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SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE PERNAMBUCO

SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL


ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL PEDRO LEÃO LEAL
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

JOSÉ ELIELSON MAGALHÃES RODRIGUES


NIEDIA KALLINY MACEDO DA SILVA
ROSANGELA AVELINA DOS SANTOS

CONTEXTUALIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO


PORTADOR DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

SÃO JOSÉ DO BELMONTE-PE


JUNHO/2023
JOSÉ ELIELSON MAGALHÃES RODRIGUES
NIEDIA KALLINY MACEDO DA SILVA
ROSANGELA AVELINA DOS SANTOS

CONTEXTUALIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO


PORTADOR DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

Projeto apresentado a disciplina de Projeto


Integrador IV como requisito para obtenção do
título de Técnico em Enfermagem.

Orientadora: Paula Hemília de Souza Nunes.

SÃO JOSÉ DO BELMONTE-PE


JUNHO/2023
RESUMO

O presente trabalho se trata de um projeto de pesquisa, onde será trabalhado o


tema: DPOC; Doença Pulmonar Respiratória Crônica. A partir deste tema, serão
analisadas algumas questões específicas, que são os objetivos da pesquisa;
dentre eles podemos citar a conceituação contemporânea da DPOC; assim
como as possíveis causas dessa doença e também os possíveis tratamentos; e
analisar, caso seja possível, observando e coletando os dados a respeito dos
possíveis tratamentos aplicados a esta enfermidade. O presente trabalho irá
contribuir com toda a comunidade acadêmica e profissional da enfermagem,
uma vez que trata de um tema muito relevante e atual.

Palavras-chave: Assistência de Enfermagem; Causas; Conceituação;


Diagnóstico; Tratamentos.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO………..............……………………………………….…… 4

2. OBJETIVOS…………………….……............……………..……………... 6

2.1 Objetivo geral……………………….................……..…………………..... 6

2.2 Objetivos específicos………..............…………………..………………… 6

3. METODOLOGIA…………..........………………...……………………….. 7

3.1 Tipo de estudo………............……………………………………………... 7

3.2 Instrumento e coleta de dados………...........……………………………. 7

3.3 Aspectos éticos……………………………………...........………………... 7

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES…………………...........…………….... 9

5. CONCLUSÃO……………………………………...........………………..... 15

6. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO…………………...........…………….. 16

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS………………............…………..... 17
4

1. INTRODUÇÃO

A DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) é um grupo de enfermidades


onde ocorre o bloqueio do fluxo de ar, gerando uma dificuldade na respiração (WISE,
2022). Essa limitação do fluxo aéreo geralmente é progressiva e associada a uma
resposta inflamatória anormal do pulmão a partículas e/ou gases nocivos (GLOBAL
INITIATIVE FOR CHRONIC OBSTRUCTIVE LUNG DISEASE, 2021).
A DPOC é caracterizada por limitação do fluxo aéreo não totalmente reversível,
progressiva e associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões à inalação
de partículas ou gases nocivos (WISE, 2022).
A DPOC está associada à resposta inflamatória crônica das vias aéreas,
causada por partículas ou gases nocivos. Esta resposta inflamatória crônica pode
induzir à destruição dos tecidos do parênquima pulmonar, resultando em enfisema,
interrompendo o reparo normal e mecanismos de defesa, culminando em fibrose das
pequenas vias aéreas - alterações estas que levam ao aprisionamento de ar e
progressiva limitação do fluxo aéreo (GLOBAL INITIATIVE FOR CHRONIC
OBSTRUCTIVE LUNG DISEASE, 2017).
Segundo Roth (et al., 2018) atualmente, a DPOC é uma das principais causas
de morbidade crônica (CRUZ, SANTOS, 2019) e a terceira principal causa de morte
no mundo, responsável por 3,2 milhões de mortes em 2017, com estimativa do
aumento progressivo deste número nos próximos anos (ROTH et al., 2018).
A DPOC continuará sendo um problema de saúde pública significativo no futuro
devido à exposição contínua a fatores de risco e ao envelhecimento da população
(RABE & WATZ, 2017; GLOBAL INITIATIVE FOR CHRONIC OBSTRUCTIVE LUNG
DISEASE, 2021).
Estudos indicam que atualmente há 210 milhões de pessoas com a doença no
mundo, sendo a DPOC responsável por 6% das mortes no mundo (CHUANG et al.,
2017) sendo que 65 milhões dos casos encontram-se nos estágios moderado e grave
(o (GLOBAL INITIATIVE FOR CHRONIC OBSTRUCTIVE LUNG DISEASE, 2017). É
estimado que a mortalidade da doença aumentará 30% nos próximos dez anos, se
tornando a terceira doença que mais mata no mundo até 2030 (CHUANG et al., 2017).
O Brasil apresenta elevada ocorrência de DPOC (CRUZ, SANTOS, 2019). A
estimativa da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT, 2022) é de
5

