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MANUAL DO EDUCADOR

FORMANDO CIDADÃOS • MANUAL DO EDUCADOR • LÍNGUA PORTUGUESA•5 o ANO

FORMAÇÃO CONTINUADA
EDIÇÃO
2024-2025-2026

PREÇO GARANTIDO POR 8 ANOS:


2018 • 2019 • 2020 • 2021 • 2022 • 2023 • 2024 • 2025
DE 1º DE SETEMBRO DE 2017 ATÉ 31 DE AGOSTO DE 2025.
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antigamente + O concurso da floresta + A criança que

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descobriu as emoções

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Maria Clara Medeiros

Manual do Educador
Formação Continuada
Língua Portuguesa

EN
5
SIN
ANO
0
TAL
O F U N DA M E N

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Maria Clara Medeiros

Manual do Educador
Formação Continuada
Língua Portuguesa
5o ano - Ensino Fundamental
EDITORAS DIREITOS RESERVADOS À
Isabela Nóbrega MULTI MARCAS EDITORIAIS LTDA.
Márcia Regina Silva Rua Neto Campelo Júnior, 37
Mustardinha - Recife/PE
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COORDENAÇÃO EDITORIAL
Fizeram-se todos os esforços para localizar os
detentores dos direitos das fotos, das ilustrações
e dos textos contidos neste livro.

A Formando Cidadãos Editora pede desculpas se


houve alguma omissão e, em edições futuras, terá
prazer em incluir quaisquer créditos faltantes.

ISBN: 978-85-403-2022-2
5a edição

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p r e s e n t a ç ã o
A

Caro educador, cara educadora,

O Manual do Educador Formando Cidadãos foi preparado pensando em


facilitar a sua prática pedagógica. Por isso, dividimos o material em quatro
unidades, cada uma com 10 semanas em que será proposto um planejamen-
to com sugestões para trabalhar em cada dia.
O manual apresenta ainda sugestões de atividades, orientações didáti-
cas, fundamentações, atividades lúdicas, além de sugerir as habilidades que
devem ser trabalhadas em cada página do livro do aluno, de acordo com a
Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Esperamos que aproveite esses recursos e que este ano seja de novas
experiências.

Grande abraço,

Maria Clara Medeiros

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Sumário
7 Conhecendo o manual 76 7ª Semana – Grade semanal
9 Estrutura do livro do aluno 77 Atividade lúdica: Para quem tiro o chapéu?
11 Sumário do livro do aluno 78 Páginas do livro do aluno
12 Projetos de leitura 83 Fundamentação: Leitura: antes, mais e melhor
16 Planejamento de aulas 84 8ª Semana – Grade semanal
17 Fundamentação: Base Nacional Comum 85 Atividade lúdica: Palavras proibidas
Curricular 86 Páginas do livro do aluno
91 Fundamentação: O texto como unidade de ensino
92 9ª Semana – Grade semanal
33 Unidade 1 93 Atividade lúdica: Estoura-balão
34 Conteúdos da unidade e a BNCC 94 Páginas do livro do aluno
38 1ª Semana – Grade semanal 102 Fundamentação: Ecopedagogia: mais que um
39 Atividade lúdica: Meu nome rima muito modismo
40 Semana de adaptação – Fundamentação: 104 10ª Semana – Grade semanal
As casinhas de Letícia 105 Trabalhando as emoções
42 2ª Semana – Grade semanal 106 Semana de avaliação
43 Atividade lúdica: Família de palavras 108 Fundamentação: Caminhos da gentileza
44 Páginas do livro do aluno
48 Fundamentação: Para educar em valores
no ambiente escolar 109 Unidade 2
50 3ª Semana – Grade semanal 110 Conteúdos da unidade e a BNCC
51 Atividade lúdica: Descobrir palavras 114 11ª Semana – Grade semanal
52 Páginas do livro do aluno 115 Atividade lúdica: Caça aos autógrafos
57 Fundamentação: A escola do país mais rico 116 Páginas do livro do aluno
do mundo 120 Fundamentação: As conversas na escola
58 4ª Semana – Grade semanal 122 12ª Semana – Grade semanal
59 Atividade lúdica: Diferença entre letra, 123 Atividade lúdica: Correio criativo
palavra e texto 124 Páginas do livro do aluno
60 Páginas do livro do aluno 130 Fundamentação: A transformação da educação
62 Fundamentação: Procure analisar de modo em desenvolvimento
crítico e aperfeiçoar sua atuação junto aos 132 13ª Semana – Grade semanal
alunos 133 Atividade lúdica: Cruzar palavras
64 5ª Semana – Grade semanal 134 Páginas do livro do aluno
65 Atividade lúdica: Bingo 139 Fundamentação: Articulação do ensino às
66 Semana de revisão necessidades
67 Fundamentação: Leitura feita pelo professor 140 14ª Semana – Grade semanal
68 6ª Semana – Grade semanal 141 Atividade lúdica: Soletrando
69 Atividade lúdica: Roubo de palavras 142 Páginas do livro do aluno
70 Páginas do livro do aluno 144 Fundamentação: Propósitos da avaliação de
74 Fundamentação: Literatura Infantil aprendizagem
146 15ª Semana – Grade semanal
147 Atividade lúdica: Desenho em ordem alfabética

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148 Semana de revisão 220 Fundamentação: Sugestões de atividades de
149 Fundamentação: Pesquisa leitura
152 16ª Semana – Grade semanal 222 24ª Semana – Grade semanal
153 Atividade lúdica: Viva a imaginação! 223 Atividade lúdica: Salve-se com um abraço
154 Páginas do livro do aluno 224 Páginas do livro do aluno
159 Fundamentação: Critérios de avaliação de Língua 229 Fundamentação: A interação professor-aluno na
Portuguesa para o segundo ciclo construção de valores
160 17ª Semana – Grade semanal 230 25ª Semana – Grade semanal
161 Atividade lúdica: Ritual dos círculos brilhantes 231 Atividade lúdica: Formas e movimento
162 Páginas do livro do aluno 232 Semana de revisão
166 Fundamentação: Redação — Como transformar o 233 Fundamentação: Aprendizagem significativa
medo de escrever em prazer de produzir textos 234 26ª Semana – Grade semanal
168 18ª Semana – Grade semanal 235 Atividade lúdica: Jogo de palavras
169 Atividade lúdica: A nota de 10 reais 236 Páginas do livro do aluno
170 Páginas do livro do aluno 243 Fundamentação: Como fazer para melhorar a
177 Fundamentação: Flexibilidade, uma competência organização geral do texto
emocional 244 27ª Semana – Grade semanal
178 19ª Semana – Grade semanal 245 Atividade lúdica: Caixa de sugestões
179 Atividade lúdica: Dicionário 246 Páginas do livro do aluno
180 Páginas do livro do aluno 254 Fundamentação: Sugestão de atividades de
185 Fundamentação: Regras de boa convivência escrita
188 20ª Semana – Grade semanal 256 28ª Semana – Grade semanal
189 Trabalhando as emoções 257 Atividade lúdica: A criança triste
190 Semana de avaliação 258 Páginas do livro do aluno
192 Fundamentação: O fim no começo 261 Fundamentação: Refletindo sobre relações inter-
pessoais na escola
264 29ª Semana – Grade semanal
193 Unidade 3 265 Atividade lúdica: Imagens felizes
194 Conteúdos da unidade e a BNCC 266 Páginas do livro do aluno
200 21ª Semana – Grade semanal 269 Fundamentação: Três fábulas em um mundo
201 Atividade lúdica: Trilha das rimas globalizado
202 Páginas do livro do aluno 270 30ª Semana – Grade semanal
206 Fundamentação: A (boa) aula expositiva 271 Trabalhando as emoções
208 22ª Semana – Grade semanal 272 Semana de avaliação
209 Atividade lúdica: Conjunto de palavras 274 Fundamentação: Diálogo surrealista
210 Páginas do livro do aluno
213 Fundamentação: A arte de deixar aprender
214 23ª Semana – Grade semanal
215 Atividade lúdica: Vamos nos conhecer?
216 Páginas do livro do aluno

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275 Unidade 4 352 39ª Semana – Grade semanal
276 Conteúdos da unidade e a BNCC 353 Atividade lúdica: Língua do P
280 31ª Semana – Grade semanal 354 Páginas do livro do aluno
281 Atividade lúdica: Desenho com mãos unidas 361 Fundamentação: Professores e voluntários
282 Páginas do livro do aluno juntos
286 Fundamentação: Os mitos da escola moderna I 362 40ª Semana – Grade semanal
288 32ª Semana – Grade semanal 363 Trabalhando as emoções
289 Atividade lúdica: Copos de plástico 364 Semana de avaliação
290 Páginas do livro do aluno 366 Fundamentação: Um professor imprescindível
295 Fundamentação: Os mitos da escola moderna II
296 33ª Semana – Grade semanal
297 Atividade lúdica: Giz, lápis, hidrocor e canetas
298 Páginas do livro do aluno
305 Fundamentação: O professor é refém também
306 34ª Semana – Grade semanal
307 Atividade lúdica: Cada um escreve um pouco
308 Páginas do livro do aluno
313 Fundamentação: Como ajudar o cérebro humano
a guardar os conteúdos que aprendeu
316 35ª Semana – Grade semanal
317 Atividade lúdica: Princípio ou fim
318 Semana de revisão
319 Fundamentação: Resolvendo conflitos para pre-
venir o bullying
322 36ª Semana – Grade semanal
323 Atividade lúdica: Palavras cruzadas
324 Páginas do livro do aluno
331 Fundamentação: Lição de casa para o professor
332 37ª Semana – Grade semanal
333 Atividade lúdica: Mensagem enrolada
334 Páginas do livro do aluno
342 Fundamentação: Os mitos da escola moderna III
344 38ª Semana – Grade semanal
345 Atividade lúdica: Livro de lembranças
346 Páginas do livro do aluno
351 Fundamentação: Vygotsky: uma perspectiva
histórico-cultural da educação

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Conhecendo o manual

Este manual foi concebido para ser um


material pedagógico que auxilie o traba-
lho de professores em sala de aula, por
isso apresenta, além de fundamentações,
planejamento de aulas em grades sema-
nais, atividades lúdicas, estrutura, sumá-
rio do livro do aluno, todo subsídio neces-
sário para auxiliar a sua prática docente.

Wayhome Studio / stock.adobe.com

Estrutura do livro do aluno diação da leitura dos livros de literatura que acom-
panham o livro didático é apresentada nesta seção,
Informações sobre a estrutura do livro do aluno, junto com a indicação de atividades que poderão ser
apontando tudo o que é necessário para o profes- realizadas antes, durante e depois da leitura.
sor explorá-lo da melhor maneira.
Conteúdos da coleção e a BNCC
Sumário do livro do aluno
Antes da abertura de cada unidade, são apresenta-
É apresentada a página com o sumário do livro dos os conteúdos didáticos, as práticas de lingua-
do aluno para que o professor possa ter acesso ao gem, os objetos de conhecimento e as habilidades
conteúdo anual que será proposto para os alunos. que os alunos deverão demonstrar ao final do tra-
balho em cada unidade. Assim, o educador poderá
Planejamento de aulas nortear suas ações pedagógicas.

O planejamento de aulas foi pensado para 40 Grade semanal


semanas com 5 dias letivos, totalizando 200 dias.
Cada semana tem uma estrutura própria: grade se- Traz o planejamento semanal dos momentos em
manal, atividade lúdica, páginas do livro do aluno e que cada área de conhecimento deverá ser traba-
suporte por meio de orientações didáticas, pedagó- lhada. Inclusive, apresenta breves orientações de
gicas e sugestões de atividades. São apresentadas atividades que poderão ser realizadas em sala de
fundamentações ao longo do manual, e, nas sema- aula e a indicação das páginas do livro do alu-
nas de revisão e avaliação, sugestões de atividades no que deverão ser trabalhadas. Além disso, há
para serem trabalhadas com os alunos. espaço para registrar as datas correspondentes
às semanas.
Projetos de leitura
Atividade lúdica
Compreender e respeitar a criança sabendo que,
nesta fase da escolaridade, ela passa por várias Apresenta sugestões de atividades para explorar a
situações, desenvolvendo-se de ouvinte, leitora, integração e a socialização das crianças por meio
contadora à escritora, sendo essencial para iniciá-la de propostas que focam na ludicidade e no conhe-
coerentemente no mundo letrado. A proposta de me- cimento de seus próprios limites e possibilidades.
7

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Abertura da semana Fundamentação

São apresentadas as páginas do livro do aluno Os textos apresentados, em geral, têm caráter de
propostas para serem trabalhadas ao longo da formação, ou seja, foram selecionados para dar
semana. Esta seção acompanha orientações embasamento e segurança ao professor em rela-
didáticas para cada dia. ção ao seu trabalho diário com as crianças.

Páginas do manual Atividades de avaliação

Todo o manual contém páginas do livro do aluno Nas semanas de avaliação, preparamos sugestões
reduzidas. Abaixo de cada página reduzida, são de avaliação para que cada aluno reflita sobre o
apresentadas orientações didáticas, pedagógicas que estudou na unidade. A reflexão sobre o próprio
ou sugestões de atividades relacionadas ao con- desempenho é um meio eficiente para o aluno
teúdo da página. Assim, materiais complementares aprender a identificar e corrigir seus erros, e para
com informações preciosas são disponibilizados isso, o papel do professor é fundamental.
para o educador.

Inserimos também um boxe com as habilidades de Atividades de revisão


aprendizagem e desenvolvimento da Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) nas páginas que são Nas semanas de revisão, preparamos algumas ati-
contempladas com tais conteúdos. vidades referentes aos conteúdos trabalhados para
o professor aplicar em sala de aula, caso queira
aprimorar os conteúdos com seus alunos.

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Estrutura do livro do aluno
O livro do aluno está organizado com elementos gráficos específicos:
títulos, textos didáticos, atividades, comandos, boxes e imagens.

1 Título
1
Localiza-se, em geral, antes
da apresentação de algum
conteúdo específico que será 2
trabalhado.

2 Textos didáticos

São textos explicativos que


abordam os assuntos de ma-
neira simples, clara e objetiva.

1
2
1 Atividades

Seção com propostas de atividades relacionadas


aos conteúdos e assuntos que estão sendo traba-
lhados, de maneira que a construção de conhe-
cimento possa acontecer por meio de sugestões
literais, inferenciais e de opinião própria.

2 Comandos

No início de cada atividade, são apresentados


comandos que, em geral, iniciam com o verbo
que orienta a realização da atividade proposta.
Isso porque, ao ouvir ou ler o comando, a criança
deverá identificar qual é a ação que se espera
dela para que faça a atividade corretamente.

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1 Boxes

Não têm localização predetermina-


da na página, mas são destacados
por cores, e, em geral, seu conteú-
do corresponde aos temas e assun-
tos complementares e vinculados
ao conteúdo principal, podendo
apresentar curiosidades e dicas.
1

2 Páginas do aluno

As páginas do aluno aparecerão,


ao longo do manual, com as
respostas.
2
3

3 Livro Atividades de Reforço

Este livro é composto de atividades


extras que servem para reforçar os
conteúdos trabalhados na disciplina
de Língua Portuguesa.

A Coleção Formando Cidadãos, pensando em


dinamizar suas aulas, preparou este material
complementar para você. Trata-se de um recur-
so visual que ajudará seus alunos na compreen-
são e na memorização dos conteúdos propostos.
A apresentação do material pode ser feita no
início da aula, para despertar a curiosidade e a
atenção do aluno para o que será trabalhado;
pode ser em um momento intermediário, para
explorar o que já foi mencionado; ou pode ser
no final da aula, para reforçar todo o conteúdo
abordado. Como cada educador tem a sua pró-
pria dinâmica, você também pode criar outras
possibilidades, da maneira mais adequada
a cada turma.

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Sumário do livro do aluno

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Projetos de leitura
Filó e o Assum Preto

Título: Filó e o Assum Preto

Autor: Tião Souza

Ilustradora: Mary Mos

Resumo: Ao anoitecer de um belo dia, contemplando


esse maravilhoso momento, Filó aguça o ouvido para
ouvir o misterioso silêncio daquele espetáculo mís-
tico, que culmina com o triste e encantado canto de
uma ave: o assum preto. Leia esta belíssima história e
emocione-se com Filó e o Assum Preto.

ção
odu
Repr

Atividades antes da leitura nada em troca ou deu algum presente, como a pessoa se
• Entregue o livro às crianças e realize uma tempestade de sentiu? E como você se sentiu depois?”.
ideias, a fim de que pensem em conjunto nas possibilida- • Promova um pequeno debate com o tema principal da
des de enredo da história. história, deixando as crianças livres para opinarem sobre o
• Questione os alunos a respeito do nome do pássaro, se que lhes chama mais a atenção.
eles já ouviram falar dessa ave e a qual tipo de paisagem
ela está relacionada. Atividades após a leitura
• Peça aos alunos que façam uma leitura silenciosa da • Comente com os alunos o desfecho da história e peça-
história e, em seguida, peça-lhes que opinem. -lhes que compartilhem com toda a classe as histórias
• Coloque a música Assum preto, de Luiz Gonzaga, para os criadas; depois, com a ajuda deles, compare-as com a que
alunos ouvirem e descobrirem a relação com a persona- foi lida, destacando o acolhimento e a amizade existentes
gem da história. na narrativa original.
• Aproveite este momento para realizar um exercício ima- • Realize perguntas para despertar o conhecimento e
ginativo em que cada um deles possa criar uma narrativa liberar as emoções:
curta tendo Filó e o Assum Preto como personagens 1. O que vocês entenderam da história?
principais. 2. O que vocês acham que o Assum Preto representa?
3. Qual a maior dor da personagem?
Atividades durante a leitura 4. Alguém se identificou com a personagem? Já se sentiu
• Se possível, realize a leitura ao ar livre, num espaço onde como ela?
as crianças possam ter contato direto com a natureza. • Solicite aos alunos a confecção de um texto informativo
• Sorteie dois alunos e solicite que leiam a história em voz sobre a violência contra os animais.
alta e com boa entonação, a fim de que todos compreen- • Confeccione com os alunos um cartaz coletivo com figu-
dam o que está sendo lido. ras de aves da fauna brasileira.
• Converse com os alunos sobre as características de Filó. • Inicie as atividades do caderno Trabalhando com a Litera-
• Para refletir, realize o seguinte questionamento: “Pense tura com as crianças.
em algo que fez por alguém: quando ajudou sem esperar

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Brincando de antigamente

Título: Brincando de antigamente

Autora: Fabíola Cunha

Ilustradora: Mary Mos

Resumo: Você sabe brincar? Mariana pensava que


sabia, até o seu tablet quebrar em pleno fim de sema-
na na casa da avó, deixando a menina sem seus jogos
virtuais. Vendo o desânimo da neta, vó Joana apresenta
a Mariana uma caixa antiga em que guarda inúmeras
possibilidades de diversão. Numa verdadeira viagem no
tempo, por meio de brinquedos e brincadeiras, des-
ção
cobrimos que, quando usamos nossa imaginação, até
odu
Repr
simples pedrinhas viram brinquedos incríveis e uma
fonte inesgotável de diversão. Leia e divirta-se!

Atividades antes da leitura: • Converse com os alunos sobre o verdadeiro sentido do


• Organize a sala de aula com alguns brinquedos antigos, brincar e explique-lhes a importância de as crianças
com os quais você acha que seus alunos não brincam mais brincarem e se divertirem de diversas maneiras, sem que
ou não conhecem, como os retratados na história — bola dependam de aparelhos eletrônicos para isso.
de gude, pião, corda, etc.
• Solicite-lhes que observem a organização da sala, Atividades após a leitura:
percebam todos os detalhes e façam uma relação com a • Proponha-lhes a criação de uma nova brincadeira, esti-
história a partir do título do livro. Aproveite para anotar, na mulando a criatividade de todos; pode ser um jogo de ta-
lousa ou em um mural, as hipóteses trazidas por eles. buleiro, uma brincadeira ao ar livre, etc. Em seguida, peça
que lhe expliquem em sala de aula e separe um momento
Atividades durante a leitura: para que possam colocá-la em prática.
• Faça uma leitura bem leve, com as marcações que o • Leve os alunos ao parquinho da escola para brincarem
próprio texto oferece para que os alunos possam degustar como antigamente.
de cada palavra pronunciada por você. • Solicite aos alunos que façam um levantamento com os
• Dê alguma pausa, se julgar necessário, ao longo da pais, tios ou avós sobre as brincadeiras de que eles costu-
leitura, a fim de que os alunos percebam a importância de mavam brincar quando eram crianças.
determinadas palavras. • Inicie as atividades do caderno Trabalhando com a litera-
• Reúna os alunos em uma roda de conversa e peça que ci- tura com as crianças.
tem um brinquedo do qual gostavam muito e que parou de
ser usado ou uma brincadeira de que costumavam brincar.
• Leia toda a história; depois, converse sobre as semelhan-
ças e as diferenças entre as hipóteses das crianças e a
abordagem do livro; aproveite para promover um pequeno
debate com o tema principal da narrativa.

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O concurso na floresta

Título: O concurso na floresta

Autora: Drica Shinohara

Ilustrador: Lelo Alves

Resumo: Na Floresta Encantada, a Rainha Leoa convocou


toda a bicharada e decretou que estava aberto um con-
curso de culinária e que o vencedor ia ganhar um prêmio
valioso, um baú repleto de pedras preciosas e muito
ouro, um verdadeiro tesouro! Qual será o prato escolhi-
do? Quem será o ganhador? Para descobrir, abra o livro,
leia logo, por favor! E, se você gosta de histórias engra-
ção
çadas, interativas e com cantigas animadas, esta é um
odu
Repr
prato cheio. É como uma comida gostosa que só nos faz
bem e até lhe dará vontade de ser cozinheiro também!

Atividades antes da leitura: alunos que comparem com situações vivenciadas por
• Previamente, peça às crianças que cada uma traga um eles no grupo familiar ou com os colegas.
prato típico de comida junina para a sala, incluindo a
canjica. Atividades após a leitura:
• Confeccione fantoches de animais para representarem • Distribua as comidas para as crianças provarem e
as personagens para ganhar um momento mais lúdico peça-lhes que pesquisem as receitas delas.
na hora da história. • Oriente os alunos a trabalharem esse gênero textual
• Faça uma roda de conversa com as crianças e promova criando uma receita original para uma comida fictícia
uma tempestade de ideias com elas a respeito do título ou real.
do livro, a fim de que imaginem e comentem o que será • Converse sobre a importância dos amigos e as atitudes
apresentado na história. que devemos desenvolver para preservar as amizades.
• Solicite aos alunos que escrevam, no papel de carta
Atividades durante a leitura: que receberam em branco antes da leitura, o máximo
• Realize uma leitura dinâmica para que as crianças de adjetivos que podem ser direcionados a eles mesmos.
compreendam a história sem que se percam durante a • Promova um momento de partilha do saber. Neste
leitura. momento, cada aluno fará a leitura dos adjetivos que
• Veja a possibilidade de realizar um segundo momen- escreveu e você selecionará, a partir da maior quantida-
to da leitura, agora inserindo os próprios alunos para de que aparece na turma, cinco adjetivos para fazer um
representarem as personagens. debate.
• Faça pausas durante a leitura, anote, na lousa, as • Confeccione com os alunos um álbum seriado com
palavras e expressões que os alunos não conhecem e imagens e características de todos os animais que apa-
esclareça-lhes os significados de cada uma. recem na história.
• Converse sobre a atitude de reconhecimento do Macaco • Inicie as atividades do caderno Trabalhando com a
Cantor e de colaboração da Girafa Elegante, da Gata literatura com as crianças.
Manhosa e da Cobra Enrolada na história e solicite aos

14

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A criança que descobriu as emoções

Título: A criança que descobriu as emoções

Autora: Kelly Cartaxo Costa

Ilustrador: Diego Santos

Resumo: O livro A criança que descobriu as emoções é a


história encantadora de Carolina, uma menina que ama o
seu cãozinho, Luke, e que tem uma linda relação com o pai,
Antônio. Quando o seu cãozinho adoece, Carolina fica muito
confusa com tudo o que sente e resolve fazer uma experiên-
cia com ajuda do pai a fim de descobrir o que são aqueles
sentimentos. Esta história fascinante mostrará ao leitor o
ção
caminho para conhecer as emoções, para saber por que as
odu
Repr sentimos e como devemos agir adequadamente diante das
situações. Boa viagem pelo fantástico mundo das emoções!

Atividades antes da leitura: 1. Pense nas pessoas que você ama muito e nos
• Para envolver os participantes no clima do encanta- momentos bons que passaram juntos. O que o faz se
mento, prepare o ambiente com elementos que desper- sentir feliz? Quando as coisas não saem do jeito que
tem os sentidos e conduzam os participantes com mais você espera, ainda assim consegue ver alguma coisa
facilidade ao mundo da magia do conto. Para tanto, boa nisso?
você pode utilizar músicas, objetos, tapetes.
• Prepare um mural com algumas carinhas (feliz, triste, Atividades após a leitura:
chateado, etc.) e deixe-o exposto em um local de fácil • Peça que cada aluno escreva um pequeno texto ex-
visualização para as crianças no seu dia a dia. plicando como se sente, as emoções que está experi-
• Leia o título do livro para os alunos e, a partir dele, peça mentando. Informe aos participantes que eles podem
que formulem hipóteses do que seja o assunto principal. escrever de forma anônima (aqui você deve explicar aos
• Peça-lhes que façam uma leitura silenciosa. participantes que podem decorar o texto para dar um
toque pessoal). Depois, peça que dobrem o papel e o
Atividades durante a leitura: coloquem na caixa, que deve ficar num local afastado
• Faça uma leitura em voz alta de modo claro e com do grupo.
segurança, a fim de que o sentido da história seja per- • Após todos colocarem seu texto na caixa, pegue alguns
ceptível aos alunos. aleatoriamente e leia-os para o grupo.
• Deixe a turma à vontade para interferir na leitura, • Oriente uma experiência semelhante à história do
expressar-se e perguntar o que achar necessário. livro para as crianças: construa com elas plaquinhas
• Aproveite este momento para conversar com as crian- coloridas e olhinhos para caracterizar as emoções mais
ças a respeito dos tipos de emoção e peça para refle- comuns e recorrentes e entregue-lhes um caderno para
tirem e dizerem como se sentiram até o momento de anotarem o que fizeram para lidar com as emoções e se
virem à escola. essas ações funcionaram.
• Peça que os alunos fechem os olhos e conduza-os com • Inicie as atividades do caderno Trabalhando com a
a seguinte fala: literatura com as crianças.

15 15

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Planejamento de aulas
Este manual foi pensado para ser um facilitador do seu trabalho,
educador.

Dividimos o planejamento de todos os livros em 40 semanas: 32

Wayhome Studio / stock.adobe.com


semanas com aulas, 4 semanas para revisões e 4 semanas para
avaliações.

Assim, sugerimos que as atividades sigam a seguinte sequência:

Unidades Aulas Revisão Aulas Avaliação

1 4 semanas 1 semana 4 semanas 1 semana

2 4 semanas 1 semana 4 semanas 1 semana

3 4 semanas 1 semana 4 semanas 1 semana

4 4 semanas 1 semana 4 semanas 1 semana

16

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Fundamentação
Base Nacional Comum Curricular

Língua Portuguesa

O componente Língua Portuguesa da BNCC dialo­ga


com documentos e orientações curriculares produ­zidos
nas últimas décadas, buscando atualizá-los em relação
às pesquisas recentes da área e às transforma­ções das
práticas de linguagem ocorridas neste século, devidas em
grande parte ao desenvolvimento das tec­nologias digitais
da informação e comunicação (TDIC). Assume-se aqui
a perspectiva enunciativo-discursiva de linguagem, já
assumida em outros documentos, como os Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN), para os quais a linguagem
é “uma forma de ação inte­rindividual orientada para uma
finalidade específica; um processo de interlocução que se
xy / stoc
realiza nas práti­cas sociais existentes numa sociedade, nos k.adobe.co
m

distintos momentos de sua história” (BRASIL, 1998, p. 20).


[...] -padrão, sobre as diferentes linguagens (semioses)
Ao mesmo tempo que se fundamenta em concep­ devem ser mobilizados em favor do desenvolvimento
ções e conceitos já disseminados em outros documen- das capacidades de leitura, produção e tratamento das
tos e orientações curriculares e em contextos variados linguagens, que, por sua vez, devem estar a serviço
de formação de professores já relativamente conhecidos da ampliação das possibilidades de participação em
no ambiente escolar — tais como práticas de linguagem, práticas de diferentes esferas/campos de atividades
discurso e gêneros discursivos/gêneros textuais, esferas/ humanas.
campos de circulação dos discursos —, considera as [...]
prá­ticas contemporâneas de linguagem, sem o que a Ao componente Língua Portuguesa, cabe, então, pro-
partici­pação nas esferas da vida pública, do trabalho porcionar aos estudantes experiências que con­tribuam
e pessoal pode se dar de forma desigual. Na esteira do para a ampliação dos letramentos, de forma a possibi-
que foi proposto nos Parâmetros Curriculares Nacionais, litar a participação significativa e crítica nas diversas
o texto ganha centralidade na definição dos conteúdos, práticas sociais permeadas/constituídas pela oralidade,
habili­dades e objetivos, considerado a partir de seu pela escrita e por outras linguagens.
pertenci­mento a um gênero discursivo que circula em [...]
diferentes esferas/campos sociais de atividade/comu- Eis, então, a demanda que se coloca para a escola:
nicação/uso da linguagem. Os conhecimentos sobre os contemplar de forma crítica essas novas práticas de
gêneros, sobre os textos, sobre a língua, sobre a norma- linguagem e produções, não só na perspectiva de aten­der
às muitas demandas sociais que convergem para um uso
oc
k.c
om qualificado e ético das TDIC — necessário para o mundo
do trabalho, para estudar, para a vida cotidia­na etc. —,
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mas de também fomentar o debate e outras demandas


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sociais que cercam essas práticas e usos. É preciso saber


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reconhecer os discursos de ódio, refletir sobre os limites


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entre liberdade de expressão e ataque a direitos, apren-
der a debater ideias, considerando posi­ções e argumentos
contrários.
[...]

17

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O Eixo Leitura compreende as práticas de lingua­ comentar e indicar diferentes produções culturais por
gem que decorrem da interação ativa do leitor/ouvinte/ meio de resenhas ou de playlists comentadas; descre­
espectador com os textos escritos, orais e multissemió­ ver, avaliar e recomendar (ou não) um game em uma
ticos e de sua interpretação, sendo exemplos as leitu- resenha, gameplay ou vlog; escrever verbetes de curio­
ras para: fruição estética de textos e obras literárias; sidades científicas; sistematizar dados de um estudo
pesquisa e embasamento de trabalhos escolares e em um relatório ou relato multimidiático de campo;
acadêmicos; realização de procedimentos; conhecimen- divulgar conhecimentos específicos por meio de um
to, discussão e debate sobre temas sociais relevantes; verbete de enciclopédia digital colaborativa; relatar
sustentar a reivin­dicação de algo no contexto de atua- fatos relevantes para a comunidade em notícias; cobrir
ção da vida pública; ter mais conhecimento que permita acontecimentos ou levantar dados relevantes para a
o desenvolvimento de projetos pessoais; dentre outras comunidade em uma reportagem; expressar posição
possibilidades. em uma carta de leitor ou artigo de opinião; denun-
Leitura, no contexto da BNCC, é tomada em um sen­ ciar situações de desrespeito aos direitos por meio de
tido mais amplo, dizendo respeito não somente ao texto fotorreportagem, fotodenúncia, poema, lambe-lambe,
escrito, mas também a imagens estáticas (foto, pintura, microrroteiro; dentre outros.
desenho, esquema, gráfico, diagrama) ou em movimen­ [...]
to (filmes, vídeos etc.) e ao som (música), que acompa­ O Eixo da Oralidade compreende as práticas de
nha e cossignifica em muitos gêneros digitais. lin­guagem que ocorrem em situação oral com ou sem
[...] con­tato face a face, como aula dialogada, webconfe-
O Eixo da Produção de Textos compreende as rência, mensagem gravada, spot de campanha, jingle,
práticas de linguagem relacionadas à interação e à seminá­rio, debate, programa de rádio, entrevista,
autoria (individual ou coletiva) dos textos escritos, orais declamação de poemas (com ou sem efeitos sono-
e multissemióticos, com diferentes finalidades e projetos ros), peça teatral, apresentação de cantigas e canções,
enunciativos, como, por exemplo, construir um álbum de playlist comen­tada de músicas, vlog de game, contação
personagens famosas, de heróis/heroínas ou de vilões de histórias, diferentes tipos de podcast e vídeo, dentre
ou vilãs; produzir um almanaque que retrate as práti­ outras. Envolve também a oralização de textos em si-
cas culturais da comunidade; narrar fatos cotidianos, de tuações socialmente significativas e interações e discus-
forma crítica, lírica ou bem-humorada em uma crônica; sões envolvendo temáticas e outras dimensões linguísti-
cas do trabalho nos diferentes campos de atuação.
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18

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[...] e regras ope­ram e nas quais serão concomitante-
O Eixo da Análise Linguística/Semiótica envolve os mente construídos: comparação entre definições que
procedimentos e estratégias (meta)cognitivas de análise permitam observar di­ferenças de recortes e ênfases
e avaliação consciente, durante os processos de leitura na formulação de concei­tos e regras; comparação de
e de produção de textos (orais, escritos e multissemió­ diferentes formas de dizer “a mesma coisa” e análise
ticos), das materialidades dos textos, responsáveis por dos efeitos de sentido que essas formas podem trazer/
seus efeitos de sentido, seja no que se refere às formas suscitar; exploração dos modos de significar dos dife-
de composição dos textos, determinadas pelos gêneros rentes sistemas semióticos etc.
(orais, escritos e multissemióticos) e pela situação de Cabem também reflexões sobre os fenômenos da
produção, seja no que se refere aos estilos adotados nos mudança linguística e da variação linguística, ine-
textos, com forte impacto nos efeitos de sentido. Assim, rentes a qualquer sistema linguístico e que podem
no que diz respeito à linguagem verbal oral e escrita, ser obser­vados em quaisquer níveis de análise. Em
as formas de composição dos textos dizem respeito à especial, as variedades linguísticas devem ser objeto
coesão, coerência e organização da progressão temática de reflexão, e o valor social atribuído às variedades de
dos textos, influenciadas pela organização típica (for- prestígio e às variedades estigmatizadas, que está re-
ma de composição) do gênero em questão. No caso de lacionado a preconceitos sociais, deve ser tematizado.
textos orais, essa análise envolverá também os elemen- [...]
tos pró­prios da fala — como ritmo, altura, intensidade, Como já destacado, os eixos apresentados relacio­
clareza de articulação, variedade linguística adotada, nam-se com práticas de linguagem situadas. Em função
estilização etc. —, assim como os elementos paralin- disso, outra categoria organizadora do currículo que
guísticos e cinési­cos — postura, expressão facial, ges- se articula com as práticas são os campos de atuação
tualidade etc. No que tange ao estilo, serão levadas em em que essas práticas se realizam. Assim, na BNCC,
conta as escolhas de léxico e de variedade linguística ou a organização das práticas de linguagem (leitura de
estilização e alguns mecanismos sintáticos e morfológi- tex­tos, produção de textos, oralidade e análise linguís-
cos, de acordo com a situação de produção, a forma e o tica/semiótica) por campos de atuação aponta para
estilo de gênero. a im­portância da contextualização do conhecimento
[...] escolar, para a ideia de que essas práticas derivam de
Os conhecimentos grafofônicos, ortográficos, le­ situações da vida social e, ao mesmo tempo, preci-
xicais, morfológicos, sintáticos, textuais, discursivos, sam ser situa­das em contextos significativos para os
sociolinguísticos e semióticos que operam nas análises estudantes.
linguísticas e semióticas necessárias à compreensão e São cinco os campos de atuação considerados:
à produção de linguagens estarão, concomitantemen- Campo da vida cotidiana (somente anos iniciais),
te, sendo construídos durante o Ensino Fundamental. Campo artístico-literário, Campo das práticas de estudo
As­sim, as práticas de leitura/escuta e de produção de e pes­quisa, Campo jornalístico/midiático e Campo de
textos orais, escritos e multissemióticos oportunizam atuação na vida pública, sendo que esses dois últimos
situações de reflexão sobre a língua e as linguagens de aparecem fundidos nos anos iniciais do Ensino Funda-
uma forma geral, em que essas descrições, conceitos mental, com a denominação Campo da vida pública:

Anos iniciais Anos finais


Campo da vida cotidiana -

Campo artístico-literário Campo artístico-literário

Campo das práticas de estudo e pesquisa Campo das práticas de estudo e pesquisa

Campo jornalístico-midiático
Campo da vida pública
Campo de atuação na vida pública

19

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Competências específicas de Língua Portuguesa para o Ensino
Fundamental

1
Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e
sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades
de seus usuários e da comunidade a que pertencem.

2
Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos
diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibili-
dades de participar da cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive escolares)
e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na vida social.

3
Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferen-
tes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de
modo a se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos e conti-
nuar aprendendo.

4 Compreender o fenômeno da variação linguística, demonstrando atitude respeitosa


diante de variedades linguísticas e rejeitando preconceitos linguísticos.

5 Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à


situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual.

6
Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações sociais e
nos meios de comunicação, posicionando-se ética e criticamente em relação a con-
teúdos discriminatórios que ferem direitos humanos e ambientais.

7 Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de sentidos, valores e


ideologias.

8 Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses e
projetos pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho, etc.).

20

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9
Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desen-
volvimento do senso estético para fruição, valorizando a literatura e
outras manifestações artístico-culturais como formas de acesso às
dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o po-
tencial transformador e humanizador da experiência com a literatura.

10
Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e
ferramentas digitais para expandir as formas de produzir sentidos
(nos processos de compreensão e produção), aprender e refletir
sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais.

Língua Portuguesa no Ensino Fundamental — Anos Iniciais:


práticas de linguagem, objetos de conhecimento e habilidades
No Ensino Fundamental — Anos Iniciais, aprofundam-se as experiências com
a língua oral e escrita já iniciadas na família e na Educação Infantil.
Assim, no Ensino Fundamental — Anos Iniciais, no eixo Oralidade, aprofun-
dam-se o conhecimento e o uso da língua oral, as características de interações
discursivas e as estratégias de fala e escuta em intercâmbios orais; no Análise
Linguística/Semiótica, sistematiza-se a alfabetização, particularmente nos dois
primeiros anos, e desenvolvem-se, ao longo dos três anos seguintes, a obser-
vação das regularidades e a análise do funcionamento da língua e de outras
linguagens e seus efeitos nos discursos; no eixo Leitura/Escuta, amplia-se o
letramento, por meio da progressiva incorporação de estratégias de leitura em
textos de nível de complexidade crescente, assim como no eixo Produção de
Textos, pela progressiva incorporação de estratégias de produção de textos de
diferentes gêneros textuais.
As diversas práticas letradas em que o aluno já se inseriu na sua
vida social mais ampla, assim como na Educação Infantil, tais como
cantar cantigas e recitar parlendas e quadrinhas, ouvir e recontar
contos, seguir regras de jogos e receitas, jogar games, rela-
tar experiências e experimentos, serão progressivamente
intensificadas e complexificadas, na direção de gêneros
secundários com textos mais complexos.
Preserva-se, nesses eventos de letramento, mes-
om

mo em situação escolar, sua inserção na vida, como


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práticas situadas em eventos motivados, embora


.ado
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se preserve também a análise de aspectos desses


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enunciados orais e escritos que viabilizam a cons-


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ciência e o aperfeiçoamento de práticas situadas.

21

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LÍNGUA PORTUGUESA – 1o AO 5o ANO
PRÁTICAS OBJETOS
HABILIDADES
DE LINGUAGEM DE CONHECIMENTO
TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO

(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da


Reconstrução das
vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade,
condições de produção
a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que
e recepção de textos
foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.

(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressu-


Leitura/escuta posições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto),
(compartilhada apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção
e autônoma) e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como
sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra
Estratégia de leitura
(índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes
e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos
expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos.

(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido,


considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para
quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação
Planejamento de texto (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem,
organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou
digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do texto,
organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.

Produção de textos
(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a
(escrita comparti-
Revisão de textos colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acrés-
lhada e autônoma)
cimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.

(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e


Edição de textos com a ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado,
manual ou digital.

(EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas de edição de texto, para


Utilização de tecnologia
editar e publicar os textos produzidos, explorando os recursos multissemióticos
digital
disponíveis.

Oralidade pública/Inter- (EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza,


câmbio conversacional preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra
em sala de aula com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado.

(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formu-


Oralidade Escuta atenta lando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre
que necessário.

(EF15LP11) Reconhecer características da conversação espontânea presencial,


Características
respeitando os turnos de fala, selecionando e utilizando, durante a conversação,
da conversação
formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a posição do
espontânea
interlocutor.

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PRÁTICAS OBJETOS
HABILIDADES
DE LINGUAGEM DE CONHECIMENTO

(EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísti-


Aspectos não linguísticos
cos) observados na fala, como direção do olhar, riso, gestos, movimentos
(paralinguísticos) no ato
da cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal, tom
da fala
de voz.
Oralidade

(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contex-


Relato oral/Registro formal
tos comunicativos (solicitar informações, apresentar opiniões, informar,
e informal
relatar experiências etc.).

CAMPO DA VIDA COTIDIANA – Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura, próprias de atividades vivenciadas
cotidianamente por crianças, adolescentes, jovens e adultos, no espaço doméstico e familiar, escolar, cultural e profissional. Alguns
gêneros textuais deste campo: agendas, listas, bilhetes, recados, avisos, convites, cartas, cardápios, diários, receitas, regras de
jogos e brincadeiras.

Leitura/escuta (EF15LP14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas,


Leitura de imagens
(compartilhada relacionando imagens e palavras e interpretando recursos gráficos (tipos
em narrativas visuais
e autônoma) de balões, de letras, onomatopeias).

CAMPO ARTÍSTICO-LITERÁRIO – Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura, fruição e produção de textos
literários e artísticos, representativos da diversidade cultural e linguística, que favoreçam experiências estéticas. Alguns gêneros
deste campo: lendas, mitos, fábulas, contos, crônicas, canção, poemas, poemas visuais, cordéis, quadrinhos, tirinhas, charge/
cartum, dentre outros.

(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo


do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento,
Formação do leitor literário
valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico
da humanidade.

(EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a


Leitura colaborativa ajuda do professor e, mais tarde, de maneira autônoma, textos narrativos
Leitura/escuta e autônoma de maior porte como contos (populares, de fadas, acumulativos, de as-
(compartilhada sombração etc.) e crônicas.
e autônoma)

(EF15LP17) Apreciar poemas visuais e concretos, observando efeitos de


Apreciação estética/Estilo sentido criados pelo formato do texto na página, distribuição e diagra-
mação das letras, pelas ilustrações e por outros efeitos visuais.

Formação do leitor literário/ (EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos
Leitura multissemiótica gráficos.

(EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos


Oralidade Contagem de histórias
literários lidos pelo professor.

23

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LÍNGUA PORTUGUESA - 3o AO 5o ANO

PRÁTICAS OBJETOS HABILIDADES


DE LINGUAGEM DE CONHECIMENTO 3o ANO 4o ANO 5o ANO

TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO


Decodificação/Fluência (EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autono-
de leitura mia e fluência, textos curtos com nível de textualidade adequado.
(EF35LP02) Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura da sala de aula e/
Formação de leitor ou disponíveis em meios digitais para leitura individual, justificando a escolha e compar-
tilhando com os colegas sua opinião, após a leitura.
Leitura/escuta
Compreensão (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.
(compartilhada
e autônoma) (EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos, com
base no contexto da frase ou do texto.
Estratégia de leitura
(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de um texto, identificando substituições
lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos
pessoais, possessivos, demonstrativos) que contribuem para a continuidade do texto.
(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais
Construção do sistema
como ortografia, regras básicas de concordância nominal e verbal, pontuação (ponto-fi-
alfabético/ Convenções
nal, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em enumerações) e pontuação
da escrita
do discurso direto, quando for o caso.
Produção de Construção do sistema al- (EF35LP08) Utilizar, ao produzir um texto, recursos de referenciação (por substituição
textos (escrita fabético/ Estabelecimento lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos), vocabulário apropriado
compartilhada e de relações anafóricas na ao gênero, recursos de coesão pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de rela-
autônoma) referenciação e construção ções de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com nível suficiente de
da coesão informatividade.
Planejamento de texto/
(EF35LP09) Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos segundo
Progressão temática e
as normas gráficas e de acordo com as características do gênero textual.
paragrafação
(EF35LP10) Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em diferentes situações e
contextos comunicativos, e suas características linguístico-expressivas e composicionais
Forma de composição de
(conversação espontânea, conversação telefônica, entrevistas pessoais, entrevistas no
gêneros orais
rádio ou na TV, debate, noticiário de rádio e TV, narração de jogos esportivos no rádio e
Oralidade TV, aula, debate, etc.).

(EF35LP11) Ouvir gravações, canções, textos falados em diferentes variedades linguísticas,


identificando características regionais, urbanas e rurais da fala e respeitando as diversas
Variação linguística
variedades linguísticas como características do uso da língua por diferentes grupos regio-
nais ou diferentes culturas locais, rejeitando preconceitos linguísticos.

(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita de palavras, espe-
cialmente no caso de palavras com relações irregulares fonema-grafema.
(EF03LP01) Ler e escrever (EF04LP01) Grafar pala- (EF05LP01) Grafar palavras
palavras com correspondên- vras utilizando regras de utilizando regras de corres-
Análise linguísti- cias regulares contextuais correspondência fonema- pondência fonema-grafe-
Construção do sistema
ca/semiótica entre grafemas e fonemas -grafema regulares diretas ma regulares, contextuais e
alfabético e da ortografia
(Ortografização) – c/qu; g/gu; r/rr; s/ss; o e contextuais. morfológicas e palavras de
(e não u) e e (e não i) em uso frequente com corres-
sílaba átona em final de pondências irregulares.
palavra – e com marcas de
nasalidade (til, m, n).

24

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PRÁTICAS OBJETOS HABILIDADES
DE LINGUAGEM DE CONHECIMENTO 3o ANO 4o ANO 5o ANO

TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO


(EF03LP02) Ler e escrever (EF04LP02) Ler e
corretamente palavras escrever, corretamente,
com sílabas CV, V, CVC, palavras com sílabas VV e
CCV, VC, VV, CVV, identifi- CVV em casos nos quais a
Construção do siste- cando que existem vogais combinação VV (ditongo)
ma alfabético e da em todas as sílabas. é reduzida na língua oral
ortografia (ai, ei, ou)

(EF03LP03) Ler e escrever


corretamente palavras
com os dígrafos lh, nh, ch.

(EF35LP13) Memorizar a grafia de palavras de uso frequente nas quais as relações


fonema-grafema são irregulares e com h inicial que não representa fonema.

(EF04LP03) Localizar pa- (EF05LP02) Identificar o


lavras no dicionário para caráter polissêmico das
esclarecer significados, palavras (uma mesma
reconhecendo o significa- palavra com diferentes
Conhecimento do do mais plausível para o significados, de acordo
alfabeto do portu- contexto que deu origem com o contexto de uso),
guês do Brasil/Ordem à consulta. comparando o significado
alfabética/Polissemia de determinados ter-
mos utilizados nas áreas
científicas com esses
mesmos termos utilizados
na linguagem usual.
Análise linguística/ (EF03LP04) Usar acento (EF04LP04) Usar acento (EF05LP03) Acentuar
semiótica gráfico (agudo ou circun- gráfico (agudo ou cir- corretamente palavras
(Ortografização) Conhecimento das flexo) em monossílabos cunflexo) em paroxítonas oxítonas, paroxítonas e
diversas grafias do tônicos terminados em a, terminadas em -i(s), -l, -r, proparoxítonas.
alfabeto/Acentuação e, o e em palavras oxíto- -ão(s).
nas terminadas em a, e, o,
seguidas ou não de s.

(EF03LP05) Identificar
Segmentação de o número de sílabas de
palavras/Classificação palavras, classificando-
de palavras por número -as em monossílabas,
de sílabas dissílabas, trissílabas e
polissílabas.

(EF03LP06) Identificar a
sílaba tônica em pala-
Construção do sistema
vras, classificando-as em
alfabético
oxítonas, paroxítonas e
proparoxítonas.
(EF03LP07) Identificar a (EF04LP05) Identificar a (EF05LP04) Diferenciar,
função na leitura e usar função na leitura e usar, na leitura de textos, vírgu-
na escrita ponto-final, adequadamente, na escrita la, ponto e vírgula, dois-
ponto de interrogação, ponto-final, de interroga- -pontos e reconhecer, na
ponto de exclamação e, ção, de exclamação, dois- leitura de textos, o efeito
Pontuação
em diálogos (discurso -pontos e travessão em de sentido que decorre do
direto), dois-pontos e diálogos (discurso direto), uso de reticências, aspas,
travessão. vírgula em enumerações e parênteses.
em separação de vocativo
e de aposto.

25

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PRÁTICAS OBJETOS HABILIDADES
DE LINGUAGEM DE CONHECIMENTO 3o ANO 4o ANO 5o ANO

TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO


(EF05LP05) Identificar
a expressão de presente,
passado e futuro em
tempos verbais do modo
indicativo.
Morfologia/
Morfossintaxe (EF03LP08) Identificar (EF04LP06) Identificar em (EF05LP06) Flexionar,
e diferenciar, em textos, textos e usar na produção adequadamente, na escrita
substantivos e verbos e textual a concordância e na oralidade, os verbos
suas funções na oração: entre substantivo ou em concordância com
agente, ação, objeto da pronome pessoal e verbo pronomes pessoais/nomes
ação. (concordância verbal). sujeitos da oração.
(EF03LP09) Identificar, (EF04LP07) Identificar em
em textos, adjetivos e textos e usar na produção
sua função de atribuição textual a concordância
Morfossintaxe
de propriedades aos entre artigo, substantivo e
substantivos. adjetivo (concordância no
grupo nominal).
Análise linguística/
semiótica (EF35LP14) Identificar em textos e usar na produção textual pronomes pessoais,
(Ortografização) possessivos e demonstrativos, como recurso coesivo anafórico.
(EF05LP07) Identificar,
em textos, o uso de con-
junções e a relação que
estabelecem entre partes
do texto: adição, oposição,
tempo, causa, condição,
finalidade.
Morfologia
(EF03LP10) Reconhecer (EF04LP08) Reconhecer (EF05LP08) Diferenciar
prefixos e sufixos pro- e grafar, corretamente, palavras primitivas,
dutivos na formação de palavras derivadas com os derivadas e compostas, e
palavras derivadas de sufixos -agem, -oso, -eza, derivadas por adição de
substantivos, de adjetivos -izar/-isar (regulares prefixo e de sufixo.
e de verbos, utilizando- morfológicas).
-os para compreender
palavras e para formar
novas palavras.

CAMPO DA VIDA COTIDIANA – Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura, próprias de atividades vivenciadas cotidianamente
por crianças, adolescentes, jovens e adultos, no espaço doméstico e familiar, escolar, cultural e profissional. Alguns gêneros textuais deste campo:
agendas, listas, bilhetes, recados, avisos, convites, cartas, cardápios, diários, receitas, regras de jogos e brincadeiras.
(EF03LP11) Ler e com- (EF04LP09) Ler e com- (EF05LP09) Ler e com-
preender, com autonomia, preender, com autonomia, preender, com autonomia,
textos injuntivos instrucio- boletos, faturas e carnês, textos instrucionais de
nais (receitas, instruções dentre outros gêneros do regras de jogo, dentre ou-
de montagem, etc.), com campo da vida cotidiana, tros gêneros do campo da
a estrutura própria desses de acordo com as conven- vida cotidiana, de acordo
Leitura/escuta textos (verbos imperati- ções do gênero (campos, com as convenções do
Compreensão
(compartilhada vos, indicação de passos a itens elencados, medidas gênero e considerando a
em leitura
e autônoma) ser seguidos) e mesclan- de consumo, código de situação comunicativa e a
do palavras, imagens e barras) e considerando a finalidade do texto.
recursos gráfico-visuais, situação comunicativa e a
considerando a situação finalidade do texto.
comunicativa e o tema/
assunto do texto.

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PRÁTICAS OBJETOS HABILIDADES
DE LINGUAGEM DE CONHECIMENTO 3o ANO 4o ANO 5o ANO
CAMPO DA VIDA COTIDIANA
(EF03LP12) Ler e com- (EF04LP10) Ler e com- (EF05LP10) Ler e com-
preender, com autonomia, preender, com autonomia, preender, com autonomia,
cartas pessoais e diários, cartas pessoais de re- anedotas, piadas e cartuns,
com expressão de senti- clamação, dentre outros dentre outros gêneros
mentos e opiniões, dentre gêneros do campo da vida do campo da vida coti-
outros gêneros do campo cotidiana, de acordo com diana, de acordo com as
Leitura/escuta da vida cotidiana, de acor- as convenções do gênero convenções do gênero e
Compreensão em
(compartilhada e do com as convenções do carta e considerando a considerando a situação
leitura
autônoma) gênero carta e consideran- situação comunicativa e o comunicativa e a finalidade
do a situação comunicativa tema/assunto/finalidade do do texto.
e o tema/assunto do texto. texto.

(EF03LP13) Planejar e (EF04LP11) Planejar e (EF05LP11) Registrar, com


produzir cartas pessoais produzir, com autonomia, autonomia, anedotas,
e diários, com expressão cartas pessoais de re- piadas e cartuns, dentre
de sentimentos e opiniões, clamação, dentre outros outros gêneros do cam-
dentre outros gêneros do gêneros do campo da po da vida cotidiana, de
campo da vida cotidiana, vida cotidiana, de acordo acordo com as convenções
de acordo com as conven- com as convenções do do gênero e considerando a
Produção de textos ções dos gêneros carta e gênero carta e com a situação comunicativa e a
(escrita comparti- Escrita colaborativa diário e considerando a estrutura própria desses finalidade do texto.
lhada e autônoma) situação comunicativa e o textos (problema, opinião,
tema/assunto do texto. argumentos), considerando
a situação comunicativa e
o tema/assunto/finalidade
do texto.

(EF03LP14) Planejar e (EF05LP12) Planejar e


produzir textos injunti- produzir, com autonomia,
vos instrucionais, com a textos instrucionais de re-
estrutura própria desses gras de jogo, dentre outros
textos (verbos imperativos, gêneros do campo da vida
indicação de passos a cotidiana, de acordo com
Escrita (comparti- ser seguidos) e mesclan- as convenções do gênero
Escrita colaborativa do palavras, imagens e e considerando a situação
lhada e autônoma)
recursos gráfico-visuais, comunicativa e a finalidade
considerando a situação do texto.
comunicativa e o tema/
assunto do texto.

(EF03LP15) Assistir, em ví- (EF04LP12) Assistir, em (EF05LP13) Assistir, em


deo digital, a programa de vídeo digital, a programa vídeo digital, a postagem
culinária infantil e, a partir infantil com instruções de de vlog infantil de críticas
dele, planejar e produzir montagem, de jogos e brin- de brinquedos e livros de
receitas em áudio ou vídeo. cadeiras e, a partir dele, literatura infantil e, a partir
Oralidade Produção de texto oral planejar e produzir tuto- dele, planejar e produzir
riais em áudio ou vídeo. resenhas digitais em áudio
ou vídeo.

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PRÁTICAS OBJETOS HABILIDADES
DE LINGUAGEM DE CONHECIMENTO 3o ANO 4o ANO 5o ANO
CAMPO DA VIDA COTIDIANA
(EF03LP16) Identificar e (EF04LP13) Identificar e (EF05LP14) Identificar e
reproduzir, em textos injun- reproduzir, em textos injun- reproduzir, em textos de
tivos instrucionais (receitas, tivos instrucionais (instru- resenha crítica de brinque-
instruções de montagem, ções de jogos digitais ou dos ou livros de literatura
digitais ou impressos), a impressos), a formatação infantil, a formatação
formatação própria desses própria desses textos (ver- própria desses textos
textos (verbos imperativos, bos imperativos, indicação (apresentação e avaliação
indicação de passos a ser de passos a ser seguidos) e do produto).
seguidos) e a diagramação formato específico dos tex-
específica dos textos desses tos orais ou escritos desses
gêneros (lista de ingredien- gêneros (lista/apresentação
tes ou materiais e instru- de materiais e instruções/
Análise ções de execução – “modo passos de jogo).
linguística/ Forma de composição de fazer”).
semiótica do texto
(Ortografização)
(EF03LP17) Identificar e
reproduzir, em gêneros
epistolares e diários, a
formatação própria desses
textos (relatos de aconte-
cimentos, expressão de vi-
vências, emoções, opiniões
ou críticas) e a diagrama-
ção específica dos textos
desses gêneros (data,
saudação, corpo do texto,
despedida, assinatura).
CAMPO DA VIDA PÚBLICA – Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura e escrita, especialmente de textos das esferas
jornalística, publicitária, política, jurídica e reivindicatória, contemplando temas que impactam a cidadania e o exercício de direitos. Alguns
gêneros textuais deste campo: notas; álbuns noticiosos; notícias; reportagens; cartas do leitor (revista infantil); comentários em sites para
criança; textos de campanhas de conscientização; Estatuto da Criança e do Adolescente; abaixo-assinados; cartas de reclamação, regras e
regulamentos.
(EF03LP18) Ler e com- (EF04LP14) Identificar, em (EF05LP15) Ler/assistir e
preender, com autonomia, notícias, fatos, participan- compreender, com autono-
cartas dirigidas a veículos tes, local e momento/tem- mia, notícias, reportagens,
da mídia impressa ou po da ocorrência do fato vídeos em vlogs argu-
digital (cartas de leitor e noticiado. mentativos, dentre outros
de reclamação a jornais, gêneros do campo político-
revistas) e notícias, dentre -cidadão, de acordo com
outros gêneros do campo as convenções dos gêneros
jornalístico, de acordo com e considerando a situação
as convenções do gênero comunicativa e o tema/
Leitura/escuta carta e considerando a assunto do texto.
Compreensão em
(compartilhada e situação comunicativa e o
leitura
autônoma) tema/assunto do texto.
(EF03LP19) Identificar e (EF04LP15) Distinguir fatos (EF05LP16) Comparar
discutir o propósito do uso de opiniões/sugestões em informações sobre um
de recursos de persuasão textos (informativos, jorna- mesmo fato veiculadas em
(cores, imagens, escolha de lísticos, publicitários etc.). diferentes mídias e concluir
palavras, jogo de palavras, sobre qual é mais confiável
tamanho de letras) em e por quê.
textos publicitários e de
propaganda, como elemen-
tos de convencimento.

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PRÁTICAS OBJETOS HABILIDADES
DE LINGUAGEM DE CONHECIMENTO 3o ANO 4o ANO 5o ANO
CAMPO DA VIDA PÚBLICA
(EF03LP20) Produzir (EF04LP16) Produzir notí- (EF05LP17) Produzir roteiro
cartas dirigidas a veícu- cias sobre fatos ocorridos para edição de uma repor-
los da mídia impressa ou no universo escolar, digi- tagem digital sobre temas
digital (cartas do leitor ou tais ou impressas, para o de interesse da turma, a
de reclamação a jornais jornal da escola, notician- partir de buscas de infor-
ou revistas), dentre outros do os fatos e seus atores e mações, imagens, áudios
gêneros do campo político- comentando decorrências, e vídeos na internet, de
-cidadão, com opiniões de acordo com as conven- acordo com as convenções
e críticas, de acordo com ções do gênero notícia e do gênero e considerando a
as convenções do gênero considerando a situação situação comunicativa e o
carta e considerando a comunicativa e o tema/ tema/assunto do texto.
situação comunicativa e o assunto do texto.
tema/assunto do texto.

Produção de textos (EF03LP21) Produzir


(escrita comparti- Escrita colaborativa anúncios publicitários,
lhada e autônoma) textos de campanhas de
conscientização destina-
dos ao público infantil,
observando os recursos de
persuasão utilizados nos
textos publicitários e de
propaganda (cores, ima-
gens, slogan, escolha de
palavras, jogo de palavras,
tamanho e tipo de letras,
diagramação).

(EF35LP15) Opinar e defender ponto de vista sobre tema polêmico relacionado a situa-
ções vivenciadas na escola e/ou na comunidade, utilizando registro formal e estrutura
adequada à argumentação, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do
texto.

(EF03LP22) Planejar e (EF04LP17) Produzir (EF05LP18) Roteirizar, pro-


produzir, em colaboração jornais radiofônicos ou duzir e editar vídeo para
com os colegas, telejornal televisivos e entrevistas vlogs argumentativos sobre
para público infantil com veiculadas em rádio, TV e produtos de mídia para
algumas notícias e textos na internet, orientando-se público infantil (filmes,
de campanhas que possam por roteiro ou texto e de- desenhos animados, HQs,
Planejamento e ser repassados oralmente monstrando conhecimento games etc.), com base em
produção de texto ou em meio digital, em áu- dos gêneros jornal falado/ conhecimentos sobre os
dio ou vídeo, considerando televisivo e entrevista. mesmos, de acordo com
a situação comunicativa, as convenções do gênero
a organização específica e considerando a situação
Oralidade da fala nesses gêneros e o comunicativa e o tema/as-
tema/assunto/ finalidade sunto/finalidade do texto.
dos textos.

(EF05LP19) Argumentar
oralmente sobre acon-
tecimentos de interesse
social, com base em
Produção de texto conhecimentos sobre fatos
divulgados em TV, rádio,
mídia impressa e digital,
respeitando pontos de vista
diferentes.

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PRÁTICAS OBJETOS HABILIDADES
DE LINGUAGEM DE CONHECIMENTO 3o ANO 4o ANO 5o ANO
(EF35LP16) Identificar e reproduzir, em notícias, manchetes, lides e corpo de notícias
simples para público infantil e cartas de reclamação (revista infantil), digitais ou im-
pressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive
em suas versões orais.
(EF03LP23) Analisar o uso (EF05LP20) Analisar
de adjetivos em cartas diri- a validade e força de
gidas a veículos da mídia argumentos em argumen-
impressa ou digital (cartas tações sobre produtos de
do leitor ou de reclama- mídia para público infantil
Análise linguís-
Forma de composição ção a jornais ou revistas), (filmes, desenhos anima-
tica/semiótica
dos textos digitais ou impressas. dos, HQs, games etc.), com
(Ortografização)
base em conhecimentos
sobre os mesmos.
(EF04LP18) Analisar o (EF05LP21) Analisar o
padrão entonacional e a padrão entonacional, a
expressão facial e corpo- expressão facial e corporal
ral de âncoras de jornais e as escolhas de variedade
radiofônicos ou televisi- e registro linguísticos de
vos e de entrevistadores/ vloggers de vlogs opinativos
entrevistados. ou argumentativos.
CAMPO DAS PRÁTICAS DE ESTUDO E PESQUISA – Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura/escrita que possi-
bilitem conhecer os textos expositivos e argumentativos, a linguagem e as práticas relacionadas ao estudo, à pesquisa e à divulgação
científica, favorecendo a aprendizagem dentro e fora da escola. Alguns gêneros deste campo em mídia impressa ou digital: enuncia-
dos de tarefas escolares; relatos de experimentos; quadros; gráficos; tabelas; infográficos; diagramas; entrevistas; notas de divulga-
ção científica; verbetes de enciclopédia.
(EF03LP24) Ler/ouvir e (EF04LP19) Ler e compreen- (EF05LP22) Ler e com-
compreender, com autono- der textos expositivos de preender verbetes de
mia, relatos de observações divulgação científica para dicionário, identificando a
Compreensão em e de pesquisas em fontes de crianças, considerando a estrutura, as informações
leitura informações, considerando situação comunicativa e o gramaticais (significado de
a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. abreviaturas) e as informa-
tema/assunto do texto. ções semânticas.
Leitura/Escuta
(compartilhada (EF04LP20) Reconhecer a (EF05LP23) Comparar infor-
e autônoma) função de gráficos, diagra- mações apresentadas em
Imagens analíticas
mas e tabelas em textos, gráficos ou tabelas.
em textos
como forma de apresenta-
ção de dados e informações.
(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de interesse
Pesquisa sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios impressos ou
digitais.
(EF03LP25) Planejar (EF04LP21) Planejar e (EF05LP24) Planejar e
e produzir textos para produzir textos sobre temas produzir texto sobre tema
apresentar resultados de de interesse, com base em de interesse, organizando
observações e de pesquisas resultados de observações resultados de pesquisa
em fontes de informações, e pesquisas em fontes de em fontes de informação
Produção de
incluindo, quando perti- informações impressas impressas ou digitais, in-
textos (escrita
Produção de textos nente, imagens, diagramas ou eletrônicas, incluindo, cluindo imagens e gráficos
compartilhada
e gráficos ou tabelas quando pertinente, ima- ou tabelas, considerando a
e autônoma)
simples, considerando a gens e gráficos ou tabelas situação comunicativa e o
situação comunicativa e o simples, considerando a tema/assunto do texto.
tema/ assunto do texto. situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.

