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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1 Introdução.................................................................................................................................4
1.1 Objectivos..........................................................................................................................4
3 Concussão...............................................................................................................................17
4 Referencias Bibliográficas......................................................................................................18
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1 Introdução
1.1 Objectivos
Para que este estudo fosse factível, o presente trabalho assenta particularmente no método de
pesquisa bibliográfica, assim como a consulta a informação electrónica, e também alguns artigos
que abordam a questão com maior incidência, e finalmente o dialogo com alguns professores que
de alguma forma são possuidores de algum conhecimento credível a respeito do tema em estudo.
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2 Planificação das aulas de Biologia
Quando falamos em ensino de Biologia, é impossível não lembrar as decorebas dos nomes
difíceis da Citologia, Genética ou da Anatomia humana, sempre de forma superficial, apenas
leituras em livros, resumos sem sentido, mas se observa que tem crescido nos últimos tempos as
pesquisas que visam superar esse modelo de ensino.
Segundo Carvalho (2000, p.4), este ensino precisa deixar de ser transmissão de conceitos prontos
e acabados mas, "escola deve dotar as pessoas de condições teóricas e práticas para que elas
utilizem, transformem e compreendam o mundo da forma mais responsável possível.”
Para o autor foi com a expansão da Ciência da Biologia que trouxe a necessidade de se ensinar
nas escolas o conhecimento produzido por ela, mas com o propósito de ser utilizado pelos alunos
para lidar com aspectos de sua vida diária.
Já Krasilchik (2004, p. 11) entende que o Ensino de Biologia tem, entre outras funções, a de
contribuir para que: "Cada indivíduo seja capaz de compreender e aprofundar explicações
atualizadas de processos e de conceitos biológicos, a importância da ciência e da tecnologia na
vida moderna, enfim o interesse pelo mundo dos seres vivos".
Esses conhecimentos que devem contribuir para que o estudante seja capaz de usar o que
aprendeu em sala, em outros ambientes educativos, ao tomar decisões de interesse individual e
coletivo, no contexto de um quadro ético de responsabilidade e de respeito que leva em conta o
papel do homem no ambiente em que vive, para tanto se faz necessário que o ensino dessa
disciplina mude, se transforme, deixe de ser aquela disciplina chata, sem sentido e passe a ser a
disciplina que signifique algo, que transforme o conteúdo em conhecimento, para que o estudante
seja o autor de sua aprendizagem, que ela seja significativa.
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Segundo Piletti (1994), planificação é “assumir uma atitude seria e curiosa diante de um
problema. Diante de um problema, procura-se reflectir para decidir quais as melhores alternativas
de acção possíveis para alcançar determinados objectivos a partir de certa realidade”, (p.57).
Na mesma senda de ideias para Gama, planificação docente é uma actividade que consiste em
definir e sequenciar os objectivos do ensino e da aprendizagem dos alunos, estabelecer processos
para avaliar se de facto eles foram bem dados, prever algumas estratégias de ensino
aprendizagem e seleccionar recursos ou mesmo meios auxiliares. Por meio dessas definições
pode-se confirmar que a planificação é como uma previsão dos trabalhos escolares para uma
unidade de aula.
A planificação do PEA é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das actividades didácticas
em termos da sua organização e coordenação em face dos objectivos propostos, quanto a sua
revisão e adequação no decorrer do processo de ensino. A planificação é um meio para se
programar as acções docentes, mas é também um momento de pesquisa e reflexão intimamente
ligado a avaliação.
Se terá sido fácil definirmos a planificação do ensino, não parece tão simples falarmos da
importância da planificação do ensino, sobretudo com uma parte dos nossos professores que
trabalham nas nossas escolas a relativamente muito tempo; referimo-nos a aqueles “muito
experientes” que pensam ser dispensável o plano de aula, como acontece também com alguns
recém formados ou contratados que não desenvolveram ainda nem hábito, nem suficiente
capacidades para fazer a planificação das aulas.
Uma aula pode e muitas vezes deve “acontecer”, porque uma coisa é a aula inerte no papel e
outra é a aula viva, dinâmica, que a trama complexa de inter-relações humanas, a diversidade de
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interesses e características dos alunos não permite ser um decalque do que está no papel. Estes
alunos, aqueles alunos, os factos que ocorrem no meio fazem as aulas acontecer.
