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LIVRO DO PROFESSOR
SAE DIGITAL S/A MATEMÁTICA
Curitiba 9.° ANO - LIVRO 1
2021 ENSINO FUNDAMENTAL
e BNCC
Estímulo à oralidade e
troca de experiências.
Educação Infantil
Estímulo em rodas de conversa e
valorização do conhecimento
prévio da criança.
Saberes Apro
Autoconhecimento e Ensino Médio iniciais pelo
Mundo do
autocuidado
Vínculo do conteúdo com o aluno
contexto e exploração de
questões complexas em
Cuidar de sua saúde física e emocional,
gonismo
Prota
relação a conceitos ou a
reconhecendo suas emoções e as dos visões de mundo.
outros, com autocrítica e capacidade
para lidar com elas.
Tomada de
Fundamental ações
Cultura digital
Anos Finais
e
Comunicar-se, acessar e Busca por novas conexões entre os
idad
produzir informações e objetos apreendidos, atrelando-se
um ou mais conhecimentos de
conhecimentos, resolver Iniciativa
ação da real
diferentes áreas.
problemas e exercer
protagonismo e autoria. concreta
form
Fruir e participar de práticas
Engajamento
diversificadas da produção Os objetos de conhecimento são estudados
ns
artístico-cultural. e analisados sob diferentes perspectivas:
Tra
geográfica, científica, matemática, histórica,
filosófica e linguística.
Mundo
transformado Co
mp
Educação Infantil le x
id a d e
e sabere
Conexões entre todos os campos de
experiências e objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento preconizados pela BNCC.
Trabalho e Novas
conexões Conhecimentos Inter
projeto de vida
de diferentes dos
áreas
Entender o mundo do trabalho e fazer Pré-vestibular
escolhas alinhadas à cidadania e ao seu
projeto de vida com liberdade, autonomia Quantidade considerável de questões de
criticidade e responsabilidade. vestibular e de Enem que trazem
abordagens complexas e interdisciplinares.
Ensino Médio Fundamenta
Comunicação
Tomada de ações, transformação da realidade
Anos Finais
local, engajamento naquilo que o aluno pode e
Estabelecimento de relação e
Expressar-se e partilhar informações, consegue empreender e em ações que
conteúdos curriculares para com
transformam o mundo.
experiências, ideias, sentimentos e e interação com o mundo, bem
produzir sentidos que levem ao engajamento social e cient
entendimento mútuo.
IV MATEMÁTICA
Ensino Médio
Problematização e vínculo entre curiosidade,
bem como estabelecimento de ponte entre
conhecimentos prévios e novos.
s Aproximação
s pelo afeto Educação Infantil
Autonomia Responsabilidade e cidadania
Construção do letramento científico,
matemático e linguístico em consonância
com os direitos de aprendizagem e os
campos de experiências. Tomar decisões com base em princípios
rotagonismo éticos, democráticos, inclusivos,
sustentáveis e solidários.
Mundo das Fundamental
ciências Anos Iniciais Pensamento científi-
co crítico e criativo
Ri
Fundamental
Anos Finais
l e conteúdo
Domínio
nte
p los conceituais
últi
de e saberes m
Pré-vestibular
Compreensão da abordagem teórica
Mundo com apresentação de conteúdo relevante,
sistematizado e hierarquizado. Argumentação
ntos revisitado
Interdependência
ntes dos saberes Formular, negociar e defender ideias,
reas pontos de vista e decisões comuns,
Educação Infantil com base em direitos humanos,
consciência socioambiental, consumo
Observação da realidade para responsável e ética.
compreensão do mundo e
Fundamental desenvolvimento integral da criança.
MATEMÁTICA V
Protagonismo
A educação é o único
Uma prática pedagógica estruturada no protagonismo considera o es-
fazer capaz de transformar tudante como centro do processo de sua aprendizagem, tem como ponto de
potenciais em competências partida os conhecimentos prévios que ele possui para, a partir deles, promover
para viver. Agir em favor o fortalecimento de sua identidade, a sua autonomia e o desenvolvimento das
de nossas gerações, nessa
perspectiva, é criar concepções habilidades necessárias à concretização de seu projeto de vida e sua atuação
e práticas educacionais na sociedade com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sus-
que sejam capazes de tentáveis e solidários.
gerar competências
para que o indivíduo
transforme a si mesmo e Rigor conceitual e conteúdo relevante
as suas circunstâncias a
partir do desenvolvimento Esse pilar, que abarca duas ideias complementares, corrobora o enten-
pleno de seus potenciais. dimento de que a educação deve sempre se pautar em bases conceituais do
(DELORS, 2001, p. 100) conhecimento acadêmico e científico. Na era da informação, a escola assume
o papel de propulsora da pesquisa para a escolha, a apropriação e a produção
do conhecimento por parte dos professores e dos estudantes, a fim de garantir
a sistematização dos processos de ensino e de aprendizagem pautados na
precisão da cientificidade e na relevância do currículo.
VI MATEMÁTICA
Tecnologia digital
relevante – SAE Digital
Conceito de tecnologia digital
relevante – SAE Digital
São recursos digitais – livros, atividades, jogos, realidade aumentada,
vídeos, animações, aplicativos, plataforma adaptativa, avaliações, ferramentas
de gestão escolar, de gestão da aprendizagem e de desenvolvimento dos
profissionais da Educação – concebidos com intencionalidade pedagógica,
integrados à proposta e aos conteúdos dos materiais impressos e com uma
dinâmica eficiente, a fim de que cumpram um papel efetivo no processo
educativo por meio
1) da interação do aluno com o conteúdo digital, tendo como propósito
contribuir para a sua aprendizagem;
2) da sensibilização/motivação do aluno para a aprendizagem;
3) da promoção da apropriação de conceitos ou do desenvolvimento de
habilidades e atitudes;
4) do acompanhamento do desempenho e das adaptações e das perso-
nalizações necessárias a uma aprendizagem significativa;
5) da gestão do desempenho e da aprendizagem do aluno;
6) da formação permanente do professor.
MATEMÁTICA VII
2. Ensino Fundamental
O Ensino Fundamental faz parte de um dos níveis da Educação Básica.
Segundo o artigo 32 da
LDB, o Ensino Fundamental
Desde 2006, passou a ter duração de 9 anos, de acordo com a Lei de Diretrizes
tem como objetivo: e Bases da Educação (LDB n.º 9.395/96), em que foram alterados os artigos
1) o desenvolvimento da 29, 30, 32 e 87, por meio da Lei Ordinária n.º 11.274/2006.
capacidade de aprender, O Ensino Fundamental é obrigatório e atende as crianças a partir dos 6
tendo como meios básicos
o pleno domínio da leitura, anos de idade. Está dividido da seguinte forma:
da escrita e do cálculo; • Anos iniciais – do 1.o ao 5.o ano.
2) a compreensão do
• Anos finais – do 6.o ao 9.o ano.
ambiente natural e social,
do sistema político, da Além da LDB, o Ensino Fundamental é regido por documentos, como as
tecnologia, das artes e
dos valores em que se
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, o Plano Nacional
fundamenta a sociedade; de Educação (PNE) de 2014, as resoluções do Conselho Nacional de Educação
3) o desenvolvimento
(CNE) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
da capacidade de A versão homologada, em dezembro de 2017, da BNCC apresenta as
aprendizagem, tendo competências gerais que se inter-relacionam e perpassam todos os compo-
em vista a aquisição
de conhecimentos e
nentes curriculares ao longo da Educação Básica.
habilidades e a formação
de atitudes e valores; 2.1 SAE Digital no Ensino Fundamental
4) o fortalecimento dos
vínculos de família, dos Nos anos finais do Ensino Fundamental, o trabalho escolar deve instigar
laços de solidariedade nos alunos a curiosidade e o prazer pelas descobertas, além de promover a
humana e de tolerância aprendizagem das diferentes formas de sistematização das informações e dos
recíproca em que se
assenta a vida social.
temas trabalhados. Isso porque o conhecimento adquirido já nos primeiros
anos do Ensino Fundamental é essencial para o desempenho dos alunos nas
próximas fases da vida escolar.
Os conteúdos sistematizados que compõem o sistema de ensino do SAE
Digital estão relacionados às seguintes áreas de conhecimento:
• Linguagens.
• Matemática.
• Ciências da Natureza.
• Ciências Humanas.
VIII MATEMÁTICA
2.1.2 Matemática
O trabalho desenvolvido em Matemática tem como objetivo a compreen-
são e o uso dos conteúdos relevantes na resolução de desafios e problemas;
a busca pelos resultados; a prática de levantar hipóteses e confrontá-las, sem
receio de errar.
[...] A Matemática se faz presente desde cedo e durante toda a vida dos indivíduos. O
indivíduo está imerso num mundo de números (quantificando, medindo, comparando,
realizando cálculos etc.) quando realiza diversas atividades do cotidiano: em casa, nas
ruas, na escola [...]. Para que ele seja bem-sucedido nessas atividades é necessário que o
indivíduo seja numeralizado. Mas o que significa ser numeralizado? [...] ser numeralizado
significa “ser capaz de pensar sobre e discutir relações numéricas e espaciais utilizando as
convenções da nossa própria cultura” [...]. Ser numeralizado está além de resolver cálculos,
é ter uma boa compreensão e intuição sobre os números, sendo capaz de compreender as
regras implícitas que envolvem os conceitos matemáticos, utilizando-os nas suas prática co-
tidianas, nos diversos contextos e em diferentes sistemas de comunicação e representação.
[...]
BATISTA, Rosita Marina Ferreira; SILVA, Juliana Ferreira Gomes da; SPINILLO, Alina Galvão.
Os usos e funções dos números e medidas em situações escolares e extraescolares.
Simpósio Internacional de Pesquisa em Educação Matemática. Pernambuco, 2008.
MATEMÁTICA IX
X MATEMÁTICA
MATEMÁTICA XI
INTERAÇÃO CONEXÃO
Quando aparecer esta seção, será proposto um Este é um espaço que apresenta texto e
trabalho em grupo, como debate, pesquisa e atividades que fazem a articulação entre
elaboração de painel. diversos conteúdos.
É uma seção exclusiva para o 9.º ano e apre- É o momento de recordar uma ideia ou uma
senta questões de provas para auxiliar você a fórmula já estudada. Pode apresentar, também,
ingressar no Ensino Médio. a explicação ou o significado de um termo ou
de um conteúdo apresentado no texto.
Quando aparecer este ícone, será a hora Este ícone indica que há uma Realidade
de exercitar a oralidade com os colegas aumentada que pode ser acessada com
de turma. o celular ou tablet.
XII MATEMÁTICA
3.2 Digital
A experiência com os materiais didáticos do SAE Digital vai além do
trabalho com o material impresso.
MATEMÁTICA XIII
XIV MATEMÁTICA
A guerra de Troia em
Mauricio de Sousa e Fábio Sombra Melhoramentos
versos de cordel
MATEMÁTICA XV
O mistério das aranhas verdes Carlos Heitor Cony e Anna Lee Salamandra
Chapeuzinho Vermelho
Jerome Kakan Martins Fontes
em Manhattan
XVI MATEMÁTICA
Planejamento da
Videoaulas.
plataforma literária.
MATEMÁTICA XVII
XVIII MATEMÁTICA
MATEMÁTICA XIX
XX MATEMÁTICA
observar forte adesão aos padrões de comportamento dos jovens da mesma idade,
o que é evidenciado pela forma de se vestir e também pela linguagem utilizada por
eles. Isso requer dos educadores maior disposição para entender e dialogar com as
formas próprias de expressão das culturas juvenis, cujos traços são mais visíveis,
sobretudo, nas áreas urbanas mais densamente povoados.
MATEMÁTICA XXI
XXII MATEMÁTICA
4.2 Matemática
A invenção de símbolos matemáticos e suas atribuições foi e continua
sendo uma construção gradual, caracterizada por regras. O ser humano não
pode, porém, ficar preso à simples memorização dessas regras, porque é po-
tencialmente capaz de desenvolver raciocínios e estratégias próprias para a
resolução de problemas, embora muitas vezes não domine completamente
toda a linguagem simbólica convencional.
Partindo dessa ideia, a linguagem e a compreensão matemáticas, propos-
tas no material, orientam os alunos na construção de sentido e significado de
uma linguagem matemática. Dessa forma, a intenção é que eles se apropriem
de unidades temáticas, propostas na BNCC, para a compreensão dessa ciência:
• Números – Resolver problemas com números naturais, inteiros e ra-
cionais, envolvendo as operações básicas; dominar o cálculo da por-
centagem e suas variações; resolver situações-problemas, incluindo
geometria.
• Álgebra – Desenvolver as ideias de regularidades; saber generalizar
padrões; conhecer e aprofundar as propriedades de igualdade; com-
preender o significado de incógnita e variável; aprofundar o estudo
de funções e equações, sabendo diferenciar os conceitos.
• Geometria – Analisar e produzir transformações e ampliações/reduções
de figuras geométricas planas, identificando seus elementos variantes
e invariantes; desenvolver os conceitos de congruência e semelhan-
ça; formar o raciocínio hipotético-dedutivo; aproximar a Álgebra da
Geometria, desde o início do estudo do plano cartesiano, por meio da
geometria analítica.