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PRÁTICAS OBJETOS HABILIDADES
DE LINGUAGEM DE CONHECIMENTO 3o ANO 4o ANO 5o ANO
CAMPO DAS PRÁTICAS DE ESTUDO E PESQUISA
(EF04LP22) Planejar (EF05LP25) Planejar
e produzir, com certa e produzir, com certa
autonomia, verbetes de en- autonomia, verbetes de
Produção de textos
ciclopédia infantil, digitais dicionário, digitais ou
(escrita compartilha- Escrita autônoma
ou impressos, consideran- impressos, considerando
da e autônoma)
do a situação comunicativa a situação comunicativa e
e o tema/assunto/finalida- o tema/assunto/finalidade
de do texto. do texto.
(EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizadas por colegas,
Escuta de textos orais formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que
necessário.
Compreensão de (EF35LP19) Recuperar as ideias principais em situações formais de escuta de exposi-
Oralidade textos orais ções, apresentações e palestras.
(EF35LP20) Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com apoio de
Planejamento de
recursos multissemióticos (imagens, diagrama, tabelas etc.), orientando-se por roteiro
texto oral
escrito, planejando o tempo de fala e adequando a linguagem à situação comunicativa.
Exposição oral

(EF03LP26) Identificar e (EF05LP26) Utilizar, ao


reproduzir, em relatórios produzir o texto, conhe-
de observação e pesquisa, cimentos linguísticos
a formatação e diagra- e gramaticais: regras
Forma de composição
mação específica desses sintáticas de concordância
dos textos
gêneros (passos ou listas nominal e verbal, conven-
Adequação do texto às
de itens, tabelas, ilustra- ções de escrita de citações,
normas de escrita
ções, gráficos, resumo dos pontuação (ponto-final,
resultados), inclusive em dois-pontos, vírgulas em
suas versões orais. enumerações) e regras
ortográficas.
(EF04LP23) Identificar e (EF05LP27) Utilizar, ao
reproduzir, em verbetes produzir o texto, recursos
de enciclopédia infantil, de coesão pronominal
Análise linguís- digitais ou impressos, a (pronomes anafóricos) e
tica/semiótica formatação e diagramação articuladores de rela-
Forma de composição
(Ortografização) específica desse gênero ções de sentido (tempo,
dos textos
(título do verbete, defini- causa, oposição, con-
Coesão e articuladores
ção, detalhamento, curio- clusão, comparação),
sidades), considerando a com nível adequado de
situação comunicativa e o informatividade.
tema/ assunto/finalidade
do texto.
(EF04LP24) Identificar e
reproduzir, em seu formato,
Forma de composição tabelas, diagramas e grá-
dos textos ficos em relatórios de ob-
Adequação do texto às servação e pesquisa, como
normas de escrita forma de apresentação de
dados e informações.

CAMPO ARTÍSTICO-LITERÁRIO – Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura, fruição e produção de textos literários e ar-
tísticos, representativos da diversidade cultural e linguística, que favoreçam experiências estéticas. Alguns gêneros deste campo: lendas, mitos,
fábulas, contos, crônicas, canção, poemas, poemas visuais, cordéis, quadrinhos, tirinhas, charge/cartum, dentre outros.

Leitura/escuta (EF35LP21) Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de diferentes


Formação do leitor
(compartilhada e gêneros e extensões, inclusive aqueles sem ilustrações, estabelecendo preferências por
literário
autônoma) gêneros, temas, autores.

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PRÁTICAS OBJETOS HABILIDADES
DE LINGUAGEM DE CONHECIMENTO 3o ANO 4o ANO 5o ANO

CAMPO ARTÍSTICO-LITERÁRIO
Formação do lei- (EF35LP22) Perceber diálogos em textos narrativos, observando o efeito de sentido
tor literário/Leitura de verbos de enunciação e, se for o caso, o uso de variedades linguísticas no
multissemiótica discurso direto.

(EF35LP23) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas,


Leitura/escuta (comparti- Apreciação estética/ aliterações e diferentes modos de divisão dos versos, estrofes e refrãos e seu efeito
lhada e autônoma) Estilo de sentido.

(EF35LP24) Identificar funções do texto dramático (escrito para ser encenado) e


Textos dramáticos sua organização por meio de diálogos entre personagens e marcadores das falas
das personagens e de cena.

(EF35LP25) Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia, utilizando detalhes


descritivos, sequências de eventos e imagens apropriadas para sustentar o sentido
do texto, e marcadores de tempo, espaço e de fala de personagens.
Escrita autônoma e
compartilhada (EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que
Produção de textos
apresentem cenários e personagens, observando os elementos da estrutura nar-
(escrita compartilhada e
rativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso
autônoma)
indireto e discurso direto.
(EF35LP27) Ler e compreender, com certa autonomia, textos em versos, explorando
Escrita autônoma rimas, sons e jogos de palavras, imagens poéticas (sentidos figurados) e recursos
visuais e sonoros.
(EF35LP28) Declamar poemas, com entonação, postura e interpretação adequadas.
Declamação

(EF03LP27) Recitar (EF04LP25) Representar


cordel e cantar repentes cenas de textos dramá-
Oralidade e emboladas, observando ticos, reproduzindo as
as rimas e obedecendo falas das personagens, de
Performances orais
ao ritmo e à melodia. acordo com as rubricas
de interpretação e mo-
vimento indicadas pelo
autor.
(EF35LP29) Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito gera-
Formas de composição dor, resolução e o ponto de vista com base no qual histórias são narradas, diferen-
de narrativas ciando narrativas em primeira e terceira pessoas.

(EF35LP30) Diferenciar discurso indireto e discurso direto, determinando o efeito


Discurso direto e de sentido de verbos de enunciação e explicando o uso de variedades linguísticas
indireto no discurso direto, quando for o caso.

Forma de composição (EF35LP31) Identificar, em textos versificados, efeitos de sentido decorrentes do


de textos poéticos uso de recursos rítmicos e sonoros e de metáforas.
Análise linguística/semió-
tica (Ortografização) (EF04LP26) Observar, (EF05LP28) Observar, em
em poemas concretos, o ciberpoemas e minicon-
Forma de composição
formato, a distribuição e tos infantis em mídia
de textos poéticos
a diagramação das letras digital, os recursos mul-
visuais
do texto na página. tissemióticos presentes
nesses textos digitais.
(EF04LP27) Identificar,
Forma de composição em textos dramáticos,
de textos dramáticos marcadores das falas das
personagens e de cena.

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O que vamos estudar:
O que vamos estudar:
• Alfabeto
•• Palavras
Leitura docom f e Classificados
texto: v
•poéticos
Ordem alfabética
•• Palavras com t e d
Substantivo
•• Letras maiúsculas
Em cima, e minúsculas
acima, embaixo e abaixo
•• Palavras
Leitura docom p eHistória
texto: b em
•quadrinhos
Sílaba
•• Palavras eei
com concreto
Substantivos e abstrato
•• Encontro vocálico
Seção, sessão e cessão
•• Palavras
Leitura docom o eSinopse
texto: u
•• Estudo
Palavrasdoprimitivas
dicionárioe derivadas
•• Dinâmica para trabalhar
Houve e ouve
o• Leitura
socioemocional
do texto: Receita para ser feliz
• Pontuação
• Há e a

Dicas para professores

1. Torne esse momento da sua carreira em uma cada um lhe mostrará a melhor forma de trabalhar com
experiência rica. eles e de adaptar o plano de ensino.
2. Conheça os seus alunos. Lecionar não é somente 3. Não pare de estudar.
entrar na sala de aula e passar o conteúdo de um livro. 4. Você não é o detentor do conhecimento.
Pelo contrário, é um momento de conexão entre você e 5. Explore novas metodologias.
os seus alunos. Conhecê-los e saber das dificuldades de 6. Descanse.

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Conteúdos da unidade e a BNCC
Unidade 1
Práticas de Objetos de
Conteúdo Habilidades
linguagem conhecimento
Leitura de • Leitura/escuta • Estratégia de leitura (EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo
imagem (compartilhada • Oralidade pública/ uso de recursos expressivos gráfico-visuais em textos
e autônoma) Intercâmbio conversa- multissemióticos.
• Oralidade cional em sala de aula (EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral
com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo
interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa
articulação e ritmo adequado.

Leitura • Leitura/escuta • Apreciação estética/ (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstran-
do texto: (compartilhada Estilo do compreensão global.
Classificados e autônoma) • Estratégia de leitura (EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.
poéticos • Produção de • Compreensão (EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões
textos (escrita • Escrita autônoma desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou
compartilhada do texto.
e autônoma) (EF35LP23) Apreciar poemas e outros textos versificados,
observando rimas, aliterações e diferentes modos de divisão
dos versos, estrofes e refrãos e seu efeito de sentido.
(EF35LP27) Ler e compreender, com certa autonomia, tex-
tos em versos, explorando rimas, sons e jogos de palavras,
imagens poéticas (sentidos figurados) e recursos visuais e
sonoros.

Gramática: • Análise linguís- • Morfologia (EF05LP08) Diferenciar palavras primitivas, derivadas e


Substantivo tica/semiótica • Forma de composição compostas, e derivadas por adição de prefixo e de sufixo.
(Ortografização) dos textos (EF05LP26) Utilizar, ao produzir o texto, conhecimentos
Adequação do texto às linguísticos e gramaticais: regras sintáticas de concordân-
normas de escrita cia nominal e verbal, convenções de escrita de citações,
pontuação (ponto-final, dois-pontos, vírgulas em enumera-
ções) e regras ortográficas.

Ortografia: • Produção de • Construção do siste- (EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos


Em cima, textos (escrita ma alfabético/Conven- linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras bá-
acima, compartilhada ções da escrita sicas de concordância nominal e verbal, pontuação (ponto-
embaixo e e autônoma) -final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas
abaixo em enumerações) e pontuação do discurso direto, quando
for o caso.

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Práticas de Objetos de
Conteúdo Habilidades
linguagem conhecimento
Leitura • Leitura/escuta • Leitura de imagens (EF15LP14) Construir o sentido de his­tórias em quadrinhos
do texto: (compartilhada em narra­tivas visuais e tirinhas, relacio­nando imagens e palavras e interpretando
História em e autônoma) • Estratégia de leitura recursos gráficos (tipos de balões, de letras, onomatopeias).
quadrinhos (EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões
desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou
do texto.
(EF15LP03) Localizar informações explíci­tas em textos.

Gramática: • Análise • Forma de composição (EF05LP26) Utilizar, ao produzir o texto, conhecimentos


Substantivos linguística/se- dos textos linguísticos e gramaticais: regras sintáticas de concordân-
concreto e miótica (Orto- Adequação do texto às cia nominal e verbal, convenções de escrita de citações,
abstrato grafização) normas de escrita pontuação (ponto-final, dois-pontos, vírgulas em enumera-
ções) e regras ortográficas.

Ortografia: • Análise linguís- • Construção do sis- (EF05LP01) Grafar palavras utilizando regras de correspon-
Seção, ses- tica/semiótica tema alfabético e da dência fonema-grafema regulares, contextuais e morfo-
são e cessão (Ortografização) ortografia lógicas e palavras de uso frequente com correspondências
irregulares.

Leitura • Análise linguís- • Forma de composição (EF05LP20) Analisar a validade e força de argumentos
do texto: tica/semiótica dos textos em argumentações sobre produtos de mídia para público
Sinopse (Ortografização) • Estratégia de leitura infantil (filmes, desenhos animados, HQs, games etc.), com
• Leitura/escuta base em conhecimentos sobre os mesmos.
(compartilhada (EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto
e autônoma) que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da
forma e da função social do texto), apoiando-se em seus
conhecimentos prévios sobre as condições de produção
e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo
temático, bem como sobre saliências textuais, recursos
gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio
etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas
antes e durante a leitura de textos, checando a adequação
das hipóteses realizadas.
(EF15LP03) Localizar informações explíci­tas em textos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões
desconhecidas em textos, com base no contexto da frase
ou do texto.

35

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Práticas de Objetos de
Conteúdo Habilidades
linguagem conhecimento
Gramática: • Análise linguís- • Morfologia (EF05LP08) Diferenciar palavras primitivas, derivadas e com-
Palavras tica/semiótica postas, e derivadas por adição de prefixo e de sufixo.
primitivas e (Ortografização)
derivadas

Ortografia: • Análise linguís- • Construção do (EF35LP13) Memorizar a grafia de palavras de uso frequente
Houve e tica/semiótica sistema alfabético nas quais as relações fonema-grafema são irregulares e com h
ouve (Ortografização) e da ortografia inicial que não representa fonema.
• Produção de • Construção do (EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos lin-
textos (escrita sistema alfabético guísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de
compartilhada /Convenções da concordância nominal e verbal, pontuação (ponto-final, ponto
e autônoma) escrita de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em enumera-
ções) e pontuação do discurso direto, quando for o caso.

Leitura • Leitura/escuta • Compreensão em (EF05LP09) Ler e compreender, com au­tonomia, textos ins-
do texto: (compartilhada leitura trucionais de regras de jogo, dentre outros gêneros do campo
Receita para e autônoma) • Compreensão da vida cotidiana, de acordo com as conven­ções do gênero e
ser feliz • Estratégia de considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.
leitura (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando
compreensão global.
(EF15LP03) Localizar informações explíci­tas em textos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desco-
nhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do texto.

Gramática: • Análise • Construção do (EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos lin-


Pontuação linguística/se- sistema alfabéti- guísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de
miótica (Orto- co/Convenções da concordância nominal e verbal, pontuação (ponto-final, ponto de
grafização) escrita exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em enumera­ções) e
• Produção de • Pontuação pontuação do discurso direto, quando for o caso.
textos (escrita (EF05LP04) Diferenciar, na leitura de tex­tos, vírgula, ponto e
compartilhada vírgula, dois-pontos e reconhecer, na leitura de textos, o efeito de
e autônoma) sentido que decorre do uso de reticências, aspas, parênteses.

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Práticas de Objetos de
Conteúdo Habilidades
linguagem conhecimento
Ortografia: • Análise linguís- • Construção do sis- (EF35LP13) Memorizar a grafia de palavras de uso fre-
Há e a tica/semiótica tema alfabético e da quente nas quais as relações fonema-grafema são irregu-
(Ortografização) ortografia lares e com h inicial que não representa fonema.
• Produção de • Construção do siste- (EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos
textos (escrita ma alfabético/Conven- linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras
compartilhada ções da escrita básicas de concordância nominal e verbal, pontuação
e autônoma) (ponto-final, ponto de exclamação, ponto de interrogação,
vírgulas em enumerações) e pontuação do discurso direto,
quando for o caso.

Estudo do • Análise linguís- • Construção do sis- (EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida
dicionário tica/semiótica tema alfabético e da sobre a escrita de palavras, especialmente no caso de
(Ortografização) ortografia palavras com relações irregulares fonema-grafema.
• Leitura/escuta • Compreensão em (EF05LP22) Ler e compreender verbetes de dicionário,
(compartilhada leitura identificando a estrutura, as informações gramaticais
e autônoma) (significado de abreviaturas) e as informações semânticas.

Trabalhando Nota: A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) define o


as emoções conjunto de competências gerais, que serve como um guia
para o aprendizado das crianças e que deve ser desenvol-
— — vido de forma integrada ao currículo.

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1ªa Semana – Grade semanal
1
aa

1o dia 5o dia
SemanaPortuguesa:
Língua de adaptação. Livre para atividades complementares da sua turma.
Orientação didática:
2
• o dia

Semana depara
Reservado adaptação.
atividades de Matemática e Ciências.

3o dia
2
SemanaPortuguesa:
Língua de adaptação.
Orientação didática:
4
• o dia

Semana depara
Reservado adaptação.
atividades de Matemática, História e
Geografia.
5o dia
3o dia
Livre para atividades complementares da sua
Língua Portuguesa:
turma.
Orientação didática:

Reservado para atividades de Matemática, Ciências


e Geografia.

4o dia
Língua Portuguesa:
Orientação didática:

Reservado para atividades de Matemática, História e


Cidadania Moral e Ética.

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Atividade lúdica
Meu nome rima muito
Número de jogadores: De 4 a 8.

Idade: De 10 a 14 anos.

Materiais: Lápis e papel.

Descrição:
Todos os participantes, munidos de papel e lápis, sentam-se conforme o diretor do jogo indicar, de acordo com
o espaço disponível.

Após o sinal de início, os jogadores devem inventar uma rima singela (dístico ou terceto) e escrevê-la na sua
folha de papel. A rima deve incluir o nome do autor; por exemplo: “Eu sou João / e dirijo um caminhão”, “Irene
vai comprar / pão para merendar”, “Meu nome é Mário, / posso dizê-lo ao contrário?”.

Após o tempo acertado para cada rodada, todos devem ler suas rimas na ordem estipulada.

Regras e sanções:
A quantidade de rodadas é estipulada previamente. Não é permitido usar palavras inventadas; elas devem ter
um significado compreendido por todos e que apareça em algum dicionário.

Variantes:
1. Em lugar do nome de quem inventa a rima, pode-se optar por incluir outros tipos de palavra, como nomes
de animais, carros, instrumentos musicais, etc., ou determinadas palavras que devam ser obrigatoriamente
incluídas nas rimas.
2. Centrar a rima em um colega de jogo previamente estabelecido (o da direita, o da esquerda ou outro esco-
lhido à vontade), sendo obrigatório que seu nome e/ou sobrenome apareça na rima.
3. Cada jogador deve passar a rima que compôs na rodada anterior para o colega à sua direita para que este
escreva uma nova rima que tenha alguma ou algumas das palavras (nomes) escritas pelo colega. Nesse último
caso, é preciso especificar qual a palavra que deve aparecer (a primeira ou a última da rima, um determinado
nome, etc.).

O nome dela é Ana Meu nome é Pedro José.


e o meu é Mariana. O seu pé cheira chulé?

JURADO, Juan José. 101 jogos de lápis e papel: para aprender e curtir. Petrópolis: Vozes, 2016.

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Atividade
Semana de lúdica
adaptação
Corrente
As casinhasde
denomes
Letícia
Essa Letícia é uma
dinâmica professora
pode de conteúdos.
ser realizada no primeiroSabedia
quedeprepa-
aula, quando as
ra seus alunos
crianças aindapara
estãodesafios que demandarão
se apresentando umas às saber assi-
outras (ao menos as
milado, tem consciência de que ensinar competências
que acabaram de chegar). Assim, elas podem memorizar o nome de será
mais
todosimportante
os colegasparae já ainiciar
vida do aluno do que lhedefornecer
o relacionamento maneira amigável.
apenas informações, mas sabe também que a educação
com a qual sonha não é necessariamente aquela para a
Materiais
qual a contrataram na escola. Assim, sonha com compe-
• Papel-cartão.
tências,
• Canetasmas se preocupa
de ponta grossa.com conteúdos.
A matéria que ensina, por isso mesmo, é explicada com
clareza,
Como fazer e suas ideias não chegam a seus alunos sem se
1. Escreva no em
estruturarem ordem
cartaz “Eu competente
sou...”. e sem se envolverem
2. Escreva
de lógica, clareza e lucidez.
no cartaz “Eu souSabeamigo que o que compreende
de...”.
talvez não seja o que compreendem aqueles que a ouvem,
por
Como essa razão sua fala busca chegar a eles cheia de exem-
funciona
plos,
As crianças sentam noassociada
contextualizada, às novelas,
chão em círculo. Umaaos esportes,
recebe os dois carta-
aos
zes. lazeres.
SegurandoLetícia percebemostra
o primeiro, que, sem significação,
para nãoo seu nome e,
a classe e diz
existe aprendizagem.
segurando o segundo,Por dizisso,
“Souprocura
amigo de promovê-la fazendo criança
todos”. A segunda
os alunosdiz
também debaterem
seu nomecom comoso colegas
primeiroacartaz
reinvenção de suas
e o nome de seu colega
falas, a experimentação prática dos fatos que aprendem.
anterior com o segundo cartaz. Segue a brincadeira com cada um
Sente-se
dizendo oplenamente
próprio nome satisfeita
e o nome com a primeira
dos colegas que etapa
já se apresentaram.
de
A última criança deve tentar dizer o nome de todas ase,outras.
um processo de aprendizagem — a assimilação —
quando percebe que seu objetivo foi alcançado, parte para
a segunda e decisiva etapa, que é a fixação. Letícia precisa
ajudar seus alunos a guardarem com lucidez tudo o quan-
to demonstraram compreender. É chegado o instante em
que necessita ajudar a memória de longa duração de seus
pupilos a armazenar os conteúdos apreendidos. É a hora de
suas “casinhas”.
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Fundamentação

Na primeira vez que as usou, surpreendeu os alunos.


Nos últimos dez minutos de aula, parou o que fazia e,
com esmero, desenhou na lousa uma linda casinha.
Enquanto os alunos acompanhavam atentos aquilo que
parecia ser um devaneio, Letícia mostrou que os fatos
que tinham sido estudados deveriam ser guardados na
casinha e perguntou onde deveria dispor as “conse-
quências”?, em qual parede ficaria determinado evento
e em qual aposento colocaria outro? Minutos depois,
uma admirável síntese da aula estava exposta, organi-
zada na lousa na estrutura simbólica de uma casinha.
Sugeriu aos alunos que desenhassem cada um a sua
no caderno, associando-a a uma casa qualquer que
tivessem na memória. Poderia ser a casa deles mesmos,
de um amigo, o apartamento de um tio ou outra casa
qualquer. O importante era buscar uma casa e, nela,
distribuir as ideias geradoras e centrais do texto discuti-
do. Explicou que toda memória guarda muitos símbolos
e que, quando, a eles, associamos ideias, fica mais fácil
evocá-las se lembramos o símbolo guardado, presente
na estrutura cerebral.
Em outras oportunidades, em vez da casinha usou
uma árvore, uma rua, o corpo humano, um animal de
estimação. O símbolo escolhido era irrelevante, desde
que estivesse claramente presente na estrutura mnemô-
nica e, dessa forma, pronto para ser evocado quando a
necessidade surgisse. Os cadernos dos alunos de Letícia
não apresentavam pensamentos esparramados e soltos
pelas linhas, mas ideias lógicas estruturadas em um
ícone. Quando, em uma avaliação, queria ajudá-los, sua
dica era evocar a casinha ou outra imagem. Ao trazê-
-la à luz, os alunos a expunham plena de fatos, rica em
consequências, envolvida em contextualizações.
Letícia não é apenas uma professora de conteúdo.
Letícia é uma princesa na arte de estimular memórias.

ANTUNES, Celso. Diário de um educador: temas e questões atuais. Campinas:


Papirus, 2007.

41

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2a Semana – Grade semanal
a

1ºo dia
1 dia 4º dia
5o dia
Língua Portuguesa:
Portuguesa:Leitura de imagem – página 6 Língua Portuguesa:
Livre para atividadesGramática: Substantivo
complementares – página
da sua turma.9
Orientação didática:
Orientação didática: (segunda coluna)
• Converse com os alunos sobre a importância de saber Orientação didática:
quais os direitos e os deveres de cada um. Pergunte-lhes • Peça a alguns alunos para realizarem a leitura da
Reservado
se sabem o para atividades
que significa cadadepalavra
Matemática e Ciências.
apresentada na tirinha que apresenta o conteúdo do livro. Se possível,
imagem. projete a tirinha na lousa para a turma acompanhar a
2o dia leitura sem desviar a atenção do conteúdo.
Reservado para atividades de Matemática e Ciências.
Língua Portuguesa: Reservado para atividades de Matemática, História e
2º dia didática:
Orientação Cidadania Moral e Ética.

Língua Portuguesa: Leitura do texto: Classificados poé- 5º dia
Reservado
ticos para
– Estudo doatividades
vocabuláriode– Matemática,
páginas 7 e 8História
(primeirae
Geografia.
coluna) Livre para atividades complementares da sua turma.
Orientação didática:
3 o
dia aos alunos que façam a leitura silenciosa do tex-
• Solicite
to. Treine com eles a declamação do poema, favorecendo
Língua
a Portuguesa:
entonação, a postura e a interpretação adequadas.
Orientação didática:

Reservado para atividades de Matemática, História e
Geografia.
Reservado para atividades de Matemática, Ciências
3º dia
e Geografia.

4 o
LínguadiaPortuguesa: Estudo do texto – páginas 8 (se-
gunda coluna) e 9 (primeira coluna)
Língua Portuguesa:
Orientação didática:
•Orientação didática:
Apresente alguns versos criados por outras crianças

(pode ser de blogues ou de outros alunos) para que eles
possam se inspirar e escrever seus próprios textos.
Reservado para atividades de Matemática, História e
Cidadania Moral
Reservado e Ética. de Matemática, Ciências e
para atividades
Geografia.

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Atividade lúdica
Família de palavras Com a letra escolhida, conhecida por todos e escrita na
coluna correspondente, todos os jogadores têm de escre-
Número de jogadores: De 2 a 6. ver, em cada coluna, após o sinal previamente combinado
e tão rápido quanto possível, uma palavra, que comece
Idade: A partir de 8 anos. com essa letra e corresponda a um dos grupos ou cate-
gorias. Por exemplo, se a letra escolhida for a, pode-se
Materiais: 1 lápis e 1 folha de papel para cada jogador. escrever: animal - aranha, comida - abóbora, planta -
antúrio, cidade - Aracaju, bebida - Anis, país - Alemanha,
Descrição: carro - Audi, personagem históricos - Aníbal, etc.
Cada jogador deve preparar uma planilha, colocando a
folha em posição horizontal e dividindo-a em seis ou O primeiro a preencher a fileira com todos os nomes fala
sete colunas com linhas verticais. No topo de cada co- “Parem!” (ou outra palavra que denomine o jogo). Todos
luna, os participantes escrevem certas propostas ou cate- devem parar de escrever. As palavras escritas valem pon-
gorias previamente estabelecidas por todos; por exemplo, tos, e, ao terminar o jogo, ganha quem tiver mais pontos.
nome de pessoas, animais, comidas, plantas, cidades,
bebidas, países, carros (marcas ou modelos), persona- Regras e sanções:
gens históricos, etc. A primeira coluna, da esquerda, é Todos têm de escrever palavras das mesmas categorias
mais estreita e tem letras; a última, da direita, de igual e na mesma ordem. A quantidade de pontos por pala-
característica, é usada para contabilizar os pontos. vras deve ser previamente estabelecida. Por exemplo,
10 pontos para cada palavra escrita que ninguém tenha
Quando todos tiverem preparado sua planilha, um dos jo- repetido, 5 pontos por aquelas iguais às de outros joga-
gadores começa a dizer o alfabeto em voz baixa, até outro dores e 20 se apenas um tiver escrito nessa categoria.
participante dar um sinal (“Pronto”, “Chega”, “Pare”, etc.). Quem nada escreve ou escreve uma palavra errada não
O primeiro informa qual foi a letra em que parou. ganha pontos nessa categoria.

Manoel
Letra Comida Cor Nome próprio Planta Animal Pontos

E espinafre 10 0 Eugênio 10 eucalipto 10 elefante 5 35

M macarrão 10 marrom 10 Mário 10 margarida 5 macaco 10 45

Heloísa
Letra Comida Cor Nome próprio Planta Animal Pontos

E escalope 10 0 Esther 10 0 elefante 5 25

M marmelada 10 moreno 10 Marta 10 margarida 5 morsa 10 45

Ninguém deve copiar dos colegas nem dizer palavras repete-se o procedimento até sair uma letra que ainda
aos outros. não tenha sido usada no jogo.

É preciso definir bem as categorias, pois, se, por exemplo, Deve-se combinar previamente se, quando alguém disser
a categoria determinada for "nomes de países", não seria “Parem!”, os jogadores poderão ou não terminar a palavra
correto escrever o nome de uma cidade. que estiverem escrevendo.

Se a letra escolhida ao recitar o alfabeto já tiver saído, O jogo termina quando se atinge o número de letras que
foi estipulado ou é jogado com todas as letras do alfabeto.

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6

BNCC
(EF15LP04)
Identificar o efeito de
sentido produzido pelo
uso de recursos expres-
sivos gráfico-visuais em
textos multissemióticos.

(EF15LP09)
Expressar-se em
situações de intercâm-
bio oral com clareza,
preocupando- se em
ser compreendido pelo
interlocutor e usando a
palavra com tom de voz
audível, boa articulação
e ritmo adequado.

Orientação pedagógica
É essencial que se incluam atividades que se concentrem basicamente na leitura das imagens produzidas pelas
próprias crianças (desenhos, colagens, recortes, objetos tridimensionais, pinturas, etc.). Permitir que elas falem sobre
suas criações e escutem as observações dos colegas sobre seus trabalhos é um aspecto fundamental do trabalho
em artes. É assim que elas poderão reformular suas ideias, construindo novos conhecimentos a partir das observa-
ções feitas, bem como desenvolver o contato social com os outros […] Nas leituras grupais, as crianças elaboram não
somente os conteúdos comentados, mas estabelecem uma experiência de contato e diálogo com as outras crianças,
desenvolvendo o respeito, a tolerância à diversidade de interpretações ou atribuição de sentido às imagens, a admi-
ração, dando uma contribuição às produções realizadas, por intermédio de uma prática de solidariedade e inclusão
(BRASIL, 1998a, p. 105).

Revista Construir Notícias. A leitura de imagem no processo de ensino-aprendizagem da Educação Infantil. ed. 101, 2018.

44

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7

BNCC
(EF35LP23)
Apreciar poemas e
outros textos versifica-
dos, observando rimas,
aliterações e diferentes
modos de divisão dos
versos, estrofes e refrãos
e seu efeito de sentido.

(EF35LP27)
Ler e compreender, com
certa autonomia, textos
em versos, explorando
rimas, sons e jogos de
palavras, imagens poéti-
cas (sentidos figurados)
e recursos visuais e
sonoros.

Orientação didática
Leia o texto, em primeiro lugar, para que os alunos o Terminada a leitura, convém provocar um comentário
escutem. Pode-se variar esse comportamento: os alunos sobre o texto. No início, o professor poderá dirigir o
escutam com o livro fechado ou com o livro aberto, comentário, perguntando:
prestando atenção nas pausas e na entonação. A seguir, — Você gostou do texto? Por que você gostou do texto?
poderão ser feitas leituras coletivas e individuais. Das Fale sobre ele.
leituras coletivas, poderão participar toda a classe e/ou
pequenos grupos, de maneira ritmada, com todos lendo
ao mesmo tempo, sem gritar.

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8

BNCC
(EF35LP05)
Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões des-
conhecidas em textos,
com base no contexto da
frase ou do texto.

(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

(EF35LP04)
Inferir informações im-
plícitas nos textos lidos.

Samuel Borges Photography / Shutterstock.com

Orientação didática
Depois de realizar a leitura do texto, distribua revistas e
cartolina para os grupos. Solicite que recortem imagens
que representem passagens do texto. Em seguida, peça
para cada grupo escrever um texto coletivo sobre a
temática abordada.

Conclua com a apresentação dos grupos e valorize os


conhecimentos adquiridos durante o processo.

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9

BNCC
(EF35LP27)
Ler e compreender, com
certa autonomia, textos
em versos, explorando
rimas, sons e jogos de
palavras, imagens poéti-
cas (sentidos figurados)
e recursos visuais e
sonoros.

(EF05LP26)
Utilizar, ao produzir o
texto, conhecimentos
linguísticos e gramati-
cais: regras sintáticas de
concordância nominal
e verbal, convenções
de escrita de citações,
pontuação (ponto-final,
dois-pontos, vírgulas em
enumerações) e regras
ortográficas.

Orientação didática
Procure apresentar os conteúdos gramaticais relativos
Anotações
à classe de palavras de substantivos por meio de um
organograma.

Inclusive, seria interessante explicar às crianças o que é


flexão dos substantivos, já que os próximos conteúdos
estão relacionados à flexão dos substantivos quanto ao
gênero, número e grau.

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Fundamentação
Para educar em valores no ambiente escolar
Os educadores não podem se esquecer de que o ponto criar novos métodos de pensamento, elaborar uma nova
central da proposta educativa é constituído pela pes- escala de valores e novas normas de comporta­mento.
soa. Tornam-se protagonistas do próprio crescimento Precisam redefinir os conceitos morais, sociais, cientí-
pessoal e do comunitário, aberto a Deus. À medida que ficos e ecológicos que vão determinar as condi­ções de
se relacionam com os demais, fazem uma leitura da vida do ser humano atual e futuro.
realidade e se comprometem com sua transformação.
Os educadores também têm de resgatar o pensa­mento
Uma educação centrada na pessoa significa: humanista e humanizador, integrar um sistema de va-
• Ter uma visão positiva do jovem e de suas lores partilhados no processo de formação e de desen-
capacidades. volvimento da personalidade, descobrir o vínculo que
• Acolher cada pessoa tal como é, com seus problemas, hoje, mais do que nunca, deve existir entre educação
suas esperanças e expectativas. e ética, entendendo a ética como a arte de saber viver
• Cuidar do crescimento de cada um com suas qualida- consigo mesmo e com os demais, de aprender a sentir
des e seus dons e favorecer o amadure­cimento de seu amor e gosto pela vida. E a escola pode se transformar
projeto de vida. no ambiente desse aprendizado, já que o fim essencial
• Partilhar com os demais a própria realidade, seu esfor- do ensino é o desenvolvimento da personalidade, uma
ço para encontrar canais de protago­nismo na sociedade educação integral em conhecimen­tos, habilidades e va-
e na Igreja e sua busca pelo sentido da vida. lores morais em todas as esferas da vida, moral, social,
familiar, pessoal e profissional.
O ideário, o projeto educativo e os regimentos internos
dos centros educativos devem passar por um trata- Para que um professor possa desempenhar seu papel de
mento sistemático de valores. Isso contri­buirá para educar em valores no ambiente escolar, é preciso haver
enriquecer a personalidade dos alunos e também para consenso em relação a três objetivos:
que os educadores se vejam diante da necessidade de • Despertar a esperança de viver e lutar por meio de um
se conscientizar dos valores nos quais desejam educar programa de vida positivo e criador nos alunos.
e de que modo os integram em sua própria pessoa. • Formar atitudes favoráveis ao melhoramento da
Essa consciência é de corres­ponsabilidade das equipes pessoa.
docentes para detalhar os valores que podem ser viven- • Promover relações sociais mais humanas, livres e
ciados a partir do currí­culo escolar e sem prejuízo para solidárias.
este. Devem ser es­tudadas ações concretas e eficientes,
e é fundamen­tal que haja coerência entre as diferentes
propostas de valores e a vivência coletiva destes. A con-
fiança plena no aluno e em sua capacidade de síntese
res­ponsável dos valores é um requisito imprescindível
para sua educação e seu amadurecimento.

O grande desafio que enfrentam, atualmente, as pes-


soas comprometidas com a tarefa educativa é o de
Maryna Kulchytska / Shutterstock.com

colocar em marcha um processo dinâmico de humani­


zação pessoal que tenha capacidade para responder
significativamente à crise real de valores e à desmo­
ralização que atingem a sociedade contemporânea e
também promover a resolução positiva dos problemas
e conflitos com que o nosso planeta se depara. Para
resolverem com sucesso os problemas globais, têm de

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Os temas educativos transversais são conteúdos educa-
tivos valiosos para um projeto eficaz de edu­cação e de
sociedade. São temas que têm relação com uma base
ética social e pessoal. No fundo, trata-se de uma autên-
tica educação ética em valo­res, e, por isso, esses temas
devem fazer parte do projeto e da programação, rela-
cionados ao sistema valorativo que tenha sido consen-
suado. Devem ser estudados, simultaneamente, com as
disciplinas, e não de maneira isolada, e, aqui, temos um
desafio: encontrar a identificação, a relação dinâmica
que pode existir entre o tema transversal e os objetivos
gerais do curso e sua concretização nos objetivos de
diferentes áreas do currículo.

Os temas transversais devem ser tratados em três níveis

No nível teórico, que permite aos alunos des­cobrirem a


Esses três objetivos, sendo comuns à instituição e ao realidade e a profundidade contida no desenvolvimento
educador, são o marco de referência essencial no qual de cada tema.
os temas educativos dos valores devem ser contextua-
lizados e desenvolvidos. Afinal, a educação ética no No nível pessoal, que permite aos alunos desco­brirem e
ambiente escolar é um dos princípios pedagógicos mais analisarem criticamente os comportamentos e as atitu-
fundamentais, necessários e inovadores para o futuro da des que devem adotar diante da realidade descortinada
escola e para a participação dos professores nela. no estudo e na interiorização dos temas.

No nível social, que permite aos alunos conside­rarem


O método dos temas transversais os comportamentos e as posturas que serão adotados
pelos grupos ou coletivos humanos.
Só se pode conceber a educação ética como uma edu-
cação em valores e em atitudes ocupan­do determinado MORENO, Ciriaco Izquierdo. Educar em Valores. São Paulo: Paulinas, 2001.
espaço e tempo da vida escolar e, principalmente, inte-
grando e permeando todas as áreas e todos os processos
de aprendizagem. Des­sa forma, a educação pode ser con-

Fotos: LuckyImages, Syda Productions / Shutterstock.com


solidada como uma atividade intrinsecamente moral, vol-
tada para a promoção de julgamentos críticos, atitudes e
formas de comportamento de caráter moral, envolvendo,
portanto, conceitos, procedimentos e atitudes.

A estratégia de utilizar temas transversais para educar


em valores possibilita concretizar realidades de especial
relevância para a vida das pessoas e para a positiva e
harmoniosa construção da socieda­de contemporânea. No
fundo, a utilização dos temas transversais é uma resposta
ao desafio do plano de ação educativa que a sociedade
exige hoje de nós. Eles devem ser ministrados em todas
as áreas, criando um ambiente educativo profundo, e
concre­tizados numa proposta curricular para todo o
centro educativo e para todos e cada um dos alunos.

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3a Semana – Grade semanal
a

1º dia 3º dia
Língua Portuguesa: Gramática: Substantivo – página 10 Língua Portuguesa: Gramática: Substantivo – página 13
Orientação didática: Orientação didática:
• Distribua as palavras exemplificadas no livro para os • Primeiramente, sonde o conhecimento dos alunos
alunos comporem uma frase. A ideia é trabalhar a con- sobre o grau dos substantivos. Escreva alguns nomes
cordância entre o nome e o artigo empregado. na lousa, divida a turma em duas equipes: lado direito
e lado esquerdo. Deixe um lado responsável por dizer o
Reservado para atividades de Matemática e Ciências. aumentativo; e o outro lado, o diminutivo.

2º dia Reservado para atividades de Matemática, Ciências e


Geografia.
Língua Portuguesa: Gramática: Substantivo – páginas 11
e 12 4º dia
Orientação didática:
• Disponha de um texto e peça aos alunos que circulem Língua Portuguesa: Gramática: Substantivo – página 14
apenas os substantivos. Orientação didática:
• Escreva alguns substantivos na lousa e solicite que os • Peça que os alunos citem substantivos compostos.
alunos falem como é o plural desses substantivos. Escla-
reça as dúvidas que surgirem. Reservado para atividades de Matemática, História e
Cidadania Moral e Ética.
Reservado para atividades de Matemática, História e
Geografia. 5º dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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Atividade lúdica
Descobrir palavras
Número de jogadores: De 3 a 30.

Idade: De 7 a 15 anos.

Materiais: Lápis e papel.

Descrição:
Uma pessoa é indicada para dirigir o jogo. Um membro do grupo é o da vez e escreve uma palavra
qualquer na sua folha de papel. Ele lê a palavra, e todos anotam — tão rápido quanto puderem — cinco
palavras que comecem com a última sílaba da palavra lida pelo jogador da vez. Quem conseguir primeiro
levanta a mão e diz: “Parem!”. Todos param de escrever e prestam atenção à leitura das cinco palavras.
Se elas forem corretas, quem as escreveu ganha 5 pontos (1 por palavra); se não forem, o jogador perde
pontos, 1 por palavra errada. O jogador seguinte da vez procede de igual modo, e assim sucessivamente,
até todos terminarem.

Regras e sanções:
O diretor do jogo verifica se as palavras estão corretas. Um erro de ortografia pode ocasionar a elimina-
ção de uma palavra.

Variantes:
1. Mudar o número de palavras a serem escritas: 3, 4, 6, etc.
2. Anotar nomes de ofícios, vegetais, países, etc. que comecem com a última sílaba da palavra escrita
pelo jogador da vez.
3. Sobre a palavra dita pelo jogador da vez, escrever sinônimos (de livro: texto, manual, tomo, obra, com-
pêndio, etc.), derivados (de livro: livraria, livreiro, livreto, etc.).

Camisas

Parem!!!

camiseta
camisola
camisaria

JURADO, Juan José. 101 jogos de lápis e papel: para aprender e curtir. Petrópolis: Vozes, 2016.

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10

BNCC
(EF05LP26)
Utilizar, ao produzir o
texto, conhecimentos
linguísticos e gramati-
cais: regras sintáticas de
concordância nominal
e verbal, convenções
de escrita de citações,
pontuação (ponto-final,
dois-pontos, vírgulas em
enumerações) e regras
ortográficas.

Orientação didática
• Em grupo, as crianças vão pesquisar palavras em • Confeccione uma tabela como a do modelo abaixo
jornais e revistas. Depois, deverão separá-las de para os alunos escreverem, na coluna correta, subs-
acordo com sua classificação. Estenda esta atividade tantivos uniformes, biformes, epicenos, sobrecomuns e
solicitando que as crianças criem frases com esses comuns de dois gêneros.
substantivos.
Substantivos
Comuns de
Escreva, na lousa, substantivos uniformes, biformes, Uniformes Biformes Epicenos Sobrecomuns
dois gêneros
epicenos, sobrecomuns e comuns de dois gêneros para
os alunos classificarem.

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11

BNCC
(EF05LP26)
Utilizar, ao produzir o
texto, conhecimentos
linguísticos e gramati-
cais: regras sintáticas de
concordância nominal
e verbal, convenções
de escrita de citações,
pontuação (ponto-final,
dois-pontos, vírgulas em
enumerações) e regras
ortográficas.

Orientação didática
Explique aos alunos que, geralmente, as pessoas pen- conhecem como alguns deles são escritos no plural. De-
sam que, para fazer o plural dos substantivos simples, pois, faça a exposição do assunto e utilize o máximo de
coloca-se apenas o s no fim das palavras. Mas não é exemplos que puder para deixar mais simples e prática
assim que funciona com todos os substantivos, pois, a assimilação do conteúdo.
dependendo da terminação, eles podem fazer o plural
de várias maneiras. Por isso, antes de apresentar como
muitos substantivos simples fazem o plural, pergunte se

53

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12

BNCC
(EF05LP08)
Diferenciar palavras
primitivas, derivadas e
compostas, e derivadas
por adição de prefixo e
de sufixo.

(EF05LP26)
Utilizar, ao produzir o
texto, conhecimentos
linguísticos e gramati-
cais: regras sintáticas de
concordância nominal
e verbal, convenções
de escrita de citações,
pontuação (ponto-final,
dois-pontos, vírgulas em
enumerações) e regras
ortográficas.

Orientação didática
Proponha aos alunos uma gincana em sala. Divida a turma
Anotações
em dois grupos: o dos substantivos simples e o dos subs-
tantivos compostos. Sugestão de atividades para a gincana.

• Os grupos devem fazer uma lista com o maior número


de substantivos que conhecem de acordo com a classifi-
cação em que foram agrupados.

• Os grupos devem pesquisar, recortar e colar, em folhas


de cartolina, o maior número de substantivos conforme
a classificação.
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13

BNCC
(EF05LP08)
Diferenciar palavras
primitivas, derivadas e
compostas, e derivadas
por adição de prefixo e
de sufixo.

(EF05LP26)
Utilizar, ao produzir o
texto, conhecimentos
linguísticos e gramati-
cais: regras sintáticas de
concordância nominal
e verbal, convenções
de escrita de citações,
pontuação (ponto-final,
dois-pontos, vírgulas em
enumerações) e regras
ortográficas.

Sugestão de atividade
1. Observe os grupos de palavras e circule aquela que não tem nenhuma relação com as demais do grupo.
papel folha televisão caderneta caderno

maçã abacaxi violão limão tomate

gato passarinho coruja celular elefante

Agora, responda: a que classe de palavras pertencem as palavras acima?

Pertencem à classe dos substantivos.

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14

BNCC
(EF05LP08)
Diferenciar palavras
primitivas, derivadas e
compostas, e derivadas
por adição de prefixo e
de sufixo.

(EF05LP26)
Utilizar, ao produzir o
texto, conhecimentos
linguísticos e gramati-
cais: regras sintáticas de
concordância nominal
e verbal, convenções
de escrita de citações,
pontuação (ponto-final,
dois-pontos, vírgulas em
enumerações) e regras
ortográficas.

Sugestão de atividade
1. Leia a frase e responda à pergunta. b. Passe as palavras destacadas para o plural.

Otávio tem um lindo cachorro que atende pelo nome


cachorros
de Totó, e eu tenho um gracioso vira-lata.

a. As palavras destacadas na frase são, respectivamente,


ou seja, nesta ordem:
vira-latas
um substantivo composto e um substantivo simples.

X um substantivo simples e um substantivo composto.

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Fundamentação
A escola do país mais rico do mundo

wavebreak3 / stock.adobe.com
— O que faz um país ser rico ou pobre?

Uma primeira resposta se busca na geografia. Os países


ricos são territorialmente extensos ou espacialmente
minúsculos? Não. Nem uma coisa nem outra. Existem
países muito ricos e muito pobres, existem países de
reduzida extensão territorial que são paupérrimos e
outros que nadam em fortunas. Seria, então, a história?
Também não. Existem países, como o Egito e a Índia,
que existem há mais de 2 mil anos e são muito pobres,
como existem países muito antigos e bem ricos, assim
como países essencialmente ricos que não têm mais antropologia, busca-se a razão racial, mas a resposta
que 150 anos e muitos outros países jovens extrema- não aparece. Existem cientistas brilhantes em todas as
mente pobres. Volta-se, então, à geografia: seriam, por etnias, como, em todas elas, existem pessoas margina-
acaso, as riquezas naturais? Ainda uma vez, a resposta é lizadas pela indolência e pela ociosidade.
negativa. Existem países, e o Japão é um belo exemplo,
que possuem território pequeno, montanhoso, péssimo — Será, então, que não existe resposta?
para a agricultura e inviável para a pecuária e que são
muito ricos, como a Suíça, que, sem oceano, possui A resposta existe, sim, e é fácil identificá-la. A riqueza
notável frota náutica e, sem cacau, produz um choco- de um país se escora nos valores que sua população
late magnífico. Também não são poucos os países com cultiva e que suas escolas ajudam a construir.
abundantes recursos naturais marcados pela miséria de
um infradesenvolvimento cruel. Não é coincidência que, em todos os países ricos, exis-
tem a explícita valorização da moral; a busca da ordem
Como nem a história nem a geografia respondem o e da limpeza; e o apego à pontualidade, à prestimosi-
que torna um país rico, busca-se amparo antropológi- dade e à integridade pessoal. Existem amor ao trabalho,
co. Seria, por acaso, a inteligência das pessoas que o respeito às leis e aos regulamentos e consciência de
habitam? Mais uma vez, a resposta é negativa. Existem que qualidade de vida se constrói e moderação nos
multidões de estudantes de países pobres que emigram hábitos se aprende. Se esses valores se erguem como
para países ricos e surpreendem pelos resultados aca- pilares de sustentação de qualquer país rico, esteja
dêmicos exuberantes que alcançam. Altos executivos onde estiver, sua ausência revela a pobreza, tanto mais
de países ricos se surpreendem com a criatividade e indigente quanto mais distantes desses ideais a popula-
a argúcia de operários de países pobres. Na mesma ção se colocar.

O Brasil não é pobre por sua história ou por sua geogra-


fia, não o é pela marca de uma antropologia atroz. So-
mos pobres, entre outras razões, porque nossas escolas
consideram que ensinam uma porção de inutilidades e
Monkey Business Images / Shutterstock.com

se mostram negligentes em investir em uma verdadeira


pedagogia dos valores. Precisamos sair da pobreza nos
transformando e, se não é na escola que aprendemos a
nos transformar, onde será?

ANTUNES, Celso. Diário de um educador: temas e questões atuais. Campinas:


Papirus, 2007.

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4a Semana – Grade semanal
a

1º dia 4º dia
Língua Portuguesa: Ortografia: Em cima, acima, Língua Portuguesa: Ortografia: Em cima, acima,
embaixo e abaixo – página 15 embaixo e abaixo
Orientação didática: Orientação didática:
• Projete cenas ou distribua, para os alunos, imagens • Realize as correções das atividades do livro do aluno
que contenham o conteúdo em estudo para que for- chamando os alunos para responderem na lousa.
mem frases.
Reservado para atividades de Matemática, História e
Reservado para atividades de Matemática e Ciências. Cidadania Moral e Ética.

2º dia 5o dia
Língua Portuguesa: Ortografia: Em cima, acima,
embaixo e abaixo Livre para atividades complementares da sua turma.
Orientação didática:
• Dite frases de acordo com o conteúdo em estudo
para que os alunos desenhem para representar o uso
correto das palavras.

Reservado para atividades de Matemática, História e


Geografia.

3º dia
Língua Portuguesa: Ortografia: Em cima, acima,
embaixo e abaixo – página 16
Orientação didática:
• Projete uma cena para a brincadeira de caça aos ob-
jetos. Crie dicas utilizando as palavras em estudo para
os alunos localizarem na cena.

Reservado para atividades de Matemática, Ciências e


Geografia.

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Atividade lúdica
Diferença entre letra, palavra e texto
Esta atividade auxilia:
• O aluno a intuir o que é uma palavra, o que é uma letra, o que é um texto e que há diferentes tipos de
texto ou diferentes formas de se estruturar um texto.

Materiais:
• Uma folha de cartolina ou papel manilha.
• Amostras de diferentes tipos de texto (fábula, poesia, rótulo de produto conhecido, letra recortada).
• Tesoura e cola.

Procedimentos:
• Cole, sobre a cartolina, as diversas amostras de texto: uma fábula, uma poesia, uma palavra retirada de
rótulo (preferencialmente, de produto que as crianças consumam), uma letra (por exemplo, o E maiúsculo,
que elas poderão relacionar com a placa de trânsito que visualizam todos os dias); enfim, cole vários tipos
de texto, de palavra e de letra.
• Chame todos os alunos para que se aproximem e comece as indagações: onde vocês acham que há uma
letra? Onde vocês acreditam que há um texto?
• Explore tudo o que você tiver ali. Isso já dará um bom começo para mostrar aos alunos que o universo da
escrita e da leitura é muito maior do que eles pensam.
• Trabalhe o conceito de palavra e de texto: onde está um texto e onde está uma palavra? Qual é a dife-
rença? Por que há textos que são diferentes entre si?

Deixe que seus alunos errem, tentem, desconfiem e reafirmem. Tudo isso tem de ser, ao mesmo tempo, es-
clarecedor e lúdico. Não jogue fora essa experiência. A beleza do trabalho está justamente nesse aspecto.

E
Mistério dos ventos
bombom de caju
Levanta o vento do alto.
Suspira calado o barco no tempo.
Veleja, veleja, peleja chocolate
navegar a todo momento.

Suspende o mastro pro alto quieto. Helena JORGE

P
Emana força e brilho secretos.
Espalha alegrias, e o mestre respira
com o azul das águas que a ele inspira.
O primeiro emprego que João
arranjou foi em casa de lavra-
Posto em cada canto da vida.
dor, que lhe deu uma moeda
Posposto em cada vida de encanto.
e uma sopa por um dia de
Guarda verdade escondida,
trabalho no campo.
mas revela ternura e encanto.

ALMEIDA, Geraldo Peçanha de. Práticas de alfabetização e letramento. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2009.

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15

BNCC
(EF35LP07)
Utilizar, ao produzir um
texto, conhecimentos lin-
guísticos e gramaticais,
tais como ortografia, re-
gras básicas de concor-
dância nominal e verbal,
pontuação (ponto-final,
ponto de exclamação,
ponto de interrogação,
vírgulas em enumera-
ções) e pontuação do
discurso direto, quando
for o caso.

Sugestão de atividade
1. Complete as frases com em cima ou acima.

a. O escritório da minha mãe fica dois andares d. Vi a sua agenda em cima da geladeira.
acima
       da garagem.
e. Acima de tudo, desejo apenas a sua felicidade.
b. Esqueci o meu relógio em cima da pia
do banheiro. f. A temperatura hoje está acima do previsto.

c. Não quero ver nenhuma bagunça g. O gato teima em ficar em cima desse muro.
em cima
        do sofá!

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16

BNCC
(EF35LP07)
Utilizar, ao produzir um
texto, conhecimentos lin-
guísticos e gramaticais,
tais como ortografia, re-
gras básicas de concor-
dância nominal e verbal,
pontuação (ponto-final,
ponto de exclamação,
ponto de interrogação,
vírgulas em enumera-
ções) e pontuação do
discurso direto, quando
for o caso.

Sugestão de atividade
1. Em qual das frases as expressões embaixo e abaixo Agora, reescreva a frase marcada
foram incorretamente usadas? corrigindo-a.

A caixa que você procura está embaixo do sofá. O


 gato se escondeu embaixo da cama

Há anos, a temperatura não fica abaixo dos 30 graus. com


 medo dos fogos.

x O gato se escondeu abaixo da cama com medo dos fogos.

Olhei embaixo da estante e dos armários e não encontrei o


documento que busco.

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Fundamentação

Pixel-Shot / stock.adobe.com
Procure analisar de modo crítico e
aperfeiçoar sua atuação junto aos
alunos
• Busque formas de registro de seu trabalho
(como, por exemplo, um diário). Ele poderá
ser um bom instrumento para a sua prática
pedagógica.

• Esteja aberto para reconhecer falhas e ina-


dequações presentes na sua atuação. Procure
compartilhar suas dificuldades e descobertas
com seus colegas de trabalho. Essa troca de
informações pode ser muito saudável, já que
os problemas de sua sala de aula, provavel-
mente, não são muito diferentes daqueles
enfrentados por seus pares.

• Cuide de sua formação permanentemente.


Aproveite todas as oportunidades (leituras,
cursos, encontros, etc.) que possam enriquecer
seus conhecimentos e sua prática.

Esteja atento ao modo como você se relaciona


com seus alunos no cotidiano escolar

• Estabeleça, permanentemente, uma relação


amistosa e produtiva com seus alunos.

• Os alunos, frequentemente, confundem os


motivos de sua raiva e podem descarregá-la no
professor. Nunca se sinta pessoalmente atingi-
verkoka / Depositphotos.com

do. Uma boa conversa pode ser extremamente


útil para o toque que faltava para que a relação
professor-aluno continue a caminhar bem.

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fizkes / Shutterstock.com
Procure aperfeiçoar permanentemente suas
aulas. Lembre-se de que você é um elemento
essencial para tornar a escola um lugar de
descoberta, prazer e convívio democrático

• Planeje e avalie sistemicamente o seu trabalho.

• Estabeleça uma ponte entre o que os alunos já


conhecem e o que precisam conhecer, de modo a
promover aprendizagem. Forneça explicações em
diferentes níveis. Essa é a maneira de assegurar
que todos os alunos possam acompanhar a aula.
Dê muitos exemplos.

• Diversifique as tarefas e apresente questões


desafiadoras que possam ser resolvidas com êxito
por alunos com diferentes competências.

• Elogie constantemente. Qualquer esforço por


parte dos alunos merece o reconhecimento do
professor.

• Mantenha material de consulta na sala de aula. O


bom ensino se apoia bastante na pesquisa. Estimule
outras formas de pensar sobre as mesmas coisas.

Avalie e promova a aprendizagem dos seus


alunos. Entenda que a reprovação por si só
não educa

• A função da avaliação é conhecer os erros mais


frequentes e analisar por que acontecem. Isso
ajudará a classe a superar suas dificuldades e a
aprender com os erros cometidos. Crie sempre no-
vas oportunidades de aprendizagem, oferecendo
estudos de recuperação sempre que necessário.
VaLDIVIA / stock.adobe.com

Oficio de Professor. Programa de Aprendizagem para professores dos Anos


Iniciais da Educação Básica. n. 2. Fundação Victor Civita. São Paulo, 2002.

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5a Semana – Grade semanal
a

1o dia
Semana de revisão.

2o dia
Semana de revisão.

3o dia
Semana de revisão.

4o dia
Semana de revisão.

5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

64

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Atividade lúdica
Bingo
Materiais: Nomes dos participantes preparados em bilhetes para sorteio, canetas, cópias do quadro
elaborado abaixo e um prêmio para o ganhador.

Procedimentos:
Prepare um quadro conforme o modelo. Entregue a cada participante uma cópia do quadro, em que
ele deve coletar 24 assinaturas, uma em cada espaço. Dê um sinal inicial e peça aos participantes que
conversem com a pessoa cuja assinatura estão colhendo até que um novo sinal seja dado.

Entre os sinais, dê intervalos de 30 ou mais segundos, conforme o tempo disponível para a atividade.
O objetivo é promover um primeiro contato entre os integrantes do grupo. Após o último sinal, com-
pletadas as 24 assinaturas, todos devem se sentar. Dê início ao sorteio dos participantes. A pessoa
chamada deve ficar de pé para ser identificada pelas demais e pode dar alguns dados pessoais. Todos
os que colheram a assinatura daquela pessoa devem marcar um x no respectivo quadrado. Quem
primeiro conseguir preencher cinco quadrados alinhados na horizontal, vertical ou diagonal recebe
um prêmio.

Associação Brasil Central. 101 ideias criativas para pequenos grupos. Goiânia. (Adaptado)

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Semana de revisão
c. Nem todos os substantivos que terminam com ão es-
Unidade 1 tão no aumentativo. Qual palavra no diálogo exemplifica
essa afirmativa?
• Substantivo
• Em cima, acima, embaixo e abaixo coração

1. Pinte os substantivos uniformes, ou seja, aqueles 3. Passe as frases abaixo para o plural.
que têm apenas uma forma para o masculino e para o
feminino. a. A peruca está na estante.

As perucas estão nas estantes.


INDÍGENA PINTOR b. O grão dessa planta é muito cheiroso.

BOI CRIANÇA Os grãos dessas plantas são muito cheirosos.

c. O ônibus daqui só passa lotado.


MENINO TÊNIS Os ônibus daqui só passam lotados.

2. Observe a cena e responda às questões a seguir. 4. Escreva duas frases para cada imagem empregando
em cima, acima, embaixo ou abaixo.
Sugestão de resposta:
Oh, meu filhinho!
Você tem um coração
enorme!

Mãe, não posso deixar


este cachorrinho  vaso está em cima da mesa.
O
abandonado.
 uma bola embaixo da mesa.

a. Marque a alternativa que justifica o uso do substanti-


vo em destaque no diminutivo.

A mãe se referiu ao rapaz como filhinho porque


ele era o menor de seus filhos.

X A mãe se referiu ao rapaz como filhinho para


indicar carinho, e não tamanho.

b. Que outro substantivo se encontra no diminutivo?  móbile está acima do bebê.


O

cachorrinho  bebê está abaixo do móbile.


O

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Fundamentação
Leitura feita pelo professor

Monkey Business Images / Shutterstock.com


Além das atividades de leitura realizadas pelos alunos e
coordenadas pelo professor, há as que podem ser rea-
lizadas basicamente pelo professor. É o caso da leitura
compartilhada de livros em capítulos, que possibilita
aos alunos o acesso a textos bastante longos (e, às
vezes, difíceis) que, por sua qualidade e beleza, podem
não ser capazes de lê-los sozinhos.

A leitura em voz alta feita pelo professor não é uma


prática muito comum na escola. E, quanto mais avan-
çam as séries, mais incomum se torna, o que não deve-
ria acontecer, pois, muitas vezes, são os alunos maiores
que mais precisam de bons modelos de leitores.

Na escola, uma prática de leitura intensa é necessária


por muitas razões. Ela pode:

• Ampliar a visão prática de leitura e inserir o leitor na Prática de produção de textos


cultura letrada. O trabalho com produção de textos tem como finalida-
• Estimular o desejo de outras leituras. de formar escritores competentes capazes de produzir
• Possibilitar a vivência de emoções, o exercício de fan- textos coerentes, coesos e eficazes.
tasia e da imaginação.
• Permitir a compreensão do funcionamento comunicati- Um escritor competente é alguém que, ao produzir um
vo da escrita: escreve-se para ser lido. discurso, conhecendo as possibilidades que estão postas
• Expandir o conhecimento a respeito da própria leitura. culturalmente, sabe selecionar o gênero no qual seu
• Aproximar o leitor dos textos e os tornar familiares — discurso se realizará, escolhendo aquele que for apro-
condição para a leitura fluente e para a produção de priado a seus objetivos e à circunstância enunciativa
textos. em questão. Por exemplo: se o que deseja é convencer
• Possibilitar produções orais, escritas e em outras o leitor, o escritor competente selecionará um gênero
linguagens. que lhe possibilite a produção de um texto predominan-
• Informar como escrever e sugerir sobre o que escrever. temente argumentativo; se é fazer solicitação a deter-
• Ensinar a estudar. minada autoridade, provavelmente redigirá um ofício;
• Possibilitar ao leitor compreender a relação que existe se é enviar notícias familiares, escreverá uma carta. Um
entre a fala e a escrita. escritor competente é alguém que planeja o discurso e,
• Favorecer a estabilização de formas ortográficas. consequentemente, o texto em função do seu objetivo e
do leitor a que se destina, sem desconsiderar as ca-
racterísticas específicas do gênero. É alguém que sabe
elaborar um resumo ou tomar nota durante uma expo-
sição oral; que sabe esquematizar suas anotações para
estudar um assunto; sabe expressar por escrito seus
sentimentos, suas experiências ou suas opiniões.
JeniFoto / Shutterstock.com

Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa/ Secretaria de Educa-


ção Fundamental – Brasília: 1997. p. 58–65.

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6a Semana – Grade semanal
a

1º dia 4º dia
Língua Portuguesa: Leitura do texto: História em qua- Língua Portuguesa: Gramática: Substantivos concreto
drinhos – página 17 e abstrato – página 20
Orientação didática: Orientação didática:
• Explique aos alunos a importância da linguagem não • Faça plaquinhas com os conceitos estudados e
verbal nas histórias em quadrinhos, que é comple- coloque-as num saquinho. Peça para cada aluno tirar
mentada pelo uso da linguagem verbal de forma clara uma plaquinha, ler e dizer um substantivo.
e objetiva.
Reservado para atividades de Matemática, História
Reservado para atividades de Matemática e Ciências. e Cidadania Moral e Ética.

2º dia 5o dia
Língua Portuguesa: Estudo do vocabulário/Estudo do Livre para atividades complementares da sua turma.
texto – página 18
Orientação didática:
• Peça para os alunos formularem outras frases com as
palavras do vocabulário.
• Organize a produção de uma história em quadrinhos.
Exponha as histórias dos alunos em um mural.

Reservado para atividades de Matemática, História e


Geografia.

3º dia
Língua Portuguesa: Gramática: Substantivos concreto
e abstrato – página 19
Orientação didática:
• Fale aos alunos que o substantivo é a classe gramati-
cal mais extensa da nossa língua, pois é a responsável
por nomear tudo o que existe.

Reservado para atividades de Matemática, Ciências e


Geografia.

68

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Atividade lúdica
Roubo de palavras
Materiais:
Cartões com letras do alfabeto. Prepare um maior número de cartões para as letras usadas com maior
frequência.

Procedimentos:
Embaralhe os cartões e coloque o monte sobre a mesa.

O primeiro jogador deve virar um cartão e colocá-lo no centro da mesa. Os seguintes fazem o mesmo.
Logo que algum jogador identificar uma palavra de três ou mais letras (ainda que não seja a sua vez
de jogar), ele pode pegar aquelas letras, compor a palavra e colocá-la diante de si.

Nas rodadas seguintes, novos cartões são virados, e os participantes devem continuar a formar pala-
vras. É possível roubar uma palavra já formada por outro jogador para, com ela, compor uma nova
acrescentando uma ou mais letras do centro da mesa. O jogo prossegue até os cartões se esgotarem.
No final, atribua pontos conforme as palavras formadas:

1 ponto para palavras de 3, 4 ou 5 letras. 3 pontos para palavras de 7 letras.


gerduess / stock.adobe.com

2 pontos para palavras de 6 letras. 4 pontos para palavras de 8 letras ou mais.

Associação Brasil Central. 101 ideias criativas para pequenos grupos. Goiânia.

