Você está na página 1de 7

Sumário

1. O lado humano na organização................................................................................1


2. A valorização do capital humano..............................................................................1
3. A organização como um corpo.................................................................................2
4. Trabalhadores Motivados e Participativos................................................................3
4.1. Motivando Equipes de Trabalho.........................................................................3
4.2. Necessidades de Segurança..............................................................................4
4.3. Necessidades Sociais........................................................................................4
4.4. Necessidades de Estima....................................................................................4
4.5. Necessidades de Auto-realização......................................................................5
1

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE PESSOAS

1. O LADO HUMANO NA ORGANIZAÇÃO

Fica cada vez mais evidente que a tecnologia é importante, afinal, o avanço
tecnológico busca garantir a sobrevivência da empresa, porém fica evidente que
toda e qualquer descoberta ainda tem sua origem relacionada a uma “máquina”, ou
seja, um sistema formado por subsistemas, que denominamos “ser humano”. As
organizações que identificaram a importância das pessoas para o sucesso e
realização de seus objetivos têm como um indicador de seu desempenho
empresarial a capacidade de atrair, desenvolver e reter pessoas talentosas.
Descobrir a melhor maneira de trabalhar com pessoas poderá ser a chave para a
solução de diversos problemas. Clique aqui e veja as três etapas por que
passaram as organizações no decorrer do século XX.

2. A VALORIZAÇÃO DO CAPITAL HUMANO

A valorização do capital humano ou capital intelectual fará com que sejam


estimulados o desenvolvimento e o envolvimento das pessoas nos processos
organizacionais para criar e manter a integração entre os indivíduos, formando
colaboradores e não somente executores de tarefas.

Não importa qual a função, condição financeira ou nível hierárquico: se o


indivíduo faz parte da organização, com certeza ele colabora para o funcionamento
do todo, ou seja, tente imaginar o corpo humano e faça um pequeno questionamento
a si mesmo: conheço todos os órgãos do meu próprio corpo?

Obviamente teremos alguma dificuldade para elaborar uma pequena relação


mencionando os órgãos que possuímos, porém isso mostra uma grande
contradição, afinal, seria a única estrutura que realmente nos pertence. Você pode
acreditar que conhece seu próprio corpo. Então responda rapidamente às perguntas
abaixo:

1 - Quantas e quais são as células que você possui?

2 - Como estão formados os seus músculos?

3 - A sua quantidade de glóbulos brancos está compatível com a quantidade de


glóbulos vermelhos?

4 - A falha ou perda dos itens acima poderá levá-lo à morte?

DICA: por curiosidade, pesquise, em futura oportunidade, as respostas para


essas questões na Internet.
2

3. A ORGANIZAÇÃO COMO UM CORPO

Temos como objetivo mostrar por meio dos questionamentos acima que ficará
simples pensarmos em uma organização tendo sempre como comparativo o corpo
humano, ou seja, pensamos que entendemos a importância de nosso trabalho, o
cargo que ocupamos, mas infelizmente, sem perceber, desenvolvemos nossas
atividades de forma superficial, ou seja, na maioria das vezes não valorizamos
detalhes de grande importância e que realmente fariam a diferença. Se pensarmos
em uma estrutura organizacional simples, poderíamos imaginar o seguinte:

Entre os cargos acima, qual o cargo mais importante do restaurante?

Automaticamente uma grande maioria responderá o gerente, afinal, o lavador


seria encarado como ocupando um cargo secundário, e principalmente ninguém vê
esse funcionário quando vai ao restaurante. Então responda: qual objeto estará
diretamente em contato com o cliente? Com certeza, o prato. Afinal, se vamos ao
restaurante, poderemos até observar o terno impecável do gerente, mas com
certeza nossa prioridade será a alimentação, que será servida no prato devidamente
lavado por um funcionário que deverá ser conscientizado da importância de seu
trabalho.

