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Objetivos
Para Marconi & Lakatos (2002, p.24) “toda pesquisa deve ter um objetivo
determinado para saber o que se vai procurar e o que se pretende alcançar.”
Objetivo Geral
Objetivo Específico
De acordo com Marconi & Lakatos (2003, p. 219) os objetivos específicos “apresentam
caráter mais concreto. [...], permitindo, de um lado, atingir o objetivo geral e, de outro,
aplicá-lo a situações particulares”.
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Conceito de Pessoa
Na linguagem do dia-a-dia, a palavra pessoa refere-se a um ser racional e
consciente de si mesmi, com identidade própria.
Kant (1989, A321) define pessoa como “ o que tem consciência da identidade
numérica de si próprio em tempos diferetes”. Para o filósofo, é falacioso inferirda unidade
do sujeito pensante a existência de uma personalidade que perdurapor meio do tempo,
pois a identidade da pessoa encontra-se, infalilivelmente, na minha própria consciência.
Kant, “os seres humanos são chamados pessoas porque a sua natureza os
distingue já como fins em si…o homem e em geral cada ser racional, existe como fim
em si e não como um meio de que esta ou aquela vontade pode servir-se ao seu
belprazer”.
Ética
A palavra ética vem do grego, ethos, que significa costume. É a ciência que tem
por objecto o fim da vida humana e os meios para alcançá-los. Historicamente, a palavra
ética foi aplicada à moral sob todas as suas formas, quer como ciência do
comportamento efectivo dos homens, quer como arte de guiar o comportamento.
Propriamente a ética deveria ocupar-se do bem como valor primário e ser assumido pela
liberdade como guia das próprias escolhas.
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A ética deve estar relacionada com todas as atitudes de vida do ser humano, seja
no trabalho, na família ou na sociedade.
Sousa (1994, p. 25) diz que “a ética é um conjunto de princípios e valores que
guiam e orientam as relações humanas”.
Sá (2005, p. 16) diz que “em seu sentido de maior amplitude, a Ética tem sido entendida
como a ciência da conduta humana perante o ser e seus semelhantes”.
Ambos os autores se referem à ética como sendo um conjunto de valores do homem que
são regidas por princípios universais, que regem as relações das pessoas.
Assim, a ética precisa estar ligada às ações praticadas pelas pessoas, de forma que,
tudo o que se aprenda, se viva ou se faça, precisa estar de acordo com os princípios éticos.
A Ética baseia-se em uma filosofia de valores compatíveis com a natureza e o fim de todo
ser humano, por isso, "o agir" da pessoa humana está condicionado a duas premissas
consideradas básicas pela Ética: "o que é" o homem e "para que vive", logo toda
capacitação científica ou técnica precisa estar em conexão com os princípios essenciais da
Ética. (Motta, 1984, Vieira, 2002 apud Candido, 2009, p. 15).
Moral
Moral diz respeito ao mor, moris que traduz o grego tá ethika. O termo Moral
designa, tanto em latim como em grego, aquilo que se refere aos costumes, ao caráter,
às atitudes humanas em geral e, em particular, às regras de conduta.
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Segundo Cotrim (2002) a Moral é o conjunto de normas, princípios e costumes
que orientam o comportamento humano, tendo como base os valores próprios a uma
dada comunidade ou grupo social.
Como as comunidades ou grupos sociais são distintos entre si, tanto no espaço
(região geográfica) quanto no tempo (época), os valores também podem ser distintos
dando origem a códigos morais diferentes. Assim, a moral é mutável e está diretamente
relacionada com práticas culturais.
Exemplo: o homem ter mais de uma esposa é moral em algumas sociedades, mas
em outras não.
“A moral afirma, pois, que todo homem tem em si tudo o que constitui a
humanidade do homem. Na verdade, é assim que ela define o homem.
O que ela deduz daí resume-se na afirmação de que não devo nunca
considerar um ser humano como objeto, como coisa manipulável e
utilizável; devo respeitar nele a humanidade, tratá-lo como ser razoável.
