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DIREITO EMPRESARIAL

1. INTRODUÇÃO
TEM A ATIVIDADE EMPRESARIAL DE FORMA SINGULAR E DE
FORMA COLETIVA.
O D. empresarial trata da organização de empresas. Trata dos processos de
construção, escrituração, regulamentação, organização e extinção de
empresa. As atividades de compra, venda, prestação de serviços, são
regulamentadas pelo D. Civil.
No D. Empresarial vai ser tratado a atividade empresarial coletiva, uma vez
que a atividade empresarial singular é do campo de atuação do D. Civil.A
atividade própria de empresário é aquela que está sujeita a registro.
Enquanto que a sociedade simples é aquela que não tem atividade própria
de empresário e não tem registro.
Conceitualmente, uma sociedade empresária é uma pessoa jurídica de
direito privado não estatal, que explora empresarialmente seu objeto
social ou tem forma de sociedade por ações.

Pessoas jurídicas de D. Privado Pessoas jurídicas de D.


Público

PJ de D. Privado:
Diz respeito as Associações (são grupos coletivos, que tem por finalidade
defender os interesses dos indivíduos que a compõe, podem ter dinheiro
aplicados revertido aos interesses dos associados); As Sociedades (tem por
finalidade específica desenvolver atividade empresarial); As Fundações
(tem como finalidade oferecer atividade empresarial, porém não possui fins
lucrativos e os membros da sociedade não tem direito de retirada); as
Organizações religiosas (Possui um regime tributário diferenciado, com
ausência de obrigatoriedade de prestar contas, é quase uma fundação, não
precisa de contratos especiais); os Partidos políticos (Limitação das
atividades que vão desempenhar, só prestam contas à justiça eleitoral,
isentos de tributação de impostos, e recebem dinheiro público) as Empresas
Individuais de Responsabilidade Limitada (São os indivíduos que se
registram como pessoa jurídica, o indivíduo nas modalidades de
responsabilidade civil ele responde pela integralidade do seu patrimônio,
ressalvados os bens essenciais e bens de família; na sociedade de
responsabilidade limitada, há limitação da responsabilidade dos sócios da
pessoa jurídica ao patrimônio integralizado pela empresa)
PJ de D. Público:

2. MODALIDADES DE SOCIEDADES EMPRESÁRIAS


Sociedade em Comum (não personificadas)
- Sociedade em Conta de Participação (não personificadas)
- Sociedade Simples
- Sociedade em Nome Coletivo
- Sociedade em Comandita Simples
- Sociedade em Comandita por Ações
- Sociedade Limitada
- Sociedade Anônima
- Sociedade Cooperativa

Quando se fala em sociedade, é porque é composta por mais de uma


pessoa.

3. SOCIEDADES SIMPLES
O D. empresarial não trata delas, elas possuem o registro especifico e vão
atuar mais na área fiscal tributária. São tidas como tal por que não
desempenham uma atividade empresarial.
São Exemplos
Exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística
• Sociedade de Advogados (Regulamentada pela Lei 8.906/94)
• Exercente de atividade rural (Art. 971 CC)
• Sociedade Cooperativa
4. SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS

4.1 Sociedade em Comum


Quando têm-se indivíduos atuando em conjunto, desempenhando atividade
empresarial, contudo não fizeram registro.
Sociedade de fato - é aquela que não tem contrato social
Sociedade irregular - tem contrato social, mas não registrado
Sociedade comum - não importa se tem ou não contrato social. Trata-se de
sociedade em formação.
• Sociedade Irregular pode ser Originária, quando os indivíduos que
compõe a sociedade nunca constitui a sociedade; ou Superveniente, existe
uma sociedade de fato, instituída, mas os indivíduos começam a atuar em
paralelo ou excedendo seus limites de atuação.

Implicações:
• A sociedade em Comum, mesmo quando não inscritos os atos
constitutivos, presume-se a existência de uma sociedade simples (Art. 986
CC);
• Os sócios não podem provar a associação entre si, porém os terceiros
podem prova-lo de qualquer modo (Art. 987 CC);
• Os sócios serão titulares, em comum, dos bens e dívidas da sociedade, o
patrimônio especial (Art. 988 CC) (nesse caso não é uma sociedade
limitada, então os sócios respondem na totalidade do seu patrimônio);
• Os bens sociais respondem pelos atos de gestão, exceto se existente.
(Qualquer pessoa que for cobrar responsabilização desse tipo de sociedade,
em regra, só poderá cobrar os bens da sociedade que estiverem instituído)
expressa limitação de poderes, que terá eficácia apenas contra o terceiro
que a conheça ou deva conhecer (Art. 989 CC);
• Responsabilidade ilimitada e solidária dos sócios, excetuando-se o
benefício de ordem (é a preferência do fiador em uma relação creditícia)
(Art. 990CC).

