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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

II Trabalho

Tema: Reprodução e Desenvolvimento dos Animais

Daniela Daniel Chipir Massude Chombe - 708225030

Curso: Ensino de Biologia


Disciplina: Zoologia Geral
Docente: Geraldo Escola
Ano de Frequência: 1o ano

Gurué, Novembro de 2022


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problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
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 Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
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Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
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 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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Índice
1. Introdução ...............................................................................................................................3
1.1. Objectivos............................................................................................................................3
1.1.1. Geral: ...............................................................................................................................3
1.1.2. Específicos:.......................................................................................................................3
1.2. Metodologia.........................................................................................................................3
2. Reprodução e Desenvolvimento dos Animais........................................................................4
2.1. Reprodução..........................................................................................................................4
2.1.1. Reprodução Assexuada.....................................................................................................4
2.1.1.1. Tipos de reprodução assexuada.....................................................................................4
2.1.2. Reprodução Sexuada.........................................................................................................5
2.1.2.1. Tipos de reprodução sexuada.........................................................................................5
2.2. Desenvolvimento Animal....................................................................................................6
2.2.1. Tipos de Desenvolvimento Animal..................................................................................8
Conclusão ...............................................................................................................................9
Referências Bibliográficas........................................................................................................10
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1. Introdução
A reprodução é uma característica básica de todos os organismos vivos, sendo eles
capazes de originar novos indivíduos vivos (descendentes), os quais são portadores de seus
genes. Como o ciclo de vida de um animal pode eventualmente se encerrar, a reprodução é
um processo indispensável à vida, pois permite a conservação da espécie e a transmissão das
informações genéticas de uma geração à outra.

Existem dois modelos básicos de reprodução: a reprodução assexuada e a reprodução


sexuada. Os animais podem se reproduzir de forma exclusivamente assexuada ou sexuada, ou
ainda, podem alternar entre os dois modelos.

1.1. Objectivos
1.1.1. Geral:
 Conhecer como aos animais se reproduzem e se desenvolvem.
1.1.2. Específicos:
 Identificar os tipos de reproducao;
 Descrever descrever os tipos de reproducao;
 Apresentar as caracteristicas do desenvolvimento dos animaisg.

1.2. Metodologia
Para o presente trabalho, foram usados elementos constituintes do processo metodológico
que de certa maneira contribuíram para realização do mesmo, tais consulta bibliográfica que
envolve a leitura e análise de informação adquirida ma internet.
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2. Reprodução e Desenvolvimento dos Animais


2.1. Reprodução
A reprodução é uma característica própria dos seres vivos. Ela pode ser assexuada ou
sexuada. Na maioria dos animais, a reprodução é feita sexuadamente.

De acordo com Hildebrand (1995), pode se dizer que a reprodução é função que
permite aos progenitores (pais) originaremos os seus descendentes (filhos) semelhantes a eles,
contribuindo para a perpetuação da espécie.

Não obstante, os animais, assim como todos os seres vivos, são capazes de se
reproduzir. Isso significa que eles podem dar origem a novos indivíduos de sua espécie,
permitindo que elas continuem a existir.  A reprodução dos animais pode ser:

2.1.1. Reprodução Assexuada


Na reprodução assexuada, apenas um único indivíduo parental é capaz de produzir
novos indivíduos por meio de divisões celulares mitóticas.

Assim, na perspectiva de (Hib, 2008), este modelo de reprodução não envolve a troca de
material genético, sendo que a prole é geneticamente idêntica entre si e com o indivíduo
parental. A produção de um único indivíduo é um processo reprodutivo simples e geralmente
rápido. O indivíduo parental não apresenta órgãos ou células reprodutivas.

2.1.1.1. Tipos de reprodução assexuada


De acordo com Wolper (2000), existem vários tipos de reprodução assexuada, sendo os
mais comuns: a fissão ou divisão binária, brotamento/gemulação e fragmentação:
 Fragmentação ou regeneração: um novo indivíduo é formado por fragmentação a
partir de um pedaço que se desprendeu acidentalmente do corpo de um indivíduo
adulto. Ela ocorre em esponjas; em alguns platelmintos, como as planárias; e em
alguns equinodermos, como a estrela-do-mar.
 Brotamento: formam-se, no corpo de indivíduos adultos, brotos que depois se
desprendem e dão origem a novos indivíduos. Ocorre em esponjas.
  Gemulação: ocorre a formação de estruturas chamadas gémulas, quando o ambiente
está muito alterado. Dessa forma, quando o ambiente volta ao normal, elas se
desenvolvem e formam novos seres vivos. Ocorre em esponjas e celenterados.
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2.1.2. Reprodução Sexuada


A reprodução sexuada envolve a participação de dois tipos parentais, sendo que cada
um contribui com células sexuais especializadas, denominadas gametas. Estas células
haploides são formadas por meio de meiose e posteriormente sofrem fusão durante o processo
de fecundação, originando um zigoto diploide.

Para Romer e Parson (1985), esses dois processos viabilizam aumento da variabilidade
genética da espécie, por meio da formação de uma prole com combinações únicas de genes
herdados de dois indivíduos parentais e que difere geneticamente entre si e também em
relação aos progenitores.

