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CADERNOS
DE APOIO À
APRENDIZAGEM
PORTUGUês

9 ano
Governo da Bahia Gessé da Silva Vieira
Gildo Mariano de Jesus
Rui Costa | Governador Gilmara Carneiro Da Silva Freitas
João Leão | Vice-Governador Jaildon Jorge Amorim Góes
Jailma da Silva Oliveira
Jerônimo Rodrigues Souza | Secretário da Educação Janeide Sousa Santos
Danilo de Melo Souza | Subsecretário Jeane Borges dos Santos
Jucy Eudete Lôbo
Manuelita Falcão Brito | Superintendente de Políticas
Laís Amélia Silva Lobo
para a Educação Básica Leide Fausta Gomes da Silva
Maiana Rose Fonseca da Silva
Márcia de Cassia Santos Mendes
Coordenação Geral Márcio Santana da Costa
Manuelita Falcão Brito Maria Carolina Lopes Esteves
Jurema Oliveira Brito Maria Cristina Barbosa Lima
Letícia Machado dos Santos Maria Cristina Santos Feitosa
Maria de Fátima Ferreira Lopes Fonseca
Diretoria de Currículo, Avaliação e Tecnologias Marielson Nascimento Alves
Educacionais Mariolinda Santana de Oliveira Servilho
Jurema Oliveira Brito Nilson Maynard Menezes
Tailane Neves de Jesus
Diretoria de Educação e Suas Modalidades Tamires Fraga Martins
Iara Martins Icó Sousa Taylane Santos do Nascimento
Thamires Vasconcelos de Souza Uenderson Jackson Brites de Jesus
Viviane Paraguaçu Nunes
Coordenações das Etapas e Modalidades Yone Maria Costa Santiago
da Educação Básica
Equipe Educação Inclusiva
Coordenação de Educação Infantil e Ensino Fundamental Marlene Cardoso
Kátia Suely Paim Matheó Ana Claudia Henrique Mattos
Cíntia Barbosa
Coordenação de Ensino Médio
Daiane Sousa de Pina Silva
Renata Silva de Souza
Edmeire Santos Costa
Coordenação da Educação do Campo e Escolar Quilombola
Colaboradores
Poliana Nascimento dos Reis
Edvânia Maria Barros Lima
Coordenação de Educação Escolar Indígena Gabriel Souza Pereira
José Carlos Batista Magalhães Gabriel Teixeira Guia
Gabriela Silva
Coordenação de Educação Especial Ives José Cardoso Quaglia
Marlene Santos Cardoso Jorge Luiz Lopes
José Raimundo dos Santos Neris
Coordenação da Educação de Jovens e Adultos Nancy Araújo Bento
Isadora Sampaio Shirley Conceição Silva da Costa
Silvana Maria de Carvalho Pereira
Coordenação da Área de Linguagens
Márcia de Cácia Santos Mendes Equipe de Revisão
Norma Gonzaga de Matos Alécio de Andrade Souza
Ana Paula Silva Santos
Equipe de Elaboração Carlos Antônio Neves Júnior
Abília Ana de Castro Neta Carmelita Souza Oliviera
Adriana Almeida Amorim Claudio Marcelo Matos Guimarães
Ana Paula de Brito Costa Silva Eliana Dias Guimarães
Andréia Santos Santana Helena Vieira Pabst
Artur Andrade Pinho Helionete Santos da Boa Morte
Carlos Vagner da Silva Matos João Marciano de Souza Neto
Cássio José Laranjeira da Silva Kátia Souza de Lima Ramos
Claudete dos Santos de Souza Letícia Machado dos Santos
Claudia Cavalcante Cedraz Caribé de Oliveira Mônica Moreira de Oliveira Torres
Cláudia Celly Pessoa de Souza Acunã Solange Alcântara Neves da Rocha
Claudia Norberta dos Santos Amaral Sônia Maria Cavalcanti Figueiredo
Daiane Sousa de Pina Silva
Elci Paim Pereira Projeto Gráfico e Diagramação
Elza Sueli Lima da Silva Bárbara Monteiro
Evandro Cruz do Livramento Marjorie Yamanda
Fabiana Lago de Andrade
À Comunidade Escolar,
A pandemia do coronavírus explicitou problemas e introduziu desafios
para a educação pública, mas apresentou também possibilidades de inova-
ção. Reconectou-nos com a potência do trabalho em rede, não apenas das
redes sociais e das tecnologias digitais, mas, sobretudo, desse tanto de gen-
te corajosa e criativa que existe ao lado da evolução da educação baiana.

Neste contexto, é com satisfação que a Secretaria de Educação da Bahia dis-


ponibiliza para a comunidade educacional os Cadernos de Apoio à Apren-
dizagem, um material pedagógico elaborado por dezenas de professoras e
professores da rede estadual durante o período de suspensão das aulas. Os
Cadernos são uma parte importante da estratégia de retomada das ativida-
des letivas, que facilitam a conciliação dos tempos e espaços, articulados a
outras ações pedagógicas destinadas a apoiar docentes e estudantes.

Assegurar uma educação pública de qualidade social nunca foi uma mis-
são simples, mas nesta quadra da história, ela passou a ser ainda mais ou-
sada. Pois além de superarmos essa crise, precisamos fazê-lo sem compro-
meter essa geração, cujas vidas e rotinas foram subitamente alteradas, às
vezes, de forma dolorosa. E só conseguiremos fazer isso se trabalharmos
juntos, de forma colaborativa, em redes de pessoas que acolhem, cuidam,
participam e constroem juntas o hoje e o amanhã.

Assim, desejamos que este material seja útil na condução do trabalho pe-
dagógico e que sirva de inspiração para outras produções. Neste sentido, ao
tempo em que agradecemos a todos que ajudaram a construir este volume,
convidamos educadores e educadoras a desenvolverem novos materiais,
em diferentes mídias, a partir dos Cadernos de Apoio, contemplando os
contextos territoriais de cada canto deste país chamado Bahia.

Saudações educacionais!

Jerônimo Rodrigues
T

Textos jornalísticos
Objetos de Conhecimento:
1. Caracterização do gênero Editorial e Entrevista. 2. Reconstrução do contexto de produ-
ção, circulação e recepção de textos. 3. Caracterização do campo jornalístico em relação
entre os gêneros em circulação, mídias e práticas da cultura digital. 4. Artigo de opinião. 5.
Textualização de textos argumentativos e apreciativos.

