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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE GAZA

FACULDADE DE ECONOMIA E GESTÃO

CURSO: Gestão de Recursos Humanos

NÍVEL: 2º, Semestre III, TURNO: Laboral,

CADEIRA: Psicologia Organizacional e do Trabalho

Tema: Natureza da relação Indivíduo e Organizações/ processo de troca e atração


Mútua

Discente: ……………...…………….Código
Afonso António Mbeve………….….20221016
Elton Aleixo Tembé...........................20221015
Horácio Chongo.................................20221011
Hortência Alfredo.............................20221012
Percilla Mathe....................................20221024
Samuel Julião mazive........................20211012

Docente: Armando Ubisse

Chokwe aos, 08 de Maio de 2023


Índice

1.INTRODUCAO..............................................................................................................3
1.1. OBJECTIVOS GERAIS.............................................................................................3
1.2.ESPECÍFICOS............................................................................................................4
2.NATUREZA DA RELAÇÃO INDIVÍDUO-ORGANIZAÇÃO...............................4
3.O PAPEL FUNDAMENTAL DO INDIVÍDUO NA ORGANIZAÇÃO...............5
4.AS EXPECTATIVAS DOS INDIVÍDUOS PELA ORGANIZAÇÃO
VICE/VERSA.........................................................................................................5
5. PROCESSO DE TROCA E ATRACÇÃO MÚTUA.....................................6
6.CONCLUSÃO.............................................................................................8
7.BIBLIOGRAFIA......................................................................................9
1.INTRODUCAO
A relação entre o indivíduo e a organização visa na articulação das necessidades
organizacionais e necessidades pessoais, A relação entre o indivíduo e a organização
pode ser definida como a relação entre a estrutura formal e a estrutura informal quando
esta relação está direccionada para o alcance dos objectivos pessoais e organizacionais
surgirá naturalmente um comprometimento de ambas partes. pois os indivíduos tem um
papel fundamental nas organizações porque oferecem a mão de obra para o alcancem
das necessidades organizacionais. No processo de troca os trabalhadores criam
condições no local de trabalho, as quais podem ser categorizadas em dois grupos: (i)
relações de troca económica, geralmente de curta duração e envolvem trocas concretas
do trabalho por recompensa financeira.
Objectivos:

Geral:

▪ Contextualizar sobre a natureza da relação entre o individuo‐organização e o processo de


troca e atracção mútua.

Específicos:

▪ Abordar sobre o papel principal do indivíduo na organização;

▪ Debruçar assuntos relacionados com a troca social.


2.NATUREZA DA RELAÇÃO INDIVÍDUO-ORGANIZAÇÃO
A relação entre o indivíduo e a organização pode ser definida como a relação entre a
estrutura formal e a estrutura informal quando esta relação está direccionada para o
alcance dos objectivos pessoais e organizacionais surgirá naturalmente um
comprometimento de ambas partes.

Falar do indivíduo na organização é falar do maior património das organizações. O


individuo é também definido como capital intelectual.

Para uns como a “ força de trabalho” para outros, “recursos humanos”. Em alguns
casos, um tanto excêntrico apenas intitulado de “ gente”. Independente de como será
nomeado, dificilmente o encontraremos no balanço patrimonial-como recursos
financeiros e materiais e até mesmo a “marca” que já tem sua expressividade e valor do
mercado, reconhecido, já vem desbravando um caminho para também fazer parte da
visibilidade dos resultados.

O indivíduo é um elemento de extrema importância para o sucesso de uma organização,


pois são elas que gerenciam e comandam as empresas, são elas que executam,
controlam actividades e processos, são elas também que consomem os produtos de uma
determinada empresa.

Entretanto, a organização pessoal é essencial para o melhor aproveitamento do tempo


para criação de melhores condições de trabalho e para o desenvolvimento de pessoal de
qualquer pessoa, com uma vida mais organizada torna-se muito mais fácil encontrar
soluções criativas para os mais diversos tipos de problemas.

As organizações são responsáveis por fornecer empregos, produtos e serviços, e


contribuir para o desenvolvimento económico e social do País, além disso, as empresas
são responsáveis por criar e manter culturas e valores.

3.O PAPEL FUNDAMENTAL DO INDIVÍDUO NA ORGANIZAÇÃO


O indivíduo tem um papel fundamental na complexa engrenagem de uma organização e
é por meio deste, que se torna possível o dia-a-dia existir, onde a cada ciclo que se
completa só aumenta a certeza de que precisa ser constantemente desenvolvido e
valorizado afim de que tenha as condições favoráveis para que continue agregando valor
ao negócio.
Hoje é muito importante a integração entre as pessoas e as organizações, pois o mercado
esta dinâmico com mudanças constantes. Está claro que o colaborador em um papel
fundamental para o sucesso ou fracasso da organização.

