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MANUAL DO EDUCADOR

FORMANDO CIDADÃOS • MANUAL DO EDUCADOR • MATEMÁTICA • 5 ANOS

FORMAÇÃO CONTINUADA
EDIÇÃO
2024-2025-2026

PREÇO GARANTIDO POR 8 ANOS:


2018 • 2019 • 2020 • 2021 • 2022 • 2023 • 2024 • 2025
DE 1º DE SETEMBRO DE 2017 ATÉ 31 DE AGOSTO DE 2025.

KIT A – 5 ANOS 7 livros = 448 páginas


7 Livros: Linguagem + Matemática + Natureza R$ 0,24 por página.
e Sociedade + A borboleta Salma + Helô e a florzinha
sedenta + O galo Nabuco + Bolão, bolinha e bolota

LIVRO DIÁRIO DO ALUNO. R$ 107,50


PATENTEADO COM EXCLUSIVA METODOLOGIA DE ENSINO. INPI – BR 10 2020 000730 0

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Maria Clara Medeiros

Manual do Educador
Formação Continuada
Matemática

ED
5
ANOS
U CA
ÇÃO I N FA N
T IL

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Maria Clara Medeiros

Manual do Educador
Formação Continuada
Matemática
5 Anos - Educação Infantil

EDITORAS DIREITOS RESERVADOS À


Isabela Nóbrega MULTI MARCAS EDITORIAIS LTDA.
Márcia Regina Silva Rua Neto Campelo Júnior, 37
Solange Duarte Mustardinha - Recife / PE
CEP: 50760-330
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COORDENAÇÃO EDITORIAL Fizeram-se todos os esforços para localizar os


detentores dos direitos das fotos, das ilustrações
e dos textos contidos neste livro.

A Formando Cidadãos Editora pede desculpas se


houve alguma omissão e, em edições futuras, terá
prazer em incluir quaisquer créditos faltantes.

ISBN: 978-85-403-2026-0
5a edição

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p r e s e n t a ç ã o
A

“— PEGUE O REGADOR E ME REGUE COM AMOR”.*

Querido(a) educador(a),

Parabenizamos você por seu exercício de mediador e incentivador das


relações afetivas tão essenciais ao desenvolvimento humano. Sendo assim,
selecionamos, neste Manual, textos de fundamentações, atividades com jogos
e orientações didáticas que promovem a aprendizagem dos seus alunos, pois
o(a) auxiliam na preparação e na execução das aulas de Matemática.

Que suas aulas sejam regadas de muita sabedoria e empatia, para que as
flores do seu jardim floresçam com amor.

Ótimo ano letivo!

Maria Clara Medeiros

*Texto extraído da literatura Helô e a florzinha sedenta, de Rozeli Viana.

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Sumário
7 Conhecendo o Manual 62 10a Semana
9 Estrutura do livro do aluno 63 Grade semanal
11 Sumário do livro do aluno 64 Páginas do livro do aluno
12 Planejamento de aulas 68 Fundamentação: Tempos e espaços

13 Unidade 1
14 1a Semana 71 Unidade 2
15 Grade semanal 72 11a Semana
16 2a Semana 73 Grade semanal
17 Grade semanal 74 Páginas do livro do aluno
18 Páginas do livro do aluno 79 Fundamentação: Casa x Escola
20 3a Semana 80 12a Semana
21 Grade semanal 81 Grade semanal
22 Páginas do livro do aluno 82 Páginas do livro do aluno
25 Fundamentação: Os dez mandamentos da 85 Fundamentação: As crianças e a televisão
qualidade 86 13a Semana
26 4a Semana 87 Grade semanal
27 Grade semanal 88 Páginas do livro do aluno
28 Páginas do livro do aluno 90 14a Semana
33 Fundamentação: Exemplos nada exemplares 91 Grade semanal
34 5a Semana 92 Páginas do livro do aluno
35 Grade semanal 94 15a Semana
36 Páginas do livro do aluno 95 Grade semanal
40 6a Semana 96 Páginas do livro do aluno
41 Grade semanal 98 16a Semana
42 Páginas do livro do aluno 99 Grade semanal
46 7a Semana 100 Páginas do livro do aluno
47 Grade semanal 103 Fundamentação: A criança e a matemática
48 Páginas do livro do aluno 104 17a Semana
52 8a Semana 105 Grade semanal
53 Grade semanal 106 Páginas do livro do aluno
54 Páginas do livro do aluno 109 Fundamentação: Espaço e forma
56 9a Semana 110 18a Semana
57 Grade semanal 111 Grade semanal
58 Páginas do livro do aluno 112 Páginas do livro do aluno
61 Fundamentação: 10 sugestões de atividades 115 Fundamentação: O direito de aprender a ensinar
com blocos lógicos

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116 19a Semana 180 29a Semana
117 Grade semanal 181 Grade semanal
118 Páginas do livro do aluno 182 Páginas do livro do aluno
120 20a Semana 184 30a Semana
121 Grade semanal 185 Grade semanal
122 Páginas do livro do aluno 186 Páginas do livro do aluno
124 Atividades com jogos 189 Músicas para as aulas de Matemática

129 Unidade 3
130 21a Semana
131 Grade semanal
132 Páginas do livro do aluno
135 Fundamentação: Matemática
136 22a Semana
137 Grade semanal
138 Páginas do livro do aluno
142 23a Semana
143 Grade semanal
144 Páginas do livro do aluno
146 24a Semana
147 Grade semanal
148 Páginas do livro do aluno
151 Atividades com jogos
154 25a Semana
155 Grade semanal
156 Páginas do livro do aluno
159 Fundamentação: Tarefa de estar junto
160 26a Semana
161 Grade semanal
162 Páginas do livro do aluno
165 Fundamentação: Nem sempre é só prazer
166 27a Semana
167 Grade semanal
168 Páginas do livro do aluno
171 Fundamentação: Educar e cuidar no dia a dia
174 28a Semana
175 Grade semanal
176 Páginas do livro do aluno
179 Fundamentação: As regras no brincar

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193 Unidade 4
194 31a Semana
195 Grade semanal
196 Páginas do livro do aluno
201 Fundamentação: A porta do mundo adulto
202 32a Semana
203 Grade semanal
204 Páginas do livro do aluno
208 33a Semana
209 Grade semanal
210 Páginas do livro do aluno
214 34a Semana
215 Grade semanal
216 Páginas do livro do aluno
219 Fundamentação: Sala de aula é o espaço
220 35a Semana
221 Grade semanal
222 Páginas do livro do aluno
225 Fundamentação: Movimentando as crianças
226 36a Semana
227 Grade semanal
228 Páginas do livro do aluno
230 Fundamentação: Notação e escrita numérica
232 37a Semana
233 Grade semanal
234 Páginas do livro do aluno
238 38a Semana
239 Grade semanal
240 Páginas do livro do aluno
242 Fundamentação: Orientações gerais para o
professor
244 39a Semana
245 Grade semanal
246 Páginas do livro do aluno
248 40a Semana
249 Grade semanal
250 Páginas do livro do aluno
254 Fundamentação: Educação inclusiva

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Conhecendo o Manual

Este Manual foi concebido para ser


um material pedagógico que auxilie o
trabalho de professores em sala de aula,
por isso, apresenta, além de fundamen-
tações, planejamento de aulas em grades
semanais, orientações didáticas, a estru-
tura e o sumário do livro do aluno.

deagreez / stock.adobe.com

Estrutura do livro do aluno Conteúdos da coleção e a BNCC

Informações sobre a estrutura do livro do aluno, Ao início de cada semana, serão apresentados os
incluindo campos de experiências, títulos, imagens, conteúdos da coleção e a BNCC, com os Códigos
destaques, enfim, tudo o que é necessário para Alfanuméricos, Campos de Experiências, Habilida-
o(a) professor(a) e a criança explorarem-no da des e Metodologia.
melhor maneira.
Grade semanal

Sumário do livro do aluno Traz o planejamento semanal dos momentos em


que cada área de conhecimento deverá ser traba-
É apresentada a página de sumário do livro do aluno lhada. Inclusive, apresenta breves orientações de
para que o(a) professor(a) possa ter acesso ao con- atividades que poderão ser realizadas em sala de
teúdo anual que será proposto para as crianças. aula e a indicação das páginas do livro do aluno
que deverão ser trabalhadas na sala ou em casa.
Além disso, há espaço para registrar as datas cor-
Planejamento de aulas respondentes às semanas.

O planejamento de aulas foi pensado para 40 se- Atividades com jogos


manas com cinco dias letivos, totalizando 200 dias
letivos. Cada semana tem uma estrutura própria: Apresenta sugestões de atividades para explorar os
Fundamentação, Conteúdos da coleção e a BNCC, conceitos e as ideias relacionados ao pensamento
Grade semanal, Páginas do livro do aluno e Orien- lógico-matemático em jogos e brincadeiras.
tações didáticas.

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Páginas do livro do aluno Fundamentação

São apresentadas, nas páginas do livro do aluno, Os textos apresentados, em geral, têm caráter de
propostas para serem trabalhadas ao longo da formação, ou seja, foram selecionados para dar
semana. Esta seção acompanha as orientações embasamento e segurança ao(à) professor(a) em
didáticas, além de fundamentações em algumas relação ao seu trabalho diário com as crianças.
semanas.

Páginas do Manual Orientações didáticas

Em todo o Manual, foram inseridas páginas re- Abaixo da miniatura da página do livro do aluno,
duzidas do livro do aluno e orientações didáticas são apre­sentadas orientações didáticas com o
correspondentes ao conteúdo específico, por meio objetivo de orientar a prática educativa, a fim de que
das quais é possível explorar o assunto trabalhado sejam alcançados os objetivos de aprendizagem de
e o desenvolvimento das crianças. cada conteúdo.

Inserimos, também, um boxe com as habilidades de


aprendizagem e desenvolvimento da Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) nas páginas que são
contempladas com tais conteúdos.

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Estrutura do livro do aluno
O livro do aluno está organizado com elementos gráficos específicos:
títulos, textos didáticos, comandos, boxes e imagens.

1 Campo de experiências 2

Na parte superior direita, haverá


um boxe com os Campos de
1
experiências da BNCC.

2 Título

Localiza-se na parte superior


esquerda da página e corres-
ponde ao conteúdo específico
que está sendo trabalhado.

3 Boxe

Não tem uma localização predeterminada na


3 página e corresponde aos espaços Vamos cantar
e Vamos ouvir, que exploram o trabalho com
cantigas e tex­tos infantis, a fim de desenvolver a
linguagem oral dentro das atividades propostas
no livro do aluno.

4 4 Comando

No início de cada atividade, são apresentados co-


mandos cujo texto, em geral, inicia-se pelo verbo
que representa a ação que deverá ser feita para a
realização da atividade proposta. Isso porque, ao
ouvir o comando, a criança deverá identificar o que
fazer para concluir a atividade corretamente.
9

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5 Páginas do livro do aluno

As páginas do livro do aluno aparecerão, ao longo do Manual, com as respostas.

A Coleção Formando Cidadãos, pensando em


dinamizar suas aulas, preparou este material
complementar para você. Trata-se de um recurso
visual que ajudará seus alunos na compreensão
e na memorização dos conteúdos propostos. A
apresentação do material pode ser feita no início
da aula, para despertar a curiosidade e a atenção
do aluno para o que será trabalhado; pode ser
em um momento intermediário, para explorar o
que já foi mencionado; ou pode ser no final da
aula, para reforçar todo o conteúdo abordado.
Como cada educador(a) tem a sua própria dinâ-
mica, você também pode criar outras possibilida-
des, da maneira mais adequada a cada turma.

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Sumário do livro do aluno

11

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Planejamento de aulas
Este Manual foi pensado para ser um facilitador do seu trabalho,
educador(a).

Para o planejamento de aula, sugerimos seguir o horário semanal


apresentado abaixo, pois corresponde à distribuição da carga
horária de cada área de conhecimento adotada na grade semanal.

VaLDIVIA / stock.adobe.com

1 dia
0
Linguagem Matemática Natureza e Sociedade

20 dia
Linguagem Matemática

30 dia
Linguagem Matemática

4 dia
0
Linguagem Matemática Natureza e Sociedade

50 Dia
Livre para atividades complementares

12

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O que vamos estudar: • Antes / Depois • Numeral 5
• Lateralidade: À esquerda / À direita • Numeral 6
• Alto / Baixo • Função social dos números • Numeral 7
• Maior / Menor • Números naturais • Numeral 8
• Largo / Estreito • Numeral 1 • Numeral 9
• Em cima / Embaixo • Numeral 2 • Numeral 0
• Atrás / Na frente • Numeral 3 • Revisão dos numerais
• Mais perto / Mais distante • Numeral 4 de 0 a 9

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1ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03EO01)
Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e ma-
neiras de pensar e agir.

(EI03EO03)
Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e cooperação.

(EI03EO07)
Usar estratégias pautadas no respeito mútuo para lidar com conflitos nas interações e com crianças e adultos.
CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Semana de I – O EU, O OUTRO • Identificar-se como ser • Utilizar o direito de brincar
adaptação E O NÓS integrante do grupo, por meio como forma particular de
da participação nas atividades expressão, pensamento e
propostas. interação infantil.

• Expressar, por meio da • Experimentar as mais


linguagem e em momentos diversas práticas sociais
lúdicos, conhecimento de si da escola, em situações
mesmo: emoções, sentimen- contextualizadas.
tos, hábitos, gostos, etc.
• Representar, por meio de
• Relacionar conhecimentos jogos simbólicos, a assimi-
prévios do lar, diferenciando-os lação e a incorporação de
dos saberes habituais da escola. hábitos escolares e de apren-
dizagens significativas.
• Apreciar o espaço da intera-
ção da comunicação e de inte-
gração que existe na escola.

• Respeitar os combinados,
compreendendo a importância
disso para a boa convivência
do grupo.

• Perceber as diferenças
individuais entre as pessoas,
reconhecendo-as como im-
portantes para o desenvolvi-
mento coletivo.

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Semana de adaptação Semana de adaptação
Orientação didática: Orientação didática:
• Antecipadamente, mantenha e arrume os • Retome as Rotinas Diária e Semanal com
“cantinhos” que melhor lhe convier para esta as crianças assim que chegarem à escola e
semana, mas não deixe de colocar imagens trabalhe com uma agenda diária, ou seja,
que indiquem o que deve ser feito em cada um indique, com imagens, as atividades que se-
desses “cantinhos”. rão realizadas naquele dia. A cada momento,
• Quando as crianças chegarem, converse com solicite que elas digam o que deverá ser feito
elas sobre para que serve cada um dos can- para que possam se preparar melhor para
tinhos e peça-lhes que, neles, encontrem a realizar a atividade sugerida.
imagem que represente o que farão neles.
5o dia
2o dia Livre para atividades complementares da
Semana de adaptação sua turma.
Orientação didática:
• Apresente uma tabela com os dias da se-
mana (Rotina Semanal) e as imagens do que
precisam fazer ao longo do dia (Rotina Diária),
como: “Chamada, Atividade Dirigida, Recreio,
Lanche, etc.”. Com as crianças, organize a
rotina diária e repita-a em todos os dias da
semana.

3o dia
Semana de adaptação
Orientação didática:
• Converse com as crianças sobre as atividades
de que elas mais gostam na escola. Deixe que
se expressem livremente. Após os comentários,
confeccione, com os alunos, um mural com
sugestões de atividades que poderão ser reali-
zadas ao longo da semana.

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2ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET01)
Estabelecer relações de comparação entre objetos, observando suas propriedades.

(EI03ET05)
Classificar objetos e figuras, de acordo com suas semelhanças e diferenças.
CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Alto / Baixo I – ESPAÇOS, TEMPOS, • Distinguir alto / baixo. • Representar, por meio de dese-
QUANTIDADES, nho, os conceitos alto / baixo.
• Maior / Menor RELAÇÕES E • Concluir acerca das noções de
TRANSFORMAÇÕES tamanho: alto e baixo. • Nomear o mais alto e o mais
baixo em uma fila formada pelos
• Desenvolver a percepção visual. próprios alunos.

• Enriquecer o vocabulário mate- • Pintar as imagens que represen-


mático fazendo uso das palavras tem os conceitos de alto e baixo.
“alto” e “baixo”.
• Construir, por meio de coleções
• Desenvolver a autonomia na de tampinhas de refrigerante,
realização das atividades. garrafas e figuras, os conceitos
maior / menor.
• Participar das atividades propos-
tas em sala. • Agrupar objetos do mesmo
tamanho.
• Compreender o conceito de
maior / menor. • Identificar, por meio de brinca-
deiras, a ideia de menor / maior.
• Relacionar maior / menor.
• Observar, por meio de um pas-
• Compreender a existência de seio pela escola, objetos maiores
objetos e elementos de diferentes / menores.
tamanhos.
• Relacionar, por meio de um
• Apropriar-se, com segurança, dos passeio pela escola, objetos
conceitos de maior e menor. maiores / menores.

• Usar, em seu cotidiano, os conceitos


maior / menor e do mesmo tamanho.

• Perceber, em seu cotidiano, os


conceitos maior / menor.

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Grade semanal

1o dia vez e peça aos alunos que falem “maior” ou


Matemática: Alto / Baixo – página 6 “menor”, conforme os objetos forem sendo
Orientação didática: apresentados.
• Peça a cinco crianças de alturas diferentes
que venham à frente da sala e fiquem em fila, Reservado para atividades de Linguagem.
da menor para a maior. Os próprios alunos
devem descobrir, através da comparação entre 4o dia
si, qual é sua posição na fila. Matemática: Maior / Menor
Orientação didática:
Reservado para atividades de Linguagem e • Solicite aos alunos que façam o contorno
Natureza e Sociedade. dos dedos das mãos em uma folha de papel
sulfite. Em seguida, peça-lhes que assinalem,
2o dia na figura, o dedo maior e o dedo menor.
Matemática: Alto / Baixo
Orientação didática: Reservado para atividades de Linguagem e
• Reforce a ideia de mais alto / mais baixo Natureza e Sociedade.
promovendo salto em altura com uma corda.
Estique uma corda nas alturas de 10 cm, 20 5o dia
cm, e 30 cm e peça às crianças que saltem por Livre para atividades complementares da
cima da corda. Verifique se elas percebem que sua turma.
a altura aumentou ou abaixou.

Reservado para atividades de Linguagem.

3o dia
Matemática: Maior / Menor – página 7
Orientação didática:
• Pegue dois objetos de tamanhos diferen-
tes, um em cada mão. Levante um de cada

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6

BNCC
(EI03ET01)
Estabelecer relações
de comparação entre
objetos, observando suas
propriedades.

(EI03ET05)
Classificar objetos e
figuras, de acordo com
suas semelhanças e
diferenças.

Orientação didática
• Apresente cenas para fixar os conceitos “mais alto” e • Em roda, solicite às crianças que se levantem quan-
“mais baixo”. Pergunte, por exemplo: “Qual é o pássaro do você falar “ALTO” e se abaixem quando você falar
que está voando mais baixo?”, “Qual é o pássaro que está “BAIXO”. Quem errar sai do jogo.
voando mais alto?”, “Qual é o avião que está voando mais
alto?”, “Qual é o avião que está voando mais baixo?”. e.co
m
dob
tock.a
it /s
m
Am
• Entregue um copo plástico e um caderno a um aluno
e peça que coloque o copo num ponto mais alto do
que o caderno.

18

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7

BNCC
(EI03ET01)
Estabelecer relações
de comparação entre
objetos, observando suas
propriedades.

(EI03ET05)
Classificar objetos e
figuras, de acordo com
suas semelhanças e
diferenças.

Orientação didática
• De acordo com o nível de desenvolvimento das crianças, proponha exercícios de seriação em que elas
formem sequências separando as peças maiores das menores, intercalando uma peça maior com uma
menor, etc. Componha o modelo na mesa da sala de aula e sugira que as crianças montem outro igual
com as peças que estiverem à sua disposição. Varie a atividade deixando a sequência incompleta e
pedindo aos alunos que coloquem a(s) que falta(m) para completá-la.

19

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3ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET01)
Estabelecer relações de comparação entre objetos, observando suas propriedades.

(EI03ET04)
Registrar observações, manipulações e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, registro por números ou
escrita espontânea), em diferentes suportes.

(EI03ET05)
Classificar objetos e figuras, de acordo com suas semelhanças e diferenças.
CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Largo / I – ESPAÇOS, TEMPOS, • Construir o conceito largo / estreito. • Diferenciar, oralmente, objetos apresen-
Estreito QUANTIDADES, tados pela professora, considerando os
RELAÇÕES E • Compreender a existência de objetos e conceitos “largo” e “estreito”.
• Em cima / TRANSFORMAÇÕES elementos de diferentes espessuras.
Embaixo • Observar objetos largos / estreitos dispos-
• Comentar a espessura de diferentes tos na sala de aula.
• Atrás / Na objetos.
frente • Manusear objetos e elementos compa-
• Analisar elementos no espaço a partir rando sua espessura.
das noções apresentadas.
• Caminhar entre espaços estreitos e largos.
• Reconhecer os conceitos em cima /
embaixo. • Observar, na sala de aula, e descrever
os objetos que estão em cima e os que
• Descrever as relações espaciais “em estão embaixo, de acordo com um refe-
cima / embaixo”. rencial adotado.

• Indicar a localização de objetos, adotando • Demonstrar, pintando e circulando, figuras


um referencial. de objetos localizados em cima ou embaixo
de um dado referencial.
• Aplicar adequadamente, em situações
diversas, os conceitos estudados. • Esboçar uma trajetória seguindo os co-
mandos para cima e para o lado, tendo
• Valorizar, na localização de um deter- por base um referencial.
minado objeto, os referenciais.
• Jogar, no parque, bolas para o alto,
• Entender os conceitos na frente / atrás. aplicando os conceitos “em cima”, “em-
baixo” e “do lado”.
• Promover, de forma lúdica, a aprendiza-
gem dos novos conceitos. • Observar o conceito na frente e atrás.

• Analisar e reconhecer pessoas e objetos • Observar objetos e, em seguida, dizer


em posições distintas (“em frente a” ou quais objetos estão na frente e quais estão
“atrás de”). atrás de um dado referencial.

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Grade semanal

1o dia árvores”. Vencerá a equipe cujo representante


Matemática: Largo / Estreito – página 8 desenhar a si próprio próximo do local pedido.
Orientação didática:
• Desenhe, no pátio da escola, um caminho largo Reservado para atividades de Linguagem.
e um estreito. Peça aos alunos que os percorram.
Por exemplo: “Marta, Júlio e Rose, percorram 4o dia
rapidamente o caminho mais largo”; “Pedro, Rita Matemática: Atrás / Na frente – página 10
e Paulo, percorram lentamente o caminho mais Orientação didática:
estreito”; “Odete e Renata, percorram o caminho • Forneça a um aluno, sentado no chão, um
mais largo pulando com os dois pés juntos”. apagador, um livro, um lápis e uma bola.
Proponha: “Coloque a bola atrás de você”;
Reservado para atividades de Linguagem e “Coloque o apagador na sua frente”; “Coloque
Natureza e Sociedade. o lápis à sua esquerda”; “Coloque o livro à
sua direita”. Os colegas verificam se o aluno
2o dia acertou. Continue a atividade com as outras
Matemática: Largo / Estreito crianças.
Orientação didática:
• Proponha um passeio pela escola para que Reservado para atividades de Linguagem e
as crianças identifiquem, entre duas portas ou Natureza e Sociedade.
duas janelas de alturas iguais, a mais larga e a
mais estreita. 5o dia
Livre para atividades complementares da
Reservado para atividades de Linguagem. sua turma.

3o dia
Matemática: Em cima / Embaixo – página 9
Orientação didática:
• Organize um jogo com os alunos divididos em
equipes. Cada equipe escolhe um represen-
tante. Ele deverá completar desenhos em um
quadro de giz, no qual já estarão desenhadas
duas árvores. O aluno, de olhos vendados,
seguirá as ordens do professor: “Você está em
cima (embaixo) da árvore”, “Você está entre as

21

FC_ME_MAT 5i_UN 1.indd 21 18/04/2023 14:18:48


8

BNCC
(EI03ET01)
Estabelecer relações
de comparação entre
objetos, observando suas
propriedades.

(EI03ET05)
Classificar objetos e
figuras, de acordo com
suas semelhanças e
diferenças.

Orientação didática
• Leve para a sala de aula material concreto de larguras
diferentes para que os alunos identifiquem o mais largo
e o mais estreito. Por exemplo: folhas, gravatas, fitas,
tiras de papel, tábuas, rendas.

• Leve as crianças para a quadra ou o pátio da es­cola e, no


chão, desenhe dois rios, sendo um estrei­to e outro largo. Ex-
plique os conceitos de largo e estreito usando os desenhos.
Vá conversando com as crianças e ouvindo delas exemplos
de largo e es­treito. Faça comparações e dê exemplos usando
a janela mais larga e a mais estreita da própria escola.

22

FC_ME_MAT 5i_UN 1.indd 22 18/04/2023 14:18:51


9

BNCC
(EI03ET01)
Estabelecer relações
de comparação entre
objetos, observando suas
propriedades.

(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi-
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita espontânea), em
diferentes suportes.

Orientação didática
• Organize duas fileiras de crianças e entregue uma • Leve para a sala de aula alguns brinquedos, como bola,
bola ao primeiro de cada fila. Em seguida, inicie o jogo carrinho, boneca, etc. Disponha alguns objetos em cima
dizendo: “A bola deve passar por cima da cabeça”. da mesa e outros embaixo das cadeiras, por exemplo. De-
Os alunos executam o movimento até o último da fila pois, converse com as crianças e exemplifique as noções
receber a bola. Varie as posições: embaixo das pernas, de em cima e embaixo. Pergunte para elas qual objeto
embaixo dos braços, em cima dos ombros, etc. está em cima da mesa e qual está embaixo da cadeira.
Deixe que elas se expressem. Caso não consigam dizer os
conceitos corretos, você deve mostrar e informar.

23

FC_ME_MAT 5i_UN 1.indd 23 18/04/2023 14:18:55


10

BNCC
(EI03ET01)
Estabelecer relações
de comparação entre
objetos, observando suas
propriedades.

(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi-
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita espontânea), em
diferentes suportes.

Orientação didática
• Coloque um aluno (André, por exemplo) na frente da Trenzinho amigo
sala ou no pátio. Disponha os alunos sentados atrás, na
frente e dois ao lado de André. Solicite: “Levantem-se • Coloque uma criança atrás da outra ou de mãos da-
os alunos que estão atrás de André”; “Levantem o braço das. As crianças andam em duplas, trios ou em grupos
direito os alunos que estão à direita de André”; “Deitem maio­res, uma atrás da outra, com as mãos no ombro do
os alunos que estão na frente de André”; Fiquem de amigo da frente. Também podem andar de mãos ou bra-
mãos dadas e em pé os alunos que estão à esquerda de ços dados e formar uma roda. Para variar, sugira que elas
André”; “Levantem os braços os alunos que estão ao lado andem de costas, até encostar em algum companheiro.
de André”. Procure uma música que possam cantar no ritmo que
an­dam ou vice-versa. Por exemplo: Trem Maluco (que saiu
de Pernambuco...) ou Trem de Ferro, de Manuel Bandeira.
24

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Fundamentação
Os dez mandamentos da qualidade

Ao acordar, não permita que algo que saiu errado Dentro do possível, tente se agendar (tarefas comer-
ontem seja o primeiro tema do dia. ciais e sociais) para os próximos 10 dias. Não fique
Pensar positivo é qualidade. trocando datas a todo momento, principalmente a
minutos de algum evento.
Cumprir o combinado é qualidade.

Ao entrar no prédio de sua escola, cumprimente


cada um que lhe dirigir o olhar, mesmo não sendo
um colega de sua área. Ao comparecer a eventos, leve tudo o que for preciso
Ser educado é qualidade. para a ocasião, principalmente suas ideias, e divulgue-
-as sem receio. O máximo que poderá ocorrer é alguém
poderoso ou o grupo não aceitá-las. Saiba esperar.
Ter paciência é qualidade.
Seja metódico ao abrir seu armário, ligar seu terminal,
disponibilizar os recursos ao redor. Comece relembran-
do as notícias de ontem.
Ser organizado é qualidade. Não prometa o que está além do seu alcance só para
impressionar quem o ouve.
Falar a verdade é qualidade.

Não se deixe envolver pela primeira informação de


erro recebida de quem talvez não saiba de todos os
detalhes. Junte mais dados que lhe permitam obter Deixe os problemas da escola na escola. Pense em
um parecer correto sobre o assunto. como vai ser bom chegar em casa e rever a família ou
Ser prevenido é qualidade. os amigos que lhe dão segurança para desenvolver
suas tarefas com equilíbrio.
Amar a família e os amigos é a maior qualidade.

Quando for abordado por alguém, tente adiar sua


própria tarefa, pois quem veio lhe procurar deve estar
WERNECK, Hamilton. Professor: agente da transformação. Rio de Janeiro:
precisando bastante de sua ajuda e confia em você. Wak, 2008.
Ele ficará feliz pelo auxílio que você possa lhe dar.
Ser atencioso é qualidade.

Não deixe de alimentar-se na hora do almoço. Pode


Rostislav Sedlacek / stock.adobe.com

ser até um pequeno lanche, mas respeite suas neces-


sidades humanas. Aquela tarefa urgente pode aguar-
dar mais 30 minutos. Se você adoecer, dezenas de
tarefas terão de aguardar a sua volta, menos aquelas
que acabarão por sobrecarregar seu colega.
Respeitar a saúde é qualidade.

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4ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET01)
Estabelecer relações de comparação entre objetos, observando suas propriedades.

(EI03ET04)
Registrar observações, manipulações e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, registro por números ou escrita
espontânea), em diferentes suportes.

(EI03TS02)
Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções bidimensionais e
tridimensionais.

(EI03CG02)
Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo, em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, atividades
artísticas, entre outras possibilidades.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações diversas.
CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Mais perto / I – ESPAÇOS, TEMPOS, • Compreender os sentidos contrários • Participar de uma atividade coletiva
Mais distante QUANTIDADES, RELAÇÕES de mais perto / mais longe. de arremesso de bolas, para que per-
E TRANSFORMAÇÕES cebam as distâncias diferentes: quem
• Antes / Depois • Ampliar o vocabulário matemático jogou mais perto ou mais longe.
II – TRAÇOS, SONS, CO- referente às noções de posição.
• Lateralidade: RES E FORMAS • Observar uma sequência de acon-
À esquerda / À • Comparar situações de antes e depois. tecimentos e indicar os fatos que
direita III – CORPO, GESTOS E ocorreram antes e os que ocorreram
MOVIMENTOS • Classificar fatos que ocorreram depois de um dado referencial.
antes e depois.
• Verificar, em seu dia a dia, atividades
• Ordenar cenas de acordo com os que são realizadas antes e depois, con-
acontecimentos. siderando um dado marco temporal.

• Prestar atenção ao uso dos concei- • Participar de atividades lúdicas,


tos de antes e depois. explorando o trabalho com o corpo
e utilizando os termos esquerda /
• Identificar os termos à esquerda / à direita.
direita em situações diversas.
• Compreender a noção de direita / es-
• Valorizar a brincadeira coletiva. querda brincando com uma bola. Ex.:
jogar a bola com a mão esquerda, etc.
• Respeitar as diferentes opiniões
durante as atividades.

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Grade semanal

1o dia virem de costas, de lado e que fiquem um de


Matemática: Mais perto / Mais distante – pági- frente para o outro, para que eles percebam as
na 11 diferenças.
Orientação didática:
• Coloque vários objetos no chão ao redor de Reservado para atividades de Linguagem.
uma cadeira e pergunte: “Qual é o objeto que
está mais perto da cadeira?”, “Qual é o objeto 4o dia
que está longe da cadeira?”. Explique que perto Matemática: Lateralidade: À esquerda / À
é o contrário de longe. direita – página 15
• Coloque um aluno perto da lousa e outro, Orientação didática:
longe. Pergunte: “Quem está mais perto da • Peça aos alunos que tirem os sapatos e
lousa?”, “Quem está mais longe da lousa?”. formem uma pilha. Depois, peça a eles que
pintem um pé de cada cor com tinta guache e
Reservado para atividades de Linguagem e carimbem suas pegadas em folhas de papel
Natureza e Sociedade. sulfite. Assim que todos estiverem com suas
pegadas em folhas de papel sulfite, oriente-
2o dia -os a como distinguir o pé esquerdo do pé
Matemática: Antes / Depois – página 12 direito; deixe que eles analisem a forma de
Orientação didática: cada pegada, e, então, peça que levantem a
• Organize os alunos em várias filas e trabalhe folha com a pegada direita, depois a esquer-
o conceito de antes e depois com perguntas, da, até a pilha de sapatos e peguem o pé
por exemplo: direito ou o pé esquerdo do sapato, até que
“Quem está antes de João?”, “E depois de todos tenham encontrado seus sapatos.
Maria?”.
Reservado para atividades de Linguagem e
Reservado para atividades de Linguagem. Natureza e Sociedade.

3o dia 5o dia
Matemática: Lateralidade: À esquerda / À Livre para atividades complementares da
direita – páginas 13 e 14 sua turma.
Orientação didática:
• Pinte, com tinta guache, a mão direita dos
alunos de azul e a esquerda, de vermelho. De-
pois, exercite o conceito de lateralidade, pedindo
que eles levantem a mão azul quando você der
o comando “Direita” e a vermelha quando der
o comando “Esquerda”. Peça, também, que eles

27

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11

BNCC
(EI03ET01)
Estabelecer relações
de comparação entre
objetos, observando suas
propriedades.

(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi-
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita espontânea), em
diferentes suportes.

Orientação didática
• Forneça uma bola de pano a um aluno. Solicite que • Apresente uma brincadeira na quadra de es­portes.
a jogue (de determinado ponto) o mais longe possível. Faça um círculo grande no chão com giz de lousa ou
Faça o mesmo com outro aluno. Verifique se eles per- fita e disponha as crianças segundo o desenho do
ceberam que as distâncias alcançadas foram diferen- círculo. Explique para a turma que você dará coman-
tes: mais perto e mais longe do arremessador. Faça o dos como “perto” ou “longe”, “dentro” ou “fora” e eles
mesmo tipo de atividade até que todos tenham lançado devem pular para perto ou para longe do círculo, para
a bola. dentro ou para fora, conforme seus comandos.

28

FC_ME_MAT 5i_UN 1.indd 28 18/04/2023 14:19:01


12

BNCC
(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi-
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita espontânea), em
diferentes suportes.

(EI03TS02)
Expressar-se livremente
por meio de desenho,
pintura, colagem, dobra-
dura e escultura, criando
produções bidimensio-
nais e tridimensionais.

Orientação didática
• Faça uma roda de conversa com os alunos sobre assuntos em que pos-
sam ser empregados os termos “antes” e “depois”: lavar as mãos antes
das refeições; escovar os dentes depois das refeições; lavar as frutas
Africa Studio / stock.adobe.com

antes de comê-las, etc.

• Trabalhe com a representação dos espaços geo­gráficos. Escolha,


junto com as crianças, diversas fotos. A partir das fotos, peça-lhes
que digam a localização dos objetos identificando-os antes ou
depois de determinados referenciais. Nessa atividade, o mais impor-
tante é que a criança seja capaz de localizar o objeto de acordo com
um determinado referencial.
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13

BNCC
(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi-
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita espontânea), em
diferentes suportes.

(EI03CG02)
Demonstrar controle e
adequação do uso de seu
corpo, em brincadeiras e
jogos, escuta e reconto
de histórias, atividades
artísticas, entre outras
possibilidades.

Orientação didática
• Organize os alunos em duplas. Depois de trabalhar • Desenhe círculos pelo chão. A ideia é dispo­nibilizar
o conceito de lateralidade, peça que eles executem menos círculos que o número total de alunos. Todos eles
comandos simples, como: tocar a orelha esquerda do devem participar da brinca­deira, que consiste em entrar
colega, apontar o pé direito do colega, pular com a per- e sair do círculo a partir da ordem dada por você: “Pu­
na esquerda, etc. O ideal é que os alunos estejam um de lem para a direita”, “Pulem para a esquerda”. O aluno
frente para o outro para que eles observem as diferen- que ficar fora do círculo deve falar o seu próprio nome
ças de movimento e se desafiem a acertar os comandos. em voz alta.

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14

BNCC
(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi-
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita espontânea), em
diferentes suportes.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• Em fila, leve as crianças à quadra da escola e promova
uma marcha cantando a música Marcha, soldado. Entre
um verso e outro, dê orientações de “esquerda, direita”
ou “direita, esquerda”, para que as crianças batam os
pés no ritmo da marcha e sigam as orientações. Para
incrementar a brincadeira, antes de ir à quadra, vocês
podem confeccionar chapéus de soldado com folhas de
papel sulfite.

31

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15

BNCC
(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi-
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita espontânea), em
diferentes suportes.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• Marque um minuto no relógio e peça que alguns • Proponha brincadeiras em que as crianças devem
alunos observem a posição de objetos e pessoas que realizar alguma atividade utilizando apenas uma das
estão na sala durante esse tempo. Solicite, por exemplo: mãos (direita ou esquerda). Por exemplo, solicite que
“Sílvia, feche os olhos e diga o nome de dois objetos penteiem o cabelo usando ape­nas a mão esquerda;
que estão à sua direita”; “Milton, feche os olhos e diga o depois, usando apenas a mão direita. Utilizando blocos
nome de dois colegas que estão à sua esquerda”. de montar, peça que montem uma torre usando apenas
a mão direita e, depois, usando apenas a esquerda. No
final desta brincadeira, você pode questionar as crian-
ças sobre qual lado elas possuem mais facilidade.

32

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Fundamentação
Exemplos nada exemplares
Onde uma criança começa a aprender a falar a
verdade? Dentro de casa. Onde ela aprende a mentir?
Dentro de casa. Muitas vezes, o pai fala “Só fale a verda-
de, não minta. Papai do céu não gosta, a professora não
gosta, não faça uma coisa dessas”. E, na mesma hora,
toca o telefone e ele diz: “Se for fulano, diz que eu não
estou. Se for tal pessoa, diz que eu estou no chuveiro”.
Filhos prestam atenção nessas coisas. Como é que os

olly / stock.adobe.com
pais se explicam, depois?
Criança com 4, 5 anos às vezes chega e fala assim:
“Mãe, quero dormir na sua cama com você e o papai”. A
mãe diz: “Não, você não pode”. Nem adianta o pequeno
dizer que tem medo de dormir sozinho, porque a mãe
vai insistir em negar. O filho pede para, pelo menos,
dormir com a luz acesa. A mãe não deixa: “Não, você vai Tem pai que, ao ser interpelado, faz pior: diz que fala
ficar com a luz apagada”. A criança que quiser entender que está bebendo porque precisa relaxar. Cuidado. Ao
ainda vai acabar ouvindo o infalível “porque sim”. E lá dizer isso aos filhos pequenos, começa-se a estabelecer
vai esse pequeno, aos 5 anos, dormir sozinho com a luz uma relação entre bebida e remédio. Bebida não é re-
apagada, tentando entender, na cabecinha dele, por que médio. Não se pode estabelecer esse vínculo. “Eu estou
ele, “desse tamanhinho”, dorme sozinho e os pais, que cansado, estou estressado, então eu bebo.” Muito pelo
são grandes, dormem juntos. Isso quando o filho não contrário: bebida alcoólica, para quem aprecia, tem que
vê a luz acesa no quarto dos pais. Como é que ele vai estar vinculada à alegria, ao prazer.
entender isso? Não vai entender, vai ter de aceitar. Um critério básico, inclusive para se ensinar aos
Quantas vezes, no sábado, o pai está fazendo chur- filhos, é que se eles forem beber um dia, que o façam
rasco, comendo uma linguicinha frita, tomando cerveja, somente em momentos de alegria. Nunca beber quan-
enchendo a boca de farofa e a criança tala assim: “Pai, do estiverem tristes porque não é essa a finalidade da
posso tomar um refrigerante?”. O pai “Não, você vai per- bebida. Quando se está triste é preciso procurar ou um
der o apetite”. E ainda fala isso mastigando ou bebendo. amigo ou algum outro auxilio. Agora, alegria se parti-
E quando algum adulto, em plena quarta-feira, está lha, a bebida tem essa finalidade.
tomando uma bebida alcoólica e a criança pede para “Estou estressado, vou tomar um uísque.” O que os
tomar um refrigerante e ninguém deixa. “Bebida, aqui filhos vão aprender com isso? Que, quando estiverem es-
em casa, só no fim de semana”. tressados, quando tiverem uma prova no dia seguinte ou
chateados, eles podem beber. Ou então, quando eles esti-
verem cansados, vão ao armário onde os pais guardam as
bebidas — e a sequência é muitas vezes previsível.
Krakenimages.com / stock.adobe.com

Educação, na escola ou em casa, exige extrema aten-


ção aos exemplos, especialmente aos distraidamente ruins.
CORTELLA, Mario Sergio. Nós e a escola: agonias e alegrias. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2018.

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5ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET04)
Registrar observações, manipulações e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, registro por números ou
escrita espontânea), em diferentes suportes.

(EI03ET07)
Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações diversas.

CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Lateralidade: À es- I – ESPAÇOS, TEMPOS, • Ampliar o vocabulário mate- • Participar de atividades lú-
querda / À direita QUANTIDADES, mático referente às noções de dicas, explorando o trabalho
RELAÇÕES E posição. com o corpo e utilizando os
• Função social dos TRANSFORMAÇÕES termos esquerda / direita.
números • Identificar os termos à
II – CORPO, GESTOS E esquerda / à direita em situa- • Responder, oralmente, utili-
MOVIMENTOS ções diversas. zando números, a perguntas
pessoais, verificando, assim,
• Identificar cada numeral o uso dos números em seu
nas diversas situações do dia a dia.
cotidiano.
• Observar ilustrações e
• Respeitar as situações identificar situações em que
nas quais os números são usamos os números para
empregados. contar objetos, ordenar, me-
dir e identificar elementos.
• Compreender a função social
dos números. • Observar objetos do coti-
diano e identificar, neles, a
presença dos numerais.