Competência(s):
1. Compreender a língua como fenômeno e ao gênero do discurso/gênero textual.
cultural, histórico, social, variável, hete- 6. Analisar informações, argumentos e opi-
rogêneo e sensível aos contextos de uso, niões manifestados em interações sociais e
reconhecendo-a como meio de cons- nos meios de comunicação, posicionando-
trução de identidades de seus usuários -se ética e criticamente em relação a con-
e da comunidade a que pertencem. 2. teúdos discriminatórios que ferem direitos
Apropriar-se da linguagem escrita, reco- humanos e ambientais. 7. Reconhecer o
nhecendo-a como forma de interação nos texto como lugar de manifestação e nego-
diferentes campos de atuação da vida ciação de sentidos, valores e ideologias.
social e utilizando-a para ampliar suas 8. Selecionar textos e livros para leitura
possibilidades de participar da cultura integral, de acordo com objetivos, interes-
letrada, de construir conhecimentos (inclu- ses e projetos pessoais (estudo, forma-
sive escolares) e de se envolver com maior ção pessoal, entretenimento, pesquisa,
autonomia e protagonismo na vida social. trabalho etc.). 9. Envolver-se em práticas
3. Ler, escutar e produzir textos orais, es- de leitura literária que possibilitem o desen-
critos e multissemióticos que circulam em volvimento do senso estético para fruição,
diferentes campos de atuação e mídias, valorizando a literatura e outras manifes-
com compreensão, autonomia, fluência tações artístico-culturais como formas de
e criticidade, de modo a se expressar e acesso às dimensões lúdicas, de imaginário
partilhar informações, experiências, idéias e encantamento, reconhecendo o potencial
e sentimentos e continuar aprendendo. transformador e humanizador da experiên-
4. Compreender o fenômeno da variação cia com a literatura. 10. Mobilizar práticas
linguística, demonstrando atitude respei- da cultura digital, diferentes linguagens,
tosa diante de variedades linguísticas e mídias e ferramentas digitais para expan-
rejeitando preconceitos linguísticos. 5. dir as formas de produzir sentidos (nos
Empregar, nas interações sociais, a varie- processos de compreensão e produção),
dade e o estilo de linguagem adequados à aprender e refletir sobre o mundo e reali-
situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) zar diferentes projetos culturais.
Habilidades: práticas (curtir, compartilhar, comentar,
1. (EF09LP01) Analisar o fenômeno da curar etc.) e textos pertencentes a dife-
disseminação de notícias falsas nas redes rentes gêneros da cultura digital (meme,
sociais e desenvolver estratégias para gif, comentário, charge digital etc.) envol-
reconhecê-las, a partir da verificação/ vidos no trato com a informação e opinião,
avaliação do veículo, fonte, data e local de forma a possibilitar uma presença mais
da publicação, autoria, URL, da análise da crítica e ética nas redes. 5. (EF89LP32)
formatação, da comparação de diferentes Analisar os efeitos de sentido decorrentes
fontes, da consulta a sites de curadoria do uso de mecanismos de intertextualidade
que atestam a fidedignidade do relato (referências, alusões, retomadas) entre os
dos fatos e denunciam boatos etc. 2. textos literários, entre esses textos lite-
(EF09LP02) Analisar e comentar a cober- rários e outras manifestações artísticas
tura da imprensa sobre fatos de relevância (cinema, teatro, artes visuais e midiáticas,
social, comparando diferentes enfoques música), quanto aos temas, personagens,
por meio do uso de ferramentas de cura- estilos, autores etc., e entre o texto original
doria. 3. (EF89LP01) Analisar os interesses e paródias, paráfrases, pastiches, trailer
que movem o campo jornalístico, os efei- honesto, vídeos-minuto, vidding, dentre
tos das novas tecnologias no campo e as outros. 6. (EF67LP38) Analisar os efeitos
condições que fazem da informação uma de sentido do uso de figuras de linguagem,
mercadoria, de forma a poder desenvolver como comparação, metáfora, metonímia,
uma atitude crítica frente aos textos jorna- personificação, hipérbole, dentre outras.
lísticos. 4. (EF89LP02) Analisar diferentes

TEMA: Gênero Editorial.


Objetivos de Aprendizagem: Conhecer o Gênero Editorial, bem como identificar
os elementos estruturais e organizacionais. Produzir textos argumentativos
orais e escritos. Conhecer o gênero jornalístico artigo de opinião, bem como
identificar os elementos estruturais e organizacionais. Ler a analisar um arti-
go de opinião. Perceber o jornal como meio de comunicação. Reconhecer Fake
news como a disseminação de notícias falsas. Produzir textos argumentativos
orais e escritos.
Aula Atividade
SEMANA 1

1 Pesquisar sobre as caracteríticas do Gênero Editorial.

A partir do seu ponto de vista, levantar argumentos sobre o uso de


2
medicamentos sem prescrição médica.
Escolher um texto jornalístico oral e escrito e idetifique o tema
SEMANA 2

3
a ser discutido, o ponto de vista e os argumentos utilizados.

4 Levantar hipóteses sobre o ponto de vista do editorial escolhido.


SEMANA 3
5 Compeender como as Fake news estão ligadas à desinformação.

Fazer o levantamento de três (3) notícias falsas compartilhadas


6
sobre a Pandemia.
7 Gênero Jornalístico.
SEMANA 4

8 Escolha uma temática e produza um texto editorial.

TEMA: Figuras de linguagem e período composto por coordenação.


Objetivos de Aprendizagem: Perceber as diferentes figuras de linguagem e sua
função no processo linguístico. Compreender qual a função do período com-
posto por coordenação.
Aula Atividade
SEMANA 5

9 Figuras de Linguagem.

10 Diferenciar as figuras de linguagem.


SEMANA 6

11 Período composto por coordenação.

12 Perceber os efeitos de sentido das orações coordenadas no texto.

TEMA: Gênero Entrevista.


Objetivos de Aprendizagem: Conhecer o gênero entrevista. Perceber que a en-
trevista necessita do encadeamento das questões.
Aula Atividade
SEMANA 7

13 Entrevista

14 Descrever as principais caracteríticas do gênero entrevista

Escolher uma temática e ler sobre o assunto fazendo o levanta-


SEMANA 8

15
mento de algumas questões.

Entrevistar um profissional da comunidade, bairro ou cidade e


16
fazer euma entrevista.
TRILHA 1 Tema: Gênero Editorial

1. PONTO DE ENCONTRO
Olá, querido(a) estudante! Tudo bem? Como foi durante este período que
esteve longe da escola? Agora você está retomando as atividades esco-
lares. Mas desta vez, com algumas novidades! Você gosta de caminhada?
Iremos iniciar uma trilha em busca do conhecimento. Preparado(a)? Para
percorrer essa trilha você precisará ficar atento (a) às informações encon-
tradas, pois iremos estudar o gênero Editorial. Todas as informações serão
importantes nesse percurso. Então, vamos lá?

2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Você é um(a) adolescente que costuma expressar a sua opinião nos
acontecimentos da escola? Considera que ouvir o ponto de vista dos
colegas contribuiu para o processo de reflexão? Você tem costume de
ler jornais e revistas? Durante essa trilha você irá percorrer caminhos
interessantíssimos! Não esqueça que é sempre importante ter acesso às
informações sobre a caminhada, por isso, pesquise sempre sobre a trilha
que esteja realizando.

3. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA


Durante uma caminhada nos deparamos com diferentes imagens e cada
uma delas desperta em nós diferenciadas sensações. Observe atentamente
as imagens seguintes e procure refletir sobre os fatores sociais responsá-
veis por esse acontecimento. Registre as respostas das questões a seguir
no diário de bordo (caderno).

TRILHA 1 | Tema: Gênero Editorial 1


Figura 1 Figura 2

Disponível em: https://www.pbagora. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.


com.br/noticia/brasil/problemas-fami- gov.br/storage/discovirtual/galerias/ima-
liares-e-drogas-sao-as-causas-para- gem/0000001654/md.0000019417.jpg. Acesso em:
-criancas-escolham-as-ruas-para-viver/. 31 ago. 2020.
Acesso em: 31 ago. 2020.

1 Você acha que as imagens podem ser fonte de informação?

2 Para você, o que é retratado nas imagens? Quais elementos


presentes nas imagens comprovam a sua resposta?

3 O problema social retratado nas imagens é percebido também


na localidade em que você mora?

4. EXPLORANDO A TRILHA
Você conseguiu acompanhar a trilha até aqui? Muito bem!! Vamos conti-
nuar a nossa caminhada!

Se liga na informação! Os editoriais são textos de um jornal ou revista em


que o conteúdo expressa a opinião da empresa, da direção ou da equipe de
redação, sem a obrigação de ter alguma imparcialidade ou objetividade.
Geralmente, grandes jornais reservam um espaço predeterminado para os
editoriais em duas ou mais colunas logo nas primeiras páginas internas.