69

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17

BNCC
(EF15LP14)
Construir o sentido de
his­tórias em quadrinhos
e tirinhas, relacio­nando
imagens e palavras e
interpretando recur-
sos gráficos (tipos
de balões, de letras,
onomatopeias).

Orientação didática
Distribua tirinhas de papel em branco para que os
Anotações
alunos façam desenhos que representem os movimentos
das personagens.

Deixe que criem suas personagens e as desenhem em


movimento.

Monte um mural com as produções dos alunos.

70

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18

BNCC
(EF35LP05)
Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões des-
conhecidas em textos,
com base no contexto da
frase ou do texto.

(EF35LP04)
Inferir informações im-
plícitas nos textos lidos.

(EF15LP03)
Localizar informações
explíci­tas em textos.

Orientação didática
Em situações de estudo de vocabulário, incentive o • Utilizar o dicionário de língua portuguesa para co-
aluno a fazer uso de habilidades para: nhecer os sinônimos e/ou os significados das palavras
estudadas.
• Concluir que palavras antônimas são as que têm senti- • Ordenar palavras na sequência do alfabeto.
do contrário. • Traduzir e interpretar o vocabulário do texto, aplican-
• Ampliar o vocabulário de leitura. do-o em frases.
• Substituir palavras por sinônimos usuais. • Utilizar as palavras estudadas em diferentes contextos.
• Identificar sinônimos de palavras usadas. • Fixar o significado de palavras novas.
• Concluir que palavras sinônimas têm o mesmo • Criar rimas de palavras usuais.
significado.

71

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19

BNCC
(EF05LP26)
Utilizar, ao produzir o
texto, conhecimentos
linguísticos e gramati-
cais: regras sintáticas de
concordância nominal
e verbal, convenções
de escrita de citações,
pontuação (ponto-final,
dois-pontos, vírgulas em
enumerações) e regras
ortográficas.

Gevorg Simonyan / stock.adobe.com

Orientação didática
Após responderem às atividades sugeridas, proponha aos seus alunos a confecção de um álbum de figurinhas
com substantivos concretos.

Materiais:
• Papel ofício.
• Caneta hidrocor.
• Revista/Xerox de um livro.
• Tesoura.
• Cola.

Sugira que a turma pesquise gravuras correspondentes ao substantivo e escreva o nome ao lado da figura.

72

FC_ME 5F PORT_UN 1.indd 72 05/05/2023 16:26


20

BNCC
(EF05LP26)
Utilizar, ao produzir o
texto, conhecimentos
linguísticos e gramati-
cais: regras sintáticas de
concordância nominal
e verbal, convenções
de escrita de citações,
pontuação (ponto-final,
dois-pontos, vírgulas em
enumerações) e regras
ortográficas.

fizkes / Shutterstock.com

Orientação didática
Disponibilize cartelas com substantivos concretos e
abstratos, separe a turma em grupos e solicite aos
alunos que manuseiem as cartelas e classifiquem os
substantivos.

Observe cada grupo e faça as correções, caso neces-


sário. Em seguida, troque as cartelas para que todos
trabalhem com o material.

73

FC_ME 5F PORT_UN 1.indd 73 05/05/2023 16:26


Fundamentação
Literatura Infantil
A escola deve oferecer situações favoráveis à formação de
leitores.

Para início de conversa...

Comecemos nosso diálogo a partir de algumas perguntas


acerca da literatura infantil e seu uso no cotidiano da sala
de aula:

1. Há livros de história infantil na sala de aula?


2. Onde eles se encontram?
3. De que temas eles tratam?
4. Qual é a frequência de leitura ou de contação de histó-
Halfpoint / stock.adobe.com
ria em aula?
5. Com que objetivo é realizada a leitura? Outras pergun-
tas poderiam ser feitas, mas, para iniciar a nossa conversa, Nesse período, como aponta a autora, dois fenômenos
por ora bastam essas. Responda a todas, silenciosa e contribuíram para a difusão do gênero infantil de literatura:
sinceramente, e, depois, prossiga a leitura deste texto.
1. A massificação do ensino, expandindo a educação
Revisitando o passado... escolar às classes menos favorecidas econômica e social-
mente, difundindo as normas e os valores burgueses.
Para compreendermos melhor aonde queremos chegar, 2. A ênfase na literatura dirigida ao público mais jovem,
precisamos relembrar alguns fatos de nossa história, en- com o objetivo de preparar as crianças para os duros
quanto seres sociais. embates da vida, pois eram consideradas indefesas e
ingênuas.
A infância é o ponto que será abordado. Segundo Ariès,
até o século XVIII, a infância não era entendida da ma- A escola, que não é neutra, também foi influenciada pelo
neira como a percebemos hoje. As crianças eram tratadas Iluminismo, que se caracterizou pela confiança na razão
como miniadultos, trabalhavam e viviam junto aos adultos, e nas ciências — motores do progresso — e viu, no livro,
vestiam-se como adultos e participavam de tudo: da vida seu símbolo maior de cultura. Assim, a escola se utiliza da
social, política e religiosa da comunidade. literatura infantil para ensinar comportamentos e atitudes
e para sedimentar a ideologia burguesa vigente. A literatu-
A condição de infância no âmbito pedagógico-cultural ra nesses moldes tomou um caráter pedagogizante.
— a que hoje concebemos — surgiu com a ascensão
da burguesia, cuja ideologia estava pautada nos ideais Aos poucos, os livros dedicados ao público infantil come-
iluministas do século XVIII. A família começou, então, a ter çaram a deixar de lado o pedagogismo e o moralismo,
um olhar diferenciado para essa etapa da vida, como fala conquistando, dessa maneira, um status artístico. Ocorre,
Zilberman, passando a se preocupar mais com sua segu- então, uma preocupação em adaptar o tema ao mundo
rança e educação. infantil, empregando uma linguagem adequada ao seu
público, explorando a imaginação do leitor mirim e a
representação do seu universo. Dessa forma, a criança
pode se identificar na história e expandir seus horizontes.
A literatura, nesses moldes, identificou-se como de caráter
emancipatório.

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Por muito tempo, esse modelo literário foi relegado à • Deixe os livros ao alcance dos alunos, permitindo que, por
população de menor poder aquisitivo, pois não tinha cunho exemplo, no intervalo de uma atividade e outra, a criança
informativo, portanto sem interessar à classe dominante, e se sinta à vontade para ler.
custava pouco, sendo de fácil aquisição.
• Incentive a visita semanal à biblioteca e a descoberta do
Precisamos refletir sempre sobre o nosso fazer pedagógico estilo de leitura que mais agrada ao leitor iniciante.
e ter bem claro os objetivos que queremos alcançar.
• Facilite a retirada de livros da biblioteca, abolindo a
Pense na época em que vivemos, dominada pela tecno- cobrança de taxas.
logia e pelos meios de comunicação de massa, sobretudo
pela televisão. Tudo acontece muito rápido e ao mesmo • Não massacre os alunos com questionários e fichas de
tempo, fato que desafia os educadores em geral na com- leitura intermináveis. Inove na exploração do texto: mon-
plexa tarefa de formar leitores de livros. Não pensemos te um pequeno palco e dramatize, construa cenários e
que tudo está perdido. Com pequenas atitudes no cotidiano fantoches de pano ou de papel, crie um novo final para a
escolar, podemos promover a formação de (bons) leitores história lida, acrescente novos personagens — os próprios
e a efetivação de momentos agradabilíssimos de leitura, alunos e o professor — na história.
em que a imaginação se torna a rainha do lugar.
• Saia com seus alunos da sala de aula de vez em quando.
Sugerindo atividades Explore novos lugares e posições para a apreciação de um
livro, procure um parque próximo, o pátio da escola.
Algumas atividades, como as que seguem, servem para
dar o pontapé inicial nessa longa jornada que temos pela • Oportunize aos alunos a visita à feira do livro de sua
frente. Assim: cidade e/ou promova uma em sua escola.

• Tenha uma coleção razoável de livros infantis que tratem • Presenteie, se possível, os alunos com um livro ou sorteie
de temas diversos (natureza, sentimentos, aventura, sus- um pequeno exemplar em alguma situação especial.
pense...) que possam interessar ao leitor mirim. É melhor
ter variedade do que quantidade. Ao escolher uma obra
para fazer parte desta coleção, atente para a linguagem e Algumas das atividades propostas podem ser feitas com
o conteúdo: ambos devem estar apropriados para a faixa seus colegas e alunos da mesma série ou do mesmo ciclo
etária dos alunos. da escola para conseguir êxito em seus propósitos. Conta-
gie-os, ainda, com suas ideias. Uma coisa é certa: parado é
• Revise e renove seu acervo. Não tenha receio de colocar de que não dá para ficar.
lado aquele livro de que você não gosta e fique atento para
os lançamentos, visitando, com frequência, as livrarias. De forma alguma acaba por aqui a exploração da literatu-
ra infantil na escola.

Se quisermos formar bons leitores infantis e futuros adul-


tos leitores, devemos cuidar para não matar nosso leitor
mirim. Proporcionar leituras agradáveis, que sirvam ao
deleite infantil, é um bom caminho para se chegar a ser
um adulto leitor.

Não tenhamos medo! A literatura pode ser nossa forte


aliada se a utilizarmos com bom senso e sensibilidade... É
só deixar aflorar a criança que há dentro de nós. Espante
os fantasmas, solte a imaginação! O resto vem por si só.

Revista do Professor. Ano XXI, n. 83, Porto Alegre: CPOEC, jul./set. 2005.

Monkey Business / stock.adobe.com

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7a Semana – Grade semanal
a

1º dia 4º dia
Língua Portuguesa: Ortografia: Seção, sessão e Língua Portuguesa: Estudo do vocabulário/Estudo do
cessão – página 21 texto – páginas 24 e 25 (primeira coluna)
Orientação didática: Orientação didática:
• Apresente para os alunos imagens que tenham relação • Peça para os alunos circularem, na sinopse, outras
com o conteúdo estudado. Eles terão de dizer qual das palavras que gostariam de se familiarizar com o signifi-
palavras seção, sessão e cessão se relaciona com a cado. Tenha sempre um dicionário à disposição na sala
imagem. de aula.

Reservado para atividades de Matemática e Ciências. Reservado para atividades de Matemática, História e
Cidadania Moral e Ética.
2º dia
5º dia
Língua Portuguesa: Ortografia: Seção, sessão e ces-
são – página 22 Livre para atividades complementares da sua turma.
Orientação didática:
• Faça um ditado de frases em que seja necessário
empregar as palavras seção, sessão e cessão. Depois,
realize a correção das frases na lousa.

Reservado para atividades de Matemática, História e


Geografia.

3º dia
Língua Portuguesa: Leitura do texto: Sinopse – página 23
Orientação didática:
• Passe o filme cuja sinopse está no livro do aluno para
os alunos assistirem (ou o trailer), depois pergunte se
concordam com o que a sinopse diz sobre o filme.

Reservado para atividades de Matemática, Ciências e


Geografia.

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Atividade lúdica
Para quem tiro o chapéu?
Objetivo:
Refletir sobre situações e atitudes de pessoas.

Materiais:
Chapéus pendurados na parede, cada um com um nome, ou fato, ou instituição, etc.

Desenvolvimento:
1. Preparar os chapéus e colar dentro o nome de uma pessoa, ou fato, ou instituição, etc.
2. Escolher uma pessoa para olhar o que está escrito no chapéu. Essa pessoa lê o que está escrito, mas não
diz o conteúdo.
3. A pessoa diz se tira ou não o chapéu e justifica a resposta. Tirar o chapéu significa uma reação positiva.
Não tirar significa uma posição negativa em relação à pessoa, ou ao fato, ou à instituição.
4. O animador diz o nome de pessoa, ou fato, ou instituição que estará no chapéu.
5. A dinâmica pode continuar com a mesma pessoa respondendo ou outras pessoas poderão participar até
acabar a dinâmica.

Sugestão: É fundamental que o animador crie um clima de suspense e alegria durante a dinâmica.

JinnaritT / stock.adobe.com

HEERDT, Mauri Luiz. Dinâmicas: propostas inteligentes para escolas, grupos e comunidades. São Paulo: Mundo e Missão, 2008.

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21

BNCC
(EF05LP01)
Grafar palavras utilizan-
do regras de correspon-
dência fonema-grafema
regulares, contextuais e
morfológicas e palavras
de uso frequente com
correspondências
irregulares.

GOLFX / Shutterstock.com

Orientação didática
• Escreva, na lousa, palavras que tenham o mesmo som
e a escrita diferente (homônimas). Em seguida, confec-
cione, numa folha de A3, uma lista de palavras homô-
nimas. Depois, reforce que as palavras seção, sessão e
cessão são homônimas.

• Trabalhe textos de gêneros variados em que sejam


utilizadas as palavras seção, sessão e cessão, para
auxiliar na fixação do conteúdo estudado.

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22

BNCC
(EF05LP01)
Grafar palavras utilizan-
do regras de correspon-
dência fonema-grafema
regulares, contextuais e
morfológicas e palavras
de uso frequente com
correspondências
irregulares.

Sugestão de atividade
1. Complete as frases com as palavras seção ou sessão 2. Qual das frases apresentam erro no uso das palavras
e, depois, numere corretamente. seção, sessão e cessão?
1 2
seção     sessão
a. A próxima sessão do filme é às 20h.
2 Este filme vai ser exibido na sessão da tarde.
x b. Não faça a seção dos direitos autorais do seu livro.

2 No centro da cidade, houve uma sessão de c. Qual é a seção mais visitada do seu estabelecimento?
pancadaria.

1 Toda a seção de perfumaria está em promoção.


d. A sessão acabou de terminar, os membros da assem-
bleia já se foram.
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23
BNCC
(EF05LP20)
Analisar a validade e
força de argumentos em
argumentações sobre
produtos de mídia para
público infantil (filmes,
desenhos animados, HQs,
games etc.), com base
em conhecimentos sobre
os mesmos.

(EF15LP02)
Estabelecer expectativas
em relação ao texto que
vai ler (pressuposições
antecipadoras dos
sentidos, da forma e da
função social do texto),
apoiando-se em seus
conhecimentos prévios
sobre as condições de
produção e recepção
desse texto, o gênero,
o suporte e o universo
temático, bem como
sobre saliências textuais,
recursos gráficos,
imagens, dados da
própria obra (índice,
prefácio etc.), confir-
mando antecipações e
inferências realizadas
antes e durante a leitura
de textos, checando a
adequação das hipóteses
realizadas.

Orientação didática
Explique aos alunos o que é uma sinopse de uma obra,
Anotações
quais são as características desse tipo de gênero tex-
tual, qual é a sua finalidade. Depois, apresente alguns
títulos de filmes infantis e pergunte aos alunos a quais
assistiram e sobre quais poderiam escrever uma sinop-
se. É possível que haja vários desses filmes a que já
assistiram; logo, ficará mais fácil resenhar um deles.

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24

BNCC
(EF15LP03)
Localizar informações
explíci­tas em textos.

(EF35LP05)
Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões des-
conhecidas em textos,
com base no contexto da
frase ou do texto.

Antonio Guillem / Shutterstock.com

Orientação didática
Trabalhe palavras e expressões novas ou que possam apre-
sentar alguma dificuldade para o aluno.

Convém ao professor sondar outras dificuldades que pode-


rão surgir, a fim de não prejudicar a compreensão do texto.
As atividades de linguagem oral enriquecem o vocabulário,
a comunicação e o desenvolvimento da percepção gráfica.
Seria interessante também propor aos alunos que confec-
cionem pequenos dicionários ou vocabulários ilustrados.
Neles, os alunos escrevem palavras ou expressões que já
conhecem e outras que forem motivo de pesquisa.

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25

BNCC
(EF05LP20)
Analisar a validade e
força de argumentos em
argumentações sobre
produtos de mídia para
público infantil (filmes,
desenhos animados, HQs,
games etc.), com base
em conhecimentos sobre
os mesmos.

(EF15LP03)
Localizar informações
explíci­tas em textos.

pedalist / Shutterstock.com

Orientação didática
A familiarização com o gênero textual é muito impor-
tante, e os alunos nesta faixa etária estão descobrindo
novos gêneros. Os filmes podem atrair mais facilmente a
atenção dos alunos, mas uma sinopse bem-feita também
desperta o interesse deles. Por isso, leve também um livro
de literatura infantil cuja sinopse tenha esse efeito, para
que os alunos sejam motivados a lerem a história.

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Fundamentação

Beaunitta V W/peopleimages.com / stock.adobe.com


Leitura: antes, mais e melhor
Como suscitar a liberdade da leitura se a liberdade pode
escolher a não leitura?

Ler é atividade no sentido mais forte da palavra ati-


vidade. Porque nos ativa. Põe em ação nossas capa-
cidades interiores para cultivar uma visão de mundo,
desencadear decisões existenciais e influen­ciar nosso
comportamento.

Há centenas de livros elogiando a leitura. Quem os es-


creve tem motivos para defendê-la, entre os quais (este
motivo se encontra mais ou menos vela­do) o próprio mais relevantes, mais instigantes, e não recebem de
fato de escrever e necessitar de leitores! seus mestres os critérios que, deles, esperavam ouvir.

Os leitores que não precisam ser motivados, pois já A exemplo de seus professores, e à margem da escola,
descobriram essa fonte de alegria, sentem-se, em geral, os alunos descobrem autores e títulos que lhes desper-
instigados a louvar e difundir a prática da leitu­ra. Toda tam, sem nenhum acompanhamento didático, curio-
minoria acaba se entregando ao trabalho apologético sidade e interesse. São livros de aven­turas, narrativas
de convencer os outros, pela palavra e pelo exemplo. fantásticas, histórias de suspense e romances cujas
linguagem e temática se afastam do que se propõe
Mas por que... minoria? Teoricamente, a família e a tradicionalmente nas cobranças oficiais: Machado de
escola são os lugares ideais para multiplicar e aperfei- Assis, Graciliano Ramos, José Saramago, José de Alencar
çoar leitores. Deveríamos receber estímulo e orientação e Eça de Queirós!
constantes para ler antes, mais e melhor.
Essa de querer impor leituras é ação de curto fôlego.
Contudo, a realidade não está com nada. Não confirma Entre um Queirós e uma Suzanne Collins há um abismo.
a teoria. Ou por outra: famílias e escolas, e mais parti- Agora, se os professores soubessem construir algum
cularmente as escolas, parecem não cor­responder aos tipo de relação entre dois mun­dos tão diferentes, isso
sonhos dos intelectuais, às teses dos acadêmicos, aos sim seria um milagre nada suave! Seria a chance de des-
argumentos dos formadores de opi­nião e às propagan- cobrir nos seus alunos autênticos (e vorazes) leitores.
das dos órgãos governamentais.

Maria / stock.adobe.com
Os professores leem?
A pergunta incomoda, claro. E a resposta de­cepciona.
Sabemos, por algumas pesquisas e pela convivência,
que a leitura não é um ponto forte na vida docente bra-
sileira. Nossos professores, quando leem, concentram-
-se no absolutamente indispensável à profissão ou se
dedicam a temas paralelos: autoajuda, religião, relatos
sentimentais, esoterismo, amenidades...

O efeito já está visível na causa. Nossos alunos pouco se


interessam pela leitura substancial, pois não observam
em seus professores a paixão conta­giante pelos livros

PERISSÉ, Gabriel. Revista Educação. São Paulo: Segmento, ano 17, no 193.

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8a Semana – Grade semanal
a

1º dia 4º dia
Língua Portuguesa: Gramática: Palavras primitivas e Língua Portuguesa: Ortografia: Houve e ouve – pá-
derivadas – página 25 (segunda coluna) gina 29
Orientação didática: Orientação didática:
• Desenhe uma tabela de duas colunas na lousa. Em • Realize atividades de fixação para explorar o estudo
um lado, escreva palavras primitivas e peça para os das palavras houve e ouve, como formular ou com-
alunos falarem palavras derivadas destas a fim de pletar frases.
completar a tabela.
Reservado para atividades de Matemática, História
Reservado para atividades de Matemática e Ciências. e Cidadania Moral e Ética.

2º dia 5º dia
Língua Portuguesa: Gramática: Palavras primitivas e Livre para atividades complementares da sua turma.
derivadas – páginas 26 e 27
Orientação didática:
• Faça uma gincana com perguntas para trabalhar o
conteúdo. Forme duas filas e comece a fazer as per-
guntas, um aluno de cada vez vai ocupando o lugar da
frente da fila. Ganha a equipe que tiver mais acertos.

Reservado para atividades de Matemática, História e


Geografia.

3º dia
Língua Portuguesa: Gramática: Palavras primitivas e
derivadas – página 28
Orientação didática:
• Realize um ditado invertido. Dite palavras deriva-
das, e os alunos devem escrever a palavra primitiva
correspondente.

Reservado para atividades de Matemática, Ciências e


Geografia.

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Atividade lúdica
Palavras proibidas
Material: 1 caixa de clipes.

Procedimentos:
Entregue seis ou mais clipes a cada pessoa. Todos os participantes têm como objetivo aumentar o núme-
ro de clipes que possuem. Durante determinado tempo, devem conversar entre si, procurando conhecer
uns aos outros (atividades, família, preferências pessoais, estudos, etc.).

Cada vez que alguém mencionar as palavras eu, meu, minha, deve entregar um clipe ao entrevistador.
Quem perder todos os clipes será eliminado. Vence quem estiver com o número maior de clipes quando o
prazo esgotar.

Compartilhar:
A natureza humana possui uma tendência egocêntrica que se evidencia nos mais diversos aspectos. Em
contraste, a Palavra de Deus nos exorta a pensar primeiramente nos outros (Filip. 2:1-4).

deagreez / stock.adobe.com

Associação Brasil Central. 101 ideias criativas para pequenos grupos. Goiânia.

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25

BNCC
(EF05LP08)
Diferenciar palavras
primitivas, derivadas e
compostas, e derivadas
por adição de prefixo e
de sufixo.

Orientação didática
Solicite às crianças que pesquisem e recortem, de
Anotações
revistas ou jornais, substantivos derivados de adjetivos
e colem em uma folha de papel ofício.
Exemplos:

real – realeza esperto – esperteza

fino – fineza magro – magreza

rico – riqueza tímido – timidez

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26

BNCC
(EF05LP08)
Diferenciar palavras
primitivas, derivadas e
compostas, e derivadas
por adição de prefixo e
de sufixo.

Sugestão de atividade
1. Escreva os substantivos derivados dos verbos:

atrasar atraso acumular acúmulo

socorrer socorro trocar troco

aparelhar aparelho trabalhar trabalho

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27

BNCC
(EF05LP08)
Diferenciar palavras
primitivas, derivadas e
compostas, e derivadas
por adição de prefixo e
de sufixo.

Viorel Sima / stock.adobe.com

Sugestão de atividade
1. Escreva outras palavras inserindo prefixo ou sufixo nas palavras abaixo.
Sugestão de resposta:
complicar  descomplicar

legal ilegal

acreditar inacreditável

paciente pacientemente

tranquila tranquilamente

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28

BNCC
(EF05LP08)
Diferenciar palavras
primitivas, derivadas e
compostas, e derivadas
por adição de prefixo e
de sufixo.

Sugestão de atividade
1. Relacione as palavras primitivas aos seus derivados.

A cadeira E grama b ventania g lamaçal

B vento F caixa e gramado f caixote

C agulha G lama h milharal c agulhada

D gelo H milho a cadeirante d geleira

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29

BNCC
(EF35LP13)
Memorizar a grafia de
palavras de uso frequen-
te nas quais as relações
fonema-grafema são
irregulares e com h ini-
cial que não representa
fonema.

(EF35LP07)
Utilizar, ao produzir um
texto, conhecimentos lin-
guísticos e gramaticais,
tais como ortografia, re-
gras básicas de concor-
dância nominal e verbal,
pontuação (ponto-final,
ponto de exclamação,
ponto de interrogação,
vírgulas em enumera-
ções) e pontuação do
discurso direto, quando
for o caso.

Sugestão de atividade
1. Complete as frases com houve ou ouve. 2. Explique a diferença entre houve e ouve.

a. Ontem houve uma gincana na escola. 


Houve é uma flexão do verbo haver, enquanto

b. Filho, ouve os conselhos que estou lhe dando. 


ouve é uma flexão do verbo ouvir.

c. Houve um tempo em que tudo era mais fácil.

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Fundamentação
O texto como unidade de ensino Essa visão do que seja um texto adequado ao leitor ini-
ciante transbordou os limites da escola e influiu até na
O ensino da Língua Portuguesa tem sido marcado por produção editorial: livros com uma ou duas frases por
uma sequência de conteúdos que se poderia chamar página e a preocupação de evitar as chamadas sílabas
de aditiva: ensina-se a juntar sílabas (ou letras) para complexas. A possibilidade de se divertir, de se como-
formar palavras, a juntar palavras para formar frases e ver, de fruir esteticamente num texto desse tipo é, no
a juntar frases para formar textos. mínimo, remota. Por trás da boa intenção de promover
a aproximação entre crianças e textos, há um equívoco
Essa abordagem aditiva levou a escola a trabalhar com de origem: tenta-se aproximar os textos das crianças —
“textos” que só servem para ensinar a ler. “Textos” que simplificando-os —, no lugar de aproximar as crianças
não existem fora da escola, como os escritos das carti- dos textos de qualidade.
lhas em geral, que nem sequer podem ser considerados
textos, pois não passam de simples agregados de frases. Não se formam bons leitores oferecendo materiais de
leitura empobrecidos, justamente no momento em
Se o objetivo é que o aluno aprenda a produzir e a in- que as crianças são iniciadas no mundo da escrita. As
terpretar textos, não é possível tomar como unidade bá- pessoas aprendem a gostar de ler quando, de alguma
sica de ensino nem a letra, nem a sílaba, nem a palavra, forma, a qualidade de sua vida melhora com a leitura.
nem a frase que, descontextualizadas, pouco têm a ver BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
com a competência discursiva, que é questão central. Língua Portuguesa. Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC, 1997.

Dentro desse marco, a unidade básica de ensino só pode


ser o texto, mas isso não significa que não se enfoquem
palavras ou frases nas situações didáticas específicas
que o exijam.

Um texto não se define por sua extensão. O nome que


assina um desenho, a lista do que deve ser comprado,
um conto ou um romance, todos são textos. A palavra
Pare, pintada no asfalto em um cruzamento, é um texto
cuja extensão é a de uma palavra. O mesmo pare, numa
lista de palavras começadas com p, proposta pelo
professor, não é nem um texto nem parte de um texto,
pois não se insere em nenhuma situação comunicativa
de fato.

Analisando os textos que costumam ser considera-


dos adequados para os leitores iniciantes, novamente
aparece a confusão entre a capacidade de interpretar
e produzir discurso e
a capacidade de ler
sozinho e escrever de
próprio punho. Ao alu-
no são oferecidos tex-
tos curtos, de poucas
frases, simplificados,
às vezes, até o limite
da indigência.
Dean Drobot / Shutterstock.com

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9a Semana – Grade semanal
a

1º dia 4º dia
Língua Portuguesa: Leitura do texto: Receita para ser Língua Portuguesa: Estudo do dicionário – página 37
feliz/Estudo do vocabulário/Estudo do texto – páginas Orientação didática:
30 e 31 • Explore esta seção falando sobre a importância do
Orientação didática: dicionário para todas as etapas do Ensino Básico. Na
• Antes de apresentar o texto para os alunos, solicite verdade, o dicionário é um livro que vai sempre nos
que eles tragam de casa uma receita e compartilhem- acompanhar durante toda a nossa vida. Sempre que
-na com a turma. tivermos dúvidas quanto ao significado de um termo,
é necessário consultá-lo.
Reservado para atividades de Matemática e Ciências.
Reservado para atividades de Matemática, História
2º dia e Cidadania Moral e Ética.

Língua Portuguesa: Gramática: Pontuação – páginas 5o dia


32, 33, 34 e 35.
Orientação didática: Livre para atividades complementares da sua turma.
• Peça que os alunos escrevam um pequeno texto e
atentem para o uso da pontuação. Antes de escreve-
rem o texto, retome o conteúdo estudado, fazendo
um pequeno comentário e relembrando tudo que foi
abordado.

Reservado para atividades de Matemática, História e


Geografia.

3º dia
Língua Portuguesa: Ortografia: Há e a – página 36
Orientação didática:
• Reforce as diferenças entre o há (verbo haver) e o a
(artigo/preposição) nos textos.

Reservado para atividades de Matemática, Ciências e


Geografia.

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Atividade lúdica
Estoura-balão
Materiais:
Bexigas e um rolo de barbante.

Procedimentos:
Encha as bexigas e amarre-as nos tornozelos dos participantes. Dado um sinal, o alvo de cada pessoa é
estourar as bexigas das demais e sobreviver com as suas. Não é permitido usar as mãos nem empurrar uns
aos outros. Verifique que todos estejam ativamente procurando estourar bexigas, e não só empenhados em
se defender; quem passar determinado tempo sem estourar uma bexiga deve ser eliminado. Vence a última
pessoa que conseguir salvar pelo menos uma de suas bexigas.

Associação Brasil Central. 101 ideias criativas para pequenos grupos. Goiânia.

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30

BNCC
(EF05LP09)
Ler e compreender,
com au­tonomia, texto
instrucional de regras
de jogo, dentre outros
gêneros do campo da
vida cotidiana, de acordo
com as conven­ções do
gênero e considerando a
situação comunicativa e
a finalidade do texto.

(EF35LP05)
Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões des-
conhecidas em textos,
com base no contexto da
frase ou do texto.

Sugestão de atividade
1. Com a ajuda de um dicionário, escreva o significa- 2. Escolha duas palavras do quesito anterior e forme
do das palavras: Sugestão de resposta: frases.

a. bondade: Qualidade de quem faz o bem. Resposta pessoal

b. amizade: Sentimento de grande afeição, de simpa-


tia por alguém.
3. Você já viu alguma receita como esta que você leu
c. gratidão: Qualidade de quem é grato. no livro do aluno? O que achou?

d. perdão: Ação de perdoar; desculpa. Resposta pessoal

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31

BNCC
(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

(EF15LP03)
Localizar informações
explíci­tas em textos.

Sugestão de atividade
1. Sabendo que uma receita nos dá regras para fazer 2. Transforme o texto que você leu na página 30 em uma
algo, podemos dizer que ela é um tipo de texto instru- notícia e escreva-a nas linhas abaixo. Use a sua criativi-
cional. As alternativas abaixo também são textos instru- dade para inserir elementos característicos desse gênero
cionais, exceto: textual.
Resposta pessoal
bula x reportagem

regras de jogo manual de instrução

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32

BNCC
(EF35LP07)
Utilizar, ao produzir um
texto, conhecimentos lin-
guísticos e gramaticais,
tais como ortografia, re-
gras básicas de concor-
dância nominal e verbal,
pontuação (ponto-final,
ponto de exclamação,
ponto de interrogação,
vírgulas em enumera­
ções) e pontuação do
discurso direto, quando
for o caso.

(EF05LP04)
Diferenciar, na leitura
de tex­tos, vírgula, ponto
e vírgula, dois-pontos e
reconhecer, na leitura de
textos, o efeito de sen-
tido que decorre do uso
de reticências, aspas,
parênteses.

Orientação didática
• Divida a turma em grupos e entregue fichas com fra-
Anotações
ses escritas com vários sinais de pontuação. O objetivo
é que o grupo leia e dê a entonação correta da frase. A
equipe que conseguir ler a frase corretamente ganhará
um ponto.

• Confeccione, com folhas de cartolina, os sinais de


pontuação estudados, recorte e distribua-os aos alunos
para que encerrem frases criadas por eles, de acordo
com o tipo de frase construída.

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33

BNCC
(EF35LP07)
Utilizar, ao produzir um
texto, conhecimentos lin-
guísticos e gramaticais,
tais como ortografia, re-
gras básicas de concor-
dância nominal e verbal,
pontuação (ponto-final,
ponto de exclamação,
ponto de interrogação,
vírgulas em enumera­
ções) e pontuação do
discurso direto, quando
for o caso.

(EF05LP04)
Diferenciar, na leitura
de tex­tos, vírgula, ponto
e vírgula, dois-pontos e
reconhecer, na leitura de
textos, o efeito de sen-
tido que decorre do uso
de reticências, aspas,
parênteses.

Serg64 / Shutterstock.com

Orientação didática
Explique aos alunos a importância dos sinais de pontua- • Elabore uma tirinha faltando a pontuação e distribua
ção para a compreensão de um texto. Diga que, para a aos alunos para que completem.
nossa comunicação, na oralidade, podemos contar com
vários recursos, como os gestos, por exemplo; mas, na
escrita, são os sinais de pontuação que auxiliam essa
comunicação.

• Solicite aos alunos a produção de um texto curto, do


gênero que preferir, para que os alunos demonstrem
autonomia em relação ao uso dos sinais de pontuação.

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34

BNCC
(EF35LP07)
Utilizar, ao produzir um
texto, conhecimentos lin-
guísticos e gramaticais,
tais como ortografia, re-
gras básicas de concor-
dância nominal e verbal,
pontuação (ponto-final,
ponto de exclamação,
ponto de interrogação,
vírgulas em enumera­
ções) e pontuação do
discurso direto, quando
for o caso.

(EF05LP04)
Diferenciar, na leitura
de tex­tos, vírgula, ponto
e vírgula, dois-pontos e
reconhecer, na leitura de
textos, o efeito de sen-
tido que decorre do uso
de reticências, aspas,
parênteses.

Sugestão de atividade
1. Copie as frases substituindo os símbolos por sinais de pontuação.
Não se esqueça de levar pão* café* leite e bolacha* Que susto* Tenha mais cuidado*

Não se esqueça de levar pão, café, leite e bolacha. Que


 susto! Tenha mais cuidado.

Você já conhecia Ana* Quantos anos você completou*

 Você já conhecia Ana? Quantos anos você completou?

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35

BNCC
(EF35LP07)
Utilizar, ao produzir um
texto, conhecimentos lin-
guísticos e gramaticais,
tais como ortografia, re-
gras básicas de concor-
dância nominal e verbal,
pontuação (ponto-final,
ponto de exclamação,
ponto de interrogação,
vírgulas em enumera­
ções) e pontuação do
discurso direto, quando
for o caso.

(EF05LP04)
Diferenciar, na leitura
de tex­tos, vírgula, ponto
e vírgula, dois-pontos e
reconhecer, na leitura de
textos, o efeito de sen-
tido que decorre do uso
de reticências, aspas,
parênteses.

Sugestão de atividade
1. Pontue o texto abaixo, com os sinais de pontuação destacados.

.,?! Atenção! Atenção! Vocês já viram um pavão? Aposto que não!

Ainda mais um pavão como o meu, ele fala, ele dança, ele sabe fazer mágica, ele é genial.

O pessoal que tinha ajuntado em volta, olhava pra cá, pra lá, e não via pavão nenhum.

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36

BNCC
(EF35LP13)
Memorizar a grafia de
palavras de uso frequen-
te nas quais as relações
fonema-grafema são
irregulares e com h ini-
cial que não representa
fonema.

(EF35LP07)
Utilizar, ao produzir um
texto, conhecimentos lin-
guísticos e gramaticais,
tais como ortografia, re-
gras básicas de concor-
dância nominal e verbal,
pontuação (ponto-final,
ponto de exclamação,
ponto de interrogação,
vírgulas em enumera-
ções) e pontuação do
discurso direto, quando
for o caso.

Sugestão de atividade
1. Marque, com um x, as alternativas corretas quanto 2. Escreva duas frases utilizando há ou a.
ao uso de há ou a.
Resposta pessoal
x Meu irmão se formou há muitos anos.

O Brasil marcou um gol há um minuto do fim do jogo.

x O ônibus passa a um quilômetro daqui. Resposta pessoal

x Ela chegou a trinta dias do meu aniversário.

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37

BNCC
(EF35LP12)
Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida
sobre a escrita de pala-
vras, especialmente no
caso de palavras com
relações irregulares
fonema-grafema.

(EF05LP22)
Ler e compreender
verbetes de dicionário,
identificando a estru-
tura, as informações
gramaticais (significado
de abreviaturas) e as
informações semânticas.

Orientação didática
Com um dicionário em mãos, abra-o aleatoriamente
e selecione, em uma, duas ou três páginas, algumas
palavras e seus respectivos significados.

Peça aos alunos que descubram uma notícia, uma lenda,


AntonioDiaz / stock.adobe.com

um conto ou uma anedota e procurem construí-los no-


vamente substituindo algumas de suas palavras — mes-
mo que não sejam sinônimas — por outras selecionadas
na pesquisa com o dicionário.

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Fundamentação
Ecopedagogia: mais que um modismo

Gadotti (2000) esclarece que a ecopedagogia não é


apenas mais uma pedagogia, e sim um novo modelo
sustentável de um ponto de vista ecológico, o que pode
ser corroborado por Hansen (2006) quando aduz que
"[...] é mais movimento do que como uma nova teoria de
educação".

Para os autores citados, a ecopedagogia só fará senti-


do se for aplicada como projeto alternativo global que
não prega apenas a preocupação com a natureza ou os
impactos das sociedades humanas sobre os ambientes
naturais, mas também o modelo supracitado.

Trata-se de um projeto utópico, por querer mudar as re-


lações humanas, sociais e ambientais de nossa contem-
poraneidade; e teremos, na educação, esse mecanismo,
obviamente ancorado nessa nova pedagogia, dessa nova
Slatan / Shutterstock.com
maneira de ver o cidadão como um cidadão não local,
mas globalizado, um cidadão do mundo.
A ecopedagogia é mais uma educação sustentável que
Krakenimages / Shutterstock.com uma ecoeducação, pois perpassa a ideia de uma relação
saudável com o meio ambiente, ou seja, um sentido
ainda mais relevante com nossa vida cotidiana que, pela
globalização, encontra-se ligada ao futuro de toda a
humanidade e da própria Terra.

Ela forma cidadãos do mundo, uma vez que perpassa


o conceito de não etnia e se liga a toda a humanidade,
ou seja, um cidadão local e global com uma cidadania
planetária.

Precisamos perceber que a sustentabilidade só acon-


tecerá mediante um mundo no qual impere a justiça
social e ecológica, fazendo valer uma democracia
ecossocialista. É relatado por Boaventura (apud PEREI-
RA, 16) que vivemos em um ecossistema finito e em um
sistema capitalista tendencioso e consumista, e esse
consumismo está escasseando os recursos naturais do
planeta. Por esse motivo, Suárez de Navas (2008) salien-
ta a importância de uma educação ambiental de caráter
integral que promova os conhecimentos dos problemas
do meio ambiente natural e social em seu entorno,
proporcionando soluções.

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A ecopedagogia promove a aprendizagem no sentido uma sociedade sustentável global, baseada no respeito
das coisas para a vida, pois, para se ter uma consciên- à natureza, nos direitos humanos universais, na justiça
cia ecológica e uma formação de consciência, é pre- econômica e numa cultura da paz".
ciso passar pela educação trabalhando também uma
consciência política e social, visto que só seremos seres Para Suárez de Navas (2008), a atual situação ecoló-
integrais quando compartilharmos. gica mostra a importância de sensibilizar a população
mundial e a necessidade de educá-la, proporcionando
De acordo com Alves, "As escolas precisam ter uma uma melhor percepção ante o caráter global dos pro-
educação ligada à vida, para que o homem viva melhor, blemas ecológicos, fomentar atitudes e comportamen-
tenha mais prazer, mais eficiência e poupe tempo, e não tos convergentes para a preservação e proteção ao meio
temos como educar para a vida sem educarmos para ambiente, visando ao bem-estar de toda a humanidade.
um mundo ecologicamente correto”. Conforme o Anexo
I – A Carta da Terra, "Devemos somar forças para gerar TAVARES, Wolmer Ricardo. Escola não é depósito de crianças: a importância
da família na educação dos filhos. Rio de Janeiro: Wak, 2012.

Rawpixel / Shutterstock.com

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10a Semana – Grade semanal
a

1o dia
Semana de avaliação.

2o dia
Semana de avaliação.

3o dia
Semana de avaliação.

4o dia
Semana de avaliação.

5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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Trabalhando as emoções

38

NOTA:
A Base Nacional Comum
Curricular (BNCC)
define o conjunto de
competências gerais,
que serve como um guia
para o aprendizado das
crianças, e que deve ser
desenvolvido de forma
integrada ao currículo.

Hoje, há uma palavra central, nessa retomada íntima da tender que se é naturalmente necessitado da convivên-
convivência simples e humana, que é gentileza. É ela cia e do carinho do outro e que se pode realizar aquilo
que coloca o ser humano diante da sua ação benéfica que a natureza lhe deu: sobrevivência pelo amor, saben-
para com o outro. Ser gentil é algo que precisa estar do que a gentileza é o bem-estar coletivo. Para desen-
presente em qualquer ação, reação ou acontecimento volver esse aprendizado e colocar em prática atitudes
diário, pois, ao se perder esse sentido de gentileza, verbais e físicas de gentileza, é fundamental reviver o
perde-se, também, a capacidade de se ser humano. cotidiano, refazendo as ações e convivendo com o outro
É fácil aprender e praticar a gentileza no cotidiano como com criatividade e ludicidade.
algo natural. Ser gentil é se voltar para si mesmo e en-
WENDELL, Ney. Praticando a gentileza na sala de aula. Recife: Prazer de Ler, 2012.

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Semana de avaliação
3. Leia os provérbios abaixo e marque a alternativa correta.
Unidade 1
I. A esperança é a última que morre.
• Substantivo
• Em cima, acima, embaixo e abaixo II. Cão que ladra não morde.
• Substantivos concreto e abstrato
• Seção, sessão e cessão III. Filho de peixe peixinho é.
• Palavras primitivas e derivadas
• Houve e ouve
• Pontuação a. Os substantivos destacados na frase:
• Há e a
são todos concretos.
1. Relacione as imagens abaixo e escreva substantivos
compostos. são todos abstratos.

x um é abstrato e dois são concretos.

guarda-chuva 4. Escreva o plural dos substantivos abaixo.

país países

jornal jornais

guarda-roupa guarda-roupas
guarda-roupas
favor favores

5. Complete com seção, sessão ou cessão.

a. Moça, onde fica a seção de carnes?

guarda-sol b. Eu prefiro aproveitar a sessão de estreia.

c. Uma nova cessão de donativos será agendada.


2. Escreva C para certo e E para errado em relação ao
uso das palavras em destaque. d. Qual é a seção
      de produtos de higiene pessoal?

C Gosto de passar roupa em cima da mesa da sala. e. A próxima      


sessão vai começar às 19h.

C Painho vai colocar uma luminária acima da marca f. A autora vai fazer a      
cessão dos direitos autorais.
da porta.
g. A seção
      de troca é no primeiro andar.
E Tiramos uma nota bem embaixo da média.
h. A escola fez a      
cessão de vários livros da sua
C Você soube que o bebê escondeu a chupeta em- biblioteca.
baixo do sofá?

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6. Leia a frase abaixo. 9. Pontue corretamente para dar sentido à piada.

O lobo mau se diverte com suas maldades.


Joãozinho chega atrasado à escola. Quando
ele entra na sala de aula, a professora diz:
Observando a relação entre as palavras destacadas, — De novo atrasado, Joãozinho?
escreva substantivos a partir das palavras abaixo. — Ué, professora! Não é a senhora que diz que
nunca é tarde para aprender?
esperado inesperado

honesto honestidade

bondade bondoso

medo medroso

coragem corajoso

Gelpi / stock.adobe.com

7. Escreva as palavras primitivas das listadas abaixo.

pedreira pedra

ventilador ventilar 10. Escreva a pontuação que corresponde a cada fun-


ção abaixo.
doceira doce
Usadas para indicar interrupção de uma fala
gato ...
gataria ou pensamento.

Usada para separar nomes em enumerações. ,


8. Empregue a palavra mais adequada nas frases
abaixo. Usados para indicar uma explicação. :

houve - ouve Usado antes da fala de alguém. —

a. De repente, ela ouve algo 11. Complete as frases abaixo com há ou a.


muito estranho vindo da cozinha.
a. Eles são casados    
há muitos anos.
b. Não sabemos o que houve com ela.
b. Você não chegou a tempo da abertura do evento.
c. Daqui se ouve o sino tocar.
c. Essa casa foi construída    
há dois meses só.
d. Já houve tempo em que todos
brincavam na rua. d. Sei que    
há esperança para isso tudo.

e. A praia está    


a menos de trinta minutos daqui.

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Fundamentação
Caminhos da gentileza
No desenvolvimento da gentileza, conectada ao cotidia- crita ou oral —, mas carregadas de emoção que vai
no, é preciso se pensar em dois pontos básicos: atitudes tocar o próximo. É a simplicidade de um cumprimentar,
verbais e físicas. Para aprender aquilo que é natural ao de um agradecer ou de um parabenizar a conquista do
ser humano, é necessário exercitar a reconstrução de outro, entre tantas outras atitudes mínimas diárias. Nes-
atitudes que podem ter sido perdidas ou não aprendidas te sentido, é fundamental exercitar o que se diz e gerar
na convivência. maior cuidado e carinho, pois é natural do humano ser
gentil nas palavras, devido à necessidade de viver por
A atenção deve ser voltada para a base da manifesta- meio do diálogo.
ção da gentileza por meio de gestos, palavras, reações,
emoções, etc., para proporcionar ao ser humano um — Atitudes físicas: a gentileza está nas atitudes corpo-
aprender diretamente ligado ao cotidiano. rais efetuadas na relação com o outro. Uma ação física
gera uma reação que depende do respeito e da amoro-
Segue, então, um maior esclarecimento sobre os dois sidade que se deu a essa mínima, mas poderosa relação.
campos das atitudes citadas. O tocar, o estar próximo, o ajudar, etc. são caracterís-
ticas naturais da convivência, que sempre levam a um
— Atitudes verbais: as palavras fazem bem ou mal a estado coletivo. É fundamental exercitar o corpo para
nós mesmos e ao outro. Elas carregam intenções, sen- manifestar gentileza com simplicidade e sem esforço,
timentos, histórias, conceitos, etc., trazendo emoções apenas seguindo a natureza de viver em bem-estar.
diversas que tornarão ou não a convivência saudável.
Por isso, é preciso empregar a gentileza nas palavras, WENDELL, Ney. Praticando a gentileza na sala de aula. Recife: Prazer de Ler,
2012.
pois elas chegarão ao outro por diversas formas — es-

hakase420 / stock.adobe.com

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O que vamos estudar:

• Leitura do texto: Trabalho infantil


• Adjetivo
• Obrigado e obrigada
• Leitura do texto: Resenha do filme
Vida de inseto
• Polissemia
• Traz, trás e atrás
• Leitura do texto: Vlog de opinião
• Pronomes pessoais
• Acentuação das palavras oxítonas,
paroxítonas e proparoxítonas
• Leitura do texto: A gratidão
• Pronomes possessivos, demonstra-
tivos e indefinidos

Dicas para professores

Pare de falar, comece a escutar


Dê espaço para seus alunos se manifestarem. Isso mostra o valor que
pathdoc / stock.adobe.com

você dá a eles. A linguagem do escutar é muito importante e dá a você


um feedback do seu programa.

Deixe seus alunos ensinarem uns aos outros


Você não é a única pessoa com quem eles podem aprender. Eles também
podem ajudar uns aos outros. Mantenha um ambiente propício para a troca.

Disponível em: https://canaldoensino.com.br/blog/15-dicas. Acesso em: 26/12/22.

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Conteúdos da unidade e a BNCC
Unidade 2
Conteúdo Práticas de linguagem Objetos de conhecimento Habilidades
Leitura de • Leitura/escuta (com- • Estratégia de leitura (EF15LP04) Identificar o efeito de sentido
imagem partilhada e autônoma) • Oralidade pública/Inter- produzido pelo uso de recursos expressivos
• Oralidade câmbio conversacional gráfico-visuais em textos multissemióticos.
em sala de aula (EF15LP09) Expressar-se em situações de
intercâmbio oral com clareza, preocupando-
-se em ser compreendido pelo interlocutor e
usando a palavra com tom de voz audível, boa
articulação e ritmo adequado.
Leitura do • Leitura/escuta (com- • Compreensão (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto,
texto: Traba- partilhada e autônoma) • Estratégia de leitura demonstrando compreensão global.
lho infantil • Oralidade • Compreensão em leitura (EF35LP04) Inferir informações implícitas nos
• Produção de textos • Produção de texto textos lidos.
(escrita compartilhada (EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou
e autônoma) expressões desconhecidas em textos, com base
no contexto da frase ou do texto.
(EF05LP16) Comparar informações sobre um
mesmo fato veiculadas em diferentes mídias e
concluir sobre qual é mais confiável e por quê.
(EF05LP19) Argumentar oralmente sobre
acontecimentos de interesse social, com base
em conhecimentos sobre fatos divulgados em
TV, rádio, mídia impressa e digital, respeitando
pontos de vista diferentes.
(EF05LP24) Planejar e produzir texto sobre
tema de interesse, organizando resultados de
pesquisa em fontes de informação impressas
ou digitais, incluindo imagens e gráficos ou
tabelas, considerando a situação comunicativa
e o tema/assunto do texto.
Gramática: • Análise linguís- • Forma de composição (EF05LP26) Utilizar, ao produzir o texto,
Adjetivo tica/semiótica dos textos conhecimentos linguísticos e gramaticais:
(Ortografização) Adequação do texto às regras sintáticas de concordância nominal
normas de escrita e verbal, convenções de escrita de citações,
pontuação (ponto-final, dois-pontos, vírgu-
las em enumerações) e regras ortográficas.
Ortografia: • Análise linguís- • Forma de composição (EF05LP26) Utilizar, ao produzir o texto,
Obrigado e tica/semiótica dos textos conhecimentos linguísticos e gramaticais:
obrigada (Ortografização) Adequação do texto às regras sintáticas de concordância nominal
normas de escrita e verbal, convenções de escrita de citações,
pontuação (ponto-final, dois-pontos, vírgu-
las em enumerações) e regras ortográficas.

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Conteúdo Práticas de linguagem Objetos de conhecimento Habilidades
Leitura • Análise linguís- • Forma de composição (EF05LP20) Analisar a validade e força de ar-
do texto: tica/semiótica dos textos gumentos em argumentações sobre produtos
Resenha do (Ortografização) • Estratégia de leitura de mídia para público infantil (filmes, desenhos
filme Vida • Leitura/escuta animados, HQs, games etc.), com base em conhe-
de Inseto (compartilhada e cimentos sobre os mesmos.
autônoma) (EF35LP04) Inferir informações implícitas nos
textos lidos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou ex-
pressões desconhecidas em textos, com base no
contexto da frase ou do texto.
(EF15LP03) Localizar informações explíci­tas em
textos.
Gramática: • Análise linguís- • Conhecimento do (EF05LP02) Identificar o caráter polissêmico das
Polissemia tica/semiótica alfabeto do português do palavras (uma mesma palavra com diferentes
(Ortografização) Brasil/Ordem alfabética/ significados, de acordo com o contexto de uso),
Polissemia comparando o significado de determinados termos
utilizados nas áreas científicas com esses mesmos
termos utilizados na linguagem usual.
Ortogra- • Produção de textos • Construção do sistema (EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, co-
fia: Traz, (escrita compartilha- alfabético/Convenções da nhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como
trás e da e autônoma) escrita ortografia, regras básicas de concordância no-
atrás minal e verbal, pontuação (ponto-final, ponto de
exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em
enumerações) e pontuação do discurso direto,
quando for o caso.
Leitura do • Oralidade • Produção de texto oral (EF05LP13) Assistir, em vídeo digital, a postagem
texto: Vlog • Leitura/escuta • Compreensão em leitura de vlog infantil de críticas de brinquedos e livros de
de opinião (compartilhada e • Compreensão literatura infantil e, a partir dele, planejar e produzir
autônoma) • Estratégia de leitura resenhas digitais em áudio ou vídeo.
(EF05LP15) Ler/assistir e compreender, com au-
tonomia, notícias, reportagens, vídeos em vlogs
argumentativos, dentre outros gêneros do campo
político-cidadão, de acordo com as convenções dos
gêneros e considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto,
demonstrando compreensão global.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos
textos lidos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou ex-
pressões desconhecidas em textos, com base no
contexto da frase ou do texto.
(EF15LP03) Localizar informações explíci­tas em
textos.

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Conteúdo Práticas de linguagem Objetos de conhecimento Habilidades
Gramática: • Leitura/escuta (comparti- • Estratégia de leitura (EF35LP06) Recuperar relações entre
Pronomes lhada e autônoma) • Construção do sistema partes de um texto, identificando subs-
pessoais • Produção de textos alfabético/Estabelecimen- tituições lexicais (de substantivos por
(escrita compartilhada e to de relações anafóricas sinônimos) ou pronominais (uso de pro-
autônoma) na referenciação e cons- nomes anafóricos – pessoais, posses-
• Análise linguística/se- trução da coesão sivos, demonstrativos) que contribuem
miótica (Ortografização) • Morfologia para a continuidade do texto.
(EF35LP08) Utilizar, ao produzir um
texto, recursos de referenciação (por
substituição lexical ou por pronomes
pessoais, pos­sessivos e demonstrativos),
vocabulário apropriado ao gênero, re-
cursos de coe­são pronominal (pronomes
anafóricos) e articuladores de relações
de sentido (tempo, causa, oposição,
conclusão, comparação), com nível
suficiente de informatividade.
(EF35LP14) Identificar em textos e usar
na produção textual pronomes pessoais,
pos­sessivos e demonstrativos, como
recurso coesivo anafórico.

Ortografia: • Análise linguística/se- • Conhecimento das diver- (EF05LP03) Acentuar corretamen-


Acentuação miótica (Ortografização) sas grafias do alfabeto/ te palavras oxítonas, paroxítonas e
das palavras Acentuação proparoxítonas.
oxítonas,
paroxítonas e
proparoxítonas
Leitura do • Leitura/escuta (comparti- • Formação do leitor (EF35LP21) Ler e compreender, de
texto: A lhada e autônoma) literário forma autônoma, textos literários de
gratidão • Compreensão diferentes gêneros e extensões, inclu-
• Estratégia de leitura sive aqueles sem ilustrações, estabele-
cendo preferências por gêneros, temas,
autores.
(EF35LP03) Identificar a ideia central
do texto, demonstrando compreensão
global.
(EF35LP04) Inferir informações implíci-
tas nos textos lidos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões desconhecidas em
textos, com base no contexto da frase
ou do texto.

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Conteúdo Práticas de linguagem Objetos de conhecimento Habilidades
Gramática: • Leitura/escuta (com- • Estratégia de leitura (EF35LP06) Recuperar relações en-
Pronomes partilhada e autônoma) • Construção do sistema tre partes de um texto, identificando
possessivos, • Produção de textos alfabético/Estabelecimento substituições lexicais (de substantivos
demonstrativos e (escrita compartilhada de relações anafóricas na por sinônimos) ou pronominais (uso de
indefinidos e autônoma) referenciação e construção pronomes anafóricos – pessoais, pos-
• Análise linguística/se- da coesão sessivos, demonstrativos) que contri-
miótica (Ortografização) • Morfologia buem para a continuidade do texto.
(EF35LP08) Utilizar, ao produzir um
texto, recursos de referenciação (por
substituição lexical ou por pronomes
pessoais, pos­sessivos e demonstrativos),
vocabulário apropriado ao gênero, re-
cursos de coe­são pronominal (pronomes
anafóricos) e articuladores de relações de
sentido (tempo, causa, oposição, conclu-
são, comparação), com nível suficiente de
informatividade.
(EF35LP14) Identificar em textos e usar na
produção textual pronomes pessoais, pos­
sessivos e demonstrativos, como recurso
coesivo anafórico.

Estudo do • Análise linguística/se- • Construção do sistema (EF35LP12) Recorrer ao dicionário


dicionário miótica (Ortografização) alfabético e da ortografia para esclarecer dúvida sobre a escri-
• Leitura/escuta (com- • Compreensão em leitura ta de palavras, especialmente no caso
partilhada e autônoma) de palavras com relações irregulares
fonema-grafema.
(EF05LP22) Ler e compreender verbetes
de dicionário, identificando a estrutura,
as informações gramaticais (significa-
do de abreviaturas) e as informações
semânticas.

Trabalhando as Nota: A Base Nacional Comum Curricu-


emoções lar (BNCC) define o conjunto de com-
petências gerais, que serve como um
guia para o aprendizado das crianças
— — e que deve ser desenvolvido de forma
integrada ao currículo.

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11ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Leitura de imagem – página 40 Língua Portuguesa: Estudo do vocabulário – página 42
Orientação didática: Orientação didática:
• Converse com os alunos perguntando se eles têm • Sonde se há pessoas próximas a você ou aos alunos
convívio frequente com idosos na família e peça que que tenham tido vivência ou conhecimento sobre traba-
eles os entrevistem para saber como se sentem quan- lho infantil para enriquecer a aprendizagem, relatando
do os direitos deles não são respeitados. fatos interessantes.

Reservado para atividades de Matemática e Reservado para atividades de Matemática, Ciências e


Ciências. Geografia.

2o dia 4o dia
Língua Portuguesa: Leitura do texto: Trabalho Infantil Língua Portuguesa: Estudo do texto – página 43
– página 41 Orientação didática:
Orientação didática: • Faça perguntas aos alunos, como: Por que crianças
• Incentive o aluno a estudar o tema pesquisando, e adolescentes trabalham? Crianças e adolescentes
refletindo e discutindo com colegas, formando no- devem trabalhar? Cite jeitos de ser criança.
vos conceitos, posturas e atitudes frente ao trabalho
infantil. Reservado para atividades de Matemática, História e
Cidadania Moral e Ética.
Reservado para atividades de Matemática, História
e Geografia. 5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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Atividade lúdica
Caça aos autógrafos
Materiais: Canetas, cópias do material elaborado.
Procedimentos: Liste aspectos característicos dos integrantes do grupo e prepare uma relação semelhante à
do exemplo abaixo:
É o caçula da família 
Gosta de comer fígado 
Ronca enquanto dorme 
Não sabe nadar 
“Defende-se” em quatro línguas 
Toca violino 
Já morou em 4 cidades diferentes 
Sabe cozinhar 
Já viajou ao exterior 
Não gosta de comer pizza 
Já morou sozinho 
Tem 4 ou mais irmãos (ou irmãs) 
Os pais não são brasileiros 

Distribua as folhas e peça aos participantes para procurarem quem possa assinar em um ou mais itens,
dentro de determinado prazo. Esgotado o tempo, confira as respostas em grupo para que todos as conheçam
e dê prêmios àqueles que conseguirem obter assinaturas em todos os itens.
Variação: Os itens selecionados podem seguir um tema específico, como, por exemplo: fatos da infância,
para o Dia das Crianças; vida escolar, para início das aulas; romance, para o Dia das Namorados.
Associação Brasil Central. 101 ideias criativas para pequenos grupos. Goiânia.

Africa Studio / stock.adobe.com

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40

BNCC
(EF15LP04)
Identificar o efeito de
sentido produzido pelo
uso de recursos expres-
sivos gráfico-visuais em
textos multissemióticos.

(EF15LP09)
Expressar-se em
situações de intercâm-
bio oral com clareza,
preocupando-se em
ser compreendido pelo
interlocutor e usando a
palavra com tom de voz
audível, boa articulação
e ritmo adequado.

Orientação pedagógica
A imagem atinge as pessoas de maneira muito mais Sendo assim, entre as várias maneiras de apresentar a
rápida e direta do que as palavras, além de serem com- imagem para a criança, pode ser desenvolvida a releitu-
preendidas mais facilmente que os conceitos. Fazendo ra através da observação do livro didático, deixando que
uso de um bordão: “Entendeu ou quer que eu desenhe”, o aluno conte a história do seu jeito e, depois, desen-
mostra que, se a palavra não basta, a imagem explica volva desenhos para deixar registrada a sua produção. É
melhor (LIMA, 2003, p. 03). importante fazer uma exposição do que foi criado pelos
alunos, pois, assim, eles se sentirão valorizados.

Revista Construir Notícias. A leitura de imagem no processo de ensino-apren-


dizagem da educação infantil. ed. 101, 2018.

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41

BNCC
(EF05LP16)
Comparar informações
sobre um mesmo fato
veiculadas em diferentes
mídias e concluir sobre
qual é mais confiável e
por quê.

(EF05LP19)
Argumentar oralmente
sobre acontecimentos
de interesse social, com
base em conhecimentos
sobre fatos divulgados
em TV, rádio, mídia
impressa e digital, res-
peitando pontos de vista
diferentes.

Orientação didática
Escreva, na lousa, a seguinte pergunta:
Criança deve auxiliar nas tarefas da família?
Ouça as respostas e fale sobre a diferença entre ajudar
os pais fazendo uma parte das tarefas e o trabalho
infantil, que é proibido por lei, exceto sob a condição de
aprendiz e respeitada a idade mínima exigida, que é de
14 anos.

Viacheslav Yakobchuk / stock.adobe.com

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42

BNCC
(EF35LP05)
Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões des-
conhecidas em textos,
com base no contexto da
frase ou do texto.

Anatoliy Karlyuk / stock.adobe.com

Orientação didática
Leve o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para
a sala de aula a fim de que os alunos possam conhecê-
-lo. Escolha alguns artigos mais pertinentes e faça a lei-
tura deles, pedindo aos alunos que comentem a respeito
do texto lido.

A seguir, peça que eles escrevam alguns artigos que


julgam serem necessários acrescentar ao ECA. Solicite
que façam cartazes explicativos com os novos artigos
criados por eles próprios e apresentem na aula, fazendo
a leitura do texto produzido.

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43

BNCC
(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

(EF35LP04)
Inferir informações im-
plícitas nos textos lidos.

(EF05LP24)
Planejar e produzir texto
sobre tema de interesse,
organizando resultados
de pesquisa em fontes
de informação impressas
ou digitais, incluindo
imagens e gráficos ou
tabelas, considerando a
situação comunicativa e
o tema/assunto do texto.

Orientação didática
Peça aos alunos que pesquisem fotos e ilustra­ções de
Anotações
crianças ajudando em tarefas domésticas ou em outras
atividades familiares e imagens que mostrem a explo-
ração do trabalho infantil. Solicite­-lhes que façam um
paralelo entre uma coisa e ou­tra. Construa um mural
com o trabalho dos alunos para exposição.

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Fundamentação
As conversas na escola
Você, professor, que convive diariamente com as
crianças, deve ter muitos exemplos de conversas inte-
ressantes entre as próprias crianças e entre elas e os
adultos. Crianças em idade escolar já dominam a língua
bastante bem, têm um vocabulário extenso e utilizam
a fala com precisão considerável. Partiram todas da
condição de bebês, que nascem sem saber falar, e fo-
ram construindo sua fala nas diferentes interações que
estabeleceram com as pessoas.
[...] A história de cada sujeito humano faz com que
ele se desenvolva como uma pessoa única. As experiên-
cias com a língua também são variadas e resultam em
diferenças entre a fala de uma criança e a de outra.
É comum encontrarmos, em uma sala de aula, me-
ninos e meninas da mesma idade que falam de formas
bem diferentes: alguns são mais desenvoltos, outros se
expressam com mais dificuldade; alguns têm um vo-
cabulário maior, outros não conhecem tantas palavras
assim; alguns falam de um modo mais parecido com a
língua utilizada na escrita, outros têm uma expressão
oral bem diferente da expressão escrita valorizada na
escola. Temos ainda muitas formas de expressão que
variam de uma região do país para outra, das cidades
para o campo e entre famílias com diferentes influên-
cias em sua formação.
Você percebe, professor, como as crianças têm
um domínio pleno da língua que falam e conseguem
expressar seus pensamentos, sentimentos e intenções
por meio da fala, mesmo que falem de formas muito
diferentes umas das outras e de maneira diferente do
.com
.adobe

seu modo de falar? Os bebês, os animais e as crianças


criadas em isolamento, como Genie, não falam. Mas as
/ stock

crianças, os jovens e os adultos que vivem em socie-


Elnur

dade falam, todos dominam sua própria língua como


instrumento de expressão e de comunicação com as
outras pessoas.

