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MANUAL DO EDUCADOR

FORMANDO CIDADÃOS • MANUAL DO EDUCADOR • NATUREZA E SOCIEDADE • 5 ANOS

FORMAÇÃO CONTINUADA
EDIÇÃO
2024-2025-2026

PREÇO GARANTIDO POR 8 ANOS:


2018 • 2019 • 2020 • 2021 • 2022 • 2023 • 2024 • 2025
DE 1º DE SETEMBRO DE 2017 ATÉ 31 DE AGOSTO DE 2025.

KIT A – 5 ANOS 7 livros = 448 páginas


7 Livros: Linguagem + Matemática + Natureza R$ 0,24 por página.
e Sociedade + A borboleta Salma + Helô e a florzinha
sedenta + O galo Nabuco + Bolão, bolinha e bolota

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PATENTEADO COM EXCLUSIVA METODOLOGIA DE ENSINO. INPI – BR 10 2020 000730 0

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Maria Clara Medeiros

Manual do Educador
Formação Continuada
Natureza e Sociedade

ED
5
ANOS
U CA
ÇÃO I N FA N
T IL

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Maria Clara Medeiros

Manual do Educador
Formação Continuada
Natureza e Sociedade
5 anos – Educação Infantil

EDITORAS DIREITOS RESERVADOS À


Isabela Nóbrega MULTI MARCAS EDITORIAIS LTDA.
Márcia Regina Silva Rua Neto Campelo Júnior, 37
Solange Duarte Mustardinha - Recife / PE
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COORDENAÇÃO EDITORIAL Fizeram-se todos os esforços para localizar os


detentores dos direitos das fotos, das ilustrações
e dos textos contidos neste livro.

A Formando Cidadãos Editora pede desculpas se


houve alguma omissão e, em edições futuras, terá
prazer em incluir quaisquer créditos faltantes.

ISBN: 978-85-403-2005-5
5a edição

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p r e s e n t a ç ã o
A

“NAQUELE DIA, OS BICHOS FIZERAM UMA GRANDE


FESTA NO QUINTAL E COMEMORARAM A AMIZADE
ENTRE OS SERES, MESMO QUE ESTES SEJAM DE
RAÇAS OU ESPÉCIES DIFERENTES.”*

Querido(a) educador(a),

A sala de aula é um ambiente onde se deve promover, além do desenvol-


vimento cognitivo dos alunos, a empatia e a amizade, em uma colaboração
constante entre educador e educandos. Neste Manual, você vai encontrar
diversas possibilidades para favorecer sua prática pedagógica: fundamen-
tações, dinâmicas, músicas e várias orientações didáticas, escolhidas com
muito carinho para ajudá-lo(a) na preparação e na execução de suas aulas
de Natureza e Sociedade.

Que suas aulas sejam motivo de comemoração sempre!

Ótimo ano letivo!

Maria Clara Medeiros

*Texto extraído da literatura O galo Nabuco, de Fernando Melo.

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Sumário
7 Conhecendo o Manual 60 8a Semana
9 Estrutura do livro do aluno 61 Grade semanal
11 Sumário do livro do aluno 62 Páginas do livro do aluno
12 Planejamento de aulas 65 Fundamentação: Organização do tempo
66 9a Semana
67 Grade semanal
13 Unidade 1 68 Página do livro do aluno
14 1a Semana 69 Fundamentação: Orientações gerais para o
15 Grade semanal professor (parte 2)
16 2a Semana 70 10a Semana
17 Grade semanal 71 Grade semanal
18 Páginas do livro do aluno 72 Página do livro do aluno
21 Fundamentação: As mãos magnetizadas
22 3a Semana
23 Grade semanal 73 Unidade 2
24 Páginas do livro do aluno 74 11a Semana
27 Fundamentação: A importância de uma equipe 75 Grade semanal
coesa 76 Páginas do livro do aluno
28 4a Semana 79 Fundamentação: Jogos e brincadeiras
29 Grade semanal 80 12a Semana
30 Páginas do livro do aluno 81 Grade semanal
33 Fundamentação: Diferentes formas de sistemati- 82 Páginas do livro do aluno
zação dos conhecimentos 86 13a Semana
34 5a Semana 87 Grade semanal
35 Grade semanal 88 Páginas do livro do aluno
36 Páginas do livro do aluno 91 Fundamentação: Observação, registro e avalia-
41 Fundamentação: Presença dos conhecimentos ção formativa
sobre natureza e sociedade na Educação 92 14a Semana
Infantil: ideias e práticas correntes 93 Grade semanal
42 6a Semana 94 Páginas do livro do aluno
43 Grade semanal 96 15a Semana
44 Páginas do livro do aluno 97 Grade semanal
49 Fundamentação: Orientações gerais para 98 Páginas do livro do aluno
o professor (parte 1) 101 Fundamentação: Erro e aprendizagem
50 7a Semana 103 Pensamento
51 Grade semanal 104 16a Semana
52 Páginas do livro do aluno 105 Grade semanal
59 Fundamentação: Criança não é um ser abstrato 106 Páginas do livro do aluno
110 17a Semana
111 Grade semanal
112 Páginas do livro do aluno
116 Fundamentação: Todos aprendem juntos

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120 18a Semana 174 Páginas do livro do aluno
121 Grade semanal 177 Dinâmicas
122 Páginas do livro do aluno 178 27a Semana
127 Fundamentação: Vygotsky: entre o potencial 179 Grade semanal
e o real 180 Páginas do livro do aluno
130 19a Semana 182 28a Semana
131 Grade semanal 183 Grade semanal
132 Páginas do livro do aluno 184 Página do livro do aluno
134 20a Semana 185 Fundamentação: O afeto descomplicado
135 Grade semanal 186 29a Semana
136 Páginas do livro do aluno 187 Grade semanal
139 Fundamentação: Educar na diversidade e 188 Páginas do livro do aluno
aprendizagem significativa: duas faces da 190 30a Semana
mesma moeda 191 Grade semanal
192 Páginas do livro do aluno
194 Fundamentação: A avaliação como forma
141 Unidade 3 de inclusão
142 21a Semana
143 Grade semanal
144 Páginas do livro do aluno 195 Unidade 4
146 22a Semana 196 31a Semana
147 Grade semanal 197 Grade semanal
148 Páginas do livro do aluno 198 Páginas do livro do aluno
151 Dinâmicas 201 Fundamentação: O lado educador do professor
152 23a Semana 202 32a Semana
153 Grade semanal 203 Grade semanal
154 Páginas do livro do aluno 204 Páginas do livro do aluno
157 Fundamentação: Relação entre respiração 206 Fundamentação: As competências
e aprendizagem socioemocionais
160 24a Semana 207 Fundamentação: Plano de aula (como fazer,
161 Grade semanal modelo e exemplos)
162 Páginas do livro do aluno 208 33a Semana
165 Fundamentação: A avaliação como forma 209 Grade semanal
de inclusão 210 Páginas do livro do aluno
166 25a Semana 213 Dinâmicas
167 Grade semanal 214 34a Semana
168 Páginas do livro do aluno 215 Grade semanal
171 Fundamentação: Corrigir positivamente 216 Páginas do livro do aluno
172 26a Semana
173 Grade semanal

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218 35a Semana
219 Grade semanal
220 Páginas do livro do aluno
224 36a Semana
225 Grade semanal
226 Páginas do livro do aluno
229 Fundamentação: O lado educador do professor
230 37a Semana
231 Grade semanal
232 Páginas do livro do aluno
236 38a Semana
237 Grade semanal
238 Páginas do livro do aluno
241 Dinâmicas
242 39a Semana
243 Grade semanal
244 Páginas do livro do aluno
247 Fundamentação: Características pessoais
do professor
248 40a Semana
249 Grade semanal
250 Páginas do livro do aluno
253 Músicas para as aulas de Natureza e Sociedade

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Conhecendo o Manual

Este Manual foi concebido para ser


um material pedagógico que auxilie o
trabalho de professores em sala de aula,
por isso apresenta, além de fundamenta-
ções, planejamento de aulas em grades
semanais e dinâmicas, a estrutura e o
sumário do livro do aluno.

luismolinero / stock.adobe.com

Estrutura do livro do aluno Conteúdos da coleção e a BNCC

Há informações sobre a estrutura do livro do aluno, Ao início de cada semana, serão apresentados os
incluindo campos de experiências, títulos, ima- conteúdos da coleção e a BNCC, com os Códigos
gens, destaques, tudo o que é necessário para o(a) Alfanuméricos, Campos de Experiências, Habilida-
professor(a) e a criança explorarem-no da melhor des e Metodologia.
maneira.
Grade semanal

Sumário do livro do aluno Traz o planejamento semanal dos momentos em


que cada área de conhecimento deverá ser traba-
É apresentada a página de sumário do livro do alu- lhada. Inclusive, apresenta breves orientações de
no para que o(a) professor(a) possa ter acesso ao atividades que poderão ser realizadas em sala de
conteúdo anual que será proposto para as crianças. aula e a indicação das páginas do livro do aluno
que deverão ser trabalhadas na sala ou em casa.
Além disso, há espaço para registrar as datas cor-
Planejamento de aulas respondentes às semanas.

O planejamento de aulas foi pensado para 40 se- Dinâmicas


manas com cinco dias letivos, totalizando 200 dias
letivos. Cada semana tem uma estrutura própria: Apresenta sugestões de atividades para explorar a
Fundamentação, Conteúdos da coleção e a BNCC, integração e a socialização das pessoas por meio
Grade semanal, Dinâmicas, Páginas do livro do de propostas que focam na ludicidade e no conhe-
aluno e Orientações didáticas. cimento de seus próprios limites e possibilidades.

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Páginas do livro do aluno Fundamentação

São apresentadas as páginas do livro do aluno Os textos apresentados, em geral, têm caráter de
propostas para serem trabalhadas ao longo da formação, ou seja, foram selecionados para dar
semana. Esta seção acompanha as orientações embasamento e segurança ao professor em relação
didáticas, além de fundamentações em algumas ao seu trabalho diário com as crianças.
semanas.

Páginas do Manual Orientações didáticas

Em todo o Manual, foram inseridas páginas re- Abaixo da miniatura da página do livro do aluno,
duzidas do livro do aluno e orientações didáticas são apresentadas orientações didáticas com o ob-
correspondentes ao conteúdo específico, por meio jetivo de orientar a prática educativa, a fim de que
das quais é possível explorar o assunto trabalhado sejam alcançados os objetivos de aprendizagem de
e o desenvolvimento das crianças. cada conteúdo.

Inserimos também um boxe com as habilidades de


aprendizagem e desenvolvimento da Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) nas páginas que são
contempladas com tais conteúdos.

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Estrutura do livro do aluno
O livro do aluno está organizado com elementos gráficos específicos:
títulos, textos didáticos, comandos, boxes, imagens e página-padrão.

2 1
1 Campo de experiências

Na parte superior direita, ha-


verá um boxe com os Campos
de experiências da BNCC.

2 Título

Localiza-se, na parte superior


esquerda da página e corres-
ponde ao conteúdo específico
que está sendo trabalhado.

3
3 Boxe

Não tem uma localização predeterminada na pá-


gina e corresponde aos espaços Vamos cantar e
Vamos ouvir, os quais exploram o trabalho com
cantigas e textos infantis, a fim de desenvolver a
4 linguagem oral dentro das atividades propostas
no livro do aluno.

4 Comando

No início de cada atividade, são apresentados co-


mandos cujo texto, em geral, inicia-se pelo verbo
que representa a ação que deverá ser feita para a
realização da atividade proposta. Isso porque, ao
ouvir o comando, a criança deverá identificar o
que fazer para concluir a atividade corretamente.

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5 Páginas do livro do aluno 5
As páginas do livro do aluno apare-
cerão, ao longo do Manual, com as
respostas.

6 Página-padrão

No livro do aluno, o(a) educador(a)


encontrará a página-padrão, que
corresponde ao verso da página
com atividades de recorte, colagem
e/ou pintura com tinta.

A Coleção Formando Cidadãos, pensando em


dinamizar suas aulas, preparou este material
complementar para você. Trata-se de um recurso
visual que ajudará seus alunos na compreensão
e na memorização dos conteúdos propostos.
A apresentação do material pode ser feita no
início da aula, para despertar a curiosidade e a
atenção do aluno para o que será trabalhado;
pode ser em um momento intermediário, para
explorar o que já foi mencionado; ou pode ser
no final da aula, para reforçar todo o conteúdo
abordado. Como cada professor(a) tem a sua
própria dinâmica, você também pode criar outras
possibilidades, da maneira mais adequada a cada
turma.

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Sumário do livro do aluno

11

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Planejamento de aulas
Este Manual foi pensado para ser um facilitador do seu trabalho,
educador(a).

Para o planejamento de aula, sugerimos seguir o horário semanal


apresentado abaixo, pois corresponde à distribuição da carga
horária de cada área de conhecimento adotada na grade semanal.

10
Yuriy Shevtsov / stock.adobe.com

Linguagem Matemática Natureza e Sociedade


dia

20 dia
Linguagem Matemática

30 dia
Linguagem Matemática

40 dia
Linguagem Matemática Natureza e Sociedade

5 dia
0
Livre para atividades complementares

12

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O que vamos estudar:

• Como sou • Partes do corpo


• Do que eu gosto • Movimentos do corpo
• Direito à cidadania • Higiene do corpo
• Carnaval • Órgãos dos sentidos
• Corpo humano • Alimentação

13

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1ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC (EI03EO07)
Usar estratégias pautadas no respeito mútuo para
(EI03EO01) lidar com conflitos nas interações e com crianças e
Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as adultos.
pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e
maneiras de pensar e agir. (EI03CG04)
Adotar hábitos de autocuidado relacionados a higiene,
(EI03EO03) alimentação, conforto e aparência.
Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo
atitudes de participação e cooperação.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Semana de I – O EU, O OUTRO • Identificar-se como ser in- • Utilizar o direito de brincar,
adaptação E O NÓS tegrante do grupo, por meio como forma particular de
da participação nas atividades expressão, pensamento e
II – CORPO, GESTOS propostas. interação infantil.
E MOVIMENTOS
• Expressar, por meio da lingua- • Experimentar as mais
gem e em momentos lúdicos, diversas práticas sociais
conheci­mento sobre si mesmo: da escola, em situações
emoções, sentimentos, hábitos, con­textualizadas.
gostos, etc.
• Representar, por meio de
• Relacionar conhecimentos pré- jo­gos simbólicos, a assi-
vios do lar, diferenciando-os dos milação e a incorporação
sabe­res habituais da escola. de hábitos escolares e de
aprendizagens significativas.
• Apreciar o espaço da interação
da comunicação e de integração
que há na escola.

• Respeitar os combinados, com­


preendendo a importância disso
para a boa convivência do grupo.

• Perceber as diferenças indivi-


duais entre as pessoas, reco-
nhecendo-as como importantes
para o desenvol­vimento coletivo.

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Grade semanal

1o dia 3o dia
Semana de adaptação. Semana de adaptação.
Orientação didática: Orientação didática:
• Leve para a sala de aula uma bola, organize as crian- • Organize as crianças em um círculo enquanto você
ças em círculo e coloque uma música. Oriente-as a fica no meio e inicia a brincadeira. Ao som de uma
passar a bola para o colega e, quando a música parar, música, as crianças deverão imitar os seus movimentos
explique a elas que quem estiver segurando a bola, de direita e esquerda (coloque em cada mão um objeto
deve se apresentar: dizer o próprio nome, o nome dos diferente para facilitar a identificação do referencial:
pais ou responsáveis, o lugar onde mora e citar algo de direita – esquerda). Ao seu comando, as crianças da
que gosta, por exemplo: comida, brinquedo, uma músi- direita fazem um gesto para ser repetido pelas crianças
ca, brincadeira, etc. Repita a brincadeira até que todos da esquerda e assim sucessivamente. Essa brincadeira é
se apresentem. ideal para facilitar a socialização.

2o dia 4o dia
Semana de adaptação. Semana de adaptação.
Orientação didática: Orientação didática:
• Brinque com as crianças utilizando alguns brinquedos, • Leve as crianças para a quadra ou parquinho da escola e
como: bola, carrinho, quebra-cabeça, boneca(o); dê co- organize-as em trios. Explique a elas que naquele espaço
mandos para que, em dupla, executem tarefas, exemplo: estão escondidos alguns objetos e diga-lhes que cada
repassar a bola com as mãos sem deixá-la cair; andar trio sairá à procura desses objetos, dentro de um tem-
com os carrinhos por cima de linhas curvas (riscadas po estipulado pelo apito. Os objetos encontrados serão
com giz, no chão da sala), sem deixar que saiam do colocados em um espaço marcado por cores. O trio que
contorno; montar quebra-cabeça; passear com bonecas conseguir encontrar a maior quantidade de objetos é o
e bonecos explorando o espaço da sala. O objetivo dessa vencedor. Repita a sequência até que todas as crianças
proposta é que com a sua ajuda, as crianças percebam participem. Essa brincadeira além de divertida, trabalha a
a importância da coletividade. cooperação, socialização, equilíbrio e atenção.

5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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2ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03EO05)
Demonstrar valorização das características de seu corpo e respeitar as características dos outros (crianças e
adultos) com os quais convive.

(EI03TS02)
Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções bidi-
mensionais e tridimensionais.

(EI03EO04)
Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações
diversas.

(EI03ET06)
Relatar fatos importantes sobre seu nascimento e desenvolvimento, a história dos seus familiares e da sua
comunidade.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Como sou I – O EU, O OUTRO • Reconhecer que é diferente do • Descrever suas diferenças
E O NÓS outro. físi­cas e pessoais.

II – TRAÇOS, SONS, • Relacionar seus sentimentos • Estimular a criança a des-


CORES E FORMAS e suas lembranças a novas crever o que faz de impor-
situações. tante para si e para o outro.
III – CORPO, GESTOS
E MOVIMENTOS • Respeitar as diferenças exis­ • Demonstrar, por meio
tentes entre as pessoas. de foto­grafias, o seu
IV – ESPAÇOS, crescimento.
TEMPOS, QUANTI-
DADES, RELAÇÕES E
TRANSFORMAÇÕES

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Natureza e Sociedade: Como sou – página 6 Natureza e Sociedade: Como sou – páginas 7 e 8
Orientação didática: Orientação didática:
• Permita que cada criança faça um desenho em uma fo- • Entregue a cada criança um cartão com um de­senho. Esse
lha de papel. Esse desenho será o seu sím­bolo. A criança cartão será sempre afixado no varal­zinho, no mural ou na
poderá mudá-lo quando quiser. No início de cada aula, o parede da sala de aula, todo início de aula. O professor afixa
desenho será colocado em um local previamente definido o cartão, dizendo o nome completo da criança a quem ele
pelo professor. pertence. No final do dia, cada aluno recolhe o seu cartão e
o entrega ao professor. Varie a atividade, pedindo que cada
Reservado para atividades de Linguagem e criança procure o seu cartão e o afixe no local combinado.
Matemática.
Reservado para atividades de Linguagem e Matemática.
2o dia
5o dia
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Matemática. Livre para atividades complementares da sua turma.

3o dia
Dia reservado para atividades de Linguagem
e Matemática.

17

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6

BNCC
(EI03EO05)
Demonstrar valorização
das características de
seu corpo e respeitar as
características dos outros
(crianças e adultos) com
os quais convive.

(EI03TS02)
Expressar-se livremente
por meio de desenho,
pintura, colagem, dobra-
dura e escultura, criando
produções bidimensio-
nais e tridimensionais.

Orientação didática
• Realize, com as crianças, a brincadeira do espelho 3. Fale das cores, dos desenhos, se têm bri­lho... E avise:
para que elas brinquem com a própria imagem. “Sempre que vocês abrirem a caixa, encontrarão uma
surpresa”.
1. Peça aos pais que enviem uma caixa de sapatos
enfeitada de casa. Antes de a atividade começar, cole 4. A primeira “surpresa” será a criança se ver dentro
o espelho no fundo de cada caixa. da caixa, refletida no espelho. Mantenha o espelho na
caixa e, a partir da segunda vez, cada uma deve ter
2. Reúna as crianças em círculo e entregue a cada algo dife­rente, como maquiagem, escova de cabelo ou
uma sua caixa. Primeiro, peça a elas que apenas se- outros objetos.
gurem o objeto. Comente as diferenças entre elas.

18

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7

BNCC
(EI03EO04)
Comunicar suas ideias e
sentimentos a pessoas e
grupos diversos.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
Com quem me pareço? com elas. Então, devem recortá-las e colá-las em
uma folha de sulfite, formando um pôster pessoal
Materiais: canetinhas coloridas; cola branca; folhas e identificando-o com o seu nome. Com essa ati-
de sulfite coloridas com tamanho A4; revistas anti- vidade, pode-se descobrir peculiaridades interes-
gas; tesoura com ponta arredondada. santes dos alunos, como a forma que eles se veem
fisicamente. Em outro momento, repita a mesma
Colocando em prática: atividade, mas peça que encontrem figuras de pes-
• Entregue algumas revistas antigas para as crianças soas parecidas com os seus familiares. Assim, você
e peça que pesquisem figuras que possam se parecer perceberá a imagem que têm da estrutura familiar.

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8

BNCC
(EI03EO04)
Comunicar suas ideias e
sentimentos a pessoas e
grupos diversos.

(EI03ET06)
Relatar fatos importantes
sobre seu nascimento
e desenvolvimento, a
história dos seus familia-
res e da sua comunidade.

Orientação didática
• Apresente à classe gravuras que eviden­ciem o desenvol- • Procure construir um painel com todas as crianças
vimento infantil desde o nascimento até a idade em que da sala. O interessante seria tirar uma foto, ampliá-la
os alunos se encontram. Depois, promova a brinca­deira e escrever o nome de cada criança, como se fosse um
“Quem sou”. Coloque as crianças em roda e sentadas no infográfico. Mas também é possível montar esse pai-
chão. Comece a cantar a música com seu nome e, depois, nel com as crianças fazendo seu próprio autorretrato.
peça a cada criança que se apresente com o nome dela. Assim, elas poderão iniciar o estudo das suas próprias
características.
Quem sou... Quem sou...
Quem sou, vou lhe dizer
Aninha, Aninha, Aninha muito prazer!

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Fundamentação
As mãos magnetizadas
Perceber o outro é essencial quando se trata de c. Ampliar e aperfeiçoar as possibilidades de movimento
cooperativismo. corporal;
O contato corporal por meio do magnetismo dos
membros do corpo é fundamental diante do cotidiano d. Conhecer os membros do corpo;
corrido e distante que muitas crianças vivem dentro
e fora da escola atualmente. Os pais, na maioria das e. Estimular a socialização entre todos os alunos.
vezes, trabalham o dia inteiro e pouco tempo têm para
trocar afetos e brincar com os filhos. Diante disso, uma Faixa etária: de 5 a 6 anos
atividade que una diversão, aproximação e empatia en-
tre o educador e os colegas se faz necessária. E, ainda, Desenvolvimento:
as crianças, gostando da brincadeira, levam isso para As crianças se dividem em duplas e cada uma fica de
casa, podendo assim ter um contato mais lúdico com a frente para a outra com as mãos estendidas para frente,
família. O magnetismo humano, trabalhado neste jogo, de modo que as palmas toquem as do coleguinha.
desenvolve o senso de cooperação do grupo e possibili- Em seguida, elas fazem movimentos com as mãos em
ta o reconhecimento corporal entre os colegas. todas as direções possíveis com as mais variadas posi-
ções, lembrando que elas não se separam em nenhum
Material: não utilizado. momento. Passado um tempo, as duplas se desfazem
e você pode pedir que façam trios, repetindo o mesmo
Disposição: as crianças devem ficar divididas em jogo de mãos magnetizadas.
duplas e cada uma de frente para a outra com as mãos As possibilidades são infinitas e até grupos de quatro
estendidas para frente. pessoas podem ser formados. No final, a sala toda pode
se reunir para fazer uma enorme roda de magnetização
Espaço necessário: sala ampla, quadra ou pátio. corporal.

Objetivos: Atenção:
É fundamental que você, educador, preste atenção se
a. Desenvolver a cooperação; as crianças estão fazendo movimentos iguais, uma vez
que a finalidade da brincadeira também é trabalhar o
b. Trabalhar a desinibição e o contato com os colegas; espelho das mãos.
reconhecer a importância da cooperação;

Africa Studio / stock.adobe.com

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3ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03EO04)
Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos.

(EI03TS02)
Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções bidi-
mensionais e tridimensionais.

(EI03EO01)
Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e ma-
neiras de pensar e agir.

(EI03CG01)
Criar com o corpo formas diversificadas de expressão de sentimentos, sensações e emoções, tanto nas situações
do cotidiano quanto em brincadeiras, dança, teatro, música.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Do que eu gosto I – O EU, O OUTRO • Valorizar o nome e a identidade • Desenhar livremente as brin­
E O NÓS de cada pessoa. cadeiras que conhece.
• Direito à cidadania
II – TRAÇOS, SONS, • Reconhecer sua história, sua • Levar para a sala de aula
CORES E FORMAS cultura e a do outro. o seu brinquedo preferido e
apresentar aos coleguinhas.
III - CORPO, GESTOS • Integrar-se e interagir
E MOVIMENTOS social­mente. • Pintar desenhos que repre-
sentam os seus gostos.

• Identificar e relacionar os
seus direitos e os das outras
pessoas.

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Grade semanal

1o dia 3o dia
Natureza e Sociedade: Do que eu gosto – página 9 Dia reservado para atividades de Linguagem e
Orientação didática: Mate­mática.
• Junto, com as crianças, monte um quadro do que gos-
tam e do que não gostam de fazer, como brincar, comer, 4o dia
praticar esporte, viajar, etc. De­pois, converse com elas
sobre suas preferências e o porquê de não gostarem Natureza e Sociedade: Direito à cidadania – páginas 10
de algo. É comum as crianças nem sequer terem ex- e 11
perimentado aquilo de que dizem não gostar, por isso, Orientação didática:
incentive-as a terem novas experiências. • Trabalhe as diferenças em relação a crianças de outros
lugares. Uma boa sugestão é fazer um cartaz com imagens
Reservado para atividades de Linguagem e que representam essas diferenças. Também é possível
Matemática. trabalhar as diferenças em rela­ção às crianças de outros
tempos, ou seja, de épo­cas diferentes. Uma boa sugestão
2o dia é pesquisar fotos antigas dos pais ou responsáveis para
elas poderem representar essas diferenças.
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Mate­mática. Reservado para atividades de Linguagem e Matemática.

5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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9

BNCC
(EI03EO04)
Comunicar suas ideias e
sentimentos a pessoas e
grupos diversos.

(EI03TS02)
Expressar-se livremente
por meio de desenho,
pintura, colagem, dobra-
dura e escultura, criando
produções bidimensio-
nais e tridimensionais.

Orientação didática
• Promova brincadeiras em grupo de modo que as • Pergunte às crianças: “Quem é o seu melhor amigo?
crianças brinquem com liberdade, aprendam a espe- Do que vocês gostam de brincar juntos?”
rar sua vez, respeitem os colegas, percam a inibição
e o egoísmo. • Converse com as crianças sobre as brincadeiras, os
jogos e os brinquedos que preferem. Estimule-as a
• Peça às crianças que tragam brinquedos de casa. se expressar verbalmente sobre o assunto.
Promova atividades em que umas empres­tem os
brinquedos para as outras sem egoísmo.

24

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10

BNCC
(EI03EO04)
Comunicar suas ideias e
sentimentos a pessoas e
grupos diversos.

(EI03CG01)
Criar com o corpo
formas diversifica-
das de expressão de
sentimentos, sensações
e emoções, tanto nas
situações do cotidiano
quanto em brincadeiras,
dança, teatro, música.

Orientação didática
• Peça às crianças que, com ajuda de seus respon­sáveis, Exemplos:
pesquisem e tragam, para a sala de aula, imagens que - Respeitar os colegas e professores;
representam os direitos da criança. Depois, ajude-as a - Usar adequadamente os materiais coletivos;
construir, no mural da sala, o cantinho para os Direitos - Avisar à professora quando precisar ir ao banheiro, etc.
das Crianças.
• Confeccione um cartaz com as sugestões da turma
Construção dos combinados da turma e afixe-o na parede.

• Junto com as crianças, faça uma lista de sugestões


de atitudes que contribui­rão para a boa convivência
no ambiente escolar.
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11

BNCC
(EI03EO01)
Demonstrar empatia
pelos outros, perceben-
do que as pessoas têm
diferentes sentimentos,
necessidades e maneiras
de pensar e agir.

(EI03CG01)
Criar com o corpo
formas diversifica-
das de expressão de
sentimentos, sensações
e emoções, tanto nas
situações do cotidiano
quanto em brincadeiras,
dança, teatro, música.

Orientação didática
Respeito aos direitos dos outros • Explique também que todas as pessoas têm os mes-
mos direitos, não importando etnia, situação financeira
• Explique aos alunos que devemos respeitar o direito dos ou condições físicas.
outros como gostaríamos que respeitassem os nossos. Não
devemos zombar das pessoas mais pobres só porque não • Monte um painel coletivo para que as crianças represen-
têm roupa tão boa quanto a nossa; precisamos respeitar as tem, por meio de desenhos, seus direitos e deveres. Antes
pessoas com deficiência física (cegos, surdos, paraplégi- de iniciar o momento de desenho e pintura, faça uma
cos) ou intelectual e fazer silêncio nos momentos em que revisão dos direitos das crianças. Leve, para esse momento,
for necessário (em hospitais, igrejas, salas de aula, etc.). imagens que representem os direitos das crianças.

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Fundamentação
A importância de uma equipe coesa
QUXM, XU?
(dx autor dxsconhxcido)

Apxsar dx minha máquina dx xscrxvxr sxr dx um O trabalho do professor não pode ser considerado
modxlo antigo, funciona bxm com xscxção dx uma apenas individualmente. Quantas vezes ouvimos dos
txcla. Há quarxnta x duas txclas qux funcionam bxm, nossos alunos que determinado professor era ótimo e
mxnos uma, x isso faz uma grandx difxrxnça. o outro apresentava muitas deficiências? Quantas vezes
Às vxzxs, mx parxcx qux a nossa organização x um determinado professor ouvia uma crítica sobre o
como a minha máquina dx xscrxvxr, cujos mxmbros não diretor ou o coordenador pedagógico e guardava para si
xstão trabalhando como dxviam. com receio de informá-los e receber alguma represália?
Vocx dirá: O trabalho de uma equipe escolar deve ser como o
— Afinal, sou apxnas uma pxssoa x sxm dúvida não trabalho de uma orquestra, na qual todos os integran-
farxi difxrxnça para a nossa xscola. tes estão afinados para a execução de uma obra que irá
Xntrxtanto, para uma organização progrxdir xficixn- satisfazer seus ouvintes.
txmxntx prxcisa da participação ativa dx todos os sxus O diretor, assim como o maestro, deve ter qualida-
mxmbros. des para saber ouvir e poder corrigir os companheiros
Na próxima vxz qux vocx pxnsar qux não prxcisam “desafinados”.
dx vocx, lxmbrx-sx da minha vxlha máguina dx xscrx- Todos eles devem estar aptos a participar de um
vxr x diga a si próprio: trabalho em grupo cujos resultados se refletirão na vida
— Xu sou uma das txclas importantxs do programa x de cada um dos seus alunos.
os mxus sxrviços são muito nxcxssários.
ALEXANDRE, Darbí José. Educar... um ato de amor. São Paulo: Mundo Mirim,
2008.

obe.com
JenkoAtaman / stock.ad

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4ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC
(EI03CG01)
(EI03EO01) Criar com o corpo formas diversificadas de expressão de
Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as sentimentos, sensações e emoções, tanto nas situações do
pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e cotidiano quanto em brincadeiras, dança, teatro, música.
maneiras de pensar e agir.
(EI03EO05)
(EI03CG04) Demonstrar valorização das características de seu cor-
Adotar hábitos de autocuidado relacionados a higiene, po e respeitar as características dos outros (crianças e
alimentação, conforto e aparência. adultos) com os quais convive.

(EI03EO06)
Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas
e modos de vida.
CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Direito à cidadania I – O EU, O OUTRO • Valorizar o nome e a identi- • Ligar imagens que representam
E O NÓS dade de cada pessoa. os direitos das crianças.
• Carnaval
II - CORPO, GESTOS • Reconhecer sua história, sua • Criar, junto com as crianças,
• Corpo humano E MOVIMENTOS cultura e a do outro. uma lista com os Direitos delas.

• Integrar-se e interagir • Ouvir e cantar, na sala de aula,


social­mente. músicas carnavalescas, como mar­
chinhas, frevos e sambas-enredo.
• Compreender que o Carnaval
é uma festa popular tradicio- • Confeccionar máscaras para o
nal no Brasil. momento carnavalesco da escola.

• Considerar o Carnaval uma • Pesquisar, com ajuda de um


festa popular. adul­to, imagens do corpo
humano.
• Reconhecer a importân­cia do
corpo humano e suas funções. • Destacar, de revistas, dez ima­
gens grandes de figuras humanas,
• Identificar as partes do corpo numerá-las e fixá-las na parede.
humano.

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Grade semanal

1o dia 3o dia
Natureza e Sociedade: Direito à cidadania – página 12 Dia reservado para atividades de Linguagem e
– Carnaval – página 13 Mate­mática.
Orientação didática:
• Faça brincadeiras em que as crianças possam exercer 4o dia
os seus direitos e deveres.
• Usando materiais recicláveis, ensine as crianças a Natureza e Sociedade: Corpo humano – página 14
criar instrumentos musicais que possam ser usados Orientação didática:
para mostrar a alegria e a musicalidade do Carnaval. • Reproduza o contorno do corpo das crianças com
Com elementos simples, como latas de ervilha e alguns giz de cera, no papel Kraft. Depois, cada criança deve
grãos, é possível fazer um chocalho. Depois de criados completar o rosto usando tinta guache. Faça a roupa
os instrumentos, organize um bloquinho de Carnaval com recorte de revistas e/ou pedaços de tecidos, use lã
com as crianças e desfilem pelo pátio. ou barbante para os cabelos, etc.

Reservado para atividades de Linguagem e 5o dia


Matemática.
Livre para atividades complementares da sua turma.
2 dia
o

Dia reservado para atividades de Linguagem e


Mate­mática.

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12

BNCC
(EI03EO01)
Demonstrar empatia
pelos outros, percebendo
que as pessoas têm
diferentes sentimentos,
necessidades e maneiras
de pensar e agir.

(EI03CG04)
Adotar hábitos de
autocuidado relacionados
a higiene, alimentação,
conforto e aparência.

Orientação didática
• Peça às crianças que tragam uma cópia da Certidão • Elabore uma apresentação das crianças com o tema
de Nascimento. Ajude-as a identifi­car, no documento, Direito à cidadania. Trabalhe para essa apresentação
o nome delas, o nome dos pais, o dia e a hora do nasci- a música Direito da criança. Separe momentos para
mento, etc. ensaiar a coreografia que pode ser, por exemplo, com
gestos. Depois, marque, no calendário da escola, o dia
Peça a cada uma que pinte, de cores diferentes, o nome da apresentação das crianças.
dela, o nome dos pais, o dia e a hora do nascimento, etc.

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13

BNCC
(EI03EO06)
Manifestar interesse e
respeito por diferentes
culturas e modos de vida.

(EI03CG01)
Criar com o corpo formas
diversificadas de expres-
são de sentimentos, sen-
sações e emoções, tanto
nas situações do cotidiano
quanto em brincadeiras,
dança, teatro, música.

Orientação didática
• Decore a sala de aula com o tema Carnaval. Peça aos • Confeccione, junto com os alunos, máscaras de Carna-
alunos que cortem tiras de papel crepom coloridas e val. Use os mais diversos tipos de material, como: papel,
enrolem-nas com uma tesoura sem ponta. Pendure as tecidos coloridos, lantejoulas, brilhos, etc. Você pode
tiras pela sala de aula, como se fossem serpentinas. As pegar na Internet moldes de máscaras e imprimir para
crianças também podem colar máscaras em um painel. facilitar a montagem. Depois, promova um “baile de
Os confetes podem ser usados na decoração de carta- máscaras” para que utilizem as máscaras que criaram.
zes, com desenhos sobre o tema e a palavra Carnaval
coloridos pelas crianças.

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14

BNCC
(EI03EO05)
Demonstrar valorização
das características de
seu corpo e respeitar as
características dos ou-
tros (crianças e adultos)
com os quais convive.

(EI03CG01)
Criar com o corpo formas
diversificadas de expres-
são de sentimentos, sen-
sações e emoções, tanto
nas situações do cotidiano
quanto em brincadeiras,
dança, teatro, música.

Orientação didática
• Promova atividade em que as crianças, dispostas em • Propicie atividades que exijam atenção. Inicie com
círculo, mostrem: cabelos, orelhas, olhos, boca, lábios, ritmo lento de palmas, depois vá acelerando. Dê o co-
dentes, nariz, cílios, pálpebras, sobrancelhas, testa, mando: palmas leves – tocar a barriga; tocar os olhos;
bochechas, queixo, pes­coço, ombros, braços, mãos, de- a boca; palmas fortes – tocar os cabelos; tocar os om-
dos, cotovelos, pernas, joelhos, pés, calcanhares, coxas, bros; tocar os joelhos, etc. (alterne entre palmas leves
barriga, peito, quadris, etc. e fortes).

• Peça a um aluno que feche os olhos. Toque em uma


parte do corpo dele e pergunte: “Em que parte de seu
corpo estou tocando?”.

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Fundamentação
Diferentes formas de sistematização dos conhecimentos
O processo de investigação de um tema, por meio do processo vivido para poderem construir seu relato
dos problemas identificados, da coleta de dados e da sobre ele, selecionam materiais a serem expostos e
busca de informações para confirmá-las, refutá-las ou decidem sobre a configuração da mostra.
ampliá-las, resulta na construção de conhecimentos É interessante também que o professor organize regis-
que devem ser organizados e registrados como produ- tros coletivos do trabalho realizado, confeccionando, com
tos concretos dessa aprendizagem. O registro pode ser as crianças, álbuns, diários ou cadernos de anotações de
apresentado em diferentes linguagens e formas: textos campo nos quais elas possam escrever ou desenhar aquilo
coletivos ou individuais, murais ilustrados, desenhos, que aprenderam durante o trabalho. O registro escrito
maquetes, entre outros. A sistematização acontece não poderá ser feito em diferentes momentos da pesquisa,
só ao final do processo, mas principalmente no decorrer com o objetivo de relembrar as informações obtidas e as
dele. É possível planejar situações em que os resultados conclusões a que as crianças chegaram.
de uma pesquisa de um grupo de crianças possam ser
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
socializados também para outros grupos da instituição.
Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. vol 3.
Nesse momento, as crianças recuperam todas as etapas Brasília-DF: MEC/SEF, 1998.

rakenimages.com / stock.adobe.com

JackF / stock.adobe.com

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5ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03CG01) (EI03CG04)
Criar com o corpo formas diversificadas de expres- Adotar hábitos de autocuidado relacionados a higiene,
são de sentimentos, sensações e emoções, tanto nas alimentação, conforto e aparência.
situações do cotidiano quanto em brincadeiras, dança,
teatro, música. (EI03CG05)
Coordenar suas habilidades manuais no atendimento
(EI03EO02) adequado a seus interesses e necessidades em situa-
Agir de maneira independente, com confiança em ções diversas.
suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e
limitações. (EI03TS02)
Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura,
(EI03EO05) colagem, dobradura e escultura, criando produções
Demonstrar valorização das características de seu cor- bidimensionais e tridimensionais.
po e respeitar as características dos outros (crianças e
adultos) com os quais convive.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Corpo humano I – CORPO, GESTOS • Conhecer as partes do corpo. • Pesquisar, em revistas, as partes do
E MOVIMENTOS corpo e montá-las de forma adequa-
• Partes do corpo • Compreender as diferenças da em uma folha.
II – TRAÇOS, SONS, entre corpo de menino e de
CORES E FORMAS menina. • Mostrar figuras de um menino e de
uma menina apresentando aos alu-
III – O EU, O OUTRO • Relacionar objetos à parte do nos as primeiras diferen­ças existen-
E O NÓS corpo em que são usados. tes entre eles.

