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AVALIAÇÃO SAEB

AVALIAÇÃO SAEB

LIVRO DO ALUNO

M organa Caval canti


Caio A s s unção
R e gina d e Fre itas
Uma produção

Copyright © 2020 da edição: Eureka Soluções Pedagógicas

Editor executivo: Marco Saliba


Gerente administrativo: Júlio Torres
Gerente de produção: Marcelo Almeida
Editora: Luana Vignon
Editora assistente: Erika Jurdi
Preparação de texto e revisão: Daniela Pita e Roseli Gonçalves
Editor de arte: Daniel Rosa
Diagramação: Bruno Galhardo
Bruna Domingues
Assistente editorial: Priscila Tâmara
Assistente administrativa: Isabela Vieira
Imagens: Depositphotos
Equipe técnica Português: Augusto Silva, Beatriz Bajo e Natiele Lucena
Equipe técnica Matemática: Luciana Batista de Souza
Assessoria Pedagógica: Aline G. Ramos e Letícia H. Sanches

TEXTO CONFORME NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA.

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Bibliotecária responsável: Aline Graziele Benitez CRB-1/3129
Bibliotecária responsável: Aline Graziele Benitez CRB-1/3129
A873a Assunção, Caio
A873a Assunção, Caio
1.ed. Avalia Brasil: língua portuguesa, ensino fundamental I: 5º ano,
1.ed. Avalia Brasil: língua portuguesa, ensino fundamental I: 5º ano,
livro
livrodo
do aluno / Caio
professor Assunção,
/ Caio Assunção,Morgana
MorganaCavalcanti,
Cavalcanti, Regina de
Regina de

Freitas;
Freitas;[Colab.]
[Colab.]Beatriz
BeatrizBajo,
Bajo, Natiele
Natiele Lucena.
Lucena. – 1.ed. –– São
– 1.ed. São Paulo:
Paulo:

Eureka,
Eureka,2019.
2019.
8888p.;p.;il.;il.;20,5
20,5xx27,5
27,5cm.
cm.


ISBN:
ISBN:978-85-5567-507-2
978-85-5567-508-9

1.1.Educação.
Educação.2.2.Língua
Língua portuguesa
portuguesa (ensino fundamental
fundamental I).
I). 3.3.

Livro
Livro dodo professor.
aluno. I. Cavalcanti,
I. Cavalcanti, Morgana.
Morgana. II. Freitas,
II. Freitas, ReginaRegina de.
de. III. III.
Bajo,
Bajo, Beatriz.
Beatriz. IV. Lucena,
IV. Lucena, Natiele.Natiele. V. Título.
V. Título. CDD 372.6
CDD 372.6

Índicepara
Índice paracatálogo
catálogo sistemático:
sistemático:

1.1.Educação
Educação

2.2.Língua
Línguaportuguesa:
portuguesa: ensino
ensino fundamental
fundamental II

Impresso no Brasil


Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei no 9.610, de 10/02/98.
Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da Editora Eureka, poderá ser
reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos,
fotográficos, gravação digital ou quaisquer outros.
SIMULADOS
Esta obra foi elaborada coletivamente com o auxílio das
equipes técnicas de Língua Portuguesa e Matemática.

Sobre os autores
Morgana Cavalcanti
Escritora, editora, formada em Ciências Sociais. Desenvolveu projetos na área de
formação de leitores e mediação de leitura. Participou de diversos projetos literários
e tem várias obras publicadas na área de educação. Atualmente dedica-se à edição
de livros didáticos e paradidáticos.

Caio Assunção
Educador, editor, formado em Letras, Linguística e Pedagogia. Atuou em salas de
aulas de escolas públicas e particulares na região de São Paulo. Desenvolveu traba-
lhos junto a prefeituras e estados na área de formação de educadores para Educa-
ção Infantil, Ensino Fundamental e Médio. Tem várias obras publicadas e atualmente
dedica-se à edição de livros didáticos e paradidáticos.

Regina de Freitas
Mestre em Ciências Sociais, Psicopedagoga, Administradora de Recursos Huma-
nos. Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Nove de Julho. Atuante
como coordenadora de cursos no Ensino Superior, responsável por recrutamento de
educadores, experiência na área de Educação, pesquisas e trabalho voluntário com
crianças e adolescentes com ênfase em Métodos e Técnicas de Ensino, atuando
principalmente nos seguintes temas: educação, diversidade cultural, construtivismo,
inclusão e Educação de Jovens e Adultos. Professora da FMU no curso de Pedago-
gia, autora e coautora de obras de pesquisa, pedagógicas e didáticas.

Equipe técnica de Língua Portuguesa:


Augusto Silva: Professor de Língua Portuguesa, revisor, escritor e roteirista.

Beatriz Bajo: Especialista em Literatura Brasileira (UERJ), Gestão Escolar (FCE) e


cursando Docência do Ensino Superior (FCE), graduada em letras (UEL). Poeta, di-
retora-geral da Rubra Cartoneira Editorial, revisora, tradutora, professora de Língua
Portuguesa e Literaturas de língua portuguesa.

Natiele Lucena: Professora alfabetizadora há mais de dez anos, formada pelo ma-
gistério, graduada em Pedagogia e pós-graduada em Educação Especial e Inclusiva.

Equipe técnica de Matemática:


Luciana Batista de Souza: Especialista em Neuropedagogia, graduada em Física (UEL)
com experiência em docência nas disciplinas de Física e Matemática para educação in-
dígena, deficientes auditivos, turmas de inclusão, turmas de ensino regular Fundamental
I e II e Ensino Médio, Coordenação de Projetos do Mais Educação SEED/PR, direção
geral e coordenação na Escola Múltipla Escolha Ensino Fundamental Londrina.
APRESENTAÇÃO
A coleção “Avalia Brasil” irá preparar você para as avaliações do Saeb.
Além disso, funcionará como um meio de analisar a turma como um
todo, identificando as lacunas de aprendizagem e valorizando o desen-
volvimento coletivo.
As habilidades e competências trabalhadas neste material constituem
a base para seu pleno desenvolvimento escolar, não apenas em Língua
Portuguesa e Matemática, pois o domínio da leitura e da escrita, bem
como do raciocínio lógico, são os principais pontos de acesso para to-
dos os campos do conhecimento: História, Geografia, Ciência, Arte e
outras linguagens.
O uso do personagem Dino e a hashtag #dicadodino têm como ob-
jetivo aproximá-lo desse universo e facilitar o aprendizado. Por meio
desse recurso didático serão transmitidos conteúdos explicativos, dicas
variadas e curiosidades.

Meu nome é Dino Camaleôncio! Eu sou um


dinossauro muito esperto com qualidades de
camaleão, por isso minha cor pode mudar às
vezes, assim como o meu humor... Minhas di-
cas e comentários servirão de orientação para
você completar as atividades e arrasar nos si-
mulados. Bons estudos! #dicadodino
SUMÁRIO
RELEMBRANDO...........................................................................................................................7
LIÇÃO 1: PAPA-VOGAIS..................................................................................................................... 7
LIÇÃO 2: AS FAMÍLIAS SILÁBICAS................................................................................................. 25
LIÇÃO 3: FONÉTICA.......................................................................................................................... 67
LIÇÃO 4: LEITURA DE PALAVRAS.................................................................................................. 87
LIÇÃO 5: AS PALAVRAS QUE BRINCAM........................................................................................ 91
LIÇÃO 6: FRASES CURTAS............................................................................................................ 103
LIÇÃO 7: FRASES COMPRIDAS..................................................................................................... 109
LIÇÃO 8: LOCALIZANDO INFORMAÇÕES.................................................................................... 115
LIÇÃO 9: LOCALIZANDO INFORMAÇÕES.................................................................................... 123
LIÇÃO 10: LOCALIZANDO INFORMAÇÕES.................................................................................. 131
LIÇÃO 11: RECONHECIMENTO DE ASSUNTO............................................................................. 141
LIÇÃO 12: RECONHECIMENTO DE ASSUNTO............................................................................. 147
LIÇÃO 13: RECONHECIMENTO DE ASSUNTO............................................................................. 159
LIÇÃO 14: FINALIDADE DO TEXTO............................................................................................... 165
LIÇÃO 15: FINALIDADE DO TEXTO............................................................................................... 169
LIÇÃO 16: FINALIDADE DO TEXTO............................................................................................... 173

LIÇÃO 17: INTERPRETAÇÃO DE TEXTO..................... 183


TEXTO: TODO MUNDO É IGUAL?.................................................................................................. 183
TEXTO: UM TOMATE FAZENDO DE CONTA QUE ERA BOLA..................................................... 186

LIÇÃO 18: INTERPRETAÇÃO DE TEXTO..................... 191


TEXTO: A BONEQUINHA LEVADA................................................................................................. 191
TEXTO: ERVA-MATE........................................................................................................................ 196

LIÇÃO 19: PRODUÇÃO TEXTUAL............................... 199


VEROSSIMILHANÇA....................................................................................................................... 199

LIÇÃO 20: PRODUÇÃO TEXTUAL............................... 203


COMPOSIÇÃO TEXTUAL................................................................................................................ 203
É HORA DOS SIMULADOS......................................... 209
BIBLIOGRAFIA.......................................................... 256
AVALIA
BRASIL
d o
a n Lição 1
b r
le m Papa-vogais
Re
Reconhecendo vogais e consoantes

1
O Papa-vogais está com fome! Alimente o monstrinho levando até
ele somente as letras. Depois, circule todas as vogais de amarelo,
pois elas são a comida favorita dele!

3 5 7 Z 2
G Y
O Esta atividade pode
ficar mais dinâmi-
ca se cada aluno
criado pelos alunos.
Este tipo de ativida-
I
9
confeccionar seu de promove a cria-

B
monstrinho de suca- tividade dos alunos
ta, como o da ilus- e ainda auxilia no
tração. Para tanto, reconhecimento das
pode ser utilizado letras do alfabeto.

P F
um rolo de papel Como atividade ex-
higiênico, canudos tra, pergunte aos

S
e bolinhas de pa- alunos se eles con-
pel para os olhos. seguem descobrir
A boca deve ser as letras do alfabeto
feita com a ajuda que não estão na

E
de um estilete, por página. O monstri-

1
um adulto. As ex- nho deve “comer”
tremidades podem as letras A, B, C, E,
ser tampadas com F, G, I, L, O, P, S, U,

4
qualquer tipo de pa- X, Y e Z. Escreva as

C
pel. Recorte letras e letras que o mons-
números e recrie a trinho “comeu” na
atividade, jogando lousa e peça que
as letras para den- completem o alfa-

U X 6
tro do monstrinho beto.

8 A L
7
AVALIA
BRASIL

2
O Papa-letras adora comer as letras dos nomes das crianças. Para
proteger seu nome do monstrinho, circule de vermelho todas as le-
tras do seu nome.

Resposta pessoal do aluno. Caso o


aluno tenha marcado alguma letra
que não pertença ao seu nome, per-
gunte por que ele fez essa escolha,
e tente compreender o critério dele
antes de indicar que está errado. É
importante que o aluno saiba reco-
nhecer todas as letras e relacioná-
-las com as letras do seu nome.

Para despistar esse monstro comilão, pinte de


amarelo todas as letras que não fazem parte
do seu nome. #dicadodino

8
LÍNGUA PORTUGUESA

3
Que esfomeado! O Papa-vogais comeu uma vogal de cada palavra.
Descubra qual foi e complete.

Após a atividade, mostre para


os alunos que o Papa-vogais co-
meu apenas a primeira letra das
Nham! Adoro comer palavras. Peça que eles identifi-
quem e circulem outras vogais
vogais bem fresquinhas! na mesma palavra. É importante
que os alunos saibam reconhe-
cer a diferença entre vogais e
consoantes. Se achar necessá-
rio, escreva as vogais na lousa e
peça que os alunos repitam em
voz alta os nomes das vogais.

___
A BELHA ___RSO
U ___LHO
O

___LHA
I ___BACAXI
A ___VA
U

___CULOS
Ó ___SCOVA
E ___VIÃO
A

9
AVALIA
BRASIL

4 Mostre para o Papa-vogais que você é fera nas vogais pintando so-
mente as figuras iniciadas com a vogal em destaque.

A
E
I
O
U
Não se esqueça de que algumas vogais
levam acento! #dicadodino

A atividade proposta tem como objetivo fazer com que os alunos relacionem as figuras com a sua escrita.
Como atividade extra, escreva o nome das figuras circuladas na lousa e identifique com os alunos a letra
inicial correspondente. Outra atividade possível é escrever o nome das figuras não circuladas e solicitar que
os alunos identifiquem as vogais no meio das palavras.
10
LÍNGUA PORTUGUESA

5 Agora é sua vez de desenhar figuras que começam com as vogais em


destaque.

A
Resposta pessoal do aluno. É importante compreender o
critério do aluno em sua escolha de desenho. Caso ache
necessário, repita a atividade proposta solicitando aos alu-
nos que colem figuras de jornais e revistas que comecem
com as vogais.

E
I
O
U
Como prova da minha amizade, vou dar umas dicas
de figuras que podem ser úteis!
Iglu, escorpião, abóbora, avião, uva, olho, águia,
unha, anel, elefante, arara, ioiô, óculos, escada.
#dicadodino

11
AVALIA Escreva o nome das figuras na lousa e peça que os alunos identifiquem a primeira letra. Faça essa
BRASIL dinâmica depois que os alunos finalizarem a atividade proposta, é uma maneira deles fazerem a
autoavaliação do trabalho.

6 Ligue cada figura à vogal correspondente.

A
E
I
O
U
12
LÍNGUA PORTUGUESA

7 Pinte de AZUL todas as figuras iniciadas com a vogal em destaque.

A
Antes de iniciar a atividade, peça aos alunos identificarem a letra A na página. Uma possibilidade para esta
atividade é fazer ela oralmente em conjunto com a sala. Pergunte aos alunos os nomes das figuras que co-
meçam com a letra A, em seguida, peça que pintem de azul as figuras que foram apontadas pelos alunos. 13
AVALIA
BRASIL

8 Leve o Papa-vogais até a ÁRVORE seguindo a trilha deixada


pela vogal A.

A E I A U A I

A I O A O I E

A A U A A A I

I E A O U A U

A I I O A A U

A I O I A I U

U A I E A A A

Os alunos devem fazer o traçado apenas em cima da vogal A. Pergunte aos alu-
nos com que letra começa a palavra ÁRVORE, eles devem identificar o A como
a letra inicial. Se achar necessário, escreva a palavra na lousa.

14
LÍNGUA PORTUGUESA

9 Pinte de VERDE todas as figuras iniciadas com a vogal em destaque.

E
Antes de iniciar a atividade, peça aos alunos identificarem a letra E na página. Uma possibilidade para esta
atividade é fazer ela oralmente em conjunto com a sala. Pergunte aos alunos os nomes das figuras que co-
meçam com a letra E, em seguida, peça que pintem de verde as figuras que foram apontadas pelos alunos.
15
AVALIA
BRASIL

10 Leve o Papa-vogais até sua ESCOLA seguindo a trilha deixada pela


vogal E.

E E I E U A A

A E O E E I E

A E O A E A I

I E E O U A U

A I E E E E U

A I O I A E E

U A I E A A E

Pergunte aos alunos quais outras vogais estão pelo caminho até a escola.
Lembre-os que o traçado deve ser feito apenas em cima da letra E.

16
LÍNGUA PORTUGUESA

11 Pinte de LARANJA todas as figuras iniciadas com a vogal em destaque.

I
Antes de iniciar a atividade, peça aos alunos identificarem a letra I na página. Uma possibilidade para esta
atividade é fazer ela oralmente em conjunto com a sala. Pergunte aos alunos os nomes das figuras que co-
meçam com a letra I, em seguida, peça que pintem de laranja as figuras que foram apontadas pelos alunos. 17
AVALIA
BRASIL

12 Leve o Papa-vogais até a ILHA dos monstros seguindo a trilha


deixada pela vogal I.

I E I E U I A

E E I E E I E

A E I I E I I

I E E I U A U

A I I I E E U

A E I O A E E

U A I I I I I

Oriente os alunos que o traçado deve passar apenas pela letra I. Como atividade
extra, pergunte aos alunos porque não poderiam seguir outro caminho, que letras
estavam impedindo seguir o traçado?

18
LÍNGUA PORTUGUESA

13 Pinte de MARROM todas as figuras iniciadas com a vogal em


destaque.

O
Antes de iniciar a atividade, peça aos alunos identificarem a letra O na página. Uma possibilidade para esta
atividade é fazer ela oralmente em conjunto com a sala. Pergunte aos alunos os nomes das figuras que come-
çam com a letra O, em seguida, peça que pintem de marrom as figuras que foram apontadas pelos alunos. 19
AVALIA
BRASIL

14 Leve o Papa-vogais até o OCULISTA seguindo a trilha deixada


pela vogal O.

O E I O U A O

O I A O O E O

O U U A O A I

I E O O O A U

A U O A E E U

A I O U O O O

U A O O O A O

Oriente os alunos que o traçado deve passar apenas em cima da letra O.


Pergunte aos alunos se eles sabem o que significa a palavra “oculista”. OCULISTA
Explique que trata-se de uma especialidade médica específica para o
tratamento dos olhos e do sentido da visão.

20
LÍNGUA PORTUGUESA

15 Pinte de ROXO todas as figuras iniciadas com a vogal em destaque.

U
Antes de iniciar a atividade, peça aos alunos identificarem a letra U na página. Uma possibilidade para esta ati-
vidade é fazer ela oralmente em conjunto com a sala. Pergunte aos alunos os nomes das figuras que começam
com a letra U, em seguida, peça que pintem de roxo as figuras que foram apontadas pelos alunos. 21
AVALIA
BRASIL

16 Leve o Papa-vogais até a UNIVERSIDADE seguindo a trilha deixada


pela vogal U.

U E U E E U U

U E U U U I E

U U O A U E I

I E E U U A U

E I E U E E A

A E O U U U U

U A I E A A U

Oriente os alunos que o traçado deve


passar apenas em cima da letra U.
Pergunte aos alunos se eles sabem
o que significa a palavra “universida-
de”. Explique que é uma instituição
de ensino e pesquisa destinada à for-
mação profissional. Oferece diferen-
tes cursos e faculdades.

22
LÍNGUA PORTUGUESA

17 Depois de ir a tantos lugares, o Papa-vogais ficou faminto, é hora de


você alimentá-lo! Escreva no cardápio o nome de 5 frutas, depois
circule as vogais e leve-as até a boca do monstro.

1
2
3
4
5

Os alunos podem escrever qualquer


nome de fruta desde que contenham
vogais e eles consigam identificá-la.
Se possível, peça aos alunos que dese-
nhem as frutas que ele escolheram.
Como atividade extra, faça uma salada
de frutas com os alunos, uma opção
saudável de lanche na escola e fácil de
fazer com as crianças. Peça auxílio para
as merendeiras da escola.

23
AVALIA
BRASIL

18 Agora, monte o alfabeto completo com todas as 26 letras.


Descubra quais o monstro não comeu e circule-as de azul.

A B C D E F

G H I J K L

M N O P Q R

S T U V W X

Y Z

O objetivo desta atividade é que os alunos já comecem a entrar em contato com as consoantes do
alfabeto. Explique que elas são a maioria das letras que compõem o nosso alfabeto. Como atividade
extra, peça que os alunos identifiquem as consoantes nos nomes dos colegas. Escreva o nome dos
alunos na lousa para auxiliá-los. Peça que identifiquem também os nomes que começam com con-
soantes e os nomes que começam com vogais.

24
d o
a n Lição 2
b r
le m As famílias silábicas
Re

Bb
Famílias silábicas simples do B ao Z
Escreva as sílabas na lousa, leia em
A partir da lição 2 deste vo- voz alta com os alunos. É importan-
lume os alunos começam te que eles façam a relação do fone-
as atividades de reforço re- ma com a escrita.
lacionadas às famílias silábi-
cas simples, apresentadas
aqui em ordem alfabética.

BA BE BI BO BU BÃO

ba be bi bo bu bão

O bode
Com o bode ninguém pode.
É bicho de barba
Chifre e bigode.
(Elias José, Um pouco de tudo)

Leia os versos da página com os alunos em voz


alta. Se os alunos não conhecerem o animal,
mostre imagens e vídeos para eles.

25
AVALIA Pronuncie em voz alta com os alunos as famílias silábicas ao menos uma
BRASIL vez antes de iniciar as atividades.

1 Escreva o nome correspondente a cada figura e marque com um X


apenas as figuras que representam palavras iniciadas com a letra B.

Como atividade extra,


procure compreender

X
o conhecimento prévio

X
dos alunos sobre as le-
tras do alfabeto. Pergun-
te com que letras come-
çam as palavras que não
bicicleta foram marcadas com um
burro
X. Escreva-as na lousa,
se achar necessário.

X
abacaxi bebê

dado jacaré

X
pipa bolo

X X
bala bola

26
Cc
LÍNGUA PORTUGUESA

Escreva as síla-
bas na lousa, leia
CA CO CU CÃO em voz alta com
os alunos. É im-
portante que eles
façam a relação
do fonema com a
escrita.
ca co cu cão

Casa
A casinha da vovó
cercadinha de cipó.
O café está demorando
com certeza não tem pó.
(Parlenda popular)

Leia os versos com os alunos em voz


alta. Pergunte se conhecem todas
as palavras do texto. Como ativida-
de extra, sugerimos uma atividade
de desenho livre, para desenhar a
casa cercada de cipó.

27
AVALIA
BRASIL

2 Escreva o nome de cada figura e circule seguindo a legenda:

Caso os alunos apresentem difi- CA = vermelho

CO
culdade na atividade proposta,
escreva o nome das figuras na
lousa e faça a atividade com os
alunos. Em seguida, peça que = verde
copiem o nome das palavras no

CU
caderno, circulando as sílabas
CA, CO, CU.

= amarelo

cubo cabo

coco cueca

cocô cabeça

28
Dd
LÍNGUA PORTUGUESA

Finalmente chegou a vez da minha letra preferi-


da! Já sabe por quê? Dou-lhe uma! Dou-lhe duas!
Dou-lhe três! É a letra do meu nome! Prazer, eu
sou o Dino! Será que o seu nome também possui
a letra D? #dicadodino

Pergunte aos alunos quem tem a letra D no nome, escreva na


lousa e circule a sílaba correspondente.

DA DE DI DO DU DÃO

da de di do du dão

Escreva as sílabas na lousa, leia em voz alta com os alunos. É importante


que eles façam a relação do fonema com a escrita.

29
AVALIA
BRASIL

3
Vamos fazer uma competição! Cada criança receberá a quantidade
de balas igual à quantidade de letras D que possui o seu nome. Cir-
cule a quantidade correta de balas.

Quantas balas o Edson deve ganhar?

E a Dedé, com quantas balas fica?

O Deodoro vai ganhar alguma bala?

Nesta atividade os alunos também vão demonstrar conhecimentos básicos de Matemática. Os alunos não de-
vem encontrar dificuldade na contagem da letra D, no entanto, oriente-os que nos nomes aparecem a letra D
em sua forma minúscula e maiúscula, é importante que os alunos consigam reconhecer a diferença.

30
Ff
LÍNGUA PORTUGUESA

Escreva as sílabas na lousa, leia


em voz alta com os alunos. É im-
portante que eles façam a rela-
ção do fonema com a escrita.

FA FE FI FO FU FÃO

fa fe fi fo fu fão

Foca Leia os versos com os alunos em


voz alta. Peça que eles localizem a
Quer ver a foca sílaba do F na palavra FOCA. Re-
Ficar feliz? toma as sílabas do C e pergunte
É pôr uma bola aos alunos com qual outra sílaba é
formada a palavra.
No seu nariz.

Quer ver a foca


Bater palminha?
É dar a ela
Uma sardinha.
(Toquinho)

31
AVALIA Ajude os alunos e escreva a primeira palavra, FURÃO, na lousa. Após a finalização da ativi-
BRASIL dade proposta, escreva todas as palavras e faça a correção da atividade em conjunto. É uma
maneira dos alunos fazerem a autoavaliação.

4 Ligue a figura à silaba correspondente.

furão
FA
faca
FE
festa FI

fogo FO

figa FU
32
Gg
LÍNGUA PORTUGUESA

Escreva as sílabas na lousa,


leia em voz alta com os alu-
nos. É importante que eles
façam a relação do fonema
com a escrita.

GA GO GU GÃO

ga go gu gão

Galo
Meu galinho quando dorme
Fica numa perna só
De manhã sacode as asas
Faz assim: có có ri có!

(Parlenda popular)

Leia os versos com os alunos. Peça que eles


circulem as sílabas que eles já conhecem.

Como atividade lúdica e de descontração,


sugerimos uma brincadeira de imitar o galo,
nos movimentos e nos sons.

33
AVALIA
BRASIL

5 O galo dormiu e o galinheiro virou uma bagunça só! Encontre e


pinte apenas os objetos que começam com a letra G.

Depois da atividade feita, peça que os


alunos pintem o restante da figura.

geladeira

gorro

garrafa

garfo

34
Hh
LÍNGUA PORTUGUESA

Você sabia que a letra H


no começo das palavras,
na Língua Portuguesa, não
tem som? #dicadodino

Escreva as sílabas na lousa, leia em voz alta com os alunos. É importante


que eles façam a relação do fonema com a escrita.

HA HE HI HO HU HÃO

ha he hi ho hu hão

A Harpa
Hoje Helena me deu uma harpa que tinha uma haste diferente. O ho-
mem que a vendeu lhe disse:
– Ela sabe encantar gente!
Na escola de música entrei, comecei a tocar com harmonia, e foi aí que
eu me encontrei e descobri o talento que eu tinha.
A letra H pode gerar dúvidas entre os alunos. Leia o texto sugerido e peça que circu-
(Adriana Felisbino) lem as sílabas formadas com a letra H. Leia somente essas palavras com os alunos e
pergunte se notaram que não se pronuncia a letra H.

35
AVALIA
BRASIL

6 Leia o texto “A harpa” e circule as palavras que começam com a


letra H.
Hoje, Helena, harpa, haste, homem, harmonia.

7 Escreva abaixo as palavras que você encontrou.

Hoje Peça aos alunos que circulem na palavra que


eles escreveram as formações com a letra
H. Caso seja possível, apresente outras pa-
lavras com a letra H muda, como HELICÓP-
Helena TERO, HOSPITAL e HEMATOMA. Peça tam-
bém sugestões de outras palavras para os
seus alunos.

harpa

haste

homem

harmonia

36
Jj
LÍNGUA PORTUGUESA

Escreva as sílabas na lousa, leia em


voz alta com os alunos. É importan-
te que eles façam a relação do fone-
ma com a escrita.

JA JE JI JO JU JÃO

ja je ji jo ju jão

Leia os versos em voz alta com os alunos.


Jacaré Peça que sublinhem as palavras com a letra J.
Jacaré com catapora Como atividade extra sugerimos que peça aos alunos localizarem as
Toma suco de amora rimas dos versos, todas as palavras finais terminam em ORA.
A coruja dona Aurora
Voa, voa, sem demora...

(Parlenda popular)

37
AVALIA
BRASIL

8 Ligue as sílabas para formar palavras que comecem com a letra J e


depois escreva.

JA liana
JE rimum
JI nela
JO boia
JU go
Peça aos alunos que escrevam JANELA
em seu caderno outras palavras
iniciadas com a letra J.
JERIMUM

JIBOIA
Como sugestão de atividade extra,
propomos um bingo com palavras com
JOGO J. Aproveite e monte uma tabela com
as palavras separadas por sílabas para
que os alunos já tenham contato com a
JULIANA separação silábica formal.

38
Kk
LÍNGUA PORTUGUESA

Kiwi

KA KE KI KO KU KÃO

ka ke ki ko ku kão

O K é uma letra diferente!