4.2 Sociedade em Conta de Participação


Geralmente é quando tem um financiador por traz de um agente
empresário, e esse financiador lucra em participação naquilo que o
empresário faz.
• Sócio Ostensivo (é o que bota a cara, ele que exerce a atividade
empresarial) x Sócio Participante (o que tá financiando)
• Não há registro de sociedade, faz-se um Registo no Cartório de Títulos.
Faz-se um contrato do que o indivíduo está contribuindo e de quanto ele vai
receber.
• Responsabilidade limitada

Implicações:
• Apenas o sócio ostensivo exerce a atividade, enquanto os sócios
participantes auferem os resultados correspondentes (Art. 991 CC);
• Apenas o sócio ostensivo se obriga a terceiros; obrigando-se o sócio
participante, apenas, ao ostensivo (Art. 991 §único, CC);
• Este modelo de sociedade é constituído independente de qualquer
formalidade, e pode ser provado por todos os meios de direito (Art.992);
• O contrato produz efeito, apenas, entre os sócios (Art. 993 CC);
• Eventual escrituração do instrumento não confere personalidade jurídica à
sociedade (Art. 993 CC);
- O sócio participante não pode tomar parte nas relações do sócio ostensivo
com terceiros, respondendo solidariamente naquelas em que intervir (Art.
993 §único, CC).
Ex. contrato entre um empreiteiro e um financiador.

5. CONTRATO SOCIAL

O contrato social é o meio pelo qual uma sociedade é instituída. Ele


apresenta, os atos constitutivos da empresa, a definição do capital social e
suas condições de integralização, os administradores da empresa e as
responsabilidades dos sócios.
Os elementos essenciais que devem constar em um contrato social são
(Art. 997 CC):

• Nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios


(pessoas naturais) ou firma, denominação, nacionalidade e sede (pessoas
jurídicas); É a qualificação das partes
• Denominação, objeto, sede e prazo da sociedade;
• Capital social;
• Capital social vai ser dividido em quota. Então deve constar também a
quota correspondente a quantidade de capital social pertencente a cada
sócio e quanto ele terá de integralizar a empresa.
• Deve constar no contrato social as prestações a que se obriga o sócio, cuja
contribuição/integralização consista em serviços;
• Estabelecer as pessoas naturais incumbidas da administração da
sociedade, e seus poderes e atribuições;
• Estabelecer a participação de cada sócio nos lucros e nas perdas (se não
tem essa variável, presumisse que a participação de cada sócio nos lucros e
nas perdas é o valor descrito no capital social)
• Estabelecer se os sócios respondem ou não, subsidiariamente, pelas
obrigações sociais.
• E estabelecer demais cláusulas que forem estipuladas pelas partes.
(Exceto as clausulas ilícitas)
 Qualquer pacto realizado em separado pelos sócios, contrariando o
disposto no instrumento do contrato, é ineficaz com relação a
terceiros (Art. 997 §único, CC).
 O contrato social deve ser inscrito no registro civil de pessoas
jurídicas do local de sua sede nos 30 dias subsequentes à sua
constituição (Art. 998 CC).

5.1 Obrigações dos sócios:

• Começa a valer imediatamente a partir do contrato e, se não houver


estipulação específica no contrato sobre cessação, essa responsabilidade só
termina após a liquidação da sociedade (quando encerrou todas as suas
atividade e foi adimplida todas as suas obrigações).
• O sócio apenas poderá ser substituído através de alteração contratual, com
o consentimento dos demais sócios (Art. 1.002 CC);
• A cessão de cotas tem eficácia se consentida pelos demais sócios e
alterado o contrato (Art. 1.003 CC);
• No caso anterior, o cedente responde solidariamente com o cessionário,
pelo prazo de 02 anos, a contar da averbação da modificação (Art. 1.003
§único CC);
• Os sócios são obrigados a cumprir as obrigações estabelecidas no contrato
social, no prazo de 30 dias da notificação pela sociedade; não cumprindo
sua obrigação, responderá por dano decorrente da mora, ficando a cargo
dos demais sócios optar pela indenização, exclusão ou redução do capital
do sócio
• O sócio que transmitir domínio ou crédito a título de cota social, obriga-se
a garantir sua integralização (Art. 1.005 CC);
• Sócio que contribuiu com serviços não pode, via de regra, dedicar-se a
outra atividade, salvo convenção em contrário (Art. 1.006 CC);
• Será responsabilizado solidariamente os administradores que realizarem
distribuição de lucros fictos e dos sócios que receberem lucros fictos
(quando que finge que há lucro para fraudulentamente entregar dividendos/
quota de lucros a alguém) (Art. 1.009 CC).