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A língua não serve só para comunicação
Vimos como a principal função da língua é a de por outras pessoas, mesmo que a experiência concreta
intercâmbio social: é para se comunicar com seus que elas têm com cachorros seja diferente daquela do
semelhantes que o ser humano utiliza a língua. Essa indivíduo que utilizou a palavra.
função de comunicação é bem visível no bebê que está Ao chamar determinado objeto de cachorro, classifi-
começando a aprender a falar. Ele não sabe ainda arti- camos esse objeto na categoria “cachorro” e, portanto,
cular palavras nem é capaz de compreender o signifi- o agrupamos junto com outros elementos da mesma
cado preciso das palavras utilizadas pelos adultos, mas categoria. Ao mesmo tempo o diferenciamos de ele-
consegue comunicar seus desejos e estados emocionais mentos de outras categorias. Por meio da língua, por-
aos outros por meio de sons, gestos e expressões. tanto, cada cachorro pode ser agrupado com os demais
Mas, para que a comunicação aconteça de um modo cachorros e diferenciado dos outros seres e objetos,
mais sofisticado, não basta que a pessoa manifeste, como girafas, mesas, caminhões, etc.
como o bebê, estados gerais, como “desconforto” ou Desse modo, ao nomear os objetos com palavras,
“prazer”. É necessário que sejam utilizadas palavras, estamos realizando uma operação de classificação, que
compreensíveis para as outras pessoas, que traduzam só é viável por meio da língua. A língua torna possível
ideias, sentimentos, vontades, pensamentos de forma analisar, abstrair e generalizar características de obje-
muito mais precisa. tos, eventos e situações. É por isso que afirmamos que a
A palavra cachorro, por exemplo, tem um significa- língua é um instrumento do pensamento: sem dominar
do preciso, comum a todos os que dominam a língua uma língua, é impossível pensar da forma como pensa-
portuguesa. Independentemente dos cachorros que mos. Os animais e os bebês não são capazes de realizar
um indivíduo conheça (grandes ou pequenos, bravos essas operações de classificação, análise, abstração
ou mansos, vira-latas ou de raça), a palavra cachorro e generalização.
denomina um certo conjunto de animais que encon-
tramos no mundo real. O significado de cachorro pode Ofício de Professor. Programa de Aprendizagem para professores dos Anos
Iniciais da Educação Básica. n. 1. Fundação Victor Civita. São Paulo, 2002.
ser traduzido por essa palavra e será compreendido
AntonioDiaz / stock.adobe.com

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12ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Gramática: Adjetivo – páginas 44 Língua Portuguesa: Gramática: Adjetivo – páginas 47
e 45 (segunda coluna) e 48
Orientação didática: Orientação didática:
• Forme grupos e solicite que escrevam um poema • Proponha aos alunos que troquem suas produções
destacando os adjetivos. Cada grupo deve se apre­ para que um analise as frases do outro e, depois,
sentar para o grande grupo. discutam juntos.

Reservado para atividades de Matemática e Reservado para atividades de Matemática, Ciências


Ciências. e Geografia.

2o dia 4o dia
Língua Portuguesa: Gramática: Adjetivo – páginas 46 Língua Portuguesa: Gramática: Adjetivo – página 49
e 47 (primeira coluna) (primeira coluna)
Orientação didática: Orientação didática:
• Peça aos alunos que criem frases com uma locução • Surpreenda seus alunos com uma atividade lúdi-
adjetiva e as leiam para os colegas. ca sobre os adjetivos. Leve para a sala de aula um
brinquedo que passará de mão em mão. Explique-
Reservado para atividades de Matemática, História -lhes que cada um deverá criar uma frase falando
e Geografia. as características do brinquedo, obedecendo aos
seus comandos.

Reservado para atividades de Matemática, Histó-


ria e Cidadania Moral e Ética.

5o dia
Livre para atividades complementares da sua
turma.

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Atividade lúdica
Correio criativo
Materiais:
Nomes dos integrantes do grupo preparados para sorteio, cartões em branco, material de desenho, revistas
velhas para recortar, tesoura, cola.

Procedimentos:
Cada participante sorteia um nome, verifica que não seja o seu e o mantém em segredo. Usando de criativi-
dade, prepara um cartão que expresse algo sobre aquela pessoa: uma qualidade, uma habilidade, etc. Instrua
o grupo para que se mantenha bem espalhado pela sala enquanto prepara os cartões. Terminado o trabalho,
o cartão deve ser enviado pelo “correio” — uma pessoa que fará as entregas. No final, o grupo se reúne em
círculo. Cada um tenta adivinhar quem é o seu correspondente secreto, que, quando identificado, deve expli-
car a mensagem do cartão.

Compartilhar:
As boas palavras edificam (I Ped. 4:10,11; Ef. 4:29, 30; Prov. 12:25).

Associação Brasil Central. 101 ideias criativas para pequenos grupos. Goiânia.

yamasan / stock.adobe.com

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BNCC
(EF05LP26)
Utilizar, ao produzir o
texto, conhecimentos
linguísticos e gramati-
cais: regras sintáticas de
concordância nominal
e verbal, convenções
de escrita de citações,
pontuação (ponto-final,
dois-pontos, vírgulas em
enumerações) e regras
ortográficas.

Sugestão de atividade
1. Copie as frases substituindo as palavras sublinha­das pelos adjetivos gentílicos.

a. As comidas da Bahia são famosas. c. As rendas do Ceará são lindas.


As comidas baianas são famosas. As rendas cearenses são lindas.

b. O samba do Rio de Janeiro é o melhor do mundo. d. O Carnaval do Nordeste é peculiar.


O samba carioca é o melhor do mundo. O Carnaval nordestino é peculiar.

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BNCC
(EF05LP26)
Utilizar, ao produzir o
texto, conhecimentos
linguísticos e gramati-
cais: regras sintáticas de
concordância nominal
e verbal, convenções
de escrita de citações,
pontuação (ponto-final,
dois-pontos, vírgulas em
enumerações) e regras
ortográficas.

g b

Sugestão de atividade c
S
O
M
E
C L S
1. Complete a cruzadinha com o adjetivo
correspondente à locução adjetiva. f C A R N A V A L E S C O
M R d A
a. amizade de irmão P M e P L U V I A L
b. salário do mês
E A
c. flor do campo
d. amor de mãe S T
e. água de chuva T E
f. acessório de Carnaval a F R A T E R N A
g. raio do sol
E N
O
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46

BNCC
(EF05LP26)
Utilizar, ao produzir o
texto, conhecimentos
linguísticos e gramati-
cais: regras sintáticas de
concordância nominal
e verbal, convenções
de escrita de citações,
pontuação (ponto-final,
dois-pontos, vírgulas em
enumerações) e regras
ortográficas.

Sugestão de atividade
1. Escreva as palavras no grau comparativo pedido entre parênteses, conforme o modelo.

famoso (superioridade): mais famoso (do) que    

a. feroz (inferioridade): menos feroz (do) que


b. humilde (igualdade): tão humilde quanto
c. inteligente (superioridade): mais inteligente (do) que
d. fina (superioridade): mais fina (do) que
e. mortífera (igualdade): tão mortífera quanto

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BNCC
(EF05LP26)
Utilizar, ao produzir o
texto, conhecimentos
linguísticos e gramati-
cais: regras sintáticas de
concordância nominal
e verbal, convenções
de escrita de citações,
pontuação (ponto-final,
dois-pontos, vírgulas em
enumerações) e regras
ortográficas.

Orientação didática

Escreva, na lousa, expressões para que os alunos


copiem e substituam os adjetivos em destaque por
locuções adjetivas. Sugestão de expressões que po­dem
ser exploradas na atividade: plantas aquáticas, prêmio
anual, vida campestre, homem corajoso.

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BNCC
(EF05LP26)
Utilizar, ao produzir o
texto, conhecimentos
linguísticos e gramati-
cais: regras sintáticas de
concordância nominal
e verbal, convenções
de escrita de citações,
pontuação (ponto-final,
dois-pontos, vírgulas em
enumerações) e regras
ortográficas.

Sugestão de atividade
1. Marque a alternativa certa.

a. O superlativo de veloz é... c. O superlativo de amável é...

velozíssivo. x velocíssimo. x amabilíssimo. amavelsíssimo.

b. O superlativo de difícil é... d. O superlativo de bom é

difissíssimo. x dificílimo. x boníssimo. bonicíssimo.

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BNCC
(EF05LP26)
Utilizar, ao produzir o
texto, conhecimentos
linguísticos e gramati-
cais: regras sintáticas de
concordância nominal
e verbal, convenções
de escrita de citações,
pontuação (ponto-final,
dois-pontos, vírgulas em
enumerações) e regras
ortográficas.

Sugestão de atividade
1. Circule o adjetivo que caracteriza cada coisa ou pessoa e escreva em que grau cada um está.

a. Os estudantes do 5o ano B são os melhores da escola. c. A mansão dos Ferreira é belíssima.


grau superlativo relativo grau superlativo absoluto sintético

b. Ana Clara é menos dedicada às atividades do­mésticas d. O automóvel de Henrique é tão novo quanto o de
do que sua irmã. Marcos.

grau comparativo de inferioridade grau comparativo de igualdade

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Fundamentação
A transformação da educação em desenvolvimento
As práticas educativas desempenham um papel- Isso ocorre nas relações entre a criança e seus pais,
-chave na definição dos caminhos do desenvolvimento entre os alunos e os educadores, em situações escolares
individual, promovendo-o, orientando-o e dando-lhe ou não. Ocorre também entre as próprias crianças: suas
conteúdo. relações estão cheias de aspectos educativos.
Desse ponto de vista, o papel da educação é criar Desse ponto de vista, as interações é que criam
desenvolvimento. Mas não se cria desenvolvimento desenvolvimento, promovem evolução e mudanças
a partir do nada: há sempre uma construção sobre a nas pessoas. Os pais, os professores e os adultos em
base do desenvolvimento anterior. Para ser realmente geral dão suporte e orientam o desenvolvimento de
promotora de desenvolvimento, a educação deve partir uma criança. Mas é importante lembrar que a criança
do momento do desenvolvimento no qual a criança se em desenvolvimento não é um ser humano passivo. Ao
encontra e realizar atividades que lhe permitam supe- contrário, no processo de construção conjunta com o
rar esse momento. É preciso partir do ponto no qual a adulto, a criança está num determinado momento de
criança está e pouco a pouco estimular seu acesso a seu desenvolvimento. Ela já tem uma história pessoal
novos níveis de competência e desenvolvimento. e apresenta uma dinâmica interna própria. Esses fa-
O desenvolvimento é um processo promovido cultu- tores ao mesmo tempo condicionam as possibilidades
ralmente. A função da educação é realizar esse trabalho de intervenção do adulto e abrem múltiplas e amplas
de intermediação entre o indivíduo e seu grupo cultural. possibilidades.

Drazen / stock.adobe.com

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Além disso, por mais importante que seja

Krakenimages.com / stock.adobe.com
a intervenção intencional dos adultos para a
promoção do desenvolvimento psicológico, este
não é o único caminho pelo qual as crianças
aprendem. As relações com os objetos, com os
materiais do ambiente, também são fontes de
aprendizagem. A criança brinca, por exemplo,
com objetos de diferentes tamanhos e acaba
construindo a noção de pequeno e grande, maior
e menor; perde e acha repetidas vezes sua bola
embaixo da cama ou do sofá e acaba perceben-
do que os objetos podem sumir, mas continuam
a existir.
Mesmo nesse caso, entretanto, em que a fonte
da aprendizagem é a relação da criança com o
mundo à sua volta, o papel das outras pessoas
continua sendo crucial. São os adultos que colo-
cam à disposição da criança bolas, livros, quebra-
-cabeças, enfim, todos os objetos com os quais ela
poderá interagir e que organizam as atividades das
quais ela vai participar.
Porém, os complexos caminhos da apren-

twinsterphoto / stock.adobe.com
dizagem humana não se limitam à interação
social e à interação direta com os objetos do
ambiente. As pessoas também têm uma grande
capacidade de aprender por observação e imi-
tação, aproveitando o que veem os outros fazer,
identificando-se com sua forma de agir e de
pensar. Esse modo de aprender serve para desta-
car a diversidade de meios pelos quais ocorre a
aprendizagem e para enfatizar, mais uma vez, a
importância que o meio humano e social tem na
determinação do desenvolvimento.
Ofício de Professor. Programa de Aprendizagem para professores dos
Anos Iniciais da Educação Básica. n. 2. Fundação Victor Civita. São
Paulo, 2002.

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13ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Ortografia: Obrigado e obrigada Língua Portuguesa: Estudo do vocabulário – páginas
– páginas 49 (segunda coluna) e 50 (primeira coluna) 51 (segunda coluna) e 52 (primeira coluna)
Orientação didática: Orientação didática
• Distribua as palavras obrigado e obrigada para os • Peça aos alunos que escrevam palavras do texto
alunos aleatoriamente e peça para eles citarem situa- cujo sentido ainda não dominam e, depois, troquem
ções de uso de cada uma delas. as palavras uns com os outros para um procurar o
significado da palavra para o outro. Em seguida,
Reservado para atividades de Matemática e devem compartilhar os significados que encontraram
Ciências. no dicionário.

2o dia Reservado para atividades de Matemática, Ciências


e Geografia.
Língua Portuguesa: Leitura do texto: Resenha do filme
Vida de inseto – páginas 50 (segunda coluna) e 51 (pri- 4o dia
meira coluna)
Orientação didática: Língua Portuguesa: Estudo do texto – páginas 52
• Leve para a sala de aula o filme Vida de inseto. Se (segunda coluna) e 53 (primeira coluna)
houver tempo hábil, proponha uma sessão de cinema. Orientação didática:
Caso não seja possível, exponha ao menos um trecho • Dê oportunidade para os alunos pesquisarem e
considerável do filme. Peça aos alunos que analisem a escreverem a sinopse do filme de que mais gostam.
resenha estudada. Em seguida, devem socializar as produções para a
turma.
Reservado para atividades de Matemática, História e
Geografia. Reservado para atividades de Matemática, Histó-
ria e Cidadania Moral e Ética.

5o dia
Livre para atividades complementares da sua
turma.

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Atividade lúdica
Cruzar palavras
Materiais:
Cartões com letras do alfabeto.

Procedimentos:
Prepare um jogo idêntico de letras para cada time, com número maior de cartões para as letras usadas com
maior frequência. Divida o grupo em times com número igual de participantes (de 12 a 24 pessoas em cada
time). Entregue a cada time um jogo de cartões com letras. Dado um sinal, os times tentam formar palavras
com as letras.

Oriente os times para que cada um escolha um líder para coordenar o trabalho dos demais participantes.
Sugere-se que o time trabalhe sentado no chão, com os participantes dispostos em fileiras e colunas.

Dê prêmios para o time que usar o maior número de letras, formar palavras mais compridas ou tiver o maior
número de palavras.

Associação Brasil Central. 101 ideias criativas para pequenos grupos. Goiânia.

Sergey Novikov / stock.adobe.com

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49

BNCC
(EF05LP26)
Utilizar, ao produzir o
texto, conhecimentos
linguísticos e gramati-
cais: regras sintáticas de
concordância nominal
e verbal, convenções
de escrita de citações,
pontuação (ponto-final,
dois-pontos, vírgulas em
enumerações) e regras
ortográficas.

Sugestão de atividade
1. Escreva V se a afirmativa for verdadeira e F se for falsa.
V A palavra obrigado deve ser utilizada pela pessoa agradecida do gênero masculino.

V As palavras obrigado e obrigada concordam em gênero com a pessoa agradecida.

F Não é obrigatória a concordância das palavras obrigado e obrigada com o gênero da pessoa agradecida.

V A palavra obrigada deve ser utilizada pela pessoa agradecida do gênero feminino.

F A palavra obrigado deve ser utilizada quando há mais de uma pessoa agradecida.

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50

BNCC
(EF05LP26)
Utilizar, ao produzir o
texto, conhecimentos
linguísticos e gramati-
cais: regras sintáticas de
concordância nominal
e verbal, convenções
de escrita de citações,
pontuação (ponto-final,
dois-pontos, vírgulas em
enumerações) e regras
ortográficas.

(EF05LP20)
Analisar a validade e
força de argumentos em
argumentações sobre
produtos de mídia para
público infantil (filmes,
desenhos animados, HQs,
games etc.), com base
em conhecimentos sobre
os mesmos.

Rose Carson / Shutterstock.com

Orientação didática
Proponha aos alunos a produção de sua própria
versão da resenha. É importante que eles captem a
mensagem do filme e coloquem-na no papel sem
repetir totalmente as ideias apresentadas na resenha
original. A proposta é fazer com que os alunos de-
senvolvam a habilidade de escrita e que, além disso,
percebam detalhes que não foram contemplados na
resenha lida na página 50 do livro. Ao final, parabe-
nize os alunos pela participação na atividade.

135

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51

BNCC
(EF05LP20)
Analisar a validade e
força de argumentos em
argumentações sobre
produtos de mídia para
público infantil (filmes,
desenhos animados, HQs,
games etc.), com base
em conhecimentos sobre
os mesmos.

(EF35LP05)
Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões des-
conhecidas em textos,
com base no contexto da
frase ou do texto.

Orientação didática
Na resenha de Vida de inseto, vimos que o filme
Anotações
aborda questões muito importantes, tanto para a
vida pessoal quando para a vida em sociedade.
Alguns valores são trabalhados, como união, espe-
rança e autoconfiança. Solicite aos alunos que, com
a ajuda de seus responsáveis, pesquisem histórias
que também trabalhem valores.

136

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52

BNCC
(EF35LP05)
Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões des-
conhecidas em textos,
com base no contexto da
frase ou do texto.

(EF35LP04)
Inferir informações im-
plícitas nos textos lidos.

(EF15LP03)
Localizar informações
explíci­tas em textos.

Orientação didática

Você pode separar a turma em três grupos, cada um poderá pesquisar histórias que trabalhem um
dos valores que foram trazidos no filme estudado. Reforce que desenvolver os valores, sejam eles
quais forem, é de extrema importância para a formação pessoal e social de cada aluno. Ao final,
peça que os alunos falem como foi a experiência de participar dessa atividade.

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53

BNCC
(EF35LP04)
Inferir informações im-
plícitas nos textos lidos.

(EF15LP03)
Localizar informações
explíci­tas em textos.

Orientação didática
Pergunte aos alunos se, após a leitura da resenha do fil- Solicite aos alunos que escolham um filme da preferên-
me Vida de inseto, o tema do filme ficou claro para eles. cia deles e peça que produzam uma resenha. Oriente-
Explique que a resenha serve para fazer um comentário -os a detalharem o tema central da história, falar um
crítico sobre uma determinada obra. Explique que, mui- pouco das personagens e, também, a opinião deles
to semelhante ao resumo, a resenha costuma se diferir sobre o assunto. Depois de concluída a atividade, cada
dele por ser um pouco mais detalhada e, geralmente, aluno deverá compartilhar com a turma a sua produção
apresentar a opinião da pessoa que está escrevendo. expondo-a no mural da sala de aula.

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Fundamentação
Articulação do ensino às necessidades
Os processos de ensino e aprendizagem são muitos e Compare as telas desta página: cada sala de aula
variados, daí ser difícil encontrar um modelo ideal para revela diferentes organizações de espaço. A primeira
ser seguido. No entanto, cada professor tem uma con- mostra uma sala de aula escura. As pessoas, com roupas
cepção, uma ideia geral de como os alunos aprendem e, antigas, parecem visitantes do lugar. Já na obra seguinte
portanto, de como deve ensinar. Essas ideias orientam a há uma certa desordem. As cores, formas e luzes, mais
forma de atuar em sala de aula. do que as pessoas, trazem a ideia de movimento.
Quando organizamos a sala de aula de um certo jeito

Reprodução
ou selecionamos os conteúdos, as experiências e as si-
tuações de aprendizagem, estamos, certamente, seguindo
uma concepção de ensino e aprendizagem. O problema
é que, muitas vezes, não sabemos qual. Mesmo assim, já
há consenso a respeito de uma série de princípios. Um
deles é que as aprendizagens dependem das caracterís-
ticas particulares de cada aluno, que correspondem, em
grande parte, às experiências que viveram e que variam
em forma e em ritmo, em vista de suas capacidades, suas
motivações e seus interesses pessoais e também dos que
convivem com eles. Aprendizagens são sempre o resultado
de processos sociais e pessoais.
Se alguém nos perguntar por quanto tempo uma
menina de 10 anos consegue nadar, diremos que só
podemos responder se conhecermos a capacidade física,
a determinação, os interesses e, claro, se soubermos se a
garota já aprendeu a nadar. Nossa resposta leva em conta
a individualidade de cada um.
Mas, se nos perguntarem que conhecimentos de
Matemática essa menina deve ter, responderemos, quase Escola de Velázquez, 1987, de George Deem.
automaticamente, que nessa idade ela deve estar cursando Óleo sobre tela 70 x 60 cm.
o 5o ano e, portanto, esperamos que saiba isso e aquilo.
Mudamos completamente de lógica quando se trata de co-
nhecimentos “visíveis” (como nadar) ou “invisíveis” (como

Reprodução
os que se passam na cabeça dos alunos). No primeiro
caso, adotamos uma visão complexa da aprendizagem; no
segundo, simplificamos tanto que caímos no extremo de
padronizar todos os alunos, submetendo-os a um mesmo
currículo, sem considerar suas diferenças individuais.
É, sem dúvida, difícil identificar os vários graus de co-
nhecimento que cada aluno apresenta. Como saber a dose
certa de desafio que podem enfrentar? Como reconhecer
e avaliar a natureza da ajuda que requerem, sem deixar
de apontar os erros cometidos, mas permitindo que eles
mantenham uma imagem positiva acerca de si mesmos?
Escola de Paris, 1989, de George Deem.
Essa dificuldade, no entanto, não deve nos impedir de bus- Óleo sobre tela 44 x 60 cm.
car alternativas de ação que atendam às particularidades
de cada aluno. Preservar interesses, entender necessida- Ofício de Professor. Programa de Aprendizagem para professores dos Anos
des e tratar cada estudante de forma individualizada são Iniciais da Educação Básica. n. 2. Fundação Victor Civita. São Paulo, 2002.
aspectos centrais num ensino bem-sucedido.
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14ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Gramática: Polissemia – página Língua Portuguesa: Gramática: Polissemia
53 (segunda coluna) Orientação didática:
Orientação didática: • Escreva palavras polissêmicas na lousa e pergunte
• Projete ou distribua para os alunos imagens que aos alunos o que cada uma delas significa. Anote os
representem palavras que tenham vários significados e diversos significados que eles dirão.
peça que falem da relação entre as imagens.
Reservado para atividades de Matemática, Ciên-
Reservado para atividades de Matemática e cias e Geografia.
Ciências.
4o dia
2o dia
Língua Portuguesa: Gramática: Polissemia
Língua Portuguesa: Gramática: Polissemia – página Orientação didática:
54 • Fale da importância da polissemia para as propa-
Orientação didática: gandas e como elas fazem uso desse recurso. Mostre
• Trabalhe o conteúdo utilizando-se da linguagem aos alunos alguns exemplos e peça que leiam em voz
figurada, sobretudo enfatizando a denotação, a cono- alta o que cada propaganda diz.
tação e a polissemia propriamente dita.
Reservado para atividades de Matemática, Histó-
Reservado para atividades de Matemática, História ria e Cidadania Moral e Ética.
e Geografia.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua
turma.

140

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Atividade lúdica
Soletrando
Materiais:
Canetas, folhas de papel em branco, cartões grandes
com as letras do alfabeto (prepare maior número de
cartões para letras mais usadas, como, por exemplo, as
vogais) e alfinetes.

Procedimentos:
Entregue a cada participante uma folha em branco,
uma caneta e uma letra do alfabeto, que deve ser presa
de modo bem visível em sua roupa.

Dado o sinal, cada um vai procurar se juntar a outros


participantes com os quais possa formar uma palavra.
A um novo sinal, todos devem parar onde estão.

Avalie as palavras formadas, verifique que sejam re-


gistradas pelos participantes em sua folha e dê início
a uma nova rodada. Encerrada a brincadeira, vence
quem tiver o maior número de palavras registrado em
sua folha.

Variação:
Pode-se ter um tipo diferente de palavra a cada rodada:
animais, flores, palavras com determinado número de
letras, etc.

Associação Brasil Central. 101 ideias criativas para pequenos grupos. Goiânia.

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53

BNCC
(EF05LP02)
Identificar o cará-
ter polissêmico das
palavras (uma mesma
palavra com diferentes
significados, de acordo
com o contexto de uso),
comparando o signifi-
cado de determinados
termos utilizados nas
áreas científicas com
esses mesmos termos
utilizados na linguagem
usual.

Orientação didática
O trabalho com a pesquisa, a exploração da linguagem
wavebreakmedia / Shutterstock.com

e a reflexão sobre os conteúdos possibilita a apreen-


são das formas linguísticas, bem como a aquisição do
conhecimento.

Por isso, solicite aos alunos que pesquisem novas pala-


vras que apresentam mais de um significado.

Em seguida, peça que apresentem, de maneira criativa,


o resultado da pesquisa.

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54

BNCC
(EF05LP02)
Identificar o cará-
ter polissêmico das
palavras (uma mesma
palavra com diferentes
significados, de acordo
com o contexto de uso),
comparando o signifi-
cado de determinados
termos utilizados nas
áreas científicas com
esses mesmos termos
utilizados na linguagem
usual.

Sugestão de atividade
1. Explique o sentido da palavra em destaque em cada frase.

a. b.

Qual é o nosso papel em tudo isso? Como vou pagar essa conta agora se o banco já fechou?

papel – função banco – instituição financeira

Preciso comprar um papel para a carta. Ela gosta de sentar no banco e ficar admirando a paisagem.

papel – objeto no qual se escreve banco – assento

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Fundamentação
17
Propósitos da avaliação de aprendizagem

Alguns assuntos, frequentemente, retornam à pauta Como temos usado os mecanismos de


de discussão porque, embora superado em nível teórico, avalia­ção: como recurso disciplinar, de
não foram suficientemente discutidos no âmbito daque- autoritarismo e submissão?
les diretamente envolvidos ou não foram efetivamente
incorporados a suas práticas cotidianas. Muitos docen-
tes se envolvem mecanica­mente na rotina pedagógica A postura diante da avaliação é preponderante, e
e não param para re­fletir sobre os aspectos de suas aplicar esse instrumento requer cuidado porque se trata
práticas e no efeito que possa, delas, advir na vida de de seres humanos. Nas mãos de muitos pro­fessores, a
seus alunos. avaliação se transforma em instrumento de poder, capaz
No caso da avaliação, parecem só enxergar um lado de determinar o sucesso ou o fracas­so de seus alunos.
da questão: a verificação do aproveitamento dos alunos, Não se trata de suprimir a avaliação, pois todos nós vive-
algumas vezes por mera formalidade a ser cumprida, mos avaliando erros, acertos e procedimen­tos, nossos e dos
esquecendo-se de que ela deve lhe propiciar também outros. Trata-se de retirar dela o poder de destruição.
ocasião para rever seus procedi­mentos. Avaliar sugere Avaliar pressupõe planejar, organizar, definir prin-
ação, tomada de decisão, viabiliza um ensino melhor e, cípios, diretrizes, propor ações, decidir sobre o que é
portanto, só é válida se for instrumento para correção importante, sobre qual metodologia usar, es­tabelecer
dos procedimentos utilizados pelo professor para ensi- metas, deliberar sobre o resultado que se espera alcançar
nar de forma a conduzir à efetiva aprendizagem. e acompanhar o processo.

Reese/peopleimages.com / stock.adobe.com

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Para se avaliar de forma efetiva, é muito impor­tante, Constatado que a metodologia empregada não está
no início do ano letivo, que os perfis de cada aluno e da atingindo os objetivos propostos, o professor deve rever
turma sejam traçados por meio de uma diagnose e que, e redirecionar a ação educativa a fim de obter os me-
durante todo o período letivo, o professor acompanhe os lhores resultados.
progressos dos alunos, re­gistrando os avanços, as modi- O padrão valorativo da sociedade capitalista impõe que
ficações percebidas, bem como as estratégias utilizadas o planejamento de todo o sistema escolar seja um sistema
e as interven­ções feitas, a fim de que as dificuldades de concorrência e competição, feito para levar o indivíduo
apresenta­das durante todo o processo sejam superadas. a “vencer na vida” (derrotando os demais). Este fato im-
“A verificação da aprendizagem deveria ser mera primiu à avaliação o caráter de seleção e exclusão, espe-
verificação da mobilização integral das energias criadoras cialmente em vestibu­lares e concursos, que são a tentativa
dos alunos” (MCLUHAN). Em outras pala­vras, verificar se o das velhas estruturas de fazer permanecer o status quo,
aluno está ou não motivado e o que fazer para atingir o grau instru­mentos usados para manutenção das tradições.
de motivação esperado e se o conteúdo está sendo ou não O professor é o único profissional cujo fracasso é atribuí-
assimilado. do, automaticamente, a suas vítimas: se o aluno não apren-
A avaliação deveria servir não só para aferir o grau de é porque não estudou, e não por culpa do professor.
de assimilação de conhecimentos dos alunos, mas tam- Enquanto o professor tiver o poder de destruir o
bém para inferir sobre a propriedade ou não dos métodos aluno mediante reprovação, o sistema escolar estará,
técnico-pedagógicos empregados, ou seja, sobre os resulta- fundamentalmente, corrompido pela coação irresistível.
dos da atuação do professor. As ações docentes devem estar voltadas para a possibi-
É necessário ter uma visão global do educando fazendo lidade de superação, de sucesso. Não devemos utilizar a
o constante acompanhamento e compreen­der o processo avaliação como instrumento de exclusão e classificação,
de constituição de conhecimentos, sem perder de vista os de aprovação ou reprova­ção, e sim como melhoria da
objetivos propostos. Etimo­logicamente, acompanhamento qualidade de ensino, quando o sucesso do aluno indica
significa caminhar junto, subentendendo-se que se façam também o suces­so do professor.
correções durante o caminhar sempre que necessário.
CAMPBELL, Selma Inês. Propósitos da avaliação da aprendiza­gem. Abc Educa-
tio. São Paulo: CriArt, 2006. p. 22-23.

Robert Kneschke / stock.adob


e.com

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15ª Semana – Grade semanal
a

1o dia
Semana de revisão.

2o dia
Semana de revisão.

3o dia
Semana de revisão.

4o dia
Semana de revisão.

5o dia
Livre para atividades complementares da
sua turma.

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Atividade lúdica
Desenho em ordem alfabética Q
A
B
Esta atividade auxilia:

• A construção do conhecimento sobre o padrão da


ordem alfabética.
Z
P
• A criatividade.
• A socialização.

C
Procedimentos:

X Pedir aos alunos que desenhem, no caderno, cada um


dos colegas conforme a ordem do nome. Professor, você

O
deverá pedir-lhes que incluam seu nome também e
façam seu desenho.

D
Outra maneira de realizar a atividade:
Pedir-lhes que desenhem pessoas da família,

W
N
amigos, etc.

RAMOS, Rossana. 200 dias de leitura e escrita na escola. 3. ed. São Paulo:

E
Cortez, 2006

G I L P
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S J
V T
topvectors / stock.adobe.com

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Semana de revisão
Unidade 2 3. Observe a cena e diga se a palavra destacada está
empregada corretamente. Justifique sua resposta.
• Adjetivo
• Obrigado e obrigada
• Polissemia Filha, fiz o frango que
você adora e acrescen-
1. Encontre, no diagrama, os adjetivos que substituem tei uma salada delicio-
as locuções adjetivas das frases. sa. O que acha? Está uma delícia, ma-
mãe! Muito obrigada!

R U B G F Q W T E S U E
E J U H Y T F R M O S Z
T A N G E L I C A L R C
X O L K U N G T T A E A
B O V I N A M T I R I T
O A N I A J O S N S A B
C X C V B N M B A U Y O
S U M V C A L B L S A O

a. O café da manhã está uma delícia.

b. Não fique muito tempo exposto à luz do sol.


Está correta, pois a pessoa agradecida é do sexo femi-
c. Comprei um quilo de carne de boi para o almoço.
nino, portanto deve dizer a palavra obrigada.
d. Esta garota tem rosto de anjo.
4. Faça um desenho para representar as palavras des-
2. Numere a segunda coluna de acordo com a primeira. tacadas de acordo com seu significado nas frases.
Acendi a vela quando Movemos a vela,
1 - grau comparativo de igualdade
a luz acabou. e o barco partiu.
2 - grau comparativo de superioridade
Desenhar uma vela Desenhar uma vela
3 - grau comparativo de inferioridade de cera. de barco.

1 Esta uva está tão doce como o mel. 5. Escreva o significado das palavras destacadas nas
frases.
3 Paulinho é menos engraçado que Vítor.
Fiquei de barriga cheia depois daquelas três mangas.
2 Ele é mais velho que meu avô.
manga – fruta

Ela teve de ir lavar a camisa, pois sujou as duas mangas.

manga – parte da camisa

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Fundamentação
Pesquisa
Topo com o Paulinho próximo à porta do elevador: se encaixar no contexto da matéria e em sua relação
— Tio, você me ajuda a fazer uma pesquisa que a com as demais disciplinas. Nada. A China aparecia solta,
professora Mariana encomendou? desprovida de qualquer relação, e tive a impressão
— Claro que sim, meu anjo! Que tal você passar lá de que poderia ser esse país ou quem sabe um outro
em casa por volta das quatro horas? qualquer, de qualquer lugar. Senti que faltava clareza
Dez para as quatro apareceu o Paulinho, com livro, nos objetivos. Paciência. Busquei ajudá-lo da melhor
estojo e caderno. Foi logo avisando: maneira possível.
— Preciso fazer uma pesquisa sobre a China. Vamos — Vamos lá, Paulinho. Como a professora orientou
começar? a pesquisa? Vamos falar da culinária ou da educação
Solicitei a ele mais detalhes sobre o tema. Desejava chinesa, das relações interpessoais ou da medicina, da
saber o que o Paulinho estava estudando na classe, organização política ou do passado histórico? A profes-
por que a China, e não o Japão, qual a relação entre sora mencionou se vale pesquisar na internet ou apenas
esse tópico e o que vinha estudando na disciplina. Não em livros? Será que aceita uma entrevista com quem
sabia de nada. Disse que a professora, sem mais nem esteve na China? Podemos tentar o tio Luli, que sempre
menos, pedira a alguns que estudassem a China; a tem coisas interessantes para contar?
outros, o Canadá; e a um terceiro grupo, o Peru. Tentei Não. A professora não dissera nada. Era a China e
saber se o Paulinho desconfiava de alguma ligação simplesmente a China. Qualquer detalhe deveria servir.
entre esses países e de como essa pesquisa poderia Não fiz a pesquisa para o Paulinho, mas ajudei-o como

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pude. Terminei com a horrível sensação de que o induzira
a uma cópia ou, pior ainda, a um plágio. Paulinho levou
suas anotações, mas eu sabia que elas nada valiam; em
momento algum ele aprendera alguma coisa. Claro que
saiu de minha casa sabendo fatos que não sabia, mas
esses fatos não prestavam para nada, não se relaciona-
vam aos saberes que ele já possuía, não se incorporavam
à estrutura do que estava aprendendo nem o ajudavam
a se transformar. Em nenhum momento, Paulinho pudera
construir coisa alguma, somente anexara informações
que vinham de fora, sem incorporá-las a seu mundo e a
seu entorno. Eu apenas o ajudara a fixar em sua memória
algumas informações que lá ficariam por algum tempo e,
depois, seriam perdidas. Pura perda de tempo!
Uma pesquisa só merece esse nome se excitar um
método de trabalho, se ajudar o estudante a aprender. O
seu valor é sempre muito expressivo, sobretudo quando
seu resultado implica uma aprendizagem efetiva e plena-
mente contextualizada nos temas que transforma. Além
disso, uma pesquisa bem conduzida permite que o aluno
desenvolva todas as capacidades necessárias para um
estudo autônomo. O estudante que, em sua vida escolar,
aprende, efetivamente, a pesquisar, circunscrevendo o
tema a seu real interesse e selecionando com argúcia e
critério todas as fontes disponíveis, pode, efetivamente,
assumir a condição de protagonismo no mundo em que
vive e entre as pessoas com quem convive. O trabalho de
Paulinho estava longe dessa meta, pois não é qualquer
trabalho escolar que merece ser chamado de pesquisa.
A verdadeira pesquisa necessita, imperiosamente:

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Bobagem pensar que o rigor desses princípios deve
• Da determinação do tema e da clareza dos obje- valer apenas para alunos do Ensino Médio. Pesquisa é
tivos para investigá-lo. pesquisa, seja qual for a idade do aluno. A simplicidade
de seus objetivos não pode jamais macular os funda-
mentos de seu método.
Paulinho saiu de minha casa satisfeito, achando que
• Da orientação precisa e diligente sobre onde e o ajudei. Ajudei coisa alguma! Fiz-me ator de uma pan-
como procurar informações não convencionais. tomima circense. Merecia um puxão de orelhas, mas,
muito mais que eu, merecia-o a Mariana.

ANTUNES, Celso. Diário de um educador: Temas e questões atuais. Campinas:


• Da seleção e organização rigorosa de suas fon- Papirus, 2007.

tes, plenamente adequadas ao universo vocabular


e conceitual do estudante.

• Das formas e linguagens com que se apresenta-


rão os resultados.

• Da transparência dos critérios com que será


avaliada.

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16ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Ortografia: Traz, trás e atrás – Língua Portuguesa: Estudo do vocabulário – pági-
página 55 nas 57 (segunda coluna) e 58 (primeira coluna)
Orientação didática: Orientação didática:
• Proponha aos alunos o estudo sobre o uso de traz e • Solicite aos alunos uma pesquisa sobre vloggers ou
atrás. Informe que traz é a forma do verbo e trás e youtubers infantis. Peça-lhes que anotem o número
atrás são usados para indicar lugar. de seguidores, quais são os tipos de postagem, os
• Solicite aos alunos que façam uma pesquisa, em jor- assuntos abordados.
nais ou revistas, selecionando textos com as palavras
traz, trás e atrás. Reservado para atividades de Matemática, Ciên-
cias e Geografia.
Reservado para atividades de Matemática e
Ciências. 4o dia
2o dia Língua Portuguesa: Estudo do texto – páginas 58
(primeira coluna) e 59
Língua Portuguesa: Leitura do texto: Vlog de opinião – Orientação didática:
páginas 56 e 57 (primeira coluna) • Peça que os alunos acres­centem, em sua pesquisa,
Orientação didática: um comentário sobre a importância dessas pos-
• Faça a leitura em voz alta e solicite aos alunos que tagens, o que acharam relevante e o que acharam
acompanhem atentamente. Pare em um determinado desnecessário.
momento e peça-lhes que continuem. Em seguida,
faça as perguntas mais explícitas do texto. A princípio, Reservado para atividades de Matemática, Histó-
priorize questões relacionadas à superficialidade do ria e Cidadania Moral e Ética.
texto: o nome das personagens, suas ocupações, etc.;
depois, explore questões interpretativas. 5o dia
Reservado para atividades de Matemática, História Livre para atividades complementares da sua
e Geografia. turma.

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Atividade lúdica
Viva a imaginação!
Número de participantes: Grupos de seis crianças.
Materiais: Um baú com vestuário e elementos de caracterização e uma venda para tapar os olhos.
Espaço: Amplo.
Objetivo didático: Trabalhar a imaginação e a expressividade gestual a partir de elementos de
caracterização.
Procedimentos: O educador coloca o baú no centro do espaço do jogo.

Um membro de cada grupo se dirige ao baú e, com os olhos vendados, escolhe um objeto ao acaso.

Em seguida, volta para junto da sua equipe, sentam-se todos no chão e, a partir do elemento de carac-
terização obtido, inventam uma pequena histó­ria consoante à idade dos participantes (o educador pode
ajudar), que, em seguida, representam para os outros grupos utilizando apenas mímica.

Acabada a representação, os diferentes grupos explicam o que viram.

Devemos usar a imaginação!

Um grupo seguido do outro, todos representam a sua pequena história aos outros colegas.

ROS, Jordina. Jogos de expressão corpo­ral: atividades para a Educação Infantil. Petrópolis: Vozes, 2018.

Ievgen Skrypko / stock.adobe.com

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55

BNCC
(EF35LP07)
Utilizar, ao produzir um
texto, conhecimentos lin-
guísticos e gramaticais,
tais como ortografia, re-
gras básicas de concor-
dância nominal e verbal,
pontuação (ponto-final,
ponto de exclamação,
ponto de interrogação,
vírgulas em enumera-
ções) e pontuação do
discurso direto, quando
for o caso.

Sugestão de atividade
1. Reescreva as frases colocando o verbo no presente 2. Reescreva as frases substituindo a palavra destacada
do indicativo. por seu antônimo.

a. Elisa trouxe flores para a sua mãe. a. Ele sempre vai atrás do pelotão.
Elisa traz flores para a sua mãe. Ele sempre vai na frente do pelotão.

b. Valéria trouxe muitos livros da livraria. b. Carlos só anda atrás no ônibus.


Valéria traz muitos livros da livraria. Carlos só anda na frente no ônibus.

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56

BNCC
(EF05LP13)
Assistir, em vídeo digital,
a postagem de vlog
infantil de críticas de
brinquedos e livros de
literatura infantil e, a
partir dele, planejar e
produzir resenhas digi-
tais em áudio ou vídeo.

(EF05LP15)
Ler/assistir e compreen-
der, com autonomia,
notícias, reportagens,
vídeos em vlogs
argumentativos, dentre
outros gêneros do
campo político-cidadão,
de acordo com as con-
venções dos gêneros e
considerando a situação
comunicativa e o tema/
assunto do texto.

Orientação didática
• Pergunte se os alunos costumam ouvir histórias em
casa, se na família deles alguém gosta de contar histó-
ria; veja se algum aluno gostaria de relatar uma dessas
histórias contadas pela família. Aproveite o momento
para explicar aos alunos a importância da leitura e so-
bre o surgimento deste novo gênero: o vlog de opnião.

• Em outra oportunidade, peça aos alunos que pesqui-


sem algumas histórias e promova o dia da leitura, em
que cada um deles poderá compartilhar com a classe a
história de que mais gostou.
Robert Kneschke / stock.adobe.com

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57

BNCC
(EF05LP13)
Assistir, em vídeo digital,
a postagem de vlog
infantil de críticas de
brinquedos e livros de
literatura infantil e, a
partir dele, planejar e
produzir resenhas digi-
tais em áudio ou vídeo.

(EF05LP15)
Ler/assistir e compreen-
der, com autonomia,
notícias, reportagens,
vídeos em vlogs
argumentativos, dentre
outros gêneros do
campo político-cidadão,
de acordo com as con-
venções dos gêneros e
considerando a situação
comunicativa e o tema/
assunto do texto.

(EF35LP05)
Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões des-
conhecidas em textos,
com base no contexto da
frase ou do texto.

Orientação didática
Procure trabalhar com seus alunos as palavras desco-
Anotações
nhecidas. Peça para eles, primeiro, a partir da própria
leitura do texto do livro didático, explicarem o significa-
do de cada uma delas, inclusive dando novos exemplos
empregando a palavra em estudo. Depois, solicite que
confiram suas hipóteses no dicionário. Você pode, ain-
da, começar a montar, com a turma, um glossário com
as palavras novas.

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58

BNCC
(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

(EF35LP04)
Inferir informações im-
plícitas nos textos lidos.

(EF35LP05)
Inferir o sentido de
palavras ou expressões
desconhecidas em
textos, com base no
contexto da frase ou do
texto.

(EF15LP03)
Localizar informações
explíci­tas em textos.

Orientação didática
Uma boa estratégia para avaliar a compreensão de texto
das crianças é pedir-lhes que leiam e, quando termi-
narem, que contem o que leram. Com esta atividade, é
possível identificar o estágio de compreensão de texto
dos estudantes, bem como observar o desenvolvimento
da oralidade e da sequencialidade lógica na recontagem
oral de textos.

afxhome / stock.adobe.com

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BNCC
(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

(EF35LP04)
Inferir informações im-
plícitas nos textos lidos.

(EF15LP03)
Localizar informações
explíci­tas em textos.

Sugestão de atividade
1. Escreva um pequeno texto sobre vlogs de opinião e 2. Selecione um assunto de que você goste, pesquise e
podcasts, esta é uma atividade muito importante no escreva a sua opinião.
desenvolvimento da escrita. Use a sua criatividade.
Escreva aqui o seu tema: Resposta pessoal
Resposta pessoal

Escreva aqui o seu texto: Resposta pessoal

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Fundamentação
Critérios de avaliação de Língua Portuguesa para o segundo ciclo
Narrar histórias conhecidas e relatos de acontecimentos, mantendo o
encadeamento dos fatos e sua sequência cronológica, de maneira autônoma
Espera-se que o aluno reconte oralmente histórias que Utilizar a leitura para alcançar diferentes objetivos:
já ouviu ou leu, bem como acontecimentos dos quais ler para estudar, ler para revisar, ler para escrever
participou, ou cujo relato ouviu ou leu, procurando
manter a ordem temporal dos fatos e o tipo de rela- Espera-se que o aluno seja capaz de ajustar sua leitu-
ção existente entre eles. Ao recontar, deve demonstrar ra a diferentes objetivos utilizando os procedimentos
esforços de adequação do registro utilizado à situação adequados a cada situação.
de comunicação na qual está inserido o reconto, bem
como realizar essa atividade de maneira autônoma. Escrever textos com pontuação e ortografia con-
vencional, ainda que com falhas, utilizando alguns
Demonstrar compreensão de textos ouvidos por recursos do sistema de pontuação
meio de resumo das ideias
Espera-se que o aluno já demonstre conhecimento de
Espera-se que o aluno realize, oralmente ou por escrito, regularidades ortográficas e saiba utilizar o dicioná-
resumos de textos ouvidos, de forma que sejam preser- rio e outras fontes impressas para resolver as dúvidas
vadas as ideias principais. relacionadas às irregularidades. Espera-se também que
demonstre conhecimento sobre o sistema de pontuação,
Coordenar estratégias de decodificação com as de segmentando o texto em frases, pontuando diálogos, etc.
antecipação, inferência e verificação, utilizando
procedimentos simples para resolver dúvidas na Produzir textos escritos, considerando característi-
compreensão cas do gênero, utilizando recursos coesivos básicos

Espera-se que o aluno, ao realizar uma leitura, não se Espera-se que o aluno produza textos respeitando as
limite à decodificação: que utilize coordenadamente pro- características próprias de cada gênero, no que se refere
cedimentos necessários para a compreensão do texto. tanto aos aspectos discursivos quanto às características
Assim, se ele antecipou ou inferiu uma informação, é gráfico-espaciais (paginação), utilizando os recursos
necessário que busque no texto, pela decodificação, por coesivos básicos (nexos e pontuação) e apropriados.
exemplo, pistas que confirmem ou não a antecipação ou
a inferência realizada. Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacio-
nais: Língua Portuguesa / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília:
1997.

Pixel-Shot / stock.adobe.com

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17ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Gramática: Pronomes pessoais – Língua Portuguesa: Gramática: Pronomes pessoais
página 60 – página 62
Orientação didática: Orientação didática:
• Escolha um livro de literatura infantojuvenil e solicite • Realize uma leitura compartilhada com os alunos.
aos alunos que substituam o nome das personagens Promova uma roda de conversa sobre os prono­mes
por pronomes. encontrados no texto.

Reservado para atividades de Matemática e Reservado para atividades de Matemática, Ciên-


Ciências. cias e Geografia.

2o dia 4o dia
Língua Portuguesa: Gramática: Pronomes pessoais – Língua Portuguesa: Gramática: Pronomes pessoais
página 61 – página 63 (primeira coluna)
Orientação didática: Orientação didática:
• Reproduza frases em tiras de papel e distribua-as • Faça atividades de completar, escrever e iden­tificar
para os alunos preencherem os espa­ços vazios com pronomes pessoais e ler textos destacando os prono-
pronomes. mes pessoais.

Reservado para atividades de Matemática, História Reservado para atividades de Matemática, Histó-
e Geografia. ria e Cidadania Moral e Ética.

5o dia
Livre para atividades complementares da sua
turma.

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Atividade lúdica
Ritual dos círculos brilhantes
Inclusão
Objetivos:
Propiciar o desenvolvimento da inclusão, sensibilizando
o início dos trabalhos em grupo. De­senvolver o espírito
de cooperação, união, trabalho em equipe. Conscientizar
da importância da troca e da sensibilidade.

Procedimentos:

1. Convide o grupo para abrir o treinamento através do


ritual dos círculos brilhantes.

2. Informe ao grupo: “Toda atividade humana na qual


colocamos significado, concentração, emoção e ritmo é
importante”.

3. Fale sobre as mãos dadas.


“A mão direita simboliza a nossa capacidade de ajudar.
Deve estar por cima da mão esquerda do colega da
direita.”
“A mão esquerda recebendo a direita do outro lado
simboliza nossa necessidade de troca.”
“Ao mesmo tempo que podemos ajudar, precisamos
saber receber ajuda.”
“Nenhum de nós é tão forte para somente aju­dar ou tão
fraco que somente receba ajuda.”
“A sinergia está no equilíbrio entre pedir, dar e receber
colaboração.”

4. Feche a dinâmica falando sobre a importân­cia do


círculo.

Sugestões:
“Neste círculo, somos todos iguais.”
“Que permaneçam neste círculo: a união, a cooperação,
a disponibilidade para consigo e com o outro.”
“Não há primeiro, não há último.”
Paylessimages / stock.adobe.com

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BNCC
(EF35LP06)
Recuperar relações entre 60
partes de um texto, iden-
tificando substituições
lexicais (de substanti-
vos por sinônimos) ou
pronominais (uso de
pronomes anafóricos –
pessoais, possessivos,
demonstrativos) que
contribuem para a conti-
nuidade do texto.

(EF35LP08)
Utilizar, ao produzir
um texto, recursos de
referenciação (por
substituição lexical ou
por pronomes pessoais,
pos­sessivos e demons-
trativos), vocabulário
apropriado ao gênero,
recursos de coe­são pro-
nominal (pronomes ana-
fóricos) e articuladores
de relações de sentido
(tempo, causa, oposição,
conclusão, comparação),
com nível suficiente de
informatividade.

(EF35LP14)
Identificar em textos e
usar na produção textual
pronomes pessoais,
pos­sessivos e demons-
trativos, como recurso
coesivo anafórico.

Sugestão de atividade
1. Reescreva as frases substituindo as palavras destacadas por pronomes pessoais do caso reto correspondentes.

a. Eu e Ana fomos ao cinema. c. As meninas estudaram juntas.


Nós fomos ao cinema. Elas estudaram juntas.

b. Pedro faltou à aula para ir ao médico. d. Rui, Carlos e Leo jogaram bola na quadra da escola.
Ele faltou à aula para ir ao médico. Eles jogaram bola na quadra da escola.

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BNCC
(EF35LP06)
Recuperar relações entre 61
partes de um texto, iden-
tificando substituições
lexicais (de substanti-
vos por sinônimos) ou
pronominais (uso de
pronomes anafóricos –
pessoais, possessivos,
demonstrativos) que
contribuem para a conti-
nuidade do texto.

(EF35LP08)
Utilizar, ao produzir
um texto, recursos de
referenciação (por
substituição lexical ou
por pronomes pessoais,
pos­sessivos e demons-
trativos), vocabulário
apropriado ao gênero,
recursos de coe­são pro-
nominal (pronomes ana-
fóricos) e articuladores
de relações de sentido
(tempo, causa, oposição,
conclusão, comparação),
com nível suficiente de
informatividade.

(EF35LP14)
Identificar em textos e
usar na produção textual
pronomes pessoais,
pos­sessivos e demons-
trativos, como recurso
coesivo anafórico.

Sugestão de atividade
1. Reescreva as frases abaixo substituindo os substantivos b. Lucas gosta muito de ler. Lucas tem muitos livros em
que se repetem pelos pronomes adequados. Siga o modelo. sua casa.

Carla e Pedro vão ao cinema juntos. Carla e Pedro são Lucas gosta muito de ler. Ele tem muitos livros em sua casa.
amigos.
Carla e Pedro vão ao cinema juntos. Eles são amigos. c. As crianças dormem cedo, pois as crianças vão à
escola de manhã.
a. Paula ganhou um livro de poesias, mas Paula ainda
não o leu. As crianças dormem cedo, pois elas vão à escola de manhã.

Paula ganhou um livro de poesias, mas ela ainda não o leu.

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BNCC
(EF35LP06)
Recuperar relações entre 62
partes de um texto, iden-
tificando substituições
lexicais (de substanti-
vos por sinônimos) ou
pronominais (uso de
pronomes anafóricos –
pessoais, possessivos,
demonstrativos) que
contribuem para a conti-
nuidade do texto.

(EF35LP08)
Utilizar, ao produzir
um texto, recursos de
referenciação (por
substituição lexical ou
por pronomes pessoais,
pos­sessivos e demons-
trativos), vocabulário
apropriado ao gênero,
recursos de coe­são pro-
nominal (pronomes ana-
fóricos) e articuladores
de relações de sentido
(tempo, causa, oposição,
conclusão, comparação),
com nível suficiente de
informatividade.

(EF35LP14)
Identificar em textos e
usar na produção textual
pronomes pessoais,
pos­sessivos e demons-
trativos, como recurso
coesivo anafórico.

Sugestão de atividade
1. Para cada pronome, escreva a abreviatura.

Vossa Excelência V. Exa. Vossa Santidade V. S.

Senhor, senhora Sr./Sra. Vossa Senhoria V. Sa.

Vossa Alteza V. A. Vossa Majestade V. M.

Você V. Vossa Eminência V. Ema.

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63
BNCC
(EF35LP06)
Recuperar relações entre
partes de um texto, iden-
tificando substituições
lexicais (de substanti-
vos por sinônimos) ou
pronominais (uso de
pronomes anafóricos –
pessoais, possessivos,
demonstrativos) que
contribuem para a conti-
nuidade do texto.

(EF35LP08)
Utilizar, ao produzir
um texto, recursos de
referenciação (por
substituição lexical ou
por pronomes pessoais,
pos­sessivos e demons-
trativos), vocabulário
apropriado ao gênero,
recursos de coe­são pro-
nominal (pronomes ana-
fóricos) e articuladores
de relações de sentido
(tempo, causa, oposição,
conclusão, comparação),
com nível suficiente de
informatividade.

(EF35LP14)
Identificar em textos e
usar na produção textual
pronomes pessoais,
pos­sessivos e demons-
trativos, como recurso
coesivo anafórico.

Sugestão de atividade
1. Relacione a segunda coluna de acordo com a primeira.

A - Vossa Senhoria E Pessoas íntimas


B - Vossa Majestade F Sacerdotes
C - Senhor, Senhora D Príncipes e duques
D - Vossa Alteza B Reis, rainhas e imperadores
E - Você C Pessoas idosas
F - Vossa Reverendíssima A Pessoas de cerimônia

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Fundamentação
Redação — Como transformar o medo de escrever em prazer de
produzir textos
A palavra texto significa tecido. Nesse sentido, o texto é alunos de se constituírem em sujeitos de seu próprio dizer,
um tecido composto de palavras que se reú­nem em frases, de seu próprio texto, que se assenta em experiências de
períodos e pará­grafos. Mas, antes de assumir essa forma, o vida pessoais e intransferíveis.
texto começa na mente de quem vai escrevê-lo. Daí o medo da folha em bran­co, dos bloqueios que
Aí é que residem dois graves problemas do ensino costumam vir associados ao ato de escrever. Porque o
de redação: de um lado, ensinam-se técnicas, macetes, escrever, na maior parte das vezes, esteve ligado a um ato
dicas, truques, fórmulas pré-fabricadas de textos, esque­ que gerou mais frustração do que prazer, que causou mais
mas, roteiros, etc., mas não se ensina a pensar. De outro, traumas do que benefícios, que serviu mais para aferir a
como os professores vão ensinar a pensar se não tiveram, correção gramatical do que para aferir a capacidade de
em seus cursos de formação, conteúdos voltados para o organi­zação textual discursiva, que sempre esteve associa-
desenvolvimento dessa capaci­dade? Como vão ensinar a do mais a um dom que poucos têm do que a uma habi­
pensar, se o sistema de ensino foi estrutu­rado com base lidade que todos podem adquirir.
no paradigma da cópia, da repetição? O escrever sempre gerou medo. Temos medo de escre-
Tem sido comum, nas aulas de redação, a prática de su- ver porque não sabemos pensar. Porque, à proporção que
gerir aos alunos que escrevam sobre um assunto a respeito o ensino nos levava a não pensar, também nos levava a
do qual, na maioria das vezes, eles não têm informação, ter medo de escrever. E escrever, dentro dessa concepção,
sequer afinidade ou não percebem alguma aproxima­ção pressupu­nha conhecer as regras gramaticais que a escola
com suas experiências de vida. A essa prática não se agrega também nos ensinava. Somos misto de sem-língua, sem­-
um componente fundamental que é o de levar os alunos -texto, sem-escrita, sem-pensamen­to com outra porção
a se debruçarem sobre a questão proposta, a discu­tirem a bem grande de com medo, com frustração, com bloqueios.
matéria, a questioná-la, a enxergá-la de diversas facetas. O resultado, como se vê, não é nada animador. Mas isso
Em outras palavras, os alunos não são levados a pensar não é pior de que nos paralisarmos. Por­que a paralisação é
sobre o assun­to; não se propõe uma discussão na qual inércia, e nossas aulas devem transmitir alegria, dinamis-
possam aprender sobre o tema e externar o que pensam mo, sobretudo porque aqueles olhinhos que nos obser­vam
relativamente à questão. As aulas de redação têm sido atentamente esperam muito de nós, mais até do que po-
momentos en­fadonhos dos quais os alunos par­ticipam mais demos fornecer. Mudemos então as aulas de redação, para
para se verem livres da tarefa do que para poderem ter a que se tornem um espaço em que a reflexão, o debate, a
oportunidade de exteriorizar suas opiniões; participam mais discussão e o pensar sejam, efe­tivamente, momentos de
por questão de recebimento de nota do que por questão de uma rica aprendizagem, de maneira que os alunos possam
assumir um compromisso intelectual. romper o modelo de cópia, de repetição, de alienação.
Escrever é se comprometer intelectualmente; é assumir Seguem algumas sugestões que foram testadas com
um compromisso com você mesmo diante do que pensa sucesso, a fim de que nossas aulas de redação possam
sobre um assunto que conhece, sobre aquilo que acredita, se tornar momentos, se não inesquecíveis, pelo menos
sobre aquilo que forma seu conjunto de valores e suas con- agradáveis.
cepções de mundo. Escrever é se conhecer; escrever, como
dizia Clarice Lispector, é se lembrar do que nunca existiu.
Escrever, segundo Roland Barthes, é se espantar. 1. É democrático perguntar aos alunos sobre o que
Espantamo-nos à medida que conhecemos sobre nós gostariam de escrever; se não houver consenso,
mesmos, sobre o que nos impulsiona, sobre o que nos man- coloque em votação. Se mesmo assim não obtiver
tém ligados à exis­tência, etc. resultado, passe à estratégia número 2.
Mas nada disso parece merecer a atenção de nossos
professores, mergulhados que se encontram num ensino de
redação cujo foco consiste em distanciar cada vez mais os

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2. Proponha um tema com o qual os alunos tenham
certa familiarida­de, que demonstrem interesse em 10. Peça aos alunos que deixem o texto dormir por
discutir; física quântica e sexo dos anjos são assuntos uma aula.
que interessam mais aos especialistas. A alguns.

11. Na aula seguinte, peça aos alunos que releiam


o próprio texto, agora com os olhos de quem está
3. Abra um debate geral, para que todos os grupos corrigindo, e não mais com os olhos de quem está
possam expressar oralmente os seus pontos de vista. produzindo. Trata-se da etapa da correção, em que
os alunos vão detectar as possíveis falhas de conteú-
do, forma, gramática, etc.
4. Agora é a vez de escrever. Se os alunos conse-
guiram realizar o item anterior (expor oralmente o
seu ponto de vista), são capazes de fazê-lo, a partir 12. Terminado esse trabalho, os alunos vão nova-
desse momento, por escrito. mente trocar seus cadernos, e cada um vai, agora,
apon­tar os erros dos colegas, como ver­dadeiros
professores de português. Ninguém melhor do que o
5. Peça aos alunos que comecem a escrever como se outro para enxergar as nossas falhas.
eles ainda esti­vessem falando com o seu colega.

13. Trocam-se de novo os cader­nos, e os colegas


6. Lembra-se daquelas regras gramaticais? Pois é: peça vão redigir nova­mente o texto, com base na correção
aos alunos que as esqueçam. Elas só servirão para apontada, sob sua supervi­são, que verificará se a
atrapalhar a etapa. Deixe que os alunos escrevam sem se correção foi bem-sucedida, se as sugestões foram
preocupar se uma palavra é com z, s ou ch, ou se uma pertinentes, etc.
palavra tem ou não acento. Peça-lhes que esqueçam o
que aprenderam (na verdade, eles já esqueceram).
Essas são estratégias simples que podem fazer o medo
de escrever se transformar no prazer de escrever, pois
quando há prazer tudo fica mais fácil; é mais gostoso;
7. Quando todos terminarem (a discussão é coletiva,
você não vê a hora passar, você fica superbem, você fica
mas o escrever é individual), é a oportunidade de
de bem com a vida. Por que então não ficar de bem com o
cada um ler o que o colega escreveu. Trocam-se os
ato de escrever, conferindo-lhe prazer, e não medo?
cadernos ou as folhas.
É de capital importância incentivar os alunos, já nos
anos iniciais, a ter prazer em escrever, a gostar de escre­ver,
a não ter medo de escrever, para que cresçam habituados
8. Peça a cada um que escreva palavras de incentivo a questionar, a levantar os porquês das coisas, a buscar
e de elogio no texto do colega. Já temos sido crucifi- possíveis caminhos que levam a um porto seguro, compro-
cados, humilhados, pisados demais. Comece a elogiar missados que estarão consigo e com o mundo a seu redor.
em vez de criticar; você vai sentir a diferença. E o professor deve se habituar a escrever. Escrever
muito. Escrever sempre, para que seu discurso acerca do
ato de escrever venha associado à prática, pois como o
9. Evidentemente, já no início, os alunos vão lhe professor vai ensinar o que não sabe? Ou pretende ensi-
perguntar se é para entregar e se vai valer nota. Diga- nar conforme reza o livro didá­tico? E a sua vivência com
-lhes que nenhum dos dois. Escreve-se um texto para o texto escrito? E o seu compromisso? Como diz Gene
participar de um debate, de uma discussão; escreve-se Fowler, escrever é fácil: tudo o que você precisa fazer é
um texto para apresentar um ponto de vista, e não se sentar e encarar uma folha de papel em bran­co até
para entregar nem para ser objeto de nota. Devemos que brotem gotas de sangue em sua testa.
eliminar esse tipo de cobrança, que só tem alimentado
SIMKA, Sérgio. Redação – Como transformar o medo de escrever em prazer
o desprazer em relação ao ato de escrita.
de ler. In: Revista do Professor. Ano. XX. n. 79. Porto Alegre: CPOEC, Jul/ Set.
2004.

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18ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Ortografia: Acentuação das pala- Língua Portuguesa: Leitura do texto: A gratidão –
vras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas – páginas páginas 66 (segunda coluna) e 67
63 (segunda coluna) e 64 Orientação didática:
Orientação didática: • Divida a turma em grupos. Depois, peça a cada um
• Explique as regras de acentuação gráfica de pala­ dos grupos que comente uma parte do texto.
vras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas para que
os alunos compreendam o conceito e o sinal gráfico Reservado para atividades de Matemática, Ciên-
obrigatório em palavras proparoxítonas. cias e Geografia.

Reservado para atividades de Matemática e 4o dia


Ciências.
Língua Portuguesa: Estudo do vocabulário/Estudo
2 dia
o
do texto – páginas 68 e 69 (primeira coluna)
Orientação didática:
Língua Portuguesa: Ortografia: Acentuação das pala- • Solicite aos alunos que façam uma reescrita do
vras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas – páginas texto lido e, depois, leiam para os colegas.
65 e 66 (primeira coluna)
Orientação didática: Reservado para atividades de Matemática, Histó-
• Escreva, na lousa, dentro de um boxe, palavras paro- ria e Cidadania Moral e Ética.
xítonas e oxítonas que recebem e que não recebem o
acento gráfico. Desenhe duas colu­nas; na da esquer- 5o dia
da, os alunos devem escrever as palavras oxítonas e
paroxítonas que são acentuadas; na da direita, devem Livre para atividades complementares da sua
escrever as que não são acentuadas. turma.

Reservado para atividades de Matemática, História


e Geografia.

