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ANO 2019

MATEMÁTICA_I
Professor Doutor BHANGY CASSY

CURSO DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO

Caderno de Exercícios

Noções de Geometrria Euclidiana e Trigonometria do ângulo agudo. Matrizes, Determinantes e Sistemas de


Equações Lineares. Álgebra vectorial - Vectores e operações com vectores em R2 e R3. Geometria Analítica:
Diferentes formas de equações da recta no espaço R3 e no plano R2 . Plano e Recta no espaço R3. Linhas de 2a
Ordem (Elipse, Circunferência, Hipérbole e Parábola). Superfíficies de 2a Ordem (Elipsóide; Hiperbolóide;
Parabolóide; Cone e Cilindros 2ª ordem).
Prof Doutor BHANGY CASSY
1
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE
FACULDADE DE CIÊNCIAS

PROGRAMA TEMÁTICO DE MATEMÁTICA I – CURSO DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO

DISCIPLINA (OU MÓDULO): MATEMÁTICA I


CÓDIGO:
CURSO: ARQUITECTURA E PLANEAMENTO ÍSICO
HORAS DE CONTACTO: 64
ANO DE ESTUDOS: 1º CRÉDITOS: 4
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 56
OBJECTIVOS GERAIS: A disciplina de Matemática I para o curso de Arquitectura e Planeamento Fisico tem
como objectivos gerais: São objectivos gerais da disciplina de Matemática I para o curso de Arquitectura e
Planeamento Físico os seguintes: i) habilitar os estudantes com os conceitos e e técnicas de Álgebra Linear e
Geometria Analítica, necessários para a compreensão, interpretacao e aplicação no estudo de estruturas
arquitectónicas; ii) Desenvolver a capacidade de raciocínio lógico, espírito crítico e capacidade de abstração
dos estudantes, incentivando a utilização crítica e fundamentada dos conceitos e técnicas necessárias para a
resolução de problemas da vida real.
RESULTADOS DA APRENDIZAGEM:
- Dominar os conceitos básicos de cálculo com matrizes e de geometria analítica e aplica-los na
resolução de problemas concretos da sua área de estudo.
- Aplicar os conceitos da Matemática I na interpretação de formas e objectos arquitectónicos.
- Desenvolver a capacidade de raciocínio lógico e dedutivo.
AULAS
TOTAL DE
TEMAS No
TEÓRICAS PRÁTICAS HORAS
SEMANAS
1. Revisão de noções básicas de Geometria
4 4 2 8
Euclideana e Trigonometria.
2. Matrizes, Determinantes e Sistemas de
8 8 4 16
Equações Lineares.
3. Álgebra vectorial: Vectores. Operações SOBRE
6 6 3 12
vectores em R2 e R3.
4. Geometria Analítica: Equações da recta no
espaço R3 e no plano R2. Equações do Plano. 6 6 3 12
Recta e Plano no espaço R3.
5. Linhas de 2a Ordem (Elipse, Circunferência,
4 4 2 8
Hipérbole e Parábola)
6. Superfíficies de 2a Ordem (Elipsóide;
Hiperbolóide; Parabolóide; Cone e Cilindros 4 4 2 8
2ª ordem).
TOTAL 32 32 16 64
DISCIPLINA PRECEDENTE: N/A

LITERATURA BÁSICA RECOMENDADA:


[1] Lipschutz, S. (1994): Álgebra Linear, 3a edição, Coleção Schaum.
[2] Evdoquimov, M. (2002): Geometria Analítica, UEM,
[3] Lay, D.V. (2003): Linear Álgebra and its Applications. 3th edition. Addison Wesley.
[4] Bronstrein, I. & Semendiaev, K. (1984): Manual de Matemática para Engenheiros e Estudantes, 2a edição,
Editora MIR.

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MATEMÁTICA I PLANO DE AULAS
Ano Lectivo 2015 - 1o. Semestre (02/03/2020 a 12/06/2020)
CURSO: ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO
CARGA HORARIA: 4 horas semanai /semanas)
DOCENTE: Professor Doutor Bhangy CASSY

1. ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA:
A carga horária semanal da disciplina é de 4 horas lectivas, repartidos em 2 blocos, sendo 2
horas lectivas de aulas teóricas (que têm como objectivo realçar os pontos mais relevantes do
tópico em estudo) e 2 horas lectivas de aulas práticas (cujo objectivo é desenvolver no
estudante a capacidade de aplicar o conhecimento teórico na resolução de exercícios e
problemas relacionados com a sua àrea de formação).

2. AVALIAÇÃO:
A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no regulamento
pedagógico em vigor na UEM e condicionadas pelo seguinte:
a) Avaliação de Frequência (Somente para os estudantes que frequentarem regulamente
as aulas): Dois testes escritos de avaliação parcial (com a duração maxima de 120
minutos) a realizar na 8a e na 15a semanas em dia e hora a serem acordadas com os
estudantes no primeiro dia de aulas (15 de Abril e 27 de Maio, para Teste I e Teste II
respectivamente).
b) EXAMES:
- EXAME NORMAL NO DIA ??____?? DE JUNHO;
- EXAME DE RECORRENCIA NO DIA ??____?? DE JUNHO.
c) A nota de frequência sera uma nota ponderada com base na média aritmética dos
testes e o factor de ponderação definido pela participação dos estudantes
particularmente durante as aulas práticas.
d) Uma prova de exame com a duração de 120 minutos (sómente para os estudantes com
uma nota de frequência não inferior a 10 valores e não abrangidos pelo critério de
dispensa). A data do exame é marcada em coordenação com a Direcção da Faculdade
de Economia após acordo prévio entre os docentes da disciplina e os estudantes.
e) A aprovação à disciplina depende da obtenção de uma nota positiva na prova de exame
ou dispensa deste, sendo a nota final da disciplina a média aritmética das notas de
frequência e de exame.
f) Para melhor rentabilidade do processo pedagógico, os estudantes deverão assitir às
aulas teóricas e práticas.

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3. PROGRAMACÃO DAS AULAS – MAT_1 – 1º Semestre:

SEMANA CONTEÚDOS
1. Revisão de noções básicas de Geometria Euclideana e Trigonometria. Triângulos, semelhaca
1a Semana de triângulos, soma de ângulos de um polígono. Resolução de triângulos. Determinação de
distâncias inacessíveis.
2. Matrizes: Noção de matriz. Tipos de matrizes. Operações sobre matrizes: - adição e subtração
2a Semana de matrizes; - multiplicação de uma matriz por uma constante. Igualdade de matrizes.
Transposição de matrizes. Multiplicação de matrizes. Matrizes simétricas.
3. Determinante de uma matriz: - Definição de determinantes de 2a e 3a ordens. Regra de Sarrus
para cálculo de determinantes de 2a e 3a ordens. Cálculo de determinantes de n–ésima
3a Semana ordem. Complemento algébrico. Teorema de Laplace. Sistemas de equações lineares. Forma
canónica e forma matricial dum sistema de equações lineares. Método de Cramer para
resolução de sistemas de equações lineares.
4. Matrizes inversíveis: Definição de matriz inversa. Algoritmo para o cálculo da matriz inversa.
4a Semana Propriedades das matrizes inversíveis. Matriz inversa e solução de sistemas de equações
lineares.
5. Matrizes escalonadas. Operações elementares com linhas de matrizes. Cálculo de matriz
inversa pelo método de Jordan. Rank ou característica (ou posto) de uma matriz. Sistemas de
5a Semana
equações lineares. Sistemas equivalentes. Resolução de sistemas de equações lineares pelo
Método de Gauss.
6. Resolução de sistemas de equações lineares (cont.). Teorema de Kronecker – Capelli. Método
6a Semana de Gauss-Jordan para cálculo de matriz inversa e solução de um sistema de equações lineares.

7. Vectores em R2 e R3. Operações lineares com vectores. Vectores Linearmente Dependentes e


Linearmente Independentes. Noção de base. Coordenadas dum vector. Módulo dum vector.
7a Semana Produto escalar de dois vectores. Propriedades geométricas do produto escalar. Propriedades
algébricas do produto escalar.

8. Operações com vectores (cont.). Produto vectorial e Produto misto de vectores. Interpretação
geométrica do produto vectorial. Propriedades geométricas do produto vectorial. Produto
8a Semana
misto de três vectores. Propriedades algébricas do produto misto. Expressão do produto
misto através de coordenadas.
9. Plano e recta no espaço R3. Diferentes formas da equação do plano. Ângulo entre dois planos.
Condições de paralelismo e perpendicularidade de dois planos. Equação do plano que passa
9a Semana
por três pontos dados que não pertencem à mesma recta. Distância de um ponto dado a um
plano
10. Recta no espaço. Diferentes formas de equações da recta no espaço R 3 e no plano R2. Equação
a da recta que passa por dois pontos. Ângulo entre duas rectas no espaço. Condições de
10 Semana
paralelismo e perpendicularidade. Ângulo entre uma recta e um plano. Posição mútua entre
recta e plano no espaço.
11. Linhas de 2a Ordem (ou Cônicas): Equações canónicas da elipse,circunferência, hipérbole e
11a Semana
parábola. Translação e Rotação no Plano.
12. Transformações Lineares. Autovalores e auto vectores da matriz. Teorema Espectral – 1 das
12a Semana
Cônicas. (Redução das equações do 2o Grau em x e y à forma canônica).
13. Superfíficies de 2a Ordem (ou Quádricas). Definição, equações canónicas e classificação das
13a Semana superfícies de segunda ordem (elipsóide; hiperbolóide; parabolóide; cone e cilindros de
segunda ordem).
14. Teorema Espectral – 2 das Quádricas.
14a Semana
15. Avalição Final da Frequência e preparação para o exame
15a / 16a Semana

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ARQ _ Matemática I_____TEMA_1

Noções de Geometrria Euclidiana e Trigonometria. Semelhanca de triângulos. Teorema de


Pitágoras. Perímetros, áreas e volumes. Ângulos de um polígono. Resolução de triângulos.
Determinação de distâncias inacessíveis.

I. GEOMETRIA EUCLIDIANA

1. Sejam dois ângulos adjacentes e três afirmações sobre estes ângulos:


1ª. Um ângulo é maior do que outro em 90o;
2ª. A razão das amplitudes destes ângulos é 4  5;
3ª. Um ângulo é menor do que outro em três vezes.
4ª. Uma das afirmações contradiz as outras duas. Qual é?

[A]. 1a [B]. 2a [C]. 3a [D]. Não há contradições

2. Num triângulo isósceles ABC de base AB, os lados AC e BC são iguais. O ângulo ACB tem a
amplitude igual a 30o. Se duplicarmos a amplitude do ângulo ACB, conservando o triângulo
isósceles (AC = BC), como se variam os outros ângulos em por centos em relação ao valor
inicial?

[A]. Diminuem em 50%


[B]. Diminuem em 100%
[C]. Aumentam em 50%
[D]. Diminuem em 20%

3. Numa circunferência de centro O e de raio igual a 5 cm estão traçados dois diâmetros, um


vertical mn e um horizontal pq, perpendiculares entre si. De um ponto B da circunferência.
cujo raio – vector OB esta a formar o ângulo igual a 40o com o diâmetro horizontal pq, estão
traçados dois perpendiculares, um BA para o diâmetro horizontal pq u outro BC para o
diâmetro vertical mn. Ache a distância AC e responde a pergunta seguinte: O valor de AC é
número:

[A]. Natural?
[B]. Racional?
[C]. Irracional?
[D]. O problema não se resolva?

4. Seja um triângulo isósceles ABC, AB = BA, AC é a base, ângulo CAB = 70 o. O lado AC prolonga –
se deslocando o ponto C para um ponto D que é o vértice de um novo triângulo isósceles ABD.
Os triângulos ABC e ABD são semelhantes. Ache as amplitudes dos ângulos de triângulo CDB.

[A]. 40o  110o  30o


[B]. 30o  120o  30o
[C]. 40o  100o  40o
[D]. 35o  110o  35o

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5. Uma esfera está inscrita num cilindro. Qual é a razão Vcil  Vesf entre o volume Vcil do cilindro
e o volume Vesf da esfera ?
[A]. 3  2
[B]. 3  4
[C]. 2  1
[D]. 2  3

6. Num losango, os ângulos agudos são metade dos obtusos. Sabendo que o lado deste
quadrilátero é de 3cm, achar o comprimento da diagonal menor.
[A]. 6cm;
[B]. 4cm;
[C]. 5cm;
[D]. 3cm

7. Determine a ordenada de um ponto que está equidistante dos pontos (-4;3) e (0;-3) e tem a
abcissa igual a 2.
[A]. 2,00
[B]. 3,50
[C]. –2,30
[D]. 2,66

8. Determine as coordenadas do centro duma circunferência em que os extremos de um


diâmetro são os pontos de coordenadas (-1;5) e (-5;-2).
[A]. (− 3; )
3
2
 1
[B].  − 2; 
 2
−1
[C]. ( ;3 )
2
−3
[D]. (3; )
2

9. Um indivíduo tinha um quintal de 432m2 de área. A nova estrada que foi construida na zona
corta o quintal como se vê na figura abaixo. Um dos seus lados cujo comprimento é de 30
metros forma uma diagonal do quintal rectangular e o resto da área está entre si na proporção
de 4:9. Calcule a indemnização que o indivíduo recebeu se foram pagos 10 mil meticais por
cada metro quadrado.

[A]. 1400 mil [B]. 1200 mil


[C]. 2000 mil [D]. 1800 mil

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10. Um triângulo ABC é rectângulo em A e AB = x BC = x + 4 e AC = x + 2. O comprimento de
seus lados, em cm, é:

[A]. 2cm, 4cm, 6cm;


[B]. 3cm, 4cm, 5cm;
[C]. 6cm, 8cm, 10cm;
[D]. 5cm, 7cm, 8cm

11. Um indivíduo quer saber qual é a largura de um río. Para isso mediu uma distância AC de 350m
ao longo de uma das margens do río. Sob a margem oposta colocou um ponto B de forma tal
que, a distância CB seja perpendicular a AC. Se comprovou que o ângulo CBA é igual a 45o a
largura do río é:

[A]. 700m;
[B]. 350m;
[C]. 135m
[D]. 500m

12. A ração de semelhança entre dois polígonos é 2 / 3 . Se o perímetro do menor é 24cm, qual é o
perímetro do maior?

[A]. 16cm;
[B]. 36cm;
[C]. 12cm;
[D]. 72cm

D
13. Na figura ao lado AB = 6m, AC = 60m e BE = 3m. A altura da torre é: C

[A]. 30m
[B]. 60m
[C]. 15m
[D]. -45m E

A B C

14. Quantas peças de tijoleira, quadradas de 25cm de lado, precisarão, um indivíduo, para cobrir o
chão do seu quarto de forma rectangular com 5m de comprimento e 4m de largura.
[A]. 180
[B]. 150
[C]. 200
[D]. 320

15. Qual é o volume de um cone com igual base e altura que um cilindro de 27cm3 de volume?
[A]. 27cm3
[B]. 13, 5cm3
[C]. 54m
[D]. 9cm3

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16. Determine a altura de uma pirâmide de volume V = 16 dm3 e de base quadrada de lado 4dm.

[A]. 4dm
[B]. 16dm
[C]. 3dm
[D]. 8dm

17. Um vasilhame para armazenar água, em forma de cilindro, tem 1m de altura e 0,64  m3 de
volume. Qual é o diâmetro da base?

