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METODOLOGIA EPIDEMIOLÓGICA
LUANDA, 2024
Campus Universitário de Viana
METODOLOGIA EPIDEMIOLÓGICA
Integrantes do grupo nº 04
BENEDITA ALICE PASCOAL
DELFINA DA SILVA QUETA
ISABEL DOMINGOS GOLOMBOLE
ISABEL JUDITH QUILEU
LÍDIA DOS PRAZERES LUSSINGA CHITOMBI
MARIA AUGUSTA CHINBULO JOAQUIM
MAXIMINA DELFINA VDE SOUSA
MIRIAN MARIA NGOLA VUNGE
SALAKIAKU JOSE MANUEL
SEBASTIANA DIAS
O DOCENTE
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António Sabalo (MD. Mestre em Saúde Publica)
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4
1.1. Objetivo ................................................................................................................................... 5
1.1.1. Objetivo Geral ................................................................................................................ 5
1.1.2. Objetivos específicos ...................................................................................................... 5
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................ 6
2.1. Introdução a Metodologia epidemiológica ........................................................................... 6
2.2. Medidas de Risco .................................................................................................................... 7
2.2.1. Risco Relativo ................................................................................................................. 7
2.2.2. Risco Atribuível .............................................................................................................. 8
2.2.3. Fração etiológica de risco............................................................................................... 9
2.3. Tipos de estudo epidemiológicos ........................................................................................... 9
2.4. Estudos observacionais ........................................................................................................10
2.4.1. Tipos de estudo observacionais ...................................................................................10
2.4.2. Vantagens ......................................................................................................................10
2.4.3. Desvantagens.................................................................................................................11
2.5. Estudos Experimentais ........................................................................................................11
2.5.1. Tipos de estudos experimentais ...................................................................................11
2.6. Erros potenciais em estudos epidemiológicos ....................................................................12
3. CONCLUSÃO ...................................................................................................... 14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ................................................................................. 15
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1. INTRODUÇÃO
A palavra epidemiologia vem do grego epi, que significa sobre, da palavra demos, cujo
significado é população e logos quer dizer estudo. A epidemiologia, portanto, é o estudo dos
eventos que incidem sobre a população (Junior, 2018).
Junior (2018) afirma ainda que a epidemiologia trata de problemas de saúde ligados às
populações, diferentemente do clínico que lida com o indivíduo.
Ao longo deste artigo, vamos dissertar de maneira mais aprofundada sobre os estudos
epidemiológicos e suas variadas especificações.
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1.1. Objetivo
1.1.1. Objetivo Geral
➢ Estudar sobre Metodologia epidemiológica no âmbito da saúde.
1.1.2. Objetivos específicos
➢ Conceituar metodologia epidemiológicas;
➢ Descrever os tipos de estudo epidemiológicos;
➢ Identificar as medidas de risco;
➢ Identificar os potencias erros dos estudos epidemiológicos.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
➢ Definição do problema: o primeiro passo é definir o problema que será estudado. Isso
envolve identificar a questão de pesquisa, a população alvo e os dados necessários.
➢ Coleta de dados: os dados são coletados usando uma variedade de métodos, incluindo
questionários, entrevistas, exames físicos e registros de saúde.
➢ Análise de dados: os dados são analisados usando métodos estatísticos para identificar
associações entre fatores de risco e doenças.
➢ Interpretação dos resultados: os resultados são interpretados de acordo com os objetivos
do estudo e com os limites dos métodos usados (Mathias, 2014).
Estudos observacionais: são estudos que coletam dados sobre a exposição e a doença na
população sem intervenção do pesquisador. Exemplos de estudos observacionais incluem
estudos de caso-controle, estudos de coorte e estudos de correlação (Mathias, 2014).
Estudos experimentais: são estudos que coletam dados sobre a exposição e a doença na
população com intervenção do pesquisador. Exemplos de estudos experimentais incluem
ensaios clínicos randomizados e estudos de intervenção (Mathias, 2014).
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2.2. Medidas de Risco
O risco relativo (RR) é o risco de uma doença ou desfecho ocorrer num grupo ou
população com uma exposição particular em relação a um grupo de controlo (não exposto)
(Oiseth, Jones, Maza, 2022).
Pode ser equivalente ao risco de desenvolver a doença após uma exposição comparado
com o risco de desenvolver a doença sem exposição. RR mostra quão fortemente a exposição
está associada ao risco da doença (Oiseth, Jones, Maza, 2022).
Interpretação do RR
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Exemplo de cálculo do RR
Resposta:
Interpretação: Com base nesta amostra de dados, os fumadores têm 7,5 vezes mais
chances de desenvolver cancro do pulmão do que os não fumadores.
O risco atribuível no grupo exposto é a diferença na taxa de uma doença entre os grupos
expostos e não expostos. Por exemplo, qual a percentagem de casos de cancro do pulmão que
provavelmente se devem ao tabagismo?
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Exemplo: Numa população de 100 fumadores, 75 desenvolveram cancro de pulmão e
25 não após 10 anos num estudo de coorte. Numa população de 100 não fumadores, 10
desenvolveram cancro do pulmão e 90 não. Qual a percentagem de casos de cancro do pulmão
que provavelmente se devem ao tabagismo?