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Atividade lúdica
A nota de 10 reais
vamente, o professor pega a nota de dinheiro com mais
Material:
respeito, desamassa a nota cuidadosamente e pergunta
Uma nota de 10 reais ou de valor menor se seus alunos
novamente: “Quanto vale esta nota de dinheiro?”. O aluno
forem mais novos.
reconhece que o valor da nota é ainda o mesmo, idêntico
ao que era no começo, independentemente de como ela
Propósito:
foi tratada. Você pode fazer o aluno entender que, de
Apesar de toda a atenção dada pelo corpo docente aos
forma similar, apesar do que os outros dizem e do jeito
problemas de rejeição em sala de aula, ainda há difi-
como o tratam, seu valor permanece intacto e imutável.
culdade de se colocar fim na crueldade coletiva que
Essa imagem se mostra tão forte e concreta que o aluno
incide sobre um aluno que é unanimemente considerado
adquire nova confiança e se torna capaz de manter sua
bode expiatório, sendo constantemente ridicularizado e
autoconfiança, começando a demonstrar reações quando
condenado ao ostracismo.
os outros tentam desestabilizá-lo ou rejeitá-lo.
Procedimentos:
Variação:
O professor mostra a nota de dinheiro para o aluno que
A variação dessa técnica pode se mostrar ainda mais
é vítima de rejeição, perguntando a ele qual é o valor
eficiente com crianças mais novas. Em uma folha de
da nota. Depois que o aluno der a resposta, o professor
papel, o próprio aluno escreve as qualidades que carac-
dobra a nota com energia similar à usada pelas crianças
terizam sua inteligência, sua gentileza, sua afetuosida-
“agressoras”, com desprezo e, talvez, até certo grau de
de, sua honestidade, etc. O professor segue os mesmos
prazer — amassando e esticando a nota, usando, tanto
procedimentos descritos com a nota de dinheiro, mas
quanto possível, as mesmas observações destrutivas e a
agora com a folha de papel do aluno. Depois de alisar o
má vontade que geralmente são direcionadas para esse
papel amassado, o professor pergunta se as qualidades
aluno. O professor se certifica de que o aluno se identi-
ainda estão escritas no papel; obviamente, elas não
fica com a nota de dinheiro perguntando, por exemplo:
desapareceram. A criança pode guardar o papel como
“Isso é o que eles fazem com você, não é mesmo? Você
lembrete e, assim, ancorar os benefícios dessa expe-
se sente um pouco como essa nota de dinheiro? Você se
riência com mais profundidade.
sente rejeitado, esmagado por todos e nem liga muito
para isso? Você acha que os outros estão certos em BEAULIEU, Danie. Técnicas de impacto na sala de aula: 88 atividades para
tratar você assim? Você também acha que você não envolver seus alunos. Petrópolis: Vozes, 2008.
vale muita coisa?”. Quando o aluno responder afirmati-

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63

BNCC
(EF05LP03)
Acentuar corretamente
palavras oxítonas, paro-
xítonas e proparoxítonas.

Orientação didática
• Para apresentar o conteúdo aos alunos, escreva, na
Anotações
lousa, várias palavras de classificações diferentes.

• Realize atividades de fixação da aprendizagem sobre o


conteúdo Acentuação das palavras oxítonas, paroxíto-
nas e proparoxítonas.

• Proponha atividades com caça-palavras e cruzadinhas


com palavras oxítonas e paroxítonas acentuadas e tam-
bém com palavras proparoxítonas.

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64

BNCC
(EF05LP03)
Acentuar corretamente
palavras oxítonas, paro-
xítonas e proparoxítonas.

Orientação didática
Explore o assunto Acentuação das palavras oxítonas,
paroxítonas e proparoxí­tonas, por meio de atividades
lúdicas. Você pode elaborar um jogo da memória com
figuras cujo nome receba acento gráfico. Os alunos
devem formar os pares com duas figuras cujo nome
seja oxítono, por exemplo.

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BNCC
(EF05LP03)
Acentuar corretamente
palavras oxítonas, paro-
xítonas e proparoxítonas.

Sugestão de atividade
1. Classifique as palavras quanto à sílaba tônica, depois escreva as regras que determinam a sua acentuação gráfica.
caráter – paroxítona — As palavras paroxítonas terminadas em r devem ser acentuadas.

Guiné – oxítona — As palavras oxítonas terminadas em e devem ser acentuadas.

príncipe – proparoxítona — Todas as palavras proparoxítonas devem ser acentuadas.

órfão – paroxítona — As palavras paroxítonas terminadas em ão devem ser acentuadas.

Amapá – oxítona — As palavras oxítonas terminadas em a devem ser acentuadas.

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BNCC
(EF05LP03)
Acentuar corretamente
palavras oxítonas, paro-
xítonas e proparoxítonas.

(EF35LP21)
Ler e compreender, de
forma autônoma, textos
literários de diferentes
gêneros e extensões,
inclusive aqueles sem
ilustrações, estabele-
cendo preferências por
gêneros, temas, autores.

Orientação didática
Leve um texto, que pode ser um conto, uma
fábula. Elabore algumas questões sobre ele e
solicite aos alu­nos que circulem as palavras com
os acentos agudo e circunflexo. Retome a expli-
cação sobre a classificação das palavras quanto
à sílaba tônica, para só depois falar sobre a
acentuação das palavras.

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BNCC
(EF35LP21)
Ler e compreender, de
forma autônoma, textos
literários de diferentes
gêneros e extensões,
inclusive aqueles sem
ilustrações, estabele-
cendo preferências por
gêneros, temas, autores.

Orientação didática
Favoreça a fluência da leitura dos seus alunos, bem
como o seu desenvolvimento expressivo. Faça, desse
momento didático, um momento de entretenimento
para que eles consigam interagir com as histórias de
maneira prazerosa, compartilhando experiências e
exercitando, por meio do diálogo, o “escutar o outro”.

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68

BNCC
(EF35LP05)
Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões des-
conhecidas em textos,
com base no contexto da
frase ou do texto.

Orientação didática
Leve para a sala folhas de papel-cartão brancas e folhas de papel Color Set, além de tesou­ras sem ponta
e materiais de pintura diversos, como lápis, giz de cera, tinta e pincel. Antes de dispor esses materiais aos
alunos, promova um debate so­bre gratidão. O que é gratidão? Por quais ações ou acontecimentos deve-
mos ser gratos? Pergunte aos seus estudantes se eles são gratos por algo de ruim que aconteceu em sua
vida. Se alguma das crianças se sentir confortável para compartilhar algum relato com a turma, incenti-
ve que o faça.

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69

BNCC
(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

(EF35LP04)
Inferir informações im-
plícitas nos textos lidos.

Orientação didática
Depois de ter debatido o tema, disponha os materiais e
Anotações
solicite que as crianças escrevam cartas para alguém
utilizando o papel-cartão. Elas devem pensar em al-
guma pes­soa a quem gostariam de agradecer. Na car-
ta, elas devem dizer pelo que são gratas e explicar o
motivo de sentirem gratidão. Se quiserem, elas poderão
utilizar os papéis Color Set e os materiais de pintura
para enfeitar a carta.

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Fundamentação
Flexibilidade, uma competência emocional
A flexibilidade é uma competência emocional Esses indivíduos são abertos a reflexões sobre no-
que compõe 2/3 das competências necessárias para vas ideias, sendo também favoráveis a alterações que
conseguirmos êxito em nossa vida. Liderança, desafio propiciem melhorias. Não descartam ajustes estraté-
e flexibilidade estão intrinsecamente ligados. gicos ou novos rumos, desde que passem pelo crivo
Quando Raul Seixas compôs: “Prefiro ser essa coerente da análise apoiada na flexibilidade. Afinal,
metamorfose ambulante do que ter aquela velha ser flexível não é se desfazer dos questionamentos
opinião formada sobre tudo”, ele retratou bem a im- ou das avaliações, muitas vezes indispensáveis na
portância que a flexibilidade exerce sobre o desen- tomada de decisões que implicam cumprimento
volvimento humano. das atividades.
Flexibilidade é uma palavra que vem do latim Geralmente dotados de senso harmônico, possuem
tardio flexibilitare e significa, em seu sentido mais características que viabilizam o alcance da exce-
amplo, capacidade de adaptação, seja a situações lência nos processos e procedimentos necessários a
voláteis ou na superação de obstáculos. qualquer equipe e empresa. Visam atingir alto desem-
Os profissionais adaptáveis são capazes de lidar penho, pondo em prática o verbo flexibilizar. Todos
com várias demandas simultaneamente sem perder o trabalham melhor quando aceitam a mudança.
foco ou a energia, e se sentem à vontade com as am- Afinal, os bocejos da rotina simplesmente nada têm
biguidades inevitáveis da vida organizacional. Podem a ver com o desempenho dos flexíveis.
ser flexíveis na adaptação aos novos desafios, ágeis
na adequação à mudança contínua e maleáveis em MILERIS, Wilson. In: Revista Profissão Mestre. Ano 14. N.164. Curitiba:
Humana Editorial.
suas ideias diante de novas informações ou realidade.

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19ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Gramática: Pronomes possessi- Língua Portuguesa: Gramática: Pronomes possessi-
vos, demonstrativos e indefinidos – páginas 69 (segun- vos, demonstrativos e indefinidos – página 72
da coluna) e 70 (primeira coluna) Orientação didática:
Orientação didática: • Distribua para os alunos, divididos em grupos, algu-
• Solicite aos alunos que pesquisem, em revistas e mas cenas recortadas de revistas e jornais velhos. Os
jornais, textos com os pronomes possessivos. Depois, alunos deverão escrever frases ou pequenos diálogos
exponha-os no mural da sala. É importante esse con- representando a cena e utilizando os pronomes esti-
tato com outros textos para que o aluno consiga iden- pulados por você para cada grupo.
tificar, em situações do dia a dia, o conteúdo estudado
e aproxime cada vez mais a teoria da prática. Reservado para atividades de Matemática, Ciências
e Geografia.
Reservado para atividades de Matemática e
Ciências. 4o dia
2o dia Língua Portuguesa: Estudo do dicionário – página 73
Orientação didática:
Língua Portuguesa: Gramática: Pronomes possessi- • Leve um pequeno texto e realize a leitura a fim de
vos, demonstrativos e indefinidos – páginas 70 (segun- desenvolver, nas crianças, a habilidade para trabalhar
da coluna) e 71 com o dicionário, buscando descobrir o significado
Orientação didática: das palavras contidas no texto.
• Sempre que achar pertinente, questione os alunos
sobre o conteúdo em estudo. Para o assunto estuda- Reservado para atividades de Matemática, História
do, faça perguntas como: “Para substituir os nomes e Cidadania Moral e Ética.
repetidos em um texto, que tipos de palavras pode-
mos usar?”; “O que são pronomes?”; “Vocês lem- 5o dia
bram quais são os pronomes pessoais, possessivos e
demonstrativos?”. Livre para atividades complementares da sua
turma.
Reservado para atividades de Matemática, História
e Geografia.

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Atividade lúdica
Dicionário
Materiais:
Dicionário, folhas de papel, canetas.

Procedimentos:
Um dos participantes seleciona, no dicionário, uma
palavra pouco conhecida, lê essa palavra em voz alta e
copia sua definição, enquanto os demais participantes
redigem a sua própria definição e assinam embaixo. Re-
colha os papéis e leia em voz alta todas as definições,
inclusive aquela que foi copiada do dicionário, porém
sem identificá-las. Cada participante vota na definição
que julga correta. Anote os votos e, então, distribua
pontos da seguinte forma:

• Um ponto ao autor da definição para cada voto


que ela recebe, estando certa ou não.

• Um ponto para cada pessoa que escrever uma


definição correta.

• Um ponto para cada pessoa que votar numa


definição certa.

• Um ponto à pessoa que escolheu a palavra no


dicionário para cada um dos votos em definições
erradas.

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Vence quem juntar o maior número de pontos no final


da brincadeira.

Associação Brasil Central. 101 ideias criativas para pequenos grupos. Goiânia.

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BNCC
(EF35LP06)
Recuperar relações entre 69
partes de um texto, iden-
tificando substituições
lexicais (de substanti-
vos por sinônimos) ou
pronominais (uso de
pronomes anafóricos –
pessoais, possessivos,
demonstrativos) que
contribuem para a conti-
nuidade do texto.

(EF35LP08)
Utilizar, ao produzir
um texto, recursos de
referenciação (por
substituição lexical ou
por pronomes pessoais,
pos­sessivos e demons-
trativos), vocabulário
apropriado ao gênero,
recursos de coe­são pro-
nominal (pronomes ana-
fóricos) e articuladores
de relações de sentido
(tempo, causa, oposição,
conclusão, comparação),
com nível suficiente de
informatividade.

(EF35LP14)
Identificar em textos e
usar na produção textual
pronomes pessoais,
pos­sessivos e demons-
trativos, como recurso
coesivo anafórico.

Pixel-Shot / stock.adobe.com

Sugestão de atividade
1. Complete com pronomes demonstrativos. Sugestão de resposta:
a. Eu admirava aquela
       casa, grande e arejada.

b.       
Isto é tudo o que possuo.

c. Aquela
       era a música que me trazia boas lembranças.

d. Pedro tinha       


essa mania de mexer no guarda-roupa.

e.       
Aquele rio ficava próximo da casa dos meus avós.

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BNCC
(EF35LP06)
Recuperar relações entre 70
partes de um texto, iden-
tificando substituições
lexicais (de substanti-
vos por sinônimos) ou
pronominais (uso de
pronomes anafóricos –
pessoais, possessivos,
demonstrativos) que
contribuem para a conti-
nuidade do texto.

(EF35LP08)
Utilizar, ao produzir
um texto, recursos de
referenciação (por
substituição lexical ou
por pronomes pessoais,
pos­sessivos e demons-
trativos), vocabulário
apropriado ao gênero,
recursos de coe­são pro-
nominal (pronomes ana-
fóricos) e articuladores
de relações de sentido
(tempo, causa, oposição,
conclusão, comparação),
com nível suficiente de
informatividade.

(EF35LP14)
Identificar em textos e
usar na produção textual
pronomes pessoais,
pos­sessivos e demons-
trativos, como recurso
coesivo anafórico.

Sugestão de atividade
1. Numere classificando os pronomes abaixo de acordo com a legenda.

1 – Demonstrativo 2 – Possessivo
2 Sempre vejo minha madrinha nas férias. 1 Que ônibus foi aquele?
1 O gato não sai daquele muro. 2 Passe-me, por favor, minha bolsa!

2 Nossas aulas estão cada vez melhores. 2 As tuas filhas são muito educadas. Parabéns!
2 A garota é nova na sua vizinhança? 1 Isto é um absurdo, faça questão de dizer.
1 Vi aquela senhora passeando ontem. 2 Minha calça está muito gasta.
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BNCC
(EF35LP06)
Recuperar relações entre 71
partes de um texto, iden-
tificando substituições
lexicais (de substanti-
vos por sinônimos) ou
pronominais (uso de
pronomes anafóricos –
pessoais, possessivos,
demonstrativos) que
contribuem para a conti-
nuidade do texto.

(EF35LP08)
Utilizar, ao produzir
um texto, recursos de
referenciação (por
substituição lexical ou
por pronomes pessoais,
pos­sessivos e demons-
trativos), vocabulário
apropriado ao gênero,
recursos de coe­são pro-
nominal (pronomes ana-
fóricos) e articuladores
de relações de sentido
(tempo, causa, oposição,
conclusão, comparação),
com nível suficiente de
informatividade.

(EF35LP14)
Identificar em textos e
usar na produção textual
pronomes pessoais,
pos­sessivos e demons-
trativos, como recurso
coesivo anafórico.

Sugestão de atividade
1. Complete as frases com os pronomes do quadro abaixo.

meu – meus – minha – minhas

a. O sapato é      .
meu

b. As        
minhas amigas são engraçadas.

c. Esses são os     


meus carrinhos da     
minha coleção.

d. Falei com meus


      pais, e eles deixaram eu ir ao passeio. ck.
co
m

ttersto
Shu
Digital Storm /
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BNCC
(EF35LP06)
Recuperar relações entre 72
partes de um texto, iden-
tificando substituições
lexicais (de substanti-
vos por sinônimos) ou
pronominais (uso de
pronomes anafóricos –
pessoais, possessivos,
demonstrativos) que
contribuem para a conti-
nuidade do texto.

(EF35LP08)
Utilizar, ao produzir
um texto, recursos de
referenciação (por
substituição lexical ou
por pronomes pessoais,
pos­sessivos e demons-
trativos), vocabulário
apropriado ao gênero,
recursos de coe­são pro-
nominal (pronomes ana-
fóricos) e articuladores
de relações de sentido
(tempo, causa, oposição,
conclusão, comparação),
com nível suficiente de
informatividade.

(EF35LP14)
Identificar em textos e
usar na produção textual
pronomes pessoais,
pos­sessivos e demons-
trativos, como recurso
coesivo anafórico.

Sugestão de atividade
1. Complete com este(s), esse(s) ou aquele(s).

     
Este é Não é Esses
       dois Estes
       dois
o seu carro? aquele
       . sanduíches são para nós? san­duíches são meus.

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73

BNCC
(EF35LP12)
Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida
sobre a escrita de pala-
vras, especialmente no
caso de palavras com
relações irregulares
fonema-grafema.

(EF05LP22)
Ler e compreender
verbetes de dicionário,
identificando a estru-
tura, as informações
gramaticais (significado
de abreviaturas) e as
informações semânticas.

Orientação didática
Sugestões para a utilização do dicionário
• Apresente o dicionário e converse sobre as palavras- • Deixe o aluno manusear e utilizar o dicionário à
-guia do alto da página. vontade.
• Promova torneios para ver quem encontra mais rapi- • Use o dicionário nas atividades de ortografia.
damente uma palavra, o maior número de palavras com • Consulte o dicionário para esclarecer dúvidas.
uma determinada sílaba ou letra, etc. • Apresente explicações sobre o uso das notações léxi-
• Solicite aos alunos que copiem, no caderno, o sinôni- cas, que são os sinais gráficos que usamos na escrita
mo das palavras estudadas. para modificar a pronúncia das palavras.

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Fundamentação
Regras de boa convivência
Desde o início do ano letivo cabe ao professor, que realmente quer ensinar,
estabelecer uma boa interação entre sua turminha
Já é sabido que há inúmeras maneiras de trans­mitir Contudo, para que isso aconteça de fato, tam­bém
conhecimento, inclusive aos novatos, mas, para tanto, é preciso construir regras de boa convivência, ou os
o professor tem que assumir o papel de facili­tador do famosos combinados, junto às crianças e deixá-las bem
desenvolvimento de crianças de diferentes idades e, visíveis na sala de aula, principalmen­te dos recém-
ainda, adequar o comportamento delas ao dia a dia -chegados, para que todos saibam o que é esperado
escolar e, em seguida, também ao que há de recursos deles durante o turno de aula. Essa é a melhor forma
para que tudo que já foi e é adquirido fora das salas de de estimular o comportamento adequado e ainda evitar
aula também possa ser inserido no contexto do ensino atitudes negativas que, nor­malmente, resultam em
das disciplinas. condutas indevidas.
Quando essa tentativa é bem-sucedida, ela é capaz Dessa forma, também dá para integrar mais facil-
de transformar as crianças em corresponsá­veis pelo mente o aluno e, ainda, promover sua própria ação em
próprio aprendizado, aspecto que deve ser estimulado participação em meio à turma. Partindo daí, a tendência
por meio de reflexões e pesquisas desde o primeiro é que ele se torne construtor de um novo posicionamen-
dia de aula, na intenção de fazer com que os alunos to. Mas, para que haja uma boa interação interpessoal
participem ativamente do processo de ensino e apren- na sala de aula, ainda é necessário evitar os comporta-
dizagem, construam o próprio conhe­cimento, estabele- mentos não asserti­vos, entre os quais:
çam conceitos e agreguem valores às suas respectivas
realidades.
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Passividade (tendência de fugir de uma situação


conflitante)
Momento em que, por se preocupar com a opinião
de terceiros, a criança adota uma postura defensiva
para evitar confrontos.

Agressividade (tendência a agredir o direito dos


outros)
O aluno, por si só, promove posturas de con­fronto;
critica, culpa ou responsabiliza terceiros por determina-
das ações; interrompe outras pessoas; e, ainda, usa de
sarcasmo para falar do comportamento dos companhei-
ros de sala de aula.

Manipulação (tendência a satisfazer os seus


próprios direitos)
No caso dos novatos, tal atitude implica, princi­
palmente, momentos de bajulação e delação. Mediante
tal situação, cabe ao professor ouvir do aluno o que
está lhe incomodando e, em seguida, propor tanto a amenizar os conflitos em sala de aula, o professor tam-
ele quanto à turminha toda modos mais assertivos de bém deve ser bom ouvinte para com­preender e responder
comunicação, nos quais todos devem respeitar seus pró- às questões infantis, facilitar o processo de inter-relação
prios limites e os dos ou­tros, sem nunca ofender, pois da turminha, ter capaci­dade para dar feedback, demons-
é possível expressar praticamente tudo, desde que com trar percepção, ser flexível e cooperar com as crianças
educação, pois, em qualquer lugar, inclusive na sala de em situações controversas, principalmente para gerenciar
aula, todos sentem frustração diante de algumas cir- emo­ções e mostrar que tudo o que se deseja implica em
cunstâncias, e, se comunicando, há chances de reverter calma e objetividade para ser alcançado, mesmo quando
tal situa­ção em comum acordo com os demais. há alguma desavença que aparentemente atravanca as
possibilidades de um acordo.
Se comunicar é essencial Em meio a esse contexto, a valorização do diálo­go, o
Até aqui, tudo que foi abordado requer aprender a se cuidado com o outro, o respeito e o tratamento igua-
comunicar. Mas, além de ser um bom comuni­cador para litário são primordiais para que qualquer aluno possa
expressar seus pensamentos, suas opiniões e seus sen-
timentos; aprender a ouvir e dizer sim ou não de acordo
com o momento, mas sempre conservando a capacida-
de de manter a comunicação. Até mesmo a raiva pode
ser extravasada, mas de forma saudá­vel. Logo, cabe ao
professor ensinar a criançada a respirar em momentos
de aborrecimento, nomear uma emoção para si mesmo
e conseguir falar o que sente perante outras pessoas,
sem que isso seja um problema. Embora ninguém deva
esconder as emoções, é preciso saber gerenciá-las!
Parece muita coisa? E é mesmo! Mas se consi­deramos
a escola um espaço de trocas, é nela que crianças
também aprendem a se posicionar e a de­senvolver um
pensamento crítico que lhe possibilite falar o que se pen-
sa de forma positiva e sem ofen­der o outro. Só que, para
que isso ocorra de fato, o professor ainda deve demons-
trar capacidade de agregar pessoas; evitar ressentimen-
tos e hostilida­des; e estimular, nos alunos, a utilização
dos melhores recursos para a resolução de problemas.
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Com tal postura, sem tentar dominar, humilhar ou pelo bom andamento da aula e pelo próprio aprendiza-
insultar as crianças nem perder a autoridade que, em do. Contudo, fique atento: se a escola estabelece regras
vez de medo, privilegia o respeito, ele tam­bém se torna e o professor não cumpre, por que um aluno irá cumprir
responsável por impulsionar a criança em relação ao uma regra esta­belecida pelo professor? Lembre-se de
processo de ensino-aprendizagem, fazendo-a se posi- que somente sendo profissional é possível educar corre-
cionar enquanto ser humano disposto a compreender tamente crianças!
e a efetivar trocas com seu semelhante. A partir daí,
o aluno sempre tende a desejar estar na escola, tem Preste atenção!
prazer em se envolver nas tarefas em sala de aula e fora Geralmente, a indisciplina é associada a uma série
dela sem resis­tência. No entanto, esse interesse só ocor- de problemas, incluindo as conversas, que até podem
re na medida em que ele se sente confortável, acolhido atrapalhar a aula. Mas se uma turma não troca ideias
e valorizado em seu grupo. entre si, ela também não assimila conhecimentos, pois
Por isso, ainda vale observar que as trocas, mes- quando não há diálogo nem troca de vivências, a inte-
mo quando mínimas, são muito importantes, pois elas ração entre o grupo e o professor se torna falha. Por-
ajudam a se colocar em uma relação que promove uma tanto, diante de uma turma que gosta muito de falar, o
correspondência muito mais abran­gente, pois o aluno ideal é traçar estratégias para usar tal aspecto a favor
percebe que, assim como ele, o professor também tem do apren­dizado infantil! Como? Basta deixar que os alu-
sentimentos, dúvidas e que quando uma pergunta fica nos produzam a partir de conversas, debates, discus­
sem resposta, é possível pesquisar, refletir sobre o tema sões, trocas de ideias e opiniões dirigidas a um fim.
e, em coletividade, buscar uma solução possível para o Além disso, note que, quando o professor quer calar
problema que aflige a sala de aula. uma turma é ele que passa a falar muito para tentar
repreendê-la. Em consequência, além do desgaste pes-
Painel de combinados soal, o docente ainda desperdiça o tão precioso tempo,
Por isso, a dica para introduzir os novatos na rotina pois a média de atenção do aluno é de, no máximo, um
escolar é elaborar conjuntamente com eles um painel minuto e meio para cada ano de idade. Um aluno de 10
de combinados e explicar que, ao finalizá-lo, ele irá re- anos, por exemplo, só consegue ouvir o professor com
gular democraticamente o comportamento de todos. Já aten­ção por, no máximo, 15 minutos (1,5 x 10).
para os demais alunos acostumados à escola, o melhor
é expor o esperado deles em termos comportamentais, Revista Guia Prático do Professor – Ensino Fundamental I. Ano 13. ed. 146.
Págs. 4, 5, 6 e 7. São Paulo: Escala Educacional. Fev./2017.
deixando bem claro que todos serão corresponsáveis

Studio Romantic / stock.adobe.com

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20ª Semana – Grade semanal
a

1o dia
Semana de avaliação.

2o dia
Semana de avaliação.

3o dia
Semana de avaliação.

4o dia
Semana de avaliação.

5o dia
Livre para atividades complementares da
sua turma.

188

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Trabalhando as emoções

74

Nota:
A Base Nacional Comum
Curricular (BNCC)
define o conjunto de
competências gerais,
que serve como um guia
para o aprendizado das
crianças e que deve ser
desenvolvido de forma
integrada ao currículo.

O professor não entra em sala de aula apenas para determinado professor. Algumas vezes, representam um
ensinar. Ele tem a oportunidade de trocar experiên- desabafo das vivências diárias, das decepções, da cruel
cias com os alunos e conhecer novas realidades, vida levada por muitas crianças e jovens juntamente
ampliar a sua visão de mundo e ser um novo for- com sua família. Através dessas mensagens, o professor
mador de opiniões. Os alunos transmitem lições ao pode refletir sobre a sua prática pedagógica e, princi-
professor, muitas vezes de maneira afetuosa. palmente, sobre a sua maneira de viver a vida, de se
relacionar com as pessoas.
Elas podem ser encontradas em bilhetes, cartas ou
até mesmo em um simples exercício. São mensagens ANDRADE, Fabiana. A pedagogia do afeto na sala de aula. Recife: Prazer
de Ler, 2014.
escritas para demonstrar o carinho e a admiração por

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Semana de avaliação
Unidade 2 3. Relacione as frases ao sentido correto das palavras
destacadas.
• Adjetivo
• Obrigado e obrigada 2 ) Vovô passa horas do domingo jogando damas
(   
• Polissemia com mamãe.
• Traz, trás e atrás
1 2
• Pronomes pessoais
mulheres adultas jogo de tabuleiro
• Acentuação das palavras oxítonas, paroxítonas e
proparoxítonas
1
(   ) Tomo refresco com bastante gelo.
• Pronomes possessivos, demonstrativos e indefinidos

1 2
1. Sublinhe os adjetivos das frases abaixo.
suco de fruta descanso, alívio
a. Ainda bem que você conseguiu sua bola nova.
4. Complete as frases com traz, trás e atrás.
b. Tristes lembranças, ele carrega daquele lugar.
a. Ela só atende atrás
      do balcão.
c. Essas cortinas ficaram maravilhosas!
b. Não sei por que ele      
traz tantos livros.
d. Prefiro tons azuis para terno.
c. No ônibus, sempre sento no banco de      .
trás
e. Que cheiro bom de pão fresquinho...
d. Mãe, se eu te pedir uma coisa, você      
traz para
2. Complete corretamente a respeito do uso de obri- mim?
gado e obrigada.
5. Leia as frases abaixo e reescreva-as substituindo os
substantivos em destaque por um pronome.
A mulher deve agradecer dizendo         .
obrigada
a. Os meninos estão jogando bola.
Eles estão jogando bola.
O homem deve agradecer dizendo         .
obrigado
b. A dentista arrancou um dente da menina.
Ela arrancou um dente da menina.

c. Marina não gosta de estudar.


Ela não gosta de estudar.

d. Carlos completou o álbum de figurinhas.


Ele completou o álbum de figurinhas.

e. Ana e eu estamos dançando.


Nós estamos dançando.

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6. Marque, com um x, os pronomes pessoais do caso 9. Circule as palavras que indicam posse nas frases
oblíquo. abaixo.

x mim eles eu x se a. A minha casa é menor que a sua.

b. Teus cabelos são pretos.


x lhes tu nós x vos
c. Seus brinquedos estão embaixo da minha cadeira.
7. Forme frases com as palavras abaixo utilizando
pronomes de tratamento. d. Falei com meus pais, e eles me deixaram ir para a
tua casa.
mamãe  rei  Bruninho
e. A nossa família é muito grande.
Resposta pessoal, porém o aluno deverá utilizar o pro-
10. Classifique os pronomes destacados em demons-
nome de tratamento adequado para cada palavra. Ex.: trativos ou indefinidos.

mamãe – senhora, você; rei – Vossa Majestade; Bruninho a. Ei, essa chave é a minha!
– você. demonstrativo

b. Para que tudo isso, menina?


Indefinido e demonstrativo.

c. Aquele galho está arriscando cair.

8. Acentue as palavras abaixo; depois, complete, com demonstrativo


elas, as frases a seguir.
11. Faça a correspondência correta de acordo com a
domino´ • fuba
´ • alguem
´ • cafe ´ • oculos
´ ^
• Eugenio legenda.
armario
´ ^
• urgencia ^ • inocencia
• fregues ^
1 Pronome possessivo
Sugestão de resposta:

a.      
Alguém mexeu no meu      .
armário 2 Pronome demonstrativo

b. No mercado, comprei      


café em grãos. 3 Pronome indefinido

c. Antônio gosta de jogar      .


dominó
2 aquele 1 seus
d. O paciente foi atendido com      .
urgência
2 esse 2 isso
e. Araújo virou      
freguês da feira.
3 tudo 1 nosso
f. A criança tem sua       .
inocência
1 minha 3 alguém
g. Roberto enxerga bem com seus      .
óculos
1 sua 2 aquilo
h. Vovó fez bolo de      
fubá Eugênio
para vovô      
comer no café da manhã. 3 nada 3 algum

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Fundamentação
O fim no começo
Você entra na sala de aula e precisa de seis minutos
para ver todos quietinhos e poder dar início à aula. Passando
esse tempo, é preciso falar sobre a introdução da matéria
e de todo o resto. Quando chega a hora de tirar as dúvidas,
por mais que sintam alguma dificuldade, os alunos não
querem perguntar nada, seja por medo de serem vaiados
pelos colegas ou por vontade de sair logo para o recreio.
Se quiser acabar com esse problema, professor, você
pode começar pelas dúvidas. Organize sua aula de trás
para frente. Já pensou em fazer isso?

1. Ao preparar a aula, pense em todas as dúvidas


que um aluno possa ter. Melhor: pense em algo que
o instigaria a pesquisar o assunto.

2. Coloque essas questões no quadro, logo na


chegada, ainda com a turma falando e se movendo
pela sala. No mínimo isso fará com que eles pres-
tem atenção em você.

3. Em um primeiro momento, talvez eles até saibam a


resposta, mas não saberão explicar como chegaram a
ela. É a sua deixa para dar as explicações mais básicas. obe.com

4. A curiosidade deles vai ser aguçada com essas


primeiras informações, e eles vão querer algum
/ stock.ad

aprofundamento. Nesse momento, você passa os


conceitos detalhadamente.
a
New Afric

5. Estamos quase lá! Agora, veja se eles realmente


entenderam o que você ensinou.

6. Passe os exercícios e peça para que resolvam.


Pronto! Agora, sim, eles podem correr para o recreio.

Revista Profissão Mestre. Ano 7. n. 74. Curitiba: Humana Editorial. Nov 2005.

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O que vamos estudar:

• Leitura do texto: A banda


• Pronomes como elementos de
coesão
• Mesmo e próprio
• Leitura do texto: Empreendedorismo
• Numeral
• Mal e mau
• Leitura do texto: O corvo e o jarro
• Verbos: tempos e modos
• Tem e têm
• Leitura do texto: Bola na garrafa
• Verbos regulares e irregulares
• Palavras com -ando, -endo e -indo
• Leitura do texto: Museu da cidade
recebe exposição de animais exóticos
• Os verbos de enunciação na cons-
trução do sentido

Dicas para professores

Faça contatos e aprenda Determine o que você avalia

Bons profissionais estão sempre em busca de É óbvio que os professores devem saber o que avaliam e quan-
novas informações e oportunidades. Faça isso do avaliam, mas, algumas vezes, os educadores parecem es-
com uma rede de contatos e leituras diárias, por quecer ou perder o foco naquilo que devem realmente avaliar.
exemplo. Fique conectado com sites e outros Saiba determinar qual é a avaliação que você deve fazer, para
recursos que ofereçam material relevante para quem, com qual foco e em que hora.
seu desempenho.
Disponível em: https://professoracoruja.com.br/professor. Acesso em: 26/12/2022.

193

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Conteúdos da unidade e a BNCC
Unidade 3
Conteúdo Práticas de linguagem Objetos de conhecimento Habilidades
Leitura de • Leitura/escuta (com- • Estratégia de leitura (EF15LP04) Identificar o efeito de sentido
imagem partilhada e autônoma) • Oralidade pública/Inter- produzido pelo uso de recursos expressivos
• Oralidade câmbio conversacional em gráfico-visuais em textos multissemióticos.
sala de aula (EF15LP09) Expressar-se em situações de
intercâmbio oral com clareza, preocupando-
-se em ser compreendido pelo interlocutor
e usando a palavra com tom de voz audível,
boa articulação e ritmo adequado.
Leitura • Leitura/escuta (com- • Reconstrução das con- (EF15LP01) Identificar a função social de
do texto: partilhada e autônoma) dições de produção e textos que circulam em campos da vida social
A banda • Análise linguística/se- recepção de textos dos quais participa cotidianamente (a casa,
miótica (Ortografização) • Construção do sistema a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias
alfabético e da ortografiaimpressa, de massa e digital, reconhecendo
• Estratégia de leitura para que foram produzidos, onde circulam,
• Compreensão quem os produziu e a quem se destinam.
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para
esclarecer dúvida sobre a escrita de pala-
vras, especialmente no caso de palavras com
relações irregulares fonema-grafema.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas
em textos.
(EF35LP03) Identificar a ideia central do
texto, demonstrando compreensão global.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas
nos textos lidos.
Gramática: • Leitura/escuta (com- • Estratégia de leitura (EF35LP06) Recuperar relações entre par-
Pronomes partilhada e autônoma) • Construção do sistema tes de um texto, identificando substituições
como ele- • Produção de textos alfabético/Estabelecimen- lexicais (de substantivos por sinônimos) ou
mentos de (escrita compartilhada to de relações anafóricas pronominais (uso de pronomes anafóricos –
coesão e autônoma) na referenciação e cons- pessoais, possessivos, demonstrativos) que
trução da coesão contribuem para a continuidade do texto.
(EF35LP08) Utilizar, ao produzir um texto,
recursos de referenciação (por substituição
lexical ou por pronomes pessoais, possessi-
vos e demonstrativos), vocabulário apropria-
do ao gênero, recursos de coesão pronominal
(pronomes anafóricos) e articuladores de
relações de sentido (tempo, causa, oposição,
conclusão, comparação), com nível suficiente
de informatividade.

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Conteúdo Práticas de linguagem Objetos de conhecimento Habilidades
Ortografia: • Produção de textos • Construção do sistema (EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto,
Mesmo e (escrita compartilhada alfabético/Convenções conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais
próprio e autônoma) da escrita como ortografia, regras básicas de concordân-
cia nominal e verbal, pontuação (ponto-final,
ponto de exclamação, ponto de interrogação,
vírgulas em enumerações) e pontuação do
discurso direto, quando for o caso.

Leitura • Leitura/escuta (com- • Apreciação estética/Estilo (EF35LP23) Apreciar poemas e outros textos
do texto: partilhada e autônoma) • Escrita autônoma versificados, observando rimas, aliterações
Empreende- • Produção de textos • Construção do sistema e diferentes modos de divisão dos versos,
dorismo (escrita compartilhada alfabético e da ortografia estrofes e refrãos e seu efeito de sentido.
e autônoma • Estratégia de leitura (EF35LP27) Ler e compreender, com certa
• Análise linguística/se- • Compreensão autonomia, textos em versos, explorando
miótica (Ortografização) rimas, sons e jogos de palavras, imagens
poéticas (sentidos figurados) e recursos
visuais e sonoros.
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para es-
clarecer dúvida sobre a escrita de palavras,
especialmente no caso de palavras com rela-
ções irregulares fonema-grafema.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou
expressões desconhecidas em textos, com
base no contexto da frase ou do texto.
(EF35LP03) Identificar a ideia central do
texto, demonstrando compreensão global.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas
em textos.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas
nos textos lidos.

Gramática: • Produção de textos • Construção do sistema (EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto,


Numeral (escrita compartilhada alfabético/Convenções conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais
e autônoma) da escrita como ortografia, regras básicas de concordân-
cia nominal e verbal, pontuação (ponto-final,
ponto de exclamação, ponto de interrogação,
vírgulas em enumerações) e pontuação do
discurso direto, quando for o caso.

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Conteúdo Práticas de linguagem Objetos de conhecimento Habilidades
Ortografia: Análise linguística/semió- • Forma de composição (EF05LP27) Utilizar, ao produzir o
Mal e mau tica (Ortografização) dos textos texto, recursos de coesão pronominal
Coesão e articuladores (pronomes anafóricos) e articuladores
de relações de sentido (tempo, causa,
oposição, conclusão, comparação), com
nível adequado de informatividade.

Leitura do • Leitura/escuta (comparti- • Leitura colaborativa e (EF15LP16) Ler e compreender, em cola-


texto: O corvo lhada e autônoma) autônoma boração com os colegas e com a ajuda
e o jarro • Análise linguística/se- • Construção do sistema do professor e, mais tarde, de maneira
miótica (Ortografização) alfabético e da ortografia autônoma, textos narrativos de maior
• Estratégia de leitura porte como contos (populares, de fadas,
• Compreensão acumulativos, de assombração etc.) e
crônicas.
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida sobre a escrita
de palavras, especialmente no caso
de palavras com relações irregulares
fonema-grafema.
(EF35LP05) Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões desconhecidas em
textos, com base no contexto da frase
ou do texto.
(EF35LP03) Identificar a ideia central
do texto, demonstrando compreensão
global.
(EF35LP04) Inferir informações implíci-
tas nos textos lidos.
(EF15LP03) Localizar informações
explícitas em textos.

Gramática: • Análise linguística/se- • Morfologia/Morfossintaxe (EF05LP06) Flexionar, adequadamente,


Verbos: tem- miótica (Ortografização) na escrita e na oralidade, os verbos em
pos e modos concordância com pronomes pessoais/
nomes sujeitos da oração.

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Conteúdo Práticas de linguagem Objetos de conhecimento Habilidades
Ortografia: • Análise linguística/se- • Morfologia/Morfossintaxe (EF05LP06) Flexionar, adequadamente,
Tem e têm miótica (Ortografização) na escrita e na oralidade, os verbos em
concordância com pronomes pessoais/
nomes sujeitos da oração.

Leitura do • Leitura/escuta (comparti- • Compreensão em leitura (EF05LP09) Ler e compreender, com


texto: Bola lhada e autônoma) • Estratégia de leitura autonomia, textos instrucionais de
na garrafa • Análise linguística/se- • Construção do sistema regras de jogo, dentre outros gêneros do
miótica (Ortografização) alfabético e da ortografia campo da vida cotidiana, de acordo com
• Compreensão as convenções do gênero e considerando
a situação comunicativa e a finalidade
do texto.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras
ou expressões desconhecidas em textos,
com base no contexto da frase ou do
texto.
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida sobre a escrita
de palavras, especialmente no caso
de palavras com relações irregulares
fonema-grafema.
(EF35LP03) Identificar a ideia central
do texto, demonstrando compreensão
global.
(EF15LP03) Localizar informações explí-
citas em textos.

Gramáti- • Análise linguística/se- • Morfologia/Morfossintaxe (EF05LP06) Flexionar, adequadamente,


ca: Verbos miótica (Ortografização) na escrita e na oralidade, os verbos em
regulares e concordância com pronomes pessoais/
irregulares nomes sujeitos da oração.

Ortografia: • Análise linguística/se- • Morfologia/Morfossintaxe (EF05LP06) Flexionar, adequadamente,


Palavras com miótica (Ortografização) na escrita e na oralidade, os verbos em
-ando, -endo concordância com pronomes pessoais/
e -indo nomes sujeitos da oração.

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Conteúdo Práticas de linguagem Objetos de conhecimento Habilidades
Leitura do • Leitura/escuta (comparti- • Compreensão em leitura (EF05LP15) Ler/assistir e compreender,
texto: Museu lhada e autônoma) • Forma de composição com autonomia, notícias, reportagens,
da cidade • Análise linguística/se- dos textos vídeos em vlogs argumentativos, dentre
recebe exposi- miótica (Ortografização) • Construção do sistema outros gêneros do campo político-
ção de animais alfabético e da ortografia -cidadão, de acordo com as convenções
exóticos • Estratégia de leitura dos gêneros e considerando a situação
• Compreensão comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF35LP16) Identificar e reproduzir, em
notícias, manchetes, lides e corpo de
notícias simples para público infantil e
cartas de reclamação (revista infantil),
digitais ou impressos, a formatação e
diagramação específica de cada um
desses gêneros, inclusive em suas ver-
sões orais.
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida sobre a escrita
de palavras, especialmente no caso
de palavras com relações irregulares
fonema-grafema.
(EF35LP05) Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões desconhecidas em
textos, com base no contexto da frase
ou do texto.
(EF35LP03) Identificar a ideia central
do texto, demonstrando compreensão
global.
(EF35LP04) Inferir informações implíci-
tas nos textos lidos.
(EF15LP03) Localizar informações
explícitas em textos.

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Conteúdo Práticas de linguagem Objetos de conhecimento Habilidades
Gramática: • Leitura/escuta (comparti- • Formação do leitor literá- (EF35LP22) Perceber diálogos em textos
Os verbos da lhada e autônoma) rio/Leitura multissemiótica narrativos, observando o efeito de sen-
enunciação na • Análise linguística/se- • Discurso direto e indireto tido de verbos de enunciação e, se for o
construção do miótica (Ortografização) caso, o uso de variedades linguísticas no
sentido discurso direto.
(EF35LP30) Diferenciar discurso indireto
e discurso direto, determinando o efeito
de sentido de verbos de enunciação e
explicando o uso de variedades linguís-
ticas no discurso direto, quando for o
caso.

Estudo do • Análise linguística/se- • Construção do sistema (EF35LP12) Recorrer ao dicionário


dicionário miótica (Ortografização) alfabético e da ortografia para esclarecer dúvida sobre a escrita
• Leitura/escuta (comparti- • Compreensão em leitura de palavras, especialmente no caso
lhada e autônoma) de palavras com relações irregulares
fonema-grafema.
(EF05LP22) Ler e compreender verbetes
de dicionário, identificando a estrutura,
as informações gramaticais (significa-
do de abreviaturas) e as informações
semânticas.

Trabalhando Nota: A Base Nacional Comum Curricu-


as emoções lar (BNCC) define o conjunto de compe-
tências gerais, que serve como um guia
— — para o aprendizado das crianças e que
deve ser desenvolvido de forma integra-
da ao currículo.

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21ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Leitura de imagem – página 76 Língua Portuguesa: Estudo do vocabulário – página 78
Orientação didática: Orientação didática:
• Apresente a imagem do livro e explore a oralidade • Converse com os alunos sobre a importância da lei-
dos alunos perguntando o que pensam a respeito da tura para ampliar o vocabulário, porque, na leitura,
temática representada pela imagem. as palavras estão inseridas em um contexto especí-
fico, isso permite ao aluno aplicar essas palavras em
Reservado para atividades de Matemática e Ciências. situações semelhantes.

2o dia Reservado para atividades de Matemática, Ciências


e Geografia.
Língua Portuguesa: Leitura do texto: A banda – pági-
na 77 4o dia
Orientação didática:
• Leia o texto com os alunos, em seguida coloque a Língua Portuguesa: Estudo do texto – página 79
canção para eles ouvirem antes de trabalhar a inter- Orientação didática:
pretação do texto. • Fale sobre as características do gênero música e
pergunte aos alunos se conseguem identificá-las na
Reservado para atividades de Matemática, História canção trabalhada.
e Geografia.
Reservado para atividades de Matemática, História
e Cidadania Moral e Ética.

5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

200

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Atividade lúdica
Trilha das rimas
Objetivo:
Desenvolver a correspondência grafofônica a partir do som.

Materiais:
Papel-cartão, figuras, cola, tesoura, fita adesiva, balas.

Procedimentos:
Recorte, de revistas ou livros velhos, ilustrações que representem
palavras do repertório das crianças de sua turma. Organize as
figuras cujo nome rima, forman­do uma trilha que conduza a um
tesouro (balas ou outro incentivo que preferir). A trilha funciona
como um jogo de dominó: ao jogar, o aluno que possui a figura
da torneira, por exemplo, pode encontrar a ilustração da cadeira,
que, por sua vez, tem colada, ao lado, a figura de uma bala. Então,
ele deve localizar a imagem da mala, que também terá, ao lado, a
figura de outra rima a ser encontrada e assim por diante.

201

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76

BNCC
(EF15LP04)
Identificar o efeito de
sentido produzido pelo
uso de recursos expres-
sivos gráfico-visuais em
textos multissemióticos.

(EF15LP09)
Expressar-se em
situações de intercâm-
bio oral com clareza,
preocupando-se em
ser compreendido pelo
interlocutor e usando a
palavra com tom de voz
audível, boa articulação
e ritmo adequado.

Orientação didática
O professor, antes de apresentar a imagem a ser lida, O olhar estético tem natureza e função diferentes do
deve fazer uma leitura para seus alunos para que a olhar banal, cotidiano. É apenas na educação formal
atividade seja conduzida corretamente, proporcionando que a maioria dos brasileiros poderá ter oportunidade
o trabalho mais completo e dinâmico, do qual o aluno de desenvolver tal olhar.
sairá ciente do que foi feito em sala; e o mediador, con-
vencido de que conseguiu alcançar o resultado desejado. Revista Construir Notícias. A leitura de imagem no processo de ensino-aprendi-
zagem da educação infantil. ed. 101, 2018.
O educador que planeja e conhece seus alunos tem
grandes possibilidades de ter êxito quando for propor-
cionar a leitura de imagens em sala.

202

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77

BNCC
(EF15LP01)
Identificar a função
social de textos que
circulam em campos
da vida social dos quais
participa cotidiana-
mente (a casa, a rua, a
comunidade, a escola)
e nas mídias impressa,
de massa e digital,
reconhecendo para
que foram produzidos,
onde circulam, quem os
produziu e a quem se
destinam.

Orientação didática
Faça uma roda de conversa com os alunos para discuti-
Anotações
rem o assunto abordado na canção. Fale sobre a impor-
tância da alegria, mesmo em momentos de dificuldade,
do cultivo de sentimentos bons. Pergunte aos alunos
se já ficaram tristes por alguma situação e se querem
compartilhar. Também pergunte se querem comparti-
lhar experiências de alegria com algum fato ocorrido.

203

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78

BNCC
(EF35LP12)
Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida
sobre a escrita de pala-
vras, especialmente no
caso de palavras com
relações irregulares
fonema-grafema.

Orientação didática
• Proponha aos alunos a pesquisa de palavras novas no • Realize atividades de substituir as palavras anteriores
dicionário. Eles devem treinar bastante o manuseio do por sinônimos ou antônimos.
dicionário desde cedo. Depois, peça-lhes que escrevam
frases com essas palavras. • Solicite aos alunos que escrevam o significado des-
sas palavras de acordo com o contexto no qual estão
• Explore as seguintes palavras em atividades diversificadas: inseridas.

• Converse com os alunos sobre a importância de conhe-


vantagens à toa debruçou cer as várias acepções de uma palavra para escrevê-la
no texto de modo preciso e de acordo com o contexto.
assanhou desencanto
204

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79

BNCC
(EF15LP03)
Localizar informações
explícitas em textos.

(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

(EF35LP04)
Inferir informações im-
plícitas nos textos lidos.

Sugestão de atividade
1. Releia esta estrofe da música. a. Qual é o sentimento transmitido pela canção que
a banda cantava?

o amor

b. Que outros sentimentos você consegue imaginar que


A Lua cheia que vivia escondida surgiu.
a canção passava à cidade?
Minha cidade toda se enfeitou
pra ver a banda passar Resposta pessoal
cantando coisas de amor.

205

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Fundamentação
A (boa) aula expositiva Organize o plano de assuntos a ser expos-
3 to. Escreva na lousa — ou se quiser use
Você já percebeu que a aula expositiva é uma slides — os diferentes capítulos da aula que
excelente ferramenta de ensino. O que não significa vai ser apresentada. Esse plano representa
afirmar que deva ser a única ferramenta utilizada pelo a estru­tura cognitiva da aprendizagem e,
professor. Uma sala de aula deve ser espaço para se portanto, deve refletir os elementos essen-
ministrarem muitas aulas expositivas e também para se ciais que serão apresentados na sequência
aplicarem diferentes jogos operatórios. em que o profes­sor os apresentará.
Para que uma aula expositiva possa ser considerada
uma aula bem ministrada, é essencial que provoque
aprendizagens significativas, assim como uma interven-
ção médica pode ser considerada uma boa interven­ção Com o plano escrito na lousa, destaque as
quando leva o paciente a reconquistar a saúde. A seguir, 4 ideias âncoras, isto é, os pontos fortes do
sugerimos ao professor propostas de ações em uma assunto que vai ser apresentado. Nessa con­
aula. Não as encare de uma maneira rígida, verifique versa com a classe, faça um pequeno resu-
se o que está sendo apresentado é compatível com seu mo destacando as partes mais importantes
jeito de ser, adapte a proposta à sua forma de trabalhar do conteúdo e as palavras-chave existentes
e lembre-se de que a boa aula é a em que os alunos nele. Se quiser, pode sublinhá-las ou escre-
compreendem. ver com outra cor de piloto.
Dessa maneira, para que o aluno, efetivamente,
aprenda por meio de uma aula expositiva, é importante
jamais se esquecer do que se segue:
Explique aos alunos as semelhanças e as
5 di­ferenças entre as principais ideias do
Conquiste a atenção do aluno mostrando o tema. Se, por exemplo, vai narrar um evento
1 as­sunto que vai ministrar e a maneira como que possui causas e consequências, brinque
esse assunto, de uma forma ou de outra, com eles mostrando, nas ações do dia a
está ligado à vida dele. Desperte, com per- dia, quando uma ação é causa e por que ela
guntas intrigan­tes e curiosas, a vontade do gera sempre uma consequência.
aluno de saber o que vai ser ensinado.

Ao escrever o título do assunto na lousa,


2 bus­que ligar o tema aos conteúdos já sabi-
dos pelo aluno. Lembre-se de que uma nova
aprendiza­gem se faz sempre “enganchada”
em saberes que já se possui. Fale sobre
esses “ganchos” e mostre que o que vai ser
apresentado se apoia em coisas que o aluno
sabe, aprendidas em aulas anteriores ou
percebidas na vida que se leva e no cotidia-
no que se enfrenta.

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Relate o tema. Passando de capítulo a capí- Repasse o tema, orientando o aluno sobre
6 tulo da referência do plano, explique cada 8 como desenvolver sua memória, sua emo-
um deles, nunca avançando para o item ção, sua linguagem, sua atenção, sua moti-
seguinte se não tiver cer­teza de que não vação e sua ação.
persistem dúvidas. Interrogue os alunos e
mostre que, em toda aula, existe hora para
se ouvir, mas existem também momentos
para se perguntar. Se puder, faça uma pausa Conclua a aula destacando as ideias mais
entre um capítulo e outro e proponha ques- 9 im­portantes, respondendo a dúvidas pen-
tões sobre o tema a que os alunos deverão dentes, estabelecendo relações entre as
responder em duplas. ideias apre­sentadas e os temas futuros.

Ao terminar a exposição, ajude os alunos Converse com os alunos, indague se compreenderam


7 a co­mentarem o tema usando habilida- o que foi passa­do, veja se podem contextualizar o tema
des operató­rias diferentes. Por exemplo: em assuntos de seu dia a dia. Uma boa aula é como
“Guilherme, faça uma síntese do que você uma consulta médica eficiente. Não basta que o pacien-
aprendeu”, “Solange, vamos ver se você te saia satisfeito, ele deve sair com mais saúde; mais
pode descrever uma parte do tema”, “Mar- importante que o aluno gostar da aula é, efetiva­mente,
cos, experimente fazer uma aná­lise de uma aprender.
ideia do tema que tenha chamado a sua
atenção” e assim por diante. Lembre-se de ANTUNES, Celso. Primeiros degraus. São Paulo: Loyola, 2012.

que o aluno aprende melhor quando com­


para, analisa, sintetiza, classifica, relata,
julga, contextualiza, experimenta, etc.

Kr
ak
en
im
ag
es
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e.c
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22ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Gramática: Pronomes como ele- Língua Portuguesa: Ortografia: Mesmo e próprio –
mentos de coesão – página 80 página 82
Orientação didática: Orientação didática:
• Antes de introduzir o conceito de pronomes como • Apresente aos alunos o conteúdo proposto escre-
elementos de coesão, procure mostrar aos alunos o vendo exemplos do cotidiano deles na lousa.
que é coesão. Apesar de ser uma palavra que ainda
não conhecem, na prática, eles já vêm trabalhando Reservado para atividades de Matemática, Ciências
isso no estudo dos pronomes. e Geografia.

Reservado para atividades de Matemática e Ciências. 4o dia


2o dia Língua Portuguesa: Ortografia: Mesmo e próprio
Orientação didática:
Língua Portuguesa: Gramática: Pronomes como ele- • Escreva frases na lousa para os alunos completarem
mentos de coesão – página 81 com mesmo ou próprio. Faça a correção coletiva.
Orientação didática:
• Elabore várias atividades de fixação para os alunos se Reservado para atividades de Matemática, História
aprimorarem no estudo dos pronomes e da coesão. e Cidadania Moral e Ética.

Reservado para atividades de Matemática, História 5o dia


e Geografia.
Livre para atividades complementares da sua turma.

208

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Atividade lúdica
Conjunto de palavras
Materiais: 5
Envelopes coloridos, folha de papel-sulfite, cola, tesoura,
régua, lápis. Para facilitar a apreensão dessas relações, os
alunos podem fazer um desenho referente à
Objetivos: palavra, o que facilitará sua identificação, clas-
Exercitar a leitura e a escrita e propor a organização de sificação e leitura posterior.
palavras conforme o grupo ao qual pertencem.

1 6
Como os envelopes funcionam como um banco
Para realizar esta dinâmica, escreva possíveis de palavras, de acordo com a atividade em clas-
classificações para palavras, como “nomes de se você pode pedir que os pequenos escolham
coisas”, “palavras que não são nomes”, “nomes os vocábulos adequados. Por exemplo: se o tra-
de pessoas”, “nomes de comidas”, “nomes de balho for com culinária, solicite que um aluno
animais”. Faça uma etiqueta com cada classifi- encontre, nos envelopes, palavras que podem
cação e cole em um envelope colorido. ser utilizadas para escrever uma receita.

2 O grande guia do professor. Bauru: Alto astral, 2011.

Explique às crianças que elas devem separar al-


gumas palavras. Retire exemplos de textos com
os quais esteja trabalhando no momento.

3
Coloque os envelopes sobre a mesa e peça
para guardarem a palavra na classificação
correspondente.

4
Você pode repetir essa dinâmica sempre que
novas palavras forem sendo incorporadas ao vo-
m
dobe.co

cabulário da turma, e, ao mesmo tempo, novos


envelopes podem ser construídos.
stock.a
linero /
luismo

209

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80

BNCC
(EF35LP06)
Recuperar relações entre
partes de um texto, iden-
tificando substituições
lexicais (de substanti-
vos por sinônimos) ou
pronominais (uso de
pronomes anafóricos –
pessoais, possessivos,
demonstrativos) que
contribuem para a conti-
nuidade do texto.

(EF35LP08)
Utilizar, ao produzir
um texto, recursos de
referenciação (por
substituição lexical ou
por pronomes pessoais,
possessivos e demons-
trativos), vocabulário
apropriado ao gênero,
recursos de coesão pro-
nominal (pronomes ana-
fóricos) e articuladores
de relações de sentido
(tempo, causa, oposição,
conclusão, comparação),
com nível suficiente de
informatividade.

Orientação didática
Leia a tirinha do livro do aluno e proponha a interpreta-
Anotações
ção do texto. É importante trabalhar os pronomes inse-
ridos em contextos reais para que os alunos compreen-
dam o seu uso do modo mais natural possível. Dessa
forma, é mais fácil a assimilação do conteúdo. Explique
o conceito de coesão pronominal e dê outros exemplos
além dos que estão propostos no livro do aluno.

210

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81

BNCC
(EF35LP06)
Recuperar relações entre
partes de um texto, iden-
tificando substituições
lexicais (de substanti-
vos por sinônimos) ou
pronominais (uso de
pronomes anafóricos –
pessoais, possessivos,
demonstrativos) que
contribuem para a conti-
nuidade do texto.

(EF35LP08)
Utilizar, ao produzir
um texto, recursos de
referenciação (por
substituição lexical ou
por pronomes pessoais,
possessivos e demons-
trativos), vocabulário
apropriado ao gênero,
recursos de coesão pro-
nominal (pronomes ana-
fóricos) e articuladores
de relações de sentido
(tempo, causa, oposição,
conclusão, comparação),
com nível suficiente de
informatividade.

Orientação didática
insta_photos / stock.adobe.com

• Elabore frases com pronomes como elementos de coe-


são em folhas de papel A4 para os alunos identificarem.

• Solicite aos alunos que pesquisem, em jornais e revis-


tas, frases nas quais são utilizados os pronomes como
elementos de coesão.

211

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82

BNCC
(EF35LP07)
Utilizar, ao produzir um
texto, conhecimentos lin-
guísticos e gramaticais,
tais como ortografia, re-
gras básicas de concor-
dância nominal e verbal,
pontuação (ponto-final,
ponto de exclamação,
ponto de interrogação,
vírgulas em enumera-
ções) e pontuação do
discurso direto, quando
for o caso.

Orientação didática
Cite vários exemplos de frases com as palavras mes-
mo e próprio, explicando o critério de uso de cada
uma; depois, solicite aos alunos que, em grupo de 3
ou 4, formem frases utilizando essas palavras para
outros grupos observarem. Veja se as frases estão
corretas, principalmente quanto ao uso das palavras
mesmo e próprio.

212

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Fundamentação
A arte de deixar aprender
Para Martin Heidegger (filóso­fo alemão), ensinar é Deixar o outro aprender é deixá­-lo ver as realidades
mais difícil do que aprender, porque ensinar significa contrastantes que se harmonizam numa visão abran-
deixar aprender. Uma arte refinada que exige sensibi- gente, numa visão filosófica da realidade. A realidade
lidade extrema para perceber as disposi­ções de cada é matiza­da, e também precisamos deixar que ela se
aluno, para detectar o grau de maturidade intelectual e manifeste.
emocional de cada estudante, para permitir que o aluno Deixar que o outro aprenda não é deixar de dar au-
mesmo entre em contato com a necessidade pessoal de las. É cultivar o conhecimento integral da realida­de, ati-
buscar a verdade. tude que nada tem a ver com o conhecimento exaustivo
O professor que entende as “ar­timanhas” desse das coi­sas, com a tentação epistemológi­ca da análise
deixar aprender jamais pretende dominar o mundo com avassaladora, com o domínio antecipado de categorias
recompensas e muito menos com punições ou ameaças. às quais o real deverá se ajustar, custe o que custar.
Limita­-se (rompendo todos os limites) a apresentar O professor verdadeiro, na minha concepção, é
o que entende ser a verdade, mais com uma atitude aquele que entende o conhecimento como um conas-
de busca do que com grandes procla­mações de já ter cimento, ou, para ser mais explícito, como o conais-
encontrado ou definido tudo. sance do fa­moso trocadilho de Gabriel Marcel. Isto é,
Deixar aprender é transmitir o entusiasmo irresistível deixar aprender é deixar que o conhecimento nasça,
de quem se comprometeu radicalmente com a realida- que o conhecedor renasça a cada novo conhecimento,
de. O mestre entusiasma­do faz os alunos descobrirem, é deixar que cada um se reconheça no ato de apren­der.
em clima de reverência (sem expulsar o bom humor), O resto é pedagogia.
que aprender é emocionante porque tem a ver com o
sentido da vida. PERISSÉ, Gabriel. In: Revista Profissão Mestre. Curi­tiba: Humana, ano 2. n. 121.
out. 2009.
O professor que sabe deixar aprender dispensa a
“aulística”, essa habilidade que se reduz a dar aulas
picotadas de sala em sala. Vive, sim, da “holística”, essa
visão da existência que nada deixa de fora. Não existe
“o fora”. Todos os aspectos da realidade são con­ciliáveis
numa visão generosa: o subjetivo e o objetivo, o interior
e o exterior, a teoria e a práxis, a liber­dade e a obediên-

om
be.c
cia, a autonomia e a heteronomia, etc., etc.

mages.com / stock.ado
oplei
./pe
K.A

213

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23ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Leitura do texto: Empreendedoris- Língua Portuguesa: Estudo do texto – páginas 85 e 86
mo – página 83 (primeira coluna)
Orientação didática: Orientação didática:
• Solicite aos alunos que leiam o texto com a ento- • Divida a turma em grupos de 4 ou 5 alunos. Propo-
nação adequada, respeitando as rimas. Em seguida, nha que escrevam uma estrofe continuando o texto
pergunte o que acharam do texto. lido. Depois, cada grupo irá ler sua produção para o
grande grupo.
Reservado para atividades de Matemática e Ciências.
Reservado para atividades de Matemática, Ciências
2 dia
o
e Geografia.

Língua Portuguesa: Estudo do vocabulário – página 4o dia


84
Orientação didática: Língua Portuguesa: Estudo do texto
• Leve, para a sala de aula, vários dicionários e dispo- Orientação didática:
nibilize-os aos alunos para encontrarem as palavras • Solicite aos alunos que, em grupos, elaborem uma
do vocabulário. questão sobre o texto lido para fazer a outro grupo.
Analise se as perguntas têm coerência e parabenize-
Reservado para atividades de Matemática, História -os pela participação na atividade.
e Geografia.
Reservado para atividades de Matemática, História
e Cidadania Moral e Ética.

5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

214

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Atividade lúdica
Vamos nos conhecer?
Objetivos:
Acionar estratégias de leitura. Favorecer o conheci-
mento do grupo. Facilitar a socialização. Desenvolver o

Hermes Bezerra / stock.adobe.com


raciocínio lógico.

Materiais:
Fichas em branco, uma para cada participante, e fichas
com o nome de todas as crianças.

Desenvolvimento:
• Cada aluno receberá uma ficha em branco e outra
ficha com o nome de todo o grupo.

• Solicite que cada um escreva seu nome na ficha em


branco.

• Coloque os alunos em duplas.

• Oriente-os a compararem as letras utilizadas no nome


dos colegas com as do nome dele:
– Tem o mesmo número de letras?
– Quantas letras há em cada nome?

Kay A/peopleimages.com / stock.adobe.com


– Quais são as letras repetidas?
– Quais são as iniciais?
– Quantos nomes mais apresentam a inicial igual à do
seu nome?
– Quantas meninas existem? Quantos meninos existem?
– Que letra inicial aparece mais? E as do final?
– Vamos identificar os nomes com maior e menor nú-
mero de letras?

• Pegue a lista coletiva.

• Recorte e coloque todos os nomes em um envelope.


No momento de colocar nomes no envelope (da lista
coletiva), poderá usar o painel alfabetário como instru-
mento de apoio.

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83

BNCC
(EF35LP23)
Apreciar poemas e
outros textos versifica-
dos, observando rimas,
aliterações e diferentes
modos de divisão dos
versos, estrofes e refrãos
e seu efeito de sentido.

(EF35LP27)
Ler e compreender, com
certa autonomia, textos
em versos, explorando
rimas, sons e jogos de
palavras, imagens poéti-
cas (sentidos figurados)
e recursos visuais e
sonoros.

Orientação didática
Faça uma roda de conversa com os alunos, divida a
leitura do cordel por estrofes, depois por versos. Após
a leitura, comente sobre o que é empreendedorismo.
Mostre os detalhes mencionados no texto e outros que
julgue importantes para sua exposição.