5.2 Direitos dos sócios:

• Participação nos lucros e perdas da sociedade, na proporção das


respectivas quotas (Art. 1.007 CC);
• O sócio que contribuiu com serviços participa, apenas, dos lucros,
também respeitada a proporção de suas cotas (Art. 1.007 CC);
• Nulidade de cláusulas que excluam sócio de participação nos lucros e
perdas
A administração das sociedades simples é feita por pessoa natural, se
designada em contrato ou em instrumentos em separado, ou caberá a todos
os sócios, caso não haja designação. No caso de não ter sido definido no
contrato social o administrador, as decisões serão tomadas por maioria de
votos, consideradas as quotas, proporcionalmente. Ao menos mais metade
dos votos serão necessários para aprovação.
A administração é atividade personalíssima (o administrador não se
submete a limitações), não se prendendo ou limitando a microgestão dos
demais sócios.
O administrador colocado no contrato social é irrevogável, exceto se
houver justa causa judicialmente reconhecida. Se o administrador foi
estipulado em separado, poderá ser revogável, da mesma forma que ele foi
nomeado ele é destituído (deverá ser feito averbação no registro societário
tanto da nomeação do administrado quanto de sua destituição).
5.3 Peculiaridades da administração:

• Se o contrato social for silente, a administração compete separadamente a


cada um dos sócios. Nessa situação, cada sócio pode impugnar operação
pretendida por outro, cabendo a decisão aos sócios, por maioria de votos.
• Responde por perdas e danos perante a sociedade o administrador que
realizar operações, sabendo ou devendo saber que estava agindo em
desacordo com a maioria (Art. 1.013 §2º CC);
• Nos atos de competência conjunta de vários administradores, torna-se
necessário o concurso de todos, salvo nos casos urgentes, em que a omissão
ou retardo das providências possa ocasionar dano irreparável ou grave.
• Se silente o contrato, os administradores podem praticar todos os atos
pertinentes à gestão da sociedade; não constituindo objeto social, a
oneração ou a venda de bens imóveis depende do que a maioria dos sócios
decidir (Art. 1.015 CC);
• Os administradores respondem solidariamente perante a sociedade e os
terceiros prejudicados, por culpa no desempenho de suas funções (Art.
1.016 CC); Se for por dolo, desconsidera-se a pessoa jurídica apenas do
responsável pelo ato fraudulento de gestão.
• O administrador que, sem consentimento escrito dos sócios, aplicar
créditos ou bens sociais em proveito próprio ou de terceiros, terá de
restituí-los à sociedade, ou pagar o equivalente, com todos os lucros
resultantes, e, se houver prejuízo, por ele também responderá (Art. 1.017
CC).
• Ao administrador é vedado fazer-se substituir no exercício de suas
funções, sendo-lhe facultado, nos limites de seus poderes, constituir
mandatários da sociedade, especificados no instrumento os atos e
operações que poderão praticar (Art. 1.018 CC).
• O administrador é obrigado a prestar aos sócios contas justificadas de sua
administração, e apresentar-lhes o inventário anualmente, bem como o
balanço patrimonial e o de resultado econômico (Art. 1.020 CC).

5.4 Relações da sociedade com terceiros

• A sociedade adquire direitos, assume obrigações e procede judicialmente,


por meio de administradores com poderes especiais, ou, não os havendo,
por intermédio de qualquer administrador (Art. 1.022 CC);
• Quando houver dividas da sociedade e os bens da sociedade não lhe
cobrirem as dívidas, respondem os sócios pelo saldo, na proporção em que
participem das perdas sociais, salvo cláusula de responsabilidade solidária
(Art. 1.023 CC);
• Os bens particulares dos sócios não podem ser executados por dívidas da
sociedade, senão depois de executados os bens sociais (Art. 1.024 CC);
(desconsideração da personalidade jurídica)
• O sócio, admitido em sociedade já constituída, não se exime das dívidas
sociais anteriores à admissão (Art. 1.025 CC);
• O credor particular de sócio pode, na insuficiência de outros bens do
devedor, fazer recair a execução sobre o que a este couber nos lucros da
sociedade, ou na parte que lhe tocar em liquidação (Art. 1.026 CC);
• Os herdeiros do cônjuge de sócio, ou o cônjuge do que se separou
judicialmente, não podem exigir desde logo a parte que lhes couber na
quota social, mas concorrer à divisão periódica dos lucros, até que se
liquide (acabe a sociedade, ou entreguem o capital social correspondente ao
sócio) a sociedade (Art. 1.027 CC).
6. SOCIEDADE DE RESPONSABILIDADE LIMITADA

