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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Virtudes de Responsabilidade e de Lealdade

Nome: Baptista Francisco Neves


Código: 708201754

Docente: Dr. Francisco António Matias


Curso: Licenciatura Em Ensino de História
Disciplina: Ética Profissional
Ano de Frequência: 4º

Gurué, Junho de 2023

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Pontuação Nota Subtotal
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tutor
Estrutura Aspectos Capa 0.5
organizacionais Índice 0.5
Introdução 0.5
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Conteúdo Introdução Contextualização 1.0
(Indicação clara do
problema)
Descrição dos 1.0
objectivos
Metodologia 2.0
adequada ao
objecto do trabalho
Análise e Articulação e 2.0
discussão domínio do
discurso académico
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Revisão 2.
bibliográfica
nacional e
internacionais
relevantes na área
de estudo
Exploração dos 2.0
dados
Conclusão Contributos 2.0
teóricos práticos
Aspectos Formatação Paginação, tipo e 1.0
gerais tamanho de letra,
paragrafo,
espaçamento entre
linhas
Referências Normas APA 6ª Rigor e coerência 4.0
Bibliográfica edição em citações das
s e bibliografia citações/referências
bibliográficas

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
Introdução..........................................................................................................................4

1. Virtude da responsabilidade e da Lealdade...................................................................5

1.1. Conceitos básicos.......................................................................................................5

1.2. Ética............................................................................................................................5

1.3.Virtudes éticas.............................................................................................................5

1.4.Virtude da responsabilidade........................................................................................6

1.5.Virtude da lealdade......................................................................................................7

1.6.Atitudes essenciais para viver a lealdade na prática....................................................8

Conclusão........................................................................................................................12

Referência bibliográfica..................................................................................................13

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Introdução
O presente trabalho tem com tema: virtudes de responsabilidade e de lealdade, sendo
que a lealdade é o segundo dos três principais elementos que compõe a
empregabilidade. Um funcionário leal se alegra quando a organização ou seu
departamento é bem-sucedido, defende a organização, tomando medidas concretas
quando ela é ameaçada, tem orgulho de fazer parte da organização, fala positivamente
sobre ela e a defende contra críticas. Lealdade não quer dizer necessariamente fazer o
que a pessoa ou organização à qual você quer ser fiel quer que você faça. Lealdade não
é sinónima de obediência cega. Lealdade significa fazer críticas construtivas, mas as
manter dentro do âmbito da organização. Do mesmo modo, é possível ser leal a uma
organização ou a uma equipe mesmo que você discorde dos métodos usados para se
alcançar determinados objectivos. Na verdade, seria desleal deixar de expressar o
sentimento de que algo está errado, se é isso que você sente. As virtudes da
responsabilidade e da lealdade são completadas por uma terceira, a iniciativa, capaz de
colocá-las em movimento. Tomar a iniciativa de fazer algo no interesse da organização
significa ao mesmo tempo, demonstrar lealdade pela organização.

Assim sendo este trabalho tem como os seguintes objectivos:


Objectivo geral
 Analisar as virtudes da responsabilidade e da lealdade.
Objectivos específicos
 Descrever e conceituar virtudes da responsabilidade e da lealdade;
 Caracterizar virtudes da responsabilidade e da lealdade;
 Apontar e classificar as virtudes da responsabilidade e da lealdade

Quanto a metodologia usada para elaboração deste trabalho foi necessária a consulta de
obras bibliográficas e pesquisas feitas na internet, que consistiu na leitura e
interpretação dos dados para compilação da informação para o trabalho.

O trabalho apresenta a seguinte estrutura: Introdução onde contém o tema do trabalho,


objectivos do trabalho, metodologias, em seguida vem o desenvolvimento onde vêm
abordados os conteúdos essenciais do tema em estudo, a conclusão que contem a síntese
em relação ao tema e por fim a referência bibliográfica onde constam as obras usadas
para a elaboração do trabalho.

