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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 3
2. O QUE É GESTÃO DE PESSOAS ESTRATÉGICA ............................................. 5
2.1 O Conceito de Gestão Estratégica de Pessoas ............................................. 6
2.2 Principais Vantagens da Gestão Estratégica de Pessoas.............................. 7
3. LIDERANÇA ....................................................................................................... 10
3.1 O que Significa Liderança ............................................................................ 10
3.2 Qualidades de Liderança ............................................................................. 11
3.3 Tipos de Liderança ....................................................................................... 12
3.3.1 Liderança Autocrática ............................................................................ 12
3.3.2 Liderança Democrática .......................................................................... 13
3.3.3 Liderança Liberal ................................................................................... 13
3.3.4 Liderança Situacional ............................................................................ 14
3.3.5 Liderança Positiva ................................................................................. 16
3.3.6 Líder Coach ........................................................................................... 16
3.4 Perfis de Liderança ...................................................................................... 18
3.4.1 O Líder Alpha......................................................................................... 18
3.4.2 Liderança Consciente ............................................................................ 20
4. MOTIVAÇÃO ...................................................................................................... 24
4.1 Automotivação ............................................................................................. 27
4.2 Teorias de Motivação Profissional ............................................................... 30
5. PODER DE CONVENSER ................................................................................. 33
5.1 Persuasão para liderar ................................................................................. 35
6. COMUNICAÇÃO ................................................................................................ 39
6.1 Comunicação Empresarial ou Constitucional ............................................... 41
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 43
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1. NOSSA HISTÓRIA
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2. INTRODUÇÃO
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As necessidades verdadeiras da motivação humana começam a aparecer e
como na administração cientifica teve um número crescente de fracassos, então
surgiu Elton Mayo, (1933) para resolver esses problemas. Ele elaborou muitas
experiências, reconhecendo que os parceiros colaboradores buscavam mais que
dinheiro no trabalho e precisavam de mais estímulos. Observou que eles desejavam
ser considerados como membros significativos dentro dos grupos dos quais faziam
parte dentro da empresa. Quando os empregados conseguem um sentimento de
valor pessoal e participam das decisões que afetam o seu trabalho, ficam mais
motivados e produzem com mais qualidade. Os incentivos como segurança estimam
afiliação, interesse pelo trabalho, êxito e dão início ao movimento de relações
humanas.
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3. O QUE É GESTÃO DE PESSOAS ESTRATÉGICA
Figura 1
Fonte: Google
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2.1 O Conceito de Gestão Estratégica de Pessoas
Figura 2
Fonte: Google
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1.2 Principais Vantagens da Gestão Estratégica de Pessoas
Figura 3
Fonte: Google
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Assim como a atração, a retenção de talentos também precisa ser citada
como vantagem da estratégia. Afinal, não faltam pesquisas para comprovar que os
índices de rotatividade caem quando os funcionários estão satisfeitos e realizados.
Se a empresa compreende essa importância, confira a seguir dicas para fazer
a gestão estratégica de pessoas:
1. Crie políticas de RH
Estabelecer as diretrizes de RH na empresa é fundamental para que exista
um guia a ser utilizado pelos funcionários.
Lembre-se de reforçar os valores e princípios da organização, assim como as
condutas adequadas dentro e fora do ambiente de trabalho.
Outras questões também importantes, como remuneração, benefícios,
carreira, programas de qualificação e capacitação, avaliação de desempenho, dentre
outras, precisam ser bem definidas.
Afinal, para o trabalhador, são pontos de total interesse e que repercutem na
sua satisfação com o emprego e, por isso, no próprio desempenho.
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Uma organização que realiza a gestão estratégica de pessoas deve investir
na qualificação dos seus colaboradores, promovendo palestras e workshops
pertinentes, além de possuir programas de capacitação.
Também a cultura organizacional deve incentivar o próprio funcionário a
buscar sempre a evolução pessoal e profissional, demonstrando os benefícios que
ele colhe ao seguir por esse caminho.
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4. LIDERANÇA
Figura 4
Fonte: Google
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Mas a liderança também pode vir através do autodesenvolvimento, do exercício
de habilidades correlatas e do poder de mobilizar cuidadosamente seus pontos fortes
e dos outros. Já dizia o mestre do Business Coaching Brian Tracy: “Quanto mais você
se tornar um líder internamente, mais eficiente se tornará em todas as atividades de
liderança externas”.