[A]. 2,0m
[B]. 1,6m
[C]. 0,8m
[D]. 1,0m

18. A razão de semelhança entre dois polígonos é 2 / 3 . Se o perímetro do menor é 24cm, qual
será o perímetro do maior?

[A]. 16cm
[B]. 36cm
[C]. 12cm
[D]. 72cm

19. Seja um triângulo isósceles ABC de base AC, onde AB = BC e o ângulo CAB = 70 0 .
Prolongando o lado AC desloca-se o ponto C para um ponto D, que é o vértice de um novo
triângulo isósceles ABD. Os triângulos ABC e ABD são semelhantes. Ache as amplitudes dos
ângulos do triângulo CDB.

[A]. 40 0 ;110 0 ;30 0


[B]. 30 0 ;120 0 ;30 0
[C]. 40 0 ;100 0 ;40 0
[D]. 70 0 ;80 0 ;30 0

20. Num losango, a medida dos ângulos agudos são metade dos obtusos. Sabendo que o lado
deste quadrilátero é igual a 3cm, achar o comprimento da diagonal menor.

[A]. 6cm
[B]. 4cm
[C]. 5cm
[D]. 3cm

21. Um vasilhame para armazenar água, em forma de cilindro, tem 1m de altura e 0,64m3 de
volume. Qual é o diâmetro da base?

[A]. 0,0016 m
[B]. 1,6m
[C]. 0,8m
[D]. 16m

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22. A largura da baliza de um campo de futebol mede 6m. Se um jogador está situado, segundo
mostra a figura, no ponto A. Que amplitude deve ter o ângulo de tiro  para conseguir um
golo, realizando um chute em linha recta.

6m
6m

A●

[A].  = 450
[B]. 0 0    45 0
[C]. 45 0    90 0
[D].  = 90 0

23. Qual è área dum triângulo cujos lados têm 9m, 7m e 6m respectivamente?

[A]. 11m 2
[B]. 440 m 2
[C]. 27m 2
[D]. 189 m 2

24. Qual è o volume dum paralelepípedo rectângulo cuja altura mede 1.2dm,sabendo que a área
das suas bases (no conjunto) è de 30cm 2

[A]. 360cm 3
[B]. 450cm 3
[C]. 720cm 3
[D]. 180cm 3

25. A soma dos ângulos dum quadrilatero é:

[A]. 320o
[B]. 360o
[C]. 180o
[D]. 375o

26. Num losango as diagonais medem respectivamente 5 cm e 10 cm. Calcule a área deste
quadrilátero.

[A]. 30cm2
[B]. 75cm2
[C]. 25cm2
[D]. 50cm2

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27. Determine a área da figura ao lado, (considere todos os lados iguais):

[A]. 147cm2
[B]. 245cm2
[C]. 196cm2
[D]. 84cm2

28. Determine a área da figura seguinte


1,7cm

1,2cm

1,8cm

1,1cm

[A]. 3,72cm2
[B]. 0,84cm2
[C]. 4,56cm2
[D]. 2,88cm2

=================================
[SOLUÇÕES PARTE I: 1-B; 2-D; 3-A; 4-A; 5-A; 6-
D; 7-D; 8-A; 9-B; 10-C; 11-B; 12-B; 13-A; 14-D;
15-D; 16-C; 17-B; 22-B; 23-B; 24-D; 25-B; 26-
C; 27-B; 28-D].
=================================

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II. TRIGONOMETRIA

1. Calcule os valores de sen, cos, ctg sabendo que tg = 2 e 180o <  < 270o

1 1
[A]. sen = - 1, cos = − , ctg =
2 2
1 1
[B]. sen = 1, cos = , ctg =
2 2
2 1 1
[C]. sen = − , cos = − , ctg =
5 5 2
1 2
[D]. sen = − , cos = − , ctg = 2
5 5

sec tg
2. Calcule −
cos cot g

[A]. −  [B]. 2 [C]. 1 [D]. 

3. Para um observador que se encontra a uma distância horizontal de 28km de uma torre, o ângulo
de elevação do topo da torre é de 45º. A altura do observador, medida dos pés até aos olhos é de
1,60m. Qual seria a altura da torre?

[A]. 15,6 [B]. 17,6 [C]. 29,6m [D]. 25,6

4. Simplifique a seguinte expressão: sen(180 – α) + cos(90 + α) + cos(-α) – cos(180 + α)

[A]. 2sen α [B]. -2cos α [C]. 2sen α + 2cos α [D]. 2cos α

5. Um avião levanta dum aeroporto e voa em linha recta fazendo um ângulo de 30o com o plano
horizontal. Quando tiver voado 14km, a que altura se encontrará? Considere a superfície da terra
plana neste trajecto.

[A]. 7km [B]. 28km [C]. 10km [D]. 9km

6. O valor numérico de
(
3 sen 240 0 )2
− cos 90 0
é:
(sen 270 ) 0 2

3 3 3
[A]. [B]. − [C]. 0 [D].
4 2 2

7. A expressão, tgx + cot x, é igual a:

1 1 senx
[A]. [B]. [C]. [D]. 1
senx. cos x senx + cos x cos x

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8. Para obter a altura de uma torre, um topógrafo estaciona o teodolito a 200m da base da
mesma; o ângulo de observação do topo da torre é de 30º. Se a luneta do teodolito está a
1,70m do solo, qual é, aproximadamente, a altura da torre?
[Sol.: 117,1m]

9. Calcule o comprimento da sombra projectada num plano horizontal por um poste vertical de
35m de altura, sabendo que a inclinação dos raios solares é de 39º.
[Sol.: 43m]

10. Calcule a altura de um prédio, sabendo que o comprimento da sua sombra projectada num
plano horizontal é de 81m, e a inclinação dos raios solares é de 47º.
[Sol.: 87m]
11. Para um observador que se encontra a uma distância horizontal de 28m duma torre, o ângulo
de elevação do topo da torre é de 29º. A altura do observador, medida dos pés aos olhos é de
1,60m. Qual será a altura da torre?
[Sol.: 17m]

12. Duas árvores da mesma altura encontram-se em lados opostos duma rua de 35m de largura.
Para um observador com 1,60m de altura (dos pés aos olhos) que está entre as duas árvores,
os ângulos de elevação são de 36º e 24º, respectivamente. Calcule a altura das árvores e a
distância entre o observador e as árvores.
[Sol.: 11m; 22m; 13]

13. Para medir a largura de um rio, sem atravessá-lo, um observador situado num pontoa, distante
3m da margem, visa, perpendicularmente à sua margem, um ponto B da margem oposta. De A
ele traça uma perpendicular à recta AB e marca sobre ela um ponto C distante 30m de A. Em
seguida, ele se desloca para C, visa os pontos A e B e mede o ângulo ACB obtendo 42º. Qual é
aproximadamente a largura do rio?
[Sol.: 24m]

14. Pretende-se calcular a largura dum rio entre 2 pontos opostos A e B. O observador anda 25m
numa direcção perpendicular a AB e mede o ângulo ACB, onde C é a sua posição de medição.
Supondo que o ângulo ACB mede 56º, calcule a largura do rio.
[Sol.: 37m]

15. Um avião de observação que voa a uma altura de 630m, nota uma bateria do seu exército com
um ângulo de depressão de 42º e uma do inimigo com umângulo de depressão de 22º.
Supondo que as duas baterias se encontram no mesmo plano horizontal e na mesma direcção
para o observador, calcule a distância entre elas.
[Sol.: 900m]

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ARQ _ Matemática I_____TEMA_2

MATRIZES: Noção de matriz. Tipos de matrizes. Operações sobre matrizes: - adição e subtração de
matrizes; - multiplicação de um matriz por uma constante. Igualdade de matrizes. Multiplicação de matrizes.
Transposição de matrizes. Matrizes simétricas.
Cálculo de determinantes de 2a e 3a Ordens. Regra de Sarrus para Determinante de ordem.3. Determinante
de ordem n. Propriedades fundamentais dos determinantes. Menores e Complemento Algébrico (ou
cofactores). Teorema de Laplace.
Sistemas de Equações Lineares. Método de Cramer para resolução de sistemas de equações lineares.
Matriz inversa. Cálculo de matriz inversa. - Matriz Inversa e Solução de Sistemas de Equações
Lineares. Matriz escalonada. Operações elementares com linhas de matrizes. Rank ou
característica (ou posto) de uma matriz. Método de Gauss para resolução de Sistemas de equações
lineares. Método de Jordan para cálculo de matriz inversa.

I. MATRIZES:

 3 8 - 2 0
 
 7 3 1 1
1. Seja: M =  0 4 5 0 
 
 9 3 7 3
12 1 - 7 0 
 
a) Qual é a ordem de M?
b) Escreva os elementos da segunda linha.
c) Escreva os elementos da quarta coluna.
d) Escreva o elemento (3,4) , o elemento (1,4) , e o elemento (3,1) .

2. Escreva uma matriz 3 2 que tenha todos os elementos da primeira linha negativos e tal que
nenhum elemento da segunda coluna seja inteiro.

3. Responda às questões seguintes:


a) Quantos elementos há numa matriz 1 1 ?
b) Quantos elementos há numa matriz 3 5 ?
c) Quantos elementos há numa matriz m  n ?
d) Quantos elementos há numa matriz r  r ?

4. Escreva 10 matrizes distintas que tenham todos os seus elementos iguais a 1.

 x − 1   2
5. Resolva a equação:   =  
 5 + y  0 

 2  −1 1
6. Resolva a equação:  x2 y  =  
x y  1 − 1

7. Escreva a matriz cujos elementos são a soma dos elementos correspondentes das matrizes A e
 − 2 1  6 0
   
B, onde: A =  3 4  e B =  3 4  .
 6 0  − 2 1
   

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13
 3 5 8 0 − 5 − 8  0 1 7 
8. Dados: A =   , B = 
1 
 e C =   . Calcule: a) A+ B −C ; b)
−1 0 2 1 0 3  0
1
2 − 9 
( A + B) + C ; c) A − ( B + C ) .

 a b  4 − 2 1 2
9. Seja   −   =   . Determine o valor de a, b, c, d.
 c d   1 5  0 − 4 

1 − 2 7  0 3 1  2 − 7 1
     
10. Seja M =  4 6 1  , N =  1 5 0  e P =  1 − 7 4  . Determine o resultado das
3 9 0 2 0 7 0 − 7 1
     
seguintes operações: a) 3M − P ; b) M − 2 N + 3P ; c) 2( M + N − 2 P ) ; d) 3M − 3( N − P) .

11. Seja A = (aij ) 23 , tal que aij = 4i − j . Determine A.


12. Dada uma matriz quadrada A = (aij ) nn , chama-se “diagonal secundária” ao conjunto dos
seus elementos aij tais que i + j = n + 1. Determine os elementos da diagonal secundária da
seguinte matriz:
 4 5 0 − 6
 3 −1 − 7 2 
A=
− 2 − 3 − 5 6
 
 1 11 13 8

7 318 
 
13. Dada a matriz: A =  − 2 6 11 . Ache a matriz B que é um múltiplo escalar de A e que tem 6
 15 17 13 
 
como seu elemento (1,3) .
 13 5 12   − 6 11 3 
14. Dadas as matrizes: A =   e B =   . Determine a matriz M tal que,
 17 6 8   15 2 1 
A − 2M = 3B .
15. Mostre que a equação x2 − 5 x + 4 I 2 = 0 é satisfeita por cada uma das seguintes matrizes:
1 0
a)   ,
0 1
4 0
b)  
0 4
 3 − 2
c)  
−1 2 
 1 0 2 1 3 0 6 5 7 
     
16. Dadas as matrizes: A =  0 1 1  , B = 0 4 −1  e X = 2 2 4 . Mostre que
 2 0 2 2 3 0  3 3 6
    
AX = BX , embora A  B .

1 1  2 3   2 3  1 1
17. Verifique que,      =     
1 1   3 2   3 2   1 1 

 4 − 1 2  x 
   
18. Calcule o produto: (x y z )  − 1 0 1   y  ;
 2 1 0   z 

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14

NOS EXERCÍCIOS DE 19 ATÉ 22 DETERMINE A MATRIZ M DE MODO QUE CADA UMA


DAS RELAÇÕES SEJA SATISFEITA

 3 1  5 7 
19. M =   −  
 − 2 2  − 5 9

2 −3 1 1 −1 2
20. M = 3    − 2   
0 1 −1  2 3 − 1 

 2 1  3 0 
21. M =     
0 3  − 3 6 

1 2 3  3 0 5
22. M = 3    
2 − 1 2   2 1 4 

1 −1  1 0 0 −1 
23. Sejam: A =   ; B =   e C =   . Verifique as fórmulas seguintes e diga quais
3 2   2 1 3 0 
são verdadeiras e quais são falsas?

a) ( A + B)C = AC + BC
b) A( B + C) = AB + CA
c) C( A + B) = AC + BC

24. Dadas as matrizes seguintes, calcule: AB; BC; AC; CD; CE; EF; AF ; BF; CF :
2 1 1 3  1 3 2 
A =  ; B =   ; C =   ;
0 − 2  1 2  1 2 3 

 1 1 0 −1 
    2 5 0
D =  3 2 ; E = 2 6 e F =   ,
 2 3 5 0  0 1 4
  

25. Calcule:
1 0 − 1 2
 
a) (2 − 3 2)   0 5 0 1 ;
3 1 2 0 

1 2 −1   − 2 3 0 1 3
     
b)  0 3 4   1 4 2  4 0 ;
5 0 0   5 0 7   0 − 1 

1 2 −1   − 2 3 0 1 3
   
c) 0 3 4  1 4 2 4 0 .
5 0 0   5 0 7 0 − 1 

 1 3
26. Mostre que uma matriz de ordem 2 comuta com   se e sómente se, é da forma para α e β
0 1
  
quaisquer   .
0  

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15
RESOLVA CADA UMA DAS SEGUINTES EQUAÇÕES MATRICIAIS (EM 27 E 28):

5 1 − 1   x1   0 
     
27. 1 4 7    x2  =  0  ;
2 3 6   x3   0 

5 1 − 1   x1  7 
     
28. 1 4 7    x2  =  3 
2 3 6   x3   0 

29. Escreva a matriz A = (aij ) 23 tal que a ij = 3i 2 + 2 j .

1 2  − 3 − 2
   
30. Sejam as matrizes, A =  3 4  e B =  1 − 5  . Determine a matriz X de modo que
5 6  4 3 
  
A+ B − X = 0 .

 2  1
   
 5
e R =   . Calcule:
0
31. Seja: M = (1 3 5 0 ) ; N = (3 − 5 1 7 ) ; P =  
−3 2
   
 6 0 
   
a) MP ;
b) NR ;
c) PM .

3 − 2   − 1 5  − 1 5  3 −2 
32. Calcule e compare os produtos:    e   .
8 2   4 3   4 3   8 2 

33. Calcule os produtos em a) e b) e compare os resultados obtidos.

2 4  2 −4 
a) Calcule     
4 8  − 1 2 

0 0   2 −4 
b) Calcule     
0 0   − 1 2 

3 0   5 − 2  1 8
     
34. Dadas as matrizes, A =  1 − 1  ; B =  0 − 6  e A =  − 2 − 4  . Resolva a equação
5 − 4 7 − 5 −3 0 
    
matricial: X + B = 2 A − C .

 a b   1 2 1 0
35. Prove que não existe a, b, c, d tais que:      =  
 c d   2 4  0 1

36. Mostre que ( A + B)  ( A − B) = A2 − B2 se e sòmente se A e B comutam?

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16
37. Demonstre que se AB = BA , então ( A + B) 2 = A2 + 2 AB + B 2 .

