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O conteúdo deste livro está adequado à proposta
da BNCC, conforme a Resolução nº 2, de 22 de
dezembro de 2017, do Ministério da Educação.
Matemática Capa
9o ano do Ensino Fundamental Gabriella Correia/Nathália Sacchelli/Sophia karla
Foto: tadamichi/shutterstock.com
Judson Santos
Annelise Maymone Coordenação editorial
Distribuidora de Edições Pedagógicas Ltda.
Editor Rua Joana Francisca de Azevedo, 142 – Mustardinha
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Fizeram-se todos os esforços para localizar os detentores dos
Revisão de texto direitos dos textos contidos neste livro. A Distribuidora de Edições
Departamento Editorial Pedagógicas pede desculpas se houve alguma omissão e, em
edições futuras, terá prazer em incluir quaisquer créditos faltantes.
Projeto gráfico
Adriana Ribeiro e Nathália Sacchelli Para fins didáticos, os textos contidos neste livro receberam,
sempre que oportuno e sem prejudicar seu sentido original,
Editoração eletrônica uma nova pontuação.
Allegro Digital
ISBN: 978-85-7236-067-8
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e
Lei no 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.
Impresso no Brasil
ESB Professional/Shutterstock.com
sentações a uma atividade matemática (conceitos e proprie-
dades), fazendo induções e conjecturas. Assim, espera-se que
eles desenvolvam a capacidade de identificar oportunidades
de utilização da matemática para resolver problemas, apli-
cando conceitos, procedimentos e resultados para obter so-
luções e interpretá-las segundo os contextos das situações. A
dedução de algumas propriedades e a verificação de conjec-
turas, a partir de outras, podem ser estimuladas, sobretudo
ao final do Ensino Fundamental.
1
Segundo a Matriz do Pisa 2012, o “letramento matemático é a capacidade
individual de formular, empregar e interpretar a matemática em uma varie-
dade de contextos. Isso inclui raciocinar matematicamente e utilizar concei-
tos, procedimentos, fatos e ferramentas matemáticas para descrever, expli-
car e predizer fenômenos. Isso auxilia os indivíduos a reconhecer o papel
que a matemática exerce no mundo e para que cidadãos construtivos, en-
gajados e reflexivos possam fazer julgamentos bem fundamentados e to-
mar as decisões necessárias.”. Disponível em:
<http://download.inep.gov.br/acoes_internacionais/pisa/marcos_referen-
ciais/2013/matriz_avaliacao_matematica.pdf>. Acesso em: 23 mar. 2017.
III
5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tica. Para essa construção, é importante propor, por meio de
tecnologias digitais disponíveis, para modelar e resolver situações significativas, sucessivas ampliações dos campos nu-
méricos. No estudo desses campos numéricos, devem ser en-
problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimen-
fatizados registros, usos, significados e operações.
to, validando estratégias e resultados.
No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, a expectativa em re-
7. Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretu- tados, sobretudo por estimativa e cálculo mental, além de algo-
do, questões de urgência social, com base em princípios ritmos e uso de calculadoras.
éticos, democráticos, sustentáveis e solidários, valorizando a di- Nessa fase espera-se também o desenvolvimento de habili-
versidade de opiniões de indivíduos e de grupos sociais, sem dades no que se refere à leitura, escrita e ordenação de núme-
ros naturais e números racionais por meio da identificação e
preconceitos de qualquer natureza.
8.
compreensão de características do sistema de numeração de-
Interagir com seus pares de forma cooperativa, traba-
cimal, sobretudo o valor posicional dos algarismos. Na pers-
lhando coletivamente no planejamento e desenvolvimen-
pectiva de que os alunos aprofundem a noção de número, é
to de pesquisas para responder a questionamentos e na bus-
importante colocá-los diante de tarefas, como as que envolvem
ca de soluções para problemas, de modo a identificar aspectos medições, nas quais os números naturais não são suficientes
consensuais ou não na discussão de uma determinada ques- para resolvê-las, indicando a necessidade dos números racio-
tão, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprenden- nais tanto na representação decimal quanto na fracionária.
do com eles. Com referência ao Ensino Fundamental – Anos Finais, a ex-
IV
OLJ Studio/Shutterstock.com
samento computacional é a identificação de padrões para se
estabelecer generalizações, propriedades e algoritmos.
A Geometria envolve o estudo de um amplo conjunto de
conceitos e procedimentos necessários para resolver proble-
mas do mundo físico e de diferentes áreas do conhecimento.
Assim, nessa unidade temática, estudar posição e deslocamen-
tos no espaço, formas e relações entre elementos de figuras
planas e espaciais pode desenvolver o pensamento geométri-
co dos alunos. Esse pensamento é necessário para investigar
propriedades, fazer conjecturas e produzir argumentos geo-
métricos convincentes. É importante, também, considerar o as-
pecto funcional que deve estar presente no estudo da Geome-
tria: as transformações geométricas, sobretudo as simetrias.
As ideias matemáticas fundamentais associadas a essa temá-
tica são, principalmente, construção, representação e interde-
pendência.
No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, espera-se que os
alunos identifiquem e estabeleçam pontos de referência para a
localização e o deslocamento de objetos, construam represen-
tações de espaços conhecidos e estimem distâncias, usando,
como suporte, mapas (em papel, tablets ou smartphones), cro-
quis e outras representações. Em relação às formas, espera-se
que os alunos indiquem características das formas geométri-
cas tridimensionais e bidimensionais, associem figuras espa-
ciais a suas planificações e vice-versa. Espera-se, também, que
nomeiem e comparem polígonos, por meio de propriedades
relativas aos lados, vértices e ângulos. O estudo das simetrias
deve ser iniciado por meio da manipulação de representações
de figuras geométricas planas em quadriculados ou no plano
cartesiano, e com recurso de softwares de geometria dinâmica.
No Ensino Fundamental – Anos Finais, o ensino de Geo-
metria precisa ser visto como consolidação e ampliação das
aprendizagens realizadas. Nessa etapa, devem ser enfatizadas
também as tarefas que analisam e produzem transformações
e ampliações/reduções de figuras geométricas planas, iden-
VI
Rob Marmion/Shutterstock.com
gos chamavam “fazer a quadratura de uma figura”). Isso permi-
te, inclusive, resolver geometricamente problemas que podem
ser traduzidos por uma equação do 2º grau.
As medidas quantificam grandezas do mundo físico e são
fundamentais para a compreensão da realidade. Assim, a uni-
dade temática Grandezas e medidas, ao propor o estudo das
medidas e das relações entre elas — ou seja, das relações mé-
tricas —, favorece a integração da Matemática a outras áreas
de conhecimento, como Ciências (densidade, grandezas e esca-
las do Sistema Solar, energia elétrica etc.) ou Geografia (coor-
denadas geográficas, densidade demográfica, escalas de ma-
pas e guias etc.). Essa unidade temática contribui ainda para a
consolidação e ampliação da noção de número, a aplicação de
noções geométricas e a construção do pensamento algébrico.
No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, a expectativa é que
os alunos reconheçam que medir é comparar uma grande-
za com uma unidade e expressar o resultado da comparação
por meio de um número. Além disso, devem resolver proble-
mas oriundos de situações cotidianas que envolvem grande-
zas como comprimento, massa, tempo, temperatura, área (de
triângulos e retângulos) e capacidade e volume (de sólidos for-
mados por blocos retangulares), sem uso de fórmulas, recor-
rendo, quando necessário, a transformações entre unidades
de medida padronizadas mais usuais. Espera-se, também, que
resolvam problemas sobre situações de compra e venda e de-
senvolvam, por exemplo, atitudes éticas e responsáveis em re-
lação ao consumo. Sugere-se que esse processo seja inicia-
VII
Tyler Olson/Shutterstock.com
poderiam ter acontecido em oposição ao que realmente acon-
teceu, iniciando a construção do espaço amostral. No Ensino
Fundamental – Anos Finais, o estudo deve ser ampliado e apro-
fundado, por meio de atividades nas quais os alunos façam ex-
perimentos aleatórios e simulações para confrontar os resul-
tados obtidos com a probabilidade teórica — probabilidade
frequentista. A progressão dos conhecimentos se faz pelo apri-
moramento da capacidade de enumeração dos elementos do
espaço amostral, que está associada, também, aos problemas
de contagem.
Com relação à estatística, os primeiros passos envolvem o
trabalho com a coleta e a organização de dados de uma pes-
quisa de interesse dos alunos. O planejamento de como fazer
a pesquisa ajuda a compreender o papel da estatística no coti-
diano dos alunos. Assim, a leitura, a interpretação e a constru-
ção de tabelas e gráficos têm papel fundamental, bem como a
forma de produção de texto escrito para a comunicação de da-
dos, pois é preciso compreender que o texto deve sintetizar ou
justificar as conclusões. No Ensino Fundamental – Anos Finais,
a expectativa é que os alunos saibam planejar e construir rela-
tórios de pesquisas estatísticas descritivas, incluindo medidas
de tendência central e construção de tabelas e diversos tipos
de gráfico. Esse planejamento inclui a definição de questões
relevantes e da população a ser pesquisada, a decisão sobre
VIII
William Perugini/Shutterstock.com
IX
Números
Cálculo de porcentagens por meio de estratégias diversas, sem fazer uso da “regra de três”
Propriedades da igualdade
Álgebra
Problemas que tratam da partição de um todo em duas partes desiguais, envolvendo razões
entre as partes e entre uma das partes e o todo
Prismas e pirâmides: planificações e relações entre seus elementos (vértices, faces e arestas)
Geometria
(EF06MA01) Comparar, ordenar, ler e escrever números naturais e números racionais cuja representação decimal é finita, fa-
zendo uso da reta numérica.
(EF06MA02) Reconhecer o sistema de numeração decimal, como o que prevaleceu no mundo ocidental, e destacar semelhanças
e diferenças com outros sistemas, de modo a sistematizar suas principais características (base, valor posicional e função do zero),
utilizando, inclusive, a composição e decomposição de números naturais e números racionais em sua representação decimal.
(EF06MA03) Resolver e elaborar problemas que envolvam cálculos (mentais ou escritos, exatos ou aproximados) com números
naturais, por meio de estratégias variadas, com compreensão dos processos neles envolvidos com e sem uso de calculadora.
(EF06MA04) Construir algoritmo em linguagem natural e representá-lo por fluxograma que indique a resolução de um proble-
ma simples (por exemplo, se um número natural qualquer é par).
(EF06MA05) Classificar números naturais em primos e compostos, estabelecer relações entre números, expressas pelos ter-
mos “é múltiplo de”, “é divisor de”, “é fator de”, e estabelecer, por meio de investigações, critérios de divisibilidade por 2, 3, 4,
5, 6, 8, 9, 10, 100 e 1000.
(EF06MA06) Resolver e elaborar problemas que envolvam as ideias de múltiplo e de divisor.
(EF06MA07) Compreender, comparar e ordenar frações associadas às ideias de partes de inteiros e resultado de divisão, iden-
tificando frações equivalentes.
(EF06MA08) Reconhecer que os números racionais positivos podem ser expressos nas formas fracionária e decimal, esta-
belecer relações entre essas representações, passando de uma representação para outra, e relacioná-los a pontos na reta
numérica.
(EF06MA09) Resolver e elaborar problemas que envolvam o cálculo da fração de uma quantidade e cujo resultado seja um nú-
mero natural, com e sem uso de calculadora.
(EF06MA10) Resolver e elaborar problemas que envolvam adição ou subtração com números racionais positivos na represen-
tação fracionária.
(EF06MA11) Resolver e elaborar problemas com números racionais positivos na representação decimal, envolvendo as quatro
operações fundamentais e a potenciação, por meio de estratégias diversas, utilizando estimativas e arredondamentos para ve-
rificar a razoabilidade de respostas, com e sem uso de calculadora.
(EF06MA12) Fazer estimativas de quantidades e aproximar números para múltiplos da potência de 10 mais próxima.
(EF06MA13) Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, com base na ideia de proporcionalidade, sem fazer uso
da “regra de três”, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, em contextos de educação financeira, entre outros.
(EF06MA14) Reconhecer que a relação de igualdade matemática não se altera ao adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir os seus
dois membros por um mesmo número e utilizar essa noção para determinar valores desconhecidos na resolução de problemas.
(EF06MA15) Resolver e elaborar problemas que envolvam a partilha de uma quantidade em duas partes desiguais, envolven-
do relações aditivas e multiplicativas, bem como a razão entre as partes e entre uma das partes e o todo.
(EF06MA16) Associar pares ordenados de números a pontos do plano cartesiano do 1º quadrante, em situações como a loca-
lização dos vértices de um polígono.
(EF06MA17) Quantificar e estabelecer relações entre o número de vértices, faces e arestas de prismas e pirâmides, em função
do seu polígono da base, para resolver problemas e desenvolver a percepção espacial.
(EF06MA18) Reconhecer, nomear e comparar polígonos, considerando lados, vértices e ângulos, e classificá-los em regulares e
não regulares, tanto em suas representações no plano como em faces de poliedros.
(EF06MA19) Identificar características dos triângulos e classificá-los em relação às medidas dos lados e dos ângulos.
(EF06MA20) Identificar características dos quadriláteros, classificá-los em relação a lados e a ângulos e reconhecer a inclusão
e a intersecção de classes entre eles.
XI
Problemas sobre medidas envolvendo grandezas como comprimento, massa, tempo, tem-
peratura, área, capacidade e volume
Leitura e interpretação de tabelas e gráficos (de colunas ou barras simples ou múltiplas) re-
ferentes a variáveis categóricas e variáveis numéricas
Probabilidade e estatística
Matemática 7º ano
Números inteiros: usos, história, ordenação, associação com pontos da reta numérica e
operações
XII
(EF06MA24) Resolver e elaborar problemas que envolvam as grandezas comprimento, massa, tempo, temperatura, área (triângu-
los e retângulos), capacidade e volume (sólidos formados por blocos retangulares), sem uso de fórmulas, inseridos, sempre que
possível, em contextos oriundos de situações reais e/ou relacionadas às outras áreas do conhecimento.
(EF06MA26) Resolver problemas que envolvam a noção de ângulo em diferentes contextos e em situações reais, como ângulo de
visão.
(EF06MA27) Determinar medidas da abertura de ângulos, por meio de transferidor e/ou tecnologias digitais.
(EF06MA28) Interpretar, descrever e desenhar plantas baixas simples de residências e vistas aéreas.
(EF06MA29) Analisar e descrever mudanças que ocorrem no perímetro e na área de um quadrado ao se ampliarem ou reduzirem,
igualmente, as medidas de seus lados, para compreender que o perímetro é proporcional à medida do lado, o que não ocorre com
a área.
(EF06MA30) Calcular a probabilidade de um evento aleatório, expressando-a por número racional (forma fracionária, decimal e
percentual) e comparar esse número com a probabilidade obtida por meio de experimentos sucessivos.
(EF06MA31) Identificar as variáveis e suas frequências e os elementos constitutivos (título, eixos, legendas, fontes e datas) em di-
ferentes tipos de gráfico.
(EF06MA32) Interpretar e resolver situações que envolvam dados de pesquisas sobre contextos ambientais, sustentabilidade,
trânsito, consumo responsável, entre outros, apresentadas pela mídia em tabelas e em diferentes tipos de gráficos e redigir tex-
tos escritos com o objetivo de sintetizar conclusões.
(EF06MA33) Planejar e coletar dados de pesquisa referente a práticas sociais escolhidas pelos alunos e fazer uso de planilhas eletrô-
nicas para registro, representação e interpretação das informações, em tabelas, vários tipos de gráficos e texto.
(EF06MA34) Interpretar e desenvolver fluxogramas simples, identificando as relações entre os objetos representados (por exemplo,
posição de cidades considerando as estradas que as unem, hierarquia dos funcionários de uma empresa etc.).
Habilidades
(EF07MA01) Resolver e elaborar problemas com números naturais, envolvendo as noções de divisor e de múltiplo, podendo in-
cluir máximo divisor comum ou mínimo múltiplo comum, por meio de estratégias diversas, sem a aplicação de algoritmos.
(EF07MA02) Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, como os que lidam com acréscimos e decréscimos sim-
ples, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, no contexto de educação financeira, entre outros.
(EF07MA03) Comparar e ordenar números inteiros em diferentes contextos, incluindo o histórico, associá-los a pontos da reta nu-
mérica e utilizá-los em situações que envolvam adição e subtração.
(EF07MA04) Resolver e elaborar problemas que envolvam operações com números inteiros.
XIII
Números
Relações entre os ângulos formados por retas paralelas intersectadas por uma transversal
Geometria
Triângulos: construção, condição de existência e soma das medidas dos ângulos internos
XIV
(EF07MA10) Comparar e ordenar números racionais em diferentes contextos e associá-los a pontos da reta numérica.
(EF07MA11) Compreender e utilizar a multiplicação e a divisão de números racionais, a relação entre elas e suas propriedades
operatórias.
(EF07MA12) Resolver e elaborar problemas que envolvam as operações com números racionais.
(EF07MA13) Compreender a ideia de variável, representada por letra ou símbolo, para expressar relação entre duas grandezas,
diferenciando-a da ideia de incógnita.
(EF07MA14) Classificar sequências em recursivas e não recursivas, reconhecendo que o conceito de recursão está presente não
apenas na matemática, mas também nas artes e na literatura.
(EF07MA15) Utilizar a simbologia algébrica para expressar regularidades encontradas em sequências numéricas.
(EF07MA16) Reconhecer se duas expressões algébricas obtidas para descrever a regularidade de uma mesma sequência numé-
rica são ou não equivalentes.
(EF07MA17) Resolver e elaborar problemas que envolvam variação de proporcionalidade direta e de proporcionalidade inversa
entre duas grandezas, utilizando sentença algébrica para expressar a relação entre elas.
(EF07MA18) Resolver e elaborar problemas que possam ser representados por equações polinomiais de 1º grau, redutíveis à for-
ma ax + b = c, fazendo uso das propriedades da igualdade.
(EF07MA19) Realizar transformações de polígonos representados no plano cartesiano, decorrentes da multiplicação das coorde-
nadas de seus vértices por um número inteiro.
(EF07MA20) Reconhecer e representar, no plano cartesiano, o simétrico de figuras em relação aos eixos e à origem.
(EF07MA21) Reconhecer e construir figuras obtidas por simetrias de translação, rotação e reflexão, usando instrumentos de de-
senho ou softwares de geometria dinâmica e vincular esse estudo a representações planas de obras de arte, elementos arquite-
tônicos, entre outros.
(EF07MA22) Construir circunferências, utilizando compasso, reconhecê-las como lugar geométrico e utilizá-las para fazer compo-
sições artísticas e resolver problemas que envolvam objetos equidistantes.
(EF07MA23) Verificar relações entre os ângulos formados por retas paralelas cortadas por uma transversal, com e sem uso de
softwares de geometria dinâmica.
(EF07MA24) Construir triângulos, usando régua e compasso, reconhecer a condição de existência do triângulo quanto à medida
dos lados e verificar que a soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo é 180°.
(EF07MA25) Reconhecer a rigidez geométrica dos triângulos e suas aplicações, como na construção de estruturas arquitetônicas
(telhados, estruturas metálicas e outras) ou nas artes plásticas.
(EF07MA26) Descrever, por escrito e por meio de um fluxograma, um algoritmo para a construção de um triângulo qualquer, co-
nhecidas as medidas dos três lados.
(EF07MA27) Calcular medidas de ângulos internos de polígonos regulares, sem o uso de fórmulas, e estabelecer relações entre
ângulos internos e externos de polígonos, preferencialmente vinculadas à construção de mosaicos e de ladrilhamentos.
(EF07MA28) Descrever, por escrito e por meio de um fluxograma, um algoritmo para a construção de um polígono regular (como
quadrado e triângulo equilátero), conhecida a medida de seu lado.
(EF07MA29) Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de grandezas inseridos em contextos oriundos de situações
cotidianas ou de outras áreas do conhecimento, reconhecendo que toda medida empírica é aproximada.
XV
Equivalência de área de figuras planas: cálculo de áreas de figuras que podem ser de-
compostas por outras, cujas áreas podem ser facilmente determinadas como triângulos e
quadriláteros
Matemática 8º ano
Unidades temáticas Objetos de conhecimento
Notação científica
Potenciação e radiciação
Números
O princípio multiplicativo da contagem
Porcentagens
Álgebra
XVI
(EF07MA33) Estabelecer o número π como a razão entre a medida de uma circunferência e seu diâmetro, para compreender e re-
solver problemas, inclusive os de natureza histórica.
(EF07MA34) Planejar e realizar experimentos aleatórios ou simulações que envolvem cálculo de probabilidades ou estimativas
por meio de frequência de ocorrências.
(EF07MA35) Compreender, em contextos significativos, o significado de média estatística como indicador da tendência de uma
pesquisa, calcular seu valor e relacioná-lo, intuitivamente, com a amplitude do conjunto de dados.
(EF07MA36) Planejar e realizar pesquisa envolvendo tema da realidade social, identificando a necessidade de ser censitária ou
de usar amostra, e interpretar os dados para comunicá-los por meio de relatório escrito, tabelas e gráficos, com o apoio de pla-
nilhas eletrônicas.
(EF07MA37) Interpretar e analisar dados apresentados em gráfico de setores divulgados pela mídia e compreender quando é
possível ou conveniente sua utilização.
Habilidades
(EF08MA01) Efetuar cálculos com potências de expoentes inteiros e aplicar esse conhecimento na representação de números em
notação científica.
(EF08MA02) Resolver e elaborar problemas usando a relação entre potenciação e radiciação, para representar uma raiz como po-
tência de expoente fracionário.
(EF08MA03) Resolver e elaborar problemas de contagem cuja resolução envolva a aplicação do princípio multiplicativo.
(EF08MA04) Resolver e elaborar problemas, envolvendo cálculo de porcentagens, incluindo o uso de tecnologias digitais.
(EF08MA05) Reconhecer e utilizar procedimentos para a obtenção de uma fração geratriz para uma dízima periódica.
(EF08MA06) Resolver e elaborar problemas que envolvam cálculo do valor numérico de expressões algébricas, utilizando as pro-
priedades das operações.
(EF08MA07) Associar uma equação linear de 1º grau com duas incógnitas a uma reta no plano cartesiano.
(EF08MA08) Resolver e elaborar problemas relacionados ao seu contexto próximo, que possam ser representados por sistemas
de equações de 1º grau com duas incógnitas e interpretá-los, utilizando, inclusive, o plano cartesiano como recurso.
(EF08MA09) Resolver e elaborar, com e sem uso de tecnologias, problemas que possam ser representados por equações polino-
miais de 2º grau do tipo ax2 = b.
(EF08MA10) Identificar a regularidade de uma sequência numérica ou figural não recursiva e construir um algoritmo por meio de
um fluxograma que permita indicar os números ou as figuras seguintes.
(EF08MA11) Identificar a regularidade de uma sequência numérica recursiva e construir um algoritmo por meio de um fluxogra-
ma que permita indicar os números seguintes.
(EF08MA12) Identificar a natureza da variação de duas grandezas, diretamente, inversamente proporcionais ou não proporcio-
nais, expressando a relação existente por meio de sentença algébrica e representá-la no plano cartesiano.
(EF08MA13) Resolver e elaborar problemas que envolvam grandezas diretamente ou inversamente proporcionais, por meio de
estratégias variadas.
XVII
Medidas de capacidade
Probabilidade e estatística
Medidas de tendência central e de dispersão
Matemática 9º ano
Unidades temáticas Objetos de conhecimento
XVIII
(EF08MA15) Construir, utilizando instrumentos de desenho ou softwares de geometria dinâmica, mediatriz, bissetriz, ângulos de
90°, 60°, 45° e 30° e polígonos regulares.
(EF08MA16) Descrever, por escrito e por meio de um fluxograma, um algoritmo para a construção de um hexágono regular de
qualquer área, a partir da medida do ângulo central e da utilização de esquadros e compasso.
(EF08MA17) Aplicar os conceitos de mediatriz e bissetriz como lugares geométricos na resolução de problemas.
(EF08MA18) Reconhecer e construir figuras obtidas por composições de transformações geométricas (translação, reflexão e rota-
ção), com o uso de instrumentos de desenho ou de softwares de geometria dinâmica.
(EF08MA19) Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de área de figuras geométricas, utilizando expressões de cál-
culo de área (quadriláteros, triângulos e círculos), em situações como determinar medida de terrenos.
(EF08MA20) Reconhecer a relação entre um litro e um decímetro cúbico e a relação entre litro e metro cúbico, para resolver pro-
blemas de cálculo de capacidade de recipientes.
(EF08MA21) Resolver e elaborar problemas que envolvam o cálculo do volume de recipiente cujo formato é o de um bloco retangular.
(EF08MA22) Calcular a probabilidade de eventos, com base na construção do espaço amostral, utilizando o princípio multiplicati-
vo, e reconhecer que a soma das probabilidades de todos os elementos do espaço amostral é igual a 1.
(EF08MA23) Avaliar a adequação de diferentes tipos de gráficos para representar um conjunto de dados de uma pesquisa.
(EF08MA24) Classificar as frequências de uma variável contínua de uma pesquisa em classes, de modo que resumam os dados de
maneira adequada para a tomada de decisões.
(EF08MA25) Obter os valores de medidas de tendência central de uma pesquisa estatística (média, moda e mediana) com a com-
preensão de seus significados e relacioná-los com a dispersão de dados, indicada pela amplitude.
(EF08MA26) Selecionar razões, de diferentes naturezas (física, ética ou econômica), que justificam a realização de pesquisas
amostrais e não censitárias, e reconhecer que a seleção da amostra pode ser feita de diferentes maneiras (amostra casual sim-
ples, sistemática e estratificada).
(EF08MA27) Planejar e executar pesquisa amostral, selecionando uma técnica de amostragem adequada, e escrever relatório que
contenha os gráficos apropriados para representar os conjuntos de dados, destacando aspectos como as medidas de tendência
central, a amplitude e as conclusões.
Habilidades
(EF09MA01) Reconhecer que, uma vez fixada uma unidade de comprimento, existem segmentos de reta cujo comprimento não é
expresso por número racional (como as medidas de diagonais de um polígono e alturas de um triângulo, quando se toma a me-
dida de cada lado como unidade).
(EF09MA02) Reconhecer um número irracional como um número real cuja representação decimal é infinita e não periódica, e es-
timar a localização de alguns deles na reta numérica.
(EF09MA03) Efetuar cálculos com números reais, inclusive potências com expoentes fracionários.
(EF09MA04) Resolver e elaborar problemas com números reais, inclusive em notação científica, envolvendo diferentes operações.
(EF09MA05) Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, com a ideia de aplicação de percentuais sucessivos e a
determinação das taxas percentuais, preferencialmente com o uso de tecnologias digitais, no contexto da educação financeira.
XIX
Álgebra
Grandezas diretamente proporcionais e grandezas inversamente proporcionais
Semelhança de triângulos
Polígonos regulares
Análise de gráficos divulgados pela mídia: elementos que podem induzir a erros de leitu-
ra ou de interpretação
Probabilidade e estatística
Leitura, interpretação e representação de dados de pesquisa expressos em tabelas de du-
pla entrada, gráficos de colunas simples e agrupadas, gráficos de barras e de setores e
gráficos pictóricos
XX
(EF09MA07) Resolver problemas que envolvam a razão entre duas grandezas de espécies diferentes, como velocidade e densi-
dade demográfica.
(EF09MA08) Resolver e elaborar problemas que envolvam relações de proporcionalidade direta e inversa entre duas ou mais
grandezas, inclusive escalas, divisão em partes proporcionais e taxa de variação, em contextos socioculturais, ambientais e de ou-
tras áreas.
(EF09MA09) Compreender os processos de fatoração de expressões algébricas, com base em suas relações com os produtos no-
táveis, para resolver e elaborar problemas que possam ser representados por equações polinomiais do 2º grau.
(EF09MA10) Demonstrar relações simples entre os ângulos formados por retas paralelas cortadas por uma transversal.
(EF09MA11) Resolver problemas por meio do estabelecimento de relações entre arcos, ângulos centrais e ângulos inscritos na
circunferência, fazendo uso, inclusive, de softwares de geometria dinâmica.
(EF09MA12) Reconhecer as condições necessárias e suficientes para que dois triângulos sejam semelhantes.
(EF09MA13) Demonstrar relações métricas do triângulo retângulo, entre elas o teorema de Pitágoras, utilizando, inclusive, a se-
melhança de triângulos.
(EF09MA14) Resolver e elaborar problemas de aplicação do teorema de Pitágoras ou das relações de proporcionalidade envol-
vendo retas paralelas cortadas por secantes.
(EF09MA15) Descrever, por escrito e por meio de um fluxograma, um algoritmo para a construção de um polígono regular cuja
medida do lado é conhecida, utilizando régua e compasso, como também softwares.
(EF09MA16) Determinar o ponto médio de um segmento de reta e a distância entre dois pontos quaisquer, dadas as coordenadas
desses pontos no plano cartesiano, sem o uso de fórmulas, e utilizar esse conhecimento para calcular, por exemplo, medidas de pe-
rímetros e áreas de figuras planas construídas no plano.
(EF09MA17) Reconhecer vistas ortogonais de figuras espaciais e aplicar esse conhecimento para desenhar objetos em perspectiva.
(EF09MA18) Reconhecer e empregar unidades usadas para expressar medidas muito grandes ou muito pequenas, tais como dis-
tância entre planetas e sistemas solares, tamanho de vírus ou de células, capacidade de armazenamento de computadores, en-
tre outros.
(EF09MA19) Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de volumes de prismas e de cilindros retos, inclusive com uso
de expressões de cálculo, em situações cotidianas.
(EF09MA20) Reconhecer, em experimentos aleatórios, eventos independentes e dependentes e calcular a probabilidade de sua
ocorrência, nos dois casos.
(EF09MA21) Analisar e identificar, em gráficos divulgados pela mídia, os elementos que podem induzir, às vezes propositadamen-
te, erros de leitura, como escalas inapropriadas, legendas não explicitadas corretamente, omissão de informações importantes
(fontes e datas), entre outros.
(EF09MA22) Escolher e construir o gráfico mais adequado (colunas, setores, linhas), com ou sem uso de planilhas eletrônicas, para
apresentar um determinado conjunto de dados, destacando aspectos como as medidas de tendência central.
(EF09MA23) Planejar e executar pesquisa amostral envolvendo tema da realidade social e comunicar os resultados por meio de
relatório contendo avaliação de medidas de tendência central e da amplitude, tabelas e gráficos adequados, construídos com o
apoio de planilhas eletrônicas.
XXI
Para começar................................................................................................................................. 10
Potenciação ................................................................................................................................... 12
O byte .....................................................................................................................................................13
Propriedades das potências ........................................................................................................ 16
Você conhece a lenda do xadrez? ............................................................................................... 24
Potência de 10 ............................................................................................................................... 25
Notação científica ......................................................................................................................... 26
Matemática + ................................................................................................................................. 28
Para começar................................................................................................................................. 31
Equações do 2o grau ..................................................................................................................... 32
Resolução das equações completas .......................................................................................... 33
Número de raízes reais ................................................................................................................ 36
Equações do 2o grau incompletas .............................................................................................. 39
Relação entre os coeficientes e as raízes................................................................................... 43
Fatoração de uma equação do 2o grau ...................................................................................... 46
Composição de uma equação do 2o grau.................................................................................. 47
Sistema de equações do 2o grau ................................................................................................ 49
Problemas envolvendo equação polinomial do 2o grau .......................................................... 49
Matemática + ................................................................................................................................. 53
Para começar................................................................................................................................. 55
1º tipo: equações do tipo a x 2 n + bx n + c = 0 , em que a ≠ 0 e n = 2 ..........................................56
2º tipo: equações do tipo a x 2 n + bx n + c = 0 , em que a ≠ 0 .......................................................58
3º tipo: equações irracionais ....................................................................................................... 61
Matemática + ................................................................................................................................. 66
Para começar................................................................................................................................. 68
Par ordenado................................................................................................................................. 68
Produto cartesiano ....................................................................................................................... 69
Representação do produto cartesiano ...................................................................................... 69
Localização dos pontos cartesianos nos eixos coordenados ................................................. 72
Bissetriz dos quadrantes ............................................................................................................. 72
Distância entre dois pontos ........................................................................................................ 73
paulista/Shutterstock.com
CAPÍTULO 1
e fracionários.
Números reais: notação científica e Potenciação
problemas.
nidades de medida para medir distân-
cias muito grandes e muito pequenas.
nidades de medida utilizadas na in-
Para começar
formática.
Neste início de capítulo, vamos nos apoiar em um dos vários modelos que
a Matemática, muitas vezes, fornece-nos como um conjunto de ferramentas
Habilidades trabalhadas no capítulo para a solução de problemas em diversas áreas do saber. Portanto, a partir
(EF09MA03) Efetuar cálculos com nú- de agora, devemos estudar os conteúdos conceituais visando relacioná-los ao
nosso dia a dia.
meros reais, inclusive potências com A seguir, você vai conhecer a Torre de Hanói, um jogo muito interessante
expoentes fracionários. para compreendermos o tema deste capítulo: potenciação.
João e Maria são dois grandes amigos que gostam muito de jogos matemá-
(EF09MA04) Resolver e elaborar pro- ticos e, certo dia, encontraram em um site de Matemática um chamado Torre
blemas com números reais, inclusive de Hanói.
A Torre de Hanói é um jogo criado pelos ma-
em notação científica, envolvendo dife-
Reprodução
temáticos franceses François Anatole Lucas e
rentes operações. De Parville, em 1894, e consiste num conjunto de
três pinos fixos numa base comum (como mostra
(EF09MA18) Reconhecer e empregar a figura). Num dos pinos, peças furadas estão en-
unidades usadas para expressar medi- fiadas em ordem decrescente de tamanho, de baixo
para cima. O desafio consiste em transportar, uma a
das muito grandes ou muito pequenas, uma, essas 7 peças do pino 1 ao pino 3 num menor
tais como distância entre planetas e número possível de movimentos. Não é permitido, O matemático francês François
em nenhuma etapa, que uma peça fique fora dos Édouard Anatole Lucas, um dos
sistemas solares, tamanho de vírus ou pinos ou pousada sobre outra de menor tamanho.
criadores da Torre de Hanói.
OBJETIVOS DIDÁTICOS
10
CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS
+ + +
SUGESTÃO
2 peças 3 movimentos 4–1 22 – 1
...
...
Assim, de acordo com a demonstração, podemos fazer a seguinte dedução: quando esti- ANOTAÇÕES
vermos utilizando n discos, o número total de movimentos será dado pela expressão 2 n − 1.
Capítulo 1 — Potenciação 11
CONTEÚDOS CONCEITUAIS
Definição.
Consequência da definição de potência.
Expoente par.
Expoente ímpar.
Propriedades das potências.
Produto de potência de mesma base.
Divisão de potência de mesma base.
Potência de uma potência.
Distributiva da potenciação em relação à multiplicação.
Distributiva da potenciação em relação à divisão.
11
32 = 3 ⋅ 3 → 32 = 9 potência
Você percebeu que dessa forma simplificamos bastante as expressões envolvendo o pro-
Deixe claro para os alunos o que sig- duto de termos iguais?
Exemplos:
nificam os termos matemáticos: base de
uma potência, expoente e potência. a) 23 = 2 ⋅ 2 ⋅ 2 Sinais iguais:
23 = 8
Ao trabalhar com potenciação, esclare- + . + = +
ça os conceitos: a base é o fator que se b) (−5)2 = (−5) ⋅ (−5) Resultados positivos
(−5)2 = 25 − . − = +
repete, o expoente é o número de fato-
res repetidos, a potência é o resultado c) 34 = 3 ⋅ 3 ⋅ 3 ⋅ 3 Sinais diferentes:
da operação. 34 = 81 + . − = −
Resultados negativos
d) (−4) = (−4) ⋅ (−4) ⋅ (−4)
3
− . + = −
(−4)3 = −64
SUGESTÃO
Voltemos agora ao nosso jogo — Torre de Hanói.
Observamos que a expressão n representa uma potência de base 2 e expoente n. Ou seja:
Solicite aos estudantes que descu- 2n = 2 2 ⋅ 2 ...
2
⋅
bram se existem outras formas de solu- n vezes
ANOTAÇÕES
12 Capítulo 1 — Potenciação
12
ANOTAÇÕES
O byte
A potenciação é muito aplicada em diversas áreas profissionais. m exemplo de sua utili-
zação está na Informática.