Figura 5
Fonte: Google
“Um estoque pode ser gerenciado; pessoas devem ser lideradas por meio do
exemplo”
Visão, coragem, integridade, responsabilidade, vitória e cooperação são as
principais qualidades da liderança moderna:
1. Visão: é a qualidade mais importante da liderança, ela inclui os valores,
missão, propósito e objetivos, permitindo um direcionamento claro e mensurável do
futuro desejado.
2. Coragem: é a habilidade de se correr riscos, de iniciar ações sem garantias, ir
adiante, perseverar, corrigir rotas e gerenciar crises.
3. Integridade: Ela é a “mãe” de todas as outras qualidades, ou seja, garante
todas as outras.
4. Responsabilidade: “Eu sou responsável” significa que você toma como seus
os acertos e erros do seu time, que não usa de desculpas, mas faz de todo e qualquer
desafio vencido, ferramenta de aprendizado.
5. Vitória: Foco permanente no que deve ser conquistado, nos resultados, em
soluções rápidas e assertivas.
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6. Cooperação: é a habilidade de trabalhar bem com as pessoas e permitir que
elas contribuam com o seu melhor.
Fonte: Google
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1.4.2 Liderança Democrática
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1.4.4 Liderança Situacional
Fonte: Google
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Tabela 1: Escala de Maturidade dos Subordinados
F Perfil do colaborador
São Pnovos na tarefa
Não tem preparo ou tem o desejo de tomar decisões
Não tem as competências necessárias
Possuem pouca autoconfiança
Possuem
P alguma experiência, mas ainda possuem dificuldades
2 São motivados
Demandam apoio
Possuem
P elevado conhecimento e experiencia
3 Desmotivação para cumprimento de ordens do líder
TemPvasto conhecimento
4 Estão altamente motivados para fazer o que é solicitado
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1.4.5 Liderança Positiva
Este tipo de liderança tem seus pilares na Psicologia Positiva, que foca no
aumento de resultados positivos para indivíduos, times e corporações, nas conquistas
e realizações, senso de missão e propósito e no uso das forças e talentos de cada
indivíduo para a promoção do desenvolvimento pleno da vida profissional.
As vantagens são:
1. Aumento da produtividade, cooperação e colaboração;
2. Redução do absenteísmo e do Índice de Burnout;
3. Flexibilização criativa e cognitiva;
4. Aumento da performance organizacional.
A liderança positiva promove o aumento da motivação e consequentemente,
da produtividade, pois a medida que a equipe se sente parte do todo e recebe
estímulos para manter a autoestima elevada, o seu grau de dedicação ao trabalho se
eleva exponencialmente.
Figura 8
O líder coach busca não apenas desenvolver o capital humano, como também
agir com flexibilidade, criatividade, inovação e superação de expectativas para obter
mais resultados.
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Principais características de um líder coach:
Possui perspectiva organizacional;
Possui excelente habilidade de interpretação e de escutar com atenção;
Desenvolve a confiança mútua;
É comprometido com seu próprio desenvolvimento e de sua equipe;
Antecipa oportunidades;
Assume responsabilidades e a busca soluções em conjunto;
Reconhece esforços, contribuições e talentos;
É otimista e orientado para resultados;
Utiliza o feedback como ferramenta para aumentar a excelência;
Pratica o coaching visando a performance, assim como o desenvolvimento;
É proativo, eficaz e influente.
Lembre-se que o líder é um espelho para sua equipe. As suas ações refletirão
nos resultados de seu time.
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1.5 Perfis de Liderança
Figura 9
Fonte: Google
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Tabela 3: Pontos Fortes x Riscos Alpha
Pontos Fortes Riscos
Empreendedor e direcionado para o Expectativas irreais sobre os outros
objetivo
Confiante e dominador Teimoso e dominador
Direto e franco Altamente crítico
Adota postura impopular Mau ouvinte
Confortável no conflito Fraco nos relacionamentos com os
colegas
Competitivo e gosta de ganhar Trabalha criando conflitos
Comandante
Líderes cheios de magnetismo entregam-se com intensidade a tudo que fazem.
