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INSTITUTO MÉDIO POLITECNICO DA FRELIMO-SOFALA

CURSO DE AGRO-PECUARIA 12+1


TRABALHO EM GRUPO DA DISCIPLINA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTO

Discentes
Amina Luís Manhacha
Alfinete Lavete Joaquim
Albino João Souza
Cristina Júlia Salomão
Castigo Julinho Melo
Fátima Lucas Chico
Jorge Guerra Carlitos
Manuel Domingos Manuel
Piedade da Glória Nevila

Turma: J

Questões éticas envolvidas no relacionamento interpessoal no trabalho

Beira, 15 de Março de 2024


Amina Luís Manhacha
Alfinete Lavete Joaquim
Albino João Souza
Cristina Júlia Salomão
Castigo Julinho Melo
Fátima Lucas Chico
Jorge Guerra Carlitos
Manuel Domingos Manuel
Piedade da Glória Nevila

Trabalho de pesquisa a ser entregue no IMPFS para


obtenção do grau de técnico médio profissional em
agro-pecuária, com fim avaliativo na disciplina de
Etica e Deontologia profissional.
Docente: Drª. Salma

Beira, 15 de Março de 2024

Índic
e
1. Introdução....................................................................................................................................4

2. Contextualização..........................................................................................................................5

2.1. Relacionamento interpessoal....................................................................................................5

2.1.1. Conceito.................................................................................................................................5

2.1.2. A diferença entre relação interpessoal e intrapessoal............................................................5

2.1.3. Os princípios básicos do relacionamento interpessoal..........................................................5

2.1.4. Os tipos de relacionamento interpessoal................................................................................7

2.1.5. A importância do relacionamento interpessoal no trabalho..................................................8

2.1.6. Os relacionamentos e perfis DISC (Dominância, Influência, Estabilidade e Conformidade).


.........................................................................................................................................................8

3. Conclusão..................................................................................................................................10

4. Referências bibliográficas.........................................................................................................11
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1. Introdução
O presente trabalho está intitulado “questões éticas envolvidas no relacionamento
interpessoal no trabalho”, com isso, embarca na disciplina de Ética. O comportamento dos
indivíduos é o mais importante fator que afeta o desenvolvimento e a eficácia de uma equipe de
trabalho. “Relacionar-se bem com os outros” costuma figurar como qualificação desejável em
ofertas de emprego, o que pode ser facilmente compreendido ao se calcular o tempo em que se
passa se comunicando com outras pessoas.

Um funcionário pode ser muito inteligente e esforçado, além de bem informado na sua
área, mas se carecer de destreza interpessoal ele provavelmente não irá durar muito num
emprego onde precisará lidar com outras pessoas. Actualmente más relações interpessoais
destroem ambientes corporativos, e na maioria das vezes as pessoas nem tem conhecimento das
possíveis causas desses desentendimentos e intrigas, por isto viu-se a importância de explorar
mais este assunto.

Vale destacar, no entanto, que a ética profissional é uma questão individual. Afinal, ela é
definida a partir da forma com que um colaborador enxerga o próprio trabalho e as
responsabilidades trazidas por ele. Para muitos, uma entrega feita com pressa e sem qualidade é
considerada antiética, todavia, pode ter sido o melhor que o profissional conseguiu fazer no
prazo que tinha disponível.

Quanto aos objectivo, o trabalho tem como objectivos de trabalho geral, compreender as
questões éticas envolvidos no relacionamento interpessoal no trabalho E objectivos específicos:
Definir Relacionamento interpessoal, Mencionar os tipos de Relacionamento interpessoal e
Descrever os Os princípios básicos do relacionamento interpessoal.

No âmbito da metodologia, para a elaboração do trabalho, usou-se o método de pesquisa


bibliográfico, que é essencialmente constituído de materiais já elaborados, desde os livros,
artigos e outros acervos que são fiáveis para elaboração de um trabalho cientifico.
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2. Contextualização

2.1. Relacionamento interpessoal

2.1.1. Conceito

O relacionamento interpessoal no trabalho nada mais é do que a conexão, ou seja, a


relação entre duas ou mais pessoas em âmbito profissional, considerando vínculos, emoções,
afinidades, interações e o contexto social em que estão inseridas. Para que as conexões sejam
firmadas, é fundamental que essas relações sejam desenvolvidas de forma positiva, o que
envolve respeito, empatia e harmonia.

Os relacionamentos interpessoais contam com três componentes básicos:

 O eu, que impulsiona a vontade de se relacionar;


 O outro, com quem se forma o vínculo; e
 O contexto em que estão inseridos, que pode ser escola, faculdade, cursos, trabalho,
ambientes religiosos ou mesmo a vizinhança, por exemplo.

