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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema: Planificação das aulas de Biologia

Nome:
Código:

Curso: Licenciatura em Ensino de Biologia


Disciplina: Didactica de Biologia I
Ano de Frequência: 2º Ano

Beira, Maio, 2023


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Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1 Introdução.................................................................................................................................4

1.1 Objectivos..........................................................................................................................4

1.1.1 Objectivo geral...........................................................................................................4

1.1.2 Objectivos específicos................................................................................................4

1.1.3 Práticas metodológicas...............................................................................................4

2 Planificação das aulas de Biologia...........................................................................................5

2.1 Conceito de planificação....................................................................................................5

2.2 Importância da planificação...............................................................................................6

2.3 Níveis planificação no PEA...............................................................................................7

2.3.1 A nível central............................................................................................................7

2.3.2 Planificação a nível do professor................................................................................8

2.4 Tipos de planificação.........................................................................................................8

2.4.1 O plano da escola........................................................................................................8

2.4.2 O plano de ensino (ou plano de unidades)..................................................................9

2.4.3 O plano de aula ou lição.............................................................................................9

2.5 Plano de aula e quadro mural...........................................................................................10

2.5.1 Pano de aulas............................................................................................................10

2.5.2 Quadro mural............................................................................................................15

3 Concussão...............................................................................................................................17

4 Referencias Bibliográficas......................................................................................................18

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1 Introdução

A presente pesquisa insere-se no âmbito de trabalho do campo, pertencente a Cadeira de Didática


de Biologia e busca compreender o processo de planificação das aulas de Biologia, destacar que o
processo de ensino e aprendizagem é uma actividade intencional e, nesta condição, requer uma
planificação, a começar pelo nível central, da escola e da aula.

Neste sentido, a planificação do ensino-aprendizagem assume carácter de obrigatoriedade para o


professor: o plano de ensino determina os objectivos a que se pretende chegar e o conteúdo a
mediar e, ademais, algumas características fundamentais da estruturação didáctico-metodológica
e organização do ensino. É essencialmente uma concepção de direcção didáctica do ensino.

1.1 Objectivos

1.1.1 Objectivo geral


 Compreender o processo de planificação das aulas de Biologia.

1.1.2 Objectivos específicos


 Conceituar a planificação no processo de ensino e aprendizagem;
 Reconhecer Importância da planificação no PEA;
 Descrever os níveis e tipos de planificação no PEA.

1.1.3 Práticas metodológicas

Para que este estudo fosse factível, o presente trabalho assenta particularmente no método de
pesquisa bibliográfica, assim como a consulta a informação electrónica, e também alguns artigos
que abordam a questão com maior incidência, e finalmente o dialogo com alguns professores que
de alguma forma são possuidores de algum conhecimento credível a respeito do tema em estudo.

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2 Planificação das aulas de Biologia

Quando falamos em ensino de Biologia, é impossível não lembrar as decorebas dos nomes
difíceis da Citologia, Genética ou da Anatomia humana, sempre de forma superficial, apenas
leituras em livros, resumos sem sentido, mas se observa que tem crescido nos últimos tempos as
pesquisas que visam superar esse modelo de ensino.

Segundo Carvalho (2000, p.4), este ensino precisa deixar de ser transmissão de conceitos prontos
e acabados mas, "escola deve dotar as pessoas de condições teóricas e práticas para que elas
utilizem, transformem e compreendam o mundo da forma mais responsável possível.”

Para o autor foi com a expansão da Ciência da Biologia que trouxe a necessidade de se ensinar
nas escolas o conhecimento produzido por ela, mas com o propósito de ser utilizado pelos alunos
para lidar com aspectos de sua vida diária.

Já Krasilchik (2004, p. 11) entende que o Ensino de Biologia tem, entre outras funções, a de
contribuir para que: "Cada indivíduo seja capaz de compreender e aprofundar explicações
atualizadas de processos e de conceitos biológicos, a importância da ciência e da tecnologia na
vida moderna, enfim o interesse pelo mundo dos seres vivos".

Esses conhecimentos que devem contribuir para que o estudante seja capaz de usar o que
aprendeu em sala, em outros ambientes educativos, ao tomar decisões de interesse individual e
coletivo, no contexto de um quadro ético de responsabilidade e de respeito que leva em conta o
papel do homem no ambiente em que vive, para tanto se faz necessário que o ensino dessa
disciplina mude, se transforme, deixe de ser aquela disciplina chata, sem sentido e passe a ser a
disciplina que signifique algo, que transforme o conteúdo em conhecimento, para que o estudante
seja o autor de sua aprendizagem, que ela seja significativa.