0 1 0 
 
38. Seja A =  0 0 1  . Mostre que A3 = 5  I3 .
1 0 0
 
 7 1
 X + Y =  
  4 − 6 
39. Resolva o seguinte sistema matricial:  .
X −Y =   1 11 
  − 4 − 10 
  

40. Considere uma matriz identidade de ordem 3 e as matrizes,

0 0 0 a 0 0
J= 1 0 0 e M= 3 a 0:
0 1 0 0 3 a

1. Determine: J 2 ; J 3;; J n .
2. Escreva a matriz M sob a forma de uma combinação linear das matrizes I e J e utilize
este resultado para determinar M 3 .

41. Determine as transpostas das seguintes matrizes:

 8
 
a)  −7  ;
 9
 
 1 0
 
b)  7 2 ;
 −9 5 

1 4 4
 
c)  4 9 7;
9 7 1 

 −1 4 8 0 − 1
d)  ;
 3 7 − 9 5 − 3 
3 5
e)  
5 6 

42. Responda às questões seguintes:


a) Se A é uma matriz triangular superior, qual é a transposta de A?
b) Se A é uma matriz triangular inferior, qual é a transposta de A?

43. Determine quais das seguintes matrizes são simétricas ou anti-simétricas, e se alguma delas não
é nem simétrica nem anti-simétrica, explique porquê:

 1 2
 
a)  2 1 ;
5 4
 

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17
 2 −3 7
 
b)  3 2 −5 ;
 −7 2 
 5
 0 2 3
 
c)  − 2 0 2 ;
 3 − 2 0 

3 1 6
 
d)  1 5 5  ;
6 5 7 
 
0 − 1 3 
 
e)  1 2 2
3 2 0 

44. Um construtor tem contratos para construir 3 estilos de casa moderno, mediterrâneo e colonial
respectivamente. A quantidade de material empregue em cada tipo de casa é dada pela seguinte
matriz:

Ferro Madeira Vidro Tinta Tijolo


Moderno 5 20 16 7 17
Mediterrâneo 7 18 12 9 21
Colonial 6 25 8 5 13

a) Se ele vai construir 5, 7 e 12 casas dos tipos: moderno, mediterraneo e colonial


respectivamente, quantas unidades de cada material serão empregues?
b) Suponha agora que os preços por unidade de ferro, madeira, vidro, tinta e tijolo
respectivamente sejam 15, 8, 5, 1 e 10 u.c.p. Qual é o preço de cada casa?
c) Qual o custo total do material utilizado?

-----///-----
SOLUÇÕES I:

1- a) 5x4; b) 7, 3, 1, 1; c) 0, 1, 0, 3, 0; d) 0, 0, 0.
 − 1 −1 2 
 
2)  1 1 3  ; 3- a) 1; b) 15; c) mxn; d) r2; 5) x = 3; y = −5 . 6) x = y = −1 .
 0 1 
 2
 4 1
  3 − 1 −7  3 1 7  3 9 9 
7)  6 8  ; 8)- a)  1 25
 ; b) 
  1 −11
 ; c)


 −2 −1 13
;

 4 1 0 2 2 0 2 2  2 2
 
9) a = 5; b = 0; c = 1; d = 1 ;
 1 1 20   7 − 29 8  − 6 30 12   9 − 36 21
       
10- a)  11 25 − 1 ; b)  5 − 25 13 ; c)  6 50 − 14  ; d)  12 − 18 15  ;
 9 34 − 1  − 1 − 12 − 11   10 46 10  3 − 18 
     6
 3 2 1
11) A =   ; 12) {a14 = −6; a23 = −7; a32 = −3; a41 = 1
 7 6 5
 7 3 13 6 
   19 − 3 92
 ; 18) 4 x2 − 2 xy + 4 xz + 2 yz ; 19) 
3 2
13)  −2 3 2 113  ; 14)  2 7    ;
 5 17 13   1 3 2 1 4
 3 3
 4 − 7 − 1  2 1 5 1 9
20)   ; 21)   ; 22)   ; 23) – a) é verdadeira; b) e c) são falsas.
 − 4 − 3 − 1  −1 − 2  4 1 7 
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 2 8  4 9 11  3 8 7
24) AB =   ; BC =   ; AC =   ;
 −2 −4  3 7 8   − 2 −4 −6 
 0 −1 −4 
 14 13   16 17   
CD =   ; CE =   ; EF =  − 4 16 24  ;
 13 14   19 11  10 0 
 25
4 11 4  2 8 12 
AF =   ; BF =   ; CF → ~  (não existe)
 0 − 2 − 8  2 7 8 
 39 − 12   x1   0   x1   −3 14 
          5 7 9
25) - a) [3]; b)  17 35  ; 27)  x2  =  0  ; 28)  x2  =  76 14  ; 29) A =   ;
 50 − 30   x  0   x   −37  14 16 18 
  3    3   14 
 − 2 0  2 6 10 0
 
30) X =  4 − 1 ; 31 - a) [2]; b) [5]; c)  5 15 25 0
 −3 ;
−9 − 15 0
 9 9  
 6 0 
 18 30
 − 11 9   37 12  0 0  0 0 
32)   e   ; 33-a)   ; b)   ;
 0 46   36 − 2  0 0  0 0 
 0 − 6
   1 0 0 1 4 6 3 −5
34) X =  4 0  ; 38)   . 39) X = eY = ;
 6 − 3 0 1 1 0  0 −8 4 2
 
 0 0 0
 
40)- a) J =  0 0 0 ; J 3 = J 4 =  = J n = 0 . –b) M = a  J + 3  J ;
2
1 0 0
 
 −1 3
 
1 7 −9   4 7
  1 4 9 3 5
41)- a) (8 − 7 9) ; b)  0 2 5  ; c)   ; d)  8 − 9  ; e)   ;
    5 6 
4 7 1 
4 9 7
 0 5

 
 −1 −3 

42) Uma matriz triangular infeior;

43)- a), b), c) e) não são nem simétricas nem anti-simétricas pois;
- a) não é uma matriz quadrada;
- b) a diagonal principal deveria ser zero, para que ela fosse anti-simétrica;
- c) não é anti-simétrica, pois o termo a13 = a31 .

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19

II. EXEMPLOS DE APLICAÇÃO DAS OPERAÇÕES SOBRE MATRIZES

EXEMPLO 1:

Consideremos dadas as quantidades de produtos produzidos por duas cooperativas agrícolas,


que integram a UGC, durante 3 anos (suponhamos, 2010, 2011 e 2012):

RESOLUÇÃO:

Período
Designação da Cooperativa Tipo de produto
2010 2011 2012
Arroz 2 3 3
1ª Cooperativa
Trigo 5 4 5
2ª Cooperativa Arroz 3 2 3
Trigo 4 3 4

Aqui, as quantidades são expressas em unidades convencionais. Pode-se calcular a produção total e a
média anual de cada produto obtida por cada empresa. Introduzamos as seguintes matrizes de
produção:

 2 5
Ano 2010: A =  
1 3 4 ;
 

 3 4
Ano 2011: A =   ;
2
 2 3

3 5
Ano 2012: A =  
3 3 4 ;
 

Onde, as linhas das matrizes correspondem às cooperativas enquanto as colunas dizem respeito ao tipo
de produto. Assim, a produção total será representada pela soma:

 2 5   3 4   3 5   8 14 
A = A1 + A2 + A3 =   +   +   =  
 3 4   2 3   3 4   8 11

E, neste caso a produção média anual é dada pela seguinte matriz:

1  8 14   3 3 
8 14
B =   =
3  8 11   8 11 
3 3 

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20

EXEMPLO 2:

Duas cooperativas agrícolas plantam tomate, pepino e repolho. Durante 2 meses de colheita
foram vendidas em cada mês as seguintes quantidades de produtos expressos em unidades
convencionais:

Tomate Pepino Repolho


1ª Cooperativa 2 3 4
2ª Cooperativa 3 4 2

Ora, no 2º mês de colheita os preços se reduziram sendo a tabela dos preços paticados, a seguinte:

1o Mês 2o Mês
Tomate 4 3
Pepino 3 2
Repolho 3 1

Nesta tabela os preços se exprimem em unidades monetárias convencionais por uma unidade
convencional de produto. (Suponhamos, contos/kg). Pode-se calcular os valores da receita obtidos por
cada cooperativa em cada mês. Assim:

2 3 4
Seja A =   , a matriz da produção seguinte, formada a partir da primeira tabela do enunciado
 3 4 2
4 3
 
do problema. E, seja B =  3 2  , a matriz dos preços, obtida a partir da segunda tabela. Calculando
 3 1
 
agora o produto C = A  B , obtemos:

4 3
2 3 4    8 + 9 + 12 6 + 6 + 4   29 16 
C = A  B =     3 2  =   =   .
 3 4 2   3 1  12 + 12 + 6 9 + 8 + 2   30 19 
 

Analizando as operações aritméticas feitas, é fácil compreender que a matriz obtida, C = A  B , de


facto, é a matriz dos valores receita obtidos pela duas cooperativas, sendo:

 29 16 
 
C = 
 30 19 
 

Onde a 1a e a 2a linhas correspondem à 1a e 2a cooperativas respectivamente. Enquanto que a 1a e a 2a


colunas desta matriz se referem às receitas do primeiro e segundo meses respectivamente.

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21
EXEMPLO 3:
(transposição de matrizes)

Como já foi visto, esta operação, (Transposição de uma Matriz), consiste na substituição das linhas
duma matriz pelas colunas da mesma conservando a ordem inicial.

Com efeito, neste Exemplo 3, consideremos o seguinte: Se nas condições do exemplo 2 a matriz dos
preços fosse dada pela tabela:

Tomate Pepino Repolho


1ª Mês 4 3 3
2ª Mês 3 2 1

que nos conduz à matriz,

_  4 3 3
B =   = B t .
 3 2 1

Donde, para a resolução vista no exemplo anterior, poderíamos utilizar a matriz transposta desta que é
efectivamente a matriz B.

EXEMPLO 4:
(produto de matrizes)

Com este exemplo pretende-se ilustrar o caso em que o produto de matrizes é usado para obter uma
optimização de um resultado sob condições predeterminadas.

Problema:
Uma indústria de calçados fabrica 1000 pares de sapatos de um modelo A, 1200 pares de um
modelo B, 800 pares de um modelo C e 2000 pares de um modelo D. Os preços (para cada
par) em quatro cidades distintas dos diferentes modelos de sapatos são dados pela seguinte
tabela:

Modelo A Modelo B Modelo C Modelo D


Maputo 60 75 62 50
Nampula 62 78 66 47
Beira 60 75 64 66
Lichinga 63 81 68 45

Assim, a indústria deseja saber a que cidade deverá ser enviada toda a produção do mês, para obter
uma receita bruta máxima proveniente das vendas.

RESOLUÇÃO:
Uma forma de resolver este problema é considerar o quadro acima como a matriz de preços e colocar
as quantidades de sapatos dos diversos modelos dispostos num quadro rectangular, isto é, na forma de
uma matriz, como segue:

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 60 75 62 50   1000
   
 62 78 66 47   1200
P= ; S =
60 75 64 66  800 
   
 63 81 68 45   2000 

O produto dessas matrizes dará como resultado uma matriz coluna em que cada elemento representa
a receita que pode ser obtida em cada uma das quatro cidades.

 60 75 62 50   1000 
   
 62 78 66 47   1200 
PS =   =
60 75 64 66   800 
   
 63 81 68 45   2000

 60000 + 90000 + 49600 + 100000  299600


   
 62000 + 93600 + 52800 + 94000   302400
= =
60000 + 90000 + 51200 + 132000  333200
   
 63000 + 97200 + 54400 + 90000   304600

Donde, na matriz resultado, pode se ver que a terceira cidade, isto é, Beira, é a cidade que
produzirá maior receita bruta para a indústria em questão.

EXEMPLO 5:

Vamos supôr que para fabricar três tipos de chapa de ferro diferentes, A, B e Z, é necessário utilizar
quatro tipos de matérias-primas: água (o), carvão (c), minério de ferro (m), electricidade (e). A matriz
dos coeficientes técnicos pode ser obtida a partir da tabela seguinte:

o c m e
A 5 2 3 6
M = B 4 3 4 5
Z 4 3 3 5

Estas chapas serão, por sua vez, utilizadas numa fábrica, na obtenção de produtos finos: automóveis
(V), camiões (C), tractores (T). E, a matriz dos coeficientes técnicos neste caso, será:

A B Z
V 4 2 1
M = C 3 2 5
T 2 1 1

Se se pretender calcular o número de unidades das matérias-primas o, c, m, e, necessárias para


fabricar uma unidade de V, uma unidade de C, e uma unidade de T, seremos levados ao produto
matricial M.N

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23
Efectivamente, para obter uma unidade de V, são necessárias quatro unidades de A, duas unidades de
B, e uma unidade de Z.

Ora, se estivermos interessados, por exemplo, na água, uma vez que A necessita de 5 unidades, e B e
Z, necessitam, cada uma, de 4 unidades, serão precisas: 4  5 + 2  4 + 1  4 = 32 unidades de água;
sendo o raciocínio idêntico para as restantes matérias-primas.

Portanto, multiplicamos a primeira linha da matriz N pela primeira coluna da matriz M, termo a
termo, passando-se o mesmo com os restantes consumos:

 4 2 1   5 2 3 6   32 17 23 39 
     
M  N =  3 2 5    4 3 4 5  =  43 27 32 53 
 2 1 1   4 3 3 5   18 10 13 22 
     

Consequentemente, para obter uma unidade de V, são necessárias 32 unidades de água, 17


unidades de carvão, 23 unidades de minério de ferro e 39 unidades de electricidade.

Para obter uma unidade de C, são necessárias 43 unidades de água, 27 unidades de carvão, 32
unidades de minério de ferro, e 53 unidades de electricidade.

Finalmente, para obter uma unidade de T, são necessárias 18 unidades de água, 10 unidades de
carvão, 13 unidades de minério de ferro, e 22 unidades de electricidade.

Deste modo, cada fase da produção é caracterizada por uma matriz dos coeficientes técnicos e a
passagem de uma fase da produção a outra traduz-se por uma multiplicação matricial. Assim, o
cálculo matricial permite seguir permanentemente a utilização dos recursos e traduz, com uma
transformação matemática, transformações físicas que se dão na empresa.

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24

III. DETERMINANTES:

P1. det (A) = det (Aτ).


P2. Seja A uma matriz quadrada:
i) Se A tem uma fila de zeros, então: det (A) = 0.
ii) Se A tem duas filas iguais, então: det (A) = 0.
iii) Se A é matriz triangular, então: det (A) = produto dos elementos diagonais.
iv) det (I) = 1.
P3. Se B é uma matriz quadrada obtida por:
i) Multiplicação de uma fila de A por um escalar k, então: det (B) = k.det (A).
ii) Troca entre si de duas filas de A, então: det (B) = - det (A).
iii) Adição de um múltiplo de uma fila de A à outra, então: det (B) = det (A).
P4. det (A.B) = det A.det B.