Aparece em marcas de produtos também em nome de gente.
A letra K, em geral, não é tão próxima do
cotidiano dos alunos, pois é pouco usada
na língua portuguesa. Apresente aos alu-
nos algumas palavras com a letra K. Se Uma coisa muito curio-
houver algum aluno na sala com a letra K sa é que kiwi, além de
no nome, escreva na lousa para mostrar
aos outros alunos. ser o nome da fruta,
é também o nome de
uma ave que vive na
Nova Zelândia, e que,
apesar de ser uma
Escreva as sílabas na
ave, não sabe voar! lousa, leia em voz alta
Infelizmente a ave kiwi com os alunos. É im-
é uma espécie amea- portante que eles fa-
çam a relação do fone-
çada de extinção. ma com a escrita.
#dicadodino

39
AVALIA
BRASIL

9 Vamos colorir?

Este tipo de ave, o kiwi, é originário


da Nova Zelândia, país da Oceania.
Mostre aos alunos a localização do
país em um mapa. Se possível, mostre
fotos e vídeos da ave para os alunos.

Peça aos alunos que escrevam as sí-


labas formadas com o K no caderno.

40
Ll
LÍNGUA PORTUGUESA

Escreva as sílabas na lousa, leia em voz alta


com os alunos. É importante que eles façam
a relação do fonema com a escrita.

LA LE LI LO LU LÃO

la le li lo lu lão

O leão
Leão! Leão! Leão! Tua garra, uma navalha
Rugindo como um trovão Cortando a presa na queda
Deu um pulo e era uma vez Leão longe, leão perto
Um cabritinho montês. Nas areias do deserto
Leão alto, sobranceiro
Leão! Leão! Leão! Junto do despenhadeiro
És o rei da criação.
Leão! Leão! Leão!
Tua goela é uma fornalha És o rei da criação.
Teu salto, uma labareda (...)
Leia os versos com os alunos.
Peça que circulem as sílabas
(Vinicius de Moraes) que foram apresentadas.

41
AVALIA
BRASIL

10
Escreva o nome correspondente a cada figura e marque com um
X apenas as figuras que apresentam a letra L no início, no meio
ou no fim da palavra, circulando-a.

O aluno deverá fazer o X em todas as palavras.

leite
X
Peça aos alunos outras sugestões de palavras que
começam com a letra L. Se houver na sala de aula
algum nome com a letra L, use como exemplo.

lua
X

bola
X

livro
X

galo X

cavalo
X
42
Mm
LÍNGUA PORTUGUESA

Escreva as sílabas na lousa, leia em


voz alta com os alunos. É importan-
te que eles façam a relação do fone-
ma com a escrita.

Macaco

MA ME MI MO MU MÃO

ma me mi mo mu mão

Meio-dia
Macaco assobia
Panela no fogo
Barriga vazia...

(Parlenda popular)

Leia a parlenda com as crianças,


peça que sublinhe as palavras inicia-
das com a letra M.

43
AVALIA
BRASIL

11 Escreva o nome de cada figura e circule seguindo a legenda.

Os alunos devem conse-


guir associar as figuras MA = vermelho

ME
com as palavras corres-
pondentes. É importan-
te ter atenção à escrita
= verde
correta das palavras. O

MI
LH, de milho, ainda pode
gerar confusão, mesmo = amarelo
nessa idade. Oriente-os

MO
se achar necessário.
= azul

MU = roxo

muro meia mala

milho mão mola

44
Nn
LÍNGUA PORTUGUESA

Escreva as sílabas na lousa, leia em voz alta


com os alunos. É importante que eles façam
a relação do fonema com a escrita.

Navio

NA NE NI NO NU NÃO

na ne ni no nu não

Lá vai o meu navio


Navegando norte a sul
Balançando sobre as águas
Desse lindo mar azul...

(Parlenda popular)

Leia os versos em voz alta com


os alunos. Peça que circulem
nos versos o NA e o NO.

45
AVALIA
BRASIL Oriente os alunos que os objetos encontrados não são encontrados normalmente no fundo
do mar. Peça que depois que escreverem o nome do objeto, sublinhem a letra N na palavra.

12
No fundo do mar existe um tesouro de um antigo navio pirata. En-
contre os objetos que possuem a letra N em seu nome e faça uma
lista do tesouro encontrado.

Lista do tesouro:

nave espacial

novelo de lã

dinheiro

navalha
banana

46
Pp
LÍNGUA PORTUGUESA

Escreva as sílabas na lousa, leia em voz alta


com os alunos. É importante que eles façam
a relação do fonema com a escrita.

Pato

PA PE PI PO PU PÃO

pa pe pi po pu pão

O Pato Pereira
Pulou a porteira
Caiu da pedreira
E saiu na carreira...

(Parlenda popular)

Leia os versos com os alunos em voz alta.


Peça que circulem o PA, PE e PU que estão
nos versos.

47
AVALIA
BRASIL

13 Ligue a figura à silaba correspondente.

O aluno deve atentar-se ao fato de


que não há palavras iniciadas com
PU. Peça aos alunos sugestões ini-
ciadas com PU, como PULAR, PULA-
-PULA, PURO, PUXAR e PÚBLICO.

PU PE PA
PO PI
48
Qq
LÍNGUA PORTUGUESA

Queijo

QUA QUE QUI QUO QUÃO

qua que qui quo quão

Está no quadro, está no queijo


No quadrado e no quartel
No quilo do quiabo
na quitanda e no quintal
Quem sou eu?

Escreva as sílabas na lousa, leia em


voz alta com os alunos. É importan-
te que eles façam a relação do fone-
ma com a escrita.

Leia a adivinha em voz alta com os


alunos, peça para sublinharem o
QUA, o QUE e o QUI. Em seguida,
pergunte, qual a resposta para a
adivinha? A letra Q.

49
AVALIA
BRASIL

14 Quais dessas figuras geométricas começam com a letra Q?


Pinte-as de verde.

Os alunos devem reconhecer apenas os quadrados. Aproveite a atividade para consolidar conceitos de
geometria plana, pergunte se eles conhecem as outras formas, peça que escrevam o nome ou respondam
oralmente. As outras figuras presentes na página não começam com a letra Q. São elas: retângulo, trapé-
zio, pentágono, losango e triângulo.

50
Rr
LÍNGUA PORTUGUESA

Escreva as sílabas na lousa, leia


em voz alta com os alunos. É
importante que eles façam a re-
lação do fonema com a escrita.

Rato

RA RE RI RO RU RÃO

ra re ri ro ru rão

O rato roeu
A roupa do rei de Roma
O rato roeu
A roda do carro do rei da Rússia
O rato roía e ria
Ria e roía...

(Parlenda popular)

Sugerimos uma atividade lúdica de ler o trava-lín-


gua de maneira bem rápida com os alunos. Pode
ser uma maneira de descontrair a turma antes de
iniciar as propostas sugeridas no livro. Em seguida
peça aos alunos grifarem: RA, RE, RI, RO e RU.

51
AVALIA
BRASIL

15 Ligue as sílabas para formar palavras que comecem com a letra


R e depois escreva.

RA sada
RE bô
RI ral
RO quete
RU lógio
RAQUETE RURAL

RELÓGIO

RISADA
Peça aos alunos que criem uma frase com
cada palavra que eles formaram. A ativi-
ROBÔ dade pode ser respondida por escrito ou
oralmente.

52
Ss
LÍNGUA PORTUGUESA

Escreva as sílabas na lousa, leia


em voz alta com os alunos. É
importante que eles façam a re-
lação do fonema com a escrita.

Sapo

SA SE SI SO SU SÃO

sa se si so su são

Olha o sapo dentro do saco


Olha o saco com o sapo dentro
O sapo batendo papo
E o papo soltando vento

(Parlenda popular)

Leia os versos com os alunos. Per-


gunte aos alunos quantas vezes a
palavra SAPO aparece na parlenda.

53
AVALIA
BRASIL

16 Desembaralhe as sílabas e forme os nomes das figuras.


Oriente os alunos a observarem atentamente as figuras antes de iniciarem a
atividade, elas devem ajudar a compreender as sílabas embaralhadas.

SA
PO
Caso os alunos tenham alguma difi-
sapo

culdade, escreva as sílabas na lousa


e faça a atividade em conjunto.

SO RI
SOR sorriso

SA CO
LA sacola

NO SI sino

SEN PRE TE presente

54
Tt
LÍNGUA PORTUGUESA

Escreva as sílabas na lousa, leia em


voz alta com os alunos. É importan-
te que eles façam a relação do fone-
ma com a escrita.

Tatu

TA TE TI TO TU TÃO

ta te ti to tu tão

O tatu cava um buraco


Um buraco muito fundo
Quando sai para descansar
Já está no fim do mundo...

(Sergio Camparelli)

Leia os versos com os alunos. Se


possível, mostre vídeos e fotos dos
tatus. Apesar de ser um animal co-
nhecido, alguns alunos podem des-
conhecer o fato deles fazerem bura-
cos para sua moradia.

55
AVALIA
BRASIL

17 Resolva a cruzadinha.
Oriente os alunos que todas as pa-
Sugestão de atividade de coorde-
nação motora: Peça aos alunos que
desenhem uma teia no caderno. Os
diferentes movimentos que devem
lavras da cruzadinha começam com ser feitos podem ajudar os alunos
a letra T. na coordenação motora fina, que
Em seguida, peça que escrevam as contribui para a escrita da letra de
palavras no caderno. mão e caligrafia.

T O M A T E

A E

T I

U A

56
Vv
LÍNGUA PORTUGUESA

Escreva as sílabas na lousa, leia em voz alta com


os alunos. É importante que eles façam a relação
do fonema com a escrita.

Vaca

VA VE VI VO VU VÃO

va ve vi vo vu vão

Vaca amarela
babou na tigela
quem falar ou rir primeiro
vai ficar com a baba dela!

(Parlenda popular)

Leia os versos com os seus alunos e


faça a brincadeira da vaca amarela.
Em seguida, peça aos alunos que
circulem a letra V.

57
AVALIA
BRASIL

18 Encontre objetos que tenham a letra V na última sílaba e pinte-


-os de amarelo. Depois escreva o nome de cada um.
Em seguida, peça aos alunos que pintem
todo o desenho.

Uva Nave

Luva Trevo

58
Ww
LÍNGUA PORTUGUESA

Escreva as sílabas na lousa, leia em


voz alta com os alunos. É importan-
te que eles façam a relação do fone-
ma com a escrita.

WA WE WI WO WU

wa we wi wo wu

Esse é
Charles Darwin.
A letra W entrou para
o alfabeto da Língua
Portuguesa mas quase
não existem palavras
com essa letra. A maio-
ria são nomes próprios,
de pessoas ou de luga-
res... Também aparece
bastante nas palavras
em inglês que estamos
acostumados a usar,
como wi-fi, webcam e
download.
#dicadodino Ele foi um cientista muito im-
portante e descobriu uma por-
ção de coisas sobre a evolução
dos seres humanos.

59
AVALIA
BRASIL

19 Seja você também um pesquisador e escreva palavras com a letra W.

Nomes próprios Palavras de origem estrangeira

Caso algum aluno na sala de aula tenha o Sugestão de palavras de origem


estrangeira:
nome iniciado com a letra W, comece com
este exemplo. Mostre que, em muitos ca- wi-fi
webcam
sos de nomes próprios a letra W tem o som download
de V. O mesmo já não acontece nas pala- windsurf
western
vras de origem estrangeira.

60
Xx
LÍNGUA PORTUGUESA

Escreva as sílabas na lousa, leia em


voz alta com os alunos. É importan-
te que eles façam a relação do fone-
ma com a escrita.

Bruxa

XA XE XI XO XU XÃO

xa xe xi xo xu xão

Era uma bruxa


à meia-noite
com uma faca na mão
passando manteiga no pão...

(Parlenda popular)

Leia os versos com os alunos. Peça


que eles achem a letra X, eles de-
vem encontrá-la na palavra bruxa.

61
AVALIA
BRASIL

20 Faça um círculo em torno das figuras que apresentam a letra X e


escreva o nome delas.
Os alunos devem identificar o chapéu como a única
palavra sem a letra X. Oriente-os que muitas vezes o
X tem som de CH, como xale e chapéu.

caixa

xale

chapéu

X xícara

62
Yy
LÍNGUA PORTUGUESA

Escreva as sílabas na lousa, leia em


voz alta com os alunos. É importan-
te que eles façam a relação do fone-
ma com a escrita.

YA YE YI YO YU

ya ye yi yo yu

Assim como as letras


K e W, a letra Y é mais
comum nas palavras
de origem estrangeira.
No Brasil existem mui-
tos nomes com essa
letra. #dicadodino

Oriente os alunos que o Y, muitas


vezes, tem o mesmo som da vogal I.

63
AVALIA
BRASIL

21 Leia o texto e grife de verde as palavras que contêm a letra Y.

Yasmim e Yara começaram a fazer yoga. Elas gostaram tan-


to que decidiram criar um canal no YouTube para falar sobre
esse assunto.
Yvo, depois que começou a seguir o canal de Yasmim e Yara,
também se interessou e começou a fazer aulas de yoga.

Peça aos alunos que escrevam as palavras grifadas no caderno.


Pergunte aos alunos se eles conhecem todas as palavras grifadas,
algumas são nomes próprios, outra é o nome de um site de strea-
ming e ainda tem o nome de um tipo de ginástica. Se possível, con-
verse com o professor de Educação Física da sua escola, verifique
com ele a possibilidade de fazer uma aula de yoga com os alunos.

64
Zz
LÍNGUA PORTUGUESA

Escreva as sílabas na lousa, leia em voz alta com


os alunos. É importante que eles façam a rela-
ção do fonema com a escrita.

Zebra

ZA ZE ZI ZO ZU ZÃO

za ze zi zo zu zão

Coitada da zebra
É tão pobrezinha
Só tem uma roupa
A coitadinha
Acorda todos os dias
Com seu pijama de listrinhas.

Leia o texto com os alunos em voz


alta. Peça aos alunos que circulem
a letra Z.

65
AVALIA
BRASIL

22 Encontre no diagrama palavras com a letra Z.

D Z Y W C Z J C F G

R E V V C E M C F S

W B B Z C L N X U D

M R N V C A N C F G

T A Y V C D F Z B V

A Z E I T O N A H G

T M Y V C R T C H A

R T X V C B P G F B

T Z Í P E R N O V Z

P T B V C B N C F G

T S V V A Z E I T E

A T A V C T N C F G
Oriente os alunos de que algumas palavras escondidas no diagrama são iniciadas com a letra Z, enquanto outras
têm a letra Z no meio da palavra. Se os alunos tiverem alguma dificuldade para encontrar alguma palavra que não
faça parte de seu cotidiano, escreva na lousa e peça que façam a atividade em seguida.

66
d o
a n Lição 3
b r
le m Fonética
Re
Conceito e representação dos fonemas

Fonema é a menor unidade sonora da fala. Todo


som capaz de diferenciar o significado entre pala-
vras de uma língua recebe o nome de fonema.
Observe: Gato/Pato/Mato.
A diferença entre estas palavras está apenas em
suas consoantes iniciais. Perceba que essa diferen-
ça é fundamental para se distinguir o significado de
cada palavra!
#dicadodino

Escreva as palavras citadas como


exemplo na lousa, leia com os alu-
nos e mostre como os sons das
letras pode variar. É importante
sanar todas as dúvidas dos alunos
em relação à diferença da escrita e
fala das palavras.

O fonema (som) é representado pelas letras. Mas é importante não confun-


dir letra com fonema:
• Letra é o sinal gráfico que representa o som
• Fonema é som
A mesma letra pode representar diferentes fonemas (eXame, Xale, próXi-
mo) e o mesmo fonema pode ser representado por diferentes letras (coZi-
nha, eXílio, caSa).

67
AVALIA
BRASIL

1 Faça a correspondência correta:

(a) Sol, casa


Peça aos alunos que leiam as pala-
vras em voz alta antes de responde-
rem a atividade.

(b) Tigela, laje

( a ) mesma letra com fonema diferente

( b ) letra diferente com o mesmo fonema

2 Um fonema pode ser representado por um grupo de duas letras


(dígrafos). Escreva os nomes das figuras e circule os dígrafos.

mulher ninho arranhar colcha

Explique aos alunos que um dígrafo é quando usamos duas letras para representar um único fonema. Em
ARRANHAR, por exemplo, há dois dígrafos, o RR e o NH.

3 Há letras que, às vezes, não representam fonemas; funcionam ape-


nas como acentos: caMpo (se fala cãpo), baNda (se fala bãda). Leia
as palavras a seguir em voz alta, destaque a letra que representa o
acento e escreva como se fala.
a) campeão: cãpeão

b) sanitário: sãnitário
Antes de iniciar a atividade, leia as palavras
em voz alta com os alunos. Leia com calma
c) chantagem: chãtagem
e organize os fonemas com os alunos. Em
seguida, peça que façam as atividades.
d) anjo: ãjo

68
LÍNGUA PORTUGUESA

4 Autoditado silábico. Escreva o nome das figuras separando


por sílabas. Caso sinta necessidade, a atividade pode ser feita em formato de ditado sim-
ples, falando as palavras relacionadas às figuras, no entanto, nesta etapa, é im-
portante que o aluno consiga cumprir o que se pede nesta atividade

a ba ca xi mon ge cai xa

ze bra me lan ci a ti ge la

bar ba xa drez ca che col

Após os alunos terminarem a atividade, faça a correção na lousa, em conjunto com a sala, relembrando as regras
de separação silábica. Se achar necessário, retome o conteúdo no livro de Língua Portuguesa.

69
AVALIA
BRASIL

HORA DA HISTÓRIA!. #dicadodino

Título da história: A cuca apaixonada


Autora: Natiele Fernanda da Silva Lucena
O Saci estava aprontando por aí quando recebeu um bilhete da ami-
ga Cuca. Ele tratou logo de abrir o envelope, pois é um menino muito
curioso.
O problema é que a Cuca não é muito estudiosa e não aprendeu a
escrever as palavras corretamente.
Por isso, o Saci sapeca precisa de uma criança bem esperta para aju-
dar a entender o que a Cuca escreveu, vocês podem ajudar?

Leia o texto com os alunos.


Converse com os alunos
sobre algumas falhas co-
muns na escrita antes de
partir para a atividade su-
gerida na página seguinte.

70
LÍNGUA PORTUGUESA

AMICO SACI,

ESTOU COM UM POBREMÃO!

FENHA AFÉ A MINHA KAVERNA, POIZ PRICIZO MUITO DA SUA AGUDA!

UM BEIGO E UM ABRASSO

DA ÇUA AMIGUA CUCA

Peça que os alunos leiam o texto com os


erros de escrita e grifem as palavras que
acham que estão escritas incorretamente.

71
AVALIA
BRASIL

5 Leia novamente a carta, encontre os erros e reescreva as palavras


corretamente.

AMICO SACI,
ESTOU COM UM POBREMÃO!
FENHA AFÉ A MINHA KAVERNA, POIZ PRICIZO MUITO DA SUA AGUDA!
UM BEIGO E UM ABRASSO
DA ÇUA AMIGUA CUCA
Amigo Saci,
Estou com um problemão!
Venha até a minha caverna, pois
preciso muito da sua ajuda!
Um beijo e um abraço
Da sua amiga Cuca

Após a escrita das palavras corrigidas, peça que


os alunos escrevam, no caderno, as palavras er-
radas e certas lado a lado para que identifiquem
as diferenças novamente.

O Saci ficou muito preocupado, pois a Cuca estava


sempre metida em alguma confusão. O que será que
ela teria aprontado desta vez?
Como é um bom amigo, o Saci tratou de ir à caverna
para ver o que tinha acontecido, mas a Cuca não man-
dou o endereço na carta, e agora?
Na floresta da fantasia existem várias trilhas que mos-
tram os caminhos que levam até a casa de cada amigo
do Saci, mas o sapeca, em uma de suas brincadeiras,
embaralhou as letras de todas as placas. Vocês conse-
guem ajudá-lo?
Oriente os alunos que todos os nomes fazem parte de nosso folclore.
Pode ser uma boa oportunidade para retomar esse conteúdo com os alu-
nos, com a leitura de obras que recontam lendas brasileiras.
72
LÍNGUA PORTUGUESA

I RA A

TO BO
Antes de seguir para
a atividade seguinte,
organize os alunos em
duplas e peça que de-
sembaralhem as síla-

LA MU
bas para descobrirem
os caminhos.

CA CU

RU CU
RA PI

73
AVALIA
BRASIL

6
Coloque as letras na ordem correta para formar os nomes dos ami-
gos do Saci e ajudá-lo a descobrir o caminho para a casa da colega
em apuros. Agora, os alunos deverão responder individualmente, escrevendo na linha os
nomes desembaralhados.

LA MU
Mula

Boto
TO BO

RU CU Curupira
RA PI

Cuca
CA CU

Iara
I RA A

74
LÍNGUA PORTUGUESA

7
Ufa! Graças a você o Saci sabe qual direção deve seguir, mas para
chegar até a caverna, ele tem que passar pela trilha do alfabeto.
Como ele não sabe de cor, vai precisar que você ajude completando
as letras que faltam.

A B C D E

F G H
I J

K L
M N O

P
Q R S T

U V W X
Y

Antes de iniciar a atividade, relem-


bre o alfabeto com os alunos. Após
a atividade, peça ajuda da classe
para organizar o nome dos alunos
em ordem alfabética. Z

75
AVALIA
BRASIL

8
Fazia muito tempo que o Saci não visitava a amiga Cuca, por isso,
quando chegou no vale das cavernas, ficou perdido. A sorte é que
ele mesmo deixou umas pistas escondidas debaixo de uma rocha.
Ajude-o a descobrir o nome da caverna onde mora a Cuca.
• Começa com uma consoante.
• Não é um substantivo composto.
• Possui um encontro consonantal na mesma sílaba.

Capitão Cavernosa
Caverna

Para chegar à resposta, oriente os alunos a pra-


ticarem a lógica da exclusão, excluindo “Acon-
chego” (por começar com vogal), “Lar doce
lar” e “Capitão caverna” (por serem substanti-
vos compostos). Depois eles devem identificar
o encontro consonantal e fazer a divisão silábi-
ca. A resposta correta é “Calafrio”.
Calafrio

Lar Aconchego
doce lar

Ufa! O Saci finalmente descobriu qual era a caverna da Cuca. Ele en-
trou apressado e foi logo perguntando:

76
LÍNGUA PORTUGUESA

Amiga Cuca, o que aconteceu de tão grave?

Ah, amigo Saci... você nem imagina a situação


em que me meti!

Vamos! Diga logo!

Organize os alunos em duplas e


peça que eles representem o diálo- Fala logo, Cuca!
go entre o Saci e a Cuca. Uma ati-
vidade lúdica, mas que trabalha a
dicção e a leitura.

Eu... eu...

Eu me apaixonei pelo Lobisomem,


pronto, falei!

77
AVALIA
BRASIL
Ao solicitar a leitura em voz alta em duplas, procure observar to-
das as duplas, orientar em palavras que desconheçam e acompa-
nhar a dicção dos alunos.

HAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!!!

É sério, Saci! Preciso que você me


ajude a fazer um feitiço. Não achei
todos os ingredientes e você, que
vive perambulando por aí, com cer-
teza vai saber onde encontrá-los.

Tudo bem, tudo bem, eu ajudo...

Sendo assim, Cuca fez uma lista com


todos os ingredientes da receita de en-
cantamento. Você seria capaz de ler em
voz alta para o Saci escutar?

78
LÍNGUA PORTUGUESA

“TRAGO SEU AMOR DE


VOLTA EM 3 DIAS”

Ingredientes:
1 rabo de rato marrom
Essência de chulé de menina
5 fios de cabelo de bruxa
4 patas de aranha
1 lata de gosma de lesma
1 sapo magro
Modo de preparo:
Jogar tudo no caldeirão e mexer por 1 hora
Rendimento:
1 gota

Peça que os alunos leiam esse modelo de receita. Apresente aos alunos outros
textos do mesmo gênero para que eles acompanhem as diferenças e semelhanças.

79
AVALIA
BRASIL

9 Ajude o Saci a en-


contrar os seis ingre-
dientes da receita.

Peça escrevam o nome das figuras


que eles circularam no seu caderno.

80
LÍNGUA PORTUGUESA

Graças à sua ajuda, o Saci encontrou os ingredientes bem rapidinho e


levou para a amiga, que preparou a poção com todo cuidado em seu
caldeirão mágico.
Quando ficou pronta, ela colocou a poção dentro de uma garrafinha
bem pequena e saiu com o amigo para procurar o Lobisomem.
Procuraram, procuraram, procuraram, mas não encontraram... Então
resolveram pedir ajuda aos seus outros amigos.
Primeiro, foram à casa da Iara, que fica em um lago muito lindo com
uma grande pedra onde ela adora ficar sentada cantando o dia todo.
Chegando lá, a Iara não quis interromper a canção, mas apontou para
um espelho, onde haveria uma pista.
O problema é que quando a Cuca foi pegar o espelho, acabou trope-
çando e o espelho se partiu, misturando as palavras.

Leia as orientações das atividades com


os alunos. Pergunte se ficaram com al-
guma dúvida antes de seguir adiante.

81
AVALIA
BRASIL

10 Ajude a Cuca a colocar as palavras na ordem correta para


desvendar a pista.
"O Curupira saiu com o Lobisomem" ou
"O Lobisomem saiu com o Curupira".

M A
PIR
CO

O U R U
C

A IU
S EM
I S O M
LOB

Para dinamizar a aula, você pode


escrever as palavras em pedaços
de cartolina e incentivar os alunos
a tentarem diversas combinações
movendo os cartões até formarem a
oração correta.

82
LÍNGUA PORTUGUESA

O Curupira vive na floresta, tem os cabelos vermelhos e os pés virados


para trás para enganar a todos com suas pegadas.
Ele é o protetor da floresta e cuida para que ninguém faça mal à nature-
za e aos animais. É muito esperto, por isso é bem difícil encontrá-lo.
Para facilitar a busca, o Saci deu carona para a Cuca no seu redemoinho.
Relembre histórias do Curupira
com os alunos. Se achar necessá-
rio, leia em roda um reconto da
lenda do Curupira.

83
AVALIA
BRASIL

11 Siga as pegadas do Curupira e circule a direção para a


qual ele está caminhando.

Os alunos devem compreender que os pés do Curupira são


ao contrário, por isso está caminhando para a esquerda.

ESQUERDA

DIREITA

84
LÍNGUA PORTUGUESA

Finalmente a Cuca e o Saci encontraram o Curupira, que descansava


sob a sombra de uma árvore. Explicada a história, ele disse que o Lo-
bisomem não estava mais lá.
Cuca, desapontada, já estava dando meia volta quando o Curupira
exclamou:

Hoje será noite de lua cheia! Eu


acho que o Lobisomem foi se en-
contrar com a Mula-sem-cabeça
para saírem juntos à meia-noite.

Pergunte aos alunos se eles já observaram a lua cheia. Diz


a lenda que é na lua cheia que o Lobisomem e a Mula-
-sem-cabeça podem ser observados.

85
AVALIA
BRASIL

Dito e feito! Seguidos pelo clarão da Mula-sem-cabeça, os amigos en-


contraram o Lobisomem.
Cuca, muito espertalhona, ofereceu ao amado um copo de água fres-
quinha da bica.
Mal sabia ele que a água não era fresquinha coisa nenhuma, era água
enfeitiçada!
Depois de beber a poção, o Lobisomem caiu de amores pela Cuca...
Dizem por aí que até hoje eles assombram juntos os malfeitores que
desmatam as florestas, poluem as águas e matam os animais.

E aí? Gostou da história? Eu adorei!

Ao final da leitura do texto, peça aos alunos que escrevem sobre os


personagens do nosso folclore. O que eles aprenderam?

