Livro Filosofia

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Cidadania Moral e Ética Direção de Arte
6o ano do Ensino Fundamental Hilka Fabielly
Armando Moraes
Maria Soledade da Costa Multi Marcas Editoriais Ltda.
Rua Neto Campelo Jr, 37 – Mustardinha
Editor Recife – PE – CEP: 50760-330
Lécio Cordeiro CNPJ: 00.726.498 / 0001-74
I. Est.: 021 538-37 | I. Munic.: 252.009-5
Revisão de texto
Departamento editorial Fizeram-se todos os esforços para localizar os detentores dos
direitos dos textos contidos neste livro. A Multi Marcas Editoriais
Assessor pedagógico Ltda. pede desculpas se houve alguma omissão e, em edições
José René Câmara Júnior futuras, terá prazer em incluir quaisquer créditos faltantes.
Projeto gráfico, editoração
eletrônica e ilustrações Para fins didáticos, os textos contidos neste livro receberam,
Box Design Editorial sempre que oportuno e sem prejudicar seu sentido original,
uma nova pontuação.
Capa
Gabriella Correia/Nathália Sacchelli/
Sophia Karla
Foto: Daisy Daisy - stock.adobe.com
ISBN Aluno: 978-65-5638-383-5

ISBN Professor: 978-65-5638-389-7
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e
Lei no 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.
Impresso no Brasil
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Apresentação
Apresentação
Caro aluno,
Com este livro, esperamos que os princípios norteadores dos temas escolhidos sejam
estudados com afinco por você e que sua ética seja construída a partir das situações propos-
tas. Pense, reflita e torne-se uma pessoa mais ética e mais humana a cada dia. Desenvolver,
manter e seguir uma ética é algo muito difícil nos dias atuais, principalmente se analisarmos
como a nossa sociedade estimula a competição, já que não promove, de fato, igualdade de
oportunidades e condições.
Bom trabalho!
Armando Moraes
Maria Soledade da Costa
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Capítulo 1
Ética..................................................................................... 5
A ética e os sentimentos.......................................................... 5
O valor social das emoções.................................................... 11
Empatia versus simpatia.......................................................... 15
A ratoeira..................................................................................... 19
O que é gentileza?.................................................................... 22
Sumário
Sumário
Capítulo 2
Ética na comunidade...................................................... 25
Espaços coletivos: todos nós fazemos parte..................... 25
Grupos de lazer......................................................................... 30
Regras para conviver em grupos........................................... 36
Lazer e segurança..................................................................... 40
Capítulo 3
Ética com meus amigos................................................. 44
Ética na diversão........................................................................ 45
Amizade e desenvolvimento humano.................................... 50
O que alguém faz, eu não preciso fazer............................... 55
O amor à vida: uma questão de ética................................... 59
Capítulo 4
Ética no esporte e no lazer........................................... 63
Esporte x lazer............................................................................ 64
Lazer e saúde............................................................................. 68
Competir ou ganhar: o que é mais importante?................. 73
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Capítulo
1 Ética
Conhecimentos prévios
• Para você, o que é ética?
• O que são sentimentos?
• Existem diferenças entre emoção e sentimento; empatia e simpatia?
• O que quer dizer a expressão tomar uma atitude ética?
• Qual é o papel da ética e o valor do sentimento nos meios familiar e
escolar?
Vamos dialogar!
Ética (do grego ethos, que significa modo de ser, ca-
ráter, comportamento) é o ramo da Filosofia que busca
estudar e indicar o melhor modo de viver no cotidiano
e na sociedade. Observe a imagem ao lado e converse
com o seu professor e com seus colegas sobre a rela-
ção entre a foto e o tema deste capítulo.
Podemos perceber que discutir o sentido da ética en-
tre os seres humanos nas relações sociais traz uma reflexão
sobre a liberdade e as decisões que tomamos durante toda
a vida. Por meio da ética conseguimos distinguir o que é certo e Photographee.eu – stock.adobe.com
o que é errado nas dimensões da vida social. O estudo da ética inclui

questionamentos sobre a virtude de práticas e valores culturais, abrangendo tam-
bém as ações pessoais. Podemos também relacionar a ética com os sentimentos.
A ética e os sentimentos
O ser humano, na busca de descobrir a si mesmo, encontra na ética respaldo para poder ser
ele mesmo, prática que, diga-se de passagem, é o sonho daquele que sente, nas profundezas
da sua alma, a semente da espiritualidade. Essa centelha divina existe em nós e o único caminho
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de liberação é por meio do uso da energia da verdade.
Porém, até atingirmos um estado de consciência do
dever, nos deparamos com elementos psíquicos (instin-
tos, emoções, pensamentos) e a partir do equilíbrio entre
eles, podemos acessar a razão, sede dos sentimentos.
Contudo, é muito comum confundir tantas sensações
que perpassam por inúmeras energias até chegar à cons-
ciência, pois há um hiato entre emoção e sentimento.
Um exemplo disso são os torcedores que frequen-
tam eventos esportivos e exteriorizam suas emoções.
Emoção é um movimento energético que passa pela
Jacob Lund – stock.adobe.com

percepção mental em frações de segundos e desenca-
deia reações orgânicas que culminam em sensações fí-
sicas, como a sensação de raiva ao ver seu time perder,
que resulta em socos, pontapés, brigas e toda forma de
agressão.
A emoção traz ansiedade, pressa, impaciência. Se a
pessoa vive com raiva e ódio, desenvolverá comporta-
Alguns esportes, como o futebol, possuem as
mentos violentos. chamadas torcidas organizadas, que são as-
Já a emoção que não está envolvida com o instinto e sociações de torcedores que buscam dar apoio
com o sentimento traz a tranquilidade de se permitir vi- aos times com bandeiras, cantos motivacionais e
venciar o momento, ainda que seja uma situação difícil. É uniformes personalizados. No Brasil, a primeira
torcida organizada de futebol foi criada pelo São
fundamental procurar resolver desavenças com raciona-
Paulo Futebol Clube.
lidade, compreensão, delicadeza, humor e sensibilidade,
agindo sempre com respeito e honestidade.
O sentimento é leve, traz bem-estar e silêncio inte-
rior. Enquanto cidadãos do mundo, precisamos agir
com eticidade, evitando práticas equivocadas, como a atitudes que dependem da expres-
pichação e o vandalismo. O que precisamos é desen- são do amor. Todos os valores estão
volver atitudes de combate, como preservar o meio contidos simbolicamente no nosso
ambiente e os espaços públicos e privados. coração, mas requerem, por parte de
Os atos da consciência são sentimentos, estão den- cada um de nós, a sua manifestação
tro de nós, enquanto as emoções são vibrações senti- em pequenos gestos no dia a dia.
das a partir da percepção de movimentos energéticos Que possamos ter bom senso
externos, como a paixão por um esporte ou a uma cau- para querer o bem de forma coleti-
sa ideológica. São diferentes do amor, um sentimen- va. Voar longe com sentimento ético
to que precisa ser compartilhado, que tem o poder de de espírito de águia, que segundo
curar e que confere ao ser humano a capacidade de Leonardo Boff, implica em contribuir
ser generoso e sentir compaixão, auferindo-lhe e con- para viver em um mundo saudável,
solidando o dever de serviço. materialmente sustentável, psico-
Hoje, assistimos a uma confusão entre democracia logicamente integrado e espiritual-
e sabedoria. É essencial agir com retidão e pacifismo, mente fecundo.
6 • Cidadania Moral e Ética • 6o ano
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????????? Questão de ética
1. Um ser humano sem caminho procura um sentido para a vida, independentemente de

nacionalidade ou de religião. Como a ética pode contribuir para essa busca?
A ética possibilita um encontro consigo mesmo e uma compreensão mais íntima sobre
qual caminho podemos seguir.
2. Segundo o texto, a ética é o pilar para o ser humano viver em plenitude com todos e con-
sigo. Em que situações do dia a dia podemos observar a atitude ética?
Sugestão de resposta: Uma atitude ética pode ser vivida quando praticamos o respeito
ao próximo.
3. A expressão “centelha divina” colocada no texto pode ser compreendida a partir de uma
perspectiva espiritual. O que podemos inferir disso?
Espera-se que o aluno compreenda que a centelha divina corresponde a uma força in-
terior, subjetiva, que pode proporcionar energias que emanem sentimentos éticos.
4. Dever e ética parecem ser sinônimos, no entanto não são. Realize uma pesquisa para
conceituar esses dois termos e, em seguida, disserte brevemente a respeito da relação
entre essas duas palavras.
Sugestão de resposta: Dever pode ser conceituado como uma regra que se impõe por
meio da moral e dos hábitos; e a ética, como uma reunião das normas de valor moral pre-
sentes em uma pessoa, sociedade ou grupo social. A partir desses conceitos, é possível
elaborar um entendimento de que o ser humano precisa adquirir uma razão plena para
exercer a ética de forma coerente e consciente.

5. Ao lidarmos com sensações, é possível que nossas ações sejam mais guiadas pela emo-
ção do que pela razão. Cite exemplos de atitudes que podem contribuir para fortalecer a
relação entre ética e sentimentos no nosso dia a dia.
Resposta pessoal.
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6. Leia a trecho a seguir.
“Contudo, é muito comum confundir tantas sensações que perpassam por inúmeras
energias até chegar à consciência, pois há um hiato entre emoção e sentimento.”
O que seria o hiato entre emoção e sentimento?
Resposta pessoal.
7. Os valores éticos podem surgir a partir dos sentimentos que temos pelos nossos seme-
lhantes. Que atitudes éticas podemos praticar para viver melhor em sociedade?
São exemplos de atitudes éticas: valorizar o próximo, respeitar as diversidades, agir de
forma comunitária, cultivar bons sentimentos.
8. “Os sentimentos positivos nos levam a uma busca por atitudes éticas.” Como podemos
encontrar essa sabedoria?
Resposta pessoal.
9. Ao externar emoções, sempre temos em mente uma concepção ética por trás das nossas
ações. Cite exemplos de ações cotidianas em que ocorre o pensamento ético.
Resposta pessoal.
10. Ansiedade, impaciência e pressa são males que afligem muitas pessoas. Vejamos a seguir
um trecho de uma reportagem sobre esses problemas que estão assolando os jovens.
Ansiedade nos jovens

A ansiedade é muito comum na transição para vida adulta. É durante esta fase que os
indivíduos experimentam novas situações e realidades: a escolha da profissão, o curso
na faculdade, o primeiro emprego, entre outras coisas. As novas responsabilidades com
a vida profissional, pessoal e social geram insegurança e causam ansiedade. Porém, se o
transtorno for persistente e os sintomas atrapalharem a rotina e as atividades do jovem, é
preciso identificar as causas e os medos para que eles possam ser tratados.
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Sintomas da ansiedade
Coração acelerado.
Insônia.
Transpiração excessiva.
Tremores.
Dores no pescoço e ombros.
Boca seca.
Dicas para controlar a ansiedade

Movimente-se
O corpo humano é uma máquina que foi feita freepik.com
para estar em movimento. Procure uma atividade física
que lhe agrade, uma vez que a prática de exercícios é fun-
damental para combater a ansiedade.
Cuide da alimentação
Pessoas que sofrem de ansiedade precisam redobrar os cuidados com a alimentação, já
que é comum “descontar” a frustração e a ansiedade em comidas pouco saudáveis, ricas em
gorduras, açúcares e carboidratos. O contrário também pode ocorrer, levando à falta de apeti-
te. Ter uma rotina regrada e uma alimentação balanceada é fundamental para não desenvolver
transtornos alimentares ligados à ansiedade.
Tenha um hobby
Vestibular, cursinho, escola e muitas decisões para serem tomadas acabam consumindo
muito tempo, porém é importante abrir um espaço para dedicar-se a uma atividade que lhe traga
prazer e faça a mente descansar.
Organize-se
Ter uma agenda semanal bem definida com prioridades, horários, locais e tudo o que for
acontecer de importante nos próximos dias é uma boa opção para as pessoas ansiosas. É fun-
damental se organizar e focar em uma tarefa de cada vez.
Respire
Dedique alguns minutos do seu dia para respirar. Inspirações e expirações longas e profun-
das podem diminuir a chance de ter uma crise de ansiedade.
Passo a passo da respiração: desacelere e esvazie os pulmões. Em seguida, inspire suave-
mente pelo nariz, contando devagar até quatro e deixando a barriga se expandir. Por fim, expire
suavemente, contando até seis. Tente repetir esses passos entre 8 e 12 vezes por minuto, es-
tabelecendo um ritmo confortável e utilizando o diafragma.
Disponível em: https://www.sbie.com.br/blog/o-que-causa-ansiedade-nos-jovens-como-psicologia-explica-isso/. Acesso em:
29/11/2019. Adaptado.
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Para refletir
Ética e bullying
Bullying é uma palavra que ainda não tem tradução no português. Trata-se de
uma palavra inglesa originada do termo bully, que significa brigão.
Essa palavra designa qualquer situação caracterizada por agressões intencionais,
verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva por uma ou mais pessoas contra um
ou mais indivíduos. Assim, é possível identificar como bullying as ações envolvendo
ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maus-tratos.
O bullying pode acontecer em qualquer contexto social, como escola, universi-
dade, família, vizinhança e trabalho; mas nem toda situação de desavença, briga ou
discussão pode ser caracterizada como bullying. Para ser bullying, é necessário que
as situações apresentem as seguintes características: repetição, intenção, público
e passividade. Repetição porque o agressor faz constantemente agressões à sua
vítima. Intenção porque o agressor tem o nítido propósito de maltratar, agredir,
humilhar, oprimir, intimidar ou ameaçar sua vítima. Público porque o agressor prati-
ca o bullying diante de uma “plateia”, ou seja, pessoas que presenciam a situação.
Passividade porque a vítima apresenta ou acha que tem alguma característica que
a impede, em certa medida, de revidar a agressão (como atributos relacionados a
peso e altura, por exemplo). Assim, nem toda agressão é bullying, mas todo bullying
é uma forma de agressão.
As vítimas do bullying devem procurar, de imediato, seus responsáveis e, se forem
estudantes, o gestor da instituição de ensino, para tomarem as devidas providências.
Se o caso não for resolvido, é possível procurar o Conselho Tutelar e as Delegacias
de Proteção à Criança e ao Adolescente. Isso deve ser feito rapidamente, porque
as pessoas que sofrem bullying apresentam consequências desse mal em sua vida.
Normalmente, observamos diminuição do rendimento escolar, enfraquecimento
do convívio familiar, problemas de saúde, agressividade e até timidez em excesso.
Com as perguntas a seguir, realize uma roda de leitura e debata com seus cole-
gas e professor:
• Apenas as vítimas diretas das ofensas sofrem com o bullying?

• Mesmo que você não fosse amigo de uma vítima de bullying, mas presencias-
se uma situação, o que deveria fazer?
• Que ações do cotidiano podem ser identificadas como bullying?
• Como a vítima de bullying deve reagir em situações de perigo? A quem deve
pedir ajuda?
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O valor social das emoções
Sabemos que as emoções que
expomos nem sempre são puras,
genuínas e verdadeiras. Provocar
emoções nos outros é uma prática
comum, às vezes com intenções po-
sitivas; mas, em muitos casos, com
interesses egoístas. A seguir, com-
partilharemos algumas característi-
cas de determinadas emoções pre-
sentes com frequência no nosso dia
a dia.
A felicidade manifesta-se, so-
bretudo, em forma de alegria. Esta
tende a ser contagiante, partilhada
e é um dos gestos mais sociáveis.
Talvez seja a emoção que propicia
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mais situações oportunas para fazer
amigos. O seu grau de eficácia é
tão alto que pode promover resulta-
dos favoráveis em situações rotinei-
ras, como a realização de favores e
auxílios de diferentes naturezas.
Em determinados meios, sobretu-
do os relacionados com as aparên-
Em interações sociais profissionais, é importante manter atitudes éticas,
cias, as pessoas adotam posturas como o respeito às opiniões alheias, e considerar o turno de fala das outras
similares à felicidade, mas que não pessoas.
possuem autenticidade, isto é, não
são espontâneas e honestas. Para guimos são mais positivos do que se demonstrarmos o
além disso, um sorriso e uma atitu- que realmente sentimos. A surpresa artificial é um gesto
de cordial fazem parte da cortesia que internalizamos mais do que pensamos, já que recor-
essencial e devem ser gestos pra- remos a ele de forma espontânea.
ticados diariamente nos diferentes A ansiedade, sendo uma resposta fisiológica ao
ambientes que frequentamos. medo que se costuma retroalimentar, pode levar a atos
A surpresa é outra emoção que de total irracionalidade, bem como a reações despropor-
pode ser fingida. Quando, de repen- cionadas. Apesar de os seres humanos interagirem por-
te, encontramos alguém conhecido que naturalmente precisam agir mutuamente, as multi-
que não é do nosso agrado e ado- dões e as aglomerações protagonizam muitas situações
tamos uma expressão de surpresa de terror que resultam em verdadeiras catástrofes.
favorável, os resultados que conse- Uma das emoções mais temidas é a ira. Em de-
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Durante eventos como
reuniões, é importante
evitar emoções como
a ira, a ansiedade e o
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temor. Em situações
dessa natureza, é pre-
ciso manter equilíbrio
emocional e praticar
a ética da boa convi-
vência.
terminados contextos, serve para estabelecer uma forma equivocada de autoridade. A ira
geralmente é praticada por pessoas que não descobriram a existência de outros valores
de coesão muito mais gratificantes. Os seus padrões de atuação costumam ter origem em
problemas educacionais ocorridos durante a infância.
E, por último, falemos sobre o temor! Quando falamos sobre esta emoção, é preciso ressal-
tar que durante muito tempo o uso do temor era comum nas metodologias de ambientes esco-
lares tradicionais. Infelizmente, esta emoção ainda é usada em diversos contextos, causando
efeitos negativos e prejudiciais para os envolvidos.
Práticas como o terrorismo, por exemplo, propagam os efeitos que este sentimento causa
e estabelecem o seu modo operacional com todo o tipo de práticas destinadas a provocar um
autêntico pavor.
Disponível em: https://www.oficinadepsicologia.com/o-valor-social-das-emocoes/. Acesso em: 19/11/2019. Adaptado.
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1. De acordo com o texto, as emoções nem sempre são genuínas. De modo que podem ser
motivadas por objetivos egoístas. Descreva uma situação que exemplifique tal afirmação.
Sugestão de resposta: Espera-se que o aluno compreenda que há pessoas que podem
manipular emoções a fim de obter vantagem sobre outras pessoas.
2. Leia o trecho a seguir.