que pelo menos 6 milhões de pessoas têm a doença pulmonar obstrutiva crônica
(DPOC). Porém, apenas 12% dos casos são diagnosticados , e destes 18% seguem
o tratamento médico.
Quanto ao número de óbitos no país, por dia, 37.686 são causados pela DPOC
(IECS, 2020).
Apesar de ser mais comum em pessoas com mais de 65 anos de idade,
algumas pesquisas recentes, como do Centro nacional de biotecnologia dos Estados
Unidos e da Sociedade de Respiração Europeia, têm demonstrado que o diagnóstico
da DPOC em jovens entre 20 e 45 anos também pode acontecer (ACCORDINI, 2021).
Um estudo do Ministério da Saúde mostrou que 18,5% dos adolescentes entre
12 e 17 anos já tiveram contato com o cigarro. Desses, 80% podem se tornar
tabagistas e entrar para o grupo de risco da DPOC (ACCORDINI, 2021).
Além dos problemas respiratórios, como apneia, os pacientes ainda podem
desenvolver problemas cardíacos e distúrbios no sono (SILVA et al., 2022).
Essas doenças pulmonares causam morbidade e mortalidade, também podem
ser confundidas com outras doenças como: arritmia cardíaca, ansiedade entre outras
precisa ser avaliada pelo um médico para ser prescrito exames , dependendo do caso
o paciente deve ser mantido em observação para assim ser examinado e ter um
diagnóstico preciso sobre a sua condição física (WISE, 2022).
Desta forma, estudos adicionais são necessários para subsidiar estratégias de
intervenção, bem como formulação de políticas públicas de saúde específicas
voltadas ao controle e prevenção da DPOC.
Considerando a DPOC como uma doença crônica que se encaminha para um
problema de saúde pública, o número de casos e de óbitos e as consequências da
doença, o presente trabalho visa contribuir com os profissionais de enfermagem no
intuito de oferecer subsídios que possam fortalecer o profissional de saúde no
atendimento ao portador de DPOC.
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2. OBJETIVOS:

2.1 Objetivo Geral

Contextualizar a assistência de enfermagem ao portador de Doença


Pulmonar Obstrutiva Crônica.

2.2 Objetivos Específicos

· Citar as causas/fatores de risco da DPOC;


· Analisar quais os possíveis tratamentos aos portadores da DPOC;
· Descrever a assistência de enfermagem ao portador de DPOC;
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3. METODOLOGIA

3.1 Tipo de Estudo

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica baseada em uma revisão de literatura de


artigos científicos, com dados descritivos e qualitativos com o intuito de elucidar os
objetivos desta pesquisa.
A revisão de literatura pode ser conceituada como sendo um levantamento
literário do que há de mais atual sobre um tema. Neste sentido, a metodologia
bibliográfica é indispensável a qualquer trabalho ou pesquisa e busca através de
outros trabalhos, consolidar ideias e conseguir informações a respeito de pesquisas
posteriormente realizadas (ANDRADE, 2010).
Para o uso dessa determinada pesquisa visando descrever características de
uma população, amostra, contexto ou fenômeno na área de prevenção a saúde e bem
estar da população, normalmente são usadas para estabelecer ligações entre o
positivo ou variáveis nas pesquisas quantitativas. Segundo Gil (2017) pesquisas que
buscam levantar a opinião, atitudes e crenças de uma população.
Quanto a abordagem dos dados qualitativos, segundo Portela (2004) os
pesquisadores que utilizam os métodos qualitativos, buscam compreender o porquê
das coisas, reproduzindo o que convém ser apresentado, mas não quantificam os
valores e as trocas simbólicas nem se obriguem à prova dos acontecimentos, pois os
dados estudados são não-métricos (gerados e de convivência) finalidades de
observação para análise da mudança humana e sua relação com histórico da
população e se valem de diferentes abordagens.