EXERCÍCIOS

1. Calcular os determinantes das seguintes matrizes:

 4 8
a)  ;
 − 1 2 
 3 11
b)   ;
0 7 
 − 2 3
c)   ;
 − 4 5
 cos sen 
d)   ;
 − sen cos 
3 1 0
 
e)  0 6 4  ;
0 0 1
 
 12 27 12 
 
f)  28 18 24  ;
 70 15 40 
 
 −1 3 4
 
g)  3 4 −1  ;
 4 −1 3 

[Sol.: 1)- a) 16; c) 2; e) 18; g) 126]

2. Calcular os determinantes de ordem 3 utilizando o "esquema de triângulos", ou "esquema de


Sarrus":

3 −2 1
a) −2 1 3;
2 0 −2
1 2 0
b) 0 1 3;
5 0 −1

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2 0 5
c) 1 3 16 ;
0 − 1 10
2 −1 3
d) −2 3 2
0 2 5
[Sol.: 2)- a) -12; b) 29; c) 87;d) 0]

3. Calcular os determinantes de ordem 3 desenvolvendo por uma linha ou coluna.

1 2 −1
a) 3 7 2;
2 3 −7
1 1 1
b) 2 3 4 ;
4 9 16
5 3 2
c) −1 3 4 ;
7 3 6
1 2 1
d) 3 2 1;
4 3 −2
1 1 −1
e) 1 −1 1;
−1 1 1
1 17 −7
f) − 1 13 1;
1 7 1
2 0 5
g) 1 3 16 ;
0 − 1 10
1 2 4
h) −2 1 −3 ;
3 −4 2
2 1 0
i) 1 0 3;
0 5 −1
1 2 8
j) 3 2 10 ;
4 3 4
1 8 1
k) 3 10 1;
4 4 −2
1 −2 3
l) −2 1 −5 ;
3 2 7

[Sol.: 3)- a) 0; b) 2; c) 68; d) 14; e) -4; f) 180; g) 87; h) 0; i) -29; j) 42; k) 28; l) -2]

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4. Resolva:

1 3 2
a) 2 6 x = 0;
−3 4 6

x +1 − 3 x
b) 4 x 4 = 0;
−3 3 −2

5 x +1
c) 0
x 4
[Sol.: 4)- a) x = 4 ; b) x = 0 ; c) − 5  x  4; x  R]

5. Sabendo que o determinante da matriz A é igual a 3, calcule os determinantes das matrizes B, C e D


onde:
a b c d e f
   
A = d e f ; B = a b c ;
g h i  g h i 
 

a d g  a b c 
   
C = b e h ; D =  3a + d 3b + e 3c + f 
c i   g i 
 f  h

[Sol.: 5) B = −3; C = 3; D = 3 ]

6 8 5
 
6. Dada a matriz A =  1 2 4  , determine os co-factores: A11; A23 ; A21 ; A32 .
0 −1 9
 
[Sol.: 6) A11 = 22 ; A23 = 6 ; A21 = −77 ; A32 = −19 ]

5 − 2 0
7. Dada a matriz B = (bij ) 33 : 3 − 1 6 . Calcule:
8 − 4 1

a) b11  cof(b21) + b12  cof(b22 ) + b13  cof(b23 )

b) b12  cof(b13 ) + b 22  cof(b23 ) + b32  cof(b33 )

[Sol.: 7) x {2, 3, 4} ]

8. Resolva os seguintes sistemas de equações lineares aplicando o Método de Cramer

3 x + 2 y − 13 = 0 3 x + 5 y = 0
a)  b) 
4 x − 3 y − 6 = 0 5 x + 3 y = 0

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27
2 x + 3 y − 13 = 0 2 x + 3 y + z = 14

c) x − 2 y + 4 = 0 d) 3 x − y + 2 z = 5
3 x + y − z = 3 x + 2 y − z = 7
 
3 x − y + z = 4  x − 3 y + 2 z = 10
 
e) x + 2 y − z = 4 f) 2 x + y + 1 = 3 z
2 x + y + 2 z = 16 3 x − 4 y − z = 5
 
x + 2 y = − z x + 2 y − z = 0
g) 3 x − 2 z = − y h)  x + 3 y = 2
− y + z = 6 − 4 x y + z = 2
 

[Sol.: 8)- a) x = 3, y=2; b) x = 0, y =0; c) x = 2, y = 3, z = 6 ; d) x = 2, y = 3, z = 1 ; e)


x = 1, y = 4, z = 5; f) x = 6 , y = 2, z = 5 ; g) x = 1, y = −1, z = 1 ; h) Neste caso o método de
Cramer não é aplicável, pois o determinante é igual a 0]

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IV. MATRIZES INVERSÍVEIS

Seja A uma matriz quadrada. A-1 chama-se matriz inversa de A se se verifica a igualdade:

A.A−1 = A−1.A = I , (onde I é a matriz identidade). A matriz que tem inversa diz-se inversível. Entre
uma matriz e a sua inversa existe uma relação simétrica; isto é, se B é a inversa de A, então A é a
inversa de B.

Determinção da matriz inversa:

 a11 a12 ... a1n 


 
 a21 a22 ... a2n 
TEOREMA: - Dada uma matriz A = 
... ... 
, diz-se que a A tem inversa se, e
... ...
 
 an1 an 2 ... ann 
somente se det(A) = A  0 . Neste caso a matriz inversa A-1 existe e é dada pela expressão:

 A11 A21 ... An1 


 
−1 1  A12 A22 ... An 2 
A = .
... ... 
,
A ... ...
 
 A1n A2n ... Ann 
onde cada elemento Aij da última matriz é o cofactor do elemento aij da matriz original (isto é da matriz
A). Esta matriz dos cofactores (transposta) chama-se Matriz Adjunta da Matriz A e desiga-se por A*.
Assim, a expressão anterior toma a fórma:
1
A−1 =  ( Adj A) ,
A
ou melhor,
1
A−1 =  A* .
A

Propriedades das matrizes inversíveis.


−1
P.1 A−1 = A

P.2 ( A.B)−1 = B−1.A−1


P.3 (A ) = A (A )
−1 −1 -1 -1
=A

P.4 (A ) = ( A )
t −1 −1 t

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 2 7 3
 
EXEMPLO: - Achar a matriz inversa de A =  3 9 4  e verificar a resposta.
 1 5 3
 
Resolução:
2 7 3
9 4 3 4 3 9
i) A = 3 9 4 =2 −7 +3 = 14 − 35 + 18 = −3  0 , por isso a matriz
5 3 1 3 1 5
1 5 3
dada tem inversa.
ii) Com efeito, calcula-se a matriz adjunta, ou seja a matriz transposta dos cofactores

 A11 A21 A31   7 − 6 1


   
A* =  A12 A22 A32  = . − 5 3 1
A A33   6 − 3 − 3 
 13 A23

 7 −6 1  −7 3 2 −1
3
−1 1 * 1    
iii) Donde, segue, A = .A = . − 5 3 1 =  5 3 −1 −1
3
A −3   
 6 −3 −3 − 2 1 1 

iv) Verificação: Verificar se ao multiplicar a matriz A com a sua inversa resulta a matriz
identidade,ou seja,

 2 7 3   −7 3 2 −1
3  ... ... ...  1 0 0 
      
AA−1 =  3 9 4 . 5 3 −1 −1
3  =  ... ... ... =  0 1 0 =I.
 1 5 3  − 2 1   ... ... ...  0 0 1 
  1

V. MATRIZ INVERSA E SOLUÇÃO DE SISTEMA DE EQUAÇÕES LINEARES

 a11 x1 + a12 x2 + ... + a1n xn = b1


a x + a22 x2 + ... + a2 n xn = b2
Dado o sistema,  21 1

an1 x1 + an 2 x2 + ... + ann xn = bn

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30
Este sistema pode também ser colocado na seguinte forma como produto de matriz dos coeficientes e
das variáveis igualado à matriz dos termos livres (Forma matricial do sistema).

 a11 a12 ...a1n   x1   b1 


 a 21 a 22 ...a 2 n  x  b 
   2 =  2
   ...   ... 
a n1 a n 2 ...a nn     
  xn  
bn 
A X B

A partir desta relação o sistema pode ser escrito em termos de matrizes tal como se segue:

A X = B

Ora se existe a matriz inversa A-1 então:

A−1  AX = A−1  B
I  X = A−1  B
X = A−1  B

“Isto é a solução do sistema de equações lineares pode ser obtida multiplicando a matriz inversa dos
coeficientes das incógnitas pela matriz formada pelos termos independentes, X = A−1  B ”.

Exemplo:
6 x1 + 3x2 + x3 = 22

Achar a solução do sistema:  x1 + 4 x2 − 2 x3 = 12 , usando a matriz inversa dos coeficientes
 4 x − x + 5 x = 10
 1 2 3

das incógnitas.

[Sol: ( x1 = 2; x2 = 3; x3 = 1) ].

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31

EXERCCIOS:

8 5 1
 
1. Dada a matriz A =  0 9 3  . Obtenha a matriz C dos cofactores.
 4 6 2
 

 2 1 3
 
2. Dada amatriz A =  0 2 1  Calcule: a) Adj A ; b) | A | ; c) A−1 .
 5 1 3
 

3. Em cada caso determinar a inversa da matriz dada e verificar o resultado

 − 3 5
a)  
 2 1
 cos − sen 
b)  
 sen cos 
0 0 1
 
c)  0 1 0 
1 0 0
 
 3 −1 1
 
d)  − 15 6 −5 
 5 −2 2 

4 0 0
 
e)  0 0.2 0
0 0 − 3 

1 1 0
 
f) 0 1 1
0 0 1
 
0 0 1
 −1 5   cos
sen   
Sol.: 3): a)  2 13 3 13  ; b)   ; c)  0 1 0  ;
 13 13   − sen
cos  1 0 0
 
2 0 −1   14 0 0  1 − 1 1
     
d)  5 1 0  ; e)  0 5 0  ; f)  0 1 −1 
0 1 3   0 0 − 1 0 1
    0

4. Verifique se são inversas uma da outra as matrizes seguintes e, caso não sejam, determine a inversa
da matriz A.

 3 6 1  − 31 −2 47 
   
A =  0 1 8  é B =  16 1 − 24  .
 2 4 1  −2 3 
   0
.

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32
 1 2 3  s t 3
  1  
5. Dadas as matrizes A =  2 1 3  e B =   7 8 3  . Ache os valores de s e t tais que seja
 3 2 1 12  
   1 t 3
B = A−1 .

 x + ay − 2 z = 0

6. Determine  de modo que a equação  x + y + z = 1 não admita solução.
 x− y−z =3

 x + 2y + 3 = 0

7. Com base nos resultados do exercício 5), resolva o sistema:  2 x + y + 3 = 1 .
3x + 2 y + z = 0

[Sol.: 7)  = −2 ]

8. Resolver os seguintes sistemas de equações lineares recorrendo à matriz inversa

2 x + y = 7
a) 
3 x − 2 y = 0

x + 2 y = 9
b) 
2 x − 3 y = 4

x + y − z = 0

c) 2 x − y + z = 3
4 x + 2 y − 2 z = 2

− x − 2 y + z = 3
d) 2 x + 3 y − z = −2
x − y + 2 z = 9

2 x − y + 3 z = 8

e) − x + 2 y + z = 4
3 x + y − 4 z = 0

[Sol.: a) x = 2, y = 3 ; b) x = 5, y = 2 ; c) x = 1, y = 2, z = 3 ;
d) x = 3, y = −2, z = 2 ; e) x = 2, y = 2, z = 2 ].

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33
VI. MATRIZES ESCALONADAS

Uma matriz Amxn = (aij )mxn é uma matriz escalonada, ou diz-se que está na forma escalonada, se o
número de zeros precedendo o primeiro elemento não nulo de uma linha aumenta linha por linha até
que sobrem sómente linhas nulas.

Exemplos: - As matrizes seguintes são matrizes escalonadas onde os elementos distinguidos são os
primeiros números não nulos em cada linha.

2 3 2 0 4 5 − 6 1 2 3
   
0 0 7 1 −3 2 0  0 0 4
A = ; B= ;
0 0 0 0 0 6 2  0 0 0
   
0 0 0 0 0 0 0  0 0 0 

0 1 3 0 0 0
 
0 0 0 1 0 0
C= .
0 0 0 0 1 0
 
0 0 0 0 0 1 

A matriz C anterior, também é dita matriz escalonada reduzida por linhas porque os números
distinguidos são os únicos não nulos nas respectivas colunas, e são iguais a 1.

OPERAÇÕES ELEMENTARES COM LINHAS

Algorítmo que reduz por linhas uma matriz à forma escalonada: - Uma matriz qualquer pode
ser reduzida à forma escalonada mediante certas transformações elementares com linhas da matriz.
Essas operações resumem-se em:

i) OE1: Permutação da i-ésima linha pela j-ésima linha: ( Li  L j )

ii) OE2: Multiplicação de cada elemento da i-ésima linha por um número k não nulo:
( Li → k.Li ; (k  R e k  0) ).

iii) OE3: A adição aos elementos da i-ésima linha do produto de k pelos elementos
correspondentes da j-ésima linha: ( Li → Li + k.L j; k  0 )

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34
Definição: Diz-se que uma matriz A é equivalente por linhas a uma matriz B, se B pode ser obtida
de A por uma sucessão finita de operações elementares.

TEOREMA: A característica de uma matriz escalonada (r = rank) é igual ao número de linhas não
nulas.

TEOREMA: As características (r = rank) de matrizes equivalentes por linhas são iguais.

Assim, para calcular a característica de uma matriz é necessário reduzir essa matriz à forma escalonada
e determinar o número das linhas não nulas.

Exemplo: Reduzir à forma escalonada a matriz seguinte e determinar a sua característica:

 1 2 − 3 0
 
A =  2 4 − 2 2 .
3 6 − 4 3
 

Com efeito, teremos:

1 2 − 3 0 L L 
 1 2 − 3 0  L L
  1 1   1 1
A =  2 4 − 2 2  L →−2 L + L ~ 
 0 0 4 2  L L ~
2 1 2 2 2
 3 6 − 4 3  L →−3L + L 
 0 0 5 3 

L →−5L +4 L
  3 1 3  3 2 3

1 2 − 3 0
 
~  0 0 4 2 = B
 0 0 0 2
 

Aqui, B é matriz escalonada por linhas e é equivalente à matriz A. Como pode se ver, a matriz B tem
três linhas não-nulas e como se sabe, o número de linhas não nulas numa matriz escalonada dá nos a
característica ou posto dessa matriz. Assim, diremos que a matriz B tem característica 3 e indica-se
r(B)=3 e consequentemente, r(A) = r(B) =3.

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35
VII. MÉTODO DE JORDAN - Algorítmo para o Cálculo da Matriz Inversa

TEOREMA: Uma matriz A é inversível se, e sómente se A é equivalente por linhas à matriz
unidade I.

TEOREMA: Seja A uma matriz inversível e equivalente por linhas à matriz I pela sucessão de
operações elementares, então essa sucessão de OE’s aplicada a I produz A-1.

Donde, suponhamos que A é inversível e é equivalente por linhas à matriz unidade I, isto é, por uma
sequência de operações elementares aplicada a I produz A-1. O Teorema anterior permite-nos obter
mais um método para o cálculo da matriz inversa que é chamado Método de Jordan, para o cálculo da
matriz inversa. Na aplicação deste método exige-se a formação de uma matriz de blocos do tipo (AI),
e depois reduzi-la por meio de operações elementares à matriz da forma (IA-1).