Mobilizam equipes e energizam com sua postura decisiva e apaixonada, sem
necessariamente se envolver com os detalhes. Os comandantes assumem desafios
e indicam a caminho, chegando a empurrar as pessoas firmemente em direção aos
objetivos; sua liderança pode ser tão intensa que corre o risco de atropelar os outros
como se fossem tratores.
Estrategista
Sistemáticos, metódicos, pensadores que se baseiam em dados e fatos, têm o
olhar aguçado para padrões e problemas; pelo bom senso apurado, os estrategistas
abordam as situações com grande poder de análise e uso da razão. O risco é que
podem ser egocêntricos ao se entusiasmarem com seu próprio brilho deixando de
ouvir os outros.
Visionário
Intuitivos, curiosos, expansivos, inspiradores e voltados para o futuro, eles
enxergam tanto as oportunidades como as possibilidades antes dos outros. A
imaginação fértil dos visionários os leva a liderar com paixão e entusiasmo. O risco é
que podem ignorar a realidade e fechar-se à opinião dos outros, assim, conduzir sua
equipe em direção ao abismo.
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Executor
Ativos e bem focados nos pormenores, com disciplina implacável e atitude de
fiscalização, os executores injetam na equipe – e em si mesmos – um forte senso de
responsabilidade. Eles são mestres na estrutura de gestão de projetos. Os riscos
relacionam-se a criar bloqueios na equipe e paralisar os processos caso se
concentrem no micro gerenciamento.
Figura 10
Fonte: Google
A liderança consciente é baseada na figura de um líder que sabe identificar
e estimular a importância de todos os aspectos no ambiente de trabalho, assim
como manter a atenção em todas as etapas do processo de trabalho ao mesmo
tempo.
Essa ideia é oposta à figura clássica do empresário sem escrúpulos, cujos
interesses são limitados às suas contas bancárias e os benefícios econômicos que
podem tirar de qualquer situação, passando por cima de quem e do que estiver no
caminho.
Essa figura do chefe e seus resultados, que costumam estar presentes em
casos reais, fizeram com que muitas empresas tentassem um caminho alternativo. A
nova filosofia de muitas companhias pretende evitar o colapso dos nossos sistemas
naturais e humanos, que estão correndo um grave perigo devido a uma enorme
irresponsabilidade de nossa sociedade.
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Figura 11
Fonte: Google
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Características da liderança consciente:
Para poder mostrar uma ideia mais clara do que é a liderança consciente e de
como aplicá-la ao dia a dia no ambiente de trabalho, essas são algumas das principais
características que um líder consciente deveria mostrar:
1. Trabalhar e escutar
Mandar é uma tarefa muito fácil, mas se você quiser realmente que sua equipe
o siga, é preciso ser consciente de que você deve dar o exemplo e ser o primeiro a
fazer o que está pregando.
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Figura 12
Fonte: Google
6. Ser assertivo
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7. Ser consciente dos próprios erros
Esse é, talvez, um dos pontos mais difíceis, mas imprescindíveis para que
possamos falar de uma liderança consciente. É importante que o líder seja um guia,
uma referência, mas que também seja humano e que os outros percebam e sejam
conscientes desse lado da pessoa.
Como vimos, uma liderança consciente reúne muitas características que são
ótimas para as empresas. São muito valiosas porque são capazes de cumprir os
objetivos determinados cuidando também da saúde da relação do grupo e utilizando
os obstáculos presentes e superados como uma oportunidade para que o conjunto
nunca se esqueça do objetivo do todo.
5. MOTIVAÇÃO
Figura 13
Fonte: Google
A motivação é uma força interior que se modifica a cada momento durante toda
a vida, onde direciona e intensifica os objetivos de um indivíduo. Dessa forma, quando
dizemos que a motivação é algo interior, ou seja, que está dentro de cada pessoa de
forma particular erramos em dizer que alguém nos motiva ou desmotiva, pois ninguém
é capaz de fazê-lo. Existem pessoas que pregam a automotivação, mas tal termo é
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erroneamente empregado, já que a motivação é uma força intrínseca, ou seja, interior
e o emprego desse prefixo deve ser descartado.
