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Rua General Hermes, 1198 – Cambona – CEP 57.017.

000 – Maceió – AL
Fones: (082) 315 45 65 / FAX: 315 4731 / 315 4568

PROPOSTAS DE ATIVIDADES:
leitura e produção de textos

Organizadora:

Eliene Estácio Santos

Maceió - 2004
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Núcleo de Formação Continuada
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - SEMED de Professores de Educação
Infantil
DIRETORIA GERALDE ENSINO - DIGEN
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL - DEI
ENCONTRO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE Escolas/Professores
PROFESSORES
Escola Henrique Equelman
 Tereza Cristina P. B. de Almeida
 Dagmar Lúcia de Albuquerque
 Maria Aparecida Araújo Tito

Escola Mascarenhas de Moraes


 Ana Maria Oliveira Soares
 Elza Maria Torres da Silva
PROPOSTAS DE  Gilvânia Ferreira dos Santos
 Girlene Ferreira dos Santos
 Julyany Velka Monte de Almeida
ATIVIDADES:  Lúcia Maria Pereira
 Maria Solange dos Santos
leitura e produção de  Nadja Vilela Palmeira Ferreira
 Roseana Soares Pinto
textos.  Rosemary Silva Pontes
 Sydneide de Araújo
Escola Nise da Silveira
 Andréa Fernandes da Silva
 Juliani Souza de Melo
 Maria Sônia do Nascimento
 Dayne Maria Pimentel da Silva

Elaboração: Escola Ruth Quintela


 Edilene Silva de Oliveira Lucas
 Eleusa Maria da Silva Santos
Ana Paula Araujo Feitosa de  Maria Eroneide Santos
Menezes  Micheline de Oliveira Andrade
Eliene Estácio Santos  Marizete Santos da Silva
 Nádia Santos da Silva
Maria Sônia do Nascimento  Rita Daniela Correia Costa
 Rosana Machado Bandeira de Melo
Nádia Santos da Silva  Sandra Maria Castro Silva
Valderez Cardoso da Silva
Creche Escola Rosane Collor
 Ana Paula Araujo Feitosa de Menezes
 Angelita da Silva Santos
 Maria de Fátima Correia Acioly
 Regina Célia Neves de S. Correia
 Vania Silva de O. Cordeiro
Eliene Estácio Santos  Valderez Cardoso da Silva
Coordenadora do Departamento  Viviani Gianordoli Moura Resende
de Educação Infantil

Lucilene Paulo Torres


Diretora do Departamento
de Educação Infantil
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“Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem
seu ofício. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira
da lagoa ou do riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer.
Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois enxáguam, dão mais
uma molhada, agora jogando a água com a mão. Batem o pano na laje ou na pedra
limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma
só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa
lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia
fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro
falso; a palavra foi feita para dizer“.

Graciliano Ramos

Departamento de Educação Infantil


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Professor(a),

Visando contribuir cada vez mais com a prática pedagógica, o


Departamento de Educação Infantil prioriza na formação continuada dos
professores os momentos de estudo, discussão, reflexão e socialização do fazer
pedagógico. Em um desses momentos surgiu a idéia da elaboração deste
Caderno, possibilidade entre tantas outras de elaborar atividades de linguagem
para que os alunos pudessem avançar em seu processo inicial de aquisição da
escrita.

Entendendo a escrita como um produto da prática cultural constituída e


organizada pelo homem durante seu processo sócio-histórico, acreditamos,
enquanto professores, que a sala de aula é um espaço que deve ser transformado
assim como os encontros de formação, havendo grandes modificações nas formas
de se pensar a aprendizagem e o trabalho com a escrita em sala de aula.

O êxito desse caderno foi resultado do empenho e compromisso dos


professores que compõem o Núcleo de Formação Continuada coordenado pela
Profª. Eliene Estácio Santos, que com ousadia e esforço tornou possível a
elaboração do mesmo.
Esperamos que você, professor(a), ao aplicar as atividades propostas
através desse material consiga cumprir o papel de formar leitores e escritores de
textos efetivos, permitindo que os alunos possam de fato utilizar significativamente
a leitura e escrita em seu cotidiano.

Lucilene Paulo Torres


Diretora Departamento de Educação Infantil

E-mail: lucileneptorres@ig.com.br
Fone: (082) 9381 90 15

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APRESENTAÇÃO

A idéia de elaboração deste Caderno de Atividades surgiu no início do


ano de 2003 nos Encontros de Formação Continuada de Professores de Educação
Infantil durante os momentos de análise das atividades de leitura e escrita,
decorrente das necessidades dos professores em planejar atividades de linguagem
para que os alunos pudessem avançar em seu processo inicial de aquisição da
escrita.
Inicialmente, coletamos as atividades realizadas pelos professores em
suas aulas de Língua Portuguesa e em seguida foram feitas coletivamente as
intervenções necessárias com o propósito de ressignificá-las. Posteriormente,
decidimos montar com eles um caderno com essas atividades de base alfabética
(leitura/produção). Porém, consideramos que deveríamos propor também nesse
caderno situações que privilegiassem os aspectos discursivos do texto e a
linguagem oral.
Após as intervenções, as atividades selecionadas foram insuficientes
para a montagem do caderno. Diante disso, formamos inicialmente um grupo de
professores (2 de cada escola) para elaborarmos novas propostas de atividades
em horários não previstos no cronograma do nosso Núcleo de Formação. Essas
propostas foram socializadas ao longo do processo com os demais professores e
todo esse trabalho teve a colaboração intensa das professoras Ana Paula, Maria
Sônia, Nádia e Valderez, a partir das minhas orientações enquanto coordenadora
responsável pelo Núcleo de Formação durante esses dois anos de trabalho.
Durante esse processo de elaboração das atividades, preocupamo-nos
em contemplar os seguintes aspectos: estética, diagramação, elaboração de
consignas, características específicas do gênero e indicação das fontes. E se
nessas atividades circulavam informações, se propunham desafios, se tinham
uma função social e se eram adequadas ao nível de aprendizagem dos alunos.
As discussões em torno desses aspectos estavam fundamentadas numa
concepção interacionista da linguagem em que o processo de alfabetização se dá
a partir de textos e não de palavras e sílabas; na perspectiva de que os alunos
podem ler e produzir textos mesmo antes de saber ler e escrever
convencionalmente.
Vale salientar que, a contribuição dessas atividades no processo de
alfabetização dos alunos só será possível se, ao aplicá-las, considerarmos o nível
do aluno, as condições de produção, o objetivo, além da necessidade de
sistematizar algumas intervenções a serem feitas durante a realização da atividade
e/ou posteriormente.
Desse modo, as propostas de produção textual não dependem da
aplicação da atividade em si, mas também dos procedimentos didáticos utilizados
no processo interativo entre professor, aluno e o objeto do conhecimento.

