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Introdução...................................................................................................................................2
Valores Morais............................................................................................................................3
Conceito......................................................................................................................................3
Conclusao....................................................................................................................................9
Referencias Bibliograficas........................................................................................................10
Introdução
No presente trabalho da cadeira de Ética Social recomendado pelo docente foi baseado nos
manuais da cadeira e com ajuda de alguns sites da internet.
Estou ciente que poderá haver espaços para criticas e elogios, ou seja, acréscimos para o
enriquecimento do tema durante a leitura e apresentação do trabalho, dado que estamos num
campo académico onde o conhecimento cresce com debate e analise critico.
Valores Morais
Conceito
Valores morais são os princípios e normas que determinam o comportamento de uma pessoa e
a sua interação com a sociedade. Esses comportamentos são classificados como “certos” ou
“errados” por determinada pessoa ou sociedade.
Moral são as regras que orientam os indivíduos no convívio diário na sociedade, norteando
suas ações e seus julgamentos sobre o que é moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mau, ou
seja, Moral é o comportamento.
A Moral pode ser definida como o conjunto de regras adquiridas por meio da cultura, da
educação, da tradição e do cotidiano, que orientam o comportamento de cada um de nós na
sociedade em que vivemos.
Os valores morais são importantes porque geram uma vida em sociedade mais harmoniosa e
justa. Normalmente, começam a ser transmitidos para as pessoas nos seus primeiros anos de
vida, através do convívio familiar ou até mesmo no ambiente escolar.
Com o passar do tempo, este indivíduo vai aperfeiçoando os seus valores, a partir de
observações e experiências obtidas na vida social. Assim, além de ter recebido o ensinamento
sobre valores morais durante sua criação, uma pessoa pode formar seu conjunto de valores
morais a partir de suas próprias vivências.
Os valores morais são importantes para que possamos ter uma vida social harmoniosa,
pacífica e respeitosa entre as pessoas. Os valores morais determinam como devem ser os
comportamentos, funcionando como uma espécie de orientação sobre a forma de agir, e de
certa forma garantem a ordem social.
São capazes de criar e manter relações e ações justas e cooperativas dentro de uma sociedade,
dentro do ambiente de trabalho e a até mesmo na vida familiar.
É importante lembrar que os valores morais podem ser variáveis, ou seja, podem divergir
entre sociedades ou grupos sociais diferentes. Isso porque os valores morais são baseados em
diversos fatores, como cultura, tradição, cotidiano, religião e educação de determinado povo.
Para que exista uma vida em comunidade, é normal que os indivíduos de um mesmo grupo
compartilhem uma série de valores morais, assim, seus comportamentos e ações assumem
uma certa familiaridade.
Diferentes grupos sociais, em distintos momentos históricos, irão possuir códigos morais
também distintos. Isso não impede que possuam alguns pontos comuns.
Desse modo, os valores morais estão diretamente relacionados com a ideia do dever, ou seja,
de que modo os indivíduos devem agir e os comportamentos inaceitáveis que não devem
praticar.
Muitas das profissões, além da preparação para as tarefas que executam, contam com um
código deontológico que intervém no comportamento dos profissionais através de um
conjunto de critérios que são apoiados por normas, valores e deontologia, que são propostos e
aceitos por quem desenvolve corretamente a atividade profissional.
Uma comunidade completa e externa à profissão obtém muitos benefícios como consequência
dos valores profissionais; a focalização dos esforços profissionais na melhora dos
procedimentos facilita, por exemplo, o desenvolvimento de um novo medicamento através de
ensaios clínicos, o compromisso humano facilita lidar com quem requer os serviços de forma
cordial e proveitosa para ambas as partes e, sobretudo, a busca de uma melhora na qualidade
de vida humana.
Compromisso
Os profissionais comprometidos vão ao trabalho por vontade própria. O compromisso permite
assumir as responsabilidades e realizá-las com os menores inconvenientes possíveis e os
melhores resultados.
Ética
Responsabilidade
Esforço
Respeito
Lealdade
Uma pessoa leal se caracteriza por seu compromisso, fidelidade, representação e dedicação,
mesmo nas circunstâncias adversas, defendendo assim os princípios, objetivos e visão da
organização e sua profissão.
Honestidade
A honestidade implica em firmeza de caráter, que não se dobra diante da menor necessidade;
manter em pé o que foi dito ou o que se fez, sem negar ou evitar se confrontado por um
pensamento contrário. É um dos valores éticos e morais mais importantes em nível pessoal.
Em um sentido profissional, a honestidade representa a capacidade de agir de acordo com o
que se diz e de acordo das próprias capacidades, sem alardear muito sobre elas ou denegrir a
dos outros para se sobressair.
Individualismo
Mesmo que em muitos casos o individualismo aparente ser o oposto do trabalho em equipe,
isto pode representar uma capacidade bastante benéfica para o desenvolvimento de uma
empresa, já que de alguma forma, as pessoas serão capazes de tomar iniciativas de melhorar
sem precisar de instruções, manuais muito bem estruturados ou aprovação de muitos outros,
que talvez estejam desatualizados.
