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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Ética e Sua Origem - Conceito de Ética Social; Características da Moral Ético

Cecília Dinis Mincanhane, Código: 708205484

Curso de Licenciatura em Administração Pública

Cadeira: Ética Social

Ano de Frequência: 3°

Turma: C

Maputo, Abril, 2024


Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Ética e Sua Origem - Conceito de Ética Social; Características da Moral Ético

Trabalho de Carácter Avaliativo da Cadeira de Ética


Social a ser entregue no Instituto de Educação à
Distância-Maputo

Tutor: Pedro José Coutinho Maquita

Cecília Dinis Mincanhane, Código: 708205484

Maputo, Abril, 2024

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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
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máxima tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª  Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas

ii
Folha para recomendações de melhoria:A ser preenchida pelo tutor

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Índice
1. Introdução............................................................................................................................1

1.1. Objectivos do Trabalho....................................................................................................2

1.1.1. Objectivo Geral............................................................................................................2

1.1.2. Obejctivos Específicos.................................................................................................2

1.2. Metodologias....................................................................................................................2

2. Revisão de Literatura...........................................................................................................3

2.1. Conceito e Origem da Ética.............................................................................................3

2.1.1. Conceito da Ética Social..............................................................................................6

2.1.2. Princípios de Ética Social.............................................................................................8

2.1.3. Princípio da Dignidade da Pessoa Humana..................................................................9

2.1.4. Princípio do Direito de Propriedade.............................................................................9

2.1.5. Princípio da Primazia do Trabalho.............................................................................10

2.1.6. Princípio da Primazia do Bem Comum......................................................................10

2.1.7. Princípio da Solidariedade.........................................................................................11

2.1.8. Princípio da Subsidiariedade......................................................................................11

2.2. Características da Moral (Ético)....................................................................................12

2.2.1. Conceito da Moral......................................................................................................12

2.2.2. A Relação Entre Moral e a Ética................................................................................13

3. Considerações Finais.........................................................................................................15

4. Referências Bibliográficas.................................................................................................16

iv
1. Introdução

A humanidade se encontra em constante processo de aprendizado,


aperfeiçoamento e alterações. Esse processo está diretamente ligado ao momento
histórico e ao meio social em que se vive, resultando na construção de valores éticos e
morais. A conduta humana, demonstrada através de seu comportamento, é o resultado
de um aprendizado cultural.

De frisar que todo ser humano é dotado de uma consciência moral, que o faz
distinguir entre certo ou errado, justo ou injusto, bom ou ruim, com isso é capaz de
avaliar suas acções; sendo, portanto, capaz de ética. Esta vem a ser os valores, que se
tornam os deveres, incorporados por cada cultura e que são expressos em cações.

Com isto, o ser humano vive em sociedade, convive com outros seres humanos
e, portanto, cabe-lhe pensar e responder à seguinte pergunta: “Como devo agir perante
os outros?” Trata-se de uma pergunta fácil de ser formulada, mas difícil de ser
respondida.

No dia-a-dia nos deparamos com diversas situações que exigem uma decisão
pessoal. Toda vez que isso ocorre está diante de uma decisão que envolve julgamento
moral da realidade e decidimos com base no que consideramos bom, justo ou
moralmente correto.

v
1.1. Objectivos do Trabalho

O sucesso de qualquer trabalho de pesquisa depende em parte da clareza na


definição dos objectivos que se pretendem alcançar. Para o presente trabalho definem-
se os seguintes objectivos:

1.1.1. Objectivo Geral


 O objectivo geral deste trabalho de pesquisa é conhecer ética e sua origem.
1.1.2. Obejctivos Específicos

Como objectivos específicos cabem destacar três principais a serem tratados no


presente trabalho de pesquisa:

 Caracterizar a origem da ética;


 Apresentar o conceito de ética social;
 Descrever as características da moral (ético).
1.2. Metodologias

Define-se metodologia como o tipo de processo seguido para a elaboração e


um maior aprofundamento sobre um assunto específico, procurando sempre solucionar
o problema mencionado no assunto de forma clara e objectiva, como também,
alcançar os objectivos estipulados.

A metodologia empregada no decorrer da elaboração do trabalho terá como


base as pesquisas bibliográficas realizadas em livros, revistas e artigos científicos, que
tenham por conteúdo a ética, ciências sociais e relacionamento corporativo (Marconi,
2000, p.253).

