Você está na página 1de 272

Maria Clara Medeiros

MANUAL DO
EDUCADOR
FORMAÇÃO CONTINUADA

LINGUAGEM, MATEMÁTICA
E NATUREZA E SOCIDADE

2 ANOS

EDUCAÇÃO INFANTIL

FC_ME_2I_UN 1.indd 1 06/07/2020 10:54:14


Maria Clara Medeiros

Manual do Educador
Linguagem, Matemática e Natureza e Sociedade
2 anos - Educação Infantil

EDITORAS IMAGENS VETORIAIS


Isabela Nóbrega Freepik.com
Márcia Regina Silva Shutterstock.com
Solange Duarte
COORDENAÇÃO EDITORIAL
REVISÃO DE TEXTO
Elenita Maciel

PROJETO GRÁFICO, ILUSTRAÇÕES,


CAPA E EDITORAÇÃO ELETRÔNICA
Mirai Assessoria em Comunicação Ltda. CNPJ: 07.209.351/0001-56

ISBN: 978-85-8207-643-9
4a edição

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei no 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.

Fizeram-se todos os esforços para localizar os detentores dos direitos das fotos,
das ilustrações e dos textos contidos neste livro.

A Formando Cidadãos Editora pede desculpas se houve alguma omissão e,


em edições futuras, terá prazer em incluir quaisquer créditos faltantes.

FC_ME_2I_UN 1.indd 2 14/05/2020 16:10:10


Apresentação
Prezado(a) educador(a),

É na Educação Infantil que a criança desenvolve suas capacidades,


constituindo-se como ser social, apreciando o mundo no qual habita.
Nela, os horizontes começam a ganhar cores e formas e floresce uma
vida ainda mais alegre e dinâmica por meio de novos aprendizados.
Pensando nisso, organizamos este Manual do Educador para facili-
tar o seu trabalho. Nele, apresentamos subsídios para enriquecer o fazer
pedagógico. Ele apresenta vários recursos, ideias, sugestões de atividades,
orientações didáticas e fundamentações, que ajudarão você na preparação
e execução de suas aulas de Linguagem, Matemática e Natureza e Socieda-
de, de modo que sejam lúdicas e prazerosas.
Desejamos que este material sirva como uma luz para a sua tarefa
de tocar a vida daqueles que acreditam em sua capacidade de transmitir
e promover a construção do conhecimento por meio da Educação.

Tenha um ano de muito sucesso!

Maria Clara Medeiros

FC_ME_2I_UN 1.indd 3 14/05/2020 16:10:11


78 8a semana
Sumário 79 Grade semanal
80 Páginas do livro do aluno
81 Orientações didáticas
07 Conhecendo o Manual 82 Fundamentação: Brincar é coisa séria
09 Estrutura do livro do aluno 84 9a semana
11 Sumário do livro do aluno 85 Grade semanal
12 Projetos de leitura 86 Páginas do livro do aluno
16 Planejamento de aulas 87 Orientações didáticas
17 Fundamentação: Educação Básica: 89 Fundamentação: Atividades que ajudam
Competências Gerais da Base Nacional em relação à separação
Comum Curricular 90 10a semana
25 Fundamentação: O bom professor 91 Grade semanal
da Educação Infantil 92 Páginas do livro do aluno
93 Orientações didáticas
27 Unidade 1 95 Fundamentação: Comunicar para o bem
28 1a semana
29 Grade semanal 97 Unidade 2
30 Fundamentação: Projeto volta às aulas 98 11a semana
34 2a semana 99 Grade semanal
35 Grade semanal 100 Páginas do livro do aluno
36 Fundamentação: Pais novatos: a primeira reunião 101 Orientações didáticas
38 3a semana 102 12a semana
39 Grade semanal 103 Grade semanal
40 Páginas do livro do aluno 104 Página do livro do aluno
41 Orientações didáticas 104 Orientações didáticas
42 Fundamentação: Música para bebês 105 Fundamentação: Quando se faz necessária
44 Cantigas de roda uma educação repensada
52 4a semana 108 13a semana
53 Grade semanal 109 Grade semanal
54 Páginas do livro do aluno 110 Páginas do livro do aluno
55 Orientações didáticas 111 Orientações didáticas
56 Dinâmica: Corpo a corpo 112 Fundamentação: Timidez dói
56 Fundamentação: Inteligências múltiplas, como 114 14a semana
descobri-las nos alunos 115 Grade semanal
58 5a semana 116 Páginas do livro do aluno
59 Grade semanal 117 Orientações didáticas
60 Páginas do livro do aluno 118 Fundamentação: Filmes – Educação Especial
61 Orientações didáticas 120 15a semana
62 Fundamentação: Trabalhando com as diferenças: 121 Grade semanal
o poder do afeto 122 Página do livro do aluno
64 6a semana 122 Orientações didáticas
65 Grade semanal 123 Fundamentação: Construindo encontros
66 Páginas do livro do aluno 126 16a semana
67 Orientações didáticas 127 Grade semanal
68 Fundamentação: Pais e escola juntos na Educação 128 Páginas do livro do aluno
72 7a semana 129 Orientações didáticas
73 Grade semanal 130 Fundamentação: A Disciplina na Educação
74 Páginas do livro do aluno Infantil Regras de convivência
75 Orientações didáticas 132 17a semana
76 Fundamentação: Jogos e exercícios sensório- 133 Grade semanal
-motores

FC_ME_2I_UN 1.indd 4 26/06/2020 09:01:55


134 Página do livro do aluno 194 Páginas do livro do aluno
134 Orientações didáticas 195 Orientações didáticas
135 Fundamentação: Onde me toca? 196 Fundamentação: Problema na escola? Tem solu-
136 18a semana ção, sim senhora!
137 Grade semanal 198 28a semana
138 Páginas do livro do aluno 199 Grade semanal
139 Orientações didáticas 200 Páginas do livro do aluno
140 Fundamentação: Motricidade cuidando das mãos 202 Orientações didáticas
142 19a semana 203 Fundamentação: Ajudando a criança
143 Grade semanal 204 29ª semana
144 Páginas do livro do aluno 205 Grade semanal
145 Orientações didáticas 206 Páginas do livro do aluno
146 Fundamentação: O incentivo à leitura na Educa- 208 Orientações didáticas
ção Básica 209 Fundamentação: Limites: faça deles seus
148 20a semana aliados
149 Grade semanal 210 30a semana
150 Páginas do livro do aluno 211 Grade semanal
151 Orientações didáticas 212 Páginas do livro do aluno
152 Fundamentação: A língua oral na sala de aula 214 Orientações didáticas
e na escola 215 Fundamentação: Crianças não aprendem?
Por quê?
155 Unidade 3
156 21a semana
157 Grade semanal
158 Atividades de retorno às aulas
162 22a semana
163 Grade semanal
164 Páginas do livro do aluno
166 Orientações didáticas
167 Fundamentação: Não vale empurrar!
168 23a semana
169 Grade semanal
170 Páginas do livro do aluno

Gelpi / Shutterstock.com
171 Orientações didáticas
173 Fundamentação: Pensar não é fácil, não
174 24a semana
175 Grade semanal
176 Páginas do livro do aluno
178 Orientações didáticas
179 Fundamentação: Vivências afetivas fundamentais
182 25a semana
183 Grade semanal
184 Páginas do livro do aluno
185 Orientações didáticas
186 Fundamentação: Autoestima nas crianças
188 26a semana
189 Grade semanal
190 Páginas do livro do aluno
191 Orientações didáticas
192 27a semana
193 Grade semanal

FC_ME_2I_UN 1.indd 5 26/06/2020 09:01:56


217 Unidade 4 262 Páginas do livro do aluno
218 31a semana 263 Orientações didáticas
219 Grade semanal 264 Fundamentação: 6 critérios importantes para
220 Página do livro do aluno a avaliação (e relatório) escolar
220 Orientações didáticas 265 Fundamentação: Disco da afetividade
221 Fundamentação: Saudação internacional 266 40a semana
222 32a semana 267 Grade semanal
223 Grade semanal 268 Páginas do livro do aluno
224 Página do livro do aluno 269 Orientações didáticas
224 Orientações didáticas 270 Fundamentação: Desenvolvimento profissional:
228 33a semana Como os portfólios ajudam os professores
229 Grade semanal a aprender
230 Páginas do livro do aluno
231 Orientações didáticas
232 Fundamentação: Brincadeiras para estimular
o cérebro da criança de 1 a 3 anos
234 34a semana
235 Grade semanal
236 Página do livro do aluno
236 Orientações didáticas
237 Fundamentação: Nas pontas dos pés
238 35a semana
239 Grade semanal
240 Páginas do livro do aluno
241 Orientações didáticas
244 36a semana
245 Grade semanal
246 Páginas do livro do aluno
247 Orientações didáticas
248 Fundamentação: Brincadeiras para estimular
o cérebro da criança de 1 a 3 anos
250 37a semana
251 Grade semanal
252 Páginas do livro do aluno
253 Orientações didáticas
255 Fundamentação: Brincadeiras para estimular
o cérebro da criança de 1 a 3 anos
2p2play / Shutterstock.com

256 38a semana


257 Grade semanal
258 Página do livro do aluno
258 Orientações didáticas
260 39a semana
261 Grade semanal

FC_ME_2I_UN 1.indd 6 29/06/2020 11:00:17


Conhecendo o Manual
Este Manual foi concebido para ser um material pedagógico que auxilie o trabalho de professores em sala
de aula, por isso apresenta, além de fundamentações, planejamento de aulas em grades semanais e dinâmicas,
a estrutura e o sumário do livro do aluno.

Estrutura do livro do aluno

Informações sobre a estrutura do livro do aluno, incluindo campos de experiências, títulos, imagens, destaques,
enfim, tudo o que é necessário para o professor e a criança explorá-lo da melhor maneira.

Sumário do livro do aluno

É apresentada a página de sumário do livro do aluno para que o professor possa ter acesso ao conteúdo anual
que será proposto para as crianças.

Planejamento de aulas Dinâmica

O planejamento de aulas foi pensado para 40 se- Apresenta sugestões de atividades para explorar a
manas com cinco dias letivos, totalizando 200 dias integração e a socialização das pessoas por meio
letivos. Cada semana tem uma estrutura própria: de propostas que focam na ludicidade e no conheci-
Fundamentação, Conteúdos da coleção e a BNCC, mento de seus próprios limites e possibilidades.
Grade semanal, Dinâmica, Páginas do livro do aluno
e Orientações didáticas.

Conteúdos da coleção e a BNCC

Ao início de cada semana, serão apresentados os


conteúdos da coleção e a BNCC, com os Códigos
Alfanuméricos, Campos de Experiências, Habilidades
e Metodologia.

Grade semanal

Traz o planejamento semanal dos momentos em que


cada área de conhecimento deverá ser trabalhada.
Inclusive, apresenta breves orientações de atividades
que poderão ser realizadas em sala de aula e a indica-
ção das páginas do livro do aluno que deverão ser tra- Páginas do livro do aluno
balhadas na sala ou em casa. Além disso, há espaço
para registrar as datas correspondentes às semanas. São apresentadas as páginas do livro do
aluno propostas para serem trabalhadas
ao longo da semana. Esta seção acompa-
nha as orientações didáticas, orientações
pedagógicas, além de fundamentações em
algumas semanas.

FC_ME_2I_UN 1.indd 7 14/05/2020 16:10:14


Projetos de leitura

Serão apresentados dados específicos


sobre os livros de literatura que acom-
panham o livro didático. Inclusive, resu-
mo das obras, áreas de conhecimento
relacionadas, temas transversais abor-
dados e atividades para antes, durante e
depois da leitura.

Páginas do Manual

Em todo o Manual, foram inseridas páginas


reduzidas do livro do aluno e orientações di-
dáticas correspondentes ao conteúdo espe-
cífico, por meio das quais é possível explorar
o assunto trabalhado e o desenvolvimento
das crianças.

Inserimos também um boxe com as habili-


dades de aprendizagem e desenvolvimento
da Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
nas páginas que são contempladas com
tais conteúdos.

Fundamentação

Os textos apresentados, em geral, têm


caráter de formação, ou seja, foram
selecionados para dar embasamento e 
segurança ao professor em relação ao
seu trabalho diário com as crianças.

FC_ME_2I_UN 1.indd 8 14/05/2020 16:10:18


Estrutura do livro do aluno
O livro do aluno está organizado com elementos gráficos específicos:
títulos, textos didáticos, comandos, boxes e imagens.

Campo de experiências

Na parte superior direita haverá


um boxe com os Campos de
experiência da BNCC.

Título

Quando aparece, localiza-se


na parte superior esquerda
da página e corresponde ao
conteúdo específico que está
sendo trabalhado.

Comando

No início de cada atividade, são


apresentados comandos que, em
geral, seu texto se inicia com o
verbo do que deverá ser feito para
a realização da atividade proposta.
Isso porque, ao ouvir o comando,
a criança deverá identificar qual a
ação que se espera dela para fazer
a atividade corretamente.

Boxe

Não tem localização predeter-


minada na página, mas é desta-
cado por cores e, em geral, seu
conteúdo corresponde à letra da
música que deverá ser explorada
na semana de trabalho.

FC_ME_2I_UN 1.indd 9 26/06/2020 09:01:57


Páginas do aluno

As páginas do aluno aparece-


rão, ao longo do Manual, com
as respostas.

Página-padrão

No livro do aluno, o educador en-


contrará a página-padrão que cor-
responde ao verso da página com
atividades de recorte e/ou colagem.

A Coleção Formando Cidadãos, pensan-


do em dinamizar suas aulas, preparou
este material complementar para você.
Trata-se de um recurso visual que aju-
dará seus alunos na compreensão e na
memorização dos conteúdos propostos.
A apresentação do material pode ser feita
no início da aula, para despertar a curio-
sidade e a atenção do aluno para o que
será trabalhado; pode ser em um mo-
mento intermediário, para explorar o que
já foi mencionado; ou pode ser no final
da aula, para reforçar todo o conteúdo
abordado. Como cada educador(a) tem a
sua própria dinâmica, você também pode
criar outras possibilidades, da maneira
mais adequada a cada turma.

10

FC_ME_2I_UN 1.indd 10 12/06/2020 15:44:43


Sumário do livro do aluno

11

FC_ME_2I_UN 1.indd 11 14/05/2020 16:10:21


Projetos de leitura
A aranha

ão
oduç
Repr

Título: A aranha

Autora: Sandra Batista

Resumo: Uma aranha, que se achava muito especial, dizia ter


tudo quanto imaginava, por isso inventava mentiras, dizendo
que tinha uma coisa quando, na verdade, não era aquilo que
ela tinha, mas algo bem diferente. Divirta-se com a história
e descubra as verdades sobre a aranha.

12

FC_ME_2I_UN 1.indd 12 14/05/2020 16:10:22


Áreas envolvidas:

• Linguagem: As vogais, principalmente a vogal A, percepção auditiva e visual.


• Natureza e Sociedade: Os animais.
• Matemática: Numeral 1, 2, 3, 4 e 5; grande/pequeno, círculo, triângulo.

Temas transversais:

• Verdade: Trabalhe com as crianças a importância de falar sempre a verdade


e de nunca mentir para o papai, a mamãe ou seus responsáveis.
• Música: Trabalhe a música com as crianças e a va­riedade de movimentos que
ela sugere, aproveitando para fazer a ligação da música com a dança de maneira
prática.
• Socialização: Cante, dance e faça coreografia em grupo.
• Lazer e diversão: Possibilite momentos de lazer e brincadeira para as crianças.
Esse momento é muito importante.

Atividades antes da leitura:

• Peça aos alunos que observem a capa do livro e con­verse com eles sobre o título.
Pergunte se já ouviram falar sobre as aranhas e se alguém já viu uma aranha em
algum lugar.
• Converse com alunos, explicando que as aranhas são nocivas e que devemos ter
muito cuidado com elas, pois podem nos fazer mal.

Atividades durante a leitura:

• Organize as crianças e conte a história da aranha, sempre pedindo a participação


delas, sobretudo, se já conhecem a história, peça que falem como conhe­ceram a
história de uma aranha.
• Cante a história, que é uma canção popular, com as crianças. À medida que for
cantando com elas, solicite que façam também a coreografia, enfatizando o mo­
vimento da aranha.

Atividades após a leitura:

• Leve um quebra-cabeça com as imagens da aranha e, junto aos seus alunos,


monte, unindo cada peça, de modo que, no final, a aranha esteja completa.
• Oriente os alunos a modelarem uma aranha com massinha. Em seguida, faça uma
pequena exposição do trabalho deles em sala de aula, para que todos ve­jam a ara-
nha confeccionada pelos colegas.

13

FC_ME_2I_UN 1.indd 13 14/05/2020 16:10:22


Qual é a cor?

ão
oduç
Repr

Título: Qual é a cor?

Autora: Sandra Batista

Resumo: As cores são bonitas e cada uma é especial. Tem a


cor azul, a vermelha e a verde, que é uma cor bem legal. A cor
lilás também é linda e a laranja é sensacional, tem a rosa e
a marrom, além daquela que você admira. Encante-se com a
magia das cores e a beleza desta maravilhosa história.

14

FC_ME_2I_UN 1.indd 14 14/05/2020 16:10:22


Áreas envolvidas:

• Linguagem: As vogais, a cor amarela, a cor vermelha, a cor azul, a cor verde,
as percepções auditiva e visual.
• Natureza e Sociedade: Os animais, a casa dos animais.
• Matemática: Dentro/fora, grande/pequeno.

Temas transversais:

Respeito: Trabalhe a importância de saber respeitar todas as pessoas e os ani-


mais, percebendo que cada um mora em uma casa diferente.

Atividades antes da leitura:

• Apresente, para as crianças, alguns dos objetos (ou imagens dos objetos) com
as cores citadas no texto.
• Peça que as crianças falem a cor de cada objeto apre­sentado. Quem ainda não
sabe o nome da cor pode­rá aprendê-lo neste momento.

Atividades durante a leitura:

• Realize um momento de contação da história bem divertido. Para isso, vá contan-


do a história junto com as crianças, à medida que a história for sendo contada, peça
que elas falem o nome das cores em evidência.
• Cante a história (você pode colocar uma melodia ou cantar com a melodia Teresi-
nha de Jesus). Faça uma roda e brinque com as crianças.

Atividades após a leitura:

• Converse com as crianças sobre a importância da casa de cada pessoa e tam-


bém dos animais, pois to­dos moram em um lugar apropriado à sua espécie ou
necessidade.
• Leve imagens de diferentes casas e peça às crianças que pintem usando as cores
da casa onde elas moram.

15

FC_ME_2I_UN 1.indd 15 14/05/2020 16:10:22


Planejamento de aulas
Este Manual foi pensado para ser um facilitador do seu trabalho, educador(a).

Para o planejamento de aula, sugerimos seguir o horário semanal apresentado abaixo, pois corresponde
à distribuição da carga horária de cada área de conhecimento adotada na grade semanal.

1 Dia
o Linguagem Matemática Natureza e Sociedade

2 Dia
o Linguagem Matemática

3 Dia
o Linguagem Matemática

4 Dia
o Linguagem Matemática Natureza e Sociedade

5 Dia
o Livre para atividades complementares
Vitalina Rybakova / Shutterstock.com

16

FC_ME_2I_UN 1.indd 16 26/06/2020 09:03:06


Fundamentação
EDUCAÇÃO BÁSICA

COMPETÊNCIAS GERAIS DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC)


Ao longo da Educação Básica ­— na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e no Ensino Médio —, os alu-
nos devem desenvolver dez competências gerais, que pretendem assegurar, como resultado do seu processo
de aprendizagem e desenvolvimento, uma formação humana integral que visa à construção de uma sociedade
justa, democrática e inclusiva.

CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS”


OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

Bebês de 0 Crianças bem pequenas de 1 ano e 7 Crianças pequenas de 4 anos


a 1 ano e 6 meses meses a 3 anos e 11 meses a 5 anos e 11 meses
(EI03TS01) Utilizar sons produzidos
(EI02TS01) Criar sons com materiais,
(EI01TS01) Explorar sons produzidos por materiais, objetos e instrumentos
objetos e instrumentos musicais,
com o próprio corpo e com objetos musicais durante brincadeiras de faz
para acompanhar diversos ritmos
do ambiente. de conta, encenações, criações
de música.
musicais e festas.

Como é possível observar no exemplo apresentado, cada objetivo de aprendizagem e desenvolvimento


é identificado por um código alfanumérico cuja composição é explicada a seguir:

O último par de números indica


O primeiro par de EI 02TS01 a posição da habilidade na nu-
letras indica a etapa meração sequencial do campo
da Educação Infantil. de experiência para cada grupo
/faixa etária.

O primeiro par de números indica o O segundo par de letras indica o campo


grupo de faixa etária: de experiências:

01 = Bebês de zero a 1 ano e 6 meses EO = O eu, o outro e o nós


02 = Crianças bem pequenas de 1 CG = Corpo, gestos e movimentos
   ano e 7 meses a 3 anos e 11 TS = Traços, sons, cores e formas
   meses EF = Escuta, fala, pensamento e imaginação
03 = Crianças pequenas de 4 anos ET = Espaços, tempos, quantidades,
   a 5 anos e 11 meses    relações e transformações

Segundo esse critério, o código EI02TS01 se refere ao primeiro objetivo de aprendizagem e desenvolvimento
proposto no campo de experiências “Traços, sons, cores e formas” para as crianças bem pequenas de 1 ano e 7
meses a 3 anos e 11 meses.

17

FC_ME_2I_UN 1.indd 17 14/05/2020 16:10:26


A Educação Infantil no contexto da Educação Básica
Como primeira etapa da Educação Básica, a Edu- A interação durante o brincar caracteriza o coti-
cação Infantil é o início e o fundamento do processo diano da infância, trazendo consigo muitas aprendi-
educacional. A entrada na creche ou na pré-escola zagens e potenciais para o desenvolvimento integral
significa, na maioria das vezes, a primeira separação das crianças. Ao observar as interações e brincadeiras
das crianças dos seus vínculos afetivos familiares entre as crianças e delas com os adultos, é possível
para se incorporarem em uma situação de socializa- identificar, por exemplo, a expressão dos afetos, a
ção estruturada. mediação das frustrações, a resolução de conflitos e a
Nas últimas décadas, vem se consolidando, na regulação das emoções.
Educação Infantil, a concepção que vincula educar Tendo em vista os eixos estruturantes das prá-
e cuidar, entendendo o cuidado como algo indisso- ticas pedagógicas e as competências gerais da
ciável do processo educativo. Nesse contexto, as Educação Básica propostas pela BNCC, seis direitos
creches e pré-escolas, ao acolherem as vivências de aprendizagem e desenvolvimento asseguram, na
e os conhecimentos construídos pelas crianças no Educação Infantil, as condições para que as crianças
ambiente da família e no contexto de sua comunida- aprendam em situações nas quais possam desempe-
de, e ao articulá-los em suas propostas pedagógicas, nhar um papel ativo em ambientes que as convidem
têm o objetivo de ampliar o universo de experiên- a vivenciar desafios e a se sentirem provocadas a
cias, conhecimentos e habilidades dessas crianças, resolvê-los, nas quais possam construir significados
diversificando e consolidando novas aprendizagens, sobre si, os outros e os mundos social e natural.
atuando de maneira complementar à educação fa-
miliar — especialmente quando se trata da educação Direitos de aprendizagem e
dos bebês e das crianças bem pequenas, que envolve desenvolvimento na Educação Infantil
aprendizagens muito próximas aos dois contextos
(familiar e escolar), como a socialização, a autonomia
e a comunicação. • Conviver com outras crianças e adultos, em
Nessa direção e para potencializar as aprendiza- pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes
gens e o desenvolvimento das crianças, a prática do linguagens, ampliando o conhecimento de si e do
diálogo e o compartilhamento de responsabilidades outro, o respeito em relação à cultura e às diferen-
entre a instituição de Educação Infantil e a família ças entre as pessoas.
são essenciais.
As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação
Infantil (DCNEI, Resolução CNE/CEB no 5/2009), em
seu Artigo 4o, definem a criança como • Brincar cotidianamente de diversas formas,
em diferentes espaços e tempos, com diferentes
“(...) sujeito histórico e de direitos que, parceiros (crianças e adultos), ampliando e diver-
nas interações, relações e práticas cotidia- sificando seu acesso a produções culturais, seus
nas que vivencia, constrói sua identidade conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade,
pessoal e coletiva, brinca, imagina, fanta- suas experiências emocionais, corporais, senso-
sia, deseja, aprende, observa, experimenta, riais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.
narra, questiona e constrói sentidos sobre a
natureza e a sociedade, produzindo cultura”
(BRASIL, 2009).
• Participar ativamente, com adultos e outras
Ainda de acordo com as DCNEI, em seu Artigo crianças, tanto do planejamento da gestão da
9o, os eixos estruturantes das práticas pedagógicas escola e das atividades propostas pelo educador
dessa etapa da Educação Básica são as interações quanto da realização das atividades da vida coti-
e a brincadeira, experiências nas quais as crianças diana, tais como a escolha das brincadeiras, dos
podem construir e apropriar-se de conhecimentos materiais e dos ambientes, desenvolvendo dife-
por meio de suas ações e interações com seus pares rentes linguagens e elaborando conhecimentos,
e com os adultos, o que possibilita aprendizagens, decidindo e se posicionando.
desenvolvimento e socialização.

18

FC_ME_2I_UN 1.indd 18 14/05/2020 16:10:26


Ainda, é preciso acompanhar tanto essas práticas
• Explorar movimentos, gestos, sons, formas, tex- quanto as aprendizagens das crianças, realizando a
turas, cores, palavras, emoções, transformações, observação da trajetória de cada criança e de todo o
relacionamentos, histórias, objetos e elementos grupo – suas conquistas, avanços, possibilidades e
da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus aprendizagens. Por meio de diversos registros, feitos
saberes sobre a cultura em suas diversas modali- em diferentes momentos tanto pelos professores
dades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia. quanto pelas crianças (como relatórios, portfólios,
fotografias, desenhos e textos), é possível evidenciar
a progressão ocorrida durante o período observado,
sem intenção de seleção, promoção ou classificação
• Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sen- de crianças em “aptas” ou “não aptas”, “prontas” ou
sível, suas necessidades, emoções, sentimentos, “não prontas”, “maduras” ou “imaturas”. Trata-se de
dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões e ques- reunir elementos para reorganizar tempos, espaços e
tionamentos, por meio de diferentes linguagens. situações que garantam os direitos de aprendizagem
de todas as crianças.

• Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, Os objetivos de aprendizagem


social e cultural, constituindo uma imagem positiva e desenvolvimento para a Educação
de si e de seus grupos de pertencimento, nas di- Infantil
versas experiências de cuidados, interações, brin-
cadeiras e linguagens vivenciadas na instituição
escolar e em seu contexto familiar e comunitário. Na Educação Infantil, as aprendizagens essen-
ciais compreendem tanto comportamentos, habilida-
des e conhecimentos quanto vivências que promo-
vam aprendizagem e desenvolvimento nos diversos
Essa concepção de criança como ser que obser- campos de experiências, sempre tomando as intera-
va, questiona, levanta hipóteses, conclui, faz julga- ções e brincadeiras como eixos estruturantes. Essas
mentos, assimila valores, constrói conhecimentos e aprendizagens, portanto, constituem-se como objeti-
se apropria do conhecimento sistematizado por meio vos de aprendizagem e desenvolvimento.
da ação e nas interações com os mundos físico e so- Reconhecendo as especificidades dos diferentes
cial não deve resultar no confinamento dessas apren- grupos etários que constituem a etapa da Educação
dizagens a um processo de desenvolvimento natural Infantil, os objetivos de aprendizagem e desenvolvi-
ou espontâneo. Ao contrário, reitera a importância e a mento estão sequencialmente organizados em três
necessidade de imprimir intencionalidade educativa grupos de faixas etárias, que correspondem, apro-
às práticas pedagógicas na Educação Infantil, tanto ximadamente, às possibilidades de aprendizagem e
na creche quanto na pré-escola. às características do desenvolvimento das crianças,
Essa intencionalidade consiste na organização conforme indicado nos quadros a seguir. Todavia,
e proposição, pelo educador, de experiências que esses grupos não podem ser considerados de forma
permitam às crianças conhecerem a si e ao outro e rígida, já que há diferenças de ritmo na aprendizagem
de conhecerem e compreenderem as relações com a e no desenvolvimento das crianças que precisam ser
natureza, com a cultura e com a produção científica, consideradas na prática pedagógica.
que se traduzem nas práticas de cuidados pessoais
(alimentar-se, vestir-se, higienizar-se), nas brinca-
deiras, nas experimentações com materiais variados,
na aproximação com a literatura e no encontro com
as pessoas.
Parte do trabalho do educador é refletir, selecio-
nar, organizar, planejar, mediar e monitorar o conjunto
das práticas e interações, garantindo a pluralidade de
situações que promovam o desenvolvimento pleno
das crianças.

19

FC_ME_2I_UN 1.indd 19 14/05/2020 16:10:27


CRECHE PRÉ-ESCOLA

Bebês de 0 a Crianças bem pequenas de 1 ano Crianças pequenas de 4 anos


1 ano e 6 meses e 7 meses a 3 anos e 11 meses a 5 anos e 11 meses

Campo de experiências “o eu, o outro e o nós”


OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
Bebês de 0 Crianças bem pequenas de 1 ano Crianças pequenas de 4 anos
a 1 ano e 6 meses e 7 meses a 3 anos e 11 meses a 5 anos e 11 meses

(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos


(EI01EO01) Perceber que suas (EI02EO01) Demonstrar atitudes de
outros, percebendo que as pessoas
ações têm efeitos nas outras crian- cuidado e solidariedade na intera-
têm diferentes sentimentos, necessi-
ças e nos adultos. ção com crianças e adultos.
dades e maneiras de pensar e agir.

(EI01EO02) Perceber as possibili- (EI02EO02) Demonstrar imagem (EI03EO02) Atuar de maneira inde-
dades e os limites de seu corpo nas positiva de si e confiança em sua pendente, com confiança em suas
brincadeiras e interações das quais capacidade para enfrentar dificul- capacidades, reconhecendo suas
participa. dades e desafios. conquistas e limitações.
(EI01EO03) Interagir com crianças
(EI02EO03) Compartilhar os obje- (EI03EO03) Ampliar as relações
da mesma faixa etária e adultos,
tos e os espaços com crianças da interpessoais, desenvolvendo atitu-
ao explorar materiais, objetos e
mesma faixa etária e adultos. des de participação e cooperação.
brinquedos.
(EI02EO04) Comunicar-se com os
(EI01EO04) Comunicar necessida- (EI03EO04) Comunicar suas ideias
colegas e os adultos, buscando
des, desejos e emoções, utilizando e sentimentos a pessoas e grupos
compreendê-los e fazendo-se
gestos, balbucios e palavras. diversos.
compreender.

(EI03EO05) Demonstrar valorização


(EI01EO05) Reconhecer seu corpo (EI02EO05) Perceber que as pes-
das características de seu corpo
e expressar suas sensações em soas têm características físicas
e respeitar as características dos
momentos de alimentação, higiene, diferentes, respeitando essas
outros (crianças e adultos) com os
brincadeira e descanso. diferenças.
quais convive.

(EI01EO06) Interagir com outras


(EI02EO06) Respeitar regras (EI03EO06) Manifestar interesse
crianças da mesma faixa etária
básicas de convívio social nas e respeito por diferentes culturas
e adultos, adaptando-se ao
interações e brincadeiras. e modos de vida.
convívio social.
(EI03EO07) Usar estratégias pau-
(EI02EO07) Resolver conflitos nas
tadas no respeito mútuo para lidar
interações e brincadeiras, com a
com conflitos nas interações com
orientação de um adulto.
crianças e adultos.

20

FC_ME_2I_UN 1.indd 20 14/05/2020 16:10:28


Campo de experiências “corpo, gestos e movimentos”
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
Bebês de 0 Crianças bem pequenas de 1 ano Crianças pequenas de 4 anos
a 1 ano e 6 meses e 7 meses a 3 anos e 11 meses a 5 anos e 11 meses
(EI03CG01) Criar, com o corpo, for-
(EI01CG01) Movimentar as partes (EI02CG01) Apropriar-se de gestos mas diversificadas de expressão de
do corpo para exprimir corporal- e movimentos de sua cultura sentimentos, sensações e emoções,
mente emoções, necessidades no cuidado de si e nos jogos tanto nas situações do cotidiano
e desejos. e brincadeiras. quanto nas brincadeiras, na dança,
no teatro e na música.

(EI02CG02) Deslocar seu corpo no


(EI03CG02) Demonstrar controle e
(EI01CG02) Experimentar as pos- espaço, orientando-se por noções
adequação do uso de seu corpo em
sibilidades corporais nas brinca- como “em frente”, “atrás”, “no alto”,
brincadeiras e jogos, escuta e recon-
deiras e interações em ambientes “embaixo”, “dentro”, “fora”, etc., e se
to de histórias, atividades artísticas,
acolhedores e desafiantes. envolver em brincadeiras e ativida-
entre outras possibilidades.
des de diferentes naturezas.

(EI02CG03) Explorar formas de des- (EI03CG03) Criar movimentos, ges-


(EI01CG03) Imitar gestos e movi-
locamento no espaço (pular, saltar, tos, olhares, mímicas em brincadei-
mentos de outras crianças, adultos
dançar), combinando movimentos e ras, jogos e atividades artísticas,
e animais.
seguindo orientações. como dança, teatro e música.

(EI01CG04) Participar do cuidado (EI02CG04) Demonstrar progressiva (EI03CG04) Adotar hábitos de auto-
do seu corpo e da promoção do independência no cuidado do cuidado relacionados à higiene, à ali-
seu bem-estar. seu corpo. mentação, ao conforto e à aparência.

(EI01CG05) Utilizar os movimentos


(EI02CG05) Desenvolver progressi- (EI03CG05) Coordenar suas habi-
de preensão, encaixe e lançamento,
vamente as habilidades manuais, lidades manuais no atendimento
ampliando suas possibilidades de
adquirindo controle para desenhar, adequado a seus interesses e ne-
manuseio de diferentes materiais
pintar, rasgar, folhear, entre outros cessidades em situações diversas.
e objetos.
Rawpixel.com / Shutterstock.com

21

FC_ME_2I_UN 1.indd 21 14/05/2020 16:10:29


Campo de experiências “traços, sons, cores e formas”
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
Bebês de 0 Crianças bem pequenas de 1 ano e Crianças pequenas de 4 anos
a 1 ano e 6 meses 7 meses a 3 anos e 11 meses a 5 anos e 11 meses

(EI02TS01) Criar sons com mate- (EI03TS01) Utilizar sons produzidos


(EI01TS01) Explorar sons produ-
riais, objetos e instrumentos mu- por materiais, objetos e instrumen-
zidos com o próprio corpo e com
sicais, para acompanhar diversos tos musicais durante brincadeiras
objetos do ambiente.
ritmos de música. de faz de conta, encenações, cria-
ções musicais e festas.

(EI02TS02) Utilizar materiais varia-


(EI03TS02) Expressar-se livremen-
(EI01TS02) Traçar marcas gráficas, dos com possibilidades de mani-
te por meio de desenho, pintura,
em diferentes suportes, usando ins- pulação (argila, massa de modelar),
colagem, dobradura e escultura,
trumentos riscantes e tintas. explorando cores, texturas, super-
criando produções bidimensionais
fícies, planos, formas e volumes ao
e tridimensionais.
criar objetos tridimensionais.

(EI03TS03) Reconhecer as qualida-


(EI01TS03) Explorar diferentes (EI02TS03) Utilizar diferentes fontes
des do som (intensidade, duração,
fontes sonoras e materiais para sonoras disponíveis no ambiente
altura e timbre), utilizando-as em
acompanhar brincadeiras cantadas, em brincadeiras cantadas, canções,
suas produções sonoras e ao ouvir
canções, músicas e melodias. músicas e melodias.
músicas e sons.

Cherkasov / Shutterstock.com

22

FC_ME_2I_UN 1.indd 22 14/05/2020 16:10:30


Campo de experiências “escuta, fala, pensamento e imaginação”
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
Bebês de 0 Crianças bem pequenas de 1 ano Crianças pequenas de 4 anos
a 1 ano e 6 meses e 7 meses a 3 anos e 11 meses a 5 anos e 11 meses
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos
(EI01EF01) Reconhecer quando é cha- (EI02EF01) Dialogar com crianças e e sentimentos sobre suas vivências,
mado por seu nome e reconhecer o adultos, expressando seus desejos, por meio da linguagem oral e escrita
nome de pessoas com quem convive. necessidades, sentimentos e opiniões. (escrita espontânea), de fotos, dese-
nhos e outras formas de expressão.
(EI02EF02) Identificar e criar dife-
(EI01EF02) Demonstrar interesse ao (EI03EF02) Inventar brincadeiras
rentes sons e reconhecer rimas e
ouvir a leitura de poemas e a apre- cantadas, poemas e canções, criando
aliterações em cantigas de roda e
sentação de músicas. rimas, aliterações e ritmos.
textos poéticos.
(EI02EF03) Demonstrar interesse e
(EI01EF03) Demonstrar interesse ao
atenção ao ouvir a leitura de histórias
ouvir histórias lidas ou contadas, (EI03EF03) Escolher e folhear livros,
e outros textos, diferenciando escri-
observando as ilustrações e os mo- procurando se orientar por temas
ta de ilustrações, e acompanhando,
vimentos de leitura do adulto-leitor e ilustrações e tentando identificar
com orientação do adulto-leitor, a di-
(modo de segurar o portador e de palavras conhecidas.
reção da leitura (de cima para baixo,
virar as páginas).
da esquerda para a direita).
(EI03EF04) Recontar histórias ouvi-
(EI02EF04) Formular e responder per-
(EI01EF04) Reconhecer elementos das e planejar coletivamente roteiros
guntas sobre fatos da história narra-
das ilustrações de histórias, apon- de vídeos e de encenações, definindo
da, identificando cenários, persona-
tando-os, a pedido do adulto-leitor. os contextos, os personagens e a
gens e principais acontecimentos.
estrutura da história.
(EI01EF05) Imitar as variações de en- (EI02EF05) Relatar experiências e fatos (EI03EF05) Recontar histórias ouvi-
tonação e os gestos realizados pelos acontecidos, histórias ouvidas, filmes das para produção de reconto escri-
adultos ao ler histórias e ao cantar. ou peças teatrais assistidos, etc. to, tendo o professor como escriba.
(EI01EF06) Comunicar-se com ou- (EI03EF06) Produzir suas próprias
(EI02EF06) Criar e contar histórias
tras pessoas, usando movimentos, histórias, orais e escritas (escrita es-
oralmente, com base em imagens ou
gestos, balbucios, falas e outras pontânea), em situações com função
temas sugeridos.
formas de expressão. social significativa.
(EI03EF07) Levantar hipóteses so-
(EI01EF07) Conhecer e manipular
(EI02EF07) Manusear diferentes bre gêneros textuais veiculados em
materiais impressos e audiovisuais
portadores textuais, demonstrando portadores conhecidos, recorrendo
em diferentes portadores (livro, revis-
reconhecer seus usos sociais. a estratégias de observação gráfica
ta, gibi, jornal, cartaz, CD, tablet, etc.).
e de leitura.
(EI03EF08) Selecionar livros e textos
(EI02EF08) Manipular textos e par-
de gêneros conhecidos para a leitura
(EI01EF08) Participar de situações de ticipar de situações de escuta para
de um adulto e/ou para sua própria
escuta de textos em diferentes gêne- ampliar seu contato com diferentes
leitura (partindo de seu repertório
ros textuais (poemas, fábulas, contos, gêneros textuais (parlendas, histó-
sobre esses textos, como a recupe-
receitas, quadrinhos, anúncios, etc.). rias de aventura, tirinhas, cartazes de
ração pela memória, pela leitura das
sala, cardápios, notícias, etc.).
ilustrações, etc.).
(EI02EF09) Manusear diferentes (EI03EF09) Levantar hipóteses em
(EI01EF09) Conhecer e manipular
instrumentos e suportes de escrita relação à linguagem escrita, realizan-
diferentes instrumentos e suportes
para desenhar, traçar letras e outros do registros de palavras e textos, por
de escrita.
sinais gráficos. meio de escrita espontânea.

23

FC_ME_2I_UN 1.indd 23 14/05/2020 16:10:30


Campo de experiências “espaços, tempos, quantidades, relações e transformações”

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

Bebês de 0 Crianças bem pequenas de 1 ano Crianças pequenas de 4 anos


a 1 ano e 6 meses e 7 meses a 3 anos e 11 meses a 5 anos e 11 meses

(EI02ET01) Explorar e descrever


(EI01ET01) Explorar e descobrir as (EI03ET01) Estabelecer relações de
semelhanças e diferenças entre as
propriedades de objetos e materiais comparação entre objetos, obser-
características e propriedades dos
(odor, cor, sabor, temperatura). vando suas propriedades.
objetos (textura, massa e tamanho).

(EI03ET02) Observar e descrever


(EI01ET02) Explorar relações de (EI02ET02) Observar, relatar e
mudanças em diferentes materiais,
causa e efeito (transbordar, tingir, descrever incidentes do cotidiano
resultantes de ações sobre eles, em
misturar, mover e remover, etc.) na e fenômenos naturais (luz solar,
experimentos envolvendo fenôme-
interação com o mundo físico. vento, chuva, etc.).
nos naturais e artificiais.
(EI03ET03) Identificar e selecio-
(EI01ET03) Explorar o ambiente (EI02ET03) Compartilhar, com ou-
nar fontes de informações, para
pela ação e observação, manipu- tras crianças, situações de cuidado
responder a questões sobre a
lando, experimentando e fazendo de plantas e animais nos espaços
natureza, seus fenômenos, sua
descobertas. da instituição e fora dela.
conservação.
(EI02ET04) Identificar relações (EI03ET04) Registrar observações,
(EI01ET04) Manipular, experimentar,
espaciais (dentro, fora; em cima, manipulações e medidas, usando
arrumar e explorar o espaço por
embaixo; acima, abaixo; entre e múltiplas linguagens (desenho,
meio de experiências de desloca-
do lado) e temporais (antes, du- registro por números ou escrita es-
mentos de si e dos objetos.
rante e depois). pontânea), em diferentes suportes.
(EI01ET05) Manipular materiais
(EI02ET05) Classificar objetos, (EI03ET05) Classificar objetos e
diversos e variados para compa-
considerando determinado atributo figuras, de acordo com suas seme-
rar as diferenças e semelhanças
(tamanho, peso, cor, forma, etc.). lhanças e diferenças.
entre eles.

(EI01ET06) Vivenciar diferentes (EI02ET06) Utilizar conceitos bási- (EI03ET06) Relatar fatos importan-
ritmos, velocidades e fluxos nas in- cos de tempo (agora, antes, duran- tes sobre seu nascimento e de-
terações e brincadeiras (em danças, te, depois, ontem, hoje, amanhã, senvolvimento, a história dos seus
balanços, escorregadores, etc.). lento, rápido, depressa, devagar). familiares e da sua comunidade.

(EI03ET07) Relacionar números às


(EI02ET07) Contar oralmente obje-
suas respectivas quantidades e
tos, pessoas, livros, etc., em con-
identificar o que vem antes, depois
textos diversos.
e entre em uma sequência.
(EI02ET08) Registrar com nú-
meros a quantidade de crianças
(EI03ET08) Expressar medidas
(meninas e meninos, presentes e
(peso, altura, etc.), construindo
ausentes) e a quantidade de obje-
gráficos básicos.
tos da mesma natureza (bonecas,
bolas, livros, etc.).

24

FC_ME_2I_UN 1.indd 24 14/05/2020 16:10:30


Fundamentação
O bom professor da Educação Infantil
Muitos pais questionam o que esperar de um “O que um professor de Educação Infantil em sé-
bom professor de Educação Infantil. Somente o ries iniciais deve dominar para ensinar bem”, pude
cuidado físico é o que importa? O que observar para tirar pistas valiosíssimas que compartilho com
descobrir se a criança está sendo bem tratada? o caro leitor.
Assistindo a uma mesa redonda em que três O bom professor é aquele que aproveita as per­
excelentes educadores e pensadores brasileiros de guntas das crianças e faz uma nova pergunta sobre o
Educação (Marcos Meier, professor de Matemática, que ela questionou, valoriza a criança e conhece seu
psicólogo e mestre em Educação, comentarista em desenvolvimento. Segundo Piaget — um dos mais
rádio e TV a respeito de educação de filhos; Celso importantes pesquisadores de Educação e Pe­dagogia
Antunes, bacharel em Geografia pela Universidade —, não devemos simplesmente responder ao que a
de São Paulo, especialista em Inteligência e Cogni­ criança perguntou porque isso acaba com a possibi-
ção, mestre em Ciências Humanas e autor de cerca lidade de ela mesma descobrir e pesquisar.
de 180 livros didáticos; e Mário Sérgio Vascon- É importante que o professor conheça a cultura
celos, pós-doutor em Psicologia Cognitiva pela do grupo com o qual trabalha para saber a impor­
Universi­dade de Barcelona, doutor em Psicologia tância da escola para o aluno e para a família.
Escolar pela USP, mestre em Psicologia Social pela Celso Antunes defende que o educador infantil
PUC-SP, graduado em Psicologia pela UNESP, autor deve apresentar cinco atributos essenciais, todos
e coau­tor de vários livros) falavam sobre o tema eles com o mesmo grau de relevância.

Tyler Olson / Shutterstock.com

25

FC_ME_2I_UN 1.indd 25 14/05/2020 16:10:32


• Ser extremamente desafiador, propositor, respon-
der à pergunta do aluno com outra pergunta.

• Ser preparado e informado. Para fazer bons


questio­namentos, é necessário ter conhecimento
de mundo.

• Ter um bom planejamento. Entrar na sala de aula


sabendo o que irá fazer e cumprir uma pauta é de
extrema importância.

• Dominar diferentes estratégias. Os alunos são


dife­rentes e, por isso, aprendem de formas distintas.

• Conhecer a fundo diversas linguagens, pois o


aluno se expressa de formas diferentes (música,
plástica, escrita, etc.).

Fotos: swissmacky, Rawpixel.com / Shutterstock.com

Além desses cinco atributos levantados pelo pro­ O resultado de um bom trabalho com a criançada
fessor Antunes, por minha conta, complemento que é lindo, porém, muito trabalhoso. Mas quem disse
o professor da Educação Infantil deve ter paciência, que educar é fácil?
gostar de criança e ter vigor físico. Tudo isso engloba Então, professor, mãos à obra, que temos muito
o que chamamos de vocação. a realizar com as nossas crianças.
Esse professor deve desenvolver, antes de mais
nada, os cinco sentidos da criança e ter os seus tam­ Eliana Neves, pedagoga, publicitária e coordenadora pedagógica
bém desenvolvidos. Para ser um grande educador in­ do Colégio Mackenzie Tamboré. Coisas de criança – guia para
educadores, n. 1. São Paulo: Agepress, Abril, 2009.
fantil, os atributos apresentados acima são essenciais.

26

FC_ME_2I_UN 1.indd 26 14/05/2020 16:10:34


O que vamos estudar:

• Eu e o meu corpo • Quadrado


• Higiene do corpo • Cor vermelha
• Muito / Pouco • Páscoa
• Alto / Baixo • Grande / Pequeno
• Família • Cor azul

27

FC_ME_2I_UN 1.indd 27 14/05/2020 16:10:36


1a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02EO03)
Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e com adultos.

(EI02EO06)
Respeitar regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras.

(EI02CG01)
Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e brincadeiras.

(EI02CG03)
Explorar formas de deslocamento no espaço (pular, saltar, dançar), combinando movimentos e seguindo
orientações.
CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Semana de I - O EU, O OUTRO • Identificar-se como ser • Utilizar o direito de brincar
adaptação E O NÓS integrante do grupo, por meio como forma particular de
da participação nas ativida­ expressão, pensamento e
II – CORPO, GESTOS des propostas. interação infantil.
E MOVIMENTOS • Expressar, por meio da
linguagem e em momentos • Experimentar as mais
lúdicos, conhecimento de si diversas práticas sociais da
mesmo: emoções, sentimen- escola, em situações contex-
tos, hábitos, gostos, etc. tualizadas.
• Relacionar conhecimentos
prévios do lar, diferenciando- • Representar, por meio de
-os dos saberes habituais da jogos simbólicos, a assimi-
escola. lação e a incorporação de
• Apreciar o espaço da in- hábitos escolares e de apren-
teração, da comunicação e dizagens significativas.
de integração que existe na
escola.
• Respeitar os combinados,
compreendendo a importân-
cia disso para a boa convi-
vência do grupo.
• Perceber as diferenças
individuais entre as pessoas,
reconhecendo-as como
importantes para o desenvol-
vimento coletivo.

28

FC_ME_2I_UN 1.indd 28 14/05/2020 16:10:37


Grade semanal

1o dia
Semana de adaptação.

2o dia
Semana de adaptação.

3o dia
Semana de adaptação.

4o dia
Semana de adaptação.

5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

Dean Drobot / Shutterstock.com

29

FC_ME_2I_UN 1.indd 29 14/05/2020 16:10:37


Fundamentação
Projeto volta às aulas
Adaptação e acolhimento — 2 anos Respeito às diferenças

No início do ano letivo, a criança trava conheci- As crianças são diferentes; cada ser humano
mento com um novo espaço, que é físico e também é único e as reações de cada um são imprevisíveis.
subjetivo, já que envolve sentimentos e relações. É pri- Além disso, chegam à escola já com conhecimentos
mordial oferecer um ambiente rico em estímulos, onde adquiridos, vivências e experiências que não podem
ela possa conhecer e viver novas experiências, expres- ser menosprezadas. Assim, é preciso variar as possi-
sando seus pensamentos e emoções livremente. bilidades, planejar atividades diversas, sempre respei-
O período de adaptação é delicado e exige a par- tando as diferenças e o ritmo de cada um. Ao perceber
ticipação de todos os componentes da comunidade que o adulto considera os seus sentimentos e os de
escolar: pais, professores e demais funcionários da seus colegas, que ela é valorizada em seus medos e
instituição na qual a criança está inserida. inseguranças, a criança vai aprendendo a estabelecer
O grande desafio é acolher a criança em seus uma relação mais humanizada com as outras.
primeiros momentos na escola ou a cada nova etapa
escolar, fazendo com que se sinta cuidada, confortá-
vel e, acima de tudo, segura. É importante estabelecer
uma relação de confiança também com as famílias,
deixando claro que o objetivo é a parceria de cuida-
dos e educação.
Possibilitar que os pais fiquem com as crianças
nos primeiros dias e que as crianças levem um objeto
de casa com o qual se sintam seguras são algumas
propostas interessantes para esse acolhimento.
As primeiras relações sociais da criança aconte-
cem na Educação Infantil, assim sendo, é necessá-
rio proporcionar, além de um clima de afetividade e
confiança mútua entre alunos, pais e colaboradores
da escola, o desenvolvimento psicomotor da criança
através de um ambiente lúdico e prazeroso. A es-
timulação em atividades grupais gera um clima de
alegria que incita a curiosidade e finalmente a aproxi-
mação natural da criança com o grupo. erstock.com

A escola deve planejar atividades adequadas para


lithian / Shutt

o período de adaptação, não se distanciando do que


o aluno vivenciará no dia a dia, para que não sejam
criadas falsas expectativas.

30

FC_ME_2I_UN 1.indd 30 14/05/2020 16:10:39


Definindo as regras Objetivos

Na Educação Infantil, as crianças passam a com- Levar o aluno a:


preender noções básicas de convivência. O ambiente
escolar precisa transmitir segurança em todos os • conviver melhor com os colegas e as professoras;
aspectos, e esta se traduz também em regras claras
e um diálogo bem estabelecido entre educador e edu- • refletir sobre suas atitudes e modificá-las quando
candos. Pequenos acordos em torno das normas de necessário;
convivência sociais facilitam as relações. Portanto,
é imprescindível definir as regras em grupo, questio- • lembrar todos os combinados e as regras necessá-
nando-os sobre o porquê de cada uma, levando-os à rios para o bom andamento da turma;
compreensão e à reflexão.
• ajudar a criança a elaborar a ausência temporária
da família;
Organizando o ambiente
• trabalhar a memória, a antecipação, a percepção
O espaço deve ser fruto da relação estabelecida visual e auditiva, princípios de distinção entre o “eu”
com as crianças. Sua decoração, os cartazes expostos e o “não eu”.
devem refletir as indagações, descobertas e percursos
daqueles que o utilizam. O espaço ainda precisa ser 1a Atividade – Nossos combinados
organizado de modo a contemplar as diferentes di-
mensões humanas: lúdica, artística, afetiva, cognitiva. Após a roda de conversa que definirá as regras,
A maneira como o ambiente é organizado revela sem- a proposta é montar um mural com elas e ilustrá-lo
pre a relação pedagógica estabelecida entre educador com desenhos e produções dos próprios alunos.
e educandos.