2.1 Conceito de planificação

“Panificação é um meio para se programar as acções docentes, mas é também um momento de


pesquisa e reflexão intimamente ligado a avaliação”, (Libâneo,1994, p.221).

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Segundo Piletti (1994), planificação é “assumir uma atitude seria e curiosa diante de um
problema. Diante de um problema, procura-se reflectir para decidir quais as melhores alternativas
de acção possíveis para alcançar determinados objectivos a partir de certa realidade”, (p.57).

Na mesma senda de ideias para Gama, planificação docente é uma actividade que consiste em
definir e sequenciar os objectivos do ensino e da aprendizagem dos alunos, estabelecer processos
para avaliar se de facto eles foram bem dados, prever algumas estratégias de ensino
aprendizagem e seleccionar recursos ou mesmo meios auxiliares. Por meio dessas definições
pode-se confirmar que a planificação é como uma previsão dos trabalhos escolares para uma
unidade de aula.

A planificação do PEA é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das actividades didácticas
em termos da sua organização e coordenação em face dos objectivos propostos, quanto a sua
revisão e adequação no decorrer do processo de ensino. A planificação é um meio para se
programar as acções docentes, mas é também um momento de pesquisa e reflexão intimamente
ligado a avaliação.

2.2 Importância da planificação

Se terá sido fácil definirmos a planificação do ensino, não parece tão simples falarmos da
importância da planificação do ensino, sobretudo com uma parte dos nossos professores que
trabalham nas nossas escolas a relativamente muito tempo; referimo-nos a aqueles “muito
experientes” que pensam ser dispensável o plano de aula, como acontece também com alguns
recém formados ou contratados que não desenvolveram ainda nem hábito, nem suficiente
capacidades para fazer a planificação das aulas.

Com a planificação da aula, o professor determina os objectivos a alcançar ao término do


processo de ensino-aprendizagem, os conteúdos a serem aprendidos, as actividades a serem
realizadas pelo professor e aluno, a distribuição do tempo, etc., ou seja, a planificação permite
visualizar previamente a sequência de tudo o que vai ser desenvolvido em dia lectivo.

Uma aula pode e muitas vezes deve “acontecer”, porque uma coisa é a aula inerte no papel e
outra é a aula viva, dinâmica, que a trama complexa de inter-relações humanas, a diversidade de
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interesses e características dos alunos não permite ser um decalque do que está no papel. Estes
alunos, aqueles alunos, os factos que ocorrem no meio fazem as aulas acontecer.

A propósito desta questão de o plano de ensino concebido nem sempre corresponder com o que
se passa realmente na sala de aula, importa salientar que este é um instrumento de acção, devendo
servir como guia de orientação, apresentar ordem sequencial, objectividade, coerência e
flexibilidade.

2.3 Níveis planificação no PEA

A prática do ensino do ensino mostra que o que acontece na escola como experiências da
aprendizagem faz parte do currículo previsto para esse nível, classe ou tipo de ensino.

O professor, na sua planificação, desempenha, nesse sentido, o papel de quem operacionaliza e


concretiza no terreno uma planificação anteriormente feita à níveis acima dele. Isto, em parte
orienta o professor, mas ao mesmo tempo, como vimos anteriormente, nenhum plano do PEA
pode considerar-se uma proposição rígida, acabada, o que faz com que, da sua parte, o professor
planifique, à sua maneira, as suas aulas.

A planificação do processo de ensino-aprendizagem se realiza em dois níveis


fundamentais: central e do professor, passando por um nível intermediário, o da planificação pela
escola.

2.3.1 A nível central


A planificação curricular é feita para todos os níveis e graus de ensino-aprendizagem (a nível da
nação) e, na base disso, procede-se a definição do perfil de saída do nível/grau, curso, disciplina,
ano, etc. a partir do qual se faz:

 A definição de objectivos, conteúdos e métodos gerais;


 A distribuição destes pelos anos (semestres, trimestres, etc.) e pelas unidades do PEA;
 A elaboração dos programas detalhados por disciplina;
 Com base nos programas detalhados, elabora-se o livro do aluno, o manual do professor e
outros meios de ensino-aprendizagem.