Assim, pode se dizer que na reprodução sexuada há a união de duas células, uma
masculina e outra feminina, chamadas gametas, entretanto, ela ocorre em todos os grupos de
animais, até mesmo entre aqueles que se reproduzem de forma assexuada, como as esponjas,
celenterados e equinodermos.

Neste contexto, para (Hib, 2008), na reprodução sexuada, cada espécie requer um
conjunto de tácticas, denominadas estratégias reprodutivas, as quais contribuem para o
aumento do número médio de indivíduos nas novas gerações, pois objectivam essencialmente
a sobrevivência dos embriões e a manutenção das espécies.

Como exemplos das estratégias reprodutivas adoptadas pelos diferentes grupos animais
têm-se: o número de ovos, a fecundação interna ou externa, o desenvolvimento interno e
externo, o desenvolvimento directo e indirecto, o cuidado parental, o comportamento de corte
e cópula, o dimorfismo sexual e se serão ovíparos, vivíparos ou ovovivíparos.

2.1.2.1. Tipos de reprodução sexuada


A reprodução sexuada pode acontecer entre indivíduos de sexos diferentes, ou seja:
machos e fêmeas, que é o caso da maioria dos animais que conhecemos (Langman & Sadler,
2005). Ela também pode ocorrer entre indivíduos que possuem os dois sexos, chamados
hermafroditos. A minhoca é um exemplo de animal hermafrodito.

A fecundação, ou seja, o encontro entre os gametas, pode ocorrer no ambiente


(fecundação externa), ou a partir do contacto corporal entre os dois indivíduos, geralmente
dentro do corpo da fêmea (fecundação interna).
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Além disso, na reprodução sexuada, os novos animais podem se desenvolver e nascer a


partir de ovos (animais ovíparos), ou dentro do corpo de um dos pais, geralmente da fêmea
(animais vivíparos).

2.2. Desenvolvimento
As células dos animais formam tecidos e órgãos, com funções específicas,
especializadas, interdependentes, com coordenação nas suas funções e desenvolvimento
através da formação de camadas durante a embriogênese. Estas características se encontram
ausentes nos protistas.

De acordo com Carlson (1998), as funções celulares que atuam durante o


desenvolvimento embrionário de um indivíduo são coordenadas por mecanismos biológicos
importantes, tais como: a diferenciação, a indução, a proliferação, a motilidade e a morte
celular.

Os bilhões de tipos celulares diferentes que se distribuem em variadas combinações nos


tecidos são produto de uma única célula – o zigoto. Essa formação de muitas classes celulares
se deve a um processo chamando diferenciação celular. Assim, se define a obtenção de
características próprias que as distinguem das outras e que são imprescindíveis para a
sobrevivência celular.

A despeito disso, Garcia e Fernandes (2000) esmiúçam que no organismo, todas as


células possuem os mesmos genes, sendo que a peculiaridade de suas proteínas estruturais e
enzimáticas, conforme sua distribuição, qualidade e proporções, determinam as características
morfológicas e funcionais que diferenciam cada célula, e que sua produção não depende
unicamente dos genes, mas também dos diversos componentes citoplasmáticos.

Assim, conforme avança o desenvolvimento, as células produzem suas proteínas


particulares, entrando em suas linhas evolutivas, uma vez que são activados genes que as
codificam e não os genes de proteínas de células alheias.

Para (Gilbert, 2006), a diferenciação celular a partir do zigoto começa quando da


desigualdade na distribuição molecular de componentes citoplasmáticos decorrente da
clivagem, promovendo uma assimetria na distribuição desses componentes, sendo que
algumas dessas moléculas regulam actividades génicas envolvidas nas primeiras
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diferenciações. Essas moléculas são denominadas de determinantes citoplasmáticos do


desenvolvimento, os quais agiriam como factores de transcrição.

Convém ressaltar que, todas as moléculas presentes no citoplasma do ovócito foram


sintetizadas durante a ovogénese, ou seja, se encontravam presentes antes da fertilização, e
não codificadas por genes do embrião, e sim, por genes da mãe.

A distribuição heterogénea de moléculas no citoplasma do zigoto continua


diversificando-se mais e mais conforme as sucessivas gerações de células avançam até a
formação do embrião bilaminar. Todas as moléculas que entram no embrião passam de um
blastômero para outro através de junções comunicantes que se formam entre os contactos
celulares (Carlson, 1998).

De acordo com o nível ou gradiente de concentração das moléculas que passam para as
células, as respostas ao processo de diferenciação são as mais diversas, essas moléculas são
denominadas de morfógenos. Assim, o tipo de resposta ou de diferenciação, seria o resultado
da activação, nas células, de genes distintos de acordo com o gradiente de concentração,
acima ou abaixo do morfógeno.