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Grade semanal

que recortem imagens que correspondam a


1o dia cada uma dessas funções. Solicite às crianças
Matemática: Lateralidade: À esquerda / À direi-
que desenhem várias situações referentes à
ta – página 16
função de contar/quantificar dos números:
Orientação didática:
identificar quantidade de objetos existentes
• Leve duas carteiras à frente da sala e coloque
numa embalagem, identificar quantos objetos
vários objetos (não repetidos) sobre elas. Peça
existem em um conjunto, etc.
a um aluno (Rita, por exemplo) que fique entre
as duas carteiras, de frente para os colegas.
Reservado para atividades de Linguagem.
Pergunte: “Quais os objetos que estão, na
carteira, ao lado esquerdo de Rita?”; “Quais os
4o dia
objetos que estão, na carteira, ao lado direito
Matemática: Função social dos números –
de Rita?”.
página 19
Orientação didática:
Reservado para atividades de Linguagem e
• Solicite às crianças que pesquisem, em
Natureza e Sociedade.
revistas, imagens de objetos em que haja
números. Depois, oriente-as na confecção
2o dia de um mural, expondo, assim, o resultado da
Matemática: Função social dos números –
pesquisa de cada uma. Você também pode
página 17
orientá-las a criar cartazes com os numerais
Orientação didática:
que elas já conhecem.
• Solicite às crianças que observem, em seu co-
tidiano, onde é possível vermos os números. Em
Reservado para atividades de Linguagem e
seguida, com ajuda, que anotem o que viram,
Natureza e Sociedade.
por exemplo: o número da sua moradia, a placa
de um carro, embalagens de produtos, peças de
5o dia
vestuário, documentos, etc. Peça que sociali-
Livre para atividades complementares da
zem as descobertas com os colegas de sala.
sua turma.

Reservado para atividades de Linguagem.

3o dia
Matemática: Função social dos números –
página 18
Orientação didática:
• Confeccione vários cartazes, um para cada
função dos números: contar/quantificar, medir,
ordenar e codificar. Depois, solicite às crianças

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16

BNCC
(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi-
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita espontânea), em
diferentes suportes.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• As crianças devem ser estimuladas a partir de propostas variadas e oportunas.
Determine a mão dominante realizando exercícios de apanhar objetos, lançar bolas, recolher
papéis, grafar.

• Reconheça que o corpo tem dois lados exatamente iguais. Apresente um dos lados de um boneco
desenhado em cartolina e dobre o outro. As crianças são estimuladas, pouco a pouco, a descobrir
as partes do corpo do boneco que se encontram no lado encoberto. No final, desdobre o desenho
e apresente a figura completa.

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17

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi-
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita espontânea), em
diferentes suportes.

Orientação didática
• Elabore, com os alunos, listas com números de te- • Crie a seção “Os números no dia a dia”, no mural da
lefones úteis, números de linhas de ônibus da cidade, sala de aula, com o objetivo de exer­citar a percepção
números de placas de carros, números do CEP da rua da dos alunos quanto à utilização dos números em locais,
escola, números de placas de trânsito, etc. Essas infor- objetos e situa­ções rotineiras.
mações podem ser organizadas e expostas no mural da
sala em uma seção específica: números como código.

37

FC_ME_MAT 5i_UN 1.indd 37 18/04/2023 14:19:20


18

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi-
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita espontânea), em
diferentes suportes.

Orientação didática Anotações


• Peça às crianças que, com a ajuda dos pais ou res-
ponsáveis, anotem o número de cinco placas de meios
de transporte. Observem, em seguida, o número que
mais aparece nelas. Depois, escre­vam, por extenso, esse
número.

• Desenhe a traseira de um carro na lousa e peça aos


alunos que inventem uma placa para ele. Peça que
observem, na rua, as letras e números que aparecem
nas placas dos car­ros e, com ajuda, anotem-nos. Em
seguida, circulem apenas os números.
38

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19

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi-
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita espontânea), em
diferentes suportes.

Orientação didática
• Providencie imagens de placas de trânsito e leve-
-as para a sala de aula. Em um círculo, solicite
que cada criança, de posse de uma placa, indique
os números que foram empregados como código.
É importante que elas percebam a presença dos
números em seu cotidiano.

39

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6ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET07)
Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

(EI03ET04)
Registrar observações, manipulações e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, registro por números ou
escrita espontânea), em diferentes suportes.

(EI03TS03)
Reconhecer as qualidades do som (intensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em suas produções
sonoras e ao ouvir músicas e sons.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações
diversas.
CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Função social dos I – ESPAÇOS, TEMPOS, • Identificar cada numeral nas diversas • Exercitar, por meio de ativida-
números QUANTIDADES, situações do cotidiano. des, situações significativas de
RELAÇÕES E utilização dos numerais.
• Números naturais TRANSFORMAÇÕES • Reconhecer os números naturais de 1 a 9.
• Montar, com ajuda, um cartaz
• Numeral 1 II – TRAÇOS, SONS, • Ordenar os numerais. com desenhos de quantidades
CORES E FORMAS referentes aos numerais de 1 a 9.
• Numeral 2 • Identificar os numerais no cotidiano.
III – CORPO, GESTOS E • Desenvolver a escrita dos
MOVIMENTOS • Associar os numerais às suas respectivas numerais por meio de atividades
quantidades. de coordenação motora.

• Valorizar os conhecimentos matemáticos • Contar, oralmente, objetos,


no dia a dia. pessoas, animais, etc., em con-
textos diversos.
• Perceber as quantidades representadas
pelos numerais em situações cotidianas. • Representar quantidades
relacionadas aos numerais
• Saber relacionar, no cotidiano, os numerais trabalhados.
às suas quantidades.

• Desenvolver autonomia na realização de


atividades de estímulo à aprendizagem.

40

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Matemática: Função social dos números – Matemática: Numeral 2 – página 23
página 20 Orientação didática:
Orientação didática: • Escreva o numeral 2 de forma vazada no pá-
• Represente os números e trabalhe o valor po- tio ou quadra da escola. Vendados, os alunos
sicional, junto com os alunos, no Quadro Valor deverão caminhar sobre o numeral, condu-
de Lugar. Nesse caso, será necessário que as zidos por outro colega. Depois da atividade,
crianças compreendam a base do nosso sis- já em sala, dê uma folha para cada criança
tema de numeração relacionando cada ordem e solicite que elas desenhem ou escrevam o
do ábaco com as células correspondentes no numeral sobre o qual caminharam.
Quadro Valor de Lugar e a escrita do número.
Reservado para atividades de Linguagem e
Reservado para atividades de Linguagem e Natureza e Sociedade.
Natureza e Sociedade.
5o dia
2o dia Livre para atividades complementares da
Matemática: Números naturais – página 21 sua turma.
Orientação didática:
• Confeccione uma reta numérica de 0 a 9.
Solicite aos alunos que pintem e decorem livre-
mente os numerais desenhados. Em seguida,
peça-lhes que repitam, junto com você, o nome
de cada numeral.

Reservado para atividades de Linguagem.

3o dia
Matemática: Numeral 1 – página 22
Orientação didática:
• Escreva o numeral 1 de forma vazada no pátio
ou quadra da escola. Em fila, chame os alunos
para caminharem dentro do numeral.

Reservado para atividades de Linguagem.

41

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20

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi-
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita espontânea), em
diferentes suportes.

Orientação didática
• Entregue uma ficha aos alunos com alguns desenhos
de objetos, faça a chamada de um determinado número
e solicite aos alunos que pintem a quantidade de obje-
tos para representar o número indicado por você.

• Solicite às crianças que desenhem objetos em que seja


possível ver números-código. Depois, peça-lhes que os
pintem com cores diferentes e marquem um X no que
acharem mais interessante. Comente, também, se elas
já viram alguns desses objetos. pathdoc / stock.adobe.com

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21

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03TS03)
Reconhecer as qualida-
des do som (intensidade,
duração, altura e timbre),
utilizando-as em suas
produções sonoras e ao
ouvir músicas e sons.

Orientação didática que as numerem, sequencialmente, com o numeral e a


escrita de cada número, além de carimbar os próprios
Livrinho de Matemática dedos em cada folha, na quantidade representada.

Materiais: canetinhas coloridas; folhas de papel sulfite Para as próximas páginas, solicite uma pesquisa junto aos
tamanho A4; tinta guache de cores variadas. familiares para obter informações sobre as crianças, como
dia, mês e ano do nascimento, peso e altura, número do
Colocando em prática: sapato, da roupa, da casa, quantidade de pessoas que mo-
Reúna as crianças em uma roda de conversa, leve-as a ram na residência, entre outros dados que possam levar à
perceber os números no dia a dia e permita que façam situação de aprendizagem e à utilização do uso social dos
suas observações. Em seguida, confeccione, com elas, o números. Coloque cada informação em uma nova folha de
“livrinho de Matemática”. Para a primeira parte, entregue sulfite e una todas. Finalize pedindo que as crianças façam
10 folhas de papel sulfite a cada estudante e peça-lhes uma capa personalizada para o livro dos números.
43

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22

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• Escreva o numeral 1 em diversas situações: no quadro
ou na lixa, para o aluno passar o dedo, fazendo o movi-
mento; no pátio, com giz, para ele caminhar, fazendo os
movimentos corretos, etc.

• Utilizando diferentes materiais, como palitos de sor-


vete, feijões, fichas preparadas em E.V.A., tampinhas de
garrafa ou grãos, peça aos alunos que montem conjun-
tos de 1 em 1. Depois que os conjuntos estiverem mon-
tados, conte, junto com os alunos, cada elemento que
forma os agrupamentos.
44

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23

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• Solicite que os alunos identifiquem situações nas quais é utilizado o número 2. Nesse momento, é importante
as crianças compreenderem, por exemplo, a venda de produtos em pares, tais como: sapatos, brincos, luvas, etc.
Monte, com elas, um quadro com essas situações.

• Retome a atividade proposta no livro do aluno. Peça que tracem o número 2 e, em seguida, utilizando a conta-
gem, circulem os grupos que contêm dois elementos. Entregue, em uma folha de ofício, o numeral 2 em fonte
vaza­da. Incentive os alunos a colorirem o número 2 ou a utilizarem materiais diversos, como algodão, papéis
picados, grãos, glitter, cola colorida, serra­gem, etc., para cobrir o número.

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7ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET07)
Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações
diversas.

CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Numeral 3 I – ESPAÇOS, TEMPOS, • Demonstrar segurança diante das novas • Participar de atividades
QUANTIDADES, aprendizagens. lúdicas para a identificação dos
• Numeral 4 RELAÇÕES E numerais e suas posições.
TRANSFORMAÇÕES • Identificar os numerais, bem como as
• Numeral 5 quantidades correspondentes. • Confeccionar, com a ajuda do
II – CORPO, GESTOS E professor, um ábaco, utilizando
• Numeral 6 MOVIMENTOS • Compreender a ideia de quantificação. tampinhas de garrafas, palitos de
churrasco e caixas de sapatos.
• Desenvolver a ideia de sequência
numérica. • Relacionar o número à quanti-
dade que ele representa.
• Identificar os numerais de 1 a 6, bem
como a sua leitura. • Observar o numeral cor-
respondente à situação
• Ordenar os numerais. apresentada.

• Analisar as situações nas quais os nú- • Observar as situações significa-


meros são empregados. tivas de utilização dos números.

• Respeitar as diversas formas de utilizar • Destacar, com giz de cera,


os números. o número correspondente à
situação apresentada.
• Entender as funções dos números.
• Escrever o numeral estuda-
• Saber analisar as situações nas quais os do, de acordo com a situação
números são empregados. apresentada.

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Grade semanal

1o dia cionadas. Trabalhe, também, com dominós. Se


Matemática: Numeral 3 – página 24 puder escolher, use os que têm pontos colori-
Orientação didática: dos para facilitar que a criança jogue.
• Realize o jogo da joaninha:
1. Confeccione um dado com os numerais 1, 2 e Reservado para atividades de Linguagem.
3 nas suas faces.
2. Distribua uma figura de joaninha sem pinti- 4o dia
nhas para as crianças colorirem. Matemática: Numeral 6 – página 27
3. As crianças jogam o dado e pintam, na joa- Orientação didática:
ninha, a quantidade de pintinhas determinada • Espalhe conjuntos de objetos pela sala.
pelo dado. Cada conjunto deve possuir uma quantidade
diferente de objetos, indo de 1 a 6. Confeccio-
Reservado para atividades de Linguagem e ne, em papel-cartão, os numerais de 1 a 6 e
Natureza e Sociedade. distribua-os aos alunos, que deverão estar di-
vididos em grupos. Cada grupo deverá encon-
2o dia trar o conjunto correspondente ao numeral do
Matemática: Numeral 4 – página 25 cartão que está segurando.
Orientação didática:
• Entregue a cada criança uma folha Reservado para atividades de Linguagem e
quadriculada. Natureza e Sociedade.
Nela, deverão escrever o numeral 1 e, ao lado
deste, pintar um quadrado; o numeral 2 e pintar 5o dia
dois quadrados; procedendo dessa forma até o Livre para atividades complementares da
numeral 4. A combinação espacial dos quadrados sua turma.
pintados ficará a cargo de cada criança.

Reservado para atividades de Linguagem.

3o dia
Matemática: Numeral 5 – página 26
Orientação didática:
• Confeccione, com os alunos, as barras de Cui-
senaire do 5 e junte às demais barras já confec-

47

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24

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• Cante com seus alunos.

Os numerais É comum crianças confundirem o nú-


Melodia: Teresinha de Jesus mero 3 com a vogal E, portanto, apro-
veite este momento para trabalhar com
Sou o três e também ímpar, o espelho. Demonstre para as crianças
Sou redondo e engraçado, que o traçado da vogal E é exatamente
Se você me der um beijo, oposto ao do número 3. As crianças pre-
Vou ficar sempre ao seu lado! cisam compreender como acontece essa
oposição, e é para isso que o espelho
milanik / Shutterstock.com
deverá ser utilizado.
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25

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
Os alunos desta idade treinam a escrita dos numerais até 4, na forma de algarismo.
1 2
Clipes de números
• Escreva os numerais de 1 a 4 em cartões (um numeral por cartão).

Distribua clipes de papel e cartões numerados às crianças e peça-lhes que


4
3
prendam o número de clipes correspondente ao numeral escrito em cada cartão.
SCHILLER, Pam; ROSSANO, Joan. Ensinar e Aprender Brincando. Porto Alegre: Artmed, 2008.

49

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26

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• Forneça fichas aos alunos para que disponham nos • Solicite que as crianças trabalhem a resolução de
conjuntos que possuem a mesma quantidade de ele- problemas com materiais manipuláveis, essa é uma
mentos. Nesta fase de aprendizagem, os alunos do excelente estratégia para o desenvolvimento das habili-
terceiro estágio treinam a escrita do numeral 5, na dades da criança. É possível, por exemplo, trabalhar com
forma de algarismo, e reforçam a escrita dos numerais o dinheiro chinês. Esse material consiste em trabalhar
1, 2, 3 e 4. Os alunos do primeiro e segundo estágios com “cédulas” de cores específicas e correspondentes a
aprendem a numeração até cinco sem a escrita dos determinadas quantidades. As crianças precisariam, por
numerais. exemplo, encontrar valores específicos por meio da com-
binação dessas notas. No caso, devem ser trabalhados
apenas problemas envolvendo as quantidades de 0 a 5.

50

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27

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• Divida as crianças em dois grupos e espalhe peças de blocos • Utilize o registro dos números em situações
de montar pelo chão da sala de aula. Peça a um componente bastante significativas para os alunos. Sugira
de cada equipe que se dirija ao centro da sala e selecione a que quantifiquem os brinquedos existentes na
quantidade de peças que forem solicitadas (solicite sempre de 1 sala de aula.
a 6 peças), conferindo a quantidade solicitada em voz alta.
• Monte uma tabela com o total de brinquedos
• Nesse momento, também, é possível explorar a recitação dos ou objetos existentes na sala de aula ou em
demais números; mesmo que o aluno ainda não saiba escrevê- outro ambiente, quantificando-os, contando-os.
-los, muitas vezes, ele já os recita corretamente. Portanto, ex- Depois, explore as informações da tabela cons-
plorar esses momentos em brincadeiras, por exemplo, é muito truída com os alunos, especialmente a noção de
importante. quantidade por meio da contagem.
51

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8ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET07)
Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações
diversas.
CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Numeral 7 I – ESPAÇOS, TEMPOS, • Compreender os números em • Observar as situações sig-
QUANTIDADES, ordem crescente e decrescente. nificativas de utilização dos
• Numeral 8 RELAÇÕES E números.
TRANSFORMAÇÕES • Identificar os numerais de 1 a
7, bem como a sua leitura. • Escrever o numeral estuda-
II – CORPO, GESTOS E do de acordo com a situação
MOVIMENTOS • Entender as funções dos apresentada.
números.
• Relacionar o número à quan-
• Saber analisar as situações tidade que ele representa.
nas quais os números são
empregados. • Observar e escrever, livre-
mente, os numerais 7 e 8.
• Identificar os numerais de 1 a
8, bem como sua leitura.

• Respeitar as diversas formas


de utilizar os números.

• Apreciar todas as funções


dos números.

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Grade semanal

1o dia 3o dia
Matemática: Numeral 7 – página 28 Matemática: Numeral 8 – página 29
Orientação didática: Orientação didática:
• Faça o numeral em tamanho grande no chão • Vale explorar com os alunos as diversas
da sala de aula ou no pátio, usando fita adesiva combinações das barrinhas de Cuisenaire, que
colorida, fita-crepe, giz de lousa ou mesmo ti- representam cada um dos números estudados.
jolo, para que a criança caminhe em cima dele Nesse caso, estaremos trabalhando a quantida-
no sentido do movimento. de que os numerais de 1 a 8 representam.
REIS, Silvia Marina Guedes dos. A Matemática no Cotidiano Infantil:
Jogos e atividades com crianças de 3 a 6 anos para o desenvolvi-
Reservado para atividades de Linguagem.
mento do raciocínio lógico-matemático. Campinas: Papirus, 2006.
4o dia
Reservado para atividades de Linguagem e Matemática: Numeral 8
Natureza e Sociedade. Orientação didática:
• Coloque cartões com conjuntos de 1 a 8
2o dia elementos sobre uma mesa. Solicite a um
Matemática: Numeral 7 aluno que pegue um dos cartões, conte em
Orientação didática: voz alta um a um o número de elementos e
• Escreva os numerais de 1 a 7 em cartões pe- diga quantos objetos há no cartão. Os colegas
quenos e grandes. devem verificar se o aluno acertou.
• Coloque os cartões numerados grandes no
chão. Em círculo, peça às crianças que cami- Reservado para atividades de Linguagem e
nhem ao redor enquanto toca uma música. Natureza e Sociedade.
• Quando a música parar, cada criança colo-
ca a ponta do pé sobre um cartão numerado. 5o dia
Levante um cartão numerado pequeno, cante o Livre para atividades complementares da
número e as crianças verificam se na frente do sua turma.
cartão numerado grande está o número cor-
respondente. Recomece a música e as crianças
voltam a caminhar ao redor do círculo.

SCHILLER, Pam; ROSSANO, Joan. Ensinar e Aprender Brincando.


Porto Alegre: Artmed, 2008. (Adaptado)

Reservado para atividades de Linguagem.

53

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28

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• Distribua uma folha com imagens de vários objetos, por exemplo, 7 sabonetes, 7 xampus, 7 toalhas, 7
escovas de dentes, etc., todos mis­turados. Peça às crianças que recortem as ima­gens e, depois, formem
grupos. Em um primeiro momento, deixe-as livres. Se for preciso, inter­venha indicando os grupos.

• Confeccione, em E.V.A., os numerais de 1 a 7 em tamanho grande. Em seguida, monte, no chão da sala de


aula, uma grande reta numérica. Depois, organize os alunos em pequenos grupos e peça-lhes que ordenem
os numerais em sequência na reta numérica.

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29

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• Em uma cartolina, faça desenhos de alguns objetos, animais, pessoas, etc. em uma quantidade menor
do que o número 8. Por exemplo, você pode desenhar 4 canetas, 3 animais, 5 pessoas, 6 estojos, etc.

Divida a turma em alguns grupos e distribua uma cartolina para cada grupo. O comando é solicitar aos
alunos que completem a quantidade de elementos necessários para formar 8 figuras. Essa atividade,
além de trabalhar com o numeral em destaque, também oferece noções de operações matemáticas
(adição e subtração), que serão trabalhadas posteriormente.

55

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9ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET07)
Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

(EI03ET04)
Registrar observações, manipulações e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, registro por números ou
escrita espontânea), em diferentes suportes.

(EI03TS03)
Reconhecer as qualidades do som (intensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em suas produções sono-
ras e ao ouvir músicas e sons.
CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Numeral 9 I – ESPAÇOS, TEMPOS, • Respeitar as diversas formas de utilizar • Contar oralmente objetos e
QUANTIDADES, os números. agrupá-los, até 8 elementos.
• Numeral 0 RELAÇÕES E
TRANSFORMAÇÕES • Identificar os numerais de 1 a 9, bem • Escrever o numeral estuda-
como a sua leitura. do de acordo com a situação
II – TRAÇOS, SONS, apresentada.
CORES E FORMAS • Entender as funções dos números.
• Relacionar o numeral 9 à
• Saber analisar as situações nas quais os quantidade que ele representa.
números são empregados.
• Observar os números traba-
• Apreciar todas as funções dos números. lhados e encontrar o numeral
0 entre eles.
• Reconhecer o numeral 0.
• Desenvolver a escrita do nu-
• Distinguir o numeral 0 nas situações do meral 0 por meio de ativida-
cotidiano. des de coordenação motora.

• Associar o numeral 0 à ideia de conjunto • Relacionar, após a observa-


vazio. ção de imagens, a quantida-
de de elementos presente em
• Participar ativamente das atividades em cada conjunto ao numeral
sala de aula. correspondente.

• Perceber que o 0 indica a não existência


de uma quantidade.

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Matemática: Numeral 9 – página 30 Matemática: Numeral 0 – página 32
Orientação didática: Orientação didática:
• Confeccione quatro quebra-cabeças, com o • Trabalhe a escrita do numeral 0 e evidencie
numeral 9, utilizando papelão. Divida a turma a semelhança e a diferença que existe entre
em quatro equipes e solicite que montem os o numeral e a vogal O. Reforce esse entendi-
quebra-cabeças, em seguida, exponha as mon- mento dando fichas com a escrita pontilhada
tagens em um mural. do numeral e da letra para que o aluno cubra
e melhor se familiarize.
Reservado para atividades de Linguagem e
Natureza e Sociedade. Reservado para atividades de Linguagem e
Natureza e Sociedade.
2o dia
Matemática: Numeral 9 5o dia
Orientação didática: Livre para atividades complementares da
• Procure trabalhar com os alunos a reta numé- sua turma.
rica. Confeccione uma grande reta numérica e
represente as diversas formas de se encontrar
os números de 1 a 9.

Reservado para atividades de Linguagem.

3o dia
Matemática: Numeral 0 – página 31
Orientação didática:
• Proponha aos alunos alguns problemas sim-
ples. Pergunte-lhes: “Em um jogo de futebol
que termina com o placar 0 x 0, quantos gols
foram marcados?”, ”Se tenho 3 ovos e uso os
3 para fazer um pudim, quantos restaram?”.
Sempre que possível, trabalhe com material
concreto, fotos ou ilustrações.

Reservado para atividades de Linguagem.

57

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30

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi-
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita espontânea), em
diferentes suportes.

Orientação didática
• Cante com seus alunos. Vamos abrindo esta roda.
Mais numerais vão entrar
Ciranda dos números O 6, 7 e 8, todos vão participar.
Melodia: Ciranda, Cirandinha Ficou faltando o 9,
Mas correndo ele vem,
Os numerais são divertidos.
Para fechar a nossa roda
Com eles, posso contar.
E a ciranda terminar.
0, 1 e 2 meus amigos vão ficar.
Com eles, posso fazer Frances Rodrigues Pinto / Fernanda
Rodrigues Gandra
A ciranda do aprender 3, 4 e 5,
deles, não vou me esquecer.

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31

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03TS03)
Reconhecer as qualida-
des do som (intensidade,
duração, altura e timbre),
utilizando-as em suas
produções sonoras e ao
ouvir músicas e sons.

Orientação didática Anotações


• Realize atividades com materiais concretos existentes
na sala: estojos vazios, mochilas vazias, merendeiras
vazias, garrafas de suco vazias, lixeiras vazias, etc.
Mostre que, quando estão vazios, o numeral que os
representa é o 0 (zero).

• Coloque a figura de um pássaro no mural da sala. Soli-


cite a um aluno que retire o pássaro do mural e indague:
“Quantos pássaros ficaram?”. Explique que nenhum nos
dá a noção do número zero.

59

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32

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi-
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita espontânea), em
diferentes suportes.

Orientação didática
• Cante com seus alunos a música Levaram meus ovinhos. Em seguida, pergunte aos alunos: “Quantos ovinhos há
no ni­nho?”; “O que aconteceu com os ovinhos?”.
Levaram meus ovinhos Explique-lhes que, se não há ovos, o ninho, então, está
Melodia: Pirulito que bate, bate vazio. Representamos, então, com o numeral 0 (zero).
Zero (0) quer dizer que não há nada.
Meus ovinhos, onde estão?
No meu ninho não estão, não.
Quem pegou meus ovinhos
só pode ser um bobão.

60

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Fundamentação
10 sugestões de atividades com blocos lógicos

1 Apresente os blocos lógicos para as crianças


e, em seguida, oriente-as a explorar o mate-
6 Disponha as crianças em círculo, espalhe os
blocos lógicos pelo chão e diga para forma-
rial, manusear e brincar. rem conjuntos de peças que não são triângu-
los (quadrados, retângulos ou círculos). Na sequência,

2 Depois, em uma conversa informal, introduza a


terminologia classificativa de cada peça, con-
repita o processo, sugerindo que formem conjuntos de
peças sem determinada cor ou espessura. Essa atividade
forme a cor, a forma, o tamanho e a espessura. familiariza as crianças com a classificação.

3 Inicie uma série de questionamentos sobre as


peças: Quantas cores têm os blocos lógicos? As
7 Organize as crianças em grupos de 4 alunos.
Depois, distribua um conjunto de blocos
peças de formato igual têm o mesmo tamanho? lógicos para cada grupo e peça a eles que
Elas apresentam a mesma espessura? Quantas peças retirem as formas especificadas pelo número de lados e
amarelas (vermelhas e azuis) têm os blocos lógicos? E, pontas que as caracterizam (por exemplo, se você suge-
assim, sucessivamente, para a criançada se familiarizar rir a um grupo que retire os triângulos, além dessa ação,
com tais características que, posteriormente, deverão eles devem dizer que a peça sempre terá três lados e
ser identificadas. pontas, independente do tamanho ou da cor).

4 Peça às crianças que separem as peças em


fileiras. Realizada essa etapa, retire uma peça
8 Estimule as crianças a formarem figuras
diferentes, com as peças dos blocos lógicos
qualquer e incremente a atividade, sugerindo para leva-las a construções lógicas (com a
que façam novamente as fileiras, mas de acordo com as atividade, em pouco tempo elas vão perceber que é
cores, os tamanhos e as espessuras das peças. Ao ter- impossível juntar um círculo com um quadrado para
minar a execução, apresente a peça retirada e questione obter uma construção).
em que fileira ela pode entrar.

9 Prepare um jogo de 4 cartões, com as figuras

5 Disponha as crianças em círculo, espalhe


os blocos lógicos pelo chão e explique que
dos blocos lógicos (quadrado, retângulo, cír-
culo e triângulo). Disponha grupo de 4 crian-
elas devem montar uma torre com as peças. ças em círculo, espalhe os blocos lógicos pelo chão e o
Escolha um aluno e dê início à atividade, cujo objetivo jogo de cartões, com as imagens viradas para baixo, no
é fazer com que as crianças percebam que para a torre centro de ambos. Em seguida, escolha um aluno e diga
não cair, elas devem começar pelos blocos maiores para que ele deve virar uma carta e mostrar para o grupo,
conferir estrutura à torre (o que normalmente ocorre que deve retirar as demais peças do chão.
depois de muitas tentativas).

10 Proponha a livre construção com determina-


das formas (por exemplo, um quadrado e um
triângulo, ambos com tamanho adequado,
podem formar uma casinha). Na sequência, para estimular
ainda mais a criatividade, determine o número de peças
para a construção livre, para fazer com que a criança use
a imaginação para atender a solicitação (por exemplo,
2 retângulos grandes, 1 retângulo pequeno e 6 círculos
formam um trenzinho estilizado). Por último, permita a
sobreposição durante a construção de novas formas.
Revista Educação Infantil. Ano I, n. 01. São Paulo: Minuano Cultural.

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10ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03TS02)
Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções bidi-
mensionais e tridimensionais.

(EI03ET07)
Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações diversas.

CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Revisão dos I – ESPAÇOS, TEMPOS, • Identificar o numeral 0, bem como a sua • Observar as situações sig-
numerais de QUANTIDADES, leitura. nificativas de utilização dos
0a9 RELAÇÕES E números.
TRANSFORMAÇÕES • Entender e apreciar as funções dos
números. • Escrever o numeral estuda-
II – CORPO, GESTOS E do de acordo com a situação
MOVIMENTOS • Saber analisar as situações nas quais os apresentada.
números são empregados.
III – TRAÇOS, SONS, • Relacionar o número à quan-
CORES E FORMAS • Respeitar as diversas formas de utilizar tidade que ele representa.
os números.
• Exercitar, por meio de ativi-
• Identificar os numerais de 0 a 9, bem dades, situações significativas
como as quantidades correspondentes. de utilização dos números.

• Compreender a ideia de quantificação. • Representar quantidades


relacionadas aos numerais
• Desenvolver a ideia de sequência numérica. trabalhados.

• Saber relacionar, no cotidiano, os nume- • Observar os numerais que


rais às suas quantidades. vêm antes e os que vêm de-
pois, na sequência numérica
• Desenvolver autonomia na realização de de 0 a 9.
atividades de estímulo à aprendizagem.

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Grade semanal

1o dia 3o dia
Matemática: Revisão dos numerais de 0 a 9 – Matemática: Revisão dos numerais de 0 a 9 –
página 33 página 35
Orientação didática: Orientação didática:
• Confeccione cartões com numerais de 1 a • Peça às crianças que levem rótulos e embala-
9. As crianças deverão estar em local aberto, gens de produtos variados para a sala de aula.
andando livremente. A um sinal sonoro, como • Explore, nesses rótulos e embalagens, as
palmas ou interrupção de uma música, mostre funções dos números e, também, os núme-
o cartão com um numeral. As crianças deverão ros de 0 a 9. É possível, inclusive, solicitar às
se reunir em grupos compostos pela quantidade crianças que identifiquem a quantidade dos
solicitada. Quando um grupo ficar com menos produtos de cada rótulo.
crianças do que o solicitado, aproveite para • Se considerar conveniente, explore outras
problematizar: “Quantas crianças estão faltando atividades relacionando a ideia de quantidade
neste grupo?”. aos números de 0 a 9. O importante é que a
atividade seja significativa.
Reservado para atividades de Linguagem e
Natureza e Sociedade. Reservado para atividades de Linguagem.

2o dia 4o dia
Matemática: Revisão dos numerais de 0 a 9 – Matemática: Revisão dos numerais de 0 a 9 –
página 34 página 36
Orientação didática: Orientação didática:
• Explore a sequência numérica com as crian- • Procure trabalhar a escrita e a leitura de pro-
ças. Essa exploração poderá ser feita de forma blemas envolvendo os números de 0 a 9. Para
lúdica; como su­gestão, poderão ser trabalha- trabalhar a escrita, distribua diversas tarjetas
das cantigas populares que envolvem conta- para as crianças com as mesmas operações e
gem, por exemplo: Os indiozinhos, Mariana, etc. com operações diferentes, e solicite que elas
criem problemas com aqueles valores. É im-
Reservado para atividades de Linguagem. portante socializar todas as criações para que
as crianças possam compreender melhor o que
é elaborar um problema. Esse tipo de atividade
é difícil para elas, mas deve ser trabalhado.

Reservado para atividades de Linguagem e


Natureza e Sociedade.

5o dia
Livre para atividades complementares da
sua turma.

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33

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática
• Providencie dez pedaços de papel-cartão branco no tamanho da folha sulfite. Escreva, com caneta hidrocor
preta, os numerais de 1 a 9, um em cada folha, ocupando, aproximadamente, metade do espaço do papel. Divida
a classe em grupos; cada grupo confeccionará um cartaz, colando a quantidade de objetos correspondentes –
figuras recortadas de revistas ou desenhadas.

Seria interessante confeccionar um tipo de dobradura para cada quantidade, como duas casas, três cachorros,
cinco flores, etc. Afixe os cartazes em sala na sequência de 1 a 9.

REIS, Silvia Marina Guedes dos. A Matemática no Cotidiano Infantil: Jogos e Atividades com Crianças de 3 e 6 anos para o Desenvolvimento do Raciocínio
Lógico-matemático. Campinas: Papirus, 2006.

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34

BNCC
(EI03TS02)
Expressar-se livremente
por meio de desenho,
pintura, colagem, dobra-
dura e escultura, criando
produções bidimensio-
nais e tridimensionais.

(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática
• Coloque sobre a mesa diversos conjuntos de diferentes objetos (tampinhas, palitos, lápis, tesoura, etc.) em dife-
rentes quantidades. Faça cópias das fichas com os numerais de 1 a 9, cole-as em papel grosso e, depois, recorte-as.
Coloque as fichas sobre a mesa em ordem crescente.

Escolha uma criança e pergunte:

“Quantos elementos há no grupo de tampinhas?”

Peça à criança que conte as tampinhas e, depois, identifique, nas fichas, o numeral que corresponde à quantidade.
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35

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática Anotações


• Distribua envelopes numerados, aleatoriamente, a
seus alunos, sem deixar que eles vejam a numeração.
Em seguida, peça-lhes que observem o número que
cada um está segurando e se organizem na fila obede-
cendo à sequência numérica. Fique atento para que a
fila esteja de acordo com a numeração.
Caso a turma tenha mais de nove alunos, realize um
sorteio para a formação da fila, ou faça duas filas de 0
a 9, de acordo com a quantidade de alunos.

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36

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
Bingo dos números
• Entregue uma cartela para cada aluno e peça-lhes que
escolham cinco números de 0 a 9 e escrevam na carte-
la. O aluno deverá marcar os numerais de acordo com os
3 5
7 8 9
números que o professor chamar. Ganhará aquele que
marcar todos os numerais da cartela.

1
2
67

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Fundamentação
Tempos e espaços
Brincadeiras e brinquedos para crianças de zero a quatro anos
A criança de zero a quatro anos vive num espaço Ao período que vai desde o nascimento aos dois anos
compreendido entre o prazer e sua evocação. Esse espaço (recém-nascido e lactente), ele chamou sensório-motor,
é ocupado pela brincadeira, pois, na ausência do prazer, a pois a criança conhece o mundo por meio da manipulação
criança evoca sua presença brincando. e do movimento. O desenvolvimento físico que se efetua
Para o desenvolvimento sadio da criança, que constrói neste período é o suporte para o desenvolvimento ósseo,
seu lugar no mundo por meio do brincar, há que se instau- muscular e neurológico, que permite à criança a habilida-
rar três tempos: o tempo em que se efetiva a função ma- de de sentar, engatinhar e andar, que culminará na con-
terna (tempo exercido pela mãe ou pelo adulto que passa quista, por meio da percepção e dos movimentos, de todo
a maior parte dele com a criança, notadamente os adultos o universo que a cerca. A criança evolui dos movimentos
envolvidos na ação educativa escolar), que auxiliará o reflexos aos automatizados e chega aos voluntários.
desenvolvimento e a maturação das estruturas corticais; Assim, os brinquedos destinados a essa fase devem
o tempo da vivência edipiana, que auxiliará o desenvol- facilitar essa evolução motora.
vimento do sistema simbólico e das regras e, por último, Ao período que vai desde os dois aos sete anos (primei-
mas não menos importante, o tempo da aprendizagem ra infância), ele chamou pré-operatório ou das operações
da linguagem escrita, que auxilia a criança a assimilar o concretas, no qual ocorre a conquista da linguagem e,
simbolismo do mundo que a cerca. consequentemente, alterações de ordem intelectual, afeti-
Na brincadeira, a criança atua, representa papéis e va e social na vida da criança, posto que a linguagem lhe
elabora o que virá a ser no futuro. Utilizando o imaginário abre a senha de acesso mais genuíno no campo da intera-
no tempo real, a criança opera conjugando e transforman- ção e da comunicação entre seus pares. Para o autor, em
do três tempos: antecipa o futuro, personifica o passado decorrência do aparecimento da linguagem, o pensamento
e transforma o presente. Efetiva, assim, o registro de três se acelera. Desta forma, alcança um domínio ampliado do
espaços: o simbólico, o real e o imaginário, ou seja, brin- mundo e seu interesse por diferentes atividades e objetos
cando, a criança sai do imaginário, passa pelo simbólico e também se amplia. Neste período, a maturação neurofisio-
se expressa no real. lógica avança rumo a novas habilidades, como o desen-
Desta forma, é fundamental que a criança tenha tempo volvimento da coordenação motora fina e do movimento
para brincar e espaço para a expressão livre de sua imagi- de pinça (a conquista de poder pegar pequenos objetos
nação e fantasia. Além da rua, da casa, dos parques e das com a união do polegar e do indicador), a possibilidade
brinquedotecas, a escola também é lugar de brincar. de segurar o giz de cera curton e, posteriormente, o lápis
Na escola, há que se ter uma postura consciente e para, assim, conseguir sua marca no mundo pelo desenho
sistematizada na condução do brincar da criança, porém,
conforme escrevemos em artigo anterior: quem tem de sa-
ber que brincadeira é coisa séria é o adulto, não a criança.
Cabe lembrar, portanto, da importância da escolha
ajustada de brinquedos em cada faixa etária ou fase de
desenvolvimento. Ao falarmos em fase de desenvolvimen-
to, lembremos das premissas de Jean Piaget (1896-1980),
psicólogo e biólogo suíço que produziu uma das mais
importantes teorias sobre o desenvolvimento humano.
Piaget dividiu os períodos do desenvolvimento humano
de acordo com o aparecimento de novas estruturas, ou
seja, qualidades do pensamento que interferem no desen-
volvimento global.
Vejamos o que ele postulou quanto à faixa etária aqui
retratada:
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e pela escrita. Nessa fase, os brinquedos devem facilitar a
criatividade e o simbolismo da criança.

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Brincando, a criança interpreta o mundo dos adultos
(tempo e espaço reais), estrutura seus pensamentos (tem-
po e espaço simbólicos) e elabora seus conflitos (tempo
e espaço imaginários). O bom brinquedo deve estimular a
atividade mental e física da criança e não somente servir
de enfeite em seu ambiente de atuação. Dizemos somente,
pois, se a criança assim o desejar, há que se respeitar sua
atuação como utente (aquele que tem). Com relação à
questão do ter o brinquedo, argumenta Brougère: A posse
é um ponto de apoio para outros usos (...) A criança tem
poucas possibilidades de possuir de verdade, a tal ponto
que os outros objetos que lhe dizem respeito podem ser
submetidos ao controle dos adultos (...) que podem apare-
cer como posse familiar mais do que individual. O brinque-
do permite uma posse real, que pode ir, em alguns casos,
até a destruição, a dádiva, a troca. foto
É preciso, assim, levar em conta o tempo da crian-
ça, seu interesse e sua necessidade. Mesmo que para os
adultos as ideias de destruição, de dádiva ou de troca não
sejam confortáveis, devem tolerá-las, posto que já exer-
cem controle o suficiente sobre outros objetos funcionais
da vida da criança.

Jogos e brinquedos apropriados a cada idade


Do nascimento aos 7 meses: nos primeiros meses, o
bebê percebe o mundo que o rodeia especialmente por Dos 7 aos 12 meses: o bebê já senta, pode ficar
meio da boca. Os melhores brinquedos são os de textura de pé, engatinha e talvez já ande no final dessa
macia: borracha, tecido, etc. Existem os brinquedos de tipo etapa. Suas mãos passam a ser seus instrumen-
musical — caixinha de música e chocalhos — que estimu- tos de pesquisa. É importante estimular a mobi-
lam acuidade auditiva. Coisas que possam ser manipula- lidade da criança e exercitar suas novas habili-
das, mas que não causem dano à criança, são indicadas dades. Um andador pode ser bom, mas deixar
nessa fase. Brinquedos presos ao berço e móbiles coloridos a criança circular livre no chão é mais aconse-
são interessantes, pois estimulam a acuidade visual. Eles lhável. Os conhecidos brinquedos de banho e de
convidam o bebê a aperfeiçoar seu tato e sua visão. areia são muito interessantes, pois na água e na
areia dão vazão à enriquecedora manipulação
do espaço. Brinquedos de empilhar e que se
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encaixem um dentro do outro, mesmo que potes


plásticos e caixas de papelão, são bons para ela
aperfeiçoar sua capacidade visomanual.

Dos 12 aos 24 meses: a criança começa a andar


e requer maior independência. As brincadeiras
mais importantes são aquelas que a levem a se
movimentar pelo ambiente: bolas coloridas, ve-
locípedes, cavalinhos, etc. Brincar com ela, nesse
momento, é deixar que ela brinque livremente.

