Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Grupo:13
SALA Nº B.2.1
Turma: C1
Cadeira: Comportamento Organizacional
O DOCENTE
______________________________
Martinó Sacange
LUANDA, 2023
1
INTEGRANTES DO GRUPOS
Nº Nome Valor
191770 Edna Helena Paulo
Chipunga
181745 Fábio Fragoso dos Santos
180555 José Maria Tomás
191221 Joana Balanga Bende
Grupo:
SALA Nº B.2.1
CLASSE:
Turma: C1
Cadeira: Comportamento Organizacional
LUANDA, 2023
2
Sumário
Introdução ..................................................................................................................................... 4
Desenvolvimento........................................................................................................................... 5
Conclusão .................................................................................................................................... 15
Bibliografia ................................................................................................................................. 16
3
Introdução
O ato de avaliar é natural do ser humano; avaliamos tudo o tempo todo: objectos, nossos
sonhos, comportamentos e pessoas. Em todos os ambientes: escolas, lares, trabalho, etc.
No ambiente de trabalho, assim como em todos os ambientes, a avaliação é necessária
para dar rumo ao nosso crescimento e desenvolvimento para uma melhoria constante.
4
Desenvolvimento
O CAPITAL HUMANO
A primeira coisa que precisamos é definir o que chamamos de “capital humano”.
Segundo Ferreira (1986):
CAPITAL – riqueza ou valores disponíveis; qualquer riqueza capaz de dar renda e que
se emprega para obter nova produção.
HUMANO – relativo ao homem, bondoso, humanitário.
Entendemos então que “capital humano” é o conjunto de pessoas disponíveis de uma
empresa que geram riqueza, ou seja – os funcionários – aqueles que colaboram para o
seu sucesso. É o bem mais precioso da empresa, pois é por meio delas que as
organizações funcionam. A maneira como as organizações denominam as pessoas que
nelas trabalham tem um significado importante que é o papel e o valor que elas
atribuem às pessoas.
Mas, para que essas pessoas gerem riquezas, elas precisam ser administradas de forma
adequada: com motivação, treinamento e desenvolvimento.
Gerir pessoas é uma tarefa árdua que deve ser realizada com equilíbrio. O profissional
de RH é o elo que une o gestor com o colaborador, pois ambos passam a maior parte de
seus dias dedicados à empresa, devendo, portanto o respeito e a dignidade serem-lhes
garantidos.
As empresas devem conhecer seus colaboradores e, com base nos seus anseios, definir
como elas devem actuar.
Segundo Abraham Maslow, são cinco os níveis das necessidades humanas, por ordem
de prioridade:
1º – Subsistência
2º – Segurança e Protecção
3º – Pertencimento e Amor
4º – Auto-estima
5º – Auto-realização
Maslow afirma que estabelecer limites, regras e padrões é fundamental para satisfazer
as necessidades de segurança e protecção. Uma vez atendidos os dois níveis básicos de
necessidades, os sentimentos de pertencer à empresa e de ser amado tornam-se
necessidades incentivadoras. Isso inclui a necessidade de fazer parte de um grupo
saudável, com relacionamentos acolhedores e saudáveis. Uma vez satisfeitas essas
necessidades, o estímulo vem da auto-estima, o que inclui a necessidade de sentir-se
valorizado, tratado com respeito, apreciado, encorajado, tendo seu trabalho reconhecido,
premiado, e assim por diante.
Num mundo em competição global, onde o conhecimento flui livremente entre os
países, as empresas perceberam que para construir e manter a vantagem competitiva
5
teriam que investir em seu capital humano, a partir do exame acurado de sua cultura,
valores e crenças, já que os melhores colaboradores estão procurando empresas
socialmente responsáveis onde possam se realizar em todos os seus níveis de
necessidade.
Dos comportamentos são avaliados não só a parte técnica e de processos, como também
o relacionamento interpessoal. Muitos profissionais não admitem que possam apresentar
comportamentos que não sejam eficientes nas suas relações interpessoais.
Aí vem a questão: o que seria um bom comportamento? Atender um cliente com
presteza, preencher um formulário correctamente, ter assiduidade, errar raramente? E o
que seria um mau comportamento? O contrário de todas as respostas anteriores?
6
Segundo Chiavenato (2004), as relações interpessoais e o espírito de equipe estão sendo
privilegiados.
Este famoso CHA deve ser “tomado” todos os dias de nossas vidas, pois, em geral, o
nosso objectivo é a cada dia crescermos, amadurecermos e nos tornamos pessoas
melhores.
7
competências que trazem resultados quantitativos e qualitativos para as organizações.