“A felicidade manifesta-se, sobretudo, em forma de alegria. Esta tende a ser
contagiante, partilhada e é um dos gestos mais sociáveis.”
Com base em suas experiências na escola, com a família e com os amigos, que situações
vividas por você podem ser consideradas manifestações de felicidade?
Espera-se que o aluno sugira exemplos do dia a dia. Por exemplo: ao se relacionar com
os amigos em uma partida de futebol, em um jantar com a família, ou até mesmo quando
realizar atividades interativas na escola que permitam externar a felicidade.
3. No mundo virtual há uma preocupação excessiva com as aparências, como se todos fos-
sem constantemente felizes e amigáveis. No entanto, a realidade não é assim. Qual seria
a influência das redes sociais nesse comportamento equivocado?
Sugestão de resposta: As redes sociais atuam por meio de sistemas de recompensa (likes,
por exemplo) que estimulam os usuários a manter um fluxo excessivo de postagens e ma-
nipular o conteúdo postado, a fim de receber mais recompensas e adquirir popularidade.
4. A surpresa pode ser um sentimento de reação relativo a um acontecimento inesperado.

Ela pode se manifestar a partir de impulsos nervosos com manifestações químicas e físi-
cas. Quais características são perceptíveis no corpo humano diante deste sentimento?
Sugestão de resposta: Aumento dos batimentos cardíacos, sudorese, tremedeira.
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5. Escolha, com a ajuda do seu professor, algumas imagens que possam demonstrar sensibi-
lidade. Em seguida, realize uma pesquisa sobre atitudes éticas na sociedade com colegas
da sua turma ou membros de sua família. Registre, em seu caderno, suas primeiras inferên-
cias sobre a pesquisa.
Esta atividade pode estimular aspectos como o senso crítico, a habilidade de realizar
pesquisas e a sensibilidade do estudante.
6. Leia o poema de Carlos Drummond de Andrade e responda ao que se pede.
Sentimento do mundo
Tenho apenas duas mãos Quando os corpos passarem,
e o sentimento do mundo, eu ficarei sozinho
mas estou cheio de escravos, desafiando a recordação
minhas lembranças escorrem do sineiro, da viúva e do microscopista
e o corpo transige que habitavam a barraca
na confluência do amor. e não foram encontrados
ao amanhecer
Quando me levantar, o céu
estará morto e saqueado, esse amanhecer
eu mesmo estarei morto, mais que a noite.
morto meu desejo, morto ANDRADE, Carlos Drummond de. Sentimento do mundo. 23.
ed. Rio de Janeiro: Record, 2007.
o pântano sem acordes.
Os camaradas não disseram

que havia uma guerra
e era necessário
trazer fogo e alimento.
Sinto-me disperso,
anterior a fronteiras,
humildemente vos peço
que me perdoeis.
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a. De acordo com a sua compressão do poema lido, como poderia ser caracterizado o su-
jeito do poema?
Espera-se que o estudante infira que o poeta se apresenta como um sujeito limitado (por
ter “apenas duas mãos”, por exemplo) diante da grandeza do mundo.
b. A voz poética do poema vive uma série de contradições. Inicialmente, depara-se com a sua
insignificância diante do sentimento do mundo. Depois, vem a sua transformação. Nela, o
sujeito é apegado ao seu passado. Por que essas contradições são tão evidentes?
Espera-se que o aluno compreenda que o sujeito do poema, para se colocar diante do
sentimento do mundo, precisa mudar, isto é, esquecer as lembranças e convergir para
o amor. Porém, esta transformação só acontece totalmente com a morte: a morte dos
outros e a morte do Eu.
c. Neste poema, a voz poética se encontra consciente e dispersa, atenta e adversa às
circunstâncias ao seu redor. Podemos inferir que as emoções estão confusas. Explique
como isso ocorre.
Resposta pessoal.
Empatia versus simpatia

Muitas vezes, no cotidiano, confundimos a compreensão do que vem a ser empatia, inclusive
atribuímos a uma espécie de simpatia mais profunda.
A expressão “criei empatia por ele” não veio ajudar a clarificar a interpretação da palavra,
visto que a utilizamos quando simpatizamos ou gostamos de alguém. Na verdade, muitas vezes,
empatizamos realmente com a pessoa, só não sabemos explicar o porquê.
A empatia consiste na capacidade de nos colocarmos no lugar do outro. Como dizia o psicó-
logo Carl Rogers: “ser empático é ver o mundo com os olhos do outro e não ver o nosso mundo
refletido nos olhos dele.”
A empatia acaba, assim, por nos proporcionar uma perspectiva diferente do que nos rodeia.
Muitas vezes subestimamos ou julgamos tanto outras pessoas mediante o nosso padrão de
certo e errado, fácil e difícil, bonito e feio, que nem chegamos a tentar pensar como a outra
pessoa. Se o fizermos, talvez consigamos perceber melhor as razões para os comportamentos
daqueles que nos rodeiam e, dessa forma, criar uma atmosfera relacional mais saudável e cons-
trutiva. A empatia acaba por melhorar as relações e aumentar o nível de satisfação de todos os
envolvidos. Quando somos empáticos, significa que estamos a pensar com a pessoa, em vez
de pensar por ou acerca dela. Já tentou? Nem sempre é fácil, às vezes sentimos que estamos a
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A importância da empatia no dia a dia não pode ser limitada a um círculo social, precisamos ser empáticos em todos os am-
bientes e grupos que frequentamos.
fazer de tudo para perceber o outro, mas estamos demasiado presos aos nossos sentimentos,
às nossas emoções e aos nossos quadros de referência pelos quais nós temos vindo a seguir
a vida toda.
Como ser empático?
• Transmita o desejo de compreender, que tem vontade de falar e saber mais, ouça.
• Discuta o que realmente é importante, o que preocupa ou alegra a outra pessoa.
• Refira os sentimentos do outro, confirme que percebe o que ele está a sentir (mesmo que
não perceba o porquê, que não encontre motivo, você consegue perceber que a pessoa
não se sente bem, por exemplo).
Nem sempre o que “mexe” conosco coincide com o que afeta as pessoas que nos rodeiam:
há quem chore por falecer um cão, quem sofra por preocupações de eventuais problemas que
ainda nem existem, quem não saiba lidar com separações, quem não consiga tolerar a frustra-
ção, etc. Isto não significa que o sofrimento seja maior ou menor. O problema em si é pouco
relevante nas nossas vidas. O importante é a forma como olhamos e lidamos com o problema. É
um aspecto que devemos ter em mente quando pensamos na empatia: para mim pode não sig-
nificar nada, mas o que interessa é o que a outra pessoa sente e responder de forma adequada
a esse sentimento (e não ao problema).
Quando a outra pessoa se sente não só ouvida, mas também, principalmente, compreendida,
é mais provável que confie mais em si e se sinta mais à vontade para conversar e partilhar.
Se tentar compreender os outros, quem sabe não tentem compreendê-lo melhor a si também?
Disponível em: https://www.revistafesta.com/online/saude/item/821-psicologia-a-empatia. Acesso em: 20/11/2019. Adaptado.
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1. Segundo o texto, existe um equívoco entre o sentido das palavras empatia e simpatia.
A partir da sua interpretação, disserte sobre a diferença de significado entre esses dois
termos.
Espera-se que o aluno compreenda que, para praticar a empatia precisamos adotar uma
postura mais compreensiva, por exemplo: pensar com a pessoa, em vez de pensar por
ou acerca dela.
2. Carl Rogers (1902–1987) foi um psicólogo estadunidense atuante na terceira força da

psicologia (humanista – existêncial) e desenvolveu uma teoria conhecida como Aborda-
gem Centrada na Pessoa. Para Rogers, a consideração positiva incondicional é rece-
ber e aceitar a pessoa como ela é e expressar um afeto positivo por ela, simplesmente
por ela existir. De que forma podemos associar a afirmação de Rogers ao conceito de
empatia?
Assim como afirma o psicólogo, para exercermos a empatia precisamos aceitar as pes-
soas e sua pluralidade de comportamentos, independente das diferenças.
3. O que podemos fazer para praticar a empatia no nosso dia a dia?

O aluno poderá citar situações cotidianas em que é necessário ser empático, como con-
versas com amigos e familiares.
4. Sendo a empatia um aspecto subjetivo das relações humanas, como podemos perceber
a sua presença ou ausência?
Sugestão de resposta: Apesar de subjetiva, a empatia pode ser notada, por exemplo, a
partir da reação positiva das pessoas quando são tratadas com respeito e compreensão.
5. Como podemos constatar a partir da leitura do texto, ainda há bastante falta de empatia
nas relações cotidianas. Se, hipoteticamente, as pessoas extinguissem a empatia de suas
práticas, como seria a vida em sociedade?
Espera-se que o aluno compreenda que uma sociedade completamente alheia à empatia
seria inviável, visto que, para manter a paz e a boa convivência, precisamos respeitar e ser
respeitados em nossas diferenças.
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Para refletir
O paradigma da dádiva, um vínculo

com o outro: dar, receber e retribuir
O fenômeno da dádiva não pode ser efetivamente apreendido a partir do uso comum
que o termo cristalizou no nosso dia a dia. O sociólogo francês Marcel Mauss descreve a
dádiva como um “fato social total”, isto é, comprova como a dádiva se manifesta no con-
junto das instituições humanas, sejam elas religiosas, jurídicas, morais ou econômicas. [...]
A dádiva se compõe, portanto, como uma maneira de intercambiar relações em que se
fazem presentes atores sociais que compartilham bens a partir de uma regra: liberdade e
obrigação de dar, liberdade e obrigação de receber, liberdade e obrigação de retribuir. [...]
A reciprocidade é “o princípio pelo qual a produção é dada a outros num espírito de
solidariedade, quer dizer no marco de uma relação entre pessoas tendo consciência de
uma comunidade de interesses que leva a uma obrigação moral de apoiar os outros”.
A dádiva se aproxima da dinâmica da vida. Ela impulsiona os sujeitos de sua relação
para uma experiência voltada à solidariedade, ao vínculo, ao novo, ao nascimento. [...] Ela
passa em nós e constrói uma atmosfera vital enquanto comunidade. Então, poderíamos
nos questionar: qual seria o sentido de dar? A resposta seria “[...] para se ligar, para se
conectar à vida, para fazer circular as coisas num sistema vivo, para romper a solidão,
sentir que não se está só e que se pertence a algo mais vasto [...]”.
Disponível em: https://www.construirnoticias.com.br/dadiva-na-educacao-paradigmas-para-a-formacao-humana/.
Acesso em: 26/12/2019. Adaptado.
Questões para reflexão

• O que podemos entender dos termos dar, receber e retribuir?
• A solidariedade é o pilar para a construção da teoria da dádiva. Como podemos
compreender isso na prática?
• A empatia, muitas vezes, está presente nas convivências dos seres humanos. Qual
relação podemos estabelecer entre a empatia e os conceitos presentes na teoria da
dádiva?
• Conceitos como os da solidariedade e da afetividade podem ser medidos?
freepik.com
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A ratoeira
(Quando cooperar é preciso)
Um rato, olhando pelo buraco da parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote.
Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira, ficou
aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos. Foi ao galinheiro e falou:
— Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!!!
A galinha disse:
— Desculpe-me, Senhor Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor,
mas não me prejudica em nada, não me incomoda. O rato foi até o chiqueiro e disse ao porco:
— Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!!! O porco respondeu:
— Desculpe-me, Senhor Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Ratoeira
é para pegar ratos. Fique tranquilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
O rato dirigiu-se então à vaca. E ela lhe disse:
— O que, Senhor Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato voltou para casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando uma vítima. A mulher
do fazendeiro correu para ver o que havia pegado. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia
pegado a cauda de uma cobra venenosa e a cobra picou a mulher. O fazendeiro a levou imedia-
tamente ao hospital. Ela voltou com febre. E todo mundo sabe que para alimentar alguém com
febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou sua faca e foi providenciar o
ingrediente principal: galinha.
Como a doença da mulher piorava a cada dia, os amigos, parentes e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentar os visitantes, o fazendeiro matou o porco.
Infelizmente, apesar de todos os cuidados, a mulher não melhorou e acabou falecendo. Muita
gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca para alimentar aquele povo todo.
Disponível em: https://www.construirnoticias.com.br/a-fabula-da-ratoeira/. Acesso em: 23/01/2020. Adaptado.
1. Ao lermos o texto, podemos perceber que, como é próprio do gênero fábula, a história
possui um ensinamento moral. De acordo com o seu conhecimento de mundo e da leitura
do texto, o que podemos compreender dessa lição?
Espera-se que o aluno compreenda a importância da empatia em situações como a da
fábula, visto que apesar de o problema do rato ser individual, ele merecia ser tratado com
a devida atenção e compreensão pelos demais.
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2. A fábula que você leu tem o objetivo de causar reflexões sobre alguns sentimentos e
valores que os seres humanos devem preservar. Cite exemplos de sentimentos que se
destacaram na sua interpretação do texto.
Espera-se que o estudante compreenda que os sentimentos podem ser variados, no en-
tanto, podemos inferir que a solidariedade é a temática central do texto.
3. Por que o rato ficou aterrorizado ao avistar a ratoeira?

Porque a ratoeira representava uma ameaça direta para a sua vida.
4. A partir do tema trabalhado, empatia versus simpatia, o que podemos inferir quanto ao
que o rato esperava dos outros animais quando emitia alertas sobre a existência de uma
ratoeira?
Receber a ajuda dos amigos para se desfazer da perigosa armadilha.
5. Como podemos interpretar a reação da galinha, do porco e da vaca diante do problema

exposto pelo rato?
Espera-se que o aluno perceba a falta de empatia dos animais e cite adjetivos como egoís-
ta, mesquinho, indiferente, etc.
6. Ao lidar com a indiferença dos outros animais, o rato ficou cabisbaixo e abatido. Cite
situações cotidianas em que podemos presenciar ocorrências semelhantes ao que foi
descrito na fábula.
O aluno poderá citar ocasiões em que as pessoas precisam contar algo, que aconteceu
ou que está prestes a acontecer, mas ninguém lhe dá atenção.
7. A partir da sua compreensão sobre a mensagem moral do texto, analise as proposições

a seguir e marque a alternativa que representa apenas as afirmações corretas.
I. Em uma comunidade deve existir amizade, solidariedade e união entre as pessoas.