A propósito desta questão de o plano de ensino concebido nem sempre corresponder com o que
se passa realmente na sala de aula, importa salientar que este é um instrumento de acção, devendo
servir como guia de orientação, apresentar ordem sequencial, objectividade, coerência e
flexibilidade.
A prática do ensino do ensino mostra que o que acontece na escola como experiências da
aprendizagem faz parte do currículo previsto para esse nível, classe ou tipo de ensino.
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2.3.2 Planificação a nível do professor
Como podemos ver através da experiência de educação em Moçambique, por exemplo,
a planificação do professor começa, juntamente com outros colegas, com a elaboração do plano
anual da disciplina, geralmente denominada “dosificação”, na qual o grupo de disciplina faz a
distribuição das unidades de ensino em semanas, prevendo momentos de aula, de avaliações, para
além doutras que mereçam destaque na planificação anual ou semestral.
Em termos de modelos para a planificação das aulas, convém realçar que existem muitos, em
função do autor que os propõe. Por isso, nos parece marginal a discussão sobre qual é o melhor
modelo, desde que se chegue ao ponto de incluir os elementos que simbolizam a dinâmica do
processo de ensino-aprendizagem.
Assim, por uma questão meramente elucidativa, incluiremos a seguir alguns modelos de plano de
aula, deixando ao critério do professor, em grupo de disciplina ou nível da escola, e em função da
disciplina que leciona adoptar este ou aquele modelo, ou ainda a combinação entre eles.
Assim com base nas ideias acima podemos dizer que planificação do processo de ensino-
aprendizagem se realiza em dois níveis fundamentais: central e do professor, passando por um
nível intermediário, o da planificação pela escola.
Este plano tem a duração de um ano e participam na sua elaboração o Director da Escola, o (s)
Director (es) Adjunto (s) Pedagógico (s), o Director Adjunto Administrativo ou Chefe da
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Secretaria, o Director Adjunto do Internato (se houver internato na escola), representantes da
comunidade, representantes dos alunos e dos professores, garantindo o equilíbrio de género entre
os participantes. O Plano anual da escola deve incluir actividades para promover a igualdade de
género, conforme previsto na Estratégia de Género do MINEDH. O plano da escola é
apresentado anualmente à Assembleia-Geral.
Este plano é elaborado pelo corpo docente (grupo de professores de uma disciplina) ou de classe
no EP1 e, a partir dele, podem ser produzidos outros planos de ensino, tais como, o plano
quinzenal (que é uma parte do plano analítico válido apenas por duas semanas) e o plano de
aulas. Note-se que, antes do plano analítico, há a considerar outros tipos de planos de ensino,
nomeadamente, o plano temático (programa de ensino) e o plano curricular (currículo).
Na preparação das aulas, o professor deve reler os objectivos gerias da matéria e a sequência dos
conteúdos de ensino. Não se pode esquecer que cada tópico novo é continuidade do tópico
anterior, sendo, desta forma, necessário considerar o nível de preparação inicial dos alunos para a
matéria nova.
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Os planos de aula podem ser descritivos ou esquemáticos. Os objectivos deste plano são:
conduzir a aula de forma adequada, evitar improvisos, evitar nervosismo, evitar trabalhos mal
feitos, garantir segurança no professor, facilitar a preparação de aulas.
“É a organização sequencial do que será desenvolvido pelo professor no período escolar diário.
Este planejamento é indispensável e deve ser considerado, como uma tarefa que servirá para
orientar as ações docentes, como para a revisão e o aprimoramento a cada ano”. (Idem: 2002:69).
De acordo com Libâneo (1992), citado por (Tavares, 2001:117), o Plano de Aula é uma previsão
do desenvolvimento do conteúdo para uma aula ou conjunto de aulas e tem um caráter bastante
específico. Ele detalha o Plano de Ensino e o que se pode fazer de concreto. Os tópicos que foram
previstos em linhas gerais são especificados e sistematizados, para uma melhor acção didática em
sala.
Como a aula é um período de tempo variável, para a autora, aventa sobre a necessidade d
planificação continua não de uma aula, mas um conjunto delas e para cada tópico o professor
deve redigir, através de avaliação, um objetivo específico e prever formas de verificação do
rendimento dos alunos.