Concluindo, Chiavenato afirma que administrar com pessoas “significa tocar as


rganizações juntamente com os colaboradores e parceiros internos que mais
entendem dela e de seu futuro. Uma nova visão das pessoas não é mais como um
recurso organizacional, um objeto servil ou mero sujeito passivo do processo, mas
fundamentalmente como um sujeito ativo provocador das decisões, empreendedor
das ações e criador da inovação dentro das organizações. Mais do que isso, um
agente pró-ativo, dotado de visão própria e, obretudo, de inteligência, a maior, a
mais avançada e sofisticada habilidade humana”.1

Tendências do RH e principais desafios

Compatibilizar os objetivos
Objetivos Organizacionais Objetivos Individuais
• sobrevivência • melhores salários (sobrevivência)
• crescimento sustentado • melhores benefícios (sobrevivência)
• lucratividade • estabilidade no emprego
• produtividade • segurança no trabalho
• qualidade nos produtos/ serviços • qualidade de vida no trabalho
• redução de custos • satisfação no trabalho
• participação no mercado • consideração e respeito
• novos mercados • oportunidades de crescimento
• novos clientes • liberdade para trabalhar
• competitividade • liderança liberal
• imagem no mercado • orgulho da organização

Extraído de Chiavenato (1999).


3

4. TRABALHADORES MOTIVADOS E PARTICIPATIVOS

4.1. Motivando Equipes de Trabalho

Manter uma equipe de trabalho motivada e participativa representa um grande


desafio para qualquer organização, afinal as pessoas nunca estão totalmente
satisfeitas com o que possuem, aquela conhecida insatisfação do ser humano. E em
decorrência dessa insatisfação algumas atitudes sempre causarão algumas
interrogações em empregados e empregadores, por exemplo:

Por que de um modo geral as pessoas perdem facilmente o interesse por suas
atividades?

Por que começam a trabalhar na chamada “empresa dos sonhos”, mas logo
acreditam que seriam mais felizes se estivessem em outra empresa.

Por que começam um curso, que desejavam tanto fazer, e facilmente perdem o
interesse.

Mais uma vez prevalece aquela tendência tão natural a não valorizar o que se
tem. E essa característica do indiví duo se tornou um grande desafio para as
organizações que desejam manter o colaborador motivado, interessado,
comprometido e participativo, e principalmente como o recurso mais importante para
o alcance do objetivo.

A complexidade em lidar com a natureza humana dificulta constantemente


nossos relacionamentos e o sucesso profissional. A busca infinita pela chamada e
não compreendida “satisfação” deixa clara nossa imaturidade, e conseqüentemente
nossa eterna insatisfação.

Recorde a “Pirâmide das Necessidades” de Maslow, que se relaciona com toda


sua Teoria Motivacional.
     
4

Ao analisar este estudo e colocar como exemplo um dos tantos


desempregados do país, ou melhor, “desesperados” do atual mercado de trabalho,
poderíamos fazer o seguinte comparativo: Necessidades fisiológicas: Conseguir o
tão desejado e essencial emprego.

Neste momento, uma pessoa que há muito tempo tenta uma recolocação não
mais se importará com cargo, salário, empresa, mas apenas em conseguir o
sonhado emprego e satisfazer sua necessidade básica.

Tendo conseguido enfim o tão precisado emprego, verá tudo como perfeito,
empresa, companheiros de trabalho, chefe. Ele está disposto e apto a tudo, não
existe humilhação ou falta de reconhecimento na realização de qualquer tipo de
tarefa, afinal, o que dignifica o homem é o trabalho. Ele está valorizando sua
conquista, e o atendimento da necessidade básica a sua sobrevivência.

4.2. Necessidades de Segurança

Após galgar o primeiro degrau da pirâmide, o tempo passa, e o mesmo


candidato coloca alguns detalhes de sua vida em ordem, pensa de maneira
responsável no futuro, e ainda está muito perceptível todo o trâmite para conseguir
iniciar sua escalada. Ele precisa guardar dinheiro, e criar suas defesas para não cair
da escada, ou melhor, da pirâmide. Tem consciência de que não está na melhor
empresa do mundo, não é o mesmo paraíso que ele havia observado ao chegar,
talvez fosse a miragem depois de tanto caminhar pelo deserto do desemprego, mas
compreende que nem tudo é perfeito.

4.3. Necessidades Sociais


implacável, o tempo cumpre sua função, e agora o candidato, que já podemos
denominar “funcionário”, atinge mais um degrau, tenta olhar para baixo, mas está
difícil enxergar o primeiro degrau, de onde ele começou. Mas não importa, afinal
agora tudo faz parte do passado; muitas vezes, ao tentar relembrar, parece que está
falando de outra pessoa. O importante é aproveitar a vida. Ele precisa de lazer, de
amigos, conhecer lugares e pessoas diferentes. Seu comprometimento para com a
empresa é apenas parte de sua rotina diário.