Monkey Business Images / Shutterstock.com

31

FC_ME_2I_UN 1.indd 31 14/05/2020 16:10:39


2a Atividade – Os materiais que vamos usar 3a Atividade – Cadê? Achou!

Esconda, na sala, sacos ou embrulhos contendo Esta atividade pode ser realizada com crianças a
materiais diversos que farão parte do cotidiano das partir de 1 ano e meio. Utilizando móbiles com faixas de
crianças; podem ser, por exemplo, livros, revistas, tule de diversas cores (o comprimento das faixas deve
jogos, pincéis, massas de modelar ou um pouco de ser o mesmo da altura do pé-direito da sala), pendure-
argila. Proponha ao grupo que, em duplas, procu- -os firmemente no teto da sala, de modo que as faixas
rem pelos objetos. Isso já estimula a cooperação. cheguem ao chão. Estimule as crianças a brincarem de
Oriente a busca dizendo “quente”, se o que procuram se esconder atrás delas e entre elas, a segurá-las para
está perto, “morno” se está a uma distância média, cobrir parte do corpo e esconder os colegas. Com isso,
ou “frio”, quando estiver longe. Depois que todos os elas vão descobrindo que a ausência do outro é tempo-
pacotes forem encontrados, pergunte que atividades rária e que eles sempre reaparecem.
podem ser feitas com os materiais e aproveite para
explicar melhor a função de cada um. Mostre como 4a Atividade – Como nós somos
e onde eles ficarão guardados, chamando a atenção
para a importância de manter o ambiente de trabalho Diga à classe que todos vão ganhar um “retrato”.
sempre bem organizado. Para finalizar a atividade, Pregue, na parede, uma folha de papel Kraft da altu-
permita que cada criança escolha seu objeto preferi- ra da criança. Posicione o aluno de modo que fique
do para brincar ou criar algo. encostado na folha e, com um lápis, desenhe o con-
Depois das brincadeiras e criações, oriente para torno do corpo dele. Estimule a turma a dizer como é o
que arrumem o ambiente conforme o combinado, cabelo, o rosto, se usa óculos, etc. Durante a atividade,
colocando cada coisa em seu devido lugar. A orga- repita muitas vezes o nome do aluno, para que os co-
nização do espaço tem influência sobre os usuários legas memorizem. Faça o “retrato” de todos e, por fim,
determinando o modo como professores e crianças peça a um colega que desenhe o seu contorno, repe-
sentem, pensam e se comportam. tindo o processo de observação, para que as crianças
também se familiarizem com você. Pendure os dese-
nhos na parede e elogie o grupo. Nos dias seguintes,
logo na entrada, pergunte à classe quem é cada um
dos colegas desenhados e se ele está presente. Se
estiver, ganha uma salva de palmas. Deixe os papéis
expostos por algum tempo. É importante para os
pequeninos que suas produções permaneçam ali até
eles se sentirem pertencentes ao grupo e ao ambiente.

32 Ljupco Smokovski / Shutterstock.com

FC_ME_2I_UN 1.indd 32 14/05/2020 16:10:41


5a Atividade – Escondeu, achou

Para realizar esta atividade, coloque as crianças


em um espaço aconchegante (sobre colchonetes,
por exemplo). Conduza a brincadeira de mostrar o
rosto e encobri-lo com um pano. Depois de explorar
bastante o esconde-esconde, entregue para os bebês
os outros panos coloridos para que eles imitem a
sua ação, estimulando-os com palavras. Uma varia-
ção desta atividade é colocar as crianças em frente
ao espelho para que brinquem com a própria ima-
gem. Esta proposta é importante nos primeiros anos
de vida por estar relacionada à percepção do “eu”.
Em frente ao espelho, a criança começa a reconhecer
sua imagem e suas características físicas.

Finalização
Por fim, ainda com espelhos, é possível desenvol-
ver várias outras atividades, como:

• Trabalhando a diversidade — peça às crianças que


fiquem em frente ao espelho e se observem. Pergunte:
“O seu cabelo é da mesma cor que o de fulano?”, “Onde
está a sua sobrancelha?”, “Quem é mais alto?”, etc;

• Expressões faciais — de frente para o espelho, peça


aos alunos que façam uma cara feliz, triste, de dor,
brava, etc; mostre cartazes com diversas fisionomias
para que as crianças imitem;

• Faz de conta — disponibilize fantasias, acessórios


(chapéu, bijuterias, óculos, etc.) e maquiagens e deixe
as crianças explorarem a autoimagem livremente,
inclusive utilizando o espelho como recurso.

Revista Educação Infantil. Ano VI – N° 51. São Paulo: Minuano.


om
tock.c
tters
/ Shu
loco
studio

33

FC_ME_2I_UN 1.indd 33 14/05/2020 16:10:41


2a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02EO03)
Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos.

(EI02EO06)
Respeitar regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras.

(EI02CG01)
Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e brincadeiras.

(EI02CG03)
Explorar formas de deslocamento no espaço (pular, saltar, dançar), combinando movimentos e seguindo
orientações.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Semana de I - O EU, O OUTRO • Identificar-se como ser • Utilizar o direito de brincar
adaptação E O NÓS integrante do grupo, por meio como forma particular de
da participação nas ativida­ expressão, pensamento e
II – CORPO, GESTOS des propostas. interação infantil.
E MOVIMENTOS • Expressar, por meio da
linguagem e em momentos • Experimentar as mais
lúdicos, conhecimento de si diversas práticas sociais da
mesmo: emoções, sentimen- escola, em situações contex-
tos, hábitos, gostos, etc. tualizadas.
• Relacionar conhecimentos
prévios do lar, diferenciando- • Representar, por meio de
-os dos saberes habituais da jogos simbólicos, a assimi-
escola. lação e a incorporação de
• Apreciar o espaço de in- hábitos escolares e de apren-
teração, de comunicação e dizagens significativas.
de integração que existe na
escola.
• Respeitar os combinados,
compreendendo a importân-
cia disso para a boa convi-
vência do grupo.
• Perceber as diferenças
individuais entre as pessoas,
reconhecendo-as como
importantes para o desenvol-
vimento coletivo.

34

FC_ME_2I_UN 1.indd 34 14/05/2020 16:10:42


Grade semanal

1o dia
Semana de adaptação.

2o dia
Semana de adaptação.

3o dia
Semana de adaptação.

4o dia
Semana de adaptação.

5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

mimagephotography / Shutterstock.com

35

FC_ME_2I_UN 1.indd 35 14/05/2020 16:10:42


Fundamentação
Pais novatos: a primeira reunião • Investigue os hábitos da criança, pergunte sobre
alimentação, saúde, temperamento, histórico do nas-
Aproveite o encontro para conseguir a participa- cimento e relações familiares. Esses dados devem ser
ção da família na creche. apresentados aos educadores antes da chegada da
Quando os pais entram na creche pela primeira criança, para que seja material de pesquisa para a ela-
vez, observam cada detalhe do novo ambiente e dos boração de projetos, respeitando as particularidades.
educadores e tentam imaginar o filho se relacionando
em uma situação diferente. • Em seguida, apresente a estrutura física e pedagó-
O papel dos profissionais da Educação, durante gica da creche, mostre os ambientes, os brinquedos
a adaptação, é amenizar os efeitos da angústia com e apresente os educadores e funcionários.
muita informação e diálogo, em uma reunião indivi-
dual e outra coletiva. • Uma despedida calorosa pode ajudar no processo
Se a experiência for positiva nesse primeiro en- de conquista da confiança.
contro, as chances de os pais participarem da rotina
da creche e de acompanharem de perto a escolariza-
ção dos filhos no futuro são grandes.
Veja como proceder nas duas situações.

Reunião individual
• Serve para pais e diretores (gestores) se apresenta-
rem e exporem suas expectativas.

• A coordenação e a gestão da escola podem come-


çar questionando os motivos que levaram a família
a colocar a criança na creche.

• É o momento para esclarecer a proposta pedagó-


gica, a concepção de criança, o papel do educador,
a rotina diária, o currículo e as regras de funciona-
mento da instituição.

• Frise, no diálogo, que a creche tem a função de


cuidar e educar a criança, e que, por isso, precisa da
parceria da família em reuniões, atividades rotineiras
de formação da identidade, no cumprimento de com-
binados e na conversa diária.

• Mostre quais canais de comunicação estão dispo-


níveis na creche para entrar em contato com os pais
e incentive o diálogo.
ifong
/ Shu
ttersto
ck.com

36

FC_ME_2I_UN 1.indd 36 14/05/2020 16:10:43


Reunião coletiva
• Prepare os convites e uma dinâmica especial de
apresentação para cada família.

• Lembre-se de que o momento deve ser marcado pelo


diálogo e pelo acolhimento, por isso, crie um clima de
interação e partilha, mas sem infantilizar os pais.

• Deixe que cada pessoa traga à tona expectativas e


histórias individuais. Por mais que os comentários pa-
reçam iguais, ouça com atenção e respeite as dúvidas
e os relatos sobre as peripécias dos filhos. O maior
desafio do mediador, que pode ser alguém da direção
ou coordenação, é dividir bem o tempo das exposições
para garantir a fala e o interesse de todos.

• Os educadores também têm vez na reunião. Apre-


sente a equipe e dê espaço para que alguns falem
e exemplifiquem alguns cuidados e intervenções
pedagógicas.

• Por fim, elabore um comunicado escrito e virtual


sobre as principais informações.

Árvore dos desejos


Essa ideia vem da creche Centro de Educação In-
fantil Jardim Rodolfo Pirani, em São Paulo. O primeiro
encontro de 2009 foi marcado pela construção de uma
árvore dos desejos e da escrita de carta aos peque-
nos. Depois das apresentações, os pais foram convi-
dados, juntamente com os educadores e os demais
funcionários, a escrever, em um bilhete, individualmen-
te, os desejos para 2009. Cada papel foi colocado em
uma pequena planta em forma de arbusto, que passou
a ser chamada de árvore dos desejos.
Além do bilhete, os pais elaboraram uma car-
ta para os filhos com relatos sobre esse momento
importante.

kpboonjit / Shutterstock.com

37

FC_ME_2I_UN 1.indd 37 14/05/2020 16:10:46


3a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02EO02)
Demonstrar imagem positiva de si e confiança em sua capacidade para enfrentar dificuldades e desafios.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Atividade I - O EU, O OUTRO • Expressar suas opiniões e • Realizar atividades sequen-
Socioemocional E O NÓS sentimentos em situações ciais problematizadoras para
de brincadeiras ou rodas de expressar sentimentos e
conversas. opiniões.

38

FC_ME_2I_UN 1.indd 38 26/06/2020 09:03:06


Grade semanal

1o dia 4o dia
Livro: Crianças – página 6 Livro: Crianças – página 7
Orientação didática: Orientação didática:
• Sentados em círculo, converse com as crianças so- • Apresente às crianças alguns emoticons e peça
bre a identidade pessoal; as características e peculia- que escolham, dentre as imagens, aquela que melhor
ridades próprias e dos colegas; o reconhecimento do reflete o seu sentimento no momento da atividade.
eu e do outro; a expressão e a manifestação das pre- Se possível, promova uma oficina e desenhe em al-
ferências como afirmação da identidade pessoal, por guns balões os sentimentos escolhidos pelos alunos.
exemplo: eu sou fulano; eu tenho cabelos cacheados; Ao final, distribua entre eles.
eu gosto de suco de laranja; eu faço desenhos boni-
tos..., etc. Proporcione o momento para cada criança 5o dia
se expressar e escutar o coleguinha.
Livre para atividades complementares da sua turma.
2o dia
Livro: Crianças – página 6
Orientação didática:
• Solicite que as crianças fiquem em dupla e, com a
sua ajuda, identifiquem, entre elas, semelhanças e
diferenças (gênero, cor de pele, comprimento do ca-
belo, altura, peso). Em seguida, peça que identifiquem
traços do pai ou da mãe.

3o dia
Livro: Crianças – página 7
Orientação didática:
• Peça às crianças que façam um desenho de si mes-
mas. Elas devem ser estimuladas a desenhar desde
cedo. Deixe as crianças se olharem no espelho para
observar as características do próprio corpo e só de-
pois entregue-lhes o papel e o giz de cera. Se preferir,
peça com antecedência que levem fotografias delas
para que possam tirar uma ideia.

boitano / Shutterstock.com

39

FC_ME_2I_UN 1.indd 39 14/05/2020 16:10:46


6

BNCC
(EI02EO02)
Demonstrar ima-
gem positiva de si
e confiança em sua
capacidade para en-
frentar dificuldades e
desafios.

BNCC
(EI02EO02)
Demonstrar ima-
gem positiva de si
e confiança em sua
capacidade para en-
frentar dificuldades e
desafios.

40

FC_ME_2I_UN 1.indd 40 14/05/2020 16:10:48


Orientações didáticas
Eu e o meu corpo
• Oriente a realização de um varal cheio de lembranças.
Esta atividade deve ser feita em casa, com os familiares
auxiliando as crianças a fazer um varal que tenha fotos,
desenhos e escritos. O que colocar no varal fica a critério
da família. Depois, o varal deve ser levado para a escola.
Assim, cada aluno, em uma roda de conversa, mostra à
turma o que tem no seu. Professora, escolha um lugar
especial da salinha e exponha os trabalhos.

• Trabalhe com espelho, propondo aos alunos que obser­


vem o próprio corpo e façam comentários sobre as par­
tes que o compõem e as demais características físicas.

• Realize atividades para que as diferenças sejam


reconhe­cidas e valorizadas.

• Explore a música “Cabeça, ombro, joelho e pé” (disponí-

Gelpi / Shutterstock.com
vel na pág 44 deste manual); utilize bastante expressão
corporal.

• Peça às crianças que recortem ou rasguem, de revistas,


figuras de pessoas de corpo inteiro.

• Construa ou retire figuras humanas de revistas. Recorte


cada figura em duas partes e misture-as. Solicite aos
alunos que as classifiquem e montem.

Africa Studio / Shutterstock.com

41

FC_ME_2I_UN 1.indd 41 14/05/2020 16:10:50


Fundamentação
Música para bebês
É possível aliar a sonoridade ao desenvolvimento
cognitivo da turmi­nha da creche/escola. Saiba como. Idade: de seis meses a 3 anos.
A educação dos bebês e das crianças pequenas
segue uma rotina nada sistemática, baseada nas Objetivos: proporcionar a interação com música e
infinitas descobertas dos pequenos. Foi a partir do os movimentos corporais; apresentar brin­cadeiras e
respeito a essa fase repleta de novidades que a pro- jogos cantados; desenvolver a acuidade auditiva e a
fessora Ana Lúcia Lemes, do Centro de Educação In- percepção sonora; favorecer a reprodução e a inven-
fantil (CEI) Balneário Mar Paulista, em São Paulo (SP), ção de sons.
desenvolveu o seu projeto com os alunos da creche.
Ana Lúcia envolveu a musicalidade em praticamente Áreas envolvidas: artes visuais, expressões cênicas,
todas as atividades da rotina dos bebês, inclusive na movimento, linguagem oral, natureza e sociedade.
soneca e nos momentos de higiene.
De acordo com a experiência da educadora, após Fotos: MNI, Flashon Studio / Shutterstock.com

um tempo de traba­lho com a música, “as crianças


desenvolvem plenamente a sua oralidade. Aos pou-
cos, aprendem a solicitar verbalmente as canções de
sua preferên­cia e conseguem formar uma roda para
cantar e dançar as cantigas com os colegas”. Além
disso, a expressão corporal só tem a ganhar com as
movimentações que a música possibilita.
Confira as etapas do trabalho da professora Ana
Lúcia e adapte-as à realidade e ao interesse de sua
turma. Será diversão na certa.

42

FC_ME_2I_UN 1.indd 42 14/05/2020 16:10:52


Berçário
Para os pequeninos do berçário, você pode num lugar onde seja praticamente impossível ouvir
incluir a música em quase todos os momentos o silêncio. “No contexto familiar, os adultos pos-
rotineiros, desde a roda de conversa, no período suem uma intuição natural de apresentar a música
inicial do dia, na contação de histórias, durante as para os bebês e na escola não deve ser diferente.
refeições, até nas horas mais tranquilas, como a do As crianças devem, sim, conviver num ambiente
soninho ou da escovação. Transforme a sua escola musical”, completa Ana Lúcia.

Rawpixel.com / Shutterstock.com
Música educativa
Desenvolvimento cognitivo: o trabalho com a música de-
senvolve conexões cerebrais e o raciocínio das crianças.

Desenvolvimento afetivo: os sons acalmam, relaxam, dão


prazer e controlam a ansiedade. Atividades que envolvam
música podem também favorecer a coordenação motora.

Desenvolvimento social: a sonoridade leva à maturação


social do ser e transmite a cultura de cada local, pois cada
sociedade tem suas formas de representar as canções.

43

FC_ME_2I_UN 1.indd 43 14/05/2020 16:10:53


Cantigas de roda
1. Palminhas 5. Cabeça, ombro, joelho e pé

Palminhas, palminhas, Cabeça, ombro,


nós vamos bater. joelho e pé,
Depois, as mãozinhas, joelho e pé.
pra trás esconder. Olhos, ouvidos, boca e nariz.
Bem leve, bem leve, Cabeça, ombro, joelho e pé,
nós vamos bater. joelho e pé.
Depois, as mãozinhas,
pra trás esconder. Domínio público

(Melodia: marcha, soldado) 6. Meus dentinhos


Autor: L. de M. de Olga B. Pohlmann
Vou agora, minha gente,
2. Desengonçada meus dentinhos escovar.
Vou ficar muito contente,
Vem dançar, vem requebrar. pois branquinhos vão ficar.
Vem fazer o corpo se mexer,
acordar. (Melodia: ciranda, cirandinha)
Simone Braga
Bia Bedran
7. O palhaço picolé lé lé
Ana Blazic Pavlovic / Shutterstock.com

3. Seu Pezinho
O palhaço picolé lé lé
Oi, bote aqui, é gozado dô,
oi, bote aqui o seu pezinho. é engraçado dô.
O seu pezinho Ele pula lá,
bem juntinho com o meu. ele brinca cá.
E depois não vá dizer Viva, viva o palhaço
que você já se esqueceu, Picolé, pé de chulé.
e depois não vá dizer
que você se arrependeu. Domínio público

Eu passei por uma porta,


um cachorro me mordeu, 8. Coelhinhos
não foi nada,
não foi nada, De olhos vermelhos,
quem sentiu a dor fui eu. de pelo branquinho,
de orelhas bem grandes,
Domínio público eu sou coelhinho.
Sou muito assustado,
4. Minha mãozinha porém sou guloso.
Por uma cenoura,
Minha mãozinha (bis) já fico manhoso.
StockPhotosArt / Shutterstock.com

vou abrir. (Bis)


E um adeusinho (bis) Domínio público

eu vou dar. (Bis)

Frère Jacques

44

FC_ME_2I_UN 1.indd 44 14/05/2020 16:10:54


9. Chuvinha 13. Cai, cai, balão

Cai, cai, cai, chuvinha, Cai, cai, balão,


cai, cai, cai, chuvinha, cai, cai, balão,
vai molhar uma plantinha. aqui na minha mão.
Cai, cai, cai, chuvinha, Não cai não, não cai não,
cai, cai, cai, chuvinha, não cai não.
pra brotar a sementinha. Cai na rua do sabão.
Cai, cai balão,
Domínio público cai, cai, balão,
aqui na minha mão.
10. Meu lanchinho Não vou lá, não vou lá,
não vou lá.
Meu lanchinho, meu lanchinho Tenho medo de apanhar.
vou comer, vou comer,
pra ficar fortinho, Domínio público
pra ficar fortinho
e crescer, e crescer. 14. A Dona Aranha

Domínio público A Dona Aranha subiu pela parede,


veio a chuva forte
11. Os indiozinhos e a derrubou.
Já passou a chuva,
Um, dois, três indiozinhos. e o Sol já vai surgindo,
Quatro, cinco, seis indiozinhos. e a Dona Aranha
Sete, oito, nove indiozinhos. continua a subir.
Dez num pequeno bote. Ela é teimosa e desobediente.
Iam navegando pelo rio abaixo Sobe, sobe, sobe
quando um jacaré se aproximou e nunca está contente.
e o pequeno bote dos indiozinhos
quase, quase virou. Domínio público
Mas não virou!
15. O elefante e a mosca
Domínio público
O elefante queria voar,
12. Pirulito que bate, bate a mosca disse:
— Você vai cair.
Pirulito que bate, bate. O elefante teimou e voou,
Pirulito que já bateu. voou, voou e caiu:
Quem gosta de mim é ela. tibum!
Quem gosta dela sou eu.
Domínio público
Domínio público
om
k.c
toc
ers
utt
Sh
k/c
Bla
th
Ru

45

FC_ME_2I_UN 1.indd 45 14/05/2020 16:10:55


16. Meu gatinho 20. Se esta rua fosse minha

O meu gatinho, Se esta rua,


quando acordou, se esta rua fosse minha,
tomou meu leitinho. eu mandava,
Tomou, tomou, eu mandava ladrilhar
tomou todinho, com pedrinhas,

cynoclub / Shutterstock.com
nada deixou. com pedrinhas de brilhantes,
Mamãe ficou zangada para o meu,
e me castigou. para o meu amor passar.

Domínio público Domínio público

17. Sou um indiozinho 21. Alecrim

Eu sou um indiozinho, Alecrim,


sou forte pra valer. alecrim dourado
Se você não sabe, que nasceu no campo
é bom me conhecer. sem ser semeado.
Tenho um enfeite de penas Foi o meu amor
na cabeça que me disse assim:
e a minha roupa que a flor do campo
é pouca com certeza. é o alecrim.
Domínio público Domínio público

18. A janelinha 22. Peixe vivo

A janelinha fecha Como pode um peixe vivo


quando está chovendo. viver fora da água fria?
A janelinha abre Como poderei viver,
quando o Sol está aparecendo. como poderei viver,
Pra lá, pra cá, sem a tua, sem a tua,
pra lá, pra cá, pra lá. sem a tua companhia?

Domínio público Domínio público

19. Sapo Cururu

Sapo Cururu,
na beira do rio,
quando o sapo canta,
oh! Maninha,
é porque tem frio.
A mulher do sapo
diz que está lá dentro,
fazendo rendinha,
oh! Maninha,
PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO
pro seu casamento. MATERIAL DE APOIO COMO UM
RECURSO VISUAL PARA A
Domínio público
MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.

46

FC_ME_2I_UN 1.indd 46 14/05/2020 16:10:57


23. A carrocinha 27. Meu pintinho amarelinho

A carrocinha pegou Meu pintinho amarelinho


três cachorros de uma vez. (Bis) cabe aqui na minha mão,
Trá-lá-lá, que gente é essa? na minha mão.
Trá-lá-lá, que gente má. Quando quer comer
bichinhos, com seus pezinhos,
Domínio público ele cisca o chão.
Ele bate as asas, ele faz piu-piu,
24. A barata mas tem muito medo é do gavião.

A barata diz que tem Domínio público


sete saias de filó.
É mentira da barata, 28. Borboletinha
ela tem é uma só.
Ah! Ah! Ah! Borboletinha
Oh! Oh! Oh! está na cozinha,
Ela tem é uma só! fazendo chocolate
para a madrinha.
Domínio público Poti, poti, perna de pau,
olho de vidro,
25. O sapo nariz de pica-pau.

Eu vi um sapo Domínio público


na beira do rio,
de camisa verde, 29. Caranguejo
tremendo de frio.
Não era sapo Caranguejo não é peixe,
nem perereca, caranguejo peixe é,
om
k.c

era (nome da criança) caranguejo só é peixe


oc
rst

de boca aberta. na enchente da maré.


tte
hu
/S

Bate palma, palma, palma!


ar
ram

Domínio público Bate pé, pé, pé!


EK

Olha, roda, roda, roda,


26. Meu galinho caranguejo peixe é!

Faz três noites que Domínio público


eu não durmo, olá, olá!
Pois perdi o meu galinho, olá, olá!
Coitadinho, olá, olá!
Pobrezinho, olá, olá!
Eu perdi lá no jardim.
Ele é branco e amarelo, olá, olá!
Tem crista vermelhinha, olá, olá!
Bate as asas, olá, olá!
SLP_London / Shutterstock.com

Abre o bico, olá, olá!


Ele faz quiriquiqui.

Domínio público PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO


MATERIAL DE APOIO COMO UM
RECURSO VISUAL PARA A
MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.

47

FC_ME_2I_UN 1.indd 47 14/05/2020 16:10:58


30. Mariana 34. Meu chapéu

Mariana conta um O meu chapéu tem três pontas,


Mariana conta um tem três pontas o meu chapéu.
é um, é um, é Ana Se não tivesse três pontas,
Viva Mariana, viva Mariana. não seria o meu chapéu.

Domínio público Domínio público

31. Cachorrinho 35. Árvore da montanha

Cachorrinho está latindo Árvore da montanha olé, a, i, a, ô!


lá no fundo do quintal. Árvore da montanha olé, a, i, a, ô!
Cala a boca, cachorrinho, Nesta árvore tem um galho,
deixa o meu benzinho entrar. ai que galho, belo galho, ai, ai, ai,
Ô esquindô lê, lê! que amor de galho.
Ô esquindô lê, lê, lá, lá! O galho da árvore,
Ô esquindô lê, lê! árvore da montanha olé, a, i, a, ô!
Não sou eu que caio lá! Árvore da montanha olé, a, i, a, ô!
Cachorrinho está latindo Árvore da montanha, olé, a, i, a ô!
lá no fundo do quintal. Árvore da montanha, olé, a, i, a ô!
Dan Kosmayer / Shutterstock.com

Cala a boca, cachorrinho, Nesta árvore tem um galho


deixa o meu benzinho entrar. Ó que galho!
Belo galho!
Domínio público Ai ai ai que amor de galho
O galho da árvore
32. Ciranda, cirandinha Neste galho tem um ninho
Ó que ninho!
Ciranda, cirandinha, Belo ninho!
vamos todos cirandar. Ai ai ai que amor de ninho
Vamos dar a meia volta, O ninho do galho
volta e meia vamos dar. O galho da árvore
O anel que tu me deste Neste ninho tem um ovo
era vidro e se quebrou. Ó que ovo!
O amor que tu me tinhas Belo ovo!
era pouco e se acabou. Ai ai ai que amor de ovo
O ovo do ninho
Cantiga popular
O ninho do galho
O galho da árvore
33. Marcha, soldado
Neste ovo tem um pássaro
Ó que pássaro!
Marcha, soldado,
Belo pássaro!
cabeça de papel
Ai ai ai que amor de pássaro
quem não marchar direito
O pássaro do ovo
vai preso no quartel.
O ovo do ninho
Domínio público O ninho do galho
O galho da árvore
O pássaro do ovo
Árvore da montanha, olé, a, i, a ô!
Árvore da montanha, olé, a, i, a ô!

Domínio público

48

FC_ME_2I_UN 1.indd 48 14/05/2020 16:10:59


36. Automóvel 40. Bom dia, amiguinho

Automóvel, automóvel, Bom dia, amiguinho, como vai? (Bis)


como é bom, como é bom A sua simpatia nos atrai.
correr pelas ruas, Faremos o possível
correr pelas ruas, para sermos bons amigos.
fon, fon, fon, Bom dia, amiguinho, como vai?
fon, fon, fon. Boa tarde, amiguinho, como vai? (Bis)
A sua simpatia nos atrai.
Frére Jacques
Faremos o possível
para sermos bons amigos.
37. O balão Boa tarde, amiguinho, como vai?
(...)
O balão tá subindo
tá caindo a garoa, Domínio público
o céu é tão lindo,
e a noite é tão boa. 41. As vogais
São João, São João,
acende a fogueira O a, e, i, o, u
do meu coração. vamos todos aprender. (Bis)
Que alegria! Chegou o São João! Ana, você não sabe o
quanto eu gosto de você.
Eliana
O a, e, i, o, u
vamos todos aprender. (Bis)
38. Joaninha Eva, você não sabe o quanto eu
gosto de você.
Lá no matinho, escondida O a, e, i, o, u
com os filhinhos a brincar, vamos todos aprender. (Bis)
morava uma joaninha Ígor, você não sabe o
que tinha asas quanto eu gosto de você.
para voar. O a, e, i, o, u
Ó, Joaninha, joaninha, vamos todos aprender. (Bis)
foi tão difícil Olavo, você não sabe o
te apanhar, quanto eu gosto de você.
mas guardadinha no meu bolso O a, e, i, o, u
tu agora vais ficar. vamos todos aprender. (Bis)
Domínio público
Úrsula, você não sabe o
quanto eu gosto de você.
39. Bela roseira Domínio público

No meu jardim tem uma roseira,


que bota rosas no mês de maio.
Entrai, entrai, bela roseira!
Fazei caretas pra quem não gostar
e abraçai a quem gostar mais.

Domínio público
m
.co
ck
to
rs
tte
hu
/S
es
ag
Im
erg
Ti

49

FC_ME_2I_UN 1.indd 49 14/05/2020 16:10:59


42. Minha abelhinha 46. Casinha enfeitada

A, a, a, minha abelhinha. Fui morar numa casinha, nha


A, a, a, minha abelhinha. enfestada, da
Ai, que bom seria se de cupim, pim, pim.
tu fosses minha. Saiu de lá, lá, lá
Ai, que bom seria se uma lagartixa, xá.
tu fosses minha. Olhou pra mim, olhou pra mim
e fez assim: um um...
Domínio público
Domínio público
43. A cobra
47. Periquito maracanã
A cobra não tem pé,
a cobra não tem mão, Cadê a sua iaiá? (Bis)
como é que a cobra sobe Faz um dia, faz um ano
no pezinho de limão? que eu não vejo ela passar. (Bis)
Ora vai chegando,
Domínio público
ora vai chegando,
vai chegando até chegar.
44. Macaquinho, macacão
Ora, vai afastando,
ora, vai afastando,
O coqueiro é muito alto
afastando até afastar (...)
e começa a balançar.
Os coquinhos uns nos outros Domínio público
vão batendo sem parar.
Macaquinho bate, bate seu coquinho, 48. Criança feliz
macaquinho bate, bate seu coquinho,
macaquinho bate, bate seu cocão, Criança feliz,
bate seu cocão. feliz a cantar,
alegre a embalar
(Melodia: borboleta pequenina)
seu sonho infantil.
Domínio público
Ó, meu bom Jesus,
que a todos conduz,
45. A pulga toca flauta
olhai as crianças
do nosso Brasil (...)
Pulga toca flauta,
perereca, violão.
Sergei Kolesnikov / Shutterstock.com

Domínio público
Piolho pequenino
também toca rabecão. 49. João trabalha
Pulga mora embaixo,
percevejo mora ao lado, João trabalha com um martelo,
piolho pequenino um martelo, um martelo.
também mora no telhado. João trabalha com um martelo.
Agora, com dois.
Domínio público
João trabalha com dois martelos,
dois martelos, dois martelos.
João trabalha com dois martelos.
Agora, com três.
João trabalha com três martelos,

50

FC_ME_2I_UN 1.indd 50 14/05/2020 16:11:02


três martelos, três martelos. Foi na loja do mestre André
João trabalha com três martelos. Que eu comprei um tamborim,
Agora, com quatro. Teleco, teco, teco, um tamborim,
[...] Ai olé, ai olé,
Foi na loja do mestre André.
Domínio público Ai olé, ai olé,
Foi na loja do mestre André.
50. Brincando com a corda Foi na loja do mestre André
Que eu comprei uma sanfona,
Pra frente e pra trás, Fom, fom, fom, uma sanfona,
fazendo como faço, Teleco, teco, teco, um tamborim,
quem é capaz? Ai olé, ai olé,
Em cima da linha, Foi na loja do mestre André.
de um lado para o outro, Ai olé, ai olé,
fazer como faço, Foi na loja do mestre André.
tente mais um pouco. Plim plim plim, um pianinho,
Por fora da linha, Tum tum tum, um tamborzinho,
parar devagar. Zum, zum, zum, um rabecão,
Você é capaz, de assim caminhar? Teleco, teco, teco, um tamborim,
Bem baixinho eu vou, bem baixinho. Fom, fom, fom, uma sanfona.
Todos nessa linha com as formiguinhas.
Domínio público
Domínio público
52. Se você está feliz
51. Na loja do mestre André
Se você está feliz, bata os pés. (Bis)
Foi na loja do mestre André Se você está contente e quer mostrar
Que eu comprei um pianinho. a toda gente,
Plim plim plim, um pianinho. se você está feliz,
Ai olé, ai olé, bata palmas e bata os pés.
Foi na loja do mestre André. Se você está feliz, levante os braços.
Ai olé, ai olé, Se você esta feliz, estique as pernas.
Foi na loja do mestre André. Se você está contente e quer mostrar
Foi na loja do mestre André a toda gente,
que eu comprei um tamborzinho. se você está feliz,
Tum tum tum, um tamborzinho, levante os braços e estique as pernas.
Plim plim plim, um pianinho, [...]
Ai olé, ai olé,
Foi na loja do mestre André. Domínio público
Ai olé, ai olé,
Foi na loja do mestre André.
Foi na loja do mestre André
Que eu comprei um rabecão,
Zum, zum, zum, um rabecão,
Tum tum tum, um tamborzinho,
Plim plim plim, um pianinho,
Ai olé, ai olé,
Foi na loja do mestre André.
Ai olé, ai olé,
Vitalinka / Shutterstock.com

Foi na loja do mestre André.

51

FC_ME_2I_UN 1.indd 51 14/05/2020 16:11:03


4a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02EO05)
Perceber que as pessoas têm características físicas diferentes, respeitando essas diferenças.

(EI02CG01)
Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e brincadeiras.

(EI02CG05)
Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar, pintar, rasgar,
folhear, entre outros.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Eu e o meu corpo I - O EU, O OUTRO • Identificar partes do corpo: • Comparar semelhanças e
E O NÓS boca, olhos, nariz, mãos, diferenças no próprio corpo.
pés, etc.
II - CORPO, GESTO E • Identificar em um boneco
MOVIMENTOS • Ampliar as percepções na folha de 40 kg as partes
sensoriais: auditiva, visual, do corpo.
olfativa, tátil.
• Participar de jogos que
• Expressar sentimentos e envolvam movimentações
emoções com o seu corpo. corporais.

• Valorizar as possibilidades
de movimentação do corpo.

52

FC_ME_2I_UN 1.indd 52 26/06/2020 09:03:06


Grade semanal

1o dia 4o dia
Livro: Eu e o meu corpo – Página 9 Orientação didática:
Orientação didática: • Realize atividades para que as diferenças sejam
• Leve para a sala de aula um molde em preto e bran- reconhecidas e valorizadas.
co, tamanho grande, do desenho de um menino e de
uma menina. Espalhe as partes na sala e peça que Escrever e Ler - Atividade Socioemocional
cada criança pegue uma peça e a identifique. Ajude- • Explore, também, junto às crianças, as caracterís-
-as a montar os moldes, colocando cada parte na ticas físicas e psicológicas delas. É importante que
ordem sequencial, sempre falando a parte do corpo elas compreendam as diferenças e as semelhanças
que está sendo montada. existentes entre elas.
• Realize um jogo de mímica no qual uma criança • Junto com as crianças, faça uma tabela em que sejam
imita um animal e as outras têm que adivinhar qual registradas aquelas com as mesmas características
é o animal. físicas (cabelos cacheados, lisos ou crespos; cabelos
claros ou escuros; olhos claros ou escuros, etc.).
2o dia
5o dia
Livro: Eu e o meu corpo – Página 10
Roda de Conversa – Orientação didática: Livre para atividades complementares da sua turma.
• Trabalhe com o espelho, propondo aos alunos que
observem o próprio corpo e façam comentários sobre
as partes que o compõem e as demais característi-
cas físicas.

3o dia
Orientação didática:
• Procure trabalhar com o desenho do autorretrato
feito por cada criança. É importante que cada uma
delas explore a sua própria imagem.

Atividade de Movimento
Estimule a realização de exercícios corporais para
explorar o corpo e o movimento. Solicite às crianças
a reprodução de movimentos propostos, intercalados
com a brincadeira “estátua”.

Radek Svehla / Shutterstock.com

53

FC_ME_2I_UN 1.indd 53 14/05/2020 16:11:03


9

BNCC
(EI02EO05)
Perceber que as pes-
soas têm caracterís-
ticas físicas dife-
rentes, respeitando
essas diferenças.

(EI02CG01)
Apropriar-se de
gestos e movimentos
de sua cultura no
cuidado de si e nos
jogos e brincadeiras.

10

BNCC
(EI02EO05)
Perceber que as pes-
soas têm caracterís-
ticas físicas dife-
rentes, respeitando
essas diferenças.

(EI02CG05)
Desenvolver pro-
gressivamente as
habilidades manuais,
adquirindo controle
para desenhar, pintar,
rasgar, folhear, entre
outros.

54

FC_ME_2I_UN 1.indd 54 14/05/2020 16:11:05


Orientações didáticas
Olhando o meu corpo
Objetivo: Desenvolver movimentos circulares; desco-
brir os limites do próprio corpo.

• Sugira movimentos, como ficar na ponta dos pés,


colocar uma das mãos na cabeça e a outra na cin-
tura, dobrar um braço e esticar o outro, colocar as
duas mãos nos pés, colocar uma mão na cintura e a
outra no joelho, etc. As crianças dos 2o e 3o estágios

Fotos: Melissa King, Samuel Borges Photography / Shutterstock.com


podem desenhar a posição de um colega. Exemplo:
pernas afastadas e as duas mãos na cintura.

• Proponha às crianças que andem, pulem, corram,


engatinhem, equilibrem-se em um só pé, etc. para que
movimentem os braços, as pernas, o tronco e a cabeça.

• Cante, com os alunos, algumas músicas que men-


cionem as partes do corpo e peça que eles façam
mímicas.

• Peça aos alunos que relacionem as partes do corpo


às peças do vestuário e aos objetos de uso pessoal.

55

FC_ME_2I_UN 1.indd 55 14/05/2020 16:11:06


Dinâmica Fundamentação
Inteligências múltiplas, como descobri-las
Corpo a corpo nos alunos
Espaço: sala de aula ou pátio. Este mês nos centralizamos nas características
Objetivos: construir a imagem do corpo, trabalhar de cada inteligência e em como podem ser observa­
a autoestima, a integração e promover o contato. das nos alunos. Cada informação é útil não só para
conhecer melhor os alunos, como também para
Procedimento: planejar atividades que ajudem a potencializar as ha-
1. Incentive as crianças a caminharem livremente bilidades esperadas, e para trabalhar nas áreas mais
pelo ambiente. deficientes. O quadro apresenta a descrição da inteli-
gência, junto com as características dos alunos, para
2. Depois de alguns poucos minutos, fale, em voz detectar se pos­suem um desenvolvimento avançado
bem alta, duas partes do corpo (mão na cabeça; dedo (1), adequado (0) ou deficiente (-1) dessa inteligência,
na testa; orelha com orelha; cotovelo nas costas; pé de acordo com a idade cronológica. Pode-se pontuar
com pé; ombro com ombro; mão na barriga, etc.). cada uma das inteligências para se obter o perfil de
cada aluno.
3. Todos deverão formar uma dupla e tocar, um no
outro, as partes solicitadas. Cada pessoa deverá Inteligência
encontrar um par e tocar o outro conforme o indicado
e vice-versa. Linguística
• Sensibilidade para a linguagem oral e escrita.
4. Quando todos tiverem cumprido a tarefa, reinicie • Capacidade de utilizar a linguagem para alcançar
o processo, propondo a segunda tarefa. metas próprias.
• Utilização da comunicação e avalia­ção da com-
5. Após algumas combinações, diga, em voz alta, preensão na linguagem.
o nome do jogo: “Todo mundo tem”.
Observar no aluno se:
6. Nesse momento, todos devem formar uma nova • apresenta vocabulário avançado;
dupla e abraçar um ao outro. • se comunica efetivamente de maneira verbal;
• aprecia piadas e poemas;
7. Se houver um desequilíbrio numérico, entre • lê ou escreve desde pequeno.
no jogo.
Interpessoal
Pinguinho de Gente – Volume 1. Belo Horizonte: Fapi. • Capacidade para compreender os sentimentos,
as intenções e os desejos dos demais.
• Trabalho efetivo com os demais.

Observar no aluno se:


• trabalha muito bem em grupo;
• entristece-se pelo sentimento alheio;
• é um líder natural.

wave
brea
Lógico-matemático
kme
dia
/ Shu
• Capacidade de analisar problemas lógicos.
tte
rst
ock
.co
• Realização de cálculos aritméticos.
m
• Investigação científica.

56

FC_ME_2I_UN 1.indd 56 14/05/2020 16:11:07


Observar no aluno se: Observar no aluno se:
• interessa-se pelos números; • aprecia pintar, desenhar ou fazer esculturas;
• demonstra preferência por jogos de mesa, como • monta quebra-cabeças com faci­lidade;
bingos, loto, etc.; • consegue reconhecer facilmente onde estão locali-
• busca uma compreensão lógica para as respostas zados os diferentes espaços da escola.
ou explicações.
Naturalista
Intrapessoal • Habilidade para reconhecer e classificar espécies
• Capacidade de conhecer-se. (flora e fauna) do meio ambiente.
• Habilidade para identificar suas seguranças e • Discriminação de marcas ou tipos de produtos
deficiências. variados (autos, chinelos, etc.).
• Aproveitamento do autoconheci­mento para um • Criação a partir de objetos naturais.
melhor desenvolvi­mento pessoal.
Observar no aluno se:
Observar no aluno se: • gosta de pesquisar os animais e as plantas;
• identifica seus sentimentos; • consegue organizar coleções de objetos;
• possui um bom controle de suas emoções; • aprecia estar ao ar livre.
• explica como se sente, frente a determinadas
situações. Revista Educação Infantil. O Guia da Professora. São Paulo:
Segmento. N. 57.

Musical
• Habilidade para apreciar, reconhe­cer e compor
padrões musicais.
• Capacidade para pensar em ter­mos musicais.
• Comunicação e criação através de som.

Observar no aluno se:


• possui facilidade para recordar ou imitar melodias
ou ritmos;
• se interessa pela música;
• gosta de cantar.

Cinestésico-corporal
• Capacidade para utilizar o corpo e criar ou produzir
algo em função dele.
• Habilidade para coordenar e controlar o corpo ou
partes dele.
• Observação de atletas ou artistas.

Observar no aluno se:


• aprecia atividades físicas;
• realiza boas dramatizações;
Mangost

• demonstra facilidade para utilizar seu corpo.


ar / Shut

Espacial
• Capacidade para perceber o mundo em imagens
terstock.c

e reproduzi-lo.
om

• Habilidade na arte ou nas ciências.

57

FC_ME_2I_UN 1.indd 57 14/05/2020 16:11:08


5a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02CG04)
Demonstrar progressiva independência no cuidado do seu corpo.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Higiene do corpo I - CORPO, GESTO E • Identificar partes específi- • Participar de uma ativida-
MOVIMENTOS cas do corpo. de lúdica com músicas que
falem sobre o corpo humano.
• Reconhecer as funções
de algumas partes do corpo. • Tocar nas partes do corpo
quando elas forem citadas
• Demonstrar cuidados com na música.
o corpo.

• Respeitar as diferenças
físicas entre as pessoas.

58

FC_ME_2I_UN 1.indd 58 14/05/2020 16:11:08


Grade semanal

1o dia • Incentive as crianças a manter o ambiente escolar


limpo. Sala, materiais, banheiro, etc.
Livro: Higiene do corpo – página 11
Orientação didática: 4o dia
• Ensine a escovar os dentes em frente ao espelho.
Distribua uma escova de dente para cada um. Passe Roda de Conversa – Orientação didática:
um pouquinho de creme dental. Peça-lhes que es- • Organize uma rodinha de conversa com as crianças
covem os dentes, seguindo as orientações que você e explique qual é a maneira correta de escovar os
dará. Depois, distribua um copo com água filtrada, dentes.
para cada aluno lavar a boca.
5o dia
2o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
Livro: Higiene do corpo – página 12
Orientação didática:
• Brinque de “Seu mestre mandou...” com as crian-
ças. Entretanto, ao invés de os comandos serem
dados oralmente, é importante mostrar imagens de
ações que devem ser feitas para a higiene pessoal e
que as crianças devem realizá-las ou imitá-las: lavar
as mãos, tomar banho, escovar os cabelos, escovar
os dentes, etc. Aproveite para trabalhar os gestos
de escovação, de enxugar-se e de lavar-se.

3o dia
Orientação didática:
• Monte um mural com desenhos feitos pelos alunos
sobre o tema “Higiene e saúde”.

John Kasawa / Shutterstock.com

59

FC_ME_2I_UN 1.indd 59 26/06/2020 09:03:07


11

BNCC
(EI02CG04)
Demonstrar progres-
siva independência
no cuidado do seu
corpo.

12

BNCC
(EI02CG04)
Demonstrar progres-
siva independência
no cuidado do seu
corpo.

60

FC_ME_2I_UN 1.indd 60 14/05/2020 16:11:09


Orientações didáticas Lavar as Mãos
Arnaldo Antunes
• Explore músicas que trabalhem com a higiene
pessoal. Use a brincadeira “Férias na praia” para Uma
explorar o movimento. Delimite dois pontos ou re- Lava outra, lava uma
fúgios: praia e rio. O rio é uma criança com o pom- Lava outra, lava uma mão
pom na mão (a esponja) e as demais estarão na Lava outra mão, lava uma mão
praia. O jogo inicia-se com as crianças que entram Lava outra mão
no rio para banhar-se. Quando você disser “espon- Lava uma
ja”, todos deverão voltar à praia e a criança que for Depois de brincar no chão de areia a tarde inteira
tocada deverá ser lavada e passará a ser o rio. Antes de comer, beber, lamber, pegar na mamadeira
Lava uma (mão), lava outra (mão)
• Cante, com as crianças, a canção “Lavar as Mãos”, Lava uma, lava outra (mão)
de Arnaldo Antunes, e faça os movimentos. Depois Lava uma
que realizar o que é proposto na música (brincar va- A doença vai embora junto com a sujeira
riando as formas de deslocar-se: engatinhando, sal- Verme, bactéria, mando embora embaixo da torneira
tando, pulando em um pé, etc.), chegará o momento Água uma, água outra
de vivenciar o principal gesto desta atividade: leve Água uma (mão), água outra
para a sala um sabonete, que será passado de mão Água uma
em mão, imitando o gesto de lavar as mãos. Convide- A segunda, terça, quarta, quinta e sexta-feira
-os a cheirar o sabonete e entregá-lo ao colega, Na beira da pia, tanque, bica, bacia, banheira
dizendo: “Vamos lavar as mãos?”. Lava uma mão, mão, mão, mão
Água uma mão, lava outra mão
• Peça às crianças que levem embalagens de produ- Lava uma mão
tos de higiene pessoal, classifique-as de acordo com Lava outra, lava uma
critérios estabelecidos pelas crianças e, depois, ex-
plore os numerais impressos nelas, procurando saber
qual a função do número.
Thanamat Somwan / Shutterstock.com

61

FC_ME_2I_UN 1.indd 61 14/05/2020 16:11:12


Fundamentação
Trabalhando com as diferenças: o poder do afeto

m
ck.co
to
tters
S hu
es /
fizk
O afeto um projeto para
acompanha o ser descobrir, explorar
humano ao longo e trabalhar as dife-
de sua vida. Ele nos renças de forma natural
move e nos incentiva a e personalizada.
continuar diariamente. Tudo “Personalizar a educação,
que fazemos com afeto torna- segundo a Teoria das Inteligências
-se especial e diferente. Um educa- Múltiplas, significa olhar a todos e a
dor que elabora um projeto e o faz com cada um ao mesmo tempo”, diz Howard
afeto pela sua carreira, pelos seus alunos e Gardner. Quando a criança descobre que todos
pelo seu empenho, com certeza, terá êxito nessa são diferentes e passa a respeitar isso, a desigual-
empreitada. Dessa forma, o afeto nos impulsiona a dade dentro da sala de aula passa a ser vista com
buscar manei­ras de alcançar cada aluno, respeitando mais tranqui­lidade, facilitando o exercício social
suas diferenças, seus limites e suas capacidades. dentro do contexto escolar. Não só os educado-
Em uma sala de aula, temos muitos alunos, res, mas os alunos também devem saber respeitar
divididos em meninos e me­ninas, porém todos são essas diferenças. Quando lidamos com a diferença
diferentes. Cada aluno possui suas particularidades, de forma natural, elevamos a autoestima de nossos
como crença, situação financeira, situação familiar, alunos e acabamos sendo exemplos nessa situação
etnia e muitas outras. Cabe ao educador elaborar de desigualdade.

62

FC_ME_2I_UN 1.indd 62 14/05/2020 16:11:14


O livro “A linguagem do Afeto”, de Celso Antunes, elabora alguns princípios importantes para ajudar educado-
res e pais a lidarem com as virtudes e o respei­to às pessoas. São eles:

• “O melhor mestre é sempre o exemplo”. Ser um • “Saiba que estímulos em demasia funcionam como
exemplo vale muito mais do que muitas pala- desestímulos”. Aprenda a dosar os momentos de
vras ditas. O aluno se espelha muito em seu(sua) brincadeira e de aprendizagem, para sempre deixar
educador(a). Se este respeitar seus alunos e suas di- sua aula com o gostinho de “quero mais”.
ferenças, com certeza, os estudantes farão o mesmo
com ele e com os colegas.

• “Considere sempre o estilo de aprendizagem de


• “Nunca compare a capacidade de aprendizagem de cada aluno e nunca generalize suas ações”. Ser
uma criança (estudante) com a da outra”. Às vezes, dinâmico faz com que o(a) educador(a) atinja seus
quando nos deparamos com situações tipicamente objetivos com mais facilidade, mesmo respei­tando
comparativas entre nossos alunos, devemos rever tal as diferenças.
postura e respeitar as diferenças, que são saudáveis
e nos ensinam a cada dia.

• “Seja um excelente ouvinte”. Isso o tornará amigo e


• “Aprender a ‘ler’ a maneira e o jeito de ser dos fortalecerá o vínculo com seus alunos. Ou­vindo, você
alunos com os quais trabalha”. Cabe ao educador conhecerá cada um em suas particularidades.
descobrir o que mais atrai ou o que mais distrai seu
aluno e cultivar suas potencialidades.

• “Não se deixar levar pela ilusão de que tudo que o • Um(a) educador(a) que sabe respeitar as diferenças

iodrakon / Shutterstock.com
aluno aprende ele pode verbalizar”. Às vezes, basta em sala de aula consegue resgatar, em seus alunos,
um olhar para entender do que seu aluno precisa. a consciência de que um bom caráter é formado por
Um sentimento pode ser compreendido sem usar pequenas ações do dia a dia.
uma palavra sequer.

Faça valer, em sua sala de aula, valores simples da boa convi-


vência. Isso tornará a aula um momen­to importante de cidadania.

ANTUNES, Celso. A Linguagem do Afeto. 2a ed. São Paulo: Papirus, 2005.

63

FC_ME_2I_UN 1.indd 63 14/05/2020 16:11:18


6a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02ET05)
Classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma, etc.).

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Muito / Pouco I - ESPAÇOS, TEM- • Identificar quantidades de objetos. • Participar de um jogo de
• Alto / Baixo POS, QUANTIDADES, • Comparar imagens de objetos memória cujas imagens re-
RELAÇÕES E TRANS- dos conceitos trabalhados com presentem a correspondência
FORMAÇÕES objetos existentes ao seu redor. entre os conceitos trabalha-
• Refletir sobre os aspectos de dos. Por exemplo, “muitos
muito/pouco. brinquedos” e “poucos brin-
• Participar das atividades propostas. quedos”, etc.
• Entender a questão muito/pouco
nas relações apresentadas. • Separar os blocos lógicos
• Construir o conceito de alto em diferentes quantidades
e baixo. para diferenciá-los.
• Estruturar a ideia de alto
e baixo a partir de um referencial. • Apontar objetos que estão
• Reconhecer cenas e situações em diferentes lugares: quais
que indiquem os conceitos alto e objetos que estão mais bai-
baixo. xos e quais estão mais altos,
• Perceber a diferenciação dos a partir de um referencial.
conceitos trabalhados por meio
das atividades • Analisar imagens de cenas
propostas. e indicar objetos e pessoas
• Valorizar os conceitos em estudo. em alturas diferentes.
• Saber compreender a noção de
altura.

