Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
5º. GRUPO
ATIJA YAZIDO
CARIMO GORGES ARMANDO
DINO TORRES RICARDO
JOÃO TOMÉ JOÃO
NICO RICARDO
ROSA UAMIR
Quelimane
2022
ATIJA YAZIDO
CARIMO GORGES ARMANDO
DINO TORRES RICARDO
JOÃO TOMÉ JOÃO
NICO RICARDO
ROSA UAMIR
Quelimane
2022
Índice
1. Introdução ............................................................................................................................... 3
2. Objectivos ............................................................................................................................... 3
3. Metodologia ............................................................................................................................ 3
4.2.1.1. Êmese........................................................................................................................... 10
5. Conclusão ............................................................................................................................. 17
1. Introdução
2. Objectivos
3. Metodologia
numa emergência toxicológica não é tão diferente de outros casos clínicos de emergência. Há,
sim, algumas peculiaridades, numa intoxicação, tais como o uso de carvão ativado, catárticos,
eméticos etc. Assim, deve-se seguir o tratamento “padrão" de uma emergência clínica, isto é,
o "ABCD" do tratamento de choque (Nogueira e Andrade, 2011).
Em primeiro lugar, deve-se verificar a patência da via aérea do animal, ou seja, ele
está em condições de respirar sem auxílio de aparelhos? Se não estiver, há necessidade
urgentíssima de realizar os procedimentos para "abrir" a via respiratória, promovendo a
passagem de sonda traqueal ou traqueostomia, de acordo com o estado clinico (Nogueira e
Andrade, 2011).
a) Anestesia (ligeira) com barbitúricos de ação ultra-curta, como por exemplo o tiopental
sódico (Thionembutal, 25 mg/kg). Deve-se lembrar que os barbitúricos são depressores
respiratórios, sendo contra-indicados nas intoxicações com sintomatologia respiratória;
b) Administração de diazepan (Valium, até 2,0 mg/kg), que atua como anticonvulsivante
(droga de escolha no status epilepticus), tranqüilizante e relaxante muscular;
c) Glicerilguaiacolato (exclusivamente para eqüinos), diluindo-se 50 g em 500 ml de soro
glicosado e administrando-se na dose de 110 mg/kg;
d) Associação de relaxante muscular (xilazina = Rompum) com diazepan.
4.1.1.2. Rabdomiolise
1) Transfusão sangüínea, numa dose variável de acordo com o quadro, mas geralmente
em torno de 10-20 ml/kg;
2) Expansores plasmáticos, como o Haemacel (Observação importante: Não deve ser
usado em portadores de insuficiência renal);
3) Fluidoterapia, às vezes acompanhada de suplementação de bicarbonato de potássio,
principalmente quando há diarréia.
Isoproterenol: Tem seu uso questionado por alguns autores, porque a vasodilatação
periférica por eleproduzida pode agravar alguns casos. Dose: diluir 1 mg em 250 ml deglicose
a 5% e administrar 0,01-0,04μg/kg/min.;
Sulfato de atropina: Combate o bloqueio vagal e previne bradicardias severas. Dose: 0,02-
0,05 mg/kg/IV ouIM;
apresentam hipertermia extrema (acima de 40°C), (por exemplo, intoxicação por fluoroacetato
em cães) e hipotermia (abaixo de 35°C) em gatos com a mesma causa citada. É um fator
norteador para o diagnóstico. Tem de haver muito cuidado no controle da temperatura, pois
nenhum organismo resiste à reversão brusca da temperatura corpórea em pouco tempo. Como
assim? O controlo da temperatura deve ser muito gradual tanto para hipertermia quanto para
hipotermia (Nogueira e Andrade, 2011).
Dê banho frio no animal que estiver com hipertermia, de preferência com água
corrente, se o animal estiver consciente e não estiver em estado de excitação ou convulsão.
Neste caso, há necessidade de resfriar o animal constantemente, com panos úmidos ou bolsa
de gelo. Monitore constantemente a temperatura retal do animal.
Em hipotermia é interessante, além de aquecer o animal com fontes de calor
moderado, aquecer também o fluido que ele receba. Colchão térmico, bolsa de água quente,
folhas de jornal (excelentes isolantes térmicos) para envolver o animal também lhe oferecem
muito conforto (Nogueira e Andrade, 2011).
O animal deve ser mantido longe da fonte que levou à intoxicação, removendo-o para
um ambiente arejado e com temperatura agradável. Deve-se oferecer oxigênio e suporte
ventilatório adequado, além de tratar o broncoespasmo e o edema pulmonar, se necessário
(Viana, 2000).
Para a eliminação do tóxico ainda não absorvido, pode-se induzir o vômito (1-2h), realizar a
lavagem gástrica (1-2h), usar adsorventes, catárticos, laxantes e dar banho (só água e/ou com
sabão) (Nogueira e Andrade, 2011).
4.2.1.1. Êmese
Se a ingestão do toxico foi recente, boa parte do mesmo pode ainda estar no estômago.
Nestes casos, o uso de eméticos pode ser tentado naquelas espécies onde há facilidade e
segurança na indução do vômito, ou seja, carnívoros e suínos. Deve-se lembrar que o uso de
eméticos e expressamente contra indicado em casos de ingestão de agentes corrosivos ou
hidrocarbonetos voláteis e outros produtos de destilação de petróleo, pacientes com alterações
da consciência e tóxicos que podem causar convulsões (Viana, 2000).
