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DE APOIO À
APRENDIZAGEM
PORTUGUês
7 ano
Governo da Bahia Márcia de Cassia Santos Mendes
Márcio Santana da Costa
Rui Costa | Governador Maria Carolina Lopes Esteves
João Leão | Vice-Governador Maria Cristina Barbosa Lima
Maria Cristina Santos Feitosa
Jerônimo Rodrigues Souza | Secretário da Maria de Fátima Ferreira Lopes Fonseca
Educação Marielson Nascimento Alves
Danilo de Melo Souza | Subsecretário Mariolinda Santana de Oliveira Servilho
Nilson Maynard Menezes
Manuelita Falcão Brito | Superintendente de
Tailane Neves de Jesus
Políticas para a Educação Básica
Tamires Fraga Martins
Taylane Santos do Nascimento
Uenderson Jackson Brites de Jesus
Coordenação Geral Viviane Paraguaçu Nunes
Manuelita Falcão Brito Yone Maria Costa Santiago
Jurema Oliveira Brito
Letícia Machado dos Santos Equipe Educação Inclusiva
Marlene Cardoso
Coordenações das Etapas e Modalidades Ana Claudia Henrique Mattos
da Educação Básica Cíntia Barbosa
Daiane Sousa de Pina Silva
Isadora Sampaio
Edmeire Santos Costa
José Carlos Batista Magalhães
Gabriela Silva
Kátia Suely Paim Matheó
Nancy Araújo Bento
Letícia Machado dos Santos
Marlene Santos Cardoso Colaboradores
Poliana Nascimento dos Reis
Renata Silva de Souza Edvânia Maria Barros Lima
Thamires Vasconcelos de Souza Gabriel Souza Pereira
Gabriel Teixeira Guia
Coordenação da Área de Linguagens Gabriela Silva
Ives José Cardoso Quaglia
Márcia de Cácia Santos Mendes
Jorge Luiz Lopes
Norma Gonzaga de Matos José Raimundo dos Santos Neris
Nancy Araújo Bento
Equipe de Elaboração Shirley Conceição Silva da Costa
Abília Ana de Castro Neta Silvana Maria de Carvalho Pereira
Adriana Almeida Amorim
Ana Paula de Brito Costa Silva Equipe de Revisão
Andréia Santos Santana Alécio de Andrade Souza
Artur Andrade Pinho Ana Paula Silva Santos
Carlos Vagner da Silva Matos Carlos Antônio Neves Júnior
Cássio José Laranjeira da Silva Carmelita Souza Oliviera
Claudete dos Santos de Souza Claudio Marcelo Matos Guimarães
Claudia Cavalcante Cedraz Caribé de Oliveira Eliana Dias Guimarães
Cláudia Celly Pessoa de Souza Acunã Helena Vieira Pabst
Claudia Norberta dos Santos Amaral Helionete Santos da Boa Morte
Daiane Sousa de Pina Silva João Marciano de Souza Neto
Elci Paim Pereira Kátia Souza de Lima Ramos
Elza Sueli Lima da Silva Letícia Machado dos Santos
Evandro Cruz do Livramento Mônica Moreira de Oliveira Torres
Fabiana Lago de Andrade Solange Alcântara Neves da Rocha
Gessé da Silva Vieira Sônia Maria Cavalcanti Figueiredo
Gildo Mariano de Jesus
Gilmara Carneiro Da Silva Freitas Projeto Gráfico
Jaildon Jorge Amorim Góes
Jailma da Silva Oliveira Bárbara Monteiro
Janeide Sousa Santos
Jeane Borges dos Santos
Diagramação
Jucy Eudete Lôbo Bárbara Monteiro e Marjorie Yamada
Laís Amélia Silva Lobo
Leide Fausta Gomes da Silva
Maiana Rose Fonseca da Silva
À Comunidade Escolar,
A pandemia do coronavírus explicitou problemas e introduziu desafios
para a educação pública, mas apresentou também possibilidades de inova-
ção. Reconectou-nos com a potência do trabalho em rede, não apenas das
redes sociais e das tecnologias digitais, mas, sobretudo, desse tanto de gen-
te corajosa e criativa que existe ao lado da evolução da educação baiana.
