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Índice

Resumo.............................................................................................................................3

Introdução........................................................................................................................4

Ética profissional.............................................................................................................5

Princípios Éticos..............................................................................................................6

Ética profissional aplicada à função pública.............................................................7

Ética de acordo com os parâmetros curriculares.....................................................7

Agressividade dos alunos na educação física................................................................7

Desmotivação do professor de Educação Física........................................................8

Ética, responsabilidade...................................................................................................9

Ética,Lealidade..............................................................................................................10

A importância da ética para o profissional de educação física e o aluno.............12

Ética,Sigilo......................................................................................................................13

Conclusão.......................................................................................................................15

Referências.....................................................................................................................16
Resumo
Esta pesquisa objetivou evidenciar a importância da ética na educação. Em todos os
setores, e na educação não é diferente, necessitamos de profissionais com integridade,
verdade, que desejam o melhor para o outro, que se envolvam e buscam cumprir as
regras que trarão benefícios à sociedade. A ética na educação trará: uma educação
comprometida, de qualidade que forme cidadãos de responsabilidade com princípios e
valores. Sempre se ouviu falar que os professores são os exemplos para a sociedade e,
consequentemente, para seus educandos. Quando os profissionais da educação visam ao
outro e trabalham para o bem comum, olhando seu aluno como ser humano individual,
ele trabalha em prol da formação dos educandos que, aos poucos, se tornaram parte
ativa e participava da sociedade. Nessa perceptiva até mesmo o comportamento social
do professor precisa gerar em torno dos princípios e valores da sociedade em que ele
está inserido, sendo honesto, colaborador, ou seja, com um caráter integro e sem
vínculos com vícios.

Os resultados podem ser observados numa visão ampla dos autores a respeito da Ética e
da Educação, nos fatores de Agressividades dos Alunos, na Desmotivação do Professor
lecionar nas atividades prática e a importância da conduta Ética para profissionais e
alunos. Pode se concluir com este estudo que os alunos ou o professor, independente da
faixa etária, deveriam ser instruídos com Valores Morais e Éticos, para que consigam se
relacionar em sociedade e desenvolvam além do físico o aspecto cognitivo e o caráter.

Palavras-chave: Ética Profissional, Ética, Professor, Aluno. Educação.


Introdução
O presente trabalho propõe a discutir a necessidade de nos dias de hoje termos
profissionais éticos, que acreditem que através da educação ainda é possível formar
cidadãos compromissados, ousados, críticos e corajosos capazes de lutar por seus
direitos, por causas significativas e por uma sociedade mais justa e igualitária. Dentro
da ética educacional o professor não procurará apenas colocar seu conteúdo cientifico,
ignorando o aluno num contexto integral.

A Ética Profissional na Educação Física Escolar tem sua origem na conduta do


professor. Ela é demonstrada com características cotidianas básicas, através de
assiduidade, cumprimento das atividades proposta pelo ambiente de trabalho,
comportamento moral e sócio educativo.

Porém, quando há ausência de Ética o professor gera desequilíbrio emocional entre os


alunos, oprimindo-os ou os tornando agressivos e descontrolados. Para a autora, ser
ético é um compromisso que cada indivíduo assume com a sociedade, influenciando em
quais quer convívios que se apresente, ou seja, profissional, familiar, social ou
cognitivo.

Assim, um professor, que tem em seu poder o conhecimento especifico, deve repassá-lo
aos seus alunos de forma digna. Do contrário, quando ele se omite, deixa de ter
responsabilidades e se transforma em um mau exemplo, desvalorizando a si e a sua
categoria profissional incentivando o caos no ambiente escolar
Ética profissional
É o conjunto de normas éticas que formam a consciência do profissional e representam
imperativos de sua conduta.

Ética é uma palavra de origem grega (éthos), que significa “propriedade do


caráter”.Mutas vezes a ética profissional é utilizada como sinônimo de deontologia. O
termo deontologia também deriva de duas palavras gregas deon, que significa "dever,
"obrigação" e lógos, que significa "razão", "lógica", "ciência".