O colaborador deve entender que ele passar grande parte do seu tempo na organização,
por isso deve manter uma interacção positiva e harmónica com a empresa. Deve estar
claro para ele qual é a missão, visão e objectivos da organização. Deve se comprometer
e ter clareza que os resultados positivos ou negativos na organização depende dele
também. Entretanto a gestão de pessoas devem defender os interesses da organização e
dos empregados compreendendo suas necessidades individuais, colectivas e
organizacionais, para que consiga que essa interacção do indivíduo e organização seja
firme, forte e harmoniosa.

OBJECTIVOS ORGANICIOMAIS
Os objectivos organizacionais são os estados que a empresa deseja alcançar em seu
futuro, podendo ser objectivos de curto, médio e longo prazo.

O principal objectivo de uma organização é aquele que aparece em sua missão e em sua
visão-itens básicos a serem definidos nas empresas de qualquer parte ou segmentos.
Missão e visão são a forma escrita do porquê de a empresa existir e de como ela deseja
ser vista no futuro.

A formalização desse objectivo principal da empresa acontece quando ele é escrito,


documentado e divulgado a todos os colaboradores e a sociedade em geral. Temos como
principais objectivos:

▪ Missão: despertar e desenvolver nos seres humanos seu portal potencial infinito;

▪ Visão: ser a principal referencia coaching no mundo.

Quando as organizações definem sua missão e visão, elas estão automaticamente


definindo seus objectivos de sua existência. Apartir de então, esses granes objectivos
são “quebrados” em metas menos, que podem ser alcançadas anualmente.

▪ Mensurável- quantifica oque ira fazer;

▪ Atingível- ao final do projecto são passiveis de serem atingíveis;

▪ Relevante- deve ser relevante para o alcance dos objectivos gerais;

▪ Temporal- deve estar dentro do tempo de realização do projecto.

4.AS EXPECTATIVAS DOS INDIVÍDUOS PELA ORGANIZAÇÃO VICE/VERSA


De antemão, dizer que a relação entre o indivíduo e a organização é necessariamente
interativa, desenvolvendo-se através da influencia mútua e da negociação mútua para
estabelecer um contrato psicológico viável.
Tal contrato é essencial na pactuacao requerida para a jornada de transformação
organizacional ao longo do tempo, sendo moldado na relação de interesses entre as
partes. De um lado a organização tem interesse nas capacidades individuais requeridas
para realização dos resultados esperados. De outro lado, o individuo tem interesses
combinando necessidades (dinheiro, prestigio, segurança, auto realização) expectativas
(condições de trabalho, vivências profissionais) e aspirações (carreira, poder sucesso).

A interacção entre as pessoas (colaboradores) e a organização é uma via de mão dupla,


onde as pessoas esperam que a empresa lhe dê um lugar óptimo para se trabalhar com
oportunidades de crescimento pessoal e profissional. Querem ser reconhecidas e
valorizadas e ter o apoio de sua chefia. Elas buscam ter qualidade de vida no trabalho.

Entretanto já as organizações esperam que as pessoas se preocupem com os resultados


que devam alcançar. Deve se desenvolver e trabalhar em equipes com dedicação e
comprometimento com a visão, missão e objectivos da organização. Buscar o
aprendizado constante para o crescimento profissional e principalmente ter ética e
responsabilidade social.

5. PROCESSO DE TROCA E ATRACÇÃO MÚTUA


No processo de troca os trabalhadores criam condições no local de trabalho, as quais
podem ser categorizadas em dois grupos: (i) relações de troca económica, geralmente de
curta duração e envolvem trocas concretas do trabalho por recompensa financeira, e (ii)
relações de troca social, de maior duração envolvem a troca de recursos menos tangíveis
e mais de âmbito emocional ou sócio-emocional, como por exemplo o reconhecimento.
Estas trocas podem surgir entre colaboradores ou entre subordinados e supervisores.

No caso da troca social é aplicada a norma geral da reciprocidade, já que os


colaboradores que tem atitudes favoráveis para com os outros, confiam que receberão o
mesmo tipo de comportamento de troca, estas trocas sociais são tanto melhores quanto
maior a reciprocidade existente, isto é , em relação interpessoal ou organizacional um
indivíduo espera sempre receber o mesmo ou até mais do que investiu nessa relação. A
importância de estabelecer trocas sociais reciprocas prende-se com a necessidade de
garantir o bem-estar individual.

Segundo o Byrne e Rupp, os indivíduos mantêm relações de troca ate ao ponto de


receberem benefícios juntos e que tenham valor para eles, ou seja, no caso de trabalhos
que levem à exaustão emocional, esta troca social é interrompida, oque por sua vez terá
como resultado elevadas intensões de turnover, baixos níveis de desempenho e uma
relação dos comportamentos de cidadania organizacional.

