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C A D E R N O

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SD DE APOIO À RECUPERAÇÃO INTENSIVA
LÍNGUA PORTUGUESA 1ª série do Ensino Médio

Nome da Escola
Nome do Aluno
Data Turma

UTILIZE O LEITOR RESPOSTA ABAIXO DESSA LINHA ENQUADRANDO A CÂMERA APENAS NAS BOLINHAS

A B C D E
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Leia o texto abaixo.

Timidez

Basta-me um pequeno gesto


feito de longe e de leve,
para que venhas comigo
e eu para sempre te leve...

– mas só esse eu não farei.

Uma palavra caída


das montanhas dos instantes
desmancha todos os mares
e une as terras mais distantes...

– palavra que não direi. [...]

E, enquanto não me descobres,


os mundos vão navegando
nos ares certos do tempo,
até não se sabe quando...

– e um dia me acabarei.
MEIRELES, Cecília. In: Viagem. Edição eBooksBrasil. Fragmento. (P081896I7_SUP)

01) (P081898I7) Esse texto é um poema, pois


A) apresenta perguntas e respostas.
B) é organizado em versos e estrofes.
C) lista características de um grande amor.
D) propõe uma reflexão sobre o cotidiano.

02) (P081896I7) Entende-se desse texto que o eu lírico


A) está se escondendo de alguém.
B) fica contemplando a natureza.
C) gosta de acenar para as pessoas na rua.
D) sente dificuldade em declarar seu amor.

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Leia o texto abaixo.

“Os Três Mosqueteiros”: uma releitura com novas nuances

Algumas pessoas acham que releituras de obras literárias não valem a pena porque estamos
perdendo tempo com histórias que já conhecemos; tempo que poderíamos dedicar a novos livros.
Olha galera, nunca ouvi ou li bobagem tão grande. [...]
Sei lá, galera, são “N” motivos para você reler um romance e sentir prazer nessa releitura. Por
isso, resolvi reler algumas obras, como explico nessa postagem [...].
A minha primeira releitura neste ano foi Os Três Mosqueteiros, obra clássica de Alexandre
Dumas. Tinha lido o livro em 2011 – nos primórdios do blog – portanto há mais de 11 anos
[...]. Naquela época devorei a história em poucos dias, mas agora, no presente... bom, a leitura
acabou sendo mais arrastada. [...]
Nesta releitura, achei os diálogos desenvolvidos por Dumas muuuuito longos e
consequentemente cansativos. Existem personagens que têm diálogos que chegam a quase
duas páginas! [...]
O enredo é ruim? De jeito nenhum; tanto é verdade que na primeira vez que li esse clássico,
me apaixonei, mas agora, após mais de 11 anos, o enxergo de uma maneira diferente. Não sei...
talvez naquela época eu amava os clássicos da literatura mundial, enquanto hoje, esse gênero
não me interessa tanto.
Nesta releitura de Os Três Mosqueteiros, só comecei a devorar, de fato, a história quando
a personagem Milady de Winter colocou as suas garras de fora. Nos capítulos perto do final,
dedicados à vilã, ‘o bicho pega’. [...]
É isso aí galera, Os Três Mosqueteiros foi um livro que amei no passado, mas hoje achei
apenas razoável, com exceção de Milady. [...]
Disponível em: <https://www.livroseopiniao.com.br/2022/07/os-tres-mosqueteiros-uma-releitura-com.html>. Acesso em: 5 jul. 2022. Fragmento.
(P081897I7_SUP)

03) (P081897I7) Nesse texto, na palavra “releituras” (1º parágrafo), o termo destacado foi utilizado para
A) apontar negação.
B) indicar repetição.
C) mostrar anterioridade.
D) mostrar quantidade.

04) (P081899I7) Nesse texto, o trecho que apresenta um fato é:


A) “Olha galera, nunca ouvi ou li bobagem tão grande.”. (1º parágrafo)
B) “A minha primeira releitura neste ano foi Os Três Mosqueteiros...”. (3º parágrafo)
C) “Nesta releitura, achei os diálogos desenvolvidos por Dumas muuuuito longos...”. (4º parágrafo)
D) “... foi um livro que amei no passado, mas hoje, achei apenas razoável...”. (5º parágrafo)

05) (P081900I7) Nesse texto, no trecho “Sei lá, galera, são ‘N’ motivos para você...” (2º parágrafo), a linguagem
utilizada é
A) científica.
B) informal.
C) padrão.
D) regional.

