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DE APOIO À
APRENDIZAGEM
Arte
Governo da Bahia Gessé da Silva Vieira
Gildo Mariano de Jesus
Rui Costa | Governador Gilmara Carneiro Da Silva Freitas
João Leão | Vice-Governador Jaildon Jorge Amorim Góes
Jailma da Silva Oliveira
Jerônimo Rodrigues Souza | Secretário da Educação Janeide Sousa Santos
Danilo de Melo Souza | Subsecretário Jeane Borges dos Santos
Jucy Eudete Lôbo
Manuelita Falcão Brito | Superintendente de Políticas
Laís Amélia Silva Lobo
para a Educação Básica Leide Fausta Gomes da Silva
Maiana Rose Fonseca da Silva
Márcia de Cassia Santos Mendes
Coordenação Geral Márcio Santana da Costa
Manuelita Falcão Brito Maria Carolina Lopes Esteves
Jurema Oliveira Brito Maria Cristina Barbosa Lima
Letícia Machado dos Santos Maria Cristina Santos Feitosa
Maria de Fátima Ferreira Lopes Fonseca
Diretoria de Currículo, Avaliação e Tecnologias Marielson Nascimento Alves
Educacionais Mariolinda Santana de Oliveira Servilho
Jurema Oliveira Brito Nilson Maynard Menezes
Tailane Neves de Jesus
Diretoria de Educação e Suas Modalidades Tamires Fraga Martins
Iara Martins Icó Sousa Taylane Santos do Nascimento
Thamires Vasconcelos de Souza Uenderson Jackson Brites de Jesus
Viviane Paraguaçu Nunes
Coordenações das Etapas e Modalidades Yone Maria Costa Santiago
da Educação Básica
Equipe Educação Inclusiva
Coordenação de Educação Infantil e Ensino Fundamental Marlene Cardoso
Kátia Suely Paim Matheó Ana Claudia Henrique Mattos
Cíntia Barbosa
Coordenação de Ensino Médio
Daiane Sousa de Pina Silva
Renata Silva de Souza
Edmeire Santos Costa
Coordenação da Educação do Campo e Escolar Quilombola
Colaboradores
Poliana Nascimento dos Reis
Edvânia Maria Barros Lima
Coordenação de Educação Escolar Indígena Gabriel Souza Pereira
José Carlos Batista Magalhães Gabriel Teixeira Guia
Gabriela Silva
Coordenação de Educação Especial Ives José Cardoso Quaglia
Marlene Santos Cardoso Jorge Luiz Lopes
José Raimundo dos Santos Neris
Coordenação da Educação de Jovens e Adultos Nancy Araújo Bento
Isadora Sampaio Shirley Conceição Silva da Costa
Silvana Maria de Carvalho Pereira
Coordenação da Área de Linguagens
Márcia de Cácia Santos Mendes Equipe de Revisão
Norma Gonzaga de Matos Alécio de Andrade Souza
Ana Paula Silva Santos
Equipe de Elaboração Carlos Antônio Neves Júnior
Abília Ana de Castro Neta Carmelita Souza Oliviera
Adriana Almeida Amorim Claudio Marcelo Matos Guimarães
Ana Paula de Brito Costa Silva Eliana Dias Guimarães
Andréia Santos Santana Helena Vieira Pabst
Artur Andrade Pinho Helionete Santos da Boa Morte
Carlos Vagner da Silva Matos João Marciano de Souza Neto
Cássio José Laranjeira da Silva Kátia Souza de Lima Ramos
Claudete dos Santos de Souza Letícia Machado dos Santos
Claudia Cavalcante Cedraz Caribé de Oliveira Mônica Moreira de Oliveira Torres
Cláudia Celly Pessoa de Souza Acunã Solange Alcântara Neves da Rocha
Claudia Norberta dos Santos Amaral Sônia Maria Cavalcanti Figueiredo
Daiane Sousa de Pina Silva
Elci Paim Pereira Projeto Gráfico e Diagramação
Elza Sueli Lima da Silva Bárbara Monteiro
Evandro Cruz do Livramento Marjorie Yamanda
Fabiana Lago de Andrade
À Comunidade Escolar,
A pandemia do coronavírus explicitou problemas e introduziu desafios
para a educação pública, mas apresentou também possibilidades de inova-
ção. Reconectou-nos com a potência do trabalho em rede, não apenas das
redes sociais e das tecnologias digitais, mas, sobretudo, desse tanto de gen-
te corajosa e criativa que existe ao lado da evolução da educação baiana.