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Diante do exposto, acreditamos enquanto professores que é importante
transformarmos o nosso espaço de trabalho, a sala de aula, bem como os
encontros de formação, num espaço de aprendizagem e produção de
conhecimentos mútuos.

Eliene Estácio
Santos
E-mail: ln.estacio@bol.com.br
Fone: 9962 1962

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OBSERVE AS CENAS E DESCUBRA O TÍTULO DA HISTÓRIA.

_________________________________________________________

_________________________________________________________
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LEIA OS TRECHOS DOS CONTOS DE GRIMM E DESCUBRA DE QUEM SÃO AS
FALAS. DEPOIS ESCREVA O NOME DOS PERSONAGENS.

– “Que coisa mais feia é essa,


esquecer assim tão depressa
a promessa que me fez!
Se não quiser me ver morta,
Abra ligeiro essa porta,
Ó filha mais nova do rei”!

___________________________________________

– “Rapunzel,Rapunzel!
Joga abaixo tuas tranças”!

___________________________________________

– “Balancee se agite,
árvore adorada,
cubra-me toda de ouro e prata"!

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LEIA AS INFORMAÇÕES E DESCUBRA OS PERSONAGENS DO NOSSO
FOLCLORE.

“Galopa pela noite assombrando e dando coices. Solta chispas de


fogo pelas narinas e pela boca. Às vezes soluça feito criatura humana.
Para evitar seu ataque, é só esconder unhas e dentes”.

“Negrinho encantado de uma perna só que usa carapuça


vermelha, adora fumar cachimbo e sabe ficar invisível. Vive a vida
fazendo estripulias, apagando a luz, espantando gado, escondendo
coisas da casa, fazendo a comida queimar no fogão e pregando susto
nos viajantes solitários. Detesta água e, de vez em quando, se
transforma num pássaro, o Matintapereira”.

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LEIA A LISTA DE NOMES DA TURMA E SEPARE MENINOS DE MENINAS.

ABIMAEL GABRIELA JAIANE

HENRIQUE LUANA MAYARA

FELIPE NATANAEL JOÃO

VANESSA TAYNARA JOSUEL

MENINAS MENINOS

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LEIA COM ALGUÉM AS EXPRESSÕES ABAIXO E ESCREVA O QUE SIGNIFICA
CADA UMA DELAS. PESQUISE OUTRAS E TRAGA PARA SOCIALIZAR COM
SEUS COLEGAS.

Bicho–de–sete–cabeças.

Pintar o sete.

Tirar água do joelho.

Dor–de–cotovelo.
_________________________________________________________________________________________

Meu livro de Folclore – Ricardo Azevedo,


Ed. Ática, 2000, p. 56 a 59.

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O FOLCLORE ALAGOANO É DOTADO DE FOLGUEDOS DIVERSOS QUE
EXPRESSA A CULTURA E A VIDA DAS PESSOAS. IDENTIFIQUE ALGUNS
DELES NO CAÇA-PALAVRAS.

B M N J L K R Y W Q P S
J G U E R R E I R O A S
I Y U P R F I G N M S D
H C O W T D S Z X V T C
O E F B A I A N A B O B
X A E R T R D L F D R N
E D S D V S O K F G I M
W G X N B D F J P R L U
F D C H E G A N Ç A G T

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LEIA A POESIA “CADÊ” DE JOSÉ PAULO PAES E MEMORIZE-A PARA SER
DECLAMADA.

CADÊ

NOSSA! QUE ESCURO!


CADÊ A LUZ?
DEDO APAGOU.
CADÊ O DEDO?
ENTROU NO NARIZ.
CADÊ O NARIZ?
DANDO UM ESPIRRO.
CADÊ O ESPIRRO?
FICOU NO LENÇO.
CADÊ O LENÇO?
DENTRO DO BOLSO.
CADÊ O BOLSO?
FOI COM A CALÇA.
CADÊ A CALÇA?
NO GUARDA-ROUPAS.
CADÊ O GUARDA-ROUPAS?
FECHADO À CHAVE.
CADÊ A CHAVE?
HOMEM LEVOU.
CADÊ O HOMEM?
ESTÁ DORMINDO
DE LUZ APAGADA.
NOSSA! QUE ESCURO!

Revista Ciência Hoje das Crianças, 2ª edição.


Ano 14/nº 113 – Mai/2001.
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ESCREVA OS NOMES DOS CONTOS DE FADAS QUE VOCÊ
CONHECE.

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LEIA O INÍCIO DE ALGUNS CONTOS DE GRIMM E DESCUBRA A QUAL CONTO
PERTENCE.

“Era uma vez um burro que durante anos e anos serviu ao moleiro seu
dono, carregando pesadas sacas de grãos. Nessa faina, foi envelhecendo, suas
forças enfraquecendo, até que um dia o moleiro pensou: Esse aí não serve mais
pra nada... O melhor é matá-lo, vender sua pele e arranjar um burrico mais jovem”
(...)

“Há muito tempo, aconteceu que a esposa de um rico comerciante


adoeceu gravemente e, sentindo seu fim se aproximar, chamou sua única filha e
disse:
– Querida filha, continue piedosa e boa menina, que Deus a protegerá
sempre. E lá do céu olharei por você, e estarei sempre ao seu lado – mal acabou
de dizer isso, fechou os olhos e morreu” (...)

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ESCREVA O MODO DE FAZER DA RECEITA.

BOLO DE FUBÁ

INGREDIENTES

 02 COLHERES (SOPA) DE MANTEIGA


 03 OVOS
 01 LATA DE LEITE CONDENSADO
 01 XÍCARA (CHÁ) DE LEITE DE COCO
 1/2 XÍCARA (CHÁ) DE LEITE
 2 1/2 XÍCARAS (CHÁ) DE FUBÁ
 01 COLHER (SOPA) DE FERMENTO
 02 COLHERES (SOPA) DE QUEIJO PARMESÃO, RALADO

MODO DE FAZER

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Miniculinária de Dona Zizi. Ed. Rideel. 4ª edição. São Paulo: 1998. p. 191.