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Leia os textos abaixo.

Texto 1
“E agora, José?”

Há versos célebres que se transmitem através das idades do homem [...]. Este, que veio ao
mundo muito depois de mim, pelas mãos de Carlos Drummond de Andrade, acompanha-me
desde que nasci, por um desses misteriosos acasos que fazem do que viveu já, do que vive e
do que ainda não vive, um mesmo nó apertado e vertiginoso de tempo sem medida. Considero
privilégio meu dispor deste verso, porque me chamo José e muitas vezes na vida me tenho
interrogado: “E agora?” [...] Grande, porém, é o poder da poesia para que aconteça, como juro
que acontece, que esta pergunta simples aja como um tónico, um golpe de espora, e não seja,
como poderia ser [...] o começo da interminável ladainha que é a piedade por nós próprios. [...]
Mas outros Josés andam pelo mundo, não o esqueçamos nunca. A eles também sucedem
casos, desencontros [...] de que saem às vezes vencedores, às vezes vencidos. [...] A esses, que
chegaram ao limite das forças, acuados a um canto pela matilha, sem coragem para o último [...]
arranco, é que a pergunta de Carlos Drummond de Andrade deve ser feita, como um derradeiro
apelo ao orgulho de ser homem: “E agora, José?” [...]
Escrevo estas palavras num fim de tarde cor de madrugada com espumas no céu, tendo
diante dos olhos uma nesga do Tejo, onde há barcos vagarosos que vão de margem a margem
levando pessoas e recados. E tudo isto parece pacífico e harmonioso como os dois pombos que
pousam na varanda e sussurram confidencialmente. Ah, esta vida preciosa que vai fugindo, tarde
mansa que não será igual amanhã, que não serás, sobretudo, o que agora és. [...]
Cheguei ao fim da crônica, fiz o meu dever. “E agora, José?”

SARAMAGO, José. “E AGORA, JOSÉ?”. In: A bagagem do viajante. Adaptado para fins didáticos. Fragmento.

Texto 2
O retirante explica ao leitor quem é e a que vai

– O meu nome é Severino,


não tenho outro de pia.
Como há muitos Severinos, [...]
deram então de me chamar
Severino de Maria; [...]
Como então dizer quem fala
ora a Vossas Senhorias?
Vejamos: é o Severino
da Maria do Zacarias,
lá da serra da Costela,
limites da Paraíba.
Mas isso ainda diz pouco:
se ao menos mais cinco havia
com nome de Severino
filhos de tantas Marias
mulheres de outros tantos [...]
Zacarias,
vivendo na mesma serra
magra e ossuda em que eu vivia.
Somos muitos Severinos
iguais em tudo na vida. [...]

MELO NETO, João Cabral de. O RETIRANTE EXPLICA AO LEITOR QUEM É E A QUE VAI. In: Morte e Vida Severina e Outros Poemas em
Voz Alta. Disponível: <http://www.nilc.icmc.usp.br/nilc/literatura/morteevidaseverina.htm>. Acesso em: 5 jul. 2022. Fragmento.
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06) (P102455I7) Esses textos são semelhantes, pois


A) abordam a vida de pessoas que vivem na mesma serra magra e ossuda.
B) citam alguns nomes que são comuns em uma determinada região do país.
C) defendem o poder da poesia de agir como um tônico para animar alguém.
D) descrevem um cenário harmonioso em que pombos pousam na varanda.
E) mostram a existência de pessoas que compartilham o mesmo nome.

07) (P102446I7) Entende-se do Texto 1 que o narrador


A) escreveu um poema com seu próprio nome.
B) ganhou um poema de Carlos Drummond de Andrade.
C) identifica-se com a poesia de Carlos Drummond de Andrade.
D) passou a madrugada escrevendo e observando o céu.
E) sente-se com dificuldade para escrever uma crônica.

08) (P102445I7) O valor humano em evidência no Texto 2 é


A) a busca por uma identidade própria.
B) a dificuldade de conseguir se explicar.
C) a valorização da extensão regional.
D) o costume de dar apelidos às pessoas.
E) o gosto por uma vida simples no campo.

Leia o texto abaixo.