Em conformidade com Libâneo (1992), Piletti (2007) acrescenta que: o plano de aula é a forma
predominante do processo de ensino e aprendizagem.
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para enfrentá-las, de modo que os objectivos da matéria sejam transformados nos objectivos dos
alunos.
O plano de aula é o detalhamento do plano do ensino, por isso que a preparação de aulas é uma
tarefa indispensável. Assim como o plano de ensino, devem resultar num documento escrito que
servirá não só para orientar as acções do professor como também para possibilitar constantes
revisões e aprimoramentos de ano para ano. Assim sendo o professor sempre deve elaborar o
plano de aula dada a sua importância e isso deve ser sempre por escrito e jamais mentalizados.
O professor deve prever formas de verificação do rendimento dos alunos, lembrando que a
avaliação é feita no inicio (o que o aluno sabe antes do desenvolvimento de matéria nova),
durante e no final de uma unidade didáctica. E se os alunos não dispõem de pré-requisitos bem
consolidados a decisão do professor deve ser outra, gastando mais tempo para garantir uma base
inicial de preparo através de recapitulação, pré-teste e exercícios.
Introdução e motivação 7’
O sistema digestivo, ou digestório, é um canal que distende da cavidade bucal ao ânus, podendo
ser chamado também de trato gastrintestinal. Os órgãos que fazem parte do trato digestório
incluem: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus.
Existem outros órgãos que fazem parte do sistema digestório mas que nunca entram em contato
com o alimento. Os órgãos digestórios acessórios auxiliam na digestão através da produção ou
armazenamento de secreções que passam para o trato gastrintestinal. São eles: a língua, as
glândulas salivares, o fígado, vesícula biliar e o pâncreas.
Boca
A boca é o local onde a digestão dos alimentos começa. Nela os dentes trituram o alimento e, em
conjunto com a língua, envolvem os pedaços dos alimentos com a saliva, que são produzidas e
secretadas pelas glândulas salivares que ficam em anexo à boca.
Glândulas Salivares
As glândulas salivares quando estimuladas pelo alimento na boca, bem como sua visão e cheiro,
começam a secretar saliva que contém a enzima amilase salivar ou ptialina, que digere o amido e
outros polissacarídeos (carboidratos). Podemos observar três pares de glândulas que secretam a
saliva na cavidade bucal:
Glândula parótida: está situada na parte lateral do rosto, adiante e abaixo do pavilhão da
orelha;
Glândula submandibular: É redonda, e, como o nome sugere, está abaixo da mandíbula;
Glândula sublingual: Está situada abaixo da mucosa do assoalho da boca.
Faringe e Esôfago
A faringe é um canal comum aos sistemas digestório e respiratório, por ela passam o ar que
encaminha-se para a laringe e o alimento vai para o esôfago.
O esôfago é o canal que, através dos movimentos peristálticos, leva o alimento ao estômago. Ele
está localizado entre os pulmões, atrás do coração, atravessando o músculo diafragma.
Estômago
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O estômago é o órgão onde os alimentos são armazenados e misturados com o suco gástrico. Este
é formado majoritariamente por ácido clorídrico (HCl), que torna o pH do estômago ácido.
A principal enzima que age nesse órgão é a pepsina, que tem como função quebrar as proteínas,
através da catalização da hidrólise dessas proteínas, promovendo o rompimento das ligações
peptídicas que unem os aminoácidos.
Intestino Delgado
O intestino delgado é o órgão onde ocorre a maior parte da digestão e a absorção dos nutrientes
que o organismo precisa. Estima-se que sua extensão seja de pouco mais de 6m de comprimento
por 4cm de diâmetro. Pode-se dividi-lo em três regiões: duodeno, jejuno e íleo.
Duodeno
É a primeira porção do intestino delgado. Medindo cerca de 25cm, é nessa região onde a digestão
do quimo ocorre predominantemente. É no duodeno onde atua o suco pancreático, secretado pelo
pâncreas e que possui diversas enzimas digestivas em sua composição. A secreção desse suco é
responsável pela hidrólise de grande parte das moléculas de alimento.
É no duodeno onde atua também a bile, que é produzida no fígado e armazenada na vesícula
biliar. A bile possui sais biliares que possuem ação detergente, emulsificando
os lipídios (gorduras).
