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Revisão de texto
Equipe pedagógica
Assessoria pegagógica
Eduardo Pedroza
Patrícia Senna
Coordenação editorial
Distribuidora de Edições Pedagógicas Ltda.
Rua Joana Francisca de Azevedo, 142 – Mustardinha
Recife – Pernambuco – CEP: 50760-310
Fone: (81) 3205-3333
CNPJ: 09.960.790/0001-21 – IE: 0016094-67
Impresso no Brasil.
ISBN: 978-85-7236-025-8
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.
As palavras que estão destacadas de amarelo ao longo do livro sofreram modificações com o novo Acordo Ortográfico.
Fizeram-se todos os esforços para localizar os detentores dos direitos das fotos, das ilustrações e dos textos contidos neste livro.
A Distribuidora de Edições Pedagógicas pede desculpas se houve alguma omissão e, em edições futuras, terá prazer em incluir quaisquer créditos faltantes.
shutterstock/Africa Studio
vir como ferramentas para tornar suas aulas ainda mais fru-
tuosas e prazerosas.
Desejamos a você um bom trabalho, que desperte em
seus alunos a necessidade de, onde quer que estejam, cola-
borarem incessantemente para a construção de uma cultura
de paz permanente no mundo, tendo a moral, empatia e ética
como pedras basilares de seu agir.
Um grande abraço!
Armando Moraes e Maria Soledade da Costa
5 Mensagem
6 Sumário do livro do aluno
Unidade 1
10 Páginas do livro do aluno
34 Fundamentação
Unidade 2
40 Páginas do livro do aluno
62 Fundamentação
Unidade 3
68 Páginas do livro do aluno
89 Fundamentação
Unidade 4
94 Páginas do livro do aluno
109 Fundamentação
Autor desconhecido
shutterstock/inxti
Sumário
Unidade 1
8 Escola, lugar de gente feliz
14 A preparação
21 O caminho
25 Hora de sair, hora de chegar
29 Por que é importante estudar?
Unidade 2
34 Minha sala de aula
38 Meus colegas, minha professora
44 Saber falar, saber ouvir…
49 Palavras mágicas
52 A biblioteca
Unidade 3
58 Organização
61 Na escola, a gente também brinca!
65 Um recreio diferente
69 Lixo? Na escola?
76 Ser solidário
Unidade 4
82 Quem dirige a escola
86 O porteiro
88 Mestre, um sábio que ama
91 Hora da limpeza
na Fernandez
Na minha escola
todos gostam de estudar.
Português, Matemática,
Shutterstock.com/Lore
quem é que não vai gostar?
Na minha escola
os professores são legais.
Com eles, nós queremos
aprender muito mais!
Na minha escola
de ano temos que passar.
Mas para isso acontecer,
não podemos só brincar.
E para finalizar,
não esqueça de estudar;
o professor escutar,
e as tarefas terminar.
Orientação didática
O texto abre a obra e a disciplina de forma descontraída. Cabe
ao educador aproveitar o clima lúdico para estabelecer as direti-
vas e objetivos da disciplina, aproveitando para colher as impres-
sões que os alunos venham a ter do que seja ética e cidadania.
8 Para começar
GENTE FELIZ
Shutterstock.com/Mon
que não existe perfeição.
E do que todos nós precisamos
é de carinho e atenção.
Que bom se todo mundo
pudesse entender direito
que tudo fica mais fácil
sem o tal do preconceito.
RAMOS, Rossana; SANSON, Priscila. Na minha escola, todo mundo é igual. São Paulo: Cortez, 2004.
Já vimos que a escola é um segundo lar para nós. E é verdade! Aqui nos
divertimos, aprendemos, fazemos amigos e ficamos felizes! Nossa! Quanta
coisa podemos fazer: estudar, jogar bola, brincar com os colegas, ajudar na
limpeza, pintar, ouvir música e fazer trabalhos ao ar livre.
Na escola há muitas pessoas trabalhando, bem comprometidas e dedicadas
para que tenhamos um ambiente saudável e seguro. Exercitamos o respeito e a
tolerância, aprendemos a ser cidadãos. A cada dia, uma nova descoberta!
Eu amo a minha escola!
Anotações
Orientação didática
Com os textos de abertura espera-se que as
crianças se familiarizem com o ambiente escolar
e tomem ciência de que este é um local de ativi-
dades, diversão, novas experiências e várias pos-
sibilidades.
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1. Leia o texto Na minha escola, todo mundo é igual e sublinhe somente as frases que
estão de acordo com o texto:
Orientação didática
Terminadas as atividades, o educador pode propor uma dinâmica de apre-
sentação do alunado. As crianças organizarão seus assentos num círculo, vol-
tados para dentro. Em seguida, cada uma delas, uma por uma, no sentido ho-
rário, irão dizer seu nome, sua idade, de que escolas vieram, onde moram, etc.
10
chamá-lo por ele. Existe um documento, a Carteira de Identidade, a qual serve para que,
quando necessário, a pessoa mostre seu nome completo, sua idade, nome dos seus
pais e onde nasceu. Esse documento, uma carteira plástica com foto, atesta que a pes-
soa é realmente quem afirma ser.
3. Vamos fazer um documento importante no qual possamos deixar escritas nossas in-
formações de estudante. Preencha os espaços abaixo completando o que se pede:
Meu nome
Minha(s) professora(s)
Orientação didática
As crianças devem começar a entender a im- dos pais, pois existem nomes iguais e em algum
portância dos documentos. Porque precisamos ponto da identificação ele vai diferir do outro do-
de uma identificação. Pois, dessa forma, ninguém cumento. Um slide com uma carteira de estudante
pode ocupar o nosso lugar nos concursos, nos bem visível e uma identidade será uma ótima fixa-
shows, nas passagens aéreas... Tudo isso faz a ci- ção desses primeiros documentos, além da certi-
vilização se organizar. dão de nascimento!
Partindo do princípio que todos têm direito a ter E que outros direitos as crianças têm além do
um nome, esses documentos são a nossa identifi- nome? Deixar que eles procurem, pesquisem e na
cação como cidadãos. Explicar porque vai o nome próxima aula já venham mais bem informados.
12 Cidadania Moral e Ética I 1o ano
11
roupa suja no lugar adequado, arrumar o quarto, fazer as tarefas escolares e algumas ativi-
dades em casa, determinadas pelos adultos. Mas não é só isso, elas também têm direitos.
Orientação didática
Pedir que os alunos tragam uma pesquisa com seis direitos das crianças es-
critos na nossa Lei, para a construção de um mural.
Na confecção do mural sobre os direitos das crianças, cada ponto deve ser
explicado em linguagem acessível, mas é impactante que eles se acostumem
com os termos e conheçam a lei. É importante que os alunos participem com
desenhos e figuras.
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Shutterstock.com/Rawpixel.com
Direito de criança
Celi Redondo
Criança não pode ter fome, Criança tem que ter direito a brincar,
criança tem que ter um lar. pular, correr, saltar, cantar e pedir bis.
Tem que ter muita saúde Direito de aprender bem rápido ou devagar,
e comida pra se alimentar. criança tem que ser pra sempre bem feliz.
5. Desenhe, no quadro abaixo, alguns dos direitos que você mais gostou.
Resposta pessoal
Anotações
Orientação didática
Aproveitando-se do clima de ludicidade do can-
tar e do desenho, o educador pode separar o alu-
nado em pequenos grupos e promover uma pe-
quena gincana em que as perguntas e respostas
girem em torno do tema “Direitos da criança”.
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Ir ao médico
Orientação didática
As atividades com reforço visual tem a intenção de fixar na mente do alunado
as ideias relacionadas ao que uma criança tem direito.
A primeira atividade se refere à situações irregulares na vida infantil, enquanto
a segunda mostra aos pequenos que as coisas ditas como “chatas” na realidade
são benesses provenientes de seus direitos.
Se você
quiser, posso
te ensinar.
Shutterstock.com/Rawpixel.com
Uma ação comunitária: crianças trazem um alimento não
perecível e a escola leva para uma comunidade carente.
Anotações
Orientação didática
A lição começa com pequenas e simples di-
retrizes as quais as crianças devem seguir para
adequar-se ao ambiente escolar. A atividade de re-
forço visual une a ludicidade das ilustrações com
o aprender dos deveres e direitos.
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Chegou o grande dia!
Patrícia Senna
Ainda era noite quando Lucas perguntou à mãe dele se já estava perto da hora de ir
à escola!
− Calma, querido, ainda tem uma noite inteira... Vamos arrumar sua bolsa para amanhã?
Lucas ficou muito alegre! Estava tudo novinho! Tudo cheirando a novo, a bolsa, os ca-
dernos, o estojo, os livros, a agenda... Ah, quanta alegria! Tinha até uma lancheira nova,
um cantil novo!
Depois de tudo arrumadinho e muitas conversas de como seria na escola, Lucas foi
deitar. Sua cabeça não parava de pensar na professora, nos amigos, nos brinquedos da
escola, nas conversas, no recreio!
Pela manhã, mal o Sol abria os olhos, Lucas foi imediatamente acordar a mamãe, a
titia, o titio, os irmãos...
− Tá na hora! Tá na hora! − Falava bem alto.
Shutterstock.com/Rawpixel.com
Orientação didática
Após a leitura, os alunos podem partilhar como se sentiram em rela-
ção a Lucas, o personagem principal. O educador conduz a conversa
para comentar sobre a “alegria do encontro”. Depois, é importante
discutir por que razão Lucas estava sem sono.
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te chama!
− Mas, vô, eu não consigo mais dormir!