Laguna Cejar
A Laguna Cejar, na minha opinião, é um dos passeios mais legais do Atacama. Pense numa lagoa
de águas azuis cristalinas no meio de um deserto muito árido. Uma lagoa com muito sal e bastante
convidativa. Onde, incrivelmente, o banho é permitido. Podemos entrar e ficar flutuando/boiando na
superfície dada a quantidade de sal, que não nos deixa afundar. É uma experiência muito diferente.
Para ter uma noção, a concentração de sal nessa laguna é maior que a do Mar Morto. Conforme
eu saí da água, pude constatar isso visivelmente, meu corpo estava todo branco de sal. Em
seguida, me lavei com uma mangueira com água doce disponível no local.
A Laguna Cejar está localizada no Salar do Atacama a 25 quilômetros de San Pedro. É
realmente um lugar muito especial, é uma paleta de cores em harmonia. [...]
Ao pensar no calor que faz no Atacama, entrar na laguna é realmente muito refrescante.
Dica da Laguna Cejar:
Evitar molhar os olhos, nariz e boca. O sal pode provocar ardência nos olhos e ressecamento
no nariz e boca, principalmente se você já estiver há muitos dias no Atacama e seus lábios
estiverem ressecados.
Não deixe de conhecer, a Laguna Cejar é verdadeiramente linda!
SANTOS, Nathaly. Laguna Cejar. In: Resenha de Viagem. 2017. Disponível em: <https://www.resenhadeviagem.com.br/destinos-chile-lagunacejar>.
Acesso em: 6 jul. 2022. Adaptado para fins didáticos. Fragmento. (P102438I7_SUP)

09) (P102451I7) No último parágrafo desse texto, no trecho “Não deixe de conhecer,...”, o termo destacado
foi utilizado para
A) apontar uma súplica.
B) dar uma sugestão.
C) indicar pedido.
D) mostrar obrigatoriedade.
E) passar uma orientação.

10) (P102438I7) Nesse texto, um trecho que apresenta um fato é:


A) “... é um dos passeios mais legais do Atacama.”. (1º parágrafo)
B) “É uma experiência muito diferente.”. (1º parágrafo)
C) “Em seguida, me lavei com uma mangueira...”. (2º parágrafo)
D) “É realmente um lugar muito especial,...”. (3º parágrafo)
E) “... entrar na Laguna é realmente muito refrescante.”. (4º parágrafo)
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Leia os textos abaixo.

Texto 1 Texto 2
Sete anos de pastor Jacob servia Muito estranho

Sete anos de pastor Jacob servia [...] Cuida bem de mim


Labão, pai de Raquel, serrana bela; Então misture tudo
Mas não servia ao pai, servia a ela, Dentro de nós
E a ela só por prêmio pretendia. Porque ninguém vai dormir
Nosso sonho
Os dias, na esperança de um só dia,
Passava, contentando-se com vê-la; Hum!
Porém o pai, usando de cautela, Minha cara pra que
Em lugar de Raquel lhe dava Lia. Tantos planos
Se quero te amar e te amar
Vendo o triste pastor que com enganos E te amar muitos anos
Lhe fora assim negada a sua pastora,
Como se a não tivera merecida, Hum!
Tantas vezes eu quis
Começa de servir outros sete anos, Ficar solto
Dizendo: – Mais servira, se não fora Como se fosse uma lua
Para tão longo amor tão curta a vida! A brincar no teu rosto [...]

CAMÔES, Luís Vaz. Disponível em: <https://bityli.com/NhLXCW>. MARIA, Angela. Disponível em: <https://bit.ly/3P7DZMB>.
Acesso em: 4 jul. 2022. Adaptado para fins didáticos. Acesso em: 5 jul. 2022. Fragmento.
(P102436I7_SUP)

11) (P102436I7) Entende-se do Texto 1 que


A) Jacob foi premiado por seu bom trabalho.
B) Jacob pretendia se casar com Raquel.
C) Jacob trabalhava buscando enriquecer.
D) Raquel dedicava-se ao trabalho no campo.
E) Raquel esqueceu-se de se encontrar com Jacob.

12) (P102443I7) Mesmo pertencendo a épocas diferentes, esses textos são semelhantes, pois
A) abordam a temática do amor duradouro.
B) indicam a tristeza do eu lírico sem sua amada.
C) mostram o desejo do eu lírico de ser cuidado.
D) representam o ideal de servidão amorosa.
E) revelam a satisfação do eu lírico ao ver a amada.

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Leia o texto abaixo.