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1. Virtude da responsabilidade e da Lealdade
1.1. Conceitos básicos
1.2. Ética
Segundo Vasquez (1997, p.12), “a ética seria então uma espécie de teoria sobre a prática
moral, uma reflexão teórica que analisa e critica os fundamentos e princípios que regem
um determinado sistema moral”.
Para Martins, (2003), entre outras considerações nos diz que a ética é "em geral, a
ciência da conduta" (amplia a definição afirmando que "a ética é a teoria ou ciência do
comportamento moral dos homens em sociedade”. Ou seja, é ciência de uma forma
específica de comportamento humano.
Par Pereira (1991):
A ética é uma característica inerente a toda acção humana e, por esta razão, é um
elemento vital na produção da realidade social. Todo homem possui um senso ético,
uma espécie de "consciência moral", estando constantemente avaliando e julgando suas
acções para saber se são boas ou más, certas ou erradas, justas ou injustas. ( p.24)

A palavra ética tem origem no termo grego éthos, que significa carácter ou modo de ser
e torna-se visível no comportamento com o próximo, pois tem como fim orientar a
relação com o outro, a decisão pelo caminho correto, ao ponto de cuidar pelo bem do
Homem, porque daí resulta um bem maior e completo.

Na concepção de Linton (1959), salienta que é um ramo de estudo da filosofia


responsável por investigar e esclarecer a conduta humana, do ponto de vista do bem e
do mal, dos actos correctos e incorrectos, justos e injustos do ser humano em relação à
sociedade, expondo, através de um conjunto de regras e princípios, como é que este
deve comportar-se na sociedade, de modo a promover o bem-estar social, uma vez que
não se é ético sozinho o indivíduo só consegue viver bem e em sociedade se praticar o
bem, através de hábitos assentes em valores e princípios, princípios esses obtidos
através da razão.

1.3.Virtudes éticas
Para o Cristianismo, assim como para a Filosofia, as virtudes são qualidades efectivadas
pelo hábito, tendo como base a actuação simultânea da inteligência e da vontade. São as
virtudes que regulam os actos humanos, ordenam suas paixões e guiam sua conduta,
segundo a razão e a fé. Entretanto, os teólogos cristãos consideravam as virtudes como
uma concessão divina, jamais uma conquista evolutiva do Espírito.

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Segundo o filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C.), discípulo de Platão, a virtude seria
entendida como uma “pré” disposição ou qualidade inata para o bem, que pode ser
adquirida e aperfeiçoada pelo hábito, através da força da vontade.

Outros filósofos, surgidos ao longo da história humana, aceitaram parcialmente as ideias


de Sócrates, Platão e, em especial, as de Aristóteles. Porém, acrescentaram que a virtude
poderia representar também qualquer tipo de habilidade humana e não apenas as
relacionadas à moralidade que se destaca independentemente dos resultados que produz.

Segundo Fipecafi (1996), “nos seus estudos sobre as virtudes ele faz uma associação
entre as virtudes lealdade, responsabilidade e iniciativa como fundamentais para a
formação de recursos humanos.

Segundo Clauss Moller o futuro de uma carreira profissional depende dessas virtudes.

1.4.Virtude da responsabilidade
A palavra responsabilidade contempla várias definições possíveis, pois de acordo com o
Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, trata-se do cargo ou da obrigação
moral que um sujeito tem pelos possíveis erros cometidos perante uma determinada
situação. A responsabilidade é, da mesma forma, a obrigação de consertar e satisfazer
uma culpa.

De acordo com Holland (2001) salienta que podemos vincular a responsabilidade aos
nossos deveres ou obrigações quanto a uma situação ou a pessoas sob nossos cuidados
ou sob nosso poder. É pressuposto que ajamos de maneira razoável e prudente, que
ajamos de forma moralmente aceitável; que façamos conscientemente e por meio de
nossa própria vontade algo que nos foi de alguma forma confiado por nós mesmos ou
pelos outros.

Para Lopes (2000) salienta que:


O senso de responsabilidade é o elemento fundamental da empregabilidade pois
sem responsabilidade a pessoa não pode demonstrar lealdade, nem espírito de
iniciativa. Uma pessoa que se sinta responsável pelos resultados da equipe terá
maior probabilidade de agir de maneira mais favorável aos interesses da equipe
e de seus clientes, dentro e fora da organização. A consciência de que se possui
uma influência real constitui uma experiência pessoal muito importante. (p.
130).