Sugestão de atividade extra. Aproveite a leitura final da história com os


alunos para falar sobre a importância da preservação do meio ambiente.
Se for possível, divida a sala de aula em quatro grupos e peça que cada
um faça uma pesquisa sobre um tema diferente:
1) Animais em extinção
2) Uso consciente da água
3) Poluição
4) Reciclagem e reuso
A apresentação pode ser feita em uma cartolina e exposta para a sala toda.

86
d o
a n Lição 4
b r
le m Leitura de palavras
Re
Substantivos próprios e comuns

1 Observe os crachás.
CRACHÁ é uma identifi-
cação utilizada para en-
trada em ambiente em
que é preciso fazer um
controle de entrada. É
um pequeno cartão com
man hecer
Col égio A dados pessoais para re-
a é : conhecimento em espa-
escol a Silva
Minha Enzo d ços de eventos onde há
:
ome é ezes
Meu n l a r i c e Men lI
muitas pessoas. Ele deve
C menta
s o r ( a ): u n d a ser preso na roupa ou
Profes d o Ensi
no F
a n o pendurado no pescoço.
no 3º
Estou #dicadodino

Minha
escola
é: Escola da
Meu no vila
me é: Vale
ntina d
Profess a Costa
or (a): Mári
o de A
Estou n ndrade
o 3º an
o do E
nsino F
undam
ental I

Se na sua escola houver o uso de


crachás, mostre o seu para a turma.

87
AVALIA
BRASIL

2 Complete os dados dos crachás com suas informações.

:
h a e s cola é
Min
:
e u n ome é
M
ro f e s sor(a):
P

3 O seu nome começa com qual letra?

Antes de iniciar a atividade, faça a pergunta oralmente para os alunos: "Como é o nome da
escola?", "Como é o nome da professora?".

4 Escreva nomes de 5 animais ou objetos que iniciam com a mesma le-


tra do seu nome:

Depois dos alunos responderem com a primeira letra do nome deles, peça que escolham um
amigo com outra letra para responder de novo.

88
LÍNGUA PORTUGUESA

5 Observe os nomes próprios:

Mariana Alice João Francisco Gabriel

a) Quais nomes possuem o mesmo número de letras?


Mariana e Gabriel.
Depois da atividade, faça as mes-
mas perguntas usando os nomes
b) Qual nome inicia com vogal? da turma. Divida em grupos, se
achar necessário.
Alice

c) Quais nomes iniciam com consoantes?


Mariana, João, Francisco e Gabriel.

Você sabe o que é ANAGRAMA? É um tipo de jogo de


palavras, resultando do rearranjo das letras de uma palavra
para produzir outras palavras, utilizando todas as letras ori-
ginais exatamente uma vez. Veja o exemplo: DINO – INDO.
#dicadodino

6 Faça anagramas com as palavras a seguir:

Cabelo cebola Os alunos devem conseguir reconhecer


todas as letras das palavras listadas para
montar outras. Se tiverem alguma dúvi-
Olá alô da, dê um exemplo de anagrama, como
BOLA e LOBA.

Amor armo, mora, oram, ramo, roam, Roma.

7 Encontre no quadro abaixo as palavras que começam com BA.

BOLA BANANA BELEZA

BICO BUZINA

Os alunos não devem ter dificuldade para reconhecer a palavra BANANA no quadro. Peça que eles
indiquem também as outras sílabas das palavras.
89
AVALIA
BRASIL

8 Organize as sílabas e forme palavras.

Aí vai uma dica! Todas as palavras desse jogo são


substantivos comuns presentes no café da manhã!
#dicadodino

ca ra xí ta fru
fruta
fé ca jo quei
xícara café queijo

te lei
leite
ra da tor
torrada
tei man ga
manteiga

Antes de iniciar a atividade, relembre com os alunos o que eles comeram pela
manhã para que já tenham na memória algumas palavras que podem estar
embaralhadas.

90
d o
a n Lição 5
b r
le m As palavras que brincam
Re
Parlendas e trava-línguas

Parlenda faz parte da literatura popular


oral e do folclore brasileiro, é composta
de rimas para divertir e ajudar na memori-
zação de conceitos. A maioria das parlen-
das são de origem popular, o que signifi-
ca que não sabemos quem as escreveu.

Hoje é domingo

Hoje é domingo, pede


O é valente,
O é de barro,
bate na
bate no Leia a parlenda com
os alunos, eles de-
vem entender que
A é fraco,
O é fino, as figuras represen-
tam as palavras que
faltam. cai no
bate no
o é fundo,
O é de ouro,
acabou-se o
bate no

91
AVALIA
BRASIL

1 Você conhece essa parlenda? Substitua as imagens por palavras e


assinale a alternativa correta:

sino, barro, cachimbo, mundo, buraco, touro.

x cachimbo, jarro, sino, touro, gente, buraco, mundo.

buraco, touro, sino, cachimbo, touro, buraco.

Neste tipo de atividade, o aluno já se familiariza com o modelo de resposta de múltipla escolha, o mes-
mo usado em provas do Saeb. Oriente os alunos que só há uma alternativa correta.

2 Observe as duplas de palavras: barro/jarro, fino/sino, fundo/mun-


do. Há repetições de letras e, mesmo assim, as palavras são dife-
rentes. Quais letras são diferentes nas palavras?

x b/j, f/s, f/m Os alunos devem compreender que ao alterar apenas a letra inicial
da palavra ela muda totalmente de significado. Dê outros exem-
plos, como MAR/LAR, TAÇA/CAÇA, MALA/SALA e PÃO/NÃO.
b/c, d/r, t/v

c/d, s/p, j/n

3 Quais outras palavras podem ser escritas repetindo as letras


–arro, –ino, –undo?

morro, corro, fujo. Pergunte aos alunos se há alguma palavra que eles
não conhecem. Se houver, faça uma busca conjunta
no dicionário. É um momento importante para mostrar
sarro, manto, mente. aos alunos como funciona a busca e como entender o
que significam as palavras.

x carro, tino, profundo.

92
LÍNGUA PORTUGUESA

4 Observe as palavras DOMINGO, CACHIMBO e VALENTE. Circule o


número de sílabas dessas palavras.

2 3 4
Para os alunos
responderem,
oriente-os a es-
crever as pala-
vras no cader-
no, separando
as sílabas.

5 Escreva as sílabas das palavras da atividade anterior nos espa-


ços a seguir.
do min go

ca chim bo

va len te

Os alunos devem notar que na sílaba do meio constam mais de duas letras.

6
Na palavra DOMINGO, a letra N vem antes do G. Na palavra CA-
CHIMBO, a letra M vem antes do B. Qual a regra de utilização do
M antes de consoantes?

o M vem sempre antes de G e J. A diferença entre o N e o M pode ge-


rar dúvidas, no entanto, a regra para
seu uso é bastante clara. Depois dos
x o M vem sempre antes de P e B. alunos responderem, escreva algumas
palavras na lousa com o M antes do
P e do B para que os alunos notem a
o M vem sempre antes de T e D. semelhança e aplicação da regra.

93
AVALIA
BRASIL

7
Leia o trava-língua com os alunos. Apresen-
Leia o trava-língua: te outros mais conhecidos como “O rato
roeu a roupa do rei de Roma” e “Três tigres
tristes”. Se for possível, faça uma atividade
Fui caçar socó lúdica com os alunos de ler na maior veloci-
dade possível sem errar a pronúncia. Apro-
cacei socó só veite o tema para falar sobre maus tratos
soquei socó no saco aos animais, muitos trava-línguas são politi-
camente incorretas e podem servir de mote
socando com um soco só. para uma conversa.

Trava-língua é um tipo de parlenda em que palavras ou


sons juntos são tão parecidos que, rapidamente, causam
dificuldades para serem pronunciados. Além de diverti-
dos, esses jogos verbais contribuem para o aperfeiçoa-
mento linguístico.

8 Em “Fui caçar socó”, o texto se refere:

x à caça de aves aquáticas de pescoço longo, da família das garças.

à caça de sacos. Com os alunos, pesquise no dicionário a pa-


lavra SOCÓ. No entanto, para a escolha da
alternativa correta nesta atividade os alunos
à caça de socos. podem ir por eliminação.

9 Pesquise no dicionário as palavras

SACO Auxilie os alunos na consulta ao dicionário e filtre os resultados.

SOCO

SOCÓ

94
LÍNGUA PORTUGUESA

10 O que faz com que as palavras SOCO e SOCÓ tenham significa-


dos distintos?
O acento agudo na sílaba CÓ altera o significado.

Esse tipo de alteração de significado cha-


ma-se acento diferencial. Para e Pará, é ou-
tro exemplo de acento diferencial.

11 Qual é a diferença entre as palavras SACO e SOCO?

Há diferença na grafia e no significado

Os alunos devem compreender que a dife-


rença na grafia altera o significado, nesse
caso na segunda letra da palavra.

12 O que significa “socando com um soco só”?

Colocando em um saco apenas.

x Colocando para dentro com um soco apenas.

Nascendo com um soco apenas.

Peça aos alunos que leiam novamente o trava-língua, para verificar o con-
texto da frase. Explique lendo o texto inteiro, eles não terão dúvidas do
significado.

95
AVALIA
BRASIL

13 Releia o texto e circule as palavras que possuem acento.


Fui caçar socó
cacei socó só
soquei socó no saco
socando com um soco só.

Acento agudo (´) é um sinal grá-


fico que pode ser aplicado em
todas as vogais da nossa língua:
a, e, i, o, u. Por meio dele, per-
cebe-se a sílaba tônica (mais
forte) de uma palavra. Esse
acento é utilizado para indicar
o som aberto das vogais.

Pergunte aos alunos que outras palavras eles conhecem que possuem

14
acento agudo. Escreva as sugestões dos alunos na lousa.
Reescreva as palavras colocando o acento agudo na sílaba correta.

PICOLE CIPO MARE

picolé cipó maré

OCULOS XICARA ARVORE

óculos xícara árvore

Faça a correção em conjunto com a sala. Peça que leiam as palavras em voz alta para identificar o acento.
Na leitura em voz alta, marque com força a sílaba acentuada para que os alunos notem a diferença.
96
LÍNGUA PORTUGUESA

Piadas e provérbios

Piada é um gênero narrativo de


tamanho curto com um final diver-
tido e, algumas vezes, imprevisí-
vel, com o intuito de incitar gar-
galhadas no ouvinte ou leitor. Essa
narração simples possui enredo,
personagens, tempo e espaço.

Leia a piada.

“A menina foi passear de barco no lago


com o pai. Depois de umas 2 horas, ela che-
ga em casa com o rosto inchado e chorando.
A mãe pergunta:
– O que foi isso minha filha?
– Foi uma abelha, mãe.
– E ela picou você?
– Não. Não deu tempo, o papai a matou com o remo.”
Fonte: Piadas curtas - Piadas de animais. Disponível em: <http://www.piadascurtas.com.br/piadas-de-a-
nimais/page/6/>. Acesso em: 23 fev. 2018.

1 x
Quem são as personagens do texto?

a) O pai, a mãe e a filha.


Aproveite o tema da
piada para ressaltar que
o pai não bateu na me-
nina de propósito, foi
b) A abelha, a filha e a mãe. um acidente.
c) O pai, a filha e a abelha.

2 Qual a graça dessa piada?

a) A abelha ter picado a menina.


Existe aqui a necessidade de in-
terpretação do texto, pois a gra-
ça está na forma como o caso foi
contado, não a violência.
b) O rosto inchado da menina.
x c) O rosto da menina ser atingido acidentalmente.

97
AVALIA
BRASIL

3
Quando a mãe pergunta “E ela picou você?”, o que você achou que
a menina iria responder?

4
5 6 7
Circule o número de parágrafos existentes no texto.

5 x
Em “A mãe pergunta:”, por que se usa os dois-pontos?

a) Para anteceder uma fala direta.


b) Para separar frases de sentidos diferentes.
c) Para apontar a fala da personagem no discurso direto ou alterar o
interlocutor da conversa.

6 Para que serve o sinal de pontuação no início dos quatro últimos


parágrafos?

a) Para desviar uma fala direta.


b) Para separar frases de sentidos diferentes.
x c) Para apontar a fala da personagem no discurso direto ou alterar o
interlocutor da conversa.

98
LÍNGUA PORTUGUESA

Leia os provérbios.

Provérbio (também chamado de ditado po-


pular) é um texto curto, com enunciado e
sentença breves. Possui ritmo e rima, às ve-
zes, bem-humorado. Condensa conceitos,
morais, regras sociais, entre outros. Esse é
um gênero oral que critica a sociedade.

Leia os provérbios com os alunos. Converse so-


bre o significado deles, caso os alunos tenham
dúvidas. Pergunte se já ouviram essas frases de
alguém da família.

A César o que é de César, a Deus o que é de Deus.


Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.
A pressa é a inimiga da perfeição.
À noite todos os gatos são pardos.
Antes só do que mal acompanhado.
As aparências enganam.
O apressado come cru e quente.
A voz do povo é a voz de Deus.
Cada macaco no seu galho.
Caiu na rede, é peixe.
Casa de ferreiro, espeto de pau.
Cão que ladra não morde.
Cavalo dado não se olha os dentes.
De grão em grão, a galinha enche o papo.
De médico e de louco todo mundo tem um pouco.
Devagar se vai ao longe.
Deus ajuda quem cedo madruga.
Deus escreve certo por linhas tortas.
Diz-me com quem andas e eu te direi quem és.
É dando que se recebe.

99
AVALIA
BRASIL

7 Reescreva os provérbios que você já ouviu ou utilizou.

Resposta pessoal do aluno. Auxilie-os na escrita de palavras que eles podem estar escrevendo pela
primeira vez, verifique com os alunos se algum provérbio que eles escutaram tem alguma palavra que
eles não conhecem. Em seguida, peça que os alunos troquem as respostas com um colega. Eles podem
conhecer novos provérbios.

100
LÍNGUA PORTUGUESA

8 x
O que significa “Quem anda com porco só farelo come”?

a) As más companhias influenciam más atitudes.


b) Os acordos devem ser justos, independentemente da amizade.
c) Estar atento às coisas para não sofrer prejuízo.

9 O que significa “Amigos, amigos, negócios à parte”?

a) As más companhias influenciam más atitudes.


x b) Os acordos devem ser justos, independentemente da amizade.
c) Estar atento às coisas para não sofrer prejuízo.

10 O que significa “Um olho no peixe, outro no gato”?

a) As más companhias influenciam más atitudes.


b) Os acordos devem ser justos, independentemente da amizade.
x c) Estar atento a tudo para não sofrer prejuízo.

11 O que significa “Em terra de cego quem tem um olho é rei”?

x a) Numa circunstância em que ninguém detém o conhecimento,


quem souber um pouco vira mestre.
b) Os acordos devem ser justos, independentemente da amizade.
c) Estar atento às coisas para não sofrer prejuízo.

A interpretação dos provérbios pode gerar dúvidas


entre os alunos. Caso isso ocorra, faça as atividades
em conjunto com os alunos, explicando o significa-
do de cada provérbio.

101
AVALIA
BRASIL

12 Observe as imagens e escreva o provérbio ao qual se referem.

(A)

Em terra de cego quem tem olho é rei.

Os alunos devem compreender que as imagens


referem-se à provérbios já vistos anteriormente.
Oriente-os, caso tenham dificuldade nas respostas.

(B) (C) (D)

a) Tem o olho maior que a barriga

b) Quando um burro fala, o outro abaixa a orelha.

c) Quem ri por último ri melhor

102
d o
a n Lição 6
b r
le m Frases curtas
Re
Cantigas de roda

Pombinha branca (versão 1)


Pombinha branca, o que está fazendo?
Lavando roupa pro casamento
Vou me lavar, vou me secar
Vou pra janela pra namorar
Passou um moço de terno branco
Chapéu de lado meu namorado
Mandei entrar, mandei sentar
Cuspiu no chão, limpa aí seu porcalhão!

Faça a cantiga de roda com os alunos.

As cantigas de roda fazem parte


do folclore de cada país, são mú-
sicas cantadas em roda ou ciranda.
Assim como os provérbios, são de
domínio público e mudam com o
tempo. Além disso, possuem ri-
mas, repetições e trocadilhos tor-
nando as letras simples e fáceis de
serem memorizadas.

103
AVALIA
BRASIL

1 “Pombinha branca” é um cantiga muito conhecida. Mantendo o


mesmo ritmo, cante em voz alta, acompanhando o texto atenta-
mente.
Pombinha branca (versão 2)
Pombinha branca, o que está fazendo? Professor, o ideal é, na primeira
Lavando roupa pro casamento leitura, cantar junto com a turma,
Vou me lavar, vou me secar ensinando-os o ritmo.

Vou pra panela pra cozinhar


Passou um moço de terno branco
Papel riscado bem amassado
Mandei entrar, mandei sentar
Sumiu o pão, devolve aí seu comilão!

2 O que aconteceu nesta segunda leitura?

( ) Nada.
( ) Não percebi nenhuma diferença.
( ) Alguns versos estão diferentes dos da primeira cantiga.

A resposta correta é a última alternativa,


mas essa resposta vai da percepção de cada
aluno. Caso alguém tenha marcado as duas
primeiras, retorne a esta atividade no fim da
lição e peça para responderem novamente.

104
LÍNGUA PORTUGUESA
Pergunte aos alunos se eles conhecem outras versões da cantiga de roda. Peça que grifem os versos

3
que são diferentes um do outro.

Reescreva a cantiga em suas duas versões e compare os versos.

Pombinha branca
Versão 1 Versão 2
Pombinha branca, o que está fazendo? Pombinha branca, o que está fazendo?

Lavando roupa pro casamento Lavando roupa pro casamento

Vou me lavar, vou me secar Vou me lavar, vou me secar

Vou pra janela pra namorar Vou pra panela pra cozinhar

Passou um moço de terno branco Passou um moço de terno branco

Chapéu de lado meu namorado Papel riscado bem amassado

Mandei entrar, mandei sentar Mandei entrar, mandei sentar

Cuspiu no chão, limpa aí seu porcalhão! Sumiu o pão, devolve aí seu comilão!

4 Agora tente você! Escreva uma terceira versão para esta cantiga,
lembre-se de manter o ritmo da cantiga original.

Pombinha branca (versão 3)

O aluno deverá criar sua própria versão da cantiga de roda. A atividade pode ser feita em dupla,
criando mais dinamismo e a oportunidade de montar um texto em equipe.

105
AVALIA
BRASIL

5 Assinale a alternativa em que todas as palavras começam com a


primeira letra de POMBINHA.
Os alunos devem notar que a palavra começa
( X ) patinha, pirulito, panetone com a letra P. Peça outras sugestões de palavras
que começam com a mesma letra. Peça para ris-
( ) pintinha, bala, porta carem as palavras que não começam com a letra
( ) pandinha, bombom, banda P nas alternativas erradas.

6
Assinale a alternativa em que todas as palavras começam com a
primeira letra de BRANCA.
O som do P e do B é se-
melhante. Mostre aos alu-
( ) branda, prato, bombom nos palavras com a grafia
( ) bombom, branda, bandolim parecida, apenas com a
( X ) prato, brado, presente inversão das letras P e B,
como PASTA/BASTA.

Muitas vezes, para mostrar como as coisas


realmente são, precisamos escolher corre-
tamente as palavras. Por exemplo: quando
queremos falar de algo grande, usamos o
aumentativo e quando queremos falar de
algo pequeno, usamos o diminutivo.

7 A palavra POMBINHA é um diminutivo. Complete a coluna com o di-


minutivo de outras palavras encontradas nas duas versões da cantiga.
branquinha
branca
Se necessário, retome
roupinha
roupa o conteúdo no livro de
Língua Portuguesa, re-
janelinha
janela lembre as regras para
transformar a palavra
namorado namoradinho
no diminutivo.

panela panelinha

papel papelzinho

pão pãozinho

106
LÍNGUA PORTUGUESA

8 Leia novamente as duas versões da cantiga e circule de AZUL as pa-


lavras no aumentativo, e em VERMELHO, as palavras no diminutivo.

Pombinha branca

Versão 1 Versão 2
Pombinha branca, o que está Pombinha branca, o que está
fazendo? fazendo?

Lavando roupa pro casamento Lavando roupa pro casamento

Vou me lavar, vou me secar Vou me lavar, vou me secar

Vou pra janela pra namorar Vou pra panela pra cozinhar

Passou um moço de terno branco Passou um moço de terno branco

Chapéu de lado meu namorado Papel riscado bem amassado

Mandei entrar, mandei sentar Mandei entrar, mandei sentar

Cuspiu no chão, limpa aí seu Sumiu o pão, devolve aí seu


porcalhão! comilão!
Resposta:
Diminutivo: pombinha; aumentativo: porcalhão, comilão. Aproveite essa atividade para esclarecer que
nem toda palavra que termina com “ão” está no aumentativo, como chão e pão.

Alguns aumentativos e diminutivos soam bem estranho ao


falarmos, mas pode ter certeza de que é a forma certa, quer
ver?
O aumentativo de dente pode ser dentola ou dentão; de
fogo pode ser fogaréu ou fogacho, e de ladrão pode ser la-
dravaz ou ladraço.
O diminutivo de corpo pode ser corpete; de galo, galispo; e
de monte, montículo.

107
AVALIA
BRASIL
Leia a quadrinha com os alunos, em voz alta. Pergunte se eles conhecem a qua-
Quadrinhas drinha, se conhecem, onde aprenderam.

9
A quadrinha é uma espécie de trova popular, cuja letra é formada
por quatro versos, muito usada para desafios, provérbios popu-
lares e adivinhas. Leia.
O anel que tu me deste O amor que tu me tinhas
Era vidro e se quebrou Era pouco e se acabou

10 Separe em versos as quadrinhas a seguir.

Chove chuva miudinha / Na copa do meu chapéu / Antes um bom


chuvisquinho / Do que castigo do céu.
Chove chuva miudinha,

Na copa do meu chapéu Oriente os alunos que o segundo e o último ver-


sos rimam. Isso pode ajudá-los a organizar a or-
Antes um bom chuvisquinho, dem das quadrinhas.

Do que castigo do céu.

Palavra fora da boca / É pedra fora da mão: / Tu tens me dito


palavras / De cortar-me o coração.
Palavra fora da boca

É pedra fora da mão:

Tu tens me dito palavras

De cortar-me o coração.

Você me mandou cantar / Pensando que eu não sabia / Pois eu


sou que nem cigarra / Canto sempre todo dia.
Você me mandou cantar,

Pensando que eu não sabia,

Pois eu sou que nem cigarra,

Canto sempre todo dia.

108
O bilhete é um dos gêneros que o aluno tem pri-

d o meiro contato na prática. Seja recado dos pais e/


ou responsáveis ou recados deles próprios. Forme

a n Lição 7
um mural de recados na sala de aula para estabele-
cer uma comunicação autônoma entre alunos e es-

b r cola, peça que eles deixem recados para colegas,


para a professora e outros profissionais da escola.

le m Frases compridas
Re
Bilhete

Bilhete 1 Bilhete 2
Vanessa, Filho,
Não coma todo o pudim! Não se esqueça de lavar a
Ass: seu irmão louça do almoço e comprar
o arroz e as batatas que lhe
pedi!
Beijos da mamãe

Bilhete 4
Bilhete 3
Mari,
Rafa:
Não poderei ir hoje à tarde
Preciso te contar o que
te encontrar no centro. Tive
aconteceu na festa!!! Quando
um probleminha aqui em casa.
terminar a prova vem até
Depois te ligo, meu amor!
minha casa e conversamos
Beijos enormes! Se cuida!
melhor.... Vários babados!!!
Dani 21/04/2018

O bilhete é um tipo de texto simples e curto. Quem


escreve um bilhete usa linguagem corriqueira,
como se estivesse falando. Sua principal função é
informar ou lembrar de alguma coisa (lembrete).

109
AVALIA
BRASIL

1 Leia os bilhetes atentamente, separe as frases e indique o número


de frases de cada um

Frase é uma sequência de palavras que passa


uma informação completa. Pode ser formada
por uma ou mais palavras, com ou sem verbo.
Pode ser afirmativa, negativa, interrogativa, ex-
clamativa ou imperativa.

2
Bilhete 1 Oriente os alunos que
as frases terminam
2 em ponto: ponto-fi-
Bilhete 2 nal, ponto de excla-
mação e ponto de
3 interrogação.
Bilhete 3

Bilhete 4 6

2 Escreva bilhetes de acordo com as orientações.

Bilhete 1 Professor, lembre os alunos que os


Avisando um familiar que você foi visitar bilhetes não possuem uma regra
para serem escritos, mas que é sem-
um amigo e volta no fim do dia. pre bom escrever a data e assinar.
Bilhete 2 Para ilustrar isso, utilize exemplos
em que essas informações são fun-
Informando a todos que é proibido en- damentais para o entendimento da
trar no seu quarto. mensagem.

Bilhete 3
Lembrando a si mesmo do dia do ani-
versário do seu melhor amigo ou amiga.
Bilhete 4
Avisando a professora que sua letra está
feia porque sua mão está machucada.

110
LÍNGUA PORTUGUESA

Os bilhetes também podem ser escritos em ou-


tros suportes além do papel. É o caso das men-
sagens escritas pelo celular, com a diferença de
que a pessoa para quem você está escrevendo
pode responder na hora. Mas muito cuidado ao
usar as figurinhas (emojis), pois elas podem ser
mal interpretadas!

O uso de celulares entre crianças é cada vez mais pre-


coce, seja o aparelho dos pais e/ou responsáveis ou os
próprios aparelhos. Oriente-os que o uso dessa tecnolo-
gia tem os seus benefícios, mas que em excesso pode
prejudicar. Conheça o trabalho feito por alunos de uma
escola na Alemanha para diminuir o uso dos aparelhos:

3
<https://www.dw.com/pt-br/qual-o-limite...o-uso-de-ce-
lular...crianças/av-46669403>
Leia e responda.

Leia o texto com


os alunos, peça
que circulem as
palavras que estão
escritas de maneira
incorreta.

Fonte: Buzzfeed. Disponível em: <https://www.buzzfeed.com/rafaelcapanema/maes-no-whatsapp?utm_


term=.xm3x6kXOl#.bblb-ZnYQ7>. Acesso em: 28 fev. 2019.

111
AVALIA
BRASIL

4 Existem erros de ortografia nesse texto? Circule as palavras que


estão escritas de forma errada e escreva-as corretamente a seguir.
brm – bem nao – não

ru – eu rebeca – Rebeca

e–é

5 Existem palavras abreviadas nesse texto? Grife as palavras que es-


tão abreviadas e escreva-as a seguir sem abreviar.
Pq – por quê

Vc - você

Professor, entre no assunto de textos escritos em “internetês” explicitando que essa linguagem é aceita
somente nos suportes digitais, pois a norma culta é fundamental para outros tipos de textos. Recomenda-se
escrever na lousa de forma correta, sem abreviações e utilizando a pontuação adequada.

6 Qual é o motivo de existirem palavras escritas de maneira incorre-


ta e abreviada?

( ) A pessoa não sabe escrever corretamente.


( ) A pessoa escreveu com pressa.
( ) Outro motivo (explique):

A questão 6 deve servir como forma de explorar a linguagem, pois não existe uma resposta 100% correta.

112
LÍNGUA PORTUGUESA

7
Peça aos alunos que releiam o texto da página 59 antes de responder às questões nesta página.

Nessa conversa uma das pessoas usou uma imagem para expressar
um sentimento. Qual sentimento a pessoa que escreveu a mensa-
gem teve a intenção de passar?

a rebeca morreu
( X ) tristeza Os emojis são uma forma de comunicação cada vez mais utilizada nos dias
( ) alegria de hoje. Apresente aos alunos alguns emojis e seus significados.

8 A figura utilizada realmente tem o sentido almejado?

( ) Sim, a carinha chorando representa tristeza.


