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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

CAMPUS I - CAMPINA GRANDE


CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA

GABRIELLI OLIVEIRA DE BRITO


HELBERT HENRIQUE ROCHA ARAGÃO
JOSÉ LIMA SILVA JÚNIOR
RAQUEL ABREU DA SILVA BATISTA
RENATO JOSÉ ROCHA GUEDES
SARAH DOS SANTOS MARTINS

ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO PARA A COVID-19: UMA REVISÃO


BIBLIOMÉTRICA

CAMPINA GRANDE
2022
GABRIELLI OLIVEIRA DE BRITO
HELBERT HENRIQUE ROCHA ARAGÃO
JOSÉ LIMA SILVA JÚNIOR
RAQUEL ABREU DA SILVA BATISTA
RENATO JOSÉ ROCHA GUEDES
SARAH DOS SANTOS MARTINS

ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO PARA A COVID-19: UMA REVISÃO


BIBLIOMÉTRICA

Artigo apresentado ao componente


curricular Estomatologia II, vinculado ao
Departamento do Curso Odontologia da
Universidade Estadual da Paraíba, como
requisito parcial à aprovação na disciplina.

Orientadoras: Profa. Dra. Daliana Queiroga de Castro Gomes.


Profa. Dra. Jozinete Vieira Pereira Marques.
Profa. Dra. Roberia Lucia de Queiroz Figueiredo.

CAMPINA GRANDE
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 5
2 REVISÃO DE LITERATURA 7
2.1 Antivirais 7
2.2 Antimicrobianos 8
2.3 Imunomoduladores 8
2.3.1- Corticosteróides 8
2.3.2 - Interferon 8
2.3.3 - Imunoglobulina Humana Intravenosa 9
2.3.4 - Cloroquina e hidroxicloroquina 9
2.5 Anticoagulantes 10
3 METODOLOGIA 12
4 RESULTADOS 13
5 DISCUSSÃO 16
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 19
REFERÊNCIAS 20
4

ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO PARA A COVID-19: UMA REVISÃO


BIBLIOMÉTRICA

RESUMO

Objetivo: analisar a produção científica mundial sobre as estratégias de tratamento


para a COVID-19. Método: trata-se de um levantamento bibliométrico, descritivo e
com uma abordagem quantitativa. Foram coletados os ensaios clínicos indexados na
PubMed no período de dezembro de 2019 a janeiro de 2022. Foram coletadas
informações sobre as publicações, autores, periódicos e descritores mais
recorrentes. Resultados: foram identificados 1.259 artigos, publicados em 471
revistas, com coautoria de 16.482 pesquisadores, filiados em 5.560 instituições de
66 países. As palavras-chave estão direcionadas a agentes antivirais, prevenção e
controle e terapia medicamentosa. Conclusão: A produção científica de estudos
clínicos se destacou majoritariamente por pesquisadores da China, sendo o principal
Li Y e com afiliação ao Tongji Medical College. A revista TRIALS apresentou mais
publicações e a New England Journal of Medicine teve maior fator de impacto.
Termos relacionados à classe de medicamentos e tratamentos da doença
destacaram-se na pesquisa, juntamente com termos relacionados a severidade e
fatores de risco.

Palavras-chave: COVID-19. Terapêutica. Bibliometria.

ABSTRACT

Objective: to analyze the world scientific production on treatment strategies for


COVID-19. Method: a bibliometric, descriptive survey with a quantitative approach.
Clinical trials indexed in PubMed were collected from December 2019 to January
2022. Information was collected on the most recurrent publications, authors, journals
and descriptors. Results: 1,259 articles were identified, published in 471 journals,
co-authored by 16,482 researchers, affiliated to 5,560 institutions in 66 countries.
Keywords are directed to antiviral agents, prevention and control, and drug therapy.
Conclusion: The scientific production of clinical studies was highlighted mainly by
researchers from China, the main being Li Y and affiliated with Tongji Medical
College. The journal TRIALS had more publications and the New England Journal of
Medicine the greatest factor impact. Terms related to drug class and disease
treatments stood out in the search, along with terms related to severity and risk
factors.

Keywords: COVID-19. Therapeutics. Bibliometrics.


