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Curitiba 2020
FICHA CATALOGRÁFICA
S132
ISBN 978-85-535-1060-3
CDD: 372.7
CDU: 373.3.016:510
Produção
SAE DIGITAL S/A.
R. João Domachoski, 5. CEP: 81200-150
Mossunguê – Curitiba – PR
0800 725 9797 | Site: sae.digital
Pilares pedagógicos......................................................................... IV
Ensino Médio....................................................................................... VI
Objetos de conhecimento............................................................ IX
Referências bibliográficas............................................................. IX
Conhecimentos de Matemática...................................................X
Protagonismo
Uma prática pedagógica estruturada no protagonismo considera o estudante como centro do
processo de sua aprendizagem. Tem como ponto de partida os conhecimentos prévios que ele
possui para, a partir deles, promover o fortalecimento de sua identidade, a sua autonomia e o de-
senvolvimento das habilidades necessárias à concretização de seu projeto de vida e sua atuação
na sociedade com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Transformação da realidade
Com base no entendimento da educação como agente transformador da realidade, o sistema
de ensino do SAE Digital incorpora à sua proposta pedagógica um trabalho sistemático com te-
mas contemporâneos de relevância social que afetam a vida humana em escala local, regional e
global. Ao promover a consciência dos direitos e deveres de todo ser humano, o exercício pleno da
cidadania e a tomada de decisões para iniciativas concretas de impacto socioambiental, visamos
à manutenção do estado democrático de direito e à transformação da realidade.
Mundo da ciência e da
Meu mundo Mundo revisitado Mundo transformado
tecnologia
Conhecimento de Conhecimento
Pensamento complexo Saberes ressignificados
mundo científico
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PI_EM20_1_MAT_L1
Inter e
Conhecimento prévio Currículo escolar Ações transformadoras
transdisciplinaridade
IV
POR
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Tecnologia digital relevante – SAE DIGITAL
São recursos digitais – livros, atividades, jogos, realidade aumentada, vídeos, animações, apli-
cativos, plataforma adaptativa, avaliações, ferramentas de gestão escolar, de gestão da aprendi-
zagem e de desenvolvimento dos profissionais da Educação – concebidos com intencionalidade
pedagógica, integração à proposta e aos conteúdos dos materiais impressos e dinâmica eficiente,
a fim de que cumpram um papel efetivo no processo educativo, seja por meio
a) da interação do aluno com o conteúdo digital, que tenha como propósito contribuir com a sua
aprendizagem;
b) da sensibilização/motivação do aluno para a aprendizagem;
c) da promoção da apropriação de conceitos ou do desenvolvimento de habilidades e atitudes;
d) do controle do desempenho e das adaptações e personalizações necessárias a uma aprendizagem
significativa;
e) da gestão do desempenho e aprendizagem do aluno;
f ) da formação permanente do professor.
Outras considerações a
respeito de tecnologia
digital relevante
O projeto de Tecnologia Digital Relevante
– SAE Digital também tem como enfoque apro-
ximar a produção do SAE Digital às metodolo-
gias contemporâneas da aprendizagem:
● Por desenvolver o conteúdo digital pro-
duzido em consonância com o material
impresso pode ser considerado como
um modelo híbrido de ensino.
● Por promover a autonomia do aluno em
seu processo de aprendizagem, os ob-
jetos digitais podem ser considerados
como metodologia ativa.
● Por promover o uso de diversas mídias
digitais, os objetos digitais podem con-
tribuir para o letramento digital.
● Por ofertar feedbacks do desempe-
nho dos alunos, pode contribuir com
a regulação e a autorregulação da
aprendizagem.
PI_EM20_1_MAT_L1
PI_EM20_1_MAT_L1
POR
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Ensino Médio
Há alguns anos os documentos oficiais que regulam a educação básica preveem o currículo do
Ensino Médio organizado em quatro grandes áreas do saber:
● linguagem e suas tecnologias;
● matemática e suas tecnologias;
● ciências da natureza e suas tecnologias;
● ciências humanas e suas tecnologias.
A integração dos componentes curriculares em quatro grandes áreas atende à necessidade
educacional e social premente de superar a fragmentação do currículo escolar. Outras necessida-
des da sociedade do século XXI também estão presentes no documento da BNCC, como o desen-
volvimento de competências e habilidades e a formação integral dos estudantes.
Essas e outras diretrizes são contempladas nos pilares pedagógicos SAE Digital – Protagonismo;
Rigor conceitual e conteúdo relevante; Complexidade e saberes múltiplos; Transformação da rea-
lidade – que estão presentes nos livros que compõem a coleção do Ensino Médio. Elas podem
ser percebidas tanto no que tange à organização curricular integrada proposta pela BNCC, como
também no que diz respeito aos objetivos de aprendizagem nesse documento, conforme consta
no texto a seguir:
“O Ensino Médio deve atender às necessidades de formação geral indispensáveis ao exercício
da cidadania e construir `aprendizagens sintonizadas com as necessidades, as possibilidades e
os interesses dos estudantes e, também, com os desafios da sociedade contemporânea’, como
definido na Introdução desta BNCC (p. 14; ênfases adicionadas).
Para atingir essa finalidade, é necessário, em primeiro lugar, assumir a firme convicção de
que todos os estudantes podem aprender e alcançar seus objetivos, independentemente de suas
características pessoais, seus percursos e suas histórias. Com base nesse compromisso, a escola
que acolhe as juventudes deve:
● favorecer a atribuição de sentido às aprendizagens, por sua vinculação aos desafios da reali-
dade e pela explicitação dos contextos de produção e circulação dos conhecimentos;
● garantir o protagonismo dos estudantes em sua aprendizagem e o desenvolvimento de suas
capacidades de abstração, reflexão, interpretação, proposição e ação, essenciais à sua auto-
nomia pessoal, profissional, intelectual e política;
● valorizar os papéis sociais desempenhados pelos jovens, para além de sua condição de estu-
dante, e qualificar os processos de construção de sua(s) identidade(s) e de seu projeto de vida;
● assegurar tempos e espaços para que os estudantes reflitam sobre suas experiências e
aprendizagens individuais e interpessoais, de modo a valorizarem o conhecimento, confia-
rem em sua capacidade de aprender, e identificarem e utilizarem estratégias mais eficientes
a seu aprendizado;
● promover a aprendizagem colaborativa, desenvolvendo nos estudantes a capacidade de tra-
balharem em equipe e aprenderem com seus pares; e
● estimular atitudes cooperativas e propositivas para o enfrentamento dos desafios da comu-
nidade, do mundo do trabalho e da sociedade em geral, alicerçadas no conhecimento e na
inovação.” (BNCC, 2018).
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VI
POR
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Estrutura da coleção
A coleção do Ensino Médio é composta de:
1.ª série
● 4 volumes do Livro do aluno.
● 4 volumes do Livro do professor por componente curricular.
● 1 volume Livro da coordenação.
2.ª série
● 4 volumes do Livro do aluno.
● 4 volumes do Livro do professor por componente curricular.
● 1 volume Livro da coordenação.
Extensivo
● 4 volumes do Livro do aluno.
● 4 volumes do Livro do professor por componente curricular.
● 1 volume Livro da coordenação.
MATERIAIS
Língua Espanhola • Arte • Filosofia • Sociologia • Caderno Questões Enem • Agenda
OPCIONAIS***
*Na 1.ª e na 2.ª série o componente curricular de Língua Portuguesa é organizado nas frentes: Texto e
Gramática, Produção de texto e Literatura, totalizando 48 módulos por ano.
Os componentes curriculares de Matemática, Física, Química e Biologia são organizados em frente A e frente
B.
Os componentes curriculares de Língua Inglesa, História e Geografia são organizados em frentes únicas.
** No Extensivo todos os componentes curriculares, com exceção de Língua Inglesa, são organizados em
frente A, frente B e frente C.
O componente curricular de Língua Inglesa é composto de 16 módulos no ano.
***Os livros de Língua Espanhola, Arte, Filosofia e Sociologia são anuais (1.ª série, 2.ª série e Extensivo),
organizados sempre em frente única.
NOVIDADES 2020
Para a coleção do Ensino Médio 2020, apresentamos atualizações que visam enriquecer
o trabalho das escolas e dos professores. São elas:
● Nova programação para o componente curricular de Geografia*.
● Conexões & Contextos por área de conhecimento para a 1.ª e 2.ª séries.
● Aplicativo da Plataforma Adaptativa.
● Cadernos digitais de atividades de Matemática e Física.
PI_EM20_1_MAT_L1
PI_EM20_1_MAT_L1
*A implantação da nova programação de Geografia será feita progressivamente: em 2020 – 1.ª série; 2021 – 2.ª série; 2022 – pré-vestibulares.
VII
POR
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Matriz de Referência do Enem
O cenário mundial atual e a legislação vigente sobre essa área no Brasil direcionam o trabalho pedagógico por meio de
competências e habilidades. As coleções do SAE Digital seguem as mesmas premissas, tendo como referência, no Ensino
Médio, a Matriz de Referência do Enem.
Além de trazermos competências e habilidades explícitas nos módulos da 1.ª e da 2.ª série, bem como indicações ao
lado de questões propostas, trazemos o documento completo para consulta da equipe pedagógica da escola.
Competência de área 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da rea-
lidade e agir sobre ela.
H6 – Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação
no espaço bidimensional.
H7 – Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 – Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 – Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução
de problemas do cotidiano.
Competência de área 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solu-
ção de problemas do cotidiano.
H10 – Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 – Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 – Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 – Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 – Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grande-
zas e medidas.
Competência de área 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solu-
ção de problemas do cotidiano.
H15 – Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 – Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
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PI_EM20_1_MAT_L1
H17 – Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 – Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
VIII
Competência de área 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos
e tabelas, realizando previsão de tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 – Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 – Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 – Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência de área 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e so-
ciais e utilizar instrumentos adequados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade
para interpretar informações de variáveis apresentadas em uma distribuição estatística.
H27 – Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela
de frequências de dados agrupados (não em classes) ou em gráficos.
H28 – Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 – Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 – Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Objetos de conhecimento
Matemática e suas Tecnologias
● Conhecimentos numéricos – operações em conjuntos numéricos (naturais, inteiros, racionais e reais), desigualda-
des, divisibilidade, fatoração, razões e proporções, porcentagem e juros, relações de dependência entre grandezas,
sequências e progressões, princípios de contagem.
● Conhecimentos geométricos – características das figuras geométricas planas e espaciais; grandezas, unidades de
medida e escalas; comprimentos, áreas e volumes; ângulos; posições de retas; simetrias de figuras planas ou espa-
ciais; congruência e semelhança de triângulos; teorema de Tales; relações métricas nos triângulos; circunferências;
trigonometria do ângulo agudo.
● Conhecimentos de estatística e probabilidade – representação e análise de dados; medidas de tendência central
(médias, moda e mediana); desvios e variância; noções de probabilidade.
● Conhecimentos algébricos – gráficos e funções; funções algébricas do 1.º e do 2.º graus, polinomiais, racionais,
exponenciais e logarítmicas; equações e inequações; relações no ciclo trigonométrico e funções trigonométricas.
● Conhecimentos algébricos/geométricos – plano cartesiano; retas; circunferências; paralelismo e perpendiculari-
dade, sistemas de equações.
Referências bibliográficas
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação
Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.
______. Ministério da Educação. Matriz de Referência do Enem. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?Ite-
mid=310+enen.br> Acesso em: 10 ago. 2015.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares Nacionais. Linguagens,
Códigos e suas Tecnologias. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006. 239 p.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio.
Disponível em: <http://pactoensinomedio.mec.gov.br/images/pdf/resolucao_ceb_002_30012012.pdf>. Acesso em: 10
ago. 2015.)
COSTA, Marta Morais da. Estrutura do Texto Literário. Curitiba: IESDE BRASIL S/A, 2012. 210 p.
PI_EM20_1_MAT_L1
PI_EM20_1_MAT_L1
DIONISIO, Angela Paiva. Linguística II. Curitiba: IESDE BRASIL S/A, 2012. 262 p.
KLEIN, Lígia Regina. Fundamentos do Texto em Língua Portuguesa. 2. ed. Curitiba: IESDE BRASIL S/A, 2009. 192 p.
MORIN, Edgar. Introdução ao Pensamento Complexo. 3. ed. Porto Alegre: Sulina, 2007.
MUSSALIM, Fernanda. Linguística I. 1. ed. Curitiba: IESDE BRASIL S/A, 2012. 142 p.
SANTOS, Veraluce Lima dos. Ensino de Língua Portuguesa. Curitiba: IESDE BRASIL S/A, 2009.
IX
01
ão
A_
T_
MA
1_
instrumento para enfrentar situações do cotidiano e como maneira de
Vic
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EM
Ka
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Razão • Propo
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rção • Regra
de Três • Porce
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Grandezas
e razões
STAR
T
Cozinha pr
oporciona
bilidades. Segundo as Orientações Curriculares para o Ensino Médio do Div ersas situ
questões
proporçõe
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financeiras do cotidiano
se relacion
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, divisão
Ministério da Educação
de comida am com Saiba ma
s é na culi i
is
e muitas nária. No , constru o conteú Proporção
vezes é cotidiano, ção civil do de pro
preciso nem sem etc. Um porções.
Obser ve cozinhar pre as refe a situaçã Por exe Existe um
est a rec mais par o em que mplo: valor, cham
eita de pão a que seja ições é comum proporção ado
de queijo, suf iciente ser vem todas as o uso de constante
áurea, que
é
cujo ren . pessoas
presentes real algébrica uma
dimento irracional.
Para que esse objetivo seja alcançado há, no início de cada módulo
Note que queijo, ser vidadas medida que
proporcion a receita é par iam nec
essários 50 pessoa proporção subimos na
almente a apenas 200 pãe s e consi- de 1,618.
duas vez 100 uni s de que • A proporçã
es para dades, des ijo o
se obter ta form para fêmeas em de abelhas
relação a
MAT A
229
EM
ut
2
0_1
h
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_MA
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T_A_0
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4 Relaçõe
que, de certa maneira, podem refletir históricas dificuldades presen- s e f u n çõ e
tes também na construção do conhecimento matemático (2006, p.
Matemáti
mód. 04/1
ca
s
04
6
86). Relações •
Funçõ es
Estudo das
funções
Classificação
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T
Relações
que, a priori, apresenta um caráter de pesquisa ou sugere a elaboração de e funções
Matemática
do cotidia
no
um pequeno projeto pelos alunos. Esta atividade pode apresentar ainda
Atualment
empresas e a pala
vra algo
acabam ritmo é
Eles faze “escolhend presente
m uma em nosso
aquele. análise do o” o que aparece cotidian
Geométrica.
te caso, pes-
frit ar o
ovo de-
Fritar ovo
No início da primeira série faz-se uma retomada de alguns concei- Fritar ovo
Sim
Tem ovo?
Não fritar
ovo
Sim
266
MAT A
wk1003mike;
PI_EM20_1_MAT_L1
1 Polígonos II
Teoria de conjuntos Número de diagonais de um polígono • Soma dos
Conjuntos, elemento e pertinência • Operações ângulos internos de um polígono convexo • Soma
3
com conjuntos • Conjuntos numéricos • Intervalos • dos ângulos externos de um polígono
Diagrama de Venn convexo • Ângulo interno (ai) e ângulo externo (ae)
de um polígono regular
Função quadrática
Triângulos III
6 Função quadrática • Estudo do sinal da função
Bissetriz de um ângulo • Pontos notáveis do triângulo
quadrática
2
Composição e inversão das funções Quadriláteros notáveis
7
Função composta • Função inversa Quadriláteros
Inequações
Semelhança de triângulos e Teorema de Tales
Inequação do primeiro grau • Inequações do
8 Semelhança de triângulos • Teorema de Tales •
segundo grau • Inequação produto • Inequação
Relações métricas no triângulo retângulo
quociente
Função e equação modular Relações métricas em triângulos
Função definida por várias sentenças • Módulo • Relações métricas • Lei dos senos • Lei dos cossenos
9
Função modular • Equações modulares • • Relação entre altura e lados • Teorema de
Inequações modulares Pitágoras
Circunferência e círculo
Equação e inequação exponencial
10 Circunferência • Círculo • Circunferências: posições
Equações e inequações exponenciais
relativas • Ângulos na circunferência
3
Funções logarítmicas
Progressão aritmética II
14 Função logarítmica • Função exponencial versus
Soma dos termos de uma P.A. • Juros Simples
função logarítmica
4
Análise de tabelas e gráficos Progressão geométrica I
PI_EM20_1_MAT_L1
PI_EM20_1_MAT_L1
15
Tabelas • Gráficos Progressões geométricas
XI
PI_EM20_1_MAT_L1
XII
Desenvolvimento do conteúdo:
após o momento de sensibilização,
propomos o desenvolvimento do
conteúdo por meio de um texto teórico
construído alinhado aos pilares Rigor
conceitual e conteúdo relevante e
Complexidade e saberes múltiplos.
Na coleção 2020, o SAE Digital apresenta novos encartes de Conexões & Contextos para os livros da 1.ª e 2.ª séries.
Os livros apresentam temas 100% atualizados, sempre vinculados à Matriz de Referência do Enem, e são organizados
por área de conhecimento, de forma a garantir uma abordagem interdisciplinar.
No Livro do aluno, os encartes de Conexões & Contextos serão apresentados ao final de cada bloco de componen-
tes da área de conhecimento. Para os professores, o complemento vem junto ao livro de cada um dos componentes
curriculares.
NOVI
DADE
DIGITAIS
PLATAFORMA ADAPTATIVA
ENTENDEU A AULA DE HOJE?
A plataforma adaptativa permite que você resolva exercícios encaminhados
pelo professor e revise o conteúdo visto na semana. Veja como é fácil:
1 3
Após assistir à videoaula, 3 questões
4 deverão ser respondidas para finalizar
a tarefa e verificar seu aprendizado.
Quando alguma atividade da plataforma adaptativa for agendada, aluno e responsável serão comunicados
por meio de um aplicativo. Além de enviar um lembrete da tarefa ao aluno, essa ferramenta permite ao
responsável o acompanhamento, em tempo real, do desempenho do estudante e o momento em que o
exercício é concluído.
SAE QUESTÕES
O QUE O ENEM ESTÁ AVALIANDO?
Com o aplicativo SAE QUESTÕES você poderá aprimorar seus estudos solucionando as questões
presentes nas edições da avaliação do ENEM.
TEMAS DA ATUALIDADE
Acessando o item “Atualidades” do aplicativo, é possível acompanhar o canal “DOBRADINHA SAE”, que traz,
semanalmente, um professor de redação juntamente com um professor de outra disciplina debatendo
temáticas da atualidade e dando dicas e sugestões de como escrever e estruturar uma boa redação.
No entanto, vale salientar que nessa fase é muito proporcionarão um aproveitamento ideal do seu tempo
bilidades a serem desenvolvidas e os conhecimentos a O local de estudo deve ser tranquilo e silencioso.
serem adquiridos e consolidados serão mais facilmen- Para que a sua concentração e a retenção do que se
te obtidos com uma metodologia de apoio e uma estra- estuda sejam maiores. Evite sons, música, televisão
tégia de estudo, estabelecidas conforme suas caracte- ou quaisquer outras distrações. Embora não pareça,
rísticas de disponibilidade de tempo, preferências por essas interferências podem atrapalhar, e muito, sua
horários, entre outras variáveis. concentração.
