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mapa do curso

aula 01_liderando a si mesmo


aula 02_entendendo as gerações
aula 03_como criar uma cultura empresarial forte
aula 04_como criar uma cultura empresarial forte 2
aula 05_ construa equipes de alta performance
aula 06_ construa equipes de alta performance 2
aula 07_motivação 3.0
aula 08_ motivação 3.0 2
aula 09_influência sem autoridade
aula 10_ feedback para quê?

1
Motivação 3.0

A motivação nos auxilia na busca por


nossas metas e objetivos, permitindo
que nós consigamos atingir tudo
aquilo que buscamos na vida.

2
missão da aula

> Conhecer a motivação 3.0 e entender o que


motiva as pessoas de cada geração para motivar
e desenvolver sua equipe.

3
Colaboradores
engajados e motivados

58% mais propensos a parar o que estão


fazendo para ajudar um cliente ou colega.

186% mais propensos a recomendar a


empresa para parcerias e para amigos trabalharem nela.

2x mais produtivos.

Dúvida
Qual a fórmula para uma
motivação genuína?

4
Colaboradores
engajados e motivados

Ficam 5x mais tempo em seus empregos.

Faltam 10x menos por motivos de saúde.

Falam abertamente sobre dificuldades e

desempenham 46x mais.

Dúvida
Qual a fórmula para uma
motivação genuína?

5
O que motiva as
pessoas?
> Remuneração

> Pacote de Benefícios

> Treinamentos

> Flexibilidade de Horários

> Senso de Dono - Autonomia

Know your people


> One : one

> Eneagrama (perfis)

> Base da confiança

6
Lógica industrial

> linear > repetitivo > segmentado > previsível

tempo
x >> resultados
trabalho

Cada pessoa realiza uma tarefa, ou seja, se torna


um especialista naquela função. Pra quem nasceu
na época da Revolução Industrial fazia sentido,
afinal, 80% do trabalho era manual, e quanto mais
você sabia, mais rápido você era naquela função e
por consequência mais a fábrica faturava.
7
Motivadores
se >> então
>> você bater a meta, então você vai ganhar um
bônus.

>> você acabar antes, então você vai ganhar um


prêmio.

>> você superar a meta, então você vai ser


promovido.

>> funciona para atividades de rotina, mais


operacionais e repetitivas.

>> para tarefas criativas e solução


de problemas complexos, pode até prejudicar.

8
65% das crianças
hoje no ensino fundamental vão exercer uma
função que ainda não existe.

60% dos jovens


entra no mercado de trabalho em empregos que
serão radicalmente afetados pela automação, que
pode ocorrer dentro dos próximos 10 a 15 anos.

Isso tudo é reflexo de


uma acelerada evolução tecnológica
que só tende a se expandir.

9
Motivação 3.0
O que é?

O que motivava o ser humano a trabalhar


na pré-história? Por quê? Qual era o
contexto em que viviam?

O que motivava o ser humano a


trabalhar na era industrial? Por quê?
Qual era o contexto em que viviam?

A RELAÇÃO DE HOMEM E TRABALHO FOI SE


TRANSFORMANDO NO MESMO RITMO QUE O
MERCADO EVOLUIA.

10
Antecedentes
MOTIVAÇÃO 1.0

>> sobrevivência
>> instinto
>> necessidades biológicas

MOTIVAÇÃO 2.0

>> recompensas (cenoura)


>> evitar punição (vara)
>> aprovação externa

A CIÊNCIA DA MOTIVAÇÃO HUMANA

>> Motivação extrínseca


fatores externos e não relacionados à tarefa.

>> Motivo intrínseca


desejo interno de realizar uma tarefa específica.
11
Motivação 3.0
O que é?

O que motivava o ser humano a trabalhar


na era digital? Em outras palavras, por que
trabalhamos?

MOTIVAÇÃO 3.0

>> Excelência
desejo de melhorar sempre, fazendo algo que importa.

>> Autonomia
vontade de controlar nossas próprias vidas.

>> Propósito
A vontade de fazer algo maior do que nós mesmos.

12
Excelência
Como aplicar com cada geração?

desejo de melhorar cada vez mais, fazendo


algo que importa

Como ajudar um liderado a melhorar?

