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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1 Introdução................................................................................................................................. 6
3 Conclusão ............................................................................................................................... 16
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1 Introdução
Muitas destas qualidades poderão ser adquiridas com esforço e boa vontade, aumentando neste
caso o mérito do profissional que, no decorrer de sua actividade profissional, consegue incorporá-
las à sua personalidade, procurando vivenciá-las ao lado dos deveres profissionais.
O ser humano deve buscar o zelo em todas as actividades em que esteja inserido. E esta atitude
não pode deixar de ser desenvolvida em uma actividade profissional, onde os serviços são
destinados a outras pessoas ou comunidades.
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1.1 Objectivos
Para a realização deste trabalho, adoptou-se como práticas metodológicas a revisão bibliográfica,
que consistiu na leitura e interpretação dos diversos manuais, resumos e discussões de textos. O
método virtual inerente a cadeira de Ética profissional, também contribuiu bastante para a
elaboração do presente trabalho, através dos sites da internet colheu-se informações sobre o tema
em estudo.
A pesquisa bibliográfica segundo Gil 1946 “é desenvolvida com base em material já elaborado,
constituído principalmente de livros e artigos científicos”, (p. 44).
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2 Analise das virtudes profissionais do professor
Na mesma ordem de ideias Clotet conceitua a virtude como sendo a forma de agir que enobrece a
pessoa, que a aperfeiçoa.
2.1 Responsabilidade
Assim com base nos autores acima podemos dizer que a responsabilidade é a obrigação ou o
dever de lidar ou ter o controle sobre algo ou alguém. Dessa forma, como exemplo de
responsabilidade, os professores são de garantir que a transmissão de aulas seja eficiente.
Responsabilidade é a obrigação ou o dever de lidar ou ter o controlo sobre algo ou alguém.
Dessa forma, como exemplo de responsabilidade, os pais são responsáveis pelo cuidado com
seus filhos. Mas indo além desta definição, a responsabilidade é tida também como a obrigação
moral de se comportar correctamente perante a sociedade. Alguém responsável assumirá todos os
encargos decorrentes dos actos que praticar, sem tentar se esquivar ou transferi-los para terceiros.
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A responsabilidade frequentemente é vista como uma forma de confiança, pois uma pessoa
responsável é também confiável diante da expectativa de que cumprirá com as obrigações
assumidas.
2.2 Lealdade
Segundo Moller (2003) “entende que as pessoas que não assumem responsabilidades encontram
dificuldades na busca do significado da vida, as direcções das organizações precisam delegar
responsabilidades a seus profissionais e estes, consequentemente, necessitam estar dispostos a
assumirem tais responsabilidades”.
O profissional que pratica a lealdade, segundo o autor, se sente alegre com o bom desempenho da
organização, de seus colegas, de seu departamento. Ser leal significa defender a organização
contra críticas, buscando soluções concretas para superar as dificuldades e as crises, tendo
orgulho da organização e de bem- servir as pessoas que confiaram em seu trabalho.
O autor entende, ainda, que o profissional leal não é aquele que obedece cegamente às exigências
da organização, mas sim aquele que compartilha suas ideias, posições e críticas construtivas,
mantendo-as, no entanto, somente no âmbito da organização.
A lealdade é uma virtude que se desenvolve conscientemente e que implica cumprir com um
compromisso ainda que seja perante circunstâncias constantemente em mudança ou adversas.
Trata-se de uma obrigação que se tem para com o próximo. Por exemplo: “O treinador adjunto
mostrou a sua lealdade para com o treinador principal despedido ao apresentar, por sua vez, a sua
demissão”.
O conceito de lealdade tem a ver com a existência de sentimentos de pura devoção e confiança
com o outro, pode ser a uma pessoa ou animal. A lealdade pode ser sentida também em entes
abstractos tais como uma nação, instituição ou uma ideologia e em todos estes casos se torna
visível através da defesa dos ideais que essas entidades representam.
Os trabalhadores, por outro lado, devem mostrar lealdade para com a sua empresa. Isto é
especialmente importante no caso dos executivos que lidam com informação delicada relacionado
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com o negócio em questão. Um funcionário que não seja leal, pode facultar dados confidenciais à
concorrência.
2.3 Honestidade
Segundo Alencastro (2000) “a honestidade é uma relação directa com a confiança depositada no
profissional por terceiros, devendo ser, em todos os momentos, preservada.
Na visão de SÁ (2001):
A honestidade é uma virtude que deve acompanhar o ser durante os momentos de sua vida, assim,
no campo profissional, a sua prática é compatível com a confiança depositada por terceiros, é
importante frisar que além de ser honesto, é necessário parecer honesto e ter ânimo para sê-lo.
Para Neves (2003), “desonestidade, que é a transgressão ao direito de terceiros, tem sido
caracterizada principalmente pela atracção de lucros, privilégios, benefícios fáceis, pelo
enriquecimento e pela utilização ilícita de cargos públicos para poder praticar actos antiéticos”.