3.2 Instrumento e coleta de dados

As plataformas utilizadas para a pesquisa bibliográfica e discussão dos


resultados foram o Google Acadêmico e SciELO.
Uma vez coletados os dados, procede-se uma análise qualitativa, cujo
propósito será analisar a assistência da enfermagem ao paciente portador de DPOC.

3.3 Aspectos Éticos


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A pesquisa segue o regimento e diretrizes respeitando a Resolução 466/12, do


Conselho Nacional de Saúde (CNS), obedecendo aos princípios éticos da pesquisa e
metodológicos, artigos na elaboração ou avaliação de um projeto com normas e
diretrizes vigentes.(BRASIL, 2013).
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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Em relação às causas/fatores de riscos da DPOC, Varella (2011) e IECS (2020)


citam que a doença constitui um grupo intimamente relacionado ao tabagismo; porém
1 em cada 4 com DPOC nunca fumou (AMERICAN LUNG ASSOCIATION, 2023).
Quando um cigarro queima, ele cria mais de 7.000 produtos químicos e muitos
são prejudiciais. Os produtos químicos na fumaça do cigarro enfraquecem a defesa
de seus pulmões contra infecções, estreitam as passagens aéreas, causam inchaço
nos tubos de ar e destroem os alvéolos - todos fatores que contribuem para a DPOC.
O uso de outros produtos de tabaco, como cigarros eletrônicos e charutos, também
aumenta o risco de desenvolver DPOC (AMERICAN LUNG ASSOCIATION, 2023).
Segundo Alves (2019), mesmo que de forma não ativa, o indivíduo exposto à
fumaça do tabaco por longo período de tempo pode desenvolver a DPOC, devido às
lesões provocadas nas células do parênquima pulmonar. Contudo os fumantes não
passivos também constituem fatores de risco (AMERICAN LUNG ASSOCIATION,
2023).
No entanto, mesmo na ausência do tabagismo (BAGATIN, 2006), as
exposições ocupacionais por período prolongado e em grande intensidade podem
provocar DPOC, Clovis (2009 e Saleiro, et al., 2019) relatam que as poeiras e produtos
químicos ocupacionais, a poluição do ar intradomiciliar e extradomiciliar são também
causadores da doença.
As exposições ocupacionais são responsáveis por 10-20% dos sintomas
respiratórios ou comprometimento da função pulmonar consistente com a DPOC
(AMERICAN LUNG ASSOCIATION, 2023).
A instituição ainda cita que a exposição prolongada a partículas PM 2.5 e
dióxidos de nitrogênio aumenta o risco de desenvolver DPOC. Fontes de PM 2.5 são
veículos automotores, fábricas, usinas de força, queima de madeira e incêndios
florestais. A exposição à má qualidade do ar piora os sintomas e acelera o declínio da
função pulmonar em adultos, especialmente se você tiver outros fatores de risco para
DPOC (AMERICAN LUNG ASSOCIATION, 2023).
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Outro fator é o hereditário, pois a DPOC tende a ocorrer com mais frequência
em algumas famílias e uma causa rara é quando o corpo não produz proteína alfa 1-
antitripsina suficiente responsável em evitar que a elastase de neutrófilos danifique os
alvéolos (AMERICAN LUNG ASSOCIATION, 2023).
Outros fatores de risco podem incluir: uma história de infecções respiratórias
na infância, pessoas com histórico de asma, pessoas com pulmões subdesenvolvidos,
pessoas com mais de 40 anos, pois a função pulmonar diminui com a idade e falta
de acesso aos cuidados de saúde (AMERICAN LUNG ASSOCIATION, 2023). A
inalação de gases e/ou partículas tóxicas que estão pendentes na atmosfera como:
fumaça de cigarro, considerado o principal fator súbito da doença, combustão de
biomassa e a exposição a fumaças e produtos de origem ocupacional, sendo estas
alterações fisiopatológicas variáveis de enfisema pulmonar e bronquite crônica,
fatores genéticos graves e déficit no desenvolvimento da estruturação pulmonar
(GUIMARÃES, 2020).
Os autores ainda citam que embora essas causas e fatores de risco possam
aumentar o risco de desenvolver DPOC, as pessoas que vivem na pobreza e as
pessoas que vivem em áreas rurais têm maior probabilidade de desenvolver DPOC
(AMERICAN LUNG ASSOCIATION, 2023).
Para reduzir os fatores de riscos deve-se tomar algumas medidas como: parar
de fumar, evitar exposição ao fumo passivo, manter-se atualizado com suas vacinas
contra gripe e pneumonia, usar EPIs em local de trabalho e realizar treinamento de
segurança.
Quanto ao tratamento da DPOC, os principais objetivos são prevenir e controlar
os sintomas, reduzir a gravidade e o número das exacerbações, melhorar a
capacidade respiratória a fim de aumentar a tolerância aos exercícios e reduzir a
mortalidade.
Têm-se tratamentos medicamentosos e não farmacológicos. O tratamento
medicamentoso é utilizado para diminuir sintomas e complicações, como os
broncodilatadores e corticoides inalatórios e é frequentemente uma das primeiras
opções de tratamento prescritas No entanto vai depender da gravidade ou estágio da
DPOC (AMERICAN LUNG ASSOCIATION, 2023).
De acordo com o Distrito Federal (2019), as medicações são: anticolinérgicos,
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corticosteróides inalatórios, inibidor da fosfodiesterase, conitec e macrolídeos.