Carvão ativado é considerado mais seguro, eficaz e barato. Seu uso está indicado após
a indução de êmese, lavagem gástrica ou até isoladamente. O mecanismo de ação baseia-se na
adsorção por ligação com o carbono, mas não detoxifica as toxinas; é eficaz para bloqueio da
absorção dos tóxicos e interrompe a recirculação êntero-hepática. O carvão de origem vegetal
tem maior potencial adsorvente. Não se deve utilizar óleo mineral ou vegetal associado e em
intoxicação por destilados de petróleo, apresenta baixo ou nenhum efeito (Nogueira e
Andrade, 2011).
Baixa ou pouca adsorção em casos toxicológicos por: Ácidos, álcalis, clorato, clorado,
cianeto, amônia, detergentes, etanol, sulfato ferroso, ferro, isopropranolol, metanol, ácidos
minerais, nitrato, paraquat, potássio e sódio.
de muco visco os mais fáceis de serem administrados e estão disponíveis para o uso, inclusive
pelo leigo. Da mesma forma que ocorre com a indução do vômito, há também controvérsia
sobre a eficácia da lavagem gástrica. Caso seja indicada a descontaminação gástrica e
contraindicada a indução de vômito, pode se recorrer à lavagem gástrica (Spinosa et al, 2008).
4.2.1.3. Catárticos
De acordo com Viana (200), o uso de catárticos é indicado para se acelerar o processo
de eliminação do restante do tóxico que eventualmente permaneça no trato gastrointestinal.
12
É uma forma medicamentosa que consiste na introdução de líquido por via retal que,
no caso no caso da conduta de urgência nas intoxicações, é de evacuação. O líquido mais
indicado mais indicado para a realização do enema de evacuação é a agua morna, entretanto,
sua eficácia depende do agente toxico ainda estar presente no intestino (não ter sido
absorvido) e, em particular, nas ultimas partes do intestino grosso (local de atuação do
enema). Os enemas podem ser úteis na eliminação de resíduos tóxicos da porção final do trato
gastrointestinal. É um procedimento simples e eficaz utilizado para tratar quadros de
intoxicam intestinal e esvaziar o colon menor e reto (Spinosa et al, 2008).
O contato ocular com agentes tóxicos pode provocar lesões nos olhos. As estruturas
mais vulneráveis são a conjuntiva e a córnea. Sol ventes como álcoois, detergentes e
hidrocarbonetos causam lesões superficiais nos olhos, e as substâncias corrosivas geralmente
causam um dano maior, podendo levar à cegueira (Spinosa et al, 2008).
A avaliação oftalmológica posterior é sempre necessária e deve ser feita o mais rápido
possível, mas não antes da lavagem exaustiva dos olhos. A indicação de colírios anestésicos
pode trazer maior conforto ao paciente. (Spinosa et al, 2008).
4.2.1.6. Banho
Recomenda-se banho com água morna corrente por, pelo menos, 15 minutos. As
substâncias oleosas podem ser mais bem retiradas com o uso de sabão neutro (sabão de
glicerina, detergente doméstico para lavar loucas, xampu neutro, sabonete de uso infantil etc.)
(Spinosa et al, 2008).
O animal deve ser muito bem enxaguado e seco, evitando-se o uso de secadores com
temperatura alta, pois a vasodilatação da pele favorece a absorção. Deve-se ressaltar que não é
recomendada a tentativa de neutralizar substâncias ácidas ou alcalinas, por causa do risco de
aumentar a gravidade da lesão reações de neutralização podem produzir calor suficiente para
danificar o tecido subjacente). Caso o agente tóxico apresente-se sob a forma de materiais
colantes fixados no pelame, recomenda-se a retirada da área do pelame comprometida ou
mesmo a realização de tosa. Nas intoxicações onde o agente é aplicado pela via cutânea (p. ex
ectoparasiticidas), banhoscopiosos e corte de pelo dos animais podem evitar que haja
continuidade no processo de absorção do tóxico (Spinosa et al, 2008).
eliminadas in natura ou como metabólitos. Sabendo-se que a maioria das substâncias sofre
excreção renal, pode-se atuar em duas frentes na tentativa de acelerar a excreção renal dos
tóxicos (Nogueira e Andrade, 2011):
a) Uso de diuréticos.
b) Alteração de PH urinário.
4.2.3.1. Diuréticos
Têm por finalidade a diurese forçada (o corpo passa a produzir mais urina do que o
normal favorecendo a eliminação do tóxico e, para isso, há necessidade de se certificar de que
o animal apresenta o fluxo urinário adequado. Quanto seria o fluxo urinário adequado? Em
cães, isso equivale a 0,01mL de urina/kg de peso vivo (PV)/min ou 20mL/kg/dia, em média
(Nogueira e Andrade, 2011).
4.2.3.2.1. Alcalinização
4.2.3.2.2. Acidificação
Em intoxicações por substâncias que são bases fracas, a acidificação auxilia acele rar
sua eliminação renal. Aplica-se muito bem aos casos de intoxicação por anfeta mina, amitraz,
estricnina e outras substâncias básicas. Poderão ser usados cloreto de amônio, 200mg/kg, VO,
em doses divididas; ácido ascórbico (vitamina C). Solução fisiológica ou solução de Ringer
15
4.3.1. Antídotos
5. Conclusão
6. Referências bibliográficas
Camargo, Marcia Maria e Oga, Seizi (2014). Fundamentos de Toxicologia. 4ª. Edição. São
Paulo: Atheneu.
Nogueira, B. Maria. R.; Andrade, F. Sílvia (2011). Manual de Toxicologia Veterinária. 1ª.
Edição. Roca. São Paulo.
Spinosa, H. de Souza; Gorniak, Silvana L.; Neto, João P. (2008). Toxicologia aplicada a
Medicina Veterinária. 1ª. Edição. Barueri, SP: Manole.