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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

DIRETORIA DE ENSINO DA REGIÃO DE PRESIDENTE PRUDENTE


E.E. “Prof.ª ANGÉLICA DE OLIVEIRA”
Rua Vicente Dias Garcia, Nº 157 – Centro – Álvares Machado/SP –CEP: 19.160.
Tel. (l8) 3273-1481 E-Mail: e031948a@educacao.sp.gov.br

Roteiro de Atividades

Disciplina: Filosofia Série: 1º Ano EM


Período: Semanal Bimestre: 3°
Quantidade de aulas: 22 aulas Data de entrega:
Tempo de realização das atividades: 22 horas/aulas 28 a 02/10
Período: 10/08 à 02/10
Professor: Oziel Andrade

Contato (s):
Dúvidas: 18 99164-7447 (WhatsApp)
Atendimento aos alunos.
Quarta-feira das 18h às 23h.

1 - Conteúdo:
✓ Conteúdo simbólico dos relacionamentos sociais: A unidade do Homem e as
diferenças entre os homens: o que nos diferencia como humanos.
✓ Conteúdos simbólicos da vida humana: A humanidade na diferença.
✓ Conteúdos simbólicos da vida humana: caracterísicas da cultura

2- Habilidade(s):
✓ Reconhecer que a unidade entre todos os seres humanos é o fato de que o
homem é um ser cultural.
✓ Reconhecer o caráter social e culturalmente construído da humanidade.
✓ Compreender que a humanidade só existe na diferença.
✓ Identificar as características da cultura.

3- Atividade(s):

Explicação geral: Não precisa copiar nada, apenas registre qual a atividade e
quais as suas respostas. Mas não esqueça de por o número da atividade, caso
contrário não é possível eu fazer a correção.
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- Atividade 1
Período: 10 a 14/08
Leia atentamente o texto abaixo, selecione 5 palavras desconhecidas e faça o
vocabulário (procurar e anotar o significado dessas palavras no dicionário ou
internet).

Obs.: Esse texto será utilizado Atividade 2.

Em cada cultura a alimentação possui peculiaridades. No Brasil, por exemplo, come-se pitu
(crustáceo de água doce, parecido com o camarão); na China, é comum o consumo alimentício de
escorpiões; na França os escargots (moluscos terrestres); e no Vietnã come-se carne de cachorro.
O consumo desses animais pode parecer estranho, já que não é o costume de muitos de nós. Da
mesma forma, o que nos é comum, pode ser estranho aos outros povos. O que dizer, por exemplo,
do hábito de comer feijão preto com orelha, rabo, pé e língua de porco? Será que é tão agradável
ao estrangeiro quanto é para os brasileiros que apreciam uma autêntica feijoada? A cultura também
se realiza por meio de processos de padronização de hábitos alimentares. Quando estamos na praça
de alimentação de um shopping center dificilmente observamos pessoas comendo alimentos in
natura ou frescos. Geralmente são industrializados e bastante calóricos. Os fast-foods apresentam
aos consumidores a proposta de servir refeições com rapidez. Esta característica fez com que o eles
ganhassem adeptos em todo mundo. Há ainda culturas que restringem certos alimentos aos
indivíduos. Por exemplo, para alguns cristãos, durante a Quaresma, prevalece o consumo de
“carnes brancas”, principalmente pescados, em detrimento de “carnes vermelhas”; para os
mulçumanos, com base no Halal , o consumo de carne suína e bebidas alcóolicas é proibido; para
os judeus, uma alimentação Kosher veda o consumo de moluscos e crustáceos. São vários os
aspectos culturais da alimentação humana que podemos abordar. O importante a ressaltar é que,
devido a padrões culturais, o quê, como, quando e onde comer, enfim, o ato de alimentar-se, toma
contornos bastante específicos, moldando hábitos que mudam com o tempo e com os contatos entre
culturas distintas. Além disso, com base nos exemplos anteriores, entende-se que afinidades e
aversões advêm de condições culturais. É interessante observar o quanto nos distanciamos ou
aproximamos de algumas pessoas baseando-nos em afinidades. Sofremos influência direta de
padrões culturais pré-estabelecidos que ditam o que é socialmente adequado, sofisticado ou
impróprio em todas as esferas da vida social. Você já pensou como o corpo humano é um produto
da cultura? A roupa que usamos, os adornos, o corte de cabelo, enfim, as “marcas” que trazemos
em nossos corpos são expressões da nossa cultura. A partir das orientações do professor, organize-
se em grupo para produzir um desfile de moda. Escolha um estilo e seja criativo, a moda dita
tendências e manifesta as expressões culturais da sociedade, sendo assim, ouse! Nomeie a coleção
e reflita sobre a mensagem que o grupo deseja passar no momento do desfile. Registre em seu
caderno os detalhes das roupas e dos próprios modelos. Qual peça foi utilizada pela maioria dos
grupos? Houve a consolidação de padrões? Se sim, será que estes padrões podem ser caracterizados
por uma tendência da moda? Compreender que nossos gostos, apesar de individuais, podem ser
uma forma de integração com outros indivíduos e a cultura favorece este movimento.
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- Atividade 2
Período: 17 a 21/08
Leia o texto da Atividade 1 para responder as questões abaixo:

1 – O que o texto apresenta de outras culturas que pode parecer assustador?