Assim, a ética pode ser entendida como a orientação do caráter, enquanto a deontologia
é a ciência do dever. Ambas cumprem a função de orientar as condutas que devem ser
realizadas pela empresa.

Ser ético é agir orientado por princípios em vista do bem, sem jamais prejudicar o
próximo. Ser ético é cumprir os bons valores estabelecidos pela sociedade em que se
vive.

A ética profissional possui uma grande importância por orientar ao bom cumprimento
de todas as atividades de uma profissão, seguindo os princípios determinados pela
sociedade e por grupos de trabalho.

Cada profissão tem o seu próprio código de ética, que pode variar ligeiramente, graças a
diferentes áreas de atuação.

No entanto, há elementos da ética profissional que são universais, como a honestidade,


a competência, a responsabilidade com a profissão, com colegas e com a sociedade.

A ética não olha apenas para o interesse de uma pessoa, ela olha para o interesse de um
grupo. Cortella fala que a ética, no seu sentido de conjunto de princípios e valores, é
usada para “responder as três grandes perguntas da vida humana: QUERO? DEVO?
POSSO?”. A ética na educação também está no auge, mas será que realmente se
entende o que isso significa?

Quando se fala de ética na educação logo se pensa na conduta do professor em relação


a seus educandos. A ética gira em todos os princípios e valores que norteiam a ação
estabelecendo regras para o bem comum, tanto no individual como no coletivo, assim
estabelece princípios gerais. Boff aponta que “Ético significa, portanto, tudo aquilo que
ajuda a tornar melhor o ambiente para que seja uma moradia saudável: materialmente
sustentável psicologicamente integrada e espiritualmente fecundada. No caso da
educação gira em torno dos educandos.

Para a atuação do professor, seja com os educandos ou com o corpo docente, é


necessário possuir um estilo de vida equilibrado, desapegado de vícios que prejudiquem
a si mesmo e aos outros. Suas ações precisam conter: afeto, alegria, sobriedade,
moderação e em seu modelo de fala deve usar palavras cultas e não chulas ou gírias.
Diante disso, não se pode deixar de pensar na importância das vestimentas, que não
devem ser inconvenientes como: rasgadas, transparentes, curtas ou apertadas. É propício
o uso de algo que lhe caia bem, seja descente e que combine com ele/ela, ou seja, usar
algo que mostre seu estilo, lembrando que até nisso será copiado.

Princípios Éticos
Tratam-se de regras que servem como guia para definir a conduta, uma vez que
recolhem aquilo que é considerado válido ou bom. Exemplo: princípio da moralidade
(regra que serve de guia para o agir correto na esfera).

VALORES São normas/expressões que materializam o ideal de perfeição, que é fruto


do estudo da ética, ciência que tem como objetivo o bem comum. Exemplos:
solidariedade, altruísmo, honestidade. Compreendo(Lealidade), que, a ética, ciência da
reflexão acerca da moral, ampara-se em princípios éticos, que servem como comandos
para que a partir de seu cumprimento alcance-se a finalidade almejada do modo de vida
ideal, pautado no bem comum, que pode ser obtido a partir da recepção pela sociedade
de valores éticos. Ainda, cabível a reflexão no sentido de que, os valores são expressos
nos princípios e da sua observância surgem virtudes das pessoas. Como por exemplo,

A Lealidade é um valor, ao qual relacionam-se os princípios ligados à moralidade


administrativa. Para quem os observa, pode-se considerar honesto (virtude). vários
princípios e valores éticos, tais como: fundamentos: a dignidade da pessoa humana
construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional;
erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação.
Ética profissional aplicada à função pública
Quanto à ética na função pública, esta deve reger os comportamentos do agente público
em seu dia a dia, tanto na vida pública, quanto privada, visto que a maioria dos
diplomas normativos que regulamentam a atividade dos agentes públicos contém tais
disposições.