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ESCREVA OS INGREDIENTES DA RECEITA.

BISCOITINHOS SAUDADE

INGREDIENTES
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MODO DE FAZER

Bata a manteiga em creme e acrescente aos poucos o leite condensado e


as gemas, sem parar de bater. Retire da batedeira e acrescente o polvilho, a
farinha, o fermento e o sal. Amasse tudo bem e faça os biscoitos no formato que
desejar. Coloque-os em assadeira untada e enfarinhada, e asse-os em forno
quente (200º C), por 20 minutos.

Rendimento: 50 biscoitos

Miniculinária de Dona Zizi. Ed. Rideel. 4ª edição. São Paulo: 1998. p. 191.

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LEIA, EM DUPLA, AS PIADAS E ESCOLHA UMA DELAS PARA CONTÁ-LA NA
SESSÃO DE PIADAS, SEXTA-FEIRA NO PÁTIO.

MORCEGUINHOS
UM MORCEGO ESTAVA ENSINANDO OS TRÊS FILHOS A CHUPAR
SANGUE.
O PRIMEIRO VOLTA CHEIO DE SANGUE E DIZ:
– PAI, ESTÁ VENDO AQUELA OVELHA? EU CHUPEI O SANGUE DELA.
– MUITO BEM, FILHO.
O SEGUNDO VOLTA CHEIO DE SANGUE E DIZ:
– PAI, ESTÁ VENDO AQUELE BOI? EU CHUPEI O SANGUE DELE.
– MUITO BEM, FILHO.
O TERCEIRO VOLTA CHEIO DE SANGUE E DIZ:
– PAI, ESTÁ VENDO AQUELE MURO?
ESTOU FILHO.
EU NÃO VI.

MOSCA APRENDIZ

UMA MOSCA FEZ SEU VÔO. QUANDO VOLTOU, SUA MÃE


PERGUNTOU:
– COMO FOI, FILHA?
– FOI MARAVILHOSO! POR ONDE PASSAVA, TODAS AS PESSOAS
APLAUDIAM! PLÉ! PÁ!

CARTA DE UM LOUCO
UM LOUCO FALOU PARA OUTRO LOUCO:
– ESCREVI UMA CARTA PARA MIM MESMO.
– O QUE ELA DIZIA?
– COMO É QUE EU VOU SABER? AINDA NÃO RECEBI!

QUE COCEIRA!
A TIA PERGUNTA AO SOBRINHO:
– MENINO, POR QUE VOCÊ ESTÁ COÇANDO TANTO A CABEÇA?
– É POR CAUSA DE UM PIOLHO MORTO.
– UM PIOLHO MORTO FAZ VOCÊ SE COÇAR TANTO ASSIM?
– É QUE OS PARENTES VIERAM PARA O VELÓRIO.

Coleção Piadinhas. Ângela Finzetto. Ed. BrasiLeitura, p. 8, 9 e 14.


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___________________________TRAVA-LÍNGUA__________________________

DIGA RÁPIDO SEM TROPEÇAR!

TINHA TANTA TIA TANTÃ.


TINHA TANTA ANTA ANTIGA.
TINHA TANTA ANTA QUE ERA TIA.
TINHA TANTA TIA QUE ERA ANTA.

MARIA MOLE É MOLENGA.


SE NÃO É MOLENGA,
NÃO É MARIA-MOLE.
É COISA MALEMOLENTE,
NEM MALA, NEM MOLA,
NEM MARIA, NEM MOLE.

A SÁBIA NÃO SABIA


QUE O SÁBIO SABIA
QUE O SABIÁ SABIA
QUE O SÁBIO NÃO SABIA
QUE O SABIÁ NÃO SABIA
QUE A SÁBIA NÃO SABIA
QUE O SABIÁ SABIA ASSOBIAR.

O TEMPO PERGUNTOU PRO TEMPO


QUAL É O TEMPO QUE O TEMPO TEM.
O TEMPO RESPONDEU PRO TEMPO
QUE NÃO TEM TEMPO
PRA DIZER PRO TEMPO
QUE O TEMPO DO TEMPO
É O TEMPO QUE O TEMPO TEM.
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AS PALAVRAS DO QUADRO BRANCO + DE + PALAVRAS DO QUADRO PRETO,
VÃO FORMAR EXPRESSÕES DE NOSSA LÍNGUA. DESCUBRA AS
EXPRESSOES, LIGANDO AS PALAVRAS.

VERDE MADURO
PODRE FOME
LOUCO
D FRIO

E
ROXO SABER
CAINDO MEDO
BRANCO RICO
CARECA PEDRA

PESQUISE OUTRAS EXPRESSÕES PARA SEREM LIDAS COM SEUS COLEGAS


NA SALA DE AULA.

__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________

19
LEIA A LISTA E CIRCULE AS FRUTAS ESCOLHIDAS PELOS COLEGAS PARA A
NOSSA SALADA DE FRUTAS.

MAÇÃ
MELANCIA
MAMÃO
BANANA
MORANGO
MANGA
LARANJA
ABACAXI
GOIABA
MARACUJÁ

20
A PARLENDA ABAIXO FOI ESCRITA COM AS PALAVRAS TODAS JUNTAS.
SEPARE-AS, REESCREVENDO O TEXTO CORRETAMENTE.

LÁEMCIMADOPIANO
TEMUMCOPODEVENENO
QUEMBEBEUMORREU
OAZARFOISEU.

________________________________
________________________________
________________________________
________________________________

21
PROCURE NO CAÇA-PALAVRAS O NOME DOS MATERIAIS ESCOLARES.

L A P I S H V T K
S M O C H I L A H
Z X V B L K H G T
T B O R R A C H A
R A B C A N E T A
E T A S E D V N J
C A D E R N O A M

22
PINTE O TÍTULO DA HISTÓRIA QUE CORRESPONDE A ILUSTRAÇÃO.

CINDERELA

OS MÚSICOS DE BREMEN

JOÃO E MARIA

OS SETES CORVOS
23
QUE TAL BRINCAR DE DETETIVE? COMECE ENCONTRANDO NO CAÇA-
PALAVRAS OS NOMES DAS FRUTAS QUE ESTÃO EM CIMA DA MESA.

M E L A N C I A L
W R T Y G U V A K
S B A N A N A Y H
Z X V B L K H G T
T P E R A F G H O
R A B A C A X I L
E T A S E D V N J
C L A R A N J A M

24
VOCÊS JÁ OUVIRAM MUITAS HISTÓRIAS DE CONTOS DE FADAS E NELAS
TÊM MUITOS PERSONAGENS BONS E MAUS.
A PARTIR DA LISTA ABAIXO, SEPARE OS PERSONGENS BONS DOS VILÕES.

