Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Parte 4
Pré-Cálculo 1 Pré-Cálculo 2
f (x1 )
x1 x2 x
Pré-Cálculo 3 Pré-Cálculo 4
Atividade Solução
Demonstração.
[02] Mostre que a função f : R → R, f (x) = 2x é crescente em
R. Sejam x1 , x2 ∈ S = R, com x1 < x2 .
Pré-Cálculo 5 Pré-Cálculo 6
Atividade Solução
[03] Mostre que a função f : R → R, f (x) = x 2 é crescente em [0, +∞).
Demonstração. Sejam x1 , x2 ∈ S = [0, +∞), com x1 < x2 . Com estas condições, vale
que x2 > 0 e
[03] Mostre que a função f : R → R, f (x) = x 2 é crescente em x2 − x1 > 0.
[0, +∞). Como x1 ≥ 0 e x2 > 0, segue-se que
x2 + x1 > 0.
Lembre-se de que queremos provar que
Como o produto de dois números reais positivos é ainda um número real positivo, temos
que
∀x1 , x2 ∈ [0, +∞), x1 < x2 ⇒ (x1 )2 < (x2 )2 . (x2 − x1 )(x2 + x1 ) > 0.
Sendo assim,
x22 − x12 > 0
e, consequentemente,
x22 > x12 ,
isto é, f (x2 ) > f (x1 ). Mostramos então que ∀x1 , x2 ∈ S, x1 < x2 ⇒ f (x1 ) < f (x2 ). Logo, f
é uma função crescente em [0, +∞).
Pré-Cálculo 7 Pré-Cálculo 8
Funções decrescentes Atividade
Definição
Dizemos que uma função f : D → C é decrescente em [04] Prove que a função f : R → R, f (x) = −2x é decrescente
um subconjunto S de D se em R.
∀x1 , x2 ∈ S, x1 < x2 ⇒ f (x1 ) > f (x2 ).
Lembre-se de que queremos provar que
y
isto é, que
f (x1 )
∀x1 , x2 ∈ R, x1 < x2 ⇒ −2x1 > −2x2 .
f (x2 )
x1 x2 x
Pré-Cálculo 9 Pré-Cálculo 10
y
Lembre-se de que queremos provar que
f (x2 )
∀x1 , x2 ∈ (−∞, 0], x1 < x2 ⇒ (x1 )2 > (x2 )2 .
f (x1 )
x1 x2 x
Pré-Cálculo 11 Pré-Cálculo 12
Funções monótonas não-decrescentes Funções monótonas não-crescentes
Definição Definição
Dizemos que uma função f : D → C é monótona não-decrescente em Dizemos que uma função f : D → C é monótona não-crescente em
um subconjunto S de D se um subconjunto S de D se
y y
f (x2 )
f (x1 )
f (x1 )
f (x2 )
x1 x2 x x1 x2 x
Pré-Cálculo 13 Pré-Cálculo 14
Pré-Cálculo 15 Pré-Cálculo 16
Observações Estudar o crescimento de funções pode ser difícil!
I Existem funções que não são monótonas. Por exemplo, a função descrita
na figura abaixo não é monótona no conjunto S = [−1, 4]. Contudo, ela é Em quais intervalos a função f abaixo é crescente?
monótona em [−1, 0], em [0, 1], em [1, 3] e em [3, 4].
y
40 f: R → R
2x
x 7→ f (x) =
x2 + 1
20
−20
A disciplina de Cálculo ensinará novas ferramentas para se resolver
questões deste tipo!
Pré-Cálculo 17 Pré-Cálculo 18
y
4 [06] Uma função f : D → C pode ser, simultaneamente,
monótona não-crescente e monótona não-decrescente em um
3 conjunto S?
−1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 x
−1
Pré-Cálculo 19 Pré-Cálculo 20
Atividades
Pré-Cálculo 21 Pré-Cálculo 22
Definição
Dizemos que f : D → C é injetiva se elementos diferentes de D
são transformados por f em elementos diferentes em C, isto
é, se f satisfaz a seguinte condição: ∀x1 , x2 ∈ D, se x1 6= x2 ,
então f (x1 ) 6= f (x2 ).
Pré-Cálculo 23 Pré-Cálculo 24
Reconhecimento de uma Função injetiva a partir do Reconhecimento de uma Função injetiva
gráfico f : R −→ R, f (x) = x
y
f é injetiva!