Assegurar uma educação pública de qualidade social nunca foi uma mis-
são simples, mas nesta quadra da história, ela passou a ser ainda mais ou-
sada. Pois além de superarmos essa crise, precisamos fazê-lo sem compro-
meter essa geração, cujas vidas e rotinas foram subitamente alteradas, às
vezes, de forma dolorosa. E só conseguiremos fazer isso se trabalharmos
juntos, de forma colaborativa, em redes de pessoas que acolhem, cuidam,
participam e constroem juntas o hoje e o amanhã.
Assim, desejamos que este material seja útil na condução do trabalho pe-
dagógico e que sirva de inspiração para outras produções. Neste sentido, ao
tempo em que agradecemos a todos que ajudaram a construir este volume,
convidamos educadores e educadoras a desenvolverem novos materiais,
em diferentes mídias, a partir dos Cadernos de Apoio, contemplando os
contextos territoriais de cada canto deste país chamado Bahia.
Saudações educacionais!
Jerônimo Rodrigues
Figuras de linguagem
Objetos de Conhecimento:
1. Oralidade, Produção Escrita, Leitura, Análise Linguística/Sinonímia e Antonímia; 2. Denotação e Cono-
tação; 3. Figuras de Linguagem (comparação, metáfora, hipérbole, personificação, ironia e metonímia).
Competência(s):
1. Compreender a língua como fenômeno cultural, gênero do discurso/gênero textual; 6. Analisar infor-
histórico, social, variável, heterogêneo e sensível mações, argumentos e opiniões manifestados em in-
aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio terações sociais e nos meios de comunicação, posicio-
de construção de identidades de seus usuários e da nando-se ética e criticamente em relação a conteúdos
comunidade a que pertencem; 2. Apropriar-se da discriminatórios que ferem direitos humanos e ambien-
linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de tais; 7. Reconhecer o texto como lugar de manifesta-
interação nos diferentes campos de atuação da vida ção e negociação de sentidos, valores e ideologias;
social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades 8. Selecionar textos e livros para leitura integral, de
de participar da cultura letrada, de construir conhe- acordo com objetivos, interesses e projetos pessoais
cimentos (inclusive escolares) e de se envolver com (estudo, formação pessoal, entretenimento, pesquisa,
maior autonomia e protagonismo na vida social; 3. Ler, trabalho etc.); 9. Envolver-se em práticas de leitura
escutar e produzir textos orais, escritos e multissemi- literária que possibilitem o desenvolvimento do senso
óticos que circulam em diferentes campos de atuação estético para fruição, valorizando a literatura e outras
e mídias, com compreensão, autonomia, fluência manifestações artístico-culturais como formas de
e criticidade, de modo a se expressar e partilhar acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encan-
informações, experiências, idéias e sentimentos e tamento, reconhecendo o potencial transformador
continuar aprendendo; 4. Compreender o fenômeno e humanizador da experiência com a literatura; 10.
da variação linguística, demonstrando atitude res- Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes lin-
peitosa diante de variedades linguísticas e rejeitando guagens, mídias e ferramentas digitais para expandir
preconceitos linguísticos; 5. Empregar, nas interações as formas de produzir sentidos (nos processos de
sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados compreensão e produção), aprender e refletir sobre o
à situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao mundo e realizar diferentes projetos autorais.
Habilidades:
1. (EF67LP38) Analisar os efeitos de sentido do uso de coletivas, na sala de aula e na escola e formular per-
figuras de linguagem, como comparação, metáfora, guntas coerentes e adequadas em momentos oportu-
metonímia, personificação, hipérbole, dentre outras. nos em situações de aulas, apresentação oral.