Ética de acordo com os parâmetros curriculares


A Ética na escola está representada por todas as disciplinas, sendo utilizada no processo
pedagógico de forma coerente no ensino aprendizado dos alunos, complexa de normas
regras e liberdade democrática; ela é representada pela conduta de cada profissional no
ambiente escolar para com o aluno, demonstrando respeito pelas diferenças, pelo
próximo, pela diversidade de faixa etária, pelo convívio social, pelo senso critico
criativo, pela autonomia, cumplicidade, pela liberdade de expressão. A Ética é capaz de
desenvolver a amplitude do cognitivo e o repeito das diversidades de conteúdos
disciplinares; ela se baseia nas atitudes dos seres humanos, e o seu segmento positivo
tem como efeito formar cidadãos

Agressividade dos alunos na educação física


O fato dos alunos não praticarem a atividade de Educação Física é incoerente já que
perante as pesquisa de Betti, e Liz, a mesma disciplina é a preferencial, seguida de
Matemática e História. As desmotivações partem então, do ambiente sem infraestrutura,
ausência de material, conduta do professor na forma rude de tratamento disciplinar, e
dos colegas que inferiorizam os menos habilidosos para as praticas. As aulas onde os
alunos são obrigados a realizar a atividade; eles conseguem se soltarem mais do que em
outras disciplinas, pois foram obrigados a realizarem algo que desacreditavam serem
capazes. Essa conquista indireta faz com que estes alunos se sintam confortáveis e
alegres não só naquela aula, mas em outras matérias.

As agressividades presentes nos alunos podem ser vista num geral em todo o perímetro
escolar e não somente na aula de Educação Física. Observouse a presença de
agressividade nítida nas atitudes dos alunos nos três turnos. Os relatos são: depredação
do prédio em geral por vandalismo (salas de aula, corredores, pátios, banheiros, muros,
quadra); palavreados vis e ofensivos para com todos os presentes na escola; confronto
físico e verbal homofóbicos; depredação do material didático, objetos de valores e
veículos dos profissionais da educação; e envolvimento mínimo com drogas no
ambiente externo da escola. Os professores em sua maioria alegam que os alunos não
cumprem as regras básicas das aulas, como o não comparecimento no horário e ou
ausência constante, e não trazem ou não possuem material escolar e didático nenhum.
Perante os alunos as reclamações em relação aos professores são as mesmas porem de
uma minoria de profissionais. Entre os próprios alunos uns dos motivos de
agressividade são os assédios sexuais, que ocorrem entre as meninas e meninos devido à
puberdade.

A prática é apontada nas pesquisas de Betti, Liz (2003), que as meninas na


préadolescência (5ª a 8ª classe), se preocupam mais com fato de se estar bem
fisicamente do com o aprendizado cultural em si e apesar de demonstrarem interesses
nos esportes, o foco principal é no Vôlei e Handebol. O que as desmotivam, é que os
meninos se interessam por outros esportes como o futebol e as discriminam pela falta de
habilidade para com o jogo aplicado. Outro fator que os autores Betti e Liz, relatam é
que as demais disciplinas são sempre citadas com alto índice de importância para os
alunos; enquanto que a Educação Física é apresentada como uma forma de lazer, lúdica,
para o desenvolvimento do físico e não do cognitivo.

Desmotivação do professor de Educação Física


Os fatores desmotivantes dos professores são diversos de acordo com Gaspari et. O
ponto de partida na opinião desse autore se inicia na má formação do docente,
caracterizado pelo pouco preparo psicológico para a futura realidade; má formação dos
alunos com déficit de aprendizado; ausência de material específico e ou vestimenta;
exposição ao ponto de vista alheio, onde a aula por ser em quadra, ou um diálogo com
os alunos, seja por uma correção ou uma revisão de aula, o docente é sempre visto como
um “desocupado”; falta de compreensão em relação a demais disciplinas, professores e
profissionais, que preconceituosamente confundem expressão de dialogo com bagunça e
barulho; a obstinação salarial é exaustiva (levando em consideração que para uma
remuneração mais qualificada há necessidade de se ter mais de um emprego); um fator
pouco comentado que prejudica no desempenho das aula são de poucas aulas durante a
semana e excesso de alunos por turma; a temperatura ambiente, em dias muito quentes
dificulta até mesmo o desempenho dos alunos; e para finalizar a agressividade dos
alunos, que já vem de ano anteriores desmotivados, transtornos psicológicos por
conflitos familiares ou de auto estima, e numa minoria mas não insignificante o uso de
drogas.
O professor perante a sociedade é visto como o grande responsável de educar o aluno no
perímetro escolar, mas ao longo de variadas mudanças sociais, a categoria de docentes
passaram ser cada vez mais desvalorizadas; os motivos variam desde falta de tempo
hábil para continuidade de aprofundamento de conhecimento e ou financeiro; levando
em conta que a má remuneração não é suficiente para custear uma pósgraduação,
mestrado ou doutorado, entre outros fatores há a cargas extras de trabalho.

