Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Funções Eulerianas
Universidade Save
Sede
2020
Alex Monito Nhancololo
Funções Eulerianas
Universidade Save
Sede
2020
Índice
1.0 Introdução............................................................................................................................3
1.1 Objectivos.........................................................................................................................3
1.1.1Geral............................................................................................................................3
1.1.2 Específicos..................................................................................................................3
1.2 Metodologias.....................................................................................................................3
2.0 Funções Eulerianas...............................................................................................................4
1.0 Introdução
1.1 Objectivos
1.1.1Geral
1.1.2 Específicos
1.2 Metodologias
2.0 Funções Eulerianas
Funções Eulerianas são dois tipos de integrais impróprios também designados de Função
x
n 1
( n) e x dx (1)
0
x
n 1
( n) e x dx
do a função gama definida por: 0
Da
a) Para n 1
e
x
x n 1 dx 2 k 1 n (k 1)!
0
5
e
x
x n 1 dx
Logo para n finito a integral 0 é convergente
e
x
x n 1 dx < 2
0
Por tan to conclui se que e x x n 1 dx é convergente
0
b) Para0< n<1
∞ 1 ∞
e− x ∙ xn−1 ≤ x n−1
1 1
∫e ∙x−x n−1
dx ≤∫ x
n−1
dx Aplicando o integralem ambos membros
0 0
∫ e−x ∙ x n−1 dx ≤ 1n
0
1 ∞
Como a integral ∫e −x
∙x n−1
dx também converge, implica que ∫ e−x ∙ x n−1 dx será convergente
0 1
−x n−1 n−1
e ∙x ≤x
∞ ∞
∫e ∙x −x n−1
dx ≤∫ x
n−1
dx
0 0
∞ 1 ∞
∫e −x
∙x
n−1
dx ≤∫ x
n−1
dx+∫ x
n−1
dx
0 0 0
1 ∞
divergirá para n ≤ 0
0 b 0 b b 0
b
x e dx lim e x 0 lim e (n 1) x dx
n 1 x x n 1 x n 2 b
0 b b 0
b
x e dx lim e x 0 (n 1) lim e x dx
n 1 x x n 1 x n 2 b
(1)
0 b b 0
b
lim e x n 1 0 ( n 1) [( e x x n 2 ) lim e x ( n 3) x n 3 dx
b
x
n 1
e x dx x
0 b b 0
b
lim e x n 1 0 ( n 1) [( e x x n 2 ) ( n 3) lim e x x n 3 dx ]
b
x
n 1
e x dx x
0 b b 0
b b
lim e
b
se n 1, pela ( p.1.a ) tem se : lim x 11
e x
dx 1
x 11
0 (1 1) lim e x x 1 2 dx
b 0 b b 0
b b
1
lim e
b
x
0
e x
dx 1
x 0
0
0 lim e x
x 1 2
dx lim e
x
dx lim[ x ] b0
0 b b 0 b 0 b e
b
1 1 1
e lim[ e lim (0 1) 1
x
dx b
] (1.a )
0 b e0 b
8
Como o integra converge então (n) é convergente para qualquer n> 0, pelo teste e integral
0 b b 0
b
(n 1) x n e x dx lim e x x n 0 n lim e x x n 1dx
b
0 b b 0
b
1 1
(n 1) x n e x dx [lim( x
x x x 0 )] n lim e x x n 1dx
0 b e e b 0
b
(n 1) x n e x dx lim 0 n lim e x x n 1dx
0 b b 0
b
(n 1) x n e x dx 0 nlim e x x n 1dx Substituindo b por , resultará na
0 b 0
(n 1) x n e x dx n e x x n 1dx
0
0
(n)
n n : (n 1) n (n) n (n 1) (n 2) (n 3) 4 3 2 1 n!