2. (EF67LP28) Ler, de forma autônoma, e compreender 4. (EF67LP13) Produzir, revisar e editar textos publici-
– selecionando procedimentos e estratégias de leitura tários, levando em conta o contexto de produção dado,
adequadas a diferentes objetivos e levando em conta explorando recursos multissemióticos, relacionando
características dos gêneros e suportes –, romances elementos verbais e visuais, utilizando adequadamente
infanto-juvenis, contos populares, contos de terror, estratégias discursivas de persuasão e/ou convenci-
lendas brasileiras, indígenas e africanas, narrativas de mento e criando título ou slogan que façam o leitor
aventuras, narrativas de enigma, mitos, crônicas, auto- motivar-se a interagir com o texto produzido e se sinta
biografias, histórias em quadrinhos, mangás, poemas atraído pelo serviço, ideia ou produto em questão.
de forma livre e fixa (como sonetos e cordéis), vídeo- 5. (EF67LP24) Tomar nota de aulas, apresentações
poemas, poemas visuais, dentre outros, expressando orais, entrevistas (ao vivo, áudio, TV, vídeo), identifi-
avaliação sobre o texto lido e estabelecendo preferên- cando e hierarquizando as informações principais, ten-
cias por gêneros, temas, autores. do em vista apoiar o estudo e a produção de sínteses e
3. (EF67LP23) Respeitar os turnos de fala na participa- reflexões pessoais ou outros objetivos em questão.
ção em conversações e em discussões ou atividades
TEMA: Gênero Editorial.
Objetivos de Aprendizagem: Analisar as diferenças de sentido provocadas pela alteração de
palavras sinônimas e antônimas no texto e contexto.
Aula Atividade
Aula Atividade
5 conceitos e diferenciando-as
A partir de um poema destacar as metáforas e comparações presentes.
1. PONTO DE ENCONTRO
Seja muito bem-vinda/bem-vindo à Trilha da Língua Portuguesa! E que bom
estarmos de volta aos nossos estudos! Nesse caminho, você é o/a desbrava-
dor/a do conhecimento! Vamos aprender mais sobre as diferentes formas de
utilizar a linguagem, para você descobrir muitas possibilidades divertidas
de enunciar, como já fazemos no nosso dia a dia. Pronto/a para colocar o pé
na estrada? Você vai se surpreender!
2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Temos muitas formas de comunicar, não é mesmo? Temos formas diferen-
tes de usar a linguagem verbal (aquelas em que utilizamos palavras) e lin-
guagem não verbal (com gestos, com expressões faciais, placas, sinais, de-
senhos, pinturas, dança, teatro…). Na linguagem verbal, a nossa criatividade
e capacidade de usar a Língua Portuguesa faz com que tenhamos diferentes
objetivos e interesses. Para cada um desses objetivos e interesses, utiliza-
mos uma forma particular de expressar nossas ideias, sentimentos e intera-
gir com outras pessoas e com o mundo!
Uma curiosidade: você sabia que a Língua Portuguesa é rica e está em cons-
tante evolução? Pois é! Quem pensa que as palavras apresentam apenas um
significado, está bastante enganado! Há casos em que uma mesma palavra
ou expressão apresenta uma variedade de significados, mediante o contexto
em que ocorrem, as vivências e conhecimentos das pessoas que as utilizam.
Vamos aprender sobre DENOTAÇÃO e CONOTAÇÃO na construção do sentido
dos enunciados. Vamos conferir?
4. EXPLORANDO A TRILHA
Agora que você já sabe sobre as múltiplas possibilidades de uso da língua
portuguesa nos sentidos real e figurado, vamos explorar o sentido figurado e
aprofundar nossos conhecimentos! Essa trilha é mesmo cheia de surpresas!