• Grandezas e medidas – Reconhecer comprimento, área, volume e
abertura de ângulo como grandezas associadas a figuras; resolver
problemas envolvendo essas grandezas com o uso de unidades de
medida padronizadas mais usuais; estabelecer e utilizar relações entre
diversas grandezas, para abordar grandezas derivadas como densi-
dade, velocidade, energia, potência etc.; determinar expressões de
cálculo de áreas de quadriláteros, triângulos e círculos e as de volumes
de prismas e de cilindros; introduzir medidas de capacidade de arma-
zenamento de computadores como grandeza associada a demandas
da sociedade moderna.
• Probabilidade e estatística – Planejar e construir relatórios de pesqui-
sas estatísticas descritivas, incluindo medidas de tendência central
e construção de tabelas e diversos tipos de gráfico; definir questões
relevantes da população a ser pesquisada, a decisão sobre a necessi-
dade ou não de usar amostra e, quando for o caso, a seleção de seus
elementos por meio de uma adequada técnica de amostragem.
MATEMÁTICA XXIII
XXIV MATEMÁTICA
MATEMÁTICA XXV
XXVI MATEMÁTICA
• Relação de dependência
1. Noção de função • Funções EF09MA06 4
• Domínio, imagem e contradomínio
EF09MA07
1. Razão e proporção • Grandezas proporcionais EF09MA08
7
• Propriedades das proporções
5. Proporções • Razão de segmentos e segmentos proporcionais
geométricas • Ângulos formados por retas paralelas
cortadas por uma transversal
EF09MA10
2. Teorema de proporção • Teorema de Tales EF09MA14
12
• Teorema das bissetrizes
• Teorema de Pitágoras
MATEMÁTICA XXVII
7. Estatística e
Probabilidade 2. Medidas de tendência • Média aritmética, média geométrica, moda e mediana EF09MA22
4
central e de dispersão • Amplitude total, desvio médio, variância, desvio padrão EF09MA23
XXVIII MATEMÁTICA
Realidade aumentada
• Notação científica
Encaminhamento
metodológico
Neste capítulo, trabalhare-
mos as habilidades EF09MA02,
EF09MA03, EF09MA04 e
EF09MA18, indicadas na BNCC.
A primeira, EF09MA02, é a habi-
lidade de reconhecer um núme-
ro irracional como um número
real cuja representação decimal Escola Digital
é infinita e não periódica, e
estimar a localização de alguns
deles na reta numérica. A segun-
da, EF09MA03, é a habilidade de idade
1
un
70 MATEMÁTICA
Kirill Makarov/Freepik
Solução:
Na natureza, nos deparamos com medidas muito grandes e muito pequenas.
Exemplos:
84
AlexLMX/Shutterstock
• 34
3 3
3 3 81
Base: 4
Expoente: 2
4 vezes
• 1 1 1 1 1 Potência: 16
4 4 4 4 64
3 vezes b) 53
Voltando ao exemplo da abertura, considere que
Base:
uma bactéria se divide em duas a cada oito horas,
logo em 16 horas serão 4, em 24 horas serão 8, e Expoente:
assim sucessivamente. Potência:
Quantas bactérias haverá em 72 horas?
Solução:
O primeiro passo é entender qual potên-
cia deve ser utilizada. Como as bactérias evoluem 125
de 8 em 8 horas, basta dividir 72 por 8, obtendo Base: 5
EF21_9_MAT_L1_U1_01
MATEMÁTICA 71
Encaminhamento metodológico
Pergunte aos alunos o significado das palavras produto e fator no contexto mate-
mático. Recorde com eles que produto é o resultado de uma multiplicação de fatores
e enfatize a importância de saberem a nomenclatura das operações. Neste momento,
convém relembrar aos alunos algumas simbologias da matemática, tais como pertence,
diferente e notação de conjuntos.
Esta página desenvolve a habilidade EF09MA18 ao trabalhar potências em con-
textos de medidas muito grandes ou muito pequenas.
Sugestão de atividade
1. Transforme os produtos indicados em potência:
a) 5 · 5 · 5
Solução:
53
MATEMÁTICA 71
admin_design/Shutterstock
tão surpreendente quanto o número de pessoas que estão
a) 50 interligadas e recebem todos esses dados.
b) 40 Imagine a situação a seguir:
c) 486 Uma pessoa resolveu compartilhar com 4 amigos uma
notícia que visualizou na internet. No intervalo de 10 minutos,
d) 192 cada um de seus 4 amigos também compartilhou a notícia
2. para mais 4 amigos e assim sucessivamente.
a) Quantas pessoas estarão cientes da notícia depois de uma hora? Utilize a calculadora para
a) 52 · 32 ou 152 descobrir essa quantidade e preencha a tabela.
b) 2–3 Tempo Novas pessoas que Representação em Total de
c) 23 · 33 (minutos) recebem a notícia forma de potência pessoas
d) 52 · 22 ou 102 10 4 4
1
4
3. 20 4·4 4
2
16
3
a) 243 30 4·4·4 4 64
b) 25 40 4·4·4·4 4
4
256
c) –9 50 4·4·4·4·4 4
5
1 024
d) 1 60 4·4·4·4·4·4 4
6
4 096
1
e) 8-1= b) E em duas horas quantas pessoas estariam cientes? Pense em um modo de fazer a conta
8
diretamente, sem precisar calcular para 70, 80, 90, 100, 110 e 120 minutos.
A seguir, a resposta dos
EF21_9_MAT_L1_U1_01
exercícios da seção Matemática
e tecnologia.
As respostas referentes
ao exercício a estão no Livro do
72 MATEMÁTICA
aluno.
b) Sabemos que uma
hora tem 60 minutos, logo,
2 horas = 2 · 60 = 120 minutos.
Observando a tabela, con-
seguimos deduzir a fórmula que
nos dá o número de pessoas
que recebem a notícia a cada
dez minutos, portanto temos:
t
72 MATEMÁTICA
EF21_9_MAT_L1_U1_01
g) x x x x 20( 12 ) x 32
5 54 20
3 34 12
x x x
MATEMÁTICA 73
b3
a) a7
f ) a2 · a2 · a2
b) m g) x8 · x · x
c) m12 y
4
h)
d) (x · y)5 y0
3 i) (a2)3
a j) (m–2)7
e)
b
3. Dados a = 20 – 4–1, b = 20 – 2–1 e c = 40 + 2–1, calcule o valor de:
f) a6
a) a + b =
g) x10 b) a – b =
h) y4 c) b – c =
i) a6 d) b + c =
j) m–14 4. Calcule o valor das expressões.
3. a) 13 · 5 + 42 =
5 b) 3 · 61 – 4 · 80 =
a) c) 72 – 3 · 42 – 1 =
4
d) 90 – [6 . (22: 4) + 32] =
1 e) 42 + 23 – 2 · (2 + 32) =
b) f ) 92 : 32 + 4 · 10 – 12 =
4
EF21_9_MAT_L1_U1_01
g) (72 – 1 ) : 3 + 2 · 5 =
c) –1
( −2)5
h) 50 : { –5 + [ –1 – ]} =
d) 2 ( −2)3
4. 74 MATEMÁTICA
a) 21
b) 14
c) 0
d) 75
e) 2
f) 37
g) 26
h) –5
74 MATEMÁTICA
Michelangelus/Shutterstock
tância do Sol à Terra é de aproxima-
damente 150 000 000 km. Podemos
indicar esse valor usando potências
na base 10.
• 1,5 · 100 000 000 km = 1,5 · 10 8 km
Já o raio do átomo de hidrogênio,
que tem valor de 0,000000005 cm, em
potência na base 10, ficará:
• 0,000000005 cm = 5 · 10–9 cm
Em algumas situações, principalmente com números muito grandes ou muito pequenos, traba-
lhamos apenas com algumas casas decimais relevantes. Nessas situações, utilizamos a potência de 10
mais próxima desse número. Essa representação é denominada ordem de grandeza.
Na notação científica, se o expoente for positivo, ele indica a quantidade de vezes que a vírgula
deve ser deslocada para a direita. Se o expoente for negativo, ele indica a quantidade de vezes
que a vírgula deve ser deslocada para a esquerda.
ATIVIDADES
a) Distância da Terra até a estrela mais próxima: 40 000 000 000 000 000 m.
EF21_9_MAT_L1_U1_01
MATEMÁTICA 75
Encaminhamento metodológico
Quando estiver trabalhando com a notação científica, é importante destacar o
fato de a notação científica ser um recurso para facilitar o registro de grandes e peque-
nas quantidades. Após a apresentação da definição, questione os alunos qual é a ordem
de grandeza do produto entre os números 1012 e 109. Alguns podem responder que é
1021 e outros podem nos dar uma estimativa. Porém, enfatize com os alunos que se a
e b têm ordens de grandeza m e n, respectivamente, então, a ordem dessa grandeza
pode assumir os valores 10m+n e 10m+n+1.
Resposta
1.
a) 4 · 1016 m
b) 1,08 · 109 km/h
MATEMÁTICA 75
metodológico Físicos, químicos, biólogos, engenheiros, astrônomos e outros especialistas utilizam muito o
recurso da notação científica. Você sabia que existem prefixos e sufixos para representar algumas
Na seção Desenvolver e potências de 10?
aplicar, pergunte aos alunos se
Pesquise no site do Inmetro quatro prefixos e preencha a tabela a seguir com o símbolo, o
eles já ouviram falar em prefixo valor e a notação científica de cada um deles.
ou sufixo, depois, dê alguns
exemplos que já fazem parte Prefixo
do dia a dia deles, como mega,
que utilizamos para indicar a
Valor
memória RAM do computador
(ou notebook, celular etc.) ou
giga, que utilizamos para indicar Notação
a capacidade de armazenamen-
to de itens do computador (ou
notebook, celular etc.). A seguir,
INTERAÇÃO
o site do Inmetro.
• www.inmetro.gov.br. Reúna-se com um colega e completem a tabela a seguir.
c) É mais fácil escrever um número em notação científica quando ele é muito grande ou muito
pequeno? Por quê?
106 = 1 000 000
EF21_9_MAT_L1_U1_01
Resposta pessoal. Espera-se que o aluno perceba que nos dois casos utilizar a
103 = 1 000
102 = 100
76 MATEMÁTICA
Símbolo do
prefixo
H
G
K
T
hecto
mega
quilo
deca
giga
tera
76 MATEMÁTICA
DE OLHO NA PROVA
EF21_9_MAT_L1_U1_01
c) 8 c) d)
d) 4 3 2
e) 2 32
e)
3
MATEMÁTICA 77
Resposta
1. 34 + 33 + 32 + 31 + 30 = 121
2.
a) 213 bits
b) 220 bits
c) 233 bits
3.
a) 2,1 · 108 habitantes.
b) 1 · 10–6 m
c) 1,9891 · 1030 kg
4. 4,2 · 103 g
MATEMÁTICA 77
8. Simplificando a expressão ,
25 3. Simplifique as expressões numéricas a 6 10 10
1 4
EF21_9_MAT_L1_U1_01
h) 6–1 d) (3 + 4)2 = 49 e) 1013
e) (8 – 3)3 = 125
i) 29
3.
7 78 MATEMÁTICA
a)
2
21
b)
20
19
c)
20
d) 12
4. C
5. A
6. E
7. D
8. 103
9. 8 · 10–4
10. C
78 MATEMÁTICA
2 1
3 5
12. (Enem) A Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA) informou que o asteroide YU 55
cruzou o espaço entre a Terra e a Lua no mês de novembro de 2011. A ilustração a seguir sugere
que o asteroide percorreu sua trajetória no mesmo plano que contém a órbita descrita pela Lua
em torno da Terra. Na figura, está indicada a proximidade do asteroide em relação à Terra, ou seja,
a menor distância que ele passou da superfície terrestre.
Com base nessas informações, a menor distância que o asteroide YU 55 passou da superfície
da Terra é igual a:
a) 3,25 × 102 km b) 3,25 × 103 km
c) 3,25 × 104 km d) 3,25 × 105 km
e) 3,25 × 10 km 6
2
0
( 5) 3
2 2
EF21_9_MAT_L1_U1_01
73 3150
e) –90
MATEMÁTICA 79
Resposta
11. E
12. D
13. C
MATEMÁTICA 79
amn n
serem preenchidos seguem no am b
b
Livro do aluno.
3 5 8 2 2 2
2 ·2 =2 (22)3 = 26 (2 · 3) = 2 · 3
3 3
25 2 2
= 23 3
22 3 3
80 MATEMÁTICA
80 MATEMÁTICA
Escola Digital
idade
1
un
çã o
Po
tenci r a d icia
ação e
kck
otcokk
etresrtsoo
ututtee
S/hSh
fLfoLvoev/eSS
2. Raízes
cee
nin
PrPirnn eO
ecOO
O
O som sempre despertou a curiosidade do ser humano. As diferentes formas de se produzir uma onda
sonora e o sentimento que ela desperta foram fundamentais para o desenvolvimento da acústica. O som
é uma onda mecânica tridimensional que resulta da vibração de um corpo, denominado fonte sonora. Os
instrumentos musicais e as pregas vocais são fontes sonoras importantes. Ao atingirem a orelha, essas ondas
provocam vibrações semelhantes no tímpano e elas transformam-se em impulsos elétricos enviados ao cé-
rebro, provocando a sensação sonora. Dependendo do meio em que a onda é transmitida e da temperatura,
o som pode assumir valores diferentes de velocidade de propagação.