> com feedbacks constantes


> mostrando o caminho
> reduzindo bloqueios do caminho dele
> delegando de forma correta
> trazendo oportunidades de desenvolvimento
> desafios e novos projetos
Como cada um lida
com a excelência
Geração Z

>> buscam a verdade e a realização


profissional de forma ética.

>> faz seu próprio horário > flexibilidade.

>> autodidatas, valorizam mais o acesso do


que a posse.

Geração Y

>> lema: curta o caminho

>> prazer determina a realização


profissional > propósito.

>> faz seu próprio horário > flexibilidade.


14
Como cada um lida
com a excelência
Geração X

>> lema: trabalho para ser recompensado.

>> buscam crescimento acelerado.

>> vida pessoal + profissional = workaholic.

Baby Boomers

>> lema: manter as coisas simples.

>> consideram responsabilidades


individuais e específicas.

>> hora de começar e terminar o trabalho.


15
Excelência
Flow

16
Excelência
Flow

como você se sente nas posições destacadas no


gráfico?

17
Excelência
Flow

Problema
Em um mundo VUCA, é cada vez mais comum os
profissionais se depararem com desafios maiores
que suas habilidades.
18
Excelência
Flow

Solução
> Contrate profissionais protagonistas, inovadores e
colaborativos.
> Implemente a cultura de inovação e aceitação do
erro.
19
Desafio Conquer #01

> Pedir para os seus liderados


preencherem o gráfico de Flow com
seus projetos/rotinas e gerar ações
de ajuste sobre isso.

20
Não
Acabou
Não

Artigo
Summit de
Liderança

Veja tudo o que


rolou no Conquer
Summit de
Liderança

21
Summit de
Liderança
Introdução
Entender a liderança apenas como um dom e não como
uma habilidade que pode ser desenvolvida é um erro que
impede a aprendizagem dos líderes. O 1º passo para ser
um bom líder é entender a importância do
desenvolvimento constante.

Para quem exerce um cargo de liderança, investir tempo,


recursos e esforços para se tornar um líder melhor é
fundamental para melhorar seus resultados e do seu
time, e ainda impulsionar sua carreira.

Uma das maneiras para se desenvolver é aprender com


quem percorreu o mesmo caminho. Neste evento,
profissionais de referência no mercado ajudaram
milhares de líderes a se prepararem para vencer os
principais desafios da liderança e se tornarem líderes de
alto impacto.

Entre os dias 2 e 4 de março, recebemos diversos líderes


de referência, seguem eles: Luciano Santos (Facebook
Brasil), Josef Rubin (Conquer), Luiz Gustavo Buono
(Sympla), Hendel Favarin (Conquer), Ingrid Kosugi
(Conquer) e Patrícia Tourinho (Johnson & Johnson).

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Summit de
Liderança
Resumo
Dia 1. Criando uma cultura que engaje e motive os
profissionais - Luciano Santos

> Motivação e Liderança: como caminham juntas?


> Entenda o que seu time valoriza
> Felicidade ajuda a bater meta
> Colaboração é melhor que competição
> Pratique a comunicação da confiança
> Reconheça seu time em todos os momentos
> Escute: essa é a sua principal ferramenta

23
Summit de
Liderança
Resumo
Dia 2. Gestão da mudança - o líder como agente de
transformação - Josef Rubin

> A resistência à mudança e como vencê-las


> A curva da mudança
> O método ADKAR
> Change Management Lean Canvas
> Como priorizar as mudanças?
> Cultura do MVP
> Por que as pessoas mudam

Dia 2. Como formar uma equipe de alto desempenho


através do feedback - Luiz Gustavo Buono

> Framework do feedback


> Crie o ambiente apropriado
> Estabeleça rapport
> Escute ativamente
> Dê feedback
> Pergunte para insights
> Sintetize as conclusões
24
Summit de
Liderança
Resumo
Dia 3. Bastidores da liderança e as 7 atitudes que todo
líder deve ter - Hendel Favarin e Ingrid Kosugi

> Os líderes precisam motivar seus liderados?