O tratamento não farmacológico conta com educação, apoio psicossocial,
suporte nutricional, reabilitação pulmonar, oxigenoterapia e ventilação não invasiva
quando indicado (GOLD, 2009).
Parar de fumar é uma parte importante do seu plano de tratamento da DPOC, já
que os produtos químicos em cigarros, cigarros eletrônicos e charutos podem danificar
ainda mais seus pulmões e horas extras podem causar mais sintomas, aumentar o
risco de exacerbações e diminuir a função pulmonar (AMERICAN LUNG
ASSOCIATION, 2023).
Segundo o Distrito Federal (2029) a suspensão do tabagismo é a única medida
comprovadamente eficaz para reduzir a progressão da DPOC, pois o tabagismo ativo
reduz significativamente a efetividade das intervenções terapêuticas na DPOC,
especialmente a corticoterapia inalatória, e está associado ao pior prognóstico e
deterioração mais rápida da função pulmonar.
Reabilitação pulmonar e tratamento cirúrgico na DPOC não serão abordados
neste protocolo, por tratar-se aqui de diretriz para tratamento medicamentoso da
DPOC.
Outro tratamento é a reabilitação pulmonar, que trata-se de um programa que
oferece aulas em um ambiente de grupo pequeno realizados em hospitais,
ambulatórios ou virtualmente e supervisionados por uma equipe de profissionais de
saúde, como médicos, terapeutas respiratórios, especialistas em exercícios e
nutricionistas. A reabilitação pulmonar combina treinamento físico, educação para o
manejo da doença, apoio social, educação nutricional e aconselhamento.
Tem-se o oxigênio suplementar ou terapia com oxigênio que aumenta a
quantidade de oxigênio que flui para os pulmões e ajuda a melhorar os sintomas,
função dos órgãos e capacidade de permanecer ativo.
Algumas pessoas podem apresentar hipercapnia crônica grave ou níveis mais
altos de CO2 no sangue e ter um histórico de hospitalização devido a insuficiência
respiratória aguda. Em candidatos selecionados, a ventilação não invasiva é uma
forma de ventilação não invasiva com pressão positiva (NPPV) e pode diminuir a
mortalidade e prevenir a reinternação. A NPPV pode ser usada em casa e auxiliar no
processo respiratório por meio de uma máscara facial. Se você tem DPOC e apneia
obstrutiva do sono , deve conversar com seu médico sobre o uso de uma pressão
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positiva contínua nas vias aéreas (CPAP).