Há diferentes formas de organizar seu tempo Para quaisquer áreas do conhecimento, inicie seu
para estudar além daquele em que você está na sala estudo com uma rápida revisão do que foi desenvol-
de aula com seus professores e colegas. Há quem vido em sala de aula, tanto recorrendo ao seu mate-
prefira estudar assim que chega em casa (ou no am- rial do sistema SAE, quanto às anotações feitas em seu
biente destinado ao estudo), enquanto outros prefe- caderno. Dedique alguns minutos a isso. Em seguida,
rem ocupar-se com outras atividades e iniciar o estu- cumpra as atividades passadas pelos professores: as
do individual mais tarde. É uma opção pessoal. pesquisas da seção de fechamento dos capítulos (se
rão ajudá-lo, independente de quaisquer variáveis. Procure fazer todas as questões ou atividades, pois a
Inicialmente, observe sua postura em sala de aula, du- quantidade deles é programada para que haja a fixa-
Ao iniciar as aulas, faça um “aquecimento” do con- O tempo de estudo também é muito importante.
teúdo: enquanto o professor prepara o ambiente de Procure destinar ao menos meia hora de estudo em
trabalho, realize uma rápida leitura daquilo que será casa para cada aula dada em sala de aula. Com isso, os
exposto na aula. Isso o ajudará a entender melhor os conteúdos a serem estudados não se acumulam e você
conteúdos e a sequência de ideias. Além disso, reco- evita trabalhos mais intensos e desgastantes nas datas
apontamentos feitos pelo professor é indispensável Lembre-se de que método de estudo é algo desen-
para seu estudo posterior. volvido individualmente e pode passar por ajustes.
Contudo nada substitui o trabalho feito pelo aluno so-
mado àquele desenvolvido na escola.
Bom estudo!
Frente A
229
Razão e Proporção
241Equações e
251
Teoria de
sistemas lineares
conjuntos
266
Relações e funções
Frente B
278
Introdução à
Habilidades
302
medidas de grandezas.
• H15 - Identificar a relação de dependência
entre grandezas.
Polígonos II
311
Triângulos I
• H16 - Resolver situação-problema envolvendo
a variação de grandezas, direta ou inversamente
proporcionais.
• H17 - Analisar informações envolvendo a
variação de grandezas como recurso para a
construção de argumentação.
AT_
ia
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Razão e Proporção
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Razão • Proporção • Regra de Três • Porcentagem
Matemática
mód. 01/16
Grandezas
e razões
Proporção
Divisão
proporcional
Regra de três Porcentagem
01
START
Saiba mais
mai
b) Quanto seria necessário de cada ingrediente para atender aos convidados desta festa?
Os alunos devem dobrar a quantidade de ingredientes e, ainda, adicionar metade da quantidade
Proporção
Chamamos de proporção a igualdade de duas ou mais razões.
Propriedades
Sejam a, b, c e d reais com b ≠ 0 e d ≠ 0.
Resolva
A figura mostra um pentá- a c
1) Se = , então ad = bc.
gono regular estrelado. b d
A
a c a b
2) Se = , então = .
b d c d
M R a c ac a c
E B 3) Se = , então .
b d bd b d
N Q
a c ab c d ab c d
4) Se = , então (se a ≠ 0 e c ≠ 0) ou .
P b d a c b d
D C a c ac a2 c2
5) Se = , então = = .
Algumas medidas são:
b d bd b2 d2
AD = 7,6 cm Exemplos:
AN = 4,7 cm k2 k
1) Determine o valor de k na expressão .
AM = 2,9 cm 5 7
Solução:
Usando essas medidas, cal-
cule, com uma casa decimal, Aplicando a propriedade 1, temos
as seguintes razões: 7(k – 2) = 5k ⇒ 7k – 14 = 5k ⇒ 2k = 14 ⇒ k = 7.
AD AN a b c
e 2) Determine a, b e c sabendo que = = e que a + b + c = 26.
NA AM
5 2 6
Solução:
Professor, comente com os alunos a b c a b c 26
que se as medidas dos segmentos A partir da terceira propriedade, temos 2.
tivessem sido feitas com um
5 2 6 5 2 6 13
instrumento de maior precisão,
Portanto,
a razão obtida com três casas a
decimais seria 1,618. 2 a 10
Há mais de 500 anos antes de 5
Cristo, os gregos, estudando o b
pentágono regular estrelado, des- 2b4
cobriram essa razão e deram-lhe 2
o nome de número áureo ou c
número de ouro. 2 c 12
6
AD 7,6 cm 7,6
= = = 1,6
NA 4,7 cm 4,7
AN 4,7 cm 4,7
= = = 1,6
AM 2,9 cm 2,9
230 MAT A
Números proporcionais
Solução:
Devemos achar três números x, y e z de tal
forma que os conjuntos {x, y, z} e {8, 12, 15}
Considere dois conjuntos de números: representem números diretamente proporcio-
{a1, a2 , ..., an} e {b1, b2 , ..., b n}. Dizemos que esses nais e x + y + z = 140. Para isso, temos
números são:
x y z x+ y+z x y z
a) diretamente proporcionais se = = ⇒ = = =
8 12 15 35 8 12 15
a1 a2 an Então,
= = ...
= = k
b1 b2 bn 140 x
= ⇒ x = 32
35 8
140 y
em que k é chamado de constante de = ⇒ y = 48
proporcionalidade. 35 12
140 z
b) inversamente proporcionais se = ⇒ x = 60
35 15
MAT A 231
Regra de três
É um método utilizado para calcular os da- Solução:
dos referentes a grandezas proporcionais. Para montar a tabela, primeiramente, é preciso
notar que quanto menos pedreiros trabalhando,
Regra de três simples mais dias de trabalho são necessários. Logo, as
grandezas são inversamente proporcionais.
Na prática, resolver uma regra de três sim- pedreiros dias
ples é calcular o quarto termo de uma pro- 30 90
porção, em que os três primeiros termos são 10 x
conhecidos.
Exemplo: Desse modo, escrevemos a proporção equivalente
30 x
João lê 10 livros em 360 dias. Proporcionalmente, = , mas invertendo uma das razões.
10 90
quantos livros ele lê em 306 dias? Simplificando e usando a propriedade fundamen-
Solução: tal das proporções, tem-se x = 270.
Monta-se uma tabela com os dados do problema. Portanto, 10 pedreiros levariam 270 dias para
As flechas indicam que as grandezas são direta- construir a mesma casa.
mente proporcionais, pois, quanto mais livros,
mais dias serão necessários para realizar a leitura. Regra prática
Porcentagem
Porcentagem é a razão cujo denominador é Solução:
igual a 100. Representamos uma porcentagem 12
12% de 250 = · 250 = 30.
pelo símbolo %. Por exemplo, quando escreve- 100
Logo, o desconto máximo é R$30,00.
mos 25% (lê-se: 25 por cento) estamos nos refe-
25 1
rindo à razão
100
ou, simplificando, .
4
Vejamos alguns exemplos de porcentagem
Problemas “tipo torneira”
com sua forma fracionária e decimal. Um tipo de problema comum é o que en-
volve torneiras enchendo juntas um recipiente.
Exemplos: Para resolver esses problemas é necessário
20 1 calcular quanto cada uma das torneiras enche
1) 20% = = = 0,2
100 5 sozinha em uma mesma unidade de tempo.
75 3 Para achar quanto as torneiras encherão jun-
2) 75% = = = 0,75
100 4 tas naquela unidade de tempo basta somar os
100 valores de cada uma delas.
3) 100% = =1
100 Há diversos outros problemas que en-
Vamos entender o significado de porcen- volvem ideias similares e são resolvidos pelo
tagem. O que quer dizer, por exemplo, 25%? mesmo método.
25
Sabemos que 25% corresponde à fração , Exemplos:
100
ou seja, a cada 100, queremos 25. Então, 30%, 1) Uma torneira sozinha enche um tanque em
por exemplo, significa tomar 30 a cada 100. duas horas e outra também sozinha enche o
mesmo tanque em três horas. Quanto tempo as
Desse modo, se nos perguntarmos "quanto é
duas torneiras juntas levam para encher o tan-
40% de 200", podemos responder que 40% re- que?
presenta 40 a cada 100 e, como em 200 “cabem
Solução:
dois 100", temos que 40% de 200 é 80.
Deve-se observar que em uma hora a primei-
O mesmo seria obtido simplesmente pela 1
40 ra torneira sozinha enche do tanque e a
multiplicação da fração por 200. 2
100 1
segunda do tanque. Logo, as duas juntas,
Exemplos: 3
1) Calcule as porcentagens: 1 1
em uma hora, encherão + do tanque.
a) 20% de 300; 2 3
Assim, teremos:
b) 45% de 250;
Solução: 1 1 6
t 1 t 1h12 min
20 2 3 5
a) · 300 = 20 · 3 = 60
100 2) Uma torneira, aberta só, enche uma tanque em
45 45 5 horas e outra, igualmente só, o enche em seis
b) · 250 = · 25 = 112,5
100 10 horas. Por outro lado um ralo aberto esvazia o
2) Um produto que custava R$40,00 sofreu mesmo tanque em 10 horas. Estando o tanque
um acréscimo de 20%. Qual é o novo preço inicialmente vazio e abertas as duas torneiras e
do produto? o ralo, em quanto tempo o tanque estará cheio?
Solução: Solução:
20
20% de 40 = · 40 = 8. 1
100 1.ª torneira enche do tanque em 1 hora.
5
Logo, a mercadoria passou a custar R$48,00.
1
3) Um comerciante oferece um desconto de até 2.ª torneira enche do tanque em 1 hora.
6
12% se o cliente pagar à vista. Qual o maior des- 1
conto que se pode ganhar na compra à vista de O ralo esvazia do tanque em 1 hora.
uma mercadoria que custa R$250,00? 10
MAT A 233
1 1 1 30
+ − ⋅ t =1 ⇔ t = = 3 ,75 h = 3h45 min Qual a diferença entre porcentagem e
5 6 10 8
percentagem?
3) (Enem-2013) Uma indústria tem um reservatório de água com
capacidade para 900 m3. Quando há necessidade de limpeza do Inicialmente, é preciso deixar claro que os dois ter-
reservatório, toda a água precisa ser escoada. O escoamento da mos referem-se à mesma coisa: a fração de um número
água é feito por seis ralos, e dura 6 horas quando o reservatório inteiro expressa em centésimos. As expressões, en-
está cheio. Esta indústria construirá um novo reservatório, com tretanto, ingressaram por caminhos distintos no cha-
capacidade de 500 m3, cujo escoamento da água deverá ser rea- mado Português Brasileiro. O vocábulo “percentagem”
lizado em 4 horas, quando o reservatório estiver cheio. Os ralos foi adaptado do termo inglês percentage. Este, por sua
utilizados no novo reservatório deverão ser idênticos aos do já vez, teria sido originado de per cent , derivado do latim
existente.
per centum. Segundo o Dicionário Houaiss, o termo
A quantidade de ralos do novo reservatório deverá ser igual percentagem, o mais antigo, teria sido adotado na
a
Língua Portuguesa ainda no século 19, a partir de
a) 2. d) 8. 1858. “Porcentagem”, por sua vez, é considerado um
b) 4. e) 9. abrasileiramento surgido da locução “por cento”, de
c) 5. uso corrente na língua portuguesa. Apesar de possi-
Solução: velmente ter sido cunhada no Brasil, a palavra também
é utilizada em Portugal, por influência do termo pour-
1.º Devemos observar a quantidade de grandezas no pro-
blema, neste caso, são três: capacidade, ralos e o tempo de centage, do idioma francês. [...]
escoamento. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-
2.º 900 m³ de capacidade para 6 ralos em 6h. portuguesa/fundamentos/qual-diferenca-porcentagem-
percentagem-502947.shtml. Acesso em: 12 ago. 2019.
3.º 500 m³ de capacidade para escoar em 4h. Queremos
descobrir a quantidade de ralos.
4.º
Capacidade (m³) Ralos Tempo (horas)
900 6 6
500 X 4
90
x=
18
x=5
6.º Precisará de 5 ralos novos. Letra C.
Andrey_Popov/Shutterstock
234 MAT A
Saiba mais
O termo albinismo é originário do latim Albus (alvo, branco), também pode ser usada a palavra hipo- A cada 13 de junho, o mundo
pigmentação (pouco pigmento). O albinismo é considerado um distúrbio genético de herança autossômica é lembrado de que pessoas
recessiva, ou seja, pai e mãe têm que carregar o alelo recessivo (o gene se expressa somente aos pares, re- com albinismo merecem
ter seus direitos à vida e
presentado por aa), porém pode não se manifestar numa geração em que o indivíduo produz a Tirosina à segurança protegidos.
(aminoácido que compõe a melanina, e tem como função distribuir a cor pelo corpo e proteger a pele), Pessoas com albinismo
representada pelo A, quando esta é normal, e afetada é representada pelo a. frequentemente sofrem
desafios e obstáculos para
seus direitos humanos, de
SOARES, R. C. P.; GUIMARÃES, C. M. Albinismo: aspectos sociais e necessidades de políticas públicas. Disponível estigmas e discriminações a
em: file:///C:/Users/everson.caetano/Desktop/3813-11020-1-PB.pdf. Acesso em: 19 ago. 2019. barreiras no acesso à saúde
e à educação. No Dia Inter-
Muitas vezes, para determinar se o indivíduo possui ou não o gene de determinada caracterís- nacional de Conscientização
tica, usa-se o cruzamento teste para verificar, veja a figura a seguir. sobre o Albinismo, é preciso
“reconhecer, celebrar e se
solidarizar com pessoas
Lera Efremova/Shutterstock
indivíduo normal indivíduo normal com albinismo ao redor
X
do mundo”.
gene albino ONU: é preciso reconhecer, celebrar
Aa Aa
e se solidarizar com pessoas com
albinismo. Disponível em: https://
nacoesunidas.org/onu-e-preciso-
gene normal reconhecer-celebrar-e-se-solidarizar-
com-pessoas-com-albinismo/. Acesso
(dominante) em: 19 ago. 2019.
A a AA
indivíduos
Professor: O texto inicial deve
ser trabalhado de modo que os
alunos relembrem como é feita a
normais porcentagem para descobrir os
A AA Aa Aa
genótipos e fenótipos, já vistos
anteriormente em ciências no 9º
ano. Além disso, tais características
como razão e proporção devem
ser questionadas quanto ao uso
a Aa aa aa
no cotidiano, levando-os a pensar
indivíduo sobre situações em que eles já
albino utilizaram esse conteúdo.
O albinismo é uma doença recessiva, ou seja, o gene dominante A indica a produção normal
e o recessivo a diz respeito à um déficit na produção de melanina. Logo, pessoas cujos genes são
homozigotos recessivos terão albinismo e para os heterozigotos ou homozigotos dominantes te-
rão a produção de melanina normal.
Levando em consideração o gene do albinismo, que é uma doença recessiva em que a pessoa
tem déficit na produção de melanina. O gene dominante A condiciona pigmentação normal da
pele e seu alelo a condiciona a ausência de pigmento. Portanto, indivíduos albinos são sempre
homozigotos recessivos para esse caráter.
Complete as porcentagens pedidas na tabela abaixo:
Probabilidade em porcentagens
Genótipos dos Pais
Genotípica Fenotípica
AA x AA __________%
100 AA __________%
100 normal, __________%
0 albino
AA x Aa __________%
50 AA, __________%
50 Aa __________%
100 normal, __________%
0 albino
AA x aa __________%
100 Aa __________%
100 normal, __________%
0 albino
Aa x aa __________%
50 Aa, __________%
50 aa __________%
50 normal, __________%
50 albino
Aa x Aa ________% AA,
25 ________%
50 Aa, ________%
25 aa __________%
75 normal, __________%
25 albino
aa x aa __________%
100 aa __________%
0 normal, __________%
100 albino
MAT A 235
c) 18%
Solução: B
Suponhamos que x é o investimento inicial. Dessa forma, após a perda
do primeiro semestre, a pessoa terá 0,7x do seu capital inicial. Se no
segundo semestre ela recuperou 60% do que havia perdido, o valor
recuperado é dado por (x – 0,7x) · 0,6 = 0,18x. Dessa forma, nesses dois
semestres a pessoa ficou com 0,88x, ou seja, teve um prejuízo de 12%.
4. Divida o número 450 em partes diretamente proporcionais a 1,
4. (PUC-Rio) Em março, um modelo de geladeira custava R$1.000,00. 5, 9 e 15.
Em abril, o preço subiu 5% em relação a março. Em maio, caiu 10% x + y + z + w = 450.
em relação a abril e, em junho, voltou a subir 5% em relação a maio. x y z w x+y+z+w
= = = =
Qual é o preço da geladeira em junho? 1 5 9 15 30
a) R$992,25 Então,
450
b) R$1.000,00 x = 30 = 15
c) R$990,05 y = 450 ⇒ y = 75
x y z w 450 5 30
d) R$993,50 = = = = ⇒
1 5 9 15 30 z = 450 ⇒ z = 135
e) R$1.001,00 9 30
w 450
Solução: A = ⇒ w = 225
15 30
Se a geladeira teve um acréscimo de 5% de março para abril, o preço 5. Divida o número 360 em partes inversamente proporcionais a 3,
novo da geladeira é, em reais,1 000 + 5%(1 000) = 1 000 + 50 = 1 050. Se 4 e 6. x + y + z = 360
o preço da geladeira caiu 10% em maio, temos que o valor da mesma
x y z
nesse mês era dado, também em reais, por 1 050 · 0,9 = 945. Se em x ⋅3 = 4⋅y = 6⋅z ⇒ = =
4 3 2
junho subiu 5% em relação a maio, temos que o valor em junho da 360 x
geladeira é 945 + 0,05(945) = 945 + 47,25 = 992,25. 9 = 4 ⇒ x = 160
Então, x + y + z = x = y = z ⇒ 360 = y ⇒ y = 120
9 4 3 2 9 3
360 z
= ⇒ z = 80
9 2
236 MAT A
MAT A 237
c = 1,4 cm
11. C1:H3 (Enem-2017) O estado de qualquer substância
gasosa é determinada pela medida de três grandezas:
o volume (V), a pressão (P) e a temperatura (T) dessa
substância. Para os chamados gases “ideais”, o valor do
P⋅V
C = 3,4 cm quociente é sempre constante. Considere um reservatório que
T
está cheio de um gás ideal. Sem vazar o gás, realiza-se uma com-
pressão do reservatório, reduzindo seu volume à metade. Ao
A largura e o comprimento reais da pegada, em centímetros, são, mesmo tempo, uma fonte de calor faz a temperatura do gás ser
respectivamente, iguais a quadruplicada. Considere P0 e P1 respectivamente, os valores da
a) 4,9 e 7,6. pressão do gás no reservatório, antes e depois do procedimento
b) 8,6 e 9,8. descrito.
c) 14,2 e 15,4. A relação entre P0 e P1 é
d) 26,4 e 40,8. P0
a) P1 =
e) 27,5 e 42,5. 8
P0
b) P1 =
2
c) P1 = P0
d) P1 = 2P0
e) P1 = 8P0
238 MAT A
MAT A 239
240 MAT A
A_
AT_
An
at
_M
o
0_1
li
S
EM2
tyf
/Sh
sistemas lineares
u
ttersto
ck
Produtos notáveis • Fatoração • Sistemas de duas equações e duas incógnitas •
Discussão de sistemas lineares de duas equações e duas incógnitas • Sistemas não lineares
Matemática
mód. 02/16
02
Produtos
Equações
notáveis e
do 1.o grau
fatoração
START
Neste módulo, estudaremos alguns aspectos importantes da Matemática. Entre eles, o funciona-
Saiba mais
mai
mento dos sistemas lineares 2 x 2 e os sistemas lineares de ordens maiores. Leia o texto a seguir para
Carl Friedrich Gauss nasceu
compreender a importância e a aplicabilidade desses sistemas.
em 1777 e viveu até 1855.