II. O problema do outro não nos diz respeito.
III. As pessoas não dependem umas das outras.
IV. O amor ao próximo deve manifestar-se em atitudes práticas.
V. Cada um deve pensar apenas em si mesmo.
VI. O bem-estar dos membros de uma comunidade deve ser obtido de forma exclusiva.
a. I, e IV. b. II e V. c. III, IV e V. d. I, II, V e VI. e. V e VI.
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8. Quando ouvirmos alguém dizer que está diante de um problema, qual deve ser a nossa
atitude?
Espera-se que o aluno compreenda que a atitude ética deve ser caracterizada pelo res-
peito e empatia com o próximo. Mesmo que a solução não seja possível de imediato,
deve-se encorajar com opiniões assertivas e positivas.
Para refletir
O fantasma daquilo que você não fez
Quem não se arrepende de nada nesta vida? Perdemos a conta das vezes que expe-
rienciamos chances perdidas, julgamentos errados, atos impulsivos, palavras ditas (ou
caladas) inibições inexplicáveis. Um estudo sobre a expressão cotidiana das emoções
mostrou que os sentimentos de arrependimento (“Se eu soubesse...”, “Eu não deveria...”)
estão entre os temas mais frequentes das preocupações diárias.
Uma pesquisa desenvolvida nas universidades de Illinois e Northwestern, nos Estados
Unidos, coordenada pelo psicólogo social Neal Roese, com 400 pessoas, revelou que,
em um primeiro momento, prevalece o pesar em relação ao que acreditamos ter feito de
maneira errada e não das chances perdidas. Ao longo do tempo, no entanto, as possibili-
dades que não aproveitamos tendem a ser as que mais incomodam.
Segundo Roese, homens apresentaram mais arrependimentos ligados à vida acadêmi-
ca ou profissional, como não ter feito determinado curso, por exemplo, do que as mulhe-
res. Já as mulheres lamentavam mais decisões tomadas nos relacionamentos amorosos
ou na vida familiar. De forma geral, porém, os arrependimentos que envolvem questões
afetivas são os mais frequentes.
Mas, afinal, esse pesar tem alguma utilidade? A pergunta começa a encontrar res-
postas na ciência. Do ponto de vista da psicologia, o sentimento associa-se a aspectos
emocionais (tristeza, às vezes raiva, vergonha ou preocupação) e cognitivos (avaliações
de que não agimos como deveríamos). O arrependimento é ligado tanto à ação quanto à
ausência dela e se distingue do remorso, que é o arrependimento por ações que prejudi-
cam alguém.
Revista Mente e Cérebro. ed. no 320, setembro de 2019. Adaptado.
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• Que leitura crítica podemos fazer a respeito das informações apresentadas no texto?
• Você já teve experiências que foram marcadas por sentimentos como o arrependi-
mento e o remorso?
• Se você pudesse alterar algum aspecto da humanidade, o que escolheria?
• Às vezes, de modo involuntário ou proposital, podemos machucar as pessoas por
meio do que dizemos. O que podemos fazer para evitar essa atitude?
• Infelizmente, nem todas as transformações sociais que ocorrem diariamente são po-
sitivas. Cite algumas mudanças ocorridas atualmente no meio social que podem ser
consideradas negativas.
O que é gentileza?
A gentileza é uma atitude que “faz com que o homem pareça exteriormente, como deveria
ser interiormente” — disse Jean de La Bruyère, escritor e moralista francês, famoso por sua úni-
ca obra Personagens ou costumes do século. Ou seja, ainda que por dentro o ser humano não
tenha mais o espírito gentil (difícil nestes tempos de pressa e competição), demonstrar gentileza
é um dever de pelo menos fingir que ainda mantemos nossa natureza colaborativa, de animais
sociais que somos.
Gentileza tem a ver com carinho, atenção, cuidado, amor, respeito, educação, consideração,
empatia. Tem a ver com tanta coisa, todas boas, pois não há nada de mal em ser gentil, não
se perde nada com a gentileza, ao contrário, ganha-se: contribui-se para a construção de um
mundo mais amigável, mais acolhedor, menos preconceituoso, menos competitivo e cruel, mais
compreensivo das diferenças e das dificuldades de cada um de nós.
A gentileza não deveria nunca ser esquecida, deveria inclusive ser exercitada para que nunca
nos esqueçamos das nossas qualidades inatas: gentileza, amabilidade, bondade e compaixão.
Depois, muitos de nós caímos nas armadilhas da vida árdua e nos tornamos duros e frios, mas,
no fundo, nossa natureza é essa, amável e gentil, à qual devemos resgatar mais do que nunca
para combater a amargura dos tempos.
Portanto, hoje e sempre, vamos exercitar nossa gentileza. Vamos espalhar bom humor, sorri-
sos, compreensão, tranquilidade. Sejamos gentis conosco e com os outros, pois, para fazermos
um mundo melhor, a mudança deve começar em cada um de nós, em nossas pequenas atitudes.
Disponível em: https://www.greenme.com.br/viver/costume-e-sociedade/6037-13-novembro-dia-mundial-da-gentileza. Acesso
em: 21/11/2019. Adaptado.
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1. A partir da leitura do texto, podemos afirmar que a prática da gentileza pode ser conside-
rada uma habilidade ou um aspecto opcional das relações humanas?
Espera-se que o aluno compreenda que o conceito de gentileza, apesar de parecer op-
cional, precisa ser tratado como uma habilidade a ser desenvolvida durante o dia a dia.
2. Os atos de gentileza devem ser considerados uma obrigação social?

Espera-se que o aluno compreenda que o fato de a gentileza ser fundamental para o con-
vívio social está relacionado à ética contida no seu conceito. Sendo assim, não podemos
interpretar a gentileza como obrigação em um sentido pejorativo.
3. No dicionário on-line dicio.com.br, a palavra gentileza pode ser compreendida com os se-
guintes significados: comportamento distinto; em que há nobreza e/ou elegância. Por ser
classificada como um comportamento, é possível afirmar que a gentileza pode ser aprendida?
Espera-se que o aluno compreenda que em razão da abstração do conceito de gentileza,
o que está ao nosso alcance é o aprendizado de atitudes gentis.
4. Uma pessoa gentil possui grandes chances de ser positivamente aceita nos ambientes
sociais que frequenta. De que forma podemos relacionar a gentileza a casos bem-sucedi-
dos de dinâmicas sociais?
Espera-se que o estudante conclua que pessoas gentis tendem a ser pacientes e boas
ouvintes. Além disso, é comum entre pessoas gentis a prática de gestos como pedir
desculpas e ter mais consciência em casos de injustiças, atributos que contribuem para
uma dinâmica social bem-sucedida.

5. Apesar de a gentileza ser um atributo subjetivo, podemos obter benefícios concretos a
partir de atos gentis. Cite exemplos de recompensas que um ato de gentileza pode pro-
porcionar.
O aluno poderá citar situações como a realização de favores e ajudas feitos pelas pes-
soas que receberam gestos de gentileza como forma de gratidão e retribuição.
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Para refletir
Auggie Pullman é um garoto que nasceu com
uma deformidade facial, o que fez com que pas-
sasse por 27 cirurgias plásticas. Aos 10 anos, ele
irá frequentar uma escola regular pela primeira vez.
No quinto ano, ele precisa se esforçar para conse-
guir se encaixar em sua nova realidade. Um grande
filme e muitas emoções.

• Quais reflexões o filme traz a respeito dos te-
mas estudados neste capítulo?
• De que forma o filme aborda os problemas de
adaptação que a criança passa em razão de
sua condição específica?
• Que ações podemos praticar durante o nos-
so dia a dia para auxiliar pessoas que são
Divulgação.
portadoras de condições específicas, como
a apresentada no filme?
Momento leitura
O que dizer de um livro que interpreta a sabedoria e
a cultura japonesa pensando na alma ocidental? Que
mistura filósofos como Sócrates, Kant e Rousseau;
poetas como Hesíodo, Rilke e Oscar Wilde; escri-
tores como Eça de Queiroz, Montaigne e Clarice
Lispector; e personagens como a Tieta de Jorge
Amado? Que parte do conhecimento do mundo e
de suas próprias experiências para falar de assuntos
como gentileza e moral; humildade e amor; empatia
e fraternidade; limites e consideração? O professor
Clóvis de Barros Filho propõe um livro no qual ele
Divulgação.
conversa com o leitor e, sem que este perceba, ensi-

na o que, de fato, é importante nesta vida.
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Capítulo
Ética na
comunidade
2
• Que relação podemos estabelecer entre os conceitos de ética e
comunidade?
• Como podemos desenvolver atitudes éticas de forma comunitária?
• Qual é a importância da ética para a vida em comunidade?
• Respeito, ética, lazer e comunidade: de que forma podemos relacionar
esses temas?
Vamos dialogar!
Observe as imagens a seguir e converse com seu professor e com seus colegas sobre a
relação entre as fotos e o tema deste capítulo.
Espaços coletivos:
todos nós fazemos parte
ead72 e shaun wang/EyeEm – stock.adobe.com
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Fotos: Monkey Business e Nadya So – stock.adobe.com
Os espaços coletivos são compartilhados por várias pessoas, com diferentes propósitos
(reuniões sociais, lazer, etc.). Em uma comunidade, é possível encontrar diferentes grupos
sociais e formas de entretenimento. Há, por exemplo, pessoas que se reúnem por possuírem
interesses em comum em diversas áreas. Podemos fazer parte de uma grande pluralidade de
comunidades: escolar, religiosa, musical, etc. Entretanto, as relações estabelecidas dentro
desses grupos podem apresentar diferenças e discordâncias em razão de fatores culturais
e comportamentais.
Ao frequentar espaços coletivos, devemos levar em consideração o fato de que esse mes-
mo lugar será frequentado por outras pessoas. Sendo assim, há regras a serem respeitadas
a fim de manter a segurança e o bom convívio comunitário.
Se uma pessoa vai à praia e joga lixo no chão, por exemplo, esse gesto é um desrespeito
às regras de convivência e preservação do espaço público.
Outro exemplo comum de descumprimento da ética em comunidade é o ato de quebrar
bancos, brinquedos, etc. em parques e praças. A esses atos, costuma-se atribuir o termo
vandalismo.

1. De acordo com o texto, espaços coletivos são usados por todos, por isso, deve-se cuidar
e zelar por eles. Quais atitudes são necessárias para ter um espaço coletivo sadio?
Espera-se que o aluno desenvolva um raciocínio que possa corroborar para uma com-
preensão global do espaço, pois cada ser humano é responsável pelo cuidado e pela
preservação do ambiente. A coletividade deve ser vivida por todos em comunidade.
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2. Entre os principais temas do texto está a importância da ética para a preservação de espa-
ços comunitários. A partir do que foi lido, cite exemplos de atitudes éticas que contribuem
para preservar os ambientes coletivos.
Espera-se que o aluno apresente exemplos como o cuidado com bancos e brinquedos de
praças; não jogar lixo no chão, etc.
3. Leia os trechos das notícias a seguir.
Texto I
G1
Rio de Janeiro
Praça Paris, na Zona Sul do Rio, é alvo de vandalismo 24 horas

após mutirão de consertos e limpeza
Prejuízo aos cofres públicos chegou a R$ 150 mil. Essa foi a segunda vez que a praça
foi depredada em menos de uma semana.
A Praça Paris, na Glória, Zona Sul do Rio, foi alvo de vandalismo menos de 24 horas
depois de a prefeitura ter feito um mutirão de limpeza e consertos no local. Os prejuízos
aos cofres públicos com atos de destruição já somam R$ 500 mil somente no primeiro
semestre deste ano. [...].
Disponível em: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2019/08/19/praca-paris-na-zona-sul-do-rio-e-alvo-de-van-
dalismo-24-horas-apos-mutirao-de-consertos-e-limpeza.ghtml. Acesso em: 31/01/2020.
Texto II
G1
São Carlos e Araraquara
Vizinhos se unem para revitalizar praça pública em Araras e fazer

do espaço a referência do bairro
Agora, moradores pedem melhoria na iluminação. Prefeitura informou que lugar rece-
be melhorias e está no cronograma para novas etapas.
Com o objetivo de transformar a rotina das pessoas que moram no bairro Bosque de
Versalles, em Araras (SP), os moradores se uniram para revitalizar a Praça Pedro Petrucci.
Em conjunto, eles arrecadaram pneus, tintas e mudas de flores para redecorar o espaço
público e torná-lo uma referência para a cidade. [...].
Disponível em: https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2019/06/07/vizinhos-se-unem-para-revitalizar-praca-
publica-em-araras-e-fazer-do-espaco-a-referencia-do-bairro.ghtml. Acesso em: 31/01/2020.
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a. As notícias apresentadas têm como temática em comum a relação entre ética e comuni-
dade. Em qual das notícias percebemos as consequências da falta de ética no espaço
público?
Espera-se que o aluno comente a respeito dos atos de vandalismos citados no Texto I.
b. No Texto II, o foco da notícia está em uma ação comunitária realizada em um espaço públi-
co. Cite exemplos de atitudes que podem ser tomadas no bairro em que você mora para
garantir a melhoria da comunidade.
Espera-se que o aluno cite exemplos de ações éticas, como: coleta seletiva de lixo, muti-
rões de limpeza nas praças do bairro, etc.
c. Pesquise e responda: quais medidas devem ser tomadas em casos de depredação do

patrimônio público, assim como a notícia apresentada no Texto I?
Espera-se que, por meio da pesquisa, o aluno possa citar procedimentos judiciais que
estejam relacionados a crimes como o vandalismo.
4. Leia o texto a seguir.
Comunidade e sociedade
Comunidade e sociedade são as uniões de grupos sociais mais comuns dentro da Socio-
logia. Sabemos que ninguém consegue viver sozinho e que todas as pessoas precisam umas
das outras. Essa convivência caracteriza os grupos sociais, e, dependendo do tipo de relações
estabelecidas entre as pessoas, esses grupos poderão se distinguir.
Nas comunidades, as normas de convivência e de conduta de seus membros estão ligadas à
tradição, religião, ao consenso e ao respeito mútuo. Na sociedade, é totalmente diferente. Não
há o estabelecimento de relações pessoais e, na maioria das vezes, não há tamanha preocu-
pação com o outro indivíduo, fato que marca a comunidade. Por isso, é fundamental haver um
aparato de leis e normas para regular a conduta dos indivíduos que vivem em sociedade, tendo,
no Estado, um forte aparato burocrático, central nesse sentido.
Disponível em: http://www.mundoeducacao.com/sociologia/comunidade-sociedade.htm. Acesso em: 03/09/2019. Adaptado.
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A partir de sua interpretação das ideias contidas no texto, responda: quais atitudes éticas
são necessárias para que a vida em sociedade seja tão harmoniosa quanto a vida em
comunidade?
Resposta pessoal.
5. Quais espaços coletivos de lazer você costuma frequentar no seu bairro?

Resposta pessoal.
6. Você já deve ter percebido, em momentos de lazer coletivo, situações desagradáveis

como a prática de bullying e preconceito. Faça um relato pessoal sobre alguma situação
dessa natureza que você presenciou em um espaço público. Comente também sobre a
forma como você reagiu diante dessa ocasião.
Resposta pessoal.
7. Por meio de um debate com seus colegas de classe, responda às questões a seguir.
a. Que espaços públicos da cidade em que você mora precisam de reformas?
Resposta pessoal.
b. Que ações você adotaria para melhorar as atividades de lazer ocorridas nos espaços cole-
tivos de sua comunidade?
Resposta pessoal.
8. Organizados em grupos, você e seus colegas deverão elaborar uma campanha (cartazes,
vídeos, panfletos, etc.) para conscientizar os outros alunos da sua escola sobre a impor-
tância de promover atividades de lazer nos espaços coletivos. Durante o planejamento da
campanha, discutam sobre os tópicos a seguir.
• Quais são as principais atividades que podem ser realizadas para melhorar os espaços
coletivos que você frequenta?
• Quais são os maiores problemas presentes nos espaços públicos escolhidos para ilustrar
a campanha?
• Como as suas ideias podem ser reproduzidas em uma campanha de conscientização?
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Para refletir
Para evitar conflitos durante atividades ocorridas em ambientes coletivos, é fundamen-

tal seguirmos acordos éticos de socialização. Debata com seus colegas e professor a res-
peito das dicas de convivência apresentadas a seguir. Durante a conversa, você também
poderá sugerir outras formas de agir eticamente em espaços públicos.
• Aprender a fazer atividades coletivas em equilíbrio com os outros.
• Respeitar a vontade dos demais.
• Zelar pela vida de todos os seres vivos, incluindo pessoas, plantas e animais.
• Ser prestativo com idosos e gestantes.
• Obedecer às regras de comportamento determinadas para cada espaço público.
• Saber dialogar com pessoas de diferentes opiniões, aprendendo a escutar atenta-
mente e falar de forma educada.
• Manter os espaços públicos devidamente limpos e em ordem.
Grupos de lazer
Entre as atividades realizadas nos espaços coletivos, as relacionadas ao lazer são as mais
populares. Entre as ações mais praticadas estão a realização de exercícios físicos e esportes;
reuniões de grupos de dança e música, etc.
Quando fazemos parte desses grupos, precisamos respeitar algumas regras sociais que
facilitam a boa convivência entre todos os participantes. Esse conjunto de regras geralmente
está subentendido, mas, a seguir, você poderá conferir algumas sugestões de atitudes éticas a
serem realizadas no dia a dia.
• Sempre peça por favor.