O desenvolvimento da Informática, além de simplificar problemas do dia a dia, introduziu
novas palavras em nosso vocabulário e até mesmo novas unidades de medidas, como os bytes
e seus múltiplos. Você sabe o que é um byte O byte é uma unidade de informação capaz de
Capítulo 1 — Potenciação 13
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
13
14 Capítulo 1 — Potenciação
ANOTAÇÕES
Matematica_2020_9A_01.indd 14 20/09/2019 15:55:32
14
5:32 1. Segundo pesquisas, uma gota de sangue contém aproximadamente 5 milhões de glóbulos
vermelhos. Como poderíamos escrever essa notação científica numa potência de base
2. Qual o valor de x?
a) 3 x = 81 b) 2 x = 64 c) 7x = 49 d) 2 x = 3 x
x
1 1 25
e) = f) (0, 5) x = g) 9x = 81 h) ( )x =
2 32 100
Capítulo 1 — Potenciação 15
15
2. Esta atividade estimula os alunos a pen- Propriedade 1 − Produto de potências de mesma base
sarem, a explorarem conceitos e procedi- Considere alguns produtos:
mentos já estudados. Quando se calcula o
quadrado, o cubo e a quarta potência do a) 22 ⋅ 23 , temos: 22 ⋅ 23 = 2
⋅2 ⋅ 2 2 ⋅
⋅ 2 b) 33 ⋅ 37 , temos: 33 ⋅ 37 = 3 3 ⋅
⋅ 3⋅3 3 ⋅ 3 ⋅ 3 ⋅ 3 ⋅ 3 ⋅
⋅ 3
2 vezes 3 vezes 3 vezes 7 vezes
= .
= . . 16 Capítulo 1 — Potenciação
= .6 .
16
a x ⋅ a y = a ⋅ a ⋅ a... a ⋅ a ⋅ a ⋅ a...
a
y vezes
x vezes
Assim: Propriedade 1:
ax ⋅ a y = a a ⋅ a......a ⋅ a ⋅
⋅ a ax ⋅ a y = ax + y
( x + y ) vezes
No produto de potências de mesma base, mantemos a
Portanto: base e somamos os expoentes.
ax ⋅ a y = ax+ y
Exemplos:
Qual seria o valor de x nas expressões abaixo?
a) 32 ⋅ x = 35
De acordo com a Propriedade 1, ax ⋅ ay = ax + y, temos: 3² ⋅ x = 35
Observamos que: 5 = 32 + 3, o que implica que 35 = 32 ⋅ 33
Portanto: 32 ⋅ x = 32 ⋅ 33
Logo: x = 33
b) 2³ ⋅ x = 27
Pela Propriedade 1, observamos que 27 = 23+4
Ou seja: 7 = 23 ⋅ 24
Logo, podemos afirmar que: 3 ⋅ x = 23 ⋅ 24
Portanto: x = 24
56
a)
52
De acordo com a Propriedade 1, ax ⋅ ay = ax + y, temos:
56 6 2+4 Propriedade 2:
= x ↔ 52 ⋅ x = 56 , mas lembre-se de que 5 = 5
52 ax
y
= ax−y
Então: 52 ⋅ x = 5
2+4 a
Na divisão de potências de
Logo: 52 ⋅ x = 52 ⋅ 54 , então x = 54
mesma base, mantemos a base e
subtraímos os expoentes.
56 56
Isto é: 2
= 54 , o que implica que = 56 − 2
5:37 5 52
67
b)
64
67
De acordo com a Propriedade 1, temos: = x ↔ 6 4 ⋅ x = 67 , 67 = 6 4 ⋅ 63
64
Com isso: 6 4 ⋅ x = 64 ⋅ 63
Então: x = 63
Capítulo 1 — Potenciação 17
17
34
b)
34
ANOTAÇÕES ax
De acordo com a Propriedade 2 → = a x − y , temos:
ay
34
= 34 − 4 , mas 34 = 3 ⋅ 3 ⋅ 3 ⋅ 3 ↔ 34 = 81
34
34 34 81
Portanto: 4 = 34 − 4 = 30 = 1, pois 4 = =1
3 3 81
Tomando por base os exemplos anteriores, podemos generalizar:
ax
= a x − x , mas a x = a ⋅ a ...... a
ax
x vezes
Com isso:
ax
ax − x = → a0 = 1
ax
Expoente inteiro negativo:
Vamos considerar algumas divisões:
1
a) =
22
18 Capítulo 1 — Potenciação
18
5:42
Capítulo 1 — Potenciação 19
19
= 1
Divida os alunos em duplas e propo- 7
Solução:
nha que discutam entre si os exercícios
1
−2 187 − 18 169
propostos. 0,18777... = = →
d) 900 900
9
Estimule os alunos a entenderem a ati- 1
1 1
169 2 132 2
Solução: (0,18777...) 2 → = 2 →
vidade resolvida sem a sua ajuda. Depois, 900 30
−2 +2
esclareça qualquer dúvida que surgir. 1 9 1
= = 81 22
9 1 13 = 13
30 30
ANOTAÇÕES
20 Capítulo 1 — Potenciação
20
3
(3 )
2
= 32 ⋅ 32 ⋅ 32 = 32+2+2 (mas 2
+ 2 +
2 = 2 ⋅ 3)
3 vezes
2 2
( )
3
(2 ) (2 )
2 2
3
Com isso: 3 2
=3 2⋅3 ≠ 23 3
= 26 → 2 3 = 2 9
5 5
b) Em (2 4 ) , veja que (2 4 ) = 2 4 ⋅ 2 4 ⋅ 2 4 ⋅ 2 4 ⋅ 2 4
5
Portanto: (2 4 ) = 2 4 + 4 + 4 + 4 + 4
5
Com isso: (2 4 ) = 2 4 ⋅ 5
(a )
x
y
= a x ⋅ a x ⋅ a x .... ⋅ a x (a ) x
= ax ⋅ y
y vezes
Na potência de potência, man-
Com isso: temos a base e multiplicamos os
y expoentes.
(a )
x
= ax ⋅ y
Portanto:
(2 ⋅ 3 ⋅ 5)³ = (2 ⋅ 2 ⋅ 2) ⋅ (3 ⋅ 3 ⋅ 3) ⋅ (5 ⋅ 5 ⋅ 5)
5:47
(2 ⋅ 3 ⋅ 5)³ = 2³⋅ 3³⋅ 5³
Com isso, percebemos que o expoente foi distribuído para cada base, isto é:
(2 ⋅ 3 ⋅ 5)³ = 2³⋅ 3³⋅ 5³
Generalizando:
n
(a ⋅ b) = (a ⋅ b) ⋅ (a ⋅ b) .............(a ⋅ b)
n vezes
Capítulo 1 — Potenciação 21
21
DESAFIO
22 Capítulo 1 — Potenciação
22
a) Desenhe a figura .
b) Quantos círculos formarão a figura
20. Aplicando as propriedades da potência, encontre o valor de:
1
1 3
125 3
a) 4 2
b) 49 2
c)
343
4 1
d) 1 5
e) 256 2
2−2 − 2−3
21. (IFSP) O valor da expressão é igual a:
22
a)
1− 25 b) 2 c)
24 5
d) 2 e) 2 − 1
24
22. Classifique cada sentença seguinte em verdadeira (V) ou falsa (F).
104
b) 5 = 10−1
2
a) (83 ) = 85
2
c) (5 + 3) = 52 + 32
10
−2
2 4
d) 4 3 ⋅ 4 ⋅ 4 2 = 4 6 e) =
3 9
Veja alguns exemplos iniciais que serão resolvidos de acordo com a definição e a Propriedade .
3 3
2 2 2 2 2
a) → = ⋅ ⋅
3 3 3 3 3
Capítulo 1 — Potenciação 23
23
Ciências ou Geografia. Observar que expoente foi distribuído para cada base. Assim, pode- = para b ≠ 0
bm b
podemos encontrar potências na veloci- mos agora generalizar:
dade da luz, . m/s (a escrita desse n
a
número é . . m/s), na massa da = a ⋅ a ⋅ a ...... a
b b b b b
Terra, ,9 . kg, etc. n n
a a ⋅ a ⋅ a ...... a a an
Com isso, = Então: n (para b ≠ 0)
b b ⋅ b ⋅ b ...... b b b
2. Calcule a terça parte de .
3100 3100
= 1 = 3100 = 399.
3 3 a
n
an
Propriedade 5: = n
b b
Na divisão de potências com mesmo expoente, dividimos as bases e mantemos os expoentes.
ANOTAÇÕES
Você conhece a lenda do xadrez?
O xadrez é um dos jogos mais antigos do mundo. Diz uma lenda que ele foi inventado há
muitos séculos, na Índia. Foi aí que...
O Rei Sheram, entusiasmado com o novo jogo, resolveu recompensar Sessa, que era pro-
fessor e o inventor do xadrez.
“Eu desejaria recompensar-te pelo teu maravilhoso invento”, disse o rei, cumprimentando
Sessa. “Gostaria de satisfazer o teu mais caro desejo”, continuou o rei.
Sessa, na sua humildade, disse: “Majestade, eu gostaria de receber um grão de trigo pela
primeira casa do tabuleiro do xadrez, dois grãos pela segunda casa, quatro grãos pela terceira,
oito grãos pela quarta, e assim sucessivamente, até completarem-se as 64 casas”.
Admirado e até mesmo irritado pelo pedido tão modesto, o Rei Sheram solicitou aos seus
sábios que calculassem o número de grãos e ordenou aos seus criados que entregassem em
um saco a recompensa pedida por Sessa.
No dia seguinte, o rei escutou apavorado um dos sábios dizer qual era esse número:
24 Capítulo 1 — Potenciação
24
E assim por diante. Somando todos os resultados das 64 casas do tabuleiro de xadrez,
encontraremos o número total de grãos.
Potência de 10
Muitos problemas de Física e de Química utilizam potências de 10 em suas resoluções ma-
croscópicas (grandes medidas) ou microscópicas (pequenas dimensões).
1 = 100
10 = 10 = 101 Edward Kasner e James
100 = 10 ⋅ 10 = 102 Newman, no livro Matemáti-
1.000 = 10 ⋅ 10 ⋅ 10 = 103 ca e imaginação, apresentam
10.000 = 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 = 104 um número formado pelo 1
100.000 = 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 = 105 seguido de cem zeros, que
1.000.000 = 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 = 106 foi batizado de gugol.
10.000.000 = 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 = 107
100.000.000 = 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 = 108
1.000.000.000 = 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 = 109
O número de zeros determina o valor do expoente desse modo, trilhão pode ser escrito
12
das seguintes formas: 1. 000 .000.000.000
= 10
doze zeros
Capítulo 1 — Potenciação 25
25
Submúltiplos de 10
0,1= 10−1
0, 01= 10−2
0, 001= 10−3
0, 0001= 10−4
0, 00001= 10−5
0, 000001= 10−6 O número de casas decimais
0, 0000001= 10 −7 indica o valor do expoente negativo
−n da potência de 10.
,
0 00000 ... 00001
= 10
n casas decimais
ota o científica
Denomina-se nota o científica qualquer número expresso na seguinte forma:
Exemplos:
a) 3 ⋅ 105
b) 2 ⋅ 10 A letra a representa um número inteiro ou um número decimal. Se for
um decimal, convém deixá-lo com uma certa aproximação, que irá depender
c) 4 ⋅ 10
do arredondamento desejado.
d) 6,02 ⋅ 1023
Sua aplicação está presente em muitas áreas de estudo. A acústica, ramo da Física que
estuda o som, é um exemplo disso.
Podemos ouvir sons até uma frequência de . hertz, que são aqueles sons bem fini-
nhos, como o canto de pássaros.
Conduto
auditivo
externo
A faixa de frequências que
conseguimos ouvir vai de 20 Hz a
20.000 Hz, ou, em notação cientí-
fica, de z a ⋅ 10 4 Hz.
Caixa do
Membrana do tímpano Tuba
tímpano auditiva
26 Capítulo 1 — Potenciação
26
d) 2 ⋅ 10 + 3 ⋅ 10 = 2 ⋅ 10 ⋅ 10 + 3 ⋅ 10
Então: 2 ⋅ 10 + 3 ⋅ 10 = 0,2 ⋅ 10 + 3 ⋅ 10
2 ⋅ 10 + 3 ⋅ 10 = 3,2 ⋅ 10
e) 3 ⋅ 10 + 4 ⋅ 10 6 = 3 ⋅ 10 + 4 ⋅ 10 ⋅ 10
Então: 3 ⋅ 10 + 4 ⋅ 10 6 = 3 ⋅ 10 + 0,4 ⋅ 10
3 ⋅ 10 + 4 ⋅ 10 6 = 3,4 ⋅ 10
25. Observando a reprodução de uma espécie de bactéria, um cientista verificou que, a cada
hora, a bactéria se dividia em duas.
a) Quantas bactérias serão encontradas depois de 3h se for colocada uma bactéria para se
reproduzir?
b) E no final de h
c) E no final de um dia
2 2 2
26. Se A = (−3) − 22 , B = −32 + (−2) e C = (−3 − 2) , calcule C + A ⋅ B.
27. Os astrônomos estimam que, no Universo visível, existem aproximadamente 100 bilhões de
galáxias, cada uma com 100 bilhões de estrelas. De acordo com esses números, se cada estrela
Capítulo 1 — Potenciação 27
27
29. (UEPB) Um grão de feijão pesa 2,5 . 10 g. Se um saco contém 5 . 10² g de grãos de feijão,
Leia o texto a seguir com os alunos e
920 sacos contêm:
mostre a presença da potência em nosso
cotidiano. a) 1,84 . 107 grãos de feijão.
b) 1,84 . 106 grãos de feijão.
Dê um tempo para que eles discutam c) 1,84 . 108 grãos de feijão.
o texto e expressem oralmente as ideias d) 1,84 . 105 grãos de feijão.
e) 1,84 . 104 grãos de feijão.
assimiladas.
Procure trabalhar com exemplos práti- 30. (Insper–Adaptada) Há alguns anos, os jornais noticiaram que, durante o mês de outubro
de 2011, a população mundial deveria atingir a marca de 7 bilhões de habitantes, o que nos faz
cos e do cotidiano para que se torne fá- refletir sobre a capacidade do planeta de satisfazer nossas necessidades mais básicas, como
cil a compreensão do que é potência de o acesso à água e aos alimentos. Estima-se que uma pessoa consuma, em média, 150 litros de
água por dia. Assim, considerando a marca populacional citada acima, o volume de água, em
base . litros, necessário para abastecer toda a população humana durante um ano está entre:
a) 1013 e 1014
b) 1014 e 1015
TEXTO DE APOIO DIDÁTICO c) 1015 e 1016
d) 1016 e 1017
e) 1017 e 1018
Imagine você fazendo uma viagem
num foguete. O que estaria observan-
do na imensidão do niverso Centenas
de milhares de pontos que seriam a Lua,
o Sol, as estrelas. A milhões de quilôme-
1. Calcule as potências seguintes de acordo 2. Um número está representado cientifica-
tros de distância, o ser humano se torna com a definição e as suas consequências. mente quando está na forma α ⋅ 10 n , em que
algo tão pequeno ou passa despercebi- 2
α < 10 e n ∈ R. Represente cientificamente:
1
do pela sua pequenez, mas, se o compa- a) 24 b) − c) 2,0081
3
a) 0,0000181
rarmos com um grão de areia, as suas di-
d) ( )3 e) ( , ...)2 b) 8.300.000.000
mensões se tornam grandes. c) 0,038000
Nesses casos, só é possível escrever es- ( )
0
f) 1 3 d) 0,000000042
ses números que têm muitos dígitos iguais
a zero utilizando a potência de base . 28 Capítulo 1 — Potenciação
ANOTAÇÕES
Após a leitura do texto, realizar deba-
te aberto sobre a interpretação de cada
estudante, enfatizando a representativi-
dade de potências de no cotidiano de
cada um.
Montar um planetário com sucatas,
aplicando uma escala formal de potên-
cias de para que o estudante possa vi-
sualizar o real do imaginário.
28
sgursozlu/Depositphotos.com
1,7 × 10 kg, o que corresponde a cerca de
1.700 vezes a massa de um elétron. conteúdo já estudado, salientando que,
muitas vezes, uma revisão acaba solu-
cionando dúvidas existentes e amplian-
Shutterstock.com
Sabendo que a massa do elétron é igual a 10 n, Assinale a alternativa que apresenta, respec-
calcule o valor de n. tivamente, os números em destaque no texto Trabalhar situações-problema sobre
escritos em notação científica.
9 1 potenciação em concursos.
1
6. Calcule o valor da expressão: − ⋅ 2 −
4 2 3 a) 4,3 × 107 e 5,0 × 108
17 3 4 b) 4,3 × 107 e 5,0 × 10
a) b) c)
c) 4,3 × 10 e 5,0 × 108
ANOTAÇÕES
12 8 25
d) 4,3 × 106 e 5,0 × 107
3 12 e) 4,3 × 10 6 e 5,0 × 10
d) e)
85 17
11. (IFSP) A quinoa tem origem nos Andes e é
um alimento rico em ferro, fósforo, cálcio, vita-
1 minas B1, B2 e B3 e ainda contém as vitaminas C
7. Calcule o valor da expressão 1− 2−1 − − 1
6 e E. Admitindo que a quinoa é vendida em sacas
de 25 kg, que contêm, cada uma, cerca de 10
8. Assinale o valor da expressão (0,05 + 0,2 − 3º) elevado a 7 grãos, então a massa de um grão
de quinoa é, em gramas, aproximadamente:
75 25 7
a) − b) c)
100 10 12 a) 2,5 ⋅ 10 −6 b) 2,5 ⋅ 10 −3
c) 2,5 ⋅ 100 d) 2,5 ⋅ 101
4
d) − e) 1 e) 2,5 ⋅ 102
16
Capítulo 1 — Potenciação 29
29
(x )
−2
⋅ (−x −2 )
a) 1,68 × 108, 5.565 municípios.
S= 3
,
32 2
b) 2,20 × 107, 5.565 municípios.
x 2 ⋅ (−x 3 )
3
30 Capítulo 1 — Potenciação
30
Um grupo de elefantes de um zoológico está de dieta. Num período de Técnicas de fatoração para equações
10 dias, eles devem comer uma quantidade de cenouras igual ao quadrado da dos seguintes casos:
quantidade que um grupo de coelhos come em 30 dias.
Em um dia, os elefantes e os coelhos comem, juntos, 1.444 kg de cenoura.
Quantos quilos de cenoura cada grupo de animal come em 1 dia? 1o caso: equação do tipo ax2 + + = ,
Considere x a quantidade (kg) de cenoura que os elefantes comem por dia
e y, a quantidade (kg) de cenoura que os coelhos comem por dia. para a ≠ .
2o caso: trinômio quadrado perfeito.
Pelo enunciado:
Num período de 10 dias, os elefantes devem comer uma quantidade de
cenouras igual ao quadrado da quantidade que os coelhos comem em 30 dias. Fatoração de um trinômio quadrado
10x = (30 . y)² → 10x = 900y²
perfeito.
Simplificando: Como resolver uma equação do o grau
x = 90y² (equação I)
Equações do o grau incompletas.
Mas também foi dito que, em um dia, os elefantes e os coelhos comem, Número de raízes reais.
juntos, 1.444 kg de cenoura, isto é:
x + y = 1.444 (equação II)
Relação entre os coeficientes e as raízes.
Soma das raízes.
Resolvendo o sistema:
x + y = 1.444 (II)
Produto das raízes.
x = 90y² (I) Fatoração de uma equação do o grau.
Composição de uma equação do o grau.
Substituindo o valor da equação I na II, temos:
90y² + y = 1.444 Raízes fictícias de uma equação do o grau.
Sistema de equação do o grau.
Portanto:
90y² + y − 1.444 = 0 Método da substituição.
Problemas envolvendo equações do
o
Capítulo 2 — Equações polinomiais do 2o grau 31 grau.
ANOTAÇÕES
Matematica_2020_9A_02.indd 31 16/09/2019 20:52:10
BNCC
Objetos de conhecimento porcionalidade direta e inversa entre
Grandezas diretamente proporcio- duas ou mais grandezas, inclusive es-
nais e grandezas inversamente propor- calas, divisão em partes proporcionais
cionais. e taxa de variação, em contextos socio-
Expressões algébricas: fatoração e culturais, ambientais e de outras áreas.
produtos notáveis. (EF09MA09) Compreender os proces-
Resolução de equações polinomiais sos de fatoração de expressões algébri-
do o grau por meio de fatorações. cas, com base em suas relações com os
produtos notáveis, para resolver e ela-
Habilidades trabalhadas no capítulo borar problemas que possam ser re-
(EF09MA08) Resolver e elaborar pro- presentados por equações polinomiais
blemas que envolvam relações de pro- do o grau.
31
-problema.
1) A equação polinomial do 2o grau com apenas uma incógnita possui duas raízes, e, portanto,
ANOTAÇÕES seu conjunto verdade (S) admite até o máximo de dois valores.
2) Toda equação que possui apenas o termo quadrado tem duas raízes nulas.
b c
3) A soma das raízes ( x '+ x '') da equação a x + bx + c = 0 é − e seu produto ( x '⋅ x '') é .
2
a a
4) A partir do item anterior e conhecendo as raízes de uma equação polinomial do 2o grau com
uma incógnita, podemos formar essa equação escrevendo ax² + Sx + P = 0, em que S será a soma
das raízes; e P, o produto dessas raízes.
32
Solução:
Aplicando a técnica de fatoração, temos:
ax² + bx = x (ax + b)
Então:
2 x 2 − 5 x = 0 → x (2 x − 5) = 0
x =0
ou São as dua
as soluções que satisfazem à equação.
5
2x − 5 = 0 → x =
2
Portanto:
5
S =
0;
2
−b
Podemos, então, estabelecer que x = 0 e x =
a
3o caso
rin mio uadrado per eito
Vamos calcular a solução para a equação x² + 6x + 9 = 16.
Observamos que o 1o membro da igualdade é um trinômio quadrado perfeito, portanto:
x2 + 6x + 9 = 16
4a²x² + 4abx + b² = 0
33
Se o resultado for igual ao termo do meio (central) do trinômio, podemos concluir que será
TEXTO DE APOIO DIDÁTICO um trinômio quadrado perfeito.
a2 + 2ab + b2
O grande matemático do século II,
1o termo 2o termo
Bhaskara Akaria ( – ), professor, as-
trólogo e astrônomo indiano, passou gran- (a + b)2
de parte do seu tempo estudando Mate-
Multiplica por 2
mática e Astronomia (fazendo o cálculo do
dia e da hora da ocorrência de eclipses ou
das posições e conjunções dos planetas),
que dão sustentação à Astrologia.
Suas obras mais conhecidas — Lilavati
1. Escreva as equações abaixo na forma reduzida (ax² + bx + c = ) e determine seus coeficien-
(bela) e Vijaganita (extração de raízes) —
tes a, b e c.
tratam de Aritmética e lgebra, respec-
a) (2x + 1)² = (x + 3)² b) (x + 3)² = 5(2 − x)
tivamente, e têm numerosos problemas
c) (x − 2)² + 3 = 5x + 7 d) (x + 1)2 + (x − 2)2 = 0
sobre equações lineares e quadráticas,
progressões aritméticas e geométricas, 2. Completando um trinômio quadrado perfeito, resolva, nos reais, as equações abaixo.
−b ± b² − 4ac
x=
2a
Em que: a x ² + bx + c = 0, a ≠ 0
34
4. Felipe lançou o seguinte desafio na Internet: qual deve ser o valor de a para que a equação
(2a² − 5a) x² − 6x + 3 = 0, na variável x, seja do 2o grau Tente resolver você também esse desafio.
a) 2x² + 6x = 0 b) t² + 5t = 0
c) 3x² − 8x + 5 = 0 d) x (x + 2) = 4x
ax² + bx + c = 0
O termo ax² não é quadrado. Então multiplicamos a equação por 4a, depois de passar c
para o 2o membro.
Demonstração:
ax2 + bx + c = 0
ax2 + bx = −c
× 4a × 4a
4a2x2 + 4abx = −4ac
Pare um pouco e olhe a expressão 4a²x² + 4abx. O que falta a ela para ser um trinômio
quadrado perfeito?
Vamos fazer o complemento do quadrado adicionando b2 aos dois membros da equação.
4a2x2 + 4abx = ac
+b2
+b 2
4a 2 x 2 + 4abx + b 2 = b2 − 4ac
2:13
Fatorando, temos:
(2ax + b)² = b² − 4ac
35
x ² − 14 = 15 x
36 Capítulo 2 — Equações polinomiais do 2o grau
x ² − 5 x − 14 = 0
x=
( 2
− −5 ± (−5) − 4 ⋅ 1⋅ (−14) )
2 ⋅1
2
5 ± (−5) − 4 ⋅ 1⋅ (14) ANOTAÇÕES
x=
2
(5 ±) 81 (5 ± 9)
x′ = = =
2 2
5−9
x ′′ = = −2
2
x = 7 ou − 2.
36
1. Calcule o discriminante ∆ de cada uma das 3. (IFSP) A soma das soluções inteiras da equa-
equações e identifique o tipo de raiz que ção (x2 + 1) ⋅ (x2 ) ⋅ (x2 − 5x + 6) = 0 é:
cada equação apresenta.
a) 1 b) 3 c) 5
a) x x−5=0 d) 7 e) 11
Solução:
a = 1; b = c= Solução:
∆ = b2 ⋅a⋅c
∆ = ( )2 ⋅1⋅( ) 1a equação:
∆ = 16+20 x 2 + 1 = 0 → x 2 = −1 → x = −1
∆ = 36 Para essa equação, não há raízes reais.
Logo, a equação tem duas raízes reais e di-
ferentes.
2a equação:
x 2 − 25 = 0 → x 2 = 25 → x = 25 → x ± 5
b) 9x² + 6x +1 = 0
Solução: 3a equação: x2 − 5x + 6 = 0, aplicando a fór-
a = 9; b = +6; c = +1 mula de Bhaskara, temos: x’ = 2; x’’ = 3
∆ = b2 ⋅a⋅c Assim, temos soluções inteiras: −5, 2, 3, 5.
∆ = (+6)2 ⋅9⋅1 Somando-as, temos:
∆= 6 6 −5 + 2 + 3 + 5 = 5 . Alternativa c.
∆=0
Logo, a equação tem uma única raiz real.
Finding Horizons/Shutterstock.com
2. A área de um retângulo é de 64 cm². Nessas
condições, determine as dimensões do re-
tângulo sabendo que o comprimento mede
(x + 6) cm e a largura mede (x − 6) cm.
A = 64 cm²
Solução:
6) cm
l = (x
C = (x + 6) cm
A = C ⋅ → A = ( x + 6) ⋅ ( x − 6) = 64
x 2 − 6 x + 6 x − 36 = 64
x 2 − 36 = 64 → x 2 = 64 + 36
x = 100 → x = 10
37
10. ma bola é lançada do alto de um edifício e cai em direção ao solo (como mostra a figura).
ANOTAÇÕES
38
ax² + c = 0, quando b = 0
ax² + bx = 0, quando c = 0
ax² = 0, quando b = c = 0
3x 2 − 6 = 0
6
3x 2 = 6 → x 2 =
3
{
→ x2 = 2 → x = ± 2 → S = − 2; + 2 }
Podemos, também, usar a fórmula de Bhaskara. Veja:
3x 2 + 0 ⋅ x − 6 = 0
∆ = b2 − 4 ⋅ a ⋅ c
∆ = 02 − 4 ⋅ 3 ⋅ (−6) = 72
Portanto:
−0 ± 72
x=
2⋅3
Com isso:
2:17
6 2
x1 = ∴ x1 = 2
6
−6 2
x2 = ∴ x2 = − 2 →
6
{
S = − 2 ;+ 2 }
Observamos que a fórmula de Bhaskara, aplicada nesse caso, é menos prática.
39
Solução:
Veja esta questão e comente com os Para que a equação admita raízes reais e distintas, devemos ter ∆ > 0. Com isso:
alunos: b² − 4ac > 0
(−2)2 − 4 . 1 . (k − 2) > 0
4 − 4k + 8 > 0
1. (Cescem) O trinômio ax + bx + c tem −4k + 12 > 0 (multiplicamos ambos os membros por −1)
duas raízes reais e distintas a e b são
dois números reais não nulos. Então, o 40 Capítulo 2 — Equações polinomiais do 2o grau
trinômio:
40
Solução:
Para que a equação admita raízes reais e iguais, é necessário que ∆ = 0. Com isso:
b² − 4ac = 0
[−(P − 1)]² − 4 . 1 . (P − 2) = 0
P² − 2P + 1 − 4P + 8 = 0
P² − 6P + 9 = 0
Portanto:
P² − 6P + 9 = (P − 3)² = 0
Então:
(P − 3)² = 0 → P = 3
Logo, o valor de P é igual a 3.
f) Para quais valores de m a equação 3x² + 6x + m = 0 não admite nenhuma raiz real, ou
seja, admite raízes imaginárias?
Solução:
Para que a equação não tenha raiz real (apenas raízes imaginárias), devemos ter ∆ < 0.
Com isso:
b² − 4ac < 0
6² − 4 . 3 . m < 0
36 − 12m < 0
−12m < −36 (multiplicamos ambos os membros por −1)
Temos:
36
12m > 36 → m >
Então: m > 3. 12
Logo, os valores de m devem ser maiores que 3.
41
15. (UEL) Os valores de m para os quais a equação 3x² − mx + 4 = 0 tem duas raízes reais iguais são:
a) − 5 e 2 5 b) −4 3 e 4 3 c) 3 2 e − 3 2
d) 2 e 5 e) − 6 e 8
16. Para que valores de k a equação 2x² + kx + 2 = 0 possui duas raízes reais e iguais?
17. Determine a para que a equação do 2o grau ax² + x + 1 = 0 admita duas raízes reais e distintas.
1 1 1
a) a = b) a < c) a >
4 4 4
d) a = 4 e) a =
k
18. O valor de k para o qual a equação 3 x 2 − 4 x + 4 − = 0 tem uma raiz nula é:
6
a) 17 b) 16 c) 0
d) −16 e) 24
19. Uma das raízes da equação 3x² − (2 + k) x + 5 = é o número . Nessas condições, temos:
a) k = −5 b) k = 6 c) k = −6
d) k = −4 e) k = 5
42
22. (UFME) A reta da equação y = 3x + a tem um único ponto em comum com a parábola da
equação y = x² + x + 2. O valor de a é: (Sugestão: faça a igualdade dos y.)
a) −2 b) −1 c) 0 d) 1 e) 2
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
8
a) p = −2 b) p = − c) p = 0 d) p = 2 e) p = 4
5
25. (Enem) ma fábrica utiliza sua frota particular de caminhões para distribuir as 9 toneladas
de sua produção semanal. Todos os caminhões são do mesmo modelo, e, para aumentar a vida
útil da frota, adota-se a política de reduzir a capacidade máxima de carga de cada caminhão
em meia tonelada. Com essa medida de redução, o número de caminhões necessários para
transportar a produção semanal aumenta em 6 unidades em relação ao número de caminhões
necessários para transportar a produção usando a capacidade máxima de carga de cada cami-
nhão. Qual é o número atual de caminhões que essa fábrica usa para transportar a produção
semanal, respeitando-se a política de redução de carga?
a) 36 b) 30 c) 19 d) 16 e) 10
−b + ∆ −b − ∆
x1 = ; x2 = , em que o discriminante ∆ = b2 − 4ac
2a 2a
43
b c
S =− eP= . 1. Na equação x2 + 4x − 5 = 0, encontre x1 e 2. Na equação x2 + bx − 2 = 0, calcule b sabendo
a a x2 utilizando a relação da soma das raízes e que suas raízes são x1 = 2 e x2 = .
sabendo que x1 = x2. Solução: b
Solução: Como x1 + x 2 = − , temos:
SUGESTÃO DE ATIVIDADE x1 + x 2 = e x1 = x 2
a
Logo, x1 + ( x1) = 2−1=−b→−b=1
x1 = → x1 = +1 (multiplicamos por −1)
1. Determine a soma e o produto da se- Então: 1 + x2 =
guinte equação: x x + 7= . x2 = − 1 → x2 = Logo, b = − , e a equação fica: x 2 − x − 2 = 0
Solução:
Sendo a = , b = ec= : Produto das raí es
Calcular o produto das raízes de uma equação do 2o grau é efetuar a operação da multipli-
b c −b + ∆ −b − ∆
S =− =5 e P = =7 cação entre x1 = e x2 =
a a 2a 2a
Temos que:
ANOTAÇÕES −b + ∆ −b − ∆
⋅
x1 ⋅ x 2 =
2a 2a
44
Então:
b2 − (b2 − 4ac )
x1 ⋅ x 2 = →
4a 2
b 2 − b 2 + 4ac
x1 ⋅ x 2 = →
4a 2
4ac
x1 ⋅ x 2 =
4a 2
c
Portanto: x1 ⋅ x 2 =
a
b c
Denominamos as expressões x1 + x 2 = e x1x 2 = de rela es de irard.
a a
Albert Girard (1590−1632), matemático francês, lecionou Matemática, Engenharia
e Óptica, além de Música.
E emplos:
Solução:
De acordo com a equação do 2o grau ax² + bx + c = 0, temos: a = 10; b = 1 e c = −2
b c
Com isso: x1 + x 2 = − → x1 ⋅ x 2 =
a a
Portanto:
1
Soma das raízes = −
10
2 1
Produto das raízes = − =−
10 5
11
b) Determine o valor de k na equação kx² − 22x + t20 = 0 para que a soma das raízes seja
Solução: 3
De acordo com a equação do 2 grau ax² + bx + c = 0, temos:
o
2:24
a = k, b = −22 e c = 20
b 11
Com isso: x1 + x 2 = − e x1 + x 2 =
a 3
11 (−22)
Então: =− → 11k = 66
3 k
Portanto: k = 6
45
ANOTAÇÕES
46 Capítulo 2 — Equações polinomiais do 2o grau
46
ax 2 + bx + c = a [x (x x1) − x 2 (x − x1)]
ax 2 + bx + c = a (x x1) ⋅ (x − x 2)
Está concluída a demonstração.
Composi o de uma e ua o do o
grau
Con ecidas as raí es
Considere a equação do 2o grau ax² + bx + c = 0. São conhecidas as raízes dessa equação,
que serão representadas por x1 e x2.
Dividindo todos os termos da equação do 2o grau ax² + bx + c = 0 por a (a ≠ 0), obtemos:
2:28
a x 2 + bx + c = 0 (÷ a) →
a x 2 bx c 0
+ + = →
a a a a
b c
x2 + x + = 0
a a
−b c
Mas sabemos que x1 + x 2 = é a soma das raízes e que x1 ⋅ x 2 = é o produto das raízes,
a a
os quais, respectivamente, vamos representar por S e P. Portanto:
47
2 x + 3 y = 10 a) x² − 5x + 6 = 0 b) 2x² − 3x + 1 = 0
c) 3x² − 10x + 3 = 0 d) 2x² + 7x + 5 = 0
2 x + 3 ⋅ (−6) = 10
2 x − 18 = 10 31. Leia atentamente:
Para simplificar equações algébricas, antes temos de fatorá-las. Portanto, simplifique as expressões.
2 x = 28
x 2 − 5x + 4 3x 2 − 5x + 2
x = 14. a) b)
2
x − 16 3x 2 − 3x + 1
32. Fatore, quando possível, cada equação.
b) No segundo caso, vamos trabalhar por
a) x2 + 2x − 35 = 0 b) 4x2 − 5x + 1 = 0
eliminação: multiplica-se a segunda equa- c) x2 − (a + b) x + ab = 0 d) 3x2 − 19x + 20 = 0
ção por − e soma-se com a primeira.
33. Escreva uma equação do 2o grau que tenha:
2 x + 3 y = 10
a) −5 e 3 como raízes.
x + y = 8
b) x1 + x2 = 17 e x1 ⋅ x2 = 70, sabendo que x1 e x2 são as raízes.
c) 0 e 6 como raízes.
Agora, vamos eliminar: d) Duas raízes reais iguais.
e) Nenhuma raiz real.
2 x + 3 y = −10
34. Encontre a equação do 2o grau cujas raízes sejam 3 2 e − 3 2 .
−2 x − 2 y = −16
y = −6 35. Determine o t da equação (t + 1) x² − 7x + (2t − 1) = 0 para que as raízes sejam números
recíprocos.
Substitua o valor do y na segun-
da equação para descobrir o valor de x. 48 Capítulo 2 — Equações polinomiais do 2o grau
Logo, o valor de x é .
48
M todo da su stitui o
Vamos substituir x = 2 − y na equação x² + y² = 10.