É considerado um dos
maiores matemáticos de
Os Sistemas Lineares foram representados pela primeira vez há muitos anos, pois, no terceiro século a.C., os todos os tempos. Gauss teve
a estatura de Arquimedes e
chineses já dominavam a técnica de eliminação de coeficientes. O método de eliminação de Gauss era conhe- de Newton, e seus campos
cido pelos chineses no terceiro século a.C., mas carrega o nome de Gauss por causa de sua redescoberta em um de interesse excederam os
artigo no qual ele resolveu um sistema de equações lineares para descrever a órbita de um asteroide. (POOLE, de ambos. Gauss contribuiu
2004, p. 70.) para todos os ramos da
Matemática e para a Teoria
Logo fica evidenciado a razão da técnica de eliminação de coeficientes receber o nome de eliminação de dos Números.
Gauss e também da quantidade de tempo em que foi utilizada pela primeira vez pelos chineses. Um fato muito
relevante na história dos Sistemas de Equações Lineares foi a descoberta de uma situação-problema datada de
250 a.C., que utilizava conceitos de sistemas lineares para a resolução de uma problemática. A construção dessa
situação-problema em 250 a.C. consta num livro chinês, chamado: “Chiu-Chang Suan-Chu (Nove Capítulos
sobre Aritmética)”. O problema consistia numa situação cotidiana, descrevendo fatos como colheita e venda de
produtos:
Três fardos de uma boa colheita, dois fardos de uma colheita medíocre e um fardo de uma colheita ruim
foram vendidos por 39 dou. Dois fardos de boa, três da medíocre e um da ruim foram vendidos a 34 dou; e
Romolo Tavani/Shutterstock
uma boa, dois da medíocre e três da ruim foram vendidos a 26. Qual o preço recebido pela venda de cada fardo
associado à boa colheita, à colheita medíocre e à colheita ruim? JENSEN, Christian Albrecht.
Retrato do matemático
Na época, os chineses formularam esse problema empregando pedaços de bambus de diferentes cores para Carl Friedrich Gauss. 1840.
Óleo sobre tela.
representar os coeficientes das equações, dispostos de forma organizada em um quadro onde as colunas represen-
tavam a qualidade de cada colheita e o total vendido de todas as colheitas. A solução do problema era então obtida Disponível em: www.fem.unicamp.
br/~em313/paginas/person/gauss.
por uma sequência ordenada de manipulações nas linhas que compunham o quadro. (PEREIRA, HAFFNER, p.1) htm. Acesso em: 23 ago. 2017.
[...]
Portanto, fica mais evidenciada a importância que os Sistemas Lineares exerceram naquela época. Mesmo não
dominando conceitos da matemática, mas, por necessidade, construíram esse método para facilitar na organi-
zação da colheita. Sendo de forma fácil e organizada, porém bruta, eles utilizavam varas de bambu de diferentes
cores para representar os coeficientes das equações e resolviam o problema obtendo uma sequência ordenada
de manipulação nas linhas que compunham um quadro.
MAT A 241
2. Você acha que é possível solucionar o problema apenas com uma das equações descritas na questão 1?
Não é possível. Uma vez que uma equação com mais do que uma incógnita possui infinitas soluções.
kukiat B/Shutterstock
3. Como você faria para resolver o sistema descrito na questão 1?
Espera-se que o aluno responda que utilizará o método da substituição. Destaque que existem diferentes raciocínios para solucionar sistemas
lineares, como a regra de Cramer e o método da eliminação de Gauss, descrito no texto. Após abordar os conceitos do capítulo, sugira que os
242 MAT A
dois termos
(a + b)3 = a2 · a + a2 · b + 2ab · a + 2ab · b +
+ b2 · a + b2 · b
O cálculo do quadrado de um binômio do tipo (a + b) (a + b)3 = a3 + 3a2b + 3ab2 + b3
pode ser efetuado por meio da multiplicação desse binô- O cubo da soma de dois termos é dado pelo cubo do
mio por ele mesmo. Observe: primeiro termo, mais três vezes o quadrado do primeiro
(a + b)2 = (a + b) · (a + b) termo pelo segundo, mais três vezes o primeiro termo pelo
quadrado do segundo termo, mais o cubo do segundo
(a + b)2 = a · a + a · b + b · a + b · b
termo.
(a + b)2 = a2 + 2ab + b2
O quadrado da soma de dois termos é igual ao qua- (a + b)3 = a3 + 3a2b + 3ab2 + b3
drado do primeiro termo, mais duas vezes o produto do
primeiro termo pelo segundo, mais o quadrado do se-
termos
(a + b)2 = a2 + 2ab + b2
termos
(a – b)3 = (a – b)2 · (a – b)
(a – b)3 = (a2 – 2ab + b2) · (a – b)
O cálculo do quadrado de um binômio do tipo (a – b) (a – b)3 = a2 · a – a2 · b – 2ab · a + 2ab · b + b2 · a – b2 · b
também pode ser efetuado por meio da multiplicação (a – b)3 = a3 – 3a2b + 3ab2 – b3
desse binômio por ele mesmo. Observe: O cubo da diferença de dois termos é o cubo do pri-
(a – b)2 = (a – b) · (a – b) meiro termo, menos três vezes o quadrado do primeiro
(a – b)2 = a · a – a · b – b · a + b · b termo pelo segundo, mais três vezes o primeiro termo pelo
quadrado do segundo termo, menos o cubo do segundo
(a – b)2 = a2 – 2ab + b2
termo.
O quadrado da diferença de dois termos é igual ao
quadrado do primeiro termo, menos duas vezes o produto (a – b)3 = a3 – 3a2b + 3ab2 – b3
do primeiro termo pelo segundo, mais o quadrado do se-
gundo termo.
MAT A 243
interessantes
Não existe um método geral tal forma que cada um deles possua o menor
que conduza sistematica- grau possível. Entre os casos usuais de fatora-
mente a fatoração de uma
ção destacam-se os seguintes:
expressão algébrica, uma ● Para todo natural n tem-se que:
vez que a fatoração pode ser ● Fator comum
até impossível; entretanto, an – bn = (a – b)(an–1 + an–2b + an–3b2 + ... +
é aconselhável seguir os ab + ac = a(b + c) + abn–2 + bn–1)
procedimentos básicos Se n for um natural ímpar podemos substi-
● Agrupamento
listados abaixo:
ab + ac + bd + cd = a(b + c) + d(b + c) = tuir b por (–b), na forma acima. Assim obtemos
• colocar, em primeiro outra forma para a fatoração da soma de duas
lugar, em evidência os = (b + c)(a + d) n-ésimas potências:
fatores que puderem
ser colocados; ● Trinômio quadrado perfeito ● a n + b n = (a + b)(a n–1 – a n–2b +
• verificar se é possível a + 2 ab + b = (a + b) e
2 2 2 + an–3b 2 – ... – ab n–2 + b n–1)
aplicar um dos produ-
a2 – 2ab + b2 = (a – b)2
tos notáveis; ● a3 + b3 + c3 – 3abc = (a + b + c)(a2 + b2 +
• fazer os agrupamentos ● Diferença de dois quadrados + c2 – ab – ac – bc)
dos termos de modo
que na fatoração de a2 – b2 = (a + b)(a – b)
● Identidade de Sophie Germain
cada dois apareça um ● Soma de cubos
fator comum. a4 + 4b4 = (a2 + 2b2 + 2ab)(a2 + 2b2 – 2ab)
a3 + b3 = (a + b)3 – 3ab(a + b) =
= (a + b)(a2 – ab + b2) ● Identidade de Lagrange
(ac ± bd)2 + (ad ± bc)2 = (a2 + b2)(c2 + d2)
● Diferença de cubos
a3 – b3 = (a – b)3 + 3ab(a – b) = Essa identidade mostra que se dois núme-
= (a – b)(a2 + ab + b2) ros são somas de dois quadrados, seu produto
também é uma soma de dois quadrados.
244 MAT A
Exemplos:
2 x + 6 y = 7
1) Discutir o sistema
−2 x − 6 y = −10
Solução:
Relacionando os coeficientes das equações, temos:
2 6 7
= ≠
−2 −6 −10
Logo, o sistema é impossível.
Isso também pode ser observado somando as equações, que resulta: 0 = –3 (Não torna verdadeira
a igualdade).
2 x − y = 4
2) Discutir o sistema
−2 x + y = −4
Solução:
Relacionando os coeficientes das equações, temos:
2 −1 4
= =
−2 1 −4
Logo, o sistema é possível e indeterminado.
Isso também pode ser observado somando as equações, que resulta: 0 = 0, que é sempre verdadeiro.
MAT A 245
246 MAT A
Saiba mais
Vitamina E – O que ela faz? Veja a importância de outras
A vitamina E é uma vitamina solúvel em gordura que primeiramente funciona como um antioxidante, o que vitaminas para a saúde do
significa que ajuda a prevenir ou reduzir os danos causados por radicais livres, em última análise a redução do ser humano.
risco de problemas de saúde, como a doença cardíaca ou cancro. Vitaminas hidrossolúveis
Vitaminas do complexo B
A vitamina E existe em várias formas, mas você precisa prestar atenção é no alfa-tocoferol, forma mais
(complexo formado por oito
ativa da vitamina E, encontrado em maior quantidade ao longo do corpo e por isso tem maior importância vitaminas): essas vitaminas
nutricional. O alfa-tocoferol é encontrado naturalmente nos alimentos, mas também em suplementos e destacam-se pelo seu
adicionado aos alimentos fortificados. [...] papel no fornecimento de
energia para o corpo, por
Óleos vegetais (como girassol, canola, cártamo ou azeite), grãos de cereais não transformados, nozes e ajudarem no funcionamento
sementes são as principais fontes alimentares de vitamina E. Quantidades menores são encontradas em do sistema nervoso e na
algumas frutas e legumes, como abacate e espinafre. manutenção do tônus mus-
cular no sistema digestório.
Podem ser encontradas
saudedica.com.br
1. A álgebra é um dos ramos em cereais, ovos, carnes,
da matemática que recorre
a números, letras e sinais
hortaliças e frutas.
(símbolos) para generali- Vitamina C (ácido ascór-
zar as diversas operações bico): vitamina relacionada
aritméticas. [...] Hoje em dia, com a manutenção dos capi-
entende-se por álgebra o lares, formação do colágeno,
ramo da matemática que es-
tuda as estruturas, as relações
produção de hemácias, for-
e as quantidades. mação de ossos e dentes e
absorção de ferro. Podemos
Disponível em: http://conceito.
de/algebra. Acesso: 22 ago. 2019.
encontrar essa vitamina em
frutas cítricas, como limão e
2. Calcular quanto você vai laranja, no brócolis, tomate,
gastar na panificadora, o couve, entre outros.
troco do ônibus que você
recebe ao vir para a escola, Vitaminas lipossolúveis
são apenas dois exemplos de Vitamina A (retinol): essa vi-
uma infinidade existente. tamina atua principalmente
na nossa visão, manuten-
ção da pele e imunidade.
Pode ser encontrada em
alimentos como fígado,
ovos, leite, vegetais folhosos
verde-escuros e vegetais
amarelo-alaranjados.
Disponível em: www.saudedica.com.br/vitamina-e/. Acesso em: 30 jul. 2019.
Vitamina D (calciferol):
relaciona-se principalmente
Imagine que uma pessoa deseja ingerir os seguintes alimentos ricos em vitamina E: casta- com o metabolismo dos
nhas-do-pará, amêndoas secas e avelãs. Para cumprir as orientações do nutricionista, ela pre- ossos, sendo responsável
cisa preparar três tipos de embalagens compostas por esses alimentos, de modo que o tipo por evitar o raquitismo.
Essa vitamina pode ser
1 deve conter x gramas de castanhas-do-pará e y gramas de amêndoas secas, resultando em encontrada em óleo de
10,24 mg de vitamina E. A embalagem tipo 2 terá x gramas de castanhas-do-pará e z gramas de fígado de peixe, gema de
avelãs, num total de 8,79 mg de vitamina E. Já o terceiro tipo, será formado pelos três alimentos, ovo e manteiga. Podemos
de modo que x gramas de castanhas-do-pará mais y gramas de amêndoas secas, mais z gramas ainda produzir essa vitamina
em nosso corpo quando
de avelãs resultarão em 15,99 mg de vitamina E.
realizada a devida exposição
1. Qual a equação linear que representa o total de vitamina E na embalagem 1? Essa equação possui quantas ao sol. [...]
soluções? Vitamina K (filoquinona):
7, 6 essa vitamina relaciona-se,
Cada grama de castanha-do-pará possui
100
= 0, 076 mg de vitamina E. Cada grama de amêndoas secas possui 0,24 mg de vitamina E. Logo, a principalmente, com a
coagulação do sangue. É
equação linear que representa o total de vitamina E na embalagem 1 é igual a 0, 076 x + 0, 24 y = 10, 24. Essa equação possui infinitas soluções. encontrada principalmente
em vegetais folhosos e
legumes.
Disponível em: http://
2. Qual a equação linear que representa o total de vitamina E na embalagem 2? mundoeducacao.bol.uol.com.br/
biologia/vitaminas.htm. Acesso em:
Cada grama de avelã seca possui 0,23 mg de vitamina E. 0, 076 x + 0, 23 z = 8, 79 23 ago. 2017.
3. Apenas com as equações obtidas nas questões 1 e 2, é possível encontrar uma única quantidade x de gramas
de castanhas-do-pará comum às embalagens 1 e 2?
O objetivo desse item é possibilitar que os alunos concluam que numa equação com 3 incógnitas e duas equações, não é possível encontrar uma
MAT A 247
b) 19 e) 22
para quaisquer valores de x e y (pois é quadrado de um número real).
c) 20
Solução: C
N = 3752 – 3742 = (375 + 374) · (375 – 374) = 749 · 1 2. Sejam a e b números reais tais que ab = 6 e a2 + 4b2 = 40. Dessa
N = 749 forma, calcule o valor de (a + 2b)2.
Soma dos algarismos de N = 9 + 4 + 7 = 20. Concluímos que (a + 2b)2 = a2 + 4ab + 4b2.
2. (UFRS) Se n = 107 – 10, então n não é múltiplo de: Logo, (a + 2b)2 = a2 + 4b2 + 4ab = 40 + 4 · 6 = 40 + 24 = 64.
a) 9 d) 15
b) 10 e) 18
c) 12 3. Calcule o valor de
Solução: C a) 6492 – 6482.
n = 107 – 10 = 10 · (106 – 1)=10 · (999999) = 9999990 6492 – 6482 = (649 – 648) · (649 + 648) = 1 297
Produto: 32 = c indeterminado..
Logo, a equação procurada é x2 −12x +32 = 0
248 MAT A
então a expressão M = x
x + y y
e) 6ab é equivalente a
2. C1:H3 (UFRGS-2013) O sistema de equações: a) xy
5x + 4 y + 2 = 0 b) 2xy
3x − 4 y − 18 = 0 c) 4xy
possui: d) 2 xy
a) nenhuma solução.
10. C1:H3 (UECE-2017) Se u, v e w são números reais tais que
b) uma solução. u + v + w = 17, u ∙ v ∙ w = 135 e u ∙ v + u ∙ w + v ∙ w = 87 então, o
c) duas soluções. u v w
valor da soma + + é
d) três soluções. v ⋅ w u⋅ w u⋅ v
e) infinitas soluções. 23
a)
27
3. C1:H3 (CEFET-MG-2014) O valor numérico da expressão 682 − 322
está compreendido no intervalo: 17
b)
a) [30, 40[ 135
b) [40, 50[ 27
c)
c) [50, 60[ 87
16
d) [60, 70[ d)
27
4. C1:H3 (UFRGS-2016) Se x + y = 13 e xy = 1, então x2 + y2 é
a) 166 Complementares
b) 167
c) 168 1. (UPF-2014) Quando a e b assumem quaisquer valores positivos, das
expressões a seguir, a única que não muda de sinal é:
d) 169
a) a2 – ab
e) 170
(32 + 52 ) − (32 − 52 ) b) a2 – b2
5. C1:H3 (CEFET-MG-2015) Se M = , então o valor c) bb –− b
de M é (3252 )2
d) a2 – 3a
a) 15
b) 14 e) a2 – 2ab + b2
2 2. (IFPE-2016) De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geo-
c)
15 grafia e Estatística (IBGE), na relação entre as populações masculina
e feminina no Brasil, observou-se, em 2000, o total de 29 homens
4 para 30 mulheres.
d)
225 Disponível em: www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/projecao_
da_populacao/2008/default.shtm. Acesso em: 10 jan. 2009. Adaptado.
6. C1:H3 (ESPM-2012) Considerando-se que x = 9 731 , y = 3 907 e 2 2
MAT A 249
250 MAT A
_M
0_1
Teoria de conjuntos
nd
EM2
re
w/
S hu
ttersto
ck
Conjuntos, elemento e pertinência • Operações com conjuntos • Conjuntos numéricos • Intervalos • Diagrama de Venn
Matemática
mód. 03/16
03
Diagrama
Conjuntos
Conjuntos de Venn:
numéricos
exercícios
START
Observe o infográfico a seguir, que exibe as mudanças nos tipos de transporte usados pelos mora-
Saiba mais
mai
dores da região metropolitana de São Paulo. A comparação foi feita nos anos 2007 e 2012.
Um infográfico tem por obje-
tivo apresentar informações
te, em milhões com a preponderância de
Viagens diárias por tipo de transpor
elementos gráficos visuais
Variação integrados em textos e/ou
2007 2012
dados numéricos.
Coletivo
13,9
+16%
16,1
Individual
11,2 +21% Professor: Conjuntos é um
13,6 conteúdo que está muito
presente cotidiano dos alunos,
e antes de iniciar a aula e a
leitura do material, pergunte
a eles se recordam o que são
conjuntos. Em caso positivo
peça que citem exemplos de
43,7
conjuntos presentes numa
sala de aula, por exemplo,
pode ser o conjunto de
milhões de viagens por alunos de determinada idade,
conjunto de alunos que tem
dia foram realizadas em idade par, dentre outros.
2012, um aumento de
15% em relação a 2007.
Aumento no uso
13 900 000, 16 100 000, 11 200 000, 13 600 000.
b) inteiros.