216

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84

BNCC
(EF35LP12)
Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida
sobre a escrita de pala-
vras, especialmente no
caso de palavras com
relações irregulares
fonema-grafema.

(EF35LP05)
Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões des-
conhecidas em textos,
com base no contexto da
frase ou do texto.

Orientação didática
• Confeccione um painel coletivo abordando o tema
Anotações
empreendedorismo e peça aos alunos que sejam
bastante criativos. Para esta atividade, distribua pa-
péis, tinta, cola, lápis de cera, entre outros materiais, e
deixe que eles se expressem livremente.

• Solicite que cada aluno produza um texto individual


sobre empreendedorismo, distribua folhas de papel-
-sulfite e peça que o ilustrem. Promova uma exposição
oral dos textos produzidos e exponha-os também em
um varal na sala de aula.
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85

BNCC
(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

(EF15LP03)
Localizar informações
explícitas em textos.

(EF35LP04)
Inferir informações im-
plícitas nos textos lidos.

Sugestão de atividade
1. A última estrofe que aparece no texto fala para analisar bem os produtos que se irá vender.
Marque, com um x, o que deve ser analisado.

x Qualidade do produto x Prazo de validade

x Interesse da clientela x Custo-benefício

x Preço De onde vem a clientela

218

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86

BNCC
(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

(EF15LP03)
Localizar informações
explícitas em textos.

(EF35LP04)
Inferir informações im-
plícitas nos textos lidos.

Orientação didática
Proponha a realização de uma feirinha do empreende-
dor. Divida a turma em grupos. Uma sugestão é fazer
comidas típicas da região em que vivem. O dinheiro
arrecado pode ser doado a pessoas carentes. Esse tipo
de atividade, além de ser bem divertida, é uma ótima
oportunidade para fixar a aprendizagem do conteúdo
e fazer o bem.

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Fundamentação
Sugestões de atividades de leitura
Para desenvolver algumas atividades de leitura e
escrita, basta que o voluntário goste de ler e atue como
uma pessoa que lê para seus familiares. Para outras
atividades, é preciso um pouco mais de conhecimento
de leitura e escrita. Nossa intenção é apresentar várias
sugestões e dicas que podem ser aproveitadas de acor-
do com as condições e o perfil do voluntário.

1 Leitura de histórias para os alunos 3 Leitura do texto informativo

A escuta de histórias, crônicas e contos des- É provável que os alunos necessitem de ajuda
perta o desejo de ler. para ler textos informativos, sejam de jornais,
É preciso que o voluntário escolha textos de enciclopédias ou livros didáticos. Aliás, a di-
boa qualidade e prepare-se para a leitura, tendo ficuldade para entender esse tipo de texto faz
sempre os seguintes cuidados: com que, muitas vezes, não apresentem um bom
desempenho em matérias como Ciências, Mate-
• Ler o texto antecipadamente. mática, História e Geografia.
• Criar um clima de envolvimento. Os alunos trazem para o grupo de reforço,
• Mostrar as ilustrações, se houver. como lição de casa, textos que se referem aos
• Abrir espaços para comentários, durante e após conteúdos estudados em sala de aula nas di-
a leitura. ferentes matérias. O voluntário também pode
• Estimular a discussão sobre os personagens, trazer outros textos, como contribuição para
o enredo, o cenário, etc. ampliar os conhecimentos dos alunos dentro
• Propor a recriação da história através de drama- dos assuntos estudados em aula ou outros que
tização, desenho ou escrita. tratem de temas da atualidade.

Para ajudar os alunos nessa leitura, o voluntário


precisa:
2 Leitura de histórias por alunos
• Ler o texto com antecedência; se necessário,
buscar mais informações sobre o assunto.
O papel do voluntário, nesse caso, é o de • Antes da leitura pelos alunos, perguntar sobre o
colocar livros ou fichas de leitura à disposição que já sabem do tema tratado no texto.
dos alunos e incentivá-los a ler. Uma boa forma • Encorajá-los para que façam uma primeira
de incentivar é comentar sobre algum livro que leitura.
o próprio voluntário tenha lido: “Essa história é • Ajudá-los a descobrir o significado de pala-
muito engraçada”, “É uma história de amor, de vras e expressões desconhecidas ou procurá-las
aventura”, etc. no dicionário.
Após a leitura, incentive comentários sobre o • Perguntar pelo que já sabiam antes de ler o
livro ou o texto lido. texto e o que este confirmou, que informação
É importante lembrar que alunos ainda não nova foi trazida pela leitura.
alfabetizados também podem e devem ser incen- • Promover um debate sobre o texto.
tivados a ler.

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4 Pesquisa bibliográfica

O voluntário também pode auxiliar na realiza-


ção de pesquisa bibliográfica escolar que, mui-
tas vezes, os alunos trazem como lição de casa,
ajudando-os a:

• Definir claramente quais informações precisam


encontrar.
• Localizar as possíveis fontes de informação
(indicadas pelo professor ou procuradas pelos
alunos) e suas referências (dados sobre o autor,
títulos, etc.).
• Consultar a obra: índice ou sumário, capítulo ou
seção em que se encontra a informação.
• Anotar: autor da obra, título, cidade e ano de
publicação, editora, assunto, página e capítulos
que possam interessar.
• Ler o texto e fazer um resumo das informações
ou ideias principais.

Como ajudá-los a fazer as anotações:


• Pedir que leiam o texto todo para terem uma
visão do assunto.
• Orientá-los para que releiam o texto anotando
informações, a ideia principal de cada parágrafo e
os detalhes importantes.
• Solicitar que leiam as informações obtidas.
• Pedir que registrem as informações, escrevendo-
-as com as próprias palavras.

5 Leitura de mapas

Reforçando o trabalho feito pelo professor em


sala de aula, o voluntário pode:

• Fazer com que os alunos observem o título e a


legenda para identificar o tema tratado.
• Auxiliá-los a compreender a legenda e a escala.
• Ajudá-los a extrair e interpretar as informações.

Coleção Amigos da Escola. Cenpec, São Paulo, 1999.

221

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24ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Gramática: Numeral – páginas 86 Língua Portuguesa: Ortografia: Mal e mau – página 89
(segunda coluna) e 87 (segunda coluna)
Orientação didática: Orientação didática:
• Solicite aos alunos que respondam às perguntas pro- • Explique o significado das palavras mal e mau e
postas no livro do aluno, em seguida vá construindo o aplique-as em vários exemplos para os alunos com-
conceito de numeral. preenderem o seu uso.

Reservado para atividades de Matemática e Ciências. Reservado para atividades de Matemática, Ciências
e Geografia.
2o dia
4o dia
Língua Portuguesa: Gramática: Numeral – páginas 88
e 89 (primeira coluna) Língua Portuguesa: Ortografia: Mal e mau – página 90
Orientação didática: Orientação didática:
• Solicite aos alunos que formem uma fila; deixe ape- • Elabore questões envolvendo as palavras mal e
nas um de fora, que irá fazer a contagem de todos os mau em folhas de papel A4 e distribua cópias aos
que estão na fila utilizando os numerais ordinais. alunos. Podem ser questões de caça-palavras, cruza-
dinhas, lacunas para completar, etc.
Reservado para atividades de Matemática, História
e Geografia. Reservado para atividades de Matemática, História
e Cidadania Moral e Ética.

5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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Atividade lúdica
Salve-se com um abraço
Idade: De 3 a 6 anos.

Objetivo: Incentivar o contato entre colegas, a prática de atividade física e o pensar no próximo.

Materiais: Bexigas.

1. Peça aos alunos que elejam um colega como “pegador”, que, ao seu sinal, sairá correndo atrás dos
outros segurando uma bexiga nas mãos.

2. Avise aos pequenos que o pega-pega irá transcorrer normalmente, mas que, quando se abraçarem,
não poderão mais ser pegos.

3. Você é quem dará os comandos para os abra­ços: os que estiverem correndo devem se abraçar,
primeiramente, em duplas e, depois, em grupos de três, quatro, cinco, de acordo com o seu comando.
Cada abraço só pode durar três segundos

4. Quando alguém for pego, vira “pegador”. No caso de ser um grupo, todos viram “pegadores”.

5. Para terminar, abra uma roda com as crian­ças para compartilhar sensações e ideias.

O grande guia do professor. Bauru: Alto Astral, 2011.

om
be.c
ado
tock.
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rti
paka
ngu

223

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86

BNCC
(EF35LP07)
Utilizar, ao produzir um
texto, conhecimentos lin-
guísticos e gramaticais,
tais como ortografia, re-
gras básicas de concor-
dância nominal e verbal,
pontuação (ponto-final,
ponto de exclamação,
ponto de interrogação,
vírgulas em enumera-
ções) e pontuação do
discurso direto, quando
for o caso.

Orientação didática
Antes de iniciar o assunto, peça aos alunos que levem
para a sala de aula uma receita médica. Incentive-os
Prostock-studio / stock.adobe.com

a expressarem seus conhecimentos sobre tal forma de


redação. Explique que existem textos que cumprem o
papel de nos fornecer instruções para realizar alguma
coisa. Solicite, também, que observem a quantidade de
medicamentos receitados, introduzindo, assim, a noção
de numeral.

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BNCC
(EF35LP07)
Utilizar, ao produzir um
texto, conhecimentos lin-
guísticos e gramaticais,
tais como ortografia, re-
gras básicas de concor-
dância nominal e verbal,
pontuação (ponto-final,
ponto de exclamação,
ponto de interrogação,
vírgulas em enumera-
ções) e pontuação do
discurso direto, quando
for o caso.

Orientação didática
• Trabalhe a ideia de numeral por meio de atividades
Anotações
lúdicas: jogos e brincadeiras. É sempre bom aprender
brincando, isso faz com que a aprendizagem seja praze-
rosa e significativa.

• Proponha aos alunos uma gincana para trabalhar a


classificação de numerais. Você pode dividir a turma em
4 grupos: um dos numerais cardinais; outro dos nume-
rais ordinais; outro dos numerais multiplicativos; e outro
dos numerais fracionários. Use a sua criatividade para
estimulá-los a estudar o conteúdo proposto.
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BNCC
(EF35LP07)
Utilizar, ao produzir um
texto, conhecimentos lin-
guísticos e gramaticais,
tais como ortografia, re-
gras básicas de concor-
dância nominal e verbal,
pontuação (ponto-final,
ponto de exclamação,
ponto de interrogação,
vírgulas em enumera-
ções) e pontuação do
discurso direto, quando
for o caso.

Orientação didática
• Escolha uma categoria de nume- • Estimule seus alunos a • Elabore um caça-números para os alunos
ral e solicite aos alunos que escre- reconhecerem os numerais encontrarem alguns numerais e classifica-
vam, no caderno, exemplos dela. e a registrarem, por escri- rem-no. Outra opção é que organizem os
to, a forma como são ditos numerais encontrados em uma tabela.
• Solicite aos alunos que façam oralmente. Depois, realize a
uma redação falando situações do correção coletiva, explorando • Solicite aos alunos que escrevam por
dia a dia em que os numerais são a oralidade dos alunos. extenso os numerais solicitados por você.
mais utilizados.

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BNCC
(EF35LP07)
Utilizar, ao produzir um
texto, conhecimentos lin-
guísticos e gramaticais,
tais como ortografia, re-
gras básicas de concor-
dância nominal e verbal,
pontuação (ponto final,
ponto de exclamação,
ponto de interrogação,
vírgulas em enumera-
ções) e pontuação do
discurso direto, quando
for o caso.

(EF05LP27)
Utilizar, ao produzir o
texto, recursos de coesão
pronominal (pronomes
anafóricos) e articu-
ladores de relações de
sentido (tempo, causa,
oposição, conclusão,
comparação), com
nível adequado de
informatividade.

Sugestão de atividade 3. Resolva os probleminhas e


1. Qual dos numerais escritos 2. Escreva por extenso os seguintes numerais: escreva o resultado por extenso.
abaixo não indica posição?
a. 1.236 –
mil duzentos e trinta e seis a. 4 + 5 = nove

a. nonagésimo primeiro
b. 18o -
décimo oitavo b. 8 x 5 =
quarenta
X b. um milésimo
c. 665 –
seiscentos e sessenta e cinco c. 18 =
seis
3
c. primeiro
d. 25o -
vigésimo quinto d. 55 – 32 =
vinte e três
d. trigésimo quarto
e. 84 –
oitenta e quatro e. 10 + 7 =
dezessete
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90

BNCC
(EF05LP27)
Utilizar, ao produzir o
texto, recursos de coesão
pronominal (pronomes
anafóricos) e articu-
ladores de relações de
sentido (tempo, causa,
oposição, conclusão,
comparação), com
nível adequado de
informatividade.

Orientação didática
Uma atividade interessante para as crianças perceberem a função das palavras mal e mau é distribuir o mesmo
texto ou frase a fim de ilustrarem cada uma delas. Assim, como exemplo, é possível apresentar as seguintes frases:

• Paulo é um mau aluno. • Estou passando mal.

• Marta mal chegou, já saiu. • Débora foi mal na prova.

• Vencemos o mal com o bem. • Um mau negócio desestabiliza qualquer um.

No final da atividade, as crianças conseguirão compreender a função dessas palavras.

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Fundamentação
A interação professor-aluno na construção de valores
twinsterphoto / stock.adobe.com

Os alunos não desejam um professor “amigo”, da de sua própria identidade já construída não se sente in-
forma como nós concebemos a palavra. Eles querem seguro, com medo ou fragilizado. Ele, com tranquilida-
um professor sério, que saiba brincar na hora certa, de, com sabedoria, exerce sua autoridade. Com o passar
bem-humorado, que exerça sua autoridade com segu- do tempo, os alunos vão percebendo que o professor
rança e que tenha uma “relação de amizade” com eles. é estável, seguro, maduro e, principalmente, que está,
Amigos, eles têm vários; autoridades com uma relação realmente, interessado no crescimento deles próprios.
amigável, poucas. O vínculo é construído.
Em muitas salas de aula, há um clima generalizado Mas é bom ressaltar: os alunos têm uma opinião
de desmotivação. Muitos alunos não se interessam em muito particular sobre o que é ser “amigo”. Um profes-
aprofundar os conteúdos, realizam apenas o mínimo sor amigo é alguém com abertura, autoridade, que não
necessário para atender às exigências de nota ou de- humilha ninguém, não privilegia os melhores, não é
sempenho em cada disciplina e, infelizmente, não criam preconceituoso, tem forte senso de justiça e exerce seu
nada. A falta de motivação é, curiosamente, um pro- poder de controle sobre a disciplina, sobre o comporta-
blema de autoridade no sentido de ser autor. Os alunos, mento dos alunos. É a base para que o aluno confie nas
em geral, não são autores. Eles copiam, resumem ideias orientações quanto à construção de valores, metodolo-
de outros autores, apresentam sínteses de trabalhos já gia de estudos e autonomia na aprendizagem.
realizados, estudam teorias criadas por outras pessoas Um professor, para ser bem-sucedido, não pode
e especializam-se em dizer o que se espera que digam. apenas ter um alto conhecimento da disciplina que le-
Isso tudo dissipa a motivação, minimiza a criatividade, ciona ou o método eficaz de explicar ou de desenvolver
mantém os alunos na passividade e os ensina a consu- a construção da aprendizagem de cada aluno. É pre-
mir informações em vez de gerá-las. ciso que dialogue com seus alunos. Que construa uma
É preciso mudar. É preciso respeitar a inteligência e a relação baseada no respeito mútuo, em que os valores
criatividade dos alunos. Eles precisam ser especialistas éticos, morais, relacionais sejam, por ambas as partes,
em suas próprias ideias. Precisam criar, inovar, criticar considerados. Um professor precisa, em primeiro lugar,
propondo soluções, argumentar e contra-argumentar. ser especialista em gente.
Em suma, precisam assumir sua condição de autores.
Para que os alunos deixem essa postura passiva e Marcos Méier é Mestre em Educação; psicólogo; matemático; Especialista na
Teoria da Modificabilidade Estrutural Cognitiva de Feuerstein; palestrante e
passem a agir, o professor precisa também mudar sua consultor nas áreas de Desenvolvimento Pessoal, Desenvolvimento da Inteli-
forma de mediar. gência, Educação e inteligência Espiritual.
O professor que tem a consciência de seu valor
Revista Aprender Juntos. n. 1, maio/junho 2007.
próprio, de seu conhecimento, de sua personalidade e

229

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25ª Semana – Grade semanal
a

1o dia
Semana de revisão.

2o dia
Semana de revisão.

3o dia
Semana de revisão.

4o dia
Semana de revisão.

5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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Atividade lúdica
Formas e movimento
Desenvolvimento Comentários

Ao trabalhar com o corpo, os alunos podem ex­


pressar sentimentos que normalmente não se reve­lam
1
Solicitar ao grupo que ande em silên­
cio pela sala, tomando posse de todos pela palavra.
os espaços e olhando as pessoas. Pôr Este é um exercício muito rico e pode ser explo­rado
música suave. de várias formas. Por exemplo, solicitando que um com-
ponente represente o outro por meio de uma estátua.
É importante realizá-lo quando se inicia um traba­

2 Quando sentir que todos percorreram lho sobre as relações do grupo ou entre uma temática e
o espaço, pedir a cada um que escolha outra, o que permite uma reflexão sobre a forma como
um lugar para estar de pé. cada um vê e sente o grupo.
SERRÃO, Margarida; BALEEIRO, Maria Clarice. Aprendendo a ser e a conviver.
São Paulo: FTD, 1999.

3
Solicitar a cada partici­pante que forme,
com seu corpo, uma estátua, sem falar,
representando o modo como se sente no
grupo. Pedir que congele sua posição.

4 Quando todos tiverem construído sua


forma, solicitar-lhes que a desarmem
e formem um círculo.

Chamar um aluno pelo nome, explican-


5 do-lhe que, ao ouvir o próprio nome,
deverá repetir a forma criada para que
Gelpi / stock.adobe.com

todos possam vê-la, desmanchando


sua estátua an­tes de o próximo nome
ser chamado.

6
Quando todos tiverem demonstrado sua
criação, pedir que todo o grupo cons-
trua uma forma que o represente.

Plenário – compartilhar com o grupo


7 suas observações e seus sentimentos:
• O que lhe chamou a atenção nas for-
mas individuais?
• O que pôde perceber sobre o processo
grupal ao vivenciar a criação coletiva?
• Como se sentiu durante a atividade?

231

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Semana de revisão Ele foi mordido
próprio
pelo       

Unidade 3 cachorro.

• Pronomes como elementos de coesão


• Mesmo e próprio
• Numeral
• Mal e mau

1. Leia as frases e complete-as com os pronomes que 3. Observe a sala de aula.


retomam o sujeito adequadamente.

a. Laura e Débora estão esperando sair o resultado da


entrevista de emprego que fizeram.

     
Elas já tinham passado em duas etapas, só
falta essa.

b. Os jornalistas da revista Mais receberam um prêmio


concedido aos melhores do ano.

Eles
      cobriram a tragédia do Caz, na Espanha.
a. Qual é a posição que a garota que está sem uniforme
c. Meu filho viajou para a Europa pela terceira vez este ocupa na segunda fileira?
ano.
Ela ocupa a segunda posição.
ele
Mas       ainda não conseguiu terminar a
pesquisa que está fazendo no doutorado em Desen- b. Quantos alunos aparecem na sala de aula?
volvimento Tecnológico.
Aparecem 6 alunos.

2. Observe as cenas e complete com mesmo ou próprio. c . Como são classificados os numerais que você escre-
veu nas letras A e B?
Quem fez essa
bagunça foi Na letra A, o numeral é ordinal. Na letra B, o numeral
você, Alex?
Fui eu
é cardinal.
    ,
mesmo mamãe,
desculpe-me!
4. Complete as frases com mal ou mau.

a.      chegou,
Mal já vai sair?

b. Estou me sentindo      


mal desde cedo, acho que
foi alguma coisa que comi.

c. Ele é um      
mau administrador, a empresa teve
quedas consecutivas durante o semestre.

d. Faça sempre o bem, mesmo a quem lhe fez o     .


mal
232

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Fundamentação
Aprendizagem significativa
Saberes ficam no coração Mas o que diferencia a situação de aprendizagem
escolar das demais? Por que, apesar das muitas oportu­
Quando fazem sentido, parece que os conhe­cimentos nidades de elaborar conhecimentos significativos,
nasceram com a gente. nenhuma substitui as que acontecem na sala de aula?
Por isso a insistência para que os saberes aprendidos Primeiro porque, na escola, a construção dos sa-
na escola sejam significativos: porque são imprescin­ beres é deliberada. Tanto o educador quanto o pro­jeto
díveis para viver. Daí a necessidade da abertura do cur- pedagógico têm uma intenção: existem objetivos a
rículo para a experiên­cia e o conhecimento existentes serem alcança­dos, e, por isso, ocorre uma seleção do
fora do contexto escolar. que vai ser ensinado e aprendi­do. Essa aprendizagem
Na vida, estamos permanente­mente formando é também sistemática, pois se dá de acordo com a
sentidos e compar­tilhando-os com familiares, amigos, organização e a sequência de metodologia de ensino
educadores, colegas de escola e de trabalho. Também escolhi­da pelo docente.
realizamos essa troca com escritores, compositores, Segundo porque a escola não pode se limitar a
cineastas, artistas em geral e até com os inúmeros conectar o conhe­cimento com a experiência ime­diata
interlocutores anônimos dos meios de comunicação de e espontânea. Pode parecer contraditório, mas não é:
massa e do ciberespaço. cabe à educação, ao mesmo tempo ou no devido tem-
po, libertar o aluno do cotidiano, fazendo-o superar a
experiência imediata para poder alcançar conhecimen-
tos mais amplos e perenes — aqueles sis­tematizados
nas ciências, nas artes e nas linguagens. São esses que,
mobilizados, favorecem o enfrenta­mento das muitas
tarefas da vida, o trabalho produtivo e o exercício da
cidadania qualificada.
O terceiro ponto é que, na escola, incidem, de forma
direta e intencional, os valores éticos, polí­ticos e estéti-
cos da comunidade.
Quando fazem sentido, os conhe­cimentos são facil-
mente aplicados, como se a pessoa tivesse nascido com
eles. São tão bem apropriados que parece que fazem
parte da gente naquilo que há de mais nuclear: o nosso
coração. Aliás, esse é o sentido original da expressão de
cor (do latim cuore, coração). Em inglês, também se
diz to learn by heart, isto é, aprender pelo coração.
Contudo, o tempo fez com que de cor passasse a
m
.co
e
ob

ser identificado com algo que é seu oposto, a ne­fasta


.ad
ck

decoreba. É um exemplo da força que o processo de


to
/s
ier

construção de sentidos tem. Fica aqui, então, um convite


As

ao atrevido exercício de ressignificar — dar um retorno


ao seu original. Nesse caso, seria voltar a dizer que o
conhecimento significativo é aquele que se hos­peda em
nosso coração.

MELLO, Guiomar Namo de. Revista Nova Escola. São Paulo: Abril. 18 nov. 2004.

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26ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Leitura do texto: O corvo e o jarro/ Língua Portuguesa: Gramática: Verbos: tempos e
Estudo do vocabulário/Estudo do texto – páginas 91 modos – página 96
e 92 Orientação didática:
Orientação didática: • Escreva frases com lacunas para os alunos com-
• Solicite aos alunos que façam a leitura do texto em pletarem com verbos nos tempos e modos que você
voz alta, depois converse sobre a moral da história e indicar.
peça que escrevam a opinião deles sobre ela.
Reservado para atividades de Matemática, Ciên-
Reservado para atividades de Matemática e cias e Geografia.
Ciências.
4o dia
2 dia
o

Língua Portuguesa: Ortografia: Tem e têm – página 97


Língua Portuguesa: Gramática: Verbos: tempos e Orientação didática:
modos – páginas 93 a 95 • Solicite aos alunos que pesquisem, em revistas e
Orientação didática: jornais, as palavras tem e têm em várias frases e
• Faça a exposição do conteúdo, buscando levar os construam um painel com elas.
alunos a compreenderem a importância de conhecer
os tempos e modos verbais tanto para a leitura quanto Reservado para atividades de Matemática, Histó-
para a produção de texto. ria e Cidadania Moral e Ética.

Reservado para atividades de Matemática, História 5o dia


e Geografia.
Livre para atividades complementares da sua turma.

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Atividade lúdica
Jogo de palavras Repertório de palavras usadas no jogo:

Quantidade de jogadores: MAMÃO MÃO


2, 3 ou 4 jogadores ou grupos.

Objetivo: LAMPIÃO PIÃO


Formar mais pares de palavras usando as fichas
recebidas.
SACOLA COLA
Materiais:
• 12 fichas de cor azul contendo figuras e palavras
correspondentes. GALHO ALHO
• 12 fichas de cor vermelha contendo figuras cujo nome
se encontra dentro das palavras das fichas azuis.
GALINHA LINHA
Desenvolvimento:
• As 12 fichas de cor vermelha são distribuídas igual-
mente entre os jogadores. REPOLHO OLHO
• As fichas de cor azul ficam em um monte, viradas para
baixo, no meio da mesa. CASA ASA
• Decide-se quem iniciará o jogo e a ordem das jogadas.
LUVA UVA
• Dado o sinal de início do jogo, o primeiro jogador deve
desvirar uma ficha do monte e verificar qual, entre as
suas fichas vermelhas, apresenta a palavra dentro da FIVELA VELA
palavra da ficha azul que foi desvirada.

• Caso encontre um par, o jogador deve baixá-lo sobre SAPATO PATO


a mesa; se nenhuma de suas fichas vermelhas tiver
uma palavra dentro de palavra que foi desvirada ou o
jogador não perceber o par, ela é colocada no final do TUCANO CANO
monte, e o jogo continua.

• Ganha o jogo quem formar mais pares e se livrar das SOLDADO DADO
suas cartelas primeiro.

235

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91

BNCC
(EF15LP16)
Ler e compreender, em
colaboração com os co-
legas e com a ajuda do
professor e, mais tarde,
de maneira autônoma,
textos narrativos de
maior porte como contos
(populares, de fadas,
acumulativos, de assom-
bração etc.) e crônicas.

(EF35LP12)
Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida
sobre a escrita de pala-
vras, especialmente no
caso de palavras com
relações irregulares
fonema-grafema.

(EF35LP05)
Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões des-
conhecidas em textos,
com base no contexto da
frase ou do texto.

Orientação didática
• Solicite aos alunos que façam a leitura silenciosa do
Anotações
texto; em seguida, apontem o que acharam do texto,
qual o tema tratado.

• Proponha uma roda de conversa para sugerirem outras


possíveis soluções para o corvo conseguir beber a água
que estava no jarro.

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92

BNCC
(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

(EF35LP04)
Inferir informações im-
plícitas nos textos lidos.

(EF15LP03)
Localizar informações
explícitas em textos.

Sugestão de atividade
1. Pense sobre a história O corvo e o jarro e escreva 2. Você concorda com a moral da história? Por quê?
como você se sairia se estivesse com muita sede e se
deparasse com uma situação semelhante à do corvo.

Resposta pessoal Resposta pessoal

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93

BNCC
(EF05LP06)
Flexionar, adequada-
mente, na escrita e na
oralidade, os verbos em
concordância com pro-
nomes pessoais/nomes
sujeitos da oração.

Orientação didática
• Pesquise verbos terminados em -ar, -er e -ir e
confeccione um cartaz com as palavras encontra-
das. Antes de iniciar o conteúdo, peça que os alunos
jovannig / stock.adobe.com

representem cada uma das palavras do cartaz.

• Leve verbos que indiquem ação, estado e fenômeno


da natureza para que os alunos percebam a função
de cada um na frase.

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94

BNCC
(EF05LP06)
Flexionar, adequada-
mente, na escrita e na
oralidade, os verbos em
concordância com pro-
nomes pessoais/nomes
sujeitos da oração.

Orientação didática
Divida a turma em três equipes. Solicite aos alunos Continue as conjugações até que todos os alunos das
que conjuguem individualmente, no caderno, um tem- equipes tenham participado.
po de verbo da primeira conjugação.
Ganha a competição a equipe que fizer mais pontos.
Chame um aluno de cada equipe e peça que leia o que
fez e mostre a dois colegas de outras equipes para Sugestão de verbos da primeira conjugação que podem
verem se escreveu certo. ser explorados pelos alunos na competição: andar, can-
tar, saltar, amar, ficar, plantar, lavar, jogar, falar, escutar,
Para cada pessoa verbal conjugada corretamente, a gritar, chorar, consertar, abraçar.
equipe ganha um ponto. Assim, cada conjugação vale
seis pontos.
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BNCC
(EF05LP06)
Flexionar, adequada-
mente, na escrita e na
oralidade, os verbos em
concordância com pro-
nomes pessoais/nomes
sujeitos da oração.

Orientação didática
Distribua, entre seus alunos, cartões com algumas
Anotações
conjugações dos verbos. Mostre a todos três caixas com
os nomes: presente, pretérito e futuro. Convide-os a
guardarem seus cartões nas caixas correspondentes.

Após esse movimento, leia, em voz alta, o conteúdo de


cada caixa para que toda a turma analise os acertos
e sugira a troca de lugar dos cartões que estavam no
lugar errado.

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BNCC
(EF05LP06)
Flexionar, adequada-
mente, na escrita e na
oralidade, os verbos em
concordância com pro-
nomes pessoais/nomes
sujeitos da oração.

Sugestão de atividade
1. Escreva o infinitivo das formas verbais destacadas e a que conjugação pertencem.

a. Vivo em busca da felicidade. viver – 2a conjugação

b. As pessoas pagaram muito caro. pagar – 1 conjugação


a

c. Hoje você dormirá cedo. dormir – 3a conjugação

d. Passei um tempão na fila do banco. passar – 1 conjugação


a

e. Pensei que você já tinha ido. ir – 3 conjugação


a

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97

BNCC
(EF05LP06)
Flexionar, adequada-
mente, na escrita e na
oralidade, os verbos em
concordância com pro-
nomes pessoais/nomes
sujeitos da oração.

Orientação didática
• Leve para a sala de aula textos com o verbo ter na
3a pessoa do singular e na 3a pessoa do plural. Os alu-
nos devem identificar e justificar o uso de tem e têm.
chachamp / stock.adobe.com

• Solicite aos alunos que pesquisem, em revistas e jornais,


frases com tem e têm e façam um painel com elas.

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Fundamentação
Como fazer para melhorar a organização
geral do texto
Escolha um texto que tenha os problemas de clareza
e organização que mais aparecem nas produções dos
alunos do grupo de reforço, por exemplo: falta de uma
introdução do tema ou de uma conclusão, ausência
de informações importantes, sequência confusa, per-
sonagens ou enredo sem graça, repetição de palavras,
vocabulário pobre, etc.
Peça autorização do autor para que, com a ajuda do
grupo, seu texto seja aprimorado.
Escreva o texto num quadro de giz, se houver, ou
em folha grande de papel com os erros de ortografia e
concordância verbal e nominal já corrigidos.
Faça perguntas para o grupo: para quem o texto
foi escrito? Com qual finalidade? Há um começo e um
final? Faltam informações? Como substituir esta palavra Para melhorar a ortografia
que se repete? Qual é a pontuação que se coloca aqui?
Por quê? Como podemos enriquecer esta ideia? Que Uma das principais ajudas que o voluntário pode
palavras podemos usar para ligar as frases, deixando o dar é se sentar ao lado do aluno e lhe perguntar sobre
texto mais claro? O que podemos fazer para deixar mais a grafia de palavras que apresentam erros: o que você
emocionante, mais engraçado, mais interessante? escreveu aqui? O que você queria escrever? Será que
Com as sugestões dos alunos, o voluntário irá regis- essa palavra se escreve assim? De que outro jeito pode-
trando as alterações propostas no quadro de giz ou em ríamos escrevê-la? Vamos consultar o dicionário?
uma folha grande de papel. Ao final, os alunos devem Jogos, comparação de palavras, elaboração de listas
comparar os dois textos e copiar o que foi reescrito. de palavras, consulta ao dicionário são atividades que
Os textos reescritos podem ser guardados para auxiliam nessa aprendizagem.
compor uma coletânea que os alunos levarão como
lembranças do grupo de reforço escolar. Para usar o dicionário, o que é preciso saber?
Com esse trabalho, realizado repetidas vezes, mostre • Conhecer a organização do alfabeto.
ao aluno a necessidade de utilizar bem a língua escrita • Colocar palavras em ordem alfabética, observando a
para tornar o texto mais claro. Quando for escrever so- ordem das letras na palavra.
zinho, o aluno fará para si as mesmas questões, conse- • Saber que os verbos são registrados no infinitivo e que
guindo uma melhor qualidade em seus textos. os adjetivos —­­e muitos substantivos — aparecem no
Se o professor achar interessante, essa atividade masculino, no singular e no grau normal.
pode ser feita inicialmente em conjunto com o voluntá-
rio, na sala de aula, para depois ser feita pelo voluntário O desenvolvimento das atividades de leitura e escrita
no grupo de reforço. sugeridas contribuem para que os alunos venham a ter
um melhor aproveitamento não apenas em Língua Por-
tuguesa, mas também em outras matérias, como, por
exemplo: Matemática, História, Geografia e Ciências.

Projetos amigos da escola. São Paulo, setembro de 1999.

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27ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Leitura do texto: Bola na garrafa Língua Portuguesa: Gramática: Verbos regulares e
– página 98 irregulares – páginas 100, 101, 102 e 103
Orientação didática: Orientação didática:
• Solicite aos alunos que leiam o texto, em seguida • Escreva, na lousa, um verbo regular e um verbo
pergunte se conseguiriam montar o jogo a partir das irregular, ambos conjugados. Mostre aos alunos o
instruções dadas no texto e também por meio das modelo da conjugação de cada um e circule o radi-
imagens. Fale que esse gênero textual tem a finalidade cal de cada flexão para que os alunos compreendam
de orientar a realização de jogos e brincadeiras. o que muda e o que não muda neles.

Reservado para atividades de Matemática e Ciências. Reservado para atividades de Matemática, Ciências
e Geografia.
2o dia
4o dia
Língua Portuguesa: Estudo do vocabulário/Estudo do
texto – página 99 Língua Portuguesa: Ortografia: Palavras com -ando,
Orientação didática: -endo e -indo – páginas 104 e 105
• Monte um caça-palavras em folhas de papel A4 e Orientação didática:
distribua aos alunos para encontrarem as palavras do • Explore o estudo dos verbos no gerúndio apresen-
texto. tando exemplos práticos, de acordo com a realidade
dos alunos.
Reservado para atividades de Matemática, História
e Geografia. Reservado para atividades de Matemática, História
e Cidadania Moral e Ética.

5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

244

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Atividade lúdica
Caixa de sugestões
Objetivo: Em grupo:
A caixa pode ser usada pelos alunos em muitas situa- Ao explicar a função da caixa e torná-la disponível para
ções diferentes. Os comentários depositados nela po- a turma, o professor se certifica de que cada aluno se
dem ser anônimos e incluir sugestões que contribuirão sente mais envolvido com o grupo. O professor reconhe-
para a dinâmica da aula ou para a eficiência das lições. ce a importância e o valor de cada um de seus alunos:
[...] suas opiniões e seus comentários serão lidos, levados
em consideração e, tanto quanto possível e de acordo
Materiais: com as circunstâncias, serão aplicados e comparti-
Uma caixa bastante atrativa feita por você ou especial- lhados com o grupo. O pedido de ajuda vindo de um
mente escolhida para receber as sugestões e confidên- professor que se abre para as sugestões de seus alunos,
cias dos alunos. na maioria das vezes, gera bastante criatividade entre
os jovens. Essa técnica prova ser valiosa, na medida em
que faz com que cada um fique atento à vida do grupo
e aos seus objetivos, favorecendo a expressão de todas
as ideias.

No caso de confidências anônimas, não é necessaria-


mente importante que você descubra o autor da nota.
É mais do que suficiente, nesse contexto, que o aluno
saiba que a nota será lida. O sentimento de liberação
que acompanha uma confissão e o suporte que você
oferece constituem o primeiro passo em direção a uma
abertura para uma conversa face a face.

BEAULIEU, Danie. Técnicas de impacto na sala de aula: 88 atividades para envol-


ver seus alunos. Petrópolis: Vozes, 2008.

245

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98

BNCC
(EF05LP09)
Ler e compreender,
com autonomia, textos
instrucionais de regras
de jogo, dentre outros
gêneros do campo da
vida cotidiana, de acordo
com as convenções do
gênero e considerando a
situação comunicativa e
a finalidade do texto.

Orientação didática
Explique aos alunos que os textos de gêneros instrucio-
Anotações
nais são aqueles que instruem, orientam a realização
de determinado procedimento. O texto que você leu no
livro do aluno traz orientações de como jogar bola na
garrafa, mas existem outros que ensinam a jogar vários
jogos, ensinam a cozinhar, etc.

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99

BNCC
(EF35LP05)
Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões des-
conhecidas em textos,
com base no contexto da
frase ou do texto.

(EF35LP12)
Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida
sobre a escrita de pala-
vras, especialmente no
caso de palavras com
relações irregulares
fonema-grafema.

(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

(EF15LP03)
Localizar informações
explícitas em textos.

Sugestão de atividade
1. Qual dos gêneros textuais abaixo não tem a finalidade 2. Escreva abaixo o nome de uma brincadeira de que
de orientar a realização de determinado procedimento? você goste e as suas regras.

receita médica

manual de instrução Resposta pessoal

x conto

receita culinária

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100

BNCC
(EF05LP06)
Flexionar, adequada-
mente, na escrita e na
oralidade, os verbos em
concordância com pro-
nomes pessoais/nomes
sujeitos da oração.

Orientação didática
Pergunte aos alunos: “Quem nunca ouviu uma criança Mas, na conjugação de verbos irregulares da 2a con-
dizer ‘Eu fazi’ ou coisas desse tipo?”. Explique que isso jugação, na 1a pessoa do pretérito perfeito do modo
ocorre porque, na cabeça dela, mesmo sem conhe- indicativo, temos:
cer ainda o que são verbos e, muito menos, as suas
conjugações, todos eles são conjugados da mesma fazer trazer ser
maneira. Na conjugação de verbos regulares da 2a con- eu fiz eu trouxe eu fui
jugação, na 1a pessoa do pretérito perfeito do modo
indicativo, temos:
comer viver aprender
eu comi eu vivi eu aprendi

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101

BNCC
(EF05LP06)
Flexionar, adequada-
mente, na escrita e na
oralidade, os verbos em
concordância com pro-
nomes pessoais/nomes
sujeitos da oração.

Orientação didática
Leve alguns verbos (regulares e irregulares) para a
sala de aula e conjugue junto com os alunos. Explo-
re as variações de terminação para que os alunos
apreendam o conceito de conjugação verbal. Tra-
balhe, ainda, o radical (apenas dos verbos regulares.
Os verbos irregulares demonstrados no momento
servirão apenas para comparação) dos verbos.

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102

BNCC
(EF05LP06)
Flexionar, adequada-
mente, na escrita e na
oralidade, os verbos em
concordância com pro-
nomes pessoais/nomes
sujeitos da oração.

Sugestão de atividade
1. As palavras abaixo pertencem à mesma classe gra- 2. Especifique o tempo dos verbos destacados no modo
matical? Se sim, que classe é essa? indicativo.

tentar, querer, pedir, dizer, falar, a. Natália troca o dia pela noite.  presente
exigir, ameaçar, inferir, gostar,
fazer, sonhar, nadar, dormir, b. Marília e o marido iriam à ópera na próxima semana,
aparecer, navegar, informar, mas desistiram. futuro do pretérito/pretérito perfeito
competir, cavalgar, namorar, pôr
c. Minha mãe cantava numa banda quando era mais jovem.

Sim, elas são verbos. pretérito


 imperfeito

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103

BNCC
(EF05LP06)
Flexionar, adequada-
mente, na escrita e na
oralidade, os verbos em
concordância com pro-
nomes pessoais/nomes
sujeitos da oração.

Sugestão de atividade
1. Faça a correspondência 2. Escreva frases com os seguintes verbos na 1a pessoa
Futuro do presente do plural do futuro do pretérito.
Percebeste (3a pessoa do plural)
Pretérito imperfeito
Invadiram vender
(1a pessoa do plural) Resposta pessoal
Pretérito perfeito
Cairão
(3a pessoa do plural) cair
Resposta pessoal
Seríamos Pretérito perfeito
(2a pessoa do singular)
Bebíamos Futuro do pretérito aumentar
Resposta pessoal
(1a pessoa do plural)
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104

BNCC
(EF05LP06)
Flexionar, adequada-
mente, na escrita e na
oralidade, os verbos em
concordância com pro-
nomes pessoais/nomes
sujeitos da oração.

Orientação didática
• Solicite aos alunos uma pesquisa, em revistas e jornais,
Anotações
de pequenos textos em que apareçam verbos no gerún-
dio, ou seja, terminados em -ando, -endo e -indo.

• Realize atividades para os alunos fixarem a aprendi-


zagem do conteúdo, como: escrever frases com verbos
flexionados no gerúndio, completar frases com verbos
no gerúndio, entre outras.

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105

BNCC
(EF05LP06)
Flexionar, adequada-
mente, na escrita e na
oralidade, os verbos em
concordância com pro-
nomes pessoais/nomes
sujeitos da oração.

Sugestão de atividade
1. Relacione as colunas corretamente conforme a terminação dos verbos no gerúndio.

Fazer Descer
-ando

Sorrir Agradecer
-endo
Cair Pintar

-indo
Dançar Brincar

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Fundamentação

Rido / stock.adobe.com
Sugestão de atividades de escrita
1. Produção coletiva de texto

• Registre, num quadro de giz ou numa folha grande de


papel, um texto feito oralmente pelos alunos; pode ser
um bilhete, uma carta, um convite, o relato do que foi
visto durante uma excursão, o texto de um trabalho que
o professor solicitou como dever de casa, um problema
de matemática inventado pelos alunos, etc.
Essa atividade ajuda tanto os alunos que já são alfa-
betizados quanto aqueles que ainda não o são, porque
eles vão aprender como organizar um texto escrito.
• Encoraje os alunos do reforço a produzir textos em
duplas, pequenos grupos ou individualmente.
Durante a escrita do texto, é bom que o voluntário os
incentive e ajude em suas dúvidas e que os oriente no
uso do dicionário.
Mesmo os alunos que ainda não estão alfabetizados
podem se arriscar a escrever, recebendo, para isso, aju-
da do voluntário ou de colegas mais adiantados.

2. Aprimoramentos dos textos 3. Desenvolver projetos de leitura e escrita

O voluntário pode ajudar os alunos a aprimorarem Um jeito interessante de melhorar a leitura e a es-
seus textos: crita dos alunos (alfabetizando ou não) é desenvolvendo
• Deixando-os mais claros, organizados e legíveis. projetos, ou seja, um conjunto de atividades que se
• Melhorando a ortografia. realiza em torno de um tema ou tarefa prática.
Os projetos possibilitam que os alunos aprendam a
se expressar oralmente, a ler e escrever diferentes tipos
eric / stock.adobe.com

de texto e compreendam a sua finalidade.


É importante que resultem em um produto — cole-
tânea de textos, jornal-mural, livro de receitas, etc. —
para que os alunos percebam as aprendizagens feitas. É
necessário também divulgar os resultados mostrando-os
para os colegas e para a família.
Vários temas podem ser desenvolvidos através de
projetos: música, poesia, histórias que a família conta,
programas de rádio e televisão, supermercado, receitas
caseiras, etc. Dependendo do tema, é possível enrique-
cer os conteúdos de diferentes matérias escolares, e
não apenas de língua portuguesa.
Vamos apresentar um tema como sugestão.

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Monkey Business / stock.adobe.com
Projeto Música popular
• Pergunte aos alunos se gostam de música, que tipo
preferem, quais seus cantores, duplas e conjuntos
preferidos.
• Procure saber se tocam algum instrumento musical,
se costumam cantar em festas ou rodas de amigos.
• Faça um levantamento das músicas preferidas.
• Proponha a escrita de uma coletânea com as músicas
preferidas da classe.
• Explore a letra de algumas músicas: converse sobre os
sentimentos que provocam, lembranças, a história que é
contada; chame a atenção para rimas, palavras e frases
que se repetem.
• Simule uma situação em que os alunos entrevistam um
cantor preferido da classe.
• Faça um levantamento das rádios locais e dos progra-
mas musicais de maior audiência.
• Se possível, programe uma visita a uma rádio local.
• Encerre o projeto organizando com os alunos uma
apresentação em que possam cantar, tocar, dublar,
dançar e expor as coletâneas organizadas.

Se na escola houver voluntários em Artes, essa ativida-


de poderá ser desenvolvida em conjunto com os volun- 4. Alfabetização
tários do reforço.
Para que uma pessoa aprenda a ler e escrever,
é necessário despertar nela o desejo de aprender e
Pixel-Shot / stock.adobe.com

ajudá-la a compreender como a escrita se organiza.


Para isso, ela precisa contar com a ajuda de pessoas
que já sabem e a quem ela possa perguntar: o que
será que está escrito aqui? Como se escreve tal pala-
vra? Com que letra começa? Que outras letras devo
usar? Como eu faço para escrever o meu nome? E para
escrever uma carta?
Muitas crianças recebem esse tipo de informação
não só da professora, na escola, mas também de seus
familiares. Outras, infelizmente, não podem contar
com essa ajuda.
Na sala de aula, o professor faz todo o possível,
mas alguns alunos precisam de uma atenção mais
individualizada ou de um trabalho feito em um grupo
menor do que o da sala de aula. É aí que o voluntário
pode contribuir, como um parceiro que utiliza a escrita
no seu dia a dia.

Projetos Amigos da Escola. São Paulo, setembro de 1999.

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28ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Leitura do texto: Museu da cidade Língua Portuguesa: Estudo do texto – página 108
recebe exposição de animais exóticos – página 106 Orientação didática:
Orientação didática: • Leve, para a sala de aula, jornais e revistas para os
• Fale sobre as características do gênero notícia, faça alunos analisarem as matérias propostas e destaca-
uma sondagem do que os alunos sabem a respeito rem a que mais lhes chamou a atenção e por quê.
dele. Em seguida, solicite que expliquem o que enten-
deram do texto. Reservado para atividades de Matemática, Ciências
e Geografia.
Reservado para atividades de Matemática e Ciências.
4o dia
2o dia
Língua Portuguesa: Estudo do texto
Língua Portuguesa: Estudo do vocabulário – página Orientação didática:
107 • Elabore uma cruzadinha com palavras do texto. Dê
Orientação didática: dicas aos alunos para que as descubram. Uma varia-
• Explore as várias acepções que uma palavra pode ter ção é trabalhar com sinônimos das palavras.
dependendo do contexto no qual está inserida. Peça aos
alunos que procurem, no dicionário, as palavras do vo- Reservado para atividades de Matemática, História
cabulário e escrevam outras acepções que elas tiverem. e Cidadania Moral e Ética.

Reservado para atividades de Matemática, História 5o dia


e Geografia.
Livre para atividades complementares da sua turma.

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Atividade lúdica
A criança triste
Número de participantes: Limitado.

Material: Uma bola.

Drobot Dean / stock.adobe.com


Espaço: Amplo.

Objetivo: Trabalhar os sentimentos a partir de


ações e de movimentos corporais.

Desenvolvimento:
• As crianças se sentam no chão formando um
círculo no centro do espaço de jogo.
• Ao comando do educador, levantam-se e co-
meçam a andar pela zona com ar aborrecido, os
braços caídos, a cabeça baixa e sem rumo fixo.
natus111 / stock.adobe.com

Que aborrecimento!

• Dada uma nova indicação, voltam a se sentar no chão


como no início.

• De repente, a partir do centro do círculo, o respon-


sável lança ao ar uma bola. As crianças, que ainda
fingem estar aborrecidas, levantam-se, e uma delas
tenta agarrar a bola.

• A que conseguiu a bola atua como se estivesse muito


con­tente, enquanto as outras voltam a se sentar
aborrecidas.

• Agora é a criança que tem a bola que deve lançá-la


ao ar, e o jogo se repete. E assim sucessivamente, até
que todas tenham simulado estar contentes.

ROS, Jordina. Jogos de expressão corporal: atividades para a Educação


Infantil. Petrópolis: Vozes, 2018.

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106

BNCC
(EF05LP15)
Ler/assistir e compreen-
der, com autonomia,
notícias, reportagens,
vídeos em vlogs
argumentativos, dentre
outros gêneros do
campo político-cidadão,
de acordo com as con-
venções dos gêneros e
considerando a situação
comunicativa e o tema/
assunto do texto.

(EF35LP16)
Identificar e reproduzir,
em notícias, manche-
tes, lides e corpo de
notícias simples para
público infantil e cartas
de reclamação (revista
infantil), digitais ou
impressos, a formatação
e diagramação especí-
fica de cada um desses
gêneros, inclusive em
suas versões orais.

Orientação didática
• Solicite aos alunos que leiam a notícia proposta no livro do alu-
no. Depois, converse com eles sobre as características do gênero e
mostre-as no próprio texto. Leve outras notícias para que os alunos
se familiarizem mais com o gênero trabalhado.

• Converse com os alunos sobre a importância de se conhecer a


fonte da notícia para comprovar sua confiabilidade e veracidade.
Aproveite e chame a atenção para as fake news, difundidas para
difamar muitas pessoas, para trazer confusão, dúvida, etc.

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107

BNCC
(EF35LP12)
Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida
sobre a escrita de pala-
vras, especialmente no
caso de palavras com
relações irregulares
fonema-grafema.

(EF35LP05)
Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões des-
conhecidas em textos,
com base no contexto da
frase ou do texto.

Orientação didática
Explore o texto trabalhado trazendo-o para a realidade
Anotações
dos alunos. Você pode promover um passeio a um mu-
seu próximo; essas atividades fora da sala de aula são
sempre muito proveitosas, tanto para ampliar o conhe-
cimento dos alunos sobre o que se pretende trabalhar
quanto para a interação, visão de mundo, etc.

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108

BNCC
(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

(EF35LP04)
Inferir informações im-
plícitas nos textos lidos.

(EF15LP03)
Localizar informações
explícitas em textos.

Orientação didática
Proponha aos alunos noticiarem um evento ocorrido na
New Africa / stock.adobe.com

escola. Você pode dividir a turma em grupos, e cada


um pode falar sobre uma peculiaridade do evento. Por
exemplo: se o evento for uma feira de conhecimentos,
cada grupo pode falar sobre um tema de uma sala dife-
rente, entrevistar os alunos e os professores, etc.

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Fundamentação
Refletindo sobre relações interpessoais na escola

É preciso lidar com diferenças e mudanças A questão do rótulo


O cotidiano da escola implica uma série de relações: Além disso, há outros fatores em jogo.
professor-aluno, professor-pais, professor-professor, Em determinadas situações, não conseguimos resis-
professor-direção, etc. Quando as coisas correm bem, tir à influência da avaliação global sobre a avaliação de
não nos damos conta da complexidade envolvida nessas atributos específicos.
relações. Mas, raramente, não ocorrem problemas no É o caso típico do rótulo: se alguém ou alguma coisa
terreno das relações humanas. Conflitos, desencontros, foi por nós rotulado de forma positiva, devido a algu-
choques, disputas estão frequentemente presentes, e ma característica, tendemos a avaliar todas as outras
nos vemos às voltas com situações que atrapalham o características de forma positiva também.
desenvolvimento do trabalho pedagógico. O oposto se dá com os rótulos negativos.
Cada um de nós, como participante da instituição, Depois de estabelecido, o rótulo se mantém for-
traz consigo uma bagagem, composta por experiên- temente, pois percebemos muito mais facilmente ou
cias anteriores, conhecimentos, expectativas, crenças, valorizamos muito mais intensamente fatos que o con-
valores, hábitos, sentimentos, mecanismo de defesa, firmam do que aqueles que o colocam em dúvida.
etc. É por meio dessa história prévia que olhamos para Outra tendência é a de classificarmos e julgarmos
o que está à nossa volta; é a partir dela que os fatos a nós mesmos e a quem gostamos com brandura e a
adquirem sentido para nós. Não percebemos as coisas e sermos rigorosos com aqueles com quem não simpati-
as pessoas da mesma forma: cada um tem uma manei- zamos. Isso também só faz confirmar nossos conceitos
ra própria de perceber e de interpretar aquilo e aqueles iniciais, sejam eles positivos ou negativos.
que se encontram ao seu redor, pois somos seres úni- Há, ainda, os estereótipos, que são ideias preconce-
cos, diferentes, estamos constantemente percebendo bidas, com pouca ou nenhuma base real, e as expectati-
e formando impressões sobre aqueles que nos cercam, vas que nos levam a agir de forma a provocar nos outros
sobre o mundo em que vivemos. reações que as confirmam e validam.
A percepção não é completamente objetiva ou neu- Todos esses mecanismos são formas de garantir
tra, mas, sim, seletiva, pois só percebemos aquilo que algum grau de conforto conosco próprios, mantendo
somos capazes e desejamos conhecer. Outra caracte- ou restabelecendo o equilíbrio de nossas estruturas.
rística desse processo é que aumentamos ou diminuí- A convivência não é tarefa fácil. Contudo, nas diver-
mos determinados fatos ou situações, como através de sas esferas de nossa vida, temos que viver em grupo
um filtro, dependendo das emoções envolvidas e de — em relação com outras pessoas. No trabalho escolar,
nossa capacidade de absorver a ansiedade desperta- isso se acentua, pois todas as relações interpessoais
da. A estreita relação entre a emoção e o julgamento, que apontamos há pouco se dão dentro de grupos,
portanto, torna possível uma percepção totalmente refletindo sobre eles ao mesmo tempo que são por
objetiva e imparcial. eles influenciadas.
Emergem, então, as diferenças, surgem conflitos,
tensões, atritos, ocorrem mudanças de instituição.
É muito difícil lidar com as diferenças e com as
mudanças. Tendemos a rejeitar o novo, o diferente,
pois o desconhecido desperta medo e ansiedade.

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Mudanças e conflitos
Muitas vezes, a necessidade ou a ocorrência de Torna-se, assim, cada vez mais difícil fazer fren-
mudanças geram grandes conflitos, justamente pela te aos obstáculos que, inevitavelmente, vão surgindo.
ansiedade que despertam. Nesse contexto, trabalha-se sob estresse quase perma-
Estamos propensos a ver somente as perdas implica- nente. Enfrentar o problema costuma ser muito mais
das na mudança e a não ver ou não valorizar os possí- produtivo, apesar de mais difícil e doloroso, pois, ao
veis ganhos, principalmente quando a mudança não foi invés de sair, temos que entrar nele. Só assim, é possível
por nós desejada. Surgem, então, resistências, ações ou fazer uma avaliação, um diagnóstico mais realista e
omissões no sentido de impedir a mudança ou tenta- dimensionar mais adequadamente a dificuldade que se
tivas de resolver rapidamente o problema, de forma a apresenta.
restabelecer a situação anterior. Frequentemente, são Esse é o primeiro passo para superá-la. Só então se
soluções paliativas, que não resolvem verdadeiramente pode buscar alternativas, encontrar aquela que seja a
a questão que surgiu, mas apagam, momentaneamente, mais satisfatória naquele momento e naquelas condi-
o incêndio, proporcionando alívio. Contudo, mais adian- ções, ou seja, encontrar a solução possível.
te, a mesma questão mal resolvida retorna, e se reinicia Porém, frequentemente, não se consegue atingir a
todo o processo. alternativa ideal, o que pode provocar frustrações e de-
Esse padrão de funcionamento — apagar os incên- sânimo. Em se tratando de questões grupais, o consen-
dios que surgem sem ir à raiz, às causas — pode se so, por exemplo, é um objetivo utópico, irrealizável, pois
tornar tão cristalizado que passa a ser a forma rotineira os envolvidos têm objetivos divergentes, além de serem
de lidar com os problemas, empurrando com a barri- diferentes uns dos outros como pessoas e terem formas
ga as dificuldades do cotidiano. Certamente, isso traz diferentes de perceber e entender as coisas.
prejuízos; empobrece a qualidade do trabalho; emperra É conveniente ter em vista, também, que a solução
a comunicação; a instituição se torna rígida, sem agili- satisfatória de hoje poderá não sê-lo mais amanhã. Isso
dade; e as relações entre pessoas tendem a ser cada vez não significa, necessariamente, que o problema não foi
mais estereotipadas. Percebemos que as posições estão adequadamente resolvido; as pessoas e as instituições
se tornando cada vez mais polarizadas e que ninguém mudam, evoluem e surgem novas necessidades, obri-
está disposto a se mexer. gando-nos a procurar novas soluções.

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Buscando soluções
Buscar alternativas em conjunto facilita o processo, Enfrentar as próprias contradições, dúvidas e incer-
pois há mais gente envolvida e, portanto, mais chances tezas, não é fácil, mas ninguém pode fazê-lo por nós.
de se chegar a uma solução mais satisfatória; fortalece Entretanto, os fios que podem compor um novo tecido
o grupo, pois se criam ou se intensificam os laços entre estão em nossa experiência pessoal, na consciência que
as pessoas; aprofunda-se o conhecimento de uns sobre obtemos dela, nos quadros de referência que esco-
os outros e de cada um sobre si mesmo como elemento lhemos, naqueles que trabalham conosco, desde que
desse grupo. Isso é verdadeiro tanto na dimensão de um sejamos capazes de alargar nossos conceitos e nossa
problema de sala de aula, envolvendo professor e aluno, prática, incluindo-os e tecendo com eles.
quanto entre escola e família. O conflito pode, assim, Muitas vezes, é e será necessário desfazer, recuar,
ser construtivo, porque busca alternativas para sua rever, retomar esse processo que é artesanal, mas,
superação, em que grupos e indivíduos cresçam. assim, o tecido será mais forte, mais autêntico. Não o
Contudo, é preciso aprender a lidar com os conflitos podemos fazer sem sofrimento, assim como ele não
e a trabalhar coletivamente. Há aí uma aprendizagem será possível sem prazer. E essa tem sido uma dimensão
a ser construída e que implica a necessidade de ne- frequentemente esquecida nas práticas pedagógicas:
gociação constante entre os envolvidos. É preciso que o prazer de conviver, o prazer do trabalho, da criação,
descubramos, que inventemos maneiras de aproveitar tanto para alunos quanto para professores.
construtivamente as diferenças. Às vezes, pode ser
necessário buscar ajuda externa, o que pode significar MAIA, Denise da Silva. In: Revista do Professor. Porto Alegre. ano 11, abr./jun. 1995.

solicitar o auxílio de alguém da própria escola, não


diretamente envolvido na situação que se tenta resolver,
ou de alguém que não faça parte da instituição.

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29ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Gramática: Os verbos de enuncia- Língua Portuguesa: Gramática: Os verbos de enun-
ção na construção do sentido – página 109 ciação na construção do sentido
Orientação didática: Orientação didática:
• Explique aos alunos o conceito de enunciação, • Proponha aos alunos a produção de um texto. Ele
depois solicite-lhes que identifiquem os verbos de deve ter um narrador, o discurso direto e o discurso
enunciação no texto lido. Fale também da importância indireto. Além da correção pontual que é feita nos tex-
desses verbos na construção do sentido do texto. tos de produção, observe se fizeram uso do conteúdo
adequadamente.
Reservado para atividades de Matemática e Ciências.
Reservado para atividades de Matemática, Ciências
2o dia e Geografia.

Língua Portuguesa: Gramática: Os verbos de enuncia- 4o dia


ção na construção do sentido – página 110
Orientação didática: Língua Portuguesa: Estudo do dicionário – página 111
• Apresente aos alunos outros textos em que seja pos- Orientação didática:
sível identificar o discurso direto e o indireto e a fala • Explique aos alunos como deve ser manuseado um
do narrador. Solicite-lhes que façam essa identificação dicionário, porém dê ênfase à divisão silábica.
circulando os verbos nos respectivos textos.
Reservado para atividades de Matemática, História
Reservado para atividades de Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
e Geografia.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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Atividade lúdica
Imagens felizes
O educador leva para os educandos diver­sas imagens de momentos felizes das pessoas,
como gente sorrindo, família unida, celebrações e brincadeiras. Em roda, as imagens passam
de mão em mão. O educador pede para eles per­ceberem quais sentimentos veem. É importan-
te passar devagar as imagens e orientá-los para ver os detalhes. Depois, realiza um bate-papo
sobre o que eles sentiram ao ver as imagens. É fundamental trazer reflexões sobre o sentir
para facilitar o entendimento das emoções vividas. Pede para eles guardarem a emoção que
ficou forte. Distribui papéis e material de desenho e solicita que eles transformem a emoção
es­colhida num desenho. Depois de os desenhos estarem prontos, passa-os de mão em mão
na roda solicitando a mesma atenção. Realiza-se uma conversa final sobre o que aprenderam
com a atividade e como podem ver e criar ima­gens felizes na vida.

WENDELL, Ney. Praticando a generosidade em sala de aula. Recife: Prazer de Ler, 2013.

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109

BNCC
(EF35LP22)
Perceber diálogos em
textos narrativos, obser-
vando o efeito de sentido
de verbos de enunciação
e, se for o caso, o uso de
variedades linguísticas
no discurso direto.

(EF35LP30)
Diferenciar discurso
indireto e discurso direto,
determinando o efeito
de sentido de verbos de
enunciação e explicando
o uso de variedades
linguísticas no discurso
direto, quando for o caso.

Orientação didática
Leia o texto com os alunos e promova um debate sobre
Anotações
o tema abordado nele. Apesar de o foco desta página
ser o trabalho com os verbos de enunciação na constru-
ção do sentido, é necessário apontar que sentido esses
verbos constroem no texto. A partir daí, apresente o
conteúdo propriamente dito.

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110

BNCC
(EF35LP22)
Perceber diálogos em
textos narrativos, obser-
vando o efeito de sentido
de verbos de enunciação
e, se for o caso, o uso de
variedades linguísticas
no discurso direto.

(EF35LP30)
Diferenciar discurso
indireto e discurso direto,
determinando o efeito
de sentido de verbos de
enunciação e explicando
o uso de variedades
linguísticas no discurso
direto, quando for o caso.

Orientação didática
Leve outros textos e distribua aos alunos, eles devem ter
verbos de enunciação para os alunos identificarem e tam-
bém a presença dos discursos direto e indireto; é de extre-
ma importância que consigam fazer a diferença entre um e
outro. Seria interessante levar textos com que os alunos já
tiveram contato em algum momento.

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111

BNCC
(EF35LP12)
Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida
sobre a escrita de pala-
vras, especialmente no
caso de palavras com
relações irregulares
fonema-grafema.

(EF05LP22)
Ler e compreender
verbetes de dicionário,
identificando a estru-
tura, as informações
gramaticais (significado
de abreviaturas) e as
informações semânticas.

Orientação didática
Explique aos alunos que sempre terão contato com o
dicionário, por isso é importante que saibam manusear
e conhecer suas abreviações, suas regras, suas palavras
de destaque e a indicação de pronúncia. Todos esses
elementos fazem parte do dicionário.

Peça, ao final dos trabalhos, que construam um dicio-


nário com palavras específicas da turma.

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Fundamentação
Três fábulas em um mundo globalizado
A fábula, como gênero literário, sempre mereceu o
devido apreço em todos os tempos e de todos os povos.
Para Jean de La Fontaine (1621-1695), a fábula comporta
duas partes: o corpo e a alma, ou seja, a narrativa e a
moralidade. Uma miríade de escritores se ocupou em
criar ou reescrever fábulas. No entanto, a maioria delas
provém da sabedoria popular, na qual muito se cria,
mas também muito se copia. Fruto dessa inventividade,
a essência das três fábulas abaixo nos foi repassada
oralmente.

peopleimages.com / stock.adobe.com
O gato que late
As fábulas do gato e do rato sempre foram famo-
sas no imaginário popular: um dia é da caça, outro é
do caçador.
Certo dia, ao querer respirar os ares do mundo, o
rato saiu do esconderijo.
Após um tempo de silêncio absoluto, ouviu um
latido e pensou: “Se há cachorro, é porque o gato anda
longe...”. Qual o quê! Mal olhou para o lado e só ouviu
um miado valente do gato, que o abocanhou de um só O rato planejador
golpe. Ainda assim, o rato conseguiu perguntar: Dois ratos passeavam despreocupadamente.
— Desde quando você é bicho que late? O primeiro rato se vangloriava do seu doutorado em
Moral da história: Planejamento Estratégico nos EUA. Fazendo tocaia, um
Nestes tempos de globalização, quem não fala duas gato saltou e pôs a pata em cima do segundo rato. Este,
línguas morre de fome. aterrorizado, suplicou ao rato planejador:
— O que você faz aí, parado? Ajude-me!
— Estou planejando!
O pardal inconformista — Planejando o quê? Socorro!
Era uma vez um pardal inconformista que, durante o — Já sei: vire um pit bull!
inverno, decidiu não voar para o sul. Contudo, a tempe- — Mas como?
ratura ficou tão fria que ele, relutantemente, empreen- — Bem... Eu planejo, você tem de executar!
deu o voo migratório. Em pouco tempo, o gelo começou
a se formar em suas asas, e ele caiu num curral, quase Moral da história:
congelado. Entre planejar e executar, há um mar no meio.
Uma vaca passou e defecou no pardalzinho. Pensou
que fosse o fim.
Mas as fezes o aqueceram e descongelaram suas As três fábulas são pertinentes a relacionamentos
asas. Restabelecido e feliz, capaz de respirar, começou humanos: a primeira premia a dissimulação; a segunda
a cantar. pune severamente o inconformismo; e a terceira dá
Um gavião escutou o gorjeio, atento ao movimento muita ênfase ao planejador e pouca ao “fazedor”.
das fezes, vislumbrou o pardal e prontamente o comeu.
VENTURI, Jacir J. Revista Profissão Mestre. ano 9, n. 100, jan./2008.