A equação da velocidade do som no ar em função da temperatura é dada por v 20 273,15 t .
Você lembra quais são os nomes das operações que aparecem nessa equação?
81
Objetivos do capítulo
• Ampliar o significado da radiciação.
• Relembrar as propriedades da radiciação.
• Compreender os conceitos de raiz de um número real, potência com expoente
fracionário e simplificação de radicais.
Realidade aumentada
• Radicais com soluções no conjunto dos reais
Encaminhamento metodológico
Neste capítulo, trabalharemos as habilidades EF09MA02 e EF09MA03, indicadas
na BNCC. A primeira, EF09MA02, é a habilidade de reconhecer um número irracional
como um número real cuja representação decimal é infinita e não periódica, e estimar
MATEMÁTICA 81
Sugestão de atividade
Convenções:
1. Um quadrado tem 144 cm2 de • quando o índice é 2, não é preciso escrevê-lo: 2
3 = 3;
EF21_9_MAT_L1_U1_02
área. Quanto mede o seu lado?
• radicais de índice 1 podem, às vezes, ser escritos e representam o próprio radicando: 1
2 =2.
Solução:
12 cm
2. O volume de um cubo é 8 m3. 82 MATEMÁTICA
Quanto vale a medida do lado
(aresta)?
Solução:
2m
Orientação para RA
Nesse momento, é inte-
ressante explorar com os alunos
as raízes quadradas e cúbicas
exatas, para que eles possam
reconhecê-las e, se possível,
memorizar os resultados sem o
auxílio de calculadoras.
82 MATEMÁTICA
ATIVIDADES
2. Calcule a medida da aresta de uma caixa em forma de cubo, sabendo que seu volume é igual
a 729 cm3.
c)
4
625 d)
4
4096
EF21_9_MAT_L1_U1_02
EF21_9_MAT_L1_U1_02
MATEMÁTICA 83
Encaminhamento metodológico
Na seção Para saber mais, é explorado um pouco da história do símbolo da raiz
quadrada.
Resposta
1. O lado mede 14 metros.
2. A aresta mede 9 cm.
3.
a) 8
b) 12
c) 5
d) 8
MATEMÁTICA 83
metodológico Um número x é considerado quadrado perfeito se, e somente se, existir algum número na-
Na seção Desenvolver e tural y que, elevado ao quadrado, resulte em x. Isso quer dizer que ele tem raiz quadrada exata.
Conhecemos alguns: 1, 4, 9, 16, e 25, que têm a raiz quadrada igual a, respectivamente, 1, 2, 3, 4 e 5:
aplicar, a intenção é que os alunos
possam descobrir um método
de calcular as raízes aproxima-
das. Neste primeiro momento, o
cálculo é realizado com o auxílio
da calculadora para que os alunos 1
tenham noção de onde esse 1·1
4
número está posicionado, como 2·2 9
por exemplo, a raiz quadrada de 3·3 16
4·4 25
5, que está entre os números 2 e 5·5
3, ou seja, entre as raízes exatas
mais próximas. A intenção é que Porém, como será a raiz dos números que não têm raiz quadrada exata?
estimule-os a fazerem essa des- A raiz desses números são decimais infinitos, conhecidos como números irracionais. Podemos
coberta para que depois possam calcular um valor aproximado que, elevado ao quadrado, também estaria próximo do radicando.
estimar raízes não exatas sem Com a ajuda de uma calculadora, vamos descobrir o valor de 5 com aproximação de duas
usar a calculadora. casas decimais. Primeiro, procuramos por quadrados perfeitos que estão antes e depois do 5:
Resposta 4 =2 5 9 =3
As respostas para a seção O número que procuramos está entre 2 e 3. Agora, use a calculadora para encontrar a primeira
Desenvolver e aplicar são: casa decimal. Efetue as multiplicações do quadro e conclua entre quais valores estará essa casa
decimal:
O valor mais próximo de 5
é 4,84, logo, sabemos que será
2,2. Multiplicação 2,1 · 2,1 2,2 · 2,2 2,3 · 2,3 2,4 · 2,4 2,5 · 2,5
EF21_9_MAT_L1_U1_02
2,5 · 2,5 6,25
2,6 · 2,6 6,76
2,7 · 2,7 7,29
84 MATEMÁTICA
2,8 · 2,8 7,84
2,9 · 2,9 8,41
84 MATEMÁTICA
3 2
Exemplos: 3 23 2 2 ,
3 ou seja ,
• 4
2 = 24
3
2
3
•
1
2 3 22
2 =2 2
2.a Toda potência com expoente fracionário pode ser escrita na forma de radical: a n = n a .
m
Exemplos:
5
•3 = 3
6 6 5
• 52 = 5
3.a Todas as propriedades estudadas para as potências com expoente inteiro são válidas para as
potências com expoente fracionário.
Exemplos:
1 1 1 1 5
• 22 23 22 3
26
1 1 1 1 1
• 10 2 :10 4 10 2 4
10 4
3 1 3 1 3 1
• ( 3 5 ) 3 3 5 3 315 3 5
a na
• Quociente de raízes com o mesmo índice: n = .
b nb
EF21_9_MAT_L1_U1_02
EF21_9_MAT_L1_U1_02
• n
an = a (com a ≥ 0, n > 1).
MATEMÁTICA 85
Encaminhamento metodológico
É importante destacar a importância de cada propriedade dos radicais com os alu-
nos e, também, comentar que essas propriedades nos ajudam nos cálculos. Ao explicar
as propriedades válidas para a radiciação, faça um exemplo numérico em cada caso para
que o aluno consiga visualizar melhor o que está acontecendo. Trabalhando neste tópico,
o aluno terá possibilidade de atingir a seguinte habilidade da BNCC: “(EF09MA03) Efetuar
cálculos com números reais, inclusive potências com expoentes fracionários.” A seguir,
apresentamos sugestões de exemplos para serem utilizados.
Exemplos:
3
2
4 9 2 4 2 9 8 8
1. 2. 3 =3
2
27 27
36 2 3
2 2
66 =
3 3
MATEMÁTICA 85
c) a d) 4 3
x
3
b) 2 5
1
e)
7
x 2 3
c) a 2 1 1
a) 812 b) 169 2
2. D
3.
a) 81; 9
b) 169 ; 13
3 1
125 ; 5
2
c) c) 1253 d) 8 3
d) 3
82 ; 4
4.
a) 2 · 4 7
9 4. Utilizando as propriedades da radiciação, simplifique as expressões a seguir.
b)
8 9
2
c) 658 a) 4
7 ⋅ 24 b) 82
d) 5 9 ⋅ 6
c)
54
65854 d)
5
9 ⋅ 65
EF21_9_MAT_L1_U1_02
86 MATEMÁTICA
86 MATEMÁTICA
n: p
Como 91 125 = 36 · 53,
a =
m m: p
n
a (com a ≥ 0, m inteiro, n e p naturais, n > 1 e p ≠ 0) podemos dizer que:
Exemplo:
2 1
3
91125 3 36 53 3 36 3 53 .
= = 10 ou 10= 10= 10 = 10
2 2: 2 2
10
6 6: 2
10 3 6 6 3 3
Repare que tanto o
3.º caso: se um ou mais fatores do radicando tem o expoente igual ao índice do radical dado, po- expoente do fator 36 quanto o
demos retirar esse(s) fator(es) do radicando, escrevendo-o(s) como fator(es) externo(s), sem o expoente. expoente do fator 53 são múl-
Exemplos: tiplos do índice do radicando,
• 2 3 2 3
2 que é igual a 3. Vamos, então,
Fator que apresenta expoente igual ao índice. simplificá-los:
• 3
23 x 2 y 3 2 y 3 x 2 2 y 3 x 2
Fatores que apresentam expoentes iguais ao índice.
3
36 3 53 3:3 36:3 3:3 53:3
Considerações: 32 5 45
Em alguns casos, precisamos transformar, convenientemente, o radicando em um produto (usando Perceba que através da
produto de potências de mesma base) para poder retirar fatores desse radicando.
fatoração de 91 125 e da sim-
Exemplos: plificação dos expoentes dos
• 35 32 32 3 3 3 3 9 3 fatores pelo índice do radican-
do, extraímos a sua raiz cúbica,
a x 3 a a x x a x x 3 a ax
4 6 3 3 3 2 3
•
3
a
eliminando assim o radical. [...]
Existem casos em que devemos fatorar o radicando e transformá-lo de modo conveniente, para BRASIL. Ministério da Educação.
simplificar o radical. Radicalizando. Disponível em:
http://portaldoprofessor.mec.gov.
Exemplo:
br/storage/materiais/0000016826.
24 2 PDF. Acesso em: 17 ago. 2018.
• 24 2 3 3
EF21_9_MAT_L1_U1_02
EF21_9_MAT_L1_U1_02
12 2
2 23 2
6 2
2 6 3 3
1 23 · 3 = 22 · 2 · 3
MATEMÁTICA 87
Encaminhamento metodológico
É importante destacar com os alunos que a simplificação de radicais nos auxilia
no momento de efetuarmos as operações entre radicais, conteúdo que será estudado
no próximo capítulo. Se possível, compartilhe o texto a seguir com os alunos, com um
aprofundamento na decomposição de radicais por meio da fatoração.
Dica para ampliar o trabalho
[...]
Simplificação de radicais através da fatoração
Podemos simplificar e em alguns casos até mesmo eliminar radicais, através da
decomposição do radicando em fatores primos. O raciocínio é simples, decompomos
o radicando em fatores primos por fatoração e depois simplificamos os expoentes
que são divisíveis pelo índice do radicando. Vamos simplificar 3 91 125 decompondo
91 125 em fatores primos:
MATEMÁTICA 87
30
EF21_9_MAT_L1_U1_02
C 110 D
88 MATEMÁTICA
88 MATEMÁTICA
a) 4. 26 a) 30
23 > 30 22
b) 2 . 36 30 36 22
b) 3 > 3
c) 2.
2. x + y = 11
d) 3 2 .
e) 1. 3.
a) 2 11
b) 34 5
VAMOS PRATICAR MAIS?
3. Retirando fatores do radicando, simplifique c) 6 5
1. Reduza os radicais a um mesmo índice e, os radicais a seguir. d) 3 5 14
a seguir, usando os sinais > ou <, compare 22 ⋅ 11 23 4
a) e)
cada par de radicais.
b)
4
34 ⋅ 5 f) 3 6
a) 10
2 15
2
c) 22 ⋅ 32 ⋅ 5
b)
12
310 18
311 5
2 ⋅ 35 ⋅ 7
EF21_9_MAT_L1_U1_02
EF21_9_MAT_L1_U1_02
d)
e) 3
25
=
2. Sendo x 5
=
32 e y 3
729 , calcule o valor
de x + y. f) 2 ⋅ 33
MATEMÁTICA 89
Resposta
As respostas para a seção Atividades são:
1. 64 m3
2.
a) 6
b) 13
3. 20 x 9
4.
a) Está errada, a resposta certa seria:
2
=
93 3
=
92 3
81.
MATEMÁTICA 89
27 3 + 9 2 .
c) 49 = 72; 6
7 c) 2
2 4
d)
4
2 ⋅5 8 9
1 1
6. 7. Escreva, na forma de raiz, as expressões a 14. Se A 4 2 814 , determine A–1.
seguir.
a) 6 11 4 1 2
15. Se a ≥ 0 e b ≤ 0, escreva na sua forma mais
a) 10 5 b) 10 2 c) 10 3
b) 3 135
7 9
simples possível o seguinte produto:
1
c) 4 d) 5 3 e) 8 2 f ) 15 8 3
a ⋅4 3 b
3 6
d) 100 5 4
8. Escreva, em forma de uma só potência, cada 16. Determine o valor da expressão abaixo:
7. uma das seguintes expressões numéricas: 0 2 3
31 2 3
2 1 1 1 7
c) 7
4
7 3 2
2
a) 2 ⋅ 2 3 5
b) 5 ⋅ 5 2 8
a)
7
5
10 4
2
4 1 5 1 27 3
b) d) 7 : 7 3 3
e) 6 : 6 7 2
10 8
9. Simplifique os radicais a seguir. 23 24
c) 3
10
2 b) a)
12 12
a) 352 b) 250
5 3
d) 3
5 23 13
10. Assinale V, se a sentença for verdadeira, e c) d)
F, se for falsa.
13 12
e) 87 17. (UTFPR) Qual, dentre as opções abaixo, equi-
( V ) 5 21 = 21
5
( F ) 2 10 = 20 vale a 3 + 2 2
f) 8
159
8.
( F) 3 4
2
2 3 (V ) 10
5x y 4 2 10
5x 4 y 2 a) 3 2 b) 1, 5 2
13 (V ) c) 1+ 2 d) 2 + 2
( V) 6
8= 2 98 6 2
a) 215 11. (UPF-2018) Considere as afirmações abaixo,
18. (UFRGS) O quadrado do número
5 onde a e b e são números reais. 2 3 2 3 é:
b) 5 8
a) 4. b) 5. c) 6.