Só para recordar: uma palavra é usada no sentido conotativo (figurado) quan-
do apresenta diferentes significados, sujeitos a diferentes interpretações,
dependendo do contexto em que aparece. Por isso, a conotação tem como fi-
nalidade provocar sentimentos no receptor da mensagem, através da expres-
sividade e afetividade que transmite. É utilizada, principalmente, numa lin-
guagem poética e na literatura, mas também ocorre em conversas cotidianas,
em letras de música, em anúncios publicitários, entre outros.
Leia atentamente a tirinha a seguir:
TRILHA 1 | Tema: Oralidade, Produção Escrita, Leitura, Análise Linguística/Sinonímia e Antonímia; 2
Denotação e Conotação; Figuras de Linguagem
Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/740631101203944041/. Acesso em: 06 jul. 2020
Observe que, na tirinha, o amigo de Isaías pede que ele “quebre um galho”. Este
é um enunciado muito utilizado no nosso dia a dia e significa “ajudar”, junta-
mente com outras inúmeras expressões populares, como “deu uma de João
sem braço” (fez-se de desentendido), “está com a faca e o queijo nas mãos” (tem
as melhores condições). Todas estas com sentido figurado/conotativo.
Até aqui, você aprendeu que linguagem figurada é também chamada de
CONOTAÇÃO. No cotidiano, as pessoas utilizam diferentes formas de lingua-
gem figurada para expressar sentimentos, para afirmar, negar… são tantas
formas que as expressões que surgem da linguagem conotativa já fazem
parte da nossa cultura. Vamos ver alguns exemplos:
• Minha mãe é delicada! (Linguagem denotativa, sentido real).
• Minha mãe é delicada como uma flor! (Quer dizer que a mãe é de-
licada, mas utilizou a flor para comparar, simbolizar e substituir a
expressão anterior).
• Ou então: “A irmã de Paulo é uma bruxa!”.
Observe que a expressão “bruxa” pode ser sinônima de “pessoa má”. Essas
formas de uso da linguagem figurada (ou conotativa) são recursos da língua
que utilizamos para enfatizar, explicar, embelezar ou exagerar o que está sendo
dito. São também chamadas de FIGURAS DE LINGUAGEM! Seu uso é bastante
comum na literatura e na poesia. São muitas as figuras de linguagem.
Uma dessas figuras é a COMPARAÇÃO. Nós sempre fazemos comparativos
na nossa vida! A palavra comparação tem origem no latim comparare, for-
mada por com, que quer dizer “junto”, e parare, que significa “fazer par, colo-
car lado a lado para observar as diferenças”.
9. AUTOAVALIAÇÃO
Finalmente, chegamos ao final da primeira trilha! E aí? Como você se sentiu?
O que aprendeu? Você já sabe diferenciar entre denotação e conotação? Já
sabe identificar metáforas e comparações na linguagem figurada?
Prepare-se! Uma nova aventura vem aí recheada de novos conheci-
mentos! Até lá!
7
Tema: Oralidade, Produção Escrita,
TRILHA 2 Leitura, Análise Linguística/Figuras de Linguagem
1. PONTO DE ENCONTRO
Vamos desbravar mais um pouco? Quanto mais coisas descobrimos e
estudamos sobre a nossa língua, mais incrível se torna a nossa forma
de comunicar, a nossa criatividade e as possibilidades de uso! Na nossa
primeira trilha, conhecemos sobre a linguagem conotativa e denotativa,
também vimos um pouco sobre figuras de linguagem. É hora de colocar o
pé na estrada para aprofundarmos ainda mais sobre esse tema!
2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Vamos ler e apreciar o poema “Desencanto”, escrito pelo Manuel Bandeira?
Por que será que o personagem refere-se à metáfora para relacionar ao fato
de seu pai pedalar e não ir a lugar nenhum? Qual das opções abaixo seria
a mais adequada para responder a esse questionamento, em relação ao que
diz o garoto?