> Como funciona o one a one ideal? Qual a periodicidade?
> Liderança deve ser distribuída?
> Como desconstruir a imagem de líder resistente e
autoritário?
> Sou gerente e vejo profissionais com menos
qualificação sendo promovidos e eu nada. O que você
acha que me falta? Acredito que não estou sendo
reconhecido.
> As 7 atitudes dos bons líderes

Dia 3. Como liderar diferentes perfis profissionais e


diversas gerações - Patrícia Tourinho

> O encontro das gerações no mercado de trabalho


> Quais são as gerações?
> O conflito das gerações não é atual
> O que fazer para liderar diferentes gerações
> #Quero mais
25
Summit de
Liderança
Dia 1
Motivação e Liderança: como caminham juntas?
Entender a motivação é estudar o comportamento
humano. A chamada pirâmide de Maslow mostra as
necessidades humanas de uma maneira hierárquica. Na
base da pirâmide estão as necessidades fisiológicas e de
segurança e, nos outros níveis, estão as necessidades
sociais de pertencimento, de estima e autorrealização.

Assim, a motivação está relacionada com as últimas três


camadas - e elas explicam os 6 pontos que o Luciano
trouxe e que são importantes para criar uma cultura de
motivação:

> Felicidade ajuda a bater meta


Isso acontece porque nossa motivação aumenta quando
sabemos que as pessoas acreditam em nós. E essa
motivação reflete diretamente em resultados positivos e
entregas feitas com excelência.

> Colaboração é melhor que competição


O clima de colaboração em equipe caminha junto com
alta performance, e equilibrar isso é um papel do líder.
Por isso, é muito importante que as pessoas confiem
umas nas outras para que consigam performar bem.
26
Summit de
Liderança
Dia 1
Motivação e Liderança: como caminham juntas?

> Pratique a comunicação da confiança


Não basta comunicar, o líder precisa confiar no seu time,
e esse é um papel da comunicação da confiança: o líder
que confia no seu time aumenta a motivação e o
engajamento, e a equipe confia de volta no seu líder.

> Reconheça seu time em todos os momentos


O sentimento positivo que se cria a partir do
reconhecimento não pode ser apagado. Além dos
grandes reconhecimentos, é preciso comemorar também
as pequenas vitórias, como da
por exemplo.

> Escute: essa é a sua principal ferramenta


Sem uma metodologia de conversa e diálogo não é
possível criar um ambiente de colaboração. O líder
precisa conseguir conversar com o seu time. Caso ele não
consiga fazer isso, isso será um grande problema no
futuro.

27
Summit de
Liderança
D i a 2 - 1ª P a r t e
A Resistência à mudança e como vencê-las
Independente dos perfis que compõem o seu time, o
papel do líder é conseguir implementar as mudanças a
partir do engajamento.

Um levantamento da Harvard Business Review mostrou


que 70% de todas as mudanças que são tentadas colocar
em prática pelas empresas acabam falhando. E o estudo
mostrou ainda que os principais motivos são resistência
dos colaboradores à mudança e os líderes não
suportarem as mudanças como deveriam.

A curva da mudança
No livro Crossing the chasm, Geoffrey A. Moore propõe
um gráfico que mostra a curva de adoção de uma nova
tecnologia. Nesse gráfico, a inovação percorre por
diferentes grupos de pessoas, iniciando com os
inovadores e visionários - chamados early adopters.
O abismo da mudança acontece justamente nessa
transição: dos early adopters para as pessoas
pragmáticas, conservadoras e céticas. Quando estamos
implementando uma mudança, seja de um grande ou
pequeno processo dentro da organização, essa curva
também vai existir.

28
Summit de
Liderança
D i a 2 - 1ª P a r t e
O Método ADKAR
Uma ferramenta prática para a implementação de
mudanças é o modelo ADKAR, que é o acrônimo para
Awareness (consciência), Desire (desejo), Knowledge
(conhecimento), Action (ação) e Reinforcement (reforçar).

As 3 primeiras etapas têm foco no engajamento e as


últimas 2 na implementação. O líder que tenta ir direto
para a fase da ação tende a não conseguir envolver toda a
sua equipe na implementação da mudança, fazendo parte
da estatística das 70% de tentativas de mudanças que
falham.