5

1 INTRODUÇÃO

Com a emergência da pandemia da Covid-19, houve grande busca por


melhores formas de se tratar a doença e minimizar seus danos aos indivíduos
acometidos. Diante disso, discussões sobre métodos eficazes, prevenção e
fármacos adequados para tratamento, tanto ambulatorial quanto hospitalar, foram
levantadas durante o curso da crise, fato esse que favoreceu a disseminação de
informações controversas acerca do assunto (LUTAUD et al, 2021).
Além disso, apresenta-se dentro de uma complexa rede de aspectos
relacionados às estruturas dos sistemas de saúde, conexa aos suprimentos e
insumos basilares, além de situações de vulnerabilidade social, insegurança e
angústia frente à possibilidade de contágio (SOUSA et al, 2020). Também com
epidemiologia ainda pouco conhecida, exige maior empenho da comunidade
científica na comparabilidade dos resultados, visto que esta é dificultosa pelo fato da
doença ainda estar gerando altos índices de contaminação em diversos países
(TAKENAMI et al, 2020).
Dessa maneira, leva-se em consideração, para análise das manifestações
clínicas, o tempo de incubação após o contágio que pode variar de dois a 14 dias.
Os primeiros pacientes relataram sintomas prodrômicos comuns de infecção, como
febre, tosse, fadiga e mialgias. Estes podem ser acompanhados por secreções
respiratórias, dor de cabeça, hemoptise e diarreia, e as complicações da infecção
podem levar a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e lesão cardíaca ou
renal, infecção secundária e choque (XAVIER et al, 2020).
Nota-se, também, que a infecção com SARS-CoV-2 pode se apresentar
clinicamente em uma destas três principais condições: portadores assintomáticos,
indivíduos com doença respiratória aguda (DRA) ou pacientes com pneumonia em
diferentes graus de gravidade (XAVIER et al, 2020).
Dessa forma, é crucial notar que o risco de infecção sintomática aumenta com
a idade; assim, indivíduos jovens e crianças podem ser portadores assintomáticos.
Isso reforça a importância do auto isolamento e medidas de higiene, mesmo na
ausência de manifestações clínicas (XAVIER et al, 2020).
Em relação ao tratamento, até o momento, não há disponível um
medicamento que tenha demonstrado eficácia e segurança no tratamento de
pacientes com infecção por SARS-CoV-2. Estudos estão em andamento e quaisquer
6

medicamentos utilizados com o objetivo de tratamento devem ser administrados sob


protocolo clínico mediante aplicação de termo de consentimento livre e
esclarecido.(DIAS et al, 2020). Dessa maneira, buscando avaliar quais terapêuticas
são efetivas no combate à doença, diversos estudos utilizando fármacos, como
anti-histamínicos, opióides e antitússicos, foram desenvolvidos (NASSAR et al,
2022).
A bibliometria é um estudo quantitativo que analisa a produção científica
durante um determinado período de tempo, quantificando número de artigos e
citações, entre outras variáveis (FERNANDES et al, 2017). Permite a visualização
das evoluções de publicações em determinadas temáticas, periódicos, autores e
instituições, dessa forma, esse tipo de estudo é pertinente para orientar as
tendências futuras de pesquisa e promover a colaboração internacional entre
diversos países e pesquisadores (RUIZ-FRESNEDA et al, 2020).
Nesse sentido, é essencial compreender o panorama atual das pesquisas
sobre o tratamento da Covid-19 para reconhecer os principais resultados
promissores, progressos, lacunas e áreas de pesquisa (ABD-ALRAZAQ et al, 2021).
O objetivo deste trabalho é analisar a produção científica global de estudos clínicos
para tratamento da Covid-19, obtendo assim dados sobre os principais autores,
instituições, países, periódicos e seus respectivos fatores de impactos, número de
publicações, índice H e principais tópicos comentados. Espera-se contribuir para
uma melhor visualização do cenário desses estudos e discussões sobre inclinações
futuras dessa temática abordada.
7

2 REVISÃO DE LITERATURA

Devido aos esforços da comunidade científica para alcançar terapias seguras


e eficazes, milhares de ensaios clínicos foram realizados durante esse cenário
pandêmico, esses destacaram-se pelo recrutamento de participantes para as
pesquisas e seus critérios de elegibilidade (DU et al, 2021). Além disso, identifica-se
ausência de tratamentos que possam agir em casos leves da doença e diminuem as
chances de agravo, embora apenas 5 a 10% dos pacientes evoluem para casos
graves (COBOS-CAMPOS et al, 2021).