Temos:
(2 − y)² + y² = 10 → 4 − 4y + y² + y² − 10 = 0 → 2y² − 4y − 6 = 0
Dividindo por 2, temos: y2 − 2y − 3 = 0
y1 + y 2 = 2
−b
y1 + y 2 = y1 = 3
a y1 ⋅ y 2 = −3
y 2 = −1
c
y1 ⋅ y 2 =
a
Com isso:
Para y1 = 3 → x1 = 2 − y1 ↔ x1 =
Para y2 = → x2 = 2 − y2 ↔ x2 = 3
Então, S = {(−1; 3) ; (3; −1)}
) Podemos resolver por substituição todo sistema de equações do o grau com duas
equações e duas incógnitas.
) Nas soluções de um sistema de equações do o grau com duas incógnitas em U = R × R,
para o produto cartesiano de R por R, teremos pares ordenados reais.
x + y = 3
3) Um conjunto verdade do sistema
em R × R é {(2,1), (1, 2)}
x y = 2
4) Existem sistemas que não são do 2o grau, mas podem ser redutíveis a este.
2:31
grau
Vejamos a seguinte equação-problema:
49
pria Matemática.
Trabalhe problemas mais atuais, que
envolvam situações presentes no coti- −b ± b2 − 4ac
1) A fórmula geral da equação polinomial do 2o grau é
2a
diano dos alunos.
2) Se a equação ax²+ bx + c = 0 não tiver raízes reais, então ∆ < 0. Se tiver raízes reais e desi-
Antes de resolver esses problemas, guais, então ∆ > . Por fim, se houver raízes reais e iguais, então ∆ = 0.
aborde a parte histórica na qual cada um b
3) Não esqueça que a soma das raízes ( x '+ x '') da equação a x ² + bx + c = 0 é − e seu pro-
está inserido e realize um debate acerca a
c
duto ( x '⋅ x '') é
da resolução dos problemas nesses pe- a
ríodos históricos e dos métodos de reso- 4) A partir do item 3 e conhecendo as raízes de uma equação polinomial do 2o grau com uma
incógnita, podemos formar essa equação escrevendo ax² + Sx + P = 0, em que S será a soma das
lução mais modernos. raízes; e P, o produto dessas raízes.
2 x + y = 13
Temos, assim, um sistema de equações:
x ⋅ y = 21
ANOTAÇÕES
50
Mas esse sistema, na forma como está, é a melhor opção para iniciarmos a resolução pelo
método da substituição?
Vamos prosseguir e veremos logo em seguida. Temos, então:
13 13
x1 + x 2 = → x2 = − x1 (I)
2 2
Substituindo a equação I na equação II:
13 21
x1 ⋅ − x1 = (II)
2 2
13 21 13 21
x1 − x12 = → − x12 + x1 − = 0
2 2 2 2
13 21
Multiplicamos por ( ) e temos: x12 − x1 + = 0
2 2
Note que, neste ponto, voltamos à situação inicial, deparando nos com outra equação do o grau.
Respondendo à pergunta, podemos evitar essa situação quando preparamos melhor o
sistema antes de iniciarmos a resolução pelo método da substituição. Veja:
13
x1 + x 2 = → 2 x1 + 2 x 2 = 13 (I)
2
21
x1 ⋅ x 2 = → 2 ⋅ x1 ⋅ x 2 = 21 (II)
2
2:33
Para que o sistema fique mais simples e possamos resolvê-lo com mais facilidade, aplicamos
o artifício matemático das raízes fictícias:
Sejam z1 e z2 raízes fictícias, façamos x1 = z1 e 2x2 = z2
Então, temos:
z1 + z2 = 13 (I)
z1 + z2 = 13 (I)
z1 z2
z1 ⋅ z2 = 42 (II)
2 ⋅ ⋅ = 21 → z1 ⋅ z2 = 42
2 2
(II)
51
entre e 9,9, o indivíduo está com 40. Escreva a equação do 2o grau na incógnita x que nos permite calcular dois números reais
7 3
sobrepeso (acima do peso desejado) sendo a soma desses números e o produto .
2 2
igual ou maior que , o indivíduo es-
tá obeso. 52 Capítulo 2 — Equações polinomiais do 2o grau
ma mais fácil de perceber que ela é culdade na resolução das atividades propostas e oriente-os dando as explica-
uma equação do o grau ções necessárias.
Converse com os alunos e veja se A seção serve para avaliar o quanto os alunos já aprenderam. muito importante
encontram novos exemplos que utili- estimulá-los nesse processo. As dúvidas dos alunos indicam o conteúdo que deve ser
zam equação do o grau. revisado, ajudando-os a superar eventuais dificuldades.
52
x 2 − 2x
O professor de Matemática, certo dia, chegou 7. Sendo = 1, quais valores de x tornam
atrasado ao colégio em que leciona e foi direto 3x − 6
para a sala de aula. Lá encontrou, na lousa, a igualdade verdadeira?
o seguinte desafio: Resolva a equação do o 8. Construa a equação polinomial do 2o grau
grau 4x² − 3x − 1 = 0 completando o trinômio cujas raízes são 2 5 e − 2 5.
quadrado perfeito. Rapidamente, o professor
descobriu a resposta. 9. A equação x² + 4x + 1 = 0 possui duas raízes
Descubra você também. reais a e b. Descubra o valor de cada uma das
raízes e, depois, forme a equação cujas novas
2. Sendo x1 e x2 raízes da equação 2x² − 5x −1 = 0, raízes são: a + 1 e b + 1.
2 2
calcule o valor de x1 + x 2
10. As equações seguintes estão escritas na
3. A soma de um número real com seu qua- forma normal reduzida. Calcule o discriminante
drado dá 30. Qual é esse número? ∆ de cada uma e identifique o tipo de raiz que
cada equação apresenta.
4. Se você multiplicar um número positivo por
ele mesmo e, do resultado, subtrair 9, você a) x2 + 8x + 20 = 0 b) x2 + 6x − 4 = 0
obterá 112. Qual é o número? c) 5x2 − 3x + 1 = 0 d) 6x2 − x − 1 = 0
5. Qual deve ser o valor real de y para que as e) −x2 + 10x − 16 = 0
2 y +1 y + 5 11. No prédio de Artur, há uma área de lazer
frações e sejam numericamente
y +2 y +3 onde ele se diverte com os amigos. Veja a foto
iguais? abaixo.
rojakolab/Shutterstock.com
ou imaginárias (não pertencem ao conjunto dos
reais). Lembre-se de que você pode modificar
os coeficientes de uma equação, multiplican-
do ou dividindo todos os seus termos por um
mesmo número real diferente de zero.
y y + 30
a) 4x2 − 20x + 24 = 0
Sabendo que a área desse espaço é de 175 m²,
5 1
2:36
b) x 2 − x + = 0 calcule:
4 5
a) a equação do 2o grau que representa essa
c) (2x ) ⋅ (3x ) = (x )2 x
área.
b) os valores de y1 e y2. Qual dos valores é vá-
( )
d) x 2 − 2 2 − 1 x + 2 − 2 = 0 lido? Explique sua escolha.
c) as dimensões desse espaço em metros (com-
e) 5x2 − 6x + 5 = 0 primento e largura).
53
54
OBJETIVOS DIDÁTICOS
1) Chama-se de equação biquadrada a equação do 4 o grau com apenas uma
incógnita que só possui os termos de grau par.
2) Para resolver uma equação biquadrada axx4 + bx2 + c = 0, deve-se substituir Determinar as raízes de uma equação
x2 = yy, transformando, assim, a equação biquadrada em uma equação ay2 + y
+ c = 0. do o grau usando diferentes processos.
3) Quando resolvemos a equação biquadrada, suas raízes são duas a duas Identificar e fatorar trinômios quadra-
simétricas.
4) Lembre-se de que cada raiz da equação polinomial do 2o grau corresponde dos perfeitos.
a duas raízes nulas na equação biquadrada. Identificar os coeficientes reais (a, b,
5) Para cada raiz positiva de uma equação polinomial do 2o grau, há duas raízes
reais simétricas correspondentes na equação biquadrada. c) para saber utilizá-los na fórmula de
Bhaskara.
Mostrar como chegar às raízes por
Capítulo 3 — Equações polinomiais do 2o grau disfarçadas 55 meio do produto das raízes.
Calcular as relações entre as raízes e
os coeficientes de uma equação do o
grau na resolução de problemas.
CONTEÚDOS CONCEITUAIS
ANOTAÇÕES
1o tipo: equações do tipo: ax2 + bx2 + c = , em que a ≠ .
Equações biquadradas.
Resolução da equação biquadrada.
Forma fatorada de uma equação biquadrada.
Soma e produto das raízes de uma equação biquadrada.
A soma das raízes reais da equação biquadrada.
O produto das raízes reais e não nulas da equação biquadrada.
A soma dos quadrados das raízes reais de uma equação biquadrada.
2o tipo: equações exponenciais.
3o tipo: equações irracionais.
55
mostrada como uma equação do quarto Se y1 e y2 forem positivas, teremos raízes simétricas.
grau incompleta e sua escrita na forma Se y1 e y2 forem negativas, nenhuma raiz será real.
−b ± b² − 4ac
y= , pela qual chega-
2a
mos a resolução: ay2 + by + c = .
M
56
Exemplo:
Encontre as equações biquadradas cujas raízes são:
a) ± 2 e ± 3
Solução:
Sabemos que a forma fatorada de uma equação biquadrada é dada por:
(x − x1) ⋅ (x − x2) ⋅ (x − x3) ⋅ (x − x4) = 0
Portanto:
x1 = x2 = x3 = 2; x4 = 3
Temos:
(x + 3) ⋅ (x + 2) ⋅ (x − 2) ⋅ (x − 3) = 0
b) ± a e ± b
Solução:
Sabemos que a equação biquadrada é da forma:
(x − x1) ⋅ (x − x2) ⋅ (x − x3) ⋅ (x − x4) = 0
Portanto: (x + a) ⋅ (x + b) ⋅ (x − a) ⋅ (x − b) = 0
x 2 = y1 e x 2 = y 2 → x = ± y1 e x = ± y 2
57
Com isso:
a) A soma das raízes reais da equação biquadrada.
x1 + x 2 + x 3 + x 4 = y1 − y1 + y 2 − y 2
Portanto:
x1 + x 2 + x 3 + x 4 = 0
( )(
x 1 ⋅ x 2 ⋅ x 3 ⋅ x 4 = + y1 ⋅ − y1 ⋅ )( )(
y2 ⋅ − y2 )
Portanto: x1 ⋅ x2 ⋅ x3 ⋅ x4 = y1 ⋅ y2
c
Com isso: x1 ⋅ x 2 ⋅ x 3 ⋅ x 4 =
a
( ) + (− y ) + ( ) + (− y )
2 2 2 2
x12 + x 22 + x 32 + x 42 = + y1 1
y2 2
Portanto:
x12 + x 22 + x 32 + x 42 = y1 + y1 + y 2 + y 2
Com isso: x12 + x 22 + x 32 + x 42 = 2 ( y1 + y 2 )
−2 b
Então: x12 + x 22 + x 32 + x 42 =
a
Portanto: Ma
a ⋅ y² + by + c = 0 (equação do 2o grau).
Para resolver uma equação
Se n for par, temos: x = ± n y
Lembre-se de que: x n = y
biquadrada, em que a ≠ 0 e axax4
+ bxx + c = 0, devemos substi-
2
58
1. Resolva a equação ( x ²) ² − 5 x ² + 4 = 0
Solução:
Substituir x2 = z na equação:
1. Resolva a equação biquadrada seguinte. Retomando: x2 = y
x4 − 13x2 + 36 = 0 x4 − x2 + =
Solução: Temos: x12 = 9 e x 22 = 4
Fazendo x2 = y, temos y ² − 13 y + 36 = 0 x1 = ± 9 z² − 5z + 4 = 0 →
Sendo: a = 1; b = −13; c = 36 x 1 = ±3 2
2
∆ = b2 − 4 ⋅ a ⋅ c → ∆ = (−13) − 4 ⋅ 1⋅ 36 −(−5) ± (−5) − 4 ⋅ 1⋅ 4
x2 = ± 4 z= →
∆ = 169 − 144 → ∆ = 25 x 2 = ±2 2 ⋅1
−b ± ∆ −(−13) ± 25 V = {−3,− 2, + 2, + 3} 5±3
y= →y= z= → z ′ = 4 e z ′′ = 1.
2a 2 ⋅1 2
+13 ± 5 2 2. (UFTPR) Se x1, x 2, x 3 e x 4 são as raízes da
y= →x =y Substituindo o z e o z em x2 = z, ob-
2
18 equação x − 10x + 9 = 0, então o valor da
4 2
temos:
y1 = + → y 1 = +9
2 expressão x12 + x 22 + x 32 + x 42 é igual a:
8
y 2 = + → y 2 = +4 x ² = z → x ² = 4 → x ′ = 2 e x ′′ = −2 →
2 a) 0 b) 10 c) 1
d) 2 5 e) 9 x ² = 1→ x ′ = 1 e x ′′ = −1
x12 = 9 e x 22 = 4
As raízes de x4 − x2 + = , serão
o
Capítulo 3 — Equações polinomiais do 2 grau disfarçadas 59 − ,− , e .
ANOTAÇÕES
59
SUGESTÃO
60
Quando elevamos uma equação irracional ao quadrado, obtemos uma segunda equação.
Ao encontrarmos as raízes da segunda equação, notamos que nem sempre todas as raízes são
raízes irracionais.
8:25 1) Para que uma equação seja considerada irracional, deve possuir uma incógnita sob o radical
ou ser elevada a um expoente fracionário.
2) Na solução de uma equação irracional, devemos isolar um radical com uma incógnita num
dos lados da equação, para depois elevar ambos os membros a uma potência de índice igual ao
do isolado.
3) Quando se elevam ambos os membros de uma equação a uma potência, a equação obtida
nem sempre tem as mesmas raízes daquela que a origina.
4) Chamamos de raízes estranhas da equação as raízes que não são raízes da primeira, quando
se elevam ambos os membros de uma equação irracional a uma potência.
61
Solução:
( )
2 2
Elevando os dois membros ao quadrado, temos: 9 − 2x = (5 − x )
Então: x² − 8x + 16 = 0
9 − 2 x = 5 − x para x = 4
Temos: 9−2⋅ 4 = 5− 4
1 = 1 (verdadeira)
Logo, o conjunto solução é S = {4}.
Solução:
( ) ( )
2 2
Elevando os dois membros ao quadrado, temos: 2x + 3 − x + 1 = x −2
( )
2
2
Elevando os dois membros ao quadrado, temos: 2 x 2 + 5x + 3 = ( x + 3)
Então: 2x² + 5x + 3 = x² + 6x + 9
2o grau: x² − x − 6 = 0
Temos: 2 ⋅ (3) + 3 − 3 + 1 = 3 − 2
3−2=1
1 = 1 (verdadeiro)
Logo, o conjunto solução é S = {3}.
Solução:
Elevamos os dois membros ao quadrado.
62
Com isso: x − 1 = 3 − x
( )
2 2
Elevamos os dois membros ao quadrado. Temos: x − 1 = (3 − x )
Então: x − 1 = 9 − 6x + x2
x − 2 + x − 1 = 1 para x = 2 → 0 + 1 = 1 → 1 = 1 (verdadeiro)
x − 2 + x − 1 = 1 para x = 5 → 3 + 4 = 1 → 3 + 2 = 1 (falso)
Logo, o conjunto solução é S = {2}.
Façamos 2 n x = y ↔ n x = y 2
Com isso, obteremos uma equação do 2o grau ay 2 + by + c = 0
Vejamos o exemplo:
a) Resolva a equação x − 17 4 x + 16 = 0
Solução:
Fazendo 4 x = y ↔ x = y 2 , temos: y ² − 17 y + 16 = 0
Resolvendo a equação, obtemos: y1 = 1 e y2 = 16
( x) ( x)
4 4
Assim, 4
x = 1 e 4 x = 16. Como 4
= 14 e 4
= 164 , temos que x1 = 1 e x2 = 65.536
Observamos que os índices dos radicais são pares. Assim, devemos ter 4 x ≥ 0 para haver
solução nos reais. Como isso é verdade, as raízes x1 e x2 satisfazem a equação.
Com isso, o conjunto solução será S = {1; 65.536}
Solução:
Fazendo 4 x = y, podemos afirmar que y 2 = x
63
1. Resolva a equação 3
x − 56 x + 6 = 0 Resolvendo a equação, obtemos: y1 = 6 e
y2 =
Solução:
Fazendo 6 x = y ↔ 3 x = y 2 , temos: y2 − 5y
Portanto: x + 10 = 6 e x + 10 = −1 (não
+6=0
satisfaz)
Resolvendo a equação, obtemos: y1 = 2 e
( )
2
x + 10 = 62 ↔ x + 10 = 36 ↔ x = 26
y 2 = 3. Então: 6 x = 2 e 6 x = 3
64
a) 2x 2 − 2x + 5 = x + 1 b) x + 5 + 1= x
x2 +3 x
7. Todas as raízes reais da equação − 2 = 0 são:
x x +3
a) x1 = 3 e x2 = b) x1 = 3 e x2 = 3 c) x1 = −3 e x 2 = 3
a) 3 x + 1− x + 4 = 1 b) x − 3 = 2 x c) 2 x + 3 − x + 1 = 1
a) Não possui raiz real. b) A única raiz é x = 20. c) A única raiz é x = 2 + 10.
10. Resolva as equações irracionais redutíveis ao 2o grau no conjunto dos números reais.
3
a) 2+ x = 7 b) x 2 − 7x = 2
c) 7 + x +1 = 3 d) 4
x2 + x + 4 = 2
65
66
4−x 3
4
( x − 1) = 1− x , encontramos:
=
x − 8 x + 32 5
2
a) x1 = 0 e x2 = 1 b) x1 = 1 e x2 =
c) x1 = 1 e x2 = 0 d) x1 = x2 = 1
15. Numa equação cujas raízes são: e) x1 = 1 e x2 = 2
− 3 , + 3 , − 7 e + 7 é x 4 + a x 2 + b = 0, 20. Resolvendo a equação (x2 − 1) . (x2 − 12) + 24 = 0,
podemos afirmar que:
o valor de a + b é:
a) Não existe solução nos reais.
a) 10 b) 11 c) 21 b) x1 = 4 e x2 = 9.
d) 31 e) 41 c) O gráfico toca o eixo x em apenas um ponto.
d) x1 = ±3 e x2 = ±2.
16. Usando a técnica de resolução da fórmula e) É uma equação irracional.
de Newton e sendo x1 e x2 as raízes da equação
2x² − 5x − 1 = 0, calcule. 21. Calcule o número de raízes reais da equação
5x4 − 5x2 − 3 = 0.
a) x1 + x2 b) x1 ⋅ x2 c) x12 + x22
22. Forme a equação biquadrada que admite
2 e 3 como raízes.
17. Sejam a e b as raízes da equação x² − 6x +
p = 0, calcule p de modo que: 23. (UFRN) Uma das soluções da equação
x 4 − 8x 2 + 16 = 0 é:
a) a³ + b³ = 234 b) a² + b² = 50
a) − 1 b) − 2 c) − 3
d) − 4 e) − 5
18. Resolva as equações irracionais no conjunto
dos reais. 24. O retângulo ABCD tem área igual a 153 cm2.
Quanto mede o lado, em centímetros, do qua-
a) 2x 2 − 2x + 5 = x + 1
drado AB’C’D’?
3
A B' B
b) 2x 2 + 7 + x = 2
12 cm
c) x + 5 + 1= x D' C'
4 cm
d) 3
3x + 1 = 2 D C
8:43
67
68
Definição.
Gráficos das funções polinomiais do o grau.
ero ou raiz da função polinomial.
Coeficiente linear.
Coeficiente angular.
Juros simples envolvendo a função afim.
Juros simples.
Fórmula de juros simples e montante.
Sequências envolvendo função polinomial do o grau.
Lei de formação das sequências numéricas por meio de função.
Função polinomial do o grau envolvendo Física.
Conceito de movimento uniforme.
Função horária dos espaços.
69
x
1 5
70
y 2
8 área do
p–3 quadrado
6 B×A
5–p
p–3
2
p x
x 3
1 7
6 Portanto:
2
( p − 3) = 16
Com isso, a área da região formada por A × B
p − 3 = ±4
é 62 = 36 ua.
p − 3 = 4 ou p − 3 = −4
ua = unidade de área. p = 7 ou p = −1 (este não satisfaz)
a b a b
Aberto Fechado à direita
]a, b[ = {x ∈ R | a < x < b} = (a, b) ]a, b] = {x ∈ R | a < x b} = (a, b]
a b a b
71
2º quadrante 1º quadrante
3º quadrante 4º quadrante
72
y
Qual é a distância que separa os pontos A e C?
Para responder a essa pergunta, antes vamos
y2 C calcular algumas distâncias:
x1 x2 x
Com isso, para calcular a distância entre os pontos A e C
C, vamos utilizar o famoso Teorema
de Pitágoras no triângulo retângulo ABC. (Vide a figura abaixo.)
C
Temos: d2 = (∆x)
x 2 + (∆y
x) ∆ )2
∆y
d ∆
∆y Então:
2 2 2 2
d= (∆x ) + (∆y ) ou d = ( x 2 − x 1) + ( y 2 − y1 )
A B
∆x
0:54
73
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Eixos cartesianos são duas retas
2
perpendiculares. O ponto em que se cor-
tam ( , ) recebe o nome de origem das
1
coordenadas.
Veja na Figura :
1 2 3 4 x
– O eixo horizontal é positivo à direi-
ta da origem das coordenadas e negati-
vo à sua esquerda. Seu nome é eixo das
abscissas, do latim abscindere, que signi-
fica cortar. 1. Considere os pontos do plano (0, 0), (0, 1), (2, 1), (2, 3), (5, 3) e (7, 0). Representando geometrica-
mente esses pontos no plano cartesiano e ligando-os por meio de segmentos de reta, obedecendo
– O eixo vertical é positivo acima da à sequência dada, após ligar o último ponto ao primeiro, obtém-se uma região limitada do plano.
origem das coordenadas e negativo abai- Se a unidade de medida é dada em centímetros, a área dessa região, em centímetros quadrados, é:
xo dela. Seu nome é eixo das ordenadas.
74 Capítulo 4 — Produto cartesiano, relação binária e função
Fig. 1
Matematica_2020_9A_04.indd 74 16/09/2019 21:00:55
74
a) A × B b) B × A c) A² d) B²
4. Represente.
a) Faça um diagrama de flechas que represente o produto cartesiano A × B, em que A = {0, 1 − 2}
e B = {0, 2, 4, 5}.
b) Represente, num plano cartesiano, o produto A × B.
5. João Victor tem 2 bermudas e 3 camisetas de times de futebol. Quais são as possíveis com-
binações de bermuda e camiseta que João Victor pode fazer?
6. Resolva.
ma linha ferroviária liga as cidades turísticas indicadas por letras na figura abaixo.
As passagens apresentam as cidades de origem
e destino escritas na forma de par ordenado. Por
B F G H exemplo, numa passagem da cidade A para a cidade
A C E
D B, o par ordenado escrito é (A, B). Sabendo que um
turista da cidade D acaba de comprar uma passagem
qualquer, responda:
a) Quais são os possíveis pares ordenados escritos
nessa passagem?
b) Escreva todos os pares ordenados diferentes
que podem ser impressos nas passagens vendidas
nessa linha ferroviária.
a) B − A b) C − B c) (B − A) × (C − B)
d) (C − A) × B e) C × C = C²
0:55
8. Considere o Trópico de Capricórnio como o eixo das abscissas e o meridiano de 45º como
eixo das ordenadas. Nesse sistema cartesiano, as coordenadas das cidades de São Paulo, do
3 1 3 7
Rio de Janeiro, de Belo Horizonte e de Vitória são, respectivamente: − , 0 ,2, , , 4 e 5, ,
2 2 2 2
todas medidas em centímetros.
Determine as coordenadas de uma cidade que fique equidistante das cidades de São Paulo, do
Rio de Janeiro e de Belo Horizonte.
75
só nos jornais ou nas revistas que encon- 13. Um homem vai a um restaurante disposto a comer um só prato de carne e uma só sobre-
tramos gráficos. Eles estão presentes nos mesa. O cardápio oferece oito pratos distintos de carne e cinco pratos distintos de sobremesa.
De quantas formas o homem pode fazer sua refeição?
exames laboratoriais, nos rótulos de pro-
dutos alimentícios, nas informações de 14. Sejam (2m + n, m − 4) e (m + 1, 2n) dois pares ordenados iguais, calcule mn.
composição química de cosméticos, nas 15. Calcule a distância entre os dois pontos M = (4, −5) e N = (−1, 7) no plano cartesiano x × y.
bulas de remédios, enfim, em todos os lu-
gares. Ao interpretarmos os gráficos, ve-
Relação binária
rificamos a necessidade dos conceitos de
plano cartesiano. Considere as seguintes sentenças:
O Sistema ABO dos grupos sanguí- João Gabriel é amigo de João Victor.
neos é explicado pela recombinação ge- Neymar é membro da Seleção Brasileira de Futebol.
nética dos alelos (a, b, o) e esse é um bom Rafael é primo de José Luan.
exemplo de uma aplicação do conceito de
Cada uma das frases acima é comum nas nossas conversas do dia a dia e envolve uma
produto cartesiano. ma aplicação práti- situação intuitiva denominada relação binária.
ca do conceito de relação é a discussão Isto é: João Gabriel e João Victor relacionam-se? São amigos.
Então, observamos que a expressão relação binária envolve uma correspondência ou uma
sobre a interação dos neurônios. associação entre dois objetos (pessoas, números, ideias, etc.). Essa associação se faz a partir de
Ao relacionarmos espaço em função certa propriedade possuída pelos objetos relacionados.
do tempo, número do sapato em função Consideremos, agora, a sentença aberta: x é primo de y.
do tamanho dos pés, intensidade da fo- O par ordenado (Rafael, José Luan) satisfaz a sentença aberta, isto é, faz com que ela seja
verdadeira quando x é substituído por Rafael e y por José Luan. Entretanto, o par ordenado
tossíntese realizada por uma planta em (João Gabriel, João Victor) não satisfaz a sentença aberta, pois eles são amigos, e não primos.
função da intensidade de luz a que ela é Analogamente, se temos a sentença aberta x é igual a y, temos, então, os pares ordenados
(1, 1), (2, 2), (−3, −3) que satisfazem a sentença. Mas (1, −2), (−3, 2), (0, 4) não satisfazem. Por-
exposta ou pessoa em função da impres- tanto, uma relação binária é uma expressão conectiva ou um conjunto de pares ordenados que
são digital, percebemos quão importante satisfazem a sentença originada por essa expressão.
é o conceito de funções para compreen-
dermos as relações entre os fenômenos 76 Capítulo 4 — Produto cartesiano, relação binária e função
siano, relações e funções estão presen- As relações binárias são comuns em mui- tesiano, ou gráfico cartesiano, por re-
tes no nosso cotidiano. tas áreas da Matemática, servindo para de- presentar um produto cartesiano.
finir conceitos como é múltiplo e maior que
Disponível em: http://pessoal.sercomtel.com.br/mate- na Aritmética e é congruente na Geometria.
matica/medio/funcoes/funcoes.htm. Acesso em: / / . As relações binárias são constituídas ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Adaptado. de pares ordenados, podendo ser repre-
sentadas em gráficos, sendo o gráfico Chame a atenção dos alunos para a
nada mais do que uma curva (o nome se correspondência nos conjuntos.
TEXTO DE APOIO DIDÁTICO aplica mesmo a gráficos com apenas re- Trabalhe as informações com base em
tas) que representa visualmente a rela- uma análise crítica da realidade, observan-
Na Matemática e na Lógica, uma relação ção binária para cada par ordenado em do que todas as aplicações de plano carte-
binária é uma relação entre dois elementos, que ela se defina. O gráfico formado as- siano, produto cartesiano, relações e fun-
sendo um conjunto de pares ordenados. sim é também chamado de sistema car- ções estão presentes no nosso cotidiano.
M
76
Observação:
Numa relação, pode ocorrer de:
Várias setas partirem de um ponto de domínio.
Sobrarem elementos do domínio.
A B A B
Número de relações de A em B
O número de relações de A em B é o cálculo de subconjunto do produto cartesiano de A × B,
pois uma relação binária está contida (subconjunto) no produto cartesiano A × B.
Com isso:
Solução:
De acordo com o enunciado, temos:
n(A) = ?
n(B) = 2 elementos
n(R AB) = 16 elementos
77
Podemos dizer que, em Matemática, 1. Considere os conjuntos A = {2, 3, 4, 5} e 2. Sejam A = {1, 2, 3, 4} e B = {3, 5, 7, 8} e a relação
B = {2, 4, 6, 7}. Vamos listar os elementos R1 = {(x, y)
y ∈ A × B | y = 2x + 1}. Então, temos:
uma relação binária é uma correspon- do conjunto dado por R = {(x, y) ∈ A × B | Solução:
dência entre dois conjuntos não vazios X x divide y} e conferir as características da a) Representação na forma de conjunto:
relação de A em B.
e Y. O conjunto X é chamado de conjun- R1 = {(1, 3), (2, 5), (3, 7)}
Solução: b) Representação por flechas:
to de partida e o conjunto Y, conjunto Temos, portanto, a relação binária.
de chegada. a) R = {(2, 2), (2, 4), (2, 6), (3, 6), (4, 4)} A B
b)
X Y A B 1 3
2 5
a 1 2 2
3 7
b 3 4
4 8
2 4 6
c
5 7
d 3
Observações: Observações:
Conjunto de partida: A = {2, 3, 4, 5} Conjunto de partida: A = {1, 2, 3, 4}
A correspondência entre os dois con- Conjunto de chegada: B = {2, 4, 6, 7} Conjunto de chegada: B = {3, 5, 7, 8}
Domínio da relação: D(R) = {2, 3, 4} Domínio da relação: D(R) = {1, 2, 3}
juntos é dada por pares ordenados. O pri- Imagem da relação: Im(R) = {2, 4, 6} Imagem da relação: Im(R) = {3, 5, 7}
meiro elemento pertence ao conjunto X, Contradomínio da relação: CD(R) = {2, 4, 6, 7} Contradomínio da relação: CD(R) = {3, 5, 7, 8}
e o segundo, ao conjunto Y. Dependendo
do tipo de estrutura e do tipo de restrição 78 Capítulo 4 — Produto cartesiano, relação binária e função
78
Solução:
a) M = {cara, coroa} e N = {2, 3, 5} b)
2 2
Cara 3 Coroa 3
5 5
Ramon Lapenta/Shutterstock.com
Reprodução
{(cara, 2), (cara, 3), (cara, 5), (coroa, 2), (coroa, 3),
(coroa, 5)}
Observe, nos exercícios acima, que o domínio e a imagem da relação são subconjuntos
do conjunto de partida e do de chegada respectivamente. E o contradomínio é o mesmo do
conjunto de chegada.
Agora, vamos mostrar, por meio de exemplos, algumas relações binárias através de um
raciocínio lógico estruturado e uma certa dose de criatividade utilizando processos de contagem
de maneira interessante.
Exemplos:
a) Imagine uma sala com 21 pessoas (P1, P2, P3, ..., P21) e que cada uma dessas pessoas cum-
primentou todas as outras uma única vez com um aperto de mão.
Calcule o número total de cumprimentos (apertos de mão).
Solução:
Passamos à seguinte árvore de possibilidades.
P1
P1
P
P PPP
PP
1 3 11 3 3 4
P 3PP34
P4
P
P
4 4
P P
P3 P3 P3 P4P3P 3P4 P4P5 P4PP45 P5 PP20 5P5 P P
20 20 2020
P1 P4 P1 P4P1P2P4PP15PP 4P5P2P3P5PP26PP
P4P
12 23P5PP56P...
3 19
P
P6P3...
3 PP619
P6...
P19......
PP20P{P
1919
P20 {PP2120 {PP2120
21 P20{P{21
P21
P21
P21
P21 P P21
21
P21
P21
P
21P21
P
P
P21
21
21 P
21P21
P
PP2121
21 P21
P
21P21
79
21⋅ 20
Portanto, o total correto de apertos de mão dados é: .
2
21⋅ 20
Logo, o número de apertos de mão = = 210.
2
Outra solução:
Para calcular o número total de apertos de mão, basta utilizar uma soma telescópica.
Isto é:
Número de apertos de mão
1 + 2 + 3 + .................... + 18 + 19 + 20
1 + 20 = 2 + 19 = 3 + 18 = .................. 10 + 11 =
21 21 21 21
b) Seja o conjunto A = {1, 2, 3, 5, 7}, quantos produtos de 2 fatores distintos escolhidos entre
os elementos de A podemos formar?
Solução:
Para calcular o número de produtos de 2 fatores distintos, basta desenhar a árvore de
possibilidades.
2
3
5
3 4 produtos 3 produtos 2 produtos 1 produto
1 distintos
2
5 distintos 3
distintos 5 {7 distinto
5
7
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
7
7
Observamos que os produtos do número 3 com o número 5 são os mesmos produtos do
1. Construa a árvore das possibilidades número 5 com o número 3.
Então:
para resolver a seguinte situação: O número total de produtos de 2 fatores distintos = 1 + 2 + 3 + 4 = 5 + 5
2 vezes
m trem de passageiros é formado por O número total de produtos de 2 fatores distintos = 10
uma locomotiva e três vagões distintos,
c) Oito clubes de futebol disputam um campeonato de uma única fase (turno único).
sendo que um deles é um vagão-restau- Cada time joga uma única vez contra todos os demais. Calcule o número total de jogos
rante. Sabendo-se que a locomotiva deve desse campeonato.
ir à frente e que o vagão-restaurante não
pode ser colocado imediatamente após a 80 Capítulo 4 — Produto cartesiano, relação binária e função
vagão 2 vagão-restaurante
vagão 1 SUGESTÃO
vagão-restaurante vagão 2
Locomotiva
Oriente os alunos a realizarem uma
vagão 1 vagão-restaurante pesquisa extraclasse sobre relações bi-
vagão 2
vagão-restaurante vagão 1 nárias e algoritmos matemáticos.
Construa com os alunos soluções e
Resposta: teremos possibilidades diferentes. aplicações práticas do assunto.
80
T2
T 2T2T2 T2
T3 TTT T
T3 T3T3T3
T3
3
3 3
T3
T 4T T T
4 4 4 4
T T TT T
4 4 4
T4 T T4T4
4
T4 T5 T5T5T5
4 4
T5
T T5T
5
T T
5 5 5 7
T T7T T T7
T1 T51T1TT51T5TT215TT25T2T2 T23 T36T3TT...
T6TT...
63
T6...
T...
36
6
T 7T67{
T6T...
6 6 7 T78T{7TT{87T{8TT78{T8
T8
T
T
T
T
T6 T6T6T6T6
T T T T T TT8 T8T
8T8
6 6 6 6 6 7 7 7 7 7
T T TT T
T7 T T7T7 T T8
T 8T8T8T8
7 7 7 7 7
7
T87
T
T
8
T
8 8
T8
T 8T8
T8
8T T8
7 jogos 6 jogos 5 jogos 2 jogos 1 jogo
Portanto:
Total de jogos = 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7
Solução:
Considere as vitaminas com os sabores:
V1 = mamão V6 = goiaba
V2 = laranja V7 = maçã
V3 = banana V8 = morango
V4 = melão V9 = pera
V5 = manga V10 = melancia
Combinamos os sabores dois a dois para calcular o número total de vitaminas. Para isso,
basta desenhar a árvore de possibilidades.
V
V
VV V
3
VV
3V
2
22 2
33
V
VV
4V
V3VV
V V4VV
V
4
44
33 3
44 4 V5VV V5
V4VV4V
V VV
55V5
55
44
5
V VV
66V6
V
V
V V
V VV
66V6
6
V
VV
V
5 6
0:57
V2V 9
V11V
V1V 1 222
V V V3VV3.V ..
. ...... V8V
...... V8V V9V{V9VV
9{{VV{1010V10
55 5 99 9
33 88
. .
. . . .. . V VV V10 10
9
.
..
.
10
1010
.
.. .
.
.. .
.
..
.
. ...
. ...
V VV V10
V
V V
V
V
VVV 10 1010
10
101010
10
101010
9 8 7 2 1
vitaminas vitaminas vitaminas vitaminas vitamina
81
SUGESTÃO DE ATIVIDADE Encontramos R−1 (inversa de R) permutando os elementos de cada par (x, y) pertencente à
relação R. Isto é, o par ordenado (x, y) pertencente à relação binária (R). Com isso, (y, x) é o par
ordenado que pertencerá à relação inversa (R−1).