Ética, responsabilidade
Como o processo educativo ocorre paralelamente ao desenvolvimento contínuo de um
sujeito por um lado conectado a comportamentos e atitudes cristalizados na cultura e,
por outro, relacionado pela consciência crítica a ideais de liberdade e cidadania, cada
educador em formação, mergulhado em incertezas, necessita construir instrumentos
próprios que lhe possibilitem subsídios para lidar com o seu universo educacional de
maneira verídica e producente, dialogando com as interrogações que se impõem a cada
dia, e, ao mesmo tempo, desenvolver uma nova consciência de pertença a um todo
integrador das várias nuanças que compõem o tecido social, onde se inclui a educação.

Perante essas incertezas históricas de um mundo singularmente novo, o aspecto ético


necessita pautar os fazeres de todos os professores, visando uma tentativa constante de
centrar suas análises e interpretações nos dados/aspectos/fatos realmente atuantes
encontrados durante a realização de seu trabalho, buscando escapar de uma imagem um
tanto fantasiosa que se faz de um universo encantado e perfeito onde deveria ocorrer o
processo educativo (por vezes construído intimamente dentro de cada um, talvez na
esperança de que se possa efetivamente realizar a fusão entre a realidade e o ideal) e
com o qual todos nos defrontamos, algumas vezes permeando a literatura na área da
educação.

A obra organizada pela dra. Francisca Santos Severino, pesquisadora junto à UNIABC
do Grupo de Gestão de Processos Educativos, trata das questões relacionadas à ética que
permeiam a formação de educadores, objetivando compreender as transformações que
vêm ocorrendo nas relações da ética com a prática educativa e respectiva
responsabilidade social. A obra apresenta um diálogo entre autores da Sociologia, da
Filosofia e da Pedagogia, no sentido de um trabalho que entrelaça a ética e a formação
de docentes, norteando o enfoque de questões concernentes à prática educativa e a
discussão da identidade do educador frente às novas formas de racionalidade e de
produção de conhecimento escolar.
As reflexões entre os autores convergem para uma análise realizada sob a óptica de um
processo educativo orientado pela consciência crítica e pelos ideais de liberdade e
autonomia. As relações entre os campos da ética, da construção da cidadania e da
responsabilidade social e as suas aplicabilidades no universo educacional são discutidas
a partir da ideia do nascer de uma outra consciência abrangendo o processo educacional,
na qual educação e formação ética se encontrariam obrigatoriamente, visão essa que
dialoga fluentemente com outra obra relacionada ao tema aqui proposto Pós-
modernidade, ética e educação, na qual Pedro Goergen1 insiste na construção de uma
nova ética em um projeto educativo que recupere as dimensões perdidas de uma
sociedade que se encontra no limiar de uma nova consciência.

Ética,Lealidade
A docência requer qualidades profissionais por parte do professor e a formação deve
habilitá -lo a ter consciência plena destas qualidades e sua relação com a comunidade
escolar e a sociedade em geral. A formação psicopedagógica é o alicerce para o
desenvolvimento das competências que caracterizam o perfil do professor.

tal lealdade uma virtude, independentemente do seu conteúdo do contrato e das suas
consequências. Assim, para o seu desenvolvimento, baseando-se no estudo de Silva
(2002) sobre a fidelidade a um acordo estabelecido entre escolares matriculados no
Ensino primario e no Secundario. O referido autor apontou que cerca de 40% dos 200
sujeitos pesquisados se manteriam fiéis ao acordo, mesmo que isso significasse prejuízo
a si e a outrem.