( X ) Não, a carinha está chorando de rir.

9 Observe essas figuras e escreva o que elas representam.


apaixonado/amor

Caso os alunos tenham respondido outro sig-


nificado para os emojis, entenda a linha de
raciocínio dele antes de apontar o erro. Os
emojis podem ter diferentes significados para
diferentes pessoas. Explique que existem os
significados mais comuns para não gerar pro-
pensando/pensativo blemas de interpretação nas mensagens.

chorando/triste/tristeza

assustado/susto/surpresa

113
AVALIA
BRASIL

10 Crie seus próprios emojis para expressar o que você está sentindo.

Saudade Felicidade

Peça que os alunos compartilhem seus dese-


nhos com seus colegas depois de finalizada a
atividade. Eles podem observar as semelhan-
ças e diferenças entre cada emoji.

Confusão Tristeza

Raiva Tranquilidade

114
d o
a n Lição 8
b r
le m Localizando informações
Re
Bilhete

1 Leia o texto a seguir.

Leia o bilhete em voz


alta com os alunos.
Pergunte se ficou al-
guma dúvida.

Gui,
Passei na sua casa para dizer o que
aconteceu ontem à noite.
Me ligue hoje à tarde pra eu te
contar tudo com detalhes!
Até mais tarde, ok?
Diego
13/01/2018

Ao ler um texto é preciso prestar


muita atenção nas informações
nele contidas. Saber ler e localizar
as informações é o primeiro passo
para fazer uma boa interpretação,
ou seja, entender o que o autor do
texto quis transmitir.

115
AVALIA
BRASIL

2 Que tipo de texto é este?

( ) conto
( ) cantiga
( X ) bilhete

3 Qual é a função desse texto?

( ) Fazer um convite.
( ) Contar algo a alguém.
( X ) Dar uma instrução.

4 Quem escreveu o texto?

( X ) Diego
( ) Mi
( ) Gui

5 Para quem o texto foi escrito?

( ) Diego
( ) Mi
( X ) Gui

Retome os bilhetes
da página 57 e faça
os mesmos questio-
namentos. Os alunos
devem compreender
que os bilhetes têm
diferentes funções.

116
LÍNGUA PORTUGUESA

6 A data do bilhete é:

( X ) 13 de janeiro de 2018.
Mostre um calendário para os alunos. Conte
os meses, eles devem reconhecer que o mês 1
corresponde ao mês de janeiro.

( ) 13 de dezembro de 2018.
( ) 13 de outubro de 2018.

7 Qual é a palavra que indica o tempo do acontecido?

( ) Hoje Converse com os alunos sobre a passagem de


tempo. O que eles fizeram ontem? O que es-
( X ) Ontem tão fazendo hoje? O que farão amanhã?
( ) Amanhã

8 Leia novamente o texto e circule todos os sinais de pontuação,


em seguida escreva o nome do sinal e diga para que serve. Siga o
exemplo.
Gui,
Passei na sua casa para dizer o que aconteceu ontem à noite.
Me ligue hoje à tarde pra eu te contar tudo com detalhes!
Até mais tarde, ok? Como atividade extra, peça aos alunos para escreverem três frases:
Diego - com ponto-final
- com ponto de exclamação
13/01/2018 - com ponto de interrogação

Serve para separar


, vírgula
as frases.

Serve para finalizar a


. frase.
Ponto final

! Ponto de exclamação
Serve para dar intensidade
à frase.

? Ponto de interrogação Serve para indagar.

117
AVALIA
BRASIL
Comunicado

9 Leia o comunicado.

o é um texto
Comunicad ção
e tem a fun
objetivo qu r)
r (comunica
de anuncia e v e
ante. D
algo import sentar
b ri g a to ri a mente apre
o as
local e outr
data, hora, te s.
s relevan
informaçõe

118
LÍNGUA PORTUGUESA

10 Qual o objetivo do comunicado?

( ) Narrar uma história de aventura.


( ) Instruir o preparo de alimentos.
( X ) Divulgar uma informação.

11 A quem o comunicado é dirigido?

( X ) Senhores pais e/ou responsáveis.


( ) Comunidade.
( ) Pe. Francisco.

12 Qual é a principal informação transmitida pelo texto?

( ) Desejo de boa Páscoa a todos.


( X ) Datas de recesso de Páscoa e retorno de atividades.
( ) Atividades escolares e férias dos alunos.

Convite
13
Convite é um texto objetivo e curto. Tem a
Leia o convite. função de oferecer informações sobre um
evento (data, hora e local). Também procura
motivar as pessoas a irem ao evento.

Quintal Curupira convida para a Grande


Festa da Leitura, com a presença do grupo
“Emília e os Lobatos”.

Não perca!
ars351 on Visual Hunt / CC BY

23 de setembro de 2018 às 10 horas.


Casa Dona Benta
Rua do Saci, 318
Botucatu – São Paulo
Antes de iniciar a leitura do convite com os alunos, pergunte se eles
conhecem esse tipo de texto e se já escreveram um convite antes. É
provável que a maioria reconheça que sim, tornando mais objetiva a
leitura. Peça que apontem as semelhanças e diferenças entre os convi-
tes que já fizeram e este. 119
AVALIA
BRASIL

14 Qual é o objetivo do texto?

( X ) Convidar pessoas para um evento de leitura.


( ) Explicar como se monta um brinquedo.
( ) Contar uma história sobre heróis e vilões.

15 Quem está fazendo o convite?

( ) Grande Festa da Leitura


Explore com os alunos as referên-
cias ao escritor Monteiro Lobato e
os personagens (Emília, Curupira,
Saci, Dona Benta), lembrando que
a cidade de Botucatu é a capital
( ) Emília e os Lobatos nacional do Saci. Vale propor ou-
( X ) Quintal Curupira tros trabalhos sobre o assunto.

16 Grande Festa da Leitura é o quê?

( ) Quem enviou o convite.


( ) O local onde será realizado o evento.
( X ) O nome do evento.

17 Leia atentamente o convite e preencha o quadro com as informa-


ções corretas.

Quem está fazendo o convite? Quintal Curupira

Que grupo estará presente? Emília e os Lobatos

Qual é o dia, o mês e o ano do 23 de setembro de 2018


evento?
A que horas será realizado? 10 horas

Onde? Casa Dona Benta

Qual é o endereço? Rua do Saci, 318

Qual é a cidade? Botucatu

120
LÍNGUA PORTUGUESA

18 Que frase do convite procura motivar as pessoas a irem ao evento?


Não perca!

19 Escreva um convite usando as informações a seguir.

Quem está fazendo o convite? Você mesmo.

Que grupo estará presente? Sua banda preferida.

Qual é o dia, o mês e o ano do


O dia do seu aniversário.
evento?

A hora do seu nascimento (per-


A que horas será realizado?
gunte para algum familiar).

Onde? Na sua casa.

Como atividade extra, sugira que os alunos organizem um evento de leitura na escola e convidem outros
alunos, pais e professores. Para a organização do eventos eles vão precisar:
- Selecionar um livro para a leitura. Incentive-os a utilizar o acervo da classe e da biblioteca da escola.
- Estipular, junto à diretoria da escola, um local para o evento de leitura.
- Escrever e enviar os convites.
- Organizar e decorar o espaço para receber os convidados.

121
AVALIA
BRASIL

20 Um convite deve ser bem criativo para chamar a atenção dos


convidados. Utilizando o texto que você escreveu, monte um
convite especial com suas próprias ilustrações.

Peça aos alunos que apresentem seus trabalhos para classe depois de finalizados.
É importante que eles não esqueçam de colocar todas as informações necessárias para um convite.

122
d o
a n Lição 9
b r
le m Localizando informações
Re
Ficha pessoal

1
Após a leitura do
Leia. Ficha pessoal é um conjunto de informa- texto, peça aos
alunos que criem
ções sobre alguém. Possui a função de sua própria ficha
identificar uma pessoa e, normalmente, pessoal.
é solicitada para seu cadastramento em
uma instituição, como a matrícula escolar.

FORMULÁRIO
Nome: Marcelo

Idade: 9 anos

Data de nascimento: 20/08/2009

Peso: 30 quilos

Altura: 1,35 metro

Calçado: 35

Cor do cabelo: Castanho escuro

Cor dos olhos: Castanho claro

Principais características: alegre, ansioso,


obediente, tímido,
medroso, preguiçoso

123
AVALIA
BRASIL

2 Assinale a resposta certa. Este gênero textual é:

( ) cartão de aniversário
( X ) ficha pessoal
( ) bilhete

3 O texto apresenta características físicas e psicológicas de um meni-


no chamado Marcelo. Circule no quadro abaixo apenas as palavras
que indicam características físicas.

ALTO MAGRO BONITO

ALEGRE TÍMIDO MEDROSO

4 Quantas letras e quantas sílabas possui o nome descrito na ficha?

Número de letras: 7 Caso os alunos não se re-


cordem do nome, peça que
voltem para a página ante-
Número de sílabas: 3 rior para verificar.

5 Escreva características que comecem com as letras desse nome.

M medroso
Antes de listar as características,
explore os dados da ficha pessoal
amoroso
A e estimule os alunos a criarem um
personagem baseado nas informa-
raivoso
R ções passadas.

C comportado

E esforçado

L ligeiro

O orgulhoso

124
LÍNGUA PORTUGUESA

6
SEM LER o texto novamente, confiando apenas em sua memória,
preencha novamente o formulário com as informações que estão
faltando.

FORMULÁRIO
Nome: Marcelo
Idade: 9 anos

Data de nascimento: 20/08/2009


Peso: 30 quilos

Altura: 1,35 metro


Calçado: 35
Cor do cabelo: Castanho escuro

Cor dos olhos: Castanho claro

Principais características: alegre, ansioso, obediente,


tímido, medroso, preguiçoso

7 Com base nas informações da ficha preenchida por você, faça um


retrato do Marcelo, depois compare seu desenho com o de seus
amigos.

Ao preencher novamente a ficha e fazer o desenho será possível observar variações de per-
cepção. Uns desenharão o personagem mais alto, mais magro, com cor dos olhos e cabelos
diferentes. Essa atividade servirá para demonstrar a importância das fichas pessoais e de textos
informativos objetivos que não dão margem para interpretações.

125
AVALIA
BRASIL
Recado

8
Leia o texto com os alunos.
Leia o recado. O recado é um gênero tex-
tual bastante conhecido dos
alunos, peça que eles co-
mentem outros exemplos
de recado.

Bom dia, amor


Antes de sair para o trabalho, não se esqueça de:
• levar o lixo para fora
• ver se o bebê está coberto
• me dar um beijinho...
Bom trabalho e até mais tarde!

Recado é um dos gêneros informati-


vos, ou seja, sua principal finalidade é
comunicar algo. Para isso, utiliza-se de
uma linguagem informal. Outros obje-
tivos do recado podem ser agradecer
alguma coisa a alguém, desculpar ou
desculpar-se, perguntar ou responder.
Sendo uma forma das mais simples for-
mas de comunicação (oral ou escrita),
este formato de texto domina as redes
sociais. Também está presente em pe-
daços de papéis que grudamos na ge-
ladeira. Quem já fez isso em casa?

126
LÍNGUA PORTUGUESA

9 Qual é a finalidade desse recado?

( ) Informar
As questões em múltipla es-
colha permitem que o aluno
entre em contato com essa
forma de responder, mesmo
( ) Desculpar-se modelo utilizado em provas
do SAEB.
( x ) Solicitar

10 Qual o assunto do texto?

( ) Tratar de questões profissionais.


( x ) Requerer tarefas domésticas.
( ) Dar uma bronca.

11 Quais as principais características deste texto?

( x ) A mensagem é simples e breve.


( ) A mensagem é longa.
( ) A linguagem é complicada.

12 Escreva um recado para a pessoa sentada atrás de você. Caso


você seja o último, será a primeira pessoa da fileira ao lado.

Os recados podem ser so-


bre variados temas, os alu-
nos devem usar a imagina-
ção, apenas fique atenta
para evitar troca de recados
ofensivos entre os alunos.

127
AVALIA
BRASIL A lista pode ter diferentes funções. Organize uma
lista com os alunos de tarefas que devem ser feitas
Lista na sala de aula, para que eles compreendam o uso
em seu dia a dia.

13 Veja a lista.

Lista é um gênero des-


critivo que tem a função
de organizar itens afins.
As listas servem para fa-
cilitar a nossa vida! No
caso da lista de com-
pras, economizamos
tempo, porque sabere-
mos exatamente o que
comprar, e poupamos
dinheiro, porque não
compraremos coisas
desnecessárias.

128
LÍNGUA PORTUGUESA

14
Oriente os alunos que são dois itens de alimentos e dois itens de limpeza e higiene.

Procure no caça-palavras o nome de 4 itens que aparecem na lista.

V E Q T A R Y E X U T P Q R I
N W U O S F R S A B O N E T E
S D J V D H G Y M F A Z D F P
C E B O L A V T P K F Q A F S
T N E S T G N H U S G X S D M

15 A lista do mercado reúne itens afins (todos podem ser encontrados


no mercado) que podem ser divididos em conjuntos diferentes. Se-
pare os itens da lista de acordo com a coluna a que pertencem.

Alimentos Limpeza e higiene

Frutas: banana, maçã e uva papel higiênico

cebola saco de lixo

batata detergente

tomate sabão líquido para roupas

ovos xampu

queijo branco sabonete

carne moída

macarrão

Faça a relação com o conceito matemático de conjuntos. Explore outras possibilidades de con-
juntos dentro dessa mesma lista. Exemplo: alimentos de origem vegetal e animal.

129
AVALIA
BRASIL

16 Faça uma lista das atividades que você faz regularmente entre a
segunda e a sexta-feira. Desde o momento que você acorda até
a hora de ir dormir.

Hora Atividade
05h30 Acordo

05h45 Coloco o uniforme

06h Tomo café da manhã

06h30 Pego o ônibus para a escola

07h até 09h Estudo

09h até 09h30 Recreio

09h30 até 12h30 Estudo

12h45 Pego o ônibus para casa

13h15 Almoço

13h45 Uso o computador

14h45 Faço lição de casa

15h45 Pratico esportes

16h45 Tomo lanche da tarde

17h Tomo banho

17h15 até 18h30 Ajudo nas tarefas domésticas

19h Jantar

20h Dormir

Após o preenchi-
mento, ajude-os a
Eu gosto de acordar bem cedo comparar as listas
uns com os outros,
e tomar um café bem reforçado explorando as di-
antes de ir para a escola! Che- ferentes rotinas de
cada um. Ressalte
go em casa na hora do almoço a importância de
cheio de fome! E adoro comer ter um planejamen-
alguma coisinha no meio da to para conseguir
cumprir todas as
tarde... Mas sem exagero por- tarefas do dia e ter
que ainda tem o jantar! Nham- tempo para brincar
e praticar esportes.
-nham... Comer está sempre no
topo da minha lista!
130
Carta é um gênero textual simples. O assun-

d o to é livre e subjetivo, de tamanho médio.


Possui função comunicativa e a linguagem

a n Lição 10 depende do grau de intimidade entre re-

b r metente e destinatário. Atualmente, a carta


está sendo substituída pelo e-mail.

le m
Re
Localizando informações

Cartas

São Paulo, 07 de março de 2018.


Amigo Heitor,
Como vai? Estou com saudades!
Entrei em férias e gostaria muito que você viesse me visitar.
Assim, poderemos brincar com os jogos novos que eu ganhei no
meu aniversário. Também podemos ir visitar a Thaís no sítio, onde
poderemos andar a cavalo e pescar. Imagine que, na última vez em
que estive lá, pesquei um peixão!
As noites no sítio são muito animadas, nós ficamos sentados na
varanda conversando e contando histórias de assombração. A
mãe da Thaís sabe uma porção delas. Também é bom para contar
estrelas, pois o céu no sítio é muito bonito.
Outra novidade é que nasceram os filhotinhos da Miúcha. Se
você quiser, pode escolher um pra você, são todos lindos e fo-
finhos! Tenho certeza que eles iriam adorar morar com você em
Minas Gerais.
Espero sua visita em breve. Vamos nos
divertir muito.
Abraços
Isa.

Hoje em dia poucas pessoas enviam cartas umas às


outras, mas isso era muito comum antigamente, quan-
do ainda não existia e-mail nem internet. Você já ima-
ginou como era difícil falar com alguém distante?

131
AVALIA
BRASIL

1 Leia atentamente a carta e transcreva abaixo, prestando bastante


atenção nas informações nela contidas.

A transcrição da carta pode ajudar os alunos a conhecerem novas palavras e a


praticar a escrita.

132
LÍNGUA PORTUGUESA

2 Quem é o remetente e quem é o destinatário?


Remetente: Isa / Destinatário: Heitor
Caso os alunos tenham dificuldade
em responder a questão sozinhos,
explique o que é REMETENTE e
DESTINATÁRIO.

3 Onde Isa estava quando escreveu a carta?

( ) no sítio
( X ) na cidade de São Paulo
( ) no estado de Minas Gerais

4 Em qual data a carta foi escrita? Pinte os dados corretos em cada


coluna:

DIA MÊS ANO DIA MÊS ANO


1 Janeiro 2015 17
2 Fevereiro 2016 18
3 X Março 2017 19
4 Abril X 2018 20
5 Maio 2019 21
6 Junho 2020
22
X 7 Julho
23
8 Agosto
24
9 Setembro
25
10 Outubro
26
11 Novembro
27
12 Dezembro
28
13
29
14
30
15
31
16
Aproveite essa atividade para trabalhar também a
criação de um calendário de aniversariantes do mês.

133
AVALIA
BRASIL

5 O que Isa sugere que ela e o amigo façam no sítio?

( ) brincar com os jogos que ela ganhou no aniversário.


( X ) andar a cavalo e pescar.
( ) viajar para Minas Gerais.

6 Circule no texto todos os substantivos próprios e transcreva-os


abaixo.
Pela ordem de aparecimento: São Paulo, Heitor, Thaís, Miúcha, Minas Gerais, Isa.

7 Escreva uma carta a partir dessas informações:


Remetente: Alice
Destinatário: Chapeleiro maluco
Motivo da carta: convite para tomar chá
Exemplo:
Querido Chapeleiro Maluco,
Faz muito tempo que não nos vemos, desde a última vez que escorreguei no buraco daquele coelho e me
meti em um monte de confusões. Você se lembra? Morro de rir só de lembrar daquela bruxa esquisita.
Escrevo essa carta para fazer um convite: Venha tomar chá comigo em minha casa!
Esse convite é válido para qualquer dia, a qualquer horário.
É só aparecer!
Um beijo
Alice

Professor, explore a história da Alice no país das maravilhas para dar maior suporte de criação aos alunos.

134
LÍNGUA PORTUGUESA
Cartões

Cartão é um tipo
textual através
do qual um reme-
tente envia men-
Querida professora,
sagens curtas a Hoje é o seu dia e quero comparti-
um destinatário lhar com você todos os momentos
a fim de desejar
coisas boas em de alegria.
ocasiões espe- Obrigado por ser tão legal comigo e
ciais ou datas
comemorativas. me ensinar um montão de coisas so-
Seus elementos, bre o mundo.
além de reme-
tente e destinatá- Até a próxima aula!
rio, são a mensa-
gem, despedida Ass: Miguel
e a data de envio. 15/10/2019

8 O cartão foi enviado para comemorar:

( ) o aniversário do destinatário.
( ) as festas de fim de ano.
( X ) o dia do professor.

9 Quem está enviando o cartão é:

( X ) Miguel
( ) a professora
( ) uma aluna

10 Quando o cartão foi escrito?

( ) 23 de dezembro de 2018.
( X ) 15 de outubro de 2019.
( ) 23 de julho de 2018.

135
AVALIA
BRASIL

11 Escreva 3 tipos diferentes


de cartão. Preste atenção
nas ilustrações para saber
se é um cartão de amor,
de aniversário ou outra
data comemorativa.

A atividade de escrita livre estimula


a criatividade e imaginação dos alu-
nos. Promova a troca ou a leitura de
cartões na sala de aula.

136
LÍNGUA PORTUGUESA

Postal

Nas minhas férias eu fiz uma viagem


incrível! Eu fui com meu avô para o
Amazonas! Você não ia acreditar na
quantidade de bichos diferentes e
plantas que existem por lá! Por isso eu
mandei vários cartões postais para to-
dos os meus amigos. Aconselho você
a fazer o mesmo quando partir para
uma aventura.

10 de janeiro de 2018
Amigo Rex, Aproveite o momento do cartão
Lembrei de você ao ver o pôr do sol para mostrar a importância da Flo-
resta Amazônica e de sua preser-
no Rio Amazonas. É uma das coisas vação para o meio ambiente. Con-
mais maravilhosas que já vi em toda a siderada o pulmão do mundo, a
minha vida! floresta preservada tem muito mais
a oferecer.
Existe uma porção de animais aqui, estou
fazendo muitos amigos. É uma pena que
você seja tão grande e não possa entrar Tirano Sauro Rex
na floresta. Acho que você, atrapalhado
do jeito que é, iria derrubar um montão Rua Pterodáctilo Clemente, 99
de árvores com a sua cauda. Caso você
não saiba, derrubar as árvores da floresta Parque do Juraci
amazônica é crime ambiental.
Uberaba / Minas Gerais / Brasil
Por isso estou te enviando essa foto, para
você poder apreciar a paisagem comigo.
CEP: 38402-288
Um abraço, Dino.

137
AVALIA
BRASIL

12 Pinte no mapa os estados do Amazonas e de Minas Gerais.

Amazonas

Minas Gerais possui sítios arqueológi-


cos onde foram descobertos ossos de
Minas Gerais
dinossauro. Aproveite a oportunidade
para falar um pouco disso com os
alunos, eles adoram o tema.

13 O endereço do destinatário contém muitas informações. Assi-


nale a alternativa correta para as informações: Uberaba / Minas
Gerais / Brasil.

( ) país, estado, cidade.


( X ) cidade, estado, país.
( ) estado, país, cidade.

14
Em Geografia, são utilizadas siglas, compostas de duas letras
maiúsculas, para representar cada estado brasileiro. Assinale
a alternativa que contém as siglas dos estados de São Paulo e
Mina Gerais.

( ) SA / MI Apresente aos alunos as siglas de


( X ) SP / MG todos os estados brasileiros.
( ) SS / MM

138
LÍNGUA PORTUGUESA

15 Escolha um lugar que você deseja muito conhecer. Imagine que


você viajou para lá no último final de semana. Faça uma pesquisa
de imagens sobre esse lugar e faça seu próprio cartão-postal.

Oriente os alunos a pesquisarem imagens de paisagens naturais ou urbanas


de destinos turísticos conhecidos. O cartão pode ser feito com colagens ou
ilustrações. Para dinamizar as atividades os destinatários devem ser os pró-
prios alunos para que eles troquem os cartões. É necessário que todos rece-
bam um cartão. Um bom método é que cada um escreva para o próximo na
lista de chamada, sendo que o último envia para o primeiro.

139
AVALIA
BRASIL

140
d o
a n Lição 11
b r
le m Reconhecimento de assunto
Re
Fábula
A galinha dos ovos de ouro
Certa manhã, um fazendeiro descobriu que sua galinha tinha posto
um ovo de ouro. Apanhou o ovo, correu para casa, mostrou-o à mulher,
dizendo:
– Veja! Estamos ricos!
Levou o ovo ao mercado e vendeu-o por um bom preço.
Na manhã seguinte, a galinha tinha posto outro ovo de ouro, que o
fazendeiro vendeu a melhor preço.
E assim aconteceu durante muitos dias. Mas, quanto mais rico ficava
o fazendeiro, mais dinheiro queria.
Até que pensou: “Se esta galinha põe ovos de ouro, dentro dela
deve haver um tesouro!”
Matou a galinha e ficou admirado pois, por dentro, a galinha era
igual a qualquer outra.
Quem tudo quer, tudo perde.
(Adaptação do conto original de Esopo)

Fábula é uma narrativa curta em


prosa ou verso que reflete ques-
tões morais por meio da ficção com
personagens, na maior parte das
vezes, animais que possuem carac-
terísticas humanas; mas também
podem aparecer pessoas ou figuras
inanimadas. Toda fábula é ampara-
da por uma lição de moral ao final,
o que confere a ela fins educativos.

141
AVALIA
BRASIL

1 Quantos personagens existem na história? Escreva o nome de cada


um deles.
Fazendeiro, galinha, mulher do fazendeiro

Peça que os alunos releiam o texto prestando atenção aos personagens da história.

2 A grande descoberta foram os ovos de ouro da galinha. O que re-


presentam esses “ovos de ouro” na história?

( ) Alegria Os alunos devem compreender que a relação entre os ovos


de ouro e a busca pela riqueza do fazendeiro.
( X ) Riqueza
( ) Amor

3 O fazendeiro pareceu agir de que forma?

( ) Precipitada e tranquila
( ) Impensada e generosa
( X ) Precipitada e gananciosa

Reescreva a fábula e numere os parágrafos.


1 Certa manhã, um fazendeiro descobriu que sua galinha tinha posto um ovo de ouro. Apanhou o ovo,
correu para casa, mostrou-o à mulher, dizendo:
2 Veja! Estamos ricos!
3 Levou o ovo ao mercado e vendeu-o por um bom preço.
4 Na manhã seguinte, a galinha tinha posto outro ovo de ouro, que o fazendeiro vendeu a melhor preço.
5 E assim aconteceu durante muitos dias. Mas, quanto mais rico ficava o fazendeiro, mais dinheiro queria.
6 Até que pensou: "Se esta galinha põe ovos de ouro, dentro dela deve haver um tesouro!"
7 Matou a galinha e ficou admirado pois, por dentro, a galinha era igual a qualquer outra.
8 Quem tudo quer, tudo perde.

(Os sinais de pontuação dois-pontos, parágrafo, travessão que introduzem o discurso direto indicam a
abertura de parágrafo. Assim, cada fala introduzida num discurso direto é um parágrafo.)

142
LÍNGUA PORTUGUESA

4
No quarto parágrafo, encontra-se a palavra “melhor”. Qual é o seu
antônimo?
Relembre os alunos o significado de antônimo: palavra cujo sentido é oposto
( X ) pior da outra. Neste caso: melhor/pior. Peça aos alunos mais exemplos de antôni-
mos: longe/perto, alto/baixo, grande/pequeno. Como atividade extra, peça
( ) bom que escreva mesma frase do quarto parágrafo trocando MELHOR por PIOR, e
( ) mal pergunte: mudou o sentido do frase? Qual o sentido dela agora?

5 O ponto de exclamação em “Estamos ricos!” assinala que o fazen-


deiro está:
Os alunos devem compreender que há o sentido de surpresa nesse caso, muito
por conta do ineditismo e teor mágico do fato da galinha botar ovos de ouro.
( ) irritado Após a atividade, escreva na lousa a mesma frase duas vezes, coloque uma vez o
( X ) surpreso ponto-final e outra vez o ponto de interrogação, os alunos devem compreender
que o tom da frase muda e, no caso do ponto do interrogação, traz outro sentido
( ) tranquilo para a frase.

6
Os alunos devem compreender que foi o fator da venda
O homem ficou rico porque: que deixou o fazendeiro rico e não apenas pela galinha bo-
tar ovos de ouro.

( ) apanhou o ovo, correu para casa e mostrou para a esposa.


( ) descobriu que sua galinha botava ovos.
( X ) vendeu, durante muitos dias, ovos de ouro no mercado.

7 A história trata, principalmente, sobre:

( ) esperteza Caso os alunos tenham dificuldade nessa úl-


tima questão, peça que leiam novamente a
( X ) ganância moral da história. Pesquise com os alunos a
( ) ignorância palavra ganância no dicionário.