Assegurar uma educação pública de qualidade social nunca foi uma mis-
são simples, mas nesta quadra da história, ela passou a ser ainda mais ou-
sada. Pois além de superarmos essa crise, precisamos fazê-lo sem compro-
meter essa geração, cujas vidas e rotinas foram subitamente alteradas, às
vezes, de forma dolorosa. E só conseguiremos fazer isso se trabalharmos
juntos, de forma colaborativa, em redes de pessoas que acolhem, cuidam,
participam e constroem juntas o hoje e o amanhã.
Assim, desejamos que este material seja útil na condução do trabalho pe-
dagógico e que sirva de inspiração para outras produções. Neste sentido, ao
tempo em que agradecemos a todos que ajudaram a construir este volume,
convidamos educadores e educadoras a desenvolverem novos materiais,
em diferentes mídias, a partir dos Cadernos de Apoio, contemplando os
contextos territoriais de cada canto deste país chamado Bahia.
Saudações educacionais!
Jerônimo Rodrigues
UNIDADE 1
Campos da vida pessoal, artístico-literário, das práticas de estudo e
pequisa, jornalístico-midiátic, e atuação na vida pública.
Objetos de Conhecimento:
1. Manifestações Culturais no Recôncavo Baiano e as linguagens artísticas (teatro, dança e música). 2.
A arte na cultura afro-brasileira e nas produções culturais dos povos indígenas brasileiros e dos povos
africanos. 3.Di Cavalcanti – Arte brasileira. 4. Relacionar as práticas musicais às diferentes dimensões
da vida social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética.
Competência(s):
1. Compreender o funcionamento das diferentes ração, protagonismo e autoria na vida pessoal e
linguagens e práticas culturais (artísticas, corpo- coletiva, de forma crítica, criativa, ética e solidária,
rais e verbais) e mobilizar esses conhecimentosna defendendo pontos de vista que respeitem o outro e
recepção e produção de discursos nos diferentes promovam os Direitos Humanos, a consciência so-
campos de atuação social e nas diversas mídias, cioambiental e o consumo responsável, em âmbito
para ampliar as formas de participação social, o local, regional e global.
entendimento e as possibilidades de explicação e 4. Apreciar esteticamente as mais diversas produ-
interpretação crítica da realidade e para continuar ções artísticas e culturais, considerando suas ca-
aprendendo. racterísticas locais, regionais e globais, e mobilizar
2. Compreender os processos identitários, confli- seus conhecimentos sobre as linguagens artísticas
tos e relações de poder que permeiam as práticas para dar significado e (re)construir produções
sociais de linguagem, respeitando as diversida- autorais individuais e coletivas, exercendo protago-
des e a pluralidade de ideias e posições, e atuar nismo de maneira crítica e criativa, com respeito à
socialmente com base em princípios e valores diversidade de saberes, identidades e culturas.
assentados na democracia, na igualdade e nos 5. Mobilizar práticas de linguagem no universo
Direitos Humanos, exercitando o autoconhecimen- digital, considerando as dimensões técnicas,
to, a empatia, o diálogo,a resolução de conflitos críticas, criativas, éticas e estéticas, para expan-
e a cooperação, e combatendo preconceitos de dir as formas de produzir sentidos, de engajar-se
qualquer natureza. em práticas autorais e coletivas, e de aprender a
3. Utilizar diferentes linguagens (artísticas, corporais aprender nos campos da ciência, cultura, trabalho,
e verbais) para exercer, com autonomia e colabo- informação e vida pessoal e coletiva.
