Você está na página 1de 14

Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema: Resumo da Unidade 10 á 12

Fernando Francisco de Castro Escova - Código 708192175

Curso: Biologia
Disciplina: Fisiologia Vegetal
Ano de Frequência: 2º Ano

Docente: dr. Azevedo Victor


Azevedo
Gurué, Julho, 2020

Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Aspectos Formatação  Paginação, tipo e 1.0
gerais tamanho de letra,
paragrafo,
espaçamento entre
ii
linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

iii
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

iv
Índice
1. Introdução.................................................................................................................................1

2. Objectivos.................................................................................................................................1

2.1. Objectivo Geral.....................................................................................................................1

2.2. Objectivos Específicos..........................................................................................................1

3. Metodologia..............................................................................................................................1

4. Resumo da Unidade 10: Fotossíntese de Quatro Carbonos......................................................2

4.1. Fotossíntese de Quatro Carbonos..........................................................................................2

4.1.1. A Eficiência das Plantas C4...............................................................................................2

4.2. Resumo da Unidade 11: Metabolismo Ácido das Crassuláceas............................................3

4.2.1. Metabolismo Ácido das Crassuláceas................................................................................3

4.2.2. O Significado Adaptativo dos Mecanismos Fotossintéticos..............................................4

4.3. Resumo da Unidade 12: Ecologia da Fotossíntese................................................................5

4.3.1. Ecologia da Fotossíntese....................................................................................................5

4.3.2. Bactérias Fotossintéticas:...................................................................................................6

4.3.3. Bactérias Quimiossintéticas...............................................................................................6

5. Conclusão..................................................................................................................................8

6. Referências bibliográficas.........................................................................................................9

v
1. Introdução

O presente trabalho tem como objectivo de fazer o resumo das unidades 10 até a unidade 12.
Visto que os resumos são de extrema importância no processo de ensino e aprendizagem,
convista a aperceber a matéria.

2. Objectivos
2.1. Objectivo Geral
 Compreender as Unidade 10 á 12.
2.2. Objectivos Específicos
 Fazer o resumo das Unidades 10 á 12;
 Descrever as Unidade 10 á 12.

3. Metodologia

O tipo de pesquisa a ser realizada neste trabalho foi classificado como sendo uma pesquisa
bibliográfica, isto porque deve-se a pesquisa em mãos a consulta de fontes bibliográficas. A
metodologia opcionada para a realização deste trabalho foi o método descritivo. Enquanto
procedimento, o trabalho realizou-se por meio da observação directa e indirecta.

1
4. Resumo da Unidade 10: Fotossíntese de Quatro Carbonos

4.1. Fotossíntese de Quatro Carbonos

O ciclo de Calvin não é a única via fixadora de carbono utilizada pelas reacções independentes de
luz. Em algumas plantas, o primeiro produto da fixação de CO 2 detectado não é a molécula de
três carbonos da PGA, mas sim a molécula de quatro carbonos do oxalacetato (que é também um
intermediário do ciclo de Krebs). As plantas que empregam esta via (junto com o ciclo de Calvin)
são comumente chamadas de plantas C4 (de quatro carbonos), diferentemente das plantas C3, que
utilizam apenas o ciclo de Calvin (A via C4 também é conhecida como via Hatch-Slack, devido
aos dois fisiologistas vegetais australianos que desempenharam um papel decisivo na sua
elucidação.), (Ussene, 2014).

O oxaloacetato é formado quando o dióxido de carbono liga-se ao fosfoenolpiruvato (PEP) numa


reacção catalisada pela enzima PEP carboxilase, que é encontrada no citoplasma. Tipicamente, as
folhas das plantas C4 são caracterizadas por um arranjo de células da bainha vascular, de modo
que, juntas as duas formam camadas concêntricas em torno de feixe vascular. Esta organização
em forma de coroa é denominada anatomia Kranz (Kranz é a palavra alemã que significa
"coroa"). Em algumas plantas C4, os cloroplastos das células do mesófilo tem grana bem
desenvolvidos, enquanto, que os cloroplastos das células da bainha vascular ou têm grana pouco
desenvolvidos ou não têm nenhum, (Ussene, 2014).