2.1 Antivirais

A classe de medicamentos dos antivirais foi a mais investigada como


potencial terapia e suas principais ações tiveram como alvo a inibição da síntese de
proteínas, a maioria desses medicamentos já havia sido aprovada para doenças
anteriores a aparição da Covid-19, como por exemplo Influenza, HIV, Hepatite, entre
outras (TARIGHI et al, 2021).
Os fármacos que se destacam no tratamento para SARS-CoV-2 são os que
agem nas proteínas ou na natureza biológica do hospedeiro e os agentes que vão
de encontro ao RNA ou proteínas virais. Desses, os que inibem as proteases, vírus
de suporte proteico e da entrada dos microrganismos na célula são os que se
sobressaem, acrescidos dos que suportam a imunidade inata do organismo humano
(SIMSECK-YAVUZ e ÇELIKYURT, 2021).
A ivermectina tem seu uso controverso, por se tratar de um medicamento
antiparasitário de amplo espectro. Entretanto, estudos in vitro demonstraram que há
a inibição da replicação do DNA viral, embora esses não demonstrem claramente
como ocorre essa inibição propriamente dita. Em sua maioria, testes são baseados
na atividade conhecida da ivermectina em translocar as proteínas de diversos vírus
conhecidos, a exemplo do HIV, o que é trivial na replicação do vírus. Tal prerrogativa
é aplicada ao SARS-CoV-2, mas mais pesquisas devem ser desenvolvidas para sua
comprovação (COBOS-CAMPOS et al, 2021).
Ademais, estudos mostram a utilização do plasma convalescente de alto título
nos casos mais brandos da doença e no seu início, demonstrando bons resultados.
Além destes, os anticorpos nomoclonais também exibem resultados positivos no
tratamento. Em contrapartida, hidroxicloroquina, merimepodibe, ritonavir e
8

umifenovir foram ineficazes em seus ensaios clínicos, de forma a não serem


recomendados (SIMSECK-YAVUZ e ÇELIKYURT, 2021).

2.2 Antimicrobianos

Dentre os antimicrobianos testados, a teicoplanina, que é um antibiótico


glicopeptídeo geralmente usado contra bactérias Gram-negativas, demonstrou ser
aplicável clinicamente no combate da doença, atuando na calepsina L, que faz
intermédio nas clivagens da proteína S do vírus. Ou seja, a teicoplanina impede que
o vírus entre no citoplasma humano e que seu material genético seja incorporado à
célula (TARIGUI et al, 2021).
A azitromicina também apresenta resultados positivos, visto que tem
efetividade contra reações inflamatórias e tem efeitos antivirais. Ademais, se trata de
uma alternativa conhecida para doenças pulmonares intersticiais, fibrose cística e
outras patologias que acometem os pulmões, sendo assim, de uso frequente quando
associado a hidroxicloroquina, entretanto pacientes que receberam este tratamento,
tiveram chance aumentada de arritmia cardíaca maligna e morte súbita cardíaca
(ANDREANI et al, 2020; TARIGUI et al, 2021).

2.3 Imunomoduladores

2.3.1- Corticosteróides

Dados clínicos não demonstraram benefícios dos corticosteróides no


tratamento da SARS, MERS ou COVID-19, mas demonstraram evidências de
aumento do risco de danos, incluindo possibilidade de uso de ventilação mecânica
prolongada, necrose avascular, depuração viral atrasada e infecções secundárias. A
falta de benefício de sobrevivência foi ainda mais apoiada por uma revisão
sistemática de corticosteróides em pacientes com SARS, onde demonstrou um risco
aumentado de psicose, necrose avascular, viremia prolongada e hiperglicemia com
tratamento com corticosteróides. No momento, estão indicados em quadros graves
com nível de evidência fraco (DIAS et al, 2020).

2.3.2 - Interferon

Estudos in vitro demonstraram uma redução na replicação viral do SARS e


MERS-CoV com Interferon alfa e beta. Pacientes com MERS-CoV que foram
9

tratados com uma associação ribavirina e alfa-INF tiveram melhor sobrevida, porém
não há evidência ainda para sustentar o uso para infecção por SARS-COV-2 (DIAS
et al, 2020).
Esses estudos sugerem melhores resultados em grupos de pacientes com
COVID-19 tratados com a associação de medicamentos antivirais e Interferons
(administração nebulizada ou subcutânea) ou Interferon sozinho em comparação
com medicamentos antivirais sozinhos. No entanto, até o momento, faltam estudos
bem desenhados em grandes populações (BARTOLI et al, 2021).