A lealdade - nomeada por Comte-Sponville (1995) de fidelidade - não é uma virtude


qualquer, mas a base que torna possível a existência das demais. Podemos ser
generosos, por exemplo, somente se formos fiéis à virtude da generosidade. A lealdade
virtuosa, porém, apresenta outra característica, que é a de não se traduzir na obediência
desmesurada a qualquer valor. Ela só pode ser concebida uma virtude se for contrária a
todos os tipos de excessos, como o de ficar atada a um acordo que possa significar
prejuízo a outrem. Seria possível, desse modo, como fez Aristóteles (1996), referir-se a
dois tipos de lealdade: a boa (virtuosa), por basear-se no equilíbrio, e a má, que se
ampara na ausência ou no apego desmedido a um valor.

A Educação é o caminho para construção de uma sociedade ética. Ele faz uma crítica ao
que se refere o trabalho com a educação. Em sua opinião, os professores se voltam
apenas para o básico pedagógico, teórico, prático da educação e conduta disciplinar, se
esquecendo do compromisso assumido perante a sociedade, da política de trabalho.
Luckesi concorda que a escola forma a postura de caráter dos alunos, mas não acredita
que ela aprofunde o conhecimento de ensino aprendizado do mesmo. Alega ainda que a
escola se preocupa de mais com a visão crítica de fora (o que a sociedade pensa), do que
com o cognitivo em si deste aluno.

O livre arbítrio dá ao ser humano a liberdade de guiar seus atos. A ocorrência de cada
atitude pode alterar a sequencia dos fatos. Para Faria et al. (2006), a orientação com
fundamento Ético dá liberdade de aprendizado para a criança, garantido o direito do
brincar e se divertir de forma educativa e digna. Os Autores fazem uma critica a respeito
da metodologia tradicional presente até os dias atuais nas escolas, onde o aprendizado
da criança

possui falhas, o aluno até aprende a parte lúdica de um jogo, mas a parte técnica é
preconceituosamente deixada de lado, por acreditar não haver necessidade para o
aprendizado do aluno. Esse profissional perde ainda mais na produção de sua aula, pois
não aproveita a Cultura de Movimentos do ambiente externo, na qual o aluno traz
consigo; e desmotiva-o na sua pratica. Os prejuízos podem ser ainda maiores se a
comunicação com as turmas for de forma pejorativa com apelidos que incomode o
aluno no seu convívio social com seus colegas.

Os fatores desmotivantes dos professores são diversos de acordo com Gaspari et (2006).
O ponto de partida na opinião desse autore se inicia na má formação do docente,
caracterizado pelo pouco preparo psicológico para a futura realidade; má formação dos
alunos com déficit de aprendizado; ausência de material específico e ou vestimenta;
exposição ao ponto de vista alheio, onde a aula por ser em quadra, ou um diálogo com
os alunos, seja por uma correção ou uma revisão de aula, o docente é sempre visto como
um “desocupado”; falta de compreensão em relação a demais disciplinas, professores e
profissionais, que preconceituosamente confundem expressão de dialogo com bagunça e
barulho; a obstinação salarial é exaustiva (levando em consideração que para uma
remuneração mais qualificada há necessidade de se ter mais de um emprego); um fator
pouco comentado que prejudica no desempenho das aula são de poucas aulas durante a
semana e excesso de alunos por turma; a temperatura ambiente, em dias muito quentes
dificulta até mesmo o desempenho dos alunos; e para finalizar a agressividade dos
alunos, que já vem de ano anteriores desmotivados, transtornos psicológicos por
conflitos familiares ou de auto estima, e numa minoria mas não insignificante o uso de
drogas.

A importância da ética para o profissional de educação física e o aluno


O ensino e aprendizagem utilizados nas escolas tem sua origem na formação do futuro
professor, onde lhe é repassado o conhecimento didático, teórico e prático de diversos
autores da área da educação. Ao concluir o ensino superior esse novo profissional
deverá estar em constante busca, de se atualizar as novas mudanças e aperfeiçoamentos,
do ensino a ministrar em sala de aula. Através desta conduta ética é que será construído
o bom relacionamento entre professor e o aluno. Para Tadêus e Cunha (2009), esse novo
profissional da educação encontrará em seus alunos experiências de conhecimento
lúdico e é seu dever unir estes contextos e transforma-los em base para todos.