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Dos 24 aos 36 meses: cada vez mais indepen- Aos 4 anos: a criança utiliza melhor lápis de
dente, a criança vive intensamente sua brinca- cera, canetas, tinta e papel, pois diverte-se muito
deira e já é capaz de generalizar experiências e desenhando e pintando. Na modelagem, começa
começa a manejar coisas que exijam a oposição a querer agregar objetos à massa, como pali-
do polegar e do indicador. Brincar com pequenos tos, contas coloridas e aparas de lápis. Ela quer
objetos, desde que não haja o risco de serem construir suas próprias coisas e ter a sensação de
engolidos, é bem interessante nessa fase. A musi- participar efetivamente de seu tempo e espaço:
calidade se torna muito importante nesta fase em quer participar do mundo dos poderosos adultos
que a linguagem explode acompanhada por sua que tem a sua volta. Contudo, pode frustrar-se
criatividade; é chegada a hora de apresentar-lhe com o produto de sua criação e é necessário bas-
o maravilhoso mundo dos instrumentos musicais, tante tato para manejar a situação. Agindo com
principalmente os de percussão. Os brinquedos ao paciência, o adulto permite que sua capacidade
ar livre, como os de empilhar, modelar, os com de concentração e sua coordenação motora se
areia, construção e encaixe também são bem aprimorem e ela goze cada vez mais sua inde-
apropriados, pois possibilitam a livre expressão pendência. A bicicleta passa a ser um brinquedo
e a expansão dos movimentos. Bolas grandes (de bastante solicitado. Os trabalhos de alinhavo e
20 a 60 cm) também se revelam divertidas, bem perfuração também já são possíveis, pela con-
como os brinquedos de puxar e de empurrar. Os quista da coordenação motora fina (embora
de empurrar são preferidos, já que a criança tem ainda não consiga costurar), bem como cortar
a real dimensão de para onde ele está indo. com tesoura e confeccionar pequenas bolinhas.

Aos 3 anos: a atenção voluntária da criança está Na tarefa ludopedagógica não existe certo e errado, é
bem mais desenvolvida e ela consegue se concen- necessário bom senso e tato. A imaginação da criança não
trar mais em determinada tarefa. Carrinhos, bo- tem limite. Tudo que chega a ela se transforma em brin-
necas, animais de pelúcia, utensílios domésticos e cadeira. Nem sempre o brinquedo mais sofisticado é o que
ferramentas em tamanho normal ou em miniatura agrada ou o que auxilia seu desenvolvimento. Uma simples
são os objetos da vez. São os chamados brinquedos panela pode se transformar em tambor e caixas e peças
afetivos. Com eles, a criança tem a possibilidade grandes coloridas podem valer mais que jogos caros, com-
de dramatizar todas as situações reais de seu dia a plexos e frágeis. Tanto seu próprio corpo quanto mil e uma
dia. Brinquedos de roda são mais bem entendidos sucatas domésticas podem ser utilizados e transformados
a partir dessa idade. Material de desenho, como giz em brinquedos pelas próprias crianças, pois a criança
de cera grosso ou caneta hidrocor grossa, que a constrói um mundo tirado de si própria: de seu ser.
criança pode manipular com maior êxito, e massa
de modelar, bem como fantoches, blocos de madei- Revista do professor. Porto Alegre: ano 23, n. 92, out./dez. 2007.

ra e jogos de construção são acessórios de criação


e ganham cada vez mais a predileção da criança.
O picote de papel e a pintura a dedo são atividades
que ela aprecia muito.
DN6 / stock.adobe.com

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O que vamos estudar:

• Numeral 10 • Numeral 16
• Ordem crescente e • Numeral 17
decrescente • Numeral 18
• Numeral 11 • Numeral 19
• Numeral 12 • Números ordinais
• Numeral 13 • Cores
• Numeral 14 • Medidas de comprimento
• Numeral 15
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11ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET07)
Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

(EI03TS03)
Reconhecer as qualida­des do som (intensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em suas produções sonoras e
ao ouvir músicas e sons.

(EI03CG05)
Coordenar suas habi­lidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e ne­cessidades em situações
diversas.

CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Numeral 10 I – ESPAÇOS, • Reconhecer o numeral 10. • Representar, por meio de
TEMPOS, QUANTI- desenho, a quantidade que
DADES, RELAÇÕES E • Analisar a função do nume­ral 10. representa o numeral 10.
TRANSFORMAÇÕES
• Relacionar o numeral 10 à quan- • Observar a movimentação
II – TRAÇOS, SONS, tidade que ele representa. das setas e escrever, com
CORES E FORMAS ajuda, os numerais de 1 a 10.
• Conhecer a ideia de dezena.
III – CORPO, GESTOS • Construir a sequência nu­
E MOVIMENTOS • Identificar o numeral 10 no mérica do 1 ao 10.
espaço que o cerca.
• Pesquisar, em revistas,
• Saber relacionar o nume­ral 10 à figuras que represen­tem
sua quantidade no cotidiano. a quantidade do numeral
trabalhado.
• Participar, com empenho, das
atividades propostas. • Executar atividades com o
Quadro Valor de Lugar iden­
• Desenvolver a autonomia para tificando o valor do algaris­
utilizar os numerais. mo na ordem em que ele se
encontra.
• Apreciar o numeral 10 nos espa-
ços sociais.

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Grade semanal

1o dia • Proponha às crianças visualizar numerais,


Matemática: Numeral 10 – página 38 apresentando fichas com os números e as
Orientação didática: respectivas quantidades. Após a visualização,
• Algumas crianças aprendem melhor usando organize as fichas em sequência.
objetos que possam tocar. Então, professor,
faça com que elas contem gravetos, lápis, Reservado para atividades de Linguagem.
cubos, bolinhas de gude ou outros itens
pequenos e reforce o fato de que, se elas 4o dia
contarem os objetos de um a um, o número Matemática: Numeral 10 – páginas 41 e 42
que alcançarem quando pararem equivalerá à Orientação didática:
quantidade de objetos acumulados. • Coloque plaquinhas, no chão, do numeral 1
ao 10. Peça a uma criança que escolha outra
Reservado para atividades de Linguagem e que esteja no grupo.
Natureza e Sociedade.
Uma criança deve ficar de frente para a outra.
2o dia
Matemática: Numeral 10 – página 39 Solicite que elas façam movimentos na
Orientação didática: quantidade correspondente ao número em
• Coloque as crianças em uma roda para que estão. Por exemplo, se estiverem em
jogar um balão (ou bola). O balão é lançado frente ao número dois, podem bater duas
para cima e deverá ser tocado por um aluno palmas, ou pular duas vezes, etc. A profes-
de cada vez, que vai direcionando-o a outro sora pode explorar diversos movimentos
colega. Cada criança que bater no balão de- nessa brincadeira. A atividade trabalha
verá dizer um número da sequência numérica memorização, sequência lógica, contagem,
estudada. oralidade, socialização, movimentos corpo-
rais, coordenação motora e o raciocínio.
Reservado para atividades de Linguagem.
Reservado para atividades de Linguagem
3o dia e Natureza e Sociedade.
Matemática: Numeral 10 – página 40
Orientação didática: 5o dia
• Desenvolva atividades para ampliação da Livre para atividades complementares da
relação entre os números e a ideia de quanti- sua turma.
dade, utilizando objetos con­cretos. Exponha a
criança a situações de aprendizagem, resga-
tando as funções dos números.

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38

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática
A faixa numérica • só figurem os números e não as quantidades que cada
um deles representa.
• Vamos observar, agora, a faixa numérica.
Se o objetivo é trabalhar a ordem da série numérica e a • estenda-se até o 30 ou 31, que é a parte da série numéri-
representação escrita de cada número, então recomenda- ca que deve ser abordada na Educação Infantil.
mos que:
Caso esteja interessada em contemplar o aspecto cardinal
• a faixa numérica se inicie no número 1. do número, então podemos propor alguma atividade na
qual se configure uma correspondência entre cada um dos
• apresente os números escritos pelo professor ou impres-
sos como na versão que oferecemos.
Continua
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39

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03TS03)
Reconhecer as qualida­
des do som (intensidade,
duração, altura e timbre),
utilizando-as em suas
produções sonoras e ao
ouvir músicas e sons.

números e a quantia que estes representam. Para o dese- das coisas que os alunos sabem da numeração falada e
nho da faixa numérica que oferecemos, uma ideia seria que se observam, também, na escrita “Depois dos ‘dez’,
apresentá-la em uma lousa coberta com tapetes e bolsos ‘vintes’, e começa outra vez com o 1, 2 ,3 até o nove”, dizem
nas laterais para guardar imagens, elementos ou os núme- as crianças. Enfim, com isto, o que queremos dizer é que
ros que ainda não deseja trabalhar. Tenha em conta que a faixa numérica não tem porque ser um recurso estático
não é conveniente realizar esta atividade com quantidades que se emprega de uma única maneira.
muito grandes. Verifique na Programação Geral Anual de
Revista Educação Infantil. O Guia da Professora. Rio de janeiro: Ediba, abr. 2011.
sua escola até que número está proposto que os alunos
contem e, a partir dela, elabore sua proposta de trabalho.
A faixa assim apresentada reflete mais claramente a orga-
nização do sistema de numeração, já que mostra algumas

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BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan­
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03CG05)
Coordenar suas habi­
lidades manuais no
atendimento adequado
a seus interesses e ne­
cessidades em situações
diversas.

Orientação didática
• Faça com as crianças um ditado dos números. Entregue uma
folha em branco para as crianças e fale um número. Por exemplo:
número 5. Cada criança deverá escrever, na folha em branco, a
representação gráfica da escrita do número 5. Feito isso, pergunte
dimedrol68 / stock.adobe.com

qual criança quer ir até a lousa desenhar a quantidade... pode ser


cinco bolinhas, 10 estrelas…enfim...o que quiser. Vá ditando todos
os números, fique atenta às crianças e vá orientando-as quando
necessário.

Disponível em: https://www.turminha.com.br/atividade-educativa/centopeia-e-os-numeros.


Acessado em: 25 out. 2022.

76

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41

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática A Galinha do Vizinho


• Mostre para as crianças a letra da música A Galinha do
Vizinho e combine uma dança em que cada vez que o A galinha do vizinho
número é falado, todos deverão representá-lo fazendo Bota ovo amarelinho
o movimento de sua escrita com o dedinho no ar. Você Bota um, bota dois, bota três
pode usar o vídeo Cantigas de roda – A Galinha do Vizi- Bota quatro, bota cinco, bota seis
nho* para alegrar a brincadeira. Bota sete, bota oito, bota nove
Bota dez!
* Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=3HcpR3vTopQ.
Acesso em: 2 dez. 2023. Domínio público

Disponível em: https://www.turminha.com.br/atividade-educativa/numeros-


-de-1-10-movimento-da-escrita. Acesso em: 13 mar. 2023

77

FC_ME_MAT 5i_UN 2.indd 77 26/04/2023 08:35:14


42

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03CG05)
Coordenar suas habi­
lidades manuais no
atendimento adequado
a seus interesses e ne­
cessidades em situações
diversas.

Orientação didática deve trazer o papel a você. Se estiver fora da sequência,


ela deve voltar a colocar o post-it onde encontrou.
Caça aos números Disponível em: https://tistu.com.br/como-trabalhar-numeros-e-quantidades-
-com-brincadeiras-em-casa. Acesso em: 25 out. 2022.
Material: Post-its (de preferência, grandes)
• Explique para as crianças que alguns números repre-
Como jogar: sentam quantidades maiores que outros. Por exemplo,
• Anote os números de um a dez nos post-its e espalhe- temos duas orelhas e, em cada mão, cinco dedos. De-
-os pela escola. pois, pergunte: “o que temos em maior quantidade,
orelhas ou dedos?”. Feita essa explicação, entregue para
• Peça à criança que os encontrem na sequência correta. cada aluno uma ficha de atividade que contenha grupos
com diferentes quantidades de objetos e peça que ele
• Quando encontrar o próximo número da sequência, ela circule com giz de cera o grupo com maior quantidade.

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Fundamentação
Casa x Escola
Como agir quando as regras impostas por pais e edu-
cadores são diferentes

Na escola, às vezes, a criança convive com regras


que não são as mesmas de sua casa. Por exemplo, lá
ela pode deixar os brinquedos espalhados, pois alguém
os guardará mais tarde. Na escola é preciso colocar
tudo no lugar após a brincadeira. Como fazer os pe-
quenos entenderem que as regras mudam de um lugar
para outro? “Formamos o aluno para a convivência
em grupo, o respeito ao espaço e ao próximo, e para o
desenvolvimento social, colocando limites”, diz Silva-
na Leporace, coordenadora do serviço de orientação
educacional do Colégio Dante Alighieri, em São Paulo.
Veja algumas orientações:
Iryna Inshyna / Shutterstock.com

Regras parecidas
Para evitar conflitos entre a família e a escola, é importante que os pais estejam cientes das regras, exigências e
da metodologia utilizada pela instituição antes da matrícula ser efetivada. “A família deve escolher uma escola
que tenha condutas semelhantes às suas”, coloca Angela Lucia Gola Carbonari, psicóloga da Escola Tarsila do
Amaral, em São Paulo.

Parceria entre pais e escola


Quando um comportamento inadequado for identificado, o melhor a fazer é chamar os pais para que sejam
discutidas estratégias para a resolução do problema. “Quando a família apoia o posicionamento da escola é
mais fácil”, diz Angela Carbonari. Veima de Almeida Araújo, coordenadora da Escola Tarsila do Amaral, conta que
certa vez um menino fez xixi no parque e disse para a professora que o pai permitia que ele fizesse xixi na rua.
“Às vezes a família não reflete sobre esses comportamentos”, afirma a psicóloga Angela.

Monkey Business Images / Shutterstock.com

Como lidar com a criança


• Não questione se o pai está certo ou errado
em permitir que a criança tenha determinada
atitude em casa. E também não fale: “Seu pai
disse que pode, mas aqui não pode”.
• Converse com o aluno dizendo que aquilo
não pode ser feito na escola e explique o
porquê.
• Tenha um olhar atento e individualizado no
dia a dia.

Revista Guia Prático para professores de Educação Infantil. Ano 6,


n. 63. São Paulo: Lua, abr. 2008.

79

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12ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET07)
Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

(EI03ET05)
Classificar objetos e figuras, de acordo com suas seme­lhanças e diferenças.

(EI03CG05)
Coordenar suas habi­lidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e ne­cessidades em situações
diversas.

CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Ordem crescente e I – ESPAÇOS, • Ordenar os numerais. • Copiar os numerais
decrescente TEMPOS, QUANTI- nas ordens crescente e
DADES, RELAÇÕES E • Compreender a ordem cres­ decrescente.
TRANSFORMAÇÕES cente e a ordem decrescente.
• Representar, por meio de
II – CORPO, GESTOS E • Identificar sequências de desenho, as ordens crescente
MOVIMENTOS numerais na ordem crescente e decrescente.
e decrescente.
• Completar sequências nu­
• Interessar-se pelas ativida­des méricas e identificar a ordem
que envolvam a ordem cres- de cada uma.
cente e a decrescente.
• Observar uma imagem que
• Valorizar os conhecimentos contenha várias crianças
adquiridos. com tamanhos diferentes.
Organizar as crianças da
• Identificar contextos em que menor para a maior.
utilizamos a ordem crescente.
• Utilizar o material de
• Conhecer os números na Cuise­naire, com ajuda, para
ordenação decrescente. colocar em ordem crescente
e de­crescente (uma barrinha
• Valorizar as formas de de cada cor).
ordenação.

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Grade semanal

1o dia 3o dia
Matemática: Ordem crescente e decrescente Matemática: Ordem crescente e decrescente
– página 43 – página 44
Orientação didática: Orientação didática:
• Possibilite às crianças exercitarem as orde- • Solicite às crianças, da menor para a maior,
nações crescente e decrescente em diversas que fiquem em fileira, no primeiro momento.
“situações”: crianças em fila, materiais, Depois, peça­-lhes que localizem a sua posi-
garrafas, etc. O interessante é que as crianças ção na fila. Em seguida, tentem memorizar a
também percebam que as ordens crescente e posição do colega.
decrescente podem não estar ligadas direta-
mente aos números, mas a alguma medida Reservado para atividades de Linguagem.
apresentada pelos elementos.
4o dia
No segundo momento, peça-lhes que for- Matemática: Ordem crescente e decrescente
mem nova­mente a fileira na mesma ordem. – página 45
As crianças podem esquecer a posição de Orientação didática:
alguém na fileira, mas será interessante fazê- • Faça uma tabela com os números até o
-las perceber a ideia de que há uma ordem nu­meral 10: misture-os e solicite às crianças
crescente, e isso facilitará a ordem. que os coloquem na ordem decrescente, ou
seja, do maior para o menor.
Reservado para atividades de Linguagem e
Natureza e Sociedade. Reservado para atividades de Linguagem
e Natureza e Sociedade.
2o dia
Matemática: Ordem crescente e decrescente 5o dia
Orientação didática: Livre para atividades complementares da
• Utilize um banco, ou caso haja na escola, sua turma.
leve a turminha até uma escada e promova
uma divertida atividade. Para que elas pos-
sam melhor entender a ordem crescente e
decrescente nas coisas, promova essa subida
e descida a uma escada ou banco. Esta pode
ser uma atividade divertida e fácil para com-
preender o conceito da proposta.

Reservado para atividades de Linguagem.

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43

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03ET05)
Classificar objetos e
figuras, de acordo com
suas seme­lhanças e
diferenças.

Orientação didática
• Confeccione cartões de numerais de acordo com o • Quando a música parar de tocar, os grupos devem
número da metade de alunos de sua turma. fazer fila em ordem crescente ou decrescente.

• Divida a turma em 2 grupos. • O grupo que formar a fila mais rápido e de forma
correta vence.
• Entregue aleatoriamente um cartão a cada aluno.
Obs.: Oriente-os, a cada nova jogada, quanto à ordem
• Coloque uma música alegre e peça que os alunos que devem formar fila (crescente ou decrescente).
dancem aleatoriamente.

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44

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática
• Peça aos alunos que observem os desenhos das mãos Escreva, na lousa, os números abaixo:
e dos dedos. Explique-lhes que é possível se comu­
nicar utilizando apenas as mãos. Veja se as crianças 01234567
conseguem identificar o significado de alguns dos sinais 76543210
representados.
Depois, solicite aos alunos que desenhem uma escada e
Solicite aos alunos que enumerem as figuras na se- escrevam os numerais até o número 7 em cada degrau,
quência crescente de acordo com o número de de- na ordem crescente e decrescente.
dos que apare­cem nas imagens. Depois, em ordem
decrescente.

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45

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03CG05)
Coordenar suas habi­
lidades manuais no
atendimento adequado
a seus interesses e ne­
cessidades em situações
diversas.

Orientação didática
myboys.me / stock.adobe.com

• É possível trabalhar com a construção de gráficos,


solicitando que se coloquem os elemen­tos envolvidos
em ordem crescente ou decrescente. Nesse tipo de
atividade, as crianças deverão perceber que nem sempre
há regularidade na diferença entre os elementos en-
volvidos, ou seja, podemos ter um objeto com 50 cm de
altura e outro com 80 cm, mas o terceiro ter 85 cm. Isso
quer dizer que a diferença de altura entre os objetos
nem sempre é constante (como acontece na sequência
numérica), mas, mes­mo assim, as ordenações crescente
e decrescente poderão ser empregadas.

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Fundamentação crianças vivem. Deve-se sim ter mais cuidado na hora de
escolher o que considerarmos mais adequado para nossos
filhos assistirem.
As crianças e a televisão
3 – A orientação que as crianças recebem em relação
A televisão é uma fonte de informação e recreação, ao que assistem na televisão:
e por meio dela as crianças adquirem conhecimentos,
aprendem e se entretêm, porém pode tornar-se também Outra tarefa fundamental dos pais é acompanhar
algo nocivo e prejudicial e refletir negativamente na e orientar as crianças a respeito do que assistem na
criança se é feito um mau uso dela. Para que a televisão televisão. As imagens necessitam de palavras, e é com
seja um instrumento construtivo na vida das crianças, é a palavra dos pais ou de outros adultos que a criança
importante levar-se em conta algumas coisas: contará para compreender o que vê, para diferenciar a
realidade da ficção, para refletir e questionar sobre o que
1 – A quantidade de tempo que a criança assiste à entra através de seus sentidos por meio da onipresente
televisão: televisão. Este apoio simbólico que os adultos oferecem
às crianças é o que possibilita que eles se constituam
O hábito de assistir à televisão, a importância e a como seres falantes, se socializem e estabeleçam li-
frequência que se dá a esta atividade dentro dos lares, é nhas de condutas. A televisão por si só não determinará
absolutamente transmitido pelos pais a seus filhos. comportamentos agressivos nas crianças se existir uma
O tempo que as crianças destinam a esta atividade palavra que medie entre esta imagem e eles; não será a
não deve ser livre, deverá sim ser limitado e regulado por mesma coisa brincar de guerra e responder perante cada
seus pais, de maneira que assistir televisão seja apenas frustração, e isto não é dado nem tirado pela televisão.
uma atividade a mais, sem deixar de lado as outras. Assistir a algum programa em companhia dos filhos pode
É conveniente que os pais propiciem e acompanhem ser um bom motivo para comentar, refletir e guiar as
a criança na realização de outras atividades como: ler, crianças sobre o que absorvem através da televisão.
desenhar, jogar, fazer esportes, atividades que favoreçam
a criação e o desenvolvimento da imaginação da criança, Mariel Pascual – Psicóloga
Educação Infantil – O Guia Prático da Professora. N.7, Rio de janeiro: Ediba.
assim como também a interação e o intercâmbio com
outras crianças, já que a televisão deixa a criança solitá-
ria e passiva.
Leva-se em conta que muitas vezes assistir à televi-
são resulta cômodo não só para a criança que a aceita
facilmente, como também para os pais que mantém seu
filho entretido, evitando, desta maneira, as solicitações
feitas por ele. A televisão não deve suprir a presença nem
a atenção dos pais, tampouco substituir as coisas que a
criança necessita para seu adequado desenvolvimento.

2 – A qualidade dos programas que as crianças assis-


tem na televisão:

É uma tarefa dos pais selecionar o que as crianças


devem assistir. A oferta televisiva contém, na maioria
das vezes, cenas de agressividade e estereótipos sexuais,
algumas são reflexos da sociedade que vivemos, tiradas
dos noticiários; outras representadas na ficção. Não só
a programação dos adultos oferece conteúdos violentos
como também muitas vezes as atrações infantis recriam
situações de violência. Não podemos culpar a televisão
pela violência de algumas crianças, temos que levar em
conta que este meio é produto da sociedade em que as
Artem Zakharov / stock.adobe.com

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13ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET07)
Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

(EI03CG05)
Coordenar suas habi­lidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e ne­cessidades em situações
diversas.

CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Numeral 11 I – ESPAÇOS, • Respeitar as situações • Observar as situações sig­
TEMPOS, QUANTI- nas quais os números são nificativas de utilização dos
• Numeral 12 DADES, RELAÇÕES E empre­gados. números.
TRANSFORMAÇÕES
• Desfrutar das atividades • Destacar os números cor-
II – CORPO, GESTOS E propostas deste conteúdo. respondentes à situação
MOVIMENTOS apresentada.
• Entender as funções dos
números. • Explorar o pensamento
lógico-matemático por meio
• Ordenar os numerais. de objetos.

• Identificar a sequência de 1 • Escrever o numeral estuda­


a 12, bem como realizar a sua do de acordo com a situação
leitura. apresentada.

• Compreender a ideia de • Relacionar o núme-


quantidade relacionada ao ro à quan­tidade que ele
numeral correspondente. representa.

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Matemática: Numeral 11 – página 46 Matemática: Numeral 12
Orientação didática: Orientação didática:
• Distribua para as crianças a atividade educa­ • Explore, com os alunos, as diversas combi-
tiva proposta na página 46 do livro do aluno. nações dos números estudados. Nesse caso,
Peça a cada criança que observe as setinhas estaremos traba­lhando o valor posicional
que mostram o movi­mento correto da escrita do numeral 12. Depois, entregue fichas para
do numeral 11. Depois, peça que elas contor- que as crianças possam fazer o contorno do
nem com lápis de cor os números, fazendo os numeral com tinta a dedo.
movimentos na ordem que as setinhas estão
mostrando. Vá fazendo com as crianças um Reservado para atividades de Linguagem e
numeral por vez. Natureza e Sociedade.

Reservado para atividades de Linguagem e 5o dia


Natureza e Sociedade. Livre para atividades complementares da
sua turma.
2o dia
Matemática: Numeral 11
Orientação didática:
• Escreva os números na lousa: 1, 2, 3, 4, 5, 6,
7, 8, 9, 10 e 11 e explique para as crianças que
hoje elas aprenderão sobre os números e a
forma correta de escrita de cada um deles.
Ensine que cada número tem um movimento
correto que deve ser seguido para sua grafia.
Explique esses movimentos para as crianças.

Reservado para atividades de Linguagem.

3o dia
Matemática: Numeral 12 – página 47
Orientação didática:
• Elabore, na lousa, uma tabela em branco e
preencha-a, com os alunos, de forma gradati-
va, com os numerais de 0 a 12. Depois, leia-os,
em voz alta, com a turma.

Reservado para atividades de Linguagem.

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46

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03CG05)
Coordenar suas habi­
lidades manuais no
atendimento adequado
a seus interesses e ne­
cessidades em situações
diversas.

Orientação didática
Boliche de latinhas
Materiais: 11 latinhas de refrigerante; 1 bola de borracha. Se as crianças quiserem arrumar as latas em um círcu-
Junte 11 latinhas de refrigerante e limpe-as bem. Colo- lo, não há problema, vamos quebrar o círculo!
que-as em forma de “V” em uma superfície lisa.
RADESPIEL, Érika. No meu jardim. Vol. 3. Contagem – MG: Iemar.
Dê às crianças uma bola de borracha. Você e as crian-
ças podem inventar as regras e o sistema de pontuação. • Entregue às crianças cartões com os números de 11
a 20 e pergunte: “Quem tem o número 15”? Espere a
Você pode tornar o jogo mais difícil, aumentando a criança com a carta apropriada se levantar. Promova a
distância entre as latinhas e os jogadores. atividade até que todos os alunos tenham participado.

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47

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03CG05)
Coordenar suas habi­
lidades manuais no
atendimento adequado
a seus interesses e ne­
cessidades em situações
diversas.

Orientação didática
• Explique para as crianças que todos os números de 11 a 19
Anotações
são formados por uma dezena e um número de unidades
adicionais. O número 20 é feito de duas dezenas intei-
ras. Ajude-as a visualizarem esse conceito escrevendo o
número 11 e, ao lado dele, mostrando um 10 e uma unidade
separados por um círculo.

• Solicite aos alunos que desenhem o número 12 vaza­do em


uma folha de papel 40 kg; depois, colem papel crepom co-
lorido picado dentro. Peça, também, que escre­vam o numeral
12 por extenso. Em seguida, exponha os trabalhos da turma.
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14ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET07)
Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Numeral 13 I – ESPAÇOS, • Ordenar os numerais. • Trabalhar o movimento
TEMPOS, QUANTI- do nu­meral 13, por meio de
• Numeral 14 DADES, RELAÇÕES E • Identificar a sequência de 1 a 14, atividades de coordenação
TRANSFORMAÇÕES bem como realizar a sua leitura. motora.

• Compreender a ideia de • Contar bloquinhos e for-


quantidade relacionada ao mar um conjunto com 13
numeral. elementos.

• Respeitar as situações • Escrever, livremente, o


nas quais os números são numeral 14 na lousa.
empre­gados.
• Desenhar e pintar 14 objetos
• Desfrutar das atividades com giz de cera.
propostas deste conteúdo.
• Desenhar bolinhas confor-
• Compreender os núme- me a quantidade indicada
ros em ordem crescente e por cada numeral comple-
de­crescente. tando, assim, conjuntos com
13 e 14 elementos.
• Entender as funções dos
números.

• Saber analisar as situações


nas quais os números são
empregados.

• Respeitar as diversas for­mas


de utilizar os números.

• Apreciar todas as funções


dos números.

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Grade semanal

1o dia 3o dia
Matemática: Numeral 13 – página 48 Matemática: Numeral 14 – página 49
Orientação didática: Orientação didática:
• Faça uma brincadeira com as crianças. • Solicite aos alunos que desenhem o número
Cada criança deverá pensar em um núme- 14 vazado em uma folha de papel 40 kg.
ro. Na sua vez, ela deverá representar esse Depois, cole papel crepom colorido picado
número através de uma mímica escrevendo o dentro. Peça, também, que escrevam o nu-
movimento de sua grafia com o dedinho no meral 14 por extenso. Em segui­da, exponha
ar, e o restante da turma deverá adivinhar. os trabalhos da turma.
Comece a brincadeira por você para as crian-
ças entenderem como se brinca. Escolha, por Reservado para atividades de Linguagem.
exemplo, o número 4 e escreva-o no ar com
o dedo fazendo o correto movimento de sua 4o dia
escrita. Depois que as crianças adivinharem, Matemática: Numeral 14
escreva, na lousa, o número e passe a vez Orientação didática:
para uma criança. • Peça aos alunos que pesquisem, com a
ajuda de um adulto, em revistas, o numeral
Reservado para atividades de Linguagem e trabalhado. Depois, apresente 14 objetos,
Natureza e Sociedade. divida a turma em dois grupos, dê a cada
grupo a mesma quantidade de objetos e faça
2o dia com que eles percebam que a metade de 14
Matemática: Numeral 13 é o numeral 7, a quantidade com que cada
Orientação didática: grupo ficou.
• Construa uma reta numérica contendo
os números de 0 a 13. Na representação da Reservado para atividades de Linguagem e
sequência dos números na reta, faça o aluno Natureza e Sociedade.
compreender que o número situado à esquer-
da é menor do que aquele que está à direita e 5o dia
aquele que está mais à direita na reta é maior Livre para atividades complementares da
do que aquele que está à sua es­querda. Deve- sua turma.
-se enfatizar a ordem crescente e a ordem
decrescente na sequência trabalhada.

Reservado para atividades de Linguagem.

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48

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática
• Leve os numerais 13 e 14 escritos em pontilhado, em
cartolinas de cores diferentes, e peça aos alunos que
os contornem. Depois, permita-lhes que decorem as
GOLFX / Shutterstock.com

cartolinas livremente e exponha-as nas paredes da sala


de aula. Essa atividade trabalhará não apenas a coor­
denação visomotora, como também o aspecto criativo
dos alunos, facilitando a fixação do aprendizado.

92

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49

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan­
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática
• Solicite às crianças que tragam uma pasta classifi­cadora para a constru­
ção de um portfólio demons­trativo. Sugira que cada criança dê um nome
ao seu portfólio. Realize as atividades em papel-ofício colorido ou algum
semelhante.

A primeira página deverá conter o título escolhido pela criança e o autor


(nome da criança). Nas atividades classificadas, devem constar: grafia
numérica, clas­sificação de imagens diversas, sequência numérica, entre
outros conceitos matemáticos.

sevenke / Shutterstock.com

93

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15ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET07)
Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência..

CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Numeral 15 I – ESPAÇOS, • Ordenar os numerais. • Identificar a sequência de
TEMPOS, QUANTI- 1 a 15, bem como realizar a
• Numeral 16 DADES, RELAÇÕES E • Compreender a ideia de quan­ sua leitura.
TRANSFORMAÇÕES tidade relacionada ao numeral
correspondente. • Explorar o pensamento
lógico­-matemático por
• Respeitar as situações nas quais meio de objetos.
os números são empregados.
• Perceber a quantidade de
• Identificar o numeral 16, bem elementos, classificando-os
como realizar a sua leitura. em dezenas e unidades.

• Reconhecer o numeral 16 nas • Participar ativamente das


diversas situações do dia a dia. ati­vidades de pintura e co-
lagem dos numerais 15 e 16.
• Prestar atenção às atividades
propostas com o numeral 16. • Observar os números
traba­lhados e circular os
• Valorizar situações de utiliza­ção numerais 15 e 16.
das dezenas e unidades.
• Desenhar e pintar os nu-
• Entender as funções dos números. merais 15 e 16.

• Saber analisar as situações


nas quais os números são
empregados.

• Respeitar as diversas formas de


utilizar os números.

• Apreciar todas as funções dos


números.

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Matemática: Numeral 15 – página 50 Matemática: Numeral 16
Orientação didática: Orientação didática:
• Solicite aos alunos que pesquisem, na sala • Elabore situações-problema bem simples
de aula ou nos corredores da escola, o nume­ envolvendo os numerais de 1 a 16 e as ideias
ral trabalhado. Peça-lhes que informem oral- de juntar (ideia da adição) e tirar (ideia
mente em que situação o número foi visto. da subtração). Propo­nha às crianças que
resolvam as situações-problema utilizando
Reservado para atividades de Linguagem e o Material Dourado.
Natureza e Sociedade.
Reservado para atividades de Linguagem
2o dia e Natureza e Sociedade.
Matemática: Numeral 15
Orientação didática: 5o dia
• Confeccione um boliche de 15 pinos com Livre para atividades complementares da
os alu­nos e vá fazendo a marcação dos sua turma.
pontos. Em cada rodada, eles jogam duas
vezes. É preciso marcar a pontuação obtida
em uma tabela. Depois que todos jogarem a
rodada, reinicia-se o jogo e a contagem da
pontuação.

Reservado para atividades de Linguagem.

3o dia
Matemática: Numeral 16 – página 51
Orientação didática:
• Peça aos alunos que encontrem e recortem
os algarismos 1 e 6 de revistas para colarem e
formarem o numeral 16.

Reservado para atividades de Linguagem.

95

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50

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática
Amarelinha estilizada Como jogar: cada aluno escolhe uma cor de ficha e re­cebe uma branca.
O primeiro aluno joga o dado, pega a quantidade de fichas coloridas
Faixa etária: crianças de quatro a seis anos. correspondente e coloca na casa da amarelinha com o mesmo número.

Número de participantes: dois. Na segunda rodada, ele deve somar a quantidade de fichas à da pri-
meira rodada, e assim por diante. Por exemplo, se, na primeira rodada,
Materiais: cartolina, quinze fichas verme- a criança tirou dois e, na se­gunda, tirou três, deve colocá-las na casa 5.
lhas, quinze azuis, duas brancas e um dado. Quando tiver dez fichas, deve trocar por uma branca, que representa a
Desenhe, na cartoli­na, uma amarelinha dezena. Vence quem primeiro fizer 15 pontos.
com casas de 1 a 15. Na lousa, faça uma reta
Guia prático para professores de Educação Infantil. Ano 6, n. 67. São Paulo: Lua, ago. 2008.
numérica de 1 a 15.
96

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51

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática
SergiyN / Shutterstock.com

• Oriente as crianças a passarem o polegar em uma almofada de carimbos e


traçar o numeral 16 com suas digitais. Após as crianças terminarem de traçar
o numeral, peça que desenhem (ou recortem e colem) o número adequado de
objetos no papel, como botões, adesivos ou fitas.

Observação: esta é uma ótima atividade para casa. Escreva “Reconhecimento


de numerais” na parte de bai­xo do papel para comunicar a ideia aos pais. Envie
um cartão de cada vez, à medida que as crianças aprendem cada número. Você
pode pedir às crianças que colem objetos no papel com a ajuda de um familiar.

SCHILLER, Pam; ROSSANO, Joan. Ensinar e Aprender Brincando. Porto Alegre: Artmed, 2008.

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16ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET07)
Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Numeral 17 I – ESPAÇOS, • Identificar os numerais de 17 • Pesquisar, com ajuda, os
TEMPOS, QUANTI- a 19, bem como realizar a sua numerais de 17 a 19, em
• Numeral 18 DADES, RELAÇÕES E leitura. diversos tamanhos.
TRANSFORMAÇÕES
• Numeral 19 • Perceber a quantidade de • Agrupar objetos (palitos ou
elementos, classificando-os tampas), seguindo o critério
em dezenas e unidades. das dezenas e unidades.

• Reconhecer os numerais de 17 • Escrever os numerais


a 19 nas diversas situações do estuda­dos na folha de ofício.
dia a dia.
• Relacionar o número à quan­
• Prestar atenção às atividades tidade que ele representa.
propostas com os numerais.
• Ordenar os numerais estu-
• Compreender os núme- dados na ordem crescente e
ros em ordem crescente e decrescente.
decrescente.

• Saber analisar as situações


nas quais os números são
empregados.

• Respeitar as diversas for­mas


de utilizar os números.

• Apreciar todas as funções


dos números.

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Matemática: Numeral 17 – página 52 Matemática: Numeral 19
Orientação didática: Orientação didática:
• Jogue sobre a mesa cartões contendo con- • Desenhe, no chão da quadra ou pátio da
juntos de 1 a 17 elementos, todos da mesma escola, o numeral em estudo vazado e con-
espécie (laran­jas, por exemplo). Solicite a um vide os alunos, um a um, a caminharem por
aluno que pegue um cartão, conte a quanti- dentro do numeral.
dade de elementos, fique com ele na frente
do peito e pergunte qual número é um a mais Reservado para atividades de Linguagem e
que a quantidade de elementos que ele tem. Natureza e Sociedade.

Reservado para atividades de Linguagem e 5o dia


Natureza e Sociedade. Livre para atividades complementares da
sua turma.
2o dia
Matemática: Numeral 18 – página 53
Orientação didática:
• Solicite aos alunos que utilizem as barras
de Cuisenaire e o Material Dourado para
representar os numerais de 1 a 18. Deixe-os
elaborarem a ideia de como representar esses
números em cada um des­ses materiais.

Reservado para atividades de Linguagem.

3o dia
Matemática: Numeral 19 – página 54
Orientação didática:
• Realize uma rodinha de conversa e peça que
as crianças relatem algumas situações nas
quais elas encontram os números no dia a
dia. Depois, que façam a movimentação do
numeral 19 no ar.

Reservado para atividades de Linguagem.

99

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52

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan­
tidades e identificar o •
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática
Quadro de números
• Faça um quadro com os números, recortando-os de um calendário velho
Syda Productions / Shutterstock.com

e colocando-os em cima da mesa. Você pode colocar os números em se­


quência, apenas cinco ou dez de cada vez, ou mesmo muitos de uma vez. A
criança colará os números seguindo a sequência em folhas de papel 40 kg.
É melhor que esta não seja muito comprida (abrangendo não mais do que 17
números), de modo que a tarefa não desencoraje e não atrapalhe as crianças.

WEAVER, Mary. 365 Atividades Divertidas e Educacionais. Tradu­ção: Regina Drumond. São Paulo:
Madras. (Adaptado).

100

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53

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan­
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática
Jogos matemáticos na sala de aula
• Uma série de jogos e materiais podem ser utilizados para Também podem ser utilizados materiais como palitos de
ajudar a criança a perceber relações matemáticas. Os blo­ picolé, tampinhas, frascos, caixas e copinhos de plástico.
cos lógicos, por exemplo, permitem que o aluno compare, Brinquedos de construção, encaixe e superposição de pe­
agrupe e classifique. O ábaco e o material dourado, por ças permitem a construção de trilhas e locais com pontos
sua vez, permitem trabalhar equivalência, estabelecendo de referência, ajudando a criança a estabelecer relações
relações e observando as regras do sistema de numeração espaciais de localização e distância.
decimal. Outro material de grande efeito é a caixa de fi­
chas coloridas, geralmente com três cores, que podem ser
utilizadas na regra de trocas (unidade, dezena, centena).
Continua
101

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54

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Estimule a classe a criar materiais coletivamente, como


calendário, jogo de trilha com dados, dominó, bingo ou
o conhecido cartaz de pregas.

Depois de dobrado, o cartaz de pregas forma uma pra-


teleira na qual se podem colocar palitos, tiras de carto-
lina, figuras. Também pode ser usado no aprendizado do
sistema de numeração decimal como cartaz de valor de
lugar, com fichas para representar quantidades.

AROEIRA, Maria Luísa C.; SOARES, Maria Inês B.; MENDES, Rosa Emília A. Didá-
tica de Pré-escola: vida criança – Brincar e aprender. São Paulo: FTD, 1996.

102

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Fundamentação Diversas ações intervêm na construção dos conheci-
mentos matemáticos, como recitar a seu modo a sequên-
cia numérica, fazer comparações entre quantidades e
entre notações numéricas e localizar-se espacialmente.
Essas ações ocorrem fundamentalmente no convívio
social e no contato das crianças com histórias, contos,
músicas, jogos, brincadeiras, etc.
As respostas de crianças pequenas a perguntas de
adultos que contenham a palavra “quantos?” podem
ser aleatoriamente “três”, “cinco”, para se referir a uma
Krakenimages.com / stock.adobe.com

suposta quantidade. O mesmo ocorre às perguntas


que contenham “quando?”. Nesse caso, respostas como
“terça-feira” para indicar um dia qualquer ou “amanhã”
no lugar de “ontem” são frequentes. Da mesma forma,
uma criança pequena pode perguntar “quanto eu cus-
to?” ao subir na balança, no lugar de “quanto eu peso?”.
Esses são exemplos de respostas e perguntas não muito
precisas, mas que já revelam algum discernimento sobre
A criança e a matemática o sentido de tempo e quantidade. São indicadores da per-
manente busca das crianças em construir significados,
As noções matemáticas (contagem, relações quanti- em aprender e compreender o mundo.
tativas e espaciais, etc.) são construídas pelas crianças a À medida que crescem, as crianças conquistam maior
partir das experiências proporcionadas pelas interações autonomia e conseguem levar adiante, por um tempo
com o meio, pelo intercâmbio com outras pessoas que maior, ações que tenham uma finalidade, entre elas ativi-
possuem interesses, conhecimentos e necessidades que dades e jogos. As crianças conseguem formular questões
podem ser compartilhados. As crianças têm e podem ter mais elaboradas, aprendem a trabalhar diante de um
várias experiências com o universo matemático e outros problema, desenvolvem estratégias, criam ou mudam
que lhes permitem fazer descobertas, tecer relações, regra de jogos, revisam o que fizeram e discutem entre
organizar o pensamento, o raciocínio lógico, situar-se pares as diferentes propostas.
e localizar-se espacialmente. Configura-se desse modo
um quadro inicial de referências lógico-matemáticas BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Funda-
mental. Referencial curricular nacional para a Educação Infantil. vol. 3. Brasília
que requerem outras, que podem ser ampliadas. São – DF: MEC/SEF, 1998.
manifestações de competências, de aprendizagem
advindas de processos informais, da relação individual e
cooperativa da criança em diversos ambientes e situa-
ções de diferentes naturezas, sobre as quais não se tem
planejamento e controle. Entretanto, a continuidade da
aprendizagem matemática não dispensa a intencionali-
dade e o planejamento. Reconhecer a potencialidade e a
adequação de uma dada situação para a aprendizagem,
tecer comentários, formular perguntas, suscitar desafios,
incentivar a verbalização pela criança, etc., são atitudes
indispensáveis do adulto. Representam vias a partir das
quais as crianças elaboram o conhecimento em geral e o
conhecimento matemático em particular.
Deve-se considerar o rápido e intenso processo de
ShunTerra / stock.adobe.com

mudança vivido pelas crianças nessa faixa etária. Elas


apresentam possibilidades de estabelecer vários tipos de
relação (comparação, expressão de quantidade), repre-
sentações mentais, gestuais e indagações, deslocamentos
no espaço.
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17ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET05)
Classificar objetos e figuras, de acordo com suas seme­lhanças e diferenças.