Habilidades:
1. (EM13LGG101) Compreender e analisar proces- funcionamentos, para produzir sentidos em dife-
sos de produção e circulação de discursos, nas di- rentes contextos. 5. (EM13LGG602) Fruir e apreciar
ferentes linguagens, para fazer escolhas fundamen- esteticamente diversas manifestações artísticas e
tadas em função de interesses pessoais e coletivos. culturais, das locais às mundiais, assim como delas
2. (EM13LGG104) Utilizar as diferentes linguagens, participar, de modo a aguçar continuamente a sen-
levando em conta seus funcionamentos, para a sibilidade, a imaginação e a criatividade. 6. (EM13L-
compreensão e produção de textos e discursos GG604) Relacionar as práticas artísticas às dife-
em diversos campos de atuação social. 3. (EM13L- rentes dimensões da vida social, cultural, política e
GG201) Utilizar adequadamente as diversas lingua- econômica e identificar o processo de construção
gens (artísticas, corporais e verbais) em diferentes histórica dessas práticas. 7. (EM13LGG701) Ex-
contextos, valorizando-as como fenômeno social, plorar tecnologias digitais da informação e comu-
cultural, histórico, variável, heterogêneo e sensível nicação (TDIC), compreendendo seus princípios e
aos contextos de uso. 4. (EM13LGG301) Participar funcionalidades, e utilizá-las de modo ético, criativo,
de processos de produção individual e colaborati- responsável e adequado a práticas de linguagem
va em diferentes linguagens (artísticas, corporais em diferentes contextos.
e verbais), levando em conta suas formas e seus
TEMA: Manifestações Culturais no Recôncavo Baiano e as linguagens artísti-
cas (teatro, dança e música).
Objetivos de Aprendizagem: Interpretar as manifestações Culturais como conhecimento de
mundo e espaço de comunicações; Identificar, na diversidade dos modos de fazer Arte, possibili-
dades de construção de identidades e reconhecimento das alteridades; Pesquisar, conhecer, fruir
e refletir sobre as Manifestações Culturais locais, regionais, em diferentes matrizes estéticas e
culturais; Analisar as diferentes Manifestações Culturais, em sua diversidade de linguagens,
estabelecendo relações entre a História, a Sociedade Contemporânea; Ampliar possibilidades
de expressão corporal através do brincar e da prática de movimentos dançantes; Aprofundar o
estudo de matrizes estéticas e culturais, produzindo sentidos para criações e interações visu-
ais; Estimular a interação, participação, criatividade, e os processos de criação inspirados nas
manifestações culturais; Experimentar novas possibilidades que arte propõe, e a capacidade de
julgamento e de apreciação artística e cultural.
Aula Atividade
Aula Atividade
Construção do espaço onde vai ser realizado desfile. • Preparação para o des-
file. • Realização de um desfile utilizando roupas, adereços e instrumentos
10 musicais feito com materiais reciclados. • Apresentação das produções das
estampas e adereços produzidas, com as descrições de todas as etapas do
processo criativo.
Aula Atividade
14 Faça uma pesquisar sobre as formas, cores, temas que identificam a cultura
15 baiana. • Relatório sobre as cores, formas, temas da cultura baiana.
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1. PONTO DE ENCONTRO
Olá Estudante! Muito legal esse encontro! Acredito que faremos uma
linda caminhada. Durante essa busca traçada pelo interesse em aprender,
compreender, trocar, compartilhar, iremos perceber o quanto é importante
as diversas manifestações culturais que permeiam o Recôncavo Baiano,
partindo de uma estética política, visual e de fortalecimento. Compreen-
dendo sempre que todo essa troca de informação será importante para o
processo de aprendizagem e crescimento pessoal. Nesta parte da trilha,
você terá oportunidade de estudar o tema Manifestações Culturais no
Recôncavo Baiano e suas Visualidades e terá oportunidade de expressar o
que aprendeu e compartilhar seus conhecimentos sobre o assunto. Ah, não
se preocupe: estarei contigo na trilha inteira!!
2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Refletindo…
Para que possamos dar início a esse caminho quero te fazer algumas
perguntas:
TRILHA 1 | Tema: Manifestações Culturais no Recôncavo Baiano e as linguagens artísticas (teatro, dança e música) 1
3. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA
Pensando sobre o que viu…
O nosso corpo continua sendo uma forma de nos conectar com o mundo, o
tempo, espaço, lugar, e suas representações, e ao analisar as manifestações
Culturais, se percebe que são corpos que estão envolvidos em um outro
lugar, que informam e formam através de diálogos.
