Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
0
Folha de Feedback
Categorias Indicadores Padrões Classificação
Pontuação Nota Subtotal
máxima do
tutor
Estrutura Aspectos Capa 0.5
organizacionais Índice 0.5
Introdução 0.5
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Conteúdo Introdução Contextualização 1.0
(Indicação clara do
problema)
Descrição dos 1.0
objectivos
Metodologia 2.0
adequada ao
objecto do trabalho
Análise e Articulação e 2.0
discussão domínio do
discurso académico
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Revisão 2.
bibliográfica
nacional e
internacionais
relevantes na área
de estudo
Exploração dos 2.0
dados
Conclusão Contributos 2.0
teóricos práticos
Aspectos Formatação Paginação, tipo e 1.0
gerais tamanho de letra,
paragrafo,
espaçamento entre
linhas
Referências Normas APA 6ª Rigor e coerência 4.0
Bibliográfica edição em citações das
s e bibliografia citações/referências
bibliográficas
1
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
2
Índice
Introdução..........................................................................................................................4
1.2. Ética............................................................................................................................5
1.3.Virtudes éticas.............................................................................................................5
1.4.Virtude da responsabilidade........................................................................................6
1.5.Virtude da lealdade......................................................................................................7
Conclusão........................................................................................................................12
Referência bibliográfica..................................................................................................13
3
Introdução
O presente trabalho tem com tema: virtudes de responsabilidade e de lealdade, sendo
que a lealdade é o segundo dos três principais elementos que compõe a
empregabilidade. Um funcionário leal se alegra quando a organização ou seu
departamento é bem-sucedido, defende a organização, tomando medidas concretas
quando ela é ameaçada, tem orgulho de fazer parte da organização, fala positivamente
sobre ela e a defende contra críticas. Lealdade não quer dizer necessariamente fazer o
que a pessoa ou organização à qual você quer ser fiel quer que você faça. Lealdade não
é sinónima de obediência cega. Lealdade significa fazer críticas construtivas, mas as
manter dentro do âmbito da organização. Do mesmo modo, é possível ser leal a uma
organização ou a uma equipe mesmo que você discorde dos métodos usados para se
alcançar determinados objectivos. Na verdade, seria desleal deixar de expressar o
sentimento de que algo está errado, se é isso que você sente. As virtudes da
responsabilidade e da lealdade são completadas por uma terceira, a iniciativa, capaz de
colocá-las em movimento. Tomar a iniciativa de fazer algo no interesse da organização
significa ao mesmo tempo, demonstrar lealdade pela organização.
Quanto a metodologia usada para elaboração deste trabalho foi necessária a consulta de
obras bibliográficas e pesquisas feitas na internet, que consistiu na leitura e
interpretação dos dados para compilação da informação para o trabalho.
4
1. Virtude da responsabilidade e da Lealdade
1.1. Conceitos básicos
1.2. Ética
Segundo Vasquez (1997, p.12), “a ética seria então uma espécie de teoria sobre a prática
moral, uma reflexão teórica que analisa e critica os fundamentos e princípios que regem
um determinado sistema moral”.
Para Martins, (2003), entre outras considerações nos diz que a ética é "em geral, a
ciência da conduta" (amplia a definição afirmando que "a ética é a teoria ou ciência do
comportamento moral dos homens em sociedade”. Ou seja, é ciência de uma forma
específica de comportamento humano.
Par Pereira (1991):
A ética é uma característica inerente a toda acção humana e, por esta razão, é um
elemento vital na produção da realidade social. Todo homem possui um senso ético,
uma espécie de "consciência moral", estando constantemente avaliando e julgando suas
acções para saber se são boas ou más, certas ou erradas, justas ou injustas. ( p.24)
A palavra ética tem origem no termo grego éthos, que significa carácter ou modo de ser
e torna-se visível no comportamento com o próximo, pois tem como fim orientar a
relação com o outro, a decisão pelo caminho correto, ao ponto de cuidar pelo bem do
Homem, porque daí resulta um bem maior e completo.
