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DE APOIO À
APRENDIZAGEM
SE CR E TAR IA
DA EDUCAÇÃO
GEOGRAFIA
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SE CR E TAR IA
DA EDUCAÇÃO
ano
Governo da Bahia Hiure Vilas Boas Gonçalves
Isabele Côrtes de Barros Lira
Rui Costa | Governador João Marciano de Sousa Neto
João Leão | Vice-Governador Juliana Gabriela dos Santos Leal
Lailton José Bispo dos Santos Junior
Jerônimo Rodrigues Souza | Secretário da Educação Lorena Rodrigues Vaz
Danilo de Melo Souza | Subsecretário Luciene Santos de Almeida
Luiz Carlos Araújo Ribeiro
Manuelita Falcão Brito | Superintendente de
Maicon Rodrigues dos Santos
Políticas para a Educação Básica Márcia Suely Oliveira do Nascimento
Márcio Argôlo Queiroz
Marcos Paulo Souza Novais
Coordenação Geral Margareth Rodrigues Coelho Vaz
Manuelita Falcão Brito Otávio Silva Alvarenga
Jurema Oliveira Brito Oyama dos Santos Lopes
Letícia Machado dos Santos Pedro Anselmo de Siqueira São Thiago
Ramires Fonseca Silva
Diretorias da Superintendência de Políticas para a Renata Maria Alves Rebouças
Educação Básica Renata Maria Oliveira e Silva Correia de Brito
Rodrigo Freitas Lopes
Diretoria de Currículo, Avaliação e Tecnologias Rodrigo Silva Santos
Educacionais Selma Reis Magalhães
Jurema Oliveira Brito Teotonilia Maria Batista da Silva
Vanessa Carine Chaves
Diretoria de Educação e Suas Modalidades
Iara Martins Icó Sousa Equipe Educação Inclusiva
Thamires Vasconcelos de Souza Marlene Cardoso
Ana Claudia Henrique Mattos
Coordenações das Etapas e Modalidades Cíntia Barbosa
da Educação Básica Daiane Sousa de Pina Silva
Edmeire Santos Costa
Coordenação de Educação Infantil e Ensino Fundamental Gabriela Silva
Kátia Suely Paim Matheó Nancy Araújo Bento
Coordenação de Ensino Médio Colaboradores
Renata Silva de Souza Edvânia Maria Barros Lima
Coordenação da Educação do Campo e Escolar Quilombola Gabriel Souza Pereira
Gabriel Teixeira Guia
Poliana Nascimento dos Reis
Ives José Cardoso Quaglia
Coordenação de Educação Escolar Indígena Jorge Luiz Lopes
José Carlos Batista Magalhães José Raimundo dos Santos Neris
Luciana Teixeira Lima
Coordenação de Educação Especial Shirley Conceição Silva da Costa
Marlene Santos Cardoso Silvana Maria de Carvalho Pereira
Coordenação da Educação de Jovens e Adultos Equipe de Revisão
Isadora Sampaio Alécio de Andrade Souza
Ana Paula Silva Santos
Coordenação da Área de Ciências Humanas Carlos Antônio Neves Júnior
Celeste Alves Santos Carmelita Souza Oliviera
Luiz Carlos Araújo Ribeiro Claudio Marcelo Matos Guimarães
Marcos Paulo Souza Novais Eliana Dias Guimarães
Saulo Matias Dourado Helena Vieira Pabst
Helionete Santos da Boa Morte
Equipe de Elaboração João Marciano de Souza Neto
Adilma de Jesus Rodrigues Kátia Souza de Lima Ramos
Antônio César Farias Menezes Letícia Machado dos Santos
Carlos Jerry das Neves Bispo Mônica Moreira de Oliveira Torres
Carlos Maurício Castro Solange Alcântara Neves da Rocha
Cláudia Regina de Barros Sônia Maria Cavalcanti Figueiredo
Denise Pereira Silva
Emerson Costa Farias Projeto Gráfico e Diagramação
Fábio Batista Pereira Bárbara Monteiro
Fátima Carmelo Balthazar da Silveira Lima Marjorie Yamanda
Gracione Batista de Oliveira
À Comunidade Escolar,
A pandemia do coronavírus explicitou problemas e introduziu desafios
para a educação pública, mas apresentou também possibilidades de inova-
ção. Reconectou-nos com a potência do trabalho em rede, não apenas das
redes sociais e das tecnologias digitais, mas, sobretudo, desse tanto de gen-
te corajosa e criativa que existe ao lado da evolução da educação baiana.