64

FC_ME_2I_UN 1.indd 64 14/05/2020 16:11:18


Grade semanal

1o dia 3o dia
Livro: Muito / Pouco – página 13 Orientação didática:
Orientação didática: • Pode-se trabalhar com as ideias de “pouco” e “mui-
• Solicite que as crianças comparem quantida­des, to” de forma divertida com as crianças. É possível,
verbalizando onde há mais e onde há menos, ou onde por exemplo, fazer uma receita de bri­gadeiro para o
há muito e onde há pouco. lanche e propor às crianças que façam as bolinhas
• Converse com as crianças para observarem duas com pouco ou muito brigadei­ro. É necessário que,
quantidades distintas, como, por exemplo, três bolas nessa atividade, o brigadeiro esteja morno. Ele não
azuis e duas verdes, dizendo quantas há no total, ou poderá estar quente para não machucar as crianças.
quantas são ao todo, ou quantas restam se retirar- É importante, tam­bém, explorar a receita (quantida-
mos as verdes. des, grandezas, medidas, etc.).

2o dia 4o dia
Livro: Alto / Baixo – página 14 Orientação didática:
Roda de Conversa – Orientação didática: • Confeccione um cartaz com imagens da natureza
• Organize as crianças em uma fila e peça que, uma e de animais, para que as crianças comparem qual o
a uma, saiam do seu lugar e observem quem é a mais pássaro que está voando mais alto e qual é o pássaro
alta e a mais baixa. Deixe que elas mesmas perce- que está voando mais baixo, qual a árvore mais alta
bam as diferenças relacionadas à altura de uma e, se e a mais baixa. O importante é que existam vários
necessário, reorganizem a fila, seguindo uma ordem, elementos que possam ser comparados na cena.
da mais baixa para a mais alta. • Coloque três crianças em alturas diferentes de uma
• Leve para sala de aula uma fita métrica, meça os escada e pergunte: “Quem está no lugar mais alto?
alunos e, depois, compare suas alturas. Quem está no lugar mais baixo?”

Dinâmica 5o dia
• Apresente a imagem da brincadeira alto / baixo e
deixe que as crianças digam como acham que é esta Livre para atividades complementares da sua turma.
brincadeira. Depois, explique a brincadeira dizendo
que, em roda, solicitará às crianças que se levantem,
quando você falar “alto”, e abaixem-se, ao falar “bai-
xo”. Quem errar, sai do jogo.

sirastock / Shutterstock.com

65

FC_ME_2I_UN 1.indd 65 14/05/2020 16:11:19


13

BNCC
(EI02ET05)
Classificar obje-
tos, considerando
determinado atributo
(tamanho, peso, cor,
forma etc.).

14

BNCC
(EI02ET05)
Classificar obje-
tos, considerando
determinado atributo
(tamanho, peso, cor,
forma etc.).

66

FC_ME_2I_UN 1.indd 66 14/05/2020 16:11:20


Orientações didáticas
Muito / Pouco
• Separe quantidades diferentes de dois materiais e
peça aos alunos que os comparem. Trabalhe com as
hipóteses das crianças sobre os conceitos de “mais”,
“menos”, “muito”, “pouco”. Ajude os alunos a inter-
pretar situações relacionadas às capacidades dos
recipientes, identificando aqueles que podem conter
mais ou menos elementos.

• Forneça aos alunos jogos de montar e desmontar,


para que, brincando, desenvolvam a sua capacidade
de análise e síntese.

• Distribua entre os alunos blocos de madeira ou


plástico e outros materiais de sucata para que façam
construções. Os alunos devem perceber que, juntan-
do partes, formamos o todo.

k.com
erstoc
/ Shutt
Alto / Baixo

David
• Apresente imagens de membros de uma família.
Carlos
Solicite que as crianças digam, por exemplo, quem é
mais alto e quem é mais baixo, se o irmão é mais alto
que a irmã, ou se o tio é mais baixo do que o avô, etc.

• Forneça um copo plástico e um caderno a um aluno


e peça-lhe que coloque o copo num ponto mais alto
do que o caderno.

om
ock.c
terst
Shut
eh /
HeinzT

67

FC_ME_2I_UN 1.indd 67 14/05/2020 16:11:21


Fundamentação
Pais e escola juntos na educação gunta que fica é: de que modo se pode utilizar esse
Fábio Torres instrumento como recurso criativo para desenvolver
o potencial crítico daquele cidadão?
Mais do que nunca, o papel da família e o relacio- Profissão Mestre: Os pais têm deixa­do o papel de
namento dela com a escola têm se tornado essen- educar exclusivamente para a escola? Quais são as
ciais para o desenvolvimento das crianças. Em uma conse­quências disso?
sociedade em que ambas as instituições passam por Érika: Percebo, nas pesquisas que fiz e li e nas
um momento de transformação devido a uma série vivências que tive, tanto no Brasil quanto no exterior,
de fatores (inserção de novas tecnologias, rotinas que não é uma questão de acomodação o fato de os
atribuladas das famílias, etc.), é preciso refletir sobre pais estarem deixando o papel de educar seus filhos
como deve ser o trabalho dos pais e da escola em para as escolas, e sim uma preocupação por não
relação à educação das crianças. Para Érika Carva- saberem como se posicionar frente àquela criança.
lho, consultora educacional, pedagoga e palestrante, Os parâmetros sociais que os pais têm não servem
a chave está na educação ativa, que prega a conti- mais para esse novo modelo com­portamental. Assim,
nuidade, no ambiente esco­lar, do desenvolvimento como eles não possuem a preparação científica para
de valores iniciado na família. educar, acabam deixando para a escola essa função,
Érika, que é autora do livro “Pais conscientes, no sentido de alertar sobre suas próprias fragilida­
crianças inteligentes” (Ed. Atlas), destaca o fato de des — o que não é correto, porque o papel da escola é
a instituição educacional deixar de lado a formação atribuir valor à formação científica em diversas áreas
crítica de crianças e jovens e indica caminhos para do conhecimento, e não ser a única responsável por
que os professores possam rever­ter esse quadro e proporcionar todo o embasamento àquele cidadão
proporcionar um ensino mais humano e condizente para que ele saiba como usar esses saberes cien-
com o que o mundo espera desses alunos. A autora tíficos. Aquela educa­ção “de berço”, valorativa, tem
dá dicas para que pais, escola e professores possam que ser iniciada e continuada na família, porque cada
melhorar esse trabalho. Confira-as na entrevista. família tem sua cultura e não é a escola que vai insti-
gar a cultura certa, até porque não existe uma cultura
Profissão Mestre: O que a contem­poraneidade certa, existem princípios diferentes, e a sociedade se
exige dos pais e pro­fessores em relação à educação constrói pelo diferente.
de crianças e jovens?

Evgeny Atamanenko / Shutterstock.com


Érika Carvalho: A contemporanei­dade exige uma
consciência crítica. O ser crítico tem o pensamento
elevado. Ele sai da condição de um sujeito passivo
e se coloca na condi­ção de sujeito ativo sob uma
pers­pectiva ampla. Os pais estão com suas agendas
atribuladas, as escolas estão com um currículo in-
chado e acabam deixando de trabalhar as principais
características da forma­ção do ser humano: o huma-
nismo e a criticidade. Isso é colocar o ser humano
na condição de ser social. A partir do momento em
que as famílias e as instituições de ensino elevarem
aquele aluno, aquele filho, a essa condição de ser so-
cial, elas estarão preparadas para entendê­-lo. Porque
não adianta os jovens e os alunos estarem habilita-
dos a usar a tecnologia, mas não estarem preparados
para usar todas as outras capacidades sociais. Esses
núcleos — família e instituição de ensino — pre­cisam
enxergar além da tecnologia da informação. A per-

68

FC_ME_2I_UN 1.indd 68 14/05/2020 16:11:22


Profissão Mestre: A senhora defen­de a educação
ativa diante desse cenário. Como ocorre essa educa-
ção e qual é sua importância hoje?
Érika: A educação ativa é baseada em princípios
nos quais a criança ou o adolescente terão condi-
ções de se enxergar como seres social­mente ativos,
justamente por causa dos estímulos que recebem
no seio familiar e que se estendem à comu­nidade

Liderina / Shutterstock.com
escolar. Como ela é traba­lhada? Colocando-se esse
indivíduo, o filho, o estudante, nas relações proble-
máticas, enxergando-o como um estimulador de
mudanças e de alterações e propondo soluções.
A educação ativa é ampla e trabalha diversos as-
pectos valorativos, entre eles, a responsabilidade,
a afetivida­de, a autoestima e a iniciativa. Ela se
origina na família, ou seja, essas habilidades são
estimuladas e per­meadas nas relações cotidianas
por meio da família.
Profissão Mestre: Que característi­cas deve ter o
professor que deseja promover a educação ativa?
Érika: A princípio, ele deve trabalhar nele mesmo
esses valores, ou seja, não damos aquilo que não
temos. Como o educador vai trabalhar a autoestima (tanto a passiva quanto a ativa), fazendo com que
do aluno se ele está com a autoestima baixa? Como as diferenças venham de encontro ao nível de in­
o educador vai ensinar valores como responsabilida- tolerância (ou pouca tolerância) que aquele indivíduo
de, iniciativa, com­petência e respeito às diferenças tenha. É um tra­balho que vai além da capacitação
se ele próprio tem essas dificuldades? O educador, pedagógica propriamente dita. Por que propriamen-
acima de tudo, é um ser humano. Ele sente, tem difi- te dita? Porque a ca­pacitação pedagógica, muitas
culdades, desejos, anseios, medos e preocu­pações. vezes, fica somente com um olhar científico das
Isso é um trabalho que deve ser corroborado por toda disciplinas, do conteúdo discipli­nar, das matérias.
instituição de ensino: perceber que o professor é um Essa capacitação vai muito além disso, pois traba-
ser humano e que deve desen­volver determinadas lha com as competências humanas. Se o professor
competências valorativas para estar habilitado a estiver habilitado a desenvolver essas competências
desenvolvê-las também em seus alu­nos. O trabalho e conseguir também enxergar essas competências
está permeado por valores e princípios como paz, e as fragilidades no outro, conseguirá trabalhar com
amor, etc., mas também há a necessidade de se de- essas células de criatividade, de interatividade e de
senvolver a criatividade para trabalhar nessa rede tão conhecimento de maneira espontânea, porém orga­
divergen­te, em uma sociedade que acaba instigando nizada em suas atividades pedagó­gicas. A institui-
a violência por meio de diversos veículos. ção de ensino deve ter um olhar compromissado
Profissão Mestre: E como a escola pode ajudar com o desenvolvimento humano. Desen­volver redes
o professor a desenvol­ver esse trabalho? com outras instituições, desenvolver capacitações
Érika: Desenvolvendo qualificações que vão que vão além do conteúdo curricular, fazendo com
além das competências cur­riculares; trabalhando que esses professores estejam preparados para lidar
com células de conhecimento, com hubs de conhe­ com essa so­ciedade tão multicultural, divergente e
cimento; trabalhando com clusters criativos, que que passa por uma fase de intole­rância devido aos
são laboratórios de saberes em que a técnica e a diferentes valores morais e às diferenças culturais
meto­dologia instigam a autoconfiança e a liderança que não estão sendo bem recebidas.

69

FC_ME_2I_UN 1.indd 69 14/05/2020 16:11:22


Profissão Mestre: Tendo em vista esse cená- lia é constituída pelo valor cultural do casal. Esse
rio, qual deve ser a função dos pais na educação casal vai transmitir seus princípios para seu filho por
de crianças e adolescentes? meio do diálogo, da participação, da intera­tividade,
Érika: Os pais são insubstituíveis. A escola tem estimulando a criança, de acordo com suas rotinas,
um papel específico na formação do ser humano e a descobrir o mundo, explorar o mundo e se sentir
os pais, também. A partir do momento em que os pertencente a esse mundo, fazendo com que ela se
pais buscarem a escola como uma aliada, encon- reconheça como importante e tenha sua inicia­tiva
trarão as portas abertas. É preciso deixar de lado a colocada de forma livre, porque liberdade é sinônimo
tecnologia como mediadora para educar os filhos, de ser respon­sável pelos seus próprios atos. Isso faz
seja por meio de tablet, smartphone ou game, não com que essa criança se sinta existente e transfor-
importa qual é o recurso ou o dis­positivo tecnoló- madora na famí­lia e, consequentemente, no mundo.
gico. Os pais não devem substituir um momento de Aí sim, os pais buscarão uma educa­ção aliada a va-
interatividade familiar por essas tecnologias, tam- lores, e a escola estará aberta a dar todas as orien-
pouco utilizar esses recursos para uma busca certa tações e o apoio necessário para fazer com que haja
e única para fazer com que seu conhe­cimento como continuidade daquilo que a família considera uma
pai e mãe seja colo­cado em prática, porque a famí- educação valorativa adequada.
Ilike / Shutterstock.com

70

FC_ME_2I_UN 1.indd 70 14/05/2020 16:11:24


Africa Studio / Shutterstock.com
Profissão Mestre: E que atividade, com base na riais, sendo que o outro pode estar com os olhos
educação ativa, a se­nhora sugere aos professores? parcialmente venda­dos, para que não fique com re-
Érika: Há inúmeras atividades em que o jogo, ceio ou medo (afinal, estamos falando de crianças
a dinâmica e a ludici­dade vêm ao encontro dos pequenas). Isso faz com que a criança experimente
objeti­vos para desenvolver alguns dos princípios o mundo de maneira exploratória e reconheça a
da educação ativa. Com foco na Educação Infan- experiência do outro também como importante.
til, para o desenvolvimento da sensorialidade nas A partir do momento em que a criança desenvolve
crianças (a criança representa o mundo por meio sua capa­cidade sensorial, ela também está desen-
dos seus sentidos) sugiro atividades que esti- volvendo sua memória senso­rial, o que vai fazer
mulem o olfato, o tato. Colocando-se a crian­ça com que desperte futuramente lembranças posi-
de frente para outra criança, ela vai reconhecer o tivas, ajudando-a a enfrentar dificuldades quando
corpo, o seu pró­prio corpo, por meio do abraço, do for mais velha.
carinho. Ela pode desenvolver outras habilidades
sensoriais ao manusear areia, pedras, penas, etc., TORRES, Fábio. Pais e escola juntos na educação. In: Revista
encostando a mãozinha do colega nesses mate­ Profissão Mestre. Curitiba: Humanas Editorial. Junho, 2015.

71

FC_ME_2I_UN 1.indd 71 14/05/2020 16:11:25


7a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02EO01)
Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e adultos.

(EI02EO05)
Perceber que as pessoas têm características físicas diferentes, respeitando essas diferenças.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Família I - O EU, O OUTRO • Identificar a própria família. • Montar, com ajuda, um ál-
E O NÓS bum com fotos da família.
• Conhecer diferentes tipos
de família. • Explorar imagens de várias
famílias existentes no Brasil.
• Reconhecer algumas ativi-
dades realizadas em família. • Participar de um encontro
na sala de aula com alguns
• Valorizar a convivência membros de cada família
familiar. dos alunos, para que relatem
alguns de seus costumes.
• Respeitar o modo de vida
de cada família, assim como
suas características.

72

FC_ME_2I_UN 1.indd 72 14/05/2020 16:11:25


Grade semanal

1o dia 3o dia
Livro: Família – página 15 Roda de Conversa – Orientação didática:
Roda de Conversa – Orientação didática: • Trabalhe a história de vida de cada pessoa da famí­
• Solicite às crianças que levem para a sala diversas lia ou núcleo familiar. É importante que as crianças
fotografias de situações com a família. Depois, faça aprendam a conhecer várias histórias de vida.
coletivamente a leitura de imagem dessas fotos, • Procure trabalhar, com as crianças, os numerais
solicitando-lhes que descrevam as pessoas e as como forma de marcar os dias em que aconteci­
situações que estão representadas. mentos importantes para as famílias ocorreram.

Dinâmica 4o dia
• Deixe que as crianças brinquem livremente com
objetos e brinquedos relacionados à vida fami­liar: Orientação didática:
bonecas(os), vassouras, mamadeiras, pratos, pane- • Conte uma história cujo tema seja a família e,
las, etc. depois, peça às crianças que representem a história
que ouviram.
2o dia • Explore imagens de diversos locais frequentados
pela família, para trabalhar os diversos elementos
Livro: Família – página 16 existentes nos espaços. Utilize a sala de informática
Orientação didática: da escola.
• Promova um dia da família, ou seja, planeje um
momento com as famílias das crianças. Seria inte- 5o dia
ressante um lanche coletivo com a família, e que elas
contassem às crianças várias histórias da família. Livre para atividades complementares da sua turma.
Proponha fazer uma ginca­na para todos os envolvi-
dos. Nas atividades da gincana, seria possível ex-
plorar todas as compe­tências propostas às crianças
e usar os numerais ou outras formas de contagem
para indicar os pontos de cada equipe.

Nayoka / Shutterstock.com

73

FC_ME_2I_UN 1.indd 73 26/06/2020 09:03:28


15

BNCC
(EI02EO01)
Demonstrar atitudes
de cuidado e solida-
riedade na interação
com crianças e
adultos.

(EI02EO05)
Perceber que as pes-
soas têm caracterís-
ticas físicas dife-
rentes, respeitando
essas diferenças.

16

BNCC
(EI02EO01)
Demonstrar atitudes
de cuidado e solida-
riedade na interação
com crianças e
adultos.

(EI02EO05)
Perceber que as pes-
soas têm caracterís-
ticas físicas dife-
rentes, respeitando
essas diferenças.

74

FC_ME_2I_UN 1.indd 74 14/05/2020 16:11:27


Orientações didáticas • Permita que as crianças contem fatos significativos
que envolvam as pessoas da sua família. Você po-
Família derá interromper o relato propondo questões: “Como
se chama o seu pai?”, “Qual é o nome da sua mãe?”,
• Solicite a vinda de um membro da família para en- “Você tem irmãos?”, “Qual o nome deles?”, etc.
sinar algo aos alunos. Você pode pedir a uma pessoa
mais velha da família que visite a escola. Conte uma • Estimule as crianças a desenhar a própria família.
história, mostre alguma brincadeira que realizava Em seguida, permita que elas apresentem o desenho
quando era criança. que fizeram nomeando os membros da família que
nele aparecem.
• Apresente imagens de algumas estruturas familia-
res para que os alunos compreendam que as famílias • Use o recurso de fantoche ou desenho de carinhas
são formadas de maneiras diferentes. nos dedos para ilustrar uma canção sobre a família.
Durante a canção, indique, para cada dedo da mão, um
• Organize a sala em círculo com todas as crianças membro da família (pai, mãe, irmão, irmã e nenenzinho).
sentadas. Confeccione uma caixa mágica com fotos
dos alunos ainda bebês. Os alunos passarão a caixinha
com a foto; quando a música parar, quem estiver segu-
rando a caixa deverá retirar a foto que já estava dispos- PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO
MATERIAL DE APOIO COMO UM
ta dentro da caixa e você irá dizer o nome do bebê.
RECURSO VISUAL PARA A
MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.
• Promova atividade em que o aluno diga seu nome
completo, o nome dos pais e dos irmãos. Explique
aos alunos que nossos pais são as pessoas que
mais nos amam e por eles devemos ter sempre muito
carinho e amor.

• Mande bilhete aos pais solicitando que remetam


um envelope com fotos recentes das pessoas da
família contendo o nome de cada uma. Misture as
fotos de duas ou três famílias e peça a dois alunos
que mostrem quais são as pessoas de sua família e
digam o nome de cada uma delas. À medida que as
crianças vão adquirindo facilidade na identificação
das fotos, misture as fotos da família dos demais
alunos para cada criança identificar e nomear seus
familiares.

Oksana Kuzmina / Shutterstock.com

75

FC_ME_2I_UN 1.indd 75 14/05/2020 16:11:28


Fundamentação
Jogos e exercícios sensório-motores
As atividades de transportar trabalham a coorde­
nação motora ampla e a orientação espacial.

1. Transportar

(puxando, carregando, empurrando, remo­vendo, afas-


tando, esvaziando, lançando, rolando).

1.1. Carregar, de um local a outro pre­viamente com-


binado, com o auxílio das mãos, um objeto (cadeiri-
nha, banquinho, brinquedo).

1.2. Puxar até um local combinado objetos mais pesa-


dos, como, por exem­plo, saquinhos com pedrinhas, etc.

1.3. Transportar no braço, sem o auxílio das mãos,


roupa, caderno, jornal, uma folha de papel, etc., até
um local combinado.

1.4. Transportar, com o auxílio do pé, obje­tos que


possam se acomodar sobre ele, tais como: borracha,
retalhos de tecido, saqui­nhos de areia, feijão, milho,
teraberb / Depositphotos.com

alpiste, etc. (esses objetos devem ser inquebráveis,


de preferência planos e não pontiagudos).

1.5. Transportar pequenos objetos a um local combi-


nado, empurrando-os vagaro­samente com os pés.

1.6. Transportar, na cabeça, pequenos objetos (bor-


racha, caderno, uma folha de papel, etc.) até um local
combinado.

76

FC_ME_2I_UN 1.indd 76 14/05/2020 16:11:30


1.7. Empurrar uma bola com os calcanha­res, levan-
do-a de um lado para outro com leves impulsos.

1.8. Passar água ou areia de um baldinho para outro,


utilizando-se de copinhos, etc.

1.9. Em trio, transportar um colega sentado em uma


Flashon Studio / Shutterstock.com

cadeirinha.

1.10. Em fila, passar a bola do primeiro ao último


participante (por cima da cabeça, por entre as pernas,
pelo lado).

1.11. Transporte em cadeia: sentados lado a lado, em


torno de uma mesa, transportar algumas tampinhas
(colocadas numa das extremidades) para o lado opos-
to da mesa, passando pela mão de cada participante.

1.12. Em trio, transportar um colega sen­tado so-


bre os braços de dois participantes (brincadeira de
cadeirinha).

RIZZI, Leonor; HAYDT, Regina Célia. Atividades lúdicas na educa-


ção da criança. São Paulo: Ática, 1986.

77

FC_ME_2I_UN 1.indd 77 14/05/2020 16:11:31


8a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02EO01)
Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e adultos.

(EI02EO05)
Perceber que as pessoas têm características físicas diferentes, respeitando essas diferenças.

(EI02EO06)
Respeitar regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Família I - O EU, O OUTRO • Identificar a própria família. • Montar, com ajuda, um ál-
E O NÓS bum com fotos da família.
• Conhecer diferentes tipos
de família. • Explorar imagens de várias
famílias existentes no Brasil.
• Reconhecer algumas ativi-
dades realizadas em família. • Participar de um encontro
na sala de aula com alguns
• Valorizar a convivência membros de cada família
familiar. dos alunos, para que relatem
alguns de seus costumes.
• Respeitar o modo de vida
de cada família, assim como
suas características.

78

FC_ME_2I_UN 1.indd 78 14/05/2020 16:11:31


Grade semanal

1o dia 4o dia
Livro: Família – página 17 • Converse com os alunos a respeito da família: as
Orientação didática: pessoas que a compõem, seus nomes, o que fazem,
• Solicite que as crianças pesquisem, com os pais, do que gostam, etc.
quais as atividades que eles gostavam de realizar
quando eram crianças. Faça o registro com a família 5o dia
da forma que quiser, desenhando ou escrevendo. Ex-
plore, em sala, as informações trazidas pelas crianças. Livre para atividades complementares da sua turma.

2o dia
Livro: Família – página 19
Orientação didática:
• Solicite que tragam fotografias ou façam desenhos
de pessoas da família para organizar um mural.
• Compare as famílias, abrindo espaço para que as
crianças percebam as semelhanças e as diferenças
entre cada família e seus respectivos modos de viver.

3o dia
• Deixe que as crianças brinquem livremente de família,
assim poderão vivenciar diversos papéis.

Keith Bell copy / Shutterstock.com

79

FC_ME_2I_UN 1.indd 79 26/06/2020 09:03:34


17

BNCC
(EI02EO01)
Demonstrar atitudes
de cuidado e solida-
riedade na interação
com crianças e
adultos.

(EI02EO06)
Respeitar regras
básicas de convívio
social nas interações
e brincadeiras.

19

BNCC
(EI02EO05)
Perceber que as pes-
soas têm caracterís-
ticas físicas dife-
rentes, respeitando
essas diferenças.

80

FC_ME_2I_UN 1.indd 80 14/05/2020 16:11:32


Orientações didáticas
Caixa dos Tesouros
Materiais: Caixa de papelão; cola branca; papel color
set; papel-espelho; tesoura de picotar; figuras diversas.

1. Com a tesoura serrilhada, recorte diversos peda-


ços de papel color set e papel laminado colorido com
formas geométricas diferentes.

2. Cole os recortes, aleatoriamente, sobre toda a su-


perfície da caixa de papelão.

• Em uma roda de conversa, oriente a pesquisa com


as famílias e as crianças na busca de parlendas,
trava-línguas e cantigas que deverão ser trazidas
para sala de aula e colocadas na caixa dos tesouros
literários.

• Escolha um dia da semana para que, na roda de


conversa, um aluno retire um texto da caixa para
que você o leia para o grupo e, em seguida, peça que
todos façam uma ilustração do que foi lido. Com a
ajuda da turma, faça a reescrita na lousa.

• Avise as famílias que, todas as sextas-feiras, uma


das crianças será sorteada para levar a caixa dos
tesouros literários para a casa, com o objetivo de que
a mesma dinâmica feita em sala se desenvolva em
seus lares. No final do mês, exponha as ilustrações,
acompanhadas dos textos reescritos coletivamente.

• Faça os registros escritos e audiovisuais.

Gelpi /
Shutte
rstock
.com

81

FC_ME_2I_UN 1.indd 81 14/05/2020 16:11:33


Fundamentação
Brincar é coisa séria
Por Adriana Torres

Apesar de pais e educadores concordarem que se crianças com atividades semanais diversas. Mas
aprende mais brincando e jogando, eles costumam elas querem mesmo é brincar. Cientes da necessi-
se esquecer de eleger as brincadeiras como priorida- dade, mas sem encontrarem espaço, as crianças
de no dia a dia das crianças. acabam condicionadas a se divertirem (e validarem
Crianças aprendem brincando e jogando! Esta a aprendizagem) nos pequenos momentos livres em
afirmação é incontestável. Nunca se pesquisou e se que podem apropriar-se de suas vontades e interes-
difundiu tanto os resultados sobre a importância do ses. O que, então, faz com que os adultos não acei-
brincar como nestes últimos dez anos. Organizações tem de bom grado o brincar?
pontuam o grau superior de desenvolvimento da
criança que brinca, médicos diagnosticam o efeito
devastador de uma infância reduzida sem tempo
para atividades lúdicas e recreativas e profissionais Crianças aprendem
da área educacional sabem o que acontece com as
crianças que foram privadas do brincar. O ato é tão brincando e jogando!
necessário para os pequenos quanto comer, respirar
e se movimentar. Esta afirmação é
Se isso é comprovado e reconhecido, então, por
que ainda temos dificuldades em proporcionar um
incontestável.
desenvolvimento saudável nesta questão para nos-
sas crianças? Tanto pais como educadores reconhe-
cem as brincadeiras, mas se esquecem de elegê-las
como prioridade no dia a dia, lotando as agendas das

Denis Smirnow / Shutterstock.com

82

FC_ME_2I_UN 1.indd 82 14/05/2020 16:11:34


1. Os pais reconhecem o valor dessa questão, mas Aqui surge outra questão, também muito rele-
se recusam a pagar para que seus filhos brinquem. vante, despontando em nossa realidade: até quando
Eles preferem gastar tempo e dinheiro em aulas de vamos nos omitir e permitir essa situação? Chegou
inglês, judô, Kumon, etc. a criar oportunidades e abrir a hora de transcender a percepção e fazer valer esse
espaço na agenda dos filhos para que simplesmente direito da criança. É preciso superar as barreiras
brinquem. que nós mesmos criamos para coagir e “otimizar” o
desenvolvimento infantil sem barulho e bagunça, co-
2. As escolas sabem que precisam mostrar conteúdo meçando na divulgação e aplicação das brincadeiras
aos pais mais do que provar os valores da aprendi- de rua, na retomada da confecção caseira de brin-
zagem natural dos filhos. Exibir grandes quantidades quedos e, principalmente, na criação de espaços e
de folhas, cadernos e apostilas é mais fácil do que oportunidades onde os pequenos possam se encon-
propor reflexões sobre um tema tão essencial e, ao trar, ter acesso a materiais variados e brincar. É esse
mesmo tempo, tão subjetivo. resgate que precisamos, podemos e devemos fazer,
para que as novas gerações possam ter real forma-
3. Os professores se esqueceram de como se brinca ção e aproveitar os resultados de nossos avançados
e passam anos estudando teorias de aprendizagem estudos e análises. Afinal, é para isso que estamos
que, dificilmente, podem ser aplicadas na valorização investigando.
da brincadeira. Muitas vezes, eles até buscam prática
e formação em cursos, entretanto 75% dessas pro- Adriana Meyer Torres é Bacharel e licenciada
postas só apresentam teorias que acabam não tendo em Matemática, pedagoga com especialização em
espaço no cotidiano nem se encaixando nos exten- Psicopedagogia, brinquedista, contadora de história e
sos currículos que precisam ser cumpridos. pesquisadora na área de alfabetização e criatividade.

4. Os órgãos públicos preferem extensas e mirabo- Fonte: Educativa a revista do professor, São Paulo. Editora
lantes construções, que fazem vista na inaugura- Minuano, Ano V – N°22.

ção, mas que, infelizmente, no final, proporcionam


pouco espaço livre. A rede particular também busca
refugiar-se no comodismo do direcionar, ponto a
ponto, os espaços de circulação dos alunos sem um
minuto e exploração livre, a não ser nos confusos
recreios que se tornam um campo desnorteado e
tímido do brincar.

5. As crianças estão perdendo a referência e não sa-


bem como organizar seu pensar de forma livre, fan-
tasiosa e representativa sem auxílio de instrumentos
eletrônicos e condicionantes. Veem, na escola, o único
espaço de encontro e o único lugar com um tempo
.com

(por menor que seja) destinado ao brincar. É lá que


erstock

fazem as produções e elaborações de suas brincadei-


ras, muitas vezes sem continuidade e em momentos
i / Shutt

truncados e inibidos.
arcinsk
Piotr M

83

FC_ME_2I_UN 1.indd 83 14/05/2020 16:11:35


9a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02ET05)
Classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma, etc.).

(EI02EO02)
Demonstrar imagem positiva de si e confiança em sua capacidade para enfrentar dificuldades e desafios.

(EI02EO06)
Respeitar regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Quadrado I - ESPAÇOS, TEM- • Identificar o quadrado como • Separar pedaços de carto-
• Cor vermelha POS, QUANTIDADES, uma forma geométrica. lina dupla face com várias
• Páscoa RELAÇÕES E TRANS- • Comparar e classificar o formas geométricas e identi-
FORMAÇÕES quadrado com outras formas ficar os quadrados.
geométricas.
II - O EU, O OUTRO • Perceber a importância do • Colar barbante em um qua-
E O NÓS uso da figura geométrica em drado desenhado, acompa-
diferentes objetos do dia a dia. nhando seu tracejado.
• Identificar a cor vermelha.
• Reconhecer a cor vermelha • Observar frutas na cor
como primária. vermelha (maçã, morango
• Apreciar objetos na cor e caqui).
vermelha.
• Desenvolver a habilidade • Identificar objetos na cor
na movimentação. vermelha.
• Identificar a Páscoa como
uma comemoração cristã. • Pintar um coração na cor
• Estabelecer relação da Pás- vermelha.
coa como um registro histó-
rico dos grupos sociais. • Cantar canções relaciona-
• Valorizar a comemoração das à Páscoa.
da Páscoa.
• Respeitar os diversos tipos • Pintar e decorar um dos
de comemorações festivas. símbolos da Páscoa: o ovo.

84

FC_ME_2I_UN 1.indd 84 14/05/2020 16:11:35


Grade semanal

1o dia Páscoa
(Melodia: O Cravo brigou com a Rosa)
Livro: Quadrado – página 20 Páscoa, festa bendita,
Orientação didática: que nos lembra ressurreição.
• Peça-lhes para indicar objetos da classe que te­ Páscoa, festa querida,
nham a forma quadrada. Depois, apresente uma folha de todo o povo cristão.
com um quadrado no centro e peça às crianças que Ao papai e à mamãe,
continuem o desenho. de todo meu coração,
o meu abraço de Páscoa,
2o dia o meu abraço cristão.

Livro: Cor vermelha – página 21 4o dia


Orientação didática:
• Apresente às crianças vários objetos na cor ver­ • Desenhe um círculo, um quadrado e um retângulo
melha, para que os alunos compreendam, por meio no quadro. Apresente aos alunos as características
de muitos exemplos, a cor estudada. de algumas figuras sob a forma de enigmas: não tem
quinas e pode rolar; tem quatro lados iguais; tem dois
• Distribua figuras de materiais escolares em preto lados curtos e dois mais longos. Os alunos devem
e branco e solicite às crianças que as pintem. indicar a figura citada.

3o dia • Apresente a cor primária vermelha e peça às crian-


ças que, a um sinal dado, coloquem a mão sobre
Livro: Páscoa – página 23 um objeto dessa cor, existente na sala (a atividade
Orientação didática: também pode ser feita fora da sala).
• Proponha uma roda de conversa sobre o tema
“Páscoa”. Apresente o “ovo” como um símbolo muito • Confeccione ovos de Páscoa: “bolas de festa” en-
importante da Páscoa, representando vida nova. Can- volvidas em papéis celofane. Solicite aos alunos que
te canções relacionadas à Páscoa. pintem gravuras que representem a Páscoa.

Dinâmica 5o dia
• Cante com as crianças:
Livre para atividades complementares da sua turma.

85

FC_ME_2I_UN 1.indd 85 26/06/2020 09:03:34


20

BNCC
(EI02ET05)
Classificar obje-
tos, considerando
determinado atributo
(tamanho, peso, cor,
forma etc.).

21

BNCC
(EI02EO02)
Demonstrar ima-
gem positiva de si
e confiança em sua
capacidade para en-
frentar dificuldades e
desafios.

(EI02ET05)
Classificar obje-
tos, considerando
determinado atributo
(tamanho, peso, cor,
forma etc.).

86

FC_ME_2I_UN 1.indd 86 14/05/2020 16:11:36


23

BNCC
(EI02EO06)
Respeitar regras
básicas de convívio
social nas interações
e brincadeiras.

Orientações didáticas
Páscoa
• Realize atividades de movimento com a brinca- • Solicite aos alunos que pintem gravuras que
deira do coelhinho na toca. Risque, no chão da sala representem a Páscoa.
ou de outro espaço, alguns círculos. Solicite que os
alunos fiquem dentro dos círculos e, ao ouvir o(a) • Trabalhe os movimentos realizados pelos coe-
educador(a) dizer: “Coelhinho sai da toca”, deverão lhos, como saltar e pular ao som de músicas.
ficar fora dos círculos. Explore muito a expressão corporal no desenvol-
vimento da atividade.

87

FC_ME_2I_UN 1.indd 87 14/05/2020 16:11:37


Quadrado
• Entregue palitos de picolé para as crianças forma-
rem um quadrado. Cole os palitos em papel A3.

• Risque, no chão, um quadrado e solicite às crianças


que caminhem pela linha riscada.

• Desenhe um quadrado para que as crianças colem


barbante, acompa­nhando seu trajeto.

• Corte, na cartolina dupla face, vários tamanhos de

photka / Shutterstock.com
quadrado para que as crianças identifiquem os tama-
nhos “grande” e “pequeno”.

• Para estudar especificamente o quadrado, procu-


re montar, junto com as crianças, um painel com
imagens que tenham a forma de quadrado. Nesse
trabalho, é interessante explorar, com as crianças, as
formas bidi­mensionais e sua correspondência com
as formas tridimensionais.

Cor vermelha
• Elabore atividades para que a criança use giz de
cera ou tinta vermelha, ou ainda massinha. No par-
quinho da escola, aponte algo vermelho que você
veja por lá. Esta é uma ideia divertida que ajuda seu
aluno a aprender as cores e a fazer relações des-
pertando a percepção visual para a cor. Você pode
repetir outras vezes com outras cores.

• Solicite que as crianças tragam de casa brinquedos


na cor vermelha para exposição.

• Faça um coração para ser pintado na cor vermelha


e exponha na parede da salinha.

• Explore significados da realidade em relação à cor


vermelha: cor do semáforo significando o comando
de parar, cor do círculo cortado em placas significan-
do proibição, cor do Corpo de Bombeiros, significan-
do o fogo, etc.

Fotos: marinomarini, M_G, vsop / Shutterstock.com

88

FC_ME_2I_UN 1.indd 88 14/05/2020 16:11:39


Enquadrando seu amor
Fundamentação
Seu filho faz uma moldura para você
Atividades que ajudam em relação Um modo simples e carinhoso de fazer seu filho
à separação lembrar-se de como ele é especial é escolher uma
foto de que ele goste e pedir-lhe que ajude a fazer
Sejam algumas horas com a babá ou uma semana uma moldura para a foto. Você pode fazer de papelão
com a vovó, as crianças acham duro separar-se dos ou comprar uma e decorá-la com corações e arcos
seus pais. Aprender a dominar seus medos é uma de papel. O essencial é mostrar à criança que, quan-
parte essencial do desenvolvimento. Eis algumas di- do você sai para trabalhar, viaja em férias ou a traba-
cas divertidas para ajudar seu filho a sentir-se segu- lho, a foto emoldurada vai com você e vai fazer você
ro e amado durante a separação. lembrar quanto a ama, mesmo estando longe.

Amor de bichinho Weston, Denise Chapman; Weston, Mark S. Aprender brincando:


atividades divertidas para construir o caráter, a consciência e a
inteligência emocional das crianças. São Paulo: Paulinas, 2000.
Um companheiro de pelúcia

Peça a seu filho para escolher um bicho de pelúcia.


Juntos, façam um colar para ele, com uma medalha
de cartolina ou papel cartão. Na medalha, cole uma
fotografia que faça seu filho lembrar-se da família.
Agora seu filho tem um amiguinho especial, fofinho,
para ajudá-lo a sentir-se amado e seguro enquanto

Evgeny Atamanenko / Shutterstock.com


você está longe.

Você pode usar o animal também para prepará-lo


para períodos de separação. Por exemplo, quando
você está arrumando seu filho para levá-lo à creche,
pergunte se o bichinho de pelúcia também está pron-
to. Providencie coisas como um cobertorzinho ou
uma lancheira de mentirinha para o bicho.

“É a mamãe – é o papai!”

Ponha-se nos livros de histórias de seu filho

Recentemente, saímos em viagem e deixamos as crian-


ças com os avós (que cuidaram perfeitamente deles).
Antes de sairmos, decidimos fazer uma surpresa para
eles; cortamos fotografias de nós e as pusemos em ce-
nas de seus livros de histórias favoritos. Os resultados
foram hilariantes! Mamãe sentada numa árvore, papai
comendo numa tigela de cachorro...

Quando vovô e vovó leram os livros para eles, as


crianças ficaram deliciadas por verem papai e ma-
mãe ali, em suas cenas favoritas. E, em lugar de
sentirem-se abandonadas, lembraram-se de quanto
são amadas, mesmo a distância.

89

FC_ME_2I_UN 1.indd 89 14/05/2020 16:11:39


10a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02CG05)
Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar, pintar, rasgar,
folhear, entre outros.

(EI02ET05)
Classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma, etc.).

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Grande / Pequeno I - CORPO, GESTOS • Identificar, reconhecer e • Apresentar, em sala de aula,
• Cor azul E MOVIMENTOS comparar objetos: grandes objetos grandes e pequenos.
e pequenos.
II - ESPAÇOS, TEM- • Identificar, em sala de
POS, QUANTIDADES, • Compreender a importân- aula, os objetos grandes e
RELAÇÕES E TRANS- cia de objetos grandes e pequenos.
FORMAÇÕES pequenos.
• Destacar, nas imagens apre-
• Demonstrar autonomia em sentadas, objetos na cor azul.
relação ao estudo de grande /
pequeno.

• Entender aspectos reflexi-


vos dos objetos grandes e
pequenos.

• Reconhecer a cor azul.

• Valorizar o estudo das cores.

90

FC_ME_2I_UN 1.indd 90 14/05/2020 16:11:40


Grade semanal

1o dia • Promova a dança do quadrado, recorte o qua­drado


de cartolina colorida (use duas cores: azul e verde,
Livro: Grande / Pequeno – página 24 por exemplo) e fixe as figuras no chão com fita-crepe.
Orientação didática: Utilize 1 quadrado a menos do que o total de partici-
• Peça às crianças que tragam de casa dois obje­tos da pantes. As crianças correm ao redor dos quadrados
mesma cor, mas de tamanhos diferentes. Solicite-lhes e, quando a música para, tentam sentar — mas falta
que mostrem aos colegas e digam qual é o maior e um lugar, um participante sai a cada rodada. Essa
qual é o menor. brincadeira é parecida com a dança das cadeiras,
• Apresente imagens dos animais grandes e pe­quenos desenvolve coordenação, concentração e agilidade.
e, depois, peça para cada criança pintar o animal gran-
de e fazer um “x” no animal pequeno correspondente. 4o dia
2o dia Orientação didática:
• Converse com as crianças sobre os conceitos grande
Livro: Cor azul – página 25 / pequeno e sua relação com o que está sendo com-
Dinâmica – Orientação didática: parado, pois algo pode ser grande em relação a outro;
• Brinque de estátua, apresente cartões na cor azul, mas, se comparado a outra coisa, pode tornar-se
solte a música; todos irão dançar, e quando parar a pequeno.
música, levantar o cartão azul e virar estátua. O car- • Procure levar objetos grandes e pequenos para a
tãozinho de quem mexer é recolhido. sala de aula, usando, ao apresentá-los, o vocabulá­rio
“pequeno e grande”.
3o dia
5o dia
Livro: Cor azul – página 26
Orientação didática: Livre para atividades complementares da sua turma.
• Cole, no chão, fita adesiva azul em linhas retas e
curvas. Em seguida, solicite às crianças que cami­
nhem sobre elas.

Jiri Hera / Shutterstock.com

91

FC_ME_2I_UN 1.indd 91 14/05/2020 16:11:40


24

BNCC
(EI02ET05)
Classificar obje-
tos, considerando
determinado atributo
(tamanho, peso, cor,
forma etc.).

25

BNCC
(EI02ET05)
Classificar obje-
tos, considerando
determinado atributo
(tamanho, peso, cor,
forma etc.).

92

FC_ME_2I_UN 1.indd 92 14/05/2020 16:11:41


26

BNCC
(EI02CG05)
Desenvolver pro-
gressivamente as
habilidades manuais,
adquirindo controle
para desenhar, pintar,
rasgar, folhear, entre
outros.

(EI02ET05)
Classificar obje-
tos, considerando
determinado atributo
(tamanho, peso, cor,
forma etc.).

Orientações didáticas

PASSAR O ARCO DE MÃOS UNIDAS Explore a noção de grande / pequeno, orientando-as


a passarem de mãos dadas, de três em três ou de
Material: dois arcos ou bambolês (um grande e outro cinco em cinco, por dentro, dos arcos (primeiramente,
pequeno) do arco grande, depois, do pequeno) sem soltarem
as mãos.
Colocando em prática
• Amplie as atividades em sala de aula, propondo
Disponha as crianças em círculo, de mãos dadas na dinâmicas interativas que estimulem a cooperação
sala de aula ou no pátio da escola. e as habilidades motoras, propiciem a relação inter-
pessoal, trabalhem o senso de organização, reforcem
Trabalhe o desenvolvimento das habilidades motoras o trabalho em equipe, exercitem as habilidades de
e ensine-as a trabalharem em conjunto. comunicação e ensinem as crianças a resolverem
problemas simples, envolvendo seu cotidiano.

93

FC_ME_2I_UN 1.indd 93 26/06/2020 09:03:35


Grande / Pequeno • Distribua entre as crianças carrinhos de plástico
coloridos e peça-lhes que os coloquem em caixas
• Classifique e pinte a imagem de pessoas e/ou obje- da cor correspondente. Prossiga com a atividade
tos, considerando as noções de grandeza solicitadas: conforme o interesse da classe.
gran­de / pequeno.
• Desenhe nuvens e um Sol na folha 40kg e solicite
• Observe, com os educandos, imagens de animais que pintem o céu com tinta a dedo.
grandes e pequenos. Brinque com a voz e trabalhe as
possibilidades de sons que podemos emitir. Estimule • Confeccione pipas na cor azul para que as crianças
a criatividade e a imagina­ção, e aumente o repertório brinquem no pátio.
com base nas imagens; faça perguntas, como: Que
som faz esse animal? E deixe-os brincar livremente. • Solicite que tragam brinquedos na cor azul e citem
o nome dos objetos.
• Utilize a imagem de duas árvores como referência
para o desenvolvimento da atividade. Solicite às crian- • Prepare um desenho de um cãozinho azul-claro e
ças que as observem e apontem: a maior e a menor. um gato azul-escuro, cole-os em papel firme para
que sejam manuseados por todos eles. Enquanto
• Construa duas pilhas de caixas com dimensões os de­senhos são repassados de mão em mão, pro-
diferen­tes. Peça que as crianças percebam a relação nuncie: “Amanda, você está com o gato azul-escuro.
de grande­za ali representadas: “Qual pilha apresenta Augusto, você está com o cachorro azul-claro.”
caixas mais largas? E finas? Qual delas têm caixas
grandes? E peque­nas? Qual pilha está mais alta?
E mais baixa?”.

• Sugira aos seus alunos que, juntos, comparem o


tama­nho das partes do corpo dos colegas e da pro-
fessora: braços, pernas, tronco, por exemplo. Estimu-
le-os a expressar oralmente as noções de grandeza.

Cor azul
• Prepare um cartaz com a palavra AZUL em letra-
-bastão grande e uma caixa com pedacinhos de pa-
pel azul, que serão colocados sobre as letras. Organi-
ze a turma em círculo no chão e exponha o cartaz já
com a cola aplicada.

• Realize uma atividade coletiva. Fixe, na parede, três


folhas de papel 40 kg. Na primeira, cole pedaços de
vários tipos de papel; na segunda, retalhos de tecido;
e na terceira, pinte com tinta guache (os papéis, os
tecidos e as tintas deverão ser na cor azul).

94

FC_ME_2I_UN 1.indd 94 14/05/2020 16:11:42


Fundamentação
Comunicar para o bem
O vocabulário usado pelo professor na sala de Quando comunica negativamente, o professor
aula tem um grande peso na comunicação com os desestimula o aluno, não contribui para a formação
alunos. As pala­vras têm força e podem exercer uma desse jovem e desperdiça a oportunidade de ter um
influência positiva ou negativa, dependendo de como grande aliado em suas aulas, ou seja, o vocabulário
são ditas, em que contexto e com qual finalidade. usado pelo professor também é responsável pela
Quando o professor comunica po­sitivamente, ele conquista desse aluno, para que ele se sinta atraído
utiliza expressões que farão o aluno sentir que é im- e convidado a participar de enriquecedoras trocas
portante e que pode evoluir ainda mais, crescer como de conhecimentos. O professor precisa usar alegria
pessoa e estudante. e afeto nas palavras que expressar. É como dizer ao
Comunicar para o bem representa trabalhar a aluno qual foi o seu grande erro na prova que mo-
autoes­tima do aluno, dando suporte para que ele sin- tivou a sua nota baixa. Se o profes­sor diz isso com
ta-se capaz de ir em busca de seus objetivos, realizar delicadeza, afeição, serenidade, demonstrando que
os seus sonhos. É necessário escolher, com cautela, acredita na melhora do aluno, esse jovem irá enten-
as palavras que serão ditas na sala de aula, pois o der e sentir que pode desempenhar bem o seu papel
professor é um formador de opiniões e grande influen- de estudan­te, mas, se o professor transmite o motivo
ciador na vida dos estudantes e dos profissionais. da nota baixa com aspereza, indiferença e sem nem

wavebreakmedia / Shutterstock.com

95

FC_ME_2I_UN 1.indd 95 14/05/2020 16:11:44


michaeljung / Depositphotos.com

Comunicar para o
bem é também pre-
venir a discriminação
quando se referir
a uma pessoa.
sequer olhar nos olhos do aluno, não pode esperar rio também prestar muita atenção à entonação das
crescimento, progresso e melhora dos seus aspectos palavras, ao tom de voz usado para proferi-las. Não
negativos naquela disciplina. adianta dizer um “muito obrigado” como quem voltou
Comunicar para o bem é dizer: “Eu acredito em de um funeral ou como quem está bastante irritado.
você participando da aula!”, “Você é criati­vo!”, “Mos- Se há um agradecimento, é porque algo bom foi feito
tre todo seu potencial!”, “Parabéns!”, “Gostei de e recebido, então precisa ser um “muito obriga­do”
vê-lo colaborando com a aula”. O professor também enfático, afetuoso e com toda a alegria que há na es-
precisa corrigir o aluno na sua maneira de comunicar sência do ser humano. Para isso, não são necessá-
algo e incentivá­-lo a usar um vocabulário positivo, rios gestos escandalosos, pois a verdadeira alegria,
agradável, que aproxima as pessoas e faz com que aquela que vem da alma, não se mede com exageros,
elas se sintam queridas, aceitas na convivência com mas está nitidamente presente na calmaria da poli-
os outros. Isso significa estimular a con­versa cons- dez, em um sorriso honesto que simbolize a gratidão.
trutiva, com frases edificantes, elogios e expressões Não basta o professor ser um exemplo dessa
polidas, como: “por favor”, “obrigado(a)”, “desculpe”, amabilidade comunicativa em sua sala de aula. Ele
“por gentileza”, “peço licença para passar”, “posso também deve ensiná-la, lembrá-la aos seus alunos,
interromper um minuto?” e tantas outras que trans- quando esses costumam comunicar negativamente,
formam a comunicação nas suas escolhas pessoais para a agressividade e sem nenhuma polidez. Comu-
e profissionais em algo mais suave e produtivo. A paz nicar para o bem é também prevenir a discriminação
comunicativa também pede que sejam usados os ad- quando se referir a uma pessoa. Antes de trabalhar
jetivos, ou melhor, as palavras que qualificam alguém esse aspecto com os alunos, o professor necessita
ou alguma coisa, por exemplo: gentil, amável, bondo- fazer uma autoavaliação para detectar se costuma,
so, especial, inteligente, confiável, etc. nas suas comunicações diárias, usar determina-
O professor, no seu papel de educador, precisa das expressões preconceituosas, a fim de aboli-las
promover diálogos entre os alunos, em que prevaleça defini­tivamente de seu vocabulário, adotando um
a polidez, para que eles adquiram o hábito de comu- repertório linguístico mais humanizador.
nicar para o bem e a felicidade do seu próximo. Para
que haja uma amabilidade comunicativa, é necessá- ANDRADE, Fabiana. A Pedagogia do Afeto na Sala de Aula.
Olinda: Livro Rápido, 2011.

96

FC_ME_2I_UN 1.indd 96 14/05/2020 16:11:45


O que vamos estudar:

• Igual / Diferente • Vogal A


• Dia do Índio – 19 de abril • Numeral 1
• Dia das Mães – 2o domingo • Grosso / Fino
de maio • Círculo
• A escola • Festa Junina
• Cor amarela

97

FC_ME_2I_UN 2.indd 97 14/05/2020 15:53:59


11a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02ET01)
Explorar e descrever semelhanças e diferenças entre as características e propriedades dos objetos (textura,
massa, tamanho).

(EI02CG01)
Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e brincadeiras.

(EI02CG05)
Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar, pintar, rasgar,
folhear, entre outros.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Igual / Diferente I - ESPAÇOS, TEM- • Identificar semelhanças e/ • Observar objetos nas cores:
• Dia do Índio – 19 de POS, QUANTIDADES, ou diferenças a partir de um azul e vermelha. Depois,
Abril RELAÇÕES E TRANS- referencial. agrupar os objetos com as
FORMAÇÕES cores iguais.
• Comparar e classificar obje-
II - CORPO, GESTOS tos iguais e diferentes. • Classificar em iguais ou
E MOVIMENTOS diferentes os desenhos apre-
• Apreciar critérios de seleção sentados de acordo com os
e classificação. tamanhos e as formas.

