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1.Introdução ...................................................................................................................... 3
1.1.Contextualização e Problemática ............................................................................ 4
1.2.Objectivos ............................................................................................................... 4
1.2.1.Objectivo Geral ................................................................................................ 4
1.2.2.Objectivos específicos ...................................................................................... 4
2.Revisão de Literatura ..................................................................................................... 5
2.1.A noção ética moderna: a ética e a moral ............................................................... 5
2.2.Conceitos da ética profissional ............................................................................... 6
2.2.1.Vantagens da ética aplicada ao ambiente de trabalho ...................................... 7
2.3.Ética na classe profissional ..................................................................................... 8
2.4.Classes profissionais ............................................................................................... 9
2.4.1.Código de ética profissional ............................................................................. 9
2.4.2.A concepção das competências profissionais................................................. 10
2.5.A concepção das competências individuais na classe profissional ....................... 12
2.6.Importância da postura ético-profissional ............................................................. 13
2.7.Individualismo e ética profissional ....................................................................... 14
Conclusão ....................................................................................................................... 16
Bibliografias ................................................................................................................... 17
O presente trabalho tem como o tema ‘’Influencias das Classes Profissionais Na Ética
Profissional’’. Na verdade, o estudo da ética profissional é muito importante, na
medida em que as atitudes e valores positivos são aplicados no ambiente de trabalho. A
ética no ambiente de trabalho é de fundamental importância para o bom funcionamento
das actividades da empresa e das relações de trabalho entre os funcionários.
Isso não equivale, porém, a apontar o trabalho como a finalidade do homem, senão que
o trabalho é um instrumento, um meio de alcançar essa finalidade; uma das grandes
tentações da vida contemporânea está posta exactamente na sobre exaltação do trabalho
em detrimento da contemplação.
É importante sublinhar que a ética profissional não se cifra num capítulo da classe
profissional. É certo que, muito frequentemente, os autores estudam os deveres
profissionais como parte dos deveres sociais. Tem isso a vantagem de tornar mais
gráfica a importância social da profissão, mas é preciso não esquecer seu aspecto
individual e as exigências éticas que lhe correspondem.
Consequentemente, embora toda ética seja universal do ponto de vista da sociedade que
a institui (universal porque seus valores são obrigatórios para todos os seus membros),
está em relação com o tempo e a História, transformando-se para responder a exigências
novas da sociedade e da Cultura, pois somos seres históricos e culturais e nossa acção se
desenrola no tempo.
Além do sujeito ou pessoa moral e dos valores ou fins morais, o campo ético é ainda
constituído por um outro elemento: os meios para que o sujeito realizem os fins.
Costuma-se dizer que os fins justificam os meios, de modo que, para alcançar um fim
legítimo, todos os meios disponíveis são válidos. No caso da ética, porém, essa
afirmação deixa de ser óbvia.
1.2.Objectivos
1.2.1.Objectivo Geral
1.2.2.Objectivos específicos
Ser moral significa se adequar e viver de acordo com as normas de uma determinada
sociedade. Ser imoral significa conhecer as normas e não segui-las. O indivíduo
considerado amoral é o que não segue as normas sociais por desconhecê-las ou não
compreender os seus valores.
A ética, entretanto, está acima da moral: ela analisa e critica a moral, embora com ela se
relacione. A moral diz respeito aos conceitos abstractos de certo e errado para cada
consciência, enquanto a ética procura resolver os dilemas dos grupos por meio da
reflexão e do debate social acerca da acção concreta desta ou daquela comunidade. A
ética, portanto, relaciona-se com o Direito, com a Justiça, com a Política, com as Leis e
com as práticas científicas e profissionais (Rosas, 2002).
Ser ético significa viver coerentemente com uma linha ética, aproximando o que penso
daquilo que faço, buscando o benefício e a qualidade de vida de todos, da humanidade.
A finalidade da ética é orientar a prática (Valls, 2006)
Portanto, o senso moral e a consciência moral não são dados pela natureza: são
indissociáveis da cultura, são escolhas das pessoas que vivem numa determinada cultura
ou grupo. Para Chauí (2003, p.9), os conteúdos dos valores podem variar, mas sempre
estão ligados a um valor mais profundo: o BEM. Por meio de nosso juízo de valor é que
definimos comportamentos como BONS ou MAUS. Nosso juízo ético de valor
De forma sintética, João Baptista Herkenhoff (2001) exterioriza sua concepção de ética;
o mundo ético é o mundo do “deve ser” (mundo dos juízos de valor), em contraposição
ao mundo do “ser” (mundo dos juízos de realidade). Todavia, “a moral é a parte
subjectiva da ética”.