2.3.3 - Imunoglobulina Humana Intravenosa

Em pacientes que apresentem leucopenia e linfopenia (< 1000/μL), elevação


do dímero D acima de 4 vezes o limite superior do valor normal (LSN) e níveis
aumentados de citocinas (em particular IL-6), o tratamento com Imunoglobulina
Humana Intravenosa (IGIV) deve ser iniciado logo após a identificação destas
condições, para que haja a redução das citocinas nos pacientes de evolução rápida
(BARTOLI et al, 2021). Entretanto, devido à quantidade insuficiente de evidências,
não se recomenda seu uso em indivíduos com COVID-19 (DIAS et al, 2020).

2.3.4 - Cloroquina e hidroxicloroquina

Cloroquina (CQ) e Hidroxicloroquina (HCQ) são usados ​como medicamentos


antimaláricos, além de possuírem aspecto imunomodulador e contribuir com seus
próprios efeitos antivirais (TARIGUI et al, 2021). Também possuem um amplo
espectro de ação, sendo eficazes contra bactérias, fungos, protozoários e vírus,
além de demonstrarem eficácia in vitro contra a replicação do SARS-CoV-2. Assim,
têm capacidade de interferir com os receptores da superfície celular, evitando assim,
a entrada do vírus no citosol. Além disso, essas drogas afetam a glicosilação do
receptor celular. Para facilitar a fusão do vírion com a célula, o pH lisossomal deve
ser ácido; um pH alcalino inibe este caminho. Finalmente, o HCQ pode aumentar o
pH intracelular e inibir a atividade lisossomal em células apresentadoras de
antígenos, impedindo o processamento de antígenos e a apresentação de
autoantígenos do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) classe II às
células T.( BARTOLI et al, 2021).
A eficácia da cloroquina e da hidroxicloroquina contra o SARS-CoV-2 in vitro
tornou esses medicamentos alvo de estudos clínicos para comprovar eficácia in vivo.
10

Porém, as evidências atuais sobre sua segurança e eficácia para o tratamento da


COVID-19 são extremamente limitadas e incertas. (MATTOS et al, 2021).
Destacando-se também, seu potencial de overdose e intoxicação (TARIGUI et al,
2021). Dessa forma, são contraditórios e de baixo nível de evidência ( BARTOLI et
al, 2021).

2.4 Bloqueadores do receptor da Angiotensina II

A infecção celular pelo SARS-CoV-2 ocorre por meio de sua interação


com o receptor de conversão da angiotensina-2 (SILVA et al, 2020). Como os
inibidores de ARA (Os antagonistas dos receptores de angiotensina II) e ECA
(Enzima conversora da angiotensina) determinam um aumento na expressão de
ACE2 (Enzima conversora da angiotensina-2), pensava-se que poderiam ser
prejudiciais ao propiciar a ligação e entrada do SARS-CoV-2 nas células. No
entanto, foi demonstrado que o vírus, uma vez ligado ao ACE2, há uma regulação
negativa na sua expressão nos pulmões, consequente diminuição da
angiotensina-(1-7) e um aumento da angiotensina II, com possível lesão pulmonar
aguda e inflamação global aumentada. Como tal, acredita-se que essas duas
classes de drogas podem ser benéficas no controle de danos e inflamação
pulmonar. Os inibidores de ARA e ECA podem atuar como uma faca de dois gumes,
sendo essas duas drogas agentes de aumento da propensão à infecção, induzindo a
superexpressão de ACE2. Outrossim, os indivíduos tratados com BRA
(Bloqueadores de receptores da angiotensina) ou inibidores da ECA, uma vez
infectados, exibem equilíbrio entre angiotensina II e angiotensina-(1-7), o que pode
prevenir inflamação e danos sistêmicos e pulmonares (BARTOLI et al, 2021).