Na seção Passo a Passo, peça aos alu-
Exemplos:
nos que se organizem em grupos. Exerci- a) Dada a relação binária R = {(1, 2), (3, 4), (5, 6)}, calcule a relação inversa de R.
te o hábito da leitura fazendo um estudo
Solução:
sobre o processo de resolução e o por- Para obter a relação R−1, é só inverter os pares ordenados (x, y). R−1 = {(2, 1),(4, 3),(6, 5)}
quê do resultado obtido nas questões e,
b) Dados os conjuntos A = {1, 2, 3} e B = {4, 5}, calcule:
após o estudo, esclareça dúvidas e possí-
A relação binária R = {(x, y) ∈ A × B | y = x + 2}.
veis questionamentos dos alunos.
O domínio da relação R.
A imagem da relação R.
O contradomínio da relação R.
A relação inversa de R.
ANOTAÇÕES O domínio da relação R−1.
A imagem da relação R−1.
O contradomínio da relação R−1.
Solução:
De acordo com o enunciado, temos:
A B A B
1 R 1 R–1 R = {(2, 4),(3, 5)} R−1 = {(4, 2),(5, 3)}
4 4
D(R) = {2, 3} D(R−1) = {4, 5}
2 2
5 5 Im(R) = {4, 5} Im(R−1) = {2, 3}
3 3
CD(R) = {4, 5} CD(R−1) = {1, 2, 3}
82
83
Solução:
De acordo com o enunciado, temos:
R = {(a, b) ∈ N × N ⊥ a + 2b = 6}
a ∈ N ⇔ a ≥0. Isolando o valor de a, temos: a = + − 2b ∴ 6 − 2b ≥ 0 ⇔ b ≤ 3
b ∈ N ⇔ b ≥ 0, portanto: b = {0, 1, 2, 3}
Com isso:
D(R−1) = {0, 1,2, 3} e Im = {0, 2, 4, 6}
1 3
Sabendo que a relação binária ao lado é definida por: R = {(x,
2 4 y) ∈ A × B | x + y = k, em que k ∈ N}, calcule o valor de R.
3 5
19. Quantos pares ordenados pertencem à relação binária R = {(x, y) ∈ Z² | x²+ y² = 25}?
84
a) R sobre A b) R sobre A
1
a d
3
b c
2
22. Seja o conjunto A = {1, 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19}, quantas são as relações de A × A tais que os
produtos de 4 fatores distintos, escolhidos entre os elementos de A, contêm o fator 5 e são pares?
24. Em uma reunião social, cada pessoa cumprimentou todas as outras uma vez, havendo, ao
todo, 45 apertos de mão. Quantas pessoas havia na reunião?
25. Dez clubes de futebol disputaram um campeonato em dois turnos. No final, dois clubes empata-
ram na primeira colocação, havendo mais um jogo de desempate. Quantos jogos foram disputados?
26. Uma lanchonete faz vitaminas com uma ou duas frutas distintas. Os sabores são: laranja,
mamão, banana, morango e maçã. As vitaminas podem ser feitas com um só tipo de fruta ou
misturando-se dois tipos de frutas de acordo com o gosto do freguês. Calcule o número de
relações possíveis de vitaminas que a lanchonete pode oferecer.
Função
Na natureza, encontramos inúmeros exemplos de grandezas que estão interligadas. Ao
relacionarmos a distância percorrida em função do volume de combustível consumido por um
carro, a intensidade da fotossíntese realizada por uma planta em função da intensidade de luz
a que ela é exposta, a taxa de juros simples (fixa) em função do tempo aplicado, percebemos
quão importantes são os conceitos de funções para compreendermos as relações entre os
fenômenos físicos, biológicos, sociais, etc. Mas, para relacionarmos essas grandezas, temos de
estabelecer uma lei matemática que facilitará a compreensão e a existência desses fenômenos.
Dados dois conjuntos, A e B, não vazios, dizemos que a relação f de A em B é função se, e
somente se, para qualquer x pertencente ao conjunto A, existe, em correspondência, um único
y pertencente a B, tal que o par ordenado (x, y) pertença a f.
iagrama de ec as
Vejamos algumas situações através do diagrama de flechas. Em cada diagrama a seguir,
estão relacionados os elementos do conjunto A com os elementos do conjunto B.
85
ANOTAÇÕES
86 Capítulo 4 — Produto cartesiano, relação binária e função
86
A f B
Nomenclatura:
Função de A em B
f
f : A→B A
→B
x → y = f ( x ) ou x → y = f ( x )
A B
Função do namoro:
Ana João
Ana namora João.
Gabriel Paula namora Gabriel.
Paula
Luís Clara namora Luís.
Clara Lucas f :A→B
87
do. Valorize todas as situações em que A é o domínio da função f. Representamos por A = D(f ).
os alunos participam buscando uma so- B é um contradomínio da função f. Representamos por B = CD(f ).
lução comum. O conjunto Im(f ) = {y ∈ B, x ∈ A | y = f(x)} é chamado de conjunto imagem da função f.
Veja o diagrama.
Resolva os exercícios com os alunos pa-
ra encontrar o valor numérico de uma fun- Portanto:
ção sabendo que o valor que atribuímos a D(f ) = {1, 2, 3, 4}
Im(f ) = {5, 6, 7}
x (domínio da função) deve ser substituído
CD(f ) = {5, 6, 7, 8}
na variável y = f ( x ) .
Im(f ) ⊆ CD (f )
Exemplo:
f ( x ) = 2 x 2 + 5 x + 8 ao substituir o Lei de formação de uma função
valor x = , teremos f( ) = ( ) + ( ) Para encontrar o princípio da lei de formação de uma função, temos de relacionar os ele-
+ = . mentos do domínio com os elementos do conjunto imagem.
88
Solução: –1 –1
Para que a função seja nula, implica dizer
que f(x) = 0. Então: 0 1
5
f ( x ) = 0 ⇔ 3x − 5 = 0 ⇒ 3x = 5 ⇒ x = 1 3
3
5 2 5
Portanto, para x = , a função f ( x ) = 3 x − 5
se anula f ( x ) = 0 3
89
90
V. 2 0 VI. 1 2
3 3
28. (Unicamp) Para transformar graus Fahrenheit em graus centígrados, usa-se a fórmula:
5
C= (F − 32) , em que F é o número de graus 100 °C 212 °F
9
Fahrenheit e C é o número de graus centígrados.
29. (Ufop) Uma empresa aérea vai vender passagem para um grupo de 100 pessoas. A empresa
cobrará do grupo 2.000 dólares por passageiro embarcado mais 400 dólares por passageiro
que não embarcar. Pergunta-se:
a) 10 b) 30 c) 50 d) 70 e) 90
31. (UFGO) Um padeiro fabrica 300 pães por hora. Considerando esse dado, responda:
1:03
a) Qual é a equação que representa o número de pães fabricados (p) em função do tempo (t)?
b) Quantos pães são fabricados em 3 horas e 30 minutos?
32. (Unirio) É dada a função f(x) = a ⋅ 3 bx , onde a e b são constantes. Sabendo que f(0) = 5 e
1
f(1) = 45, obtemos para f = o valor:
2
a) 0 b) 9 c) 15 3 d) 15 e) 40
91
na forma algébrica.
Qual a lei de formação da fun-
O pré-requisito para o início do estu- ção entre as idades das mulheres a
do de função é o conhecimento de equa- partir dos 50 anos e a sua porcenta-
gem de massa óssea?
ções, pois todo o desenvolvimento algé-
Idade Qual o percentual de massa ós-
brico de uma função é feito por meio de 30 40 50 60 70 80
sea que as mulheres já perderam aos 76
equações. A taxa de perda óssea é maior entre as mulheres.
anos em relação à massa dos 30 anos?
ANOTAÇÕES
Matematica_2020_9A_04.indd 92 16/09/2019 21:01:07
92
Exemplos:
Construa os gráficos das funções f : R → R definidas por:
a) f(x ) = 2x
Para x = 0, temos:
y = f(x) = 2 ⋅ x − 1 → y = 2 ⋅ 0 − 1 → y = −1
Portanto, o par ordenado é (0, −1).
2o Passo: Marcamos os pontos no plano cartesiano, traçamos a linha que liga esses pontos
e obtemos o gráfico da função.
1
1:07
0
–3 –2 –1 1 2 3 x
–1
–2
–3
93
2o Passo: Marcamos os pontos no plano cartesiano, traçamos a linha que liga esses pontos
e obtemos o gráfico da função.
0
–3 –2 –1 1 2 3 x
–1
–2
–3
Exemplo:
Observe os gráficos a seguir e identifique quais representam uma função.
94
–4 –2
0 x 0 x
–2
–3
m método prático para saber se um gráfico representa uma função é traçar retas paralelas ao
eixo Oy. O gráfico representará uma função se cada uma dessas retas interceptar o gráfico em um
único ponto.
O gráfico da esquerda não representa uma função, pois há valores de x que estão associados
a mais de um valor de y = f(x). Note, por exemplo, que, para x = 0, estão associados y = 3 e y = −3.
Já o gráfico da direita é uma função, pois, para cada valor de x, está associado um único
valor de y = f(x).
1. ( FMG) Das figuras abaixo, a única que representa o gráfico de uma função real y = f(x), x ∈ [a, b] é:
a) y b) y c) y
a b x a b x a b x
d) y e) y f) y
a b x a b x a b x
95
a b x a b x
y y
a b x
a b x a b x Resposta: Alternativa e.
d
a h
b e f x
Observe, no gráfico, que a, e e h são os pontos que tocam o eixo x; com isso, representam
raízes, ou zeros, da função.
Então: f(a) = 0, f(e) = 0 e f(h) = 0.
Observe que d é o ponto do gráfico que corta o eixo das ordenadas (y).
Portanto: f(0) = d (que é chamado de termo independente da função).
Analisando no gráfico, os pontos b e f têm valores numéricos correspondentes nos eixos
das ordenadas (y). Isto é: f(b) = c e f(f ) = g.
Exemplo:
De acordo com o gráfico a seguir:
96
D(f é o conjunto de todas as abscissas dos pontos do eixo Ox, tais que as retas verticais
por eles traçadas interceptam o gráfico de f.
Im(f é o conjunto de todas as ordenadas dos pontos do eixo Oy, tais que as retas hori-
zontais por eles traçadas interceptam o gráfico de f.
Então, graficamente, quando estudamos o domínio de uma função → D(f ), devemos ob-
servar o limite dos valores possíveis considerados em Ox.
Quando estudamos a imagem da função → Im(f ), devemos observar o intervalo de valores
assumidos por y.
ráfico cartesiano
f(b)
Veja:
f(x) D(f ) = [a, b]
Im(f ) = [ f(a), f(b)]
f(a)
0 a x b x
97
y
6
4 f(D) = {y ∈ B e x ∈ D | f(x) = y}
3
2
0 4 5 6 9 x
Agora, sendo g uma função de R em R, cujo gráfico está representado acima, para encontrar,
por exemplo, a imagem dos x pertencentes ao intervalo , 9 , vamos reconstruir o gráfico utili-
zando apenas o trecho que nos interessa, de acordo com o domínio limitado ao intervalo [5, 9]:
ráfico reconstruído
y
6
3
2
0 5 6 9 x
y
6
Domínio considerado: x 9
Conjunto imagem obtido: 2 ≤ y ≤ 6
3
2
0 5 6 9 x
Pela figura acima, fica fácil perceber que a imagem de g([5, 9]) corresponde ao conjunto [2, 6].
98
a) Divisão entre A e B.
A
Isto é: Para , a condição de existência é quando B ≠ 0.
B
x 2 − 7x + 5
Exemplo: Seja a função f ( x ) =
x −8
Determine o domínio da função.
Devemos impor que o denominador não pode ser nulo, isto é, x − 8 ≠ 0, então:
D(f ) = {x ∈ R | x ≠ 8} = R − {8}
b) Radiciação de um número A.
n
Isto é: A , quando n for par, a condição de existência é A ≥ 0.
Exemplo:
Seja a função f ( x ) = 4 2 x − 6 , determine o domínio da função.
Em R, o radicando de uma raiz de índice par não pode ser negativo, isto é, 2x − 6 ≥ 0 → x
≥ 3. Portanto: D(f ) = {x ∈ R | x ≥ 3} = [3 + ∞[.
c) Radiciação de um número A.
n
Isto é: A , quando n for ímpar, a condição de existência são todos os reais (R).
Exemplo:
Seja a função f ( x ) = 3 7 x + 9 , determine o domínio da função.
O radicando de uma raiz de índice ímpar em R pode ser negativo, nulo ou positivo, ou seja,
7x + 9 pode assumir todos os valores reais, portanto: D(f ) = R.
99
ANOTAÇÕES 36. Calcule o valor de P para que a função polinomial do 1o grau f(x) = P(x − 1) + 4 − x seja
crescente.
y A função f é:
3x 3x
+3 a) f ( x ) = 3 − b) f ( x ) = 3 +
4 4
4x 4x
c) f ( x ) = 4 − d) y = −12 −
3 2
−4 x (−12 + 4 x )
e) y =
3
38. Sem construir o gráfico, determine as coordenadas do ponto em que as funções a seguir
interceptam o eixo dos y:
x 2x 1
a) y = x − 3 b) y = x+5 c) y = d) y = −
4 3 2
100
42. (G1) Examine cada relação e escreva se é uma função de A em B ou não. Em caso afirmativo,
determine o domínio, a imagem e o contradomínio.
a) b)
A R1 A A B
–2 0 4 0
0 4 1 10
8 2 100
2
4 16 12 3 1000
0 1
Função
Para compreendermos o significado da função polinomial do o
grau, ou função afim, ve-
jamos a seguinte situação:
Maria e João são dois grandes amigos que tiveram a ideia de criar um serviço de pet táxi.
O número a é chamado de
coeficiente de x.
O número b é chamado de
termo constante (termo in-
dependente).
Sabe-se que, nesse serviço de pet táxi, é cobrado um valor fixo — a bandeirada, que custa
R , — e R , por quilômetro rodado.
Eduarda ligou para o pet táxi para levar o seu gatinho a uma clínica de animais que fica a
18 km de distância de sua casa.
1:12
101
a) f(x) = 5x − 3, em que a = 5 e b = −3
O gráfico da função afim é uma reta inclinada em relação aos eixos do sistema cartesiano
ortogonal, como representamos a seguir:
a>0 y a<0 y
b b
0 x 0 x
102
1
x
h(x) = 2x − 5
y
1 f:R→R
5 x
f(x) = − ax, com a ∈ R*
2
y
–3 (1, –3)
Coeficiente 0 x
–5 linear = –5
Observe:
O gráfico da função linear é uma reta inclinada em relação aos eixos do sistema cartesiano
ortogonal e que passa pela origem:
103
Ao representarmos uma reta no plano 104 Capítulo 4 — Produto cartesiano, relação binária e função
104
x y (x,
x y)
x, y y
−1 5 (−1, 5) 5
0 3 (0, 3) 3
32
1 1 (1, 1)
1
3 3
0 , 0 x
2 2 −1 1
Note bem: O gráfico de f( x = −2x + 3 é uma reta descendente, isto é, quando atribuímos
f x)
valores cada vez maiores a x, os valores de y diminuem.
x aumenta
Reta vertical
Nesse caso, temos uma relação de um mesmo elemento do domínio com mais de uma
imagem. Com isso, não temos uma função.
Uma função é decrescente quando, dados quaisquer dois valores reais x1 e x2, para x1 > x2
tem-se f(
f x1) < f(
f x2).
Para verificar se uma função polinomial do o grau é decrescente, basta observar o sinal de
a. Se a < 0, então a função f(
f x) = ax + b é decrescente.
105
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
Ao considerar c um número real, chama-se função constante toda função f : R → R definida
por f(x) = c. Assim, f : R → R x → y = f(x) = c.
1. Sendo a função f (x) = x determi- Observações:
1. O domínio da função constante é o conjunto dos números reais, D( f ) = R.
ne o ponto que corta o eixo x. 2. A imagem da função constante é o conjunto unitário formado pelo número real c, Im(f) = {c}.
Solução:
ráfico Diagrama
f ( x ) = 3 x − 15
y 1
f ( x ) = 0 → 3 x − 15 = 0 → x = 5
ANOTAÇÕES x
106
a 28 cm 32 cm c 36 cm
d 38 cm e 42 cm
epresenta o gráfica
a) b)
y y
b b
− −
a a
x x
Zero, ou raiz, da função Zero, ou raiz, da função
afim, sendo a e b com afim, sendo a e b com
sinais contrários. sinais iguais.
1:15
107
ANOTAÇÕES 1. Calcule o valor de m para que a função po- 3. (Faap) A variação de temperatura y = f(x),
linomial do 1o grau f(x) = m (x − 1) + 3 − x num intervalo de tempo x, é dada pela função
seja crescente. f(x) = (m² − 9)x² + (m + 3)x + (m − 3).
Solução: Calcule m de modo que o gráfico da função
Sabemos que uma função polinomial do 1o seja uma reta e f(x) seja crescente.
grau f(x) = ax + b é crescente quando a > 0.
Solução:
Portanto: Sabemos que, para o gráfico da função f(x)
f(x) = m (x − 1) + 3 − x ser uma reta, a função deve ser polinomial
f(x) = mx − m + 3 − x do 1o grau.
f(x) = (m − 1)x + 3 − m
Portanto:
Com isso: f(x) = (m² − 9)x² + (m + 3)x + (m − 3) é uma
m−1>0∴m>1 função polinomial do 1o grau para m2 − 9 = 0
e m + 3 ≠ 0.
2. Calcule o zero da função polinomial do 1o
grau f(x) = 2x + 8 − 6x. Com isso:
m² − 9 = 0 ∴ m² = 9 ∴ m = ± 3
Solução:
Encontramos o zero da função polinomial
Porém:
do 1o grau fazendo f(x) = 0.
m + 3 ≠ 0 ∴ m ≠ −3
Logo, 2 x + 8 − 6 x = 0
Então, o valor de m = 3 é a solução.
−8
−4 = −8 → x = → x =2
−4 4. Seja f uma função afim tal que f(−1) = 3 e
Assim, a função é nula no ponto (2, 0). f(1) = 1:
108
Então, a lei da função é dada por: Xícara (x) Altura do leite (y)
f(x) = −1 . x + 2 → f(x)= −x + 2
x y= x
b) Diga se a função é crescente ou decrescente.
0 24
Solução:
Observamos que o coeficiente de x é nega- 1 20
tivo, portanto a função é decrescente.
6 0
duração do serviço?
Solução:
Se o serviço do eletricista durar x horas, vai
custar 30 . x reais mais os 20 reais da taxa
de visita. Portanto, o preço final y a ser pago
em reais ao eletricista é dado por:
1 6 x (xícaras)
y = 30x + 20.
109
44. O valor de um carro novo é de R$ 9.000,00 e, com 4 anos de uso, é de R$ 4.000,00. Supondo
que o preço caia com o tempo, segundo uma linha reta, o valor de um carro com 1 ano de uso é:
110
46. Seja f a função de R em R dada por f(x) = (k2 − 4)x + 3k, na qual k é uma constante real.
Se f é decrescente e seu gráfico intercepta o eixo das abcissas no ponto ( , ), então um outro
ponto do gráfico de f é:
48. A seguir, vê-se parte de um gráfico que mostra o valor y a ser pago (em reais) pelo uso de
um estacionamento por um período de x horas.
5 a) R$ 12,50
y (reais)
b) R$ 14,00
1:18
c) R$ 15,50
3,5
d) R$ 17,00
e) R$18,50
2
0 1 2 3 4
x (horas)
111
Fábio comprou um celular pós-pago. Ele paga uma assinatura mensal de R$ 50,00 mais uma
taxa de R$ 0,60 por minuto de conversação.
a) Qual será o valor de sua conta mensal se o tempo de conversação acumulado for 60 minutos?
b) Sabendo que Fábio pagou R$ 110,00 de conta, qual foi o tempo de conversação acumulado no mês?
50. Observe o gráfico que mostra a variação da temperatura em determinado dia e responda:
20 em elevação?
c) Em que período do dia a temperatura apresen-
15 tou declínio?
d) Qual foi a temperatura registrada às 12h? E às
24h?
10
4 8 12 16 20 24 tempo (h)
51. A tabela abaixo refere-se a uma função do 1o grau. Encontre a lei de formação dessa função.
x 0 1 2 3 4
y –1 –4 –7 –10 –13
52. Responda:
Os pontos (− , ) e ( , ) pertencem ao gráfico de uma função do o
grau. Qual é a lei de for-
mação dessa função?
Luna Vandoorne/Shutterstock.com
observou que tinha 4 portas de entrada. En-
tão, questionou-se: de quantas maneiras uma
pessoa poderá entrar no edifício e sair por uma
outra porta diferente da que usou para entrar?
112
a) Os pontos C e D.
Se a é o maior lado do triângulo, temos:
b) f(1)
a² < b² + c² → Triângulo acutângulo
a² = b² + c² → Triângulo retângulo c) f( )
a² > b² + c² → Triângulo obtusângulo d) O gráfico da função.
3x 1
c) f ( x ) = 2
d) f ( x ) = A
x −4 x ⋅ 5 x + 10 B
5. Complete a tabela e escreva a lei de formação C
que relaciona x com y.
Se há 4 portas de entrada em A, 5 em B e 7
x –2 –1 0 1 2 3 4 5 em C, então o número de modos distintos de
chegar a C é:
y 1 2 3
a) 16
6. Analise e responda. b) 27
c) 33
d) 90
L
e) 140
10. (CM−Recife) Uma companhia de telefonia
a) Sendo P o perímetro do quadrado repre- celular possui os seguintes planos: Plano A: taxa
sentado acima, qual é a função que relaciona mensal de R$ 38,50 e R$ 0,84 por minuto além
P com o seu lado? da franquia. Plano B: taxa mensal de R$ 64,50
b) Representando a área desse quadrado por e R$ 0,24 por minuto além da franquia. Os dois
A, qual é a função que relaciona A e L? planos dão 100 minutos de franquia, isto é, 100
c) Complete a tabela: minutos inclusos na taxa mensal.
113
3 b) f(4) = 12
c) f(x) = −x d) f ( x ) = x −3
SUGESTÃO 2
c) 4 é raiz única da função.
12. A representação gráfica da função y = 5 é
uma reta: d) f(x) < 0 para x < 3
Resolva situações-problemas envol-
2
a) Que intercepta os dois eixos. e) f ( x ) > 0 para x >
vendo funções quadráticas. 5
b) Perpendicular ao eixo das ordenadas.
c) Paralela ao eixo das abscissas. 16. Com base no gráfico abaixo, pede-se:
0 x
+1 +2
0 +1 x −3
114
115
áreas.
m
(EF09MA09) Compreender os proces-
sos de fatoração de expressões algé- Assim, podemos, por exemplo, determinar o comprimento do elemento
de sustentação BA, que liga verticalmente o cabo parabólico ao tabuleiro da
bricas, com base em suas relações com ponte, situado a m do eixo y.
os produtos notáveis, para resolver e
elaborar problemas que possam ser
representados por equações polino- ) Considere a, b e c números reais, com a ≠ . Chama-se de função do 2 o
grau toda função f : R → R definida por f(x) = 3x² − x + . Assim, segue-se que:
miais do o grau.
f : R → R x → y = f(x) = ax + bx + c, a, b, c ∈ R e a ≠
) Os zeros de uma função do o grau f(x) = ax² − bx + c são os valores de x
cujas imagens são iguais a zero. Esses valores são dados por:
OBJETIVOS DIDÁTICOS −b ±
f ( x ) = 0 → a x 2 + bx + c = 0 → x 2 = , em que = b2 − 4ac
2a
−b + −b −
x1 = ou x 2 =
2a 2a
Representar graficamente o produto
cartesiano.
Localizar um ponto no plano cartesia- 116 Capítulo 5 — Função polinomial do 2o grau, ou função quadrática
cartesiano.
ANOTAÇÕES
Calcular a distância entre dois pontos
utilizando o teorema de Pitágoras.
Determinar a relação inversa da rela-
ção binária. Identificar o domínio, o con-
tradomínio e a imagem de uma função.
Calcular a imagem de um elemen-
to, dada uma função f definida por uma
equação.
Associar as raízes e o valor numérico
às abscissas dos pontos em que a pará-
bola intercepta o eixo x.
116
117
Solução:
Desenvolvendo os produtos notáveis ou utilizando a técnica de fatoração da diferença de
quadrados, temos:
a = 5
Com isso: b = −16
c = 3
c) Encontre a lei de formação das funções quadráticas, sabendo que os coeficientes a, b e c são:
a= ,b= ec=3
Solução:
Sabemos que a função quadrática é dada por: f(x) = ax² + bx + c
3
a = − , b = 0, c = 1
4
Solução:
Sabemos que a função quadrática é dada por: f(x) = ax² + bx + c
3
Com isso, a lei de formação será: f ( x ) = − x 2 + 1
4
2 3
a= , b=− ec=0
5 2.001
Solução:
Sabemos que a função quadrática é dada por: f(x) = ax² + bx + c
2 3
Assim, teremos a seguinte lei de formação: f ( x ) = x− x
5 2.001
118 M
iel/Shutterstock.com
materiais originais trazidos de Dortmund,
na Alemanha, para sua construção, como os
cabos de aço que sustentam sua gigantesca
estrutura. As velhas ligações, tombadas pelo
Bas van de
Condephaat, suportam até 6 t, e, em 99 ,
quando completou anos, a ponte ganhou
um sistema de iluminação que a destaca à
noite no cenário vicentino. A iluminação é
idêntica à de outras pontes famosas, como a
Golden Gate, em São Francisco, nos Estados
nidos, e a Ercílio Luz, em Florianópolis.
A reforma em 999 garantiu, à velha senhora, “vitalidade” para a virada do século. A
Empresa Bandeirante de Energia (EBE) firmou parceria com a Prefeitura de São Vicente
com o objetivo de bancar os custos da nova iluminação da ponte. A iluminação foi uma
homenagem da empresa aos anos do Brasil. A obra é uma ponte suspensa de aço.
As parábolas de uma função quadrática podem ser observadas nas fontes ornamentais, que
regulam a umidade relativa do ar nas grandes cidades.
Vadim Petrakov/Shutterstock.com
:56
Solução:
Primeiro, vamos construir uma tabela de valores reais arbitrários para x e, depois, vamos
determinar, no plano cartesiano, os pares ordenados encontrados.
Isto é:
120
eixo de
simetria
a) f(x) = −x² + x
Solução:
Primeiro, vamos construir uma tabela de valores reais arbitrários para x e, depois, vamos
determinar, no plano cartesiano, os pares ordenados encontrados.
Isto é:
x y = −x² + x (x, y)
y = −(−1)² + (−1) = −3 ( , )
y=− + . = ( , )
1 y = −1² + . 1 = 1 ( , )
y=− + . = ( , )
3 y = −3² + . 3 = −3 ( , )
0:58 Gráfico da função f(x) = −x² + x
y
1
Observamos que o gráfico da
−1 eixo de função quadrática ao lado tem con-
simetria
1 3 x cavidade voltada para baixo, e o pon-
to ( , ) divide a parábola em duas
partes simétricas.
−3
121
2
5 5 5 9 5 9
Em algumas situações do nosso dia a y = − 5 x + 4 = − ,−
2 4
2 2 2 4
dia, nos deparamos com trajetórias que
descrevem parábolas. y= −5. + = ( , )
Veja que as parábolas são encontra-
Gráfico da função f(
f x)
x = x² − 5x + :
das em diversos equipamentos e siste-
mas de vital importância para nossa so-
y
ciedade. Dentre eles, podemos destacar
as antenas parabólicas e os radares.
comum observarmos, no alto de re-
Observamos que o gráfico da função
sidências e edifícios, as antenas parabó- quadrática tem concavidade para cima,
licas, que captam ondas eletromagnéti- 5 −9
e o ponto , divide a parábola em
cas enviadas por satélites em órbita ao 2 4
duas partes simétricas.
redor da Terra. Isso somente é possível
devido à propriedade da parábola que
5
consiste em refletir o conjunto de raios 1 2
recebidos em um único ponto (o foco da x
–1
parábola). Nesse ponto, encontra-se po-
–
sicionado o receptor de ondas, que en- −9 eixo de
simetria
4
viará o sinal recebido para um conversor
que as decodificará e enviará para o re-
c) f(
f x)
x = −x² + 6x − 5
ceptor de televisão.
Os aparelhos de radar operam de Solução:
Primeiro, vamos construir uma tabela de valores reais arbitrários para x e, depois, vamos
forma semelhante às antenas parabó- determinar, no plano cartesiano, os pares ordenados encontrados.
licas, recebendo o eco de pulsos eletro- Isto é:
magnéticos.
122 Capítulo 5 — Função polinomial do 2o grau, ou função quadrática
ANOTAÇÕES
Ma
122
3
TEXTO DE APOIO DIDÁTICO
−1 1 5
3 x
A concavidade é a abertura da pará-
bola, que ora está voltada para cima, ora
−5 para baixo. O sentido da concavidade
Observamos que o gráfico depende do coeficiente a:
da função quadrática ao lado
tem concavidade voltada para
baixo, e, no ponto ( , ), a pará- Quando a > , a parábola tem a conca-
bola foi dividida em duas partes
eixo de simétricas. vidade voltada para cima.
simetria
− Quando a < , a parábola tem a conca-
vidade voltada para baixo.
Concavidade da parábola
De acordo com os exemplos anteriores, a parábola pode ter sua concavidade voltada para
cima ou para baixo. Isto é, uma função polinomial do o grau f(x) = ax² + bx + c obedecerá à
seguinte regra geral: ANOTAÇÕES
Se a > , a parábola tem sua concavidade Se a < , a parábola tem sua concavidade
voltada para cima. voltada para baixo.
Graficamente: Graficamente:
y y
123
O gráfico de uma função do o grau é uma curva aberta chamada de parábola. Considere a
função do o grau definida por f(x) = ax² + bx + c. Como a ≠ , por definição, segue-se que ou a
é positivo ou a é negativo. Para o ∆ , temos três opções: ou ∆ é positivo, ou ∆ é negativo, ou ∆ é
nulo. Daí, temos as seguintes situações:
x1 x2 x x1= x2 x x
124
Solução:
Sabemos que a curva da parábola representa o gráfico de uma função polinomial do o grau.
Para que f(x) seja uma função do o grau, devemos anular o coeficiente do termo em x .
Assim:
m² − = ∴ m = ∴ m =
Porém, a parábola tem concavidade voltada para cima.
125
∆ =b ac.
ros reais). c) Calcule o par ordenado que pertence ao eixo de simetria da parábola.
11. Construa a tabela e trace o gráfico das seguintes funções quadráticas no plano cartesiano.
Solução:
Para verificarmos se um número x é raiz da função, basta calcular se o f(x) é igual a zero.
Portanto:
f(1) = 1² − 6 . 1 + 5 ∴ f(1) = , então o número é raiz da função.
f(5) = 5² − 6 . 5 + 5 ∴ f(5) = , então o número é raiz da função.
126
−b ± ∆
f ( x ) = 0 → a x 2 + bx + c = 0 → x = →
2a
−b + ∆ −b − ∆
x1 = ou x 2 = , onde ∆ = b2 − 4ac
2a 2a
Observações:
1) ∆ > , a função tem duas raízes reais e distintas.
) ∆ = , a função tem duas raízes reais e iguais.
3) ∆ < , a função não tem raiz real.
Então:
−(−6)
x1 + x 2 = → x1 + x 2 = 6
1
5
→ x1 ⋅ x 2 = 5
x1 ⋅ x 2 =
1
x1 + x 2 = 6
Assim, teremos o seguinte sistema:
x1 ⋅ x 2 = 5
Como os valores e satisfazem o sistema, eles são raízes da função f(x) considerada.
127
f(x) = x² − x + 1 5
Solução:
Fazendo f(x) = , temos:
x
x² − x + 1 =
∆ = b² − ac c) Determine os zeros das funções qua-
dráticas e esboce os resultados encontrados
∆ = (− ) − . . 1
graficamente.
∆ = 16 − 16
∆ = (admite duas raízes reais iguais) f(x) = −x² + 3x −
−b ± ∆ Solução:
x= Fazendo f(x) = , temos:
2a
1
−x 2 + 3 x − 2 = 0 ⋅ (−1)
−(−4) ± 0 x1 = 2
x= x 2 − 3x + 2 = 0
2⋅4 1
x 2 = ∆ = b2 − 4ac
2
∆ = (−3) ² − 4 ⋅ 1⋅ (2)
Graficamente, temos: ∆ = 9−8
∆ = 1 ( ∆ > 0 → admite duas raízes reais
y distintas)
−b ±
TEXTO DE APOIO DIDÁTICO a> x=
∆= 2⋅a
3 ± 1 x1 = 2
x=
1 2 x 2 = 1
Estudo das raízes de uma 2
função quadrática por meio x Graficamente, temos:
do discriminante ∆ y
(x) = x² − x + 5
x 1 = x2
x
∆= (admite duas raízes reais iguais) x e x são as raízes. x e x são as raízes.
x 1 = x2 x
x
não corta nem tangencia não corta e nem
o eixo das abscissas tangencia o eixo das
∆ (não admite raízes reais) abscissas
x
128
Com isso, as raízes são iguais a (admite duas raízes reais iguais).
y A A
9
a>
∆=
A A
3 x
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vértice
ANOTAÇÕES
eixo de simetria
Sua aplicação tem abrangência nos mais diversos meios de comunicação de massa, entre outros
aplicativos, como faróis de veículos, pontes pênseis, fornos solares e antenas parabólicas.
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129
d) f(x) = x² −
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS e) f(x) = 3x² + 9x Vamos determinar o alcance do disparo.
14. Verifique, através do ∆ (discriminante), 17. Aplicando a soma e o produto das raízes,
O vértice da parábola é definido se as funções quadráticas cortam o eixo do x encontre as funções quadráticas representadas
em dois pontos distintos, um único ponto ou por cada gráfico abaixo.
como sendo o ponto V, que corresponde nenhum ponto e calcule esse(s) ponto(s), se
ao ponto mais extremo dela. definido existir(em) nos reais. a) f (x)
y
pelas seguintes coordenadas: a) f(x) = x² − 9
b) f(x) = x² − 6x + 5
b ∆
X c) f(x) = − x² − 7
vértice = − 2a ;Yvértice = − 4a
d) f(x) = x² − x + 8 − 5 x
e) f(x) = −x² + x − 1
f) f(x) = −6x² + x − −
−
x x
c) c) f (x)
y
y
x
1 7 x
130
y v = a ⋅ x v 2 + bx v + c
2
b b b2 b2 b2 b2 c
y v = a ⋅ − + b ⋅ − + c → y v = a ⋅ 2 − + c → yv = − +
2a 2a 4a 2a 4a 2a 1
b2 − 2b2 + 4ac −b2 + 4aac b2 − 4ac ∆
yv = → yv = → y v = − . Portanto: y v = −
4a 4ac 4a 4a
131
Solução:
b
coordenadas∆ de V − b ,− ∆ Para encontrarmos as coordenadas do vértice, podemos utilizar os seguintes procedimentos:
V , 2a 4a
2a 4a b (−7) 7 x1 + x 2 1+ 6 7
xv = − → xv = − → xv = xv = → xv = → xv =
2a 2 ⋅1 2 2 2 2
Para x = x1, f(
f x)
x = (nula) a > e ∆=0
a<0 Para x < x1 ou x > x1, f(
f x)
x < (negativa).
−∆ 25
b ∆ yv = → ∆ = b2 − 4ac → ∆ = (−7)2 − 4 ⋅ 1⋅ 6 → ∆ = 25 → y v = −
V , 4a 4
2a 4a ou
2
7 7 7 49 49 6
∆ x y v = f ( x v ) → y v = f → y v = − 7 ⋅ + 6 → y v = − + →
a > 0, yv =V− b , ∆a> 0 2 2 2 4 2 1
4a
2a 4a V (ponto mínimo) yv =
49 − 98 + 24
→ yv = −
25
4 4
a<0
a>0 Com isso, graficamente, temos:
y
7
a<0
2
∆ V (ponto mínimo) x
a > 0 , yv = − 1 3 5 6
4a
eixo de simetria
b ∆ x
V ,
2a 4a xv
Observamos que:
−25
a>0 4
coordenadas do vértice
a > → Concavidade voltada para cima.