As fábulas nos ensinam mui-


tas coisas interessantes. Eu
gosto muito das fábulas de
Esopo e de La Fontaine. Pro-
cure conhecer outras fábulas
e tente criar as suas próprias.

143
AVALIA Lenda (do latim medieval, o
talece e converte-se em imaginário popular. Esse re-
BRASIL
lato transmitido principalmente de forma oral ilustra
que deve ser lido) é um gêne- acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais, mistu-
ro narrativo de caráter mara- ram ficção e realidade. As lendas brasileiras recebem
vilhoso por meio do qual um
Lenda
acontecimento histórico se for-
influências da miscigenação do povo e tratam de sua
cultura e tradições.

A lenda da vitória-régia
Numa noite de verão, a lua cheia iluminava a aldeia indígena como
se fosse dia. Para apreciar a beleza do luar, o chefe saiu para dar uma
volta. Quando as crianças viram o velho caminhando em direção à la-
goa, correram atrás dele. O índio estava contemplativo, mas as crian-
ças queriam ouvir uma daquelas histórias que ele sabia contar tão bem.
O chefe apontou uma das estrelas do céu e disse às crianças:
“Aquela é a índia Mani; a outra mais no alto, é Janã.”
Depois voltou o olhar para o meio do lago, em silêncio.
“Por que o senhor olha tanto para o lago?”, perguntou Maíra.
“Estou olhando para Araci”, respondeu, apontando uma vitória-régia.
“Araci! Só estou vendo uma vitória-régia!”, espantou-se Sauê.
“Vocês não conhecem essa história? Então, esta noite vou contar a
lenda da vitória-régia.”
Há muitos anos, vivia na aldeia uma garota sonhadora chamada Araci.
Estava sempre pensando numa lenda que dizia que a mulher que conse-
guisse tocar a lua iria se casar com o mais belo guerreiro. Muito ingênua,
Araci vivia subindo no topo dos morros e nas árvores mais altas na ten-
tativa de alcançar a lua.
Numa noite como essa, ela passeava junto à lagoa, quando viu o re-
flexo da lua na água.
Imaginando que a lua tivesse descido para ser tocada, mergulhou no
lago e foi nadando na sua direção. Mas quanto mais ela nadava, mais
a imagem se afastava. Estava muito longe da margem quando, decep-
cionada, resolveu voltar. Araci começou a nadar com afobação, perdeu
o fôlego e morreu afogada no fundo das águas.
A lua assistiu à cena e sentiu remorso. Já que não podia se tornar um
lindo guerreiro para se casar com Araci, faria dela uma flor diferente, a
mais bela de todas, e transformou o corpo da moça na vitória-régia. E
parece que ela tem poder, porque muitas garotas se enfeitam com as
suas pétalas para arranjar namorado.

SALERNO, Silvana. Viagem pelo Brasil em 52 histórias. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006.

144
LÍNGUA PORTUGUESA

As questões discursivas a seguir podem ser resolvidas de forma oral, em um debate com toda a turma ou
em grupos, pois a construção de texto é mais complexa. No entanto, se a turma apresentar bom nível de
escrita, as questões podem ser respondidas no caderno.

Leiam a lenda em voz alta. Depois, conversando em roda, procurem


responder às perguntas.

1 No início da história, as crianças estavam seguindo um índio. O que


elas queriam com ele?
As crianças queriam ouvir uma daquelas histórias que ele sabia contar muito bem.

2 As lendas costumam explicar fenômenos da natureza. Qual o fenô-


meno que esta lenda tenta explicar?
A existência/surgimento da vitória régia.

3 Quem era Araci e como era a lenda com a qual ela vivia sonhando?
Araci era uma garota sonhadora que gostaria de tocar a lua.

4 Qual foi o fato que fez com que a índia se enganasse e mergulhasse
na lagoa?

Ela pensou que a lua tivesse descido no lago para ser tocada.

5 O que aconteceu com Araci, quando ela percebeu que quanto mais
nadava, mais a imagem da lua se afastava?
Araci percebeu que estava longe da margem e quando resolveu voltar, na afobação, perdeu o fôlego e
morreu afogada.

6 O que a lua fez com Araci no final?


Ao ver a cena,
a lua sentiu re- As lendas possuem muitos personagens. São
morso, por não
poder se tornar
seres fantásticos que mexem com a nossa ima-
um belo guerrei- ginação. Cada região possui lendas próprias e
ro para se casar as pessoas mais velhas são os grandes guar-
com Araci e a
transformou em diões dessas histórias. Converse com seus avós
vitória-régia. ou pessoas mais velhas do seu convívio e peça
que eles compartilhem com você.
145
AVALIA
BRASIL

7 Procure no caça-palavras os personagens de lendas que você


conhece.

SACI IARA JACI

CAIPORA TUPÃ BOITATÁ

A S D F G H J C A I P O R A T
Z A C V B N M Z X C V B N M W
Q C Z W S X E B O I T A T Á B
P I O K M J J N U H B Y U V W
A S I A R A J K K L Q W P Y A
Z X C V B C M Z X C V B Ã M W
Q A Z W S I E D C R F V T G B
P L O K M I J N U H B Y G V W
A S D F G H J K K L Q W R Y A

Leia com os alunos recontos de lendas envolvendo os personagens do caça-palavras. Elas podem
ser encontradas em diversas publicações, inclusive em versão da Turma da Mônica. Sugerimos a
leitura para o professor da obra de Câmara Cascudo, um dos maiores estudiosos dos costumes e
folclore brasileiro.

146
do
Antes de iniciar a leitura

n
da história da Chapeuzi-

r a Lição 12 nho Vermelho, converse


com os alunos e pergunte

m b o que eles já conhecem,


peça que contem um pou-

le Reconhecimento de assunto co da história antes de ini-

Re
ciar a leitura.

Conto de fadas
Chapeuzinho Vermelho
Um conto de fadas dos Irmãos Grimm
Houve uma vez, uma graciosa menina; quem a via ficava logo gos-
tando dela, assim como ela gostava de todos; particularmente, ama-
va a avozinha, que não sabia o que dar e o que fazer pela netinha.
Certa vez, presenteou-a com um chapeuzinho de veludo vermelho
e, porque lhe ficava muito bem, a menina não mais quis usar outro e
acabou ficando com o apelido de Chapeuzinho Vermelho. Um dia, a
mãe chamou-a e disse-lhe:
– Venha cá, Chapeuzinho Vermelho; aqui tens um pedaço de bolo e
uma garrafa de vinho; leva tudo para a vovó; ela está doente e fraca e
com isso se restabelecerá. Põe-te a caminho antes que o sol esquente
muito e, quando fores, comporta-te direito; não saias do caminho, se-
não cais e quebras a garrafa e a vovó ficará sem nada. Quando entrares
em seu quarto, não esqueças de dizer “bom-dia, vovó,” ao invés de
mexericar pelos cantos.
– Farei tudo direitinho! – disse Chapeuzinho Vermelho à mãe, e des-
pediu-se.
A avó morava à beira da floresta, a meia hora mais ou menos de ca-
minho da aldeia. Quando Chapeuzinho Vermelho chegou, encontrou
o lobo; não sabendo, porém, que animal perverso era ele, não sentiu
medo.
– Bom dia, Chapeuzinho Vermelho, – disse o lobo todo dengo-
so.
– Muito obrigada, lobo.
– Aonde vais, assim tão cedo, Chapeuzinho Vermelho?
– Vou à casa da vovó.
– E que levas aí nesse cestinho?
– Levo bolo e vinho. Assamos o bolo ontem, assim a vovó,
que está adoentada e muito fraca, ficará contente, tendo com

147
AVALIA
BRASIL
que se fortificar.
– Onde mora tua vovó, Chapeuzinho Vermelho?
– Mora a um bom quarto de hora daqui, na floresta, de-
baixo de três grandes carvalhos; a casa está cercada de no-
gueiras, acho que o sabes, – disse Chapeuzinho Vermelho.
Enquanto isso, o lobo ia pensando: “Esta menininha delicada é um
quitute delicioso, certamente mais apetitosa que a avó; devo agir com
esperteza para pegar as duas”. Andou um trecho de caminho ao lado
de Chapeuzinho Vermelho e foi insinuando:
– Olha, Chapeuzinho Vermelho, que lindas flores! Por que não olhas
ao redor de ti? Creio que nem sequer ouves o canto mavioso dos pás-
saros! Andas tão ensimesmada como se fosses para a escola, ao passo
que é tão divertido tudo aqui na floresta!
Chapeuzinho Vermelho ergueu os olhos e, quando viu os raios do
sol dançando por entre as árvores, e à sua volta a grande quantida-
de de lindas flores, pensou: “Se levar para a vovó um buquê viçoso,
ela certamente ficará contente; é tão cedo ainda que chegarei bem
a tempo”. Saiu da estrada e penetrou na floresta em busca de flores.
Tendo apanhado uma, achava que mais adiante encontraria outra
mais bela e, assim, ia avançando e aprofundando-se cada vez mais
pela floresta adentro.
Enquanto isso, o lobo foi correndo à casa da vovó e bateu na porta.
– Quem está batendo? – perguntou a avó.
– Sou eu, Chapeuzinho Vermelho, trago vinho e bolo, abre-me.
– Levanta a taramela, – disse-lhe a avó; – estou muito fraca e não pos-
so levantar-me da cama.
O lobo levantou a taramela, a porta escancarou-se e, sem dizer pala-
vra, precipitou-se para a cama da avozinha e engoliu-a. Depois, vestiu
a roupa e a touca dela; deitou-se na cama e fechou o cortinado.
Entretanto, Chapeuzinho Vermelho ficara correndo de um lado para
outro a colher flores. Tendo colhido tantas que quase não podia carre-
gar, lembrou-se da avó e foi correndo para a casa dela. Lá chegando, ad-
mirou-se de estar a porta escancarada; entrou e na sala teve uma impres-
são tão esquisita que pensou: “Oh, meu Deus, que medo tenho hoje!
Das outras vezes, sentia-me tão bem aqui com a vovó! Então disse alto:
– Bom dia, vovó! - mas ninguém respondeu.
Acercou-se da cama e abriu o cortinado: a vovó estava deitada, com
a touca caída no rosto e tinha um aspecto muito esquisito.

148
LÍNGUA PORTUGUESA

– Oh, vovó, que orelhas tão grandes tens!


– São para melhor te ouvir.
– Oh, vovó, que olhos tão grandes tens
– São para melhor te ver.
– Oh, vovó, que mãos enormes tens!
– São para melhor te agarrar.
– Mas vovó, que boca medonha tens!
– É para melhor te devorar.
Dizendo isso, o lobo pulou da cama e engoliu a
pobre Chapeuzinho Vermelho.
Tendo assim satisfeito o apetite, voltou para a cama, ferrou no sono e
começou a roncar sonoramente. Justamente, nesse momento, ia pas-
sando em frente à casa o caçador, que ouvindo aquele ronco, pensou:
“Como ronca a velha Senhora! É melhor dar uma olhadela a ver se está
se sentindo mal”.
Entrou no quarto e aproximou-se da cama; ao ver o lobo, disse:
– Eis-te aqui, velho impenitente! Há muito tempo, venho-te procuran-
do!
Quis dar-lhe um tiro, mas lembrou-se de que o lobo poderia ter co-
mido a avó e que talvez ainda fosse possível salvá-la; então pegou uma
tesoura e pôs-se a cortar-lhe a barriga, cuidadosamente, enquanto ele
dormia. Após o segundo corte, viu brilhar o chapeuzinho vermelho e,
após mais outros cortes, a menina pulou para fora, gritando:
– Ai que medo eu tive! Como estava escuro na barriga do lobo!
Em seguida, saiu também a vovó, ainda com vida, embora respi-
rando com dificuldade. E Chapeuzinho Vermelho correu a buscar
grandes pedras e com elas encheram a barriga do lobo. Quando
este acordou e tentou fugir, as pedras pesavam tanto que deu um
trambolhão e morreu.
Os três alegraram-se, imensamente, com isso. O caçador esfolou o
lobo e levou a pele para casa; a vovó comeu o bolo e bebeu o vinho
trazidos por Chapeuzinho Vermelho e logo sentiu-se completamente
reanimada; enquanto isso, Chapeuzinho Vermelho dizia de si para si:
“Nunca mais sairás da estrada para correr pela floresta, quando a ma-
mãe te proibir!”
Fonte: Contos de Grimm. Disponível em: <https://www.grimmstories.com/pt/grimm_contos/capuchi-
nho_vermelho>. Acesso em: 7 abr. 2018.

149
AVALIA
BRASIL

Leiam o conto de fadas em voz alta. Depois, conversando em roda,


procurem responder às perguntas.

Conto de fada é uma narrativa originalmente os contos podem contribuir


oral, mas passou a ser escrita também. A eti- para a solução de angús-
mologia de fada vem do latim, fatum (desti- tias ou conflitos de forma
no). Possui caráter espiritual, existencial, em profícua e divertida. Enfim,
que heróis ou heroínas caminham para uma é possível, pela sua leitura,
realização interior dentre magias e encanta- ampliar a imaginação, aper-
mentos, como num ritual de iniciação. Nesse feiçoar o intelecto e clarear
sentido, os contos de fadas são imagens que emoções.
atingem o inconsciente, indicando soluções e
maneiras de lidar com experiências internas,
ou seja, representam simbolicamente dificulda-
des e resoluções de problemas. Assim sendo,

1 Quantos personagens existem na história? Quem são?

4 personagens: mãe da Chapeuzinho, Chapeuzinho, lobo, vovó, caçador.

2 Qual o principal assunto do conto?


(
X
) encontro
( ) desobediência
( ) agressão

3 A Chapeuzinho Vermelho pareceu agir de que forma?


(
(
X ) distraída, ingênua, desobediente
) atenta, preocupada, cuidadosa
( ) cautelosa, alegre, tranquila

150
LÍNGUA PORTUGUESA

4 O conto da Chapeuzinho é dividido em 4 momentos. Quais são eles?

( ) Estava escuro na barriga do lobo; O lobo entrou na casa da vo-


vozinha; O caçador abriu a barriga do lobo; A Chapeuzinho conta onde
é a casa da vovozinha.
( ) Chapeuzinho vai buscar flores; O lobo pergunta sobre a casa da
vovozinha; A Chapeuzinho se despede da mãe; A Chapeuzinho pensa
que não deve desobedecer sua mãe.
( X ) A mãe dá instruções pra Chapeuzinho; O encontro de Chapeu-
zinho e o lobo na floresta; O momento em que a avó se revela lobo e a
devora; O caçador salva a vovó e a Chapeuzinho.

5 Na frase “– Aonde vais, assim tão cedo, Chapeuzinho Vermelho?”,


há 3 sinais de pontuação. Quais são eles? As atividades de interpretação
de texto fornecem um diagnós-
( X ) Travessão, vírgulas e interrogação. tico para o professor de com-
preensão de leitura de seus alu-
( ) Ponto final, reticências, hífen. nos. Caso tenham dificuldade,
( ) Ponto e vírgula, dois-pontos, exclamação. oriente-os a reler o texto tiran-

6 O ponto de interrogação ao final da frase serve para quê?

( ) Para indicar a fala do personagem.


do as possíveis dúvidas sempre
que necessário. Fique atenta ao
analfabetismo funcional, no qual
( ) Para indicar surpresa. o aluno sabe ler e escrever, mas
( X ) Para indicar uma pergunta. não sabe interpretar o que foi

7
dito e/ou escrito.

O travessão no início da frase serve para quê?

( X ) Para indicar a fala do personagem.


( ) Para indicar surpresa.
( ) Para indicar uma pergunta.

8 Qual parte do texto resume a atitude de que Chapeuzinho se arre-


pendeu de ter desobedecido sua mãe?

( ) – Farei tudo direitinho! – disse Chapeuzinho Vermelho à mãe, e


despediu-se.
( X ) Chapeuzinho dizia de si para si: “Nunca mais sairás da estrada
para correr pela floresta, quando a mamãe te proibir!”
( ) – Ai que medo eu tive! Como estava escuro na barriga do lobo!

151
AVALIA
BRASIL

9 Leia resumos de outras histórias conhecidas e enumere a segunda


coluna de acordo com o título de cada um.
(1) Uma rainha malvada morre de ciúmes da beleza de uma jovem e
manda matá-la. Logo, descobre que a jovem não morreu e está mo-
rando na floresta com sete amigos. A jovem então é envenenada pela
rainha e só o beijo de um príncipe pode salvá-la.
(2) Um moleiro deixa como herança para cada um de seus três filhos,
respectivamente, um moinho, um burro e um gato. O filho caçula, que
recebe o gato, fica muito insatisfeito, mas acaba descobrindo que um
amigo leal e astuto é o bem mais precioso que se pode obter.
(3) Jovem órfã sofre maus-tratos morando com a madrasta e suas três
filhas. Um dia sua fada madrinha aparece e, usando magia, lhe propor-
ciona uma noite no baile da cidade. Depois de dançar com o príncipe,
a jovem vai embora apressada, perdendo um pé do sapato.
(4) Um jovem trabalha como entregador de correspondências para o
jornal de uma grande cidade. Durante uma viagem de trabalho seu
barco é desviado por uma tempestade e vai parar na cidade mágica de
Liliput, onde as pessoas são bem pequenas.
(5) Em uma terra imaginária, um lenhador concorda em cortar a árvo-
re mais velha da floresta. Em troca, a rainha lhe concede três desejos.
Após desperdiçar dois deles, o terceiro o leva Tom até uma criança
muito pequenina.
(6) Um jovem vivia com sua mãe viúva em Bagdá. Um dia, um homem
bateu à porta e disse ser seu tio, irmão de seu falecido pai. Ele contou
que havia ficado rico e que ajudaria a cunhada e o jovem sobrinho. Mas
o que eles não sabiam é que o homem era um malvado feiticeiro, que
precisava do jovem para conquistar um bem precioso.

(4 ) Viagens de Gulliver Oriente os alunos a fazer um rodízio de leitura, a


cada semana eles levam para casa um dos livros e
(1 ) Branca de Neve trocam por outro na semana seguinte. Assim, to-
( ) Aladim e a lâmpada maravilhosa dos irão ler os 6 títulos ao longo de 2 meses.
6
(2 ) Gato de botas
Antes de iniciar a atividade, pergunte aos alunos se eles conhecem todas
(5 ) Pequeno polegar as histórias elencadas na coluna com os títulos. Peça que eles contem um
(3 ) Cinderela pouco sobre o que eles já conhecem antes de lerem os resumos.

152
LÍNGUA PORTUGUESA

Conto de aventura
Por ser mais extensa, a leitura desse texto
deverá ser feita em grupo. Cada pessoa
Trechos da obra A Ilha do Tesouro deve ler um parágrafo. Melhor ainda se
houver possibilidade de projetar para que
Minha aventura na ilha todos possam acompanhar a leitura.
Capítulo I – Como começou a minha aventura
O aspecto da ilha, quando cheguei ao convés no dia seguinte, de
manhã, era completamente diferente.
Ainda que o vento não tivesse de todo amainado, tínhamos caminha-
do bastante durante a noite, e agora estávamos, retidos pela calmaria,
a meia milha, a sudeste da costa oriental.
A cor acinzentada dos bosques cobria uma grande parte da superfí-
cie da ilha. Esse colorido era cortado, aqui e ali, por faixas amarelas de
areia, nas baixadas, e numerosas árvores, altas, da família dos pinhei-
ros, dominando as outras, isoladamente ou em grupos, mas o aspecto
geral era uniforme e triste. As colinas, com uma tonalidade clara, so-
brepujavam a vegetação, terminando em rochas nuas.
Todas apresentavam formas estranhas, e a Luneta, que era, com os
seus trezentos ou quatrocentos pés, a montanha mais alta da ilha, era
também a que oferecia configuração mais esquisita, erguendo-se, di-
reita, empertigada, por todos os lados, cortada bruscamente no ápice,
como um pedestal esperando a colocação de uma estátua.
O Hispaniola vogava, os embornais sob as águas avassalantes do
oceano. Os mastros pequenos faziam ranger as polés. O timão pendia,
ora para um lado, ora para outro, e todo o barco estalava, gemia e sa-
colejava como uma grande oficina. Tinha de me agarrar com força ao
brandal, tudo dançava em volta de mim, estava tonto, porque, ainda,
que me portasse como um bom marinheiro quando o barco estava
em marcha, ficar assim parado, no mesmo lugar, sacudido como uma
garrafa, a bambolear, era coisa que não suportava sem mal-estar ou
náuseas, sobretudo de manhã, com o estômago vazio.
Talvez por causa de tudo isso, ou devido ao aspecto da ilha, com os
seus bosques acinzentados e melancólicos, e aquelas pontas de rocha
bruta, e o bater das ondas nas praias, que víamos e ouvíamos à distân-
cia, espumantes e rumorosas, ainda que o sol, ardente, tivesse um brilho
coruscante, e os pássaros esvoaçassem pelo navio, contentes, pousando
de leve nas águas ou chilreando nos ares, e bem poder a gente avaliar a
felicidade de encontrar terra depois de tanto andar ao sabor das ondas,

153
AVALIA
BRASIL
o coração se me tornava pequenino, como é costume dizer; e diante
desse espetáculo só o pensar na Ilha do Tesouro me causava horror.
Tínhamos uma manhã trabalhosa diante de nós, pois não havia sinal
de vento e os botes deviam ir à terra, a remo.
O nosso barco tem de bordejar três ou quatro milhas, costeando a
ilha, ao longo da estreita passagem que levava ao porto, por detrás da
Ilha do Esqueleto.
Ofereci-me para ir em um dos botes, onde, aliás, nada tinha a fazer.
O calor era acabrunhante e os homens resmungavam, danadamente,
maldizendo o trabalho.
Era Anderson que comandava o bote, e, em vez de manter a equipa-
gem em ordem, resmungava ainda mais que todos os outros.
– Bom, dizia ele praguejando, isto não vai durar sempre.
Pensava que aquilo era muito mau sinal, porque, até esse dia, os
marinheiros tinham cumprido as suas obrigações com dedicação e boa
vontade; mas bastou a presença da ilha para que se afrouxassem as
cordas da disciplina. Durante todo o percurso, Long John ficou ao ti-
mão, governando o barco.
Conhecia a passagem perfeitamente e, ainda que o homem das son-
dagens encontrasse sempre mais profundidade do que a que estava
marcada na carta, não hesitou um só momento.
– Há uma corrente forte com o refluxo, disse ele; esta passagem foi
cavada por assim dizer com uma enxada.
Chegamos, afinal, ao ancoradouro indicado na carta, a um terço de
milha, pouco mais ou menos, de cada margem, ficando de um lado a
ilha principal, a do Tesouro, e do outro, a Ilha do Esqueleto.
O fundo das águas era todo areia. O choque da âncora mergulhando
nas águas fez debandar uma multidão de aves, a voltejar e a chilrear
por cima dos bosques; mas, em menos de um minuto, se acalmavam,
tornando a pousar de novo, reinando o silêncio.
O local estava cercado quase inteiramente de terra, e coberto de
bosques, a linha das árvores desenvolvendo-se até o ponto da maré
alta, as praias amplas na maior parte, e a elevação das colinas se de-
senhando em torno, ao longe, como um anfiteatro, uma aqui, outra
acolá. Dois riachos, ou antes, dois charcos, desaguavam neste pego ou
lago, como se poderia chamar, e os verdes, em torno desta parte da
costa, tinham uma aparência insalubre. Do navio, nada se via do farol,
nem da estacada, pois estavam completamente ocultos pelas árvores,

154
LÍNGUA PORTUGUESA

e sem a carta que descobríramos poderíamos acreditar ser os primeiros


navegantes a aportar naquelas paragens, desde que a ilha emergiu dos
mares.
Não havia a menor aragem, nem um ruído, salvo o das vagas a bater
contra os rochedos, a meia milha de distância.
Um cheiro de água estagnada e podre subia das folhas caídas e dos
troncos das árvores mortas.
Notei que o doutor torcia o nariz como uma pessoa que bebe ovos
que não estão frescos.
– Não sei se há aqui um tesouro, disse ele, mas apostaria a minha
cabeleira como aqui é o domicílio das febres palustres.
Se o procedimento dos homens não fora tranquilizador no bote, a
bordo do navio piorou, tornando-se ameaçador.
Reuniram-se em grupos, no tombadilho, murmurando e resmungan-
do.
Qualquer ordem, a mais insignificante, era recebida de má vontade,
e cumprida com desagrado.
Até os homens que tinham ficado fiéis pereciam sofrer do contágio
do mal, pois, a bordo, não se encontrava um homem sequer, que esti-
vesse bem disposto.
A revolta, estava claro, andava no ar, como uma nuvem negra prestes
a se desfazer em chuva.
Não era só o nosso grupo de cabina que percebia a tempestade.
Long John desvelava-se, indo de um grupo a outro, prodigalizando
conselhos e dando o melhor exemplo. Excedia-se em boa vontade e
em delicadeza; era todo sorriso para cada um.
Se alguma ordem era dada, Long John, como um raio, se aparelhava
com a muleta, dizendo, com alegria: “Sim, sim, senhor”; e quando não
tinha nada a fazer, desandava a cantar, canção após canção, de manei-
ra a mascarar o descontentamento geral.
De todos os sombrios indícios desta tarde de apreensões, esta evi-
dente ansiedade por parte de Long John parecia ser o pior.
Reunimo-nos na cabina.
– Senhor, disse o capitão, se arrisco ainda uma ordem, toda a tripulação
se revolta. Compreende, senhor? É o que se vai passar. Far-me-ão uma
objeção, não é exato? Se insisto, tudo explode. Se calo, Silver desconfia-
rá e a partida está perdida. Enfim, só podemos contar com um homem.
– Qual? Perguntou o squire.

155
AVALIA
BRASIL
– Silver, senhor, respondeu o capitão. Ele deseja tanto como o senhor
ou eu acalmar as coisas. Isto agora é apenas um princípio de insubordi-
nação. Ele os acalmará logo, se tiver uma oportunidade.
Proponho, por isso, dar-lhe essa oportunidade. Demos aos homens
uma tarde de folga, em terra. Se forem todos, defenderemos o barco.
Se nenhum vai, neste caso, defenderemos a cabina, e que Deus es-
teja conosco. Se somente alguns vão, não esqueça o que digo, senhor,
Silver os trará novamente para bordo, mansos como cordeiros.
Foi tomada essa decisão.
Armas carregadas foram distribuídas por todos os homens de con-
fiança. Hunter, Joyce e Redruth entraram no segredo, e receberam a
notícia com menos surpresa e mais coragem do que esperávamos.
O capitão subiu, então, ao tombadilho e se dirigiu à equipagem.
– Rapazes, disse ele, tivemos uma manhã trabalhosa e estamos todos
fatigados e indispostos. Um passeio à terra não fará mal a ninguém. Os
botes ainda estão arriados. Podem tomá-los, e todos os que quiserem,
podem ir à terra durante esta tarde. Darei um tiro de canhão, como
sinal de retorno, meia hora antes do pôr-do-sol.
Acreditei que todos aqueles homens deviam imaginar, tolamente,
que iriam cair sobre o tesouro, mal pusessem pé em terra, porque to-
dos, ao mesmo tempo, abandonaram o mau humor de até então, e
deram mostras de grande alegria, com exclamações que o eco repetiu
nas mais longínquas colinas, obrigando, novamente, as aves a esvoaçar
em volta do ancoradouro.
O capitão era bastante astuto para continuar presente. Desapareceu
rapidamente, deixando Silver arranjar as coisas ao seu modo, e penso
que procedeu com muito acerto.
Se tivesse ficado no tombadilho, não poderia fingir, por mais tempo,
que ignorava a situação.
Era claro como o dia.
Silver era o capitão, à frente de uma equipagem composta de revolto-
sos.
Os homens fiéis – e cedo tive a prova de que os havia a bordo – deviam
naturalmente ser os mais estúpidos, ou, antes, creio que a verdade é esta:
que todos os homens estavam descontentes com o exemplo dos conspira-
dores, mais ou menos, e alguns, razoáveis, geralmente recusavam deixar-se
dirigir por mais tempo. Porque uma coisa é ser indolente e indisciplinado e
outra é apoderar-se de um barco e matar uma porção de homens inocentes.