0< n<1 (n) (1 n) sen ( n )
c) P3: Para qualquer ,
1 1
n : n
Se 2 Substituindo n por 2 tem-se:
9
1 1 1 1 1
( ) (1 ) ( ) ( ) 2 ( ) (1.b.1)
2 2 2 2 2
1
n :
Como 2 Pela integral (P1) tem-se
1 1
1 1
x x
x
( ) 2
e dx 2
e x dx (1.c )
2 0 0
2
Seja: x=r , obtém-se
dx=2rdr , e substituindo na função gama (1.c) obtém-se
∞ −1 ∞ −1 ∞ ∞
∞ ∞
∫e dx =∫ e
2 2
−x −y
Seja dy =2∙
0 0
( )
2 ∞ ∞ 2 ∞ ∞
1
2 ( 2 ) ¿ ∫ e dx →= ∫ e dx=∫ e dx ∙2∫ e dx
2 2 2 2
−x −x −x −x
0 0 0 0
2
1 ∞ ∞ ∞ ∞
2 ( 2 ) ∙∫ e dx ∫ e dy ∙∫ ∫ e
2 2 2 2
−x −y −(x +y )
dxdy (1. d)
=4 0 0 =4 0 0
{
x=r ∙ cos (φ)
Onde
x 2 + y 2=r 2 x=∞, ∞=r ∙ cos ( φ ) x=∞, ∞=cos(φ) {
y=r ∙ sen ( φ ) → se x=0 , 0=r ∙ cos ( φ ) ↔ x =0 , 0=cos ( φ ) ↔
{
dxdy=rdrd φ
{
π
r =0 e φ= se x=0
2
r=∞ e φ=0 , comolimite máximoé 1
π π π
2 2 ∞ 2 b 2
1
=∫ ∫ e rdrdφ=∫ dφ ∫ e rdr=∫ dφ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿
2 ( 2 )
2 2
−r −r
0 0 0 0 0
2 2 2
1 2 1 2 1 1
d . lim[e r ]b0 d . lim[e ( b ) e 0 ] d lim[ b 2 1]
1
2 2 0 b 2 0 b 2 0 b
e
2 ( 2 )
= 1
10
0
1 1 1
(1) d 0
2 0
1 2 2 2 2 4
2 ( )
2 =
2
2
2
1 2 1 2 1 2 1
2 ( 2 ) 4 ( 2 ) 4 ( 2 ) 4 4 ( 2 )
1
( ) ( 2)
2
1
( n) (1 n)
Substituindo n por 2 em ambos membros sen ( n )
2
1
2 ( 2 ) sen (n )
sen ( )
Tem-se: (1.b.1) = sen ( n ) 2
(n 1)
n< 0 n (n)
d) P4: Para qualquer , n
1
( 1) 1
−1
2 ( )
n= 1 2 ,
2
n (n) 2
1
então n (n) 2
Para
Obs: A noção e factorial nos guia para a informação sobre uma função gama com parâmetro
No século XVIII, Sterling apresentou uma fórmula para qualquer parâmetro inteiro positivo.
2 n n 1 e n
lim ( 2.1)
n n!
1 1 3 5 ( 2n 1)
n IN : (n )
2 2n (2.2)
11
1 ( 1) 2 n
n IN : (-n )
2 1 3 5 ( 2n 1) (2.3)
1
Obs. A função n esta definida para todo n R e se anula nos pontos 0, 1, 2, ...... pois
n é infinita. Em outras palavras a singularidade que a função teria nos pontos pode ser
1
0 f ( n)
removida pondo o valor da função como sendo n
a ) x 3 e x
0
b) x 3 e 2 x
0
c ) x 3 e 9 x
0
d ) x 4 e x
2
0
e) x e x
0
Resolução
∞
a¿∑ x ∙e
3 −x
∞
Esta série pode ser transformada na forma de função gama em ∫ xn −1 ∙ e−x e fica :
0
Como a integral converge então vamos calcular o integral .Como n∈∈, então pela
x
n 1
( n) e x dx
que 0
Sabe-se
∫x 3
∙e dx =∫ x
−x 4−1 −x
∙ e dx
0 0
x
4 1
( 4) e x ( 4 1)!
0
x
3
( n) e x 3!