 1 0 2
 
Exemplo: Com efeito, seja: A =  2 − 1 3  . Para determinar a matriz inversa procede-se, primeiro,
 4 1 8
 

formando uma matriz de blocos do tipo (A I ) conforme segue e depois realizam-se as transformações
sobre linhas da matriz obtida:

1 0 2 1 0 0 ... 1 0 2 1 0 0 ...
   
(A I) =  2− 1 3 0 1 0  L →L −2L ~  0 − 1 − 1 − 2 1
2 2 1
0 ... ~
4 1 8 0 0 1 L →L −4L  0 1 0 −4 0 
1 L →L +L
 3 3 1 3 3 2
1 2 1 0 0  L →L −2L 0 − 11 2 2 
3 
0 1 0 ...
  1 3 
~ 0 − 1 − 1 − 2 1 0  L →L −L ~  0 − 1 0 4 0 − 1 L →−L ~
2 2 3 2 2
0 0 − 1 − 6 1 1  0 0 − 1 − 6 1 1  L →−L
 ...  3 3

 1 0 0 − 11 2 2
 
~ 0 1 0 − 4 0 1  =  I A −1 
 0 0 1 6 − 1 − 1  
 

Donde segue portanto que a matriz inversa da matriz a dada é,

 − 11 2 2
 
A −1 =  − 4 0 1
 6 −1 − 1 

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VIII. MÉTODO DE GAUSS PARA RESOLUÇÃO DE SISTEMAS DE EQUAÇÕES
LINEARES

a11x1 + a12 x 2 + ... + a1n xn = b1



a x + a 22 x 2 + ... + a 2n xn = b 2
Dado o sistema de equações lineares,  21 1
...
a x + a x + ... + a x = b
 m1 1 m2 2 mn n m

i) Chama-se matriz básica do sistema à matriz A formada pelos coeficientes aik, (tais que,
i=1,2, ..., m e k=1,2, ..., n).

 a11 a12 ... a 


 1n 
a a ... a 
A =  21 22 2n
... ... ... ... 
 
a a ... amn 
 m1 m2 

ii) Chama-se matriz alargada do sistema dado à matriz B formada pelos coeficientes aik e bi;
(tais que, i=1,2, ..., m e k=1,2, ..., n).

 a11 a12 ... a


1n b1 

a a ... a
2n b 2 
B =  21 22

... ... ... ... ... 
a a ... amn bm 
 m1 m2 

iii) Diz-se que o sistema dado está na forma escalonada se a matriz alargada B está na forma
escalonada.

TEOREMA: Se dados dois sistemas de equações lineares, as suas matrizes alargadas são
equivalentes por linhas, então estes sistemas são equivalentes, isto é, os dois sistemas admitem o
mesmo conjunto des soluções.

Com base no conteúdo do teorema anterior, podemos formular o seguinte método de resolução dum
sistema de equações lineares, chamado Método de Gauss.

MÉTODO DE GAUSS - PROCEDIMENTO/RESUMO

PASSO 1: - Formar a matriz alargada do sistema dado.


PASSO 2. - Reduzir a matriz alargada do sistema à forma escalonada.
PASSO 3. - Formar o sistema que corresponde à matriz resultante do Passo 2.
PASSO 4. - Resolver o sistema (escalonado) obtido no Passo 3.

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37
IX. TEOREMA DE KRONECKER - CAPELLI:

Dado um sistema de m equações lineares a n incógnitas,

a) Se a característica da matriz alargada B é igual à característica de matriz básica A, isto é,


r(A) = r(B) = r , então o sistema dado diz-se compatível, sendo:

• Definido (ou seja; tem uma única solução) se, r = n .


• Indefinido (ou seja; tem um conjunto infinito de soluções) se, r  n

b) Se a característica da matriz alargada B não é igual à característica de matriz básica A,


isto é, r(B)  r(A) , então o sistema dado é incompatível, ou seja, o sistema não tem
solução.

x + 2x − 3x + 2x = 2
 1 2 3 4
Exemplos: Achar as soluções do sistema seguinte: 2x + 5x − 8x + 6x = 5
1 2 3 4

3x1 + 4x 2 − 5x 3 + 2x 4 = 4

 1 2 − 3 2 2
 
 2 5 − 8 6 5  l 2 → l 2 − 2l1
 3 4 − 5 2 4  l l − 3l
  3→ 3 1

1 2 − 3 2 2 
 
~ 0 1 − 2 2 1 ~
 0 − 2 4 − 4 − 2  l l − 2l
  3→ 3 2

 1 2 − 3 2 2
 
~  0 1 − 2 2 1
0 0 0 0 0
 

x1 + 2 x2 − 3 x3 + 2 x4 = 2
Donde, o sistema dado é equivalente ao sistema: 
0 x1 + x2 − 2 x3 + 2 x4 = 1

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38
x1 + 2x 2 − 3x 3 + 2x 4 = 2
Assim, x3 e x4 são variáveis livres e portanto segue:  , ou seja,
x 2 = 1 + 2x 3 − 2x 4

x 2 = 1 + 2x 3 − 2x 4

x1 = 2 − 2x 2 + 3x 3 − 2x 4 = 2 + 3x 3 − 2x 4 − 2(1+ 2x 3 − 2x 4 ) = −x 3 + 2x 4

x1 == −x 3 + 2x 4
 ; x , x4 R
x 2 = 1 + 2x 3 − 2x 4 3

========== ///// ==========

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39
EXERCÍCIOS

1. Reduzir cada matriz seguinte à forma escalonada e depois à sua forma canônica por linhas. Calcule
também o posto r (A) de cada uma

1 2 −1 2 1
 
a) 2 4 1 − 2 3 ;
3 6 − 6 5 
 2

2 3 −2 5 1
 
b)  3 −1 2 0 4 ;
4 −5 − 5 7 
 6

1 3 − 1 2
 
0 11 − 5 3 
c) 2 ;
−5 3 1
 
4 1 5 
 1

0 1 3 −2 
 
−1
d) 
0 4 3
;
0 0 2 1
 
0 −3 4 
 5

2. Para cada uma das matrizes seguintes, calcular a matriz inversa usando o método de Jordan e
verificar o resultado a partir de A  A−1 = I :

1 2
a)   ;
0 1
 1 2 − 3
 
b)  0 1 2 ;
0 0 1 

 1 2 −1 
 
c)  2 4 1 ;
 −2 0 3 

1 − a 0 0 
 
d)  0 1 − a 0  ;
 0 1 − a 
 0

 5 −4 2
 
e)  −4 2 −1  ;
 2 −1 − 1 

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40
3. Resolva os seguintes sistemas de equações lineares por meio do algoritmo de Gauss, ou seja,
passando-as primeiro à forma escalonada
2 x + y = 7
a) 
3 x − 2 y = 0

x + 2 y = 9
b) 
2 x − 3 y = 4

x + y − z = 0
c) 2 x − y + z = 3
4 x + 2 y − 2 z = 2

− x − 2 y + z = 3
d) 2 x + 3 y − z = −2
x − y + 2 z = 9

2 x − y + 3 z = 8
e) − x + 2 y + z = 4
3 x + y − 4 z = 0

3 x − 7 y + 35 z = 18
f) 
5 x + 4 y − 20 z = −17

− 3 x + 3 y + 7 z = 4
g) 
x − y + 2 z = 3

6 x − 3 y + 15 z = −15
h) 
 x + 3 y − 8 z = 15

7 w + 2 x − 2 y − 6 z = 6
i) 
w + 3 x − 3 y − 9 z = −10

5 w + 2 x − 2 y + 4 z = 17
j) 
− 3w + x − y + 2 z = −8

3 x + y + z = 8
− x + y − 2 z = −5
k) 
2 x + 2 y + 2 z = 12
− 2 x + 2 y − 3 z = −7

w − 2 x + 13 y − 3 z = −3

l) − 3w + x − 8 y + 2 z = 2
4 w + 3 x − 9 y + z = 1

x + y − 6 z = 0
m) − 3 x + y + 2 z = 0
x − y + 2 z = 0

3w + 2 x − y − z = 0
n) − 5 x + y + 2 z = 0
8 w + x − y − 2 z = 0

4 x − y + z = 0
o)  x + 2 y − z = 0
3 x + y + 5 z = 0

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41
2 x + y + z = 7
p)  x − y + z = 0
4 x + 2 y − 3 z = 4

3 x − 7 y + z = 4
q)  x + 5 y + z = 0
2 x − y + 3 z = −2

x − 2 y + z = 3

r)  x + 3 z = 11
− 2 y + z = 1

3w + x + y − 8 z = 2
− 5w − 7 x + y + 16 z = 2

s) 
2w + x − y − z = −2
w + 3x + 2 y − 13 z = 4

w + x + y = 3
− 3w − 17 x + y + 2 z = 1

t) 
4 w + 8 y − 5 z = 1
− 5 x − 2 y − z = 1

SOLUÇÕES

1 2 −1 2 1  1 2 0 0 4 
3
 
1-a)  0 0 3 − 6 1 e  0 0 1 0 0;
0 0  
 0 − 6 1  0 0 0 1 −1 
 6 

2 3 −2 5 1   1 0 4 5 13
11

  11 11
1-b)  0 − 11 10 − 15 5  e  0 1 −10 15 −5 ;
0  11 11 11

 0 0 0 0   0 0 0 0 0 
 

1 3 − 1 2 1 0 4 13 
   11 11
 0 11 − 5 3   0 1 −5
11
3
11  ;
1-c)  e
0 0 0 0   0 0 0 0 

 
0 0 0 0   0 0 0 
 0

0 1 3 − 2  0 1 0 0
   
0 − 13
1-d) 
0 11  0 0 1 0
e ;
0 0 0 35   0 0 0 1
   
0 0   0 0 0 
 0 0 0
(Posto da matriz): 1-a) r ( A) = 3 ; 1-b) r ( A) = 2 ; 1-c) r ( A) = 2 ; 1-d) r ( A) = 3 ;

1 − 2 7  −1 1 −1 
1 − 2    2 2 
2) - a)   ; b)  0 1 − 2 ; c)  2 3 −1
12
1 ;
4
0 1 0  −2 0 
 0 1   3
1
3

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 1 − a a2 a3  1 2 0
  
2 −
d)  0 1 − a a  ; e) 3   2 3 1  ;
1
  0 1 2
 0 0 1− a  
 
3) - a). x = 2, y = 3 ; b). x = 5, y = 2 ; c). x = 1, y = 2, z = 3 ;
d). x = 3, y = −2, z = 2 ; e). x = 2, y = 2, z = 2 . f). x = −1; y = 5 z − 3 ;
g). y = x − 1; z = 1 ; h). x = − z; y = 3 z + 5 ; i). w = 2; y = x − 3z + 4 ;
j). w = 3 x = y − 2 z + 1 ; k). x = 1; y = 2; z = 3 ;
l). w = 0; x = 2 y; z = 3 y + 1 ; m). x = 2 z; y = 4 z , z- arbitrário;
n). x = 2w; y = 4w; z = 3w , w- arbitrário
o). x = 0, y = 0, z = 0 ; p). x = 1, y = 3, z = 2 ;
q). x = 2, y = 0, z = −2 ; r). x = 2, y = 1, z = 3 ;
s). w = z, x = 2 z, y = 3 z + 2 ; t). w = 2, x = 0, y = 1, z = 3 .

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43
ARQ _ Matemática I_____TEMA_3

Vectores em R2 e R3. Operações lineares com vectores. Módulo dum vector. Produto de vector por
um escalar. Produto Interno (ou Produto Escalar). Produto Externo (ou Produto Vectorial). Produto
Misto de três vectores. Interpretação geométrica do Produto Vectorial e do Produto Misto de
vectores. Produto Vectorial (ou Produto Externo). Propriedades geométricas do produto vectorial.
Produto misto de três vectores. Propriedades algébricas do produto misto. Interpretação geométrica
do Produto Vectorial e do Produto Misto de vectores

I. VECTORES

1. Num paralelepípedo ABCDA' B' C ' D' são dados os vectores coincidentes com as suas arestas
  
AB = m , AD = n , AA' = p . Construir os vectores:
              
a) m + n + p ; b) m + n + 12 p ; c) 12 m − 12 n − p ; d) m + n − p ; e) − m − n + 32 p .
2. Sejam dados 5 pontos no espaço R 3 , A(4,1,3) , B(1,−1,2) , C (−7,2,0) , D(4,−1,−3) e E(5,0,−3) .
Achar as coordenadas dos vectores: AB , AC , BE e DA .
 a1   0 
   
3. Ache as coordenadas a1 , a2 e a3 quando 3   a 2  = 1 
 a  3
 3  

4. Determinar a extremidade do vector a = (3,−1,4) se a sua origem é O(1,2,−3) .

5. Determinar a origem do vector MN = (2,−3,−1) , se a sua extremidade é N (1,−1,2)

II. PRODUTO INTERNO


   
6. Os vectores a e b formam um ângulo  = 3 , | a |= 3 , | b |= 4 . Calcule:
 
a) a  b ;
 
b) (a + b ) 2 ;
   
c) (3a − 2b )(a + 2b ) ;
   
d) (−2a + b )(b − a)
7. Para que valores de x o produto escalar de ( x, x − 1,3) e ( x, x,3x) é igual a zero?
8. Para que valores de x são ortogonais os vectores de coordenadas ( x,− x − 8, x, x) e ( x,1,−2,1) ?
   
9. Dados os vectores a = (4,−2,−4) e b = (6,−3,2) , ache o produto interno dos vectores 2a − 3b e
 
a + 2b .
10. Dados os vértices dum quadrilátero ABCD tais que seja A(−1,−2,2) ; B(1,4,0) , C (−4,1,1) e
D(−5,−5,3) , demonstrar que as suas diagonais são ortogonais.
11. Dados os vértices dum triângulo: A(−1,−2,4) , B(−4,−2,0) e C (3,−2,1) ; determinar o ângulo
ABC .
 
12. Determinar a terceira coordenada do vector a = (4,−12, x) se | a |= 13 .
 
13. Ache o produto escalar dos vectores a e b que são colineares e com sentidos opostos, sabendo
 
que | a |= 3 e | b |= 1 .
14. Determinar os ângulos do triângulo cujos vértices são os pontos A(2,−1,3) , B(1,1,1) e C (0,0,5) .

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44
  o 

15. Achar o número x, sabendo que: (a, b ) = 90 , a = ( x,8, x) , b = ( x, 8 ,2) .
1
       
16. Determinar o valor de m para o qual os vectores a = mi − 3 j + 2k e b = i + 2 j − mk sejam
ortogonais.
     
17. Achar o ângulo entre os vectores a e b , sabendo que a  b = −2 e | a |=| b |= 2 .
18. Calcule x, y e z (2,−3,4) = x(1,1,1) + y(1,1,0) + z(1,0,0) .
 
19. Determine k tal que u = 39 , onde u = (1, k ,−2,5) .

III. PRODUTO EXTERNO


     
20. Os vectores a e b formam o ângulo 6 , e || a ||= 6 , || b ||= 5 . Calcular || a  b ||
   
21. Dados o módulos dos vectores || a ||= 10 , || b ||= 2 . Sendo o produto interno a  b = 12 , calcular
 
o módulo do produto externo || a  b || .
 