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2.3.2 Planificação a nível do professor
Como podemos ver através da experiência de educação em Moçambique, por exemplo,
a planificação do professor começa, juntamente com outros colegas, com a elaboração do plano
anual da disciplina, geralmente denominada “dosificação”, na qual o grupo de disciplina faz a
distribuição das unidades de ensino em semanas, prevendo momentos de aula, de avaliações, para
além doutras que mereçam destaque na planificação anual ou semestral.

E, a seguir a isso, o professor individualmente (principalmente) ou em grupo faz o plano de


aula(s), ou seja, a previsão do desenvolvimento do conteúdo para uma aula ou conjunto de aulas,
tendo em conta um carácter bastante especifico em termos do tema (conteúdo), métodos e
técnicas de ensino, objectivos, meios, isto é, das condições concretas em que se realiza(rá) o
ensino-aprendizagem.

Em termos de modelos para a planificação das aulas, convém realçar que existem muitos, em
função do autor que os propõe. Por isso, nos parece marginal a discussão sobre qual é o melhor
modelo, desde que se chegue ao ponto de incluir os elementos que simbolizam a dinâmica do
processo de ensino-aprendizagem.

Assim, por uma questão meramente elucidativa, incluiremos a seguir alguns modelos de plano de
aula, deixando ao critério do professor, em grupo de disciplina ou nível da escola, e em função da
disciplina que leciona adoptar este ou aquele modelo, ou ainda a combinação entre eles.

Assim com base nas ideias acima podemos dizer que planificação do processo de ensino-
aprendizagem se realiza em dois níveis fundamentais: central e do professor, passando por um
nível intermediário, o da planificação pela escola.

2.4 Tipos de planificação

2.4.1 O plano da escola


Este plano é um documento mais global, expressas orientações gerais que sintetizam, por um
lado, as ligações da escola com um sistema escolar mais amplo e, por outro lado, as ligações do
projecto pedagógico da escola com os planos de ensino propriamente ditos.

Este plano tem a duração de um ano e participam na sua elaboração o Director da Escola, o (s)
Director (es) Adjunto (s) Pedagógico (s), o Director Adjunto Administrativo ou Chefe da

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Secretaria, o Director Adjunto do Internato (se houver internato na escola), representantes da
comunidade, representantes dos alunos e dos professores, garantindo o equilíbrio de género entre
os participantes. O Plano anual da escola deve incluir actividades para promover a igualdade de
género, conforme previsto na Estratégia de Género do MINEDH. O plano da escola é
apresentado anualmente à Assembleia-Geral.

2.4.2 O plano de ensino (ou plano de unidades)


O plano de ensino é a previsão dos objectivos e tarefas do trabalho docente para um (1) ano, um
(1) semestre, trimestre ou quinzena. É um documento mais elaborado, dividido em unidades
sequenciais, no qual aparecem os objectivos específicos, os conteúdos e o desenvolvimento
metodológico

Este plano é elaborado pelo corpo docente (grupo de professores de uma disciplina) ou de classe
no EP1 e, a partir dele, podem ser produzidos outros planos de ensino, tais como, o plano
quinzenal (que é uma parte do plano analítico válido apenas por duas semanas) e o plano de
aulas. Note-se que, antes do plano analítico, há a considerar outros tipos de planos de ensino,
nomeadamente, o plano temático (programa de ensino) e o plano curricular (currículo).

2.4.3 O plano de aula ou lição


O plano de lição é a previsão do desenvolvimento do conteúdo para uma aula ou para um
conjunto de aulas; e tem um carácter bastante específico.

Na preparação das aulas, o professor deve reler os objectivos gerias da matéria e a sequência dos
conteúdos de ensino. Não se pode esquecer que cada tópico novo é continuidade do tópico
anterior, sendo, desta forma, necessário considerar o nível de preparação inicial dos alunos para a
matéria nova.

Deve-se, também, tomar o tópico da unidade a ser desenvolvido e desdobrá-lo


numa sequência lógica na forma de conceitos, problemas, ideias. Trata-se de organizar um
conjunto de noções básicas em torno de uma ideia central, formando um todo significativo que
possibilite ao aluno uma percepção clara e coordenada do assunto em questão. O responsável pela
elaboração do plano de aula é o professor (individualmente).