RAPUNZEL
LOBO MAU
BRUXA SALOMÉ
BRANCA DE NEVE
GATA BORRALHEIRA
BARBA AZUL

PERSOPERSONAGENS
PERSONAGENSNGENS
BONSBONS
VILÕES
BON VILÕESBONSBO
BONS
BONS

ONSBONS

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EM DUPLA, CONTINUE A REESCREVER A PARLENDA:

HOJE É DOMINGO
PÉ DE CACHIMBO
O CACHIMBO É DE OURO
BATE NO TOURO
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________________________________________
________________________________________
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ESCREVA O DIÁLOGO DO LOBO COM CHAPEUZINHO VERMELHO, ENQUANTO
ELE FINGIA-SE DE VOVÓ.

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ENCONTRE NO DIAGRAMA NOMES DE PERSONAGENS QUE APARECEM NOS
CONTOS DE ASSOMBRAÇÃO.

E R P R T Y U B R U X A
R Y Y I O M N D S Q V W
RR
S V A M P I R O D H K L
M E S G F A N T A S M A
L H F J L K A Z V R E A
M O R C E G O J X C V N

28
O QUE ACONTECEU COM A BRANCA DE NEVE DEPOIS DO CASAMENTO?
DISCUTA COM SEU COLEGA E DEPOIS CONTE A TURMA.

29
DECLAME A POESIA PARA SEUS COLEGAS.

A BONECA

Olavo Bilac

DEIXANDO A BOLA E A PETECA,


COM QUE INDA HÁ POUCO BRINCAVAM,
POR CAUSA DE UMA BONECA,
DUAS MENINAS BRIGAVAM.

DIZIA A PRIMEIRA: “É MINHA!”


“É MINHA” A OUTRA GRITAVA;
E NENHUMA SE CONTINHA,
NEM A BONECA LARGAVA.

QUEM MAIS SOFRIA (COITADA!)


ERA A BONECA. JÁ TINHA
TODA A ROUPA ESTRAÇALHADA,
E AMARROTADA A CARINHA.

TANTO PUXAVAM POR ELA,


QUE A POBRE RASGOU-SE AO MEIO,
PERDENDO A ESTOPA AMARELA
QUE LHE FORMAVA O RECHEIO.

E, AO FIM DE TANTA FADIGA,


VOLTANDO À BOLA E À PETECA,
AMBAS POR CAUSA DA BRIGA,
FICARAM SEM A BONECA...

Literatura em Minha. Casa. Cinco Estrelas. Apresentação e seleção: Ana Maria


Machado. Poemas. v. 1. São Paulo: ed. Objetiva, 2001. p. 38.
30
LEIA A POESIA ABAIXO.

A CHÁCARA DO CHICO BOLACHA

NA CHÁCARA DO CHICO BOLACHA


O QUE SE PROCURA
NUNCA SE ACHA!

QUANDO CHOVE MUITO,


O CHICO BRINCA DE BARCO,
PORQUE A CHÁCARA VIRA CHARCO.

QUANDO NÃO CHOVE NADA,


CHICO TRABALHA COM A ENXADA
E LOGO SE MACHUCA
E FICA DE MÃO INCHADA.

POR ISSO, COM CHICO BOLACHA,


O QUE SE PROCURA
NUNCA SE ACHA.

DIZEM QUE A CHÁCARA DO CHICO


SÓ TEM MESMO CHUCHU
E UM CACHORRINHO COXO
QUE SE CHAMA CAXAMBU.

OUTRAS COISAS, NINGUÉM PROCURA,


PORQUE NÃO ACHA.
COITADO DO CHICO BOLACHA!

Cecília Meireles. Ou isto ou aquilo. Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1990, p. 66.

31
LEIA A MÚSICA DA CHAPEUZINHO VERMELHO E CANTE COM SEUS
COLEGAS.

PELA ESTRADA AFORA,


EU VOU BEM SOZINHA,
LEVAR ESTES DOCES
PARA A VOVOZINHA!

ELA MORA LONGE,


O CAMINHO É DESERTO
E O LOBO MAU
PASSEIA AQUI POR PERTO!

MAS, À TARDINHA,
AO SOL POENTE,
JUNTO À MAMÃEZINHA
DORMIREI CONTENTE!

Chapeuzinho Vermelho: Clássicos Infantis. Recontado por João


de Barro (Braguinha). São Paulo: Moderna, 1995. p. 4.

32
AS ESTROFES DA MÚSICA DE CHAPEUZINHO VERMELHO ESTÃO
DESORDENADAS. COLOQUE-AS NA ORDEM CORRETA.

MAS, À TARDINHA, ___________________________________________________


___________________________________________________
AO SOL POENTE,
___________________________________________________
JUNTO À MAMÃEZINHA ___________________________________________________

DORMIREI CONTENTE!

ELA MORA LONGE ___________________________________________________


___________________________________________________
O CAMINHO É DESERTO
___________________________________________________
E O LOBO MAU ___________________________________________________

PASSEIA AQUI POR PERTO!

PELA ESTRADA AFORA, ___________________________________________________


EU VOU BEM SOZINHA, ___________________________________________________
___________________________________________________
LEVAR ESTES DOCES
___________________________________________________
PARA A VOVOZINHA!

33
COMPLETE O POEMA COM AS PALAVRAS QUE FALTAM.

O PINGUIM
Vinícius de Moraes

BOM DIA, ____________________


ONDE VAI ASSIM
COM AR APRESSADO?
EU NÃO SOU MALVADO
NÃO FIQUE ____________________
COM MEDO DE MIM.
EU SÓ GOSTARIA
DE DAR UM TAPINHA
NO SEU __________________________
OU BEM DE LEVINHO
PUXAR O _________________________
DA SUA CASACA.

34
COMPLETE A MÚSICA RECORTANDO AS PALAVRAS DA FOLHA SEGUINTE E
COLANDO-AS NOS RETÂNGULOS.

SAPO CURURU

SAPO ------------------------

NA BEIRA DO -------------------------

QUANDO O ------------------------ CANTA, Ó MANINHA,

É QUE ESTÁ COM ---------------------------

A ---------------------------- DO SAPO

DEVE ESTAR LÁ DENTRO

FAZENDO ---------------------------- , Ó MANINHA

PRO SEU --------------------------.

