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Ano de Frequência: 2
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Marracuene ,Maio de 2023
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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Aspectos Formatação Paginação, tipo e 1.0
ii
tamanho de letra,
paragrafo,
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
iii
Folha para recomendações de melhoria:A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução.................................................................................................................................1
1.1.Objectivos do trabalho................................................................................................................1
1.1.1.Objectivo geral........................................................................................................................1
1.1.2.Objectivos específicos.............................................................................................................1
1.2. Metodologia.......................................................................................................................1
1.2.1.Pesquisa exploratória...............................................................................................................2
1.2.2.Pesquisa bibliográfica..............................................................................................................2
1.2.3.Técnicas...................................................................................................................................2
2.1.1.Antiguidade.............................................................................................................................3
Capitulo 3.........................................................................................................................................9
3.1. Conclusão..................................................................................................................................9
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1. Introdução
1.1.Objectivos do trabalho
1.1.1.Objectivo geral
1.1.2.Objectivos específicos
1.2. Metodologia
1
1.2.1.Pesquisa exploratória
Para Gonçalves (2003), pesquisa exploratória pode ser caracterizada por desenvolver e esclarecer
as ideias tornando-as mais claras. Seus dados fornecidos dão suporte para aprofundar o tema e
por isto por ser denominada “pesquisa de base”.
1.2.2.Pesquisa bibliográfica
De acordo com Andrade (2003), a pesquisa bibliográfica tem o objectivo de encontrar respostas
aos problemas em publicações de livros, revistas, jornais, ou seja, em fontes secundárias.
1.2.3.Técnicas
Para a presente pesquisa, foi a pesquisa bibliográfica, que segundo Marconi e Lakatos (2003,
p.183), “tem como finalidade colocar o pesquisador em contacto directo com tudo o que foi
escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto, inclusive conferências seguidas de debates
que tenham sido transcritos”.
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Capitulo 2
2.1.1.Antiguidade
A política como a ciência que estuda a organização e administração da cidade, com o objetivo de
garantir a convivência pacífica entre os cidadãos e o bem-estar geral. Ele via a política como uma
actividade natural do ser humano, que busca a realização de seus desejos e necessidades.
(Aristóteles, 2001)
Maquiavel se opunha à concepção idealista da política de Platão e Aristóteles. Para ele, a política
não deveria ser baseada em princípios morais, mas sim na realidade dos fatos. Ele acreditava que
o governante deve ser astuto e habilidoso para manter-se no poder e garantir a estabilidade
política da cidade. (Maquiavel, 2001)
Hobbes (1997) definiu a política como a busca pela segurança e pela ordem na sociedade, que só
é possível por meio de um contrato social entre os cidadãos e o governo. Ele acreditava que a
vida humana é "solitária, pobre, sórdida, brutal e curta" sem a presença do Estado, que deve ter o
poder absoluto para garantir a paz social.
Ao contrário de Hobbes, Locke (1998) acreditava que o governo deveria ser limitado e ter o
consentimento dos governados. Para ele, a política tinha como objetivo a proteção dos direitos
individuais e a garantia da liberdade. Ele defendia a separação dos poderes e a possibilidade de
revolucionar um governo que não satisfizesse as expectativas dos governados.
Para Rousseau, a política deve ser guiada pela vontade geral da sociedade, que representa o
interesse colectivo e não o dos grupos privilegiados. Ele acreditava na igualdade natural entre os
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seres humanos e criticava a desigualdade social, que era fruto da propriedade privada. Sua visão
política tinha como objectivo a criação de uma sociedade justa e igualitária. (Rousseau, 1762)
Marx, (1848), via a política como o resultado da luta de classes na sociedade capitalista. Para
ele, a política serve aos interesses da classe dominante, que busca manter seu poder e sua riqueza.
Ele defendia a revolução proletária como o caminho para a conquista do poder pelo proletariado e
a criação de uma sociedade sem classes.
Weber via a política como resultado do exercício do poder, que pode ser exercido de forma
legítima ou ilegítima. Ele acreditava que a política não é apenas a busca pelo poder, mas também
a aplicação desse poder de forma racional e eficiente. Weber desenvolveu a teoria da burocracia,
que seria a forma mais científica e eficiente de organizar a administração pública. (Weber, 1919)
Foucault viu a política como uma relação de poder que permeia todas as esferas da vida social.
Ele acreditava que o poder é exercido de forma dispersa e não necessariamente por meio das
instituições políticas convencionais. Foucault criticava a ideia de que a política é feita apenas
pelos governantes e defendia a necessidade de uma resistência constante aos mecanismos de
dominação. (Foucault, 1979)
A filosofia política busca compreender e esclarecer conceitos relacionados à justiça, bem comum,
tolerância, sociedade e política, e que as decisões políticas devem ser analisadas criticamente
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antes de serem implementadas. O filósofo político é alguém que identifica os aspectos positivos e
negativos da sociedade e aponta soluções filosóficas para os problemas identificados. No entanto,
em algumas sociedades, os governantes podem considerar o filósofo um perturbador da ordem e,
por isso, não são bem-vindos. A relação entre filosofia política e política é semelhante à relação
entre ética e moral, sendo que a primeira é uma reflexão sobre a segunda. (Geque e Biriote, 2010:
Pag. 58)
A filosofia contribui de forma significativa para o pensamento crítico sobre os desafios políticos,
buscando compreender e superar os dilemas e problemas enfrentados pela sociedade em busca de
uma organização política justa e democrática.