2007, 2012, 1 244, 2 488, 4 976, 9 330, 43 700 000,
–2, +2, –4, +4, –1, +1, –6, +6.
c) racionais.
43 700 000, 13 900 000, 16 100 000, 11 200 000, 13 600
000, 2007, 2012, 1 244, 2 488, 4 976, 9 330, 1%, 2%, 4%,
6%, –1%, –2%, –4% e –6%, 15%.
Redução no uso
d) reais.
13,9; 16,1; 11,2; 13,6; 2007, 2012, 1 244, 2 488, 4 976, 9 330, Variação
1%, 2%, 4%, 6%, –1%, –2%, –4% e –6%, 15%. 2007/2012
(em%)
MAT A 251
Representação de um conjunto
qualquer coleção numa
totalidade M de objetos
distintos, produtos de nossa
intuição ou pensamento. Pode-se representar um conjunto de 3 maneiras.
ÁVILA, G. Cantor e a teoria dos
conjuntos. Disponível em: http:// ● Usando o diagrama de Venn
www.educadores.diaadia.pr.gov.br/
arquivos/File/2010/veiculos_de_ A representação de um conjunto por meio de um diagrama é aquela em que os elementos são
comunicacao/RPM/RPM43/RPM43_02.
PDF. Acesso em: 19 ago. 2019. simbolizados por pontos interiores a uma região plana, delimitada por uma linha fechada.
Representando o conjunto das vogais V por um diagrama, tem-se a figura a seguir.
a
V
u e
o i
252 MAT A
MAT A 253
Conjuntos de conjuntos
possui outros subconjuntos 1) Seja A = {1}, então:
formados por suas cidades, P(A) = {∅, {1}}
que por sua vez são forma-
São conjuntos cujos elementos também 2) Seja A = {1, 2}, então:
das por bairros, cada bairro
é formado por ruas etc. são conjuntos. P(A) = {∅, {1}, {2}, {1, 2}}
3) Seja A = {a, b, c}, então:
Exemplos:
P(A) = {∅,{a}, {b}, {c}, {a, b}, {a, c}, {b, c}, {a,
1) C = {{a}, {e}, {i}, {o}, {u}}
b, c}}
Nesse caso, diz-se que {{a}} ⊂ C ao invés de
{{a}} ∈ C, por exemplo. Se o conjunto A tem n elementos, o con-
junto das partes de A terá 2n elementos.
2) B = {{1, 2}, {1, 2, 3}, {0, 1}}
℘(A) = 2n
União de conjuntos
conjunto A, n(B) indica o número de elementos
do conjunto B e n(A∩B) indica os elementos em
comum entre os dois conjuntos.
Dados dois conjuntos A e B, chama-se
união de A com B, e denota-se por A ∪ B, o
conjunto formado pelos elementos que per-
tencem a A ou B. Denotamos por:
Intersecção de conjuntos
Dados dois conjuntos A e B, chama-se in-
A ∪ B = {x / x ∈ A ou x ∈ B} tersecção de A com B, e denota-se por A ∩ B,
o conjunto formado pelos elementos que per-
tencem a A e B. Denotamos por:
Exemplos:
1) Sejam A = {3, 6, 9, 12} e B = {2, 4, 6, 8,10, 12},
A ∩ B = {x / x ∈ A e x ∈ B}
o conjunto união é dado por:
A ∪ B = {2, 3, 4, 6, 8, 9, 10, 12}
Exemplos:
2) Sejam A = {a, e, i} e B = {o, u}.
1) Sejam A = {1, 2, 3, 5} e B = {3, 4, 5, 6, 7}.
A ∪ B = {a, e, i, o, u} A ∩ B = {3, 5}
3) Sejam A = {x, y} e B = {w, x, y, z}. 2) Sejam A = {a, i, u} e B = {e, o}.
A ∪ B = {w, x, y, z } A∩B=∅
4) Sejam A = {0, 1, 2, 3, 4} e B = {3, 4}. 3) Sejam A = {c, d} e B = {a, b, c, d, e}.
A ∪ B = {0, 1, 2, 3, 4} A ∩ B = {c, d}
4) Sejam A = {–2, –1, 0, 1, 2} e B = {–1, 0, 1}.
Propriedades A ∩ B = {–1, 0, 1}
Propriedades
1. Idempotente: A ∪ A = A
2. Elemento neutro: A ∪ ∅ = A
3. Comutativa: A ∪ B = B ∪ A 1. Idempotente: A ∩ A = A
4. Associativa: (A ∪ B) ∪ C = A ∪ (B ∪ C) 2. Elemento neutro: A ∩ U = A
3. Comutativa: A ∩ B = B ∩ A
Número de elementos da união 4. Associativa: (A ∩ B) ∩ C = A ∩ ( B ∩ C)
de conjuntos
Sejam A e B dois conjuntos quaisquer, o nú-
mero de elementos de A∪B é dado por:
254 MAT A
Conjuntos numéricos
O matemático Leopold Kronecker disse, há determinada operação se o resultado lhe per-
centenas de anos: “Deus criou os números na- tencer, quaisquer que sejam os elementos do
turais; todo o resto é obra do homem”. conjunto a ser operado. Por exemplo, a soma
Isso mostra bem que os números naturais, de dois números naturais é sempre um número
Saiba mais
conhecidos há mais tempo, surgiram no coti- natural, logo, os naturais são fechados em re-
lação à adição; já a subtração de dois números De onde vieram os números?
diano do ser humano devido à necessidade de
naturais nem sempre é natural, assim os natu- Os números estão tão
contar.
rais não são fechados em relação à subtração. ligados ao nosso cotidiano
Outros conjuntos numéricos foram utiliza- que nós os tomamos como
certos. Eles são provavel-
Naturais ()
dos para suprir determinadas necessidades.
Os racionais (frações), por exemplo, estavam mente a primeira coisa que
você vê de manhã quando
ligados a problemas de razões geométricas. olha o relógio, e todos nós
Os irracionais, relacionados à polêmica diago- De forma resumida, podemos dizer que os enfrentamos uma avalanche
nal do quadrado. Os números negativos foram números naturais são os números usados de números ao decorrer do
inicialmente interpretados como dívidas e sua para contar. dia. Mas houve uma época
anterior aos sistemas nu-
existência foi, por muito tempo, contestada, méricos e contagens. A des-
= {0, 1, 2, 3, ...}
sendo, inclusive, chamados de números ab- coberta – ou invenção – dos
surdos. Os números complexos, necessários O conjunto dos números naturais é fe- números foi um dos passos
à solução de determinadas equações, só con- cruciais no desenvolvimento
chado para a adição e para a multiplicação. cultural e civil da espécie
seguiram legitimidade após seu desenvolvi- Isso significa que, ao somarmos ou multiplicar- humana. Eles possibilitaram
mento formal. mos dois números naturais, o resultado será a propriedade, o comércio,
Como se pode notar, a evolução dos con- um número natural. a ciência e a arte, bem
juntos numéricos está intimamente ligada ao como o desenvolvimento
Podemos definir também o conjunto dos de estruturas e hierarquias
próprio desenvolvimento da humanidade. naturais positivos dado por –{0} e denotado sociais – e, naturalmente,
Os conjuntos numéricos são apresentados, por *. jogos, enigmas, esportes,
a seguir, do mais simples para o mais com- apostas, seguros e até festas
Propriedades
de aniversários!
plexo. Deve-se observar que os conjuntos são ROONEY, Anne. A História da
ampliações dos anteriores para possibilitar a matemática – Desde a criação das
pirâmides até a exploração do infinito.
realização de determinadas operações. Sejam m, n e p números naturais. Então: São Paulo: M. Books do Brasil Editora
Ltda, 2012. p. 14.
Para melhor compreensão é importante (m + n) + p = m + (n + p)
entender o significado da propriedade do fe- 1) Associatividade:
m ⋅ (n ⋅ p) = (m ⋅ n) ⋅ p
chamento: um conjunto é fechado em relação a
MAT A 255
Racionais ()
Na subtração anterior, a chama-se mi-
nuendo, b é o subtraendo e o resultado da
operação é chamado de diferença de resto.
O conjunto dos números racionais é
O minuendo é igual à soma do subtraendo aquele cujos números podem ser escritos sob
com o resto. forma de fração.
a
= / a ∈ , b ∈ * e mdc (a,b) = 1
b
256 MAT A
Reais ()
10 5 seja, p = 2 · q.
7
É4)fechado
7= para as quatro operações bási- Elevando ambos os mem-
1 bros ao quadrado, tem-se:
cas: adição, subtração, multiplicação e divisão O conjunto dos números reais (deno-
6 2 p2 = 2q2. Logo, p2 é par e
(no caso de o
5) 0 ,666... denominador
= = ser não nulo). tado por ) é a união do conjunto dos núme- consequentemente p é par,
9 3
Os números inteiros são também números ros racionais com o conjunto dos números pois se p fosse ímpar, p2
racionais, pois podem ser considerados frações irracionais. também seria ímpar.
de denominador 1, como visto no exemplo 4. Fazendo p = 2k, k ∈ ,
= ∪ tem-se:
Propriedades
4k2 = 2q2 ⇒ 2k2 = q2. Logo,
Os números irracionais, representados q2 é par e, então, q é par. O
por ou , são números que não podem ser fato de p e q serem pares
No conjunto dos racionais são adotadas as escritos sob forma de fração e constituem dízi- mostra que a hipótese de p
seguintes propriedades, para b e d não nulos: mas não periódicas. e q serem primos entre si
é falsa.
a c Exemplos
1) Igualdade: = ⇔ ad = bc Logo, não existem números
b d racionais p e q, tais que
1) 2 p
a c ad + bc 2 = q . Portanto 2 é
2) Adição: + = 2) 3
b d bd irracional.
a c ac 3) π
3) Multiplicação: ⋅ =
b d bd O conjunto dos irracionais não é fechado
a c a d para a adição, multiplicação e divisão.
4) Divisão: : = ⋅
b d b c
Nesse conjunto encontram-se as frações,
Representação em diagramas
os decimais exatos e as dízimas periódicas. Como pôde ser observado pelas definições
dos conjuntos, vale a seguinte relação:
Dízimas periódicas ⊂ ⊂ ⊂ e ∪ =
Observe o número do exemplo a seguir.
Isso pode ser representado pelo seguinte
Exemplo: diagrama:
Seja a = 1,25434343...
A este número, atribuímos:
parte inteira: 1
parte não periódica: 25
período: 43
Geratriz de uma dízima periódica é fração
ordinária que dá origem à dízima periódica.
A geratriz é uma fração com:
● numerador: parte inteira seguida de
Reta real
parte não periódica e do período, me- Entre o conjunto dos pontos de uma reta
nos a parte inteira seguida da parte orientada e o conjunto dos números reais
não periódica. existe uma correspondência biunívoca, ou
seja, o conjunto pode ser representado por
● denominador: número formado de
uma reta orientada que recebe o nome de
tantos 9 quantos forem os algaris-
reta real.
mos do período, seguidos de tantos 0
quantos forem os algarismos da parte 3
não periódica. −
2 2
Vejamos mais alguns exemplos.
Exemplos: −1 0 1
Produto cartesiano
]a, b]
a
]− ∞ , a]
a
O produto cartesiano de dois conjuntos A
]a, + ∞[
e B é o conjunto de todos os pares ordenados
que têm o primeiro termo em A e o segundo
Na representação gráfica de intervalos termo em B.
sobre a reta real, extremidades fechadas são
sempre representadas por bolas cheias e A × B = {(x, y) / x ∈ A ∧ y ∈ B}
extremidades abertas, por bolas não preen-
chidas. Assim, o intervalo [2, 3[ pode ser repre- É importante saber que:
sentado como segue: 1) O símbolo “∧“ é a representação mate-
2 3 mática para “e”.
2) Se um dos conjuntos for vazio, o produto
As operações entre intervalos são as mes- cartesiano é vazio.
mas vistas no estudo dos conjuntos e podem 3) O produto cartesiano não é comutativo,
ser mais facilmente efetuadas com o auxílio de assim A × B ≠ B × A, quando A ≠ B.
representações gráficas.
4) O número de elementos do produto car-
Exemplo: tesiano pode ser obtido multiplicando a
Sejam os intervalos I = [2, 7] e J = ]5, 9[. Vamos quantidade de elementos de cada um
determinar K = I ∩ J. dos conjuntos: n(A × B) = n(A) ⋅ n(B)
2 7 Exemplo
I
A = {0, 2} e B = {1, 3, 5}
5 9
J A × B = {(0, 1); (0, 3); (0, 5); (2, 1); (2, 3); (2, 5)}
5 7 B × A = {(1, 0); (1, 2); (3, 0); (3, 2); (5, 0); (5, 2)}
I∩J
n (A × B) = n (B × A) = 2 ⋅ 3 = 6
Logo, K = ]5, 7].
O produto cartesiano A × A é denotado
por A 2. A diagonal de A 2 é ∆A = {(x, y) ∈ A 2 / x = y}.
Par ordenado É possível representar o produto carte-
siano graficamente por meio de um diagrama
É um conceito primitivo representado por de flechas.
(a, b), sendo um conjunto de dois elementos
ordenados.
258 MAT A
2• •2
3• •3
•4
O produto cartesiano pode ser representado graficamente no plano cartesiano ortogonal, por
meio da representação dos pares ordenados que o compõem.
A representação gráfica é útil também para apresentar o resultado do produto cartesiano
entre intervalos reais.
Exemplos:
1) A = {1, 2, 3} e B = {1, 2}
y y
(1, 3) (2, 3)
3
0 1 2 3 x 0 1 2 x
A×B B×A
Perceba que, como diz a propriedade 3 enunciada anteriormente, podemos ter que A x B ≠ B x A.
2) A = [1, 3] e B = [1, 5]
y
A×B
5 y
B×A
3
1 1
0 1 3 x 0 1 5 x
Propriedades
1) A × (B ∪ C) = (A × B) ∪ (A × C)
2) A × (B ∩ C) = (A × B) ∩ (A × C)
3) A × (B − C) = (A × B) − (A × C)
MAT A 259
11 10 19
260 MAT A
ÁVILA, G. Cantor e a teoria dos conjuntos. Disponível em: http://www.rpm.org.br/cdrpm/43/2.htm. Acesso em: 19 ago. 2019.
Levando em consideração as notas da unidade monetária Real, determine o conjunto das notas cujo valor é:
a) Múltiplo de 2 As notas em Reais são: 2, 5, 10, 20, 50 e 100
A = {2, 10, 20, 50, 100}
b) Múltiplo de 5
B = {5, 10, 20, 50, 100}
c) Múltiplo de 10
C = {10, 20, 50, 100}
Vadim Sadovski/Shutterstock
MAT A 261
{ }
I. O conjunto A = {0, 1} é fechado pela multiplicação. 0
2 3 c) Verdadeira, pois 0 = .
e) ( ) , ∈ 1
II. O conjunto B de todos os números naturais que são quadrados 9 5 d) Verdadeira, pois toda dízima periódica pode ser
perfeitos é fechado pela multiplicação. 34
f) ( ) 8 ∈ – escrita como fração, nesse caso,
99
.
III. O conjunto C = {1, 2, 3, 4, 5, 6} é fechado pela adição. 4
Está(ão) correta(s):
a) apenas a afirmação I. d) apenas as afirmações II e III.
e) Falsa, pois
elemento.
2 3
,
9 5{ } é um subconjunto de , e não
Solução: B
Verificando as afirmações, conclui-se que: 6. Os conjuntos X = {0, 4, 5, 6, 7, x} e Y = {1, 3, 6, 8, x, y} possuem o
I. Verdadeira. Analisando todas as possibilidades de produto, con- mesmo número de elementos e X Y = {2, 6, 7}. Para os elementos
clui-se que x e y, encontre o valor de xy.
0∙1=0∈A 0∙0=0∈A 1∙1=1∈A
II. Verdadeira, pois o produto entre dois números naturais, que são Conclui-se, por hipótese, que X Y = {2, 6, 7}. Dessa forma, tem-se 2 ∈ X e 2 ∈ Y, 6 ∈ X e 6 ∈ Y
quadrados perfeitos, equivale a a2 · b2 = (a · b)2 ∈ B. e 7 ∈ X e 7 ∈ Y. Logo, x = 2 e y = 7. Portanto, xy = 27 = 128.
262 MAT A
Desenvolvendo Habilidades
T Y X Z
c)
1. C1:H3 (Enem-2015) No contexto da matemática recrea- 0
tiva, utilizando diversos materiais didáticos para motivar
seus alunos, uma professora organizou um jogo com
um tipo de baralho modificado. No início do jogo, vira- T Y ZX
-se uma carta do baralho na mesa e cada jogador recebe em mãos d)
nove cartas. Deseja-se formar pares de cartas, sendo a primeira 0
carta a da mesa e a segunda, uma carta na mão do jogador, que
tenha um valor equivalente àquele descrito na carta da mesa. O YT ZX
objetivo do jogo é verificar qual jogador consegue o maior número e)
de pares. Iniciado o jogo, a carta virada na mesa e as cartas da mão 0
de um jogador são como no esquema:
4. C1:H3 (IFAL-2016) A Lógica estuda a valorização das sentenças e suas
relações, e muitas vezes usa a simbologia dos conjuntos para expres-
sar essa linguagem. Por exemplo: sejam o conjunto dos jogadores
de futebol e o conjunto dos atletas, denotados por F e A respectiva-
mente. A sentença lógica “TODO JOGADOR DE FUTEBOL É ATLETA”
significa que para qualquer elemento x ∈ F, tem-se também que
x ∈ A. Representamos simbolicamente por F ⊂ A, ou seja, o conjunto
F está contido no conjunto A.
Posto isto, a simbologia F ⊄ A expressa corretamente pela lógica que
Segundo as regras do jogo, quantas cartas da mão desse jogador a) nenhum jogador de futebol é atleta.
podem formar um par com a carta da mesa?
b) todo atleta é jogador de futebol.
a) 9 c) 5 e) 3
c) existe jogador de futebol que é atleta.
b) 7 d) 4
d) existe atleta que não é jogador de futebol.
2. C1:H3 (Enem-2016) Até novembro de 2011, não havia
e) existe jogador de futebol que não é atleta.
uma lei específica que punisse fraude em concursos
públicos. Isso dificultava o enquadramento dos frauda- 5. C1:H3 (Enem-2016) Nas construções prediais são utili-
dores em algum artigo específico do Código Penal, zados tubos de diferentes medidas para a instalação da
fazendo com que eles escapassem da Justiça mais facilmente. rede de água. Essas medidas são conhecidas pelo seu
Entretanto, com o sancionamento da Lei 12.550/11, é considerado diâmetro, muitas vezes medido em polegada. Alguns
crime utilizar ou divulgar indevidamente o conteúdo sigiloso de 1 3 5
desses tubos, com medidas em polegada, são os tubos de , , .
concurso público, com pena de reclusão de 12 a 48 meses (1 a 4 2 8 4
anos). Caso esse crime seja cometido por um funcionário público, Colocando os valores dessas medidas em ordem crescente,
1 encontramos
a pena sofrerá um aumento de .