1. Consciência: o líder deve comunicar com clareza qual é


o problema, apresentar os riscos de não fazer a
mudanças e os principais motivos da mudança para que
todos tenham consciência do que precisa mudar.

2. Desejo: essa etapa, o líder apresenta os benefícios


trazidos pela implementação da mudança e pergunta
para a sua equipe quais são os pontos que geram
insegurança e preocupação para eles. Vender a mudança
e criar uma marca interna para esse projeto pode facilitar
a criação do desejo pela mudança.

29
Summit de
Liderança
D i a 2 - 1ª P a r t e
3. Conhecimento: para que as pessoas compartilhem o
projeto, elas precisam entender como fazer as coisas e,
em alguns casos, precisam desenvolver as habilidades
necessárias para a mudança.

4. Ação: entender quem são as pessoas necessárias para


a implementação da mudança, informar todas elas e
estabelecer quem são os responsáveis por todas as
etapas da mudança. O líder precisa liderar pelo exemplo
na execução da mudança.

5. Reforço: a última etapa é necessária para consolidar a


mudança. Padronizar as melhores práticas,
reconhecendo as pessoas que participam do processo,
aprendendo e compartilhando os erros e comunicando o
fechamento da mudança são práticas importantes.

Change Management Lean Canvas


O Lean Canvas é uma ferramenta que ajuda a estruturar
um projeto de maneira visual. O modelo abaixo foi
construído para o change management, e deve ser
preenchido da esquerda para a direita, de cima para
baixo.

30
Summit de
Liderança
D i a 2 - 1ª P a r t e
Como priorizar as mudanças
> Mudanças com baixo custo e alto
> Mudanças com baixo custo e baixo valor
> Mudanças com alto custo e alto valor
> Mudanças com médio custo e médio valor:
> Mudanças com alto custo e baixo valor:

Cultura do MVP
Implementar estratégias de MVP (produto mínimo viável)
ajuda nos processos de implementação das mudanças.
Para isso, é fundamental mensurar todas as etapas,
acompanhando o ROI, testando diferentes alternativas
que ofereçam riscos que possam ser controlados.

Por que as pessoas mudam


Enxergar no líder um exemplo de mudança, entendendo
os ao longo do processo e quais serão os
próximos passos são os principais aspectos que motivam
as pessoas a adotarem às mudanças. Com isso, o líder é
uma peça fundamental para engajar sua equipe e assim
conseguir implementar as mudanças necessárias.

31
Summit de
Liderança
D i a 2 - 2ª P a r t e
Framework do feedback
A comunicação é um fator muito importante para uma
equipe ter alta performance. Um canal de diálogo entre
os líderes e seu time é indispensável para isso, e o
feedback é um dos caminhos para estabelecer essa
relação.

Isso porque feedback nada mais é do que uma boa


conversa. Para mostrar uma forma de como se executar
essa boa conversa, o Luiz apresentou o framework do
feedback que ele construiu baseado nas suas
experiências e em algumas outras metodologias de
referência.

O feedback tem duas grandes etapas: a pré-conversa e a


conversa. Em cada uma dessas etapas, existem alguns
passos muito importantes a serem tomados.

Na pré-conversa, são dois passos a serem tomados: criar


o ambiente apropriado para o feedback e estabelecer
rapport.

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Summit de
Liderança
D i a 2 - 2ª P a r t e
Crie o ambiente apropriado
> Você escolheu um dia e horário compatíveis com seu
bom estado mental?
> Você está priorizando a pessoa?
> Você refletiu sobre a pessoa?
> Você precisa deste processo?

Estabeleça rapport
Uma vez criado o momento apropriado, o próximo passo
é estabelecer rapport. O conceito de rapport está
diretamente relacionado à reciprocidade: para que uma
pessoa confie em você, mostre que você confia nela.

Nesse processo de espelhamento, é preciso identificar


aspectos verbais, não verbais e culturais para espelhar o
interlocutor para que assim aconteça uma identificação -
que gera empatia e confiança.