(EI03ET07)
Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

(EI03CG05)
Coordenar suas habi­lidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e ne­cessidades em situações diversas.

CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Numeral 19 I – ESPAÇOS, • Identificar o numeral 19, bem como • Pesquisar, com ajuda, o
TEMPOS, QUANTIDADES, RE- realizar a sua leitura. numeral 19, em diversos
LAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES tamanhos.
• Perceber a quantidade de elemen-
II – CORPO, GESTOS E tos, classificando-os em dezenas e • Agrupar objetos (palitos
MOVIMENTOS unidades. ou tampas), seguindo o
critério das dezenas e
• Reconhecer o numeral 19 nas unidades.
diversas situações do dia a dia.
• Identificar o antes, o de-
• Prestar atenção às atividades pro- pois e o entre na sequên-
postas com o numeral 19. cia numé­rica do 10 ao 19.

• Valorizar situações de utiliza­ção • Desenvolver a escrita do


das dezenas e unidades. nu­meral 19 por meio de
ativida­des de coordena-
• Identificar os numerais de 1 a 19, ção motora.
bem como a sua leitura.
• Representar livremente
• Entender as funções dos números. a quantidade correspon-
dente ao numeral 19 por
• Saber analisar as situações nas meio de desenho.
quais os números são empregados.

• Respeitar as diversas for­mas de


utilizar os números.

• Apreciar todas as funções dos


números.

104

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Grade semanal

1o dia 3o dia
Matemática: Numeral 19 – página 55 Matemática: Numeral 19 – página 56
Orientação didática: Orientação didática:
• Trabalhe com a elaboração e a resolução de • Mostre o numeral 19, fale o nome dele e
problemas envolvendo, apenas, os números de peça que a criança repita. Disponibilize giz
10 a 19. É importante executar a resolução de de cera em 3 cores dife­rentes para que a
problemas de diversas formas: desenhos, re- criança contorne o numeral. Peça-lhe que
gistros de contagem (traços, bolinhas, palitos, preencha os espaços dos numerais vazados.
etc.), núme­ros, contagem nos dedos, etc. As Pode ser com tampinhas de garrafas PET.
crianças precisam ser estimuladas nas mais di- Solicite, também, que a criança conte, regis-
versas estratégias de resolução de problemas. tre e pinte o numeral.

Reservado para atividades de Linguagem e Reservado para atividades de Linguagem.


Natureza e Sociedade.
4o dia
2o dia Matemática: Numeral 19 – página 57
Matemática: Numeral 19 Orientação didática:
Orientação didática: • Exercite a estratégia mental, pois é funda-
• Explore, também, com as crianças, situações mental para desenvolver a ideia de quanti-
significativas que envolvam aproximação e dade e volumetria dos alunos. Isso pode ser
estimativa de quantidades correspondentes feito, por exemplo, agrupando elementos e
aos números de 0 a 19. solicitando a eles que digam a quantidade
de elementos que acham que existe naquele
Conte dez canetas e prenda-as com elástico. grupo.
Deixe 19 avul­sas para representar as unidades.
Coloque uma cartelinha com número em cada Reservado para atividades de Linguagem e
repartição de uma caixa. Componha as quan- Natureza e Sociedade.
tidades equivalentes, amarrando as dezenas
com elástico e acrescentando as unidades. 5º dia
Livre para atividades complementares da
Reservado para atividades de Linguagem. sua turma.

105

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55

BNCC
(EI03ET05)
Classificar objetos e
figuras, de acordo com
suas seme­lhanças e
diferenças.

(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática
• Ao ler histórias para os alunos, inclua a leitura do índi- para os alunos. Solicite que eles peguem o saquinho
ce e da numeração de páginas, organizando a si­tuação com o número correspondente de objetos de acordo
de tal maneira que todos possam participar. com a ficha.

• Oriente a pesquisa de informações numéricas dos co­ • Realize brincadeiras e cantigas que incluem dife­rentes
legas da sala (idade, altura, número do sapato, etc.). formas de contagem.

• Construa um dominó de números e gravuras. Dis­tribua


vários saquinhos com quantidades diferentes de mate-
riais diversos, faça fichas com numerais e as distribua

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56

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03CG05)
Coordenar suas habi­
lidades manuais no
atendimento adequado
a seus interesses e ne­
cessidades em situações
diversas.

Orientação didática mecanicamente ou realmente dominam a escrita dos


números, compreendendo seu significado. Estimule as
Rolinho de números crianças a falarem o nome dos números enquanto esti-
verem escrevendo.
Objetivo: estabelecer a série numérica.
O rolinho de números é uma tira de papel colada num
palito de picolé e enrolada em volta dele. Na tira, os
alunos escrevem os números que conhecem, de um em
um, começando pelo zero. Se necessário, novas tiras
podem ser recortadas e coladas à anterior.
AROEIRA, Maria Luísa C.; SOARES, Maria Inês B.; MENDES, Rosa Emília A. Didá-
Durante a realização da atividade, observe o compor- tica de Pré-escola: vida criança – Brincar e aprender. São Paulo: FTD, 1996.
tamento da classe, verificando se os alunos escrevem
107

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57

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática
Inventando formas
Objetivo: desenvolver a conservação de quantidades.
Cada grupo de alunos recebe uma quantidade de palitos
de fósforo. Peça que os alunos agrupem os palitos de
cinco em cinco, por exemplo. Em seguida, eles devem
arrumar cada grupo de palitos utilizando vários tipos de
disposição.
AROEIRA, Maria Luísa C.; SOARES, Maria Inês B.; MENDES, Rosa Emília A. Didática
de Pré-escola: vida criança – Brincar e aprender. São Paulo: FTD, 1996.

108

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Fundamentação
Espaço e forma
Para coordenar as informações que percebem do

miquel / stock.adobe.com
espaço, as crianças precisam ter oportunidades de
observá-las, descrevê-las e representá-las.
O desenho é uma forma privilegiada de representa-
ção, na qual as crianças podem expressar suas ideias
e registrar informações. É uma representação plana
da realidade. Desenhar objetos a partir de diferentes
ângulos de visão, como visto de cima, de baixo, de lado,
e propor situações que propiciem a troca de ideias
sobre as representações é uma forma de se trabalhar a
percepção do espaço.
Pode-se propor, também, representações tridimen-
sionais, como construções com blocos de madeira, de
maquetes, painéis, etc. Apesar de estar intrinsecamente
associado ao processo de desenvolvimento do faz de As crianças podem utilizar para suas construções os
conta, o jogo de construção permite uma exploração mais diversos materiais: areia, massa de modelar, argila,
mais aprofundada das propriedades e características pedras, folhas e pequenos troncos de árvores. Além
associativas dos objetos, assim como de seus usos desses, materiais concebidos intencionalmente para a
sociais e simbólicos. Para construir, a criança necessita construção, como blocos geométricos das mais diversas
explorar e considerar as propriedades reais dos mate- formas, espessuras, volumes e tamanhos; blocos imi-
riais para, gradativamente, relacioná-las e transformá- tando tijolos ou ainda pequenos ou grandes blocos plás-
-las em função de diferentes argumentos de faz de con- ticos, contendo estruturas de encaixe, propiciam não
ta. No início, as crianças utilizam os materiais buscando somente o conhecimento das propriedades de volumes
ajustar suas ações a eles — por exemplo, deixando de e formas geométricas como desenvolvem nas crianças
colocá-los na boca para olhá-los, lançá-los ao chão, capacidades relativas à construção com proporcionali-
depois empilhá-los e derrubá-los, equilibrá-los, agru- dade e representações mais aproximadas das imagens
pá-los, etc. — até que os utilizam como objetos substi- desejadas, auxiliando-as a desenvolver seu pensamento
tutos para o faz de conta, transformando-os em aviões, antecipatório, a iniciativa e a solução de problemas no
castelos, casinhas, etc. âmbito das relações entre espaço e objetos.
O trabalho com o espaço pode ser feito, também,
a partir de situações que permitam o uso de figuras,
Yura Yarema / stock.adobe.com

desenhos, fotos e certos tipos de mapa para a descrição


e representação de caminhos, itinerários, lugares, loca-
lizações, etc. Pode-se aproveitar, por exemplo, passeios
pela região próxima à instituição ou a locais específicos,
como a praia, a feira, a praça, o campo, para incentivar
a pesquisa de informações sobre localização, cami-
nhos a serem percorridos, etc. Durante esse trabalho,
é possível introduzir nomes de referência da região,
como bairros, zonas ou locais aonde se vai, e procurar
localizá-los nos mapas ou guias da cidade.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Referencial curricular nacional para a Educação Infantil. vol. 3.
Brasília – DF: MEC/SEF, 1998.

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18ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET04)
Registrar observações, manipulações e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, registro por números ou
escrita es­pontânea), em diferentes suportes.

(EI03ET07)
Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Números ordinais I – ESPAÇOS, • Analisar situações-proble­ma • Identificar, na representação
TEMPOS, QUANTI- envolvendo numerais ordinais. da sala de aula, a posição
DADES, RELAÇÕES E correspondente a cada aluno.
TRANSFORMAÇÕES • Reconhecer os numerais
ordinais e a sua função em • Ler e interpretar informa­
diversos contextos. ções em gráficos simples.

• Reconhecer situações em que • Observar, em uma fila, a


os números são usados para ordem de cada integrante.
ordenar.
• Colocar os números em or­
• Entender o conceito de orde- dem, escrevendo no caderno.
nação por meio dos numerais.
• Observar números no coti­
• Participar, com empenho, das diano e a sua ordem, como o
atividades propostas. número de telefone, CPF, etc.

• Identificar numerais ordinais


em situações concretas.

• Compreender a ordem dos


números.

• Valorizar os números ordinais.

• Apreciar o conteúdo estudado.

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Grade semanal

1o dia O aluno que ouviu o comando deve realizar


Matemática: Números ordinais – página 58 mímica para que os colegas descubram a
Orientação didática: mensagem. Para isso, segue apenas a regra
• Cante a música O Trem Maluco; cada crian­ de utilizar, na mensa­gem, situações envol­
ça representará um dos vagões do trem. Se vendo os numerais ordinais.
necessá­rio, cole uma folha de papel com
o numeral ordinal correspondente a cada Reservado para atividades de Linguagem.
criança. Continue a brinca­deira dizendo: “O 6º
vagão se desprendeu do res­tante do trem!”. A 4o dia
criança que ocupa essa posição se solta das Matemática: Números ordinais
demais, até um novo comando seu. Se achar Orientação didática:
necessário, faça mais de um trem. • Promova entre as crianças uma corrida
de, aproximadamente, 30 metros. Pergunte:
Reservado para atividades de Linguagem e “Quem chegou em primeiro lugar?”; “Quem
Natureza e Sociedade. chegou em último lugar?”; “Quem levou mais
tempo para percorrer o caminho?”; “Quem
2o dia levou menos tempo para percorrer o cami­
Matemática: Números ordinais – página 59 nho?”; “Quem correu mais depressa?”; “Quem
Orientação didática: correu mais devagar?”.
• Solicite às crianças que desenhem várias
situações referentes à função de ordenar dos Reservado para atividades de Linguagem e
números para identificar: posições de chegada Natureza e Sociedade.
a uma corrida de fórmula 1, ordenação do
nome das crianças da turma na caderneta, 5o dia
identificação da página de uma repor­tagem Livre para atividades complementares da
no sumário de uma revista, etc. sua turma.

Reservado para atividades de Linguagem.

3o dia
Matemática: Números ordinais – página 60
Orientação didática:
• Proponha uma brincadeira de seguir o líder.
Soli­cite que dois alunos venham à frente para
iniciar a brincadeira. Um deles vai dizer o co­
mando na orelha do outro para que a turma
não escute. Por exemplo: “Pegue a bolsa da
primeira banca e coloque na oitava cadeira”.

111

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58

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática Em seguida, reúna todas as pilhas e mostre à classe as


folhas que compõem cada uma, pedindo que os alunos
Formando pilhas expliquem qual o “critério” utilizado na “arrumação”.
Com as figuras voltadas para baixo na pilha, pergunte: “Para
Objetivo: designar classes de quantidades equipotentes. sabermos em qual das pilhas estão as folhas com cinco
Os alunos recortam figuras de jornais e revistas e as colam figuras, o que podemos fazer?”, “E com sete?”, “O que pode-
em folhas de papel. Em cada folha, o aluno escreve o mos fazer para ordenar e identificar as pilhas?”. O trabalho
numeral correspondente à quantidade de figuras coladas. deverá conduzir à compreensão de que as pilhas podem ter
volumes diferentes, e o número representado não depende
Professor, recolha as folhas e peça ao grupo que as “ar- da quantidade de folhas, mas do que cada uma contém.
rume” (classifique) de acordo com o número de figuras de
AROEIRA, Maria Luísa C.; SOARES, Maria Inês B.; MENDES, Rosa Emília A. Didática
cada uma, formando pilhas de papel.
de Pré-escola: vida criança – Brincar e aprender. São Paulo: FTD, 1996.

112

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59

BNCC
(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi-
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita es­pontânea), em
diferentes suportes.

(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática Em seguida, dê uma folha de papel a cada aluno


e peça que desenhe a quantidade de ovos que
Cantiga de roda quiser, sendo de um a dez.

Objetivo: representar graficamente Numa roda, a classe canta: Com os desenhos prontos, algumas questões po-
quantidades numéricas. Antes de A galinha do vizinho dem ser feitas: “Quantos ovos você desenhou?”,
iniciar a aprendizagem sistemática Bota ovo amarelinho. “Vamos formar grupos de acordo com as quanti-
dos números naturais, é importante Bota um, bota dois, dades desenhadas?”. “Numere os ovinhos com os
verificar que conhecimento a criança Bota três, bota quatro, números ordinais”.
possui da sequência numérica. Um dos Bota cinco, bota seis,
indicadores é a recitação ordenada Bota sete, bota oito, AROEIRA, Maria Luísa C.; SOARES, Maria Inês B.; MENDES, Rosa
Bota nove, bota dez. Emília A. Didática de Pré-escola: vida criança – Brincar e apren-
dos números, habilidade básica, ainda der. São Paulo: FTD, 1996.
que um processo mecânico.
113

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60

BNCC
(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi-
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita es­pontânea), em
diferentes suportes.

(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática
• No cotidiano da sala de aula, os alunos lidam com os
números ordinais constantemente, na formação da fila
para o banheiro, ao lavar as mãos, ao brincar, etc. Por-
tanto, procure trabalhar algumas dessas situações para
facilitar o entendimento dos números ordinais.

• Organize os alunos em fila na hora do recreio. Faça


crachás com os números ordinais correspondentes ao
número de alunos da sala e organize-os na fila. É impor­
tante que os alunos entendam a ideia de ordem, lugar ou
posição para poderem aplicar em situações cotidianas.
Thanamat Somwan / Shutterstock.com

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Fundamentação
O direito de aprender a ensinar
É indispensável que os professores tenham asse­gurado
seu direito de aprender a ensinar seus alunos. Cabe às ins-
tituições formadoras a responsabilidade de preparar todo
professor que alfabetiza crianças, jovens e adultos para:

• encarar os alunos como pessoas que precisam ter suces-


so em sua aprendizagem, para se de­senvolverem pessoal-
mente e terem uma imagem positiva de si mesmos;
Rawpixel.com / stock.adobe.com
• desenvolver um trabalho de alfabetização adequado às
necessidades de aprendizagem dos alunos, acreditando O desenvolvimento dessas competências pro­fissionais é
que todos têm capacidade de aprender; condição para que os professores alfa­betizadores ensinem
seus alunos a aprender a ler e escrever. Não é possível
• reconhecer-se como modelo de referência para os alu- ensinar a todos quando se sabe ensinar àqueles que iriam
nos; como leitor, como usuário da escrita e como parceiro aprender de qualquer forma, por viverem em um contexto
durante as atividades; que provê condi­ções e favorece suas aprendizagens.

• utilizar o conhecimento disponível sobre pro­cessos de


aprendizagem dos quais dependem as alfabetizações, para
planejar as atividades de leitura e escrita;

• observar o desempenho dos alunos e intervir durante as


atividades;

• planejar atividades de alfabetização desafiado­ras, consi-


derando o nível de conhecimento real e a maturidade dos
alunos;

• formar agrupamentos produtivos de alunos, considerando


seus conhecimentos e suas carac­terísticas pessoais.
BGStock72 / stock.adobe.com

É necessário propiciar ao professor — seja nas sé­ries


iniciais do Ensino Fundamental, seja na Educação Infantil
ou na Educação de Jovens e Adultos — um acesso qua-
lificado a conhecimentos em alfabetiza­ção capazes de
subsidiá-lo em seu trabalho, valoriza­ção profissional e
social.
Hoje o que mais se espera de um professor alfa­
betizador é que ele se envolva e assuma o compro­misso
com a formação inicial do aluno como leitor e produtor
de textos, como cidadão crítico, sob o ponto de vista do
relacionamento com o outro, com o co­nhecimento e com
a natureza.

ROSA, Adriana (org.) Lúdico & alfabetização. Curitiba: Juruá, 2011.


JenkoAtaman / stock.adobe.com

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19ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET04)
Registrar observações, manipulações e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, registro por números ou
escrita es­pontânea), em diferentes suportes.

(EI03ET05)
Classificar objetos e figuras, de acordo com suas seme­lhanças e diferenças.

(EI03TS02)
Expressar-se livremen­te por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções bidi-
mensionais e tridimensionais.

CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Cores I – ESPAÇOS, • Distinguir as cores em ima­ • Usar giz de cera de várias
TEMPOS, QUANTI- gens e objetos do cotidiano. cores para realizar pinturas.
DADES, RELAÇÕES E
TRANSFORMAÇÕES • Classificar objetos, conside­ • Desenhar e pintar objetos
rando o atributo cor. com giz de cera conforme a
II – TRAÇOS, SONS, cor solicitada.
CORES E FORMAS • Valorizar o uso das cores em
seu cotidiano. • Construir sequências ob­
servando as cores utilizadas.
• Utilizar, nas vivências fora
do ambiente escolar, os co­ • Desenvolver atividades com
nhecimentos adquiridos. tintas, usando critérios de
cores.
• Ordenar as cores na sequên-
cia lógica. • Desenhar e pintar
elemen­tos com as cores
• Identificar as cores em obje- correspon­dentes.
tos do cotidiano.
• Relacionar os objetos às
• Classificar as cores em pri­ cores correspondentes.
márias e secundárias.

• Compreender a função so­cial


das cores.

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Matemática: Cores – página 61 Matemática: Cores
Orientação didática: Orientação didática:
• Leve para a sala de aula uma imagem e • Em uma folha de papel kraft de, aproxima-
desafie a criança a pintar com o azul, com damente, 1 metro, trace oito linhas curvas.
o verde, com o vermelho e o amarelo. Veja, Nos sete espaços que restarem entre as
durante a atividade, se ela está relacionando linhas, oriente as crianças a colar pequenas
de forma adequada o nome à cor. Essa é uma tiras de papel crepom para formar um gran-
forma descontraída de trabalhar a criativida- de arco-íris. Para indicar a cor que deve ser
de e aprender. usada em cada espaço, faça marcações com
caneta hidrocor.
Reservado para atividades de Linguagem e
Natureza e Sociedade. Reservado para atividades de Linguagem e
Natureza e Sociedade.
2o dia
Matemática: Cores 5o dia
Orientação didática: Livre para atividades complementares da
• Pinte os dedos das crianças de uma cor. Peça sua turma.
que elas sigam os seus comandos e, sempre
que disser o nome de uma cor, a criança deve
abaixar o dedo correspondente. Você pode
pintar mais de um dedo com a mesma cor,
isso deixará a brincadeira bem divertida.

Reservado para atividades de Linguagem.

3o dia
Matemática: Cores – página 62
Orientação didática:
• Recorte cartões (10 cm x 10 cm) de diferentes
cores e entregue um para cada aluno. Peça que
todos fiquem agachados. Assim que ouvirem o
nome da cor do seu cartão, devem ficar em pé
e levantar seu cartão. Depois de algumas ro-
dadas, troque os cartões para que as crianças
refaçam a atividade com outras cores.

Reservado para atividades de Linguagem.

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61

BNCC
(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi-
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita es­pontânea), em
diferentes suportes.

(EI03TS02)
Expressar-se livremen­te
por meio de desenho,
pintura, colagem, dobra-
dura e escultura, criando
produções bidimensio-
nais e tridimensionais.

Orientação didática
2. Em um outro momento, conduza as crianças a observar
e a pesquisar, junto às famílias, em revistas ou folhetos de
propaganda, figuras que contenham a mesma tonalidade
O livro das muitas cores que está sendo trabalhada. Solicite que as recortem e as
tragam para a escola. No dia seguinte que trabalharem
Materiais: cartolina; folhas de papel sulfite brancas e cada uma das cores primárias, as gravuras devem ser
coloridas tamanho A4; folhetos de propaganda; lápis coladas sobre um retângulo feito com meia folha de sulfite
preto; pincel; régua; revista; tesoura com ponta arredon- branca, e esta deve ser fixada no centro de uma página
dada; tintas guache coloridas. colorida. Depois de estudadas todas as cores primárias, tra-
Colocando em prática: balhe com as crianças a experiência da mistura das cores,
1. Disponibilize para os alunos a mesma quantidade de dizendo que a combinação entre as primárias dá origem às
folhas de sulfite coloridas e de retângulos de papel branco, secundárias. Apresente uma tonalidade por dia e repita o
tendo cada um deles 11 x 15 cm. Solicite que colem um re- procedimento feito anteriormente.
tângulo no centro de cada folha colorida. Então, trabalhe. Revista Projetos Escolares. Educação Infantil. Ano 3, n. 28. São Paulo: Online.
Texto adaptado para fins didáticos.
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62

BNCC
(EI03ET05)
Classificar objetos e
figuras, de acordo com
suas seme­lhanças e
diferenças.

(EI03TS02)
Expressar-se livremen­te
por meio de desenho,
pintura, colagem, dobra-
dura e escultura, criando
produções bidimensio-
nais e tridimensionais.

Orientação didática
Jogo das caixas coloridas
Objetivos: relacionar cores e formas geométricas. lação entre objetos grandes e pequenos, além de apren-
derem o nome de duas formas geométricas (quadrado e
Faixa etária: 3 a 7 anos. círculo). Elas devem ser incentivadas a colocar as caixas
Materiais: Separe caixas de sabão em pó, de remédio, pequenas, assim como as tampas plásticas, dentro das
palito de dente, palito de fósforo e tampas plásticas e caixas maiores, de acordo com as cores.
papéis coloridos (color set ou papel contato).
Revista Guia Prático do Professor. Educação Infantil. N. 132. São Paulo: Escala.

Desenvolvimento: Por meio dessa atividade, as crian-


ças são estimuladas a perceber as cores e a fazer a re-
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20ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET04)
Registrar observações, manipulações e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, registro por números ou
escrita es­pontânea), em diferentes suportes.

(EI03ET07)
Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Medidas de I – ESPAÇOS, • Conhecer a unidade de me­ • Utilizar uma fita métrica
comprimento TEMPOS, QUANTI- dida metro. para medir a altura dos cole-
DADES, RELAÇÕES E gas e compará-las.
TRANSFORMAÇÕES • Identificar instrumentos para
medir o comprimento. • Medir comprimentos, utili­
zando unidades de me-
• Identificar o símbolo do dida convencionais e não
metro. conven­cionais.

• Compreender as formas de • Pesquisar, recortar e colar,


utilizar medidas de compri­ com ajuda, figuras de objetos
mento convencionais e não que compramos por metro.
convencionais.
• Observar vários objetos
• Valorizar as unidades de utili­zando a régua para
medida. medi-los.

• Reconhecer a medida de • Reconstruir novos concei­tos


comprimento. do tema em estudo utili­
zando meios não convencio­
• Compreender a função de nais, tais como: o passo, o
medida. palmo e os pés.

• Participar dos momentos de


ensino e aprendizagem.

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Grade semanal

1o dia Divida a turma em dois grupos e dê a cada


Matemática: Medidas de comprimento – um deles um pedaço de barbante de 1 metro
página 63 de comprimento. Peça-lhe que procure algo
Orientação didática: na sala que seja do mesmo tamanho que o
• Explore instrumentos de medida de com- pedaço de barbante.
primento convencionais e não convencionais. Ajude as crianças a traçar seus pés em um
Use a régua ou uma fita métrica para medir pedaço de papelão. Mostre a elas como usar
objetos na sala de aula. Antes da atividade, seus pés para medir o tamanho da sala, da
oriente o aluno, dizendo-lhe que existem bancada de arte, e assim por diante.
diversos instrumentos de medidas e que a
régua é um deles. Mostre onde se inicia a SCHILLER, Pam; ROSSANO, Joan. Ensinar e Aprender Brincando.
contagem e como é possível medir os objetos. Porto Alegre: Artmed, 2008.

Reservado para atividades de Linguagem e Reservado para atividades de Linguagem.


Natureza e Sociedade.
4o dia
2 dia
o
Matemática: Medidas de comprimento
Matemática: Medidas de comprimento Orientação didática:
Orientação didática: • Forneça aos alunos cinco pedaços de corda
• Peça às crianças que comparem suas mãos de comprimentos diferentes. Peça que colo-
com as mãos de seus amigos até encontrarem quem um ao lado do outro, do menor para o
um amigo com a mão do mesmo tamanho da maior. Faça o mesmo tipo de atividade com
sua. lenços, tiras de papel colorido, etc.
Sugira que elas procurem alguém com mãos
menores e maiores do que as delas. Reservado para atividades de Linguagem e
Natureza e Sociedade.
SCHILLER, Pam; ROSSANO, Joan. Ensinar e Aprender Brincando.
Porto Alegre: Artmed, 2008. 5o dia
Livre para atividades complementares da
Reservado para atividades de Linguagem. sua turma.

3o dia
Matemática: Medidas de comprimento –
página 64
Orientação didática:
• Um metro de comprimento

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63

BNCC
(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi-
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita es­pontânea), em
diferentes suportes.

Orientação didática
• Em uma roda de conversa, leve as crianças a falarem Quatro palmos de altura
o que elas sabem sobre as medidas de comprimento.
Explique e instigue que interajam a respeito. Apresen- • Peça às crianças que usem as mãos para encontrar
te, então, alguns instrumentos que fazem referência à algo que tenha “quatro palmos de altura”.
medição de comprimentos, como a trena, a fita métrica, Você consegue encontrar algo que tenha um palmo de
o esquadro como medidas padrão. Fale sobre a impor- altura?
tância e o uso de cada um deles. Sugira que procurem algo que seja mais alto do que
quatro palmos.

SCHILLER, Pam; ROSSANO, Joan. Ensinar e Aprender Brincando. Porto Alegre:


Artmed, 2008.

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64

BNCC
(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi-
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita es­pontânea), em
diferentes suportes.

(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática
B Calkins / Shutterstock.com

• Prepare barbante, corte medindo o comprimento da mesa da


sala de aula e marque o comprimento da carteira da sala de
aula. Após a entrada dos alunos em sala, durante a aula, apre-
sente os dois tamanhos e diga os dois objetos medidos. Pergunte,
então, a qual objeto se refere cada tamanho. Compare os tama-
nhos de barbante e diga de quem é cada barbante. Agora, pegue
uma fita métrica ou uma trena e meça cada pedaço de barbante.

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Atividades com jogos Vira-latas
Por favor
Providencie 6 latas de alumínio, 3 bolas de tênis,
Formação: O professor leva a turma para o pátio ou giz. Coloque 6 latas iguais numa superfície a 1
quadra e pede aos alunos que se coloquem de pé, lado metro do chão. Forme, com elas, um triângulo,
a lado, formando uma meia lua. colocando, assim, as 3 latas na base, 2 em cima e
1 no topo. Trace uma linha no chão com um giz, a
Desenvolvimento: o professor explica à turma que uns 3 metros, a partir de onde as crianças lan-
ele dará algumas ordens, mas que elas só deverão ser çarão as bolas. Cada jogador receberá três bolas
cumpridas se ele pedir “por favor”. para tentar derrubar as latas. Conta-se um ponto
por cada lata derrubada. E três pontos a mais
O professor inicia a brincadeira tentando confundir os para quem conseguir derrubar todas.
alunos:
— Atenção, turma! Por favor, assentados. Objetivo: Estimular a atenção e observação; com-
— Por favor, mãos para o alto. preender regras de jogos; proporcionar atividades em
— Mãos na cabeça. grupo; desenvolver a coordenação motora ampla.
— Por favor, de joelhos.
— Por favor, todos de pé.
— Levantar a perna.
— Por favor, mãos na cintura.
— Por favor, todos marchando.
— Parar de marchar... etc.
O aluno que errar pagará uma prenda (cantar, dançar,
imitar, etc.).

VALADARES, Solange; ARAÚJO Rogéria. Educação Física no cotidiano escolar -


Jogos e brincadeiras ao ar livre. Vol. 1, 4ª ed. Belo Horizonte: Fapi, 1999.

Brincadeiras com saquinhos de areia


Objetivo: Desenvolver a habilidade e as noções de
orientação espacial, de leve/pesado, entre outras.

Materiais: saquinhos de areia.

Desenvolvimento: atendendo às orientações do profes-


sor, pequenos grupos de crianças (2 ou 3) deverão:
— Caminhar ao redor do saquinho; para trás; ao lado
direito/esquerdo.
— Saltar com um pé ao redor (pé direito, com os dois
pés; como um canguru, bem perto do saquinho; como
um coelho, bem longe; por cima do saquinho).
— Pegar o saquinho, lançá-lo para o alto e pegá-lo de
volta.
— Pegar um saquinho em cada mão e comparar o peso,
identificando o mais leve e o mais pesado.
Revista Educação Infantil. Ano V. n. 28. São Paulo: Minuano Cultural.

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O cesto de frutas
Formação: O professor leva os alunos para o
pátio e coloca-os em círculo, assentados. Cada
um escolhe uma fruta que quer representar. No
centro do círculo, o professor coloca um aluno
em pé.

Desenvolvimento: O professor dá um sinal para


iniciar, e o aluno do centro pergunta em voz
bem alta:
— Passou por aqui um fruteiro que levava no
cesto banana e laranja.
Os alunos que têm os nomes dessas frutas tro-
cam rapidamente de lugar, um com o outro.
Nesse momento, o aluno do centro tenta ocupar
um dos lugares vagos.
Se o aluno do centro conseguir pegar o lu- Jogo das bolas
gar vago, o dono do lugar passa a dirigir a
brincadeira. Faixa etária indicada: Entre 4 e 5 anos.
Ao invés de falar o nome das frutas, poderá
dizer: Materiais: Tabuleiro com 10 buracos organizados em
— O cesto virou! duas filas de 5 cada; 20 bolas, 10 de cada cor; 15 cartões
Nesse caso, todos os alunos mudam de lugar. com molduras de padrões.

VALADARES, Solange; ARAÚJO Rogéria. Educação Física no coti- Objetivo: Desenvolver as contagens entre 5 e 10 objetos,
diano escolar - Jogos e brincadeiras ao ar livre. Vol 1, 4ª ed. Belo
Horizonte: Fapi, 1999.
fazendo correspondência entre eles e utilizando opera-
ções de adição e subtração.

Desenvolvimento: Apresente à criança o material e


explique que as bolas são para arrumar nos buracos do
tabuleiro como quiserem, deixando-a explorar o mate-
rial livremente. Peça à criança que conte as bolas.

Lance situações-problema: “Com três bolas verme-


lhas no tabuleiro, quantas bolas azuis precisamos para
encher o tabuleiro?”, Ou “Com o tabuleiro completo com
uma só cor, quantas bolas devemos retirar se quisermos
ter apenas um x de bolas no tabuleiro?

Jogue com 2 crianças colocadas lado a lado: peça que


troquem bolas entre si, verbalizando o que fazem e os
resultados que obtêm. Usando cada uma 5 bolas azuis
e 5 bolas vermelhas, peça a uma das crianças que crie
um padrão de arrumação das bolas que, posteriormen-
te, será reproduzido pela outra criança.
Revista Educação Infantil. Ano V, n. 28. São Paulo: Minuano Cultural.

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Laranja na cesta
Faixa etária indicada: Entre 4 e 5 anos.

Objetivos:
• Estimular a construção dos números de 0 a 10, através
da contagem feita pelo esquema um a um.
Colhendo frutas • Uso da relação de um objeto associado à soma de pon-
tos apresentados pelos dois dados, ao todo.
Providencie 4 árvores (feitas em E.V.A. ou papel • Conceitos de mais e menos e de maior e menor.
cartaz), 2 laranjas, 6 maçãs, 10 goiabas, 6 peras • Conceito de esvaziamento relacionado à operação tirar.
(feitas em E.V.A ou papel cartaz, cartolina). Todos • Desenvolvimento da atenção e da disciplina.
colocam as frutas em suas árvores ao comando • Reconhecimento dos direitos alheios e respeito às
do professor. O jogador retira as frutas da sua regras impostas pelo grupo.
árvore e coloca dentro da sua cestinha.
Números de jogadores: Quatro jogadores, sendo indis-
O jogo continua até que um dos participantes en- pensável a presença do adulto participante, com exce-
cha primeiro a sua cestinha. Vence o jogador que ção das primeiras vezes.
colher primeiro todas as suas 10 frutas. No final,
a retirada das últimas frutas só poderá ser feita Material: Um campo desenhado sobre uma cartolina,
com o número exato apontado pelo dado. com quatro laranjeiras e com dez laranjas em cada ár-
vore: uma cesta com dez espaços destacados desenhada
Objetivo: Desenvolver a linguagem oral; estimular ao lado de cada laranjeira; dez fichas, de cor laranja,
a curiosidade e criatividade, atenção e observa- para marcar as frutas sobre cada árvore no início da
ção; compreender regras de jogos; proporcionar partida (40 fichas ao todo); um copo e um dado.
atividades em grupo; estimular a noção de conta-
gem e a construção de números de 0 a 10. Observação: As fichas, de cor laranja ou amarela, po-
dem ser substituídas por laranjinhas, de massa de papel
e cola, feitas pelas crianças ou por botões de roupa
com esse formato.
Jogo das diferenças
Desenvolvimento/regras: Um dos participantes, esco-
Objetivo: Desenvolver as habilidades de comparar e lhido pelo grupo, inicia a partida jogando o dado. De
discriminar. acordo com o número apontado pelo dado, o jogador
retira as laranjas de sua laranjeira e as coloca sobre
Materiais: Uma folha de papel sulfite, figuras geométri- a cesta desenhada ao lado. O jogo continua até que
cas dos blocos lógicos. um dos participantes consiga encher sua cesta. Vence
quem conseguir colher primeiro todas as suas laran-
Desenvolvimento: Sobre uma folha de sulfite, dividida jas. O jogo pode continuar até saírem o segundo e o
em quatro partes, o professor coloca duas figuras geo- terceiro colocado.
métricas que contenham uma diferença. Por exemplo,
Revista Educação Infantil. Ano V, n. 28. São Paulo: Minuano Cultural.
um retângulo azul e um retângulo vermelho (a diferen-
ça de cor). O professor coloca a terceira peça e desafia
a criança a escolher a quarta, observando que entre ela
e sua vizinha deverão existir as mesmas diferenças.

Observação: as peças deverão ser colocadas, inicial-


mente, com uma diferença, depois com duas, três e, por
fim, com quatro: tamanho — cor — forma — espessura.
Revista Educação Infantil. Ano V, n. 28. São Paulo: Minuano Cultural.

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Brincadeiras com cordas
Objetivo: Desenvolver pensamento lógico-mate-
mático por meio das relações espaço-temporais.

Cabo de guerra: Neste jogo, as crianças pensam


sobre o número de participantes, na igualdade de
força, divisão de equipes e noção de limite.

Cobrinha: Desenvolver noções de espaço e tempo.

Aumenta-aumenta: Duas crianças seguram as


pontas de uma corda e vão aumentando enquanto
os colegas pulam. Desenvolve a noção de medida
e espaço.

Chicotinho queimado: As crianças em círculo e


uma no meio com uma corda sendo segurada por
uma das pontas. Esta vai rodar a corda tentando
acertar os pés das demais que pulam para não
serem atingidas. Sai quem for tocado pela corda.

Zerinho: desenvolve a coordenação espaço-tem-


poral (distância, velocidade e corrida). A criança
deve passar pela corda sem ser tocada por ela.
Revista Educação Infantil. Ano V, n. 28. São Paulo: Minuano Cultural.

Jogos de pés
Faixa etária indicada: Entre 3 e 5 anos.

Materiais: Saco com cartões de numerais ou pintas que


podem ir do 1 ao 40.

Sugestões para apresentação e exploração da tarefa:


Crianças sentadas em círculo, com as pernas esticadas
e afastadas. Uma criança retira de dentro de um saco
um cartão e lhe é pedido que identifique o número que
lá está. Deve, então, contar o número de pés correspon-
dente ao número sorteado, enquanto percorre o círculo
formado pelos seus colegas. A criança na qual a con-
tagem parou troca de lugar com o parceiro que estava
contando. O jogo continua retirando-se outro número.
Revista Educação Infantil. Ano V, n. 28. São Paulo: Minuano Cultural.

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Jogo dos pratinhos
Brincadeiras com barbante
Coloque uma bandeja no centro da mesa e distribua
Objetivo: Desenvolver noções de classificação, prato de papelão para cada criança. Disponha 30 tam-
seriação, forma e tamanho. pinhas e um dado tradicional. Cada criança jogará o
dado na sua vez e retirará da bandeja tantas tampinhas
Faixa etária indicada: A partir dos 3 anos. quantas indicar o dado. Ganha o jogo quem primeiro
conseguir esvaziar a bandeja. O jogo pode ser realizado
Materiais: pedaços de barbante de vários com dois dados e pode ser aumentada a quantidade de
tamanhos; folhas de papel sulfite; giz de cera tampinhas.
colorido; cola.
Objetivo: Propor situações de contagem e reconhecer a
Desenvolvimento: O professor entrega pedaços quantidade por meio da contagem termo a termo.
de barbante para cada um dos alunos, pedindo-
Revista Educação Infantil. Ano V, n. 28. São Paulo: Minuano Cultural.
-lhes que comparem os tamanhos de seus bar-
bantes. Em seguida, solicita que, com os barban-
tes, cada um forme círculos, colando-os um em
cada folha. Os participantes deverão:

• Pintar dentro de cada círculo formado pelo


barbante com a cor que desejarem.

• Juntar os círculos e seriar por tamanhos.

• Classificar os círculos pelas cores.

• Criar algo a partir de cada círculo.

Revista Educação Infantil. Ano V, n. 28. São Paulo: Minuano Cultural.

Batata quente
Formação: o professor deve levar os alunos para o
pátio, colocá-los assentados em roda, deixando um
aluno no centro, segurando uma bola de meia, que será
a batata quente.

Desenvolvimento: o aluno que estiver no centro joga a


“batata” para um aluno da roda, dizendo:
— Batata quente.
O aluno que pegar a “batata” deverá, rapidamente,
jogá-la para outro coleguinha e, assim, continuar, até
que todos os alunos que estiverem na roda tenham a
oportunidade de pegar e lançar a batata quente.
Recomeça-se o jogo com outro aluno no meio da roda.

VALADARES, Solange; ARAÚJO Rogéria. Educação Física no cotidiano escolar -


Jogos e brincadeiras ao ar livre. Vol. 1 – 4ª ed. Belo Horizonte: FAPI, 1999.

128

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O que vamos estudar:

• Numeral 20 • Sólidos geométricos


• Adição: juntar e • Nosso dinheiro
acrescentar • Numerais de 30 a 39
• Formas geométricas • Medidas de capacidade
planas

129

FC_ME_MAT 5i_UN 3.indd 129 17/04/2023 17:17:53


21ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET07)
Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

(EI03CG05)
Coordenar suas habi­lidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e ne­cessidades em situações
diversas.

CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Numeral 20 I – ESPAÇOS, • Formar a sequência do 1 ao 29. • Trabalhar com tampinhas
TEMPOS, QUANTI- de garrafas para desenvolver
DADES, RELAÇÕES E • Contar até 29. a noção de contagem.
TRANSFORMAÇÕES
• Valorizar os numerais usa­dos no • Executar a escrita dos
II – CORPO, GESTOS E cotidiano. nume­rais, bem como asso-
MOVIMENTOS ciá-los à quantidade.
• Saber relacionar os nume­rais às
suas quantidades no cotidiano. • Escrever a sequência dos
numerais do 10 ao 29.
• Identificar o numeral 20, bem
como realizar a sua leitura. • Realizar pesquisas de nu­
merais entre 20 a 29.
• Perceber a quantidade de
elementos, classificando-os em
dezenas e unidades.

• Reconhecer o numeral 20 nas


diversas situações do dia a dia.

• Perceber a importância da con-


tagem no dia a dia.

• Reconhecer os numerais de 21 a
29 e sua leitura.

• Estruturar a ideia de dezena.

130

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Grade semanal

1o dia 29. Nesse momento, proponha, ao grupo da


Matemática: NumeraL 20 – página 66 fila, atividades para relacionar o movimento
Orientação didática: proposto à posição da fila, como o número
• Trabalhe as possibilidades de como compor 20 pular, o número 21 bater palmas, e assim
os nu­merais de 20 a 29. Explore o ábaco e, em sucessivamente.
especial, o valor posicional de cada algaris-
mo desses numerais. Solicite aos alunos que Reservado para atividades de Linguagem.
escrevam no caderno, de for­ma sequencial, os
numerais de 20 a 29. Depois, faça a contagem 4o dia
em voz alta. Matemática: NumeraL 20
Orientação didática:
Reservado para atividades de Linguagem e • Utilize materiais concretos durante as
Natureza e Sociedade. aulas, como: tampinhas, gravetos, palitos e
bolinhas de gude, construindo coleções para
2o dia desenvolver a ideia de conservação, agrupa-
Matemática: NumeraL 20 – página 67 mento e seriação.
Orientação didática:
• Junto às crianças, elabore problemas a Realize a movimentação de todos os nu-
partir de cenas do cotidiano envolvendo os merais, utilizando cola colorida, bolinha
numerais já trabalhados. Escreva os numerais de papel crepom ou pedacinhos de papel
de 20 a 29 na lousa e colo­que alguns desses picado. É importante a criança realizar a mo-
números fora da sequência. Depois, peça aos vimentação correta dos numerais.
alunos que falem número por número e iden-
tifiquem os que estão postos na sequência de Reservado para atividades de Linguagem
forma incorreta. e Natureza e Sociedade.