0
13
x
3
( n) e x 3 2 1
0
x
3
ex 6
0
b) x 3 e 2 x
0
∞
Esta série pode ser transformada na forma de função gama em ∫ xn −1 ∙ e−x e fica :
0
∫ x −2−1 ∙e− x dx , onde n=−2<0 logo pela condiçãode convêrgencia da alinea c ¿ ¿o integral não
0
∞
Esta série pode ser transformada na forma de função gama em ∫ xn −1 ∙ e−x e fica :
0
∞ ∞ 3 ∞ 3
∫ √x ∙ e 3 −9 x
dx=¿ ∫ x ∙ e 2 −9 x
dx=∫ x ∙ e
2 −9 x
dx ¿ Apesar de ter se transformado esta não
0 0 0
assemelha-se à função gama, como n>0 então converge, logo vamos calcular o integral
∞ 3 ∞ u 1
∫x 2
∙e
−9 x
dx=∫ ¿ ¿ ¿ Seja u=9 x; x= , du=9 dx →dx = du
9 9
0 0
∞
1
¿
90
∫¿¿
3
∞ 2❑ ∞ 3
1 u 1 3 2 3 3 2 5
9∫ ∫ u 2 ∙ e−u du,
−u
∙ e du= n−1= , n− = , n= + =
0
27 9 ∙ 27 0 2 2 2 2 2 2
∞ 3
1 ( 52 )
∫x 2
∙ e−9 x dx=
9 ∙ 27
0
1 1 3 5 (2n 1)
n IN : (n )
Sabe-se pela relação de função gama que 2 2n
1 5 5 1 4
n+ = , n= − = =2
2 2 2 2 2
14
∞ 3 (2n 1)
1 ( 5 ) 1 ∙
∫ x2∙e −9 x
dx=
9 ∙ 27
2
9 ∙27 2n
0
∞ 3 (2 2 1) ( 4 1)
1 1
∫ x2∙e −9 x
dx=
9 ∙ 27
∙ 2 2
= 9 ∙27
∙ 22
0
∞ 3 3
1
∫x2∙e −9 x
dx =
243
∙4
0
∞ 3 3
∫x2∙e −9 x
dx = 972
0
∞ 3
∫x 2
∙e
−9 x
dx=¿ 324
0
d ) x 4 e x
2
∞
Esta série pode ser transformada na forma de função gama em ∫ xn −1 ∙ e−x e fica :
0
du du
Seja u=x , x=√ u du=2 xdx , dx=
2
=
∞ 2 x 2 √u
∫ x 4 ∙ e−x dx,porém não está na forma da função gama.
2
∞ ∞ ∞ ∞ ∞ 1 ∞ 4 1 ∞
du 1 du 1 2− 1 − 1
∫ x 4 ∙ e−x dx=∫(x ¿¿ 2)2 ∙ e−x dx=¿ ∫ u2 ∙e−u ∙ = ∫ u 2 ∙ e−u ∙ 1 = ∫ u 2 ∙ e−u ∙ du= ∫ u 2 2 ∙ e−u ∙ du= ∫
2 2
0 0 0 2 √ u 2 0 2 0 2 0 20
u2
3 5
logo a integral obtida pode ser reduzida à forma da função gama, vide que n−1= , n= .
2 2
∞ 5
1 −1 5
Contudo a integral fica:
20
∫ −u
u 2 ∙ e ∙ du , como é maior que zero então a integral converge,
2
consequentemente a série também converge, faltando apenas determinar o integral
1 1 3 5 (2n 1)
n IN : (n )
Sabe-se pela relação de função gama que 2 2n
1 5 5 1 4
∞ 3 (2n 1) n+ = , n= − = =2
1 1 5 1 2 2 2 2 2
20
∫ u 2 ∙ e du= ( 2 )
−u
2 9 ∙27
∙ 2n
15
∞ 3 (2 2 1) (4 1)
1
20
∫ u 2 ∙ e−u du= 12 ∙ 2 2
22
∞ 3 3
1 1
20
∫ 2 −u
u ∙ e du= ∙ 4
2
∞ 3 3
1
20
∫ 2 −u
u ∙ e du= 8
∞ ∞ 3 3
1
∫x ∙e ∫
2
4 −x 2 −u
dx= u ∙ e du=¿ 8
0 20
∞
∫ x 4 ∙ e−x dx=¿
2
e) x e x
0
∞
Esta série pode ser transformada na forma de função gama em ∫ xn −1 ∙ e−x dx e fica:
0
∞ ∞
∫ x ∙ e dx=¿ ¿
−x
∫ x 2−1 ∙ e− x dx , onde n=2> 0 então o integralconverge , falta calcular o próprio
0 0
integral.
∞
(n) = x n−1 ∙ e− x dx
∫
0
∞ ∞
(2) = x 2−1 ∙ e− x dx = x ∙ e−x dx
∫ ∫
0 0
∞
(2) = x ∙ e−x dx
∫
0
(2) = 2! = 2 ×1 = 2 =1
2 2 2
16
∫ x ∙ e−x dx = (2)
0
∫ x ∙ e−x dx=1
0
3
a ) x 2 e 9 x
0
b) x e 3 x
0
1 ex
c )
0 x
d ) x m e ax
n
0
x p 1
e)
0 1 x
cos( x)
f )
0 xp
0
e) x e x
0
18
β ( m , n )=∫ x (1−x ) dx
m−1 n−1
(3.0) de parâmetros m e n.
