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Resumo.............................................................................................................................3
Introdução........................................................................................................................4
Ética profissional.............................................................................................................5
Princípios Éticos..............................................................................................................6
Ética, responsabilidade...................................................................................................9
Ética,Lealidade..............................................................................................................10
Ética,Sigilo......................................................................................................................13
Conclusão.......................................................................................................................15
Referências.....................................................................................................................16
Resumo
Esta pesquisa objetivou evidenciar a importância da ética na educação. Em todos os
setores, e na educação não é diferente, necessitamos de profissionais com integridade,
verdade, que desejam o melhor para o outro, que se envolvam e buscam cumprir as
regras que trarão benefícios à sociedade. A ética na educação trará: uma educação
comprometida, de qualidade que forme cidadãos de responsabilidade com princípios e
valores. Sempre se ouviu falar que os professores são os exemplos para a sociedade e,
consequentemente, para seus educandos. Quando os profissionais da educação visam ao
outro e trabalham para o bem comum, olhando seu aluno como ser humano individual,
ele trabalha em prol da formação dos educandos que, aos poucos, se tornaram parte
ativa e participava da sociedade. Nessa perceptiva até mesmo o comportamento social
do professor precisa gerar em torno dos princípios e valores da sociedade em que ele
está inserido, sendo honesto, colaborador, ou seja, com um caráter integro e sem
vínculos com vícios.
Os resultados podem ser observados numa visão ampla dos autores a respeito da Ética e
da Educação, nos fatores de Agressividades dos Alunos, na Desmotivação do Professor
lecionar nas atividades prática e a importância da conduta Ética para profissionais e
alunos. Pode se concluir com este estudo que os alunos ou o professor, independente da
faixa etária, deveriam ser instruídos com Valores Morais e Éticos, para que consigam se
relacionar em sociedade e desenvolvam além do físico o aspecto cognitivo e o caráter.
Assim, um professor, que tem em seu poder o conhecimento especifico, deve repassá-lo
aos seus alunos de forma digna. Do contrário, quando ele se omite, deixa de ter
responsabilidades e se transforma em um mau exemplo, desvalorizando a si e a sua
categoria profissional incentivando o caos no ambiente escolar
Ética profissional
É o conjunto de normas éticas que formam a consciência do profissional e representam
imperativos de sua conduta.
Assim, a ética pode ser entendida como a orientação do caráter, enquanto a deontologia
é a ciência do dever. Ambas cumprem a função de orientar as condutas que devem ser
realizadas pela empresa.
Ser ético é agir orientado por princípios em vista do bem, sem jamais prejudicar o
próximo. Ser ético é cumprir os bons valores estabelecidos pela sociedade em que se
vive.
A ética profissional possui uma grande importância por orientar ao bom cumprimento
de todas as atividades de uma profissão, seguindo os princípios determinados pela
sociedade e por grupos de trabalho.
Cada profissão tem o seu próprio código de ética, que pode variar ligeiramente, graças a
diferentes áreas de atuação.
A ética não olha apenas para o interesse de uma pessoa, ela olha para o interesse de um
grupo. Cortella fala que a ética, no seu sentido de conjunto de princípios e valores, é
usada para “responder as três grandes perguntas da vida humana: QUERO? DEVO?
POSSO?”. A ética na educação também está no auge, mas será que realmente se
entende o que isso significa?
Princípios Éticos
Tratam-se de regras que servem como guia para definir a conduta, uma vez que
recolhem aquilo que é considerado válido ou bom. Exemplo: princípio da moralidade
(regra que serve de guia para o agir correto na esfera).
As agressividades presentes nos alunos podem ser vista num geral em todo o perímetro
escolar e não somente na aula de Educação Física. Observouse a presença de
agressividade nítida nas atitudes dos alunos nos três turnos. Os relatos são: depredação
do prédio em geral por vandalismo (salas de aula, corredores, pátios, banheiros, muros,
quadra); palavreados vis e ofensivos para com todos os presentes na escola; confronto
físico e verbal homofóbicos; depredação do material didático, objetos de valores e
veículos dos profissionais da educação; e envolvimento mínimo com drogas no
ambiente externo da escola. Os professores em sua maioria alegam que os alunos não
cumprem as regras básicas das aulas, como o não comparecimento no horário e ou
ausência constante, e não trazem ou não possuem material escolar e didático nenhum.
Perante os alunos as reclamações em relação aos professores são as mesmas porem de
uma minoria de profissionais. Entre os próprios alunos uns dos motivos de
agressividade são os assédios sexuais, que ocorrem entre as meninas e meninos devido à
puberdade.