3 1 3 5 3 5 1
a) , , d) , ,
Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 15 ago. 2012. 2 8 4 8 4 2
Se um funcionário público for condenado por fraudar um concurso 1 5 3 5 1 3
b) , , e) , ,
público, sua pena de reclusão poderá variar de 2 4 8 4 2 8
a) 4 a 16 meses. c) 16 a 64 meses. e) 28 a 64 meses. 3 1 5
b) 16 a 52 meses. d) 24 a 60 meses. c) , ,
8 2 4
MAT A 263
X Y 23 7 47 11 4 11
1. (IFCE) Considere os seguintes números reais: , , , 1, , ,
24 8 48 12 3 8
23 7 47 11 4 11
, , 3 , 1, , , . Colocando-se esses números em ordem crescente, o menor
24 18 e 48
Admita que X e Y representem, respectivamente, os números . 12 3 8
O ponto D representa o seguinte número: 6 2 e o maior deles são, respectivamente,
1 17 23
a) c) a) e 1.
5 30 24
8 7
b) d) 11 4
15 10 b) e .
12 3
8. C1:H3 (CEFET-MG-2012) Dados os conjuntos numéricos A, B, C e D,
a região sombreada do diagrama corresponde a: 7 4
c) e .
8 3
U C 7 11
d) e .
8 8
A B
e) 47 e 4 .
48 3
2. (Mackenzie) Se A = {3, 7} e B = {7, 8, 9}, então o número de
elementos do conjunto M, tal que A ∩ M = {3}, B ∩ M = {8} e
A ∪ B ∪ M = {3, 7, 8, 9, 10}, é:
D a) 1 c) 3 e) 5
b) 2 d) 4
a) C ∩ D. c) (A ∩ B) ∪ (C ∩ D).
3. (PUCRS) Sejam A, B ⊂ U. Se x ∈ C(A ∪ B), então:
b) C ∪ D. d) (A ∪ B) ∩ (C ∩ D).
a) x ∈ A ∩ B. c) x ∈ CA ∩ CB. e) x ∈ CA ∩ B.
9. C1:H3 (UDESC-2014) Um evento cultural ofereceu três atrações ao
b) x ∈ A ∪ B. d) x ∈ A ∩ CB.
público: uma apresentação de dança, uma sessão de cinema e uma
peça de teatro. O público total de participantes que assistiu a pelo 4. (UDESC) Sejam a e b números reais quaisquer. Assinale a alterna-
menos uma das atrações foi de 200 pessoas. Sabe-se, também, que tiva correta.
115 pessoas compareceram ao cinema, 95 à dança e 90 ao teatro. 1 1
a) Se a ≤ b, então ≥ .
Além disso, constatou-se que 40% dos que foram ao teatro não a b
foram ao cinema, sendo que destes 25% foram apenas ao teatro. b) a2 + 2ab + b2 = a + b .
Outra informação levantada pela organização do evento foi que o
público que assistiu a mais de uma atração é igual ao dobro dos que c) Se 2a + b ≥ b + 2 , então a ≥ 1 ou a < 0.
assistiram somente à apresentação de dança. Se apenas 2 pessoas a a
compareceram a todas as atrações, então a quantidade de pessoas d) Se a2 – b2 = a + b, então a = 1 + b.
que assistiu a somente uma das atrações é:
a) 102 c) 98 e) 152 2 4
e) + = 2.
b) 114 d) 120 3 3
264 MAT A
MAT A 265
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Relações e funções
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Relações • Funções
Matemática
mód. 04/16
04 Estudo das
funções
Classificação
de função
START
Relações e funções
Matemática do cotidiano
Atualmente a palavra algoritmo é presente em nosso cotidiano. Nas redes sociais, por exemplo, as
empresas acabam “escolhendo” o que aparece nas linhas do tempo de acordo com nossos interesses.
Eles fazem uma análise do que o usuário mais vê e interage para oferecer conteúdos parecidos com
aquele. Este tipo de interação com o usuário é um algoritmo que escolhe.
O algoritmo representa um caminho/ações que se desenvolvem em sequência para resolver algo.
Ou seja, tem-se um problema e deve-se encontrar uma solução. Esta solução segue um itinerário. Por
Ao introduzir algoritmo no texto
inicial incentive a discussão exemplo, para fritar um ovo, o objeto inicial seria o ovo e o final, o ovo frito, quais os passos que são
sobre a temática. Convide-os a necessários para se ter um ovo frito?
elaborar outros esquemas que
determine um algoritmo. 1) quebrar o ovo;
2) separar o ovo da casca;
3) colocar uma frigideira no fogo;
4) por óleo na frigideira;
5) despejar o ovo na frigideira com óleo;
6) colocar sal no ovo;
7) esperar o ovo fritar;
8) retirar o ovo frito.
Observe que esta é apenas uma das maneiras de fritar um ovo, podem existir outras. Mesmo
que o caminho seja diferente, tendo uma “entrada”, neste caso ovo, e conseguindo chegar na “saída”
esperada, o ovo frito, denominamos esses passos de algoritmo. Algoritmo é como denominamos a
linguagem de programação.
O exemplo a seguir mostra um algoritmo, “fritar o ovo”, que está presente no cotidiano das pes-
soas, mas elas não têm consciência que isso representa um algoritmo. Neste caso, fritar o ovo de-
pende de algumas condições. Observe:
Fritar ovo
Sim
Fritar ovo
266 MAT A
Resposta pessoal.
2. Uma máquina funciona de maneira desconhecida. A única informação disponível Entrada Saída
é que os números entram dentro dela e saem outros números diferentes do que 1 3
entraram. Descubra o que acontece dentro da máquina. Explique em forma de
algoritmo, ou seja, os passos que acontecem com o número dentro da máquina 2 5
para que eles saiam daquela maneira. Leve em consideração os dados da tabela. 3 7
Entrada
Agor2012/Shutterstock
Saída
Espera-se que os alunos cheguem à conclusão de que são realizadas operações com os números dentro da máquina. De maneira mais
formal, o intuito é que eles respondam por meio do conceito de função. Uma das funções esperadas é f(x) = 2x +1, mas podem surgir outras.
Passos do algoritmo: 1) Colocar o número na máquina 2) Multiplicar o número por 2; 3)Somar 1 ao resultado obtido no passo 2; 4) Tirar o
resultado da máquina.
3. Elabore uma regra que estabeleça uma relação, assim como foi feito no exercício anterior e desafie um colega
para que descubra qual a regra que você criou para a sua máquina.
Resposta pessoal. Porém é esperado que os alunos consigam formalizar a função que eles pensaram de maneira clara.
MAT A 267
Funções
Sendo A e B dois conjuntos não vazios, chama- 2) Considere, agora, a relação de A em B defi-
-se função de A em B toda relação que associa a nida pela seguinte lei de associação: x ≥ y.
cada elemento de A um único elemento de B. A B
Em geral, uma função é definida por uma
lei de formação. 1• •1
Exemplos: 2• •2
1) Seja A = {1, 2, 3, 4} e B = {1, 2, 3, 4, 5, 6}. Con- 3• •3
sidere uma função de A em B definida pela
seguinte lei de associação: y = x + 2. 4• •4
Usa-se o diagrama de flechas para represen-
tar essa relação. •5
A B
•6
1• •1
2• •2 Nesse caso, a relação R não satisfaz a con-
dição de que para cada elemento de A deve
3• •3 corresponder um único elemento de B.
4• •4
•5
•6
268 MAT A
3• •3
2• •2
4• •4
3• •3
•5
4• •4
•6
•5
•6
Essa relação não é função, pois os elementos 3 e
4 de A não estão associados a nenhum elemento Nesse exemplo, o domínio é o conjunto
de B. D = {1, 2, 3, 4} e a imagem é o conjunto
Im = {2, 3, 5, 6}.
Cálculo do domínio
seguintes notações:
Domínio e imagem
2
o conjunto dos pontos (x, y), tais que x pertence
Se o pai de um menino
ao domínio da função e y = f(x), constrói-se o mede P metros e a mãe, 1,65
Seja f uma função de A em B. Chama- gráfico da função f. Para montar o gráfico de m, qual a lei que associa a
-se domínio de f o conjunto de partida, ou uma função, usa-se uma tabela de valores. altura M desse filho com a
seja, todo o conjunto A. E chama-se ima- altura P do pai?
gem da função f os elementos do conjunto B P + 1,65 + 0,065 = M ⇒ M ⇒
2
que estão associados a algum elemento do
⇒ P + 1,78
conjunto A. 2
MAT A 269
x
x
2) É função.
3) f(X) = 1 + x 2 , x є .
y y
x
x
270 MAT A
Função bijetora
Tipologia das funções Diz-se que uma função f: A B é bijetora
quando for, simultaneamente, sobrejetora e
injetora.
2) A B
Nesse caso, g: A → B não é sobrejetora, pois Nesse caso, a função é sobrejetora, mas não é
existem dois elementos de B que não têm cor- injetora. Logo, não é bijetora.
respondentes em A.
MAT A 271
kridipol poolket/Shutterstock
Biologia e Matemática: uma relação de contribuição mútua
Imagine que você possui uma cultura de bactérias que está cuidando há um dia e que gostaria de saber
qual o tamanho da população neste momento. Será complicado contá-las uma a uma, não é mesmo? Mas se
você souber quantas bactérias você tomou para iniciar sua cultura, então podemos aproximar uma resposta
para esta pergunta com a ajuda da Matemática, por meio de um modelo matemático.
Modelo matemático é o nome que damos para uma representação matemática das relações de um deter-
minado fenômeno. Ele pode envolver diferentes elementos matemáticos como equações, funções, tabelas,
gráficos, matrizes... Há também modelos que envolvem elementos mais avançados como equações dife-
renciais e fractais. Elaborar um modelo exige criatividade e conhecimento tanto de matemática como do
fenômeno. É preciso identificar as variáveis relevantes e, muitas vezes, assumir hipóteses com relação ao
fenômeno, deixando-o mais simples. [...]
Particularmente, a Biologia é uma ciência que possui fenômenos bastante complexos, em geral, uma
vez que frequentemente suas variáveis assumem um comportamento aleatório e são sensíveis a pequenas
mudanças. Apesar disto, matemáticos e biomatemáticos possuem um grande interesse pela elaboração de
modelos matemáticos para estes fenômenos, pois este trabalho auxilia no desenvolvimento e aprendizado
da própria Matemática.
Neste sentido, os modelos matemáticos contribuem com a Biologia, na medida em que auxiliam no en-
tendimento de relações existentes em seus fenômenos, na sua evolução e na tomada de decisões. Por outro
lado, a Biologia contribui para o desenvolvimento da Matemática, uma vez que novos conceitos e teorias
matemáticas podem ser elaborados para lidar com fenômenos biológicos que não possam ser tratados com
o ferramental matemático existente. Deste modo, ambas as ciências trazem contribuições uma para a outra.
Bactérias
Estrutura: micro-organismo unicelular com membrana e citoplasma, sem núcleo definido. Seu material
genético, o ácido desoxirribonucleico (DNA), fica disperso.
Modo de vida: algumas são parasitas e causam doenças como a pneumonia e a cólera (veja a foto acima).
Outras mantêm uma relação harmoniosa com os seres vivos, como as que vivem no intestino humano, au-
xiliando a digestão. Há ainda as que se alimentam de matéria orgânica morta.
Tamanho: o diâmetro da maioria varia entre 0,2 e 2 micras (unidade que representa 1 milésimo de mi-
límetro) e o comprimento entre 2 e 8 micras. Elas são visíveis a olho nu (se reunidas em colônias) ou com
auxílio de microscópios ópticos.
Sensível a antibióticos? Sim.
Vírus
Estrutura: micro-organismo acelular. Os mais simples apresentam uma cobertura proteica que envolve
seu material genético – o ácido desoxirribonucleico (DNA) ou o ribonucleico (RNA).
Modo de vida: todos são parasitas intracelulares. Alguns causam doenças em seres vivos, como a aids
(veja a imagem acima, que representa o modelo do vírus HIV criado em computador), a gripe, o sarampo
e a rubéola.
Tamanho: geralmente, eles são menores que as bactérias. O comprimento varia entre 20 e 1 000 namô-
metros (unidade que representa 1 milionésimo de milímetro). São visíveis somente com auxílio de micros-
cópios eletrônicos.
Sensível a antibióticos? Não.
Em grupo, realize uma pesquisa sobre alguma situação presente em seu dia a dia que possa
ser expressa por uma função (modelo matemático).
Professor, há várias situações do dia a dia em que as funções aparecem. Alguns exemplos: relação entre número de habitantes de uma cidade e quanti-
5P + 28
dade de veículos; índice de massa corporal; fórmula para determinar o número do calçado N = , onde P é a medida do pé em centímetros.
4
272 MAT A
b)
1 5. Esboce o gráfico da função f(x) = x2 + 1. Qual é o valor dessa função
x no ponto x = 2? E no ponto x = –1? Essa função é crescente para
que valores de x?
c) x O gráfico é uma parábola e é representado por:
d) x5
e) n.d.a. f 8
7
Solução: A
6
Função par é aquela em que f(x) = f(–x). 5
1 1
Logo, note que f ( − x ) = = = f ( x ). Assim, a alternativa correta 4
( − x )2 x 2
é a letra A. 3
1
3. (FEI) Em relação à função polinomial f(x) = 2x3 – 3x, é válido afir-
mar-se que:
a) f(–x) = f(x) d) f(ax) = af(x) -2 -1 0 1 2
Para x = 2, o valor da função é igual a 5. Para x = –1, o valor da função é 2. A função é
b) f(–x) = –f(x) e) f(ax) = a2f(x) crescente para x maior ou igual a 0.
c) f(x2) = (f(x))2 6. Categorize as funções abaixo como sendo par, ímpar ou nem par
Solução: B nem ímpar.
Note que f(–x) = 2(–x)3 – 3(–x) = –2x3 + 3x = –f(x). Logo, conclui-se a) f(x) = x – 2
que a função polinomial dada é uma função ímpar e que a resposta • f é ímpar? Logo, –f(x) ≠ f(–x) e a Logo, f não é par nem
correta é a alternativa B. f(–x) = (–x) – 2 = –x – 2 função não é ímpar. ímpar.
–f(x) = –(x – 2) = –x + 2 • f é par?
Não, pois f(x) ≠ f(–x).
Praticando
b) g(x) = x2 – 1
1. Sejam A = {1, 2, 4} e B = {1, 4, 8, 16}. Em cada um dos itens a seguir, • g é ímpar? Logo, –g(x) ≠ g(–x) e a função
descreva R, onde R uma relação de A em B. g(–x) = (–x)2 –1=x2 –1 não é ímpar.
–g(x) = –(x2 – 1) = –x2 + 1 • g é par?
a) R = {(x, y) / x = y} Sim, pois g(x) = g(–x).
Logo, g é par.
b) R = {(x, y) / x2 = y}
c) h(x) = x3 – x
c) R = {(x, y) / x – y < 0}
• h é ímpar? Logo, –h(x) = h(–x) e a função é ímpar.
a) R = {(1,1), (4,4)} h(–x) = (–x)3 – (–x) = –x3 + x • h é par?
b) R = {(1,1), (2,4), (4, 16)} –h(x) = –(x3 – x) = –x3 + x Não, pois h(x) ≠ h(–x).
c) R = {(1,4), (1,8), (1,16), (2,4), (2,8), (2,16), (4, 8), (4,16)}
f (n)
2x − 3 Temos f (n + 1) = , com f (0) = 4 . Dessa forma, f (n) = 2f (n + 1) .
3. Calcule o domínio da função f ( x ) = − . 2
Como f(0) = 4, temos:
2x − 10 f ( 0 ) = 2f ( 0 + 1) ⇒ 4 = 2f (1) ⇒ f (1) = 2
Para o cálculo do domínio de uma função, deve-se ter dois cuidados: 1) não deve haver Logo,
divisão por zero; 2) não deve haver raiz de número negativo. Então, nesse caso, tem-se: f (1) = 2f (1+ 1) ⇒ 2 = 2f ( 2) ⇒ f ( 2) = 1
2x – 10 > 0 x > 5. Então,
D = {x є / x > 5} 1
f ( 2) = 2f ( 2 + 1) ⇒ 1= 2f ( 3) ⇒ f ( 3) =
2
MAT A 273
Número de vendas
Consumo das Famílias (ICF) de Janeiro a Maio de 2015.
y (ICF)
120 118
118
116 117,6
114
112
110
109,4 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Meses após
o lançamento
108
106
109,3
104
107,1 d)
102
100
Número de vendas
jan/2015 fev/2015 mar/2015 abr/2015 mai/2015 t (meses)
Número de vendas
d) Im{ f } = {jan/15, fev/15, mar/15, abr/15, mai/15}.
2. C3:H12 (CEFET-MG-2014) O gráfico representa a função real definida
por f(x) = ax + b.
y
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Meses após
o lançamento
3
4. C3:H12 (Insper-2014) Um leitor enviou a uma revista a seguinte
análise de um livro recém-lançado, de 400 páginas: “O livro é
0 2 x eletrizante, muito envolvente mesmo! A cada página terminada,
O valor de a + b é igual a mais rápido eu lia a próxima! Não conseguia parar!”
a) 0,5 c) 1,5 Dentre os gráficos apresentados a seguir, o único que poderia
representar o número de páginas lidas pelo leitor (N) em função do
b) 1,0 d) 2,0 tempo (t) de modo a refletir corretamente a análise feita é
3. C3:H12 (Enem-2012) Uma empresa analisou mensal-
mente as vendas de seus produtos ao longo de 12 a) N
400
meses após seu lançamento. Concluiu que, a partir do
lançamento, a venda mensal do produto teve um cres-
cimento linear até o quinto mês. A partir daí houve uma redução
nas vendas, também de forma linear, até que as vendas se estabi-
lizaram nos dois últimos meses de análise.
O gráfico que representa a relação entre o número de vendas e os
meses após o lançamento do produto é t
a)
b) N
Número de vendas
400
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Meses após
o lançamento
t
b)
c) N
Número de vendas
400
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Meses após
o lançamento
t
274 MAT A
16
14
Dosagem de GH (Micrograma/Litro)
12
10 Muito leve
t Leve
8
6 Moderada
5. C3:H12 (UEPA-2014) Leia com atenção o texto para responder à Máxima
4
questão.
2
As atividades de comunicação humana são plurais e estão 0
antes logo após 1h após 2h após Tempo
intimamente ligadas às suas necessidades de sobrevivên-
cia. O problema de contagem, por exemplo, se confunde
com a própria história humana no decorrer dos tempos. Em qual(is) medição(ões) a liberação de GH na corrente sanguínea
Assim como para os índios mundurucus, do sul do Pará, em uma sessão de intensidade máxima foi maior que a liberação
os waimiri-atroari contam somente de um até cinco, de GH ocorrida nas demais intensidades?
adotando os seguintes vocábulos: awynimi é o número a) Apenas na medição feita logo após a sessão de treinamento.
1, typytyna é o 2, takynima é o 3, takyninapa é o 4, e, b) Apenas na medição feita 1 hora após a sessão de treinamento.
finalmente, warenipa é o 5. c) Apenas na medição feita 2 horas após a sessão de treinamento.