• Diga obrigado, com licença e desculpe sempre que necessário.
• Se você acendeu, apague.
• Se você abriu, feche.
• Se você desarrumou, arrume.
• Se você quebrou, conserte.
• Se você sujou, limpe.
• Se você falou demais, comprove.
• Se você prometeu, cumpra.
• Se você pediu emprestado, devolva.
• Se você não sabe como funciona, não mexa.
• Se você não veio ajudar, não atrapalhe.
• Se não é seu, peça permissão.
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1. Leia o texto a seguir e responda às perguntas.

O esporte e o lazer da cidade e as fases da vida
O lazer é necessário, sempre há um tempo para o futebol, para o Carnaval, para um bate-
-papo. Esse tempo de lazer existe na vida das pessoas independentemente da classe social.
O que irão variar são as condições de vida e a forma de aproveitá-lo. Alguns com maior poder
aquisitivo viajam, vão ao teatro, ao cinema, compram brinquedos e frequentam clubes. Outros
se restringem a ver televisão, participar de festas, jogar com os amigos ou ir ao futebol. Ainda
existem diferenças de acesso ao lazer entre homens e mulheres, que possuem tempo disponível
culturalmente desigual. Pouco tempo sobra para as mulheres, pois elas executam uma jornada
dupla de trabalho, ficando, o divertimento, em segundo plano.
FEIX, Eneida. O esporte e o lazer da cidade e as fases da vida. In: FERREIRA, Marcelo; MARCELLINO, Nelson. Brincar, jogar,
viver: programa esporte e lazer da cidade. Volume 1. Brasília: Ministério dos Esportes, 2007. p. 37.
a. O texto apresenta a ideia de que o lazer é uma atividade que deveria ser acessível para
todos. Entretanto, ainda há casos em que a acessibilidade não acontece. Cite exemplos
de atitudes que podem melhorar essa situação.
Resposta pessoal.
b. Pesquise e responda: existem leis que garantem o direito ao lazer em espaços públicos?
Resposta pessoal.
2. Marque um X nos grupos de lazer dos quais você faz parte. Resposta pessoal.
( ) Time de futebol.
( ) Time de vôlei.
( ) Grupo de esportes.
( ) Banda de música.
( ) Grupo da igreja.
( ) Grupo de dança.
( ) Grupo de estudos.
( ) Grupo de teatro.
( ) Grêmio estudantil.
( ) Outro(s). Especifique:
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3. Observe as imagens para responder às questões a seguir.
Fotos: luckybusiness e fizkes – stock.adobe.com

Como a solidão (isolamento, afastamento das pessoas) pode ser prejudicial para a nossa
educação?
O isolamento prejudica nossas habilidades sociais.
4. Em grupo, discuta as questões a seguir e, depois, responda ao que se pede.

a. Que tipos de atitude podemos adotar para melhorar a convivência no ambiente familiar?
Espera-se que o aluno cite exemplos como o respeito às diferenças e o diálogo.
b. Imagine que você marcou uma reunião com seus amigos em um parque. Cite exemplos
de atitudes éticas a serem tomadas em uma situação como essa.
Resposta pessoal.
c. É preciso haver intimidade com as pessoas para respeitá-las? Cite exemplos de gestos
éticos que podemos praticar com desconhecidos em espaços públicos.
Resposta pessoal.
d. Cite exemplos de atitudes que favorecem a harmonia e o respeito entre os estudantes da

sua classe.
Resposta pessoal.
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5. Leia o trecho da música para responder às questões a seguir.
Comida
Titãs
Composição: Arnaldo Antunes/Marcelo Fromer/Sérgio Britto
Bebida é água!
Comida é pasto!
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?
A gente não quer só comida,
a gente quer comida,
diversão e arte.
[...]
Disponível em: https://www.letras.mus.br/titas/91453. Acesso em: 03/09/2019.
a. A partir da sua interpretação, qual seria a principal mensagem transmitida pela música?
Espera-se que o aluno compreenda que o trecho foca na importância do contato com a
arte, sendo uma necessidade tão fundamental quanto a de comer e beber.
b. Quais semelhanças podemos apontar entre o tema da música e o assunto estudado

neste capítulo?
A música corrobora a ideia de que o lazer, além de ser um direito, é uma necessidade do
ser humano.
6. Por meio de um debate com seus colegas e professor, reflita a respeito da importância da
arte para a vida social.
Resposta pessoal.
7. Descubra a mensagem escondida em cada item a seguir.

a. IJSHNSEAPOSVOCÊPAMEJDESARRUMOU,QIEURYARRUME.AOAKUI
Se você desarrumou, arrume.
b. JSIHSEAPPOQKVOCÊMAJSQUEBROU,QEUAJCONSERTE.PLQOIK
Se você quebrou, conserte.
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c. JANQUSEQOAIJVOCÊAMKSJUSUJOU,OQKAIELIMPE.MAJSU
Se você sujou, limpe.
d. ASJUSEAMSJUVOCÊAIQEHFALOUAMSJSUDEMAIS,MAKSJCOMPROVE.MAKSIO
Se você falou demais, comprove.
e. AOKQIESEAMJUVOCÊAMSJUPROMETEU,QOEIKCUMPRA.GFBDFI
Se você prometeu, cumpra.
Para refletir
O direito das crianças ao lazer
e a crescer sem carências
Um estudo mostra que as crianças brincam menos e já não sonham em ser
astronautas, e sim ricas e famosas
Coincidindo com o Dia Internacional dos Direitos da Infância (20 de novembro), foram
apresentados diversos trabalhos que mostram as mudanças, nem sempre para melhor,
que afetam a vida das crianças. Um deles, realizado pelo Instituto Tecnológico do Produto
Infantil e do Lazer, compara o que sonham e brincam as crianças de hoje em relação às
dos anos 1990. E o que se descobriu é que as crianças têm agora menos lazer e estão
mais sobrecarregadas por deveres e atividades extracurriculares do que as de 30 anos
atrás. Não é o primeiro estudo que alerta sobre o estresse infantil e a falta de tempo para
brincar, o que tem consequências importantes em sua formação. A brincadeira é um ele-
mento indispensável para uma infância feliz e um importante instrumento de socialização.
As crianças de hoje não só
dedicam menos tempo para
brincar como também, quan-
do brincam, a maioria não o
faz com outras crianças, no
parque, na rua ou na praça,
mas em casa e, muitas vezes,
Sergey Novikov – stock.adobe.com
sozinha. E já não brincam tan-

to com brinquedos, mas com
aparelhos eletrônicos, entre os
quais predomina o jogo indivi-
dual com a máquina. É verdade
que esses jogos potencializam
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as habilidades motoras e a rapidez de raciocínio, mas não deixa de ser uma forma de brincar
solitária, o que não contribui para o amadurecimento da personalidade. Quando uma criança
brinca com outras crianças, ela entra em contato com a realidade e tem de enfrentar situa-
ções difíceis, como uma disputa ou um conflito com outra criança, às vezes gratificantes,
como fazer um novo amigo. Tudo isso a obriga a interagir com as demais e lhe oferece a
possibilidade de experimentar situações que são uma excelente aprendizagem.
Uma criança que brinca sozinha em casa só pode aspirar a bater papo com os amigos
na rede. Não é pouco. Mas não é suficiente. Esse tipo de relação a distância pode fazer
vibrar e sofrer tanto quanto as presenciais, mas também permite escapar das situações
indesejadas com um simples clique e desenvolver condutas de evasão que não ajudam a
amadurecer. Talvez por falta de relações reais e tangíveis, as crianças de hoje tendam a
ter mais fantasias. E entre essas fantasias está a de o que querem ser quando crescerem,
algo em que também se observam mudanças. Se, há 25 anos, queriam ser professores
ou astronautas, agora querem ser ricos e famosos. Seus modelos são os atletas profissio-
nais, cantores e famosos que aparecem na televisão como grandes exemplos de sucesso.
São sonhos destinados a se chocar com a realidade, porque não pode haver tantos Mes-
sis nem tantos Ronaldos quanto a quantidade de crianças que sonham em sê-lo.
As Nações Unidas nos lembram que as crianças têm direito a uma infância gratificante
e saudável. Isso inclui poder brincar e se divertir, mas também ter uma condição de vida
que atenda às necessidades básicas.
Disponível em: http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11/20/opinion/1448049716_380837.html. Acesso em:
03/09/2019.

• Para você, o que é brincar?
4th Life Photography – stock.adobe.com
• Que tipos de atividades de lazer você pratica com seus amigos?

• Você consegue notar diferenças entre a forma como praticava lazer entre amigos e
familiares antes e agora? Cite algumas.
• Existem semelhanças entre a forma como você se diverte e o lazer que seus pais
tiveram durante a infância? Quais?
• Qual é a sua opinião a respeito das afirmações contidas no texto?
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Regras para conviver em grupos
Para que a convivência em grupo seja harmoniosa e não apresente riscos à sociedade, algu-
mas regras são estabelecidas a fim de prevenir situações desagradáveis. Veja alguns exemplos
a seguir.
• Quando você vai ao cinema, o silêncio é um aspecto importante a ser respeitado. Caso
você converse, cante, fique de pé ou use o telefone celular, irá distrair a atenção das pes-
soas que estão assistindo ao filme.
• Em praças e parques, é recomendado o respeito ao patrimônio público, isto é, bancos,
lixeiras, postes, etc. Causar qualquer tipo de dano a esses objetos é considerado um des-
respeito à comunidade.
• A piscina e a praia oferecem momentos de lazer para toda a família, porém algumas regras
precisam ser respeitadas: evitar brincadeiras perigosas, evitar comer e beber dentro da
água e usar roupas de banho adequadas são algumas delas.
Peera – stock.adobe.com
Em uma sessão de cinema, é preciso respeitar as regras sociais e o contexto de cada filme, por exemplo: se está assistindo a
uma comédia, é comum que o público dê muitas risadas, mas o mesmo comportamento não pode ser repetido em filmes de
outros gêneros.
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1. Forme dupla com um colega e elabore, com o auxílio do professor, uma série de regras
a serem aplicadas a um jogo para ser jogado com a turma. Entre as regras, você poderá
citar, por exemplo, o número de participantes e o período de tempo para cada rodada.
2. A fotografia a seguir representa um estádio de futebol. Nos estádios, calorosas partidas

decidem os vencedores de importantes títulos para a comunidade esportiva.
LIGHTFIELD STUDIOS – stock.adobe.com

A partir de seus conhecimentos a respeito da ética em jogos esportivos, responda às
questões a seguir.
a. Como deve se comportar um jogador de futebol durante uma partida em relação aos seus
adversários?
Resposta pessoal.
b. Que tipo de comportamento um torcedor deve apresentar durante uma partida?
Resposta pessoal.
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3. Leia o texto a seguir e responda ao que se pede.
Como se comportar no cinema, no teatro ou
nos espetáculos em geral
• Seja pontual. Nada de chegar atrasado, pois isso implicará importunar os outros para
chegar ao seu lugar.
• Nada de papinho com a pessoa ao lado. Se você foi, é para prestar atenção e respeitar o
espetáculo em silêncio.
• Não saia no meio da sessão para nada, a não ser uma urgência. Intervalos, se tiver, foram
feitos justamente para sair sem atrapalhar ninguém.
• Balas, pipocas, chocolates e outros pacotes devem ser consumidos na maior discrição,
sem barulhinhos excessivos.
• Celular só desligado ou no modo silencioso.
• Se é a sua primeira ida a algum espetáculo desconhecido, como uma peça teatral, preste
atenção nos outros e só bata palmas quando todos o fizerem. Um aplauso fora de hora é
muito inconveniente.
Disponível em: http://licormusashi.blogspot.com/2010/03/como-se-comportar-no-cinema-teatro-ou.html. Acesso em:
03/09/2019. Adaptado.
a. Destaque, no texto acima, as regras que você costuma respeitar. Resposta pessoal.
b. Sugira, por meio de uma conversa com seus colegas e professor, outras regras para se
comportar nesses lugares.
4. Observe a imagem a seguir e escreva as regras que as pessoas estão desrespeitando.
As regras desrespeitadas são: não tocar em nada; não passar na frente de pessoas que estão
contemplando obras de arte; ter comportamento sereno, sem comentários e gargalhadas.
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Para refletir
Turma da Mônica: Laços —
A importância de valorizar seus
amigos e suas diferenças.
Uma história de crescimento e amadurecimento que fortalece os “laços” da turma.
Floquinho, o “cacholinho” do Cebolinha, é seques-

trado. Então Cebolinha, Mônica, Magali e Cascão
partem juntos em busca do cãozinho. Para isso, a tur-
minha enfrenta grandes desafios e vive uma aventura
recheada de planos infalíveis e amigos fiéis. O roteiro
de Thiago Dottori segue a base da história em quadri-
nhos do Vitor e da Lu, mas traz consigo novos perso-
nagens, situações e acontecimentos. A direção de arte
é linda, um visual colorido que cria uma ambientação
analógica e atemporal. Temos vendedores de rua, mui-
tas praças, árvores e parques. Vale uma menção para
Divulgação.
a participação de Leandro Ramos como vendedor de
balões. Temos a presença de Maurício de Souza e dos
autores do quadrinho adaptado. Menções à Turma do
Penadinho, as aparições de Cranicola e do Louco. A sequência do encontro entre o Louco
e o Cebolinha é inventiva, usa de truques de montagem e representa bem o personagem.
Além de trazer um “resumo” do aprendizado do Cebola. Temos também vários bonecos e
objetos que são menções e representações de outros personagens. Um outro elemento
essencial da obra é a trilha sonora, que além de pontuar cenas específicas, acentuando
momentos importantes, cria uma atmosfera única para toda a projeção. É impressionante
como a trilha sonora de Fabio Góes é respeitosa e inovadora. E como ajuda a narrar a
história.

• A partir da sua interpretação do filme, que mensagem é possível inferir a respeito da
amizade?
• Você já teve vontade de fazer parte de um grupo de amigos com a intenção de viver
aventuras? Quais peripécias você viveria?
• Ao longo do filme, podemos perceber que, mesmo vivendo aventuras, as crianças ti-
veram de cumprir regras baseadas na ética. Qual é a sua opinião a respeito da forma
como o filme abordou a ética e o respeito às diferenças?
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Lazer e segurança
Os momentos de lazer ficam marcados na nossa memória nos instantes em que estamos
felizes e, geralmente, acompanhados pelas pessoas de quem gostamos.
As horas de lazer costumam vir após o período diário de trabalho, estudo e demais atividades
rotineiras.
A segurança é o estado, a qualidade ou a condição de quem ou do que está livre de perigos,
incertezas, assegurado de danos e riscos eventuais.
Todas as formas de lazer, portanto, têm normas que as regulam para que seus praticantes
possam executá-las com segurança e bem-estar.
Mesmo assim, muitas crianças se acidentam em seus momentos de lazer. Cerca de 90%
desses acidentes poderiam ser evitados com medidas preventivas básicas. Algumas dessas
medidas são:
• Presença de adultos monitorando as atividades.
• Segurança garantida no ambiente onde as brincadeiras são realizadas.
• Cumprimento das regulamentações necessárias para garantir a ausência de riscos.

1. Durante o ano, muitos acidentes envolvendo crianças acontecem por falta de medidas
básicas de segurança. A partir dessa afirmação, sugira ações preventivas relacionadas
aos tópicos a seguir.
a. Ações educativas.
Sugestão de resposta. Promover iniciativas para ensinar a criança a brincar de modo seguro.
b. Modificações no meio ambiente.
Alertar a criança a respeito de situações perigosas, como piso escorregadio, riscos de
choque elétrico, etc.
c. Modificações de engenharia.
Construir espaços com mais segurança.
d. Cumprimento de legislação e regulamentação específicas.

Cobrar das autoridades a devida atenção a problemas envolvendo a falta de regulamen-
tação em ambientes destinados ao lazer infantil.
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2. Desembaralhe as letras para descobrir palavras relacionadas a acidentes que podem
ocorrer durante atividades de lazer. Em seguida, debata com seus colegas e professor
medidas cabíveis para evitar tais imprevistos.
a. a t r e o n p e t l A m o b. a f o t o g A m e n
Atropelamento Afogamento
c. E n t g a o s g n a e m d. S u ç o ã f o c a
Engasgamento Sufocação
e. I n t a c o x ã i ç o f. Q u d e a
Intoxicação Queda
g. v o t a n m e n e e n E n h. Q u e a i m d r u a
Envenenamento Queimadura
3. Há atividades de lazer que, apesar de prazerosas, podem apresentar riscos aos partici-
pantes. Cite exemplos e sugira maneiras adequadas para praticá-las de forma segura.
Resposta pessoal.
4. Imagine a seguinte situação: enquanto se divertia com seus familiares no parque da ci-
dade, você presenciou um acidente. Quais medidas devem ser tomadas em uma ocasião
como essa?
Espera-se que o aluno compreenda que, em situações dessa natureza, é importante man-
ter a calma e entrar em contato com uma ajuda médica profissional.
5. Marque A para cuidados necessários antes de atividades recreativas ou esportivas e D

para medidas a serem tomadas durante as atividades.
a. ( A ) Observar os níveis de dificuldade de cada esporte para saber se são compatíveis
com a idade e o tamanho da criança.
b. ( A ) Para andar de bicicleta, patins ou skate, a criança deverá sempre utilizar roupas ade-
quadas e proteção apropriada (capacete, joelheiras e cotoveleiras), além de praticar em
locais seguros.
c. ( A ) Evitar que crianças machucadas realizem atividades que possam vir a lesioná-las
ainda mais.
d. ( A ) Fazer um exame médico completo.
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e. ( A ) Checar se a pessoa que treina a criança poderá prestar um serviço de primeiros
socorros em caso de acidente.
f. ( D ) A criança deverá ser supervisionada por um adulto.
g. ( D ) Garantir que a criança beba bastante líquido para evitar a desidratação.
h. ( A ) Os responsáveis pelas crianças (pais, tios, treinadores, etc.) devem dar o exemplo e
praticar apenas atividades seguras.
i. ( A ) Sempre deixar o telefone de contato, o endereço e as informações médicas com o
adulto responsável pelas crianças para o caso de ocorrer algum acidente.
6. Leia a reportagem a seguir.