A pesquisa bibliográfica tem como objectivo conhecer e analisar as principais


contribuições teóricas existentes a partir de um determinado tema ou problema,
procurando expor a realidade estudada, suas características e princípios vinculados
(Gil, 1991, p.63).

vi
2. Revisão de Literatura
2.1. Conceito e Origem da Ética

Ao consultar as literaturas relacionadas à ética na Filosofia, verifica-se que há


uma preferência dos teóricos em resgatar sua etimologia, especialmente para contrapô-
la aos significados de “moral”. Debruçando-se sobre a grafia, encontra-se no grego a
palavra ethos que, por sua vez, possui duas formas de escrita: ἦθος e ἔθος. Na
primeira, utiliza-se a letra eta no início e, na segunda, o épsilon. Neste contexto,
Figueiredo e Guilhem (2008) apontam a necessidade de compreender as limitações
conceituais entre ambas, de modo a não reduzir a complexidade dos seus significados
através da tradução.

Os vocábulos gregos supracitados podem apresentar três perspectivas


diferentes. Em primeiro lugar, quando a palavra é escrita com eta, é possível
interpretar como morada, carácter ou índole. A atribuição à morada remonta a ideia de
abrigo, protecção, sendo, portanto, o sentido mais antigo. Ainda de acordo com
Figueiredo e Guilhem (2008):

Usava-se, primeiramente, na poesia grega com referência aos pastos e abrigos onde os
animais habitavam e se criavam. Mais tarde, aplicou-se aos povos e aos homens no
sentido de seu país. Depois, por extensão, à morada do próprio homem, isto é, refere-
se a uma habitação que é íntima e familiar, é o “lar”, um lugar onde o homem vive. É
o lugar onde é mais provável de se encontrar o eu real. Ele representa aquilo que faz
uma pessoa, um indivíduo: sua disposição, seus hábitos, seu comportamento e suas
características. Nesse sentido, cada um tem sua própria ética. É isso, mais que os
acidentes e incidentes da vida, que o diferencia de todos os demais (Figueiredo &
Guilhem, 2008, p. 32).

Avançando para a segunda possibilidade de interpretação, tem-se êthos


originado do pensamento aristotélico, sendo a concepção mais usual dentro da tradição

vii
filosófica do Ocidente. Nesta esfera, tem-se o vocábulo expressando “modo de ser” ou
“carácter”. De acordo com Aranguren (1972) é preciso atenção quanto a esta chave de
interpretação por conta da sua abrangência. A ideia de ética na Filosofia é mais
específica do que o revelado por este termo. Em êthos, nota-se que há uma inclinação
do ser na vida, vindo acompanhados do seu arcabouço de carácter, costumes e moral
(Aranguren, 1972).

Por tanto, segundo Nalini (2014, p.30) conceitua-se ética como “ciência do
comportamento moral dos homens, em sociedade”, sendo que, a perda dos valores
morais afecta de forma directa a dignidade humana, que tem sua integridade abalada.

O homem não pode abandonar a ética, haja vista que este princípio faz parte da
conduta e convivência humana e social. A moral é um dos aspectos comportamentais
que faz parte do ser humano, que tem a opção de adoptar esta ou aquela moral, mas
jamais viver sem ela. O fundamento moral não está ligado somente à experiência, mais
se apoia em princípios racionais apriorísticos (Aranha & Martins, 2009, p. 354).

Vale salientar que o objectivo basilar da ética é a moral, uma vez que a moral
não é a ciência e sim o seu objetivo.

Antes dos ensinamentos de Sócrates, chamados de “era dos pré-socráticos”, a


preocupação que se tinha era com o naturalismo, ou seja, com aquilo que gira em

torno do indivíduo, e não com ele próprio (Masip, 2001, p.24). No entanto, o

pensamento grego tinha uma série de ensinamentos e teorias abrangentes sobre a


origem do mundo e sobre a essência da realidade. Essas teorias eram baseadas em
conhecimentos da física, matemática, astronomia e ciências naturais, representada de
forma brilhante por escolas especializadas e por seus discípulos.