Texto Adaptado: Scientific American – Brasil, d) Nas medições feitas logo após e 1 hora após a sessão de
Etnomatática. Edição Especial, n.° 11, ISSN 1679-5229.
treinamento.
Considere A o conjunto formado pelos números utilizados no e) Nas medições feitas logo após, 1 hora após e 2 horas após a
sistema de contagem dos waimiri-atroari, ou seja, A = {1, 2, 3, 4, 5}. sessão de treinamento.
Nestas condições, o número de elementos da relação R1 = {(x, y) ∈ 8. C3:H12 (IFPE-2018) Ao realizar um estudo sobre acidentes de tra-
A × A | y ≥ x} é igual a: balho em empresas do polo de confecções do Agreste, Dirce, aluna
a) 5 d) 20 do curso de Segurança do Trabalho no campus Caruaru, desenhou
b) 10 e) 25 o gráfico a seguir:
c) 15 Número de acidentes de trabalho
no último semestre
6. C3:H12 (Enem-2013) Deseja-se postar cartas não comer-
ciais, sendo duas de 100 g, três de 200 g e uma de 350 g. 7
O gráfico mostra o custo para enviar uma carta não 6
comercial pelos Correios: 5
4
Custo (R$)
3
4,45 2
4,00 1
3,55 Empresas
3,10 A B C D E F G H I J K L M N O P
2,65
Com base no gráfico feito pela aluna, é correto afirmar que
2,15
a) o conjunto imagem da função representada pelo gráfico é o
1,70
intervalo natural [2, 6].
1,25
b) a maioria das empresas pesquisadas teve mais de 4 acidentes
0,80
de trabalho no semestre.
c) metade das empresas pesquisadas registraram menos de 3
50 100 150 200 250 300 350 400 acidentes de trabalho no semestre.
Massa (g) d) a empresa H teve mais acidentes de trabalho que a empresa
O no último semestre.
O valor total gasto em reais para postar essas cartas é de
e) a empresa P teve o menor número de acidentes de trabalho
a) 8,35 d) 15,35
no último semestre.
b) 12,50 e) 18,05
c) 14,40
MAT A 275
população população
x
1
d) y
x
1 tempo tempo
e) y
população
x
1
3 000
Sabe-se que a população da espécie A aumenta 20% ao ano, que
a população da espécie B aumenta 100 pássaros ao ano e que a
população da espécie C permanece estável ao longo dos anos.
Assim, a evolução das populações das espécies A, B e C, ao longo
do tempo, correspondem, respectivamente, aos gráficos
a) I, III e II. d) III, I e II.
b) II, I e III. e) III, II e I.
0 5 20 c) II, III e I.
Tempo (dia)
–1 000
276 MAT A
150 000 –1 0 1 x
100 000 –1
50 000
gráfico V
0 y
1 700 1 720 1 740 1 760 1 780 1 800
REVISTA DE HISTÓRIA DA BIBLIOTECA NACIONAL,
Rio de Janeiro, ano 2. n. 23. ago. 2007. Adaptado.
MAT A 277
20
ck
_1_
sto
er
MA
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t
ut
Sh
_01
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Cha
geometria plana
Christian
01
Conceitos
introdutórios
e postulados
START
Saiba mais
mai
matrioshka/Shutterstock
A quarta dimensão que A origem da Geometria
ninguém enxerga
A geometria teve início cerca de 3 000 anos antes de Cristo no Egito. A necessidade de medir com preci-
Nos últimos 100 anos,
o conceito de dimensão
são as terras constantemente demarcadas após as sucessivas inundações do Nilo, ou o uso dessas demarca-
desenvolveu-se de tal forma ções para efeito de pagamento de impostos, constituiu-se no pano de fundo desse desenvolvimento inicial
que atualmente é comum da geometria. A palavra geometria advém desses primeiros esforços de “medidas de terra”. Os babilônicos
aos matemáticos falarem introduziram aperfeiçoamentos nessa área do conhecimento, a qual foi consolidada pelos gregos. O marco
de mundos de infinitas dessa consolidação foi a coletânea de livros Os Elementos, escritos por Euclides.
dimensões e até de objetos
com número fracionário de
dimensões. É bem verdade MARQUES, G. C. Aplicações à geometria plana. Disponível em: https://midia.atp.usp.br/impressos/
que, há mais de 2.000 anos, lic/modulo01/fund_matematica_PLC0001/FundMat_I_top03.pdf. Acesso em: 19 ago. 2019.
os gregos, com base nos
sentidos e nos princípios
da Geometria de Euclides, o
1. Calcular a distância entre os pontos A(1,1) e B(4,4).
mais famoso matemático da Espera-se que o aluno faça o desenho do triângulo e utilize o teorema de Pitágoras para achar a distância pedida. Resposta: 3 5
Antiguidade greco-romana
(século III a.C), viviam num
mundo tridimensional. [...]
Da semente plantada por
Riemann, em 1854, nasceu
um fruto colhido por Albert 2. Você acredita que há outros tipos de geometria além da Geometria Euclidiana? Pesquise e discuta com
Einstein, em 1915. Ele mos- seus colegas.
trou que, embora nosso uni- Existem diferentes tipos de geometria, mas o intuito principal não é que os alunos citem todos os diferentes tipos, mas que eles reflitam
verso pareça uma variedade
3-D, é, de fato, 4-D. Ao alar- sobre a sua existência, é importante que eles pesquisem sobre as diferentes geometrias.
gar a noção de dimensão ele
dava o primeiro passo para
se perceber a variedade
espaço-temporal que é o
Universo. Cada um dos seus
é bem determina o tempo.
Mas Ptolomeu não estava
inteiramente errado: a régua
que mede comprimento, lar-
gura e altura não é a mesma
que mede o tempo.
BARCO, L. A quarta dimensão que
ninguém enxerga. Superinteressante.
Disponível em: https://super.abril.
com.br/ciencia/a-quarta-dimensao-
que-ninguem-enxerga/. Acesso em:
19 ago. 2019.
278 MAT B
Postulados ou axiomas
objetivo não é de que o aluno
adquira habilidade no seu uso. Os
símbolos, inclusive, não aparecem
nos exercícios.
Como mencionado anteriormente, em A reta r não passa pelo ponto B, não
Matemática as proposições ditas primitivas passa pelo ponto D e não passa por E.
são aceitas sem demonstrações. ● quando três ou mais pontos pertencem Biografia
Exemplo: a uma mesma reta, dizemos que esses Pouco se sabe sobre a vida
pontos estão alinhados ou que eles são de Euclides, nem mesmo
“Por um ponto passam infinitas retas”.
colineares. Na figura: A, C e F são coli- onde e quando nasceu ou
neares; A, C e D não são colineares. morreu. É sabido somente
que foi chefe do departa-
mento de Matemática da
postulado da existência)
Pavila/Shutterstock
Infinitos pontos também podem es-
tar no plano ou fora dele.
MAT B 279
Postulado 5 (postulado da
existe um plano que passe pelos 4 pon-
tos ao mesmo tempo.
inclusão)
Postulado 3 Pode ser enunciado de duas formas
Pode ser enunciado de três formas 1) se dois pontos de uma reta pertencem
distintas: a um plano, então todos os pontos
dessa reta também pertencem a esse
1) se dois pontos são distintos, então plano.
existe uma única reta à qual eles 2) se dois pontos distintos de uma reta
pertencem. pertencem a um plano, então essa
2) dois pontos distintos determinam reta está contida nesse plano.
uma única reta.
3) dois pontos distintos determinam
uma única (uma, e uma só) reta que r
α α r
passa por eles. • B •B • B
• A •A • A
Observação
r Esse postulado pode ser escrito com sím-
Note que três pontos não
colineares são sempre
•B bolos matemáticos da seguinte forma:
•A • B
coplanares (estão em um A ≠ B, {A,B} ⊂ r, {A,B} ⊂ α ⇒ r ⊂ α
mesmo plano); estão no • A
plano que eles determinam. Na figura, o plano α passa pela reta r.
Esse postulado pode ser escrito com sím-
Se três pontos A, B e C não bolos matemáticos da seguinte forma:
Postulado 6
colineares pertencem aos
planos α e β, então α e β A≠B !r|r {A, B}
são coincidentes.
a reta r também pode ser indi-
Neste caso
r r ⊃ {A, B, C}, {A, B, C} cada assim: AB.
⊂ α, Por um ponto P, fora de uma reta r,
{A, B, C} ⊂ β, ⇒ α ≡ β É importante perceber que: passa uma única reta s paralela a r.
● dois pontos distintos estão sempre ali-
nhados, isto é, são colineares. Eles estão P
s
na reta que eles determinam.
r
● se dois pontos A e B são distintos e per-
tencem ambos às retas r e s, então r e s
são retas coincidentes.
Postulado 7 (postulados de
A B, {A, B} r, {A, B} s r≡s
ordem)
Postulado 4 A relação “um ponto está entre outros dois”
– por exemplo: um ponto P está entre A e B,
(determinação do plano) que indicaremos por A-P-B – é a relação carac-
terizada pelos seguintes postulados:
Pode ser enunciado de duas formas
distintas: ● se o ponto P está entre A e B, então P, A
Reflita
e B estão em uma mesma reta.
Quando uma reta está con- r
tida em um plano, dizemos 1) se três pontos não são colineares (não
•
que o plano passa por esta estão alinhados), então existe um B
reta. •
único plano ao qual eles pertencem. P
•
2) três pontos não colineares determi- A
nam um único plano. ● se P está entre A e B, então esses pontos
são distintos dois a dois.
•B •B ● se P está entre A e B, então P está entre
BeA
•C •C
•A •A A-P-B B-P-A
α ● se A é diferente de P, então existe B tal
que P está entre A e B.
Esse postulado pode ser escrito com sím-
● se P está entre A e B, então A não está
bolos matemáticos da seguinte forma:
entre P e B, e B não está entre A e P.
280 MAT B
Segmento de reta
Dados dois pontos distintos A e B, a reu- b)
A B C r
nião de todos os pontos que estão entre A e B,
incluindo-os, é o segmento de reta AB ou BA. Já no caso:
r B
A B D
Estendendo a definição, quando os pon-
tos A e B forem coincidentes, diremos que A
C
eles determinam um segmento nulo.
AB e CD não são consecutivos.
A
• A≡B AB é nulo
B Segmentos colineares
Dois segmentos de reta são colineares se,
Semirreta (definição) e somente se, estão sobre uma mesma reta.
A B C r
O ponto A sobre a reta r divide-a em duas
semirretas AB e AC . AB e BC são colineares e consecutivos.
A B C D
A B C r
r
Dados dois pontos distintos A e B, a união AB e CD são colineares e não são
do segmento AB com conjunto de pontos P consecutivos.
tais que B está entre A e P é a semirreta de
origem A que passa por B ou simplesmente
semirreta AB (indicamos por AB ).
Segmentos adjacentes
Se A está entre B e C, as semirretas AB e Dois segmentos são adjacentes se, e so-
AC são semirretas opostas. mente se, a intersecção entre eles é um con-
junto unitário cujo elemento é a extremidade
de ambos (têm uma extremidade em comum e
Segmentos consecutivos apenas esse ponto em comum).
Dois segmentos são consecutivos se a Nos casos a seguir, podemos observar que
extremidade de um for a origem do outro ou, AB e BC têm em comum somente o ponto B,
ainda, uma extremidade de um coincidir com logo eles são segmentos adjacentes.
a extremidade do outro. No 1.º caso eles são colineares e no 2.º caso
Assim os segmentos AB e BC são consecu- eles não são colineares.
tivos nos seguintes casos a e b: 1.º caso:
a) r r
A B C
A C
MAT B 281
Importante Simétrica A B
P Q S
QS = AB − CD
282 MAT B
u
Retas paralelas
Duas retas coplanares, t e u, são parale-
las se possuem todos os pontos comuns, ou β
seja, são coincidentes, ou se não possuem ne-
nhum ponto em comum.
t ∩ u = ∅;u ⊂ β; t ⊄ β
t≡u
Duas retas reversas t e u podem ser orto-
gonais quando uma reta t é perpendicular a
uma reta u’, que é paralela à reta u.
t
u t
β
u’
u
t ⊂ β; u ⊂ β; t ∩ u = ∅
Planos paralelos β
Dois planos, α e β, são paralelos se não
possuírem pontos em comum ou se uma reta
pertencente ao plano α for paralela a uma reta
pertencente ao plano β.
Reta e plano concorrentes
Uma reta t é concorrente ou secante a
r // t
r t um plano β se possui somente um ponto em
comum com esse plano.
t
α β
α⊂β=∅
t ∩ β = {M}
Reta e plano paralelos
Uma reta t é paralela a um plano β se
não tem nenhum ponto em comum com esse Planos secantes
plano.
Dois planos distintos, α e β, são secantes
quando a intersecção entre eles é uma reta.
β
α
t ∩β = ∅
Retas reversas
Duas retas t e u são reversas (não coplana- β
res) quando todo plano que contém uma delas
não contém a outra.
α ∩β = t
MAT B 283
O
284 MAT B
MAT B 285
Você já deve ter visto pelo menos uma das gra- de gravador. Sua obra está apoiada em conceitos
vuras do artista gráfico holandês M. C. Escher. Elas matemáticos, extraídos especialmente do campo
já foram reproduzidas não só em dezenas de livros da geometria. Essa era a fonte de seus efeitos sur-
M.C. Escher Foundation
de arte, mas também na forma de pôsteres, postais, preendentes. Foi com base nesses princípios que
jogos, CD-ROMs, camisetas e até gravatas. Caso Escher subverteu a noção da perspectiva clássica
não se lembre, então você não viu nenhuma. Olhar para obter suas figuras impossíveis de existir no
para as intrigantes imagens criadas por Escher é espaço “real”. Aliás, desde o começo, fascinou-o
uma experiência inesquecível. Tudo o que nelas essa condição essencial do desenho, que é a repre-
está representado nunca é exatamente o que pa- sentação tridimensional dos objetos na inevitável
rece ser. Há sempre uma surpresa visual à espera bidimensionalidade do papel. Brincou com isso o
do espectador. Isso porque, para ele, o desenho era mais que pôde. Também há matemática na divi-
pura ilusão. A realidade pouco interessava. Antes, são regular da superfície usada por Escher para
preferia o contrário: criar mundos impossíveis que criar suas famosas séries de metamorfoses, onde
M.C. Escher Foundation
apenas parecessem reais. Eis porque acabou se tor- formas geométricas abstratas ganham vida e vão,
nando uma espécie de mágico das artes gráficas. aos poucos, transformando-se em aves, peixes,
Seus desenhos, porém, não nasciam de passes répteis e até seres humanos. [...]
de mágica, nem somente de sua apurada técnica
www.pucsp.br/tecmem/Artista/simetria.htm
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.
html?aula=23463
http://novaescola.org.br/matematica/pratica-pedagogica/
geometria-transformacoes-reflexao-translacao-621936.
shtml?page=2
286 MAT B
a) 50
C r
A b) 45
b) Falsa. Dois segmentos podem ser colineares sem que sejam con- c) 100
secutivos, pois para serem colineares precisam estar sobre uma d) 145
mesma reta. Exemplo:
e) 0
A B C D
r Solução: B
MAT B 287
Note que temos os valores dos segmentos PB, PA e QA. Para que possamos determinar
PQ, precisamos encontrar o valor de BQ. Sendo assim, 6. Sabendo que r, s e t são três retas no espaço com r e s paralelas
PB + BQ + QA = PA ⇒ BQ = PA − PB − QA ⇒ BQ = 5x + 17 − (2x − 5) − ( x + 7) ⇒ BQ = 2x + 15.
distintas, assinale a alternativa correta.
Logo, como BA = BQ + QA, temos que 40 = 2x + 15 + ( x + 7) ⇒ 3x = 18 ⇒ x = 6 .
Portanto, a) Se a reta r é perpendicular a um plano α, então a reta s também
PQ = PB + BQ = 2 ⋅ ( 6) − 5 + [(2 ⋅ ( 6) + 15)] = 12 − 5 + 12 + 15 = 34 é perpendicular ao plano α.
b) Se a reta t é concorrente com a reta s, então t também é con-
corrente com a reta r.
c) Se um plano β contém a reta s, então o plano β também
3. Observe a figura a seguir e classifique em V (verdadeira) ou F (falsa) contém a reta r.
cada uma das afirmações:
d) Se as três retas r, s e t são paralelas distintas, então existe um
t
plano α que contém as três retas.
A B r a) Verdadeiro.
b) Falso. A reta t pode ser reversa à reta r.
E c) Falso. A reta r pode paralela ao plano β.
C s d) Falso. As três retas r, s e t são paralelas distintas, porém, podem ser não coplanares.
F D
7. Dois ângulos têm medidas iguais a 2x e 3x + 20°. Sabe-se que
eles são suplementares. Sendo assim, qual é a medida do ângulo
a) ( V ) A ∈ r
oposto ao ângulo 2x?
b) ( V ) AE ∪ EB = AB
Se os dois ângulos são suplementares, temos que 2x + 3x + 20° = 180°. Dessa maneira,
c) ( V ) EB ⊂ r 5x = 160° e, portanto, x = 32°. Logo, a medida do ângulo 2x é 64° e, seu oposto, possui a
mesma medida.
d) ( V ) AB e EB são segmentos colineares
e) ( V ) AE e EF são segmentos consecutivos
f ) ( F ) r, s e t são retas paralelas 8. Calcule a medida dos ângulos dados em radianos.
g) ( F ) r ∩ s = { F } a) Verdadeira. Basta analisar a figura. a) 90°
b) Verdadeira. Basta analisar a figura. 180° − π
h) ( V ) CF ∪ FD = CD c) Verdadeira. Basta analisar a figura. b) 135° a) ⇒ x =
π
90° − x 2
i) ( F ) t ∩ s = { E } d) Verdadeira. Dois segmentos de retas são colinea-
c) 150°
res se pertencem a uma mesma reta. 180° − π 3π
j) ( F ) E ∈ r e E ⊂ r e) Verdadeira. Dois segmentos de retas são conse- b) ⇒ x =
135° − x 4
cutivos se possuem um ponto em comum.
f ) Falsa. As retas r e s são paralelas. A reta t é concorrente a s e a t. 180° − π 5π
c) ⇒ x =
g) Falsa. As retas r e s são paralelas e, portanto, não possuem interseção. 150° − x 6
h) Verdadeira. Basta analisar a figura.
i) Falsa. A interseção das retas t e s é o ponto F, e não o ponto E.
j) Falsa. A notação de continência não se aplica a ponto, apenas a notação de pertinên-
cia. Dessa forma, é verdade que E ∈ r mas não que E ⊂ r.
288 MAT B
18
17
15 E F
DF 9
14 G H
16 13
1 Manaus 10 Rio de Janeiro I J
2 Boa Vista 11 São Paulo 11 10
12 A partir dos pontos dados, é correto afirmar que os segmentos
3 Macapá 12 Curitiba
4 Belém 13 Belo Horizonte de retas
5 São Luís 14 Goiânia a) CD e EF são paralelos.
6 Teresina 15 Cuiabá b) BD e FJ são concorrentes.
7 Fortaleza 16 Campo Grande
c) AC e CD são coincidentes.