Assegurar uma educação pública de qualidade social nunca foi uma mis-
são simples, mas nesta quadra da história, ela passou a ser ainda mais ou-
sada. Pois além de superarmos essa crise, precisamos fazê-lo sem compro-
meter essa geração, cujas vidas e rotinas foram subitamente alteradas, às
vezes, de forma dolorosa. E só conseguiremos fazer isso se trabalharmos
juntos, de forma colaborativa, em redes de pessoas que acolhem, cuidam,
participam e constroem juntas o hoje e o amanhã.
Assim, desejamos que este material seja útil na condução do trabalho pe-
dagógico e que sirva de inspiração para outras produções. Neste sentido, ao
tempo em que agradecemos a todos que ajudaram a construir este volume,
convidamos educadores e educadoras a desenvolverem novos materiais,
em diferentes mídias, a partir dos Cadernos de Apoio, contemplando os
contextos territoriais de cada canto deste país chamado Bahia.
Saudações educacionais!
Jerônimo Rodrigues
O sujeito e seu lugar no mundo;
Conexões e escalas
Objetos de Conhecimento:
1. Distribuição da população mundial e deslocamentos populacionais; 2. Diversidade e dinâmica
da população mundial e local; 3. Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem
econômica mundial.
Competência(s):
1. Utilizar os conhecimentos geográficos para informações geográficas.
entender a interação sociedade/natureza e exer- 5. Desenvolver e utilizar processos, práticas e
citar o interesse e o espírito de investigação e de procedimentos de investigação para compreender
resolução de problemas. o mundo natural, social, econômico, político e o
2. Estabelecer conexões entre diferentes temas do meio técnico-científico e informacional, avaliar
conhecimento geográfico, reconhecendo a impor- ações e propor perguntas e soluções (inclusive
tância dos objetos técnicos para a compreensão tecnológicas) para questões que requerem conhe-
das formas como os seres humanos fazem uso cimentos científicos da Geografia.
dos recursos da natureza ao longo da história. 6. Construir argumentos com base em informa-
3. Desenvolver autonomia e senso crítico para ções geográficas, debater e defender ideias e
compreensão e aplicação do raciocínio geográ- pontos de vista que respeitem e promovam a
fico na análise da ocupação humana e produção consciência socioambiental e o respeito à biodi-
do espaço, envolvendo os princípios de analogia, versidade e ao outro, sem preconceitos de qual-
conexão, diferenciação, distribuição, extensão, quer natureza.
localização e ordem. 7. Agir pessoal e coletivamente com respeito,
4. Desenvolver o pensamento espacial, fazendo autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resi-
uso das linguagens cartográficas e iconográficas, liência e determinação, propondo ações sobre as
de diferentes gêneros textuais e das geotecnolo- questões socioambientais, com base em princípios
gias para a resolução de problemas que envolvam éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.
Habilidades:
1. (EF08GE01) Descrever as rotas de dispersão volvimento social na Bahia, no Brasil e no mundo.
da população humana pelo planeta e os princi- 5. (EF08GE04) Compreender os fluxos de migração
pais fluxos migratórios em diferentes períodos da na América Latina (movimentos voluntários e força-
história, discutindo os fatores históricos e condi- dos, assim como fatores e áreas de expulsão e atra-
cionantes físico-naturais associados à distribuição ção) e as principais políticas migratórias da região.
da população humana pelos continentes. 6. (EF08GE05) Aplicar os conceitos de Estado, na-
2. (EF08GE02) Relacionar fatos e situações repre- ção, território, governo e país para o entendimento
sentativas da história das famílias do Município em de conflitos e tensões na contemporaneidade,
que se localiza a escola, considerando a diversida- com destaque para as situações geopolíticas na
de e os fluxos migratórios da população mundial. América e na África e suas múltiplas regionaliza-
3. (EF08GE03) Analisar aspectos representativos ções a partir do pós-guerra.
da dinâmica demográfica, considerando caracte- 7. (EF08GE06) Analisar a atuação das organizações
rísticas da população (perfil etário, crescimento mundiais nos processos de integração cultural e
vegetativo e mobilidade espacial). econômica nos contextos americano e africano,
4. (EF08GE01BA) Identificar desigualdades presen- reconhecendo, em seus lugares de vivência, marcas
tes na população a partir dos indicadores demográ- desses processos.
ficos, pensando alternativas para fortalecer o desen-
TEMA: Distribuição da população mundial e deslocamentos populacionais.