4.1.1. A Eficiência das Plantas C4

A fixação de CO2 tem um custo energético maior que o das plantas C3. Para cada molécula de
CO2 fixada na via uma molécula de PEP precisa ser regenerada a um custo de dois grupos fosfato
por ATP. Assim, as plantas C4 necessitam, ao todo, de cinco ATPs para fixar uma molécula de
CO2 enquanto que as plantas C3 necessitam de três. Alguém poderia perguntar por que as plantas
C4 desenvolveram evolutivamente tal método de fornecimento de CO2 para o ciclo de Calvin
aparentemente complexo e energeticamente dispendioso? A fotossíntese nas plantas C3 é sempre
acompanhada pela fotorrespiração, um processo que consome oxigênio e liberta gás carbônico
em presença de luz. A fotorrespiração é um processo que causa desperdício. Diferentemente da
respiração mitocondrial, a fotorrespiração não é acompanhada pela fosforilação oxidativa:
2
portanto, ela não produz nenhum ATP. Além disso, a fotorrespiração desvia parte do poder
redutor, gerado nas reacções dependentes de luz da biossíntese de glicose para a redução de
oxigênio. Sob condições atmosféricas normais de, até 50% do carbono fixado na fotossíntese
pelas plantas C3 pode ser reoxidado à CO2 nas plantas C3. O Principal substrato oxidado na
fotorrespiração de plantas C3, é o glicolato. O glicolato é oxidado nos peroxíssomos das células
fotossintetizantes e é formado pela quebra oxidativa da RuBP pela RuBP carboxilase, a mesma
enzima que fixa CO2 em PGA na via C3, (Ussene, 2014).

Como isto é possível?

A RuBP (ribulose 1,5-bifosfato) é também uma oxigenase. Catalisa a adição de O2 à RuBP para
formar fosfoglicolato e 3-fosfoglicerato. As reacções de oxigenase e carboxilase são feitas pelo
mesmo centro activo e competem uma com a outra. A velocidade da reacção de carboxilase é o
quádruplo da reacção de oxigenase, em condições atmosféricas normais a 25 º C; a
concentração de CO2 np estroma é então de 10 AμM, e a de O2 é de 250 AμM. A reacção de
oxigenase, com a carboxilase, necessita que a mesma lisina esteja em forma de carbonato com
um ionte metálico divalente ligado. O fosfoglicolato não é um metabólito muito versátil. Uma via
de aproveitamento recupera parte de seu esqueleto carbonado. Uma fosfatase específica
transforma-o em glicolato, que entra em peroxíssomos (também chamado de microcorpos). O
glicolato, que é oxidado em glioxilato oxidase, uma enzima com flavina mononucleotídeo como
grupamentos prostético. A H2O2 produzida nessa reacção é clivada pela catálise a H 2O e O2. A
transaminação do glixilato produz então glicina, (Ussene, 2014).

4.2. Resumo da Unidade 11: Metabolismo Ácido das Crassuláceas


4.2.1. Metabolismo Ácido das Crassuláceas
O metabolismo ácido das crassuláceas, comumente designado CAM, evoluiu independentemente
em muitas plantas suculentas, incluindo os cactos (Cactáceas) e crassuláceas (Crassulácea). As
plantas são consideradas CAM se as suas células fotossintetizantes possuem a capacidade de fixar
CO2 no escuro via PEP carboxilase. O ácido málico assim formado é armazenado no vacúolo.
Durante o período seguinte de luz, o ácido málico é descarboxilado e o CO 2 é transferido para a
Rubisco no ciclo de Calvin, no interior da mesma célula. Assim, as plantas CAM, tais quais as
plantas C4, utilizam tanto a via C4 quanto a via C3, entretanto elas diferem das plantas C4 devido