156
LÍNGUA PORTUGUESA

Afinal, o grupo ficou constituído. Seis homens deviam ficar a bordo, e


dezesseis outros, entre eles Silver, começaram a desembarcar.
Foi então que me veio ao espírito a primeira das ideias malucas que
tanto contribuíram para nos salvar a vida.
Se seis homens eram deixados por Silver, era claro que o nosso gru-
po não poderia tomar e defender o barco, e como eram apenas seis,
era igualmente claro que o grupo da cabina não tinha necessidade de
minha ajuda no momento.
Resolvi, portanto, ir à terra. Num fechar de olhos, escorreguei pelo
costado do barco, esgueirei-me até a alavanca da escota da chalupa
mais próxima, que partiu no mesmo instante. Ninguém me notou, sal-
vo o homem do remo, que perguntou:
– É você, Jim? Baixe a cabeça.
Mas Silver, do outro bote, olhou vivamente para o nosso lado e cha-
mou-me para se informar se era eu; e, desde esse momento, comecei
a lastimar o que fizera.
As tripulações remaram, com vontade, para a praia, mas o bote em
que ia, sendo ao mesmo tempo o mais leve e mais bem tripulado, e
tendo, além disso, algum avanço, distanciou-se muito do outro,
atingindo o arvoredo da praia. Segurei-me num galho para saltar em
terra e desapareci no mato próximo, ao passo que Silver e os outros
ainda estavam a cem metros de distância.
– Jim! Jim! Ouvi-o chamar.
Mas devem bem compreender que eu não o ouvia: saltando, trope-
çando, vencendo obstáculo, corri o mais que pude, afastando-me do
local.

Fonte: STEVENSON, Robert Louis. A ilha do tesouro. Tradução de Rubens de Aquino Penteado. São Paulo:
Editora Companhia Nacional, p. 97 a 107.

157
AVALIA
BRASIL

1 Liste algumas palavras do texto que você não sabe o significado.


Depois, por meio do contexto da frase, tente descobrir o sentido
de cada uma delas, conforme o exemplo. Depois, consulte um dicio-
nário e descubra se você acertou. Aqui temos um exercício de compreensão intuiti-
Exemplo: va. Mesmo quando não se sabe objetivamente o
significado de uma palavra é possível fazer aproxi-
Sobrepujar mações. O importante é não comprometer o enten-
Trecho em que aparece: dimento do todo.
“As colinas, com uma tonalidade clara, sobrepujavam a vegetação, ter-
minando em rochas nuas.”
Como eu entendi: cair por cima.
“As colinas, com uma tonalidade clara, caíam por cima da vegetação,
terminando em rochas nuas.”
Significado: ultrapassar em altura; sobrelevar, exceder.

Oriente os alunos no uso do dicionário. Eles já devem conseguir fazer essa investigação sozinhos nesse
tipo de material.

158
d o
a n Lição 13
b r
le m Reconhecimento de assunto
Re
Música

Aquarela
(Maurizio Fabrizio / Guido Morra / Toquinho / Vinícius de Moraes)
Numa folha qualquer Azul do papel
Eu desenho um sol amarelo Num instante imagino
E com cinco ou seis retas Uma linda gaivota
É fácil fazer um castelo... A voar no céu...

Corro o lápis em torno Vai voando


Da mão e me dou uma luva Contornando a imensa
E se faço chover Curva Norte e Sul
Com dois riscos Vou com ela
Tenho um guarda-chuva... Viajando Havaí
Pequim ou Istambul
Se um pinguinho de tinta Pinto um barco a vela
Cai num pedacinho Branco navegando

159
AVALIA
BRASIL

É tanto céu e mar E o futuro é uma astronave


Num beijo azul... Que tentamos pilotar
Entre as nuvens Não tem tempo, nem piedade
Vem surgindo um lindo Nem tem hora de chegar
Avião rosa e grená Sem pedir licença
Tudo em volta colorindo Muda a nossa vida
Com suas luzes a piscar... E depois convida
A rir ou chorar...
Basta imaginar e ele está
Partindo, sereno e lindo Nessa estrada não nos cabe
Se a gente quiser Conhecer ou ver o que virá
Ele vai pousar... O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar
Numa folha qualquer Vamos todos
Eu desenho um navio Numa linda passarela
De partida De uma aquarela
Com alguns bons amigos Que um dia enfim
Bebendo de bem com a vida... Descolorirá...

De uma América a outra Numa folha qualquer


Eu consigo passar num segundo Eu desenho um sol amarelo
Giro um simples compasso (Que descolorirá!)
E num círculo eu faço o mundo... E com cinco ou seis retas
É fácil fazer um castelo
Um menino caminha (Que descolorirá!)
E caminhando chega no muro Giro um simples compasso
E ali logo em frente Num círculo eu faço
A esperar pela gente O mundo
O futuro está... (Que descolorirá!)...

Disponível em: https://www.letras.mus.br/toquinho/49095/

Música é um gênero textual lírico, composto em formato poético, rimado, na maioria das vezes. São cria-
ções artísticas, portanto, subjetivas; no entanto, alcançam o coletivo. Há um trabalho voltado ao ritmo,
eleição de palavras, rimas e sua sonoridade. Além disso, este gênero resulta da junção entre as linguagens
verbal e musical, conferindo prazer estético e sensorial.

160
LÍNGUA PORTUGUESA
Se possível, toque a música na sala de aula. Ela pode ser encontrada em diversos serviços de streaming de músi-
ca. Evite usar em sala de aula qualquer produto proveniente de pirataria.

1 Por que o título da música é “Aquarela”?

( ) Porque a personagem é um pintor de quadros.


( ) Porque na letra da música tudo está muito escuro.
( X ) Porque a personagem desenha e pinta no papel e a vida fica
colorida.

2 Quais são rimas?

( X ) amarelo – castelo, luva – guarda-chuva, papel – céu.


( ) qualquer – retas, chover – riscos, imagino – gaivota.
( ) imensa – sul, ela – istambul, segundo – mundo.

3 Marque a alternativa em que todas as palavras estão no plural.


Como atividade extra, peça aos alunos que coloquem
( ) lápis, azul, todos. as palavras da alternativa correta no singular.
( X ) riscos, nuvens, amigos.
( ) piscar, luzes, vamos.

4 Assinale a alternativa em que todas as palavras estão escritas cor-


retamente. Peça que os alunos justifiquem sua resposta,
por que as outras alternativas estão erradas?
( ) dezenho, fazer, luses.
( ) desenho, faser, luzes.
( X ) desenho, fazer, luzes.

A música é uma expressão ar-


tística muito especial. Envolve
o idioma, o ritmo e cadência.
Fazem parte da música a letra
e a melodia. Quem escreve a
música é chamado de composi-
tor. Procure sempre saber quem
são os compositores das suas
músicas favoritas.

161
AVALIA
BRASIL

5
Peça aos alunos que releiam a letra
Do que “fala” o texto? da música, se achar necessário.

( ) Da construção de um parque de diversões.


( X ) Da possibilidade que temos para colorir e transformar uma folha
branca em desenhos criativos.
( ) Da importância de ter bons amigos.
( ) De um castelo feito em uma folha em branco.

6 Uma possível interpretação do texto pode ser:


Antes de responder a atividade, leia com os alunos as
alternativas, questione o que eles acham de cada opção.
( ) A vida não vale a pena. Tem a ver com a música?
( ) Devemos ter cuidado com os nossos sonhos pois não devemos
fantasiar muito com as viagens que fazermos.
( X ) Construímos a nossa vida como um quadro, com tintas e fanta-
sias de cada um, que com o tempo perde a cor.
( ) A vida é um barco a vela que um dia se afunda.

7 No texto aparece a palavra MURO tem o seguinte significado:

( )
Explique aos alunos o que é uma metáfora: é
uma figura de linguagem em que se usa uma
Tijolos para separar um lugar de outro. palavra ou uma expressão em um sentido que
( ) Algo que se deve ser derrubado. não é muito comum, revelando uma relação de
semelhança entre dois termos.
( X ) Um obstáculo que pode ser visto como a passagem para a fase
adulta e o fim dos sonhos iniciais.
( ) São os pesadelos que temos quando dormimos.

8 Escolha 1 ou mais estrofes da música “Aquarela” e troque as rimas.


De uma América a outra
Eu consigo passar num segundo
Giro um simples compasso
E num círculo eu faço o mundo...

De uma América a outra


Eu consigo passar num instante
Giro um simples compasso
E num círculo eu faço uma estante.

(Não se atenha ao sentido do texto, o exercício aqui é estético, para brincar com as palavras e ampliar
o vocabulário.)

162
LÍNGUA PORTUGUESA

Poema
E fico, pensativa, olhando o vago…
Tomo a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim…
E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!

Fonte: A voz da poesia. Fragmento de “Lágrimas Ocultas”, de Florbela Espanca Disponível em: <http://
www.avozdapoesia.com.br/obras_ler.php?obra_id=9832>. Acesso em: 8 abr 2018.

Poema é um gênero textual disposto em estrofes e essas, consti-


tuídas em versos. Esses recursos possuem a finalidade de confe-
rir ao texto ritmo, musicalidade e sonoridade. Os poemas podem
apresentar estruturas fixas relacionadas à métrica ou não, chama-
das de versos livres ou brancos. Sua matéria-prima é a palavra e,
por meio desta, a construção de imagens.

163
AVALIA
BRASIL

9
A última palavra do primeiro verso, “vago”, rima com qual outra
do próximo verso?

( ) brandura.
( ) plácida.
( X ) lago.

10 Qual outra palavra poderia rimar com essas?

( X ) mago.
( ) olhando.
( ) rosto.

11 O que mudou entre as 3 palavras vago, lago, mago?

( X ) As consoantes iniciais.
( ) As vogais finais.
( ) As sílabas.

12 O que é estrofe?

( ) Um conjunto de rimas.
Estrofe é um conjunto de versos. Apresenta-se como
um referente do parágrafo no texto em prosa. No poe-
ma, o parágrafo chama-se estrofe.

( ) Um conjunto de linhas.
( X ) Um conjunto de versos.

13 Ainda na primeira estrofe, último verso, tem-se a palavra marfim.


Qual a palavra da segunda estrofe que rima com essa?

( ) lágrimas.
( X ) mim.
( ) brotar.

14 Calma é outra palavra que apresenta rima neste poema. Qual é


sua rima?

( X ) alma.
( ) cair.
( ) dentro.

164
d o
a n Lição 14
b r
le m Finalidade do texto
Re
Rótulos, etiquetas e embalagens

Os rótulos, etiquetas e embalagens


apresentam textos que cumprem a
função de informar, dizem a com-
posição do produto, que cuidados
são exigidos para seu funcionamen-
to e manutenção, data de validade,
modo de usar e de armazenar o
produto. É muito importante saber
essas informações antes de com-
prar qualquer produto.

165
AVALIA
BRASIL

1 Observe este rótulo.

Rótulo, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), é qualquer imagem, legenda, texto
descritivo ou gráfico escrito e impresso na embalagem dos alimentos. Por meio dele, o usuário reconhece um
produto e informa-se sobre o que está consumindo. Quanto maior consciência sobre informações nutricionais,

2
mais lucidez haverá nas escolhas e melhor será o cuidado com o seu corpo.
Com base na análise do rótulo, responda. Que tipo de produto é esse?

( ) Produto de limpeza.
( ) Produto de higiene.
( X ) Alimento.

3 Quais são os ingredientes desse produto? Liste-os.


A lista de ingredientes se encontra no canto direito do rótulo. São eles: Leite, açúcar, glucose e regulador de
acidez bicarbonato de sódio.

4 De acordo com as instruções do rótulo, o produto deve ser


mantido em um local:

( ) úmido e ensolarado.
( X ) seco e arejado.
( ) abafado e úmido.

166
LÍNGUA PORTUGUESA

5 Analise o rótulo.

6 Dos itens que estão medidos em gramas (g), qual está presente em
maior quantidade?

( ) Gorduras trans.
( X ) Carboidratos.
( ) Fibra alimentar.

7 Uma das razões para sempre ler a embalagem dos produtos é des-
cobrir se a composição leva algum ingrediente ao qual o consumi-
dor é alérgico. Qual dessas informações transmite esse dado?

( ) Valores diários não estabelecidos.


( X ) Contém glúten.
( ) Porção de 95g (1 unidade).

8 De acordo com esse rótulo, 1 brownie possui:

( X ) 517 calorias, 45 miligramas de sódio, 2,9 gramas de fibra ali-


mentar.
( ) 26 calorias, 2 miligramas de sódio, 12 gramas de fibra alimentar.
( ) 517 calorias, 45 gramas de sódio, 2,9 miligramas de fibra alimentar.

167
AVALIA
BRASIL

Todos os produtos possuem uma unidade de medida


adequada. Quando queremos medir seu peso usamos
os gramas (g) como unidade.
Quando queremos saber a quantidade de um líquido
usamos os litros (L).
Estas são as duas unidades usadas em todo o mundo
para os objetos.
No Brasil, o Inmetro atua na fiscalização de pesos e me-
didas de produtos dos mais variados tipos.
Entender de tais unidades é importante porque os pro-
dutos usam isso como informação em suas embalagens.
Para saber quanto de produto está levando, você tem
que saber quanto contém em uma embalagem (peso).
Uma receita de bolo, por exemplo, requer as medidas
de litro e gramas.
O ato de ministrar alguns medicamentos de acordo com
o peso das pessoas e dos animais também necessita
desse conhecimento.

168
Calendário é um gênero textual que organiza o

d o tempo para que se possa arquitetar a vida em


sociedade, recorrendo à divisão temporária em

a n Lição 15
unidades como dias, semanas, meses e anos. Os
elementos do calendário são nomes dos meses,

b r abreviações, datas comemorativas e feriados, fa-


ses da lua, entre outros.

le m Finalidade do texto
Re
Calendário

Entender como funciona o calendário é importante porque


nos ajuda a organizar as atividades diárias e dos meses do
ano. Nos orienta sobre quais serão os feriados, o dia em que
começam as férias e o do retorno às aulas. Ah! E o melhor:
ajuda a saber quanto tempo falta para o dia do seu aniver-
sário!

169
AVALIA
BRASIL

1 Quantos meses existem no ano?

( ) 10
( ) 11
( X ) 12

2 De acordo com o calendário do ano 2018, quantas semanas existem


no mês de maio?

( ) 5 semanas incompletas.
( ) 3 semanas.
( X ) 2 semanas incompletas e 3 semanas completas.

3 O que os meses julho, agosto e outubro possuem em comum?

( ) O número de sílabas.
( X ) O número de dias.
( ) Não possuem nada em comum.

4 Analisando o calendário, o ano de 2018 é composto de quantas se-


manas completas?

( ) 12
( ) 30
( X ) 52

170
LÍNGUA PORTUGUESA

Calendário lunar

Uma das razões para o


sobe e desce das águas
dos mares e oceanos
está no movimento da
Lua. Na verdade, a Lua
é um satélite do nosso
planeta, ou seja, gira em
torno dele. Nesse eixo
de rotação, certas re-
giões da Terra se apro-
ximam mais da Lua do
que outras. Onde isso
acontece, a força de
atração que a Lua exer-
ce sobre a Terra se in-
tensifica. É como se ela
puxasse o planeta para
mais perto de si nessas
regiões. Ao puxar, ela
desloca as águas dos
mares e oceanos, provo-
cando as marés!

171
AVALIA
BRASIL

5 Analisando o calendário lunar, no dia 24 de fevereiro, a lua muda para:

( ) cheia
( X ) nova
( ) crescente

6 A lua crescente em abril acontece no dia:

( X ) 03
( ) 15
( ) 22

7 No mês de janeiro, quantas mudanças de lua acontecem?

( X ) 04
( ) 05
( ) 06

8 As fases da lua influenciam qual fenômeno da natureza?

( ) Os ventos.
( X ) As marés.
( ) O clima.
Estudar diferentes tipos de calendário é importante para ex-
plorar as formas de sistematização de informações. Explore a
importância das legendas para a compreensão do texto.

172
Mapa é uma representação plana e simplificada

d o de um espaço. Em grande parte das vezes, este

n
gênero textual contém título, legenda, escala, fon-

a
te, local e ano. A legenda é um recurso importante

b r Lição 16 para auxiliar o leitor à interpretação do mesmo. A


escala demonstra a relação entre o tamanho real

e m do terreno e o do mapa (distância relativa).

Rel Finalidade do texto

Mapas e legenda cartográfica

A importância e função da legenda dos mapas é facilitar


a comunicação, ajudando um determinado mapa a atingir
o seu objetivo, que é informar e fornecer dados acerca de
acontecimentos ou elementos existentes no espaço geográ-
fico. Por isso, faz-se necessário o entendimento dos diferen-
tes tipos de símbolo ou signos cartográficos.

173
AVALIA
BRASIL

1 Analise o mapa.

2 Por meio da observação atenta do mapa político do Brasil, quais


informações podem ser extraídas?
As 5 regiões do país, nomes dos estados e das capitais, bem como sua localização espacial.

174
LÍNGUA PORTUGUESA

3 Qual região brasileira é composta do maior número de estados?


Liste-os.
Região Nordeste: Bahia, Piauí, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Ala-

goas, Sergipe. Total de 9 estados.

4
Identifique o estado em que você mora, verifique a região da qual
faz parte e liste os estados com os quais faz divisa, informando a
localização espacial.
Resposta de acordo com o estado em que foi adotado o material. Exemplo: Eu moro em São

Paulo, Região Sudeste. O estado de São Paulo faz divisa com: Paraná ao Sul, Mato Grosso do sul a

oeste, Minas Gerais ao norte e Rio de Janeiro a leste.

5 Observando a localização espacial da Região Sul e lançando mão


dos seus conhecimentos a respeito do clima e da vegetação do
Brasil, assinale a alternativa correta:

( ) o Sul é uma das regiões mais quentes do Brasil e a caatinga é a


sua vegetação característica.
( ) o Sul abriga a maior floresta do país, seu clima é temperado.
( X ) o Sul apresenta as mais baixas temperaturas do país e uma ve-
getação bastante comum são os pinheiros.

6 Qual diferença é possível observar no estado de Goiás?


Além da capital Goiânia, há Brasília, o Distrito Federal.
O Distrito Federal é uma das 27 unidades federativas do Brasil, e é nele que está localizada Brasília, a capital
Federal do Brasil. Diferente dos estados brasileiros, o Distrito Federal não possui municípios, é formado por
31 regiões administrativas.

175
AVALIA
BRASIL

176
LÍNGUA PORTUGUESA

Os mapas físicos são


aqueles que representam
as formas do território,
ou seja, montanhas, rios,
lagos, planaltos e planí-
cies e outras formas de
relevo.
Eles são elaborados em
diversas cores e tona-
lidades para facilitar a
visualização dos elemen-
tos geográficos. A água
(rios, lagos, oceanos,
etc.) é representada na
cor azul. A cor marrom é,
geralmente, usada para
planaltos e montanhas,
sendo que quanto mais
escura, maior é a altitu-
de. A cor verde é usada
em áreas de planícies.

177
AVALIA
BRASIL

7 Observando o mapa físico do estado do Amazonas, quais informa-


ções são transmitidas?
Capital, cidades, aeroportos, portos, limites de estado, principais rodovias, rios.

8 O rio Juruá passa por quais cidades do estado do Amazonas?


Ipixuna, Eirunepé, Itamarati, Carauari, Juruá.

O rio Amazonas nasce com o


nome de Vilcanota e recebe
depois as denominações de Ui-
caiali, Urubamba e Marañón.
Quando entra no Brasil, torna-se
Solimões, até o encontro com o
rio Negro, próximo de Manaus.
Desse ponto até a foz recebe o
nome de Amazonas. No territó-
rio brasileiro, esse grande e im-
portante rio desce de 82 metros
de altitude, em Benjamin Cons-
tant, dirigindo-se ao oceano de-
pois de uma trajetória de 3.165
quilômetros.

178
LÍNGUA PORTUGUESA

9 Localize no mapa os rios Negro e Solimões.

Rio Negro

Rio Solimões

179
AVALIA
BRASIL

10 Os mapas temáticos são usados para mostrar, em certos territó-


rios, determinados elementos ou fenômenos específicos. Nestes
mapas são de grande importância a presença de símbolos (com
seus significados) e legendas explicativas. Observe este mapa e
responda às questões.

180
LÍNGUA PORTUGUESA

181
AVALIA
BRASIL

11 Trata-se de um mapa temático:

( ) rodoviário
( X ) turístico
( ) demográfico

12 Escreva um pequeno texto descrevendo o que você observou no


mapa.

Exemplo: Este mapa mostra as atrações turísticas do estado de Alagoas. É possível notar que existem

muitas praias no litoral e o interior apresenta também diversas atrações. O mapa indica a distância

entre as capitais mais próximas.

182
Lição 17
Interpretação de texto

Texto: Todo mundo é igual?


Existem algumas pessoas que acham que uns são melhores que
os outros por causa da cor de pele. Aí maltratam quem é diferente
delas, ofendem e, às vezes, até dizem que os outros não têm os
mesmos direitos.
Mas é fácil perceber que uma pessoa assim não pensa direito.
Vamos fazer um teste: pense em um amiguinho seu e depois
tente lembrar quem é mais alto: você ou ele? Você é o mais alto?
E só por isso você pensa que tem mais direitos que ele? Você é o
menor? Mas quem disse que os menores podem mais?
É isso mesmo: não faz diferença! Os altos e os baixos têm os
mesmos direitos!
E do mesmo jeito, uma pessoa de outra cor de pele também
não é nem melhor nem pior. Todo mundo é igual e tem os mes-
mos direitos.
A pessoa pode ter a pele diferente, o cabelo de outro jeito, os
olhos de uma forma que você nunca viu.
(...)
Mas isso não é motivo pra pensar que uma aparência é melhor
que outra. Sabe por quê? Porque, apesar de sermos diferentes,
somos todos seres humanos!
E os seres humanos têm os mesmos direitos.
Fonte: Todo mundo é igual: conversando sobre racismo, de Ivan Alcântara. São Paulo: Escala Educacional,
2004.

Tão importante quanto ler e escrever é compreender


corretamente a mensagem de um texto. Para isso, é
preciso ler com bastante atenção e reler se necessário! 183
AVALIA
BRASIL

1 Qual é o título do texto?


Todo mundo é igual

2 Quem é o autor do texto?


Ivan Alcântara

3 Qual é o tema principal do texto?


O texto fala sobre a igualdade de direitos entre os seres humanos.

4 Com base na leitura do texto é possível dizer se as pessoas são fisi-


camente iguais? Justifique sua resposta.
Não (Justificativa pessoal)

184
LÍNGUA PORTUGUESA

5 Podemos considerar que uma pessoa seja melhor do que outra?


Justifique sua resposta.
Não (Justificativa pessoal)

6 É certo maltratar as pessoas com algum tipo de deficiência? Justi-


fique sua resposta.
Não (Justificativa pessoal)

7 Explique com suas palavras a afirmação “os seres humanos têm os


mesmos direitos”.
Resposta pessoal

185
AVALIA
BRASIL

Texto: Um tomate fazendo de conta que era bola


Enquanto acontecia a feira naquela pequena cidade, existia um to-
mate muito infeliz.
Ele sabia que logo adiante, em uma linda pracinha, muitos meninos
jogavam futebol entusiasmados. Só que o pobre tomate tinha uma
imensa vontade de também ter alguém que brincasse com ele, sorris-
se para ele, vivesse com ele. Talvez já soubesse que tomates não tem
amigos, a não ser, é claro, os outros tomates. Tudo isso ia o deixando
muito triste.
Certa noite, quando todas as frutas e verduras já haviam sido reco-
lhidas de suas tendas, o pequeno tomate resolveu dar um jeito na sua
situação e saiu em busca de novos amigos. Passou por uma florzinha
vermelha como sua cor e lhe disse:
– Olá, linda flor! Quer ser minha amiga?
E a flor, muito tímida, vendo aquele tomate a seu lado, quase não
sabia o que dizer naquele momento. Suas pétalas tremiam e achou
melhor fazer de conta que não sabia falar. Muito desapontado o to-
mate seguiu seu caminho. Numa curva encontrou duas figuras muito
estranhas conversando e decidiu entrar no papo.
– Olá. Gostariam de ser meus amigos?
O sapo, que vestia uma roupa esquisita, analisou aquele pequeno e
frágil tomate e disse:
– Não lhe conhecemos e você é apenas um horrível tomate! Acha
que seríamos amigos de um tomate?
– Desculpe, eu pensei... E antes de o tomate poder se explicar, o
besouro, com um chapelão enorme, interrompeu:
– Desde quando tomates pensam? E, além do mais, aqui não tem
lugar para você! Tchau. E foram-se embora, em um lugar bem longe,
onde jamais o tomate os encontrariam.
Pobre tomate! Sentia-se cada vez mais só. Mas não desistiu
de encontrar alguém que pudesse ser seu amigo de verda-
de. Porém, ao parar embaixo de uma árvore, ouviu vozes.
Olhou para o seu lado direito e viu duas crianças rindo. De
quê, ele não sabia.
– Já sei! Vou perguntar por que riem tanto e assim
pode ser que gostem de mim.

186
LÍNGUA PORTUGUESA

– Olá. Posso saber do que estão rindo?


As crianças agora não acharam nenhuma graça, estavam assusta-
das com o que estava acontecendo.
– Uma bola que fala? Perguntou a menina que se chamava Lia.
– É. Parece que ela falou alguma coisa. Respondeu Manuel.
– Sim, eu falo. Mas... não sou uma bola.
As crianças se olharam e continuaram a rir sem parar. O tomate se
incomodou com isso e tentou somente mais uma vez:
– Está bem! Podem continuar rindo se quiserem, mas saibam que eu
só queria ser amigo de vocês. Eu queria muito. Mas vi que vocês não
gostaram nada de mim e por isso vou embora.
Ao ouvir isso, Lia o chamou:
– Ei, espere! Nós rimos porque você disse que não era bola.
– Sim, e eu não sou bola. Sou um tomate.
As gargalhadas voltaram a se repetir. O tomate foi se retirando deva-
gar, sem que fosse percebido. Naquele momento, só pensava nos me-
ninos que jogavam bola naquela pracinha perto da feira e na maneira
gostosa que brincavam com a bola no gramado. Chegou a pensar que
se aqueles meninos quisessem que ele fosse bola, aceitaria sim. Aos
poucos ia se dando conta de que todos fugiam só porque era um to-
mate. Na certa, achavam que não valia a pena ser amigo de alguém
tão vermelho, pequeno e que ainda por cima se chamava tomate. E só
pensava agora em ser bola.
A bola daqueles meninos. E daí então teria amigos. Passou na fren-
te da pracinha, onde doze meninos jogavam bola alegremente. Ficou
horas parado observando o jogo. De repente, a bola que era uma bola
pequena, meio alaranjada, foi parar no meio da rua. Neste instante
veio um carro em alta velocidade e passou por cima da bola. Artur, o
dono da bola, ficou desconsolado com o acidente e sentiu até vontade
de chorar. Então o jogo terminou. Sem bola, seria impossível continuar
um jogo de futebol. O tomate que queria ser bola para assim ter ami-
gos, mudou de ideia na mesma hora. Não queria ser esmagado por
um carro, ou chutado com força por um menino. Ele se deu conta de
que não poderia ser amigo de alguém que o chutasse. Assim, pensou
que o melhor a fazer era voltar para a feira. Lá teria amigos como ele:
vermelhos, redondos e o que é melhor, com seu mesmo nome.
Autora: Karina Kasper

187
AVALIA
BRASIL

1 Qual é o título do texto?


Um tomate fazendo de conta que era bola

2 Quem é o autor do texto?


Karina Kasper

3 Quem é o personagem principal do texto?


O personagem principal do texto é o tomate.

