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Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
- Contextualização (Indicação
clara do problema) 1.0
Introdução
- Descrição dos objectivos 1.0
- Metodologia adequada ao
objecto do trabalho 2.0
Conteúdos
- Articulação e domínio do
discurso académico (expressão
escrita cuidada, coerência /
Análise e coesão textual) 2.0
Discussão
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Índice
1. Introdução......................................................................................................................3
1.1. Objectivos...................................................................................................................3
1.1.1. Objectivo geral........................................................................................................3
1.1.2. Objectivos Específicos............................................................................................3
1.2. Metodologias..............................................................................................................3
2. Os princípios permanentes da doutrina social da igreja................................................4
2.1. Solidariedade..............................................................................................................4
2.2. Justiça.........................................................................................................................4
2.3. Caridade......................................................................................................................5
2.4. Subsidiariedade...........................................................................................................6
2.5. Bem comum................................................................................................................6
2.6. Boa governação..........................................................................................................7
2.7. A paz: fruto da justiça e da caridade..........................................................................7
2.8. Defesa da cultura........................................................................................................8
2.9. A Família....................................................................................................................8
Conclusão..........................................................................................................................9
Referências Bibliográfica................................................................................................10
1. Introdução
O reconhecimento da dignidade pessoal do ser humano e sua fundamentação última na
semelhança de sua imagem à de Deus é a herança cristã decisiva, cuja fecundidade deve ser
repetidamente resgatada para a configuração do mundo e da sociedade. A compreensão cristã
do ser humano, da sua pessoalidade e dignidade tem consequências necessárias ao
ordenamento e à configuração do convívio dos homens. Na tradição da doutrina e ética social
cristãs, três princípios sociais fundamentais cristalizaram-se com vistas a essa compreensão
cristã do ser humano: o princípio do bem comum, o princípio da solidariedade e o princípio da
subsidiariedade.
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
Apresentar os princípios permanentes da doutrina social cristã.
1.2. Metodologias
Para a materialização do presente trabalho usou-se o método bibliográfico. Este método
baseia-se no estudo da teoria já publicada, assim é fundamental que o pesquisador se aproprie
no domínio da leitura do conhecimento e sistematize todo o material que está sendo analisado.
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2. Os princípios permanentes da doutrina social da igreja
Na tradição da doutrina e ética social cristãs, três princípios sociais fundamentais
cristalizaram-se com vistas a essa compreensão cristã do ser humano: o princípio do bem
comum, o princípio da solidariedade e o princípio da subsidiariedade.
2.1. Solidariedade
Hoje praticamente inexiste um debate político actual ou mesmo qualquer contribuição à
necessidade urgente de reformulação do Estado de Bem-Estar Social, como também inexiste
qualquer reflexão sobre a reavaliação da importância do engajamento voluntário ou cidadão,
sem que se remeta à importância da solidariedade. Se, porém, examinarmos esse conceito
mais detidamente, salta aos olhos que solidariedade.
A solidariedade deve ser tomada antes de mais nada, no seu valor de princípio social
ordenador das instituições, em base ao qual devem ser superadas as “estruturas de pecado”,
que dominam os relações entre as pessoas e os povos, devem ser superadas e transformadas
em estruturas de solidariedade, mediante a criação ou a oportuna modificação de leis, regras
do mercado, ordenamentos.
2.2. Justiça
A justiça consiste na constante e firme vontade de dar a Deus e ao próximo o que lhes é
devido. Ela se traduz na atitude determinada pela vontade de reconhecer o outro como pessoa
com direitos e deveres. A justiça social representa um verdadeiro desenvolvimento da justiça
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geral, reguladora das relações sociais com base no critério da observância da lei. A justiça
social, exigência conexa com a questão social, diz respeito aos aspectos sociais, políticos e
económicos e, sobretudo, à dimensão estrutural dos problemas e das respectivas soluções.
Também a justiça, com base nestes critérios, é considerada de modo redutivo, ao passo
que adquire um significado mais pleno e autêntico na antropologia cristã. A justiça, com
efeito, não é uma simples convenção humana, porque o que é “justo” não é originariamente
determinado pela lei, mas pela identidade profunda do ser humano.
2.3. Caridade
Entre as virtudes no seu conjunto e, em particular, entre virtudes, valores sociais e a
caridade, subsiste um profundo liame, que deve ser cada vez mais acuradamente reconhecido.
A caridade, não raro confinada ao âmbito das relações de proximidade, ou limitada aos
aspectos somente subjectivos do agir para o outro, deve ser reconsiderada no seu autêntico
valor de critério supremo e universal de toda a ética social. Dentre todos os caminhos, mesmo
os procurados e percorridos para enfrentar as formas sempre novas da actual questão social, o
“mais excelente de todos”.