Sobre a “era dos pré-socráticos”, Mario Vitor Santos salienta:

Costumamos reunir esses pensadores sob a denominação de pré-socráticos; esse termo


se deve ao facto de terem vivido em épocas anteriores a Sócrates (470?-399 a.C.) e
porque formularam problemas fundamentais que seriam debatidos pelos grandes
mestres da filosofia ateniense durante o cilício posterior, que gerou os autores da
República e da Ética, Platão e Aristóteles (Santos, 2009, p.40-41).

viii
Os pensadores da era pré-Sócrates, também denominados de filósofos da
natureza, fundavam suas teorias a partir de suas vidas e experiências, contemplando
um mundo que se apresentava com diversas transformações. Entretanto, esses ainda
mantinham suas identidades e hábitos, estando organizados dentro de uma sociedade
cada vez mais complexa (Santos, 2009, p.10-11).

Já na era de Sócrates, ensinava-se que o conhecimento do homem era


fundamental para qualquer consideração da ordem ética, sendo esta a faculdade da
consciência moral. A lei cuja representação deve ilustrar o móvel da conduta
eticamente boa é o imperativo categórico, o critério supremo de moralidade.

Conforme nos ensina Mário Victor Santos (2009, p.10-11) Sócrates frisava que
o conhecimento é uma forma de libertação, sendo indissociável de uma atitude moral
e ética.

Com o desenvolvimento social, o surgimento da classe burguesa, e com os


princípios da reforma eclesiástica, Sócrates formulou seu mandamento fundamental:

“Age de maneira que possas querer que o motivo que te levou a agir se torne lei
universal” (Nalini, 2014, p.54).

Actualmente, discute-se que a ética contemporânea teve início em meados dos


séculos XIX, tendo em busca: o homem concreto, em detrimento do formalismo e do

universalismo, o reconhecimento do comportamento irracional contra o racionalismo

absoluto, a origem do ser humano em si mesmo, não em uma fundamentação


transcendente da ética.

Diante disso, tem-se como princípios correntes dessa ética o existencialismo, o


pragmatismo, a psicanálise, o marxismo, o neopositivismo e a filosofia analítica
(Nalini, 2014, p.54).

Miguel Reale salienta as dificuldades enfrentadas diante das conquistas


científicas no plano da ética, a qual ordena condutas, sendo a “teoria normativa da
acção” (Reale, 1996, p. 385).

ix
Ética representa uma conduta que se é adoptada após um juízo de valor, que
pode ser dissociada da realidade para assim não se tornar etérea. Com base nessa

análise, são retiradas orientações sobre acções a serem realizadas, sendo que, tais

orientações são encontradas com o auxílio de regras e princípios que regem a

humanidade. É ai que se encontra o vínculo com o direito, no qual se têm as normas

jurídicas como instrumentos que regulam os comportamentos da sociedade.

Com isso, entende-se que as considerações éticas sob as quais se baseia um


pesquisador dependem da concepção e entendimento que ele tem sobre o significado

social de seu trabalho, de modo que elas não podem ser dissociadas de seus

compromissos ideológicos e políticos. Assim entende Eugénio Carlos Callioli: “onde


começa a manipulação técnica por parte do homem, entre em cena a
responsabilidade ética por parte do técnico” (Callioli, 1988, p.77).

Para terminar este tópico conforme ensinamento de Baumhart (1971) o


conceito difundido de ética no ramo da administração pública diz que: “é ético tudo
que está em conformidade com os princípios de conduta humana; de acordo com o
uso comum, os seguintes termos são mais ou menos sinônimos de ético: moral, bom,
certo, justo, honesta” (Baumhart, 1971, p.39).

2.1.1. Conceito da Ética Social

A humanidade se encontra em constante processo de aprendizado,


aperfeiçoamento e alterações. Esse processo está directamente ligado ao momento
histórico e ao meio social em que se vive, resultando na construção de valores éticos e
morais. A conduta humana, demonstrada através de seu comportamento, é o resultado
de um aprendizado cultural (Soares e Cruz, 2012, p.405).

No entanto, a ética analisada sob a óptica social, nada mais é do que a


responsabilidade atribuída a cada integrante da sociedade, pelo bem comum.

Desse modo, o indivíduo deve pautar seu agir de acordo com a ética complexa.
“A ética complexa necessita daquilo que é mais individualizado no ser humano, a
autonomia da consciência e o sentido da responsabilidade” (Morin, 2005, p.149).

x
A construção de uma sociedade solidificada, justa e sustentável, depende da
efectividade na aplicação da ética, havendo, portanto, um vínculo inquestionável entre
o grupo de indivíduos denominado “sociedade” e a “ética”.