35
FRIO CURURU

SAPO CASAMENTO

RENDINHA MULHER

RIO

36
FAÇA A LEITURA DAS QUADRAS E EM SEGUIDA COMPLETE COM AS
PALAVRAS QUE FALTAM.

ANDO TRISTE, TRISTE


QUE NEM MESMO SEI DIZER.
DESCONFIO QUE É SAUDADE,
QUE VONTADE DE TE _______________________.

APANHEI UMA FLOR


A MAIOR QUE ACHEI.
E COM MUITO AMOR
A MAMÃE EU _______________________________.

MINHA ENXADINHA
TRABALHA BEM.
CORTA OS MATINHOS,
NUM VAI E _________________________________.

POSSO PROVAR-TE MARIA,


QUE ESTÁS NO MEU CORAÇÃO.
TEU NOME PRINCIPIA
NA PALMA DA MINHA ________________________.

37
QUEM SABE RESPONDE!

O QUE É, O QUE É?

TEM CHAPÉU, MAS NÃO TEM CABEÇA


TEM BOCA, MAS NÃO FALA
TEM ASA, MAS NÃO VOA
TEM BICO, MAS NÃO BELISCA?
_________________________________

TEM ESCAMAS, MAS NÃO É PEIXE


TEM COROA E NÃO É REI?
_________________________________

QUEM FAZ NÃO PRECISA


QUEM COMPRA NÃO USA
QUEM USA NÃO VÊ?
________________________________

38
ORDENE OS DITADOS POPULARES E ESCREVA-OS AO LADO.

SEMPRE ALCANÇA ___________________________________________


QUEM ESPERA ___________________________________________

QUANTO MAIS ALTO ___________________________________________


MAIOR O TOMBO ___________________________________________

TANTO BATE ___________________________________________


ÁGUA MOLE ___________________________________________
ATÉ QUE FURA ___________________________________________
EM PEDRA DURA ___________________________________________

SE VAI LONGE ___________________________________________


DEVAGAR ___________________________________________

39
COMPLETE A CANTIGA COM AS PALAVRAS DO RETÂNGULO.

CRAVO - DOENTE
DESPEDAÇADA - ROSA
DESMAIO

O CRAVO BRIGOU COM A ________________


DEBAIXO DE UMA SACADA.
O ________________ SAIU FERIDO,
E A ROSA______________________.

O CRAVO FICOU ___________________,


A ROSA FOI VISITÁ-LO.
O CRAVO TEVE UM __________________
E A ROSA PÔS-SE A CHORAR.

40
SEPARE AS NOVELAS ABAIXO DE ACORDO COM AS EMISSORAS.

A COR DO PECADO
CARINHA DE ANJO
CABOCLA
CELEBRIDADE
M – A MENINA DA MOCHILA AZUL
A OUTRA

GLOBO
_______________________________________________

_______________________________________________

_______________________________________________

SBT
_______________________________________________

_______________________________________________

_______________________________________________

41
Vamos ler o conto “O Macaco e a velha”.

O Macaco e a Velha

Conto de riso

Era uma casa em cima do morro. A velha morava lá. Na frente tinha jardim e
atrás um montão de bananeira. Perto da porta da cozinha ficava uma escada de
pegar banana. A escada quebrou. As bananas estavam madurinhas.
Um macaco vinha passando e a mulher chamou:
– Me ajuda a catar?

O macaco disse sim. Trepou pelas folhas, deu um suspiro e desandou a


comer tudo quanto foi banana bem bonita.
A velha gritou:
– Safado!
O macaco ria.
– Pelintra!
A mulher ralhava. O macaco só jogava pra velha banana verde ou então
fedida, cheia de mosca e mancha preta. Depois o macaco deu até logo e foi embora.
A velha juntou a banana que sobrou, xingando e caraminholando.
Mandou fazer uma boneca grudenta de cera. Botou na porta de casa, junto de
uma cesta cheia de banana. E ficou agachada espiando.
Passou um dia. Nada.
Passou outro dia.
No terceiro, o macaco passou e sentiu um cheirinho bom. Veio chegando:
– Ô, Caterina! Quero banana...
42
A boneca nem se mexeu. No céu, um sol de rachar.
O macaco pediu outra vez. A boneca quieta. O macaco falou grosso:
– Me dá uma banana, ô Caterina, senão leva um tapa.
A boneca nada e ele – pá – deu e ficou com a mão colada no beiço da moça
de cera.
– Larga minha mão senão leva um beliscão!
A boneca nem ligou. O macaco deu e ficou com a outra mão presa.
– Me solta, ô Caterina! Me solta senão toma um chute!
Esperou que esperou. Meteu o pé e ficou mais grudado ainda.

– Diaba! Moleca! Me larga, ô Caterina! – berrou o macaco preparando outro


pé.
Chegou a velha arregaçando os dentes:
– Agora você me paga!
Levou o macaco lá dentro e mandou a cozinheira preparar o coitado para
comer na janta.
A empregada foi e fez.
Na hora de matar, o macaco revirou os olhos e cantou:
43
me mata devagar
que dói, dói, dói
eu também tenho filhos
que dói, dói, dói
Na hora de esfolar, o macaco cantou:
me esfola devagar
que dói, dói, dói
eu também tenho filhos
que dói, dói, dói
Na hora de temperar, o macaco cantou:
me tempera devagar
que dói, dói, dói
eu também tenho filhos
que dói, dói, dói

Na hora de assar, o macaco cantou:


me assa devagar
que dói, dói, dói

eu também tenho filhos

que dói, dói, dói

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A cozinheira serviu o macaco num prato enfeitado com arroz, feijão-preto,
couve, farofa e mandioca frita.
A velha estalou a língua, sorriu, cortou um pedaço e mordeu.
Na hora de mastigar, o macaco cantou:
mastiga devagar
que dói, dói, dói

eu também tenho filhos

que dói, dói, dói

A velha estranhou, apertou os olhos mas comeu tudinho. Foi quando deu uma
dor de barriga daquelas, pior do que rebuliço nas tripas. A mulher levantou, sentou,
andou para lá e para cá. Não teve jeito, era o macaco pedindo:
– Quero sair.
A velha respondeu:
– Sai pelas orelhas.
– Não posso não, que tem cera - gritou o macaco. - Quero sair!
A barriga da mulher doía.

– Sai pelo nariz.

– Tá assim de gosma. Quero sair!

A barriga roncava cada vez mais.