• Desenvolver a habilidade de • Fazer atividades de pintura


perceber a comparação dos com imagens de indígenas e
objetos adotados em relação elementos que fazem parte
ao referencial. da cultura deles.

• Reconhecer os indígenas • Confeccionar objetos utili-


como os primeiros habitan- zados pelos indígenas.
tes do Brasil.

• Compreender os hábitos e
os costumes dos indígenas.

• Respeitar as diferenças
culturais.

• Valorizar a cultura indígena.

98

FC_ME_2I_UN 2.indd 98 14/05/2020 15:53:59


Grade semanal

1o dia contato com representantes de uma tribo indígena,


solicite-lhes a presença para demons­tração de seus
Livro: Igual / Diferente – página 28 hábitos e costumes.
Orientação didática: • Apresente imagens de indígenas e elementos que
• É muito importante trabalhar com os conceitos de fazem parte da sua cultura. Confeccione objetos utili-
igual e diferente. Além de exercitar a atenção, percep- zados pelos índios, como chocalho de garrafa PET.
ção e observação, isso contribui para diversos cam-
pos da formação integral da criança. • Explore as texturas (iguais ou diferentes) dos materiais.
• Utilize jogo da memória, de qualquer tipo de sua
preferência, para ensinar os conceitos de igual e • Estabeleça os critérios de igual e diferente, rela­
diferente. cionados ao volume dos objetos.

2o dia 4o dia
Orientação didática: Orientação didática:
• Recorte, em papéis, figuras grandes de forma geo- • Confeccione cocares com E.V.A. colorido e decore
métrica (ou não) aos pares. Tire as figuras de formas como quiser. Cole as penas (artificiais ou de palha)
geométricas de uma bela caixa em dois momentos: e feche com grampeador. Em seguida, brinque com
no primeiro, faça afirmações sobre peças iguais e as crianças.
diferentes; no segundo, faça perguntas sobre igual • Explique aos alunos que os indígenas tam­bém
ou diferente. se comunicam por meio de suas músicas e danças.

3o dia 5o dia
Livro: Dia do Índio – 19 de abril – página 29 Livre para atividades complementares da sua turma.
Orientação didática:
• Monte um mural com imagens de indígenas e ob-
jetos utilizados por eles. Se houver, na escola, algum

99

FC_ME_2I_UN 2.indd 99 14/05/2020 15:53:59


28

BNCC
(EI02ET01)
Explorar e descre-
ver semelhanças
e diferenças entre
as características e
propriedades dos ob-
jetos (textura, massa,
tamanho).

29

BNCC
(EI02CG01)
Apropriar-se de
gestos e movimentos
de sua cultura no
cuidado de si e nos
jogos e brincadeiras.

(EI02CG05)
Desenvolver pro-
gressivamente as
habilidades manuais,
adquirindo controle
para desenhar, pintar,
rasgar, folhear, entre
outros.

100

FC_ME_2I_UN 2.indd 100 14/05/2020 15:54:01


Orientações didáticas
Igual / Diferente
• A criança olha para você todos os dias, mas será • Pergunte quem gostaria de ser voluntário para fazer
que presta realmente atenção a você? Descubra com o contorno do seu corpo no chão. Solicite ao voluntá­
esta brincadeira! rio que se deite no chão em cima de um papel pardo
e faça o contorno do corpo da criança.
Materiais:
Várias peças de roupa e brinquedos diferentes. • Entregue, para cada criança, lápis de cor, giz de cera
O que fazer: e canetinhas e peça que desenhem linhas inspiradas
1. Sente-se com a criança no chão, para ela poder ver nos desenhos das imagens dos indígenas. Exemplo:
você claramente. linhas em zigue-zague, pontilhados, espirais, linhas
2. Pergunte-lhe: “O que você está usando?”. Ajude-a em diagonal, entre outras.
a descrever as várias peças de roupa e acessórios.
3. Peça-lhe que feche os olhos. • Oriente e ajude as crianças, quando necessário.
4. Tire ou troque uma peça de roupa ou acessório, ou Depois, diga-lhes que pintem o desenho.
desabotoe a blusa, coloque o relógio no outro braço,
tire o colar, ponha as meias do lado do avesso, etc. • Exponha os trabalhos/pinturas das crianças na sala
5. Peça-lhe que abra os olhos e adivinhe o que está de aula.
diferente em você.
6. Troquem de papéis: é a sua vez de adivinhar o que
está diferente nela!

Variação:
Coloque uma pilha de peças de roupa no meio da
sala. Quando a criança fechar os olhos, vista uma
peça da pilha. Veja se ela consegue descobrir o que
está diferente em você!

Cuidado!
Certifique-se de que as peças de roupa e as bijuterias
são seguras para uma criança manusear.

Dia do índio
• Explique a cultura indígena com fotos, músicas
e objetos, falando da importância dos índios para
a história brasileira.

• Exponha várias fotos e desenhos de pinturas


corporais indígenas, explore e comente
sobre as cores e linhas.

• Estimule as crianças a reproduzirem


a pintura indígena em um desenho
sugerido.

Oksana Kuzmina /
S hu t
ters
tock
.com 101

FC_ME_2I_UN 2.indd 101 26/06/2020 09:37:08


12a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02EO01)
Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e adultos.

(EI02CG05)
Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar, pintar, rasgar,
folhear, entre outros.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Dia das Mães – I - CORPO, GESTOS • Reconhecer que a comemo- • Participar de um encontro
2o Domingo de Maio E MOVIMENTOS ração é dedicada a todas as com as mães na escola, para
mães. homenageá-las com cora-
II - O EU, O OUTRO ções e lembrancinhas.
E O NÓS • Identificar a figura materna.
• Participar da atividade de
• Conhecer algumas mães coletar informações sobre as
e suas preferências. preferências das suas mães.
Os registros serão escritos
• Reconhecer a importância em papel cartão e um mural
da figura materna em nossa com as fotos das mães será
vida. montado.

• Conhecer e respeitar as
diversas características
das mães.

102

FC_ME_2I_UN 2.indd 102 14/05/2020 15:54:02


Grade semanal

1o dia • Colete dos familiares informações sobre as pre­


ferências das mães dos alunos. Escreva em papel
Livro: Dia das Mães – 2o domingo de maio – página 30 cartão e monte um mural com as fotos das mães,
Orientação didática: com a ajuda das crianças.
• Convide as crianças para fazerem um bonito mimo
para presentear a mamãe. Aproveite a oportunidade 4o dia
para reforçar o aprendizado sobre as cores, ao mes­
mo tempo em que a lembrancinha é executada. Orientação didática:
• Solicite, previamente, aos pais ou responsáveis, uma • Planeje um encontro com as mães na escola, onde
rosa para ser entregue pelas crianças às mães delas. as crianças poderão homenageá-las com corações e
lembrancinhas.
2o dia • Apresente encartes promocionais e propagandas às
crianças de ofertas de presentes para o Dia das Mães.
Roda de Conversa – Orientação didática: Converse com as crianças que os numerais também
• Converse com os alunos sobre o Dia das Mães. são usados para medir o valor monetário de algo.
• Faça um painel fotográfico com as fotos das mães,
solicitadas anteriormente, e uma mensagem em ho­ 5o dia
menagem ao Dia das Mães.
Livre para atividades complementares da sua turma.
3o dia
Orientação didática:
• Confeccione, junto às crianças, lembrancinhas para
as mães.

Elena Schweitzer / Shutterstock.com

103

FC_ME_2I_UN 2.indd 103 26/06/2020 09:37:13


30

BNCC
(EI02EO01)
Demonstrar atitudes
de cuidado e solida-
riedade na interação
com crianças e
adultos.

(EI02CG05)
Desenvolver pro-
gressivamente as
habilidades manuais,
adquirindo controle
para desenhar, pintar,
rasgar, folhear, entre
outros.

Orientações didáticas
Camiseta almofada
Materiais: agulha; camiseta de malha; pluma ou fechar completamente a barra da camiseta e corte
algodão para enchimento; linha; tesoura com ponta o pedaço de linha restante.
arredondada; cola para tecidos.
3. Confeccione, com as crianças, vários apliques de
Como fazer: TNT ou tecido colorido. Selecione, previamente, fi-
guras, motivos diversos para os apliques e deixe que
1. Pegue a agulha e a linha e costure as mangas e a cada criança escolha o seu. Está pronta a camiseta!
gola da camiseta, de maneira que feche completa- Experimente fazer a almofada de várias cores para
mente essas aberturas. Depois, costure também a diversificar.
barra da blusa, deixando uma abertura de 10 cm.
OBS: Professor(a), materiais como a agulha (perfu-
2. Preencha todo o interior da camiseta com o en- rante e pequeno) devem ser mantidos fora do alcance
chimento. Depois de encher, termine a costura para das crianças.

104

FC_ME_2I_UN 2.indd 104 14/05/2020 15:54:03


Fundamentação
Quando se faz necessária uma

SpeedKingz / Shutterstock.com
educação repensada
Um tapete para a criatividade

De nada adiantará pensar em criatividade pós-


-realização. O que importa é o estímulo às diferentes
respostas de cada criança, desde que ofereçamos
a elas estímulos que possam desaguar no seu falar
expressivo e criativo, em suas diferentes linguagens.
É, por assim dizer, uma habilidade complexa em
que mudança, progresso e competição preparam o
trabalho em uma sociedade que clama por talentos
e originalidade.
Hoje, o que importa são os recursos de talentos
que tomam os lugares dos tão desencantados.
Não é algo simples. Aliás, megafacetado e exi-
gente. Depende dos mais variados estilos de pen-
samento, ambientes de trabalho, personalidades,
motivação, força nas resoluções de problemas e,
até, cultura e clima.
Assim, os aspectos biopsicossociais afetam e
são afetados pelas mãos da criatividade.
Se pensarmos, então, nos moldes educacionais
do passado, fica mais clara a ideia quanto às repro-
duções dos conhecimentos vividos e construídos,
e não repetidos.

A vez do aluno e o olhar do professor aos “não


destaques” das incapacidades, das limitações, das
subestimações e das visões negativas dão lugar ao
eterno pensamento da escola em propiciar os devi-
dos tapetes para os desafios serem resolvidos e po-
Hoje, o que importa são derem dar margem às imaginações com criatividade.
Deve-se deixar de lado a noção de que o projeto
os recursos de talentos que ou a ação desenvolvidos pela criança possam desen-
cadear mudanças no cerne criativo, e tenham que ter
tomam os lugares dos tão utilidades, características de perfeição, impedindo a
criança de poder sonhar, ser ambígua e discordar de
desencantados. normas impostas pelo próprio processo cultural.
A escola ainda reproduz o passado com suas
memorizações e reproduções, exigindo da criança,
na maioria das vezes, conhecimentos já ultrapassa-
dos, como a dicotomia do certo-errado fortalecida a
todo instante, em que o erro é o fracasso e o acerto,
a glória ou o sucesso. Ora, o erro gera sentimentos
negativos, de não sucessos, e parece não ser o real
papel da escola do século XXI.

105

FC_ME_2I_UN 2.indd 105 14/05/2020 15:54:04


Monkey Business Images / Shutterstock.com

Deveríamos pensar “mais”, bem “mais”, em dar


oportunidade de “mais” de uma resposta nas avalia- O mais importante é
ções e acreditar em nossos talentos de repostas, ou
melhor, de sujeito de respostas criativas e diferentes, poder proporcionar às
podendo dar as mãos às propostas de novas ideias,
novas possibilidades e opções, e que cada problema nossas crianças uma
ou desafio caracteriza o perfil da “nova criança”: mais
lúcida, com autoconfiança e iniciativa, independen- contribuição efetiva de
te de pensamento e ação, persistente, corajosa aos
riscos, com habilidades e competências múltiplas,
autoconhecimento
dando o verdadeiro lugar às passividades, às depen-
dências e aos arcaicos objetivos do planejamento
que (ainda) estão inundados de “o aluno deverá ser frutificar em experiências de desenvolvimentos múlti-
capaz de”. O mais importante é poder proporcionar plos as potencialidades das crianças, que despertem
às nossas crianças uma contribuição efetiva de auto- o interesse e, aí sim, poder “ter vontade de seguir
conhecimento, de poder perceber uma reflexão sobre adiante”, renovando as dimensões do comportamen-
ela mesma, sobre o seu potencial, sobre o valor, a to, como o afeto, o lúdico.
validade e a força de sua imaginação, em vez de uma É necessário o exercício de “saber pensar”,
leitura isolada do mundo exterior. podendo imaginar e acreditar nas diferentes possi-
Pensar que criatividade é dom ou privilégio é ati- bilidades de transformação do aluno ideal, com os
tude reducionista. O importante é a ação que possa inúmeros estereótipos.

106

FC_ME_2I_UN 2.indd 106 14/05/2020 15:54:07


Está na hora da capacidade individualizada de
aprender, do ser curioso, da partilha, da iniciativa, do
entusiasmo, da dedicação, do amor e do respeito no
lugar de todo e qualquer conformismo: velhos proble-
mas que necessitam de novas respostas com com-
prometimento criativo.
Devemos lembrar que cada indivíduo sempre cria
com prazer e gosta de críticas construtivas, de per-
ceber suas capacidades, habilidades e competências,
de ambientes com amor e respeito, de diálogo, de de-
safios, de perceber seus pontos mais fortes e de ser
encorajado para se expor. Precisa incorporar atitudes
de refinamento e arte-final em seus trabalhos, ser
valorizado. Deveria ser a prática de todo professor, ao
encontrar as ideias do entorno, ter tempo para pensar
e realizar, ter metodologias diversificadas, solucionar
problemas de forma mais criativa, estar protegido
quando expõe suas obras e, por fim, poder errar para
acertar e, assim, poder transformar.

No nosso entender, fica consagrado que a escola


criativa deverá ser aquela que possui atitudes e reali-
zações que promulguem:

• respeito;

• desenvolvimento integral do ser humano;

• colaboração;

• avaliação contínua; tterstock.com

• percepção e respeito às diferenças individuais;


Ljupco Smokovski / Shu

• valorização de novas ideias;

• interesse de estar capacitando seu corpo docente;

• atenção a novos empreendimentos e novas


experiências.

FILHO, Audir Bastos. CAVALCANTI, Fernanda Uchoa. Caixa de


colagens. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

107

FC_ME_2I_UN 2.indd 107 14/05/2020 15:54:08


13a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02EO06)
Respeitar regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras.

(EI02EO01)
Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e adultos.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• A escola I - O EU, O OUTRO • Reconhecer que o acesso à • Desenhar pessoas que
E O NÓS escola é um direito de todas fazem parte do ambiente
as pessoas. escolar.

• Identificar os elementos • Identificar imagem que cor-


que constituem a escola nos responda ao comportamen-
aspectos físicos, sociais e to adequado ao ambiente
culturais. escolar.

• Respeitar as pessoas que


fazem parte da escola.

• Avaliar o comportamento
que devemos ter no espaço
escolar.

108

FC_ME_2I_UN 2.indd 108 14/05/2020 15:54:08


Grade semanal

1o dia 3o dia
Livro: A escola – página 31 Orientação didática:
Orientação didática: • Confeccione, junto com as crianças, uma maquete
• Solicite que as crianças desenhem sua escola. de uma escola.
É importante deixá-las livres para desenhar aquilo • Colete fotos antigas da escola e apresente fotos
que mais lhes chama a atenção. atuais para que comparem.

Dinâmica 4o dia
• Verifique, por meio de brincadeira, se as crianças
sabem os nomes dos colegas. Ganham a brinca­ Orientação didática:
deira, as crianças que disserem os nomes de todos • Escreva e leia na lousa várias atividades interes­
os colegas. santes de se fazer na escola e solicite às crianças que
marquem as que preferem realizar em sala de aula.
2o dia • Pergunte às crianças quais atividades não gos­tam
de realizar na escola e converse sobre isso com elas.
Livro: A escola – página 32 • Leve os alunos para visitar as instalações da escola
Orientação didática: e peça que eles observem e desenhem os diferentes
• Promova uma roda de conversa com os alunos e fale ambientes dela.
da importância de respeitar as prováveis diferenças
culturais entre eles, como hábitos alimentares, vestuá- 5o dia
rio, comportamento social, princípio religioso, etc.
Livre para atividades complementares da sua turma.

109

FC_ME_2I_UN 2.indd 109 14/05/2020 15:54:08


31

BNCC
(EI02EO06)
Respeitar regras
básicas de convívio
social nas interações
e brincadeiras.

32

BNCC
(EI02EO01)
Demonstrar atitudes
de cuidado e solida-
riedade na interação
com crianças e
adultos.

110

FC_ME_2I_UN 2.indd 110 14/05/2020 15:54:09


Orientações didáticas • Converse sobre os cuidados que devemos ter para
que o espaço escolar fique sempre limpo e arrumado
A escola (por exemplo: guardar os brinquedos depois de brin-
car, jogar lixo na lixeira, usar os materiais de maneira
Professor(a), selecione uma série de atividades adequada).
que as crianças possam realizar na escola e, mais
especifica­mente, na sala de aula. Explique às crian- • Junto com as crianças, construa um contrato de
ças como essas atividades podem ser realizadas e, convivência na sala de aula. Nesse texto, as crianças
se possível, proponha que, na medida em que você deverão determinar as diversas formas de se com-
vai ditando as atividades, elas vão executan­do. Utilize portar na sala de aula, de maneira a ajudar os traba-
comandos simples, para só então partir para os mais lhadores da escola a mantê-la limpa e organizada.
difíceis para elas. Depois, mostre-lhes figuras de
atividades que não podem ser realizadas em sala de • Apresente imagens de diversas salas de aula ou
aula para que façam a comparação. A escola é um ambientes escolares em que possam ser identifi-
lugar de uso comum de diversas pessoas. Por isso, é cados locais ou objetos que, de alguma maneira,
importante enfatizar com as crianças o cuidado com o representem perigo para a criança. Peça às crianças
espaço ao redor de objetos em geral. que os identifiquem e converse sobre a forma mais
adequada de organização ou arrumação.
• Converse com os alunos a respeito da importância
de ir para a escola e de estudar. Explique que todas
as crianças, independentemente de qualquer fator,
deveriam ter as mesmas oportunidades. PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO
MATERIAL DE APOIO COMO UM
RECURSO VISUAL PARA A
• Discuta com as crianças sobre o lugar de que mais MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.
gostam na escola e pergunte-lhes qual deles poderia
ser diferente.

ChiccoDodiFC / Shutterstock.com

111

FC_ME_2I_UN 2.indd 111 14/05/2020 15:54:22


Fundamentação
Timidez dói
É papel do professor ajudar as crianças tímidas, para que não sofram em situações que os coleguinhas tiram
de letra.
A timidez é uma característica que dependerá das placas que a pessoa encontrar ao longo da vida. E, na escola,
é o professor quem mostra as placas.

A criança tímida: O que o professor deve fazer:

• é insegura e tem • Ter paciência.


baixa autoestima;

• fica isolada do re • Criar vínculo com os alunos.


sto da turma;
alunos para
• não tem amigos (o • Observar o comportamento dos
u tem poucos);
saber as suas limitações.
• não participa das
atividades; ticipar das
• Convidar a criança tímida a par
ceber que ela
• não interage com atividades, mas não insistir, se per
os coleguinhas; ela sinta que
está sofrendo. É importante que
• não se expõe; faz parte do grupo.
no grupo.
• observa mais do • Promover a integração da criança
que fala.
frases
• Elevar a autoestima do aluno com
lo: “Que legal
de incentivo e elogios. Por exemp
o seu desenho”.

im, os par­
• Propor atividades em dupla. Ass
ralmente: sar e criar
ex posto, o tímido ge ceiros têm oportunidade de conver
Quando se sente
vínculos.
gelada;
• fica com a mão

• sua;

rriga;
• sente frio na ba

e;
• sente dor e sofr
ados;
entos cardíacos aceler
• fica com os batim

;
• fica angustiado

• gagueja.
.com
s / Shutterstock
LightField Studio

112

FC_ME_2I_UN 2.indd 112 26/06/2020 09:37:18


O deve fazer:
E o que o professor NÃ

iança fale ou
• Insistir para que a cr
dade.
participe de uma ativi

emplo, pedindo
• Expor o aluno, por ex
escreva/dese-
que leia em voz alta ou
nhe na lousa.

aphy / Shutterstock.com
Samuel Borges Photogr

Atenção: o professor é que deve formar as • Orientar os pais a convidar um coleguinha


duplas, pois pode acontecer de as crianças do filho para brincar em sua casa. Às vezes,
mais tímidas não serem escolhidas e, assim, em casa, a criança tímida consegue se sol-
se sentirem rejeitadas. tar mais.

• Conduzir as atividades de forma que a tur- VIVEIROS, Mariana de. Timidez dói. In: Revista Guia
ma não perceba que algumas crianças têm Prático para Professores de Educação Infantil. n. 99.
São Paulo: Oceano.
dificuldade para participar e se expressar.

• Conversar com a turma sobre as diferenças.


Explique que cada pessoa é de um jeito e que
não é preciso falar o tempo todo para ser legal.

113

FC_ME_2I_UN 2.indd 113 14/05/2020 15:54:28


14a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02EO01) Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e adultos.

(EI02EO05)
Perceber que as pessoas têm características físicas diferentes, respeitando essas diferenças.

(EI02ET04)
Identificar relações espaciais (dentro e fora, em cima, embaixo, acima, abaixo, entre e do lado) e temporais
(antes, durante e depois).

(EI02ET05)
Classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma etc.).

(EI02CG04)
Demonstrar progressiva independência no cuidado do seu corpo.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• A escola I - CORPO, GESTOS • Reconhecer que o acesso à • Desenhar pessoas que
E MOVIMENTOS escola é um direito de todas fazem parte do ambiente
as pessoas. escolar.
II - O EU, O OUTRO
E O NÓS • Identificar os elementos • Identificar imagem que cor-
que constituem a escola nos responda ao comportamen-
III - ESPAÇOS, TEM- aspectos físicos, sociais e to adequado ao ambiente
POS, QUANTIDADES, culturais. escolar.
RELAÇÕES E TRANS-
FORMAÇÕES • Respeitar as pessoas que
fazem parte da escola.

• Avaliar o comportamento
que devemos ter no espaço
escolar.

114

FC_ME_2I_UN 2.indd 114 14/05/2020 15:54:28


Grade semanal

1o dia 3o dia
Livro: A escola – página 33 Livro: A escola – página 35
Orientação didática: Orientação didática:
• Organize, junto com as crianças, uma atividade com • Explique aos alunos que não devemos comer balas
perguntas para ser realizada com uma das pessoas e doces em excesso, pois fazem mal à saúde e pro-
que trabalham na escola. vocam cáries nos dentes.
• Confeccione um mural com gravuras de pessoas • Durante o lanche, oriente as crianças para aprende-
que trabalham na escola. rem a comer e beber sozinhas. Explique como devem
• Esclareça para as crianças a função de cada um segurar os talheres, copo, etc.
dentro da escola.
4o dia
2 dia
o

Orientação didática:
Livro: A escola – página 34 • Leve para a sala bonecos de fantoches ou dedo-
Orientação didática: ches. Sente-se com as crianças no chão e faça os
• Realize uma visita a todas as dependências da bonecos “conversarem” com cada uma. Você pode
escola, mesmo às turmas de Ensino Fundamental fazer perguntas como: “Quem trouxe você para a es-
e Médio, se a escola as tiver, para que as crianças cola hoje?”; “Você tem amigos?”; “Quem são?”; “Você
possam perceber e sentir outros espaços. Depois, já brincou no parque?”; “Você já lanchou?”.
retome o “passeio” conversando com elas sobre o
que sentiram. 5o dia
• Registre, por meio de desenho, o que foi visto
no passeio realizado pela escola. Livre para atividades complementares da sua turma.

o m
k.c
to c
te r s
/ S h ut
ory
Maym

115

FC_ME_2I_UN 2.indd 115 14/05/2020 15:54:28


33

BNCC
(EI02EO05)
Perceber que as pes-
soas têm caracterís-
ticas físicas dife-
rentes, respeitando
essas diferenças.

34

BNCC
(EI02EO01)
Demonstrar atitudes
de cuidado e solida-
riedade na interação
com crianças e
adultos.

(EI02ET04)
Identificar relações
espaciais (dentro e
fora, em cima, em-
baixo, acima, abaixo,
entre e do lado) e
temporais (antes,
durante e depois).

116

FC_ME_2I_UN 2.indd 116 14/05/2020 15:54:29


35

BNCC
(EI02ET05)
Classificar obje­
tos, considerando
determinado atributo
(tamanho, peso, cor,
forma etc.).

(EI02CG04)
Demonstrar progres­
siva independência
no cuidado do seu
corpo.

Orientações didáticas
• Para ilustrar as canções,
Cantos para atividade de rotina pesquise, em jornais e revis­
tas, figuras que representem
a. Chegada à escola que se apresse para alegrar. uma escola.
(Melodia: Fui no Itororó) Nós estamos muito alegres. • Construa um mural com
Nossa vida é cantar. desenhos realizados sobre
Acabamos de chegar, Já estamos preparados, o assunto estudado.
bom-dia vou dizer. vamos todos trabalhar. • Incentive os alunos a ob­
Professor(a), eu estava servarem os elementos que
com saudades de você. c. Fila compõem uma sala de aula.
Acabamos de chegar, (Melodia: Teresinha de Jesus ou • Instigue os alunos, por meio
Fui no Itororó)
bom-dia, outra vez. da leitura oral, a localizarem
Coleguinha, como eu gosto alguns objetos que se encon­
de encontrar-me com você. Eu já sei entrar na fila, trem na sala de aula.
eu já sei o meu lugar,
b. Chegada à escola olho sempre para frente
(Melodia: Ciranda, cirandinha) sem o outro empurrar.
Faça fila bem bonita,
Boa-tarde, minha gente, olhe bem, meu coleguinha, PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO
MATERIAL DE APOIO COMO UM
acabamos de chegar. pra que a fila fique sempre
RECURSO VISUAL PARA A
Quem tiver coração triste muito reta e certinha. MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.

117

FC_ME_2I_UN 2.indd 117 26/06/2020 09:37:20


Fundamentação
Filmes – Educação Especial

DEFICIÊNCIA FÍSICA DEFICIÊNCIA AUDITIVA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL


1. Amargo regresso 1. A música e o silêncio 1. Benny & Joon: Corações em
2. As sessões 2. Mr. Holland – Adorável conflito
3. Carne trêmula professor 2. City down
4. Dr. Fantástico 3. And now tomorrow 3. Dominick and Eugene (Nicky
5. Espíritos indômitos 4. And your name Is Jonah and Gino)
6. Feliz ano velho 5. Black 4. Eu me chamo Elisabeth
7. Ferrugem e osso 6. Cop Land 5. Forrest Gump: o contador
8. Gaby, uma história verdadeira 7. Filhos do silêncio de histórias
9. Inside I’m Dancing 8. Los amigos raros 6. Gaby, uma história verdadeira
10. Intocáveis 9. O Segredo de Beethoven 7. Gilbert Grape – Aprendiz
11. Johnny vai à guerra 10. O país dos surdos de sonhador
12. Mar adentro 11. O piano 8. Inside I’m Dancing
13. Meu pé esquerdo 12. Personal effects 9. Meu filho, meu mundo
14. Murderball 13. Querido Frankie 10. Meu nome é Radio
15. Nascido em 4 de julho 14. Sweet nothing in my ear 11. Loucos de amor
16. O Homem Elefante 15. The dancer 12. O enigma de Kaspar Hauser
17. O óleo de Lorenzo 16. Tortura silenciosa 13. O guardião de memórias
18. The Best Years of Our Lives 14. O oitavo dia
19. The Other Side of the Mountain – 15. O óleo de Lorenzo
Uma janela para o céu (Parte 1 e 2) 16. O primeiro da classe
17. Shine – Brilhante
18. Simples como amar
19. Uma lição de amor

om
utterstock.c
Tomsickova Tatyana / Sh

118

FC_ME_2I_UN 2.indd 118 26/06/2020 09:37:29


AUTISMO ALTAS HABILIDADES/
DEFICIÊNCIA VISUAL
SUPERDOTAÇÃO
1. A lenda do pianista do mar
1. À primeira vista 2. A menina e o cavalo 1. Academia de gênios
2. Além dos meus olhos 3. A mother’s courage: talking 2. Amadeus
3. Castelos de gelo back to autism 3. Billy Elliot
4. Dançando no escuro 4. À sombra do piano 4. Código para o inferno
5. Demolidor 5. Adam 5. Encontrando Forrester
6. Eu não quero voltar sozinho 6. Arthur e o infinito: um olhar 6. Escola de rock
7. Jennifer 8 – A próxima vítima sobre o autismo 7. Gênio indomável
8. La symphonie pastorale 7. Autismo: o musical 8. Hackers – Piratas de
9. O sino de Anya 8. Ben X: a fase final computador
10. Perfume de mulher 9. Código para o inferno 9. Infinity – Um amor sem limites
11. Quando só o coração vê 10. Experimentando a vida 10. Lances inocentes
12. Ray 11. Gilbert Grape – Aprendiz 11. Mentes que brilham
13. Um clarão nas trevas de sonhador 12. Meu pé esquerdo
14. Vermelho como o céu 12. Loucos de amor 13. Miss Potter
13. Mary e Max: uma amizade 14. Música do coração
diferente 15. O céu de outubro
DEFICIÊNCIAS MÚLTIPLAS 14. Amargo pesadelo 16. O jogo da imitação
15. Meu filho, meu mundo 17. O som do coração
1. Amy 16. Meu nome é Khan 18. Piaf – Um hino ao amor
2. Black 17. O garoto que podia voar 19. Prenda-me se for capaz
3. As borboletas de Zagorsk 18. O nome dela é Sabine 20. Prova de fogo – Uma história
4. Cegos, surdos e loucos 19. Ocean Heaven de vida
5. Experimentando a vida 20. Prisioneiro do silêncio 21. Ray
6. Helen Keller and Her Teacher 21. Rain man 22. Série Netflix: Scorpion
7. O escafandro e a borboleta 22. Ressurreição 23. Shine – Brilhante
8. O milagre de Anne Sullivan 23. Retratos de família 24. Sociedade dos poetas mortos
9. Sob suspeita 24. Sei que vou te amar 25. Uma mente brilhante.
10. The unconquered (Helen Keller 25. Tão forte e tão perto
in Her Story) 26. Temple Grandin Revista Construir. Edição nº 111.
27. Testemunha do silêncio Março/Abril 2020.
11. Uma lição de amor
28. Um amigo inesperado
29. Um certo olhar
30. Um time especial
31. Uma viagem inesperada
32. White frog

119

FC_ME_2I_UN 2.indd 119 26/06/2020 09:37:29


15a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02ET05)
Classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma, etc.).

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Cor amarela I - ESPAÇOS, TEM- • Identificar a cor amarela nos • Separar, dos demais, obje-
POS, QUANTIDADES, elementos da natureza tos de cor amarela.
RELAÇÕES E TRANS- e no espaço em que vive.
FORMAÇÕES • Pintar figuras utilizando
• Ampliar a percepção visual a cor amarela.
por meio do estudo das cores.

• Valorizar os conhecimentos
sobre as cores.

• Integrar-se e interagir social-


mente.

120

FC_ME_2I_UN 2.indd 120 14/05/2020 15:54:31


Grade semanal

1o dia 3o dia
Livro: Cor amarela – página 36 Orientação didática:
Orientação didática: • Com as crianças, desenhe e pinte um patinho, usan­
• Leve para a sala de aula vários objetos nas cores do giz de cera amarelo. Imite sua voz.
primárias e, com as crianças, separe um grupo de • Solicite a cada criança que traga de casa um obje­
objetos na cor amarela. Parabenize-os a cada acerto. to de cor amarela. Exponha-o em sala para que as
• Distribua imagens de uma joaninha para as crianças crianças possam visualizar e fixar a cor amarela.
pintarem suas asas com tinta vermelha e amarela.
4o dia
2 dia
o

Orientação didática:
Dinâmica – Orientação didática: • Distribua entre seus alunos balões de festa amare­
• Brinque de elefantinho colorido com seus alunos; los e solicite-lhes que encham pouco, para que não
é uma forma divertida de estimular a percepção das estourem. Com um pedaço de lã amarelo, amarre
cores e a atenção. Diga aos alunos como funciona os balões.
a brincadeira: cada vez que você disser “elefantinho
colorido”, eles devem perguntar: “de que cor?”. Quan­ 5o dia
do você responder “amarelo”, todos devem encostar
em algo que seja amarelo. Aqueles que não encon­ Livre para atividades complementares da sua turma.
trarem ou não conseguirem chegar até a cor devem
sentar-se em uma cadeira ou cantinho previamente
preparado para essa atividade, aguardando a próxi­
ma rodada.

121

FC_ME_2I_UN 2.indd 121 26/06/2020 09:37:29


36

BNCC
(EI02ET05)
Classificar obje-
tos, considerando
determinado atributo
(tamanho, peso, cor,
forma etc.).

Orientações didáticas
Cor Amarela Desenvolvimento:
• Apresente o cartão de determinada cor e peça
Caça às cores às crianças que mostrem o bloco respectivo.
• Coloque brinquedos de cores diversas em uma sa-
cola ou em uma caixa de papelão. Retire um, mostre- • Forme montes, separando as peças pelas cores,
-o às crianças e pergunte qual é a cor daquele objeto, colocando-as perto dos cartões correspondentes.
dizendo, em seguida, o nome da cor. Na sequência,
procure, no ambiente, outros objetos que tenham a • Desenhe as manchas coloridas no chão; cada crian-
mesma cor, sempre conversando com os alunos e ça deve apanhar uma peça e dirigir-se para cima da
pedindo a ajuda deles. Conforme forem encontrando- mancha correspondente.
-os, coloque-os juntos. Quando as crianças estive-
rem mais “craques”, crie novos desafios, por exemplo, • Forme agora uma cobra, colocando ora uma peça
propondo uma corrida contra o tempo. azul, ora uma amarela, ora uma vermelha (cada peça
é formada por um integrante de um grupo).
Identifique a cor
Materiais:
Cartões com manchas coloridas (nas cores azul, Nota:
amarela, vermelha). Não se preocupe com os outros atribu-
tos, somente com as cores das peças.
Formação:
Crianças em rodinha e blocos colocados no centro.

122

FC_ME_2I_UN 2.indd 122 14/05/2020 15:54:31


Fundamentação
Construindo encontros
Com dinâmicas significativas, valorize a parceria entre a família e a escola.

D O S O(A )
N E STO(A)
BO N HO

SO(A ) A
G E N E RO EGOÍST

O SO(A )
U L H
ORG

k.com
erstoc
/ Shutt
derZam
Alexan

123

FC_ME_2I_UN 2.indd 123 26/06/2020 09:37:31


Caixinha dos bons olhares
Após essas dinâmicas, leve os pais a perceber
Materiais: caixas de fósforos vazias; cola bastão; que, quando os adjetivos são bons, a pessoa se sente
fita adesiva; papéis laminados dourado e prateado; encorajada, incentivada e estimulada. Faça-os ima-
papel color set de diversas cores; papel kraft; papel ginar o que aconteceria se recebessem somente as
sulfite; tesoura com ponta arredondada. caixinhas douradas e prateadas. Assim, eles pode-
rão perceber na prática que ter sempre uma palavra
de ânimo e encorajamento aumenta a autoestima
Colocando em prática e estimula qualquer pessoa. E não é diferente com
Encape as caixas de fósforos com papel color set a criança. É dessa forma que ela deixará de lado o
de diversas cores e com o papel laminado prateado e medo de se arriscar e colocar suas opiniões.
dourado, na mesma quantidade que o número de pais Amplie a leitura analítica dessa dinâmica, mos-
participantes da reunião. trando aos pais que as medalhas douradas e pra-
Para cada caixinha, selecione, junto à equipe teadas são muito valorizadas em nossa sociedade
escolar, incluindo coordenadores, assistentes de competitiva, mas que, na sala de aula, essas caixi-
direção, diretores, secretários, entre outros profissio- nhas prateadas e douradas não vão ajudar ninguém
nais, seis adjetivos bons e seis ruins. Digite-os ou a crescer, então devem ser jogadas fora.
escreva-os em pequenos pedaços de papel sulfite e O ser humano, as nossas crianças, os nossos
coloque-os dentro das caixas. filhos, os nossos amigos são movidos e têm seu fôle-
Reúna os pais em um círculo e entregue-lhes uma go prolongado por palavras de gentileza, que aumen-
caixinha colorida. Peça-lhes, então, que olhem para o tem sua autoestima.
vizinho da direita, prestando muita atenção. Em segui- Essa dinâmica também pode ser utilizada em
da, eles deverão abrir sua caixinha e escolher um dos reuniões familiares, entre amigos e entre professores.
adjetivos bons para definir a pessoa observada. Quan-
do todos tiverem escolhido o adjetivo, o primeiro fala Fonte: Revista Projetos Escolares, São Paulo. Editora On line,
em voz alta a palavra escolhida e fixa-a no papel kraft Ano 5, N°56
posto na parede ou na lousa. Permita que as pessoas
comentem sobre as escolhas.
Depois, entregue-lhes as caixinhas prateadas e
douradas com os adjetivos ruins. Novamente, cada
um escolhe um dos adjetivos para atribuí-lo à pes-
soa ao lado direito e lê, mas dessa vez o guarda na
caixinha sem comentar. Deixe, nas caixinhas, apenas
os adjetivos escolhidos.
Syda Productions / Shutterstock.com

124

FC_ME_2I_UN 2.indd 124 14/05/2020 15:54:34


As novas gerações precisam aprender a aplicar • Mude a posição das carteiras ou dos estudantes.
o conhecimento de maneira diferente. E é justamente O simples fato de sentar em outro lugar já muda toda
essa a função da educação criativa. “Ela proporciona a perspectiva do aluno em sua sala.
autossegurança, desembaraço, iniciativa, confiança
e prepara o aluno para conviver vitoriosamente com
problemas e oportunidades que a vida apresenta”, • Ele passa a prestar atenção a novas coisas e vê a
defende Antônio Carlos Teixeira da Silva, do projeto matéria de maneira diferente.
Pense Diferente.
Além de despertar seu próprio poder de inovação,
você também tem a responsabilidade de fomentar • Desafie seus pupilos. Inspire-se nos programas de
esse sentimento em seus alunos. A professora Gilda perguntas e respostas de televisão para bolar ativi-
Lück, Mestra em Educação, afirma que no dia a dia da dades que exijam o pensamento criativo.
sala de aula o mais eficaz é proporcionar um ambien-
te criativo.
Para isso, selecionamos alguns artifícios: • Dê-lhes o controle. Se várias pessoas levantarem a
mão concordando ou discordando da afirmação de
um aluno, peça a ele que escolha quem fala a seguir,
• Use jogos educativos e atividades lúdicas em e assim sucessivamente.
suas aulas.

• Comece a aula contando um caso que possa ser


• Busque auxílio nos meios de comunicação. resolvido com a matéria que você vai explicar e
pergunte como os alunos solucionariam o proble-
ma. Após ouvir algumas sugestões de respostas, dê
• Valorize as opiniões de seus alunos. Elogie quando sua aula. Esse método aumenta a taxa de retenção
necessário. de aprendizagem, uma vez que seus alunos aplicam
imediatamente o que aprenderam. Sem contar que a
imaginação é estimulada para a busca de uma solu-
• Solicite uma avaliação das suas aulas aos seus ção inovadora para o problema.
alunos.

Isso diminui o receio de participar, pois eles esta-


• Reserve cinco minutos para um jogo de adivinhação. rão falando diretamente com um colega, e não com
o professor.

• Além de resolver problemas de indisciplina, aqueça Revista Profissão Mestre. Curitiba: Humana Editorial, janeiro 2009.
a mente do aluno para a observação e a criação.

• Desenvolva projetos que possibilitem identificar


em qual área do conhecimento está a criatividade
do aluno.

125

FC_ME_2I_UN 2.indd 125 14/05/2020 15:54:34


16a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02EF07)
Manusear diferentes portadores textuais, demonstrando reconhecer seus usos sociais.

(EI02EF09)
Manusear diferentes instrumentos e suportes de escrita para desenhar, traçar letras e outros sinais gráficos.

(EI02CG05)
Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar, pintar, rasgar, fo­
lhear, entre outros.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Vogal A I – ESCUTA, FALA, • Identificar a vogal A e suas • Manusear imagens de ob­
PENSAMENTO diferentes formas de escrita. jetos cujos nomes comecem
E IMAGINAÇÃO com a vogal A.
• Estabelecer a relação entre
II - CORPO, GESTOS E o som e a escrita da vogal • Pintar a vogal A e as figuras
MOVIMENTOS trabalhada. cujos nomes iniciem com ela.

• Apreciar a sonoridade da
vogal A.

• Ampliar o vocabulário.

• Aprimorar a coordenação
motora.

126

FC_ME_2I_UN 2.indd 126 26/06/2020 09:37:31


Grade semanal

1o dia 3o dia
Livro: Vogal A – página 37 Orientação didática:
Orientação didática: • Confeccione, com os alunos, uma dobradura de avião.
• Em uma roda de conversa, pergunte às crianças se
elas conhecem a brincadeira da amarelinha. • Confeccione um quebra-cabeça em que as pa­lavras
escritas com a vogal A se encaixem aos desenhos dos
• Proponha aos alunos que falem de outras brinca­ objetos respectivos. Proponha aos alunos que sentem
deiras e brinquedos preferidos. Escreva os nomes no no chão e tentem encaixar o quebra-ca­beça, depois,
quadrado e peça-lhes que localizem neles a vogal A. cada aluno deverá dizer sua palavra e apontar a vogal A.

• Proponha que os alunos brinquem de amarelinha. 4o dia


Escreva a palavra “amarelinha” também no quadro,
para eles identificarem a vogal A. Orientação didática:
• Professor, cante, com os alunos, a música: “A Dona
2o dia Aranha”. Escreva a palavra ARANHA em folhas e dis­
tribua aos alunos para que pintem a letra A.
Livro: Vogal A – página 38
Roda de Conversa – Orientação didática: • Distribua, na sala de aula, várias vogais A. Após o si­
• Confeccione uma cartela, usando cartolina con­ nal do professor, os alunos deverão buscar as vogais.
tendo a vogal A em lixa, para que os alunos possam Ganhará quem conseguir encontrar mais vogais A.
manusear o material com o dedo indicador.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

tristan tan / Shutterstock.com

127

FC_ME_2I_UN 2.indd 127 26/06/2020 09:37:36


37

BNCC
(EI02EF07)
Manusear diferentes
portadores textuais,
demonstrando re­
conhecer seus usos
sociais.

38

BNCC
(EI02EF09)
Manusear diferen­
tes instrumentos e
suportes de escrita
para desenhar, traçar
letras e outros sinais
gráficos.

(EI02CG05)
Desenvolver pro­
gressivamente as
habilidades manuais,
adquirindo controle
para desenhar, pintar,
rasgar, folhear, entre
outros.

128

FC_ME_2I_UN 2.indd 128 26/06/2020 09:37:38


Orientações didáticas • Rasgue, com os alunos, papel e faça bolinhas,
pontilhe, passe cordão, enfim... Use a criatividade e
Vogal A peça a cada criança que enfeite a letrinha em tama-
nho grande na folha de ofício (sulfite). Ao lado dessa
• Explore a escrita de vogal A com a letra de imprensa letrinha enfeitada, faça o desenho de algum objeto
maiúscula. que comece com a tal letra trabalhada.

• Imite o som de um aviãozinho. Assista com eles ao fil- • Conte uma história sobre a letra a ser ensinada. Fale
me “JAY-JEY, o jatinho”. Encerre este momento degus- uma parlenda ou um verso sobre a letrinha e trabalhe
tando, com seus alunos, um gostoso algodão doce. a memorização. Peça aos alunos que circulem a letra
trabalhada no texto, na parlenda, no verso...
• Leve seus alunos a uma área livre. Oportunize conta-
to com areia e incentive a movimentação da vogal A, • Faça, no pátio da escola, a letra em tamanho gigan-
com o dedinho, contornando a areia. te. Para isso, use giz de lousa. Depois, peça que cada
aluno ande sobre a letra.
• Traga para a sala a caixinha de novidade. Em uma
roda de conversa, sairão de dentro da caixinha objetos • Faça um jogo da memória com as vogais. Em vez de
iniciados com a vogal A. formar pares iguais, as crianças deverão associar as
vogais ao som do nome da figura (por exemplo: o par
• Leve, para a sala de aula, alguns objetos que come- para a vogal A será a figura da abelha).
cem com a letra a ser trabalhada na semana, dentro
de uma caixa bem bonita. Na rodinha, dê algumas di-
cas e veja qual o aluno que conseguirá descobrir qual PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO
é o objeto. Vale observar que, no início, eles falarão MATERIAL DE APOIO COMO UM
qualquer palavra, porém, com o passar dos dias, os RECURSO VISUAL PARA A
alunos aprenderão que só vale a palavra que começar MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.
com a letrinha a ser aprendida na semana.

CHAIW
ATPHO
TOS /
Shutte
rstock
.com

129

FC_ME_2I_UN 2.indd 129 14/05/2020 16:54:13


Fundamentação
A Disciplina na Educação Infantil - Sempre que pensamos sobre disciplina, pensamos
também sobre os LIMITES.
Regras de convivência
É comum ouvirmos pais e educadores pergun-
Essas regras vão auxiliar a criança na compreen- tando-se: quando e como colocar limites para as
são de como agir em diferentes situações do seu dia crianças? A insegurança é normal e é difícil alcançar
a dia. É, portanto, responsabilidade do(a) educador(a) o equilíbrio entre a liberdade e a rigidez. É claro que,
explicar e aplicar algumas regras para os seus alunos. também, neste caso, não existe uma receita a ser se-
Os momentos de conversa com todo o grupo, tais guida. Mas podemos dizer que bom-senso, equilíbrio,
como as conversas de roda, são oportunidades que segurança e clareza são fundamentais.
merecem ser aproveitadas para a definição de regras E o que são os limites? É quando definimos o que
essenciais, tais como respeitar a vez de o outro falar, pode e o que não pode ser feito em diferentes situa-
como usar o banheiro, etc. Após a discussão e a ções. Colocam-se limites quando se diz que não se
conclusão do grupo, é interessante que essas regras pode atravessar a rua correndo, nem se debruçar em
sejam registradas e que fiquem disponibilizadas para uma janela, ou quando os pais mandam seus filhos
todos, assim, quem precisar delas, poderá recorrer ao tomar banho ou arrumar a cama. Porém, no cotidiano,
que foi predeterminado. sabemos que nem sempre as crianças seguem o que
Lenice Frazatto reforça o quanto é importante foi determinado. Como agir, então?
sabermos que, quando a criança participa da cons-
trução de regras, aprende a ser parte de um grupo,
ao mesmo tempo em que desenvolve sua autono-
mia. Mas, para isso, é necessário que o educador
tenha segurança sobre os limites da criança para
cumprir essas regras.
O educador precisa também ser franco com as
crianças, explicando por que algo pode ou não ser
feito. Não é preciso abrir mão da sua autoridade, mas
é importante não ser prepotente ou desvalorizar a
criança que deixe de cumprir alguma regra.
Normas de convivência, hábitos de higiene e or-
ganização acompanham, sempre, adultos e crianças,
durante a realização de qualquer tipo de atividade.
O(A) educador(a) precisa ter consciência de que essas
ck.com

questões precisarão ser discutidas muitas vezes com


/ Shuttersto

as crianças. Trata-se de um processo de interioriza-


ção, no qual a criança aprende com o tempo e com a
repetição. Por isso, é preciso ter paciência, constân-
pikselstock

cia e firmeza. Não podemos deixar de lembrar que o


exemplo dos pais e dos educadores é fundamental.
A partir dele, as crianças se baseiam para construir
as suas próprias relações sociais.

130

FC_ME_2I_UN 2.indd 130 14/05/2020 15:54:38


É comum alguns pais comentarem que as crian- Cabe ressaltar, aqui, a
ças são mais obedientes na escola do que em casa
e, geralmente, eles querem saber por que isso acon- importância da integração
tece. É que são dois diferentes ambientes sociais, e
as relações afetivas também são diferentes e in- entre pais e educadores.
fluenciam na forma como a criança vai reagir diante
dos limites impostos a ela. Cabe ressaltar, aqui, a
importância da integração entre pais e educadores. Segundo Constance Kamii, a essência da auto-
A compreensão do trabalho pedagógico e da linha de nomia é que as crianças se tornem aptas a tomar
pensamento educacional da família é fundamental decisões por si mesmas. Mas a autonomia não é
para todos: criança, educador e pais. a mesma coisa que a liberdade completa. Auto-
Conclui-se que os limites são fundamentais para nomia significa levar em consideração os fatores
todas as crianças, mas que se deve saber como relevantes para decidir e agir da melhor forma para
apresentá-Ios, considerando a sua idade, o seu modo todos. Não pode haver moralidade quando se con-
de ser e a situação específica. sidera apenas o próprio ponto de vista. Quando uma
Na medida em que os limites forem definidos pessoa leva em consideração o ponto de vista das
com clareza e com a possibilidade de serem cumpri- outras, não está mais livre para mentir, quebrar pro-
dos pela criança, o adulto estará pondo em prática a messas e ser leviana.
sua autoridade sem se transformar em um ditador.
E, agora, vamos falar um pouco sobre AUTONO- SEBASTIANI, Márcia Teixeira. Fundamentos Teóricos e Metodoló-
MIA e LIBERDADE. gicos da Educação Infantil. Curitiba: IESDE, 2003.

Oksana Kuzmina / Shutterstock.com

131

FC_ME_2I_UN 2.indd 131 14/05/2020 15:54:39


17a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02EF02)
Identificar e criar diferentes sons e reconhecer rimas e aliterações em cantigas de roda e textos poéticos.

(EI02CG05)
Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar, pintar, rasgar, fo-
lhear, entre outros.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Vogal A I – ESCUTA, FALA, • Identificar a vogal A e suas • Manusear imagens de ob-
PENSAMENTO E IMA- diferentes formas de escrita. jetos cujos nomes comecem
GINAÇÃO com a vogal A.
• Estabelecer a relação entre
II - CORPO, GESTOS o som e a escrita da vogal • Pintar a vogal A e as figuras
E MOVIMENTOS trabalhada. cujos nomes iniciem com ela.

• Apreciar a sonoridade da
vogal A.

• Ampliar o vocabulário.

• Aprimorar a coordenação
motora.

132

FC_ME_2I_UN 2.indd 132 14/05/2020 15:54:39


Grade semanal

1o dia • Explore a escrita com a letra de imprensa minús­


cula dos nomes das imagens e destaque a vogal A.
Livro: Vogal A – página 39 É importante, também, explorar a oralidade da vogal
Orientação didática: trabalhada.
• Risque a vogal A na cartolina e solicite às crianças
que colem pedacinhos de papel em seu contorno. 4o dia
Dessa forma, as crianças estarão realizando uma
atividade coletiva. Orientação didática:
• Apresente tarjetas com os nomes das crianças, peça
2o dia que localizem as vogais A e contem quantas são.
• Explore palavras-chave da história da semana para
Roda de Conversa – Orientação didática: trabalhar a localização da vogal A no meio de palavras.
• Vá com seus alunos a um espaço recreativo da es-
cola. Brinque de passa-anel. 5o dia
3o dia Livre para atividades complementares da sua turma.

Orientação didática:
• Apresente fotos de placas e trabalhe, com as crian­
ças, a identificação da vogal A.

anetta / Shutterstock.com

133

FC_ME_2I_UN 2.indd 133 14/05/2020 15:54:40


39

BNCC
(EI02EF02)
Identificar e criar
diferentes sons e
reconhecer rimas e
aliterações em canti-
gas de roda e textos
poéticos.

(EI02CG05)
Desenvolver pro-
gressivamente as
habilidades manuais,
adquirindo controle
para desenhar, pintar,
rasgar, folhear, entre
outros.

Orientações didáticas
• Solicite aos alunos que digam palavras iniciadas
com a vogal A:
– Nome de animais;
– Nome de frutas;
– Nome de pessoas;
– Nome de objetos;
– Nome de meios de transporte.

PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO


MATERIAL DE APOIO COMO UM
RECURSO VISUAL PARA A
MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.
rstock.com
Nelosa_1 / Shutte

134

FC_ME_2I_UN 2.indd 134 14/05/2020 15:54:41


Fundamentação
Onde me toca?
Número de participantes: Formam-se pares. • Em seguida, o outro realiza a mesma ação.