Nada ilumina tanto o cérebro quanto o brincar
Para o pesquisador Stuart Brown, especialista sobre o ato de brincar, embora o brincar
seja comumente associado à infância, o ato não deve se limitar a essa fase da vida. A perda
dessa capacidade, que acontece com frequência na fase adulta da vida de uma pessoa, em
sua análise, é uma perda de cultura.
Brown reforça que a brincadeira não precisa de outro propósito além do simples fato de
brincar; e que, exigir além disso é deslegitimar o ato. Nessa perspectiva, coloca que as brin-
cadeiras podem estabelecer conexão somente com o corpo, ou deste com algum objeto e
que, de qualquer forma, parte de uma curiosidade, de uma necessidade de exploração. [...]
O potencial das brincadeiras

Além de ser uma maneira acessível de crianças e jovens fazerem a sua leitura do mundo,
esses momentos de diversão possibilitam o desenvolvimento de aspectos físicos, motores
e cognitivos, indispensáveis para a saúde e o bem-estar delas. Valores como companheiris-
mo, autonomia, liderança e solidariedade também estão embutidos em diversas formas do
brincar. Por isso, a defesa de que as escolas respeitem o tempo das brincadeiras, sem que
seja colocada nelas, intencionalmente, uma proposta de aprendizagem ou a interferência de
adultos. [...]
Disponível em: https://educacaointegral.org.br/reportagens/brincadeiras-contribuem-para-desenvolvimento-bem-estar-de-
criancas/. Acesso em: 11/02/2020. Adaptado.
WavebreakMediaMicro – stock.adobe.com
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a. Em seu caderno, disserte a respeito das ideias apresentadas no texto.
Resposta pessoal.
b. A partir da sua interpretação do texto, qual seria a principal importância do ato de brincar
em nossas vidas?
Resposta pessoal.
c. Converse com seus colegas e professor a respeito de brincadeiras que vocês pretendem
continuar praticando durante a vida adulta.
Para refletir
Seja respeitado por ser diferente
Um carpinteiro e seus auxiliares viajavam em busca de material para construções. Viram
uma árvore gigantesca: cinco homens de mãos dadas não conseguiam abraçá-la, e seu
topo era tão alto que quase tocava as nuvens.
— Não vamos perder nosso tempo com esta árvore — disse o mestre carpinteiro.
— Para cortá-la, demoraremos muito. Se quisermos fazer um barco, ele afundará, de
tão pesado que é o seu tronco. Se resolvermos usá-la para a estrutura de um teto, as pa-
redes terão de ser exageradamente resistentes.
O grupo seguiu adiante. Um dos aprendizes comentou:
— É uma árvore tão grande e não serve para nada!
— Você está enganado — disse o mestre carpinteiro. — Ela seguiu seu destino à sua
maneira. Se fosse igual às outras, nós já a teríamos cortado. Mas, porque teve coragem
de ser diferente, permanecerá viva e forte por muito tempo.
Devemos ter algo de grandioso que sempre possa nos diferenciar: um conhecimento
mais profundo, uma habilidade específica, algo que as pessoas respeitem e que não pos-
sam demolir. Pense no que você é bom e como pode se diferenciar dos outros e invista
nisso.
Disponível em: Revista Construir Notícias. n. 23, ano 04, Recife: Construir, jul./ago. 2005. Acesso em: 11/02/2020.

• De que forma podemos relacionar o ensinamento proposto pelo texto com o conceito
de ética?
• Atualmente, de que maneiras a empatia se faz presente na sociedade?
• A partir do exemplo da árvore do texto, destaque atributos que você considera impor-
tantes para a sua própria personalidade e individualidade.
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Capítulo
Ética com
meus amigos
3
• Em suas relações de amizade, você se sente respeitoso e respeitado?
• Durante as brincadeiras realizadas em grupo, você e seus amigos se com-
portam de um modo eticamente positivo?
• Você age com gentileza e cautela durante conversas com seus amigos?
• Suas amizades contribuem para o melhoramento de sua ética pessoal e
coletiva?
Vamos dialogar!
Observe as imagens a seguir e converse com seus colegas e professor sobre a relação
entre elas e o tema deste capítulo.
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Fotos: motortion e Nikola – stock.adobe.com
Ética na diversão
Assim como o trabalho, a educação e o esporte, a diversão também exige que você aja com
responsabilidade, buscando a melhor forma de conviver com as pessoas ao seu redor. Para
que a nossa diversão entre amigos seja saudável, é necessário que todos estejam igualmente
satisfeitos e felizes durante as atividades.
Às vezes, apesar de acharmos que não estamos interferindo no equilíbrio social dos ambien-
tes que frequentamos, podemos cometer alguns deslizes. Durante uma festa em uma piscina,
por exemplo, você pode dar um mergulho descuidado e molhar pessoas que não pretendiam ter
contato com a água e poderão achar a situação desagradável. Portanto, é sempre importante
ter cautela e agir com ética e empatia.
Good Studio – stock.adobe.com

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1. Após a leitura do texto, analise as situações a seguir a partir de uma perspectiva ética.
a. Você agiu com liberdade e respeitou os demais.
Resposta pessoal.
b. Você agiu com liberdade, mas desrespeitou os demais.
Resposta pessoal.
c. Você respeitou os demais, mas não agiu com liberdade.
Resposta pessoal.
2. Escreva um pequeno texto em seu caderno relatando suas opiniões a respeito dos con-
ceitos de ética e liberdade. Em seguida, socialize com os demais membros da turma suas
opiniões e reflexões.
3. Cite exemplos de atitudes cotidianas em que os conceitos de moral e ética são aplicados
de forma harmoniosa.
Resposta pessoal.
4. Leia o fragmento a seguir.
“Os homens não são maus, mas submissos aos seus interesses... Portanto, não é da
maldade dos homens que é preciso se queixar, mas da ignorância dos legisladores
que sempre colocam o interesse particular em oposição ao geral. […] Até hoje, as mais
belas máximas morais não conseguem traduzir nenhuma mudança nos costumes das
nações. Qual é a causa? É que os vícios de um povo estão, se ouso falar, escondidos
no fundo de sua legislação.”
Helvetius, filósofo francês.
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Leia as preposições a seguir e marque a alternativa que contenha as ideias principais no
fragmento lido.
I. Não há nenhuma relação entre as leis e os costumes, pois os seres humanos elaboram
as leis com base em benefícios pessoais.
II. Para limitar os interesses humanos egoístas, é preciso haver leis que prezem pelos inte-
resses gerais.
III. É possível agir de acordo com as necessidades pessoais e ainda assim respeitar os
interesses coletivos.
IV. É possível que as pessoas cometam deslizes baseados no individualismo, mesmo sem
a intenção de agir de forma egoísta.
a. I, III e IV.
b. I, II e III.
c. II, III e IV.
d. I, II e IV.
e. II e IV.
Leia o texto a seguir e responda às questões 5 e 6.
Saber cuidar
O amor é o fundamento do fenômeno social, e não uma consequência dele. Em outras pa-
lavras, é o amor que dá origem à sociedade; a sociedade existe porque existe o amor, e não o
contrário, como convencionalmente se acredita.
Se falta amor (o fundamento), destrói-se o social. Se, não obstante, o social persistir, ganha
a forma de agregação forçada, de dominação e de violência de uns com os outros, coagidos
a se encaixarem. Por isso, sempre que se destrói o encaixe e a congruência entre os seres,
destrói-se o amor e, com isso, a sociabilidade. O amor é sempre uma abertura ao outro e uma
convivência e comunhão com o outro.
BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano – compaixão pela Terra. Petrópolis: Vozes, 1999.
5. Segundo o texto, “O amor é sempre uma abertura ao outro e uma convivência [...] com o
outro”. Baseado na sua leitura, comente a respeito da relação entre o tipo de amor abor-
dado no texto e a sua aplicação em diferentes contextos sociais.
Resposta pessoal.
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6. De acordo com o texto, o amor é um fenômeno. O ato de amar também pode ser interpre-
tado como uma atitude ética para com o próximo? Justifique sua resposta.
Resposta pessoal.
7. Faça um mural com recortes de imagens que demonstrem situações de amor e cuidado.
Para a confecção do mural, você poderá pesquisar fotografias em jornais e revistas.
Para refletir
Redes sociais potencializam
depressão e solidão, diz estudo
Cientistas acreditam que reduzir o tempo que gastamos nas redes sociais faz com que
tenhamos maior foco em nosso bem-estar
As redes sociais dão a im-

pressão de que estamos co-
nectados a diversas pessoas.
Mas quando voltamos para
nossa realidade, podemos no-
tar que não estamos cercados
de tanta gente. E segundo um
estudo publicado no periódico
Social and Clinical Psychology,
Denys Prykhodov – stock.adobe.com
esta sensação potencializa a

depressão e a solidão.
Pesquisadores da Universi-
dade da Pensilvânia coletaram
dados do Facebook, do Snap-
chat e do Instagram para com-
provar que o uso dessas redes
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sociais causa danos ao bem-estar.
Damir Khabirov – stock.adobe.com

Há uma enorme quantidade de com-
paração social on-line. E para o es-
tudo, isso faz com que achemos que
a vida de todas as pessoas ao nos-
so redor são melhores que a nossa.
Como o estudo foi feito

Foram selecionados 143 partici-
pantes para o experimento. Eles res-
ponderam a um questionário sobre
seus sentimentos de bem-estar antes
do início do estudo. Aleatoriamente,
alguns deles foram colocados em um
grupo experimental, em que eles precisavam usar as redes sociais normalmente.
Já outros participantes foram colocados em um grupo experimental que poderia usar
as redes sociais (Facebook, Snapchat e Instagram) por apenas dez minutos diariamente.
Após três semanas, os pesquisadores analisaram os níveis de medo, ansiedade, depres-
são e solidão dos participantes.
Resultados
Segundo Courtney Lipson, autora do estudo, quem reduziu o uso de redes sociais teve
quedas nos níveis de depressão e solidão. Este efeito foi sentido principalmente por quem
participou do grupo já com fortes indícios de tristeza.
“A ideia não é que você pare de usar as redes sociais, mas, sim, que você reduza o
tempo que gasta nelas”, conclui Lipson. Para a estudiosa, quando não gastamos tempo
em sites como o Facebook, nos concentramos em fazer coisas que nos deixam mais feli-
zes com a vida.
Disponível em: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/noticias/34058-redes-sociais-potencializam-depressao-e-
solidao-aponta-estudo. Acesso em: 14/02/2020. Adaptado.

• Você acessa a Internet de forma cautelosa e moderada?
• Com que frequência você checa suas redes sociais?
• Após um longo período de tempo acessando suas redes sociais, você percebe mu-
danças no seu comportamento?
• De que maneira podemos moderar o uso das redes sociais?
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4fr
am
eg
rou
Amizade e
p–
sto
ck
.ad
ob
desenvolvimento
e.c
om
humano
As pessoas buscam relacionamentos
motivados por necessidades e preocupa-
ções vigentes em cada estágio da vida. In-
vestigando estudantes de ensino médio,
adultos recém-casados, adultos de meia-
-idade e adultos maduros sobre amizade
real e ideal, os pesquisadores Lesle Weiss
e Mark Lowenthal observaram que as per-
cepções das qualidades de amigos e da ami-
zade são surpreendentemente semelhantes a
partir dos quatro estágios de vida. As diferenças
encontradas refletiam questões típicas enfrentadas
pela fase. Por exemplo, as avaliações de amigos reais e
ideais no ensino médio foram mais discrepantes, diminuindo
com a idade e sugerindo maior seletividade nas escolhas de amigos em função da maturidade.
Pode-se concluir que as funções básicas da amizade surgem cedo e permanecem ao longo da
vida.
O uso da palavra amigo inicia aos quatro anos de idade; melhor amigo, a partir da infância
média e adolescência. A amizade infantil caracteriza-se por afeto, divertimento e reciprocida-
des: mútua consideração, cooperação, bom manejo de conflito, benefícios equivalentes em
trocas sociais; gostar um do outro, ou seja, desejar passar mais tempo na companhia prazerosa
um do outro. As amizades de crianças mais velhas e adolescentes incluem lealdade, confiança
e intimidade, requerem interesses comuns e comprometimento, tanto para manter os amigos
como para formar novas amizades.
Tipos e níveis de amizade

Amigos próximos desenvolvem estilos semelhantes de voz, gestos, vestuário e comporta-
mento; servem como proteção, facilitando a tolerância a medos e ansiedades e ajudando a su-
portar situações estressantes; e proporcionam um forte senso de identificação e exclusividade
com experiências compartilhadas. Melhores amigos também tendem a morar perto um do outro.
A experiência real de ter um melhor amigo conduz a expectativas diferenciadas quanto à
satisfação com esta amizade. Neste sentido, entende-se que onde a pesquisa sobre amizade
na adultez estiver iniciando, como no Brasil, é mais apropriado conduzir primeiramente estudos
sobre amizades reais para em um segundo momento investigar o ideal de amizade.
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722008000200008. Acesso em:
16/02/2020. Adaptado.
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1. De acordo com o texto, a amizade e o desenvolvimento humano perpassam toda a vida

do sujeito em diferentes etapas. Construir fortes vínculos de amizade é um fator muito im-
portante para a formação de uma personalidade sadia e bem-aventurada. A seguir, realize
o teste para checar se você, em que medida, é uma pessoa sociável. Reposta pessoal.
I. Você costuma frequentar algum grupo social (religioso, time de futebol, grupo de
estudo, etc.)?
A. ( ) Não.
B. ( ) Às vezes.
C. ( ) Sempre.
II. Você costuma acessar a Internet por muito tempo diariamente?

A. ( ) Não.
B. ( ) Às vezes.
C. ( ) Sim.
III. Quantas pessoas você tem certeza que possuem seu contato telefônico salvo na
agenda do celular?
A. ( ) Dez.
B. ( ) Quinze.
C. ( ) Mais de quinze.
IV. Você tem facilidade para fazer amigos?

A. ( ) Não.
B. ( ) Às vezes.
C. ( ) Sim.
V. Durante um mês, em média, quantas pessoas o visitam? (É preciso contar vizinhos

e parentes).
A. ( ) Duas.
B. ( ) Seis.
C. ( ) Mais de dez.
VI. Para quantas festas você foi convidado no último mês?