1.3.Virtudes éticas
Para o Cristianismo, assim como para a Filosofia, as virtudes são qualidades efectivadas
pelo hábito, tendo como base a actuação simultânea da inteligência e da vontade. São as
virtudes que regulam os actos humanos, ordenam suas paixões e guiam sua conduta,
segundo a razão e a fé. Entretanto, os teólogos cristãos consideravam as virtudes como
uma concessão divina, jamais uma conquista evolutiva do Espírito.
5
Segundo o filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C.), discípulo de Platão, a virtude seria
entendida como uma “pré” disposição ou qualidade inata para o bem, que pode ser
adquirida e aperfeiçoada pelo hábito, através da força da vontade.
Segundo Fipecafi (1996), “nos seus estudos sobre as virtudes ele faz uma associação
entre as virtudes lealdade, responsabilidade e iniciativa como fundamentais para a
formação de recursos humanos.
Segundo Clauss Moller o futuro de uma carreira profissional depende dessas virtudes.
1.4.Virtude da responsabilidade
A palavra responsabilidade contempla várias definições possíveis, pois de acordo com o
Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, trata-se do cargo ou da obrigação
moral que um sujeito tem pelos possíveis erros cometidos perante uma determinada
situação. A responsabilidade é, da mesma forma, a obrigação de consertar e satisfazer
uma culpa.
De acordo com Holland (2001) salienta que podemos vincular a responsabilidade aos
nossos deveres ou obrigações quanto a uma situação ou a pessoas sob nossos cuidados
ou sob nosso poder. É pressuposto que ajamos de maneira razoável e prudente, que
ajamos de forma moralmente aceitável; que façamos conscientemente e por meio de
nossa própria vontade algo que nos foi de alguma forma confiado por nós mesmos ou
pelos outros.
6
É algo que fortalece a auto-estima de cada pessoa. Só pessoas que tenham auto-estima e
um sentimento de poder próprio são capazes de assumir responsabilidade. Elas sentem
um sentido na vida, alcançando metas sobre as quais concordam previamente e pelas
quais assumiram responsabilidade real, de maneira consciente.
Como diz Holland (1999, p. 78), ʺas pessoas que optam por não assumir
responsabilidades podem ter dificuldades em encontrar significado em suas vidas. Seu
comportamento é regido pelas recompensas e sanções de outras pessoas - chefes e
pares.ʺ Pessoas desse tipo jamais serão boas integrantes de equipas.
1.5.Virtude da lealdade
Partindo do princípio de que a virtude da lealdade está relacionada ao cumprimento da
palavra dada, à capacidade de ser confiável, fiel, responsável, honesto e de honrar os
compromissos assumidos. Importa salientar que a palavra Lealdade tem origem no
termo legalis, que em latim remete para o conceito de lei. Inicialmente, designava
alguém em quem era possível confiar e que cumpria as suas obrigações legais, ou seja,
alguém que não falha com os seus compromissos, demonstrando responsabilidade,
honestidade, rectidão, honra e decência.
Lealdade não quer dizer necessariamente fazer o que a pessoa ou organização à qual
você quer ser fiel quer que você faça. Lealdade não é sinónima de obediência cega.
Lealdade significa fazer críticas construtivas, mas as manter dentro do âmbito da
organização. Significa agir com a convicção de que seu comportamento vai promover
os legítimos interesses da organização. Assim, ser leal às vezes pode significar a recusa
7
em fazer algo que você acha que poderá prejudicar a organização, a equipe de
funcionários.
De acordo com Holland (2001) comenta que, porém infelizmente, em razão da
competição desenfreada que vivemos no mundo corporativo, a lealdade é colocada em
segundo plano com muita facilidade quando a nossa ambição é desmedida ou atuamos
num ambiente sob pressão constante.