Ética, responsabilidade
Como o processo educativo ocorre paralelamente ao desenvolvimento contínuo de um
sujeito por um lado conectado a comportamentos e atitudes cristalizados na cultura e,
por outro, relacionado pela consciência crítica a ideais de liberdade e cidadania, cada
educador em formação, mergulhado em incertezas, necessita construir instrumentos
próprios que lhe possibilitem subsídios para lidar com o seu universo educacional de
maneira verídica e producente, dialogando com as interrogações que se impõem a cada
dia, e, ao mesmo tempo, desenvolver uma nova consciência de pertença a um todo
integrador das várias nuanças que compõem o tecido social, onde se inclui a educação.
A obra organizada pela dra. Francisca Santos Severino, pesquisadora junto à UNIABC
do Grupo de Gestão de Processos Educativos, trata das questões relacionadas à ética que
permeiam a formação de educadores, objetivando compreender as transformações que
vêm ocorrendo nas relações da ética com a prática educativa e respectiva
responsabilidade social. A obra apresenta um diálogo entre autores da Sociologia, da
Filosofia e da Pedagogia, no sentido de um trabalho que entrelaça a ética e a formação
de docentes, norteando o enfoque de questões concernentes à prática educativa e a
discussão da identidade do educador frente às novas formas de racionalidade e de
produção de conhecimento escolar.
As reflexões entre os autores convergem para uma análise realizada sob a óptica de um
processo educativo orientado pela consciência crítica e pelos ideais de liberdade e
autonomia. As relações entre os campos da ética, da construção da cidadania e da
responsabilidade social e as suas aplicabilidades no universo educacional são discutidas
a partir da ideia do nascer de uma outra consciência abrangendo o processo educacional,
na qual educação e formação ética se encontrariam obrigatoriamente, visão essa que
dialoga fluentemente com outra obra relacionada ao tema aqui proposto Pós-
modernidade, ética e educação, na qual Pedro Goergen1 insiste na construção de uma
nova ética em um projeto educativo que recupere as dimensões perdidas de uma
sociedade que se encontra no limiar de uma nova consciência.
Ética,Lealidade
A docência requer qualidades profissionais por parte do professor e a formação deve
habilitá -lo a ter consciência plena destas qualidades e sua relação com a comunidade
escolar e a sociedade em geral. A formação psicopedagógica é o alicerce para o
desenvolvimento das competências que caracterizam o perfil do professor.
tal lealdade uma virtude, independentemente do seu conteúdo do contrato e das suas
consequências. Assim, para o seu desenvolvimento, baseando-se no estudo de Silva
(2002) sobre a fidelidade a um acordo estabelecido entre escolares matriculados no
Ensino primario e no Secundario. O referido autor apontou que cerca de 40% dos 200
sujeitos pesquisados se manteriam fiéis ao acordo, mesmo que isso significasse prejuízo
a si e a outrem.
A Educação é o caminho para construção de uma sociedade ética. Ele faz uma crítica ao
que se refere o trabalho com a educação. Em sua opinião, os professores se voltam
apenas para o básico pedagógico, teórico, prático da educação e conduta disciplinar, se
esquecendo do compromisso assumido perante a sociedade, da política de trabalho.
Luckesi concorda que a escola forma a postura de caráter dos alunos, mas não acredita
que ela aprofunde o conhecimento de ensino aprendizado do mesmo. Alega ainda que a
escola se preocupa de mais com a visão crítica de fora (o que a sociedade pensa), do que
com o cognitivo em si deste aluno.
O livre arbítrio dá ao ser humano a liberdade de guiar seus atos. A ocorrência de cada
atitude pode alterar a sequencia dos fatos. Para Faria et al. (2006), a orientação com
fundamento Ético dá liberdade de aprendizado para a criança, garantido o direito do
brincar e se divertir de forma educativa e digna. Os Autores fazem uma critica a respeito
da metodologia tradicional presente até os dias atuais nas escolas, onde o aprendizado
da criança
possui falhas, o aluno até aprende a parte lúdica de um jogo, mas a parte técnica é
preconceituosamente deixada de lado, por acreditar não haver necessidade para o
aprendizado do aluno. Esse profissional perde ainda mais na produção de sua aula, pois
não aproveita a Cultura de Movimentos do ambiente externo, na qual o aluno traz
consigo; e desmotiva-o na sua pratica. Os prejuízos podem ser ainda maiores se a
comunicação com as turmas for de forma pejorativa com apelidos que incomode o
aluno no seu convívio social com seus colegas.
Os fatores desmotivantes dos professores são diversos de acordo com Gaspari et (2006).