Material necessário: Um lenço por par para tapar • Depois, o educador venda, com um lenço, os olhos
os olhos. de um elemento de cada par.

Espaço: Amplo Agora sem ver nada!

Objetivos didáticos: Trabalhar o reconhecimento • Repetem-se as mesmas ações, mas com os olhos
das partes do corpo e desenvolver o sentido do tato. vendados.

• As crianças se distribuem em pares e se espalham ROS, Jordina. Jogos de expressão corporal: atividades para a
pelo espaço de jogo. Educação In fantil. Petrópolis, RJ: Vozes, 2018.

• Ao comando do educador, um elemento de cada par


passa a mão suavemente pelo corpo do companhei-
ro, desde a cabeça até os pés.

135

FC_ME_2I_UN 2.indd 135 14/05/2020 15:54:43


18a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02ET07)
Contar oralmente objetos, pessoas, livros, etc., em contextos diversos.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Numeral 1 I - ESPAÇOS, TEM- • Conhecer o numeral 1 e • Cobrir e pintar o numeral 1.
POS, QUANTIDADES, relacioná-lo à quantidade
RELAÇÕES E TRANS- que representa.
FORMAÇÕES
• Valorizar o estudo do
numeral 1.

136

FC_ME_2I_UN 2.indd 136 14/05/2020 15:54:43


Grade semanal

1o dia 3o dia
Livro: Numeral 1 – página 41 Orientação didática:
Orientação didática: • Trabalhe, com os alunos, o movimento do numeral 1,
• Ao iniciar o trabalho com os números, o educador usando diferentes lápis de cor várias vezes.
pode explorar a ideia de quantidade referente a cada • Trabalhe a quantidade utilizando blocos e/ou ma-
número. É possível exercitar, com as crianças, diver- teriais concretos para que a criança perceba a noção
sas situações de contagem que vivem no cotidiano. de quantidade.
• Explique às crianças que plaquetas com o numeral
1 estão escondidas na sala e diga-lhes que devem 4o dia
achá-las.
• Trance, no chão, um caracol, numerando-o de 1 a
2 dia
o
5 nas seções em que o dividiu. Coloque cartões com
conjuntos de elementos em cada seção do caracol.
Livro: Numeral 1 – página 42 Peça que as crianças indiquem os conjuntos de ape-
Orientação didática: nas um elemento.
• Escreva o numeral 1, solicitando que as crianças
cubram-no com tinta a dedo. Depois, peça que eles 5o dia
desenhem ao lado do numeral apenas um brinquedo
de sua preferência. Livre para atividades complementares da sua turma.

Ivonne Wierink / Shutterstock.com

137

FC_ME_2I_UN 2.indd 137 14/05/2020 15:54:44


41

BNCC
(EI02ET07)
Contar oralmente ob-
jetos, pessoas, livros
etc., em contextos
diversos.

42

BNCC
(EI02ET07)
Contar oralmente ob-
jetos, pessoas, livros
etc., em contextos
diversos.

138

FC_ME_2I_UN 2.indd 138 14/05/2020 15:54:45


Orientações didáticas
Numeral 1
• Realize, com seu aluno, a brincadeira “Está quente, • Promova as seguintes atividades para a fixação
está frio”! Esconda um brinquedo em algum lugar da ideia do número 1: “Levantem a mão esquerda.
da sala, e peça a ele que venha procurar. Se ele se Quantas mãos foram levantadas?”; “José, quan­
aproximar do lugar do esconderijo, você diz que está tas cabeças você tem?”; “Sofia, diga o nome de um
esquentando. Se ele se afastar, diga que ele está animal”; “Peguem um objeto com a mão esquerda”;
esfriando. Se ele começar a ficar impaciente, dê uma “Celso, diga o nome de um brinquedo”.
ajudinha. Quando achar, fale o nome do brinquedo
em voz alta e enfatize o brinquedo, por exemplo: • Apresente diversas imagens às crianças com ele­
Pedro achou um brinquedo. mentos repetidos e peça-lhes que encontrem aqueles
elementos que só têm 1 unidade.
• Trabalhe livremente a escrita do numeral 1 no chão.
Use, para essa atividade, giz.

• Trabalhar com numerais/números através da cor­ PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO


MATERIAL DE APOIO COMO UM
respondência um a um dos elementos de dois con­
RECURSO VISUAL PARA A
juntos é extremamente importante para o desenvolvi­ MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.
mento do raciocínio lógico da criança.

Oksana Kuzmina / Shutterstock.com

139

FC_ME_2I_UN 2.indd 139 26/06/2020 09:37:46


Fundamentação
Motricidade cuidando das mãos
Exercícios de motricidade fina

Trabalhando só com os braços Movimentando os dedos

Este exercício tem como objetivo desenvolver a A criança apoia as mãos sobre a carteira; so-
independência segmentar do braço em relação mente uma delas será trabalhada, enquanto a
ao tronco, o que beneficia e facilita o trabalho outra permanecerá imóvel e sobre a carteira
da mão no ato de escrever. Apresentamos uma também. Realizar este exercício em etapas:
série de gráficos (traçados) que o professor de-
verá reproduzir em tamanho grande na lousa ou • Levantar todos os dedos ao mesmo tempo,
programá-los em cartões. As crianças, por sua dando leves batidas sobre a carteira;
vez, deverão reproduzi-los com gestos executa- • Levantar um dedo por vez e, com ele, dar le-
dos no ar. Apresentar dois gráficos por vez. ves batidas sobre a carteira (os demais dedos
deverão permanecer apoiados e imóveis sobre
a carteira);
• Levantar dois dedos por vez (polegar e indi-
cador, médio e anelar) e, com eles, dar leves
Gráficos batidas sobre a carteira), no caso de haver
dificuldade, apontar os dedos que deverão ser
Aplicação do exercício: o professor apresenta, levantados, sem, no entanto, tocá-los.
por exemplo, os gráficos A e B. A criança perma- • Realizar o mesmo exercício com a outra mão
nece em pé, com as pernas ligeiramente afasta- e com as duas mãos juntas.
das, o corpo imóvel, movimentando apenas um
braço, que executa o gesto no ar, com movimen-
to amplo. Cuidar para que o tronco não se movi-
mente. Realizar o trabalho inicialmente de olhos
Movimento de pinça
abertos e, a seguir, de olhos fechados. Repetir o
exercício, trabalhando com o outro braço e com
Em pé, com o braço dobrado, a mão para o alto
os dois braços juntos.
e os dedos levantados, a criança reproduz os
movimentos executados pelo professor:

• Encosta o indicador (segundo dedo) no polegar;


• Encosta o médio (terceiro dedo) no polegar;
Trabalhando só com as mãos • Encosta o anelar (quarto dedo) no polegar;
• Encosta o mínimo (quinto dedo) no polegar.
Em pé, com um braço estendido para a frente na • Enquanto a criança trabalha com dois dedos,
posição horizontal, a criança abaixa e levanta a os demais deverão permanecer relativamente
mão sem mexer o braço. Em seguida, realiza o imóveis.
mesmo movimento com o braço estendido para
a frente na posição vertical. Realizar o mesmo Trabalhe primeiro com uma das mãos, depois,
exercício, trabalhando com a outra mão e com com a outra e, finalmente, com as duas juntas.
as duas mãos juntas. Realize este exercício de olhos fechados também.

140

FC_ME_2I_UN 2.indd 140 14/05/2020 15:54:47


Amassando a massa Apanhando moedas

O professor distribui à classe bolas de massa de O professor coloca moedas ou fichas de plástico
tamanhos variados (usar massa para modelar). sobre a carteira. A criança deverá apanhar as
Sentada, com o cotovelo apoiado sobre a cartei- moedas, uma por vez, conservando-as na mão.
ra, a mão para o alto, a criança aperta as bolas Orientar a criança para apanhar até três moedas,
de massa com força, amassando-as. Orientar a procurando não deixar cair nenhuma.
criança para que trabalhe com dois dedos por vez.
Trabalhar primeiro com uma das mãos, depois,
com a outra e, finalmente, com as duas juntas.

Desenvolvendo moedas

A criança segura cinco moedas ou fichas de


Fazendo bolas de massa
plástico na mão. Deverá colocá-las, uma a
uma, sobre a carteira, sem deixá-las cair da
Realize o mesmo trabalho do exercício anterior.
mão. O trabalho poderá ser feito, ora com ritmo
lento, ora com ritmo rápido, segundo coman-
Nesse caso, porém, a massa é apresentada em
dos do professor.
forma de disco, com a qual a criança deverá
fazer uma bola.

Exercendo pressão forte

Trabalhando com papel mole Colocar uma folha de papel-carbono vermelho


(que não mancha tanto quanto o azul e o pre-
O trabalho poderá ser feito com papel de seda to) entre duas folhas de papel: a folha na qual
ou de jornal, cortado em pequenos quadra- a criança vai escrever e a folha de controle. A
dos de 3 cm x 3 cm. A criança faz bolinhas de criança deverá copiar os gráficos apresentados
papel, sempre trabalhando com dois dedos por no início desta série, acalcando fortemente, de
vez. Variar ritmo, realizando o trabalho lenta e tal forma que apareçam na folha de controle.
rapidamente.

Exercendo pressão fraca


Apanhando objetos
Realizar o mesmo trabalho do exercício anterior.
O professor dispõe pequenos objetos sobre a Nesse caso, porém, a pressão exercida sobre
carteira. A criança apanha os objetos, com mo- o papel deverá ser fraca, de forma que nada ou
vimentos de pinça (com o polegar e o indicador muito pouco passe para a folha de controle.
apenas), e coloca-os em caixinhas ou copos de Aplicar alternadamente este exercício e o de
plásticos. Dependendo do tipo de objeto (contas, pressão forte.
bolinhas de gude, sementes, etc.), pode-se pedir
uma classificação quanto ao tamanho, à cor, à D’INCAO, Denise Del Matto. Movimentos, Exercícios de
forma, etc. Varie o ritmo: lento e rápido. Pode-se Psicomotricidades. São Paulo: Ática. P. 42-48.
usar o metrônomo para dar o ritmo.

141

FC_ME_2I_UN 2.indd 141 14/05/2020 15:54:47


19a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02ET07)
Contar oralmente objetos, pessoas, livros, etc., em contextos diversos.

(EI02ET05)
Classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma, etc.).

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Numeral 1 I - ESPAÇOS, TEM- • Conhecer o numeral 1 e • Cobrir e pintar o numeral 1.
• Grosso / Fino POS, QUANTIDADES, relacioná-lo à quantidade
RELAÇÕES E TRANS- que representa. • Manusear materiais usa-
FORMAÇÕES • Valorizar o estudo do dos no dia a dia, como: lápis,
numeral 1. escova de dente, perfume,
• Construir o conceito grosso creme dental, sabonete, e
/ fino. classificá-los, a partir da
• Compreender a existência orientação e exemplos dados
de objetos e elementos de pela professora, em grosso
diferentes tamanhos. ou fino.
• Entender a diferença entre
os materiais de espessura • Descrever, oralmente, obje-
grossa e fina. tos grossos e finos dispostos
• Classificar elementos apre- na sala de aula.
sentados em grosso e fino.
• Identificar objetos grossos • Observar figuras geomé-
e finos em atividades lúdicas. tricas do bloco lógico com
• Analisar elementos no espessuras grossas e finas.
espaço a partir das noções
topológicas apresentadas.
• Valorizar os conceitos traba-
lhados.
• Avaliar, a partir do manu-
seio, objetos de espessura
grossa e fina.

142

FC_ME_2I_UN 2.indd 142 14/05/2020 15:54:47


Grade semanal

1o dia 3o dia
Livro: Numeral 1 – página 43 Livro: Grosso / Fino – página 44
Orientação didática: Orientação didática:
• Circule, em imagens (fotos ou desenhos), o nu­meral • Esconda, em diferentes espaços da sala de aula,
1 sendo utilizado. Se possível, resgate a função dos brinquedos com espessuras variadas. Solicite que os
números. alunos separem, em duas caixas distintas, brinque-
• Ao aprender a noção de equivalência, a criança já dos grossos e finos.
reúne o conhecimento de diferentes conceitos e de-
verá, portanto, estar preparada para iniciar o estudo 4o dia
da numeração. Com os números, terá uma noção real
de quantidade. A etapa a ser se­guida no aprendizado Orientação didática:
da numeração, nesse momento, é a contagem oral. • Para trabalhar esse tema, organize, com a participa-
Sempre que possível, deve ser acompanhada de mú- ção dos alunos, uma exposição de diversos objetos,
sica, jogos e brincadeiras. que deverão ser de espessuras variadas, essa é uma
forma de identificar como estão compreendendo os
2o dia conceitos. Na verdade, a fala é uma forma de a crian-
ça descrever o que entendeu.
Orientação didática:
• Converse com as crianças sobre onde podemos 5o dia
encontrar o numeral 1 e que a função dos núme-
ros são: contar, medir, ordenar e codificar. Assim, Livre para atividades complementares da sua turma.
indique situações em que os números são usados
para, por exemplo, contar dinheiro, medir a altura,
ordenar as posições de chegada de uma corrida
ou codificar o número de celular.

143

FC_ME_2I_UN 2.indd 143 14/05/2020 15:54:47


43

BNCC
(EI02ET07)
Contar oralmente ob-
jetos, pessoas, livros
etc., em contextos
diversos.

44

BNCC
(EI02ET05)
Classificar obje-
tos, considerando
determinado atributo
(tamanho, peso, cor,
forma etc.).

144

FC_ME_2I_UN 2.indd 144 14/05/2020 15:54:48


Orientações didáticas • Esconda, em diferentes espaços da sala de aula,
brinquedos com espessuras variadas. Solicite aos
Numeral 1 alunos que separem, em duas caixas distintas, brin-
quedos grossos e finos.
• Distribua uma folha com vários animais de zoo-
lógico e outra folha com um cenário de zoológico • Deixe que manipulem diferentes objetos, como fitas
em que cada jaula tem a imagem do animal que é e cordas de espessuras diferentes ou iguais.
abrigado. Peça que as crianças recortem todos os
animais e colem-nos na jaula correta. Depois, peça • Apresente, na sala de aula, vários objetos com es-
que as crianças indiquem qual(is) a(s) jaula(s) tem pessuras diferentes. Solicite às crianças que agru-
1 animal. pem os objetos. É importante observar qual o critério
de ordenação escolhido pelas crianças (pode ser
Aproveite para construir com as crianças, para cada cor, tamanho e a própria espessura). Ao final, peça
uma delas, as barras de Cuisenaire do numeral 1 às crianças que reorganizem os grupos utilizando
ou, se considerar conveniente, também as barras de o critério grosso e fino.
outros materiais que deverão utilizar durante todo o
ano. Dessa forma, você deverá escolher um material • Apresente vários objetos para as crianças diferen-
resistente, pois, a partir desse momento, as crianças ciarem os objetos grossos dos finos.
utilizarão constantemente esse material manipulável.

Grosso / Fino
PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO
MATERIAL DE APOIO COMO UM
• Peça aos alunos que desenhem um objeto grosso
RECURSO VISUAL PARA A
e outro fino que podemos encontrar no quarto. MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.

• Proponha outras atividades, como: comparar ob-


jetos da sala de aula e classificá-los como grossos
ou finos, estreitos ou largos; manipular diferentes
objetos, como fitas e cordas de espessuras dife-
rentes ou iguais.

• Forneça aos alunos três objetos de mesmo compri-


mento, mas de espessuras diferentes.

• Promova o jogo “Caixinha Mágica”: coloque dentro


de uma caixa diversos objetos de espessura varia-
da. As crianças fecham os olhos e tentam retirar de
dentro da caixa dois objetos que tenham a mesma
espessura.

• Distribua entre as crianças quatro ou cinco fios de


lã, linha ou barbante de diferentes espessuras que
sejam facilmente comparáveis. Peça a cada uma
que faça um desenho livre colando os fios em uma
folha de papel sulfite. Exponha os trabalhos
deixando que cada criança comente o seu
desenho indicando a parte que foi feita
com fio mais fino e a parte que foi feita
com fio mais grosso.

stock.com
Julenochek / Shutter

145

FC_ME_2I_UN 2.indd 145 14/05/2020 15:54:49


Fundamentação
O incentivo à leitura na educação 1. Desenvolva projetos literários interdisciplinares.
básica 2. Planeje atividades literárias ministradas de forma
sequencial e habitual.
O dicionário Aurélio define leitor como: “aquele
que lê habitualmente”. Entretanto, existe uma grande 3. Crie situações nas quais os alunos precisem ler
diferença entre ser alfabetizado e ser leitor, de fato. de forma independente e ocasional, dentro e fora do
Para esclarecer essa diferença, é preciso entender ambiente escolar.
os conceitos de alfabetização e letramento.
A alfabetização, de acordo com os Parâmetros 4. Crie momentos em que os alunos tenham conta-
Curriculares Nacionais, é o estudo da língua, ou seja, to com livros de diversos gêneros textuais e temas
o ato de ensinar a ler e a escrever o sistema alfabéti- seguidos de discussão sobre as literaturas feitas.
co. O letramento, por sua vez, compreende o ensino
de habilidades para que o aluno faça uso qualificado O aluno precisa adquirir confiança em relação
da leitura e escrita nas diversas situações sociais ao conteúdo ao qual terá acesso e essa confiança
nas quais estas forem solicitadas. é desenvolvida por meio de situações nas quais ele
Apesar de o termo leitura estar relacionado à habi- poderá praticar suas habilidades como leitor. Toda
lidade de decodificar símbolos escritos, leitor deve ser criança inicia seu processo de formação literária
considerado aquele que lê, interpreta e compreende a escutando outra pessoa ler para ela. Ao criar um
informação lida. Portanto, é preciso que o professor se ambiente em que a criança possa se encantar com
preocupe em fornecer meios para que o aluno vivencie a leitura, essa atividade sempre a remeterá a uma
as práticas sociais que exigem a habilidade de leitura sensação prazerosa.
e escrita com competência. Por isso, na Educação Além disso, é importante que a escola ofereça di-
Infantil, alfabetização e letramento devem caminhar versidade de livros e selecione títulos de acordo com
lado a lado. o interesse dos alunos. Os livros que vão compor o
O aluno deve entender que a leitura também acervo da escola devem ser discutidos e escolhidos
é uma prática social, que deve fazer parte de seu por toda a equipe pedagógica de forma a atender
cotidiano e lhe trará inúmeros benefícios. Pensando todas as faixas etárias que compõem o seu público.
nisso, listamos algumas estratégias que podem ser Veja, no quadro a seguir, uma sugestão de como es-
usadas para integrar a prática literária à rotina dos colher os livros para os seus alunos, de acordo com
alunos e da escola: a faixa etária:
Monkey Business Images / Shutterstock.com

146

FC_ME_2I_UN 2.indd 146 14/05/2020 15:54:50


Ao realizar atividades literárias junto às turmas,
é preciso também que o professor dialogue com as
crianças sobre a sua experiência com os livros e sobre
o sentido que deram à leitura, para que possam desen-
volver seu senso crítico em relação aos textos lidos.
Listamos a seguir algumas ações pedagógicas
que podem ajudar o professor a promover a leitura
em turmas da Educação Infantil:
A leitura deve ter destaque permanente nas ati-
vidades cotidianas em sala de aula. Por meio dela, di-
wong sze yuen / Shutterstock.com

ferentes habilidades das crianças são desenvolvidas,


como a linguagem e a criatividade.

1. Estabeleça um horário permanente na rotina em


sala de aula para as atividades literárias.

2. Identifique o tempo médio em que a turma con-


segue manter a atenção à leitura, atentando-se para
não exceder muito esse tempo.

3. Identifique os assuntos que despertem o interesse


dos alunos e disponibilize obras que abordem esses
temas.
Escolha de livros para a Educação
Infantil de acordo com a idade 4. Estimule a interação entre alunos depois da leitura,
permitindo a eles que compartilhem interpretações,
ideias e opiniões sobre as histórias.
10 meses a 3 anos
Textos rápidos, com enredo simples e gravuras 5. Promova a recontação de histórias pelos alunos.
grandes sem muitos detalhes. Utilize livros com con-
teúdos interativos como imagens, desenhos, cores, 6. Crie situações nas quais a leitura seja necessária,
texturas e sons, que estimulem aspectos sensoriais trazendo para a sala materiais como: embalagens
e audiovisuais. vazias, jornais, revistas e outros recursos com os
quais elas possam praticar.
4 a 5 anos
Textos curtos com temas relacionados ao cotidiano 7. Desenvolva projetos em que os alunos criem as
familiar da criança e predomínio de imagens. Dê pre- próprias histórias e as escrevam ou contem para
ferência a enredos lúdicos e educativos. outros alunos e familiares.

A partir de 7 anos Ao ler, ouvir e contar histórias, a criança tem


Textos maiores, com temas educativos e que podem a possibilidade de observar formas de falar, agir e
ser escolhidos pela própria criança, desde que esti- pensar diferentes da sua e tem acesso a costumes,
mulem a criatividade e estejam de acordo com o seu valores e culturas diversos.
nível de aprendizado. Esses fatores contribuem para trabalhar aspectos
éticos e emocionais dos alunos e desenvolver sua
Outro aspecto importante é a organização e o subjetividade e sensibilidade.
planejamento das atividades literárias da escola. Se a Toda criança inicia seu processo de formação
instituição de ensino pretende formar leitores, é preciso literária escutando outra pessoa ler para ela.
que dê destaque e direcione parte do tempo dos alunos
dentro da escola para práticas de leitura e atividades AIX Sistemas. Como formar leitores na Educação Infantil. Dispo-
nível em: <educacaoinfantil.aix.com.br> Acesso em: 16/03/2020
que promovam o prazer literário entre os alunos.

147

FC_ME_2I_UN 2.indd 147 14/05/2020 15:54:51


20a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02CG05)
Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar, pintar, rasgar,
folhear, entre outros.

(EI02TS03)
Utilizar diferentes fontes sonoras disponíveis no ambiente em brincadeiras cantadas, canções, músicas
e melodias.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Círculo I - CORPO, GESTOS E • Reconhecer a forma geomé- • Caminhar em cima de um
• Festa junina MOVIMENTOS trica do círculo. segmento circular.

II - TRAÇOS, SONS, • Classificar objetos de acordo • Desenhar e pintar vários


CORES E FORMAS com os atributos: cor, forma círculos.
e tamanho.
• Identificar oralmente objetos
• Ampliar o vocabulário. da sala que tenham a forma
do círculo.
• Ter autonomia na realização
das atividades apresentadas. • Participar de brincadeiras
com bambolês.
• Identificar a festa junina
como uma comemoração • Experimentar um lanche
folclórica. com comidas típicas na sala
de aula, consumido durante
• Valorizar a cultura brasileira. as festas juninas.

148

FC_ME_2I_UN 2.indd 148 14/05/2020 15:54:51


Grade semanal

1o dia 4o dia
Livro: Círculo – página 45 Orientação didática:
Orientação didática: Converse com as crianças e fale sobre crianças que
• Utilize giz, por exemplo, para fazer o contorno de se queimaram por causa de fogos ou de balões para
objetos disponíveis e identificar as figuras geométri- que percebam a necessidade de cuidar do corpo du-
cas planas nas projeções dos obje­tos. Explore bas- rante as festas juninas. Se for conveniente, dê início
tante a forma circular. à preparação da Festa de São João da escola.

2o dia 5o dia
Orientação didática: Livre para atividades complementares da sua turma.
• Explore obras de arte que tenham prioritaria­mente
formas circulares, algumas obras do movi­mento
de Arte Concreta têm essa característica.
• Faça uma caminhada e peça que as crianças identi-
fiquem objetos circulares e, depois, façam o desenho
desses objetos.

3o dia
Livro: Festa junina – página 46
Orientação didática:
• Elabore quadrinhos que representem sequências
de cenas de uma criança vestindo sua roupa de São
João, e peça que os alunos as numerem. Depois, es-
creva uma história com os cartazes que você elabo-
rou junto às crianças e exponha em sala de aula.

Siyapath / Shutterstock.com

149

FC_ME_2I_UN 2.indd 149 14/05/2020 15:54:52


45

BNCC
(EI02CG05)
Desenvolver pro-
gressivamente as
habilidades manuais,
adquirindo controle
para desenhar, pintar,
rasgar, folhear, entre
outros.

(EI02TS03)
Utilizar diferentes
fontes sonoras dis-
poníveis no ambiente
em brincadeiras
cantadas, canções,
músicas e melodias.

46

BNCC
(EI02CG05)
Desenvolver pro-
gressivamente as
habilidades manuais,
adquirindo controle
para desenhar, pintar,
rasgar, folhear, entre
outros.

150

FC_ME_2I_UN 2.indd 150 14/05/2020 15:54:53


Orientações didáticas
Círculo
É dia de pizza!
Festa junina
Materiais:
• 1 folha de E.V.A. História de um balão. Esta adaptação deve
• Tinta para pintura a dedo vermelha ser cantada no ritmo da música Cachorrinho
• Cola quente está latindo, mas sem o estribilho. As crian-
ças devem representar com gestos as ações
É provável que a maioria das crianças já saiba o que descritas.
é uma pizza. Por isso, uma pizza de E.V.A. pode ser
usada no ensino da forma (círculo) e da cor (no caso, Venha cá, meu balãozinho.
vermelha). Dessa maneira, você instiga as crianças Diga aonde você vai.
a reconhecerem formas geométricas em objetos e Vou fugindo, vou pra longe.
comidas de seu dia a dia. Confeccione-a e apresente Vou pra casa do meu pai.
às crianças. Ah, ah, ah, mas que tolice.
Nunca vi balão ter pai.
1. Recorte um círculo de 28 cm de diâmetro no E.V.A. Fique quieto neste canto,
2. Vá dobrando e colando as bordas com cola quente. Que daqui você não sai.
3. Pinte no meio com tinta vermelha e faça relevos Quando a noite for chegando,
com o cabo do pincel. Onde irá você descer?
Se cair em nossas matas,
Revista Guia Prático para Professoras de Educação Infantil. O que vai acontecer?
São Paulo – SP: Editora Escala, ano 3, nº 32, setembro de 2005 Toda a mata pega fogo.
Passarinhos vão morrer.
E os rios irão secando.
E não podem mais correr.
Eu estou arrependido.
Quanto mal faz um balão.
Vou ficar é bem quietinho.

Domínio público

Fotos: Inara Prusakova, tuulijumala / Shutterstock.com

151

FC_ME_2I_UN 2.indd 151 14/05/2020 16:54:16


Mo
nk
ey
Bu

Fundamentação

si
ne
s
sI
ma
g es
/ Sh
utters
A língua oral na sala de aula

tock.com
e na escola
Ao chegar à escola, a criança se vê em uma situa-
ção diferente da doméstica. Os membros que a inte-
gram têm objetos e função que estão longe de ser os
estritamente familiares. O recém-chegado conhece
e descobre, na sala de aula, colegas da mesma idade
com os quais passará muitas horas participando de
atividades, comentando assuntos que são motivo de
interesse ou preocupação e mesmo rivalizado pelas
coisas mais inusitadas, seja em momento de jogo ou A maior disparidade entre casa e escola é que,
em situações formais. Nesse âmbito, também esta- em sua casa, a criança compartilha conhecimentos
belece relação com outros adultos, especialmente o com a família, e a comunicação é fácil. Na escola,
professor, que, mesmo sem pretender isso, frequen- tem de criá-los de novo por meio da interação com
temente polarizará sua atenção, pois a criança re- o professor e com seus colegas. Isso exige um esfor-
corre a ele para relatar, consultar, pedir consolo. Com ço considerável. Antes de mais nada, deve-se fazer
todos, sua forma de se expressar e de se comunicar conhecer. E quase tão difícil quanto isso: deve-se
mais habitual será por meio da fala. fazer entender para explicar o que, para ela, é familiar
e o outro desconhece, ou para entender aquilo de que
nunca ouviu falar. Precisa adaptar o vocabulário que
possivelmente ainda esteja distante do socializado,
em um contexto sem pontos de referência, nem para
o recém-chegado nem para os ouvintes. Certamente,
trata-se de um ambiente adequado para desenvolver
a capacidade generalizadora e conceitual, visto que,
segundo Vygotsky, o uso descontextualizado da lin-
guagem estimula o entendimento e, por consequên-
cia, facilita a maturidade intelectual.
Para que a escola seja efetiva no objetivo de
ampliar a competência comunicativa, deve favorecer
o desenvolvimento da linguagem nos diversos usos
os.com

e funções que pode realizar, tanto em situações infor-


ositphot

mais de jogo, diálogo espontâneo com os colegas,


como em outras mais formais, nas quais se pretenda
p
PicterArt / De

utilizar uma linguagem com maior precisão a nível


expositivo, argumentativo ou outro. O objetivo é as-
segurar um vocabulário básico já conhecido e intro-
duzi-lo em termos que pertençam ao de ampliação,
de caráter mais científico ou literário. Isso sempre
adaptado à idade e às características das crianças.
Aprofundando o que foi dito, tentaremos fazer
uma classificação das atividades linguísticas que
a escola infantil deve executar para desenvolver a
linguagem em diferentes circunstâncias.

152

FC_ME_2I_UN 2.indd 152 14/05/2020 15:54:57


A linguagem ritual e as circunstâncias principiar uma conversa, elogiando a qualidade do
mais frequentes produto, reclamando do preço, perguntando pelas
férias ou desejando um feliz ano-novo.
Chamamos assim as expressões linguísticas Há tantas possibilidades de criar “cantos” quanto
utilizadas nas fórmulas de cortesia e em situações a imaginação e os caminhos que as crianças sigam
habituais: nos sugiram. Pode haver uma casinha ou apenas a
cozinha, a barbearia, o castelo, a enfermaria.
Devemos começar com alguns deles e propor
às crianças que tragam coisas a propósito do que
Olá! Boas férias!
queremos instalar, tendo antes conversado com os
Até logo! Feliz páscoa!
pais sobre o novo projeto. Com certeza, em pouco
Sim. Feliz ano-novo!
tempo, as contribuições ultrapassam as previsões.
Não. Gosto de você!
Os cantos da sala de aula têm um objetivo ambicio-
Bom dia! Não gosto de você!
so: favorecer o jogo simbólico. A criança manipula
Boa tarde! Estou com xixi, cocô!
materiais diversos com os quais imagina situações
Boa noite! Estou com vontade!
distintas acerca das quais fabula. Faz isso junto com
Como vai? Estou com sede!
outras crianças, que também participam ativamente,
Por favor! Estou com sono!
produzindo-se um intercâmbio e um enriquecimento
Obrigada! Quero água!
mútuo de experiências. A verbalização dessa ex-
Felicidades! Quero leite!
periência manipuladora favorece a construção do
Muitos anos de vida! Não gosto!
pensamento, visto que, como se sabe, até os 5 ou 6
Como você se chama? Estou com calor!
anos a criança baseia seu conhecimento da realida-
Quantos anos tem? Estou com frio!
de no jogo simbólico. Por meio do jogo explora seu
Quanto custa? Desculpe!
ambiente, imita-o e domina-o.
Posso brincar? Posso ir ao banheiro?
Faça bom proveito! Posso sair?
Até amanhã! Posso entrar?

Evidentemente, as situações são muitas e, em-


bora para o adulto estejam automatizadas, a escola
é um bom lugar para fomentá-las. Os cantos da sala
permitem jogos de simbolização, nos quais se devem
observar as formas de relações próprias dos adul-
tos, representando as situações mais diversas. São
os mais comuns: o canto das fantasias, nos quais
podem transformar sua personalidade por um tempo,
convertendo-se conforme seu desejo, em um prín-
cipe, um cavaleiro, uma senhora com traje de cauda,
uma fada, uma bruxa. Como se pode perceber, os
usos da linguagem nas transformações devem ser os
apropriados a cada personalidade.
A loja pode ser de frutas (de plástico), potes de
iogurte, garrafinhas e caixas ou embalagens das coi-
sas mais diversas. Como dinheiro, podem-se utilizar
cópias miniaturizadas, fichas coloridas. A chegada à
loja se fará com o cumprimento, o pedido do produ-
m
to que se quer, a pergunta pelo preço, o pagamento, rsto
ck.
co
tte
a despedida... Nesse meio tempo, também pode-se po r200
4 / Sh u
mang

153

FC_ME_2I_UN 2.indd 153 14/05/2020 15:54:58


A linguagem espontânea coletivo, no qual podem falar simultaneamente várias
crianças, sem que nenhuma mostre o menor interes-
No item anterior, já se considera a espontanei- se pelo que diz a outra. O mais comum: não pergun-
dade da linguagem, dado que a relação que se es- tar e arrancar prontamente aquilo que o oponente
tabelece nos cantos da sala de aula fundamenta-se tem, fazendo com que a relação termine em disputa
na conversa livre, embora haja requisitos que devam ou em choro desconsolado de um dos membros.
ser cumpridos para realizar adequadamente o jogo Na sala de aula, as situações de conversa pro-
simbólico proposto. priamente ditas ocorrem entre as crianças, ou entre o
A conversa é a fala amistosa entre duas (diálogo) educador e a criança. Contudo, não é estranho ver uma
ou mais pessoas sobre um tema que surgiu da for- criança conversar consigo mesma diante do espelho.
mulação de uma pergunta inicial por parte de um dos Fala, ri, mostra a língua, se aborrece e pode acabar se
interlocutores. Para que a conversa tenha continui- enfurecendo com a própria imagem. Situação parecida
dade, é fundamental que aquele a quem a pergunta é acontece em relação a alguns brinquedos nos quais
dirigida possa responder e esteja disposto a fazê-lo. a criança deposita sua afetividade. Um urso ou um
O nível linguístico habitual é o padrão ou coloquial. boneco pode converter-se em confidente. Também um
Não há uma preocupação excessiva com as formas livro de figuras é sugestivo para produzir um monólogo
gramaticais. Estas geralmente ficam incompletas, dialogado. É interessante apresenta, um dia, às crian-
quebradas, sendo substituídas pela entonação, pela ças um fantoche amigo, manipulado pelo professor,
expressão do rosto, por gestos. É eminentemente que pergunte coisas, sobretudo às mais tímidas, com
interativa, já que a atuação de cada membro depende dificuldade de falar espontaneamente. Tem uma magia
e influi na do outro. Um sorriso ou um gesto hostil especial e, em pouco tempo, esquecem que quem está
permite que a conversa, a negociação, prossiga ou fazendo as perguntas é um adulto.
fique truncada. Entre as crianças, o diálogo se produz
quando suas falas adquirem uma certa maturidade, LLEIXÀ ARRIBAS, L. Educação Infantil. Desenvolvimento, currícu-
visto que antes disso o mais frequente é o monólogo lo e organização escolar. Trad. Fátima Murad. 5ª ed. Porto Alegre:
Artmed, 2004.

m
itphotos.co
inesbazdar / Depos

154

FC_ME_2I_UN 2.indd 154 14/05/2020 15:54:59


O que vamos estudar:

• Os animais • Numeral 2
• Dia dos Pais – 2o domingo • Plantas
de agosto • Vogal I
• Vogal E • Dia do Folclore – 22 de
• Dentro / Fora agosto
• Triângulo • Numeral 3

155

FC_ME_2I_UN 3.indd 155 14/05/2020 16:41:16


21a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02EO03)
Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e com adultos.

(EI02EO06)
Respeitar regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras.

(EI02CG01)
Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e brincadeiras.

(EI02CG03)
Explorar formas de deslocamento no espaço (pular, saltar, dançar), combinando movimentos e seguindo
orientações.
CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Semana de I - O EU, O OUTRO • Identificar-se como ser • Utilizar o direito de brincar
readaptação E O NÓS integrante do grupo, por meio como forma particular de
da participação nas ativida­ expressão, pensamento e
II – CORPO, GESTOS des propostas. interação infantil.
E MOVIMENTOS • Expressar, por meio da
linguagem e em momentos • Experimentar as mais
lúdicos, conhecimento de si diversas práticas sociais da
mesmo; emoções, sentimen- escola, em situações contex-
tos, hábitos, gostos, etc. tualizadas.
• Relacionar conhecimentos
prévios do lar, diferenciando- • Representar, por meio de
-os dos saberes habituais jogos simbólicos, a assimi-
da escola. lação e a incorporação de
• Apreciar o espaço da in- hábitos escolares e de apren-
teração, da comunicação e dizagens significativas.
de integração que existe na
escola.
• Respeitar os combinados,
compreendendo a importân-
cia disso para a boa convi-
vência do grupo.
• Perceber as diferenças
individuais entre as pessoas,
reconhecendo-as como
importantes para o desenvol-
vimento coletivo.

156

FC_ME_2I_UN 3.indd 156 26/06/2020 09:53:50


Grade semanal

1o dia
Semana de readaptação.

2o dia
Semana de readaptação.

3o dia
Semana de readaptação.

4o dia
Semana de readaptação.

5o dia
Livre para atividades complementares
da sua turma.

Mathias Rosenthal / Shutterstock.com

157

FC_ME_2I_UN 3.indd 157 26/06/2020 09:53:56


Atividades de retorno às aulas
Prezado(a) professor(a), Brincos e Parlendas

Inicie o 2º semestre letivo recebendo as crianças Tempo: 30 minutos.


com muita alegria. Nesta primeira semana, aprovei- Espaço: Sala de atividades, pátio ou jardim.
te para desenvolver atividades socioemocionais e Material: Letras de músicas, brincos e parlendas.
trabalhar, por meio de atividades lúdicas, os assuntos Objetivo: Se divertir com a música.
já estudados. Parlendas são brincadeiras com rima e sem música.
Brincos são geralmente cantados e envolvem movi-
Expressões faciais mentos corporais, como cavalinho ou balanço.

Providencie algumas imagens de rostos que Exemplo de brinco:


expressem emoções previamente preparadas. Um
conselho útil: é possível aproveitar a familiaridade Serra, Serra, Serrador
das crianças com os “emojis”, os quais têm a função
de representar sentimentos. Sente a criança em suas pernas, de frente para
Também é possível fazer o contrário: escrever a você, e fique de mãos dadas com ela, fazendo movi-
emoção e pedir que a criança expresse com gestos. mentos de balanceio para a frente e para trás.
Aproveite o momento e pergunte às crianças Serra, serra, serrador.
como se sentem ao retornarem à escola. Explore a Serra o papo do vovô.
oralidade e permita que as crianças se expressem. O vovô está cansado.
A partir disso, pode-se trabalhar na identificação Deixa a serra descansar.
de um sentimento, enumerar de quais outros senti-
mentos pode ser acompanhado e contar momentos
em que as crianças se sentiram dessa maneira.

Repetição

Convide um aluno para ser sua dupla. Peça que


os demais alunos observem e repitam seus movi-
mentos. Um de frente para o outro:1) colocar a mão
sobre a mão do outro e falar “amizade”; 2) com os
dedos, apertar a mão do outro e falar “união”; 3) cru-
zar os dedos do outro e falar “companheirismo”.

WENDELL, Ney. Carinho se aprende: Atividades para Professores


e pais. Recife: Editora Prazer de Ler, 2016. Adaptação.
m
.co
ock
rst
tte
hu
/S
oc
hd
pat

158

FC_ME_2I_UN 3.indd 158 14/05/2020 16:41:20


Caça às cores Vamos cantar!

Coloque brinquedos de cores diversas em uma O trenzinho, quando apita,


sacola ou em uma caixa de papelão. Retire um, mos- vem ligeiro me chamar.
tre-o à criança e pergunte qual é a cor daquele objeto, Se apita, todos podem o meu nome adivinhar:
dizendo, em seguida, o nome da cor. Na sequência, U, u, u, u, u.
procure no ambiente outros objetos que tenham a
mesma cor, sempre conversando com o pequeno e
pedindo a ajuda dele. Conforme forem encontrando- Brincando de trenzinho
-os, coloque-os juntos. Quando a criança estiver mais
“craque”, crie novos desafios, por exemplo, propondo • Brinque de trenzinho com os alunos, enquanto eles
uma corrida contra o tempo. cantam a música “Trem de ferro”.

Identifique a cor O trem de ferro

Materiais: Cartões com manchas coloridas (azul, O trem de ferro


amarela, vermelha). quando sai de Pernambuco,
vai fazendo chuco-chuco
Formação: Crianças em rodinha e blocos colocados até chegar no Ceará.
no centro.

Desenvolvimento: Rebola pai,


• Apresente o cartão de determinada cor e peça às rebola mãe, rebola filha.
crianças que mostrem o bloco respectivo. Eu também sou da família,
também quero rebolar
• Forme montes, separando as peças pelas cores,
colocando-as perto dos cartões correspondentes. Minha mãe me pôs na escola
pra aprender o bê-a-bá.
• Desenhe as manchas coloridas no chão; cada crian- A querida da professora
ça deve apanhar uma peça e dirigir-se para cima da me ensinou a estudar.
mancha correspondente. Sete e sete são catorze
Com mais sete, vinte e um.
• Forme agora uma cobra, colocando ora uma peça Tenho sete amiguinhos
azul, ora uma amarela, ora uma vermelha (cada peça E não brigo com nenhum.
é formada por um integrante de um grupo).
Nota: Não se preocupe com os outros atributos,
somente com as cores das peças. Desenhe objetos • Mostre-lhes como formar um trenzinho, colocando
cujos nomes comecem com a vogal “U”. Ao lado de- as mãos nos ombros do companheiro.
les, coloque a vogal “U”. • Conduza o trenzinho de alunos devagar pela sala do
pátio. O primeiro da fila é o maquinista. Mude várias
• Trabalhe, após a apresentação dessa vogal, todas vezes as posições dos alunos na fila e do maquinista,
as vogais já estudadas. Crie fichas com a vogal “U” e pergunte-lhes: “Quem é o maquinista agora?”.
para que as crianças preencham seu interior com
pedacinhos de papel.

159

FC_ME_2I_UN 3.indd 159 14/05/2020 16:41:20


Linguagem oral
• Peça aos alunos que manuseiem livremente diferentes
pedaços de barbante e de corda. Esse material deve ser
providenciado com antecedência. Pergunte-lhes:

“Qual o pedaço mais grosso? E o mais fino?”.

Peça-lhes que formem 2 grupos: um com os pedaços


mais grossos e outro com os mais finos. Na sequên-
cia, em uma folha de papel, escreva MAIS FINOS e
peça aos alunos que colem ali os pedaços finos de
corda ou barbante.

Em outra folha, escreva MAIS GROSSOS e peça aos


alunos que colem ali os outros pedaços. Finalmente,
fixe as folhas em um mural ou pendure-as em um va-
ral, como registro da atividade. Diga aos alunos: “Vou
pendurar as folhas no varal para que todos possam
ver quando quiserem”.

• Aproveite o momento para retomar os conceitos


já registrados em atividades anteriores.

• Dê a cada aluno duas canetinhas de diferentes es-


pessuras. Peça aos alunos que escrevam com elas.

• Mostre-lhes diferentes peças dos blocos lógicos


e peça-lhes que comparem-nas, duas a duas, mos-
trando suas diferenças quanto à cor, à forma, ao
tamanho e à espessura. Destaque especialmente as com

diferenças quanto à espessura, utilizando os termos


tterstock.

“grosso” e “fino”.
ng / Shu

• Coloque duas caixas no centro da classe e identifi-


michaelju

que uma delas com o desenho de um objeto grosso e


a outra com o desenho de um objeto fino. Espalhe os
blocos lógicos pelo chão e peça aos alunos que, um
por vez, peguem uma peça da espessura que lhes for
indicada e a coloquem na caixa correspondente.

160

FC_ME_2I_UN 3.indd 160 26/06/2020 09:53:57


Brincando com os nomes cando um outro nome, até que todos participem da
dinâmica, que poderá envolver também funcionários,
A Liana comeu pão na casa do João. amiguinhos de outra turma, etc.
A Liana comeu pão na casa do João.
— Quem, eu? Eu não! • Desenhe um círculo, um quadrado e um retângulo
— Então, quem foi? no quadro. Apresente aos alunos as características
— Foi o Sérgio. de algumas figuras sob a forma de enigmas: não tem
O Sérgio comeu pão na casa do João. quinas e pode rolar; tem quatro lados iguais; tem dois
— Quem, eu? Eu não! lados curtos e dois mais longos. Os alunos devem
— Então, quem foi? indicar a figura citada.
— Foi a Betinha.
(Continue alternando o nome dos alunos) • Peça-lhes que indiquem objetos da classe que te-
nham forma quadrada, retangular ou circular.
Colocando em prática:
• Peça aos alunos que contornem um quadrado e
Leve as crianças a um local amplo. Organize uma um retângulo em uma folha, utilizando as peças dos
roda com todas elas e ensine-as a cantar a música blocos lógicos como modelo.
“Brincando com os nomes”.
• Peça-lhes que pintem as figuras e mostrem-nas aos
Explique que é você quem inicia a brincadeira, refe- colegas, dizendo seus nomes e suas características.
rindo-se a um dos alunos ali presentes e, posterior-
mente, todos cantarão juntos. A criança citada, por • Faça classificações de diferentes atributos (forma,
sua vez, responderá conforme exemplificado, indi- cor e tamanho) com os contornos realizados.

Oksana Kuzmina / Shutterstock.com

161

FC_ME_2I_UN 3.indd 161 14/05/2020 16:41:23


22a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02EF02)
Identificar e criar diferentes sons e reconhecer rimas e aliterações em cantigas de roda e textos poéticos.

(EI02EF03)
Demonstrar interesse e atenção ao ouvir a leitura de histórias e outros textos, diferenciando escrita de ilustra-
ções, e acompanhando, com orientação do adulto-leitor, a direção da leitura (de cima para baixo, da esquerda
para a direita).

(EI02TS03)
Utilizar diferentes fontes sonoras disponíveis no ambiente em brincadeiras cantadas, canções, músicas
e melodias.

(EI02ET03)
Compartilhar, com outras crianças, situações de cuidado de plantas e animais nos espaços da instituição
e fora dela.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Os animais I – ESPAÇOS, TEM- • Reconhecer a importância • Observar o modo de vida
POS, QUANTIDADES, dos animais na natureza. dos animais nos diferentes
RELAÇÕES E TRANS- ambientes.
FORMAÇÕES • Identificar vários animais.
• Construir um mural com
II – ESCUTA, FALA, • Apreciar o estudo dos ani- imagens de alguns animais
PENSAMENTO E IMA- mais e sua natureza. domésticos.
GINAÇÃO
• Respeitar os animais e a
III – TRAÇOS, SONS, natureza que os mantêm.
CORES E FORMAS

162

FC_ME_2I_UN 3.indd 162 14/05/2020 16:41:23


Grade semanal

1o dia Atividade socioemocional


• Promova a livre conversação sobre animais de
Livro: Os animais – página 48 estimação. “Quem tem animais em casa?”; “Que
Orientação didática: animais?”; “Por que você gosta deles?”, etc. Leve os
• Inicie o conteúdo explorando imagens de animais, alunos, por meio de perguntas, a perceber que, em
espalhadas pela sala de aula. Escolha canções infan- casa, podemos ter cachorros, gatos, pássaros, pei-
tis sobre animais e faça movimentos com as crianças. xes, etc. Peça a eles que recortem figuras de ani­mais
domésticos e colem em uma folha de papel.
Atividade de movimento:
• Diga nome de animais para as crianças imi­tarem 4o dia
corporalmente, de acordo com o que se lembram deles.
Livro: Os animais – página 51
2 dia
o
Orientação didática:
• Desenhe moldes de patas de animais, recorte a
Livro: Os animais – página 49 parte interna com estilete, para fazer o molde vazado.
Orientação didática: Entregue o molde vazado para as crianças, juntamente
• Apresente imagens de vários animais e peça às com folha de papel e materiais de pintura, para que eles
crianças que formem grupos de acordo com o tipo possam fazer as marcas das patinhas dos animais.
de revestimento do corpo: penas, carapaças, esca- • Procure explorar os diversos aspectos em relação
mas, pelos, peles. Confeccione, com seus alunos, um aos animais nocivos, como, por exemplo, as doen­ças
álbum dos bichos, para que eles possam observá-lo. que eles podem causar, assim como os sinto­mas, o
diagnóstico, o tratamento e a prevenção.
3o dia
5o dia
Livro: Os animais – página 50
Orientação didática: Livre para atividades complementares da sua turma.
• Explique às crianças que os animais domésticos
precisam de cuidados especiais: alimentação ade-
quada, lugar próprio para dormir, boa higiene e vaci-
nação, para cães e gatos.

163

FC_ME_2I_UN 3.indd 163 14/05/2020 16:41:23


48

BNCC
(EI02ET03)
Compartilhar, com
outras crianças,
situações de cuidado
de plantas e animais
nos espaços da insti-
tuição e fora dela.

(EI02EF02)
Identificar e criar
diferentes sons e
reconhecer rimas e
aliterações em canti-
gas de roda e textos
poéticos.

49

BNCC
(EI02EF03)
Demonstrar interes-
se e atenção ao ouvir
a leitura de histó-
rias e outros textos,
diferenciando escrita
de ilustrações, e
acompanhando, com
orientação do adul-
to-leitor, a direção da
leitura (de cima para
baixo, da esquerda
para a direita).

164

FC_ME_2I_UN 3.indd 164 14/05/2020 16:41:24


50

BNCC
(EI02TS03)
Utilizar dife­rentes
fon­tes sonoras dis-
poníveis no ambiente
em brincadeiras
cantadas, can­ções,
músicas e melodias.

(EI02EF02)
Identificar e criar
diferentes sons e
reconhecer rimas e
aliterações em canti-
gas de roda e textos
poéticos.

51

BNCC
(EI02ET03)
Compartilhar, com
outras crianças,
situações de cuidado
de plantas e animais
nos espaços da insti-
tuição e fora dela.

165

FC_ME_2I_UN 3.indd 165 14/05/2020 16:41:26


Orientações didáticas
Os animais
Ao estudar os animais, as crianças precisam • Convide seus alunos a brincar de “Atenção!
compreen­der que eles são seres vivos, que nascem, Concentra­ção! A hora é de imitar, o bichinho é...”.
crescem, reproduzem-se, envelhecem e morrem. Cite o nome de um animal para que os alunos pos-
Dessa forma, é necessário realizar atividades lú- sam associá-lo ao seu movimento.
dicas explorando características físicas, hábitat e
alimentação, criando expectativas e estimulando • Leve um aquário de verdade para sua sala de aula
a curiosidade. e permita que os alunos interajam com os peixi-
nhos. Vai ser uma experiência inesquecível.
O(A) educador(a) deve desenvolver o trabalho em
sala, levando em consideração que os animais provo- • Peça aos alunos que tragam um cabo de vassoura
cam o fascínio das crianças. As crianças se envol- para confeccionar um cavalo. Depois, é só cavalgar
vem com os animais e fazem deles curiosos objetos pelos espaços da escola.
de pesquisa.

• Apresente imagens em preto e branco de vários


tipos de animal, solicitando que as crianças digam PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO
suas características. Depois, peça que pintem os ani- MATERIAL DE APOIO COMO UM
mais e recortem-nos para colá-los em um cartaz. RECURSO VISUAL PARA A
MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.
• Realize a brincadeira “adivinhe”. Essa brincadeira
é feita com um saco e bichos de pelúcia. Cada aluno
irá retirar do saco um bicho, falar o nome e imitar.

Oksana Kuzmina / Shutterstock.com

166

FC_ME_2I_UN 3.indd 166 14/05/2020 16:41:27


Fundamentação
Não vale empurrar! Nessas rodas, estimule os alunos a respeitarem e a
A hora do recreio também é um momento de aprender serem respeitados e oriente-os, quando surgirem con-
conceitos de respeito e cidadania. flitos, a resolver a situação conversando com o colega.
(Por Vanessa Prata) Quando as crianças não conseguirem resolver
o conflito, oriente-as a chamar a professora ou outro
O Pátio do Recreio adulto para que ele ajude a esclarecer o conflito e a
resolvê-lo.
Duas vezes por semana, deixe as crianças brin-
carem livremente no pátio, criando suas próprias Ao conversar com os alunos:
brincadeiras e se divertindo sob a supervisão de
um adulto. Reforce por que é importante respeitar as regras
Uma vez por semana, peça às crianças que tra- para evitar brigas e discussões.
gam brinquedos de casa. Deixe-as brincar livremente, Enfatize a importância de todos serem amigos
sozinhas ou em grupo, e também participe das brin- e que, às vezes, é necessário ceder a sua vez para o
cadeiras, quando solicitado. colega brincar, exercendo assim a solidariedade.
Duas vezes por semana, faça um recreio dirigido, Explique também que a violência é prejudicial e
com as professoras e monitoras sugerindo ativida- estimule o aluno a falar o que sente ao colega, antes
des, sempre visando ao desenvolvimento da criança de agredi-lo fisicamente.
e melhorando a sua sociabilidade. Reforce esses conceitos de respeito e cidadania,
Proponha várias brincadeiras, como “corre cutia”, não apenas nas rodas de conversa, mas no dia a dia,
“a galinha do vizinho”, “elefante colorido”, “brincadei- na rotina escolar e por meio de brincadeiras com
ras de roda”, “eu sou pobre, pobre de marré, marré, bonecos, fantoches, etc.
marré”, “estátua”, “circuito nos brinquedos do pátio”,
entre outras. Guia Prático para Professores de Educação Infantil. São Paulo:
Antes da saída para o recreio, estabeleça algu- Escala.
mas regras numa roda de conversa com o grupo.
Por exemplo:

• Não empurrem os amigos.