A terapia de válvula endobrônquica ou EBVs é uma abordagem não cirúrgica
para pessoas selecionadas que vivem com DPOC avançada e enfisema respiram
mais facilmente. Os EBVs são válvulas unidirecionais removíveis que reduzem a
hiperinsuflação pulmonar, permitindo que o ar aprisionado escape. Nem todo mundo
é candidato ao tratamento de EBV.
Algumas pessoas com sintomas muito graves de DPOC podem ter dificuldade
para respirar o tempo todo. Em alguns desses casos, os profissionais de saúde podem
sugerir cirurgia pulmonar para melhorar a respiração. As opções cirúrgicas podem
incluir bulectomia, cirurgia de redução do volume pulmonar e transplante de pulmão.
Nem todo mundo é candidato a cirurgia pulmonar.
Ensaios clínicos são estudos de pesquisa que testam como as novas
abordagens médicas funcionam nas pessoas. Cada estudo responde a questões
científicas e tenta encontrar melhores maneiras de prevenir, rastrear, diagnosticar ou
tratar uma doença. As pessoas que participam de ensaios clínicos para DPOC têm a
oportunidade de contribuir para o conhecimento e o progresso contra a DPOC. Eles
também recebem cuidados atualizados de especialistas.
Terapias complementares referem-se a muitas terapias, filosofias e práticas que
não são consideradas cuidados médicos convencionais ou padrão nos Estados
Unidos. Alguns exemplos de terapia complementar incluem massagem, ioga e
acupuntura. Essas técnicas não podem tratar a DPOC, mas podem melhorar os
sintomas e a qualidade de vida.
Os cuidados paliativos são uma especialidade da medicina que se concentra em
aliviar o desconforto dos sintomas, ansiedade, dor e estresse que acompanham
doenças graves como a DPOC. Está à sua disposição desde o momento em que é
diagnosticado e durante todo o curso da sua doença. Os cuidados paliativos fornecem
cuidados de suporte para ajudar a melhorar sua qualidade de vida, aliviando os
sintomas físicos e emocionais da DPOC e melhorando a comunicação com sua equipe
de saúde.
Diretivas avançadas são decisões de tratamento e cuidados médicos escritas
com antecedência. Inclui o preenchimento de uma procuração ou a identificação de
alguém que você conhece e confia para tomar decisões de saúde por você e um
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testamento vital que descreve suas escolhas médicas de fim de vida.