É claro que uma única pessoa não pode ter, ao mesmo tempo, todas essas competências
juntas, mas é possível ter algumas delas ou, pelo menos, duas delas.
A acção de avaliar o ser humano é enfrentar um paradoxo: a eterna busca pela evolução
e consequentemente, pela necessidade de mudar o que pode e deve ser mudado, em
conflito com a dificuldade de aceitar críticas e navegar com tranquilidade nas
mudanças.
A mudança depende da vontade interior. As pessoas que estão em redor podem ajudar,
mas a força depende da própria pessoa.
Motivar as pessoas nas organizações e mantê-las motivadas não é fácil. Com uma boa
remuneração, outros benefícios e um aumento no salário, ajudam, mas não são
suficientes. Os principais factores que devem motivar as pessoas são: o reconhecimento,
8
o apreço, o sentir-se bem, uma convivência harmónica no ambiente de trabalho.
Dentre as principais razões para se avaliar destacam-se duas:
· Comunicar ao trabalhador como ele está desenvolvendo suas actividades, sugerindo
necessidades de mudanças nas atitudes, nas habilidades ou no conhecimento;
· Permitir que o colaborador conheça o que pensam a seu respeito.
O tipo de avaliação de desempenho adoptado por uma organização dependerá tanto da
sua cultura quanto da sua realidade. No entanto, independentemente da metodologia
escolhida, a avaliação deve ser considerada um processo que permita o desenvolvimento
do profissional e não um mecanismo utilizado para aplicar retaliações ou mesmo impor
pressão de forma arbitrária.
O profissional do novo milénio não busca apenas salário e um local para aplicar seus
conhecimentos, mas também procura desenvolver-se cada vez mais em suas
competências e adquirir novas, bem como deseja actuar em uma organização que o
oriente. O colaborador procura um gestor que não apenas ensine como desenvolver
correctamente seu trabalho, mas que ele seja seu coaching e lhe ensine muito mais do
que prevê o escopo. As regras para que possamos reter nosso capital intelectual
mudaram muito nos últimos anos e as organizações que não atentarem para este detalhe
terão que rever suas práticas neste aspecto particular.
9
Já falamos sobre comportamento e que ele pode ser mudado. O mais importante é o
sentido do que é o comportamento, que é “o conjunto das reacções que se podem
observar num indivíduo, estando este em seu ambiente, e em dadas circunstâncias”.
Portanto, comportamento não é aquilo que eu faço, mas sim o que os outros observam
daquilo que eu faço.
Identificado o comportamento, é preciso dizer como ele afecta você, sua equipe ou a
empresa. Focando sempre no comportamento e este sendo a informação.
Uma comunicação que deve ser feita de forma consistente e frequente sobre o
desempenho dos colaboradores. Tanto o feedback positivo (construtivo) quanto o
negativo (crítico) devem ser dados às pessoas para fazê-las entender como estão (ou não
estão) progredindo em direcção às metas estabelecidas.
Existem quatro tipos de feedback:
1- Feedback Positivo – repetição de comportamento – a função é reforçar um
comportamento que desejamos que se repita, ou seja, quando alguém realiza algo que
nos agrada, é importante incentivar e fortalecer essa pessoa de maneira positiva. Se esse
reforço não for dado, é possível que o comportamento não venha a se repetir.
2- Feedback Correctivo – mudança de comportamento – colocando de maneira simples,
se o comportamento de uma pessoa precisa mudar, a melhor chance de fazer com que
isso aconteça é dando um feedback correctivo.
10
3- Feedback Insignificante – resposta mínima – trata-se de um feedback tão vago ou
genérico que a pessoa que o recebe não tem certeza de seu propósito. Ele gera uma
resposta mínima por parte da outra pessoa.
4- Feedback Ofensivo – despreza. (não indicado)
Segundo Williams (2005), oferecer feedback eficiente é uma das técnicas mais
poderosas de comunicação. Quando melhoramos nossas habilidades de feedback,
estabelecemos um processo de compreensão, respeito e confiança em uma relação.
Quando não damos nenhum retorno a uma pessoa, além de sentir os resultados dessa
rejeição, ela pode realmente reagir com baixa produtividade e/ou comportamento
inadequado.
O feedback positivo pode ter efeitos curativos incríveis, podendo ajudar as pessoas a
superar obstáculos em suas vidas.
Como receber feedback:
· Desarme-se
· Respire
· Mantenha o autocontrolo
· Ouça cuidadosamente
· Pergunte/clarifique
· Processe o feedback
· Reconheça os pontos válidos
· Organize o que ouviu
Dar feedback construtivo é essencial para reforçar e tornar o desempenho mais eficaz.