− Então, venha cá e fique aqui comigo, eu tomo conta do seu sono!
E então finalmente chegou a hora de levantar! Lucas foi correndo ao banheiro tomar
aquele banho, colocar a farda. Dirigiu-se à cozinha e sentou-se à mesa. Fez sua refeição,
mas estava tão ansioso que nem comeu tudo! Voltou para o quarto e, abrindo a bolsa
mais uma vez, colocou o rosto perto e respirando fundo fechando os olhos disse:
− Mas que coisa que adoro sentir, o cheiro de escola novinha!
Lucas vai de condução escolar, mas hoje, por ser o primeiro dia, sua mãe o acompa-
nhou para partilhar a alegria que ele sentia ao chegar à escola! A mãe de Lucas lembrou-
-lhe a conversa que o papai teve com ele uns dias atrás. O seu pai lembrava que muitas
crianças não têm a chance de comer, de ter uma moradia e muito menos de estudar!
Então vamos aproveitar tudo que a escola oferece para um dia ajudar o mundo a ser
melhor!
Orientação didática
Atividade lúdica de objetos escolares, objetos de higiene pessoal,
Uma mochila grande desenhada cheia de bol- brinquedos, trajes... Esses objetos devem ser es-
sos colados sobre o desenho para que possam colhidos e colocados na mochila, encaixando-os
ser colocadas figuras. Em uma caixa colocar várias nos bolsos. É importante discutir a razão dos ob-
imagens em tamanhos além do padrão: imagens jetos irem ou não para a mochila.
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1. Observe as imagens abaixo e enumere-as pela ordem de acontecimentos ideal para
ir à escola:
4 8 2 6
7 1 5 3
2. Lucas estava muito feliz porque ia à escola. Desenhe, no quadro abaixo, quem ele
queria encontrar. Resposta pessoal
Anotações
Orientação didática
O reforço visual sempre deve ser explorado. Na
primeira atividade, o aluno vai aferir ordem e senti-
do a rotina escolar, enquanto que na segunda ele
vai explorar a própria imaginação e reforçar seus
dons artísticos.
18
teremos tempo também para brincar, mesmo com as férias já acabadas!
Então, preste atenção à letra desta canção:
Vamos cantar!
Tem hora pra tudo
Turminha do Seu Lobato
Shutterstock.com/borisovv
tem hora de se ver. tem hora de se ver.
Hora de dormir! Hora de dormir!
É hora de sonhar. É hora de sonhar.
Contar os carneirinhos, Contar os carneirinhos
na caminha vou deitar. na caminha vou deitar.
18 Cidadania Moral e Ética I 1o ano
Orientação didática
É muito importante o aluno perceber que pode fazer muitas coisas. É a rotina
diária quem vai ajudá-lo. Ainda é necessário deixar claro que cada um desses
ambientes, principalmente a praia e a escola, são comunidades.
Desenhar outras crianças e até adultos faz a criança sair do seu mundo e
entender que há outras crianças nesses ambientes. E todos podem viver em
harmonia, já é uma ideia de cidadania!
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Observe se os desenhos abaixo têm alguma coisa faltando. O que será?
Complete estes belos quadros e, depois, pinte-os! Resposta pessoal
Orientação didática
Converse com seus alunos sobre todas as atividades que eles realizam duran-
te o dia, desde a hora que acordam. Aproveite o momento para explicar-lhes a
importância de realizar cada atividade no seu devido horário. Depois, solicite-lhes
que montem uma agenda semanal com as informações sobre atividades e o ho-
rário em que devem ser realizadas.
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-los. Assim, não quebram facilmente e não os perdemos. A nossa farda também é um
material importante para nossa vida escolar. A farda serve para indicar que perten-
cemos a uma comunidade. Mas algumas crianças não cuidam bem do seu uniforme.
Vamos colocar nossa farda no lugar certo de acordo com o momento que as imagens
apresentam abaixo.
• Devemos ter cuidado com o uniforme escolar e com o material. Pinte a criança que
está respeitando essa regra.
Orientação didática
A questão do fardamento é muito mais séria do o traje dos formandos, forças armadas, socorrista
que geralmente se imagina. Começar a fazer as do SAMU, os limpadores de rua “garis” geralmen-
crianças perceberem que quando fardadas estão te têm um padrão (luvas, vassourão, botas, boné)
representando a escola que estudam é de suma mudando a cor de acordo com o país ou até o
importância, da mesma forma que todos os profis- estado. É importante mostrar para as crianças
sionais fardados. Um vídeo ou slides com vários que nessas profissões há também mulheres. Uma
outros uniformes ou uma pesquisa para um mu- oportunidade de inserir os direitos iguais dos ci-
ral seria uma ótima opção, como o traje do juiz, dadãos.
AG
Shutterstock.com/ARIM
casas, praças, ruas, árvores, prédios, semáforos,
igrejas, calçadas, pontos de ônibus. E também
encontramos pessoas, animais, outros carros,
ônibus, bicicletas, motos, etc. E ainda, a mudan-
ça de temperatura, muitas vezes, vamos agasa-
lhados e outras vezes protegidos do Sol.
Mas é muito importante estar atento a tudo! É
necessário, para quem vai a pé, observar as faixas
de pedestre, não se afastar dos adultos e obede-
cer ao comando de quem está nos levando.
Quando vamos de carro ou de ônibus, ou até
mesmo de trem (metrô), devemos ter cuidado
para não esquecer a bolsa, o cantil.
Não se esqueça, amiguinho, de que indo à
escola ou voltando dela, nós percebemos que a
vida está em movimento. Podemos até dizer que
a vida é um caminho. Sempre em frente! Para o
futuro!
Orientação didática
Na abertura desta lição aponta-se a importância de a criança estar
sempre atenta e alerta para as peculiaridades de seu trajeto de ida e vol-
ta à escola. O educador pode elucidar que a viagem até a escola e de
volta para casa não precisa ser um trajeto monótono, e sim um passeio.
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1. Observando o caminho abaixo, pinte o que você vê durante sua ida à escola.
Resposta pessoal
2. Você já viu lixo nas ruas da sua cidade? Por que você acha que isso acontece? Mar-
que a alternativa que mais se aproxima da explicação para que isso aconteça:
Resposta pessoal
Anotações
Orientação didática
A forma lúdica das atividades aqui apresenta-
das reforça a ideia do texto de abertura. Depois de
realizarem as tarefas, o educador pode promover
uma leitura em sala das respostas individuais da
atividade 2.
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Cuidados no caminho para a escola.
Criança, atenção! Na hora de atravessar, é preciso estar atenta.
Para a sua segurança, utilize a faixa Antes de atravessar uma rua, pare
de pedestre, andando pela direita. em cima da calçada, afastado do
Permita que a mamãe segure seu meio-fio. Olhe com atenção para um
pulso com firmeza, ao atravessar lado e outro. Se não vier nenhum
veículo, atravesse em linha reta.
Orientação didática
É importante falar sobre a cidadania também na questão do direito e do dever!
No trânsito, o exercício da cidadania é muito sério. A consciência de observar
e ajudar. É muito importante que as crianças sejam sempre incentivadas para
praticar o positivo porque é o certo. Às vezes, o que é ousado e aparentemente
divertido, além de perigoso, pode prejudicar outras pessoas.
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Cumprimentar o cadeirante.
X Oferecer ajuda ao cadeirante conduzindo-o pela rampa e faixa até o outro lado.
Orientação didática
Aqui, por meio da exposição das imagens o aluno vai julgar
o que é coerente com uma atitude responsável de um pedestre
ou condutor. Também reforça atitudes de empatia para com pes-
soas que possuam deficiências.
Ser pontual é cumprir com os horários, isto é, chegar na hora certa. Assim é nos cine-
mas, nos hospitais, nas reuniões, nas excursões. Na escola, não é diferente. Existe a hora
de chegar à escola e de sair dela. Quando nos atrasamos, perdemos o começo das aulas
e isso nos atrapalha, como também afeta os colegas da sala de aula e a professora.
Claro que pode acontecer algo inesperado, ou seja, ninguém sabia que ia acontecer,
como um furo no pneu do carro, ou uma chuva muito forte. Mas devemos estar atentos
para a nossa chegada. É tão bom chegar um pouco antes para conversar com os ami-
gos! E, na saída, também devemos prestar atenção para o lugar combinado onde sem-
pre o adulto vem nos pegar.
Wang
Shutterstock.com/Tom
Orientação didática
Em círculo, comece antes do primeiro texto com É interessante dar uma pausa para a confecção
um relógio de cartolina ou outro material, pendura- de um relógio “coletivo” numa cartolina industrial.
do no pescoço. Estimule os alunos sobre o objeto Entregue às crianças os números, os ponteiros, o
em questão, deixe que falem à vontade e prestan- círculo ou retângulo que emoldura o relógio e a
do atenção no texto. palavra “pontualidade” letra por letra para ser co-
locada na cartolina.
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Na escola, existe horário para tudo!
1. Escreva, abaixo, o que você e seus colegas fazem quando:
a. Chegam à sala de aula.
Resposta pessoal
b. Estão no recreio.
Resposta pessoal
Resposta pessoal
2. Marque, nos relógios abaixo, as horas do início e do final das atividades em sua escola.
Resposta pessoal
No início No final
Orientação didática
Nas atividades propostas, os questionamentos vão instigar os alunos a reco-
nhecer, ordenar e aferir sentido à rotina diária dentro da instituição escolar. O
educador pode utilizar do relógio feito anteriormente, manipulando seus pontei-
ros para auxiliar os alunos nas respostas.