Após criar o ambiente ideal e estabelecer rapport, chega


o momento da conversa em si. Os componentes do
feedback são cíclicos. Isso significa que as etapas não
são lineares, e se repetem uma após a outra. São eles:
contextualização, escuta ativa, dar feedback e
finalização.
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Summit de
Liderança
D i a 2 - 2ª P a r t e
Escute ativamente
Esse é um dos pontos que merece mais atenção no
processo do feedback. Cerca de 80% do feedback deve
ser na etapa de perguntas e de escuta. O líder não deve
chegar no feedback e falar, e sim escutar para entender a
perspectiva do outro. Uma dica interessante para essa
etapa é sempre perguntar o que para que
assim a pessoa sinta-se a vontade para falar tudo sobre
aquela situação.

Dê feedback
No momento de dar o feedback, é importante entender
que descrever não é julgar. Para isso, o líder precisa estar
preparado com os fatos e evidências anotados. E isso é
fundamental para que o feedback não seja falho: basear-
se em fatos, verbalizar minha ou
ao relatar são práticas que passam mais
confiabilidade no feedback.

Além disso, o líder deve mostrar o impacto daquele


comportamento - seja para que a pessoa continue com
aquela atitude ou para melhorar o seu comportamento.
Para isso, é possível falar o impacto para a equipe,
projeto, empresa, relação com os outros, etc.

34
Summit de
Liderança
D i a 2 - 2ª P a r t e
Pergunte para insights
Na etapa do pós-feedback, a conversa M.O.A. (metas,
opções e ações) pode ser uma metodologia interessante
para finalizar o processo. Nela, são estabelecidas:
> Metas: depois de analisar a situação para entender as
metas e atual realidade, é estabelecido qual é o desafio
ou oportunidade que deve ser cumprido
> Opções: identificando alternativas, oportunidades e
obstáculos, o líder ajuda a enxergar opções que antes o
liderado não via
> Ações: definir o plano de ação após concordar sobre os
próximos passos, priorizando todas as ações.

Sintetize as conclusões
Para a finalização do feedback, o líder deve:
> Retomar suas anotações para garantir que a mensagem
seja reforçada
> O que deve ser feito, retomando as ações da conversa
MOA (metas, opções e ações)
> Priorizar as ações e demandas a partir do feedback
> Garantir a afirmação do compromisso, com perguntas
como sentido para ou
> Determinar o calendário de feedbacks.
35
Summit de
Liderança
D i a 3 - 1ª P a r t e
Os líderes precisam motivar seus liderados?
Sim. Uma pesquisa da Deloitte mostrou que 70% do nível
de engajamento dos colaboradores é atribuído à
qualidade do chefe. E o engajamento é importante
porque ele reflete nos resultados: times engajados são 2x
mais produtivos e desempenham 46% mais.

Muitos líderes acreditam que alcançar bons resultados é


o principal desafio das equipes. Mas, Patrick Lencioni, no
seu livro Os 5 desafios das equipes, propõe o desenho de
uma pirâmide com os desafios enfrentados pelas
equipes. No topo da pirâmide está alcançar bons
resultados, enquanto na base está a construção de laços
de confiança.

Isso significa que a confiança é a base para bons


resultados, e o líder tem um papel muito importante na
construção desse ambiente confiável. Times sem
confiança são menos colaborativos, não pedem feedback,
são mais lentos na solução de problemas, têm medo de
errar e não inovam.

Afinal, em um ambiente em que não se tem confiança,


não se pode estar motivado: a confiança é o grande plano
de fundo para a motivação.
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Summit de
Liderança
D i a 3 - 1ª P a r t e
Como funciona 1:1 ideal? Qual a periodicidade?
Para construir um time baseado na confiança, é preciso
conhecer as pessoas que fazem parte. Para isso, o one a
one é ideal para o líder conhecer a sua equipe, já que são
momentos leves e informais, onde o líder pode ouvir os
seus liderados.

Para as pessoas mais novas no time, é importante manter


uma periodicidade mais frequente, como por exemplo,
semanal. Com o passar do tempo, pode ser mensal. Mas
lembre-se: tudo depende de quanto o líder conhece o seu
time - quanto menos conhecer, maior deve ser a
frequência do one a one.

Liderança deve ser distribuída?