4 Quantos e quais são os personagens que se apresentam no texto?


Os personagens do texto são 7, o tomate, a florzinha, o sapo, o besouro, Lia, Manuel e Artur.

5 Onde se passa a história?


Esta história se passa em um bairro que tem uma feira.

6 O que mais desejava o tomate?


O que ele mais queria era ter um amigo.

188
LÍNGUA PORTUGUESA

7 Ele conseguiu o que queria quando saiu da feira? Justifique sua


resposta.
Ele conseguiu, ele voltou para a feira para seus amigos tomates.

8 O que pensou o tomate quando o carro passou por cima da bola?


Ele pensou que gostaria de ser amigos das pessoas, mas ele pensou melhor e decidiu que não queria

ser amigo de pessoas que o chutassem ou que ele pudesse ser atropelado.

9 Por que o tomate decidiu voltar para casa?


Ele decidiu voltar para casa pois percebeu que lá estavam seus amigos de verdade.

10 Em seu caderno, escreva um final diferente para essa história.

189
Lição 18
Interpretação de texto

Texto: A bonequinha levada

Era uma vez uma bonequinha levada, que morava em uma linda casa
com Mariazinha. As duas brincavam o tempo todo, e até dormiam jun-
tas quando estavam cansadas.
Todos os outros brinquedos dormiam em outros lugares, pois Maria-
zinha queria sempre a sua bonequinha junto. Mas, o que ela não sabia,

191
AVALIA
BRASIL

era que as bonequinhas não dormem como as meninas, aquele tempo


todo, sem ver o mundo aqui fora. Eram diferentes das meninas e meni-
nos de verdade em muitas coisas.
Mesmo assim, ensinava à sua bonequinha preferida tudo o que apren-
dia com a mamãe: tomar banho, escovar os dentes, trocar roupas lim-
pas, e tudo o mais.
Naquele dia, quando foi dormir um pouquinho depois do almoço, ex-
plicou direitinho à bonequinha que ela não deveria subir sozinha na ja-
nela:
– A janela é muito perigosa! A criança pode cair lá fora e nunca mais
voltar para casa. Papai disse que precisa ter gente grande perto sem-
pre que a gente quiser ir à janela.
Mariazinha viu que a bonequinha entendeu tudo muito bem, como
sempre. Então dormiu sossegada...
A bonequinha também começou a dormir, mas uma voz diferente,
forte e interessante entrava pela janela trazendo uma novidade que ela
não conhecia:
– Verdureiro, verdureiro!
O que será isso, pensou. A Mariazinha, que sempre sabia tudo, esta-
va dormindo e não podia contar nada sobre verdureiros, que deviam
ser seres novos e sensacionais! Ela precisava ver!
Talvez seja isto: um cara todo verde!
Ou quem sabe isto: alguém saindo assim do verde.
Também podia ser um destes: nunca tinha visto um.
– Verdureiro, verdureiro!
Ir ou não ir só um pouquinho na janela? A dúvida passou rapidinho
e logo ela já estava lá, tentando olhar tudo. Ela não queria cair, mas
estava difícil ver. Subiu só mais um tantinho e tibum! Caiu lá embaixo!
Por sorte, o verdureiro estava passando bem na hora, e ela caiu em
cima das verduras fofinhas de seu grande cesto. Ela era tão levinha que
ele nem percebeu e continuou andando pelas calçadas com seu canto:
– Verdureiro, verdureiro!
Passou por várias ruas onde a bonequinha nunca tinha ido, cada vez
mais longe...

192
LÍNGUA PORTUGUESA

Então o verdureiro decidiu voltar para casa, pois já era tarde. Entrou
pela garagem escura, sem ver a assustada bonequinha que estava ali.
E subiu as escadas para chegar em casa, largando o cesto no chão.
A bonequinha começou a chorar, de tanto medo que estava daquele
lugar estranho e escuro. Cair da janela assim tinha sido uma grande
besteira, e Mariazinha não ia gostar nada de ter sido desobedecida. Então
chorou e chorou mais ainda, sem nenhum consolo.
Nenhum?
Um gatinho que ia passando por ali ouviu aquele choro tão doído e
ficou com muita pena da bonequinha. Tentou fazer gracinhas para ela
sorrir, mas não deu certo.
– Então, o que posso fazer por você?
– Não sei, eu fui olhar só um pouquinho na janela, sem saber. Ela disse
para eu não ir sozinha, e agora perdi minha linda casa!
– Talvez eu possa ajudar. Os gatos passeiam pela noite, e se você me
contar como é sua casa, talvez eu a encontre.
– É uma linda casa branca, com janelas azuis, e uma menininha dentro,
que deve estar muito triste agora.
E assim, o gato saiu pelas ruas à noite, procurando a casa certa. Procu-
rou, procurou e...
Encontrou aquela linda casa branca, com janelas azuis, e uma linda me-
nininha que chorava muito.
– Vamos lá buscar sua bonequinha preta que caiu no cesto do verdurei-
ro!
E lá foram os dois.
Quando chegaram, foi aquele abraço! Toda a choradeira passou e as
duas se prometeram nunca mais se separar. Voltaram juntas para casa,
mas, na hora de se despedir do gato, ficaram com tanta pena, que o con-
vidaram a morar com elas na linda casa. Ele gostou muito da ideia.
Assim, a história acaba com todos felizes.
(Baseado na história original “A bonequinha preta” de Alaíde Lisboa de Oliveira, autor desconhecido)

193
AVALIA
BRASIL

1 Qual é o título do texto?


A bonequinha levada

2 Qual é o tema do texto?


O texto fala sobre a bonequinha que aprende a importância de obedecer.

3 Quem é o autor?
O autor é desconhecido, mas a história foi baseada no livro “A bonequinha preta” de Alaíde Lisboa de

Oliveira.

4 Quantos parágrafos há no texto?


O texto tem 31 parágrafos.

5 Quem são os personagens?


Os personagens principais do texto são a bonequinha preta, a Mariazinha, o verdureiro e o gato.

6 Onde se passa a história?


A história se passa na casa e na rua da Mariazinha, também na casa do verdureiro.

194
LÍNGUA PORTUGUESA

7 Por que a bonequinha desobedeceu?


A bonequinha preta desobedeceu porque estava muito curiosa para ver o que era aquele ser que pas-

sava na rua gritando “Verdureiro, verdureiro”.

8 Onde a bonequinha foi parar?


A bonequinha caiu da janela no carrinho do verdureiro e foi parar na garagem dele.

9 Como a bonequinha voltou para casa?


A bonequinha conseguiu voltar para casa com a ajuda do gato que encontrou a casa.

10 O que aconteceu com o gatinho?

Quando a bonequinha e a menina se encontraram elas decidiram levar o gato para viver com elas.

195
AVALIA
BRASIL

Texto: Erva-mate
Uma tribo de índios Guarany derrubava um pedaço de mata, planta-
va a mandioca e o milho, mas depois de quatro ou cinco anos, a terra
não produzia, e por força das circunstâncias, a tribo acabava tendo que
emigrar para outro lugar.
Cansado de tais andanças, um velho índio, já muito velho, recusou
seguir adiante e preferiu aquietar-se na tapera.
A mais jovem de suas filhas, a bela Jary, ficou entre dois corações:
seguir adiante, com os moços de sua tribo, ou ficar na solidão, prestan-
do arrimo ao ancião até que a morte o levasse para a paz do Yvi-Marai.
Apesar dos rogos dos moços, Jary terminou permanecendo junto ao
pai.
Essa atitude de amor mereceu uma recompensa.
Um dia, chegou por aquelas paragens um pajé desconhecido e per-
guntou a Jary o que ela queria para sentir-se feliz. A moça nada men-
cionou, mas o velho pai pediu: quis ter suas forças renovadas para po-
der seguir adiante e levar Jary ao encontro da tribo que tinha partido.
Entregou-lhe o pajé uma planta muito verde, perfumada de bonda-
de, e ensinou que ele plantasse, colhesse as folhas, secasse ao fogo,
triturasse, botasse os pedacinhos num porongo, acrescentasse água
quente ou fria e sorvesse essa infusão. E disse:
– Terás nessa nova bebida uma nova companhia saudável mesmo nas
horas tristonhas da mais cruel solidão. Dada a receita, partiu.
Foi assim que nasceu e cresceu a caá-mini. Dela resultou a bebida
caá-y que os brancos mais tarde adotaram o nome de erva-mate, muito
utilizada pelos gaúchos no chimarrão.
Sorvendo a verde seiva, o ancião retemperou-se, ganhou força e
pôde empreender a longa viagem até o reencontro com os seus.
E a tribo toda adotou o costume de beber da verde erva, amarguen-
tinha e gostosa, que dava força e coragem e confortava a amizade
mesmo nas horas tristonhas da mais total solidão.
(Autor desconhecido)

196
LÍNGUA PORTUGUESA

1 Qual é a tribo indígena que aparece no texto?


A tribo indígena que aparece no texto são os Guaranis.

2 Qual era o produto plantado por essa tribo?


Eles plantavam mandioca e milho.

3 De acordo com o texto, depois de 4 ou 5 anos o que acontecia?


Depois desse tempo a terra não produzia mais e os índios tinham que emigrar para outro lugar.

4 Por que o velho índio se recusou a seguir adiante?


Ele se recusou a seguir pois preferiu aquietar-se na tapera.

5 Qual foi a dúvida de Jary?


Ela estava em dúvida se ia com um dos moços de sua tribo ou se ficava cuidando do ancião.

197
AVALIA
BRASIL

6 O que o pai pediu ao pajé?


Ele pediu para ter suas forças renovadas para poder seguir adiante e levar Jary ao encontro da tribo que

tinha partido.

7 O que o pajé entregou?


O pajé entregou para ele uma planta muito verde, perfumada de bondade.

8 O que deveria ser feito com a planta?


Ele deveria plantar, colher as folhas, secar ao fogo, triturar, colocar os pedacinhos num porongo, acrescen-

tar água quente ou fria e beber a infusão.

9 Quando o ancião bebeu a nova bebida, o que aconteceu?


Quando ele bebeu temperou-se, ganhou força e conseguiu empreender a longa viagem até o reencontro

com os seus.

10 Qual o nome que os brancos deram para esta erva?

Os brancos chamaram a erva de erva-mate. (No Brasil a erva-mate é muito utilizada pelos gaúchos no

chimarrão.)

198
Lição 19
Produção textual

Verossimilhança

1 Observe atentamente as ilustrações a seguir, depois escreva três


narrativas: a primeira totalmente verossímil, a segunda totalmente
inverossímil e a terceira mesclando fatos reais e imaginários.
a) História totalmente verossímil

Autor: Debret. Título da obra: Família de um chefe Camacan preparando-se para uma festa, 1834.

199
AVALIA
BRASIL

b) História totalmente inverossímil

Autor: Gustave Doré (1832-1883). Título da obra: Orlando furioso.

200
LÍNGUA PORTUGUESA

c) História contendo elementos verossímeis e inverossímeis

201
AVALIA
BRASIL
Leitura complementar
O que é a verossimilhança e suas principais características
Para que seja possível construir uma narrativa, seja ela oral ou escrita, é
fundamental que nós tenhamos total controle e conhecimento sobre aquele
determinado assunto.
Por vezes, podemos contar uma história que, dias antes, vimos no noticiá-
rio. Também podemos narrar algo que aconteceu conosco, ou quem sabe,
escrever um relato sobre isso.
Sendo assim, a nossa produção de uma fala ou texto é sempre influenciada
por algo – por um documentário, por uma foto, por uma sensação, por algo
vivido, por algo lido e assim por diante. É por meio de tais dados observados
que iniciaremos uma fala ou uma escrita.
O resultado dessa produção, por sua vez, é o que irá retratar como nós in-
terpretamos os fatos ocorridos ou pesquisados, como é a nossa visão acerca
dos mesmos e quais são as experiências relacionadas.
Para que possamos realizar a transmissão de algo que vimos, que vivemos,
que escutamos no rádio ou que lemos em um portal da internet, é preciso “re-
criar o real”. Por isso, cada fato passa pela nossa análise pessoal para que depois
o recriemos, de acordo com nossos conhecimentos e vontade, para os outros.
A verossimilhança é uma palavra que tem origem no termo em latim ‘verosi-
milis’. Seu significado, por sua vez, é ‘provável’. Na língua portuguesa, a veros-
similhança deve ser encontrada em narrativas possíveis, ou seja, reais (mesmo
que verdadeiras ou imaginadas). O receptor, ao ver aquela mensagem, precisa
acreditar na mesma – ou seja, precisa compreender que aquilo realmente pode
acontecer ou existir em um universo possível.
Para que seja possível compreender a verossimilhança é fundamental partir
do pressuposto de que aqueles fatos não necessariamente precisam ser reais.
A história pode ser imaginada, não há problema em relação a isso. Porém,
o que se espera verdadeiramente é que aquela narrativa faça sentido – ou
seja, que ela seja coerente, possível, que tenha lógica e que possa se ade-
quar à realidade do receptor.
Mesmo que a história seja inventada (como em um poema ou em um filme
de ficção), ela deve satisfazer por completo às expectativas do receptor, de
modo que ele possa encontrar sentido naquilo que está sendo lido, ouvido
ou até mesmo compartilhado.
Fonte: Resumo escolar. Disponível em: <https://www.resumoescolar.com.br/portugues/verossimilhanca/>.
Acesso em: 9 abr 2018.

202
Lição 20
Produção textual

Composição textual

Agora que você está craque na leitura e


na compreensão de um texto, é hora de
produzir! Para escrever bem lembre-se
sempre dos 4 “cês”:
• Concisão: nada de enrolação!
• Correção: ortografia em dia.
• Coesão: encaixe uma ideia na outra.
• Coerência: o texto precisa fazer sentido.

É muito comum ouvirmos falar sobre uma “fórmula mágica” que nos
ensinaria a redigir um bom texto. É verdade que algumas pessoas,
mais do que outras, desenvolvem habilidades de escrita de forma es-
pecial: escritores, poetas, jornalistas, entre outros.
Porém, é totalmente possível que pessoas com outras inclinações
profissionais possam desenvolver habilidades bastante satisfatórias de
produção textual.
A verdade é que não há uma “fórmula mágica”, mas existem técnicas
básicas que orientam a prática da escrita e nos oferecem uma chance
de melhorar cada vez mais, atuando, inclusive, em nossa maneira de ler

203
AVALIA
BRASIL

e interpretar textos corriqueiros, como notícias, artigos e reportagens.


Chamamos de composição ou redação todo exercício que envolva o
ato de escrever. Em um sentido amplo, podemos chamar de redação
ou composição qualquer trabalho escrito, seja um simples e-mail, seja
um romance de ficção.
Os tipos de redação mais trabalhados na escola são: a descrição, a
narração e a dissertação.
Porém, as outras formas de escrita são igualmente importantes, pois
fazem parte do nosso dia a dia.
A seguir, você verá alguns exemplos de texto descritivo, narrativo e
argumentativo.
O desafio consiste em elaborar trechos que repliquem as principais
características de cada um desses textos.

204
LÍNGUA PORTUGUESA

1 Descrição
“As chamadas baianas não usavam vestidos; traziam somente umas
poucas saias presas à cintura, e que chegavam pouco abaixo do meio
da perna, todas elas ornadas de magníficas rendas; da cintura para
cima traziam uma finíssima camisa, cuja gola e manga eram também
ornadas de renda; ao pescoço punham um cordão de ouro, um colar
de corais, os mais pobres eram de miçangas; ornavam a cabeça com
uma espécie de turbante a que davam o nome de trunfas, formado
por um grande laço branco muito teso e engomado; calçavam umas
chinelas de salto alto e tão pequenas que apenas continham os dedos
dos pés, ficando de fora todo o calcanhar; e, além de tudo isto, envol-
viam-se graciosamente em uma capa de pano preto, deixando de fora
os braços ornados de argolas de metal simulando pulseiras.”
(Manuel Antônio de Almeida, Memórias de um sargento de milícias)

Escreva um parágrafo de texto descritivo.

205
AVALIA
BRASIL

2 Narração
“Agachou-se, atiçou o fogo, apanhou uma brasa com a colher, acen-
deu o cachimbo, pôs-se a chupar o canudo de taquari cheio de sarro.
Jogou longe uma cusparada, que passou por cima da janela e foi cair
no terreiro. Preparou-se para cuspir novamente. Por uma extravagante
associação, relacionou esse ato com a lembrança da cama. Se o cuspo
alcançasse o terreiro, a cama seria comprada antes do fim do ano. En-
cheu a boca de saliva, inclinou-se – e não conseguiu o que esperava.
Fez várias tentativas, inutilmente. O resultado foi secar a garganta. Er-
gueu-se desapontada. Besteira, aquilo não valia.”
(Graciliano Ramos, Vidas secas)

Escreva um parágrafo de texto narrativo.

206
LÍNGUA PORTUGUESA

3 Argumentação
“O fumo é o mais grave problema de saúde pública no Brasil. Assim
como não admitimos que os comerciantes de maconha, crack ou heroí-
na façam propaganda para os nossos filhos na TV, todas as formas de
publicidade do cigarro deveriam ser proibidas terminantemente. Para
os desobedientes, cadeia.”
(Drauzio Varella, Folha de S.Paulo, 20 de maio de 2000)

Escreva um parágrafo de texto argumentativo.

207
AVALIA
BRASIL

208
É HORA DOS SIMULADOS
LÍNGUA PORTUGUESA

209
AVALIA
BRASIL

Caderno 1

210
SIMULADOS

Modelo Caro(a) aluno(a),


Teste Prova Brasil – 2011
O Ministério da Educação quer me-
lhorar o ensino no Brasil.
Você pode ajudar respondendo a
esta prova.
Sua participação é muito importante.
Obrigado!

5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL


Você está recebendo uma prova de Língua Portuguesa e uma folha de respostas.
Comece escrevendo seu nome completo:

Nome completo do(a) aluno(a)

Turma
Leia com atenção antes de responder e marque suas respostas neste caderno.
Cada questão tem uma única resposta correta. Faça um X na opção que você
escolher como certa, conforme exemplos na página seguinte.
Procure não deixar questão sem resposta.
Você terá 25 minutos para responder a cada bloco. Aguarde sempre o aviso do
aplicador para começar o bloco seguinte.
Quando for autorizado pelo professor, transcreva suas respostas para a folha
de respostas, utilizando caneta de tinta azul ou preta. Siga o modelo de preen-
chimento na penúltima página deste caderno.

• VIRE A PÁGINA SOMENTE QUANDO O(A) PROFESSOR(A) AUTORIZAR.


• VOCÊ TERÁ 25 MINUTOS PARA RESPONDER O BLOCO 1.

211
AVALIA
BRASIL

212
SIMULADOS

INSTRUÇÕES
• Leia com atenção antes de responder e marque suas respostas neste
caderno.
• Cada questão tem uma única resposta correta. Faça um X na opção
que você escolher como certa.
• Use lápis preto para marcar as respostas. Se você se enganar, pode
apagar e marcar novamente.
• Procure não deixar questão sem resposta.
• Você terá 25 minutos para responder a cada bloco. Aguarde o aviso
do aplicador para começar o bloco seguinte.

213
AVALIA
BRASIL

214
SIMULADOS

bloco 1

Aguarde
instruções
para virar
a página

Você terá 25 minutos


para responder
a este bloco

215
AVALIA
BRASIL

Texto das questões 01 e 02

A boneca Guilhermina

Esta é a minha boneca, a Guilhermina. Ela é uma boneca muito


bonita, que faz xixi e cocô. Ela é muito boazinha também. Faz tudo
o que eu mando. Na hora de dormir, reclama um pouco. Mas depois
que pega no sono, dorme a noite inteira! Às vezes ela acorda no
meio da noite e diz que está com sede. Daí eu dou água para ela.
Daí ela faz xixi e eu troco a fralda dela.
Então eu ponho a Guilhermina dentro do armário, de castigo. Mas
quando ela chora, eu não aguento. Eu vou até lá e pego a minha
boneca no colo. A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua.

MUILAERT, A. A boneca Guilhermina. In: As reportagens de Penélope. São Paulo: Companhia das Letri-
nhas, 1997, p. 17. Coleção Castelo Rá-Tim-Bum – Vol. 8.

01
O trecho “A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua” expressa

(A) uma opinião da dona sobre a sua boneca.


(B) um comentário das amigas da dona da boneca.
(C) um desejo da dona de Guilhermina.
(D) um fato acontecido com a boneca e a sua dona.

216
SIMULADOS

02
No trecho “Mas quando ela chora, eu não aguento”, a expressão subli-
nhada significa, em relação à dona da boneca, sentimento de

(A) paciência.
(B) pena.
(C) raiva.
(D) solidão.

Texto das questões 03 e 04

O disfarce dos bichos

Você já tentou pegar um galhinho seco e ele virou bicho, abriu asas e
voou? Se isso aconteceu é porque o graveto era um inseto conhecido
como “bicho-pau”. Ele é tão parecido com o galhinho, que pode ser
confundido com o graveto.
Existem lagartas que se parecem com raminhos de plantas. E há gri-
los que imitam folhas. Muitos animais ficam com a cor e a forma dos
lugares em que estão. Eles fazem isso para se defender dos inimigos
ou capturar outros bichos que servem de alimento. Esses truques são
chamados de mimetismo, isto é, imitação.
O cientista inglês Henry Walter Bates foi quem descobriu o mimetis-
mo. Ele passou 11 anos na selva amazônica estudando os animais.

MAVIAEL MONTEIRO, José. Bichos que usam disfarces para defesa. FOLHINHA, 6 nov. 1993.

217
AVALIA
BRASIL

03
O bicho-pau se parece com:

(A) florzinha seca.


(B) folhinha verde.
(C) galinho seco.
(D) raminho de planta.

04
O que o cientista inglês Henry Walter Bates descobriu?

(A) o bicho-pau.
(B) o mimetismo.
(C) a selva amazônica.
(D) um raminho de planta.

Texto da questão 05

CÓCCO, Maria Fernandes; HAILER, Marco Antônio. Alp Alfabetização: análise, linguagem e pensa-
mento. São Paulo: FTD, 1995, p. 149.

218
SIMULADOS

05
A bicicleta pode ser paga em

(A três vezes.
(B) seis vezes.
(C) dezoito vezes.
(D) vinte e seis vezes.

Texto das questões 06 e 07

Feias, sujas e imbatíveis


(fragmento)

As baratas estão na Terra há mais de 200 milhões de anos, sobrevi-


vem tanto no deserto como nos polos e podem ficar até 30 dias sem
comer. Vai encarar?
Férias, sol e praia são alguns dos bons motivos para comemorar a
chegada do verão e achar que essa é a melhor estação do ano. E
realmente seria, se não fosse por um único detalhe: as baratas. Assim
como nós, elas também ficam bem animadas com o calor.
Aproveitam a aceleração de seus processos bioquímicos para se re-
produzirem mais rápido e, claro, para passearem livremente por todos
os cômodos de nossas casas.
Nessa época do ano, as chances de dar de cara com a visitante indese-
jada, ao acordar durante a noite para beber água ou ir ao banheiro,
são três vezes maiores.

Revista Galileu. Rio de Janeiro: Globo, Nº 151, Fev. 2004, p.26.

06
No trecho “Vai encarar?”, o ponto de interrogação tem o efeito de

(A) apresentar.
(B) avisar.
(C) desafiar.
(D) questionar.

219
AVALIA
BRASIL

07
A expressão “Vai encarar?”é marca de linguagem

(A) científica.
(B) formal.
(C) informal.
(D) regional.

Texto das questões 08 a 10


Qualquer vida é muita dentro da floresta
Se a gente olha de cima, parece tudo parado.
Mas por dentro é diferente.
A floresta está sempre em movimento.
Há uma vida dentro dela que se transforma
sem parar.
Vem o vento. Vem a chuva.
Caem as folhas.
E nascem novas folhas.
Das flores saem os frutos.
E os frutos são alimento.
Os pássaros deixam cair as sementes.
Das sementes nascem novas árvores.
As luzes dos vaga-lumes são estrelas na terra.
E com o sol vem o dia.
Esquenta a mata.
Ilumina as folhas.
Tudo tem cor e movimento.
ÍNDIOS TICUNA. Qualquer vida é muita dentro da floresta.
In: O livro das árvores. 2. ed. Organização Geral dos Professores Ticuna Bilíngües, 1998. p. 48.

08
A ideia central do texto é

220
SIMULADOS

(A) a chuva na floresta.


(B) a importância do Sol.
(C) a vida na floresta.
(D) o movimento das águas.

09
O que diz o trecho

“Esquenta a mata.
Ilumina as folhas.
Tudo tem cor e movimento.”

Acontece porque

(A) aparecem estrelas.


(B) brotam flores.
(C) chega o Sol.
(D) vem o vento.

10
No trecho “Há uma vida dentro dela que se transforma sem parar.”, a
palavra sublinhada refere-se à

(A) floresta.
(B) chuva.
(C) terra.
(D) cor.

221
AVALIA
BRASIL

Texto da questão 11

11
O objetivo do texto é

(A) alertar.
(B) anunciar.
(C) criticar.
(D) divertir.

222
SIMULADOS

bloco 2

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a este bloco

223
AVALIA
BRASIL

Texto das questões 01 a 03

01
No texto, uma PASSAGEM ENGRAÇADA é

(A) “Amarre um feixe de ramos secos.”


(B) “A versão moderna da vassoura tem suas limitações.”
(C) “Bata numa superfície dura.”
(D) “Enfie o cabo da vassoura no feixe.”

02
No trecho “Caso a vassoura não preste, ela poderá ter outras utilida-
des.”, a palavra sublinhada refere-se à

(A) altura do voo.


(B) bengala da bruxa.
(C) bruxa machucada.
(D) vassoura mágica.

224
SIMULADOS

03
O texto é divertido, PRINCIPALMENTE, porque

(A) apresenta uma bruxa trapalhona e medrosa.


(B) dá instruções sobre como fabricar uma vassoura.
(C) ensina como a bruxa deve limpar a sua casa.
(D) trata de como fazer uma vassoura e usá-la no fogão.

Texto das questões 04 e 05


EVA FURNARI – Uma das principais figuras da literatura para
crianças. Eva Furnari nasceu em Roma (Itália) em 1948 e chegou
ao Brasil em 1950, radicando-se em São Paulo. Desde muito jo-
vem, sua atração eram os livros de estampas – e não causa estra-
nhamento algum imaginá-Ia envolvida com cores, lápis e pincéis,
desenhando mundos e personagens para habitá-Ios...

Suas habilidades criativas encaminharam-na, primeiramente, ao


universo das Artes Plásticas expondo, em 1971, desenhos e pin-
turas na Associação dos Amigos do Museu de Arte Moderna,
em uma mostra individual. Paralelamente, cursou a Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo da USP, formando-se no ano de 1976.
No entanto, erguer prédios tornou-se pouco atraente quando
encontrou a experiência das narrativas visuais.

Iniciou sua carreira como autora e ilustradora, publicando histórias


sem texto verbal, isto é, contadas apenas por imagens. Seu pri-
meiro livro foi lançado pela Ática, em 1980, Cabra-cega, inaugu-
rando a coleção Peixe Vivo, premiada pela Fundação Nacional
do Livro Infantil e Juvenil (FNLlJ).