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2.4. Estudos observacionais
Segundo Romanowski, Castro e Neris (2019), Neste tipo de estudo, o investigador atua
meramente como expectador de fenômenos ou fatos, sem, no entanto, realizar qualquer
intervenção que possa interferir no curso natural e/ou no desfecho dos mesmos, embora possa,
neste meio tempo, realizar medições, análises e outros procedimentos para coleta de dados.
Estudo de corte: Este tipo de estudo é utilizado, por exemplo, para investigar as causas
de uma doença e encontrar as relações entre fatores de risco e resultados de saúde.
2.4.2. Vantagens
➢ Permite ter uma abordagem real e mais adequada ao fenômeno. O que reduz o risco do
pesquisador.
➢ Estudos observacionais permitem estudos que não podem ser realizados com outros
métodos de pesquisa.
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➢ Ao executar este método de estudo, o pesquisador evita problemas relacionados à ética
ou às dificuldades apresentadas por um grande projeto (Oliva, 2022).
2.4.3. Desvantagens
➢ O pesquisador não tem controle sobre a classificação dos grupos de estudo e estes
também não podem ser divididos aleatoriamente.
➢ É possível criar alternativas ou encontrar relações de causa e efeito onde não existem.
➢ É difícil para o pesquisador conseguir o isolamento da variável dependente, o que pode
levar a mal-entendidos (Oliva, 2022).
Os estudos experimentais ou de intervenção têm por objetivo tentar mudar uma variável
em um ou mais grupos de pessoas. Isso pode significar a eliminação de um fator
alimentar relacionado a uma causa alérgica ou o teste de um novo tratamento para um
grupo selecionado de pacientes. Os efeitos de uma intervenção são medidos através da
comparação do desfecho nos grupos experimental e controle (Bonita, Beaglehole,
Kjellström 2017).
Exemplo: Numa pesquisa onde é pesquisado uma nova medicação para uma
determinada doença, o pesquisador receita uma medicação padrão ou placebo para o
grupo A- Grupo controle e a medicação pesquisada para o grupo B Grupo de tratamento.
(Nebel, 2016).
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Ensaio clínico não randomizado
É um estudo onde não há uma aleatorização prévia para preenchimento dos grupos de
controle e de intervenção. Neste tipo de estudo a escolha dos participantes fica a critério
do pesquisador. É utilizado em estudos de antes e depois. Esta é a principal diferença do
Estudo clínico randomizado onde há uma aleatorização dos participantes para
preenchimento dos grupos. (Nebel, 2016).
Erro aleatório
O erro aleatório ocorre quando o valor medido na amostra do estudo diverge, devido ao
acaso, do verdadeiro valor da população. O erro aleatório decorre de medida imprecisa da
associação. As três principais causas de erro aleatório são:
Um erro aleatório nunca pode ser completamente eliminado porque quase sempre o estudo
é conduzido em uma pequena amostra da população. O erro de amostragem decorre,
geralmente, da falta de representatividade da amostra, que não contempla toda a
variabilidade da população. A melhor forma de reduzir o erro de amostragem é aumentar o
tamanho amostral (Bonita, Beaglehole, Kjellström 2017).
Erro sistemático
➢ viés de seleção;
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➢ viés de mensuração (classificação)
O viés de seleção ocorre quando há uma diferença sistemática entre as características das
pessoas selecionadas para o estudo em relação àquelas que não foram selecionadas. Uma
fonte óbvia do viés de seleção ocorre quando os participantes são selecionados por conta
própria (autosseleção), seja por estarem doentes ou por estarem preocupados com uma
determinada exposição (Bonita, Beaglehole, Kjellström 2017).
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3. CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
MATHIAS Luís António. (2014). Epidemiologia. Apostila preparada para uso na disciplina
“Epidemiologia Geral”, do 4o semestre do Curso de Medicina Veterinária da Faculdade de
Ciências Agrárias e Veterinária Campus de Jaboticabal, Unesp.
MOYA José et al. OPAS. (2010). Módulo de Princípios de Epidemiologia para o Controle de
Enfermidades (MOPECE) Módulo 3: Medição das condições de saúde e doença na população.
Brasília. P84-89
OISETH Stanley, JONES Lindsay, MAZA Evelin. (2022). Medidas de Risco. Disponível em:
< https://www.lecturio.com/pt/concepts/medidas-de-risco/ >
ROMANOWSKI Francielle N. de A., CASTRO Mariane Boaventura de; NERIS Naysa Wink.
(2019). Manual de tipos de estudo. Centro universitário de Anápolis pró-reitoria de pós-
graduação, pesquisa, extensão e ação comunitário programa de pós-graduação em odontologia
SANTOS Marcos Vinicius. (2023). Resumo de medidas de associação: risco relativo, razão de
prevalência e mais! Disponível em: < https://med.estrategia.com/portal/conteudos-
gratis/resumo-de-medidas-de-associacao-risco-relativo-razao-de-prevalencia-e-mais/>
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