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esse negócio de hora é muito ruim e só atrapalha. Uma vez, esse menino reclamão foi à
escola e chegou bem atrasado. Era dia de visitar o parquinho da cidade, que tinha um
monte de brinquedos especiais.
Joãozinho voltou para casa chorando. Seus pais foram buscá-lo bem tarde porque
ele não tinha mostrado a agenda. Ah! Coitado do pequeno reclamão, não passeou, não
tinha colegas na escola e ainda ficou um tempão esperando que viessem buscá-lo.
Será que Joãozinho ainda acha que a hora não é importante?
Quando chegamos na hora certa, dizemos que somos pontuais. Pois é, aquele meni-
ninho do 1o ano nunca mais esqueceu o que era pontualidade.
Imagine se a professora chegasse só depois do recreio para dar aula. E se o médico
se atrasasse para atender um paciente? Muitos seriam prejudicados.
4. É importante não perder a hora, como Joãozinho, que deixou de passear com os seus
colegas da escola porque chegou atrasado e por não ter mostrado a agenda aos
seus pais. Marque SIM ou NÃO: Resposta pessoal
a. Você já chegou atrasado(a) em algum lugar?
SIM NÃO
SIM NÃO
SIM NÃO
Orientação didática
Relembre a história de Alice no país das Maravi- o começo do compromisso que estávamos que-
lhas e direcionar para o Coelho. O que ele sempre rendo ir. A história de Cinderela pode ser contada
dizia, o que ele estava sempre olhando? como está indicando o livro. Mas pela relação do
Converse que sempre agimos igual ao “Sr. atraso nas badaladas da meia-noite ela correu tanto
Coelho” quando estamos atrasados e que muitas que terminou deixando para trás um sapatinho. O
vezes esquecemos algo importante para o lugar ideal seria um trecho de cada filme para ilustrar a
que vamos, ou por chegar atrasados nós perdemos aula.
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b. Que horas você faz as tarefas? horas.
c. Que horas você toma banho? horas.
d. Que horas você dorme? horas.
6. Observe o calendário e pinte os dias em que você tem aula. Resposta pessoal
MARÇO
Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
1 2 3 4
5 6 7 8 9 10 11
12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25
26 27 28 29 30 31
7. Marque um X nas medidas que podemos adotar para sempre mantermos a pontuali-
dade:
Orientação didática
Converse com os alunos sobre os temas vis- Aproveite e faça o link com o cuidado para com
tos até então. A pontualidade e o relógio que nos o outro, relembrando o direito de falar e escutar
ajudam a cumprir nossas atividades escolares no de todos. Assim, já estão sendo preparados para
tempo certo. E assim vamos ser cidadãos que o fechamento dessa unidade.
buscam fazer o melhor.
ivanova
Olá, amiguinho! Você sabe o que é um
Shutterstock.com/anya
cientista? É um pesquisador, um estudio-
so. Os cientistas vivem procurando solu-
ções para os problemas do meio ambien-
te, da saúde... Eles não param de estudar!
Então, podemos concluir que o conheci-
mento não tem fim! Há sempre o que sa-
ber, descobrir, melhorar, não é verdade?
Por isso, é tão importante ir à escola. Lá
é o lugar para pesquisar sobre o Universo.
Na escola, descobrimos e aprendemos
muitas coisas!
Os conhecimentos de cada disciplina
que desenvolvemos não têm fim. A vida
em comunidade com os nossos amigos e
os adultos da escola também é aprendiza-
do! Entendemos que somos diferentes e
isso é muito bom porque aprendemos uns
com os outros, fazemos novos amigos.
Nunca paramos de aprender. Haverá
sempre o que saber. E, quanto mais sa-
bemos, mais temos a responsabilidade de
Shutterstock.com/wavebreakmedia
melhorar a nossa vida e a vida do Planeta.
Por isso, as crianças são a esperança da
humanidade! Você já pensou nisso?
Orientação didática
A abertura desta lição além de ressaltar a importância do trabalho
científico, incentiva o alunado a jamais parar de ir em busca de conhe-
cimento, para melhorar a sua vida, a vida das pessoas ao seu redor e
consequentemente contribuir para uma melhora geral no mundo.
30 Vamos cantar!
O segredo da Felicidade
Maria Sardenberg
2. Cada pessoa, por ser diferente, às vezes, tem um jeito diferente da outra de apren-
der e estudar. Mas há algumas coisas que, de modo geral, precisamos fazer para
desenvolver o conhecimento. Pinte os livros que indicam os passos para adquirirmos
conhecimento como estudantes:
Chegar sempre
Pesquisar o que
Escutar a fala atrasado
foi discutido na
do professor perdendo a
sala de aula
primeira aula
Dormir muito
Fazer as tarefas
tarde durante a
de casa e da
semana jogando
sala de aula
video game
Anotações
Orientação didática
As atividades aqui presentes ajudam a “quebrar
o gelo” sobre como o alunado enxerga sua expe-
riência em sala de aula, e também reforça compor-
tamentos que devem ser seguidos.
31
a. As crianças não estudam porque querem brincar.
b. As crianças não estudam porque precisam trabalhar para ajudar a família.
c. As crianças não estudam porque onde elas moram chove muito.
4. Como você se organiza para estudar? Pinte a bolinha que corresponde à sua res-
posta: Resposta pessoal
Na frente da TV.
Deitado na cama.
Shutterstock.com/michaeljung
Estas imagens mostram bem qual é o direito da criança e o que é proibido pela lei.
Orientação didática
Nas atividades finais desta unidade o alunado é convidado a refletir nova-
mente sobre os direitos e deveres da criança. O educador pode promover uma
dinâmica com a atividade 4, perguntando a cada aluno sua resposta e pedindo
que comentem sobre tal.
shutterstock/wavebreakmedia
significa ausência da autoridade porque o primeiro encontra. Devemos, sim, fazer o que nos cabe, tra-
é dado pelo simples status de ser professor, mas balhar com afinco, ensinar direito, sem nos deixar-
a autoridade é uma conquista que não se atrela a mos culpabilizar por todos os males que hoje sofre
uma função ou cargo, é fruto de muita dedicação. a educação. Ser responsável não é ser culpado, é,
Professor é autoridade sim, quando conquista sim, responder a, é ser agente de um ato voluntá-
os seus alunos e os faz perceber o sentido do que rio que designa uma ação da vontade, e vontade é
aprendem e do compromisso e das metas que cole- a própria possibilidade de escolha.
tivamente elaboram. Como tornar isto possível? Ao Não podemos ensinar mal porque o governo
construir relações pessoais que favorecem a apren- paga mal, ou fingir que tudo está bem e que somos
dizagem, assim prezando tanto pelo cumprimento capazes de alterar a ordem das coisas. Execute-
das tarefas quanto das relações harmoniosas e sin- mos eficazmente a nossa função educativa para
ceras. Daí, executam-se as tarefas, enquanto cons- que nos respeitem e exijamos o que é nosso por
troem-se as relações, é o que propõe Hunter. direito com melhores condições de trabalho. É in-
Mas, como agir quando utilizamos em demasia coerente o profissional que participa de movimen-
o poder e não sabemos mais fazer diferente? tos grevistas e, em sala de aula, não oportuniza a
Para resgatarmos a autoridade, temos de res- fala dos alunos e até a veta, pois, como é possível
gatar a nossa responsabilidade, ou, ao menos, formar um agente crítico, impedindo que falem?
parte dela em relação às questões da educação. Os alunos necessitam exercer a sua autonomia.
Mas, é ingênuo pensar que devemos assumir o É pertinente uma reflexão sobre o que poderá
ônus completo pela maneira como a educação se
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As indagações iniciais vão auxiliar no ajuste harmônico da
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Orientação didática
Os educandos são convidados a viver um de- Depois que estiver tudo lá fora, o educador fará
safio. Eles terão que tirar todos os objetos da sala um círculo dentro da sala e perguntará aos edu-
(exceto os materiais muito pesados) e colocá-los candos como foi realizar essa tarefa, quais proble-
lá fora. Haverá duas regras principais: sempre te- mas aconteceram e o que pode ser feito para me-
rão de ajudar alguém e não poderão ficar sozinhos. lhorar. Agora, ele convida a todos para arrumarem
Isso vale mesmo para os objetos que são leves. a sala como estava antes.
35
era a sua mesa, e um professor escrevendo em um pequeno quadro verde. Antigamente
era assim, a lousa era verde e se escrevia nela com um giz branquinho. Hoje, quase não
se usa mais esse material. Mas nos lugares muito pobres, onde as pessoas querem
aprender e outras querem ensinar, o giz e o quadro verde (ou preto) são bem usados.
“Somos do tamanho de nossos sonhos” disse Fernando Pessoa. Isso quer dizer que
se sonhamos com um mundo melhor, então vamos aprender muita coisa para melhorá-
-lo! E é na escola que nossos sonhos podem começar a se realizar, pois é lá que vamos
descobrindo o conhecimento para realizar o que desejamos!
Quando há um professor, um aluno apenas e a vontade de aprender e ensinar, ali já
está formada uma sala de aula!
Shutterstock.com/ESB Professional
Anotações
36
1. Observe o desenho a seguir e coloque o nome dos objetos retirando do quadrinho.
mesa – lousa – lixeira – armário – livros para leitura
bancas – cadeiras – material para todos – cadernos
A SALA DE AULA
lousa material
para
mesa
todos
cadernos
cadeiras
livros para
leitura
bancas
armário
lixeira
2. Devemos tomar cuidado com os objetos da sala de aula. Circule, abaixo, a criança
que está cuidando da sala de aula e faça um X nas que não estão cuidando dela.