• Desenvolver movimentos • Movimentar-se com o corpo con­


rítmicos e harmônicos com o forme comandos preestabelecidos.
corpo.
• Imitar animais de acordo com os
mo­vimentos corporais.

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Natureza e Sociedade: Corpo humano – páginas 15 e 16 Natureza e Sociedade: Partes do corpo – páginas 17, 18
Orientação didática: e 19
• Realize exercícios aeróbicos para a movimentação das Orientação didática:
partes do corpo. Exemplo: levantar os joelhos deixando • Propor exercícios para que os alunos reconheçam e
os pés e os braços no chão, levantar os braços, levantar tomem consciência de partes específicas do corpo,
a perna e o braço direito, alternar levantando o braço primeiro sem movê-las e depois realizando movimentos.
direito e a perna esquerda, etc. As crianças deverão tocar as partes do corpo menciona-
das pelo professor: perna esquerda, perna direita, braço
Reservado para atividades de Linguagem e esquerdo, braço direito, mão direita, mão esquerda,
Matemática. dedos do pé direito, dedos do pé esquerdo, dedos da
mão direita, dedos da mão esquerda, peito, cabeça. Se
2o dia a criança sentir dificuldade na localização de uma das
partes, tocá-la para que ela possa senti-la.
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Mate­mática. Reservado para atividades de Linguagem e
Matemática.
3o dia
5o dia
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Mate­mática. Livre para atividades complementares da sua turma.

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15

BNCC
(EI03CG04)
Adotar hábitos de au-
tocuidado relacionados
a higiene, alimentação,
conforto e aparência.

(EI03TS02)
Expressar-se livremente
por meio de desenho,
pintura, colagem, dobra-
dura e escultura, criando
produções bidimensio-
nais e tridimensionais.

Orientação didática
• Escolha um dos alunos da classe e deite-o sobre uma
folha de papel grande. Trace o contorno de seu corpo e,
em seguida, recorte-o dividindo o corpo em várias par-
tes. Depois, pinte as partes e monte o corpo para que os
alunos adquiram consciência de que as partes formam
o todo. Pode-se também pedir às crianças que dese-
nhem as partes separadamente e depois tentem montar
o todo. Nesse caso, é possível que elas percebam a
desarmonia que deverá ocorrer na montagem (braços
maiores que as pernas; mãos muito pequenas ou muito
grandes em relação ao corpo, etc.).
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16

BNCC
(EI03EO05)
Demonstrar valorização
das características de
seu corpo e respeitar as
características dos ou-
tros (crianças e adultos)
com os quais convive.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• Identifique partes do corpo apontadas e vistas no espelho, em fotografias, gravuras, etc.

• Divida a classe em dois grupos de crianças. Vende os olhos das crianças de um dos grupos sugerindo-lhes
que apalpem as do outro grupo e nomeiem as partes do corpo que estão apalpando.

• Peça que os alunos estiquem os braços à frente do corpo deixando as mãos com as palmas voltadas para
baixo. Em seguida, solicite que façam movimentos circulares com as mãos, mantendo-as próximas ao corpo.

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17

BNCC
(EI03CG01)
Criar com o corpo
formas diversifica-
das de expressão de
sentimentos, sensações
e emoções, tanto nas
situações do cotidiano
quanto em brincadeiras,
dança, teatro, música.

(EI03TS02)
Expressar-se livremente
por meio de desenho,
pintura, colagem, dobra-
dura e escultura, criando
produções bidimensio-
nais e tridimensionais.

Orientação didática
• Proponha exercícios de resistência ou apoio: Dragão: é formada uma fila com os pequenos, que
devem colocar as mãos nos ombros dos colegas.
• João-Bobo: uma criança fica no centro e duas A primeira criança da fila será a “cabeça” do dra-
outras tocam partes do seu corpo, que se movimenta gão e a última, o rabo. Assim, a “cabeça” tentará
para um lado e para o outro. pegar o “rabo”, ao passo que o “corpo” (as ou-
tras crianças) fará movimentos acompanhando a
• Puxa-Carroça: enquanto uma criança caminha “cabeça”.
sobre as mãos, outra segura os pés dela.

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18

BNCC
(EI03EO02)
Agir de maneira indepen-
dente, com confiança
em suas capacidades,
reconhecendo suas con-
quistas e limitações.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• Cante canções para os alunos identificarem as vesti- Minha mãozinha, minha mãozinha
mentas que usamos em cada parte do corpo: Vou tocar, vou tocar.
Para a luvinha
bis
Melodia: Polegares Eu calçar.
Meu pezinho, meu pezinho
Vou tocar, vou tocar. Meu corpinho, meu corpinho
E o sapatinho Vou tocar, vou tocar.
bis
Vou calçar Para esta roupinha (camisa, vestido, calça, etc.) bis
Eu usar.

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19

BNCC
(EI03EO02)
Agir de maneira indepen-
dente, com confiança
em suas capacidades,
reconhecendo suas con-
quistas e limitações.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• Antes de aplicar os exercícios gráficos propostos no • Trabalhe com o peito: coloque um objeto sobre o tórax,
livro, realize atividades para que os alunos reconheçam, segure-o com as duas mãos levantando e abaixando os
nomeiem e tomem consciência das partes específicas braços; coloque as duas mãos sobre o tórax inspirando
do seu corpo: e expirando (comprovando que o peito sobe e desce).

• Trabalhe com a cabeça e o pescoço: deixe a cabeça • Coloque as mãos sobre o ventre levantando e abaixan-
cair para a frente e levante-a; deixe cair para a direita do as pernas (comprovando que o ventre endurece); en-
e para a esquerda e levante-a. colha uma perna e depois a outra; estique e encolha as
duas pernas juntas, pressionando e relaxando o ventre.

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Fundamentação
Presença dos conhecimentos muitas etnias indígenas no Brasil e que há grandes dife-

sobre natureza e sociedade na renças entre elas.


Outra proposta comum nas instituições de Educação
Educação Infantil: ideias e práticas Infantil são as atividades voltadas para o desenvolvi-

correntes mento da noção de tempo e espaço. Nessas práticas,


geralmente, os conteúdos são tratados de forma desvin-
culada de suas relações com o cotidiano, com os costu-
Determinados conteúdos pertinentes às áreas das mes, com a História e com o conhecimento geográfico
Ciências Humanas e Naturais sempre estiveram pre- construído na relação entre os homens e a natureza.
sentes na composição dos currículos e programas de Em algumas práticas, tem sido priorizado o trabalho
Educação Infantil. Na maioria das instituições, esses que parte da ideia de que a criança só tem condições
conteúdos estão relacionados à preparação das crianças de pensar sobre aquilo que está mais próximo a ela e,
para os anos posteriores da sua escolaridade, como no portanto, que seja materialmente acessível e concreto;
caso do trabalho voltado para o desenvolvimento motor e também da ideia de que, para ampliar sua compreen-
e de hábitos e atitudes, no qual é fundamental a aqui- são sobre a vida em sociedade, é necessário graduar os
sição de procedimentos, como copiar, repetir e colorir conteúdos de acordo com a complexidade que apresen-
produções prévias (desenhos, exercícios, etc.). tam. Assim, para que elas possam conhecer algo sobre
Algumas práticas valorizam atividades com festas os diferentes tipos de organização social, devem centrar
do calendário nacional: o Dia do Soldado, o Dia das sua aprendizagem, primeiro sobre os grupos menores e
Mães, o Dia dos Povos Indígenas, o Dia da Primavera, a com estruturas mais simples e, posteriormente, sobre as
Páscoa, etc. Nessas ocasiões, as crianças são solicitadas organizações sociais maiores e mais complexas. Dessa
a colorir desenhos xerocados pelos professores, como forma, desconsideram-se o interesse, a imaginação e
coelhinhos, soldados, bandeirinhas, cocares, etc., e são a capacidade da criança pequena para conhecer locais
fantasiadas e enfeitadas com chapéus, faixas, espadas e histórias distantes no espaço e no tempo e lidar com
e pinturas. Apesar de certas ocasiões comemorativas informações sobre diferentes tipos de relação social.
propiciarem aberturas para propostas criativas de Propostas e práticas escolares diversas que partem
trabalho, muitas vezes, os temas não ganham profundi- fundamentalmente da ideia de que falar da diversidade
dade e nem o cuidado necessário, acabando por difundir cultural, social, geográfica e histórica significa ir além da
estereótipos culturais e favorecendo pouco a construção capacidade de compreensão das crianças têm predomina-
de conhecimentos sobre a diversidade de realidades do na Educação Infantil. São negadas informações valiosas
sociais, culturais, geográficas e históricas. Em relação para que as crianças reflitam sobre paisagens variadas,
aos indígenas brasileiros, por exemplo, as crianças, em modos distintos de ser, viver e trabalhar dos povos, histó-
geral, acabam desenvolvendo uma noção equivocada rias de outros tempos que fazem parte do seu cotidiano.
de que todos possuem os mesmos hábitos e costumes:
vestem-se com tangas e penas de aves, pintam o rosto, BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. vol. 3.
moram em ocas, alimentam-se de mandioca, etc. As Brasília-DF: MEC/SEF, 1998.
crianças ficam sem ter a oportunidade de saber que há

elena_hramowa / stock.adobe.com sirirak / stock.adobe.com

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6ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC
(EI03EO02)
(EI03CG01) Agir de maneira independente, com confiança em
Criar com o corpo formas diversificadas de expres- suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e
são de sentimentos, sensações e emoções, tanto nas limitações.
situações do cotidiano quanto em brincadeiras, dança,
teatro, música. (EI03CG04)
Adotar hábitos de autocuidado relacionados a higiene,
(EI03EO05) alimentação, conforto e aparência.
Demonstrar valorização das características de seu cor-
po e respeitar as características dos outros (crianças e (EI03TS02)
adultos) com os quais convive. Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura,
colagem, dobradura e escultura, criando produções
bidimensionais e tridimensionais.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Movimentos do I – CORPO, GESTOS • Compreender os movimentos do • Pesquisar imagens de
corpo E MOVIMENTOS corpo. pessoas realizando diversos
movimentos.
• Higiene do corpo II – O EU, O OUTRO • Interpretar os movimentos do
E O NÓS corpo. • Realizar movimentos em
sala de aula.
III – TRAÇOS, SONS, • Compreender o que é necessá-
CORES E FORMAS rio para desenvolver bons hábi- • Pesquisar imagens de
tos de higiene e saúde. pessoas realizando a higiene
do corpo.
• Valorizar os hábitos de higiene.
• Levar alguns materiais de
• Respeitar ações que favoreçam higiene pessoal para tro-
a higiene das partes do corpo. car ideias com os colegas
sobre a forma adequada de
utilizá-los.

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Natureza e Sociedade: Movimentos do corpo – páginas Natureza e Sociedade: Higiene do corpo – páginas 23
20, 21 e 22 e 24
Orientação didática: Orientação didática:
• Apresente imagens de movimentos realizados e não rea- • Grave um vídeo, no WhatsApp, fazendo um sabo­nete
lizados pelos bebês, pelas crianças, pelos adultos e pelos glicerinado. Reproduza-o, na sala de aula, para que as
idosos. É importante que esses mo­vimentos sejam compa- crianças acompanhem o passo a passo.
rados entre as diversas fases da vida, pois demonstrar
o desenvolvimento motor para a criança é necessário. Sabonete glicerinado
Modo de fazer:
Reservado para atividades de Linguagem e Matemática. a. Pique a glicerina numa panela esmaltada.
b. Derreta-a em banho-maria mexendo sempre.
2o dia c. Adicione a essência, o corante e o lauril.
d. Despeje em uma forma e espere esfriar para
Dia reservado para atividades de Linguagem e desenformar.
Mate­mática. Explique às crianças que esse procedimento só pode
ser feito por um adulto. Depois, dê a cada criança um
3o dia sabonete, como lembrança da aula.

Dia reservado para atividades de Linguagem e Reservado para atividades de Linguagem e


Mate­mática. Matemática.

5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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20

BNCC
(EI03CG01)
Criar com o corpo formas
diversificadas de expres-
são de sentimentos, sen-
sações e emoções, tanto
nas situações do cotidiano
quanto em brincadeiras,
dança, teatro, música.

(EI03EO05)
Demonstrar valorização
das características de
seu corpo e respeitar as
características dos outros
(crianças e adultos) com
os quais convive.

Orientação didática
• Brinque de espelho humano. O espelho pode ser você, professor(a), ou uma criança. Seu papel é
repetir exatamente os gestos da pessoa em frente. Uma a uma, as crianças põem-se diante do espe­
lho fazendo gestos imitados por ele: pentear os cabelos, passar pó de arroz, passar batom, escovar
os dentes, fazer a barba, passar a mão na cabeça, coçar a cabeça, passar a mão no rosto, enxugar
o rosto, rir, chorar, franzir o rosto, pôr a língua de fora, apertar os lábios e ainda outros movimen-
tos com o corpo: sentar-se, levantar-se, espreguiçar-se, pular, abrir e fechar as mãos, levantar uma
perna, consertar a roupa, etc.

ROCHA, Arlete Vieira Machado; BARBOSA, Nira de Aguiar; SERRA, Antonina Vieira Machado. Livro de Atividades Visuais. Pré-escolar. Vol. 1. Belo
Horizonte: FAPI.

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21

BNCC
(EI03CG01)
Criar com o corpo formas
diversificadas de expres-
são de sentimentos, sen-
sações e emoções, tanto
nas situações do cotidiano
quanto em brincadeiras,
dança, teatro, música.

(EI03EO02)
Agir de maneira indepen-
dente, com confiança
em suas capacidades,
reconhecendo suas con-
quistas e limitações.

Orientação didática
— em zigue-zague ou formando uma reta — com espaço
Obstáculos com garrafas entre elas para que as crianças deem a volta nos obstá-
culos. Organize-as em fila e mostre a elas como deve ser
Material: feito.
Garrafas plásticas de 600 ml (vazias e limpas) Revista Guia Prático para Professores de Educação Infantil. São Paulo: Lua, ano
Água e anilina colorida 7, n. 75, abr. 2009.

Desenvolvimento: Variação:
• Com os alunos, encha as garrafas de água e pingue Sugira também outras possibilidades: forme duplas para
gotas de anilina de cores diferentes — se quiser, coloque correr de mãos dadas e, ao final da atividade, forme um
glitter para realçar a cor da água. Distribua as garrafas trenzinho que passará pelo mesmo caminho que fize-
pelo pátio de forma a montar uma sequência do circuito ram sozinhos e acompanhados.
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22

BNCC
(EI03CG01)
Criar com o corpo formas
diversificadas de expres-
são de sentimentos, sen-
sações e emoções, tanto
nas situações do cotidiano
quanto em brincadeiras,
dança, teatro, música.

(EI03EO02)
Agir de maneira indepen-
dente, com confiança em
suas capacidades, reco-
nhecendo suas conquistas
e limitações.

Orientação didática
Movimentos do corpo • Estimule o educando a comparar as marcas dos
pés e das mãos, feitas em atividades anteriores,
• Execute atividades lúdicas com as crianças no pá- levando-o a perceber as semelhanças e diferenças
tio da escola e na sala de aula, movimentando todo entre ambos: mesmo número de dedos, a existên-
o corpo: alongamento, dança, corrida, exercícios de cia de unhas, diferenças no tamanho dos dedos, as
respiração, etc. Oriente-as também quanto à priva- funções que desempenham, etc.
ção de movimentos físicos que podem machucar a
si e ao colega. Aproveite a oportunidade para conversar sobre os
cuidados de higiene com eles.

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23

BNCC
(EI03CG04)
Adotar hábitos de
autocuidado relacionados
a higiene, alimentação,
conforto e aparência.

(EI03TS02)
Expressar-se livremente
por meio de desenho,
pintura, colagem, dobra-
dura e escultura, criando
produções bidimensio-
nais e tridimensionais.

Orientação didática
• Peça às crianças que executem gestos imitativos de • Ressalte que os pés e as mãos têm a mesma quantidade
higiene corporal, como: tomar banho, esco­var os dentes, de dedos e são muito importantes para o equilíbrio do
pentear os cabelos, cortar as unhas, etc. Em seguida, nosso corpo. Depois, enfatize a utilidade de cada parte do
faça uma rodinha de con­versa e pergunte-lhes: “Quando nosso corpo e a importância de mantê-las limpas. Finali-
devemos lavar as mãos?” (Antes das refeições, ao usar o ze fazendo marquinhas das mãos e dos pés das crianças,
banheiro, ao sujar as mãos, ao chegar à sua casa, etc.). no papel-cartão, com tinta colorida. Em seguida, peça às
crianças que comparem as marquinhas de suas mãos e
pés com as de seus coleguinhas.

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24

BNCC
(EI03CG04)
Adotar hábitos de
autocuidado relacionados
a higiene, alimentação,
conforto e aparência.

(EI03EO02)
Agir de maneira indepen-
dente, com confiança
em suas capacidades,
reconhecendo suas con-
quistas e limitações.

Orientação didática
Jogo da memória de rótulos criança escovando os dentes e conte uma história sobre
o que observou. Depois, faça a escrita no quadro ou no
1. Peça às crianças que tragam os rótulos de produtos mural da história coletiva, com as ideias da turma.
de higiene. Antes, converse na rodinha mostrando a gravura sobre
2. Faça o jogo da memória. Cole na cartolina 2 rótulos a higiene dos dentes, quando devem escová-los: ao se
de cada produto, recorte e faça uns 10 pares. levantar, depois das refeições e antes de dormir. Se qui-
3. Vire as peças do jogo para baixo e depois deixe as ser, o professor poderá pedir que cada criança leve uma
crianças brincarem com o jogo da memória, ensinando escova e a pasta dental para mostrar o modo correto de
antes as regras dele. escovar os dentes.

• Peça aos alunos que observem a gravura de uma PINTO, Gerusa Rodrigues et al. O dia-a-dia do professor. Vol. 4 – 1º período.
Belo Horizonte: Fapi, 2000.
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Fundamentação
Orientações gerais para o professor (parte 1)
Para que a criança avance na construção de novos • considerar os conhecimentos das crianças sobre o
conhecimentos, é importante que o professor desenvolva assunto a ser trabalhado — a interação das crianças
algumas estratégias de ensino: com os adultos, com outras crianças, com os objetos
e o meio social e natural permitem que elas ampliem
• partir de perguntas interessantes — em lugar de seus conhecimentos e elaborem explicações e “teorias”
apresentar explicações, de passar conteúdos utilizando cada vez mais complexas sobre o mundo. Estes conheci-
didáticas expositivas sobre fatos sociais, elementos ou mentos elaborados pelas crianças oferecem explicações
fenômenos da natureza, é necessário propor questões para as questões que as preocupam. São construções
instigantes para as crianças. Boas perguntas, ques- muito particulares e próprias do jeito de as crianças
tionamentos interessantes, dúvidas que mobilizem o serem e estarem no mundo. É fundamental considerar
processo de indagação acerca dos elementos, objetos e esses conhecimentos, pois isso permite ao professor
fatos são imprescindíveis para o trabalho com este eixo. planejar uma sequência de atividades que possibilite
As boas perguntas, além de promoverem o interesse da uma aprendizagem significativa para as crianças, nas
criança, possibilitam que se conheça o que pensam e quais elas possam reconhecer os limites de seus conhe-
sabem sobre o assunto. É importante que as perguntas cimentos, ampliá-los e/ou reformulá-los;
ou problematizações formuladas pelo professor permi-
tam às crianças relacionar o que já sabem ou dominam • utilizar diferentes estratégias de busca de informações
com o novo conhecimento. Esse tipo de questionamento — os conhecimentos das crianças podem ser amplia-
pode estar baseado em aspectos práticos do dia a dia dos na medida em que elas percebam a existência de
da criança, relacionados ao modo de vida de seu grupo algumas lacunas nas ideias que possuem e possam
social (seus hábitos alimentares, sua forma de se vestir, obter respostas para as perguntas que têm. É necessá-
o trabalho e as profissões que seus familiares realizam, rio, portanto, prever atividades que facilitem a busca de
por exemplo); ou ainda ser formulado a partir de fo- novas informações por meio de várias formas;
tografias, notícias de jornais, histórias, lendas, filmes,
documentários, uma exposição que esteja ocorrendo na BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Funda-
cidade, a comemoração de um acontecimento histórico, mental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. vol. 3.
Brasília-DF: MEC/SEF, 1998.
um evento esportivo, etc.;

Studio Romantic / stock.adobe.com

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7ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC
(EI03EO05)
(EI03CG04) Demonstrar valorização das características de seu cor-
Adotar hábitos de autocuidado relacionados a higiene, po e respeitar as características dos outros (crianças e
alimentação, conforto e aparência. adultos) com os quais convive.

(EI03EO02) (EI03TS02)
Agir de maneira independente, com confiança em Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura,
suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e colagem, dobradura e escultura, criando produções
limitações. bidimensionais e tridimensionais.

(EI03CG01) (EI03CG05)
Criar com o corpo formas diversificadas de expres- Coordenar suas habilidades manuais no atendimento
são de sentimentos, sensações e emoções, tanto nas adequado a seus interesses e necessidades em situa-
situações do cotidiano quanto em brincadeiras, dança, ções diversas.
teatro, música.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Higiene do corpo I – O EU, O OUTRO • Descrever os materiais utilizados • Desenhar e pintar pro­dutos
E O NÓS na higiene corporal. para a boa higiene corporal.
• Órgãos dos
sentidos II – CORPO, GESTOS • Interpretar ações importantes • Montar um mural com emba-
E MOVIMENTOS para manter os bons hábitos de lagens de produtos que fazem
higiene. parte da higie­ne do corpo.
III – TRAÇOS, SONS,
CORES E FORMAS • Compreender a importância da • Desenhar o corpo humano
higiene para o corpo e a mente. e identi­ficar os órgãos dos
sentidos.
• Relacionar alguns elementos à
higiene. • Localizar os órgãos dos senti-
dos por meio de uma música.
• Estudar, conhecer e identificar os
órgãos dos sentidos.

• Conscientizar-se sobre o papel


dos órgãos dos sentidos.

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Natureza e Sociedade: Higiene do corpo – páginas 25 e 26 Natureza e Sociedade: Órgãos dos sentidos – páginas 27,
Orientação didática: 28, 29, 30 e 31
• Elabore cartazes para colocar nos banheiros com o ob- Orientação didática:
jetivo de conscientizar a todos da importância de lavar as • Peça às crianças que abaixem a cabeça sobre as mesas,
mãos após o uso do banheiro. cobrindo os olhos. Oriente-as a manter o silêncio. Você
• Solicite aos alunos que façam uma pesquisa em casa fará diferentes sons, como estralar os dedos, bater palmas,
sobre os hábitos de higiene e saúde adotados pela família. balançar um chocalho. Quando alguma das crianças reco-
nhecer a origem do som, deverá levantar a mão e, depois
Reservado para atividades de Linguagem e Matemática. de ouvir seu nome, dirá a resposta.

2o dia Reservado para atividades de Linguagem e Matemática.

Dia reservado para atividades de Linguagem e 5o dia


Mate­mática.
Livre para atividades complementares da sua turma.
3o dia
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Mate­mática.

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25

BNCC
(EI03CG04)
Adotar hábitos de
autocuidado relacionados
a higiene, alimentação,
conforto e aparência.

(EI03EO02)
Agir de maneira indepen-
dente, com confiança
em suas capacidades,
reconhecendo suas con-
quistas e limitações.

Orientação didática Esponja” durante o banho. Depois, cante a música É hora


do banho com as crianças.
• Realize, na sala de aula, a “feira do banho”, trazen-
do todos os objetos envolvidos na higiene corporal e É Hora do Banho
deixando-os em exposição em um pequeno balcão.
A água tá boa, boa, boa
• Brinque de “salão de beleza”, utilizando o espelho e os Estou à toa, toa, toa
produtos envolvidos na higiene pessoal. Que coisa boa, boa, boa
Tomar banho
• Prepare um fantoche com uma esponja, personali- [...]
zando-o com cabelos feitos com lã e os detalhes do
rosto com EVA ou feltro. Crie uma história com a “Dona XUXA. Álbum: XSPBS – Circo. Rio de Janeiro: Som Livre, 2004.

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26

BNCC
(EI03CG01)
Criar com o corpo formas
diversificadas de expres-
são de sentimentos, sen-
sações e emoções, tanto
nas situações do cotidiano
quanto em brincadeiras,
dança, teatro, música.

(EI03EO02)
Agir de maneira indepen-
dente, com confiança
em suas capacidades,
reconhecendo suas con-
quistas e limitações.

Orientação didática
• Espalhe objetos de higiene pessoal (escova de • Monte, junto às crianças, um
dentes, sabonetes, toalhas, xampus, etc.) mistu- Diário da Saúde. Diga às crian-
rados a outros objetos (canetas, bola, lancheira) e ças que registrem, com ajuda
Pixel-Shot / stock.adobe.com

peça às crianças que agrupem apenas aqueles que de um adulto, todas as ativi-
elas utilizam para a higiene do corpo. dades que elas realizam
em benefício da saúde.
• Peça que elas indiquem a função e a importância
de cada utensílio, bem como o modo de utilizá-lo.

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27

BNCC
(EI03CG01)
Criar com o corpo formas
diversificadas de expres-
são de sentimentos, sen-
sações e emoções, tanto
nas situações do cotidiano
quanto em brincadeiras,
dança, teatro, música.

(EI03EO05)
Demonstrar valorização
das características de
seu corpo e respeitar as
características dos ou-
tros (crianças e adultos)
com os quais convive.

Orientação didática
• Coloque, dentro de uma caixa de papelão, diversos objetos que tenham formatos e texturas
diferentes, por exemplo: giz de cera, ursinho de pelúcia, pião, lápis. É importante que os objetos
sejam conhecidos pelas crianças. Em roda, chame uma das crianças e coloque uma venda nos
olhos dela. Então peça que ela coloque a mão dentro da caixa, pegue um dos objetos e descreva
o que está sentindo; e, então, diga qual é o objeto. Os demais colegas devem apenas observar
em silêncio. Todas as crianças deverão passar pela experiência. Esta atividade pode ser realizada
também com diferentes sabores.

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28

BNCC
(EI03CG01)
Criar com o corpo formas
diversificadas de expres-
são de sentimentos, sen-
sações e emoções, tanto
nas situações do cotidiano
quanto em brincadeiras,
dança, teatro, música.

(EI03EO05)
Demonstrar valorização
das características de
seu corpo e respeitar as
características dos ou-
tros (crianças e adultos)
com os quais convive.

Orientação didática
• Peça às crianças que se atentem aos cheiros que estão ao seu redor quando forem para casa, ao
tomarem banho, durante a hora do jantar e quando abraçarem seus pais. No dia seguinte, peça que
desenhem tudo o que se lembram que tem cheiro bom ou ruim. Busquem, na sala de aula ou na hora
do lanche, outros cheiros.

• Solicite aos alunos que ilustrem e pintem os órgãos dos sentidos e insiram figuras associativas que
remontam ao toque, à escuta, ao cheiro, ao gosto e à percepção do que está ao seu redor.

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BNCC
(EI03EO05)
Demonstrar valorização
das características de
seu corpo e respeitar as
características dos ou-
tros (crianças e adultos)
com os quais convive.

(EI03TS02)
Expressar-se livremente
por meio de desenho,
pintura, colagem, dobra-
dura e escultura, criando
produções bidimensionais
e tridimensionais.

Orientação didática
Visão Após esse momento, vende os olhos dos alunos para
que eles descrevam, em voz alta, o que lembrarem.
Material: pedaço de pano. Repita a mesma dinâmica na área externa da escola.
Em uma roda de conversa, explique que devemos
Colocando em prática: Oriente as crianças a ficar em cuidar dos nossos olhos. Para isso, não devemos ver
silêncio por alguns instantes e diga-lhes para obser- televisão muito de perto e é preciso fazer leituras em
var os objetos que estão presentes na sala de aula, ambientes com iluminação adequada, além de lavá-
incluindo as cores das roupas dos colegas, da parede, -los bem, com água limpa e fria, quando entrarem
da porta, da lousa e das casas ao redor da escola. em contato com algum objeto estranho.

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30

BNCC
(EI03EO05)
Demonstrar valorização
das características de
seu corpo e respeitar as
características dos ou-
tros (crianças e adultos)
com os quais convive.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática Anotações


• Confeccione cinco placas com o nome dos sentidos e
a imagem dos órgãos que os representam: mão – tato;
língua – paladar; olhos – visão; ouvidos – audição; nariz
– olfato. Use papéis e canetas de cores diferentes para
cada um. Posicione os alunos em roda e, no centro, co-
loque as placas com o nome dos sentidos (Joana, repre-
sente estar cheirando esta flor.) Quando identificarem
o que o colega está representando, os alunos deverão
dizer qual é o sentido. Aquele que está à frente pega a
placa correspondente e mostra aos demais. A atividade
vai acontecer até que todos participem.

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BNCC
(EI03EO05)
Demonstrar valorização
das características de
seu corpo e respeitar as
características dos ou-
tros (crianças e adultos)
com os quais convive.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
Audição Escolha uma música conhecida pelas crianças e
deixe tocar. Em momentos alternados, abaixe e
• Reúna as crianças em roda, sentadas no chão, e aumente o volume, estimulando-as a perceber os
oriente-as a fechar os olhos e ficar em silêncio por sons agudos e os graves. Você também pode gravar
alguns instantes, para que escutem os vários sons cada criança falando e deixar que ouçam suas pró-
dos ambientes interno e externo. Peça-lhes, então, prias vozes. Trabalhe, ainda, os batimentos rítmicos
que abram os olhos e promova um diálogo para corporais, como as palmas, a batida dos pés e o
que todos verbalizem quais sons perceberam. estalar dos dedos e da boca.

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Fundamentação

Criança não é um ser abstrato


O conceito de criança, infância e educação compreende melhor a linguagem, as ações, sen-
varia de acordo com a classe social a que nos timentos, reações e possibilidades de seu desen-
referimos, porque a criança é um ser social e volvimento. Interesses, necessidades e desejos são
histórico. Não é abstrata, não é um modelo teóri- também determinados pelas condições de vida.
co de desenvolvimento. Para conhecê-la e com- A ação pedagógica tem sempre um caráter
preendê-la melhor, é necessário sempre levar político que favorece ou dificulta o processo de
em conta suas condições reais de vida, a origem transformação social. Dependendo da forma
social, a cultura, pois é a partir desse contexto como a pré-escola considera as condições de
determinante que ela constrói seu conhecimen- vida, estará contribuindo para perpetuá-las. A
to. A forma como se alimenta, suas condições atitude do professor, desse modo, pode ajudar
de saúde e habitação, a organização familiar, ou não a criança a enfrentar suas dificuldades
a linguagem e os valores culturais e sociais de e superá-las.
sua comunidade influenciam e afetam todos os Independentemente da classe social a que
aspectos de seu desenvolvimento. pertence e de suas especificidades — sexo, cor,
A Educação Infantil, se não pode ela própria idade —, toda criança é capaz de aprender e de
mudar a estrutura social, pode, entretanto, dar se desenvolver. A linguagem e o saber que traz
alguma contribuição. É importante, por exemplo, para a escola podem ser diferenciados, mas não
garantir igualdade nas condições de desenvolvi- classificados como mais ou menos adequados.
mento e aprendizagem, compreendendo que não A partir do que o aluno já sabe, o professor
se podem comparar crianças de diferentes classes deve ajudá-lo a compreender os problemas que
sociais. Como já foi dito, se elas têm diferentes enfrenta em decorrência de suas condições de
condições de vida, sua forma de aprendizagem vida, criticando e questionando essas condições
também será diversa. São crianças diferentes na junto com ele, oferecendo-lhe recursos para o
linguagem, no comportamento, nas expectativas exercício da cidadania a que tem direito. Assim,
em relação à escola, na dependência do adulto, a criança irá adquirindo novos conhecimentos
na participação produtiva, na percepção de mun- e uma segunda linguagem, padronizada — dois
do e nas formas de interação social. instrumentos que lhe permitirão participar efeti-
Deve estar bem claro para o professor que vamente da sociedade.
essas diferenças não significam inferioridade,
carência ou deficiência, é fundamental que ele AROEIRA, Maria Luísa Campos; SOARES, M. I. B; MENDES, R. E. de A.
Didática de Pré-escola: vida criança – Brincar e aprender. São Paulo:
entenda esses aspectos e os leve em consideração.
FTD, 1996.
A criança, conhecendo o verdadeiro papel
que ela exerce em sua família e na comunidade,

Ljupco Smokovski / stock.adobe.com

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8ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03EO05)
Demonstrar valorização das características de seu corpo e respeitar as características dos outros (crianças e
adultos) com os quais convive.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações
diversas.

(EI03CG04)
Adotar hábitos de autocuidado relacionados a higiene, alimentação, conforto e aparência.

(EI03EO02)
Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Órgãos dos I – O EU, O OUTRO • Respeitar as pessoas com defi­ • Observar, por meio de ativi­
sentidos E O NÓS ciências auditiva e visual. dades propostas, que exis­tem
pessoas com deficiência nos
• Alimentação II – CORPO, GESTOS • Compreender a função e a órgãos dos sentidos.
E MOVIMENTOS im­portância dos órgãos dos
sentidos. • Vivenciar situações de pes-
soas com deficiência por meio
• Identificar alimentos que de ativida­des de percepção
com­põem uma alimentação sensorial.
saudável.
• Realizar a higiene dos ali­mentos
• Valorizar os novos conhe­ para a preservação da saúde.
cimentos adquiridos.

60

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Grade semanal

1o dia 3o dia
Natureza e Sociedade: Órgãos dos sentidos – página 32 Dia reservado para atividades de Linguagem e
Orientação didática: Mate­mática.
Olfato
• Reúna as crianças sentadas em roda e peça-lhes que ob- 4o dia
servem e descrevam os cheiros que sentem dentro da sala
de aula, tanto os agradáveis quanto os desagradáveis. Pro- Natureza e Sociedade: Alimentação – páginas 33 e 34
mova essa mesma dinâmica ao redor da escola e próximo Orientação didática:
à cozinha. Depois, disponha os diferentes tipos de alimento • Organize uma pequena horta na escola com ajuda
nos pratinhos, sem misturá-los e sem que as crianças os dos alunos. As crianças devem preparar a terra, plantar,
vejam. Vende os olhos das crianças ou escolha uma por regar diariamente e acompanhar o crescimento das
vez para participar da brincadeira. Então, solicite-lhes que plantas. Deixe que façam a colheita na época certa e
identifiquem e que digam quais aromas reconhecem. que preparem seus alimentos. Sugestão do que deve ser
Aproveite a oportunidade para explicar aos alunos que o plantado: alface, tomate, rabanete, cebolinha, salsinha.
nariz possui pelos que nos protegem de pequenos seres e
poeira, que podem entrar no corpo e causar doenças. Reservado para atividades de Linguagem e
Matemática.
Reservado para atividades de Linguagem e Matemática.
5o dia
2 dia
o

Livre para atividades complementares da sua turma.


Dia reservado para atividades de Linguagem e
Mate­mática.

61

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32

BNCC
(EI03EO05)
Demonstrar valorização
das características de
seu corpo e respeitar as
características dos ou-
tros (crianças e adultos)
com os quais convive.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• Dramatize a história de Chapeuzinho Vermelho (ou
outra elaborada em sala de aula). Reforce a identifi-
cação dos órgãos dos sentidos pela funcionalidade:
o Lobo Mau, disfarçado de Vovozi­nha, fala para a
netinha que tem olhos grandes para melhor enxergá-
-la, nariz grande para melhor cheirá-la, orelhas
(ouvidos) grandes para melhor ouvi-la.

Ermolaev Alexandr / stock.adobe.com

62

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33

BNCC
(EI03CG04)
Adotar hábitos de au-
tocuidado relacionados
a higiene, alimentação,
conforto e aparência.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• Cante uma canção para explorar Em seguida, entregue dese-
nome de frutas: nhos de frutas às crianças e
peça-lhes que as pintem com
as cores correspondentes a
A laranja, a maçã, cada uma delas. Depois, recor-
a banana, a melancia, te esses desenhos e cole-os em
essas frutas saborosas um mural. No mural, coloque
nós comemos todo dia. o título “Frutas saborosas”.

Melodia: Meu limão, meu limoeiro.

Africa Studio / stock.adobe.com

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34

BNCC
(EI03CG04)
Adotar hábitos de au-
tocuidado relacionados
a higiene, alimentação,
conforto e aparência.

(EI03EO02)
Agir de maneira indepen-
dente, com confiança em
suas capacidades, reco-
nhecendo suas conquistas
e limitações.

Orientação didática RedcupStudio / stock.adobe.com

• Mostre aos alunos alimentos que são comidos ao


natural. Por exemplo: alface, agrião, rabanete, tomate,
pepino. Prepare saladas na sala de aula e deixe que os
alunos as provem. Explique que, antes de ser ingeridas,
as verduras devem ser bem lavadas.

• Realize atividades em grupo com o objetivo de as


crianças conhecerem os diversos tipos de alimento
e classificá-los em saudáveis e não saudáveis.

64

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Fundamentação • atividades diversificadas ou ambientes
organizados por temas ou materiais à es-
colha da criança, incluindo momentos para
que as crianças possam ficar sozinhas se
Organização do tempo assim o desejarem;

A rotina representa, também, a estrutura sobre a


qual será organizado o tempo didático, ou seja, o tempo • cuidados com o corpo.
de trabalho educativo realizado com as crianças. A
rotina deve envolver os cuidados, as brincadeiras e as
Rawpixel.com / stock.adobe.com
situações de aprendizagens orientadas. A apresentação
de novos conteúdos às crianças requer sempre as mais
diferentes estruturas didáticas, desde contar uma nova
história, propor uma técnica diferente de desenho até
situações mais elaboradas, como, por exemplo, o desen-
volvimento de um projeto, que requer um planejamento
cuidadoso com um encadeamento de ações que visam a
desenvolver aprendizagens específicas. Estas estruturas
didáticas contêm múltiplas estratégias que são organi-
zadas em função das intenções educativas expressas no
projeto educativo, constituindo-se em um instrumento
para o planejamento do professor. Podem ser agrupadas
em três grandes modalidades de organização do tempo.
São elas: atividades permanentes, sequência de ativida-
des e projetos de trabalho.