Reservado para atividades de Linguagem. 5o dia


Livre para atividades complementares da
3o dia sua turma.
Matemática: Numeral 20 – página 68
Orientação didática:
• Reúna as crianças em círculo e apresente
uma caixa contendo cartões com números de
20 a 29. Em seguida, escolha 12 crianças para
pegarem um dos cartões dispostos em uma
caixa. As de­mais ficarão sentadas contando
de 20 a 29. Enquanto isso, o grupo de cartão
deverá se organizar em sequência de 20 a

131

FC_ME_MAT 5i_UN 3.indd 131 17/04/2023 17:17:53


66

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan­
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03CG05)
Coordenar suas habi­
lidades manuais no
atendimento adequado
a seus interesses e ne­
cessidades em situações
diversas.

Orientação didática
• Iniciando pelo numeral 20, ensine às crianças os números,
um de cada vez. Escreva o algarismo na lousa e inclua uma
imagem: para ensinar o 20, desenhe 20 flores, 20 carros ou
20 carinhas felizes. Facilite ainda mais trabalhando com os
números de dois em dois: primeiro, conte até 22, depois, até
24, e assim por diante. Faça-as praticarem a escrita dos al­
garismos. Para obter os melhores resultados, peça a elas que
pronunciem os numerais em voz alta enquanto escrevem.

132

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67

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan­
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática
• Entregue uma folha de papel sulfite para os alunos, desenhada desta forma. Veja o modelo.

15 20 24

21 16 23

• Peça aos alunos que escolham os numerais entre 15 e 24 e escrevam-nos na folha, alea­
toriamente. Em seguida, dite os números de 15 a 24, na sequência para que eles preencham
os quadrinhos. Vencerá o aluno que preencher primeiro toda a cartela.

133

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68

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática
• A maneira mais fácil de jogar “Batalha” é um dos joga­
dores dar os cartões numerados de 20 a 29 para crianças
menores. Para crianças maiores, poderá usar cartões
confeccionados pelo(a) educador(a) ou pelos alunos.
H_Ko / stock.adobe.com

Como jogar:
Cada criança vira o cartão superior de sua pilha e as
duas comparam os números entre si. A criança que ti­rar o
cartão de número maior fica com os dois cartões. O jogo
continua até que as duas pilhas terminem.

134

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Fundamentação
Matemática

oksix / stock.adobe.com

As crianças, desde o nascimento, estão imersas em entre outras coisas. Dessa forma, as crianças poderão
um universo do qual os conhecimentos matemáticos tomar decisões, agindo como produtoras de conheci-
são parte integrante. As crianças participam de uma mento e não apenas executoras de instruções. Portan-
série de situações envolvendo números, relações entre to, o trabalho com a Matemática pode contribuir para
quantidades, noções sobre espaço. Utilizando recur- a formação de cidadãos autônomos, capazes de pensar
sos próprios e pouco convencionais, elas recorrem a por conta própria, sabendo resolver problemas.
contagem e operações para resolver problemas coti- Nessa perspectiva, a instituição de Educação Infantil
dianos, como conferir figurinhas, marcar e controlar os pode ajudar as crianças a organizarem melhor as suas
pontos de um jogo, repartir as balas entre os amigos, informações e estratégias, bem como proporcionar
mostrar com os dedos a idade, manipular o dinheiro condições para a aquisição de novos conhecimentos
e operar com ele, etc. Também observam e atuam no matemáticos. O trabalho com noções matemáticas na
espaço ao seu redor e, aos poucos, vão organizando Educação Infantil atende, por um lado, às necessidades
seus deslocamentos, descobrindo caminhos, estabele- das próprias crianças de construírem conhecimentos
cendo sistemas de referência, identificando posições e que incidam nos mais variados domínios do pensa-
comparando distâncias. Essa vivência inicial favorece a mento; por outro, corresponde a uma necessidade
elaboração de conhecimentos matemáticos. social de instrumentalizá-las melhor para viver, par-
Fazer matemática é expor ideias próprias, escutar ticipar e compreender um mundo que exige diferentes
as dos outros, formular e comunicar procedimentos conhecimentos e habilidades.
de resolução de problemas, confrontar, argumentar e BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
procurar validar seu ponto de vista, antecipar resul- Fundamental. Referencial curricular nacional para a Educação Infantil. vol. 3.
tados de experiências não realizadas, aceitar erros, Brasília – DF: MEC/SEF, 1998.
buscar dados que faltam para resolver problemas,

135

FC_ME_MAT 5i_UN 3.indd 135 17/04/2023 17:17:57


22ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET07)
Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

(EI03CG05)
Coordenar suas habi­lidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e ne­cessidades em situações
diversas.

CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Numeral 20 I – ESPAÇOS, • Compreender os núme- • Contar e separar 20 bloqui-
TEMPOS, QUANTI- ros nas ordens crescente e nhos em agrupamentos.
DADES, RELAÇÕES E decrescente.
TRANSFORMAÇÕES • Copiar os numerais de 20 a
• Reconhecer a ordem dos 29 da lousa, depois circular o
II – CORPO, GESTOS E números. numeral 20.
MOVIMENTOS
• Identificar os numerais de 1 a • Pesquisar, em revistas, o
29, bem como a sua leitura. numeral 20 e pintar.

• Entender as funções dos • Escrever os numerais orde­


números. nadamente entre 20 e 29.

• Saber analisar as situações • Contar objetos a partir dos


nas quais os números são numerais estudados.
empregados.

• Respeitar as diversas for­mas


de utilizar os números.

• Apreciar todas as funções


dos números.

• Perceber as situações
nas quais os números são
empregados.

136

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Grade semanal

1o dia do peito. Pergunte qual número é um a mais


Matemática: Numeral 20 – página 69 do que 20. Chame outro aluno e solicite que
Orientação didática: ele pegue o cartão com o número 21 e fique
• Confeccione, junto às crianças, um dominó ao lado do colega que está com o número 1.
com os numerais que estão sendo estudados. Prossiga a atividade até que todos tenham
• Construa, junto às crianças, uma espiral participado. Explique que 20, 21, 22, 23, 24,
numérica. Assim, elas poderão compreen- 25, 26, 27, 28 e 29 formam uma sequência
der melhor a regula­ridade da sequência numérica em ordem crescente.
numérica.
Reservado para atividades de Linguagem.
Reservado para atividades de Linguagem e
Natureza e Sociedade. 4o dia
Matemática: Numeral 20 – página 72
2o dia Orientação didática:
Matemática: Numeral 20 – página 70 • Procure trabalhar a escrita e a leitura de
Orientação didática: problemas envolvendo os numerais de 10 a
• Disponibilize blocos de montar para os alu- 30. Para trabalhar a escrita, distribua diver-
nos, explique que nesta dinâmica você apre- sas tarjetas para as crianças com as mes-
sentará uma ficha com um numeral estudado mas operações e com operações diferen­tes
e eles deverão construir uma torre com a e solicite que elas criem problemas com
quantidade de peças indicada. aqueles valores. É importante socializar to-
das as criações para que as crianças possam
Reservado para atividades de Linguagem. compreender melhor o que é elaborar um
problema. Esse tipo de atividade é difícil
3o dia para elas, mas deve ser trabalhado.
Matemática: Numeral 20 – página 71
Orientação didática: Reservado para atividades de Linguagem
• Jogue sobre a mesa cartões contendo e Natureza e Sociedade.
conjuntos de um a nove elementos, todos
da mesma espé­cie (laranjas, por exemplo). 5o dia
Solicite a um aluno que pegue um cartão Livre para atividades complementares da
com uma laranja e fique com ele na frente sua turma.

137

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69

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03CG05)
Coordenar suas habi­
lidades manuais no
atendimento adequado
a seus interesses e ne­
cessidades em situações
diversas.

Orientação didática
• Explore, também, com as crianças, situações sig­
nificativas que envolvam aproximação e estimativa de
quantidades correspondentes aos números entre 0 e 29.
Patrick Foto / Shutterstock.com

Exercitar esse tipo de estratégia mental é fundamental


para desenvolver a ideia de quantida­de e volumetria nas
crianças. Isso pode ser feito, por exemplo, agrupando
elementos e solicitando às crianças que digam a quan-
tidade de elementos que acham que existe nesse grupo.

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70

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan­
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03CG05)
Coordenar suas habi­
lidades manuais no
atendimento adequado
a seus interesses e ne­
cessidades em situações
diversas.

Orientação didática
Repetindo sequências
Objetivo: aprofundar o trabalho com sequências.
• Peça aos alunos que procurem expressar com outros elementos ou símbolos o mesmo critério defi­
nidor de uma sequência já apresentada (tradução do critério).

Continua
Professor, mostre as cordas e peça: “ilustre com seu corpo a sequência das cordas”.
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71

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Possibilidade 1: apresente uma ficha com uma sequên- livremente antes de fazer qualquer proposta. Essa
cia e proponha que os alunos façam um colar de acordo exploração, com ausência de regras, permite à criança
com ela. envolver-se com o material, perceber as características
dos objetos e estabelecer relações entre eles.

Durante a exploração livre, a noção de seriação pode surgir


espontaneamente, e aí, sim, o professor propõe: “Arrume
estas caixas numa fila, seguindo uma ordem”, “Coloque
estes cubos um sobre o outro, formando uma torre”.

Como se disse a respeito das atividades com objetos,


também no caso das atividades de seriação, convém Continua
o professor deixar os alunos manipularem o material

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72

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Possibilidade 2: peça que os alunos ordenem gravuras Ao propor um arranjo linear, o professor poderá retirar
de uma história, de uma vela acesa diminuindo, de uma alguns elementos do conjunto a ser seriado e apresen-
planta crescendo, de uma abelha se aproximando da flor. tá-los, depois, à criança para que os intercale. Esse tipo
de atividade estimula o aluno a utilizar o conceito de
reciprocidade, ao mesmo tempo que permite ao profes-
sor avaliar a evolução do conceito de seriação.

141

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23ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET04)
Registrar observações, manipulações e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, registro por números ou
escrita es­pontânea), em diferentes suportes.

(EI03ET07)
Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Adição: juntar e I – ESPAÇOS, • Relacionar a ideia de juntar • Utilizar materiais concretos
acrescentar TEMPOS, QUANTI­ ao sinal da adição (+). para resoluções de proble­
DADES, RELAÇÕES E mas de adição.
TRANSFORMAÇÕES • Conhecer ideias da adição.
• Resolver cálculos e proble­
• Estar atento às ideias da mas de adição.
adição presentes em seu
cotidiano. • Reproduzir e utilizar o sinal
de adição.
• Demonstrar atenção
para aprender os novos • Observar cenas e situações
conheci­mentos. e quantificar elementos
específicos.
• Valorizar a utilização do sinal
de adição apreciando as reso­
luções dos problemas.

• Compreender como se re­


solvem cálculos e problemas
de adição.

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Grade semanal

1o dia 3o dia
Matemática: Adição: juntar e acrescentar – Matemática: Adição: juntar e acrescentar –
página 73 página 74
Orientação didática: Orientação didática:
• Solicite aos alunos que peguem dois lápis • Solicite aos alunos que formem as opera­
com a mão esquerda e um com a mão di­ ções com material concreto e escrevam, no
reita. Pergunte: “Quantos lápis há, ao todo?”. caderno, a operação realizada. Por exemplo:
Explique que dois e um são três, isto é, dois “Forme dois montinhos de palitos, um com
mais um é igual a três. Em seguida, escreva, seis e outro com três. Peça que escrevam
na lousa, 2 + 1 = 3 e explique o significado dos a operação no caderno e mostre”. Faça a
símbolos + e =. autocorreção das atividades junto com eles.

Reservado para atividades de Linguagem e Reservado para atividades de Linguagem.


Natureza e Sociedade.
4o dia
2o dia Matemática: Adição: juntar e acrescentar
Matemática: Adição: juntar e acrescentar Orientação didática:
Orientação didática: • Confeccione o sinal de “+” e “=” em espuma
• Proponha problemas a partir de materiais ou cartolina, explique a importância e sig­
didáticos ou manipuláveis, que também é nificado deles nas operações matemáticas e
outra estratégia didática para a aprendizagem deixe os alunos manusearem-no livremente.
das ideias da adição. É muito comum, por
exemplo, trabalhar com proble­mas envolven­ Reservado para atividades de Linguagem
do palitos de fósforo. e Natureza e Sociedade.

• Procure, também, trabalhar, de forma lúdica, 5o dia


essas ideias de adição. Os problemas com Livre para atividades complementares da
jogos consti­tuem uma boa sugestão. sua turma.

Reservado para atividades de Linguagem.

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73

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Mikhail Rulkov / Shutterstock.com

Orientação didática
Atividade em contagem
• Da mesma forma que uma criança aprende a falar
(corre­tamente ou não), ela deve aprender a contar.
Aproveite as oportunidades que aparecerem em sala de
aula para contar. Sempre que for significativo para os
alunos, conte (e peça às crianças que contem) alunos,
lápis, brinquedos, etc.

BELFORT, Elizabeth; MANDARINO, Mônica. Números Naturais. Brasília: MEC,


(Coleção Pró-letramento. Fascículo 01).

144

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74

BNCC
(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi­
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita es­pontânea), em
diferentes suportes.

(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan­
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática
• Utilize materiais concretos, por exemplo, canudinhos, • Coloque um número atrás de cada garrafa. No momen­
palitos e tampinhas, para explorar os conceitos de to da brincadeira, as crianças devem somar os números
adição. Solicite aos alunos que relacionem a palavra das garrafas que foram derrubando. Ao final, as crian­
“mais” ao símbolo da adição “+”. ças de cada grupo somam seus pontos. Essa é uma
forma lúdica de as crianças trabalharem as cores e os
- Aprender o nome das cores; numerais, bem como a soma e a subtração.
- Relacionar cores e números;
- Trabalhar com adição e subtração de números. Revista Guia Prático do Professor. Educação Infantil. N. 132. São Paulo: Escala.

145

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24ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET07)
Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Adição: juntar e I – ESPAÇOS, • Apreciar o estudo da adição, • Resolver, junto com a pro-
acrescentar TEMPOS, QUANTI- ressaltando sua importância fessora, cálculos e proble­
DADES, RELAÇÕES E para a resolução dos mas de adição.
TRANSFORMAÇÕES problemas.
• Contar elementos e escrever
• Valorizar a aprendizagem de o resultado da soma.
novos conhecimentos.
• Completar operações e, em
• Identificar o sinal de adição (+). seguida, preencher a quanti-
dade de bolinhas correspon-
• Reconhecer os problemas de dentes à soma.
adição e resolvê-los.

• Reconhecer operações que


envolvam adição.

146

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Grade semanal

1o dia 3o dia
Matemática: Adição: juntar e acrescentar – Matemática: Adição: juntar e acrescentar –
página 75 página 77
Orientação didática: Orientação didática:
• Misture objetos de dois tipos. Exemplo: pe- • Conte quantas meninas e quantos meninos
daços de madeira e botões. Peça a um aluno há na sala de aula separadamente, formando
que forme um montinho com os pedaços de dois grupos. Depois, some os dois grupos
madeira e outro com os botões. À medida que para saber o número total de alunos.
os alunos forem desenvolvendo sua capacida-
de de classificação, acrescente, num mesmo Reservado para atividades de Linguagem.
exercício, objetos diferentes. Exemplo: palitos
de picolé, lápis, pedaços de tecidos, etc. 4o dia
Matemática: Adição: juntar e acrescentar
Reservado para atividades de Linguagem e Orientação didática:
Natureza e Sociedade. • Promova atividades em que os alunos
possam interpretar e resolver situações-
2o dia -problema envolvendo a ideia de adição.
Matemática: Adição: juntar e acrescentar –
página 76 Reservado para atividades de Linguagem e
Orientação didática: Natureza e Sociedade.
• Peça às crianças que manipulem as barras
de Cuise­naire e representem essas estratégias 5o dia
utilizando uma malha ou papel quadriculado. Livre para atividades complementares da
Lembre-se sempre de que é necessário que a sua turma.
criança entenda que, em al­gumas situações,
a ordem dos números é importante, por isso
é necessário que elas entendam que 5 + 2 é
diferente de 2 + 5, embora o resultado dessa
operação seja o mesmo.

Reservado para atividades de Linguagem.

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75

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática
• Monte cartelas de bingo com cartolina, com 6 nú­ • Reforce a explicação sobre os conceitos da adição
meros aleatórios. Separe dois dados e algumas tam­ mostrando para as crianças o vídeo do YouTube Como
pinhas de garrafas para cada dupla de alunos. A cada somar os números* e, após a exibição do vídeo, procure
rodada, a criança joga os dados e tem de fazer a soma ouvir das crianças o que elas entenderam.
do resultado para, então, marcar o número em sua
cartela. Caso possua o número, resultado da soma, ela Publicado pelo canal Ensinando meu filho. Como so­mar os números - vídeo
*

educativo infantil. YouTube, 14 mai. 2017. Disponível em: https://www.youtu-


coloca uma tampinha sobre ele (na carte­la). Ganha a
be.com/ watch?v=kq0kh0XvT9c. Acesso em: 21 dez. 2021.
criança que completar a cartela primeiro.

148

FC_ME_MAT 5i_UN 3.indd 148 17/04/2023 17:18:06


76

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan­
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Denphumi / Shutterstock.com

Orientação didática
• Pesquise, na Internet, gráficos com informações que sejam interessantes
para as crianças. Elabore, previamente, perguntas que revisem as ideias de
juntar e acrescentar da adição e os numerais estu­dados até o momento.

Depois, espalhe alguns brinquedos na sala de aula e faça a contagem em voz


alta, por exemplo: tenho quatro brinquedos e estou querendo completar sete,
quantos brinquedos estão faltando?

• Oriente e acompanhe as crianças na execução das sentenças


matemáticas.

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77

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática
• Trabalhar a adição ajuda no desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático e a percepção visual das
crianças. Proponha atividades de introdução de contagem de quantidades, possibilitando juntar e acrescentar.

• Trabalhe com o concreto, entregue para as crian­ças grãos de feijão e peça que peguem na mão apenas um
grão. Depois, peça que as crianças peguem mais dois grãos de feijão e juntem com aquele grão que já tinham
pegado. Peça que as crianças contem com quantos grãos ficaram na mão e aguarde a resposta delas. Explique
que elas fizeram adição. Refaça novamente o exercício usando números diferentes.

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Atividades com jogos
Corre, cutia
Material: lenço

Colocando em prática:
Leve as crianças a um local amplo, como o pátio ou a quadra da escola, e peça que se sentem em
círculo. Escolha uma para ficar fora da roda e entregue a ela um lenço. Solicite que essa criança
corra ao redor dos demais enquanto os colegas cantam:

“Corre, cutia,
na casa da tia.
Corre, cipó,
na casa da vó.
Lencinho na mão
caiu no chão.
Moça bonita do meu coração.”
Então, ele pergunta:
— Pode jogar?
Os outros respondem:
— Pode!
Ele continua:
— Ninguém vai olhar?
Então, todos juntos gritam:
— Não! ... Um, dois, três!

Quando disserem a palavra “não”, as crianças que estão sentadas fecham os olhos. Então, du­rante
a frase “um, dois, três!”, a que corre deixa o lencinho atrás de algum colega. Nesse momento, todos
abrem os olhos e verificam se receberam o lenço. O que for contemplado deve pegá-lo, levantar-se
e correr atrás do aluno que o colocou. Este, para não ser pego, corre e se senta no local vago deixa-
do por seu amigo. Se isto acontecer, a brincadeira continua. Caso ele seja pego, vai para o centro do
círculo e “choca”, ou seja, fica aga­chado até o final da brincadeira.

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Dentro ou fora
As crianças podem formar dois círculos, umas
dentro e outras fora. Quando o mestre disser
“dentro”, todas que estiverem dentro da roda
devem se agachar. Quando disser “fora”, todas que
estiverem fora da roda devem se agachar. Quem
se atrapalhar com os comandos sai da brinca­
deira. O último que sobreviver sem nenhum erro,
além de ser o campeão, se tornará o novo mestre.

Os participantes formam uma roda e o mestre,


além de ficar fora dela, começa a cantar:
“Se eu fosse um peixinho, pudesse nadar, tira­
Dentro e fora ria fulano (nome da criança) do fundo do mar”.
Quem tiver seu nome citado vai para dentro da
Objetivo: explorar, com os objetos, as relações roda. Na sequên­cia, a estrofe é repetida até todos
espaciais. estarem no centro da roda, que se vai desfazen­do
gradativamente.
Recursos: um espaço aberto, aro de borracha, Quem ficar por último se torna o novo mestre.
corda, folha de jornal, lenço grande e um qua­
drado desenhado no chão.

Descrição: Dê a cada criança um aro de borra­


cha para que explorem as possibilidades de
movi­mento do aro.

Convide-as a imaginar situações com o aro:


imaginemos que somos coelhos e os aros são
nossa toca.

À noite, ficamos dentro dela e, de dia, saímos


para procurar comida e ficamos fora. De repente,
vem um lobo feroz (o facilitador finge ser o lobo)
e todos os coelhos correm para dentro das suas
tocas. Quando o lobo vai embora, os coelhos
saem delas e brincam alegremente.

Proponha diferentes situações para que as crian­


ças experimentem o dentro e o fora do aro. Para
consolidar essa noção espacial, é recomen­dável
realizar a mesma brincadeira com uma corda,
com uma folha de jornal, com um lenço grande,
com uma casa com quintal ou com um quadra­do
desenhado no chão. Solicite às crianças que co­
loquem botões dentro e fora de um pote, bolas
de gude dentro e fora da caixa, ou guardem e
tirem objetos de um saco.

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Bola caçada em duplo círculo
Recursos necessários: duas bolas.

Organização da classe: turma dividida em


duas equipes, cada uma com uma bola. As tur-
mas podem ser diferenciadas por cores ou jogar
uma com camisa e outra sem.

Desenvolvimento:
As equipes formam dois círculos concêntricos,
com os integrantes do círculo interno colocados
de costas para o centro, de forma que fiquem
de frente para os alunos que se encontram no
círculo externo. Nos dois círculos, os jogadores
das equipes ficam alternados, de maneira que os
jogadores de uma equi­pe que estão no círculo
interno se defrontem com os da outra equipe
que estiverem no círculo externo.

Dois jogadores, um em cada equipe, que estão


frente a frente, pegam uma bola cada. Dado o
Resta um sinal de início, os jogadores que estão de posse
da bola atiram-na para o seu colega de equipe
Remova o máximo de peças do tabuleiro. situado à direita, no círculo oposto. Este, por
sua vez, passa a bola ao companheiro seguinte
Você vai precisar de: do círculo contrário. O jogo prossegue com as
1 papel quadrado bolas sendo lançadas de um círculo ao outro,
36 peças (pedrinhas ou botões) sempre na diagonal. A equipe que primeiro
fizer chegar a bola ao jogador inicial será a
Como jogar: vencedora.
Desenhe o tabuleiro no papel quadriculado. De-
DINIZ. Maria Ignez; CÂNDIDO, Patrícia; SMOLE, Kátia Stocco. Brin-
pois, coloque as 36 peças no tabuleiro, deixando cadeiras infantis nas aulas de Matemática de 0 a 6. Porto Alegre:
um quadrado em branco no meio do diagrama. Artes Médicas, 2000.
Uma peça deve pular outra peça e cair em uma
casa vazia logo atrás dela. A peça pulada deve
ser retirada do jogo. Uma peça só pode se movi-
mentar para pegar outra peça, e deve fazer isso
somente na horizontal ou na vertical — nunca na
diagonal.

Atenção!
O jogo não é tão fácil quanto parece! Você deve
pensar bem antes de fazer sua jogada, caso
contrário, ficará “preso” por não poder pegar mais
nenhuma peça!

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25ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET01)
Estabelecer relações de comparação entre objetos, obser­vando suas propriedades.

(EI03ET08)
Expressar medidas (peso, altura etc.), construindo gráficos básicos.

(EI03TS02)
Expressar-se livremen­te por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções bidi-
mensionais e tridimensionais.

CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Formas geométricas I – ESPAÇOS, • Comparar as formas geo­ • Realizar atividades de
planas TEMPOS, QUANTI- métricas planas com objetos dese­nho de figuras, usando
DADES, RELAÇÕES E encontrados no dia a dia. como critério as formas
TRANSFORMAÇÕES geométricas.
• Classificar as formas geo­
II – TRAÇOS, SONS, métricas em círculo, quadra­do, • Descrever, oralmente,
CORES E FORMAS retângulo e triângulo. objetos da sala de aula que
apresentam as formas geo­
• Identificar as formas métricas estudadas.
geo­métricas.
• Desenhar e pintar as formas
• Prestar atenção à presença geométricas em estudo.
das formas geométricas em
seu cotidiano. • Registrar informações em
tabelas e gráficos.
• Demonstrar atenção ao ad­
quirir novos conhecimentos.

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Grade semanal

1o dia Material:
Matemática: Formas geométricas planas – • um saco de pano pequeno
página 78 • 1 conjunto de Blocos Lógicos
Orientação didática:
• Imprima ou desenhe, em cartolinas coloridas, Modo de jogar:
imagens de um quadrado, um retângulo e um – Coloque dentro do saco as peças dos blocos
círculo. Elas devem ser grandes o suficiente para lógicos e peça a um aluno que adivinhe os atribu­
que as crianças pisem nelas com os dois pés. tos da peça somente pelo tato (tamanho, forma).
Depois, use uma fita adesiva para colá-las no A cor também deve ser adivinhada.
chão com cerca de 30 centímetros de distância – Inicie a atividade. Os alunos deverão estar
entre cada uma. Peça às crianças que pulem assentados em rodinha.
na primeira forma e diga a elas o nome e a cor – Um aluno será escolhido para ir ao centro
dela. Em seguida, diga para elas pularem para as para descobrir qual é a peça (triângulo, círculo,
próximas, sempre reforçando os nomes. quadrado, retângulo).
– Os alunos podem cantar para iniciar a atividade:
Reservado para atividades de Linguagem e
Natureza e Sociedade. “Da sacola meus colegas
Uma peça vou tirar.
2o dia Prestarei muita atenção
Matemática: Formas geométricas planas – Pra poder adivinhar”.
página 79
Orientação didática: Melodia: Ciranda, cirandinha
• Providencie peças de brinquedo nos formatos PINTO, Gerusa Rodrigues; LIMA, Regina Célia Villaça. O Dia-a-dia do
geométricos ou faça algumas utilizando carto­ professor. Vol.3. Belo Horizonte: FAPI, jan. 2020.
lina. Entregue as peças para as crianças e peça
que as agrupem de acordo com a sua forma. Reservado para atividades de Linguagem.
Não se esqueça de repetir constantemente o
nome das figuras e de parabenizá-las a cada 4o dia
acerto. Você ainda pode estimular as habili­ Matemática: Formas geométricas planas
dades matemáticas, pedindo que elas contem Orientação didática:
quantas peças há de cada forma. • Desenhe, no pátio, dois círculos de tamanhos
diferentes. Peça a um aluno que entre no círcu­
Disponível em: https: //blog-pt.kinedu.com/ formas-geometri­ lo menor. Desenhe outras figuras geométricas
cas-educacao-infantil/. Acesso em: 3. fev. 2023.
e faça exercícios semelhantes, até que todos os
alunos tenham participado.
Reservado para atividades de Linguagem.
Reservado para atividades de Linguagem e
3o dia Natureza e Sociedade.
Matemática: Formas geométricas planas –
página 80 5o dia
Orientação didática: Livre para atividades complementares da
• Saco-surpresa sua turma.

155

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78

BNCC
(EI03ET01)
Estabelecer relações
de comparação entre
objetos, obser­vando suas
propriedades.

(EI03TS02)
Expressar-se livremen­te
por meio de desenho,
pintura, colagem, dobra-
dura e escultura, criando
produções bidimensio-
nais e tridimensionais.

Orientação didática
O que é? O que vai aparecer Palma, palma, palma
Melodia: caranguejo não é peixe Com três lados e três cantos Pé, pé, pé
Caminhando sobre a linha Um triângulo vai ser. Sigo sempre a linha
Com cuidado e precisão E descubro o que é.
Palma, palma, palma
Quatro lados, quatro cantos Pé, pé, pé Adaptação: Regine M.P.L Lorenzi e Roselice P. Chies
Vou formar um quadradão. Sigo sempre a linha
Palma, palma, palma E descubro o que é. É importante, também, salientar que os temas
Pé, pé, pé abordados nas músicas podem desencadear
Dando as mãos formando a roda
Sigo sempre a linha E girando sem parar
projetos, histórias, textos e brincadeiras, dentre
E descubro o que é. Não tem lado, não tem canto outras atividades.
E agora, criançada, É o círculo a rodar. Revista do Professor. Porto Alegre. Ano 25, n. 99. jul./set. 2009.

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79

BNCC
(EI03ET01)
Estabelecer relações
de comparação entre
objetos, obser­vando suas
propriedades.

(EI03TS02)
Expressar-se livremen­te
por meio de desenho,
pintura, colagem, dobra-
dura e escultura, criando
produções bidimensio-
nais e tridimensionais.

Orientação didática 2. Repita o mesmo processo em uma das folhas colori-


das e solicite às crianças que as recortem, incluindo as
Doce pipa linhas perpendiculares. Faça o mesmo nas outras três
folhas. Realize os passos anteriores até que cada criança
Materiais: balas; barbante; caneta esferográfica; cartoli- tenha 1 losango branco e 4 triângulos, um de cada cor.
na branca; cola branca; folhas de papel sulfite de quatro 3. A cada dia, entregue um triângulo de cor diferente
cores diferentes; lápis preto; papel-celofane azul; régua; para as crianças e peça que elas colem em uma parte
tesoura com ponta arredondada. do losango.
Passo a passo feito pelo educador e pelos alunos: 4. Utilize a ponta da caneta esferográfica para fazer um
1. Meça e risque uma linha horizontal de 21 cm na cartolina. furo na extremidade superior do losango. Em seguida,
Encontre seu meio e, nesse ponto, desenhe outra linha, de meça e corte um fio de barbante de 1 m de comprimento,
30 cm, perpendicular à primeira. Una as extremidades dos passe-o por este orifício e dê um nó. Repita o mesmo
traços, formando um losango. Peça aos alunos que o recortem. procedimento com todas as pipas.
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80

BNCC
(EI03ET01)
Estabelecer relações
de comparação entre
objetos, obser­vando suas
propriedades.

(EI03ET08)
Expressar medidas (peso,
altura etc.), construindo
gráficos básicos.

Orientação didática
Painel geométrico Como fazer:
• Desenhe, com a criança, uma série de formas geo­
Materiais: métricas de forma que fiquem sobrepostas em alguns
Aproximadamente um metro de papel kraft (se não pontos.
tiver, pode ser cartolina ou papéis sulfites); • Para os círculos de diversos tamanhos, procure usar
Tinta guache ou aquarela (pode ser feito, também, com tampinhas, copos, pratos e outros objetos para ajudar
giz de cera); a fazer os desenhos. Isso reforça o ensino das formas
Pincéis; presentes no ambiente.
Canetinha preta ou outra cor escura. • Cole na parede e peça à criança que pinte as formas
de cores diferentes e, com outras cores, as figuras for­
madas pela sobreposição das formas desenhadas.
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Fundamentação
Tarefa de estar junto
(Adaptação de texto de Maria Baldina de Melo Todeschi)

Estar junto de seu aluno é tarefa feliz...


Para isso você pode fazer uma série de coisas simples
e maravilhosas que formarão uma ligação permanente
entre você e seu aluno.
Você deve deixá-lo provar, perguntar, explorar, tudo
que o rodeia.
Deixe-o perguntar, mesmo que você não saiba res-
ponder-lhe na hora.
Deixe-o fazer observações que demonstrem sensi-
bilidade, observar a causa e o efeito, testar conclusões,
weedezign / Shutterstock.com
maravilhar-se.
Procure todas as maneiras de tornar seu aluno mais
sensível ao ambiente, a usar todos os seus sentidos para Comparem a bola e balão. Façam juntos bolhas de
explorar o mundo que o cerca. sabão.
É preciso ver as coisas: sua forma, sua cor, seu tama- Ajude-o a procurar os brotos das plantas, a reparar
nho, seu aspecto, suas relações no espaço. o feitio das folhas, o colorido das flores e a sentir o seu
Mostre a eles as coisas da casa, da rua, do céu, da perfume.
terra, do mundo, dos brinquedos, da forma suave e Sinta o cheiro das coisas: das frutas, das flores, da
carinhosa... terra molhada pela chuva, do sabonete, da carne assando
É preciso aprender a ouvir seu aluno e a ensiná-lo a no forno, do cabelo lavado.
sentir o mundo através da audição: o passarinho, a chuva, Aprenda a receber o Sol ou o vento, no rosto e nos
o vento, a cigarra, o grilo, as máquinas, os sons das ca- cabelos...
sas, os passos, a chegada dos amigos, o barulho de mar... Leve-o para ver o Sol, a Lua e as estrelas, os carnei-
É muito bom também sentir as coisas. Mostre a seu rinhos de nuvens que formam no ar, o voo e a cor dos
aluno como podemos senti-las, tocá-las e palpá-las, pássaros.
sem usar os olhos. Sentir como o gelo é liso e escorrega- Soltem juntos papagaios no céu azul...
dio, como a casca da árvore é áspera, dura... Sentir como Dê-lhe oportunidade de viver os elementos da
são fofinhos os animais de verdade e como são quenti- natureza:
nhos debaixo das penas e pelos. Você pode sentir com — Pisem na grama descalços...
seu aluno o peso, a leveza das coisas: como é leve o voo — Esmaguem os grãos de areia com os pés;
das sementes que esvoaçam, ou como é pesado a manga — Deixem que a água contorne seus corpos, brin-
que cai da mangueira. quem com ela...
Presenteie seus alunos com uma lente de aumento:
vão descobrir as escamas coloridas das asas das borbo-
letas, as gacetas dos olhos dos insetos e os cristais dos
grãos de areia.
Não se preocupe. Não queira saber tudo para res-
ponder a seu aluno. Pesquise com ele, descubra com ele,
cresça com ele, aprendendo e descobrindo.
Pense em tudo isso. É fascinante pensar nisso e nas
inúmeras oportunidades de aproximação entre professor
e alunos.
Vale a pena cultivar...
Vocês se encontrarão: você e seus alunos.
GagliardiPhotography / Shutterstock.com
Comece agora. Ao entrar na sala de aula!

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26ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET01)
Estabelecer relações de comparação entre objetos, obser­vando suas propriedades.

(EI03ET05)
Classificar objetos e figuras, de acordo com suas seme­lhanças e diferenças.

(EI03TS02)
Expressar-se livremen­te por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções bidi-
mensionais e tridimensionais.
CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Sólidos geométricos I – ESPAÇOS, • Conhecer as formas geomé­ • Pesquisar figuras que
TEMPOS, QUANTI- tricas sólidas. re­presentem os sólidos
DADES, RELAÇÕES E geo­métricos.
TRANSFORMAÇÕES • Identificar os sólidos
geométri­cos nos objetos ao • Identificar objetos que apre­
II – TRAÇOS, SONS, seu redor. sentam a forma de sólidos
CORES E FORMAS geométricos.
• Classificar os sólidos
geo­métricos. • Observar uma cena para
preencher tabelas simples
• Valorizar a aprendizagem de com a quantidade de sólidos
novos conhecimentos. geométricos.

• Estar atento à presença das • Pesquisar figuras que


formas geométricas em seu re­presentem os sólidos
cotidiano. geo­métricos.

• Reconhecer os sólidos • Montar brinquedos com ma-


geométricos. teriais concretos com formas
geométricas.
• Comparar elementos do
cotidiano com os sólidos
geométricos.

• Relatar algumas característi­


cas dos sólidos geométricos.

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Matemática: Sólidos geométricos – página 81 Matemática: Sólidos geométricos – página
Orientação didática: 83
• Forneça ficha com traçado de sólidos geo­ Orientação didática:
métricos. Peça aos alunos que colem fios de • Explore, com as crianças, os diversos sóli­
lã sobre o contorno dessas figuras e identifi­ dos geométricos. É interessante “descolar”
quem-nas. Depois, apresente o nome de cada caixas, montar caixas, construir diferentes
um desses sólidos. sólidos com canudos, etc. As atividades que
envolvem os sólidos são interessantes por­
Reservado para atividades de Linguagem e que, além de trabalhar a geometria especifi­
Natureza e Sociedade. camente, desenvolvem a concentração das
crianças.
2o dia
Matemática: Sólidos geométricos Reservado para atividades de Linguagem e
Orientação didática: Natureza e Sociedade.
• Promova o Jogo do Saquinho Mágico. Os
alunos retiram uma peça de cada vez do 5o dia
saquinho. Eles devem dizer a cor e, se conhe­ Livre para atividades complementares da
cerem, o nome do sólido da peça em questão. sua turma.
Varie a atividade sugerindo que as crianças
retirem somente as peças de determinada cor
e forma.

Reservado para atividades de Linguagem.

3o dia
Matemática: Sólidos geométricos – página 82
Orientação didática:
• Distribua folhas com alguns dos sólidos
geométricos para que as crianças recortem e
montem. Depois, peça que pintem, de amare­
lo, os objetos que têm a forma de esfera; de
azul, os objetos que têm a forma de cone; de
vermelho, os que têm a forma de cilindro e,
de verde, os que têm a forma de cubo.

Reservado para atividades de Linguagem.

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81

BNCC
(EI03ET01)
Estabelecer relações
de comparação entre
objetos, obser­vando suas
propriedades.

(EI03TS02)
Expressar-se livremen­te
por meio de desenho,
pintura, colagem, dobra­
dura e escultura, criando
produções bidimensio­
nais e tridimensionais.

Orientação didática
Rolar com bolas Desenvolvimento da atividade: bata a bola em dire­
ção a um lado do corpo e deixe-a rolar até o limite de
Material: bola de tênis para cada criança. po­der batê-la novamente com a outra mão, em direção
Espaço: interno que permita o deslizamento da bola. ao lado oposto. Mude de posição quando conseguir uma
Duração: 15 minutos. certa automatização do movimento. A posição de senta­
Distribuição: as crianças ficam espalhadas por toda a dos, tipo “indígena”, é mais confortável e permite menos
sala e vão mudando sua posição à medida que se de­ amplitude de deslocamento da bola. Por últi­mo, explore
senvolve o exercício: sentadas com as pernas cru­zadas diferentes trajetórias ao redor do corpo.
ou abertas, ajoelhadas, sentadas sobre os cal­canhares.
GODALL, Teresa; HOSPITAL, Anna. 150 propostas de atividades motoras para a
A bola fica na sua frente, no chão. Educação Infantil (de 3 a 6 anos). Porto Alegre: Artmed, 2004.

162

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82

BNCC
(EI03ET01)
Estabelecer relações
de comparação entre
objetos, obser­vando suas
propriedades.

(EI03ET05)
Classificar objetos e
figuras, de acordo com
suas seme­lhanças e
diferenças.

Orientação didática
Sólidos geométricos
Materiais: objetos reais nas formas de cone, cilindro, cubo, (cilindro), cone de lã (cone). Troque ideias com as crianças
esfera, quadro e giz. sobre os objetos, procurando comparar suas semelhan-
ças e diferenças. As crianças observarão atentamente os
A associação de objetos conhecidos com as formas que se objetos, enquanto falam sobre eles. Em seguida, passe os
pretende observar pode ser iniciada com a manipulação objetos (um de cada vez) que deverão ser manipulados
dos objetos. pelas crianças.
Professor, coloque, no centro do círculo formado pelas
crianças, vários objetos (conhecidos), tais como: bola Continua
(esfera), dado (cubo), a base do rolo de papel higiênico
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83

BNCC
(EI03ET01)
Estabelecer relações
de comparação entre
objetos, obser­vando suas
propriedades.

(EI03ET05)
Classificar objetos e
figuras, de acordo com
suas seme­lhanças e
diferenças.

Um jogo pode ser sugerido: reconhecer o objeto pelo som. Em seguida, desenhe, no quadro, as formas trabalhadas:
Dois grupos serão formados e todos devem permanecer cubo, esfera, cilindro, cone.
de olhos fechados ou vendados. Apenas um elemento de Outro jogo pode ser proposto. Cada criança, alternando-
cada grupo poderá ficar com os olhos abertos para fazer a -se os grupos, mostrará um dos objetos (ex.: bola) e os
marcação do jogo no quadro de giz. Exemplificando: pro- membros do grupo oposto deverão associá-lo com uma
fessor, escreva ou desenhe, no quadro, os símbolos corres- das formas desenhadas no quadro pelo professor, cabendo
pondentes a cada grupo, e caberá aos representantes dos a ele nomear os objetos e as formas, solicitando repetição
respectivos grupos a marcação dos pontos. em coro, para uma associação das formas com a expressão
A soma será feita em conjunto. Utilizando-se dos objetos oral, visando ao conhecimento e à fixação da aprendizagem.
(um de cada vez), procure retirar som deles. Cabe aos
grupos adivinhar qual dos objetos foi utilizado. Avaliação: pelo interesse, participação e realização das
atividades.
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Fundamentação
Nem sempre é só prazer
Segundo Vygotsky
“O brinquedo não é o aspecto predominante da infân-
cia, mas é um fator muito importante do desenvolvimento...
No brinquedo, a ação está subordinada ao significado:

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já na vida real, obviamente, a ação domina o significado.
Portanto, é absolutamente incorreto considerar o brinque-
do como um protótipo e forma predominante da atividade
do dia a dia da criança.” (1991, pg. 116)
É com a brincadeira que a criança reproduz a reali-
dade; ao brincar de papai e mamãe, por exemplo, imita

Prostock-studio / stock.adobe.com
o seu cotidiano. Podemos dizer que o brinquedo é uma
recordação concreta de situações já vividas, mais até
do que a imaginação. De acordo com a maneira de
brincar, ela percebe qual é a forma para conseguir
alcançar seus objetivos; daí brincar pode não ser mais
tão prazeroso. Podemos verificar isso quando uma
criança entra em uma disputa e não consegue vencer:
a derrota é um processo doloroso. O esforço realizado
pode também fazer com que ela experimente sensa-
ções que não lhe trazem o prazer. Quando as regras
assumem papel preponderante no jogo, vemos então
que a tensão aumenta sensivelmente na brincadeira.
O brincar pode ser visto, de um lado como uma ação
livre, imaginária, e de outro, pode ser visto como uma
maneira de desenvolver a sua capacidade de abstra-
ção, quando cria uma situação imaginária.