Os boxes (quadros) dos editoriais são normalmente demarcados com uma


borda ou tipografia diferente para marcar claramente que aquele texto é
OPINATIVO, e não informativo. Editoriais maiores e mais analíticos são
chamados de artigos de fundo.

Disponível em http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?au-
la=28415. Acesso em: 02 ago. 2020 (Adaptado).
TRILHA 1 | Tema: Gênero Editorial 2
5. RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA
Chegamos a mais uma etapa da nossa trilha. Muito bem, a partir de agora
vamos ver se você conseguiu compreender o caminho percorrido até aqui.
Leia o texto e resolva as questões abaixo no seu diário de bordo.

Texto 1 – Brasileiros são contra Lei que proíbe palmadas


A maioria dos brasileiros é contra o projeto de lei que proíbe a prática do
castigo físico em crianças.
O texto, enviado no início do mês ao Congresso, estabelece que pais,
professores e cuidadores de menores em geral ficam proibidos de beliscar,
empurrar ou mesmo dar “palmadas pedagógicas” em menores de idade.
De acordo com uma pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta segun-
da-feira, 54% dos entrevistados são contra as medidas, enquanto 36%
aprovam as mudanças.
O projeto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva altera o texto do Estatuto
da Criança e do Adolescente (ECA) atualmente em vigor. A medida visa
garantir o direito de uma criança ou jovem de ser educado sem o uso de
castigos corporais ou “tratamento cruel e degradante”. Atualmente, a Lei
8.069, que institui o ECA, condena maus-tratos contra a criança e o adoles-
cente, mas não define se os maus-tratos seriam físicos ou morais. Com o
projeto, o artigo 18 passa a definir “castigo corporal” como “ação de natu-
reza disciplinar ou punitiva com o uso da força física que resulte em dor ou
lesão à criança ou adolescente”. Para os infratores, as penas são adver-
tência, encaminhamento a programas de proteção à família e orientação
psicológica. A lei ainda precisa ser aprovada pelo Congresso.
Disponível em: https://veja.abril.com.br/politica/brasileiros-sao-contra-lei-que-
-proibe-palmadas/ Acesso em: 31 ago. 2020 (Adaptado).

1 Qual o tema dessa notícia?

2 O que o projeto de Lei citado na notícia pretende fazer?

3 Como a maioria dos brasileiros está reagindo a essa questão?

4 Quais penas podem sofrer aqueles que infringirem a Lei, caso


ela seja aprovada?

TRILHA 1 | Tema: Gênero Editorial 3


6. A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA
Agora é a sua vez! Procure em jornais, revistas ou outro suporte uma
imagem que tenha chamado a sua atenção. Recorte-a e cole-a no seu
diário de bordo. Faça o levantamento de algumas informações sobre o
tema. Agora coloque a “mão na massa”, é hora de você tecer opinião sobre
o assunto. Capriche no seu Editorial e socialize com colegas e professores
em momento oportuno.

Vale lembrar de alguns aspectos importantes no momento de produzir um


Editorial: o público-alvo, a linguagem formal, a pontuação e a argumentação.

7. A TRILHA NA MINHA VIDA


Você gostou do processo da escrita? Como foi? Já parou para analisar
como a nossa percepção do mundo, bem como a reflexão sobre os fatos
sociais que nos cercam, fazem com que tenhamos uma visão crítica sobre
os problemas sociais? Nessa etapa da nossa trilha, o processo de escrita
faz parte da sua formação, pois precisamos pensar como podemos contri-
buir para a resolução de problemas no espaço escolar, comunidade, bairro
ou cidade. Nesse sentido, a produção textual torna-se uma grande aliada!
Vamos continuar a nossa caminhada?

8. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOCIAL


Atualmente, muitos fatos têm sido divulgados no jornalismo-midiático
sobre os problemas de saúde, político, sociocultural e econômico causados
pela pandemia do coronavírus. Nesse sentido, precisamos ficar atentos às
informações divulgadas e buscar ter acesso aos fatos em fontes confiáveis.
Como é do conhecimento de todos para evitar o contágio, além do isola-
mento social, o uso da máscara e os hábitos de higiene são fundamentais.
Entretanto, sabemos que diversas pessoas em situação vulnerável, neces-
sitam desses produtos de higiene para se protegerem.

TRILHA 1 | Tema: Gênero Editorial 4


Que tal pensar em uma proposta de intervenção social para ajudar as
pessoas carentes da sua comunidade? Para conseguir apoio e divulgar a
sua campanha você pode usar as redes sociais Whatsapp, Facebook e/ou
canal do Youtube. Boa sorte!

9. AUTOAVALIAÇÃO
Viva! Quanto aprendizado! Nossa caminhada foi de muita troca de experi-
ências. Parabéns por chegar até o final. Gostou do percurso? Mas antes de
finalizarmos gostaria de pedir para fazer uma análise dessa caminhada.
Aproveite esse momento para refletir sobre todo o percurso realizado.

Logo abaixo, disponibilizamos algumas questões que te ajudarão a refletir


sobre a caminhada! Então, vamos lá?

a) Você conseguiu acompanhar as atividades em tempo


hábil?Considera que o tempo reservado para as atividades
foi suficiente?

b) Agora, pensando no que aprendeu durante o percurso,


você consegue reconhecer um editorial?

c) Editorial não é uma notícia, mas a sua produção se dá a


partir de um acontecimento atual ou histórico. Pensando
nisso, procure um editorial em revistas, jornais ou sites, cole
no diário de bordo e identifique: o tema, suporte e ponto de
vista defendido.

d) Aproveite o editorial selecionado e identifique: a


introdução, o desenvolvimento e a conclusão.

Concluímos a nossa caminhada! Agora é só manter o seu diário de bordo


organizado para quando for solicitado pelo professor(a). Outra dica valiosa,
como todo o diário de bordo é um registro detalhado dos fatos,
você pode consultá-lo quando achar necessário.
Até a próxima trilha!
5
TRILHA 2 Tema: Artigo de opinião

1. PONTO DE ENCONTRO
Olá, querido(a) estudante! Tudo bem? Vamos caminhar mais um pouco?
Agora que você completou o nosso primeiro percurso, vou apresentar o
nosso próximo destino. Lembre-se, a caminhada agora é mais tranquila,
pois você já é um(a) trilheiro(a). Entretanto, como teremos acesso à dife-
rentes informações, vai ser necessário ficar atento(a) às orientações dispo-
níveis por toda a caminhada. Durante o nosso caminho você terá a oportu-
nidade de estudar o assunto Artigo de opinião. Então, vamos lá?

2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Você é um(a) adolescente que costuma assistir jornais? Ler os exemplares
impressos? Considera importante manter-se informado(a)? Você sabe dizer
qual foi o fato mais noticiado essa semana? Já parou para pensar o que
seria da população se não existisse a imprensa? No caso da pandemia,
como a população faria para se proteger? Para continuar acompanhando a
trilha, registre as respostas no diário de bordo (caderno).

3. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA


Durante a nossa caminhada vamos discutir a importância da notícia em
nossas vidas. Você já atentou para necessidade que tem de se comunicar?
Os jornais e revistas sempre foram importantes aliados na divulgação das
informações. Atualmente, as Tecnologias da Informação e Comunicação
(TIC) têm possibilitado à humanidade o acesso às inúmeras informações
fazendo parte juntamente com os jornais, as revistas, a televisão e o rádio
dos meios de comunicação em massa, nos quais as mensagens são divul-
gadas para uma coletividade.