Sociedade Limitada (LTDA) é uma modalidade de atividade empresarial


que se caracteriza pela participação dos sócios através dos investimentos
feitos proporcionalmente às cotas do capital social da empresa. Os direitos
e obrigações, via de regra, são limitados ao valor das cotas de cada
associado. Sua instituição, além da facilidade de estabelecimento e registro
do contrato social, reduz os riscos da atividade empresarial, uma vez que
limita a responsabilidade de seus membros ao valor das cotas. A sociedade
limitada pode ser constituída por pessoas físicas ou jurídicas, devendo o
contrato social ser registrado em 30 dias após a assinatura.
As cotas podem ser estabelecidas em bens ou dinheiro. Cada um dos sócios
é responsável, apenas, pelo valor correspondente às suas cotas, embora seja
solidariamente responsável pela integralização do capital social (Art. 1.052
CC).
Uma sociedade limitada pode ser constituída por apenas 1, ou mais
pessoas, físicas ou jurídicas.
As quotas são a divisão do capital social, e se caracterizam por:
- Podem ser iguais ou desiguais;
- Podem ser estabelecidas em dinheiro ou bens, mas nunca em serviços;
- São, em regra, indivisíveis em relação à sociedade, embora possam ser
fracionadas com fins de transferência;
- Obriga os sócios, solidariamente, pela integralização do valor total das
cotas, por até 5 anos do registro da sociedade;
- Podem ser detidas por condomínio, ocasião em que apenas o condômino
representante poderá exercer os direitos a ela inerentes;
- Podem ser cedidas por uns sócios a outros livremente, mas a terceiros
apenas se não houver oposição dos titulares de mais de 1/4 do capital social
- As cotas não integralizadas do sócio remisso (que não integralizou suas
cotas) podem ser tomadas pelos demais, ou transferidas a terceiros; neste
caso, deverá ser devolvido o que houver sido pago pelo sócio remisso,
deduzidos os juros de mora (Art. 1.058 CC);
A Integralização, nada mais é, do que realizar o pagamento das quotas
determinadas no Contrato Social, de modo que, este seja incorporado ao
patrimônio da empresa.
O Administrador da Sociedade Limitada deverá ser pessoa física, sócio ou
não sócio. Em não sendo sócio, sua aprovação depende de unanimidade se
o capital não estivçer integralizado, ou de 2/3 das quotas, caso esteja (Art.
1.061 CC).
A designação de Administrador da sociedade Limitada será formalizada em
termo de posse no livro de atas da administração, e tornar-se-á sem efeito
se o termo não for assinado nos 30 dias seguintes à designação (Art. 1.062
§1º CC). A nomeação deverá ser averbada no registro competente em 10
dias do ato da investidura (Art. 1.062 §2º CC).
A Administração é de caráter personalíssimo, e seus atos não dependem de
aprovação dos cotistas, nem estão sujeitos à sanções por parte dos mesmos.
É possível que todos os sócios atribuam a si a administração no contrato
social. Nesta hipótese, a condição de administrador não se estenderá aos
sócios ulteriores (sócios que entrarem na sociedade posteriormente) (Art.
1.060 §único CC).
O encargo de administrar a Sociedade Limitada cessa pela destituição do
Administrador, a qualquer tempo, ou pelo término de prazo contratual
eventualmente estipulado (Art. 1.063 CC). O Administrador nomeado em
contrato social somente poderá ser destituído por decisão de mais da
metade do capital social (Art. 1.063 §1º CC), exceto se o contrato social da
empresa estipular disposição diversa. A cessação do exercício do cargo de
Administrador deverá, também, ser averbada no registro competente, no
prazo de 10 dias (Art. 1.063 §2º CC).
Caso o Administrador renuncie ao cargo, a renúncia torna-se eficaz para a
sociedade a partir da ciência desta da comunicação escrita do renunciante.
Para terceiros, tornar-se-á eficaz após a averbação da publicação (Art.
1.063 §3º CC).
Ao final de cada exercício social, deverá ser feito o inventário, o balanço
patrimonial e o balanço do resultado econômico da empresa.

6.1 DELIBERAÇÃO DOS SÓCIOS:


A deliberação dos sócios é obrigatória na resolução das questões atinentes à
sociedade limitada, além dos casos estabelecidos em contrato social, nas
situações descritas no Art. 1,071 do CC:

I - aprovação das contas da administração;