A honestidade está relacionada com a confiança que nos é depositada, com a responsabilidade
perante o bem de terceiros e a manutenção de seus direitos. É muito fácil encontrar a falta de
honestidade quanto existe a fascinação pelos lucros, privilégios e benefícios fáceis, pelo
enriquecimento ilícito em cargos que outorgam autoridade e que têm a confiança colectiva de
uma colectividade
2.4 Sigilo
De acordo com Freitas (2003) “a virtude do sigilo é outra qualidade que o profissional deve
preservar em suas actividades”.
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O respeito pelos segredos das pessoas, negócios, instituições é uma atitude ética de todo o ser
humano, principalmente dos profissionais que carregam consigo a confiança de pessoas que
acreditam em seu profissionalismo.
Sá (2001) entende que no campo profissional nem tudo é passível de sigilo, mas recomenda que o
profissional se reserve sobre as informações ou fatos obtidos junto a algum cliente ou dentro do
seu próprio ambiente de trabalho.
O profissional deverá estar atento àquelas informações onde não foi solicitado um segredo, mas
que transpareça uma necessidade da confidência. O profissional que não age com sigilo,
guardando as informações como um compromisso de honra, estará sujeito a perder o conceito e a
dignidade perante seus clientes e colegas de profissão.
“O sigilo deve ser considerado um respeito aos segredos das pessoas, dos negócios e das
empresas, a ser exercitado e desenvolvido na formação do profissional” (Alencastro, 2000).
O respeito aos segredos das pessoas, dos negócios, das empresas, deve ser desenvolvido na
formação de futuros profissionais, pois trata-se de algo muito importante. Uma informação
sigilosa é algo que nos é confiado e cuja preservação de silêncio é obrigatória. Documentos,
registos contábeis, planos de marketing, pesquisas científicas, hábitos pessoais, dentre outros,
devem ser mantidos em sigilo e sua revelação pode representar sérios problemas para a empresa
ou para os clientes do profissional.
2.5 Competência
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Para Alencastro (2000), segundo a sua concepção, entende que a competência é o exercício de
aplicar o conhecimento de forma adequada e persistente nas tarefas de um profissional, devendo
ser constante a busca de conhecimentos.
O progresso das ciências proporciona aos profissionais novos conhecimentos, que contribuirão
para a qualidade de seus serviços (SÁ, 12001).
o conhecimento não se constrói, também, apenas nas universidades e nas leituras, mas muito pela
experiência e reflexão, bem como pela pesquisa e convivência com homens de inteligência,
inconformados com a limitação do saber. Não é o saber privilégio de nenhuma pessoa e de nenhum
povo.
Alunos que não conseguem bons resultados como é actualmente nas nossas escolas, revelam a
maior falta de competências pelos professores, Pacientes que morrem ou ficam aleijados por
incompetência médica, causas que são perdidas pela incompetência de advogados, prédios que
desabam por erros de cálculo em engenharia, são apenas alguns exemplos de quanto se deve
investir na busca da competência.
2.6 Prudência
Segundo Alencastro (2000) “a prudência - faz com que o profissional actue com segurança, por
meio da análise minuciosa de situações complexas, encontrando caminhos para a tomada de
decisão mais correta”.
Ela é indispensável nas decisões que exigem cautela, evitando, desta forma, precipitações e
confrontos desnecessários, todo trabalho, para ser executado, exige muita segurança. A
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prudência, fazendo com que o profissional analise situações complexas e difíceis com mais
facilidade e de forma mais profunda e minuciosa, contribui para a maior segurança,
principalmente das decisões a serem tomadas. a prudência é indispensável nos casos de decisões
sérias e graves, pois evita os julgamentos apressados e as lutas ou discussões inúteis.
2.7 Coragem
Para o Alencastro (2000) “a coragem - faz com que o profissional possa reagir a críticas injustas,
defendendo-se dignamente, quando consciente de seu dever, devendo ser aplicada na defesa da
verdade, da justiça e nos momentos de decisões difíceis, mas indispensáveis e de relevante
importância para um trabalho eficiente”.
Na mesma ordem de ideias Aristóteles afirma que “todo profissional precisa ter coragem, pois o
homem que evita e teme a tudo, não enfrenta coisa alguma, torna-se um covarde” (p.37).
A coragem nos ajuda a reagir às críticas, quando injustas, e a nos defender dignamente quando
estamos cônscios de nosso dever. Nos ajuda a não ter medo de defender a verdade e a justiça,
principalmente quando estas forem de real interesse para outrem ou para o bem comum. Temos
que ter coragem para tomar decisões, indispensáveis e importantes, para a eficiência do trabalho,
sem levar em conta possíveis atitudes ou actos de desagrado dos chefes ou colegas.
2.8 Perseverança
De acordo com Alencastro (2000) “a perseverança - é uma virtude que tem de ser desenvolvida e
exercitada pelo profissional, tendo em vista ser mais cómodo evitá-la do que desenvolvê-la”.
