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Ano de Frequência: 3°
Turma: C
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Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
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Folha para recomendações de melhoria:A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................1
1.2. Metodologias....................................................................................................................2
2. Revisão de Literatura...........................................................................................................3
3. Considerações Finais.........................................................................................................15
4. Referências Bibliográficas.................................................................................................16
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1. Introdução
De frisar que todo ser humano é dotado de uma consciência moral, que o faz
distinguir entre certo ou errado, justo ou injusto, bom ou ruim, com isso é capaz de
avaliar suas acções; sendo, portanto, capaz de ética. Esta vem a ser os valores, que se
tornam os deveres, incorporados por cada cultura e que são expressos em cações.
Com isto, o ser humano vive em sociedade, convive com outros seres humanos
e, portanto, cabe-lhe pensar e responder à seguinte pergunta: “Como devo agir perante
os outros?” Trata-se de uma pergunta fácil de ser formulada, mas difícil de ser
respondida.
No dia-a-dia nos deparamos com diversas situações que exigem uma decisão
pessoal. Toda vez que isso ocorre está diante de uma decisão que envolve julgamento
moral da realidade e decidimos com base no que consideramos bom, justo ou
moralmente correto.
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1.1. Objectivos do Trabalho
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2. Revisão de Literatura
2.1. Conceito e Origem da Ética
Usava-se, primeiramente, na poesia grega com referência aos pastos e abrigos onde os
animais habitavam e se criavam. Mais tarde, aplicou-se aos povos e aos homens no
sentido de seu país. Depois, por extensão, à morada do próprio homem, isto é, refere-
se a uma habitação que é íntima e familiar, é o “lar”, um lugar onde o homem vive. É
o lugar onde é mais provável de se encontrar o eu real. Ele representa aquilo que faz
uma pessoa, um indivíduo: sua disposição, seus hábitos, seu comportamento e suas
características. Nesse sentido, cada um tem sua própria ética. É isso, mais que os
acidentes e incidentes da vida, que o diferencia de todos os demais (Figueiredo &
Guilhem, 2008, p. 32).
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filosófica do Ocidente. Nesta esfera, tem-se o vocábulo expressando “modo de ser” ou
“carácter”. De acordo com Aranguren (1972) é preciso atenção quanto a esta chave de
interpretação por conta da sua abrangência. A ideia de ética na Filosofia é mais
específica do que o revelado por este termo. Em êthos, nota-se que há uma inclinação
do ser na vida, vindo acompanhados do seu arcabouço de carácter, costumes e moral
(Aranguren, 1972).
Por tanto, segundo Nalini (2014, p.30) conceitua-se ética como “ciência do
comportamento moral dos homens, em sociedade”, sendo que, a perda dos valores
morais afecta de forma directa a dignidade humana, que tem sua integridade abalada.
O homem não pode abandonar a ética, haja vista que este princípio faz parte da
conduta e convivência humana e social. A moral é um dos aspectos comportamentais
que faz parte do ser humano, que tem a opção de adoptar esta ou aquela moral, mas
jamais viver sem ela. O fundamento moral não está ligado somente à experiência, mais
se apoia em princípios racionais apriorísticos (Aranha & Martins, 2009, p. 354).
Vale salientar que o objectivo basilar da ética é a moral, uma vez que a moral
não é a ciência e sim o seu objetivo.
torno do indivíduo, e não com ele próprio (Masip, 2001, p.24). No entanto, o
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Os pensadores da era pré-Sócrates, também denominados de filósofos da
natureza, fundavam suas teorias a partir de suas vidas e experiências, contemplando
um mundo que se apresentava com diversas transformações. Entretanto, esses ainda
mantinham suas identidades e hábitos, estando organizados dentro de uma sociedade
cada vez mais complexa (Santos, 2009, p.10-11).
Conforme nos ensina Mário Victor Santos (2009, p.10-11) Sócrates frisava que
o conhecimento é uma forma de libertação, sendo indissociável de uma atitude moral
e ética.
“Age de maneira que possas querer que o motivo que te levou a agir se torne lei
universal” (Nalini, 2014, p.54).
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Ética representa uma conduta que se é adoptada após um juízo de valor, que
pode ser dissociada da realidade para assim não se tornar etérea. Com base nessa
análise, são retiradas orientações sobre acções a serem realizadas, sendo que, tais
social de seu trabalho, de modo que elas não podem ser dissociadas de seus
Desse modo, o indivíduo deve pautar seu agir de acordo com a ética complexa.
“A ética complexa necessita daquilo que é mais individualizado no ser humano, a
autonomia da consciência e o sentido da responsabilidade” (Morin, 2005, p.149).
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A construção de uma sociedade solidificada, justa e sustentável, depende da
efectividade na aplicação da ética, havendo, portanto, um vínculo inquestionável entre
o grupo de indivíduos denominado “sociedade” e a “ética”.