Sabe-se que, o ser humano é naturalmente sociável, o acto de viver


isoladamente está longe das origens do homem, todavia, a convivência deve ocorrer,
de modo, a proporcionar bem-estar a todos os seres que compartilham da mesma
sociedade. “Mas não é apenas para viver juntos, mas sim para bem viver juntos que se
fez o Estado, sem o quê, a sociedade compreenderia os escravos e até mesmo os outros
animais” (Aristóteles, 2000, p.194).

A Cidade é uma sociedade estabelecida, com casa e famílias, para viver bem, isto é,
para se levar uma vida perfeita e que se baste a si mesma. Ora, isto não pode acontecer
senão pela proximidade de habitação e pelos casamentos. Foi para o mesmo fim que
se instituíram nas cidades as sociedades particulares, as corporações religiosas e
profanas e todos os outros laços, afinidades ou maneiras de viver uns com os outros,
obra da amizade, assim como a própria amizade é o efeito de uma escolha recíproca
(Aristóteles, 2000, p.55-56).

O fim da sociedade é, portanto, viver bem; todas as suas instituições não são senão
meios para isso, e a própria Cidade é apenas uma grande comunidade de famílias e de
aldeias em que a vida encontra todos estes meios de perfeição e de suficiência. É isto o
que chama-se de uma vida feliz e honesta. A sociedade é, pois, menos uma sociedade
de vida comum do que uma sociedade de honra e de virtude (Aristóteles, 2000, p.55-
56).

Como bem pontuado pelo autor supracitado, a finalidade da sociedade é viver


bem, almejando a felicidade e o bem-estar da coletividade. Para tanto, se mostra
indispensável o desenvolvimento e a efetividade na aplicação de critérios éticos.

Toda ética interiorizada no ser humano é aquela ética do religare com a


humanidade, isto é, a ética dos bens comuns, da aplicabilidade de “ser solidário” e “ser
responsável”(Boff, 2009, p.38).

A vida em sociedade está vinculada à ética, e esta por sua vez, é fundamental.
Ao refletir sobre o assunto, necessário pontuar que, sob todos os aspectos, seja

xi
familiar, educacional, profissional, entre outros, estamos sempre inseridos no contexto
social, não sendo plausível pensar e agir de modo singular.

Segundo Morin (2011, p.24-26) introduz a discussão sobre a exclusão da ética


nos aspectos económicos, políticos e, inclusive, sociais, em sua concepção, tal acto
culminou na indiferença individualizada e da colectividade, sobre a problemática da
degradação social e a trajectória do colapso planetário.

Assim, aplicar a ética social é, levar em consideração os actos praticados


perante a colectividade e os impactos que estes podem causar a curto, médio e longo
prazo. Em outras palavras, viver adequadamente em um contexto social é colocar em
prática os valores éticos adquiridos ao longo da existência (Bittar, 2016, p.84).

Um crescente processo de disentérica e frenética transformação ético cultural está em


pleno vigor actualmente: ascensão acirrada do culto às paixões; a propaganda da
liberação dos instintos; a desestruturação de seculares tradições; a vitimização do ego
pelas forças impositivas de hábitos de consumo; o exacerbamento do voluntarismo
indiscriminado; o desaparecimento e a sensação generalizada de ausência de modelos;
a relativização imoderada de todos os possíveis padrões de comportamento; a
institucionalização do unilateralismo das minorias, fragmentando ainda uma vez a
compreensão da integração e da cooperação humanas; a criação de um consenso
vitorioso (capitalismo, democracia e neoconstitucionalismo) empacotado para venda
internacional; a imposição da lógica do terror com único mecanismo de contradição
com as forças imperantes e determinantes da estruturação das relações sócio-humanas;
ainda uma vez, o aceiramento renovado dos institutos fundamentalistas, de todos os
tipos (raciais, culturais, nacionais, religiosos e étnicos); a queda e o desaparecimento
das grandes ideologias radicalismo político de direito e/ou esquerda e seu revival
contemporâneo, como modo de saudosismo das lutas políticas e re-politização da
apatia geral da consciência popular (Bittar, 2016, p.84).

Em razão disso, é salutar que se destaque a importância do incentivo à ética


actualmente, porquanto, o ser humano está perdendo o senso do correcto, o senso de
seus próprios valores, vivendo em um mundo ilusório.

