Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
NEGÓCIOS
Afinal, para ter um grupo de pessoas super engajadas, unidas e que entregam acima da
média, é preciso percorrer um caminho cheio de armadilhas.
Para te ajudar com isso, preparamos um guia detalhado que é um verdadeiro mapa
sobre como criar equipes de alto desempenho, que consigam realizar até mesmo o que
parece ser impossível.
Clique para ir direto a qualquer um dos tópicos:
Transparência verdadeira
Feedbacks frequentes
Comemoração de sucessos
Base de confiança e respeito
Metas e objetivos claros
Cultura de aprendizado
Responsabilidades e papéis definidos
Cumprimento de missões, e não tarefas
Disciplina na execução
Erros sempre novos, nunca repetidos
Reflexão de insucessos
Por mais que essas características sejam muito importantes, a qualidade primordial de
uma equipe de alta performance é sem dúvida a antifragilidade.
Imagine como a aceleração do trabalho híbrido não afetou uma equipe sem essa
habilidade, por exemplo. Quais são as chances de que a performance desse time
continuou alta em meio a tantas transformações?
Competitividade: com uma equipe que tem metas claras e disciplina para a
melhoria dos processos, produtos e serviços da empresa, ela tem mais chances
de tornar-se mais competitiva.
Estratégia: um time de alta performance também está sempre filtrando as
tendências da sua área e trazendo novas técnicas para aplicar no dia a dia. Esse
fluxo de informações faz com que a empresa se mantenha relevante.
Cultura: a equipe só consegue ser acima da média se ela também estiver
conectada com o propósito da empresa. Quando isso acontece, ela ajuda a
revigorar a cultura do negócio e inspira outras pessoas a estarem mais
conectadas com os valores dele também.
Talento: cultura forte, um grupo confiante e transparente e oportunidades de
desafio fazem com que as pessoas permaneçam na empresa ao invés de
procurarem outras oportunidades. Isso reduz um indicador muito importante
para qualquer negócio – o turnover.
Já em uma equipe muito homogênea, onde as pessoas têm mais coisas em comum, é
natural que elas concordem mais.
Mas colocar muita fé nas crenças e ações do outro pode ser perigoso para as entregas da
equipe. Afinal, isso leva a um tipo de conformidade cega em cascata, na qual as pessoas
copiam os erros do próximo.
Os desafios crônicos são aqueles que ficam lentamente borbulhando por muito tempo, e
que, aparentemente, não têm alto impacto no desempenho de um time.
Na prática, estamos falando daquele conflito mal resolvido, de um espaço físico não
muito agradável ou até mesmo da falta de papéis claros no time.
O borbulhar dessas situações faz com que a energia das pessoas evapore aos poucos,
impedindo que elas consigam trabalhar bem juntas. A longo prazo, isso faz com que
um nível menor de performance seja visto como normal.
Em contrapartida, também temos desafios agudos de performance. Eles acontecem com
menos frequência, mas com maior intensidade.
Trazendo um exemplo do mundo real, um desafio agudo é a entrega daquele grande
relatório do dia para a noite, ou uma grande crise de imagem da empresa que abala as
estruturas da companhia toda.
A fragilidade de uma equipe fica clara quando ela enfrenta essas situações e não tem
tantas das qualidades que falamos no tópico anterior.
Dessa forma, ela passa a não responder ao problema de forma satisfatória e esgota
rapidamente suas habilidades sociais e emocionais.
Trazer essa clareza para o resultado também significa encurtar a distância entre equipe e
diretoria, para que o time tenha certeza da percepção da alta gestão. Quanto mais curta
for essa ponte, mais transparente, empoderada e engajada a equipe é.
Aqui também cabe um aviso para que o feitiço não volte contra o feiticeiro.
Dessa forma, no momento do feedback, antes de tudo deixe claro que aquela
conversa não é sobre a pessoa em si, mas sim sobre o trabalho.
Além disso, todo feedback de qualidade compartilha 4 características simples:
É específico: fale o que você tem observado, quais estão sendo os impactos das
atitudes daquele colaborador e como ele pode recalibrar seus atos.
É dado em tempo hábil, para que a pessoa consiga melhorar.
Tem como objetivo ajudar a pessoa a evoluir, apresentando uma meta.
Meta dada é meta cumprida. Por isso, a conversa de feedback termina com
data marcada para avaliar a entrega da meta.
Nesse vídeo, mostramos como foi o processo de desenvolver o time da RecargaPay para
melhorar a cultura de feedbacks na empresa.
Estruture os 3 Pilares da Confiança
Sem confiança é praticamente impossível criar aquela cultura de alta performance
presente nas melhores equipes. Afinal, ela é a chave que abre as portas da colaboração
e da inovação.
Mas a confiança também é um sentimento abstrato. Como um líder pode se certificar
que está inspirando segurança, ainda mais levando em conta equipes remotas e
híbridas?
Uma sugestão é dividi-la entre os 3 Pilares da Confiança:
Benevolência: demonstre que você, como líder, realmente se importa com o
sucesso individual de cada um e da equipe como um todo.
Competência: deixe claro que você é bom no que faz, provando sua capacidade
de fazer a gestão da equipe.
Integridade: aqui na Conquer, sempre falamos “casa de ferreiro, espeto de
ferro”. Isso significa que um líder que inspira confiança demonstra integridade,
cumprindo as promessas e sendo transparente com a equipe.
Mas, na verdade, os times de alto desempenho são aqueles que formam conexões
verdadeiras dentro e fora do expediente, falando sobre a última série que viram, o
jogo de futebol ou saindo para um happy hour.
E já existe embasamento científico para provar isso. Relatada na revista Exame,
uma pesquisa conduzida pela empresa americana Front provou que o alto desempenho
está diretamente ligado à amizade e confiança entre os colegas.
Ou seja, as melhores equipes não são mais eficazes porque suas vidas são 100% imersas
nas tarefas.
Mas sim porque além de trabalharem duro, elas passam um tempo se conectando de
forma autêntica, resultando em amizades mais próximas e, consequentemente, um
trabalho em equipe melhor.
2. Sacrificam o conforto
Uma equipe que está em sua zona de conforto pode sim ter uma performance
consistente e satisfatória.
Mas são as que se desafiam a sair de suas “bolhas” com frequência e estão
em constante movimento que desbloqueiam todo o seu potencial.
Dar a largada para sair da zona de conforto e entrar na zona de crescimento significa
assumir um risco maior, mas também é uma chance de alcançar uma performance
superior e ter novos aprendizados.
E o sentimento de ter uma equipe atravessando essa zona com você, dá mais coragem e
força para vencer cada obstáculo.
Sabemos que não é fácil estimular esse movimento. Afinal, poucas pessoas querem
abandonar a familiaridade e a segurança que a zona de conforto proporciona.
Nas equipes que performam bem, os erros não são exatamente celebrados, mas sim,
são vistos como meios para um fim – o aperfeiçoamento de um produto, serviço ou
entrega.
Então, não devemos comemorar os erros, mas sim olhar para o aprendizado que eles nos
trazem de uma forma positiva.