I. a =a2
c) 49 d) 7. e) 8.
a b ab
2 2
9.
EF21_9_MAT_L1_U1_02
a2 a2 a) 13 b) 15
5 2 ,b0
a)22 11 IV. b 2
b
c) 17 d) 19
e) 21
b) 5 3 2
10. As respostas estão no Livro
90 MATEMÁTICA
do aluno.
11. C
12. 18. C
1+ 2 19. D
a)
2
b) x − y
13. 252
1
14.
5
1 1
15. a 2 ⋅ b 2
16. A
17. C
90 MATEMÁTICA
RAIZ
definimos como
inverso da
potência
n
a, m
n ≥ 1, a ∈ pode aparecer como
a n = n am
exemplo
tem tem
propriedades
3
a 5 = 5 a3
de de
de
a na n
an = a
n =
n
ab a b
n n b nb com a ≥ 0
com b ≠ 0
3
25 3 2 3 5 2 52 2
5 =5
2
5 =
EF21_9_MAT_L1_U1_02
3 53
MATEMÁTICA 91
MATEMÁTICA 91
Realidade aumentada
• Reconhecendo radicais
semelhantes
• Raízes de radicais
Encaminhamento
metodológico
Neste capítulo, trabalha-
remos a habilidade EF09MA03,
indicada na BNCC. Essa habilida-
de visa desenvolver no aluno a Escola Digital
capacidade de efetuar cálculos
com números reais, inclusi-
ve potências com expoentes
fracionários. Este capítulo tem idade
1
un
92
92 MATEMÁTICA
• 6 10 3 2 10 ( 6 2 ) 10 3 4 10 3 e) 6 3 + 75
• 2 5 2 2 (1 5 ) 2 2 6 2 2 Solução:
Podemos, então, concluir que: 11 3
As operações de adição e subtração só podem ser efetuadas entre radicais semelhantes e de f) 5 180 245 17 5
mesmo índice.
Solução:
COLOCANDO EM PRÁTICA 20 5
7 3
Solução:
a) Somando os 4 lados do retângulo, temos:
3 3 7 7 2 3 2 7
EF21_9_MAT_L1_U1_03
MATEMÁTICA 93
Encaminhamento metodológico
Inicialmente, questione os alunos sobre como podemos efetuar as operações de
adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação, radiciação e racionalização com
radicais. Posteriormente, dê início aos conteúdos.
Neste momento, é importante que os alunos compreendam que somente é
possível realizar a adição e a subtração com radicais quando estes são semelhantes. É
importante destacar que, em algumas situações, é necessário trabalharmos com valores
aproximados. No terceiro caso, questione os alunos se essa expressão não pode mais
ser reduzida. Efetue outros exemplos para aprofundar este conteúdo. Se possível, faça a
atividade a seguir.
MATEMÁTICA 93
EF21_9_MAT_L1_U1_03
Exemplos:
Solução: 6 6 6 6
6
3
216 6
• = = 2 • = = 6 = 24
F, V, V, F, F. 3 3 3
3 6
3
2
9
94 MATEMÁTICA
d) 10 8 : 2 2 a) 2⋅ 7
b)
b)
8
4⋅ 2 c) 15 : 3 d) 21 : 7
e) 7: 3
c) 5
a ) Solução:
14
5
f) 20 10 10 18 : 2 2 d) 3
b) 8
c) 5
a) 2⋅ 7 b) 4⋅ 2 ca)) 15 : 3
14 d) 21 : 7
d) 3
b ) Solução:
8
Potenciação e radiciação com radicais
c) 5
Como a potência é uma operação de multiplicação de mesmos fatores, as regras para calcular a a) 14
potenciação de radicais são iguais. d) 3
a) 2⋅ 7 b) 4⋅ 2 c) 15 : 3 db)) 21
8 : 7
3 3 3 3 3
4
3333 5 3
4
Exemplo: 5 5 5 5 5 5
c ) Solução:
5
De modo geral, para efetuar a potenciação de um radical, elevamos o radicando ao expoente
dado. No exemplo acima, o radicando é 3 e o expoente é 4. No fim da operação, temos justamente a d) 3
raiz quinta de 34.
Generalizando:
a
n
m
m an , com a ≥ 0, m e m > 1, n .
Exemplos: 5
6 5
6 6 6 36 6 9 6
2 2
7 6
3
7 5
3
• •
2 2 32 32 8
Para compreendermos a radiciação com radicais, multiplicamos os índices das raízes envolvidas,
como no exemplo a seguir:
3 2
729 32 729 6 729 6 36 3
Generalizando:
m n
a mn a , com a ≥ 0, m, n / m > 1, n > 1.
Exemplos:
• 3
6 23 6 6 6
EF21_9_MAT_L1_U1_03
EF21_9_MAT_L1_U1_03
6 6 46 4
6 6
• = = = = 4
2 2 2 4
22 4
MATEMÁTICA 95
Encaminhamento metodológico
Em potência de radicais convém relembrar a propriedade multiplicando um radi-
cal pelo outro, conforme a regra da potenciação. É interessante recuperar esse conceito
para que o aluno entenda o processo e consiga generalizar em situações posteriores.
a) 12 10 6
Resposta b) 10 2 3
As respostas 11 5a 5seção Atividades são:
c ) para
1. d) 10
a) 12 10 6 49
e) 10
b) 10 2 3 243
c ) 11 5 5 f ) 10 5 15
d) 10
49
e) 10
243
MATEMÁTICA 95
f ) 10 5 15
• www.geogebra.org 1 cm
1 cm 90°
3º passo: na hipotenusa do anterior fazemos outro triângulo
Resposta retângulo com cateto igual a essa hipotenusa e o outro cateto 90°
medindo 1 cm. 1 cm 90°
1. Utilizando o Teorema de
Pitágoras. São elas: 2 , 3 , 4 , 5, 6, 7, 8 , 9. 1 cm
2, 3, 4 , 5, 6, 7, 8 , 9.
4º passo: repete o 3º passo quantas vezes forem necessárias
2. Irracionais: 2, 3, 5, 6 , 7, 8. para formar a espiral (neste exemplo foram 29 triângulos
retângulos).
3, 5, 6 , 7, 8.
Racionais: 4 , 9.
3. Potência de raízes. Analisando a construção e a figura final obtida, responda em
seu caderno:
Sugestão de atividade 1. Como podemos descobrir a medida das hipotenusas
de cada triângulo retângulo? Calcule as oito primeiras
1. Efetue as multiplicações:
medidas.
k
oc
rst
tte
a) 4 2 ⋅ 5 3
EF21_9_MAT_L1_U1_03
2. As medidas encontradas são racionais ou irracionais?
hu
l/S
fae
Ra
2⋅ 5 3
b) Solução: 3. Qual operação com raízes foi utilizada nos cálculos acima?
on
Le
aac ))) 10 8 :2 2
420 2 6⋅ 5 3
5
b d) 6 7: 3
b)) 3 500
2⋅ 5 96 MATEMÁTICA
c ))
a 10
20 86 : 2 2
Solução:
c) 10
6 49
b
d )) 105 7500
: 3 Dados os segmentos a e b, siga os passos para construir, geometricamente, no seu
c ) 10 243
Dica para ampliar caderno, a raiz do produto de a por b:
od )trabalho
10
49
a [...] Sobre uma reta, definir um ponto A e, a partir
243 b de A, traçar o segmento a. A partir da extremidade do
A média geométrica ou segmento a, traçar o segmento b. Definir os pontos B
X
média proporcional de dois e C dos segmentos a e b, respectivamente. Definir M, o
segmentos é o segmento cuja ponto médio de AC. Com centro em M e raio MA, traçar
medida é igual à raiz quadrada a semicircunferência cujo AC é o diâmetro. Traçar uma
do produto dos dois segmentos perpendicular à AC, que passe por B. Definir o ponto X na
dados: A B M C
interseção da perpendicular com a semicircunferência.
a b
x a b x2 a b Neste processo, o segmento BX é a média geométrica
x b dos segmentos a e b dados. [...]
x x ab ALBRECHT, Clarissa; OLIVEIRA, Luiza. Desenho Geométrico.
a x
Disponível em: www2.cead.ufv.br/serieconhecimento/wp-content/
uploads/2015/06/desenho-geometrico.pdf. Acesso em: 17 ago. 2018.
96 MATEMÁTICA
2 2 2 2
Dica para ampliar
2 2m
2 2 2 2 o trabalho
4
[...] A catedral de Notre-
2 2 4 2 2 -Dame de Reims localiza-se
4m 2 2 2 2 na região de Champagne, na
França. Foi construída no século
XIII, possuindo uma história
bastante complexa, pois a obra
foi interrompida em 1223, com
Racionalização de denominadores o coro ainda não abobadado,
• Será que nas operações em que o radical aparece no denominador há uma maneira que nos até 1241. Ainda assim, até o
facilita os cálculos? século XIV, as seções superiores
• Qual será essa maneira? das torres continuavam em
Quando um radical aparece no denominador de uma fração, como em
1
, temos um cálculo
construção; sabe-se também
2 que o projeto foi dirigido por
complexo a ser feito, uma vez que 2 é um número irracional, cujo valor aproximado é 1,41421356. quatro arquitetos em sucessão.
Assim, vemos que
1
é uma divisão muito trabalhosa. Apesar de não saber ao certo a
1, 41421356 ordem, pode-se dizer que Jean
Para solucionar esse problema, os matemáticos desenvolveram um método que consiste em mul- d’Orbais, ativo entre os anos de
tiplicar a fração que contém um radical no denominador por um fator racionalizante, de tal forma que 1211-1228, realizou os planos
seja obtida uma fração equivalente à primeira, porém sem o radical no denominador. Para isso, basta iniciais, mais tarde modificados.
multiplicar o numerador e o denominador da fração pelo mesmo valor. É possível ver as mudanças na
Exemplos: estrutura do coral e na decora-
ção esculpida dos portais.
1 2 2 2
1.º caso: 2 FONSECA, Flávia Massaro. Os de-
2 2 2 2 senhos de Villard de Honnecourt
Fração equivalente sem o radical no denominador.
e o processo projetivo na Idade
Fator racionalizante. Média. Disponível em: www.iau.
2 2
usp.br/pesquisa/grupos/nelac/
1 5
3 5
3 5
9 5
9 wp-content/uploads/2015/01/
2.º caso:
5
3
3 5
3
2 5
3
23 5
3
5
3 Relat%C3%B3rio_Final_
Fração equivalente sem o radical no denominador. Fl%C3%A1via.pdf . Acesso em: 20
ago. 2019.
Fator racionalizante.
EF21_9_MAT_L1_U1_03
EF21_9_MAT_L1_U1_03
3.º caso: 2 5 3 2 5 2 3 2 5 2 3
2 5 3
5 3 5 3 5 ( 3 )
2
53
Fator racionalizante.
MATEMÁTICA 97
Encaminhamento metodológico
n
Recorde com os alunos a relação m an = am , que pode facilitar o entendimento
da potenciação de radicais. Resolva os exemplos passo a passo com os alunos, sempre
mostrando a generalização ao final. Explore também a radiciação de radicais e comente
que de modo geral, temos m n
a mn a , com a real e m e n naturais e maiores que 1.
Exemplos:
1
1
1 3 11 1
2
3
1. 2 3
22 22 3 26 6 2
1
1 1 3 11 1
2 2
3
1. 5 3 15
3
22 22 3 26 6 2
2. 3 3
5 3
2. 3 15 3
MATEMÁTICA 97
É importante destacar No 2.º caso, foi preciso escolher um expoente adequado. De forma geral, podemos dizer que, se o
com os alunos que, quando denominador for m an , o fator racionalizante será:
racionalizamos uma expressão,
isso nos auxilia e facilita cálcu- m m −n
a
los. Quando estiver fazendo os m m −n
a
exemplos, se possível, substitua
as raízes pelos seus valores Já no 3.º caso, utilizamos o produto notável (a + b) · (a – b) = a2 – b2 para eliminarmos o radical do
aproximados para comparar os denominador.
valores encontrados.
ATIVIDADES
Resposta
1. Determine o perímetro do triângulo a seguir, 4. Qual é a área de um quadrado com lado igual
1. 11 7 cm no qual estão assinaladas as medidas dos a ( 3 + 4 ) cm?
lados.
2. Perímetro = 22 cm
Área = (25 + 5 ) cm2 28 cm
112 cm
3. V = 81 3 cm3
175 cm 5. A área de um triângulo é dada pela metade
4. (7 + 4 3 ) cm2 do produto da medida da base pela medida
da altura. Nessas condições, calcule a área
5. 15 3 cm2 2. Determine o perímetro e a área do retângulo da figura a seguir.
a seguir.
6. 4
60 cm (5 + 5 ) cm
3 2 cm
7.
8
a) 2 (6 – 5 ) cm
5 6 cm
b) 24
6
Orientação para RA 3. O volume de um cubo pode ser calculado
A atividade digital apresen- pela fórmula matemática V = a3, em que a 6. Sabendo que a área de um quadrado é igual a
ta radiciação com radicais a fim representa a medida da aresta. Calcule o 60 cm2, calcule a medida do seu lado.
de usar o cálculo mental como volume do cubo a seguir.
ferramenta principal, sem neces-
7. Simplifique as expressões a seguir escreven-
sidade de efetuar as operações. 3 3 cm
do-as com um único índice.