Figura 01 Figura 02
TRILHA 1 | Tema: Manifestações Culturais no Recôncavo Baiano e as linguagens artísticas (teatro, dança e música) 2
Preparados para responder alguns questionamentos? Só não esqueçam de
fazer as anotações, para que se possa continuar a trilha.
O que você vê? Ao analisar, reconhece alguma dessas imagens?
Sabe informar a localidade? Você já participou de alguma ma-
nifestação cultural? Qual? Conhece a sua origem? Sua história?
Sua função social e/ou cultural dentro da comunidade em que
ela ocorre? Quem são os participantes? Quais os sons ou mú-
sicas presentes nessa manifestação? Será que tem uma com
religiosidade e/ou ancestralidade? Você enxerga nela algo “te-
atral”? Dramático? Encenado? Será espetáculo? Performance?
Happening? Dança? Resistência?
4. EXPLORANDO A TRILHA
Provocando Novos Olhares…
TRILHA 1 | Tema: Manifestações Culturais no Recôncavo Baiano e as linguagens artísticas (teatro, dança e música) 3
comunidades periféricas, como processo de luta e resistência do povo ne-
gro, sendo assim, é preciso desnaturalizar o olhar, traçar diálogos de valo-
rização, de repensar, e estabelecer novas interpretações acerca da Cultura
Popular que vai além das questões estéticas.
Compreender que as manifestações culturais traduzem a forma de ver e
sentir do povo, permeada de símbolos e significados visíveis e invisíveis,
o mítico, que é apenas uma parcela do que poderemos perceber através
da experiência visual. Os movimentos, a gestualidade, o corpo, a dança, a
música, os elementos simbólicos que transitam no campo da artes, se fa-
zem presente nas manifestações culturais, comunicando novas formas de
estar e ser no mundo, experiências que se misturam com a realidade, em
que os brincantes evocam o passado, dramas rememorados habitados em
um corpo presente, trazendo valores, histórias de um outro tempo, época,
vivências que nos convida a exercitar a nossa compreensão de mundo, en-
tendendo que ninguém poderá definir o que é ou não cultura.
Discutir “cultura”, “cultura popular”, “manifestação cultural” na atualidade
não é só dar significado ou identificar, é pensar a hegemonia cultural, de que
forma essas histórias se mantém vivas nos espaços de origem e representa-
tividade; como funciona as práticas de fortalecimento da cultura, para que a
tradição não se perca, e entender que a cultura é uma ação histórica e trans-
formadora do ser enquanto sujeito social.
Paula Brito
TRILHA 1 | Tema: Manifestações Culturais no Recôncavo Baiano e as linguagens artísticas (teatro, dança e música) 4
homens fazendo uso da palha da bananeira, como vestimenta, da mistura
do carvão e óleo, para pintar o rosto, da boca vermelha feito sangue, além
de outros adornos que darão início a transformação. São múltiplas as expe-
riências sensoriais e visuais apresentada, uma manifestação cultural rela-
cionada com a independência do Brasil na Bahia, nascido nos terreiros de
Candomblé, carregados de símbolos, significados – entre o real, imaginário,
visível, invisível, acerca do mito, que encanta, penetra o ser, transportando-
-nos para outro lugar.
Memórias que foram revisitadas, vivenciadas, experienciadas por Nego Varte,
Dona Santa, Sr. Evilásio, verdadeiros sacerdotes, que nesse processo de resis-
tência, tentam manter a tradição, as histórias ancestrais, que são construídas
no coletivo, partindo das memórias do grupo, para que todos possam ser prota-
gonistas nesse processo de luta e fortalecimento.
Uma expressão artística, cultural, viva, mítica, ritualística, extremamente
diversificada, que se alimenta da ancestralidade, desconstruindo todo um
discurso permeado de relações discriminatórias, acerca do processo identi-
tário, reformulando novos papéis dentro de um espaço, tempo, possibilitando
novas discussões acerca do que é ser negro no Brasil.
Paula Brito
Chegança – Com mais de 100 anos de existência, traz para reflexão o pro-
cesso histórico que representa, a invasão acidental da marinha de Portugal
nas águas da Turquia, além da tentativa dos portugueses de converterem os
mouros ao cristianismo, uma vez que eram considerados pagãos. A Chegan-
ça de Mouros Barca Nova e a Chegança dos Marujos Fragata Brasileira, uma
manifestação da cultura do povo de Saubara.