O líder que não delega funções dentro da sua equipe
mostra que não existe confiança e isso impede um
crescimento expressivo do time. Para isso, são 7 os
passos que o líder deve tomar para delegar:

1. Confiar no seu time.


2. Definir expectativas
3. Explicar o porquê das demandas e tarefas

37
Summit de
Liderança
D i a 3 - 1ª P a r t e
4. Escolher a pessoa certa para aquela atividade ou
projeto
5. Acompanhar as atividades da sua equipe em
ferramentas de gestão de projetos, como o Trello, ou
comerciais, como o Pipedrive.
6. Evitar a delegação reversa:
7. Estar 100% disponível para o seu liderado.

Como desconstruir a imagem de líder resistente e


autoritário?
Para modificar a imagem que a liderança tem diante do
seu time, é importante ter capacidades individuais, de
equipe, de administração, de liderança e, além disso, ter
humildade. Para exercitar a humildade, o líder pode
tomar as seguintes atitudes:

1. Escutar a opinião dos seus liderados antes de tomar


uma decisão
2. Valorizar os pequenos acertos como reforço positivo
3. Assumir a responsabilidade quando acontecem falhas
ou fracassos da equipe
4. Falar mais vezes como e menos como - isso
demonstra que o líder está com a sua equipe.
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Summit de
Liderança
D i a 3 - 1ª P a r t e
Sou gerente e vejo profissionais com menos qualificação
sendo promovidos e eu nada. O que você acha que me
falta? Acredito que não estou sendo reconhecido
> Achar que a formação é garantia de conhecimento ou
de resultados pode representar um ponto cego;
> As soft skills fazem toda a diferença e são um grande
diferencial;
> As expectativas estão alinhadas com a liderança? Se
não, é importante pedir feedbacks, ser transparente e até
mesmo utilizar de ferramentas de avaliação 360;
> As suas responsabilidades devem ser cumpridas com
excelência;
> Estou entregando mais do que é esperado? Esse é um
ponto importante para o crescimento profissional;

As 7 atitudes dos bons líderes


> Dê clareza dos motivos das atividades e dos projetos
> Seja humilde e seja aberto a novas ideias e opiniões
> Valorize o seu time e separe tempo para o one a one
> Valorize a cultura do erro como aprendizado
> Descubra o que motiva os seus liderados
> Celebre as vitórias
> Desenvolva futuros líderes
39
Summit de
Liderança
D i a 3 - 2ª P a r t e
O encontro das gerações no mercado de trabalho
Imagine uma equipe com as seguintes pessoas: alguém
que começou a trabalhar quando não se tinha celular, e
toda a informação sobre o trabalho ficava no escritório, e
alguém que já nasceu conectada e não tem mais a
necessidade de ir até o escritório para trabalhar.

Em situações assim, em que as pessoas têm percepções


e visões diferentes, o desafio do líder é entender a
necessidade de cada um. Afinal, as gerações aprendem
em processos diferentes, com outros timings e
necessidades.

Quais são as gerações?


> Baby boomers (de 1945 a 1960)
Geração X (de 1961 a 1980)
> Geração Y ou millennials (de 1981 a 2000):
> Geração Z (a partir de 2000):

40
Summit de
Liderança
D i a 3 - 2ª P a r t e
O que fazer para liderar diferentes gerações
A verdade é que a idade das pessoas não é algo que se
possa mudar. Por isso, é preciso se adaptar e entender a
individualidade do time e não como um grande conjunto é
uma tarefa indispensável para o gestor.

Além disso, existem outros pontos que devem ser


considerados pelo líder que tem diferentes gerações no
seu time:
> Conheça individualmente as pessoas do seu time;
> Explore o melhor de cada um;
> Retenção e crescimento da equipe
> Invista na capacitação do seu time
> Reconheça as pessoas
> Comunicação é fundamental
> Conheça-se enquanto líder
> Estabeleça objetivos claros e mensuráveis
> Escute sempre

Para ser um bom líder e que saiba lidar com diferentes


gerações, é preciso escutar e dar atenção para as
pessoas. Isso empodera e engaja, fazendo com que as
pessoas também sejam responsáveis.
41
OU VAI OU VOA

@escolaconquer

42

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