Atividades permanentes Sequência de atividades

São aquelas que respondem às necessidades São planejadas e orientadas com o objetivo de
básicas de cuidados, aprendizagem e de prazer promover uma aprendizagem específica e definida.
para as crianças, cujos conteúdos necessitam de São sequenciadas com intenção de oferecer desafios
uma constância. A escolha dos conteúdos que com graus diferentes de complexidade para que
definem os tipos de atividade permanente a se- as crianças possam ir paulatinamente resolvendo
rem realizados com frequência regular, diária ou problemas a partir de diferentes proposições. Essas
semanal, em cada grupo de crianças, depende sequências derivam de um conteúdo retirado de um
das prioridades elencadas a partir da proposta dos eixos a serem trabalhados e estão necessaria-
curricular. Consideram-se atividades permanen- mente dentro de um contexto específico.
tes, entre outras: Por exemplo: se o objetivo é fazer com que
as crianças avancem em relação à representação
• brincadeiras no espaço interno e externo; da figura humana por meio do desenho, pode-se
planejar várias etapas de trabalho para ajudá-las a
reelaborar e enriquecer seus conhecimentos prévios
• roda de história; sobre esse assunto, como observação de pessoas,
de desenhos ou pinturas de artistas e de fotografias;
atividades de representação a partir destas observa-
• roda de conversas; ções; atividades de representação a partir de interfe-
rências previamente planejadas pelo educador, etc.

BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educa-


• ateliês ou oficinas de desenho, pintura, ção Fundamental. Referencial curricular nacional para a Educação
modelagem e música; Infantil. vol. 1. Brasília-DF: MEC/SEF, 1998.

65

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9ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03CG05)
Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações
diversas.

(EI03EO02)
Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Alimentação I – CORPO, GESTOS • Compreender a importância da • Pintar imagens de vários tipos
E MOVIMENTOS boa alimentação para a saúde. de alimento.

II – O EU, O OUTRO • Observar a origem dos alimentos • Diferenciar alimentos saudá-


E O NÓS e seu preparo. veis de alimentos que podem
fazer mal à saúde.
• Identificar os alimentos que são
saudáveis. • Observar e ligar os alimentos
que são saudáveis.

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Natureza e Sociedade: Alimentação – página 35 Natureza e Sociedade: Alimentação
Orientação didática: Orientação didática:
• Utilize massa de modelar para as crianças representa- • Explique às crianças que não devemos beber água de
rem alimentos variados. Permita que elas descrevam o lagos e rios. A água a ser bebida deve ser filtrada, fervida
alimento que modelaram, como ele deve ser comido, etc. ou mineral. Acrescente que as águas não potáveis contêm
micróbios que causam doenças.
Reservado para atividades de Linguagem e
Matemática. Reservado para atividades de Linguagem e Matemática.

2o dia 5o dia
Dia reservado para atividades de Linguagem e Livre para atividades complementares da sua turma.
Mate­mática.

3o dia
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Mate­mática.

67

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35

BNCC
(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

(EI03EO02)
Agir de maneira indepen-
dente, com confiança em
suas capacidades, reco-
nhecendo suas conquistas
e limitações.

Orientação didática
• Explique aos alunos que:
d. as carnes devem ter cor viva e
boa consistência (não podem ser
a. os alimentos devem ficar c. a cozinha e despensa, moles); ao mesmo tempo, devem
em lugar fresco (geladeira); por serem os locais onde ser bem cozidas ou bem fritas
ficam os alimentos, de- para seres ingeridas;
vem estar sempre limpas;
b. Os alimentos que não são devem-se conservar fari-
guardados em geladeira nhas, arroz cru, feijão cru, e. as frutas devem ser da época,
devem ficar sempre protegidos etc. sempre em recipien- estar maduras, mas não podem
de ratos, moscas, baratas, etc.; tes fechados; estar passadas.

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Fundamentação
Orientações gerais para o professor (parte 2)

• coleta de dados — as crianças poderão pesquisar informações em


diferentes fontes, na forma de pesquisas, entrevistas, histórias de
vida e pedidos de informações às famílias, sempre com a ajuda do
professor e de outras pessoas adultas. As pesquisas se constituem de
perguntas sobre determinado assunto, dirigidas a diferentes pessoas,
elaboradas pelas crianças com a ajuda do professor. A história de
vida é uma excelente forma de coleta de dados, por meio da recons-
trução da trajetória de uma pessoa, que possibilita o acesso às infor-
mações sobre a comunidade, a vida em tempos passados ou ainda
sobre as transformações que a paisagem local já sofreu;

• experiência direta — os passeios com as crianças nos arredores da


instituição de Educação Infantil ou em locais mais distantes, a ida a
museus, centros culturais, granjas, feiras, teatros, zoológicos, jardins
botânicos, parques, exposições, percursos de rios, matas preservadas
ou transformadas pela ação do homem, etc. permitem a observação
direta da paisagem, a exploração ativa do meio natural e social, am-
pliando a possibilidade de observação da criança. A observação direta
de pequenos animais e plantas no seu hábitat ou fora dele, como
quando criados ou cultivadas na instituição, permite construir uma
série de conhecimentos ligados a questões sobre como vivem, como
se alimentam e se reproduzem, etc.;

RedcupStudio / stock.adobe.com
• leitura de imagens e objetos — as imagens produzidas pelos homens, como desenhos, mapas, fotografias,
pinturas, filmagens, etc., além dos objetos, são recursos inestimáveis para obter inúmeras informações. É
importante que a criança aprenda a “ler” esses objetos e imagens. Objetos antigos que pertencem às famí-
lias, exposições de museus, vídeos, filmes, programas de televisão são poderosos recursos para se analisar
como viveram pessoas de outras épocas e grupos sociais. Vídeos sobre o mundo animal, expedições a lugares
distantes, sobre fenômenos da natureza também são fontes para a obtenção de informações. As fotografias,
gravuras, pinturas e objetos podem ser analisados particularmente: observação de detalhes, descrição das
formas e cores, identificação do tipo de material utilizado na confecção (pedra, fibra vegetal, ferro, tecido,
papel, barro, etc.), usos que podem ser feitos deles, usos que já foram feitos deles, outros objetos diferentes
que podem ter o mesmo uso, quem fez, quando fez, como é feito, etc. É importante que o professor ensine
às crianças os procedimentos necessários para se realizar a leitura de imagens, isto é, a observar detalhes, a
descrever os elementos que as compõem, a comparar as informações que apresentam com aquilo que conhe-
cem e a relacionar essas informações com o tema que está sendo trabalhado.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. vol. 3.
Brasília-DF: MEC/SEF, 1998.

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10ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03EO04)
Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos.

(EI03TS02)
Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções bidi-
mensionais e tridimensionais.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Alimentação I – O EU, O OUTRO • Compreender a importância da • Levar alimentos saudáveis para
E O NÓS alimentação saudável. a sala de aula e ter um lanche
coletivo.
II – TRAÇOS, SONS, • Conhecer alimentos saudáveis e
CORES E FORMAS não saudáveis. • Montar um mural com embala-
gens de alimentos saudáveis e com
• Promover o consumo de frutas, alimentos não saudáveis.
legumes e verduras.
• Apresentar, oralmente, nome de
frutas, legumes e verduras.

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Natureza e Sociedade: Alimentação – página 36 Natureza e Sociedade: Alimentação
Orientação didática: Orientação didática:
• Converse com as crianças a respeito de hábitos alimen- • Converse com as crianças a respeito da importância
tares: o que se costuma comer em cada refeição, a neces- do leite e dos seus derivados na nossa alimentação
sidade de selecionar adequadamente os alimentos, etc. diária. Ele contribui para o crescimento; nos primeiros
meses de vida, os mamíferos (crianças e animais) se
Reservado para atividades de Linguagem e Matemática. alimentam do leite materno; quando crescem, as crian-
ças passam a beber leite de vaca, ovelha ou cabra.
2o dia
Reservado para atividades de Linguagem e
Dia reservado para atividades de Linguagem e Matemática.
Mate­mática.
5o dia
3o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Mate­mática.

71

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36

BNCC
(EI03EO04)
Comunicar suas ideias e
sentimentos a pessoas e
grupos diversos.

(EI03TS02)
Expressar-se livremente
por meio de desenho,
pintura, colagem, dobra-
dura e escultura, criando
produções bidimensio-
nais e tridimensionais.

Orientação didática
• Explique às crianças a importância destes hábitos: e. Não derrubar alimentos fora do prato.

a. Lavar as mãos antes das refeições. f. Não colocar comida em excesso no prato,
evitando deixar sobras.
b. Sentar com postura correta.
g. Não arrotar na frente dos outros.
c. Não pegar comida com as mãos.
h. Limpar a boca no guardanapo.
d. Mastigar bem os alimentos antes de engoli-los
e com a boca fechada. i. Escovar os dentes após as refeições.

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O que vamos estudar:

• A sala de aula e sua organização • Dia dos Povos Indígenas –


• A família
• Material escolar 19 de abril
• A rotina da minha família
• As pessoas que trabalham na escola • Dia das Mães – 2o domingo
• Moradia
• Os espaços da escola e como se de maio
• Os cômodos da casa
comportar neles • Profissões
• Páscoa
• O caminho para a escola • Festas Juninas – 13, 24 e 29
• A escola
de junho

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11ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03EO01)
Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e ma-
neiras de pensar e agir.

(EI03ET06)
Relatar fatos importantes sobre seu nascimento e desenvolvimento, a história dos seus familiares e da sua
comunidade.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações
diversas.

(EI03EO06)
Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e modos de vida.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• A família I – O EU, O OUTRO E O • Ampliar o vocabulário ao • Desenhar outros membros
NÓS contexto familiar. da família (tios, primos,
avós).
II – ESPAÇOS, TEM- • Aplicar os conhecimentos
POS, QUANTIDA- apreendidos com a família na • Observar imagens de pes-
DES, RELAÇÕES E vida cotidiana. soas da família e de objetos
TRANSFORMAÇÕES para o reconhecimento de si
• Valorizar o papel fundamen- e de situações significativas.
III – CORPO, GESTOS E tal que a família desempenha
MOVIMENTOS na formação pessoal. • Ligar pessoas da mesma fa-
mília, a partir da observação
• Respeitar a história de vida das características físicas.
de cada família e os idosos
que fazem parte da convivên-
cia familiar.

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Natureza e Sociedade: A família – páginas 38 e 39 Natureza e Sociedade: A família – página 40
Orientação didática: Orientação didática:
• Ressalte o papel dos pais para com os filhos, o amor • Peça às crianças que levem uma foto de sua famí­lia
e os cuidados que lhes dispensam, dando assistência, que possa ser colada. Converse com as crianças sobre
comprando os alimentos, roupas, cal­çados, material quem são as pessoas da foto e qual o paren­tesco que
escolar, brinquedos. Fale do amor, do respeito e da têm com elas.
obediência que os filhos devem ter para com seus pais
e responsáveis. Reservado para atividades de Linguagem e
Matemática.
Reservado para atividades de Linguagem e Matemática.
5o dia
2o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Mate­mática.

3o dia
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Mate­mática.

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38

BNCC
(EI03EO01)
Demonstrar empatia
pelos outros, percebendo
que as pessoas têm
diferentes sentimentos,
necessidades e maneiras
de pensar e agir.

(EI03ET06)
Relatar fatos importantes
sobre seu nascimento
e desenvolvimento, a
história dos seus familia­
res e da sua comunidade.

Orientação didática
• Mande bilhete aos pais solicitando que remetam um envelope com fotos recentes das pessoas da famí­
lia contendo o nome de cada uma delas. À medida que as crianças vão adquirindo facilidade na identi­
ficação das fotos, misture fotos de mais famílias para cada criança identificar e nomear seus familiares.
Por exemplo: misturar fotos de pessoas de quatro famílias para que identifiquem seus parentes.

• Construa um mural, na sala de aula, e fixe as árvores genealógicas dos alunos. Com letras feitas de EVA
ou de papel, faça o nome do mural “floresta genealógica” e cole no mural.

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39

BNCC
(EI03EO01)
Demonstrar empatia
pelos outros, percebendo
que as pessoas têm
diferentes sentimentos,
necessidades e maneiras
de pensar e agir.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
Professor(a), peça à criança que desenhe: • coisas que a criança faz para ajudar a mamãe;
• a casa onde mora;
• o próprio retrato, os retratos da mamãe, do papai, dos • objetos, utensílios e mobiliário da casa.
irmãos, de outro membro da família;
• passeios que fez com a família; • Sugira também às crianças que recortem gravuras
• coisas que faz para deixar o papai, a mamãe ou res- representando crianças, jovens, adultos, pessoas idosas
ponsável contentes; para relacioná-las com elas, seus pais, ir­mãos, avós;
• o que o papai faz para manter a família; formar famílias.
• coisas que a mamãe faz;

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40

BNCC
(EI03EO01)
Demonstrar empatia
pelos outros, percebendo
que as pessoas têm
diferentes sentimentos,
necessidades e maneiras
de pensar e agir.

(EI03EO06)
Manifestar interesse e
respeito por diferentes
culturas e modos de vida.

Orientação didática saber como esses hábitos surgiram e de onde aquelas


Hábitos familiares histórias vieram.

• Reproduza o calendário de acordo com o número de O objetivo é fazê-las perceber que as tradições passam
alunos da sala. Oriente-os a levarem o calendário para de geração para geração.
casa e, com o auxílio das pessoas com quem convi­vem,
escreverem os hábitos, costumes e tradições realizados • Quando os alunos adquirirem o máximo de infor­
por eles nas diferentes épocas do ano. mações, reúna as pesquisas, lembrando-os que os
diferentes costumes precisam ser respeitados.
• Peça às crianças que registrem o que fazem nos aniver­
sários, nas festividades e em outras datas conside­radas • Proponha a elaboração de uma tabela em uma cartoli-
importantes para elas. Incentive-as também a procurar na para organizar essas informações.
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Fundamentação
Jogos e brincadeiras
A música, na Educação Infantil, mantém forte ligação pronunciação difícil: “Num ninho de mafagafos/ Seis
com o brincar. Em algumas línguas, como no inglês (to mafagafinhos há/ Quem os desmafagafizar/ Bom des-
play) e no francês (jouer), por exemplo, usa-se o mes- mafagafizador será...”, ou ainda, “Nem a aranha arranha
mo verbo para indicar tanto as ações de brincar quanto o jarro, nem o jarro arranha a aranha...”.
as de tocar música. Em todas as culturas, as crianças As mnemônicas referem-se a conteúdos específicos,
brincam com a música. Jogos e brinquedos musicais são destinados a fixar ou ensinar algo como números ou no-
transmitidos por tradição oral, persistindo nas socieda- mes: “Um, dois, feijão com arroz/ Três, quatro, feijão no
des urbanas nas quais a força da cultura de massas é prato/ Cinco, seis, feijão inglês/ Sete, oito, comer biscoito/
muito intensa, pois são fonte de vivências e desenvolvi- Nove, dez, comer pastéis...”, ou “Una, duna, tena, catena/
mento expressivo musical. Envolvendo o gesto, o movi- Bico de pena, solá, soladá/ Gurupi, gurupá/ Conte bem
mento, o canto, a dança e o faz de conta, esses jogos e que são dez...”.
brincadeiras são expressão da infância. Brincar de roda, As rondas ou brincadeiras de roda integram poe-
ciranda, pular corda, amarelinha, etc. são maneiras de sia, música e dança. No Brasil, receberam influências
estabelecer contato consigo próprio e com o outro, de de várias culturas, especialmente a lusitana, africana,
se sentir único e, ao mesmo tempo, parte de um grupo, ameríndia, espanhola e francesa: “A moda da carranqui-
e de trabalhar com as estruturas e formas musicais que nha”, “Você gosta de mim”, “Fui no Itororó”, “A linda rosa
se apresentam em cada canção e em cada brinquedo. Os juvenil”, “A canoa virou” ou “Teresinha de Jesus”.
jogos e brinquedos musicais da cultura infantil incluem Os jogos sonoro-musicais possibilitam a vivência de
os acalantos (cantigas de ninar); as parlendas (os brin- questões relacionadas ao som (e suas características),
cos, as mnemônicas e as parlendas propriamente ditas); ao silêncio e à música.
as rondas (canções de roda); as adivinhas; os contos; os Brincar de estátuas é um exemplo de jogo em que,
romances, etc. Os acalantos e os chamados brincos são por meio do contraste entre som e silêncio, desenvolve-
as formas de brincar musical características da primeira -se a expressão corporal, a concentração, a disciplina e
fase da vida da criança. Os acalantos são entoados pelos a atenção. A tradicional brincadeira das cadeiras é um
adultos para tranquilizar e adormecer bebês e crianças outro exemplo de jogo que pode ser realizado com as
pequenas; os brincos são as brincadeiras rítmico-musi- crianças.
cais com que os adultos entretêm e animam as crianças, Jogos de escuta dos sons do ambiente, de brin-
como “Serra, serra, serrador, serra o papo do vovô”, e quedos, de objetos ou instrumentos musicais; jogos de
suas muitas variantes encontradas pelo país afora, que imitação de sons vocais, gestos e sons corporais; jogos
é cantarolado enquanto se imita o movimento do serra- de adivinhação nos quais é necessário reconhecer um
dor. “Palminhas de guiné, pra quando papai vier...”, “Dedo trecho de canção, de música conhecida, de timbres de
mindinho, seu vizinho, maior de todos...”, “Upa, upa, cava- instrumentos, etc.; jogos de direção sonora para per-
linho...” são exemplos de brincos que, espontaneamente, cepção da direção de uma fonte sonora; e jogos de
os adultos realizam junto aos bebês e crianças. memória, de improvisação, etc. são algumas sugestões
As parlendas propriamente ditas e as mnemônicas que garantem às crianças os benefícios e alegrias que
são rimas sem música. a atividade lúdica proporciona e que, ao mesmo tempo,
As parlendas servem como fórmula de escolha desenvolvem habilidades, atitudes e conceitos referentes
numa brincadeira, como trava-línguas, etc., como os à linguagem musical.
seguintes exemplos: “Rei, capitão, soldado, ladrão, moço
bonito do meu coração...”; “Lá em cima do piano tem um BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Funda-
mental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/
copo de veneno, quem bebeu morreu, o azar foi seu...”.
SEF, 1998.
Os trava-línguas são parlendas caracterizadas por sua

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12ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03EO01)
Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e ma-
neiras de pensar e agir.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações
diversas.

(EI03EO03)
Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e cooperação.

(EI03TS02)
Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções bidi-
mensionais e tridimensionais.

(EI03EO07)
Usar estratégias pautadas no respeito mútuo para lidar com conflitos nas interações com crianças e adultos.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• A família I – O EU, O OUTRO E O • Identificar membros da • Pesquisar imagens dos
NÓS família. diversos tipos de família
• A rotina da minha existentes em nosso meio.
família II – CORPO, GESTOS E • Respeitar as diferenças e
MOVIMENTOS semelhanças das estruturas • Apresentar fotografias de
familiares. famílias com formações va-
III – TRAÇOS, SONS, riadas: pai, mãe e filho; pai,
CORES E FORMAS • Conhecer atitudes de iden- mãe, filho e irmãos; mãe e
tidade e auto­nomia a partir filho; pai, mãe, avós e filho.
da organização dos espaços
físicos de uma casa. • Desenhar momen­tos viven-
ciados com a família.
• Identificar situações vividas
com a família. • Comentar, com os co­legas,
como é a rotina da sua
família.

80

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Natureza e Sociedade: A família – página 41 Natureza e Sociedade: A rotina da minha família –
Orientação didática: páginas 42, 43 e 44
• Enfatize a importância da unidade e do valor que a Orientação didática:
família tem em nossa vida. • Converse com as crianças sobre o que fazem du­rante o
• Realize uma roda de conversa e solicite aos alunos que dia, desde que acordam até a hora em que vão dormir.
falem sobre as comemorações realizadas em família. • Promova conversas sobre atividades que são exe­
• Motive as crianças a ouvirem com atenção os relatos cutadas pelos membros da família nas tarefas roti­neiras
dos coleguinhas para que conheçam as diversas formas de casa (limpar, cozinhar, lavar roupa, cuidar do bebê,
de comemoração familiar. fazer compras, fazer pequenos consertos).

Reservado para atividades de Linguagem e Reservado para atividades de Linguagem e


Matemática. Matemática.

2o dia 5o dia
Dia reservado para atividades de Linguagem e Livre para atividades complementares da sua turma.
Mate­mática.

3o dia
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Mate­mática.

81

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41

BNCC
(EI03EO01)
Demonstrar empatia
pelos outros, percebendo
que as pessoas têm
diferentes sentimentos,
necessidades e maneiras
de pensar e agir.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• No estudo do universo familiar da criança, o(a) professor(a) deverá levar em conta as pessoas com as quais ela
atua. É sempre importante conhecer previamente a constituição familiar do seu grupo de alunos.

• Realize momentos de contação de histórias que enfatizem os relacionamentos familiares, seja com os pais, avós,
tios, irmãos. Há diversos livros que tratam desse assunto, como: Os grandes ursos con­seguem!; Um, dois, três, ops!;
Eu e minha mamãe (Todos os títulos sugeridos foram publicados pela editora Ciranda Cultural).

• Organize uma roda de discussões sobre a família: o que é uma família, quem pode fazer parte dela, o que gos-
tam de fazer juntos, no que se parecem e no que se diferenciam, quais são os hábitos e as crenças em comum.

82

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42

BNCC
(EI03EO03)
Ampliar as relações
interpessoais, desenvol-
vendo atitudes de parti-
cipação e cooperação.

(EI03TS02)
Expressar-se livremente
por meio de desenho,
pintura, colagem, dobra-
dura e escultura, criando
produções bidimensio-
nais e tridimensionais.

Orientação didática
• Peça às crianças que relatem o que elas fazem para
ajudar a manter a casa em ordem. Faça perguntas,
como:

“Vocês guardam os brinquedos depois de brincar?”;


“Vocês obedecem ao papai, à mamãe, aos avós e aos
seus tios ou responsáveis?”;
“Ao brincar, vocês dividem os brinquedos com os
coleguinhas?”.

83

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43

BNCC
(EI03EO01)
Demonstrar empatia
pelos outros, percebendo
que as pessoas têm
diferentes sentimentos,
necessidades e maneiras
de pensar e agir.

(EI03TS02)
Expressar-se livremente
por meio de desenho,
pintura, colagem, dobra-
dura e escultura, criando
produções bidimensio-
nais e tridimensionais.

Orientação didática
• Organize um mural com cenas da vida familiar (la­zer, • Leve diversos brinquedos que representem os utensílios
repouso, alimentação, etc.). Dirija a atenção da criança utilizados na execução das atividades diárias de uma
para observar e perceber aspectos impor­tantes dos família, como vassoura, ferro de passar, esponjas, pra-
materiais expostos. tos, panelas, enfim, e deixe que as crianças brinquem
livremente.
• Faça perguntas, como: “O que fazem estas pessoas?”;
“Por que estão reunidas?”; “Onde estão?”; “Quantas
pessoas há nesta família?”; “Quem são elas?”.

84

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44

BNCC
(EI03EO07)
Usar estratégias pauta-
das no respeito mútuo
para lidar com conflitos
nas interações com
crianças e adultos.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• Peça às crianças que representem os membros da sua • Peça aos alunos que contem histórias de suas famílias
família comparando-os com os objetos que tiverem à usando os fantoches como personagens. Essa atividade
mão: lápis, borracha, mochila. pode ser distribuída em vários dias, para que todos pos-
sam compartilhar suas histórias e falar sobre a rotina
• Oriente cada aluno a explicar por que fez suas esco­ da sua própria família.
lhas, por exemplo, “O papai é magro e alto, por isso é
um lápis”.

O objetivo é que as crianças reflitam sobre as suas


características e as de seus familiares.

85

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13ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03EO06)
Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e modos de vida.

(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita es-
pontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações
diversas.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Moradia I – O EU, O OUTRO E O • Compreender que as mo- • Pesquisar imagens dos
NÓS radias são divididas por diver­sos tipos de moradia
• Os cômodos da casa cômodos. existentes em nosso meio,
II – ESCUTA, FALA, bem como pesquisar os
PENSAMENTO E • Reconhecer a moradia materiais utilizados para
IMAGINAÇÃO como espaço de convivência construir essas moradias
familiar. encontradas.
III – CORPO, GESTOS E
MOVIMENTOS • Conhecer a necessidade de • Relacionar as construções
manter a casa arrumada. de moradias da região em
que o aluno vive às outras
• Valorizar os cômodos da casa. regiões.

• Compreender a diferença • Relacionar os cômo­dos às


entre os cômodos da casa. atividades coti­dianas neles
realizadas.

• Relacionar os objetos aos


cômodos existentes em uma
casa.

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Natureza e Sociedade: Moradia – páginas 45 e 46 Natureza e Sociedade: Os cômodos da casa – página 47
Orientação didática: Orientação didática:
• Fale para seus alunos que não é apenas o ser humano • Faça um mural com gravuras de objetos de acordo
que modifica o meio ambiente onde vive para melhor com os cômodos da casa. Exemplo: cama no quar­to,
se acomodar. Além do joão-de-barro, cite que existem chuveiro no banheiro.
algumas espécies de andorinhas que fabricam seus • Sugira às crianças que escolham um cômodo da casa
abrigos, que existem os castores, que fazem com as e pesquisem, com ajuda de seus responsáveis, em revis-
próprias mãos as represas onde moram, e que a colmeia tas, a mobília correspondente. Em seguida, em papel 40
que as abelhas constroem também se classifica como kg, monte, com as crianças, um mural com uma grande
uma forma de abrigo construída. casa, dividida em cômodos, para os alunos colarem as
imagens.
Reservado para atividades de Linguagem e
Matemática. Reservado para atividades de Linguagem e
Matemática.
2o dia
5o dia
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Mate­mática. Livre para atividades complementares da sua turma.

3o dia
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Mate­mática.

87

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45

BNCC
(EI03EO06)
Manifestar interesse e
respeito por diferentes
culturas e modos de
vida.

(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos
e sentimentos sobre suas
vivências, por meio da
linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de
fotos, desenhos e outras
formas de expressão.

Orientação didática
• Procure explorar, com as crianças, os diversos materiais construtivos das casas. As crianças preci­sam
perceber que esses materiais construtivos são aqueles que estão disponíveis nos diversos grupos sociais.

• Explique às crianças que no Polo Norte, por exemplo, há dificuldade de levar materiais constru­tivos,
portanto foram criados os iglus / construções de gelo. O mesmo acontece com as regiões alaga­das.
Nesses casos, as casas são predominante­mente construídas como palafitas. Na floresta, os indígenas
utilizam palhas e madeira para construir as ocas.

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46

BNCC
(EI03EO06)
Manifestar interesse e
respeito por diferentes
culturas e modos de
vida.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• Solicite que os alunos tragam de casa objetos de brinquedo que representem os cômodos de uma casa. Converse
com eles sobre quantos cômodos há em uma casa e quais os que não devem faltar nas residências.

• Relacione as partes do corpo com as partes ou os objetos de uma casa. Exemplo:

cabelo telhado boca campainha

queixo escada dentes liquidificador

bochechas paredes pescoço colunas

olhos janelas

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47

BNCC
(EI03EO06)
Manifestar interesse e
respeito por diferentes
culturas e modos de
vida.

(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos
e sentimentos sobre suas
vivências, por meio da
linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de
fotos, desenhos e outras
formas de expressão.

Orientação didática
• Disponibilize para as crianças imagens de objetos de • Converse com as crianças sobre moradia, deixando que
uma casa, como geladeira, cadeira, sofá, fogão, etc. e narrem suas experiências pessoais. Peça-lhes que falem
também a planta baixa de uma casa para que as crian- das dependências de uma casa e da utilidade de cada uma.
ças colem cada objeto no cômodo adequado.

• Apresente a planta baixa de uma casa e pergunte às


crianças quais os cuidados que devem ter com seu
corpo em cada um desses cômodos.

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Fundamentação
Observação, registro e avaliação formativa
O momento de avaliação implica numa reflexão do A oferta de materiais diversificados que possibilitem
professor sobre o processo de aprendizagem e sobre diferentes experiências e a proposta de atividades
as condições oferecidas por ele para que ela pudesse interessantes também são condições necessárias que
ocorrer. Assim, caberá a ele investigar sobre a adequa- incentivam as ações exploratórias das crianças.
ção dos conteúdos escolhidos, sobre a adequação das A partir dos quatro e até os seis anos, uma vez que
propostas lançadas, sobre o tempo e o ritmo impostos tenham tido muitas oportunidades na instituição de
ao trabalho, tanto quanto caberá investigar sobre as Educação Infantil de vivenciar experiências envolvendo
aquisições das crianças em vista de todo o processo aprendizagens significativas relacionadas com este eixo,
vivido, na sua relação com os objetivos propostos. A pode-se esperar que as crianças conheçam e valorizem
avaliação não se dá somente no momento final do algumas das manifestações culturais de sua comunida-
trabalho. É tarefa permanente do professor, instrumento de e manifestem suas opiniões, hipóteses e ideias sobre
indispensável à constituição de uma prática pedagógica os diversos assuntos colocados. Para tanto, é preciso
e educacional verdadeiramente comprometida com o que o professor desenvolva atividades variadas relacio-
desenvolvimento das crianças. nadas a festas, brincadeiras, músicas e danças da tra-
A observação também deve ser planejada para que dição cultural da comunidade, inserindo-as na rotina e
o professor possa perceber manifestações importantes nos projetos que desenvolve junto com as crianças. Por
das crianças. Por meio dela, pode-se conhecer mais meio dessas atividades, elas poderão conhecer e apren-
acerca do que as crianças sabem fazer, do que pensam der a valorizar sua cultura. Vale lembrar que os valores
a respeito dos fenômenos que observam, do que ainda se concretizam na prática cotidiana e são construídos
lhes é difícil entender, assim como conhecer mais sobre pelas crianças também por meio do convívio social.
os interesses que possuem. A prática de observar as Assim, o professor e a instituição devem organizar sua
crianças indica caminhos para selecionar conteúdos e prática de forma a manter a coerência entre os valores
propor desafios, a partir dos objetivos que se pretende que querem desenvolver e a ação cotidiana.
alcançar por meio deles. O trabalho de reflexão do pro- O contato com a natureza é de fundamental im-
fessor se faz pela observação e pelo registro. portância para as crianças e o professor deve oferecer
O registro é entendido aqui como fonte de infor- oportunidades diversas para que elas possam descobrir
mação valiosa sobre as crianças, em seu processo sua riqueza e beleza. Fazer passeios por parques e
de aprender, e sobre o professor, em seu processo de locais de área verde, manter contato com pequenos ani-
ensinar. O registro é o acervo de conhecimentos do pro- mais, pesquisar, em livros e fotografias, a diversidade da
fessor, que lhe possibilita recuperar a história do que foi fauna e da flora, principalmente brasileira, são algumas
vivido, tanto quanto lhe possibilita avaliá-la propondo das formas de se promover o interesse e a valorização
novos encaminhamentos. da natureza pela criança.
No que se refere à aprendizagem neste eixo, são Para que se sintam confiantes para expor suas
consideradas como experiências prioritárias para as ideias, hipóteses e opiniões, é preciso que o professor
crianças de zero a três anos participar das atividades promova situações significativas de aprendizagem nas
que envolvam a exploração do ambiente imediato e a quais as crianças possam perceber que suas colocações
manipulação de objetos. Para tanto, é preciso que sejam são acolhidas e contextualizadas e ofereça atividades
oferecidas a elas muitas oportunidades de explorar o que as façam avançar nos seus conhecimentos por meio
ambiente e manipular objetos desde o momento em de problemas que sejam ao mesmo tempo desafiadores
que ingressam na instituição. Andar, engatinhar, rastejar, e possíveis de serem resolvidos.
rolar, interagir com outras crianças e adultos, brincar,
etc. são algumas das ações que lhes permitirão explorar BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Funda-
mental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/
o ambiente e adquirir confiança nas suas capacidades. SEF, 1998.

91

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14ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03EO06)
Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e modos de vida.

(EI03EO02)
Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações
diversas.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Os cômodos da casa I – O EU, O OUTRO E O • Preservar o meio em que • Pintar, na ficha, o cômodo
NÓS se vive, cuidando da melhor da casa de que mais gosta.
• Páscoa forma dos ob­jetos que consti-
II – CORPO, GESTOS E tuem o local. • Relacionar os objetos ao
MOVIMENTOS cômodo correspondente.
• Valorizar o ambiente familiar
e os ambientes que compõem • Decorar a sala de aula com
a moradia. figuras que representam a
Páscoa.
• Reconhecer a importância da
Páscoa. • Identificar os símbolos
pascais e circulá-los.
• Demonstrar interesse em
par­ticipar das atividades pro-
postas referentes ao período
pascal.

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Natureza e Sociedade: Os cômodos da casa – página 48 Natureza e Sociedade: Páscoa – página 49
Orientação didática: Orientação didática:
• Converse com os alunos sobre a casa onde moram e os • Leve à sala de aula figuras que representam a Pás­coa.
cômodos que possui. • Solicite que as crianças pintem os símbolos pascais e
Pergunte: “Como é a casa ou apartamento?”, “Quem decorem a sala com essas figuras. Converse com elas
mora lá?”. Saliente a ideia da casa como abrigo. sobre a importância dessa data para os cristãos.

Reservado para atividades de Linguagem e Reservado para atividades de Linguagem e


Matemática. Matemática.

2o dia 5o dia
Dia reservado para atividades de Linguagem e Livre para atividades complementares da sua turma.
Mate­mática.

3o dia
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Mate­mática.

93

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48

BNCC
(EI03EO06)
Manifestar interesse e
respeito por diferentes
culturas e modos de
vida.

(EI03EO02)
Agir de maneira indepen-
dente, com confiança
em suas capacidades,
reconhecendo suas con-
quistas e limitações.

Orientação didática
• Para trabalhar o conteúdo sobre moradias, leve em • Desenhe, na lousa ou no chão da sala de aula, a fa­
conta o nível socioeco­nômico da realidade de seus chada de uma casa. Sugira aos alunos que imaginem
alunos. Inicialmente, explore a realidade das crianças, que farão uma visita a uma casa. Começando pela porta
tra­balhando com materiais concretos e permitindo que de entrada, os alunos deverão simular atitudes refe-
elas narrem experiências pessoais antes de realizar rentes a tocar a campainha ou bater palmas, conversar
qualquer atividade. com o dono da casa, conhecer as depen­dências da casa,
sentar-se no sofá, ir ao banheiro, à cozinha, ao quintal.
• Construa diferentes tipos de moradia, usando mas­sa
de modelar ou argila. • Oriente e anote a sequência de opiniões dadas pelos
alunos.

94

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49

BNCC
(EI03EO06)
Manifestar interesse e
respeito por diferentes
culturas e modos de
vida.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
Objetivo: Compreender o sentido e a importância da salada de frutas. Assim, o coelho, atraído pelo cheirinho,
Páscoa, considerando o universo lúdico da criança. vai se aproximar da sala de aula.

• Conte uma história para os alunos, enfatizando que o • Promova uma oficina de pintura dos símbolos da Pás-
coelho da Páscoa, além de comer cenoura, gosta muito coa. Desenhe, em telas, os símbolos pascais e solicite às
de frutas. Ah, e que na época de Páscoa, ele visita os lu- crianças que os pintem, usando pincel e tintas coloridas.
gares com aroma de frutas. Depois da narrativa, propo- Utilize todos os materiais confeccionados pelas crianças
nha aos alunos que façam, coletivamente, uma deliciosa para decorar a sala de aula.

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15ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03EO06)
Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e modos de vida.

(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita es-
pontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão.

(EI03TS02)
Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções bidi-
mensionais e tridimensionais.

(EI03EO02)
Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• A escola I – O EU, O OUTRO E O • Compreender a importância • Realizar passeio pela escola
NÓS da es­cola para a vida. para conhecer os espaços
físi­cos, as dependências,
II – ESCUTA, FALA, • Valorizar a escola na forma- áreas de recreação, etc.
PENSAMENTO E ção humana.
IMAGINAÇÃO • Construir, com o grupo,
• Conhecer o direito de ir à regras de convivência na
III – TRAÇOS, SONS, escola e sua importância para escola partin­do da ideia de
CORES E FORMAS o desenvolvi­mento cognitivo. direitos e deveres.

• Desenvolver autonomia para • Identificar os elementos que


rea­lização de atividades de fazem parte do ambiente
estímulo à aprendizagem. escolar e pintá-los.

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Grade semanal

1o dia 3o dia
Natureza e Sociedade: A escola – página 50 Dia reservado para atividades de Linguagem e
Orientação didática: Mate­mática.
• Tire fotos dos diferentes espaços da escola. De­pois,
mostre às crianças cada um dos espaços e solicite que 4o dia
digam qual o nome de cada um deles. Apresente-lhes as
imagens e peça que as orde­nem corretamente e colem- Natureza e Sociedade: A escola – páginas 51 e 52
-nas numa folha de papel. Essa atividade desenvolve a Orientação didática:
percepção e a orienta­ção espacial da criança, além da • A partir da atividade proposta (visita aos espaços da
memória. escola), junto às crianças, faça uma lista do que é pos-
sível fazer ou de como as pessoas devem se comportar,
Reservado para atividades de Linguagem e e dos cuidados que devem ter para não se machucarem
Matemática. em cada um dos espaços visitados.

2o dia Reservado para atividades de Linguagem e


Matemática.
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Mate­mática. 5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

97

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50

BNCC
(EI03EO06)
Manifestar interesse e
respeito por diferentes
culturas e modos de vida.

(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos
e sentimentos sobre suas
vivências, por meio da
linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de
fotos, desenhos e outras
formas de expressão.

Orientação didática Continua


Recepção das famílias na escola alunos e suas famílias.

Materiais: • Ofereça momentos que permitirão visita dos pais à


Canetinhas coloridas, folhas de papel sulfite coloridas, escola.
tesoura com ponta arredondada.
Materiais alternativos: • A pauta do encontro poderá ser precedida por uma
Barbantes, fitas de cetim coloridas, papel-cartão. dinâmica de sensibilidade.
Colocando em prática:
A reunião com os pais, que acontece antes do ingresso • Prepare, antecipadamente, dois tipos de crachá, um
das crianças à escola, é um momento de grande impor- para a criança usar e outro para os pais ou responsáveis
tância, tanto para a instituição de ensi­no quanto para os quando forem visitar a escola.
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51

BNCC
(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos
e sentimentos sobre suas
vivências, por meio da
linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de
fotos, desenhos e outras
formas de expressão.