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É algo que fortalece a auto-estima de cada pessoa. Só pessoas que tenham auto-estima e
um sentimento de poder próprio são capazes de assumir responsabilidade. Elas sentem
um sentido na vida, alcançando metas sobre as quais concordam previamente e pelas
quais assumiram responsabilidade real, de maneira consciente.

Como diz Holland (1999, p. 78), ʺas pessoas que optam por não assumir
responsabilidades podem ter dificuldades em encontrar significado em suas vidas. Seu
comportamento é regido pelas recompensas e sanções de outras pessoas - chefes e
pares.ʺ Pessoas desse tipo jamais serão boas integrantes de equipas.

Por fim, podemos referir-nos ao princípio da responsabilidade que formulou o filósofo


alemão Hans Jonas (1903-1993) com base na forma do imperativo categórico kantiano.
Para Jonas, o princípio da responsabilidade é um imperativo do direito ambiental, o qual
estabelece que as pessoas devem agir de tal maneira que os efeitos das suas acções
sejam compatíveis com a permanência da vida humana autêntica no planeta Terra.

1.5.Virtude da lealdade
Partindo do princípio de que a virtude da lealdade está relacionada ao cumprimento da
palavra dada, à capacidade de ser confiável, fiel, responsável, honesto e de honrar os
compromissos assumidos. Importa salientar que a palavra Lealdade tem origem no
termo legalis, que em latim remete para o conceito de lei. Inicialmente, designava
alguém em quem era possível confiar e que cumpria as suas obrigações legais, ou seja,
alguém que não falha com os seus compromissos, demonstrando responsabilidade,
honestidade, rectidão, honra e decência.

Para Martins, (2003) diz que:


A lealdade é o segundo dos três principais elementos que compõe a
empregabilidade. Um funcionário leal se alegra quando a organização ou seu
departamento é bem-sucedido, defende a organização, tomando medidas
concretas quando ela é ameaçada, tem orgulho de fazer parte da organização,
fala positivamente sobre ela e a defende contra críticas.

Lealdade não quer dizer necessariamente fazer o que a pessoa ou organização à qual
você quer ser fiel quer que você faça. Lealdade não é sinónima de obediência cega.
Lealdade significa fazer críticas construtivas, mas as manter dentro do âmbito da
organização. Significa agir com a convicção de que seu comportamento vai promover
os legítimos interesses da organização. Assim, ser leal às vezes pode significar a recusa

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em fazer algo que você acha que poderá prejudicar a organização, a equipe de
funcionários.
De acordo com Holland (2001) comenta que, porém infelizmente, em razão da
competição desenfreada que vivemos no mundo corporativo, a lealdade é colocada em
segundo plano com muita facilidade quando a nossa ambição é desmedida ou atuamos
num ambiente sob pressão constante.

No Reino Unido, por exemplo, essa ideia é expressa pelo termo "Oposição Leal a Sua
Majestade". Em outras palavras, é perfeitamente possível ser leal a Sua Majestade - e,
mesmo assim, fazer parte da oposição. Do mesmo modo, é possível ser leal a uma
organização ou a uma equipe mesmo que você discorde dos métodos usados para se
alcançar determinados objectivos. Na verdade, seria desleal deixar de expressar o
sentimento de que algo está errado, se é isso que você sente.

1.6.Atitudes essenciais para viver a lealdade na prática


 Ser honesto consigo mesmo
O primeiro passo para ser leal em relação aos outros é ser honesto consigo mesmo, para
que as suas acções sejam um reflexo do que carrega dentro de si. Mas, para isso, é
essencial que se conheça por inteiro, o que inclui, principalmente, os seus valores, os
seus sentimentos, seus desejos, seu propósito e os seus sonhos. Assim, tudo o que fizer
naturalmente irá reflectir a sua essência, o que tornará você uma pessoa mais confiável
e, consequentemente, mais feliz.

 Ter lealdade em relação aos seus sentimentos


Na concepção de Linton (1959, p. 110) a fidelidade tem mais a ver com obrigações
sociais, enquanto a lealdade está relacionada aos vínculos emocionais. Portanto, para ser
verdadeiramente leal, é fundamental que saiba respeitar os seus sentimentos.