– Sai pela boca.


– Pela boca não dá que tem cuspe. Quero sair!
Aí a velha estufou que estufou, estufou e pum!
Foi um estouro que se ouviu lá de longe.
E de dentro dela saiu o macaco e mais um bando de macaquinhos, tudo
tocando viola, dançando e cantando:
eu vi a bunda da velha iá, iá
eu vi a bunda da velha iô, iô

Meu livro de folclore – Ricardo Azevedo. Ed. Ática, 2000 p. 60-66.

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Leia o texto “Por que o ouvido produz cera?” e descubra como acontece a
produção da cera e de que maneira ela protege o nosso ouvido?

Amigas da aparente limpeza, as hastes flexíveis podem ser arquiinimigas da


sua saúde auditiva. Por quê? Porque a cera produzida pelas chamadas glândulas
ceruminosas não é sujeira, é proteção!
A cera é produzida pelo ouvido para impedir que partículas estranhas e
microrganismos entrem no canal auditivo e causem infecções. Ela também protege o
revestimento desse canal – que é a porta de entrada dos sons que ouvimos.
Em geral, o ouvido cuida da sua própria limpeza. Quando há um excesso de
cera, ele trata de expulsar. Logo, é só a cera que vemos do lado de fora da orelha
que devemos limpar, mas... Com todo o cuidado!
Quem usa hastes flexíveis ou outros tipos de instrumentos prejudica a
autolimpeza do canal auditivo. Aliás, muitas vezes esses instrumentos até empurram
a cera para dentro do canal e isso faz com que ela se acumule. O resultado pode ser
uma otite, isto é, uma dor de ouvido resultante de uma infecção.
Mas é bem verdade que assim como há pessoas que transpiram mais do que
outras, há aquelas que produzem uma quantidade de cera além do normal. Em
alguns desses casos, é necessário que o médico otorrinolaringologista – especialista
em ouvido, nariz e garganta – realize a lavagem do canal auditivo.
A limpeza consiste em injetar água dentro do canal usando uma seringa
metálica. Não precisa se espantar porque não dói nada. Esse procedimento é muito
importante, pois o excesso de cera pode se transformar num obstáculo à passagem
das ondas sonoras e provocar a diminuição da audição.
Com os ouvidos obstruídos pelo excesso de cera, a pessoa tem dificuldades
de entender palavras faladas com fraca intensidade, ou seja, em volume baixo. Às
vezes, mesmo as palavras faladas em intensidade de uma conversação normal
podem não ser totalmente compreendidas. Isso acontece porque o nosso idioma - o
português falado no Brasil – possui sons, como os do 'v', do 'f', do 'b' e do 'p', que
são de fraca intensidade.
Entender todos os sons do idioma com perfeição é muito importante,
principalmente para as crianças. Afinal, aquilo que ouvimos interfere diretamente no
nosso aprendizado e no nosso rendimento na escola.

Carla Queiroz e
Carlos Augusto Ferreira de Araújo,
Escola de Reabilitação,
Universidade Católica de Petrópolis.

Revista Ciência Hoje das Crianças, 2ª edição. Ano 14/nº 115 – Jul de 2001.

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Leia a fábula “A raposa e o corvo” e responda as questões:

RAPOSA E O CORVO

Um dia um corvo estava pousado no galho de uma árvore com um pedaço


de queijo no bico quando passou uma raposa. Vendo o corvo com o queijo, a
raposa logo começou a matutar um jeito de se apoderar do queijo. Com essa idéia
na cabeça, foi para debaixo da árvore, olhou para cima e disse:
– Que pássaro magnífico avisto nessa árvore! Que beleza estonteante! Que
cores maravilhosas! Será que ele tem uma voz suave para combinar com tanta
beleza? Se tiver, não há dúvida de que deve ser proclamado rei dos pássaros.
Ouvindo aquilo o corvo ficou que era pura vaidade. Para mostrar à raposa
que sabia cantar, abriu o bico e soltou um sonoro "Cróóó!". O queijo veio abaixo,
claro, e a raposa abocanhou ligeira aquela delícia, dizendo:
– Olhe, meu senhor, estou vendo que voz o senhor tem. O que não tem é
inteligência!

Moral: cuidado com quem muito elogia.

Fábulas de Esopo. Companhia das Letrinhas, p. 88.

47
a) Qual a intenção da raposa ao elogiar o corvo?

b) Por que o corvo se distrai e solta o queijo?

c) Dê uma outra moral para essa fábula.

48
LEIA A FÁBULA E DÊ UMA MORAL. DEPOIS COMENTE COM SEUS COLEGAS.

A Lebre e a Tartaruga

Um dia uma tartaruga começou a contar vantagem dizendo que corria

muito depressa, que a lebre era muito mole, e enquanto falava a tartaruga ria e ria
da lebre. Mas a lebre ficou mesmo impressionada foi quando a tartaruga resolveu
apostar uma corrida com ela.
“Deve ser só de brincadeira!”, pensou a lebre.
A raposa era o juiz e recebia as apostas. A corrida começou, e na mesma
hora, claro, a lebre passou à frente da tartaruga. O dia estava quente, por isso lá
pelo meio do caminho a lebre teve a idéia de brincar um pouco. Depois de brincar,
resolveu tirar uma soneca à sombra fresquinha de uma árvore.
“Se por acaso a tartaruga me passar, é só correr um pouco e fico na frente
de novo”, pensou.
A lebre achava que não ia perder aquela corrida de jeito nenhum. Enquanto
isso, lá vinha a tartaruga com seu jeitão, arrastando os pés, sempre na mesma
velocidade, sem descansar nem uma vez, só pensando na chegada. Ora, a lebre
dormiu tanto que esqueceu de prestar atenção na tartaruga.
Quando ela acordou, cadê a tartaruga? Bem que a lebre se levantou e saiu
zunindo, mas nem adiantava! De longe ela viu a tartaruga esperando por ela na linha
de chegada.

Moral:
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Fábulas de Esopo. Companhia das Letrinhas, p. 12.

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Vocês já leram a história “Fita Verde no Cabelo: nova velha história” de João
Guimarães Rosa? Então vamos ler a resenha dessa história.

FITA VERDE NO CABELO

ROSA, João Guimarães. Fita Verde no Cabelo: nova velha estória – IL. De Roger
Melo. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1992.