Através do brinquedo, a criança estabelece suas


relações com a vida real. Ela vai experimentar sensações
que já conhece e vai desenvolvendo regras de com-
portamento que imagina serem corretas. Um exemplo
disso é quando ela brinca de irmã ou de mãe e filha e
se comporta como ela acha que seus irmãos devam se
comportar; ou como acha que a filha tem de agir com
sua mãe, independentemente dela estar vivendo, real-
mente, o papel da irmã. Ela nem percebe que na brin-
cadeira se comportou como deveria agir na vida real. O
mesmo acontece quando ela, na vida real, é filha e não
age como demonstra saber ser o certo de uma filha agir,
mas através da brincadeira ela incorpora as regras de
Sunny studio / stock.adobe.com

comportamento e então vai analisá-las ao compará-las


com sua conduta.
MARANHÃO, Diva Nereida Marques Machado. Ensinar brincando: a aprendi­zagem
pode ser uma grande brincadeira. 4. ed. Rio de Janeiro: Wak, 2007.

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27ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET04)
Registrar observações, manipulações e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, registro por números ou
escrita es­pontânea), em diferentes suportes.

(EI03ET07)
Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

(EI03CG05)
Coordenar suas habi­lidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e ne­cessidades em situações
diversas.

CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Nosso dinheiro I – ESPAÇOS, • Conhecer a atual moeda • Pesquisar as cédulas do
TEMPOS, QUANTI- brasileira. sistema monetário brasileiro.
DADES, RELAÇÕES E
TRANSFORMAÇÕES • Adquirir noções acerca do • Pintar, após identificar,
sistema monetário brasileiro. cenas em que o dinheiro é
II – CORPO, GESTOS E utilizado.
MOVIMENTOS • Identificar o Real como a
moeda brasileira. • Observar uma tabela de
preços de lanches e, com
• Saber a importância do uso ajuda, indicar o valor a ser
do Real, de forma adequada. pago na compra de um ou
mais produtos.
• Valorizar a moeda brasileira.
• Estimar o preço de alguns
• Perceber, em seu dia a dia, objetos, indicando o que é
a importância e o uso do mais caro e o que é mais
dinheiro. barato.

• Desenvolver autonomia na • Desenhar e pintar os ele­


realização de atividades de mentos que fazem parte das
estímulo à aprendizagem. cédulas do Real.

• Demonstrar segurança diante


das novas aprendizagens.

166

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Grade semanal

1o dia 3o dia
Matemática: Nosso dinheiro – página 84 Matemática: Nosso dinheiro – página 86
Orientação didática: Orientação didática:
• Peça às crianças que tragam de casa, já • Simule uma situação em que os alunos
vazias e limpas, algumas embalagens, tais possam comprar e vender alguns produtos.
como: caixas de leite; embalagens ou pacotes Um ótimo exem­plo pode ser montar, em sala
de macarrão; perfume; creme para o corpo; de aula, uma papelaria, onde serão vendi-
desodorante; caixas de remédio; caixas de dos materiais escolares. Os próprios alunos
sabonete; potes de xampu; caixas de creme podem colocar o preço nos objetos e confec­
dental; caixas de cereais; pacotes de bolacha; cionar, em folha de papel-ofício, cédulas e
sacos de arroz, feijão; caixas de bombom; moedas que representem o dinheiro.
entre outras. Então, no dia da atividade, diga
que elas montarão um mercado e que deverão Reservado para atividades de Linguagem.
etiquetar os produtos para as compras. Para
isso, fale que precisarão pesquisar, perguntan- 4o dia
do aos pais ou responsáveis o valor dos objetos Matemática: Nosso dinheiro
trazidos e, depois, discutir o preço que vão Orientação didática:
colocar em cada produto. • Desafie as crianças a identificarem os valo-
res das cédulas do nosso sistema monetário
Reservado para atividades de Linguagem e pelas cores e por suas características.
Natureza e Sociedade.
Reservado para atividades de Linguagem e
2 dia
o
Natureza e Sociedade.
Matemática: Nosso dinheiro – página 85
Orientação didática: 5o dia
• Explique aos alunos que as pessoas precisam Livre para atividades complementares da
trabalhar para viver, e que é através do tra- sua turma.
balho que se consegue dinheiro para comprar
roupas, alimentos, brinquedos, etc. Mostre
fotos de cédulas do nosso dinheiro e, também,
as moedas que estão em circulação, deixe que
manuseiem e explique a importância e signifi-
cado desse recurso.

Reservado para atividades de Linguagem.

167

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84

BNCC
(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi­
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita es­pontânea), em
diferentes suportes.

Orientação didática
• Trabalhe as noções de números decimais a partir das
moedas. Isso facilitará o estudo, mais adiante, desse
tema. É necessário que as crianças compreendam
como funcionam as operações com moedas e as formas
de convenções em cédula.

• Confeccione, junto às crianças, dinheiro brasilei­


ro, explo­rando as cores e os valores dados à moeda
nacional.

junpinzon / Shutterstock.com

168

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85

BNCC
(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi-
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita es­pontânea), em
diferentes suportes.

(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

ESB Professiona / Shutterstock.com

Orientação didática
• Peça aos alunos que tragam, para a sala, brinquedos
e marquem, em cada um, seus respectivos preços. Tire
cópias de fichas imitando dinheiro para promover uma
atividade de comércio com uma lojinha de brinquedo,
onde as crianças vão desenvolver noções de compra,
venda e troco.

• Promova uma feirinha de frutas e verduras em que os


alunos possam fazer uso do dinhei­ro. Confeccione, junto
com os alunos, moedas e cédulas de papel. Cada criança
receberá suas moedas e cédulas para fazer suas compras.
169

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86

BNCC
(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi-
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita es­pontânea), em
diferentes suportes.

(EI03CG05)
Coordenar suas habi­
lidades manuais no
atendimento adequado
a seus interesses e ne­
cessidades em situações
diversas.

Vitoriano Junior / Shutterstock.com

Orientação didática
• Utilize cédulas e moedas do nosso sistema monetá­rio,
elas são um ótimo recurso para que os alunos traba-
lhem com operações e cálculo mental nas operações.

• Faça perguntas às crianças, como: “Qual é o animal


ilustrado na nota azul?”, “Quanto ela vale?”, “Qual é o valor
da nota vermelha?”, “Qual é o animal ilustrado na nota de
dois reais?”. À medida que o interesse das crianças aumen-
tar, eleve, também, o grau de dificuldade das questões.

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Fundamentação
Educar e cuidar no dia a dia

Preocupações com o espaço, que deve ser seguro, e com alguns momentos-chave,
como os que envolvem alimentação e higiene, permitem unir as duas dimensões no
cotidiano da escola

A união dos princípios do educar e do cuidar exige O espaço físico deve ser acolhedor e proporcionar
que o educador preste atenção em alguns aspectos tranquilidade e segurança dos pontos de vista físico
centrais do cotidiano, especialmente em se tratando de e psíquico à criança. O piso deve permitir que o bebê
creches, onde a presença de crianças menores requer engatinhe por todo o espaço sem correr o risco de
um olhar mais próximo e disponível para a ação nessas machucar-se. Ou então que ensaie os seus primeiros
duas vertentes. Se o atendimento é em período integral, passos sem desníveis que o façam tropeçar. Os ambien-
a importância desses aspectos torna-se ainda maior. tes que não foram concebidos como escolas devem ter
Entre esses fatores, que podem ser considerados proteções adicionais, tais como protetor de tomadas
como grandes linhas mestras na ação educativa, a quando estas forem baixas, por exemplo.
psicóloga Danielle Cristina Wolff, diretora do Ceduc, “O espaço deve ser aconchegante, para que a crian-
entidade responsável pela gestão de creches de várias ça tenha a liberdade de brincar sozinha, se preferir.
empresas como Natura, Unilever e Avon, aponta quatro Deve acolher, instigar e convidar a estabelecer múltiplas
pontos centrais. São eles: espaço físico, relação adulto/ relações”, observa Danielle.
criança, harmonização dos tempos e procedimentos de
higiene e limpeza.
Marko Poplasen / Shutterstock.com

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No que tange à relação entre educador e criança, é
preciso que o professor da Educação Infantil de 0 a 3
anos enxergue seu educando muito além dos aspectos
apenas cognitivos. É preciso treinar o olhar para realizar
uma leitura das linguagens não verbais, pois a criança
desta idade muitas vezes se comunica através do choro,
da mordida (quando disputa algum objeto ou atenção
com outra), do universo sensível que lhe é disponível.
Aqui, é vital fazer uma leitura ampliada, levando em
conta os aspectos físicos, psíquicos, motores e afetivos.
No entender de Danielle, o recomendável é que não
haja divisão entre quem é responsável pelo educar e
quem arca com o trabalho do cuidar, pois essa divisão
normalmente embute uma atribuição de menor valor ao
cuidar. Isso acaba por dissociar uma coisa da outra, em­
pobrecendo a percepção sobre a criança e restringindo
a ação educativa.
A relação temporal é de suma importância para o
fluxo das necessidades de adultos e crianças e merece

Rob / stock.adobe.com
um olhar do gestor escolar. Nela, devem estar contem­
pladas as necessidades de todos, para que se cumpram
ciclos que demandam atenção, como é o caso da
alimentação das crianças de 0 a 1 ano, por exemplo,
que pedem olhar individualizado. “Pensar o cotidiano
levando em consideração os tempos e rit­mos de cada
um é uma maneira de centrar o projeto pedagógico no na primeira infância. O assunto é tanto mais complexo
educar e cuidar”, acrescenta Danielle. quanto maior for o número de crianças pequenas em
Por fim, a questão de como estabelecer proces­sos um mesmo local. Dois fatores concor­rem para isso. O
que minimizem o contágio e a transmissão de doenças primeiro é que, de 0 a 2 anos, as crianças estão em
pleno estágio de formação de seu sistema imunoló­
gico, portanto ainda mais vulnerá­veis a uma série de
Lopolo / Shutterstock.com

doenças. Segundo, até os 3 anos, muito de seu contato


com o mundo se dá pelas sen­sações corpóreas, ou
seja, para conhecer os objetos, invariavelmente os toca
e leva à boca.
Dessa forma, é imprescindível que os processos de
higienização sejam rigorosos. “Todos os procedimen­
tos têm de ser descritos e seguidos passo a passo na
realização desses cuidados, que devem ser garantidos
pelos profissionais”, defende Danielle. Ou seja: tro­ca de
fraldas, limpeza de nariz, banho, pré-preparo e prepa­
ro de alimentos, sanitização e higiene dos ambientes
devem ser feitos de maneira padronizada, afinal é um
ambiente coletivo propício à transmissão de doenças.
Um exemplo ilustra os riscos que uma baixa exigên­
cia em termos de procedimento pode acarretar. "O adul­
to que troca a fralda tem de lavar muito bem as mãos.
Caso contrário, podem restar micropartículas de fezes
nas unhas de quem, pouco depois, será responsável por
alimentar a criança.”

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Africa Studio / Shutterstock.com

O brincar Os jogos de faz de conta, em especial, são aqueles


que propiciam a oportunidade de lidar com as capaci-
dades de imitar, imaginar, criar, representar e comuni-
Se existe uma ideia consensual entre os educadores car. Neles, as crianças agem em função de imagens que
é a de que o brincar é essencial na primeira infância e constroem de pessoas, personagens e objetos. Lidam
que este é o principal meio de a criança constituir-se com elementos que se conectam a suas emoções e sen-
como sujeito e elaborar suas vivências. É verdade. Mas timentos, ajudando a criar significações e a interpretar a
é preciso que o educador mergulhe mais a fundo no realidade.
porquê da importância do brincar. Como bem frisado nas Referências Curriculares do
Quando se faz essa opção, é como se o professor MEC, no exercício de imaginar as crianças são autoras
saísse do papel de quem dá uma aula, no sentido tradi- de seus papéis, escolhendo, elaborando e colocando em
cional, para tornar-se alguém disposto a observar e dis- prática suas fantasias e conhecimentos, sem a inter-
cutir a infância, perceber o que acontece com a criança venção direta do adulto, podendo pensar e solucionar
quando ela brinca, ver como ela entende os papéis das problemas de forma livre de pressões situacionais da
interações lúdicas. realidade imediata”.

PENSAR O COTIDIANO LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO OS TEMPOS DE CADA UM É UMA


MANEIRA DE UNIR A EDUCAÇÃO AOS CUIDADOS

Revista Educação Infantil. n. 1. São Paulo: Segmento, 2009.

173

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28ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET07)
Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

(EI03CG05)
Coordenar suas habi­lidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e ne­cessidades em situações
diversas.

CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Numerais de 30 a 39 I – ESPAÇOS, • Identificar o numeral 30 e • Escrever a sequência dos
TEMPOS, QUANTI- sua leitura. numerais do 1 ao 39.
DADES, RELAÇÕES E
TRANSFORMAÇÕES • Contar até 39. • Escrever os numerais do 30
ao 39 nas ordens crescente e
II – CORPO, GESTOS E • Formar a sequência do decrescente.
MOVIMENTOS 1 ao 39.
• Relacionar o numeral 30 à
• Prestar atenção à presen- sua quantidade.
ça dos numerais em seu
cotidiano. • Quantificar elementos
específicos nas atividades
• Participar, com empenho, das propostas.
atividades propostas.

• Compreender a função social


dos números.

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Matemática: Numerais de 30 a 39 – página 87 Matemática: Numerais de 30 a 39
Orientação didática: Orientação didática:
• Confeccione uma tabela com os números de • Crie situações envolvendo números para
30 a 39 e distribua com os alunos. Ponha, em que os alunos possam identificar a função
um saqui­nho, as numerações de 30 a 39 e rea- que eles desem­penham naquele contexto:
lize um sorteio; oriente os alunos para pintar números para quantificar, números para
os números sorteados na tabela. ordenar, entre outros.

Reservado para atividades de Linguagem e Reservado para atividades de Linguagem e


Natureza e Sociedade. Natureza e Sociedade.

2o dia 5o dia
Matemática: Numerais de 30 a 39 – página 88 Livre para atividades complementares da
Orientação didática: sua turma.
• Pesquise, junto às crianças, diversas ta-
belas em jornais e revistas. É interessante
que as crianças, desde cedo, aprendam a ler
as informações contidas nas tabelas, para
que possam compreender o trata­mento das
informações.

Reservado para atividades de Linguagem.

3o dia
Matemática: Numerais de 30 a 39 – página 89
Orientação didática:
• Confeccione, com os alunos, um álbum
sanfonado para representar a sequência
numérica de 30 a 39. Peça-lhes que colem os
numerais, feitos com cartolina.

Reservado para atividades de Linguagem.

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87

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática
Coelhinhos e tocas Nesse momento, o professor pode perguntar: “Algum
coelhinho ficou fora da toca?”, “O que há mais, coelhos
Objetivo: comparar quantidades. ou tocas?”.
Na rodada seguinte, haverá mais crianças que tocas.
O professor desenha alguns círculos no chão — se Antes de começar, porém, a classe discute sobre o que
possível, no pátio — para representar as tocas dos vai acontecer. Numa terceira rodada, o professor pode
coelhinhos, que serão escolhidos entre os alunos (em deixar a própria classe escolher os coelhinhos, na mes-
menor número que as tocas). Eles ficarão brincando em ma quantidade de tocas.
volta dos círculos e, a um sinal combinado (palmas, por
AROEIRA, Maria Luísa Campos; MENDES, Rosa Emília A.; SOARES, Maria Inês B.
exemplo), cada um entrará numa toca. Didática de Pré-escola: vida criança - brincar e aprender. São Paulo: FTD, 1996.

176

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88

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática
Construindo sequências segredo se repita; que coloquem os animais em fila, de
acordo com um segredo.
Objetivo: realizar sequências. Alguns fatores que podem interferir na realização desse
tipo de atividade e que constituem desafios a serem
Exemplos: fazer colar com macarrão colorido ou superados pelo aluno: a quantidade de elementos que
completar o corpo da centopeia com peças dos blo- compõem uma sequência; o número de vezes que o
cos lógicos. Para desenvolver um pouco mais, peça padrão se repete; a familiaridade com os objetos.
aos alunos que estabeleçam um padrão, criando uma
sequência na qual as peças se repitam de maneira AROEIRA, Maria Luísa Campos; MENDES, Rosa Emília A.; SOARES, Maria Inês B.
Didática de Pré-escola: vida criança - brincar e aprender. São Paulo: FTD, 1996.
organizada; que construam um trenzinho no qual o

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89

BNCC
(EI03CG05)
Coordenar suas habi­
lidades manuais no
atendimento adequado
a seus interesses e ne­
cessidades em situações
diversas.

(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática
Agrupando coisas
Objetivo: estabelecer critérios de agrupamento, a partir Em seguida, peça que façam montes com tudo o que
da observação e comparação de objetos. tiverem trazido e pergunte: “Que coisas poderiam ficar
juntas?”. Solicite que cada aluno explique o que pensou,
Professor, proponha um passeio no pátio ou outro local como agrupou seu material, e compare seu resultado
onde os alunos possam colher tudo o que acharem com o de outros colegas.
interessante (folhas, pauzinhos, pedrinhas). AROEIRA, Maria Luísa Campos; MENDES, Rosa Emília A.; SOARES, Maria Inês B.
Didática de Pré-escola: vida criança - brincar e aprender. São Paulo: FTD, 1996.

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Fundamentação
As regras no brincar
Vygotsky ensina sobre a brincadeira, no desenvol-
vimento da criança, dizendo que brincar nem sempre
é algo prazeroso. Segundo ele, existem outras coisas
que dão mais satisfação à criança. O ato de ganhar ou
perder no final, podem ser extremamente desagradáveis
para elas.
A criança satisfaz algumas de suas necessidades usan-
do o brinquedo. As ações que realiza estão diretamente
relacionadas com suas necessidades, com suas motiva-
ções e também de acordo com o seu desenvolvimento.
Na inocência do mundo com suas motivações e também
de acordo com o seu desenvolvimento. Na inocência do
mundo infantil, a criança quer saciar seus desejos e não
possui ainda o sentido da temporalidade e por isso desco-
New Africa / stock.adobe.com
nhece a noção de futuro. Posteriormente, quando já está
recebendo na escola a educação infantil, ela descobre que
existem muitas necessidades a serem satisfeitas e se não O jogador com normas, o brincar com regras são
fossem os brinquedos, isso não seria possível. Ela se envol- mais praticados na idade em que a criança ingressa no
ve com o mundo da ilusão, do imaginário. Esse mundo é do pré-escolar e continua daí em diante, no seu dia a dia.
brinquedo. Entretanto nem todos os desejos e necessidades É interessante a situação descrita por Vygotsky:
da criança podem ser totalmente atingidos usando os
brinquedos, ou o imaginário. “Pode-se propor que não existe brinquedo sem regras.
A situação imaginária de qualquer forma de brin-
quedo já contém regras de comportamento, embora
possa não ser um jogo com regras formais estabe-
lecidas a priori. A criança imagina-se como mãe e a
boneca como criança e, dessa forma, deve obedecer
às regras do comportamento maternal... o que na vida
real passa despercebido pela criança torna-se uma
regra de comportamento no brinquedo.” (1991, p. 108)

Pelo uso do brinquedo, a criança aprende a agir de


forma cognitiva; os objetos têm um aspecto motivador
para as ações da criança, desde a mais tenra idade. A
percepção é um motivo para a criança agir. Mais tarde,
a ação começa a se desvincular da percepção: o pensa-
mento começa a se separar do que a criança imagina
ser o objeto e do que o objeto e, realmente; a criança
vai fantasiando o que ela gostaria que determinado ob-
jeto fosse. Essa transição é gradual no desenvolvimento
de cada uma. É importante notar também que, no brin-
quedo, a criança transforma as regras em desejos seus.
MARANHÃO, Diva Nereida Marques Machado. Ensinar brincando: a aprendi­
zagem pode ser uma grande brincadeira. 4. ed. Rio de Janeiro: Wak, 2007
Robert Kneschke / Shutterstock.com

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29ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET07)
Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Numerais de 30 a 39 I – ESPAÇOS, • Reconhecer a leitura dos • Pesquisar figuras que re­
TEMPOS, QUANTI- numerais de 30 a 39. presentem a quantidade do
DADES, RELAÇÕES E numeral trabalhado.
TRANSFORMAÇÕES • Estruturar a ideia de dezena.
• Explorar noções de ante­
• Valorizar a aprendizagem de cessor e sucessor na cons­
novos conhecimentos. trução da reta numérica.

• Respeitar a função social dos • Resolver as atividades pro-


números. postas sobre os numerais em
estudo.

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Matemática: Numerais de 30 a 39 – página 90 Matemática: Numerais de 30 a 39
Orientação didática: Orientação didática:
• Depois de apresentada a sequência dos • Confeccione cartões com numerais de 0 a
numerais de 30 a 39, solicite aos alunos que 9 e o nu­meral 3 separadamente: 0, 1, 2, 3...
identifiquem esses numerais em situações 9; Distribua para cada aluno. Fale o número
cotidianas. que corresponde à sequência do 30 ao 39,
aleatoriamente, e os alunos devem represen­
Reservado para atividades de Linguagem e tar com as fichas numeradas.
Natureza e Sociedade.
Reservado para atividades de Linguagem e
2 dia
o
Natureza e Sociedade.
Matemática: Numerais de 30 a 39
Orientação didática: 5o dia
• Faça um ditado de numerais aleatórios de 1 Livre para atividades complementares da
a 39. Depois, peça aos alunos que indiquem sua turma.
quais, den­tre os numerais ditados, são meno­
res e quais são maiores que 30. Depois, peça
aos alunos que circulem com cores diferentes.

Reservado para atividades de Linguagem.

3o dia
Matemática: Numerais de 30 a 39 – página 91
Orientação didática:
• Confeccione, com os alunos, o jogo da me­
mória com a sequência de 30 a 39. Determine
o tempo para os alunos jogarem. Em seguida,
registre a sequência dos numerais na lousa.

Reservado para atividades de Linguagem.

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90

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática critério) na caixa e peça que cada um também deposite


na caixa o seu presente, de acordo com o segredo (ser
O presente do rei tampinha e de plástico).

Objetivo: descobrir critérios de agrupamento. Diga apenas se está certo ou não, observando quem já
Material: uma caixa vazia, tampinhas, pauzinhos, blocos descobriu o critério usado.
lógicos, lápis, canetas, misturando objetos de plástico,
madeira e papelão, e de cores variadas. O jogo pode continuar com outros segredos que o ma-
terial permitir: ser de madeira, ser vermelho, ter figuras,
Na roda, o professor diz: “Vamos levar um presente para ser áspero, ser de metal, etc.
o rei, mas tem um segredo que vocês devem descobrir,
AROEIRA, Maria Luísa Campos; MENDES, Rosa Emília A.; SOARES, Maria Inês B.
pois o rei só aceita presente com segredo”. Coloque, por Didática de Pré-escola: vida criança - brincar e aprender. São Paulo: FTD, 1996.
exemplo, algumas tampinhas de plástico (que é o seu
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91

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan­
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática
• Espalhe, pela sala de aula ou pátio da escola, alguns
Anotações
círculos grandes em sequência (como caminhos), em que
caiba um aluno dentro. Em seguida, cole um papel com
um numeral escrito com algarismos gran­des na frente de
cada criança. O desafio é pedir aos alunos que ocupem
seu círculo quando você solici­tar. Por exemplo, diga:
“Agora, é a vez de o número 30 ocupar o seu lugar”. Então,
o aluno com o número 30 deverá se posicionar no círculo
ao qual pertence. Para facilitar, deixe alguns alunos em
seus círculos no início da brincadeira, para que as outras
crianças possam se orientar melhor ao seu comando.

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30ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET07)
Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

(EI03ET04)
Registrar observações, manipulações e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, registro por números ou
escrita es­pontânea), em diferentes suportes.

(EI03ET01)
Estabelecer relações de comparação entre objetos, obser­vando suas propriedades.
CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Medidas de I – ESPAÇOS, • Conhecer a medida de capa- • Confeccionar um mural com
capacidade TEMPOS, QUANTI- cidade litro. rótulos de embalagens de
DADES, RELAÇÕES E produtos que compramos por
TRANSFORMAÇÕES • Identificar produtos que litro.
compramos por litro.
• Observar a capacidade
• Identificar instrumentos usa- de al­guns recipientes, indi-
dos para medir a capaci­dade. cando qual possui a maior
capacidade.
• Identificar o símbolo do litro.
• Completar um gráfico
• Valorizar as medidas de indi­cativo da quantidade de
capacidade. litros de alguns recipientes,
e, em seguida, interpretá-lo
• Ser consciente da capaci­dade corre­tamente.
de recipientes e emba­lagens.
• Desenhar produtos que
• Compreender a função do en­contramos nos supermer-
litro. cados e que compramos por
litro.

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Grade semanal

1o dia 3o dia
Matemática: Medidas de capacidade – página Matemática: Medidas de capacidade – página 93
92 Orientação didática:
Orientação didática: • Confeccione um mural com rótulos de em­
• Forneça aos alunos dois recipientes de balagens de produtos que compramos por litro.
plástico transparente, de tamanhos diferen- Solicite aos alunos que, com a ajuda de um
tes. Solicite que encham de água o recipiente adulto, recortem, de revistas ou encartes, di-
menor. Em seguida, peça que despejem a versos produtos vendidos na feira e no merca-
água do recipiente menor no recipiente maior. do. Peça que separem tudo o que for vendido
Pergunte: “O recipiente maior ficou cheio?”; “O por litro.
que é preciso fazer para que ele fique cheio?”,
“Em qual recipiente cabe mais água”. Reservado para atividades de Linguagem.

Reservado para atividades de Linguagem e 4o dia


Natureza e Sociedade. Matemática: Medidas de capacidade – página 94
Orientação didática:
2o dia • Leve três copos iguais para a sala de aula.
Matemática: Medidas de capacidade Encha um deles de água. Em outro, coloque
Orientação didática: água até a metade e, no terceiro, coloque
• Apresente a seus alunos alguns recipientes só um pouco de água. Peça às crianças que
usados para medir a capacidade de líquidos. indiquem o copo que tem mais água e o que
Mostre um copo, uma garrafa e um balde; tem menos água.
depois, proponha algumas estimativas, do
tipo: “Quantos copos de água serão necessá- Reservado para atividades de Linguagem e
rios para encher uma garrafa de 1 litro e de Natureza e Sociedade.
2 litros?”; “Quantas garrafas de 2 litros serão
necessá­rias para encher um balde?”. Deixe 5o dia
seus alunos levan­tarem todas as hipóteses Livre para atividades complementares da
possíveis, só depois realize a constatação de sua turma.
desafios.

Reservado para atividades de Linguagem.

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92

BNCC
(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi-
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita es­pontânea), em
diferentes suportes.

Orientação didática
• Divida a classe em grupos, fornecendo um balde de Depois de esvaziar completamente o balde, os alunos do
areia e um copo plástico a cada um. Em seguida, sugira grupo somarão as cruzinhas, calculando, assim, quan-
que utilizem o copo para ir retirando a areia de dentro tas vezes realizaram a operação. Finalmente, deverão
do balde. A cada copo retirado, o grupo deverá marcar associar a quantidade retirada à capacidade do balde.
uma cruzinha em uma folha de papel. Conclua a atividade dizendo: “Vocês retiraram 5 vezes o
copo cheio de areia. Então, este balde é capaz de conter
5 copos de areia”.

186

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93

BNCC
(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi-
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita es­pontânea), em
diferentes suportes.

(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática
• Apresente às crianças vários recipientes vazios com • Organize as crianças em dois grupos e distribua figuras
formatos diversos, mas todos com capacidade. Comple- de produtos que são vendidos por litro. Cole, na lousa,
mente a explicação dizendo que, quando temos dúvida uma cartolina, divida-a em duas colunas, que serão duas
em relação à capacidade de algum recipiente, devemos seções de supermerca­do. Pode ser uma seção de ma-
procurar um outro comprovadamente de 1 litro (com teriais de limpeza e outra de produtos alimentícios, por
esta informação registrada no rótulo, por exemplo) e exemplo. Cada grupo irá colar as figuras em uma seção.
com ele medir a capacidade do primeiro. Ganha a equipe que colar mais figuras na coluna
correspondente.

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94

BNCC
(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi-
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita es­pontânea), em
diferentes suportes.

(EI03ET01)
Estabelecer relações
de comparação entre
objetos, obser­vando suas
propriedades.

Orientação didática
• Leve para a sala de aula quatro garrafas de plástico
transparente iguais. Encha uma delas com água. Em
outra, coloque um pouco de água. Nas duas últimas,
photkas / Depositphotos.com

coloque água pela metade. Peça, por exemplo: “Renato,


pegue as duas garrafas que contêm a mesma quantida-
de”; “Joana, mostre a garrafa que contém mais água”;
“Sílvia, mostre a garrafa que contém menos água”.

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Músicas para as aulas de Matemática
Mais que passatempos, as brincadeiras de roda desenvolvem a expressão oral, a audição e o ritmo dos pequenos.
Enquanto rodam no pátio, cantando as diverti­das canções, eles ainda se exercitam, trabalhando o equilíbrio e a
coordenação motora. Vale um lembrete: é importante que os alunos conheçam a coreografia tradicional das cirandas
como forma de preservar nossa cultura. Mas incentive-as a fazer adaptações e criação de movimentos. Assim, você
manterá o inte­resse da garotada em alta.

1. Na escola É só puxar uma perninha e fico parecido com um


Melodia: Ciranda, cirandinha
cachimbinho!
Na escola, eu aprendo muita coisa interessante. Se você já pinta o sete, com certeza, me conhece.
A escola é para todos, ela é muito importante. Sou bem alto e importante, você já sabe: sou o sete!
Na escola, faço rodinha e converso com os coleguinhas. Dizem que sou bem engraçado, parecido com um biscoito.
Na escola, tem recreio, onde brinco sem receio. É só retorcer uma corda e logo apareço: sou o oito!
Já sei contar os números.
Simone Braga
Agora, já sei contar.
Vamos todos juntos de uma só vez.
2. O foguete É muito fácil, vocês vão ver como é bom, como é bom
Melodia: Ciranda, cirandinha saber contar com vocês!
O foguete vai subindo, vai levando o astronauta. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9.
Que beleza lá em cima, quero ir com você.
Tchau, foguete! 5. Eu entrei na roda
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10. Melodia: A canoa virou

Gerusa Rodrigues Pinto


Eu entrei na roda pra dançar com os numerais.
Eu entrei na contradança, eles são muito legais.
Os numerais são bonitinhos.
3. Subindo e descendo Vou dançar com todos eles.
Melodia: Tema dos Sete Anões
Vou batendo com as mãozinhas
Eu vou, eu vou subir a escada, eu vou. 0, 1, 2, 3 e 4.
Um, dois, três, quatro e cinco. Vêm chegando depressinha
Eu vou, eu vou, eu vou. o 5, o 6 e o 7.
Eu vou, eu vou descer a escada, eu vou. Em seguida, rebolando, vêm o 8 e o 9.
Um, dois, três, quatro e cinco.
Eu vou, eu vou, eu vou. Gerusa Rodrigues Pinto

Simone Braga
6. Ciranda dos numerais
Melodia: Ciranda, cirandinha
4. Os numerais
Os numerais são divertidos.
Sou o dois e formo par. Com eles, posso contar.
Venha logo pro meu lado, eu, você, um abraço. 0, 1 e 2 meus amigos vão ficar.
Venha ser meu namorado! Com eles, posso fazer a ciranda do aprender.
Sou o três e também ímpar. 3, 4 e 5, deles, não vou me esquecer.
Sou redondo e engraçado. Vamos abrindo esta roda, mais numerais vão entrar:
Se você der um beijo, vou ficar sempre ao seu lado! o 6, 7 e 8, todos vão participar.
Sou o quatro, bem esperto, me pareço com a cadeira. Ficou faltando o 9, mas correndo ele vem, para fechar a
Batam palmas bem ligeiro, quero mesmo é brincadeira! nossa roda e a ciranda terminar.
Sou o cinco, seu amigo, sempre alegre e brincalhão.
Tenho uma grande barriga e um belo coração! Frances Rodrigues Pinto e Fernanda Rodrigues Gandra
Vejam bem que engraçado, sou também bem redondinho.

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7. Contando com os dedinhos Participantes: no mínimo, dois.
Melodia: Atirei o pau no gato Organização: em roda.
Como brincar: as crianças con­tam e rodam.
Agora, sei contar, ar, ar.
Ao final, agacham e gritam: ”Miau!”.
E vou mostrar, ar, ar.
Com os meus dedinhos, inhos.
Aprendi, di, di, tão rapidinho, nho.
10. A galinha do vizinho
E agora, e agora, vou contar:
Um, dois, três, quatro, cinco. A galinha do vizinho bota ovo amarelinho:
bota um, bota dois, bota três, bota quatro, bota cinco, bota
Simone Braga
seis, bota sete, bota oito, bota nove, bota dez.
1º passo
• Disponha, sobre a mesa, diversas tampinhas de garrafa. Domínio público

Durante a música, ao citar o numeral, pegue uma tampi- Como brincar: as crianças, de mãos dadas, formam uma
nha de cada vez e peça às crianças que façam o mesmo. roda que vai girando e cantando. Ao final, dizem a palavra
2º passo “Dez” e, sem soltarem as mãos das companheiras, dão um
• Leve palitos de picolé para a sala de aula. pulo e caem no chão.
• Entregue palitos para determinada criança.
• Peça-lhe que distribua “um palito para cada colega”.
• Pergunte-lhe: 11. Dedinhos
“Quantos palitos há na mão de cada coleguinha?”
“O que devemos fazer para que cada um fique com dois Polegares, polegares, onde estão? Aqui, estão.
palitos?” Eles se saúdam, eles se saúdam e se vão, e se vão.
Indicadores, indicadores, onde estão? Aqui, estão.
Eles se saúdam, eles se saúdam e se vão, e se vão.
8. Indiozinho
Dedos médios, dedos médios, onde estão? Aqui, estão.
1, 2, 3 indiozinhos. Eles se saúdam, eles se saúdam e se vão, e se vão.
4, 5, 6 indiozinhos. Anelares, anelares, onde estão? Aqui, estão.
7, 8, 9 indiozinhos. Eles se saúdam, eles se saúdam e se vão, e se vão.
10 num pequeno bote. Dedos mínimos, dedos mínimos, onde estão? Aqui, estão.
Iam navegando pelo rio abaixo, quando o jacaré se aproxi- Eles se saúdam, eles se saúdam e se vão, e se vão.
mou e o pequeno bote dos indiozinhos quase, quase virou. Todos os dedos, todos os dedos, onde estão? Aqui, estão.
1, 2, 3 indiozinhos. Eles se saúdam, eles se saúdam e se vão, e se vão.
4, 5, 6 indiozinhos.
Domínio público
7, 8, 9 indiozinhos.
10 num pequeno bote.
Iam navegando pelo rio abaixo, quando o jacaré se aproxi-
12. Marcha, soldado
mou e o pequeno bote dos indiozinhos quase, quase virou,
quase, quase virou, quase, quase virou, mas não virou. Marcha, soldado,
Cabeça de papel!
Domínio público
Quem não marchar direito
9. Não atire o pau no gato Vai preso pro quartel.
Domínio público
Não atire o pau no gato (to-to)
porque isso (isso-isso) Participantes: no mínimo, dois.
não se faz (faz-faz). Organização: em fileiras.
O gatinho (nho-nho) Como brincar: as crianças marcham enquanto cantam
é nosso amigo (go-go). a música.
Não devemos maltratar
Os animais.
Miau!
Domínio público

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13. Mariana conta 1 14. A barata
Mariana conta 1. A barata diz que tem sete saias de filó.
Mariana conta 1: é 1, é 1, é Ana! É mentira da barata, ela tem é uma só.
Viva a Mariana, viva a Mariana!
Ah! Ah! Ah!
Mariana conta 2.
Oh! Oh! Oh!
Mariana conta 2: é 1, é 2, é Ana!
Ela tem é uma só!
Viva a Mariana, viva a Mariana!
Mariana conta 3. A barata diz que tem uma cama de marfim.
Mariana conta 3: é 1, é 2, é 3, é Ana! É mentira da barata, ela tem é de capim.
Viva a Mariana, viva a Mariana!
Ah! Ah! Ah!
Mariana conta 4.
Oh! Oh! Oh!
Mariana conta 4: é 1, é 2, é 3, é 4, é Ana!
Ela tem é de capim!
Viva a Mariana, viva a Mariana!
Mariana conta 5. A barata diz que tem um sapato de fivela.
Mariana conta 5: é 1, é 2, é 3, é 4, é 5, é Ana! É mentira da barata, o sapato é da mãe dela.
Viva a Mariana, viva a Mariana!
Ah! Ah! Ah!
Mariana conta 6.
Oh! Oh! Oh!
Mariana conta 6: é 1, é 2, é 3, é 4, é 5, é 6, é Ana!
O sapato é da mãe dela.
Viva a Mariana, viva a Mariana!
Mariana conta 7. Domínio público
Mariana conta 7: é 1, é 2, é 3, é 4, é 5, é 6,
é 7, é Ana! Participantes: no mínimo, dois.
Viva a Mariana, viva a Mariana! Organização: em roda livre.
Mariana conta 8. Como brincar: as crianças cantam e, de mãos dadas, vão
Mariana conta 8: é 1, é 2, é 3, é 4, é 5, é 6, rodando ao ritmo da canção. Quando chegam ao ver­so
é 7, é 8, é Ana! “Ah! Ah! Ah! / Oh! Oh! Oh!”, elas se soltam, param de rodar e
Viva a Mariana, viva a Mariana! fingem dar risadas. Depois, você pode estimular a garotada
Mariana conta 9. a criar outras coreogra­fias para essa canção.
Mariana conta 9: é 1, é 2, é 3, é 4, é 5, é 6,
é 7, é 8, é 9, é Ana!
Viva a Mariana, viva a Mariana! 15. João trabalha
Mariana conta 10. João trabalha com um martelo
Mariana conta 10: é 1, é 2, é 3, é 4, é 5, é 6, um martelo, um martelo.
é 7, é 8, é 9, é 10, é Ana! João trabalha com um martelo,
Viva a Mariana, viva a Mariana! agora com dois.
João trabalha com dois martelos
Domínio público
dois martelos, dois martelos.
João trabalha com dois martelos,
agora com três.
João trabalha com três martelos
três martelos, três martelos.
João trabalha com três martelos,
agora com quatro.
[...]

Domínio público

Participantes: no mínimo, dois.


Organização: livre.
Como brincar: as crianças cantam a música
enquanto encenam ou dançam livremente.

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16. Se essa rua fosse minha

Se essa rua,
se essa rua fosse minha,
eu mandava,
eu mandava ladrilhar,
com pedrinhas,
com pedrinhas de brilhantes,
para o meu,
para o meu amor passar. 18. Teresinha de Jesus
Nessa rua, Teresinha de Jesus,
nessa rua tem um bosque, de uma queda, foi ao chão:
que se chama, acudiram três cavalheiros, todos três de chapéu
que se chama solidão. na mão:
Dentro dele, O primeiro foi seu pai;
dentro dele mora um anjo, O segundo, seu irmão;
que roubou, O terceiro foi aquele
que roubou meu coração. que a Teresa deu a mão.
Se eu roubei,
se eu roubei teu coração, Domínio público
tu também,
tu também roubaste o meu, Participantes: no mínimo, três.
se eu roubei, Organização: em roda com uma criança no centro.
se eu roubei teu coração, Como brincar: o grupo gira cantando. Ao fim da canto-
é porque, ria, a criança do centro puxa para o meio a que deverá
é porque te quero bem. substituí-la.

Domínio público
19. Senhora dona Sancha
Participantes: no mínimo, três.
Organização: em roda, com uma criança no centro. Senhora dona Sancha,
Como brincar: a última parte é cantada, apenas, pela coberta de ouro e prata,
criança que está no centro. Quando termina de cantar, ela descubra seu rosto,
abraça um colega que a substitui. queremos ver sua cara.
Que anjos são esses,
que andam rodeando
17. Sapo-cururu de noite e de dia,
Padre-Nosso, Ave-Maria?
Sapo-cururu Somos filhos do rei,
na beira do rio. e netos do Visconde
Quando o sapo canta, ó, maninha! e o “seu” rei mandou dizer
É que está com frio. para todos se esconder.
A mulher do sapo
é que está lá dentro Domínio público
fazendo rendinha, ó, maninha,
pro seu casamento. Participantes: no mínimo, quatro.
Organização: em roda, com uma criança no centro.
Domínio público
Como brincar: a roda canta a primeira quadra.
De olhos vendados, quem está no centro canta a se­gunda.
Participantes: no mínimo, dois. As crianças cantam a última, param e trocam de lugar. A
Organização: livre. de olhos vendados toca um colega e tenta reconhecê-lo.
Como brincar: as crianças cantam a música enquanto Se acertar, vai para o seu lugar.
encenam ou dançam livremente. Se não, a brincadeira recomeça.
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O que vamos estudar:

• Subtração • Numerais de 50 a 59
• Numerais de 40 a 49 • Números pares
• Medidas de massa e ímpares
• Dúzia e Meia dúzia • Medidas de tempo
• Linhas abertas e linhas • Dias da semana
fechadas • Calendário
• Linha vertical / hori­
zontal / inclinada
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31ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET07)
Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

(EI03ET04)
Registrar observações, manipulações e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, registro por números ou
escrita es­pontânea), em diferentes suportes.

