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2 SOCIEDADE EM COMUM
A sociedade em comum e nada mais é do que a sociedade
cujo o ato constitutivo ainda não foi registrado. Por não regularizarem
a sociedade, os sócios da mesma estão sujeitos à algumas
penalidades, tais como responder subsidiariamente pelas obrigações
da sociedade.
Por não possuir personalidade jurídica, é lógico pensar que a
sociedade não é titular de bens, entretanto, o Código Civil inova. O
artigo 988 do Código Civil, os bens e dívidas da sociedade em comum
constitui um patrimônio especial.
As implicações práticas desta separação de bens é que haverá
um benefício de ordem em favor dos sócios. A responsabilidade
civil de uma sociedade em comum é ilimitada, porém subsidiária.
Importante ressaltar que estará excluído do benefício de ordem
aquele que contratou obrigação em nome da sociedade (art. 990).
Por não constituir patrimônio independente, os bens sociais
também respondem subsidiariamente por obrigações contraídas pelos
sócios, salvo cláusula expressa em sentido contrário. Ademais, esta
cláusula só terá eficácia contra terceiro que a conheça, ou deva
conhecer (art. 989).
Judicialmente, para se aproveitarem dos benefícios sociais, os
sócios terão que provar a existência da sociedade em comum, sendo
admitidas apenas a prova escrita. A limitação da prova escrita para
os sócios que possuem negócios entre si é uma penalidade por
manterem irregular sua atividade comercial.
Em contrário, terceiros podem provar a existência da
sociedade de qualquer modo. É o que diz o artigo 987.