A Cidade é uma sociedade estabelecida, com casa e famílias, para viver bem, isto é,
para se levar uma vida perfeita e que se baste a si mesma. Ora, isto não pode acontecer
senão pela proximidade de habitação e pelos casamentos. Foi para o mesmo fim que
se instituíram nas cidades as sociedades particulares, as corporações religiosas e
profanas e todos os outros laços, afinidades ou maneiras de viver uns com os outros,
obra da amizade, assim como a própria amizade é o efeito de uma escolha recíproca
(Aristóteles, 2000, p.55-56).
O fim da sociedade é, portanto, viver bem; todas as suas instituições não são senão
meios para isso, e a própria Cidade é apenas uma grande comunidade de famílias e de
aldeias em que a vida encontra todos estes meios de perfeição e de suficiência. É isto o
que chama-se de uma vida feliz e honesta. A sociedade é, pois, menos uma sociedade
de vida comum do que uma sociedade de honra e de virtude (Aristóteles, 2000, p.55-
56).
A vida em sociedade está vinculada à ética, e esta por sua vez, é fundamental.
Ao refletir sobre o assunto, necessário pontuar que, sob todos os aspectos, seja
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familiar, educacional, profissional, entre outros, estamos sempre inseridos no contexto
social, não sendo plausível pensar e agir de modo singular.
É nesse contexto que emerge a exigência de uma ética que não apenas se restrinja ao
comportamento dos seres humanos entre si, mas se estenda à sua relação para com o
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meio ambiente (ar, terra, água, animais, florestas, processos produtivos etc.) (Boff,
2009, p.39).
Os princípios segundo Pasold (2008, p.31) afirma que cada vez mais, vêm
confirmando sua importância dentro do ordenamento jurídico, cuja tendência moderna
acaba por torná-los como normas centrais de todo o sistema jurídico. Porém, nem
sempre foi assim, somente no século XX, com o advento no neoconstitucionalismo
categoria segundo Carbonell (2003, p.9) que não possui um termo com significado
uníssono se consolidou a teoria da normatividade dos princípios.
Neste sentido, Barroso (2006, p.57) que discorre sobre suas características:
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Pois bem, finda uma breve e necessária menção histórica, no que pertine as
fases da teoria dos princípios, importa destacar que, sob a óptica filosófica a ética
social se baseia em seis princípios clássicos, que se passará a discorrer:
Para Diniz (2012, p.129) o direito à propriedade nada mais é do que “um
direito que a pessoa física ou jurídica tem, dentro dos limites normativos, de usar,
gozar, dispor de um bem, corpóreo ou incorpóreo, bem como de reivindicá-lo de
quem, injustamente o detenha”.
Por fim, importa ressaltar que, enquanto princípio da ética social, deve
respeitar a função social e atender, além dos interesses sociais, também os da
colectividade.
País Independente, de uma porção dos produtos da Geral Indústria, que constituem a
Riqueza Nacional; devendo a Renda do Estado ser mui considerável parte dessa
Riqueza, posta à disposição do governo para os Serviços Públicos, sem obstar, antes
propriedades, e a certeza de útil emprego dos indivíduos, que tal Riqueza e Renda
podem dar; é manifesto o interesse dos Estudos do Bem Comum, e do melhor Sistema
de Economia Política (Lisboa, 1975. p. 67).
Este princípio está esculpido no artigo 3° inciso I da CRFB-1988, que tem por
objectivo “construir uma sociedade livre, justa e solidária” (Brasil, 1988).
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Amar ao nosso próximo como a nós mesmos significaria, então respeitar a
singularidade de cada um, valorizando cada uma por nossas características distintivas,
enriquecedora do mundo que habitamos juntos e com os quais o tornamos o lugar mais
fascinante e agradável (Bauman s/d).
Em todo o caso, a solidariedade não interessa aqui como uma virtude da perfeição
individual, uma ideia preponderante na autonomia dos antigos, mas antes, salientamos
repetidamente, um valor que, com a sua origem moral, é assumido por uma concepção
política como sendo concretizada na sociedade através do Direito, e neste caso a partir
de uma posição subjetiva prioritária que são os direitos fundamentais. Refere-se ao
indivíduo como um ser que vive numa sociedade legalmente organizada, embora seja
esse o caminho para alcançar a autonomia ou a liberdade moral.
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Assim, cumpre ressaltar que, a ética no meio social, representa os valores e as
normas pertencentes a determinado grupo.