(EI03CG05)
Coordenar suas habi­lidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e ne­cessidades em situações
diversas.

CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Subtração I – ESPAÇOS, TEM­ • Conhecer as ideias da sub­ • Observar imagens e escre­
POS, QUANTIDA­ tração: tirar e separar. ver a operação de subtração
DES, RELAÇÕES E correspondente.
TRANSFORMAÇÕES • Identificar o sinal de
sub­tração (–). • Efetuar subtrações após a ob­
II – CORPO, GESTOS servação dos elementos retirados.
E MOVIMENTOS • Identificar problemas
que envolvem as ideias • Construir sequências nu­méricas
da sub­tração. utilizando os termos +1 e –1.

• Valorizar a aprendizagem • Ler e interpretar proble­mas que


de novos conhecimentos. envolvam as ideias da subtração,
indicando a solução.
• Estar atento às ideias da
subtração presentes em • Dramatizar situações do dia a
seu cotidiano. dia que representem o uso da
subtração.
• Reconhecer operações que
envolvem subtração. • Confeccionar um cartaz, com
os colegas, utilizando palitos de
• Cooperar nas atividades picolé para a com­preensão de
propostas. como se resol­vem problemas de
subtração, fazendo uso de dife­
rentes estratégias para encontrar
o resultado.

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Grade semanal

1o dia 3o dia
Matemática: Subtração – página 96 Matemática: Subtração – página 98
Orientação didática: Orientação didática:
• Escreva, na lousa, 5 – 2 = 3. Peça a um aluno • Trabalhe com sequências de imagens
que mostre essa operação usando material a partir das quais as crianças possam
concreto e explique aos colegas o que fez. compreen­der a diferença entre as ações
Se o aluno errou, os colegas devem corrigir da subtração de separar, tirar e comparar.
explicando o certo. Procure explorar numerais intercalados — o
Continue o exercício até que todos tenham que vem antes ou depois — para completar a
participado e entendido como efetuar uma sequência dos resultados. Além disso, expli­
subtração. que-lhes que tais ideias representam ações
contrárias às da adição.
Reservado para atividades de Linguagem e
Natureza e Sociedade. Reservado para atividades de Linguagem.

2o dia 4o dia
Matemática: Subtração – página 97 Matemática: Subtração – páginas 99 e 100
Orientação didática: Orientação didática:
• Solicite aos alunos que coloquem três lápis • Promova atividades semelhantes com
sobre uma mesa. Em seguida, peça que outros materiais e subtrações e solicite aos
retirem um lápis da mesa. Pergunte: “Quantos alunos que escrevam as operações utilizando
lápis ficaram na mesa?”. Explique que tínha­ os numerais e os símbolos – e =. Não cobre
mos três lápis, mas tiramos um; portanto, dos alunos a memorização das subtrações
ficaram dois, isto é, três menos um são dois. sem o uso de material concreto.
Em seguida, escreva, na lousa, 3 – 1 = 2 e
explique o significado dos símbolos – e =. Reservado para atividades de Linguagem
e Natureza e Sociedade.
Reservado para atividades de Linguagem.
5o dia
Livre para atividades complementares da
sua turma.

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96

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan­
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática Anotações


• Utilize materiais concretos, por exemplo, canudinhos,
palitos e tampinhas, para explorar os conceitos de
subtração.

• Inicie a aula narrando uma situação (dê preferência a


situa­ções do cotidiano dos alunos), como: “O professor
encheu 9 bolas para realizar uma brincadeira. Durante
o jogo, 3 bolas estouraram. Quantas bolas restaram?”.
Registre as informações no quadro e estimule os alunos
para a solução do problema.

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97

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan­
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03CG05)
Coordenar suas habi­
lidades manuais no
atendimento adequado
a seus interesses e ne­
cessidades em situações
diversas.

paulaphoto / Shutterstock.com

Orientação didática
• Trabalhe com as várias situações associadas à ideia de combinar dois
estados para obter um terceiro, mais comumente identificada como ação
de “separar”. É interessante que as crianças, depois da leitura dos proble­
mas, identifiquem os elementos e suas respecti­vas características envol­
vidas na operação.

• Solicite aos alunos que relacionem a palavra “menos” ao símbolo


da subtração.

• Promova atividades em que os alunos possam inter­pretar e resolver


situações-problema envolvendo a ideia de subtração com minuendo até 9.

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98

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan­
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática
• Trabalhe, de início, com as crianças, as duas situa­ções • Propicie, também, que as crianças entrem em contato
opostas à operação de adição: SEPARAR e TI­RAR. É im­ com as situações de COMPARAR, ou seja, quanto a mais,
portante que as crianças compreendam que separamos quanto a menos, quantos faltam e qual a dife­rença. Mas
coisas diferentes, por exemplo: roupas de meninos e o trabalho desta Unidade só deve chegar às noções de
roupas de meninas. E tiramos coisas que são iguais, por comparar com as crianças. É preciso priorizar as ideias
exemplo: roupas de crianças, nesse caso, independente de separar e tirar.
de ser de menino ou de menina. Portanto, é preciso,
desde o início do trabalho, chamar a atenção das
crianças para que observem o que está sendo subtraído,
nesse caso, isso será o referencial para sabermos se
estamos separando ou tirando.
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99

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan­
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi­
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita es­pontânea), em
diferentes suportes.

Orientação didática
Trabalhando com cartelas separar canetas de um conjunto com elementos consti­
tuídos por roupas. Assim, as crianças começarão a com­
• Utilize as cartelas com sorvetes, animais, alimentos, preender a importância de se estabelecer o referencial.
roupas, enfim, vários elementos em quantidades dife­
rentes já confeccionadas anteriormente. O que deverá Trabalhe a oralidade e a compreensão do problema com as
ser confeccionado são as cartelas com o novo sinal que crianças. Peça que elas digam como seria o enunciado da
está sendo trabalhado: o sinal de menos (–). Nesta ati­ tarjeta que trabalhou. Fazendo esse tipo de atividade, você
vidade, as crianças precisam aprender que não podem estará trabalhando a resolu­ção de problemas, a utilização
retirar objetos diferentes, ou seja, é impossível tirar ou da linguagem mate­mática e a elaboração de problemas.

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100

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan­
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática
• Apresente outras situações-problema cujas reso­ • Confeccione, em folhas de cartolina, mãos. Use
luções requeiram a ação de comparar da subtração. as próprias mãos dos alunos. Peça-lhes que façam
Depois, retome outras que requeiram as ações de o contorno com lápis, recorte e cole em folha de
tirar e separar da subtração (para revisar). Depois, papel-ofício. Em seguida, explore a ideia de sub­
classifique-as quanto à ação necessária para resolver tração, trabalhando com pequenos problemas cuja
o problema. resolução se dá por meio da sub­tração. Para resolver
os probleminhas, os alunos devem representar os
elementos das contas de subtração dobrando os de­
dos das mãos de papel para determinar o resultado.

200

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Fundamentação
A porta do mundo adulto
os seus papéis e os valores futuros. Por meio da brinca­
Não podemos considerar Vygotsky um estudioso
deira a criança vai desenvolver socialmente, conhecerá
do desenvolvimento infantil; ele estudou as etapas do
as atitudes e as habilidades necessárias para viver em
crescimento da criança porque este seria o meio teó­
seu grupo social. A imaginação vai ajudá-la a expandir
rico necessário para entender os processos humanos
as suas habilidades conceituais. Na sua função imitativa,
superiores. Ele entendia que o pesquisador precisava
a criança aprende a conviver com as atividades cultu­
observar a criança brincando, aprendendo. Uma teoria
rais; usando a brincadeira ela estará estimulando o seu
abstrata não seria satisfatória para captar os momen­
desenvolvimento, aprendendo as regras dos mais velhos.
tos da transformação. Ele se opõe a teorias onde o
As operações sensório-motoras e a atenção são
desenvolvimento se divide em estágios de desenvolvi­
partes integrantes do comportamento. A fala certa­
mento individual. Sua preocupação maior está no fato
mente irá introduzir mudanças significativas na forma
de que a atividade humana pode transformar a nature­
com que a criança se relacionará com as outras funções
za e a sociedade.
sensoriais. A criança começa a perceber o mundo que
A habilidade de aprender com o passado para
a cerca através da voz, também. Anteriormente o seu
interferir no presente não nasce com o homem, mas
único instrumento eram os olhos. Por meio da palavra a
já a partir dos três anos de idade a criança é capaz de
criança pode se expressar e é importante percebermos
perceber que determinadas situações só poderão ser
que, mesmo usando a linguagem verbal às vezes não
aprendidas no futuro e outras, imediatamente.
consegue exprimir o que deseja; aí ela experimenta o
Vygotsky situa o início do processo imaginativo da
uso da linguagem gestual, facilitando a sua comuni­
criança em torno dos três anos de idade. Ele acredita
cação. A fala, a linguagem, segundo Vygotsky “é parte
que a imaginação não está presente na criança desde o
essencial do desenvolvimento cognitivo da criança”.
nascimento e que não existe nos animais. Ela também
[Vygotsky(1991, pg.37)]
vai surgir da ação. Vemos a importância que ele atribui
ao ato de brincar, pois para ele a criança se inicia no MARANHÃO, Diva Nereida Marques Machado. Ensinar brincando: a aprendiza­
mundo adulto por meio da brincadeira e pode antever gem pode ser uma grande brincadeira. 4. ed. Rio de Janeiro: Wak, 2007

.com
WavebreakmediaMicro / stock.adobe

201

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32ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET07)
Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Numerais de 40 a 49 I – ESPAÇOS, TEM­ • Identificar o numeral 40 e • Escrever a sequência dos
POS, QUANTIDA­ sua leitura. numerais do 41 ao 49.
DES, RELAÇÕES E
TRANSFORMAÇÕES • Contar até 49. • Observar a representação
dos numerais do 40 ao 49 por
• Prestar atenção à presen­ meio do Material Dourado.
ça dos numerais em seu
coti­diano. • Manusear tampinhas de
garrafas para desenvolver a
• Participar, com empenho, das noção de contagem.
atividades propostas.
• Pesquisar numerais entre 41
• Distinguir sucessor e a 49.
ante­cessor.
• Utilizar recipientes de co­
• Compreender a função social res diferentes para formar
dos números no cotidiano. 4 grupos com 10 pedrinhas,
relacionando, assim, cor e
• Conhecer os numerais de 41 a quantidade.
49 e sua leitura.
• Identificar e conceituar
• Compreender a ideia de grupos de elementos.
dezena.

• Valorizar a utilização dos


números no cotidiano.

• Perceber a importância da
contagem no dia a dia.

202

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Grade semanal

1o dia 3o dia
Matemática: Numerais de 40 a 49 – página 101 Matemática: Numerais de 40 a 49 – página
Orientação didática: 103
• Solicite que as crianças escrevam os núme­ Orientação didática:
ros de 40 a 49. A seguir, façam a leitura de • Faça com que as crianças percebam que
cada numeral, identificando a grafia de cada existem muitas brincadeiras, jogos, rimas e
número e a sequência numérica estabelecida. poesias que envolvem números, como domi­
nó, bingo, esconde­-esconde, etc.
Reservado para atividades de Linguagem e
Natureza e Sociedade. Procure trabalhar com a reta numérica para
que as crianças compreendam a regularida­
2o dia de sequencial dos numerais de 40 a 49.
Matemática: Numerais de 40 a 49 – página
102 Reservado para atividades de Linguagem.
Orientação didática:
• Coloque sobre uma mesa vários cartões 4o dia
con­tendo conjuntos que representam números Matemática: Numerais de 40 a 49 – página
de 40 a 49. Fale, aleatoriamente, um número 104
dentro dessa sequência e peça a um aluno Orientação didática:
por vez que vá à frente e mostre aos colegas • Junto às crianças, recorte algarismos para
o cartão que representa o número falado. montar um painel com os numerais de 40 a
49. Diga-lhes para desenharem um objeto
Reservado para atividades de Linguagem. correspondente a cada numeral. Depois,
exponha o painel na sala de aula e peça
aos alunos que façam a leitura dos núme­
ros apresentados no painel e, em seguida,
copie-os no caderno.

Reservado para atividades de Linguagem


e Natureza e Sociedade.

5o dia
Livre para atividades complementares da
sua turma.

203

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101

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan­
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática
• Jogue sobre a mesa cartões contendo conjuntos
de um a nove elementos, todos da mesma espé­cie
(flores, por exemplo). Solicite a um aluno que pegue
um cartão com uma flor e fique com ele na frente do
peito. Pergunte qual número é um a mais do que 40.
Chame outro aluno e solicite que ele pegue o cartão
com o número 41 e fique ao lado do colega que está
com o número 1. Prossiga a atividade até que todos
tenham participado. Explique que 40, 41, 42, 43, 44,
45, 46, 47, 48 e 49 formam uma sequência numérica
em ordem crescente.
irena_geo / stock.adobe.com

204

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vww

102

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan­
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Valua Vitaly / stock.adobe.com

Orientação didática
• Organize a brincadeira com as crianças, estabele­cendo as regras:

- Cada criança joga uma vez a bola.


- As garrafas derrubadas valem pontos de acordo com os números
que estão nelas.
- Deve-se marcar os pontos de cada jogada.
- Ao final, some todos os pontos obtidos.

• Confeccione, com os alunos, uma régua utilizando cartolina. Insira


alguns números e deixe, também, algumas lacunas para que os
alunos preencham.
205

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103

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan­
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática Anotações


Trabalhando com o numeral 40
• Confeccione um numeral 40 em tamanho gran­de e deixe
as crianças enfeitarem-no com papel colorido. Depois,
faça um mural e cole-o no cen­tro. Em seguida, peça aos
alunos que escrevam, com canetas coloridas, vários nume­
rais 40 ao seu redor, deixando o mural cheio de números e
bem colorido. Logo após, pregue o mural na parede da sala
de aula. Para finalizar, separe 40 bolinhas e conte com os
alunos. Nesse momento, busque relacionar o numeral em
estudo com a quantida­de de bolinhas contadas.
206

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104

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan­
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Tanya Rusanova / stock.adobe.com

Orientação didática
• Organize, numa fila, dez cartões numerados com os
algarismos. Uma criança deve fechar os olhos. Os de­
mais alunos do grupo retiram um cartão e o escon­dem.
A criança, ao abrir os olhos, precisa observar a fila e
identificar qual é o algarismo que está faltando.

• Com o auxílio do computador, confeccione uma lista


com o nome dos alunos em tamanho grande e colo­rido.
Estimule a contagem de nomes e letras existen­tes, e
represente-as por meio dos números.

207

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33ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET01)
Estabelecer relações de comparação entre objetos, obser­vando suas propriedades.

(EI03ET04)
Registrar observações, manipulações e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, registro por números ou
escrita es­pontânea), em diferentes suportes.

(EI03ET07)
Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.
CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Medidas de massa I – ESPAÇOS, TEM­ • Conhecer a medida de massa • Observar uma lista de com­
POS, QUANTIDA­ quilo. pras e, em seguida, construir
DES, RELAÇÕES E um gráfico indicativo do
• Reconhecer a balança como
TRANSFORMAÇÕES peso total dos produtos que
o principal instrumento de
devem ser comprados.
medida de massa.
• Com a ajuda de um adul­
• Reconhecer o quilograma
to, registrar, em balanças
como unidade básica para a
ilus­trativas, o seu peso e o
grandeza massa.
peso de duas pessoas da
• Identificar o símbolo do sua família.
quilograma.
• Pesquisar, recortar e colar,
• Ser consciente da unida­de de com a ajuda de um adulto,
medida da grandeza massa. imagens de produtos vendi­
dos por quilo.
• Valorizar e respeitar o uso
das balanças. • Observar diferentes ele­
mentos, como água, re­
• Participar, com empenho, das frigerante, legumes, fitas
atividades propostas. decorativas, etc., para citar
• Identificar os diversos tipos os produtos que compramos
de balança. por quilograma.

• Compreender a função do • Comparar pesos de objetos


quilograma. da sala de aula.

• Demonstrar interesse nos • Pesquisar os variados tipos


trabalhos em grupo. de balança existentes.

208

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Matemática: Medidas de massa – página 105 Matemática: Medidas de massa – página 108
Orientação didática: Orientação didática:
• Aproveite os encartes de supermercado do seu • Confeccione cartazes, junto com as crian­
bairro e peça aos seus alunos que identifiquem ças, que apresentem exemplos da unidade
os produtos que podem ser comprados por de medida de massa trabalhada: o quilo.
quilo. Eles deverão recortar e montar um painel Dessa forma, as crianças deverão pesquisar
com todas as fotos desses produtos. Depois, imagens de produtos que correspondam à
mostre o mais pesado e o mais leve, explicando uni­dade de medida de massa trabalhada.
as es­tratégias utilizadas para a classificação.
Reservado para atividades de Linguagem e
Reservado para atividades de Linguagem e Natureza e Sociedade.
Natureza e Sociedade.
5o dia
2 dia
o
Livre para atividades complementares da
Matemática: Medidas de massa – página 106 sua turma.
Orientação didática:
• Para o peso, você vai precisar de uma ba­
lança. Se não tiver uma em casa, faça um
passeio com a turma e a leve até uma farmá­
cia ou lugar com balança. Não se esqueça de
anotar o peso de cada um também ao lado do
nome correspondente.

Reservado para atividades de Linguagem.

3o dia
Matemática: Medidas de massa – página 107
Orientação didática:
• Aproveite a medida da maçã para perguntar
quanto os alunos acham que uma maçã pesa
e quanto outras frutas e legumes pesam. Faça
um passeio até uma feira livre e procurem pelas
frutas mais leves e pelas mais pesadas. Além de
exercitar o que aprendeu, a criança terá melho­
res noções sobre coisas de seu dia a dia.

Reservado para atividades de Linguagem.

209

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105

BNCC
(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi­
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita es­pontânea), em
diferentes suportes.

Orientação didática
• Organize uma “feirinha” na sala de aula. Divida dois
grupos de crianças, em que cada grupo terá produ­tos
que compramos por quilo ou por litro. Aproveite para
referenciar as duas unidades de medida: capacidade
e massa. (As crianças deverão trazer produtos soli­
nehopelon / stock.adobe.com

citados pela educadora, como suco, maçã, achoco­


latado, biscoitos, etc.). Os outros alunos da sala serão
os compradores.

210

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106

BNCC
(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi­
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita es­pontânea), em
diferentes suportes.

(EI03ET01)
Estabelecer relações
de comparação entre
objetos, obser­vando suas
propriedades.

Orientação didática Pesando no cabide


• Peça ajuda à mamãe e ao papai ou responsáveis para • Confeccione saquinhos de pesos, colocando areia neles.
responder às perguntas: Faça uns saquinhos com pouca areia e outros com mais.
Para comparação de peso, pegue os sa­quinhos já con­
feccionados e monte uma balança usando um cabide e
Quanto pesa cada uma das pessoas de sua família? pratinhos descartáveis ou su­porte de vasos de plantas.
Quem pesa mais? Desafie os alunos a equilibrarem a balança. Eles deverão
Quem pesa menos? colocar um saquinho de um lado da balança e outro sa­
quinho do outro lado e observar se os dois lados ficaram
equilibrados ou se um ficou mais pesa­do que o outro.

Repita a experiência com várias duplas.


211

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107

BNCC
(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi­
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita es­pontânea), em
diferentes suportes.

(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan­
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática
• Faça questionamentos às crianças, do tipo:

O que pesa mais: um quilo de maçãs ou um quilo de arroz?


Quais coisas da cozinha você pode pesar com esta balança?
Que coisas da cozinha você não pode pesar com a balança que você, por exemplo, pesa os tomates?

• Apresente aos alunos diferentes instrumentos para “medir”, “pesar”. Esse conhecimento é impor­
tante, pois, dessa forma, os alunos terão conhecimento de que nem sempre um mesmo instrumento
servirá para diferentes pesos e medidas.

212

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108

BNCC
(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi­
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita es­pontânea), em
diferentes suportes.

(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan­
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática
Massinha de modelar Modo de preparo:

• Faça, junto com os alunos, massinha de modelar ca­ 1. Em um recipiente grande, misture bem a farinha de
seira, destacando as unidades de medida. trigo e o sal.
2. Depois, coloque a água aos poucos, amassando bem.
Ingredientes: 2 copos de farinha de trigo; 1/2 copo de 3. Coloque o óleo e amasse novamente para deixar a
sal; 1 colher (chá) de óleo; 1 copo de água; corante massa mais homogênea.
alimentício nas cores que quiser. 4. Separe a massa em porções menores e coloque o
corante para criar cores diferentes e deixar a brincadei­
ra ainda mais legal.

213

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34ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET07)
Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

(EI03ET04)
Registrar observações, manipulações e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, registro por números ou
escrita es­pontânea), em diferentes suportes.

CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Dúzia e Meia dúzia I – ESPAÇOS, TEM­ • Identificar, no cotidiano, os • Desenhar bolinhas repre­
POS, QUANTIDA­ conceitos dúzia e meia dúzia. sentando dúzia e meia dúzia.
DES, RELAÇÕES E
TRANSFORMAÇÕES • Estabelecer relações entre • Manusear lápis e materiais
dúzia e meia dúzia. de sucata, diferenciando
dúzia e meia dúzia.
• Diferenciar a quantidade e
o algarismo de dúzia e meia • Formar grupos de elemen­
dúzia. tos com dúzia e meia dúzia.

• Entender a função social da


dúzia e da meia dúzia.

• Valorizar os conteúdos
estudados, utilizando-os no
cotidiano.

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Grade semanal

1o dia 3o dia
Matemática: Dúzia e Meia dúzia – página 109 Matemática: Dúzia e Meia dúzia – página 111
Orientação didática: Orientação didática:
• Professor, brinque com os alunos de contar • Separe os objetos em dúzia e meia dúzia.
com os dedinhos para chegar ao resultado Apresente uma quantidade de objetos co­
posto na página 109 do livro do aluno, de loridos aos alunos, que deverão observar e
modo que compreendam e possam observar a os separar de acordo com o que o professor
quantidade de objetos apresentados. solicitou.
O aluno deverá separar os objetos em dúzia
Reservado para atividades de Linguagem e e meia dúzia acima da mesa, dessa maneira,
Natureza e Sociedade. a atividade se torna de fácil entendimento e,
ao mesmo tempo, lúdica, porque o professor
2o dia poderá contar em conjunto dos alunos.
Matemática: Dúzia e Meia dúzia – página 110
Orientação didática: Reservado para atividades de Linguagem.
Desenhe os ovos para completar uma dúzia
• Trabalhar com prática se torna mais efi­ 4o dia
ciente e auxilia a compreensão das crianças Matemática: Dúzia e Meia dúzia
sobre determinados aspectos de matemática. Orientação didática:
Apresente atividade em ficha para os alunos • Escreva o numeral 12 no pátio ou quadra da
com uma cesta desenhada e 6 maçãs dentro. escola com fita adesiva e peça que os alunos
Os alunos deverão apenas fazer o desenho de caminhem sobre ele. Depois, solicite que
mais algumas maçãs que faltam na imagem. façam a contagem de objetos desenhados
As atividades que trabalham o prático nos dentro do conjunto apresentado ao lado.
alunos se tornam mais efetivas, porque a ob­
servação e a concentração serão trabalhadas Reservado para atividades de Linguagem e
e o professor poderá estimular a contagem Natureza e Sociedade.
nos dedinhos para chegar aos resultados mais
facilmente. 5o dia
Livre para atividades complementares da
Reservado para atividades de Linguagem. sua turma.

215

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109

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan­
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi­
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita es­pontânea), em
diferentes suportes.

Orientação didática
• Organize os alunos em grupos. Separe para cada gru­ Exemplo:
po materiais, como tampinhas, palitos, figurinhas.
6 seis 12 doze
Distribua doze elementos para cada equipe e uma fo­
lha sulfite para cada aluno. Em seguida, conte histórias Se julgar conveniente, deixe os alunos ilustrarem a his­
curtas retiradas do cotidiano, abordando as quantida­ tória e exponha o trabalho na sala de aula. Dando con­
des que devem ser exploradas. Nesse momento, orien­te tinuidade, realize atividades que explorem contagem,
os alunos a manusear os objetos fazendo a conta­gem e escrita dos numerais e agrupamento de elementos para
registrando, no papel, o numeral e sua escrita. serem registradas no caderno.

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110

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan­
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi­
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita es­pontânea), em
diferentes suportes.

Orientação didática
• Reúna as crianças em círculo e apresente uma caixa • Músicas, jogos e brincadeiras são excelentes estra­
contendo cartões com números de 1 a 12. Em segui­da, tégias didáticas. Por isso, aproveite para trabalhar a
escolha 12 crianças para pegar um dos cartões, dispos­ música A galinha do vizinho. Escreva a letra da música
tos em uma caixa. Enquanto isso, o grupo que pegou os em uma folha de papel 40 kg e peça às crianças que
cartões deverá se organizar em sequência de 1 a 12. circulem o numeral 6, reforçando a ideia de meia dúzia.

• Explique às crianças a ideia de dúzia e meia dúzia


utili­zando balões. Diga-lhes que 12 balões é o mesmo
que uma dúzia de balões; 6 balões é o mesmo que meia
dúzia de balões.

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111

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan­
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi­
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita es­pontânea), em
diferentes suportes.

Orientação didática
• Faça o relato de uma visita a um zoológico. Conte às dos animais mencionados no relato. Em seguida, os
crianças que, nessa visita, foram vistos doze animais alunos vão organizar as informações em uma tabela.
muito interessantes. Crie uma sequência dos doze ani­
mais, por exemplo, macaco, leão, elefante, etc., na or­ • Apresente aos alunos produtos que podemos encontrar
dem em que foram vistos. Divida os alunos em grupos, em supermercados e padarias em dúzia e meia dúzia,
distribua um envelope a cada grupo con­tendo imagens como: ovos, laranjas, bananas, copos, entre outros.

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Fundamentação
Sala de aula é o espaço
É muito importante que nós, educadores, tenhamos Atualmente, notamos que em salas de aulas tradi­
consciência da importância de criarmos “ambientes cionais, as crianças parecem ter perdido a alegria que
inteligentes”, além de reconhecer a inteligência em existe nelas fora da sala de aula. Elas continuam a gos­
nossos sistema mente/corpo. tar de estar na escola, mas pela convivência com outras
É preciso que se dedique um tempo para refletir crianças, mas não demonstram alegria por estarem na
sobre estes ambientes educativos, que precisam ser sala de aula.
estimuladores, agradáveis, inteligentes. O ambiente de uma sala de aula voltada para o
Todos concordamos que se apresentarmos situa­ desenvolvimento das múltiplas inteligências, para o
ções desafiadoras, onde cada um possa se utilizar da lúdico, é um ambiente saudável e alegre. A sala de aula
sua inteligência, da sua capacidade de resolver estas é um lugar atrativo, adequada aos interesses das crian­
situações, estaremos proporcionando oportunidade ças e dos adolescentes, onde eles encontram lugares
de desenvolvimento e principalmente favorecendo a próprios para registrarem suas informações, para expor
aprendizagem. seus trabalhos.
A escola busca objetivos essenciais da educação, o O educador preocupado em desenvolver todas as
domínio do conhecimento acadêmico, mas deve enfati­ possibilidades de seus alunos se utiliza de todas as
zar o gosto pelo “estudar”, a conscientização da im­ formas possíveis para oportunizar situações onde seus
portância da busca do conhecimento e de seu processo alunos aproveitem e sintam vontade de buscar.
de construção. A sala de aula é um laboratório permanente.

MARANHÃO, Diva Nereida Marques Machado. Ensinar brincando: a aprendiza­


gem pode ser uma grande brincadeira. 4. ed. Rio de Janeiro: Wak, 2007.

Kostiantyn / stock.adobe.com

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35ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET01)
Estabelecer relações de comparação entre objetos, obser­vando suas propriedades.

(EI03ET05)
Classificar objetos e figuras, de acordo com suas seme­lhanças e diferenças.

CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Linhas abertas e I – ESPAÇOS, TEM­ • Reconhecer as linhas abertas • Desenhar linhas abertas
linhas fechadas POS, QUANTIDA­ e fechadas. e fechadas.
DES, RELAÇÕES E
TRANSFORMAÇÕES • Classificar as linhas como • Completar desenhos com
abertas e fechadas. linhas abertas e fechadas.

• Valorizar a importância das • Colar, em papel sulfite,


linhas abertas e fechadas nos bar­bantes representando as
objetos que rodeiam. linhas estudadas.

• Apreciar o estudo das linhas • Construir, com cordão,


abertas e fechadas no dia a dia. linhas abertas e fechadas.

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Grade semanal

1o dia 3o dia
Matemática: Linhas abertas e linhas fechadas Matemática: Linhas abertas e linhas fecha­
– página 112 das – página 114
Orientação didática: Orientação didática:
• Leve a turma para a quadra ou pátio da • Entregue a cada criança uma ficha com
escola. Peça que façam uma linha reta. Em linhas abertas e fechadas e solicite que
seguida, desfaçam a linha e se montem em cortem pedaços de cordão nas posições
uma linha fechada. solicitadas e as colem.

Reservado para atividades de Linguagem e Reservado para atividades de Linguagem.


Natureza e Sociedade.
4o dia
2o dia Matemática: Linhas abertas e linhas
Matemática: Linhas abertas e linhas fechadas fechadas
– página 113 Orientação didática:
Orientação didática: • Solicite aos alunos que tracem uma linha
Andando na linha fechada e pintem o seu interior. Depois,
• As linhas aparecem a todo momento no solicite que brinquem com toda a turma de
cotidiano da criança, porém podem passar dentro / fora.
despercebidas e, nesta atividade, o aluno
deverá prestar atenção às linhas e aos outros Reservado para atividades de Linguagem
formatos exibidos nos demais espaços. Essa e Natureza e Sociedade.
brincadeira estimula a criança a trabalhar o
seu equilíbrio e a sua concentração. 5o dia
Livre para atividades complementares da
Leve a turminha até a quadra ou pátio da es­ sua turma.
cola. Delineie linhas abertas e fechadas para
a criança caminhar sobre elas. É importante
que faça um percurso de cada vez, coorde­
nando um pé a frente do outro.

Reservado para atividades de Linguagem.

221

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112

BNCC
(EI03ET01)
Estabelecer relações
de comparação entre
objetos, obser­vando suas
propriedades.

(EI03ET05)
Classificar objetos e
figuras, de acordo com
suas seme­lhanças e
diferenças.

Africa Studio / stock.adobe.com

Orientação didática
Linhas abertas e linhas fechadas
Material: folhas grandes de papel e canetas hidrográ­ficas grossas de diversas cores.

Trace, no chão e, depois, em folhas grandes, que posteriormente poderão ser afixadas
na sala de aula, linhas abertas e fechadas (atentar para que as cores sejam empre­
gadas diferentemente para ambos os tipos de linha). As crianças irão percorrê-las.
Pergunte às crianças o que elas estão observando, isso faz com que utilizem o voca­
bulário apropriado.
CERQUETTI-ABERKANE, Françoise; BERDONNEAU, Catherine. O en­sino da Matemática na Educação Infantil. São Paulo:
Artmed, 1997.

222

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113

BNCC
(EI03ET01)
Estabelecer relações
de comparação entre
objetos, obser­vando suas
propriedades.

(EI03ET05)
Classificar objetos e
figuras, de acordo com
suas seme­lhanças e
diferenças.

Orientação didática
• Marque o chão da sala com fitas representando as • Marque, em revistas, os movimentos das linhas com
linhas. Em seguida, proponha aos alunos que andem canetas coloridas. Em seguida, proponha ao grupo
sobre as linhas, nomeando-as. que recorte e cole no caderno ou em ofício. Após colar
o papel no caderno, é preciso contornar a figura com
• Trabalhe com lã, linha, corda e cordão, propondo às cola colorida.
crianças a criação de desenhos variados.
• Solicite aos alunos que realizem os movimentos de
linhas com o dedo indicador, utilizando tinta guache.

223

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114

BNCC
(EI03ET01)
Estabelecer relações
de comparação entre
objetos, obser­vando suas
propriedades.

(EI03ET05)
Classificar objetos e
figuras, de acordo com
suas seme­lhanças e
diferenças.

Orientação didática
• Proponha às crianças, que, com o dedo indicador, • Solicite às crianças que observem os objetos da sala
façam movimentos curvos no ar e sobre a mesa. Depois, de aula encontrando linhas retas e curvas. Logo após,
entregue para cada criança um pedaço de cordão e peça-lhes que nomeiem esses objetos.
solicite que elas construam movimentos retos e curvos.
• Proponha às crianças que utilizem linhas retas e
• Solicite às crianças que desenhem, no papel, linhas curvas para formar figuras. Para ficar mais fácil, inicie
curvas fazendo o movimento da onda do mar usando fazendo um desenho na lousa.
canetinhas coloridas. Em seguida, peça-lhes que dese­
nhem peixes no mar.

224

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Fundamentação
Movimentando as crianças O teatro de sombras também pode ser utilizado pelo
educador e pelos alunos, usando as mãos e os dedos
O que é motricidade destes para formar os personagens atrás de uma tela
construída com papel sulfite;
É a capacidade de qualquer ser vivo se movimen­ Pode ser feito também o jogo da mímica, utilizan­
tar. Sendo assim, o desenvolvimento da motricidade se do a linguagem corporal, principalmente as mãos e os
faz necessário nas escolas desde os primeiros meses dedos do educador e das crianças. Ele pode fazer gestos
de idade da criança. O trabalho dos pequenos movi­ com as mãos que representem ações para que as crian­
mentos, sendo por meio de corrida, pulos, do próprio ças descubram qual a ação que está sendo praticada.
andar e das brincadeiras (no geral), já faz com que as Depois, uma criança realiza a mímica e as de­
crianças conheçam as diversas maneiras de movimen­ mais têm que descobrir qual é a ação que está sendo
tar seu corpo. É de suma importância os educadores realizada;
conciliarem, as características de motriz com o método A atividade de modelagem na argila também pode
de alfabetização. ser utilizada. O uso dos dedos dos telaios (material
O filósofo e sociólogo Hugo Assmann (1996:47) montessoriano), de botão (para aprender a abotoar e
afirma: “vejo a ponte fundamental entre motricidade e desabotoar), de colchete (para aprender a abrir e fechar
educação no papel fundamental da participação corpo­ o colchete), de velcro, de cadarço (para aprender a
ral nos processos de aprendizagem. Todo conhecimento amarrar o cadarço) e outros.
se instaura como um aprender mediado por movimentos Medel acredita que as atividades que envolvem os
internos e externos da corporeidade viva. Toda aprendi­ movimentos dos dedos das mãos são fundamentais
zagem tem uma inscrição corporal. Não existe menta­ para o desenvolvimento da motricidade refinada das
lização sem corporalização. Por isso, o corpo aprende a crianças na Educação Infantil. Ainda de acordo com
referência fundante de toda aprendizagem. [...]”. Assmann, “[...] O trabalho com movimento contempla a
Para a pedagoga e psicopedagoga Cássia Medel, multiplicidade de funções e manifestações do ato motor,
trabalhar a motricidade refinada das crianças é pré­ propiciando um amplo desenvolvimento de aspectos
-requisito fundamental na Educação Infantil. Ela ainda específicos da motricidade das crianças, abrangendo
afirma que: O educador que atua no segmento da uma reflexão acerca das posturas corporais implicadas
Educação Infantil deve trabalhar a motricidade refinada nas atividades cotidianas, bem como atividades voltadas
das crianças, pois este é um pré-requisito fundamental para a ampliação da cultura corporal de cada crian­
para a aquisição da escrita posteriormente, isto é, na ça”. As sugestões de trabalhos a serem realizados em
alfabetização”. Medel aproveita para sugerir dicas de sala de aula foram dadas, agora basta você, professor,
atividades que podem ser feitas na sala de aula para colocá-las em prática, aproveitando para explicar aos
ativar a motricidade nas crianças. Algumas delas são: pequenos a importância da motricidade.
disponibilizar para as crianças materiais como: massa “O movimento é uma importante dimensão do desen-
de modelar, pintura a dedo — que podem ser adquiridas volvimento e da cultura humana. As crianças se movi-
em papelarias ou confeccionadas pelo próprio educa­ mentam desde que nascem, adquirindo cada vez maior
dor, folhas de revista que possam ser rasgadas pelas controle sobre seu próprio corpo e se apropriando cada
crianças e depois coladas em uma folha branca, tesoura vez mais das possibilidades de interação com o mundo.
e cola para recorte e colagem, tabuleiro de areia, ma­ Engatinham, caminham, manuseiam objetos, correm,
carrões em forma de argola para serem penduradas em saltam, brincam sozinhas ou em grupo, com objetos ou
um barbante ou outro tipo de linha; brinquedos, experimentando sempre novas maneiras de
O professor também pode trabalhar com a drama­ utilizar seu corpo e seu movimento. Ao movimentar-se, as
tização, cujos personagens são os dedos das mãos das crianças expressam sentimentos, emoções e pensamen-
crianças. O educador desenha carinhas nos dedos dos tos, ampliando as possibilidades do uso significativo de
alunos, utilizando caneta hidrocor ou guache colorida e gestos e posturas corporais.”
depois as crianças realizam dramatizações utilizando os
dedos como personagens das histórias, podendo utilizar Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil (1998)
Revista Educação Infantil. Ano VI, n. 43. São Paulo: Minuano Cultural.
também os fantoches de dedos;
225

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36ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET01)
Estabelecer relações de comparação entre objetos, obser­vando suas propriedades.

(EI03ET05)
Classificar objetos e figuras, de acordo com suas seme­lhanças e diferenças.

CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Linha vertical / hori- I – ESPAÇOS, TEM­ • Reconhecer as linhas vertical, • Traçar linhas verticais,
zontal / inclinada POS, QUANTIDA­ horizontal e inclinada. horizontais e inclinadas para
DES, RELAÇÕES E completar os desenhos.
TRANSFORMAÇÕES • Diferenciar as linhas vertical,
horizontal e inclinada. • Utilizar lã ou cordões para
desenhar linhas verticais,
• Analisar objetos para identi­ horizontais e inclinadas.
ficar linhas vertical, horizontal
e inclinada. • Desenhar, com giz de cera,
os diferentes tipos de linha.
• Refletir sobre a necessidade
de traçar linhas no dia a dia. • Expressar sensibilidade pela
observação das linhas.
• Valorizar os conhecimentos
adquiridos. • Representar as linhas com
massa de modelar.
• Observar o cotidiano perce­
bendo onde é possível encon­ • Traçar linhas verticais, hori­
trar linhas verticais, horizon­ zontais e inclinadas.
tais e inclinadas.

• Verbalizar as diferenças das


linhas trabalhadas (verticais,
horizontais e inclinadas).

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Grade semanal

1o dia 3o dia
Matemática: Linha vertical / horizontal / incli- Matemática: Linha vertical / horizontal /
nada – página 115 inclinada – página 116
Orientação didática: Orientação didática:
• No chão da sala de aula ou em um espaço Sequência para o estudo das linhas
externo, faça desenhos de linhas inclinadas e • Solicite aos alunos que tracem livremente
peça que as crianças andem sobre as linhas linhas em uma folha de papel, utilizando
fazendo diferentes movimentos, por exemplo, materiais varia­dos: lápis, lápis-cera, palito
de braços abertos, na ponta dos pés, com as de fósforo ou de picolé. Depois, eles devem
mãos na cabeça, etc. traçar linhas fracas e fortes sem tirar o lápis
do papel.
Reservado para atividades de Linguagem e
Natureza e Sociedade. Reservado para atividades de Linguagem.

2o dia 4o dia
Matemática: Linha vertical / horizontal / Matemática: Linha vertical / horizontal /
inclinada inclinada
Orientação didática: Orientação didática:
• Afixe, na sala de aula, os traçados de linhas • Com fita adesiva, monte diferentes cami-
verticais, horizontais e inclinadas. Faça com nhos de linhas reta, inclinada e horizontal.
que as crianças os percorram com o dedo, Depois, leve a turminha e solicite aos alunos
aplicando o vocabulário adaptado à situação. que sigam o traçado de diferentes linhas
Desta vez, as crianças não utilizam mais todo feitas no pátio da escola.
o corpo para conscientizar-se das noções
transmitidas. Trata-se de uma primeira Reservado para atividades de Linguagem e
familiarização com a abs­tração, que permite Natureza e Sociedade.
às crianças começar a criar para si próprias
evocações mentais para identificar as linhas 5o dia
horizontais, verticais e inclinadas. Livre para atividades complementares da
sua turma.
CERQUETTI-ABERKANE, Françoise; BERDONNEAU, Catherine. Ensino
da Matemática na Educação Infantil. São Paulo: Artmed, 1997.

Reservado para atividades de Linguagem.

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115

BNCC
(EI03ET01)
Estabelecer relações
de comparação entre
objetos, obser­vando suas
propriedades.

(EI03ET05)
Classificar objetos e
figuras, de acordo com
suas seme­lhanças e
diferenças.

Orientação didática
• Promova atividades de memória visual para Seja por meio do uso de materiais ou de cenários
a identificação de linhas vertical, horizontal e variados, as propostas apresentadas no traba­
inclinada. Mostre uma linha vertical e diga para lho com linhas contribuem para a ampliação
os alunos ba­terem palmas toda vez que virem do uso do desenho como forma de expressão e,
essa figura. Mostre uma linha inclinada e diga também, possibilitam que as crianças desenvol­
para agacharem toda vez que virem essa figura. vam narrativas descrevendo ideias, observações,
vivências e sentimentos.

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116

BNCC
(EI03ET01)
Estabelecer relações
de comparação entre
objetos, obser­vando suas
propriedades.

(EI03ET05)
Classificar objetos e
figuras, de acordo com
suas seme­lhanças e
diferenças.