3
à existência de uma separação temporal entre duas vias nas plantas CAM, diferentemente da
separação especial encontrada nas plantas C4.
As plantas CAM, são amplamente dependentes da acumulação nocturna de dióxido de carbono
para a realização de sua fotossíntese, porque seus estômas permanecem fechados durante o dia,
retardando desta maneira a perda de água. Obviamente, isto é vantajoso nas condições de alta
intensidade luminosa e de estresse hídrico sob as quais vive a maioria das plantas CAM. Se toda
a absorção de CO2 atmosférico nas plantas CAM ocorre à noite, a eficiência no uso da água
apresentada por estas plantas pode ser muitas vezes do que aquela encontrada nas plantas C3 e
C4. Durante os períodos de seca prolongada, algumas plantas CAM podem manter seus estômas
fechados durante o dia e a noite, mantendo taxas metabólicas baixas por intermédio da refixação
de CO2 respiratório durante a acumulação de ácido málico no escuro, seguida pela fixação de
CO2 via ciclo de Calvin no dia seguinte, (Ussene, 2014).
Entre as espécies vasculares, as plantas CAM são mais amplamente distribuídas do que as plantas
C4. O metabolismo CAM foi relatado em pelo menos 23 famílias de angiospermas,
principalmente dicotiledôneas, incluindo plantas domésticas familiares tais como: crassuláceas
(Kalanchoë daigremontiana), flor-de-cera (Hoya carnosa) e espada-desão-jorge (Sansevieria
zeylanica), uma monocotiledônea.
Nem todas as plantas CAM apresentam elevado grau de suculência: dois exemplos destas plantas
menos suculentas são o abacaxi (Ananas comosus) e "barba-de-velho" (Tillandsia usneoides),
ambas membros da família Bromeliaceae (monocotiledôneas). Existem relatos de que algumas
actividades CAM, inclusive a bizarra gimnosperma Wilwitschia mirabilis, uma espécie aquática
do gênero Isoetes e algumas samambais. Welwitschia, entretanto, fixa CO2 predominantemente
pela via C3, (Ussene, 2014).
4.2.2. O Significado Adaptativo dos Mecanismos Fotossintéticos

Tendo em vista nossas discussões anteriores sobre a fotossíntese C3, C4 e CAM, espero que
tenha se tornado evidentemente que, não obstante a importância do mecanismo fotossintético,
este não é o único factor determinante do local onde as plantas vivem. Todos os três mecanismos
têm vantagens e desvantagens e as plantas podem competir com sucesso apenas quando os
benefícios de sua fotossíntese superam outros factores. Assim, por exemplo, embora as plantas

4
C4 geralmente tolerem temperaturas mais elevadas e condições mais secas que as plantas C3, as
plantas C4 podem não ter sucesso ao competirem em temperaturas abaixo de 25ºC.
Em parte, isto se deve ao facto de as plantas C4 serem mais sensíveis ao frio de que as plantas
C3. Além disso, conforme já discutido, as plantas CAM, melhor adaptadas a condições muito
áridas, economizam água fechando os estômas durante o dia. Este processo, entretanto, reduz
significativamente a capacidade de estas plantas absorverem e fixarem o CO2 atmosférico. Como
consequência as plantas CAM crescem lentamente e competem de forma desvantajosa com as
espécies C3 e C4 quando as condições ambientais são menos extremas, (Ussene, 2014).

4.3. Resumo da Unidade 12: Ecologia da Fotossíntese

4.3.1. Ecologia da Fotossíntese

Actualmente há uma discussão em torno do efeito estufa que seriam causados pelo CO 2 entre
vários outros gases. Como fora dito anteriormente, durante a fotossíntese, CO 2 é convertido em
carbohidratos e outros compostos, com a libertação de O 2. Da mesma forma, quando respiramos
ou quando queimamos combustíveis, nós convertemos estes compostos novamente em CO 2 e
água com o concomitante consumo de O2. Na nossa sociedade actual, toneladas de combustíveis
fósseis são queimados todos os dias, de forma que todo o CO 2 que fora fixado pelo processo de
fotossíntese durante milhões de anos, está sendo recolocado na atmosfera. Este aumento na
concentração de CO2 irá afectar a nossa atmosfera. Sabemos que a fotossíntese consome o CO 2 e
liberta O2, todavia as plantas respondem à quantidade de CO2 disponível, (Ussene, 2014).