(EI03TS02)
Expressar-se livremente
por meio de desenho,
pintura, colagem, dobra-
dura e escultura, criando
produções bidimensio-
nais e tridimensionais.

Depois, escreva o nome de cada criança com ca­netinha • Para confeccionar o crachá de mesa, disponha uma
colorida, em letra-bastão. folha de papel sulfite colorida na horizontal e dobre-a
ao meio.
• Para elaborar o crachá individual, use um retângulo
de 21 x 15 cm de papel sulfite colorido ou papel-cartão. • Coloque os crachás sobre as mesas, de acordo com a
Faça dois furos na borda superior do crachá e passe pe- ordem alfabética estabelecida na lista de alu­nos. Ao re-
los orifícios um pedaço de barbante ou de fita de ce­tim. cepcionar as famílias, no dia da reunião de pais, solicite
O fio deve ter o tamanho suficiente para deixar a iden- a cada família que se acomode no lugar identificado
tificação pendurada no pescoço do aluno. Para finalizar, com o nome de seu filho.
faça um nó.

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52

BNCC
(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos
e sentimentos sobre suas
vivências, por meio da
linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de
fotos, desenhos e outras
formas de expressão.

(EI03EO02)
Agir de maneira indepen-
dente, com confiança
em suas capacidades,
reconhecendo suas con-
quistas e limitações.

Orientação didática
• Faça com que os alunos assimilem, por meio de a. recolher papéis no chão;
experiências, normas de comportamento social: pedir
licença para falar em aula e para ir ao sanitário, espe- b. arrumar as carteiras no final da aula;
rar a vez de falar, respeitar os colegas e funcionários,
cumprimentar as pessoas, etc. c. apanhar os papéis no chão da sala;

• Organize um rodízio entre os alunos, para a execução d. ajudar a regar a horta da escola;
de pequenas tarefas na escola, como:
e. ajudar na cantina, na biblioteca.

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Fundamentação
Erro e aprendizagem

SER PARCEIRO DO ALUNO nas dificuldades signifi-


ca também ficar atento à maneira como os alunos
aprendem, preocupando-se com a forma de corrigir
os trabalhos e lidar com o erro.

HÁ MUITO TEMPO a escola vem supervalorizando os


acertos nas tarefas e apontando os erros, considerados
inaceitáveis e definitivos. Em consequência, muito cedo
o aluno se recrimina a cada erro que comete. Fica com
a ideia de que o conhecimento é uma coisa pronta e
acabada: ou se acerta ou se erra, e as respostas estão
sempre e somente na cabeça do professor.

ESSA PRÁTICA está ancorada na ideia de que apren-


demos por acúmulo de acertos, num processo linear e
contínuo. No entanto, sabemos que o conhecimento é
dinâmico, é um movimento de idas e vindas, e que as
verdades são provisórias. Descobrir que errar não é pe-
cado leva os alunos a se soltarem, a se arriscarem mais
nos trabalhos e tarefas.

“As coisas têm muitos jeitos de ser, depende do jeito de a gente ver. É bom
ver de um jeito agora, ver de outro jeito depois, e melhor ainda ver na mesma
hora dos dois.”

Jandira Masur

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PODE PERSISTIR, no entanto, a velha dúvida: o que
fazer quando um aluno "erra"? Qual a melhor atitude do
professor frente ao erro? Não há por que ter medo ou
evitar o erro: a questão é como transformá-lo em um
problema, em um diálogo, em uma situação de aprendi-
zagem. Em vez de proferir o costumeiro certo x errado,
será melhor ajudar o aluno a:

• perguntar-se sobre suas dificuldades:


— Onde foi que eu errei?
— Por quê?

• ouvir o grupo:
— Por que você resolveu essa questão desse jeito?
— Como você conseguiu essa resposta?
— O que você acha que a questão pediu?

POR SUA VEZ, o professor também se perguntará:

— Será que a tarefa foi adequada? O que eu pretendia


que o aluno aprendesse?
— A instrução para a tarefa era clara?
— Que outra tarefa ou questão posso propor para que
esse aluno avance?

O FUNDAMENTAL é que professor e alunos, juntos, re-


flitam sobre os erros, transformando-os em uma situa-
ção de aprendizagem para que todos possam concluir:
acertamos, erramos, aprendemos, assumimos riscos,
alcançamos objetivos.

NA VERDADE, toda a reflexão sobre a avaliação pode


ser resumida em adequá-la às finalidades da escola,
onde não deve haver mecanismos seletivos nem classi-
ficatórios. A escola visa proporcionar ao aluno a educa-
ção básica a que todo cidadão tem direito e, portanto, a
exclusão é uma violência a esse direito.

A avaliação deve servir para subsidiar a tomada de deci-


sões em relação à continuidade do trabalho pedagógico,
não para decidir quem será excluído do processo.

Avaliação e Aprendizagem – Raízes Asas.


CENPEC – Centro de pesquisas para Educação e Cultura

102

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Pensamento

Ensine seus alunos que nada


há de mais em cometer erros.
Não são motivo de vergonha,
mas ocasião de aprender
e fazer melhor.

KATAFIASZ, Karen. Terapia do professor.


1. ed. São Paulo: Paulus, 1998.

103

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16ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03EO03)
Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e cooperação.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações
diversas.

(EI03EO04)
Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos.

(EI03EO02)
Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• A sala de aula e sua I – O EU, O OUTRO E O • Conscientizar-se sobre a • Fazer pseudoleituras sobre
organização NÓS importân­cia de revisar conteú- o conteúdo proposto e res-
dos estudados. ponder às atividades de cir-
• Material escolar II – CORPO, GESTOS E cular, riscar, grifar ou qual-
MOVIMENTOS • Estabelecer as regras da sala. quer outro tipo de comando
que desperte o interes­se pela
• Identificar a localização da realização da atividade.
sala de aula dentro da escola
e valorizá-la. • Relacionar o(a)
educador(a) ao papel que
• Identificar os objetos utili- ele(a) desempenha na sala
zados na escola e cumprir as de aula.
regras estabele­cidas pela sala
de aula. • Desenhar objetos es­colares.

• Estabelecer diferenças entre • Classificar e nomear oral-


materiais na realização de mente materiais dispostos
atividades. no cen­tro do círculo pelo(a)
professor(a).
• Valorizar os materiais usados
em sala de aula.

• Conscientizar-se sobre os
cuidados com os materiais
escolares de uso coletivo e
individual.

104

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Natureza e Sociedade: A sala de aula e sua organização Natureza e Sociedade: Material escolar – páginas 55 e 56
– páginas 53 e 54 Orientação didática:
Orientação didática: • Apresente imagens da escola, se possível, fotos ti­
• Prepare, antecipadamente, a sala, deixando-a com radas de cada ambiente. Numa folha de papel 40 Kg,
diversos objetos fora de lugar e proponha às crian­ças remonte, com as crianças, a planta da escola, colando
que se organizem na sala da maneira que conside­rarem as fotos na posição correta.
mais adequada. • Faça, junto às crianças, um painel com imagens do
• Proponha um passeio pela escola e incentive as crian­ material escolar utilizado em sala de aula (imagens
ças a perceberem a organização das salas de aula e da coletadas de revistas ou da Internet). Depois, peça que
escola no geral. comparem com os materiais de uso pessoal que têm em
suas mochilas. Propicie atividades para utilizá-los.
Reservado para atividades de Linguagem e
Matemática. Reservado para atividades de Linguagem e
Matemática.
2o dia
5o dia
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Mate­mática. Livre para atividades complementares da sua turma.

3o dia
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Mate­mática.

105

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53

BNCC
(EI03EO03)
Ampliar as relações
interpessoais, desenvol-
vendo atitudes de parti-
cipação e cooperação.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• Reserve um dia na escola para organizar o espaço da • Proponha a construção, junto às crianças, da maquete
sala de aula. da sala de aula. É interessante que elas mesmas cons-
truam essa maquete com caixas de fósforo, palitos,
• Peça às crianças que troquem obje­tos de lugar e que etc. Caso não consigam realizar o trabalho com caixas
proponham nova organização das carteiras, das estan- e materiais pequenos, é interessante colocar desenhos
tes e dos brinquedos. Participar dessas decisões simples dos objetos que existem em cada espaço, inclusive,
faz as crianças criarem a percepção de que fazem parte chamando a atenção dos alunos para colocá-los nos
desse universo, desenvolvendo, assim, a autonomia. espaços adequados.

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54

BNCC
(EI03EO03)
Ampliar as relações
interpessoais, desenvol-
vendo atitudes de parti-
cipação e cooperação.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• Solicite às crianças que construam uma agenda da várias cores. Peça às crianças que observem uma cena
semana. Essa atividade poderá ser feita desenhando todas bem colorida. Aponte uma das figuras da cena e per-
as atividades que foram realizadas na sala de aula. Depois, gunte às crianças qual a cor dela. Depois, peça a uma
solicite-lhes que colem os desenhos nos respectivos dias criança que procure, no cantinho das cores, a cor da
da semana, na sequência correta da realização. Assim, figura que você apontou e diga o nome dela. Repita a
também estarão estudando sequencialmente. brincadeira com cada criança. Permita que os alunos de
outras salas visitem a exposição e conheçam a sala de
• Valorize o espaço da sala e organize “o cantinho das aula da sua turma.
cores” para expor amostras de tecidos e papéis de

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55

BNCC
(EI03EO04)
Comunicar suas ideias e
sentimentos a pessoas e
grupos diversos.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• Escolha um material escolar de cada aluno e junte
todos os materiais que você selecionar. Divida a turma
em dois grupos.

• Oriente os alunos a encon­trarem, o mais rápido pos-


sível, todos os materiais escolares dos componentes do
grupo do qual fazem parte. O primeiro grupo que reunir
todos os mate­riais escolares vence.

• Faça variações com outros objetos dos alunos ou aos


que pertencem à sala de aula.
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56

BNCC
(EI03EO02)
Agir de maneira indepen-
dente, com confiança
em suas capacidades,
reconhecendo suas con-
quistas e limitações.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• Leve materiais escolares ainda não explorados por você • Monte um dominó com figuras e o nome dos materiais
ou geralmente pouco explorados (argila, finger, isopor, escolares utilizados em atividades específicas, como:
etc.), para que as crianças possam utilizá-los livremente pintura, colagem e recorte, para melhor fixação do con-
ou, se preferir, determine um tema ou uma forma de teúdo estudado. Depois, mostre cada peça às crianças e,
utilização. em seguida, jogue junto com elas.

• Solicite aos alunos que nomeiem, um a um, seus ma-


teriais escolares e os objetos existentes na sala de aula.
Em seguida, oriente-os sobre o modo de cuidar do seu
material.

109

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17ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03EO01)
Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e ma-
neiras de pensar e agir.

(EI03EO03)
Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e cooperação.

(EI03ET01)
Estabelecer relações de comparação entre objetos, observando suas propriedades.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações
diversas.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• As pessoas que tra- I – O EU, O OUTRO E O • Identificar as pessoas que • Realizar desenhos de obje-
balham na escola NÓS trabalham na escola e reco- tos pertencentes aos fun-
nhecer a importância desses cionários da escola. Depois
II –ESPAÇOS, TEM- profissionais. montar um mural com esses
POS, QUANTIDA- objetos.
DES, RELAÇÕES E • Demonstrar curiosidade em
TRANSFORMAÇÕES conhecer as funções exercidas • Pesquisar, com ajuda, os
pelos profissionais da escola. vestuá­rios dos profissionais
III – CORPO, GESTOS E que trabalham na escola.
MOVIMENTOS • Respeitar e valorizar as pes-
soas que tra­balham na escola • Identificar e pintar os pro-
e a função que exercem. fissionais da escola e seus
objetos de trabalho.

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Natureza e Sociedade: As pessoas que trabalham na Natureza e Sociedade: As pessoas que trabalham na
escola – páginas 57 e 58 escola – páginas 59 e 60
Orientação didática: Orientação didática:
• Distribua folhas de papel para que as crianças, orga- • Organize os alunos em duplas para que conheçam
nizadas em grupos, escolham uma pessoa que trabalhe os vários tipos de trabalho que existem em uma escola.
na escola para desenhá-la. É necessário que as crianças Combine, antecipadamente, com um funcionário um
procurem saber o nome da pessoa e o que ela faz. momento para que os alunos acompanhem sua ativi-
dade, observando e conversando, enquanto a realiza.
Reservado para atividades de Linguagem e Matemática. Enquanto algumas duplas estão observando a limpeza,
outras podem estar na secretaria observando o que se
2o dia faz ali, assim como acompanhar o inspetor de alunos.
O importante é que as crianças tenham noção do que
Dia reservado para atividades de Linguagem e é necessário acontecer para uma escola funcionar de
Mate­mática. maneira harmônica.

3o dia Reservado para atividades de Linguagem e


Matemática.
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Mate­mática. 5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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57

BNCC
(EI03EO01)
Demonstrar empatia
pelos outros, percebendo
que as pessoas têm
diferentes sentimentos,
necessidades e maneiras
de pensar e agir.

(EI03EO03)
Ampliar as relações
interpessoais, desenvol­
vendo atitudes de parti­
cipação e cooperação.

Orientação didática
Conhecendo as profissões • Com as informações em mãos, confeccione uma tabela
com as profissões trazidas pelos alunos e incentive­
Materiais: Cola branca, folha de papel sulfite bran­ -os a trazer os diálogos das atividades realizadas pelos
co em tamanho A4, revistas, tesoura com ponta familiares.
arredondada.
• Amplie a conversa sobre o tema, explicando para as
Colocando em prática: crianças que, quando vivemos em sociedade, precisa­
• Faça uma pesquisa com os alunos sobre as pro­fissões mos uns dos outros para vivermos bem.
que eles e seus familiares conhecem, so­licitando a estes
que façam as anotações de duas ocupações e conver­
sem com as crianças sobre as atividades realizadas.
Continua
112

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58

BNCC
(EI03EO03)
Ampliar as relações
interpessoais, desenvol­
vendo atitudes de parti­
cipação e cooperação.

(EI03ET01)
Estabelecer relações
de comparação entre
objetos, observando suas
propriedades.

• Distribua revistas e solicite à turminha que procure e recorte


gravuras de pessoas exercendo alguma atividade profissio­
nal, colando as imagens encontradas em uma folha de sulfite.
Abaixo de cada figura, oriente as crianças a escrever o nome da
profissão. Amplie os conhe­cimentos dos alunos trazendo outras
informações sobre cada ofício.

113

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59

BNCC
(EI03EO03)
Ampliar as relações
interpessoais, desenvol-
vendo atitudes de parti-
cipação e cooperação.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• Proponha uma visita a todos os espaços da escola, • Aproveite a oportunidade para abordar outras questões
para que os alunos conheçam cada profissional que importantes sobre o assunto, como a necessidade de
neles trabalha. Estimule-os a perguntar o que cada trabalhar para po­der comprar nossos alimentos, nossas
profissional faz. Cheque o que aprenderam no decor­rer vestimentas e pagar nossas contas.
da visita.

• Mostre aos alunos que alguns animais também traba-


lham, como a formiga, a aranha, o joão-de-barro e a
abelha.

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60

BNCC
(EI03EO03)
Ampliar as relações
interpessoais, desenvol-
vendo atitudes de parti-
cipação e cooperação.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• Converse com algumas pessoas que trabalham na um baú de cartolina para que escrevam ou desenhem o
escola para que falem um pouco para as crianças a que consideram “seu tesouro”, algo muito especial e de
respeito de sua profissão e dos materiais que utilizam grande valor.
para desempenhá-la.
• Monte um mapa com os desenhos dos diferentes lugares
• A secretária pode mostrar seu computador onde da escola e cole os respectivos baús de papel que rece-
guarda as informações de todos os alunos, como se beram das pessoas que visitaram. Cada aluno desenhará
chamam, onde vivem, o número do telefone, etc. A cada também algo que considere muito valioso, dentro do
pessoa que visitarem, entregarão um cartão contendo desenho de um baú, com o título “meu tesouro”.

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Fundamentação
Todos aprendem juntos
“Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.”

Paulo Freire

De forma legal, a criança com deficiência é aquela Para que a escola seja um espaço vivo de constan­
que apresenta “significativas diferenças físicas, senso­ te aprendizagem para todos, é necessário investir em
riais ou intelectuais, decorrentes de fatores inatos ou propostas lúdicas que dinamizem as práticas e con­
adquiridos, de caráter temporário ou permanente” (Polí­ cretizem os fazeres e saberes da educação. Para isso, o
tica Nacional de Educação Especial). É incorreto chamar educador e todos os envolvidos com a vida cotidiana da
de “crianças especiais” as crianças que apresentam criança com deficiência devem estar solícitos a buscar
problemas na aprendizagem e/ou de comportamento, alternativas democráticas de atividades que envolvam
problemas emocionais ou perda da função psicológica TODAS as crianças que apresentam ou não necessidades
ou anatômica. específicas. Proponha, então, que se promova nas salas
Não importa nesse dia a definição que mais se aproxi­ de aula uma gincana, em que possam vivenciar situa­
ma de terminologia, sabe-se que uma criança necessita ções de respeito, amizade, colaboração e solidariedade
de carinho, paciência, atenção, amor e também divertir­ sem distinções.
-se e, para toda criança, a diversão tem um papel im­
portante no processo de aprendizagem, concretizando o
conceito do aprender divertindo-se.
Por isso, propomos que se comemore o Dia da Crian­
ça com Deficiência em todas as salas de aula possíveis,
oferecendo oportunidades includentes, em que todos
possam se divertir e aprender juntos.

“Nós não devemos deixar


que as incapacidades das
pessoas nos impossibilitem
de reconhecer as suas
habilidades.” Hallahan e
e.com

kauffman, 1994.
.adob
stock/
Studio
ome
Wayh

116

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1. PEGA-PEGA SURPRESA
Objetivos:
• Estimular um maior contato visual (olho no olho).
• Interagir com os colegas e com os educadores. 2. IMITAR COM OBJETOS
• Explorar espaço e tempo.
• Respeitar regras e combinados. Providencie uma caixa com cinco objetos conheci­
dos e apreciados pelas crianças. Pegue um objeto, por
Preparação: Providencie uma sacola cheia de fantasias, exemplo, uma bola e diga “bola”. Brinque com a bola
chapéus, máscaras, asas, etc. Separe um pedaço grande (rolar, pular). Peça que a criança faça a mesma coisa
de papelão ou um lençol que você possa pendurar no teto — ajude-a a fazer o que você pediu. Repita várias ve­
para funcionar como um biombo. Corte um ou dois bura­ zes a ação até a criança fazer sozinha. Faça o mesmo
cos no papelão ou lençol no nível dos olhos da criança. com outro objeto (balão, bolinha de sabão, carrinho,
apito).
Início da atividade: Quando a criança oferecer um
Sinal Verde, apresente a atividade correndo atrás da
criança de forma divertida. Adapte a atividade para
incluir os interesses de sua criança. Por exemplo, se
ela gosta de cócegas, corra atrás dela e faça cócegas
no final.

Construção da interação – Aumentando o nível de


motivação:

Se a criança demonstrar que quer que você corra e faça


cócegas de novo, corra para trás do papel ou lençol
e esconda-se enquanto veste chapéu ou uma peruca.
Apareça com a nova fantasia e corra atrás da crian­
ça. Repita esta rotina vestindo cada vez uma fantasia
diferente. Você pode fingir ser um personagem diferente
com cada fantasia. Cada personagem tem uma apa­
rência, voz, jeito de falar, de correr e de fazer cócegas
diferente dos outros personagens. Isto trará variação,
dinamismo e suspense à atividade, tornando-a ainda
mais divertida para sua criança.

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4. NAVIO PIRATA
Estimular: coordenação motora, atenção e equilíbrio.

Descrição: uma ripa de madeira de 15 cm de largura por


2 m de comprimento — ou pode-se riscar, no chão, ou
marcar com fita-crepe; um livro colocado no meio da ripa.

Exploração: pedir que as crianças andem sobre a


prancha, uma de cada vez, e passem por cima do livro
que está no centro, indo até o final da prancha e voltan-
do sem cair. Pedir que, no caminho de volta, peguem o
livro e sigam até o final.

3. CONSTRUÇÃO DE BONECO ARTICULADO


Estimular:
• Noção do esquema corporal,
• Conscientização sobre as partes do corpo e suas
posições,
• Habilidade manual

Descrição: As partes do corpo devem ser recortadas em


cartolina: cabeça, pescoço, tronco, dois braços, dois an-
tebraços, duas mãos, duas coxas, duas pernas e dois pés.
Para juntar as partes fazendo as articulações, podem ser
feitos furos com o furador de papel e colocadas tachas,
que se abrem depois de perfurar o papel. Outra alter-
nativa é furar as articulações com uma agulha grossa e 5. DOMINÓ DE RETALHOS
barbante, e depois dar um nó de cada lado do barbante.
Estimular: motricidade, coordenação bimanual, discri-
Possibilidade de exploração: minação visual de cores, habilidade manual, percepção
• Recortar e montar o boneco articulado. tátil e visual.
• Pedir a uma pessoa que sirva de modelo, assumindo
diferentes posições que os alunos procurarão reproduzir Descrição: pares de quadrados feitos com retalhos de
com seus bonecos. tecidos lisos e estampados, com um botão num dos
• Fazer o exercício contrário, colocar o boneco em posi- lados e uma casa no outro.
ções que as pessoas deverão representar.
• Descobrir quais as posições que podem ser feitas com Exploração: abotoar as peças que têm as mesmas
o boneco, mas que são impossíveis de serem realizadas cores ou os mesmos motivos estampados; esconder as
pelo ser humano. peças soltas em uma caixa de papelão: cada partici-
pante, sem olhar, tira duas peças e, se formarem pares,
serão abotoadas, caso contrário, voltam para a caixa;
jogar como dominó: distribuir as peças entre os partici-
pantes, quem tiver a peça igual deve abotoá-la.
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7. GAVETINHAS DA MEMÓRIA
Estimular: pensamento, memória espacial, atenção,
observação.

Descrição: 20 caixas de fósforo colocadas em cinco


pilhas de quatro caixas e revestidas com papel contact,
fita durex colorida ou papel colorido. Dentro das gaveti-
nhas, é possível colocar pequenas peças, de acordo com
a forma como se vai brincar.

Exploração: coloque uma pequena peça em uma das


gavetinhas do armário, gire a criança algumas vezes e, em
seguida, peça que diga onde está a peça; faça a mesma
coisa, mas escondendo duas peças, depois três e assim
por diante; coloque dezoito pares de pequenos objetos nas
gavetinhas e proceda como um “jogo da memória”, em
que cada participante tem de encontrar duas peças iguais.

Dicas interessantes:

6. SACOLA SURPRESA • A criança com deficiência é, em geral, bem disposta,


carinhosa e gosta de se comunicar. Seja natural, de aten-
Estimular: atenção e concentração, pensamento lógico, ção, ofereça compreensão.
vocabulário, percepção tátil, discriminação de texturas,
forma e tamanho. • Cumprimente a criança com deficiência de maneira
respeitosa, não se esquecendo de fazer o mesmo ao se
Descrição: uma sacola de pano com duas aberturas despedir.
laterais, fechadas com elástico (tipo puxa-saco), dentro
da qual existem objetos e tecidos de texturas diferentes: • Lembre-se de conhecer suas deficiências e respeitá-las.

• Para discriminação de texturas: 3 retalhos de lã, 3 de • Dê-lhe atenção. Qualquer pessoa gosta de ouvir frases,
seda e 3 de veludo (mesmo tamanho), 3 pedaços de lixa, como: “muito legal o que você desenhou”, “que bom ver
3 de plástico e 3 de papel. você”, “já estava com saudade”, “você é muito especial”...

• Para discriminação de formas: 4 quadrados (5x5 cm), • Evite a superproteção. A criança com deficiência deve
4 triângulos (5x5 cm), 4 círculos (5 cm de diâmetro) e fazer sozinha tudo o que souber. Ajude-a somente
4 retângulos (7x3 cm); formas geométricas de cartolina quando realmente for necessário.
ou de madeira.
• Faça a criança se sentir amada, mas não privilegiada,
• Para discriminação de tamanho: 2 dados, 2 lápis, 2 todos devem ser tratados de maneira igualitária para
tampinhas e 2 colheres; objetos cujos tamanhos sejam que ocorra a inclusão escolar.
um grande e um pequeno.
Lembre-se: Perguntar o que deve fazer é a melhor forma
• Para percepção estereognóstica: 3 grampos, 3 alfinetes de ajudar.
de fralda, 3 colheres de café, 3 dados, 3 bolinhas de
BARROCAL, Nayara. Coleção Educação Infantil. Ano VI, n.38, p. 36-39. São
gude, 3 lápis, 3 botões e 3 borrachas. Paulo: Minuano.

*Substituímos a palavra “especial” por “com deficiência”.

119

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18ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03EO03) (EI03CG05)
Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo Coordenar suas habilidades manuais no atendimento
atitudes de participação e cooperação. adequado a seus interesses e necessidades em situações
diversas.
(EI03TS02)
Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, (EI03EO06)
colagem, dobradura e escultura, criando produções Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas
bidimensionais e tridimensionais. e modos de vida.
(EI03EO04) (EI03CG01)
Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e Criar com o corpo formas diversificadas de expres-
grupos diversos. são de sentimentos, sensações e emoções, tanto nas
situações do cotidiano quanto em brincadeiras, dança,
(EI03ET01)
teatro, música.
Estabelecer relações de comparação entre objetos,
observando suas propriedades.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Os espaços da I – O EU, O OUTRO • Preservar as coisas que existem no • Listar as regras estabelecidas
escola e como se E O NÓS espaço escolar. pelo grupo e pelo professor no
comportar neles espaço escolar.
II – TRAÇOS, SONS, • Identificar os elementos constituin-
• O caminho para CORES E FORMAS tes do percurso que faz até a escola. • Descrever elementos encontra-
a escola dos no caminho até a escola e
III – ESPAÇOS, TEM- • Identificar e valorizar os elementos desenhá-los.
• Dia dos Povos POS, QUANTIDA- relacionados à cultu­ra indígena.
Indígenas – 19 de DES, RELAÇÕES E • Discutir a cultura indígena e sua
abril TRANSFORMAÇÕES • Reconhecer a importância da cultura influência em nossa cultura, por
indígena para a sociedade brasileira, meio de uma roda de conversa
• Dia das Mães IV – CORPO, respeitando-a. com os colegas e a professora.
– 2o domingo de GESTOS E
maio MOVIMENTOS • Identificar e reconhecer o Dia das • Confeccionar um cartão em
Mães como uma data comemorativa home­nagem ao Dia das Mães.
(não fixa).
• Pesquisar imagens referente à
• Saber respeitar as mães ou data comemorativa em questão.
responsáveis.

120

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Natureza e Sociedade: Os espaços da escola e como se Natureza e Sociedade: Dia dos Povos Indígenas – 19 de
comportar neles – página 61 – O caminho para a escola abril – página 64 – Dia das Mães – 2o domingo de maio
– páginas 62 e 63 – página 65
Orientação didática: Orientação didática:
• Percorra todos os locais da escola pedindo às crianças Passeio na floresta
que digam o que sentem em cada um deles e justifi- • Professor(a) leve a turma para o pátio e crie situações
quem sua resposta. É necessário que elas aprendam a para as crianças imitarem o indígena na floresta, caçan-
lidar com os diversos ambientes de uma escola. do, entrando no rio, dançando a dança da chuva, etc.
Ajude a criança com movimentos corporais a imitar
• Solicite às crianças que registrem por meio de fotos ou essas situações.
vídeos no WhatsApp, o que veem no percurso de casa Exemplo: pedir à criança que se deite de barriga para
até a escola. Socialize para toda a turma e anote os baixo, fazendo movimentos de braços e pernas como se
pontos referenciais em comum. Depois, pergunte-lhes o estivesse nadando.
que acham da paisagem.
• Prepare, junto às crianças, a festa do Dia das Mães.
• Aproveite a oportunidade e, comente sobre a acessi- Planeje, com elas, qual lembrancinha poderiam fazer
bilidade aos diversos locais públicos por pessoas com para entregar às mães.
deficiência ou mobilidade reduzida.
• Apresente imagens das mudanças que ocorreram no
corpo das mães no período da gravidez e converse com
Reservado para atividades de Linguagem e as crianças sobre a importância dessas mudan­ças para
Matemática. as mães e para os filhos.

2o dia Reservado para atividades de Linguagem e


Matemática.
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Mate­mática. 5o dia
3o dia Livre para atividades complementares da sua turma.

Dia reservado para atividades de Linguagem e


Mate­mática.

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61

BNCC
(EI03EO03)
Ampliar as relações
interpessoais, desenvol-
vendo atitudes de parti-
cipação e cooperação.

(EI03TS02)
Expressar-se livremente
por meio de desenho,
pintura, colagem, dobra-
dura e escultura, criando
produções bidimensio-
nais e tridimensionais.

Orientação didática
• Questione a turma quanto ao comportamento que mais introvertidos a que, no momento em que sofrerem
os alunos devem ter na escola, exemplos: não sujar ou algum tipo de agressão, ordenem que quem os agrediu
rabiscar as paredes, usar o banheiro adequadamente (não os respeite e que não faça mais tal atitude. Do contrário,
jogar papel no chão e dar descarga), etc. Permita que as explique que deverão procurar o(a) professor(a) ou al-
crianças reflitam sobre como as atitudes delas influen- guém da escola para resolver o problema. É importante
ciam a vida de todas as pessoas que estudam na escola. conversar constantemente com as crianças sobre as
diversas formas de se fazer respeitar.
• Converse com as crianças sobre bullying ou sobre as
regras para uma boa convivência. Estimule aqueles

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62

BNCC
(EI03EO04)
Comunicar suas ideias e
sentimentos a pessoas e
grupos diversos.

(EI03ET01)
Estabelecer relações
de comparação entre
objetos, observando suas
propriedades.

Orientação didática
• Incentive as crianças a perceberem a paisagem apre- que estão concentrados, comece a retomar o percurso
sentada no caminho para a escola. Estimule a percep- que eles fazem de casa para a escola, dizendo: vocês
ção delas nas diferenças que surgem em cada horário vão procurar se lembrar de como foi o seu percurso de
que passam: quando estão indo à escola e voltando de casa até a escola: “vieram de ônibus, de carro, de trans-
lá. Ao final, socialize as respostas. porte escolar, a pé?”; “Com quem vieram?”; “Conver-
saram durante o trajeto? Sobre o quê?”; “O que viram:
• Convide os alunos para se deitarem no chão, em uma lojas, supermercados, escolas, farmácias?” Fizeram o
posição confortável, peça que fechem os olhos. Coloque mesmo trajeto de sempre?”; “Quanto tempo gastaram
uma música tranquila para ouvirem. Quando perceber para chegar à escola?”.

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63

BNCC
(EI03EO04)
Comunicar suas ideias e
sentimentos a pessoas e
grupos diversos.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• Monte, com a ajuda das crianças, • Elabore plaquinhas com imagens
um livro de imagens, contendo os de todos os estabelecimentos que
estabelecimentos e as paisagens ficam ao redor da escola. Coloque as
que os alunos observam quando crianças sentadas em roda e apresente para
estão a caminho da escola. Para elas as plaquinhas. À medida que você apresen-
isso, solicite às crianças que levem ta, peça às crianças que nomeiem os estabelecimen-
para a sala de aula essas figuras. tos. Pergunte, nesse momento, se elas observam esse
estabelecimento quando estão a caminho da escola.

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64

BNCC
(EI03EO06)
Manifestar interesse e
respeito por diferentes
culturas e modos de vida.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida­
des manuais no atendi­
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
Corrida de indígena no saco criança que chegar primeiro à linha marcada ganha a
corrida e o cocar.
De que vamos precisar: PINTO, Gerusa Rodrigues et al. O dia-a-dia do professor. Vol. 4 – 1º período.
• sacos de linhagem grande; Belo Horizonte: Fapi, 2000.

• cocar (que já deve ter sido feito pela criança


• Estimule a oralidade das crianças permitindo que relatem
anteriormente).
suas observações sobre os indígenas. Em seguida, promova
Desenvolvimento: uma pesquisa sobre os detalhes desses povos, como o tipo
As crianças escolhidas devem entrar no saco alinhadas de moradia, os alimentos típicos, o local onde estudam, seus
uma ao lado da outra. O professor apita e as crianças hábitos rotineiros, seus costumes, suas crenças e lendas.
devem pular dentro do saco até a linha marcada. A Projetos Escolares Educação Infantil. São Paulo: On Line, ano 4, n. 47.

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65

BNCC
(EI03EO04)
Comunicar suas ideias e
sentimentos a pessoas e
grupos diversos.

(EI03CG01)
Criar com o corpo
formas diversifica-
das de expressão de
sentimentos, sensações
e emoções, tanto nas
situações do cotidiano
quanto em brincadeiras,
dança, teatro, música.

Orientação didática
Conversar sobre mães

Colocando em prática:
• Direcione os diálogos sobre a figura materna per­mitindo • Faça os registros dos diálogos e produza uma lista
que os alunos tragam as informações de acordo com com o nome das mães. Em outro momento, trabalhe
seus conhecimentos. Leve-os a perce­ber que nem sempre essa listagem com os alunos, questionando-os sobre a
é a mãe que cuida das crianças. Muitas vezes, esses cui- diversidade dos nomes.
dados são delegados à avó, à tia, à vizinha e até à irmã
mais velha, além dos casos nos quais a figura masculina, • Escreva o nome da mãe de cada aluno (ou da pessoa
como tio, avô, irmão ou vizinho faz esse papel. que assume esse papel) em forma grande e vazada
para que pintem e enfeitem-no como desejarem.
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Fundamentação

Vygotsky: entre o potencial


e o real
Uma importante concepção do conhecimento se
desenvolve a partir das pesquisas feitas por Vygotsky,
que destaca a importância da interação social na
aprendizagem e, nesse processo de interação, a impor-
tância da linguagem.
As funções do desenvolvimento da criança aparecem
primeiro no âmbito social e só depois no individual:
primeiro entre as pessoas, depois no interior da criança,
ou seja, a própria internalização das atividades sociais
que caracteriza a psicologia humana. Assim, o aprendi-
zado da criança começa muito antes de ela ir à escola.
Qualquer conceito a ser trabalhado em matemática
ou leitura, por exemplo, apresenta sempre um grau de
experiência anterior para a criança. Dessa forma, apren-
dizado e desenvolvimento estão inter-relacionados.
No entanto, existem pelo menos dois níveis de
desenvolvimento identificados por Vygotsky: um real, já
adquirido ou completado, que determina o que a crian-
ça já é capaz de fazer por si mesma, e um potencial, ou
seja, a capacidade de aprender com a ajuda de outra
pessoa, como o professor e o colega.
Essa potencialidade de aprender, que não é a mesma
para todos, é chamada por Vygotsky de zona de desen-

Rostislav_Sedlacek / Shutterstock.com
volvimento proximal, e consiste na distância entre o
nível de desenvolvimento real e o potencial.
No trabalho escolar, cabe ao professor identificar
os dois níveis para ajudar a criança a desenvolver sua
potencialidade de aprender, orientando-se pelo nível de
desenvolvimento potencial.

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Anna Nahabed / Shutterstock.com

Um aspecto importante em Vygotsky é a distinção As condições e as mudanças sociais em que


entre aprendizagem e desenvolvimento interno. Há ocorrem as atividades humanas são de suma im-
uma relação entre esses dois processos, mas não uma portância para o processo de construção do conhe-
coincidência ou uma identidade, porque, enquanto o de- cimento, portanto, a linguagem é ao mesmo tempo
senvolvimento atinge o nível real, o aprendizado atinge um processo pessoal e um processo social. É por
o potencial, estando sempre à frente daquele. meio dela que as funções mentais superiores são
Se há um desenvolvimento real, há também possi- socialmente formadas e culturalmente transmitidas,
bilidade de uma nova aprendizagem, de mudança para ou seja, sociedades e culturas diferentes produzem
um estágio de desenvolvimento mais evoluído do que estruturas também diferentes.
aquele já adquirido. Como consequência política dessa visão inte-
Assim como Piaget, Vygotsky dá grande importância racionista do conhecimento, a atividade humana é
ao organismo ativo, mas ele ressalta sobretudo o papel considerada instrumento de transformação tanto da
do contexto cultural e histórico nos processos de desen- natureza como da sociedade. O aluno é visto pelo
volvimento e aprendizagem. Esse é talvez o aspecto que professor não só como sujeito da aprendizagem, mas
mais o distingue do construtivismo piagetano. como aquele que aprende juntamente com o outro
aquilo que o seu grupo social produz: formas de
trabalho, valores, tipos de relação social, linguagem e
o próprio conhecimento.

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Embora Vygotsky não negue a importância dos
fatores afetivos na aprendizagem, não há também em
seu trabalho um destaque maior para essa questão.
Mas, ao considerar o aluno sob a visão histórico-social
do conhecimento, como um sujeito determinado pelas
relações sociais, é necessário levar em conta que ele é
também sujeito desejante, carregado de necessidades
afetivas e, portanto, de funções e significados próprios
e individuais.
Como vemos — apesar de o levantamento aqui
apresentado se resumir a apenas algumas abordagens
—, nenhuma teoria é suficientemente ampla para dar
conta da complexidade dos processos que envolvem
a aprendizagem. Nenhuma delas está absolutamente
pronta e fechada. O caminho do conhecimento cien-
tífico é um caminho de mudanças, incertezas, evolu-
ção. Enfim, de construção contínua. Da mesma forma,
o caminho da prática pedagógica também está em
movimento, no sentido de conhecer mais e melhor a teórica. O professor deve se questionar como a criança
criança, não apenas por meio de informações teóricas, aprende, o que e para que ele está se propondo a ensi-
mas essencialmente pelos dados pessoais, históricos, nar determinado conteúdo e a quem serve esse conhe-
sociais e afetivos. cimento, tendo sempre por referência o seu aluno como
Portanto, torna-se necessário estabelecer um cons- ser cognitivo, afetivo e social específico.
tante intercâmbio entre conhecimento teórico e prática
pedagógica como instrumento de superação de nossas AROEIRA, Maria Luísa Campos; SOARES, M. I. B; MENDES, R. E. de A. Didática de
Pré-escola: vida criança – Brincar e aprender. São Paulo: FTD, 1996.
deficiências e como contribuição para a construção

Rawpixel.com / Shutterstock.com

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19ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03EO01)
Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e ma-
neiras de pensar e agir.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações
diversas.