É nesse contexto que emerge a exigência de uma ética que não apenas se restrinja ao
comportamento dos seres humanos entre si, mas se estenda à sua relação para com o

xii
meio ambiente (ar, terra, água, animais, florestas, processos produtivos etc.) (Boff,
2009, p.39).

Como se pode verificar através dos conceitos e peculiaridades destacados, os


pensadores antigos e medievais tinham na ética o sinônimo de felicidade e virtudes,
sustentavam que, o bem se encontrava intrínseco no ser humano, e não no aspecto
material, por outro enfoque, já na modernidade se verifica a ética baseada em
normatividades.

Actualmente a ética social é equiparada a uma bússola que nos direciona ao


certo e ao desejável, em um determinado grupo social, a ser definido pela sua própria
cultura, hábitos e regramentos.

2.1.2. Princípios de Ética Social

Os princípios segundo Pasold (2008, p.31) afirma que cada vez mais, vêm
confirmando sua importância dentro do ordenamento jurídico, cuja tendência moderna
acaba por torná-los como normas centrais de todo o sistema jurídico. Porém, nem
sempre foi assim, somente no século XX, com o advento no neoconstitucionalismo
categoria segundo Carbonell (2003, p.9) que não possui um termo com significado
uníssono se consolidou a teoria da normatividade dos princípios.

As nomenclaturas: constitucionalismo contemporâneo56, pós-positivismo


(Silva, 2009, p.94) ou constitucionalismo avançado (Sastre Ariza, 2003, p.239)
também são utilizados por alguns doutrinadores. Para fins do presente tópico, adoptar-
se-á a terminologia “pós-positivismo”.

Neste sentido, Barroso (2006, p.57) que discorre sobre suas características:

(i) O marco histórico, a formação do Estado Constitucional de Direito cuja


consolidação se deu ao longo das décadas finais do século XX; (ii) Como marco
filosófico, o pós-positivismo, com a centralidade dos direitos fundamentais e a
reaproximação entre direito e ética; (iii) Como marco teórico, o conjunto de mudanças
que incluem a força normativa da Constituição, a expansão da jurisdição
constitucional e o desenvolvimento de uma nova dogmática da interpretação
constitucional.

xiii
Pois bem, finda uma breve e necessária menção histórica, no que pertine as
fases da teoria dos princípios, importa destacar que, sob a óptica filosófica a ética
social se baseia em seis princípios clássicos, que se passará a discorrer:

2.1.3. Princípio da Dignidade da Pessoa Humana

A dignidade é um atributo humano intrínseco, desenvolvido pelo próprio


homem e existente desde os primórdios da humanidade. A fim de conceituar a
dignidade, Barroso (2006, p.57) pontua que:

É um valor fundamental que se viu convertido em princípio jurídico de estatura


constitucional, seja por sua positivação em norma expressa seja por sua aceitação
como um mandamento jurídico extraído do sistema. Serve, assim, tanto como
justificação moral quanto como fundamento normativo para os direitos fundamentais.

2.1.4. Princípio do Direito de Propriedade

A propriedade sob a óptica de um princípio social, possui embasamento nos


direitos fundamentais e é necessária para que ocorra uma melhor convivência no meio
social.

Em consonância, Silva (1999, p.275) oportunamente pontua: “A função social


se manifesta na própria configuração estrutural do direito de propriedade, pondo-se
concretamente como elemento qualificante na predeterminação dos modos de
aquisição, gozo e utilização dos bens”.

Para Diniz (2012, p.129) o direito à propriedade nada mais é do que “um
direito que a pessoa física ou jurídica tem, dentro dos limites normativos, de usar,
gozar, dispor de um bem, corpóreo ou incorpóreo, bem como de reivindicá-lo de
quem, injustamente o detenha”.

Por fim, importa ressaltar que, enquanto princípio da ética social, deve
respeitar a função social e atender, além dos interesses sociais, também os da
colectividade.

2.1.5. Princípio da Primazia do Trabalho

Referente a um princípio tão importante para a sobrevivência, pertinente a


seguinte reflexão: Em uma era extremamente capitalista seria possível sobreviver sem
xiv
actividade laboral? Se pensarmos na palavra sobrevivência considerando a obtenção
do mínimo existencial, com certeza não! Impossível obter o mínimo para a sobreviver
dignamente, senão, através da prática daquilo que nos faz crescer como pessoa, qual
denominamos por trabalho.