Como dar feedback:
· Elaboração de um plano – reflectir no que vai dizer
· Abordagem específica – ser o mais objectivo possível
· Foco em comportamentos – fale apenas do comportamento e não da pessoa.
· Escolha de hora e local – o momento certo de iniciar a conversa, não deixando passar
muito tempo do ocorrido.
· Feedback equilibrado – faça comentários sinceros, não faça elogios só para
impressionar. A palavra dita deve vir do coração.
· Feedback relevante – fale somente o que considera importante.
· Técnicas eficientes – eliminar o crítico, aumentar o positivo e pedir desculpas quando
apropriado.
· Estilo eficaz – fazer uma abordagem pessoal, evitando dar conselhos.
· Descrição de sentimentos – descreva como você se sente em relação ao
comportamento, as consequências e o que precisa ser mudado.
· Capacidade de ouvir – escutar atentamente e encorajar o outro a expressar sua opinião.
Sistema de remuneração
Sobre a história da remuneração, podemos citar que ela foi inspirada nos modelos
americanos, nos anos 40 chega ao Brasil às primeiras técnicas a serem aplicadas nas
empresas do governo. Já nos anos 60 e 70, administração salarial passou a ser mais
conhecida e utilizada nas empresas multinacionais. Como o sistema de remuneração e
benefícios ajuda na retenção de talentos?
11
Continue a leitura e saiba como sistema de remuneração propícia à empresa uma boa
gestão da estrutura de cargos e salários e seus principais objectivos. Confira toda a
história neste artigo.
A partir dos anos 80, estabeleceu-se uma grande ligação entre os instrumentos de
remuneração e os sistemas de desempenho, consolidando nos anos 90 com o
surgimento, entre outras técnicas, da remuneração variável e da participação nos lucros
e resultados.
Com o avanço da tecnologia, e com a globalização, foi necessário que as estratégias de
remuneração se renovassem constantemente, hoje podemos dizer que o sistema mais
utilizado nas organizações visa contemplar a satisfação e a retenção de bons
colaboradores e a ferramenta em questão está focada em um sistema de remuneração
por competências e habilidades.
Mas vale lembrar, que independente do sistema de remuneração e da época em que está
sendo empregada, ela “remuneração” é, desde o início dos tempos, o mais importante
elo entre empresas e trabalhadores. Afinal, todos dependem de remuneração para
sobreviver, realizar sonhos e alcançar objectivos pessoais e profissionais.
Os antigos sistemas de remuneração focavam nas estruturas salariais baseadas apenas na
importância dos cargos dentro dos organogramas das empresas e não levavam em
conta a contribuição individual dos colaboradores para os resultados da organização.
Os novos sistemas de remuneração vêm sendo desenvolvidos para identificar os
colaboradores que podem contribuir, a curto e médio prazo, para os resultados
económicos e financeiros da empresa e, em longo prazo para a sustentação do negócio.
Este é o conceito de Remuneração Estratégica.
Entenda o Sistema de Remuneração Estratégica
12
colaboradores, estabelecer um diferencial em termos de produtividade e
competitividade no cenário nacional e internacional.
-Entre as principais actividades do profissional de remuneração estão:
Conhecer o tipo de negócio e a estratégia de actuação da organização em que trabalha;
Acompanhar as evoluções em todas as funções da organização; propor práticas salariais
alinhadas com o mercado;
Implementar e controlar a política salarial da empresa, entre outras.
Entre as principais responsabilidades estão:
Desenvolver normas e procedimentos da política salarial da empresa e mantê-la
actualizada;
Controlar as alterações no organograma funcional;
13
Após escolhido a melhor estratégia, é fato que deve se voltar para um desenho
conceitual e sistémico para o acompanhamento dos resultados da organização. Abaixo
estão ilustrados os principais aspectos a serem considerados nesta fase.
Financeiros
Valor económico
Qualidade
Produtividade
14
Conclusão
Gerir pessoas e competências humanas representa hoje uma questão estratégica para as
empresas. A efectividade das acções do profissional envolvido em Recursos Humanos
busca o equilíbrio entre as aspirações dos colaboradores e os objectivos da empresa.
Podemos afirmar que a transformação das pessoas se dá no momento em que elas se
sentem respeitadas pela empresa onde elas trabalham. Os profissionais de Recursos
Humanos devem estar alertas no que diz respeito à auto-estima de seus colaboradores.
15
Bibliografia
Rabaglio, Maria Odete. Gestão por Competências - Ferramentas para atração e captação
de talentos humanos. Editora QualityMark, 2008. ISBN 978-85-7303-804-0
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
GIL, Antonio Carlos. Gestão de Pessoas. Enfoque nos Papéis Profissionais. São Paulo:
Atlas, 2006.
16