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Os planos de aula podem ser descritivos ou esquemáticos. Os objectivos deste plano são:
conduzir a aula de forma adequada, evitar improvisos, evitar nervosismo, evitar trabalhos mal
feitos, garantir segurança no professor, facilitar a preparação de aulas.

2.5 Plano de aula e quadro mural

2.5.1 Pano de aulas


Segundo HOKAMA (2002:69), plano de aula é o detalhamento do plano de ensino, as
suas unidades e subunidades que foram previstas no plano de ensino, em linhas gerais, são
detalhadas e sistematizadas para uma situação real.

“É a organização sequencial do que será desenvolvido pelo professor no período escolar diário.
Este planejamento é indispensável e deve ser considerado, como uma tarefa que servirá para
orientar as ações docentes, como para a revisão e o aprimoramento a cada ano”. (Idem: 2002:69).

De acordo com Libâneo (1992), citado por (Tavares, 2001:117), o Plano de Aula é uma previsão
do desenvolvimento do conteúdo para uma aula ou conjunto de aulas e tem um caráter bastante
específico. Ele detalha o Plano de Ensino e o que se pode fazer de concreto. Os tópicos que foram
previstos em linhas gerais são especificados e sistematizados, para uma melhor acção didática em
sala.

Como a aula é um período de tempo variável, para a autora, aventa sobre a necessidade d
planificação continua não de uma aula, mas um conjunto delas e para cada tópico o professor
deve redigir, através de avaliação, um objetivo específico e prever formas de verificação do
rendimento dos alunos.

Em conformidade com Libâneo (1992), Piletti (2007) acrescenta que: o plano de aula é a forma
predominante do processo de ensino e aprendizagem.

“É na aula que organizamos e criamos as situações docentes, isto é, as condições e meios


necessários para os alunos assimilarem activamente conhecimentos, habilidades e desenvolvam
suas capacidades cognitivas”. (Piletti: 2007).

Encontra-se aqui como principais qualidades profissionais do professor o estabelecimento de uma


ponte de ligação entre as tarefas cognitivas (objectivos e conteúdos) e as capacidades dos alunos

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para enfrentá-las, de modo que os objectivos da matéria sejam transformados nos objectivos dos
alunos.

O plano de aula é o detalhamento do plano do ensino, por isso que a preparação de aulas é uma
tarefa indispensável. Assim como o plano de ensino, devem resultar num documento escrito que
servirá não só para orientar as acções do professor como também para possibilitar constantes
revisões e aprimoramentos de ano para ano. Assim sendo o professor sempre deve elaborar o
plano de aula dada a sua importância e isso deve ser sempre por escrito e jamais mentalizados.

O professor deve prever formas de verificação do rendimento dos alunos, lembrando que a
avaliação é feita no inicio (o que o aluno sabe antes do desenvolvimento de matéria nova),
durante e no final de uma unidade didáctica. E se os alunos não dispõem de pré-requisitos bem
consolidados a decisão do professor deve ser outra, gastando mais tempo para garantir uma base
inicial de preparo através de recapitulação, pré-teste e exercícios.

2.5.1.1 Exemplo de um plano de aulas

 Escola Secundária de Dondo


 Data 08 de Maio de 2023
 Disciplina: Biologia
 Unidade temática: Fisiologia da digestão
 Conteúdo: Fisiologia da digestão
 Classe: 9ª classe
 Turma A, B, C, D.
 Número de Lição: 46
 Tipo de aula: Inicial
 Número de alunos 50
 Duração da aula: 45 minutos
 Meios: Quadro, livros, caneta, giz, etc
 Métodos: elaboração conjunta, trabalho independente, e exposição.
 Nome da professora:

Introdução e motivação 7’

 Saudação aos alunos, controlo de presenças, recapturacão da aula passada e correção do


TPC.

Mediação e assimilação 20min

 Explicação do conteúdo, orientação do resumo escrito no quadro:


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Fisiologia do Sistema Digestivo

O sistema digestivo, ou digestório, é um canal que distende da cavidade bucal ao ânus, podendo
ser chamado também de trato gastrintestinal. Os órgãos que fazem parte do trato digestório
incluem: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus.

Existem outros órgãos que fazem parte do sistema digestório mas que nunca entram em contato
com o alimento. Os órgãos digestórios acessórios auxiliam na digestão através da produção ou
armazenamento de secreções que passam para o trato gastrintestinal. São eles: a língua, as
glândulas salivares, o fígado, vesícula biliar e o pâncreas.