Pré-Cálculo 25 Pré-Cálculo 26
x x
Pré-Cálculo 29 Pré-Cálculo 30
x1 6= x2 .
Temos que
Definição
x1 < x2 ou x2 < x1 Dizemos que f : D → C é sobrejetiva se sua imagem é igual
Caso x1 < x2 , como f é crescente em D, f (x1 ) < f (x2 ), logo f (x1 ) 6= f (x2 ). ao seu contradomínio, isto é, se para todo y ∈ C, pode-se
encontrar (pelo menos) um elemento x ∈ D tal que f (x) = y .
Caso x2 < x1 , como f é crescente em D, f (x2 ) < f (x1 ), logo f (x1 ) 6= f (x2 ).
Com isso, f (x1 ) 6= f (x2 ) qualquer que seja o caso, logo f é injetiva.
Pré-Cálculo 31 Pré-Cálculo 32
Funções sobrejetivas Reconhecimento de uma Funçãos sobrejetiva partir
do gráfico
f: R → R
não é sobrejetiva!
x 7→ f (x) = 1 Pela representação gráfica de uma função podemos verificar se ela
é sobrejetiva. Para isso, basta analisarmos o número de pontos de
interseção das retas paraleleas ao eixo x conduzidas por cada ponto
Mas (0, y ) em que y pertence ao contradomínio da função.
g : R → {1} Se cada uma das retas cortar o gráfico em um ou mais pontos, então
é sobrejetiva!
x 7→ g(x) = 1 a função é sobrejetiva.
Pré-Cálculo 33 Pré-Cálculo 34
x x
y −1
f (x) = y ⇔ 2 x + 1 = y ⇔ 2 x = y − 1 ⇔ x = .
2
Assim, x = (y − 1)/2 ∈ R é tal que f (x) = y . Isto mostra que f é sobrejetiva.
f é sobrejetiva!
Pré-Cálculo 37 Pré-Cálculo 38
Pré-Cálculo 39 Pré-Cálculo 40
Reconhecimento de uma Função bijetiva a partir do Reconhecimento de uma Função bijetiva
gráfico f : R −→ R, f (x) = x
y
f é bijetiva!
Pré-Cálculo 41 Pré-Cálculo 42
x x
y y
0 x 0 x
Pré-Cálculo 45 Pré-Cálculo 46
Funções bijetivas
f : [0, +∞) → [0, +∞)
é bijetiva.
x 7→ f (x) = x 2
Pré-Cálculo 47 Pré-Cálculo 48
Operações com funções Exemplo: soma
Definição
√
f (x) = 1 + x − 2, g(x) = x − 3.
Sejam f : Df → R e g : Dg → R duas funções reais. Definimos as
funções soma f + g, diferença f − g, produto f · g e quociente f /g da Df = [2, +∞), Dg = R.
seguinte forma:
Pré-Cálculo 49 Pré-Cálculo 50
√ √
f (x) = 1 + x − 2, g(x) = x − 3. f (x) = 1 + x − 2, g(x) = x − 3.
√ √ √
(f − g)(x) = f (x) − g(x) = 1 + x − 2 − (x − 3) = 4 − x + x − 2, (f · g)(x) = f (x) · g(x) = (1 + x − 2) · (x − 3),
Pré-Cálculo 51 Pré-Cálculo 52
Exemplo: quociente Cuidado!
√
f (x) = 1 + x − 2, g(x) = x − 3. f (x) = x, g(x) = x.
Df = [2, +∞), Dg = R. Df = R, Dg = R.
√
1+ x −2 f f (x) x
(f /g)(x) = f (x)/g(x) = , (x) = = = 1,
x −3 g g(x) x
Df /g = Df ∩ Dg − {x ∈ Dg | g(x) = 0} = [2, +∞) − {3}. Df /g = Df ∩ Dg − {x ∈ Dg | g(x) = 0} = R − {0}.
Pré-Cálculo 53 Pré-Cálculo 54
Composição de funções
Definição
Sejam f : Df → R e g : Dg → R duas funções reais. A composição de
f e g é a função f ◦ g : Df ◦g ⊂ Dg → R definida por:
(f ◦ g)(x) = f (g(x)),
Pré-Cálculo 55 Pré-Cálculo 56
Composição de funções Composição de funções
Definição Definição
Sejam f : Df → R e g : Dg → R duas funções reais. A composição de Sejam f : Df → R e g : Dg → R duas funções reais. A composição de
f e g é a função f ◦ g : Df ◦g ⊂ Dg → R definida por: f e g é a função f ◦ g : Df ◦g ⊂ Dg → R definida por:
Pré-Cálculo 57 Pré-Cálculo 58
Exemplo Exemplo
√
f (x) = x 2 + 3, g(x) = x.
