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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema: Conceito de Escola, educação e práticas pedagógicas

Fernando Francisco de Castro Escova - Código 708192175

Curso: Biologia
Disciplina: Praticas Pedagógicas II
Ano de Frequência: 2º Ano

Docente: dr. Benedito Jaime


Gurué, Julho, 2020

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 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Aspectos Formatação  Paginação, tipo e 1.0

ii
tamanho de letra,
paragrafo,
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução.................................................................................................................................1

2. Objectivos.................................................................................................................................1

2.1. Objectivo Geral.....................................................................................................................1

2.2. Objectivos Específicos..........................................................................................................1

3. Metodologia..............................................................................................................................1

4. Conceito de Escola....................................................................................................................2

4.1. Conceito de Educação...........................................................................................................2

4.2. Conceito de Praticas Pedagógicas.........................................................................................2

5. Tarefa da Administração Escolar na perspectiva de Dewey.....................................................2

5.1. Tarefa da Administração Escolar na perspectiva de João Formosinho.................................3

6. Participação dos pais e encarregados de educação na vida escolar e os principais problemas


enfrentados.......................................................................................................................................3

7. Tipos de Liderança....................................................................................................................5

7.1. Tipo Laissez-Faire ou Laxista...............................................................................................5

7.2. Tipo Autocrático ou autoritário.............................................................................................5

7.3. Tipo Democrático ou participativo........................................................................................5

8. Importância da Organização do Ensino por Ciclos...................................................................6

9. Conclusão..................................................................................................................................7

10. Referências bibliográficas.....................................................................................................8

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1. Introdução

O trabalho tem como objectivo de abordar sobre os conceitos de Escola, educação e práticas
pedagógicas, as Tarefa da Administração Escolar na perspectiva de Dewey e de João Formosinho
e os tipos de liderança e importância da organização escolar por ciclos. Visto que a escola é
assumida como o espaço de aprendizagem formal. Assim sendo, durante muito tempo acreditou-
se que as crianças “aprendem” apenas na escola e cabia, neste sentido, aos professores essa nobre
e exclusiva tarefa educativa e as práticas pedagógicas são actividades planejadas que o cursista
realiza com seus alunos, como projetos de pesquisa, visitas técnicas, construção de blogs etc. Elas
correspondem à parte prática do curso e visam desenvolver a capacidade reflexiva do professor
sobre o exercício profissional da docência. Para isso, o cursista deve relatar e analisar cada
prática, procurando extrair dela uma aprendizagem que o leve a construir novas e melhores
formas de ensinar

2. Objectivos

2.1. Objectivo Geral


 Compreender os conceitos de Escola, educação e práticas pedagógicas.
2.2. Objectivos Específicos
 Definir os conceitos de Escola, educação e práticas pedagógicas;
 Mencionar as Tarefa da Administração Escolar na perspectiva de Dewey e de João
Formosinho;
 Descrever a participação dos pais e encarregados de educação na vida escolar e os
principais problemas enfrentados;
 Mencionar os tipos de liderança e importância da organização escolar por ciclos.

3. Metodologia

O tipo de pesquisa a ser realizada neste trabalho foi classificado como sendo uma pesquisa
bibliográfica, isto porque deve-se a pesquisa em mãos a consulta de fontes bibliográficas. A
metodologia opcionada para a realização deste trabalho foi o método descritivo. Enquanto
procedimento, o trabalho realizou-se por meio da observação directa e indirecta.

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4. Conceito de Escola

A escola é um lugar de socialização do saber sistematizado, não se trata, pois, de qualquer tipo de
saber. Portanto, a escola diz respeito ao conhecimento elaborado e não ao conhecimento
espontâneo; ao saber sistematizado e não ao saber fragmentado; à cultura erudita e não à cultura
popular, (Lourenço, 2014).

A escola é também uma instituição que a partir de um conjunto de valores tornou-se uma “fábrica
de cidadãos”. Ressalta que, historicamente, a escola tem um papel de unificadora cultural e
política.

A escola é assumida como o espaço de aprendizagem formal. Assim sendo, durante muito tempo
acreditou-se que as crianças “aprendem” apenas na escola e cabia, neste sentido, aos professores
essa nobre e exclusiva tarefa educativa.

4.1. Conceito de Educação

A educação é uma prática social da qual cujo fim é o desenvolvimento do que na pessoa humana
pode ser aprendido entre os tipos de saber existentes em uma cultura, para a formação de tipos de
sujeitos, de acordo com as necessidades e exigências de sua sociedade. E ainda afirma que, a
Educação é um dos meios de realização de mudança social, assim tendo como finalidade a de
promover a transformação social, (Lourenço, 2014).