8 Natal 17 Porto Velho
9 Salvador 18 Rio Branco d) AB e EI são perpendiculares.
SIQUEIRA, S. Brasil Regiões. Disponível em: www. 5. C2:H6 (Enem-2012) Em 20 de fevereiro de 2011 ocorreu
santiagosiqueira.pro.br. Acesso em: 28 jul. 2009. Adaptado. a grande erupção do vulcão Bulusan nas Filipinas. A sua
Suponha que um passageiro de nome Carlos pegou um avião AII, localização geográfica no globo terrestre é dada pelo GPS
que seguiu a direção que forma um ângulo de 135° graus no sentido (sigla em inglês para Sistema de Posicionamento Global)
horário com a rota Brasília-Belém e pousou em alguma das capitais com longitude de 124° 3’ 0” a leste do Meridiano de Greenwich.
brasileiras. Ao desembarcar, Carlos fez uma conexão e embarcou Dado: 1° equivale a 60’ e 1’ equivale a 60”.
em um avião AIII, que seguiu a direção que forma um ângulo reto, PAVARIN, G. Galileu, fev. 2012. Adaptado.
no sentido anti-horário, com a direção seguida pelo avião AII ao
A representação angular da localização do vulcão com relação a
partir de Brasília-DF. Considerando que a direção seguida por um
sua longitude da forma decimal é:
avião é sempre dada pela semirreta com origem na cidade de
partida e que passa pela cidade de destino do avião, pela descrição a) 124,02° d) 124,30°
dada, o passageiro Carlos fez uma conexão em b) 124,05° e) 124,50°
a) Belo Horizonte, e em seguida embarcou para Curitiba. c) 124,20°
b) Belo Horizonte, e em seguida embarcou para Salvador.
6. C2:H6 (EsPCEx/AMAN-2013) O sólido geométrico a seguir é formado
c) Boa Vista, e em seguida embarcou para Porto Velho. pela justaposição de um bloco retangular e um prisma reto, com
d) Goiânia, e em seguida embarcou para o Rio de Janeiro. uma face em comum. Na figura estão indicados os vértices, tanto
e) Goiânia, e em seguida embarcou para Manaus. do bloco quanto do prisma.
3. C2:H6 (UFPB – adap.) A figura a seguir representa uma escultura K
que se encontra em uma praça de certa cidade. J
E H
L H
I
D
F
G G
J I
E C
K L
D
C
B
F
A B
A
MAT B 289
Pivô
y
x + 2y
A
130o
a) A B
b) A B
a) 60°
c) b) 45°
c) 50°
d) 30°
e) 700
3. (EsPCEx/AMAN-2012) Considere as seguintes afirmações:
d) A B I. Se dois planos α e β são paralelos distintos, então as retas r1 ⊂ α
e r2 ⊂ β são sempre paralelas.
II. Se α e β são planos não paralelos distintos, existem as retas
r1 ⊂ α e r2 ⊂ β tal que r1 e r2 são paralelas.
III. Se uma reta r é perpendicular a um plano α no ponto P, então
A B qualquer reta de α que passa por P é perpendicular a r.
e) Dentre as afirmações, é(são) verdadeira(s)
a) Somente II.
b) I e II.
c) I e III.
A B d) II e III.
e) I, II e III.
290 MAT B
MAT B 291
T_B
Polígonos I
o
rst
_02
tte
Shu
tj-rabbit/
02 Polígonos I
START
Saiba mais
mai
Veja os passos de como Como os favos das abelhas viram hexágonos
construir um hexágono com
régua e compasso: Desde que o mundo é mundo, os favos das abelhas fascinam pela complexidade e perfeição de sua geometria
Construa uma circunferência
e inspiraram uma equipe de pesquisadores a desvendar o mistério de suas formas hexagonais.
de raio igual a 6 cm, depois Até Charles Darwin, autor da Teoria da Evolução, se rendia à casa das abelhas, considerando-as "absoluta-
trace um diâmetro dessa mente perfeitas, economizando mão de obra e cera".
circunferência, nomeando os
pontos A e D. A equipe de pesquisadores de Bhushan Karihaloo, da Universidade de Cardiff, constatou que, antes de se trans-
formarem em hexágonos, os favos têm, inicialmente, a forma circular. Eles ganham a forma hexagonal e levemente
arredondada ao longo da construção das fileiras, prateleiras onde são depositados pólen e mel.
O D
Em artigo publicado na revista da Royal Society britânica, os especialistas explicam que o mecanismo desta
A
transformação se dá no escoamento da cera derretida, que uniria os favos vizinhos.
Inúmeras hipóteses foram elaboradas ao longo dos séculos na tentativa de explicar a geometria impressio-
nante das colmeias. Já se acreditou, inclusive, na insólita capacidade que estes insetos teriam para fazer comple-
Com a ponta seca do xos cálculos matemáticos a fim de medir as larguras e os ângulos.
compasso em A e abertura
de medida AO , trace os Mas segundo o estudo, a explicação está nas propriedades físicas da cera utilizada para construir os favos
pontos B e F na circunfe- circulares.
rência. Analogamente, com
a ponta seca do compasso
Numa temperatura de aproximadamente 45°, a cera começa a derreter como um líquido elástico, viscoso.
em D e abertura de medida Ela se estica como um caramelo, e os ângulos se formam na junção das células, dando origem aos hexágonos.
DO, trace os pontos C e E na De acordo com os pesquisadores, o calor na origem desta transformação é fornecido pelas abelhas operárias
circunferência. que trabalham sem parar, lado a lado, na construção das fileiras.
F E
O D
A
292 MAT B
a b c B Polígono
ABCDE
retas sucessivas colineares
a b c
C D
B A B
MAT B 293
Elementos
Seja A1, A 2 , A 3 , A 4 ,..., A n uma sequência de
Não é possível saber
quando elas surgiram com n pontos distintos de um plano, com n ≥ 3.
exatidão, pois não existem Consideremos os n segmentos de retas conse- ● Vértice: extremo de um dos segmentos
registros e porque o conhe-
cutivos dados por A 1A 2 , A 2 A 3 ,..., A n −1A n , A n A 1 que formam o polígono.
cimento das figuras geomé-
tricas compreende saberes de tal forma que ● Lado: cada um dos segmentos que for-
diferentes: a percepção ● nenhum par desses segmentos se inter- mam o polígono.
do desenho e o conceito sectam, apenas seus pontos extremos.
matemático. Ou seja, uma ● Diagonais: segmentos de reta com extre-
criança pode desenhar ● dois desses segmentos que tenham uma midades em vértices não consecutivos.
um quadrado sem saber extremidade em comum não são coli-
descrevê-lo (quatro lados e ● Ângulo interno: ângulo formado por dois
neares, ou seja, não estão contidos em lados consecutivos.
quatro ângulos iguais). Até
hoje é possível encontrar uma mesma reta.
● Ângulo externo: ângulo suplementar e
povos nessa situação, Nessas condições, a reunião desses n seg-
como os índios cuicuros, do adjacente a um ângulo interno.
mentos recebe o nome de polígono.
Centro-Oeste brasileiro. Mas Observe o polígono a seguir.
sabe-se que pouco depois A A
de 2600 a.C., época da cons- AA
a1
trução da pirâmide de Gizé,
no Egito, cuja base quadrada
é bastante precisa, o escriba a
b1
Ahmes registrou cálculos de
áreas de círculos, retângulos A
A E
e triângulos no papiro de e b BB
Rhind (nome do arqueólogo
que o comprou). Também e1
A
é sabido que entre 2000 e
1600 a.C. os babilônios já Um polígono pode ser definido informal-
conheciam as figuras básicas mente como uma figura fechada, formada por
(o retângulo, o quadrado e
o triângulo) e calculavam
vários segmentos consecutivos não colineares d c c1
sua área. que não se cruzam e somente se tocam nos
UCHOA, L. Qual a origem das figuras extremos. D
D d1 CC
geométricas? Disponível em:
http://revistaescola.abril.com.br/ Veja alguns polígonos:
matematica/fundamentos/geometria-
origem-figuras-geometricas-450656.
● Vértices: A, B, C, D e E
A A
shtml. Acesso em: 13 ago. 2019. B
B
P ● Lados: AB, BC, CD, DE e EA
A
B
A B ● Diagonais: AC, AD, BD, BE e CE
A B B P
P
● Ângulos internos: a , b, c , d
e e
● Ângulos externos: a 1 , b 1 , c 1 , d
e e
1 1
A E F
B H
G
C
I
D K J
C
Um polígono é convexo se toda reta deter- C E
minada por dois vértices consecutivos deixa os
demais vértices em um mesmo lado (ou semi-
E D
plano), dentre os determinados pela reta. Veja: D
P
X Q
Polígono côncavo
V
Um polígono é côncavo se a reta determi-
R nada por dois vértices consecutivos separa os
demais vértices em dois semiplanos. Veja:
U
T S
294 MAT B
A
C
4 Quadrilátero
A B
H B
D
G C
G F
E O mais comum é o primeiro,
E chamado pelos mecânicos
F D 5 Pentágono
de sextavado. [...]
Quando um mecânico
está consertando um
defeito qualquer numa
Polígonos regulares e 6 Hexágono
máquina – por exemplo, um
automóvel – muitas vezes
irregulares ele tem pouco espaço para
trabalhar (em geral em
Polígonos regulares: são aqueles que pos- posições desconfortáveis).
suem todos os lados e ângulos com medidas Por essa razão, dos três
7 Heptágono parafusos apresentados, o
iguais. mais cômodo é o hexagonal,
pois é o que pode ser aper-
tado ou desapertado com
giros menores (60°), isto
é, com movimentos mais
8 Octógono curtos do braço.
Disponível em: http://portal.
mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/
EnsMed/expensmat_iicap1.pdf.
Acesso em: 13 ago. 2019.
9 Eneágono
12 Dodecágono
MAT B 295
Curiosidade
Exemplos de mosaicos são O que é um Mosaico?
os vitrais que podem ser Se você procurar um dicionário, ele vai lhe dizer Os polígonos regulares em uma ladrilhagem devem
encontrados em construções que a palavra mosaico significa dar forma ou arran- encher o plano em cada vértice, o ângulo interno deve
antigas como igrejas, por
exemplo. jar pequenos quadrados em padrão de ladrilhagem. ser um divisor exato de 360 graus. Isto é verdade para o
As primeiras ladrilhagens foram feitas com ladri- triângulo, o quadrado e o hexágono, e você pode cons-
lhos quadrados. truir ladrilhagens trabalhando com estas figuras. Para
todos os outros, os ângulos internos não são divisores
Um polígono regular tem 3 ou 4 ou 5 ou mais
exatos de 360 graus, e consequentemente aquelas figu-
lados e ângulos, todos iguais. Um mosaico regular
kcotsrettuhS/slexiP deknI
um mosaico de
triângulos
um mosaico de
quadrados
3.3.3.4.4 3.3.4.3.4 3.4.6.4
Inked Pixels/Shutterstock
um mosaico de
hexágonos
296 MAT B
I II III IV
Solução:
A figura IV – Um polígono é uma figura fechada formada por vários
segmentos consecutivos não colineares que não se cruzam e somente
se tocam nos extremos.
Disponível em: www.bomdiadourados.com.br/2011/07/
perimetro-urbano.html. Acesso em: 4 abr. 2015. Praticando
Sobre o perímetro urbano atual, pode-se afirmar que se trata de
1. (CEFET-RJ-2013) Manuela desenha os seis vértices de um hexá-
a) uma poligonal aberta. d) um polígono regular. gono regular (figura a seguir) e une alguns dos seis pontos com
b) uma poligonal fechada. e) um polígono complexo. segmentos de reta para obter uma figura geométrica. Essa figura
c) um polígono convexo. não é seguramente um:
Solução: B
Analisando o perímetro urbano atual da cidade de Dourados,
observa-se que se trata de uma poligonal fechada.
2. É possível identificar alguns tipos de polígonos neste mosaico.
Observe-o e indique quais são esses polígonos:
a) retângulo.
b) trapézio.
c) quadrado.
d) triângulo equilátero.
A única figura, dentre as alternativas, que não
pode ser formada é um quadrado. A imagem mos-
tra que se pode formar um triângulo retângulo,
um trapézio e um triângulo equilátero ao unir
pontos desenhados por Manuela.
Solução:
Quadrado, triângulo e hexágono.
MAT B 297
298 MAT B
b) e)
Desenvolvendo Habilidades
1. C2:H7 (CPS-2017 – adap.) O Tangram é um quebra-cabeça chinês.
Há uma lenda sobre esse quebra-cabeça que afirma que um jovem
chinês, ao despedir-se de seu mestre, para uma longa viagem pelo
mundo, recebeu uma tábua quadrada cortada em 7 peças (um
quadrado, um paralelogramo e cinco triângulos). c)
Assim o discípulo poderia reorganizá-las para registrar todas as
belezas da viagem. Lendas e histórias como essa sempre cercam
a origem de objetos ou fatos, a respeito das quais temos pouco
ou nenhum conhecimento, como é o caso do Tangram. Se é ou
não uma história verdadeira, pouco importa: o que vale é a magia,
própria dos mitos e lendas.
MAT B 299
0,5 cm
300 MAT B
α 38°
MAT B 301
MA
T_B
Polígonos II
r
te
_03
ut
Sh
jee/
solomon
Número de diagonais de um polígono • Soma dos ângulos internos de um polígono convexo • Soma dos ângulos externos de
um polígono convexo • Ângulo interno (ai) e ângulo externo (ae) de um polígono regular
Matemática
mód. 03/16
03 Polígonos II
START
Livros
CONTADOR, Paulo Roberto M. Arte e Matemática
A Matemática na arte e
na vida. São Paulo: Editora Criatividade, beleza, universalidade, simetria, dinamismo são qualidades que frequentemente usamos
Livraria da Física, 2011. quando nos referimos quer à Arte quer à Matemática. Beleza e rigor são comuns a ambas. A Matemática tem
Nesse livro o autor explora um notável potencial de revelação de estruturas e padrões que nos permitem compreender o mundo que nos
as inúmeras contribuições rodeia. Desenvolve a capacidade de sonhar! Permite imaginar mundos diferentes, e dá também a possibilidade
das realizações da estética, de comunicar esses sonhos de forma clara e não ambígua. E é justamente esta capacidade de enriquecer o imagi-
da arquitetura, da filosofia,
da matemática e das
nário, de forma estruturada, que tem atraído de novo muitos criadores de Arte e tem influenciado até correntes
ciências naturais. Também artísticas. Como a história demonstra, a Matemática evolui muitas vezes por motivações de ordem estética.
apresenta padrões matemá- Como dizia Aristóteles: "Os filósofos que afirmam que a Matemática não tem nada a ver com a Estética estão
ticos implícitos, considera- seguramente errados. A Beleza é de fato o objeto principal do raciocínio e das demonstrações matemáticas",
dos como belos, provocando e Hardy afirmava que "O matemático, tal como o pintor ou o poeta, é um criador de padrões. Um pintor faz
interessante reflexão sobre
a proporção áurea e sua padrões com formas e cores, um poeta com palavras e o matemático com ideias. Todos os padrões devem ser
relação com a arte, ciência belos. As ideias, tal como as cores, as palavras ou os sons, devem ajustar-se de forma perfeita e harmoniosa."
e natureza. Até a Renascença a oposição entre Arte e Matemática não tinha grande sentido. Basta olhar para o gênio
universal Leonardo da Vinci. Hoje a atividade artística reivindica de novo a influência matemática – Klee,
Kandinsky, Vasarely, Corbusier, Xenakis e muitos outros deixaram-se fascinar pela Matemática que exploraram
com novas possibilidades ópticas, novos algoritmos de criação, novas geometrias (não euclidianas, fractais etc.)
mais recentemente potenciados pelo uso da computação, síntese sonora e outras potencialidades técnicas.
Você se lembra de obras ou artistas que usam figuras geométricas em suas obras? Se não, converse com os colegas
e o professor de Arte e enumere artistas e/ou obras com características geométricas.
Os artistas Hércules Barsoti, Hélio Oiticica
e Luiz Sacilotto são alguns dos artistas
brasileiros que retratam figuras geométri-
cas em suas obras.
302 MAT B
a
Somando membro a membro as igualda-
b1 des, tem-se que:
E
a1 + b1 + c1 + d1 + e1 + a + b + c + d + e = 5 · 180°
B
e b
S e + (5 – 2) · 180 = 5 · 180°
e1
S e = 360°
Ampliando a ideia anterior para um polí-
gono com n lados, tem-se que:
d c c1 S e + (n – 2) · 180° = n · 180°
D C S e = –180n + 360 + 180n S e = 360°
d1
Logo,
S e = 360°
MAT B 303
[...]
304 MAT B
Fractais são figuras geométricas que têm como principal Você já ouviu falar do
Brocóli Romanesco?
característica a autossimilaridade. O que significa dizer que
Este é mais um exemplo
são figuras geométricas que dentro de si, possuem cópias
de fractal que se pode
menores delas mesmas, e as cópias possuem cópias ainda encontrar na natureza, ele é
menores, e assim por diante. As áreas que, normalmente, composto de flores que são
estudam os fractais estão ligadas com a física e a matemá- compostas de flores ainda
tica. Elas relacionam os estudos com Sistemas Dinâmicos e menores e assim por diante.
Pesquise com seus colegas
Teoria do Caos, já que as equações que formam os fractais sobre esse vegetal e como é
descrevem fenômenos que podem aparentar aleatórios, a forma dele.
mas que não são, por seguirem uma certa regularidade.
Um dos fractais conhecidos é a Curva de Koch, que nos
lembra um floco de neve. E, não é tão difícil criá-lo, podemos
adicionar triângulos ao perímetro de um triângulo dado.
MAT B 305
c) 13
d) 15
a) 25° e) 1 000°
b) 40°
c) 250°
d) 540°
306 MAT B
ewaseniczak/Shutterstock
720° = (n − 2) ⋅ 180°
720° = 180n − 360°
180n = 1080°
n=6
6 ( 6 − 3) 6 ⋅ 3
Dessa forma, o polígono tem d = = = 9 diagonais.
2 2
5. Quantas diagonais tem um polígono regular cujo valor dos seus Nessas condições, qual a diferença entre a soma dos ângulos
ângulos internos é 135°? internos das pontas da estrela e a medida do ângulo interno no
Se o valor de seus ângulos internos é igual a 135°, temos que ele possui 8 lados. De fato,
hexágono central?
(n − 2) ⋅ 180° a) 360°
135° = ⇔ 135n = 180n − 360° ⇔ 45n = 360° ⇔ n = 8
n b) 240°
8 ( 8 − 3) 8 ⋅ 5
Dessa forma, o polígono tem d = = = 20 diagonais. c) 180°
2 2
d) 120°
6. Observe a imagem a seguir, que representa uma composição de e) 60°
dois polígonos regulares na pavimentação de uma calçada.
Como os triângulos que formaram a estrela são equiláteros, tem-se que cada ângulo
sirapob/Shutterstock
interno da ponta da estrela mede 60°. Logo, a soma dos ângulos internos das pontas da
estrela equivale a 360°. O ângulo interno do hexágono regular corresponde a:
Si (n − 2) ⋅ 180° 720°
= = = 120°
n n 6
Assim, a diferença entre a soma dos ângulos internos das pontas da estrela e a medida
do ângulo interno no hexágono central é igual a 360° – 120° = 240°.