Portanto, actualmente esta claro que a fotossíntese desempenha papel fundamental na natureza,
pois:

 É fonte de purificação do ar atmosférico garantindo deste modo a sobrevivência dos seres


aeróbios ou pura e simplesmente consome o dióxido de carbono e liberta o oxigénio que
os seres vivos usam na sua respiração;

 Contribui em grande medida para a manutenção da temperatura na natureza embora, sob


os efeitos de aquecimento global resultado da acção desordenada do Homem, ela continua
ser fonte de vida;

5
 Garante a existência de outras formas alimentar, visto que com o surgimento deste
fenómeno as formas de vida passaram a ser auto e heterotróficas, exercendo menor
pressão sobre a natureza na procura de alimentos, (Ussene, 2014).

4.3.2. Bactérias Fotossintéticas:

 Fotoautotróficas: Bactérias Fotoautotróficas são capazes de produzir elas mesmas as


substâncias orgânicas que lhes servem de alimento, tendo como fonte de carbono o gás
carbônico e como fonte de energia a luz;

 Protoclorófitas: São bactérias fotossintetizantes de clorofila dos tipos a e b, os mesmos


quer ocorrem nos cloroplastos de algas verdes e plantas. Elas distinguem-se das
cianobactérias por não apresentar ficobinas, pigmento acessório ao processo de
fotossíntese. Há apenas três gênero Prohloron vivem em associação mutualística com
ascídias (protocordados) coloniais e as do gênero Prochlorothrix foram encontradas
apenas em lagos da Holanda. O terceiro gênero, Prochlorococcus, com cerca de 35
espécies descritas, reúne bactérias esféricas com 0,5 a 0,7 μm de diâmetro, que vivem em
mar aberto;

 Cianobactérias: As cianobactérias são fotolitoautotróficas e aparentemente foram as


pioneiras no uso da água como fonte de eletrões. Diferem das proclorófitas por apresentar
apenas clorofila a, além de ficobilinas azul e vermelha. Esses pigmentos são responsáveis
pelas diversas colorações, muitas vezes brilhantes, que essas bactérias apresentam,
(Ussene, 2014).

Portanto, a equação da fotossíntese bacteriana, pode ser escrita da seguinte forma:

4.3.3. Bactérias Quimiossintéticas

 Sulfobactérias: Realizam um tipo de fotossíntese em que a substância doadora de


hidrogênio não é a água, mas compostos de enxofre, principalmente o gás sulfídrico

6
(H2S). Por isso essas bactérias produzem enxofre elementar (S) como subproduto da
fotossíntese, e não gás oxigênio, como na fotossíntese que utiliza H2O.

 Quimioautotróficas: As bactérias quimioautotróficas utilizam oxidações de compostos


inorgânicos como fonte de energia para a síntese de substância orgânicas a partir de gás
carbônico (CO2) e de átomo de hidrogênio (H) proveniente de substâncias diversas. As
substâncias orgânicas produzidas são utilizadas como matéria-prima para a formação dos
componentes celulares ou degradadas para liberar energia para o metabolismo.

 Quimioheterotróficas: A maioria das espécies bacterianas apresentam nutrição


quimioheterotrófica, ou seja, tanto a fonte de energia quanto a de átomos são moléculas
orgânicas que a bactéria ingere como alimento. De acordo com a fonte das substâncias
que lhe servem de alimento, as bactérias heterotróficas são classificadas em:

a) Saprofágicas: Obtêm alimento a partir de matéria orgânica sem vida, como cadáveres
ou porções descartadas por outros seres vivos.

b) Parasitas: São as que obtêm alimento a partir de tecidos corporais de seres vivos, em
geral causando doenças, (Ussene, 2014).

De um modo geral sobre as formas de nutrição das bactérias apresentamos um um quadro-


resumo, que abaixo se segue.

Fonte: (Ussene, 2014).


7
5. Conclusão

Ao término do trabalho é de salientar que com base no resumo de cada unidade, isto é, a partir da
unidade 10 até unidade 12, visa ajudar na compreensão dos conteúdos patentes em cada unidade.

8
6. Referências bibliográficas

Ussene, Assane, (2014). FISIOLOGIA VEGETAL, Universidade Católica de Moçambique,


Centro de Ensino à Distância, Beira - Sofala.

Você também pode gostar