• Não briguem.

• Não gritem com os amigos.

• Tomem cuidado para não machucar os colegas.

• Aguardem a sua vez de subir nos brinquedos.


PathDoc / Shutterstock.com

• Não excluam coleguinhas das brincadeiras.

• Brinquem todos juntos ou respeitem quando o


amigo quiser brincar sozinho.

167

FC_ME_2I_UN 3.indd 167 14/05/2020 16:41:28


23a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02EF02)
Identificar e criar diferentes sons e reconhecer rimas e aliterações em cantigas de roda e textos poéticos.

(EI02ET03)
Compartilhar, com outras crianças, situações de cuidado de plantas e animais nos espaços da instituição
e fora dela.

(EI02CG05)
Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar, pintar, rasgar,
folhear, entre outros.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Os animais I – ESPAÇOS, TEM- • Reconhecer a importância • Observar o modo de vida
• Dia dos Pais – 2o POS, QUANTIDADES, dos animais na natureza. dos animais nos diferentes
domingo de agosto RELAÇÕES E TRANS- • Identificar vários animais. ambientes.
FORMAÇÕES • Apreciar o estudo dos ani-
mais e sua natureza. • Construir um mural com
II – ESCUTA, FALA,
• Respeitar os animais e a alguns animais domésticos.
PENSAMENTO E IMA-
natureza que os mantêm.
GINAÇÃO
• Reconhecer a data come- • Confeccionar e pintar ele-
III – CORPO, GESTOS morativa do Dia dos Pais. mentos relacionados à figura
E MOVIMENTOS • Comentar sobre as prefe- paterna, junto à professora.
rências dos pais.
• Valorizar a figura paterna. • Utilizar imagens que repre-
• Respeitar as diferenças sentem objetos utilizados pelo
existentes entre as pessoas. pai para montar um mural.
• Valorizar as normas de con-
vívio social.

168

FC_ME_2I_UN 3.indd 168 26/06/2020 09:53:57


Grade semanal

1o dia • Confeccione um dado gigante com imagens de ani-


mais. O jogo consiste em fazer rolar o dado e, quan-
Livro: Os animais – página 52 do parar, brincar com a imagem que ficar para cima
Orientação didática: (andar como esses animais, imitar os seus sons.
• Nesta atividade, serão trabalhados os ruídos ca-
racterísticos de cada animal. As crianças devem, ao 4o dia
escutar o nome do animal, fazer os sons deles. Ex.:
gato (miado), cachorro (latido), papagaio (palrado), Livro: Dia dos Pais – 2º domingo de agosto –
leão (rugido), etc. página 54
• Você pode variar a atividade, reproduzindo o som e Orientação didática:
pedindo aos alunos que adivinhem qual animal está • Converse com as crianças para planejar ou expli­
imitando. car como será a festa dos pais, se for a orientação da
escola preparar tal comemoração. Se possível, conte
2o dia histórias cujo foco seja a relação entre pais e filhos.
• Registre, no calendário, com uma cor específica,
Livro: Os animais – página 53 o Dia dos Pais e o dia em que será a comemoração
Orientação didática: da escola, se for o caso.
• Faça um passeio ao zoológico, para identificar alguns
animais silvestres, tipos de planta e os cuidados que Atividade socioemocional
devemos ter. • Peça que as crianças descrevam como é sua re-
lação com os pais e quais atividades mais gostam
Dinâmica: de realizar juntos.
• Leve imagens de vários tipos de animal, vários tipos
de planta. Cite os animais que podemos criar em 5o dia
nossa casa e quais tipos de planta pode­mos plantar
em casa. Livre para atividades complementares da sua turma.

3o dia
Orientação didática:
• Confeccione máscaras de animais e distribua uma
para cada aluno.

169

FC_ME_2I_UN 3.indd 169 14/05/2020 16:41:28


52

BNCC
(EI02ET03)
Compartilhar, com
outras crianças,
situações de cuidado
de plantas e animais
nos espaços da
instituição e fora dela.

53

BNCC
(EI02ET03)
Compartilhar, com
outras crianças,
situações de cuidado
de plantas e animais
nos espaços da
instituição e fora dela.

(EI02EF02)
Identificar e criar
diferentes sons e
reconhecer rimas
e aliterações em
cantigas de roda e
textos poéticos.

170

FC_ME_2I_UN 3.indd 170 14/05/2020 16:41:29


54

BNCC
(EI02CG05)
Desenvolver
progressivamente as
habilidades manuais,
adquirindo controle
para desenhar, pintar,
rasgar, folhear, entre
outros.

Orientações didáticas

Animais
• Faça, com seus alunos, a brincadeira do boliche dos animais, usando
garrafas PET, figuras de animais e uma bola. Um aluno de cada vez
joga a bola, primei­ro com a mão, depois com o pé, observa que animal
é representado na garrafa PET derrubada e diz o nome dele.

• Forme um círculo com os alunos e providencie pre­viamente uma caixa


de surpresas para as crianças, com a imagem de vários animais. Uma
de cada vez irá retirar da caixa a figura de um animal e imitar o som que
ele faz.

• Distribua aos alunos figuras de animais e suas respecti­vas pegadas.


Peça-lhes que associem o animal à pegada. Pergunte quais outras pe-
gadas eles conhecem, depois desenhe uma pegada no chão sem contar
de quem é. Incentive os alunos a descobrirem. Deixe-lhes fazerem
registro do próprio pé com tinta guache ou giz de cera.

• Procure, em revistas, figuras de animais para montar um painel e, a


cada dia, caracterizar algum animal colo­cado no mural.

171

FC_ME_2I_UN 3.indd 171 26/06/2020 09:53:58


Dia dos Pais - 2o domingo de agosto
No segundo domingo de agosto, comemoramos o • Construa um álbum com fotos dos pais, no qual
Dia dos Pais. Ao trabalhar o tema, deve-se enfatizar as crian­ças, com a ajuda de um adulto, descreverão
as dife­rentes estruturas em que as famílias são cons- suas carac­terísticas físicas.
tituídas, considerando a diversidade. É importante
que todas as crianças aprendam a amar e respeitar • Aproveite o momento para propor atividades que
seus pais. possi­bilitem a participação dos pais.

• Confeccione, com seus alunos, elementos relacio- • Peça aos alunos que conversem com seus pais so-
nados com a figura paterna. bre a profissão deles. Solicite ao aluno que traga para
a sala de aula algum objeto que represente a profis-
• Utilize imagens que representem objetos utilizados são do pai. Ex­plore o objeto em sala, mostrando-o
pelo pai, para montar um mural. aos outros colegas.

Evgeny Atamanenko / Shutterstock.com

172

FC_ME_2I_UN 3.indd 172 14/05/2020 16:41:31


Fundamentação
Pensar não é fácil, não uma mistura de observação, conhecimento especí-
fico e interesse. Para fazer isso, temos que ter um
Treinar para pensar é uma das tarefas mais vocabulário, que, quanto maior e mais diversificado,
complexas para qualquer educador executar, seja mais facilmente nos dará essa aptidão tão específica
na escola ou em casa. Se fosse possível planejar o dos homens.
processo de pensar antes de realizar toda e qualquer Certos animais pressentem a chegada do frio, da
ação ou tomar toda e qualquer decisão, tudo seria chuva, melhor do que nós, homens. Mas eles apenas
mais fácil. herdaram um uso de informações necessárias à sua
Acontece que um grande número de atos, atitu- sobrevivência.
des do dia a dia, só pode ser submetido a fragmentos Nós pensamos coisas completamente distantes
de pensar. Perceber que alguma coisa é parecida da sobrevivência.
com outra e, portanto, que se equivalem, é parte des- Os ingredientes, mesmo bem enumerados e pesa-
se processo. dos, não são suficientes para fazer uma comida, um
Saber quando devo submeter informações ao bolo, molho, seja lá o que for. Além dos ingredientes,
raciocínio lógico/organizado, ou quando posso julgar há um modo de fazer. Muitas vezes, os mesmos ingre-
e deduzir depende de vários fenômenos, em que se dientes podem resultar em algo diferente, conforme a
inclui a intuição. ordem deles ou a forma de cozimento aplicado. Pen-
Aqui/agora, é preciso pensar, refletir ou basta sar é parecido com uma receita. Sem os ingredientes
perceber? Quando dá para dizer que as informações (informações), não tem resultado, e, sem o modo de
são suficientes para emitir um julgamento? Basta fazer, também não tem.
me aproximar de uma ideia, aventar uma hipótese,
portanto basta lançar mão da memória resultante MAUTNER, Anna Veronica. In: Revista Profissão Mestre. Curitiba:
da minha experiência de vida? A criança, quando Humana Editorial. Ano 11, n. 132, setembro, 2010.
observa os outros, especialmente os adultos que a
rodeiam, percebe quando é hora de observar, quando
basta prestar atenção ou pensar. Mas a experiência
dela e o que dela se exige é mais ou menos simples.
É pensando, combinando na mente as observações
e as ideias, que podemos ponderar, raciocinar, criar,
inovar — e outros tantos processos mentais que an-
tecedem o valioso pensar.
O melhor jeito de ensinar a pensar é pensando
em voz alta. Não me refiro a complexas divagações
filosóficas. Um pai pode explicar para o filho por
que é corintiano: porque seu pai era, seu vizinho era,
porque é da Zona Leste. Contando essas historinhas,
se formos capazes de pensar e tivermos vocabulá-
rio para tanto, podemos concluir que torcemos por
rui vale sousa / Shutterstock.com

hereditariedade e geografia. A escolha de um time de


futebol tem uma história; enunciá-la é mostrar como
se pensa. Por que chove tanto no litoral e menos no
centro do continente também vale um pensamento.
As nuvens que se formam no mar e a barreira das
serras antes do planalto podem ajudar a explicar.
Uma forma de ensinar a pensar é mostrando que
aquilo que sabemos não caiu pronto do céu, mas é

173

FC_ME_2I_UN 3.indd 173 14/05/2020 16:41:32


24a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02EF07)
Manusear diferentes portadores textuais, demonstrando reconhecer seus usos sociais.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Vogal E I - ESCUTA, FALA, • Identificar a vogal E e suas • Identificar objetos com no-
PENSAMENTO diferentes formas de escrita. mes iniciados com a vogal E.
E IMAGINAÇÃO
• Estabelecer a relação entre • Confeccionar, junto à pro-
o som da vogal trabalhada fessora, um cartaz coletivo
e a escrita. com imagens desses objetos,
colando tarjetas com o nome
• Valorizar a aprendizagem de cada um deles, destacan-
da vogal E. do a vogal E.

• Desenvolver atitudes de • Realizar movimentação


ajuda e colaboração. da escrita da vogal E com giz
de cera.
• Ampliar o vocabulário.

• Aprimorar a coordenação
motora.

174

FC_ME_2I_UN 3.indd 174 26/06/2020 09:53:58


Grade semanal

1o dia 3o dia
Livro: Vogal E – página 55 Livro: Vogal E – página 57
Orientação didática: Orientação didática:
• Apresente a vogal que será trabalhada durante esta • Confeccione animais de cartolina, (elefante, ema e
unidade. esquilo) e incentive as crianças a pintá-los. Cole os
animais na lousa junto com outros e peça às crian-
Dinâmica: ças que observem e digam aqueles cujos nomes são
• Cante, com os alunos, a canção “O sapo não lava o iniciados com a vogal E.
pé”, enfatizando a vogal E.
Dinâmica:
2o dia • Exponha, na sala, vários objetos, cujos nomes co-
mecem pela vogal E. Trabalhe a oralidade ao apre-
Livro: Vogal E – página 56 sentar os objetos expostos.
Orientação didática:
• Procure confeccionar, junto às crianças, cartelas 4o dia
com imagens e seus respectivos nomes com a vogal E
no início, no meio e no final. Livro: Vogal E – página 58
Orientação didática:
Dinâmica: • Solicite aos alunos que pesquisem e tragam de
• Distribua a seus alunos folhas de papel ofício e palitos casa figuras que eles conheçam que comecem com
de picolé e, com eles, monte a vogal E. Cole no papel a vogal E, para que eles possam socializar as figuras
ofício, corte em plaquinhas e pendure na sala, ficando e montar um mural.
um varal da vogal estudada.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

175

FC_ME_2I_UN 3.indd 175 14/05/2020 16:41:32


55

BNCC
(EI02EF07)
Manusear diferentes
portadores textuais,
demonstrando
reconhecer seus
usos sociais.

56

BNCC
(EI02EF07)
Manusear diferentes
portadores textuais,
demonstrando re-
conhecer seus usos
sociais.

176

FC_ME_2I_UN 3.indd 176 26/06/2020 09:53:59


57

BNCC
(EI02EF07)
Manusear diferentes
portadores textuais,
demonstrando
reconhecer seus
usos sociais.

58

BNCC
(EI02EF07)
Manusear diferentes
portadores textuais,
demonstrando
reconhecer seus
usos sociais.

177

FC_ME_2I_UN 3.indd 177 14/05/2020 16:41:34


Orientações didáticas
Vogal E Lá vem seu Noé

• É necessário que, desde cedo, a criança possa perce- Lá vem seu Noé
ber que existem inúmeras formas de escrever a mes- comandando o batalhão.
ma letra. Embora a escola possa optar por dar ênfase Macaco vem sentado na co
rcunda do leão.
ao traba­lho com uma determinada forma, o importante O gato faz miau...miau...m
iau...
é que a criança saiba que existem outras formas de O cachorro faz au...au...au
...au...
escrita e que ela está aprendendo uma das formas. E o galo Garnizé faz queré
, queré, qué, qué...
Tudo é muito animado na
arca do seu Noé.
• Confeccione um cartaz com os vários tipos de gra-
fia da vogal E.

• Apresente imagens de objetos que iniciam com a


vogal E que poderão ser colocadas no cartaz.

• Apresente às crianças, enfatizando a vogal E, a se- PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO


MATERIAL DE APOIO COMO UM
guinte canção:
RECURSO VISUAL PARA A
MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.

catwalker / Shutterstock.com

178

FC_ME_2I_UN 3.indd 178 14/05/2020 16:41:38


O sorriso aparece inicialmente como um gesto
Fundamentação de tipo muscular diante de uma situação agradável,
depois do banho, depois de ter comido, etc. Com
caráter expressivo de vivência emocional agradável,
Vivências afetivas fundamentais aparecerá em torno das três semanas diante do rosto
da mãe ou da pessoa com a qual tenha estabelecido
Emoções e sentimentos são vivências a relação inicial de apego.
afetivas fundamentais Tanto as emoções agradáveis como as desa-
gradáveis são necessárias para o desenvolvimento
equilibrado da personalidade infantil. É evidente que
Emoções não se trata de provocar intencionalmente situa-
ções negativas para que se produzam emoções, em
São vivências afetivas que aparecem de maneira sua função de signo negativo. Todavia, é necessário
brusca, em forma de crise mais ou menos passagei- compreender que essas emoções, em sua função
ra, mais ou menos violenta. São mobilizadas geral- de signo que já descrevemos, cumprem uma missão
mente por um estímulo externo e associam-se a ma- importante.
nifestações de caráter orgânico (rubor, suor, choro...). O choro pela dor de uma queimadura, por exem-
Inicialmente, estão ligadas a interações com as plo, é o sinal de alarme que permite a intervenção do
pessoas próximas e com os fatos biológicos. Paulati- adulto para evitar lesões de caráter grave. A queixa
namente vai se ampliando o contexto de sua atuação da criança de 2 ou 3 anos alerta que não está bem
e também a diversificação das respostas. ou que algo lhe dói, permitindo recorrer ao médico
A vida emocional do recém-nascido é indiferen- e obter um diagnóstico que facilite a intervenção
ciada e generalizada. Isto é, o bebê reage com um adequada para frear o processo da doença.
mesmo tipo de resposta emocional a situações vitais O hedonismo imperante em nossa sociedade,
muito diversas. Por exemplo, se tem fome chora, se com a supervalorização do prazer e a tendência
tem sono chora, se está incomodado chora. à busca da satisfação imediata, não deve levar
De maneira progressiva, vai se marcando a dife- a ignorar a importância adaptativa da informação
renciação. Assim, com poucas semanas e inclusive desagradável.

AlohaHawaii / Shutterstock.com
poucos dias, a mãe é capaz de diferenciar o tipo de Afeto, medo, curiosidade, ira, cuidados, alegria,
choro do bebê e saber que este é diferente para ma- serão, entre outras, as manifestações emocionais
nifestar fome, sono ou incômodo. mais frequentes na infância.

179

FC_ME_2I_UN 3.indd 179 14/05/2020 17:01:15


Sentimentos Afirmou-se, durante muito tempo, que a crian-
ça pequena é egocêntrica, tanto no ponto de vista
Os sentimentos são vivências afetivas mais está- cognitivo quanto afetivo. Por isso, considera-se que
veis e duradouras do que as emoções, também mais os sentimentos altruístas não podem surgir antes da
complexas. aparição lógica concreta (em torno dos 6 a 7 anos),
Evolutivamente aparecem mais tarde, visto que que proporciona ao pequeno a capacidade de colo-
requerem a intervenção da apresentação mental, isto car-se no ponto de vista do outro.
é, da função semiótica. O sentimento é diferenciado Mas já dissemos, ao falar do desenvolvimento
e intencional. cognitivo, que se está superando a visão desta etapa
Como em tudo que se refere à vida afetiva, é difícil da vida infantil entre 0 e 6 anos em seu aspecto de o
estabelecer classificações e diferenciações, mas po- que a criança não é capaz de..., para estudar o que é
demos falar de: capaz de...
Nessa linha de trabalho, admite-se, a partir da
1. Sentimentos ligados ao “eu”: Autoestima, vaidade, observação do comportamento de crianças de 2 e 3
orgulho, egoísmo. anos, que são capazes de uma aproximação empáti-
ca com o outro, de colocar-se afetivamente no lugar
2. Sentimentos dirigidos a um objeto: Altruístas (rela- do outro. Portanto, a possibilidade de aparição de
tivos a pessoas) – amizade, simpatia, sociabilidade, sentimento altruísta deve ser situada cronologica-
cooperação. Supra individuais (relativos a valores). mente antes do que se acreditava possível.
Tendências criativas, cognitivos, normativos, éticos, Nesse aspecto, como tantos outros, a esco-
estéticos, metafísicos, religiosos. la infantil tem uma responsabilidade fundamental.
Trata-se de oferecer aos pequenos a oportunidade
Os primeiros que aparecem são aqueles ligados de ter a experiência gratificante de sentir com outro,
ao “eu”, que ajudam na consolidação da personalida- de conhecer as alegrias e as tristezas dos demais e
de infantil. Posteriormente os altruístas e, finalmente, compartilhá-las, de conhecer os êxitos dos demais
os supra individuais, que alcançam seu pleno desen- e alegrar-se com eles, de conhecer os fracassos e
volvimento na adolescência. ajudar a aceitá-los e a superá-los.

Equilíbrio e controle emocional

No processo educativo, uma das metas a alcan-


çar é a do equilíbrio e a do controle emocional.
As experiências relativas à vida emocional da
criança nas primeiras etapas de sua existência tem
uma importância fundamental para ela.
Rawpixel / Shutterstock.com

Um clima familiar sereno, tranquilo, de aceitação


incondicional, com o afeto sentido e manifestado de
maneira adequada constitui o marco apropriado para
o desenvolvimento de uma personalidade saudável e
equilibrada.
O clima afetivo da escola infantil deve reunir tam-
bém essas características.
É necessário especificar alguns conceitos relativos
ao equilíbrio e ao controle emocional para que a inter-
venção educativa se realize na direção conveniente.
Predominância emocional: alude ao fato de que,
entre todas as possíveis respostas emocionais que
podem ser dadas, umas predominam sobre outras
tanto em quantidade (presença no tempo e frequên-
cia) como em qualidade (intensidade vivida). Há pes-
soas nas quais predominam a tendência a estar ale-

180

FC_ME_2I_UN 3.indd 180 14/05/2020 16:41:40


gre, animado, risonho. Há outras nas quais prevalece damente na sala, onde outras crianças já estavam
a tendência à tristeza, à preocupação, ao desânimo. trabalhando tranquilamente, pode conseguir que, em
Essa é uma questão de predisposição constitutiva poucos minutos, a maioria delas chore.
inata, mas em que a circunstância ambiental também Mas o processo do desenvolvimento evolutivo
tem alguma influência. requer que a criança vá, de forma progressiva, con-
Nesse aspecto, o educador deve ter o máximo trolando a manifestação emocional para ajustá-la
cuidado quanto à implementação de um mecanis- aos estímulos que provocam suas vivências afetivas
mo de retroalimentação progressiva, que acentue e e também às situações diversas nas quais elas se
marque, negativamente, as diferenças individuais. apresentam. Em alguns casos, inclusive, terá que
Por exemplo, há uma atitude generalizada que leva o aprender a inibir toda manifestação.
bebê sorridente a sorrir e o bebê retraído a não sorrir. A educação deve contribuir para que a criança
Com isso, a predisposição inata de retraimento irá se vá pondo em marcha essa progressivo controle da
acentuando com o resultado da influência ambiental. manifestação emocional, mas sem esquecer que isso
Não se trata de não sorrir ao bebê risonho, mas sim nunca deve restringir a capacidade de emocionar-se.
de sorrir ao bebê retraído, de maneira tal que, pouco a A indiferença emotiva, quando chega a situações
pouco, o sorriso dos que o rodeiam faça com que ele extremas, constitui uma manifestação patológica da
se abra mais à relação pessoal. vida afetiva. Por isso, é necessário diferenciá-la cla-
Assim como neste caso, em muitos outros da ramente do controle da manifestação emocional.
vida afetiva, o educador deve procurar orientar sua Esse controle, como já se disse, envolve o ajuste
intervenção, objetivando potencializar na criança o entre os estímulos que provocam a situação emocio-
desenvolvimento daqueles aspectos nos quais sua nal e a quantidade e a qualidade da resposta dada, as-
personalidade é menos rica. Tolerância emocional ou sim como o ajuste dessa resposta à situação ambien-
tolerância à frustração: é a capacidade de suportar o tal em que se encontra o indivíduo. O riso ostensivo
efeito das emoções desagradáveis ou das situações pode ser adequado diante da piada ouvida na conver-
de frustração. Também neste caso estamos diante de sa de bar com os amigos, mas é totalmente inadequa-
uma predisposição inata, mas suavizada ou aumen- da à piada que se ouve em um salão de conferências.
tada pela influência ambiental. Entretanto, a capacidade de emocionar-se é
Através da experiência de superar as situações importante para a vida plena do ser humano e deve
desagradáveis, ou de suportá-las quando inevitáveis, ser mantida e potencializada desde as idades mais
e de fazer frente à frustração, adquire-se a capaci- precoces da vida.
dade de tolerar essas situações sem que provoquem
um problema excessivo. Por isso, não é conveniente LLEIXÀ ARRIBAS, L. Educação Infantil. Desenvolvimento, currículo
superproteger a criança, a fim de que a experiência e organização escolar. Trad. Fátima Murad. 5ª ed. Porto Alegre:

MidoSemsem / Shutterstock.com
Artmed, 2004.
vital normal permita sua formação nesse sentido.

Controle emocional

O controle deve ser adquirido em vários sentidos:


Ajuste da resposta emocional à situação que a
provoca. A criança de 2 anos vivencia a perda de seu
brinquedo favorito com um intensidade desmedida
que deverá aprender, progressivamente, a controlar.
Manifestação emocional: está é, inicialmente,
plena e espontânea. A criança que está triste chora
abertamente diante da situação que provoca sua
tristeza e, da mesma maneira, ri estrepitosamente em
seus momentos de alegria. Essa manifestação plena
da vivência afetiva proporciona ao professor da es-
cola infantil uma fonte de informação insubstituível.
Às vezes, isso lhe cria o problema do contágio emo-
cional: essa criança que entra chorando desespera-

181

FC_ME_2I_UN 3.indd 181 14/05/2020 16:41:41


25a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02ET04)
Identificar relações espaciais (dentro e fora, em cima, embaixo, acima, abaixo, entre e do lado) e temporais
(antes, durante e depois).

(EI02ET05)
Classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma, etc.).

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Dentro / Fora I – ESPAÇOS, TEM- • Construir o conceito de • Dançar ao som da música
• Triângulo POS, QUANTIDADES, posição, por meio do próprio fora do círculo e, a partir do
RELAÇÕES E TRANS- corpo. momento que a música parar,
FORMAÇÕES entrar no círculo.
• Relacionar os conceitos de
dentro e fora às atividades • Colocar brinquedos dentro
cotidianas. do baú e materiais escolares
fora do baú.
• Praticar os conceitos apren-
didos. • Agrupar triângulos de dife-
rentes tamanhos e cores.
• Desenvolver habilidades de
disciplina e independência. • Identificar o triângulo entre
várias figuras.
• Aprimorar os movimentos
corporais. • Caminhar em cima da figura
de um triângulo riscado no
• Conhecer a forma geométri- chão.
ca do triângulo.

• Comparar o triângulo com


outras formas geométricas.

• Participar ativamente das


atividades.

• Integrar-se e interagir
socialmente.

182

FC_ME_2I_UN 3.indd 182 14/05/2020 16:41:41


Grade semanal

1o dia 4o dia
Livro: Dentro / Fora – página 59 Orientação didática:
Orientação didática: • Distribua desenhos de palhaços, solicitando às crian-
• Utilize uma caixa de brinquedos semelhante à das ças que pintem o seu chapéu. Pergunte qual a forma
crianças para explicar as noções de dentro e fora. do chapéu do palhaço (que deverá ser na forma de
um triângulo).
Dinâmica:
• Organize, com as crianças, a brincadeira “Coelhinho Dinâmica:
sai da toca”. Distribua as crianças em trios, de forma • Cante para as crianças:
que duas sejam a toca e uma seja o coelho. Ao seu
comando, o “coelho” deverá sair de uma toca em Triângulo
direção a outra.
Eu sou o triângulo,
2o dia tenho três biquinhos.
De chapéu eu sirvo
Livro: Triângulo – página 60 para os palhacinhos.
Roda de conversa – Orientação didática:
• Converse com as crianças sobre a forma triangular. 5o dia
• Mostre várias imagens de objetos que têm a forma
triangular (cone, funil, etc.) dentre outros com várias Livre para atividades complementares da sua turma.
formas e peça aos alunos que identifi­quem aqueles
com forma triangular.

3o dia
Orientação didática:
• Contorne um triângulo utilizando três palitos de pi-
colé, registrando, ao lado, o número 3, que repre­senta
a quantidade de lados.
• Confeccione, com os alunos, dobraduras de cha-
péus de três pontas. Marque, no chão da sala de aula,
um triângulo grande para as crianças caminharem
sobre ele.

Andrey_Kuzmin / Shutterstock.com

183

FC_ME_2I_UN 3.indd 183 26/06/2020 09:54:01


59

BNCC
(EI02ET04)
Identificar relações
espaciais (dentro
e fora, em cima,
embaixo, acima,
abaixo, entre e do
lado) e temporais
(antes, durante e
depois).

60

BNCC
(EI02ET05)
Classificar objetos,
considerando
determinado atributo
(tamanho, peso, cor,
forma etc.).

184

FC_ME_2I_UN 3.indd 184 14/05/2020 16:41:45


Orientações didáticas
Triângulo
• Explore, com seus alunos, os espaços livres: an-
dando em todos os sentidos ou no mesmo sentido;
permitindo à criança movimentar-se espontanea-

rob
mente; engatinhando, andando só ou acompanhado;

yn
ma
correndo moderadamente em espaços determinados;

c /D
imitando a marcha, o andar dos animais; saltando no

ep
o
sit
mesmo lugar ou em extensões; tre­pando e saltando.

ph
oto
s.c
mo
Dentro / Fora
• Espalhe, na sala de aula, vários baldinhos de praia, • Trace, no chão da sala, um círculo bem grande,
es­colha uma das crianças e solicite que encha os dis­pondo-se à vontade, ao redor dele. A professo-
baldinhos com os brinquedos espalhados. Explore ra irá di­zer “dentro” ou “fora”, e todas as crianças
o momento do baldinho vazio e, depois, o baldinho cumprem as ordens, pulando com os dois pés
cheio de brinquedos. para dentro ou fora do círculo. De vez em quando,
o educador repete a mesma ordem. As crianças
• Trabalhe, com as crianças, os conceitos de “dentro” que erram são eliminadas provisoria­mente, isto é,
e “fora”, levando um saco ou uma sacola para a sala até serem substituídas por outras que come­tem
de aula, de forma que não dê para a criança saber a mesma falta.
o que há dentro. A criança deverá apalpar o que está
dentro do saco ou da sacola e tentar adivinhar qual
o objeto correspondente.

m
k.co
toc
rs
tte
hu
/S
o
di
tu

S
a
ric
Af

185

FC_ME_2I_UN 3.indd 185 14/05/2020 16:41:47


Fundamentação
Autoestima nas crianças
Adriana Marinsalta Porém, também podemos atuar
negativamen-
te sem a intenção de fazê-lo. Par
a evitar danos, é
Ao falar de autoestima, fazemos referência a necessário conhecer as atitudes
que levam a conse-
dois elementos que se colocam em jogo, gerando quências não desejadas:
sentimentos positivos ou negativos:
Auto: de si mesmo • Exigência, em excesso, leva a cria
nça à insegurança
Estima: valorização e à falta de confiança em si mesm
a.
Durante o desenvolvimento da infância, a criança • Imposição produz medo e retraim
ento e, por isso,
passa por numerosas experiências que lhe produ- aumenta o conflito.
zem prazer, alegria e satisfação; e por outras que lhe
provocam ansiedade, decepção ou estresse. Essas • Superproteção cria dependência
e incapacidade;
vivências despertam sentimentos na criança que a a criança pode sentir o afeto, por
ém, nunca se sentirá
levam a sentir-se mais ou menos valorizada, mais capaz ou útil.
ou menos resistente às frustrações, mais ou menos
forte frente às críticas ou diante dos próprios erros,
mais ou menos vulnerável aos erros, mais ou menos BlueOrange Studio / Shutterstoc
k.com
satisfeita consigo mesma.
Quando esse caminho é positivo, a criança chega
a sentir que é capaz e merecedora de carinho. Porém,
nem tudo depende da criança. Ainda que, em suas
vivências, ela vá conhecendo suas fraquezas e debili-
dades, seu ambiente e todas as suas relações (famí-
lia, docentes, pares) representam um aspecto-chave,
já que as crianças sentem um constante desejo de
impressionar o pai, a mãe, os seus entes queridos, o
professor e seus amiguinhos, porque, dessa maneira,
confirmam a sua aceitação e valorização.
No intuito de sentirem-se capazes, aceitos e que-
ridos, os adultos podem atuar de forma correta, se
colocarem as crianças diante de situações que este-
jam ao alcance de suas possibilidades; dessa ma-
neira, os obstáculos deixam de ser dificuldades para
serem tomados como desafios. É neste ponto que a
autoestima favorece um caminho positivo. Mesmo
quando não se ganhe em uma competição, sentir que
foi importante estar ali e contar com o apoio de entes
queridos permite uma vivência positiva.

186

FC_ME_2I_UN 3.indd 186 14/05/2020 16:41:48


Indicadores de baixa autoestima O que fazer no papel do professor?

• Sentem-se desanimados. • Respeitar as individualidades, pois cada aluno pos-


sui o seu ritmo.
• Colaboram pouco.
• Avaliar o esforço diante da execução e dos resultados.
• Fazem birras.
• Ouvir os alunos e os pais quando chegam à escola;
• Mostram-se irritados e impulsivos. o que lhes acontece influi em sua forma de atuar.

• Sentem-se inferiores e derrotados. • Oferecer opiniões positivas e afeto sem deixar de


colocar limites que se possam cumprir.
• Culpam os outros.
• Transmitir segurança e proteção aos alunos para
• Não veem seus próprios méritos. que possam esboçar dúvidas e temores.

• Temem equivocar-se. • Favorecer a atitude reparadora, refazer o que não


saiu como se esperava. Aprende-se com os acertos
• Desejam ser como outros. e também com os erros.

• Enganam ou mentem. • Demonstrar confiança e sustentar a motivação.

• Têm poucos amigos. • Gerar expectativas que não superem o desenvolvi-


mento da criança.

• Proporcionar situações em que os alunos tenham


que decidir, resolver e controlar sua própria conduta.

• Caso persista o comportamento negativo, encami-


nhar para uma avaliação com um profissional idôneo.

• Compreender e atuar sobre os comportamentos pro-


blemáticos é parte do que podemos fazer para favore-
cer o desenvolvimento de uma autoestima positiva.

siro46 / Shutterstock.com

187

FC_ME_2I_UN 3.indd 187 14/05/2020 16:41:49


26a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02ET07)
Contar oralmente objetos, pessoas, livros, etc., em contextos diversos.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Numeral 2 I – ESPAÇOS, TEM- • Identificar o numeral 2. • Aplicar bolinhas de papéis
POS, QUANTIDADES, coloridos no numeral 2, res-
RELAÇÕES E TRANS- • Relacionar o numeral 2 peitando o seu contorno.
FORMAÇÕES à sua quantidade.
• Levar para a sala de aula
• Aprimorar a coordenação duas frutas, para fazer uma
motora. salada.

• Respeitar as normas bási-


cas de convívio social.

• Valorizar a aprendizagem
do numeral 2.

188

FC_ME_2I_UN 3.indd 188 14/05/2020 16:41:49


Grade semanal

1o dia Dinâmica:
• Distribua uma folha de ofício com o numeral 2 pre-
Livro: Numeral 2 – página 61 viamente desenhado e solicite aos alunos que colem
Orientação didática: bolinhas de papel em cima do numeral. Sugestão:
• Pesquise, junto às crianças, o numeral 2 em jornais trabalhe as cores primárias (vermelha, azul e amarela)
e revistas. na confecção das bolinhas.

Dinâmica: 4o dia
• Converse com as crianças sobre o uso e as funções
dos nume­rais. Orientação didática:
• Apresente os numerais já trabalhados e peça que
2o dia as crianças os identifiquem em várias embalagens
vazias e limpas.
Orientação didática:
• Mostre imagens de vários produtos comprados Dinâmica:
pelas pessoas e peça às crianças que identifiquem • Deixe os alunos manusearem livremente as em-
aqueles que são comprados em pares. balagens e pergunte: “Vocês viram os núme­ros que
aparecem nesta embalagem de leite?”; “E nesta re-
3o dia vista?”; “Quem viu os números em mais algum lugar?
Mostre”.
Livro: Numeral 2 – página 62
Orientação didática: 5o dia
• Observe, no conto “João e Maria”, o numeral que
corresponde à quantidade de crianças. Ilustre a his- Livre para atividades complementares da sua turma.
tória e pinte as duas crianças.

189

FC_ME_2I_UN 3.indd 189 14/05/2020 16:41:49


61

BNCC
(EI02ET07)
Contar oralmente ob-
jetos, pessoas, livros
etc., em contextos
diversos.

62

BNCC
(EI02ET07)
Contar oralmente
objetos, pessoas,
livros etc., em
contextos diversos.

190

FC_ME_2I_UN 3.indd 190 14/05/2020 16:41:50


Orientações didáticas
Numeral 2
• No chão, faça o contorno do número 2 com giz
de lousa ou fita crepe e peça às crianças que an-
dem sobre o seu contorno. Você pode propor ou-
tras brincadeiras, como seguir o traçado do núme-
ro andando com as mãos para cima, ou cantando,
ou com as mãos na cintura, etc.

• Explore a relação entre a quantidade e o núme-


ro. Proponha a confecção de um painel numérico.
Desenhe o número 2 e peça às crianças que ajudem
a definir quantos itens são necessários para sua
representação. Disponibilize revistas antigas para
as crianças recortarem as imagens para o painel.

• Apresente às crianças a atividade educativa pro-


posta na ficha. Peça que tracem o número 2 seguin-
do o pontilhado e, em seguida, utilizando a conta-
gem, circulem os grupos que contêm dois elementos
no grupo. Incentive as crianças a colorir o número 2
ou utilizar materiais diversos como algodão, papéis
picados, grãos, glitter, cola colorida, serragem, etc. Fotos: HstrongART, And
para cobrir o número. rey Arkusha / Shutters
tock.com

• Faça a contagem e o sinal com os dedos especi-


ficando o número 2. Peça que as crianças repitam
os movimentos.

• Utilizando diferentes materiais, como palitos de


sorvete, feijões, fichas preparadas em E.V.A., tam-
pinhas de garrafa ou grãos, peça aos alunos que
montem conjuntos de 2 em 2.

PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO


MATERIAL DE APOIO COMO UM
RECURSO VISUAL PARA A
MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.

191

FC_ME_2I_UN 3.indd 191 14/05/2020 16:41:53


27a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02CG05)
Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar, pintar, rasgar,
folhear, entre outros.

(EI02ET07)
Contar oralmente objetos, pessoas, livros, etc., em contextos diversos.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Numeral 2 I – ESPAÇOS, TEM- • Identificar o numeral 2. • Colorir a ilustração de
POS, QUANTIDADES, acordo com a quantidade
RELAÇÕES E TRANS- • Relacionar o numeral 2 solicitada.
FORMAÇÕES à sua quantidade.
• Ligar os numerais trabalha-
II - CORPO, GESTOS • Aprimorar a coordenação dos às quantidades repre-
E MOVIMENTOS motora. sentadas nas figuras.

• Respeitar as normas bási-


cas de convívio social.

• Valorizar a aprendizagem
do numeral 2.

192

FC_ME_2I_UN 3.indd 192 26/06/2020 09:54:01


Grade semanal

1o dia guardados em um saquinho. Cada aluno, na sua vez


de jogar, lança o dado ou retira uma ficha do sa-
Livro: Numeral 2 – página 63 quinho. Leia o número sorteado e identifique uma
Orientação didática: das partes do corpo com a mesma quantidade do
• Explore a música “Feijão com arroz” cantando-a vá- número sorteado. Por exemplo: um nariz, uma boca,
rias vezes. Se possível, leve para a salinha estes dois uma cabeça, dois olhos, duas orelhas, dois braços,
elementos para degustação, depois gesticule com etc. O jogo termina quando todas as partes do corpo
os dedinhos, demonstrando a quantidade 2. tiverem sido mencionadas.

Atividade de movimento: Atividade socioemocional:


• Peça aos alunos que reproduzam seus movimentos • Utilize um pote cheio de bombons e solicite às crian-
ao gesticular a canção. ças que abram o pote e tirem dois bombons. Estimule
as crianças a dizer o que sentem ao receber algo de
2o dia que gostam.

Orientação didática: 4o dia


• Apresente aos alunos a história da “Arca de Noé”.
Enfatize que os animais foram colocados na arca Atividade socioemocional:
de dois em dois. • Estimule os alunos a falarem sobre suas famílias.
Em dado momento, pergunte se as crianças têm
Orientação didática: irmãos. Se a resposta for positiva, questione se 1, 2
• Confeccione junto com os alunos a ilustração da ou mais. Conclua explicando a importância de amar
história que acabaram de ouvir. Distribua entre os e respeitar nossos familiares.
alunos imagens de casais de animais para colorir.
5o dia
3o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
Livro: Numeral 2 – página 64
Orientação didática:
• Confeccione um dado em que apareçam apenas
os números 1 e 2, ou cartões com esses números,

193

FC_ME_2I_UN 3.indd 193 26/06/2020 09:54:01


63

BNCC
(EI02CG05)
Desenvolver
progressivamente as
habilidades manuais,
adquirindo controle
para desenhar, pintar,
rasgar, folhear, entre
outros.

64

BNCC
(EI02ET07)
Contar oralmente
objetos, pessoas,
livros etc., em
contextos diversos.

194

FC_ME_2I_UN 3.indd 194 14/05/2020 16:41:55


Orientações didáticas
Numeral 2
• Em sala de aula, desenvolva, com os alunos, a brin-
cadeira “O mestre mandou”. Ao sinal do professor,
as crianças deverão movimentar o corpo obedecendo
aos comandos, que deverão sempre estar relaciona-
dos aos numerais estudados. Por exemplo: o mestre
mandou pular duas vezes; esticar um braço; tocar
nas duas orelhas do colega; formar uma dupla; pular
de um pé só, etc.

• Confeccione um jogo da memória sobre um tema já


estudado em sala de aula, pode ser animais ou partes
do corpo. Oriente os alunos a formarem os pares com
as imagens iguais.
om
ck.c
ersto
hutt
v/S
niko
les
i-Ko
e
Serg

195

FC_ME_2I_UN 3.indd 195 14/05/2020 16:41:56


Fundamentação • Não reage, tem vergonha de falar, é acanhada em
várias situações, medrosa com as pessoas, isola-se
e não tem amigos.
Problema na escola? Tem solução,
• Demonstra teimosia ou chora e grita por qualquer
sim senhora! coisa.

Hostilidade entre alunos • Mostra-se triste e dependente dos adultos.

As crianças pequenas são mais ou menos ca- • É contestadora em todas as situações, mostrando
pazes de exercer o autocontrole e, à medida que se grau de hostilidade com os outros colegas.
desenvolvem, demonstram mais hostilidade falando
do que agredindo. Insultam-se umas às outras e pre- • Não obedece às ordens, é desobediente.
cisam de ajuda para aprenderem que esse comporta-
mento não é aceitável. A professora deve estar ciente • Não tem espírito de cooperação.
das diferentes abordagens de ensino para ajudá-las
a aprenderem a ter um comportamento adequado. • Costuma rasgar livros e cadernos que lhe são
A professora deve mostrar respeito às crianças, oferecidos.
mesmo quando não aprova o seu comportamen-
to, tendo cautela de não atacar a sua autoestima. • Maltrata os animais e as plantas.
A oportunidade de um envolvimento da turma inteira
na solução de problemas e a reflexão ajudam a dimi- • Mente sempre que é questionada.
nuir os conflitos.
Reconhecer o comportamento positivo das crian- • Gosta e quer sempre participar de brincadeiras
ças com um sorriso ou comentário de encorajamento perigosas.
é de suma importância, assim como encorajar as
crianças a falarem sobre seus sentimentos e suas • É comum expor-se a situações de risco.
frustações.
Quebrar a tensão da sala com alguma brincadeira
ou canção engraçada também auxilia no processo. Soluções
Conheça os sinais Como trabalhar com elas

Veja os comportamentos mais comuns em crian- Veja algumas propostas de como lidar melhor com
ças que eventualmente apresentam problemas em cada problema que surge, demonstrando sempre se-
sala de aula: gurança em sua ação, para conquistar sua confiança,
de maneira a criar condições propícias ao sucesso
• Não presta atenção na aula, distrai-se facilmente de sua intervenção.
e demonstra desinteresse.
• Seja calma, carinhosa e compreensiva com todas
• Gagueja e faz troca de letras. as crianças.

• É barulhenta e bagunceira. • Atividades de colar, desenhar e pintar devem ser


executadas livremente pelas crianças.
• Briguenta, tende a agredir outras crianças.
• Não exija demais, dê tempo a ela e não a force
• Começa a destruir os seus brinquedos e o de seus a fazer o que não tem condições de realizar.
colegas.
• Ofereça-lhe opções, deixando-a escolher o que
• Não para quieta ou, ao contrário, é sossegada demais. quer fazer.

196

FC_ME_2I_UN 3.indd 196 14/05/2020 16:41:56


• Quando ela cometer um erro relativo às atividades, • Não force se ela gaguejar, mas acalme-a para falar
não a repreenda e demonstre que confia nela. devagar.

• Dê um tempo de transição para a mudança de • Faça a criança se sentir amada e compreendida,


atividades, procurando eliminar as regras excessivas mas saiba sempre impor limites.
dentro da sala de aula.
• Aponte os erros e corrija, sempre encorajando
• Não faça comparações entre seus alunos. a criança para que ela melhore.

• Mostre a ela que ir à escola não é castigo. • Ensine-a a esperar a vez de falar, brincar ou execu-
tar alguma atividade.
• Cuide para que não fique abandonada a si mesma,
evitando que perca o interesse por suas tarefas. • Evite dizer uma coisa e, em seguida, fazer outra.

• Oriente-a. Faça com que se sinta importante, dan- • Mostre para a criança que a mentira não é uma
do-lhe tarefas e responsabilidades especiais (exem- conduta certa.
plo: promova o ajudante do dia).
• Se prometer algo a ela, faça sempre por cumprir.
• Se notar que a criança é inquieta, briguenta e agi-
tada, acalme-a e tranquilize-a dando atividades em • Deixe a criança falar e desabafar, mesmo que a
que possa descarregar sua agitação, estabelecendo conversa não pareça ser importante, procure sempre
limites com carinho. ouvir com atenção o que a criança tenha a dizer.

• Não castigue quando ela diz não. Apenas ignore-a. • Converse com a criança sobre suas amizades
e suas atividades.
• Evite responder a ela com muitos nãos, responden-
do as perguntas de maneira simples. Revista Educação infantil. Ano VI – nº 35. São Paulo: Minuano.

• Não ameace, não humilhe e, quando repreender ou


criticar, explique os motivos da repreensão e não faça
na presença de outros colegas.

• Respeite suas ideias, pensamentos e sentimentos.

• Dê condições para que brinque com as outras


crianças da mesma idade.

• Ensine-a a dar valor a tudo e a todos, anime-a a


brincar e ter amigos, conversando sempre sobre suas
amizades e suas atitudes.

• Estimule e motive sempre, no caso em que sentir


que a criança esteja parada e muito quieta.
Tukaram.Karve / Shutterstock.com

• Converse sempre com a criança sobre os seus proble-


mas e preocupações, deixando-as falar e desabafar.

• Estimule a criança para que faça as coisas sozinha.

197

FC_ME_2I_UN 3.indd 197 14/05/2020 16:41:57


28a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02ET03)
Compartilhar, com outras crianças, situações de cuidado de plantas e animais nos espaços da instituição
e fora dela.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Plantas I – ESPAÇOS, TEM- • Conhecer os cuidados que • Expressar, oralmente, as
POS, QUANTIDADES, devemos ter com as plantas. características dos vegetais
RELAÇÕES E TRANS- presentes nas imagens apre-
FORMAÇÕES • Conhecer a importância sentadas pela professora.
dos vegetais para a vida.
• Demonstrar os cuidados
• Reconhecer a ideia de que que devemos ter com os
as plantas são necessárias vegetais por meio do cultivo
para o meio ambiente. diário de plantas trazidas
para a sala de aula.
• Valorizar os cuidados
necessários à preservação
da vida e do meio ambiente.

• Integrar-se e interagir
socialmente.

198

FC_ME_2I_UN 3.indd 198 14/05/2020 16:41:57


Grade semanal

1o dia 3o dia
Livro: Plantas – página 65 Livro: Plantas – página 67
Orientação didática: Orientação didática:
• Apresente imagens de vários tipos de planta. Solici- • Cante com as crianças a música “Dona Árvore”, de Bia
te às crianças que citem quais tipos de planta pode- Bedran: “Tronco, folhas, galhos tem. / Fruto e flor e raiz.
mos cultivar em casa. / Dona Árvore vai bem e é muito feliz. / Subir, subir, va-
mos subir. / Sou macaquinho e eu não vou cair.”
Dinâmica:
• Mostre fotos das florestas e campos, converse com 4o dia
as crianças sobre o que é possível fazer para manter
as florestas vivas e evitar o desmatamento. Livro: Plantas – página 68
Orientação didática:
2o dia • Apresente vários nomes de alimentos de origem ve-
getal e fotos desses alimentos. À medida que o orien-
Livro: Plantas – página 66 tador for lendo os nomes, as crianças devem identifi-
Roda de Conversa – Orientação didática: car o alimento correspondente.
• Confeccione uma marionete “árvore” e rece­ba as
crianças com alegria, cantando “A árvore da montanha”. Dinâmica:
• Brinque de feira com as crianças e peça que digam
Dinâmica: os preços de cada alimento.
• Apresente imagens de seres vivos, inclusive plantas,
e demonstre a relação entre eles na natureza. 5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

199

FC_ME_2I_UN 3.indd 199 14/05/2020 16:41:57


65

BNCC
(EI02ET03)
Compartilhar, com
outras crianças, situa-
ções de cuidado de
plantas e animais nos
espaços da institui-
ção e fora dela.

66

BNCC
(EI02ET03)
Compartilhar, com
outras crianças,
situações de cuidado
de plantas e animais
nos espaços da
instituição e fora dela.

200

FC_ME_2I_UN 3.indd 200 14/05/2020 16:41:58


67

BNCC
(EI02ET03)
Compartilhar, com
outras crianças,
situações de cuidado
de plantas e animais
nos espaços da
instituição e fora dela.

68

BNCC
(EI02ET03)
Compartilhar, com
outras crianças,
situações de cuidado
de plantas e animais
nos espaços da
instituição e fora dela.

201

FC_ME_2I_UN 3.indd 201 14/05/2020 16:41:59


Orientações didáticas
Qual é a fruta?

Materiais: frutas variadas, cartolina e canetinhas


hi­drocor em diversas cores.

Objetivos: apresentar diversos tipos de fruta às


crian­ças; desenvolver o entendimento do valor
da troca; fa­vorecer o poder de escolha.

Por volta dos dois anos, a criança começa a


se alimen­tar sozinha e passa a aprimorar os
movimentos que exigem maior coordenação motora,
como o ato de le­var a colher com o alimento à boca.
Para desenvolver a autonomia de comer sem a ajuda
dos adultos e o poder de escolha da turminha, que
tal montar uma barraca de frutas? Utilize frutas
bem coloridas, com diferentes tamanhos, aromas
e sabores. Prepare, também, notas de dinheiro de
mentirinha, com cartolina e canetinhas, e entregue-
as às crianças no começo da aula.

1. Disponha todas as frutas (bem lavadas!) lado a lado e


incentive os pequenos a tocar e a cheirar os alimentos.

2. Ensine os pequenos a trocar uma nota de dinhei­ro


por uma fruta da sua preferência.

3. Após todos comprarem a própria fruta, leve-os


para a cozinha da escola. Lave novamente os vege­
tais, corte-os e coloque os pedaços em bandejas ou
pratos, um para cada tipo de fruta. Deixe no mes­mo
recipiente uma fruta inteira, para que as crian­ças não
percam a referência da escolha.

4. Lave as mãos dos alunos e coloque-os de frente


para a mesa onde as frutas estão. Deixe que comam
à vontade, respeitando as escolhas que fizerem.