2.1.2. A diferença entre relação interpessoal e intrapessoal

Enquanto as relações interpessoais dizem respeito ao âmbito externo, ou seja,


o relacionamento com outras pessoas, as intrapessoais são relativas ao aspecto interno, ou seja,
correspondem ao relacionamento que desenvolvemos com nós mesmos e são pautadas.

2.1.3. Os princípios básicos do relacionamento interpessoal

Para criar relações interpessoais que sejam boas tanto para os profissionais quanto para a
empresa, é fundamental seguir alguns princípios básicos.
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 Ética

A ética profissional pode ser um conceito subjetivo, mas, de maneira geral, se refere a
uma série de atitudes e condutas recomendadas no ambiente corporativo. Honestidade,
transparência, justiça e respeito são factores que estão comumente relacionados ao termo.

 Gentileza

A gentileza é fundamental para manter o ambiente de trabalho saudável e prevenir


conflitos. Além disso, ser cordial demonstra atenção, carinho e cuidado, o que é muito
importante para manter boas as relações com os colegas e suavizar o estresse das rotinas
desgastantes.

 Comunicação assertiva

Outro factor muito importante para a criação de relações saudáveis é ter um sistema de
comunicação assertiva e bem implementada. Afinal, é passando mensagens claras que os mal-
entendidos são mitigados e as equipes conseguem focar no que devem fazer e quando devem
fazer. Além da atenção à comunicação também ser muito eficaz como forma de diminuir os
conflitos, ela também impacta positivamente na produtividade da empresa como um todo.

 Empatia

A empatia é uma habilidade interpessoal, o que, por si só, já atesta sua importância para o
desenvolvimento das relações. O termo se refere à capacidade de entender os sentimentos das
pessoas sem necessariamente ter passado pelas mesmas situações. A partir dessa característica, é
possível melhorar muito o relacionamento com os colegas, afinal, é assim que colaboradores de
vivências, realidades e bagagens diferentes conseguem criar conexões.

 Respeito

O respeito mútuo é essencial para qualquer relação. Independente de questões como


etnia, classe social, idade, orientação sexual, identidade de gênero ou nacionalidade, todos os
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colaboradores devem não somente respeitar, como também lutar pela inclusão dos profissionais.
Essa é uma mentalidade que deve ser disseminada na cultura organizacional, bem como a total
aversão a qualquer tipo de preconceito.

 Colaboração

A capacidade de colaborar também é um fator de extrema relevância para desenvolver


vínculos. Afinal, dessa forma, as pessoas se envolvem com seus objetivos em comum e
aprendem a lidar com perspectivas diferentes da sua. É assim que o potencial para as inovações
surge, além da sinergia entre os times. Trabalhar juntos e em harmonia é uma boa forma de se
aproximar e, na rotina do dia a dia, desenvolver conexões mais profundas.

2.1.4. Os tipos de relacionamento interpessoal

Há muitas formas de se estabelecer relações interpessoais a partir dos mais diversos


contextos. Todavia, há três tipos que se destacam quando comparados com os demais.

 Relacionamentos profissionais

Dizem respeito às relações criadas em ambientes corporativos. Normalmente, as pessoas


envolvidas nesses relacionamentos têm objetivos em comum e trabalham em conjunto para
alcançá-los. Dependendo da cultura da empresa e do nível de intimidade dos envolvidos, essas
relações podem ser mais formais ou mais descontraídas.

 Relações pessoais

Dizem respeito à vida de cada pessoa. Esse termo engloba os relacionamentos advindos
de laços sanguíneos, de criação e as conexões que ocorrem a partir de contextos em comum,
como a convivência em determinado local. Nesse tipo de relacionamento, estão incluídos
família, amigos, parceiros amorosos e quaisquer outros laços que sejam formados a partir da
convivência. Vale ressaltar, inclusive, que essas relações impactam diretamente na formação da
personalidade, valores e visão de mundo de cada pessoa.
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 Relações virtuais

Como o nome indica, acontecem em ambientes digitais. Ao invés de contextos físicos em


comum, essas pessoas desenvolvem laços através da internet, em redes sociais, fóruns ou jogos
on-line. Comumente, esses são laços mais superficiais, no entanto, muitas pessoas desenvolvem
relacionamentos a partir deles, formando amizades duradouras ou encontrando pares românticos
por essas vias.

