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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

2º trabalho de campo

Ernestina Rosa Ernesto Chinunga


Código: 708209180

Curso: Licenciatura em Administração Pública


Disciplina: Gestão e Governação Participativa
Ano de Frequência: 3º

Docente: Msc. Alice Ferro

Nampula, Julho de 2022

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Folha de Feedback
Classificação
Pontuaçã
Categorias Indicadores Padrões Nota do
o Subtotal
tutor
máxima
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.0
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos gerais Formatação paragrafo, 1.0
espaçamento entre
linhas

Normas APA 6ª  Rigor e coerência


Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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1. Diga porque é que a capacitação dos cidadãos para participar não exige um curso ou
programa de capacitação ou formação específica?

A participação dos cidadãos é o envolvimento das comunidades nas tomadas de decisão que lhes
dizem respeito ou que afectam o seu desenvolvimento futuro. Um processo de participação
comunitária promove o empoderamento dos indivíduos envolvidos, bem como o aumento dos
níveis de cooperação e de controlo por parte dos membros da comunidade sem os hierarquizar.
Neste sentido, não é necessariamente imperioso que os cidadãos tenham uma formação especifica
para fazer parte deste processo de emponderamento.

O objectivo da participação dos cidadãos é conferir a todos os membros de uma comunidade a


oportunidade de, em igualdade de circunstâncias e num ambiente democrático, ter uma voz ativa
e tomar parte nas tomadas de decisão que afectam essa comunidade e a sua qualidade de vida.

2. Diferencie o pensamento do homem tradicional do homem moderno.

O homem tradicional era dotado de um pensamento muito místico, no sentido de que povoava
sua mente com realidades mitológicas. Neste contexto os mitos eram sempre criados para
legitimar alguma realidade e ainda hoje é assim, qualquer mito criado dentro de uma sociedade
tem sempre a função de legitimar algo.

3. Identifique os conteúdos das dimensões do papel do gestor.

Atualmente é preciso reconhecer que mudanças acontecem a todo tempo nas pessoas e no mundo
e as organizações também são parte deste processo. Os empregados cada vez mais se sentem
autônomos em seus trabalhos, isto também devido ao grande acesso a informação que possuem.
Como pontua Ram Charan (2012, p. 38) “os gestores que se limitam a dar ordens, que engavetam
informações e tomam decisões unilaterais não obterão o melhor desempenho de seu pessoal”.

Os gestores que antigamente faziam análises e controles através de dados formatados em


planilhas já não terão mais a mesma eficiência. É preciso que o colaborador entenda o porquê de
realizar determinada tarefa, o que o solicitante espera e qual seria a melhor forma de realiza-la.
Isto é de uma complexidade que um líder precisa estar atento, para transmitir com clareza suas
expectativas e anseios.

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Também é preciso que se perceba qual o nível de preparação dos colaboradores e se preciso
providenciar devida capacitação e uma das ferramentas a se utilizar são os programas de
treinamento e desenvolvimento. Independentemente do nível intelectual de cada colaborador, é
preciso se atentar a constante atualização do conhecimento, pois se adaptar as constantes
mudanças do mundo cada vez mais globalizado pode ser o diferencial competitivo e estratégico
da empresa.

É preciso avaliar as competências de cada colaborador e esta é a primeira etapa para reconhecer
as reais necessidades de cada um. Este primeiro passo é denominado levantamento das
necessidades. Nesta fase busca-se conhecer o planejamento estratégico da empresa e as metas
definidas para as pessoas a serem treinadas, também define-se quais os resultados esperados após
o processo de capacitação. A intenção é identificar, de modo geral, as deficiências a serem
superadas quanto ao desempenho esperado das pessoas e, consequentemente, da área ou do
negócio.

Considera-se que o gestor exerça tenha o seguinte papel fundamental:

 Determinação de objectivos;
 Desenho da organização;
 Motivação e comunicação;
 Elaboração de normas;
 Treino de recursos humanos.

4. Explique a importância do trabalho humano nas organizações.

O capital humano é uma potência geradora de vantagem competitiva nas organizações, através do
conhecimento dos seus colaboradores e de outros fatores. Neste sentido, as pessoas são de
extrema importância para o sucesso de uma organização, pois são elas que gerenciam e
comandam a empresa; são elas que executam, controlam atividades e processos, são as pessoas
também que consomem os produtos de uma determinada empresa.