O ponto de partida na opinião desse autore se inicia na má formação do docente,
caracterizado pelo pouco preparo psicológico para a futura realidade; má formação dos
alunos com déficit de aprendizado; ausência de material específico e ou vestimenta;
exposição ao ponto de vista alheio, onde a aula por ser em quadra, ou um diálogo com
os alunos, seja por uma correção ou uma revisão de aula, o docente é sempre visto como
um “desocupado”; falta de compreensão em relação a demais disciplinas, professores e
profissionais, que preconceituosamente confundem expressão de dialogo com bagunça e
barulho; a obstinação salarial é exaustiva (levando em consideração que para uma
remuneração mais qualificada há necessidade de se ter mais de um emprego); um fator
pouco comentado que prejudica no desempenho das aula são de poucas aulas durante a
semana e excesso de alunos por turma; a temperatura ambiente, em dias muito quentes
dificulta até mesmo o desempenho dos alunos; e para finalizar a agressividade dos
alunos, que já vem de ano anteriores desmotivados, transtornos psicológicos por
conflitos familiares ou de auto estima, e numa minoria mas não insignificante o uso de
drogas.
Ensinar exige construção de valores morais, conforme Paulo Freire (2004), ao transmitir
conhecimento é necessário trabalhar o respeito, o limite de liberdade, a tolerância,
segurança e domínio ao se expressar em um conteúdo, a curiosidade por novas
informações, a humildade, alegria e esperança. O professor que se resume em ensinar a
decorar informações destrói o dialogo, não compreende seus alunos e nem é
compreendido, não se faz disponível e se ausenta da Ética para com a educação. O
profissional deve ter visão ampla de seus alunos, correr os riscos de aceitar o novo,
mesmo que seja uma releitura do que já existe, é o caminho de reflexão; ver que cada
um procede de uma cultura e aprendizado diferente, jamais impondo sua autoridade,
mas construindo regras básicas para o convívio em sala de aula e na relação amigável
professor e aluno.
De acordo com Tadêus e Cunha (2009) o caráter do aluno é construído dentro do seu
cotidiano, o mesmo adquire todo o seu conhecimento de variadas fontes, sendo família,
ambiente onde vive, influencia de colegas no laser e escola, mídia atual, atividades de
sua comunidade e claro o aprendizado através do professor. Esse rico conteúdo se
transforma a cada geração, sendo que cada época ocorre uma tradição Moral; daí a
importância do Professor estar em constante reciclagem para que não se prenda a um
determinado estilo de ensinar.
A sala de aula possui um contexto bem complexo a ser solucionado pelo professor e
alunos; para que o processo de ensino aprendizado se efetue há a necessidade que haja
respeito mutuou. Para essa conquista, diversos autores da área da educação tentam
trilhar um perfil ético que traga resultados positivos no ambiente escolar. De acordo
com os autores Junior, Rubio, Matumoto (2009), a educação escolar apresenta conflitos
cotidianos entre os alunos, professor e instituição de difíceis soluções imediatas. A
Sugestão dos mesmos vem ser a construção de uma resposta ética pelo professor, aluno
e instituição, que dignifique suas atitudes.
Ética,Sigilo
Sigilo é a condição de algo que é mantido como oculto e secreto, fazendo com que
poucas pessoas saibam da sua existência.
Quando uma pessoa pede sigilo sobre determinado assunto, está implícito que a
informação não deve ser reproduzida para outras pessoas, mas sim reservada
exclusivamente para aquela que a está recebendo.
O sigilo profissional não pode vir separado da reflexão ética, como se fosse uma
simples questão técnica ou mesmo procedimental. As questões que despertam e os
dilemas que apresentam ao cotidiano do exercício profissional impelem a ne- cessidade
de uma postura analítica da realidade, da clareza do objetivo profissional, que não se
deixe burocratizar ou tecnificar, de ações norteadas por princípios éticos no lugar de
preconceitos, e de uma competência que não reforce a subalternidade dos usuários do
Serviço Social, ao contrário, construa possibilidades de reconhe- cimento de direitos.
Nesses termos, a ética recoloca a necessidade da reflexão e da crítica, fazendo ver que
nem a moral e nem a lei são dados a-históricos, naturais e imutáveis. Ela perpassa todos
os campos que estruturam a sociedade, pois que estes são igualmen- te produto e
produtores das ações dos sujeitos.
Pode se concluir com este estudo que o ser humano independente da faixa etária deve
ser instruído para que consiga se relacionar em sociedade. A criança até a adolescência
frequenta a escola porque está em fase de aprendizado, e seus conceitos de certo ou
errado ainda não estão suficientemente formados. Desta forma se faz necessário um
tutor, mestre, e ou professor, para conduzir seu desenvolvimento cognitivo, motor,
social e ético.
CORTELLA. Mario Sergio. Qual é a tua obra?: inquietações propositivas sobre gestão,
liderança e ética. 9ed. – Petrópolis, RJ, Vozes, 2010.
CURY. Augusto Jorge. Pais brilhantes, professores fascinantes. RJ, Sextante, 2003.
MATTJE. Gilberto Dari. Tosco. Campo Grande: Gráfica e Editora alvora, 2009.