II - designação dos administradores, quando feita em ato separado;
III - destituição dos administradores;
IV - modo de sua remuneração, quando não estabelecido no contrato;
V - a modificação do contrato social;
VI - incorporação, a fusão e a dissolução da sociedade, ou a cessação do
estado de liquidação;
VII - nomeação e destituição dos liquidantes e o julgamento das suas
contas;
VIII - pedido de concordata. (ESSE FOI EXTINTO)
As deliberações são tomadas em reuniões ao assembleias, previsto o
modelo no contrato social. Sendo o número de sócios superior a 10, será
obrigatório
o modelo de assembleia (Art. 1.072 §1º CC). Desnecessária a realização da
reunião ou assembleia se todos os sócios decidirem por escrito o seu objeto
(Art. 1.072 §3º CC).
Reunião X Assembleia
Quando tiver mais de 10 sócios, obrigatoriamente será Assembleia
Deverão ser realizadas, obrigatoriamente, uma vez ao ano, nos 4 meses
seguintes ao término do exercício social (Art. 1.078 CC), além de outras
situações previstas no contrato social. Serão convocadas, além da
administração, por qualquer dos sócios – quando os administradores
retardarem a convocação reuniões previstas em contrato por mais de 60
dias -, ou por 1/5 do capital social, passados 8 dias de pedido fundamentado
de convocação (Art. 1.073). O Conselho fiscal, quando existente, também
poderá convocar reuniões.
As assembleias serão instaladas, em primeira convocação, com quórum
mínimo de ¾ do capital e, em segunda convocação, por qualquer número
(Art. 1.074 CC).
Deverá haver convocação formal dos sócios para a realização de reunião ou
assembleia, dispensadas as formalidades quando todos os sócios se fizerem
presentes, independente de convocação (Art. 1.072 §2º CC). Os sócios
podem ser representados por outro sócio ou por advogado, mediante
procuração com poderes específicos (Art. 1.074 §1º CC).
As decisões dos sócios serão tomadas por, no mínimo, 3/4 do capital social
nos casos de modificação do contrato social e incorporação, a fusão e a
dissolução da sociedade, ou cessação do estado de liquidação. Será exigida
concordância de metade do capital social para designação e destituição de
administradores, seu modo de remuneração ou aprovação de pedido de
concordata. Nos demais casos, pela maioria dos votos dos presentes, exceto
se o contrato social dispuser de forma diversa (Art. 1.076 CC).
Ausentes os sócios convocados e presente o quórum mínimo contratual, as
deliberações vinculam todos os sócios incluindo, naturalmente, os ausentes
e dissidentes (Art. 1.072 §5º CC). Havendo modificação do contrato social,
fusão da sociedade, incorporação de outra (ou dela por outra), o sócio
dissidente tem direito de retirar-se da sociedade, nos 30 dias subsequentes a
reunião (Art. 1.077 CC).
Será lavrada ata das assembleias, assinada pelo seu presidente e secretários
– escolhidos dentre os presentes -, além do número de sócios suficiente
para a validade das deliberações (Art. 1.075 CC). Cópia autenticada pela
mesa ou pelos administradores será levada a registro, no prazo de 20 dias.

7. SOCIEDADE EM NOME COLETIVO:

Sociedade em nome coletivo é a sociedade formadas apenas por pessoas


naturais, que se reúnem assumindo responsabilidade solidária e ilimitada
(Art. 1.039 CC). É identificada por firma social (Art. 1.041 CC), que
deverá ser indicada no contrato social.
As sociedades em nome coletivo existem desde a idade média, como
evolução de negócios tradicionais familiares em modelo patriarcal. foram
muito utilizadas no Brasil no século passado, mantendo presença até
meados dos anos 70 e início dos anos 80. Atualmente, caíram em desuso,
haja vista não contarem com as vantagens de outros modelos empresariais.
As sociedades em nome coletivo não admitem incapazes ou pessoas
jurídicas, e são administradas, invariavelmente, por sócios. Via de regra, o
uso da firma é privativo dos sócios que tenham os necessários poderes (Art.
1.042 CC).
A sociedade em nome coletivo admite participação de sócios sem que haja
contribuição de dinheiro ou bens para a integralização do capital social.
A regulamentação da sociedade simples, no que for omissa a seção
específica da legislação civil, aplicam-se as disposições alusivas à
sociedade simples.
Os sócios podem, no ato constitutivo ou por unânime convenção posterior,
limitar entre si a responsabilidade de cada um (Art. 1.039 §único CC). A
estipulação, entretanto, não produzirá quaisquer efeitos com relação a
terceiros.

8. SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES:

Sociedade em comandita é um modelo social em que se reúnem sócios


comanditados, pessoas físicas responsáveis solidária e ilimitadamente pelas
obrigações sociais; e comanditários, sócios obrigados apenas pelo valor de
sua cota (Art. 1.045 CC). Comanditados e Comanditários devem ser
discriminados no contrato social. A função de comanditado apenas poderá
ser exercida por pessoas físicas, enquanto pessoas físicas ou jurídicas
podem ser comanditárias.
Mais um modelo antiquado e, aparentemente, fadado ao desuso, a
sociedade em comandita simples representa um modelo em que os
comanditados contribuem com capital e trabalho (essencialmente o
trabalho), e os comanditários contribuem apenas com capital, pretendendo
receber participação nos lucros.
Aplica-se a esse modelo social as mesmas regras alusivas à sociedade em
nome coletivo, excetuando-se, naturalmente, as disposições específicas da
legislação civil.
Os comanditados terão os mesmos direitos e obrigações dos sócios em
sociedade em nome coletivo (Art. 1.045 §único CC). Os comanditários, por
sua vez, poderão participar das deliberações e fiscalizar as ações da
sociedade, não podendo, porém, praticar atos de gestão ou ter o nome em
firma social. Em caso de inobservância às vedações, o comanditário ficará
sujeito às mesmas responsabilidades dos comanditados (Art. 1.047 CC). O
comanditário poderá, entretanto, realizar negócios determinados em nome
da sociedade, mediante outorga de procuração com poderes específicos
(Art. 1.047 §único CC).
A quota dos comanditários poderá ser reduzida em virtude da redução do
capital social. Se diminuído o capital social, não poderá o comanditário
receber quaisquer lucros enquanto não ocorrer a reintegração daquele (Art.
1.049 § único CC). O comanditário não será obrigado a repor lucros
recebidos de boa fé e de acordo com o balanço da sociedade (Art. 1.049
CC).
Falecendo os sócios comanditários, a sociedade continuará com seus
sucessores, exceto se dispuser em contrário o contrato social (Art. 1.050
CC). Se porventura faltarem sócios comanditados, os comanditários
deverão nomear administrador provisório. O administrador provisório
poderá assumir os prazos de administração sem assumir a condição de
sócios, pelo prazo máximo de 180 dias (Art. 1.051 § único CC).

9. EIRELI - EMPRESA INDIVIDUAL DE


RESPONSABILIDADE LIMITADA
O modelo de empresa individual de responsabilidade limitada foi criado
pela Lei 12.441/11, que inseriu o artigo 980-A no Código Civil. As
EIRELIS são pessoas jurídicas de direito privado (Art. 44, II CP) que,
segundo Gladston Mamede, classificam-se como sui generis: não são
constituídas por bens jurídicos, como as fundações; nem por pessoas, como
as associações e sociedades.
As EIRELIS não se enquadram, essencialmente, como sociedades
unipessoais, nem se confunde com a figura do empresário individual. São
sociedades instituídas sobre pressupostos particulares das pessoas jurídicas,
tais como a personalidade jurídica dissociada da do empresário, patrimônio
distinto do patrimônio pessoal do empresário, e existência jurídica distinta.
A estrutura de uma EIRELI é composta por um único sócio, que guardará a
titularidade de todo o capital registrado (Art. 980-A CC). O sócio unitário,
entretanto, poderá ser pessoa jurídica, haja vista que o Código Civil utilizou
a expressão pessoa, sem especificar uma tipificação jurídica de pessoa.
Mamede aponta que a Instrução Normativa 38/2017 do Departamento de
Registro Empresarial de Integração sustentou esse entendimento.
Pessoas naturais poderão ser titulares de apenas uma EIRELI (Art. 980-A
§2º CC). Não há, contudo, limitações para que seja sócia de mais
sociedades, em diversos modelos.
A empresa unipessoal terá sua responsabilidade limitada ao capital social,
que deverá ser integralizado no valor mínimo de 100 salários-mínimos
(Art. 980-A CC). O capital social deve ser integralizado no momento da
instituição da empresa. Importante destacar que o valor-base do salário-
mínimo será exigido, apenas, quando da integralização do capital social,
não sendo exigível qualquer complementação em caso de majoração do
valor do salário.
A EIRELI pode adotar nome empresarial ou firma, além de nome de
fantasia. Entretanto, deverá utilizar na denominação a natureza jurídica, por
meio da inserção da sigla EIRELI ao final (Art. 980-A §1º CC).
Se porventura um sócio de sociedade coletiva vier a concentrar a totalidade
das cotas em sua respectiva sociedade, poderá registrar a sociedade como
EIRELI, independente da motivação da concentração (Art. 980-A §3º CC),
desde que o capital integralizado respeite ao mínimo legalmente instituído.
O registro deverá ser requerido nos 180 dias seguintes à data em que a
sociedade coletiva se tornou unipessoal, haja vista que a situação é causa de
dissolução de sociedade empresária coletiva.
A EIRELI pode desempenhar qualquer atividade econômica, inclusive ser
uma holding empresarial. É permitido também às EIRELI perceber
remuneração decorrente da cessão de direitos patrimoniais de autor ou de
imagem, nome, marca ou voz de que seja detentor o titular da pessoa
jurídica, vinculados à atividade profissional (Art. 980-A §3º CC).
Cumpre ressaltar que as EIRELI são, essencialmente, sociedades limitadas,
razão pela qual apenas o patrimônio social responderá pelas dívidas da
empresa (Art. 980-A §7º CC). Não será admitida a confusão patrimonial
entre os haveres da empresa e de seu titular, exceto em hipótese de gestão
fraudulenta. Neste ponto, importante destacar que a “declaração de direitos
de liberdade econômica” (Lei 13.874/19), alterou o §7º do Art. 980-A do
CC, reafirmando a vedação de integração entre as responsabilidade pessoal
e empresarial da EIRELI e seu titular, enfatizando as hipóteses de
desconsideração da personalidade jurídica arrigadas aos casos de abuso da
personalidade jurídica.