7 25 ∆ > → Corta o eixo x em dois pontos
V ,−
2 4 distintos.
a<0
132
Solução:
Para encontrarmos as coordenadas dos vértices, podemos utilizar os seguintes procedi-
mentos:
b −(+4) x + x2 2+2
xv = − → xv = → x v = 2 ou x v = 1 → xv = → xv = 2
2a 2 ⋅ (−1) 2 2
Sabemos que:
b x = 2
x1 + x 2 = − → x1 + x 2 = 4
1
a
2 =2
x
c
x1 ⋅ x 2 =→ x1 ⋅ x 2 = 4
a
∆
yv = − → yv = 0
4a
V( , ) coordenadas do vértice
x
Observamos que:
eixo de simetria
f(x) = x − x + 6
Solução:
Para encontrarmos as coordenadas dos vértices, podemos utilizar os seguintes procedimentos:
b −(−4) x + x2 2
xv = − → xv = → x v = 1 ou x v = 1 → x v = → sv = 1
2a 2⋅2 2 2
Sabemos que:
b c
x1 + x 2 = − → x1 + x 2 = 2 x1 ⋅ x 2 = → x1 ⋅ x 2 = 3
a a
2
∆ = b2 − 4ac → ∆ = (−4) − 4 ⋅ 2 ⋅ 6 → ∆ = 16 − 48 → ∆ = −32
133
SUGESTÃO DE ATIVIDADE 5
V( , ) ponto do vértice
1. Nas empresas de produção, o conhe- 3
eixo de simetria
cimento da função quadrática é muito
Observamos que:
utilizado para resolver vários problemas 1 a > → Concavidade voltada para cima.
de otimização (máximos ou mínimos). ∆ < → Não corta nem tangencia o eixo x.
Sabe-se que o custo C para produzir x 1 3 5 x
C= x x + 6. (em reais).
Valor máximo e valor mínimo de uma função
quadrática
a) Calcule a quantidade de unidades que
Considere os gráficos que representam a função f(x) = ax² + bx + c, o ponto do vértice V de
a empresa deveria produzir para que coordenadas (xv, yv) e os seus respectivos valores máximo e mínimo.
seu custo fosse mínimo.
Solução: Como é uma parábola de
eixo de simetria
y y
yv V(xv, y v) coordenadas do vértice
concavidade voltada para cima (a > ), V
esse valor mínimo será atingido em seu
vértice. O número de unidades ideal é x1 x x1 x
xv x xv x
dado pelo valor de xv. Vamos usar a fór-
eixo de simetria
−b −(120) = 30 V
xv = , ou seja, x v = . V(xv , yv) coordenadas do vértice
2a 4
C = 2 x ² − 120 x + 6.000
C = 2 (30) ² − 120 (30) + 6.000
C = 1.800 − 3.600 + 6.000
C = 4.200.
Resposta: R . , .
134
Solução:
O valor máximo dessa função é dado pela ordenada do vértice da parábola.
Isto é:
∆ = b2 − 4ac
∆ = 52 − 4 ⋅ (−1) ⋅ (−7) → ∆ = 25 − 28 → ∆ = −3
∆ −(−3) 3
yv = − → yv = → yv = − As coordenadas do vértice são V(xv, y v).
4a 4 ⋅ (−1) 4
O xv representa a abscissa do vértice
e y v, a ordenada do vértice.
3
Logo, o valor máximo dessa função é y v = − .
4
OBSERVAÇÕES
b
1 – V − ;−
2a 4a
∆ ∆
– Se a > , então Im( f ) =
y ∈ R : y ≥− . Nesse caso, y v = − é denominado valor
mínimo da função.
4 a
4 a
∆ ∆
3 – Se a < , então Im( f ) =
y ∈ R : y ≤− . Nesse caso, y v = − é denominado valor
4a
4a
máximo da função.
b) Qual é o valor de x para o qual a função f(x) = 3x² − 6x + admita valor mínimo
Solução:
Devemos calcular xv, pois ele representa o valor correspondente ao ponto mínimo da função.
−(−6)
1:11
b
xv = − → xv = → xv = 1
2a 2⋅3
Logo, a função tem o seu ponto mínimo em x igual a .
Para determinar qual o valor mínimo, devemos calcular o y v .
y v = f (xv) → yv = f (1)
yv = 3 ⋅ 1 − 6 ⋅ 1 +
yv = 3 − 6 + → yv =
135
Incentive os alunos a observarem a re- c) (xv, y v) = ( , ) são as coordenadas do vértice da função f(x) = x² + (3m − 5) x − . Calcule
o valor de m e os valores de f(1) e f( ).
solução dos exercícios da seção Passo a
Passo, avaliando se conseguiram assimi- Solução:
Calculando o valor de m, temos:
lar o conteúdo. preciso motivá-los a en-
b b −b
frentarem possíveis dificuldades na re- xv = − →2=− →2= → −b = −4 → b = 4
2a 2 ⋅ (−1) −2
solução dos problemas.
Reforce os exercícios resolvidos no li- a = −1
vro esclarecendo as dúvidas. Caso te- Vemos que na função f ( x ) : b = 3m − 5
c = −3
nham dificuldades, faça uma revisão do
conteúdo isso ajudará os alunos na re- Então: m = → 3m = + 5 → 3m = 9 → m = 3
ANOTAÇÕES Como f(1) = f(3) = , podemos afirmar que x = 1 e x = são raízes da função f(x) = x² + x − .
b −400 b −8
xv = − →x= → x = 100 x =− ⇒x= ⇒ x = −4
2a 2 ⋅ (−2) 2a 2
136
y b
área
x x x =−
2a
−16
x= →x=4
2 ⋅ (−2)
z
a) f(x) = − x² + 3x − 1 b) f(x) = x² − 3x +
c) f(x) = − x² − x − 5 d) f(x) = x² + x + 5
19. Verifique se as funções admitem valor máximo ou valor mínimo e calcule esse valor.
20. Determine m para que a função f(x) = (m − )x² − 5x − tenha valor máximo.
21. Determine a e b para que o gráfico da função f(x) = ax² + bx − tenha vértice V( , − ).
1:14
22. Resolva:
137
altura (m)
Nula: f (x) = . saiu da água.
b) A parte positiva do gráfico de f é formada por parte de uma
1 parábola, dada por:
tempo (s) 3
− f (t ) = − t 2 + 6t − 9
ANOTAÇÕES 4
− Determine quantos segundos o golfinho ficou fora da água e a
altura máxima, em metros, atingida no salto.
25. ( FRRJ) José pergunta a Valdir: “Aquela bola que o jogador do Flamengo chutou, naquela falta
contra o São Paulo na final da Copa dos Campeões, seguiu uma trajetória em forma de parábo-
la ”. “Não”, respondeu Valdir, “pois a bola foi batida com muito efeito. m exemplo de parábola
seria uma bola chutada para frente e para cima, sem efeito e desprezando-se a resistência do
ar”. Considerando o comentário de Valdir, se uma bola fosse chutada para frente e para cima,
sem efeito e desprezando-se a resistência do ar, atingindo altura máxima no ponto ( , ), como
representado no gráfico a seguir, a distância (d), em metros, a partir da origem, do ponto em
que a bola toca o chão pela primeira vez depois de ser chutada, equivale a:
y
( , )
a) 3 m
b) , m
c) m
d) 5 m
e) 6, m
x
x
26. Na figura ao lado, tem-se um quadrado inscrito em ou-
x tro quadrado. Pode-se calcular a área do quadrado interno
subtraindo-se da área do quadrado externo as áreas dos
quatro triângulos. Feito isso, verifica-se que A é uma função
da medida x. O valor mínimo de A é:
a) 16 cm²
x
8–
b) cm
c) cm
x d) cm
e) cm
x
138
Determine:
− .
28. ( EPB) ma bola chutada de um ponto B atinge o travessão no ponto T, que dista m do
solo. Se a equação da trajetória da bola em relação ao sistema de coordenadas indicado pela
figura é y = −ax² + (1 − a) x, então a altura máxima atingida pela bola é:
y a) ,
b) ,
T c)
d) 3
e) ,
B x
139
1o caso
Quando a função f(x) = ax² + bx + c, com a ≠ , tem duas raízes reais e distintas.
Concavidade voltada para cima (a > 0 e ∆ > 0).
Portanto:
OBSERVAÇÕES
140
+ + + + + + + +
x1 x2
– – – – x
Portanto:
Para x = x1 ou x = x , a função é nula (f(x) = ).
Para x < x1 ou x > x , a função é negativa (f(x) < ).
Para x1 < x < x , a função é positiva (f(x) > ).
Exemplos:
a) Vamos estudar o sinal da função f : R → R definida por f(x) = x² − x + 3
Solução:
Inicialmente, vamos encontrar o zero, ou a raiz, da função:
x + x 2 = 4 x1 = 1
f ( x ) = 0 → x 2 − 4 x + 3 = 0 1
x1 ⋅ x 2 = 3 x 2 = 3
Com isso, agora, vamos desenhar o gráfico da função e, depois, estudaremos o sinal.
+ + + + + +
1 3
x
– – – –
141
f (x ) = 0 1
2 + + + + + + 1 x
→ 2 x ² +x
− 6 = 0
equação do 2° grau – – – –
∆ = 49
−1± 7 zeros, ou raízes, da função
x=
4
3
→ x ′ = e x ′′ = −2
2 Portanto:
1
Para x = ou x = , a função é nula (f(x) = ).
3 2
Os valores −2 e são os zeros da
2 Para x<
1
ou x > , a função é negativa (f(x) < ).
função f (x ) = x + x 6. 2
1
Para < x < 1, a função é positiva (f(x) > ).
2
ANOTAÇÕES
2o caso
Quando a função quadrática f(x) = ax² + bx + c, com a ≠ , tem uma única raiz real.
142
+ + + x1 = x + + + +
zeros, ou raízes, da função x
Portanto:
Para x = x1 = x , a função é nula (f(x) = ).
Para x < x1 ou x > x , a função é positiva (f(x) > ).
x1 = x
zeros, ou x
– – – – – – –
raízes, da
função
1:17
Portanto:
Para x = x1 = x , a função é nula (f(x) = ).
Para x < x1 ou x > x , a função é negativa (f(x) < ).
143
dia dos alunos, leve-os a identificar quan- Concavidade voltada para cima (a > 0 e ∆ < 0)
do uma função é polinomial do o grau.
Construa e analise gráficos de várias y
funções.
SUGESTÃO DE ABORDAGEM
y
SUGESTÃO
– – – – – – – – – – x
Professor, proponha que os alunos
pesquisem situações do cotidiano em
que as parábolas estejam presentes.
Exemplo: ver a parábola formada pelo
esqueitista ao fazer a sua manobra.
ANOTAÇÕES
Portanto:
Se a < , ∆ < , a função é negativa para qualquer x real (∀ x ∈ R).
Exemplos:
a) Vamos estudar o sinal da função f: R → R definida por f(x) = x + x + .
Inicialmente, vamos encontrar os zeros, ou as raízes, da função:
f(x) = → f(x) = x² + x + 1 =
∆ = b² − ac → ∆ = 1 − . 1 . 1 → ∆ = −3 (∆ < )
Com isso, agora vamos desenhar o gráfico da função e, depois, estudaremos o seu sinal.
144
+ + + + + + + + + +
Como ∆ < e a > , a função não tem raiz real, e a concavidade da parábola é para cima.
Portanto, f(x) > (a função é positiva) para qualquer x real (∀ x ∈ R).
Solução:
Vamos encontrar os zeros, ou as raízes, da função:
f(x) = → f(x) = −x² + x − 6 =
∆ = b² − ac → ∆ = (+ ) − ⋅ (−1) ⋅ (−6) → ∆ = −
Com isso, agora, vamos desenhar o gráfico da função e, depois, estudaremos o seu sinal.
– – – – – – – – – – x
1:18
Como ∆ < e a < , a função não tem raiz real, e a concavidade da parábola é para baixo.
Portanto, f(x) < (a função é negativa) para qualquer x real (∀ x ∈ R).
145
Com isso, agora, vamos desenhar o gráfico da função e, depois, estudaremos o seu sinal.
Se ∆ = , o gráfico da função do
o
grau intercepta o eixo das abscis-
sas num único ponto.
zeros, ou
raízes, da x1= x2
+ + + + função + + + +
1 x
Portanto:
Para x1 = x = , a função é nula (f(x) = ).
Para x < ou x > , a função é positiva (f(x) > ).
Solução:
Inicialmente, vamos encontrar os zeros, ou as raízes, da função:
x + x = 4
x = 2
f ( x ) = 0 → −x 2 + 4 x − 4 = 0
1 2
1
1 2 =4
x ⋅ x 2 =2
x
Nesse caso, podemos afirmar que a função é positiva para qualquer x ∈ R, com x ≠ .
Com isso, agora, vamos desenhar o gráfico da função e, depois, estudaremos o seu sinal:
zeros, ou
y raízes, da
função
– – – – – – – – x
146
Portanto:
Para x1 = x = , a função é nula (f(x) = ).
Para x1 < ou x > , a função é negativa (f(x) < ).
Se ∆ = , o gráfico da função do o
grau intercepta o eixo das abscissas num único ponto.
x1= x2
x
Agora, vamos fazer um resumo das relações existentes entre as condições dos sinais dessas
funções polinomiais do o grau com o discriminante (∆) e o sinal do coeficiente de x (o valor de a).
x1 x2 x
x1 x
x
a > e ∆>0
Para x = x1 ou x = x , f(x) = (nula) a > e ∆=0
Para x1 < x < x , f(x) < (negativa) Para x = x1, f(x) = (nula)
Para x < x1 ou x > x , f(x) > (positiva) Para x < x1 ou x > x1, f(x) > (positiva)
147
29. Dadas as funções de R em R definidas pelas fórmulas a seguir, identifique as que são fun-
ções quadráticas.
a) y = x3 + 8 − x b) y = x + 1 + c) y = x − 3
d) y = x − 3x3 e) y = x − x + 1
30. Dada a função quadrática f(x) = x² + 3x − , para que valor de x tem-se f(x) =
−2 x 2
31. Dada a função f ( x ) = − 2, calcule.
3
a) f(−1) b) f( ) c) f( )
a) − 7 b) − c) + 3 d) + 5 e) + 1
33. ( nifor) A função f do 1o grau é definida por f(x) = − 3x + k. O valor de k para que o gráfico
f corte o eixo das ordenadas no ponto de ordenada é:
a) 1 b) c) 3 d) e) 5
a) y = x − 16 b) y = −x + 9x
c) y = x − 5x − 15 d) y = x − x +1
148
a) b) c) y d)
y y y
x
x x
x
a) x + x + 8 b) x + x + 5
a) y = x − b) f (x) = (x + 1)
I f (x) = (x )
II f (x) = x
III f (x) = (x ) −1
a b c
y y y
x x x
149
8 cm
x
E D
x
Z
6. (FGV−SP) ma função quadrática f tem um x
gráfico cujo vértice é o ponto ( , − ). Sabe-se C
B
que é uma raiz da função. 6 cm
150
a) 1 b) c) 3 d) e) 5
1
x 2 − 3x
13. Sendo = 1, qual será o valor atri- x
buído a x 2 x − 6
−3 − −1 1 3
14. As raízes da equação f(x) = x² + ax + b, em −1
que f(x) = , são e − . Quais são os valores
atribuídos, respectivamente, a a e b −
(– . , – . )
15. Resolva a equação (m + ) x + x − (m + 1) = , −3
3
sabendo que o produto de suas raízes vale − .
4 a) g(x) = x² + x + d) g(x) = −x² + x +
16. (Idecan) O gráfico a seguir representa a b) g(x) = x + e) g(x) = −x² + x −
função quadrática y = ax² + bx + c. c) g(x) = x² + x −
151
x para que se possa encontrar o valor Z+ = {0, 1, 2, 3, 4, 5, …} Elementos iguais ao conjunto dos números naturais.
de y. Conjunto dos números inteiros não positivos: não apresenta os elemen-
Representar, por meio do gráfico, o tos positivos (Z−).
ponto máximo e o ponto mínimo de uma Z − = {...,−5,−4 ,−3,−2,−1, 0}
função quadrática.
152 Capítulo 6 — Números Racionais e Irracionais
152
2. Represente a fração
375
em números decimais.
ANOTAÇÕES
200
Solução: 375 200
1750 1, 875
375
→ 1500
200
1000
(0 )
153
simbologia ⊂, ⊃, ∈, ∉ ). 30 3 4 7
a) b) c) d)
11 5 3 50
7. ( nipar) Considere a e b números racionais quaisquer. Podemos afirmar que é incorreta a
alternativa:
a
R
a) será um número racional. b) a será um número racional.
2
c) a − b será um número racional. d) a + b será um número racional.
PLANETA TEMPERATURA
Q R−Q Vênus +475 °C
Júpiter −150 °C
C
Saturno −180 °C
Urano −180 °C
Netuno −220 °C
Em qual dos planetas listados na tabela anterior se verifica a maior temperatura média
ANOTAÇÕES
154 Capítulo 6 — Números Racionais e Irracionais
154
ANOTAÇÕES
Capítulo 6 — Números Racionais e Irracionais 155
155
, −
1 28
= 5, 6
−6 −5,1 −2,5 2 2 ≅ 1, 41 π = 3,14 4 5
Dízimas periódicas são decimais infi-
nitos, mas que repetem a sequência final
de suas casas decimais. Observe: (−) −6 −5 −4 −3 −2 −1 0 1 2 3 4 5 6 (+)
, ...
, ... Os valores que indicam números irracionais são expressos por aproximação.
6, 9 9 9...
156 Capítulo 6 — Números Racionais e Irracionais
ANOTAÇÕES
Matematica_2020_9A_06.indd 156 19/09/2019 15:18:48
156
14. Identifique como número racional (R) ou como número irracional (I):
1
a) 4,25 b) c) 81 d) 7,171771777...
3
e) 50 f) 8,434343... g) −76 h) − 18
i) 16 j) 1,3333333...
19. O número 7:
a) É maior que 7. b) É menor que 7. c) É igual a 7. d) É maior que 3.
20. José, com uma calculadora, determinou o valor de 50 e obteve como resultado 7,0710678...
Pode-se provar que esse número tem infinitas casas decimais e não é dízima periódica. , por-
tanto, um número:
a) Irracional b) Racional c) Natural d) Inteiro relativo
157
1 2
ANOTAÇÕES d) 0, 222... + : =
3 3
25. Um fazendeiro dividiu uma área circular de 80 m de raio em setores iguais de ângulo central
45°. Sabendo que o comprimento de uma circunferência de raio r é igual a 2πr, rr, onde π = 3,14,
quantos metros de arame o fazendeiro vai precisar para circundar a figura demarcada
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
158
QUADRO 1
−33 π 21 2 −0,01
7
12% 0,333... 1 − +1
9
1
−100 0,5 0,5555... −0,121212...
4
1
25 10¹ 56 10/100
2
−100
123 −789 −23 − 16
−100
QUADRO 2
159
Dessa forma, ou um número é racio- 4. Qual dentre os conjuntos abaixo é constituí- 9. Complete usando corretamente as palavras
nal ou ele é irracional. Não existe pos- do somente de números irracionais? ou expressões:
sibilidade de um número pertencer a
esses dois conjuntos simultaneamen-
a) { 3 , 6 , 9 , 12 } exata
infinita e infinita e não
periódica
periódica
te. Sendo assim, o conjunto dos núme- b) { 12 , 15 , 18 , 21 } A representação decimal de:
ros irracionais é complementar ao con-
junto dos números racionais dentro do c) { 12 , 14 , 16 , 18 } a) 0,666… é .
160
14. Calcule as seguintes raízes quadradas com a) Apenas alternativa I está correta.
valores aproximados até a 1a casa decimal.
b) Apenas alternativa II está correta.
c) Apenas alternativa III está correta.
a) 7 b) 70 c) 22
d) As alternativas I e II estão corretas.
d) 55 e) 30 e) As alternativas I e III estão corretas.
161
OBJETIVOS DIDÁTICOS
Conceitos financeiros
Capital (C) capital dependendo da taxa percen-
Reconhecer uma inequação do o grau Representa o valor do dinheiro tual aplicada.
com uma variável ou duas variáveis. no momento atual. Esse valor pode
ser de um investimento, dívida ou Acréscimo
Estudar a variação dos sinais das ine- empréstimo. É o valor “acrescido” ao valor do
quações-produto. capital dependendo da taxa percen-
Juros (J) tual aplicada.
Reconhecer uma inequação do o grau Representam os valores obtidos
na variável x. pela remuneração de um capital. Os Prazo
juros representam, por exemplo, o É o período durante o qual o
custo do dinheiro tomado emprestado. capital permanece aplicado.
de transações financeiras.
Calcular taxas percentuais e aplicá-las
ao cotidiano. Matematica_2020_9A_07.indd 162 16/09/2019 21:03:56
162
ANOTAÇÕES
3. Um produto sofreu um aumento de acordo com a taxa de 5%. Determine o valor do produto
considerando que, antes do aumento, seu preço era de R , .
Para calcular o preço de um determinado pro- Se quisermos calcular o preço após um acrésci-
duto após um desconto dado, basta multiplicar o i
mo, basta multiplicar o preço inicial por 1+ .
d 100
preço inicial pela diferença 100 − .
100
Exemplo: Exemplo:
Em uma promoção, uma cafeteira que normal- Na compra de um produto com o cartão de crédito,
mente custa R$ 450,00 estava sendo vendida com devo pagar de acréscimo no valor inicial da
32% de desconto. Sendo assim, o valor pago pela compra a título de juros. Se o produto custa
cafeteira durante a promoção foi: R$ 600,00 à vista, na compra com o cartão de
R$ 450,00 x 0,68 = R$ 306,00. crédito, custará R 6 , x , R 69 , .
4. (BNB) Para ugo, qualquer pessoa com menos de anos é jovem e qualquer pessoa com
anos ou mais é velha. ugo diz que, na empresa em que trabalha, das pessoas são velhas. Ele
verificou também que, entre todas as pessoas da empresa, das mulheres são velhas e dos
homens são velhos. Entre as pessoas que trabalham nessa empresa, a porcentagem de homens é de:
a) 35% b) 40% c) 45% d) 55% e) 65%
3:56
163
rainbow rays/Shutterstock.com
das operações financeiras. Ela nos possi- promoção por R 9 , . Qual foi o porcen-
bilita, por exemplo, aplicar o dinheiro de tual do desconto?
forma mais racional, economizar, obter Solução:
lucros e realizar investimentos. 490 → 100%
Além disso, existem projetos de lei 392 → x
que propõem a introdução da educação 490 x = 39.200 → x = 80%
financeira no currículo escolar, como O desconto foi de 20%.
uma disciplina, em decorrência do cres-
cimento da nossa economia. 164 Capítulo 7 — Matemática Financeira
ANOTAÇÕES
164
Porcentagem de porcentagem
Algumas situações podem exigir que seja calculada uma sucessão de porcentagens sobre um
determinado valor, como no caso de descontos ou acréscimos sucessivos. Quando isso ocorre,
podemos determinar uma porcentagem equivalente ao multiplicar todas essas porcentagens.
3:58
1. Qual era a dívida de Ana sabendo que R$ 120,00 correspondem a 40% do restante a ser pago
e que ela já tinha pago 30% da dívida?
Solução: x → 70%
Como Ana já havia pago 30% da dívida, então 120 → 30%
ainda restam a serem pagos. 30 x = 8.400 → x = 280, 00
165
20. Sérgio gasta de seu salário com alimentação e do que sobra com moradia. Que
SUGESTÃO DE ATIVIDADE porcentual resta do seu salário?
21. Dentre os inscritos em um concurso público, 60% são homens e 40% são mulheres. Já estão
Jogo “Vida Financeira”, criado pelo 2 3
empregados dos homens e das mulheres. Qual é a porcentagem dos candidatos que já
Banco Santander, para ser jogado por 3 5
possuem emprego?
seus funcionários. Este jogo foi adap-
tado por bolsistas de Iniciação à Do- a) 60% b) 48% c) 64% d) 62%
cência (ID) para ser utilizado em salas
3
de aula. 22. Certa empresa fez uma pesquisa e descobriu que dos clientes pagam rigorosamente em
4
1
O jogo consiste em separar a turma dia,
5
acertam suas dívidas com um certo atraso e os demais estão inadimplentes. A porcen-
em grupos, que formam “famílias”. No tagem de inadimplência dessa empresa é de:
início do jogo, cada família recebe uma
a) 2,5% b) 35,5% c) 5% d) 25%
carta, na qual estão descritos os níveis
de necessidades básicas que cada fa- 23. Um salário sofreu aumento de 30% e passou a ser R$ 2.600,00. Qual o valor do salário antes
do aumento?
mília precisa alcançar com o dinheiro,
sendo elas lazer, conforto, tempo e sa- 24. Em um certo ano, uma empresa produziu um total de . peças. Nos dois anos seguintes,
a produção aumentou 15% e 20% respectivamente.
tisfação. Cada uma dessas cartas tem
níveis diferentes de necessidades vi- a) Qual a produção anual após esses dois aumentos?
b) Qual a porcentagem total de aumento nesses dois anos?
sando-se à diversidade entre as famí-
lias. Em seguida, durante algumas ro- 166 Capítulo 7 — Matemática Financeira
carta fornece duas das necessidades um salário de seis unidades monetá- dados o jogo original trazia uma taxa
que precisam ser satisfeitas por exem- rias. Cada família necessita se controlar de juros simples e desconsiderava a in-
plo, bicicleta fornece tempo e lazer. Du- para fazer seus lances e não entrar em flação, modificações então foram feitas
rante as rodadas, também são ofere- dívidas exorbitantes, sendo que todas de forma a estimular e exigir mais ra-
cidas cartas de investimento, as quais têm o direito de contrair empréstimos ciocínio dos alunos. A cada rodada, é
podem ser aplicadas a qualquer uma quando quiserem, basta que se dirijam estipulado um tipo diferente de juros
das necessidades. No decorrer do ao banqueiro, e, quando isso acontece, cobrados sobre o empréstimo, ora ju-
jogo, cada família terá de passar por a família pode pagar esse empréstimo ros simples, ora juros compostos, com
um imprevisto em algumas cartas, que no final da rodada, eximindo-se de ju- taxas também variando, ou seja, a cada
a obrigará a saldar uma dívida naque- ros. á também a possibilidade de le- rodada, os alunos têm de fazer cálcu-
le momento. var a dívida adiante, pagando juros a los, aplicando os conceitos de juros e
Também é disponibilizado para partir da próxima rodada. neste mo- utilizando a porcentagem e a exponen-
cada família, no início de cada rodada, mento que entram os conceitos estu- cial para calcular corretamente a dívi-
166
a) 15% b) , c) 12% d) ,
ANOTAÇÕES
Computadores
Calculadoras
Laptops e Internet, ou seja, Tecnologias
da Informação e Comunicação
Tablets
1. Uma mercadoria que custava R$ 180,00 teve, em 2. Um terreno foi vendido por 2 vezes, sendo o
dois meses consecutivos, aumentos de 20% e, no porcentual do lucro inicial de 12% e o último de
terceiro mês, uma redução de preço de 50%. Ao 20%. Determine o percentual que representa o
final do trimestre, a mercadoria estava custando: lucro total, com base no preço inicial do terreno.
167
168
OBJETIVOS DIDÁTICOS
Para começar
Identificar que a razão de dois seg-
Na elaboração dos mapas geográficos, na criação de plantas baixas de am-
bientes arquitetônicos, etc., necessitamos de conceitos matemáticos que ajudem mentos é a razão dos números que ex-
na redução e na ampliação dos ambientes a serem representados. Esses procedi-
pressam suas medidas tomadas na mes-
mentos podem ser auxiliados pelo conhecimento e pela aplicação dos conceitos
de segmentos proporcionais. Vamos acompanhar o exemplo prático a seguir: ma unidade.
Identificar e conceituar linhas homólo-
João e Gabriel são dois grandes amigos que planejam viajar de férias para
Fernando de Noronha. Porém, foram antes a uma agência de turismo e rece- gas nos triângulos semelhantes.
beram um mapa com as seguintes informações: Reconhecer as consequências do teo-
Se João e Gabriel es- rema de Tales.
Distância de Natal
colherem viajar de barco,
Aplicar o teorema da bissetriz interna
Fernando
Tempo
na travessia: em um triângulo.
Ceará
Alagoas
Distância do Recife
Para calcular a veloci-
pas, fotos, etc.
Sergipe 545 km dade média do barco nessa
Bahia
Tempo travessia, basta calcularmos Desenvolver a noção de semelhança de
de barco 50h a razão entre a distância figuras a partir de ampliações e reduções.
de avião 1h35min percorrida e o tempo gas-
to entre as cidades. Isto é:
Distância do Recife
CONTEÚDOS CONCEITUAIS
para Fernando de Noronha
545
= 10, 9 km/h
50
Tempo gasto do Recife para Razão.
Fernando de Noronha
Razão de segmentos.
Distância de Natal
para Fernando de Noronha
Segmentos proporcionais.
360 Proporção.
= 10 km/h
36 Escala numérica.
Tempo gasto de Natal para
Fernando de Noronha Escala gráfica.
Segmentos comensuráveis.
Capítulo 8 — Segmentos proporcionais 169 Segmentos incomensuráveis.
Feixe de retas paralelas e retas trans-
versais.
Matematica_2020_9A_08.indd 169 19/09/2019 15:20:57 Teorema de Tales.
BNCC Consequências do teorema de Tales.
Objetos de conhecimento volvam a razão entre duas grandezas de 1o caso: teorema de Tales nos triângulos.
Razão entre grandezas de espécies di-
espécies diferentes, como velocidade e 2o caso: teorema da bissetriz interna.
ferentes. densidade demográfica. 3o caso: teorema da bissetriz externa.
(EF09MA08) Resolver e elaborar pro-
Grandezas diretamente proporcionais e Semelhança de figuras.
grandezas inversamente proporcionais. blemas que envolvam relações de pro- Polígonos semelhantes.
Demonstrações de relações entre os porcionalidade direta e inversa entre Semelhança de triângulos.
ângulos formados por retas paralelas in-
duas ou mais grandezas, inclusive es- Linhas homólogas.
tersectadas por uma transversal. calas, divisão em partes proporcio- Relação da câmara escura.
Semelhança de triângulos. nais e taxa de variação, em contextos Teorema fundamental da semelhança
socioculturais, ambientais e de outras de triângulos.
Habilidades trabalhadas no capítulo áreas. Casos de semelhança (ou critérios de
(EF09MA07) Resolver problemas que en- (EF09MA10) Demonstrar relações simples semelhança) de triângulo.
169
Reconhecer um triângulo retângulo. Concluímos que a razão entre dois segmentos é igual à divisão das medidas desses seg-
Mostrar que a altura determina, sobre mentos consideradas numa mesma unidade. Dados dois segmentos, AB e CD , a razão entre
a hipotenusa, dois segmentos que são as AB
eles é indicada por .
projeções dos catetos sobre a hipotenusa. CD
Aplicar às relações métricas do triângu- 170 Capítulo 8 — Segmentos proporcionais
170
AB EF
=
CD GH
cm cm
A B M N
cm cm
C D P Q
AB MN
Vamos obter as razões e . Depois, faremos uma comparação entre os seus resultados:
CD PQ
AB 8 cm AB 2 MN 10 cm MN 2
= ⇒ = e = ⇒ =
CD 20 cm CD 5 PQ 25 cm PQ 5
AB MN
Observamos que as razões e são iguais entre si. Temos, então, a igualdade de
duas razões: CD PQ
AB MN 2
= = , que é uma proporção.
CD PQ 5
Concluímos que os segmentos AB , CD, MN e PQ formam, nessa ordem, uma proporção se, e
AB MN
somente se, = . Nesse caso, dizemos que AB , CD, MN e PQ, nessa ordem, são segmentos
CD PQ
proporcionais.
r
C reta r.
(Lê-se r) D
Os pontos C e D, e todos os demais entre eles, formam um segmento de reta. m seg-
mento de reta cujos extremos são C e D é indicado por CD . A medida de um segmento
CD é indicada por CD ou m (CD) .
171
rações demonstrando a igualdade a par- Dizemos que os números reais a, b, c e d, com b ≠ 0 e d ≠ , formam, nessa ordem, uma propor-
a c
tir de ângulos congruentes, lados pro- ção se = .
b d
porcionais e figuras semelhantes. Propriedades fundamentais das proporções:
Incentive os alunos a observarem a reso-
a c a c a −b c −d
lução dos exercícios na seção Passo a Passo, 1a propriedade: = → a ⋅d = b⋅c a
propriedade: = → =
b d b d b d
avaliando o quanto conseguiram assimilar
a c a+b c +d a c ab a
2
do conteúdo. preciso motivá-los a enfren- a
propriedade: = → = 6a propriedade: = → =
b d a c b d cd b
tarem possíveis dificuldades que surjam
a c a+b c +d a c ab c
2
durante a resolução dos problemas. a
propriedade: = → = 7a propriedade: = → =
b d b d b d cd d
a c a −b c −d
4 a propriedade: = → =
b d a c
ANOTAÇÕES
cm cm
A B E F
cm cm
C D G H
172
DM 3 DM + ME 3 + 5 B C
= → =
ME 5 DM 3
h
Porém: DM + ME = DE
A b D
Com isso, temos:
DE 8 DM 3 Sabe-se que o perímetro desse retângulo é
= → =
DM 3 DE 8 m, e a razão entre o comprimento (b) e a
2
DM 3 DM + ME 3 + 5 altura (h) é . Calcule a área desse retângulo.
= → = 5
ME 5 ME 5
D M E Solução:
De acordo com o enunciado, temos:
Se DM = x e ME = y , temos: b 5
2b + 2h = 70 e =
DM 3 x 3 5 h 2
= → = → y= x Com isso, temos o sistema:
ME 5 y 5 3
173
m
através do Teorema de Pitágoras.
m
prática.
x
N é fator de redução entre a grandeza → x 2 = 22 + 22 → x 2 = 4 + 4 → x 2 = 8 → x = 2 2 m
gráfica e sua correspondência no terreno.
A razão entre dois segmentos pode ser um número ir-
Obseve que, quanto maior for o de- racional quando uma das medidas do segmento for um
número irracional. Isto é: A m B
1
nominador da relação , menores serão
N AB 2 AB 1 2 AB 2
= → = ⋅ → =
a escala e o desenho. AC 2 2 AC 2 2 AC 2
A razão entre dois segmentos pode ser um número racional quando a medida desses seg-
mentos for racional.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
AB 2 AB
= → =1
BC 2 BC
Caso os alunos tenham dúvidas, faça
uma revisão do conteúdo, isso os ajuda-
Grandezas e escalas
rá a superarem as dificuldades encontra-
das na resolução dos exercícios. As escalas permitem representar, de forma gráfica, um espaço geográfico conservando a propor-
ção real dos elementos representados. Os mapas podem utilizar duas escalas: numérica ou gráfica.
Faça um debate sobre as questões re-
Escala numérica: representada em forma de fração, ou razão, em que o valor do nu-
solvidas no livro, favorecendo a com- merador é o do mapa, e o denominador é o valor referente ao espaço real.
preensão, passo a passo, do que foi feito. Por exemplo: em : . , cada cm no papel (mapa) corresponde a . cm no espaço real.
ANOTAÇÕES
Matematica_2020_9A_08.indd 174 19/09/2019 15:21:08
174
0 100 km
) Existem variáveis relativas a escalas de medidas que podem ser divididas em: escalas nomi-
nais, ordinais, intervalares e proporcionais — razão e proporção.
) As escalas nominais são registros essencialmente qualitativos e se referem ao tipo de sujeito,
de objeto ou de acontecimento. E, para que se faça o princípio da exaustividade, será preciso que
todos os dados possíveis tenham uma classificação muitas vezes denominada de outros.
) As escalas nominais devem ser usadas apenas nas relações de igualdade e diferença. Os
números dados a essas variáveis nominais servem apenas como identificação ou para associar a
uma categoria a que pertença. Exemplos: código postal, sexo, cor dos olhos e código de barras.
) As escalas ordinais podem ser crescentes ou decrescentes, variando entre os patamares
mínimos e máximos e geralmente se diferem em rótulos, sendo estes apenas para diferenciar o
mesmo produto. Exemplos: o ranking dos jogadores, os rótulos do mesmo vinagre.
) As escalas ordinais são variáveis utilizadas para aferir (medir) determinadas características,
além de identificá-las em uma determinada classe e um determinado critério. Exemplos: nível
social, escala de medidas de opiniões e nível salarial.