Figura 1 Figura 2
Figura 3 Figura 4
Vou fazer esse teste com você: BRANCA COMO ALGODÃO, TIPO ALGODÃO
DOCE (comparação). Todos esses recursos linguísticos dão pistas para
que a pessoa acerte a palavra “NUVEM”. Vence o jogo quem acertar maior
número de palavras, certo? Vamos lá?
9. AUTOAVALIAÇÃO
Fim da trilha, desbravador/a!!! Muitas aprendizagens até aqui? Que novi-
dades sobre esse tema você consegue afirmar que aprendeu? Se você tivesse
que atribuir uma nota para a sua caminhada nessa trilha, que
nota você daria? Até a próxima, com muitos desafios, caminhos e
novidades da língua portuguesa nessa trilha de conhecimentos!
6
Tema: Figuras de Linguagem (comparação, metáfora,
TRILHA 3 hipérbole, personificação, ironia e metonímia)
1. PONTO DE ENCONTRO
Oi, tudo bem com você? Esperamos que esteja bem e ansioso(a) por novos
aprendizados. Juntos aprenderemos mais a respeito da nossa Língua.
Como você deve ter visto na trilha anterior, a Língua Portuguesa é muito
dinâmica e requer de seus usuários habilidades para a compreensão de
sentidos que as palavras adquirem em diversos contextos. Está pronto(a)
para aprender algumas figuras de linguagem e reconhecê-las nas produ-
ções textuais?
2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Está preparado(a) para iniciarmos esta nova caminhada de conhecimento?
Você se lembra do que aprendeu nas trilhas anteriores? Aprendemos que
as palavras podem ser empregadas no sentido conotativo/figurado ou
sentido denotativo/real. Além disso conhecemos as figuras de linguagem
comparação e metáfora.
TRILHA 3 | Tema: Figuras de Linguagem (comparação, metáfora, hipérbole, personificação, ironia e metonímia) 1
Figura 1
Figura 2 Figura 3
TRILHA 3 | Tema: Figuras de Linguagem (comparação, metáfora, hipérbole, personificação, ironia e metonímia) 2
4. EXPLORANDO A TRILHA
Vamos então nos aventurar em mais uma caminhada pelos diversos
significados que as palavras podem adquirir, no contextos em que estão
inseridas? Para isso, iremos aprender mais sobre as figuras de linguagem.
TRILHA 3 | Tema: Figuras de Linguagem (comparação, metáfora, hipérbole, personificação, ironia e metonímia) 3
Na charge apresentada, os personagens Helga e Hagar estão em um
diálogo. Observe que Helga usa a ironia para se referir ao comodismo de
Hagar. Podemos notar também a ironia no comentário do Hagar, quando
ele aceita o comentário de Helga e continua sentado, pensando que são os
cuidados da mulher…
Texto complementar:
Roteiros de Estudos para Estudantes. Semana 16 – Linguagens. 7º ano – En-
sino Fundamental. Disponível em: http://www.educacao.ba.gov.br/midias/docu-
mentos/roteiros-de-estudos-linguagens-7%C2%BA-ef. Acesso 14. set. 2020.
TRILHA 3 | Tema: Figuras de Linguagem (comparação, metáfora, hipérbole, personificação, ironia e metonímia) 4
5. RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA
Como você está até aqui? Conseguiu acompanhar tudo direitinho? Está
pronto(a) para colocar em prática seus conhecimentos? Então vamos ler
esta fábula e em seu caderno justifique como a personificação aparece nela.
TRILHA 3 | Tema: Figuras de Linguagem (comparação, metáfora, hipérbole, personificação, ironia e metonímia) 5
6. A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA
E agora, que tal você criar a sua lista de hipérboles? Convide seus familiares
para uma roda de conversa e explique para eles o que você está estudando.
Veja um exemplo.