Orientação didática
Estas atividades são de reforço visual, com o intuito de o alunado saber apon-
tar por si só os elementos dentro do espaço físico da escola, e como contribuir
para os mesmos serem utilizados de forma responsável, a fim de que sejam usa-
dos plenamente.
37
Uma proposta
Vigilantes da limpeza: Formar um grupo com quatro alunos
para ser responsável por estimular os colegas a não sujar a
sala de aula. A cada semana, muda-se o grupo de alunos.
Anotações
Orientação didática
A rotatividade na função “vigilante da limpeza”
é para que se firme na mente dos educandos que
a responsabilidade de manter o ambiente limpo é
coletiva. O educador também deve incentivar os
alunos a sempre serem solícitos durante a organi-
zação de seus lares.
Shutterstock.com/wavebreakmedia
Às vezes, quando estamos na escola, bate
saudade de casa. Quando bem pequenininhos,
até choramos achando que não vamos voltar
para casa. Mas é muito bom quando a gente en-
tende que a escola é mais um lugar de alegria e
de amigos também!
Quando encontramos nossos colegas da sala
de aula, até conhecemos amiguinhos que vão a
nossa casa e a amizade aumenta. O papai e a
mamãe têm amigos que eles conheceram na es-
cola desde que tinham a sua idade. E ainda hoje
se encontram!
Shutterstock.com/GagliardiImages
É muito bom quando chegamos à escola e a
professora nos recebe cheia de sorrisos. Dar um
abraço nela faz muito bem! Aí a saudade de casa
passa e a gente começa a fazer as atividades.
Os professores têm sempre uma surpresa
para seus alunos e isso faz a gente ficar cheio
de curiosidade! Lá na escola tem a hora do con-
to! Todo mundo para pra ouvir. A gente viaja ao
mundo da imaginação! É maravilhoso! Também é
muito bom quando a professora leva uma canção
nova para a gente aprender e depois há sempre
uma lição relacionada à letra da música!
Orientação didática
Na abertura da lição o texto ilustra que o am-
biente escolar não é estéril por não ser nosso lar.
Muito pelo contrário: é um lugar vivo, com pes-
soas que são todas amigas em potencial!
39
Ouça a história a seguir.
Sobre o amor
Em uma sala de aula, havia várias crianças. Quando uma delas perguntou à professo-
ra o que é o amor, ela sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta
inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, a professora pediu a cada
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aluno para dar uma volta pelo pátio da escola e trazer o que mais despertasse nele o
sentimento de amor.
As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse:
− Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.
A primeira criança disse:
− Eu trouxe esta flor. Não é linda?
A segunda criança falou:
− Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas! Vou colocá-la em minha
coleção.
A terceira criança completou:
− Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho com outro irmão.
Não é uma gracinha?
E assim as crianças foram se colocando.
Anotações
Orientação didática
A história apresentada tem por intenção mos-
trar aos alunos que o sentimento de apreço não
precisa estar amarrado ao sentimento de posse.
O apreço é uma forma de ter as coisas dentro de
nós mesmos, em nossos corações.
Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado
quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido.
A professora se dirigiu a ela e perguntou:
− Meu bem, por que você nada trouxe?
E a criança timidamente respondeu:
− Desculpe-me, professora, vi a flor e senti o seu perfume. Pensei em arrancá-la, mas
preferi deixá-la, para que seu perfume exalasse por mais tempo. Vi também a borboleta,
leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la.
Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas, ao subir na árvore, notei o olhar
triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto, professora, trago comigo o per-
fume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da
mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?
A professora agradeceu à criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora a única a per-
ceber que só podemos trazer o amor no coração.
Autor desconhecido
Orientação didática
Ainda no sentido da conversa, o educador pode perguntar aos alunos quais
deles têm animais de estimação em casa, para ilustrar-lhes que os animais, assim
como nós, não são meros objetos, como uma caneta ou borracha, para clamar-
mos posse. Se os acolhemos em nosso lar, é por escolha de compartilhar a vida
com eles, e não para “ter um animal em casa”.
41
1. Pensando no texto lido “Sobre o amor”, escreva e desenhe abaixo o que mais desper-
tou nas crianças o sentimento de AMOR.
Uma flor.
Uma borboleta.
Um filhote de passarinho.
Orientação didática
Nessa atividade os alunos vão precisar revisitar o texto, e vão con-
sequentemente reforçar as lições ensinadas nele. O educador pode
promover uma dinâmica para os alunos desenharem as coisas que
eles amam, e explicar o porquê delas.
42
que é o seu. Não se esqueça da professora! E, se sobrar espaço, desenhe alguns
desses amigos. Resposta pessoal
Ha!
Ha!
Ha!
Anotações
Orientação didática
A atividade 2 pode ser reproduzida fora do livro.
O educador pode confeccionar numa cartolina uma
reprodução do coração, e instruir cada aluno a tra-
zer o seu nome escrito num papel colorido, para co-
lagem no cartaz. Após o trabalho coletivo, o painel
será exposto em sala ou em alguma área de convi-
vência da escola.
43
Sugestão de resposta: Porque ela levou, no coração, o amor que sentiu.
5. Ouça a canção e desenhe, no quadro abaixo, você dizendo a um amigo “amigo, estou
aqui”:
Vamos cantar!
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Amigo, estou aqui
Randy Newman. Tradução: Zé da Viola
Resposta pessoal
Orientação didática
A música “Amigo, estou aqui” é parte da trilha sonora da saga cinematográfica Toy Story,
que além de divertir, ensina de forma lúdica valores como como a lealdade, determinação
e o valor de uma amizade verdadeira. O professor pode passar aos alunos a atividade de
assistir um dos filmes da saga e no caderno anotar qual dos filmes viu e que lições tiraram
dele, para exposição na sala de aula.
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Anotações
Orientação didática
A abertura da lição é útil para reforçar na mente
do alunado o valor do silêncio e ordem no ambien-
te da sala de aula, uma vez que sem estes elemen-
tos, nenhuma atividade que necessite de atenção
irá conseguir discorrer da forma esperada.
45
Era uma vez
Saber ouvir
Por Fabio Lisboa
Era fim de tarde e o avô passeava com o neto por uma das movimentadas praças da
barulhenta cidade em que viviam.
Havia o barulho de pessoas, celulares, carros, ônibus, buzinas, sirenes, construções.
− Está ouvindo as cigarras cantando?
− Não, vô.
− Chegue mais perto, elas estão ali.
− Eu nunca vi uma cigarra por aqui! Será que elas ainda existem na cidade, vô?
O avô se abaixou próximo ao banco da praça.
− As cigarras se mimetizam, disfarçam-se na folhagem e é difícil ver as danadinhas,
mas sei que estão por perto. Ainda moram por aqui, sim! Se formos de encontro ao som
que emitem, talvez possamos ver a vibração de suas membranas, que é como cantam.
O neto se abaixou e conseguiu, enfim, ouvir a cigarra. Esta, com medo, parou de “can-
tar”. Mas os três continuaram lá, observando-a, e quando a cigarra percebeu que o avô
e neto não lhe representavam perigo, recomeçou a melodia. Os dois conseguiram vê-la
e ouvi-la direitinho desta vez.
Orientação didática
Relembrar a história e pedir aos alunos que fechem os olhos e escutem os sons
que o educador fará (sino, palma, moeda no chão, um canto de pássaro gravado).
Levar em consideração se tem alguém com necessidade auditiva. Caso haja, re-
pensar como abordar o tema e a dinâmica.
GOLDSPINNER, Jay; GREEM, Katie. Spinning Tales, Weaving Hope: Stories, storytelling, and activities for
peace, justice and the environment. New Society Publishers: Canada, 2002 p. 201.
Orientação didática
Será de grande valia promover uma dinâmica em que os alunos vão
avaliar em quais situações na vida o silêncio e contemplação são mais
úteis do que encher o ar de palavras.
47
1. Ouvir é sinal de sabedoria. Quem sabe escutar o outro aprende mais e entende me-
lhor o que está acontecendo, porque, enquanto escuta, o pensamento vai crescendo.
Então, saber ouvir é ter também muita atenção. Quando alguém fala conosco é muito
importante parar e olhar para essa pessoa! Observe as cenas abaixo e circule as
crianças que estão prestando atenção:
a. b.
c.
2. Quando a professora fala sobre um assunto e depois passa uma tarefa e alguns alu-
nos não param para ouvir, o que pode acontecer com esses alunos que não a escu-
taram?
Sugestão de resposta: Eles poderão ficar sem entender o que a professora falou.
Orientação didática
O educador pode promover uma dinâmica em que se provará em vias práticas o valor do silêncio para
uma comunicação plena. Para tal, o professor vai escrever uma frase curta em um pedaço de papel e
selecionar um aluno para lê-la para toda a turma. Para aqueles que forem ouvir, será instruído que se fale
por cima da voz do leitor (deve-se tomar cuidado para não haver exaltação extrema durante o atrapalho
da leitura).
48
Explicar bem o assunto.
4. Existem lugares em que podemos falar muito alto ou até mesmo gritar, mas há lugares
em que devemos ouvir. Circule os lugares em que devemos ouvir, e não falar alto.
Após duas ou três tentativas frustradas de leitura, o educador vai instruir que o
leitor desista, e vai indagar aos demais o que ele estava tentando comunicar à turma.
Provavelmente não haverá nenhuma resposta coesa. Caso alguém acerte, o educa-
dor deve lhe indagar se foi fácil compreender o colega sob tanto barulho. A partir dos
possíveis resultados, o educador vai ressaltar que a dificuldade em saber calar e ouvir
repercute na dificuldade de comunicar.