Segundo Abraham Maslow, o homem se motiva quando suas necessidades
são todas supridas de forma hierárquica. Maslow organiza tais necessidades da
seguinte forma:
Auto-realização
Auto-estima
Sociais
Segurança
Fisiológicas
Tais necessidades devem ser supridas primeiramente no alicerce das
necessidades escritas, ou seja, as necessidades fisiológicas são as iniciantes do
processo motivacional, porém, cada indivíduo pode sentir necessidades acima das
que está executando ou abaixo, o que quer dizer que o processo não é engessado, e
sim flexível.
Para Frederick Herzberg, a motivação é alcançada através de dois fatores:
Fatores higiênicos que são estímulos externos que melhoram o desempenho e
a ação de indivíduos, mas que não consegue motivá-los.
Fatores motivacionais que são internos, ou seja, são sentimentos gerados
dentro de cada indivíduo a partir do reconhecimento e da auto-realização gerada
através de seus atos.
Já David McClelland identificou três necessidades que seriam pontos-chave
para a motivação: poder, afiliação e realização. Para McClelland, tais necessidades
são “secundárias”, são adquiridas ao longo da vida, mas que trazem prestígio, status
e outras sensações que o ser humano gosta de sentir.
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Motivação e liderança:
Motivação e liderança são conceitos que estão intimamente ligados. Um bom
líder deve estar motivado e ao mesmo tempo, deve ser capaz de motivar os elementos
da sua equipe.
Motivação no trabalho:
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4.1 Automotivação
Figura 14
Fonte: Google
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Figura 15
Fonte: Google
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Valorize conhecimentos ‘não técnicos’: toda e qualquer informação contém
conteúdo para argumentação de concordância ou negação, acumulando
conhecimentos diversos e opiniões baseadas em fatos verdadeiros;
Questione: procure novos ângulos;
Seja criativo: resolva problemas utilizando a imaginação, experimente novos
caminhos.
O entusiasmo é um dos sentimentos desencadeadores da automotivação, pois
e capaz de gerar transformações de dentro pra fora que influenciam no
desenvolvimento pessoal, fazendo com que acreditemos e busquemos nossos sonhos
e desejos.
Figura 16
Fonte: Google
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1.6 Teorias de Motivação Profissional
Figura 17
Fonte: Google
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A motivação profissional é o impulso ou a força interna que nos leva a realizar
de forma desejada e voluntária as tarefas de trabalho, empregando para isso nossos
recursos mentais e físicos com o objetivo de alcançar uma meta desejada.
Quanto maior for a meta, é provável, embora também ainda seja preciso
considerar outras variáveis, que as tarefas de responsabilidade profissional de
determinada pessoa sejam melhor desenvolvidas. Assim, em muitos casos
a produtividade e a competitividade aumentam, além de melhorar a sensação
pessoal, já que há elevação da autoestima, da segurança e da sensação de
autorrealização pessoal.
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“Escolha um trabalho do qual você goste, e não terá que trabalhar um só dia na sua
vida”. -Confúcio-
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Essas são 3 das teorias fundamentais da motivação profissional. Conhecendo-
as e aplicando-as, pode ser mais fácil melhorar a eficácia e a produtividade das
organizações.
6. PODER DE CONVENSER
Figura 18
Fonte: Google
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Diferença entre persuasão e manipulação
Fonte: Google
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Convencer recrutadores de seu potencial e capacidade
Ter êxito na apresentação de um projeto ao chefe
Realizar uma venda difícil
Conquistar um cliente importante
Pedir um aumento
Baixar o preço em uma negociação.
Figura 20
Fonte: Google
1. Lei da conectividade
Estabelecer uma conexão com alguém é o passo que permite uma persuasão
muito natural. “A lei da conectividade diz que quanto mais alguém se sente conectado
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ou semelhante a você, e querido ou atraído por você, mais persuasivo você se torna”,
afirma Mortensen em seu livro. Essa conexão não precisa ser antiga, mas pode ser
formada com uma conversa informal, de forma quase que instantânea.
O segredo é buscar apresentar sinceridade na interação – você não pode
parecer falso ou forçado – quer seja antes de uma apresentação, em uma conversa
rápida, ao telefone ou em outra situação. Apenas converse de forma natural, com bom
humor e linguagem corporal convidativa.
Os quatro aspectos chave da conectividade são: atração, similaridade,
habilidade no trato com as pessoas e entendimento.
Linguagem corporal, olhar, sorriso, tudo isso torna você propenso a ser mais
agradável e atrativo na visão dos outros. Demonstrar empatia também é uma forma
poderosa de formar uma conexão, pois é justamente uma maneira de se mostrar
similar ao outro.