Lobo, floresta, caçador! Personagens e cenários fantásticos, ingredientes certos


para receita de encantadoras histórias.
Chapeuzinho Vermelho conta o grande enigma da vida: ser devorado, ficar
guardado e renascer. Guimarães Rosa apresenta em Fita Verde no Cabelo uma
leitura peculiar que é um dos mais atraentes contos da literatura popular de todos os
tempos.
Fita Verde, meninazinha – “a única sem juízo” – de um pequeno vilarejo, enviada à
casa da vovó para uma visita. Já não encontra lobos pelo caminho e o percurso ela
o escolhe pôr vontade própria. Faceira, enfeitada, parte como se “tudo era uma vez”.
Ao encontrar-se com a vovó, a menina se defronta com uma das experiências mais
marcantes da vida do ser humano.
Um livro pequeno e fino, o papel grosso para as folhas das histórias que
permanecem, assistimos a duas histórias que se vão desenhando: uma contada
pela palavra e outra dizendo-se no carvão de Roger Melo, que dá forma ao
imaginário, ao escondido – aquilo que se sabe que está lá, mas que se finge que
não. Trabalho plástico primoroso – um traço vigoroso, expressionista, que confere
aos personagens a evidência de suas emoções. Desnuda as metáforas, numa
interpretação que resgata aquilo que é seqüestrado na história tradicional.
O leitor fica esperando o lobo da história, mas o lobo não tem mais: os lenhadores
acabaram com ele. Mas a história continua: mesmo sem lobo, tem a hora do lobo/o
medo do lobo – o encontro da menina com a avó.
O texto de Guimarães Rosa traz o sabor das histórias contadas e recontadas que
agrada o leitor de qualquer idade.

50
VOCÊS JÁ LERAM A RESENHA DA HISTÓRIA “FITA VERDE NO CABELO: nova
velha história”. AGORA, LEIA A HISTÓRIA E DESCUBRA PORQUE FOI
INTITULADA PELO AUTOR DE FITA VERDE NO CABELO: NOVA VELHA
ESTÓRIA.

FITA VERDE NO CABELO

Havia uma aldeia em algum lugar, nem maior nem menor, com velhos e
velhas que velhavam, homens e mulheres que esperavam, e meninos e meninas
que nasciam e cresciam.
Todos com juízo, suficientemente, menos uma meninazinha, a que por
enquanto. Aquela, um dia, saiu de lá, com uma fita verde inventada no cabelo.

Sua mãe mandara-a, com um cesto e um pote, à avó, que a amava, a


uma outra e quase igualzinha aldeia.

Fita-Verde partiu, sobre logo, ela a linda, tudo era uma vez. O pote continha
um doce em calda, e o cesto estava vazio, que para buscar framboesas.
Daí, que, indo, no atravessar o bosque, viu só os lenhadores, que por lá
lenhavam; mas o lobo nenhum, desconhecido nem peludo. Pois os lenhadores
tinham exterminado o lobo.
Então, ela, mesma, era quem se dizia:
– Vou à vovó, com cesto e pote, e a fita verde no cabelo, o tanto que a
mamãe me mandou.
A aldeia e a casa esperando-a acolá, depois daquele moinho, que a gente
pensa que vê, e das horas, que a gente não vê que não são.
E ela mesma resolveu escolher tomar este caminho de cá, louco e longo, e
não outro, encurtoso. Saiu, atrás de suas asas ligeiras, sua sombra também vindo-
lhe correndo, em pós.
Divertia-se com ver as avelãs do chão não voarem, com inalcançar essas
borboletas nunca em buquê nem em botão, e com ignorar se cada uma em seu lugar
as plebeinhas flores, princesinhas e incomuns, quando a gente tanto por elas passa.
Vinha sobejadamente.

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Demorou, para dar com a avó em casa, que assim lhe respondeu, quando
ela, toque, toque, bateu:
– Quem é?
– Sou eu... – e Fita-Verde descansou a voz. – Sou sua linda netinha, com
cesto e pote, com a fita verde no cabelo, que a mamãe mandou.
Vai, a avó, difícil, disse: – Puxa o ferrolho de pau da porta, entra e abre.
Deus te abençoe.
Fita-Verde assim fez, e entrou e olhou.
A avó estava na cama, rebuçada e só. Devia, para falar agagado e fraco e
rouco, assim, de ter apanhado um ruim defluxo. Dizendo:
– Depõe o pote e o cesto na arca, e vem para perto de mim, enquanto é
tempo.
Mas agora Fita-Verde se espantava, além de entristecer-se de ver que
perdera em caminho sua grande fita verde no cabelo atada; e estava suada, com
enorme fome de almoço. Ela perguntou:
– Vovozinha, que braços tão magros, os seus, e que mãos tão trementes!
– É porque não vou poder nunca mais te abraçar, minha neta... – a avó
murmurou.
– Vovozinha, mas que lábios, aí, tão arroxeados!
– É porque não vou nunca mais poder te beijar, minha neta... – a avó
suspirou.
– Vovozinha, e que olhos tão fundos e parados, nesse rosto encovado,
pálido?
– É porque já não te estou vendo, nunca mais, minha netinha... – a avó
ainda gemeu.
Fita-Verde mais se assustou, como se fosse ter juízo pela primeira vez.
Gritou: – Vovozinha, eu tenho medo do Lobo!...
Mas a avó não estava mais lá, sendo que demasiado ausente, a não ser
pelo frio, triste e tão repentino corpo.

Literatura em Minha Casa. Meus primeiros contos. Antologia


de Contistas Brasileiros. Leo Cunha. et. al. V. 3.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. p. 35 - 39.
52
INVENTE UM FINAL PARA ESTA FÁBULA.

O GAROTO DO "OLHA O LOBO"

Um pastorzinho que cuidava de seu rebanho perto de um povoado gostava


de se distrair de vez em quando gritando:
– Olha o lobo! Socorro! Olha o lobo!
Deu certo umas duas ou três vezes. Todos os habitantes do povoado
vinham correndo ajudar o pastorzinho e só encontravam risadas diante de tanto
esforço.
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Moral: Os mentirosos podem falar a verdade que ninguém acredita.

Fábulas de Esopo. Companhia das Letrinhas, p. 88.

53
LEIA A FÁBULA “O LOBO E O BURRO” E REESCREVA O FINAL.

O LOBO E O BURRO

Um burro estava comendo quando viu um lobo escondido espiando tudo o


que ele fazia. Percebendo que estava em perigo, o burro imaginou um plano para
salvar a pele. Fingiu que era aleijado e saiu mancando com a maior dificuldade.
Quando o lobo apareceu, o burro todo choroso contou que tinha pisado num espinho
pontudo.
– Ai, ai, ai! Por favor, tire o espinho de minha pata! – implorou. – Se você não
tirar, ele vai espetar sua garganta quando você me engolir.