Objetivos de Aprendizagem: Conhecer as rotas de dispersão da população humana pelo plane-
ta; Identificar os principais fluxos migratórios nos diferentes períodos da história; Compreender
os fatores históricos e físico-naturais que determinam a distribuição da população humana
pelo mundo.
Aula Atividade
problematização.
2
Resolvendo desafios da trilha: responder às questões 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
A trilha é sua: Elaborar o “Mapa de Fluxo”.
Aula Atividade
fica”.
5
Explorando a trilha: fazer leitura do quadro populacional e do texto, assistir ao
vídeo e dar respostas à problematização.
A trilha é sua: Elaborar a Pirâmide Etária da sua cidade, com as categorias por
6
faixas de idade solicitadas.
Aula Atividade
10 Botando o pé na estrada: Brainstorm e atividades a critério do professor.
SEMANA 4
à problematização.
14 Resolvendo os desafios da trilha: questões 1,2 e 3.
15 Resolvendo os desafios da trilha: questões 4 e 5.
16 A trilha é sua: Elaborar Mapa Conceitual.
SEMANA 6
A trilha da minha vida: Produzir o texto sobre o tema: “A guerra comercial entre os
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Estados Unidos e a China.
Proposta de intervenção social: Construir justificativa político-econômica do posi-
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cionamento do Brasil na reunião do G-20 sobre o conflito comercial EUA x CHINA.
Aula Atividade
19 Botando o pé na estrada: Brainstorm e atividades a critério do professor.
SEMANA 7
Lendo as paisagens: Fazer leitura das imagens, assistir ao vídeo e texto associado, e
20
dar respostas à problematização.
21 Explorando as trilhas: Ler os textos 1 e 2 e responder às questões 1, 2, 3 e 4.
Resolvendo os desafios da trilha: responder as questões 1 e 3.
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A trilha é sua: produzir o quadro informativo solicitado.
SEMANA 8
1. PONTO DE ENCONTRO
Olá, turma! Tudo bem com vocês? Preparados para a nossa primeira trilha?
Para iniciar, selecionei uma trilha de apenas uma semana, com dois
percursos. No primeiro iremos identificar as rotas de dispersão popula-
cional pelo planeta e seus fluxos ao longo da história. No segundo, iremos
conhecer os fatores históricos, físico-naturais e econômicos que deter-
minam a distribuição da população humana pelos continentes.
2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Para começar, precisamos refletir sobre algumas questões muito impor-
tantes. Você já parou para pensar como a população humana se dispersou
pelos continentes? Conhece alguma teoria sobre isso? Sabe o que são
fluxos migratórios e quais as suas principais rotas desde o surgimento do
homem? Você consegue imaginar o que motivou esses deslocamentos?
Período Características
Do século XV ao século XVIII
Do século XVIII ao século XX
Início do século XXI aos dias atuais
4. EXPLORANDO A TRILHA
Texto 1 – Dinâmicas migratórias da população mundial
[....] Podemos classificar as migrações entre migrações voluntárias, isto
é, deslocamentos espontâneos por iniciativa do próprio migrante, e migra-
ções forçadas, motivadas por guerras, desastres naturais e outros fatores.
Quando o motivo de deslocamento é comprovadamente a ocorrência de
guerras, conflitos étnicos e perseguições política e religiosa, o migrante é
considerado um refugiado.
As migrações também podem ser classificadas entre migrações temporá-
rias, em que a pessoa reside durante algum tempo, como meses ou anos,
no lugar para o qual se deslocou e posteriormente retorna ao seu lugar de
origem, e migrações permanentes, em que o indivíduo se estabelece defi-
nitivamente no lugar para o qual se deslocou.