(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita es-
pontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Profissões I – O EU, O OUTRO E O • Conhecer diversas profissões. • Distribuir revistas e solicitar
NÓS às crianças que procurem e
• Reconhecer os profissionais e recortem gravuras de pes-
II – CORPO, GESTOS E seus instrumentos de trabalho. soas exercendo alguma ati-
MOVIMENTOS vidade profissional, colan­do
• Valorizar as diversas profis- as imagens encontradas em
III – ESCUTA, FALA, sões existentes. uma folha de sulfite. Abaixo
PENSAMENTO E de cada figura, oriente as
IMAGINAÇÃO • Respeitar as profissões reco­ crianças a escrever o nome
nhecendo a importância de da profissão.
cada uma delas.
• Colher informações com
• Abordar outras questões alguns dos familiares sobre
importan­tes sobre o assunto, a profissão que exercem.
como a necessi­dade de tra-
balhar para poder comprar os • Circular os instrumentos de
alimentos, a roupa, o material trabalho correspondentes a
escolar, pagar as contas, etc. cada profissão.

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Natureza e Sociedade: Profissões – página 66 Natureza e Sociedade: Profissões – página 67
Orientação didática: Orientação didática:
• Leve para a sala de aula objetos que são utilizados por • Peça às crianças que façam uma pesquisa em casa
diferentes profissionais (espátula de bolo do confeiteiro, sobre qual é a profissão de seus pais ou responsáveis,
bota de jardineiro, pá de pedreiro, etc.). Mostre os uten- irmãos e familiares. Em um dia agendado, cada crian-
sílios para as crianças e explique sobre o uso de cada ça poderá explicar o que faz um dos membros de sua
um de acordo com a atividade realizada pelo profissio- família. Pode ser montado um mural com fotos das pes-
nal. Permita que as crianças se aproximem e observem soas citadas — se possível, usando uniforme ou outro
os objetos. Estimule-as a comentar suas impressões e elemento que caracterize sua profissão.
sobre o que sabem a respeito do trabalho de seus pais.
Reservado para atividades de Linguagem e
Reservado para atividades de Linguagem e Matemática.
Matemática.
5o dia
2 dia
o

Livre para atividades complementares da sua turma.


Dia reservado para atividades de Linguagem e
Mate­mática.

3o dia
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Mate­mática.

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66

BNCC
(EI03EO01)
Demonstrar empatia
pelos outros, percebendo
que as pessoas têm
diferentes sentimentos,
necessidades e maneiras
de pensar e agir.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• Informe às crianças sobre a importância do traba- • Peça às crianças que escolham, em revistas, uma
lho e também de cada profissão para nossa vida. gravura de pessoa trabalhando e, depois, pergunte:
— qual é a profissão dele(a)?
• Converse com as crianças a respeito do trabalho — o que ele(a) faz?
dos pais.

• Promova um desfile em que as crianças se caracte-


rizem com a profissão dos pais.
Continua

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67

BNCC
(EI03EO01)
Demonstrar empatia
pelos outros, percebendo
que as pessoas têm
diferentes sentimentos,
necessidades e maneiras
de pensar e agir.

(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos
e sentimentos sobre suas
vivências, por meio da
linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de
fotos, desenhos e outras
formas de expressão.

• Questione as crianças sobre a profissão que gostariam


de seguir, o porquê da escolha e, depois, peça-lhes que
iodrakon / Shutterstock.com

desenhem a profissão que escolheram.

• Sugira brincadeiras em que uma criança faça mímicas de


uma pessoa trabalhando e as outras tentem descobrir qual
é a profissão.
ALVES, Djenane. Viagem pelo saber. 1ª.ed. Belo Horizonte: Fapi, 2006.

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20ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03EO01)
Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e ma-
neiras de pensar e agir.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações
diversas.

(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita es-
pontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão.

(EI03TS02)
Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções bidi-
mensionais e tridimensionais.
CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Profissões I – O EU, O OUTRO E O • Valorizar as profissões de­ • Destacar várias profissões
NÓS sempenhadas de maneira nas atividades formais e
• Festas Juninas – 13, formal e informal. informais.
24 e 29 de junho II – CORPO, GESTOS E
MOVIMENTOS • Respeitar as profissões re­ • Relacionar o profissional ao
conhecendo a importância de seu instrumento de trabalho.
III – ESCUTA, FALA, cada uma.
PENSAMENTO E • Distribuir gravura de alguns
IMAGINAÇÃO • Reconhecer a importância profis­sionais para pintar e
das festas juninas. escrever, abaixo da gravura,
IV – TRAÇOS, SONS, o nome da profissão.
CORES E FORMAS • Ressaltar a riqueza cultural
existente no festejo junino e a • Representar, por meio de
cultura agrícola dessa época. dança, folguedos típicos dos
festejos juninos.

• Desenhar e pintar elemen-


tos constitutivos das festas
juninas.

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Natureza e Sociedade: Profissões – páginas 68 e 69 Natureza e Sociedade: Festas Juninas – 13, 24 e 29 de
Orientação didática: junho – página 70
• Após apresentar diferentes profissões, desde as mais Orientação didática:
comuns às mais incomuns, como astronauta, por exem- • Reveja a imagem do livro do aluno, mostre-lhes e
plo, peça às crianças que desenhem aquela que dese- solicite-lhes que escrevam uma legenda para ela.
jam exercer quando se tornarem adultas e, em roda, Explique que escreverão uma legenda de acordo com
compartilhem as suas produções. o que eles observam na imagem e de que assunto, na
opinião deles, ela trata. Esta é uma ótima oportunidade
Reservado para atividades de Linguagem e Matemática. para desenvolver a leitura não verbal. Os textos não
verbais fazem parte da nossa comunicação no dia a dia,
2o dia então é importante aprender que nos comunicamos não
só por meio das palavras, mas também por meio de
Dia reservado para atividades de Linguagem e imagens, gestos, expressões corporais, que fazem parte
Mate­mática. da linguagem não verbal.

3o dia Reservado para atividades de Linguagem e Matemática.

Dia reservado para atividades de Linguagem e 5o dia


Mate­mática.
Livre para atividades complementares da sua turma.

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68

BNCC
(EI03EO01)
Demonstrar empatia
pelos outros, percebendo
que as pessoas têm
diferentes sentimentos,
necessidades e maneiras
de pensar e agir.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• Prepare grupos de três imagens relacionadas que repre- • Organize histórias de três momentos com o tema:
sentem profissões (se possível, atividades de uma profis- PROFISSÕES, para serem exploradas na lousa, na rodi-
são, instrumentos do profissional e vestuá­rio da profissão) nha. Oriente os alunos para reconhecerem um momento
para serem explorados. Distribua os cartões no chão ou na diferente da história em cada ilustração.
mesa e, depois, peça às crian­ças que indiquem quais os
três pertencentes a um determinado grupo e que contem • Coloque as cenas fora de ordem para que os alunos as
algo que saibam da profissão representada a partir das ordenem. Proponha questões, como: “Por que esta cena
imagens. Ressal­te a importância dos cuidados com o corpo vem em primeiro lugar?’; “Por que esta vem a seguir?”;
que os trabalhadores de determinadas profissões devem “Por que esta vem em último lugar?”; “Você gostaria de
ter, utilizando equipamentos de segurança. propor outro final para a história? Se sim, qual?”.

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69

BNCC
(EI03EO01)
Demonstrar empatia
pelos outros, percebendo
que as pessoas têm
diferentes sentimentos,
necessidades e maneiras
de pensar e agir.

(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos
e sentimentos sobre suas
vivências, por meio da
linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de
fotos, desenhos e outras
formas de expressão.

Orientação didática
• Convide a criançada para montar um painel de pro- • Marque um dia para que as crianças conheçam melhor
fissões. Cada uma deve recortar figuras ou fotos de a sua profissão (de professora). No dia da atividade,
trabalhadores exercendo suas atividades e, em classe, explique que você será a entrevistada, elas serão as
enquanto as crianças colam figuras ou fotos em carto- repórteres e poderão fazer todas as perguntas que
linas, o educador pode falar das diversas profissões, da desejarem com relação ao seu trabalho.
formação necessária e das qualificações que são exigi-
das para exercê-las. Estenda também a entrevista para outros funcionários
da escola. Convide, por exemplo, o segurança, a meren-
• Enfatize o respeito que devemos ter com todos os deira, a faxineira, a secretária e deixe que as crianças
profissionais, explicando, por exemplo, que um gari tem perguntem e explorem as respectivas profissões.
tanta importância para a sociedade quanto um médico.
Revista Educação Infantil. Ano VI – nº 41. São Paulo: Minuano Cultural.
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70

BNCC
(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos
e sentimentos sobre suas
vivências, por meio da
linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de
fotos, desenhos e outras
formas de expressão.

(EI03TS02)
Expressar-se livremente
por meio de desenho,
pintura, colagem, dobra-
dura e escultura, criando
produções bidimensio-
nais e tridimensionais.

Orientação didática Anotações


• Motive as crianças a participar da arrumação da festa
junina da escola, questionando-as sobre o que elas
acham que deve ter em uma festa junina. Conforme
forem mencionando, vá fazendo uma lista, em letra-
-bastão, com o auxílio do grupo. Certamente, surgirão o
nome das barracas de jogos, de prendas, das comidas,
das bebidas, as brincadeiras e quem sabe até o passeio
de charrete. Após completar essa extensa lista, é só
começar a produzir a decoração.

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Fundamentação
Educar na diversidade e aprendizagem significativa: duas faces da
mesma moeda
Segundo nossa experiência destes últimos anos, tra- sei". Não é esta a situação que se cria em boa parte das
balhando a partir do pensamento das crianças, de fato, atividades escolares de ensino da leitura e da escrita?
continua havendo crianças com dificuldades importan- Partir do pensamento infantil não faz milagres, mas
tes em leitura e escrita. Os ritmos de aprendizagem são facilita enormemente a educação e o ensino. As crian-
muito diferentes de umas para outras. Ler e escrever são ças deixam de dizer "não sei" e se põem a pensar como
atividades cognitivas muito complexas — das mais com- escrever, como reconhecer uma palavra. Aparece uma
plexas que se possa imaginar —, como veremos mais motivação desconhecida até então. Podem pensar e sua
adiante. Existem crianças que custam muito a aprender reflexão é entendida e estimulada.
a ler ou, simplesmente, não chegam a ler e a escrever.
Referimo-nos tanto a alunos de educação especial, com
os quais também trabalhamos com esta proposta, como
às crianças integradas no ensino regular ou, também, às
que necessitam de apoios complementares de todo tipo,
com as quais começamos a experimentar essas ideias, a
princípio, antes de levá-las para a aula comum.
Não é o momento de discutir a existência e nem
a origem das dificuldades de leitura e de escrita. O
que afirmamos é que ambas as tarefas são, sobretu-
do, atividades cognitivas que requerem, basicamente,
pensamento reflexivo. Escrever é muito mais do que um
problema gráfico, assim como ler é muito mais do que
reconhecer letras. O fundamental é que a criança pense,
e que a escola a ajude a construir seu pensamento de
acordo com os objetivos educativos.
Se nos deparamos com uma tarefa incompreensível,
ocorre um bloqueio mental. Se não entendemos o que
nos é perguntado ou nos é pedido — como acontece num
país cujo idioma desconhecemos ou numa matéria que
ignoramos completamente —, não podemos agir. A única
resposta é "não compreendo" ou, simplesmente, "não

Samuel Borges Photography /


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oksix / stock.adobe.com
Especialmente os professores, ao lidar com crian­ rios muito diferentes de elaboração; outros escreverão o
ças com dificuldades, adquirem algo novo. Por um lado, título, mais ou menos elaborado; outros construirão um
maior tranquilidade: entendem o que acontece na mente texto completo. Na mesma classe, pode haver crianças
da criança frente à escrita e estão certos de que a crian­ que escrevam qualquer letra — importando unicamente
ça está dando tudo de si. E, além disso, está claro o que seu número e diversidade — e crianças que se propõem
é que se deve trabalhar com cada criança: o que ela é problemas ortográficos sofisticados, ou a separação
capaz de fazer e também qual será o próximo passo em correta das palavras, ou o uso da pontuação, ou se a
sua aprendizagem. Uma criança que não preste atenção palavra homem tem ou não [h].
ao som da palavra deverá concentrar-se na palavra e Todas as crianças trabalham reflexivamente. Todas
comprovar que o que está escrito tem a ver com o som fazem o que podem (disso se encarrega o professor que
da palavra. É questão de tempo. Uma criança que atribui as conhece). Cada uma é avaliada segundo suas possi­
vogais a cada sílaba deve perceber que há mais sons do bilidades e a cada uma são reconhecidas as conquistas
que as vogais: que as palavras se escrevem com mais alcançadas. Ninguém tem por que se chatear, nem se
letras. É questão de trabalhar isso e dar-lhe tempo. sentir marginalizado.
Enquanto isso, podem escrever e ler: jornais, revistas, Definitivamente, quando os professores que tra­
folhetos, livros, etc.; podem aprender vocabulário, ma­ balham assim devem explicar a seus colegas as van­
nejar impressoras e computadores; ver a diferença entre tagens dessa proposta, escolhem dois argumentos
o oral e o escrito; podem aprender as diferenças entre fundamentais:
uma receita culinária e uma poesia, e muitas outras • Muito mais motivação e grau de reflexão de todos
coisas. os alunos. "A aula ferve."
Por outro lado, as atividades da aula permitem uma • A diversidade dos alunos não é nenhum obstáculo.
maior diversidade de realizações. Se a tarefa é, por Inclusive é ideal para trabalhar em grupos pequenos,
exemplo, reescrever uma notícia ou um conto, haverá porque estimula a discussão e a reflexão.
alunos que escreverão apenas uma série de nome de
personagens ou das ações que lhes parecem mais im­ CURTO, LlUÍS Maruny; MORILLO, Maribel Ministral; TEIXIDÓ, Manuel Miralles.
Escrever e ler: como as crianças aprendem e como o professor pode ensiná-las
portantes. Esses nomes poderão ser escritos com crité­ a escrever e a ler. Porto Alegre – RS: Artmed, 2000.

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O que vamos estudar:
• Animais domésticos e
• Seres vivos e elementos silvestres
não vivos • Animais úteis e nocivos
• Dia dos Pais – 2° domingo • Dia do Folclore – 22 de
de agosto agosto
• Os animais e suas • Meios de transporte
características • Trânsito

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21ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03EF01) (EI03ET03)
Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas Identificar e selecionar fontes de informações, para
vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escri- responder a questões sobre a natureza, seus fenôme-
ta espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de nos, sua conservação.
expressão.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Seres vivos e ele- I – ESCUTA, FALA, • Conceituar os seres vivos e os • Socializar cartazes em sala
mentos não vivos PENSAMENTO E elementos não vivos. de aula.
IMAGINAÇÃO
• Identificar características dos • Pesquisar, em re­vistas, seres
II – ESPAÇOS, TEM- seres vivos e dos elementos não vivos e elementos não vivos e
POS, QUANTIDA- vivos. fazer um cartaz coletivo.
DES, RELAÇÕES E
TRANSFORMAÇÕES • Valorizar os conhecimentos • Debater sobre os conheci-
construídos sobre os seres vivos mentos cons­truídos sobre os
e elementos não vivos. seres vivos e os elementos
não vivos.
• Reconhecer o ciclo de vida dos
seres vivos e compreender as
diferenças entre os seres vivos e
os elementos não vivos.

• Preservar os seres vivos e a


natureza.

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Grade semanal

1o dia 3o dia
Natureza e Sociedade: Seres vivos e elementos não Dia reservado para atividades de Linguagem e
vivos – página 72 Mate­mática.
Orientação didática:
• Reproduza, em uma folha de papel sulfite, a imagem 4o dia
de uma ovelha e peça às crianças que colem fios de lã
no corpo dela. Leve uma peça de roupa de lã para a sala Natureza e Sociedade: Seres vivos e elementos não
e permita que as crianças toquem e comentem suas vivos – página 73
impressões. Orientação didática:
• Selecione, previamente, imagens de diversos seres
Reservado para atividades de Linguagem e vivos e elementos não vivos e proponha a seguinte brin-
Matemática. cadeira com seus alunos: mostre uma imagem de cada
vez; à medida que você for mos­trando, eles deverão ir
2o dia criando oralmente um texto coeso e coerente.

Dia reservado para atividades de Linguagem e Reservado para atividades de Linguagem e Matemática.
Mate­mática.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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72

BNCC
(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos
e sentimentos sobre suas
vivências, por meio da
linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de
fotos, desenhos e outras
formas de expressão.

(EI03ET03)
Identificar e selecionar
fontes de informações,
para responder a ques-
tões sobre a natureza,
seus fenômenos, sua
conservação.

Orientação didática
Noey smiley / stock.adobe.com

• Apresente às crianças grupos de imagens (ele­mento


não vivo bruto, pessoa transformando esse elemento
não vivo em equipamento ou utensílio). Depois, peça
às crianças que agrupem as imagens. Ao final, resgate
a importância desses elementos não vivos para nossa
sobrevivência. Escolha, junto com as crianças, algum
elemento não vivo para transformarem-no, por exem-
plo: argila, massa de modelar, etc.

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73

BNCC
(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos
e sentimentos sobre suas
vivências, por meio da
linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de
fotos, desenhos e outras
formas de expressão.

(EI03ET03)
Identificar e selecionar
fontes de informações,
para responder a ques-
tões sobre a natureza,
seus fenômenos, sua
conservação.

Orientação didática WavebreakMediaMicro / stock.adobe.com

• Converse com os alunos sobre a importância dos seres


vivos. Demonstre, por meio de gra­vuras, os ambientes
em que alguns seres vivos residem. Depois, solicite aos
alunos que des­crevam oralmente o que compreenderam
das gravuras.

• Providencie massa de modelar, palitos de picolé, de


churrasco e papéis, para que as crianças possam criar
elementos que represen­tem seres vivos e elementos
não vivos. Depois, monte uma maquete e faça uma
exposição.
145

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22ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03EF01) (EI03EO04)
Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vi- Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e
vências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita grupos diversos.
espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de
expressão. (EI03TS02)
Expressar-se livremente por meio de desenho, pintu-
(EI03ET03) ra, colagem, dobradura e escultura, criando produ-
Identificar e selecionar fontes de informações, para ções bidimensionais e tridimensionais.
responder a questões sobre a natureza, seus fenôme-
nos, sua conservação.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Seres vivos e ele- I – ESCUTA, FALA, • Conhecer a diversidade dos • Ilustrar cenários compostos
mentos não vivos PENSAMENTO E seres vivos e dos elementos por seres vivos e elementos
IMAGINAÇÃO não vivos existentes no meio não vivos.
• Dia dos Pais – 2o ambiente.
domingo de agosto II – ESPAÇOS, TEM- • Diferenciar os seres vivos
POS, QUANTIDA- • Entender como os seres vivos dos demais seres presentes
DES, RELAÇÕES E e os elemen­tos não vivos se no meio ambiente.
TRANSFORMAÇÕES relacionam.
• Pesquisar, em revistas,
III – O EU, O OUTRO • Identificar os diversos lugares exemplos de elementos
E O NÓS onde estão presentes os seres não vivos e fazer um cartaz
vivos e os elementos não vivos. cole­tivo.
IV – TRAÇOS, SONS,
CORES E FORMAS • Reconhecer a importância do • Colorir imagens de seres
Dia dos Pais. vi­vos e de elementos não vi-
vos e expor em sala de aula.
• Identificar o 2o domingo de
agosto como o Dia dos Pais. • Envolver-se nas atividades
propostas para a comemora­
• Apreciar os momentos de ção do Dia dos Pais.
homena­gem aos pais, como
demonstração de afeto. • Confeccionar cartões para
homenagear os pais.

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Grade semanal

1o dia 3o dia
Natureza e Sociedade: Seres vivos e elementos não Dia reservado para atividades de Linguagem e
vivos – páginas 74 e 75 Mate­mática.
Orientação didática:
• Promova a brincadeira intitulada SER VIVO e ELEMEN- 4o dia
TO NÃO VIVO. Distribua fichas com figu­ras de seres
vivos e elementos não vivos pela sala. Depois, entregue Natureza e Sociedade: Dia dos Pais - 2o domingo de
às crianças cartelas de papel com as descrições e, em agosto – página 76
seguida, solicite-lhes que, usando fita adesiva, colem- Orientação didática:
-nas abaixo das figuras correspondentes. • Planeje, junto às crianças, como será a comemo­ração
do Dia dos Pais na escola, o que elas poderão fazer, etc.
Reservado para atividades de Linguagem e • Peça às crianças que escolham e levem um objeto que
Matemática. pertença ao pai ou responsável para a escola. Converse
com elas sobre o que motivou sua escolha e, depois,
2o dia deixe que brinquem à vontade com os objetos levados.

Dia reservado para atividades de Linguagem e Reservado para atividades de Linguagem e Matemática.
Mate­mática.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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74

BNCC
(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos
e sentimentos sobre suas
vivências, por meio da
linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de
fotos, desenhos e outras
formas de expressão.

(EI03ET03)
Identificar e selecionar
fontes de informações,
para responder a ques-
tões sobre a natureza,
seus fenômenos, sua
conservação.

Orientação didática
• Fixe, na parede, uma folha de papel 40 kg dividin­ • Apresente às crianças imagens com pessoas que
do-a ao meio. Solicite aos alunos que pesquisem gra- representem as funções vitais de nutrição (pessoas
vuras de seres vivos e não vivos. De um lado da folha, comendo), relação (pessoas conversando, plantando
vão colar seres que têm vida e, do outro, elementos ou cuidando de animais), proteção (pessoas dentro
que não têm vida. de casa) e reprodução dos seres vivos (pessoas com
bebês). Depois, converse com as crianças sobre os
• Apresente imagens do ciclo de vida dos animais. Pro- cuidados que temos ao realizar cada uma das fun­
ponha aos alunos que ordenem corretamente. ções vitais. Apresente várias imagens de seres vivos e
elementos não vivos para que as classifiquem anali-
sando aquelas que também realizam as funções vitais
apresentadas ou não.
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75

BNCC
(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos
e sentimentos sobre suas
vivências, por meio da
linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de
fotos, desenhos e outras
formas de expressão.

(EI03ET03)
Identificar e selecionar
fontes de informações,
para responder a ques-
tões sobre a natureza,
seus fenômenos, sua
conservação.

Orientação didática
• Leia o livro Selva Colorida para as crianças. A cada • Divida a classe em grupos de 4 ou 5 alunos. Sorteie
momento em que um animal aparecer na história, uma canção conhecida que envolva bichos para cada
reproduza o som dele. Em seguida, as crianças po- grupo. O grupo deve ensaiar e, depois, cantar (ou decla-
dem imitar o som, que pode ser o mesmo do livro, ou mar para a classe) a canção estudada. Pode ser feita na
outro que elas conheçam, e, depois, o movimento do forma de jogral.
animal. (O título sugerido foi publicado pela editora
Ciranda Cultural). Dica: Estimule os alunos a usarem diversos recursos
para apresentação, desde expressões faciais, coreo­
grafias e cartazes com imagens relativas à música.

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76

BNCC
(EI03EO04)
Comunicar suas ideias e
sentimentos a pessoas e
grupos diversos.

(EI03TS02)
Expressar-se livremente
por meio de desenho,
pintura, colagem, dobra-
dura e escultura, criando
produções bidimensio-
nais e tridimensionais.

Orientação didática
• Providencie um dia especial para receber os pais ou aqueles que representam os
alunos. Para esse dia, confeccione os convites com os discentes, estimulan­do a cria-
tividade da turminha. A seguir, temos algu­mas sugestões de atividades que podem
ser feitas pelas crianças e seus pais, promovendo a interação entre eles e os demais.

Jogo da bexiga

• Entregue uma bexiga a cada dupla de pai e filho e peça aos pais que a encham de
ar. Depois, ambos devem escrever seus nomes, um de cada lado da bexiga. Então,
é só começar a brincadeira, que consiste em um jogar a bexiga para o outro, sem
deixá-la cair no chão.
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Dinâmicas
Brincando com o corpo
Stefan Wolny / stock.adobe.com

Montando o quebra-cabeça

Material:

• gravura de uma pessoa de corpo inteiro retirada de revista.

• cartolina ou papelão, cola, régua, lápis, tesoura com ponta


arredondada.

Modo de fazer:

• Colar a gravura em cartolina ou em papel grosso.

• Na parte de trás, usando réguas, traçar retas que dividem o


corpo em diversas partes e recortar. Darina Pirog / stock.adobe.com

• Está pronto o quebra-cabeça. É só montar.

Contornando meu corpo

• Para esse trabalho, o professor poderá sortear um casal de


alunos que será usado para fazer o contorno do corpo. Um
deles deitará sobre uma folha de papel grande, enquanto o
outro fará traçados do seu corpo com giz ou pincel atômico.

• Os desenhos poderão ser utilizados para salientar partes do


corpo, órgãos dos sentidos, altura do aluno (medir), etc.

Brincadeira trocando as bolas


wavebreak3 / stock.adobe.com

• Crianças reunidas no pátio à vontade ou em semicírculo.

• O professor fica numa posição destacada para liderar a brin-


cadeira e diz:
— Este é meu pé. E mostra a cabeça, por exemplo.
As crianças deverão estar atentas para seguir o comando e
não o gesto, isto é, mostrarem o pé.
— Este é o meu joelho! E mostra o braço, etc.
As crianças que errarem, apontando o braço, em vez do joe-
lho, vão saindo da brincadeira. A última a permanecer será a
vencedora.

BATITUCI, Graça.; GONZÁLEZ, Conceição. A maneira Lúdica de Ensinar. Vol.1. 1. ed. Belo
Horizonte: FAPI.

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23ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET03) (EI03EF01)
Identificar e selecionar fontes de informações, para Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vi-
responder a questões sobre a natureza, seus fenôme- vências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita
nos, sua conservação. espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de
expressão.
(EI03TS02)
Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, (EI03CG05)
colagem, dobradura e escultura, criando produções Coordenar suas habilidades manuais no atendimento
bidimensionais e tridimensionais. adequado a seus interesses e necessidades em situa-
ções diversas.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Os animais e suas I – ESPAÇOS, TEM- • Conhecer os cuidados que • Descrever oralmente al­
características POS, QUANTIDA- deve­mos ter com os animais. gumas características físi­cas
DES, RELAÇÕES E que diferenciam alguns
TRANSFORMAÇÕES • Valorizar as diferentes espécies animais.
de animais.
II – TRAÇOS, SONS, • Mencionar nome de ani-
CORES E FORMAS • Perceber a importância dos mais presentes no seu
ani­mais para o equilíbrio da contexto.
III – ESCUTA, FALA, natureza.
PENSAMENTO E • Listar, no caderno, o nome
IMAGINAÇÃO • Conscientizar-se da de animais do seu convívio.
responsabili­dade das pessoas
IV – CORPO, GESTOS pela preservação da vida animal • Representar, por meio de
E MOVIMENTOS no meio ambiente. desenho, atitudes de cuidado
com os animais.

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Grade semanal

1o dia 3o dia
Natureza e Sociedade: Os animais e suas características Dia reservado para atividades de Linguagem e
– páginas 77 e 78 Mate­mática.
Orientação didática:
• Selecione figuras de diversos animais da fazenda e 4o dia
confeccione cartões de tamanho médio. Divida a turma
em duas equipes. Cada vez que você mostrar os car- Natureza e Sociedade: Os animais e suas característi-
tões, as crianças deverão reproduzir o som do respecti- cas – página 79
vo animal — ou até mesmo representar seus movimen- Orientação didática:
tos. Ao fim da atividade, pode-se cantar a cantiga Sítio • Confeccione um jogo da memória com imagens de di-
do seu Lobato. versos animais da selva, do deserto e do mar. Peça que
as crianças encontrem os pares e depois classifiquem
Reservado para atividades de Linguagem e os animais de acordo com seu hábitat.
Matemática.
Reservado para atividades de Linguagem e Matemática.
2 dia
o

5o dia
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Mate­mática. Livre para atividades complementares da sua turma.

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77

BNCC
(EI03ET03)
Identificar e selecionar
fontes de informações,
para responder a ques-
tões sobre a natureza,
seus fenômenos, sua
conservação.

(EI03TS02)
Expressar-se livremente
por meio de desenho,
pintura, colagem, dobra-
dura e escultura, criando
produções bidimensio-
nais e tridimensionais.

Orientação didática
• Trabalhe com as crianças a seguinte dinâmica. do, os que rastejam, os que pulam, etc.), sempre em
conformidade com estudos anteriores desenvolvidos
— Quem tem um bichinho de estimação? durante as aulas, terminando com uma grande confra-
— Como ele é? Como ele se comporta? ternização dos animais da floresta encantada.
— E o leão como ele é? Como ele se movimenta?
— O leão é parecido com qual bicho? VARIAÇÃO 2: Poderão ser envolvidos elementos da
natureza, como a Sra. Água, o Sr. Sol, o garoto Ar, etc.
VARIAÇÃO 1: Você pode criar vários núcleos de animais
MACHADO, Carmem. Atividades criativas e corporais para a Educação Infantil.
separados por especificidades (aqueles que voam, os Rio de Janeiro: Wak, 2012.
que andam pisando leve, os que andam pisando pesa-

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78

BNCC
(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos
e sentimentos sobre suas
vivências, por meio da
linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de
fotos, desenhos e outras
formas de expressão.

(EI03ET03)
Identificar e selecionar
fontes de informações,
para responder a ques-
tões sobre a natureza,
seus fenômenos, sua
conservação.

Orientação didática
sathit / stock.adobe.com

• Os animais da fazenda produzem alimento para consumo humano.


Leve para a sala de aula um ovo (cozido), uma embalagem de leite e
um novelo de lã, e mostre para as crianças figuras dos animais que
produzem esses itens. Permita que façam comentários e perguntas.

• Organize uma pescaria, com peixes confeccionados em EVA ou


papel-cartão. Entregue os peixes para as crianças enfeitá-los e colori-
-los, e, então, coloque ganchos ou clipes nas extremidades dos peixes
para as crianças pescarem. Depois de pescados, explique que, há mui-
tos anos, os animais marinhos servem de alimento para as pessoas.

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79

BNCC
(EI03ET03)
Identificar e selecionar
fontes de informações,
para responder a ques-
tões sobre a natureza,
seus fenômenos, sua
conservação.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• Trabalhe com as crianças a possibilidade de cozi- • Trabalhe diversas revistas com reportagens e notícias
nhar diversos pratos que têm como ingredientes os sobre animais, para fazer, com as crianças, a leitura
alimentos que os animais da fazenda produzem. Vo- das imagens das páginas das revistas. Nessa ativida­de,
cês podem fazer iogurte, bolo, massa de macarrão, é interessante que as crianças desenvolvam bas­tante o
biscoitos, enfim, uma infinidade de possibilidades. reconhecimento dos ambientes, de acordo com os obje-
Peça às crianças que votem no prato que desejam tos apresentados em cada um deles. Explore também os
aprender a fazer e, enquanto cozinham, especifique sons ou ruídos e os sentimentos que po­dem acontecer
a origem dos ingredientes. diante desses seres vivos.

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Fundamentação
Relação entre respiração e aprendizagem

Tema: O que altera a respiração.


1. Qual é a respiração correta? • Toda criança nasce respirando pelo nariz.

2. O que é respiração oral e por que isso acontece? • Aprende a respirar pela boca na primeira gripe.

3. Por que a respiração errada prejudica a aprendizagem? • Adenoide grande.

4. Como identificar uma criança que respira pela boca? • Amígdalas constantemente inflamadas.

5. O que fazer para resolver esse problema? • Sinusite, pneumonia, asma.

Uma criança que respira só pela boca tem oxi­ • Alergias – rinite, pó, tempo seco.
genação cerebral menor. Tem atraso no processo de
alfabetização e letramento. Tem alteração de pensa­ • Intolerâncias alimentares – leite/glúten.
mento auditivo gravíssima.
E você, professor(a) transformador(a) que está aqui • Fraqueza muscular das bochechas – biótipo –
lendo, pode ajudar! genética – hereditariedade.
No final, você vai ter aprendido a identificar as crian-
ças que respiram pela boca, as crianças que têm risco • Sugar dedo.
para atraso e, principalmente, vai saber o que planejar
para resolver esses problemas. • Alimentação pastosa ou líquida.

O que é respiração oral? Características:

• Não usar o nariz. • Boca sempre aberta.

• Às vezes, a criança usa, mas está sempre com a • Olheiras profundas.


boca aberta (respira só quando está doente).
• Olhos caídos.
• Algumas crianças conseguem respirar pelo nariz,
mas não gostam. • Língua sobre os dentes inferiores – para fora da boca.

• Outras crianças não conseguem mesmo. • Bochecha gordinha – criança bochechuda.

• Face estreita e alongada.

• Cabeça inclinada para frente.

• Queixo pequeno em relação à maxila.

New Africa / stock.adobe.com

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Consequências:
1. Alteração estética – você olha e vê que a criança 15. Prejuízo do sono – não consegue dormir porque
não está alinhada; ronca a noite toda, se bate, agitado, baba, ronca,
range os dentes tem pesadelo;
2. Alteração na estrutura óssea e muscular da face –
lábios superiores encurtados (está sempre vendo os 16. Dor de cabeça;
dentinhos superiores da criança);
17. Olheiras constantes e profundas;
3. Alteração na postura da língua;
18. Dificuldade de concentração em tarefas escola­res,
4. Lábios ressecados e sempre abertos; devido ao cansaço porque não chega ao sono profundo;

5. Palato (céu da boca) alto; 19. Atraso de alfabetização – dificuldade em cons­


ciência fonológica, fonêmica, semântica, discurso;
6. Alteração na força muscular de bochechas e lábios;
20. Problemas de leitura e escrita – sílabas espelhadas;
7. Criança que não tem expressão facial – parece
que está sempre séria ou triste, porque não consegue 21. Alteração de linguagem – não sabe conversar,
movimentar adequadamente a musculatura do rosto, perde-se, está sempre avoado, não memoriza regras,
então não ri, não levanta sobrancelhas, não faz bico, não lembra datas, dias da semana, estações do ano;
não assopra, não tem “vida no rosto”.
22. Fala com distúrbio articulatório (fala errado);
8. Para alimentação – às vezes, possui seletividade
alimentar, às vezes, come de tudo e é obesa, porque 23. Cospe ao falar e acumula saliva nos cantos da boca;
não sente o sabor;
24. Sofre bullying porque é lento, porque cospe, por­
9. Dificuldade para mastigar – a criança acaba que não entende direito as brincadeiras, porque não
amassando o alimento com a língua e engolindo-o consegue correr;
praticamente inteiro, faz barulho para mastigar;
25. Dificuldade de processamento auditivo, ou seja,
10. Dificuldade para engolir – a criança coloca a não compreende o que ouve – TPAC;
língua em cima dos dentes ou para fora da boca;
26. Aumento das chances de infecções/inflamações
11. Sensibilidade excessiva na pele, no rosto, na por vias aéreas;
cabeça – tátil cinestésica;
27. Lentidão para falar, pensar e reagir a estímulos;
12. Alteração olfativa e gustativa;
28. Excesso de cansaço para atividades físicas – algu-
13. Alteração do sistema vestibular – equilíbrio – mas crianças têm dificuldades motoras com o corpo;
ventilação do ouvido médio, das vias aéreas – tem
falta de ar, tontura, zonzura; 29. Respiração curta, superficial e barulhenta;

14. Irritabilidade, mau humor e agressividade ou 30. Baixa oxigenação cerebral;


é 100% passivo – “lento, preguiçoso, apático, sem
iniciativa, chorão”; 31. Déficits de atenção.

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Como ajudar na sala de aula
1. Pedir às crianças que assoem o nariz antes de 8. Sabor e cheiro andam juntos. Ou seja, sempre
ini­ciar a aula – na rodinha de conversa, ensinar, que for algo que não pode ser ingerido, pensem
mostrar desenhos, falar que o ar é que nos ajuda a juntos: que gosto ele teria se fosse de comer?
aprender. Mostrar para os alunos a importância de
respirar corretamente a manter o nariz limpo. 9. Trabalhar com atividades que desenvolvam
ritmo, percepção de som, compreensão instantânea
2. Hábito do soro fisiológico nas mochilas. Ensinar (vivo­-morto, por exemplo), estimulando o proces-
as crianças a usarem o soro – coloca um tantão samento auditivo.
no nariz e vamos assoar.
10. Autoconhecimento, autorresponsabilidade –
3. Sempre que ver alguém distraído e com a competências gerais sendo trabalhadas o tempo
boca aberta, lembrar sobre respirar com a boca todo com seus alunos.
fechadinha – cheirando a florzinhaaaa... sentindo
o cheirinho... e você já trabalha automaticamente 11. Cultura: qual é o cheiro de que vovó mais
com estratégias multissensoriais – cinestésica e gosta? Que cheiro faz mamãe voltar à infância?
olfativa. Fale para o papai descrever o cheiro de uma par-
tida de futebol (imaginação, criatividade, incenti-
4. Pensar em atividades de sopro, bico, caretas, vando a criança).
ex­pressões faciais, espelho. Bolinha de sabão,
empur­rar bolinhas de papel com um canudo, 12. Os direitos de aprendizagem sendo garantidos
fazer pintura com tinta usando o sopro, brincar na o tempo todo: explorando possibilidades, cheiros,
rodinha de conversa de mímica (mexer o nariz, a espaços; conhecendo o próprio corpo e como usá­-
orelha, a testa, um olho só, o bico para esquerda/ -lo a nosso favor; convivendo com amigos iguais
direita), etc. e diferentes, cheiros, materiais, espaços, sons,
brinca­deiras; participando e expressando-se
5. Trabalhar com lanches firmes, comidas duras, ativamente de seu processo de crescimento, desen-
que a criança precise apertar com os dentes. volvimento físico, intelectual e emocional.
Quando es­tiverem nervosos, gritando, falando
muito, peça que todos apertem bem os dentes e 13. Conversar com a família e ensinar os pais
as mãos e os pés no chão, como uma forma de sobre a importância da respiração para que todos
descarregar as sensações do corpo – e fale: Nossa! traba­lhem em parceria.
Como essa brincadeira relaxaaaa...
14. Encaminhar para fonoaudióloga e para
6. Pés no chão facilitam o processo de atenção otorrino­laringologista com uma carta indicando o
dos alunos e o fechamento dos lábios. Coloque risco para atraso escolar.
cadeiras baixas ou caixinhas embaixo dos pés dos
seus alu­nos. Assim eles podem manter o corpo 15. Na alteração estrutural, encaminhar para
alinhado, ter mais postura, mais concentração e orto­dontista – dentista que trabalha com
respiração corre­ta, além de melhorar a coordena- aparelho.
ção para a escrita.
16. IMPORTANTE: não esperar a criança alterar
7. Trabalhar com estratégias olfativas – cheiros e atrasar todo o desenvolvimento escolar para
diferentes (que não sejam perfumes fortes). Ven- cuidar. Prevenir ainda é o melhor remédio.
dar os olhos e adivinhar que fruta é cortada ao
FORNACIARI, Guaciara. Relação entre Respiração e Aprendizagem
meio. Isso vai forçar seus alunos a sentir o cheiro – Doutora Escola. Disponível em: www.doutoraescola.com.br/vip.
e usar o nariz. Acesso em: 25 mar. 2020.