O artigo 2379 da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) assegura


o direito ao trabalho digno e sua livre escolha. A CRFB-1988 de igual forma, traz em
seu texto a vedação de distinção de trabalhadores.

2.1.6. Princípio da Primazia do Bem Comum

O bem comum tem primazia, pois somos todos solidariamente responsáveis


pelo destino e pelo bem de toda a humanidade. A fim de exemplificar o referido
princípio, se pode citar o uso consciente dos recursos da natureza, um bem comum
que, se não utilizado adequadamente, comprometerá a sobrevida das futuras gerações.

Viver, e viver bem, é o voto de todos os povos. Vivendo os habitantes de qualquer

País Independente, de uma porção dos produtos da Geral Indústria, que constituem a

Riqueza Nacional; devendo a Renda do Estado ser mui considerável parte dessa

Riqueza, posta à disposição do governo para os Serviços Públicos, sem obstar, antes

mais abrir, as Fontes da mesma Riqueza; proporcionando-se a Prosperidade das

Nações à abundância do necessário e cômodo à vida, à segurança das pessoas e

propriedades, e a certeza de útil emprego dos indivíduos, que tal Riqueza e Renda

podem dar; é manifesto o interesse dos Estudos do Bem Comum, e do melhor Sistema
de Economia Política (Lisboa, 1975. p. 67).

A vida em grupo existe desde os primórdios da natureza, cabendo ao ser


humano, pensar e agir em grupo, de modo a não prejudicar os demais membros de
determinada sociedade qual se encontra inserido e objectivando viver bem.

2.1.7. Princípio da Solidariedade

Este princípio está esculpido no artigo 3° inciso I da CRFB-1988, que tem por
objectivo “construir uma sociedade livre, justa e solidária” (Brasil, 1988).

xv
Amar ao nosso próximo como a nós mesmos significaria, então respeitar a
singularidade de cada um, valorizando cada uma por nossas características distintivas,
enriquecedora do mundo que habitamos juntos e com os quais o tornamos o lugar mais
fascinante e agradável (Bauman s/d).

O princípio da solidariedade, traz a ideia de preocupação com o próximo, que


clama pela fraternidade entre os seres humanos. Sobre a solidariedade Barba (1995, p.
276) pontua:

Em todo o caso, a solidariedade não interessa aqui como uma virtude da perfeição
individual, uma ideia preponderante na autonomia dos antigos, mas antes, salientamos
repetidamente, um valor que, com a sua origem moral, é assumido por uma concepção
política como sendo concretizada na sociedade através do Direito, e neste caso a partir
de uma posição subjetiva prioritária que são os direitos fundamentais. Refere-se ao
indivíduo como um ser que vive numa sociedade legalmente organizada, embora seja
esse o caminho para alcançar a autonomia ou a liberdade moral.

Porém, para a construção da sociedade solidária, é necessário que ocorra a


mútua participação e responsabilidade, pois não depende apenas de um indivíduo, mas
sim, de um conjunto de pessoas que devem renunciar ao individualismo.

2.1.8. Princípio da Subsidiariedade

Quando a ética coloca o que é ou não aceitável, com o propósito do bem


comum. É um princípio que não veio consagrado expressamente na Carta Magna,
todavia, não se faz menos importante. Nas palavras de Quadros (1995, p. 17) que
assim conclui:

Vem levar a cabo uma repartição de atribuições entre a comunidade maior e a


comunidade menor, em termos tais que o principal elemento componente do seu
conceito consiste na descentralização, na comunidade menor, ou nas comunidades
menores, das fundações da comunidade maior sendo que a comunidade que ocupa o
mais alto grau nessa pirâmide é o Estado.

A grosso modo, se pode dizer que, o princípio da subsidiariedade se vincula


diretamente a organização da sociedade, transmitindo a ideia de descentralização,
onde as decisões devem ser tomadas no nível mais próximo do povo possível.

xvi
Assim, cumpre ressaltar que, a ética no meio social, representa os valores e as
normas pertencentes a determinado grupo.