Sigilo profissional
Toda aquela informação que um profissional tem acesso por motivo de seu exercício
profissional deve ser armazenada e protegida com muita prudência, um exemplo muito claro
deste valor é a informação que os psicólogos e médicos têm de seus pacientes.
Responsabilidade social
Todo profissional deve desestimular qualquer tipo de trabalho ou ações profissionais que
possam chegar a prejudicar outros indivíduos ou grupos, entidades ou comunidades inteiras.
Tolerância
Sem este valor nenhuma relação profissional poderia funcionar. Frequentemente nos espaços
de trabalho surgem situações de desentendimentos, diferentes perspectivas ou pontos de vista
que podem gerar estresse, mas que devemos aprender a gerir com calma e com acordos
favoráveis para ambos.
Organização
Outro valor imprescindível no âmbito profissional é a organização. Sem uma ordem ou uma
estrutura nas responsabilidades profissionais, os tempos e resultados geralmente são
desastrosos. Estabelecer horários, prioridades e métodos facilitará o desempenho, tornando-o
fluido e efetivo.
Motivação
Como Nietzsche (1885) expressava «Quem tem um porquê para viver, encontrará quase
sempre o como». Os trabalhos que atribuem um sentido de vida, geralmente serão feitos com
muita paixão; se dificuldades aparecem, as formas para resolver serão procuradas, sendo
muitas vezes formas que nunca foram tentadas antes, o que converte este valor profissional
em um dos mais indispensáveis na efetividade profissional.
Confiança
Outro valor profissional importante é ter confiança em si mesmo ou mesma e nos outros.
Humildade
A humildade é um valor pessoal, social e profissional muito importante para agir de forma
correta. É necessário reconhecer até onde chegam nossos conhecimentos e quando é
necessário contar com a ajuda de outros profissionais.
Delegar
Existem ações que são difíceis para nós executar, compreender e concluir. Ser capaz de
aceitar as próprias deficiências e as capacidades dos outros para a realização de tarefas que
possam representar para nós um grau de dificuldade maior, nos converterá, sem dúvida, em
um elemento muito valioso para nosso trabalho.
Estes três valores profissionais (confiança, humildade e delegar) se desenvolvem em sintonia
e de uma forma que se um não está presente o outro também não estará. Uma relação
inversamente proporcional que é necessária levar em conta.
A palavra moral tem sua origem no latim "mos"/"mores", que significa "costumes", no
sentido de conjunto de normas ou regras adquiridas por hábito. Notar que a expressão "bons
costumes" é usada como sendo sinônimo de moral ou moralidade. A moral pode então ser
entendida como o conjunto das práticas cristalizadas pelos costumes e convenções histórico-
sociais. Cada sociedade tem sido caracterizada por seus conjuntos de normas, valores e regras.
Para ADAM Smith (2010), os princípios morais derivam das experiências históricas. Segundo
ele, os sentimentos que determinaram a Revolução Industrial e seus processos produtivos
foram: paixões sensíveis particulares (apetite sexual, raiva, inveja, simpatia), amor próprio ou
egoísmo, benevolência, que se relaciona à inclinação direcionada para o social e a
consciência, ou razão, que orienta o cálculo racional. As regras estabelecidas pela sociedade
foram aplicadas à medida que se tornaram eficientes e úteis.
David Hume observou a moral de forma empírica. Demonstrou que a moral está intimamente
ligada à paixão e não à razão. Diferentemente do que supunham seus precedentes, não haveria
um bem superior pelo qual a humanidade se pautasse. Para Hume, o impulso básico para as
ações humanas consiste em obter prazer e impedir a dor. No que consiste a moral, o filósofo
defende que a experiência (empírica) promove o entendimento humano. O desejo sugere
impressão, ideia e, portanto, é provocada pela necessidade induzindo à liberdade.
Diferentemente do que afirmava Hume, Kant defendia a razão como base da moral. Partindo
do princípio de identidade, o comportamento humano está relacionado com a identificação no
outro, ou seja, a ação das pessoas influencia no comportamento do indivíduo, tornando-se
dessa forma o comportamento uma lei universal.
Conclusao
Chegando o ponto final do trabalho que acabamos de apresentar concluimos que A moral tem
um forte caráter social, estando apoiada na tríade cultura, história e natureza humana. É algo
adquirido como herança e preservado pela comunidade.
Referencias Bibliograficas
BATSON, D., & Ahmad, N. (2008). Altruism: Myth or Reality?. In-Mind Magazine, 6.
FERRATER MORA, José. Dicionário de Filosofia. Trad. António José Massano e Manuel
Palmeirin. Lisboa: Dom Quixote, 1978.
SALVI, Gaetano. As grandes religiões – Das origens ao mundo de hoje. Editora Caminho,
2001, Itália
SPINELLI, Miguel. Sobre as diferenças entre éthos com epsílon e êthos com eta. In: Revista
Transformação, Marília, vol.32, nº2, 2009: pp.9-44 -
http://www.scielo.br/pdf/trans/v32n2/v32n2a01.pdf.