Boca

A boca é o local onde a digestão dos alimentos começa. Nela os dentes trituram o alimento e, em
conjunto com a língua, envolvem os pedaços dos alimentos com a saliva, que são produzidas e
secretadas pelas glândulas salivares que ficam em anexo à boca.

Glândulas Salivares

As glândulas salivares quando estimuladas pelo alimento na boca, bem como sua visão e cheiro,
começam a secretar saliva que contém a enzima amilase salivar ou ptialina, que digere o amido e
outros polissacarídeos (carboidratos). Podemos observar três pares de glândulas que secretam a
saliva na cavidade bucal:

 Glândula parótida: está situada na parte lateral do rosto, adiante e abaixo do pavilhão da
orelha;
 Glândula submandibular: É redonda, e, como o nome sugere, está abaixo da mandíbula;
 Glândula sublingual: Está situada abaixo da mucosa do assoalho da boca.

Faringe e Esôfago

A faringe é um canal comum aos sistemas digestório e respiratório, por ela passam o ar que
encaminha-se para a laringe e o alimento vai para o esôfago.

O esôfago é o canal que, através dos movimentos peristálticos, leva o alimento ao estômago. Ele
está localizado entre os pulmões, atrás do coração, atravessando o músculo diafragma.

Estômago
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O estômago é o órgão onde os alimentos são armazenados e misturados com o suco gástrico. Este
é formado majoritariamente por ácido clorídrico (HCl), que torna o pH do estômago ácido.

A principal enzima que age nesse órgão é a pepsina, que tem como função quebrar as proteínas,
através da catalização da hidrólise dessas proteínas, promovendo o rompimento das ligações
peptídicas que unem os aminoácidos.

Os alimentos permanecem no estômago por cerca de quatro horas. Ao se misturarem ao suco


gástrico é formada uma massa acidificada e semilíquida chamada quimo. Este, aos poucos e
através do piloro, que é um esfíncter muscular, vai sendo liberado para o intestino delgado.

Intestino Delgado

O intestino delgado é o órgão onde ocorre a maior parte da digestão e a absorção dos nutrientes
que o organismo precisa. Estima-se que sua extensão seja de pouco mais de 6m de comprimento
por 4cm de diâmetro. Pode-se dividi-lo em três regiões: duodeno, jejuno e íleo.

Duodeno

É a primeira porção do intestino delgado. Medindo cerca de 25cm, é nessa região onde a digestão
do quimo ocorre predominantemente. É no duodeno onde atua o suco pancreático, secretado pelo
pâncreas e que possui diversas enzimas digestivas em sua composição. A secreção desse suco é
responsável pela hidrólise de grande parte das moléculas de alimento.

É no duodeno onde atua também a bile, que é produzida no fígado e armazenada na vesícula
biliar. A bile possui sais biliares que possuem ação detergente, emulsificando
os lipídios (gorduras).

Jejuno

É a continuação do duodeno, é denominado desta forma pois sempre que é aberto se encontra
vazio. Mede cerca de 5m e possui a parede mais espessa e mais vascular do que o íleo. É nessa
região, onde ocorre a absorção da maioria dos nutrientes pelo capilares sanguíneos presentes na
parede mucosa, nutrindo todas as células do organismo.

Íleo

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É a última porção do intestino delgado, sendo a continuação do jejuno. Mede cerca de 1,5m,
sendo mais estreito e possuindo túnicas mais finas e menos vascularizadas que o jejuno. O que
não foi absorvido, como água e o resto da massa alimentar que possui, principalmente as fibras, é
direcionado para o intestino grosso.

Intestino Grosso

O intestino grosso é local de absorção de água, tanto a ingerida quanto a água que provém das
secreções digestivas. Medindo cerca de 1,5m de comprimento e 6,5cm de diâmetro. A absorção
de água ocorre rapidamente, de forma que, em mais ou menos 14 horas, a consistência do
material alimentar se torna a consistência própria do bolo fecal.

Funções do Intestino Grosso

 Absorção de água e eletrólitos;


 Síntese de determinadas vitaminas pelas bactérias intestinais;
 Eliminação de resíduos (defecação).