4.2. Conceito de Praticas Pedagógicas

As práticas pedagógicas são actividades planejadas que o cursista realiza com seus alunos, como
projetos de pesquisa, visitas técnicas, construção de blogs etc. Elas correspondem à parte prática
do curso e visam desenvolver a capacidade reflexiva do professor sobre o exercício profissional
da docência. Para isso, o cursista deve relatar e analisar cada prática, procurando extrair dela uma
aprendizagem que o leve a construir novas e melhores formas de ensinar, (Lourenço, 2014).

5. Tarefa da Administração Escolar na perspectiva de Dewey

A principal preocupação da Administração Escolar, hoje em dia, é educar para a vida.

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Dewey escreveu que “a educação não é tanto a preparação para a vida senão a própria vida; na
escola, a criança deve viver e não estudar a vida”. Para isso, precisamos deixar de lado a
instrução verbalista, livresca, que exige decoração e conserva o aluno como uma estátua na
carteira, sem liberdade para falar ou perguntar o que interessa. Hoje, fala-se mais em educar em
vez de instruir somente, (Lourenço, 2014).

A administração escolar dirige Sistemas Escolares, isto é, o conjunto de escolas que promovem a
educação no país ou numa província ou num município. A administração escolar é responsável
pelo êxito do desenvolvimento do programa de acção e, por isso, deve ter no seu corpo sociais
pessoas competentes que ocuparão os cargos executivos: ministros, inspetores, directores. Não
basta ser uma pessoa culta; é preciso estar actualizado em problemas educacionais e ter
capacidades para dar à Administração a necessária flexibilidade, de modo a satisfazer todos os
interesses em jogo, (Lourenço, 2014).

5.1. Tarefa da Administração Escolar na perspectiva de João Formosinho

João Formosinho: A tarefa actual da administração escolar é, portanto, interpretar as finalidades


e objectivos educacionais e transformá-los em acção organizacional, através do planeamento,
organização, direcção e controle, interpretar e compreender os fenómenos e comportamentos que
ocorrem dentro das organizações educativas, nomeadamente o poder, a tecnologia, a
comunicação, a participação e a inovação, (Lourenço, 2014).

6. Participação dos pais e encarregados de educação na vida escolar e os principais


problemas enfrentados

Hoje, os sistemas educativos reconhecem que essa missão é utópica se continuar a resumir-se no
espaço escolar sem ter em conta as interferências dos outros contextos que influenciam as
aprendizagens dos sujeitos (e.g família, grupo de amigos, sector de trabalho, os médias). É
reconhecendo o papel dos outros contextos que abrem-se as portas da escola para a participação
dos pais e encarregados de educação e da comunidade em geral. Assim na construção do
currículo solicita-se a integração desses elementos educativos, como reconhecimento da
“ecologia da aprendizagem”, (Lourenço, 2014).

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O movimento mais nítido dessa preocupação verifica-se na inclusão, por exemplo, do concelho
de escola e da associação de estudantes. Os conselhos de escola em Moçambique, no Ensino
Básico, surgem com a Introdução do Novo Currículo do Ensino Básico que, de entre outras
inovações, integra as componentes do Currículo Local, Progressão semi-automática e Ensino
Básico integrado (PCEB, 2008). Essas inovações, exigem a participação activa da comunidade
educativa, a escola deixa assim de ser o único espaço de aprendizagem e os professores únicos
responsáveis na aprendizagem dos alunos, pois os pais e encarregados de educação, e a
comunidade nas diversas formas de actuação social participam no desenvolvimento da
aprendizagem dos educandos, (Lourenço, 2014).

A participação dos pais no processo educativo nem sempre é fácil, acreditamos que a educação
consiste em mudanças e essa tarefa pode ficar comprometida se reconhecermos que essa
“comunidade tradicional” resiste a esse dinamismo como assinala Patrício (1997), relatando
depoimentos dos pais salienta, “no meu tempo não era assim (…) aprendíamos muito mais (…)
até decorávamos os rios, os reis da nossa história… se bem que já pouco me lembro! Não havia
tempo para brincadeiras nem para passear como agora”, (Lourenço, 2014).

Os pais nem sempre têm a consciência da necessidade da sua participação na vida escolar do seu
educando, daí que a consciencialização é o primeiro passo importante para o seu envolvimento
nos problemas escolares. A preocupação com a promoção do bem-estar da comunidade escolar,
expressa-se como necessidade de responder ao objectivo da escola básica, como vem expresso no
Novo Currículo do Ensino Básico, este currículo de acordo com INDE/MINED (2008) tem como
desafio “ tornar o ensino mais relevante, no sentido de formar cidadãos capazes de contribuir para
a melhoria da sua vida, da vida da sua família, da sua comunidade e do país. O conselho da
escola aparece como um órgão que expressa a democratização da educação e da escola em
particular, pois permite a gestão transparente das instituições escolares. Trata-se de um
organismo composto por alunos, professores, gestores, funcionários e os pais e encarregados de
educação. Seu principal objectivo é “ consolidar as a democratização das relações de poder no
interior das escolas permitindo que as decisões colegiadas sobre questões administrativas,
financeiras e pedagógicas sejam tomadas.”. A comunidade também pode participar nas
actividades do conselho escolar, controlando a qualidade dos serviços educativos prestados e no
uso dos recursos locais, (Lourenço, 2014).
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7. Tipos de Liderança