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2.4. Subsidiariedade
É o princípio que preconiza a entreajuda entre as pessoas, instituições e sociedades
salvaguardando a autonomia que lhes é devida. A subsidiariedade entendida em sentido
positivo, como ajuda económica, institucional, legislativa oferecida às entidades sociais
menores, corresponde uma série de implicações em negativo, que impõem ao Estado abster-se
de tudo o que, de fato, restringir o espaço vital das células menores e essenciais da sociedade.
Não se deve suplantar a sua iniciativa, liberdade e responsabilidade.
Silva (2001) considera que bem comum é a dimensão social e comunitária do bem
moral. Ele não consiste na simples soma dos bens particulares de cada sujeito do corpo social.
Sendo de todos e de cada um, é e permanece comum, porque indivisível e porque somente
juntos é possível alcançá-lo, aumentá-lo e conservá-lo, também em vista do futuro. Assim
como o agir moral do indivíduo se realiza fazendo o bem, assim o agir social alcança a
plenitude realizando o bem comum.
Assim sendo, as exigências do bem comum derivam das condições sociais de cada
época e estão estreitamente conexas com o respeito e com a promoção integral da pessoa e
dos seus direitos fundamentais. Essas exigências referem-se, antes de mais, ao empenho pela
paz, à organização dos poderes do Estado, a uma sólida ordem jurídica, à salvaguarda do
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ambiente, à prestação dos serviços essenciais às pessoas, alguns dos quais são, ao mesmo
tempo, direitos do homem: alimentação, morada, trabalho, educação e acesso à cultura, saúde,
transportes, livre circulação das informações e tutela da liberdade religiosa.
O bem comum da sociedade não é um fim isolado em si mesmo; ele tem valor somente
em referência à obtenção dos fins últimos da pessoa e ao bem comum universal de toda a
criação. Deus é o fim último de suas criaturas e por motivo algum se pode privar o bem
comum da sua dimensão transcendente, que excede, mas também dá cumprimento à dimensão
histórica.
O Estado deve fornecer um quadro jurídico adequado ao livre exercício das actividades
dos sujeitos sociais e estar pronto a intervir, sempre que for necessário, e respeitando o
princípio de subsidiariedade, para orientar para o bem comum a dialéctica entre as livres
associações activas na vida democrática (Andrade, 2010). A sociedade civil é heterogénea e
articulada, não desprovida de ambiguidades e de contradições: é também lugar de embate
entre interesses diversos, com o risco de que o mais forte prevaleça sobre o mais indefeso.
2.9. A Família
A íntima comunidade da vida e do amor conjugal, fundada pelo Criador e dotada de leis
próprias, é instituída por meio da aliança matrimonial, ou seja pelo irrevogável consentimento
pessoal. Deste modo, por meio do acto humano com o qual os cônjuges mutuamente se dão e
recebem um ao outro, nasce uma instituição também à face da sociedade, confirmada pela lei
divina. Em vista do bem tanto dos esposos e da prole como da sociedade, este sagrado vínculo
não está ao arbítrio da vontade humana. O próprio Deus é o autor do matrimónio, o qual
possui diversos bens e fins, todos eles da máxima importância, quer para a propagação do
género humano, quer para o proveito pessoal e sorte eterna de cada um dos membros da
família, quer mesmo, finalmente, para a dignidade, estabilidade, paz e prosperidade de toda a
família humana. Por sua própria índole, a instituição matrimonial e o amor conjugal estão
ordenados para a procriação e educação da prole, que constituem como que a sua coroa.
O homem e a mulher, que, pela aliança conjugal “já não são dois, mas uma só carne”,
prestam-se recíproca ajuda e serviço com a íntima união das suas pessoas e actividades,
tomam consciência da própria unidade e cada vez mais a realizam.
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Conclusão
Concluímos que os princípios em que a Igreja baseia a sua doutrina social são
relativamente simples e limitados: dignidade da pessoa humana, que deve ser salvaguardada
em todas as circunstâncias; dimensão comunitária da vida humana, que induz formas de vida
familiar, profissional, política, a encorajar prioritariamente (vida associativa, relações
participativas, papel dos corpos intermédios, realização da subsidiariedade); promoção do
bem comum.
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Referências Bibliográfica
Andrade, M. (2010). Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de
trabalhos na graduação. São Paulo, Brasil: Atlas.
Hammes, R. (2001). Compêndio da doutrina social da igreja. São Paulo, Brasil: Pontifício
Conselho Justiça e Paz.
Silva, A. Continuidade e inovação na doutrina social da Igreja. Análise social, vol xxviii.
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