159

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24ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03EO02) (EI03ET05)
Agir de maneira independente, com confiança em Classificar objetos e figuras de acordo com suas se-
suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e melhanças e diferenças.
limitações.

(EI03CG03)
Criar movimentos, gestos, olhares e mímicas em
brincadeiras, jogos e atividades artísticas como dança,
teatro e música.
CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Os animais e suas I – O EU, O OUTRO E • Respeitar as características dos • Desenhar vários tipos de
características O NÓS animais. animal.

• Animais domésticos II – CORPO, GESTOS • Entender as diferenças e seme­ • Realizar atividades de cola­
e silvestres E MOVIMENTOS lhanças das características dos gem com gravuras de ani­
animais em estudo. mais e os seus respectivos
III – ESPAÇOS, hábitats.
TEMPOS, QUANTI- • Identificar os principais animais
DADES, RELAÇÕES E utilizados como alimento no nos- • Pintar, recortar e colar
TRANSFORMAÇÕES so dia a dia. gravuras de diversos animais
presentes na natureza.
• Identificar e nomear alguns dos
animais domésticos e silvestres. • Colar, no painel da sala,
várias imagens de animais
domésticos e silvestres.

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Natureza e Sociedade: Os animais e suas características – Natureza e Sociedade: Os animais domésticos e silvestres
páginas 80 e 81 – página 82
Orientação didática: Orientação didática:
• Utilize os livros infantis como recurso pedagógi­co para • Mostre algumas ilustrações dos diversos animais
ampliar o trabalho do reino animal com as crianças. Use e presentes na natureza, e os classifique em domésticos
abuse das ilustrações de animais. Mostre as características e silvestres. Aproveite a oportunidade para falar que
de cada animal, por exem­plo, quantas patas tem, como alguns dos animais silvestres ameaçados de extinção,
se locomove, o que lhe cobre o corpo, se é doméstico ou como é o caso do mico-leão-dourado, da arara-azul, do
selvagem, etc. urso panda, do tucano, da onça-pintada, etc. Fale que é
necessário cuidar da natureza para que esses animais
Reservado para atividades de Linguagem e Matemática. continuem existindo.
Peça que as crianças desenhem algum desses animais
2o dia (doméstico ou silvestre) em seu hábitat. Os desenhos
podem ser expostos em um mural na sala de aula.
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Mate­mática. Reservado para atividades de Linguagem e Matemática.

3o dia 5o dia
Dia reservado para atividades de Linguagem e Livre para atividades complementares da sua turma.
Mate­mática.

161

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80

BNCC
(EI03EO02)
Agir de maneira indepen-
dente, com confiança
em suas capacidades,
reconhecendo suas con-
quistas e limitações.

(EI03CG03)
Criar movimentos, ges-
tos, olhares e mímicas
em brincadeiras, jogos
e atividades artísticas
como dança, teatro e
música.

Orientação didática
• Peça aos alunos que adivinhem a que animal você está tários sobre as diferenças entre as espécies que
se referindo ao dar dicas, por exemplo: “sou fofi­nho, pe- aparecem no filme.
ludo e pulo alto; gosto de comer peixe e tomar leite; faço
miau...miau...; eu sou o (gato)”. Faça dese­nhos ou recorte
gravuras de gato, coelho, cachorro, dentre outros e peça
aos alunos que mostrem na hora da adivinhação.

• Apresente, em sala de aula, um trecho do filme Ma­


dagascar, despertando, de forma genérica, o inte-
resse dos alunos pelos animais. Ao final, faça comen-

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81

BNCC
(EI03EO02)
Agir de maneira indepen-
dente, com confiança
em suas capacidades,
reconhecendo suas con-
quistas e limitações.

(EI03ET05)
Classificar objetos e
figuras de acordo com
suas semelhanças e
diferenças.

Orientação didática
• Coloque as crianças de pé, em círculo. Diga o nome • Proponha uma oficina de arte. Em bandejas de iso­
de um animal e uma das ações que ele realiza. Por por, peça às crianças que pintem os animais de que
exemplo: “O sapo pula”. Todos os alunos devem imi­tar o gostam mais, usando tinta guache e pincel. Exponha a
animal na atitude falada por você até que você diga um criação dos alunos na sala de aula. Depois, faça uma
novo animal. Em seguida, peça-lhes que identifiquem as brincadeira de roda e cantem as canções que tenha
pegadas dos animais. por tema os animais.

• Converse com as crianças sobre as relações exis­tentes


entre animais e seres humanos.

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82

BNCC
(EI03EO02)
Agir de maneira indepen-
dente, com confiança
em suas capacidades,
reconhecendo suas con-
quistas e limitações.

(EI03ET05)
Classificar objetos e
figuras de acordo com
suas semelhanças e
diferenças.

Orientação didática Sergey Novikov / stock.adobe.com

• Animais de estimação requerem muitos cuidados


especiais. Leve para sala de aula embalagens de ração,
de produtos de higiene e brinquedos específicos para
animais de estimação, e pergunte se eles sabem a quais
animais são direcionados aqueles produ­tos e para que
servem.

• Peça às crianças que criem algum produto ou brinque-


do para animais de estimação e desenhem.

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Fundamentação
A avaliação como forma de inclusão
É pensando em desenvolver habilidades que o professor prepa-
ra uma boa avaliação. Sejam elas habilidades de leitura, escrita,
raciocínio lógico ou aquelas proporcionadas pelo letramento,
pela capacidade de entender informações e usá-las em práticas
sociais. O aluno precisa ser capaz de compreender o que lê ou o
que leem para ele e expressar suas opiniões, formular sugestões
e propor soluções para os problemas que cercam o mundo ao seu
redor e até mesmo para aquele mundo desconhecido, distante, em
que não está inserido, mas tem como obrigação olhar com gene-
rosidade, pois ali estão seres humanos, filhos de Deus como ele.
O momento da avaliação pode ser um instante de descober-
tas. Ao ler um texto ou observar uma imagem, os alunos tiram
conclusões e percebem coisas que antes não existiam para eles.
Assim acontece também o aprendizado; de forma surpreendente,
espontânea e relevante para a bagagem cultural que é acumu-
lada durante toda a vida. Avaliar é essencial para o crescimento
intelectual e pessoal e para solidificar a base que definirá que
profissão seguir, quais os caminhos a trilhar, o que ser e como
atuar na sociedade.
Por isso, é importante que o professor avalie bem os seus alu-
nos, pensando em uma totalidade de objetivos que precisa atingir,
em quem são as pessoas envolvidas nesse processo e do que
necessitam para serem mais capazes e felizes. É fundamental
que o professor não se esqueça de realizar, primeiramente, uma
autoavaliação e, a partir dela, criar condições para impulsionar
esses jovens.
ANDRADE, Fabiana. A pedagogia do afeto em sala de aula. 2.ed. Recife: Prazer de Ler, 2014.

New Africa / stock.adobe.com

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25ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET05) (EI03EF01)
Classificar objetos e figuras de acordo com suas se- Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vi-
melhanças e diferenças. vências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita
espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de
(EI03CG05) expressão.
Coordenar suas habilidades manuais no atendimento
adequado a seus interesses e necessidades em situa- (EI03ET03)
ções diversas. Identificar e selecionar fontes de informações, para
responder a questões sobre a natureza, seus fenôme-
nos, sua conservação.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Animais domésticos I – ESPAÇOS, TEM- • Estabelecer a diferença entre • Separar, em grupos, os ani­
e silvestres POS, QUANTIDA- animais que podem viver com as mais domésticos e animais
DES, RELAÇÕES E pessoas e aqueles que vivem na silvestres.
• Animais úteis e TRANSFORMAÇÕES floresta.
nocivos • Pesquisar o hábitat dos
II – CORPO, GESTOS • Saber a importância de viver animais silvestres.
E MOVIMENTOS em harmonia com os animais
domésticos. • Construir um painel com
III – ESCUTA, FALA, animais nocivos ressaltando
PENSAMENTO E • Diferenciar animais úteis e os cuidados que devemos ter
IMAGINAÇÃO nocivos e reconhecer suas com esses animais.
características.
• Pesquisar figuras referentes
• Identificar os principais animais a animais úteis e animais
utilizados como alimento no nos- nocivos.
so dia a dia e conhecer aqueles
animais que são nocivos ao ser
humano.

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Natureza e Sociedade: Animais domésticos e silvestres – Natureza e Sociedade: Animais úteis e nocivos –
páginas 83 e 84 página 85
Orientação didática: Orientação didática:
• Faça um painel colando figuras ou de­senhos de animais • Converse com os alunos sobre os cuidados que de­
cujas partes estejam faltando, patas, bicos, cauda e peça vemos ter para evitar a presença de animais nocivos nas
aos seus alunos que completem o que está faltando, de residências e nos estabelecimentos diversos. Fale sobre
acordo com a característica de cada animal. Peça que eles a importância da higiene dos ambientes para evitar a
imitem como os animais se locomovem. proliferação de seres transmissores de doenças, princi-
palmente se tiver animais de estima­ção em casa.
Reservado para atividades de Linguagem e Matemática.
Reservado para atividades de Linguagem e Matemática.
2o dia
5o dia
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Mate­mática. Livre para atividades complementares da sua turma.

3o dia
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Mate­mática.

167

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83

BNCC
(EI03ET05)
Classificar objetos e
figuras de acordo com
suas semelhanças e
diferenças.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
Cães e gatos podem ser amigos
Materiais:
O que a atividade trabalha?
• Figuras de animais;
• Emoção; • revistas;
• percepção auditiva; • sucatas;
• percepção visual; • papel-cartão;
• linguagem pictórica; • livrinhos com historinhas que abordem cães e gatos;
• linguagem midiática; • DVD;
• expressão corporal. • jogos de encaixe.
Continua
168

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84

BNCC
(EI03ET05)
Classificar objetos e
figuras de acordo com
suas semelhanças e
diferenças.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Como realizar:

• Leve para a sala de aula um álbum de animais. • Faça máscaras de alguns animais estudados.

• Explore as figuras. • Pinte o rosto das crianças como se fossem os animai-


zinhos explorados.
• Procure em revistas figuras do assunto abordado.
• Conte historinhas abordando a amizade entre esses
• Junte sucatas de frascos de xampu ou outros recipien- bichinhos.
tes e crie cachorrinho, elefante, macaco, gatinho com
ALMEIDA, Geraldo Peçanha de (org.); SUAREZ, Andréa et al. Práticas de Educa­
cheirinho bom.
ção Infantil: berçário, maternal e pré-escola. Rio de Janeiro: Wak, 2011.

169

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85

BNCC
(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos
e sentimentos sobre suas
vivências, por meio da
linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de
fotos, desenhos e outras
formas de expressão.

(EI03ET03)
Identificar e selecionar
fontes de informações,
para responder a ques-
tões sobre a natureza,
seus fenômenos, sua
conservação.

Orientação didática DragonImages / stock.adobe.com

• Programe um passeio ao zoológico ou ao parque mais


próximo para que vocês passem um tempo per­to da
natureza e tenham contato com os bichos.

• Na sala de aula, entregue às crianças uma ficha com


desenho dos animais que foram vistos no passeio. De-
pois, solicite às crianças que pintem com as cores dos
animais. Em seguida, peça que cada aluno apresente o
animal que pintou.

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Fundamentação
alex.pin / stock.adobe.com

Corrigir positivamente
Para que o aluno desenvolva competências, sejam
elas na área da leitura, da escrita ou de qualquer outro
tipo, não basta o esforço dele para compreender o que
deve fazer. O professor precisa ser um incentivador,
alguém que aponta mais os acertos do que os erros e,
diante desses erros, não cria rótulos ou diminui a capa-
cidade do aluno. Isso representa corrigir positivamente
os trabalhos escolares dos estudantes, a forma de rea-
lizarem as suas atividades e apresentarem ao professor.
Há professores que cobram a perfeição dos seus alunos,
não se contentam com o empenho que estes colocaram
em uma atividade. Muitas vezes, o aluno deu tudo o que
tinha para fazer bem um exercício, chegou à exaustão,
e não foi reconhecido pelo professor. Isso desmotiva,
fecha caminhos, inibe o processo criativo de aprendiza-
gem e abala a autoestima.
O bom professor é também um educador. Isso
pressupõe que ele tem princípios e sabe se colocar no
lugar do aluno, sentir as suas aflições e entender os
seus anseios. A sociedade atual está carente do valor da
solidariedade.
As pessoas correm todos os dias buscando coisas
para si e não pensam no que o seu próximo necessita e
no que seria bom para ele. Antes de ensinar o aluno a
ser solidário, o professor deve ser esse exemplo de soli-
dariedade, verificando as dificuldades desse aluno como
um amigo disposto a ser útil na busca de soluções para Quem leciona tem esse poder de deixar marcas
os problemas alheios. Se o aluno não escreve bem, não e deve ter a cautela para que essas marcas não se
organiza adequadamente as anotações em seu caderno, transformem em bloqueios, em lições de desafeto, em
quase não lê e nem desenvolve o seu raciocínio lógico, receios perpétuos e em uma lembrança eternamente
o professor irá corrigi-lo positivamente, pronuncian- dolorosa.
do ou escrevendo frases de incentivo para esse aluno, Não é só o aluno que pode agredir os sentimentos do
palavras construtivas, detentoras de um poder afetuoso professor, deixá-lo emocionalmente abalado, mas esse
que soa como música para os ouvidos e alcança a alma, mesmo professor também pode, muitas vezes sem que-
servindo de alimento para que novas forças apareçam a rer ou perceber, magoar os seus alunos, principalmente
cada dia e a luta pelo crescimento intelectual não seja aqueles mais sensíveis, com atitudes grosseiras e pa-
abandonada. lavras pesadas demais para serem ditas a alguém que
Há muitos estudantes que possuem aversão pelo ato está na fase de experimentar constantemente os erros
de produzir redações. para encontrar os acertos. É preciso medir o que se faz
Parece que foram bloqueados por um estímulo e o que se diz porque a figura do professor, embora não
negativo. Também há estudantes que sentem medo de muito valorizada nos dias atuais, é ilustre e influente,
tirar dúvidas com o professor diante dos colegas ou não capaz de condenar ou absolver mentes brilhantes por
querem ir ao quadro porque acham que se errarem se- uma vida inteira.
rão recriminados. Todos esses bloqueios podem ter sido
ANDRADE, Fabiana. A pedagogia do afeto em sala de aula. 2.ed. Recife: Prazer
provocados por algum professor que corrigiu negativa- de Ler, 2014.
mente, em algum momento, esses alunos.
171

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26ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET03) (EI03EO06)
Identificar e selecionar fontes de informações, para Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas
responder a questões sobre a natureza, seus fenôme- e modos de vida.
nos, sua conservação.
(EI03EF01)
(EI03CG05) Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas
Coordenar suas habilidades manuais no atendimento vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escri-
adequado a seus interesses e necessidades em situa- ta espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de
ções diversas. expressão.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Animais úteis e I – ESPAÇOS, TEM- • Diferenciar animais úteis e nocivos • Construir um painel com
nocivos POS, QUANTIDA- e reconhecer suas características. animais nocivos ressaltando
DES, RELAÇÕES E os cuidados que devemos ter
• Dia do Folclore – 22 TRANSFORMAÇÕES • Identificar os principais animais com esses animais.
de agosto utilizados como alimento no nos-
II – O EU, O OUTRO E so dia a dia e conhecer aqueles • Pesquisar figuras referentes
O NÓS animais que são nocivos ao ser a animais úteis e animais
humano. nocivos.
III – CORPO, GESTOS
E MOVIMENTOS • Conhecer a utilidade dos animais. • Desenhar e pintar animais
úteis ao homem.
IV – ESCUTA, FALA, • Avaliar o conhecimento acerca
PENSAMENTO E das doenças transmitidas por • Confeccionar um cartaz
IMAGINAÇÃO ani­mais nocivos. ilustrativo com os persona­
gens das lendas e dos mitos
• Reconhecer a importância do do folclore brasileiro.
fol­clore para a construção da
identi­dade pessoal. • Representar, de forma
criativa, um personagem da
• Identificar as comemorações lenda brasileira.
fol­clóricas.

• Envolver-se nas atividades pro­


postas para a vivência do Dia do
Folclore.

• Deleitar-se com o estudo das


len­das e dos mitos existentes no
fol­clore brasileiro.

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Grade semanal

1o dia 3o dia
Natureza e Sociedade: Animais úteis e nocivos – páginas Dia reservado para atividades de Linguagem e
86 e 87 Mate­mática.
Orientação didática:
• Disponibilize revistas antigas e oriente as crianças a 4o dia
pesqui­sarem figuras de animais que surgem em áreas
urbanas, como a presença inadequada dos pombos, Natureza e Sociedade: Dia do Folclore – 22 de agosto
ratos, baratas e moscas. Oriente as crianças a recorta- – página 88
rem e colarem figuras em um cartaz, identificando, com Orientação didática:
letra-bastão, os bichos prejudiciais à saúde. Exponha as • Construa, junto às crianças, uma maquete com os
produções e explique como agir contra os malefícios ambientes onde os personagens das histórias folclóri-
que esses animais podem causar. cas vivem: matas, rios, florestas, campos, etc. Confec-
cione também esses personagens. Depois, deixe que
Reservado para atividades de Linguagem e Matemática. as crianças brinquem com a maquete e com os perso-
nagens de maneira que elas contem, à sua maneira, a
2o dia história que sabem.

Dia reservado para atividades de Linguagem e Reservado para atividades de Linguagem e Matemática.
Mate­mática.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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86

BNCC
(EI03ET03)
Identificar e selecionar
fontes de informações,
para responder a ques-
tões sobre a natureza,
seus fenômenos, sua
conservação.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• Sugira que as crianças criem novas espécies de animais PINTO, Gerusa Rodrigues; LIMA, Regina Célia Villaça. O dia a dia do professor.
juntando os nomes e formando outros. Peça que façam Belo Horizonte: Fapi.

desenhos ou colagens com figuras dos animais que eles


inventaram. • Leve as crianças para a sala de vídeo e assistam à
animação Pip, um cãozinho que deseja ser um cão­-guia*.
• No final desta atividade, peça que cada criança crie Depois, faça um trabalho de interpretação com as crian-
uma história colocando como personagens alguns ani- ças de conscientização da importância desses animais
mais criados por ela. para as pessoas com deficiência visual.

*Curta Metragem – Cão-Guia Perseverante. YouTube, 17 dez. 2018. Disponível


• Organize uma dramatização, em grupo, utilizando fanto- em: https://www.youtube.com/watch?v=R47n40ZeMVU Acesso: 4 jun. 2021.
ches de vareta com os bichos inventados pelas crianças.
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87

BNCC
(EI03ET03)
Identificar e selecionar
fontes de informações,
para responder a ques-
tões sobre a natureza,
seus fenômenos, sua
conservação.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• Conte para as crianças a história Dona Baratinha. no cabelo e dinheiro na caixinha?”, e o aluno deverá
Depois, entregue a cada uma delas um molde para responder com o nome do animal que está represen-
máscara representando cada animalzinho da his- tando: “Eu, o gato”. Na sequência, a Dona Baratinha
tória. Depois que todos estiverem com as máscaras deverá perguntar: “Que som você faz?”, e o aluno
prontas, a criança que representar a Dona Baratinha deverá imitar o som do gato. A Dona Baratinha pode
deverá perguntar ao pretendente que chegar até ela: recusar e chamar o próximo pretendente, até escolher
“Quem quer casar com a Dona Baratinha, que tem fita o seu marido.

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88

BNCC
(EI03EO06)
Manifestar interesse e
respeito por diferentes
culturas e modos de vida.

(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos
e sentimentos sobre suas
vivências, por meio da
linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de
fotos, desenhos e outras
formas de expressão.

Orientação didática
• Escolha e conte histórias que fazem parte do nosso folclore. Se possível, escolha aquelas cujas ilustrações
fazem parte do livro do estu­dante. Depois, solicite aos alunos que descre­vam a história de que mais gostaram.

• Construa, junto com as crianças, uma maquete com os ambientes onde os personagens das histórias folcló-
ricas vivem: matas, rios, florestas, campos, etc. Confeccione também esses personagens. Depois, deixe que
as crianças brinquem com a maquete e com os personagens de maneira que elas contem, à sua maneira, a
história que sabem.

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Dinâmicas

Cacique Gato e rato


Enquanto uma criança, denominada “indígena”, Faça com que as crianças formem uma roda.
esconde-se em algum lugar, as outras ficam senta- Escolha uma para ser o gato pegador e outra para
das, em um círculo, no qual uma delas é escolhida ser o rato fugitivo. Depois, explique que, ao seu sinal,
para ser o cacique. Nessa função, ela tem que fazer enquanto o rato pode se proteger dentro da roda ou
movimentos para as demais repetirem. Com tudo fugir, o gato deverá tentar pegá-lo, inclusive apro-
organizado, o indígena é chamado de volta à roda, veitando os momentos em que as crianças, por um
quando terá três chances para adivinhar quem é o motivo ou outro, soltem as mãos e abram a roda.
cacique. Se errar, pagará uma prenda. No entanto, também avise que, se o rato quiser, ele
Tempo de duração: dependerá da empolgação poderá tocar a cabeça de qualquer criança e, dessa
das crianças. forma, ela passará a ser o novo rato.
Aspectos trabalhados: coordenação motora, Tempo de duração: dependerá do número de
concentração e iniciativa pessoal. crianças.
Faixa etária: acima de 4 anos. Aspectos trabalhados: coordenação motora,
rapidez e iniciativa individual.
Faixa etária: acima de 4 anos.

Mãe da rua Passa anel


As crianças devem cruzar um espaço pré-delimi- As crianças se colocam lado a lado, com as mãos
tado, pulando com um pé só. Mas, ao mesmo tempo, unidas. Uma delas é escolhida para passar o anel
terão que fugir da mãe da rua — escolhida previa- que já está entre suas mãos. Então, ela vai passando
mente — que, por ser liberada somente após o início de criança em criança, sem pular nenhum colegui-
da travessia das demais, poderá correr normalmente nha, até deixar o anel nas mãos de um deles, que
para capturá-las. Aquelas que forem pegas, também deverá se manter calado. No fim, ela ainda escolhe
poderão correr com os dois pés, desde que ajudem outra criança para lhe dizer com quem está o anel.
a pegar as outras. A brincadeira termina quando a Se ela acertar, recomeça a brincadeira passando o
última criança for capturada. anel novamente. Se errar, a pergunta é repetida à
Tempo de duração: dependerá do número de outra criança.
crianças. Material necessário: um anel.
Aspectos trabalhados: coordenação motora, Tempo de duração: dependerá da empolgação
equilíbrio e percepção espacial. da turminha.
Faixa etária: a partir de 5 anos. Aspectos trabalhados: coordenação motora e
concentração.
Faixa etária: acima de 4 anos.

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27ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03EO02)
Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações.

(EI03ET01)
Estabelecer relações de comparação entre objetos, observando suas propriedades.

(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita es-
pontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão.

(EI03EF02)
Inventar brincadeiras cantadas, poemas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Meios de transporte I – ESPAÇOS, TEM- • Identificar os vários meios de • Realizar leitura de imagens
POS, QUANTIDA- transporte. que represen­tem situações
DES, RELAÇÕES E diárias, destacando os
TRANSFORMAÇÕES • Compreender a existência de transpor­tes encontrados.
diferentes meios de transporte e
II – ESCUTA, FALA, sua importância. • Fazer uma pesquisa de
PENSAMENTO E figuras de diferentes trans-
IMAGINAÇÃO • Reconhecer os vários meios portes para a cons­trução
de transporte com segurança de um mural com ajuda do
III - O EU, O OUTRO E e alguns riscos causados pelos professor.
O NÓS transportes em seu espaço de
locomoção. • Pintar os meios de trans-
porte identificando-os,
como terrestres, aquáticos e
aéreos.

178

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Natureza e Sociedade: Meios de transporte – página 89 Natureza e Sociedade: Meios de transporte – página 90
Orientação didática: Orientação didática:
• Apresente imagens às crianças de meios de transporte • Solicite antecipadamente que as crianças levem brin-
adaptados às pessoas com deficiência ou com mobilida- quedos de meios de transporte para a escola. No pátio
de reduzida. Converse sobre a importância do acesso a de areia, faça com elas vias de locomoção e, depois,
esses meios para essas pessoas e, depois, com­pare com deixe-as brincando livremente.
imagens de meios de transporte sem tais adaptações.
Reservado para atividades de Linguagem e
Reservado para atividades de Linguagem e Matemática. Matemática.

2o dia 5o dia
Dia reservado para atividades de Linguagem e Livre para atividades complementares da sua turma.
Mate­mática.

3o dia
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Mate­mática.

179

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89

BNCC
(EI03ET01)
Estabelecer relações
de comparação entre
objetos, observando suas
propriedades.

(EI03EF02)
Inventar brincadeiras
cantadas, poemas e
canções, criando rimas,
aliterações e ritmos.

Orientação didática
• Promova um passeio pelo quarteirão da escola para corpo de bombeiros, etc. Explore gravuras que comple-
que as crianças observem os meios de trans­porte: mentem e enriqueçam esse assunto.
carros, caminhões, ônibus, bicicletas e motos. Depois,
comente com elas o que viram. • Solicite às crianças que desenhem e pintem um meio
de transporte que transporta, todos os dias, muitas
• Discuta sobre os transportes que prestam serviços pessoas ao mesmo tempo.
especiais, como ambulâncias, ônibus, táxis, viaturas do

180

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90

BNCC
(EI03EO02)
Agir de maneira indepen-
dente, com confiança
em suas capacidades,
reconhecendo suas con-
quistas e limitações.

(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos
e sentimentos sobre suas
vivências, por meio da
linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de
fotos, desenhos e outras
formas de expressão.

Orientação didática
• Apresente uma imagem para as crianças e peça-lhes
que localizem os meios de transporte.

• Converse com as crianças sobre os cuidados que é


preciso ter hoje em dia com os meios de transpor­te para
que pessoas mal intencionadas não possam nos atingir.

• Realize uma pesquisa com as crianças para procurar,


em revistas, figuras de meios de transporte. Com as
figuras encontradas, monte cartazes de meios de trans-
alphaspirit / stock.adobe.com
porte, classificando-os em terres­tre, aéreo e marítimo.

181

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28ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC
(EI03TS02)
(EI03ET01) Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura,
Estabelecer relações de comparação entre objetos, colagem, dobradura e escultura, criando produções
observando suas propriedades. bidimensionais e tridimensionais.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Meios de transporte I – ESPAÇOS, TEM- • Valorizar os transportes, consi- • Desenhar alguns meios de
POS, QUANTIDA- derando-os facilitadores da vida transporte e expor na sala
DES, RELAÇÕES E das pessoas. de aula.
TRANSFORMAÇÕES
• Respeitar os diversos meios • Pintar os meios de trans-
II – TRAÇOS, SONS, de transporte utilizados pelas porte em meio a vários
CORES E FORMAS pessoas. elementos.

• Conhecer alguns meios de • Simular situações de trân-


transporte adaptados para pes- sito utilizando brinquedos.
soas com deficiência.

182

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Natureza e Sociedade: Meios de transporte – página 91 Natureza e Sociedade: Meios de transporte
Orientação didática: Orientação didática:
• Apresente imagens de meios de transporte antigos e • Peça às crianças que comentem quais os meios de
novos e peça que as crianças identifiquem quais as dife- transporte que se usavam no tempo de suas bisavós.
renças e semelhanças entre eles. Depois, pesquise, com as crianças, qual o meio de
transporte considerado o mais seguro e, depois, per-
Reservado para atividades de Linguagem e Matemática. gunte se elas já o utilizaram.

2o dia Reservado para atividades de Linguagem e


Matemática.
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Mate­mática. 5o dia
3o dia Livre para atividades complementares da sua turma.

Dia reservado para atividades de Linguagem e


Mate­mática.

183

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91

BNCC
(EI03ET01)
Estabelecer relações
de comparação entre
objetos, observando suas
propriedades.

(EI03TS02)
Expressar-se livremente
por meio de desenho,
pintura, colagem, dobra-
dura e escultura, criando
produções bidimensio-
nais e tridimensionais.

Orientação didática
• Questione as crianças sobre os meios de transporte • Amplie os diálogos, perguntando-lhes, ainda, como fa-
que já utilizaram, em quais gostariam de passear, qual zem o trajeto até a escola, quais são os procedi­mentos
é o mais veloz, o que leva maior quantidade de pes­soas, adotados para a segurança das pessoas no transporte
se, na cidade onde moram, há metrô, se já utiliza­ram utilizado, quais são as dificuldades que encontramos em
esse tipo de transporte e como foi essa viagem, se a nosso bairro e em nossa ci­dade, quais devem ser nos-
cidade possui aeroporto, se sim, qual o nome dele, entre sas atitudes para a boa convivência no trânsito, como
outros questionamentos sobre o tema, para ampliar o paciência, tolerância, responsabilidade e respeito.
campo de conhecimento da turminha e para que você
conheça o repertório que os alunos já possuem.

184

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Fundamentação

O afeto descomplicado
O educador tem que vibrar com as conquistas dos alunos. Se não o faz, parece distante da realidade
deles. Essa também é uma forma de expressar afeto e cumplicidade. O afeto, para ser transmitido, preci-
sa ser algo sentido e vivido diariamente. Ninguém pode doar o que não tem. Portanto, o professor deve ser
como um copo que transborda quando está cheio. Esse transbordamento caracteriza participação eficiente na
vida estudantil dos jovens, intervenção segura que auxilia os estudantes na concretização de seus sonhos e
projetos. O mestre é o líder, e todo líder, além de buscar enriquecimento cultural para conduzir o seu grupo
adequadamente, não pode se esquecer de alimentar o seu espírito, procurando nutrir bons sentimentos
pela vida e pelos outros. A partir daí, nasce o afeto descomplicado que se compromete com a felicidade
alheia. Jamais a máquina poderá substituir o professor, pois não possui calor humano, não tem auto-
nomia nem independência. Então que os professores não tenham atitudes de máquinas, friamente
programadas para desempenhar determinada função, meras informadoras desprovidas de emo-
ção. O professor tem luz própria e pode construir coletivamente com o aluno. É preciso sorrir,
abraçar, elogiar.
Se o professor não consegue fazer isso, tem de quebrar essas barreiras, traba-
lhando suas limitações e as dos alunos. Para quem teve uma formação rígida, é
difícil expressar os sentimentos, mas a sala de aula é o lugar ideal para que o
educador aprenda, exercendo o seu ofício, a ser grande, inteiro e livre de
preconceitos.
ANDRADE, Fabiana. A pedagogia do afeto em sala de aula. 2.ed. Recife: Prazer de
Ler, 2014.

185

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29ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03EF02) (EI03ET01)
Inventar brincadeiras cantadas, poemas e canções, Estabelecer relações de comparação entre objetos,
criando rimas, aliterações e ritmos. observando suas propriedades.

(EI03EO03)
Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo
atitudes de participação e cooperação.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Trânsito I – ESCUTA, FALA, • Reconhecer a importância do • Organizar um passeio pela
PENSAMENTO E trânsito para a organização da escola com carros produzi-
IMAGINAÇÃO sociedade. dos com caixas de papelão,
seguindo regras de trânsito.
II – O EU, O OUTRO E • Conhecer regras de trânsito,
O NÓS como andar na faixa de pedes- • Representar, por meio de
tres, observar as cores do sinal desenhos, as diferenças
III – ESPAÇOS, de trânsito, etc. do trânsito entre cidades
TEMPOS, QUANTI- pequenas e grandes.
DADES, RELAÇÕES E • Identificar os espaços físicos
TRANSFORMAÇÕES adaptados para pessoas com • Pintar o sinal de trân-
deficiência. sito com as cores
correspondentes.

186

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Natureza e Sociedade: Trânsito – página 93 Natureza e Sociedade: Trânsito – página 94
Orientação didática: Orientação didática:
• Explore, com as crianças, imagens da sinalização de trân- • Confeccione, com caixas de papelão em que as crian-
sito que podemos encontrar em uma rodovia. Mostre as ças consigam entrar, meios de transporte. De­pois, mon-
imagens uma por uma e peça às crianças que falem sobre te, com elas, circuitos para que possam se locomover
a situação apresentada nas cenas. neles obedecendo às regras para discipli­nar o trânsito.

Reservado para atividades de Linguagem e Matemática. Reservado para atividades de Linguagem e Matemática.

2o dia 5o dia
Dia reservado para atividades de Linguagem e Livre para atividades complementares da sua turma.
Mate­mática.

3o dia
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Mate­mática.

187

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93

BNCC
(EI03EO03)
Ampliar as relações
interpessoais, desenvol-
vendo atitudes de parti-
cipação e cooperação.

(EI03EF02)
Inventar brincadeiras
cantadas, poemas e
canções, criando rimas,
aliterações e ritmos.

Orientação didática
Os carrinhos Ex.:

• Coloque os alunos na quadra e divida a turma em três cartão amarelo – andar para a frente;
fileiras. Diga a eles que, ao seu comando, deverão imitar
carrinhos. Cartão verde – andar para trás;

Desenvolvimento: Cartão vermelho – parar de andar;


• Mostre aos alunos cartões de várias cores, e fale que
eles irão se movimentar de acordo com a cor do cartão Cartão azul – andar de lado.
que ele, professor, apresentar. Peça-lhes que prestem
bastante atenção.
Continua
188

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94

BNCC
(EI03EO03)
Ampliar as relações
interpessoais, desenvol-
vendo atitudes de parti-
cipação e cooperação.

(EI03ET01)
Estabelecer relações
de comparação entre
objetos, observando suas
propriedades.

Pixel-Shot / stock.adobe.com

• O professor dará o sinal de início e pedirá aos alunos que


andem pela quadra, como se estivessem dirigindo um carrinho.
Mostrará, de quando em quando, um cartão de cor diferente,
para que os alunos andem de acordo com a cor do cartão. Os
alunos que errarem ou que trombarem no colega deverão pas-
sar para o último lugar da fila.

• Será vencedora a fileira que errar menos.


VALADARES, Solange; ARAÚJO, Rogéria. Educação física no cotidiano escolar - jogos e
brincadeiras ao ar livre. Volume 1 – 4ª ed. Belo Horizonte: Fapi, 1999.

189

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30ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03EF01) (EI03EO03)
Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vi- Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo
vências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita atitudes de participação e cooperação.
espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de
expressão.

(EI03EO02)
Agir de maneira independente, com confiança em
suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e
limitações.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Trânsito I – ESCUTA, FALA, • Respeitar as regras de trânsito. • Levar algumas regras de
PENSAMENTO E trânsito para as crianças.
IMAGINAÇÃO • Apreciar o conteúdo estudado.
• Produzir cartazes so­bre as
II – O EU, O OUTRO E • Compreender que, no trânsi­ regras do trânsito e expor na
O NÓS to, precisamos ter ciência dos sala de aula.
nossos direitos e obrigações.
• Apresentar placas de trân-
sito e conversar com o grupo
sobre o tema.

190

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Natureza e Sociedade: Trânsito – página 95 Natureza e Sociedade: Trânsito – página 96
Orientação didática: Orientação didática:
• Converse com as crianças sobre a maneira correta de • Distribua vários desenhos para que as crianças identifi­
sentar-se no carro. Pergunte a elas se têm algum animal quem e selecionem as maneiras corretas de transporte.
de estimação, como cachorro, por exemplo. Explique-lhes Faça atividades de fixação do conteúdo em estudo, um
que, ao transportá-lo no carro, este deve estar protegido quebra-cabeça, por exemplo.
dentro da bolsa adequada para o transporte de animais.
Reservado para atividades de Linguagem e
Reservado para atividades de Linguagem e Matemática. Matemática.

2o dia 5o dia
Dia reservado para atividades de Linguagem e Livre para atividades complementares da sua turma.
Mate­mática.

3o dia
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Mate­mática.

191

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95

BNCC
(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos
e sentimentos sobre suas
vivências, por meio da
linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de
fotos, desenhos e outras
formas de expressão.

(EI03EO02)
Agir de maneira indepen-
dente, com confiança
em suas capacidades,
reconhecendo suas con-
quistas e limitações.

Orientação didática
• Trabalhe com seus alunos as funções que o guarda de cada criança um volante, que pode ser confeccionado
trânsito tem. Além disso, estude com eles a ideia de que em EVA ou papel-cartão, e monte um trânsito com
todas as pessoas devem obedecer as regras de trânsito, vários “carros”. As crianças devem seguir o percurso
pois são todos juntos que “fazem” o trânsito. Aproveite obedecendo às sinalizações do chão e ao semáfo-
para trabalhar uma música sobre esse assunto. ro, que pode ser repre­sentado por fichas nas cores
verde, amarela e vermelha. Você pode ficar em algum
• Leve as crianças à quadra e monte um pequeno trecho específico do circuito e trocar as placas de
circui­to com marcações no chão. Em pontos estraté- acordo com o momento. O aluno que infringir alguma
gicos do circuito, coloque, no chão, as placas de trân- regra pode levar uma multa e ficar uma rodada sem
sito, como “Pare”, “Siga”, “Vire à esquerda”, etc. Dê a participar do jogo.

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96

BNCC
(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos
e sentimentos sobre suas
vivências, por meio da
linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de
fotos, desenhos e outras
formas de expressão.

(EI03EO03)
Ampliar as relações
interpessoais, desenvol-
vendo atitudes de parti-
cipação e cooperação.

Orientação didática
• Revise o conteúdo brincando com as crianças de Dica: É meio de transporte, tem quatro rodas e um
adivinhação. volante. Resposta: Carrinho.