De acordo com Lourenço (2014), o fenómeno de liderança como manifestação das interações no
grupo, ou seja a dinâmica do grupo, é o mais importante e não o estudar as características do líder
ou qualidades individualizadas. Assim temos:

7.1. Tipo Laissez-Faire ou Laxista

O comportamento do grupo, assim como o do seu líder, oscila de maneira mais ou menos
incoerentes grupo não vive objectivos claros, muda de objectivos e metodologia sem
fundamentação suficiente. Dado que não há correcta percepção do grupo, um todo e da posição
de cada participante nele, nele os conflitos são frequentes. O investimento de muita energia na
relação interpessoal, impede a sua canalização para actividades produtivas. A ausência de
resultado é fonte de frustrações e, por consequência, de agressividade contra o líder e contra os
outros membros do grupo.

7.2. Tipo Autocrático ou autoritário

As comunicações tendem a tornar-se superficiais e estereotipadas na zona consciente do grupo,


ao passo que é na zona clandestina que elas atingem maior profundidade. Empobrecimento das
decisões e soluções, primeiro no interior do grupo, e depois ate na relação com o exterior.
Diminuição de criatividade. os membros do grupo perdem iniciativa, tornam-se inquietos e
desconfiados. os lideres autoritários criam bodes expiatórios para mobilizarem a agressividade do
grupo.

7.3. Tipo Democrático ou participativo

Tendência ao aumento de liberdade e profundidade de comunicação variadas entre os membros


do grupo. As motivações são variadas, mais ligadas a dinâmica interna e externa do que à
responsabilidade do líder. Aumento da criatividade do grupo e melhoria da qualidade das
decisões e soluções, quer no seu interior, quer na relação com os outros grupos.

Se a liderança democrática é a que induz maior satisfação e cooperação, não é a que leva a maior
produção. Isto acontece na situação autocrática, mais com muito menor satisfação. Nela os

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escuteiros perdem a iniciativa, tornam-se inquietos, desconfiados e agressivos e criam bodes
expiatórios, A situação laxista é a que induz piores resultados em que ambas as avaliações.

8. Importância da Organização do Ensino por Ciclos

 1º Ciclo (1ª e 2ª classes), desenvolve as competências de leitura e escrita, contagem de


números e realização de operações básicas, noções de higiene pessoal, de relação com as
pessoas, consigo mesmo e com o meio;

 2º Ciclo (3ª, 4ª e 5ª classes), aprofunda as anteriores habilidades e introduz as


aprendizagens relativas a ciências sociais e naturais, calcular superfícies e volumes;

 3º Ciclos (6ª e 7ª classes), consolidar e ampliar conhecimentos, habilidades adquiridos nos


ciclos anteriores, vai preparar o aluno para a continuação dos estudos e/ ou para a vida,
(INDE/MINED, 2008).

No Ensino secundário são dois ciclos, primeiro ciclo (8ª, 9ª e 10ª classe), e segundo ciclo (11ª e
12ª classe).

 1º Ciclo, aprofundar as competências adquiridas no ensino básico preparar os alunos para


continuar os estudos no segundo ciclo e para a inserção no mercado de trabalhando e
auto-emprego;

 2º Ciclo, preparar o estudante para a vida, integração no mercado de trabalho e


continuação dos estudos no ensino superior, (INDE/MINED, 2008).

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9. Conclusão

Ao término do trabalho é de concluir que a escola é um lugar de socialização do saber


sistematizado, não se trata, pois, de qualquer tipo de saber. Portanto, a escola diz respeito ao
conhecimento elaborado e não ao conhecimento espontâneo; ao saber sistematizado e não ao
saber fragmentado; à cultura erudita e não à cultura popular e a educação é uma prática social da
qual cujo fim é o desenvolvimento do que na pessoa humana pode ser aprendido entre os tipos de
saber existentes em uma cultura, para a formação de tipos de sujeitos, de acordo com as
necessidades e exigências de sua sociedade. E ainda afirma que, a Educação é um dos meios de
realização de mudança social, assim tendo como finalidade a de promover a transformação social.

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10. Referências bibliográficas

Lourenço, Aurélio Piano Luís, (2014). PRÁTICAS PEDAGÓGICAS II, Universidade Católica
de Moçambique, Centro de Ensino à Distância, Beira - Sofala.
INDE/MINED. (2008). Plano Curricular do Ensino Básico: Objectivos, estrutura, Planos de
Estudos e Estratégias de Implementação. Maputo.

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