TRILHA 2 | Tema: Artigo de opinião 1


Observe as imagens abaixo e responda no diário de bordo as questões que
se seguem:

Figura 1 Figura 2

Disponível em: https://www.google.com.br/sear- Disponível em: https://www.google.com.br/


ch?q=r%C3%A1dio&tbm=isch&ve. Acesso em: 03 search?q=televis%C3%A3o&tbm. Acesso em:
set. 2020 03 set. 2020

Figura 3 Figura 4

Disponível em: https://www.google.com.br/sear- Disponível em: https://i.zst.com.br/thum-


ch?q=jornal&tbm. Acesso em: 03 set. 2020 bs/45/2e/18/220338006.jpg. Acesso em: 03
set. 2020

1 Qual destes meios de comunicação podemos encontrar na


sua residência?

2 Qual destes meios de informação considera mais eficiente para


ter acesso a notícias? Comente.

3 Dos meios de comunicação acima, qual você mais usa? E o que


menos usa? Justifique.

TRILHA 2 | Tema: Artigo de opinião 2


4. EXPLORANDO A TRILHA
Como foi a caminhada até aqui? Você conseguiu acompanhar? Muito bem!!
Então vamos continuar...

Os gêneros jornalísticos são variados. Nosso objetivo é saber mais um


pouco sobre esses gêneros informativos. Neste caso, podemos citar a
notícia, a reportagem, o editorial e o artigo de opinião. A notícia é consi-
derada o gênero-base do jornalismo. Já reportagem podemos dizer que é o
aprofundamento da notícia. O editorial que estudamos na trilha anterior,
caracteriza-se pelo posicionamento do jornal em relação a um tema. Por
fim, o artigo de opinião é um texto que tem como objetivo defender um
ponto de vista, a partir de argumentos, sobre algum assunto relevante para
a sociedade.

Você percebeu como o gênero jornalístico é variado? Assim como o edito-


rial, o artigo de opinião também é um texto informativo. Vamos aprender
mais um pouco?

Figura 5

Disponível em: http://2.bp.blogspot.com/_jHXHGdmvSiU/R12pQ8FDoMI/AAAAAAAAAgI/fBHA8Sp-


4GLE/s400/duke_copa2014enossa.jpg. Acesso em: 03 set. 2020

TRILHA 2 | Tema: Artigo de opinião 3


1 Observe a expressão do torcedor no primeiro quadrinho: como
ele se sente? Por quê?

2 Observe todos os quadrinhos da charge:

3 Pode-se dizer que há uma gradação na mudança de expressão


do torcedor? Explique.

4 Nessa escala gradativa, qual o problema que deixa o torcedor


mais triste?

5 Enumere, em uma ordem crescente, os fatos que deixam o


torcedor triste.

6 Geralmente o chargista crítica problemas sociais por meio do


humor. O que está sendo criticado nessa charge? Comente.

5. RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA


A caminhada foi boa, não é? Agradeço a sua companhia. Muito bem, a
partir de agora vamos verificar se você conseguiu compreender o caminho
percorrido até aqui. Preparado(a)? Então resolva as questões abaixo no seu
diário de bordo:

Texto 1 – O contagiante clima da Copa do Mundo já chegou!


Por Cláudio Carneiro, publicado em 14/05/2010.
Dias depois da convocação dos jogadores brasileiros que vão disputar a
Copa do Mundo da África do Sul, o Brasil já respira aquele gás delirante que
contamina todo o país e que nos leva a fazer loucuras como pintar ruas,
calçadas e muros, a cobrar pedágios ilegais em plena rua para comprar uma
singela lata de tinta e a vestirmos aquela combinação de verde e amarelo
que não adotamos em tempo algum. O próximo passo desse devaneio cole-
tivo está nas ruas: avôs, pais, filhos e netos discutem para trocar as figuri-
nhas do álbum da Copa. Sexagenários e teens se misturam nas esquinas e
TRILHA 2 | Tema: Artigo de opinião 4
praças, negociam e batem o “bafo” atrás do cromo desejado. Em algumas
empresas, a troca de figurinhas do álbum da italiana Panini – com filiais em
diversos países e faturamento anual de US$ 60 milhões – virou uma febre e
acabou proibida.
Num passe de mágica, quase 193 milhões de brasileiros, segundo dados
do pop clock do IBGE, se transformam em treinadores e escalam suas
melhores seleções – sempre diferentes daquela escolhida pelo treinador
que tem apelido de anão: o Zangado. Com o andar da competição, gritamos
com a TV, ofendemos todas as gerações do Galvão, organizamos chur-
rascos, cervejadas e promovemos encontros de família e de vizinhos que a
rotina – em sua sã consciência – jamais nos permitiria.
É o clima de Copa do Mundo. Pelo menos no Brasil, a vida se concentra em
uma tela do televisor e numa tabela colorida de prognósticos e resultados.
Participar de um bolão de apostas é de lei. A Dilma, o Serra e a Marina
podem esperar. Aliás, ano de Copa não deveria ter eleições. Mas sempre
tem. Uma contamina a outra. Não dá pra deixar os políticos livres, leves
e soltos enquanto assistimos aos jogos. Seria um perigo. Assim como não
é possível concentrar-se em programas e campanhas quando o Kaká dá
aquela arrancada do meio de campo, o Cristiano Ronaldo ginga ou o Messi
parte ensandecido para o ataque.
Fundada em Paris, no dia 21 de maio de 1904, a Fifa – entidade que orga-
niza e regulamenta o futebol mundial – recebe todos os holofotes quando
se aproxima o grande evento em que se transformou a Copa do Mundo.
Desde que o brasileiro João Havelange passou por lá, a dinâmica da velha
federação do “nobre esporte bretão” – “balípodo” para os muito mais
velhos – mudou muito. Durante anos, a Fifa esteve esquecida num andar de
um pequeno prédio em Zurique, na Suíça.
Fifa é maior que a ONU
Hoje, a federação representa 208 países em todo o mundo, com mais
afiliadas do que as Nações Unidas, por exemplo, ou mesmo que o Comitê
Olímpico Internacional. A Fifa aumentou de 16 para 24 – e depois para 32 – o
número de participantes de cada edição de Copa do Mundo e garantiu a reali-
zação de copas em países de pouca tradição como os Estados Unidos, Japão
e Coreia do Sul. Atualmente, a sede da Fifa ocupa uma área de 44 mil m².

TRILHA 2 | Tema: Artigo de opinião 5


Em 98, Havelange deixou asfaltado o caminho para a eleição de Joseph
Blatter, que – afirmam os inimigos – recebe US$ 2,4 milhões anuais e
garantiu a própria eternidade no cargo ao prorrogar mandatos e cancelar
eleições. Nos estatutos da entidade estão contidas as leis básicas do
futebol mundial, nas quais são definidas inúmeras regras sobre competi-
ções, transferências, questões de doping e um código de ética.
Constam ali proibições claras a qualquer tipo de preconceito, seja de origem
étnica, de gênero, idioma, política ou religiosa. A FIFA tem a missão de
contribuir na direção da construção de um futuro melhor para o mundo,
utilizando, para tanto, a força e a popularidade do futebol. “É isso que dá
sentido e direção a cada uma das atividades em que a FIFA está envolvida —
o futebol como parte integrante de nossa sociedade” diz o texto de seu site.
A despeito de toda essa “papelada”, o futebol ainda sofre com o precon-
ceito racial – Grafite que o diga – e com a violência no campo, arquiban-
cadas e nas ruas. Além disso, a Fifa se mostra reticente a modernidades
– replays e tira-teimas – que evitariam erros clamorosos de arbitragem
e agressões. Muitos acreditam que a introdução da tecnologia tiraria do
futebol os ingredientes que o fazem mais interessante: a possibilidade do
erro, a contradição e uma certa injustiça que permite – por exemplo – a
“paradinha” na cobrança do pênalti. E o mais importante: aquela deliciosa
gozação no dia seguinte de um grande jogo.
Caro leitor,
A seleção que vai à Copa reúne os melhores jogadores brasileiros?
O ano de Copa combina com eleições?
Fifa de Havelange foi melhor que a de Blatter?
A tecnologia ajudaria ou atrapalharia o futebol?