Tudo o que sabemos sobre Thor: Amor e Trovão

Anunciado oficialmente [...] em 2019, Thor: Love and Thunder é um dos filmes mais esperados
pelos fãs [...]. Seguindo os eventos de Vingadores: Ultimato, o longa levará o Deus do Trovão
novamente ao espaço em uma aventura épica. [...]
O filme ganhou um primeiro teaser cheio de ação e rock’n roll, com cenas que mostram Thor
encontrando os Guardiões da Galáxia. [...]
Love and Thunder marcará um [...] momento de renovação [...]. Após salvar seu povo [...], o
Deus do Trovão cruzou o caminho de Thanos e sua missão para reunir as Joias do Infinito. [...] O
conflito com o gigante roxo só terminou em Vingadores: Ultimato [...]. Após salvar o universo ao
lado dos Vingadores, Thor partiu para o espaço com os Guardiões da Galáxia para aproveitar o
primeiro período em centenas de anos em que “não tem um plano”. [...]
Considerando que o longa apresentará Jane Foster como nova Thor, a trama aponta para uma
aventura em que o Filho de Odin vai questionar seu papel enquanto Deus do Trovão. Como o
herói estará em busca de aventuras no espaço, é possível que ele se depare com uma ameaça
grande demais até para seus poderes. [...]
Como a história de Thor: Love and Thunder ainda é um segredo, restam pequenas pistas a
respeito de quais HQs a produção pode adaptar. [...]
O quarto filme do Thor terá trilha sonora de Mark Mothersbaugh, vocalista da banda DEVO
que cuidou da trilha de Thor: Ragnarok. O retorno do músico, que mesclou sintetizadores e
orquestras, indica que o filme terá um clima descolado e épico. [...]
AVILA, Gabriel; SABBAGA, Julia. Tudo o que sabemos sobre Thor: Amor e Trovão. In: Omelete. 2022. Disponível em: <https://bityli.com/SCMyUf>.
Acesso em: 30 jun. 2022. Fragmento. (P102439I7_SUP)

13) (P102439I7) O trecho desse texto que apresenta uma opinião é:


A) “... é um dos filmes mais esperados pelos fãs...”. (1º parágrafo)
B) “... o longa levará o Deus do Trovão novamente ao espaço...”. (1º parágrafo)
C) “... cenas que mostram Thor encontrando os Guardiões da Galáxia.”. (2º parágrafo)
D) “... o herói estará em busca de aventuras no espaço,...”. (4º parágrafo)
E) “... indica que o filme terá um clima descolado e épico.”. (6º parágrafo)

14) (P102449I7) Nesse texto, no trecho “... a respeito de quais HQs a produção pode adaptar.” (5º parágrafo),
o termo destacado foi utilizado para
A) apontar uma obrigatoriedade.
B) apresentar pedido.
C) demonstrar permissão.
D) indicar uma possibilidade.
E) mostrar uma sugestão.

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Leia os textos abaixo.

Texto 1
Dom Casmurro
Capítulo CXLVIII ― E Bem, e o resto?

Agora, por que é que nenhuma dessas caprichosas me fez esquecer a primeira amada do
meu coração? Talvez porque nenhuma tinha os olhos de ressaca, nem os de cigana oblíqua e
dissimulada. Mas não é este propriamente o resto do livro.
O resto é saber se a Capitu da Praia da Glória já estava dentro da de Matacavalos, ou se esta
foi mudada naquela por efeito de algum caso incidente. Mas eu creio que não, e tu concordarás
comigo; se te lembras bem da Capitu menina, hás de reconhecer que uma estava dentro da
outra, como a fruta dentro da casca. [...]

ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. In: Obras Completas de Machado de Assis, vol. I, Nova Aguilar, Rio de Janeiro, 1994. Fragmento.

Texto 2
Se for pra ter um amor, que ele tenha olhos de ressaca

[...] Como meta, determine: um amor só servirá se tiver olhos de ressaca. Não me leve a mal,
dispensa-se interpretação de academia, basta ser entusiasta dos gostos desse autor pela bossa
que há num amor visceral. Machado pintou os olhos de [...] um amor para a vida toda, um oceano
particular. É bem verdade que a amante trouxe a ele a ira da dúvida, mas seus olhos, ah, os
olhos… Ali havia dúvida de nada.
Não lhe acudiu imagem capaz de dizer, sem quebra de dignidade do estilo, o que os olhos de
Capitu foram e fizeram. “Olhos de ressaca? Vá, de ressaca. É o que me dá ideia daquela feição
nova. Traziam não sei que fluido misterioso e enérgico, uma força que arrastava para dentro,
como a vaga que se retira da praia, nos dias de ressaca.”
No cardápio de amores, aceite só esta opção: um amor cujos olhos sejam ondas de maré forte,
capazes de dragar1 e naufragar até mesmo o navio mais sólido. [...]