4.4. Necessidades de Estima

Continuando a jornada daquele funcionário, que começou no primeiro degrau


da pirâmide, agora começa a raciocinar de maneira diferente: “Será que seus
superiores (muitas vezes nesta fase ele já tem novos Diretores, afinal estamos
falando do mundo corporativo e suas constantes mudanças...) são tão incompetente
e sua empresa é tão ruim que não percebem todo o seu esforço e suas
qualificações?”
5

Na concepção dele, ele estudou (na verdade, ele freqüentou algumas aulas,
mas ficou claro que seus professores também não eram tão qualificados como ele
imaginava...), sua formação já é superior à de alguns colegas de trabalho (colegas
nos quais ele já sabe que não pode e nem deve confiar, pois são todos oportunistas
e folgados – e no início ele não enxergou o perigo que estas possíveis amizades
poderiam trazer a sua vida profissional). Os chefes não notam sua eficiência. Este
funcionário, que no início transitou da eficiência para a eficácia durante a escala do
primeiro para o segundo degrau, não percebeu que ocorreu novamente a transição.
(ele agora apenas cumpre suas tarefas e colabora cada vez mais com a disfunção
da burocracia). Ele exige um reconhecimento imediato. A empresa reconhece que
tem um bom funcionário, afinal, considera, “hoje é tão difícil encontrar pessoas de
confiança, melhor não correr o risco e dar ao funcionário algo para motivá-lo”.
(Possível análise da empresa: “qualquer mudança servirá, o importante é que ele
perceba que lembramos do caso dele... será que o RH está colocando ‘feliz
aniversário’ nos holerites dos funcionários? Também poderíamos distribuir algumas
canetas... A motivação será vital para a manutenção de nossa equipe!”).

4.5. Necessidades de Auto-realização

Chega o funcionário à última etapa da pirâmide, depois de alguns anos fazendo


parte do desenho organizacional. Contenta porque tem uma sala, pequena, mas ao
menos é sua sala, e até alguns subordinados dentro da chamada “escala hierárquica
da empresa”... Mas porque os dias e os momentos referentes à jornada de trabalho
são tão estafantes, ele olha para todos os setores, produtos, cargos, e tem plena
consciência que não existe nada naquela empresa que poderia satisfazê-lo, ele tem
certeza de que seria mais feliz se pudesse estar em qualquer outro lugar, fazendo
qualquer outra atividade. Pensar no próximo dia de trabalho poderá causar sérios
danos ao seu organismo, ele pensa: “preciso mudar urgente, antes que esta
empresa acabe com minha vida...”

E ele não percebeu que “esta empresa” ainda é a mesma do início de sua
escalada, mas apenas a empresa, pois neste momento é praticamente impossível
visualizar o primeiro degrau; e para a empresa a dificuldade é ainda maior, para
tentar recordar (fato que nem sempre importa para algumas organizações) o
histórico desse funcionário.

Passamos constantemente por estas escaladas, perspectivas,


questionamentos; estamos sempre correndo atrás de algo; é tão complexo, que não
conseguimos identificar o que seja, e a importância real deste “desejo” para nossa
existência, mas o que não podemos fazer é deixar de correr atrás, porque se não
criarmos necessidades, não conseguiremos sobreviver; em nossa concepção, nunca
temos o suficiente, pois deixar de almejar algo, principalmente relacionado ao
aspecto material, poderá ser fatal ao nosso dia-a-dia. Tanta energia utilizada, ou
melhor, inutilizada, pois nunca pensamos no que realmente poderia trazer a
sonhada satisfação, e dificilmente enxergamos que ela já está conosco, bastando
colocá-la no local certo e na hora certa, e conseqüentemente todos os setores da
vida, inclusive o profissional, ocupariam sua real posição.
6

Conheça a origem das pesquisas sobre Motivação Humana no Trabalho:

Motivação - Nasceu no final dos anos 20 através das experiências do


australiano Elton Mayo. O fundador da escola de relações humanas (uma filosofia
oposta aos princípios científicos do trabalho de Taylor) pretendia provar que os
trabalhadores não eram motivados apenas pela remuneração, mas também por
outros fatores, como as condições de trabalho e o apreço das chefias. Nos anos
1950, dois autores deram uma contribuição decisiva para esta corrente: Abraham
Maslow (pirâmide das necessidades) e Frederick Herzberg (teoria dos dois fatores).

Você também pode gostar