A política tem como objectivo a vida justa e feliz, que é inseparável da ética. Para os gregos, a
ética não poderia existir fora da comunidade política, pois é nela que a natureza humana encontra
sua realização mais alta. A polis é vista como uma comunidade de iguais, onde a vida digna de
seres livres é alcançada.
O filósofo grego Aristóteles diferenciou teoria e prática, e dentro da prática, distinguia entre
fabricação e acção. Ele denominou poiesis e praxis, respectivamente. Considerava a praxis como
uma ação voluntária de um agente racional com o objectivo de alcançar um fim considerado bom,
e a colocava em um lugar mais elevado do que a fabricação. (Aristóteles, 2001)
Se, em nossas ações, há algum fim que desejamos por ele mesmo e os outros são desejados só por
causa dele, e se não escolhemos indefinidamente alguma coisa em vista de uma outra (pois, nesse
caso, iríamos ao infinito e nosso desejo seria fútil e vão), é evidente que tal fim só pode ser o
bem, o Sumo Bem… Se assim é, devemos abarcar, pelo menos em linhas gerais, a natureza do
Sumo Bem e dizer de qual saber ele provém. Consideramos que ele depende da ciência suprema e
arquitetônica por excelência. Ora, tal ciência é manifestamente a política, pois é ela que
determina, entre os saberes, quais são os necessários para as Cidades e que tipos de saberes cada
classe de cidadãos deve possuir… A política se serve das outras ciências práticas e legisla sobre o
que é preciso fazer e do que é preciso abster-se; assim sendo, o fim buscado por ela deve
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englobar os fins de todas as outras, donde se conclui que o fim da política é o bem propriamente
humano. (Chaui, op.cit. Pag.497).
No meu ponto de vista, moral em política se refere à moral social, que diz respeito às acções de
um indivíduo que interferem na esfera de actividade de outros indivíduos. A ética tradicional faz
distinção entre os deveres para com os outros e os deveres para consigo mesmo, e no debate
sobre a moral em política, levantam-se questões exclusivamente relacionadas aos deveres para
com os outros.
Ronald Dworkin, defendia que o Estado de Direito deve garantir a igualdade de todos perante a
lei e que os juízes devem interpretar e aplicar as leis de forma consistente com os princípios
fundamentais do sistema jurídico.
John Rawls (2008), defendia que o Estado de Direito deve garantir a justiça social e que as leis
devem ser criadas de forma democrática e respeitando os direitos fundamentais de todos os
cidadãos.
O Estado de direito é uma forma de organização política em que o poder é limitado por um
conjunto de leis e instituições que garante a igualdade diante da lei e a protecção dos direitos
individuais e colectivos. Essas leis e instituições são responsáveis por estabelecer e garantir um
conjunto de regras e procedimentos que devem ser seguidos tanto pelo Estado quanto pelos
indivíduos.
A função do poder se divide em três grandes funções: a função legislativa, a função judicial e a
função executiva.
A função legislativa é responsável pela criação de leis; a função judicial é responsável pela
interpretação das leis e pela aplicação da justiça; e a função executiva é responsável pela
implementação das políticas públicas e pela administração do Estado. Essas três funções são
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independentes e complementares, e juntas formam o sistema de poder de um país.
( Montesquieu,1748)
Organizar e manter um sistema de justiça: O sistema de justiça é uma das principais funções
do Estado de direito. É responsável por aplicar as leis de maneira justa e equitativa, resolver
conflitos e garantir que a lei seja aplicada de maneira igual para todos.
De acordo com Morais (2023), O estado democrático é importante por várias razões:
Igualdade: Na democracia, todos os cidadãos são iguais perante a lei. Isso significa que todos
têm os mesmos direitos e deveres, independentemente de sua raça, sexo, religião ou orientação
sexual.
Estabilidade: A democracia oferece estabilidade política e econômica. Isso ocorre porque ela
fornece um sistema de governo previsível que permite que as pessoas planejem e tomem decisões
a longo prazo.
Resistência à tirania: Uma das maiores vantagens do estado democrático é a resistência à tirania
e à repressão. A democracia impede governos autoritários de impor políticas que prejudiquem os
cidadãos ou que gerem violência e conflito.
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Capitulo 3
3.1. Conclusão
A democracia é essencial para a promoção de uma sociedade justa e livre. Ela garante a
representatividade política, as liberdades civis, a responsabilidade dos representantes políticos, a
estabilidade económica e política, além de prevenir a tirania e a opressão.
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3.2. Referências bibliográficas
Sandel, M.(2013). O que o dinheiro não compra - os limites morais do mercado. Civilização
Brasileira,
Platão. (2001). República. Tradução de Maria Helena da Rocha Pereira. (8ª ed.) Lisboa,
Portugal: Fundação Calouste Gulbenkian.
Locke, J. (1998). Segundo tratado sobre o governo civil. São Paulo: Martins Fontes.
Rousseau, J.J. (1762). Do Contrato Social ou Princípios de Direito Político. Genebra: Marc-
Michel Rey.
Marx, K., & Engels, F. (1848). Manifesto do Partido Comunista. Disponível em:
https://www.marxists.org/portugues/marx/1848/ManifestoDoPartidoComunista/index.htm
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Weber, M. (1919). "Política como vocação". In: H. H. Gerth e C. W. Mills (eds.), From Max
Weber: Essays in Sociology. Nova York: Oxford University Press.
Marconi, M., & Lakatos, E. (2003). Fundamentos de metodologia científica. (5ªed.). São Paulo
Brasil: Editora Atlas S. A;
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