Sugestão de atividade a) 4
2
3 3 cm
1. Racionalizar o denominador 3 3 cm
EF21_9_MAT_L1_U1_03
3 3
da expressão . b) 3 4
6
3 3
Solução:
3 3
3 3 3 3
98 MATEMÁTICA
3 3 3 3 3 3
9 3 3 3 3 32
3
2
3
2
96 3 3
93
6 2 3
6
2 3
98 MATEMÁTICA
15 g) 2 3
2 2
a) b) 3 7 32 2 32 2
b) 10
h)
7 d) 36
17 12 2 17 12 2
3 2
EF21_9_MAT_L1_U1_03
EF21_9_MAT_L1_U1_03
c) 3
2
x x2 1 x x2 1
c) 10 + 5
x x2 1 x x2 1 i)
5
MATEMÁTICA 99 7.
a) 0
b) 2
Resposta
2
c) 4 x x − 1
As respostas para a seção Atividades são:
8.
a) 3 cm
b) 3 3 cm
A resposta para a seção De olho na prova é:
1. C
As respostas para a seção Vamos praticar mais? são:
1. B
2.
a) 7 + 14
b) 12 − 10 6
MATEMÁTICA 99
soma na
se usa-se usa-se
propriedade
propriedade
do quociente
radicais radicais não do produto entre radicais
semelhantes semelhantes entre radicais
adiciona
reduz
algebricamente
termos
semelhantes
EF21_9_MAT_L1_U1_03
100 MATEMÁTICA
100 MATEMÁTICA
Escola Digital
idade
2
un
Eq rau
uaçõ
es do 2.º g Torre de Pisa, na Itália.
ock
tterst
ta/Shu
a / fren
a Natali
Lukiyanov
Objetivos do capítulo
• Conhecer os elementos de uma equação do 2.º grau.
• Resolver equações do 2.º grau.
• Identificar e aplicar as relações entre os coeficientes de uma equação do 2.º grau
utilizando fatoração, soma e produto e a fórmula resolutiva.
Realidade aumentada
• Identificando equações do 2.° grau incompletas
• Equações e suas fórmulas resolutivas
MATEMÁTICA 101
Solução:
Nas equações do 2.º grau com uma variável, os coeficientes da equação são: a é coeficiente de
a = 1, b = –5, c = 4 x2; b é coeficiente de x; c é o termo independente de x. Existem algumas equações que não se en-
b) 3y² – 7y + 3 = 0 contram nessa forma, mas, por meio de transformações convenientes, aplicando os princípios aditivo
e multiplicativo, podemos reduzi-las a essa forma.
Solução: Exemplos:
a = 3, b = –7, c = 3 • 2x2 = – 2x + 40 ⇒ 2x2 + 2x – 40 = 0 é uma equação do 2.º grau na variável x, em que a = 2, b = 2 e
c) –t² + 4t – 4 = 0 c = – 40.
EF21_9_MAT_L1_U2_01
incompletas: • quando b ≠ 0 e c ≠ 0, a equação do 2.º grau se diz completa;
a) x2 – 5x + 6 = 0 • quando b = 0 ou c = 0 ou b = c = 0, a equação do 2.º grau se diz incompleta.
Solução:
Completa. 102 MATEMÁTICA
b) 7x2 – x = 0
Solução:
Incompleta.
c) x2 – 36 = 0
Solução:
Incompleta.
d) 6x2 – x – 1 = 0
Solução:
Completa.
Orientação para RA
O objetivo desta Realidade
aumentada é constatar o que
o aluno compreendeu sobre
equações incompletas.
102 MATEMÁTICA
EF21_9_MAT_L1_U2_01
MATEMÁTICA 103
Encaminhamento metodológico
Na seção Colocando em prática, reforce com os alunos o conceito de equações
do segundo grau completas e incompletas e explique que elas podem ser resolvidas
de jeitos diferentes, os quais serão apresentados em seguida. Comente com os alunos
algumas situações nas quais precisamos utilizar o princípio aditivo para chegarmos à
forma normal da equação do 2.º grau. Se possível, realize outros exemplos.
Quando estiver trabalhando o conteúdo Conjunto solução de uma equação do 2.º
grau, enfatize que o conjunto universo são todos os valores que a incógnita pode as-
sumir e o conjunto solução são os valores que tornam a equação verdadeira. Destaque
ainda que, se não for indicado o conjunto universo, tomaremos o conjunto dos reais. Se
possível, cite outros exemplos para eles encontrarem o conjunto solução ou verdade.
MATEMÁTICA 103
EF21_9_MAT_L1_U2_01
incompletas do
2.º grau: e) x(x + 3) = 5x
f) (x – 2)² = 4 – 9x
a) x2 + x (2x – 15) = 0
Solução: 104 MATEMÁTICA
{0, 5}
b) (x + 3)2 + (x – 3)2 – 116 = 0
Solução:
{–7, 7}
104 MATEMÁTICA
ab
2 Área de um retângulo de lados a e b.
b b b
Área de um quadrado de lado a.
a b
x x2 4x
Vamos resolver a equação x² + 6x + 8 = 0 utilizando este método.
Inicialmente, vamos isolar, no primeiro membro, os termos que têm variável:
x² + 6x + 8 = 0
x² + 6x = –8 Princípio aditivo.
Vamos considerar a expressão x² + 6x, do primeiro membro, e fazer uma interpretação geométrica: 4 4x 42
x² + 6x = x² + 2 · (3x)
Área de um retângulo de lados 3 e x. Devemos acrescentar um qua-
Área de um quadrado de lado x.
drado de lado 4 ou de área 4².
Voltando à equação dada,
Construindo a figura de acordo com a interpretação geométrica, temos: temos:
x 3
x² + 8x = 9
Pela figura, observamos que, para completar o quadrado, deve- x² + 8x +4² = 9 + 4²
x x
2
3x mos acrescentar um quadrado de lado 3, ou seja, de área 3². x2 + 8x + 16 = 25
Desse modo, se adicionarmos 3² à expressão x² + 6x, teremos o x² + 8x + 16 = 9 + 16
trinômio quadrado perfeito. Trinômio quadrado
perfeito
3 3x 3
2 (x + 4)² = 25
EF21_9_MAT_L1_U2_01
MATEMÁTICA 105
Encaminhamento metodológico
Para a introdução do conteúdo Resolução de equações completas, vamos estudar a
resolução por fatoração. Se possível, retome o conteúdo de fatoração, principalmente
a parte geométrica. Realize mais exemplos. Convém comentar com os alunos que as
equações podem aparecer de outras formas, mas podemos obter a forma incompleta
simplificando-as e é possível resolvê-las por fatoração ou extraindo as raízes.
Sugestão de atividade
1. Resolver a equação x² + 8x – 9 = 0, sendo U = .
Solução:
x² + 8x – 9 = 0
x² + 8x = 9
Por fatoração:
MATEMÁTICA 105
Resposta
c) x² – 5x d) x² + 12x = 35
As respostas para a seção
Atividades são:
1
1. S = {–5, 2} e S , 1 .
3 DESENVOLVER E APLICAR
2.
1
a) Um dos movimentos estudados pela cinemática é o chamado Movimento Retilíneo
4 Uniformemente Variado (MRUV). Nesse tipo de movimento, um móvel apresenta trajetória e
1 aceleração constantes, ou seja, a variação da velocidade é constante ao longo do tempo. A figura
x² + x + =0 a seguir representa um carro que está na posição s0, com velocidade v0 no instante inicial da con-
4
tagem (t0). É possível demonstrar que a equação que relaciona a posição s do carro, em qualquer
b) 1
instante de tempo t, é dada por:
x² – 2x + 1 = 0 at
2
s s0 v 0 t
25 2
c)
EF21_9_MAT_L1_U2_01
c) Em que instante o carro passará pela posição 586 m?
106 MATEMÁTICA
106 MATEMÁTICA
A expressão b2 – 4ac, que representa um número real, é indicada pela letra grega ∆ (delta) e é
chamada de discriminante da equação.
Logo, a fórmula resolutiva também pode ser escrita dessa maneira:
b
x
2a
O discriminante ∆ indica o número de raízes da equação. Desse modo, temos três possibilidades:
• se ∆ > 0, a equação tem duas raízes reais (x’ e x’’) diferentes. Assim:
b
x’
b 2a
x
2a b
x " 2a
EF21_9_MAT_L1_U2_01
b b 0 b
x
2a 2a 2a
• se ∆ < 0, a equação não tem raiz real, pois não existe raiz quadrada de número negativo nos reais.
MATEMÁTICA 107
Encaminhamento metodológico
Ao explicar o terceiro caso, em que ∆ < 0, pergunte aos alunos se eles já ouviram
falar em números complexos. Diga a eles que esse é um conjunto que será estudado
mais adiante e que, no momento, trabalharão apenas com os números reais. Portanto,
no conjunto dos números reais, não existe raiz quadrada de número negativo. Se possí-
vel, faça o exemplo a seguir.
Exemplo:
Resolver a equação
x² – 14x + 49 = 0, sendo U = .
Nessa equação, temos:
a = 1, b = –14 e c = 49
∆ = b² – 4ac
∆ = (–14)² – 4 · (1) · (49)
MATEMÁTICA 107
108 MATEMÁTICA
108 MATEMÁTICA
d) 9x² + 8x – 1 = 0
INTERAÇÃO
c–ℓ
MATEMÁTICA 109
Resposta
As respostas para a seção Atividades são:
1.
a) S = {–3, 4}
b) S = {6}
c) S = ∅, não há raízes reais.
1
d) S 1,
9
A resposta para a seção Interação é:
−1+ 5
ℓ=
2
MATEMÁTICA 109
x ’ x ’’
3 c 3
Produto das raízes: x ’ x ’’ 1
6 a 3
Verificação:
3 1 a = 3, b = –10 e c = 3 18 1 9 1 10
x ’ x ’’ x ’ 6 3 x ’ x ’’ 3 3 3 3
6 2 ∆ = (–10)² – 4 ∙ (3) ∙ (3) 10 8
EF21_9_MAT_L1_U2_01
x
Produto das raízes: ∆ = 100 – 36 6 x ’’ 2 1 x ’ x ’’’ 3 1 1
∆ = 64 6 3 3
c
x ’ x ’’
a
4 110 MATEMÁTICA
x ’ x ’’
6
2
x ’ x ’’
3
1 2
Logo, S e P .
2 3
110 MATEMÁTICA
ER
2. x2 – 10x + 25 = (x – 5)2
AZ
F
COMO
É possível escrever uma equação do 2.° grau partindo de suas raízes? x2 – 10x + 25 = 0
Podemos aplicar as relações estudadas entre os coeficientes e as raízes para escrever a equa-
ção. Vamos considerar a = 1 e procurar por uma expressão na sua forma reduzida, x2 + bx + c = 0. (x – 5)2 = 0
Pelas relações entre os coeficientes e as raízes, temos: S = {5}
x’ + x’’ = – b ⇒ b = – (x’ + x’’)
x’ · x’’ = c ⇒ c = x’ · x’’
Da equação dada, obtemos:
x² + bx + c = 0 ⇒ x² – (x’ + x’’)x + x’ · x’’ = 0
Soma das raízes. Produto das raízes.
2 b c
a x x 0 (I)
a a
Já vimos que:
b b
• x ’ x ’’ , ou seja, ( x ’ x ’’) (II)
a a
c
• x ’ x ’’ (III)
a
Substituindo (II) e (III) em (I), obtemos:
a[x² – (x’ + x”)x + x’ · x”] = 0
a[x² – x’x – x”x + x’ · x”] = 0
a[x (x – x’) – x” (x – x’)] = 0
a[(x – x’) · (x – x”)] = 0 Forma fatorada do trinômio.
De forma geral:
• se a equação ax² + bx + c = 0, com a ≠ 0, tiver raízes x’ e x’’, a sua forma fatorada será:
a(x – x’) · (x – x’’);
• se ∆ = 0, então ax² + bx + c = a (x – x’)²;
• se ∆ < 0, o trinômio não poderá ser fatorado em .
EF21_9_MAT_L1_U2_01
EF21_9_MAT_L1_U2_01
MATEMÁTICA 111
Encaminhamento metodológico
Explique aos alunos que um trinômio quadrado é do tipo perfeito quando dois
de seus termos são quadrados perfeitos (a2 e b2) e o outro termo é igual ao dobro do
produto das raízes dos quadrados perfeitos (2ab). Assim, temos:
a2 ± 2ab + b2 = (a ± b)2
Sugestão de atividade
Proponha aos alunos que façam as fatorações a seguir e, caso haja necessidade,
realize mais exemplos:
1. x2 + 6x + 9 = (x + 3)2
x2 + 6x + 9 = 0
(x + 3)2 = 0
x + 3 = 0, então x = –3.
MATEMÁTICA 111
ATIVIDADES
1. Determine o valor de n para que a equação x2 – 7x + n = 0 tenha duas raízes reais e iguais.
2. Calcule a soma dos opostos das raízes da equação 1x2 – 5x – 6 = 0, sem resolver a equação.
3. Determine o valor de k para que a equação x² – 8x + k = 0 tenha duas raízes reais e diferentes.
4. Sabe-se que a equação 5x2 – 4x + 2m = 0 tem duas raízes reais e diferentes. Nessas condições,
determine o valor de m.