Disponível em: http://opiniaoenoticia.com.br/opiniao/tendencias-debates/o-


-contagiante-clima-da-copa-do-mundo-ja-chegou/ Acesso em: 03 set. 2020.
(Adaptado).

1 Quem é o autor do artigo? Onde ele foi publicado?

2 Esse artigo poderia ser veiculado em outros veículos de


comunicação? Quais?

TRILHA 2 | Tema: Artigo de opinião 6


3 A que público é dirigido esse artigo? Justifique.

4 Qual a variante linguística predominante no texto? Em sua


opinião, o que justifica essa escolha?

5 Qual o assunto focalizado no artigo? Qual é a opinião do autor


sobre esse assunto?

6 Em um artigo de opinião, o autor geralmente tem a intenção de


convencer seus interlocutores e, para isso, precisa usar bons
argumentos. Identifique argumentos utilizados pelo autor para
sustentar a opinião por ele apresentada.

7 O articulista termina o texto se dirigindo ao leitor – “Caro


leitor” – fazendo-lhe quatro perguntas. Estas perguntas são de
natureza retórica, isto é, o autor indiretamente já as respondeu
ao longo do texto. Quais seriam as respostas para estas
perguntas? Você concorda com o autor? Justifique sua resposta.

6. A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA


Vamos treinar mais um pouco? De acordo com o site da Revista Globo
Rural, a partir de dados do Inpe os focos de queimadas no Brasil aumen-
taram cerca de 12% em junho. Dentro desta estatística, o estudo aponta
que o cerrado foi o bioma que registrou mais focos (58.940) e Mato grosso
seria o estado com o maior número de registros. Faça o levantamento
de algumas informações sobre o tema como causas e consequências a
exemplo do desmatamento na Amazônia que já atingiu 90% da área indí-
gena e escreva um artigo de opinião sobre o assunto. Agora coloque a “mão
na massa”! Capriche na sua produção textual! Dica importante: escolha um
título que chame a atenção do leitor.

Disponível em: https://revistagloborural.globo.com/Noticias/Sustentabilidade/


noticia/2020/07/focos-de-queimadas-no-brasil-aumentaram-12-em-junho-
-aponta-inpe.html. Acesso em: 03 set. 2020.(Adaptado).
TRILHA 2 | Tema: Artigo de opinião 7
7. A TRILHA NA MINHA VIDA
O que você achou do processo de escrita?Você gostou?Já parou para
analisar como o mundo que nos cerca impacta em nossa vida? A reflexão
que fazemos dos fatos cotidiano, faz com que tenhamos uma visão crítica
dos problemas sociais. Nessa etapa da nossa trilha, o processo de escrita
faz parte da sua formação, pois precisamos pensar como podemos contri-
buir para a resolução de problemas sociais. Nesse sentido, a produção
textual torna-se uma grande aliada! Vamos continuar a nossa caminhada?

8. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOCIAL


Percebemos em nossa caminhada a importância de estarmos atentos
aos problemas sociais. A nossa opinião é fundamental quando pensamos
no bem estar social. Vivemos em comunidade, e sendo comunidade os
espaços são comuns, então precisamos procurar viver da melhor forma
possível. Nesse sentido, precisamos ficar atentos às informações divul-
gadas e buscar ter acesso aos fatos em fontes confiáveis. Por falar em
fontes confiáveis, lembramos que as informações circulam por diversos
meios de comunicação, dentre eles a internet, que trouxe diversos benefí-
cios para a humanidade. Entretanto, juntamente com com essa facilidade
de acesso às informações, surgiram também as fake news, que são as
notícias falsas que acabam prejudicando o entendimento da população em
determinado assunto. Para combater essas notícias falsas, que tal pensar
em uma proposta de orientação para a população? Sugira estratégias de se
proteger das falsas notícias e o não compartilhamento. Vale lembrar que
uma informação não verídica, pode prejudicar a vida de uma pessoa ou de
um grupo de pessoas. Então seja criativo!!

Se desejar, pode compartilhar suas ideias na sala de aula com seus


colegas, ou nas redes sociais Whatsapp, Facebook e canal do YouTube.
Boa sorte!!

TRILHA 2 | Tema: Artigo de opinião 8


9. AUTOAVALIAÇÃO
Oba! Você chegou na reta final!! Nossa caminhada foi de muita troca de
experiências. Para finalizar, convido você a realizar a autoavaliação dessa
caminhada. Aproveite esse momento para refletir sobre todo o percurso
realizado. Logo abaixo, disponibilizamos algumas questões que te ajudarão
a refletir sobre seu processo de aprendizagem! Tudo bem?

a) Você conseguiu acompanhar as atividades em tempo


hábil?Considera que tempo reservado para as atividades
foi suficiente?

b) Você consegue identificar as principais características


do gênero jornalístico Artigo de opinião?

c) Considera importante empregar estratégias


argumentativas na elaboração do seu texto? Comente.

Parabéns, concluímos a nossa caminhada!!! Agora é só manter o seu diário


de bordo sempre organizado. Até o próximo encontro.

9
Tema: Figuras de linguagem, as orações coordenadas e
TRILHA 3 a variação linguística

1. PONTO DE ENCONTRO
Olá, querido(a) estudante! Vamos caminhar mais um pouco? Iniciaremos a
partir de agora, a nossa terceira trilha. Nessa caminhada, estudaremos as
Figuras de Linguagem, as Orações coordenadas e a Variação linguística.
Antes de iniciar, vou dar uma dica valiosíssima! Para conhecer um pouco
mais sobres esses conteúdos, você pode pesquisar em livros didáticos,
gramáticas ou em sites. Então, vamos lá?

2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Você é um(a) adolescente paciente? Gosta de esperar um colega, irmão,
pai ou mãe para ir a algum lugar? E quando essa pessoa demora muito
se arrumando? Já chegou alguma vez a dizer essa frase: “você levou um
século para se arrumar”? E quando vocês assistem a um programa que
achou engraçado, já usou essa expressão: “eu morri de rir”? Já parou para
analisar por que usamos essas expressões? Será que alguém demora real-
mente “um século” para se arrumar ou “morre de rir” de um fato engra-
çado? O que essas expressões significam? Registre no seu diário de bordo
as respostas das reflexões levantadas.

3. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA


Nessa caminhada, vamos trilhar por percursos interessantíssimos. A comu-
nicação faz parte da natureza humana e para isso as figuras de linguagem
desempenham um importante papel semântico no nosso cotidiano. Nas
letras de músicas, poemas, nos textos e na nossa comunicação diária, utili-
zamos as figuras de linguagem para gerar efeitos aos nossos discursos,
como por exemplo o exagero, a comparação, entre outras. Leia o poema a
seguir de Mário Quintana e depois responda as questões no diário de bordo.