22. Dados os módulos dos vectores || a ||= 3 , || b ||= 26 e, se o módulo do produto externo é
   
|| a  b ||= 72 . Calcular a  b
 
23. Dados os vectores a = (3,−1,−2) , b = (1,2,−1) . Achar os vectores:
        
a) a  b ; b) (2a + b )  b ; c) (2a − b )  (2a + b ) .
24. Dados os vértices do triângulo A(1,2,0) , B(3,0,−3) , C (5,2,6) . Achar a área do triângulo.
25. Dados os vértices do triângulo A(1,−1,2) , B(5,−6,2) , C (1,3,−1) . Achar a sua altura traçada pelo
vértice B.
        
26. Dados a = (2,−3,1) , b = (−3,1,2) e c = (1,2,3) . Calcular: a) [a  b ]  c ; b) a  [b  c ]

IV. PRODUTO MISTO


   
27. Os vectores a , b e c são ortogonais entre si e formam o terno directo. Calcular a b c , se
  
|| a ||= 4 , || b ||= 2 e || c ||= 3 .

   
28. Dados os vectores a = (1;−1;3) e b = (−2;2;1) c = (3;−2;5) . Calcular a b c .

29. Calcular o volume do tetraedro com os vértices A(2;−1;1) , B(5;5;4) ; C(3;2;−1) ; D(4;1;3)

30. Os vértices do tetraedro são os pontos A(2;3;1) , B(4;1;−2) ; C (6;3;7) ; D(−5;−4;8) . Achar a sua
altura que passa pelo ponto D. Construir o tetraedro no sistema cartesiano

31. O volume do tetraedro ABCD é igual a 5. Três dos seus vértices são A(2;1;−1) , B(3;0;1) ;
C(2;−1;3) . O vértice D está situado no eixo OY. Achar as coordenadas do vértice D.

32. Achar a altura do tetraedro ABCD que passa pelo vértice B, se:
a) A(3;−2;3) , B(1;0;−3) ; C(1;0;3) ; D(1;−2;5)
b) A(3;2;3) , B(1;0;0) ; C (3;4;3) ; D(3;4;5)
c) A(3;2;3) , B(1;4;3) ; C (3;4;3) ; D(3;4;5)

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45
ARQ _ Matemática I_____TEMA_4

Plano no espaço R3: Diferentes formas da equação do plano. Ângulo entre dois planos. Condições
de paralelismo e perpendicularidade de dois planos. Equação do plano que passa por três pontos
dados que não pertencem à mesma recta. Distância de um ponto dado a um plano.
Recta no Plano (R2). Recta no espaço (R3): - Diferentes formas de equações da recta no espaço R3
e no plano R2. Equação da recta que passa por dois pontos. Ângulo entre duas rectas no espaço.
Condições de paralelismo e perpendicularidade.
Recta e Plano no espaço: - Ângulo entre uma recta e um plano em R3; - Posição mútua entre recta
e plano no espaço

I. RECTA NO PLANO

1. Determinar os pontos de intersecção da recta r : 2 x − 3 y − 12 = 0 com os eixos de coordenadas.


Construir a recta.
2. Achar o ponto de intersecção das rectas 3x − 4 y − 29 = 0 e 2 x + 5 y + 19 = 0 . Dar a ilustração
gráfica.
3. Achar os vértices do triângulo ABC sabendo que os seus lados estão situados sobre as rectas:
4 x + 3 y − 5 = 0 ; x − 3 y + 10 = 0 ; x − 2 = 0 .
4. Determinar as coordenadas dos vértices dum paralelogramo sabendo que as equações de dois
dos seus lados são 8x + 3 y + 1 = 0 e 2 x + y − 1 = 0 e a equação de uma das diagonais é
3x + 2 y + 3 = 0 .
5. Calcular a área de um triângulo cujos lados estão situados nas rectas: r1 : x + 5 y − 7 = 0 ,
r2 : 3x − 2 y − 4 = 0 , r3 : 7 x + y + 19 = 0 .

II. PLANO NO ESPAÇO

1. Formar a equação do plano que passa pela origem do sistema de coordenadas e tem o vector

normal n = (5,0,−3) .
2. Verificar o paralelismo dos planos:
a) 2 x − 3 y + 5z − 7 = 0 e 2 x − 3 y + 5z + 3 = 0
b) 4 x + 2 y + 4 z + 5 = 0 e 2 x + y − 2 z − 1 = 0
c) x − 3z + 2 = 0 e 2 x − 6 z − 7 = 0
3. Reduzir à forma axial e construir os seguintes planos:
a) 2 x − 8 y − 12 z + 24 = 0 ;
b) 3x − 12 y + z + 9 = 0
c) − x − 2 y + z + 1 = 0 ;
d) − 2 x + 3 y − z + 6 = 0
4. Verificar se o plano 4 x − y + 3z + 1 = 0 passa ou não pelos pontos A(−1,6,3) , B(3,−2,−5) ,
C(0,4,1) , D(2,0,5) , E(2,7,0) , F (0,1,0) .
5. Reduzir à forma normal as equações dos seguintes planos:
a) 2 x − 9 y + 6 z − 22 = 0 ;
b) 10 x + 2 y − 11z + 60 = 0 ;
c) 6 x − 6 y − 7 z + 33 = 0 .
6. Achar a distância da origem das coordenadas até ao plano 15 x − 10 y + 6 z − 190 = 0 .
7. Achar a distância do ponto M (3,1,−1) até ao plano 22 x + 4 y − 20 z − 45 = 0 .

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46
8. Dados dois pontos A(1,3,−2) e B(7,−4,4) , achar a equação do plano que passa pelo ponto B e é
perpendicular ao segmento AB.
9. Achar os ângulos entre os planos
a) 4 x − 5 y + 3z − 1 = 0 e x − 4 y − z + 9 = 0
b) 3x − y + 2 z + 15 = 0 e 5x + 9 y − 3z − 1 = 0
c) 6 x + 2 y − 4 z + 17 = 0 e 9 x + 3 y − 6 z − 4 = 0 .
10. Verificar se têm um ponto comum os planos:
a) 5x − z + 3 = 0; 2 x − y − 4 z + 5 = 0; 3 y + 2 z − 1 = 0; 3x + 4 y + 5z − 3 = 0
b) 5x + 2 y − 6 = 0; x + y − 3z = 0; 2 x − 3 y + z + 8 = 0; 3x + 2 z − 1 = 0
11. No eixo OY, achar um ponto que tema distância d = 4 até ao plano x + 2 y − 2 z − 2 = 0 .
12. Formar a equação do plano que passa pelos pontos A(−1,2,3) , B(4,−1,2) e é perpendicular ao
plano x + y + z − 4 = 0 .

III. RECTA NO ESPAÇO

1. Formar as equações canónicas da recta que passa pelo ponto M (2,0,−3) e é paralela:
x −1 y + 2 z +1
a) à recta r : = = ;
5 2 −1

b) ao vector a = (2,−3,5) ;
c) ao eixo OX;
d) ao eixo OY;
e) ao eixo OZ.
2. Formar as equações canônicas da recta que passa pelos seguintes pontos:
a) (1,−2,1) e (3,1,−1) ;
b) (3,−1,0) e (1,0,−3) ;
c) (0,−2,3) e (3,−2,1) ;
d) (1,2,−4) e (−1,2,−4)
3. Formar as equações paramétricas da recta que passa pelo ponto M (1,−1,−3) e é paralela:

a) ao vector a = (2,−3,4)
x −1 y + 2 z −1
b) à recta r : = =
2 4 0
 x = 3t − 1

c) à recta r :  y = −2t + 3
 z = 5t + 2

3x − y + 2 z − 7 = 0
4. Formar as equações canônicas da recta que é paralela à recta r :  e passa
x + 3 y − 2z + 3 = 0
pelo ponto M (2,3,−5) .
 x − 2 y + 3z − 4 = 0
5. Formar as equações canônicas da recta r :  .
3x + 2 y − 5z − 4 = 0
5x + y + z = 0
6. Formar as equações canônicas da recta r :  .
2 x + 3 y − 2 z + 5 = 0
2 x + 3 y − z − 4 = 0
7. Formar as equações paramétricas da recta r :  .
3x − 5 y + 2 z + 1 = 0
x + 2 y − z − 6 = 0
8. Formar as equações paramétricas da recta r :  .
2 x − y + z + 1 = 0

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47
x + y − z = 0 x+2 y −1 z
9. Demonstrar que as rectas r1 :  e r2 : = = são paralelas.
x − y − 5z − 8 = 0 3 −2 1
2 x + y − 4 z − 5 = 0
10. Demonstrar que as rectas r1 : x = 2t + 1; y = 3t − 2; z = −6t + 1 e r2 :  são
4 x − y − 5z + 4 = 0
perpendiculares.
x − y − 4 z − 5 = 0 x − 6 y − 6z + 2 = 0
11. Achar o co-seno do ângulo entre as rectas r1 :  e r2 :  .
2 x + y − 2 z − 4 = 0 2 x + 2 y + 9 z − 1 = 0
 x = t1 + 5  x = 2t 2 − 3
 
12. Demonstrar que as rectas r1 :  y = −4t1 − 1 e r2 :  y = 3t 2 − 2 intersectam-se.
z = t − 4  z = −4t + 6
 1  2

IV. RECTA E PLANO NO ESPAÇO

1. Demonstrar que a recta x = 3t − 2 ; y = −4t + 1 ; z = 4t − 5 é paralela ao plano


4x − 3 y − 6z − 5 = 0 .
5x − 3 y + 2 z − 5 = 0
2. Demonstrar que a recta  está contida no plano 4 x − 3 y + 7 z − 7 = 0 .
2 x − y − z − 1 = 0
3. Achar o ponto de intersecção da recta r e o plano  , se é:
x −1 y +1 z
a) r : = = ;  : 2x + 3 y + z − 1 = 0
1 −2 6
x+3 y−2 z +1
b) r : = = ;  : x − 2 y + z − 15 = 0
3 −1 −5
x + 2 y −1 z − 3
c) r : = = ;  : x + 2 y − 2z + 6 = 0
−2 3 2
4. Formar as equações canônicas e paramétricas da recta que passa pelo ponto M (2,−3,−5) e é
perpendicular ao plano 6 x − 3 y − 5z + 2 = 0 .

5. Formar a equação do plano que passa pelo ponto M (1,−1,−1) e é perpendicular à recta
x+3 y −1 z + 2
= = .
2 −3 4

6. Formar a equação do plano que passa pelo ponto M (1,2,−3) e é paralelo às rectas:
x −1 y +1 z − 7 x + 5 y−2 z +3
= = e = = .
2 −3 3 3 −2 −1

7. Formar a equação do plano que contém a recta x = 2t + 1 ; y = −3t + 2 ; z = 3t − 3 e o ponto


M (2,−2,1) .

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48

SOLUÇÕES – PARTE I: RECTA NO PLANO


1-) (6,0) ; (0,−4) .
2-) (3,−5) .
3-) (2,−1) ; (−1,3) ; (2,4) .
4-) (1,−3) ; (−2,5) ; (5,−9) ; (8,−17) .
5-) 17 unidades. quadráticas .

SOLUÇÕES – PARTE II: PLANO NO ESPAÇO


1-) 5x − 3z = 0 .
2-a) paralelos; b) não paralelos; c) paralelos.
x y z x y z x y z x y z
3-a) + + = 1 ; b) + + = 1; c) + + = 1 ; d) + + = 1.
− 12 3 2 − 3 0,75 − 9 1 0,5 − 1 3 −2 6
4-) Passa pelos pontos A, B, C e F
2 9 6 2 2 11 6 6 7
5-a) x − y + z − 2 = 0 ; b) − x − y + z − 4 = 0 ; c) − x + y + z − 3 = 0 .
11 11 11 3 15 15 11 11 11
3
6-) d = 10 . 8-) d =
2
8-) 6 x − 7 y + 6 z − 94 = 0 .
9-a) arc cos(0,7) ; b) 90 o ; c) são paralelos.
11-) (0,7,0) ; (0,−5,0) .
12-) x + 3 y − 4 z + 7 = 0 .

SOLUÇÕES PARTE III: RECTA NO ESPAÇO


x−2 y z +3 x−2 y z +3 x−2 y z +3 x−2 y z +3
1-) a) = = ; b) = = ; c) = = ; d) = = ; e)
5 2 −1 2 −3 5 1 0 0 0 1 0
x−2 y z +3
= = .
0 0 1
x −1 y + 2 z −1 x−3 y +1 z x y+2 z −3 x +1 y − 2 z + 4
2-) a) = = ; b) = = ; c) = = ; d) = = .
2 3 −2 2 −1 3 3 0 −2 1 0 0
3-) a) x = 2t + 1 ; y = −3t − 1 ; z = 4t − 3 ; b) x = 2t + 1 ; y = 4t − 1 ; z = −3 ;
x−2 y −3 z +5
c) x = 3t + 1 ; y = −2t − 1 ; z = 5t − 3 . 4-) = = .
2 −4 −5
x − 2 y +1 z
5- = = .
2 7 4
x y +1 z −1
6-) = = . 7-) x = t + 1 ; y = −7t ; z = −19t − 2 .
−5 12 13
8-) x = −t + 1 ; y = 3t + 2 ; z = 5t − 1 . 11-)  214 .

SOLUÇÕES PARTE IV: RECTA E PLANO NO ESPAÇO


3-) a) (2,−3,6) ;
b) r //  ;
x−2 y+3 z +5
c) a recta está contida no plano (r   ) . 4-) = = .
6 −3 −5
5-) 2 x − 3 y + 4 z − 1 = 0 .
6-) 9 x + 11y + 5z − 16 = 0 .
7-) y + z + 1 = 0 .

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49
ARQ _ Matemática I_____TEMA_5

Linhas de 2a Ordem (ou Cônicas): Definição. Equações canónicas da Elipse, Circunferência,


Hipérbole e Parábola.

I: LINHAS DE 2A ORDEM (OU CÔNICAS)

A. RESUMO TEÓRICO

Definição:

Dado um sistema de coordenadas rectangulares XOY, denomina-se cönicas ou curvas de 2o


grau ao lugar geométrico dos pontos cujas coordenadas satisfazem à equação da forma,

Ax 2 + 2Bxy + Cy 2 + 2Dx + 2Ey + F = 0 ,

onde A, B, C, D, E, F são números reais e A, B e C não são todos nulos.

Note-se que nem sempre uma equação deste tipo representa uma curva. Pode representar uma ou
duas rectas, como por exemplo: - a equação,
x2 − y 2 + 2 y −1 = 0
ou seja
( x − y − 1)( x − y + 1) = 0
que representa a reunião de duas rectas ( x − y − 1) = 0 ou ( x − y + 1) = 0 .

Uma equação de segundo grau pode também definir um ponto ( x 2 + y 2 = 0 ) ou um conjunto vazio
( x 2 + y 2 + 1 = 0 ), nestes casos (incluindo as duas rectas) as cónicas designam-se por cónicas
degeneradas. São também cónicas degeneradas:

(i) a 2 x 2 − b 2 y 2 = 0 ; a, b  0 → (par de rectas que se intersectam);


(ii) x 2 − a 2 = 0 ; a  0 → (par de rectas paralelas).

As cónicas classificam-se em três grandes grupos:


I. Elipses,
II. Hipérboles e
III. Parábolas.

Conforme seja, respectivamente


B 2 − 4 AC  0 (elipse);
B 2 − 4 AC  0 (hipérbole); e
B 2 − 4 AC = 0 (parábola).