2 – De acordo com o texto a cultura pode ser definida pelos hábitos alimentares e
de vestuário. Comente sobre isso e dê exemplos que você já tenha vivenciado de
reações adversas de pessoas em contato com culturas completamente diferentes da
sua.

- Atividade 3
Período: 24 a 28/08
Recesso escolar

- Atividade 4
Período: 31/08 a 04/09
Leia atentamente o texto abaixo, selecione 5 palavras desconhecidas e faça o
vocabulário (procurar e anotar o significado dessas palavras no dicionário ou
internet).

Obs.: Esse texto será utilizado Atividade 5.

Todos possuem cultura. Esta afirmação retoma os temas discutidos anteriormente no que diz
respeito à produção cultural. Vivemos em sociedades distintas umas das outras, mas, quando há
necessidade de estipular qual cultura é melhor ficamos em dúvida. Será que uma cultura pode ser
mais importante que outra? A resposta correta é um enfático não! Não existe cultura superior ou
mais importante. Este discurso é baseado em um ponto de vista etnocêntrico que, a partir do seu
próprio grupo, subjuga os demais como inferiores, desqualificando-os por considerá-los
“esquisitos”, “estranhos”. Se pensarmos nas aulas de História que apresentaram o processo de
colonização do Brasil, podemos relacionar, claramente, exemplos de etnocentrismo como a
situação do colonizador e do colonizado. O discurso do primeiro, alega, em justificativa, levar o
progresso civilizatório para a sociedade atrasada do segundo, pois, em alguns casos, acreditam ser
geneticamente superiores. Este discurso precisa ser analisado através do olhar sociológico e o
desdobramento para o microuniverso também se faz necessário. O texto abaixo ajuda na
compreensão do etnocentrismo:

Etnocentrismo é a postura segundo a qual avalia-se os outros povos a partir da própria cultura.
Nesse sentido, todos nós somos etnocêntricos. Uns mais e outros menos. O problema do
etnocentrismo é que ele não nos permite compreender como os outros pensam, já que, de antemão,
eu julgo os outros conforme os meus padrões, de acordo com os valores e ideias partilhados pela
minha cultura. E isso é um problema quando se quer compreender o outro, quando se quer pensar
sociologicamente. Logo, o etnocentrismo é uma postura que devemos evitar. Na Antropologia, há
um recurso metodológico para isso e ele tem a ver com uma atitude mental que os pesquisadores
adotam diante do que é diferente. O antropólogo deve tornar exótico o que é familiar e tornar
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familiar o que é exótico. Ou seja, é preciso assumir uma postura de distanciamento diante de seu
modo de pensar, agir e sentir. Essa postura está ligada ao estranhamento (conceito estudado no
volume 1). É tentar colocar-se no lugar do outro e compreender como ele pensa. Ter essa atitude
não significa deixar de ser quem é, mas aceitar o outro na sua diferença. A essa postura damos o
nome de relativismo cultural. O relativismo cultural é a postura segundo a qual se procura
relativizar sua maneira de agir, pensar e sentir, e, assim, colocar-se no lugar do outro. “Relativizar”
significa estabelecer uma espécie de distanciamento ou estranhamento diante de seus valores, para
conseguir compreender a lógica dos valores do outro. Se quisermos realmente compreender o outro,
devemos ter consciência disso e adotar, na medida do possível, o relativismo como uma postura
metodológica que ajude a nos desvencilhar do etnocentrismo. Essa atitude não é fácil, pois são
poucas as pessoas dispostas a questionar ou a deixar de lado sua maneira de agir, pensar e sentir,
ainda que momentaneamente, para tentar compreender o outro. Uma das razões mais importantes
para termos uma postura etnocêntrica está ligada ao medo. Medo do outro e, acima de tudo, medo
de nós mesmos. Por que isso está ligado ao medo? Porque, quando dizemos que o outro é inferior,
automaticamente nos colocamos em uma posição de superioridade. E, se somos superiores, somos
os corretos, os melhores. Logo, não precisamos questionar

- Atividade 5
Período: 08 a 11/09
Leia o texto da Atividade 4 para responder as questões abaixo:
1 – O que é etnocentrismo?
2 – Qual a sua opinião sobre o etnocentrismo? Justifique.

- Atividade 6
Período: 14 a 25/09
Tempo para por em dias atividades anteriores, tirar dúvidas com professor e
recuperação.

4- Avaliação/Recuperação:
As atividades entregues serão corrigidas conforme o que se pede no enunciado de
cada questão, dificuldades deverão ser reportadas ao professor via WhatsApp, que
irá direcionar o aluno para realização da atividade dentro das condições do aluno
para que seja efetivada a sua recuperação.

5- Devolutiva:
a) Alunos Conectados
Plantão de dúvidas via WhatsApp, toda quarta-feira das 18h às 23h.

b) Alunos Desconectados

Plantão de dúvidas via CMSP, toda quarta-feira das 18h às 23h.

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