O Encontro de Cheganças da Bahia, acontece em agosto em homenagem ao
padroeiro de Saubara e protetor dos marujos: São Domingos de Gusmão. O
santo é reverenciado durante a caminhada feita pelas ruas.
Já a Chegança dos Marujos Fragata Brasileira possui esse nome em home-
nagem à Marinha. É um grupo que reconstrói, em seus cânticos, as lutas
acontecidas no mar, em especial a que levou à Independência da Bahia, em
1823, celebrada anualmente no 2 de Julho.
Para aprofundar mais sobre esse tema, é necessário que você realize os
estudos nos seu livro didático e nos objetos de conhecimento a seguir:
TRILHA 1 | Tema: Manifestações Culturais no Recôncavo Baiano e as linguagens artísticas (teatro, dança e música) 6
Revitalização de Manifestações Populares Tradiconais Brasileiras:
Re-significação da noção de cultura popular.
Caretas do Mingau.
TRILHA 1 | Tema: Manifestações Culturais no Recôncavo Baiano e as linguagens artísticas (teatro, dança e música) 7
5 As práticas musicais, a dança e o teatro, elas estão presentes
de que forma nas manifestações culturais?
TRILHA 1 | Tema: Manifestações Culturais no Recôncavo Baiano e as linguagens artísticas (teatro, dança e música) 9
8. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOCIAL
Cada dia a sociedade passa por diversas transformações, sociais, políticas,
econômicas, artísticas, culturais e tecnológicas. Há um mundo que se
apresenta para nós, mas para isso é preciso conhecer o passado, a Cultura
popular, as manifestações culturais, a história dos nossos ancestrais, ter
conhecimento de quem somos e de que forma dialoga conosco. Somos
surpreendidos com as novas tecnologias, as ferramentas são diversas, as
informações chegam muito rápido, sendo assim, é preciso ocupar esses
lugares. A proposta é compartilhar e registrar nas redes sociais ( blog,
site, instagram, facebook, Whatsapp), o processo criativo feito por você,
mas não esqueça de organizar uma playlist das músicas cantadas nas
Manifestações Culturais do Recôncavo Baiano que já conhece. Que juntos
possamos transformar esses lugares em espaço de discussão e fortaleci-
mento da cultura.
9. AUTOAVALIAÇÃO
Chegamos ao final, e trilhamos juntos uma linda caminhada. Parabéns!
Tivemos a oportunidade de construir sonhos, dar sentido e significado a
nossa história. Mas antes de nos despedirmos, quero te convidar a pensar
sobre seu próprio percurso. Silencie, inspire, expire, respire, olhe ao seu
redor e reflita todas as informações, o percurso feito, as pessoas que você
encontrou, reencontrou, compreendendo que todas essas experiências
foram necessárias para sua formação enquanto indivíduo. Para isso peço
que responda algumas perguntas no seu diário de bordo:
TRILHA 1 | Tema: Manifestações Culturais no Recôncavo Baiano e as linguagens artísticas (teatro, dança e música) 10
d) A trilha te ajudou a fazer uma leitura mais
crítica sobre o seu papel no mundo, consigo e o
outro?
Para aprofundar mais sobre esse tema, é necessário que você realize os
estudos no seu livro didático e nos links dispostos durante todo o processo
de construção do conhecimento na trilha.
11
Tema: A arte na cultura afro-brasileira e nas produções
TRILHA 2 culturais dos povos indígenas brasileiros e dos povos
1. PONTO DE ENCONTRO
Olá! Que bom encontrar você aqui novamente!
Fico muito feliz pelo nosso reencontro! É de
extrema importância que continue avançando nas suas aprendizagens e
conquistas. Nesta parte da trilha você terá oportunidade de estudar o tema
Tecendo Relações com A Arte Afro Indigena Brasileira, mais uma oportu-
nidade de expressar o que aprendeu e compartilhar seus conhecimentos
sobre o assunto. Ah, não se preocupe: estarei contigo na trilha inteira!!
2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Refletindo…
TRILHA 2 | Tema: A arte na cultura afro-brasileira e nas produções culturais dos povos 1
indígenas brasileiros e dos povos africanos.