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50

ELIPSE

Com os focos sobre o Com os focos sobre o eixo


Características da elipse
eixo OX OY

x2 y2 x2 y2
Equação canónica (ou reduzida) + =1; a  b + =1; b  a
a2 b2 a2 b2
Eixos maior e menor 2a e 2b, respectivamente 2b e 2a, respectivamente
Focos (−c,0); (c,0) (0, −c); (0,c)
Vértices (a,0); (0,b) (a,0); (0, b)
Distância Focal 2c 2c
Centro da elipse (0,0) (0,0)
c c
Excentricidade e= e=
a b
a b
Directrizes x= y=
e e

HIPÉRBOLE

Principais Com os focos sobre o eixo


Com os focos sobre o eixo OY
Características da hipérbole OX

x2 y2 x2 y2
Equação reduzida − = 1 ; c2 = a2 + b2 − + = 1 ; b2 = c2 − a2
2 2 2 2
a b a b
Focos (−c, 0); (c, 0) (0,-c); (0, c)
Vértices (−a, 0); (a, 0) (0,-b); (0, b)
Eixo transverso 2a 2b
Eixo não transverso 2b 2a
a a
Directrizes x= y=
e e
c c
excentricidade e= e=
a b
b b
Assimptotas ( r1 e r2 ) y= x y= x
a a

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51

PARÁBOLA

Principais Características da
Com o eixo de simetria OX Com o eixo de simetria OY
parábola
Expressão ; y 2 = −2 px
Analítica

Foco

Directriz

Vértice

B. EXERCÍCIOS PARTE I:

1. Formar as equações da circunferência se:


a) O centro está no ponto C (2;−3) e o raio é 7.
b) Ela passa pela origem das coordenadas e o centro está no ponto C (6;−8) .
c) Ela passa pelo ponto A(2;6) e o centro está no ponto C(−1;2)
d) O segmento AB é um dos seus diâmetros,sendo A(3;2) ; B(−1;6) .
[Sol.: a) ( x − 2) 2 + ( y + 3) 2 = 49 ; b) ( x − 6) 2 + ( y + 8) 2 = 100 ;
c) ( x + 1) 2 + ( y − 2) 2 = 25 ; d) ( x − 1) 2 + ( y − 4) 2 = 8 ]

2. Escreva a equação da tangente à circunferência x 2 + y 2 + 6 x − 8 y + 17 = 0 no ponto A(0;5) .


[Sol: y = − x + 5 ]

3. Determinar as coordenadas do ponto de intersecção da recta 7 x − y + 12 = 0 e a circunferência


( x − 2) 2 + ( y − 1) 2 = 25 .
[Sol.: (−1,5) e − 2,−2) ]

4. Determinar a disposição mútua da recta r e da circunferência C:


a) r : y = 2 x − 3 e C : x 2 + y 2 − 3x + 2 y − 3 = 0
b) r : y = 12 x − 12 e C : x 2 + y 2 − 8x + 2 y + 12 = 0
c) r : y = x + 10 e C : x 2 + y 2 − 1 = 0 .
[Sol.: a) intersectam-se; b) é
tangente; c) não tem pontos
comuns]

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52

5. Dada a elipse 9x 2 + 5 y 2 = 45 . Achar:


a) os semi-eixos;
b) os focos;
c) a excentricidade;
d) as directrizes.
[Sol.: a) 5 ; b) 2 / 3 ; c) y = −4.5 e y = 4.5 ; d) __ ]

6. Achar a área do quadrângulo com os vértices situados nos focos e nas extremidades do semi-
eixo menor da elipse x 2 + 5 y 2 = 20 .
[Sol.: 12 un.q.]

7. Dada a hipérbole 16 x 2 − 9 y 2 = 144 , achar:


a) os semi-eixos a e b;
b) os focos;
c) a excentricidade;
d) as equações das assímptotas;
e) as equações das directrizes.
5 4 4
[Sol.: a) a = 3, b = 4 ; b) (−5,0), (5,0) ; c) ; d) y = x, y = − x ; e) x = 1.8, x = −1.8 ]
3 3 3

8. Achar a área do triângulo cujos lados estão situados nas assímptotas da hipérbole
9x 2 − 4 y 2 = 36 e na recta 9x + 2 y − 24 = 0 .
[Sol.: 12 un.q.]

9. Determine que linhas expressam as seguintes equações (Construir estas linhas):


2 2
a) y = x −9 ;
3
4 2
b) x = − y +9;
3
c) y = −3 x 2 + 1 ;
2 2
d) y = x + 25
5
[Sol.: a) a parte da hipérbole 4x 2 − 9 y 2 = 36 situada no semiplano superior
b) o ramo da hipérbole 9 x 2 − y 2 = −1 situada no semiplano inferior
c) o ramo da hipérbole 9 x 2 − 16 y 2 = 144 situada no semiplano esquerdo
d) o ramo da hipérbole 4x 2 − 25 y 2 = −100 situada no semiplano superior]

10. Formar a equação da parábola cujo vértice está na origem do sistema de coordenadas, se a
parábola está situada:

a) No semiplano direito e simétrica em relação ao eixo OX e tem o parâmetro p = 3 .


b) No semiplano esquerdo, é simétrica em relação ao eixo OX e tem o parâmetro p = 3 .
c) Acima do eixo OX, é simétrica em relação ao eixo OX e tem o parâmetro p = 0.25 .
d) Nos quadrantes 3 e 4 , é simétrica em relação ao eixo OU e tem o parâmetro p = 3
[Sol.: a) y 2 = 6 x ; b) y 2 = −6x ; c) x 2 = 0.5 y ; d) x 2 = −6 y ]

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53
11. Formar a equação da parábola com o vértice na origem de coordenadas, é simétrica em relação
ao eixo dado e passa pelo ponto dado:
a) OX , A(9,6) ;
b) OX , B(−1,3) ;
c) OY , C (1,1) ;
d) OY , D(4,−8)
[Sol.: a) y 2 = 4 x ; b) y 2 = −9x ; c) x 2 = y ; d) x 2 = −2 y ]
12. Ache as coordenadas do foco e a equação da directriz da parábola y 2 = 8x . Calcule o
comprimento do raio focal do ponto M (2,4) .
[Sol: p = 4, F (2,0), x = −2, r = 4 ]
13. Classifique a equação 4 x 2 + 9 y 2 − 40 x + 36 y + 100 = 0 , reduza-a à forma canônica e esboce a
linha.
[Sol.: Elipse]

14. Determine o tipo de linha e esboce o gráfico:


a) 5x 2 + 9 y 2 − 30 x + 18 y + 8 = 0 ;
2
b) y = −7 + 16 + 6 x − x 2 ;
5
c) 16 x + 25 y 2 + 32 x − 100 y = 0 ;
2

4
d) x = 1 − − 6y − y2 ;
3
e) x + y + 2x − 10 y + 1 = 0 ;
2 2

f) x = 16 − y 2 ;
g) y = −3 − 21 − 4x − x 2 ;
h) 9x 2 − 16 y 2 + 90 x + 32 y − 367 = 0 ;
i) 16 x 2 − 9 y 2 − 64 x − 18 y + 199 = 0 ;
2 2
j) y = −1 + x − 4x − 5 ;
3
3 2
k) y = 7 − x − 6 x + 13 ;
2
l) x = 9 − 2 y2 + 4y + 8 .
[Sol.: a) elipse b) parte da elipse; c) elipse; d) parte da elipse; e) circunferência;f) parte da
circunferência; g) parte da circunferência;h) hipérbole; i) hipérbole; j) parte da hipérbole;
k) parte da hipérbole; l) parte da hipérbole]

15. Dada a equação da hipérbole 7 x 2 − 9 y 2 = 63 calcule o comprimento dos semi-eixos, as


coordenadas dos focos e a excentricidade.
4
[Sol.: a = 3, b = 7 , c = 4, F1 (0;−4), F2 (0,4), e = ]
3
16. Escreva a equação da hipérbole cujos focos se encontram no eixo OY simetricamente em
relação à origem do sistema coordenado e a distância entre as directrizes é 8, a excentricidade é
5 .
2
2 y2
[Sol.: − x5 + 20
= 1 ].

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54
ARQ _ Matemática I_____TEMA_6

Superfíficies de 2a Ordem (ou Quádricas): Definição. Equações canónicas e classificação das


superfícies de segunda ordem (elipsóide; hiperbolóide; parabolóide; cone e cilindros de segunda
ordem).

I. RESUMO TEÓRICO

Definição:

Denomina-se suprfície do 2º grau, ou superfície quádrica, o lugar geométrico dos pontos (x, y, z)
de R3, cujas coordenadas satisfazem à equação da forma

Ax 2 + By 2 + C 2 z + 2Dxy + 2Exz + 2Fyz + Gx + Hy + Iz + J = 0 ,

onde A, B, C, D, E e F não são todos nulos.

Superfícies Quádricas Centrais: O gráfico no espaço xyz de uma equação da forma


x2 y2 z 2
 2  2  2 = 1.
a b c
onde a, b e c são constantes positivas, é chamado de superfície quádrica central. E, (i) se todos os
três sinais são positivos, a superfície é chamada de um elipsóide; (ii) se dois sinais são positivos e
um é negativo, a superfície é chamada de hiperbolóide de uma folha; e, (ii) se um sinal algébrico
é positivo e os outros dois são negativos, a superfície é chamada de hiperbolóide de duas folhas.

x2 y2 z2
Elipsóide: + + =1
a2 b2 c2
• Pontos de Intersecção com os eixos (x;y;z): ( a; 0; 0) ,
(0;  b; 0) , (0; 0;  c) ,

− Intersecção com o plano Oxy: Elipse


− Intersecção com o plano Oxz: Elipse
− Intersecção com o plano plano Oyz: Elipse
− A superfície é uma superfície esférica se a = b = c  0

x2 y2 z2
Hiperbolóide de uma folha: + −
= 1.
a2 b2 c2
• Pontos de intersecções com os eixos (x;y)
( a; 0; 0) , (0;  b; 0) , não existe intersecção z.

− Intersecção com o plano Oxy: Elipse


− Intersecção com o plano Oxz: Hipérbole
− Intersecção com o plano Oyz: Hipérbole

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55

x2 y2 z2
Hiperbolóide de duas folhas: − − + = 1.
a2 b2 c2

• Pontos de intersecções com o eixo z: (0; 0;  c)

− Intersecção com o plano Oxy: Não existe


− Intersecção com o plano Oxz: Hipérbole
− Intersecção com o plano Oyz: Hipérbole

x2 y2 z2
Cones Elípticos: O gráfico no espaço xyz de uma equação da forma,   
= 0 ; onde a,
a2 b2 c2
b e c são constantes positivas e nem todos os três sinais são os mesmos, é chamado de cone elíptico.
O cone elíptico é simétrico em relação a todos os planos coordenados, a todos os eixos coordenados
e à origem.

x2 y2 z2
Cone Elíptico: + −= 0.
a2 b2 c2
Se duas das variáveis são igualadas a zero na equação, então a
terceira variável tem que ser zero; logo a única intersecção x, y
ou z do cone elíptico é a origem.

− Intersecção com o plano Oxy: Origem das coordenadas


c
− Intersecção com o plano Oxz: par de rectas z =  x
a
c
− Intersecção com o plano Oyz: par de rectas z =  y
b

x2 y2
Parabolóide elíptico: + =z
a2 b2

− Intersecção com o plano Oxy: Origem das coordenadas


− Intersecção com o plano Oxz: Parábola
− Intersecção com o plano Oyz: Parábola

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56

x2 y2
Parabolóide hiperbólico: −
= z.
a2 b2
Intersecção com o plano Oxy: par de rectas
b
y= x
a
Intersecção com o plano Oxz: Parábola
Intersecção com o plano Oyz: Parábola

x2 y2
Cilindro Elíptico: + = 1 , com a e b
a2 b2
positivos.

− Intersecção com o plano Oxy: Elipse


− Intersecção com o plano Oxz: par de rectas x
=±a
− Intersecção com o plano Oyz: par de rectas y
=±b
Se a = b, tem-se um cilindro circular.

x2 y2
Cilindro Hiperbólico: − = 1 ; com a e b
a2 b2
positivos.

− Intersecção com o plano Oxy: Hipérbole


− Intersecção com o plano Oxz: Não existe
− Intersecção com o plano Oyz: par de rectas y
=±b

Cilindro Parabólico: y 2 = 2 px ; ( p  0)

− Intersecção com o plano Oyz: y = 0


− Intersecção com o plano Oxz: x = 0
− Intersecção com o plano Oxy: Parábola

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57

Planos incidentes: a 2 x 2 − b 2 y 2 = 0 ; a, b  0

Planos Paralelos: x 2 − a 2 = 0 ; a  0

Planos coincidentes: z 2 = 0

Recta: x 2 + y 2 = 0

Ponto: x 2 + y 2 + z 2 = 0

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58

II. EXERCÍCIOS

1. Ache as coordenadas do centro e o raio da esfera dada pela equação


x2 + y2 + z 2 − x + 2y +1 = 0 .
[Sol.: C( 12 ;−1) ; R = 12 ].

2. Componha a equação da esfera que passa pelos pontos A(1;2;−4) , B(1;−3;1) e C (2;2;3) e cujo
centro se situa no plano XOY.
[Sol.: ( x − 2) 2 + ( y − 1) 2 + ( z + 2) 2 = 9 ].

3. Componha a equação da esfera se os pontos M (4;−1;−3) e N (0;3;−1) são os extremos de um


dos seus diâmetros.
4. Classifique a superfície dada pela equação x 2 + y 2 = 4 e esboce o respectivo gráfico.
x2 y2
5. Classifique a superfície dada pela equação 25
+ 16
= 1 e esboce o respectivo gráfico.
6. Classifique a superfície dada pela equação x − y = 1 e esboce o respectivo gráfico.
2 2

7. Classifique a superfície dada pela equação y 2 = 2 x e esboce o respectivo gráfico.


8. Qual é o sentido geométrico da equação
x 2 + 4 y 2 + 9z 2 + 12 yz + 6xz + 4 xy − 4x − 8 y − 12 z + 3 = 0 ?
[Sol.: Par de planos].

9. Reduza a equação da superfície 4 x 2 + 9 y 2 + 36 z 2 − 8x − 18 y − 72 z + 13 = 0 à forma canônica.


( x −1)2 2
[Sol.: 9
+ ( y −41) + ( z − 1) 2 = 1 ].

10. Reduza à forma canônica a equação da superfície x 2 − y 2 − 4x + 8 y − 2z = 0 .


[Sol.: ( x − 2) 2 − ( y − 4) 2 = 2( z − 6) 2 ].

11. Reduza à forma canónica a equação da superfície 4 x 2 − y 2 + 4z 2 − 8x + 4 y + 8z + 4 = 0 .


[Sol.: 4( x − 1) 2 − ( y − 2) 2 + 4( z + 1) 2 = 0 ].