Domínio e consolidação 10 min

 Orientação dos exercícios escritos no quadro, e a sua devida orientação para que os alunos
resolvam.
1. Qual cirurgia comprometeria mais a função do sistema digestório e por quê: a remoção
dos vinte e cinco centímetros iniciais do intestino delgado (duodeno) ou a remoção de
igual porção do início do intestino grosso?
2. O intestino grosso é um órgão de aproximadamente 50 cm de comprimento e 7 cm de
diâmetro, podendo ser dividido em: ceco, colo e reto. Esse órgão está relacionado com:

Controlo e avaliação 10 min

Depois da correção dos exercícios, haverá esclarecimento de dúvidas, apoio aos alunos com
dificuldades e marcação do TPC.

 Correção do exercício

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1. É no duodeno que ocorre grande parte da digestão do quimo, enquanto no intestino grosso
ocorre a absorção de água e sais minerais. Sendo assim, a remoção do duodeno seria mais
drástica
2. No intestino grosso ocorre a absorção de água e sais minerais, bem como a formação das
fezes. Vale destacar que é grande a quantidade de bactérias nessa região.
 Marcação do TPC
1. Um dado preocupante, quando se analisa o hábito alimentar da população brasileira,
principalmente nos grandes centros urbanos, é que em geral se verifica uma baixa
ingestão de alimentos ricos em fibras. As fibras estão presentes em maior quantidade em
vários alimentos de origem vegetal, tais como verduras, legumes, frutas e cereais
integrais. Porque a ingestão dos alimentos ricos em fibras é importante?

2.5.2 Quadro mural


O termo “mural” tem sua raiz etimológica na palavra latina murale, que se refere a muro ou
parede, segundo o Michaelis- Moderno Dicionário da Língua Portuguesa (1998). No Dicionário
Houaiss da Língua Portuguesa (2001), encontramos as seguintes acepções para esse termo: “adj:
concernente a ou próprio de muro ou parede, esp. do ponto de vista da utilização desses espaços
para fins publicitários, para informações, avisos etc. ART. PLÁST.

Pintura ou obra pictórica, quase sempre de grandes proporções, realizada sobre muro ou parede”.
Já no Dicionário de Comunicação (1995), encontramos algumas acepções semelhantes às
encontradas no Houaiss. Aquele define o mural como “Quadro, pintura, desenho ou qualquer
outro tipo de arte realizado diretamente num muro ou parede preparados para receber as tintas ou
qualquer outro material gráfico”.

Nesta pesquisa, adotamos uma noção para o termo “mural” que está presente tanto no Michaelis
(1998) quanto no Houaiss (2001) e no Dicionário de Comunicação (1995), como algo que se
originou ou que se encontra atrelado a paredes, mas vamos um pouco além. O nosso foco se
concentra nos murais que recobrem paredes, em especial as paredes escolares, e que estão
envolvidos no processo de ensino-aprendizagem: os murais didáticos.

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Fig: Exemplo de quadro mural sobre Fisiologia da digestão.

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3 Concussão

Findo o trabalho conclui-se que a planificação é uma das decisões pré interactivas do professor e
surge com a necessidade dos docentes adequarem os programas escolares as características do
meio social da escola e dos alunos.

Assim sendo, depois de análises dos resultados deslizados, importa referenciar que a realização
de planificação adequada permite mias oportunidades educativas aos alunos, permite uma classe
organizada e também um maior número de actividades durante um processo educativo,
melhorando assim um processo de ensino aprendizagem e o desempenho do seu agente activo.

Como não bastasse, as decisões tomadas no acto de planificação podem ser de curto, médio e a
longo prazo, as decisões relativas à avaliação e reorganização e restruturação do processo de
ensino.

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4 Referencias Bibliográficas

 Bento, J. O. (2003). Planeamento e avaliação em educação física. Lisboa.


 Damião. H. (1996). Pré, inter e pós acção. Planificação e avaliação em pedagogia.
Coimbra.
 Libâneo, J. C. (1990). Didáctica geral. São Paulo, Brasil;
 Libâneo, J. C. (1994).Didática. São Paulo: Cortez,
 Libânio, J.C. (1990). Didáctica. Dina livro, São Paulo – SP,
 Nivagara, D. D. Didáctica Geral – Aprender a Ensinar.
 Pacheco, J. (1990). Planificação didáctica: uma abordagem prática. Universidade do
Minho. Braga.
 Pilette, C. (2004).Didática Geral. 23ª Edição, editora ática. São Paulo,
 Piletti, C. (2004). Didáctica. Cortez editora. São Paulo, Brazil.

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