Ensinar exige construção de valores morais, conforme Paulo Freire (2004), ao transmitir
conhecimento é necessário trabalhar o respeito, o limite de liberdade, a tolerância,
segurança e domínio ao se expressar em um conteúdo, a curiosidade por novas
informações, a humildade, alegria e esperança. O professor que se resume em ensinar a
decorar informações destrói o dialogo, não compreende seus alunos e nem é
compreendido, não se faz disponível e se ausenta da Ética para com a educação. O
profissional deve ter visão ampla de seus alunos, correr os riscos de aceitar o novo,
mesmo que seja uma releitura do que já existe, é o caminho de reflexão; ver que cada
um procede de uma cultura e aprendizado diferente, jamais impondo sua autoridade,
mas construindo regras básicas para o convívio em sala de aula e na relação amigável
professor e aluno.

O objetivo dos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs (1997) é a reflexão de novos


horizontes que o professor deve trabalhar de acordo com cada faixa etária, deixando
livre a condução de cada aula. Essa democracia da educação exige do professor boa
conduta, perspicácia, visão ampla do aluno e de suas vivencias.

De acordo com Tadêus e Cunha (2009) o caráter do aluno é construído dentro do seu
cotidiano, o mesmo adquire todo o seu conhecimento de variadas fontes, sendo família,
ambiente onde vive, influencia de colegas no laser e escola, mídia atual, atividades de
sua comunidade e claro o aprendizado através do professor. Esse rico conteúdo se
transforma a cada geração, sendo que cada época ocorre uma tradição Moral; daí a
importância do Professor estar em constante reciclagem para que não se prenda a um
determinado estilo de ensinar.

A sala de aula possui um contexto bem complexo a ser solucionado pelo professor e
alunos; para que o processo de ensino aprendizado se efetue há a necessidade que haja
respeito mutuou. Para essa conquista, diversos autores da área da educação tentam
trilhar um perfil ético que traga resultados positivos no ambiente escolar. De acordo
com os autores Junior, Rubio, Matumoto (2009), a educação escolar apresenta conflitos
cotidianos entre os alunos, professor e instituição de difíceis soluções imediatas. A
Sugestão dos mesmos vem ser a construção de uma resposta ética pelo professor, aluno
e instituição, que dignifique suas atitudes.

Segundo Sanches Vázquez (2003, apud JUNIOR, RUBIO, MATUMOTO, 2009) a


Ética não soluciona diretamente os problemas disciplinares, mas reflete de forma
cientifica e aprofundada da pratica moral.

Ética,Sigilo
Sigilo é a condição de algo que é mantido como oculto e secreto, fazendo com que
poucas pessoas saibam da sua existência.

Quando uma pessoa pede sigilo sobre determinado assunto, está implícito que a
informação não deve ser reproduzida para outras pessoas, mas sim reservada
exclusivamente para aquela que a está recebendo.

um comportamento previsto no Código de Ética de todas as profissões. Consiste na


condição de manter o sigilo das informações cedidas pelo usuário / cliente ao
profissional que o recepciou / atendeu. Por exemplo, o sigilo profissional dos psicólogos
garante que estes profissionais não forneçam dados pessoais ou fatos inerentes às vidas
dos seus pacientes para terceiros. O sigilo profissional também diz respeito ao
comprometimento que o profissional deve ter para com a empresa que trabalha,
evitando a divulgação de informações para companhias rivais que possam, de alguma
forma, prejudicar a sua empresa.

O sigilo profissional é um dever inerente à ética profissional do desempenho de


atividades na Administração Pública. Embora a atividade administrativa seja regida pelo
princípio constitucional da publicidade, cabe ao servidor não divulgar informações que
teve conhecimento em razão do cargo ou atribuições. Tal previsão encontra-se expressa
na maioria dos estatutos dos servidores e códigos de éticas das diferentes entidades da
Administração. Mesmo tratamento deve ser dado aos terceiros que por alguma razão o
servidor passa a ter acesso a dados e informações pessoais.