Vásquez (1990, p. 14) afirma que moral vem do latim mos ou mores, costumes,
no sentido de conjunto de normas e regras adquiridas por hábito‖. A partir desta
explicação de Vásquez pode-se deduzir que moral envolve actos, comportamentos,
factos, acontecimentos da existência humana. O homem faz a sua história dando
sentido humano ao fazer e se relacionar com os outros. Amoral se relaciona com a
conduta real do ser humano no contexto de mundo. Todo o mundo tem uma moral,
pois todos praticam ações que podem ser examinadas eticamente. A moral se apoia
naquilo que a comunidade concebe como o valor. Ela acontece de forma espontânea,
voluntária porque representa um valor para o indivíduo e para a comunidade que ele
representa. Neste sentido a moral auxilia e regula as relações entre as pessoas.
Postula-se, assim, uma conduta obrigatória. Ainda mais, a moral garante uma
coesão social num período histórico podendo variar de uma época para outra, ou de
uma sociedade para outra. As práticas da moral, ou seja, as normas morais, os
indivíduos as cumprem por convicção. Como as normas morais não são codificadas ou
registradas oficialmente ninguém pode obrigar o cumprimento da norma de forma
integral. Por isso existem tantas diferenças no cumprimento das normas morais.
Goergen (2007) remete ao facto de que, actualmente, muito se tem falado sobre
a moral, uma vez que os problemas morais tem assumido dimensões assustadoras na
sociedade contemporânea. O autor enfatiza que:
Isso não significa que em outros tempos esse tema não tenha sido relevante. Os textos
dos mais destacados e influentes pensadores, filósofos, historiadores, políticos e
literatos de todas as épocas nos fornecem um vasto material que comprova a constante
preocupação com a ética e a moral. Porém, ao contrário do passado, o tempo atual
vive grandes e céleres transformações que afetam não só o exterior, mas também os
fundamentos do ser e do pensar, as formas de julgar e decidir, as normas e os valores.
As referências que permitem distinguir o bem do mal, o justo do injusto assumem ares
de volatilidade, de relatividade, de opacidade. Além disso, o desenvolvimento
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científico-tecnológico nos diversos campos do saber, como a física, a química, a
biologia, a genética, a comunicação etc., amplia o poder de intervenção do ser humano
sobre a natureza e a vida com consequências assustadoras e imprevisíveis. Em
qualquer ambiente da sociedade contemporânea, as decisões e as ações podem ter
efeitos ameaçadores não só para os indivíduos, mas para a sociedade como um todo.
E, por último, vivemos um tempo histórico em que se registra um esgarçamento das
fronteiras entre o público e o privado, permitindo que o espaço público seja
funcionalizado em proveito do privado (Goergen, 2007, p. 5).
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da distinção dos vocábulos na esfera da semântica, há de se considerar, ainda, o
universo pragmático.
Conforme Martins Filho (2006) outros sentidos podem ser atribuídos à moral
se considera a classificação desta como substantivo ou adjetivo. No primeiro caso,
alguns exemplos são: se “moral” vier com letra minúscula e precedida do artigo
definido “a” como na expressão “a moral”, terá a ideia de princípios, normas de
condutas e preceitos se usa “Moral” com letra maiúscula, estabelece-se a relação com
a Ciência que se preocupa com o bem da sociedade em geral, categorizando o que é
positivo e negativo; se “moral” vem acompanhada do artigo definido “o”, além de ser
grafada em minúsculo como em “o moral”, a palavra terá o sentido de boa disposição
de espírito, de força (Martins Filho, 2006).
Para terminar este tópico, assim, na esfera dos estudos filosóficos, a moral
seguirá o raciocínio de um sistema de regras, normas, diretrizes, valores e princípios
que coordenam o modo de vida humano dentro de uma sociedade que, por sua vez,
aceita as regulamentações livremente. Em contrapartida, a ética irá se ocupar de
conhecer e investigar seu funcionamento, e não estabelecer novos comandos.
3. Considerações Finais
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Proponho-me, ao final deste trabalho de cunho científico, escrever algumas
considerações que são importantes para uma melhor fixação dos termos e temas
tratados durante este itinerário da Ética Social.
Com isto, conforme definido no decorrer deste trabalho, a ética é a ciência que
estuda o comportamento moral dos homens na sociedade. Já a moral é definida como
o conjunto de normas, princípios, preceitos, costumes, valores que norteiam o
comportamento do individuo no seu grupo social. A moral é a prática da
regulamentação ética do indivíduo em sociedade, porém, de certo modo, impõe
normas a este indivíduo, como um sistema normalizador, partindo da premissa que
não existe moral individual, pois ela é sempre social no que envolve as relações entre
os sujeitos.
A ética não nasce com o individuo, pois isso é repassado, e assim transmitido
tal preceito, a ética estará incorporada a este individuo, manifestando somente o seu
querer, aquilo que é justo, correto para este que detêm o poderio ético.
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4. Referências Bibliográficas
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