*Vocabulário:
1
dragar: limpar, retirar por um processo de arrastão.

BRENNER, Lara. Se for pra ter um amor, que ele tenha olhos de ressaca. In: Revista Bula. 2016. Disponível em: <https://bityli.com/RHUtOS>.
Acesso em: 4 jul. 2022. Fragmento.
(P102437I7_SUP)

15) (P102454I7) Esses textos se assemelham, pois


A) apontam a particularidade do estilo da escrita Machadiana.
B) citam os olhos de Capitu como representação de um grande amor.
C) fazem críticas às experiências do primeiro amor.
D) orientam os leitores a optarem por um amor avassalador como foi o de Capitu.
E) relacionam o amadurecimento da amada com a fruta dentro da casca.

16) (P102437I7) No Texto 1, o narrador


A) conhece os pensamentos dos personagens, sem participar da história.
B) conta a história de maneira objetiva, sem participar das ações.
C) faz parte dos acontecimentos da história como personagem secundário.
D) narra as ações de um personagem a fim de promover uma reflexão.
E) relata uma história da qual participa também como personagem principal.
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Leia o texto abaixo.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Homem-Formiga: um filmaço!

Apesar de ter surgido nos anos 60 e ter sido fundador do grupo Os Vingadores, o Homem-Formiga
não é um super-herói muito conhecido pelo grande público e talvez por isso muita gente não tenha
muita curiosidade para ver o filme. [...]
O enredo de “Homem-Formiga” é interessante, a trama é bem desenvolvida, o humor é usado
na dose certa e os efeitos especiais são extremamente bem feitos: vale a pena conferir!
CABRAL, Marcelo. Homem-Formiga: um filmaço! 2015. Disponível em: <http://www.marcelobessa.com.br/2015/07/homem-formiga-um-filmaco.html>.
Acesso em: 22 out. 2015. Fragmento. (P120945H6_SUP)

17) (P120945H6) No título desse texto, a terminação “- aço”, presente na palavra “filmaço”, indica
A) deboche.
B) intensidade.
C) qualidade.
D) quantidade.
E) tamanho.

Leia o texto abaixo.

Consumo consciente e pesca sustentável

Diferentemente dos vegetais, que são cultivados, ou dos animais, que são criados, a maioria
do pescado que chega à nossa mesa é retirada do ambiente de forma extrativa. Logo, além dos
desafios que as pescarias enfrentam no processo produtivo, como petrechos e transporte, é
necessário considerar a sustentabilidade dos ecossistemas naturais.
Em 2018, a produção mundial de pescado foi 96,4 milhões de toneladas, conforme dados
da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Mas a pergunta é: o
oceano consegue manter – ou aumentar – essa produção? Não. A capacidade do oceano de suprir
as demandas contemporâneas está comprometida, principalmente, pela poluição e sobrepesca.
Havia expectativa de crescimento da produção pesqueira com o aumento do esforço de pesca
[...], mas a realidade mostrou que houve redução de 24,2% dos estoques pesqueiros capturados
em níveis biologicamente sustentáveis. [...]
Assim, quem está na outra ponta do anzol, e também do prato, pode [...] agir em prol da
sustentabilidade da pesca. A maneira mais objetiva é se informar e evitar o consumo de
várias espécies que estão ameaçadas de extinção – como o tubarão-galha-branca-oceânico
(Carcharhinus longimanus). [...]
Com algum conhecimento de que suas escolhas de consumo impactam a saúde do oceano, você
passa a poder optar pelo pescado sustentável. Desenvolver o conhecimento da sociedade sobre o
oceano e seus recursos por meio de um consumo consciente nos torna agentes da sustentabilidade.
DIAS, June; BIAZON, Tássia. Consumo consciente e pesca sustentável. In: Ciência Hoje. 2022. Disponível em:
<https://cienciahoje.org.br/artigo/consumo-consciente-e-pesca-sustentavel/>. Acesso em: 4 jul. 2022. Fragmento. (P102440I7_SUP)