Tanto as migrações internas, verificadas dentro de um mesmo país, como
as migrações internacionais, realizadas entre diferentes países, ocorrem
entre áreas de repulsão (de onde as pessoas tendem a sair) em direção a
áreas de atração (para onde muitas pessoas tendem a migrar). ”
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TRILHA 2 Tema: Diversidade e dinâmica da população mundial e local
1. PONTO DE ENCONTRO
Olá, turma! Tudo bem com vocês? Nesta segunda trilha teremos que
percorrer seis caminhos em duas semanas. Um pouco longa, mas neces-
sária, e prazerosa. Conheceremos o crescimento populacional e suas
fases, revendo o conceito de Crescimento Natural ou Vegetativo e seus
indicadores demográficos associados. Seguiremos para o conhecimento
da distribuição populacional no mundo de hoje, revisando o significado de
Densidade Demográfica e sua aplicabilidade. Conheceremos a importância
da Pirâmide Etária para o desenvolvimento dos países e aprenderemos a
sua construção. Entenderemos a Mobilidade Espacial no contexto da dinâ-
mica populacional e, por fim, conheceremos a natureza dos fluxos migra-
tórios da América latina, seus fatores de atração e expulsão suas políticas
migratórias. Ufa!! Vamos lá?
2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Você sabia que a população mundial, no ano de 1900, era estimada em
cerca de 1,5 bilhão de habitantes e que 100 anos depois, no ano 2000 já era
de 6 bilhões? Impressionante, não é? O que será que aconteceu? Por que a
população mundial cresceu tanto ao longo do último século? Que fatores
determinam para que uma região seja mais ou menos populosa que outra?
Observe que a entrada e saída de pessoas de um lugar para outro não
altera a quantidade de população que vive no nosso planeta, concorda?
E por falar nisso, sabia que há países que possuem regras bem definidas
sobre permitir, ou não, a entrada de estrangeiros? Pois é! Vamos descobrir
isso juntos?
Você encontra esse assunto em seu livro didático, mas se quiser apro-
fundar sua pesquisa, acesse o site:
GEOGRAFIA OPINATIVA. Disponível em: https://www.geografiaopinativa.com.
br/2016/12/fases-crescimento-demografico.html . Acesso em: 26 jul. 2020.
4. EXPLORANDO A TRILHA
CENSO 2010
BRASIL BAHIA SALVADOR
190.732.694 habitantes 14.016.906 habitantes 2.675.656 habitantes
Disponível em: https://censo2010.ibge.gov.br/sinopse/index.php?dados=12&uf=00. Acesso em: 26 jul. 2020.
9. AUTOAVALIAÇÃO
Antes de comemorarmos o final da nossa trilha, vamos refletir, e
responder no seu caderno, um pouco sobre a experiência que tivemos?
Com certeza isso nos ajudará para as próximas trilhas que virão. Vamos lá!
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Tema: Corporações e organismos internacionais e do
TRILHA 3 Brasil na ordem econômica mundial – Parte I
1. PONTO DE ENCONTRO
Olá! Tudo bem? Nesta trilha veremos como diferentes povos demarcaram
territórios e fronteiras, criando governos para administrá-los e fundando
os Estados que deram origem ao que conhecemos por países. Também
trabalharemos as definições de Estado, Nação, Território e País, que são
conceitos essenciais para a compreendermos o mundo e seu quadro polí-
tico, econômico e social, e entendermos alguns conflitos e tensões que
acontecem atualmente na América e na África. Além disso, conheceremos
alguns modos de regionalização do mundo com base em aspectos físicos
e em critérios de desenvolvimento socioeconômico. Em seguida, veremos
a situação dos EUA, África, América Latina, com destaque para o Brasil,
frente à nova ordem mundial do pós-guerra e, por fim, conheceremos os
modelos econômicos dos EUA e do Brics. Preparado?
2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Figura 1
TRILHA 3 | Tema: Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial – Parte I 1
Texto 1
[...] As propostas para a formação de novos países nos dias atuais mostram
que o mundo é muito dinâmico. A independência política permite que uma
nação seja livre para determinar seu sistema de governo e suas leis, geren-
ciar seus recursos naturais, buscar melhorias na qualidade de vida de sua
população e guiar as relações internacionais de maneira autônoma. Em
contrapartida, um país recém-independente enfrenta o grande desafio de
construir seu Estado, conseguir reconhecimento internacional e estruturar
suas próprias leis e sua economia. Por razões políticas, étnicas, econô-
micas ou religiosas, atualmente cerca de 10 nações no mundo reivindicam
independência para exercer livremente sua soberania. [...]