Anotações
Orientação didática
Por meio do apelo ao fantástico, a história refor-
ça lições de educação básica para as crianças. É
sempre importante as boas maneiras serem ensi-
nadas por meios menos ortodoxos e autoritários e
mais lúdicos, afinal uma lição imposta é mais fardo
que aprendizado.
50
plim! Uma luz forte e uma fada encantada apareceu!
− Quem é você? Que linda! − disse Clarice.
− Clarice, você estava chorando. Eu sou a fada que cuida das crianças que choram.
− Eu não tenho amigos. − disse Clarice.
− Oh, minha menina, todo mundo sabe que existem palavras mágicas que fazem amigos.
− É? Eu não sabia. Quais são?
− “Com licença”, “obrigada”, “por favor”, “desculpe-me”.
− Eu não uso essas palavras.
− Então, Clarice, durma e pense nelas.
No dia seguinte, ela acordou.
− Bom-dia! Com licença! Até mais tarde.
− Olá, minha gente! − parecia um papagaio que não parava de falar.
Ela não sabia se tinha sido um sonho ou não. Mas, seja lá como for, as palavras fun-
cionavam. Clarice também descobriu que tinha muitas palavras mágicas além daquelas.
Por exemplo: perguntar para alguém “Quer ajuda?” faz as pessoas sorrirem. Então,
não esqueçam: palavras podem ser mágicas e transformam as pessoas!
Patrícia Senna
Orientação didática
A árvore da gentileza:
O educador pode confeccionar em uma cartolina uma árvore sem folhas, onde
os alunos vão colar pequenas folhas de papel colorido, com palavras de gentileza
escritas (obrigado, obrigada, com licença, bom-dia, etc.). Após o trabalho coletivo,
o educador pode exibir a obra de arte resultante em sala ou em espaços de con-
vívio social da escola.
51
1. Observe os desenhos abaixo e escreva qual é a palavra mágica que está sendo pro-
nunciada. Escreva no espaço abaixo.
2. Depois de escutar o poema a seguir, encontre as palavras mágicas que você ouviu e
pinte-as.
Palavras Mágicas
Pedro Bandeira
Orientação didática
Baseado no primeiro exercício, o educador pedir passagem ou ganhar algum presente. O ob-
pode promover uma brincadeira em que serão dis- jetivo é que cada um interprete a situação por meio
tribuídos, através de sorteio, pequenos pedaços de mímica, e aos outros que assistirem, responder
de papel para os alunos, em que estão escritas com a “palavra mágica” adequada à situação (des-
situações corriqueiras como esbarrar em alguém, culpe, obrigado(a), com licença, etc.).
História
Geografia
Ciências
Shutterstock.com/Sergey Novikov
Anotações
Orientação didática
A lição inicia-se com uma introdução sobre um
dos ambientes que mais podem induzir a plena ex-
pansão do conhecimento: A biblioteca! O educa-
dor pode ressaltar a importância desse espaço físi-
co dedicado, em tempos em que os livros digitais
ameaçam tornar obsoleto este ambiente.
53
1. Você gosta de ler? Por quê?
Resposta pessoal
2. Observe a biblioteca abaixo. Como toda biblioteca, ela está com os livros arrumados
por assuntos. Descubra qual é o livro que está no lugar errado. Quando encontrá-lo,
faça um X nele.
Português
Matemática
História
Geografia
Ciências
Orientação didática
Estas atividades tem por objetivo injetar ludicidade no apren-
der sobre este ambiente tão importante, de livros e leitura. A bi-
blioteca é lugar de diversão!
54 4. A biblioteca é um lugar para ler e estudar. Não é lugar para fazer barulho. Decifre os
códigos e descubra a placa que está na biblioteca.
C Ê L I N O S
S I L Ê N C I O
Livrinho falante
Sou o livrinho falante Sou o livrinho falante
e não paro na estante. que registra a todo instante
Ajudo toda gente tudo que no mundo acontece,
que a mim vem consultar. nasce, cresce e aparece.
Sobre planetas, estrelas, Sei histórias fascinantes,
e o que neles podem achar. além da imaginação,
Sei tudo sobre jatos, posso contar a vocês:
cápsulas, controles, nações, “Tenho alma e coração”.
conheço a história antiga, Cantiga popular
navios à vela, aviões.
Orientação didática
Passar o vídeo: “Os fantásticos livros voadores do Senhor Lessmo-
re”. Depois haverá muito o que explorar com as crianças sobre esse
vídeo, em outros momentos na sala de aula.
55
• Faça um X na criança que está fazendo mau uso do livro.
• Circule a criança que está triste por ver a situação do livro.
X Respeitar os professores.
Falar palavrão.
Anotações
Orientação didática
Fazer um contrato em cartolina para fechar a
unidade com um mural! As crianças vão dizendo
as regras e o educador vai orientando quando ne-
cessário, fazendo os devidos ajustes.
shutterstock/Skydive Erick
vezes, ainda hoje, eu vejo com os ouvidos e escu- Nas minhas andanças pelas escolas, o que te-
to com os olhos... Sensação estranha? Sim, tal- nho visto são corpos sempre tão apressados que
vez, mas gostosa de ser vivida. Foi assim que o não conseguem parar para escutar. Na maioria
aprendizado do ato de escutar entrou na minha das vezes são corpos que, além de estar sempre
vida, fazendo parte da minha história e da minha apressados, estão tão “cheios”, talvez de si mes-
forma de estar no mundo. mos, que se encontram impossibilitados de cons-
O ato de educar o outro é hoje para mim, como truir espaço interno para a escuta do outro.
educadora, uma das primeiras posturas pedagógi- Se quisermos escutar o que o outro tem a di-
cas que trabalho com o educador no seu processo zer, temos de estar com nosso corpo “vazio” para
de formação. Descubro e redescubro sempre com poder recebê-lo e, dessa forma, ser depositário da
cada novo grupo que formo, pelas resistências en- sua fala. “Corpo cheio” é corpo sem espaço para o
contradas nos diferentes e inúmeros corpos nos outro; o outro sobra, está a mais. Fica como se es-
quais já “pus a mão”, que é uma tarefa difícil. tivesse a ver navios que nunca ancorarão no porto.
Pergunto-me constantemente o porquê de nos- É por meio da escuta da fala do outro que o
sa dificuldade de escutar realmente o outro. Que educador realiza sua intervenção. Sem interven-
acontece com nossa capacidade de escuta? Fal- ção no processo do outro, o ato de educar perde
ta de paciência? Falta de curiosidade pelo outro? seu sentido em cai no vazio. No entanto, o mais
Falta de tempo? Fala de espaço interno? complicado é que a caída no vazio no processo
shutterstock/Piotr Marcinski
shutterstock/Gelpi
educando.
Sempre me pego refletindo sobre o poder da
fala, da palavra na educação. E, às vezes, fico me
perguntando se não construímos, de certa forma,
um “império da fala” nas escolas. Gostaria mais se
tivéssemos construído um “império dos sentidos”!
Na verdade, devo admitir que não gosto muito da
imagem de império... No entanto, é a que me veio
a esse momento, enquanto escrevo.
Brincando comigo mesma, acho que o gostoso
mesmo seria se pudéssemos juntar esses dois im-
périos, o da fala e o dos sentidos, para possibilitar a
todos a quem queremos educar a delícia do apren-
der a falar e do aprender a expressar seu sentir.
Todos os dias, depois que temos algumas aulas, chega a hora do lanche. Hum! Como
é gostoso o lanche que eu trago para a escola! E muito importante também, pois deve-
mos nos alimentar corretamente para ficarmos sempre saudáveis e livres de doenças
que nos podem impedir de brincar ou de ficar junto dos colegas de que tanto gostamos.
Antes, porém, a gente deve se organizar. Sempre respeitar os comandos da professo-
ra, fazer a fila do jeito certo, lavar as mãos para garantir uma boa higiene nesse momento
tão necessário ao nosso dia na escola. Cada um deve cuidar de sua própria lancheira:
toalha, guardanapo, garrafa e o que mais houver nela.
Aí é só aproveitar as delícias que estão dentro dela! Depois do lanche, já bem forta-
lecidos pelo que comemos, é hora de ir brincar! É muito importante optar por alimentos
mais naturais, como frutas e sucos, assim vamos nos alimentar bem e cuidar melhor de
nosso corpo e de nossa saúde!
Shutterstock.com/Rawpixel.com
Orientação didática
Nessa seção nosso caminho reflexivo segue na direção do cuidado com a pró-
pria saúde e com a organização dos alunos no ambiente escolar. O educador deve
incentivar práticas concernentes ao tema, tanto no âmbito da sala de aula e da
escola, como mostrar a importância delas fora da escola também, sobretudo no
ambiente doméstico.
Shutterstock.com/Fotos593
Chegou a hora da merenda, Que é hora de merendar!
minha barriguinha Pois não se deve comer
já está que não aguenta! sem as mãozinhas lavar!
Há, há, há, há, há! Lá, lá, lá!
Já está que não aguenta. Cantiga popular
1. No quadro abaixo, desenhe e pinte o que acontece na sua escola quando chega a
hora do lanche.
Resposta pessoal
2. No espaço abaixo, desenhe ou cole figuras de alimentos que você gosta de trazer
para o seu lanche.
Resposta pessoal
Orientação didática
Música sempre é um excelente recurso peda- As atividades aqui propostas visam retomar
gógico. Essa fala exatamente do nosso assunto. o texto de abertura da unidade, como uma con-
Após cantá-la, pode haver uma roda de conver- tinuidade das orientações para a hora do lanche
sa com os alunos sobre o tema para passarmos e, posteriormente, para o recreio. Se o educador
adiante no esquema da unidade. julgar melhor, a atividade dois pode ser feita com
figuras pedidas aos alunos com antecipação.