2. Lei da expectativa
Já ouviu falar em profecia “autorrealizável”? É aquela que você mesmo imagina
e por isso faz acontecer. Um experimento que exemplifica isso é aquele em que se
diz a estudantes que eles são os melhores em certa matéria, e em seguida eles fazem
um teste. Outros alunos fazem o mesmo teste, sem que nada lhes seja dito.
Surpreendemente, os alunos que ouviram o elogio se saem melhor, mesmo tendo sido
escolhidos aleatoriamente.
O conhecimento disso pode ser uma ferramenta para fazer as coisas
acontecerem como você deseja. “A lei da expectativa usa a expectação para
influenciar a realidade e criar resultados”, diz Mortensen. Isso significa que as pessoas
geralmente agem como se espera delas, e é possível usar isso na hora de convencer
alguém a agir ou pensar de certa maneira.
Pode-se comunicar as expectativas que se tem sobre alguém de várias formas:
linguagem corporal, inflexão da voz, escolha de palavras e outros fatores. A questão
aqui é planejar falas e gestos para gerar na pessoa que você está tentando persuadir,
a vontade ou necessidade de reagir como você espera.
3. Lei do contraste
“A lei do contraste explica como somos afetados quando alguém nos oferece
duas opções diferentes, e em sequência”, define Mortensen. Se um mecânico analisa
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seu carro e diz que você precisa trocar os freios, bateria e transmissão, você
provavelmente se conforma em gastar alguns mil reais no conserto. Quando você
volta à oficina e ele diz que precisou trocar apenas os freios, o gasto de algumas
centenas de reais não parece tão mal, certo?
Essa é a lei do contraste. Dominar essa lei é opor preço e valor. O segundo
sempre vencerá. Ao comparar duas alternativas podemos distorcer ou ampliar a
percepção do cliente, investidor, chefe, quanto a preços, esforço ou tempo. Usando
essa técnica, é possível levar a pessoa que você está tentando persuadir a escolher
a opção que você quer.
4. Lei da escassez
Se achamos que o produto é limitado, tendemos a fechar a compra mais rápido.
Grandes liquidações como a Black Friday são um exemplo. Nos EUA, as pessoas
fazem filas para esperar as lojas abrirem, justamente porque os estoques têm limites
e a promoção dura um tempo determinado.
Criar um senso de urgência no cliente ou na pessoa que você quer influenciar
é uma ferramenta poderosa para fazê-lo aceitar sua oferta. A lei da escassez afirma
que quanto mais escasso um item se torna, mais seu valor aumenta.
Por medo de perder uma boa oportunidade, as pessoas tomam atitudes mais
rápidas; esse princípio é muito importante no processo de persuasão. Para convencer
alguém, não é preciso que a escassez de fato exista. Basta que você crie essa ilusão.
5. Lei da estima
Seres humanos precisam – e muito – de aceitação e elogios.
Incorporar isso na hora de tentar persuadir alguém pode fazer uma grande
diferença. O autor não está falando de mentir, porém. Buscar elogiar as pessoas de
forma autêntica é muito mais poderoso. Por isso é melhor encontrar pontos positivos
na pessoa ou empresa para elogiar, do que ‘inventar” motivos para tal.
Assim, para oferecer elogios sinceros, é sempre melhor cumprimentar alguém
por algo pequeno e verdadeiro do que tentar fazer isso de modo desonesto por um
motivo grandioso.
Por mais que precisemos de elogios, os falsos são fáceis de identificar e, ao
invés de ajudar na persuasão, prejudicam. Para elogiar de forma cada vez mais
natural, Mortensen recomenda que você cultive a prática de elogiar as pessoas
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diariamente, procurando fazer os outros se sentirem importantes de verdade. Isso os
tornará mais propensos a uma resposta positiva.
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7. COMUNICAÇÃO
Figura 21
Fonte: Google
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Quando a comunicação se realiza por meio de uma linguagem falada ou
escrita, denomina-se comunicação verbal. É uma forma de comunicação exclusiva
dos seres humanos e a mais importante nas sociedades humanas.
As outras formas de comunicação que recorrem a sistemas de sinais não-
linguísticos, como gestos, expressões faciais, imagens, etc., são denominadas
comunicação não-verbal.