10. SOCIEDADE POR AÇÕES OU SOCIEDADE ANÔNIMA (SA)


Sociedade anônima é um modelo social em que o capital se divide em
ações, obrigando cada um dos acionistas, apenas, pelo preço de emissão
das ações que subscrever ou adquirir (Art. 1,088 CC). As sociedades
anônimas são regidas pela Lei 6.404/76 e, subsidiariamente pelo Código
Civil.
As sociedades anônimas se caracterizam por serem sociedades empresariais
de natureza capitalista e de responsabilidade limitada. Seu capital social é
dividido em ações, limitando a responsabilidade dos emitentes ou
adquirentes das ações ao preço de emissão dos papéis (Art. 1º da Lei
6.404/76).
O objeto da atuação de uma sociedade anônima poder ser qualquer um de
fim lucrativo, excetuando-se os contrários à lei, a ordem pública e aos bons
costumes (Art. 2º da Lei 6.404/76). O objeto da companhia será sempre
considerado mercantil podendo, ainda, adotar como atividade participar de
outras sociedades, ainda que não previsto no estatuto (Art. 2º, §§1º e 3º da
Lei 6.404/76).
Uma sociedade anônima se institui através de estatuto (Art. 1º §2º da Lei
6.404/76) e terá, obrigatoriamente, a expressão “companhia” ou “sociedade
anônima” em sua denominação, por extenso ou de forma abreviada (“Cia”,
“S.A.”). O nome do fundador, acionista ou pessoa viabilizadora do êxito da
companhia podem figurar na denominação social (Art. 3º §1º da Lei
6.404/76).
O estatuto da companhia fixará o valor do capital social - em moeda
nacional -, e sua distribuição pelo número de ações, valor este que deverá
ser corrigido anualmente (Art. 5º da Lei 6.404/76). O capital poderá ser
formado com contribuições em dinheiro ou em qualquer espécie de bens
suscetíveis de avaliação em dinheiro (Art. 7º da Lei 6.404/76). As ações
constituirão bens móveis representativos do capital social, e dos direitos de
crédito do titular contra a companhia (Fábio Belloti Gomes).
As sociedades anônimas serão classificadas como empresas da capital
aberto (cujas ações são negociadas livremente em bolsa de valores) ou
fechado. Privadas ou de economia mista (Art. 235 a 240 da Lei 6.404/76).
As sociedades de economia mista, obrigatoriamente, detêm um capital
mínimo estatal e não estão sujeitas à falência. Poderá ainda, configurar
sociedade subsidiária integral, quando tiver como único acionista sociedade
brasileira (Art. 251 da Lei 6.404/76); neste último caso, a companhia será
constituída por meio de escritura pública, e a subscrição do capital
dependerá de aprovação por laudo de avaliação.
As ações das sociedades anônimas serão fixadas em estatuto, podendo ter
valor nominal ou não o possuir (Art. 11 da Lei 6.404/76). Havendo valor
nominal, o valor será o mesmo para todas as ações da companhia; não
havendo, poderão ser criadas classes de ações com valor nominal. O valor
nominal das ações não poderá ser inferior ao mínimo fixado pela Comissão
de Valores Mobiliários – CVM (atualmente, R$1,00). O número e o valor
nominal das ações poderão ser alterados, apenas, nos casos de modificação
do capital social ou de sua expressão monetária (Art. 12 da Lei 6.404/76).
Foi até aqui
As ações são classificadas em ordinárias, preferenciais ou de fruição (Art.
15 da Lei 6.404/76). As ações ordinárias são as ações que dão aos seus
detentores direito à voto nas assembleias da companhia. Podem, ainda, se
dividir em outras categorias (Art. 16 da Lei 6.404/76):
- conversibilidade em ações preferenciais;
- exigência de nacionalidade brasileira do acionista;
- direito de voto em separado para o preenchimento de determinados cargos
de órgãos administrativos.
As ações preferenciais não dão direito à voto aos seus detentores, mas
garantem privilégios na participação dos resultados. Não devem ultrapassar
50% das ações emitidas (Art. 15 §2º da Lei 6.404/76). Os direitos de
preferência podem consistir (Art. 17 da Lei 6.404/76):
- em prioridade na distribuição de dividendo, fixo ou mínimo;
- em prioridade no reembolso do capital, com prêmio ou sem ele;
- na acumulação das preferências e vantagens acima elencadas.
As ações de fruição (Art. 44 da Lei 6.404/76) são ações criadas para
substituir ações integralmente amortizadas (ações retiradas de circulação
por meio da distribuição aos acionistas, a título de antecipação e sem
redução do capital social, de quantias que lhes poderiam tocar em caso de
liquidação da companhia). Segundo aponta Rubens Requião, as ações de
fruição podem ser criadas em substituição a ações ordinárias e preferenciais
amortizadas, sendo submetidas a restrições estatutárias, tais como:

- a perda do direito de voto;


- perda do direito a dividendo preferencial;
- quando da liquidação da Companhia, as ações amortizadas concorrem ao
acervo líquido somente depois da quitação com as ações não amortizadas;
- na hipótese de reembolso, o valor que as ações amortizadas receberam
deve ser compensado.
Os requisitos para a constituição de uma sociedade anônima são os
seguintes (Art. 80 da Lei 6.404/76):

I - subscrição, pelo menos por 2 (duas) pessoas, de todas as ações em que


se divide o capital social fixado no estatuto;
II - realização, como entrada, de 10% (dez por cento), no mínimo, do preço
de emissão das ações subscritas em dinheiro (exceto nos casos em que lei
específica exigir uma realização maior);
III - depósito, no Banco do Brasil S/A., ou em outro estabelecimento
bancário autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários, da parte do
capital realizado em dinheiro.
Os órgãos sociais de gestão das sociedades anônimas são: a Assembleia-
geral (Arts. 121 a 137 da Lei 6.404/76), que reúne todos os acionistas –
com ou sem direito a voto -, e detém um caráter exclusivamente
deliberativo; o Conselho de Administração (Arts. 140 a 142 da Lei
6.404/76), composto de um mínimo de 3 membros, cuja função é exercer
deliberações mais ágeis na gestão da companhia; a Diretoria (Arts. 143 e
144 da Lei 6.404/76), que guarda a função de executar as deliberações da
Assembleia e do Conselho de Administração, além da representação legal
da companhia; e o Conselho fiscal (Arts. 161 a 165-A da Lei 6.404/76),
composto de 3 a 5 membros, cujo papel é fiscalizar os órgãos
administrativos.
Quanto às deliberações da Assembleia-geral, destaca-se que esta tem poder
para decidir todos os negócios relativos ao objeto da companhia, além de
deter competência privativa para (Art. 122 da Lei 6.404/76):
- reformar o estatuto social;
- eleger ou destituir, a qualquer tempo, os administradores e fiscais da
companhia;
- tomar, anualmente, as contas dos administradores e deliberar sobre as
demonstrações financeiras por eles apresentadas;
- autorizar a emissão de debêntures;
- suspender o exercício dos direitos do acionista;
- deliberar sobre a avaliação de bens com que o acionista concorrer para a
formação do capital social;
- autorizar a emissão de partes beneficiárias;
- deliberar sobre transformação, fusão, incorporação e cisão da companhia,
sua dissolução e liquidação, eleger e destituir liquidantes e julgar-lhes as
contas;
- autorizar os administradores a confessar falência e pedir concordata.
Todos os sócios, independente do direito a voto, deverão participar das
Assembleias-gerais. As Assembleias-gerais poderão ser convocadas, em
regra, pelo Conselho de administração e pelos Diretores, nos termos do
estatuto (Art. 123 da Lei 6.404/76). Poderá também ser convocada por:
Conselho fiscal; por qualquer acionista (nos casos de retardamento de
convocações previstas por mais de 60 dias; e por 5% dos acionistas quando,
requerida com pedido fundamentado, não houver resposta dos
administradores em 8 dias.
A convocação da Assembleia-geral deverá ser feita por um mínimo de 3
vezes, em anúncio publicado (Art. 124 da Lei 6.404/76). Nas companhias
fechadas, a convocação deverá ser feita com antecedência de 8 dias no
primeiro anúncio, e de 5 dias, no segundo anúncio; nas companhias abertas,
com antecedência mínima de 15 dias na primeira convocação, e 8 dias na
segunda. Na primeira convocação, a assembleia instalar-se-á com ¼ do
capital social; na segunda, com qualquer número de presentes.
As Assembleias-gerais ordinárias ocorrem anualmente, nos 4 primeiros
meses seguintes ao término do exercício social, onde (Art. 132 da Lei
6.404/76):
- tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as
demonstrações financeiras;
- deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição
de dividendos;
- eleger os administradores e os membros do conselho fiscal, quando for o
caso;
- aprovar a correção da expressão monetária do capital social.
As Assembleias-gerais extraordinárias (Art. 135 da Lei 6.404/76) tratam de
outras questões, tais como reforma do estatuto (que exige um quórum
qualificado, de 2/3 dos acionistas em primeira convocação); direito de
retirada; ou outras matérias previstas no Art.136 da Lei 6.404/76 (que exige
um quórum mínimo de metade das ações com direito a voto, se não
dispuser de forma distinta o estatuto).

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