2.5 Anticoagulantes

A coagulopatia na infecção por SARS-Cov-2 está associada à alta


mortalidade, sendo a elevação do D-dímero considerado um importante marcador do
estado de hipercoagulação e um reflexo da inflamação intensa, estimulando a
fibrinólise intrínseca nos pulmões. Dessa maneira, baseado no modelo de relação
imuno trombótica, o uso da heparina bloqueia a trombina e pode reduzir a resposta
inflamatória. Assim, uma das propriedades da heparina é sua capacidade
anti-inflamatória ao se ligar às citocinas, inibição da quimiotaxia dos neutrófilos e
11

migração leucocitária, neutralização do fator complemento C5a e sequestro de


proteínas na fase aguda (DIAS et al, 2020).
Dessa maneira, a hiperativação da cascata do sistema complemento,
tempestade de citocinas e disfunção endotelial são algumas das características do
chamado estado pró coagulante (CARFORA et al, 2021; LEVY et al, 2021).
Geralmente é associado a casos mais graves da doença e é um possível indicador
de piora no prognósticos dos indivíduos, os micro vasos pulmonares são áreas que
comumente apresentam trombose microvascular.
A heparina de baixo peso molecular mostrou-se bastante promissora no
enfrentamento da coagulopatia em paciente com COVID-19 devido a reduções de
mortalidade e sua indicação para pacientes de estados moderados a graves,
podendo ser também avaliada para a utilização como profilaxia rotineira (CARFORA
et al, 202; GÓMEZ-MESA et al, 2020; PARISI et al, 2021). Ocorreu uma redução da
mortalidade em 48% durante 7 dias e 37% em 28 dias, ademais, a pressão arterial
de oxigênio e fração inspirada de O2 (PaO2/FiO2) também foi melhorada
(GÓMEZ-MESA et al, 2020).
Contudo, deve-se atentar-se às indicações dos anticoagulantes, analisando o
risco de sangramento (LEVY et al, 2021), especialmente a heparina como forma
profilática e/ou terapêutica, sendo este caso mais propenso na utilização doses
terapêuticas em pacientes que se encontram unidades de tratamentos intensivas
(UTI). Dessa forma, a dose profilática deve ser preferível em pacientes não críticos
que apresentam a COVID-19 (PARISI et al, 2021).
12

3 METODOLOGIA

A presente revisão trata-se de um mapeamento bibliográfico da produção


científica mundial sobre as estratégias de tratamentos para COVID-19. Para sua
realização, foram seguidas quatro etapas: definição do protocolo de pesquisa, coleta
de dados, análise dos dados e resumo dos resultados.
A partir da questão de pesquisa, foi definida uma estratégia de busca na base
de dados PubMed utilizando descritores (MeSh), termos livres relacionados ao tema
e filtros para tipo de publicação e período de publicação (Quadro 1). A PubMed foi
escolhida a por conter os documentos da Medical Literature Analysis and Retrieval
System Online (MEDLINE) e compreender mais de 30 milhões de citações para a
literatura biomédica, enfermagem, farmacologia, odontologia, veterinária e outras
áreas de saúde (FIGUEREDO et al, 2020).

Quadro 1 - Estratégia de busca.

(“COVID-19”[Mesh] OR
"SARS-CoV-2"[Mesh] "COVID 19" OR
"COVID19" OR "SARS-CoV-2 Infection" OR
"Infection, SARS-CoV-2" OR "SARS CoV 2
Infection" OR "SARS-CoV-2 Infections" OR
"SARS Coronavirus 2" OR "Coronavirus 2,
SARS" OR "Severe Acute Respiratory
Syndrome Coronavirus 2")
Palavras-chave
AND

(“Therapeutics”[Mesh] OR "Therapeutic"
OR "Therapy" OR "Therapies" OR
"Treatment" OR "Treatments")

Filtro 1: Article Type Clinical Trial

Filtro 2: Publication Date 2019/12/1 - 2022/1/31

Total 1.259 resultados

Fonte: Elaborado pelo autor, 2022.

Na coleta de dados, foram incluídos todos os documentos indexados no


período de dezembro de 2019 a janeiro de 2022, não houve exclusão de
documentos. Os dados foram tabulados por meio do software Microsoft Excel 2016.
Para análise dos dados, foi utilizado o software VOSviewer (versão 1.6.6) e
os pacotes bibliometrix e biblioshiny (ARIA; CUCCURULLO, 2017) em ambiente R.
13

4 RESULTADOS
Foram identificados 1.259 artigos, sendo 288 (22,9%) publicados em 2020,
838 (66,6%) em 2021 e 133 (10,6%) em 2022. No total, os estudos foram publicados
em 471 revistas, com coautoria de 16.482 pesquisadores, filiados em 5.560
instituições e de 66 países.
Os 10 autores mais produtivos na literatura sobre estratégias de tratamento
para a COVID-19 são apresentados na Tabela 1, juntamente com seus respectivos
países, instituições e índice-H. A média de artigos publicados e do índice-H é de 19
e 13, respectivamente. Do grupo dos dez autores mais citados, nove pertencem a
instituições localizadas na China.