0
m n π
2
m n = 2 (senθ )2m −1 ∙ ( cosθ )2 n−1 dθ (3.2)
∫
0
∞ m−1
t
β ( m, n )=∫ m+n
dt (3.3)
0 ( 1+ t)
∞ m−1 n−1
t (1−t)
n
β ( m, n )=r (r +1)
m
∫ (r +t )
m+n
dt (3.4)
0
β ( x , y )=β ( x , y+ 1 )+ β ( x+ 1 ) ; (3.5)
x
β ( x +1 , y )=β ( x , y ) . (3.6)
x+ y
y
β ( x , y+ 1 )=β ( x , y ) . (3.7)
x+ y
19
m i
i 0
( m n)
Se X ~ m, n f ( x ) x m1 (1 x) b 1 , 0 x 1, m, n 0
( m ) ( n)
π
2
b ¿ ∫ sen(θ)∙cos (θ)dθ
0
1
c ¿∫ x ∙ √ ( 1− x )3 dx
0
20
π
2
d) ∫ cos (θ)2 dθ
0
e) Determine a função densidade de uma variável aleatória com distribuição beta: 6, 2
Resolução
1
a ¿ ∫ x (1−x) dx ,
2 3
0 0
m n
m, n
que: m n
1 3 4
∫ x (1−x ) dx = 3 4
2 3
1 (3 1)!(4 1)!
∫ x (1−x ) dx = 3 4 1!
2 3
1 2!3!
∫ x (1−x ) dx = 6!
2 3
1 2 1 3!
∫ x
2
(1−x )
3
dx = 6 5 4 3!
0
1 1
∫ x (1−x ) dx = 6 5 2
2 3
1 1
∫ x (1−x ) dx = 60
2 3
0
21
m n π
2
π
m n = 2 (senθ )2m −1 ∙ ( cosθ )2 n−1 d θ
2 ∫
b ¿ ∫ sen(x )∙ cos ( x) dx 0
0
π
2
2 m−1=1 , 2 m=2 ,m=1
2∫ senθ ∙ cosθ d θ=¿
0
π
2
∫ senθ ∙ cosθ d θ= 12
0
1 1 3
2 m−1=1 , 2 m=2 ,m=1
c ¿∫ x ∙ √ ( 1− x ) dx=∫ x ∙ ( 1−x ) dx
3 2
0 0
∫ x ∙ √( 1−x )3=¿ ❑1 =¿
0
1
∫ x ∙ √( 1−x )3= 45
0
π π
1
2 2
2 m−1=0 ,2 m=1 , m=
d) ∫ cos (θ) d θ = ∫ sen(θ) ∙ cos(θ) d θ
2 0 2 2
0 0
3
2 n−1=2 ,2 n=3 , n=
π m n 2
2
m n
2∫ cos(θ) d θ
2
0 =
22
π 12 32
2
π 12
2
∫ cos (θ)2 d θ=¿ 2 = 4
e) Determine a função densidade de uma variável aleatória com distribuição beta: 6, 2
( m n)
Se X ~ m, n f ( x) x m1 (1 x) n 1 , 0 x 1, m, n 0
que ( m) ( n )
Sabe-se
π
2
1
c ¿∫ x ∙ (1−x ) dx
3
π
2
d) ∫ d∅
0 cos (∅)−8
3.0 Conclusão
25
ÁVILA, G. S. Introdução à Análise Matematica ., (2ed. ed.), São Paulo: Blucher, 1999
ÁVILA, G. S. Cálculo das funções de uma variável (Vol. 2).,Rio de Janeiro: LTC Editora.
2004.
para uma função, e para a base do logaritmo natural, i para a raiz quadrada de −1, para a
n
somatória, d y para derivadas de graus elevados, entre muitas outras.
Um acontecimento interessante: Euler foi um cristão por toda a sua vida e frequentemente lia
a Bíblia a sua família. Uma história sobre sua religião durante sua estada na Rússia envolve o
dito filósofo ateu Diderot. Diderot foi convidado à corte por Catarina, mas tornou-se
inconveniente ao tentar converter todos ao ateísmo. Catarina pediu a Euler que ajudasse, e
Euler disse a Diderot, que era ignorante em matemática, que lhe daria uma prova matemática
da existência de Deus, se ele quisesse ouvir. Diderot disse que sim, e, conforme conta De
Morgan, Euler se aproximou de Diderot e disse, sério, em um tom de perfeita convicção: “
a bn
x
n , portanto, Deus existe”. Diderot ficou sem resposta, e a corte caiu na gargalhada.
27