Assim ela é necessária para o bom desempenho profissional, pois no trabalho as incompreensões,
insucessos, fracassos, decepções, mágoas são inevitáveis e é preciso encontrar forças para superá-
los. Esta virtude é uma qualidade difícil de ser encontrada, mas necessária, pois todo trabalho está
sujeito a incompreensões, insucessos e fracassos que precisam ser superados, prosseguindo o
profissional em seu trabalho, sem entregar-se a decepções ou mágoas. É louvável a perseverança
dos profissionais que precisam enfrentar os problemas do subdesenvolvimento.
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2.9 Compreensão
Alencastro (2000), conceitua a compreensão como sendo “uma virtude que auxilia no
relacionamento profissional, abrindo caminhos para a aproximação e o diálogo”.
No entanto, o profissional tem que saber diferenciar compreensão com fraqueza, para, 60 desta
forma, não se deixar influenciar por opiniões ou atitudes que não auxiliam a eficiência de seu
trabalho. É necessário, portanto, que a compreensão seja, em certas ocasiões, condicionada à
prudência, qualidade que ajuda muito um profissional, porque é bem aceito pelos que dele
dependem, em termos de trabalho, facilitando a aproximação e o diálogo, tão importante no
relacionamento profissional.
É bom, porém, não confundir compreensão com fraqueza, para que o profissional não se deixe
levar por opiniões ou atitudes, nem sempre, válidas para eficiência do seu trabalho, para que não
se percam os verdadeiros objectivos a serem alcançados pela profissão. Vê-se que a compreensão
precisa ser condicionada, muitas vezes, pela prudência. A compreensão que se traduz,
principalmente em calor humano pode realizar muito em benefício de uma actividade
profissional, dependendo de ser convenientemente dosada.
2.10 Humildade
A humildade - de acordo com a posição de Alencastro (2000, p. 47), “é a virtude que auxiliará o
profissional na busca de novos conhecimentos técnicos e pessoais”.
O profissional não deve se considerar o dono da verdade, soberano, deve ter bom senso e
humildade para aceitar e pedir aos colegas de profissão, que possam auxiliá-lo em seu
crescimento profissional e pessoal.
A humildade representa: a auto-análise que todo profissional deve praticar em função de sua
actividade profissional, a fim de reconhecer melhor suas limitações, buscando a colaboração de
outros profissionais mais capazes, se tiver esta necessidade, dispor-se a aprender coisas novas,
numa busca constante de aperfeiçoamento. O profissional precisa ter humildade suficiente para
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admitir que não é o dono da verdade e que o bom senso e a inteligência são propriedade de um
grande número de pessoas.
2.11 Imparcialidade
Assim o Alencastro (2000) afirma que o profissional para ser justo tem que actuar com
imparcialidade. É uma qualidade tão importante que assume as características do dever, pois se
destina a se contrapor aos preconceitos, a reagir contra os mitos (em nossa época dinheiro,
técnica, sexo...), a defender os verdadeiros valores sociais e éticos, assumindo principalmente
uma posição justa nas situações que terá que enfrentar. Para ser justo é preciso ser imparcial, logo
a justiça depende muito da imparcialidade.
2.12 Optimismo
O optimismo - a última virtude apresentada por Alencastro (2000, p. 48) o profissional optimista
tende a “acreditar na capacidade de realização da pessoa humana, no poder do desenvolvimento,
enfrentando o futuro com energia e bom humor”.
Em face das perspectivas das sociedades modernas, o profissional precisa e deve ser optimista,
para acreditar na capacidade de realização da pessoa humana, no poder do desenvolvimento,
enfrentando o futuro com energia e bom humor.
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3 Conclusão
Tendo feito o trabalho, conclui-se que o ser humano deve buscar o zelo em todas as actividades
em que esteja inserido. E esta atitude não pode deixar de ser desenvolvida em uma actividade
profissional, onde os serviços são destinados a outras pessoas ou comunidades.
Assim é de extrema importância aqui frisar que as virtudes apresentadas não podem ser
consideradas as únicas para o bom desempenho das actividades profissionais, mas se o
profissional conseguir actuar em consonância com estas virtudes estará exercendo a sua profissão
com ética, e, se mesmo diante das dificuldades enfrentadas mantiver a actuação ética, estará com
a consciência tranquila pelo bom desempenho de seu trabalho.
Duma outra forma, a qualidade moral é em atributo positivo de um indivíduo, para além de ser
uma disposição de um indivíduo de praticar o bem, e não é apenas uma característica, trata-se
também de uma verdadeira inclinação, as virtudes são todos os hábitos constantes que levam o
homem para o caminho do bem, também pode ser entendida como virtude, um traço de carácter
que é valorizado socialmente. Uma virtude moral é um traço que tem valor moral associado ou
por outra é uma disposição adquirida de fazer o bem.
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4 Referencias Bibliográficas
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