Para uma melhor compreensão das manifestações artísticas e culturais,
dos africanos e indígenas, responda no seu caderno os seguintes questio-
namentos:
REGRA
Você não deve tirar o lápis do papel durante a elaboração do desenho. Utilizar apenas
uma folha de papel ofício. Respeitar o tempo estipulado para realizar a tarefa.
TRILHA 2 | Tema: A arte na cultura afro-brasileira e nas produções culturais dos povos 2
indígenas brasileiros e dos povos africanos.
Pensando nos legados que nossos ancestrais trouxeram para a construção
de uma identidade genuinamente brasileira, acrescente no seu caderno
informações sobre a trajetória pessoal de cada um desses artistas a seguir:
Mestre Didi, Rubem Valentim, Emanoel Araújo, Esther Mahlangu e
Denilson Baniwa. (Deve constar nessas informações: os valores e posicio-
namentos de cada um deles em relação à defesa, preservação e difusão da
cultura africana e da cultura indígena).
Links:
Arte Africana Ndebele
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Zo8XQkJOlMg/
Acesso em 30 jul.2020
O Povo Ndebele, cores e traços | Mwana Afrika Oficina Cultural
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=47rw_JuiM-w
Acesso em: 30 jul.2020.
PIPA 2019 | Denilson Baniwa
Disponível em: https://www.premiopipa.com/denilson-baniwa/
Acesso em: 30 de jul. 2020.
Artistas que lideram cena de arte contemporânea na Africa
Disponível em: https://casavogue.globo.com/Colunas/Gemada/noti-
cia/2017/07/conheca-12-artistas-que-lideram-cena-de-arte-contempora-
nea-na-africa.html Acesso em: 31 jul. 2020.
Rubem Valetim.
Disponível em: https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa8766/
rubem-valentim Acesso em: 31 jul. 2020.
Textos complementares:
Arte Indígena. Roteiro de Estudos 9º ano, semana 1
Disponível em: http://www.educacao.ba.gov.br/midias/documentos/ro-
teiros-de-estudos-linguagens-9%C2%BA-ef Acesso em: 30 de jul. 2020.
GRAFISMOS INDÍGENAS – BRASIL
Disponível em: http://dominiopublico.mec.gov.br/download/texto/me002127.
pdf. Acesso em: 30 de jul. 2020.
Arte & Corpo – Documentário
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=WW5fBClAJs0. Acesso
em: 30 de jul. 2020.
Arte Indígena e Arte Africana: Elementos Visuais Plásticos
Disponível em: http://www1.ceart.udesc.br/arquivos/id_submenu/739/ar-
te_e_cultura_indigena._material_didatico.pdf Acesso em: 30 de jul. 2020.
Dicas-de-como-fazer-estamparia-com-carimbos
Disponível em: http://www.viladoartesao.com.br/blog/duas-dicas-de-co-
mo-fazer-estamparia-com-carimbos/ Acesso em: 31 jul. 2020.
TRILHA 2 | Tema: A arte na cultura afro-brasileira e nas produções culturais dos povos 3
indígenas brasileiros e dos povos africanos.
3. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA
Realize um catálogo com registros de desenhos e/ou imagens de mate-
riais e outros suportes que apresentem em suas composições linhas,
pontos, cores contrastantes e formas geométricas (estampas de tecidos e
embalagens de presente, azulejos e pisos de residências, toalhas de mesa,
dentre outras), estamos nos preparando para a produção das estampas,
vamos utilizar essas referências nas nossas produções.
TRILHA 2 | Tema: A arte na cultura afro-brasileira e nas produções culturais dos povos 4
indígenas brasileiros e dos povos africanos.
Tudo ok com você até aqui? Aproveite para saber como se faz algumas
estampas com carimbos... dê uma olhada nos links a seguir. Agora com as
observações feitas e as pesquisas em mãos se inspirem nestes grafismos
e comecem a pensar no projeto das estampas dos tecidos, nos adereços ou
nos elementos decorativos do espaço onde vai ser realizado o desfile. Traga
também um significado para as peças que vocês irão produzir. Ponha a
imaginação e a criatividade a seu favor... mãos à obra!