Fonte: Araribá mais: geografia: manual do professor / organizadora Editora Moder-
na; obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela Editora Moderna; editor
responsável Cesar Brumini Dellore. – 1. ed. – São Paulo: Moderna, 2018. p.11
TRILHA 3 | Tema: Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial – Parte I 2
Figura 3
Figura 4 Figura 5
Figura 6
TRILHA 3 | Tema: Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial – Parte I 3
Agora, com base nas imagens 2, 3, 4, 5 e 6, acima e no que aprendeu nas
aulas com seu professor, e no assunto abordado em seu livro didático, você
deve responder, em seu caderno:
4 Cite pelo menos dois povos ou duas nações que desejam criar o
próprio Estado, mas se encontram sob a dominação de outros.
4. EXPLORANDO A TRILHA
Texto 2
[...] A territorialidade, além de incorporar uma dimensão estritamente polí-
tica, diz respeito também às relações econômicas e culturais, pois está
“intimamente ligada ao modo como as pessoas utilizam a terra, como elas
próprias se organizam no espaço e como elas dão significado ao lugar
[...] Portanto, todo território é, ao mesmo tempo e obrigatoriamente, em
diferentes combinações, funcional e simbólico, pois exercemos domínio
sobre o espaço tanto para realizar “funções” quanto para produzir “signi-
ficados”. O território é funcional a começar pelo território como recurso,
seja como proteção ou abrigo (“lar” para o nosso repouso), seja como fonte
de “recursos naturais” – “matérias-primas” que variam em importância de
acordo com o (s) modelo (s) de sociedade (s) vigente (s) (como é o caso do
petróleo no atual modelo energético capitalista) [...].
TRILHA 3 | Tema: Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial – Parte I 4
Figura 7
Figura 8
TRILHA 3 | Tema: Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial – Parte I 5
Texto 3
[...] a existência de um país supõe um território. Mas a existência de uma
nação nem sempre é acompanhada da posse de um território e nem sempre
supõe a existência de um Estado. Pode-se falar, portanto, de territorialidade
sem Estado, mas é praticamente impossível nos referirmos a um Estado
sem território.
Fonte: SANTOS, Milton; SILVEIRA, María Laura. O Brasil: território e sociedade
no início do século XXI. 10. ed. Rio de Janeiro: Record, 2008. p. 19.
1 Por que, segundo o texto 3, não pode existir um Estado sem território?
TRILHA 3 | Tema: Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial – Parte I 6
Sobre as afirmações acima, diga quais são verdadeiras, ou qual
é verdadeira, ou falsas, justificando sua resposta.
5 [...] Os líderes dos países que integram os Brics – Brasil, Rússia, Índia,
China e África do Sul – encerraram seu terceiro encontro com um
comunicado em que pedem conjunta e explicitamente, pela primeira
vez, mudanças no Conselho de Segurança das Nações Unidas. [...] O
texto defende reformas na ONU para aumentar a representatividade
na instituição, além de alterações no Fundo Monetário Internacional
e no Banco Mundial. Para os líderes dos Brics, a reforma da ONU é
essencial, pois não é mais possível manter as formas institucionais
erguidas logo após a Segunda Guerra Mundial [...].
Disponível em: https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-
geografia/exercicios-sobre-bric.htm. Acesso em: 30 de jul. 2020.
Mas, se puder e quiser aprender mais, acesse Mapa Conceitual: como fazer?
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=zGqQRK_EnaY.
Acesso em: 30 de jul. 2020.
TRILHA 3 | Tema: Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial – Parte I 8
Aqui propomos você fazer a leitura do capítulo do seu livro que fala sobre
o Brics, compreender o porquê da participação brasileira no bloco e apre-
sentar uma justificativa político-econômica do Brasil para fortalecer a
crítica do Brics na postura arrogante de superioridade dos Estados Unidos
da América sobre a China e sobre o mundo, de uma maneira geral.
9. AUTOAVALIAÇÃO
Antes de comemorarmos o final da nossa trilha, vamos refletir, e
responder no seu caderno, um pouco sobre a experiência que tivemos?
Com certeza isso nos ajudará para as próximas trilhas que virão. Vamos lá!
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Tema: Corporações e organismos internacionais e do
TRILHA 4 Brasil na ordem econômica mundial – Parte II
1. PONTO DE ENCONTRO
Olá, você? Tudo bem? Está gostando das nossas trilhas.