A. ( ) Nenhuma.
B. ( ) Duas.
C. ( ) Mais de duas.
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VII. Quando você recebe convite para uma festa na qual não encontrará muitas pessoas
conhecidas, o que você faz?
A. ( ) Não vai.
B. ( ) Vai com alguém conhecido.
C. ( ) Vai só, para fazer novos amigos.
VIII. Se você estivesse precisando desabafar sobre seus problemas pessoais, em quan-
tas pessoas você poderia confiar para isso?
A. ( ) Duas.
B. ( ) Quatro.
C. ( ) Mais de quatro.
IX. A maioria dos seus amigos é formada por indivíduos que fazem parte de que grupo?
A. ( ) Família.
B. ( ) Escola.
C. ( ) Diferentes grupos sociais.
X. Em seu aniversário, nas festas natalinas e em outras comemorações, você costuma

receber cartões ou cumprimentos de quantas pessoas? (Não contar os parentes
que moram no mesmo endereço).
A. ( ) Duas.
B. ( ) Seis.
C. ( ) Mais de dez.
Resultado:
• Se você marcou mais a opção A:
Talvez você esteja tendo dificuldade para fazer amigos. Procure ser mais receptivo e
aberto a novas possibilidades.
• Se você marcou mais a opção B:
Você possui certa facilidade para fazer amigos e talvez prefira uma quantidade mediana
de amizades íntimas em vez da popularidade.
• Se você marcou mais a opção C:
Você é bastante sociável e muito popular nos grupos que frequenta. Continue assim!
Após o teste, faça uma pesquisa com, no máximo, cinco colegas de classe e registre em seu
caderno as respostas para as perguntas a seguir. Resposta pessoal.
• Você se considera popular?
• Há maneiras éticas e saudáveis de se tornar mais popular na escola? Cite exemplos.
• Existem aspectos negativos na popularidade? Comente a respeito.
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2. Leia o trecho da música a seguir.
Jacob Lund – stock.adobe.com

Amizade sincera
Renato Teixeira e Almir Sater
[...]
Os verdadeiros amigos
do peito, de fé,
os melhores amigos
não trazem dentro da boca
palavras fingidas ou falsas histórias.
[...]
Nesse pequeno trecho, percebe-se a valorização da amizade verdadeira. A partir desse

tema, desenvolva uma narrativa sobre uma grande amizade que teve início durante um
momento de lazer.
Resposta pessoal.
3. Escolha um colega da turma para ler a narrativa que você produziu. Após a leitura, ele de-
verá identificar a principal reflexão causada pela sua história. Você também poderá fazer
o mesmo com a narrativa de algum colega.
4. Observe a frase e, depois, escreva, em seu caderno, sua opinião sobre a moral apresen-
tada.
Um amigo, mesmo que não seja capaz de te levantar, arranjará uma forma de não te
deixar cair.
Resposta pessoal.
5. Por que a amizade é fundamental no exercício do desenvolvimento humano e social de

cada indivíduo?
Resposta pessoal.
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Para refletir
Um dia, a maioria de nós irá separar-se.

Sentiremos saudades de todas as conversas
atiradas fora, das descobertas que fizemos,
dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e
momentos que partilhamos.
Saudades até dos momentos de lá-
grimas, de angústia, das vésperas de
fim de semana, dos fins de ano, en-
fim... de tudo que foi vivido.
Sempre pensei que as amizades
continuassem para sempre. Hoje, já
não tenho tanta certeza disso.
Em breve, cada um vai para seu
lado, seja pelo destino ou por algum
desentendimento.
Talvez, continuaremos a nos encon-
trar, quem sabe, nas cartas que trocamos.
Podemos falar ao telefone e dizer algumas
tolices...
Aí, os dias vão passar, meses... anos... até esse fizkes – stock.adobe.com
contato se tornar cada vez mais raro.
Vamos nos perder no tempo...
Um dia, nossos filhos verão as nossas fotografias e perguntarão: “Quem são essas
pessoas?”
Diremos que eram nossos amigos, e isso vai doer tanto! Porém, meus amigos, foi com
eles que vivi tantos bons anos da minha vida.
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes
novamente...
Quando o nosso grupo estiver incompleto, nos reuniremos para último adeus a um ami-
go. E, entre lágrimas, abraçar-nos-emos.
Então, faremos promessas de nos encontrarmos mais vezes daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para seu lado para continuar a viver a sua vida isolada do passado. E
perder-nos-emos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que pequenas adversi-
dades sejam causa de grandes tempestades. [...]
Disponível em: http://www2.dnoticias.pt/denoticias/sonhos/357385-um-dia-a-maioria-de-nos-iraseparar-se. Acesso
em: 26/07/2020. Adaptado.
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• Quais são as contribuições do amor e da amizade para a formação social do indiví-
duo?
• Você tem algum amigo que considera inseparável?
• Para você, qual é o valor da amizade?
• Como você se sentiria se não tivesse amigos?
• Você sente saudade de alguma amizade?
• Escreva uma carta para um amigo ou amiga sua expressando sua atenção e seu
carinho.
O que alguém faz, eu não preciso fazer

Às vezes, você precisa tomar decisões que parecem ser muito difíceis. As orientações for-
necidas pelos seus familiares parecem não ser suficientes para ajudá-lo em algumas situações.
Todos nós temos a capacidade de tomar nossas próprias decisões, certas ou erradas. Porém,
nem tudo que alguém faz você precisa fazer.
Por exemplo:
• Se em uma sessão de cinema os seus amigos costumam fazer barulho, atender telefone-
mas, sujar o ambiente, você não precisa agir da mesma forma.
As suas decisões em todas as situações precisam ser tomadas de acordo com os seus prin-
cípios e a sua educação. Você não precisa agir e pensar igual aos seus amigos para se sentir
incluso em círculos de amizade. Portanto, é sempre importante tomar atitudes baseadas em
seus próprios princípios.
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1. Quais atitudes devemos tomar diariamente para manter uma amizade saudável?
Resposta pessoal.
2. Pesquise o significado do termo livre-arbítrio e escreva sobre a sua interpretação desse

conceito.
Resposta pessoal.
3. Caso presenciasse uma discussão entre amigos, que atitudes você tomaria para mediar
a situação?
Resposta pessoal.
4. Em seu caderno, desenhe uma história em quadrinhos que represente uma atividade de
lazer que você gosta de praticar sozinho.
Resposta pessoal.
5. Analise as situações propostas e responda ao questionário a seguir baseado em suas

experiências e opiniões.
I. Você está planejando ir à praia, mas a previsão do tempo não está favorável. Qual é a
sua reação?
A. ( ) Vai à praia de qualquer forma, torcendo para não chover.
B. ( ) Procura outras fontes de previsões meteorológicas.
C. ( ) Consulta familiares e amigos para saber qual a opinião deles a respeito do dilema.
II. Quando vai a um restaurante, de que forma você se comporta ao fazer um pedido?
A. ( ) Você olha o cardápio e escolhe o que combina melhor com a sua fome do momento.
B. ( ) Depende do dia.
C. ( ) Você pergunta o que as outras pessoas da mesa vão comer.
III. Você descobre que um amigo contraiu uma doença grave, qual é a sua reação ime-
diata?
A. ( ) Não se preocupa, pois não corre o risco de ficar doente também.
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B. ( ) Fica preocupado e procura saber sobre a saúde do amigo.
C. ( ) Entra em desespero, com receio de também ter contraído a doença.
IV. Uma celebridade que você admira está sendo acusada de atos negativos, de que modo
você reage à notícia?
A. ( ) Afirma com convicção que as notícias são falsas.
B. ( ) Procura se informar a respeito antes de tomar conclusões.
C. ( ) Ignora a notícia.
V. A moda...
A. ( ) ... é uma invenção da indústria para manipular os padrões de beleza da sociedade.
B. ( ) ... é um elemento muito importante para o nosso dia a dia.
C. ( ) ... quase não influi na sua vida.
VI. Você estudou muito para o exame de Matemática. Na hora da prova, consegue ver uma
resposta do colega do lado que está diferente da sua. O que você faz?
A. ( ) Acha que ele errou.
B. ( ) Confere todas as contas daquela questão.
C. ( ) Continua olhando para tentar copiar o resto da prova.
VII. Em uma viagem de carro com alguns amigos, a pessoa que está dirigindo começa a ir
rápido demais. Você começa a ficar com medo e...
A. ( ) ... pede para ela parar imediatamente e desce do carro.
B. ( ) ... pede, educadamente, para a pessoa dirigir com cuidado.
C. ( ) ... não comenta nada, pois está com vergonha.
VIII. Você sabe que racismo é crime, e, em uma festa, alguém começa a contar piadas ra-
cistas. O que você faz?
A. ( ) Fica irritado e dá a maior bronca na pessoa.
B. ( ) Sai de perto.
C. ( ) Ri junto com seus amigos.
IX. Você está muito a fim de ver um filme que está passando no cinema, mas não arranja
companhia. Então...
A. ( ) ... escolhe um cinema seguro, de preferência dentro de um shopping, e vai só.
B. ( ) ... fica esperando sair em vídeo.
C. ( ) ... faz de tudo para convencer alguém a ir junto.
X. Quando você está doente, como costuma agir?

A. ( ) De forma independente, com automedicação.
B. ( ) Consulta um médico.
C. ( ) Toma medicamentos indicados por amigos.
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XI. A influência das propagandas na sua vida é...
A. ( ) ... muito pequena. Você não gosta ideia de comprar alguma coisa só porque viu um
anúncio.
B. ( ) ... média. Elas despertam o seu interesse, mas você só compra o que realmente
está precisando.
C. ( ) ... grande. Você fica com vontade de comprar todos os produtos que vê na TV.
XII. Você está a fim de se inscrever no vestibular para um determinado curso, mas seus pais
acham que outras profissões são mais lucrativas. De que forma essa situação altera sua
escolha?
A. ( ) Sua escolha permanece a mesma.
B. ( ) Antes da inscrição, você resolve procurar saber a respeito dos cursos comentados
para tomar uma decisão definitiva.
C. ( ) Você opta por escolher um dos cursos sugeridos para agradar seus pais.
XIII. Você vai dar uma festa. Na hora de escolher sua roupa, você...
A. ( ) ... decide o que vai vestir sem consultar outras pessoas.
B. ( ) ... procura saber a opinião de amigos e familiares, mas mantém o seu gosto pes-
soal na escolha final.
C. ( ) ... fica com receio de não fazer a escolha correta e desiste de fazer a festa.
XIV. Você está a fim de comprar uma camisa branca. Após pesquisar em uma loja, você
gostou bastante de um modelo, mas a peça só estava disponível em outras cores. A
vendedora sugere que você experimente. O que você faz?
A. ( ) Vai embora.
B. ( ) Experimenta, mas só leva se gostar da nova opção.
C. ( ) Experimenta e pergunta para a vendedora o que ela achou.
• Se você marcou mais as alternativas A:

Você tem bastante convicção de suas escolhas e opiniões. Talvez seja interessante
ouvir mais as pessoas antes de tomar certas decisões.
• Se você marcou mais as alternativas B:
Você escuta a opinião dos outros e procura se informar para tomar a melhor decisão.
• Se você marcou mais as alternativas C:
Você é fortemente influenciado pela opinião das pessoas. É importante procurar ter
mais autonomia nas próprias convicções.
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O amor à vida: uma questão de ética
Ao longo do tempo, a humanidade tem apresentado diversos conflitos relacionados à forma
como as pessoas lidam com a própria individualidade. Os laços que relacionam os seres hu-
manos são material de estudos de diversas áreas do conhecimento. A ética da amizade, por
exemplo, tem sido debatida com grande frequência em diversos meios sociais.
Em razão de mudanças no meio social e cultural, as novas formas de relação entre as pes-
soas têm alterado os conceitos tradicionais de vínculos afetivos. Problemas como a solidão e o
isolamento são comuns na sociedade contemporânea.
Entre os principais fatores responsáveis por essas mudanças, podemos citar o sistema ca-
pitalista de economia, em razão de seu incentivo à competitividade, que pode se manifestar
na forma de inveja, egoísmo, etc. Com essas alterações na conduta social, mudam também as
formas de interação em ambientes de trabalho, escolares, etc.
Somado ao egoísmo e à falta de ética, a sociedade tem demonstrado cada vez menos preo-
cupação com causas coletivas, como a preservação do meio ambiente e conflitos de guerra.
Diante desses problemas, é necessário compreender a importância da ética em todas as
áreas da convivência social e desenvolver novas formas de respeito e gentileza para os tempos
modernos.
“O amor flui em todos nós como rio invisível” (Sathya Sai Baba). Segundo esse autor, a
condição essencial para se levar uma vida digna é viver o amor por meio da prática dos valores
humanos.
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É responsabilidade dos seres humanos preservar tanto os vínculos e valores da própria es-
pécie quanto as necessidades do espaço urbano e natural. Desse modo, será possível encon-
trar um equilíbrio entre os interesses particulares e o bem-estar mundial.
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1. Você concorda com o título do texto, isto é, que o amor à vida é uma questão de ética?
Discuta com o professor e os colegas e escreva suas conclusões a seguir.
Resposta pessoal.
2. Cite exemplos de atitudes que podem ser tomadas para resolver os problemas citados no
texto a respeito da falta de ética nos tempos modernos.
Resposta pessoal.
3. Reflita a respeito de situações que ocorreram durante o período de um dia na sua vida e
comente sobre a presença ou a ausência de ética em suas ações.
Resposta pessoal.
4. Você já presenciou ocasiões em que houve a falta de ética? Comente com seus colegas
e professor e sugira atitudes para combater esse tipo de problema.
Resposta pessoal.
5. Realize um debate com seus colegas e professor tendo como base o texto a seguir.
A informação veste hoje o homem de amanhã

Pelé tinha toda razão ao pedir pelos microfones — no dia em que marcou seu milésimo
gol — que se cuidasse mais das criancinhas. Realmente, é necessário mais cuidado com
elas. Eu conheço muita criancinha que já anda lendo revista para adultos.
Não, meus caros, as criancinhas não são mais aquelas. Estão perdendo rapidamente a
infância. E, a prosseguir nesse ritmo, daqui a pouco, com 5 anos, já serão adolescentes.
Há pouco tempo, remexendo o passado, dei de cara com um pião, velho companheiro
de brincadeiras de rua. Sem saber o que fazer com ele, resolvi dar de presente para o filho
do porteiro. O garoto pegou-o, examinou sem muita animação e me perguntou insensível:
— O que é que é isso?
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Seu pai, que se aproximava, respondeu: um
pião. E, esquecendo-se por um momento de
suas funções na portaria, apanhou o brinque-
do, agachou-se e, numa animação quase in-
fantil, ficou tentando soltá-lo. O filho, em pé,
ao seu lado, olhou-o fixo, virou-se para mim e,
assumindo um ar crítico, comentou:
— Olha aí — disse para o pai abaixado —,
parece uma criança.
Segundo os educadores, as mudanças
decorrem do fato de as crianças da década
fizkes – stock.adobe.com
crescerem muito bem informadinhas. Um jor-
nal publicou uma matéria baseada em pesqui-
sa realizada entre crianças de 3 a 15 anos (se
é que hoje ainda se pode chamar um cidadão
de 15 anos de criança) cujo título era: Como
se está fazendo o homem de amanhã. Eu, par- Antigamente, os campos estavam bem de-
ticularmente, creio que o homem de amanhã finidos: as crianças de um lado e os adultos
continua sendo feito com os mesmos ingre- de outro. Agora não há mais fronteiras. As
dientes com que se fazia o homem de ontem, crianças invadiram e tomam de assalto o mun-
ou seja: um homem e uma mulher, que devem do dos adultos. Eu me lembro do dia em que,
ser temperados com uma pitadinha de amor com 4 ou 5 anos, meu pai me levou ao Jóquei
antes de levados ao forno. Mas não é isso que Clube. Paramos ali junto ao padoque, e, pela
interessa. Num determinado trecho, a reporta- primeira vez, vi um cavalo de perto. Excitado
gem dizia: “O menino André Luís, de 4 anos, com a novidade, depois de um esforço — se
viu pela TV a chegada do homem à Lua. Achou vocês me permitem: cavalar —, o máximo que
o fato natural, pois estava informado sobre os consegui perguntar ao meu pai era o que o
preparativos e podia descrever perfeitamente cavalo comia. Pois bem, ontem voltei com meu
o módulo lunar. Sabia de cor o nome dos as- sobrinho de 6 anos ao hipódromo. Recosta-
tronautas e discutia sobre as possibilidades mos no padoque perto de um cavalo casta-
de o homem chegar a Marte”. Os senhores es- nho, e eu me recordei da cena com meu pai.
tão sentindo o drama? André Luís sabia mais Imaginando que o garoto poderia me fazer a
sobre o espaço do que qualquer datilógrafo mesma pergunta, antecipei-me com um cer-
da Nasa. to orgulho e fui logo lhe informando que “O
A pesquisa revela também que as novas cavalo come aveia, alfafa e cenoura”. Quando
crianças preferem novelas e outros tipos de acabei de falar, o menino me lançou um olhar
programa aos feitos especificamente para a enfastiado e disse:
classe. Outro dia fui à casa do vizinho pedir — O que o cavalo come, eu já sei, tio. Ago-
gelo e, ao chegar, assisti à maior discussão en- ra eu estou interessado em saber é quanto ele
tre ele e o filho de 5 anos diante da televisão. vai pagar na ponta.
Meu vizinho querendo desenhos animados, e NOVAES, Carlos Eduardo. A cadeira do dentista & outras
seu filho interessado no National Geographic. crônicas. São Paulo: Ática, 1994.
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Para refletir
Alemanha, Segunda Guerra Mundial. O menino Bruno,