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30ª Semana – Grade semanal
a

1o dia
Semana de avaliação.

2o dia
Semana de avaliação.

3o dia
Semana de avaliação.

4o dia
Semana de avaliação.

5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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Trabalhando as emoções

112

NOTA:
A Base Nacional Comum
Curricular (BNCC)
define o conjunto de
competências gerais,
que serve como um guia
para o aprendizado das
crianças, e que deve ser
desenvolvido de forma
integrada ao currículo.

Há algum tempo, as disciplinas eram estudadas tão sistematicamente que fatores como as
emoções não eram levados em consideração na escola. Que bom que hoje não é mais assim.
A Base Nacional Comum Curricular já propõe que os conteúdos sistemáticos sejam desen-
volvidos em um ambiente em que se considere muitas questões que contribuem com o
processo de ensino e aprendizagem, dentre elas o fator emocional, que é fundamental
para subsidiar a construção do conhecimento. Não aprendemos eficazmente de modo
dissociado da nossa vida, do mundo à nossa volta, tudo isso precisa fazer sentido.

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Semana de avaliação
Unidade 3 4. Escreva, por extenso, o numeral ordinal correspon-
dente a cada numeral cardinal.
• Pronomes como elementos de coesão
• Mesmo e próprio
trinta trigésimo
• Numeral
• Mal e mau
• Verbos: tempos e modos quatorze quadragésimo
• Tem e têm
• Verbos regulares e irregulares dezoito décimo oitavo
• Palavras com -ando, -endo e -indo
• Os verbos de enunciação na construção do sentido quarenta e oito quadragésimo oitavo

1. Assinale a alternativa incorreta em relação ao uso dos vinte e um vigésimo primeiro


pronomes como elementos de coesão.

x a. Os pronomes não ligam frases.


5. Considere as frases sobre o uso de mal e mau.
b. Os pronomes, muitas vezes, são responsáveis
pela coesão do texto. I. O mau existe, infelizmente. Mas o bem prevalecerá.

c. Coesão é a ligação entre as frases de um II. Um mau exemplo pode causar grande estrago na vida
texto. de uma criança.

2. Em qual das frases abaixo as palavras mesmo e III. Eles mal comeram e já foram dormir.
próprio foram utilizadas incorretamente?
a. As frases I e II estão corretas.
x a. Ela mesmo encontrou os brincos que procurava.
b. Apenas a frase III está correta.
b. Eu mesmo entendo a sua opinião.
x c. As frases II e III estão corretas
c. Ele próprio garantiu que tudo vai ficar bem.
d. Apenas a frase II está correta.
d. Nós mesmas iremos organizar a festa.

6. Relacione corretamente as colunas.


3. Encontre, no caça-palavras, sete numerais e
classifique-os. advérbio

R U B G F Q W T E H U Q
adjetivo
D O Z E Y U M R D E Z U
T H E L P R A E H F R I mal
C I N Q U E N T A D E N substantivo
B W T R I N T A G B I Z mau
O A N I A J O S E S A E
contrário de bem
C X C V D E Z O I T O M

contrário de bom
Todos eles são numerais cardinais.

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7. Escreva o tempo e o modo em que estão os verbos 9. Considere as frases abaixo.
em destaque; em seguida, escreva, no quadro, esses
verbos na forma indicada. I. Eles    
têm uma força que não vi igual!

a. Se fizessem o que aconselho, não estariam passando II. Silvinha    


tem um gatinho muito fofo.
por isso.
tem muita inteligência, mas é bem preguiçosa.
III. Bete    
pretérito imperfeito do subjuntivo
Agora, marque a sequência que completa as frases.
pretérito perfeito do indicativo
na 1a pessoa do singular fiz a. têm, tem, têm

b. tem, tem, tem


b. Lute por seus sonhos, nunca desista.

imperativo afirmativo c. têm, têm, têm

x d. têm, tem, tem


presente do indicativo
na 1a pessoa do singular luto

10. Numere a segunda coluna de acordo com a primeira.


c. Eu adoro todos os livros de Pedro Bandeira.
1 Infinitivo 2 visto
presente do indicativo
2 Particípio 3 comendo
pretérito imperfeito do indicativo
adoraríamos 3 Gerúndio 2 perdido
na 1a pessoa do plural

1 entender
d. Tu serás bem recompensado, certamente.
3 caminhando
futuro do presente do indicativo
11. Qual dos verbos não é regular? Responda circulando.
pretérito imperfeito do indicativo
na 2a pessoa do singular eras a. esperar

b. compreender
8. Conjugue o verbo em destaque no modo indicativo e
nos tempos indicados.
c. dizer
COMPREENDER
d. lucrar
Futuro do Pretérito
Pronome Presente
presente perfeito
12. Circule, no quadro abaixo, os verbos de enunciação.
eu compreendo compreenderei compreendi

tu compreendes compreenderás compreendeste dizer — correr — aprender


ele/ela compreende compreenderá compreendeu
falar — responder
nós compreendemos compreenderemos compreendemos
retrucar — saber — anunciar
vós compreendeis compreendereis compreendestes

eles/elas compreendem compreenderão compreenderam

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Fundamentação
Diálogo surrealista
— Bem crianças, vocês estão dispensadas. Podem — Mas, tia Zara, se não foram os óculos, o que foi
descer, com calma, para o pátio. A professora Zil- então? Foi alguma coisa assim tão importante?
ma não virá hoje. Desconfio até que não poderá vir — Claro que foi alguma coisa importante, pois eu não
também amanhã! estou dizendo que sem isso ela não voltará a dar aulas?!
— Legal não ter essa aula, tia Zara. A professora — Ah... então já sei. A classe inteira já sabe o que tia
Zilma ficou doente? Zilma perdeu. Puxa, tomara que ela nunca mais ache...
— Não. Não está doente, mas aconteceu uma coisa — Que é isso, menino? Não seja assim maldoso. Se
muito séria com ela, e, por esse motivo, ela ficará sem Deus quiser, ela vai achar, e todas estamos colaborando
dar aula hoje e, como eu já disse, talvez até amanhã ou para isso. Mas diga lá? Como você adivinhou? Como
mesmo depois de amanhã... sabe o que tia Zilma perdeu? Fale de uma vez...
— Puxa, tia Zara. Então o que aconteceu com a — Isso é fácil. Acho que ela perdeu suas fichas de
professora foi mesmo grave. Ela por acaso sofreu algum apontamentos, que, segundo ela mesma comenta,
acidente? Foi atropelada, caiu ou pisou em falso? acompanham-na há mais de quarenta anos. Sem essas
— Não, não e não. Não sejam curiosos. A professora fichas e suas anotações, como pode a coitada dar aulas?
Zilma não sofreu qualquer acidente; isto é, sofreu de Muito se fala, atualmente, na importância inadiável
uma certa forma, mas nada que atingisse seu corpo. Ela de se transformar informações em conhecimento e de
está bem de saúde e, se achar o que perdeu, dará aula. se permitir que o aluno leve, para a rua e, portanto, para
— Então ela perdeu alguma coisa? E alguém deixa sua vida e seu entorno, os saberes que aprende na es-
de dar aulas porque perdeu alguma coisa? Que coisa foi cola. Mas, se a estrutura da aula tradicional não mudar,
essa que ela perdeu. Perdeu seus óculos? de nada adianta clamar pelos novos tempos, aprendi-
— Não, crianças. Já disse para não serem curiosas. zagem significativa, habilidades operatórias e despertar
Está tudo em ordem com os óculos da professora Zilma. de capacidades, competências e inteligências.
Além disso, se perdesse os óculos, ela não iria faltar às
aulas. Ela, por acaso, fala com os olhos? ANTUNES, Celso. Marinheiros e professores II: diálogos surrealistas. Petrópolis:
Vozes, 2002.
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yusufdem

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O que vamos estudar:

• Leitura do texto: Charge


• Advérbio
• Onde e aonde
• Leitura do texto: Consumo: quando o
desejo de comprar vira doença
• Interjeição
• Cumprimento e comprimento
• Leitura do texto: E-mail
• Sujeito e predicado/oração, período
e parágrafo
• Ortografia: Soar e suar
• Leitura do texto: Tirinha
• Conjunção
• Mas e mais
• Leitura do texto: Nelson Mandela –
20 anos de liberdade
• Algumas regras de concordância
nominal e verbal

Dicas para professores

Não seja o centro das atenções é agitada. É interessante ter uma conversa com sua
coordenadora para descobrir algumas coisas da turma.
Os melhores professores são aqueles que guiam, divi- Assim, você já vai sabendo quem é o engraçadinho,
dem o que sabem e não se tornam o centro das aten- quem é o tímido da turma, os talentos, os defeitos de
ções. Os estudantes é que são o objetivo final de tudo. cada um. Isso o ajudará a estar preparado para alguma
situação em sala.
Estude os seus alunos
Disponível em: https://professoracoruja.com.br/professor- Acesso em: 26/12/22.

Você precisa conhecer o seu grupo, saber quem são as


pessoas que você vai ensinar: qual a idade, se a turma
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Conteúdos da unidade e a BNCC
Unidade 4
Conteúdo Práticas de linguagem Objetos de conhecimento Habilidades
Leitura de • Leitura/escuta (comparti- • Estratégia de leitura (EF15LP04) Identificar o efeito de sentido
imagem lhada e autônoma) • Oralidade pública/Intercâm- produzido pelo uso de recursos expressivos
• Oralidade bio conversacional em sala gráfico-visuais em textos multissemióticos.
de aula (EF15LP09) Expressar-se em situações de
intercâmbio oral com clareza, preocupan-
do-se em ser compreendido pelo interlo-
cutor e usando a palavra com tom de voz
audível, boa articulação e ritmo adequado.
Leitura do • Leitura/escuta (comparti- • Compreensão em leitura (EF05LP10) Ler e compreender, com auto-
texto: Charge lhada e autônoma) • Compreensão nomia, anedotas, piadas e cartuns, dentre
• Oralidade • Estratégia de leitura outros gêneros do campo da vida cotidiana,
• Produção de texto de acordo com as convenções do gênero e
considerando a situação comunicativa e a
finalidade do texto.
(EF35LP03) Identificar a ideia central do
texto, demonstrando compreensão global.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas
nos textos lidos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou
expressões desconhecidas em textos, com
base no contexto da frase ou do texto.
(EF05LP19) Argumentar oralmente sobre
acontecimentos de interesse social, com
base em conhecimentos sobre fatos divul-
gados em TV, rádio, mídia impressa e digi-
tal, respeitando pontos de vista diferentes.
Gramática: • Análise linguística/semióti- • Forma de composição dos (EF05LP27) Utilizar, ao produzir o texto, recur-
Advérbio ca (Ortografização) textos sos de coesão pronominal (pronomes anafó-
• Produção de textos (escrita Coesão e articuladores ricos) e articuladores de relações de sentido
compartilhada e autônoma) • Construção do sistema (tempo, causa, oposição, conclusão, compara-
alfabético/Estabelecimento ção), com nível adequado de informatividade.
de relações anafóricas na (EF35LP08) Utilizar, ao produzir um texto,
referenciação e construção recursos de referenciação (por substituição
da coesão lexical ou por pronomes pessoais, pos-
sessivos e demonstrativos), vocabulário
apropriado ao gênero, recursos de coesão
pronominal (pronomes anafóricos) e arti-
culadores de relações de sentido (tempo,
causa, oposição, conclusão, comparação),
com nível suficiente de informatividade.
Ortografia: • Análise linguística/semióti- • Forma de composição dos (EF05LP27) Utilizar, ao produzir o texto,
Onde e aonde ca (Ortografização) textos recursos de coesão pronominal (pronomes
• Coesão e articuladores anafóricos) e articuladores de relações de
sentido (tempo, causa, oposição, conclu-
são, comparação), com nível adequado de
informatividade.
Leitura do • Leitura/escuta (comparti- • Compreensão em leitura (EF05LP15) Ler/assistir e compreender, com
texto: Consumo: lhada e autônoma) • Pesquisa autonomia, notícias, reportagens, vídeos
quando o desejo • Oralidade • Produção de texto em vlogs argumentativos, dentre outros
de comprar vira • Compreensão gêneros do campo político-cidadão, de
doença • Estratégia de leitura acordo com as convenções dos gêneros e
considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.

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Conteúdo Práticas de linguagem Objetos de conhecimento Habilidades
(EF05LP16) Comparar informações sobre um
mesmo fato veiculadas em diferentes mídias e
concluir sobre qual é mais confiável e por quê.
(EF05LP19) Argumentar oralmente sobre
acontecimentos de interesse social, com base
em conhecimentos sobre fatos divulgados em
TV, rádio, mídia impressa e digital, respeitan-
do pontos de vista diferentes.
(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio
do professor, informações de interesse sobre
fenômenos sociais e naturais, em textos que
circulam em meios impressos ou digitais.
(EF35LP03) Identificar a ideia central do
texto, demonstrando compreensão global.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou
expressões desconhecidas em textos, com
base no contexto da frase ou do texto.
Gramática: • Produção de textos • Construção do sistema alfa- (EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto,
Interjeição (escrita compartilhada e bético/Convenções da escrita conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais
autônoma) como ortografia, regras básicas de concor-
dância nominal e verbal, pontuação (ponto-
-final, ponto de exclamação, ponto de interro-
gação, vírgulas em enumerações) e pontuação
do discurso direto, quando for o caso.
Ortografia: • Produção de textos • Construção do sistema alfa- (EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto,
Cumprimento e (escrita compartilhada e bético/Convenções da escrita conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais
comprimento autônoma) como ortografia, regras básicas de concor-
dância nominal e verbal, pontuação (ponto-
-final, ponto de exclamação, ponto de interro-
gação, vírgulas em enumerações) e pontuação
do discurso direto, quando for o caso.
Leitura do tex- • Leitura/escuta (comparti- • Reconstrução das condições (EF15LP01) Identificar a função social de tex-
to: E-mail lhada e autônoma) de produção e recepção de tos que circulam em campos da vida social
textos dos quais participa cotidianamente (a casa,
• Estratégia de leitura a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias
impressa, de massa e digital, reconhecendo
para que foram produzidos, onde circulam,
quem os produziu e a quem se destinam.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou
expressões desconhecidas em textos, com
base no contexto da frase ou do texto.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas
em textos.

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Conteúdo Práticas de linguagem Objetos de conhecimento Habilidades
Gramática: • Análise linguística/se- • Forma de composição dos (EF05LP06) Flexionar, adequadamente, na escrita
Sujeito e miótica (Ortografização) textos e na oralidade, os verbos em concordância com
predicado Adequação do texto às pronomes pessoais/nomes sujeitos da oração.
/Oração, normas de escrita (EF05LP26) Utilizar, ao produzir o texto, co-
período e • Morfologia/morfossintaxenhecimentos linguísticos e gramaticais: regras
parágrafo sintáticas de concordância nominal e verbal,
convenções de escrita de citações, pontuação
(ponto-final, dois-pontos, vírgulas em enumera-
ções) e regras ortográficas.
Ortografia: • Produção de textos • Construção do sistema alfa- (EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, co-
Soar e suar (escrita compartilhada e bético/convenções da escrita nhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como
autônoma) ortografia, regras básicas de concordância no-
minal e verbal, pontuação (ponto-final, ponto de
exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em
enumerações) e pontuação do discurso direto,
quando for o caso.
Leitura do • Leitura/escuta (comparti- • Leitura de imagens em (EF15LP14) Construir o sentido de histórias em
texto: Tirinha lhada e autônoma) narrativas visuais quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e
• Análise linguística/se- • Construção do sistema palavras e interpretando recursos gráficos (tipos
miótica (Ortografização) alfabético e da ortografia de balões, de letras, onomatopeias).
• Estratégia de leitura (EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclare-
cer dúvida sobre a escrita de palavras, especial-
mente no caso de palavras com relações irregu-
lares fonema-grafema.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou
expressões desconhecidas em textos, com base
no contexto da frase ou do texto.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em
textos.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos
textos lidos.
Gramática: • Análise linguística/se- • Morfologia (EF05LP07) Identificar, em textos, o uso de
Conjunção miótica (Ortografização) conjunções e a relação que estabelecem entre
partes do texto: adição, oposição, tempo, causa,
condição, finalidade.
Ortografia: • Análise linguística/se- • Morfologia (EF05LP07) Identificar, em textos, o uso de
Mas e mais miótica (Ortografização) conjunções e a relação que estabelecem entre
partes do texto: adição, oposição, tempo, causa,
condição, finalidade.
Leitura do • Leitura/escuta (comparti- • Reconstrução das condições (EF15LP01) Identificar a função social de textos
texto: Nelson lhada e autônoma) de produção e recepção de que circulam em campos da vida social dos
Mandela – • Produção de textos textos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a
20 anos de (escrita compartilhada e • Compreensão comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de
liberdade autônoma) • Estratégia de leitura massa e digital, reconhecendo para que foram
• Oralidade • Produção de textos produzidos, onde circulam, quem os produziu e a
quem se destinam.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em
textos.

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Conteúdo Práticas de linguagem Objetos de conhecimento Habilidades
(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto,
demonstrando compreensão global.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou
expressões desconhecidas em textos, com base
no contexto da frase ou do texto.
(EF05LP19) Argumentar oralmente sobre acon-
tecimentos de interesse social, com base em co-
nhecimentos sobre fatos divulgados em TV, rádio,
mídia impressa e digital, respeitando pontos de
vista diferentes.
(EF05LP24) Planejar e produzir texto sobre tema
de interesse, organizando resultados de pesquisa
em fontes de informação impressas ou digitais,
incluindo imagens e gráficos ou tabelas, conside-
rando a situação comunicativa e o tema/assunto
do texto.
Gramática: • Análise linguística/se- • Forma de composição dos (EF05LP26) Utilizar, ao produzir o texto, co-
Algumas miótica (Ortografização) textos nhecimentos linguísticos e gramaticais: regras
regras de Adequação do texto às sintáticas de concordância nominal e verbal,
concordância normas de escrita convenções de escrita de citações, pontuação
nominal e (ponto-final, dois-pontos, vírgulas em enumera-
verbal ções) e regras ortográficas.
Estudo do • Análise linguística/se- • Construção do sistema (EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclare-
dicionário miótica (Ortografização) alfabético e da ortografia cer dúvida sobre a escrita de palavras, especial-
• Leitura/escuta (comparti- • Compreensão em leitura mente no caso de palavras com relações irregu-
lhada e autônoma) lares fonema-grafema.
(EF05LP22) Ler e compreender verbetes de
dicionário, identificando a estrutura, as informa-
ções gramaticais (significado de abreviaturas) e
as informações semânticas.
Trabalhando Nota: A Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
as emoções define o conjunto de competências gerais, que
— — serve como um guia para o aprendizado das
crianças e que deve ser desenvolvido de forma
integrada ao currículo.

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31ª Semana – Grade semanal
a

1o dia • Ajude os alunos a identificarem o sentido das


palavras utilizadas na charge, até mesmo as de uso
Língua Portuguesa: Leitura de imagem – página 114 atual, pois este gênero transmite informações que
Orientação didática: envolvem fatos, sempre retrata um acontecimento
• Apresente a imagem do livro aos alunos e pergunte específico, atual e importante.
se já vivenciaram alguma situação parecida. Depois,
proponha um debate sobre o consumismo. Reservado para atividades de Matemática, Ciên-
cias e Geografia.
Reservado para atividades de Matemática e Ciências.
4o dia
2o dia
Língua Portuguesa: Estudo do texto – página 117
Língua Portuguesa: Leitura do texto: Charge – página 115 Orientação didática:
Orientação didática: • Incentive os alunos a interpretarem a charge. Arru-
• Ressalte as principais características de uma charge e me-os em grupos e solicite que cada grupo escreva
o objetivo desse gênero textual. a mensagem expressa na charge.

Reservado para atividades de Matemática, História Reservado para atividades de Matemática, Histó-
e Geografia. ria e Cidadania Moral e Ética.

3o dia 5o dia
Língua Portuguesa: Estudo do vocabulário – página 116 Livre para atividades complementares da sua turma.
Orientação didática:

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Atividade lúdica
Desenho com mãos unidas
Ney Wendell

Os educandos são divididos em duplas. O educador avisa que eles farão um desenho
jun­tos. Distribuem-se os papéis e os materiais de desenho. Depois diz que eles farão
o desenho com as duas mãos juntas e coladas, pegando no mesmo lápis. Dá o sinal,
e eles começam. Conti­nua deixando claro que devem manter as mãos bem unidas e
pegando no lápis. Ao finalizarem, pergunta como foi a atividade para cada um. Cada
dupla mostrará seu desenho. Agora, o edu­cador divide a turma em trios e distribui um
novo papel. Eles terão que fazer com as três mãos juntas. Dá um tempo para desenha-
rem. Depois dialogam, e cada trio mostra o seu desenho. Por último, divide a turma em
grupos de quatro, e, em novo papel, os educandos farão um dese­nho com as quatro
mãos juntas. Após desenha­rem, colocam no chão a sequência dos desenhos feitos, e
o educador pede que cada um veja o resultado. No final, faz-se uma reflexão sobre o
que é estar junto; em que o outro atrapalha ou ajuda; como foi ter paciência e viver o
momento de ceder para o outro fazer; etc.
WENDELL, Ney. Praticando a generosidade em sala de aula. Recife: Prazer de Ler, 2013.

Bil
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114

BNCC
(EF15LP04)
Identificar o efeito de
sentido produzido pelo
uso de recursos expres-
sivos gráfico-visuais em
textos multissemióticos.

(EF15LP09)
Expressar-se em
situações de intercâm-
bio oral com clareza,
preocupando- se em
ser compreendido pelo
interlocutor e usando a
palavra com tom de voz
audível, boa articulação
e ritmo adequado.

Orientação pedagógica
“O observável tem sempre a marca do conhecimento,
Para que o professor possa entender como o aluno se
da imaginação de quem observa, ou seja, depende das
relaciona com a imagem apresentada ou até mesmo o
coordenações do sujeito, das estruturas mentais que ele
que o leva a imaginar o que está vendo de uma forma
possui no momento, as quais podem modificar os dados.
toda particular, primeiro precisa entender o que tem por
Assim, duas pessoas podem ler uma mesma realidade e
trás do conhecimento que aquele aluno possui. Às vezes,
chegar a conclusões bem diferentes. Isso porque o que
a mesma leitura que faz em um dia se torna diferente
o sujeito apreende em relação ao objeto depende dos
se for feita no dia seguinte ou semanas depois, pois de-
instrumentos de registro, das estruturas mentais, das
pende muito do momento vivido pelo leitor. Confirmado
estruturas orgânicas específicas para o ato de conhecer,
por Pillar na citação seguinte:
disponíveis naquele momento” (PILLAR, 2006, p. 13).
Revista Construir Notícias. A leitura de imagem no processo de ensino-apren-
dizagem da Educação Infantil. ed. 101, 2018.
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115

BNCC
(EF05LP10)
Ler e compreender, com
autonomia, anedo-
tas, piadas e cartuns,
dentre outros gêneros
do campo da vida
cotidiana, de acordo
com as convenções do
gênero e considerando a
situação comunicativa e
a finalidade do texto.

Pixel-Shot / stock.adobe.com

Orientação didática
Converse com a turma suscitando dúvidas e curiosida-
des. Colete toda e qualquer informação dos alunos, seja
ela certa ou errada. Provoque o interesse pela leitura do
texto para obter informações corretas.

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116

BNCC
(EF35LP05)
Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões des-
conhecidas em textos,
com base no contexto da
frase ou do texto.

Sugestão de atividade
1. Pesquise charges em jornais. Recorte e cole no espaço 2. Qual é o tema da charge que você pesquisou?
abaixo e, depois, responda.
Resposta pessoal

3. Você consegue identificar outro tema na charge que


Resposta pessoal você pesquisou? Qual?

Resposta pessoal

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117

BNCC
(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

(EF35LP04)
Inferir informações im-
plícitas nos textos lidos.

(EF05LP19)
Argumentar oralmente
sobre acontecimentos
de interesse social, com
base em conhecimentos
sobre fatos divulgados
em TV, rádio, mídia
impressa e digital, res-
peitando pontos de vista
diferentes.

Sugestão de atividade
1. Marque, com um x, a expressão que melhor define o 2. Escreva, no mural, um tema sobre o qual você gosta-
termo charge. ria que um amigo seu criasse uma charge.

a. É um tipo de texto ilustrado que faz uso Resposta pessoal


de palavras sérias e de situações que não
aconteceram. 3. Agora, escolha um tema no mural e elabore uma
charge. Depois, mostre-a para toda a turma.
X b. É um tipo de texto ilustrado que, geralmen-
te, faz uso de ironia para criticar uma situação. Resposta pessoal

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Fundamentação

Os mitos da escola moderna I


Monkey Business / stock.adobe.com

Com um bom professor, os alunos aprendem sem fazer


quaisquer esforços, a motivação surge, assim como a
concentração. Estudar ou fazer tarefas em casa se torna
praticamente desnecessário. As aulas são tão maravilho-
sas que todos aprendem com facilidade.

Desfazendo o mito: É claro que uma aula bem plane-


jada, utilizando recursos metodológicos e audiovisuais,
com exercícios inteligentes e desafiadores, é extrema-
mente mais motivadora, agiliza a aprendizagem, torna o
aprender agradável, e, de modo geral, todo o processo
fica facilitado. No entanto, ainda que saibamos que o
trabalho do professor carece crescer nesse sentido —
também apenas isso não garante a aprendizagem. Tudo
na vida, qualquer meta que se tenha, requer algum
esforço para ser atingido. Ou muito esforço: depende do
caso, do indivíduo e do objetivo.
Considero um sério dano fazer o aluno e sua família
acreditarem que, quando o professor atua de forma
metodologicamente moderna e adequada, todo aluno
aprende como que por um passe de mágica. Sempre
paulaphoto / stock.adobe.com

haverá, também por parte do aluno, necessidade de


dedicação e concentração, de momentos de estudo
individual para exercitar o que estudou, refletir para se-
dimentar conceitos e transferir aprendizagens. “Vender
ilusões” desse tipo só conduz o aluno a achar que tudo
que se refere à aprendizagem é responsabilidade única
e exclusiva da escola e/ou do professor. Ele não precisa
fazer nada, nenhum esforço, absolutamente nada, por-
que as “boas aulas” fazem tudo por ele. É preciso que os
alunos e a família voltem a acreditar e a perceber que
há sempre necessidade de reciprocidade.
Por melhor que seja a atuação do professor, ela
jamais eliminará o fato de que o aluno é parte ativa e
integrante do processo e que dele depende uma cota de
responsabilidade a ser dividida com a instituição.

Era natural, com a informação globalizada e de-


mocratizada da atualidade, que família e sociedade
tomassem ciência de alguns dos modernos conceitos de

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Prostock-studio / stock.adobe.com

educação. No entanto, o que, em princípio, seria positi- e demandas judiciais — o que, com certeza, em nada
vo, acabou se tornando um complicador a mais, porque fortalece a qualidade da escola. Ao contrário, leva a que
muitas dessas pessoas confundiram o seu pequeno profissionais habilitados e sérios se sintam completa-
arsenal de informações com domínio do saber. Sentem- mente inseguros e ameaçados — por pais e alunos, pela
-se habilitadas, portanto, a julgar atitudes pedagógicas sociedade, por vezes até internamente pelo sistema,
das escolas. Lendo artigos superficialmente resumidos enfim —, tornando-se verdadeiros reféns de todo um
ou ouvindo pequena e inexpressiva parte de uma teoria, contexto que os fragiliza e mantêm em permanente
passaram a fazer generalizações equivocadas. Mal- estresse. Especialmente porque — e isso é mais triste
-informadas, porém ansiosas por propiciar educação — esses desgastantes confrontos, muitas vezes, nada
de qualidade aos filhos, passaram a criticar vigorosa- têm a ver com o incremento de saberes nem com a
mente o trabalho das escolas. Se os comentários — nem qualidade do ensino. Há famílias que apelam à justiça
sempre pertinentes — são feitos diante dos filhos, a por motivos inacreditáveis. Utilizando-se de brechas de
questão se agrava. Muitos deles passaram a questionar artigos da legislação (inclusive do Estatuto da Criança
o professor em tudo (“Se meu pai não confia, por que eu e do Adolescente), longe de estarem lutando para que
iria confiar?”). Ainda mais se a atitude docente contraria seus filhos aprendam mais e melhor, visam, por exem-
seus desejos imediatos — aí o que poderia ser contribui- plo, a suspender decisões pedagógicas da instituição e
ção para a melhoria do ensino, vira briga, imposição e obter tratamento diferenciado para os filhos, suspensão
desconfiança mútua. de sanções ou até vantagens financeiras.
Há casos em que pais e alunos têm razão, claro; o
ZAGURY, Tania. O professor refém: para pais e professores entenderem por
que preocupa é o fato de que questionamentos legíti- que fracassa a educação no Brasil. Rio de Janeiro: Record, 2006.
mos vêm assumindo a forma de confronto, processos

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32ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Gramática: Advérbio – páginas 118 Língua Portuguesa: Gramática: Advérbio – página
e 119 121
Orientação didática: Orientação didática:
• Peça aos alunos que criem frases com uma locução • Ao término dos trabalhos com advérbios e/ou
adverbial e as leiam para os colegas. locuções adverbiais, proponha aos alunos um jogo da
forca utilizando questões relacionadas ao conteúdo
Reservado para atividades de Matemática e Ciências. estudado.

2o dia Reservado para atividades de Matemática, Ciên-


cias e Geografia.
Língua Portuguesa: Gramática: Advérbio – página 120
Orientação didática: 4o dia
• Distribua um texto sem advérbios e solicite aos
alunos que tentem reescrevê-lo utilizando o advérbio Língua Portuguesa: Ortografia: Onde e aonde –
como recurso textual. É interessante, inclusive, ten- página 122
tar justificar os advérbios empregados segundo sua Orientação didática:
classificação. • Uma boa ideia é realizar uma entrevista sobre o
endereço e os lugares a que os alunos gostam de ir
Reservado para atividades de Matemática, História com os familiares ou amigos.
e Geografia.
Reservado para atividades de Matemática, História
e Cidadania Moral e Ética.

5o dia

Livre para atividades complementares da sua turma.

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Atividade lúdica
Copos de plástico
Materiais:
Copos de plástico de diferentes tamanhos e uma jarra suas atividades escolares durante a próxima semana,
cheia de água. permitindo, ao mesmo tempo, que ele se dedique a suas
atividades de lazer favoritas e às aulas nas quais se sen-
Propósito: te mais confortável. Adotando esta abordagem de prever
Esta técnica demonstrará, de forma expressiva, para e planejar com antecedência o seu tempo, você levará
o aluno que está tendo problemas com as atividades seu aluno a ancorar as próprias decisões, preparando-se
escolares ou que não está muito interessado na escola, com mais eficiência para cumpri-las.
que seu prazer em aprender e seu sucesso são dire-
tamente proporcionais à energia e ao esforço que ele Sugestão:
dedica a esses processos. Você pode substituir os copos de plástico por blocos de
madeira com etiquetas indicando os “departamentos”
Individual: da vida do aluno e pedir que ele os distribua por ordem
Disponha tantos copos de plástico quantos forem os de prioridade de acordo com a importância que ele dá,
“departamentos” da vida do jovem aluno e coloque em sua vida, a cada um deles.
etiquetas para identificar com clareza cada copo, otimi-
BEAULIEU, Danie. Técnicas de impacto na sala de aula: 88 atividades para
zando, assim, o impacto visual na percepção do aluno: envolver seus alunos. Petrópolis: Vozes, 2008.
recreação (um copo para todas as atividades como um
todo ou, se necessário, um copo para cada tipo de ativi-
dade: futebol; videogame, skate), família, relacionamen-
to com seus bichos de estimação, escola, amigos, tele-
visão e, talvez, um outro copo para seus amigos mais
próximos. Depois, dê ao aluno um copo com água que
representa sua reserva de energia. Peça a ele que colo-
que em cada copo a quantidade de água que representa
o tanto de energia que ele dedica a cada atividade. O
resultado provavelmente mostrará que ele dedica a
maioria do seu tempo e de sua atenção a atividades de
lazer e a amigos, enquanto o “copo da escola” fica ape-
nas com a última gotinha de água. A partir disso, tanto
você quanto seu aluno podem compreender por que
ele está tendo problemas com as atividades escolares e
até mesmo a sua falta crônica de interesse pela escola.
Quanto menos investimos em um determinado setor da
nossa vida, menos prazer teremos com as atividades
associadas a ele e menos queremos nos envolver nessas
atividades. Dependendo do aluno, pode ser útil executar
ck.adobe.com

o exercício substituindo os vários “departamentos” da


vida pelas várias aulas a fim de ajudá-lo a entender que
essas matérias nas quais ele não investe seu interesse
New Africa / sto

são também aquelas com as quais ele tem mais proble-


mas. Finalize o exercício pedindo ao aluno que redistri-
bua a água nos copos dando a atenção às exigências de

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118

BNCC
(EF05LP27)
Utilizar, ao produzir o
texto, recursos de coesão
pronominal (pronomes
anafóricos) e articu-
ladores de relações de
sentido (tempo, causa,
oposição, conclusão,
comparação), com
nível adequado de
informatividade.

(EF35LP08)
Utilizar, ao produzir
um texto, recursos de
referenciação (por
substituição lexical ou
por pronomes pessoais,
possessivos e demons-
trativos), vocabulário
apropriado ao gênero,
recursos de coesão pro-
nominal (pronomes ana-
fóricos) e articuladores
de relações de sentido
(tempo, causa, oposição,
conclusão, comparação),
com nível suficiente de
informatividade.

Orientação didática
Antes de apresentar o conceito de advérbio, escreva, na Noel / stock.adobe.com

lousa, vários advérbios em um quadro e algumas frases.


Solicite aos alunos que completem essas frases com um
advérbio do quadro. Em seguida, pergunte que sentido
cada uma dessas palavras indica. Começar pela parte
prática é uma excelente ideia para despertar o interesse
dos alunos, pois verão que o estudo do conteúdo está
relacionado com o seu dia a dia.

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119

BNCC
(EF05LP27)
Utilizar, ao produzir o
texto, recursos de coesão
pronominal (pronomes
anafóricos) e articu-
ladores de relações de
sentido (tempo, causa,
oposição, conclusão,
comparação), com
nível adequado de
informatividade.

(EF35LP08)
Utilizar, ao produzir
um texto, recursos de
referenciação (por
substituição lexical ou
por pronomes pessoais,
possessivos e demons-
trativos), vocabulário
apropriado ao gênero,
recursos de coesão pro-
nominal (pronomes ana-
fóricos) e articuladores
de relações de sentido
(tempo, causa, oposição,
conclusão, comparação),
com nível suficiente de
informatividade.

Sugestão de atividade
1. Copie as frases substituindo as locuções adverbiais por advérbios.

As meninas chegaram com tranquilidade. Eles saíram com pressa para não perder o ônibus.
As meninas chegaram tranquilamente. Eles saíram apressadamente para não perder o ônibus.

Você percebeu como ela o olhou com piedade? Entre em silêncio, não acorde os cachorros para o seu bem.
Você percebeu como ela o olhou piedosamente? Entre silenciosamente, não acorde os cachorros para o seu bem.

Todos receberam a notícia com fervor. Passou mal porque fez atividades em excesso.
Todos receberam a notícia fervorosamente. Passou mal porque fez atividades excessivamente.

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BNCC
(EF05LP27)
Utilizar, ao produzir o
texto, recursos de coesão
pronominal (pronomes
anafóricos) e articu-
ladores de relações de
sentido (tempo, causa,
oposição, conclusão,
comparação), com
nível adequado de
informatividade.

(EF35LP08)
Utilizar, ao produzir
um texto, recursos de
referenciação (por
substituição lexical ou
por pronomes pessoais,
possessivos e demons-
trativos), vocabulário
apropriado ao gênero,
recursos de coesão pro-
nominal (pronomes ana-
fóricos) e articuladores
de relações de sentido
(tempo, causa, oposição,
conclusão, comparação),
com nível suficiente de
informatividade.

Sugestão de atividade
1. Transforme os adjetivos em advérbios conforme o modelo.

alegre alegremente calmo calmamente triste tristemente

veloz velozmente rápido rapidamente perigoso perigosamente

leve levemente fiel fielmente difícil dificilmente

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BNCC
(EF05LP27)
Utilizar, ao produzir o
texto, recursos de coesão
pronominal (pronomes
anafóricos) e articu-
ladores de relações de
sentido (tempo, causa,
oposição, conclusão,
comparação), com
nível adequado de
informatividade.

(EF35LP08)
Utilizar, ao produzir
um texto, recursos de
referenciação (por
substituição lexical ou
por pronomes pessoais,
possessivos e demons-
trativos), vocabulário
apropriado ao gênero,
recursos de coesão pro-
nominal (pronomes ana-
fóricos) e articuladores
de relações de sentido
(tempo, causa, oposição,
conclusão, comparação),
com nível suficiente de
informatividade.

Sugestão de atividade
1. Circule os advérbios e classifique-os.

a. Ontem, fomos à sua casa. de tempo

b. O carro está aqui. de lugar

c. Ele é mais inteligente do que eu pensava. de intensidade

d. Ele falou educadamente. de modo

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122

BNCC
(EF05LP27)
Utilizar, ao produzir
o texto, recursos de
coesão pronominal
(pronomes anafóricos)
e articuladores de
relações de sentido
(tempo, causa, oposição,
conclusão, comparação),
com nível adequado de
informatividade.

Orientação didática
• Os conceitos de onde e aonde são relativamente fáceis
de serem trabalhados com os alunos, pois envolvem as
ideias de movimento e estaticidade. Portanto, crie situa-
ções para os alunos que motivem o uso dessas palavras
e explore essas concepções.

• Proponha uma pesquisa sobre o emprego das palavras


onde e aonde. Retire-as de revistas e jornais para a con-
fecção de um painel que será exposto na sala de aula. Norman Ch
an / stock.ad
obe.com

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Fundamentação
Os mitos da escola moderna II
O afeto e o carinho dos professores são elementos
imprescindíveis para que o aluno aprenda.

Desfazendo o mito: Afeto e carinho são sempre posi-


tivos, mas não determinam, por si sós, a aprendizagem.
Além disso, a afirmativa induz à falsa ideia de que o
professor sério, introspectivo, que não externaliza sen-
timentos por característica pessoal, não pode ser bom
professor, o que é seguramente uma inverdade. Outro
aspecto negativo desse mito é fazer o aluno acreditar
que professor que não prioriza as relações afetivas com
o aluno, embora seja educado, é um mau professor
(mesmo que dê aulas maravilhosas). Nesse contexto,
se o aluno fracassa, a “culpa” é do professor, que não nos interessados. Torna-se tarefa muito difícil conciliar
soube fazer um bom relacionamento. Tive professores gostos, propostas e objetivos os mais variados. Chegar
que me ensinaram muitíssimo e com os quais a relação ao consenso numa turma pode, por vezes, tornar-se
sempre foi formal, distante e até fria. Alguns jamais quase impossível. Especialmente quando boa parte dos
esqueci; foram marcantes na minha formação; seria in- alunos, em particular adolescentes e pré-adolescentes
verdade dizer que o fracasso, caso ocorresse, teria sido muito mais interessados em “passar de ano” (se possível
culpa dessa frieza. Claro, sempre preferiremos os que com o mínimo de estudo, leituras e trabalhos) do que
aliem todas as qualidades (intelectuais e afetivas), mas aprender verdadeiramente, toma consciência dessa pos-
é impossível aceitar determinadas generalizações, pelo sibilidade e a transforma num ótimo instrumento para o
radicalismo que embutem. imediatismo e hedonismo que a caracteriza.
Apoiada pela crítica contundente e largamente dis-
Por outro lado, na sala de aula dos modelos liberais, seminada — mas nem sempre verdadeira — aos que são
atualmente indicados como mais adequados (nem pen- classificados como “maus professores” (os argumentos:
sar em questionar isso, pelo amor de Deus!), tudo é pas- dão aulas “chatas”, “fora da realidade”, dão “provas que
sível de discussão, desde o conteúdo até a metodologia estressam”, “falam muito”, “passam tarefas trabalho-
e a forma de avaliação. Nela, a hierarquia de poder fica sas”, entre outras), boa parte dos alunos, munida desses
muito menos visível e, para alguns estudantes, tem sido “bons” pretextos para reclamar e, por vezes, encobrindo
compreendida como inexistente; é nessa mesma sala o motivo real (estudar nada ou muito pouco), na sua
que alunos (e seus responsáveis) se sentem com o direi- ingenuidade e falta de visão a longo prazo, torna-se a
to de opinar (determinar?) “o que querem aprender”, “o mais prejudicada num processo cujo resultado todos nós
que gostam” e até “como querem o que gostam”. Não é conhecemos.
por acaso que os professores se queixam, cada vez com
mais veemência, das dificuldades de motivar, de ter alu- ZAGURY, Tania. O professor refém: para pais e professores entenderem por
que fracassa a educação no Brasil. Rio de Janeiro: Record, 2006.

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33ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Leitura do texto: Consumo: quan- Língua Portuguesa: Gramática: Interjeição – página 127
do o desejo de comprar vira doença – páginas 123 e 124 Orientação didática:
Orientação didática: • Peça para os alunos criarem frases com interjeições
• Converse com os alunos com o intuito de compar- e completarem sentenças utilizando a interjeição
tilhar situações ou experiências relacionadas ao mais adequada.
consumismo.
Reservado para atividades de Matemática, Ciências
Reservado para atividades de Matemática e e Geografia.
Ciências.
4o dia
2o dia
Língua Portuguesa: Gramática: Interjeição – pági-
Língua Portuguesa: Estudo do vocabulário/Estudo do nas 128 e 129 (primeira coluna)
texto – páginas 125 e 126 Orientação didática:
Orientação didática: • Solicite aos alunos que expressem os sentimentos que
• Separe dois espaços na lousa. Em um, você coloca têm em diversas ocasiões, como: susto, alegria, tristeza.
o título Necessidades primárias, e os alunos irão ditar • Coloque as interjeições na lousa e explique o signi-
coisas que compramos para suprir nossas necessida- ficado dessa classe gramatical.
des básicas, como alimentos, remédios, etc.; em outro,
você coloca o título Necessidades secundárias, que Reservado para atividades de Matemática, História
será preenchido com o nome de coisas que necessita- e Cidadania, Moral e Ética.
mos, mas sem tanta urgência.
5o dia
Reservado para atividades de Matemática, História
e Geografia. Livre para atividades complementares da sua turma.

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Atividade lúdica

om
e.c
ob
ad
k.
oc
st
j/
ni
pi
Giz, lápis, hidrocor e canetas

na
an
W
s
as
ap
Pr
Propósito:
Esta técnica foi elaborada para aprimorar a atenção do
aluno, fazendo com que ele desperte para o fato de que em cada aluno que aumentará significativamente sua
seu desempenho na aprendizagem depende de que ele capacidade de atenção — indicando que eles possuem
escute bem. habilidade de gravar e processar adequadamente a
informação recebida. Para reforçar o impacto desse
Materiais: Giz, lápis, hidrocor e caneta esferográfica. exercício, dê, ao aluno que necessitar, uma pequena
mensagem feita com hidrocor constituída das palavras
Individual/em grupo: “BOM DIA” escritas com letras maiúsculas. A partir
Supervisione a participação do grupo no experimento dessa alusão à experiência compartilhada, ele enten-
que se segue, pedindo a eles que escrevam, sucessi- derá que terá que tentar com afinco lembrar da lição
vamente, em uma folha de papel, usando um giz, um que você irá ensinar naquele dia. Para passar a mesma
lápis, uma caneta e um hidrocor. Depois, peça a eles mensagem para todo o grupo, sugira que os alunos
que apaguem o que escreveram. No caso do giz, no “preparem seus marcadores de memória”, pois você vai
quadro-negro ou na folha de papel, as marcas feitas abordar um assunto muito importante, e eles devem
pelos alunos são fáceis de apagar tanto com um apaga- prestar muita atenção.
dor como com as próprias mãos. Para as marcas feitas a
lápis, os alunos têm que usar uma borracha para obter Aula-resgate:
o mesmo resultado. A tinta da caneta é difícil de apagar, Esta técnica encoraja cada aluno a se envolver mais
porém as letras podem ser cobertas com um corretor com o grupo e o orienta a desempenhar um papel ativo
líquido. Por fim, a tinta do hidrocor é geralmente impos- na vida escolar. Ao mesmo tempo, essa abordagem
sível de apagar e marca com tanta profundidade — es- permite que o aluno estabeleça seus próprios objetivos
pecialmente se a ponta é grossa — que chega a deixar — que ele atingirá com mais entusiasmo do que se você
marcado o verso da folha de papel. os tivesse imposto a ele.

Em seguida, compare esses diferentes tipos de marca Três ou quatro vezes durante o ano letivo, separe quinze
com as “marcas mentais”, com as quais os conceitos a vinte minutos, durante os quais os alunos — a quem
que você ensina na aula são impressos — ou não — na você pediu que formassem subgrupos — serão responsá-
mente dos alunos. Usando o “giz da distração”, seja lá o veis pela preparação de atividades para a aula. Por exem-
que for escrito — embora escrito com clareza e legibi- plo, eles poderão apresentar maneiras de ajudar aqueles
lidade — é instantaneamente apagado. Com o nível de colegas que estão tendo dificuldades em se preparar
atenção do lápis, a informação é retida por um instante; para os próximos exames, para que toda a turma tenha
porém, qualquer nova atividade apaga da memória o sucesso. Ou eles podem planejar uma atividade lúdica
que tinha sido gravado. A caneta, que corresponde a para comemorar o término do ano letivo. Permitindo que
uma atenção com maior sustentação, permite que um eles se envolvam ativamente e contribuam com senso de
novo conceito seja registrado em um nível mais profun- iniciativa e criatividade, você observará que eles tenderão
do, mas a melhor marca é a do hidrocor, que permite a estar mais próximos a você e a imaginarem projetos
que os alunos realmente aprimorem os seus resultados com o objetivo de surpreender você. Isso acontecerá sem
e imprimam, permanentemente, na memória aquilo que seja necessário dizer que essas atividades requerem
que aprenderam. o suporte e a participação de todos os alunos — mais
do que quando viagens de campo planejadas e projetos
Por fim, peça aos alunos que pensem sobre que meios em grupo são sugeridos pelo professor — no entanto, os
eles precisam usar para alcançar esse tipo de marca em alunos precisam usar a imaginação!
sua memória. O simples fato de se submeter a essa ex-
BEAULIEU, Danie. Técnicas de impacto na sala de aula: 88 atividades para
periência, mesmo que nenhum método particular seja
envolver seus alunos. Petrópolis: Vozes, 2008.
encontrado, terá o efeito de ativar processos mentais

297

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123

BNCC
(EF05LP15)
Ler/assistir e compreen-
der, com autonomia,
notícias, reportagens,
vídeos em vlogs
argumentativos, dentre
outros gêneros do
campo político-cidadão,
de acordo com as con-
venções dos gêneros e
considerando a situação
comunicativa e o tema/
assunto do texto.

Orientação didática
Faça uma roda de conversa com os alunos e oportu-
Anotações
nize um debate sobre o consumismo. Levante questões
importantes de reflexão por meio de exemplos reais.
Pesquise, na Internet, outros casos de consumismo e
aproveite para perguntar aos alunos se conhecem algum
exemplo que poderiam compartilhar com a turma.

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124

BNCC
(EF05LP15)
Ler/assistir e compreen-
der, com autonomia,
notícias, reportagens,
vídeos em vlogs
argumentativos, dentre
outros gêneros do
campo político-cidadão,
de acordo com as con-
venções dos gêneros e
considerando a situação
comunicativa e o tema/
assunto do texto.

luismolinero / stock.adobe.com

Orientação didática
Converse com as crianças sobre como é importante ter
consciência daquilo que precisamos realmente e da-
quilo que não é tão necessário e pode ficar para depois.
Pergunte aos alunos se já pediram algum brinquedo
ou outra coisa aos seus pais ou responsáveis e eles não
puderam comprar. É preciso compreender que os adultos
nem sempre podem dar tudo o que as crianças querem.
Por isso, devemos aprender a valorizar o que temos e
saber o que é essencial e o que é supérfluo.

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125

BNCC
(EF35LP05)
Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões des-
conhecidas em textos,
com base no contexto da
frase ou do texto.

Ljupco Smokovski / stock.adobe.com

Orientação didática
Solicite aos alunos que pesquisem sobre o consumis-
mo para explorar mais esse tema tão importante. Eles
podem fazer cartazes e apresentar para toda a turma.
Depois da apresentação, exponha os trabalhos no mural
da escola, pois um tema como esse interessa a pessoas
de todas as idades.

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126

BNCC
(EF05LP16)
Comparar informações
sobre um mesmo fato
veiculadas em diferentes
mídias e concluir sobre
qual é mais confiável e
por quê.

(EF05LP19)
Argumentar oralmente
sobre acontecimentos
de interesse social, com
base em conhecimentos
sobre fatos divulgados
em TV, rádio, mídia
impressa e digital, res-
peitando pontos de vista
diferentes.

(EF35LP17)
Buscar e selecionar, com
o apoio do professor,
informações de interesse
sobre fenômenos sociais
e naturais, em textos
que circulam em meios
impressos ou digitais.

(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

Orientação didática vejaa / stock.adobe.com

Promova uma campanha de doação de brinquedos com


os quais as crianças não brincam mais. Essa iniciativa vai
trabalhar o desapego, a solidariedade e a partilha. Esco-
lha uma comunidade carente e, junto com as crianças,
faça a entrega dos brinquedos. Depois, solicite que elas
escrevam um relato sobre a experiência que tiveram.

301

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127

BNCC
(EF35LP07)
Utilizar, ao produzir um
texto, conhecimentos lin-
guísticos e gramaticais,
tais como ortografia, re-
gras básicas de concor-
dância nominal e verbal,
pontuação (ponto-final,
ponto de exclamação,
ponto de interrogação,
vírgulas em enumera-
ções) e pontuação do
discurso direto, quando
for o caso.

Sugestão de atividade
1. Forme frases usando as interjeições abaixo. Sugestão de resposta:

Ah! Ah! Como eu adoro sorvete! Tomara Tomara que ele consiga o prêmio!

Xi! Xi! Eu acho que eu esqueci! Cuidado! Cuidado! Olha o buraco!

Oba! Oba! Que comida deliciosa! Perdão! Perdão! Eu não fiz por mal!

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128

BNCC
(EF35LP07)
Utilizar, ao produzir um
texto, conhecimentos lin-
guísticos e gramaticais,
tais como ortografia, re-
gras básicas de concor-
dância nominal e verbal,
pontuação (ponto-final,
ponto de exclamação,
ponto de interrogação,
vírgulas em enumera-
ções) e pontuação do
discurso direto, quando
for o caso.

Sugestão de atividade
1. Escreva as interjeições adequadas a cada frase. Em seguida, ilustre. Sugestão de resposta:

Ufa ! Terminei a faxina.


    Oba ! Que sol lindo!
    Socorro ! Caí no buraco.
     Psiu ! Vamos passear!
   

Resposta pessoal Resposta pessoal Resposta pessoal Resposta pessoal

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129

BNCC
(EF35LP07)
Utilizar, ao produzir um
texto, conhecimentos lin-
guísticos e gramaticais,
tais como ortografia, re-
gras básicas de concor-
dância nominal e verbal,
pontuação (ponto-final,
ponto de exclamação,
ponto de interrogação,
vírgulas em enumera-
ções) e pontuação do
discurso direto, quando
for o caso.

Sugestão de atividade
1. Observe a imagem e escreva uma frase com uma interjeição que represente o sentimento que expressa.

Resposta pessoal Resposta pessoal

304

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Fundamentação
O professor é refém também
O professor é refém: assassinado! Portanto, além de sem coragem e sem
autoridade, sem dignidade, o que é muito pior! Sim,
• Do tempo de que necessita, mas de que não porque esse aluno que saiu batendo a porta disse que é
dispõe, para superar deficiências básicas de ele quem paga o seu salário... Gritando assim, bem alto,
formação. na sala de aula... Na coordenação, tentaram conversar,
mas o aluno sacou o celular e ligou para a mãe e... ‘fez
• Das pressões internas que sofre do sistema, que queixa do professor’!
o impulsiona a implementar técnicas e métodos E, então, conversando mais tarde com o coordena-
que lhe exigem dedicação quase individual a cada dor, foi aconselhado a ir levando, com jeito, porque,
aluno, mas não consegue, porque não “dá tempo”. sabe, as coisas hoje estão difíceis, os pais vivem em pé
de guerra com a escola! Por tudo e por nada, ameaçam
• Da própria consciência que lhe revela sua impo- mudar para outro colégio, entrar com mandado de
tência para realizar uma avaliação qualitativa, tal segurança ou processam... Mas o colega que volta com
qual se preconiza atualmente. ele de ônibus para casa, porque são vizinhos, trabalha
na escola pública, sabe? E lá a coisa é pior ainda! Os
• Dos alunos, que hoje o enfrentam e desafiam alunos — alguns, é claro — vêm até com arma para sala
abertamente, em muitos casos. de aula e mostram para os colegas ou deixam o profes-
sor perceber, assim como quem não quer nada”.
• Da família dos alunos, que perdeu a autoridade
ZAGURY, Tania. O professor refém: para pais e professore entenderem por que
sobre os filhos e pressiona a escola para fazê-lo fracassa a educação no Brasil. 5. ed. Rio de Janeiro: Record, 2006.
em seu lugar.

• Da sociedade, que volta e meia surpreende

Romario Ien / stock.adobe.com


professores e gestores com medidas cautelares,
mandados de segurança e processos...

Outra pausa para reflexão

Dá para imaginar, sem muito esforço, o que sente e


pensa um professor em tal situação, não dá? Imagine-
mos então:
“Aí, em meio à correria e às pressões do dia a dia,
um aluno grita com ele, depois o ofende e o desautoriza
diante dos demais... Ele não responde, porque sabe que
não deve, fala com cautela que terão um encontro na
coordenação para reverem o ocorrido, mas o aluno sai
da sala sem que ele autorize e ainda bate a porta! À sua
volta, os demais jovens o encaram; há expectativa —
alguns com certa ironia no olhar, outros com pena... Ele
continua a aula, mas fica deprimido, sentindo-se meio
assim, como dizer?, sem autoridade? Talvez, mas não só!
Sem coragem! Ah, isso sim, sem coragem de fazer o que
o moderno currículo preconiza para formar cidadãos!
Mas ele não está se sentindo cidadão, sabe? Porque tem
medo de ser agredido, despedido, humilhado ou até...
305

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34ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Ortografia: Cumprimento e com- Língua Portuguesa: Estudo do vocabulário – página
primento – páginas 129 (segunda coluna) e 130 132
Orientação didática: Orientação didática:
• Projete ou distribua para os alunos imagens que • Escreva, na lousa, com a ajuda dos alunos, palavras
representem as palavras em estudo e peça que falem de uso recorrente em e-mails e explique o motivo do
qual delas é a correta para cada situação. uso devido à significância de cada uma.

Reservado para atividades de Matemática e Ciências. Reservado para atividades de Matemática, Ciên-
cias e Geografia.
2o dia
4o dia
Língua Portuguesa: Leitura do texto: E-mail – página 131
Orientação didática: Língua Portuguesa: Estudo do texto – página 133
• Leve os alunos para uma aula na sala de informática Orientação didática:
a fim de trabalhar o conteúdo. • Crie um endereço de e-mail para que os alunos es-
• Pergunte se eles utilizam o recurso do e-mail para se crevam e enviem uma mensagem para você utilizan-
comunicarem. do o tipo de linguagem adequada.

Reservado para atividades de Matemática, História Reservado para atividades de Matemática, História
e Geografia. e Cidadania Moral e Ética.

5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

306

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Atividade lúdica
Cada um escreve um pouco
Esta atividade auxilia:
• A observação da coerência e da coesão textual.
• A capacidade criativa.
• O trabalho em grupo.

Procedimentos:
Propor aos alunos que façam um texto sobre a escola ou sobre
outro tema, em que cada um escreve um pouco.

Pedir a um aluno que inicie o texto com uma frase (período) sobre
o tema.

Em seguida, pedir a outro aluno que escreva outra frase, sempre


dando continuidade ao colega que escreveu antes. Dessa maneira,
o texto terá tantos períodos quantos forem os alunos da classe.

Por fim, pedir-lhes que leiam juntos o texto produzido.


RAMOS, Rossana. 200 dias de leitura e escrita na escola. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2006.

MuhammadZulfan / stock.adobe.com

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129

BNCC
(EF35LP07)
Utilizar, ao produzir um
texto, conhecimentos lin-
guísticos e gramaticais,
tais como ortografia, re-
gras básicas de concor-
dância nominal e verbal,
pontuação (ponto-final,
ponto de exclamação,
ponto de interrogação,
vírgulas em enumera-
ções) e pontuação do
discurso direto, quando
for o caso.

Sugestão de atividade
1. Qual das situações abaixo representa a palavra cumprimentar?

308

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130

BNCC
(EF35LP07)
Utilizar, ao produzir um
texto, conhecimentos lin-
guísticos e gramaticais,
tais como ortografia, re-
gras básicas de concor-
dância nominal e verbal,
pontuação (ponto-final,
ponto de exclamação,
ponto de interrogação,
vírgulas em enumera-
ções) e pontuação do
discurso direto, quando
for o caso.

Sugestão de atividade
1. Marque a palavra que corresponde à situação abaixo.

cumprimento

X comprimento

309

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131

BNCC
(EF15LP01)
Identificar a função
social de textos que
circulam em campos
da vida social dos quais
participa cotidiana-
mente (a casa, a rua, a
comunidade, a escola)
e nas mídias impressa,
de massa e digital,
reconhecendo para
que foram produzidos,
onde circulam, quem os
produziu e a quem se
destinam.

Orientação didática sitthiphong / stock.adobe.com

Promova uma roda de conversa com seus alunos e


busque trabalhar com eles as diversas finalidades do e-
-mail. Leve vários e-mails impressos para a sala de aula,
o suficiente para a quantidade de alunos que você tem.
Peça-lhes que identifiquem e comentem cada um deles.
Depois, solicite-lhes que escrevam um e-mail para você
comentando o último semestre na escola.

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132

BNCC
(EF35LP05)
Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões des-
conhecidas em textos,
com base no contexto da
frase ou do texto.

Orientação didática
Converse com seus alunos sobre a linguagem utilizada
kite_rin / stock.adobe.com

nos e-mails e nas redes sociais. Pergunte-lhes quais


são as redes sociais que eles mais utilizam e quais os
benefícios e os riscos existentes em cada uma delas.

311

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133

BNCC
(EF15LP03)
Localizar informações
explícitas em textos.

Orientação didática
Propicie um momento em que os alunos possam so-
Anotações
cializar as descobertas realizadas a partir do conteúdo
estudado. Em seguida, crie duas contas de e-mail para
fazer uso dessa ferramenta com a turma. Assim, os
alunos vivenciarão a utilização do e-mail sem a neces-
sidade de terem uma conta de e-mail para cada um, o
que poderá ser feito posteriormente com o auxílio dos
seus responsáveis.

312

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Fundamentação
Como ajudar o cérebro humano a
guardar os conteúdos que aprendeu
O conhecimento sobre memória viveu na história da
escola breves momentos de glória e de martírio. Houve
tempos em que os alunos que melhor decoravam eram os
que mais aplausos recebiam, e não havia festa de forma-
tura em que os mais bem-dotados não fossem chamados
à frente para mostrar quanto sabiam de cor todas as obras Asier / stock.adobe.com

de Portinari e as composições de Villa-Lobos. Excelente


memória significa, então, garantia de sucesso.
Com o advento do movimento conhecido como Escola
Nova, memorizar passou a ser o antônimo de compreensão,
e os professores se viram induzidos a estimular a significa-
ção do aprendido, opondo-se à memorização estática. Deco-
rar passou a ser ícone de incompreensão, e se acreditava que
memorizava quem tinha deficiências no aprender.
Espera-se que se viva agora tempos de bom senso e
mais acentuado conhecimento sobre operações cerebrais;
descobre-se que a memorização mecânica e distante da
atribuição de significado quase nada vale para a apren-
dizagem de Arte sem algum esforço de memória. Um
professor que ajuda seu aluno a ter uma boa memória não
apenas o estimula a atribuir significação a conceitos e
desenvolver seu senso estético, mas também a aguçar sua
inteligência e acordar sua criatividade.
A memória significativa não é apenas uma espécie de
“combustível” da aprendizagem; é também seu “motor”
e seu “motorista”. Mas como ajudar um aluno a possuir
memória útil e mais significativa para sua mais consciente
aprendizagem de Arte?
A resposta a essa questão passa, pelo menos, por dois
grupos diferentes de ações; algumas de natureza “proce-
dimental” e transformadas em hábitos ajudam a memória
de nossos alunos a funcionar melhor; outras não explici-
tamente associadas a procedimentos, mas ligadas “aos
saberes que os professores de Arte buscam transmitir”.
Vamos às primeiras:

313

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• Ajude o aluno a exercitar seu poder de prestar atenção. • Instigue seu aluno a, em seus momentos de lazer, ob-
Estimule-o a observar detalhes e pormenores nas infor- servar, escrever sobre o que o encanta e o surpreende,
mações recebidas, em músicas ouvidas, nas ilustrações contar para alguém ou para si mesmo o enredo deta-
apresentadas, nos detalhes que parecem sempre ocultos lhado de um filme ou o lado artístico melhor observado
nos rostos, nos nomes e nas roupas dos colegas. Faça de uma cena. Atividades como essas, transformadas em
breves jogos e proponha desafios instigando sua perspi- rotina, estimulam significativamente a memória.
cácia na observação de detalhes, tanto nas ilustrações
quanto nas paisagens, tanto na música que se ouve • Proponha atividades em que o aluno necessita falar de
quanto no som da palavra que se diz. Arte ao outro, trocando informações, ministrando “au-
linhas” nas quais um corrige detalhes da fala do outro.
• Ajude-o a organizar suas agendas, a conquistar pro- Todos os alunos precisam ser exercitados na tarefa de
gressivamente a disciplina do espaço, guardando suas transmitir e se ajudar mutuamente, mesmo que não se
coisas sempre no mesmo lugar, mantendo a ordem nos esteja priorizando o conteúdo, mas exercícios de clareza
objetos sobre a carteira, nos frascos sob a pia. Instigue da transmissão. A conversa interior é estímulo crucial
os estudantes a conversarem entre si sobre o lugar das para a memória, mas, se não somos estimulados a
coisas em sua casa, na escola, no cinema, nos shop- exercitar essa prática falando a nós mesmos sobre o que
pings, em toda parte. Não existe maior ajuda para a nos encanta e nos surpreende, essa conversa pessoal se
memória que o cuidado em sempre se buscar a ordem, apresenta difícil de ser exercitada quando requerida.
a estética, a composição da beleza, até mesmo em uma
carteira que se arruma. • Alimentação equilibrada, atividades físicas, e, princi-
palmente, o sono são fundamentais para a saúde da
memória. Converse com seus alunos mostrando a rela-
ção entre um corpo saudável e memória eficiente.

• Anime seus alunos a realizarem sempre sua produção


artística e, dessa maneira, possuir algo como seu “diário
secreto” de desenho, esboços, observações, composi-
ções musicais e tudo mais.
[...]

• Oriente para que nunca leiam um texto sem perceber a


plena significação deste. Decorar algumas palavras sem
saber o fato e o episódio que elas descrevem significa
esquecê-las rapidamente. Quase sempre o branco que
acomete na hora de uma prova decorre de uma me-

Jacek Chabraszewski / stock.adobe.com

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morização desprovida de significação. Portanto, ao ler
ou observar alguma obra, deve-se buscar “ver”, e não
apenas olhar e conversar consigo mesmo sobre o que
está buscando compreender.