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liciosas! Você pode escrever ou desenhar para dar sua sugestão.
Shutterstock.com/Tom Burlison
Resposta pessoal
geral, com o próprio corpo e como modo de prevenir doenças e viver melhor.
Orientação didática
Nessas atividades o educador deve ficar atento Antecipadamente, o educador deve pedir às
a alguma resposta equivocada e orientar às crian- crianças que pesquisem sobre os alimentos que
ças de modo a conduzi-las ao real sentido de ali- fazem bem à saúde e os que prejudicam, e que
mentação saudável e sua importância para todos tragam figuras sobre eles para ajudar a montar o
nós, inclusive na escola, que é nosso foco. painel desta página. Após a montagem, pode ha-
ver um breve debate sobre a importância dos sau-
dáveis e por que os outros prejudicam a saúde.
Vamos à escola para aprender muitas coisas. Desde as matérias escolares até a convivên-
cia com os outros, o respeito às diferenças, o cuidado com o ambiente escolar, comportar-
-se bem em sociedade e entender como o mundo funciona para fazer parte dele também.
Durante as aulas, temos o lanche e o recreio. É muito legal fazer essa pausa para des-
cansar um pouco e poder brincar com nossos amigos e ter momentos de descontração.
Nessa hora, também nossos professores têm um momento de descanso merecido,
pois se esforçam muito em sala de aula para nos dar a devida atenção e nos ensinar
coisas boas e úteis para nossa vida.
Na hora do recreio, aprendemos que brincar é um direito nosso! Correr, saltar, jogar,
sorrir, conviver! Quando aprendemos que todos devem ser tratados com respeito, a vida
fica mais interessante e bonita.
Na escola, em casa, na rua, em todos os lugares e situações devemos agir com res-
peito à dignidade de todas as pessoas.
Shutterstock.com/GagliardiImages
Orientação didática
Essa seção aborda a brincadeira na escola como direito das crianças e instrumen-
to pedagógico. Após a leitura em sala, o educador deve instigar os alunos a emiti-
rem opiniões sobre o texto e reforçar a ideia de que brincando também se aprende,
orientando-os quanto à questão da cidadania, moral e ética nessas ocasiões.
62
1. De que você costuma brincar na hora do recreio?
Resposta pessoal
Resposta pessoal
Vamos cantar!
Ciranda, cirandinha
Cantiga popular
Shutterstock.com/wavebreakmedia
62 Cidadania Moral e Ética I 1o ano
Orientação didática
A partir do entendimento da brincadeira como constante do
processo de aprendizagem, o conhecimento das aptidões das
crianças ajuda na implementação de atividades e dinâmicas que
auxiliem o educador em sala, inclusive com a questão disciplinar.
Um bom mote a ser explorado.
63
Resposta pessoal
4. Vamos fazer uma entrevista! Já que estamos falando de brincadeiras, vamos pergun-
tar a um adulto sobre elas! Escolha uma pessoa adulta e faça uma entrevista para co-
nhecer um pouco mais sobre como ela brincava quando era criança. Resposta pessoal
Nome: Idade:
Anotações
Orientação didática
O trabalho de entrevista deve ser orientado com
antecedência e solicitado como atividade de casa,
aguçando a curiosidade dos alunos em relação ao
enunciado proposto e propiciando o conhecimen-
to das brincadeiras do passado, inclusive inspiran-
do seu resgate e seu sentido.
64
Ouça a história a seguir.
Era uma vez uma floresta. Nela, havia ensinou as brincadeiras de barra-bandeira,
muitos bichinhos ainda filhotes, que brin- queimado, brincadeiras de roda, esconde-
cavam muito uns com os outros. Eram -esconde, cabra-cega, amarelinha, peão,
brincadeiras maravilhosas. Dona Coelha bola de gude, passar o anel e estátua. Nos-
tinha muitos filhotes e ensinou a eles um sa, era uma alegria! Muitos filhotes vinham
monte de brincadeiras, pois lá na floresta para frente da casa de Dona Coelha brin-
não havia brinquedos de shopping, parqui- car, ninguém brigava. Os filhotes gostavam
nhos, televisão, computador, e muito me- muito da brincadeira do coelho sai-não-sai
nos video game. Havia bolinhas de meia, e de brincar de detetive.
bolinhas de gude, pedrinhas. Dona Coelha
Equipe pedagógica
Orientação didática
A história da página é mote perfeito para dar continuidade ao conhecimento
por parte das crianças das brincadeiras coletivas que são estimulantes e sau-
dáveis. Em tempos de tanta tecnologia ao alcance de todos, é uma excelente
oportunidade de fazer uma reeducação do brincar.
Tocou para o recreio! Oba! Uns saíram correndo e começaram a brincar e a lanchar;
outros foram à cantina comprar o lanche.
Katarina adorava observar os alunos. Ela certamente acreditava que era uma espécie
de Fiscal do Recreio. Ao passar pelo pátio, viu um monte de lanches em uns bancos.
Katarina pensou:
“O que está acontecendo ali? Por que esses lanches estão nos bancos?” A menina
correu para os colegas e contou que estavam colocando lanche nos bancos da escola.
Contou que as crianças ficaram rindo. Que coisa feia, logo nesta semana que a coor-
denadora pediu que todo mundo deixasse o pátio mais limpo e cuidasse dos menores.
“Eu acho que eles tiraram o lanche das crianças menores”, ela falou.
A fofoca se espalhou! A confusão estava armada. Foram chamar as professoras, a
coordenadora, a diretora. Katarina tratou de dividir todo mundo em equipes para saírem
rápido e pegarem os meninos.
Orientação didática
A leitura pode ser feita após uma introdução pelo educador, pois o
tema dessa seção é uma particularidade dentro da unidade. Ao mes-
mo tempo que o texto reforça o valor da solidariedade, também imbui
a lição de que as crianças não devem iniciar fofocas ou mexericos.
66
Ao chegarem lá, viram os lanches nos bancos e um grupo grande de meninos e meni-
nas escrevendo um cartaz.
Ao chegar bem pertinho, a coordenadora perguntou:
− Por que estes lanches estão aí?
Pedrinho levantou-se e disse:
− Nós resolvemos fazer um recreio diferente: juntamos lanches para dar à outras
pessoas.
− Queremos pedir que a senhora leve tudo para onde há crianças com fome.
Nossa! Katarina ficou com muita vergonha. As professoras e a coordenadora aplau-
diram o grupo. Daquele dia em diante, toda sexta-feira era o dia do recreio diferente.
Muitas crianças ficaram felizes porque estavam comendo.
Equipe pedagógica
Orientação didática
Após a leitura, pode-se fazer uma roda de con- bém uma brincadeira de “telefone sem fio”, e, ao
versa sobre o texto com as crianças e observar final da brincadeira, compara-se a frase original
suas colocações referente ao que foi lido. O edu- com o que chegou a se formular no fim. O intuito
cador pode promover uma dinâmica sobre os efei- é ressaltar que essas atitudes podem fugir rapida-
tos nocivos de se fazer fofocas. Pode fazer tam- mente do nosso controle.
67
1. Segundo o texto, Katarina tinha um comportamento bem diferente. Marque a respos-
ta certa à pergunta abaixo.
menores.
3. Como Katarina ficou depois que o “mistério dos lanches” foi resolvido? Marque a
resposta certa.
Orientação didática
As atividades propostas retomam o texto e as atitudes de Katarina, confrontan-
do-as com as dos alunos no dia a dia. A reflexão aqui gira em torno do excesso de
curiosidade e da intromissão em assuntos ou situações que não nos dizem res-
peito. Uma boa oportunidade de debater com as crianças sobre essas atitudes.
68
há milhões de crianças que não têm o que comer. Foi um gesto muito nobre e de ci-
dadania. Mas as crianças não precisam apenas de comida. O lanche da história que
ouvimos tem um valor muito simbólico também: ajudar a quem precisa! Nas figuras
dos sanduíches abaixo, escreva quais outras coisas as pessoas mais pobres, sobre-
tudo as crianças, também precisam. Resposta pessoal
Vamos cantar!
Cantando juntos aprendemos e nos divertimos também!
Hora do Recreio
Xuxa
Melhor você se esconder,
É hora! É hora! É hora! porque eu preciso te achar,
Do recreio! o pique-esconde começou!
Vem que tá na hora do recreio, Vem que tá na hora do recreio,
vem que tá na hora de brincar, vem que tá na hora de brincar,
vem que tá na hora do recreio, vem que tá na hora do recreio,
hora da gente se encontrar. hora da gente se encontrar.
Recreio! Recreio!
Olha a merenda, que coisa gostosa, Mire a parede, jogue a bola,
sentar com a turma toda e lanchar. a brincadeira é paredão,
Descer no escorrega, correr pelo pátio, começa comigo, depois tá contigo
saber que a gente pode brincar. dois quiques de bola no chão.
Orientação didática
Continuando a reflexão sobre a história de Kata- É preciso introduzi-los nesse universo reflexivo
rina abordamos a questão cidadã como mote para cada vez mais para formarmos adultos mais cons-
a reflexão dos alunos. O texto de abertura desta cientes adiante. A música dá o tom do final da se-
página dá pistas para outras reflexões e atividades ção como momento lúdico e também formativo.
com as crianças.
Na nossa escola?