Mas a regra, na medida em que é negativa no mais alto grau, não indica
nada sobre o que devo fazer positivamente; pois o positivo está
totalmente do lado do empírico: eu não posso deduzir da regra o modo
de agir para respeitar no outro sua liberdade. O homem moral é só, para
si, e tudo que ele sabe de suas obrigações para com o outro é que ele
não tem o direito de impedir o seu próximo de ser para si e igualmente
só, um eu que deve submeter-se à liberdade pela liberdade nele’’ (Weil,
1990, p. 34).
Liberdade
A origem etimológica da palavra liberdade está relacionada à palavra latina
Libertas, empregada pelos romanos para diferenciar os escravos e prisioneiros dos
cidadãos. Já para o dicionário básico de filosofia a liberdade tem o significado de:
“Condição daquele que é livre. Capacidade de agir por si mesmo, autodeterminação,
independência, autonomia”. (Japiassú & Marcondes, 1991, p.163).
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Segundo o Manual Tronco comum, Introdução a Filosofia (UCM), A liberdade
pode ser definida em dois sentidos imediatos: no nosso cotidiano e na linguagem
filosófica.
Sartre (s.d), por sua vez, conceitua a liberdade como uma condição
intransponível do homem, da qual, ele não pode, definitivamente, esquivar-se, isto é, o
ser- humano está condenado a ser livre e é a partir desta condenação à liberdade que o
homem se forma. Não existe nada que obrigue o ser humano agir desse ou daquele
modo.
Responsabilidade
Segundo o Manual Tronco comum, Introdução a Filosofia (UCM), a palavra
responsabilidade, deriva etimologicamente do latim respondere, que significa responder
pelos próprios actos e ter a obrigação de prestar contas pelos actos praticados perante a
nossa consciência e perante outras pessoas e a sociedade.
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Responsabilidade civil: refere-se ao compromisso de ter de responder perante a
autoridade social e a lei jurídica pelas consequências e implicações de nossos actos em
relação à terceiros;
Jonas afirma que o poder causal, o poder de iniciar ou continuar uma ação, como
condição da responsabilidade, deve ser entendido do ponto de vista legal e não moral,
pois o possível dano de uma ação deve ser reparado independente de sua consequência
ter sido calculada ou não pelo agente. O autor aponta para a consequente relação entre
punição e compensação associada à causalidade legal ou moral dos atos de certo agente.
A punição passa a ter uma carga moral na medida em que igualamos os enunciados
“Deve-se uma compensação.” e “Culpado!”.
Dever
Segundo Kant (2010) dever é a ação à qual alguém está obrigado, apesar de
podermos estar a ele obrigados de maneiras diferentes.
Segundo Kant, a acção praticada precisamente por dever tem o seu valor não no
propósito que com a ação se quer a atingir (alcançar), mas o valor de uma ação
praticada por dever centra-se na máxima que determina (move) a ação: [...] uma ação
praticada por dever tem o seu valor moral, não no propósito com que ela se quer atingir,
mas na máxima que a determina” (Kant, 1980, p. 114).
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Segundo o Manual Tronco comum, Introdução a Filosofia (UCM), o dever pode
ser entendido como um imperativo, isto é, como uma ordem a que o indivíduo se terá de
submeter e que assume duas dimensões, que são as seguintes:
Mérito
O termo “mérito” vem do verbo “merecer” e indica a situação em que algo ou
alguém merece algo. Usado no contexto moral, “mérito” geralmente indica a situação
em que algo ou alguém merece louvor, destaque, reconhecimento ou gratidão. “ ter
mérito” significa, portanto, merecer ou ser digno de louvor e reconhecimento.
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Conclusão
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Referncias bibliográficas
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Mauss, M (2003) “Uma categoria do espírito humano: a noção de pessoa, a noção do
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contrato, troca e criatividade entre os Kisêdjê”. Revista de Antropologia, v. 55, n. 1, p.
209-253.
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Bornheim, G. Sartre (1971), metafísica e existencialismo. São Paulo: Perspectiva, p.
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Japiassú, Hilton; Marcondes, Danilo (1991), Dicionário Básico de Filosofia. 3ª. ed. Rio
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Jonas, H (2006), O Princípio Responsabilidade. Rio de Janeiro: Contraponto: Ed. PUC-
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Kant, Immanuel (2010) A metafísica dos costumes. In: Livros que mudaram o mundo.
São Paulo: Folha de São Paulo, v. 8.
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