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O Tutor:
Curso: Geografia
Disciplina: Ética Profissional
Ano de Frequência: 4º Ano
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Índice
Introdução..........................................................................................................................3
Conclusão........................................................................................................................11
Referências bibliográficas...............................................................................................12
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Introdução
O presente trabalho tem como tema em abordagem Impacto das Virtudes Profissionais para o
desenvolvimento das Organizações/ Empresas, que traz um auto conhecimento relevante, em
contraponto a isso, este estudo contribui com a proposta de que a responsabilidade
social empresarial precisa estar amparada, à princípio, em valores compartilhados na
forma de virtudes e princípios éticos orientadores das condutas organizacionais.
Portanto, Entende-se que a ausência desses alicerces traz efeitos indesejados, como a
instrumentalização de acções apenas para construção de uma imagem organizacional e
obtenção de vantagem económica, derivando críticas às práticas de responsabilidade
social empresarial.
Objectivo geral
Objectivos específicos
Metodologia do trabalho
Estrutura do trabalho
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1. Impacto das Virtudes Profissionais para o desenvolvimento das
Organizações/ Empresas
Contextualização
Como por exemplo: o desenvolvimento das virtudes morais ocorre ao longo da vida do
ser humano e é base da personalidade ética, sendo uma característica a ser adquirida
Isso pode acontecer através da cultura em que a pessoa está inserida, tanto nos
ambientes de trabalho quanto como condição para adentrar no mercado.
As características morais do ser humano são analisadas pelas empresas na busca por
profissionais, uma vez que procuram por perfis que se adequem a elas ou que possam
ser desenvolvidos e moldados. Na actualidade, muito se discute acerca da
essencialidade da ética no mundo empresarial. Dentro das organizações, a ética
desenvolve boas relações tanto entre os colaboradores quanto nas relações externas com
os clientes, sendo que segundo SOUZA 2009 diz que os deveres de um profissional são:
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1.1. Virtudes profissionais
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iniciar um projecto no interesse da organização ou da equipa, mas também assumir
responsabilidade pela sua complementação e implementação.
Para além destas pode-se acrescentar outras qualidades importantes no exercício de uma
profissão:
As tradições culturais, que permeiam os ambientes nos quais as pessoas estão inseridas,
são elementos fundamentais na formação das virtudes morais desenvolvidas ao longo da
vida. Esses aspectos culturais trazidos passaram a influenciar e moldar as tradições do
país, formando a sociedade como é vista actualmente. O tema das virtudes, abordado da
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perspectiva das tradições que as constroem, traz a necessidade de se discutir como a
cultura de um povo é capaz de influenciar seu comportamento e o desenvolvimento de
suas características e particularidades.
As virtudes morais, segundo Arruda (2017, p.69), “são qualidades que capacitam as
pessoas para agir bem”. Mais que um traço da personalidade, as virtudes são hábitos
desenvolvidos, trabalhados e, assim, reproduzidos (CUNHA; REGO, 2015). Desse
modo, são qualidades que norteiam o comportamento humano, sendo elementos
essenciais na construção do seu carácter. Por serem tão importantes, se faz necessário
ampliar o entendimento existente acerca do desenvolvimento de virtudes e passar a
tratá-las como essenciais para se compreender o ser humano e a sociedade (BORGES;
SOUZA, 2020).
Uma outra perspectiva das virtudes morais são as virtudes organizacionais, que
desenvolvidas colectivamente contribuem para a formação ética das organizações. As
virtudes daqueles que integram as organizações são definidoras do ambiente ético.