O que é, o que é? • Utilize para esta atividade um carrinho plástico dentro


de um saco. A atividade ficará mais divertida.
— É grande/pequeno? Resgate os cuidados necessários para transportar crian-
— Leve/pesado? Duro/mole? ças nos carros.
— Vivo/morto? Animado/inanimado?
— Nada/anda/rasteja/voa?
— Cheira bem/mal?
— Tem pelo/pele/escamas/pena?
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Fundamentação
A avaliação como forma de inclusão
Avaliar os alunos representa incluí-los no mundo do com a autoestima prejudicada e com uma realidade de
conhecimento. Assim caracteriza-se o tipo de avaliação vida bastante sofrida. Tudo isso deve ser levado em con-
que é preparada para ensinar, reforçar o processo de sideração no momento de avaliar. A avaliação não pode
aprendizagem, e não apenas para atribuir nota, medin- ser um modelo-padrão a ser seguido, mas algo que
do o que foi memorizado. O momento de avaliar é tam- sofre modificações, procurando suprir as necessidades
bém para diagnosticar dificuldades e mostrar caminhos dos alunos e compreendê-los em sua totalidade.
de superação. É nessa hora que o aluno aprende mais, A avaliação vai além dos conteúdos programáticos.
pois tem o interesse de conseguir um bom desempenho Não são esses os conhecimentos mais importantes nem
e evitar posteriores recuperações. a lição verdadeiramente significativa para a vida. Avaliar
A avaliação deve ser um processo contínuo, e não também consiste em verificar como estão alicerçados
centralizado em uma prova ou em alguns trabalhos. os princípios dos jovens, entender a visão de mundo de-
Todo dia é dia de avaliar, para que a aprendizagem les e como procedem perante determinadas situações.
aconteça de maneira significativa e haja um conheci- Avaliar, pensando na formação do caráter e da cida-
mento maior de cada aluno envolvido nesse processo. O dania, pressupõe afeto pelo ser em desenvolvimento,
professor precisa ser um meticuloso observador daquilo pela criatura humana. O professor jamais deve avaliar
que a sua turma realiza a cada aula, das atitudes indi- para comprovar o fracasso de sua turma. Quando isso
viduais, dos comportamentos em grupos, das opiniões acontece, ele está denunciando o seu próprio fracasso,
expressas, do que foi possível produzir e da evolução a sua falta de compromisso e a sua descrença naquilo
apresentada. É assim que ele pode avaliar diariamente que prepara para ensinar. O professor é, acima de tudo,
sem excluir os jovens do conhecimento, cada um com um educador, aquele que transmite hábitos saudáveis de
sua personalidade distinta e com formas e ritmos de convivência; sendo assim, sua avaliação representa uma
aprendizagem também diversos. proposta educativa que vai ao encontro da lógica e da
Cada estudante carrega uma bagagem cultural e coerência, com o objetivo de mostrar como agir, como
escolar diferente. refletir e como sentir os fatos cotidianos.
Há alunos tímidos, extrovertidos, ativos, passivos,
ANDRADE, Fabiana. A pedagogia do afeto em sala de aula. 2.ed. Recife: Prazer
com problemas de relacionamento, desestruturados no de Ler, 2014.
convívio familiar, com deficiências de aprendizagem,
BalanceFormCreative / stock.adobe.com

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O que vamos estudar:

• Plantas • Como está o tempo? • Os meios de comunicação


• Partes da planta • Estações do ano • Gestos e símbolos
• Jardim, horta e pomar • Ar • Natal – 25 de dezembro
• Dia das Crianças – 12 de outubro • Dia da Bandeira – 19 de novembro
• Dia do Professor – 15 de outubro • Dia Nacional de Zumbi e da Cons-
• Água ciência Negra – 20 de novembro

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31ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET03)
Identificar e selecionar fontes de informações, para responder a questões sobre a natureza, seus fenômenos,
sua conservação.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações diversas.

(EI03EO03)
Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e cooperação.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Plantas I – ESPAÇOS, TEM- • Identificar vários tipos de planta • Fazer colagem de figu-
POS, QUANTIDA- e conhecer aspectos relaciona- ras para compreender os
• Partes da planta DES, RELAÇÕES E dos ao estudo da flora — cuida- critérios de classificação
TRANSFORMAÇÕES dos e preservação. das plantas (flores, frutas,
legumes, sementes, etc.).
II – CORPO, GESTOS • Valorizar as plantas de um
E MOVIMENTOS determinado espaço geográfico. • Diferenciar, por meio
de atividades escritas, de
III – O EU, O OUTRO • Identificar o Sol como um dos desenho e pintura as partes
E O NÓS responsáveis pelo desenvolvi- constituintes das plantas.
mento das plantas.
• Cantar, junto com os cole-
• Perceber que as plantas são gas, músicas que abordem a
formadas por diversas partes. temática das plantas.

• Apontar e identificar as partes • Desenhar e pintar as partes


das plantas. das plantas.

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Grade semanal

1o dia 3o dia
Natureza e Sociedade: Plantas – páginas 98 e 99 Dia reservado para atividades de Linguagem e
Orientação didática: Matemática.
• Peça às crianças que coletem folhas (de árvores) que
encontrarem caídas no chão no caminho para a escola 4o dia
ou em um fim de semana que forem a um parque. En-
tregue uma folha de papel sulfite em branco para cada Natureza e Sociedade: Partes da planta – página 100
aluno e oriente-os a posicionar a folha de papel sulfite Orientação didática:
sobre a folha da árvore. Então, eles deverão passar o • Realize experiências para comprovar que as plantas
corpo do giz de cera no papel sulfite, de modo que o necessitam de água, ar, luz e calor do sol para viver. Ar-
relevo da folha da árvore fique marcado. Cada criança ranje dois vasos. Envolva a planta de um deles com uma
pode fazer o mesmo processo com folhas de formatos caixa e deixe o outro vaso descoberto e em local com
diferentes. Assim, poderão observar as singularidades luz e ar. Molhe a planta do segundo vaso diariamente.
de cada planta. Essa atividade pode ser uma introdução Depois de uma semana, compare as plantas dos dois
para trabalhar com as plantas e o meio ambiente. vasos e verifique o que aconteceu a cada uma delas.

Reservado para atividades de Linguagem e Matemática. Reservado para atividades de Linguagem e Matemática.

2o dia 5o dia
Dia reservado para atividades de Linguagem e Livre para atividades complementares da sua turma.
Matemática.

197

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98

BNCC
(EI03ET03)
Identificar e selecionar
fontes de informações,
para responder a ques-
tões sobre a natureza,
seus fenômenos, sua
conservação.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• Plante duas mudas da mesma espécie, deixando uma • Comprove que a planta procura a luz do sol, com a
em lugar iluminado e outra em local escuro, e regue as experiência seguinte, que demonstra o fototropismo:
mudas todos os dias. Após algum tempo, observe o que plante, com as crianças, sementes de feijão, em copos
aconteceu com a muda que não recebeu luz. plásticos cheios de algodão molhado. Deixe que as
sementes brotem e cresçam.
• A conclusão é que o calor e a luz do sol são necessá-
rios à planta.

Continua
198

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99

BNCC
(EI03ET03)
Identificar e selecionar
fontes de informações,
para responder a ques-
tões sobre a natureza,
seus fenômenos, sua
conservação.

(EI03EO03)
Ampliar as relações
interpessoais, desenvol-
vendo atitudes de parti-
cipação e cooperação.

• Disponibilize para as crianças potes com diferentes


partes das plantas. Essas partes devem estar “furadas”
para que a criança possa juntá-las às outras. A atividade
consiste em deixar que as crianças escolham aleatoria-
mente partes e montem-nas utilizando fitas, linhas, lã
ou arame (semelhante ao utilizado em embalagens de
pão de forma pelas padarias). Depois, as crianças devem
expor as plantas que criaram. É importante salientar que
todas devem ter, pelo menos, raiz, caule e folha.

domnitsky / Shutterstock.com

199

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100

BNCC
(EI03ET03)
Identificar e selecionar
fontes de informações,
para responder a ques-
tões sobre a natureza,
seus fenômenos, sua
conservação.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• Exponha, na sala, um grande cartaz com o desenho de uma planta. Mostre aos alunos que
uma árvore, geralmente, possui raiz, caule, folhas, flores e frutos, mas que nem todas são
iguais. Diga, também, que é difícil encontrar flores e frutos ao mesmo tempo em uma árvore,
mas que, às vezes, uma árvore está terminando de florir e já apresenta frutos. Pergunte a
eles se conhecem alguma planta que não produza frutos ou que não dê flores.

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Fundamentação
O lado educador do professor
O professor que conquista o respeito de seus alunos,
mesmo nos momentos de indisciplina, tem maior do-
mínio de sua sala de aula, pois é carismático e sempre
receberá a colaboração de alguns de seus alunos.
Quando o aluno está errado, o professor que exerce o
seu lado educador não aponta simplesmente o erro, alte-
rando a voz ou expulsando o aluno da sala de aula, mas
procura mostrar as consequências desse erro e trabalhar
novos comportamentos, novas maneiras de agir, a fim de
que esse aluno indisciplinado assimile essas novas con-
dutas. O educador não ignora o aluno problemático; tenta
recuperá-lo de sua rebeldia, busca resgatá-lo do abismo
que cava todos os dias. Nem todos serão salvos, transfor-
mados, mas sempre existirá uma minoria que encontrará
o seu ponto de equilíbrio e desenvolverá novos compor- a sua forma, muitas vezes, ultrapassada, de conduzir os
tamentos por obra persistente daquele professor que não seus alunos. A necessidade de educar alguém surge das
se cansou de trabalhar educando. atitudes que essa pessoa apresenta, das suas carências
Educar é levar a realidade da vida para a sala de aula afetivas, do seu histórico de vida.
e mostrar como ela pode ser modificada para melhor, Não há recursos que possam ser considerados os
como pode ser vivida sem tantos sofrimentos, mas com mais adequados para isso, porém o professor é um ins-
esperança e alegria. O professor que educa orienta, es- trumento divino, uma peça fundamental na transforma-
tende a mão para ajudar os seus alunos a crescerem em ção dos jovens. Nessa luta cotidiana do educador, valem
todos os sentidos e trabalha para que eles sejam aprova- a sua criatividade, o seu compromisso, o seu esforço e,
dos fora da escola, diante das mais diversas situações da principalmente, a sua capacidade de não deixar que a
vida. O ato de educar não é algo previsível, determinado, desvalorização de sua profissão seja um entrave, uma
mas surge de fatos inesperados, que acontecem seja acomodação para que ele efetivamente atue, formando
na instituição escolar, seja na família. O professor não novas maneiras de pensar e agir.
planeja como irá ser o comportamento de sua turma nos
dias de sua aula. Então precisa trabalhar com o que vai ANDRADE, Fabiana. A pedagogia do afeto em sala de aula. 2.ed. Recife: Prazer de
Ler, 2014.
acontecer, e não ficar preso aos seus ideais de educação,
New Africa / stock.adobe.com

201

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32ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET03)
Identificar e selecionar fontes de informações, para responder a questões sobre a natureza, seus fenômenos,
sua conservação.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações diversas.

(EI03TS02)
Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções bidi-
mensionais e tridimensionais.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Partes da planta I – ESPAÇOS, TEM- • Compreender a importância das • Desenhar e pintar alguns
POS, QUANTIDA- plantas para a vida. vegetais conhecidos, ou
DES, RELAÇÕES E partes de vegetais, como:
TRANSFORMAÇÕES • Compreender a importância das frutas, verduras e flores.
frutas e verduras na alimentação.
II – CORPO, GESTOS • Identificar, por meio de fi-
E MOVIMENTOS • Demonstrar interesse em par- guras, alimentos e remédios
ticipar das atividades no estudo que são fornecidos pelas
III – TRAÇOS, SONS, das plantas. plantas.
CORES E FORMAS
• Apreciar a presença das plan- • Observar uma planta e
tas em diferentes situações do realizar, diariamente, os
cotidiano. procedimentos necessários
para sua sobrevivência: pôr
• Respeitar o cultivo de flores, água, expor à luz do sol.
frutas e verduras.

202

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Natureza e Sociedade: Partes da planta – página 101 Natureza e Sociedade: Partes da planta – página 103
Orientação didática: Orientação didática:
• Organize um passeio pelos arredores da escola, para • Peça aos alunos que desenhem e pintem plantas.
que os alunos observem as várias espécies de plantas. Depois, exponha as produções das crianças pela sala de
Chame a atenção deles para as plantas grandes, altas, aula. Enfatize a importância dos vegetais em nossa vida.
as que dão flores, frutos, etc.
Reservado para atividades de Linguagem e Matemática.
Reservado para atividades de Linguagem e Matemática.
5o dia
2o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Matemática.

3o dia
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Matemática.

203

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101

BNCC
(EI03ET03)
Identificar e selecionar
fontes de informações,
para responder a ques-
tões sobre a natureza,
seus fenômenos, sua
conservação.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• Realize a leitura do texto ao lado, em voz alta, para Dona árvore
os alunos. Proponha aos alunos uma conversa sobre o
que as plan­tas e os animais têm em comum. Procure Tronco, folhas, galhos tem.
entender quais são os conhecimentos que os alunos Fruto e flor e raiz.
têm sobre o tema “as plantas”. Oriente-os sobre os Dona árvore vai bem e é muito feliz.
tipos de planta que existem e como fazem parte da Subir, subir, vamos subir.
vida do ser humano. Sou macaquinho e não vou cair.

BEDRAN, Bia. Dona árvore. Rio de Janeiro: Rob digital, 2004.

204

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103

BNCC
(EI03ET03)
Identificar e selecionar
fontes de informações,
para responder a ques-
tões sobre a natureza,
seus fenômenos, sua
conservação.

(EI03TS02)
Expressar-se livremente
por meio de desenho,
pintura, colagem, dobra-
dura e escultura, criando
produções bidimensionais
e tridimensionais.

Orientação didática
• É importante trabalhar, com os alunos, algumas carac-
terísticas de cada uma das “partes” das plantas, inclu-
sive sua utilidade. Você pode colocar diversas partes e
pedir à turma que as classifique. Um exemplo é o toma-
te, que é uma fruta. Pesquise alimentos que são raízes,
tais como: inhame, macaxeira, beterraba; também é
necessário identificar algumas folhas (hortelã, capim-
-santo, alcachofra, salsa, etc.); caules (canela, aroeira,
etc.) e flores. Não deixe de fazer a relação entre as
partes das plantas e suas utilidades na vida cotidiana. Krasowit / Shutterstock.com

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Fundamentação
As competências socioemocionais
As chamadas competências socioemocionais são Por que envolver a família é saudável?
essenciais para o desenvolvimento do ser humano. É por
meio delas que ele descobre inúmeras habilidades que Por si só, as crianças podem não serem ainda dota-
possui, e que muitas vezes estão escondidas. das da capacidade de saber exatamente quais são suas
Essas habilidades não confrontam com as discipli- habilidades. Tampouco conseguem determinar com
nas regulares da escola. Ao contrário, unem-se a elas precisão quais as suas preferências.
abrindo novas possibilidades e janelas de oportunidades Neste sentido, envolver a família neste processo de
para o crescimento dos pequenos. descoberta e realização é parte da jornada. Pais presen-
Aqui também vale o esforço de envolver a família, já tes transformam os momentos de estudo em verdadei-
que quanto maior for a participação dos pais, melhores ras conquistas pessoais de seus filhos.
serão os resultados. Entre as competências socioemo- Envolver a família na educação dos pequenos traz
cionais, podemos destacar algumas delas, a saber: ganhos importantes para o processo de ensino-aprendiza-
gem. Além de assegurar mais confiança a ela, a presença
dos pais contribui para fortalecer os vínculos entre
• Empatia • Pensamento crítico e analítico criança e escola.
• Coragem • Autoconsciência e autogestão Os pais são o primeiro exemplo da vida adulta de uma
• Resiliência • Responsabilidade criança, e grande parte do que elas conhecem do mundo.
• Colaboração • Criatividade Os pais são os responsáveis por transmitir informações
essenciais para o crescimento dos pequenos, tais como:

Todas essas habilidades ganham ainda mais força


se trabalhadas juntamente com as aprendizagens do • Respeito às diferenças
ensino infantil regular. Após apreender essas competên- • Aceitar os erros e procurar melhorar sempre
cias, é imprescindível que os pequenos aprendam como • Motivação na hora dos estudos
transferi-las para o convívio em sociedade. • Transformar curiosidade em conhecimento
E com o auxílio de papais e mamães, a internali- • A superação de desafios
zação desses conceitos fica mais fácil. E é por isso que
envolver a família pode agregar enormes benefícios aos
pequenos e às pequenas. Além do mais, envolver a família na educação e no
desenvolvimento das crianças é uma forma de apoiar
seus sonhos. O importante é contribuir para a realização
de seus planos e projetos, e comemorar as pequenas
vitórias ao lado deles.
Disponível em: https://leiturinha.com.br/blog/como-envolver-a-familia-
-toda-na-educacao-das-criancas/. Acesso em: 17 jan. 2023.

michaeljung / Shutterstock.com

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Fundamentação

Plano de aula (como fazer, modelo e exemplos)


O plano de aula é um documento elaborado pelo professor para definir o tema da aula, seu objetivo, o que
exatamente será ensinado, a metodologia a ser utilizada e a avaliação a ser utilizada para analisar a assimilação
do que foi ensinado, dentre outras coisas.
Confira um passo a passo de como elaborar um plano de aula, veja um modelo e consulte exemplos de
documentos prontos.

Como fazer um plano de aula


Por meio do plano de aula, o professor deve fazer uma reflexão detalhada sobre o tema, e pode identificar, por
exemplo, pontos em que os alunos possam apresentar dificuldades e como solucionar eventuais problemas.
Veja um passo a passo de como montar um plano de aula.

1. Reflita sobre o público-alvo 3. Defina o objetivo a ser


alcançado
Antes de começar a redigir o plano de aula, o professor
deve refletir sobre seu público-alvo: os alunos. O objetivo é aquilo que o
professor deseja que os alunos
Qualquer estratégia adotada para a abordagem de um aprendam com a aula. Em uma
tema será muito mais eficaz se direcionada à realidade aula de português cujo tema é
desse público; o que funciona para uma determinada “vozes verbais”, por exemplo,
turma pode não funcionar para outra. o professor pode definir como
objetivos:
Durante essa reflexão, o professor deve considerar uma
contextualização que inclua, por exemplo, questões • Os alunos devem saber dife-
culturais, econômicas, físicas, sociais, etc. renciar as três vozes verbais:
voz passiva, voz ativa e voz
2. Escolha o tema da aula reflexiva.

Com base no plano de ensino, planejamento que envolve • Os alunos devem estar aptos
tarefas e objetivos docentes para um ano letivo comple- a fazer conversão entre vozes.
to, o professor deve escolher um tema. Exemplo: passar uma frase da
voz ativa para a voz passiva.
O tema é a definição daquilo que será abordado na
aula; algo bastante específico dentro de uma disciplina, É importante lembrar que não
e que será desdobrado detalhadamente em conteúdos. existe um limite de objetivos
por plano de aula.
Em uma aula de português, por exemplo, “vozes ver-
bais” pode ser um tema de aula. FERNANDES, Márcia. Disponível em: https://
www.todamateria.com.br/plano-de-aula/
Carla Muniz. Acesso em: 17 jan. 2023.
Africa Studio / stock.adobe.com

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33ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET03)
Identificar e selecionar fontes de informações, para responder a questões sobre a natureza, seus fenômenos, sua
conservação.

(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita es-
pontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão.

(EI03ET05)
Classificar objetos e figuras de acordo com suas semelhanças e diferenças.

(EI03CG04)
Adotar hábitos de autocuidado relacionados a higiene, alimentação, conforto e aparência.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Jardim, horta e I – ESPAÇOS, TEM- • Identificar os elementos presentes • Observar imagens de jardim,
pomar POS, QUANTIDA- no jardim, na horta e no pomar. horta e pomar, identificando
DES, RELAÇÕES E os elementos ali cultivados.
TRANSFORMAÇÕES • Compreender a importância das
frutas e verduras na alimentação. • Apontar figuras de ali-
II – ESCUTA, FALA, mentos e remédios que são
PENSAMENTO E • Respeitar o cultivo de flores, fornecidos pelas plantas.
IMAGINAÇÃO frutas e verduras.
• Relacionar os elementos
II – CORPO, GESTOS • Perceber os cuidados básicos com os locais onde eles são
E MOVIMENTOS para a preservação dos vegetais. cultivados.

• Citar os cuidados básicos


para a preservação dos
vegetais.

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Grade semanal

1o dia 3o dia
Natureza e Sociedade: Jardim, horta e pomar – páginas Dia reservado para atividades de Linguagem e
104 e 105 Matemática.
Orientação didática:
• Promova uma conversa dirigida sobre plantas cultiva- 4o dia
das em jardins e proponha questões, como: “Quem tem
um jardim em casa? Quais as plantas que existem no Natureza e Sociedade: Jardim, horta e pomar –
jardim da sua casa? O que devemos fazer para cuidar página 106
das plantas?”. Organize um “Cantinho de flores” na sala Orientação didática:
de aula com a exposição de diferentes tipos de flor e in- • Converse com as crianças sobre os cuidados que de-
centive os alunos a observá-las, sugerindo, em seguida, vemos ter para preservar um jardim, uma horta ou um
que desenhem algumas delas no caderno. Sugira que os pomar adequadamente.
alunos guardem pétalas de flores dentro de livros para • Proponha às crianças que façam uma horta em algum
secar e organize uma colagem com pétalas. local adequado na escola para que possam, no próximo
ano, colher os próprios alimentos para comer no lanche.
Reservado para atividades de Linguagem e Matemática.
Reservado para atividades de Linguagem e Matemática.
2 dia
o

5o dia
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Matemática. Livre para atividades complementares da sua turma.

209

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104

BNCC
(EI03ET03)
Identificar e selecionar
fontes de informações,
para responder a ques-
tões sobre a natureza,
seus fenômenos, sua
conservação.

(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos
e sentimentos sobre suas
vivências, por meio da
linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de
fotos, desenhos e outras
formas de expressão.

Orientação didática
Jardim, horta e pomar VARIAÇÃO 1: Além do piquenique, o professor poderá
propor que os alunos desenhem ao ar livre, observando
• Qual a cor da fruta que comemos? as cores e fazendo associações com frutas, flores e
• Todas as frutas têm semente? plantas.
• Como será que a semente se transformou em fruta? VARIAÇÃO 2: O professor poderá levar para a aula inú-
• Vamos colocar todas as sementinhas juntas e ver se meras sementes e explicar de que forma elas nascem,
elas podem ficar perto uma da outra? se podem nos servir de alimento, por exemplo, o feijão,
• Vamos fazer um círculo ao redor das sementinhas? o arroz, o amendoim, etc. Utilizar a música folclórica
• Cante uma música para agradecer a natureza pelo sobre a colheita do café, a colheita do arroz.
alimento. MACHADO, Carmem. Atividades criativas e corporais para a Educação Infantil.
Rio de Janeiro: Wak, 2012.

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105

BNCC
(EI03ET03)
Identificar e selecionar
fontes de informações,
para responder a ques-
tões sobre a natureza,
seus fenômenos, sua
conservação.

(EI03ET05)
Classificar objetos e figu-
ras de acordo com suas
semelhanças e diferenças.

Orientação didática
• Levante os conhecimentos prévios sobre o jardim, a • Observe os diversos bichinhos no jardim e espaços da es-
horta e o pomar. cola, tais como minhoca, caracol, joaninha, besouro, borbo-
leta, abelha, formiga, centopeia, gafanhoto, entre outros.
• Visite um jardim para observação e levantamento
de dados.

• Liste os bichinhos encontrados no jardim.

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106

BNCC
(EI03CG04)
Adotar hábitos de au-
tocuidado relacionados
a higiene, alimentação,
conforto e aparência.

(EI03ET03)
Identificar e selecionar
fontes de informações,
para responder a ques-
tões sobre a natureza,
seus fenômenos, sua
conservação.

Orientação didática
Brincadeira: onde está meu par?

• Combine com algumas crianças que cada uma delas seja uma dessas árvores: pessegueiro, coqueiro, limoeiro,
abacateiro, laranjeira, bananeira, mamoeiro, goiabeira, pereira, jaqueira, macieira, etc.

A “árvore” fala: — Sou um pessegueiro. Quem é meu par? O “pêssego” responde: — Sou eu, o pêssego. E assim por diante.

Cada árvore dá a mão para sua fruta e os dois dão a volta pela sala, enquanto os colegas batem palmas em compasso
de marcha.
ROCHA, Arlete Vieira Machado; BARBOSA, Nira de Aguiar; SERRA, Antonina Vieira Machado. Livro de Atividades Visuais. Pré-escola. Vol. 1. Belo Horizonte: Fapi.

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Dinâmicas
Minhas mãos falam
Material: Linguagem das mãos
• uma folha de papel-ofício para cada criança
• lápis ou caneta hidrocor Tudo certo! Vitória!
• pedaços de lã colorida, linha grossa ou barbante Ok! Paz e amor!
• cola

Sugestões de atividades:
• Pedir à criança que faça o contorno de uma das mãos
na folha.
• Orientá-la a completar o trabalho, desenhando as unhas
dos dedos, etc.
• Deixar a critério da criança fazer um trabalho criativo
com lã ou com barbante.
• Comentar sobre a utilidade das mãos: pegar, escrever,
acariciar.
• Comentar o nome dos dedos. Oração Pare!
Espere
polegar – mais grosso
indicador – aponta tudo
médio – está no meio
anelar – porque nele usamos anéis
mínimo – porque é o menor de todos

• Observar as mãos das pessoas quando conversam


(cada pessoa tem gestos característicos).

• Observar as mãos dos guardas de trânsito, eles falam


mais com as mãos do que com a voz.
BATITUCI, Graça; GONZÁLEZ, Conceição. A maneira Lúdica de Ensinar. Vol.1.
1. ed. Belo Horizonte: FAPI.

Anatoly Vartanov / stock.adobe.com

213

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34ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03EO01)
Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e ma-
neiras de pensar e agir.

(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita es-
pontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão.

(EI03EO04)
Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos.

(EI03TS02)
Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções bidi-
mensionais e tridimensionais.
CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Dia das Crianças – I – O EU, O OUTRO E • Reconhecer a importância do • Participar de várias ativida-
12 de outubro O NÓS estudo das datas comemorativas des em comemoração ao Dia
existentes. das Crianças.
• Dia do Professor – II – ESCUTA, FALA,
15 de outubro PENSAMENTO E • Identificar as formas de come- • Brincar livremente em
IMAGINAÇÃO moração do Dia das Crianças. homenagem ao Dia das
Crianças.
III – TRAÇOS, SONS, • Respeitar as comemorações
CORES E FORMAS existentes para a semana. • Confeccionar um cartaz
ilustrativo com cenas home-
• Valorizar as comemorações em nageando os professores.
homenagem às crianças.
• Confeccionar, com ajuda de
• Entender a importância do Dia um adulto, um presente arte-
do Professor. sanal para o(a) professor(a).

• Compreender a importância da
profissão do professor.

• Respeitar todos os professores.

• Valorizar os profissionais da
Educação.

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Natureza e Sociedade: Dia das Crianças - 12 de outu- Natureza e Sociedade: Dia do Professor - 15 de outubro
bro – página 107 – página 108
Orientação didática: Orientação didática:
• Organize um dia do brinquedo. Peça que cada criança • Explique às crianças que para celebrar o Dia do Pro-
traga o seu brinquedo favorito e apresente à turma. Peça fessor, cada uma poderá propor uma atividade para
que contem a história do brinquedo, quando ganharam, realizar com os colegas. Todos serão professores por
por que gostam de brincar com ele, se ele tem alguma alguns minutos! As atividades que não puderem ser
funcionalidade, etc. Depois, deixe que as crianças brin- executadas podem ser revistas e adequadas para serem
quem juntas, de forma que construam uma história com aplicadas em outra oportunidade.
os brinquedos. Em seguida, elas podem desenhar os
brinquedos e colocá-los no mural da sala de aula. Reservado para atividades de Linguagem e Matemática.

Reservado para atividades de Linguagem e Matemática. 5o dia


2o dia Livre para atividades complementares da sua turma.

Dia reservado para atividades de Linguagem e


Matemática.

3o dia
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Matemática.

215

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107

BNCC
(EI03EO01)
Demonstrar empatia
pelos outros, percebendo
que as pessoas têm
diferentes sentimentos,
necessidades e maneiras
de pensar e agir.

(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos
e sentimentos sobre suas
vivências, por meio da
linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de
fotos, desenhos e outras
formas de expressão.

Orientação didática
• Para comemorar o Dia das Crianças, planeje uma pro- • Aproveite a oportunidade para “construir” o cardápio da
gramação diferenciada, com divertidas atividades que semana com os alunos a partir de desenhos, assim como
possam ser realizadas por todas as classes. Você pode da escrita do menu de cada dia. Outra sugestão é organizar
organizar uma brincadeira por dia, de acordo com as uma sessão de cinema. Para isso, faça uma pesquisa com
sugestões oferecidas. Ao final da semana, quando todas a turma e traga os cinco filmes mais votados para exibir na
as dinâmicas já tiverem sido realizadas, veja qual foi a escola. Trabalhe a escrita do título de cada filme e solicite
equipe que mais vezes desempenhou as tarefas com mais às crianças que criem um desenho para representá-lo.
rapidez. Esta será a vencedora. Para fortalecer o clima Essas produções devem ser fixadas nos corredores da
festivo, prepare pipoca, cachorro-quente, suco e outras escola e servirão como cartazes para anunciar a sessão.
guloseimas, com as quais as crianças irão se deliciar. Nelas, devem constar o título do filme, o dia e o horário de
sua exibição. Se necessário, solicite a presença de alguns
familiares para auxiliar na realização das brincadeiras.
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108

BNCC
(EI03EO04)
Comunicar suas ideias e
sentimentos a pessoas e
grupos diversos.

(EI03TS02)
Expressar-se livremente
por meio de desenho,
pintura, colagem, dobra-
dura e escultura, criando
produções bidimensio-
nais e tridimensionais.

Orientação didática
• Desenhe diferentes modelos de flores e peça que as crianças pintem e enfeitem as flores com lante-
joulas. No alto de uma cartolina, escreva “Feliz Dia do Professor” com letras grandes e coloridas. Recor-
te as flores das crianças e cole-as na cartolina. Exponha o cartaz na escola, como uma homenagem a
todos os professores.

• Pergunte às crianças as impressões delas sobre o que os professores fazem. Depois, explique algumas
das suas atividades, como conversar com os pais, preparar as atividades, estudar continuamente, etc.
Peça às crianças que desenhem seu professor e sua turma da escola.

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35ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET03)
Identificar e selecionar fontes de informações, para responder a questões sobre a natureza, seus fenômenos,
sua conservação.

(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita
espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações
diversas.

(EI03CG04)
Adotar hábitos de autocuidado relacionados a higiene, alimentação, conforto e aparência.

(EI03EO03)
Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e cooperação.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Água I – ESPAÇOS, TEM- • Reconhecer a importância da • Pesquisar gravuras de dife-
POS, QUANTIDA- água na vida das pessoas, dos rentes situações de uso da
DES, RELAÇÕES E animais e das plantas. água e colar em uma folha.
TRANSFORMAÇÕES
• Identificar as diferentes utilidades • Utilizar tinta azul para
II – ESCUTA, FALA, da água. representar, no papel, o
PENSAMENTO E movimento da água.
IMAGINAÇÃO • Valorizar ações de preservação
da água, como: não poluir rios e • Representar, por meio de
III – CORPO, GESTOS mares, evitar o desperdício. desenhos, quais os locais
E MOVIMENTOS onde podemos encontrar
• Apreciar as propostas de água.
IV – O EU, O OUTRO pesquisa.
E O NÓS

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Grade semanal

1o dia 3o dia
Natureza e Sociedade: Água – páginas 109 e 110 Dia reservado para atividades de Linguagem e
Orientação didática: Matemática.
• Peça às crianças que desenhem algum momento do
dia em que utilizem a água, seja para beber, comer, 4o dia
limpar-se, etc. Chame a atenção para a necessidade de
não desperdiçar a água, pois, no planeta, há a mesma Natureza e Sociedade: Água – páginas 111 e 112
quantidade de água desde a época dos dinossauros e a Orientação didática:
quantidade de pessoas só aumenta, então, em algum • Leve para as crianças imagens de como utilizamos
momento, não haverá água para todo o mundo. a água (em especial os esgotos) e como limpamos a
água que captamos dos lençóis subterrâneos (freáti-
Reservado para atividades de Linguagem e Matemática. cos), das chuvas ou de cursos de água para que tenha-
mos água encanada.
2o dia
Reservado para atividades de Linguagem e Matemática.
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Matemática. 5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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109

BNCC
(EI03ET03)
Identificar e selecionar
fontes de informações,
para responder a ques-
tões sobre a natureza,
seus fenômenos, sua
conservação.

(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos
e sentimentos sobre suas
vivências, por meio da
linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de
fotos, desenhos e outras
formas de expressão.

Orientação didática
1. Por meio de sorteio, defina o dia em que cada aluno 3. Ao final do período, peça que o fiscal aponte as difi-
atuará como fiscal da água. culdades que sentiu ao executar a tarefa e conte como
foi a resposta dos alunos advertidos por ele.
2. No dia determinado pelo sorteio, o aluno será respon-
sável pela fiscalização do uso da água durante o recreio. 4. Crie oportunidade para todos darem opiniões e es-
Ele deverá ficar atento se as torneiras estão fechadas timule-os a aplicar o uso consciente da água em casa,
corretamente, se os usuários estão desperdiçando água lembrando que essa atitude deve ser contínua durante
ou usando-a indevidamente em brincadeiras, etc. a vida. Se todos mantiverem essa postura, garantimos
água potável para as futuras gerações.

220

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110

BNCC
(EI03ET03)
Identificar e selecionar
fontes de informações,
para responder a ques-
tões sobre a natureza,
seus fenômenos, sua
conservação.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• Trabalhe com as crianças o vídeo da música Água*. Assista ao vídeo e,
candy1812 / stock.adobe.com

depois, desenvolva ati­vidades orais e escritas, pintura e colagem para


fixação do conteúdo.

• Exponha as atividades das crianças no mural da escola.

*Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=6upE2O4QINY. Acesso em:


17 jan. 2023.

• Ressalte a necessidade que temos da água para a saúde do corpo,


o uso nas atividades cotidianas, etc. Fale da sua importância para a ma-
nutenção da vida no planeta Terra.
221

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111

BNCC
(EI03ET03)
Identificar e selecionar
fontes de informações,
para responder a ques-
tões sobre a natureza,
seus fenômenos, sua
conservação.

(EI03CG04)
Adotar hábitos de au-
tocuidado relacionados
a higiene, alimentação,
conforto e aparência.

Orientação didática Anotações


• Pesquise, selecione e recorte imagens das diversas
formas do uso da água no nosso dia a dia.
• Monte um quebra-cabeça e, a cada peça que se comple-
ta (encaixa), elabore uma questão a respeito. Permita que
todas as crianças participem individual e coletivamente.
• Mostre às crianças imagens de seres vivos utilizando
água: bebendo, cozinhando, lavando roupas. Pergunte
aos alunos de que outras formas eles utilizam a água.
Solicite que descrevam, oralmente, em que situações a
água é utilizada na casa delas.
222

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112

BNCC
(EI03ET03)
Identificar e selecionar
fontes de informações,
para responder a ques-
tões sobre a natureza,
seus fenômenos, sua
conservação.

(EI03EO03)
Ampliar as relações
interpessoais, desenvol-
vendo atitudes de parti-
cipação e cooperação.

Orientação didática
• Apresente um infográfico para as crianças sobre como • Converse sobre a água poluída.
a água atua em nosso corpo e como é possível deixá-lo
doente se não consumirmos água potável, limpa. • Questione os alunos sobre quem polui e
contamina a água.
• Apresente às crianças imagens separadas ou cortadas
do caminho que a água percorre para chegar às nossas • Explique que não devemos jogar lixo na água.
casas. Peça-lhes que organizem as imagens. Depois,
converse com as crianças sobre economia e desperdício • Trabalhe com a música “Como pode um peixe
de água. vivo”, cantando.

223

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36ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita es-
pontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão.

(EI03ET03)
Identificar e selecionar fontes de informações, para responder a questões sobre a natureza, seus fenômenos, sua
conservação.

(EI03EO02)
Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações.

(EI03ET02)
Observar e descrever mudanças em diferentes materiais, resultantes de ações sobre eles, em experimentos en-
volvendo fenômenos naturais e artificiais.
CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Como está o tempo? I – ESPAÇOS, TEM- • Conhecer objetos que represen- • Representar a relação entre
POS, QUANTIDA- tem o tempo. tempo e estações do ano,
DES, RELAÇÕES E mencionando que, no inver-
TRANSFORMAÇÕES • Identificar as mudanças do no, o tempo fica mais escuro,
tempo. assim como as nuvens, e, no
II – O EU, O OUTRO E verão, o tempo fica claro e
O NÓS • Perceber as ações provocadas quente por causa do Sol.
pelas mudanças no tempo.
III – ESCUTA, FALA, • Verificar e registrar o
PENSAMENTO E tempo durante determinado
IMAGINAÇÃO período.

• Circular elementos que


representam como está o
tempo.

224

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Grade semanal

1o dia 3o dia
Natureza e Sociedade: Como está o tempo? – páginas Dia reservado para atividades de Linguagem e
113 e 114 Matemática.
Orientação didática:
• Em uma roda de conversa, leve os alunos a pensar 4o dia
sobre o clima e como este pode mudar repentinamen-
te no dia a dia. Muitas vezes, quando saímos de casa, Natureza e Sociedade: Como está o tempo? – página 115
pela manhã, o dia está ensolarado e, de um momento Orientação didática:
para o outro, começa a esfriar e chover. Permita que as • Conduza a turma a um local aberto, para que analise
crianças percebam tais transformações. Questione de se as previsões conferem com a temperatura vigente.
que maneira podemos saber como estará o tempo no Registre as informações, elaborando uma lista coletiva
decorrer do período. com as observações dos estudantes sobre os benefícios
de acompanhar a previsão do tempo.
Reservado para atividades de Linguagem e Matemática.
Reservado para atividades de Linguagem e Matemática.
2 dia
o

5o dia
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Matemática. Livre para atividades complementares da sua turma.

225

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113

BNCC
(EI03ET03)
Identificar e selecionar
fontes de informações,
para responder a ques-
tões sobre a natureza,
seus fenômenos, sua
conservação.

(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos
e sentimentos sobre suas
vivências, por meio da
linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de
fotos, desenhos e outras
formas de expressão.

Orientação didática
• Converse com as crianças sobre as diferenças climáti-
cas em várias partes do mundo. Explique-lhes que não
physyk / stock.adobe.com

são todos os países do planeta que dividem o ano em


quatro estações.

Na Índia, por exemplo, o ano é dividido em três esta-


ções: estação quente, estação chuvosa e estação fria.

Já em Angola (África), existem somente duas estações


do ano: a chuvosa, que é quente e úmida; e a estação
seca e fresca, que se chama Cacimbo.
226

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114

BNCC
(EI03ET03)
Identificar e selecionar
fontes de informações,
para responder a ques-
tões sobre a natureza,
seus fenômenos, sua
conservação.

(EI03ET02)
Observar e descrever
mudanças em diferen-
tes materiais, resul-
tantes de ações sobre
eles, em experimentos
envolvendo fenômenos
naturais e artificiais.

Orientação didática Anotações


• Proponha aos alunos que pesquisem imagens de pes-
soas com diferentes tipos de roupa.

• Peça às crianças que colem no painel as imagens


das pessoas de acordo com o tempo que está fazendo
naquele momento.

• Construa um calendário e motive as crianças a perce-


berem as variações do tempo, propondo, diariamente, a
ob­servação das condições climáticas, registrando-as no
calendário, como atividade de sala de aula.
227

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115

BNCC
(EI03ET03)
Identificar e selecionar
fontes de informações,
para responder a ques-
tões sobre a natureza,
seus fenômenos, sua
conservação.

(EI03EO02)
Agir de maneira indepen-
dente, com confiança
em suas capacidades,
reconhecendo suas con-
quistas e limitações.