No Reino Unido, por exemplo, essa ideia é expressa pelo termo "Oposição Leal a Sua
Majestade". Em outras palavras, é perfeitamente possível ser leal a Sua Majestade - e,
mesmo assim, fazer parte da oposição. Do mesmo modo, é possível ser leal a uma
organização ou a uma equipe mesmo que você discorde dos métodos usados para se
alcançar determinados objectivos. Na verdade, seria desleal deixar de expressar o
sentimento de que algo está errado, se é isso que você sente.
Ao perceber que um relacionamento amoroso, por exemplo, não está mais lhe fazendo
feliz, assuma isso para si e, também, para o seu par. Por mais doloroso que isso possa se
mostrar em um primeiro momento, trata-se de uma atitude digna de quem realmente
honra tudo o que viveu ao lado daquela pessoa.
8
natural, que é movida por uma força interna. Se você é leal a alguém, dirá a verdade não
porque a sociedade cobra esse tipo de comportamento, mas sim porque deseja o melhor
para o outro e sabe que esse é o caminho mais adequado a ser seguido.
Iniciativa
A Iniciativa, em um plano mais elevado, é a faculdade de deliberar acertadamente em
circunstâncias imprevistas ou na ausência dos superiores, agindo sob responsabilidade
própria, mas dentro da doutrina, a bem do serviço. Para assim fazer, é preciso ter
capacidade profissional, confiança em si e estar bem orientado.
Evite a procrastinação
Na perspectiva de Lopes (2000), este é um hábito extremamente tóxico dentro das
organizações e precisa ser combatido. A procrastinação é inimiga da iniciativa. Ela pode
ser definida como o acto de sempre deixar tudo para depois.
10
Esteja disposto a enfrentar novos desafios
Quem deseja ter iniciativa no trabalho não pode ficar preso a uma zona de conforto. É
preciso estar sempre disposto a enfrentar novos desafios, a se reinventar, a explorar o
desconhecido, a se redescobrir, a assumir novas responsabilidades.
Na concepção de Linton (1959), ʺo profissional com iniciativa é aquele que está sempre
exercendo sua proactividade. Isso significa que ele não espera as coisas acontecerem;
ele vai atrás e faz o que precisa ser feito.ʺ
11
Conclusão
Para conclusão deste trabalho é de salientar que a responsabilidade é o elemento
fundamental da empregabilidade. Sem responsabilidade a pessoa não pode demonstrar
lealdade, nem espírito de iniciativa. Uma pessoa que se sinta responsável pelos
resultados da equipe terá maior probabilidade de agir de maneira mais favorável aos
interesses da equipe e de seus clientes, dentro e fora da organização. A consciência de
que se possui uma influência real constitui uma experiência pessoal muito importante.
Além das virtudes básicas ou imprescindíveis a uma conduta eficaz fundamental,
diversas outras, também, se fazem necessárias para que se alcance uma posição integral,
no campo da convivência profissional. Existem, pois, ampliações das virtudes básicas,
como derivações delas e outras adicionais que completam ou complementam o
fundamental. Portanto, são complementares as virtudes que completam o valor da acção
do profissional e ampliam as virtudes básicas, sendo, a transgressão delas, infracção e
perda da qualidade ética. Elas não são dispensáveis sob nenhum pretexto e só se
classificam como complementares porque representam uma derivação importante na
dilatação das virtudes básicas, notadamente daquelas do zelo e da honestidade.
12
Referência bibliográfica
Fipecafi. (1996). Ética Geral e Profissional. Coordenação: Lázaro Plácido Lisboa, São
Paulo: Atlas.
Holland, Charles B. (2001). Ética e Prestação de Contas, sempre juntas. Revista Pensar
Contábil. CRC-RJ, n.12.
Linton, Ralph. (1959). O Homem. 3. ed., São Paulo: Livraria Martins Editora.
Lopes De Sá, António. (2000). Ética Profissional & Individualismo. 3. Ed., São Paulo:
Atlas.
Sung, Jung Mo; Silva, Josué Cândido da. (1995). Conversando sobre ética e sociedade.
8. ed., Petrópolis – RJ: Vozes,
Vásquez, Adolfo Sanchez. (1997). Ética. 17. ed., Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
13