Jejuno
É a continuação do duodeno, é denominado desta forma pois sempre que é aberto se encontra
vazio. Mede cerca de 5m e possui a parede mais espessa e mais vascular do que o íleo. É nessa
região, onde ocorre a absorção da maioria dos nutrientes pelo capilares sanguíneos presentes na
parede mucosa, nutrindo todas as células do organismo.
Íleo
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É a última porção do intestino delgado, sendo a continuação do jejuno. Mede cerca de 1,5m,
sendo mais estreito e possuindo túnicas mais finas e menos vascularizadas que o jejuno. O que
não foi absorvido, como água e o resto da massa alimentar que possui, principalmente as fibras, é
direcionado para o intestino grosso.
Intestino Grosso
O intestino grosso é local de absorção de água, tanto a ingerida quanto a água que provém das
secreções digestivas. Medindo cerca de 1,5m de comprimento e 6,5cm de diâmetro. A absorção
de água ocorre rapidamente, de forma que, em mais ou menos 14 horas, a consistência do
material alimentar se torna a consistência própria do bolo fecal.
Orientação dos exercícios escritos no quadro, e a sua devida orientação para que os alunos
resolvam.
1. Qual cirurgia comprometeria mais a função do sistema digestório e por quê: a remoção
dos vinte e cinco centímetros iniciais do intestino delgado (duodeno) ou a remoção de
igual porção do início do intestino grosso?
2. O intestino grosso é um órgão de aproximadamente 50 cm de comprimento e 7 cm de
diâmetro, podendo ser dividido em: ceco, colo e reto. Esse órgão está relacionado com:
Depois da correção dos exercícios, haverá esclarecimento de dúvidas, apoio aos alunos com
dificuldades e marcação do TPC.
Correção do exercício
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1. É no duodeno que ocorre grande parte da digestão do quimo, enquanto no intestino grosso
ocorre a absorção de água e sais minerais. Sendo assim, a remoção do duodeno seria mais
drástica
2. No intestino grosso ocorre a absorção de água e sais minerais, bem como a formação das
fezes. Vale destacar que é grande a quantidade de bactérias nessa região.
Marcação do TPC
1. Um dado preocupante, quando se analisa o hábito alimentar da população brasileira,
principalmente nos grandes centros urbanos, é que em geral se verifica uma baixa
ingestão de alimentos ricos em fibras. As fibras estão presentes em maior quantidade em
vários alimentos de origem vegetal, tais como verduras, legumes, frutas e cereais
integrais. Porque a ingestão dos alimentos ricos em fibras é importante?
Pintura ou obra pictórica, quase sempre de grandes proporções, realizada sobre muro ou parede”.
Já no Dicionário de Comunicação (1995), encontramos algumas acepções semelhantes às
encontradas no Houaiss. Aquele define o mural como “Quadro, pintura, desenho ou qualquer
outro tipo de arte realizado diretamente num muro ou parede preparados para receber as tintas ou
qualquer outro material gráfico”.
Nesta pesquisa, adotamos uma noção para o termo “mural” que está presente tanto no Michaelis
(1998) quanto no Houaiss (2001) e no Dicionário de Comunicação (1995), como algo que se
originou ou que se encontra atrelado a paredes, mas vamos um pouco além. O nosso foco se
concentra nos murais que recobrem paredes, em especial as paredes escolares, e que estão
envolvidos no processo de ensino-aprendizagem: os murais didáticos.
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Fig: Exemplo de quadro mural sobre Fisiologia da digestão.
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3 Concussão
Findo o trabalho conclui-se que a planificação é uma das decisões pré interactivas do professor e
surge com a necessidade dos docentes adequarem os programas escolares as características do
meio social da escola e dos alunos.
Assim sendo, depois de análises dos resultados deslizados, importa referenciar que a realização
de planificação adequada permite mias oportunidades educativas aos alunos, permite uma classe
organizada e também um maior número de actividades durante um processo educativo,
melhorando assim um processo de ensino aprendizagem e o desempenho do seu agente activo.
Como não bastasse, as decisões tomadas no acto de planificação podem ser de curto, médio e a
longo prazo, as decisões relativas à avaliação e reorganização e restruturação do processo de
ensino.
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4 Referencias Bibliográficas
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