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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................ 1
1.1.1. Geral............................................................................................................................. 1
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1. Introdução
Frase simples ou oração e um conjunto de palavras que formam um pensamento completo. Uma
frase simples contem pelo menos uma oração independente e não tem nenhuma oração dependente.
Diferentemente da frase simples a frase complexa e composta por duas ou mais orações em que
entre elas pode existir uma relação de coordenação ou subordinação
O trabalho aborda conteúdos sobre conjugação perifrástica e noção de frase complexa, orações
relativas seus subtipos e integrantes e a diferença entre a relação apositiva e a oração restritiva.
1.1.Objetivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
1.2.Métodologia
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2. Frase Complexa e Conjugação Perifrástica
2.1.Frase complexa
Segundo Gomes et all (1991:260), frase é “uma sequência organizada de palavras que constitui
uma unidade de sentido e assim permite a comunicação entre destinador e destinatário.”
Na ótica de Cunha & Cintra (2005:119), frase “é um enunciado de sentido completo, a unidade
mínima de comunicação.”
Conclui-se que os três autores convergem no facto de que a frase é um enunciado de sentido
completo com uma intenção elocutória ou comunicativa; e os três conceitos também
complementam-se, pois na escrita uma frase deve iniciar com letra maiúscula e terminar em ponto
característico do tipo de frase, e na fala o início e o fim da frase deve apresentar uma entoação
característica da frase. Os mesmos autores acima citados, afirmam que a frase pode ser constituída:
a) De uma só palavra.
Fogo!
Dependendo do contexto pode ter um sentido completo, portanto seria frase. É também enunciado,
pois contém momento de fala, ponto de evento e ponto de referência, e há coincidência entre o
momento de fala e ponto de evento.
b) De várias palavras, entre as quais se inclui ou não um verbo:
• Com verbo:
Alguns anos vivi em Itabira.
• Sem verbo:
Que alegria!
Para Cunha & Cintra (2005:119) a frase é sempre acompanhada de uma melodia, de uma entoação.
Nas frases organizadas com verbo, a entoação caracteriza o fim do enunciado, geralmente seguido
de forte pausa.
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Frases complexas: são constituídas por dois ou mais verbos ou complexos verbais (dois ou mais
predicados)
Ex: Ela tenta ler um livro de aventura mas o seu amigo não se cala.
Geralmente, ao ligar as orações encontra-se uma conjunção. No exemplo acima, a conjunção que
faz a ligação entre as orações é a conjunção “e“.
2.2.Conjugação Perifrástica
Perífrase é um recurso que consiste na troca de uma expressão mais curta por outra mais longa.
Assim, uma conjugação perifrástica é aquela que utiliza mais de um verbo para expressar a ideia.
Ela é formada por um verbo principal no infinitivo ou no gerúndio e um verbo auxiliar.
Embora as orações relativas surjam na linguagem infantil por volta dos 3 anos, o conhecimento
sintáctico que permite a construção de relativas, bem como de outras construções complexas, está
ainda em desenvolvimento à entrada no 1º ano do Ensino Básico (cerca dos 6 anos). Neste sentido,
cabe à escola proporcionar “condições para que as aquisições ainda em marcha se consolidem e
alarguem” (SIM-SIM, I. 1998: 165), e se consciencializem por meio da aprendizagem.
As orações relativas são iniciadas por elementos que, segundo a revisão da Terminologia
Linguística para os Ensinos Básico e Secundário, Setembro de 2007, se denominam pronomes,
determinantes e quantificadores relativos. Estes elementos sozinhos ou acompanhados por
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preposições formam o constituinte relativo. Nos enunciados (11) e (12) o constituinte relativo é
formado apenas pelo morfema que e no (13) por quem.
Estes morfemas estão associados a uma expressão, à qual se dá o nome de antecedente (O menino
e O João em (11) e (12) respetivamente).
Existem orações relativas com antecedente expresso, como (11) e (12) e orações relativas sem
antecedente expresso (ou relativas livres), como em (13).
10. O menino que está doente tem olhos azuis.
O menino doente tem olhos azuis.
11. O João que faz hoje anos, recebeu uma grande prenda.
O João, aniversariante, recebeu uma grande prenda.
12. Quem vai ao mar perde o lugar.
As relativas com antecedente integram o grupo das subordinadas adjetivas. Este tipo de orações
subordinadas são assim classificadas porque, segundo CUNHA, C. & CINTRA, L., 1984:596, “as
funções que desempenham são comparáveis às exercidas por adjetivos, como se ilustra nos
exemplos (11) e (12) acima transcritos.
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que não gostava de ler) sobre o qual é feita uma predicação (comprou um livro).
- As orações relativas explicativas são orações que não contribuem para a construção da
identificação do referente contido no antecedente. O referente é identificado, determinado e
definido por outros meios, nomeadamente pela expressão nominal antecedente. Nos exemplos (15)
e (16).
15. João que não gostava de ler, comprou um livro.
Lisboa, que é a capital de Portugal, é muito grande.
As relativas explicativas (que não gostava de ler e que é a capital de Portugal) contêm uma
informação adicional ou suplementar, que geralmente é do conhecimento do interlocutor, acerca
dos referentes (João e Lisboa respetivamente) já determinados em si mesmos, porque são nomes
próprios com unicidade referencial.
Uma vez que a relativa apositiva expressa uma informação suplementar e que o seu referente está
já pré-determinado, esta oração apresenta um carácter parentético.
2.4.Orações Integrantes
A oração subordinada integrante inicia-se por que ou se. Também se chama completiva porque
completa o sentido da oração subordinante, sem a qual o seu sentido ficaria incompleto.
Nesta frase complexa, a oração subordinante é «disse-te» e ficaria incompleta sem a subordinada
«que viesses cedo». De facto, o verbo dizer pede complemento direto (quem diz, diz alguma coisa)
e a oração integrante, «que viesses cedo», é o complemento direto da oração subordinante.
As orações adjetivas, denominadas de acordo com a terminologia atual como relativas, são orações
subordinadas tradicionalmente introduzidas pelos seguintes constituintes relativos: os pronomes
relativos: que, o que, quem, o qual, cujo, quanto. Na oração subordinante substituem um
modificador de uma expressão nominal antecedente. Este carácter é traduzido pela presença, na
escrita, de vírgulas ou traços e, na oral, de uma pausa entre o SN antecedente e a relativa.
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As orações relativas com antecedente nominal explícito são de dois tipos: restritivas
(determinativas) e explicativas (apositivas ou não restritivas).
elo seu carácter, aproximam-se das orações coordenadas parentéticas, mas diferem delas pela
presença do constituinte relativo (que, o qual, quem).
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3. Considerações Finais
A frase complexa e constituída por duas ou mais orações, apresenta, portanto mais de um predicado
e muitas vezes mais de que um sujeito.
As orações relativas diferem se das orações integrantes pelo facto de nas integrantes o pronome
relativo que anteceder o nome e é relativa quando o pronome que sucede o nome.
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4. Referências Bibliográficas
Cunha C. & Cintra L. (2005). Nova Gramática de Português Contemporâneo. 18ª Ed. Edições João
Sá da Costa.
Cunha, Celso & L. C. (1985). Breve gramática do português contemporâneo. -1ª ed. - Lisboa :
João Sá da Costa.