2.1.5. A importância do relacionamento interpessoal no trabalho

 Apesar de ainda haver muitas empresas que subestimam a importância das relações
interpessoais, elas são parte fundamental da construção de um ambiente de trabalho
produtivo e saudável. Isso porque, quando a sinergia e o entrosamento são estimulados,
criam-se contextos para que os colaboradores desenvolvam os laços, tanto profissionais
quanto afetivos.
 É tão importante que organizações que desejam manter a competitividade encontrem formas
de estimular as relações entre seus colaboradores. Afinal, quanto mais entrosadas as equipes
forem, melhor elas vão performar.
 Em termos de saúde mental, essa preocupação também é muito relevante. Como
mencionamos, um dos principais factores que fazem com que um colaborador considere um
ambiente de trabalho tóxico ou acolhedor é o tipo de relação que tem com os colegas. Se a
empresa não incentiva a integração ou tolera posturas segregadoras, a tendência é que a
jornada do colaborador, ou employee experience, seja afetada negativamente.

2.1.6. Os relacionamentos e perfis DISC (Dominância, Influência, Estabilidade e


Conformidade).

Há pessoas que sabem lidar bem com imprevistos, enquanto outras detestam qualquer
situação que escape aos próprios planos. Esses exemplos são baseados em perfis
comportamentais distintos, mas sequer começam a definir a complexidade do
comportamento humano.
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De acordo com a Metodologia DISC, uma das ciências comportamentais mais


importantes do mundo, o comportamento é definido a partir de 4
fatores: Dominância, Influência, eStabilidade e Conformidade, cada qual com suas próprias
características. É válido ressaltar que todos nós possuímos os quatro fatores DISC em algum
nível, mas o que determina o perfil é a forma com que os utilizamos. Dominância

 Influência

A Influência é um fator marcado pela alta sociabilidade, extroversão e dinamismo.


São pessoas que gostam de se relacionar e se comunicar. Essa característica, por si só, já
facilita muito a formação dos vínculos, uma vez que, naturalmente, essas pessoas são mais
abertas e empáticas. Para criar uma boa relação com esses indivíduos, é importante se
expressar bem e saber como lidar com sua comunicação expansiva. No entanto, é preciso ter
cuidado, afinal, eles podem se distrair facilmente e ter dificuldades para focar nos objetivos.

 Estabilidade

A Estabilidade é um fator marcado pela persistência, paciência e por um aspecto


introspectivo, mas empático. Essas são pessoas que prezam pela responsabilidade e gostam
de construir boas relações, apesar de terem postura mais reservada. Construir uma relação
com um estável também não é difícil, visto que comumente eles são receptivos.

 Conformidade

A Conformidade também é um fator marcado pela introversão, mas com foco em


lógica e análise. Essas são pessoas metódicas, perfeccionistas, estratégicas e que gostam de
seguir regras. Os perfis de alta Conformidade são mais autocentrados e pouco voltados para a
construção de relacionamentos, o que pode dificultar a criação de vínculos.

Para isso, é preciso adaptar estratégias comunicativas e aprender a falar de acordo


com o que os motiva, como dados, pesquisas e análises. É sempre válido ressaltar que esse
perfil é mais voltado para a racionalidade e, dependendo do nível do fator, a gama de
assuntos que os interessa pode ser mais limitada.
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3. Conclusão

Contudo conclui-se que para manter boas relações interpessoais no ambiente corporativo,
é preciso estar atento a alguns factores como, invista no autoconhecimento, seja empático, ético e
respeitoso, exercite a escuta ativa, esteja aberto a cooperar, use a tecnologia como aliada, respeite
o comportamento. Os avanços tecnológicos tiveram impactos significativos nas formas com que
as pessoas se relacionam. Hoje em dia, já é possível realizar dinâmicas, reuniões e até
confraternizações virtualmente, a partir de recursos digitais. No caso de empresas que adotem
modelos de trabalho remoto ou híbridos, é especialmente importante incentivar o uso das
tecnologias não apenas para fins de trabalho, como também de integração. A digitalização das
relações jamais deve ser um impedimento para que as pessoas se relacionem e tenham a chance
de construir vínculos.
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4. Referências bibliográficas
ADLER, Ronald B.; TOWNE, Neil. Comunicação interpessoal. 9. ed. Rio de Janeiro
(RJ): Ed. LTC - Livros Técnicos e Científicos, 2002.

CAMPOS, Regina Célia Passos Ribeiro de Campos. As relações interpessoais no mundo


do trabalho. 2012.

COSENZA Bruna. Como o líder deve tratar o relacionamento interpessoal no trabalho?


2020.

MACHADO, Margareth Dias. Comunicação interna no contexto de instabilidade nas


relações de trabalho. Contemporânea, Rio de Janeiro, 2012.

ROSENBERG, Marshall B. Comunicação não-violenta: técnicas para aprimorar


relacionamentos pessoais e profissionais. 4.ed. São Paulo (SP): Ed. Ágora, 2006.

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