Ao perceber que um relacionamento amoroso, por exemplo, não está mais lhe fazendo
feliz, assuma isso para si e, também, para o seu par. Por mais doloroso que isso possa se
mostrar em um primeiro momento, trata-se de uma atitude digna de quem realmente
honra tudo o que viveu ao lado daquela pessoa.

Dizer sempre a verdade


Dizer a verdade é considerado uma obrigação moral por grande parte das pessoas.
Entretanto, quando o assunto em questão é lealdade, ser sincero se torna uma atitude

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natural, que é movida por uma força interna. Se você é leal a alguém, dirá a verdade não
porque a sociedade cobra esse tipo de comportamento, mas sim porque deseja o melhor
para o outro e sabe que esse é o caminho mais adequado a ser seguido.

 Manter um diálogo aberto


Na concepção de Linton (1959, p. 111), salienta que a lealdade é uma qualidade
demonstrada através de atitudes que se tem todos os dias, por isso, não basta ser leal
apenas uma vez, porque essa relação de confiança precisa ser construída para sempre
para se manter forte.

 Apenas prometer o que puder cumprir


Muitas pessoas costumam fazer promessas quando estão sob efeito de fortes emoções
ou, ainda, para agradar terceiros. Portanto, jamais prometa algo que não puder ou não
quiser cumprir. Aqueles que gostam de ti de verdade continuarão gostando
independente de qualquer coisa, acredite.

 Assumir os seus erros


É necessário deixar claro que, embora possuam uma qualidade fantástica, os indivíduos
leais também estão sujeitos a cometerem erros, como qualquer outro ser humano.
Entretanto, ao invés de culparem terceiros ou, ainda, tentarem esconder suas falhas, as
assumem, pedem desculpa e fazem o possível para consertá-las

 Iniciativa
A Iniciativa, em um plano mais elevado, é a faculdade de deliberar acertadamente em
circunstâncias imprevistas ou na ausência dos superiores, agindo sob responsabilidade
própria, mas dentro da doutrina, a bem do serviço. Para assim fazer, é preciso ter
capacidade profissional, confiança em si e estar bem orientado.

De acordo com o dicionário Aurélio, a palavra iniciativa significa:


 Acção daquele que é o primeiro a propor e/ou realizar qualquer coisa;
 Traço de carácter que leva alguém a empreender alguma coisa ou tomar decisões
por conta própria; disposição natural; ânimo pronto e enérgico para conceber e
executar antes que outros.

Tomar a iniciativa de fazer algo no interesse da organização significa ao mesmo tempo,


demonstrar lealdade pela organização. Em um contexto de empregabilidade, tomar
iniciativas não quer dizer apenas iniciar um projecto no interesse da organização ou da
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equipe, mas também assumir responsabilidade por sua complementação e
implementação. Em essência, tomar a iniciativa não é só ter coragem: é saber planejar,
ser paciente e administrar bem as nossas emoções para que elas nos encham de coragem
e entusiasmo.

Passos para poder manifestar uma iniciativa


 Aprenda a observar o seu ambiente de trabalho
Na concepção de Linton (1959, p. 98), salienta que Um profissional com iniciativa
precisa estar sempre atento ao ambiente ao seu redor. Assim, será capaz de identificar o
que precisa ser feito e de que maneira é possível contribuir para a melhoria dos
resultados da equipe.
A partir de suas observações, faça sugestões ao seu líder e aos seus colegas de trabalho
para que, juntos, você consigam traçar um plano de acção para melhorar os aspectos que
você identificou.

 Busque contribuir com novas ideias.


Com base nas suas observações e nos aspectos de melhoria que você identificou,
procure contribuir com novas ideias para a sua equipe e para empresa.
Ao conhecer melhor os processos e as atuais necessidades e demandas da empresa, é
possível propor soluções criativas que ninguém ainda cogitou colocar em prática, mas
que podem trazer grandes benefícios para a organização.

 Evite a procrastinação
Na perspectiva de Lopes (2000), este é um hábito extremamente tóxico dentro das
organizações e precisa ser combatido. A procrastinação é inimiga da iniciativa. Ela pode
ser definida como o acto de sempre deixar tudo para depois.

