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Fica cada vez mais evidente que a tecnologia é importante, afinal, o avanço
tecnológico busca garantir a sobrevivência da empresa, porém fica evidente que
toda e qualquer descoberta ainda tem sua origem relacionada a uma “máquina”, ou
seja, um sistema formado por subsistemas, que denominamos “ser humano”. As
organizações que identificaram a importância das pessoas para o sucesso e
realização de seus objetivos têm como um indicador de seu desempenho
empresarial a capacidade de atrair, desenvolver e reter pessoas talentosas.
Descobrir a melhor maneira de trabalhar com pessoas poderá ser a chave para a
solução de diversos problemas. Clique aqui e veja as três etapas por que
passaram as organizações no decorrer do século XX.
Temos como objetivo mostrar por meio dos questionamentos acima que ficará
simples pensarmos em uma organização tendo sempre como comparativo o corpo
humano, ou seja, pensamos que entendemos a importância de nosso trabalho, o
cargo que ocupamos, mas infelizmente, sem perceber, desenvolvemos nossas
atividades de forma superficial, ou seja, na maioria das vezes não valorizamos
detalhes de grande importância e que realmente fariam a diferença. Se pensarmos
em uma estrutura organizacional simples, poderíamos imaginar o seguinte:
Compatibilizar os objetivos
Objetivos Organizacionais Objetivos Individuais
• sobrevivência • melhores salários (sobrevivência)
• crescimento sustentado • melhores benefícios (sobrevivência)
• lucratividade • estabilidade no emprego
• produtividade • segurança no trabalho
• qualidade nos produtos/ serviços • qualidade de vida no trabalho
• redução de custos • satisfação no trabalho
• participação no mercado • consideração e respeito
• novos mercados • oportunidades de crescimento
• novos clientes • liberdade para trabalhar
• competitividade • liderança liberal
• imagem no mercado • orgulho da organização
Por que de um modo geral as pessoas perdem facilmente o interesse por suas
atividades?
Por que começam a trabalhar na chamada “empresa dos sonhos”, mas logo
acreditam que seriam mais felizes se estivessem em outra empresa.
Por que começam um curso, que desejavam tanto fazer, e facilmente perdem o
interesse.
Mais uma vez prevalece aquela tendência tão natural a não valorizar o que se
tem. E essa característica do indiví duo se tornou um grande desafio para as
organizações que desejam manter o colaborador motivado, interessado,
comprometido e participativo, e principalmente como o recurso mais importante para
o alcance do objetivo.
Neste momento, uma pessoa que há muito tempo tenta uma recolocação não
mais se importará com cargo, salário, empresa, mas apenas em conseguir o
sonhado emprego e satisfazer sua necessidade básica.
Tendo conseguido enfim o tão precisado emprego, verá tudo como perfeito,
empresa, companheiros de trabalho, chefe. Ele está disposto e apto a tudo, não
existe humilhação ou falta de reconhecimento na realização de qualquer tipo de
tarefa, afinal, o que dignifica o homem é o trabalho. Ele está valorizando sua
conquista, e o atendimento da necessidade básica a sua sobrevivência.
Na concepção dele, ele estudou (na verdade, ele freqüentou algumas aulas,
mas ficou claro que seus professores também não eram tão qualificados como ele
imaginava...), sua formação já é superior à de alguns colegas de trabalho (colegas
nos quais ele já sabe que não pode e nem deve confiar, pois são todos oportunistas
e folgados – e no início ele não enxergou o perigo que estas possíveis amizades
poderiam trazer a sua vida profissional). Os chefes não notam sua eficiência. Este
funcionário, que no início transitou da eficiência para a eficácia durante a escala do
primeiro para o segundo degrau, não percebeu que ocorreu novamente a transição.
(ele agora apenas cumpre suas tarefas e colabora cada vez mais com a disfunção
da burocracia). Ele exige um reconhecimento imediato. A empresa reconhece que
tem um bom funcionário, afinal, considera, “hoje é tão difícil encontrar pessoas de
confiança, melhor não correr o risco e dar ao funcionário algo para motivá-lo”.
(Possível análise da empresa: “qualquer mudança servirá, o importante é que ele
perceba que lembramos do caso dele... será que o RH está colocando ‘feliz
aniversário’ nos holerites dos funcionários? Também poderíamos distribuir algumas
canetas... A motivação será vital para a manutenção de nossa equipe!”).
E ele não percebeu que “esta empresa” ainda é a mesma do início de sua
escalada, mas apenas a empresa, pois neste momento é praticamente impossível
visualizar o primeiro degrau; e para a empresa a dificuldade é ainda maior, para
tentar recordar (fato que nem sempre importa para algumas organizações) o
histórico desse funcionário.