Links:
Vamos ver como fazer o carimbo de batatas: corte a batata ao meio, com a
ajuda da faca ou do estilete, forme o desenho em uma das metades. Depois
espalhe a tinta em um pratinho para poder passá-la na batata. Agora é só
carimbar no tecido, estabeleça uma sequência das figuras que irão compor
a sua composição visual, use uma fita crepe para delimitar os espaços
onde serão realizadas as estampas. Você pode usar tintas feitas com
pigmentos naturais como os povos Indígenas, veja como fazê-las:
Essas tintas podem ser feitas com duas colheres de sopa quase cheia
de pigmentos naturais como açafrão, terra, pó de café e urucum, acres-
centando meio copo americano de água e de cola branca. Misture
tudo com a colher e coloque em um potinho para uso. Como esse tipo
de tinta é solúvel em água, use de preferência em papéis, tecidos ou
outras superfícies que não serão lavadas ou expostas à chuva. Guarde
em potes plásticos.
TRILHA 2 | Tema: A arte na cultura afro-brasileira e nas produções culturais dos povos 5
indígenas brasileiros e dos povos africanos.
4. EXPLORANDO A TRILHA
Provocando novos sons…
Trocando experiências…
Agora que tomamos consciência dos sons que nosso próprio corpo é capaz
de produzir, convido você a experimentar criar sons com o próprio corpo.
Nada de usar palavras! E depois de um pequeno ensaio você poderá apre-
sentar para sua turma, no “Tempo Escola”. O importante é criar uma
melodia. Sinta-se capaz de pôr em prática a criatividade. Depois dessa
experiência pesquise quais tipos de sons foram feitos a partir de instru-
mentos inusitados. Busque materiais diversos para a construção de instru-
mentos musicais como metal, madeira, sementes, barbante, cola, canudos,
canos, conchas, copinhos de plástico. Escolha qual desses materiais
servirá para montar seu instrumento musical e ver como eles produzem
os sons. Guarde com carinho, pois você apresentará na sala de aula para
sua turma. Lembre-se de confeccionar o instrumento musical utilizando
materiais reciclados. Justifique o porquê da sua escolha por determinado
instrumento musical.
Links:
TRILHA 2 | Tema: A arte na cultura afro-brasileira e nas produções culturais dos povos 6
indígenas brasileiros e dos povos africanos.
Música, som, movimento e inclusão. Sugestões de atividades lúdico-musicais.
Disponível em: https://inclusaopelaamusic.files.wordpress.com/2019/11/liv-
ro-digital1.pdf. Acesso em: 04 ago. 2020.
Video aula 1 Construção de Instrumentos Musicais Fernando Sardo.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=QEmzgbdL-zwwekjV_E.
Acesso em 06 ago. 2020.
Festa na Tribo.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=LgFW. Acesso em 06 ago.
2020.
O som que vem do lixo.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=64_ZGef7lWA. Acesso
em 06 ago. 2020.
TRILHA 2 | Tema: A arte na cultura afro-brasileira e nas produções culturais dos povos 7
indígenas brasileiros e dos povos africanos.
durante o processo criativo. O conhecimento das etapas deste processo
fará as pessoas se identificar com o seu projeto. Peça a algum familiar
para fazer o registro fotográfico ou filmar com o celular, para não perder
nenhum momento importante.
Com a finalização desta etapa você agora, pela própria experiência, poderá
se posicionar, objetivamente, a esse respeito e até compartilhar sua visão
crítica, seus conhecimentos, de uma forma lúdica e informativa com seus
colegas, familiares e comunidade. Que tal pensar em relatar essa expe-
riência como uma forma de despertar nas pessoas, o respeito às contri-
buições africanas e indígenas para a cultura brasileira? Poderá também
discutir a respeito dos preconceitos e discriminações sofridos por essas
culturas. Todas essas discussões poderão contribuir significativamente
para a necessidade de valorizarmos as culturas que contribuíram para a
formação da nossa identidade de povo brasileiro. Pode ser um card infor-
mativo no Instagram ou uma publicação do Facebook, se você tem um
canal no Youtube faça uma publicação bem legal. Seja criativo e não perca
a oportunidade de mostrar seu talento e ajudar as pessoas!