Isso é extremamente prejudicial para a produtividade. Porque as coisas tendem a ficar


para última hora e acabam sendo feitas na correria. E, por isso, nem sempre com a
mesma qualidade do que se tivessem sido feitas com antecedência. Tendo isso em vista,
organize bem as suas tarefas, priorize as mais urgentes, monte e cronograma para suas
entregas e não adie seus compromissos.

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 Esteja disposto a enfrentar novos desafios
Quem deseja ter iniciativa no trabalho não pode ficar preso a uma zona de conforto. É
preciso estar sempre disposto a enfrentar novos desafios, a se reinventar, a explorar o
desconhecido, a se redescobrir, a assumir novas responsabilidades.

 Seja mais proactivo em suas acções

Na concepção de Linton (1959), ʺo profissional com iniciativa é aquele que está sempre
exercendo sua proactividade. Isso significa que ele não espera as coisas acontecerem;
ele vai atrás e faz o que precisa ser feito.ʺ

Na perspectiva de Lopes (2000) salienta que:


Um exemplo simples é quando acaba o papel da máquina de impressão e
ninguém se voluntária para repor a bandeja da impressora. O profissional de
iniciativa vai até o almoxarifado, pega o pacote de folhas A4 e faz a reposição.
A proatividade se aplica a situações mais complexas do que a citada no exemplo
anterior. Assim, para ter iniciativa é necessário demonstrar atitude e se
posicionar activamente. (p. 138).

A cultura de inovação no ambiente de trabalho é essencial para que qualquer


organização se destaque no mercado. Ela proporciona, inclusive, as condições
necessárias para o nascimento de ideias disruptivas, capazes de mudar a maneira como o
mundo funciona. Mas para que esse ambiente seja criado é preciso investir em acções
que garantam o clima saudável na empresa. Seja por meio do estímulo, do
compartilhamento de ideias, da valorização e reconhecimento dos membros da equipe
ou de um local de trabalho inspirador, como os que são encontrados em espaços de
coworking.

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Conclusão
Para conclusão deste trabalho é de salientar que a responsabilidade é o elemento
fundamental da empregabilidade. Sem responsabilidade a pessoa não pode demonstrar
lealdade, nem espírito de iniciativa. Uma pessoa que se sinta responsável pelos
resultados da equipe terá maior probabilidade de agir de maneira mais favorável aos
interesses da equipe e de seus clientes, dentro e fora da organização. A consciência de
que se possui uma influência real constitui uma experiência pessoal muito importante.
Além das virtudes básicas ou imprescindíveis a uma conduta eficaz fundamental,
diversas outras, também, se fazem necessárias para que se alcance uma posição integral,
no campo da convivência profissional. Existem, pois, ampliações das virtudes básicas,
como derivações delas e outras adicionais que completam ou complementam o
fundamental. Portanto, são complementares as virtudes que completam o valor da acção
do profissional e ampliam as virtudes básicas, sendo, a transgressão delas, infracção e
perda da qualidade ética. Elas não são dispensáveis sob nenhum pretexto e só se
classificam como complementares porque representam uma derivação importante na
dilatação das virtudes básicas, notadamente daquelas do zelo e da honestidade.

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Referência bibliográfica

Camargo, Ynel Alves. (1992). Ética Profissional. Revista Brasileira de Contabilidade.


v. 21, n. 79.

Fipecafi. (1996). Ética Geral e Profissional. Coordenação: Lázaro Plácido Lisboa, São
Paulo: Atlas.

Holland, Charles B. (2001). Ética e Prestação de Contas, sempre juntas. Revista Pensar
Contábil. CRC-RJ, n.12.

Linton, Ralph. (1959). O Homem. 3. ed., São Paulo: Livraria Martins Editora.

Lopes De Sá, António. (2000). Ética Profissional & Individualismo. 3. Ed., São Paulo:
Atlas.

Martins, Rodrigo Silvano. Ética. [online]. Disponível na Internet, site


www.suigeneris.pro.br/eticarodrigo.htm.

Sung, Jung Mo; Silva, Josué Cândido da. (1995). Conversando sobre ética e sociedade.
8. ed., Petrópolis – RJ: Vozes,

Vásquez, Adolfo Sanchez. (1997). Ética. 17. ed., Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

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