Ao longo de sua carreira, Eva Furnari recebeu muitos prêmios,


entre eles contam o Jabuti de "Melhor Ilustração" –Trucks (Ática,
1991), A bruxa Zelda e os 80 docinhos (1986) e Anjinho (1998)
– sete láureas concedidas pela FNLlJ e o Prêmio APCA pelo con-
junto de sua obra.
http:llcaracal. imaginaria. cam/autog rafas/evafurnari/index. html

225
AVALIA
BRASIL

04
No trecho “Ao longo de sua carreira, Eva Furnari recebeu prêmios, en-
tre eles contam o Jabuti”, a palavra destacada refere-se a

(A) lápis.
(B) livros.
(C) pincéis.
(D) prêmios.

05
O trecho que contém uma ideia de tempo é

(A) “Eva Furnari nasceu em Roma.”


(B) “radicando-se em São Paulo.”
(C) “formando-se no ano de 1976.”
(D) “seu primeiro livro foi lançado pela Ática.”

Textos das questões 06 e 07


Texto I
Meu diário
7 de julho

Pai é um negócio fogo, o meu, o do Toninho, do Mauro, do Joca,


do Zé Luís e do Beto são mais ou menos. O meu deixa jogar na
rua, mas nada de chegar perto da avenida. O Toninho está ter-
minantemente proibido de ir ao bar do Seu Porfírio. O do Beto
é bem bravo, só que nunca está em casa: por isso, o Beto é o
maior folgado e faz o que quer. Também, quando o pai chega,
mixou a brincadeira. O do Joca é que nem o meu. O do Zé Luís
deixa, mas é obrigatório voltar às seis em ponto e o do Mauro às
vezes deixa tudo, outras dá bronca que Deus me livre, tudo na tal
língua estrangeira que ele inventou.

AZEVEDO , Ricardo. Nossa rua tem um problema. São Paulo: Paulinas, 1986.

226
SIMULADOS

Texto II
A profissão de pai

[Francesco Tonucci. Com olhos de criança. Lisboa, Insti-


tuto Piaget – Revista Aprendizagem e Desenvolvimento,
1988, p. 89 (Adaptado ao português do Brasil)
06
Os dois textos falam sobre pais, mas apenas o segundo texto

(A) trata dos horários impostos pelos pais.


(B) comenta sobre as broncas dos pais.
(C) fala sobre as brincadeiras dos pais.
(D) discute sobre o que os pais fazem.

07
No texto “Meu diário”, frases como:

‘’Pai é um negócio fogo...”


“...o Beto é o maior folgado...”
“...mixou a brincadeira.”
indicam um tipo de linguagem utilizada mais por

(A) idosos.
(B) professores.
(C) crianças.
(D) cientistas.

227
AVALIA
BRASIL

Texto das questões 08 e 09


O menino que mentia

Um pastor costumava levar seu rebanho para fora da aldeia. Um dia


resolveu pregar uma peça nos vizinhos.
– Um lobo! Um lobo! Socorro! Ele vai comer minhas ovelhas! Os vi-
zinhos largaram o trabalho e saíram correndo para o campo para so-
correr o menino. Mas encontraram-no às gargalhadas. Não havia lobo
nenhum.
Ainda outra vez ele fez a mesma brincadeira e todos vieram ajudar; e
ele caçoou de todos.
Mas um dia o lobo apareceu de fato e começou a atacar as ovelhas.
Morrendo de medo, o menino saiu correndo.
– Um lobo! Um lobo! Socorro!
Os vizinhos ouviram, mas acharam que era caçoada. Ninguém socor-
reu e o pastor perdeu todo o rebanho.
Ninguém acredita quando o mentiroso fala a verdade.

BENNETT, William J. O livro das virtudes para crianças. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.

08
O texto tem a finalidade de

(A) dar uma informação.


(B) fazer uma propaganda.
(C) registrar um acontecimento.
(D) transmitir um ensinamento.

09
No final da história, pode-se entender que

(A) as ovelhas fugiram do pastor.


(B) os vizinhos assustaram o rebanho.
(C) o lobo comeu todo o rebanho.
(D) o jovem pastor pediu socorro.

228
SIMULADOS

Texto da questão 10
Sobrenome
Como vocês sabem
Frankenstein foi feito
com pedaços de pessoas diferentes:
a perna era de uma, o braço de outra
a cabeça de uma terceira
e assim por diante.
Além de o resultado
ter sido um desastre
houve um grave problema
na hora em que Frankenstein
foi tirar carteira de identidade.
Como dar identidade
a quem era uma mistura
de várias pessoas?
A coisa só se resolveu
quando alguém lembrou
que num condomínio
cada apartamento
é de um dono diferente.
Foi assim que Frankenstein Condomínio
ganhou nome e sobrenome
como toda gente.

PAES, José Paulo. Lé com Crê. São Paulo: Ática, 1996.

10
O assunto do texto é como

(A) as pessoas resolvem seus problemas.


(B) as pessoas tiram carteira de identidade.
(C) o condomínio de um prédio é formado.
(D) o Frankenstein ganhou um sobrenome.

229
AVALIA
BRASIL

Texto da questão 11

11
A menina do texto

(A) chora de tristeza ao verificar que está trocando dentes.


(B) está trocando seus dentes de leite e não gosta disso.
(C) reclama da dor que sente ao trocar os dentes.
(D) usa o espelho para observar a beleza dos seus dentes.

230
SIMULADOS

ATENÇÃO!
• Agora você terá 10 minutos para passar a limpo as respostas de Lín-
gua Portuguesa para a folha de respostas.

• Siga o seguinte modelo de preenchimento:

231
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Nome do(a) aluno(a):


FOLHA DE RESPOSTAS
Caderno 01
Bloco 01 Bloco 02
01 A x B C D 01 A B x C D

02 A B x C D 02 A B C D x

03 A B C x D 03 A x B C D

04 A B x C D 04 A B C D x

05 A x B C D 05 A B C x D

06 A B C x D 06 A B C D x

07 A B C x D 07 A B C x D

08 A B C x D 08 A B C D x

09 A B C x D 09 A B C x D

10 A x B C D 10 A B C D x

11 A B C D x
11 A B x C D

CADERNO DE 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

232
SIMULADOS

Caderno 2

233
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BRASIL

Modelo Caro(a) aluno(a),


Teste Prova Brasil – 2011
O Ministério da Educação quer me-
lhorar o ensino no Brasil.
Você pode ajudar respondendo a
esta prova.
Sua participação é muito importante.
Obrigado!

5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Você está recebendo uma prova de Língua Portuguesa e uma folha de respostas.
Comece escrevendo seu nome completo:

Nome completo do(a) aluno(a)

Turma

Leia com atenção antes de responder e marque suas respostas neste caderno.
Cada questão tem uma única resposta correta. Faça um X na opção que você
escolher como certa, conforme exemplos na página seguinte.
Procure não deixar questão sem resposta.
Você terá 25 minutos para responder a cada bloco. Aguarde sempre o aviso do
aplicador para começar o bloco seguinte.
Quando for autorizado pelo professor, transcreva suas respostas para a folha
de respostas, utilizando caneta de tinta azul ou preta. Siga o modelo de preen-
chimento na penúltima página deste caderno.

• VIRE A PÁGINA SOMENTE QUANDO O(A) PROFESSOR(A) AUTORIZAR.


• VOCÊ TERÁ 25 MINUTOS PARA RESPONDER O BLOCO 1.

234
SIMULADOS

235
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INSTRUÇÕES
• Leia com atenção antes de responder e marque suas respostas neste
caderno.
• Cada questão tem uma única resposta correta. Faça um X na opção
que você escolher como certa.
• Use lápis preto para marcar as respostas. Se você se enganar, pode
apagar e marcar novamente.
• Procure não deixar questão sem resposta.
• Você terá 25 minutos para responder a cada bloco. Aguarde o aviso
do aplicador para começar o bloco seguinte.

236
SIMULADOS

237
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238
SIMULADOS

Texto das questões 01 e 02


A pipa Pepita

Zezito era o dono de Pepita, uma pipa verde e rosa, de carinha gra-
ciosa.
Zezito preparou Pepita para concorrer no grande campeonato de pi-
pas. Fitas coloridas saíam de suas pontas.
O dia amanheceu. O Sol estava forte e o céu azul. De toda parte che-
gava gente grande, gente pequena, com suas pipas de todos os
jeitos. Tinha pipa-estrela, pipa-bicho, pipas de todos os jeitos.
Um apito deu o sinal e as pipas voaram no céu. Ele ficou colorido,
como um dia de carnaval.
Pepita foi subindo...
Passou por várias nuvens e deixou as outras pipas para trás. Lá no
alto, Pepita gritou:
— Até um dia, Zezito! Vou fazer um grande voo.
Se você olhar para o céu nas noites estreladas, verá Pepita, com seus
cabelos de fita.

GOES, Lúcia Pimentel. A pipa Pepita. São Paulo: Scipione, 1988

01
No trecho “Ele ficou colorido, como um dia de carnaval (...)”, a palavra
destacada pode ser substituída por:

(A) sol.
(B) dia.
(C) céu.
(D) apito.

02
No final dessa história, Zezito:

A) ficou olhando as pipas no céu.


B) ganhou o campeonato.
C) perdeu sua colorida pipa.
D) preparou a pipa para o campeonato.

239
AVALIA
BRASIL

Textos da questão 03

TEXTO 1:
Celular na escola
Permitir ou não o uso desses aparelhos nas dependências do colégio é
uma discussão bastante atual. Conheça algumas opiniões:

Quando os primeiros celulares chegaram ao mercado brasileiro, na dé-


cada de 1990, eles eram sonho de consumo para muita gente. Quase
vinte anos depois, estão tão popularizados que até crianças vivem a
carregar modelos ultramodernos, inclusive na escola, onde esses apa-
relhos já fazem parte do cotidiano dos alunos. “O celular se justifica
pela necessidade de os pais monitorarem seus filhos, mas chegou-se a
um exagero de uso”, opina Daniel Lobato Brito, diretor administrativo
do Colégio Pio XII, em São Paulo.

Revista Ensino Fundamental, ano 4, nº 46, dezembro 2007, seção


Comportamento, p.6,.

TEXTO 2:
Fórum na comunidade “Pode celular na sala de aula?”
Ravi

Celular na sala de aula atrapalha muito, até porque não é sim-


plesmente o toque do celular, mas tem gente que ATENDE o celular
se escondendo do professor (ou tentando...) e fica falando, ou então,
quando o dono do celular não fala nada, a turma, ou alguns colegas
de classe ficam soltando piadas, enchendo o saco, zoando, etc. atra-
palhando a galera e a concentração do professor que pode perder o
raciocínio ou ainda expulsar os alunos de sala. E concluindo: o celular,
em sala de aula, deve ser banido, e tratados com severidade os que
descumprirem as regras.

http://www.orkut.com (adaptado)

Com relação aos dois textos podemos afirmar que:

240
SIMULADOS

03
(A) utilizam a mesma linguagem.
(B) tratam do mesmo assunto.
(C) destinam-se ao mesmo público.
(D) circulam no mesmo lugar

Texto da questão 04
Desejo de genro
Sogrinha, eu gostaria muito que a senhora fosse uma estrela.
— Quanta gentileza, genrinho. Mas por que você fala assim?
— Porque a estrela mais próxima está a milhões e milhões de quilô-
metros da Terra.

Calendário 2008 – Ed. Boa Nova Com. Livros


Religiosos Ltda. - EPP

04
O que dá um tom divertido a esse texto?
(A) O genro comparar a distância das estrelas à distância que quer ter
da sogra.
(B) O genro chamar a sua sogra de “sogrinha” e querer que ela fosse
uma estrela.
(C) A gentileza do genro com a sua “sogrinha”, coisa rara de acontecer.
(D) A existência de estrelas a milhões de quilômetros do planeta Terra.

Texto das questões 05 e 06

Mauricio de Sousa. As melhores tiras da Mônica. São Paulo: Globo, 2006.

241
AVALIA
BRASIL

05
A expressão “CHUAC!” reproduz
(A) o som do beijo da personagem no sapo.
(B) o susto que o sapo levou ao ser beijado.
(C) o surgimento de uma ideia repentina.
(D) o desejo realizado por um príncipe.

06
No último quadrinho, a fisionomia do sapo mais os corações ao seu
redor revelam

(A) medo em relação à atitude da personagem Mônica.


(B) reconhecimento do assombro vivido pela personagem Mônica.
(C) encantamento do personagem em relação à transformação ocorrida.
(D) curiosidade do personagem sobre a presença da “fada madrinha”.

Texto da questão 07

Feijoada

Nasceu nas senzalas que abrigavam os escravos no Rio de Janeiro no


final do século XIX. Quando os nobres matavam um porco, os restos
indesejados – pés, orelhas, rabo e tripas – eram dados aos escravos.
Eles misturavam tudo isso ao feijão durante o cozimento e colocavam
farinha assada por cima antes de comer.
DUARTE, Marcelo. O guia dos curiosos. Companhia das Letras.

07
A finalidade desse texto é:
(A) ensinar a fazer uma feijoada.
(B) divulgar uma feijoada
(C) informar sobre a origem da feijoada.
(D) convidar para uma feijoada.

242
SIMULADOS

Texto da questão 08

Covardia

Passeavam dois amigos numa floresta, quando apareceu um urso fe-


roz e se lançou sobre eles.
Um deles trepou numa árvore e escondeu- se, enquanto o outro ficava
no caminho. Deixando-se cair ao solo, fingiu-se morto.
O urso aproximou-se e cheirou o homem, mas como este retinha a
respiração, julgou-o morto e afastou-se.
Quando a fera estava longe, o outro desceu da árvore e perguntou, a
gracejar, ao companheiro:
— Que te disse o urso ao ouvido?
— Disse-me que aquele que abandona o seu amigo no perigo é um
covarde.

TAHAN, Malba. Lendas do céu e da terra. 23. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998.

08
O amigo que estava na árvore desceu porque:
(A) observou do alto um lugar melhor para esconder-se.
(B) achou melhor também fingir-se de morto.
(C) queria ajudar o amigo a livrar-se do urso.
(D) viu que o urso já estava distante.
Texto da questão 09

243
AVALIA
BRASIL

09
Nesse texto, a flor expressa um:
(A) palavrão
(B) abuso.
(C) enfeite
(D) elogio.

Texto da questão 10

O cágado na festa do céu


Certa vez houve uma grande festa no céu para a qual foram convida-
dos os bichos da floresta. Todos se encaminharam para lá, e o cágado
também – mas este era vagaroso demais, de modo que andava, anda-
va, e não chegava nunca.
A festa era só de três dias e o cágado nada de chegar. Desanimado,
pediu a uma garça que o conduzisse às costas. A garça respondeu:
— Pois não. E o cágado montou.
A garça foi subindo, subindo, subindo. De vez em quando pergunta-
va ao cágado se estava vendo a terra.
— Estou, sim, mas lá longe. A garça subia mais e mais.
— E agora?
— Agora já não vejo o menor sinalzinho de terra.
A garça, então, que era uma perversa, fez uma reviravolta no ar, des-
montando o cágado. Coitado! Começou a cair com velocidade cada
vez maior. E enquanto caía, murmurava:
— Se eu desta escapar, léu, léu, léu, se eu desta escapar, nunca mais
ao céu me deixarei levar.
Nisto avistou lá embaixo a terra. Gritou:
— Arredai-vos, pedras e paus, senão eu vos esmagarei! As pedras e
paus se afastaram e o cágado caiu. Mesmo assim arrebentou-se todo,
em cem pedaços.
Deus, que estava vendo tudo, teve dó do coitado. Afinal de contas,
aquela desgraça tinha acontecido só porque ele teimou em compare-

244
SIMULADOS

cer à festa no céu. E Deus juntou outra vez os pedaços.


É por isso que o cágado tem a casca feita de pedacinhos emendados
uns nos outros.

Monteiro Lobato. Histórias de Tia Nastácia. Obras Completas, v.3.

10
O autor dá sua opinião sobre a garça em:
(A) “A garça foi subindo, subindo, subindo.
(B) “A garça respondeu: – Pois não.”.
(C) “A garça subia mais e mais.”.
(D) “A garça, então, que era uma perversa,”.

Texto da questão 11
O contexto permite ao leitor explorar os múltiplos significados que a
palavra ou expressão adquire, analise os quadrinhos:

11
No primeiro quadrinho, a Mônica pensou que o lagarto era um desenho.
Ao usar a expressão “DA HORA” ela deu a entender que o desenho

(A) tinha acabado de ser feito.


(B) durava somente uma hora.
(C) era moda entre a turma.
(D) deveria ser usado na hora.

245
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246
SIMULADOS

Texto da questão 01

01
No último quadrinho, o que a Mônica não entendeu?

(A) Onde foi que seu pedaço de pizza caiu.


(B) O que aconteceu com seu pedaço de pizza.
(C) Como a Magali consegue ser tão magrinha.
(D) Porque a Magali come muito e não engorda.

02
A integração de imagens e palavras contribui para a formação de no-
vos sentidos do texto. Observe:

A atitude de Romeu em relação a Dalila revela

(A) compaixão.
(B) companheirismo.
(C) insensibilidade.
(D) revolta.

247
AVALIA
BRASIL

Textos da questão 03

Quadras populares
Você me mandou cantar
Pensando que eu não sabia
Pois eu sou que nem cigarra
Canto sempre todo dia.

****
Já fui galo, já cantei
Já fui dono do terreiro
Não me importo que outras cantem
Onde eu já cantei primeiro.

(AZEVEDO, Ricardo. Bazar do


Folclore. São Paulo: Ed. Ática. 2002).

03
Os dois poemas falam:

(A) da arte de cantar.


(B) de quem canta desolado.
(C) de quem não sabia cantar.
(D) do galo cantor dono do terreiro.

Texto das questões 04 a 06

O socorro
Ele foi cavando, cavando, cavando, pois sua profissão – coveiro – era
cavar. Mas, de repente, na distração do ofício que amava, percebeu
que cavara demais. Tentou sair da cova e não conseguiu. Levantou o
olhar para cima e viu que, sozinho, não conseguiria sair. Gritou. Nin-
guém atendeu. Gritou mais forte. Ninguém veio. Enrouqueceu de gri-
tar, cansou de esbravejar, desistiu com a noite. Sentou-se no fundo da
cova, desesperado. A noite chegou, subiu, fez-se o silêncio das horas

248
SIMULADOS

tardias. Bateu o frio da madrugada e, na noite escura, não se ouvia um


som humano, embora o cemitério estivesse cheio de pipilos e coaxares
naturais dos matos. Só pouco depois da meia-noite é que lá vieram
uns passos. Deitado no fundo da cova o coveiro gritou. Os passos se
aproximaram. Uma cabeça ébria apareceu lá em cima, perguntou o
que havia: – O que é que há?.
O coveiro então gritou desesperado: – Tire-me daqui, por favor. Es-
tou com um frio terrível!
– Mas, coitado! – condoeu-se o bêbado – Tem toda razão de estar
com frio. Alguém tirou a terra de cima de você, meu pobre mortinho!”
E pegando a pá, encheu-a de terra e pôs-se a cobri-lo cuidadosamente.
Moral: Nos momentos graves é preciso verificar muito bem a quem
se apela.

FERNANDES, Millôr. Disponível em http://


citador.weblog.com.pt/arquivo/109176.html

04
O que faz esse texto ficar engraçado?

A) O bêbado ter imaginado que o coveiro era um morto e jogar terra


para cobri-lo.
B) O coveiro ficar cavando e sentir frio durante a madrugada.
C) O homem ficar sentado no fundo enrouquecido de tanto gritar.
D) O homem ter cavado demais e ficar preso no buraco.

05
O coveiro ficou desesperado porque

A) ficou preso no buraco e já era noite.


B) ouviu uns passos chegando perto do buraco.
C) sentiu medo de ficar sozinho no cemitério.
D) viu que um bêbado tinha chegado para ajudá-lo.

249
AVALIA
BRASIL

06
“O que é que há?” Quem fez essa pergunta foi:

A) O mortinho.
B) A cabeça ébria.
C) O coveiro.
D) O narrador.

Texto da questão 07

250
SIMULADOS

07
Na história, a mulher passa a perseguir o lobisomem. Isto aconteceu
porque:

A) o lobisomem não queria mais perseguir a mulher.


B) o lobisomem se transformou num homem.
C) a mulher não tem medo de lobisomem.
D) a mulher gosta de perseguir lobisomem.

08

O objetivo do texto é

A) mostrar a importância dos livros.


B) divulgar uma feira de livros
C) explicar como são feitos os livros.
D) indicar locais onde se vendem livros.

Texto da questão 09

O lobo e a ovelha
Um lobo, muito ferido devido a várias mordidas de cachorros, des-
cansava doente e bastante alquebrado em sua toca. Como estava com
fome, ele chamou uma ovelha que passava ali perto, e pediu-lhe para
trazer um pouco da água de um riacho que corria ao lado dela.
Assim, falou o lobo: ― “Se você me trouxer água, eu ficarei em condi-
ções de conseguir meu próprio alimento.” ― “Claro!” respondeu a ove-
lha.
― “Se eu levar água para você, sem dúvida eu serei esse alimento.”
http://cantinhodasfabulas.vilabol.uol.com.br/oloboeaovelha.html

251
AVALIA
BRASIL

09
Qual é a frase que apresenta uma opinião de um dos personagens do
texto?

A) “Como estava com fome, ele chamou uma ovelha que ia passando”.
B) O lobo pediu que a ovelha trouxesse água para ele.
C) “Se eu levar água para você, sem dúvida eu serei esse alimento”.
D) Um lobo repousava doente e bastante debilitado.

Texto da questão 10

252
SIMULADOS

10
A fala do personagem no segundo quadrinho indica que ele quer:

A) ficar meditando sobre seu trabalho.


B) ganhar tempo até começar a trabalhar.
C) saborear o almoço que lhe foi servido.
D) trabalhar depois do almoço.

Texto da questão 11

Elevador cai do 4º andar e fere 8 em São Carlos – SP


Um elevador despencou ontem do 4º andar de um edifício em São
Carlos, no interior paulista, com 11 pessoas dentro. O Corpo de Bom-
beiros socorreu dez vítimas do acidente, sendo que cinco foram leva-
das à Santa Casa da cidade, mas apenas com ferimentos leves. Outras
três pessoas tiveram escoriações. ― “O elevador, que tinha saído do 7º
andar, tem capacidade para seis pessoas, cinco a menos que a lotação
no momento do acidente.”
Funcionários da Polícia Científica do município fizeram hoje a vistoria
do elevador do Edifício Ana Paula, no bairro Vila Nery. Moradores já re-
clamavam a substituição do antigo elevador e pagaram nos últimos me-
ses uma taxa de condomínio para que fosse feita a troca. A Polícia Cien-
tífica investiga se a causa do acidente foi mesmo o excesso de pessoas.

Agência Estado. Disponível em: http://www.globo.com> (P050017A9_SUP)

11
Qual é o assunto desse texto?
A) Uma briga no elevador.
B) Uma morte dentro do elevador.
C) Um acidente com um elevador.
D) Um incêndio no elevador.

253
AVALIA
BRASIL

Nome do(a) aluno(a):


FOLHA DE RESPOSTAS
Caderno 02
Bloco 01 Bloco 02
01 A B x C D 01 A B x C D

02 A B C x D 02 A B C x D

03 A B x C D 03 A x B C D

04 A B C D x 04 A x B C D

05 A x B C D 05 A x B C D

06 A B C x D 06 A B x C D

07 A B C D x 07 A B x C D

08 A B C D x 08 A x B C D

09 A B x C D 09 A B C x D

10 A B C D x
10 A B x C D

11 A B C x D 11 A B C x D

CADERNO DE 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

254
SIMULADOS

Bibliografia
ABRAHÃO, Maria Helena Menna Barreto. Avaliação e erro construtivo liber-
tador: uma teoria – prática includente em educação. 2. ed. Porto Alegre:
EDIPUCRS, 2004.
ANTUNES, Celso. Professores e Professsauros: reflexão sobre a aula e práti-
cas pedagógicas diversas. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2009.
BRASIL. Ministério da Educação. Brasília: SEF/MEC (Série Parâmetros Curri-
culares Nacionais – Ensino Fundamental 1ª. à 4ª. série), 1996.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se comple-
tam. 29. ed. São Paulo: Cortez, 1994. (Coleção questões da época; v. 13)
MOURÃO, Sara (orgs.). A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o ensino
fundamental de nove anos: orientações para o trabalho com a linguagem
escrita em turmas de crianças de seis anos de idade. Belo Horizonte: UFMG/
FaE/CEALE, 2009.
SILVA, Delcio Barros da. As principais tendências pedagógicas na prática
escolar brasileira e seus pressupostos de aprendizagem. Disponível em:
<http://www.ufsm.br/lec/01_00/DelcioL&C3.htm>.
VIANA, Maria. Sou educador: Ensino Fundamental I. 1. ed. São Paulo: Eu-
reka, 2015.
VIGNON, Luana. SALIBA, Marco. Guia do educador: teorias pedagógicas:
Ensino Fundamental I. 1. ed. São Paulo: Eureka, 2015.

255
AVALIA Descritores Saeb
BRASIL
Lição 1: As letras D14 - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da
(sem descritores) pontuação e de outras notações.
Lição 2: As Famílias silábicas Lição 13: Reconhecimento de assunto
(sem descritores) D3 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
Lição 3: Fonética D4 - Inferir uma informação implícita em um texto.
(sem descritores) D6 - Identificar o tema de um texto.
Lição 4: Leitura de palavras Lição 14: Finalidade do texto
(sem descritores) D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
Lição 5: As palavras que brincam Lição 15: Finalidade do texto
D1 - Localizar informações explícitas em um texto. D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
D3 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. Lição 16: Finalidade do texto
D13 - Identificar efeitos de ironia ou humor em textos va- D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
riados. D4 - Inferir uma informação implícita em um texto.
D14 - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso D5 - Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso
da pontuação e de outras notações. (propagandas, quadrinhos, foto etc.).
Lição 6: Frases curtas D6 - Identificar o tema de um texto.
(sem descritores) Lição 17: Interpretação de texto
Lição 7: Frases compridas D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
D5 - Interpretar texto com auxílio de material gráfico di- D6 - Identificar o tema de um texto.
verso (propagandas, quadrinhos, foto etc.). D7 - Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos
D8 - Estabelecer relação causa/consequência entre par- que constroem a narrativa.
tes e elementos do texto. D8 - Estabelecer relação causa/consequência entre partes e
Lição 8: Localizando informações elementos do texto.
D1 - Localizar informações explícitas em um texto. Lição 18: Interpretação de texto
D9 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gê- D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
neros. D6 - Identificar o tema de um texto.
D12 - Estabelecer relações lógico-discursivas presentes D7 - Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos
no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc. que constroem a narrativa.
D14 - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso D8 - Estabelecer relação causa/consequência entre partes e
da pontuação e de outras notações. elementos do texto.
Lição 9: Localizando informações Lição 19: Produção textual
D1 - Localizar informações explícitas em um texto. Produção de texto (sem descritores)
D6 - Identificar o tema de um texto. Lição 20: Produção textual
D9 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gê- Produção de texto (sem descritores)
neros.
Lição 10: Localizando informações
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
D4 - Inferir uma informação implícita em um texto.
Lição 11: Reconhecimento de assunto
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
D4 - Inferir uma informação implícita em um texto.
D6 - Identificar o tema de um texto.
D7 - Identificar o conflito gerador do enredo e os ele-
mentos que constroem a narrativa.
D8 - Estabelecer relação causa/consequência entre par-
tes e elementos do texto.
D14 - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso
da pontuação e de outras notações.
Lição 12: Reconhecimento de assunto
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
D6 - Identificar o tema de um texto.
D4 - Inferir uma informação implícita em um texto.
D7 - Identificar o conflito gerador do enredo e os ele-
mentos que constroem a narrativa.
D8 - Estabelecer relação causa/consequência entre par-
tes e elementos do texto.

256

Você também pode gostar