18) (P102440I7) O trecho desse texto que apresenta uma opinião é:


A) “... a maioria do pescado que chega à nossa mesa é retirada do ambiente...”. (1º parágrafo)
B) “... é necessário considerar a sustentabilidade dos ecossistemas naturais.”. (1º parágrafo)
C) “... a produção mundial de pescado foi 96,4 milhões de toneladas...”. (2º parágrafo)
D) “... o oceano consegue manter – ou aumentar – essa produção?”. (2º parágrafo)
E) “... a realidade mostrou que houve redução de 24,2% dos estoques pesqueiros.”. (3º parágrafo)
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Leia novamente o texto “Consumo consciente e pesca sustentável” para responder às questões
abaixo.

19) (P102448I7) Nesse texto, no trecho “... quem está na outra ponta do anzol,...” (4º parágrafo), a expressão
destacada foi usada para
A) apresentar as espécies que são o produto final da pesca.
B) expressar uma crítica às técnicas de pesca utilizadas no país.
C) indicar que o pescador deveria pensar na preservação.
D) mostrar que a pesca é uma das principais atividades no país.
E) revelar os instrumentos utilizados para a pesca.

20) (P102452I7) Nesse texto, no trecho “... como o tubarão-galha-branca-oceânico (Carcharhinus


longimanus)...” (4º parágrafo), a linguagem utilizada é
A) científica.
B) informal.
C) padrão.
D) regional.
E) técnica.

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Leia os textos abaixo.

Texto 1
As vacas fogem para os fundos do eirado, com os bezerrinhos aos pinotes.
Caracoleiam os cavalos, com os cavaleiros, em giros de picadeiro. E Sua-Cara correu para
latir, brava, no topo da escada. [...]
E o Major Saulo aponta com a taca, na direção dos currais cheios:
– Boiada e tanto! Nem bem dois meses no meloso, vinte dias no jaraguá, e está aí esta
primeira leva, berrando bomba de graúda. Nunca vi uma cabeceira-do-gado tão escolhida assim.
– Isto, seu Major. E só gordura honesta de bois. [...]
– E que é que eu tenho com os santos-óleos?
– Sim senhor, seu Major... Estou dizendo é que não é vantagem, no seu Ernesto, eles terem
embarcado a cabeceira antes de nós, na outra semana, porque eu agora estou sabendo que eles
lá são mestres de dar sal com enxofre ao gado, para engordar depressa, gordura de mentira [...]!
– [...] Estão todos assanhados, não cabendo no curral... [...]
Sebastião subira a escada e se chegara. Com polainas amarelas e pés descalços. Concordou.
Ia dizer qualquer coisa, mas fechou a boca a tempo, porque o Major Saulo continuava olhando
para a aglomeração de bois.
Nos pastos de engorda, ainda havia milhares deles, e até junho duraria o êxodo dos rebanhos de
corte. E, como acontecia o mesmo em todas as fazendas de ali próximo, e, com ligeiras variantes,
nas muitas outras constelações de fazendas, escantilhadas em torno das estaçõezinhas daquele
trecho, era a mobilização anual da fauna mugidora e guampuda [...]. Depois, nos meados da seca,
os pastos se esvaziavam, e os boiadeiros tinham de espalhar-se em direção aos longínquos centros
de cria, para comprar e arrebanhar gado magro. Pelas queimadas, já estariam de volta. Repouso.
Primeiro sal. Primeiro pasto. Ração de sal todos os meses, na lua nova. E, pronto, recomeçar.

Rosa, João Guimarães. Sagarana. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015. Fragmento.

Texto 2
Trem de Gado
E as boiadas vêm descendo do sertão! Santana do Paranaíba. Serras do Amambaí.
Safra, entressafra... Criatório...
Mato Grosso. Minas. Goiás. Boiadeiros. Fazendeiros.
Caminhos recruzados. Pousos espalhados. Comissários. Criadores.
Estradas boiadeiras. Aguada... Invernistas. Recria.
Pastos e gerais. Trem de gado ronceiro...
Cerrados. Cerradões. jogando, gingando
Compáscuos... nos cilindros, nos pistões, nas bielas e nos
Cercados. Aramados. truques.
Corredores. Rangendo, chocalhando,
Nhecolândia. Pantanal. estrondando nas ferragens.
Cochim.
Campos de Vacaria. Dourados. Maracaju.
Rio Verde.
CORALINA, Cora. Poemas dos becos de Goiás e estórias mais. In: Escritas.org.
Disponível em: <https://www.escritas.org/pt/t/12074/trem-de-gado>. Acesso em: 13 jul. 2022.
(P102442I7_SUP)

