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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
3.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.0
internacional
relevante na área de
estudo
Exploração dos
2.5
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA Rigor e coerência
Referências 6ª edição em das
2.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
Folha de Feedback dos tutores:
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Índice
1. Introdução...............................................................................................................................3
1.2. Objectivos............................................................................................................................4
1.3. Metodologias........................................................................................................................4
2. Conceito da consciência..........................................................................................................5
Conclusão....................................................................................................................................8
Referências bibliográficas...........................................................................................................9
1. Introdução
O presente trabalho tem como principal objetivo conhecer a formação da consciência de
pessoa na cultura Moçambicana. Por sua vez, Moçambique é um país de grande diversidade
cultural, devido à variedade de línguas presentes no país, que possuem importância regional,
mas não alcance nacional.
No espaço social e cultural, há regras que possibilitam aos indivíduos viver em comunidade;
nesse entendimento, a cultura perpassa todo o cotidiano dos indivíduos, eles se socializam
devido à cultura. Além disso, toda sociedade humana possui uma cultura. A função da cultura,
dessa forma, é, entre outras coisas, permitir a adaptação do indivíduo ao meio social e natural
em que vive. E é por meio da herança, do patrimônio cultural, que os indivíduos podem se
comunicar uns com os outros, não apenas por meio da linguagem, mas também por formas de
comportamento. Isso significa que as pessoas compreendem os sentimentos e as intenções das
outras porque conhecem as regras culturais de comportamento em sua sociedade.
3
1.2. Objectivos
Conceituar consciência;
Explicar a formação da consciência de pessoa na cultura Moçambicana.
1.3. Metodologias
A metodologia utilizada na realização deste trabalho foi baseada em pesquisas e
levantamentos de materiais bibliográficos através de uma literatura atualizada e especializada
que forneceu subsídios teóricos e confiáveis, como a utilização de revistas, livros, jornais,
revistas e artigos, mediante aplicação de instrumentos de pesquisa com a finalidade de obter
informações precisas na construção e efetivação do presente trabalho.
4
2. Conceito da consciência
Segundo Sapato, Cunlela e Maria (2014) afirmam que a consciência é o núcleo mais secreto e
o santuário da pessoa. Ela não é uma função, mas é a estrutura do ser humano e pode ser
identificada com a essência do ser humano. Ela revela, de modo admirável, a lei do
imperativo categórico8, que se cumpre pelo amor a Deus e ao próximo (GS, 16).“Na
intimidade da sua consciência, a pessoa humana descobre uma lei que ela não impõe a si
mesma, mas a qual se vê obrigada a obedecer. Chamado a amar o bem e a evitar o mal, a voz
da consciência pode, quando necessário, falar-lhe ao coração mais especificamente: faz isto,
evita aquilo. Isto porque o homem tem no seu coração uma lei escrita por Deus. Obedecer a
ela constitui a verdadeira dignidade da pessoa, que será julgada de acordo com tal lei (Cfr.
Rm. 2,15-16).
A recuperação da noção de sujeito como pivô não apenas da vida moral, mas também da vida
social e política coincide com o reconhecimento da consciência enquanto último critério de
valoração da conduta pessoal e o baluarte diante de cada poder de afirmação de referências
próprias1. Uma questão marcante na atual cultura, impondo-se como um desafio
civilizacional, é a redução do sujeito a indivíduo e suas consequências, tais como: a falência
de sentido; a reincidência das ideologias e utopias; o triunfo do individualismo e, enfim, o
1
Cf. PIANA, G. (2002). La coscienza nell’attuale contexto culturale. In: Credere Oggi 22, n.
128, p. 6.
5
aparecimento de novas tecnologias, engendrando um crescimento brutal dos poderes do
homem, sujeito e objeto de suas próprias técnicas2.
De um lado a cultura dos “sujeitos bolhas” se impõe como uma saída no contexto da crise de
sentido (niilista). De outro, impõe-se a necessidade de aliar uma reflexão personalista,
proveniente da tradição cristã que valoriza a consciência, sua formação e a responsabilidade
livre do sujeito cristão, diante das decisões a serem tomadas. Trata-se de assimilar a ideia de
complexidade no pensamento, em que se faz um esforço para conceber e refletir o desafio que
o real lança à mente, ao invés de lançar um apressado juízo moral precedido por uma rigorosa
análise objetal.
Na verdade, a definição da cultura não é uma tarefa fácil. A cultura lembra proveitos
multidisciplinares, sendo estudada em áreas como Administração, Antropologia, História,
Comunicação, Sociologia, Economia, entre outras.
Nesse sentido, para haver cultura, é necessário antes que exista também uma consciência de
comportamento cooperativo, a partir da vida cotidiana. Assim sendo, nessa perspectiva,
cultura seria aquilo que um povo ensina aos seus descendentes para garantir sua
sobrevivência.
Para poder valorizar a riqueza de cada cultura, sobretudo quando se lida com culturas
diferentes, é necessário ter consciência cultural e fazer constantemente traduções culturais que
2
Cf. Russ, J. (1999). Pensamento ético contemporâneo. São Paulo: Paulus. p. 10. (Coleção
ética).
6
permitam fazer a interpretação dos significados e dos símbolos referida por Geertz (1983).
Oliveira (2010, p.42) refere-se à consciência cultural como “a base da comunicação [que]
envolve a capacidade de nos afastar[mos] da própria identidade cultural construída e
tomar[mos] consciência dos nossos valores culturais, crenças e percepções”.
O modo de viver cristão é devedor de uma longa tradição de leitura e interpretação do que foi
transmitido oralmente e posteriormente redigido em contextos próprios. A tida ‘moral cristã’,
deste modo, carrega uma longa tradição que se fundamenta na leitura e releitura de textos
bíblicos, sobretudo do Novo Testamento, capazes de indicar os valores essenciais e
necessários para se vivenciar o que foi transmitido como fundamento do modo de ser de Jesus
Cristo.
3
Cf. GAUDIUM ET SPES. (2001). In: Documentos do Concílio Ecumênico Vaticano II
(1962- 1965). São Paulo: Paulus. n. 43.
7
Conclusão
O tema da consciência adquiriu na cultura contemporânea uma centralidade e afirma-se
enquanto uma referência pela emancipação e o reconhecimento dos direitos individuais da
pessoa. Se na modernidade a noção de progresso e o domínio da natureza humana se tornaram
uma dimensão revolucionário de um processo sem volta, a consciência humana acompanhou
esse itinerário. Tratar hoje acerca da formação da consciência é apresentar uma veia
humanista que possa dar um horizonte de sentido à complexa vida humana. Atualmente, um
dos desafios que afeta o processo humano é a noção de “sujeitos bolhas”, isto é, pessoas
fechadas e anestesiadas em sua capacidade de empatia, alteridade e relação social.
8
Referências bibliográficas
Bosi, A. (1996). Dialética da colonização. São Paulo, Brasil: Companhia das Letras.