175
Paraná Solução:
De acordo com o mapa, temos que a escala
ma das mais importantes descober- é : . . .
tas da Escola Pitagórica foi a de que dois Santa Catarina Portanto:
segmentos nem sempre são comensu- 1 1, 7
→ x = 17.000.000 cm
Lages
=
ráveis, ou seja, nem sempre a razão en-
Rio Grande do Sul
10.000.000 x
tre os comprimentos de dois segmentos : . .
sando as transformações de centímetros
é uma fração de números inteiros (nú- (cm) para metros (m) e quilômetros (km),
Assinale V para as alternativas verdadeiras
mero racional). Essa descoberta foi uma e F para as falsas. temos: x = . m, ou x = km. Com
isso, as alternativas verdadeiras são as letras
consequência direta do teorema de Pitá- b e d, e as alternativas falsas são as letras
a) . km b) . m
goras: se um triângulo retângulo tem ca- c) . . m d) km
a, c e e.
tetos de comprimento , sua hipotenu- e) . m
sa terá um comprimento x, satisfazendo
x2 = , e, portanto, a razão entre a hipo- LEMBRETE 1
tenusa e um cateto não será uma fra-
ção de dois inteiros, já que a raiz quadra- Para fazer a transformação de centímetro (cm) para quilômetro (km), devemos utilizar uma tabela
com os submúltiplos e múltiplos do metro:
da de é um número irracional. Parece
Unidade
que isso desgostou profundamente os Múltiplos do metro Submúltiplos do metro
fundamental
pitagóricos, pois era uma descoberta in-
km hm dam m dm cm mm
conciliável com a teoria pitagórica dos quilômetro hectômetro decâmetro metro decímetro centímetro milímetro
números. Somente no século IV a.C., Eu-
doxo, com sua teoria das proporções, re-
definiu um conceito mais geral de razão
LEMBRETE 2
entre dois segmentos, permitindo defi-
nir a razão entre dois segmentos como Denominamos segmentos comensuráveis Denominamos segmentos incomensuráveis
comensuráveis ou não. aqueles cuja razão é um número racional. aqueles cuja razão é um número irracional.
Por exemplo: dados os segmentos Por exemplo: dados os segmentos:
PO 6 cm 3 AB 6 3 3 3
= = = =
ANOTAÇÕES RS 8 cm 4 CD 4 2
176
n n n n n n n n n
A P B
a) AP e BP b) AP e AB c) BP e AB
AB 2
2. Determine a medida x do segmento AB , sabendo que = e BC = 10 cm (como mostra
a figura). BC 5
A x B cm C
3. Dada a figura:
D C
Determine a razão entre os segmentos:
a) AB e AC
x
b) BC e AB
c) BC e BD
A x B
177
A B C
ANOTAÇÕES y
AB 3
Determine os valores de x e y, sabendo que = e BC = 16 cm
AC 7
7. Resolva:
Paula viajou para Conceição do Tocantins e utilizou um mapa rodoviário. Ao entrar no último
trecho da rodovia, quis avaliar a distância que faltava até a cidade. Como o trecho no mapa era
representado por um segmento de reta, ela pegou uma régua e mediu cm.
9. Renato e alguns colegas da turma irão confec- 11. Em um determinado site chamado Loucos
cionar uma maquete de um campo de futebol
por Geometria, um aluno lançou a seguinte si-
para a mostra de Matemática de sua escola. Para
determinar as dimensões do campo, fizeram tuação-problema: Considere que os segmentos
uma pesquisa e descobriram que as medidas AB , CD, EF e GH, nessa ordem, são proporcio-
do Estádio Adelmar da Costa Carvalho, (Ilha do
nais. Determine os segmentos AB e CD, sabendo
Retiro, Recife, PE) são m de largura e m de
comprimento. A maquete terá , cm de largura. que EF = mm, GH = mm e que a soma
Qual deverá ser o comprimento dessa maquete das medidas dos segmentos AB e CD é mm.
para que a proporção do campo seja mantida
12. Qual é a razão entre:
10. Victor chegou em casa com a seguinte ta-
refa: A soma de dois números é 96, e a razão a) o raio e o diâmetro da mesma circunferência
5 b) o comprimento e o raio de uma mesma cir-
entre eles é . Determine esses números.
7 cunferência
178
s t
a
b
c
d
Teorema de Tales
m feixe de retas paralelas cortado por duas transversais quaisquer determina segmentos
proporcionais.
a b
r s t u r
α t
A figura abaixo representa uma situação em que aparece um feixe de retas paralelas
cortado por retas transversais.
m n
A A' r
u u'
r / / s / / t
B u u' B' ipótese:
1:15 m e n são transversais.
u u' s
AB A'B '
Tese: =
u u' BC B 'C '
C u u' C'
t
179
Roman Pyshchyk/Shutterstock.com
Converse com os alunos sobre as es- muitos estudiosos e pesquisadores
culturas que apresentam o número de como um símbolo da harmonia de-
vido a sua preciosa aplicabilidade no
ouro, que resulta em uma razão ,6 . campo da música. Grandes compo-
á estudos que comprovam a tendência sitores, como Beethoven, em sua
Quinta Sinfonia e Mozart, em suas
da maioria das pessoas preferirem obje- sonatas, se consagraram usando o
tos que estejam na proporção áurea, e número de ouro. Alguns instrumen-
tos musicais tiveram seu formato
as indústrias se beneficiam produzindo traçado com a ajuda do número de
inúmeros produtos de consumo que a ouro, como o violino, por exemplo.
Veja a figura ao lado:
utilizam.
Peça aos alunos que façam uma pes-
quisa sobre os produtos industrializados Suponha que AB e BC sejam segmentos Esse é o Teorema de Tales. Ele pode
comensuráveis e u, uma unidade de medida. ser enunciado da seguinte maneira: se um
que utilizam a proporção áurea. feixe de retas paralelas é interceptado pelas
Demonstração: transversais m e n (como mostra a figura
AB abaixo), os segmentos determinados pelas
Estabelecendo a razão , temos: retas paralelas em m são proporcionais aos
SUGESTÃO DE ATIVIDADE BC
segmentos correspondentes que são determi-
AB 2u 2 nados na reta n. Os segmentos que se cruzam
= = 1 formando um ângulo reto são considerados
BC 3u 3
1. Tales de Mileto, em 6 a.C., já utili- perpendiculares.
zava os conceitos de proporção quando A'B ' m n
Estabelecendo a razão , temos:
B 'C ' A A'
fincou uma estaca perpendicular ao solo r
para ver a sua projeção e medir a altu- A'B ' 2u' 2
= = 2 B B'
ra. Descubra a altura do prédio, repre- B 'C ' 3 u ' 3 s
ANOTAÇÕES
180
Solução:
Observamos que o gráfico dado é linear. Com
isso, poderemos utilizar o Teorema de Tales
40 m m m na figura abaixo:
Rua A
14
Solução:
x
Chamaremos de x, y e z as três medidas de
frente para a Rua B. sando o Teorema de
Tales, temos:
x y z
= =
40 30 20 anos
99 99 996
x + y + z = 180
14
ANTONIO TR
1:17
anos
99 996
181
em um triângulo.
Na seção Aplicação, incentive os alunos s
a resolverem os exercícios e esteja sem-
pre pronto a esclarecer as dúvidas que 14. ( nicamp) A figura a seguir mostra um segmento AD dividido em três partes:
forem surgindo. AB = 2 cm, BC = 3 cm e CD = 5 cm. O segmento AD' mede cm, e as retas BB ' e CC ' são pa-
ralelas a DD' . Determine o comprimento dos segmentos AB ', B 'C ' e C ' D ' .
OBJETIVOS DIDÁTICOS B C D
A
15. m feixe de paralelas determina, sobre uma transversal, segmentos consecutivos que
SUGESTÃO DE ATIVIDADE medem cm, 9 cm e 6 cm. Calcule o comprimento dos segmentos determinados pelo feixe
noutra transversal, sabendo que o segmento desta, compreendido entre a primeira e a quarta
paralela, é 9 cm.
1. Considerando a figura a seguir e usando
o teorema de Tales, determine AD, saben- 182 Capítulo 8 — Segmentos proporcionais
B
D
ANOTAÇÕES
C
Solução:
3 x
= → 5 x = 3 ⋅ 15
5 15
45
x= → x = 9.
5
Resposta: AD terá 9 cm.
182
Rua A
II I
Rua B
a) 160 b) 180 c) d) e)
17. ( FSM) A crise energética tem levado as médias e grandes empresas a buscar alternativas
na geração de energia elétrica para a manutenção do maquinário. ma alternativa encontrada
por uma fábrica foi a de construir uma pequena hidrelétrica aproveitando a correnteza de um
rio que passa próximo às suas instalações. Observando a figura e admitindo que as linhas retas
r, s e t sejam paralelas, pode-se afirmar que a barreira mede:
r
m m
a) m
s b) m
a
6m c) m
Barreir
d) 48 m
e) m
m
Rio t
a) ,
b) ,
c) ,
d) 6,
183
CURIOSIDADE
184
48 60
D E AD = 12
DB = 48 − 12 = 36
y
AE = x
EC = 60 − x = y
B C
Pelo Teorema de Tales, temos:
AD AE 12 1 x
= ⇒ = → 3 x = 60 − x → 4 x = 60 → x = 15
BD EC 363 60 − x
y = 60 − x ⇒ y = 60 − 15 ⇒ y = 45
ipótese: AN é bissetriz
θ
A.
A BN NC
Tese: =
BA AC
Demonstração:
α
β
Traçamos CM / / AN até encontrar BA no ponto M.
γ
De acordo com o Teorema de Tales, temos:
BN BA BN NC 1
= ou =
NC AM BA AM
B N C
Como:
1:20
α = β bissetriz
θ = α correspondentes → θ = γ, pela propriedade transitiva.
β = γ alternos internos
185
BN 7
= B D C
NC 8
ANOTAÇÕES
Aplicando uma propriedade das proporções, temos:
BN + NC 7 + 8 12 15 12 ⋅ 7
= → = → BN = → BN = 5, 6
BN 7 BN 7 15
BN + NC = 12 → NC = 12 − 5, 6 → NC = 6, 4
A α
AB = c , BC = a, CA = b, CD = n e BD = m
ipótese:
c
b AD é bissetriz externa de
A.
m n
=
Tese: c b
m − n=a
B a C n D
186
BS CS
=
AB AC
Demonstração:
Por C, traçamos uma paralela à bissetriz AD, determinando um ponto E sobre AB .
A
c b
E
B a C n D
m
Como:
α = θ ângulos correspondentes
β = γ ângulos alternos internos
→ θ = γ, pela propriedade transitiva.
α = β biissetriz
m n m 6
6
cm AB = c = → =
6 5 n 5
AC = b → BC = a
B cm C D
n
m
Capítulo 8 — Segmentos proporcionais 187
187
ANOTAÇÕES
188
Q C P B
6 x
18 + x
Teorema da bissetriz externa: Assim, = 2 ∴ 2 x = 18 + x
x
AQ AP AQ 18 + x x= , e, portanto, BC = 24 cm.
= → =
18 + x x AP x
Solução:
Pelo teorema da bissetriz interna:
d b
= ∴ AD = 2d
AD 2b
Aplicando o Teorema de Pitágoras:
2 2
AD2 = (2b) + (b + d ) →
2 2 2
(2d ) = (2b) + (b + d )
4d 2 = 4 b2 + b2 + 2db + d 2 →
3d 2 − 2bd − 5b2 = 0
5b
d' = → d " = −b (não satisfaz)
B C D 3
b d
189
9 6
D E a) A medida x.
b) O perímetro do ABC , com BC = 12.
x+1 x−1
B C
22. m professor de Matemática, ao iniciar a aula na turma do 9o ano do colégio em que lecio-
na, colocou no quadro o seguinte desafio: uma reta paralela ao lado BC de um triângulo ABC
determina, sobre o lado AB, segmentos de cm e cm. Calcule as medidas dos segmentos
que essa reta determina sobre o lado AC , de medida cm. Qual a resposta encontrada por ele
a) , b) , c) , sombra
d) , e) ,
16 m
a) A b) A
x y x+y=
C
B x D y
B D 18 C
190
C
B
6 D y
a) cm e cm
cm cm 4 16
b) cm e cm
3 3
x A c) cm e cm
B
cm y d) cm e cm
C cm
D
26. A bissetriz interna AD de um triângulo ABC divide o lado oposto em dois segmentos: BD e
CD, de medidas cm e cm, respectivamente. Sendo AB e AC respectivamente iguais a x + 6
e x, determine o valor de x e as medidas AB e AC.
x 6
10 8
D E
191
. Quanto mede AD
a bissetriz do ângulo ABC Sabendo que P,
P Q e R são pontos de tangên-
Quando a razão é maior que , então, 42 21 cia, então PA = AQ, BP = BR e CR = CQ.
a) b) c) 9 d) 8
estamos fazendo uma ampliação. 5 20
Quando a razão é menor que , então,
estamos fazendo uma redução. emel an a de figuras
Quando a razão é igual a , então, as fi-
Duas figuras são semelhantes quando têm a mesma forma e suas medidas correspondentes
guras são geometricamente iguais.
proporcionais, ou seja, quando uma é ampliada ou reduzida em relação a outra.
Isso significa que existe uma proporção constante entre elas, sem ocorrência de deforma-
ção. A figura final e a figura original são chamadas figuras semel antes.
Observemos as seguintes figuras semelhantes:
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Figura A
192
unidades
6 unidades
unidades
unidades
O barco vermelho é uma ampliação do barco azul, pois as dimensões do barco vermelho
são vezes maiores do que as dimensões do barco azul, ou seja, os lados correspondentes
foram reduzidos à metade na mesma proporção.
Polígonos semelhantes
Considere os polígonos ABCD e A’B’C’D nas figuras:
B
cm
C
, cm B´
, cm 6 cm
C´
D cm A
, cm
,6 cm
D´ cm A´
Observe que:
Os ângulos correspondentes são congruentes:
A≅
A ', B ≅ B ', C ≅ C ', D ≅ D '
AB BC CD DA 3, 8 4 2, 4 2
= = = ou = = =
A ' B ' B 'C ' C ' D ' D ' A ' 5, 7 6 3, 6 3
Podemos concluir que os polígonos ABCD e A’B’C’D são semelhantes e indicamos: ABCD ~
A’B’D’C (lê-se: polígono ABCD é semelhante ao polígono A’B’D’C ). Ou seja:
Dois polígonos são semelhantes quando os ângulos correspondentes são congruentes e
os lados correspondentes são proporcionais.
193
AB BC CD DA
Na Antiguidade, quando das cheias = = = = k (razão de semelhança)
A ' B ' B 'C ' C ' D ' D ' A '
do Rio Nilo, os egípcios se fixavam nas 2
A razão de semelhança dos polígonos considerados é: k = .
margens dele com o intuito de aprovei- 3
tar os benefícios da natureza. Com as
enchentes anuais, os rios desfaziam as Propriedade
marcações dos terrenos. Daí nasceu a Se dois polígonos são semelhantes, então a razão entre seus perímetros é igual à razão
entre as medidas de dois lados homólogos quaisquer dos polígonos.
necessidade de refazer as marcações.
Mas como Desenvolvendo técnicas de Demonstração:
cálculo de perímetros e áreas e técni- Sendo ABCD ~ A’B’C’D , temos que:
cas de construção de figuras geometri- AB BC CD DE EA
= = = =
camente iguais. A ' B ' B 'C ' C ' D ' D ' E ' E ' A ' D'
Sabe-se que tudo isso foi o começo da
Geometria. O estudo das figuras semelhan- D
E' C'
tes tem ajudado a sociedade na resolução
E C
de inúmeros problemas do cotidiano.
A B A' B'
Perímetro de ABCDE(P) = AB + BC + CD + DE + EA
Perímetro de A ' B 'C ' D ' E '(P ') = A ' B ' + B 'C ' + C ' D ' + D ' E ' + E ' A '
194
AB + BC + CD + DE + EA AB BC CD DE EA
= = = = =
A ' B ' + B 'C ' + C ' D ' + D ' E ' + E ' A ' A'B ' B 'C ' C 'D ' D 'E ' E ' A'
2p AB BC CD DE EA
ou = = = = =
2 p ' A ' B ' B 'C ' C ' D ' D ' E ' E ' A '
Exemplo:
Os lados de um triângulo medem ,6 cm, 6, cm e cm. Esse triângulo é semelhante a um
outro cujo perímetro mede cm. Calcule os lados do segundo triângulo.
Solução:
Razão de semelhança:
2p AB BC CD 3, 6 + 6, 4 + 8 18 2
= = = = = =
2 p ' A ' B ' B 'C ' C ' D ' 45 45 5
2 3, 6 5 ⋅ 3, 6
= → A'B ' = = 9 cm
5 A'B ' 2
2 6, 4 5 ⋅ 6, 4
= → B 'C ' = = 16 cm
5 B 'C ' 2
2 8 5⋅8
= → C 'D ' = = 20 cm
5 C 'D ' 2
1:40
a) b)
C
4 T
,
A B R , S 10
195
B C cm 6 cm
B C
°
10 A
cm B
60° ° C
A D A D cm cm
a) b)
x x 4
8 ,
,
9,6
33. A sombra de um prédio num terreno plano, 34. Calcule os perímetros dos polígonos se-
numa determinada hora do dia, mede m. melhantes A e B.
Nesse mesmo instante, próximo ao prédio, a
sombra de um poste de altura m mede m.
Qual é a altura do prédio 6
prédio z A
poste
y
196
Dani Toth
cm
, cm
a) 144 cm
b) 180
c) O valor de x para que as medidas da base e da
d) altura das duas fotos sejam proporcionais é:
e)
a) ,
b) ,
c) ,
d) ,
60 cm e) 6,
37. Arquitetos costumam utilizar maquetes para demonstrar seus projetos. A maquete de um
prédio com cm de altura é semelhante ao edifício que terá 6 m de altura.
A y
x
11
9
B C
N z P
197
a) b) c) 40 d) e)
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ANOTAÇÕES H h
a b
Observamos que as figuras são semelhantes. Qual é a relação entre H (altura do objeto), h
(altura da imagem), a (a distância do objeto à câmara) e b (comprimento da câmara)
Para responder a essa pergunta, temos de estudar as relações de semelhança de triângulos.
Os triângulos ABC e DEF da página seguinte são semelhantes, pois os ângulos correspon-
dentes são congruentes, e os lados correspondentes são proporcionais. A razão entre os lados
correspondentes é chamada de razão de semelhança.
198
b
Notação: o triângulo ABC é denotado por ABC. c
Os elementos de um triângulo têm a seguinte definição:
B C
Vértices: Os pontos A, B e C são os vértices do ABC. a
Lados: Os segmentos AB (de medida c), BC (de medida a) e AC (de medida b) são os lados ABC.
ngulos: Os ângulos B
AC (ou (ou B
A ), ABC (ou C
) e BCA ) são os ângulos (ou ângulos internos)
do ABC .
Perímetro: Perímetro, denotado por P, é a soma das medidas dos lados do ABC . Assim, em
qualquer triângulo, tem-se que: P = a + b + c.
Linhas homólogas
Observe os triângulos semelhantes ABC e A’B’C :
C'
199
A razão de semelhança entre dois triângulos semelhantes pode ser dada pela razão entre
dois lados homólogos, entre duas medianas homólogas, entre duas alturas homólogas enfim,
entre duas linhas homólogas quaisquer.
3) Observações importantes:
Jiri Vaclavek/Shutterstock.com
I: O lado não congruente do triângulo isósceles é chama-
do de base, e os ângulos adjacentes à base são chamados
de ângulos da base.
II: Em qualquer triângulo isósceles, o ângulo formado
pelos lados congruentes é chamado de ângulo do vértice.
III: Cada ângulo interno de um triângulo equilátero mede 6 .
O triângulo equilátero também é chamado de equiângulo.
200
e e i a: ABC ∼ ABC
Todo triângulo é semelhante a si mesmo.
A B'
4 O n
m
B A'
A B
a b
T
Sabe-se que os triângulos OAB e OA’B’ são se-
, melhantes. Qual é a relação entre m (altura do
objeto), n (altura da imagem), a (distância do
objeto à câmara) e b (profundidade da câmara)
R , S
Solução:
Se os triângulos são semelhantes, identifi- Sabendo que os triângulos são semelhantes,
que os lados correspondentes e escreva a então os seus lados serão proporcionais,
proporção. pois os seus ângulos correspondentes são
congruentes. Isto é:
Solução:
Os triângulos acima são semelhantes, pois os A
ângulos correspondentes são congruentes B'
Relação
e os lados, proporcionais. Porém, os lados O
da câmara
proporcionais são: n
m escura:
b m a
AB AC BC 5 3 4 A' =
= = = = = =2 a n b
RS RT ST 2, 5 1, 5 2 B
201
gos (homo = mesmo, logos = lugar) pro- ipótese: a reta r é paralela ao lado AB , ou
porcionais. E D r seja, r / / AB , ou, ainda, ED / / AB.
Traçando por E uma reta s paralela ao lado AC , determinamos o ponto F sobre o lado
CE AF
ANOTAÇÕES AB de tal forma que, como EF / / AC , temos: = (III)
CB AB
s C
202
r
r // s
s
=
1. Na figura a seguir, C E , BC = cm, AB = cm, 2. Na figura, sabe-se que α e β são congruentes:
DE = 6 cm, AE = 9 cm.Calcule AC = x e AD = y. AR = 7 cm, AS = 5 cm, SR = 4 cm
e AB = 10 cm.
C
x Determine AD = x e BD = y .
y D
B 4 A A
6
9
E
x
7
Solução:
Observamos que os triângulos ABC e ADE são
10 α S
semelhantes. Com isso, temos:
AB BC AC 4 2 x 4
= = → = =
1:50 AD DE AE y 6 9 R
Portanto: β
4 2 B y D
= → y = 12
y 6
2 x Solução:
e = → x = 3 / x = 3 cm
6 9 Observamos que os triângulos ABD e ASR
e y = 12 cm são semelhantes.
203
A≅
A'
Hipótese:
B≅B'
B C Tese: ABC ∼ A’B’C’
A'
B' C'
204
A'
D E
B C B' C'
Assim:
Então, os triângulos A’B’C’ e ABC também são semelhantes. Isto é, se dois triângulos possuem
dois ângulos respectivamente congruentes, os triângulos são semelhantes.
A'
c c b
b =
c ' b '
→ ABC ∼ A ' B 'C '
c' b' A≡ A'
Note que:
A
1:54
Pelo caso de congruência LAL: ADE ≡ A’B’C’
c' Pelo teorema fundamental: ADE ∼ ABC
b'
c
D E b Então, A’B’C’ ∼ ABC. Isto é, pela propriedade transitiva, os
a' triângulos A’B’C’ e ABC também são semelhantes.
Assim: A’B’C’ ∼ ABC
B a C
205
Note que:
b
ANOTAÇÕES A b' E C Pelo caso de congruência LLL: ADE ≡ A’B’C’
c' a' Pelo teorema fundamental: ADE ∼ ABC
D
a Então, A’B’C’ ∼ ABC. Isto é, pela propriedade tran-
c sitiva, os triângulos A’B’C’ e ABC também são semelhan-
tes. Assim: A’B’C’ ∼ ABC.
206
M N
B C
AM AN 1
Observe os triângulos AMN e ABC. Eles têm  em comum e = = .
AB AC 2
e MN = 1
≡B
De acordo com o o caso de semelhança, temos: AMN ∼ ABC e, portanto, M
BC 2
BC
Assim, podemos concluir que MN / /BC e MN =
2
Se um segmento une os pontos médios de dois lados de um triângulo, ele é paralelo ao
terceiro lado e tem comprimento igual à metade dele.
cm
M cm N 6 8
cm
B x C
B S x C
43. (G1) No da figura a seguir, DE //BC . Nessas
condições, determine: B
b)
1:55
A a) a medida x.
b) o perímetro do 6
9 6 ABC. x
8
D E B
x+1 x−1
B 11 C C A
207
ANOTAÇÕES B x M 8 A
1
46. A razão de semelhança entre dois triângulos equiláteros é . Calcule a medida do lado
menor sabendo que o perímetro do triângulo maior é 6 . 4
a)
b) 8
c) 6
d)
e)
a) a = °; b = °; e c = 60°
b) a = °; b = 6 °; e c = 60°
b c c) a = 60°; b = 6 °; e c = °
P Q
d) a = °; b = 60°; e c = 6 °
e) a = 6 °; b = 60°; e c = °
60° 6 °
B C
48. As bases de um trapézio medem cm e cm, e a altura mede cm. Calcule a altura
do menor triângulo que se obtém prolongando-se os lados não paralelos até se encontrarem.
a) cm
b) cm
c) cm
d) cm
e) cm
208
4 x
D E
b) a y
8 6 6
b
x
c B C
b) A
7 x+6
E F
c) a
x 4 x–
b
c B C
A
c) 8
D
d) a 6
6
b
8 x
c
C
B x+1 E x
cm
4 cm
x
B x D y C
cm
209
a)
c) AD = bissetriz externa de
A. +x
4
A
6 18
cm
cm
4
b) x
C 6 cm B x D
y 6
y+1
d) AB = bissetriz externa de
A.
8
c)
cm
y
cm
2
+8
B cm C y D y
10
x
210
Relações
CAPÍTULO 9
Identificar um triângulo retângulo co-
BNCC
Objetos de conhecimento
Relações métricas no triângulo retângulo.
Teorema de Pitágoras: verificações experimentais e demonstração.
Retas paralelas cortadas por transversais: teoremas de proporcionalidade e veri-
ficações experimentais.
211
A
Icentivar os alunos a observarem nos A
ANOTAÇÕES
212
b ⋅ c = a⋅ h
2a relação métrica
Analisando ainda a proporção entre os lados homólogos dos triângulos semelhantes ABC
e HBA, temos:
A A
b AB BC AC c a b
c c = = → = =
h
HB BA HA m
c h
2
B a C B m H
Da igualdade 2 , temos:
c a
= ↔ c2 = a ⋅ m
m c
Agora, observemos os triângulos semelhantes ABC e HAC.
b
c Num triângulo retângulo qualquer, o
quadrado da medida de um cateto é igual
ao produto da medida da hipotenusa pela
B a C medida da projeção ortogonal desse cateto
sobre a hipotenusa.
A
b
h
C
7:45 H n
AB BC AC c a b
Escrevemos a proporção entre seus lados homólogos: = = → = = .
HA AC HC h bn
3
Da igualdade 3 , temos:
a b
= ↔ b2 = a ⋅ n
b n
213
Da igualdade 4 , temos:
Pitágoras de Samos (Grécia, século VI
m h
a.C.), discípulo de Tales de Mileto, ficou = ↔ h2 = m ⋅ n
h n
conhecido pelo teorema de Pitágoras Então, temos a relação métrica: h2 = m . n
(a2 = b2 + c2), que leva seu nome. Para
representá-lo, construa quadrados com
cada um dos lados do triângulo. A soma
Num triângulo retângulo qualquer, o quadrado da medida da altura relativa à hipotenusa é igual
da área dos quadrados pequenos será ao produto das medidas das projeções ortogonais dos catetos sobre a hipotenusa.
igual à área do grande.
4a relação métrica − Teorema de Pitágoras
A1 = a 2 Observe.
A
A2 = b2
A3 = c 2
A1 = A2 + A3 c b
h
a 2 = b2 + c 2
Teorema de Pitágoras
B m H n C
a a
a Na segunda relação métrica, vimos que: b2 = a ⋅ n e c2 = a ⋅ m
Somando, membro a membro, essas duas igualdades:
A
c b2 + c2 = (a ⋅ n) + (a ⋅ m) 1
a
c A3 c a b2 + c2 = a ⋅ (n + m) 2
b
c No triângulo na página anterior, temos que a = n + m.
Substituindo (n + m) por a em 2 : Num triângulo retângulo qual-
b A2 b 2 2
b + c = a ⋅ a
quer, a soma dos quadrados das
medidas dos catetos é igual ao qua-
b2 + c 2 = a 2 ou a 2 = b2 + c 2 drado da medida da hipotenusa,
esse é o Teorema de Pitágoras.
b
Então, temos a relação métrica: a2 = b2 + c2
214
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to musical chamado lira. Essas cordas formavam triângulos
retângulos com os lados do instrumento. A lira, assim como
a harpa, é um dos mais antigos instrumentos de corda. Na
Grécia, a invenção da lira era atribuída a Apolo, deus da
mitologia grega.
A Geometria é uma ciência muito antiga. O triângulo
de lados 3, 4 e 5 é utilizado há muitos séculos pelos cons-
trutores. Talvez você já tenha ouvido falar das famosas
pirâmides egípcias: são enormes monumentos de pedra
construídos há muitos séculos.
A maior dessas pirâmides, conhecida como Grande
Pirâmide, ou Pirâmide de Quéops, foi construída há
cerca de . anos. Sua base é um enorme quadrado, cujo lado mede aproximada-
mente 230 m, dentro do qual caberiam quatro quarteirões. Sua altura, que é de 146 m,
equivale à altura de um prédio de 50 andares.
Os pesquisadores impressionaram-se com o alto grau de precisão dessas construções.
A base da Grande Pirâmide é quase um quadrado perfeito: as diferenças entre as medidas
de seus lados são muito pequenas, e seus ângulos são todos praticamente iguais a 90°.
Tais fatos nos levam a crer que os egípcios desenvolveram grandes conhecimentos de
Geometria. Os diversos documentos escritos naquela época revelam, por exemplo, que,
o triângulo de lados 3, 4 e 5 já era conhecido dos arquitetos e construtores egípcios. Diz
a História que os construtores usavam uma corda, na qual davam nós em intervalos de
igual distância, formando com ela esse tipo de triângulo.
Os arquitetos do Egito Antigo construíam ângulos retos usando uma simples corda com nós.
Texto extraído do jornal Telecurso 1º Grau. Fundação Roberto Marinho, Ministério da Educação e Cultura, Fundação da
Universidade de Brasília, 1980.
215
romakoma/Shutterstock.com
5h = 12 → h = 2, 4 cm. Traçando-se os segmentos FB e EO , os triân-
gulos AFB e AEO são retângulos, pois estão
inscritos em semicircunferências.
c) As projeções m e n dos catetos.
Resolução: Do AFB, a2 = 2r ⋅ m
Do AEO, b2 = r ⋅ m
b ² = a ⋅ m → 4² = 5 ⋅ m →
Trocando rm por b2, temos que: a2 = 2b2.
m = 3, 2 cm.
c ² = a ⋅ n → 3² = 5 ⋅ n →
216 Capítulo 9 — Relações métricas
n = 1, 8 cm.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ANOTAÇÕES
216
8 x
x 6
2. Um triângulo retângulo possui projeções dos catetos sobre a hipotenusa medindo 6,4 dm e
,6 dm. Nesse caso, os catetos medem:
a) 15 e 20 b) 10 e 12 c) 3 e 4 d) 8 e 6
3. ( erj) Millôr Fernandes, em uma bela homenagem à Matemática, escreveu um texto, do qual
extraímos o fragmento a seguir:
A Incógnita se enganou ao dizer quem era. Para atender ao teorema de Pitágoras, deveria dar
a seguinte resposta:
7:51
G A
4. Na figura ao lado, determine o perímetro
do triângulo ABC. x
F C 6
x+2
x
E 9 B
217
M Q
R H T
a) 8 b) 9 c) 16 d) 11 e) 12
a) 6 2 b) 12 2
6. ( VA) Na figura abaixo, o valor de x é: c) 14 2 d) 16 2
C a
18
f g
7. Na figura abaixo, MNP é um triângulo retân-
gulo em N, NQ é a altura relativa à hipotenusa,
MN = 3 3 cm e NP = 3 2 cm.
K1 5 K 5
Se MQ = cm e QP = 2 cm, então a E b
5 5
K1 ⋅ K 2 − (K 1 + K 2 ) é igual a:
N
a) b2 + c2 b) b2 − c2 c) b2c2
b2
d) c2 − b2 e) 2
c
M P
Q r
A
a) 36 b) 37 c) 38 d) 39
s B
D
8. ( ece) Na figura a seguir, RST é um triângulo C
t
E
retângulo em S, SH é a altura relativa à hipo-
218
AD + DE AB + BC
b) = Z
AD AB
2 2 2
c) AB( ) = ( AD) + (DB) B C
16 25
d) AB ⋅ EC = AC ⋅ DB
11. Um triângulo tem lados medindo 3 cm, 4 cm e 5 cm. Seja h a medida da altura relativa ao
maior lado, o valor de h2 expresso em cm é, aproximadamente, igual a:
As primeiras ideias sobre Trigonometria surgiram quase mil anos antes de Cristo entre
os egípcios e os babilônios. Esses povos utilizavam razões entre os lados de um triângulo
na resolução de seus problemas práticos.
Na antiga Grécia, a Trigonometria nasceu da necessidade de relacionar distância e
ângulos na solução de problemas, sobretudo nos de Astronomia. Naquela época, utilizava-
-se a Trigonometria apenas como uma ferramenta da Astronomia.
Presume-se que tenha sido Hiparco quem, de fato, estabeleceu, por volta do século
II a.C., as bases da Trigonometria. Mas os hindus e os árabes também contribuíram
para o seu desenvolvimento.
Contudo, foi na Europa do século XV que a Trigonometria começou a ganhar impor-
tância, graças à influência de vários matemáticos, sobretudo o alemão Johann M ller, mais
conhecido pelo nome latino de Regiomontanus. Regiomontanus trabalhou pela organiza-
ção da Trigonometria como uma disciplina independente da Astronomia, além de escrever
vários livros sobre o tema, como o de triângulos, em 1464.
A palavra trigonometria é de origem grega e foi usada pela primeira vez em 1613.
Seu significado está associado às medidas de um triângulo.
Passados quase 4 mil anos, a Trigonometria é, hoje, uma disciplina bem estruturada
e se destaca por suas inúmeras contribuições no desenvolvimento de outras ciências.
Teoremas sobre razões matemáticas entre as medidas dos lados de um triângulo
foram usados pelos antigos egípcios e babilônios. Nesse período, dada a falta do conceito
da medida de ângulo, foi chamado de trilaterometria (medida dos lados de um polígono
de três lados — triláteros) e trigonometria (medida de partes de um triângulo), ou seja:
Trigonometria
TRI = três
GONOS = ângulos
METRIA = medir ou medição
219
cateto
Mostre aos alunos o seno, o cosseno e .
AC é o cateto oposto a B
a tangente e como encontrar o resultado .
AB é o cateto adjacente a B α
das razões trigonométricas. .
AB é o cateto oposto a C A cateto C
Comente a existência de ângulos que .
AC é o cateto adjacente a C
são mais usados do que outros, e que
têm valores para o seno, o cosseno e a Ao prolongar os lados CB e CA do triângulo ABC e traçar segmentos paralelos a AB, obtemos
tangente que devem ser memorizados. os triângulos: A1B1C , A2 B2C , A3B3C ...
As razões trigonométricas estão resu-
Observe que:
midas a seguir:
ABC ∼ A1B1C ∼ A2B2C ∼ ...
cateto aposto co Logo, os lados homólogos desses triângulos são proporcionais, assim, podemos escrever
sen± = = . as seguintes igualdades de razões:
hipotenusa h
cateto adjacente ca B3
cos± = = . AB A1B1 A2 B2 A3B3 B2
hipotenusa h = = = = ...= K 1 (constante) B1
BC B1C B2C B3C B
cateto oposto co A1C A2C A3C
tg± = = . AC
= = = = ... = K 2 (constante)
cateto adjacente ca BC B1C B2C B3C
AB A1B1 A2 B2 A3B3
= = = = ...= K 3 (constante)
ANOTAÇÕES AC A1C A2C A3C C
A A1 A2 A3
220
Logo, num triângulo retângulo qualquer, o seno de um ângulo agudo é a razão entre a
medida do cateto oposto a ele e a medida da hipotenusa.
Então, num triângulo retângulo qualquer, o cosseno de um ângulo agudo é a razão entre
a medida do cateto adjacente a ele e a medida da hipotenusa.
. Como AB é a medida do
do ângulo agudo C
,e AC é a medida do cateto
cateto oposto a C
, podemos escrever:
adjacente a C
C
medida do cateto oposto ao ângulo C
A A1 A2 A3 =
tg C
medida do cateto adjacente ao ângulo
C
221
3 1
60° 3
2 2
ANOTAÇÕES
222
223
C A
A B
18. A figura abaixo é formada por três triân-
gulos retângulos. As medidas dos catetos do
14. Construa um triângulo retângulo isósceles primeiro triângulo são iguais a 1. Nos demais
de lados congruentes medindo 2 e calcule o triângulos, a medida de um dos catetos é igual
seno e o cosseno dos ângulos agudos. à da hipotenusa do triângulo anterior, e o outro
cateto tem medida igual a 1. Considerando os
15. Em um triângulo retângulo isósceles qual- ângulos α, β e na figura, atenda às solicitações
quer, de hipotenusa 2x e catetos x, calcule o seguintes.
seno e o cosseno dos ângulos agudos.
a) Calcule tg α, tg β e tg .
A
16. Calcule tgtg e B
A tg
tg B em cada triângulo.
b) Calcule o valor de a.
a)
A a
1
1
C 4 B
224
C D
B P A
1,5 m 1,2 m
Nas condições descritas e adotando 3 ≅ 1, 73 , a largura do tampo da mesa, em metros, é
próxima de:
ponte
20 100 h
7o 100o
4 102
d
Diante do exposto, admitindo que a superfície do rio é plana, determine a altura da ponte e
conclua se esta é suficiente para que o navio passe sob ela.