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5. Explicar porque a gestão é uma questão além da legalidade e da lealdade.

A palavra gestão é uma palavra polissémica. Em conformidade, é necessário adaptá-la ao


ambiente onde está a ser utilizada de maneira a assumir em termos relativos o seu verdadeiro
significado.

A gestão pode ser entendida como o processo de coordenação e integração de recursos, tendente
à consecução dos objectivos estabelecidos, através do desempenho das actividades de
planeamento, organização, direcção e controle. Pode ser também assimilada a processo de
trabalho com e através dos outros, a fim de se atingirem eficazmente os objectivos
organizacionais traçados, utilizando-se eficientemente os recursos escassos, num contexto em
constante mutação.

6. Distinga boa governação e explique as suas características.

Boa Governação refere-se à um conjunto de normas de condutas ou de gestão de uma


determinada organização ou instituição.

A Boa Governação é também considerada a habilidade de: garantir a transparência e participação,


providenciar a eficácia e eficiência na prestação de serviços ao público, promover o bem-estar e
de criar um clima favorável para o crescimento económico.

A boa governação assenta em princípios universais: uma democracia inclusiva, participativa,


transparente e responsável; respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais;
Estado de direito e garantia de igualdade de acesso a serviços sociais de base.

A boa governação tem oito características principais: ela é participativa, orientada para o
consenso, prestadora de contas, transparente, reativa, eficaz e eficiente, equitativa e inclusiva e
obedecendo ao primado da lei. Assegura que corrupção é minimizada, tem em conta as opiniões
das minorias e que as vozes dos mais desfavorecidos são tidas em conta no processo de tomada
de decisão. É sensível às necessidades presentes e futuras da sociedade.

7. Enumere os meios necessários para a boa governação


 Participação - Trata-se da pedra de toque da boa governação. Pode ser direta ou por
instituições ou representantes intermédios. Necessita de ser informsda e organizada,

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implicando liberdade de associação e de expressão, por um lado, e de uma sociedade civil
organizada.
 Primado da Lei - A boa governação requer um quadro legal justo que reforce a
imparcialidade. Requer igualmente a proteção total dos direitos humanos, em particular
das minorias. Implica a existência de um quadro judicial imparcial e independente e
forças policiais incorruptíveis.
 Transparência - Significa que as decisões tomadas e a sua aplicação obedecem às leis e
aos regulamentos. A informação deverá estar livremente disponível e diretamente
acessível a quem será afetado pelas decisões e sua aplicação. A informação
disponibilizada deverá sê-lo em suportes e formatos facilmente entendíveis.
 Reatividade -As instituições e os processos devem responder às partes interessadas dentro
de um prazo de tempo razoável.
 Orientação para o consenso - A boa governação requer a mediação dos diversos interesses
na sociedade de modo a chegar a consenso alargado sobre qual o melhor interesse para
toda comunidade e como deve ser alcançado. Implica igualmente uma perspetiva alargada
e de longo prazo sobre o que é necessário para o desenvolvimento humano sustentável e
como os esses objetivos podem ser alcançados. Só pode ser alcançado pela compreensão
do contexto histórico, cultural e social existente numa determinada sociedade.
 Equidade e inclusão - O bem estar de uma sociedade implica que todos os seus membros
sintam que são sua pertença e que não se sintam excluídos da corrente principal.
 Eficácia e eficiência - Os processos e as instituições produzem resultados que vão ao
encontro das necessidades da sociedade utilizando da melhor forma os recursos
disponíveis. Cobre também o uso sustentável dos recursos naturais e a proteção do meio
ambiente.
 Prestação de contas - Requisito chave da boa governação. Abrange não apenas as
organizações governamentais mas também as privadas e as da sociedade civil, as quais
devem prestar contas ao público e às partes interessadas institucionais. Geralmente, uma
instituição presta contas àquelas que são afetados pelas suas decisões ou ações. A
prestação de contas não pode ser forçada sem transparência ou primado da lei (United
Nations s.d.).

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8. Dê exemplo de uma organização que obedece a governação participativa e justifique a
sua resposta.

O Centro de Integridade Pública (CIP) é um exemplo de organização que obedece a governação


participativa porque tem contribuído para a promoção da Transparência, Anti-corrupção e
Integridade em Moçambique, através de pesquisas e divulgação para o público em geral, neste
sentido, emponderando os cidadãos.

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