Esta será a última trilha da 1ª unidade letiva. Precisamos,
portanto, finalizá-la em grande estilo. Nesta trilha estudaremos
as organizações internacionais mundiais e regionais, especialmente as
que atuam nos países americanos e na África, promovendo a cooperação
em âmbito político, econômico, social e cultural e, principalmente, promo-
vendo a integração regional. Também, saberemos da existência de tensões
e conflitos na América Latina, compreendendo as relações nas zonas fron-
teiriças do Brasil e os obstáculos para a integração sul-americana. Em
seguida, estudaremos um pouco sobre a Organização das Nações Unidas
(ONU) e alguns de seus órgãos, além de outros organismos internacionais e
regionais, nos desafios pela construção da paz mundial. E por fim, estuda-
remos o protocolo “Objetivos do Milênio” da ONU, procurando identificar os
seus resultados pelo mundo. Vamos começar?
2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Movimentos sociais vivem dilemas na luta contra o neoliberalismo na
América Latina.
Figura 1
TRILHA 4 | Tema: Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial – Parte II 1
Você sabe o que são movimentos sociais? Tem conhecimento de algum
movimento acontecendo na região onde mora? Sabia que os movimentos
sociais fazem parte da história dos países latino-americanos, e do Brasil,
e desde meados do século XX e início do XXI, novos movimentos sociais
surgiram, tanto de base rural como urbana, formados por grupos de
pessoas que, uma vez organizadas, protestavam e reivindicavam direitos
que lhes cabiam? Pois saiba que nos últimos anos, o crescimento de
conflitos e a emergência de movimentos sociais convergiram em dife-
rentes processos de confrontos que, atingindo uma ampla significação
nacional, implicaram, em alguns casos, a queda de governos, a instau-
ração de crises políticas ou o fracasso de iniciativas de caráter neoliberal.
TRILHA 4 | Tema: Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial – Parte II 2
Figura 4 Figura 5
TRILHA 4 | Tema: Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial – Parte II 3
4. EXPLORANDO A TRILHA
Texto 1 – Movimentos sociais na América Latina
“[...]. Um dos desafios da América Latina é buscar a igualdade e a inclusão
dos povos indígenas na sociedade. A história dos movimentos sociais do
continente perpassa pela luta a favor do reconhecimento e dos direitos
humanos de mulheres, crianças, jovens e idosos indígenas. Segundo a
Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas
(2007), os países latino-americanos devem promover direitos fundamen-
tais, como o direito coletivo de viver em liberdade, paz e segurança e a
autodeterminação. No Brasil, o movimento social indígena ganhou força
a partir da década de 1970, contestando as políticas de desenvolvimento
adotadas durante o governo militar. Nesse período, muitas comunidades
indígenas perderam seus territórios em decorrência da abertura de áreas
destinadas ao cultivo agrícola, à exploração de recursos minerais e ener-
géticos e à implantação de obras de infraestruturas de transporte e comu-
nicação que tinham a finalidade de promover a integração do país [...] Na
América Latina, tal movimento social atua ativamente em países onde há o
predomínio de população indígena, como Bolívia, Peru, Colômbia, Equador,
Guatemala e México. Esses países registram grandes avanços no reconheci-
mento dos direitos indígenas, como a participação política desses povos em
órgãos dos Poderes do Estado [...]”
TRILHA 4 | Tema: Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial – Parte II 5
5. RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA
1 Pesquise e analise alguns movimentos sociais atuantes no
Brasil e na América Latina. Depois, responda:
a) Esses movimentos sociais atuam no campo ou na cidade?
b) Que tipos de ações esses movimentos sociais empregam para
reivindicar suas causas perante o governo e a sociedade?
TRILHA 4 | Tema: Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial – Parte II 7
A sua tarefa é escolher um dos objetivos e elaborar, detalhadamente, em
seu caderno, um plano de ação para o seu município, apontando estratégias
e parcerias de como auxiliar no atendimento a esse objetivo. Bom trabalho!
9. AUTOAVALIAÇÃO
Antes de comemorarmos o final da nossa trilha e da unidade, vamos
refletir, e responder no seu caderno, um pouco sobre a experiência que
tivemos? Com certeza isso nos ajudará para as próximas trilhas da
próxima unidade, certo?