21) (P102442I7) Esses textos são semelhantes, pois


A) abordam o êxodo dos rebanhos de gado.
B) apresentam o processo de engorda do gado com sal.
C) mencionam o trem como meio de transporte do gado.
D) mostram que as vacas fogem para os fundos do eirado.
E) revelam que os pastos se esvaziam na seca.
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Leia novamente o Texto 1 para responder à questão abaixo.


22) (P102444I7) A característica formadora da cultura brasileira apresentada no Texto 1 é
A) a culinária característica do povo sertanejo.
B) a defesa do território na região sertaneja.
C) a diversidade da música de viola na região sertaneja.
D) a produção de artesanato pelos sertanejos.
E) a relação de pertencimento do sertanejo com sua terra
Leia o texto abaixo.

Memes, memes e memes


Se você usa a internet e nunca ouviu falar em memes, você está usando a internet errado.
Hoje ela é uma das principais alternativas de entretenimento, e que me fazem ter vontade de
atualizar as redes sociais. São memes inteligentes, rápidos [...] que ao mesmo tempo me fazem
chorar (literalmente) de dar risada. Talvez essa seja a principal forma de humor cibernética capaz
de abranger inúmeros públicos.
Em pesquisa rápida em uma das mais bem vistas revistas modernas, [...] a origem da palavra
“meme” é criação do biólogo britânico Richard Dawkins, no livro “O Gene Egoísta”. [...]
Exemplos: uma melodia assobiada que se espalha pelo escritório, um jeito de usar boné que vira
moda na escola ou aquele vídeo que você e mais meio milhão curtiram e compartilharam [...]. Isso é
meme! Na busca por uma palavra que lembrasse gene, o autor reduziu o termo grego mimesis (imitação).
Sabe aquele vídeo engraçado [...] ou até mesmo aquelas imagens que generalizam em
segundos com alguma reação adversa? É aí que está o meme! Com certeza no deslizar pelo
feed das redes sociais, você se depara com muitos deles.
Mas você sabia que a cultura dos memes é bem mais antiga que a própria cultura digital? Esse é
um levantamento feito por Janaíra França, pesquisadora em comunicação digital e professora [...].
“Os memes são apropriações temáticas que vão desde o humor sobre amenidades até assuntos
como política e economia, e que têm, na maioria das vezes, mensagens de compreensão fácil e
rápida. [...]”, diz.
Hoje, tudo pode virar meme. Seja uma situação, uma pessoa ou um desenho animado. Às
vezes esse formato não é comum para você, mas ele é rápido o suficiente para trazer informação
e formar opinião. [...]
BURDZINSKI, Cláudia. MEMES, MEMES E MEMES. In: Gazeta Informativa. 2020. Disponível em: <http://www.gazetainformativa.com.br/
memes-memes-e-memes/>. Acesso em: 30 jun. 2022. Adaptado para fins didáticos. Fragmento. (P102441I7_SUP)

23) (P102441I7) Nesse texto, o trecho que apresenta uma opinião é:


A) “Hoje ela é uma das principais alternativas de entretenimento...”. (1º parágrafo)
B) “... ao mesmo tempo me fazem chorar (literalmente) de dar risada.”. (1º parágrafo)
C) “Talvez essa seja a principal forma de humor cibernética...”. (1º parágrafo)
D) “... a origem da palavra “meme” é criação do biólogo britânico...”. (2º parágrafo)
E) “... aquelas imagens que generalizam em segundos...”. (4º parágrafo)
24) (P102450I7) Nesse texto, no trecho “Na busca por uma palavra que lembrasse gene...” (3º parágrafo), o
termo destacado foi utilizado para
A) apontar condição.
B) indicar expectativa.
C) mostrar desejo.
D) revelar dúvida.
E) sugerir sugestão.
25) (P102453I7) Nesse texto, no trecho “‘Os memes são apropriações temáticas que vão desde o humor
sobre amenidades...’” (5º parágrafo), a linguagem utilizada é
A) científica.
B) informal.
C) padrão.
D) regional.
E) técnica. 11 BL01P10

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