Quando o embrião se torna bilaminar, as células se encontram formando duas camadas,


estabelecendo seus sítios corporais, esta organização confere uma distribuição ou
posicionamento as moléculas citoplasmáticas, conferindo-lhes valores posicionais diferentes
entre si (Garcia e Fernandes, 2000). Esta relação de proximidade entre os grupos celulares
possibilitam a influência de algumas células sobre as outras, onde a primeira emite um sinal e
a segunda se diferencia. Dessa maneira estabelecem-se os fenómenos indutivos promotores de
diferenciações futuras.

No processo de diferenciação, as células tem que se modificar antes de se


diferenciarem. Tal fenómeno de compromisso é chamado determinação ou comprometimento,
é irreversível e pode se promovido por um determinante citoplasmático ou um fenómeno
indutivo.

Um aspecto não menos importante é que após a fecundação forma-se o ovo ou zigoto. A
partir de cada ovo desenvolve-se um embrião (Gilbert, 2006):
 Nos animais vivíparos, o embrião desenvolve-se no interior do ventre materno durante
o período de gestação que termina com o parto.
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 Nos animais ovíparos, o embrião desenvolve-se no exterior, no ninho, do ovo eclode


um novo ser).
 Nos animais ovovivíparo, o embrião desenvolve-se como um animal ovíparo, mas os
ovos permanecem no interior do corpo da mãe.
 O embrião alimenta-se de substâncias nutritivas existentes no ovo. Alguns répteis,
anfíbios, peixes e invertebrados são ovovivíparos.

2.2.1. Tipos de Desenvolvimento Animal


 O desenvolvimento externo ocorre quando os embriões se desenvolvem no ambiente
externo, protegidos no interior de ovos que podem suportar ambientes severos, sujeitos
a desidratação, como em muitos animais terrestres (Ex: aves, répteis), ou ainda, os
embriões se desenvolvem no interior de envoltórios, como em alguns animais
aquáticos.
 Já no desenvolvi mento interno, ao invés de uma casca ou envoltório em torno do
embrião, o embrião se desenvolve no interior do corpo da fêmea (Ex: maioria dos
mamíferos).
 O desenvolvimento directo ocorre quando os indivíduos eclodem (nascem)
morfológica e fisiologicamente semelhantes aos seus progenitores, sendo necessário
apenas crescer e completar a maturação de seus sistemas (Ex: aves e répteis).
 Já no desenvolvimento indirecto é necessário, após a eclosão, um processo com-
plementar de desenvolvimento (que envolve normalmente a metamorfose) para que os
indivíduos cheguem a ser morfológica e fisiologicamente semelhantes aos
progenitores (Ex: anfíbios).

Desta feita, vale argumentar que depois de nascidos, se os filhotes são bem parecidos
com os adultos de sua espécie, só que de tamanho pequeno, dizemos que eles têm
desenvolvimento directo.

Bom, falamos que uma espécie animal tem desenvolvimento indirecto quando os


filhotes não se parecem nem um pouco com os adultos de sua espécie, e passam por mudanças
corporais grandes até se tornarem adultos. Esse é o caso de alguns anfíbios, e também das
borboletas e mariposas que, de lagartas, passam por algumas etapas até se tornarem animais
com asas.
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Conclusão
A reprodução é uma característica básica de todos os organismos vivos, sendo através
dela que os animais originam descendentes portadores de seus genes. A reprodução permite a
conservação da espécie e a transmissão das informações genéticas de uma geração à outra.
Existem dois modelos básicos de reprodução: a assexuada e a sexuada.

Na reprodução assexuada um único indivíduo parental é capaz de produzir novos


indivíduos por meio de mitoses; não envolve a troca de material genético formando uma prole
geneticamente idêntica entre si e com o indivíduo parental; a produção de um único indivíduo
é simples e geralmente rápida; e o indivíduo parental não apresenta órgãos ou células
reprodutivas.

A reprodução sexuada envolve a participação de dois tipos parentais que contribuem na


produção dos gametas. Estas células haploides se formam por meio de meiose e,
posteriormente, sofrem fusão no processo de fecundação, dando origem a um zigoto diploide.
Isso leva a um aumento da variabilidade genética da espécie, formando uma prole
geneticamente diferente entre si e também em relação aos progenitores.
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Referências Bibliográficas
Carlson, B. (1998). Embriologia Humana e Biologia do Desenvolvimento. Rio de Janeiro,
Brasil: Ed. Guanabara Koogan.

Garcia, S. & Fernandes, C. (2000). Embriologia. São Paulo, Brasil: Artmed Editora.

Gilbert, S. (2006). Developmental Biology. Massachusetts, EUA: Sunderland,.

Hib, J. (2008). Embriologia médica. Rio de Janeiro, Brasil: Guanabara Koogan.


Hildebrand, M. (1995). Análise da Estrutura dos Vertebrados. São Paulo, Brasil: Atheneu
Editora.

Langman, I. & Sadler, T. (2005). Embriologia Médica. Rio de Janeiro, Brasil: Guanabara
Koogan.

Romer, A. & Parson, T. (1985). Anatomia comparada dos vertebrados. São Paulo, Brasil: Ed.
Atheneu.

Wolper, L. (2000). Princípios de biologia do desenvolvimento. São Paulo, Brasil: Artmed


Editora S.A.

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