5. Depois da degustação, promova uma roda de


conversa e faça perguntas aos seus alunos: “Qual é o
nome da fruta que você comeu?”; “Qual destas frutas
é mais cheirosa / mais áspera / mais lisa?”. Para
encerrar a atividade, faça um cartaz com as fotos e o
nome das frutas e exponha-o na sala de aula.
Spalnic / Shutterstock.com

202

FC_ME_2I_UN 3.indd 202 14/05/2020 16:42:05


Fundamentação
Ajudando a criança
É preciso, nas atividades lúdicas, respeitar o ritmo Nunca devemos esquecer que brincar é altamente
próprio de cada criança, ajudá-la e encorajá-la, se importante na vida da criança. Primeiro, por ser uma
necessário. Se a criança tem oportunidade de brincar atividade pela qual ela já se interessa naturalmente,
com outras de mesma idade, a maioria delas aprende, e, segundo, porque desenvolve suas percepções, sua
antes dos cinco anos, a dividir, compartilhar e con- inteligência, suas tendências à experimentação e
viver em diferentes grupos. Devemos proporcionar a seus instintos sociais.
todas muitas oportunidades para vencer os diversos
estágios de aprendizado. Além disso, é importante ter Revista do professor. Ano XXII. n. 91 Porto Alegre: CPOEC, Jul./
ideias sobre o que fazer durante as atividades infantis Set. 2007.
para tornar as coisas mais fáceis para todos. Com a fi-
nalidade de auxiliar a criança a brincar, esperamos que
o professor e os demais adultos que com ela convivem
possam, sempre que necessário:

• dar-lhe apoio;

• escolher o momento certo para ajudá-la a se retirar


da brincadeira quando sentir que ela está insegura;

• assegurar-se sempre de que ela esteja pronta para


novas experiências, deixando que se manifeste;

Rawpixel / Shutterstock.com
• sugerir novas atividades e aceitar ter ideias rejei-
tadas, quando as crianças ficarem determinadas
a seguir outro rumo;

• estimular conversas; às vezes, a conversa decorre


naturalmente da brincadeira, desviando a atenção
da criança do aqui e agora;

• analisar cuidadosamente a criança, verificando se


a atividade lúdica está ajudando-a a aprender com
a experiência, ou interferir, se necessário;

• avaliar situações, intervir para resolver atritos ou


evitá-los;
Oksana Kuzmina / Shutterstock.com

• tomar parte da brincadeira, aceitar qualquer papel


que lhe seja atribuído;

• ajudar a criança nas dificuldades quando alguma


tarefa estiver além das suas possibilidades.

203

FC_ME_2I_UN 3.indd 203 14/05/2020 16:42:08


29a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02EF07)
Manusear diferentes portadores textuais, demonstrando reconhecer seus usos sociais.

(EI02CG05)
Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar, pintar, rasgar,
folhear, entre outros.

(EI02EF09)
Manusear diferentes instrumentos e suportes de escrita para desenhar, traçar letras e outros sinais gráficos.

(EI02EO06)
Respeitar regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras.

(EI02TS03)
Utilizar diferentes fontes sonoras disponíveis no ambiente em brincadeiras cantadas, canções, músicas e
melodias.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Vogal I I - ESCUTA, FALA, • Identificar a vogal I e suas • Pesquisar, em jornais e revis-
• Dia do Folclore – 22 PENSAMENTO E IMA- diferentes formas de escrita. tas, palavras que tenham a vo-
de agosto GINAÇÃO • Estabelecer a relação entre gal I, maiúscula e minúscula.
o som da vogal trabalhada e
II - CORPO, GESTOS a escrita. • Identificar objetos cujos no-
E MOVIMENTOS • Ampliar o vocabulário. mes comecem com a vogal I.
• Apreciar a sonoridade da
III – O EU, O OUTRO vogal I. • Confeccionar, com mate-
E O NÓS • Respeitar as diferentes riais recicláveis, objetos que
formas de escrita. representem o folclore.
IV – TRAÇOS, SONS, • Identificar o folclore como
CORES E FORMAS manifestação da cultura • Participar de atividades
popular. que integrem brincadeiras,
• Conhecer algumas lendas músicas e danças do nosso
e personagens do nosso folclore.
folclore.
• Apreciar imagens referentes
ao folclore.
• Valorizar as atividades rea-
lizadas coletivamente.

204

FC_ME_2I_UN 3.indd 204 14/05/2020 16:42:08


Grade semanal

1o dia 4o dia
Livro: Vogal I – página 69 Livro: Dia do Folclore – 22 de agosto – página 72
Orientação didática: Orientação didática:
• Pesquise, em jornais e revistas, palavras que te­nham • Converse com as crianças sobre alguns elementos
a vogal I, maiúscula e minúscula. do folclore: parlendas, brincadeiras populares, etc.

2o dia Dinâmica:
• Junto com as crianças, faça remédios caseiros e
Livro: Vogal I – página 70 populares utilizando os números para medir os ingre-
Roda de Conversa – Orientação didática: dientes das receitas.
• Converse com as crianças sobre as letras e os
numerais que já conhecem e junto com as crianças, 5o dia
estabeleça as seme­lhanças e diferenças do traçado
de cada um deles. Livre para atividades complementares da sua turma.

3o dia
Livro: Vogal I – página 71
Orientação didática:
• Monte um mural com a vogal I e com algumas imagens
de objetos cujos nomes comecem com essa vogal.

Dinâmica:
• Trabalhe associando imagens significativas à vogal I.

Patrick Foto / Shutterstock.com

205

FC_ME_2I_UN 3.indd 205 14/05/2020 16:42:09


69

BNCC
(EI02EF07)
Manusear diferentes
portadores textuais,
demonstrando
reconhecer seus
usos sociais.

70

BNCC
(EI02CG05)
Desenvolver
progressivamente as
habilidades manuais,
adquirindo controle
para desenhar, pintar,
rasgar, folhear, entre
outros.

(EI02EF09)
Manusear diferentes
instrumentos e
suportes de escrita
para desenhar, traçar
letras e outros sinais
gráficos.

206

FC_ME_2I_UN 3.indd 206 14/05/2020 16:42:11


71

BNCC
(EI02EF07)
Manusear diferentes
portadores textuais,
demonstrando
reconhecer seus
usos sociais.

(EI02CG05)
Desenvolver
progressivamente as
habilidades manuais,
adquirindo controle
para desenhar, pintar,
rasgar, folhear, entre
outros.

72

BNCC
(EI02EO06)
Respeitar regras
básicas de convívio
social nas interações
e brincadeiras.

(EI02TS03)
Utilizar diferentes
fontes sonoras
disponíveis no
ambiente em
brincadeiras
cantadas, canções,
músicas e melodias.

207

FC_ME_2I_UN 3.indd 207 14/05/2020 16:42:12


Orientações didáticas
Vogal I
• Peça que os alunos tragam de casa um ioiô, para • Explore brincadeiras que fazem parte do folclore,
rea­lizarem uma recreação livre. Nesse dia, oportunize como: brincar de bambolê, amarelinha, atirei o pau no
tam­bém uma sessão de cineminha com uma seleção gato, etc. além de trabalhar os costumes, as festas,
de cenas do filme “Os incríveis”. Não se estenda no as danças e as comidas típicas.
filme. Trabalhe o nome enfatizando a vogal I.
• Confeccione, com materiais recicláveis, objetos que
• Cante, com os alunos, a cantiga “Pirulito que bate- representem o folclore.
-bate” e peça-lhes que identifiquem a vogal I nas
palavras desse texto. Exponha a letra da música • Utilize cantigas e danças para reconhecimento da
no mural didático. festi­vidade em destaque.

• Planeje momentos lúdicos, como contos de lendas


Pirulito que bate-bate e dramatizações.
Domínio público

• Colete imagens de personagens que lembrem o


Pirulito que bate-bate.
folclore para a construção de um mural.
Pirulito que já bateu.
Quem gosta de mim é ela.
• “Hora do conto”. Conte a história da Iara. Encerre o
Prostock-studio / Shutterstock.com

Quem gosta dela sou eu.


momento brincando de bolinhas de sabão; confeccione
Pirulito que bate-bate.
peixinhos de emborrachado para os alunos levarem
Pirulito que já bateu.
para casa.
A menina que eu gostava
não gostava como eu.

PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO


MATERIAL DE APOIO COMO UM
RECURSO VISUAL PARA A
MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.

Iakov Filimonov / Shutterstock.com


Folclore
• No dia 22 de agosto, comemoramos o folclore.
Folclore é um conjunto de tradições culturais que vão
passando de pais para filhos. A formação do folclore
brasileiro teve suas origens na mistura de três ele-
mentos básicos: o indígena, o branco e o negro.

• Trabalhe a expressão corporal por meio de brinca-


deiras típicas do folclore brasileiro: dança da cadeira
e brinca­deiras de roda.

208

FC_ME_2I_UN 3.indd 208 14/05/2020 16:42:18


Fundamentação
Limites: faça deles seus aliados O diferencial dessa abordagem é que os pais
Camila Andrade Machuca participam ativamente de todo o processo e são trei-
nados, em tempo real, durante sua interação com os
A terapia de interação pais-filhos (TIPF) pode filhos, o que provoca modificações no comportamen-
melhorar o comportamento de crianças tanto em casa to de ambos, fortalecendo e melhorando o relaciona-
quanto na escola. Ao conhecê-la, o(a) professor (a) mento entre eles.
pode orientar os pais e seus filhos. [...]
Um problema para muitos pais, na atualidade, é Durante as fases do tratamento, os pais apren-
a dificuldade de estabelecer limites para seus filhos. dem estratégias consistentes para estabelecer um
É comum presenciarmos cenas de birra no super- relacionamento seguro e acolhedor com seus filhos,
mercado — onde crianças, aos prantos, exigem que promover comportamentos pró-sociais neles, au-
os pais comprem algum produto — ou ainda em mentar sua autoestima, reduzir sua raiva e frustra-
restaurantes — onde correm ao redor das mesas ou ção, bem como técnicas de manejo de comporta-
choram e se recusam a comer determinados alimen- mento para diminuir atitudes disruptivas e agressivas
tos, enquanto os pais, atônitos, ficam sem reação e e aumentar a capacidade da criança de escutá-los
acabam cedendo, muitas vezes, ao desejo dos filhos. e de obedecer a seus comandos. O tratamento tem
Frequentemente, esses comportamentos se repetem duração média de 14 sessões e os resultados são
na escola: crianças que se recusam a obedecer seus visíveis a partir da quarta sessão.
professores, que enfrentam figuras de autoridade, Os resultados após o tratamento são
que apresentam comportamentos explosivos ou significativos.
agressivos quando contrariadas. Os pais se tornam mais confiantes em seus
O que fazer diante desse tipo de comportamento papéis, melhorando o modo como escutam,
opositor? É uma dúvida comum entre pais e falam e interagem com seus filhos, o que reduz
educadores, especialmente quando se manifesta sensivelmente o nível de estresse.
de maneira crônica, persistente. Muitas vezes, é As crianças, por sua vez, completam o tratamento
necessário recorrer a um auxílio profissional em sentindo-se mais felizes, seguras e protegidas.
busca de orientação. Uma técnica indicada para Uma vez que a comunicação com os pais melhora,
comportamentos opositores é a TIPF: terapia de o comportamento inapropriado acaba reduzindo
interação pais-filhos. significativamente.
A TIPF é um tratamento inovador e muito efi- Os benefícios perduram após o final do trata-
caz no auxílio de crianças em idade pré-escolar mento e refletem em toda família, gerando unidade
(entre 2 e 7 anos) que apresentam comportamen- e satisfação.
tos disruptivos ou extremamente desafiadores
e/ou impulsivos. É indicado para crianças cujo
problema de comportamento — seja ele dificulda- Camila Andrade Machuca é psicóloga, especialista em
de em seguir instruções, agressividade, desafio Neuropsicologia pela USP, e especialista em PCIT: Parent
Child Interaction Therapy, pela University of West Virginia –
de figuras de autoridade — manifesta-se além da
EUA. Atua com avaliação neuropsicológica e atendimento
média esperada das crianças de sua idade, o que clínico de crianças, adolescentes e adultos.
acaba acarretando problemas nos âmbitos fami-
liar, escolar e social. Essas crianças, geralmente, E-mail: camilamachuca@gmail.com
são rotuladas como argumentativas, desobedien-
tes, negativas ou agressivas.

209

FC_ME_2I_UN 3.indd 209 14/05/2020 16:42:18


30a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02ET07)
Contar oralmente objetos, pessoas, livros, etc., em contextos diversos.

(EI02TS03)
Utilizar diferentes fontes sonoras disponíveis no ambiente em brincadeiras cantadas, canções, músicas
e melodias.

(EI02CG05)
Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar, pintar, rasgar,
folhear, entre outros.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Numeral 3 I – ESPAÇOS, TEM- • Identificar o numeral 3. • Diferenciar letras de números.
POS, QUANTIDADES,
RELAÇÕES E TRANS- • Relacionar o numeral 3 • Abrir um pote e tirar três
FORMAÇÕES à sua quantidade. bombons.

II - CORPO, GESTOS • Desenvolver o raciocínio


E MOVIMENTOS lógico em situações signifi-
cativas.
III - TRAÇOS, SONS,
CORES E FORMAS • Respeitar os critérios de
quantificação correspondente
aos números.

210

FC_ME_2I_UN 3.indd 210 14/05/2020 16:42:18


Grade semanal

1o dia 3o dia
Livro: Numeral 3 – página 73 Livro: Numeral 3 – página 75
Orientação didática: Orientação didática:
• Na música proposta, “Patinhos foram passear”, • Faça 3 bolinhas de massinha e coloque-as so-
enfatize o numeral 3. bre a mesa. Aponte para cada uma e conte-as com
os alunos.
Dinâmica:
• Risque no chão, com giz, 3 círculos e solicite que Atividade de movimento:
as crianças dancem ao som de uma cantiga de roda. • Jogue boliche com seus alunos. Coloque 3 latas va-
No momento que a cantiga parar, todos deverão en- zias no chão e peça a um aluno que jogue uma bola
trar no círculo. de determinada distância, tentando derrubar a maior
quantidade possível de latas. Ganha o jogo quem
2o dia derrubar mais latas em três tentativas.

Livro: Numeral 3 – página 74 4o dia


Roda de Conversa – Orientação didática:
• Convide uma criança para segurar um bambolê, Livro: Numeral 3 – página 76
enquanto outra vem engatinhando para passar por Orientação didática:
dentro do bambolê. • Brinque, com os alunos, de “Formando grupos”.
A sala deve ser previamente “preparada” com 3 bolas
Atividade de movimento: semelhantes, 3 lápis semelhantes, 3 flores num vaso,
• Peça aos alunos que girem o bambolê na cin­tura etc. Converse com os alunos: “Vamos contar juntos
3 vezes e em outras partes do corpo, como pescoço até 3: um, dois, três”. Mantendo os três dedos le-
e braço. Com alguns bambolês alinhados lado a lado vantados, peça: “Observem na sala onde podemos
no chão, peça que andem com uma perna e depois encontrar um grupo de três coisas iguais. Quem
com a outra. encontrar diz o que é”.

5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.

211

FC_ME_2I_UN 3.indd 211 26/06/2020 09:54:01


73

BNCC
(EI02ET07)
Contar oralmente
objetos, pessoas,
livros etc., em
contextos diversos.

(EI02TS03)
Utilizar diferentes
fontes sonoras
disponíveis no
ambiente em
brincadeiras
cantadas, canções,
músicas e melodias.

74

BNCC
(EI02ET07)
Contar oralmente
objetos, pessoas,
livros etc., em
contextos diversos.

212

FC_ME_2I_UN 3.indd 212 14/05/2020 16:42:20


75

BNCC
(EI02ET07)
Contar oralmente
objetos, pessoas,
livros etc., em
contextos diversos.

76

BNCC
(EI02CG05)
Desenvolver
progressivamente as
habilidades manuais,
adquirindo controle
para desenhar, pintar,
rasgar, folhear, entre
outros.

213

FC_ME_2I_UN 3.indd 213 14/05/2020 16:42:22


Orientações didáticas
Numeral 3
• Trabalhe a função do numeral 3 em situações
da realidade nas quais as crianças se encontram.

• Pesquise, com seus alunos, em jornais e revistas,


o numeral 3.

• Utilize a história dos três porquinhos como recur-


so na identificação do numeral 3, relacionando-o à
quan­tidade do numeral das casas e dos personagens.
Se possível, leve os três tipos de material que foram
utilizados nas construções das 3 casas para que as
crianças possam pegá-los, senti-los, tateá-los, etc.

• Confeccione um álbum com a história trabalhada,


para que as crianças relacionem os elementos exis­
tentes à quantidade correspondente ao numeral 3.

• Disponibilize tampinhas e palitos. Esse material o

m
k.c
oc
rst
auxilia a criança na contagem numérica até que ela 9 / Shu
tte
Ale05
tenha segurança. Apresente um numeral de cada vez
e relacione-o à quantidade que representa por meio
de tampi­nhas e palitos.

PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO


MATERIAL DE APOIO COMO UM
RECURSO VISUAL PARA A
MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.

ck.com
ttersto
l / Shu
vlaveta

214

FC_ME_2I_UN 3.indd 214 14/05/2020 16:42:26


Fundamentação
As crianças não aprendem? Por quê? “O ensino tradicional, baseado na transmissão
e acúmulo de informações — aquilo que Paulo Freire
Qual o professor que nunca se deparou com chamava de ‘educação bancária’ — não condiz com
alunos que, apesar de apresentarem habilidades a sociedade atual.”
cognitivas, não conseguem aprender? Quantos de Nosso grande desafio é que a escola seja um
nós, educadores, não nos deparamos com alguma espaço onde os alunos falem e debatam com coe-
criança com dificuldade de aprendizagem? Por que rência, ajuntem materiais, escrevam suas ideias,
isso ocorre? pesquisem em diferentes fontes, construam protó-
São muitas as reclamações dos docentes tipos, pintem, exercitem seus corpos, trabalhem em
em relação ao processo ensino-aprendizagem equipe, formulem problemas, tomem atitudes diante
de seus alunos. Crianças, adolescentes e jovens dos fatos, investigando, construindo novos concei-
estão cada vez mais agitados, desconcentrados, tos e informações e escolhendo os procedimentos
inquietos, dispersos e desestimulados para aprender. quando se veem diante da necessidade de resolver
Em contrapartida, os pais delegam à escola questões, realizando assim atividades significativas
responsabilidades que antes eram suas, como a de e inovadoras. Todavia, para desenvolver um trabalho
desenvolver princípios éticos e valores. O fato é que o desse porte, a escola e os professores precisam estar
mundo avança avassaladoramente e muitas escolas abertos às discussões, às trocas de experiências e
permanecem desenvolvendo técnicas e estratégias envolverem-se com o trabalho interdisciplinar. Sem
do século passado. esse tripé, fica difícil qualquer tentativa de mudança.
Vivemos na era dos games e da Internet, das men-
sagens coloridas e rápidas, dos textos curtos e movi-
mentados em flash, da interatividade e da globalização.
As crianças já nascem “plugadas”, conectadas,
navegantes... Com múltiplos olhares e sentidos
aguçadíssimos.
Chegam à escola ávidas por novidades, por
interação, desejam explorar tudo e todos.
“São muitas as reclamações e dúvidas dos
docentes com relação ao comportamento de uma
nova geração que não aceita o autoritarismo, a
decoreba e a leitura sem significado.”
Mesmo que muitos teimem em relutar, é certo
que não basta só transmitir conhecimentos. Tudo
isso gera ansiedade de ambas as partes e traduz a
urgência de mudança de postura. O conhecimento
não é constituído de verdades absolutas e estáticas,
sendo um processo dinâmico, que acompanha a vida
humana e não constitui mera cópia do mundo exte-
rior, sendo um guia para a ação.
Temos que enfatizar a curiosidade, a criativi-
Syda Productions / Shutterstock.com

dade, a inovação, a pesquisa e a imaginação. In-


centivar a autonomia individual e a solidariedade,
prevenir insucessos e lutar contra as desigualdades,
favorecer o ensino experimental e o espírito cientí-
fico, abrir novos horizontes, aliando a compreensão
das origens e raízes à identidade da inovação cientí-
fica e tecnológica.

215

FC_ME_2I_UN 3.indd 215 14/05/2020 16:42:27


O que se espera de um educador: Sugestões de atividades

• Contextualizar os conteúdos e articulá-los nas dife- 1. Estruture sua sala de aula: não polua o espaço,
rentes disciplinas. planeje de forma agradável a disposição do mobiliá-
rio, pense no conforto das crianças, criando um clima
• Diversificar as atividades, utilizando novas metodo- aconchegante, não exagere na exposição dos mate-
logias, estratégias e materiais de apoio. riais. Monte cantinhos dinâmicos com alternativas
de pesquisas e explorações, como: uma biblioteca
• Dominar tecnologias que facilitem a aprendizagem itinerante, material de pesquisa disponível, jogos
dos alunos. adequados à faixa etária das crianças, etc.

• Acolher e respeitar a diversidade, utilizando-a para 2. Planeje sempre. Uma boa aprendizagem depende
enriquecer sua aula. de um excelente planejamento. Diversifique as pro-
postas, não permita que as aulas sejam repetitivas,
• Gerir a classe e saber lidar com o imprevisto. sem atrativos, mas, sim, que tenham desafios, no-
vidades, surpresas. Saia da rotina. Apresente pro-
• Administrar seu desenvolvimento profissional, postas que evidenciem sua criatividade de educador,
criando planos de estudo e trabalho. como: brincadeiras associadas aos temas estudados,
jogos adaptados às temáticas, atividades artísticas
• Envolver-se nas questões da escola, desempenhando diferenciadas, textos divertidos, leituras de livros em
outras funções além das tradicionais da sala de aula. locais inusitados, etc.

• Desenvolver projetos com a sua turma, tendo como FONTE, Paty. In. Revista Coleção Educação. Ano VI, n. 42.
ponto de partida a realidade local. São Paulo: Minuano Cultural.

• Trabalhar em equipe com os outros professores.

• Estabelecer uma parceria constante com os pais


e a comunidade.

Beloborod / Shutterstock.com

216

FC_ME_2I_UN 3.indd 216 14/05/2020 16:42:30


O que vamos estudar:

• Aberto / Fechado • Vogal U


• Vogal O • Numeral 5
• Dia das Crianças – 12 de outubro • Revisão dos numerais de 1 a 5
• Numeral 4 • Natal – 25 de dezembro
• Dia do Professor – 15 de outubro

217

FC_ME_2I_UN 4.indd 217 14/05/2020 15:09:22


31a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02ET05)
Classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma, etc.).

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Aberto / Fechado I – ESPAÇOS, TEM- • Compreender os conceitos • Caminhar sobre linhas aber-
POS, QUANTIDADES, de aberto e fechado. tas e fechadas.
RELAÇÕES E TRANS-
FORMAÇÕES • Reconhecer os conceitos • Cantar a música “A Jane-
de aberto e fechado. linha”, expressando-se com
gestos.
• Demonstrar autonomia ao
reconhecer objetos abertos • Praticar atividades, como:
e fechados. abrir e fechar portas de ar-
mários, gavetas, etc.
• Ter autonomia no manejo
dos objetos.

218

FC_ME_2I_UN 4.indd 218 14/05/2020 15:09:23


Grade semanal

1o dia assim, até que todos os bichos sejam apanhados.


É importante explorar os conceitos de aberto e fecha-
Livro: Aberto / Fechado – página 78 do em relação à formação do círculo.
Orientação didática:
• Trabalhe a música “A janelinha”, desenhe uma janela 3o dia
em papel-cartão com caneta colorida e recorte as bor-
das e o meio, como se estivesse aberta. Distribua uma Orientação didática:
a cada criança. Na “hora da chamada”, cada criança • Apresente às crianças imagens de diversos tipos
coloca o rosto na “janela aberta” e diz “bom-dia” de janelas, portas, pórticos, postigos, cobogós
aos amigos. (elementos vazados), etc. para que possam com­
preender os conceitos de aberto e fechado por meio
Dinâmica: da aplicação desses materiais em construções.
• Depois, os pequenos trarão uma foto. A profes­sora • Se possível, junto com as crianças, tire fotos de ja-
colocará cada uma em uma folha sulfite e colará nelas, portas, pórticos, postigos, cobogós (ele­mentos
embaixo da “janelinha”, deixando como se abrisse vazados), etc. na localidade onde moram.
e visse o rostinho deles.
4o dia
2o dia
Orientação didática:
Orientação didática: • Apresente várias letras e peça às crianças que circu-
• Converse com as crianças sobre os conceitos lem, de vermelho, as abertas e, de azul as fechadas.
de aberto e fechado.
Dinâmica:
Dinâmica: • Faça um quadrado fechado no chão e peça às
• Proponha também o jogo chamado “jaula”, em que crianças que fiquem dentro dele. Primeiro, chame
um grupo de crianças dispõem-se em roda, lado a uma criança para ficar dentro do quadrado. Depois,
lado, e formam a “jaula”. Outro grupo fica disperso chame duas, três, quatro, etc. Você pode variar a
pelo pátio, representando os animais. O jogo começa atividade, usando fitas, bancos e círculos para criar
quando, a um sinal combinado, os animais correm formas fechadas ou abertas.
juntos à roda, entram e saem da “jaula”. A um novo
sinal, as crianças que formam a roda dão-se as 5o dia
mãos, aprisionando, assim, na “jaula” os animais que
se achavam dentro do círculo. Os aprisionados pas- Livre para atividades complementares da sua turma.
sam a fazer parte da “jaula”. A brincadeira continua

219

FC_ME_2I_UN 4.indd 219 26/06/2020 10:06:00


78

BNCC
(EI02ET05)
Classificar obje-
tos, considerando
determinado atributo
(tamanho, peso, cor,
forma etc.).

Orientações didáticas
Aberto / Fechado alguma gaveta aberta. Qual?” Proponha perguntas
com outros materiais semelhantes que você pre-
• Utilize esta estratégia de movimento. Fale as pa- parou. Continue a brincadeira enquanto a turma
lavras “aberto” e “fechado”, em intervalos cada vez mostrar interesse.
mais curtos, de maneira aleatória. A cada mudança
de palavra, os alunos irão obedecer gesticulando com • Utilize fita adesiva para construir uma curva aberta
os braços (abrindo e fechando). e outra fechada. Peça, inicialmente, aos alunos que
caminhem fora das curvas; depois, que pisem no
• Prepare a sala, deixando algumas portas e gave- contorno da curva aberta e, em seguida, da fechada.
tas de armário abertas e outras fechadas. Deixe Para finalizar os movimentos, proponha que realizem
livros, caixas e garrafas, alguns abertos, outros movimentos dentro da curva fechada. Dessa forma,
fechados, sobre a mesa. Peça aos alunos que o(a) educador(a) irá trabalhar as noções espaciais,
observem, com atenção, toda a sala e fale: “Tem além de possibilitar o desenvolvimento corporal.

220

FC_ME_2I_UN 4.indd 220 14/05/2020 15:09:23


Fundamentação
Saudação internacional
Número de participantes: Formam-se pares. efusivamente; no Alasca, os habitantes esfregam
as pontas dos narizes umas nas outras...
Espaço: Amplo
• Então, formam-se pares e se dispersam pela área
Objetivos didáticos: Criar ou expressar sentimentos de jogo.
e emoções a partir do movimento corporal.
• Ao comando do educador, começam a se saudar
• Os participantes se sentam em semicírculo num de acordo com a nacionalidade anunciada.
extremo do espaço de jogo.
Somos índios americanos!
• O educador se posiciona na frente das crianças
e lhes dá a mão, uma a uma, como se as tivesse Agora estamos na Rússia!
cumprimentando.
• Para finalizar, cada par deve inventar duas formas
• Depois, explica as diferentes saudações que são distintas de saudação.
específicas de alguns países: os japoneses dobram
o corpo para frente; os índios americanos levantam ROS, Jordina. Jogos de expressão corporal: atividades para
a palma da mão; os russos abraçam-se e beijam-se a Educação In fantil. Petrópolis, RJ: Vozes, 2018.

221

FC_ME_2I_UN 4.indd 221 14/05/2020 15:09:25


32a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02EF07)
Manusear diferentes portadores textuais, demonstrando reconhecer seus usos sociais.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Vogal O I - ESCUTA, FALA, • Identificar a vogal O e suas • Pronunciar a palavra “ovo”,
PENSAMENTO E IMA- diferentes formas de escrita. identificando a vogal O no
GINAÇÃO início e no fim, relacionando-
• Estabelecer a relação entre -a à imagem.
o som e a escrita da vogal
trabalhada. • Observar a pronúncia do
nome de objetos com a vogal
• Participar das atividades O e repeti-la.
e realizá-las do início ao fim.
• Escrever, com ajuda, a vogal O.

222

FC_ME_2I_UN 4.indd 222 14/05/2020 15:09:25


Grade semanal

1o dia 4o dia
Livro: Vogal O – página 79 Orientação didática
Orientação didática: • Exponha, na sala de aula, objetos iniciados com
• Explore a visualização da vogal O, selecione pa­ a vogal O e solicite às crianças que falem o nome
lavras e imagens de coisas cujos nomes são inicia- dos objetos.
dos com a vogal O, exponha em sala e peça que cada
aluno, com sua ajuda, fale o nome da palavra, asso- Dinâmica:
ciando à letrinha. Contemple todos os alunos com • Aplique cascas de ovo, colando-as dentro da vo-
este exercício de linguagem oral. gal O. Solicite aos alunos que pronunciem a palavra
“ovo”, identificando a vogal O no início e no fim da
2o dia palavra. Execute atividades que treinem a grafia da
vogal O.
Roda de Conversa – Orientação didática:
• Apresente a vogal O no centro de uma folha e peça 5o dia
que a criança complete, desenhando figuras que co-
mecem com a vogal O. Livre para atividades complementares da sua turma.

Dinâmica:
• Converse com as crianças sobre as partes do corpo
que têm a vogal O no nome.

3o dia
Orientação didática:
• Explore palavras-chave em um texto para traba­lhar
a localização da vogal O nas palavras.

Dinâmica:
• Apresente fichas com um numeral junto com
o nome corres­pondente para que a criança localize
neles a vogal O.

Hugo Felix / Shutterstock.com

223

FC_ME_2I_UN 4.indd 223 26/06/2020 10:06:10


79

BNCC
(EI02EF07)
Manusear diferentes
portadores textuais,
demonstrando re-
conhecer seus usos
sociais.

Orientações didáticas
Vogal O
• Procure um lugar aberto e dramatize, com seus alunos, “Logo quis saber onde estava sua mãe. Dobrou suas
“Um passarinho procura sua mãe”: asinhas e olhou de um lado para o outro”. Faça giros
com o tronco.
“Era uma vez um passarinho que estava dentro do ovo”.
Sente-se sobre as pernas com o tronco para frente. “Como não viu ninguém, saiu voando para procurar
sua mãe”. Caminhe pela sala, subindo e descendo
“De repente, o ovo quebrou-se e o passarinho levan- os braços abertos, como se batesse asas.
tou as asinhas, mas ainda não podia voar. Respirou
bem fundo”. Mantenha-se sentado, erga o tronco
e levante os dois braços.
PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO
MATERIAL DE APOIO COMO UM
RECURSO VISUAL PARA A
MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.

224

FC_ME_2I_UN 4.indd 224 14/05/2020 15:09:27


Hora de se expressar
Pedagoga responsável: Beatriz Ferraz

Cantigas de roda Como fazer:

Objetivos: brincar com a música e explorar as possi- • Selecione um repertório de brincadeiras cantadas
bilidades de gestos e ritmos corporais para se ex- e organize um cronograma para ensiná-las aos
pressar bem durante as brincadeiras. alunos.

As brincadeiras que envolvem cantigas de roda são • Apresente jogos junto com a música. Ao brincar,
ricas para o aprendizado das crianças na medida em as crianças têm motivo significativo para memori-
que favorecem o desenvolvimento das habilidades zar a letra da canção.
sociais e motoras, a educação do senso de ritmo, o
gosto pela música e a aproximação e apropriação de • Planeje momentos em que as crianças possam
canções de tradição do nosso país, além do convívio se divertir entre si, colocando em prática suas
em um espaço que permita a expressão das emo- brincadeiras preferidas.
ções. É possível perceber o quanto essas atividades
são prazerosas e como promovem a interação e a • Convide pais ou funcionários da creche/esco-
integração dos pequenos. É comum vê-los cantando, la para ensinarem outras brincadeiras cantadas,
brincando e, espontaneamente, pedindo para ouvir ampliando o conhecimento cultural do grupo e
as canções de sua preferência. também a parceria com essas pessoas.

Rawpixel / Shutterstock.com

225

FC_ME_2I_UN 4.indd 225 14/05/2020 15:09:28


Faz de conta
Como fazer:
Objetivos: despertar o interesse e valorizar as brinca-
deiras com os colegas. 1. Organize a sala, no decorrer das semanas, com
diferentes cenários de possíveis brincadeiras e per-
A criança aprende a brincar, assim como aprende a sonagens de faz de conta, como: casinha, posto de
se comunicar e a expressar seus desejos e vontades. gasolina, marceneiro, mecânico, cabeleireiro, astro-
Nas creches/escolas, tanto você, educador, quanto nauta, piratas, castelo, cavaleiros, etc.
as crianças mais velhas têm um papel importante
nessa aprendizagem à medida que se dispõem a 2. Nesses cenários, distribua também materiais es-
brincar junto com os pequenos. Por isso, é importan- pecíficos, como brinquedos, fantasias e acessórios.
te também garantir, diariamente, bastante tempo e
liberdade para as brincadeiras. 3. Deixe os pequenos livres para brincar. Lembre-se
de que eles podem transformar o cenário em outro
contexto e isso deve ser possível. Afinal, na brinca-
deira de faz de conta, quem manda é a criança.

Yuganov Konstantin / Shutterstock.com


Um lanchinho é muito bom!
Como fazer:
Objetivo: descobrir o prazer de realizar pequenas
ações, como a organização do espaço após as refei- 1. Organize o lixo na altura das crianças. Convide-as
ções. Na rotina da creche/escola, a criança compar- para irem, junto com você, raspar a comida no lixo.
tilha refeições junto com seus colegas. Cabe à escola
favorecer esses momentos de forma que se tornem 2. Depois de observarem, peça aos pequenos que
prazerosos e educativos. tentem raspar a comida. Você pode ajudar: segu-
rando o prato, mostrando o que fazer com a colher,
a melhor inclinação do prato, etc. Depois, coloque
os pratos e os talheres em uma bacia, pedindo a
ajuda dos alunos.

226

FC_ME_2I_UN 4.indd 226 14/05/2020 15:09:29


Momentos de relaxamento
Como fazer:
Objetivos: reconhecer progressivamente o próprio
corpo e as diferentes sensações e ritmos que ele pro- 1. Isole um espaço usando um tapete, uma divisória
duz. Ao longo do dia, as crianças procuram um es- baixa ou uma estante com bichos de pelúcia, livros
paço onde possam relaxar, refugiando-se em busca e almofadas.
de tranquilidade, inclusive para dormir. Garanta esse
espaço na sala e use-o de diferentes formas. 2. As crianças tendem a procurar esse espaço por
iniciativa própria, mas também se pode estabelecer
um momento em que todas se deitam em duplas
para escutar uma música calma e fazer um carinho
no colega.

Robert Kneschke / Shutterstock.com


Quantos anos você tem?
Como fazer:
Objetivo: estabelecer noções matemáticas presentes
em situações do cotidiano, como a contagem. • Gradualmente, durante a rotina, apresente às crian-
ças jogos que envolvam contagem. No início, é pos-
As crianças chegam à escola com diferentes níveis sível trazer novos desafios para aqueles já conheci-
de informação sobre os números, aprendidos em dos, como contar os pinos do boliche ou os cartões
seus ambientes de origem. Parte do repertório que de memória. Dessa forma, os alunos são desafiados
elas têm pertence ao âmbito da Matemática, mesmo a pensar na sequência numérica (contar as unidades)
sem elas saberem, por exemplo: conhecer o número e em conceitos como a grandeza dos números (quem
de suas casas e apartamentos, saber quantos anos ganhou? Quem tem 7 pares do jogo da memória?).
têm ou o número de seu canal de televisão preferido.
• Apresente jogos que envolvam lançamento de da-
A escola é o espaço onde os conteúdos matemáticos dos, como a brincadeira “Quantos anos você tem?”,
são sistematizados em diversas situações de apren- que funciona assim: joga-se o dado falando a frase
dizagem. É nela que as crianças se deparam com que dá o título à brincadeira. O número indicado no
desafios adequados à sua forma de pensar e, assim, dado é a “idade” de cada participante, que deve ser
avançam no domínio da linguagem matemática. Os anotada por você. O vencedor é o mais velho.
jogos são exemplos dessas situações.
• É possível fazer várias versões dessa brincadeira:
quantos pulos você dá, quantos brigadeiros você co-
meu, quantas balas você tem, e assim por diante.

227

FC_ME_2I_UN 4.indd 227 14/05/2020 15:09:30


33a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02EF07)
Manusear diferentes portadores textuais, demonstrando reconhecer seus usos sociais.

(EI02ET05)
Classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma, etc.).

(EI02CG05)
Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar, pintar, rasgar,
folhear, entre outros.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Vogal O I – ESPAÇOS, TEM- • Identificar a vogal O e suas • Observar a pronúncia do
POS, QUANTIDADES, diferentes formas de escrita. nome de objetos com a vogal
RELAÇÕES E TRANS- O e repeti-la.
FORMAÇÕES • Estabelecer a relação entre
o som e a escrita da vogal • Escrever, com ajuda, a vogal O.
II - CORPO, GESTOS trabalhada.
E MOVIMENTOS
• Participar das atividades
III - ESCUTA, FALA, e realizá-las do início ao fim.
PENSAMENTO E IMA-
GINAÇÃO

228

FC_ME_2I_UN 4.indd 228 14/05/2020 15:09:30


Grade semanal

1o dia 3o dia
Livro: Vogal O – página 80 Dinâmica:
Orientação didática: • Explore a visualização da vogal O, selecione palavras
• Confeccione cartazes, painéis ou murais com figu- e imagens de objetos cujos nomes sejam iniciados
ras cujos nomes tenham a vogal O no início, no meio com a vogal O, exponha em sala e peça que cada
e no fim. aluno, com sua ajuda, fale a palavra, associando-a à
letrinha. Contemple todos os alunos com este exercí-
Dinâmica: cio de linguagem oral.
• Trabalhe com várias imagens, cujas palavras sejam
escritas com a vogal O. Escreva as palavras corres- 4o dia
pondentes às imagens no quadro e solicite às crian-
ças que identifiquem a nova vogal que está sendo Orientação didática:
estudada. • Monte um mural com a vogal O e algumas imagens
de objetos cujos nomes comecem com essa letra.
2o dia Depois, trabalhe associando as imagens à vogal O.
Em outro momento, distribua uma folha com a vogal
Livro: Vogal O – página 81 O tracejada, para que as crianças cubram seus tra-
Orientação didática: ços, deixe-as à vontade para pintar ou colar bolinhas
• Solicite que as crianças tragam de casa objetos de papel em seu interior.
que tenham, em seus nomes, a vogal O, por exemplo:
óculos, copo, livro, etc. Liste o nome desses objetos, Dinâmica:
destacando a vogal O. • Peça que os alunos citem alguns objetos que têm
a mesma forma da vogal O.
Dinâmica:
• Desenhe e recorte em cartolina várias letras, peça 5o dia
às crianças que fechem os olhos para que, por meio
do tato, identifiquem a vogal O. Livre para atividades complementares da sua turma.

229

FC_ME_2I_UN 4.indd 229 14/05/2020 15:09:30


80

BNCC
(EI02ET05)
Classificar objetos,
considerando
determinado atributo
(tamanho, peso, cor,
forma etc.).

(EI02CG05)
Desenvolver
progressivamente as
habilidades manuais,
adquirindo controle
para desenhar, pintar,
rasgar, folhear, entre
outros.

81

BNCC
(EI02EF07)
Manusear diferentes
portadores textuais,
demonstrando
reconhecer seus
usos sociais.

230

FC_ME_2I_UN 4.indd 230 14/05/2020 15:09:31


Orientações didáticas • Procure fazer um quadro de maneira que fiquem
visíveis para eles as diversas formas de escrever a
• Ensine aos alunos a música da vogal “O”. mesma letra.

• Explore as imagens para revisar as formas de escre-


Eu também sou redondinha ver e os sons da vogal O em diferentes posições nas
Como uma bola de soprar, palavras. Solicite às crianças que digam o nome das
Mas eu trago, na cabeça, figuras em voz alta.
Um boné para o ar.
Quem sou eu? • Explore a escrita da vogal O de várias maneiras,
com colagem de lã, barbante, com bolinhas de papel,
pintura, etc.
• Para trabalhar a repetição da vogal O na mesma
palavra, escolha duas palavras com as seguintes ca- • Trabalhe com várias figuras cujo nome seja escrito
racterísticas: a primeira, apenas com O inicial; a se- com a vogal O e solicite aos alunos que circulem-na
gunda, com O inicial e outro no meio ou no final da em cada nome.
palavra. Assim, poderá ser trabalhada, com a criança,
a ideia de que numa palavra pode existir a mesma
letra mais de uma vez. PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO
MATERIAL DE APOIO COMO UM
• Em uma folha de papel ofício, com cola colorida RECURSO VISUAL PARA A
amarela, faça a vogal O e dê um pedaço de lã amarela MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.
para que os alunos, seguindo a orientação das setas,
formem essa letra.

om
ck.c
o
rst
tte
hu
/S
r
ke
al
tw

ca
Gilmanshin / Shutterstock.com

231

FC_ME_2I_UN 4.indd 231 14/05/2020 15:09:33


Brincar de sentir texturas
Fundamentação O que diz a pesquisa cerebral: As crianças que
vivem num ambiente rico em linguagem quase sempre
estão fluentes aos três anos. As pessoas privadas da
Brincadeiras para estimular o linguagem, quando pequenas, raramente a dominarão,
cérebro da criança de 1 a 3 anos quando adultas, por mais inteligentes que sejam e por
mais intenso que seja seu processo educativo.
Cantar! • Essa brincadeira desenvolve a percepção tátil e a
O que diz a pesquisa cerebral: Quanto mais cedo linguagem.
uma criança for apresentada à música, tanto mais • Junte vários objetos com texturas interessantes para
potencial ela terá para aprender e gostar de música. a criança pequena senti-las, como algo duro (um blo-
Desenvolva a capacidade musical e a sensibilidade co de madeira) e algo macio (um bichinho de pelúcia).
da criança cantando para ela. Não se preocupe em • Ponha a mão no objeto duro que você escolheu e
cantar sem desafinar ou se mudar as palavras de diga o nome do objeto seguido da palavra “duro”:
uma canção. Gostar de cantar é o que conta. Além “bloco duro”. Depois, ponha a mão em outra coisa
dessas sugestões de músicas, pode ser qualquer dura e repita a operação: “mesa dura”.
uma que você conheça e de que goste. • Faça isso várias vezes antes de introduzir os
Sapo Jururu objetos macios, como um tapete macio ou um
Machadinha travesseiro macio.
Fui morar numa casinha • Quando disser a palavra “duro”, use um tom de voz
Borboletinha enérgico e, quando disser a palavra “macio”, use um
Os indiozinhos tom de voz suave.
Pombinha branca
Có-có-có
Hora de contar histórias Exercícios com músculos pequenos, como os dos
O que diz a pesquisa cerebral: Ler livros em voz dedos, estimulam o crescimento do cérebro. Os pesqui-
alta estimula a imaginação das crianças e expande sadores já provaram a existência de efeitos positivos do
sua compreensão do mundo. Ajuda-as a desenvolver movimento dos dedos e das mãos sobre o cérebro.
a linguagem, a audição e prepara-as para compreen- • Essa é uma maravilhosa brincadeira com os dedos
der a palavra escrita. que vai ajudar a desenvolver os movimentos motores
• Essa brincadeira desenvolve a capacidade de pré- menores da criança e divertir vocês dois.
-leitura das crianças pequenas e ajuda-as a gostar • Sente com a criança no colo e movimente os dedos
de livros e de ler. de acordo com os versinhos:
• Ler livros para crianças de um a três anos pode ser
frustrante. É importante entender que dois a quatro
Có-có-có
minutos é o tempo que o aluno pequeno consegue
ficar quieto. Có-có-có
• As crianças pequenas interessam-se por livros com Bom dia, dona galinha.
fotos de crianças fazendo coisas familiares, como
Quantos pintinhos você tem?
comer, correr e dormir.
• Livros que dizem “oi” e “tchau” são populares nessa levante os dez dedos da
Madame, tenho dez.
criança
faixa etária.
• Rimas simples e texto previsível também são critérios abaixe os quatro dedos de
Quatro são amarelos uma mão, deixando só o
importantes para escolher um livro para uma criança
polegar para cima
que está começando a falar.
abaixe os quatro dedos da
• Para aumentar o interesse do aluno por um livro, E quatro são marrons outra mão, deixando o pole-
substitua o nome de uma criança do livro pelo dele. gar para cima
• Você pode ler em qualquer lugar – na cama, na hora toque os polegares das
E dois têm pintinhas vermelhas
de dormir, na hora do banho (usando livros à prova duas mãos
d’água, claro), sentada no chão, num balanço ou beije os dois polegares da
Os mais lindos da cidade.
numa rede. criança

232

FC_ME_2I_UN 4.indd 232 14/05/2020 15:09:33


A vaca diz mu 2. A canoa virou,
O que diz a pesquisa cerebral: o cérebro tem uma A canoa virou
capacidade ilimitada de armazenar informações. Toda (vire e desvire a canoa)
vez que processa novas informações, passa por mu- Pois deixaram ela virar.
danças físicas e químicas que formam redes nervosas. (idem)
Foi por causa da titia,
• As crianças pequenas gostam de aprender os sons (aponte para um retrato da tia)
emitidos pelos animais. Isso também as ajuda a de- Que não sabia remar!
senvolver um começo de linguagem. (imite o ato de remar)
• As crianças pequenas precisam emitir tantos sons
quanto puderem. Quanto mais falarem, tanto mais • Dê um bichinho de pelúcia à criança e peça-lhe
vão querer falar. que realize as ações com ele enquanto você canta
a música.
Vamos conversar
Conversar com a criança desenvolve sua capaci- 3. Opa, oi!
dade de expressão verbal. • Faça para a criança alguns brinquedos com dispo-
sitivos de aparecer e desaparecer. Faça um buraqui-
• Escolha um assunto pelo qual ela se interesse. Pode nho no fundo de um copo de papel. Passe um canu-
ser brinquedo, os avós ou bichinhos de estimação. dinho pelo buraco.
• Acrescente palavras descritivas enquanto conver- • Cole um círculo de cartolina numa das pontas do
sa sobre um determinado assunto. Diga, por exem- canudo. Desenhe um rosto na cartolina.
plo, “Gosto desse coelhinho. E ele é tão macio e • Mostre à criança como mexer o canudo para fazer
aconchegante...” o rosto aparecer e desaparecer.
• Ao dizer essas palavras, pegue o brinquedo no colo • Cante o seguinte:
e acaricie-o. Sei que você está escondido,
• Dê o coelhinho à criança. Repita as palavras e incen- Sei que você está escondido.
tive-a a pegar o brinquedo no colo e acariciá-lo. Escondido, escondido,
• As palavras “macio” e “aconchegante” podem se Opa, oi!
aplicar a outros brinquedos . • Ao dizer “Opa, oi”, empurre o canudo para fazer
• Logo essas palavras descritivas vão se tornar parte o rosto aparecer.
do vocabulário da criança.
4. Bater palminhas
Vamos cantar • Cante a seguinte música bem devagar.
Bonecos e animais de pelúcia ou de pano são Palmas, palmas, palmas,
amigos muito especiais para as crianças pequenas. (bata palmas)
Cantar com um animal de pelúcia desenvolve a capa- Pé, Pé, Pé,
cidade de expressão verbal. (bata o pé no chão)
Roda, Roda, Roda,
• Pegue um bichinho de pelúcia e coloque-o no colo. (gire)
• Cante uma música e invente ações para acompa- Caranguejo peixe é!
nhá-la. Eis aqui uma sugestão de música e exemplos
Tuze
de ações a incluir: mka / S
hutte
rstoc
k.com
• Repita, porém mais rápido.
1. Pirulito que bate BATE • Cante essa música com ações diferentes. Sempre
Pirulito que bate BATE, realize as ações devagar no começo, depois aumente
(bata palmas com as patas do bichinho) a velocidade.
Pirulito que já BATEU, • Quando as crianças realizam atos depressa e devagar,
(idem) começam a internalizar os conceitos de velocidade.
Quem gosta de mim é ELA,
(idem) GOMES, Vera Miranda. Prática Psicomotora na pré-escola.
Quem gosta dela sou EU. São Paulo: Ática, 1987.

(idem)

233

FC_ME_2I_UN 4.indd 233 14/05/2020 15:09:34


34a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02EO06)
Respeitar regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras.

(EI02TS03)
Utilizar diferentes fontes sonoras disponíveis no ambiente em brincadeiras cantadas, canções, músicas
e melodias.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Dia das Crianças – I – O EU, O OUTRO • Conhecer alguns direitos • Observar imagens que re-
12 de outubro E O NÓS e deveres das crianças. presentem alguns direitos
e deveres da criança.
II – TRAÇOS, SONS, • Valorizar o Dia das Crianças.
CORES E FORMAS • Desenvolver atividades lú-
dicas, promovendo o apren-
dizado.

234

FC_ME_2I_UN 4.indd 234 14/05/2020 15:09:34


Grade semanal

1o dia músicas. Utilize garrafas PET e alguns tipos de grãos,


como arroz, milho, feijão, etc.
Livro: Dia das Crianças – 12 de outubro – página 82
Roda de conversa – Orientação didática: 4o dia
• Promova uma oficina de leitura. Selecione algumas
histórias e, se possível, providencie algumas fanta- Orientação didática:
sias de acordo com a história que será lida. • Explique, de forma simples, que toda criança tem
o direito de brincar.
Orientação didática:
• Promova uma oficina de arte. Distribua, entre os Orientação didática:
alunos, papéis variados, tintas, pincéis, lápis para co- • Desenvolva uma pequena cartilha com algumas
lorir. Estimule as crianças a expressar-se livremente atividades que podem ser realizadas pelas crianças
por meio de desenhos e pinturas, depois exponha os junto com suas famílias, de forma que possa auxiliar
trabalhos em um mural. na interação entre eles. Distribua as cartilhas entre
os pais ou responsáveis.
2o dia
5o dia
Atividade socioemocional:
• Converse com as crianças sobre as atividades de Livre para atividades complementares da sua turma.
que elas mais gostam.

Orientação didática:
• Confeccione um painel, com base nas respostas das
crianças, ilustrando as brincadeiras de que mais gos-
tam e também mostrando novas atividades que po-
dem ser realizadas na escola junto com seus colegas.

3o dia
Orientação didática:
• Leve para a sala de aula algumas músicas para as
crianças se divertirem cantando e dançando.

Orientação didática:
• Confeccione, com o auxílio das crianças, diversos
chocalhos para que elas acompanhem o ritmo das

Fotos593 / Shutterstock.com

235

FC_ME_2I_UN 4.indd 235 14/05/2020 15:09:35


82

BNCC
(EI02EO06)
Respeitar regras
básicas de convívio
social nas interações
e brincadeiras.

(EI02TS03)
Utilizar diferentes
fontes sonoras dis-
poníveis no ambiente
em brincadeiras
cantadas, canções,
músicas e melodias.

Orientações didáticas
• Promova uma semana divertida, a Semana das Crianças! Para isso, desenvolva algumas brincadeiras.
É importante explicar às crianças que devemos sempre respeitar os outros coleguinhas.

Apresentamos algumas sugestões de atividades:

1. Distribua, entre os alunos, massas de mode- 3. Promova uma oficina de contação de histó-
lar e peça que sintam o material, aproveitando rias. Peça a opinião dos alunos sobre as histó-
para trabalhar a sensibilidade e o tato. Solicite rias de que mais gostam e faça uma coletânea.
que modelem aquilo que desejarem, depois Se preferir, leve às crianças histórias ainda não
peça que expliquem ao colega o que fizeram. conhecidas por elas, preferencialmente as que
abordem o socioemocional.

Gelpi / Shutterstock.com

2. Proponha uma sessão de cinema com as crian-


ças. Selecione um filme ou desenho bem divertido.
Se possível, providencie pipoca. Após a sessão,
pergunte como os alunos se sentiram.

236

FC_ME_2I_UN 4.indd 236 14/05/2020 15:09:36


Fundamentação
Nas pontas dos pés
Número de participantes: Ilimitado. • Têm de seguir o ritmo da respiração!

Espaço: Amplo. • Voltam a inspirar nesta posição e expulsam nova-


mente o ar, enquanto se levantam pausadamente
Objetivos didáticos: Conscientizar a criança do esque- até ficarem nas pontas dos pés.
ma corporal e do seu ritmo respiratório.
• O jogo se repete várias vezes.
• As crianças se dispersam pelo espaço de jogo.
ROS, Jordina. Jogos de expressão corporal: atividades para
• Ao comando do educador, estendem-se no chão a Educação In fantil. Petrópolis, RJ: Vozes, 2018.
de barriga para cima.

• Em seguida, inspiram e, lentamente, expulsam o


ar, ao mesmo tempo em que se levantam até fica-
rem sentados.

237

FC_ME_2I_UN 4.indd 237 14/05/2020 15:09:37


35a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02ET07)
Contar oralmente objetos, pessoas, livros, etc., em contextos diversos.