TRILHA 2 | Tema: A arte na cultura afro-brasileira e nas produções culturais dos povos 8
indígenas brasileiros e dos povos africanos.
9. AUTOAVALIAÇÃO
Após essa maravilhosa caminhada, agradecendo a sua participação e
o compartilhar dos conhecimentos nesta trilha, te parabenizo por ter
chegado até aqui junto comigo. Você foi um ótimo companheiro de viagem!
Mas antes de nos despedirmos, pense sobre seu próprio percurso e reflita
sobre essa nossa experiência! Pensando nisso, peço que responda mais
algumas perguntas no seu diário de bordo:
9
TRILHA 3 Tema: Di Cavalcanti – Arte brasileira
1. PONTO DE ENCONTRO
Olá estudante! Vamos iniciar um novo percurso, com novas paisagens e
novos desafios. Você está preparado? Sua companhia nesta trilha é muito
importante. Neste momento, vamos conhecer artistas, ouvir música e
refletir sobre identidade e cultura. Nosso tema é “Di Cavalcanti e a Identi-
dade Brasileira”. Seja bem vindo, vamos juntos dar o primeiro passo!
2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Vamos refletir sobre algumas questões?
Texto 1 – Di Cavalcanti
Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo (Rio de Janeiro, Rio
de Janeiro, 1897 – idem 1976). Pintor, ilustrador, caricaturista, gravador,
muralista, desenhista, jornalista, escritor e cenógrafo. Di Cavalcanti começa
a trabalhar como ilustrador em 1914, no Rio de Janeiro, e publica sua
primeira caricatura na revista Fon-Fon. Em 1917, muda-se para São Paulo,
onde, além de frequentar a Faculdade de Direito do Largo de São Francisco,
realiza sua primeira exposição individual de caricaturas e faz ilustrações e
capas para a revista O Pirralho.
Nesse período, torna-se amigo de intelectuais paulistas como Mário de
Andrade, Oswald de Andrade e Guilherme de Almeida, sendo sua a idéia da
Semana de Arte Moderna de 1922, para a qual cria o catálogo e o cartaz. Em
1923, viaja para Paris, onde freqüenta a Académie Ranson. A viagem possi-
bilita-lhe o contato com importantes pintores contemporâneos como Pablo
Picasso, Georges Braque, Fernand Léger e Henri Matisse, influências que
transparecem em suas obras, trabalhadas em uma linguagem muito pessoal.
Volta a São Paulo em 1926, trabalha como jornalista e ilustrador no jornal
Diário da Noite. A estada em Paris marca um novo direcionamento em sua
obra. Conciliando a influência das vanguardas européias com a formulação
de uma linguagem própria; adota uma temática nacionalista e preocupa-se
com a questão social.
Nos anos seguintes, demonstra ser um artista inquieto com os problemas
sociais. O contato com o expressionismo alemão, com sua ácida crítica
social, e principalmente com a obra de George Grosz, pode ser visto em
trabalhos, como por exemplo, Mulher Ruiva, 1931 e Retrato de Noêmia,
1936. A vertente social e nacionalista, com temáticas ligadas a um certo
cotidiano do povo – a favela, o malandro, o samba, os pescadores, os bares,
as prostitutas e a boêmia –, ambientadas no Rio de Janeiro, permanecerá
Fonte: Diferenças entre ritmo, gênero e estilo no mundo musical. Escrito por
Tom Sterne, Traduzido por Luis Batista. Disponível em: https://musicanovaem-
video.com.br/a-historia-dos-generos-e-estilos-musicais/diferencas-entre-ge-
nero-e-estilo-no-mundo-musical/. Acesso em: 05 ago. 2020.
Figura 2 Figura 3
Disponível em http://
www.dicavalcanti.com.
br/samba45.htm. Acesso
em: 09 set. 2020
Figura 4
9. AUTOAVALIAÇÃO
Foi muito bom trilhar com você, sua dedicação me impressionou. Para-
béns!!!! Dentro do processo educativo é sempre importante avaliarmos
nosso caminhar nas trilhas do conhecimento, perceber nossas dificul-
dades para poder estabelecer novas metas de aprendizagem. Para te ajudar
neste processo, organizei algumas questões para você refletir, é interes-
sante que você anote no seu diário de bordo.
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