√
f (x) = x 2 + 3, g(x) = x.
[01] Determine (f ◦ g)(x)
Pré-Cálculo 59 Pré-Cálculo 60
Exemplo Identificando composições
Pré-Cálculo 61 Pré-Cálculo 62
√
h(x) = tg(x 5 ) = (f ◦ g)(x) h(x) = 4 − 3 x = (f ◦ g)(x)
onde onde
√
f (x) = tg(x) e g(x) = x 5 . f (x) = x e g(x) = 4 − 3 x.
Pré-Cálculo 63 Pré-Cálculo 64
Identificando composições Identificando composições
√
h(x) = 8 + x = (f ◦ g)(x) h(x) = 1/(x + 1) = (f ◦ g)(x)
onde onde
√
f (x) = 8 + x e g(x) = x. f (x) = 1/x e g(x) = x + 1.
Pré-Cálculo 65 Pré-Cálculo 66
Pré-Cálculo 67 Pré-Cálculo 68
Funções inversíveis
Definição
Dizemos que uma função f : D → C é inversível se existe
função g : C → D tal que
g = f −1 .
Pré-Cálculo 69 Pré-Cálculo 70
Exemplo Exemplo
Pré-Cálculo 71 Pré-Cálculo 72
Exemplo Cuidado
A função
f: D=R → C =R Cuidado!
x 7→ y = f (x) = 2 x + 1
(g ◦ f )(x) = g(f (x)) = g(2 x + 1) = ((2 x + 1) − 1)/2 = x, ∀x ∈ D = R (f (x))−1 é igual a 1/f (x).
e
No exemplo anterior,
(f ◦ g)(x) = f (g(x)) = f ((x − 1)/2) = 2((x − 1)/2) + 1 = x, ∀x ∈ C = R.
f −1 (x) = (x − 1)/2, enquanto que (f (x))−1 = (2 x + 1)−1 = 1/(2 x + 1).
Podemos então escrever que f −1 (x) = g(x) = (x − 1)/2.
Pré-Cálculo 73 Pré-Cálculo 74
Proposição Suponha, por absurdo, que f não seja injetiva. Então existem x1 , x2 ∈
f : D → C é uma função inversível se, e somente se, f é bijetiva, D tais que x1 6= x2 e f (x1 ) = f (x2 ). Mas, se f (x1 ) = f (x2 ), então
isto é, se, e somente se, g(f (x1 )) = g(f (x2 )), isto é, x1 = x2 , uma contradição. Assim f : D → C
é injetiva.
1. f é injetiva: para todo x1 , x2 ∈ D, se x1 6= x2 , então f (x1 ) 6=
f (x2 ) e, ao mesmo tempo, Seja y ∈ C. Se x = g(y ), então f (x) = f (g(y )) = y . Isso mostra que
f : D → C é sobrejetiva.
2. f é sobrejetiva: para todo y ∈ C, existe pelo menos um
x ∈ D tal que f (x) = y . Como f : D → C é injetiva e sobrejetiva, segue-se que f : D → C é
bijetiva.
Pré-Cálculo 75 Pré-Cálculo 76
Demonstração: (⇐) Observações
Como f : D → C é sobrejetiva, para todo y ∈ C, existe x ∈
D tal que f (x) = y . Mais ainda: como f é injetiva, esse x é
único. Considere então a função g : C → D definida por g(y ) =
x = o único elemento de D tal que f (x) = y . Observe que g(f (x)) =
g(y ) = x, ∀x ∈ D e f (g(y )) = f (x) = y , ∀y ∈ C. Sendo assim, f é Provar que uma função é inversível pode não ser uma tarefa fácil
inversível e sua inversa é f −1 = g. seja com a definição, seja com a proposição anterior.
Pré-Cálculo 77 Pré-Cálculo 78
Se f (x) = y , então f −1 (y ) = x.
Assim, o ponto (x, y ) pertence ao gráfico de f e (y , x) pertence ao gráfico de f −1 .
Pré-Cálculo 79 Pré-Cálculo 80
O gráfico da função inversa O gráfico da função inversa
Pré-Cálculo 81 Pré-Cálculo 82