A
7. Qual o valor dos ângulos deste polígono?
105° 105° F
i
g
x x u
r
x a
MAT B 307
R. Júpiter
E F K
a) 50°
b) 60°
I C
c) 70°
d) 80° N
e) 90° A M B
308 MAT B
K a) 2
G b) 2 +1
L c) 2 2 −1
F d) 2 2 +1
e) 2 2
M
7. (CP2-2013) Nas figuras abaixo, estão representados dois polígonos
E convexos e suas respectivas diagonais:
N
D
A
C
B
MAT B 309
40°
40°
40°
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Questões ou qualquer aplicativo
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3. para acessardeste
O gabarito o gabarito ou o será
módulo solucionário
exibidodeste módulo.
em sua tela.
310 MAT B
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Triângulos I
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O triângulo • Congruência de triângulos
Matemática
mód. 04/16
Triângulos
04
START
O teodolito caseiro
A construção do teodolito pode ser feita com
O teodolito é um instrumento óptico de medição de posições re-
materiais recicláveis ou de baixo custo. Veja a seguir
lativas. É utilizado em topografia, navegação, meteorologia e na agri-
uma maneira de construí-lo:
mensura para medir ângulos horizontais e verticais; em medições
de grandes obras como, barragens, hidrelétricas, pontes, medição Material:
industrial, exploração de minérios, além de ser aplicado em levanta- 1) um transferidor (pode ser de plástico ou de
mentos topográficos e geodésicos. madeira. Se preferir, pode até imprimir as
Um teodolito mede distâncias manualmente através de correntes medidas de um transferidor em uma folha e
de comprimentos padronizados ou fitas métricas de metal ao longo recortar);
do comprimento do ângulo desejado. Funciona como uma óptica 2) canudo ou tubo de uma caneta ou um palito
(por vezes duas), montada num tripé, com indicadores de nível, per- de churrasco (algo que tenha uma medida de
mitindo uma total liberdade de rotação horizontal ou vertical; mede comprimento um pouco maior do que o trans-
distâncias relativas entre pontos determinados, em escala métrica feridor que você está usando, ele vai servir
decimal (múltiplos e submúltiplos). [...] como ponteiro)
3) tachinha ou algo para fixar o ponteiro no
Fonte: http://www2.unifap.br/matematicaead/files/2016/03/ transferidor;
TCC-FINALIZADO.pdf. Acesso em: 20 jun. 2019.
4) cola.
Como construir: Encontre o centro do transferi-
dor e fixe nele a tachinha, cole o ponteiro na tachi-
nha de modo que a movimentação seja livre.
Transferidor
Canudo
Tachinha
1. Reúnam-se em grupos e construam um teodolito. Uti-
lizem o instrumento para medir a altura de um prédio,
poste, da escola etc. Para isso, apontem a mira do teo-
dolito para o ponto mais alto do local escolhido, anote
o ângulo, meça a distância entre você o este local e, por
fim, calculem a altura. Montem o projeto e apresentem
para seus colegas.
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MAT B 311
A Externos
Importante
x
A soma dos ângulos externos de qualquer
Num triângulo, o maior lado triângulo é 360°. Nesse caso, x + y + z = 360°.
opõe-se ao maior ângulo.
α
m n
Condição de existência
Reflita
y Considere o triângulo ABC:
A maior descoberta de Pitá-
β A
goras foi o teorema que leva x θ
seu nome, ensinado hoje em C n
C m
escolas de todo o mundo.
B p
Ao observar os triângulos
retângulos (que têm um ân- z B C
gulo de 90 graus, chamado p
ângulo reto), o filósofo Para que um triângulo exista, é necessário
notou que eles obedecem a Na figura,
que qualquer lado seja menor que a soma e
uma lei matemática. A soma ● A, B e C são os vértices
dos quadrados dos catetos maior que o módulo da diferença dos outros
(lados menores do triân- ● m, n e p são os lados dois. Esse enunciado é conhecido como desi-
gulo) é igual ao quadrado da ● α, β e θ são os ângulos internos gualdade triangular.
hipotenusa (lado maior): a²
+ b² = c² ● x, y e z são os ângulos externos
m – n< p < m + n
[...] Podemos dizer também que o triângulo é o
Disponível em: http://chc.cienciahoje.
polígono que possui 3 lados. m – p< n < m + p
uol.com.br/o-teorema-de-pitagoras/.
Acesso em: 11 out. 2017.
A seguir, vamos compreender melhor estes p – n< m < p + n
elementos do triângulo.
Everett Historical/Shutterstock
312 MAT B
O ortocentro do triângulo
A hb e hc.
P N
G
b) Mediana (m): segmento que une um
vértice ao ponto médio do lado oposto.
B C
B C M
A
M, N e P são os pontos
médios de BC, AC e AB,
Isósceles respectivamente.
Propriedades
No triângulo isósceles, são dois os lados de ma
O baricentro fica situado
mesma medida e dois os ângulos de mesma sobre cada mediana, a 2
medida. B Ma C 3
do vértice e a 1 do seu
3
A Os pontos médios dos lados opostos pé (ponto médio do lado
aos vértices A, B e C são denotados oposto).
por Ma, Mb e Mc e os comprimentos das As três bissetrizes internas
medianas relativas aos mesmos, respec- de um triângulo concor-
B C tivamente por ma, mb e mc. rem, em um único ponto,
equidistantes dos três lados
Na figura, do triângulo, denominado
c) Bissetriz interna (βa): segmento cujas incentro.
AB = AC extremidades são um dos vértices e um
B=C A
ponto do lado oposto de tal forma que Q
divide o ângulo interno, desse vértice, R
Equilátero em dois ângulos de medidas iguais.
A
βa
B C B C
MAT B 313
B C B B C
C
m2 m3
m1
O circuncentro é o centro
Congruência de triângulos
do círculo circunscrito ao
triângulo.
A A’ C B C’ B’
C ≡ C’
BC ≡ B’C’
B ≡ B’
C B C’ B’
3.° caso: LLL (lado-lado-lado)
Dois triângulos são congruentes, pelo
caso LLL, quando possuem os três lados
A ≡ A’ AB ≡ A’B’ congruentes.
AC ≡ A’C’ A A’
B ≡ B’
C ≡ C’ BC ≡ B’C’
C B C’ B’
C B C’ B’
C B C’ B’
AC ≡ A’C’
AB ≡ A’B’ A ≡ A’
A ≡ A’ AB ≡ A’B’
C ≡ C’
314 MAT B
A rigidez do triângulo
Ao se observar diversos objetos e coisas do coti- Pontes formadas por treliças. Um dos motivos da
diano, verifica-se a presença de triângulos. Eles são grande utilização dos triângulos na construção de
utilizados na carpintaria, na arquitetura, na enge- diversas estruturas está relacionado à sua rigidez,
nharia, na arte, nas estruturas de telhados, portões, isto é, não é possível alterar os ângulos internos de
torres etc. Veja nas imagens algumas construções um triângulo mantendo as medidas dos seus lados Torre de Tóquio
que usam o triângulo em sua estrutura. fixas. Uma estrutura formada por triângulos não se
A Torre de Tóquio, construída em 1958, tem desfaz facilmente, não se deforma. Um telhado, por
uma altura de 333 metros e peso de 4 mil toneladas. exemplo, tem a base de sua estrutura formada por
Observa-se que sua estrutura é composta por diver- diversos triângulos em sua parte frontal, conhecido
sos triângulos, chamados de treliças, que possuem como tesoura ou treliça.
uma propriedade que nenhum outro polígono pos-
Konstantin L/Shutterstock
sui, permitindo que a torre fique “em pé”.
Estas estruturas são capazes de aguentar muito
peso, como uma ponte, por onde circulam diversos
veículos e até locomotivas com seus numerosos va-
gões carregados com produtos.
tharathep lomchid/Shutterstock
Micha
el Ell
1. Por que outras formas geométricas não têm a mesma rigidez que o triângulo?
eray/
W.Com
Com palitos de sorvete e percevejos, ou canudos encaixados, construa com os alunos alguns polígonos como: quadriláteros, triângulos,
m
ons
pentágonos etc. Realize com esses materiais algumas experiências: Peça que modifiquem os objetos com alguns movimentos. Com
exceção do triângulo, todos os demais polígonos de palitos não têm rigidez. O quadrilátero, o pentágono, o hexágono etc. são
deformáveis. O de quatro lados pode ser um quadrado que se transforma num losango ou paralelogramo. O de cinco lados
pode ser um pentágono não regular, que se torna regular e depois pode ficar não convexo.
lados iguais. Mas, com exceção do triângulo, a igualdade dos lados não acarreta a igualdade dos ângulos. Em outras
palavras, excetuando o triângulo, um polígono equilátero não é necessariamente equiângulo. Esta transformação
do polígono de palitos preserva a igualdade de seus lados. Preserva também o seu perímetro, mas não conser-
va sua área. A rigidez do triângulo tem a ver com esta propriedade: os três lados determinam o triângulo.
A ausência de rigidez dos demais polígonos corresponde ao seguinte: um polígono, com quatro
lados ou mais, não fica determinado apenas pelos seus lados. A rigidez do triângulo tem muitas
aplicações práticas. Ela explica a presença dos triângulos nas estruturas de madeira ou ferro
das construções.
MAT B 315
18 22
B C
150°
A medida do maior lado desse triângulo, em cm, é
a) 22
x b) 36
c) 44
d) 52
140° Solução: C
60°
c + b + 40 = 120 ⇒ c + b = 80
Aplicando o Teorema da bissetriz interna, temos:
Solução: c b b+c c b
= = ⇒ = = 2 ⇒ c = 36 e b = 44
Ângulo externo é igual à soma dos ângulos não adjacentes. Assim: 18 22 18 + 22 18 22
140° – 60° = 80° Portanto, a medida do maior lado do triângulo é de 44 cm.
Ângulos opostos pelo vértice são congruentes.
Praticando
A
x
x
α
80°
m n
140°
80° y
60° β θ
C
B p
80° + x = 150° ⇒ x = 150° – 80° ⇒ x = 70° z
3. Na figura seguinte, sabe-se que AB ≡ AC e BP ≡ CQ. Prove que o A partir da figura, julgue as afirmações como V (verdadeira) ou F
triângulo APQ é isósceles. (falsa):
A a) ( V ) a medida do ângulo y é maior que a medida do ângulo α .
b) ( F ) x = 140°
c) ( V ) x + y + z = 360°
d) ( F ) A representa um ângulo externo do triângulo.
a) A medida do ângulo y é 120° e a do ângulo α é 60°, uma vez que o triângulo é
equilátero.
B P Q C b) x = 120°, pois os ângulos x e α são suplementares.
c) A soma dos ângulos externos de qualquer triângulo é 360°.
Solução: d) O ponto A representa um vértice do triângulo.
Como AB ≡ AC, o triângulo ABC é isósceles e seus ângulos da base são
congruentes, isto é, B ≡ C. Assim, pelo critério LAL, os triângulos ABP e 2. É dado um triângulo ABC cujos ângulos são:
ACQ são congruentes, pois: = 70°
ABC
AB ≡ AC (por hipótese) = 50°
ACB
B≡C
= 60°
BAC
BP ≡ CQ (por hipótese)
Logo, Sendo assim, qual é o segmento que representa o maior lado do
∆ABP ≡ ∆ACQ ⇒ AP ≡ AQ triângulo?
O maior lado sempre se opõe ao maior ângulo. Dessa forma o segmento é o segmento
Portanto, o triângulo APQ é isósceles. AC .
316 MAT B
Transporte
Caso necessite transportar seu refrigerador em pequenos deslo-
camentos, incline-o para trás ou para um dos lados com ângulo
6. Mostre que cada diagonal do paralelogramo o divide em dois máximo de 30°. Caso necessite transportar seu refrigerador em
triângulos congruentes.
longos deslocamentos (ex.: mudança), movimente-o em pé.
Seja ABCD um paralelogramo, como na figura a seguir, e seja AC uma de suas diagonais.
Disponível em: www.colombo.com.br/produtos/111120/111120.
A D
pdf?descricao=.... Acesso: 02 out. 2016.
Como ABCD é um paralelogramo, as
medidas de AB e CD são congruen- Sabendo que o ângulo máximo de inclinação do refrigerador é 30°,
tes, assim como as medidas de AD a metade do suplemento desse ângulo é de
e BC. Assim, como AC é comum aos
triângulos ABC e ACD, temos que são a) 60°
B C congruentes pelo caso LLL. b) 75°
c) 45°
d) 30°
e) 15°
MAT B 317
b) 2y c) 2 + 3
x d) 1+ 2 2
c)
2
y e) 2 + 2 3
d)
2
318 MAT B
R
N
B
A M
ONLINE
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MAT B 319
A importância da
PG20LP311SDM0_MIOLO_EM20_1_MAT_L1_LP.indb 320
III, IV
25 e 26.
19, 20, 21
Conteúdo
:
• Relações
Habilidade
Eixos Cogn
• Polígonos
Competênc
;
;
• Triângulos
e
;
Pr
MATRIZ DE REFERÊNC
IA
itivos: II,
, 22, 23, 24
,
s: 6. 7, 8, 9,
• Razões e Funções;
ia: 2, 5 e 6.
• Equações oporções;
doméstica
10/09/2019 14:34:37
Você sabe o que é economia doméstica?
Falar de economia doméstica é falar de saúde financeira e de qualidade
de vida. Os aspectos tratados por ela vão além de saber fazer uma planilha
de gastos mensais. Ela envolve o uso racional dos recursos, a escolha
correta dos bens de consumo e de alimentos, as atitudes cotidianas que
evitam o desperdício e as ações voltadas ao consumo consciente. Algumas
práticas podem ajudar a controlar o orçamento doméstico, diminuir
as despesas e colaborar para o desenvolvimento social sustentável:
Energia Água
Dinheiro
Faça sua planilha
Economize ao lavar e passar roupa, lavando e
passando uma grande quantidade de roupas
de uma vez e não exagerando no sabão em
pó. Use o ar condicionado com moderação,
Economize no
banheiro, elimine
vazamentos, use
de gastos mensais, não deixe os aparelhos em stand by, diminua a vassoura e não
prefira compras à o tempo do banho, não abra muito a geladeira a mangueira para
vista, use o cartão para ela gastar menos energia e use somente varrer a calçada,
de crédito com aparelhos com selo Procel. não deixe torneiras
responsabilidade, pingando e opte
pesquise as por modelos
melhores ofertas, com sensores
automáticos.
Reciclagem
avalie bem quando
comprar a prazo,
não despreze as
moedas e não
Priorize produtos
consuma produtos
ambientalmente corretos,
piratas.
consuma somente o necessário,
evite mercadorias com muitas
embalagens, separe seu lixo
para coleta seletiva, doe o que
não serve mais para você, use
os dois lados da folha de papel,
imprima somente o necessário
e use sacolas ecológicas
quando for às compras.
Alimentos
Prefira produtos da estação, aproveite todas as partes de
verduras e legumes, manuseie com cuidado os alimentos
para não danificá-los, consuma produtos da região (ajudando
Fonte: https://dinheirama. a reduzir os custos de transporte), faça um cardápio para
com/economia-domestica- a semana (existe muito desperdício doméstico com frutas,
e-o-desenvolvimento-social- legumes e verduras) e atenção à validade dos produtos.
sustentavel/. Acesso 15 jun
2019. Adaptado.
MATEMÁTICA 321
MAT
322
http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2015/06/
endividamento-das-familias-chega-463-o-maior-em-10-anos-mostra-bc.
html. Acesso em: 15 jun 2019.
Curiosidade
Existe um jogo sobre vida financeira disponível em Android:
No game Vida Financeira, [...] o jogador precisa tomar decisões que impactam nas
finanças e na felicidade de personagens com estilos de vida diferentes, mas
com um objetivo comum: controlar melhor os gastos para atingir um equilíbrio
entre qualidade de vida e dinheiro no bolso. [...] Assim como na vida real, não
há apenas uma opção certa para cada decisão a ser tomada. Conforme a
resposta escolhida, o jogador pode ter dinheiro debitado ou creditado na
conta. O tempo total do jogo varia de acordo com o ritmo do jogador, mas
leva, em média, uma hora e meia. Nessa odisseia, o personagem consegue
um estágio, compra um carro, se casa e tem filho.
https://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/pai-ensina-filhos-a-
investir-e-postagem-viraliza-na-internet/ Acesso em: 01 ago. 2019.
MATEMÁTICA 323
MAT
3. Como você organiza o dinheiro que você recebe? 5. C5:H20 (ENEM - 2011) As frutas que antes se
Pode ser uma mesada, um salário por um serviço compravam por dúzias, hoje em dia, podem ser
no fim de semana, o pagamento pela venda de uma compradas por quilogramas, existindo também a
roupa que você não usa, entre outras fontes? variação dos preços de acordo com a época de pro-
dução. Considere que, independente da época ou
Resposta pessoal. Professor, discuta com os alunos formas
variação de preço, certa fruta custa R$1,75 o qui-
diversas de poupar dinheiro, de organizarem a vida financeira lograma. Dos gráficos a seguir, o que representa o
preço m pago em reais pela compra de n quilogra-
e também se prepararem para o futuro. mas desse produto é
a) Resolução: Preço = 1,75. K
K= quantidade de quilos de
4. C6:H26 (ENEM-2015) Atualmente existem diver- frutas;
sas locadoras de veículos, permitindo uma concor- Ou seja, para K = 0 → Preço
R$ 0,00
rência saudável para o mercado, fazendo com que K = 1 → Preço R$ 1,75
os preços se tornem acessíveis. Nas locadoras P e K = 2 → Preço R$ 2,50
Q, o valor da diária de seus carros depende da dis- Portanto o crescimento é pro-
porcional com a quantidade
tância percorrida, conforme o gráfico. de quilos. Esse tipo de fun-
b)
ção é denominado função de
primeiro grau, sendo assim o
gráfico será uma reta.
Alternativa E
c)
d)
324
MATEMÁTICA 325
MAT
D C D G
326
30°
46°
60° 30°
90°
90° 30° 90° 44°
30° 30° 68°
60°
68°
30
° 22°
30° 90° 60° 90° 90° 60° 30° 22° 90°
Mosaico 1 Mosaico 2 Mosaico 3
30°
120°
60°
50° 25° 60°
90° 120°
30°
90° 60°
65° 30°
30°
80° 50° 65° 25°
Mosaico 4 Mosaico 5
Na figura, o mosaico que tem as características daquele que se pretende construir é o
a) 1
Resolução: Mosaico 1: Temos que os dois triângulos retângulos não são con-
b) 2 gruentes pois percebemos que as medidas dos catetos do triângulo de baixo
são menores do que as do de cima.
c) 3 Mosaico 2:Temos dois triângulos retângulos congruentes e um isósceles.
d) 4 Mosaico 3:O terceiro triângulo não é isósceles.
Mosaico 4: A terceira figura não é um triângulo isósceles.
e) 5 Mosaico 5: Não possui triângulo retângulo.
Logo a figura que se adequa é a de número 2.
Alternativa B
MATEMÁTICA 327
MAT