Como em todo ambiente organizado, nossa es-
cola deve ter coletores de lixo nas salas de aula,
pátio e todas as outras dependências.
Sendo um lugar de aprendizagem, todos os
dias as crianças são ensinadas a descartar, de
modo correto, o lixo que produzem, mas sempre
há aquelas pessoas que não têm consciência e
jogam seu lixo em qualquer lugar.
Muitas vezes, ao final do recreio, ficam muitos
papéis, embalagens de lanche, latas, tudo espalha-
do pelo pátio, nas quadras. Uma coisa lamentável!
Portanto, é preciso fazer a coisa certa! E a es-
cola é apenas o início. Temos que fazer isso em
casa, na praia, no shopping, nas ruas, no transpor-
te público. Assim seremos cidadãos de verdade!
Orientação didática
Essa seção abre espaço para uma importante discussão em
nossos tempos: o lixo. O caminho reflexivo proposto é o conheci-
mento da realidade e o debate acerca das soluções, estabelecen-
do um diálogo entre as crianças sobre o tema e a conscientização
do papel que exercem na sociedade.
70
1. Escreva, nas lixeiras abaixo, o que devemos jogar no cesto de lixo de nossa sala de
aula. Resposta pessoal
2. Observe a imagem abaixo e perceba o que está errado nela. Depois, reproduza-a
corrigindo os erros.
Shutterstock.com/Macrovector
O aluno deve reproduzir a imagem
retirando o lixo, mudando a
conduta das pessoas.
Anotações
Orientação didática
As atividades propostas nessa página visam
despertar a conscientização sobre o lixo que se
produz diariamente, bem como a responsabilidade
de cada um de nós frente a esse problema, des-
pertando a noção de cidadania responsável.
71
b. Converse com seus colegas da sala de aula sobre como agir corretamente nas
imagens incorretas. Resposta pessoal
Orientação didática
A atividade desta página ilustra bem o que acontece em nossas cidades, pela
falta de educação e cidadania dos habitantes. Muitas vezes, os próprios alunos
reconhecerão as cenas com proximidade de suas vidas. Uma boa ocasião de
abrir debate e justificar a necessidade de uma mudança de comportamento.
72
É preciso reciclar
Marcio Araújo / Robson Bala
Reciclar, reciclar,
é preciso reciclar!
Reciclar, reciclar,
a gente tem que reciclar! (2x)
E o lixo transformado
não será mais despejado
nos campos, nos rios,
nas ruas e cidades,
pra nossa felicidade!
Reciclar, reciclar,
é preciso reciclar!
Reciclar, reciclar,
a gente tem que reciclar! (2x)
Orientação didática
A música entra em um tema importantíssimo a ser trabalhado com
as crianças, que é a reciclagem. Num momento lúdico podemos abor-
dar seriamente a necessidade de atividades nesse sentido, para mini-
mizar os estragos causados pelo excesso de produção de lixo.
73
de reduzir a produção de lixo. Resposta pessoal
Página 74 - padrão
75
A reciclagem é o processo de
reutilização de materiais encontrados
no meio ambiente, reduzindo, assim, a
quantidade de lixo existente no mundo.
É uma atitude de grande importância
em nossos dias, mas ainda não é
levada tão a sério por muitas pessoas e
governos, infelizmente.
Shutterstock.com/Littlekidmoment
8. Escreva três tipos de objeto que podemos reciclar e assim reduzir a poluição.
Sugestão de resposta: papel, garrafa PET, sacola plástica.
Orientação didática
Na era dos objetos descartáveis, é importante A dinâmica pode ter seguimento com uma visi-
imbuir na mente dos alunos valores relacionados ta a um centro comunitário de reciclagem, onde o
à reciclagem. O professor pode organizar uma material coletado durante a gincana será entregue.
gincana, dividindo os alunos em equipes que irão
competir para ver qual delas consegue juntar em
uma semana mais material reciclável.
Shutterstock.com/India Picture
Orientação didática
Iniciando a última seção da unidade, temos como tema a solidariedade. Deve
ser trabalhada sempre com vistas a uma práxis transformadora e libertadora da
criança em relação ao conteúdo, fazendo com que os alunos projetem o apren-
dizado para a própria vida.
77
1. Nas cenas abaixo, identifique e escreva que gesto solidário está sendo feito.
Ajudar pessoas idosas.
atenção.
Orientação didática
Dentro do proposto para a seção, as ativida-
des visam propiciar a identificação de situações
onde a solidariedade é praticada e, ao mesmo
tempo, motivar as crianças a serem agentes da
solidariedade.
78
3. Forme uma frase usando alguns exemplos de gestos dados acima sobre a solidarie-
dade.
Resposta pessoal
Orientação didática
Dando sequência às atividades propostas, os exercícios desta página visam
apontar para exemplos do cotidiano e de personalidades acerca da solidarieda-
de como uma práxis salutar para a convivência em sociedade. A reflexão com as
crianças deve seguir esse itinerário de conscientização.
79
Ouça a história abaixo.
Certa vez, no recreio, Amanda resolveu não brincar com as amiguinhas. Ela começou
a passear com uma cestinha colhendo as folhas secas do chão. Ela corria entre as árvo-
res e olhava o canteiro. De repente, ela viu uma menininha chorando, sabia que era uma
aluna do 2o ano, pois já a tinha visto entrando na sala de aula.
− Por que estás chorando, menininha?
− Porque mamãe se esqueceu de colocar meu lanche.
− Ah! Mas eu tenho lanche para nós duas, eu já estava cansada mesmo. Vamos sentar
ali na sombra?
E assim, as duas lancharam juntas. A tristeza daquela menina foi embora e ela apren-
deu com o gesto de Amanda o que é a verdadeira solidariedade.
Equipe pedagógica
Shutterstock.com/Jeka
Orientação didática
A história mostra, de maneira bastante prática, o sentido da solidariedade.
Essa seção encerra um ciclo de reflexões sobre atitudes no ambiente escolar
que ecoam na vida cotidiana. Após a leitura, pode-se fazer uma roda de conversa
com os alunos e recolher suas impressões e opiniões sobre o tema, enriquecen-
do a discussão.
Cortez, 2007.
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Como na unidade passada, o intuito dessa é a relação do aluno com
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-
a escola, porém num viés de relações humanas. É fundamental huma
se
nizar os funcionários da escola, principalmente em tempos em que
promove a indiferença com aqueles que nos prestam serviços.
Existe um lugar fantástico onde o saber e o companheirismo estão por todos os la-
dos. Pessoas dedicadas estão nesse lugar trabalhando para que as crianças aprendam,
divirtam-se e façam novas amizades. É a escola!
Como um grande organismo, a escola funciona por causa de inúmeras pessoas que
têm funções específicas dentro dela. Cada uma dessas pessoas fazendo o seu trabalho,
quando se junta tudo, temos uma grande teia de funções e relações que resultam no
ambiente que a gente encontra quando chega à escola todos os dias.
Assim, sempre a encontramos com professores, coordenadores, diretoria, gente que
cuida da limpeza de nossos ambientes e da conservação de todo o material que utiliza-
mos para aprender.
É por isso que também temos que fazer a nossa parte! Cuidando dos ambientes, ze-
lando pela segurança e pela limpeza, organizando o que usamos e respeitando a todos
sem distinção.
Shutterstock.com/Rawpixel.com
Anotações
Orientação didática
A unidade começa com a “apresentação” do
organismo escolar e seus colaboradores, diretos
e indiretos, do processo de ensino e aprendiza-
gem. O foco aqui é a visibilidade desse funcio-
namento para as crianças a fim de que entendam
e se sintam corresponsáveis pelo andamento das
atividades.
83
1. Vamos conhecer melhor as pessoas que fazem a nossa escola! Com a ajuda da pro-
fessora, preencha os quadros abaixo para não esquecer quem são as pessoas que
fazem nossa escola funcionar. Resposta pessoal
Diretoria
Coordenação
Secretaria
2. Na escola, a coordenadora muda o rosto quando fica alegre, triste ou brava. Pinte
como a coordenadora da sua escola fica quando os alunos se comportam bem e
tiram nota boa.
Orientação didática
A “árvore genealógica” do quadro funcional serve de re-
forço visual para o aluno compreender como é estruturada
a hierarquia organizacional da instituição. Cabe ao educa-
dor lembrar que apesar da diferenciação hierárquica, o tra-
balho de todo funcionário é igualmente importante e válido.
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S T E B T P K P Z W Ç F
Q W F S R R D Y E Q K C
P Y Z D H O W V L D P D
B S C I A F F H A L O K
C O O R D E N A D O R A
A V M E K S G Ç O G T L
Z O K T Ç S L Z R S E H
H N J O F O I X E B I J
S E O R E R P F W O R E
P W Q A Y A W Q Z P O R
Shutterstock.com/antoniodiaz
84 Cidadania Moral e Ética I 1o ano
Orientação didática
Dar visibilidade aos funcionários de uma escola é de fundamental importância
nessa fase da educação das crianças. Fazê-las entender que todos são parte do
processo de ensino e aprendizagem é um excelente exercício de cidadania e pre-
vine situações inadequadas de comportamento. Dar ênfase a esses funcionários
no processo educativo das crianças é formar futuros cidadãos.
85
Qual é a origem do nome da escola?
Anotações
Orientação didática
A pesquisa demonstra uma oportunidade boa de
os alunos captarem a história da instituição na qual
estão inseridos e refletirem sobre a sua relação com
ela. O educador deve ficar atento ao desenvolver
da resposta pessoal, para captar como os alunos
estão lidando com a experiência do ano letivo.