Tabela 1 - Pesquisadores que mais produziram sobre tratamentos para a COVID-19


entre dezembro de 2019 e janeiro de 2022, segundo a afiliação, país, número de
publicações e índice-H.

Fonte: Elaboração pelo autor, 2022.


14

A Tabela 2 mostra os dez periódicos com o maior número de artigos


publicados sobre as estratégias de tratamento para a COVID-19. A revista com o
maior número de publicações é a TRIALS. Entretanto, a mesma ocupa o décimo
lugar em termos de fator de impacto no JIF - indicador do número médio de citações
que os artigos receberam neste periódico.

Tabela 2 - Periódicos com maior número de artigos publicados sobre


tratamentos para a COVID-19 entre dezembro de 2019 e janeiro de 2022, segundo o
número de publicações e o JIF - Journal Impactor Factor - 2020.

Fonte: Elaboração pelo autor, 2022.

Na Figura 1 é possível observar um mapa de coocorrência dos descritores


entre os artigos. Está dividido em 4 clusters representado por cores diferentes, no
qual cada cluster apresenta um grupo de palavras com semelhanças entre si (alto
grau de homogeneidade interna) e diferença entre os demais grupos (alto grau de
heterogeneidade externa). Além disso, o tamanho do item indica proporcionalmente
a frequência de ocorrência do descritor e sua relação com os demais é mais forte
quanto mais próximo entre eles.
15

Figura 1 - Coocorrência dos descritores entre os artigos.

Fonte: Elaboração pelo autor, 2022.

No conjunto vermelho é possível observar uma forte coocorrência entre os


termos maior de idade, índice de severidade da doença, biomarcadores, síndrome
de desconforto respiratório, respiração artificial e estudos prospectivos e
retrospectivos. No conjunto amarelo, há uma relação maior entre os termos
COVID-19, humanos, qualidade de vida, depressão, questionários e estudos
transversais. No conjunto azul há uma maior relação entre os termos método duplo
cego, anticorpos neutralizantes, imunização passiva, anticorpos virais, vacinação,
criança, jovem, e adulto. No conjunto verde há maior proximidade entre os termos
pneumonia viral, beracoronavirus, agente viral, hidroxicloroquina, azitromicina,
lopinavir, ritonavir, adenosina monofosfato e resultado de tratamento (Figura 1).
16

Figura 2 - Frequência das palavras relacionadas ao tratamento da COVID-19


mais citadas nos resumos dos artigos.

Fonte: Elaboração própria, 2022.

As palavras mais frequentes relacionadas ao tratamento da COVID-19 estão


dispostas na Figura 2. A figura denota que a discussão está direcionada para
agentes antivirais, prevenção, controle e terapia medicamentosa, no qual se
destacam hidroxicloroquina, lopinavir e azitromicina.
17