5. Encontre uma equação do 2.° grau cujas raízes sejam os números 2 e –5.
EF21_9_MAT_L1_U2_01
112 MATEMÁTICA
112 MATEMÁTICA
x x
2x x x
2x
24
EF21_9_MAT_L1_U2_01
d) o perímetro do retângulo.
MATEMÁTICA 113
Resposta
6. x² – 3x – 10 = 0
7. –n² + 3n + 20 = 0 ou n² – 3n – 20 = 0
8.
a) 10
b) 25
6
c) 40
d) 169
3
9. As medidas são 21 e 19.
MATEMÁTICA 113
a) S = {0, 5} d) x2 + 16x + 28 = 0
c) 3y(y + 1) + (y – 3)2 = y + 9
b) S = {–7, 7} d) (4 + 2x)2 – 16 = 0 4. O quadrado de um número é igual ao pró-
EF21_9_MAT_L1_U2_01
prio número. Que número é esse?
c) S = {0, 1} e) 2x (x + 1) = x (x + 5) + 3 (12 – x)
5. Calcule k na equação x2 – 7x + k = 0, sendo
d) S = {–4, 0} f ) (x + 2)2 + x = 0 uma raiz igual a 6.
e) S = {–6, 6}
f) S = {–4, –1} 114 MATEMÁTICA
g) S = {–3, 4}
h) S = {–6, 1}
i) 1
S , 2
2
3.
5
a) S 1,
2
b) S = {–1, 4}
1
c) S , 7
2
d) S = {–14, –2}
4. Esse número é 1 ou 0.
5. k = 6
114 MATEMÁTICA
EF21_9_MAT_L1_U2_01
MATEMÁTICA 115
Resposta
6. A = 81 m2
7. O número é 5 ou –6.
8. As dimensões são 3 e 4.
9. 40 km/h
10. Aproximadamente 1h e 20min.
11.
1
a) x’ + x” = − ; x’ · x” = –1
3
b) x’ + x” = 2 ; x’ · x” = 0
3
c) x’ + x” = –2; x’ · x” = –8
MATEMÁTICA 115
têm a forma
ax² + bx + c = 0,
a ≠ 0, b e c ∈
se
se b = 0 ou c = 0 se b ≠ 0 e c ≠ 0
é é b
x ' x "
a
c
x ' x "
resolve-se resolve-se a
sendo
b
x
2a
em que
EF21_9_MAT_L1_U2_01
uma raiz
reais real raiz real
116 MATEMÁTICA
116 MATEMÁTICA
Escola Digital
idade
2
un
Eq rau
uaçõ
es do 2.º g
rstock
Triff/Shutte
117
Objetivos do capítulo
• Identificar e resolver equações redutíveis a uma equação do 2.º grau, equações
irracionais e sistemas.
Realidade aumentada
• Como resolver equações biquadradas
• Soluções de um sistema envolvendo uma equação do 2.° grau
Encaminhamento metodológico
Neste capítulo, trabalharemos a habilidade EF09MA09 da BNCC, que é a de
compreender os processos de fatoração de expressões algébricas, com base em suas
relações com os produtos notáveis, para resolver e elaborar problemas que possam ser
representados por equações polinomiais do 2.º grau.
MATEMÁTICA 117
EF21_9_MAT_L1_U2_02
Essa é uma equação do 2.º grau,
que será resolvida pela fórmula Logo, o valor de x será 2 ou 4 (o nosso conjunto solução será S= {2, 4}).
resolutiva.
∆ = b² – 4ac
118 MATEMÁTICA
∆ = (–2)² – 4 (1) (–3)
∆ = 4 + 12
∆ = 16
( 2 ) 16
x
2(1)
44
22
• xx ’’
xx ’’
33
22
22
44 x ’’ 1
• xx ’’’’
22
x ’’ 1
Como x ≠ 1 e x ≠ 3, então a
solução da equação é:
S = {–1}.
118 MATEMÁTICA
Equações biquadradas
Será que existe algum método que nos auxilie na resolução de equações como as seguintes?
• 2x4 + 5x2 = 0 • x4 – 6x2 + 5 = 0
Os primeiros membros dessas equações são do 4.º grau, na variável x, que apresentam três termos:
um termo em x4, outro em x2 e um termo independente de x. Os segundos membros são iguais a zero.
Você pode observar que essas equações são incompletas do 4.º grau, sem os termos em que a
variável teria expoente ímpar.
Essas equações são chamadas de biquadradas.
A resolução das equações biquadradas envolve uma mudança de variável com a utilização de
uma variável auxiliar.
Observe a resolução da situação apresentada no início deste capítulo.
EF21_9_MAT_L1_U2_02
EF21_9_MAT_L1_U2_02
2
(x – 1)
2
(x – 4)
MATEMÁTICA 119
Encaminhamento metodológico
As equações biquadradas requerem o uso do artifício da substituição por uma va-
riável auxiliar. Destaque que essa variável não substitui a variável inicial e que só estamos
utilizando-a como um artifício para recair em uma equação do 2.º grau.
Compartilhe com os alunos o passo a passo para a resolução de uma equação
biquadrada.
1.º) Substitua x4 por y2 (ou qualquer outra incógnita elevada ao quadrado) e x2 por y.
2.º) Resolva a equação ay2 + by + c = 0.
3.º) Determine a raiz quadrada de cada uma das raízes (y’ e y’’) da equação
ay2 + by + c =0.
4.º) Substitua os valores y’ e y’’ obtidos em x2 = y, encontrando, assim, os valores
de x.
Se possível, faça mais exemplos com os alunos.
MATEMÁTICA 119
d) x4 – 8x2 + 16 = 0
Exemplo:
EF21_9_MAT_L1_U2_02
Resolver a equação e) 16x4 – 40x2 + 9 = 0
x4 – 10x2 + 9 = 0.
Solução: f ) x4 – 18x2 + 81 = 0
Primeiro, vamos substituir x2
por m (x2 = m), então: 120 MATEMÁTICA
m2 – 10m + 9 → Equação do
2.o grau na variável m.
Resolvendo a equação do 2.o
grau, temos: x 2 1 x 1 1 3 1 1 3
∆ = (−10 ) − 4(1)(9 )
2 x2 m 2 e) S , , ,
x 9 x 9 3 2 2 2 2
∆ =100 − 36
Logo, S = {–3, –1, 1, 3}. f ) S = {–3, 3}
∆ = 64
m
( 10 ) 64
Resposta
2 1 1. Sendo x ≠ –1 e x ≠ 1, então S = {3}.
10 8 2. ± 2 , nos reais.
m’ m’ 9
10 8 2
m 3.
2 10 8
m’’ m’’ 1 a) S = {3}
2
As raízes 1 e 9 são valores da b) S = {5}
variável m. c) S = {–2, 2}
d) S = {–2, 2}
120 MATEMÁTICA
NA
SA
Isaac Newton, estudando o movimento da Lua, concluiu que a força Newton deduziu, então,
que a mantém em órbita é o mesmo tipo de força que a Terra exerce que:
sobre um corpo colocado nas suas proximidades. Ele chamou essas
forças de gravitacionais e enunciou a lei da gravitação universal. Mm
Dois corpos atraem-se com forças proporcionais às suas massas e
F=G
d2
inversamente proporcionais ao quadrado da distância entre seus centros.
Mm
Lei descrita pela fórmula: F = G .
• onde G é uma constante de
d2 proporcionalidade e o sinal
Observe que, na fórmula, as letras representam grandezas conhecidas ou negativo é porque a força é
desconhecidas; por exemplo, a distância d entre os centros dos dois corpos é do 2.º grau. atrativa. Tanto o Sol quanto o
Logo, podemos dizer que essa é uma equação do 2.º grau, na variável d e fracionária.
planeta que se move em torno
Considerando a massa do Sol igual a 2 · 1030 kg, a massa da Terra igual a 6.1024 kg, a distância dele experimentam a mesma
entre o centro do Sol e o centro da Terra igual a 1,5 · 1011 m e G = 6,7 · 10-11 N.m2/kg2, calcule em seu
força, mas o Sol permanece
caderno a força de atração gravitacional entre o Sol e a Terra.
aproximadamente no centro
do Sistema Solar porque a
Equações irracionais massa do Sol é aproximada-
Equação irracional é toda equação na qual a variável está sob um sinal de radical ou que apresenta mente mil vezes maior que a
expoente fracionário. Observe as equações: massa de todos os planetas
1 somados. [...]
• x 1 2 • x 2 1 4 • x =8
3
• x 5 x 1
UFRGS, Isaac Newton.
Nessas equações, encontramos a variável sob o sinal de radical ou a variável está elevada a um Disponível em: http://astro.if.ufrgs.
expoente fracionário. br/newton/index.htm.
Para resolvermos uma equação irracional, devemos transformá-la em uma equação racional equi- Acesso em: 13 ago. 2019.
valente. Para tanto, devemos elevar uma ou mais vezes ambos os membros da equação a uma potência
tal que permita que sejam eliminados os radicais. Depois, verificar se as raízes encontradas satisfazem Resposta
a equação irracional.
30 24
Exemplo: 2 10 6 10
F 6 , 7 10 11
Resolva a equação irracional x 5 x 1. (1, 5 1011 )2
Solução: 3, 573 1022 N
Inicialmente, devemos observar se o radical está isolado em um dos membros da equação. Nesse caso, o
radical está isolado no 1.º membro. Elevando-se ambos os membros ao quadrado, teremos:
x 5 x 1
2 2
x05 x 2+3x
x 14 0 .x 5 x 2 x 1 x 5 x 2 x 1 0 x +3x 4 0
2 2 2 2 2 2 2
x 5 x 2 x 1 x 5 x 2 x 1
2
Multiplicando
x 3 x 4 por
2
x 3x 4 0 .
0 (–1) ambos os membros da igualdade, temos:
Resolvendo a equação do 2.º grau:
∆ = (–3)² – 4 · (1) · (–4) ⇒ ∆ = 9 + 16 ⇒ ∆ = 25
35
EF21_9_MAT_L1_U2_02
EF21_9_MAT_L1_U2_02
x’ x’ 4
( 3 ) 25 3 5 2
x x
2 1 2 35
x’’ x " 1
2
MATEMÁTICA 121
Encaminhamento metodológico
Quando estiver trabalhando com o conceito de equação irracional, enfatize aos
alunos que é necessário verificar se as raízes da equação do 2.° grau também são raízes
da equação irracional dada. Faça o exemplo com os alunos explicando cada passo. Não
se esqueça de fazer a conferência das raízes.
Na seção Desenvolver e aplicar, vamos explorar o conceito de forças gravitacionais,
ou melhor, a lei da gravitação universal. Se possível, compartilhe o texto a seguir com
os alunos e amplie as informações dadas no texto.
Dica para ampliar o trabalho
[...] a Terra exerce uma atração sobre os objetos que estão sobre sua superfície.
Newton se deu conta de que esta força se estendia até a Lua e produzia a aceleração centrí-
peta necessária para manter a Lua em órbita. O mesmo acontece com o Sol e os planetas.
Então, Newton formulou a hipótese da existência de uma força de atração universal entre
MATEMÁTICA 121
2.º passo Resolvendo a equação do 2.º grau: Para cada valor de y, temos um valor para x:
∆ = (–12)² – 4 · (1) · (35) ⟹ ∆ = 144 – 140 ⟹ Para y = 7 ⇒ x = 12 – y ⇒ x = 12 – 7 ⇒ x = 5.
∆=4 Para y = 5 ⇒ x = 12 – y ⇒ x = 12 – 5 ⇒ x = 7.
12 2
EF21_9_MAT_L1_U2_02
y’ y ’ 7 Portanto, x = 7 cm e y = 5 cm ou x = 5 cm
12 4 12 2 2
y y e y = 7 cm.
2 1 2 12 2
y ’’ y ’’ 5
2
122 MATEMÁTICA
122 MATEMÁTICA
EF21_9_MAT_L1_U2_02
x y 1 x y 3 x y 1
a) 2 b) 2 c) 2
x y 13 x 2y 9 2x 3y 6
2 2 2
MATEMÁTICA 123
Encaminhamento metodológico
Na seção Colocando em prática, é explicado, de modo mais detalhado, como po-
demos resolver um sistema de equações.
Enfatize aos alunos que podemos ter casos em que uma das equações já é do
2.º grau, mas podemos resolver sem problemas utilizando o método da substituição. Se
possível, faça o exemplo a seguir.
Exemplo:
Resolva o sistema de equações:
y 2x
2 2
x y 5
Substituindo y por 2x em
x2 + y2 = 5, teremos:
MATEMÁTICA 123
metodológico Faça dupla com um colega e observem o passo a passo para resolver um sistema de equações
Na seção Interação, em pelo método da substituição. Depois, resolvam o problema proposto.
um primeiro momento, peça 1.º passo: isolar a incógnita na primeira equação;
aos alunos que verifiquem se 2.º passo: substituir a incógnita isolada na segunda equação, encontrando uma terceira
o passo a passo está correto. equação;
Depois, solicite que resolvam o 3.º passo: utilizando a terceira equação, isolar a incógnita e encontrar o valor dela; assim, en-
problema proposto. contramos o valor de uma das incógnitas;
4.º passo: substituir o valor encontrado no terceiro passo na primeira equação; assim, encon-
Resposta tramos o valor da outra incógnita.