(EI02EF09)
Manusear diferentes instrumentos e suportes de escrita para desenhar, traçar letras e outros sinais gráficos.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Numeral 4 I – ESPAÇOS, TEM- • Reconhecer o numeral 4 • Realizar o movimento do
POS, QUANTIDADES, em diversos contextos. numeral 4 com cola colorida.
RELAÇÕES E TRANS-
FORMAÇÕES • Ampliar o vocabulário. • Identificar a quantidade de
objetos, a partir da contagem.
II – ESCUTA, FALA, • Apreciar as experiências
PENSAMENTO E IMA- vivenciadas. • Agrupar diferentes objetos,
GINAÇÃO representando o numeral 4.
• Valorizar as atividades
do grupo.

238

FC_ME_2I_UN 4.indd 238 14/05/2020 15:09:37


Grade semanal

1o dia 3o dia
Livro: Numeral 4 – página 83 Livro: Numeral 4 – página 84
Orientação didática: Orientação didática:
• Converse com as crianças sobre as formas de • Enumere objetos para que os alunos relembrem
representar os numerais de 1 a 4 com as barras os números já estudados e o número que eles estão
de Cuisenaire. aprendendo.

2o dia
4o dia
Orientação didática:
Roda de Conversa – Orientação didática: Escrever e Ler – Orientação didática:
• Apresente obras de arte para as crianças, esco­lha • Realize diferentes ações relacionadas à quanti­dade
um artista de que goste, e, a partir das obras, conte, 4 — bater palmas quatro vezes, saltar quatro vezes,
com elas, os elementos existentes. pegar quatro objetos, etc. Cada vez que se conclua
uma contagem, os alunos traçarão a grafia do nume-
Dinâmica: ral 4 no ar.
• Faça a leitura de obras selecionadas com as crian-
ças e tente salientar e resgatar elementos do cotidiano 5o dia
delas.
Livre para atividades complementares da sua turma.

InspiringPhoto / Shutterstock.com

239

FC_ME_2I_UN 4.indd 239 26/06/2020 10:06:10


83

BNCC
(EI02ET07)
Contar oralmente
objetos, pessoas,
livros etc., em
contextos diversos.

84

BNCC
(EI02EF09)
Manusear diferentes
instrumentos e
suportes de escrita
para desenhar, traçar
letras e outros sinais
gráficos.

(EI02ET07)
Contar oralmente
objetos, pessoas,
livros etc., em
contextos diversos.

240

FC_ME_2I_UN 4.indd 240 14/05/2020 15:09:39


Orientações didáticas
Numeral 4
• Pesquise, com as crianças, em jornais e revistas, • Peça às crianças que tragam de casa bandejas de
o nume­ral 4. Descreva as situações nas quais os núme- ovos vazias; utilize também tampinhas de garrafas
ros foram encontrados. Solicite também que as crian- PET e trabalhe em sala a relação número X quanti-
ças enumerem onde viram o número durante o seu dia. dade de 1 até 4, colocando e retirando as tampinhas
das bandejas.
• Explore a citação oral dos demais números, mesmo
que as crianças ainda não saibam escrevê-los; mui- • Represente o numeral 4 trabalhando, com a criança,
tas vezes, elas já recitam corretamente. o valor posicional, usando o Quadro Valor de Lugar
(QVL) ou Barras de Cuisenaire, para que as crianças
• Monte uma tabela, junto com os alunos, de brinque- adquiram a noção de quantidade.
dos ou objetos existentes na sala de aula ou em outro
am­biente, quantificando-os e contando-os. Depois, • Peça às crianças que levem rótulos e embalagens
explore informações da tabela construída com as de produtos variados para a sala de aula. Explore,
crianças, espe­cialmente a noção de quantidade por nesses rótulos e embalagens, as funções dos núme-
meio da contagem. ros e também os números de 1 a 4. É possível, inclu-
sive, solicitar às crianças que identifiquem a quanti-
• Explore bastante as receitas, especialmente as dade dos produtos de cada rótulo.
quantida­des envolvidas nelas. Durante a execução
das receitas, faça com que as crianças participem da
atividade explo­rando as quantidades.
PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO
MATERIAL DE APOIO COMO UM
• Experimente a brincadeira de escrever números bem RECURSO VISUAL PARA A
grandes, em um papel, e levar a criança a colocar MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.
sobre ele a quantidade de objetos representados.
Pegue, por exemplo, dois lápis e coloque-os sobre o
numeral dois, fazendo gestos e falando os números
em voz alta; a seguir, com três lápis, (ou outro objeto
qualquer), coloque-os sobre o nu­meral três, e as-
sim sucessivamente. Se não quiser usar lápis, corte
canudos de refrigerantes de cores diferentes. Repita
koya979 / Shutterstock.com

essa brincadeira a cada dois dias, comece com os


números 1 e 2 e, se perceber que a criança já inicia
a identificação, acrescente o número 4.

241

FC_ME_2I_UN 4.indd 241 14/05/2020 15:09:41


O gato vaidoso
Número de participantes: Ilimitado. costas, tombando a cabeça para baixo e encolhendo
a barriga para dentro; em seguida, esticam-na para
Espaço: Amplo. trás e para frente, como os gatinhos.

Objetivos didáticos: Trabalhar o movimento da colu- • Em seguida, engatinham novamente e fingem que
na vertebral para tomar consciência das suas carac- caçam um rato.
terísticas.
Os gatinhos vão à caça
• Os participantes se dispersam pelo espaço de jogo.
À indicação do educador, põem-se de gatinho fingin- e caçam um rato!
do que são gatos.
• Finaliza o jogo repetindo a operação de alongamento
• As crianças miam e engatinham lentamente por da coluna.
toda a área.
ROS, Jordina. Jogos de expressão corporal: atividades para a
Educação In fantil. Petrópolis, RJ: Vozes, 2018.
• A um novo comando, param e, prestando muita
atenção às indicações do responsável, curvam as

242

FC_ME_2I_UN 4.indd 242 14/05/2020 15:09:42


No céu tem • Procure questionar as crianças sobre o tempo. Per-
gunte se está claro, nublado, frio. Leve-as ao pátio e
O que a atividade trabalha? peça-lhes que se deitem em colchonetes e olhem para
Organização espacial. o céu. Instigue-as a falar sobre o que veem (nuvens,
céu azul, cinza, Sol). Se o dia estiver ensolarado ou
Materiais: com algumas nuvens, peça-lhes que observem os for-
Colchonetes; papéis variados; DVD; livros de literatura. matos das nuvens, com o que se parecem. Exemplo:
algodão doce.
Como realizar:
• Conte para as crianças uma historinha que enfati- • Solicite aos pais das crianças, via agenda, que as
ze o céu. Como sugestão, pode-se trabalhar com as ajudem a observar o céu à noite, fazendo anotações
literaturas: A festa no Céu ou Fogo no Céu. Sempre de tudo que a criança disser que viu no céu (estrelas,
mostre as ilustrações do livro. Lua, céu escuro, etc.).

• Conte a historinha da Festa no Céu com a música • Monte um cenário do céu que represente o dia e a
da Tartaruguinha, do CD da Amarelinha. noite, quando tem Sol, ou chuva, com estrela e Lua.

A tartaruguinha • Permita que as crianças registrem, em papéis diver-


Ouvi contar uma história. sos, tudo que viram e entenderam sobre o céu.
Uma história engraçadinha.
Da tartaruguinha. Pode-se também:
Da tartaruguinha.
Contar sobre foguetes, aviões, balões;
Houve uma festa lá no céu.
Mas o céu era distante.
E a tartaruguinha viajou, Utilizar DVDs que contêm historinhas sobre sonhos,
Na orelha do elefante. em que momento sonhamos;

Quando a festa terminou,


A bicharada se mandou Cantar musiquinhas que lembrem os astros celestes
Quem viu a tartaruguinha? e tudo que aparece no céu.
Quem viu?
Lá do céu ela caiu. ALMEIDA, Geraldo Peçanha de (org); SUAREZ, Andréa...[et.al.].
Práticas de Educação Infantil: berçário, maternal e pré-escola.
Rio de Janeiro: Wak Editora, 2011.

São Pedro o céu varreu


e da pobrezinha se esqueceu.
Ela disse ai, meu corpinho
Está todo de fora!
Como é que eu vou fazer,
Pai do Céu?
Como vou viver agora?

Pai do Céu juntou os caquinhos e colou.


Mais bonita ela ficou....

Álbum: Amarelinha, vol. 1 (A canção


na pré-escola). Paulinas COMEP, 1996.

243

FC_ME_2I_UN 4.indd 243 26/06/2020 10:06:15


36a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02EO01)
Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e adultos.

(EI02EO03)
Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos.

(EI02ET07)
Contar oralmente objetos, pessoas, livros, etc., em contextos diversos.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Numeral 4 I – O EU, O OUTRO • Reconhecer o numeral 4 • Realizar a escrita do nume-
• Dia do Professor – E O NÓS em vários contextos. ral 4.
15 de outubro
II – ESPAÇOS, TEM- • Diferenciar o numeral 4 • Trabalhar o numeral 4 em
POS, QUANTIDADES, dos demais. situações reais de uso.
RELAÇÕES E TRANS-
FORMAÇÕES • Valorizar as atividades • Encontrar, na sala de aula,
em grupo. o numeral 4.

• Conhecer os instrumentos • Identificar a figura do(a)


de trabalho utilizados pelos professor(a) e de seus instru-
professores. mentos de trabalho.

• Valorizar o trabalho dos • Criar atividades a serem


professores. desenvolvidas pelos alunos
em homenagem ao Dia do
Professor.

244

FC_ME_2I_UN 4.indd 244 14/05/2020 15:09:44


Grade semanal

1o dia 4o dia
Livro: Numeral 4 – página 85 Orientação didática:
Orientação didática: • Confeccione alguns instrumentos musicais com
• Depois de apresentado o numeral 4, espalhe, na materiais recicláveis e distribua entre as crianças.
sala de aula, vários numerais de 1 a 4. Peça que as Estimule-as a acompanhar o ritmo das músicas.
crianças encontrem todos os numerais e, em segui-
da, identifiquem o 4. Dinâmica:
• Ensaie, com sua turma, uma apresentação musical
2o dia em homenagem ao dia dos professores. Socialize
a apresentação com as demais turmas.
Livro: Dia do Professor – 15 de outubro – página 86
Orientação didática: 5o dia
• Explique para os alunos que, no dia 15 de outubro,
é comemorado o dia dos professores. Livre para atividades complementares da sua turma.

Roda de conversa – Orientação didática:


• Conte aos seus alunos um pouco do seu trabalho
e explique por que você escolheu essa profissão.

3o dia
Orientação didática:
• Instrua as crianças a perguntar aos seus pais ou
responsáveis como foram os professores e a escola
deles, no tempo em que estudavam.

Dinâmica:
• Instrua os alunos a participarem de uma pintura
coletiva de um cartaz para o professor. Explique que
esse cartaz, após exposto, será guardado por você
como um presente da classe.

Dean Drobot / Shutterstock.com

245

FC_ME_2I_UN 4.indd 245 14/05/2020 15:09:45


85

BNCC
(EI02ET07)
Contar oralmente
objetos, pessoas,
livros etc., em
contextos diversos.

86

BNCC
(EI02EO01)
Demonstrar
atitudes de cuidado
e solidariedade
na interação com
crianças e adultos.

(EI02EO03)
Compartilhar os
objetos e os espaços
com crianças da
mesma faixa etária e
adultos.

246

FC_ME_2I_UN 4.indd 246 14/05/2020 15:09:46


Orientações didáticas
Numeral 4
• Antes mesmo de sua chegada à escola, a criança
já tem contato com o mundo dos números e, após
seu ingresso na instituição escolar, será estimulada
a perceber seu uso e sua função, memorizar a se-
quência numérica, resolver problemas, quantificar
e registrar quantias. E, com certeza, essa criança irá
grafar os números, independentemente da solicita-
ção da escola.

Nesse momento, é importante que o educador fixe


o traçado correto, enfatizando o movimento. Muitas
crianças, inicialmente, escrevem números espelha-
dos (ao contrário). É preciso dar “tempo ao tempo”;
tal comportamento tende a desaparecer normalmen- .co
m
ck
te, salvo em casos em que haja dificuldades motoras tter
sto
hu
ou de aprendizagem. 79
/S
9
ya
ko

Dia do Professor – 15 de outubro

wavebreakmedia / Shutterstock.com
• Num calendário, junto com as crianças, mar-
que, com cores diferentes, o Dia das Crianças e
do Professor. Marque, também, se houver, a data
da comemoração do Dia das Crianças e Dia do
Professor na escola. Pro­cure explicar às crianças
que os numerais são usados para marcar os dias
e as datas.

• Converse com os alunos sobre o Dia do Pro-


fessor. Confeccione um cartaz com as crianças,
deixando-as livres para expressar, por meio de
desenhos ou pintu­ras, os sentimentos delas
em relação a você.

247

FC_ME_2I_UN 4.indd 247 14/05/2020 15:58:09


2. Brincar de roda
Fundamentação
• Toque uma canção de roda e brinque com a criança.
Segurem-se as mãos, andando em círculo e cantan-
Brincadeiras para estimular o do os versos. Por exemplo:
cérebro da criança de 1 a 3 anos Ciranda, cirandinha
Vamos todos cirandar
O que diz a pesquisa cerebral
Vamos dar a meia volta
Volta e meia vamos dar.
Os laços emocionais que você desenvolve com a
criança têm um impacto muito grande sobre sua
• Mude de direção ao dizer “Vamos dar a meia volta”.
capacidade de aprender no futuro.
• Escolha outra música com outras atividades que
• As crianças de um a três anos adoram tirar os sapa-
você vai realizar enquanto canta e brinca de roda.
tos. Esta é uma brincadeira ótima para fazer descal-
• Isso é maravilhoso para desenvolver a percepção
ços, tanto dentro quanto fora de casa.
espacial da criança.
• Tanto você quanto a criança devem tirar os sapatos.
• Deite-se no chão com seus pés encostando nos dela.
• Diga o seguinte: “Um, dois, três, pezinhos para cima!”
3. As rodas do ônibus
• Ao dizer “Pezinho para cima!”, erga as pernas no ar
e bata delicadamente na sola dos pés da criança com
• Você pode cantar as frases ao som de uma me-
a sola dos seus pés.
lodia da qual você gosta, ou simplesmente recitar
• Uma variação muito legal é deixá-la pôr um adesivo
as frases:
na planta de cada pé. Conforme a ilustração do ade-
sivo, mude as palavras de “Pezinhos para cima” para
As rodas do ônibus rodam e rodam
“Cachorrinho para cima” ou “Bebê para cima”, etc.
(gira os punhos em torno um do outro)
• Esta é uma forma divertida de desenvolver a coor-
rodam e rodam, rodam e rodam
denação motora de uma criança!
(continua girando os punhos)
As rodas do ônibus rodam e rodam
1. A música das frutas
por toda a cidade.
• Ponha três tipos de fruta em cima da mesa e diga o
nome de todas elas.
• Continue com outras frases:
• Peça à criança que toque cada uma delas quando
você disser o nome.
As portas do ônibus abrem e fecham.
• Cante as frases seguintes ao som de uma melodia
(Abra e feche as mãos)
apropriada da qual você goste:
A buzina do ônibus faz bip, bip, bip
(Faça de conta que está
(Nome da criança) tem uma maçãzinha,
tocando uma buzina)
Maçãzinha, maçãzinha.
As crianças do ônibus pulam
(Nome da criança) tem uma maçãzinha
(Pule)
Muito gostosa, gostosinha.
O bebê do ônibus faz buá, buá, buá...
(Nome da criança) tem uma uvinha...
(Faça de conta que está chorando)
(Nome da criança) tem um moranguinho...
Finalmente:
(Nome da criança) tem uma salada de frutas
• E, por fim, as frases de que todos sempre gostam:
Deliciosa, deliciosa.
(Nome da criança) tem uma salada de frutas
O carneiro do ônibus faz “bé, bé, bé”...
E papou ela todinha. Hummm!!!
A vaca do ônibus faz “mu, mu, mu”....
O dinossauro do ônibus faz “grrr, grrr, grrr”...

248

FC_ME_2I_UN 4.indd 248 14/05/2020 15:58:10


4. Passos coloridos marche;
pise (na ponta dos pés);
• Faça uma trilha de papel colorido colado no chão. pule;
rode;
• Use duas ou três cores diferentes em sua trilha. dance;
corra;
• Cante uma de suas canções favoritas enquanto vai parando.
você e a criança percorrem a trilha. “Se esta rua fosse
minha” pode ser um bom começo. 7. O caracol

• Toda vez que você parar de cantar, pare de andar. O caracol vamos fazer
Se a criança já conhece as cores, peça-lhe que diga Enrolando assim, sem encolher.
o nome da cor em cima da qual vocês estão. O caracol vamos desfazer
Desenrolando assim, sem encolher.
• Desenvolva o senso espacial da criança sugerindo:
“Vamos pular por cima do papel” ou “Vamos pisar em Um aluno atrás do outro, andando sobre a linha.
cima do papel” ou “Vamos andar em volta do papel”. O professor inicia o caracol, cantando os
primeiros versos, até formar a espiral.
• Você também pode realizar outras ações, como Depois, todos dão meia volta e começam a
pular ou andar na ponta dos pés. desenrolar o caracol, cantando os últimos versos,
até voltarem à linha, calmamente.
5. Andando sobre esta linha Pode-se repetir o exercício várias vezes.

Andando sobre esta linha, 8. Bola vem


Prestando muita atenção,
Um pé vai seguindo o outro. Bola vem, bola vai
Atrás ponho as minhas mãos. Sempre, sempre a rolar
Joga ali, pega lá
Abrindo os meus bracinhos, Sempre sem parar.
Pareço um avião.
Não saio do meu caminho. Os alunos, sentados na linha, brincam de rolar a bola
Não perco a direção. em direção a um colega que está distante.

Agora fecho meus olhos, 9. Jogo de onomatopeias (EXPRESSÃO ORAL)


Procuro me controlar,
Caminho com passo firme, O professor conta uma história e, quando fala determina-
Na linha, sem me afastar. das palavras, as crianças emitem o som correspondente.

6. Ande, amiguinho GOMES, Vera Miranda. Prática Psicomotora na pré-escola.


São Paulo: Ática, 1987.

• Em pé sobre a linha, execute os movimentos sugeri-


dos pela música.
LilKar / Shutterstock.com

Ande, ande, amiguinho,


Ande, ande, amiguinho,
Ande, ande, amiguinho,
Sem da linha se afastar.

• Nota: repetir a estrofe várias vezes, substitu-


-indo a palavra “ande” por:

249

FC_ME_2I_UN 4.indd 249 14/05/2020 15:09:50


37a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02EF07)
Manusear diferentes portadores textuais, demonstrando reconhecer seus usos sociais.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Vogal U I – ESCUTA, FALA, • Reconhecer a vogal U. • Coletar palavras que te-
PENSAMENTO E IMA- nham a vogal U, utilizando-se
GINAÇÃO • Estabelecer a relação entre da pesquisa com jornais e
o som da vogal trabalhada revistas e circulando a vogal
e a escrita. trabalhada.

• Ampliar o vocabulário. • Confeccionar, com a profes-


sora, um álbum coletivo, com
• Interessar-se pelos traba- gravuras cujos nomes se ini-
lhos desenvolvidos em sala. ciam com a vogal trabalhada.

• Respeitar as diferentes
formas de escrita.

250

FC_ME_2I_UN 4.indd 250 14/05/2020 15:09:50


Grade semanal

1o dia 4o dia
Livro: Vogal U – página 87 Orientação didática:
Orientação didática: • Trabalhe, após a apresentação da vogal, todas as
• Colete palavras que tenham a vogal U, utilizan­do-se vogais já estudadas.
da pesquisa com jornais e revistas, e circu­lando a vogal
trabalhada. Dinâmica:
• Leve para sala uma caixa grande com objetos cujos
Dinâmica: nomes sejam iniciados com a vogal U. Chame as
• Confeccione um álbum com gravuras e nome crianças, uma por uma, e peça que tirem os objetos
de coisas que se iniciam com a vogal trabalhada, um por um. Peça que digam o nome do objeto e, no
destacando-a. quadro, com ajuda, escreva o nome dele, destacando
a vogal estudada.
2o dia
5o dia
Roda de Conversa – Orientação didática:
• Apresente para as crianças figuras, no tamanho Livre para atividades complementares da sua turma.
grande, de coisas que iniciam com a vogal U.

3o dia
Livro: Vogal U – página 88
Orientação didática:
• Providencie figuras que contemplem a vogal U,
como: urso, urubu, unha, etc.

worker / Shutterstock.com

251

FC_ME_2I_UN 4.indd 251 26/06/2020 10:06:18


87

BNCC
(EI02EF07)
Manusear diferentes
portadores textuais,
demonstrando
reconhecer seus
usos sociais.

88

BNCC
(EI02EF07)
Manusear diferentes
portadores textuais,
demonstrando
reconhecer seus
usos sociais.

252

FC_ME_2I_UN 4.indd 252 14/05/2020 15:09:52


Orientações didáticas
Vogal U
• Solicite aos alunos que visualizem e reconheçam a • Divida a sala em dois grupinhos e realize a atividade
vogal U escrita em textos. Utilize letras de música ou em dois momentos: primeiro com um grupo, depois
poemas que serão trabalhados inicialmente em sala com o outro. Use o jogo da memória simples. Divida
e afixados em um local acessível aos alunos. Solici- as cartas iguais em duas “pilhas”, embaralhe e, de-
te-lhes, também, que reconheçam e apontem a vogal, pois, nos grupos, procure, com a ajuda deles, as peças
de acordo com o comando dado por você. iguais. Utilize figuras que contemplem a vogal U,
como: urso, urubu, unha, etc.
• Trabalhe o som da vogal U para que os alunos a re-
lembrem. Organize as crianças em um grande círcu­lo • Crie fichas com a vogal U para que as crianças
e apresente a vogal, pronuncie seu som bem devagar, preencham seu interior com pedacinhos de papel.
para que elas o compreendam. Em seguida, peça-
-lhes que reproduzam seu som. • Cante, com os alunos, a música “O sapo não lava o
pé”. Depois, cante novamente, substituindo as vogais
• Peça às crianças que identifiquem, nos locais das palavras pela vogal U.
que frequentam, onde veem o uso de letras, mais
especificamente da vogal U.

• Apresente desenhos, fale o respectivo nome e mostre PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO


MATERIAL DE APOIO COMO UM
uma tarjeta com a palavra para as crianças descobri-
RECURSO VISUAL PARA A
rem qual a vogal presente em todas elas. Deve ser a MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.
vogal U. Depois, diga-lhes que contem a quantidade
de vogais U de cada palavra.

m
k.co
toc
rs
tte
hu
/S
er

a
lk

w
at
,c
ox
li aF
me
s: A
Foto

253

FC_ME_2I_UN 4.indd 253 14/05/2020 15:09:54


• Depois, os alunos que estavam dentro da linha tro-
Brincadeiras para estimular o cam com os que estavam sobre a linha e serão estes
que vão se movimentar.
cérebro da criança de 1 a 3 anos
3. Palminhas
1. Periquito Maracanã
Palminhas, palminhas nós vamos bater
Periquito Maracanã, cadê a tua laiá? (bis)
Depois as mãozinhas pra trás esconder.
Faz um ano, faz um dia
Que eu não vejo ela passar (bis)
• Substituir a palavra palminhas por:
Ora vai chegando, ora vai chegando,
• bem forte;
Ora vai chegando até chegar.
• na barriga;
Ora vai afastando, ora vai afastando,
• no joelho;
Ora vai afastando até afastar.
• nos ombros;
• na cabeça;
• Em pé sobre uma linha, virados para o centro,
• na perninha;
cantar o 1o verso (gesto de interrogação);
• bem fraco.
• 2o e 3o versos: andando sobre a linha, um atrás
do outro, com passos ritmados;
4. Escravos de Jó
• 4o e 5o versos: andando para o centro da linha;
• 6o e 7o versos: andando de costas para a linha;
Escravos de Jó
• Cantar novamente o refrão e, depois, substituir
Jogavam caxangá.
os movimentos por:
Tira, bota, deixa ficar.
Guerreiros com guerreiros
Ora vai pulando... até chegar;
Fazem zigue, zigue, zá. (bis)
Ora vai rolando... até chegar;
Ora vai dançando... até chegar;
• Utilize uma caixinha de fósforos para cada criança
Ora vai marchando... até chegar.
(encapá-las antes com papel colorido);
• Sentadas, duas a duas, uma de frente para a outra,
cada criança segura uma caixinha com a mão direita.
2. Três palminhas Todos devem cantar a canção Escravos de Jó juntos
Hogan Imaging / Shutterstock.com
e passar sua caixinha, à medida que a canção vai
Dê três palminhas para cá III avançando, de forma sincronizada, para o colega da
Dê três palminhas para cá III direita. A cada impulso, recebe a caixinha e, no ritmo,
Uma voltinha no centro passa adiante.
Agora mude de par.

• Os alunos são colocados dois a dois, sendo uma


criança em cima da linha e a outra do lado de dentro,
virada de frente para seu par;
• 1o e 2o versos: cantam e batem palmas após cada
verso;
• 3o verso: cada aluno dá uma volta sobre si mesmo;
• 4o verso: os alunos que estão sobre a linha ficam
parados; os que estão dentro dão um passo à direita,
parando em frente a outro colega (ou seja, trocando
de par);
• Todos os movimentos se repetem várias vezes;

254

FC_ME_2I_UN 4.indd 254 14/05/2020 15:58:11


3. Exercícios respiratórios
Fundamentação
• Inspire pelo nariz e expire pela boca.
• Inspire e expire pelo nariz.
Brincadeiras para estimular o cére- • Inspire e expire pela boca.
bro da criança de 1 a 3 anos • Inspire e expire com uma narina tapada. Repita o
exercício com a outra narina tapada.
1. Sugestões de atividades psicomotoras • Inspire, feche uma das narinas e expire pela outra.
Repita o exercício com a outra narina.
• As atividades psicomotoras sugeridas encontram-se • Inspire e expire produzindo ruídos.
agrupadas por áreas e compõem um repertório a ser • Inspire, prenda o ar por alguns momentos, expire.
utilizado pelo educador ao longo dos períodos letivos • Assopre o ar com força, como quem está enchendo
da pré-escola. uma bexiga.
• Recomenda-se que o educador experimente pessoal- • Inspire e expire rapidamente.
mente cada uma das atividades sugeridas antes de co- • Respire de boca aberta, bem perto de um espelho.
locá-las como proposta para as crianças. Essa vivência • Feche a boca e inspire pelo nariz; tape o nariz e
prévia enriquecerá muito a atuação do educador. expire pela boca.
• Se os educadores puderem realizar em grupo a • Inspire profundamente com a boca fechada, expire
vivência das atividades, o resultado com certeza será emitindo as vogais, prolongando-as, até ter soltado
ainda melhor, pois surgirão novos exercícios a partir todo o ar.
da experiência de vida dos participantes. • Aprenda a assoar o nariz, usando um lenço e tapan-
do ora uma narina, ora outra.
2. Exercícios fonoarticulatórios • Inspire e expire em etapas: inspire duas vezes, expi-
re duas vezes.
• Faça caretas que expressem tristeza, alegria, raiva,
surpresa, susto, etc. 4. Exercícios de expressão verbal e gestual
• Jogue beijos.
• Faça bochechos, com e sem água. • Conte o que vê em fotos ou gravuras. Comece com
• Assopre apitos, línguas de sogra. gravuras que contemplem poucos elementos.
• Assopre penas para o ar. • Conte pequenas histórias sobre figuras, flores, ani-
• Assopre barquinhos de papel em bacia com água. mais, pessoas, vida diária.
• Assopre chama de vela (próxima e, depois, cada vez • Conte a história de seus próprios desenhos.
mais distante). • Antes da realização de uma atividade, enumere o
• Assopre figuras de papel suspensas por fios, como que será necessário para sua execução. Por exem-
num móbile. plo: para recortar, vou precisar de papel, tesoura com
• Assopre balão de ar (bexiga), bola de pingue-pon- ponta arredondada e cesto para colocar o lixo.
gue e outros objetos leves sobre superfícies planas. • Fale sobre histórias contadas: dê o nome dos
• Espalhe tinta numa folha de papel usando um canu- personagens, conte como são, diga a parte de que
dinho para assoprar o ar sobre a tinta. mais gostou.
• Espalhe pedacinhos de papel, assoprando-os com o • Realize passeios a pé pelas redondezas da escola e,
canudinho. depois, converse sobre tudo o que foi observado.
• Faça bolhas de sabão. • Dramatize histórias ou partes de histórias. Exemplo:
• Mastigue com a boca fechada. “Era uma vez quatro crianças que foram comprar
• Passe a língua no céu da boca. sorvetes; pegaram os sorvetes e saíram chupando
• Pronuncie vogais: aaaa, eeee... pela rua. Aí, começou a chover e todas se esconde-
• Pronuncie sílabas e palavras. ram embaixo de uma árvore. Aí, apareceu a mãe de
• Reproduza sons diversos, como tossir, espirrar uma das crianças com um guarda-chuva enorme e
e bocejar. todos puderam ir para casa sem tomar chuva”.
• Imite os sons produzidos pelos bichos.
GOMES, Vera Miranda. Prática Psicomotora na pré-escola.
São Paulo: Ática, 1987.

255

FC_ME_2I_UN 4.indd 255 14/05/2020 15:09:54


38a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02CG05)
Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar, pintar, rasgar,
folhear, entre outros.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Vogal U I – CORPO, GESTOS • Reconhecer a vogal U. • Coletar palavras que te-
E MOVIMENTOS nham a vogal U, utilizando-se
• Estabelecer a relação entre da pesquisa com revistas,
o som da vogal trabalhada recortando e colando a vogal
e a escrita. trabalhada.

• Ampliar o vocabulário. • Confeccionar, com a profes-


sora, um álbum coletivo, com
• Interessar-se pelos traba- gravuras cujos nomes termi-
lhos desenvolvidos em sala. nam com a vogal trabalhada.

• Respeitar as diferentes
formas de escrita.

256

FC_ME_2I_UN 4.indd 256 26/06/2020 10:06:18


Grade semanal

1o dia 3o dia
Livro: Vogal U – página 89 Orientação didática:
Dinâmica: • Solicite às crianças que confeccionem vários dese-
• Realize a atividade de caça às vogais. Monte, na nhos de acordo com a palavra apresentada por você.
sala, um caminho com pegadas e cinco direções di- Todas as palavras deverão ser escritas com a vogal U.
ferentes. Peça às crianças que encontrem as vogais.
Ao encontrá-las, reproduzam o som correspondente. 4o dia
Você poderá reforçar a atividade, reproduzindo, tam-
bém, os sons de cada vogal para todos da sala. Orientação didática:
• Confeccione, junto aos alunos, um painel ilustrado
2o dia com as vogais estudadas.

Orientação didática: 5o dia


• Escreva o nome “Tartaruguinha” na cartolina e
apresente às crianças, solicitando que identifiquem Livre para atividades complementares da sua turma.
a vogal U na palavra. Em seguida, peça que digam
outros nomes de animais que contenham a vogal U.

Atividade de movimento:
• Rabisque cinco círculos no chão. Em cada círculo,
cole uma vogal. Oriente as crianças a pular, dançar
e bater palmas ao som de uma música. Quando for
dado o comando: “Todos no círculo da vogal U”, as
crianças deverão segui-lo.

paulaphoto / Shutterstock.com

257

FC_ME_2I_UN 4.indd 257 26/06/2020 10:06:24


89

BNCC
(EI02CG05)
Desenvolver pro-
gressivamente as
habilidades manuais,
adquirindo controle
para desenhar, pintar,
rasgar, folhear, entre
outros.

StockPhotoAstur / Shutterstock.com

Orientações didáticas
Vogal U • Monte, com seus alunos, um painel com várias formas
de representar as vogais.
• Faça, se possível, desenhos ou cole figuras para
representar a palavra e permitir que seus alunos • Junto às crianças, apresente imagens e fale o nome
construam hipóteses na decifração do código es- de cada desenho para elas descobrirem qual é a vogal
crito. Diga a eles: “Nesta folha, escrevi as palavras que inicia o nome de cada desenho.
que começam com o som de A (Coloque o título
PALAVRAS QUE COMEÇAM COM SOM DE A), vou
pendurar a folha no varal, para que todos possam
ver, quando quiserem”. Se achar melhor, fixe a
folha em um mural. Prossiga assim com as outras
vogais E, I, O e U.

• Solicite às crianças que confeccionem vários


desenhos de acordo com a palavra apresentada
por você. Todas as palavras escritas já deverão
ter sido trabalhadas.

258

FC_ME_2I_UN 4.indd 258 14/05/2020 15:09:57


Cantando com o Grilo 2o - Realização da atividade
Cante, com as crianças, em diferentes ritmos e peça-
O que a atividade trabalha? -lhes que, ao mesmo tempo, imitem os movimentos
• Expressividade; de um grilo.
• Improvisação;
• Sensações; Como estratégia de registro, solicite aos alunos que
• Sentimentos; utilizem pintura a dedo para representar os movi-
• Interpretação musical. mentos de ziguezague que o grilo faz.

Materiais: Objetivos da atividade:


Papel canson; pintura a dedo. • Utilizar o movimento de forma expressiva, nas si-
tuações cotidianas e em brincadeiras.
Como realizar:
1o - Preparação do material: • Utilizar ritmos para expressar-se corporalmente, por
Ensine aos alunos a música do GRILO. meio da dança, da brincadeira e de outros movimentos.
Invente uma melodia, aproveitando para destacar
as rimas. • Perceber, em situações de brincadeira, os sinais
vitais do corpo e algumas de suas alterações (na res-
Cri, cri, cri piração, nos batimentos cardíacos, etc.) que ocorrem
Faz o grilo Lino ao realizar movimentos.
Cri, cri, cri
Quer brincar comigo • Participar de brincadeiras e jogos cantados e rítmicos.
Cri, cri, cri
Ele é meu amigo. • Brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir
criações musicais.

• Participar de situações de jogos e brincadeiras, ob-


servando as diferentes formas de realizá-los (acalan-
tos, parlendas, brincadeiras de roda, etc.).

ALMEIDA, Geraldo Peçanha de (org); SUAREZ, Andréa...[et.al.].


Práticas de Educação Infantil: berçário, maternal e pré-escola.
Rio de Janeiro: Wak Editora, 2011.

259

FC_ME_2I_UN 4.indd 259 14/05/2020 15:09:58


39a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02ET07)
Contar oralmente objetos, pessoas, livros, etc., em contextos diversos.

(EI02TS03)
Utilizar diferentes fontes sonoras disponíveis no ambiente em brincadeiras cantadas, canções, músicas
e melodias.

(EI02EF09)
Manusear diferentes instrumentos e suportes de escrita para desenhar, traçar letras e outros sinais gráficos.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Numeral 5 I – ESPAÇOS, TEMPOS, • Identificar o numeral 5. • Agrupar diferentes objetos
QUANTIDADES, RELA- que representem o numeral 5.
ÇÕES E TRANSFOR- • Relacionar o numeral 5 à
MAÇÕES sua quantidade. • Utilizar brinquedos para se-
rem quantificados oralmente,
II – TRAÇOS, SONS, • Reconhecer as quantidades junto à professora.
CORES E FORMAS trabalhadas.

III – ESCUTA, FALA, • Apreciar atividades de expe-


PENSAMENTO E IMA- riências com números.
GINAÇÃO
• Interessar-se em construir
novos conhecimentos.

260

FC_ME_2I_UN 4.indd 260 14/05/2020 15:09:59


Grade semanal

1o dia Dinâmica:
• Providencie embalagens vazias e limpas, jornais e
Livro: Numeral 5 – página 91 revistas em que apareçam números. Deixe os alunos
Orientação didática: manusearem livremente. Pergunte: “Vocês viram nú-
• Explore as mãos, qualificando os dedinhos. meros nesta embalagem de leite?”; “E nesta revis­ta?”;
“Quem viu números em mais algum lugar? Mostre.”.
Dinâmica: Depois, aproveite para fazer coletiva­mente um cartaz
• Visualize o numeral 5, faça o movimento na mesa, para cada situação de números e letras.
no ar e no chão da sala de aula. Entregue numerais
móveis para organizar uma sequência de 1 a 5. 4o dia
2o dia Livro: Numeral 5 – página 93
Orientação didática:
Livro: Numeral 5 – página 92 • Solicite aos alunos que formem conjuntos com cin-
Roda de Conversa – Orientação didática: co elementos, utilizando os blocos lógicos ou qual-
• Faça, com seus alunos, uma roda de conversa. Per- quer outro material.
gunte: “Quantos anos você tem?”. Incentive­-os a mos-
trarem os dedinhos e dizerem quantos anos têm. Dinâmica:
• Realize diferentes ações relacionadas à quantida­de 5:
Dinâmica: bater palmas cinco vezes, saltar cinco vezes, agrupar-
• Brinque com massinha de modelar, CDs e pali­tos. -se de cinco em cinco, pegar cinco objetos, etc. Cada
Incentive-os a confeccionar um bolo de massinha, vez que se conclua uma contagem, os alunos traçarão
disponibilizando palitos de fósforo para representar a grafia do numeral 5 no ar.
as velinhas. Cantem “parabéns pra você” e finjam
que apagam a velinha. É uma diversão brincar de 5o dia
faz de conta.
Livre para atividades complementares da sua turma.
3o dia
Orientação didática:
• Desenhe, no quadro, grupos de 1 a 5 elementos.
Conte a quantidade de elementos que cada grupo
contém e peça aos alunos que escrevam o nume­ral
correspondente, ao lado.

Ansis Klucis / Shutterstock.com

261

FC_ME_2I_UN 4.indd 261 14/05/2020 15:09:59


91

BNCC
(EI02ET07)
Contar oralmente ob-
jetos, pessoas, livros
etc., em contextos
diversos.

(EI02TS03)
Utilizar diferentes
fontes sonoras dis-
poníveis no ambiente
em brincadeiras
cantadas, canções,
músicas e melodias.

92

BNCC
(EI02ET07)
Contar oralmente ob-
jetos, pessoas, livros
etc., em contextos
diversos.

(EI02EF09)
Manusear diferen-
tes instrumentos e
suportes de escrita
para desenhar, traçar
letras e outros sinais
gráficos.

262

FC_ME_2I_UN 4.indd 262 14/05/2020 15:10:01


93

BNCC
(EI02ET07)
Contar oralmente ob-
jetos, pessoas, livros
etc., em contextos
diversos.

Orientações didáticas
Numeral 5
• Demarque cinco espaços na sala para trabalhar com • Confeccione um boliche de garrafas PET com
material concreto. Os espaços terão números de 1 a 5. os numerais para brincar com as crianças. A cada
Cada um irá representar um numeral. Espalhe objetos garrafa derrubada, peça às crianças que pronun-
no chão e solicite às crianças que visualizem os nu- ciem o número correspondente a ela. Encha as
merais e agrupem, com a sua ajuda, a quantidade de garrafas com um pouco de areia para que fiquem
materiais correspondente a cada número. mais pesadas.

• Monte, na parede da sala, um trenzinho com os


números trabalhados. Cada vagão representará
PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO
um número. MATERIAL DE APOIO COMO UM
RECURSO VISUAL PARA A
• Proponha a visualização de todos os numerais MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.
e explore a pronúncia de cada som correspondente
aos numerais.

• Disponha a sequência de numerais até o 5 sobre


a mesa e oriente as crianças a repeti-la.

263

FC_ME_2I_UN 4.indd 263 14/05/2020 15:10:02


Fundamentação
6 critérios importantes para a avaliação
(e relatório) escolar

01 Comportamento e Aspectos Socioemocionais

O EU, O OUTRO E O NÓS


Amizades, iniciativa, persistência, liderança, segurança e regras.

02 Comunicação

ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO


Fala e linguagem, audição e processamento auditivo, leitura
e escrita.

03 Sistema Representacional

CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS – O EU, O OUTRO E O NÓS


Visão, audição, olfato, paladar, sentido tátil-cinestésico, equilíbrio.

04 Aspectos

CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS


Coordenação motora global e fina, psicomotricidade.

05 Raciocínio Lógico-Matemático

TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS – ESPAÇO, TEMPO, QUAN-


TIDADE, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES

06 Sinais de alerta

Dificuldade, alteração, atraso, lentidão, risco para transtornos


de aprendizagem, diagnósticos, síndromes.

.c om
tte rstock
FORNACIARI, Guaciara. BNCC no método Doutora Escola. Curso Online SergiyN / Shu

– Doutora Escola.

264

FC_ME_2I_UN 4.indd 264 14/05/2020 15:10:02


• Mostre as carinhas que representam cada um dos
Fundamentação sentimentos.

• Coloque as carinhas no painel para que os pais ou


Disco da afetividade responsáveis vejam quando forem buscar a criança.

O que a atividade trabalha? • Oriente-os para que, todos os dias, ou sempre que
• Linguagem oral; acontecer um sentimento, selecionem uma “carinha”,
• Emoção. que expressará a forma como estão se sentindo
naquele dia ou momento.
Materiais:
Cartolina; caneta hidrocor; revistas; cola; envelope • Questione cada um sobre o porquê de terem es-
plástico. colhido aquela ilustração e trabalhe com eles esse
sentimento.
Como realizar:
• Faça vários círculos de cartolina. Objetivos de atividade:
Possibilite às crianças o contato e a identificação dos
• Em cada círculo, desenhe carinhas que expressem sentimentos.
sentimentos: feliz, triste, sorrindo, chorando, bravo, etc.
ALMEIDA, Geraldo Peçanha de (org); SUAREZ, Andréa...[et.al.].
• Prepare um painel com o nome das crianças e Práticas de Educação Infantil: berçário, maternal e pré-escola.
Rio de Janeiro: Wak Editora, 2011.
coloque-o na porta da sala de aula.

• Converse com as crianças sobre emoções, por que


ficamos tristes, bravos, felizes.

lazy
clo
u
ds
/S
hutt
erstock.co
m

265

FC_ME_2I_UN 4.indd 265 14/05/2020 15:10:04


40a Semana

CONTEÚDOS DA COLEÇÃO E A BNCC

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

BNCC

(EI02CG05)
Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar, pintar, rasgar,
folhear, entre outros.

(EI02TS03)
Utilizar diferentes fontes sonoras disponíveis no ambiente em brincadeiras cantadas, canções, músicas
e melodias.

(EI02EO01)
Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e adultos.

(EI02EO06)
Respeitar regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras.

CAMPOS DE
CONTEÚDOS HABILIDADES METODOLOGIA
EXPERIÊNCIA
• Revisão dos Nume- I – CORPO, GESTOS • Identificar os numerais de 1 • Cobrir os numerais 1, 2, 3,
rais de 1 a 5 E MOVIMENTOS a 5 em situações do dia a dia. 4 e 5.
• Natal – 25 de • Relacionar os numerais 1, 2,
dezembro II – TRAÇOS, SONS, 3, 4 e 5 às suas quantidades. • Pintar o entorno dos nume-
CORES E FORMAS • Valorizar o estudo dos nú- rais 1, 2, 3, 4 e 5.
meros.
III – O EU, O OUTRO • Participar das atividades • Confeccionar, com variados
E O NÓS propostas. materiais de sucata, os sím-
• Reconhecer o verdadeiro bolos natalinos.
sentido do Natal.
• Identificar símbolos natalinos. • Dramatizar contos e can-
• Reconhecer o Natal como ções natalinas, montando
uma festa cristã. cenários para a apresenta-
• Praticar o respeito ao próxi- ção, junto à professora.
mo e a solidariedade.
• Apreciar a comemoração
do Natal.

266

FC_ME_2I_UN 4.indd 266 26/06/2020 10:06:24


Grade semanal

1o dia 4o dia
Livro: Numeral 5 – página 94 Livro: Natal – 25 de dezembro – página 96
Orientação didática: Orientação didática:
• Confeccione um dado com todos os numerais • Converse com as crianças sobre os preparativos
trabalhados em sala. Cada vez que for jogado o dado para o Natal, se for a orientação da escola, e seus
e aparecer um numeral, as crianças deverão pronun- respectivos símbolos.
ciar o número que apareceu.
Orientação didática:
Atividade de movimento: • Decore, junto com as crianças, bolinhas de iso­por.
• Peça que, de pé, os alunos se misturem e, depois, Use sua criatividade e incentive os alunos a deixa-
tentem formar grupos de 5, junto com os outros rem-nas bem coloridas. Depois, é só pendu­rá-las
colegas. na sala de aula.

2o dia 5o dia
Livro: Numeral 5 – página 95 Livre para atividades complementares da sua turma.
Orientação didática:
• Entregue numerais móveis para organizar sequên-
cias de 1 a 5.

Atividade de movimento:
• Com os alunos no pátio ou vendados, realize 5 mu-
danças na sala de aula (lixeiro fora do lugar de costu-
me; janela fechada, etc.) e, depois, peça que as crian-
ças procurem as diferenças no ambiente.

3o dia
Orientação didática:
• Explore a canção “Mariana conta”, até o numeral 5.
Estimule as crianças a gesticular com os dedinhos,
à medida em que forem cantando.

Dinâmica:
• Desenhe, no quadro, grupos de 1 a 5 elementos.
Conte a quantidade de elementos que cada grupo
contém e peça aos alunos que escrevam o numeral
correspondente ao lado.

Karana / Shutterstock.com

267

FC_ME_2I_UN 4.indd 267 14/05/2020 15:10:05


94

BNCC
(EI02CG05)
Desenvolver pro-
gressivamente as
habilidades manuais,
adquirindo controle
para desenhar, pintar,
rasgar, folhear, entre
outros.

(EI02TS03)
Utilizar diferentes
fontes sonoras dis-
poníveis no ambiente
em brincadeiras
cantadas, canções,
músicas e melodias.

95

BNCC
(EI02CG05)
Desenvolver pro-
gressivamente as
habilidades manuais,
adquirindo controle
para desenhar, pintar,
rasgar, folhear, entre
outros.

268

FC_ME_2I_UN 4.indd 268 14/05/2020 15:10:06


96

BNCC
(EI02EO01)
Demonstrar atitudes
de cuidado e solida-
riedade na interação
com crianças e
adultos.

(EI02EO06)
Respeitar regras
básicas de convívio
social nas interações
e brincadeiras.

Orientações didáticas
Numeral 5 Natal – 25 de dezembro
• Contagem concreta. A criança vai associar a quan- • Solicite às crianças que se sentem em roda e levem
tidade correspondente ao numeral em questão. um bichi­nho de pelúcia. Cada criança que pegar o
A contagem pode ser feita com palitos, botões ou bichinho deve dizer o que deseja para o ano que vem
elementos que estão à volta da criança. Depois disso, (inclusive presentes de Natal). Depois de todos termi-
o(a) educador(a) vai propor exercícios no papel, como narem de falar, distribua revistas, lápis de cor, papel
recortes, colagem e pintura. Exemplos: recortar, colar colorido e oriente os alunos a registrar os desejos
e pintar um balão, uma cadeira, etc. com desenhos.

Com esses exercícios, a criança está iniciando, • Confeccione, com eles, lembrancinhas que lembrem
também, o processo da relação número/quantidade. a festa natalina. Utilize materiais recicláveis nesta
É fundamen­tal que o(a) educador(a) se certifique de confecção.
que um número foi realmente integrado para passar
ao trabalho seguinte. • Leve previamente uma árvore de Natal feita em car-
tolina ou papel 40 kg e instrua os alunos na constru-
ARAÚJO, Denise Branco de; MINEIRO, Célia Regina; KOZELY, ção dos enfeites natalinos. Disponibilize os materiais
Nancy Trindade. Convivendo com a Pré-Escola: Teoria e Prática
e deixe-os livres para a confecção. Sugestão: você
da Educação Pré-Escolar. São Paulo: Ática, 1986.
pode solicitar a ajuda dos pais para organizar os ma-
teriais necessários que construirão a árvore.

269

FC_ME_2I_UN 4.indd 269 14/05/2020 15:10:06


Fundamentação
Desenvolvimento profissional:
como os portfólios ajudam os professores a aprender
A avaliação contínua com portfólio pode pro-
porcionar um aumento de conhecimento e de habi-
lidades que os profissionais em Educação Infantil
necessitam, incluindo os conhecimentos de desen-
volvimento infantil, uma ampla variedade de técni-
cas de entrevista e de observação, a habilidade de
adaptar ambientes de aprendizagem para suprir
as necessidades individuais de certas crianças, os
métodos de desenvolvimento curricular centrados
na criança e nas técnicas para envolver as famílias
na vida de seus filhos nos centros de ensino ou
nas escolas, trazendo sua vivência de casa para
a sala de aula.

Africa Studio / Shutterstock.com

Por que um diário de ensino é importante?

É importante que o professor mantenha seu diário


como uma estratégia que vise a estimular a reflexão
e a autoavaliação.
Um diário de ensino pode ser um valioso com-
m
.co

ponente, tanto na avaliação com portfólio como em


k
oc
st

seu próprio desenvolvimento profissional, por ele


r
tte

hu
/S
ck
Lit
e
representar uma base sólida para seus pensamentos
Sto
sobre as observações feitas cotidianamente, ano-
tando planos e preparações de aula e identificando
questões à medida que emergem em sua prática
profissional.
Como um diário de ensino privado também pode
proporcionar-lhe grande prática em escrever sobre
eventos na vida das crianças, ele auxiliará o profes-
sor na preparação para as tarefas escritas do proces-
so de montagem de portfólios.

270

FC_ME_2I_UN 4.indd 270 14/05/2020 15:10:08


O Portfólio e o desenvolvimento profissional Pesquisa de sala de aula

O portfólio também representa um contexto para O próprio processo de implementar o uso de


desenvolvimento profissional. Ele fornece muitas portfólios é um tipo de pesquisa ativa ou de pesquisa
estratégias para pesquisa ativa e variadas respostas de sala de aula. Como professor, você experimenta-
para questões sobre currículo, instrução, direciona- rá continuamente novos métodos de instrução e de
mento do comportamento, envolvimento familiar e avaliação. A descoberta de técnicas que funcionarão
outras questões importantes. Ao concentrar-se nos melhor em sua escola ou em seu programa irá au-
interesses, nos progressos e nas necessidades de mentar a eficiência total do planejamento escolar.
cada criança, o portfólio reforma a cultura da sala Nesse sentido, os portfólios sustentam o desenvolvi-
de aula e o currículo, com uma prática adequada do mento profissional e, ainda, a avaliação do programa.
ponto de vista do desenvolvimento. Os portfólios Fundamentalmente, a avaliação através de port-
podem dar suporte a modelos curriculares diferentes fólio encoraja a reflexão e a comunicação por todos
quanto à abordagem e ao desenvolvimento, incluindo os membros da comunidade de aprendizagem —
a instrução relacionada a inteligências múltiplas, o crianças, professores, atendentes de creche, admi-
enfoque de projetos e de oficinas e uma mistura de nistradores escolares e famílias.
estratégias de orientações para leitura.

Rawpixel.com / Shutterstock.com

Olesia Bilkei / Shutterstock.com

271

FC_ME_2I_UN 4.indd 271 14/05/2020 15:10:09


Reflexão

Uma professora de pré-escola usou seu diário


para descrever um ataque de insetos contados por
Matt e Levi, dois garotos de quatro e dois anos, res-
pectivamente:
“Matt e Levi estavam muito interessados em
nossos novos materiais para uma saída de campo
— ‘casas’ de insetos e uma lupa nova. Eles se apron-
taram de imediato para sair, e eu os segui. Ao virar
um tronco, descobrimos um suprimento pronto de
tatuzinhos, de pequenos caramujos, de formigas e de
aranhas. Todo o equipamento foi experimentado!
Depois, Matt levou Levi em uma longa expedição
para catar lagartas, sendo que, nesse caso, o equipa-
mento compreendia tesouras para cortar os galhos
em que as lagartas descansavam e um balde para
alojá-las.”
Como você pensa que o diário dessa professora
incentiva o ensino centrado na criança? O que ela
aprendeu sobre Matt e Levi? As observações feitas
por ela das crianças a conduziram a alguma ideia
nova? Qual foi a próxima etapa que você acha que
a professora realizou?

SHORES, Elizabeth; GRACE, Cathy. Manual de portfólio: um guia


passo a passo para professores. Porto Alegre: Artmed, 2001.

om
Fotos: Hugo Felix, Rawpixel / Shutterstock.c

272

FC_ME_2I_UN 4.indd 272 14/05/2020 15:10:11

Você também pode gostar