Dados: tg(7°) ≅ 0,12 e cos(10°) ≅ 0, 98
21. ( neb) A tirolesa é uma técnica utilizada para o transporte de carga de um ponto a outro. Nessa
técnica, a carga é presa a uma roldana que desliza por um cabo, cujas extremidades geralmente
estão em alturas diferentes. A tirolesa também é utilizada como prática esportiva, sendo conside-
rada um esporte radical. Em certo ecoparque, aproveitando a geografia do local, a estrutura para a
225
226
227
Os elementos fundamentais de um
triângulo são os seus lados, os seus ân-
gulos e a sua área. Resolver um triângu-
1. Utilizando a tabela trigonométrica, determine Solução:
lo significa conhecer as medidas desses o cosseno de 33°. Supondo que a superfície abaixo do avião
elementos. Conhecendo três desses ele- Solução:
seja horizontal, a linha percorrida por ele e
a altura atingida formam um triângulo retân-
mentos, podemos usar as relações mé- Localizamos o ângulo de 33° e, na coluna
gulo com essa superfície. A altura atingida
cos, encontramos 0,839.
tricas ou as relações trigonométricas. pelo avião é equivalente ao cateto oposto ao
Sabemos que o cálculo da área de ângulo sen cos tg ângulo de 35°, e a linha percorrida pelo avião
é equivalente à hipotenusa. Para calcular a
31° 0,515 0,857 0,601
um triângulo é o produto da base pela medida h dessa altura, podemos fazer:
32° 0,530 0,848 0,625
altura dividida por dois. Mas, quando o
33° 0,545 0,839 0,649
triângulo não fornece a base ou a altura,
34° 0,559 0,829 0,675
é preciso utilizar alguns artifícios como km
35° 0,574 0,819 0,700 10 altura
os que a Trigonometria oferece.
Logo, o cosseno de 33° é 0,839. 35
Caso o triângulo ofereça o valor de
2. Determine o ângulo cuja tangente é igual a 1,6. h
um de seus ângulos e os valores de dois sen 35° = → h = sen 35° ⋅ 10
Solução: 10
lados, podemos aplicar o cálculo do seno Localizamos, na coluna tg, o valor 1,6 e determi-
para encontrar o valor de sua área. namos o ângulo correspondente a esse valor. De acordo com a tabela trigonométrica dos
ângulo sen cos tg ângulos agudos, temos: sen = 0,574.
Substituindo esse valor na equação:
Disponível em: http:// .uel.br/projetos/matessencial 56° 0,829 0,559 1,483
h = 0, 574 ⋅ 10 → h = 5, 74
/trigonom/trigo .htm. Acesso em: / 6/ 9. Adaptado. 57° 0,839 0,545 1,540
58° 0,848 0,530 1,600 Portanto, a altura h atingida pelo avião é
5,74 km.
59° 0,857 0,515 1,664
ANOTAÇÕES 60° 0,860 0,500 1,732 4. De acordo com a figura abaixo, calcule:
Logo, o ângulo que apresenta o valor 1,6
como tangente é o ângulo 58°. 50 m
40 m
3. Um avião levanta voo formando um ângulo
de 35° com a pista. Mantendo esse ângulo,
que altura ele alcançará após percorrer 10 km? 30 m
(Suponha que a superfície abaixo do avião a) cos α
seja horizontal.) b) o valor de α
Solução:
30 3
a) cos α = → cos α = = 0, 6.
50 5
b) Pela tabela trigonométrica, temos:
35 3
cos α = = 0, 6 → α ≅ 53°.
5
228
35o 55o
38
1,70 m
80 m
32. Calcule a altura relativa à hipotenusa de um
triângulo retângulo em que os lados medem
29. Gabriel é um garoto que gosta de brincar 12 cm, 9 cm e 15 cm.
de skate. Uma das rampas de um campeonato
de skate profissional tem , m de altura, e o
comprimento de sua base é de 7 m. Qual é a 33. Calcule a altura x do poste, sabendo que a
medida do ângulo de inclinação dessa rampa sombra mede m. Veja a figura.
com relação ao solo?
50o
15 m
7m
229
cowardlion/Shutterstock.com
34. Sabendo que F é o ponto médio de EB,
determine:
Faça a dedução e aplicação da lei dos
a) A medida x indicada na figura.
senos em um triângulo qualquer. b) A área BCDE.
Verifique o entendimento dos alunos, E D
trabalhe problemas interdisciplinares que
são abordados em Ciências, como a queda
livre e a lei da gravidade. F
ANOTAÇÕES
b a
A H B
c
CH
CAH: sen
A= A
→ CH = b sen
a b
b
→ b sen A = a sen B → =
CH
sen
A senC
CBH: sen B = → CH = a sen B
a
b c
Procedendo de modo análogo: = .
senB senC
Outra maneira:
Seja um triângulo ABC de lados a, b e c e altura h do vértice C sobre o lado AB .
a b c
Podemos escrever, então: = = .
sen
A senB senC
230
b a
h
A
H B
c
Sabemos que a área desse triângulo em função dos ângulos é dada por:
1 1 = 1 ⋅ a ⋅ b ⋅ senC
S= ⋅ b ⋅ c ⋅ sen
A = ⋅ a ⋅ c ⋅ sen B
2 2 2
Com isso:
b ⋅ c ⋅ sen = a ⋅ b ⋅ senC
A = a ⋅ c ⋅ sen B b ⋅ c ⋅ sen . 1
= a ⋅ b ⋅ sen C
A = a ⋅ c ⋅ sen B
a ⋅ b ⋅ c
Temos:
b ⋅ c ⋅ sen a ⋅ b ⋅ sen C
A a ⋅ c ⋅ sen B sen
A senB sen C
= = = =
a ⋅b⋅c a ⋅b⋅c a ⋅b⋅c a b c
Portanto:
Em todo triângulo, a razão entre a medida de um lado e o seno do ângulo oposto a ele é
constante. Isto é:
a b c
= =
sen
A
sen B
senC
231
m
160
outras áreas. 64o 50o
30o 40o
B C
B C
Aplicando o teorema dos senos no triângulo
assinalado, temos:
ANOTAÇÕES ()
med
A + med B ()
+ med C
= 180°
() x 160
= → 0, 342 ⋅ x = 160 ⋅ sen 150°
()
med
A + 64° + 50º = 180° sen 150° 0, 342
234 m
0, 342 x = 80 → x = 233, 9=
med (
A) = 66°
meunierd/Shutterstock.com
sando a lei dos senos, vamos obter:
70 b c
= =
Sen 66° Sen 64° Sen 50°
70 b c
= =
0, 91 0, 90 0, 77
70 b
= → b = 69, 2 km
0, 91 0, 90
70 c
= → c = 59, 2 km
0, 91 0, 77
232
L 26
10 m
20
d
233
c2 = h 2 + x 2 → h 2 = c2 x2 1
b 2 = h2 + y 2 → h2 = b 2 y2 2
Igualando 1 e 2 : c2 x 2 = b 2 y 2 → b 2 = c2 x 2 + y 2 3
234
a
h
b
(180 – Â)
Â
H m A c B
235
Solução:
B a C a) Para encontrarmos o valor de b, aplicamos
a lei dos cossenos (2o caso).
Solução:
Vamos isolar as incógnitas a e b em função de c:
b2 = a 2 + c 2 − 2ac ⋅ cos B
70 b2 = 502 + 802 − 2 ⋅ 50 ⋅ 80 ⋅ cos 60°
3a = 7c → a =
3
b2 = 2.500 + 6.400 − 100 ⋅ 80 ⋅ cos 60°
8c
3b = 8c → b = 1
3 b2 = 8.900 − 8.000 ⋅
2
b2 = 8.900 − 4.000
236 Capítulo 9 — Relações métricas b = 4.900
b = 70 m
236
41. A água utilizada na casa de um sítio é cap- 43. Numa pequena cidade, a igreja fica dis-
tada e bombeada do rio para uma caixa-d água tante da escola m, e a escola fica distante
a 50 m de distância. A casa está a 80 m de da praça 150 m, como está representado na
distância da caixa-d água, e o ângulo formado figura abaixo. Qual é a distância aproximada
pelas direções caixa-d água-bomba e caixa- que separa a igreja da praça? Utilize 7 = 2, 64.
-d água-casa é de 60°. Se se pretende bombear
água do mesmo ponto de captação até a casa,
então quantos metros de encanamento serão
necessários (Como mostra a figura.)
10
0
80 m
m
caixa-d água
60 60
casa
150 m
50 m 44. (IFRJ - Adaptada) Considerando que ABC é
um triângulo tal que AC = 3 cm, BC = 11 cm e A = 120°
AC = 3 cm, BC = 11 cm e
A = 120°, calcule os possíveis valores para a
medida do lado AB.
42. ( nicamp) Na figura abaixo, ABC e BDE são triângulos isósceles semelhantes de base 2a e a,
respectivamente, e ângulo CÂB = 30°. Portanto, o comprimento do segmento CE é:
8:24 5 8
a) a b) a
3 3
C
7
c) a d) a 2
E 3
A D
2a B a
237
ANOTAÇÕES 6 3
h B
61
93
m
120 ˆ 56
25
3 4 6 C
b) sen 120° =
2 A
12
a) Qual é a distância do balão até o ponto A?
b) A quantos metros de altura o balão está
6 do solo?
d) 2 6
45 10 m
ˆ
ˆ
x
2. Para construir uma ponte sobre o rio, con-
5. Determine o valor dos cos α nos triângulos
forme a figura, um engenheiro fez as seguin-
a seguir.
tes medidas: segmento AB = 30 m, ângulo
B = 30°. O engenheiro
AC = 105° e ângulo BCA
instalou o teodolito no ponto B. Com base nas a)
6 2
medidas tiradas pelo engenheiro, determine o 5
comprimento AC da ponte. ˆ
A C b) 3
2
ˆ
2
238
A
d)
4 2
3
ˆ
2 2
mado entre os lados PQ e QR mede 35°. Qual 10. Sabe-se que, em todo triângulo, a medida
de cada lado é diretamente proporcional ao
é a medida aproximada do lado PR ?
seno do ângulo oposto ao lado. Usando essa
7. Calcule a distância entre os pontos A e B, informação, calcule a medida do lado AB do
entre os quais há uma montanha, sabendo triângulo representado abaixo.
que suas distâncias a um ponto fixo M são de
300 m e 380 m, respectivamente. 3
Use: sen 120° = 2 .
A
A
8:28 120
M
B
45
é igual a
A medida do ângulo AMB . (Dado:
C 12 m B
cos 47° = ,6 .)
239
80
A d
C
1
5 10
Uma pessoa, utilizando o aparelho a 1,5 m do
D
solo, toma duas medidas, com distância entre
elas de 10 m, conforme esquema da Figura 2.
b) A medida da diagonal menor do paralelo-
Sendo ∅1 = 30° (o ângulo de visada da pessoa
gramo PQRS.
na posição mais próxima da árvore) e ∅2= 20°
(o ângulo de visada dessa mesma pessoa na po-
P Q sição mais distante), calcule a altura da árvore.
60
Figura 2
13
S 12 R
1,5 m 12 11
10 m
12. Na figura abaixo, tem-se um quadrilátero
ABCD inscrito numa circunferência de centro O. 14. Um avião levanta voo com um ângulo de
A 30°. Depois de percorrer 8 km, o avião se en-
contra a uma altura de:
B
O
D
a) 2 km
b) 5 km
8 km c) 3 km
C
x
d) 6 km
Sabe-se que AB mede 5 cm, BC mede 8 cm e
mede 120°. A medida do raio e) 4 km
que o ângulo ADC
30
da circunferência, em centímetros, é igual a:
240
200 m
Dado: 3 = 1, 7
C
30o
0,8 km 150o
B C
A 1 km
Com base nessas informações, é correto afir-
mar que a distância, em metros, do ponto A ao
Quantos quilômetros ela terá caminhado se ponto B é de:
percorrer todo o trajeto?
a) 200 2 b) 180 2 c) 150 2
a) 2,29
b) 2,33 d) 100 2 e) 50 2
c) 3,16
20. (FGV) Na figura, ABCDEF é um hexágono
d) 3,50 regular de lado 1 dm, e Q é o centro da circun-
e) 4,80 ferência inscrita a ele.
B C
19. ( FPB) A prefeitura de certa cidade vai cons-
truir, sobre um rio que corta essa cidade, uma
ponte que deve ser reta e ligar dois pontos, A e
B, localizados nas margens opostas do rio. Para A Q D
medir a distância entre esses pontos, um topógra-
fo localizou um terceiro ponto, C, distante 200 m
do ponto A e na mesma margem do rio onde se
encontra o ponto A. Usando um teodolito (instru- F E
mento de precisão para medir ângulos horizontais O perímetro do polígono AQCEF, em dm, é igual a:
e ângulos verticais, muito empregado em traba-
lhos topográficos), o topógrafo observou que os
e C a) 4 + 2 b) 4 + 3 c) 6
ângulos BCA AB mediam, respectivamente,
ºe º, conforme ilustrado na figura a seguir. d) 4 + 5 (
e) 2 2 + 2 )
241
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Identificar os ângulos central e inscrito
na circunferência.
Construir circunferências utilizando o
compasso.
Observar a posição relativa entre o
ponto e circunferência, a reta e circunfe-
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rência e entre duas circunferências.
Calcular o comprimento de circunfe-
rências e de arcos de circunferência.
CONTEÚDOS CONCEITUAIS
O número π: uma razão geométrica
O número π: uma razão geométrica. Um problema que interessou matemáticos de todas as civilizações foi o cál-
culo da razão entre o comprimento (C) e o diâmetro (2r) de uma circunferência.
Comprimento da circunferência em Teremos, agora, três circunferências de raios distintos, como mostram as
função do raio. situações adiante:
Transformação de unidades. a) Maria Eduarda comprou uma pizza no final de semana e fez o seguinte
Medida de um arco de circunferência. procedimento:
Mediu o comprimento da circunferência da caixa, que é 111 cm, dividiu pelo
Radiano. diâmetro da caixa, que mede , cm, e o resultado foi, aproximadamente, , .
ngulo formado pelos ponteiros das
horas e dos minutos.
ngulo formado pelo deslocamento 242 Capítulo 10 — Circunferência, arcos e relações métricas
postas de arcos de circunferência. métricas na circunferência e no seu uso que pertencem a uma secante e a uma
Relações métricas na circunferência. cotidiano. tangente à circunferência.
Reta tangente comum. Associar e relacionar os elementos de Calcular o comprimento de uma circun-
relação: entre duas cordas. uma circunferência. ferência em função da medida do raio.
relação: entre duas secantes. Reconhecer as medidas dos segmen- Calcular o comprimento de um arco de
relação: entre tangente e secante. tos que pertencem a duas cordas que se circunferência em função da medida do
Potência de um ponto em relação à cir- interceptam em um ponto interno à cir- ângulo central correspondente e a medi-
cunferência. cunferência. da do raio da circunferência.
Relacionar as medidas dos segmentos Calcular a medida do ângulo central e do
que pertencem a duas secantes que se ângulo interno de um polígono regular.
CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS interceptam em um ponto externo à cir- Calcular a medida do lado e a medida
cunferência. do apótema de um polígono regular ins-
Associar a importância das relações Relacionar as medidas dos segmentos crito em uma circunferência.
242
C
Com isso, você já deve saber que, qualquer que seja a circunferência, a razão é cons-
2r
tante, dando o número irracional representado por π; disso resulta a conhecida expressão do
comprimento da circunferência em função do raio:
C
= π → C = 2πr
2r
Outra maneira de calcular os valores aproximados de π é utilizando áreas ou perímetros de polí-
gonos regulares inscritos ou circunscritos à circunferência. Matemáticos egípcios (cerca de a.C.),
babilônios e gregos chegaram a valores com aproximação apreciável do que hoje representamos por π.
1. A roda de uma bicicleta tem raio de cm. Porém, para encontrarmos a distância per-
Qual é a distância que essa bicicleta percorre corrida, basta usarmos uma regra de três.
quando a roda dá . voltas ( se: π = 3,14)
1 volta → 276,32 cm
a) Mais de 4 km b) Entre 3 e 4 km . voltas → x
c) Entre 2 e 3 km d) Entre 1 e 2 km
e) Menos de 1 km Com isso:
x= . . 6, →x= 6. cm
Solução:
Sabemos que 1 volta equivale ao compri- Então:
mento da circunferência. x = 6. : . →x= , 6 km
Isto é:
C = 2π ⋅ R → C = 2 ⋅ 3, 14 ⋅ 44→ C = 276, 32 cm
CONTEÚDOS ATITUDINAIS
243
C C
Medida de um arco de circunferência
Observe um relógio de parede (forma de pêndulo).
D D
C=D
A B
C=D B
R
arco AB
O α
C=D
arco nulo R
A
m arco de meia-volta é formado pe-
Com auxílio do compasso, é possível duplicar, triplicar, etc. a medida desse arco. Observa-
las extremidades de C e D de um mesmo mos que:
diâmetro.
= 2 vezes a medida do ângulo AOB
A medida do ângulo AOC . Portanto, a medida do arco
AC é o dobro da medida do arco AB.
ANOTAÇÕES
244
R B 1. Responda:
R
Com isso, concluímos que a medida do ângulo e o com- y
O primento do arco que esse ângulo determina são diretamente
proporcionais.
R 12
R 10
A
8 o
D 6
4 r
2
Quando dividimos uma circunferência em 6 partes congruentes, cada uma dessas partes
2 4 6 7 10 12 14 r
é um arco de grau ( ). −2
Então: −2
B
O A
d) Qual o eixo tangente à circunferência
A=B O
Resposta: Eixo x.
B ANOTAÇÕES
Arco
AB de (três quartos de volta) Arco
AB de 6 (uma volta, ou nulo)
0:29
245
B
io
ra
O α comprimento
2. Calcule o ângulo formado por duas do arco
ra
io
horas consecutivas.
A
ANOTAÇÕES
246 Capítulo 10 — Circunferência, arcos e relações métricas
246
r
r
1 radiano = 1 rad
O r
Dessa forma, a medida de uma circunferência pode ser expressa por: 6 , na unidade
grau πr,
rr, em unidades de comprimento; 2π, na unidade radiano.
2πr ⋅ α
Com isso, comprimento do arco AB =
360
2π ⋅ 32 ⋅ 9
Comprimento do arco AB = (Considere: π = 3,14)
360
Portanto:
O comprimento do arco
AB percorrido pelo ponteiro de um relógio de parede é igual a
, cm aproximadamente.
360° − 2πrad
60° − x
360° 2πrad
= → 6 x = 2πrad
60°1 x
2 1πrad π π rad.
x= → x = rad Logo, a medida do arco é
63 3 3
247
/Shutterstock.com
deslocamento do ponteiro dos
Borisb
ANOTAÇÕES minutos em relação ao das
horas
Observamos que, quando o ponteiro dos minutos se des-
loca, o ponteiro das horas também se desloca. Sabemos que
uma hora no ponteiro das horas equivale a e a 6 minutos
então, um minuto no ponteiro dos minutos com relação ao
30
ponteiro das horas equivale a = 0 , 5° .
60
Isto é, quando o ponteiro dos minutos andar um minuto, A Igreja de São Pedro, em urique, na Suíça,
o ponteiro das horas se deslocará meio grau ( , ). abriga o maior relógio da Europa.
248
0:34
249
a) 16h b) 6h
6
comprimento de cm. Qual é a distância que
a ponta do ponteiro percorre num intervalo de
tempo de min
12
Shutterstock.com °
12
a) 53π
5. s h min, o ângulo α (figura abaixo), for- b) 6 π
° c) π
mado pelos ponteiros de um relógio, mede:
d) 43π
11 12 1 e) 96π
2 B
α
9 3 9. Na figura, têm-se circunferências de centros
A, B e C, tangentes duas a duas. As retas QC e PT
4 são perpendiculares. Sendo m o raio da cir-
7 5 cunferência maior, quantos metros devemos
6 percorrer para ir de P a Q seguindo as flechas
a) 9 b) c)
d) e)
a) 2π
6. m relógio foi acertado exatamente às 6h.
T A C B P b) 3π
Que horas o relógio estará marcando após o
c) 4π
ponteiro menor (das horas) ter percorrido um
d) 6π
ângulo de
e) 12π
7. ( nicamp) Em um relógio, o ponteiro dos mi-
nutos tem cm de comprimento. s h min, Q
a reta que une os extremos dos ponteiros é
250
RExt
a) 6 m e cm b) 6 m e cm c) 6 m e cm
d) 6 m e cm e) 6 m e cm
3 3 3 3
A O" C O' B
( )
= 9, 42.
m CB
O arco
AB tem metade do comprimento da circunferência de raio 6.
2 ⋅ π ⋅ 6 12 ⋅ 3,14
m ( )
AB =
2
=
2
= 18, 84.
251
ANOTAÇÕES
A B
13. Em torno de um campo de futebol, confor-
me a figura a seguir, construiu-se uma pista de
atletismo com m de largura, cujo preço, por
metro quadrado, é de R , . Sabendo-se
m
que os arcos situados atrás das traves dos gols a) 12
são semicírculos de mesma dimensão, o custo b)
total dessa construção, que equivale à área c) 15
hachurada, é: d) 25
(Considere π = , .) e) 22
252
1 2 3 4 5 6 7
a) 6 e 6 b) 62 e 64 c) 64 e 66 d) 66 e 6 e) 6 e
s A
M
A reta é secante quando intercepta a circun
circun-
B ferência em dois pontos, formando a corda AB.
A reta secante
O
B
s A
0:38
M
Se uma reta s, secante a uma circunferên- B
cia de centro O, intercepta a circunferência em
dois pontos distintos A e B, a perpendicular à
reta s, que passa pelo centro O da circunfe- O
rência, passa também pelo ponto médio da
corda AB.
253
S T
Reta tangente comum: uma reta que é tangente a duas circunferências ao mesmo tempo
é denominada uma tangente comum. á duas possíveis retas tangentes comuns: a interna
e a externa.
O
D
R A
B
C Tangente comum interna Tangente comum externa
O percurso realizado por Maria, em me- Ângulo inscrito: relativo a uma circunferência, é um ângulo com o vértice na circunferência e
tros, encontra-se no intervalo: é inscrito, e
os lados secantes a ela. Na figura abaixo, o ângulo AOB AB é o arco correspondente.
A medida do ângulo inscrito na circunferência é igual à metade da medida do arco definido
por seus lados.
a) ,6 .
b) 6 , 6 . ( )
m
AB
c) 6 , .
( )
=
m AOB
2
d) , . B
Solução:
O comprimento do percurso realizado
por Maria é dado por: O
A
1 1
⋅ 2π ⋅ OC + OC − OD ≅ ⋅ 2 ⋅ 3 ⋅ 42 + 42 − 5
8 8
≅ 31,5 + 37
≅ 68, 5m 254 Capítulo 10 — Circunferência, arcos e relações métricas
Portanto, entre 6 , .
Resposta: alternativa c. Matematica_2020_9A_10.indd 254 16/09/2019 21:10:40 Ma
254
D A
P
C
B
Demonstração:
PA PC
Então: = , ou seja, os segmentos PA, PD, PC e PB são, nessa ordem, proporcionais.
PD PB
Logo: PA ⋅ PB = PC ⋅ PD
3
fácil ver que BH1 + AH 2 = 2 ⋅ BH1 = AM , com M sendo o ponto médio do lado BC.
1 2
O 2 4
Logo, pela propriedade da mediana, obtemos: OA = ⋅ AM = ⋅ BH1 , ou seja, o raio do
3 3
4
B C círculo maior é igual a do raio dos círculos menores.
M 3
255
Sendo: α = eθ=
A
a) b)
2 2x
5 x
C P
x 9
4
D
O
9
c) C d)
9 1 x
B
A
P
x
x x + 12
O
11
256
Q2 °+x
M a) 5
b)
c) 11
Q1 O x + 5°
d) 13
C
P1
22. DEB é uma corda de um círculo tal que
DE = 3 e EB = 5. Seja O o centro do círculo, liga-
19. Numa circunferência, duas cordas, AB e CD, -se OE e estende-se OE até cortar o círculo em
interceptam-se num ponto E de forma que C (veja a figura). Dados: EC = 1, determine o
a razão entre CD e EC é igual a . Sendo raio do círculo.
AE = 6 cm e AB = 16 cm, o comprimento de CD C
é, em centímetros:
1
a) 75 b) 2 15 c) 15 2
5 3
d) 2 30 e) 2 75 B D
E
20. (ITA) Por um ponto A de uma circunferência,
traça-se o segmento AA , perpendicular a um
diâmetro dessa circunferência. Sabendo-se que O
o ponto A determina, no diâmetro, segmentos
de cm e 9 cm, podemos afirmar que a medida
do segmento AA é:
a) 4 cm b) 12 cm c) 13 cm
d) 6 cm e) 13 cm
257
A
B
O P
D
C
Demonstração:
A
B P é um ângulo comum a PAD e PCB (A).
A≡C , pois são ângulos inscritos num mesmo arco (A).
O P
PA PC
D Assim: = ↔ PA ⋅ PB = PC ⋅ PD
C PD PB
A x B x
B AB = x
P
5 O 5 C 12
P
O C
2 x ⋅ x = 22 ⋅ 12 → x 2 = 11⋅ 12
x 2 = 22 ⋅ 3 ⋅ 11 → x = 2 33
258
a) b)
B
5 B
11
x A 9
A
O P
P C C O
x
2
x D
D
24. Por um ponto Q externo a uma circunferência, passam duas secantes: uma intercepta
a circunferência nos pontos M e N; e a outra, nos pontos O e P. Se conhecemos as medidas
NQ = 4, MQ = , PQ = 3, OQ = x, calcule a medida OQ.
a) b) B
4
4
x
P
O
C x 2
3
D 5
c)
B
A
15
x
O
P
5
x
C
D
259
B
11 5 a) D
ANOTAÇÕES b) 11
4 c) 12
d) 13
O
e) 14
12
2
A
P B C
2
( AP) = PB ⋅ PC
R
A
Demonstração
P B C
AP PC
ABP ∼ APC → = → AP ⋅ AP = PB ⋅ PC →
PB AP
2
( AP) = PB ⋅ PC
260
3 2 3 2
A
O A
O
x
C
C x
D
D
(3 2 )
2
= 2x ⋅ x → 2x 2 = 9 ⋅ 2 → x 2 = 9 → x = 3
a) 4 15 b) 6 15 c) 8 15
x
2 d) 10 15 e) 12 15
O
31. (Epcar) De um ponto P exterior a uma circun-
ferência, traçam-se uma secante PB de 32 cm,
x
que passa pelo seu centro, e uma tangente PT,
cujo comprimento é de cm. Calcule o com-
0:50
primento dessa circunferência em centímetros.
261
c)
6
x
D C
C B C
B O H
O H
AB 2 = BC ⋅ BH AH 2 = BH ⋅ HC
262
B C O
B C
O H 7 H 4
9 16
Solução: Solução:
AB 2 = BC ⋅ BH → x 2 = 16 ⋅ 9 AH 2 = BH ⋅ HC → x 2 = 16 ⋅ 4
x 2 = 144 → x = 144 → x = 12 x 2 = 64 → x = 64 → x = 8
b) A b) A
x
x O
B C B 4 C
H O H
4 5
4,5
Solução: Solução:
2 2
AB = BC ⋅ BH → x = 9 ⋅ 4 AH 2 = BH ⋅ HC → x 2 = 4 ⋅ 5
2
x = 36 → x = 36 → x = 6 x 2 = 20 → x = 20 → x = 2 5
B3
263
Logo:
Pot (P) = PA ⋅ PB
Pot (P) = (d r) ⋅ (d + r)
Pot (P) = d2 − r2
B A
r O r
P
25 Solução:
15 15
P Pot (P ) = d 2 − r 2
O
600 = 352 − r 2
600 = 1.225 − r 2
600 − 1.225 = r 2
r →= 625
Solução:
r = 625 → r = 25 cm
Pot (P) = d2 − r2 → Pot (P) = 252 2
264
2
36. A potência de um ponto P em relação a uma circunferência é 21a2. Sabendo que o ponto
P está distante 5a do centro da circunferência, calcule a medida do seu raio em função de a.
a) b) 3
P 2
, 1,5 6
x 2,3 O
3
P x
2
c) d)
3,6
3,7
O , O
x 2,3
x
x P
e)
P
O x
265
2x
B
x+1 indicadas na figura são dadas em centímetros, a
conteúdos que geraram mais dúvidas. 3
2x + corda AB mede, em centímetros:
Oriente os alunos dando as explicações
x+
A a) 36
3
necessárias. O b)
A seção Matemática + serve para ava- D c) 15
d) 14
liar o quanto os alunos já aprenderam. e) 13
muito importante que eles tentem resol-
ver as atividades as dúvidas indicam os
conteúdos que devem ser revisados.
D B
B E C
A
C
a+b 24
a) b) a − b c) 2 a 2 − b2 a) b) 5 c) 12
2 7
a2 b ab 11
d) − e) d) 11 e)
2b 2 2 7
a) 7 b) 12 3 c) a) b) 9
d) 7 6 e) 9 c) d) 11
266
1:00
267
Diego Grandi/Shutterstock.com
no, sem o uso de fórmulas, e utilizar esse
conhecimento para calcular, por exem-
plo, medidas de perímetros e áreas de fi-
guras planas construídas no plano.
(EF09MA17) Reconhecer vistas ortogo-
nais de figuras espaciais e aplicar esse
conhecimento para desenhar objetos
em perspectiva.
(EF09MA19) Resolver e elaborar pro-
blemas que envolvam medidas de vo-
lumes de prismas e de cilindros retos,
inclusive com uso de expressões de
cálculo, em situações cotidianas.
OBJETIVOS DIDÁTICOS Na imagem, temos o Congresso Nacional, que foi minunciosamente arqui-
tetado com apoio dos sólidos geométricos. Ou seja, a geometria faz parte do
nosso dia a dia.
Estabelecer diferença entre polígonos
convexos e não-convexos. 268 Capítulo 11 — Geometria Espacial
CONTEÚDOS CONCEITUAIS Associar a um sólido geométrico um número real positivo que expressa a medida
da sua superfície, chamada área.
Conceitos primitivos. Conhecer as unidades para medir superfícies.
Postulados de existência. Reconhecer sólidos equivalentes como aqueles que têm áreas iguais, na mesma
Figuras espaciais. unidade.
268
Postulados de existência
Existem infinitos pontos, infinitas retas, infinitos planos e um único espaço.
ANOTAÇÕES
Por dois pontos distintos passa uma única reta.
Dois pontos distintos determinam uma reta.
Figuras espaciais
São sólidos formados pela planificação de figuras geométricas planas, que, por sua vez,
foram determinadas pela junção de retas e pela união de infinitos pontos.
Cubo
Também chamado de hexaedro regular, é composto de 6 faces quadrangulares, 12 arestas
e 8 vértices.
Suas fórmulas são determinadas através de:
Pirâmide
Sólido geométrico poliédrico formado de base poligonal, podendo ser triangular, pentagonal,
quadrado, retangular, etc. Possui um vértice que une todas as faces laterais, denominado de ápice.
Suas fórmulas para aplicação são:
Área total : Al + Ab
1 A área da base de uma pirâ-
Volume : Ab ⋅ h
3 mide depende do polígono apre-
Al: Área lateral sentado, surgindo daí também
Onde: Ab: Área da base o nome da pirâmide. Se a base
for um pentágono, a pirâmide é
h: altura
denominada pentagonal.
269
2. Um bloco retangular tem medidas formando uma sequência numérica de números pares,
cuja soma é 12 m. Calcule área total e volume.
Solução:
2, 4, 6.
AT = 2 ⋅ 2 ⋅ 4 + 2 ⋅ 2 ⋅ 6 + 2 ⋅ 4 ⋅ 6 = 16 + 24 + 48 = 88 m2
V = 2 ⋅ 4 ⋅ 6 = 48 m3
3. Calcule a área total (AT) e o volume (V) de uma pirâmide quadrangular que tem aresta de
base 3 cm, área lateral 16 cm2 e altura 9 cm.
Solução:
270
aresta
ANOTAÇÕES
face
V+F−A=2
vértice
1. Quantas faces um poliedro convexo com 6 vértices e 12 arestas tem? Desenhe um poliedro
que satisfaça essas condições.
a) 24 b) 20 c) 16 d) 12 e) 10
271
8. Um bloco retangular possui diagonal que mede 40 cm. Sabendo que sua largura mede 12 cm
e seu comprimento é de 8 cm, calcule a altura desse bloco.
9. (Sisprem) m enfeite em formato de pirâmide regular e de base quadrada tem o lado da base
medindo 10 cm e a altura de 30 cm. Qual é o volume em cm³ dessa pirâmide?
10 m 10 m
6m
O volume dessa pirâmide em m³ é aproximadamente:
a) 84 b) 90 c) 96 d) 108 e) 144
11. (Prefeitura de Cajamar) Qual o volume de uma pirâmide regular hexagonal com 50 cm de
altura e 20 cm de aresta da base?
a) 10.000 3 cm³
) 3.000 3 cm³
) 1.000 3 cm³
) 2.400 3 cm³
272
Figura 1
70 cm
40 cm
60 cm
100 cm
Suponha que o volume de terra acumulada no carrinho de mão do personagem seja igual ao
do sólido esquematizado na Figura 1, formado por uma pirâmide reta sobreposta a um para-
lelepípedo retângulo. Assim, o volume médio de terra que Hagar acumulou em cada ano de
trabalho é, em dm3, igual a:
a) 14 b) 15 c) 16 d) 18
1:17
273
ANOTAÇÕES
Matematica_2020_9A_11.indd 274 20/07/2019 10:21:18
274
O’ O’
h h
O O
V = πr ²h → V = 3,14 ⋅ 2² ⋅ 6 → V = 75, 36 m³
Temos que 1 m3 corresponde a 1.000 litros, então V = 75.360 litros.
2m
1:18
16. O volume de um prisma quadrangular regular cuja base é um quadrado de lado igual
a 4 cm e altura 6 cm é, em cm3:
a) 16 b) 24 c) 96 d) 128 e) 126
17. Considere P um prisma reto de base quadrada, cuja altura mede 6 m e que tem volume de
64 m3. O lado dessa base quadrada mede:
8 80 8 3 4 6
a) 4 m b) m c) m d) m e) m
3 3 3 3
275
petróleo
reto na posição vertical está
recortar, colar e montar os sólidos geo- completamente cheio com
Sabendo que 1.000 litros de
12 m
métricos, tornando-se os autores de sua água ocupam um volume de 30 m³ de água e 42 m³ de
1 m³ e adotado π = 3,14, de- petróleo. Considerando que
própria aprendizagem. 2m
a altura do tanque é de 12 m,
termine a medida do raio r do
água
Eles poderão constatar que a gran- r cilindro. calcule a altura da camada
de petróleo.
de maioria dos objetos que manusea-
mos nos lembra os sólidos geométricos
como: a lixeira (cilindro), a CP e a pró- 276 Capítulo 11 — Geometria Espacial
276
Kagai19927/Shutterstock.com
8. Dado um cubo de 10 cm de aresta, deter-
mine quantas bolinhas de diâmetro igual a
1 cm ele comporta.
277
central e da amplitude, tabelas e grá- lo de perímetro e compreender a importância de área e perímetro no cotidiano.
ficos adequados, construídos com o Fazer com que os alunos percebam que figuras diferentes podem ter a mesma área,
apoio de planilhas eletrônicas. do mesmo modo que figuras do mesmo tipo podem ter áreas diferentes.
Desenvolver a compreensão do conceito de área.
Encontrar a área de uma figura plana utilizando a malha quadriculada como recurso.
OBJETIVOS DIDÁTICOS Explorar diferentes figuras planas comparando as medidas de superfície.
Calcular a área utilizando medidas padronizadas.
Apresentar o conceito entre perímetro
e área de uma figura plana, chamando
a atenção para a independência dessas CONTEÚDOS CONCEITUAIS
grandezas.
Desenvolver habilidades dos alunos pa- Estatística. Seleção das variáveis que serão analisadas.
ra calcular a área de figuras planas, cálcu- Objetivo da pesquisa. Coleta de dados.
278
Coleta de dados
hidesy/Shutterstock.com
Nesta parte do processo, devemos realizar
uma pesquisa ou efetuar medidas que nos
possibilitem o recolhimento dos dados (valores)
relativos ao estudo estatístico a ser realizado.
A avaliação amostral procura fornecer o
resultado coletado de uma problemática, e a
censitária procura abranger toda ou a maior
parte das opiniões realizando um levantamen-
to quantitativo em relação ao que se destina.
Conceito elementar de
probabilidade
Quando formamos subconjuntos através
de um espaço amostral usando um determi-
nado evento ou situação, criamos uma proba-
bilidade possível ou não.