As respostas para a seção Pronto! Vocês encontraram os valores das incógnitas.
Interação são: Agora, resolvam o seguinte sistema do 2.º grau:
x = 3 e y = 2 ou 3x 2 4 y 2 11
2
x = 3 e y = –2 ou 2
2x 4 y 34
x = –3 e y = 2 ou
x = –3 e y = – 2.
ATIVIDADES
As respostas para a seção
Atividades são: 1. A diferença entre um certo número natural Villeneuve para o segundo colocado, Christian
1. O número é 4. 15 Fittipaldi, o cronometrista respondeu:
e seu inverso é igual a . Encontre esse
4
2. No início, havia 64 pessoas número.
“O produto entre o quadrado do tempo (t)
na sala. adicionado ao seu dobro e o quadrado desse
tempo subtraído de seu dobro é igual a 45.
3. A diferença de tempo Resolvendo essa equação, teremos o tempo
entre os dois pilotos foi de 3 aproximado entre um piloto e outro.”
segundos.
Qual a diferença de tempo entre os dois
4. O valor de x é 5 e o valor dos pilotos?
lados, 22 e 24. 2. O valor de R$16.000,00 será dividido igual-
mente entre algumas pessoas de uma
sala. Antes da divisão ser feita, 8 pessoas
foram embora. Para que cada pessoa re-
cebesse o mesmo valor que receberia no
início, o valor de R$16.000,00 passou para
R$14.000,00. Qual era a quantidade de pes- 4. No retângulo a seguir, os lados são: (x2 – 1) cm
soas inicialmente? e (x2 – 3) cm. Encontre o valor de x e dos lados,
sabendo que a área é 528 cm2.
2
(x – 3)
2
(x – 1)
3. Um dos vencedores das 500 milhas de
EF21_9_MAT_L1_U2_02
Indianápolis foi o piloto Jacques Villeneuve,
com o tempo de 3h15min17s. Ao pergunta-
rem para um dos responsáveis pela crono-
metragem qual o tempo (t) de vantagem de
124 MATEMÁTICA
124 MATEMÁTICA
x
11. A soma das áreas das figuras é 119 cm².
Sabendo que y – x = 3 cm, determine as áreas
das figuras a seguir.
x y
7. Sabe-se que x 9 x 11 . Qual é o
2
valor de x? x x
N
P
14. A soma das áreas dos quadrados a seguir
y
é 52 cm2. Sabendo que a diferença entre as
C D medidas dos lados desses quadrados é 2 cm,
calcule a área de cada quadrado.
x
EF21_9_MAT_L1_U2_02
EF21_9_MAT_L1_U2_02
y
x
y
MATEMÁTICA 125
Resposta
5. x = –2, x = –1 ou x = 2.
6. x = 2 cm ou x = 3 cm.
7. S = {–4, 5}
MATEMÁTICA 125
EF21_9_MAT_L1_U2_02
e) 2.
d) (x2 – 10) (x2 –3) = 0
126 MATEMÁTICA
126 MATEMÁTICA
d
D
y
EF21_9_MAT_L1_U2_02
MATEMÁTICA 127
Resposta
12. As dimensões são 5 e 8.
13. As diagonais medem 12 cm e 4 cm.
14. A
15. Os números são 9 e 16.
16. As medidas x e y são 4 e 6, respectivamente.
17. C
18. D
MATEMÁTICA 127
EQUAÇÕES
REDUTÍVEIS podem
estar em sistema de
equações
podem ser
fracionárias irracionais
biquadradas
têm contêm
contêm
geralmente
geralmente
precisam
precisam de
EF21_9_MAT_L1_U2_02
128 MATEMÁTICA
128 MATEMÁTICA
Encaminhamento
metodológico
Neste capítulo, trabalhare-
mos a habilidade EF09MA16 da
BNCC, que é a de determinar o
ponto médio de um segmento
de reta e a distância entre dois
pontos quaisquer, dadas as
coordenadas desses pontos no
plano cartesiano, sem o uso de
fórmulas, e utilizar esse conheci-
mento para calcular, por exem-
plo, medidas de perímetros e
áreas de figuras planas construí-
das no plano.
O texto da abertura apre-
senta uma das utilidades do
plano cartesiano no cotidiano.
Escola Digital
Convém propor aos alunos que
pesquisem outras utilidades
desse método, como mapas,
GPS etc.
idade
Na pergunta inicial,
3
un
129
Objetivos do capítulo
• Ampliar o conceito de reta numérica.
• Localizar, ordenar e identificar qualquer número na reta numérica.
• Relembrar os conteúdos de plano cartesiano e obter uma melhor visualização dos
pontos e suas coordenadas.
• Assimilar os conceitos de plano cartesiano e de par ordenado e relacionar o primeiro
com o segundo identificando o plano cartesiano como um objeto matemático capaz
de ilustrar geometricamente pares ordenados.
• Entender que os eixos coordenados e o plano cartesiano têm a propriedade de
continuidade.
MATEMÁTICA 129
3 unidades
3 está mais distante de 0. Então,
é maior que 2. Podemos escre- A distância do número inteiro –3 à origem é 3 unidades ou 3.
ver assim: 3 > 2. E a distância do +4 ao 0?
• números negativos – aquele ... –4 –3 –2 –1 0 +1 +2 +3 +4...
EF21_9_MAT_L1_U3_01
escrever assim: –3 < –1. Exemplos:
• |+2| = 2 1 1
• todo número inteiro positivo •
é maior que qualquer número • |–7| = 7 3 3
inteiro negativo.
130 MATEMÁTICA
Exemplo:
7 > –4, 10 > –10
Observe a reta numérica:
...–4 –3 –2 –1 0 +1 +2 +3 +4...
130 MATEMÁTICA
a
ATIVIDADES
{x ∈ / x ≥ a}
1. Em seu caderno represente, na reta real, os seguintes intervalos:
a) {x ∈ / x < –3} a
b) {x ∈ / –2 < x < 4}
c) {x ∈ / –2 ≤ x < 4} Resposta
d) {x ∈ / x ≥ –4} 1.
e) [–1, +∞[ a)
–3
f) ]2, 4]
g) [–1, 3] b)
–2 4
h) [3, 8]
c) –2 4
2. Indique os seguintes intervalos que estão representados na reta real:
0 5 d)
–4
a)
e)
–1
–4
EF21_9_MAT_L1_U3_01
EF21_9_MAT_L1_U3_01
b) f) 2 4
g) –1 3
h) 8 3
MATEMÁTICA 131
2.
a) {x ∈ / 0 < x ≤ 5}
b) {x ∈ / x > –4}
Encaminhamento metodológico
Depois de apresentar os exemplos de intervalos, a ideia é que o aluno generalize
para qualquer intervalo. A seguir, estão todos os intervalos. Reforce com os alunos o
conceito de maior/menor, maior ou igual, menor ou igual. Os conceitos de intervalo
aberto e fechado podem confundir os alunos.
Intervalo aberto em a e aberto em b, ]a, b[ , {x ∈ / a < x < b}. Aberto à esquerda
e aberto à direita:
a b
a b
MATEMÁTICA 131
aos alunos que, primeiro, • a carteira do aluno B está localizada na 5.ª coluna da
(4) 2.ª linha, indica-se: (5, 2);
estamos considerando a coluna
e, depois, a linha. Em seguida, • a carteira do aluno C está localizada na 1.ª coluna da
(3) C 3.ª linha, indica-se: (1, 3);
verifique com eles que isso foi
feito em todos os casos. Caso D B
• a carteira do aluno D está localizada na 3.ª coluna da
(2)
2.ª linha, indica-se: (3, 2).
invertêssemos a ordem, os pares
ordenados seriam diferentes e (1) Em situações como essas, temos de distinguir os pares
pela ordem de seus elementos. Por isso, denominamos os pa-
não corresponderiam ao mesmo (1) (2) (3) (4) (5)
res de números (2, 5), (5, 2), (1, 3), (3, 2) de pares ordenados.
ponto. Observação: Os pares ordenados (5, 2) e (2, 5) são diferentes, ou seja: (5, 2) ≠ (2, 5).
Depois, peça a eles que Portanto,
encontrem mais alguns pontos:
Ao considerarmos um par ordenado com os elementos a e b, no qual a seja o primeiro
a) E (3, 4) elemento e b, o segundo elemento, indicaremos sempre por (a, b).
b) F (4, 5)
c) G (4, 3) Dois pares ordenados são iguais somente se tiverem os primeiros elementos iguais entre si e tam-
bém os segundos elementos iguais entre si.
d) H (5, 4)
e) I (5, 6) (a, b) = (c, d) se, e somente se, a = c e b = d.
GUIANA
(6) I COLÔMBIA Guiana Francesa (FRA)
EQUADOR
(5) A F
o ponto considerado e a Linha do Equador e entre o AM PA MA CE
PI RN
mesmo ponto e o meridiano principal; essas linhas, PB
(4) E H então, funcionam como elementos de referência.
AC
TO
PE
AL
PERU RO SE
Desse modo: MT BA
(3)
DF
C G 15º
• a distância do ponto até a Linha do Equador BOLÍVIA GO
é denominada latitude;
MG
(2) MS ES
D B SP
RJ
e Capricórnio PARAGUAI
• a distância do ponto ao Meridiano de 23º27'30
" Trópico d
PR
CHILE
(1) (2) (3) (4) (5) • a latitude e a longitude são consideradas as 30º
¬
75º 60º URUGUAI 45º 30º
N
EF21_9_MAT_L1_U3_01
O L
números, peça aos alunos que los 15º e 23º ao sul do Equador e os meridianos 45º Escala aproximada
Projeção Policônica
comparem os itens a e c, b e d.
S
132 MATEMÁTICA
/S
Batalha naval? É um jogo de tabuleiro para integrantes da equipe para ser
hu
tte
dois jogadores, que devem, por meio de
rst
vendado. Nesse envelope, há 5
oc
k
coordenadas, descobrir a posição dos cartas. Quatro serão tiradas alea-
navios de seu oponente. O objetivo é
toriamente por cada integrante
descobrir todas as coordenadas nas quais
do grupo, revelando, assim, qual
estão os barcos, atingindo-os.
será a sua posição no plano car-
Agora, convide um amigo para tesiano; e mais uma, indicando a
batalhar!
posição que deverá ser colocado
o alvo (para a colocação do alvo,
eles poderão trabalhar em equi-
Seu jogo Jogo do seu adversário pe, exceto o aluno vendado).
A
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
A
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
O tempo começa a contar
B
C
B
C
a partir da entrega do envelope.
D D Os alunos devem se colocar em
E
F
E
F
suas posições para começar o
G
H
G
H
jogo.
I
J
I
J
O aluno que está vendado
L L começa falando um par ordena-
M
N
M
N
do, o ajudante que estiver mais
O O próximo dessa coordenada pode
P P
dar um palpite a ele, dizendo se
Suas embarcações
o alvo está mais à esquerda, ou
3 hidroaviões 4 submarinos 3 cruzadores 2 encouraçados 1 porta-aviões à direita, mais para cima ou mais
para baixo. Caso a coordenada
coincida com a dica de um dos
ajudantes, esse não pode mais
ajudar e está fora do jogo.
Ganha a equipe que fizer
Regras do jogo: em menos tempo.
Coloque suas embarcações em seu mapa assinalando com X os quadrados, de maneira que elas
não se encostem. Lembre-se de introduzir todos os tipos de embarcação apresentados, seguindo
suas formas. Você pode posicioná-las do modo como quiser, ou seja, na horizontal ou na vertical.
Não deixe que seu adversário veja!
Espere seu oponente fazer o mesmo e decidam quem começará com os ataques.
O primeiro jogador deve dizer alguma posição em que ele desconfia estar escondida uma
embarcação, por exemplo: (3, A). O segundo jogador confere em seu tabuleiro se há alguma embar-
cação nessa posição. Se não houver, o defensor responde “água” indicando que o tiro não acertou
EF21_9_MAT_L1_U3_01
EF21_9_MAT_L1_U3_01
nada. Caso acerte, deve avisar que foi atingido e dizer qual embarcação estava ali. O jogador que
acertar tem o direito de jogar em seguida!
Vence quem atingir todas as embarcações do adversário!
MATEMÁTICA 133
Encaminhamento metodológico
Além do jogo apresentado na seção Interação, apresentamos a seguir uma outra
sugestão de atividade. Essa atividade usa o conceito de plano cartesiano, que já foi es-
tudado anteriormente. É interessante apresentar esse jogo antes do conteúdo propria-
mente dito para que os alunos relembrem o que já viram.
Materiais:
• fita-crepe (para desenhar o plano cartesiano no chão);
• envelope (para colocar os pontos do plano, que serão as posições dos jogadores);
• alvo (que pode ser uma bola, ou qualquer outro objeto simbólico);
• venda para olhos.
Como jogar:
No chão da sala, desenhe um plano cartesiano de x = [–5, 5] e y = [–5, 5].
Divida os alunos em grupos de 5.