Orientação didática
• Converse com as crianças, ajudando-as a descobrir Faça sorteio para simular um passeio a um dos lugares
a utilidade e a importância do Sol, da chuva e do ven- apresentados, com uma das crianças representando um
to para os seres vivos. Se achar conveniente, deixe as guia turístico. Essa proposta vai ser muito divertida.
crianças se aquecerem ao sol, no pátio.
• Disponibilize um baú com diferentes roupas para que
• Elabore com as crianças um guia turístico com dicas as crianças possam separá-las de acordo com a es-
de lugares interessantes para se conhecer de acordo tação do ano em que estão vivendo. Faça também o
com o tempo. Após a elaboração do guia turístico, faça registro (mesmo que com símbolos) de como estão as
a digitalização e distribua-o, com as crianças, para as condições do tempo durante um determinado perío­do
outras turmas. (semana, quinzena ou mês). Depois, converse com as
crianças a partir dos registros feitos.
228

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Fundamentação
O lado educador do professor
O professor transmite conhecimentos, mas também Isso não significa assumir a responsabilidade da
tem a oportunidade de corrigir comportamentos inade- família pela educação do jovem, mas contribuir para que
quados de seus alunos. esse jovem saiba conviver de maneira harmoniosa em
O trabalho, na sala de aula, não se restringe apenas grupos distintos, tenha opiniões próprias e seja capaz de
a ensinar como resolver um exercício ou como utilizar tomar decisões acertadas durante todas as fases de seu
certos conteúdos, mas tem por função desconstruir desenvolvimento. O educador é paciente, perseverante,
atitudes prejudiciais ao caráter e ao desenvolvimento alegre, polido em sua maneira de falar e agir e, mesmo
dos alunos como pessoas e futuros profissionais. Depois com as adversidades de sua vida, encontra todos os dias
da desconstrução, vem a construção de novas maneiras a força necessária para transmitir aos seus alunos tudo
de agir, mais polidas e coerentes com as situações que de bom que está em sua personalidade e faz com que ele
serão enfrentadas no decorrer da vida. Educar é um ato seja um exemplo de pessoa e um profissional.
de afeto, de doação daquilo que se tem de melhor e, Quando um aluno tem uma atitude desagradável em
principalmente, de transmissão de valores. Quando está sala de aula, simplesmente reclamar, alterando o tom
em sala de aula, o professor precisa estar por inteiro e de voz, ou expulsá-lo da sala não representa corrigi-lo.
realizar o seu trabalho com toda a carga positiva que há Pode ser uma tentativa de acalmar os ânimos da turma
em seu pensamento e com disposição para direcionar os e dar continuidade à aula ou uma forma que o pro-
seus alunos a seguirem pelo rumo do autoconhecimento, fessor encontrou para demonstrar que tem o domínio
da descoberta de valores que trarão um novo sentido da disciplina daquela classe. Professor que desperta o
à vida de cada um. A tarefa do professor transcende a sentimento de medo no aluno, por querer a todo custo
ação de lecionar, ela encontra real significado no ato de conseguir a disciplina da turma com gritos constantes e
formar seres humanos mais felizes e equilibrados. palavras duras, não é educador.
Nenhum professor deveria negar ou desperdiçar o
seu lado educador. ANDRADE, Fabiana. A pedagogia do afeto em sala de aula. 2.ed. Recife: Prazer
de Ler, 2014.

Halfpoint / stock.adobe.com

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37ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03CG04)
Adotar hábitos de autocuidado relacionados a higiene, alimentação, conforto e aparência.

(EI03EO02)
Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações.

(EI03TS02)
Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções bidi-
mensionais e tridimensionais.

(EI03ET03)
Identificar e selecionar fontes de informações, para responder a questões sobre a natureza, seus fenômenos, sua
conservação.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Como está o tempo? I – CORPO, GESTOS E • Relacionar a alteração do tem- • Observar os diferentes tipos
MOVIMENTOS po com a mudança de estação de relógio, como: relógio de
• Estações do ano do ano. pulso, de parede, ampulheta,
II – O EU, O OUTRO E relógio de sol, calendário e
• Ar O NÓS • Identificar as variações do tempo. explicar que tais objetos são
usados para marcar o tempo.
III – TRAÇOS, SONS, • Reconhecer o vestuário adequa-
CORES E FORMAS do para cada estação. • Apontar, a partir de algu-
mas imagens de vestuários,
IV – ESPAÇOS, • Relacionar as estações do as roupas que são usadas no
TEMPOS, QUANTI- ano aos seus elementos de inverno e no verão.
DADES, RELAÇÕES E referência.
TRANSFORMAÇÕES • Relacionar objetos e ele-
• Estudar sobre as estações do mentos, como luvas, sorvete,
tempo de forma lúdica. flores e frutas à estação do
ano correspondente.

• Observar objetos, como:


pena, leque, folhas de papel,
para que percebam a exis-
tência do ar no ambiente
que os cerca.

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Natureza e Sociedade: Como está o tempo? – página 116 Natureza e Sociedade: Estações do ano – páginas 117 e
Orientação didática: 118 – Ar – página 119
• Motive as crianças a perceber as variações do tempo, Orientação didática:
propondo diariamente a observação das condições cli- • Leve diferentes tipos de flor para a sala de aula (po-
máticas, registrando-as no calendário, como atividade dem ser artificiais), e explore com as crianças as cores,
de sala de aula. os tamanhos e as formas de todas elas. Então, peça que
desenhem aquela de que mais gostaram.
Reservado para atividades de Linguagem e Matemática. • Mostre às crianças os brinquedos para os quais o ar é
indispensável, como pipa, balão, etc.
2o dia
Reservado para atividades de Linguagem e Matemática.
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Matemática. 5o dia
3o dia Livre para atividades complementares da sua turma.

Dia reservado para atividades de Linguagem e


Matemática.

231

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116

BNCC
(EI03CG04)
Adotar hábitos de au-
tocuidado relacionados
a higiene, alimentação,
conforto e aparência.

(EI03EO02)
Agir de maneira indepen-
dente, com confiança
em suas capacidades,
reconhecendo suas con-
quistas e limitações.

Orientação didática vvvita / stock.adobe.com

• Converse com os alunos sobre as atividades que podemos realizar quando


o tempo está quente, e ilustrem algumas de suas preferências.

• Solicite às crianças que pesquisem, em livros ou Internet, com ajuda de


um adulto, atividades que realizamos em tempo frio.

• Solicite aos alunos que observem o tempo e completem com o elemento


que o caracteriza (Sol ou chuva), no mural da sala.

• Peça às crianças que representem os pingos de chuva com pedaços de


algodão.
232

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117

BNCC
(EI03ET03)
Identificar e selecionar
fontes de informações,
para responder a ques-
tões sobre a natureza,
seus fenômenos, sua
conservação.

(EI03TS02)
Expressar-se livremente
por meio de desenho,
pintura, colagem, dobra-
dura e escultura, criando
produções bidimensio-
nais e tridimensionais.

Orientação didática
Início do inverno
Svyatoslav Lypynskyy / stock.adobe.com

• O inverno é uma estação muito boa para tomar chocolate quente e ficar debaixo
das cobertas, porém nem todas as pessoas conseguem se aquecer no inverno.

• Organize um mutirão na escola para arrecadar agasalhos para pessoas carentes.


Peça aos alunos que tragam agasalhos em bom estado, que não usem mais, ou
que não sirvam mais, e reserve um dia para visitarem algum orfanato ou alguma
ONG que precise dessa colaboração. Esse projeto pode envolver outras turmas e,
depois da experiência, os alunos podem fazer um relatório em forma de desenho,
ilustrando algum momento marcante da visita.
233

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118

BNCC
(EI03ET03)
Identificar e selecionar
fontes de informações,
para responder a ques-
tões sobre a natureza,
seus fenômenos, sua
conservação.

(EI03EO02)
Agir de maneira indepen-
dente, com confiança
em suas capacidades,
reconhecendo suas con-
quistas e limitações.

Orientação didática
• Entregue para as crianças um desenho de um boneco de neve. Para preencher o corpo dele,
os alunos podem usar algodão; para os olhos, botões pretos; e para o nariz, um palito de
sorvete colorido com tinta guache laranja. Os alunos também podem trazer pedaços de lã ou
barbante coloridos para fazer cachecol para o boneco. A cartola pode ser preenchida com
papel-cartão preto. Os bonecos podem ser expostos no mural da sala de aula.

234

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119

BNCC
(EI03ET03)
Identificar e selecionar
fontes de informações,
para responder a ques-
tões sobre a natureza,
seus fenômenos, sua
conservação.

(EI03EO02)
Agir de maneira indepen-
dente, com confiança
em suas capacidades,
reconhecendo suas con-
quistas e limitações.

Orientação didática
• Para motivar seus alunos sobre o tema, inicie sua aula organizando-os em uma roda de conversa. Depois, conver-
se, questionando com os alunos sobre o ar.

Será que o Por que não Podemos Para que


ar existe? o vemos? senti-lo? serve o ar?

235

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38ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03ET02)
Observar e descrever mudanças em diferentes materiais, resultantes de ações sobre eles, em experimentos en-
volvendo fenômenos naturais e artificiais.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações
diversas.

(EI03EO04)
Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos.

(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita es-
pontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão.

(EI03EO01)
Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e ma-
neiras de pensar e agir.

(EI03EO06)
Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e modos de vida.
CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Ar I – ESPAÇOS, TEM- • Entender a presença do ar no • Coletar imagens de plantas,
POS, QUANTIDA- ambiente. animais, aviões, barcos à vela e
• Dia da Bandeira DES, RELAÇÕES E demonstrar como funciona o ar
– 19 de novembro TRANSFORMAÇÕES • Conhecer as diferentes funções diante desses elementos.
desempenhadas pelo ar.
• Dia Nacional II – CORPO, GESTOS • Colorir, corretamente, a ban-
de Zumbi e da E MOVIMENTOS • Conhecer os símbolos nacionais. deira do Brasil.
Consciência
Negra – 20 de III – O EU, O OUTRO • Reconhecer a bandeira do Brasil. • Montar um mural com os
novembro E O NÓS símbolos nacionais.
• Compreender alguns elementos da
IV – ESCUTA, FALA, cultura africana e afrodescendente. • Pesquisar elementos que façam
PENSAMENTO E parte da cultura afro-brasileira.
IMAGINAÇÃO • Reconhecer a importância de
estudar o conteúdo proposto. • Manusear imagens de símbo-
los da cultura afrodescendente.
• Valorizar toda e qualquer forma
de identidade nacional.

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Natureza e Sociedade: Ar – página 120 Natureza e Sociedade: Dia da Bandeira – 19 de Novem-
Orientação didática: bro – página 121 – Dia Nacional de Zumbi e da Consciên-
• Disponibilize material e confeccione, com as crianças, cia Negra – 20 de novembro – página 122
uma pipa. Depois, leve-as ao pátio da escola para brin- Orientação didática:
carem de soltar pipa. • Reproduza a bandeira do Brasil em tamanho pe-
queno, 15 cm x 12 cm. Deixe 2 cm de margem no lado
Reservado para atividades de Linguagem e Matemática. esquerdo. Entregue uma bandeira para cada criança e
oriente-a a pintar com tinta guache. Depois de secas,
2o dia prenda as bandeiras em palitos de churrasco com as
pontas cortadas e entregue às crianças como uma
Dia reservado para atividades de Linguagem e lembrança do Dia da Bandeira.
Matemática.
• Converse com as crianças sobre a contribuição dos
3o dia negros nos costumes, na dança e na culinária do povo
brasileiro. Para esse momento, leve para a sala de aula
Dia reservado para atividades de Linguagem e desenhos para os alunos pintarem.
Matemática.
Reservado para atividades de Linguagem e Matemática.

5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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120

BNCC
(EI03ET02)
Observar e descrever
mudanças em diferentes
materiais, resultantes
de ações sobre eles, em
experimentos envolven-
do fenômenos naturais e
artificiais.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
• Distribua sacos de papel pequenos para as crianças soprarem.

• Oriente-as a encher o saco e a observar o seu volume.

• Após fazer isso, deixe-as estourar os sacos para o ar sair.

• Peça que pensem em outras maneiras de deixar sair o ar.

• Faça uma solução de água com sabão, misturando detergente líquido e água em uma pequena tigela. Dê
um canudo a todas as crianças e deixe-as se alternarem fazendo bolhas na tigela, soprando no canudo.

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121

BNCC
(EI03EO04)
Comunicar suas ideias e
sentimentos a pessoas e
grupos diversos.

(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos
e sentimentos sobre suas
vivências, por meio da
linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de
fotos, desenhos e outras
formas de expressão.

Orientação didática
• Apresente as bandeiras de outros países para as crianças, mostrando-lhes imagens coloridas. Discuta com elas
sobre as semelhanças e as diferenças entre as bandeiras. Peça às crianças que desenhem, em uma folha de papel
sulfite, a bandeira de que mais gostaram e, ao lado, a bandeira do Brasil.

• Desenhe a bandeira do Brasil em uma cartolina inteira. Separe as crianças em grupos e oriente-as a fazer boli-
nhas de papel crepom com as cores da bandeira. Quando houver bolinhas suficientes, todos poderão colar juntos
as bolinhas. Caso haja muitas crianças, pode ser feito um rodízio de grupos.

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122

BNCC
(EI03EO01)
Demonstrar empatia
pelos outros, percebendo
que as pessoas têm
diferentes sentimentos,
necessidades e maneiras
de pensar e agir.

(EI03EO06)
Manifestar interesse e
respeito por diferentes
culturas e modos de vida.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática Gente Brasil

• Peça aos seus alunos que, em grupo, façam uns cartazes Tem negro,
para a campanha contra o preconceito racial. Depois, mulato, pardo, amarelo,
exponha esses cartazes em sala de aula. todas as cores do prelo.
Gente multicolorida,
• Leia para os alunos o poema de Ulisses Tavares: amada, alegre, sofrida.
Gentes a mil.
Gente ora agressiva, ora gentil.
Arco-íris humano,
gente do meu, nosso Brasil!
Ulisses Tavares

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Dinâmicas

Morto ou vivo Sombra


As crianças tanto podem ficar uma ao lado da outra É uma espécie de passeio sincronizado, mas muito
em forma de fila quanto espalhadas pela área am- divertido. De início, forme uma fila com as crianças. Em
pla. Quando o mestre disser “morto”, todas devem se seguida, explique que o mestre será aquela criança que
agachar. Quando disser “vivo”, as mesmas deverão se estiver no início da fila. Dessa forma, tudo o que ela fizer,
levantar. Quem se atrapalhar com os comandos sai da as demais deverão reproduzir. Se ela entrar em algum lu-
brincadeira. O último que sobreviver sem nenhum erro, gar, as outras tentarão entrar também; se fizer exercícios
além de ser o campeão, tornar-se-á o novo mestre. corporais, posições e movimentos engraçados em meio
aos risos, deverá ser copiada sem restrições. No entanto,
Tempo de duração: dependerá da empolgação da lembre-se de que, como a criançada vai se movimentar à
turminha. vontade, a roda também se desfará rapidamente.

Aspectos trabalhados: coordenação motora, equilíbrio Tempo de duração: dependerá da empolgação da


e concentração. turminha.

Faixa etária: a partir de 5 anos. Aspectos trabalhados: coordenação motora, equilíbrio,


criatividade e iniciativa individual.
Variação:
Dentro ou fora: as crianças devem ficar em roda e obe- Faixa etária: acima de 4 anos.
decer aos comandos do mestre que, em vez de “morto
ou vivo”, deve dizer “dentro (do círculo) ou fora (dele)”.
Três, três passarás
Peixinhos Escolha dois participantes que, ao darem as mãos e
levantarem os braços, formarão a ponte. Depois, sem
Os participantes formam uma roda e o mestre, além que o restante da turma saiba, eles mesmos decidem
de ficar fora dela, começa a cantar: “É do Tango, tango, quem será pera ou maçã. Os demais fazem uma fila e
nome da criança, é do carrapicho, vamos jogar (nome passam por debaixo da ponte, enquanto cantam. “Pas-
de um objeto quebrado, ex.: a caneta vazia), nome da sarás, passarás, mas algum há de ficar, se não for o da
criança, na lata do lixo”. Quem tiver seu nome citado frente, tem que ser o de trás, o de trás, o de trás.” Em
vai para o centro da roda. Na sequência, a estrofe é dado momento, a dupla abaixa os braços para segurar
repetida até todos estarem no centro da roda, que vai um coleguinha e pergunta baixinho, sem que os ou-
se desfazendo gradativamente. Então, o mestre começa tros ouçam: “Você quer pera ou maçã?”. O participante
a cantar: “Se eu fosse um peixinho, e pudesse nadar, eu escolhe e vai para trás de quem representa a fruta. No
tirava fulano (nome da criança) do fundo do mar”. Re- final, ganha o representante da fruta mais escolhida.
petindo continuamente, ele forma uma nova roda. Quem
fica por último se torna o novo mestre. Tempo de duração: dependerá da empolgação da
turminha.
Tempo de duração: dependerá da empolgação da
turminha. Aspectos trabalhados: comunicabilidade e sociabilidade.

Aspectos trabalhados: concentração e coordenação Faixa etária: acima de 4 anos.


motora.
Revista Educação Infantil. Ano I, n. 03. São Paulo: Minuano Cultural.
Faixa etária: acima de 4 anos.
241

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39ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03EO02)
Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações.

(EI03EO01)
Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e maneiras
de pensar e agir.

(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita
espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Os meios de I – O EU, O OUTRO E • Reconhecer a utilidade dos • Confeccionar, com os
comunicação O NÓS meios de comunicação. colegas, alguns meios de co-
municação, como: jornais, te-
II – ESCUTA, FALA, • Identificar alguns meios de lefone, carta, rádio, revistas,
PENSAMENTO E comunicação. assimilando o uso de cada
IMAGINAÇÃO um deles e suas funções.
• Distinguir as mais diversas
situações em que utilizamos os • Pintar figuras de diversos
meios de comunicação. meios de comunicação
existentes.

242

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Grade semanal

1o dia 3o dia
Natureza e Sociedade: Os meios de comunicação – Dia reservado para atividades de Linguagem e
páginas 123 e 124 Matemática.
Orientação didática:
• Leve para a sala de aula diferentes tipos de envelope e 4o dia
deixe as crianças manusearem e explicarem a funciona-
lidade deles sob sua perspectiva. Em seguida, explique Natureza e Sociedade: Os meios de comunicação –
sobre as cartas (tanto aquelas escritas em casa para página 125
pessoas distantes quanto as enviadas por empresas – Orientação didática:
como de divulgação ou cobrança). Não deixe de pergun- • Leve as crianças ao pátio e posicionem-se em roda.
tar se as crianças já viram cartas em suas casas. Então, Então, explique como brincar de “Telefone sem fio”:
entregue uma folha de papel sulfite para cada criança você dirá uma palavra ou uma frase no ouvido de uma
e peça que façam um desenho para seus pais – sem se das crianças e esta terá que passar para o colega ao
esquecer de assinar! Coloque cada carta em um enve- lado da mesma maneira. O último dirá, em voz alta, a
lope e peça às crianças que entreguem aos seus pais, palavra ou a mensagem secreta. A partir da brincadeira,
assim como o carteiro faz na casa de cada um. explique que a fala é uma maneira de se comunicar,
assim como os gestos, as cartas e os bilhetes, por
Reservado para atividades de Linguagem e Matemática. exemplo.

2o dia Reservado para atividades de Linguagem e Matemática.

Dia reservado para atividades de Linguagem e 5o dia


Matemática.
Livre para atividades complementares da sua turma.

243

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123

BNCC
(EI03EO01)
Demonstrar empatia
pelos outros, percebendo
que as pessoas têm
diferentes sentimentos,
necessidades e maneiras
de pensar e agir.

(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos
e sentimentos sobre suas
vivências, por meio da
linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de
fotos, desenhos e outras
formas de expressão.

Orientação didática
Brincadeira de telefone • Peça, a um aluno, que vá às caixinhas das cores para
mostrar aos coleguinhas as cores usadas nos telefones.
• Inicie a aula com as perguntas:

— Quem já falou ao telefone?


— Com quem vocês já conversaram?

• Converse com os alunos sobre os tipos de tele- Continua


fone que eles conhecem (orelhão, celular, resi-
dência), e também sobre as cores que são usadas
nos telefones (preto, vermelho, cinza, marrom).
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124

BNCC
(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos
e sentimentos sobre suas
vivências, por meio da
linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de
fotos, desenhos e outras
formas de expressão.

(EI03EO02)
Agir de maneira indepen-
dente, com confiança
em suas capacidades,
reconhecendo suas con-
quistas e limitações.

• Confeccione os telefones com sucatas, utilizando: copinho de iogurte, latinhas de


conserva, copinhos de plástico, etc.

• Faça um furo no centro do copinho de iogurte ou na lata de conserva.

• Passe um barbante e dê um nó.

• Peça às crianças, que duas a duas, conversem pelo telefone.


(poderão também ser utilizados telefones de brinquedo, feito de plástico)

PINTO, Gerusa Rodrigues et al. O dia-a-dia do professor. Vol. 11 – Linguagem oral e escrita. Belo Horizonte: Fapi

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125

BNCC
(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos
e sentimentos sobre suas
vivências, por meio da
linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de
fotos, desenhos e outras
formas de expressão.

(EI03EO02)
Agir de maneira indepen-
dente, com confiança
em suas capacidades,
reconhecendo suas con-
quistas e limitações.

Orientação didática
• Monte, com as crianças, uma revista da turma, na qual • Solicite aos alunos que inventem uma forma de comuni­
cada grupo poderá ilustrar diferentes assuntos refe- cação que não seja falada nem escrita, mas que utilize,
rentes à escola em uma folha de papel sulfite, como apenas, gestos e expressões faciais. Para isso, a turma
os professores, a última festa, as boas maneiras com deverá ficar em silêncio, e, um de cada vez, dará alguns
os colegas, etc. Depois, montem a revista e deixem à comandos para um grupo de colegas por meio de mími­
disposição para que as outras turmas possam ver. cas. Após essa vivência, estabeleça uma roda de conver­
sa, para que cada um fale como se sentiu. Questione se as
crianças ficaram angustiadas sem poder falar ou es­
crever, se fizeram algum sinal conhecido para que o outro
a compreendesse e quais recursos utilizaram. Faça-as
perceberem a importância da comunicação não verbal.
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Fundamentação
Características pessoais do professor
São de grande importância as características pessoais do educador de crianças pequenas. Não serão listadas aqui as
qualidades que, de modo geral, são lembradas quando se trata de educadores pré-escolares, mas atentar-se ao relacio-
namento adulto-criança:

• Flexibilidade – capacidade de adaptar-se a dife- • Possui voz agradável – o timbre de voz pode influir
rentes situações e de aceitar ideias e sugestões dos diretamente no relacionamento criança-adulto; a
demais adultos e das crianças; voz demonstra, mais claramente do que as palavras,
a insegurança do adulto, sua impaciência e também
• Senso de humor – ao enfrentar as situações por suas antipatias;
vezes desagradáveis, além de imprevistas, em seu
conto diário com crianças, e mesmo com outros • Saber rir – a criança identifica-se e sente-se se-
adultos. gura junto ao adulto capaz de rir alegremente, sem
sarcasmo, ironia ou segundas intenções;
• Juventude – o educador pré-escolar deve ser jo-
vem; entretanto é preferível uma pessoa com mais • É “bonito” – é importante lembrar que, para o pré-
idade e espírito aberto a alguém precocemente -escolar, “beleza” é sinônimo de bondade, de colori-
envelhecido; do, de alegria;

• Curiosidade – que faça do educador um eterno • É sincero – as crianças não esperam que o adulto
aprendiz pronto para novas descobertas, incutin- esteja sempre alegre, de bom humor inalterável; elas
do nas crianças, pelo exemplo, o entusiasmo pelo preferem saber que o educador expressa seus ver-
saber, pelo pesquisar, pelo descobrir; dadeiros sentimentos, inclusive sua zanga, quando
justificada.
• Capacidade de amar – e de manifestar seu amor
por meio de um profundo respeito pela criança,
pela aceitação de sua individualidade e, principal-
CTE – Consultoria Técnica Educacional. Conteúdos da pré-escola.
mente, por meio da justiça e da imparcialidade. Belo Horizonte: LÂNCER [s.d.].

Monkey Business / stock.adobe.com

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40ª Semana
Conteúdos da coleção e a BNCC
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI03CG05)
Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações
diversas.

(EI03EO01)
Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e ma-
neiras de pensar e agir.

(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita es-
pontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão.

(EI03EO04)
Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos.

(EI03EO06)
Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e modos de vida.
CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIAS
• Os meios de I – CORPO, GESTOS E • Usar os meios de comunicação • Observar diferentes ima-
comunicação MOVIMENTOS como forma de facilitar a vida. gens e selecionar aquelas
que representam meios de
• Gestos e símbolos II – O EU, O OUTRO E • Valorizar os meios de comunicação comunicação.
O NÓS presentes em seu contexto social.
• Natal – 25 de • Compreender os diversos
dezembro III – ESCUTA, FALA, • Realizar as atividades propos- aspectos relacionados às
PENSAMENTO E tas adequadamente com vistas a formas de comunicação
IMAGINAÇÃO apreender o conteúdo proposto. gestual e simbólica.

• Representar, por meio de gestos, • Identificar gestos e símbolos


algumas situações do dia a dia, usados para comunicação.
como: abraçar o colega, apertar a
mão, dar um tchau, etc. • Desenhar e pintar os sím-
bolos natalinos.
• Compreender a importância do
Natal para a humanidade. • Confeccionar, com ajuda,
cartões de Natal para os
• Conhecer os símbolos natalinos. amigos e familiares.

• Identificar os elementos caracte-


rísticos dessa data comemorativa.

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Grade semanal

1o dia 4o dia
Natureza e Sociedade: Os meios de comunicação – Natureza e Sociedade: Gestos e símbolos – página 127
página 126 – Natal – 25 de dezembro – página 128
Orientação didática: Orientação didática:
• Confeccione uma televisão antiga com uma caixa de • É interessante trabalhar a comunicação gestual das
papelão média. Então convide as crianças a fazer a pro- pessoas. Existem gestos universais, como o gesto de
paganda de um produto ou transmitir uma notícia para NÃO, que as pessoas entendem e que também comu­
os colegas de dentro da televisão. nicam uma mensagem.

Reservado para atividades de Linguagem e Matemática. • Peça às crianças que pesquisem em casa, com ajuda
dos pais ou responsáveis, o que é o Natal, por que essa
2o dia data recebeu esse nome, quais são os símbolos nata-
linos e o que significam, por que costumamos trocar
Dia reservado para atividades de Linguagem e presentes nessa época, etc. Em sala de aula, solicite que
Mate­mática. escrevam um texto coletivo reunindo todas as informa-
ções encontradas.
3o dia
Reservado para atividades de Linguagem e Matemática.
Dia reservado para atividades de Linguagem e
Mate­mática. 5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

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126

BNCC
(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

(EI03EO01)
Demonstrar empatia
pelos outros, percebendo
que as pessoas têm
diferentes sentimentos,
necessidades e maneiras
de pensar e agir.

Orientação didática
• Organize um debate sobre os meios de comunicação: telefone, televisão, rádio, jornais, revistas, cartas e
telegramas. Incentive as crianças a falar da utilidade dos meios de comunicação e a relatar experiências
pessoais. Faça perguntas, como: “Qual é o meio mais rápido para você se comuni­car com alguém que
mora em outra cidade? Que outros meios você pode utilizar? Como ficamos sabendo das notícias?”.

• Organize, com as crian­ças, o cantinho dos meios de comunicação, onde serão expostos jornais, revistas,
cartões-postais, telegramas, aparelhos telefônicos e rádios.

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127

BNCC
(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos
e sentimentos sobre suas
vivências, por meio da
linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de
fotos, desenhos e outras
formas de expressão.

(EI03EO04)
Comunicar suas ideias e
sentimentos a pessoas e
grupos diversos.

Orientação didática
• Solicite aos alunos que pesquisem os diversos tipos de comunicação não verbal, como as pla­cas de
trânsito, as placas de propaganda, e de­batam, na sala de aula, a forma como o mundo está conectado
por gestos e símbolos.

• Peça aos alunos que pesquisem sobre a Língua Brasileira de Sinais, conhecida como Libras. Depois,
incentive-os a compartilhar a pesquisa com os colegas. Aproveite o momento para reforçar que a Li-
bras é utilizada na comunicação com pessoas surdas e que com ela é possível comunicar-se por meio
de gestos e expressões faciais e corporais.

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128

BNCC
(EI03EO06)
Manifestar interesse e
respeito por diferentes
culturas e modos de vida.

(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos
e sentimentos sobre suas
vivências, por meio da
linguagem oral e escrita
(escrita espontânea), de
fotos, desenhos e outras
formas de expressão.

(EI03CG05)
Coordenar suas habilida-
des manuais no atendi-
mento adequado a seus
interesses e necessidades
em situações diversas.

Orientação didática
Qualidades e presentes

• Organize um mural com o nome dos alunos e suas elegerem os adjetivos perfeitos para cada um (por meio
fotos 3x4. O mural deve ter espaço em branco para ser das fichas previamente preparadas).
preenchido pelos alunos. Separe revistas e panfletos
que possam ser recortados, além de fichas com vários • Atente para que todos os alunos participem esco-
adjetivos positivos. lhendo e recebendo presentes e elogios. Deixe o mural
exposto na sala de aula até o último dia do ano letivo
• Proponha aos alunos que escolham, nas revistas e e não se esqueça de abrir espaço para os comentários
panfletos, “presentes” que gostariam de oferecer aos acerca da atividade.
seus amigos (podem ser figuras ou palavras), além de
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Músicas para as aulas de Natureza e
Sociedade
1. O meu nome 3. Hora da merenda 5. Repouso
(Melodia: Ciranda, cirandinha) (Melodia: O cravo brigou com a rosa) (Melodia: Teresinha de Jesus)

Cante a música na rodinha. Chegou a hora de merendar, Bem quietinhos, descansaremos,


Na sua vez, diga o seu nome. vamos comer bem devagar. esta música ouvindo,
Cada criança tem um nome Agora, todos muita atenção! em silêncio ficaremos.
que combina com seu jeito. Papel e casca não jogar no chão. Muitos já estão dormindo.

O meu nome é (Nome da criança). Uma merenda muito gostosa Quando volto do recreio,
E o seu, qual é que é? foi a mamãe quem preparou. cansadinho de brincar,
Papai do céu, muito obrigado(a) na mesinha eu me deito
Simone Braga
pelo alimento que nos doou. devagar, para descansar.

2. Família legal
(Melodia: Pirulito que bate-bate)

Esta família é legal,


bem original.
Tem papai, tem mamãe,
uma irmãzinha e um irmão.
4. Na escola
O papai é fortão, (Melodia: Ciranda, cirandinha)
a mamãe é tão boa,
a irmãzinha é amiga Na escola, eu aprendo
e o irmão é brincalhão. muita coisa interessante.
A escola é para todos,
Mas também têm os vovôs. ela é muito importante.
Como são tão carinhosos!
Eles são meus amores, Na escola, faço rodinha
moram no meu coração! e converso com os coleguinhas. 6. Estalemos os dedinhos
Na escola, tem recreio (Melodia: Fui ao Itororó)
Simone Braga
onde brinco sem receio.
Estalemos os dedinhos,
Simone Braga
para a festa da família.
Roda bem para um lado
e depois para outro lado.

Com atenção, vamos cantar:


dois passinhos dou à frente
e já volto para trás.

E cantando alegremente,
vou ouvindo o coração.
Que bom, que bom, que bom,
hoje é festa da família.

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7. Eu tenho uma bonequinha 9. Sapo-Cururu 12. Meu gatinho
(Melodia: Pirulito que bate-bate)
Eu tenho uma bonequinha assim. Sapo-cururu
Ela veio de Paris para mim. da beira do rio. Meu gatinho, à noite,
Ela tem um lindo chapéu Quando o sapo canta, brinca, brinca sem parar.
e também um amor de véu. Oh!, Maninha, O novelo da titia
Eu ponho ela em pé, não cai. é porque tem frio. sabe bem desenrolar.
Ela diz: “Mamãe, papai”
(mamãe, papai). A mulher do sapo
deve estar lá dentro,
Mas um dia, sem razão, fazendo rendinha,
escorregou e caiu no chão. Oh!, Maninha,
Quebrou o rostinho dela, pro seu casamento.
também o dedinho do pé.
Domínio público
Eu a levei ao doutor,
que sabia curar sem dor.

A bonequinha chorou, chorou.


E eu também chorei, chorei.
Só depois que ela sarou, 13. O peixinho
eu brinquei, brinquei, (Melodia: Ciranda, cirandinha)
brinquei...
10. Coelho esperto O peixinho vai nadando,
Domínio público
(Melodia: A moda das tais anquinhas) vai nadando de mansinho.
Vai subindo, dá uma volta
Eu sou o coelho esperto, e continua o seu caminho.
pela estrada, vou pulando.
Vou pulando, em zigue-zague,
zigue-zague, zagueando.

8. A Baleia
(Melodia: Teresinha de Jesus)

A baleia não dá bola,


só rebola com a bola. 14. Sabiá
Bota a bota, bate a bola,
brinca e ri com o bebê. Sabiá, lá na gaiola,
fez um buraquinho.
Ela é uma beleza, Voou, voou,
não é boba, tem saber, 11. Eu vi uma barata voou, voou.
põe batom e não bobeia,
é um barato essa baleia. Eu vi uma barata E a menina, que gostava
na careca do vovô. tanto do bichinho,
Assim que ela me viu, chorou, chorou,
bateu asas e voou. chorou, chorou.

“Seu” Joaquim-qui-rin-quim, Sabiá fugiu pro terreiro,


da perna torta-ra-ta, foi cantar lá no abacateiro.
dançando a conga-ra-ga, E a menina pôs-se a chamar:
com a Maricota-ra-ta. vem cá, sabiá, vem cá.

Domínio público Domínio público

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15. Formiguinha da roça 17. O sapo não lava o pé 18. A sapa sapeca
(Melodia: Ciranda, cirandinha.)
Formiguinha da roça O sapo não lava o pé,
endoideceu não lava porque não quer. A sapa é sapeca.
com uma dor de cabeça Ele mora lá na lagoa, Pula e roda sem parar.
que lhe deu. não lava o pé porque não quer. Some a saia e o sapato,
Mas que chulé! mas não para de rodar.
Ai, pobre!
Ai, pobre formiguinha! A sapa na lava a pá, O sapo lá do rio
Põe a mão na cabeça na lava parqua na quar. com a sapa foi pular.
e faz assim... e faz assim... Ala mara lá na lagá, Sapecou um beijo nela,
na lava a pá parqua na quar. com a sapa vai casar.
Domínio público
Mas qua chalá!
19. O sapo sem sapato
E sepe ne leve e pé, (Melodia: Linda rosa juvenil)
ne leve perque ne quer.
Ele mere le ne legue, O sapo tinha um sapato,
Ne leve e pé perque ne quer. um sapato, um sapato.
Mes que chelé! Perdeu o sapo seu sapato,
seu sapato.
I sipi ni livi i pi,
ni livi pirqui ni quir. Ficou o sapo sem sapato,
Ili miri li ni ligui, sem sapato, sem sapato.
16. O meu galinho ni livi i pi pirqui ni qui. Ficou gozado sem sapato,
Mis qui chili! o pobre sapo.
Há três noites que eu não durmo,
pois perdi o meu galinho. O sopo no lovo o pó, Achou num saco seu sapato,
Coitadinho, ô lá lá! no lovo porquo no quor. seu sapato, seu sapato.
Pobrezinho, ô lá lá! Olo moro lo no logó, No saco estava um outro sapo e
Eu o perdi lá no jardim. no lovo o pó porquó no quor. seu sapato.
Mos quo choló!
Ele é branco e amarelo, 20. A Dona Aranha
tem a crista vermelhinha. U supu nu luvu u pu,
Bate as asas, ô lá lá! nu luvu purquu nu quur. A dona aranha subiu pela parede,
Abre o bico, ô lá lá! Ulu muru lu nu lugu, veio a chuva forte e a derrubou.
Ele faz quiriquiqui. nu luvu u pu purquu nu quur. Já passou a chuva,
Bate as asas, ô lá lá! Mus quu chulu! o Sol já vem surgindo
Abre o bico, ô lá lá! e a dona aranha continua a subir.
Domínio público
Ele faz quiriquiqui.
Domínio público
Domínio público

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21. Alfredo, o caracol 23. Cinco Patinhos 24. Minhoquinha
(Melodia: Pirulito que bate-bate)
Cinco patinhos foram passear, Uma minhoquinha faz ginastiquinha.
Alfredo, o caracol, além das montanhas, Duas minhoquinhas fazem
jogador de futebol para brincar. ginastiquinha.
faz um gol, faz outro gol, A mamãe gritou: quá, quá, quá, quá, Três minhoquinhas fazem
ele é um astro, é o rei, o Sol. mas só quatro patinhos voltaram ginastiquinha.
Alfredo é folgado de lá. Quatro minhoquinhas fazem
e sambou no Carnaval ginastiquinha.
fantasiado de anzol, Quatro patinhos foram passear, Cinco minhoquinhas fazem
mas acabou lá no hospital! além das montanhas, ginastiquinha.
para brincar.
A mamãe gritou: quá, quá, quá, quá, Um minhocão faz ginasticão,
mas só três patinhos voltaram de lá. um minhocão faz ginasticão.
Seis minhoquinhas fazem
Três patinhos foram passear, ginastiquinha.
além das montanhas, para brincar. Sete minhoquinhas fazem
A mamãe gritou: quá, quá, quá, quá, ginastiquinha.
mas só dois patinhos voltaram de lá. Oito minhoquinhas fazem
ginastiquinha.
Dois patinhos foram passear, Nove minhoquinhas fazem
além das montanhas, para brincar. ginastiquinha.
A mamãe gritou: quá, quá, quá, quá, Um minhocão faz ginasticão,
mas só um patinho voltou de lá. um minhocão faz ginasticão.
Domínio público
Um patinho foi passear,
além das montanhas,
para brincar.
A mamãe gritou: quá, quá, quá, quá,
mas nenhum patinho voltou de lá.

A mamãe patinha foi procurar,


22. Seu ratão além das montanhas,
na beira do mar.
Seu ratão foi para o baile A mamãe gritou: quá, quá, quá, quá, 25. Peixe vivo
de cartola e jaquetão, e os cinco patinhos voltaram de lá.
sapato de bico fino e um par Como pode um peixe vivo viver
Domínio público
de luvas na mão. dentro da água suja?
Avistou a ratazana, Como poderemos viver
que dançava no salão. no ambiente poluído,
Seu ratão aproximou-se sem ter água para beber?
e apertou a sua mão.
Domínio público

Convidou-a para dançar,


ratazana disse que não.
Ratazana tinha um noivo
e não quis complicação.
Seu ratão chorou um tanto,
com dor do coração.
Pegou a sua cartola
e retirou-se do salão.

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