TRILHA 3 | Tema: Figuras de linguagem, as orações coordenadas e a variação linguística 1


Figura 1 – Poeminha do contra

Disponível em: http://isabelalbano.blogspot.com/2014/03/poeminha-do-contra.html


Acesso em: 20 mar. 2014.

1 Para você, o que justifica o título utilizado no poema?

2 Qual a figura de linguagem podemos encontrar no poema


quando o eu-lírico fala sobre os que “atravancam” seu caminho?
Qual(is) verso(s) comprova(m)?

3 Você já conhecia o poeta Mário Quintana? Que tal pesquisar um


pouco sobre ele?

Disponível em: https://lituraterre.com/2011/07/24/inscricao-para-uma-lareira-


-por-mario-quintana/.Acesso em: 20 mar. 2014. (Adaptada).

TRILHA 3 | Tema: Figuras de linguagem, as orações coordenadas e a variação linguística 2


4. EXPLORANDO A TRILHA
Como foi a caminhada até aqui? Considera que a trilha está sendo impor-
tante? Muito bem! Agora, vamos aprender um pouco mais?

Texto 1 – Inscrição para uma lareira (Mario Quintana)

A vida é um incêndio: nela


dançamos, salamandras mágicas
Que importa restarem cinzas
se a chama foi bela e alta?
Em meio aos toros que desabam,
cantemos a canção das chamas!
Cantemos a canção da vida,
na própria luz consumida...
Disponível em: https://lituraterre.com/2011/07/24/inscricao-para-uma-lareira-
-por-mario-quintana/.Acesso em: 20 mar. 2014.
Glossário:
Salamandra: tipo de anfíbio que, segundo uma lenda antiga, pode atravessar o
fogo sem se queimar.
Toro: tronco de árvore cortada

1 Qual figura de linguagem é apresentada no primeiro verso?

2 Qual a relação proposta entre o primeiro verso e os demais?

3 A expressão “salamandras mágicas” pode ser considerada uma


figura de linguagem? Se sim, explique a quem faz referência e
por quê?

4 Quais sentidos podemos depreender dos 3º e 4º versos.

5 Para você, qual a percepção do eu-lírico quanto à vida?

Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?au-


la=54798. Acesso em: 20 mar. 2020.

TRILHA 3 | Tema: Figuras de linguagem, as orações coordenadas e a variação linguística 3


5. RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA
Oba! Chegamos em um trecho muito esperado! Fazer uma caminhada
ouvindo uma boa música é muito relaxante,não é? Você já ouviu alguma
música do cantor Cazuza? Aproveite esse momento da trilha para curtir a
música Exagerado!

Texto 2 – Exagerado (Cazuza)


Amor da minha vida Eu posso até morrer de fome
Daqui até a eternidade Se você não me amar
Nossos destinos E por você eu largo tudo
Foram traçados na maternidade Vou mendigar, roubar, matar
Paixão cruel desenfreada Até nas coisas mais banais
Te trago mil rosas roubadas Pra mim é tudo ou nunca mais
Pra desculpar minhas mentiras Exagerado
Minhas mancadas Jogado aos teus pés
Exagerado Eu sou mesmo exagerado
Jogado aos teus pés Adoro um amor inventado
Eu sou mesmo exagerado E por você eu largo tudo
Adoro um amor inventado Carreira, dinheiro, canudo
Eu nunca mais vou respirar Até nas coisas mais banais…
Se você não me notar
Disponível em: https://www.letras.mus.br/cazuza/43861. Acesso em: 9 set. 2020.

Agora, nesse momento da nossa trilha, você aplicará os conhecimentos


adquiridos até aqui. Resolva as questões abaixo no seu diário de bordo:

1 Você gostou da música? Qual a relação do título com a letra da


música?

2 Você acredita mesmo que o eu-lírico da canção deu-se ao


trabalho de roubar e carregar mil rosas para alguém? Comente.

3 A música nos permite fazermos análise sobre os tipos de

TRILHA 3 | Tema: Figuras de linguagem, as orações coordenadas e a variação linguística 4


relacionamentos que existem. Você considera esse sentimento
do eu-lírico saudável? Comente com trechos da canção.

4 Para você, o amor do eu-lírico é correspondido? Justifique.

5 Podemos encontrar algumas figuras de linguagem na letra


acima. Identifique-as.

6 A linguagem utilizada na canção foi formal ou informal?

7 Qual sentido o verso “E por você eu largo tudo” acrescenta em


relação ao verso anterior?

6. A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA


Agora é a sua vez! Há um artista dentro de cada um de nós. E para
demonstrar esse lado artístico, você poderá utilizar as figuras de
linguagem para criar uma frase ou escolher um produto e fazer
uma propaganda e apresentar para os seus colegas. Vamos lá?

7. A TRILHA NA MINHA VIDA


Você já parou para perceber que o processo de escrita também necessita
de uma organização? Assim como na fala precisamos fazer o encade-
amento das ideias para que o nosso ponto de vista seja compreendido.
Nesse momento da trilha, você poderá escrever sobre um fato passado ou
presente a partir da associação do tema a um aspecto da sua vida. Muito
fácil, não é? Agora vamos continuar a nossa caminhada pois já estamos
nos aproximando da reta final.

8. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOCIAL


As interações sociais são imprescindíveis para o processo de aprendi-
zagem. Nesse sentido, quando conseguimos socializar o que estamos
TRILHA 3 | Tema: Figuras de linguagem, as orações coordenadas e a variação linguística 5
aprendendo a (re)significação dos conteúdos acontecem. Aproveitando que
nesta caminhada aprendemos o que são figuras de linguagem e quais os
efeitos de sentido elas expressam, crie um poema e compartilhe nas redes
sociais WhatsApp ou Facebook.

Não esqueça de reler o texto, observando a coesão. Boa sorte!

9. AUTOAVALIAÇÃO
Viva! Você chegou à reta final! Foi muito bom estar contigo nessa cami-
nhada! Antes de nos despedirmos, gostaria de te convidar para realizar a
autoavaliação desse percurso. Aproveite esse momento para refletir sobre
toda a trilha realizada. Logo abaixo, disponibilizamos algumas questões
que te ajudarão a refletir sobre o processo de aprendizagem! Tudo bem?

a) Você conseguiu compreender as atividades propostas?

b) Depois de percorrer essa trilha, você consegue


diferenciar as figuras de linguagem?

c) O processo de produção textual requer o uso de termos


que permitam uma conexão lógica e harmônica entre as
ideias defendidas. Considera que a trilha contribuiu para o
processo de produção textual?

Caso ainda tenha alguma dúvida sobre os temas estudados, converse com
o(a) professor(a), pois ele(a) é um(a) grande parceiro(a) nessa caminhada!

Parabéns, concluímos a nossa caminhada!

Agradeço as respostas dadas. Agora é só manter o seu diário de bordo


sempre organizado. Até o próximo encontro.

6
TRILHA 4 Tema: Gênero textual – Entrevista

1. PONTO DE ENCONTRO
Estamos de volta para mais uma caminhada!! Tudo bem? Sei que você está
preparadíssimo (a) para encarar esse percurso. Nessa trilha percorremos
caminhos que nos levarão a conhecer o Gênero textual Entrevista.
Vamos lá?

2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Para começar gostaria de saber algumas coisas sobre você.

1 Quem é o seu cantor (a) preferido (a)?

2 E atleta, tem alguém que admira?

3 Você gosta de programas de entrevista?

Eu “curto” muito, quando esses programas entrevistam um cantor, escritor


ou ator que eu admiro. E você? Já imaginou se você pudesse entrevistar
um ídolo seu? Quem seria? Qual pergunta você não deixaria de fazer?
Registre no diário de bordo (caderno) as suas respostas.

3. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA


Durante uma caminhada nos deparamos com diferentes imagens e sensa-
ções que nos levam a fazer diversas reflexões e questionamentos sobre a
nossa vida. Pensar em quem somos, o que fizemos até o momento e o que

TRILHA 4 | Tema: Gênero textual – Entrevista. 1


ainda pretendemos fazer, nos leva a planejar os passos que ainda preten-
demos seguir. E quando durante essas reflexões pensamos nas pessoas
que nos inspiraram e inspiram? É gratificante, não é? Para continuar no
caminho, observe as imagens 1, 2 e 3, abaixo e depois responda as questões
no diário de bordo.

Figura 1 Figura 2 Figura 3

Disponível em: https://www.google. Disponível em: https://www. Disponível em: https://www.


com.br/search?q=lazaro+ramos+&- google.com.br/search?q=concei%- google.com.br/search?q=ga-
tbm. Acesso em: 09 ago. 2020. C3%A7%C3%A3o+evaristo&sxsrf.. bigol&tbm=isch&ved=.
Acesso em: 09 ago. 2020. Acesso em: 09 ago. 2020.

1 Qual (is) destas personalidades (Figura 1, 2 e 3) você conhece?

2 Qual a profissão que elas exercem? Aproveite para identificá-los.

3 Caso tivesse que entrevistar uma delas, quem você escolheria?


Justifique.

4 Na Figura 1, a personalidade está segurando um livro “Caderno sem


rimas da Maria”, você sabe quem é o escritor? Levante hipóteses
sobre a intenção dele ao segurar o livro e uma boneca negra.

4. EXPLORANDO A TRILHA
Você conseguiu acompanhar a trilha até aqui? Muito bem!! Vamos conti-
nuar a nossa caminhada!!!

TRILHA 4 | Tema: Gênero textual – Entrevista. 2


Se “liga” na informação!!

A entrevista é um gênero textual veiculado nos suportes que são elaborados


e transitam entre a dimensão oral (em rádios, rede televisiva e em processos
seletivos no mercado de trabalho) e escrita (revistas, dissertações e teses),
bem como na perspectiva formal e informal da linguagem. A mídia em que
tal modalidade possui mais difusão é a TV, inclusive há personalidades do
jornalismo e apresentadores consagrados nesse ramo de atuação. Em geral,
essas pessoas possuem um estilo, técnica e modo de conduzir as perguntas
e uma forma personalizada de receber seus entrevistados.

Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?au-


la=33583. Acesso em: 10 ago. 2020

Vamos aprender mais um pouco? Que tal ler para ampliar o conhecimento
sobre quem é Conceição Evaristo? Registre as principais informações no
seu diário de bordo.

Texto 1 – Conceição Evaristo


Maria da Conceição Evaristo de Brito (Belo Horizonte, Minas Gerais, 1946).
Romancista, contista e poeta. Nasce em uma comunidade no alto da Avenida
Afonso Pena. Trabalha como empregada doméstica até 1971, quando
conclui os estudos secundários no Instituto de Educação de Minas Gerais.
Muda-se para o Rio de Janeiro em 1973, ocasião em que é aprovada para
o magistério. Estuda na Universidade Federal do Rio de Janeiro e forma-se
em Letras. Ingressa no mestrado em Literatura Brasileira da Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ) onde defende, em 1996,
a dissertação Literatura Negra: uma poética da nossa afro-brasilidade.
Defende a tese de doutoramento Poemas Malungos – Cânticos Irmãos, em
2011, na Universidade Federal Fluminense (UFF).
Tem participação em revistas e publicações, nacionais e internacionais,
que tem por tema a afrobrasilidade. Tal engajamento inicia-se na década de
1980, por meio do Grupo Quilombhoje, responsável pela estreia literária de
Conceição em, 1990, com obras publicadas na série Cadernos Negros. Suas
obras, poesia e prosa, especialmente o romance Ponciá Vicêncio (2003),
abordam temas como a discriminação de raça, gênero e classe. Atualmente,
TRILHA 4 | Tema: Gênero textual – Entrevista. 3
Conceição leciona na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) como
professora visitante.

Disponível em: https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa6851/conceicao-


-evaristo Acesso em 02 out. 2020.

5. RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA


Viva!! A nossa caminhada foi boa. Muito bem, a partir de agora vamos
ver se você conseguiu compreender o caminho percorrido até aqui. Você
conhece o personagem Menino Maluquinho? Ele também fez parte da sua
infância? Vamos agora ler uma entrevista do escritor Ziraldo feita para o
site do programa Um Menino Muito Maluquinho, da TVE Brasil – 2006.
Depois resolva as questões abaixo no seu diário de bordo:

Figura 4

Disponível em: http://www.


tvebrasil.com.br/noticias/fo-
tos/060502_mmmsupervia.
jpg/ Acesso em: 10 ago. 2020.

Texto 2 – Entrevista com Ziraldo para o site do programa “Um Menino


Muito Maluquinho”, da TVE Brasil (Publicado em 4 de maio de 2006)
Você disse: “Dá para chorar”, quando ouviu a Música do Menino Malu-
quinho na Central do Brasil, na inauguração do trem da Supervia, que
serve aos subúrbios do Rio de Janeiro, adesivado em homenagem à série
Um Menino Muito Maluquinho, da TVE Brasil. Fale sobre essa emoção…
ZIRALDO – É claro que isso é emocionante, mas essa é a minha vida. Eu já
TRILHA 4 | Tema: Gênero textual – Entrevista. 4
estou há tanto tempo nesse tipo de existência, desenhando, escrevendo,
em contato com o público... Chegar em um colégio e ter trezentos meninos
gritando é a minha vida. Eu gosto muito porque isso me desobrigou de
fazer análise, porque eu tenho uma carência afetiva danada que eu mesmo
reconheço. Eu gosto muito de carinho, eu sou o neto mais velho, dentre
trinta e tantos netos, então eu fiquei mal acostumado, isso me dá uma
sensação de calor.

Como foi a criação do personagem?


ZIRALDO – Eu só faço coisas que eu acredito. Escrevo, desenho, produzo, e
sempre com muito zelo. Eu acho que o Menino Maluquinho foi uma dessas
sortes que você dá na vida. Você tem que se preparar para viver e poder
viver do trabalho que você gosta de fazer não é esforço nenhum para mim,
não é batalha e sim um privilégio. O Menino Maluquinho fala ao coração das
pessoas, pois elas se identificam com o personagem. Num paralelo com as
histórias de quadrinhos americanas, tem uma tirinha de um menino ameri-
cano chamado “Calvin” que é muito diferente do Menino Maluquinho brasi-
leiro. Os pais do “Calvin” o reprimem, não deixam o menino ter sentimento.
Aí, um desses meninos sobe em cima do terraço e metralha duzentas
pessoas no colégio. O Menino Maluquinho é um menino mais afetuoso. Pai
americano não chama o filho de “filhão”, não conta vantagem do filho no
escritório, não interrompe uma reunião para atender telefonema de filho.

O que te seduz mais no Menino Maluquinho?


ZIRALDO – Se a gente fosse um país justo, a gente não teria violência
nenhuma, pois o brasileiro é muito afetuoso. O Menino Maluquinho é um
personagem que trabalha muito com o afeto. Se você for analisar bem, é a
única coisa importante na vida. Quando você fica velho, você descobre que
nada é mais importante que o afeto, gostar e precisar do próximo e admitir
que precisa do amor dele.