12. Achar a distância mais curta do ponto A até à esfea, se:


a) A(−2;6;−3) ; E : x 2 + y 2 + z 2 = 4 .
b) A(9;−4;−3) ; E : x 2 + y 2 + z 2 + 14 x − 16 y − 24 z + 241 = 0 .
[Sol.: a) 5; b) 21]

13. O plano y − 2 z + 7 = 0 é tangente à esfera do centro (4;1;−1) . Achar a equação da esfera.


[Sol.: ( x − 4) 2 + ( y − 1) 2 + ( z + 1) 2 = 20 ]

14. Mostrar que a equação 4 x 2 + 9 y 2 + 36 z 2 − 8x − 18 y − 72 z + 13 = 0 determina o elipsóide.


Construir este elipsóide.
x2 y2 z 2 x y z+2
15. Achar os pontos de intersecção do elipsóide − + + = 1 e a recta − = = .
25 16 9 4 −3 4

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59

16. Que superfícies determinam as seguintes equações :


a) x 2 = 4 y ;
b) z 2 = xz .
[Sol.: a) cilindro parabólico; b) dois planos: z = 0 e z = x ]

17. Achar as linhas de intersecção do cone x 2 + y 2 − 2 z 2 = 0 com o plano y = 2 .


z 2 x2
[Sol.: hipérbole − − = 1 situada no plano y = 2 ].
2 4

18. Associe cada uma das equações de (1 a 8) aos gráficos dados por (a) até (h)

x2 x2 z 2
18-1) + + = 1;
9 16 9

18-2) 15 x 2 − 4 y 2 + 15 z 2 = −4 ;

18-3) 4x 2 − y 2 + 4 z 2 = 4 ;

18-4) y 2 = 4 x 2 + 9 z 2 ;

18-5) 4 x 2 − 4 y + z 2 = 0 ;

18-6) 12 z = −3 y 2 + 4 x 2 ;

18-7) 4 x 2 − y 2 + 4 z = 0 ;

18-8) x 2 + y 2 + z 2 = 9

[Sol:1-c; 2-e; 3-f; 4-g; 5-d; 6-b; 7-a; 8-h]

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60

19. Identifique e esboce as seguintes superfícies:

a) z = 3
b) y 2 + z 2 = 9
c) x 2 − y = 0
d) 4x 2 + y 2 = 4
e) y 2 − z 2 = 4
y2
f) x2 + 4
+ z2 = 1
g) 16 x 2 − y 2 + 16 z 2 = 4
h) x 2 − y + z 2 = 0
i) 4 x 2 − y 2 + 4 z 2 = −16
y2
j) z 2 = x2 + 4
k) z 2 = x 2 + 4y 2
l) 3z = − y 2 + x 2
m) 16 x 2 + 9 y 2 + 16 z 2 − 32 x − 36 y + 36 = 0
n) 4 x 2 + y 2 − 4z 2 − 16 x − 6 y − 16 z + 9 = 0

[Sol.: a) plano; b) cilindro circular recto; c) cilindro parabólico; d) cilindro elíptico; e)


cilindro hiperbólico; f) elipsóide; g) hiperbolóide de uma folha; h) parabolóide elíptico; i)
hiperbolóide de duas folhas; j) ___?; k) cone elíptico; l) parabolóide hiperbólico; m)
elipsóide; n) ___?].

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61
ARQ _ Matemática I_____TEMA_7

Transformações Lineares de coordenadas. Translação e Rotação no Plano. Redução das


equações das curvas e das superfícies do 2o Grau em x e y (para as cônicas) e em x, y e z (para as
superfícies) à forma canônica. Teorema Espectral (1) das Cônicas e Teorema Espectral (2) das
Quádricas. Auto-valores e auto-vectores da matriz.

I - TEOREMA DE CLASSIFICAÇÃO DE CÔNICAS PELO DISCRIMINANTE:

O gráfico dado por equação ax 2 + bxy + cy 2 + dx + ey + f = 0 é determinado pelo seu discriminante


 como na tabela a seguir:

Elipse ou circunferência  = b 2 − 4ac  0 De tipo elíptico


Parábola  = b 2 − 4ac = 0 De tipo parabólico
Hiperbóle  = b 2 − 4ac  0 De tipo hiperbólico

II - TEOREMA ESPECTRAL (1) DAS CÔNICAS:


a b 
Dada a equação ax2 + bxy + cy 2 + dx + ey + f = 0 , onde c  0 . E seja A =  b 2  uma matriz
 2 c 
associada à equação. Neste caso existem números reais 1  2 , determinados, denominados auto-
 
valores de A e uma base ortogonal B = v1;v2  denominada base própria para A tais que
   
Av1 = 1v1 e Av2 = 2 v2 . Além disso a parte homogênea do 20 grau de (1)
 
Q( x; y) = ax 2 + bxy + cy 2 pode ser escrita em termos de coordenadas X ; Y relativas a base v1;v2 
como Q( X ; Y ) = 1 X 2 + 2Y 2 .

III – ALGORITMO DA CANONIZAÇÃO:

1) escrever a matriz associada, observando a sua simetria


    x
2) escrever a equação de valores e vectores próprios Au = u onde u =   ,   R e o
 y
sistema equivalente.
3) achar a equação característica e resolve-la, encontrando os valores próprios 1 e 2
 
4) calcular os vectores próprios pertencentes a cada auto-valor u1  1 , u2  2 , que

 u1
podem ser unitarizados (achar ort de cada um destes vectores) fazendo, v1 =  ;
|| u1 ||

 u
v2 = 2 de modo a ter uma base ortonormada.
|| u 2 ||
   
5) estabelecer a base B = v1;v2  , escrevendo as coordenadas de v1 e v2 em colunas, B é
como a matriz de transformação linear para o novo sistema cartesiano de coordenadas
(matriz de rotação). Depois, calcular estas transformações de coordenadas de forma
seguinte:

 x = a1 X + 1Y  1 1 
 , onde B = 
 y = a2 X +  2Y  2  2 
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62

 x = a1 X + 1Y  1 
6) Substituir  , onde B= 1 , em
 y = a 2 X +  2Y  2  2 
ax + bxy + cy + dx + ey + f = 0, para obter a equação que não contém o produto
2 2

cruzado ( x  y) sendo que a expressão homogênea do segundo grau desta equação geral,
ou seja a expressão Q( x; y) = ax 2 + bxy + cy 2 toma a forma: Q( X ; Y ) = 1 X 2 + 2Y 2

7) Assim, feita convenientemente a substituição anterior, obter-se-á uma expressão nas


novas coordenadas X e Y mas sem o produto cruzado que facilmente pode ser
transformado para a forma canónica.

8) O gráfico da curva neste caso será obtido no novo sistema pela equação nas novas
variáveis e com a orientação dada pelos vectores da base B.

 1 1 
Sendo que B = 
 2 
poderá indicar-nos o ângulo de rotação do sistema de
 2
 cos − sen 
coordenadas, uma vez que é, B =   .
 sen cos 
----- // -----

EXEMPLO - 1: Esboçar o gráfico da curva 7 x 2 − 6 3xy + 13 y 2 − 16 = 0

Resolução:
 7 − 3 3 
(1) A matriz associada é: A = 
− 3 3 13 
  x
(2) Seja u =   ; então,
 y
      0   7 − 3 3  x 
Au = u − Au = 0  (I − A)u = 0    −    = 0 
 0    − 3 3 13  y 

  − 7 − 3 3  x  ( − 7 ) x − 3 3 y = 0
   = 0   .
− 3 3  − 13  y  − 3 3x + ( − 13) y = 0

Mas, aqui, interessa-nos a solução trivial do sistema


 ( − 7 ) x − 3 3 y = 0
 .
− 3 3x + ( − 13) y = 0
Para isso, o sistema obtido deve ser possível e indeterminado; ou seja,
 −7 −3 3
= 0  ( − 7)( − 13) − (3 3 ) 2 = 0 .
− 3 3  − 13

Donde, temos a equação característica, 2 − 20 = 91 − 27 = 0 , que nos permite calcular os valores
próprios (  1 e  2), resolvendo a equação quadrática.

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63
(3) Com base nesses valores (valores próprios) pode se achar agora os vectores próprios
fazendo as devidas substituições dos correspondentes valores de  1 e  2 no sistema
antes obtido:

(4) Donde,
 ( − 7 ) x − 3 3 y = 0 
- Para 1 = 4 : Substituindo em  , obtem-se u1 = ( 3; 1) t e
− 3 3x + ( − 13) y = 0
 3 1
unitalizando, tem-se v1 = ( ; ) t .
2 2

- Para 2 = 16 : Procedendo da mesma maneira, teremos, u2 = (−1; 3) t e
 1 3 t
unitalizando, tem-se v2 = (− ; ;) .
2 2

(5) Assim, a base B = v1;v2  dá a matriz da transformação


 3 1
 3
− 12   x  X  x = X− Y
B= 2 ,   = B    , logo  2 2
 3
2    Y 
1 y y = 1 3
 2 X+ Y
 2 2

 3 1
 x = X− Y
(6) Substituindo por,  2 2 , em 7 x 2 − 6 3xy + 13 y 2 − 16 = 0 , e simplificando,
y = 1 X + 3 Y
 2 2
2 2
X Y
obtém-se, + = 1 , (equação de uma elipse)
4 1

X2 Y2
(7) Daí, constrói-se um novo sistema de coordenadas XOY e o gráfico de + =1
4 1
nele.

▪ Como a matriz B é ortogonal, demonstra-se que ela é a matriz de rotação

 cos − sen  cos = 3


B =   ;  2 ;  = 30 0 .
cos 
i.e., ou
 sen  sen = 1
2

▪ Os vértices são (2;0) e (0;1) no sistema (XOY ) e são ( 3 ;  1) e ( 12 ; 23 ) no


sistema antigo (xoy) .

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64

IV – TEOREMA ESPECTRAL (2) DAS QUÁDRICAS:

Seja P( x, y, z ) um polinômio do 2º grau em x, y, z :

P( x, y, z) = a11x 2 + a22 y 2 + a33 z 2 + 2a12 xy + 2a13 xz + 2a23 yz + 2a14 x + 2a24 y + 2a34 + 2a44
,
o
cuja parte quadrática (homogênea do 2 grau) é,

Q( x, y, z) = a11x 2 + a22 y 2 + a33 z 2 + 2a12 xy + 2a13 xz + 2a23 yz

 a11 a12 a13 


 
A matriz associada será,  a12 a22 a 23  , e tem os auto-valores reais 1; 2 ; 3 (contadas
a 
 13 a 23 a33 
as multiplicidades) pois ela é simétrica.

TEOREMA:
- Para a parte homogênea do 2º grau (forma quadrática) existem 3 auto-valores 1; 2 ; 3 (contadas
    
as multiplicidades) e uma base orto-normal {v1; v2 ; v3} para R3 que satisfazem Aui = ui ; i = 1,2,3
tais que termos das novas coordenadas X , Y , Z relativas a esta base, a parte homogênea do 2º grau
Q em P , se reescreve como Q( X , Y , Z ) = 1 X 2 + 2Y 2 + 3 Z 2 escrevendo 1  2  3 . Que
depende de sinais e valores de 1; 2 ; 3 , pode-se determinar o tipo de superfície do 2º grau.

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65
EXEMPLO - 2: Classifique a superfície dada pela seguinte equação, aplicando o Teorema
Espectral 2:
2 x 2 − 2 xz + 2 y 2 − 2 yz + 3z 2 = 16

Resolução:
A matriz associada à equação é,
 2 0 − 1
 
 0 2 − 1 .
−1 −1 3 
 
E a equação característica será:
det(t − A) = 0  ( − 2)(2 − 5 + 4) = 0 ,

que tem os auto-valores:


1 = 1; 2 = 2; 3 = 4 .

Ora, em virtude do Teorema espectral (2), existe uma nova base de um novo sistema de
coordenadas X , Y , Z em que a superfície é dada pela equação,

X 2 + 2Y 2 + 4Z 2 = 16

ou seja,
X2 Y2 Z2
+ + = 1;
42 (2 2 ) 2 22

que é um elipsóide com 3 semi-eixos, 4; 2 2; 2 , situados sobre eixos OX , OY , OZ ,


respectivamente.

1 2 0
 
EXEMPLO - 3: - Seja a mariz,  2 2 2  .
 0 2 3
 
A forma quadrática a que ela se associa será,

Q( x, y, z) = x 2 + 2 y 2 + 3z 2 + 4xy + 4 yz ,

que terá como auto-valores, − 1; 2; 5 .

Donde, teremos,
Q( X , Y , Z ) = − X 2 + 2Y 2 + 5Z 2 .

E, se tivermos a expressão, Q( X , Y , Z ) = m , com m = 10 , seguirá: − X 2 + 2Y 2 + 5Z 2 = 10 ,


que é uma hiperbolóide de uma folha.

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66
V – EXERCÍCIOS

1. Usando o discriminante determine o tipo do gráfico de cada uma das seguintes equações de
linhas de segunda ordem (parábola, elipse, hipérbole, etc.,).

a) 16 x 2 − 24 xy + 9 y 2 − 30 x − 40 y = 0 b) x 2 − 4xy − 2 y 2 − 6 = 0
c) 13x 2 − 8xy + 7 y 2 − 45 = 0 d) 2 x 2 + 4 xy + 5 y 2 + 3x − 4 y = 20
e) x 2 − 6 xy − 5 y 2 + 4x − 22 = 0 f) x 2 + 4 xy + 4 y 2 − 5x − y − 3 = 0
g) x 2 + xy + 4 y 2 + x + y − 4 = 0

2. Reduzindo cada uma das seguintes equações à forma canônica e esboçar o respectivo gráfico
a) x 2 + xy + y 2 = 10 . [Sol.: _____??]
b) G( x, y) = 5x 2 − 14 xy + 5 y 2 − 224 [Sol.: _____??]
c) G( x, y) = 8x − 2 xy + 8 y − 11
2 2
[Sol.: _____??]
d) 5x 2 − 2xy + 5 y 2 − 12 = 0 . [Sol.: X2 2
+ Y2 = 1 ]
3

e) x 2 − 10 xy + y 2 + 1 = 0 . [Sol.: X2 2
+ 1Y/ 6 = 1 ]
1/ 4

f) xy − 2 y − 4 x = 0 . [Sol.:
(X −3 2 )2 − (Y − 2 )2 = 1 ]
16 16
g) 3x − 2 3 xy + y + 2x + 2 3 y = 0 .
2 2
[Sol.: X = −Y ] 2

h) 9 x + 24 xy + 16 y + 90 x − 130 y = 0 .
2 2
[Sol.:
Y= X2 − X ou ( X − 1) 2 − 1Y/ 6 = 1 ]
6 3

i) 7 x 2 − 6 3 xy + 13 y 2 − 16 = 0 . [Sol.: X2 2
+ Y1 = 1 ]
4

3. Classifique as superfícies, usando o teorema espectral (2) das quádricas:


a) 2 xy + 2 xz + 2 yz = 4 .
b) 7 x 2 + 7 y 2 + 10 z 2 − 2 xy − 4 xz + 4 yz = 24 .
c) 2x 2 − 4xy + 4 y 2 − 4 yz + 2 z 2 = 6 .
d) 3x 2 − 4 y 2 + 5z 2 + 4xy − 4 yz = 28 .
e) 2 x 2 − 2 xz + 2 y 2 − 2 yz + 3z 2 = 16 .

Soluções 3:
a) − X 2 − Y 2 + 2Z 2 = 4 , hiperbolóide de 2 folhas;
b) 6x 2 + 6 y 2 + 12 z 2 = 24 , elipsóide;
x2 z 2
c) + = 1 , cilindro;
3 1
x2 y2 z 2
d) + + = 1 , elipsóide;
4 7 28
e) − X 2 + 2Y 2 + 5Z 2 = 10 , hiperbolóide de uma folha.

Professor Doutor Bhangy CASSY: EXERCÍCIOS de Matemática_I Fac Arq e Planeamento Físico_2020

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