5 DISCUSSÃO

Como forma de sintetizar e organizar as informações sobre a produção


científica durante a pandemia sobre a COVID-19, diversos estudos realizaram
pesquisas bibliométricas em busca de analisar as tendências e o progresso de
tratamentos da doença (YU et al, 2020; XAVIER-SANTOS et al, 2022; ELHAWARY
et al, 2020; FAROOQ et al, 2021).
El Hawary (et al, 2020) analisaram os 50 principais artigos mais citados no
início da pandemia do Sars-Cov-2, tal estudo permitiu observar quais artigos
apresentaram fator de impacto na comunidade científica e possíveis pontapés para
outras pesquisas nesse período que poucas evidências eram encontradas e o
andamento desses estudos eram frutos da necessidade de lidar com o massivo
avanço no número de casos e um cenário pandêmico sem vacinas.
Ainda nesse cenário inicial, descritores como “covid-19”, “antiviral agents” e
outras drogas pesquisadas como um reflexo de informações urgentes sobre a ação
do vírus, manifestações da doença e buscas por tratamento com determinadas
classes de medicamentos (FIGUEREDO et al, 2020). Além disso, a patologia da
doença e descritores relacionados a vacinas também foram refletidos nessa
pesquisa, assim como no estudo de Yu et al (2020).
Os medicamentos antivirais representam uma grande parcela dos estudos,
sendo feitos com a intenção de combater a viremia da doença e prevenir os óbitos
consequentes, sendo também comprovadamente eficazes na diminuição dos
sintomas (ZUIL et al, 2019; KHAMITOV et al., 2020; SHAH et al., 2020). Com isso,
observou-se que “agentes antivirais” são palavras encontradas com frequência na
literatura referente ao tratamento da COVID-19, o que exibe sua relevância diante da
doença.
Além destas, “prevenção e controle” estão entre as mais prevalentes nas
publicações, constatando o intenso debate e busca por diminuição do contágio da
doença, que requer medidas que previnam efetivamente a contaminação e impeçam
sua propagação (SOARES et al, 2021). Também encontrou-se “terapia
medicamentosa” constantemente aparecendo nos escritos e reafirmando a
relevância do uso dos fármacos no combate a COVID-19.
Os medicamentos específicos mais encontrados na literatura revelam também
o volume de estudos que objetivaram comprovar sua eficácia, sendo eles:
18

hidroxicloroquina, lopinavir e azitromicina. Assim, a respeito da hidroxicloroquina,


têm-se a não indicação do uso pelo baixo nível das evidências encontradas
(MATTOS et al, 2021), assim como o lopinavir, que não apresentou eficácia
comprovada (SIMSECK-YAVUZ e ÇELIKYURT, 2021), e também a azitromicina, que
teve resultados de baixa qualidade e os pacientes que foram tratados tiveram risco
aumentado de doenças cardiovasculares (ANDREANI et al, 2020; TARIGUI et al,
2021).
As limitações deste estudo estão relacionadas ao uso de apenas uma base
de dados na busca e na escolha das palavras-chave. Embora a PubMed seja uma
referência em quantidade de documentos da área biomédica, muitos artigos podem
não ser indexados na mesma. Em relação às palavras-chave, uma limitação comum
na bibliometria é o uso de descritores que não sejam sensíveis suficientes para
abarcar toda literatura. Para amenizar essa situação, neste estudo foi realizada uma
busca de alta sensibilidade com descritores e termos relacionados. Assim, sugere-se
outras investigações relacionadas ao tema cruzando diferentes bases de dados.
19

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A intensa produção científica de estudos clínicos durante a pandemia da


Covid-19 foi evidenciada diante da necessidade de se obter tratamentos eficazes e
seguros contra um vírus antes desconhecido e com altos índices de contaminação
mundialmente, esta revelou-se como majoritariamente realizada por pesquisadores
da China, sendo o principal Li Y e com afiliação ao Tongji Medical College. A revista
TRIALS apresentou o maior número de publicações e a New England Journal of
Medicine possuiu o maior fator de impacto. Termos relacionados à classe de
medicamentos e tratamentos da doença destacaram-se na pesquisa, juntamente
com termos relacionados a severidade e fatores de risco.
Espera-se que em um futuro próximo, novas estratégias de tratamento contra
a Covid-19, para além do desenvolvimento das vacinas, sejam consolidadas e
auxiliem em lacunas ainda desconhecidas da ciência.
20

REFERÊNCIAS

ABD-ALRAZAQ A, SCHNEIDER J, MIFSUD B, et al. A Comprehensive Overview of


the COVID-19 Literature: Machine Learning-Based Bibliometric Analysis. J Med
Internet Res. 2021;23(3):e23703. Published 2021 Mar 8. doi:10.2196/23703

ANDREANI, J.; LE BIDEAU, M.; DUFLOT, I.; JARDOT, P.; ROLLAND, C.;
BOXBERGER, M.; WURTZA, N.; ROLAIN, J.-M.; COLSON, P. H.; LA SCOLA, B.;
ARIA, M.; CUCCURULLO, C. Bibliometrix: An R-tool for comprehensive science
mapping analysis. Journal of informetrics, v. 11, n. 4, p. 959-975, 2017.

BARTOLI, A.; GABRIELLI, F.; ALICANDRO, T.; NASCIMBENI, F.; ANDREONE, P.


COVID-19 treatment options: a difficult journey between failed attempts and
experimental drugs. Intern Emerg Med, v. 4, p. 1-28, Jan. 2021.

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