Orientação didática
O porteiro (ou recepcionista) é uma figura quase folclórica em todas escolas, mas
não raras vezes, infelizmente, ele passa pela vida dos alunos como um mero desco-
nhecido. O educador pode promover um momento em que o porteiro da escola vai ser
objeto de estudo, onde os alunos vão lançar perguntas sobre a experiência de trabalhar
na instituição, sua vida pessoal fora do trabalho, etc. O objetivo é estreitar os laços e
“dar um rosto” e voz ao “moço do portão”.
87
1. Na imagem abaixo, escreva os cumprimentos que podemos fazer ao porteiro quando
chegamos à nossa escola. Resposta pessoal
Shutterstock.com/Jack Frog
2. Falando em respeito e atenção às pessoas, vamos lembrar as palavrinhas mágicas
que só fazem bem a quem vive em grupo. Escreva algumas delas nos quadros abaixo.
Resposta pessoal
Anotações
Orientação didática
Os exercícios propostos têm como objetivo firmar
que o porteiro/recepcionista, como qualquer outro
profissional, é uma pessoa como nós e que deve-
mos tratá-lo com a cordialidade e o respeito ineren-
tes a qualquer trabalhador, sempre que possível.
Você já parou para pensar que tudo aquilo que nos tornaremos depende do que
aprendemos em casa e na escola? Daí a importância desses dois ambientes para nossa
educação, tanto escolar quanto para o resto de nossas vidas. Para nossa convivência
com as outras pessoas da sociedade, para nosso sentimento de cidadania e de solida-
riedade. Tudo isso é muito importante para nós.
No que diz respeito à escola, temos um grande profissional que faz toda a diferença
no mundo: o professor! Os professores dedicam sua vida ao ofício de ensinar e orientar
nossas experiências, conduzindo-nos pelos melhores caminhos para que sejamos pes-
soas de bem e trabalhemos por um mundo melhor para as gerações que ainda virão.
Seu trabalho não é fácil. Tantas vezes levam cadernos, livros e muitas tarefas para
preparar ou corrigir em casa. Dedicam muito tempo à sua profissão com muito amor e
carinho. Por tal, devem ser respeitados e valorizados por todos.
Já pensou o que seria de todas as profissões se não houvesse professores? Pois é,
são importantíssimos e insubstituíveis. Por isso, são chamados de “Mestres”!
Eles nos ensinam coisas para a vida inteira, inclusive sermos bons cidadãos, pessoas
educadas e atenciosas, respeitosas e interessadas em uma sociedade mais justa para
todos!
Mestre é alguém
sábio que sempre
tem o que ensinar!
Shutterstock.com/wavebreakmedia
88 Cidadania Moral e Ética I 1o ano
Orientação didática
Nessa seção a reflexão cidadã gira em torno do papel social do professor. É
sempre bom reforçar com as crianças a importância dos mestres, e fazer com que
reconheçam a relevância de sua presença em sua vida, para a formação do ser
humano em sua integralidade.
89
1. Complete as frases corretamente.
a. Devemos sempre prestar atenção às explicações da professora.
2. Nossa professora, com certeza, merece muitos elogios. Que elogios você tem para
fazer? Escreva-os nos balões abaixo. Resposta pessoal
Shutterstock.com/GagliardiImages
Orientação didática
As atividades propostas para essa seção visam estabelecer uma relação saudá-
vel e produtiva entre professor e aluno. Cada vez mais precisamos de instrumental
e aporte profissional para preservar essa relação como deve ser. Esse tipo de ativi-
dade estimula as crianças a assim proceder, ativando sua conscientização acerca
da moral e da ética nas relações humanas, sobretudo na escola.
90
de aula no momento da explicação da professora.
Com muito
barulho.
Shutterstock.com/liza54500
Orientação didática
Nessa seção o nosso trabalho se volta para o profissional de ser-
viços gerais, como forma de valorizar seu trabalho e fazer com que
sejam tratados com respeito e carinho no ambiente escolar. É uma
excelente oportunidade de reflexão com os alunos e aprendizado so-
bre a questão.
92
1. Devemos sempre manter a escola limpa e organizada! Marque, com um X, as atitudes
que devemos ter para mantê-la assim.
2. Juntos, podemos deixar nossa escola melhor e todos seremos mais felizes! Pinte os
cartazes que indicam as atitudes corretas.
COMP
REENS
ÃO
AMOR
CARINHO
VIOLÊNCIA
RESPEITO
Anotações
Orientação didática
O exercício está em consonância com o texto
da seção, fazendo ecoar o tema abordado. Atra-
vés de rodas de conversa ou pequenos debates,
é interessante retomar o assunto com as crianças
como modo de fixação da lição.
93
4. Vamos ajudar os meninos a encontrar o caminho para jogar o lixo no lugar correto.
Orientação didática
Os exercícios propostos para esta página abordam o tema
de maneira lúdica. Um incentivo a mais para uma prática cida-
dã no ambiente escolar.
94
O leão e o rato
Esopo. Adaptado para fins didáticos
Era uma vez um leão que morava na floresta. Ele vivia mal-humorado e com poucos
amigos.
Um dia, um ratinho estava brincando nas costas do leão, enquanto ele dormia.
O leão acordou e ficou furioso com o ratinho. Mandou que ele descesse das suas
costas. O ratinho pediu para o leão lhe perdoar, pois algum dia poderia lhe fazer um
favor.
O leão disse que não iria precisar do ratinho, pois ele era muito pequeno. O ratinho
foi, então, brincar com as borboletas da floresta.
Um outro dia, o leão caiu em uma armadilha. Suas patas ficaram presas em uma cor-
da. Ele começou a rugir, pedindo ajuda. O ratinho escutou o barulho, foi até lá e viu o
leão preso em uma corda, na árvore. Ele roeu toda a corda e salvou o leão do perigo dos
caçadores.
Depois disso, o leão agradeceu ao ratinho por ter salvado a sua vida!
5. Vamos escrever no quadro abaixo, o nome de todas as pessoas que nos ajudaram
durante este ano e a quem queremos agradecer de coração. Resposta pessoal
Obrigado! Obrigada!
Orientação didática
Encaminhando-nos ao final da unidade, essa seção faz da gratidão seu mote.
Uma atitude tão necessária: agradecer. Mas deixada de lado na sociedade atual.
O exercício a partir da fábula de Esopo estimula as crianças a essa práxis no co-
tidiano, não apenas porque podemos precisar de alguém, o que sempre acontece,
mas também por se tratar de um ato de ter a consciência cidadã ativa.
95
O ano terminou. Como crescemos! Aprendemos, discutimos assuntos, fizemos tantas
descobertas sobre os valores em nossas vidas. Como foi bom! A convivência na escola
é a forma de fazermos amigos e sermos queridos também.
Devemos chegar
cedo à aula.
Devemos cuidar do
nosso material.
Cidadania Moral e Ética I 1o ano 95
Anotações
Orientação didática
As atividades de encerramento da unidade sin-
tetizam os sentimentos de todos que estiveram
juntos durante o ano letivo, expressando gratidão
por esse período de aprendizagem acadêmica e
pessoal.
96
Essa música resume nosso sentimento ao final desse ano letivo.
Foi muito bom estarmos juntos! Obrigado!
Só o nosso amor
Xuxa
Shutterstock.com/Rawpixel.com
a qualquer momento.
Só o nosso amor,
esperança e verdade,
Shutterstock.com/wavebreakmedia
só o nosso amor,
alegria e bondade,
só o nosso amor,
solidariedade!
Só o nosso amor.
Orientação didática
O educador pode promover uma dinâmica em que os alu-
nos organizam em seus cadernos uma linha do tempo do ano
letivo, exaltando seus momentos e lições favoritas.
shutterstock/Brainsil
nho, a própria forma de ser, podendo diferenciar- jar. Assim, aprender de forma significativa implica
-se do educador e ser capaz de dizer a própria construir significados próprios que estão relacio-
palavra. nados com a história de vida de cada um e com a
Não podemos perder de vista que, quando es- sua forma de estar no mundo.
tamos numa relação de aprendizagem, não ensi- A aprendizagem significativa, por sua vez, tam-
namos unicamente o conteúdo específico da aula. bém requer por parte daquele que ensina o apren-
Normalmente, veiculamos outros conteúdos si- dizado do ato de escuta do outro. Sem escuta
multaneamente, já que nossa forma de ensinar, de não existe o aprendizado da pergunta e, por con-
falar, de olhar de se relacionar também são con- seguinte, o da fala. Se não aprendo a perguntar,
teúdos. não consigo descobrir o que sei e o que não sei.
A aprendizagem se torna significativa quando Não localizo minhas dúvidas e minhas certezas, já
possibilita a construção de conhecimento. Contu- que é por meio das dúvidas e certezas construí-
do, não construo conhecimento se não me apro- das na relação de aprendizagem com o outro que
prio dele como pessoa criativa, capaz de pensar e vou criando os significados sobre os diferentes
desejar. No entanto, como o processo de apren- conhecimentos que já possuo.
dizagem é um processo interativo pelo qual ocor- A aprendizagem significativa é transformadora
rem transferências, para que o educando aprenda porque propicia a construção do saber pela pró-
é fundamental que aquele que lhe ensina deseje pria pessoa, possibilitando, dessa forma, sua au-
realmente que aprenda, acredite que seja capaz toria de pensamento e sua responsabilidade como
de criar significados, de pensar, sonhar e dese- pessoa que pensa e deseja.
DOWBOR, Fátima Freire. Organizadoras: Sônia Carvalho; Deise Luppi. Quem educa marca o corpo do outro. São Paulo: Cortez,
2007.