Nas relações de troca social, os indivíduos tendem a identificar-se mais com a pessoa ou
entidade com quem estabelecem a relação e consequentemente estão mais motivados a
fazer sacrifícios em beneficio do seu parceiro. Numa perspectiva de toca a atenção foca-
se na troca entre a organização e o indivíduo ou a troca entre o supervisor e o
empregador.

As relações de troca social desenvolvem-se quando a chefia cuida dos seus


subordinados, havendo, implicitamente consequências benéficas, por outras palavras, as
relações de troca social não são mais do que transacções vantajosas e justas que surgem
no seio de uma relação forte e que por sua vez tem como resultados comportamentos e
atitudes positivas por parte dos colaboradores.

Na interacção nas organizações ocorre de maneira complexa, espontânea e motivada por


aspirações individuais. Entretanto pessoas em interacção influenciam-se mutuamente e
aprendem a construir contextos sócio-historicos forma colectiva, esse olhar permite
compreender organizações como realidades interacionais que se instituem nas
dinâmicas que ocorrem entre os sujeitos emergindo contextos com sentido.

Entretanto o processo de troca e atracção mútua é a relação que a empresa tem para com
os seus trabalhadores, isto é, o empregador precisa consciencializar que a empresa
precisa do trabalhador para que a empresa possa existir e manter o seu status, em
contrapartida o trabalhador também precisa da empresa para poder continuar a suprir
suas necessidades então o processo de troca e atracção mútua consiste nisso.

Outro ponto, poder vir a criar um ambiente não seguro no ceio dos trabalhadores e a
forma como a empresa resolve os conflitos laborais. se esses conflitos forem resolvidos
duma forma agradável pode vir a minar a relação entre trabalhadores e a empresa, isto é
, deve existir uma forma segura e para que as duas partes saiam satisfeitas. Tendo em
conta que cada trabalhador é um trabalhador tem sua forma de pensar de agir em suma
estamos diante de comportamentos diferentes então ai há necessidade de haver um
gestor que saiba entender isto é, saber gerir os conflitos.
6.CONCLUSÃO
Falar do indivíduo na organização é falar do maior património das organizações. O
individuo é também definido como capital intelectual.Para uns como a “ força de
trabalho” para outros, “recursos humanos”. Em alguns casos, um tanto excêntrico
apenas intitulado de “ gente”. Independente de como será nomeado, dificilmente o
encontraremos no balanço patrimonial-como recursos financeiros e materiais e até
mesmo a “marca” que já tem sua expressividade e valor do mercado, reconhecido, já
vem desbravando um caminho para também fazer parte da visibilidade dos resultados.
O indivíduo tem um papel fundamental na complexa engrenagem de uma organização e
é por meio deste, que se torna possível o dia-a-dia existir, Entretanto o processo de troca
e atracção mútua é a relação que a empresa tem para com os seus trabalhadores, isto é, o
empregador precisa consciencializar que a empresa precisa do trabalhador para que a
empresa possa existir e manter o seu status, em contrapartida o trabalhador também
precisa da empresa para poder continuar a suprir suas necessidades então o processo de
troca e atracção mútua consiste nisso.
7.BIBLIOGRAFIA

ARAÚJO, M. C. Considerações sobre o conceito de identidade social. Cadernos de


METEP. Maringá,
v. 9, n. 8, 1997.
ASHFORT, B. E., & MAEL, F. Social identity theory and the organization. Academy
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CAPPELLE, M. C. A.; FONSECA, P. F.; MIRANDA, A. R. A. O papel da
Organização e do Sujeito
na Dinâmica de (Re)Construção da Identidade: uma Proposta Teórica. In: EnANPAD,
2008, Rio de
Janeiro. Anais... EnANPAD. Rio de Janeiro, 2008.
CAVEDON, N. R.; GIORDANI, C. G. ; CRAIDE, A. . Mulheres trabalhando e
administrando espaços de identidade masculina. In: ENANPAD, 2005, Brasília. Anais...
ENANPAD. Brasília, 2005.
CIAMPA, A. C. (1986). Identidade. In S. L. Lane & W. Codo (Orgs.), Psicologia
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CIAMPA, A. da C. A estória do Severino e a história da Severina: um ensaio de
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São Paulo: Brasiliense, 2001. 242 p.
DUBAR, C. A socialização: construção das identidades sociais e profissionais. São
Paulo: Martins
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DUTTON, J. E.; DUKERICH, J. M.; HARQUAIL, C. V. Organizational images and
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ENRIQUEZ, E. O homem do século XXI: sujeito autônomo ou indivíduo descartável.
RAE eletrônica.
V.5, n.1, art.10. jan/jun. 2006.

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