Orientação didática
Caminho difícil
• Invente um caminho com obstáculos, percorra-o com pensamentos para que se superem os desafios propos­
a criança, depois faça-a percorrer esse mesmo cami­nho tos. Ao perceber que a criança consegue superar essas
sozinha. Esse trajeto, para ser percorrido, pode propor dificuldades, mude alguma coisa e vá criando a rota 2,
um breve pulo, uma caixa que se necessita ultrapassar, depois a rota 3, e assim por diante.
uma almofada que deve ser atirada para longe, uma li­
nha esticada que exige que a criança se abaixe, e assim ANTUNES, Celso. Guia para estimulação do cérebro infantil: do nascimento aos 3
anos. Petrópolis: Vozes, 2009.
por diante, propiciando uma gincana interessante em
que caminhar exige habilidade moto­ra e estruturas de

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Fundamentação
Notação e escrita numérica
A importância cultural dos números e do sistema de postal). Compreender o atual sistema numérico envolve
numeração é indiscutível. A notação numérica, na qual uma série de perguntas, como: “quais os algarismos que
os símbolos são dotados de valores conforme a posição o compõem? ”, “como se chamam?”, “como são escri­
que ocupam, característica do sistema hindu-arábico de tos?”, “como podem ser combinados?”, “o que muda a
numeração, é uma conquista do homem, no percurso da cada combinação?”. Para responder a essas questões é
história, e um dado da realidade contemporânea. preciso que as crianças possam trabalhar desde pe­
Ler os números, compará-los e ordená-los são quenas com o sistema de numeração tal como ele se
procedimentos indispensáveis para a compreensão do apresenta. Propor situações complexas para as crianças
significado da notação numérica. Ao se deparar com só é possível se o professor aceitar respostas diferentes
números em diferentes contextos, a criança é desafiada das convencionais, isto é, aceitar que o conhecimento é
a aprender, a desenvolver o seu próprio pensamento e provisório e compreender que as crianças revisam suas
a produzir conhecimentos a respeito. Nem sempre um ideias e elaboram soluções cada vez melhores.
mesmo número representa a mesma coisa, pois depen­ Para as crianças, os aspectos relevantes da nume­
de do contexto em que está. Por exemplo, o número ração são os que fazem parte de suas vidas cotidianas.
dois pode estar representando duas unidades, mas, Pesquisar os diferentes lugares em que os números se
dependendo da sua posição, pode representar vinte encontram, investigar como são organizados e para
ou duzentas unidades; pode representar uma ordem, que servem, é tarefa fundamental para que possam
segundo, ou ainda representar um código (como nos iniciar a compreensão sobre a organização do sistema
números de telefone ou no código de endereçamento de numeração.

Krakenimages.com / stock.adobe.com

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Michael Derrer Fuchs / stock.adobe.com

matimix / stock.adobe.com
Há diversos usos de números presentes nos telefo­ organizar a rotina, marcando compromissos importantes
nes, nas placas de carro e de ônibus, nas camisas de do grupo, como os aniversários das crianças, a data de
jogadores, no código de endereçamento postal, nas um passeio, etc.
etiquetas de preço, nas contas de luz, etc., para diferen­ As crianças podem pesquisar as informações numé­
ciar e nomear classes ou ordenar elementos e com os ricas de cada membro de seu grupo (idade, número de
quais as crianças entram em contato, interpretando e sapato, número de roupa, altura, peso, etc.). Com ajuda
atribuindo significados. do professor, as crianças podem montar uma tabela
São muitas as possibilidades de a criança investigar e criar problemas que comparem e ordenem escritas
as regras e as regularidades do sistema numérico. A numéricas, buscando as informações necessárias no
seguir, são apresentadas algumas. próprio quadro, à partir de perguntas como: “quantas
Quando o professor lê histórias para as crianças, crianças vestem determinado número de roupa? ”,
pode incluir a leitura do índice e da numeração das “quantos anos um tem a mais que o outro?”, “quanto
páginas, organizando a situação de tal maneira que você precisará crescer para ficar do tamanho de seu
todos possam participar. É importante aceitar como amigo?”. É possível também pesquisar a idade dos fa­
válidas respostas diversas e trabalhar a partir delas. miliares, da pessoa mais velha da instituição, da cidade,
Histórias em capítulos, coletâneas e enciclopédias são do país ou do mundo.
especialmente propícias para o trabalho com índice. Ao Jogos de baralho, de adivinhação ou que utilizem
confeccionar um livro junto com as crianças, é impor­ dados também oferecem inúmeras situações para que
tante pesquisar, naqueles conhecidos, como se organiza as crianças pensem e utilizem a sequência ordenada
o índice e a numeração das páginas. dos números, considerando o antecessor e o sucessor,
Colecionar em grupo um álbum de figurinhas pode façam suas próprias anotações de quantidades e com­
interessar às crianças. Iniciada a coleção, pode-se pedir parem resultados.
que antecipem a localização da figurinha no álbum ou, Fichas que indicam a ordinalidade — primeiro,
se abrindo em determinada página, devem folhear o segundo, terceiro — podem ser sugeridas às crianças
álbum para frente ou para trás. É interessante também como material para uso nas brincadeiras de faz de con­
confeccionar uma tabela numérica (com o mesmo ta, quando é necessário, por exemplo, decidir a ordem
intervalo numérico do álbum) para que elas possam ir de atendimento num posto de saúde ou numa padaria,
marcando os números das figurinhas já obtidas. em jogos ou campeonatos.
Há diferentes tipos de calendário utilizados so­
cialmente (folhinhas anuais, mensais, semanais) que BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Referencial curricular nacional para a Educação Infantil. vol. 3.
podem ser apropriados para diferentes usos e funções Brasília – DF: MEC/SEF, 1998.
na instituição, como marcar o dia corrente no calendá­
rio e escrever a data na lousa; usar o calendário para

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37ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET07)
Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Numerais de 50 a 59 I – ESPAÇOS, TEM­ • Conhecer a leitura dos nume­ • Pesquisar variadas situa­
POS, QUANTIDA­ rais de 50 a 59. ções em que se encontram
DES, RELAÇÕES E os números.
TRANSFORMAÇÕES • Estruturar a ideia de dezena.
• Contar e ordenar os nú­
• Valorizar a aprendizagem de meros estudados por meio
novos conhecimentos. da utilização de materiais
concretos, como tampas de
• Respeitar a função social dos garrafa, palitos de picolé,
números. objetos existentes na sala
de aula, recortes e colagens,
• Identificar e grafar os nume­ relacionando com os núme­
rais em estudo. ros estudados.

• Relacionar os números à sua • Pesquisar figuras que re­


quantidade. presentem a quantidade do
numeral trabalhado.
• Comparar os problemas ma­
temáticos em estudo com as • Explorar noções de anteces­
situações reais do dia a dia. sor e sucessor nas atividades
propostas.
• Valorizar a utilização dos
numerais dentro e fora do • Manipular, em sala de aula,
contexto escolar. gravetos de árvores, agru­
pando-os em dezenas.
• Desenvolver a autono­
mia por meio dos assuntos • Relacionar número à quan­
tra­balhados. tidade e grafá-lo.

• Pesquisar variadas situa­


ções em que se encontram
os números.

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Grade semanal

1o dia 3o dia
Matemática: Numerais de 50 a 59 – página 117 Matemática: Numerais de 50 a 59 – página
Orientação didática: 119
• Torre dos números Orientação didática:
O que você irá precisar: • Trabalhe a inclusão hierárquica dos núme­
Brinquedos empilháveis – use blocos de montar ros de 0 a 50. Pergunte às crianças quantos
Procedimento: 10 cabem no 50, por exemplo. Esse tipo de
Vamos construir uma torre numérica com brin­ atividade faz com que elas compreendam
quedos empilháveis. Os blocos de montar são melhor a ideia de quantidade relacionada a
ótimos ​​para representar os números. Conforme cada número.
elas estão construindo suas torres, também
estarão contando e usando uma correspondên­ Reservado para atividades de Linguagem.
cia de um para um à medida que somam cada
contador. 4o dia
Matemática: Numerais de 50 a 59 – página
Reservado para atividades de Linguagem e 120
Natureza e Sociedade. Orientação didática:
• Explore o valor posicional dos números.
2o dia Para isso, faça a representação da quanti­
Matemática: Numerais de 50 a 59 – página 118 dade correspondente a cada algarismo dos
Orientação didática: números. Essas representações também
• Confeccione, na sala de aula ou no pátio, uma são fundamentais para a compreensão da
reta numérica contemplando os numerais de criança.
50 a 59. Experiências com esse modelo po­
dem se iniciar bem cedo, utilizando recursos 5o dia
concretos, como barban­tes, passos sobre uma Livre para atividades complementares da
linha desenhada no chão, etc. Observe que a sua turma.
reta numérica ajuda a visualizar a ordenação
dos números naturais.

Reservado para atividades de Linguagem.

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117

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan­
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática
Caça ao número Como realizar:
Faça cartões com números de 50 até 59 e espalhe
O que você irá precisar: pela escola ou em casa. Em seguida, comece a
• Pranchetas caça aos números, andando pela escola em busca
• Lápis dos cartões com números. Quando a criança en­
• Folha com números e palavras numéricas para traçar contrar cada cartão numérico, peça que ela passe
• Cartões com números (para serem colocados para a um traço pelo numeral encontrado.
busca)

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118

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan­
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática Como realizar:


Imprima números em folhas e, para que você possa fa­
zer essa atividade mais vezes, é recomendável que essas
folhas sejam plastificadas.
Números com massinha de modelar Entregue para as crianças as folhas com os números de 0
até 9 e a massinha de modelar. Ela vai começar fazendo
uma ‘cobrinha’ com a massinha e, depois, vai contornar o
A atividade envolve a manipulação de massinha para
número com ela.
criar números, e, para isso, vamos usar números impres­
À medida que engajamos as crianças nesta atividade,
sos como guia. desenvolvemos uma série de habilidades, incluindo a
consciência espacial, experimentando com a forma e o
O que você irá precisar: espaço, a coordenação de olhos e mãos, desenvolvimento
• Massinha de modelar colorida motor fino e o reconhecimento dos números. Promova um
• Números impressos em tamanho grande ditado de palavras e, à medida que você chamar o número,
• Faca de plástico sem serra a criança deve apresentá-lo.
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119

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan­
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática
Contando com o dominó Material: 1 jogo de dominó; vários botões.

• O dominó é um ótimo recurso de aprendizado e um ex­ Procedimento:


celente manipulador para desenvolver o senso numérico Use as peças de dominó para fazer contagem dos nu­
e as habilidades matemáticas. As crianças se baseiam merais trabalhados, por exemplo, peça que cada criança
no concreto para ler e nomear pequenas coleções de escolha uma peça e que faça a leitura de ambos os
grupos, adição, contagem, correspondência, classifica­ lados, e, depois, solicite que faça a leitura de ambos os
ção e outros. lados e diga que número formou.

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120

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan­
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática Boris Bulychev / stock.adobe.com

Números impressos de 50 até 59


Entregue para a criança uma folha com os números
de 50 até 59 e peça que ela faça o movimento de cada
numeral com tinta a dedo.
Essa atividade desenvolve, na criança, as habilidades
de numeracia como contagem, reconhecimento de
números e padrões de números, e, também, o desen­
volvimento da coordenação motora fina e senso de
realização e orgulho.

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38ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET07)
Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

(EI03CG05)
Coordenar suas habi­lidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e ne­cessidades em situações
diversas.

CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Números pares e I – ESPAÇOS, TEM­ • Identificar os números pares • Responder a atividades
ímpares POS, QUANTIDA­ e os ímpares. envolvendo o conceito de par
DES, RELAÇÕES E e ímpar.
TRANSFORMAÇÕES • Compreender o uso dos
números pares e ímpares na • Observar elementos de uma
II – CORPO, GESTOS E sociedade em que vive. coleção e formar pares. Em
MOVIMENTOS seguida, indicar os números
• Valorizar a linguagem mate­ pares e os ímpares.
mática em seu cotidiano.
• Confeccionar, com ajuda,
• Perceber o uso dos números um dominó animado com
pares e ímpares em seu dia vários animais e identificar
a dia. seus pares.

• Estruturar os números pares • Identificar par e ímpar (co­


e ímpares. locar uma quantidade par de
crianças para dançar soltas,
• Classificar os números pares para procurar um par).
e ímpares.

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Grade semanal

1o dia 3o dia
Matemática: Números pares e ímpares – Matemática: Números pares e ímpares –
página 121 página 122
Orientação didática: Orientação didática:
• Explore os números pares e ímpares em • Trabalhe as percepções das crianças por
enigmas, com a idade dos alunos, como: “A meio da identificação de pares visuais. Dessa
idade de Pedro é o número par que está entre forma, elas poderão entender tanto o con­
o 7 e o 9”. É possível variar essa atividade com ceito de quantidades pares como desenvolver
objetos da sala, quantidade de alunos, etc. outras habilidades.

Reservado para atividades de Linguagem e Reservado para atividades de Linguagem.


Natureza e Sociedade.
4o dia
2o dia Matemática: Números pares e ímpares
Matemática: Números pares e ímpares Orientação didática:
Orientação didática: • Trabalhe com a reta numérica a alternância
• Leve bolas coloridas para a sala de aula. As dos números pares e ímpares. É preciso que
bolas devem formar pares de cores, mas você as crianças compreendam a definição de nú­
também deve levar bolas que não formem meros pares e ímpa­res para poder classificá­
pares. Espalhe ou distri­bua as bolas entre os -los. É possível classificá-los, por exemplo,
alunos e peça-lhes que formem pares. Traba­ com cores.
lhe o conceito de ímpar, ou “que não tem par”
com as bolas que sobrarem. Reservado para atividades de Linguagem e
Natureza e Sociedade.
Reservado para atividades de Linguagem.
5o dia
Livre para atividades complementares da
sua turma.

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121

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan­
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

(EI03CG05)
Coordenar suas habi­
lidades manuais no
atendimento adequado
a seus interesses e ne­
cessidades em situações
diversas.

Orientação didática
• Peça aos alunos que identifiquem objetos usados aos • Peça aos alunos que identifiquem se o número que repre­
pares (meias, luvas, brincos, sapatos). senta a idade deles é um número par ou ímpar.

• Organize agrupamentos com elementos e peça aos alu­ • Amplie a atividade com outros números disponíveis,
nos que reconheçam pares e ímpares. como o número do calçado dos alunos, o número da sala
de aula, a página do livro, etc.

240

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122

BNCC
(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan­
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática
Formando pares
Objetivos: Modo de jogar: distribua uma figura para cada aluno.
• Realizar correspondências termo a termo; Em seguida, cada aluno deverá ir à frente, mostrar e falar
• Identificar relações que aproximem objetos. sobre sua figura. O aluno que tiver a figura correspondente
deverá ir até a frente e ajuntar-se ao colega. Em seguida,
Número de jogadores: toda a turma. outro, voluntariamente, continua mostrando sua figura e
esperando o seu par cor­respondente. A brincadeira pros­
Material: quantidade de figuras equivalentes ao total de segue sempre com questionamentos para que os alunos
alunos para formar um par com eles. possam justifi­car a correspondência realizada.

241

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Fundamentação
Orientações gerais para o professor
Jogos e brincadeiras

Às noções matemáticas abordadas na Educação numerados, em que se faz deslocamento de um objeto,


Infantil correspondem uma variedade de brincadeiras permitem fazer correspondências, contar de um em um,
e jogos, principalmente aqueles classificados como de de dois em dois, etc. Jogos de cartas permitem a distri­
construção e de regras. buição, comparação de quantidades, a reunião de cole­
Vários tipos de brincadeira e jogo que possam inte­ ções e a familiaridade com resultados aditivos. Os jogos
ressar à criança pequena constituem-se rico contexto espaciais permitem às crianças observarem as figuras e
em que ideias matemáticas podem ser evidenciadas suas formas, identificar propriedades geométricas dos
pelo adulto por meio de perguntas, observações e objetos, fazer representações, modelando, compondo,
formulação de propostas. São exemplos disso cantigas, decompondo ou desenhando. Um exemplo desse tipo
brincadeiras como a dança das cadeiras, quebra-cabe­ de jogo é a modelagem de dois objetos em massa de
ças, labirintos, dominós, dados de diferentes tipos, jogos modelar ou argila, em que as crianças descrevem seu
de encaixe, jogos de cartas, etc. processo de elaboração.
Os jogos numéricos permitem às crianças utilizarem Pelo seu caráter coletivo, os jogos e as brincadeiras
números e suas representações, ampliarem a contagem, permitem que o grupo se estruture, que as crianças es­
estabelecerem correspondências, operarem. Cartões, tabeleçam relações ricas de troca, aprendam a esperar
dados, dominós, baralhos permitem às crianças se fa­ sua vez, acostumem-se a lidar com regras, conscienti­
miliarizarem com pequenos números, com a contagem, zando-se que podem ganhar ou perder.
comparação e adição. Os jogos com pistas ou tabuleiros

Dasha Petrenko / stock.adobe.com

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Organização do tempo
As situações de aprendizagem no cotidiano das complexos conforme aumentam as coleções. O au­
creches e pré-escolas podem ser organizadas de três mento das quantidades com a qual se opera funciona
maneiras: as atividades permanentes, os projetos e as como uma “variável didática”, na medida em que exige
sequências de atividades. a elaboração de novas estratégias, ou seja, uma coisa é
Atividades permanentes são situações propostas agregar 4 elementos a uma coleção de 5, e outra bem
de forma sistemática e com regularidade, mas não são diferente é agregar 18 a uma coleção de 25. As estra­
necessariamente diárias. A utilização do calendário tégias, no último caso, podem ser diversas e supõem
assim como a distribuição de material, o controle de diferentes decomposições e recomposições dos núme­
quantidades de peças de jogos ou de brinquedos, etc., ros em questão. É comum, por exemplo, as crianças
no cotidiano da instituição pode atrair o interesse das utilizarem “risquinhos” ou outras marcas para anotar
crianças e se caracterizar como atividade permanente. a quantidade de peças que possuem, sem necessaria­
Para isso, além de serem propostas de forma sistemáti­ mente corresponder uma marca para cada objeto.
ca e com regularidade, o professor deverá ter o cui­ Ao confrontar os diferentes tipos de registro, sur­
dado de contextualizar tais práticas para as crianças, gem questões, como ter de contar tudo de novo. Dessa
transformando-as em atividades significativas e orga­ forma, analisando e discutindo seus procedimentos,
nizando-as de maneira que representem um crescente as crianças podem experimentar diferentes tipos de
desafio para elas. Pelo fato de essas situações estarem registro até achar o que consideram mais adequados.
dentro de uma instituição educacional, requerem pla­ Conforme a quantidade de peças aumenta, surgem no­
nejamento e intenção educativa. vos problemas: “como desenhar todas aquelas peças?”,
É preciso lembrar que os jogos de construção e de “como saber qual número corresponde àquela quanti­
regras são atividades permanentes que propiciam o dade?”. Usar o conhecimento que possuem para buscar
trabalho com a Matemática. a solução de seu problema é tarefa fundamental.
As sequências de atividades se constituem em uma Uma das formas de procurar resolver essa questão
série de ações planejadas e orientadas com o objetivo é utilizar a correspondência termo a termo e a conta­
de promover uma aprendizagem específica e definida. gem associada a algum referencial numérico, como
São sequenciadas para oferecer desafios com graus fita métrica, balança, etc. Essa busca de soluções para
diferentes de complexidade. problemas reais que surgem ao longo do registro e da
Pode-se, por exemplo, organizar com as crianças contagem, levando as crianças a estabelecerem novas
uma sequência de atividades envolvendo a ação de co­ relações, refletir sobre seus procedimentos, argumen­
lecionar pequenos objetos, como pedrinhas, tampinhas tar sobre aquelas que consideram a melhor forma de
de garrafa, conchas, folhas, figurinhas, etc. Semanal­ organização de suas coleções, possibilita um avanço
mente, as crianças trazem novas peças e agregam ao real nas suas estratégias.
que já possuíam, anotam, acompanham e controlam Projetos são atividades articuladas em torno da
o crescimento de suas coleções em registros. O pro­ obtenção de um produto final, visível e compartilhado
fessor propõe o confronto dos registros para que o com as crianças, em torno do qual são organizadas
grupo conheça diferentes estratégias, experimente as atividades. A organização do trabalho em projetos
novas formas e possa avançar em seus procedimentos possibilita divisão de tarefas e responsabilidades e
de registro. Essas atividades, que se desenvolverão ao oferece contextos nos quais a aprendizagem ganha
longo de vários dias, semanas ou meses, permitem às sentido. Organizar uma festa junina ou construir uma
crianças executar operações de adição, de subtração, maquete são exemplos de projetos. Cada projeto en­
assim como produzir e interpretar notações numéricas volve uma série de atividades que também se organi­
em situações nas quais isso se torna funcional. Por ou­ za numa sequência.
tro lado, é possível comparar, em diferentes momentos
da constituição da coleção, as quantidades de objetos BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Referencial curricular nacional para a Educação Infantil. vol. 3.
colecionados por diferentes crianças, assim como Brasília – DF: MEC/SEF, 1998.
ordenar quantidades e notações do menor ao maior ou
do maior ao menor. Estes problemas tornam-se mais

243

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39ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET04)
Registrar observações, manipulações e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, registro por números ou
escrita es­pontânea), em diferentes suportes.

(EI03ET07)
Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Medidas de tempo I – ESPAÇOS, TEM­ • Adquirir noções de medidas • Com a ajuda de um adulto,
POS, QUANTIDA­ de tempo. ligar os relógios analógicos aos
DES, RELAÇÕES E digitais que estão mar­cando a
TRANSFORMAÇÕES • Reconhecer o relógio como mesma hora.
um dos principais instrumen­
tos de medida do tempo. • Marcar, no relógio, o horário de
realização de algumas ati­vidades
• Utilizar os relógios de pontei­ diárias.
ro e os digitais para a leitura
das horas. • Pesquisar, em revistas, uma
imagem que represente o dia e
• Estar atento ao horário de outra que represente a noite.
realização de suas atividades.
• Pesquisar sobre Alberto Santos
• Valorizar a função do relógio. Dumont e confec­cionar, com os
colegas, um relógio de pulso.
• Identificar os tipos de reló­gio
analógico e/ou digital. • Dramatizar músicas e poe­mas
relacionados com o tema.
• Compreender as funções das
medidas de tempo. • Executar atividades utili­zando o
emprego das horas.
• Identificar a relação entre
as horas e as atividades • Utilizar um relógio para iden­
realizadas. tificar horas importantes, como
a hora de ir à escola, a hora das
• Demonstrar interesse na
refeições, etc.
participação das atividades de
dramatização. • Fixar as medidas de tempo na
rotina (solicitar que as crianças
• Reconhecer a função do re­
façam uma tabela com dois
lógio e a importância de saber
dias da semana e as horas das
orientar-se a partir das horas.
atividades realizadas).

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Matemática: Medidas de tempo – página 123 Matemática: Medidas de tempo
Orientação didática: Orientação didática:
• Converse com as crianças sobre o tempo e • Leve os alunos, em dia de sol, ao pátio e
como ele é importante para organizar a rotina pergunte: “O que vocês enxergam no céu
do dia a dia, como a hora de entrada na es­ durante o dia?”, “O que vocês enxergam no
cola, a hora do almoço, a hora do jantar, etc. céu à noite?”, “O que vocês fazem antes do
Explique que, para medir o tempo, usamos almoço?”, “E depois do almoço?”.
os relógios, que são uma das mais antigas
invenções humanas. A noite e o dia juntos Reservado para atividades de Linguagem e
têm 24 horas, e é assim que dividimos o nosso Natureza e Sociedade.
tempo para fazer as tarefas diárias.
5o dia
Reservado para atividades de Linguagem e Livre para atividades complementares da
Natureza e Sociedade. sua turma.

2o dia
Matemática: Medidas de tempo
Orientação didática:
• Trabalhe a noção de tempo utilizando os
cumprimentos (bom dia, boa tarde, boa noite,
até logo, até amanhã). Proponha para as
crianças a criação de uma história em que o
importante seja o uso dos cumprimentos.

Reservado para atividades de Linguagem.

3o dia
Matemática: Medidas de tempo – página 124
Orientação didática:
• Promova atividades que precisem de dois
mo­mentos, o da preparação e o da execução,
anote o tempo transcorrido entre uma e outra e
pergun­te aos alunos qual foi o intervalo passa­
do entre as atividades. Esses intervalos podem
variar de minutos ou segundos, até dias, caso a
atividade envolva trazer objetos de casa.

Reservado para atividades de Linguagem.

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123

BNCC
(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi­
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita es­pontânea), em
diferentes suportes.

Orientação didática
• Solicite aos alunos que levem para a sala de aula diferentes modelos de
relógios — digitais, analógicos, de parede, de pulso, cuco, de pêndulos,
etc. — para que possam conhecer melhor esses objetos e manuseá-los.

• Estimule seus alunos a observarem as horas. É interessante que


você utilize, em sala de aula, um relógio de ponteiros e outro digital,
para que todos possam observar, fazer brincadeiras, marcar tempos
diferentes, momentos do dia. O que se faz durante a noite? E durante
o dia? E à tarde? Fale sobre Alberto San­tos Dumont, que popularizou
o relógio de pulso, cronometrando o tempo de voo de seus aviões
durante as experiências.
246

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124

BNCC
(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi-
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita es­pontânea), em
diferentes suportes.

(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan-
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática
• Cante a música com as crianças e, depois, registre a quantidade de horas que as crianças passam na escola.
Ensine às crianças adivinhações para o ensino de meia hora.

O relógio

Passa, tempo, tic-tac,


wckiw / stock.adobe.com

Tic-tac, passa, hora,


Chega logo, tic-tac,
Tic-tac, e vai embora,
Passa, tempo.
Vinicius de Moraes e Paulo Soledade

247

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40ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET04)
Registrar observações, manipulações e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, registro por números ou
escrita es­pontânea), em diferentes suportes.

(EI03ET07)
Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

(EI03TS02)
Expressar-se livremen­te por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções
bidimensionais e tridimensionais.

CAMPO DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Dias da I – ESPAÇOS, TEM­ • Reconhecer que uma semana • Escrever o dia da semana diaria­mente no
semana POS, QUANTIDA­ é formada por 7 dias. caderno.
DES, RELAÇÕES E
• Calendário TRANSFORMAÇÕES • Identificar os dias e os meses • Pesquisar em qual dia da sema­na será ou foi
no calendário. o seu aniversário.
II – TRAÇOS, SONS,
• Valorizar os dias da semana. • Indicar o seu dia da semana fa­vorito e, em
CORES E FORMAS
seguida, ilustrar o que, normalmente, faz
• Identificar a relação entre os nesse dia.
dias da semana e as atividades
realizadas. • Realizar pesquisa sobre as me­didas de tem­
po e confeccionar um calendário.
• Conhecer e identificar todos os
dias da semana. • Utilizar um calendário para iden­tificar datas
importantes, como aniversário, Dia das Crian­
• Compreender o que é e como ças, Natal, etc.
utilizamos o calendário.
• Fixar as medidas de tempo na roti­na (solici­
• Valorizar o uso do calendário tar que as crianças façam uma tabela com os
no cotidiano. dias da semana e as atividades realizadas).
• Utilizar calendários para a • Desenhar uma tabela com dois dias da
leitura dos dias da semana. semana, colocando as atividades realizadas.
• Identificar os tipos de • Desenhar ou colar uma imagem de come­
calendário. morações importantes que acontecem nos
meses indicados.
• Reconhecer a função do calen­
dário e a importância de saber • Colar a imagem de um calendá­rio e, em
orientar-se a partir das datas e seguida, contar quantos meses há nele.
dos dias da semana.

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Grade semanal

1o dia 3o dia
Matemática: Dias da semana – página 125 Matemática: Calendário – páginas 126 e 127
Orientação didática: Orientação didática:
• Explique aos alunos que existem apenas sete • Favoreça um momento de partilha das ati­
dias na semana. A semana começa no domin­ vidades rea­lizadas a cada semana. Entregue,
go e acaba no sábado. Quando uma acaba, para cada aluno, có­pias com sugestões de
outra começa logo em seguida. atividades que eles costumam realizar duran­
te a semana ou a cada mês. Diga-lhes para
Reservado para atividades de Linguagem e observarem as cenas e pintarem aquelas que
Natureza e Sociedade. mais se aproximam das atividades que eles
realizam. Abra o diálogo, perguntando-lhes o
2o dia que não fazem e que gostariam de fazer. Peça
Matemática: Dias da semana que ilustrem.
Orientação didática:
• Entregue para cada aluno cópias das cenas Reservado para atividades de Linguagem.
com atividades que eles costumam realizar
nos três pe­ríodos, para que eles possam colo­ 4o dia
car a hora em que acontece cada uma delas: Matemática: Calendário – página 128
acordando, escovando os dentes, tomando Orientação didática:
café da manhã, indo à escola, voltando da • Distribua uma folha de papel sulfite para
escola, almoçando, descansando ou brincan­ cada aluno e proponha-lhes que desenhem,
do, fazendo a tarefa de casa, tomando banho, para cada dia da semana, as atividades
jantando, indo dormir. desenvolvidas em casa, na escola ou entre
outros ambientes. Depois, exponha os traba­
Reservado para atividades de Linguagem. lhos no mural da sala de aula.

Reservado para atividades de Linguagem e


Natureza e Sociedade.

5o dia
Livre para atividades complementares da
sua turma.

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125

BNCC
(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi­
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita es­pontânea), em
diferentes suportes.

(EI03TS02)
Expressar-se livremen­te
por meio de desenho,
pintura, colagem, dobra­
dura e escultura, criando
produções bidimensio­
nais e tridimensionais.

Orientação didática
• Comece falando que segunda-feira, terça-feira, quarta-feira,
quinta-feira e sexta-feira são os dias em que as crianças vão para a
escola e os pais vão para o trabalho. Por essa razão, eles recebem o
nome de dias úteis. Conclua explicando que sábado e domingo são
os dias que formam o fim de semana. Nesses dias, as crianças não
vão para a escola nem, geralmente, os pais para o trabalho. O fim de
semana deve ser utilizado para descansar e se divertir.

• Estimule a percepção visual dos alunos, por meio da confecção de


um jogo da memória para identificar os dias da semana.

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126

BNCC
(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi­
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita es­pontânea), em
diferentes suportes.

(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan­
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática 1 2 3 4 5
ABRIL
6 7

Calendário
x x x
Luiza x x x x
8 9 10 11 12 13 14

Objetivo: trabalhar a localização temporal.


x x x x x x x
15 16 17 18 19 20 21
Assim como a rotina escolar, o calendário ajuda a criança a se loca­ x x x x x x x
lizar no tempo. No entanto, enquanto a rotina transcorre como uma 22 23 24 25 26 27 28
sucessão de ações concretas, podendo, assim, ser mais facilmente x x x x x x x
apropriada pela criança, o calendário, por sua forma gráfica, é mais 29 30
difícil de ser compreendido. Daí a importância de utilizá-lo na classe, x x
ajudando os alunos a perceber as convenções que representam o
AROEIRA, Maria Luísa C.; SOARES, Maria Inês B.; MENDES,
passar dos dias, semanas e meses.
Rosa Emília A. Didática de Pré-escola: vida criança – Brincar
Possibilidades: marcar os dias de aula, os aniversários, as datas de e aprender. São Paulo: FTD, 1996.
excursão e outros.
251

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127

BNCC
(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi­
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita es­pontânea), em
diferentes suportes.

(EI03TS02)
Expressar-se livremen­te
por meio de desenho,
pintura, colagem, dobra­
dura e escultura, criando
produções bidimensio­
nais e tridimensionais.

Orientação didática
• Confeccione tarjetas com o nome dos dias da se­mana. • Proponha aos alunos uma caça aos meses do ano. Es­
Em seguida, espalhe-as pela sala, em lugares estraté­ conda, na sala de aula, cartelas com o nome dos meses
gicos, e peça a cada aluno que vá para o dia da semana do ano e peça que as procurem. À medida que forem
que não tem aula na escola. Formados os grupos, en­ encontradas, cada cartela será afixada na lousa, na
tregue uma folha do mês com os dias para cada grupo. ordem, do primeiro ao último mês do ano. Para fi­nalizar,
Cada aluno deverá marcar, com hidrocor, o dia do seu leia o nome dos meses do ano junto com as crianças.
aniversário. Feito isso, juntamente com os alunos, con­
feccione um mural e deixe-o exposto na sala de aula.

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128

BNCC
(EI03ET04)
Registrar observações,
manipulações e medi­
das, usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita es­pontânea), em
diferentes suportes.

(EI03ET07)
Relacionar números às
suas respectivas quan­
tidades e identificar o
antes, o depois e o entre
em uma sequência.

Orientação didática
Calendário
Dan Kosmay

Material: papel 40 kg; tampinhas de garrafas de plástico; areia colo­


rida; giz de cera; cola; massa colante (fabricada pelos próprios alunos
er
/ stock.adob

com maizena ou farinha de trigo).


e.com

Desenvolvimento: Monte, junto com os alunos, o mês em vigência


(essa atividade é feita a cada mês). Dê destaque aos domingos pintando,
com giz de cera, os feriados, com areia colorida, e as atividades de sala,
com as tampinhas. Assim, cada dia as crianças interagem e fixam o que
será realizado, além de memorizarem o mês e os dias da semana.
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Fundamentação
Educação inclusiva
Saiba mais como deve ser a sua atuação em sala de Guia Prático para Professores de Educação Infantil –
aula para fomentar a inclusão e promover a inte­gração Como deve ser a recepção dos alunos com deficiên-
dos alunos para que eles conheçam melhor seus cole­ cia na sala de aula?
gas com deficiência
O debate sobre a Educação Inclusiva tem aconte­cido Marina Almeida – Receber o aluno com deficiên­cia
há alguns anos e, na teoria, muitos professores já estão na sala de aula não significa inclusão, há necessidade
por dentro de como ela acontece, mas, na prática, os de preparo do docente para conhecer o tipo de defi­
desafios ainda são novos e as soluções também. Porém, ciência e a história de vida do aluno, sua relação com
de acordo com a consultora de Educação Inclusiva, psi­ seus familiares e vice-versa; saber como traba­lhar com
cóloga, pedagoga especialista e psicopedagoga, Ma­ outros alunos e com suas famílias, é esse o contexto
rina da Silveira Rodrigues Almei­da, os professores não que chamamos inclusivo. Não podemos exigir que o
precisam de receitas prontas. “A Escola Inclusiva ajuda professor esteja preparado. Há ainda a necessidade do
o professor a desenvolver habilidades e estratégias envolvimento de gestores, iniciativa pública e privada,
educativas adequadas às necessidades de cada aluno”, de políticas públicas, de investi­mento na formação dos
explica ela. envolvidos, trabalho que não se restringe apenas aos
Para Marina, essa nova forma de ver a educação professores, mas a todos, sem exceção.
favorece e incentiva a criação de laços de amizade
entre todos os alunos; promove o empoderamento, a EI – Como a professora deve tratá-lo? Deve dar
autonomia, a independência e a cidadania; desen­volve uma atenção especial?
a capacidade de vislumbrar um projeto de vida produ­
tiva e independente; entre outras vantagens. Por isso, Marina – Quando a escola recebe, pela primeira
entenda melhor como funciona esse novo modelo, qual vez, uma criança com discrepâncias significativas no
é o papel do professor e veja as suges­tões da especia­ processo de desenvolvimento e aprendizagem ou com
lista em como integrar os alunos com deficiência com o algum tipo de deficiência em relação aos demais alunos
restante da turma — e fazer os que não têm deficiência da mesma faixa etária, é natural que muitas dúvidas
entenderem melhor o seu colega e suas limitações. surjam. O professor, geralmente, sente-se ansioso e
temeroso diante de nova situação para a qual não se
encontra preparado. Inicialmente, alguns professo­
res pensam ser necessário se especializar para poder
melhor atender o aluno com deficiência. Sem dúvida,
a capacitação, a pesquisa e os aprimoramentos são
imprescindíveis à prática pedagógica de um profissional
da educação.
Contudo, com a convivência, com a experiência e
com a ajuda de profissionais especializados e da famí­
lia, o professor verifica que o processo de in­clusão não
é tão difícil como parecia. É um desafio porque implica
mudanças nas práticas pedagógicas, muitas vezes,
cristalizadas.
suwanb / stock.adobe.com

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WavebreakmediaMicro / stock.adobe.com
EI – Como ele deve ser apresentado aos amigos? EI – A inclusão do aluno deve ser falada aos pais
Deve se explicar a sua deficiência? De que forma? das outras crianças?

Marina – Boa parte dos alunos com deficiência Marina – Para que esses princípios inclusivos se
adaptam-se muito bem às escolas quando se sen­tem, concretizem, torna-se fundamental a elaboração,
de fato, aceitos, compreendidos e conseguem aprender por toda comunidade escolar, de um projeto político­­
na escola. Porque qualquer ser humano não fica bem -pedagógico de inclusão contando com a partici­pação
onde se sente excluído, incompreendido, não aprende e efetiva dos pais, profissionais ou instituições especiali­
é rejeitado. zadas que realizam o atendimento comple­mentar, tendo
Essas crianças se sentem felizes por poderem par­ em vista a avaliação das necessidades educacionais es­
ticipar da vida, conviver e brincar com outras crianças, pecíficas desses educandos para as adaptações e com­
aprenderem com as demais. Isso é perfeita­mente possí­ plementações curriculares que se fizerem necessárias.
vel, desde que o professor seja orientado em sua tarefa Não vejo sentido comunicar aos demais pais que há um
pedagógica. As situações devem ser cuidadosamente aluno com deficiência na classe. Para tanto, será impor­
planejadas e as atividades, ajusta­das e adaptadas para tante a participação coletiva humanística acolhedora.
que atendam às necessidades específicas desses alunos.
Portanto, não há uma regra específica, deve-se falar EI – Quais os cuidados que o professor tem que
para os demais alunos da sala de aula se há ou não ter nessa relação? O que ele não pode deixar aconte­
um ou alguns alunos com deficiência. Cada situação cer que pode prejudicar as relações?
é única. Dependendo de como a classe e o professor
acolherem esses alunos, haverá uma estra­tégia dife­ Marina – Não atendemos síndromes, doenças ou pato­
rente. Caso o professor tenha como prática, no início logias, mas sim uma criança, um aluno, um adolescente,
das aulas fazer dinâmicas de grupo com seus alunos um adulto que tenha alguma diferença. Isso é cultural e,
para se conhecerem, deve manter isso, aproveitando a por isso, leva-se tempo para que a cultura da patologia e o
situação para falar sobre o que o alu­no com deficiência modelo médico se dissolva para vermos pessoas no lugar
tem e como todos podem ajudá­-lo e das qualidades e de doenças. Defendo que o trabalho precisa ser coletivo,
competências que esse aluno tem, do que gosta, das com tutorias, com todos juntos, por isso aprendizagem é
coisas que ele sabe, sobre sua vida, qual a expectativa cooperativa, um ajudando o outro, quer seja professor­
dele nessa classe e escola, etc. O manejo precisa ser -professor, professor-especialista, professor-aluno, aluno-
ponderado. -espe­cialista, aluno-aluno, enfim, quem sabe ensina.
A sala de aula deve ser um espaço coletivo, cir­cular,
não linear, o poder é de todos, todos têm algo para
ensinar, fazer, compartilhar e aprender. Enquan­to a es­
trutura escolar mantiver o poder centrado no professor,
fica inviável qualquer inclusão.
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Vantagens da educação inclusiva 3. Depois, pede que os alunos façam um desenho livre
sobre o tema.
Os alunos COM DEFICIÊNCIA aprendem:
DEFICIÊNCIA VISUAL – Escuridão
• melhor e mais rapidamente, pois encontram modelos
positivos nos colegas;
1. Com faixas pretas nos olhos, uma criança guia a
outra e, depois, trocam.
• que podem contar com ajuda e também podem ajudar
2. Posteriormente, o professor promove uma discussão
os colegas;
sobre como os alunos se sentiram e desenha na lousa
para ajudar o raciocínio.
• a lidar com suas dificuldades e a conviver com as
3. Depois, pede que os alunos façam um desenho livre
demais crianças.
sobre o tema.
Os alunos SEM DEFICIÊNCIA aprendem:
DEFICIÊNCIA AUDITIVA – O mundo do silêncio
• a lidar com as diferenças individuais;
1. Dois grupos ensaiam cenas, utilizando mímica. Um é
• a respeitar os limites do outro;
plateia do outro.
2. Posteriormente, o professor promove uma discussão
• a partilhar processos de aprendizagem.
sobre como os alunos se sentiram e desenha na lousa
para ajudar o raciocínio.
TODOS OS ALUNOS, independentemente da pre­sença ou
3. Depois, pede que os alunos façam um desenho livre
não de deficiência, aprendem:
sobre o tema.
• a compreender e a aceitar os outros;
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL – Por que nosso cole­ga, às
• a reconhecer as necessidades e competências dos
vezes, tem dificuldades para entender?
colegas;
1. O professor conta para os alunos uma história com
• a respeitar todas as pessoas;
duas versões, uma mais difícil e outra mais fácil de
entender.
• a construir uma sociedade mais solidária;
2. Posteriormente, o professor promove uma discussão
sobre como os alunos se sentiram e desenha na lousa
• a desenvolver atitudes de apoio mútuo;
para ajudar o raciocínio.
3. Depois, pede que os alunos façam um desenho livre
• a criar e desenvolver laços de amizade;
sobre o tema.
• a preparar uma comunidade que apoia todos os seus Revista Guia Prático para Professores de Educação Infantil. São Paulo: Edições
membros; Oceano.

• a diminuir a ansiedade diante das dificuldades.

Aquecimento: cada criança escolhe uma bexiga. Ao


som de música, com as bexigas cheias, vão brincar sob
comandos, sozinhos, em duplas, em trios, todos.

DEFICIÊNCIA FÍSICA – Guiando o próximo

1. Com todas as cadeiras de rodas, cadeirões, andado­


res, fazer vivências de como deve ser uma pessoa com
deficiência física. Em dois grupos, um guia o outro e
trocam.
2. Posteriormente, o professor promove uma discussão
sobre como os alunos se sentiram e desenha na lousa
para ajudar o raciocínio.
Monkey Business / stock.adobe.com

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