Partindo desse ponto de vista que as virtudes podem ser formadas através do processo
de interacção entre pessoas virtuosas, formando ciclos onde elas são transformadas e
passam a transformar o meio em que estão inseridas. Nesse sentido, Borges e Souza
(2020) destacam que:
Saber trabalhar colectivamente, ter uma escala de valores composta por factores
morais e posicionar o bem colectivo à frente do individual devem ser pensados
do ponto de vista da construção da personalidade na interface dos
relacionamentos com o meio (BORGES; SOUZA, 2020. p. 479)
O conhecimento a respeito das virtudes morais tem relação com a moral e a ética,
trazendo a necessidade de compreender como influenciam no amadurecimento pessoal
de cada indivíduo, uma vez que o desenvolvimento das virtudes está relacionado a elas.
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1.4. Virtudes e códigos nas organizações
Assim como são grandes influenciadoras das acções humanas e formadoras do seu
carácter e personalidade, as virtudes morais têm grande influência nas organizações,
uma vez que são intrínsecas às pessoas que as compõem e influenciam. As organizações
formam e desenvolvem as virtudes de forma que essas possam contribuir para a
conquista de seus objectivos (CUNHA; REGO, 2015).
Assim como as virtudes têm grande influência nas organizações, as tradições, que
também são influenciadoras dos valores adquiridos ao longo da vida, têm importância
para elas na formação de novos mercados. As tradições tornam-se elementos existentes
na sua estruturação e esses mercados têm grande importância na sua preservação
No âmbito organizacional, o profissional deve ter uma conduta ética, mesmo que cada
um possua características e valores diferentes entre si, pois a ética pode ser entendida
também pela capacidade de respeitar as diferenças individuais, o que pode ser correto
para um indivíduo, para outro pode ser errado, os conceitos pré definidos que cada um
traz consigo, são oriundos de diversos factores como mostra Ghillyer:
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quando a escolha não é tão clara, observam o comportamento alheio para
determinar o que é um padrão aceitável de comportamento certo ou errado, bom
ou ruim. O modo como essas pessoas chegam à definição do que é certo ou
errado resulta de muitos factores, inclusive de como elas foram criadas, de sua
religião e das tradições e crenças de sua sociedade (GHILLYER,2015, p.4)
A cultura organizacional, de acordo com Moreira (2012), pode ser definida como o
comportamento da empresa, seus valores, as normas, os processos, os ideais, a missão e
os objectivos existentes na corporação. Para ele, a partir da cultura organizacional é que
mantem a empresa de forma ordeira, e da base para os colaboradores desenvolver suas
normas de conduta e actividades e é através dela que se constrói a cultura de uma
organização.
Cultura organizacional é mais do que o estilo gerencial. Podemos dizer que é a forma
como uma organização desempenha uma série de tarefas. Ela se caracteriza pelas
tradições internas, pelo modo de pensar e sentir as oportunidades e ameaças com as
quais a organização se depara. A cultura organizacional é, portanto, o sistema de
crenças e valores compartilhados que se desenvolve dentro de uma organização e
orienta o comportamento dos seus membros (MATOS, ET. Al, 2007, p.255).
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Além da imagem criada com o passar dos anos, a cultura estabelecida de uma
organização está directamente ligada a resultados, sejam eles monetários ou de boa
imagem, segundo Russo “Verifique se as empresas de sucesso que você conhece dão
maior ênfase a cultura organizacional do que as questões financeiras.
A cultura de uma empresa não pode ser estagnada, ela tem que estar sempre ativa e em
constante mutação, buscando sempre não perder seus princípios, a cultura é uma das
bases essenciais dentro de uma organização, ela envolve uma série de hábitos e crenças
daquela determinada empresa, Cultura é basicamente que a essência da empresa.
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Conclusão
No final deste trabalho conclui – se que no ambiente de trabalho, a postura não ética
pode colocar em risco os objectivos da organização e por consequência os seus
resultados, tantos as virtudes morais quanto os códigos de conduta possuem valor
substancial para a integridade, como elementos básicos para a ética nas organizações, e
não como instrumentos implementados em busca de desempenho competitivo.
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Referências bibliográficas
GHILLYER, Andrew W, Ética nos Negócios, 4ª Edição, AMGH Editora, New York,
2015; (traduzido por: Christiane de Brito Andrei).
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