No corrente acompanhamento em momento delicado do paciente tem um
resultado de um tratamento mais amplo, amenizando medos, receios e possíveis
complicações, ao mesmo tempo, a assistência técnica dispõe com foco principal para
as intervenções da doença. A enfermagem é primordial aos olhos dos portadores de
DPOC, seus familiares ou seus cuidadores, além de orientar sobre os níveis de
atenção, o fluxo dos atendimentos em serviços de emergência, internações ou até
mesmo quando for necessário dar os devidos cuidados durante a piora do paciente.
(FERREIRA, 2019)
O cuidado deve ser atencioso, pode integrar vários significados e compreender
que a assistência de enfermagem necessita um ponto de vista ético que valorize a
vida do próximo. Diante disso, a assistência de enfermagem concentra e amplia as
técnicas e os métodos, que se compreende pela sensibilidade e empatia com o intuito
de cuidar. Compreende-se que dentre os benefícios do enfermeiro tem-se: o
comprometimento, o conhecimento e a empatia para um cuidado diferencial.
(EXPEDITO, 2018). Tem como finalidade providenciar o bem-estar físico e
psicossocial, assim, objetivando várias possibilidades de demonstrar o funcionamento
possível dos indivíduos. Além disso, o cuidar entra na prática das atuações em
conjunto da equipe multidisciplinar, aplicando interações terapêuticas e promovendo
o aprazimento das necessidades humanas. (SANTOS, 2019).
Aconselhamento anti tabaco, informando sobre os benefícios de parar de
fumar, deve ser realizado em todas as oportunidades (DISTRITO FEDERAL, 2019) e
em todos os níveis de atenção (NATIONAL CLINICAL GUIDELINE CENTRE, 2010).
É de supra importância que a equipe tenha uma visão integral como também
conhecimento científico sobre o quadro clínico do paciente para que os cuidados
sejam completos e sejam amenizados os riscos, auxiliando diretamente na norma
saúde-doença do indivíduo, reconhecendo os cuidados e sua importância no
tratamento. É importante que o profissional de enfermagem junto com a equipe
multiprofissional precise compreender que o cuidado é realizado para pessoas que
são seres habituados, ativos e com sentimentos, assim, é indispensável que tenham
uma assistência humanizada. (CELESTINO, 2019).
Percebe-se que o propósito da assistência de enfermagem é de relevante
importância para tratar uma estratégia de cuidado aos pacientes, ou seja, oferece
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qualidade de assistência e segurança ao profissional de enfermagem e especialmente


ao paciente. No cotidiano deve oferecer um atendimento humanizado levando
informações claras ao paciente a respeito de sua patologia, orientando os familiares
a respeito dos procedimentos a serem realizados e como está sendo realizado com o
paciente. Tratamento humanizado reduz maiores danos à saúde, ou seja, a
enfermagem para contribuir com uma assistência humanizada e sistematizada terão
que trabalhar de uma forma compreensiva com os paciente, assim consequentemente
os portadores dessas patologias terão melhora na qualidade de vida, já que o
enfisema pulmonar não tem diagnóstico de cura (SILVA et al, 2015).
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5.CONCLUSÃO

A DPOC constitui-se em grandes índices do uso do cigarro e com grandes


facilidade de acesso ao uso e a pouca informação sobre as consequências ela vem
se tornando um grande problema na sociedade, pois os jovens e adultos utilizam essa
substância com outros componentes gerando grande consequência para sua saúde.
A exposição ao tabaco, à poluição, gases e substâncias tóxicas são os
principais fatores de risco da DPOC. A prematuridade também aumenta a
predisposição à doença em idades mais avançadas.
Trabalhar em um ambiente poluído por vapores químicos, poeira ou fumaça
pesada de fornos a lenha interiores pode aumentar o risco de DPOC.
Conclui-se-se que tem crescimento significativo das doenças pulmonares
obstrutivas crônicas (DPOC), tem grandes números de vítimas acometidas por essa
patologia, sendo-se importante retratar sobre o grande problema que os profissionais
da área da saúde tem que enfrentar no cotidiano em relação ao portador de enfisema
pulmonar, este trabalho segue com foco em fazer uma assistência humanizada e
sistematizada a fim de melhorar o atendimento ao portador dessa patologia.
O papel da equipe de enfermagem, portanto, é de uma medida preventiva e
educativa, bem como, melhorar a qualidade de vida daqueles que sofrem com a
DPOC e faz uso de oxigênio domiciliar, proporcionar um ambiente silencioso, calmo,
abrir as cortinas e as portas, limitar visitas, quando o paciente estiver com crise aguda
de falta de ar, pois com redução de ruídos externos promove o relaxamento e reduzir
sentimentos de sufocação; não deixar o paciente sozinho durante a crise, ele
necessita de uma segurança caso precise de ajuda (BRUNNER, 2015).
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CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

4ª MÓDULO

MESES
ATIVIDADES
1 2 3 4 5

Metodologia científica

Definição do tema

Elaboração do projeto

Entrega e apresentação do projeto

Coleta de dados

Análise de dados X

Ajustes metodológicos

Elaboração do relatório parcial

Elaboração do relatório final X

Entrega e apresentação do relatório final X


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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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