2:12
CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS
279
Milanazavr/Shutterstock.com
Portanto, p ( A) = = .
aviões, computadores, micro-ondas, au- 6 3
tomóveis, etc. 2. Considere o lançamento de dois dados. Cal-
Com a Matemática, é possível expli- cule a probabilidade de sair a soma total 10.
car diversos fenômenos do cotidiano. Solução:
Observe que, nesse caso, o espaço amostral
ANOTAÇÕES
280
1. Ricardo e Amanda lançaram, cada um, uma moeda. Qual é a probabilidade de obtermos 2 caras?
Solução:
Cara
Moeda A
Coroa
Lançamento
Cara
Moeda B
Coroa
Amplitude
É a diferença apresentada entre o maior e o menor valor apresentados em subconjuntos
de uma probabilidade aplicada de acordo com um espaço amostral determinado.
2:16
1. Em um saco, o professor colocou os números de 1 a 28, que representam cada aluno da sua
turma. Sorteou 6 números: 14, 17, 19, 20, 25 e 28. Com esse sorteio ele pode determinar a
probabilidade de sorteados em relação ao número de alunos da turma, mas preferiu deter-
minar a amplitude entre os números sorteados.
Solução:
Maior: 28; menor: 14
Amplitude: 28 − 14 = 14
281
do isso os ajudará a superar eventuais Organize, em seu caderno, uma tabela com
2. Número de gols marcados por rodada num
dificuldades. campeonato regional em 2015. os dados coletados no levantamento e sua
frequência.
8
4. Saldo de uma conta bancária na primeira
7
SUGESTÃO quinzena do mês de maio de 2008.
6
Rodadas 5
Faça uma pesquisa em sala de aula 4 Crédito
1.000,00
3
usando a amostragem sobre o esporte 2 900,00 Débito
Valores em R$
preferido das meninas e dos meninos. 1
800,00
Depois, organize com os alunos a tabu- 0 10 20 30 40 50 60 N de gols
o 700,00
lação dos dados levantados e a constru- Saldo nulo
600,00
ção das tabelas e dos gráficos. O gráfico é representado no plano cartesiano
através de retângulos cuja base é situada no
eixo das ordenadas e a altura indica a quanti- 1a5 6 a 10 11 a 15
dade de gols para cada rodada.
OBJETIVOS DIDÁTICOS Com base no gráfico, responda:
Dias do mês de maio de 2008
Crédito Débito
a) Qual a rodada com menor quantidade de
Conscientizar os alunos da importân- gols? Qual foi essa quantidade?
b) Qual a rodada com maior quantidade de
cia de praticarem os exercícios. gols? Que quantidade foi essa?
Esse tipo de gráfico, conhecido como gráfico
de segmentos, apresenta a variação de um
Explorar, analisar e interpretar situa- c) Quantos gols já haviam sido marcados ao
determinado fato ao longo do tempo. Cada
término da 4 a rodada?
ções-problema, a fim de esclarecer even- d) Qual a quantidade de gols marcados em
segmento representa os valores de crédito e
débito a cada 5 dias do mês, gerando um saldo
tuais dúvidas. todo o campeonato?
credor, devedor ou nulo. Responda.
Explorar os conhecimentos dos alu-
3. Em uma universidade, foi feito um levanta- a) Qual o saldo no 5o dia do mês? É saldo credor
nos estimulando-os a investigarem e a ou devedor?
mento de dados sobre o local de moradia dos
questionarem. seus funcionários. Observe os resultados: b) E no 10o dia do mês?
ANOTAÇÕES
Matematica_2020_9A_12.indd 282 20/07/2019 10:22:16
282
4 e Vivendo.
3 100 100 ⋅ 100
⋅ 360 = 36° → = 10%
2 1000 1000
1
Idade dos alunos
144° = 40%
12 13 14 15 36° =10%
O gráfico acima é representado no plano
cartesiano, por meio de retângulos, com a base
no eixo das abscissas e com a altura represen- 180° = 50%
tando o número de alunos que se encontram
em uma determinada idade.
A simples leitura dos dados brutos de uma
ráfico de setores tabela não nos fornece as condições necessárias
Uma pesquisa feita com 1.000 pessoas à determinação do perfil do investigado, uma
perguntava a preferência delas sobre os canais vez que as informações não estão devidamen-
de TV aberta. te organizadas. Para cada variável estudada,
Os resultados obtidos foram os seguintes: contamos o número de vezes que ocorre cada
um de seus valores (ou realizações). O número
400 pessoas preferiam o canal Q-tudo Vê. obtido é chamado de frequência absoluta e
é indicado por ni (cada valor assumido pela va-
500 pessoas preferiam o canal Visão
riável que aparece um determinado número de
do Mundo.
vezes, o que justifica o uso do índice i).
100 pessoas preferiam o canal Vendo
e Vivendo. ráfico de lin as
O gráfico de linhas é um tipo de gráfico que
2:16
Para construir um gráfico de setores, divi-
dimos um círculo em setores, que são propor- exibe informações com uma série de pontos de
cionais aos valores encontrados na pesquisa. dados, chamados de marcadores, que são li-
Vejamos: gados por segmentos de linha reta. Muitas ve-
zes, é usado para visualizar uma tendência nos
Ângulo correspondente ao canal Q-tudo Vê. dados em intervalos de tempo. O gráfico de
400 400 ⋅ 100 linha é composto por dois eixos, um vertical e
⋅ 360 = 144° → = 40% outro horizontal, e por uma linha que mostra a
1000 1000
evolução de um fenômeno ou processo.
283
500.000,00
Quantidade 400.000,00
300.000,00
200.000,00
100.000,00
0,00
Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Mês
A gastança do Estado
cresce...
923
dos trabalhadores
Cai 5,7% dos trabalhadores
reais
854 reais 805 reais
1995 2001 2005
Veja. São Paulo: Abril, ano 39, nº 41, 18 out. 2006. p. 54-5.
284
285
286
30,7
30
1999
28,3
2004
25,2
25
23,7
2009
23,3
20,8
19,9
20
18,2
16,8
14,8
14,4
15
10
8,0
7,3
6,7
5
2,3
2,1
1,9
1,4
0,7
0,7
0,8
0,8
0,4
0,0
menos de 15 15 a 19 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 anos ou idade ignorada
anos mais
IBGE. Diretoria de Pesquisa, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Estatísticas do Registro Civil, 1999/2004/2009. Adaptado.
2:19
Com base nos dados do gráfico, pode-se afirmar corretamente que a idade:
a) mediana das mães das crianças nascidas em 2009 foi maior que 27 anos.
b) mediana das mães das crianças nascidas em 2009 foi menor que 23 anos.
c) mediana das mães das crianças nascidas em 1999 foi maior que 25 anos.
d) média das mães das crianças nascidas em 2004 foi maior que 22 anos.
e) média das mães das crianças nascidas em 1999 foi menor que 21 anos.
287
Ipek Morel/Shutterstock.com
5 0,10
6 0,04
Peça para que cada grupo calcule os va-
Com base nessas informações, as médias aritmé-
lores da média, da moda e da mediana, a tica e ponderada, a mediana e a moda do número
de filhos são representadas por quais valores
partir dos dados anotados na tabela.
9. Uma pesquisa realizada entre trabalhadores
de uma loja de calçados quanto ao local onde
Disponível em: https://educacao.uol.com.br/planos-
faziam as refeições de almoço obteve o resul-
de-aula/medio/matematica-algumas-ideias-de- tado da tabela a seguir:
estatistica.htm. Acesso em: / 6/ 9. Adaptado.
288 Capítulo 12 — Estatística
ANOTAÇÕES
Matematica_2020_9A_12.indd 288 20/07/2019 10:22:19
288
Candidato
12. (Acafe − Adaptado) Para a realização de uma 13. (Enem) O gráfico apresenta as taxas de de-
olimpíada escolar, os professores de Educação semprego durante o ano de 2011 e o primeiro
Física montam as turmas por meio da distribuição semestre de 2012 na Região Metropolitana
das idades dos alunos. O gráfico abaixo repre- de São Paulo. A taxa de desemprego total é a
senta a quantidade de alunos por idade. soma das taxas de desemprego aberto e oculto.
70
11,3
11,0
11,2
11,1
11,2
10,7
10,6
10,6
10,5
60
Número de alunos
9,9
2:19
9,0
50 2,0
2,0
40
30 Aberto / 2012
20
Oculto / 2012
7,6 8,4 9,1 9,1 8,8 9,0
10
Total / 211
0
16 17 18 19 20 21
Idade dos alunos (em anos)
Jan.
Fev.
Mar.
Abr.
Maio
Jun.
Jul.
Ago.
Set.
Out.
Nov.
Dez.
289
3
7,9 e 8,3 é inferior a 6.
2 Verdadeiro Falso
1
3. O Colégio Novo Caminho, que possui mais
0 1 2 3 4 5 6 7 de 1.000 alunos no Ensino Médio, passou a
Notas entregar aos pais dos alunos o desempenho
escolar de seus filhos, também chamado de
Com base nessas informações, podemos afir- boletim, na forma de gráficos de linhas. Es-
mar que: ses gráficos são atualizados bimestralmente,
e acredita-se que, dessa maneira, fica mais
a) Se o critério utilizado para a obtenção da
fácil o acompanhamento e a visualização das
média final for uma média aritmética, o aluno
notas dos estudantes. Para que o aluno seja
será aprovado.
aprovado, seu aproveitamento deve ser igual
b) A soma das notas em todos os bimestres é 21. ou superior a 60%. Se um aluno tem, nas 3 pri-
c) Se for utilizado o método da média ponde- meiras unidades, 17 pontos, quanto precisará
rada e a cada bimestre for atribuído um peso para ser aprovado ao final do ano letivo
para cada boa nota (peso 1 para o primeiro
bimestre, 2 para o segundo, e assim por diante), 4. Se a média aritmética dos números 6, 8, x
esse aluno estará aprovado. e y é igual a 12, então a média aritmética dos
d) Se esse aluno tivesse repetido a nota do números (x + 8) e (y − 4) será:
primeiro bimestre no segundo bimestre, teria
sido aprovado por ambos os métodos, média a) 9,5 b) 13 c) 19
aritmética e média ponderada. d) 20 e) 38
290
10 km Risco de
IMC Classifica o
doença
menos de
magreza elevado
18,5
entre 18,5 e
normalidade baixo
24,9
0 1 2 tempo
entre 25 e
sobrepeso elevado
29,9
a) carroça − semana
entre 30 e muito
b) carro − dia obesidade
39,9 elevado
c) caminhada − hora
obesidade muitíssimo
d) bicicleta − minuto 40 ou mais
grave elevado
e) avião − segundo
Considere as seguintes informações a respeito
6. (Enem) É título adequado para a matéria de João, Maria, Cristina, Antônio e Sérgio.
jornalística em que o gráfico abaixo seja apre-
sentado: Nome Peso (kg) Altura (m) IMC
a João 113,4 1,80 35
276
(em milhões de toneladas)
Maria 45 1,50 20
Produção de mel
5a Antônio 63 1,50 28
82 75 a
55 Sérgio 115,2 1,60 45
33
China EUA Argentina Turquia México Argentina
Marque a alternativa correta.
Posição dos países de acordo com a produção em 2005
a) Cristina está dentro dos padrões de nor-
a) Apicultura: Brasil ocupa a 33 a posição no malidade.
ranking mundial de produção de mel — as abe- b) Maria está magra, mas não corre risco de
lhas estão desaparecendo no País. desenvolver doenças.
2:19 b) O milagre do mel: a apicultura se expande e c) João está obeso, e o risco de desenvolver
coloca o País entre os seis primeiros no ranking doenças é muito elevado.
mundial de produção.
d) Antônio está com sobrepeso, e o risco de
c) Pescadores do mel: Brasil explora regiões de desenvolver doenças é muito elevado.
mangue para produção do mel e ultrapassa a
e) Sérgio está com sobrepeso, mas não corre
Argentina no ranking mundial.
risco de desenvolver doenças.
d) Sabor bem brasileiro: Brasil inunda o merca-
do mundial com a produção de 15 mil toneladas 8. (Enem) Uma pesquisa da ONU estima que,
de mel em 2005. já em 2008, pela primeira vez na história das
291
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
292
Número de
Região Doadores oadores a itantes
habitantes
14. (UFSM) O uso de biodiesel gera uma série de efeitos ambientais, tais como a redução da
emissão de gases do efeito estufa e a diminuição da poluição atmosférica. O gráfico mostra
a produção de biodiesel (em milhões de litros) em uma usina, durante o período de um ano.
Produção (milhões de litros)
12 12
10 10 10 10
8 8
6 6
5 5
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. (mês)
293
20
a) 5,97
Inflação
15
b) 6,24
c) 6,50
10 d) 8,07
7,67
e) 10,10
5 5,22
0 Ano
94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11
O conceito de estatística.
Como escolher, coletar e organizar dados para um rol estatístico.
A fazer uma leitura correta de gráficos estatísticos, bem como elaborá-los.
O cálculo e a determinação de parâmetros de erros estatísticos.
A resolver problemas envolvendo gráficos, tabelas e dados estatísticos.
A entender eventos dependentes e independentes.
A determinar conceitos de pesquisa amostral.
A calcular tendência central e aplicá-la no cotidiano.
294
Capítulo 1
Aplicação
1. 5 ⋅ 106 = 5.000.000 14.
a) F b) F c) F
2. d) V e) F f) F
a) x = 4 b) x = 6 c) x = 2
d) x = 0 e) x = 5 f) x = 2 15. 15.625 = 56
g) x = 2 h) x = 5
16.
3. a) 8 b) 2, 4, 8, 6
a) III b) IV c) I
17.
a) 125 b) 3
d) V e) II
18. 10
11
4. M =
3 19.
5. 1⋅ 1015
6. 216 a)
7.
1 1
a) b) −16 c)
4 9 b) 512 círculos
1
d) 1 e)
9 20.
5
8. a) 2 b) 343 c)
40 16 7
a) b) −
41 17 d) 1 e) 16
1
9. − 21. Alternativa d
32
10. 1
2
22.
a) (−3)1
b) a) F b) V c) F
2
d) V e) F
11.
a) 2− x +6 b) 3−2 x −1 23.
a) 3, 22 ⋅ 106 b) 3, 71 ⋅ 10−7
12. −2 c) 1, 256 ⋅ 1010 d) 7 ⋅ 10−7
e) 4 , 56987 ⋅ 102
13.
a) < b) > c) < 24.
d) < e) < f) < a) 9 ⋅ 106 b) 0, 48 ⋅ 10−1
295
26. 0
28. Alternativa d
29. Alternativa a
30. Alternativa b
Matemática +
1.
1
a) 16 b) c) 2,008
9
4
d) −64 e) f) 1
81
2.
a) 1,81 . 10−5 b) 8,3 . 109 c) 3,8 . 10−2
d) 4,2 . 10−8
3.
a) 3−2 b) (2)−5 c) 10−3
d) 10−5 e) 3−1 f) 9−1
17
4. 5. n = −30
8
6. Alternativa a
1
7. −
3
8. Alternativa a
9. Alternativa e
10. Alternativa b
11. Alternativa b
12. Alternativa e
13. Alternativa a
14. Alternativa b
15. Alternativa b
296
1. 18. Alternativa e
a) 3x2 − 2x − 8 = 0 (a = 3; b = −2; c = −8)
b) x2 + 11x − 1 = 0 (a = 1; b = 11; c = −1) 19. Alternativa b
c) x2 − 9x = 0 (a = 1; b = −9)
d) 2x2 − 2x + 5 = 0 (a = 2; b = −2; c = 5) 20.
a) k < 9 b) k = 9 c) k > 9
2.
a) x ’ = 8 e x ’’= 2 21.
a) P < 25 b) P = 25 c) P > 25
13 1
b) x ’ = e x ’’ =
2 2 22. Alternativa d
5 1
c) x ’ = e x ’’ =
4 4 23. Alternativa a
1
d) x = − e x = −1
’ ’’
3 24. Alternativa e
3. x ’ = 3 e x ’’ = 2
25. Alternativa a
5
4. a ≠ 0 e a ≠
2 26. Alternativa d
5.
a) x ’ = 0 e x ’’ = −3 b) t’ = 0 e t’’ = −5 27. Alternativa d
5
c) x ’ = e x ’’ = 1 d) x ’ = 0 e x ’’ = 2 28.
3 a) F
6. Alternativa c b) V
c) V
7. Os números são 15 e 8. d) V
e) V
8.
a) 2o grau b) 5o grau 29.
c) 4o grau d) 4o grau a) x 2 − 5 x − 14 = 0 b) x 2 − 2 3 x + 2 = 0
7 1
9. x = 2 m c) x 2 + x + =0 d) x 2 − 3 x + 2 = 0
6 6
10. t = 5 segundos
1 3
e) x 2 − x− =0
11. S = {n, 3n} 4 4
30. 1
12. Cada lado deve aumentar em 3 cm. a) ( x − 3)( x − 2) = 0 b) ( x − 1) x − = 0
2
13. 1 5
a) 6 trabalhadores b) R$ 1.800,00 c) ( x − 3) x − = 0 d) ( x + 1) x + = 0
3 2
14. 31.
6 2
a) x ' = + 3 ; x '' = − 3 b) x ' = − ; x '' = 0 x−
6 x −1 3
a) b)
c) x ' = 2; x '' = −2 x +4 1
x−
2
15. Alternativa b 32. 1
a) ( x + 7)( x − 5) = 0 b) ( x − 1) x − = 0
4
297
34. x 2 − 18 = 0 9.
a = −2 + 3
35. t = 2 b = −2 − 3
x 2 + 2x − 2 = 0
36.
2 5
a) S = −8; P = −9 b) S = − ; P = −
3 3 10.
3
c) S = ;P = 0 d) S = 5; P = 4 a) ∆ = −16 (Não existe raiz real)
2 b) ∆ = 52 (Duas raízes distintas)
1 4
e) S = − ; P = − f) S = 5; P = −6 c) ∆ = −11 (Não existe raiz real)
3 3 d) ∆ = 25 (Duas raízes distintas)
37. x 2 − 3 x − 10 = 0 e) ∆ = 36 (Duas raízes distintas)
1 1
S= ;P = − 11.
3 10
a) y 2 + 30 y − 175 = 0
38.
a) x 2 − 19 x + 84 = 0 b) x 2 + 13 x + 30 = 0 y 1 = 5
c) x 2 − x − 12 = 0 d) x 2 − 3 x − 54 = 0 b) 2
y = −35
e) x 2 − 64 = 0 f) x 2 − 8 x = 0
como −35 é um valor negativo não é válido para
9
39. x 2 − x +5= 0 solução.
2
7 3
40. x 2 − x + = 0 c) Largura = 5; comprimento = 35
2 2
12. Alternativa c
Matemática +
13. Alternativa c
x = − 1
1.
4 14. Alternativa d
x = 1
15. Alternativa e
29
2. 16. Alternativa a
4
x 0 = 5
17. Alternativa a
3.
0
1
2 = −6
x
4. x = ±11
5. y = ± 7
6.
a) Reais b) Reais
298
1. 7.
1
a) x1 = 1; x 2 = − b) x 1 = 0; x 2 = −3 a) S = {−1; +1} b) S = {10}
2
8. 3
7 + 17 7 − 17
c) x1 = 3 ; x2 = 3 a) S = {6} b) S =
−
2 2
2
9. Alternativa d
d) x = ± 4 4
10.
2. Não possui raízes reais. a) S = {−3a + 3a} b) S = { 5
16 , 5 9 }
{
3. S = −3; − 3 ; + 3 ; +3 } {
c) S = − 7 , + 7 } d) S = {−2, −1, +1, +2}
3. 22. x 4 − 13 x 2 + 36 = 0
{
a) S = − 5 3 , + 5 3 } 23. Alternativa b
{
b) S = − a , + a , −2 a , +2 a }
24. x = 5
4. V = {−3; +3}
299
300
1. 14 cm2 9. Alternativa b
3. 11. n = 2
a) A × B = {(1, 4 )(1, 5)(2, 4 )(2, 5)(3, 4 )(3, 5)}
b) B × A = {( 4 ,1)( 4 , 2)( 4 , 3)(5,1)(5, 2)(5, 3)} 12. 5 quilômetros
c)
A2 = A × A = {(1,1)(1, 2)(1, 3)(2,1)(2, 2)(2, 3)(3,1)(3, 2)(3, 3)} 13. 40 formas
d) B 2 = B × B = {( 4 , 4 )( 4 , 5)(5, 4 )(5, 5)}
1
14. mn =
4. 2
0
0 15. d = 13
2
a) 1 16.
4 a) 0
–2
5 1 2
2 8
3 9
5 4
4 b) D = {1, 2, 3, 4} c) Im = {2, 8, 9}
d) CD = {2, 8, 9} e) 7 relações
b) x 19. 12 pares
–2 0 1
20. ( JV; JG)( JV; ME)( JV; A)( JG; ME)( JG; A)(ME; A)
5. (B1C1) (B1C2) (B1C3) (B2C1) (B2C2) (B2C3)
21.
6. a) (D, E)(D, C)(D, F)(D, B)(D, G), (D, A)(D, H) a) (1,3)(3,1)(2,2)
b) (a, d)(d, a)(a, b)(b, c)(c, c)
AB BC CD DE EF FG GH
22. 6 relações
AC BD CE DF EG FH GF
AD BE CF FE DG EH GE 23. 0 ≥ 2 − 2 (Sim) 1≥ 2 − 2 (Sim)
b) AE BF ED FD
CG DH ED 0 ≥ 3 − 2 (Não) 1≥ 3 − 2 (Sim)
AF BG DA EC FC
CH GC 0 ≥ 4 − 2 (Não) 1≥ 4 − 2 (Não)
0 ≥ 5 − 2 (Não) 1≥ 5 − 2 (Não)
AG BH CA DB EB FB GB
AH BA CB DC EA FA GA 2 ≥ 2 − 2 (Sim) 3 ≥ 2 − 2 (Sim)
2 ≥ 3 − 2 (Sim) 3 ≥ 3 − 2 (Sim)
7. 2 ≥ 4 − 2 (Sim) 3 ≥ 4 − 2 (Sim)
a) {−1} b) {3, 4} c) {(−1, 3)(−1, 4)} 2 ≥ 5 − 2 (Não) 3 ≥ 5 − 2 (Sim)
d) {(3, −1)(3, 0)(3, 1)(4, −1)(4, 0)(4,1)}
301
1 3 38.
2 4 a) (0,−3) b) (0,5) c) (0,0)
3 5 1
d) 0,−
2
R1–1 39.
a) f(0) = −5 b) f(−6) = −9
2 0
3 1 3 23
c) f = −
4 2 5 5
5 3 5
d) soma =
3
24. 10 pessoas 40. b = −1; a = −2
x
25. 91 jogos 41. f ( x ) =
4
26. 15 relações 42.
a) É função. D = {−2, 0, 2, 4} / Im = {0, 4, 16} /
27. CD = {0, 4, 8, 12, 16}
I. Não b) Não é função.
II. Não
III. Sim → Im = 1, 2, 3 / CD = 1, 2, 3, 4, 5 / D = 1, 2, 3 43.
IV. Sim → IM = CD = 1, 2 / D = 1, 2, 3 a) n semanas: P = 156 − 2,5n
V. Sim → IM = CD = 0 / D = 1, 2, 3 b) A pessoa deve recolher-se ao SPA por, no mínimo,
VI. Não 15 semanas.
31. 49.
a) P = 300t b) P = 1.050 a) 86 reais b) 100 minutos
302
3. Alternativa b x
1
4. 4
1
a) D( f ( x )) =
x ∈ R / − < x ≤ 1
2
b) D( f ( x )) = { x ∈ R / x ≠ 3}
c) y
c) D( f ( x )) = { x ∈ R / x ≠ ±2}
d) D( f ( x )) = { x ∈ R / x ≠ 2 e x ≠ 0}
5. X −2 −1 0 1 2 3 4 5 0 x
Y 1 2 3 4 5 6 7 8
y=x+3
6.
a) P = 4l b) A = l2 y
c) 3 → P = 12 → A = 9 d)
5 → P = 20 → A = 25
9 → P = 36 → A = 81
2 x
7. Alternativa e
8.
a) C(0, −1); D(1; 2) b) y = 2
c) y = −4 12. Alternativa c
d) y 13. Alternativa c
2 D 14.
1 a) Função afim
b) y = −x + 1
0 c) f(0) = 1
1 2 x d) decrescente, pois a < 0
−1 e) P(x) = 1 → nula
−2 P(x) > 1 → negativa
P(x) < 1 → positiva
9. Alternativa e 10. Alterntiva d
15. Alternativa e
11.
a) y 16.
a) Função linear
b) f ( x ) = a x
c) f (0) = 0; f ( x ) = a x
d) Crescente a > 0
x e) P(x) > 0;
3
y > 0 → positiva
P(x) = 0; y = 0 → nulo
P(x) < 0; y < 0 → negativa
303
x = 2; y = 0 → nula
0 2 2
e) Para x > 2; y > 0 → positivo 2 4 1
x < 0; y < 0 → negativo
0 2
x
18.
1 y 1
a) b) f (x ) − x f (x ) − y
2 2
x y
10
0 0
Peças produzidas 0 x
4 −2 −1
−2
500 c) f (x ) −2x + 4
y
x y
1 2 2
b) 11 peças ou mais.
2 0 1
19.
0 1 x
a) f ( x ) = k x + 3 é crescente, e só se, k > 0
b) f ( x ) = 1− (3 − m) x é decrescente se, e só se,
−(3 − m) < 0 → m − 3 < 0m < 3 22.
c) f ( x ) = 4 − (q − 2) x é crescente se, e só se, 3
−q + 2 > 0 → q < 2 a)
2
d) f ( x ) = −(2 p + 1) x + 1é decrescente se, e só se,
b) (−36)
1
−2 p − 1 < 0 → 2 p > − 1 → p > −
2 23. 224
20.
a) R$ 109,20 24. Alternativa c
b) y = 2,10 x
25. Alternativa c
c) y
6,3
4,2
2,1
x
1 2 3
d) a = 2,1
304
3.
a = 2
x = 2 / y = −1
a)
b = −5 b) 1 4
x = / y =−
3 9
c = 1
4. e − d − b − a − c
5. 12
6.
y
a) y b)
x
y y
c) d)
x
x
e) f)
305
19.
1 1 x a) Valor mínimo (a > 0) − 7
x' =x'1;=x''1;=
x'' =
2 2 1
b) Valor máximo (a < 0) −
4
1
b) y c) Valor mínimo (a > 0) −
8
7
d) Valor máximo (a < 0) −
4
x x = −1 20. Valor máximo m < 4
–1
21. b = 4; a = −1
c) y
22.
a) t = 7 b) h = 45
x' = 0; x'' = 5
5 x 23. Alternativa b
306
29. Matemática +
a) Não é função quadrática.
b) Não é função quadrática. 1.
c) É função quadrática.
d) Não é função quadrática. a) x = −3 e x = −1; f(x) = 0; x < −3 e x > −1; f(x)
e) É função quadrática.
> 0; −3 < x < −1; f(x) <0
−3 + 65 '' −3 − 65
30. x ' = ;x =
4 4 b) x = 2; y = 0; x ≠ 2; y < 0
31.
c) x = −15 e x = −1; y = 0; x < −15 e x > −1; y > 0;
8 14
a) − b) −2 c) −
3 3 −15 < x < −1; y < 0
32. Alternativa c 33. Alternativa e
d) x = 6; y = 0; x ≠ 6; y > 0
34.
e) ∀ x ∈ R y > 0
a) y
f) x = −2 e x = −1; y = 0; x < −2 e x > −1; y < 0;
2
−2 < x < −1; y > 0
–2 2 x
1
2. Alternativa b 3. k ' = −1; k '' = −
2
b) y 4. S = −5 5. x > 6
6
6.
a) f ( x ) = x 2 − 6 x + 8 b) +2 < x < +4
7. Alternativa c 8. A = 12 cm2
–3 3 x
35. 9.
a) x ' = 4 ; x '' = −4 b) x ' = 0; x '' = 9 a) f(x) > 0, −2 < x < 3
f(x) = 0, x = −2 ou x = 3
3 ''
c) x ' = ; x = −1 d) x’ = x’’ = 1 f(x) < 0, x < −2 ou x > 3
2
2
36. b) f (x ) = 0 se x = ou x = 1
a) Nenhuma raiz b) Duas raízes distintas 3
c) Duas raízes iguais d) Duas raízes iguais 2
f (x ) > 0 se x < ou x > 1
3
37. 2
f (x ) < 0 se < x < 1
a) ( x + 2)2 + 4 b) (2 x + 1)2 + 4 3
307
12. Alternativa c
308
6. 19. Alternativa b
a) 2, 72 20. Alternativa a
b) 0,6 21.
0 1 2 3 4 5 6 7 8
c) 1, 3 −5 −4 −3 −2 −1
d) 0,14
G C D A B E F
7. Alternativa b
22.
8. Maior = Vênus 180 10
a) 9; ;−
4 5
9. −255
7 180 10
10. b) 9; − ; ;−
2 4 5
a) −0, 6
3
c) π; 10 ; 1+ 3 ; 80
b) −0,6 23.
23 25
a) b)
c) −1,5 18 18
5 5
c) d)
d) −2,25 18 6
37
24.
e) −0, 3 99
25. 222,8 m
11. 40 caixas
309
310
2. R$ 1.032,00 Matemática +
3. R$ 113,40 1. Alternativa c
4. Alternativa a 2. 34,4%
5. Alternativa d 3. R$ 62,40
6. Alternativa c 4.
a) 17.100
7. R$ 3.320,00 b) 14,5%
42% = 2.100 5. 20%
8.
25% = 1.250
6. 51%
33% = 1.650
9. R$ 345,00 7. 15%
17. R$ 225,00
18. R$ 100,00
21. Alternativa c
22. Alternativa c
23. R$ 2.000,00
311
Aplicação c) y = 6 2 ; x = 2 2
15 8
1. d) y = ;x =
2 3
3 1
a) =
6 2 13 39 13
14. x = ;y = ;z =
5 10 2
3 1
b) = 15. x = 15; y = 45; z = 30
9 3
16. Alternativa a
6 2
c) =
9 3 17. Alternativa b
2. x = 4
18. Alternativa a
3.
19. x = 10; y = 30; z = 22,5
2 5
a)
5 20. Alternativa b
1
b)
2 21.
a) x = 5
5
c) b) Perímetro do ABC = 37
5
4. A = 35 m2 22. x = 2; y = 8
5. 23. Alternativa a
a) 4
24.
1
b) a) x = 27; y = 18
3 b) x = 5; y = 8
6. y = 12; x = 28 c) x = 7; y = 18
12. 30.
a) Sim. Lados proporcionais
R 1
a) = b) Não
d 2 c) Não
d) Não
C
b) = 2π
R 31.
13. a) x = 15,84
a) y = 6; x = 8 b) x = 5,12
312
41. Alternativa e
42. x = 24
43.
a) 5
b) 36
44.
a) 4
b) 15
45. Alternativa b
46. Alternativa d
47. Alternativa d
48. Alternativa a
Matemática +
1.
15
a) x = 10,8 b) x =
4
20
c) x = d) x = 4 e) x = 3,75
3
313
8. Alternativa b 22. 1
9. Alternativa a 23. x = 50
13. 27.
a) 0,545 e 0,545
= 5 29 ;cos
senA A=
2 29
b) 0,342 e 0,342
a) 29 29 c) 0,559 e 0,559
2 29 5 29 d) 0,391 e 0,391
senB = ;cos B =
29 29 O ângulo é 72°.
28. 64,18 m
= 2 ;cos
senA A=
2
b) 2 2 29. α ≅ 22°
= 2 ;cos B
senB = 2
2 2 30.
a) IV
b) I
14. c) II
C d) III
senB = 2 = 2 = senC
e) V
2 2 2
31. Aproximadamente 1.526 m
2
2 = 2 = cos C
cos B
2
2
32. 7,2
A 2 B 33. x = 17,88 m
314
1.
a) α = 30°
Espaço para cálculos
b) α = 45°
c) α = 60°
d) senα = 35°
2. x = 15 2 ou ≅ 21 m
3.
a) x = 50,52
b) h = 42 m
4. x = 13,3
5.
47 11
a) α = b) cosα =
6 2 12
11, 25 31
c) cos α = d) cosα =
15 32
6.
a) x = 4,91
b) x = 3,98
7. x ≅ 282
8. x ≅ 46,13
315
Aplicação 17.
a) x = +4
1.
a) 18° b) PA = 4
b) 135°
PB = 15
c) 432°
d) 270° PC = 12
PD = 5
2.
5π
a) x = 18. Alternativa c
12
19. Alternativa b
4π
b) x =
5 20. Alternativa d
0, 5π
c) x = 21.
4 a) x = 75°
b) x = 30°
π
d) x =
180 22. x = 8
3.
a) 120° 23.
b) 180° a) x = 3
b) x = 3 10
4. x = 28,88 cm
24. x = −16
5. Alternativa b
25.
6. 8 h e 24 minutos a) x = 2
b) x = 22
7. x ≅ 6,5 c) x = 5
8. Alternativa a 26. BC = 0, 5R
16. 34.
a) x = 11,25 a) x = 5
b) x = 3 b) x = 12
316
38. Alternativa e
Matemática +
2. Alternativa a
1. Alternativa d
3. Alternativa e
2. Alternativa b
4. 3, 5 e 7
3. Alternativa e
5. Alternativa c
4. Alternativa b
6. Alternativa d
5. R = 8 m
7.
6. r = 16 a) At = 6 x 2 + 24 x + 8
7. h = 12 b) V = x 3 + 6 x 2 + 8 x
8. Alternativa b 8. h = 4 87
9. Alternativa c 9. Alternativa e
12. Alternativa b
13. Lateral
a) Cima Frente
14.
317
2.
a) A 7ª rodada, com 10 gols
b) A última rodada, com 60 gols
5 cm c) 105 gols
d) 225 gols
5 cm
3. Tabela representativa de moradia de funcionários
Número de funcionários Local de moradia
AT = 6 . l2 → 6 . (5)2 → 6 . 25 = 150 cm2
270 Outro município
AT = (Área total) 490 Bairros nobres da capital
530 Bairros medianos da capital
16. Alternativa c 17. Alternativa e
1.040 Favelas da capital
18. Alternativa a
4.
19. a) R$ 300,00 de saldo credor
a) Al = 42 cm2 ; At = 54 cm2 ;V = 21 cm3 b) − R$ 100,00
4ª semana 350 de saldo devedor
3ª semana
21.
Self-services
0
200
a) O prisma de base quadrangular 2ª semana
1ª semana
b) ≅ 1, 2738 150
b) 350
Matemática + Self-services
300 0
250
1. r = 50 cm ou r = 0,5 m
200
100
4. V = 84,78 cm3 5. Altura = 2 m 350
50
200
10. V = 21.952 cm3 300
150
11. a) V1 = 8 cm3; V2 = 64 cm3 b) 2ªVsemana
= 72 cm3 200
1ª semana
150 100
12. a) 125 m3 b) 1,728 cm3 c) 27 km3
d) 3,375 m3 50
Self-services
13. a) 40 m3 b) 18 m3 c) 3,5 m3 0 0
350
300
Matematica_2020_9A_13_CdR.indd 318 20/09/2019 15:54:57 M
318 250
200
150
100
ME_Matemática_2020_9A_13.indd 318 20/09/2019 16:33:16
6. 2. Falso
a) Entre a segunda e terceira hora
b) 80 km/h 3. O aluno precisa de 7 pontos para ser aprovado.
c) Entre a terceira e quinta hora
d) Velocidade e tempo 4. Alternativa c
e) Linear, pois é representada por uma linha.
f) Crescente entre a segunda e a terceira hora e 5. Alternativa c
descrecente entre a terceira e a quinta hora.
6. Alternativa e
7.
4ª semana 350
a) F b) F c) F d) F 3ª semana 7. Alternativa c
e) F f) V 300
g) F 8. Alternativa d
8. MA = 3 9.
200 a) 1992 a 1997
MP = 2, 27
2ª semana
1ª semana
b) 2465 e 177
ME = 3 150
c) 218,8
MO = 2 d) 92
e) 267,3
9.
a) Self-services 10. Alternativa e
0
11. Alternativa c
12.
a) 100 trabalhadores e cada trabalhador
b) 20 trabalhadores
b) Restaurantes = 42,85%; lanchonetes = 21,44% c) Massa corporal em quilograma/contínua
e self-service = 35,71% d) 3, 2, 3, 0
12. Alternativa a
Espaço para cálculos
150
13. Alternativa e
Matemática 100
+
1. 50
a) Não
b) Não
c) Não 0
d) Não
e) Sim
f) Sim
g) Não
319
320