O sigilo profissional não pode vir separado da reflexão ética, como se fosse uma
simples questão técnica ou mesmo procedimental. As questões que despertam e os
dilemas que apresentam ao cotidiano do exercício profissional impelem a ne- cessidade
de uma postura analítica da realidade, da clareza do objetivo profissional, que não se
deixe burocratizar ou tecnificar, de ações norteadas por princípios éticos no lugar de
preconceitos, e de uma competência que não reforce a subalternidade dos usuários do
Serviço Social, ao contrário, construa possibilidades de reconhe- cimento de direitos.

Nesses termos, a ética recoloca a necessidade da reflexão e da crítica, fazendo ver que
nem a moral e nem a lei são dados a-históricos, naturais e imutáveis. Ela perpassa todos
os campos que estruturam a sociedade, pois que estes são igualmen- te produto e
produtores das ações dos sujeitos.

A ética interroga as leis, as compe- tências e qualificações profissionais, conforma uma


deontologia profissional. E, sobretudo, nos pergunta o que estamos fazendo de nós
mesmos? A ética e a política possuem uma relação ineliminável, pois a resposta à per-
gunta “o que fazer?” sempre é acompanhada da não menos difícil reflexão sobre “o que
eu posso fazer?”. Porém nesse caso o poder não é apenas o lugar do insti- tuído e da
autoridade, mas verbo presente no constante processo de construção de autonomia
profissional.
Conclusão
Com certeza, os professores comprometidos com a ética, influenciam eticamente seus
educandos, dando sua contribuição na transformação da sociedade. Sabemos que isso se
constata em longo prazo, mas com certeza no tempo presente influenciam a mudança de
pensamento, de atitude, ou seja, a vida de seus educandos. Dessa forma, constrói-se uma
escola compromissada com saberes profundos, onde as experiências são dinamizadas
coletivamente entre cidadãos vindos do seu próprio processo de construção, que
assumam sua postura diante da vida, e que escolham sempre o melhor para sua vida e
para a sociedade. Uma escola capaz de olhar o educando em um todo, acolhê-los,
propondo assim um crescimento e desenvolvimento em todas suas dimensões, permite
que se tenha uma educação com tempero, preocupada com o desenvolvimento completo
de crianças e jovens, provocando, desse modo, uma grande mudança no futuro da
sociedade.

Pode se concluir com este estudo que o ser humano independente da faixa etária deve
ser instruído para que consiga se relacionar em sociedade. A criança até a adolescência
frequenta a escola porque está em fase de aprendizado, e seus conceitos de certo ou
errado ainda não estão suficientemente formados. Desta forma se faz necessário um
tutor, mestre, e ou professor, para conduzir seu desenvolvimento cognitivo, motor,
social e ético.

O que desmotiva o aluno e o professor são fatores de conduta negativas gerais.


Entretanto, o maior desrespeito, parte da nossa política de trabalho, pois a Educação
Física, no ensino aprendizagem da Educação Básica, é facultativa em casos especiais e
infelizmente tem pouca relevância diante da educação fisica e das demais disciplinas.
Diante desses fatores pode se observar o motivo de outros profissionais da educação
obterem mais respaldo da sociedade. O que não faz justiça diante do conhecimento
adquirido no Ensino Superior.
Referências
ARANTES, V. A. Convivência Democrática e Educação – A construção de relações e
espaço democrático no âmbito escolar.

BETTI, M.; LIZ, M. T. F. Educação Física escolar: a perspectiva de alunas do ensino


fundamental. Motriz, Rio Claro, v.9, n.3, p.135–142, set./dez. 2003.

CORTELLA. Mario Sergio. Qual é a tua obra?: inquietações propositivas sobre gestão,
liderança e ética. 9ed. – Petrópolis, RJ, Vozes, 2010.

CURY. Augusto Jorge. Pais brilhantes, professores fascinantes. RJ, Sextante, 2003.
MATTJE. Gilberto Dari. Tosco. Campo Grande: Gráfica e Editora alvora, 2009.

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