Figura 5
TRILHA 3 | Tema: Figuras de Linguagem (comparação, metáfora, hipérbole, personificação, ironia e metonímia) 6
Figura 7
Que maravilha! Como foi bom nos aventurarmos nos sentidos das pala-
vras! Mais uma etapa que se encerra com tanto empenho e estudos. Até a
próxima aventura!
8
TRILHA 4 Tema: Figuras de linguagem.
1. PONTO DE ENCONTRO
Olá! Que bom tê-lo(a) aqui conosco nesta nova trilha! E aí, pronto(a) para
mais aprendizado? Como vimos nas trilhas anteriores, a nossa língua, a
Língua Portuguesa, é muito rica e nos possibilita brincar com as palavras
descobrindo os diversos sentidos que elas podem adquirir nos textos e
contextos. Sendo assim aprenderemos mais um pouco sobre as Figuras de
Linguagem.
2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Para começar nossos estudos, que tal lembrarmos o que é figura de
linguagem? A figura de linguagem é um recurso linguístico que os autores
recorrem para tornar a linguagem mais rica e expressiva. Esses recursos
revelam a sensibilidade de quem os utiliza, traduzindo particularidades
estilísticas do emissor da linguagem. As figuras de linguagem exprimem
também o pensamento de modo original e criativo, exploram o sentido
não literal das palavras, realçam sonoridade de vocábulos e frases e até
mesmo, organizam orações, afastando-a, de algum modo, de uma estru-
tura gramatical padrão, a fim de dar destaque a algum de seus elementos.
Alguma vez você ouviu alguém dizendo frases como estas?
Acreditamos que você já tenha ouvido frases assim. Sabe como estas
ocorrências se chamam? Estamos falando de metonímia, uma figura de
Figura 1
Você percebeu que nos textos (Figuras 1, 2 e 3) foram usados os nomes das
marcas no lugar dos nomes dos produtos? Veja: Red Bull no lugar de ener-
gético; Leite Moça em vez de leite condensado, e OMO em vez de sabão em
pó. Quando falamos ou escrevemos assim, estamos utilizando a figura de
linguagem chamada metonímia.
4. EXPLORANDO A TRILHA
E então, podemos continuar? METONÍMIA é a figura de linguagem que tem
a ver com semelhanças. Ela ocorre quando um nome é citado para repre-
sentar um todo referente a ele. A metonímia é uma figura de linguagem
que consiste na substituição de uma palavra por outra que tem com ela
uma relação de interdependência, contiguidade, proximidade ou familia-
ridade. Por exemplo, é comum dizermos frases como “Adoro ler Clarice
Lispector” ou, ainda mais comum, “bebi um copo de leite”.
TRILHA 4 | Tema: Figuras de linguagem. 3
No primeiro caso, o que eu adoro ler são os livros escritos pela autora
Clarice Lispector, e não a pessoa dela em si. No segundo caso, ocorre o
mesmo: o que eu bebi foi o conteúdo (leite) que estava dentro do copo, e não
o objeto “copo” propriamente dito.
• A parte pelo todo: utilizamos uma parte do todo daquilo a que nos
referimos. Esta metonímia também pode ser chamada sinédoque.
Ufa!!! Quanta coisa aprendemos hoje!! Você viu que muitas dessas relações
de metonímias são utilizadas diariamente no nosso cotidiano? Então fica
mais fácil aprender assim, não é mesmo?
Parte pelo todo > Ele não tem um teto para morar.
Autor pela obra > Gosto demais de Naiara Azevedo.
9. AUTOAVALIAÇÃO
Que legal, chegamos ao final de mais uma trilha! Você gostou desta cami-
nhada? Foi muito bom estar com você durante esse período! Em seu
caderno, registre suas impressões sobre o que discutimos e avalie a sua
aprendizagem em relação ao conteúdo trabalhado na I unidade.
É isso aí!! Parabéns, por ter chegado até aqui. Agradeço pela sua compa-
nhia e atenção. Até breve !!
T
9