“O homem nem sempre pode o que quer, nem quer sempre o que pode. Ademais, sua
vontade e seu poder não concordam com seu saber. Quase sempre as circunstâncias
externas determinam a sua sorte.” (D’Hondt, 1966, p. 105). A Ética Profissional e a
Filosofia do Agir Humano – O Ser Ético/Axiológico. É a vida do bem em organizações
humanas. A vida plenamente humana, “programa pedagógico esse que visa formar o
jovem Técnico em Metalurgia, que participa da cidadania, assumindo com plena
Esse mundo humano – ser ético/axiológico não é uma dádiva da natureza. É uma
conquista cultural. Destino das sociedades institucionalizadas, em sua dimensão ético-
profissional, a de enveredarem pelos obscuros caminhos da cidade sem lei.
“o agir” estão interligados. O fazer diz respeito à competência, à eficiência que todo
profissional deve possuir para exercer bem a sua profissão. O agir se refere à conduta do
profissional, ao conjunto de atitudes que deve assumir no desempenho de sua profissão.
A ética é ainda indispensável ao profissional, porque na acção humana "o fazer" e "o
agir" estão interligados. O fazer diz respeito à competência, à eficiência que todo
profissional deve possuir para exercer bem a sua profissão. O agir se refere à conduta do
profissional, ao conjunto de atitudes que deve assumir no desempenho de sua profissão.
A Ética baseia-se em uma filosofia de valores compatíveis com a natureza e o fim de
todo ser humano, por isso, "o agir" da pessoa humana está condicionado a duas
premissas consideradas básicas pela Ética: "o que é" o homem e "para que vive", logo
toda capacitação científica ou técnica precisa estar em conexão com os princípios
2.4.Classes profissionais
A divisão do trabalho é antiga, ligada que está à vocação e cada um para determinadas
tarefas e às circunstâncias que obrigam, às vezes, a assumir esse ou aquele trabalho;
ficou prático para o homem, em comunidade, transferir tarefas e executar a sua. A união
dos que realizam o mesmo trabalho foi uma evolução natural e hoje se acha não só
regulada por lei, mas consolidada em instituições fortíssimas de classe.
Tudo deriva, pois, de critérios de condutas de um indivíduo perante seu grupo e o todo
social. Tem como base as virtudes que devem ser exigíveis e respeitadas no exercício da
profissão, abrangendo o relacionamento com usuários, colegas de profissão, classe e
sociedade.
Essa disciplina da actividade é antiga, já encontrada nas provas históricas mais remotas,
e é uma tendência natural na vida das comunidades. É inequívoco que o ser tenha sua
individualidade, sua forma de realizar seu trabalho, mas também o é que uma norma
comportamental deva reger a prática profissional no que concerne a sua conduta, em
relação a seus semelhantes.
Toda comunidade possui elementos qualificados e alguns que transgridem a prática das
virtudes; seria utópico admitir uniformidade de conduta. A disciplina, entretanto,
através de um contrato de atitudes, de deveres, de estados de consciência, e que deve
formar um código de ética, tem sido a solução, notadamente nas classes profissionais
que são egressas de cursos universitários (contadores, médicos, advogados, etc.) Uma
ordem deve existir para que se consiga eliminar conflitos e especialmente evitar que se
macule o bom nome e o conceito social de uma categoria.
Para esses pesquisadores podem ser distintos dois grupos de competências necessárias
para atender as exigências do mercado de trabalho: competências de empregabilidade,
adquiridas de forma sistemática e gradual, resumem-se em habilidades básicas, tais
como a capacidade de expressão oral e escrita, matemática aplicada (como capacidade
de resolução de problemas), capacidade de pensar (abstrair as características cruciais
dos problemas, decidir sobre eles e aprender com a experiência); e competências
relacionadas ao uso dos recursos materiais, humanos e financeiros para alcançar
objectivos; as competências interpessoais (trabalhar em grupo, ensinar e aprender,
liderar, negociar, atender clientes, manejar a diversidade cultural); competências de
comunicação (identificar, adquirir e avaliar informações); competências sistémicas
(aproximar a realidade em sua complexidade de relações); competências tecnológicas
(conhecimentos e utilização de tecnologias usuais).