2.2. Características da Moral (Ético)


2.2.1. Conceito da Moral

Vásquez (1990, p. 14) afirma que moral vem do latim mos ou mores, costumes,
no sentido de conjunto de normas e regras adquiridas por hábito‖. A partir desta
explicação de Vásquez pode-se deduzir que moral envolve actos, comportamentos,
factos, acontecimentos da existência humana. O homem faz a sua história dando
sentido humano ao fazer e se relacionar com os outros. Amoral se relaciona com a
conduta real do ser humano no contexto de mundo. Todo o mundo tem uma moral,
pois todos praticam ações que podem ser examinadas eticamente. A moral se apoia
naquilo que a comunidade concebe como o valor. Ela acontece de forma espontânea,
voluntária porque representa um valor para o indivíduo e para a comunidade que ele
representa. Neste sentido a moral auxilia e regula as relações entre as pessoas.

Postula-se, assim, uma conduta obrigatória. Ainda mais, a moral garante uma
coesão social num período histórico podendo variar de uma época para outra, ou de
uma sociedade para outra. As práticas da moral, ou seja, as normas morais, os
indivíduos as cumprem por convicção. Como as normas morais não são codificadas ou
registradas oficialmente ninguém pode obrigar o cumprimento da norma de forma
integral. Por isso existem tantas diferenças no cumprimento das normas morais.

Goergen (2007) remete ao facto de que, actualmente, muito se tem falado sobre
a moral, uma vez que os problemas morais tem assumido dimensões assustadoras na
sociedade contemporânea. O autor enfatiza que:

Isso não significa que em outros tempos esse tema não tenha sido relevante. Os textos
dos mais destacados e influentes pensadores, filósofos, historiadores, políticos e
literatos de todas as épocas nos fornecem um vasto material que comprova a constante
preocupação com a ética e a moral. Porém, ao contrário do passado, o tempo atual
vive grandes e céleres transformações que afetam não só o exterior, mas também os
fundamentos do ser e do pensar, as formas de julgar e decidir, as normas e os valores.
As referências que permitem distinguir o bem do mal, o justo do injusto assumem ares
de volatilidade, de relatividade, de opacidade. Além disso, o desenvolvimento

xvii
científico-tecnológico nos diversos campos do saber, como a física, a química, a
biologia, a genética, a comunicação etc., amplia o poder de intervenção do ser humano
sobre a natureza e a vida com consequências assustadoras e imprevisíveis. Em
qualquer ambiente da sociedade contemporânea, as decisões e as ações podem ter
efeitos ameaçadores não só para os indivíduos, mas para a sociedade como um todo.
E, por último, vivemos um tempo histórico em que se registra um esgarçamento das
fronteiras entre o público e o privado, permitindo que o espaço público seja
funcionalizado em proveito do privado (Goergen, 2007, p. 5).

Na visão de Puig (1998, p. 29) este coloca a formação moral como um


processo mediante o qual os sujeitos recebem da sociedade o sistema de valores e
normas vigentes. Entretanto, esses valores e normas, muitas vezes, podem ser
impostos com: “Uma força alheia à sua consciência e à sua vontade, que lhes são
impostos com a autoridade que emana da uma entidade social superior aos indivíduos
e que exerce influência e pressão sobre eles”.

2.2.2. A Relação Entre Moral e a Ética

Uma das principais confusões cometidas sobre o conceito de moral é igualando


o ao significado de ética. Como mencionado anteriormente, este equívoco é comum
devido à semelhança do termo que origina ambas as ideias (ἦθος). Considerando a
etimologia de “moral”, Figueiredo e Guilhem (2008, p. 36) apresenta esta como
derivada do latim “Moralia; in: Morals”, fr. Morale; it. Morale”. Para Abbagnano
(2007):

Este adjectivo tem, em primeiro lugar, os dois significados correspondentes aos do


substantivo moral: 1º atinente à doutrina ética, 2º atinente à conduta e, portanto,
suscetível de avaliação M. (Moral), especialmente de avaliação M. positiva. Assim,
não só se fala de atitude M. para indicar uma atitude moralmente valorável, mas
também coisas positivamente valoráveis, ou seja, boas (Abbagnano, 2007, p. 795).

Relacionando a impressão de Abbagnano (2007) com a de Tugendhat (1996)


verifica-se que não é possível retomar um conceito de moral ou ética unicamente pela
perspectiva da etimologia, haja vista que suas raízes são as mesmas. Nestas
circunstâncias, o critério mais apropriado é o da evolução da cultura, ou seja, as
palavras assumirão diferentes sentidos a depender dos contextos que se inserem. Além

xviii
da distinção dos vocábulos na esfera da semântica, há de se considerar, ainda, o
universo pragmático.