O que representou o Trem da TVE Brasil, adesivado para a Série Um


Menino Muito Maluquinho, da TVE Brasil, exibida aos domingos, às 18:30?
ZIRALDO – O trem foi uma das formas absolutamente fantásticas de o
personagem ser reconhecido como uma criação importante da literatura
infantil brasileira, da arte brasileira. Ele já virou filme, ópera, e agora virou
um trem. Ele está cumprindo o destino dele.
TRILHA 4 | Tema: Gênero textual – Entrevista. 5
Como foi ser abordado, de repente, pelo pai de um menino que era seu
fã, ao sair da Central do Brasil, depois da volta no trem da TVE Brasil,
com os estudantes da escola Municipal General Mitre?
ZIRALDO – O pai do menino que me abordou é um homem do povo, com
aquela cara simples, boa e até severa. Se todos os pais do Brasil fossem
iguais a ele, a gente estava salvo. Ele disse: “Rapaz, meu filho é seu fã, dá
um autógrafo para o meu filho!”. Uma bela figura. Essa coisa é maior do que
tudo. Ele pegando um trem da central para ir para casa e levando um autó-
grafo para o filho. E depois vai levar o filho dele no trem da TVE Brasil, como
eu expliquei para ele, basta só acertar a hora. O Menino Maluquinho é um
menino feliz, um menino que tem direito à felicidade.

Você se coloca ou não no personagem?


ZIRALDO – Não há nada que você escreva que não tenha a ver com sua
vida. Eu tinha 48 anos quando escrevi o Menino Maluquinho, ou seja, já era
um senhor, já tinha visto causa e consequência. O que acontece é que eu já
tinha perdido um bocado de amigos, já tinha percebido o que ia acontecer
com cada um dos meninos da minha turma, como eles eram e que destino
que eles tiveram. O Menino Maluquinho diz o seguinte: Se você tem uma
infância onde, principalmente, você é amado, a chance de você ser uma
pessoa melhor é infinita. Eu não conheço nenhum canalha que tenha sido
um menino feliz. Ele provavelmente está se vingando dos azares que ele
deu na infância. O menino Maluquinho quer dizer isso: Se você tiver um
presente bom, você vai ter um futuro bom, pois o futuro é feito de vários
presentes. O que você pode fazer para o seu filho é prepará-lo para o hoje.
O futuro é inexorável.

1 Quem é o entrevistado? Ele é uma figura pública?

2 Com Ziraldo se sente em relação à divulgação e à apreciação de


sua obra “O menino Maluquinho”?

3 Segundo Ziraldo, nos quadrinhos americanos há uma


personagem que se relaciona ao Menino Maluquinho brasileiro.
Quem é essa personagem? O que você sabe sobre ela? Você
concorda com o autor? Justifique sua resposta.

TRILHA 4 | Tema: Gênero textual – Entrevista. 6


4 Ziraldo termina a entrevista dizendo: O Menino Maluquinho
diz o seguinte: Se você tem uma infância onde, principalmente,
você é amado, a chance de você ser uma pessoa melhor é
infinita. Eu não conheço nenhum canalha que tenha sido um
menino feliz. Ele provavelmente está se vingando dos azares
que ele deu na infância. O menino Maluquinho quer dizer isso:
Se você tiver um presente bom, você vai ter um futuro bom,
pois o futuro é feito de vários presentes. O que você pode fazer
para o seu filho é prepará-lo para o hoje. O futuro é inexorável.
Comente esse posicionamento de Ziraldo.

5 Transcrever uma entrevista é registrar por escrito uma


conversa mais ou menos espontânea da oralidade. Uma
entrevista transcrita deve representar no papel a conversa que
a originou da forma mais semelhante possível. Os gestos, as
pausas, a entonação podem ser marcados de alguma forma.
Esses dados são significativos e ajudam a compor o sentido
assim como as palavras ditas oralmente. Isto se verifica na
entrevista de Ziraldo? Justifique.

Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?au-


la=21260. Acesso em: 10 ago. 2020 (Atividade Adaptada).

6. A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA


Chegamos em um momento da trilha que é muito importante!! Saber sobre
a vida de pessoas famosas que admiramos é interessante, pois muitas
vezes são referências positivas para a nossa formação. Entretanto, ter
conhecimento sobre a nossa descendência e quais saberes foram passados
de geração em geração, faz parte do nosso processo de constituição
como seres sociais. Você concorda? Pensando nessa descendência fami-
liar, convide uma pessoa mais velha da sua família, para ser entrevista-
do(a). Antes de iniciar, explique ao entrevistado(a) o objetivo do trabalho.
Capriche na sua entrevista, comece pelas questões mais fáceis e apresente
uma pergunta de cada vez.
TRILHA 4 | Tema: Gênero textual – Entrevista. 7
É importante não influenciar as respostas do entrevistado, ouvindo com
atenção o que ele (a) tem para dizer. Não esqueça de registrar tudo em seu
diário de bordo.

7. A TRILHA NA MINHA VIDA


Como foi a caminhada até aqui? Considera que foi importante para o seu
aprendizado? Percebeu que a entrevista é uma forma de conhecermos um
pouco mais sobre o entrevistado (a)? Nesse momento da trilha, você poderá
relatar uma experiência ou aprendizado que teve sobre um fato passado ou
presente, a partir da associação do tema a um aspecto da sua vida. Muito
fácil, não é?

8. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOCIAL


Valorizar pessoas que desenvolvem ações importantes na nossa comuni-
dade é algo gratificante. Reconhecer o esforço e dedicação destas pessoas
na tentativa de resolver problemas, transformando o mundo a nossa volta
em um local mais igualitário e justo é muito importante. Como estamos
em um contexto de distanciamento social por causa da COVID – 19, suge-
rimos a leitura de entrevistas em livros, revistas, jornais, internet que
desenvolvem projetos sociais. Conhecer esses projetos contribuem para
alargar os nossos conhecimentos, bem como descortinar também as
nossas possibilidades de contribuição para a sociedade. Identifique o obje-
tivo do projeto social escolhido, o público-alvo e de que forma esse projeto
auxilia as pessoas/comunidade. Após identificar esses pontos, divulgue
o projeto na sua escola, através do mural e na sala de aula, no “Tempo
Escola”. Boa Sorte!

9. AUTOAVALIAÇÃO
Parabéns!!! Quanto aprendizado!! Nossa caminhada foi de muita troca de
experiências. Gostou do percurso? Agora, antes de finalizarmos, gostaria de
te pedir para fazer uma análise dessa trajetória Aproveite esse momento

TRILHA 4 | Tema: Gênero textual – Entrevista. 8


para refletir sobre todo o itinerário realizado. Logo abaixo, disponibili-
zamos algumas questões que te ajudarão a refletir sobre a caminhada!
Então, vamos lá?

a)  Considera que o tempo reservado para as atividades foi


suficiente?

b) Sentiu alguma dificuldade durante o percurso?

c) Agora pensando no que aprendeu, você considera que


a linguagem da entrevista tem semelhanças com a
linguagem do cotidiano? Comente.

d) Para você, as perguntas para uma entrevista devem ser


preparadas antecipadamente? Por quê?

e) Conhecer um pouco sobre a vida, profissão ou ações do (a)


entrevistado (a) é fundamental para uma entrevista exitosa?

Perfeito!! Finalizamos a nossa caminhada! Agora é só manter o seu diário


de bordo organizado para quando for solicitado pelo professor(a). Outra
dica valiosa, como todo o diário de bordo é um registro detalhado dos
fatos, você pode consultá-lo quando achar necessário. Agradeço pela sua
companhia e atenção!!

Até o próximo encontro!

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