É de grande importância que todo profissional de enfermagem tenha uma postura ética
no exercício da sua profissão, pois o mesmo tem responsabilidades individuais e sócias,
que envolvem pessoas que dela se beneficiam (Meda, 2013)
A mesma defende que a enfermagem não se pode permitir abater pelo terramoto da
ignorância, pala avalanche da desumanização. É uma profissão tão importante quanto
outras, principalmente por ser o enfermeiro cuida do maior valor de um ser que é a vida.
A imagem pessoal e profissional é tanto mais importante, quanto maior for o contacto
directo com utentes, por exemplo em actividades de atendimento ao público.
(Amendoeira, 2012)
Parece ser uma tendência do ser humano, como tem sido objecto de referências de
muitos estudiosos, a de defender, em primeiro lugar, seus interesses próprios e, quando
esses interesses são de natureza pouco recomendável, ocorrem seríssimos problemas. O
valor ético do esforço humano é variável em função de seu alcance em face da
comunidade.
Se o trabalho executado é só para auferir renda, em geral, tem seu valor restrito. Por
outro lado, nos serviços realizados com amor, visando ao benefício de terceiros, dentro
de vasto raio de acção, com consciência do bem comum, passa a existir a expressão
social do mesmo. Aquele que só se preocupa com os lucros, geralmente, tende a ter
menor consciência de grupo. Fascinado pela preocupação monetária, a ele pouco
importa o que ocorre com a sua comunidade e muito menos.
Dizem que um sábio procurava encontrar um ser integral, em relação a seu trabalho.
Entrou, então, em uma obra e começou a indagar. Ao primeiro operário perguntou o que
fazia e este respondeu que procurava ganhar seu salário; ao segundo repetiu a pergunta e
obteve a resposta de que ele preenchia seu tempo; finalmente, sempre repetindo a
pergunta, encontrou um que lhe disse: "Estou construindo uma catedral para a minha
cidade".
A este último, o sábio teria atribuído a qualidade de ser integral em face do trabalho,
como instrumento do bem comum. Como o número dos que trabalham, todavia, visando
primordialmente ao rendimento, é grande, as classes procuram defender-se contra a
dilapidação de seus conceitos, tutelando o trabalho e zelando para que uma luta
A consciência de grupo tem surgido, então, quase sempre, mais por interesse de defesa
do que por altruísmo. Isto porque, garantida a liberdade de trabalho, se não se regular e
tutelar a conduta, o individualismo pode transformar a vida dos profissionais em
reciprocidade de agressão.
O trabalho que acabou sendo abordado é uma pesquisa subordinada ao seguinte tema:
influencias das Classes Profissionais Na Ética Profissional. Com este tema pretendeu-se
mostrar que é importante reflectir a questão da postura ético-profissional na classe
profissional, visto que constitui a etapa inicial, resultante de um processo de múltiplas
facetas que se desenrolam em um contexto institucional, envolvendo profissionais.
Tendo em conta que não se pode reparar só para o profissional, mas pela humanização
na forma de agir requerem uma sensibilização moral para que possam melhorar e
solucionar as necessidades do utente e também para que se assuma acções éticas
centradas em princípios como respeito á autonomia e empatia para com os pacientes.
A assistência deve ser prestada segundo uma visão holística, na qual a solidariedade e a
benevolência para com o próximo são imprescindíveis para a valorização do ser
humano, dessa forma, uma relação de ajuda e empatia, fazendo com que a humanização
seja a base para a classe profissional.
Albrecht, Karl. Inteligência social. São Paulo-SP: M. Books do Brasil Editora Ltda,
2006.
Alves, R. Estória de quem gosta de ensinar. 13. Ed. São Paulo: Cortez, Autores
Associados, 1989.
Angel, Rodrigo Luno. Ética general. 4. Ed. Eunsa Ediciones Universid de Navarra:
Editora Casa dos Livros S.A, 2001.
Aquino, J. G. Do cotidiano escolar, ensaios sobre ética e seus avessos. São Paulo:
Summus, 2000.
Cortina, A. Ética Mínima. Introdução a La filosofia prática. 9 ed. Madrid: Tecnos, 2004.
Costa, R.J.; Gómez, J.A.C. Hoje, mais do que nunca, os professores são educadores
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Dalai – Lana. Uma ética para o novo milénio. Rio de Janeiro: Sextante, 2006.