de 8 anos, é filho de um oficial nazista que assume um car-
Divulgação.
go importante em um campo de concentração. Ele, os pais
e a irmã deixam Berlim e se mudam para uma área isolada,
onde não há muito o que fazer para uma criança com a
idade dele. Os problemas começam quando ele decide ex-
plorar o local e acaba conhecendo Shmuel, um garoto de
idade parecida, que vive usando um pijama listrado e está
sempre do outro lado de uma cerca eletrificada. A amiza-
de cresce entre os dois e Bruno passa, cada vez mais, a
visitá-lo, tornando essa relação mais perigosa do que eles
imaginam. Desde 1933, quando Hitler ascendeu ao poder
na Alemanha, acumulando os cargos de primeiro-ministro
e presidente, o destino dos judeus parecia selado. Essa
perseguição durou até o final da Segunda Guerra Mundial,
em 1945.
freepik.com
• Apesar de viverem realidades mui-
to diferentes, os dois garotos da
história do filme constroem uma
forte amizade. De que modo isso
aconteceu?
• Um dos motivos que levou o per-
sonagem Bruno a conhecer o ga-
roto Shmuel foi o tédio e a vonta-
de de explorar os arredores. Cite
exemplos de amizades que você
fez de formas inusitadas.
• Além da amizade, uma das temáti-
cas do filme é a solidão. Comente
a respeito desse aspecto a partir
da sua interpretação da história.
• Como é retratada a juventude no
momento histórico em que o filme
está situado?
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Capítulo
Ética no
esporte e
4 no lazer
• Você pratica esportes com frequência?
• Você já presenciou alguma atitude violenta durante uma partida esportiva?
• Como funcionam as atividades esportivas na sua escola?
• Além do lazer, você já sentiu vontade de praticar atividades esportivas de
forma profissional?
Vamos dialogar!
Por meio de um debate com seus colegas e professor, analise as imagens a seguir e
estabeleça uma relação entre elas e o tema deste capítulo.
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Esporte versus lazer
Leia o texto a seguir e reflita, junto com o professor e os colegas, sobre as ações que estão
sendo apresentadas, relacionando o texto com as imagens anteriores.
Importância do esporte
Gabriela Cabral
Dá-se o nome de esporte às atividades físicas realizadas por pessoas que se submetem a
regulamentos e participam de competições. A prática de esportes beneficia grandiosamente as
pessoas e até mesmo a sociedade, pois reduz a probabilidade de aparecimento de doenças,
contribui para a formação física e psíquica, além de desenvolver e melhorar tais formações.
Na adolescência, as pessoas são influenciadas pelo consumismo, por problemas psicológi-
cos, hábitos prejudiciais e outros, que também influenciam as demais faixas etárias, gerando
conflitos internos que desviam valores e aprendizagens antes obtidos. É nesse processo que o
esporte mostra sua grande contribuição à sociedade.
Cada esporte possui suas particularidades que envolvem as pessoas e as fazem optar por
qual praticar. Os esportes influenciam no desenvolvimento saudável delas [...] e ainda faz com
que as pessoas se afastem da criminalidade, que está presente em vários contextos sociais.
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Existem inúmeras instituições sem fins lucrativos que criam centros esportivos em áreas de
baixa renda, a fim de focar a atenção dos jovens e adolescentes e ainda distanciá-los da margi-
nalidade e da criminalidade existentes no mundo. O crime organizado existe como organização
estruturada e presente em todos os lugares [...]; o esporte tem a importante e difícil missão de
mostrar que nem sempre o caminho “mais fácil” é o correto.
Disponível em: http://alunosonline.com.br/educacao-fisica/importancia-do-esporte.html. Acesso em: 04/09/2019.
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1. As práticas esportivas são muito populares e possuem grande impacto no meio social. O
que os esportes representam para você?
Resposta pessoal.
2. Conforme lemos no texto, as práticas esportivas requerem o respeito a regras e a parti-

cipação em competições. Pesquise sobre as regras de um esporte de sua preferência e
escreva um resumo em seu caderno.
Resposta pessoal.
3. No último parágrafo, a autora diz, em outras palavras, que o esporte pode salvar vidas,
principalmente de jovens em situação de vulnerabilidade social. Pesquise notícias sobre
casos que confirmem essa informação e compartilhe com seus colegas e professor.
4. Na Grécia Antiga, o esporte era entendido como uma atividade essencial para o desen-
volvimento tanto do corpo quanto da personalidade dos seres humanos. Realize uma
pesquisa a respeito da relação entre filosofia e esportes e compartilhe o resultado com
seus colegas e professor.
5. O futebol é um dos esportes mais populares mundialmente. Cite exemplos de atitudes

éticas que podem ser realizadas durante uma partida futebolística.
Resposta pessoal.
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6. Pesquise o significado do termo fair play e descreva, brevemente, de que modo ele está
relacionado à ética nos esportes.
Espera-se que o aluno pesquise não apenas o significado literal do termo, mas também
procure associá-lo ao tema deste capítulo.
7. Realize uma pesquisa em seu bairro para saber quais esportes podem ser praticados
nos espaços públicos, como praças e parques. Em seguida, compartilhe o resultado da
pesquisa com seus colegas e professor.
8. Entreviste alguns colegas de classe para saber de que forma a prática de atividades es-
portivas foi útil para o desenvolvimento dos atributos a seguir.
a. Honestidade.
Resposta pessoal.
b. Paciência.
Resposta pessoal.
9. Com base nos conhecimentos adquiridos a respeito da ética, redija um texto dissertativo-
-argumentativo cujo tema seja a questão da ética no mundo esportivo. Na sua redação,
você deverá sugerir propostas de intervenção social que respeitem os direitos humanos
e favoreçam o exercício da ética nas práticas esportivas.
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Para refletir
Leia o texto a seguir para responder às questões.
Minha vida como pivete

Não há segundo ato nas vidas americanas, disse Scott Fitzgerald, mas há nas vidas
brasileiras: segundo, terceiro, décimo atos. Num desses atos — misteriosos são os desíg-
nios da Providência — fui um pivete.
Não por muito tempo, devo dizer. Na verdade, por muito pouco tempo e em circuns-
tâncias especiais. Aconteceu no Bonfim, e numa época em que o bairro ainda não era
barra-pesada. Nós estávamos na Rua João Telles, uma noite, e jogávamos futebol no meio
da rua. O futebol não é um esporte silencioso, e algazarra nós fazíamos, não muita, mas
o suficiente para incomodar um dos moradores, que veio à janela e mandou-nos embora.
Seguiu-se uma áspera troca de palavras, e a janela fechou-se, no que parecia uma retirada.
Não era. Enquanto continuávamos o jogo, o homem chamava a polícia. Minutos depois,
encostava na rua uma viatura da PM. Podíamos, ou devíamos, ter fugido; na verdade, po-
rém, não nos ocorria que o objetivo das forças da lei era o nosso precário futebol. Para
nossa surpresa, os policiais vieram em nossa direção. Um deles olhou-me (nunca imaginei
ter aparência perigosa) e, abrindo a porta do camburão, ordenou:
— Entra.
Vacilei. Olhei lá dentro. Era um compartimento escuro e apertado aquele, um lugar de
aparência sombria. Mas o pior era o significado de entrar ali. Quando a porta se fechasse,
com estrondo, sobre mim, eu não apenas estaria separado de meu bairro, de meus ami-
gos, de minha família. Eu estaria penetrando numa outra realidade, tão escura, apertada
e sombria quanto o compartimento dos presos do camburão. Eu estaria ingressando na
marginalidade, e quem me garantia que, dela, sairia? Não seria aquele o meu primeiro
passo numa carreira (talvez bem-sucedida, talvez trágica; quem conhece os desígnios da
Providência?) de gângster?
O policial esperava, impaciente, e eu não me decidia, mas aí o destino interveio sob a
forma de um morador. Dirigindo-se aos homens da lei, ele ponderou que não valia a pena
me levar, mesmo porque me conhecia e estava seguro de que eu era um bom guri.
— Garanto que ele não incomoda mais — repetia.
Os homens se olharam e resolveram que não valia a pena gastar ficha policial comigo.
De modo que, depois de algumas ameaças, embarcaram na viatura e se foram.
Era o Bonfim, não a Candelária; era o Brasil, não a Europa Oriental. Escapei do Ho-
locausto porque meus pais vieram para este País, onde nasci. E escapei porque havia
alguém ali para dizer que, apesar das aparências, eu era um bom guri. Tive sorte. Temos,
todos nós, muita sorte. Em nome dessa sorte devemos pensar, cada vez que olhamos um
suposto pivete, que ele pode, afinal, ser um bom guri.
SCLIAR, Moacyr. Um país chamado infância. São Paulo: Ática, 2002.
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• Qual é o tema do texto?
• Você acha que as crianças estavam praticando o esporte competitivamente ou ape-
nas por lazer?
• A atitude do morador foi correta? Por quê?
• Como você agiria no lugar dele?
• Todas as crianças têm as mesmas condições de acesso ao esporte e ao lazer?
• Que relação podemos estabelecer entre o texto e a temática deste capítulo?
Lazer e saúde
Assim como educação e trabalho, lazer e saúde são direitos humanos básicos segundo a
Constituição Nacional.
O lazer e a saúde são aspectos que nos trazem tranquilidade e satisfação. Ambos proporcio-
nam experiências humanas singulares, como a liberdade de escolha e de expressão, a criativi-
dade, o prazer, a diversão e a felicidade, porque envolvem aspectos físicos, sociais, emocionais
e espirituais.
Além disso, estão diretamente ligados à qualidade de vida de cada pessoa, pois lazer e saú-
de caminham de mãos dadas: o lazer promove a saúde e o bem-estar, visto que quando nos
divertimos, tanto o corpo quanto a mente se beneficiam do nosso estado de satisfação.
Entretanto, nem todas as pessoas possuem acesso a atividades de lazer. O principal motivo
que causa esse problema é a desigualdade social.
Ainda há muito a ser feito para que o lazer seja uma atividade praticada de forma democrática
por todos. Para garantir a ética no lazer e na saúde, precisamos estar sempre atentos a fatores
como o cumprimento dos direitos humanos e das leis relacionadas a esses assuntos.
Portanto, além de realizar atividades que promovam o divertimento e a saúde, precisamos
manter a consciência social e procurar maneiras de exercer a nossa cidadania constantemente
em todos os ambientes que frequentamos.
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1. Escreva, na cruzadinha a seguir, alguns dos direitos básicos que precisam ser garantidos
para todos os cidadãos. Depois, escolha uma das palavras e disserte sobre ela em seu
caderno, apresentando sua importância e contribuição para o desenvolvimento da vida
humana.
I.
IV. A L I M E N T A Ç Ã O
A II. III.
Z S M
V. E D U C A Ç Ã O
R Ú R
D A
E D
I
VI. T R A B A L H O
2. A partir do que aprendemos na leitura, de que forma podemos relacionar lazer e saúde?
Resposta pessoal.
3. Por que o lazer e a saúde são dois aspectos que nos trazem tranquilidade e satisfação?
Por que ambos proporcionam experiências humanas singulares, como a liberdade de es-
colha e de expressão, a criatividade, o prazer, a diversão e a felicidade; porque envolvem

aspectos físicos, sociais, emocionais e espirituais.
4. Faça uma pesquisa, na Internet e em livros, sobre como atitudes éticas no lazer e no cui-
dado com a saúde podem colaborar para uma ótima qualidade de vida.
Resposta pessoal.
5. Responda às perguntas a seguir.

a. Que atributos podemos adquirir ou aprimorar por meio da união entre lazer e saúde?
Resposta pessoal.
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b. Quais são os aspectos da vida que o lazer e a saúde envolvem?
Aspectos físicos, sociais, emocionais e espirituais.
c. Você já praticou alguma atividade que unia lazer e saúde?
Resposta pessoal.
d. Por que dizemos que lazer e saúde caminham de mãos dadas?
Porque o lazer promove a saúde e o bem-estar.
e. A que aspecto da vida das pessoas estão ligados os tópicos discutidos nas questões
anteriores?
À qualidade de vida de cada pessoa.
6. Escolha uma atividade esportiva que você gosta de praticar e escreva sobre a forma
como a prática desse esporte traz benefícios para para a sua saúde física e mental.
Resposta pessoal.
7. Leia a mensagem abaixo, observe as imagens a seguir e escreva a respeito da relação

entre elas.
As pessoas escolhem suas atividades de acordo com suas

próprias necessidades, seus interesses e suas preferências.
Fotos: poco_bw, sportpoint e Nejron Photo – stock.adobe.com
Resposta pessoal.
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8. Responda ao teste a seguir para saber mais a respeito da sua qualidade de vida. Após
conferir o resultado, converse com seus colegas e professor a respeito das diferentes
respostas dadas pelos outros alunos.
S – sempre
AV – às vezes
N – nunca
Resposta pessoal.
( ) Toma café da manhã com frutas e cereais?

( ) Alimenta-se com legumes e vegetais diariamente?
( ) Toma mais de cinco copos de água durante o dia?
( ) Evita comer doces em excesso?
( ) Pratica atividades físicas durante 30 minutos pelo menos 3 vezes por semana?
( ) Usa protetor solar?
( ) Lida de forma saudável com sentimentos como frustração, raiva e semelhantes?
( ) Já experimentou exercícios de relaxamento como a meditação?
( ) Dorme, pelo menos, 8 horas por dia?
( ) No final do dia, você tem disposição para atividades extras?
( ) Aprecia momentos de simplicidade?
( ) Sente prazer ao executar os afazeres cotidianos?
( ) Vê o futuro de forma positiva?
( ) Vive em harmonia familiar?
Resultado:
• Se você marcou mais S: você parece ter uma ótima qualidade de vida, continue assim!
• Se você marcou mais AV: sua qualidade de vida é boa, mas talvez seja importante
rever algumas condutas do seu cotidiano.
• Se você marcou mais N: sua qualidade de vida pode estar sendo prejudicada, procu-
re rever alguns hábitos do seu cotidiano.
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Para refletir
Leia o texto a seguir e, depois, faça uma reflexão com seus colegas respondendo às
perguntas apresentadas.
Riscos da prática esportiva competitiva

Cuidado! Esporte competitivo de alto rendimento não tem nada a ver com boa saúde!
Pensem no atleta que admiravam e que, precocemente, está incapaz de atuar.
O esporte competitivo pode ser perigoso para o ambiente escolar, por diversos motivos:
• O coração da criança, submetido a esforços intensos e contínuos, pode desenvolver
desproporção entre tamanho, espessura da parede, cavidade cardíaca e capacidade
de contratilidade, o que pode causar distúrbios ou doenças, posteriormente.
• Músculos submetidos precocemente a trabalhos intensos e indevidos podem sofrer
hipertrofia, levando a compressões nos ossos, desequilíbrios articulares e defeitos
posturais.
• Podem ocorrer lesões em cartilagens, com prejuízo para o crescimento da criança.
• Esportes unilaterais (tênis, esgrima e até futebol), ou seja, que exigem mais de um
lado do corpo do que outro, podem levar a distúrbios do crescimento no lado domi-
nante (mais usado pela criança).
• Meninas em treinamento excessivo podem apresentar atraso do início da puberdade
e osteoporose.
• É errado submeter a criança a pressões psíquicas, como “ter que vencer”, ou fazê-la
achar que deve ser elogiada desproporcionalmente por técnicos, dirigentes e pais.
A atividade esportiva deve sempre contemplar:

• Aquecimento – Exercícios preparatórios devem ser realizados antes do início da
atividade esportiva. Eles têm como função aumentar o fluxo sanguíneo e de oxigênio
nos músculos e diminuir a chance de lesões musculares. Devem ser iniciados deva-
gar e ter intensidade progressiva. A duração deve ser de 5 a 15 minutos.
• Alongamentos – Devem ser realizados logo após o aquecimento. Também diminuem
a chance de lesões musculares. Cada posição deve ser mantida por 30 segundos.
Esses exercícios devem ser repetidos ao fim da atividade física.
• Segurança – A segurança no esporte tem o objetivo de prevenir lesões e acidentes.
A prática esportiva segura deve garantir o respeito às regras do esporte e o uso de
equipamentos de segurança, além de roupas e calçados apropriados a cada esporte.
• Fortalecimento muscular – Aumenta a força e a massa dos músculos, protegendo
as articulações, os tendões e os próprios músculos.
LOPEZ, Fabio Ancona; CAMPOS JR., Dioclécio (Orgs). Filhos de 2 a 10 anos de idade: dos pediatras da Sociedade
Brasileira de Pediatria para os pais (Barueri, SP). São Paulo: Manole, 2011.
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• Você pratica esportes competitivos?
• Quando está prestes a praticar algum esporte, você leva em consideração os pon-
tos abordados no texto?
• Os aspectos que uma atividade esportiva deve contemplar fazem parte da sua rotina
de exercícios?
• Como é sua rotina de exercícios físicos?
• Que relação podemos estabelecer entre o conteúdo do texto e a temática deste
capítulo?
Competir ou ganhar: o que é mais

importante?
Praticar, competir, ganhar, perder, disputar, alcançar, atingir, conquistar, conseguir, levar, etc.,
todos esses e muitos outros verbos podem ser relacionados a competições esportivas.
Segundo o Barão de Coubertin (inventor dos Jogos Olímpicos), “o importante, nos Jogos
Olímpicos, não é vencer, mas competir. O essencial, na vida, não é conquistar, mas lutar com
dignidade”. Por meio dessa afirmação, é possível refletir a respeito da ética nos esportes, afi-
nal é preciso saber lidar de forma saudável tanto com as vitórias quanto com as derrotas. Nas
vitórias, precisamos respeitar nossos adversários; nas derrotas, precisamos manter o espírito
amistoso e saber manter a dignidade.
Sendo assim, é de grande importância manter uma postura equilibrada durante qualquer tipo
de competição e procurar compreender os benefícios que o esporte transmite para a nossa
saúde independente dos resultados de cada disputa.
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Competir é fazer escolhas, é saber ganhar e perder, é aceitar os limites. Numa situação de jogo de regras, por exemplo, com-
petir e cooperar mantêm relações de trocas e de respeito mútuo.
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1. De que forma devemos lidar com o caráter competitivo das atividades esportivas?
Espera-se que o aluno elabore uma resposta baseada em atributos éticos, como o respei-
to aos adversários.
2. Debata com seus colegas e professor a respeito do comportamento ético que deve ser
apresentado em competições esportivas nas seguintes ocasiões.
a. Um time acabou de vencer um campeonato. – Resposta pessoal.
b. Um atleta acabou de perder uma competição mundial. – Resposta pessoal.
3. Reflita sobre a presença da ética em suas práticas esportivas a partir das perguntas a
seguir.
a. Você já ganhou uma competição? Sua comemoração foi respeitosa?
Resposta pessoal.
b. Como você se comporta quando está ganhando? Consegue se controlar e não provocar
o time que está em desvantagem?
Resposta pessoal.
c. O que você sente em relação ao time adversário quando você está perdendo uma partida?
Resposta pessoal.
4. Na vida, às vezes, não conseguimos ganhar, mas não podemos desistir de nossas metas,
pois também é possível extrair aprendizado de nossas derrotas. Escreva um breve relato
a respeito de um episódio da sua vida em que você perdeu uma competição. No texto,
descreva seus sentimentos diante da situação e que experiências você adquiriu.
Resposta pessoal.
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5. Procure, em dicionários, o significado das palavras a seguir e forme frases relacionadas ao
tema estudado.
Resiliência:
Fair play:
Empatia:
Respeito:
Tolerância:
Violência:
Competição:
Provocar:
Disputar:
6. Faça o teste a seguir para conhecer mais a respeito da forma como você lida com o ato de
perder. Após fazer o teste, pense e responda: como aprender com os erros e as perdas?
I. Você e um amigo vão a uma loja e gostam de um mesmo objeto. Então, ele propõe que
joguem par ou ímpar para ver quem leva o produto. Você...
A. ( ) ... não aceita e diz que, se não for seu, também não vai ser dele.
B. ( ) ... aceita a sorte do par ou ímpar.
C. ( ) ... desiste de comprar e cede ao seu amigo.
II. Em um trabalho em grupo, uma de suas sugestões não foi acatada pelos demais inte-
grantes. Você...
A. ( ) ... acha que foram injustos e a decisão foi errada, então sai do grupo.
B. ( ) ... procura escutar as outras ideias e avaliar se a sua realmente não foi a mais legal.
C. ( ) ... passa apenas a aceitar o que os outros decidirem.
III. Você está jogando videogame com um amigo e já perdeu três vezes consecutivas. Você...
A. ( ) ... fica chateado e afirma que o seu amigo está trapaceando.
B. ( ) ... continua jogando sem alterar o humor, pois está se divertindo de qualquer forma.
C. ( ) ... afirma não saber jogar e sugere outra forma de lazer.
IV. Você sempre tenta se comunicar com o seu ídolo, mas ele nunca responde às suas
mensagens. Você...
A. ( ) ... deixa de gostar do artista e passa a falar mal dele.
B. ( ) ... fica chateado e vai desabafar com um amigo.
C. ( ) ... finge que nada aconteceu, mas guarda a mágoa.
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V. Você falou mal de alguém para um amigo e depois descobriu que eles se conhecem.
Você...
A. ( ) ... não se importa e continua a falar mal.
B. ( ) ... vai falar com a pessoa para pedir desculpas.
C. ( ) ... para de falar com as duas pessoas.
VI. Toda a turma do colégio vai passar o final de semana na casa de um colega na praia, mas
seus pais não deixam você ir. Você...
A. ( ) ... fica revoltado por ter achado a decisão inaceitável.
B. ( ) ... fica triste, mas tenta aproveitar o feriado se divertindo com outras coisas.
C. ( ) ... desiste de tentar manter um diálogo com seus pais e mente para os amigos por
vergonha.
VII. Na hora da apresentação do trabalho na escola, você esqueceu o que ia falar e ficou
em silêncio por muito tempo. Você...
A. ( ) ... sai da sala e desiste de apresentar o trabalho.
B. ( ) ... pede a compreensão dos amigos e do professor e tenta lembrar o que ia falar.
C. ( ) ... se desculpa e conversa com o professor para remarcar uma nova data porque não
conseguirá apresentar o trabalho.
VIII. Durante uma festa, você percebe que outra pessoa está usando uma roupa igual à sua.
Você...
A. ( ) ... fica tão irritado que vai embora da festa.
B. ( ) ... não se importa tanto e até chega a fazer comentários bem-humorados a respeito.
C. ( ) ... finge que não viu e não comenta nada a respeito.
IX. O time pelo qual você joga perde a final do campeonato. Você...
A. ( ) ... coloca a culpa nos integrantes do seu time.
B. ( ) ... fica chateado, mas procura animar os outros jogadores.
C. ( ) ... começa a pensar em não participar dos próximos jogos.
Resultado:
• Se você marcou mais A:
Você não sabe lidar de forma saudável com derrotas, é importante rever algumas ati-
tudes para mudar essa situação.
• Se você marcou mais B:
Você age de forma ética mesmo em situações desfavoráveis, continue assim!
• Se você marcou mais C:
Você desanima facilmente diante de situações complicadas, procure agir de forma
mais otimista.
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7. No universo dos esportes, há muitos eventos importantes que envolvem atletas de todo
o mundo. Entre os mais populares, podemos citar a Copa do Mundo Fifa e os Jogos
Olímpicos. Nesses eventos, é comum a presença de atitudes éticas que destacam a
dinâmica saudável entre os competidores e emocionam a plateia. Pesquise exemplos
de gestos de humildade e respeito entre competidores em grandes eventos esportivos,
escolha um deles e debata com seus colegas e professor a respeito da ética presente
na ocasião.
8. Leia.
É preciso saber perder
Mariana de Viveiros
Por mais que se fale que o que vale é competir, todo mundo quer mesmo é ganhar. Mas
nem sempre isso é possível, pois a vida é feita de vitórias e derrotas. “Hoje, os jovens não
sabem perder, não sabem ouvir não, querem tudo do jeito deles, e isso é um problema
sério para a sociedade”, aponta Quézia Bombonatto, psicopedagoga e presidente da
Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp). Segundo Selma Maria Sabino Braga
de Melo, diretora do Colégio Savioli, em São Paulo, a frustração geralmente está ligada
a medos, inseguranças, estresse e a uma vida familiar conturbada. “Algumas crianças
apresentam um exagerado sentimento de desgosto e inconformismo quando expostas a
resultados negativos”, afirma.
Quézia considera a escola um bom local para a criança aprender a lidar com frustra-
ções, seja por ter perdido um campeonato ou por não ter tirado a nota mais alta da sala,
porque ali ela está entre seus pares. Andressa Ruiz Barbosa, orientadora educacional do
Colégio Franciscano Nossa Senhora do Carmo (Franscarmo), na capital paulista, con-
corda com ela: “O mercado pede profissionais que saibam lidar com a pressão e com
a frustração. E a fase escolar é um aprendizado para a vida adulta”, diz. As especialistas
consultadas entendem que a principal forma de se trabalhar essa questão na escola é
conversando com a criança e dizendo a ela, de forma clara, que as frustrações fazem
parte da vida de todos. “Colocar limites desde cedo e criar uma rotina com obrigações
simples também podem ajudar as crianças a aceitarem melhor as negações quando elas
ocorrerem”, acrescenta Selma.
Disponível em: http://revistaguiafundamental.uol.com.br/professores-atividades/89/artigo235357-1.asp. Acesso em:
23/09/2020.
No texto, além da questão de lidar com o ato de perder em eventos esportivos, profissio-
nais comentam a respeito dos efeitos negativos causados pela falta de ética relacionada
a situações desfavoráveis em diversas áreas. Com base na sua interpretação, debata
com seus colegas e professor a respeito da seguinte pergunta: de que forma a falta do
ensino de ética durante a juventude pode influenciar a vida adulta?
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Para refletir
Rússia é banida por doping e está

fora de Tóquio 2020 e de Mundiais
País foi punido por quatro anos pela Wada por falsificação de dados
A Agência Mundial Antidoping (Wada), em 2019, excluiu a Rússia das principais com-
petições esportivas mundiais por quatro anos por ter fraudado exames antidoping. De
acordo com decisão unânime do comitê executivo da agência, em Lausanne (Suíça), a
Rússia ficará fora da Olimpíada de Tóquio (Japão), e dos Jogos Olímpicos de Inverno, em
Pequim (China). Quanto à Copa do Mundo de Futebol Masculino, no Catar, a Fifa ainda
não confirmou se o veto da Wada se estenderá à participação da Rússia no Mundial.
De acordo com a agência, a Rússia cometeu uma série de violações, como manipula-
ção de dados laboratoriais sem autorização, a inclusão de mostras falsas nos testes, e a
destruição de arquivos conclusivos a possíveis casos de dopagem. A decisão da Wada
também impede que o país organize competições em seu território nos próximos quatro
anos, com exceção da Eurocopa: a cidade de São Petersburgo está mantida com uma
das 12 sedes.
A Rússia ainda pode recorrer da decisão no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS). Os atletas
do país que não estão envolvidos nos casos de doping poderão competir sob bandeira neutra.
Considerada uma das maiores potências no esporte olímpico, a Rússia mergulhou em
escândalos envolvendo casos de doping em 2015, quando a Wada concluiu um relatório
de 323 páginas que identificava um sistema de dopagem envolvendo atletas, técnicos,
dirigentes da federação russa, oficiais de controle antidoping, integrantes do governo
russo e membros da Federação Internacional de Atletismo (Iaff). Em 2016, o Comitê Olím-
pico Internacional (COI) excluiu o país da Rio 2016 e dos Jogos Olímpicos de Inverno de
Pyeongchang, mas delegou às federações nacionais a decisão de executar a suspensão.
Foi o caso da Iaaf, cujo conselho baniu os atletas russos de participarem dos Jogos Olím-
picos do Rio, em 2016.
Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/esportes/noticia/2019-12/russia-e-banida-por-doping-e-esta-fora-de-
toquio-2020-e-de-mundiais. Acesso em: 24/02/2020.

• A partir da sua interpretação da notícia, que adjetivos podem ser utilizados para des-
crever a atitude dos atletas russos?
• De que maneira os problemas apresentados na notícia poderiam ter sido evitados?
• A punição decidida para os atletas foi justa?
• Quais atitudes você tomaria em casos como o relatado na notícia?
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Leia os textos a seguir e debata com seus colegas e professor a respeito da relação
entre os textos e a temática deste capítulo.
I. Impossível ganhar sem saber perder,

impossível andar sem saber cair,
impossível acertar sem saber errar,
impossível viver sem saber reviver.
III.
Se aprenderes a perder, a cair, a errar, Seria interessante que
ninguém mais o controlará, todas as pessoas que
porque o máximo que poderá acontecer praticam algum esporte,
a você é cair, errar e perder, de fato, fizessem-no se-
e isso você já sabe. gundo o juramento dos
atletas e dos árbitros que
Bem-aventurado aquele que já consegue participam dos Jogos
receber com a mesma naturalidade Olímpicos. O juramento
o ganhar e o perder. [...] dos atletas é recitado por
um atleta da equipe do
O sucesso nunca é permanente, país organizador dos Jo-
o fracasso nunca é total, gos segurando uma pon-
mas o que vale é a coragem de lutar. ta da bandeira olímpica.
Mario Benedetti
II. IV.
Em nome de todos os O juramento dos árbitros, em geral, tam-
competidores, prome- bém é recitado por um membro da equipe do
to que participaremos país organizador dos Jogos.
nestes Jogos Olímpicos
respeitando e seguindo
as regras que os regem,
comprometendo-nos a V.
um desporto sem dopa- Em nome de todos os júris e árbitros, pro-
gem e sem drogas, com meto que cumpriremos as nossas funções
o espírito verdadeiro do durante estes Jogos Olímpicos em total im-
desportivismo, para gló- parcialidade, respeitando e seguindo as re-
ria do desporto e honra gras que os regem, num espírito de despor-
das nossas equipes. tivismo.
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1. Na página anterior, lemos a respeito do juramento realizado por atletas e árbitros em

eventos esportivos de grande proporção, a exemplo dos Jogos Olímpicos. Você já par-
ticipou de alguma competição em que foi necessário fazer um juramento? Qual seria a
importância desse gesto para a ética no esporte?
Resposta pessoal.
2. Nos jogos profissionais, bem como nos amadores, há regras que precisam ser respeita-
das e cumpridas. Enumere quais são as regras gerais que você e seus colegas seguem
quando participam de jogos e qual é a modalidade esportiva que vocês preferem praticar
quando estão reunidos.
Resposta pessoal.
3. No texto de Mario Benedetti que lemos na página anterior, é possível notar a presença de
alguns versos que sintetizam os ensinamentos do capítulo. Cite dois exemplos de trechos
que resumem bem a temática da ética nos esportes.
Espera-se que o aluno cite versos como “impossível ganhar sem saber perder” e “mas o
que vale é a coragem de lutar”.
4. Faça uma pesquisa cuja temática seja os diferentes tipos de juramento nas práticas es-
portivas. Durante a pesquisa, você poderá procurar, por exemplo, curiosidades relacio-
nadas a esportes pouco conhecidos. Em seguida, compartilhe o resultado com seus
colegas e professor.
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SSE_Etica_6A_001a002.indd 1 31/05/21 11:58

ISBN Aluno: 978-65-5638-383-5

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CMeE_6A_2020_01a80.indd 4 12/08/2021 16:20

o que é errado nas dimensões da vida social. O estudo da ética inclui

Cidadania Moral e Ética • 6o ano • 5

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6 • Cidadania Moral e Ética • 6o ano

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1. Um ser humano sem caminho procura um sentido para a vida, independentemente de

qual caminho podemos seguir.

exercer a ética de forma coerente e consciente.

Cidadania Moral e Ética • 6o ano • 7

CMeE_6A_2020_01a80.indd 7 12/08/2021 16:21

O que seria o hiato entre emoção e sentimento?

São exemplos de atitudes éticas: valorizar o próximo, respeitar as diversidades, agir de

forma comunitária, cultivar bons sentimentos.

Ansiedade nos jovens

8 • Cidadania Moral e Ética • 6o ano

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Dicas para controlar a ansiedade

Cidadania Moral e Ética • 6o ano • 9

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• Apenas as vítimas diretas das ofensas sofrem com o bullying?

10 • Cidadania Moral e Ética • 6o ano

CMeE_6A_2020_01a80.indd 10 12/08/2021 16:21

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Cidadania Moral e Ética • 6o ano • 11

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12 • Cidadania Moral e Ética • 6o ano

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manipular emoções a fim de obter vantagem sobre outras pessoas.

2. Leia o trecho a seguir.

realizar atividades interativas na escola que permitam externar a felicidade.

nipular o conteúdo postado, a fim de receber mais recompensas e adquirir popularidade.

4. A surpresa pode ser um sentimento de reação relativo a um acontecimento inesperado.

Sugestão de resposta: Aumento dos batimentos cardíacos, sudorese, tremedeira.

Cidadania Moral e Ética • 6o ano • 13

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pesquisas e a sensibilidade do estudante.

6. Leia o poema de Carlos Drummond de Andrade e responda ao que se pede.

Os camaradas não disseram

14 • Cidadania Moral e Ética • 6o ano

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ter “apenas duas mãos”, por exemplo) diante da grandeza do mundo.

sentimento do mundo, precisa mudar, isto é, esquecer as lembranças e convergir para

Empatia versus simpatia

Cidadania Moral e Ética • 6o ano • 15

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16 • Cidadania Moral e Ética • 6o ano

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2. Carl Rogers (1902–1987) foi um psicólogo estadunidense atuante na terceira força da

soas e sua pluralidade de comportamentos, independente das diferenças.

3. O que podemos fazer para praticar a empatia no nosso dia a dia?

versas com amigos e familiares.

respeitados em nossas diferenças.

Cidadania Moral e Ética • 6o ano • 17

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O paradigma da dádiva, um vínculo

Questões para reflexão