Alguns ramos da comunicação são: a teoria da informação, comunicação
intrapessoal, comunicação interpessoal, marketing, publicidade, propaganda,
relações públicas, análise do discurso, telecomunicações e Jornalismo.
O termo "comunicação" também é usado no sentido de ligação entre dois
pontos, por exemplo, os meios de transporte que fazem a comunicação entre duas
cidades ou os meios técnicos de comunicação (telecomunicações).
Comunicação Social
A comunicação social consiste em sistemas de transmissão de mensagens
para um público vasto, disperso e heterogêneo. Essa designação abrange
essencialmente os chamados órgãos de informação de massas das áreas da
imprensa periódica, rádio, televisão e cinema.
Comunicação Empresarial
A comunicação empresarial é a área estratégica de planejamento dentro do
contexto de uma empresa. Uma boa estratégia de comunicação contribui para uma
empresa de sucesso. Neste âmbito, assessoria de imprensa e comunicação interna
são conceitos essenciais.
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6.1 Comunicação Empresarial ou Constitucional
Figura 22
Fonte: Google
Empresa é um conjunto organizado que produz, vende e ou oferece bens e
serviços. A partir do fundamento da comunicação, compartilhar/trocar informação,
uma organização dispõe de duas vertentes: a comunicação mercadológica e a
institucional. A comunicação institucional visa projetar uma imagem favorável
no público em questão e gerar empatia com ele.
Comunicação empresarial, caracteriza-se como um conjunto de atividades e
estratégias. É uma atividade transdisciplinar, que envolve métodos, técnicas e
profissionais de áreas afins, dentre elas, relações públicas, jornalismo, assessoria de
imprensa, publicidade, propaganda, e mais recentemente a contribuição da
fonoaudiologia. É a relação da empresa com o seu público interno e eterno, para a
difusão de informações sobre as suas atuações, resultados, missão, objetivos,
processos, normas, procedimentos, instruções e serviços.
A Comunicação Empresarial é uma das formas de comunicação que
compreende o conjunto de métodos, técnicas, recursos e meios pelo qual uma
empresa se dirige ao seu público interno (seus funcionários) e ao seu público
externo (clientes, fornecedores, acionistas, parceiros, imprensa, sociedade,
governos). As estratégias de comunicação são os sistemas ou modelos elaborados
pela empresa para fornecer informações interna e externamente.
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Vivemos a era da velocidade, dos avanços científicos e tecnológicos, das
mudanças de paradigmas, alterações nos comportamentos e costumes, da
tecnologia da informação. Do projeto à prática, à produção, nunca foi tão rápido. O
trabalho intelectual superou o trabalho físico.
As principais falhas no processo de comunicação e que atrapalham todo o
funcionamento da empresa bem como a prestação de serviço ou negócios são:
Interpretação errada da mensagem sem contra argumentação;
Utilização de fraseologia incorreta;
Congestionamento de ligações;
Não identificação dos interlocutores;
Realização de manobras indevidas;
Não repetição da mensagem;
Interrupção da comunicação.
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1. REFERÊNCIAS
"PATTON’S “BLOOD AND GUTS” SPEECH" HISTORY ON THE NET 2000-2019, SALEM MEDIA.
DISPONÍVEL EM <HTTPS://WWW.HISTORYONTHENET.COM/PATTONS-BLOOD-AND-GUTS-
SPEECH>
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2013<HTTP://WWW.INF.UFSC.BR/~VERA.CARMO/ENSINO_2013_2/O_USO_DE_QUESTIONAR
IOS_EM_TRABALHOS_CIENT%EDFICOS.PDF>
SOUSA, AMÉRICO DE. A PERSUASÃO: ESTRATÉGIAS PARA UMA COMUNICAÇÃO INFLUENTE.
TESE DE MESTRADO EM CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO. 2000. DISPONÍVEL EM
<HTTP://BOCC.UBI.PT/PAG/SOUSA-AMERICOPERSUASAO-0.HTML>
VAZZOLER, IGOR GAVAZZI. 7 VANTAGENS QUE UMA COMUNICAÇÃO INTERNA EFICAZ TRAZ
PARA A EMPRESA. DISPONÍVEL EM: <HTTPS://ENDOMARKETING.TV/COMUNICACAO-INTERNA-
EFICAZ/
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