MATEMÁTICA 133
• Os eixos x e y determinam quatro ângulos, cujos inte- 2.º quadrante 1.º quadrante
EF21_9_MAT_L1_U3_01
3.º quadrante 4.º quadrante
(–, –) (+, –)
134 MATEMÁTICA
134 MATEMÁTICA
–3 2
–4 1 Q
x
–1 0 1 2 3
2. Localize, no plano cartesiano, o segmento cujas extremidades são os pontos P (–1, 4) e Q (3, 0).
y Encaminhamento
4 metodológico
3
Na seção Desenvolver e
2
aplicar, o aluno construirá uma
1 bússola. Como há materiais
x
–4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 cortantes, é preciso indicar que
–1 essa atividade deve ser feita
–2 com um adulto. Caso ela seja
–3 feita na escola, peça aos alunos
–4
que esperem você cortar a rolha
ou você pode levá-las já corta-
das para que não haja risco de
acidentes. É possível substituir a
rolha por uma tampa de garrafa
DESENVOLVER E APLICAR Ju
de plástico.
pi
te
r
Im
Ao falarmos em localização, não podemos deixar de citar uma ag
es/
EF21_9_MAT_L1_U3_01
• agulha; • régua;
• ímã; • compasso.
Você deve fazer essa experiência com um adulto para lidar com materiais cortantes.
MATEMÁTICA 135
Resposta
1.
y
4
B 3
2 C
1 1 E
x
–2 –1 0 1 2 3
–1
–2
–3 A
D –4
MATEMÁTICA 135
ATIVIDADES
1. Utilizando uma régua e um compasso, construa uma reta numérica. Primeiro, trace uma reta
e escolha um ponto como origem. Em seguida, escolha uma unidade de medida que será
padrão e, com a ajuda do compasso, marque os pontos na reta. Depois de construída, marque
1 1 1 3
os pontos: , − , − e .
3 4 2 4
1 1
−
4 3
–3 –2 –1 0 1 2 3 4
EF21_9_MAT_L1_U3_01
1 3
−
2 4
136 MATEMÁTICA
136 MATEMÁTICA
-1 0 2
c)
DE OLHO NA PROVA
-3 0 5
1. (IFSP) Um triângulo é desenhado marcando-se os pontos A(3, 5), B(2, – 6) e C(–4, 1) no Plano d)
Cartesiano. O triângulo A’B’C’ é o simétrico do triângulo ABC em relação ao eixo y. Um dos
vértices do triângulo A’B’C’ é:
-2
a) (3, 5) b) (–2, 6) c) (– 2, –1) d) (–4, 5) e) (4, 1) e)
0 3 6
VAMOS PRATICAR MAIS?
f)
1. Um provedor de acesso à internet cobra uma mensalidade fixa de R$10,00 de seus usuários, -1 0 1
mais uma parte variável de R$1,00 para cada hora de acesso. A mãe de Paulinho disse que não
gastaria mais de R$30,00 por mês com internet. Para atender à solicitação de sua mãe, quantas
horas Paulinho deverá navegar pela internet por mês?
2. Qual é a representação correta do conjunto dos números reais maiores ou iguais a 5?
a) {x ∈ / x > 5} b) {x ∈ / x ≤ 5}
c) {x ∈ / x ≥ 5} d) {x ∈ / x < 5}
3. Represente, na reta real, os seguintes intervalos:
EF21_9_MAT_L1_U3_01
EF21_9_MAT_L1_U3_01
MATEMÁTICA 137
Resposta
As respostas para a seção Atividades são:
2. A resposta está no Livro do aluno.
3.
y
6
5
H 4
3
D C
2
1
E G
–6 –5 –4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 5 6 x
–1
–2
A B
–3
–4
F
–5
–6
MATEMÁTICA 137
Prova 1
1 5
0 1 2 3
0 5 10
Prova 2
4
a) 10 b) 10 c) 10
3
2 5 5 5
1
0 5 10 0 5 10 0 5 10
0 1 2 3 d) e)
10 10
6. (OBMEP) A linha poligonal da figura parte da origem e passa por todos os pontos do plano
que têm coordenadas inteiras não negativas, de acordo com o padrão indicado. A unidade de
comprimento nos eixos é 1 cm. O comprimento da poligonal da origem até um ponto (a, b) é
chamado de lonjura de (a,b); por exemplo, a lonjura de (1, 2) é 5 cm.
EF21_9_MAT_L1_U3_01
0 1 2 3 4 5
138 MATEMÁTICA
138 MATEMÁTICA
PLANO
CARTESIANO
contém
pares ordenados
organizados em
localizadas na
representados por
≥; ≤; >; <; []
EF21_9_MAT_L1_U3_01
EF21_9_MAT_L1_U3_01
MATEMÁTICA 139
MATEMÁTICA 139
Encaminhamento
metodológico Escola Digital
140 MATEMÁTICA
A
× B = {(3, 1), (3, 2), (4, 1), (4, 2), (5, 1), (5, 2)}
Lê-se: A cartesiano B ou produto cartesiano de A por B.
O produto cartesiano é formado por pares ordenados, nos quais o 1.° elemento do par pertence
ao conjunto A, e o 2.° elemento do par, ao conjunto B.
Observações:
• Os pares ordenados são elementos do produto cartesiano de A por B (A × B).
• O par ordenado (3, 1) é diferente do par (1, 3), ou seja, nos pares ordenados, a posição dos ele-
mentos é relevante.
Desse modo, podemos dizer que:
Sendo A e B dois conjuntos não vazios, o produto cartesiano de A por B é um conjunto cujos
elementos são pares ordenados (x, y), sendo o primeiro elemento pertencente ao conjunto A e
o segundo elemento pertencente ao conjunto B.
INTERAÇÃO
MATEMÁTICA 141
Encaminhamento metodológico
Explique aos alunos que o produto cartesiano não é comutativo, ou seja,
A × B ≠ B × A.
Retome com os alunos o conceito de sistema cartesiano ortogonal, em que duas
retas são ditas perpendiculares quando formam um ângulo de 90° ao se cruzarem.
Reforce que essas retas se chamam eixo das abscissas (x) e eixo das ordenadas (y) e que
o ponto de intersecção entre elas se chama origem.
Resposta
a) 1 300 elementos.
b) 50 elementos.
c) 1 300 carros.
d) 130 novos códigos.
MATEMÁTICA 141
a) 8 pares.
b) (2, 2) e (2, 4).
c) Nenhum.
3.
A B
–1 0
0
1
1
4. 6 elementos. 6. Represente em seu caderno, por meio de um diagrama de flechas, as relações dadas.
a) R = {(5, 4), (0, 2), (1, 2), (3, 5)} b) R = {(1, 4), (2, 4), (–1, 4), (4, 4)}
5.
7. Escreva a relação R representada pelo gráfico, bem como seu domínio e sua imagem.
a) y
y (0, 5)
(–3, 4) (3, 4)
3
(–4, 3) (4, 3)
2
1
(5, 0)
0 1 2 3 x (–5, 0) x
2
1 142 MATEMÁTICA
–1 0 1 2 x
–1
7. R = {(–5, 0), (–4, 3), (–3, 4), (0, 5), (3, 4), (4, 3), (5, 0), (4, –3), (3, –4), (0, –5), (–3, –4), (–4,
c) y –3)}
4
3 D (R) = {–5, –4, –3, 0, 3, 4, 5}
2
1 Im (R) = {–5, –4, –3, 0, 3, 4, 5}
0 1 2 3 4 5 x
Orientação para RA
6.
Esta atividade digital propõe que o aluno encontre os pares ordenados que per-
a) A
tencem a um produto cartesiano dado.
B
5
0 4
1 2
3 5
b) A
B
1
2
–1 4
4
142 MATEMÁTICA
0
2 1 3
3
1
7
3 9
Exemplo:
Dados os conjuntos A = {–2, 3, 5} e B = {–1, 1, 4, 6, 8} e a relação R = {x > y}, quais são os pares ordenados
do conjunto R?
Solução:
Observe que o valor de x deve ser maior do que o valor de y nos pares ordenados de A × B. Então, x > y
é o critério de correspondência entre x e y, pertencentes aos conjuntos A e B, respectivamente.
Portanto, a relação R de A em B é: R = {(3, –1), (3, 1), (5, –1), (5, 1), (5, 4)}
MATEMÁTICA 143
Encaminhamento metodológico
Explique aos alunos que subconjunto é uma parte do conjunto dado ou calcula-
do. Destaque ainda que, para estabelecer uma relação entre o produto cartesiano de
A por B, é preciso, antes, estabelecer um critério de correspondência, associação ou
relacionamento, e que esse é, geralmente, dado no enunciado. Se possível, faça mais
exemplos.
Dica para ampliar o trabalho
Dados os conjuntos A e B, uma relação R de A em B, denotada R : A → B (lê-se: R
de A em B), é qualquer subconjunto do produto cartesiano A × B.
Exemplo 1.2
Dados os conjuntos
A = {1, 3, 5, 7} e B = {3, 9, 15, 20}, a relação R : A → B, tal que
MATEMÁTICA 143
ATIVIDADES
b) o produto A × C.
c) o produto B × C.
d) a relação R = {y = x + 1} em A × B.
e) a relação S = {y = x – 1} em B × C.
f) a relação T = {y = x} em A × C.
EF21_9_MAT_L1_U3_02
144 MATEMÁTICA
144 MATEMÁTICA
2
A B
1
–2 –1
–2 –1 0 1 2 3 4 5 x
1 –1
Im(R)
4
3 –2
5 6
–3
D(R) 7
DESENVOLVER E APLICAR
Enquanto o homem atinge a velocidade de, no máximo, 43 km/h, um guepardo pode atingir
a velocidade de 115 km/h. A tabela a seguir apresenta a velocidade máxima atingida pelos 10
animais mais velozes do mundo.
Animal Velocidade* Animal Velocidade*
Falcão peregrino 320 Leoa 80
Guepardo 115 Gnu 80
Agulhão-vela 110 Pato-eider 76
Antilocapra 98 Coiote 69
Gazela 80 Zebra 64
*Velocidades em km/h
Considere A como o conjunto dos animais e B como o conjunto das velocidades em km/h.
Os dados da tabela também podem ser representados por meio de um diagrama de flechas.
Agora responda às perguntas que seguem:
EF21_9_MAT_L1_U3_02
EF21_9_MAT_L1_U3_02
a) É correto afirmar que para cada animal há b) É correto afirmar que para cada velocidade
somente uma velocidade? há somente um animal?
MATEMÁTICA 145
Encaminhamento metodológico
Neste momento, apresentamos os conceitos de domínio e imagem. Essa será a
nossa base para o estudo do domínio e da imagem de uma função.
Na seção Desenvolver e aplicar incentive os alunos a fazer a representação dos
dados da tabela na forma de diagrama de flechas. Este tipo de representação pode
auxiliar a reposta dos itens a e b,
Resposta
a) Sim.
b) Não.
MATEMÁTICA 145
–3
–4
–5
EF21_9_MAT_L1_U3_02
1 1 1 1 1
a) - b) - c) - d) - e) -
7 6 5 4 3
146 MATEMÁTICA
146 MATEMÁTICA
3 6.
2 a) {(1, 1), (1, 2), (1, 3), (2, 1), (2,
2), (2, 3)}
1
C b) {(0, 0), (0, 1), (0, 2), (1, 0), (1,
–1 0 1 2 3 4 5 x A B
1), (1, 2), (2, 0) (2, 1), (2, 2)}
6. Represente, algebricamente, os seguintes 7. B
produtos cartesianos indicados: 8. E
a) A × B, em que A = {1, 2} e B = {1, 2, 3}
b) A², em que A = {0, 1, 2}
7. (UFSM) Escolhendo aleatoriamente alguns Perímetro
números das páginas de um livro adquirido
Qual é a correspondência correta entre os
numa livraria, foram formados os conjun-
polígonos e os pontos?
tos A = {2, 5, 6} e B = {1, 3, 4, 6, 8}, sendo R
a relação definida por R = {(x, y) ∈ A × B | a) I C, II B, III A
x ≥ y}. Dessa forma, b) I B, II A, III C
EF21_9_MAT_L1_U3_02
EF21_9_MAT_L1_U3_02
c) I A, II C, III B
a) D(R) = {2, 5, 6} e Im(R) = {1, 3, 4, 6, 8}
d) I A, II B, III C
b) D(R) = {2, 5, 6} e Im(R) = {1, 3, 4, 6}
e) I C, II A, III B
MATEMÁTICA 147
Resposta
1.
A B
a)
–2
1
3
4
5
y
b)
4
3
2
1
–3 –2 –1 0 1 2 3 4 5 x
MATEMÁTICA 147
RELAÇÃO
pode ser
é um representada em
têm
de um
imagem
imagem domínio
produto cartesiano
produto cartesiano formada pelos formado pelos
é
segue um representado segundos primeiros
primeiros
por elementos elementos
elementos
critério cuja notação
diagramas dos
de
dos
A×B pares ordenados
relacionamento
constitui-se de
associação pares
ordenados
correspondência
correspondência
em que
pertence ao
conjunto A
conjunto B
EF21_9_MAT_L1_U3_02
148 MATEMÁTICA
148 MATEMÁTICA
MATEMÁTICA XXIX