Desta forma, no contexto de Aranguren (1972), nota-se que “moral” terá


significados diferentes, mas todos associados ao comportamento humano. Poderá ser
classificada como moral ou imoral e, se escrita com letra maiúscula (M.), tem que ver
com a filosofia moral.

Conforme Martins Filho (2006) outros sentidos podem ser atribuídos à moral
se considera a classificação desta como substantivo ou adjetivo. No primeiro caso,
alguns exemplos são: se “moral” vier com letra minúscula e precedida do artigo
definido “a” como na expressão “a moral”, terá a ideia de princípios, normas de
condutas e preceitos se usa “Moral” com letra maiúscula, estabelece-se a relação com
a Ciência que se preocupa com o bem da sociedade em geral, categorizando o que é
positivo e negativo; se “moral” vem acompanhada do artigo definido “o”, além de ser
grafada em minúsculo como em “o moral”, a palavra terá o sentido de boa disposição
de espírito, de força (Martins Filho, 2006).

Considerando os pressupostos apresentados anteriormente, reitera-se que a


concepção definitiva de “moral” é inviável, dependendo, portanto, do contexto de cada
lugar. Do mesmo modo que o vocábulo ethos possui sentidos diferentes e, por vezes,
ambíguos, o termo “moral” também. De qualquer forma, o que a literatura aponta
como mais recorrente, é considerar “moral” as regras de comportamento aceitas num
enquadramento social específico, sendo este composto por tradições e diferentes
realidades culturais. Dentro deste cenário, é possível considerar a moral como objeto
de estudo da Ética. E, apesar de se considerar que moral e ética possuam suas
particularidades conceituais, ambas estão intimamente relacionadas (Cubelles, 2002).

Para terminar este tópico, assim, na esfera dos estudos filosóficos, a moral
seguirá o raciocínio de um sistema de regras, normas, diretrizes, valores e princípios
que coordenam o modo de vida humano dentro de uma sociedade que, por sua vez,
aceita as regulamentações livremente. Em contrapartida, a ética irá se ocupar de
conhecer e investigar seu funcionamento, e não estabelecer novos comandos.

3. Considerações Finais

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Proponho-me, ao final deste trabalho de cunho científico, escrever algumas
considerações que são importantes para uma melhor fixação dos termos e temas
tratados durante este itinerário da Ética Social.

Permitam-me que utilize de modo intencional o termo “considerações finais”:


minha intenção é não de concluir este trabalho, no sentido literal desta palavra, como
sendo algo perfeitamente terminado, sem que nada possa ser inserido ao longo do
tempo; pelo contrário, procurarei deixar um sentimento de que muito ainda precisa ser
aprofundado, que o caminho a trilhar é longo e reflexivo.

Assim sendo, da análise, leituras feitas nas referências bibliográficas e outras


consultas a materiais encontrados, conclui-se que dessa breve revisão teórica deduz-se
que a origem etimológica dos termos, por si só, não é suficiente para tirar conclusões
claras sobre o que deve-se entender por ética e moral. Assim com também constatou-
se que a palavra ética tem particularidades conceituais de difícil precisão. Por isso
muitas vezes é confundida com moral e até mesmo empregada no quotidiano
indistintamente.

Com isto, conforme definido no decorrer deste trabalho, a ética é a ciência que
estuda o comportamento moral dos homens na sociedade. Já a moral é definida como
o conjunto de normas, princípios, preceitos, costumes, valores que norteiam o
comportamento do individuo no seu grupo social. A moral é a prática da
regulamentação ética do indivíduo em sociedade, porém, de certo modo, impõe
normas a este indivíduo, como um sistema normalizador, partindo da premissa que
não existe moral individual, pois ela é sempre social no que envolve as relações entre
os sujeitos.

A ética não nasce com o individuo, pois isso é repassado, e assim transmitido
tal preceito, a ética estará incorporada a este individuo, manifestando somente o seu
querer, aquilo que é justo, correto para este que detêm o poderio ético.

De uma forma sintética e concisa, a partir da definição da problematização do


tema, foi possível compreender que a ética é um instrumento fundamental para a
convivência social de qualquer indivíduo.

xx
4. Referências Bibliográficas

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