• Sempre que possível, associar o que deseja lembrar a


outras linguagens. Se tiver que guardar algumas teorias,
ideias, hipóteses ou equações, pense nas informações
contidas nelas como um texto, mas também como um
discurso, o esboço de um desenho, uma figura, uma
foto, um ou alguns desenhos ou cenas de um filme.
Ajude o aluno a transformar, ainda que apenas mental-
mente, qualquer texto em obra de arte.

• Nunca deixe de associar o que o aluno busca guardar


com algo que já sabia. Ao ler ou aprender uma lição, por
exemplo, procure associá-la a um lance de futebol ou
vôlei, uma anedota, um desastre no trânsito, e assim por É claro que essas recomendações podem ser trans-
diante. Um inimigo pertinaz das memórias semânticas mitidas aos alunos por um professor efetivamente
ou episódicas é a ausência de contextualização, isto é, o envolvido pelo desejo de ajudá-los; no entanto, bem
fato não se ajustar a nós mesmos, aos nossos interesses, mais que sugerir, o professor pode também, ao saber
ao nosso tempo e ao contexto de nossas relações. como a memória guarda fatos, apresentá-los de forma
a facilitar sua assimilação.
• Sempre que possível, estabeleça relação entre o que Uma aula de Artes que explora o tema proposto a
se está buscando guardar com uma emoção vivida. É partir de linguagens diferentes usa os saberes existen-
sempre interessante formar uma conexão entre o que se tes na estrutura cognitiva do aluno para mostrar novos
estuda com um tombo, um fiasco, uma grande alegria, saberes, que o ajuda a associar o aprendido às suas
uma árvore em sua casa, etc. Um dos mais eficientes emoções e que clarifica o que se expõe, com uma nítida
“segredos” da boa memória é sempre associar o apren- organização, é sempre uma aula com conteúdo mais
dido a uma emoção. fácil de ser lembrado.
SIMONE, Selbach. Arte e didática. (Coleção Como Bem Ensinar / coordenação:
• Procure sempre ajudar o aluno a organizar os con- Celso Antunes) Vários autores. Petrópolis: Vozes, 2010.
ceitos e as teorias que busca aprender em segmentos
mentais diferenciados. Assim, separe as informações em
“causas”, “consequências”, “fatos”, “hipóteses”, “prin-
cípios”, “objetivos” e todas as formas de classificação
possíveis.
.com
.adobe
/ stock
акова Колп
Дарья

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35ª Semana – Grade semanal
a

1o dia
Semana de revisão.

2o dia
Semana de revisão.

3o dia
Semana de revisão.

4o dia
Semana de revisão.

5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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Atividade lúdica
Princípio ou fim
Número de jogadores: De 2 a 6.

Idade: A partir de 6 anos.

Materiais: Lápis e papel.

Descrição: Variante:
Depois de estabelecida uma ordem de participação, o Em qualquer momento, o jogador que escrever uma
primeiro jogador escreve no papel uma palavra qual- nova palavra terá a opção de mudar. Não é preciso man-
quer e, a seguir, opta por princípio ou fim, isto é, esco- ter sempre a escolha do primeiro. Por exemplo, se quem
lhe as três primeiras ou as três últimas letras da palavra iniciar o jogo optar por princípio, o mesmo jogador ou
e as sublinha. O segundo participante escreverá embai- outro pode, após algumas rodadas, mudar para fim.
xo uma nova palavra que comece ou termine (conforme
a opção acima) com as letras escolhidas pelo primeiro. JURADO, Juan José. 101 jogos de lápis e papel: para aprender e curtir. Petró-
polis: Vozes, 2016.
Assim continuam os demais jogadores, sucessivamente,
fazendo as rodadas necessárias até que a um deles não
lhes ocorra palavra alguma. Vejamos alguns exemplos
de cinco rodadas (cada um num plano):

Princípio Fim Princípio Fim Fim


comida alçapão exterior pintura companheiro
Krakenimages.com / stock.adobe.com

cominho pão extremo moldura sapateiro


comando maçapão extenuação altura floreiro
comparsa raspão extensão armadura cordeiro
comunidade ... ... ... oleiro
... ...

Regras e sanções:
Seguindo a ordem estabelecida no início, em cada
rodada mudará o jogador que começa o jogo.
Não valem diminutivos, palavras derivadas, mudan-
ças de gênero nem de número, bem como de tempo
verbal.
Há um tempo máximo (por exemplo, 30 segundos)
para se escrever cada palavra.

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Semana de revisão
3. Observe a cena e complete a fala do garoto correta-
Unidade 4 mente com onde e aonde.

• Advérbio
• Onde e aonde
• Interjeição Para saber     
aonde vou,
• Cumprimento e comprimento preciso saber     
onde estou.

1. Coloque os advérbios do quadro abaixo na coluna


adequada.

mais – bem – devagar – longe – cedo – rápido


perto – menos – fora – tarde – antes – muito

Modo Lugar Tempo Intensidade

devagar fora cedo mais

rápido longe tarde menos


4. Escreva o sentido que as interjeições expressam nas
bem perto antes muito frases abaixo.

a. Ai! Ai! Machuquei meu pé... dor

2. Substitua as locuções adverbiais por um advérbio. b. Viva! Hoje, é meu aniversário! alegria

a. Na verdade, elas saíram do estádio antes de terminar c. Credo! Todo o bairro ficou no escuro. medo
o jogo.
d. Olá! Tem alguém aí? chamamento
verdadeiramente
5. Complete as frases abaixo numerando de acordo com
b. Fizeram a prova com calma. o significado das palavras em destaque.

calmamente
1 2
c. Choveu de repente. CUMPRIMENTO COMPRIMENTO

repentinamente
O         
comprimento desta sala é o que me encanta! 2
d. Com certeza, vou relatar tudo o que vi.
cumprimento as visitas! 1
Eu sempre         
certamente

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Fundamentação
Resolvendo conflitos para prevenir o bullying
Pesquisadores opinam sobre como a resolução eficaz de conflitos pode ajudar a diminuir e
coibir as agressões físicas ou psicológicas
Africa Studio / stock.adobe.com

O bullying é, na sua essência, um conflito entre dimentos adotados, etc. — e, com base nele, desenvolva
duas ou mais crianças ou jovens no qual um dos lados estratégias interventivas e preventivas”, afirma Cleo. Du-
é o agressor e o outro é o agredido. As agressões rante o trabalho, é vital a presença do psicólogo escolar,
podem ocorrer de várias formas, existem diversas que será figura fundamental na resolução de conflitos.
maneiras de se evitar e prevenir os entreveros entre “O psicólogo deve intervir de modo direto e contínuo, e
os alunos: a mediação, o método Pikas, o desenvolvi- sua intervenção deverá assumir um caráter intencional e
mento da assertividade nas vítimas ou da empatia nos preventivo, dessa forma terá um olhar voltado para cada
agressores. E quando nenhum dos métodos de preven- contexto, para a subjetividade de cada criança e adoles-
ção funciona e, mesmo assim, as brigas continuam cente e para a dinâmica dos relacionamentos estabe-
a ocorrer? É hora de apostar na resolução efetiva de lecidos. Assim, terá oportunidade de descobrir crises e
conflitos. Primeiramente, toda a equipe escolar — pro- conflitos existentes, antes mesmo de se tornarem casos
fessores, coordenadores, psicólogos, diretores, etc. — graves de agressão e bullying”, dizem as psicólogas Ala-
deve saber diferenciar bullying de pequenos conflitos ne Novais Freire e Januária Silva Aires. Cleo, no entanto,
sem agressão. acredita que os professores têm grande responsabilidade
Segundo a pedagoga e consultora em bullying Cleo na hora de resolver as brigas. “Os conflitos que surgem
Fante, é necessário haver extensa preparação para o em sala de aula devem ser mediados ou resolvidos pelos
combate às agressões. “Para que o trabalho seja eficaz, docentes, com autoridade e imparcialidade, por meio do
é preciso que a instituição educativa realize um diag- diálogo, da negociação, do respeito ao outro. O encami-
nóstico — o qual permitirá identificar índices de envolvi- nhamento das situações deverá ocorrer somente quando
mento, locais de maior incidência, tipos de abuso, proce- extrapolar a alçada pedagógica docente”, afirma.

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Como resolver?
As três especialistas concordam que o melhor jeito liar e social), além de ações de cunho preventivo, que,
de resolver conflitos ou casos de bullying é o acompa- em vez de combaterem os atos de bullying, trabalhem
nhamento e a utilização de métodos previstos já no pro- aspectos humanos de desenvolvimento”, sugerem as
jeto político-pedagógico (PPP) da escola. “É necessário psicólogas. Cleo ainda sugere que, caso seja necessário,
as escolas inserirem, em seu projeto político-pedagó- a equipe escolar envolva outras instituições e não limite
gico, programas preventivos — que trabalhem temas a prevenção dos casos de bullying apenas ao ambiente
como diversidade, tolerância, respeito às diferenças, educacional. “Quando as ações adotadas se mostrarem
não violência, direitos e deveres, ECA [Estatuto da Crian- ineficazes, novos procedimentos deverão ser adotados.
ça e do Adolescente], etc. —, promotores da cultura da Dependendo do caso, a família deverá ser acionada
paz”, sugere Cleo Fante. As psicólogas Alane e Januária para trabalhar em parceria com a escola ou, conforme
complementam, afirmando que “[...]nesse contexto, é a gravidade do caso, a escola deverá encaminhar para
importante a realização de um mapeamento institucio- outras instituições, como Conselho Tutelar, Delegacia de
nal que possibilite uma análise apurada do contexto e Polícia, Ministério Público, que poderão dar suporte às
das relações existentes, a fim de tornar possível uma ações pedagógicas”, afirma a pedagoga. As psicólogas
intervenção intencional e eficaz. Associado a isso, é Alane e Januária acreditam que não se pode pensar em
importante criar espaço para uma escuta psicológica de falhas no processo de resolução de conflitos. “Quando
todos os protagonistas envolvidos nas relações do con- não se atinge o objetivo esperado, deve-se investigar e
texto escolar, objetivando a construção de relações mais avaliar onde está a falha, rever as intervenções realiza-
saudáveis. O processo de escuta psicológica possibilita das, pensar em novos modelos de intervenção sempre
a discussão de problemas, a resolução de conflitos, bem com base no que foi observado e avaliado no contexto.
como pensar coletivamente em soluções”. As especia- Dificilmente ocorrem erros ou falhas quando se começa
listas acreditam também que o melhor jeito de garantir um trabalho mapeando a instituição, observando as re-
uma resolução eficaz dos conflitos e evitar que eles sur- lações estabelecidas, conhecendo a dinâmica da escola,
jam mais uma vez é o acompanhamento dos alunos en- pois, quando isso é feito, se tem uma visão ampla do
volvidos por determinado período. “Um trabalho como problema e se conhece o motivo de ele surgir”, con-
esse só será eficaz se for feito de forma contínua e com cluem as pesquisadoras.
ações que abarquem todos os contextos (escolar, fami-

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O que é importante para a resolução de conflitos:

• Inserção de programas preventivos, promotores da cultura da paz, no projeto político-pedagógico.

• Oobservação das relações estabelecidas na escola.

• Conhecimento da dinâmica da escola.

• Acompanhamento dos alunos envolvidos.

• Intervenção intencional e eficaz.

• Criação de um espaço para apoio psicológico de todos os protagonistas envolvidos.

• Discussão de problemas e ações para pensar coletivamente em soluções.

TORRES, Fábio. Resolvendo conflitos para prevenir o bullying. Revista Gestão Educacional, ano. 9, n. 98, Humana, julho de 2013.

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36ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Gramática: Sujeito e predicado/ Língua Portuguesa: Gramática: Sujeito e predicado/
Oração, período e parágrafo – páginas 134 e 135 Oração, período e parágrafo – páginas 138 e 139
Orientação didática: Orientação didática:
• Distribua orações e peça para os alunos separarem o • Exponha palavras no quadro e peça que os alunos
sujeito e o predi­cado. formem orações. Em seguida, motive-os a lerem em
voz alta, atentando para a fluência, o ritmo e a entona-
Reservado para atividades de Matemática e Ciências. ção adequados para cada modalidade de frase.

2o dia Reservado para atividades de Matemática, Ciências


e Geografia.
Língua Portuguesa: Gramática: Sujeito e predicado/
Oração, período e parágrafo – páginas 136 e 137 4o dia
Orientação didática:
• Sempre estimule entre os alunos a noção da dife- Língua Portuguesa: Ortografia: Soar e suar – pági-
rença entre frase e oração. A presença de um verbo na 140
para a justificativa do termo oração — que significa Orientação didática:
discurso, ato de linguagem — será importante para o • Escreva frases na lousa e peça aos alunos que
desenvolvimento do pensamento reflexivo dos alunos digam qual termo usar em cada uma delas a fim de
se eles forem apresentados a esse conceito já nos explorar o uso das palavras em estudo.
primeiros momentos.
Reservado para atividades de Matemática, História
Reservado para atividades de Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
e Geografia.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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A

Atividade lúdica M S C
C R U Z A D I S T A
Palavras cruzadas S A L
Número de jogadores: 2, 3 ou 4. C D
Idade: A partir de 8 anos. U O

Materiais: Lápis e papel. L

Descrição: C A M A R O T E
Estabelece-se por sorteio uma ordem de participa-
R
ção. O primeiro participante escreve a palavra cruza-
dista. O segundo tem de escrever, em direção vertical,
outra palavra que cruze a anterior. Nas seguintes A não ser no caso acima, as novas palavras escritas
participações, os jogadores terão de cruzar uma nova só podem modificar as anteriores se a mudança permi-
palavra com alguma das já escritas. tir a correta leitura de tudo o que foi escrito vertical e
horizontalmente. Não sendo assim, a modificação não
será válida.
M A C Caso se escreva uma palavra ao lado de outra, mes-
C R U Z A D I S T A mo que apenas em parte, as novas palavras resultantes
da união delas (tanto na vertical quanto na horizontal)
S S L também devem ter significado.

C A
P A
U D
M I S C
L O
C R U Z A D I S T A
C A M A
S A L
R
C D

O jogo acaba quando algum dos participantes não U O


conseguir escrever uma nova palavra seguindo as regras.
L
Regras e sanções: C A M A R O T E
As palavras devem ser corretas, incluídas nos
dicionários. R
Também se considerará válido acrescentar letras
a uma palavra escrita, formando outras palavras com Variantes:
mais letras. 1. É permitido escrever palavras em outro(s) idioma(s)
(inglês, espanhol, francês, etc.).
2. As palavras de 4 ou mais letras devem tratar de
determinados temas (1 ou 2), previamente combinados:
animais, plantas, nomes de pessoas, marcas, verbos, etc.
JURADO, Juan José. 101 jogos de lápis e papel: para aprender e curtir. Petró-
polis: Vozes, 2016.

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134

BNCC
(EF05LP06)
Flexionar, adequada-
mente, na escrita e na
oralidade, os verbos em
concordância com pro-
nomes pessoais/nomes
sujeitos da oração.

(EF05LP26)
Utilizar, ao produzir o
texto, conhecimentos
linguísticos e gramati-
cais: regras sintáticas de
concordância nominal
e verbal, convenções
de escrita de citações,
pontuação (ponto-final,
dois-pontos, vírgulas em
enumerações) e regras
ortográficas.

Andrey Kuzmin / stock.adobe.com

Orientação didática
Divida a turma em duplas, aproveitando a orga­nização
das bancas.

Escreva frases na lousa e solicite que os alunos as


registrem no caderno destacando, com lápis de cor, o
sujeito e o predicado.

Em seguida, um integrante da dupla irá falar o sujeito, e


o outro irá falar o predicado.

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135

BNCC
(EF05LP06)
Flexionar, adequada-
mente, na escrita e na
oralidade, os verbos em
concordância com pro-
nomes pessoais/nomes
sujeitos da oração.

(EF05LP26)
Utilizar, ao produzir o
texto, conhecimentos
linguísticos e gramati-
cais: regras sintáticas de
concordância nominal
e verbal, convenções
de escrita de citações,
pontuação (ponto-final,
dois-pontos, vírgulas em
enumerações) e regras
ortográficas.

Sugestão de atividade
1. Circule o sujeito e sublinhe o predicado.

a. André resolveu ligar uma última vez.

b. Lara convocou a reunião para a explicação de seu afastamento.

c. Protestavam pelo não cumprimento de todas as promessas feitas em campanha.

d. Reclamaram da atuação do árbitro, jogadores, técnicos e torcedores.

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136

BNCC
(EF05LP06)
Flexionar, adequada-
mente, na escrita e na
oralidade, os verbos em
concordância com pro-
nomes pessoais/nomes
sujeitos da oração.

(EF05LP26)
Utilizar, ao produzir o
texto, conhecimentos
linguísticos e gramati-
cais: regras sintáticas de
concordância nominal
e verbal, convenções
de escrita de citações,
pontuação (ponto-final,
dois-pontos, vírgulas em
enumerações) e regras
ortográficas.

Orientação didática
Prepare cartões com frases com diferentes su­jeitos
Anotações
(simples, composto, elíptico, indetermina­do e inexisten-
te) e distribua-os aleatoriamente aos alunos.

Proponha que formem grupos de acordo com os tipos


de sujeito. Em se­guida, peça para cada grupo identificar
o sujeito de cada frase e classificá-lo.

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137

BNCC
(EF05LP06)
Flexionar, adequada-
mente, na escrita e na
oralidade, os verbos em
concordância com pro-
nomes pessoais/nomes
sujeitos da oração.

(EF05LP26)
Utilizar, ao produzir o
texto, conhecimentos
linguísticos e gramati-
cais: regras sintáticas de
concordância nominal
e verbal, convenções
de escrita de citações,
pontuação (ponto-final,
dois-pontos, vírgulas em
enumerações) e regras
ortográficas.

Sugestão de atividade
1. Identifique quantas orações há nos períodos abaixo b. Ana e Emily saíram mais cedo e pegaram o voo das 9h.
e, em seguida, classifique-os em simples ou composto.
duas orações, período composto
a. Juliana e todas as alunas do 5 ano da Escola Mau-
o

rício Salgado compraram uma linda cesta e outros c. Vocês são verdadeiras princesas que conquistaram
presentes para os professores da turma. meu coração.

uma oração, período simples duas orações, período composto

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BNCC
(EF05LP06)
Flexionar, adequada-
mente, na escrita e na
oralidade, os verbos em
concordância com pro-
nomes pessoais/nomes
sujeitos da oração.

(EF05LP26)
Utilizar, ao produzir o
texto, conhecimentos
linguísticos e gramati-
cais: regras sintáticas de
concordância nominal
e verbal, convenções
de escrita de citações,
pontuação (ponto-final,
dois-pontos, vírgulas em
enumerações) e regras
ortográficas.

Sugestão de atividade
1. Escreva sujeitos compostos para os predicados abaixo. 2. Sublinhe o sujeito das orações abaixo.

Resposta pessoal
           arrumaram a sala para a surpresa. a. Enfim, ficaram sozinhos, os noivos.

          
Resposta pessoal dedicam a vida por esta causa. b. São, sim, pernambucanos, meus primos preferidos.

          
Resposta pessoal sempre estiveram conosco nos c. Madrinha levou minha irmã para o grande passeio no lago.
momentos difíceis.
d. Ele sabe, Vinícius, chegar até sua casa.

e. Meu gato vive aprontando.


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139

BNCC
(EF05LP06)
Flexionar, adequada-
mente, na escrita e na
oralidade, os verbos em
concordância com pro-
nomes pessoais/nomes
sujeitos da oração.

(EF05LP26)
Utilizar, ao produzir o
texto, conhecimentos
linguísticos e gramati-
cais: regras sintáticas de
concordância nominal
e verbal, convenções
de escrita de citações,
pontuação (ponto-final,
dois-pontos, vírgulas em
enumerações) e regras
ortográficas.

Sugestão de atividade
1. Quais são os sujeitos e seus respectivos núcleos nas frases? Identifique-os e classifique-os.

a. O Brasil apresenta uma grande dimensão territorial. c. Ontem, fomos à festa.


sujeito: o Brasil; núcleo: Brasil; classificação: sujeito sujeito: nós; núcleo: nós; classificação: sujeito
simples desinencial

b. Ana e Júlia estão no quintal. d. A mãe, a menina e os irmãos estão bem.


sujeito: Ana e Júlia; núcleo: Ana, Júlia; classificação: sujeito: a mãe, a menina e os irmãos; núcleo: mãe,
sujeito composto menina, irmãos; classificação: sujeito composto

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140

BNCC
(EF35LP07)
Utilizar, ao produzir um
texto, conhecimentos lin-
guísticos e gramaticais,
tais como ortografia, re-
gras básicas de concor-
dância nominal e verbal,
pontuação (ponto-final,
ponto de exclamação,
ponto de interrogação,
vírgulas em enumera-
ções) e pontuação do
discurso direto, quando
for o caso.

Sugestão de atividade
1. Escreva uma frase para cada situação abaixo utilizando as palavras soar e suar.

Resposta pessoal Resposta pessoal

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Fundamentação
Lição de casa para o professor
João Luís Almeida Machado, pesquisador e doutorando em Educação, dá dez dicas
para ajudar você a estimular seus alunos nessa empreitada.

1. Orientar os pais para não fazerem as tarefas escolares no lugar de seus filhos; no en-
tanto, devem acompanhar, orientar, trocar ideias e estar informa­dos sobre os deveres,
sua regularidade e se real­mente estão sendo interessantes.

2. A lição não deve ser vista como obrigação pelo estudante. Para isso, é preciso criar
um envolvimento com os temas trabalhados, estabelecendo elos entre os conceitos e
as ideias expostos e a realidade dos estudantes.

3. Os próprios alunos sabem que as tarefas escolares ajudam a fixar e a concretizar o


aprendizado, mas, mesmo assim, não gostam de cumpri-Ias. Então, é preciso criar ativi-
dades que os desafiem, que os colo­quem em situação de busca e pesquisa de respostas.

4. Utilizar a tecnologia é válido, desde que não se restrinja simplesmente ao tradicional


“copiar e colar” executado por alunos de todas as idades. Softwa­res, sites e portais são
muito úteis para pesquisas.

5. Associar os conteúdos à cultura em geral, como música, cinema, artes plásticas, dança,
artesanato, literatura, histórias em quadrinhos, teatro, sempre dá bons resultados.

6. Pedir a leitura semanal de jornais e revistas, com a seleção de artigos que possam
ser trazidos para a sala de aula e comparados ou equiparados aos temas trabalhados
nas disciplinas, também é uma ótima forma de dar aos estudantes mais argumen­to,
força e criatividade na composição de respostas aos deveres escolares e até mesmo às
atividades de sala de aula.

7. Compartilhar projetos, trabalhos e tarefas com outras matérias escolares faz muito
bem para todos.

8. Projetos e tarefas a serem executados em casa devem ser sempre bem explicados
para que não fi­quem dúvidas quanto à sua execução pelos alunos.

9. Trabalhos em pequenos grupos devem ocorrer com certa frequência, até mesmo
para que os alu­nos aprendam a cooperar uns com os outros, trocar ideias e debater.

10. Corrigir tarefas em sala de aula não é aconse­lhável. O melhor a ser feito é recolher
as produções e corrigi-Ias depois.

Revista Profissão Mestre. ano 9, n. 99, dezembro/2007.

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37ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Leitura do texto: Tirinha/Estudo Língua Portuguesa: Gramática: Conjunção – página 146
do vocabulário/Estudo do texto – páginas 141, 142 e 143 Orientação didática:
Orientação didática: • Solicite que seus alunos criem frases utilizando
• Explique aos alunos que, em textos como a tirinha, as conjunções. Eles deverão circular a conjunção uti-
imagens se aliam à linguagem verbal para enriquecer lizada e escrever, ao lado da frase, de que tipo de
a mensagem e o tema proposto. conjunção se trata.

Reservado para atividades de Matemática e Ciências. Reservado para atividades de Matemática, Ciências
e Geografia.
2o dia
4o dia
Língua Portuguesa: Gramática: Conjunção – páginas
144 e 145 Língua Portuguesa: Ortografia: Mas e mais – pági-
Orientação didática: nas 147 e 148
• Reproduza frases em tiras de papel e distribua-as Orientação didática:
para os alunos preencherem os espa­ços vazios com • Distribua aos alunos um texto impresso para com-
conjunções. pletarem com mas ou mais.

Reservado para atividades de Matemática, História Reservado para atividades de Matemática, Histó-
e Geografia. ria e Cidadania Moral e Ética.

5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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Atividade lúdica
Mensagem enrolada
Os alunos devem ter dois bastões iguais. Lápis é um bom exemplo.
Recorte uma tira de papel, enrole ao redor do lápis (como indica o desenho) e prenda as pontinhas com fita
adesiva. Depois, escreva a sua mensagem utilizando todo o espaço do papel que estiver em volta do lápis.

Desenrolando a tira de papel, as letras ficarão embaralhadas. Ninguém entenderá essa mensagem misteriosa.
Mas quando o seu “contato” enrolar a tira no lápis...

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141

BNCC
(EF15LP14)
Construir o sentido de
histórias em quadrinhos
e tirinhas, relacionando
imagens e palavras e
interpretando recur-
sos gráficos (tipos
de balões, de letras,
onomatopeias).

Orientação didática pop_thailand / stock.adobe.com

Depois da leitura da tirinha, elabore perguntas relacio-


nadas ao texto para os alunos responderem oralmente.
Trabalhar a oralidade é muito importante, principalmente
no início do Ensino Básico. Deixe as crianças se expressa-
rem livremente e interagirem umas com as outras.

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142

BNCC
(EF35LP12)
Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida
sobre a escrita de pala-
vras, especialmente no
caso de palavras com
relações irregulares
fonema-grafema.

(EF35LP05)
Inferir o sentido de
palavras ou expressões
desconhecidas em textos,
com base no contexto da
frase ou do texto.

Orientação didática
Explique aos alunos a função das tirinhas, fale sobre as
características principais e solicite-lhes que identifiquem
essas características na tirinha lida. Depois, proponha
que produzam uma tirinha. Essa atividade pode ser feita
em grupo ou individualmente. Os alunos que têm mais
habilidade para desenhar podem ilustrar as tirinhas; os
demais, escrever; enfim, há várias possibilidades para se
trabalhar com esse gênero textual.

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143

BNCC
(EF15LP03)
Localizar informações
explícitas em textos.

(EF35LP04)
Inferir informações im-
plícitas nos textos lidos.

Orientação didática
• Explore atividades de leitura dentro e fora de sala de aula.

• Elabore questões de interpretação do texto lido.


vystekimages / stock.adobe.com

• Proponha aos alunos que façam perguntas sobre o texto.


Você pode sortear um aluno para responder ou perguntar
quem deseja responder à pergunta elaborada pelo colega.

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144

BNCC
(EF05LP07)
Identificar, em textos,
o uso de conjunções e
a relação que estabe-
lecem entre partes do
texto: adição, oposição,
tempo, causa, condição,
finalidade.

Orientação didática
Explique, da melhor forma, que as conjunções são
Anotações
classificadas de acordo com o grau de dependência que
existe entre os termos que por elas são ligados. Logo, as
conjunções coordenativas ligam termos independentes
entre si, e as conjunções subordinativas ligam termos
dependentes entre si.

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145

BNCC
(EF05LP07)
Identificar, em textos,
o uso de conjunções e
a relação que estabe-
lecem entre partes do
texto: adição, oposição,
tempo, causa, condição,
finalidade.

Sugestão de atividade
1. Sublinhe as conjunções das frases abaixo.

a. Marcos gosta de salgados, mas seu tio gosta e. Bruno foi ao cinema porque queria se distrair.
de doces.
f. Fui ao shopping, mas não comprei nada.
b. Augusto trabalha, porém não estuda.
g. Só estou aqui porque estou doente.
c. Se você quer ser aprovado, então estude.
h. Gosto de pizza, porém prefiro nhoque.
d. Mamãe tem cabelos longos, e papai tem
cabelos curtos. i. Estudei muito, logo tirei uma excelente nota.
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146

BNCC
(EF05LP07)
Identificar, em textos,
o uso de conjunções e
a relação que estabe-
lecem entre partes do
texto: adição, oposição,
tempo, causa, condição,
finalidade.

Sugestão de atividade
1. Leia as frases e circule as conjunções.

a. O labrador comia tudo, mas ainda pedia mais. e. Os alunos não fizeram a tarefa e pediram ajuda.

b. A lasanha nem está fria nem está quente. f. Enrosquei bastante a tampa, porém não tive força para abrir.

c. Não deixe de arrumar a casa, pois teremos visitas. g. Não sairemos para o passeio, porque não aju­damos
nas tarefas.
d. Ou você conta a verdade ou terá problemas.
h. Você prefere beber leite ou quer suco?

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147

BNCC
(EF05LP07)
Identificar, em textos,
o uso de conjunções e
a relação que estabe-
lecem entre partes do
texto: adição, oposição,
tempo, causa, condição,
finalidade.

Orientação didática
• Escreva frases com mas e mais em contextos distin-
Anotações
tos para os alunos compreenderem o conceito a partir
desses exemplos.

• Apresente aos alunos a diferença existente en­tre mas


e mais e peça-lhes que escrevam frases no caderno
utilizando essas palavras. Depois, solicite que as leiam
em voz alta em sala.

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148

BNCC
(EF05LP07)
Identificar, em textos,
o uso de conjunções e
a relação que estabe-
lecem entre partes do
texto: adição, oposição,
tempo, causa, condição,
finalidade.

Sugestão de atividade
1. Complete as frases com as palavras mas ou mais.

a. Júlia comprou    


mais um carro.

b. Ela não é bonita,    


mas conquista pela sua simpatia.

c. Vendi    
mais livros neste mês.

d. Ela é    
mais estudiosa que as outras.

e. Crianças de colo precisam de    


mais atenção.

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Fundamentação
Os mitos da escola moderna III
Se um percentual expressivo de alunos apresenta maus
resultados, significa que o professor falhou.

Desfazendo o mito: Claro que, com bons professores e


boa infraestrutura escolar, o percentual de alunos com
chances de aprender e de ter resultados positivos cresce
geometricamente, mesmo os que estão desestimulados.
A generalização, porém, é sempre perigosa. No caso em
questão, ignoram-se:

a. A vida escolar pregressa dos alunos.

b. Trabalhos mal desenvolvidos em anos anteriores, que


podem ter deixado lacunas de aprendizado extensas,
por vezes não sanáveis em um ano letivo apenas.

c. A postura da família em relação à escola (estudos


comprovam que pais ausentes, displicentes e que não
dão limites em casa têm, percentualmente, filhos com
mais baixo rendimento que os pais ativos, atentos e que
acompanham de perto os estudos dos filhos).

d. A disposição da criança ou do jovem para, de fato,


“fazer a sua parte” (segundo modernos conceitos da
pedagogia, aprendizagem é um processo interno que
demanda atividade do aprendiz. Não por outro motivo,
caiu por terra a ideia de que “Se o professor ensina, o
aluno aprende”).

e. Que aprender e ensinar são dois processos inter-


Pixel-Shot / stock.adobe.com

-relacionados, isto é, um influencia o outro, sujeitos


também sujeitos a uma gama de fatores intervenientes
(motivação pessoal, capacidade intelectual, percepção
afetiva em relação a determinados componentes do
currículo, situação emocional da família). Esses fatores
incidem sobre ambos, docente e aluno. Ao se analisar o
fracasso escolar, é preciso considerar toda a complexi-
dade da questão. Simplificá-la procurando “o” culpado
— um apenas — é visão simplista ou que embute algum
outro interesse.

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É claro que existem muitos outros mitos não abor-
dados. Com o tempo, todos eles foram se tornando
axiomas — que, como tal, não se discutem. Surgiram
ao longo das últimas décadas devido a distorções
involuntárias, falta de treinamento docente adequado,
má práxis, etc. Seria leviano tentar aventar as causas.
Tampouco importa agora.
Relevante é refletir honestamente sobre a prática
que está sendo desenvolvida no sistema educacional
brasileiro e sobre que construtos se erigem e à luz da
análise, descobrir quais deles foram equívocos e quais se
revelaram úteis. É preciso que nós, educadores, não te-
nhamos medo de pensar e repensar a realidade em bases
concretas. Nenhuma teoria pode ser mitificada, tornar-
-se inquestionável. A reflexão e avaliação críticas sobre
a relação teoria-prática é uma necessidade que precisa
ser praticada sistematicamente. Então, sim, poderemos
decidir com segurança — sem esquecer jamais que qua-
lidade de ensino tem relação inequívoca com qualidade
do produto (me perdoem os que odeiam esse termo).
Os poucos mitos que aqui expus visaram apenas a
revelar a todos os interessados que, se de fato quere-
mos resolver problemas educacionais, temos que nos
munir da necessária isenção intelectual, de uma rígida
disposição de não prejulgar, de nada predeterminar.
Precisamos ter posturas mais científicas e, como se faz
em qualquer ciência, pedir (exigir?) dos que defendem
a adoção desta ou daquela medida que esclareçam em
que se baseia sua escolha e quais as medidas necessá-
rias para sua efetivação na prática. Precisamos apoiar
cada vez mais as respostas que buscamos em estudos
de campo, pesquisas amplas e tecnicamente bem-fei-
tas, o suficiente ao menos para permitir, com segurança
mínima, a tomada de decisões.
ZAGURY, Tania. O professor refém: para pais e professores entenderem por
que fracassa a educação no Brasil. 5. ed. Rio de Janeiro: Record, 2006.

kromkrathog / stock.adobe.com

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38ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 4o dia
Língua Portuguesa: Leitura do texto: Nelson Mandela – Língua Portuguesa: Estudo do texto – página 153
20 anos de liberdade – página 149 (primeira coluna)
Orientação didática: Orientação didática:
• Projete, na lousa, fotos de Nelson Mandela para ilus- • Dê espaço para os grupos apresentarem brevemente
trar o estudo do texto da sua biografia. o que aprenderam em sua pesquisa.

Reservado para atividades de Matemática e Ciências. Reservado para atividades de Matemática, História
e Cidadania Moral e Ética.
2o dia
5o dia
Língua Portuguesa: Estudo do vocabulário/Estudo do
texto – páginas 150 e 151 Livre para atividades complementares da sua turma.
Orientação didática:
• Solicite aos alunos que grifem, no texto, palavras
cujo significado desconhecem e que não estão no boxe
Vocabulário para uma consulta no dicionário.

Reservado para atividades de Matemática, História


e Geografia.

3o dia
Língua Portuguesa: Estudo do texto – página 152
Orientação didática:
• Solicite um trabalho em grupo sobre os direitos hu-
manos a serem apresentados para a próxima aula.

Reservado para atividades de Matemática, Ciências


e Geografia.

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Atividade lúdica
Livro de lembranças Regras e sanções:
Não é permitido dar dicas nem pistas para descobrir
Número de jogadores: De 10 a 25. o autor. Cada desenho deve ter relação com as respos-
tas escritas na parte inferior da respectiva página.
Idade: De 7 a 12 anos.
Variantes:
Materiais: Lápis e papel. 1. Confeccionar o folheto de modo que as perguntas
se refiram a um determinado período; por exemplo, a
Descrição: infância, o período escolar, uma viagem, uma atividade
Para começar, é preciso escolher um diretor (que educativa, etc.
pode ser o professor, o monitor, um dos pais, etc.). Cada
jogador recebe três folhas de papel e deve dobrá-las 2. Mudar o número de folhas, seu tamanho e as per-
pela metade para formar um pequeno folheto de 12 guntas, bem como o material, usando cartolina, por
páginas. Sem serem vistos, os jogadores escreverão, na exemplo.
parte inferior da capa e das páginas seguintes, dados
JURADO, Juan José. 101 jogos de lápis e papel: para aprender e curtir. Petró-
que respondam às perguntas do diretor do jogo, por polis: Vozes, 2016.
exemplo:

• A matéria que mais me agrada.


Pixel-Shot / stock.adobe.com

• Um bom amigo.

• Minha última travessura ou pilhéria mais notória.

• A profissão que quero exercer quando for adulto.

• Um dos presentes que mais me agradou ultimamente.

• Meu jogo favorito.

Na parte superior de cada página, os jogadores farão


um desenho relacionado com a resposta escrita na
parte inferior. Quando todos terminarem, entregarão os
folhetos ao diretor, que os mesclará e dará um a cada
jogador. Quem achar ter identificado o autor do folheto
que lhe foi entregue levantará a mão. O diretor do jogo
chama-o à frente do grupo, e o jogador mostra todas as
páginas do folheto e diz o nome de quem acredita que
seja o autor. Se esse jogador errar, qualquer membro do
grupo poderá levantar a mão se achar que sabe quem é
o autor.

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149

BNCC
(EF15LP01)
Identificar a função
social de textos que
circulam em campos
da vida social dos quais
participa cotidiana-
mente (a casa, a rua, a
comunidade, a escola)
e nas mídias impressa,
de massa e digital,
reconhecendo para
que foram produzidos,
onde circulam, quem os
produziu e a quem se
destinam.

Orientação didática creedline / stock.adobe.com

O texto lido é uma biografia. Explique aos alunos o que


é uma biografia. Em seguida, solicite que identifiquem
no texto as características desse gênero. Pergunte se
já conheciam Nelson Mandela, sua história. Você pode
propor uma pesquisa mais ampliada sobre essa perso-
nalidade ilustre.

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150

BNCC
(EF15LP03)
Localizar informações
explícitas em textos.

(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

(EF35LP05)
Inferir o sentido de pala-
vras ou expressões des-
conhecidas em textos,
com base no contexto da
frase ou do texto.

Orientação didática
Proponha uma pesquisa sobre Roseana Murray, autora
de vários livros de literatura infantojuvenil, e solicite aos
alunos que socializem as descobertas em uma roda de
conversa.

Disponha da imagem da autora e de livros dela e cons-


trua, junto com os alunos, um cantinho da autora.
dona
Convide outros alunos de turmas diferentes para visitar tas12
05 / sto
ck.ad
a exposição e conhecer, através da apresentação dos obe.c
om

alunos, um pouco da vida da autora.


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151

BNCC
(EF15LP03)
Localizar informações
explícitas em textos.

(EF35LP03)
Identificar a ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.

(EF05LP19)
Argumentar oralmente
sobre acontecimentos
de interesse social, com
base em conhecimentos
sobre fatos divulgados
em TV, rádio, mídia
impressa e digital, res-
peitando pontos de vista
diferentes.

Orientação didática Pixel-Shot / stock.adobe.com

Solicite aos alunos que escrevam a biografia de um


parente ou do professor. Eles devem fazer uma entre-
vista com a pessoa escolhida para investigar sua vida
pessoal e profissional. Em roda de conversa, os alunos
devem expor seu motivo para a escolha da personalida-
de escolhida.

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152

BNCC
(EF05LP24)
Planejar e produzir texto
sobre tema de interesse,
organizando resultados
de pesquisa em fontes
de informação impressas
ou digitais, incluindo
imagens e gráficos ou
tabelas, considerando a
situação comunicativa e
o tema/assunto do texto.

Orientação didática WavebreakmediaMicro / stock.adobe.com

Para finalizar as atividades sobre o gênero biografia,


solicite aos alunos que escrevam uma autobiografia, ou
seja, a sua própria biografia, desde o seu nascimento
até o presente momento, em folhas de cartolina. Solici-
te-lhes que colem fotos que ilustrem cada momento.

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153

BNCC
(EF15LP03)
Localizar informações
explícitas em textos.

(EF05LP19)
Argumentar oralmente
sobre acontecimentos
de interesse social, com
base em conhecimentos
sobre fatos divulgados
em TV, rádio, mídia
impressa e digital, res-
peitando pontos de vista
diferentes.

Orientação didática
Solicite aos alunos que pesquisem informações para Sugestões de autores:
escreverem a biografia de um dos autores de livros de
literatura infantil sugeridos ao lado. Em seguida, mar- • Ruth Rocha
que um dia para que apresentem essa biografia para • Pedro Bandeira
toda a turma. • Ana Maria Machado
• Ziraldo
• Roseana Murray
• Lygia Bojunga
• Maurício de Sousa
• Monteiro Lobato

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Fundamentação
stokkete / stock.adobe.com

Vygotsky: uma perspectiva


histórico-cultural da educação
Em sua teoria, Vygotsky apresenta como um dos
mais importantes conceitos a Zona de Desenvolvimento
Proximal (ZDP) — na qual ele afirma que, em qualquer
pessoa, existem dois níveis de desenvolvimento: um nível
de desenvolvimento efetivo, indicado pelo que o sujeito
pode realizar sozinho, e um nível de desenvolvimento po-
tencial, indicado pelo que o indivíduo pode realizar com
ajuda de outra pessoa mais velha ou mais experiente.
Vygotsky concebe o sujeito como eminentemente
social; e o conhecimento, como produto social. A partir
dessa visão, defende-se que “Todos os processos psico-
lógicos superiores (comunicação, linguagem, raciocínio,
etc.) são adquiridos, primeiro, num contexto social e,
depois, internalizam-se. Mas, precisamente, essa in-
ternalização é um produto do uso de um determinado
comportamento teórico de Vygotsky e se centra no
estudo do desenvolvimento tanto efetivo como em po-
tencial, compreendendo o processo de aprendizado pelo
guia da Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), que
mede, exatamente, a distância entre esses dois níveis e desenvolvimento. Isso dá à educação uma perspecti-
que indica como podemos interferir no desenvolvimento va muito valiosa, que é olhar para frente: uma visão
de uma pessoa e modificá-lo. prospectiva, e não retrospectiva. Logo, para Vygotsky, o
Para Vygotsky, o processo de ensino-aprendizagem saber é construído socialmente, e essa interação social
inclui sempre aquele que aprende, aquele que ensina é uma das maiores responsáveis pelo desenvolvimento
e a relação entre as pessoas. Tudo isso é fruto de uma da criança. Seguindo essas premissas, são os meca-
grande influência das experiências de cada indivíduo. nismos de caráter social que estimulam e favorecem a
A contribuição mais importante de Vygotsky para aprendizagem, e o aluno aprende de forma mais eficaz
a educação é sua proposta de relação entre desenvol- quando o faz num contexto de colaboração e intercâm-
vimento e aprendizagem. Para ele, o desenvolvimento bio com seus companheiros.
está atrelado à aprendizagem, que é essencial para
promover o desenvolvimento: é como se ela “puxasse” A contribuição de Vygotsky significou, para as posi-
o desenvolvimento para frente. Nisso está referida a ções construtivistas, que a aprendizagem não fosse
importância que Vygotsky dá para a cultura, para a considerada como uma atividade individual, mas,
experiência de vida do sujeito. Quer dizer, uma pessoa mais do que isso, social.
passa a vida aprendendo coisas, e é este caminho da
REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educa-
aprendizagem que vai definir por onde passará o seu ção. Petrópolis: Vozes, 1995. (Educação e Conhecimento.)

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39ª Semana – Grade semanal
a

1o dia 3o dia
Língua Portuguesa: Gramática: Algumas regras de Língua Portuguesa: Gramática: Algumas regras de
concordância nominal e verbal – páginas 153 (segunda concordância nominal e verbal – páginas 157 e 158
coluna) e 154 Orientação didática:
Orientação didática: • Seria interessante que os alunos não voltassem ao li-
• Antes de propor a resolução de questões desta pági- vro e tentassem responder às atividades apenas com o
na, faça uma retrospectiva dos assuntos ensinados no que memorizaram e o que foi lembrado pelo professor.
começo da unidade, lembrando conceitos e algumas
regras gramaticais e ortográficas que fizeram parte Reservado para atividades de Matemática, Ciências
das propostas de conteúdo para a unidade. e Geografia.

Reservado para atividades de Matemática e Ciências. 4o dia


2o dia Língua Portuguesa: Estudo do dicionário – página 159
Orientação didática:
Língua Portuguesa: Gramática: Algumas regras de • Realize a proposta de um dicionário ilustrado. Leve
concordância nominal e verbal – páginas 155 e 156 imagens aleatórias de objetos e peça para os alunos
Orientação didática: escreverem, do modo deles, o significado das pala-
• Separe a turma em duplas. Peça que um aluno de vras. Distribua uma imagem para cada aluno. Depois,
cada dupla dite uma frase para o colega, que deverá juntos, juntem tudo e colem em ordem alfabética.
escrevê-la em seu caderno. Em seguida, inverta as
funções: quem ditou a frase irá escrever e vice-versa. Reservado para atividades de Matemática, História
Ao final, peça-lhes que classifiquem e destaquem o e Cidadania Moral e Ética.
sujeito e o predicado de cada oração.
5o dia
Reservado para atividades de Matemática, História
e Geografia. Livre para atividades complementares da sua
turma.

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Atividade lúdica
Língua do P
Vo-po cê-pê é-pé mui-pui To-po bo-po ni-pi ta-pa!
Você é muito bonita!

A primeira frase está escrita na língua do p, e


a segunda é a sua tradução.
Divida a palavra em sílabas. Depois, troque a
consoante (ou as consoantes) de cada sílaba por
um p.
Podemos falar a língua do p de duas outras
maneiras:

1ª) Pe-vo pe-cê pe-é pe-mui pe-to pe-bo pe-ni pe-ta!

2ª) Po-vo pê-cê pé-é


pui-mui po-to po-bo pi-ni pa-ta!
Gos-pos tou-pou?
MARQUES, Francisco: Carretel de invenções: 2. ed. Belo Horizonte:
Ameppe, 1993.

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153

BNCC
(EF05LP26)
Utilizar, ao produzir o
texto, conhecimentos
linguísticos e gramati-
cais: regras sintáticas de
concordância nominal
e verbal, convenções
de escrita de citações,
pontuação (ponto-final,
dois-pontos, vírgulas em
enumerações) e regras
ortográficas.

Orientação didática
O aluno deve lidar, desde cedo, com questões envol-
vendo a concordância nominal e verbal. A compreensão
desse conceito vai auxiliá-lo na leitura e na produção
de texto. Apesar de parecer precoce este tema ser estu-
dado nessa faixa etária, neste estudo só são apresen-
tadas algumas questões, apenas para introduzir essa
importante noção ao conhecimento do aluno. Então,
explique o conceito proposto no livro do aluno de modo
mais simples e leve possível.

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154

BNCC
(EF05LP26)
Utilizar, ao produzir o
texto, conhecimentos
linguísticos e gramati-
cais: regras sintáticas de
concordância nominal
e verbal, convenções
de escrita de citações,
pontuação (ponto-final,
dois-pontos, vírgulas em
enumerações) e regras
ortográficas.

Orientação didática
• Proponha aos alunos a leitura de um texto para identi- • Distribua um texto aos alunos com problemas de
ficação de situações envolvendo a concordância nomi- concordância nominal e verbal. Solicite-lhes que identi-
nal e verbal. fiquem esses problemas e corrijam o texto substituindo
os termos incorretos pelos corretos.
• Solicite aos alunos que completem frases com adjeti-
vos e verbos em concordância com os demais elemen-
tos presentes nas frases.

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155

BNCC
(EF05LP26)
Utilizar, ao produzir o
texto, conhecimentos
linguísticos e gramati-
cais: regras sintáticas de
concordância nominal
e verbal, convenções
de escrita de citações,
pontuação (ponto-final,
dois-pontos, vírgulas em
enumerações) e regras
ortográficas.

Orientação didática
• Escreva, na lousa, algumas frases com erros de se a concordância nominal e a concordância verbal
concordância verbal para os alunos reescreverem- estão corretas e solicite-lhes que expliquem por quê.
-nas corretamente.
• Elabore atividades de escrever verdadeiro ou falso
• Leve uma música para a sala de aula para os alunos com frases relacionadas aos conceitos de concordân-
ouvirem e acompanharem a letra. Pergunte a eles cia propostos no livro do aluno.

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156

BNCC
(EF05LP26)
Utilizar, ao produzir o
texto, conhecimentos
linguísticos e gramati-
cais: regras sintáticas de
concordância nominal
e verbal, convenções
de escrita de citações,
pontuação (ponto-final,
dois-pontos, vírgulas em
enumerações) e regras
ortográficas.

Sugestão de atividade
1. Passe as frases para o plural atentando-se para a concordância entre os termos.

a. Minha saia nova está lavadinha. c. O menino sabe desenhar muito bem.

Minhas saias novas estão lavadinhas. Os meninos sabem desenhar muito bem.

b. A lavadeira levou uma trouxa de roupa para o rio. d. O Natal é cheio de surpresa.

As lavadeiras levaram umas trouxas de roupas para o rio. Os Natais são cheios de surpresas.

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157

BNCC
(EF05LP26)
Utilizar, ao produzir o
texto, conhecimentos
linguísticos e gramati-
cais: regras sintáticas de
concordância nominal
e verbal, convenções
de escrita de citações,
pontuação (ponto-final,
dois-pontos, vírgulas em
enumerações) e regras
ortográficas.

Sugestão de atividade
1. Escreva os verbos nas frases flexionando-os corretamente.

a. Todos          
adivinharam qual foi a resposta. (adivinhar – pretérito perfeito)

b. Totó          
latia a noite toda no terraço. (latir – pretérito imperfeito)

c. Eu não sei
          fazer esta sobremesa. (saber – presente)

d. Nós          
tentaremos dormir mais cedo. (tentar – futuro do presente)

e. Adriel e Sara          


temem que algo possa acontecer. (temer – presente)

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158

BNCC
(EF05LP26)
Utilizar, ao produzir o
texto, conhecimentos
linguísticos e gramati-
cais: regras sintáticas de
concordância nominal
e verbal, convenções
de escrita de citações,
pontuação (ponto-final,
dois-pontos, vírgulas em
enumerações) e regras
ortográficas.

mehmet / stock.adobe.com

Sugestão de atividade
1. Assinale as frases que estão escritas corretamente de
acordo com a concordância nominal e verbal.

Vocês sempre faz o que vovô quer.


X Joana não gosta de sair à noite.

Minhas blusinha estão todas cheirosinha.


X Papai deixa os sapatos marrons brilhando!
X Vovó quer saber quem foi que quebrou sua xícara antiga.

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159

BNCC
(EF35LP12)
Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida
sobre a escrita de pala-
vras, especialmente no
caso de palavras com
relações irregulares
fonema-grafema.

(EF05LP22)
Ler e compreender
verbetes de dicionário,
identificando a estru-
tura, as informações
gramaticais (significado
de abreviaturas) e as
informações semânticas.

Orientação didática
Faça cópias de uma determinada página do dicionário
Anotações
para os alunos (de forma individual ou em duplas).

Explique aos alunos que serão ditadas palavras, e eles


devem encontrar os homônimos na folha xerocada,
circulá-los e escrevê-los no caderno.

O aluno só pode escrever as palavras que tiver encon-


trado na folha.

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Fundamentação
Professores e voluntários juntos Africa Studio / stock.adobe.com

O primeiro desafio que se coloca para os professores


nessa ação conjunta com o voluntário é garantir postu-
ras comuns e uma ação harmoniosa.

O voluntário precisa ser orientado para:


• Conversar com as crianças e os jovens do grupo de
reforço.
• Desafiá-los a pensar e a dizer o que pensam.
• Fazer perguntas para que os alunos exponham seus
conhecimentos.
• Valorizar o conhecimento trazido por eles.
• Favorecer a troca de ideias e experiências entre os
participantes do grupo.
• Agir de modo a melhorar o autoconceito dos alunos.

Autoconceito e aprendizagem
Há uma estreita relação entre o que pensamos de • Forneça informações sobre sua aprendizagem: o que
nós mesmos e aprendizagem, já que, para aprender, não sabia e aprendeu e o que precisa aprender ainda.
precisamos acreditar que somos capazes, e nosso • Valorize os acertos, por menores que sejam, elogiando
autoconceito melhora quando percebemos que esta- os alunos no grupo e para seus familiares.
mos aprendendo. A imagem que temos de nós mesmos • Transforme o erro em uma oportunidade de apren-
se forma através do olhar do outro. Daí a importância dizagem, encarando-o como uma tentativa de acerto.
de falar com o aluno sobre seus avanços, levando-o a Busque entender qual foi o raciocínio do aluno para
refletir sobre o que é capaz de fazer. O aluno precisa ser chegar àquela resposta. Assim, estabelece-se um clima
compreendido e se sentir aceito. de confiança entre quem ensina e quem aprende, e, aos
Para fortalecer a autoconfiança do aluno, é impor- poucos, o aluno vai aprendendo a aprender ao perceber
tante que o voluntário: como se aprende.
• Elogie o desempenho em áreas em que o estudante é • Crie espaços para que o aluno reflita sobre o que
bem-sucedido e valorize o que ele faz bem. É importante aprendeu: “O que aprendi nesta atividade...”, “O que
que o aluno perceba o grupo de reforço como um lugar aprendi hoje e que não sabia ...”. Não se trata somente de
onde irá aprender e terá a oportunidade de contribuir. falar, mas de se ver efetivamente aprendendo.
• Envolva-o, inicialmente, em atividades em que lhe seja
mais fácil perceber os progressos. Ajude-o a desenvol- A intervenção de quem educa é decisiva.
ver as atividades mais complexas até que possa fazer
MUCCIOLO, Iracema Amaral. et al. Reforço escolar: Construindo o sucesso. São
por si mesmo. Paulo: Cenpec, 1999. (Coleção Amigos da escola.)

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40ª Semana – Grade semanal
a

1o dia
Semana de avaliação.

2o dia
Semana de avaliação.

3o dia
Semana de avaliação.

4o dia
Semana de avaliação.

5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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Trabalhando as emoções

160

Nota:
A Base Nacional Comum
Curricular (BNCC)
define o conjunto de
competências gerais,
que serve como um guia
para o aprendizado das
crianças e que deve ser
desenvolvido de forma
integrada ao currículo.

Persistência
Quando lidamos com temas que parecem simplistas, al- limite de cada aprendiz. Muitas instituições e famílias
gumas crianças e jovens irão rir, reagir sem entusiasmo, podem não valorizar esse tema como algo necessário
e alguns serão contra esse tipo de atividade. É normal. para se aprender. Mas eu lhes esclareço que é pelo
A violência, a solidão e a tristeza estão impregnadas no carinho que diminuiremos uma parte das imagens de
nosso cotidiano, e as pessoas desconhecem que é possí- agressões que vemos no cotidiano.
vel viver a felicidade e a esperança pelo carinho dado e
WENDELL, Ney. Carinho se aprende: atividades para professores e pais. Recife:
recebido. É nosso papel de pais e professores continuar Prazer de Ler, 2016.
insistindo com amorosidade, seguindo o interesse e o

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Semana de avaliação
3. Complete as frases com interjeição ou locução inter-
Unidade 4 jetiva adequada. Sugestão de resposta:

a.       
Eba ! Minha encomenda chegou!
• Advérbio
• Onde e aonde b.       
Socorro ! Acabei ficando presa aqui no banheiro!
• Interjeição
• Cumprimento e comprimento c.       
Alô ! Quem está falando?
• Sujeito e predicado/oração, período e parágrafo
• Soar e suar d.       
Ufa ! Não pensei que esse dia iria durar tanto!
• Conjunção
• Mas e mais e.       
Minha nossa ! Como ela cresceu!
• Algumas regras de concordân­cia nominal e verbal

4. Escreva sujeitos para as orações abaixo.


1. Sublinhe os advérbios das frases abaixo.
a. atravessaram a rua com cuidado.
a. Nunca vi uma coisa dessa antes.
Resposta pessoal
b. De onde aquele rapaz veio?
b. pegamos o ônibus das dez horas.
c. Larissa sabe perfeitamente o que usar.
Resposta pessoal
d. Mãe, eu quero muito passear!
c. venha para junto da sua mãe.
e. Lembro vagamente do meu primeiro ano aqui.
Resposta pessoal

Agora, responda: d. ganharão uma viagem de presente.

Em qual alternativa há um advérbio de intensidade? Resposta pessoal

Na alternativa d. e. por que visitastes tua tia tão tarde?

Resposta pessoal

2. Marque a frase em que a palavra destacada não foi


empregada corretamente. 5. Marque a sequência que completa as frases.

Aonde você vai depois da aula? I. Alice, meça direito o do tecido.


II. Estamos lutando pelo das promessas.
X Não sei aonde fica Olinda.
X a. Comprimento, cumprimento
Não sei aonde ir!
b. Cumprimento, cumprimento
Aonde vocês pensam que vão?
c. Comprimento, comprimento

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6. Assinale a frase incorreta de acordo com o uso dos Nós estamos mais preocupadas com as consequên-
termos destacados. cias do que com o dinheiro.

Passo o dia inteiro na academia e suo. a. ideia de oposição

X Nossa, como essa música sua bem, hein! X b. ideia de intensidade

O sino na catedral soa bem ao longe... 10. Complete as frases com um verbo que concorde
com o sujeito. Sugestão de resposta:
7. Complete as frases com conjunções. a. Minhas amigas e eu        
combinamos de estudar no
Sugestão de resposta: fim de semana.
a. Saiu cedo,     
mas não conseguiu chegar na hora.
b. São tão belas suas plantinhas, vovó!
    
b. Você vai comigo   
ou vou sozinho?
c. O Papai Noel        
realizará todos os meus desejos
c. Ele não fez a pesquisa      
porque não tinha material este ano!
disponível.
d. As alianças já       
estão prontas, meu bem.
d. Falou eloquentemente,     
porém não me convenceu.
e. Cadê aquelas meias amarelas que eu comprei
      
e. Estava tomando banho      
quando você me ligou. ontem?

8. Em qual das alternativas, a conjunção estabelece o 11. Leia o texto e faça o que se pede.
sentido de consequência?
Lá nas terras de Alecrim, vivia
Ela foi até a mãe e, humildemente, pediu- Teresinha, uma menina sorridente,
-lhe perdão. com tudo ficava contente.

Então, pretendes ir embora? Deveríamos Tudo que por ela passava lhe arrancava uma risada...
organizar uma festa de despedida. Ela ria do cachorro, quando começava a latir, ria do
gato fazendo pipi e ria com o papagaio, que não
Fui dormir cedo, pois estava muito cansada. parava de rir.
Ela tinha um papagaio que não parava de imitar,
X Como não tinha estudado o suficiente, não imitava-a cantando e sorrindo sem parar.
alcançou a média na prova.
a. Qual é a classe de palavra de cada um dos termos em
destaque no texto?
9. Observe as orações abaixo e assinale a alternativa
correta em relação à ideia que cada palavra destacada uma – artigo
na oração expressa.
menina – substantivo
Eles correram toda a maratona, mas não consegui-
ram alcançar uma boa posição. sorridente – adjetivo

X a. ideia de oposição b. Copie uma frase com a concordância verbal correta.

b. ideia de quantidade Sugestão de resposta: Tudo que por ela passava lhe

arrancava uma risada...


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Fundamentação
Um professor imprescindível

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Uma escola excelente, por sua estrutura e por seu seus alunos nem mesmo de sua pessoa eventualmente
conteúdo, pelo ensino que ajuda a construir e pela for- ainda se lembram, sua atuação se faz sentir na leitura
mação essencial que promove, implica necessariamente de um texto, na proposição do discurso e organização
ação mediada, isto é, transformada por uma constante de ideias, na competência de um projeto. Um excelente
e atenta reflexão crítica, ao mesmo tempo conservadora professor vale ouro enquanto atua e por todo o tempo
e dinâmica, de um saber pedagógico, constantemente das vidas que educou, muito depois de atuar.
renovado e exercido pelo professor. Um professor, em verdade, é um guia. Mas o que é
Sem ele não existe excelência e aprendizagem um professor excelente? Quais atributos modelam essa
significativa, não existe o papel formador da escola. Em profissão? Como identificar, entre tantos postulantes,
síntese, o aluno é centro do processo de aprendizagem aquele que expressa a “energia e confiança de” quem,
e de ensino, mas sem professor a intermediação não por transformar pessoas, sintetiza todo o processo de
ocorre, a escola não se justifica. Nem o imenso desejo evolução da humanidade?
de aprender de um aluno nem as técnicas e normas Para que se chegue a essa resposta e para que o
de uma escola são suficientes para a concretização professor possa influir positivamente na personalidade
do ato didático perfeito, pois este se fundamenta na de seus alunos, ele necessita, a cada dia, em cada aula,
mediação de um professor. Um grande professor. Um desenvolver um esforço de progressiva transformação
professor verdadeiramente extraordinário marca vi- para compor, em sua própria personalidade, a totalidade
das, suscita lembranças, e, quando, bem mais tarde, ou a maior parte de dez requisitos essenciais. São eles:

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Humanidade — A compreensão de que não se fez
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professor sem a encarnação pessoal de valores huma-


nos, de inteligência e de vontade, de coração e simpatia,
que não só indicam atributos estáticos como esforço
persistente e diário de uma dedicação a cada aluno,
para fazê-lo chegar aos bens da vida.

Prudência — Para adaptar o ensino à real possibili-


dade dos alunos, servindo-se, para isso, do esforço de
conhecer cada aluno individualmente, não só por seus
meios de expressão pessoal e conceitual, mas também
por seus sonhos e anseios emocionais.

Senso de justiça — Pela persistente busca de equi-


líbrio entre o aspecto objetivo de valorização da efetiva
aprendizagem, como do aspecto subjetivo de dar ânimo,
de confiar, de advertir e orientar.
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Temperança — Pela capacidade de administrar e


aplicar a disciplina externa e funcional, sancionando e
punindo, quando for o caso, a falta cometida, jamais a
pessoa que a praticou. Temperança é sinônimo de firme-
za com doçura, rigor com espontânea alegria.

Espiritualidade — Para muito além dos dogmas


desta ou daquela religião, nunca deixar de se fazer
apóstolo, que vive em si mesmo o entusiasmo e que, em
todas as oportunidades, o difunde, sempre ao lado da
energia e da esperança de que o amanhã será melhor.

Otimismo — Pela certeza de que problemas exis-


tem para ser suplantados, pela confiança de que olhar
para a frente não anula a consciência da realidade que
se enfrenta, mas com certeza de que se espera pela
solução, luta-se pela íntima superação. Não existe oti-
mismo no desconhecido, e, por isso, mais crê em seus
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alunos quem mais intensamente procura, a cada dia,


conhecê-los melhor.

Benevolência — Muito além de uma bondade alie-


nada e indistinta, mas pela certeza de uma virtude mais
alta e de um sentimento nobre mesmo em relação aos
alunos que se afastam do caminho, mas nos quais jamais
se renuncia a esperança de um retorno. Benevolência é
nunca desistir de aprender com colegas mais experientes
e jamais se fechar em seu saber aos professores mais
novos, é descobrir que mais se ajuda quem mais ajuda.

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Preparação cultural — Paixão pelo que faz e pelos

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alunos que se acolhe, possui um indisfarçável com-
plemento que se expressa na palavra competência,
no saber fazer. E como esse atributo não se conquista
senão pelo estudo permanente, pela dedicação extre-
mada e pela atenção cada dia mais a coisas a aprender,
é impensável se buscar qualidade em professor que não
estuda muito, não lê sempre e não busca com seu grupo
o caminho para mais conscientemente se aprimorar.
Gostar do que se faz e amar a quem se faz se materiali-
zam no esforço contínuo de cada vez aprender mais.

Preparação psicológica — Não são pequenos os


desafios de se trabalhar com pessoas e de fazê-las se
representarem em nossas emoções e sentimentos. São
colossais as tentações de buscar no outro aquilo que
mais se gosta, mas o esforço psicológico que a empa-
tia exige e impõe implica contínuas transformações e

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uma imensa capacidade de adaptação. Ser professor é
aceitar, ilimitadamente, os desafios de sempre acolher
mesmo quem não nos estima ou admira e de fazer ao
outro até mesmo o que do outro não se espera.

Habilidade didática — O amplo conhecimento do


cirurgião se materializa na habilidade de seus dedos, e o
estudo da música somente se torna concreto e pode ser
usufruído por todos pela mágica habilidade do violonista
em sensibilizar as cordas e fazer emergir melodias. De
alguma forma, o amplo conhecimento do mestre e sua
mágica sensibilidade jamais dispensam o jeito de, no
espaço estreito de cada aula, integrar amor à severidade,
alegria à objetividade e entusiasmo em perceber transfor-
mações, em, com extrema competência, fazer, com arte e
habilidade, nascerem competências em seus alunos.

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Como se percebe, não é fácil ser professor. Não é
fácil, mas é gratificante pela certeza de que, assim,
buscando-se ser, plantam-se pensamentos, constrói-
-se o futuro, abrem-se sendas para a luz da mais bela
esperança de um amanhã melhor. Ser um verdadeiro
professor é possuir a chave da mente e, com ela, abrir
o sistema radiculado, alcançar a amígdala e propiciar o
inestimável banho de dopamina, e, assim, fazer-se um
mágico executor de ideias.
Arte e didática/Simone Selbach (supervisão geral). Petrópolis: Vozes, 2010.
(Coleção Como Bem Ensinar/ coordenação Celso Antunes)

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