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Moral: cuidado com os favores inesperados.

Fábulas de Esopo. Companhia das Letrinhas, p.47.

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VAMOS LER A FÁBULA “A RAPOSA E A CEGONHA” E EM SEGUIDA FAZER O
RECONTO COLETIVO.

A Raposa e a Cegonha

Um dia a raposa convidou a cegonha para jantar. Querendo pregar uma


peça na outra, serviu sopa num prato raso. Claro que a raposa tomou toda a sua
sopa sem o menor problema, mas a pobre cegonha com seu bico comprido mal
pôde tomar uma gota. O resultado foi que a cegonha voltou para casa morrendo de
fome. A raposa fingiu que estava preocupada, perguntou se a sopa não estava do
gosto da cegonha, mas a cegonha não disse nada. Quando foi embora, agradeceu
muito a gentileza da raposa e disse que fazia questão de retribuir o jantar no dia
seguinte.
Assim que chegou, a raposa se sentou lambendo os beiços de fome,
curiosa para ver as delícias que a outra ia servir. O jantar veio para a mesa numa
jarra alta, de gargalo estreito, onde a cegonha podia beber sem o menor problema.
A raposa, amoladíssima, só teve uma saída: lamber as gotinhas de sopa que
escorriam pelo lado de fora da jarra. Ela aprendeu muito bem a lição. Enquanto ia
andando para casa, faminta, pensava: ”Não posso reclamar da cegonha. Ela me
tratou mal, mas fui grosseira com ela primeiro”.

Moral: Trate os outros tal como deseja ser tratado.

Fábulas de Esopo.
Companhia das Letrinhas, p. 36.

55
BATEU LEVOOOU!!!

JOANA ANTONIO

LARISSA MARIA

MARCOS CAROLINA

BÁRBARA TELMA

ALICE GABRIEL

56
BATEU LEVOOOU!!!

RAPUNZEL

OS MÚSICOS DE BREMEN

CHAPEUZINHO VERMELHO

CINDERELA

BRANCA DE NEVE

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Respostas/informações:

Pág 6: 1. Rapunzel; 2 O príncipe-Rã ou Henrique de Ferro.

Pág 7: 1. O Príncipe-Rã ou Henrique de Ferro; 2. Rapunzel; 3. Cinderela.

Pág 8: 1. Saci-pererê; 2. mula-sem-cabeça.

Pág 10: 1. Bicho-de-sete-cabeças: Quer dizer um problema muito complicado; 2. Pinatar


o sete: Quer dizer fazer muita bagunça; 3. Tirar água do joelho: Quer dizer
fazer xixi; 4. Dor-de-cotovelo: Quer dizer inveja ou ciúme.

Pág 11: 1. Guerreiro; 2. Reisado; 3. Pastoril; 4. Baianas; 5. Chegança.

Pág 14: 1. Os músicos de Bremen. 2. Cinderela.

Pág 15: BOLO DE FUBÁ - MODO DE FAZER: Bata as claras em neve, junte as gemas, o
açúcar aos poucos e o leite quente. Misture levemente o nescau, a farinha e o
fermento, peneirados juntos. Despeje em forma redonda de 28 cm de diâmetro e
asse em forno quente (200oC) por 20 minutos. Desenforme e deixe esfriar.

Pág 16: BISCOITINHOS SAUDADE - INGREDIENTES: 1 xícara (chá) de manteiga;


1 lata de leite condensado; 4 gemas; 2 xícaras (chá) de povilho doce; 3 xícaras
(chá) de farinha de trigo; 1 colher (chá de fermento em pó; 1 pitada de sal.

Pág 19: Verde de fome / Podre de rico / Louco de pedra / Roxo de frio / Caindo de maduro
/ Branco de medo / Careca de saber.

Pág 22: caneta; lápis; borracha; lancheira; caderno, livro.

Pág 23: Os músicos de Bremen.

Pág 24: melancia, uva, banana, pêra, abacaxi, laranja.

Pág 25: BONS: Rapunzel, Branca de Neve, Gata Borralheira; VILÕES: Lobo Mau, Bruxa
Salomé, O Barba Azul.

Pág 26: ...o touro é valente / chifra a gente / a gente é fraco / cai no buraco / o buraco é
fundo / acabou-se o mundo.

Pág 28: Bruxa, Vampiro, Fantasma, Morcego.

Pág 33: 1. Pela estrada afora / eu vou bem sozinha / levar estes doces / para a vovozinha!;
2. Ela mora longe / o caminho é deserto /e o lobo mau / passeia aqui por perto!; 3.
Mas, à tardinha / ao sol poente / junto à mamãezinha / dormirei contente!

Pág 34: Pingüim; 2. Assustado; 3. Chapéu; 4. Rabinho.


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Pág 35: 1. Cururu, 2. Rio, 3. Sapo, 4. Frio, 5. Mulher, 6. Rendinha, 7. Casamento.

Pág 37: 1. Ver; 2. Dei; 3. Vem; 4. Mão.

Pág 38: 1. Bule; 2. Abacaxi; 3. Caixão.

Pág 39: 1. Quem espera / sempre alcança. 2. Quanto mais alto / maior o tombo. 3. Água
mole / Em pedra dura / Tanto bate / Até que fura. 4. Devagar / Se vai longe.

Pág 40: 1. Rosa. 2. Cravo. 3. Despedaçada. 4. Doente. 5. Desmaio.

Pág 41: GLOBO: A Cor do Pecado, Cabocla, Celebridade; SBT: Carinha de Anjo, M – A
menina da mochila azul, A Outra.

Pág 53: O garoto do “olha o lobo”: Um dia apareceu um lobo em carne e osso. O menino
gritou desesperado, mas os vizinhos acharam que era só brincadeira e nem
prestaram atenção. O lobo pôde devorar todas as ovelhas sem ser perturbado.

Pág : 54 O Lobo e o Burro: O lobo não queria se engasgar na hora de comer seu almoço,
por isso quando o burro levantou a pata ele começou a procurar o espinho com
todo o cuidado. Nesse momento o burro deu o maior coice de sua vida e acabou
com a alegria do lobo. Enquanto o lobo se levantava todo dolorido, o burro
galopava satisfeito para longe dali.

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